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1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO BACHARELADO EM BIOMEDICINA João Pessoa(PB) Agosto 2015

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

BACHARELADO EM BIOMEDICINA

João Pessoa(PB)

Agosto 2015

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SUMÁRIO

1. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO 4 1.1. INSERÇÃO REGIONAL 4 1.2. INDICADORES SÓCIO ECONÔMICOS 4 1.3. NECESSIDADE DE UM BACHARELADO EM BIOMEDICINA NA REGIÃO 8 2. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE SANTA EMÍLIA DE RODAT 10 2.1. MANTENEDORA 10 2.2. MANTIDA 10 2.2.1. Breve Histórico da IES 10 2.2.2. Missão e Visão Institucionais 10 2.2.3 Princípios e objetivos da Instituição 13 2.2.3.1 Princípios 13 2.2.3.2 Objetivos 14 2.2.4. Dirigentes da Faculdade Santa Emília de Rodat 15 3. SOBRE O BACHARELADO EM BIOMEDICINA 16 3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS 16 3.2. HABILITAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO 16 3.3. ASPECTOS LEGAIS E DIRETRIZES CURRICULARES 16 4. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 17 5. OBJETIVOS DO CURSO 17 6. PERFIL DO EGRESSO 17 6.1. COMPETÊNCIAS GERAIS 17 6.2 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS 17 7. METODOLOGIA DO CURSO 19 8. CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL 20 9. ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR 21 9.1. CURRÍCULO 21 9.1.1. Componentes curriculares e carga horária 21 9.1.2. Ementa e Bibliografia dos componentes curriculares 24 9.2. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO 69 9.3. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO 69 9.4 ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DO PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM 72 9.6. INTERRELAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES NA CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO DO CURRÍCULO

72

9.7. DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DOS COMPONENTES CURRICULARES 78 9.8. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS UNIDADES DE ESTUDO 78 9.9. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA 79 9.10. COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO COM A PROPOSTA CURRICULAR

79

9.11. COERÊNCIA DOS RECURSOS MATERIAIS ESPECÍFICOS (LABORATÓRIOS E INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS) DO CURSO COM A PROPOSTA CURRICULAR

80

9.12. ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR 80 9.13. COERÊNCIA DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO COM A CONCEPÇÃO DO CURSO

81

10. AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO 83 10.1 METODOLOGIA DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROCESSO DO ENSINO E DA 83

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APRENDIZAGEM 10.2. ARTICULAÇÃO DA AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 86 11. ESTÁGIO SUPERVISIONADO – POLÍTICAS, DIRETRIZES, NORMAS 90 12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 92 13. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 93 14. DOCENTES (PERFIL) 95 14.1 TITULAÇÃO DOS DOCENTES 95 15. SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS 98 16. RECURSOS MATERIAIS 98 16.1. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA 98 16.2. INFRA-ESTRUTURA ACADÊMICA 102 ANEXOS 111

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1. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO

1.1. INSERÇÃO REGIONAL

A Faculdade Santa Emília de Rodat - FASER, situada na capital paraibana, João Pessoa, atende

estudantes de vários municípios do Brasil. Além do Estado da Paraíba e Estados vizinhos como

Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte, a FASER atende até mesmo estudantes vindos da região

Norte, do Distrito Federal e do Sul e Sudeste do país.

Cercada por jardins e árvores centenárias harmoniosamente distribuídas em uma excelente

estrutura física, a FASER situa-se na Praça Caldas Brandão no bairro Tambiá, possui uma área de 5.300

m2, em permanente expansão. Sua localização é privilegiada por estar próxima ao centro da cidade,

favorecendo o acesso e o transporte dos estudantes e professores dos municípios que atende. No Estado

da Paraíba, pode-se afirmar que a FASER tem atendido estudantes de 46 municípios apenas com o Curso

de Biomedicina, distribuídos do litoral ao sertão.

1.2. INDICADORES SÓCIO ECONÔMICOS

A primeira Região Geoadministrativa (RGA) da Paraíba, João Pessoa (Figura 1), apresenta uma

área de 211,475 km2, uma altitude de 40 metros, clima intertropical quente e úmido e o principal bioma é a

mata atlântica. Contabilizou em 2014 um total de 780.738 habitantes (IBGE, 2014), dos quais 728.897

estão na zona urbana e 51.841 estão na zona rural, representando 93,36% de urbanização. A relação

entre homens e mulheres é de 0,8757. Naquele ano foram registrados 14.622 nascimentos e 6.599 óbitos.

Segundo o levantamento há 74.522 idosos na capital. A Tabela 1 mostra a Estrutura Etária de João

Pessoa, segundo o PNUD em 2010 e a Figura 2 mostra a pirâmide etária em 2010.

Figura 1: Região Geoadministrativa de João Pessoa, Paraíba.

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Tabela 1: Estrutura e evolução etária da população de João Pessoa (PNUD, 2010)

Figura 2: Pirâmide etária e distribuição por sexo em João Pessoa (PNUD, 2010)

O Índice de Desenvolvimento Humano da cidade de João Pessoa é de 0,763, considerado o

melhor entre os 223 municípios da Paraíba (PNUD, 2010). O município está situado na faixa de

Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). Analisando as duas últimas décadas, entre

2000 e 2010 e entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos nos dois períodos

foi Educação (com crescimento de 0,170 e 0,139, respectivamente), seguida por Longevidade e por

Renda, impulsionando o aumento do IDHM de 0,551 para 0,763 (Figura 3).

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Figura 3: Composição e evolução do Índice de Desenvolvimento Humano do Município de João Pessoa

(PB) (PNUD, 2010).

Uma marcante característica apresentada pela população do Estado da Paraíba, no período 2000-

2010, foi o deslocamento de expressivo contingente populacional para as zonas urbanas do Estado. A

Primeira Região Geoadministrativa do Estado, João Pessoa, registrou, no período 2000-2010, uma taxa de

crescimento populacional de 1,63% ao ano. Os indicadores apontam que, nos anos analisados, o grau de

urbanização da Paraíba cresceu de 71,06% para 75,37%. O Estado acompanhou o comportamento

nacional, que também subiu a taxa de 81,20% para 84,40%. Em números absolutos, 391.466 pessoas

passaram a viver em zona urbana, durante a década estudada, enquanto na zona rural foi observada a

redução de 67.953 habitantes. Das 14 Regiões Geoadministrativas do Estado, apenas duas não

apresentaram queda no crescimento da população rural, que foram a 1ª RGA, polarizadas por João

Pessoa – com índice de 0,48% de aumento ao ano e a 14ª RGA, com polo em Mamanguape – com 0,49%.

É importante destacar que esse comportamento está associado, sobretudo, ao dinamismo

econômico, observado no setor da indústria da construção civil, que vem respondendo às demandas por

habitação, como também à expansão de equipamentos voltados para as atividades de turismo, no que diz

respeito aos meios de hospedagem, entretenimento, lazer e gastronomia. No município de João Pessoa,

além do dinamismo da indústria da construção civil, concentram-se as oportunidades de trabalho em

outros setores da economia, como também uma maior e diversificada oferta nos serviços de saúde e

educação.

Três municípios da Paraíba são responsáveis por gerar 51,9% do Produto Interno Bruto (PIB)

estadual. Os dados divulgados pelo IBGE e Ideme apontam que a participação de João Pessoa (29% do

PIB), Campina Grande (14,2%) e Cabedelo (8,7%) supera a riqueza acumulada em 2012 pelas outras 220

cidades paraibanas. O Produto Interno Bruto (PIB) registrado em 2011 foi de R$ 9,8 bilhões e renda per

capita de R$ 12.301,00 (IBGE, 2012). Os números da Paraíba no comparativo entre 1999 e 2012, mostram

uma tendência à concentração da geração de riqueza, tanto em termos gerais como no caso dos setores

Primário (agricultura) e Terciário (serviços).

No tocante a Educação vale salientar que em João Pessoa existem, segundo dados do IBGE

(2012), 364 escolas de ensino fundamental e 94 de ensino médio. Destas últimas, 48 são privadas, 45 são

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estaduais e uma é federal. No ano supracitado foram registrados 29.751 matrículas no ensino médio,

sendo 9.455 em escolas privadas, 19.398 em escolas estaduais e 898 na instituição federal.

Uma boa referência para o número de alunos interessados em ingressar no ensino superior é o

número de inscrições no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Em 2014 esse número foi de 230 mil

inscritos na Paraíba. Estima-se que a faixa etária de 21 a 30 anos é a maior entre os inscritos (cerca de

30%). Em seguida, o grupo de pessoas maiores de 30 anos, que é de aproximadamente 15% do total. O

número de inscritos que já concluíram o ensino médio é até três vezes maior do que os que estão

concluindo.

Os dados da Tabela 2 mostram a quantidade de profissionais admitidos e desligados no mercado

formal por área econômica em João Pessoa entre Janeiro de 2014 a Janeiro de 2015, e a respectiva

variação absoluta (VA), que pode ser utilizada como um indicador de crescimento anual de cada área,

segundo a CAGED (http://bi.mte.gov.br/bgcaged/caged_perfil_municipio/index.php; acessado em

20/06/2015).

Tabela 2: Quantidade de profissionais admitidos e desligados no mercado formal por área econômica em

João Pessoa entre Janeiro de 2014 e Janeiro de 2015, e a respectiva variação absoluta.

Áreas Admissões Desligamentos Variação Absoluta

Extrativa mineral 4 27 -23

Industria de transformação 6897 6474 423

Serviço industrial de utilidade pública 754 794 -40

Construção civil 19731 19729 2

Comércio 16949 16612 337

Serviços (Total) 30515 27032 3483

Serviços (Médico, odontológico e

veterinário)

2784 2152 632

Serviços (Ensino) 3224 2783 441

Administração Pública 50 69 -19

Agropecuária, extração vegetal, Caça e

Pesca

153 151 2

Outros/Ignorados 79329 74956 4373

Fonte: CAGED - (http://bi.mte.gov.br/bgcaged/caged_perfil_municipio/index.php; acessado em

20/06/2015).

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Dentro deste cenário, percebe-se a importância do Ensino Superior na formação e criação de

oportunidades nas mais diversas áreas econômicas. Segundo o IBGE-Censo 2010, João Pessoa possuía

430.763 adultos com mais de 25 anos, dos quais 80.417 tinham o ensino superior completo,

correspondendo a apenas 18,67%.

1.3. NECESSIDADE DE UM BACHARELADO EM BIOMEDICINA NA REGIÃO

Com a crescente demanda por serviços de saúde nota-se a necessidade de repensar a formação

de profissionais nessa área. Observa-se que a prevenção e a promoção à saúde em serviços básicos no

Brasil são, sem dúvida, a solução para a maioria dos problemas enfrentados neste setor pela população de

modo geral.

Salienta-se a existência de números expressivos de pacientes que chegam aos hospitais com

problemas de fácil resolução. Portanto, há a necessidade de mudar o ensino para prevenção e promoção à

saúde que é economicamente mais viável, além de trazer maiores benefícios para a população em geral.

Este novo modelo reconhece e incentiva o trabalho da equipe multiprofissional, valorizando o trabalho do

profissional Biomédico, dentro de referenciais nacionais e internacionais de qualidade.

Entende-se que a Instituição de Ensino Superior (IES) tem hoje um papel importante na

construção de um projeto para a Biomedicina, capaz de contemplar a dimensão social, cultural, científica

e técnica da profissão levando o seu exercício com competência e compromisso ético-político e social.

No caso específico do Curso de Biomedicina, com a abertura de IES privadas no Nordeste

brasileiro, o mesmo foi a escolha de diversas instituições e, a partir de 2004, iniciou-se uma expansão na

oferta do curso de Biomedicina nesta região.

A Paraíba possui quatro cursos de Biomedicina com turmas concluídas, tendo sido a FASER a

pioneira na oferta do mesmo em 2006. A experiência acumulada ao longo dos anos, a análise das

necessidades populacionais e a constante renovação das estratégias pedagógicas aplicadas ao curso, em

consonância com as diretrizes educacionais preconizadas pelo Ministério da Educação e Cultura, fazem

com que o curso da FASER atenda a demanda atual por profissionais com perfil competitivo. As principais

demandas que se busca atender pela formação profissional no curso de Biomedicina da FASER são:

O envelhecimento da população e, com isso, a necessidade de uma atenção às enfermidades que

acometem esses indivíduos, naturalmente imunocomprometidos pela senilidade;

Novas e antigas epidemias ocorrendo como reflexo da grande facilidade de migração e precárias

estratégias de prevenção e manutenção da saúde;

A ainda existente desigualdade social, que se reflete na falta de saneamento básico, urbanização das

massas rurais, ocupação de áreas inóspitas e a falta de informação sobre a prevenção de doenças;

O acirrado mercado dos planos de saúde;

O constante ciclo de renovação do corpo docente e de pesquisadores nas instituições de ensino

superior;

A necessidade da população por serviços de saúde prestados com qualidade e confiabilidade.

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Consciente da amplitude e importância deste profissional e considerando a realidade

socioeconômica da região, fica claramente definida a importância da Biomedicina no programa geral de

assistência à saúde. Dessa forma, a Faculdade Santa Emília de Rodat, antecipando a visão de futuro e a

necessidade desse profissional de atuação indispensável e tendo plena consciência de sua importância no

aspecto social, criou e buscou autorização para o funcionamento, através da portaria do Ministério da

Educação e Cultura, o Curso de Biomedicina, favorecendo largamente profissionais, estudantes e a

comunidade, não só de João Pessoa como de todo o Estado da Paraíba e Estados vizinhos.

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2. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE SANTA EMÍLIA DE RODAT

2.1. MANTENEDORA

Mantenedora ESCOLA DE ENFERMAGEM SANTA EMÍLIA DE RODAT

Endereço Praça Caldas Brandão, S/N, CEP: 58020-650

Cidade (UF) João Pessoa (PB)

Atos Legais Portaria Ministerial nº 268, de 11 de junho de 1958, publicada no Diário Oficial da União em 11 de julho de 1958 e reconhecimento pelo Decreto nº 236, de 27 de novembro de 1961

CNPJ 03.995.211/0001-08

Finalidade Prestação de serviço educacionais, técnicos e culturais, cursos em vários níveis

e graus de ensino.

2.2. MANTIDA

Mantida FACULDADE SANTA EMÍLIA DE RODAT

Endereço Praça Caldas Brandão, S/N, CEP: 58020-650

Cidade (UF) João Pessoa (PB)

Atos Legais Portaria Ministerial nº 268, de 11 de junho de 1958, publicada no Diário Oficial da

União em 11 de julho de 1958 e reconhecimento pelo Decreto nº 236, de 27 de

novembro de 1961

Telefone (83)32144820

Diretora Socorro Maria Ventura Pereira Oliveira

2.2.1. Breve Histórico da IES

A Escola de Enfermagem Santa Emilia de Rodat (EESER), hoje Faculdade Santa Emília de Rodat, doravante

denominada FASER, foi fundada em 14 de fevereiro de 1957, pelas Irmãs da Sagrada Família, para a criação do

Curso de Graduação em Enfermagem, tendo autorização para funcionamento pela Portaria Ministerial nº 268, de 11

de junho de 1958, publicada no Diário Oficial da União em 11 de julho de 1958 e reconhecimento pelo Decreto nº

236, de 27 de novembro de 1961, destinada a formar profissionais de nível superior e cursos de pós-graduação lato-

sensu e stricto-sensu. Vem desenvolvendo suas atividades desde janeiro de 1959, com sede na cidade de João

Pessoa, Estado da Paraíba, atendendo a uma clientela composta por alunos da Paraíba, de outros Estados do

Nordeste e, atualmente, recebe alunos transferidos de todos quase todos os Estados do Brasil.

No alvorecer de uma década, após uma longa caminhada de cinquenta e seis anos, onde fatos marcantes

delinearam a história da atual FAZER, podemos afirmar com convicção que os princípios morais e éticos

disseminados nesse período, serviram como base para que as ações pessoais e profissionais fossem desenvolvidas

na busca pelo respeito ao próximo, cuja honra e dignidade da instituição conseguiram ser preservados incólumes.

Aos 58 anos da sua criação, o estabelecimento atende em média mil estudantes, disseminando conhecimentos

científicos em diversas áreas, superando todos os prognósticos e vicissitudes do passado. Transformada em

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faculdade em 20 de maio de 2004, foi pioneira na Paraíba ao oferecer os cursos de Enfermagem (1959) e

Biomedicina (2006). Além destes, conta atualmente com os Cursos Superiores de Tecnologia em Radiologia e em

Estética e Cosmética. Já foram oferecidos, outrora, os cursos técnicos em Enfermagem e Radiologia e as

especializações lato-sensu, em Saúde Coletiva, Enfermagem obstétrica, Proteção Radiológica, Bioquímica e

Biologia Molecular e Unidade de Terapia Intensiva.

A Faculdade Santa Emília de Rodat encontra-se na Capital do Estado da Paraíba, João Pessoa,

cidade de grande potencial educacional e tecnológico e entende que uma das formas do crescimento

local e regional, se dará por meio da Educação com Incusão Social, que trará benefícios às populações

carentes que almejam ingressarem em uma faculdade.

Situada no bairro Tambiá, na Praça Caldas Brandão, cercada por jardins e árvores centenárias, a FASER

(Figura 4) dispõe de uma estrutura física e acadêmica voltada para o ensino superior, com uma área de 5.300 m2,

em permanente expansão e privilegiada por estar situada perto do centro da cidade.

Figura 4: Localização e área da Faculdade Santa Emília de Rodat (Google Maps acessado em 20/06/2015)

Possui amplas salas de aula, equipadas com computadores e datashows e suportes audiovisuais, biblioteca

com vasto acervo, laboratórios específicos para os diversos cursos, laboratórios de informática, área administrativa,

auditório, lanchonete, e amplos estacionamentos. Em 1998 a instituição cresceu consideravelmente sua área útil,

sem perder as características arquitetônicas históricas dos prédios principais.

Diretores, professores, funcionários e alunos fazem questão de assimilar as bases do relacionamento que

devem vigorar, dentro e fora da instituição.

A responsabilidade social, como forma de retribuição a sociedade, lastreia as atividades da Faculdade em todas

as suas vertentes, através do compromisso perene com a ética e a verdade. Essa atitude se traduz na valorização

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de novas formas de ensino e aprendizado, possibilitando o desenvolvimento de potenciais éticos e humanos aos

usuários dos serviços educacionais.

O incentivo a pesquisa e a extensão, além do uso de tecnologias apropriadas ao desenvolvimento humano, têm

embasado as ações da Faculdade ao longo do tempo.

Dentro dessa filosofia, encaixa-se a formação de uma consciência ética, preservando o respeito às diferenças e

pluralidade de crenças e ideias e respeito ao meio ambiente.

Um espaço democrático, onde a proteção e a preservação ambiental ganham contornos equivalentes a

valorização profissional de professores e funcionários, além do incentivo as parcerias e ao trabalho cooperado. Os

profissionais da área de saúde/tecnologia que concluem o curso na FASER, não estão aptos apenas, para o

mercado de trabalho regional, nacional ou internacional, mas principalmente para enfrentar a vida e seus difíceis

caminhos.

Agrega-se a esses componentes, o quadro de docentes de excelente nível, com formação pós-graduada em

grandes universidades, que trazem a contribuição desejada para a formação de seus alunos e futuros ingressantes.

A partir de 2013, a mantenedora passou a integrar o Grupo Educacional UNIESP (União da Instituições de

Ensino Superior Privadas) com unidades em São Paulo (Capital), no interior paulista e outros Estados.

A expansão do Grupo Educacional UNIESP vem se consolidando em um curto espaço de tempo com

a implantação de novas unidades e cursos, ou novas incorporações de ensino na macrorregião que ocupa,

o que tem sido um instrumento de fortalecimento do seu papel educativo. A instituição atua em vários

níveis de educação, do infantil à pós-graduação.

Em quinze anos de existência, a instituição educacional consagrou-se como um polo educacional e

caminha para se transformar na nova universidade de São Paulo. O Grupo Educacional UNIESP lançou a

pedra fundamental da sua primeira instituição de educação, em 1997, na cidade de Presidente Epitácio.

A Faculdade de Presidente Epitácio foi a primeira de muitas outras Instituições de Educação Superior

que vem sendo implantadas ao longo do seu período de existência. Hoje, o Grupo Educacional UNIESP

está presente em mais 56 municípios paulistas, municípios paranaenses, catarinenses, baianos, mineiros,

tocantinenses, cariocas, paraibanos, pernambucanos, goianos e sul-mato-grossenses.

O Grupo Educacional UNIESP tem como meta possibilitar a educação para todos, ou seja, fazer com

que qualquer pessoa que não teve a oportunidade de cursar uma Faculdade, devido a dificuldades

financeiras, possa realizar este sonho.

Consolidada numa base humanística e social, o Grupo Educacional UNIESP preza pela educação

solidária. Sendo assim, mantém convênios com empresas, sindicatos, órgãos públicos e entidades

assistenciais, que oferecem a concessão de bolsas de estudos aos conveniados. Em contrapartida,

incentiva as instituições a participarem de projetos sociais promovendo a responsabilidade social, por

meio de atividades voluntárias de seus colaboradores.

Essa experiência tem permitindo que ocorra um processo contínuo de aprendizagem institucional, na

medida em que novas competências são incorporadas. É um modo de crescer e se expandir com

segurança, partindo de ativos tangíveis e consolidados para lograr, passo a passo, novas competências,

não colocando em risco a segurança do processo de qualidade do ensino, que é a tônica da Instituição.

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2.2.2. Missão e Visão Institucionais

Missão:

“Formar e orientar profissionais no campo das ciências da saúde e do conhecimento, inserindo-os na

sociedade, com uma visão ética da profissão, estimulando-os ao senso de cidadania.”

Visão:

“Ser uma Instituição de Ensino Superior reconhecida pela excelência educacional e comprometida com as

transformações do seu tempo”.

2.2.3 Princípios e objetivos da Instituição

2.2.3.1 Princípios

Responsabilidade social como uma forma de retribuição da Instituição a sociedade;

Compromisso com a satisfação dos usuários dos serviços educacionais, possibilitando o

desenvolvimento de seu potencial ético e humano;

Compromisso permanente com a pesquisa, pós-graduação e extensão;

Incentivo a geração e ao uso de tecnologias apropriadas ao desenvolvimento humano;

Compromisso coma formação de uma consciência de proteção e preservação ambiental;

Compromisso com a ética e com a verdade;

Valorização de novas formas de ensinar e aprender;

Compromisso com os princípios cristãos, mantendo respeito as diferenças individuais e a

pluralidade de crenças e ideias;

Incentivo a parceria, ao trabalho cooperativo e integrado;

Valorização dos professores e funcionários, oferecendo-lhes condições de crescimento

profissional.

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2.2.3.2 Objetivos

Geral

Atuar no desenvolvimento do potencial pessoal e profissional dos alunos de modo a capacitá-los como

cidadãos comprometidos e profissionais competitivos com senso crítico e transformador no que concerne a

cidadania e a responsabilidade social.

Específicos

Proporcionar uma integração entra a formação acadêmico-profissional e o senso de

responsabilidade com o desenvolvimento econômico regional e projetos sociais inovadores,

levando a melhoria da qualidade/condições de vida da população.

Promover na IES projetos de inclusão de modo a incentivar o desenvolvimento, nos futuros

profissionais, do senso de cidadania e responsabilidade social.

Desenvolver uma pedagogia antirracista e antidiscriminatória e construir estratégias educacionais

orientadas pelo princípio de igualdade básica da pessoa humana como sujeito de direitos, bem

como se posicionar formalmente contra toda e qualquer forma de discriminação.

Promover programas de internacionalização dos estudos, dando, assim, a oportunidade para que

os discentes possam ampliar o horizonte dos conhecimentos, da cultura e das experiências

sociais.

Garantir condições físicas, tecnológicas, pedagógicas, humanas e financeiras sustentáveis e

coerentes com a acessibilidade da comunidade acadêmica aos espaços físicos, à inclusão digital,

ao acesso à informação e ao atendimento administrativo e educacional na IES.

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2.2.4. Dirigentes da Faculdade Santa Emília de Rodat

Diretor geral Socorro Maria Ventura Pereira Oliveira

Diretor Administrativo/Financeiro/Recursos

Humanos

Gleryston Farias

Coordenadora de Projetos Sociais Isa Fernanda Martins Santos de Moura

Secretária-Geral Waldirene Pereira de Castro

Diretora da Biblioteca Germana Pereira Ramos

Coordenador do Curso de Biomedicina Rodrigo Niskier Ferreira Barbosa

Coordenadora do Curso de Enfermagem Lenilde Dias Ramalho

Coordenadora do Curso Superior Tecnológico de

Estética e Cosmética

Priscila Graziela Araujo Sousa

Coordenadora do Curso Superior Tecnológico de

Radiologia

Maxwell Caetano de Araújo

Pesquisador Institucional Wellington de Araújo Bezerra

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3. SOBRE O BACHARELADO EM BIOMEDICINA

3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

O Curso de Biomedicina, assim como outros cursos relativamente novos na área de saúde, são

frequentemente alvos de questionamentos em relação a atuação específica do profissional, tanto por parte

das entidades acadêmicas, quanto por parte dos profissionais de saúde. A necessidade de esclarecer que

uma equipe multiprofissional trará maiores benefícios para a sociedade é urgente, vinculando o ensino a ir

de encontro aos problemas reais que acometem a população.

Desta forma ressalta-se que o curso de graduação em Biomedicina da Faculdade Santa Emília

de Rodat está essencialmente voltado para a formação de profissionais que tenham visão integral da

realidade social e da saúde, assim como capacidade para a resolução dos problemas apresentados pela

sociedade. Entende-se, assim, a necessidade de que os profissionais de Biomedicina desenvolvam suas

atividades atuando integralmente na promoção e proteção da saúde individual e coletiva, além de serem

capacitados para lidar com as adversidades e múltiplas atividades que são exigidas atualmente.

3.2. HABILITAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO

O Conselho Federal de Biomedicina, apoiado pelos Conselhos Regionais de Biomedicina

regulamentam as habilitações da profissão.

Hoje a Biomedicina tem 33 habilitações, inclusive as Análises Clínicas, conforme Resoluções 78 e

83, de 29/04/2002, do Conselho Federal de Biomedicina e está referendada como profissão da área da

saúde de acordo com a Resolução 287 do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde e pelo

Ministério da Educação.

3.3. ASPECTOS LEGAIS E DIRETRIZES CURRICULARES

O curso de Biomedicina da FASER foi criado através da portaria MEC N° 2.805, de 17 de agosto

de 2005. Possui duração de quatro anos em regime semestral, sendo oferecido atualmente no horário

Noturno.

Na FASER, o curso de Biomedicina foi totalmente estruturado dentro dos formatos mais

modernos, com a teoria ministrada em paralelo com conteúdos práticos, favorecendo ao discente, desde o

início do curso, o contato com as atividades em laboratórios, o que possibilita melhor compreensão dos

conteúdos e dinamiza muito o processo de ensino-aprendizagem.

A matriz curricular do curso evoluiu, ao longo dos anos, ajustando-se para uma melhor adequação

às diretrizes curriculares do curso de graduação em Biomedicina (CNE/CES 0104/2002), instituída pela

resolução nº 2, de 18 de fevereiro de 2003.

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4. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Designação Bacharelado em Biomedicina

Regime Acadêmico Seriado

Período Semestral

Total anual de vagas 55 vagas anuais (27/28 vagas por semestre)

Tempo mínimo para integralização 04 anos

Tempo máximo de integralização 08 anos

Forma de ingresso Processo Seletivo Organizado

5. OBJETIVOS DO CURSO

Formar profissionais éticos, responsáveis e críticos com habilidades e competências inerentes ao Biomédico, detentor de sua Habilitação em Análises Clínicas, mas também capaz de seguir outras especializações próprias da profissão de modo que seja não apenas competitivo no cenário profissional, mas também atuante na melhoria da saúde, da ciência e, por conseguinte, da qualidade de vida das pessoas.

6. PERFIL DO EGRESSO

6.1. COMPETÊNCIAS GERAIS

Atenção à saúde

Tomada de decisões

Comunicação

Liderança

Administração e gerenciamento

Cidadania e Responsabilidade Social

Educação permanente

6.2 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

O Curso de Biomedicina da Faculdade Santa Emília de Rodat, objetiva dotar o profissional dos

conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades específicas

previstas pelas Diretrizes Curriculares para o curso de Biomedicina:

Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

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Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção,

manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizado e comprometido com o

ser humano, respeitando-o e valorizando-o;

Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com produtividade na

promoção da saúde baseada na convicção científica, de cidadania e ética;

Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a

integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e cotinuo das ações e serviços

preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de

complexidade do sistema;

Contribuir para a manutenção da saúde, bem-estar e qualidade de vida das pessoas,

considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas;

Exercer a profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como forma de

participação e contribuição social;

Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;

Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos;

Realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se tecnicamente por análises

clínicas e laboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos, citopatológicos e

moleculares, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de qualidade e normas de

segurança;

Realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises laboratoriais e

toxicológicas;

Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de produtos

obtidos por biotecnologia;

Realizar análises físico-químicas e microbiológicas de interesse para o saneamento do meio

ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto;

Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de

hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização, interpretação de exames e

responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia;

Exercer atenção individual e coletiva na área das análises clínicas e toxicológicas;

Gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas;

Atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de reativos,

reagentes e equipamentos;

Assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica apresentadas no contexto

mundial;

Avaliar e responder com senso crítico as informações que estão sendo oferecidas durante a

graduação e no exercício profissional;

Formar raciocínio dinâmico, rápido e preciso na solução de problemas dentro de cada uma de

suas habilitações específicas;

Ser dotado de espírito crítico e responsabilidade que lhe permita uma atuação profissional

consciente, dirigida para a melhoria da qualidade de vida da população humana;

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Exercer, além das atividades técnicas pertinentes à profissão, o papel de educador, gerando e

transmitindo novos conhecimentos para a formação de novos profissionais e para a sociedade

como um todo.

7. METODOLOGIA DO CURSO

Um elemento amplamente abordado na proposta do curso de Biomedicina, tendo em vista o

processo de formação de profissionais, é a velocidade vertiginosa com que se produzem e disponibilizam

conhecimentos e tecnologias no mundo atual. Os conhecimentos, as habilidades e as atitudes exigidas do

profissional da área da saúde modificam-se rapidamente. Constitui-se, então, como um dos objetivos

fundamentais de aprendizagem do curso de graduação o de aprender a aprender e principalmente o

reaprender a partir das mudanças à que estamos sujeitos.

Este processo integra o desenvolvimento de habilidades de busca, seleção e avaliação crítica de

dados e informações disponibilizadas em livros, periódicos, bases de dados locais e remotas, onde o aluno

protagoniza essa ação.

Esta mudança de paradigma que promove o ensino centrado no aluno faz eco aos quatro pilares

do conhecimento, citados no Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o

século XXI, que foram lembrados como expressão síntese da compreensão das dimensões do processo

de ensino/aprendizagem:

Aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão;

Aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente;

Aprender a viver junto, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades

humanas;

Aprender a ser, via essencial que integra os três precedentes.

Nesta concepção, as metodologias ativas são ferramentas essenciais para alcançar o que se

considera o elemento central, ou seja: o sujeito ativo, crítico, capaz de transformar e ser

transformador de seu contexto. Assim, as técnicas de ensino, traduzidas pelas formas de condução do

processo devem ser técnicas que permitam trabalhar a representação do conjunto das questões que

exercitem a comunicação, o trabalho em equipe, os contatos que se fazem entre as formas de convivência

do e com aquilo que é diferente.

Essa interação com o outro deve garantir o espaço de manifestação, facilitando o desdobramento

das operações mentais e levar em conta o tempo de aprendizagem de cada aluno.

Para se atingir os resultados esperados, outro ponto fundamental para os processos de mudança

tem sido a parceria dos serviços de saúde com a comunidade, que muito tem contribuído para abrir o

mundo da academia ao mundo do trabalho e abrir os dois (academia e trabalho) ao mundo da vida. A

mudança do processo de formação depende da mudança da prática profissional, que por sua vez depende

da mudança do modelo de atenção e do papel dos vários sujeitos na produção da saúde.

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Entende-se ainda que a prática nos serviços e na comunidade desde o início e ao longo de todo o

curso é também elemento fundamental para interagir a relação entre teoria e prática e para a construção

ativa do conhecimento.

A partir da exposição de toda essa concepção, demonstra-se a evidência de que o propósito das

inovações curriculares contidas neste projeto vai além da aplicação de novas metodologias de ensino-

aprendizagem e busca a construção do projeto pedagógico em constante adequação, levando em conta a

concepção pedagógica, de homem, de saúde, de relacionamento e de aspectos inovadores.

Todo esse posicionamento da Faculdade Santa Emília de Rodat em relação ao projeto pedagógico

anseia uma Faculdade voltada para a formação social e crítica, em busca de uma sociedade democrática,

caracteriza-se como uma Faculdade séria na apropriação e recriação do conhecimento, ao mesmo tempo,

alegre, estimuladora da solidariedade e da curiosidade. A concretização desta Faculdade desejada exige

que se repense o instrumento básico de organização: O Currículo.

8. CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

O profissional de Biomedicina formado pela Faculdade Santa Emilia de Rodat possui um amplo

leque de oportunidades, podendo atuar em:

Laboratórios de análises clínicas – realizando análises, assumindo a responsabilidade técnica e firmando

laudos e pareceres;

Bancos de sangue – assumindo direção, chefias técnicas, assessorias, ou realizando todas as tarefas,

como processamento, sorologia, exames pré-transfusionais;

Análise ambiental – realizando análises físico-químicas e microbiológicas para saneamento do meio

ambiente;

Análises de bioderivados – soros, vacinas, hemoderivados, leite;

Comércio – assumindo a responsabilidade técnica para empresas que comercializem produtos para

laboratórios de análises clínicas, como para diagnósticos, reagentes, instrumentos científicos;

Análises bromatológicas – realização de análises para aferição de alimentos;

Análises moleculares – realizando testes de DNA e outros, assumindo a responsabilidade técnica e

firmando os respectivos laudos;

Diagnóstico por imagem – execução técnica dos exames complementares por exames imaginológicos;

Pesquisa – elaboração e execução de projetos de pesquisa básica ou aplicada na sua especialidade

profissional, em instituições públicas ou privadas;

Docência – em cursos universitários ou técnico-profissionalizantes, na sua área específica.

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Vale salientar que o profissional Biomédico formado pela FASER tem o potencial para atuar

nestas áreas, mas, em alguns casos, como na docência no ensino superior, um curso de pós-graduação

será exigido desse profissional pelo mercado de trabalho. Toda orientação a respeito da necessidade de

formação complementar é fornecida aos discentes durante o curso para que eles possam melhor

direcionar a trajetória de suas carreiras profissionais.

Grandes são as possibilidades futuras de mercado de trabalho para os Biomédicos e, acreditando

em tal potencial, a Faculdade Santa Emília de Rodat não tem poupado incentivo para o desenvolvimento

de um curso sólido, que oferte para sociedade Biomédicos capazes de enfrentar o mercado competitivo e

serem profissionais diferenciados que interfiram na sociedade de forma positiva.

9. ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR

9.1. CURRÍCULO

O curso na Faculdade Santa Emília de Rodat apresenta componentes curriculares que

contemplam a Biomedicina e sua prática profissional cuja articulação básica e profissional é um dos eixos

norteadores.

Com relação à formação, optou-se pela formação generalista. Essa formação é alcançada por

meio de um currículo dinâmico, que contempla conteúdos que favoreçam tal formação.

9.1.1. Componentes curriculares e carga horária

A matriz curricular proposta para o Bacharelado em Biomedicina da Faculdade Santa Emília de

Rodat, contendo a distribuição dos componentes curriculares por semestre letivo, é apresentada a seguir.

O Curso proposto possui uma carga horária total equivalente a 3267 horas-relógio, distribuída em

conteúdos básicos, profissionalizantes, específicos, estágio supervisionado e trabalho de conclusão de

curso, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais. Os componentes curriculares estão

apresentados na Matriz Curricular abaixo com as respectivas cargas horárias:

Componente Curricular Carga Horária Semestral

CH Semanal

Teóricas Práticas Total Hora-

Relógio

1º Semestre

1. Anatomia humana I 2 20 20 40 33,33

2. Biologia Celular e Molecular 4 40 40 80 66,66

3. Matemática 2 40 40 33,33

4. Biossegurança, ética e legislação profissional

2 40 40 33,33

5. Bioquímica I 4 40 40 80 66,66

6. Biofísica 2 40 40 33,33

7. Química 4 40 40 80 66,66

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8. Projeto Integrador 1 60

Subtotal 20 200 200 400 393,33

2º Semestre

1. Genética básica e médica 2 40 40 33,33

2. Anatomia II 4 40 40 80 66,66

3. Histologia 4 40 40 80 66,66

4. Fisiologia humana 4 80 80 66,66

5. Bioquímica II 4 40 40 80 66,66

6. Embriologia clínica 2 40 40 33,33

7. Projeto Integrador 2 60

Subtotal 20 280 120 400 393,33

3º Semestre

1. Biotecnologia 4 40 40 80 66,66

2. Bioestatística 2 40 40 33,33

3. Microbiologia 4 40 40 80 66,66

4. Parasitologia 4 40 40 80 66,66

5. Bioinformática 2 20 20 40 33,33

6. Instrumentação laboratorial 4 40 40 80 66,66

7. Projeto Integrador 3 60

Subtotal 20 280 120 400 393,33

4º Semestre

1. Epidemiologia e Saúde Coletiva 4 80 80 66,66

2. Sócio-antropologia da saúde 4 80 80 33,33

3. Acupuntura e biomedicina estética 2 40 40 33,33

4. Patologia humana 4 40 40 80 66,66

5. Psicologia em saúde 2 40 40 33,33

6. Análise de água e alimentos 4 40 40 80 66,66

7. Projeto Integrador 4 60

Subtotal 20 280 120 400 393,33

5º Semestre

1. Diagnóstico por imagem 2 20 20 40 33,33

2. Farmacologia humana 4 80 80 66,66

3. Citologia clínica 4 40 40 80 66,66

4. Parasitologia laboratorial 4 40 40 80 33,33

5. Educação Ambiental 2 40 40 33,33

6. Imunohematologia básica 4 40 40 80 66,66

7. Projeto Integrador 5 60

Subtotal 20 260 140 400 393,33

6º Semestre

1. Hematologia laboratorial 4 20 60 80 66,66

2. Bioquímica laboratorial 4 20 60 80 66,66

3. Microbiologia laboratorial 4 20 60 80 66,66

4. Imunologia e virologia laboratorial 4 20 60 80 66,66

5. Organização e gestão de laboratórios 2 40 40 33,33

6. Urinálise e fluídos corporais 2 20 20 40 33,33

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7. Projeto Integrador 6 60

Subtotal 20 140 260 400 393,33

7º Período

1. Estágio Curricular Supervisionado I 240 240 240

2. Eletiva 1 2 40 33,33

3. TCC 1 2 40 40 33,33

4. Atividades complementares 174 187

Subtotal 4 40 240 280 333,33

8º Período

1. Estágio Curricular Supervisionado II

360 360 360

2. Eletiva 2 2 40 40 33,33

3. TCC 2 2 40 40 33,33

Subtotal 4 40 360 400 393,33

Carga Horária Hora aula Hora relógio

(1) CH de Disciplinas Curriculares Presenciais 2560 2133

(2) CH de estágio supervisionado I e II 600 600

(3) CH de atividades complementares 174 174

(4) CH Projeto Integrador 360 360

Carga horária total do curso (1) + (2) + (3) + (4) 3694 3267

1. O conteúdo de Educação Ambiental será ofertado na disciplina de: Educação Ambiental (5º Período)

2. O conteúdo de Direitos Humanos será ofertado no componente de Ética da disciplina de: Biossegurança, Ética e Legislação profissional (1º Período)

3. O conteúdo de Relações étnico-raciais será ofertado na disciplina de: Sócio-Antropologia da Saúde (4º Período)

Observação: O conteúdo de Educação Ambiental, Direitos Humanos e relações étnico-raciais serão ministrados conforme mencionados nas disciplinas acima, porém, será realizada uma contextualização de forma que cada docente trabalhe o conteúdo relativo a esse tema de forma integrada na disciplina que ministra. Essa integração poderá ser melhor visualizada nas ementas.

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9.1.2. Ementa e Bibliografia dos componentes curriculares

Encontram-se relacionadas e descritas, a seguir, os componentes curriculares integrantes da

matriz curricular do Bacharelado em Biomedicina, com os objetivos de aprendizagem, assim como as

ementas e as bibliografias, básica e complementar.

1º SEMESTRE

BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Propiciar o entendimento dos múltiplos aspectos da biologia celular e molecular, bem como do seu potencial na prática biomédica.

EMENTA: Biologia Celular: Microscopia óptica e eletrônica; Membrana celular e suas especializações; Síntese e secreção celular; Matriz extracelular; Citoesqueleto; Sistema endossômico-lisossômico; Mitocôndria; Núcleo e ciclo celular; Noções sobre cultura de células.Estrutura e replicação do DNA. RNA e transcrição. Processamento do RNA. Inibidores da biossíntese de ácidos nucléicos. Código genético e síntese protéica. Inibidores da síntese de proteínas. Mutação e mecanismos de reparo.

BIBLIOGRAFIA: BÁSICA

Biologia celular e molecular/ Junqueira, L. C.; Carneiro J. 9ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2012.

De Robertis: Bases da biologia celular e molecular/ De Robertis, E. M. F.; Hib, J. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2006.

Biologia celular/ Bolsover, S. R.; Hyams, J. S.; Shephard E. A. , White, H. A.; Wiedemann, C. G. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2005.

COMPLEMENTAR

Biologia celular e molecular/ De Robertis, E. M. F.; Hib, J.; Ponzio, R. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2003.

Biologia celular/ Maillet, M. 8ª Ed. Editora Santos, 2003.

Histologia - Texto e Atlas - Em Correlação com Biologia Celular e Molecular/ Ross, M. H.; Pawlina, W. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2012.

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BIOFÍSICA Carga Horária 40H/a

OBJETIVOS: Possibilitar a compreensão dos princípios biofísicos envolvidos no funcionamento dos sistemas nervoso, muscular, cardiovascular e respiratório, função renal, visão e audição. Num segundo momento serão abordados os princípios básicos da Radiobiologia e as aplicações biomédicas das radiações ionizantes.

EMENTA: A disciplina aborda a biofísica através de conceitos básicos e fundamentais necessários à compreensão dos princípios de construção e funcionamento do corpo humano. Estudo da biofísica do transporte através das membranas biológicas, da contração muscular e dos sistemas nervoso, circulatório e respiratório. Aspectos biofísicos da função renal, visão e audição. Efeitos biológicos das radiações e suas aplicações biomédicas.

BIBLIOGRÁFIA BÁSICA

HENEINE, I. F. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2006.

GARCIA, E. A.C. Biofísica. São Paulo: Savier, 2002.

MOURÃO JUNIOR, C. C.; ABRAMOV, D. M. Biofísica essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

COMPLEMENTAR

JOSE ENRIQUE RODAS DURAN. BIOFÍSICA: FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES. Pearson / Prentice Hall (Grupo Pearson). 2003

MOURÃO JUNIOR, C. C.; ABRAMOV, D. M. CURSO DE BIOFÍSICA. GUANABARA KOOGAN (PROFISSIONAIS). Ed.1 - 2009

Lígia Rebelo Gomes. Biofísica para Ciências da Saúde. Editora: Universidade Fernando Pessoa

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BIOSSEGURANÇA , ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL Carga Horária 40h/a

OBJETIVOS: Conhecer a classificação dos riscos e procedimentos técnicos de biossegurança para os trabalhadores da área biomédica e o meio ambiente. Estabelecer as normas éticas e bioéticas de atuação do profissional biomédico apresentando as áreas de atuação de acordo com legislação profissional vigente. Discutir temas relacionados aos direitos humanos como prática formativa e integrativa da profissão.

EMENTA: Conceito e histórico de biossegurança. Boas práticas laboratoriais. Tipos de riscos e níveis dos

laboratórios de biossegurança. Noções de primeiros socorros. Barreiras de contenção. Mapa de

risco. Resíduos laboratoriais. Biossegurança e ética. Aspectos históricos e legais da atuação

profissional do Biomédico. Paradigmas éticos e bioéticos. Plataforma Brasil e aspectos éticos da

pesquisa com seres humanos e animais não humanos. Declaração Universal dos Direitos

Humanos. Projetos de Lei e discussões permanentes da Secretaria de Direitos Humanos do

Governo Federal. Atualidades em Direitos Humanos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAL DE LAJ, AV. et. al. Manuel prático de saúde e segurança do trabalho. São Caetano do Sul: Yendis, 2009.

FERNANDES, A. M. de G.; GUIMARÃES, Z. S. Saúde e Doença do trabalhador: um guia para os profissionais. Goiânia: AB, 2007.

REIS, R. S. Segurança e medicina do trabalho: normas regulamentares. 5. ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2009.

COMPLEMENTAR

MASTROENI, M. F. Biossegurança Aplicada a laboratório e serviço de saúde. 2.ed.SãoPaulo: Atheneu, 2006.

SCALDELAI, A. W. et al. Manual pratico de saúde e segurança do trabalho. 2.ed. São Caetano: Yendis, 2009.

NORMAS REGULAMENTADORAS RELATIVAS À SEGURANÇA E MEDICINA. HOEPPNER, MG. ÍCONE, 2003.

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QUÍMICA Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Buscar uma formação ampla e multidisciplinar fundamentada em conhecimentos de Química, que lhe possibilite atuar em vários setores e desenvolver iniciativas e agilidade no aprofundamento constante de seus conhecimentos científicos para que possa acompanhar as rápidas mudanças da área em termos de tecnologia e mercado globalizado.

EMENTA: Conteúdos essenciais, envolvendo teoria e prática de laboratório. Estrutura atômica; periodicidade química; ligações químicas; forças intermoleculares; ácidos e bases; equilíbrios de íons em solução; metodologias de análise quantitativa; principais funções orgânicas e nomenclaturas, macro e biomoléculas; operações básicas de laboratório no contexto de experimentos envolvendo a preparação e caracterização de substâncias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SOLOMONS, P. Química Orgânica vol.1 9 ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2009.

SOLOMONS, P. Química Orgânica vol.2 9 ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2009.

MORITA, T.; ASSUMPÇÃO, R.M.V. Manual de Soluções, Reagentes e Solventes. São Paulo: Edgard Blucher, 2007

COMPLEMENTAR

ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química, questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

SACKHEIM, G. Química e Bioquímica para Ciências Biomédicas. 8 ed. São Paulo: Manole, 2001.

BACCAN, N. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.

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MATEMÁTICA Carga Horária 40h/a

OBJETIVOS: Capacitar os alunos para o entendimento da utilidade da matemática no contexto de saúde de forma geral e aplicada.

EMENTA: A disciplina dedica-se à capacitação dos estudantes para o desenvolvimento de habilidades matemáticas objetivando um melhor aproveitamento em disciplinas do curso de Biomedicina que dela se utilize. Ao mesmo tempo em que desenvolvemos o estabelecimento de relações entre a Matemática pura e a Matemática aplicada aos cálculos frequentemente utilizados em laboratórios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ZILL, D. G. - Equações diferenciais com aplicações em modelagem. CENGAGE Learning, 2011.

MOREIRA, P. A.; HAZZAN, S.; BUSSAB, W DE O. - Cálculo: funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2010.

Luiz Roberto Dante. Matemática - Contexto e Aplicações, volume único. Ática. 3 Ed. 2008

COMPLEMENTAR

KMETEUK-FILHO, O.; FÁVARO, S. - Noções de lógica e matemática básica. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2005.

Gelson Iezzi. Fundamentos de Matemática Elementar: Conjuntos, Funções. Saraiva. 8 Ed. 2004

SILVA, E. M.; SILVA, S. M.; SILVA, E. M. - Matemática básica para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2001.

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ANATOMIA I Carga Horária 40h/a

OBJETIVOS: Ao final do Curso o aluno estará apto a identificar estruturas anatômicas referentes ao conteúdo ministrado, classificar tais estruturas e conhecer a importância funcional dos Sistemas abordados relevantes para a sua formação profissional.

EMENTA: Compõe o estudo anatômico do Sistema Osteolocomotor, Nervoso e Cardiovascular demonstrando ao aluno, dentro do processo ensino-aprendizagem, a construção gradativa do conhecimento anatômica sendo este base para suas competências e habilidades na profissão de Biomédico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARQUES,E. C. M. Anatomia e fisiologia humana. 1. ed. São Paulo: Martinari, 2011.

TORTORA, G. J; DERRICKSON, Bryan. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

DANGELO, J.G; FATINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.

COMPLEMENTAR

ROHEN, J.W.; YOKOCH, C. e LUTJEN-DRECOLL, E. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 6. ed.Barueri,SP: Manole, 2007.

SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 1v: cabeça, pescoço e extremidade superior; 2v: tronco, víseras e extremidade inferior. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

WEIR, J. et al. Atlas de anatomia humana em imagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

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BIOQUÍMICA I Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Proporcionar ao aluno recursos e técnicas para o entendimento integrado dos estudos de bioquímica geral, destacando seus princípios básicos e sua importância no cotidiano, além de demonstrar classificações, princípios, e generalizações envolvidas no estudo da bioquímica

EMENTA: Bioquímica de carboidratos, lipídios e proteínas. Importância química e biológica dos carboidratos, lipídios, proteínas, enzimas, vitaminas, coezimas e hormônios.

BIBLIOGRAFIA: BÁSICA

David L. Nelson; Machael M. Cox. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ed. Artmed, 2011.

Donald Voet, Judith G. Voet, Charlotte W. Pratt. Fundamentos de Bioquímica: A Vida em Nível Molecular. 3ed. Artmed. 2006.

Murray, R. K; Granner, D. K; Rodwell, V. Harper – Bioquímica Ilustrada. 27 ed. São Paulo: Mcgraw-Hill Brasil. 2010.

COMPLEMENTAR

Berg, J. M; Tymoczko, J. L.; Stryer, L. Bioquímica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

DEVLIN, T. M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. 7. ed. São Paulo: Blucher, 2011.

CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquímica ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

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2º SEMESTRE

HISTOLOGIA Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Possibilitar a compreensão da histologia dos sistemas em seus aspectos morfológicos e

funcionais, levando o aluno a buscar uma visão inter-relacionada dos diferentes processos

estruturais do corpo humano.

EMENTA: Introdução ao estudo da histologia através dos conceitos básicos e fundamentais necessários à compreensão dos princípios de construção do corpo humano. Estudo dos sistemas esquelético, articular, muscular, nervoso, cardiovascular, digestório, genitourinário, endócrino e respiratório em seus aspectos histológicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Histologia essencial/ Aarestrup, B. J. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2012.

Atlas fotográfico de histologia/ Lebolfe, M. J. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2005.

Histologia básica/ Junqueira, L. C.; Carneiro J. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2008.

COMPLEMENTAR

Histologia e biologia celular: uma introdução à patologia/ Kierszenbaum, A. L. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

Sobotta: Atlas de histologia/ Sobotta, J. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2007.

Atlas colorido de histologia/ Gartner, L. P.; Hiatt, J. L. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2010.

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GENÉTICA BÁSICA E MÉDICA Carga Horária 40h/a

OBJETIVOS: Compreender os mecanismos de herança Mendeliana, Relacionada ao sexo e construir mapas genéticos e fornecer as bases Genéticas e suas aplicações na área de Biologia e Saúde.

EMENTA: Genética molecular e Mendeliana. Padrões de Herança das Características e Doenças Genéticas. Evolução Biológica. Métodos de diagnóstico em genética. Terapia Gênica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

THOMPSON & THOMPSON. Genética Médica,7º ed.Elsevier Brasil,2008

SNUSTAD,D.P.&Simmons,M.J. Fundamentos de Genetica.4ª ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

PIMENTEL,M.M.G.;GALLO,C.V.M.,SANTOS.C.B. GENETICA ESSENCIAL, ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2013

COMPLEMENTAR

PASTERNAK. Uma Introdução à Genética Molecular Humana - Mecanismos das Doenças Hereditárias. Selo Editorial: EGK Edição: 2|2007

Griffiths. Introdução a Genética. Selo Editorial: EGK. Edição: 9|2009

LEWIN, B. Genes IX. Porto Alegre, Editora Artes Médicas, 2009

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FISIOLOGIA HUMANA Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Possibilitar a compreensão da fisiologia celular e dos sistemas humanos.

EMENTA: Introdução ao estudo da fisiologia, através dos conceitos básicos e fundamentais necessários à compreensão dos princípios de funcionamento do corpo humano. Estudo da Fisiologia celular, do sistema nervoso (central e periférico), do sistema neuromuscular e do sistema cardiovascular, sistema respiratório, digestório, genitourinário e endócrino, ministrado de uma maneira sincronizada, resultando em um entendimento das relações indissociáveis entre forma e função. Em cada um dos sistemas serão abordados a dinâmica de funcionamento, o controle da função e os aspectos integrativos na manutenção da homeostase.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

SHERWOOD, L. Fisiologia humana: das células aos sistemas.7 ed. São Paulo: Cengage, 2011.

TORTORA, G.J.; SANDRA, R.G. Princípios de anatomia e fisiologia.12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

COMPLEMENTAR

GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica.12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

DOUGLAS, C. R. Tratado de fisiologia: aplicadas às ciências médicas.6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Hoogan, 2006.

BERNE, R. M. et al. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

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EMBRIOLOGIA CLÍNICA Carga Horária 40h/a

OBJETIVOS: Ao final dessa disciplina o aluno deverá ser capaz de conceituar as etapas da embriogênese e os princípios e aplicações das principais metodologias aplicadas aos exames auxiliares e procedimentos laboratoriais na reprodução humana assistida.

EMENTA: Processos de gametogênese e de fecundação. Caracterização dos períodos do desenvolvimento humano: pré-embrionário, embrionário e fetal. Organização morfo-funcional dos anexos embrionários. Estudo de malformações e de agentes teratogênicos. Morfogênese da face e membros. Conceito de reprodução assistida e infertilidade: Mercado de trabalho, ciclo celular e gametogênese, biologia do sistema genital masculino, andrologia básica, biologia do sistema genital feminino, ginecologia básica, funcionamento de laboratório de FIV e controle de qualidade, análise seminal e processamento seminal, técnicas de reprodução assistida (IIU-FIV-ICSI-Criobioogia), classificação oocitária e embrionária, genética da infertilidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CATALA, M. Embriologia desenvolvimento humano inicial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

GARCIA, S.M.L. FERNANDES, C. M. Embriologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Artmed, 2012.

LANGMAN, I.; SADLER,T. W. Embriologia médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2010

COMPLEMENTAR

MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia Básica. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2008.

MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia clínica. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008

MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; SHIOTA, K. – Atlas colorido de EMBRIOLOGIA CLÍNICA, 2ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro – RJ, 2002

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ANATOMIA II Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Ao final do Curso o aluno estará apto a identificar estruturas anatômicas referentes ao conteúdo ministrado, classificar tais estruturas e conhecer a importância funcional dos Sistemas abordados relevantes para a sua formação profissional.

EMENTA: Compõe o estudo anatômico do Sistema nervoso, circulatório,Aparelho Respiratório; Sistema Digestório, Genito-urinário feminino, Urinário Masculino e Endócrino demonstrando ao aluno dentro do processo ensino-aprendizagem a construção gradativa do conhecimento anatômico sendo este base para suas competências e habilidades na profissão de Biomédico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 1v: cabeça, pescoço e extremidade superior; 2v: tronco, víseras e extremidade inferior. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

WEIR, J. et al. Atlas de anatomia humana em imagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

MENESES, Murilo S. Neuroanatomia Aplicada. 2. ed. Barueri: Guanabara Koogan, 2006. COMPLEMENTAR

MARQUES,E. C. M. Anatomia e fisiologia humana. 1. ed. São Paulo: Martinari, 2011.

TORTORA, G. J; DERRICKSON, Bryan. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

DANGELO, J.G; FATINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.

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BIOQUÍMICA II Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Enfatizar a importância do metabolismo bioquímicos dos organismos na bioquímica laboratorial, oferecer conteúdo teórico-prático que vise o aperfeiçoamento da prática laboratorial em bioquímica, capacitando o aluno para aplicação das técnicas laboratoriais mais freqüentes em um laboratório de bioquímica.

EMENTA: Introdução ao Metabolismo – Anabolismo e Catabolismo. Energia e metabolismo. Metabolismo de Carboidratos, Lipídeos e Proteínas: Nutrição e Digestão das macromoléculas. Principais aspectos Bioquímicos de doenças metabólicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Berg, J. M; Tymoczko, J. L.; Stryer, L. Bioquímica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

DEVLIN, T. M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. 7. ed. São Paulo: Blucher, 2011.

CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquímica ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

COMPLEMENTAR

David L. Nelson; Machael M. Cox. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ed. Artmed, 2011.

Donald Voet, Judith G. Voet, Charlotte W. Pratt. Fundamentos de Bioquímica: A Vida em Nível Molecular. 3ed. Artmed. 2006.

Murray, R. K; Granner, D. K; Rodwell, V. Harper – Bioquímica Ilustrada. 27 ed. São Paulo: Mcgraw-Hill Brasil. 2010.

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3º SEMESTRE

BIOESTATISTICA Carga Horária 40h/a

OBJETIVOS: Instrumentalizar o aluno para a captação, armazenamento, análise e avaliação crítica de dados destinados à pesquisa, ensino e aos serviços de saúde.

EMENTA: A disciplina dedica-se a apresentação de aspectos teóricos e práticos a respeito da coleta, gerenciamento, análise e interpretação dos principais tipos de dados em saúde, destinando-se à compreensão do raciocínio quantitativo aplicado na área.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BUSSAB, Wilton de O; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva 2009.

COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. São Paulo: Blücher, 2007.

Sônia Vieira. Estatística Básica. Cengage learning. 2012 COMPLEMENTAR

LAURENTI R. Mello Jorge MHP, Lebrão ML, Gotlieb SL. Estatísticas de saúde. 2ª ed. São Paulo: EPU; 2005

MARTINS, GILBERTO DE ANDRADE. Estatística geral e aplicada. 4ª ed. SÃO PAULO: ATLAS, 2011. 662.

BERQUÓ, E. S. et al.Bioestatística. 2. ed.São Paulo: EPU, 2006.

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PARASITOLOGIA BÁSICA Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Desenvolvimento dos conhecimentos: biológico, habitat, distribuição geográfica, patologia e sintomatologia em humanos relacionados com o ciclo biológico do parasito, diagnóstico, profilaxia e tratamento dos seres humanos afetados ou não.

EMENTA: Ciência em microbiologia com ênfase parasitológica dos microorganismos, protozoários e helmintos, que parasitam os seres humanos. Entendimento da relação parasito hospedeiro na identificação, análise biológica do desenvolvimento vital e reprodutivo para tomada de ações epidemiológicas, profiláticas e tratamento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COURA, J. R. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013 (v1 E v2)

REY, LUÍS. Bases da Parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro. Koogan, 2010.

NEVES, D. P. Parasitologia humana. 12. ed. Rio de Janeiro. Atheneu. 2011. COMPLEMENTAR

Parasitologia Clínica - Seleção de Métodos e Técnicas de Laboratórios para o Diagnóstico das Parasitoses Humanas. Autor: Geraldo Attilio De Carli. Edição: 2ª.Editora: AtheneuAno: 2007

KROTOSKS, W. A. Parasitologia. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Atlas Didático de Parasitologia. Autor:David Pereira Neves. Edição: 2ª. Editora: Atheneu. Ano: 2008

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BIOINFORMÁTICA Carga Horária 40h/a

OBJETIVOS: Proporcionar a aquisição de habilidades que auxiliem o aluno a utilizar de maneira eficiente o computador e a Internet nas suas atividades acadêmicas e profissionais evidenciando a necessidade de continua prática e atualização.

EMENTA: Noções básicas de utilização do surgimento, evolução e utilização da informática de um modo geral e especificamente na saúde e na biomedicina.Importância do acesso e gerenciamento de informações na área de saúde; conceitos relacionados com softwares de análises clínicas; Visita a um laboratório de análises clínicas; noções de acessibilidade para pessoas com deficiência, idosos e acamados; elaboração de trabalhos de pesquisas utilizando a Internet através de mecanismos de busca e delimitadores de pesquisa, além de mecanismos de pesquisa específicos na área da saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

REZENDE, D. A; ABREU, A. F. de. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informações empresariais: o papel estratégico da informação nas empresas. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

CAETANO, Karen Cardoso. MALAGUTTI, William. Informática em Saúde: uma perspectiva multiprofissional dos usos e possiblidades. Yendis, 2012.

BRASIL, Lourdes Matos. Informática em saúde. Eduel, 2008. COMPLEMENTAR

ALBERTINI, A. L. Administração de informática: funções e fatores críticos de sucesso. São Paulo: Atlas, 2004

VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. 7ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

LESK, Arthur M. Introdução à Bioinformática - 2ª ed. Artmed, 2008.

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MICROBIOLOGIA BÁSICA Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Propiciar a aquisição de conhecimentos básicos sobre estrutura, fisiologia e genética dos microrganismos assim como o seu controle através de agentes físicos e químicos.

EMENTA: Microbiologia, abrangência e importância na biomedicina. Morfologia, citologia, fisiologia bacteriana, fúngica e viral. Ação dos agentes físicos e químicos sobre os microrganismos e suas aplicações em processos de esterilização, desinfecção e anti-sepsia. Mecanismo de ação das drogas antimicrobianas. Microbiota normal e fatores de virulência das bactérias, Cocos Gram positivos e Bacilos Gram negativos, leveduras, fungos filamentosos e vírus.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MADIGAN, M. T. et al. Microbiologia de BROCK. 12. ed. Porto Alegre: Armed, 2010

Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. Carmen Paz Oplustil, Cassia Maria Zoccoli, Nina ReikoTobouti. Ed. Sarvier/ 3ª edição (2010)

MURRAY, Patrick R.; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. MICROBIOLOGIA MÉDICA. Elsevier 2010

COMPLEMENTAR

TRABULSI, L. R; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

SANTOS FILHO, L. Manual de microbiologia clínica. 4. ed. João Pessoa: Editora Universitária: UFPB, 2006.

Microbiologia - Atividades práticas. Olavo Cardoso Jorge. Ed. Santos (Grupo GEN)/2ª edição (2008)

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BIOTECNOLOGIA Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Relacionar os mecanismos moleculares inerentes à propagação e expressão da informação genética. Apresentar as técnicas moleculares atualmente disponíveis e suas implicações nas diversas áreas das Ciências Biológicas e na sociedade em geral.

EMENTA: A genética molecular compreende o estudo das ferramentas técnicas utilizadas para análise dos componentes moleculares críticos no desenvolvimento das características herdáveis dos seres vivos. Tais componentes são: DNA, RNA e proteínas. É necessário, portanto, compreender alguns mecanismos celulares como a replicação, a transcrição e a tradução que irão nortear os princípios técnicos utilizados em diversas aplicações moleculares no estudo da genética. Essas técnicas incluem: análise de DNA (PCR, eletroforese e seqüenciamento), do RNA (PCR em tempo real, RT-PCR) e proteínas (eletroforese 2-D, imunohistoquímica e western blotting). O uso destas técnicas implica em algumas aplicações como: investigação de paternidade, diagnóstico de doenças, seqüenciamento de genomas, identificação e quantificação de microrganismos, produção biotecnológica de fármacos e alimentos, entre outras. A abordagem será dada através de exposição de temas específicos, construção de mapas de conceito, apresentação de seminários, discussões, análise de casos e estudos dirigidos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PASTERNAK. Uma Introdução à Genética Molecular Humana - Mecanismos das Doenças Hereditárias. Selo Editorial: EGK Edição: 2|2007

Griffiths. Introdução a Genética. Selo Editorial: EGK. Edição: 9|2009

LEWIN, B. Genes IX. Porto Alegre, Editora Artes Médicas, 2009 COMPLEMENTAR

THOMPSON & THOMPSON. Genética Médica,7º ed.Elsevier Brasil,2008

SNUSTAD,D.P.&Simmons,M.J. Fundamentos de Genetica.4ª ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

PIMENTEL,M.M.G.;GALLO,C.V.M.,SANTOS.C.B. GENETICA ESSENCIAL, ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2013

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INSTRUMENTAÇÃO LABORATORIAL Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Fornecer os conhecimentos científicos fundamentais para uma boa prática laboratorial; desenvolver habilidades para manipulação de materiais e equipamentos de diversos laboratórios de atuação do Biomédico. Conhecer técnicas essenciais na rotina laboratorial.

EMENTA: Descrição de boas práticas laboratoriais, características e utilização correta dos principais instrumentos e equipamentos de laboratório: métodos biofísicos de análise. Orientações sobre controle de qualidade do laboratório, validação de equipamentos e métodos. Criação de relações entre instrumentos, fundamentos e aplicações de técnicas e os laboratórios da área de atuação do biomédico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Burtis, C.A., Ashwood, E.R., Bruns, D.E. Tietz fundamentos de química clínica. Editora Elsevier. 6ª Ed. 2008.

Garcia, E. Biofísica. Editora Sarvier. 1ª Ed. 1998.

Henry, J.B. Diagnóstico clínico e tratamento por métodos laboratoriais. Editora Manole. 20ª Ed. 2008.

COMPLEMENTAR

Lehninger, Albert L. Lehninger: Principios de Bioquímica. Editora Sarvier. 6ª Ed. 2006.

Stryer, Lubert; Berg, Jeremy M. Bioquímica. Editora Guanabara Koogan. 6ª Ed. 2008.

Alberts, Johnson, Lewis, Raff, Roberts e Walter. Biologia Molecular da Célula. Editora Artmed, 4ª Ed. 2004.

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4º SEMESTRE

SÓCIO-ANTROPOLOGIA DA SAÚDE Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Despertar nos educandos a indubitável necessidade de pensar o processo sócio-antropológico, assim como, ampliar e aprofundar as relações entre enfermagem, ética e sociedade.

EMENTA: Estuda o campo e o objeto da Sociologia e da Antropologia. As teorias da sociologia e da antropologia. Indivíduo, cultura e sociedade. Visão sócio-antropológica da sociedade contemporânea: as patologias sociais e a ética.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARCONI, Maria de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma introdução. 7. Ed. 2. Reimpr. São Paulo – SP: Atlas, 2009.

ZANCHI, Marco Túlio; ZUGNO, Paulo Luiz. Sociologia da Saúde. 3. ed. ver. e ampl. Caxias do Sul, RS: Educs, 2012.

SANTANA, M. A.; RAMALHO, J. R. Sociologia do trabalho. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.

COMPLEMENTAR

LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2007.

HELMAN, Cecil G. Cultura, Saúde e Doença. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003

LAKATOS, Eva Maria; MARCONE, Marina de Andrade. Sociologia Geral. 7. ed. ver. e ampl. – 7. reimpr. São Paulo: Atlas, 2006.

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EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Conhecer as noções gerais de epidemiologia relevantes para a prática em saúde coletiva.

EMENTA: Aborda o processo saúde/doença e as intervenções direcionadas à comunidade, buscando

compreender e interpretar informações oriundas da vida coletiva; baseando-se no planejamento

de políticas públicas de saúde estruturadas pelo Sistema Único de Saúde. Utiliza conceitos

básicos da Epidemiologia. Estudo das doenças em relação às variáveis pessoais, temporais e

espaciais. Estudo das epidemias: resgate histórico. Medidas de prevenção e controle. Estudo

das endemias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PEREIRA, M. G. Epidemiologia – Teoria e Prática. 3ª Edição – Rio de Janeiro: GUANABARA KOOGAN, 2008

ROUQUAYROL, M. Z e ALMEIDA FILHO, N. de. Epidemiologia e saúde. 7ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013.

ALEXANDRE, L. B. dos S. P. Epidemiologia aplicada nos serviços de saúde. São Paulo: Martinari, 2012.

COMPLEMENTAR

JEKEL, J. F.; KATZ, D. L.; ELMORE, J. G. Epidemiologia, Bioestatística e Medicina preventiva. 2ª Edição - Porto Alegre: ARTMED, 2005.

Naomarde Almeida Filho e Mauricio L. Barreto. Epidemiologia & Saúde - Fundamentos, Métodos e Aplicações. 1ªEd. Editora EGK. 2012

MEDRONHO, R. A. Epidemiologia. 2ª Edição – São Paulo: ATHENEU, 2009.

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ANÁLISE DE ÁGUA E ALIMENTOS Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Buscar uma formação ampla e multidisciplinar fundamentada em conhecimentos de na área envolvendo Análise de Água e Alimentos, que lhe possibilite atuar nestes setores e desenvolver iniciativas e agilidade no aprofundamento constante de seus conhecimentos científicos.

EMENTA: Águas naturais: importância e classificação. Legislação. Estações de tratamento de água e de águas residuais: métodos e processos. Métodos físico-químicos e bacteriológicos de análise de águas. Alimentos: carboidratos, proteínas, aminoácidos, lipídios, vitaminas e enzimas. Métodos de análise. Introdução aos métodos cromatográficos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HARRIS, D. C. - Análise Química Quantitativa. Rio de Janeiro: Editora Livros Técnicos e Científicos, 2008.

SOLOMONS, T. W. G. - Química Orgânica (vols. 1 e 2) 9. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora, 2009.

ARAÚJO, J. M A. - Química de Alimentos. – Teoria e Prática 4. ed. Viçosa, Editora UFV, 2008.

COMPLEMENTAR

RIBEIRO, E. P.; SERAVALLI, E. A .G. - Química de Alimentos – 2. ed. revista. São Paulo, Editora Blucher, 2007.

JAMES HOLLER, F.; SKOOG, D. A.; CROUCH, S. R. Princípios de Análise Instrumental – 6. ed.. Editora Bookman, Porto Alegre, 2009.

ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. - Introdução à Química Ambiental 2 ed. Editora Bookman, Porto Alegre, 2009.

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PATOLOGIA HUMANA Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Possibilitar ao aluno uma visão geral dos processos patológicos pertinentes ao ser humano.

EMENTA: Introdução à Patologia Geral e Humana: Métodos de Estudo, Finalidades, Conceitos de Saúde e Doença. Degenerações e Infiltrações. Morte Celular e Necrose. Calcificações e Pigmentações Patológicas. Alterações Circulatórias. Inflamação. Reparação. Alterações de Crescimento e Diferenciação. Neoplasias. Distúrbios dos vasos sanguíneos, coração, aparelho respiratório, linfonodos, trato gastrointestinal, sistema endócrino (tireóide), fígado, sistema nervoso central, rim, sistemas genitais masculino e feminino, mama, pele.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOGLIOLO, L. Bogliolo-patologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011

ABBAS,A.K.;FAUSTO,N.;KUMAR,V.Robbins&Cotran. Patologia _ Bases Patológicas das Doenças. 8 ed.Elsevier,2010

JACOBSON, R.; AZEVEDO,M.F - Doenças: da sintomatologia ao plano de alta. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

COMPLEMENTAR

MONTENEGRO, M. R. et al.; - Patologia: processos gerais. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2010.

KUMAR, V. et al; Robbins &Cotran – Patologia – Bases Patológicas das Doenças. 8. ed.Elsevier, 2010.

BURJA, L.M.; KRUEGER, G. R. F. - Atlas de Patologia Humana de NETTER. Porto Alegre: Artmed, 2007.

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PSICOLOGIA APLICADA A SAÚDE Carga Horária 40h/a

OBJETIVOS: Oferecer aos alunos o conhecimento dos princípios básicos da Psicologia aplicada à saúde que contribuirão na sua formação acadêmica.

EMENTA: Estudar os fundamentos básicos da Psicologia, como a história, conceito, objetivo, aplicação, dentre outros temas direcionando para a área da saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DAVIDO F.F. L. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo. Pearson Education do Brasil Ltda, 2006.

PAIM, I. Curso de psicopatologia. 11. ed.São Paulo: EPU, 2004.

HENNEMAN, R. H. O que é psicologia. 22. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002. COMPLEMENTAR

VIDEBECK, S. L. Enfermagem em Saúde Mental. Porto Alegre: Artmed, 2012.

FENCHEL, O. - Teorias psicanalíticas das neuroses: fundamentos e bases da doutrina psicanalítica. São Paulo: Atheneu, 2005.

BOCK, A; ODAIR F; MARIA L.T. – Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. – São Paulo: Saraiva, 2002

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ACUPUNTURA E BIOMEDICINA ESTÉTICA Carga Horária 40H/a

OBJETIVOS: Familiarizar os alunos com os conceitos básicos e aplicados nos procedimentos de acupuntura e Biomedicina estética.

EMENTA: Apresentaca o, evoluca o histo rica e contextualizac ao da Acupuntura e da Biomedicina Estética; Anatomofisiologia da pele ; epiderme e derme ; tecido celular subcuta neo; processo de cicatrizac ao; anexos cuta neos; glandulas sebaceas/sudoriparas; unhas e cabelos; Evidencias e indicaco es cli nicas da Acupuntura ; Mecanismo neurofisiolo gico da dor ; Pontos ba sicos da Acupuntura, correlaco es ana tomo-funcionais; Tecnica e aplicac ao de agulha ; Possiveis complicac oes de Agulhamento: prevenir, reconhecer e tratar. Foto dermatoses ; sistema piloseba ceo; envelhecimento intri nseco e extri nseco; teoria dos radicais livres; fototipos; alopecia; hirsutismo; acne; estrias; doencas de pele ; tatuagens; cicatrizes hipertro ficas e atro ficas; estudo das principais discromias ; processo de hiper e hipopigmentaca o.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAHR, F. Tratado de Acupuntura Clássica, 1a Ed. 2012. Editora Roca.

SHI-YING. J. Manual Prático dos Pontos de Acupuntura; 3a Ed. 2013, editora Roca.

MAIO, Mauricio de. Tratado de medicina estetica. 2.ed. Sao Paulo: Roca, 2011. COMPLEMENTAR

HUIHE, Y. Teoria Básica da Medicina Tradicional Chinesa, 1a Ed. 2012. Editora Atheneu.

KEDE, Maria Villarejo ; SABATOVICH, Oleg. Dermatologia este tica. 2.ed. SaoPaulo: Atheneu, 2009.

BORGES, Fabio dos Santos . Dermato-funcional: modalidades terape uticas nas disfuncoes este ticas. 2.ed. Sao Paulo: Phorte. 2010.

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5º SEMESTRE

FARAMACOLOGIA HUMANA Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: A disciplina tem como objetivo discutir conceitos gerais de farmacologia, receptores e mediadores farmacológicos, os princípios gerais que regem as ações do corpo sobre o organismo (Farmacocinética) e das drogas sobre o organismo (Farmacodinâmica), bem como aspectos toxicológicos

EMENTA: A disciplina aborda os conceitos gerais de farmacologia: farmacocinética, mediadores e receptores, alvos para ação de fármacos, curva dose-efeito, agonistas e antagonistas. Estabelecimento de relações entre mecanismos de ação e efeitos finais de fármacos. Aprofundamento do estudo do Sistema Nervoso Autônomo do ponto de vista farmacológico. Detalhamento da farmacologia Cardiovascular e Renal. Fármacos que modificam a atividade do Sistema Nervoso Central. Fármacos que agem sobre o Sistema Endócrino. Estudo dos antiinflamatórios e anti-histamínicos. Compreensão da farmacologia digestiva, broncodilatadores, antitussígenos e expectorantes. Caracterização de antitrombóticos e anti-anêmicos. Discussão dos mecanismos de ação dos antibióticos, desinfetantes e anti-sépticos, antiparasitários, antivirais e antineoplásicos. Desenvolvimento de conceitos básicos sobre toxicologia: toxicocinética e toxicodinâmica; Toxicologia ambiental, social e ocupacional; Toxicologia e abuso de medicamentos; Toxinas e venenos animais. Descrição de métodos para avaliação toxicológica das substâncias. Situar o estudo da farmacologia e da toxicologia dentro da área de atuação do biomédico.Desenvolvimento de uma visão ampla do emprego e dos efeitos dos fármacos a partir da área de atuação do profissional biomédico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KATZUNG, B. G. Farmacologia: básica e clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Mcgraw-Hill Medicine, 2010.

GUIAS DE REMÉDIOS. 11. ed. São Paulo: Escola, 2012.

RANG, H. P. et al. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan 2012. COMPLEMENTAR

SILVA, P. Farmacologia. 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2006.

BANTON, J. Terapia intravenosa.5. ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005 (Col.Parxis)

BRUNTON, L. L.; LAZO, J. S.; PARKER, K. L. Goodman & Gilman - As bases farmacológicas da terapêutica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006. 1848p.

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IMUNOHEMATOLOGIA BÁSICA Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Proporcionar ao futuro profissional biomédico, subsídios básicos em Imunologia e hematologia para o completo conhecimento e entendimento do sangue e sua celularidade, imprescindíveis no auxílio do diagnóstico clínico.

EMENTA: Conceitos sobre a formação do sangue, sua composição e função. Fundamentos de imunohematologia básica. Diferença entre soro e plasma: importância nos exames laboratoriais. Noções fundamentais sobre a celularidade sanguínea: imunohematopoese. Eritropoese: morfologia e função. Leucócitos: morfologia, função e classificação. Plaquetas. Noções básicas sobre hemostasia e coagulação sanguínea. Sistema imune inato e adaptativo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MATHIAS FREUND. HEMATOLOGIA - MICROSCÓPICA PRÁTICA. 11ª EDIÇÃO – 2013. Santos- Grupo GEN

V. HOFFBRAND E P. A. H. MOSS. FUNDAMENTOS EM HEMATOLOGIA. 6ª EDIÇÃO – 2012. ARTMED.

ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILAI, S. Imunologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Elsevier, 7ª edição, 2012.

COMPLEMENTAR

PEAKMAN, M.; VERGANI, D. Imunologia Básica e Clínica. 2 ED. Elsevier, 2011

NELSON HAMERSCHLAK. MANUAL DE HEMATOLOGIA. Ed 1. Manole. 2009

BORDIN, J. O.; LANGHI JÚNIOR, D. M.; COVAS, D. T. Hemoterapia Fundamentos e Prática. Ed Atheneu, 2007

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PARASITOLOGIA LABORATORIAL Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Desenvolvimento dos conhecimentos e técnicas laboratoriais: patologia e sintomatologia em humanos relacionados com o ciclo biológico do parasito, diagnóstico, profilaxia e tratamento dos seres humanos afetados ou não.

EMENTA: Ciência na clínica microbiológica enfatizando os microorganismos parasitos, protozoários e helmintos, que parasitam os seres humanos. Entendimento da relação parasito hospedeiro na identificação, análise biológica do desenvolvimento vital e reprodutivo para tomada de ações epidemiológicas, profiláticas e tratamento. Ênfase nos métodos laboratoriais para o diagnóstico parasitológicos.

BIBILIOGRAFIA BÁSICA

KROTOSKS, W. A. Parasitologia. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

COURA, J. R. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013

Parasitologia Clínica - Seleção de Métodos e Técnicas de Laboratórios para o Diagnóstico das Parasitoses Humanas. Autor: Geraldo Attilio De Carli. Edição: 2ª. Editora: Atheneu. Ano: 2007

COMPLEMENTAR

NEVES, D. P. Parasitologia humana. 12. ed. Rio de Janeiro. Atheneu. 2011.

Atlas Didático de Parasitologia. Autor:David Pereira Neves. Edição: 2ª. Editora: Atheneu. Ano: 2008

REY, LUÍS. Bases da Parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro. Koogan, 2010.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL Carga Horária 40h/a

OBJETIVOS: Conduzir e orientar os alunos a conhecerem as características que determinam a potencialidade do ser humano para controlar e modificar seu meio; integrar e aplicar o conhecimento ecológico na análise das interações dos grupos humanos com seu meio; conhecer as bases do desenvolvimento sustentável e desenvolver a capacidade para aplicar a aproximação ecológica na análise da relação ser humano com seu meio local, regional ou nacional.

EMENTA: Estudo teórico-prático das relações das populações humanas com o ambiente, considerando as ações do homem, tanto as de impacto positivo quanto negativo, sobre o ambiente, as causas e consequências à vida, e a necessidade de conciliação, de um desenvolvimento sustentável entre os comportamentos da sociosfera e da biosfera, tendo como foco a dinâmica das populações humanas. A aplicação dos conceitos de ecologia às populações humanas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SIRVINSKAS, L. P. Manual de Direito Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2011.

TOMASI, C. A. Prática Médica no interior do Brasil. Rio de Janeiro: Rubio, 2007.

CAVALCANTI, C. (Org.) Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade sustentável. 4. ed. São Paulo: Cortez,2003.

COMPLEMENTAR

DAJOZ, Roger. Princípios de ecologia. Tradução Fátima Murad. 7.ed.Porto Alegre: Artmed, 2005

ODUM, E.P. BARRETT, Gary W. Fundamentos de Ecologia. 5. ed. CENGAGE Learning .2008

PINTO-Coelho, Ricardo Motta. Fundamentos Em Ecologia :Artmed Editora, 2008.

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CITOLOGIA CLÍNICA Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Apresentar aos alunos de Biomedicina a teoria e as boas práticas de coleta, execução e interpretação de exames citológicos, com ênfase nas técnicas utilizadas em rotina no setor citológico, acompanhando o aluno no desenvolvimento de habilidades teóricas e práticas referentes à capacidade de realizar e interpretar os principais exames citológicos realizados em um laboratório de análises clínicas, ressaltando a importância do exame citológico no auxílio ao diagnóstico clínico.

EMENTA: Estudo da citologia cervico-vaginal (colpocitopatologia), oncótica, líquido seminal, citologia do líquido céfalo-raquidiano (líquor), citologia dos líquidos cavitários, sinovial e ascítico, citopatologia mamária e citologia das secreções e excreções. Relaciona-se diretamente a imunologia, fisiologia, citologia e histologia. Compreende as teorias sobre a formação dos líquidos corporais, suas funções e métodos de coleta, manipulação do material e análise do mesmo, permitindo uma visão global dos processos citológicos e suas relações com a clínica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Mercedes Gamboni e Fernando Elias Miziara. Manual De Citopatologia Diagnóstica. 1ª Ed. Manole 2012

Márcia Edilaine Lopes Consolaro, Silvya Stuchi Maria Engler. Livro - Citologia Clínica Cérvico-Vaginal: Texto e Atlas. 1ª Ed. Roca. 2012

GORSTEIN, Fred; SCHWARTING, Roland; RUBIN, Emanuel. Patologia- Bases Clinicopatológicas da Medicina. 4ª edição Guanabara Koogan, Rio de Janeiro 2006.

COMPLEMENTAR

KOSS, Leopold G; GOMPEL, Claude. Citologia Ginecológica e suas bases anatomoclínicas. 1ª Edição, Editora Roca, São Paulo, SP, 2006.

MORTOZA Junior, Garibalde. Patologia Cervical. MedbooK, 2006.

CARVALHO, Grimaldo. Citologia do trato genital feminino. 4° edição. Editora Atheneu. São Paulo. 2002.

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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Carga Horária 40H/a

OBJETIVOS: Familiarizar os alunos com os conceitos básicos e aplicados nos procedimentos para o diagnóstico por imagem.

EMENTA: Física de processos de produção de radiação ionizante. Interação da radiação com a matéria. Efeitos biológicos das radiações. Formação e obtenção das imagens produzidas por raios X. Filmes utilizados em radiologia e qualidade das imagens. Radioscopia convencional, radiologia digital, tomografia computadorizada, mamografia, fluoroscopia, fluorografia. Ultrassonografia diagnóstica. Ressonância Magnética. Radioterapia. Dosimetria.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BONTRAGE. K. L; LAMPIGNANO. J. P. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada, Ed. Elsevier, 7ª ed. Rio de Janeiro, 2010.

HENEINE. B. F. Biofísica básica, Ed. Atheneu, São Paulo, 2010.

JUHL. J. H. Interpretação radiológica, 7ª ed. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008.

COMPLEMENTAR

THRALL, J. H. Medicina Nuclear. 2ª Ed. Editora Guanabara (Grupo GEN). 2003

PRETORIUS, E.S. Segredos em radiologia. Artmed. 2ª Ed. 2008.

MILLER, O. O laboratório e os métodos de imagem para o clínico. 1ª Ed. Atheneu. 2003

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6º SEMESTRE

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO LABORATORIAL Carga Horária 40h/a

OBJETIVOS: Demonstrar conhecimento básico sobre gestão e habilidades do gestor laboratorial;

EMENTA: Fundamentos de administração. Estudo das funções administrativas na prática do biomédico no âmbito laboratorial. Organização e funcionamento de laboratórios. O desenvolvimento organizacional e a teorias modernas de gestão. Estruturas e processos de decisão. Orçamento e contabilidade. A pesquisa de laboratórios e suas fases. A pesquisa no campo empírico e suas fases.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MOURA, Anísio. Gestão Hospitalar. 1 ed. São Paulo: Manole, 2008

Boas Práticas de Laboratório. MARIA DE FATIMA DA COSTA ALMEIDA - Editora Difusão. 2009

Laboratório na Prática Clínica - Consulta Rápida - 2ª Edição - 2010 COMPLEMENTAR

TANKE, Mary L. Administração de Recursos Humanos em Hospitalidade. São Paulo: Thomson Pioneira, 2004.

RICARDO M. XAVIER, GALTON DE C. ALBUQUERQUE, ELVINO BARROS - Editora ArtmedSOUSA, Milena Nunes Alves. Gestão Hospitalar. 1. Ed. Curitiba: CRV, 2010

MALAGON-LONDONO. Administração Hospitalar. 3ªED. Editora EGK, 2009.

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MICROBIOLOGIA LABORATORIAL Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Tornar os alunos capazes de realizar, interpretar e emitir laudos e pareceres dos exames laboratoriais de bacteriologia e micologia laboratorial.

EMENTA: Coleta de material biológico (urina, fezes, sangue, secreções e líquidos corporais em geral), identificação bacteriana e fúngica se teste de sensibilidade aos antimicrobianos. Controle de infecção hospitalar e detecção de cepas multirresistentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Microbiologia - Atividades práticas. Olavo Cardoso Jorge. Ed. Santos (Grupo GEN)/2ª edição (2008)

Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. Carmen Paz Oplustil, Cassia Maria Zoccoli, Nina ReikoTobouti. Ed. Sarvier/ 3ª edição (2010)

E.W. KONEMAM; S.D. ALLEN; W.M. JANDA; P.C. SCHRECKENBERGER; W.C. WINN JR. Diagnóstico Microbiológico: Texto e Atlas colorido. Guanabara Koogan, 5ª ed. 2001.

COMPLEMENTAR

MURRAY, Patrick R.; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. MICROBIOLOGIA MÉDICA. Elsevier 2010

SANTOS FILHO, L. Manual de microbiologia clínica. 4. ed. João Pessoa: Editora Universitária: UFPB, 2006.

TRABULSI, L. R; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Proporcionar ao futuro profissional biomédico, subsídios em hematologia, a fim de que o mesmo possa através dos conhecimentos adquiridos realizarem exames, confrontando as informações clínicas com os achados laboratoriais, a fim de poder contribuir para o fechamento diagnóstico e acompanhamento das patologias hematológicas dos pacientes.

EMENTA: Analisa o sangue periférico através do hemograma. Eritrograma e a interpretação das suas alterações. Leucograma. Função e classificação dos leucócitos. Interpretação das alterações do leucograma. Anemias, classificação, fisiopatologia e quadro laboratorial. Anemia carencial, ferropênica, megaloblástica, perniciosa e por deficiência de folatos. Anemias hemolíticas. Anemia aplástica. Leucemias agudas e crônicas. Linfomas Hemostasia e coagulação. Avaliação dos defeitos e complicações na hemostasia. Análise de casos clínicos em hematologia. Técnicas hematológicas complementares. Estrutura e formação do serviço de hemoterapia, triagem de doadores, critérios para doação, doação de sangue, hemocomponentes e hemoderivados. Conservação dos hemocomponentes. Sorologia e imuno-hematologia. Sistemas de grupos sanguíneos, pesquisa de anticorpo irregular, testes pré-transfusionais. Efeitos adversos das transfusões

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PAULO HENRIQUE DA SILVA. HEMATOLOGIA LABORATORIAL. Ed 1. Revinter. 2008

NELSON HAMERSCHLAK. MANUAL DE HEMATOLOGIA. Ed 1. Manole. 2009

Hemoterapia Fundamentos e Prática. José Orlando Bordin. Dante Mário Langhi Júnior. Dimas Tadeu Covas. Ed Atheneu, 2007

COMPLEMENTAR

MATHIAS FREUND. HEMATOLOGIA - MICROSCÓPICA PRÁTICA. 11ª EDIÇÃO – 2013. Santos- Grupo GEN

V. HOFFBRAND E P. A. H. MOSS. FUNDAMENTOS EM HEMATOLOGIA. 6ª EDIÇÃO – 2012. ARTMED.

S. Mitchell Lewis, Barbara J. Bain, Imelda Bates. Hematologia Prática de Dacie e Lewis. Artmed. Ed 9

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IMUNOLOGIA LABORATORIAL E VIROLOGIA Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: Fornecer subsídios básicos e atualizados em Imunologia para que o acadêmico desenvolva habilidades de atuação de profissionais na área de análises clínicas, de produção de reagentes imunológicos e para a pesquisa científica, destacando a interpretação de resultados e o controle de qualidade dos imunoensaios na avaliação médica para o diagnóstico, o tratamento e o controle de enfermidades infecciosas ou de distúrbios imunológicos (imunodeficiências, hipersensibilidades e auto-imunidade).

EMENTA: Introdução ao Laboratório de Imunologia Clínica; Discussão e interpretação das solicitações de exames imunológicos; Coleta e conservação de material biológico; Parâmetros e Controle de Qualidade dos Imunoensaios; Fundamento, Descrição Metodológica e Interpretação de Resultados das Técnicas: Imunoprecipitação, Aglutinação, Ensaios Líticos, Imunoenzimáticas e Imunfluorescentes; Automação em Imunologia (Nefelometria, Turbidimetria, Citometria, Quimioluminescência, Immunoblotting e Elispot); Cálculos e diluições, Imunodiagnóstico das Principais Infecções Bacterianas (Sífilis, Meningite), Virais (Hepatites, Rubéola, HIV) e Parasitárias (Doença de Chagas, Esquistossomose, Filariose, Toxoplasmose); Marcadores Tumorais (PSA, AFP, CEA, hCG); Diagnóstico das Hipersensibilidades e das Principais Doenças Auto-Imunes; Investigação Laboratorial Inicial da Imunidade; Investigação Laboratorial das Imunodeficiências Primárias e Investigação Laboratorial da Imunidade de Fagócitos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

VAZ, A. J; TAKEI, K; BUENO, E. C. Imunoensaios: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILAI, S. Imunologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Elsevier, 7ª edição, 2012.

PEAKMAN, M.; VERGANI, D. Imunologia Básica e Clínica. 2 ED. Elsevier, 2011 COMPLEMENTAR

MURPHY, Kenneth. Imunobiologia de Janeway. 7 ed. Ed.Artmed, 2010

N.S.O. SANTOS, et al. Introdução à virologia humana. 2a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2002

PAHAM, P. O Sistema Imune. Porto Alegre: ArtMed, 3ª edição, 2011.

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BIOQUÍMICA LABORATORIAL Carga Horária 80h/a

OBJETIVOS: O aluno, ao final do curso, deve ser capaz de manipular corretamente amostras biológicas; executar os diferentes métodos de análises bioquímicas; expressar os resultados obtidos, analisandos e interpretando-os clinicamente, com a segurança necessária e indispensável ao profissional de saúde.

EMENTA: Materiais e métodos gerais de análise. Colheita e conservação de amostras biológicas. Determinação de metabólitos em amostras biológicas. Correlacionamento de resultados bioquímicos com a fisiopatologia. Enzimologia clínica. Controle de qualidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais - John Bernard Henry 2008 EDITORA MANOLE LTDA

Bioquímica - do Conceito Básico À Clínica. Autor: Lodi, Wilson Roberto Navega; Rodrigues, Vanderlei. Edição: 1ª. Editora: Sarvier. Ano:2012

Bioquímica Médica. Autores: H. Dominiczak, Marke. Edição: 3ª. Editora: Elsevier. Ano: 2011

COMPLEMENTAR

Bioquímica Clínica para o Laboratório: Princípios e Interpretações.. Autor: Valter T. Motta. Edição: 5ª. Editora: Medbook. Ano:2009

Práticas de Laboratório de Bioquímica e Biofísica.. Autores: Mariane Compri-Nardi,. Mércia Breda Stela, Carolina de Oliveira. Edição: 1ª. Editora: Guanabara Koogan. Ano: 2009

Bioquímica Clínica. Autor: Kanaan, Salim; Garcia, Maria Alice Terra . Edição: 1ª. Editora: Atheneu. Ano:2008

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URINÁLISE E FLUÍDOS CORPORAIS Carga Horária 40h/a

OBJETIVOS: A disciplina tem como objetivo dar ao aluno uma visão teórica e prática das técnicas laboratoriais básicas de uroanalise, capacitando-o para a realização de exames fisicos, químicos, microscópicos e especiais, bem como técnicas para análise do liquido cefalorraquidiano e outros fluidos biológicos.

EMENTA: Estudo das funções renais e doenças relacionadas, introduzindo os conceitos de uroanalise, bem como apresentando os exames físicos, quimicos, microscópicos e especiais de urina, tendo em vista o controle de qualidade em uroanálise. A disciplina também se destina ao estudo do liquido cefalorraquidiano e outros fluidos biológicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

STRASINGER, S. K. Urinálise e Fluidos Corporais. 5 ed. São Paulo: Lmp, 2009

Lillian A. Mundt; Kristy Shanahan. Exame de Urina e de Fluidos Corporais de Graff. 2ªEd. Artmed. 2012

CARL A. BURTIS, DAVID E BRUNS, EDWARD R. ASHWOOD. Tietz Fundamentos de Química Clínica. Elsevier. 6 edição.

COMPLEMENTAR

TERRA, P. Vias urinárias: Controvérsias em Exames Laboratoriais de Rotina. 1 ed. São Paulo: Atheneu, 2006.

HACHUL e Ortiz. Bases da Medicina Integrada: Sistema Urinário. 1ª Ed. Elsevier. 2009

BIRCH. Microscopia Urinaria Texto e Atlas. 1ª Ed. EDITORIAL PREMIER. 2003

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7º SEMESTRE

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I Carga Horária 40h/a

OBJETIVOS: Possibilitar ao discente um aporte teórico para elaboração do trabalho de conclusão de curso.

EMENTA: Revisão dos conceitos básicos estudos na disciplina de metodologia científica. Características essenciais a elaboração de projetos de pesquisa, visando estabelecer o planejamento da pesquisa a ser executada durante a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, dotando os discentes do instrumental teórico-práticos necessários a realização de pesquisa na área biomédica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

João Almeida Santos “Metodologia Científica”Ed. Cengage Learning. 2ª edição (2011)

Marina de Andrade Marconi e Eva Maria Lakatos “Metodologia Científica” Ed. Atlas. 6ª edição (2011)

COMPLEMENTAR

RUIZ, J. A. Metodologia científica. 6ª. São Paulo: Atlas, 2007.

GIL, A.C.Como elaborar um projetode pesquisa. 4. ed.São Paulo: Atlas, 2007.

Antonio Joaquim Severino.“Metodologia do Trabalho Científico”. Ed. Cortez. 23ª edição (2010)

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO I Carga Horária 240 h/a

OBJETIVOS: Habilitar os alunos nas analises clínicas através de acompanhamento supervisionado de estágio laboratorial.

EMENTA: Hematologia laboratorial, bioquímica laboratorial, imunologia laboratorial, parasitologia, urinalises, coleta, armazenamento e processamento de amostras biológicas, esterilização e microbiologia laboratorial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARL A. BURTIS, DAVID E BRUNS, EDWARD R. ASHWOOD. Tietz Fundamentos de Química Clínica. Elsevier. 6 edição.

MATHIAS FREUND. HEMATOLOGIA. MICROSCÓPICA PRÁTICA. 11ª EDIÇÃO – 2013. Santos- Grupo GEN

Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais - John Bernard Henry 2008 EDITORA MANOLE LTDA

COMPLEMENTAR

Parasitologia Clínica - Seleção de Métodos e Técnicas de Laboratórios para o Diagnóstico das Parasitoses Humanas. Autor: Geraldo Attilio De Carli. Edição: 2ª. Editora: Atheneu. Ano: 2007

E.W. KONEMAM; S.D. ALLEN; W.M. JANDA; P.C. SCHRECKENBERGER; W.C. WINN JR. Diagnóstico Microbiológico: Texto e Atlas colorido. Guanabara Koogan, 5ª ed. 2001.

VAZ, A. J; TAKEI, K; BUENO, E. C. Imunoensaios: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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8º SEMESTRE

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Carga Horária 40h/a

OBJETIVOS: Auxiliar os alunos na confecção, correção e apresentação dos trabalhos de conclusão de curso

EMENTA: Acompanhamento da execução, confecção e apresentação dos trabalhos de conclusão de curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

João Almeida Santos “Metodologia Científica”Ed. Cengage Learning. 2ª edição (2011)

Marina de Andrade Marconi e Eva Maria Lakatos “Metodologia Científica” Ed. Atlas. 6ª edição (2011)

COMPLEMENTAR

RUIZ, J. A. Metodologia científica. 6ª. São Paulo: Atlas, 2007.

GIL, A.C.Como elaborar um projetode pesquisa. 4. ed.São Paulo: Atlas, 2007. Antonio Joaquim Severino.“Metodologia do Trabalho Científico”. Ed. Cortez. 23ª edição (2010)

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Carga Horária 360 h/a

OBJETIVOS: Habilitar os alunos nas analises clínicas através de acompanhamento supervisionado de estágio laboratorial.

EMENTA: Hematologia laboratorial, bioquímica laboratorial, imunologia laboratorial, parasitologia, urinalises, coleta, armazenamento e processamento de amostras biológicas, esterilização e microbiologia laboratorial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARL A. BURTIS, DAVID E BRUNS, EDWARD R. ASHWOOD. Tietz Fundamentos de Química Clínica. Elsevier. 6 edição.

MATHIAS FREUND. HEMATOLOGIA. MICROSCÓPICA PRÁTICA. 11ª EDIÇÃO – 2013. Santos- Grupo GEN

Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais - John Bernard Henry 2008 EDITORA MANOLE LTDA

COMPLEMENTAR

Parasitologia Clínica - Seleção de Métodos e Técnicas de Laboratórios para o Diagnóstico das Parasitoses Humanas. Autor: Geraldo Attilio De Carli. Edição: 2ª. Editora: Atheneu. Ano: 2007

E.W. KONEMAM; S.D. ALLEN; W.M. JANDA; P.C. SCHRECKENBERGER; W.C. WINN JR. Diagnóstico Microbiológico: Texto e Atlas colorido. Guanabara Koogan, 5ª ed. 2001.

VAZ, A. J; TAKEI, K; BUENO, E. C. Imunoensaios: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

Page 65: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSOuniesp.edu.br/sites/_biblioteca/cursos/arquivos/... · 2019-10-03 · 6 Figura 3: Composição e evolução do Índice de Desenvolvimento Humano do Município

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OPTATIVAS SUGERIDAS:

LIBRAS Carga Horária 40H/a

OBJETIVOS: Familiarizar os alunos com os conceitos básicos e aplicados na compreensão da Linguagem Brasileira de Sinais.

EMENTA: Fundamentos linguísticos e culturais da Língua Brasileira de Sinais. Desenvolvimento de habilidades básicas expressivas e receptivas em Libras para promover comunicação entre seus usuários. Introdução aos Estudos Surdos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HONORA, Márcia. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultura, 2009.

MATARAZZO, Cláudia. Vai encarar?: a nação(quase) invisível de pessoas com deficiência.São Paulo: Melhoramentos, 2009.

FELIPE, Tânia A. Libras em contexto. Brasília: MEC/SEESP Nº7, 2007. COMPLEMENTAR

Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Brasília: MEC, 2005.

LIMA, Niusarete Margarida de. Pessoas portadoras de deficiência. Brasília: Ministério da Justiça, Secretaria do Estado dos Direitos Humanos, 2001.

Anais do Seminário: Desafios para o Próximo Milênio. Rio de Janeiro. Edição: INES; 2000.

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LINGUAGEM E PRODUÇÃO Carga Horária 40H/a

OBJETIVOS: Situar, na teoria e na prática, a importância da língua portuguesa no eixo da comunicação aliando a competência profissional de técnica, científica e humanística à visão crítica para atuar em diferentes segmentos da sociedade.

EMENTA: Prática de comunicação: análise das interações comunicativas, noções de níveis de linguagem e gêneros textuais, coesão e coerência. Leitura, interpretação e produção de textos técnicos e científicos para aprimorar as regras da gramática normativa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

RIBEIRO, M. P. Gramática Aplicada da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Metáfora, 2009.

MEDEIROS, J.B. Português Instrumental. São Paulo: Editora Atlas, 2005

FIORIN, J.L; SAVIOLI, F.P. Para entender o texto. Leitura e redação. São Paulo: Ática, 2005.

COMPLEMENTAR

BARROS FILHO, Clóvis de & MARTINHO, Luís Mauro Sá. O habitus na comunicação. São Paulo: Paulus, 2003.

KOCH, I.V. A coesão textual. São Paulo: Cortez, 2000.

FEITOSA, V.C. Redação de textos científicos. São Paulo: Papirus, 2001.

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INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS Carga Horária 40H/a

OBJETIVOS: O aluno, ao final do curso, deve ser capaz de desenvolver análise interpretativa dos exames laboratoriais, relacionando os resultados com expressar os resultados obtidos de acordo com a clínicca, com a segurança necessária e indispensável ao profissional de saúde.

EMENTA: Tratar sobre a validação e interpretação clínica de exames laboratoriais na prática da saúde, correlacionando com as principais alterações hematológicas, alterações metabólicas e bioquímicas, marcadores imunológicos e exames laboratoriais utilizados no pré-natal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA • Manual de Solicitações e Interpretação de Exames Laboratorias – Aline Silva de Aguiar Nemos; Fabrícia Junqueira das Neves – Editora Revinter – 2010 • Guia de Medicina Laboratorial – Adagmar Andriolo – Editora Manole 2008 • Medicina Laboratorial Clínica – Elze Santiago Erichen; et al...- Editora Coopemed 2009 COMPLEMENTAR • Métodos de Laboratórios Aplicados à Clínica: Técnica de Interpretação. – A. Oliveira Lima; ET AL.. Editora Guanabara Koogan - 2008Química Clínica: princípios, procedimentos,correlações – Michael L. Bishop; Edward P. Fody – Editora Manole 2010Bioquímica Clínica para o Laboratório: Princípios e Interpretações.. Autor: Valter T. Motta. Edição: 5ª. Editora: Medbook. Ano:2009 • Práticas de Laboratório de Bioquímica e Biofísica.. Autores: Mariane Compri-Nardi,. Mércia Breda Stela, Carolina de Oliveira. Edição: 1ª. Editora: Guanabara Koogan. Ano: 2009 • Bioquímica Clínica. Autor: Kanaan, Salim; Garcia, Maria Alice Terra . Edição: 1ª. Editora: Atheneu. Ano:2008

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BANCO DE LEITE HUMANO Carga Horária 40H/a

OBJETIVOS: No final do curso o aluno deverá demonstrar conhecimento básico sobre a política, expansão, funcionamento, importância e objetivo do Banco de Leite Humano (BLH), política da amamentação como uma forma de contribuir na diminuição da mortalidade infantil e o uso do leite humano como alimento funcional, principalmente para os prematuros, bem como o processamento e controle de qualidade do leite humano.

EMENTA: Fundamento, objetivo e estratégia do Banco de Leite Humano (BLH), Expansão da Rede Brasileira e Ibero Americana de Banco de Leite Humano (BLH), Organização e funcionamento do Banco de Leite Humano (BLH), Banco de Leite Humano como polo de incentivo, promoção e proteção ao Aleitamento Materno, Processamento e Controle de Qualidade do Leite Humano, Uso do Leite de Banco como estratégia para redução da mortalidade infantil, Legislação do Banco de Leite Humano (BLH), Introdução a Manejo Clínico da Lactação, Doenças Materna que contra indicam a amamentação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Banco de leite humano: funcionamento, prevenção e controle de riscos/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Anvisa, 2008.160 p.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 171, de 4 de setembro de 2006. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o Funcionamento de Bancos de Leite Humano. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 set. 2006.

FERREIRA, S. L. C. Bancos de leite humano: duas décadas de política pública no Brasil. Gota de Leite, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, 2005.

COMPLEMENTAR

ALMEIDA, J. A. G. Rede Nacional de Bancos de Leite Humano. Gota de Leite, Rio de Janeiro, v. 2, p. 2-5, 1998.

NOVAK, F. R. Banco de leite humano: fundamentos e técnicas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE NUTRIÇÃO E METABOLISMO INFANTIL, 8, 1994, Porto Alegre. Anais. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Pediatria, 1994. p. 177-192

FIOCRUZ (FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ). Portal da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano. Iniciativa e missão.

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9.2. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO

A matriz curricular foi pensada e planejada para atender às Diretrizes Curriculares do Curso de

Biomedicina com o objetivo de formar profissionais éticos, responsáveis e críticos com habilidades e

competências inerentes ao Biomédico, detentor de sua Habilitação em Análises Clínicas, mas também

capaz de seguir outras especializações próprias da profissão de modo que seja não apenas competitivo no

cenário profissional, mas também atuante na melhoria da saúde, da ciência e, por conseguinte, da

qualidade de vida das pessoas.

Dentro deste contexto, as disciplinas foram organizadas de modo que os discentes podem

desenvolver suas habilidades e competências de forma gradativa, integrando os conteúdos através do

Projeto Integrador de cada semestre, percebendo e melhorando, assim, o senso científico, social e ético.

Além das disciplinas que caracterizam a Habilitação em Análises Clínicas, o acadêmico de

Biomedicina da FASER é apresentado a outras que podem despertar o interesse para diversas

especialidades tais como Embriologia Clínica, Biotecnologia, Acupuntura e Biomedicina Estética,

Diagnóstico por imagem e Análise de Água e Alimentos. Entre as matérias Optativas podem contar ainda

com Banco de Leite Humano e Interpretação de Exames Laboratoriais. Todas fazem parte do cenário atual

de crescimento da profissão, não apenas local, mas Nacional.

9.3. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO

A Tabela 3 a seguir correlaciona os principais componentes curriculares oferecidos no curso de

Biomedicina da FASER com as competências desejadas como perfil do egresso:

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Tabela 3: Principais componentes curriculares oferecidos no curso de Biomedicina da FASER com as competências desejadas como perfil do

egresso

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO EGRESSO ADEQUAÇÃO À MATRIZ CURRICULAR

Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional Conteúdo trabalhado na Disciplina de Biossegurança ética e legislação profissional, além de integração às demais disciplinas do curso.

Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizado e comprometido com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o

Conteúdo trabalhado nas disciplinas de Epidemiologia e Saúde Coletiva, além de integração às demais disciplinas do curso.

Exercer a profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como forma de participação e contribuição social Conteúdo trabalhado na disciplina de sócio-antropoliga da saúde e

realização do Projeto Integrador através da Disciplina à Distância de Cidadania e Responsabilidade Social.

Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com produtividade na promoção da saúde baseada na convicção científica de cidadania e ética

Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e continuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema

Conteúdo trabalhado na disciplina de Sócio-Antropologia da Saúde, além de integração às demais disciplinas do curso.

Contribuir para a manutenção da saúde, bem-estar e qualidade de vida das pessoas, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas

Conteúdo trabalhado na disciplina de Educação Ambiental, além de integração às demais disciplinas do curso.

Realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises laboratoriais e toxicológicas

Conteúdo trabalhado nas disciplinas clínicas e laboratoriais, na Organização e Gestão Laboratorial, além de integração às demais disciplinas do curso.

Realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se tecnicamente por análises clínicas e laboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos, citopatológicos e moleculares, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de qualidade e normas de segurança

Exercer atenção individual e coletiva na área das análises clínicas e toxicológicas

Gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas

Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios

Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos

Conteúdo trabalhado nas disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso I e II, além de integração às demais disciplinas do curso.

Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de produtos obtidos por biotecnologia

Conteúdo trabalhado na disciplina de Biotecnologia, além de integração às demais disciplinas do curso.

Realizar análises físico-químicas e microbiológicas de interesse para o saneamento do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto

Conteúdo trabalhado na disciplina de Análise de Água e Alimentos, além de integração às demais disciplinas do curso.

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Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização, interpretação de exames e responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia

Conteúdo trabalhado na disciplina de Hematologia Laboratorial, além de integração às demais disciplinas do curso.

Atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de reativos, reagentes e equipamentos

Conteúdo trabalhado nas disciplinas de Biossegurança, ética e legislação profissional e Instrumentação Laboratorial, além de integração às demais disciplinas do curso.

Assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica apresentadas no contexto mundial

Conteúdo trabalhado em todas as disciplinas do curso de forma integrada através da apresentação, discussão e crítica de artigos científicos clássicos e atuais. Além disso, o estímulo para o planejamento, desenvolvimento e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso permitem que os Biomédicos formados pela FASER tenham estas competências desenvolvidas durante o curso.

Avaliar e responder com senso crítico as informações que estão sendo oferecidas durante a graduação e no exercício profissional

Formar raciocínio dinâmico, rápido e preciso na solução de problemas dentro de cada uma de suas habilitações específicas

Ser dotado de espírito crítico e responsabilidade que lhe permita uma atuação profissional consciente, dirigida para a melhoria da qualidade de vida da população humana

Exercer, além das atividades técnicas pertinentes à profissão, o papel de educador, gerando e transmitindo novos conhecimentos para a formação de novos profissionais e para a sociedade como um todo.

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9.4 ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DO PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM

Para formação do profissional Biomédico com o perfil das competências gerais e específicas

proposto pela FASER é necessário adequar uma metodologia do processo do ensino e da aprendizagem

às disciplinas apresentadas na Matriz Curricular do Curso de Biomedicina, de forma a favorecer a

integração entre teoria e prática articulada aos desafios da diversidade de cada discente. A prática do

docente e discente é orientada para ação-reflexão-ação, pois quando há o diálogo e a reflexão sobre a

prática, o processo de aprendizagem ocorre de forma mais humana e eficiente.

A metodologia adotada favorece a inserção dos alunos no processo de aprendizagem atendendo

níveis diferenciados de cognição e de significado, que são concretizados por atividades que ampliam,

aprofundam e avaliam o conhecimento, além das interações coletivas.

Através do diálogo crítico com textos clássicos e artigos contemporâneos, da leitura, do debate na

sala de aula, da investigação, das aulas práticas, dos seminários, das visitas técnicas, do incentivo a

pesquisa, das palestras e seminários realizados pelos alunos e professores ou por especialistas e

pesquisadores convidados, as teorias vão se concretizando para permitir que os estudos e estágios

realizados nas realidades diversas, contribuam para o desenvolvimento de habilidades e a construção de

competências para o êxito na prática profissional.

Há também a utilização de recursos didáticos compatíveis com os procedimentos de ensino

optado pelo professor, por exemplo, quando se quer discutir um conceito que é abordado em um filme ou

ilustrar um conteúdo é utilizado o equipamento multimídia para a exibição do vídeo ou a projeção de

Slides. Trabalhos em grupo que dinamizam a comunicação com a comunidade acadêmica, a liderança, a

responsabilidade e agilidade fazem parte do cotidiano dos alunos. O Laboratório de Análises Biomédicas,

os demais laboratórios de aulas práticas, os espaços de convivência, a disponibilidade de anfiteatros e a

biblioteca complementam as estratégias de ensino-aprendizagem aplicadas entre os docentes e discentes.

9.6. INTERRELAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES NA CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO DO

CURRÍCULO

As disciplinas que compõem a matriz curricular do curso de Biomedicina estão organizadas de

modo a gerar relações intra e inter-períodos, promovendo uma lógica sequencial para formação integrada

em relação às habilidades e competências previstas nas Diretrizes Curriculares de Biomedicina. Além

disso, algumas disciplinas guardam relações de pré-requisito com outras antecedentes, uma vez que

conceitos preliminares são necessários para correta construção de conhecimentos em disciplinas mais

avançadas. A tabela 4 abaixo mostra as relações intra e inter-períodos, bem como os pré-requisitos de

cada disciplina por semestre. É importante ressaltar, para melhor interpretação, que as relações inter-

períodos estão apresentadas de forma progressiva não redundante, de forma que não se excluem as

relações previamente estabelecidas nos períodos antecessores:

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Tabela 4: Relações intra e inter-períodos e os pré-requisitos de cada disciplina por semestre no curso de Biomedicina da FASER.

COMPONENTE CURRICULAR RELAÇÃO INTRA-PERÍODO RELAÇÃO INTER-PERÍODOS PRÉ-REQUISITO

1º SEMESTRE

Biologia celular e molecular - Biofísica - Bioquímica I

- Histologia - Embriologia Clínica - Genética Básica e Médica - Biotecnologia - Microbiologia Básica - Parasitologia básica - Patologia Humana - Citologia Clínica

Não se aplica

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Biossegurança, ética e legislação profissional

- Química - Anatomia I

- Anatomia II - Instrumentação laboratorial - Sócio-antropologia da saúde - Parasitologia Laboratorial - Microbiologia Laboratorial - Imunologia e virologia Laboratorial - Bioquímica Laboratorial - Hematologia Laboratorial - Urinálises e fluídos corporais - Estágio curricular supervisionado I - Estágio curricular supervisionado II

Não se aplica

Biofísica - Biologia celular e molecular - Bioquímica I

- Fisiologia Humana - Instrumentação Laboratorial - Farmacologia Humana - Diagnóstico por imagem

Não se aplica

Química

- Bioquímica básica - Biossegurança, ética e legislação profissional - Matemática

- Bioquímica II - Instrumentação Laboratorial - Análise de água e alimentos - Bioquímica Laboratorial

Não se aplica

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Matemática - Química - Biofísica

- Bioestatística - Instrumentação Laboratorial - Epidemiologia e Saúde coletiva - Bioquímica Laboratorial - Organização e Gestão laboratorial

Não se aplica

Anatomia I - Biossegurança, ética e legislação profissional

- Anatomia II - Fisiologia Humana - Patologia Humana - Citologia Clínica

Não se aplica

Bioquímica I

- Biologia celular e molecular - Biofísica - Química - Matemática

- Bioquímica II - Genética básica e Médica - Fisiologia Humana - Biotecnologia - Bioquímica Laboratorial

Não se aplica

2º SEMESTRE RELAÇÃO INTRA-PERÍODO RELAÇÃO INTER-PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Genética básica e médica -Embriologia clinica -Fisiologia Humana -Bioquímica II

- Biotecnologia Biologia celular e molecular

Histologia -Embriologia -Fisiologia Humana -Anatomia II

- Patologia Humana - Imunohematologia básica

Biologia celular e molecular

Fisiologia Humana

-Anatomia II -Histologia -Genética básica e médica - Embriologia clínica -Bioquímica II

- Patologia Humana - Imunohematologia básica - Farmacologia Humana

Anatomia I

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Embriologia Clínica

-Histologia -Genética básica e médica -Anatomia II -Fisiologia Humana

- Patologia Humana - Citologia Clínica

Biologia celular e molecular

Anatomia II -Fisiologia Humana -Histologia -Embriologia clínica

-Patologia Humana - Citologia clínica

Anatomia I

Bioquímica II -Genética básica e médica -Fisiologia Humana

- Biotecnologia - Bioquímica Laboratorial

Bioquímica I

3º SEMESTRE RELAÇÃO INTRA-PERÍODO RELAÇÃO INTER-PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Bioestatística - Bioinformática - Epidemiologia e saúde coletiva -TCC I -TCC II

Matemática

Parasitologia básica - Microbiologia básica -Parasitologia Laboratorial Biologia Celular e Molecular

Bioinformática - Biotecnologia - Bioestatística

-Epidemiologia e saúde coletiva -TCC I -TCC II

Não se aplica

Microbiologia Básica - Biotecnologia - Microbiologia básica

-Análise de água e alimentos - Microbiologia laboratorial

Biologia Celular e Molecular

Biotecnologia - Microbiologia básica - Bioinformática - Instrumentação Laboratorial

-Patologia Humana - Bioquímica Laboratorial

Genética básica e médica

Instrumentação laboratorial - Biotecnologia

- Hematologia laboratorial - Imunologia e virologia laboratorial - Bioquímica Laboratorial

Biossegurança, ética e legislação profissional

4º SEMESTRE RELAÇÃO INTRA-PERÍODO RELAÇÃO INTER-PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Sócio-antropologia da saúde - Epidemiologia e saúde Coletiva - Psicologia da saúde

- Educação ambiental Não se aplica

Epidemiologia e saúde coletiva - Sócio-antropologia da saúde - Parasitologia laboratorial - Microbiologia laboratorial

Bioestatística

Análise de água e alimentos - Patologia Humana - Microbiologia laboratorial Química Microbiologia básica

Patologia Humana - Análise de água e alimentos - Acupuntura e Biomedicina estética

- Hematologia laboratorial - Imunologia laboratorial e virologia

Histologia Fisiologia Humana

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- Bioquímica laboratorial

Psicologia em saúde - Sócio-antropologia da saúde - Educação ambiental

Não se aplica

Acupuntura e Biomedicina Estética - Patologia Humana - Bioquímica laboratorial Fisiologia humana

5º SEMESTRE RELAÇÃO INTRA-PERÍODO RELAÇÃO INTER-PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Farmacologia Humana - Parasitologia laboratorial - Bioquímica laboratorial Fisiologia Humana

Parasitologia Laboratorial - Farmacologia humana - Educação ambiental - Imunohematologia básica

- Estágio supervisionado I - Estágio supervisionado II

Parasitologia básica

Imunohematologia básica - Parasitologia laboratorial - Hematologia laboratorial - Imunologia laboratorial e virologia

Biologia celular e molecular

Educação ambiental - Parasitologia laboratorial - TCC I - TCC II

Não se aplica

Diagnóstico por imagem Não se aplica Biofísica

Citologia Clínica Não se aplica Biologia celular e molecular

6º SEMESTRE RELAÇÃO INTRA-PERÍODO RELAÇÃO INTER-PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Imunologia laboratorial e virologia

Todas - Estágio supervisionado I - Estágio supervisionado II

Imunohematologia básica

Hematologia laboratorial Imunohematologia básica

Organização Gestão laboratorial Não se aplica

Microbiologia laboratorial Microbiologia básica

Bioquímica laboratorial Bioquímica II

Urinálise e fluidos corporais Biologia celular e molecular

7º SEMESTRE RELAÇÃO INTRA-PERÍODO RELAÇÃO INTER-PERÍODO PRÉ-REQUISITO

TCC I Ambas

- Estágio supervisionado II - TCC II

Todas do 6o Semestre Estágio curricular supervisionado I

8º SEMESTRE RELAÇÃO INTRA-PERÍODO RELAÇÃO INTER-PERÍODO PRÉ-REQUISITO

TCC II Ambas Não se aplica

- TCC I

Estágio curricular supervisionado II - Estágio Supervisionado I

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9.7. DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DOS COMPONENTES CURRICULARES

A integralização da carga horária dos componentes curriculares (3267 horas-relógio em 4

anos) atende ao estabelecido pelo Ministério da Educação e Cultura, através da Resolução nº 4, de

6 de Abril de 2009.

As disciplinas de 40 ou 80 horas são coerentes com as necessidades do mercado e

pensadas em relação a atuação do profissional de forma sistêmica e global, permitindo ao egresso

uma perfil competitivo em diversos cenários profissionais. Dessa forma, a maioria das disciplinas é

composta por componentes teóricos e componentes práticos e distribuídas de forma equitativa entre

os semestres.

Nos seis primeiros períodos a carga horária é homogênea (400 horas por semestre)

distribuídas em seis disciplinas por período (exceto no primeiro que possui sete disciplinas). A carga

horária prática vária de 120 a 260 horas nestes semestres. No sétimo e oitavo períodos o conteúdo

prático é evidenciado através dos estágios supervisionados em Análises Clínicas, totalizando 600

horas. Desta forma, atende-se ao que está requisitado nas Diretrizes Curriculares do Curso de

Biomedicina para habilitação profissional.

A complementação da hora-aula para hora-relógio é, institucionalmente, realizada através

do Trabalho Efetivo Discente (TED). Corresponde a uma atividade extraclasse planejada por cada

docente em relação às respectivas disciplinas de modo a atender efetivamente a carga horaria

prevista na matriz curricular.

9.8. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS UNIDADES DE

ESTUDO

O ementário e o conteúdo programático das disciplinas que integram a matriz curricular do

Curso de Biomedicina foram selecionados e articulados para obedecer ao escopo conceitual do

Projeto Pedagógico do Curso (PPC). O plano de ensino e de aprendizagem de cada disciplina é

composto por ementas, objetivos, competências e habilidades, conteúdo programático, metodologia

aplicada, processo de avaliação, bibliografia básica e complementar e cronograma de avaliações,

elaborado pelos docentes que ministram a respectiva disciplina em ação integrada com a

Coordenação de Curso, seu Colegiado e Departamento Acadêmico de Sustentação.

É obrigatório o cumprimento integral do conteúdo programático, da carga horária

estabelecida na matriz curricular, obedecer a metodologia de ensino aplicada e ao processo de

avaliação estabelecida pela Instituição e aplicada pelo docente no seu plano de ensino.

Os planos de ensino e os conteúdos programáticos são revisados e avaliados pelo

Colegiado do Curso e pelo Núcleo Docente Estruturante, antes do início das aulas, com a

apresentação de sugestões discutidas com o docente para a viabilização de sua adequação

norteada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso.

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9.9. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA

No que se refere a bibliografia, a instituição possui na biblioteca João Paulo II um acervo

com mais de nove mil livros, periódicos, vídeos, CD-ROMs, bem como computadores que

possibilitam consultas mais abrangentes, numa estrutura moderna e funcional de 422,38 m² com

acesso livre a internet.

O acervo que atende diretamente ao curso de Biomedicina está em constante revisão para

atender às demandas sugeridas pelos docentes de cada componente curricular. Os seguintes

critérios são observados na seleção dos materiais incluindo, livros, vídeos e CD-ROMs

recomendados:

adequação aos propósitos e ao público-alvo da Biblioteca;

indicações de usuários da Biblioteca, docentes e/ou de pesquisadores da IES;

interatividade com o usuário;

pesquisas na rede Internet;

presença de conteúdo significativo, de fácil compreensão e utilização;

qualidade, atualidade e confiabilidade da informação;

relevância e utilidade para o usuário.

9.10. COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO COM A

PROPOSTA CURRICULAR

Em harmonia com o Plano de Desenvolvimento Institucional da FASER, baseado no seu

papel de produtora e transmissora do conhecimento, compreende-se ser fundamental a estruturação

de um corpo docente e técnico-administrativo, não apenas qualificado e com experiência de

magistério superior, que atenda às necessidades pedagógicas do Curso, mas um corpo docente

preocupado com o contínuo processo de requalificação; incluindo a participação constante em

eventos científicos, em programas de Pós-Graduação Lato sensu e Stricto sensu, cursos de

aperfeiçoamento, atualização e capacitação.

Preocupada em transformar o processo de qualificação e requalificação em uma constante,

o Curso de Graduação em Biomedicina da FASER, promove semestralmente eventos científicos de

extensão universitária, tanto na modalidade de Jornada Científica quanto na qualidade de

Capacitação Docente. Além disso, a FASER busca a viabilização da qualificação do seu docente

através de diferentes mecanismos: afastamento remunerado das atividades docentes; concessão de

gratificação para qualificação (organizado pelo plano de carreira docente); oferecimento de cursos

de extensão universitária; organização de programas de apoio didático-pedagógico; além de

palestras educacionais (controle de prevenção de infecção hospitalar, prevenção de acidentes de

trabalho...).

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9.11. COERÊNCIA DOS RECURSOS MATERIAIS ESPECÍFICOS (LABORATÓRIOS E

INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS) DO CURSO COM A

PROPOSTA CURRICULAR

Os Laboratórios estão sempre disponíveis aos alunos durante o dia para atividades de

monitoria, plantão de dúvidas ou mesmo para grupos de estudo, desde que os discentes entrem em

contato com a coordenação do curso para agendamento prévio, sob a responsabilidade do docente

da respectiva disciplina. Para as aulas práticas são utilizados preferencialmente os horários noturnos

e, quando existe necessidade, são agendadas aulas aos sábados.

O Curso de Graduação em Biomedicina da FASER, com sua longa atuação na área de

educação superior, busca, permanentemente, adequar o seu espaço físico às diferentes demandas

e necessidades, além de equipá-lós com materiais que possam responder aos avanços técnicos nas

diversas áreas (vide tópico relacionado infra- estrutura).

9.12. ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

A implementação do projeto pedagógico do curso contempla plenamente estratégias de

flexibilização curricular. Essas estratégias resultam e/ou expressam uma diretriz de ação acessível

ao conhecimento da comunidade interna e externa. As estratégias de flexibilização curricular podem

ser verificadas por meio de:

Flexibilidade das unidades de estudo possibilitando distintas ênfases de formação,

aprofundamento, ampliação do conhecimento e desenvolvimento de competências específicas;

Desenvolvimento de atividades integradoras do conhecimento dentro e fora do ambiente

acadêmico;

Flexibilidade na organização e hierarquização do currículo.

Os docentes do Curso de Biomedicina flexibilizam suas atividades de ensino-aprendizagem

junto ao corpo discente com dupla função: primeira, a de formador de um profissional igualmente

conhecedor dos saberes práticos e teóricos que condicionam a construção do conhecimento

científico; segundo, a de formador de um profissional da saúde, conhecedor dos recursos básicos e

fundamentais para prevenção e intervenção na resolução de problemas da sociedade. Tratam-se de

conhecimentos fundamentais para a formação integral do profissional. Essa dupla função implica no

perfil de um corpo docente comprometido com o duplo papel de professor-orientador.

As atividades de ensino-aprendizagem e as avaliativas privilegiam, além dos aspectos

teóricos e de conteúdos específicos do conhecimento da Biomedicina, a cidadania e a

responsabilidade social. Neste sentido, foram implementados Projetos Integradores articulados

através de módulos de Ensino à Distância (EAD) às disciplinas que buscam a reflexão e a

intervenção na prática profissional. Os projetos integradores, que se estendem do primeiro ao sexto

período, constituem um avanço educacional importante para a formação do Biomédico, pois tem

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promovido a integração, a interdisciplinaridade e a contextualização em coerência com a concepção

sobre o que é atuar de forma responsável e cidadã.

9.13. COERÊNCIA DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO

COM A CONCEPÇÃO DO CURSO

O curso de Biomedicina oferecido pela FASER é submetido a um processo contínuo de

avaliação, buscando equacionar as dificuldades apresentadas e a harmonização com os Padrões de

Qualidade, considerados como indispensáveis nas condições de oferta. O curso segue também as

linhas básicas estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, atualizando-se de maneira

contínua, com a instrumentalização dos fundamentos próprios do ensino, das práticas consideradas

como indispensáveis e da pesquisa para sustentação monográfica.

A FASER identifica a capacidade de seus alunos para construir o próprio conhecimento por

meio da modalidade de processo de Acompanhamento Contínuo, exigindo um processo dinâmico,

identificando limitações e propondo estratégias adequadas para que possam, superar suas

dificuldades e valorizar os acertos como entendimento de um processo em aperfeiçoamento.

O processo de Acompanhamento Contínuo tem como pressuposto básico a certeza de que:

“não haverá ensino se não houver aprendizagem”, e as consequências são, que: “aulas meramente

expositivas não permitem ao professor fazer a avaliação contínua preconizada, pelas normas

institucionais”.

Assim, é necessário que o professor desenvolva atividades que lhe permitam aproximar-se

do aluno e como educador de consciência, precisa fazer de sua ação pedagógica um desafio

pessoal e profissional, que consiste em construir com seus alunos conhecimentos científicos,

rigorosos e contextualizados.

Como processo global que envolve não só a avaliação dos conhecimentos a serem

construídos, mas também, as atitudes pessoais e sociais que precisam formar ao longo da sua vida

acadêmica, o Acompanhamento Contínuo envolve dois aspectos que não podem ser desvinculados:

• O Acompanhamento Contínuo de Conteúdo é feito ao longo do período letivo, por

disciplina, considerando a necessidade de o aluno adquirir conhecimentos, habilidades e

atitudes que o levem à competência profissional, e pode ser desenvolvido através de

instrumentos como:

- provas contínuas e sequenciais;

- fichamento crítico, resenhas e resumos de livros, revistas, jornais, etc.;

- exercícios práticos;

- seminários;

- trabalhos em grupo;

- práticas em laboratório;

- atividades de campo;

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• O Acompanhamento Contínuo de Desempenho implica em acompanhar, especialmente, a

postura pessoal, construída pelo aluno ao longo do curso, implicando em sua capacidade de

resolver problemas, analisar e interpretar fatos e situações e construir novos conhecimentos

a partir de conhecimentos adquiridos. Contempla ainda, sua competência técnica,

compromisso profissional e conduta ética.

A avaliação do processo ensino-aprendizagem na FASER é processual, contínua,

sistemática, diagnóstica e permanente, abrangendo todos os aspectos que integram o

desenvolvimento global do discente como pessoa e cidadão. Envolve o acompanhamento contínuo

de conteúdo programático, efetivado ao longo do período letivo, considerando a necessidade do

discente de adquirir conhecimentos, hábitos, habilidades e atitudes que o levem à competência

profissional e sua integração com a sociedade e o mercado de trabalho.

No que se refere à avaliação do desempenho do discente no acompanhamento contínuo de

conteúdo programático, além de proceder-se à apuração de sua assiduidade que está condicionada

à frequência mínima de setenta e cinco por cento do total das aulas previstas no calendário escolar,

atribuir-se-ão médias das Atividades de Acompanhamento Contínuo semestrais para cada disciplina,

numa escala numérica de zero (0) a dez (10).

O discente deverá ter média igual ou superior a sete em todas as disciplinas cursadas, sem

ou após estudos que contribuam para a superação de dificuldades apresentadas no processo de

ensino-aprendizagem, realizados de forma concomitante ou intensiva.

O exame final será aplicado ao aluno que obtiver média semestral inferior a sete (7,0), e não

inferior a três (3,0). A média final não poderá ser inferior a cinco (5,0), correspondendo ao cálculo

aritmético entre a média semestral e a nota do exame final. O aluno que obtiver média semestral

menor que 3,0 (três) ou média final menor que 5,0 (cinco) será reprovado, assim como o discente

que comparecer a menos de 75% das aulas presenciais.

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10. AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO

10.1 METODOLOGIA DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROCESSO DO ENSINO E DA

APRENDIZAGEM

A metodologia adotada para desenvolvimento da autoavaliação Institucional é de caráter

científico, sendo as abordagens, de pesquisa quantitativa e qualitativa, coletadas por meio de uma

série de instrumentos diferenciados, tais como: questionários, entrevistas, visitas, análise

documental e outros, em situações específicas.

Para algumas dimensões específicas foram definidos instrumentos de coleta de dados, em

forma de questionários fechados, em cinco níveis de respostas.

Para a coleta dos dados são utilizados recursos tecnológicos computacionais, visando

proporcionar maior confiabilidade e versatilidade na coleta e na apuração dos dados, tornando

possível analisar a situação de cada um dos itens avaliados, em relação ao conceito indicado pelos

respondentes.

O projeto de autoavaliação Institucional foi concebido seguindo etapas ou fases sucessivas

e integradas. As etapas, para o desenvolvimento do projeto que contempla a metodologia adotada,

foram definidas em função dos objetivos gerais e específicos e envolve todos os setores e

segmentos da Instituição, a partir de um trabalho participativo, compreendendo etapas, fases e

momentos específicos, tais como:

ETAPA 1 - PREPARAÇÃO

Constituição da Comissão Própria de Avaliação – CPA

A implementação do processo de autoavaliação propriamente dito inicia-se pela formação e

constituição da Comissão Própria de Avaliação, composta por um grupo de pessoas capazes de

assumir a responsabilidade pelo desenvolvimento de todas as ações previstas neste projeto,

representando todos os segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade civil, conforme

disposto no artigo 11 da Lei nº 10861/04.

Sensibilização

O objetivo desta etapa é a sensibilização e motivação da comunidade acadêmica e da

sociedade em geral, para a compreensão e a participação em todo o desenrolar do processo de

avaliação institucional da FASER.

Esta fase deve ser realizada, por meio de seminários, reuniões, fóruns de debates e

discussões, bem como pela veiculação de artigos de fundamentação teórica, legislação e

documentos específicos sobre o assunto Avaliação Institucional na página eletrônica da Faculdade.

Além desses procedimentos, serão elaborados veículos de promoção e comunicação como,

“banners”, Boletim Informativo, entre outros.

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Planejamento do Projeto de Avaliação

Após discussões e debates com a comunidade acadêmica, e levando em consideração as

características básicas da instituição, quanto ao seu porte, estrutura, inserção regional, experiências

avaliativas anteriores e especificidades, seguem-se à sistematização das ideias, que resulta no

planejamento da avaliação. Nesta etapa definem-se os objetivos, estratégias, metodologia, recursos

e cronograma das ações avaliativas.

ETAPA 2 – DESENVOLVIMENTO DA AVALIAÇÃO

Esta etapa concretiza as ações e atividades planejadas, processa o levantamento de dados

e as informações relativas ao projeto, analisando-as para a elaboração de relatórios parciais.

ETAPA 3 – CONSOLIDAÇÃO

Refere-se à elaboração de um relatório e divulgação do relatório final, incluindo também a

realização de um balanço crítico do processo avaliativo e de seus resultados em termos de melhoria

da qualidade da Instituição.

Relatório

Consolida todo o resultado do processo da autoavaliação, juntamente com a análise e

interpretação dos dados e, se possível, os resultados da avaliação de cursos e desempenho de

estudantes.

Estes relatórios, cujos destinatários compreendem os membros da comunidade acadêmica,

os avaliadores externos e a sociedade, devem apresentar sugestões para as ações a serem

implementadas.

Divulgação

Os resultados da avaliação, sob a forma de relatórios-síntese e geral deverão ser

apresentados à comunidade acadêmica em reuniões específicas, documentos informativos,

seminários e outros.

Balanço Crítico

A avaliação da autoavaliação se faz necessária, visando à continuidade do processo.

Através de uma análise e reflexão sobre o processo, permite-se planejar as futuras ações.

Nesta metodologia princípios técnicos, destacam-se como relevantes:

A definição de metas prioritárias para a condução do processo - a definição dessas

metas deve levar em consideração: a importância da dimensão a ser priorizada no

contexto da instituição como um todo; a disponibilidade dos recursos (materiais,

financeiros e humanos) para a condução do processo; e a capacidade efetiva de

implementação das ações a curto, médio e longo prazos;

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Combinar a avaliação interna com a avaliação externa, o contexto da avaliação

institucional, por sua abrangência, sugere que a Instituição complemente sua

autoavaliação com a avaliação externa, combinando os pareceres conclusivos

elaborados pelas Comissões Externas de Avaliação Institucional, as Avaliações dos

Cursos de Graduação, os resultados apresentados no Exame Nacional de

Desempenho dos Estudantes – ENADE e demais informações oriundas do Censo

da Educação Superior e do Cadastro da Educação Superior.

Assumir a avaliação como um processo, conduzida pela Comissão Própria de

Avaliação, que é um órgão de representação acadêmica, como um meio de

assegurar coordenação, apoio e acompanhamento das ações necessárias ao

desenvolvimento contínuo desse processo, tornando-se assim, uma atividade do

cotidiano da instituição;

Instituir comissões e subcomissões, ou grupos de trabalho que auxiliarão no

processo avaliativo, sendo uma atividade que envolve diferentes aspectos

institucionais, faz-se necessário que diferentes grupos de trabalho auxiliem na

avaliação das dimensões, tem o objetivo de emitir pareceres que subsidiarão a

Instituição no replanejamento de suas ações;

Escolher critérios e indicadores que respeitem à identidade, vocação e

potencialidades;

Escolher e testar os instrumentos de coleta dos dados de acordo com os objetivos

da avaliação, utilizando-se dos procedimentos quantitativos e qualitativos - para que

os resultados da avaliação sejam reais, portanto, credíveis;

Realizar periodicamente uma avaliação do próprio processo - em função da

dinamicidade, não só das atividades acadêmicas, mas do contexto social-

econômico e político em que a instituição se encontra;

Eleger os meios mais adequados para a divulgação dos resultados - como forma de

garantir o conhecimento não só da comunidade acadêmica, mas da sociedade em

geral.

Politicamente o processo de autoavaliação Institucional da FASER devem caracterizar-se

por:

Manter uma equipe de coordenação para planejar e organizar as atividades da

autoavaliação, assessorando os diversos setores que integram a instituição.

Realizar um amplo processo de sensibilização para garantir a aceitação e a

participação da comunidade acadêmica no processo - essas condições conduzem,

ainda, para o comprometimento dos membros na efetivação das mudanças

necessárias.

Ter como prioridade básica, o aperfeiçoamento do Projeto Pedagógico dos seus

cursos, do Projeto Pedagógico Institucional – PPI e do Plano de Desenvolvimento

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Institucional - PDI a partir da consciência da importância que a definição destes

apresentam para o desempenho das atividades acadêmico-administrativas.

Garantir a participação dos integrantes da instituição e o respaldo dos órgãos

colegiados - para que o processo possa ser viabilizado a partir da implementação

das mudanças necessárias.

Criar espaço para a incorporação de uma cultura avaliativa no âmbito da instituição -

entendendo que a participação no processo deve ser voluntária e comprometida

com os resultados.

A avaliação interna realiza-se por meio de diagnóstico situacional, em momentos distintos.

Esta avaliação consiste em analisar, continuamente, o trabalho desenvolvido na Instituição, com

base nas dimensões estabelecidas na Lei 10.861/04, artigo 3º.

O desenvolvimento da avaliação implica em avaliar qualitativamente algumas dimensões e,

quantitativamente, outras. Ocorrendo, porém, momentos em que as dimensões poderão ser

avaliadas nas duas formas.

10.2. ARTICULAÇÃO DA AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTOAVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL

Os objetivos da Autoavaliação Institucional da FASER voltam-se para o aperfeiçoamento

contínuo e sistemático do projeto acadêmico e sociopolítico da Instituição, na busca da permanente

melhoria da qualidade e pertinência das múltiplas atividades-fim e das atividades-meio

desenvolvidas, nas dimensões que devem ser o foco da Autoavaliação Institucional e que garantem

unidade do processo avaliativo em âmbito nacional e a especificidade de cada instituição, sendo

elas:

A missão e o plano de desenvolvimento institucional;

A política para o ensino, a pesquisa, a extensão e as respectivas formas de

operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, de

monitoria e demais modalidades;

A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua

contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa

do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;

A comunicação com a sociedade;

As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu

aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;

Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade

dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a

participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;

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Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de

informação e comunicação;

Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da

Autoavaliação Institucional;

Políticas de atendimento aos estudantes;

Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos

compromissos na oferta da educação superior.

A FASER busca proceder a uma análise criteriosa, contínua, sistemática e simultânea

dessas dimensões, de forma a integrá-las em um processo global. Nessa visão, é fundamental a

atenção aos princípios norteadores da Autoavaliação Institucional, no sentido da globalidade,

comparabilidade, respeito à identidade institucional, não premiação ou punição, adesão voluntária,

legitimidade e continuidade.

A FASER demanda esforços no sentido de integrar toda a comunidade interna e

representante da comunidade externa, do entorno da instituição, no seu processo de Autoavaliação

Institucional.

Para isso, desenvolve crescente processo de sensibilização dos diferentes níveis envolvidos

nessa tarefa, além de ampliar em qualidade e tempo, o retorno dos resultados do processo aos

envolvidos tanto da comunidade interna como externa, sem deixar de estimular os interessados para

participarem da Comissão Própria de Avaliação tomando decisões coletivas e participativas a

respeito dos seus diferentes aspectos, instrumentos e dimensões.

A avaliação periódica do próprio processo, em função da dinamicidade do mesmo é ponto

vital para a reciclagem e realimentação, sendo que a difusão dos resultados, por meios de

comunicação massivos e interativos, deverá garantir o permanente contato com a comunidade

acadêmica e a sociedade em geral, assegurando a renovação do processo de avaliação da

Faculdade.

Para isso são feitas reuniões individuais e ou coletivas com docentes, discentes e

funcionários da instituição, além de reuniões internas, por setor, para buscar alternativas para

resolver problemas de infraestrutura institucional.

Nessa perspectiva, o processo de Autoavaliação Institucional da FASER volta-se para o

atendimento de uma tríplice exigência, no objetivo de tornar-se:

Processo contínuo de aperfeiçoamento do desempenho acadêmico;

Ferramenta para o planejamento da gestão acadêmica;

Processo sistemático de prestação de contas à comunidade interna e externa.

Isso significa acompanhar metodicamente as ações desenvolvidas na Instituição a fim de

verificar se as funções e prioridades determinadas coletivamente estão sendo realizadas e

atendidas. É esse contraponto entre o pretendido e o realizado que dá o sentido à Autoavaliação

Institucional.

Assim, os princípios norteadores da Autoavaliação Institucional na FASER, identificam-se:

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• Pela aceitação e conscientização da necessidade de avaliação por parte de todos os

segmentos envolvidos;

• Pelo reconhecimento da legitimidade e pertinência dos princípios norteadores e dos

critérios a serem adotados;

• Pelo envolvimento direto de todos os segmentos da comunidade acadêmica na sua

execução e na implementação de medidas para a melhoria do desempenho institucional.

Nesse sentido, a Autoavaliação na FASER:

É um processo institucional envolvendo aspectos indissociáveis das atividades-fim e

atividades-meio, necessários à sua realização. Para tanto, deve buscar uma análise

simultânea do seu conjunto de dimensões relevantes ou, a partir de prioridades

definidas no âmbito da Instituição e dos recursos disponíveis, hierarquizar,

cronologicamente, o tratamento de cada uma delas.

Integra, num processo global, esforços e experiências de avaliação já existentes na IES,

englobando aspectos quantitativos e qualitativos, bem como as demais experiências de

instituições congêneres.

Associa a estratégia de avaliação interna à avaliação externa, combinando subsídios e

juízos de valor dos indivíduos comprometidos com a Instituição (porque nela

desenvolvem algum tipo de atividade), com o julgamento de pessoas que a ela não

estão ligadas por vínculos profissionais.

Prevê a efetiva e intensa participação de seus membros, tanto na definição dos

procedimentos e de formas de implementação, como na utilização dos resultados,

traduzidos em objetivos e metas, voltadas ao aperfeiçoamento da Instituição;

Apresenta legitimidade técnica sendo, que, para tanto, dependerá de método científico

para coleta e tratamento dos dados, a partir de critérios pré-definidos;

É contínuo e sistemático, visando a renovação e aperfeiçoamento permanente do

próprio processo avaliativo da Instituição.

Significa, portanto, o acompanhamento metódico das ações desenvolvidas pela Instituição

com o fim de verificar se os objetivos, finalidades e prioridades, definidas coletivamente, estão sendo

realizadas e atendidas.

Enquanto processo global:

Possibilita identificação de fatos que afetam, positiva ou negativamente, seu

desempenho e adequação, relevância e qualidade de todas as atividades desenvolvidas

e serviços prestados pelo curso.

Oferece subsídios para que a Instituição e as pessoas envolvidas em todos os seus

segmentos possam atuar de forma planejada, corrigindo distorções identificadas e

aperfeiçoando elementos dos serviços prestados.

Os resultados do processo de Avaliação Institucional possibilitam:

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Repensar a Instituição como uma entidade sintonizada com o momento atual e capaz de

responder às mudanças da sociedade em que se insere, em termos sociais, políticos,

econômicos e tecnológicos, dentre outros;

A recomendação de estratégias, objetivos, metas e ações futuras com vistas à melhoria

da qualidade de ensino, iniciação científica, extensão, gestão, missão, comunicação e

políticas institucionais, infraestrutura física e responsabilidade social;

Implementação de ações corretivas que possibilitem o aperfeiçoamento do desempenho

institucional;

Firmar valores que conduzam a excelência do ensino e da gestão acadêmica, tendo

como base os interesses dos docentes, discentes, técnico-administrativos e sociedade

em geral, nas áreas de atuação da FASER;

Indicar diretrizes para a tomada de decisão da gestão acadêmica, servindo como

subsídios para o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, o Projeto Pedagógico

Institucional – PPI e os Projetos Pedagógicos dos Cursos.

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11. ESTÁGIO SUPERVISIONADO – POLÍTICAS, DIRETRIZES, NORMAS

Para obtenção do grau de Bacharel em Biomedicina os discentes da FASER realizam o

Estágio Supervisionado como preconiza o Art. 7º das diretrizes curriculares do curso de

Biomedicina:

“A formação do biomédico deve garantir o desenvolvimento de estágios curriculares,

sob supervisão docente. A carga horária mínima do estágio curricular

supervisionado deverá atingir 20% da carga horária total do curso de graduação em

Biomedicina proposto, com base no Parecer/Resolução específico da Câmara de

Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (Parecer CNE/CES no

0104/2002).”

O Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório que integra um conjunto

de atividades que o aluno desenvolve em situações reais de vida e de trabalho, sob a supervisão de

um docente. Propicia a aproximação do futuro profissional com a realidade em que irá atuar,

permitindo-lhe aplicar, ampliar e fazer revisões dos conhecimentos teórico-práticos adquiridos

durante sua vida acadêmica, contribuindo para sua aprendizagem profissional, social e cultural.

O Estágio constitui um espaço privilegiado para a integração das atividades de ensino,

pesquisa e extensão. Além disso, as experiências vivenciadas pelo estagiário podem se constituir

em objeto de estudo, análise e reflexão, transformando-se em temas ou problemas a serem

trabalhados em alguns casos nos Trabalhos de Conclusão de Curso.

O programa de Estágio preconizado pela FASER ocorre no último ano do curso e busca

atender as seguintes diretrizes:

• Os planejamentos curriculares permitem constante estimulação e favorecem a assimilar dos

estágios, possuindo formas concretas de supervisão, orientação e avaliação das atividades;

• As atividades de estágio deverão possibilitar um espaço de transição entre a vida estudantil e a

vida profissional, atenuando o impacto desta transformação, base de emancipação e autonomia, ao

mesmo tempo desenvolvendo habilidades, hábitos e atitudes pertinentes e necessários para

aquisição das competências profissionais,

• As atividades de estágio possibilitam ao acadêmico-estagiário, elementos da realidade social

tomada como objeto de reflexão e intervenção, aprofundando o conhecimento da interação da área

específica de atuação com questões de âmbito macrossocial e, ainda, proporcionar-lhe a vivência de

princípios ético-políticos, presentes na interação social e na conduta ética profissional, necessários

ao exercício da sua profissão.

Seguindo a matriz curricular do Curso de Biomedicina, o estágio curricular tem duração de

600 (seiscentas) horas, estando distribuído em dois semestres do curso: sétimo e oitavo período.

Assim sendo, no sétimo e no oitavo semestre o discente da FASER realiza o Estágio em Análises

Clínicas, tendo assim a oportunidade de vivenciar atividades práticas em relação aos setores de:

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coleta e processamento de amostras; bioquímica, hematologia, imunologia, parasitologia, urinálise e

microbiologia.

Os Estágios são, necessariamente, supervisionados por professores da FASER. O discente

do curso de Biomedicina conta com o apoio da coordenação do curso no sentido de orientar os

discentes em suas necessidades de estágios, bem como manter um elo entre discente e os serviços

de Saúde que concedem o Estágio. Além disso, fornece informações e documentos necessários,

tanto para os serviços de Saúde como para os discentes, visando total êxito do processo de estágio.

Todas as atividades realizadas durante o estágio são documentadas por meio de fichas de

avaliação, relatórios das atividades que identificam a natureza e as características da unidade

concedente de estágio, a estrutura organizacional, as rotinas de trabalho e de maneira mais

específica as atividades desenvolvidas pelo estagiário e como o mesmo tem assimilado as

informações adquiridas durante a prática do estágio.

Os relatórios de atividades, bem como a ficha de frequência são apresentados ao

supervisor, obedecendo aos critérios, datas, metodologia de expressão escrita, previamente

estabelecida pela coordenação de estágio, possibilitando o desenvolvimento da orientação e

avaliação.

No estágio curricular, a Faculdade Santa Emília de Rodat estabelece uma proporção de até

10 (cinco) discentes para cada supervisor, observando a disponibilidade do supervisor, e o

cronograma de atividades.

O estágio supervisionado está sendo realizado a partir de convênios, entre diversas

unidades concedentes de estágio e a Faculdade Santa Emília de Rodat, observando os dispositivos

legais que definem a prática de estágio.

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12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Curso de bacharelado em Biomedicina da FASER possui na sua matriz curricular em

consonância com as diretrizes curriculares a elaboração e apresentação do Trabalho de Conclusão

de Curso, doravante denominado TCC.

O TCC é desenvolvido no formato de artigo científico de forma individual, em dupla ou em

trio de alunos, de acordo com as normas da ABNT. As disciplinas de Trabalho de Conclusão de

Curso I e II fornecem suporte necessário à sua realização. O desenvolvimento prático do TCC ocorre

no sétimo e no oitavo período do curso contando com orientação docente. A Faculdade Santa Emília

de Rodat estabelece uma proporção de até 5 (cinco) projetos para cada professor orientador,

observando a disponibilidade do docente, a área definida pelo aluno para abordagem no TCC e o

cronograma de atividades.

O TCC pode ter natureza bibliográfica ou de pesquisa de campo. Quando o trabalho envolve

seres humanos, direta ou indiretamente, a FASER conta com um Comitê de Ética constituído nos

termos da Resolução no 466 de 12 de Dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde e

Ministério da Saúde, devidamente registrado na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP

desde novembro de 2002.

As etapas metodológicas que compreendem todo o processo obedecem a sequência:

• Revisão dos conceitos relativos ao desenvolvimento de trabalhos Científicos (Durante o

desenvolvimento da disciplina de TCC I)

• Apresentação do pré-projeto escrito (Durante o desenvolvimento da disciplina de TCC I);

• Apresentação do projeto oral e escrito (Durante o desenvolvimento da disciplina de TCC I);

• Desenvolvimento e Entrega do TCC escrito (Durante o desenvolvimento da disciplina de

TCC II );

• Apresentação do trabalho oral (Durante o desenvolvimento da disciplina de TCC II );

Os discentes são avaliados em todas as etapas metodológicas e a obtenção do grau de

Bacharel em Biomedicina é condicionada a conclusão satisfatória do TCC.

A produção científica originada pelos TCC são divulgadas para toda comunidade

acadêmica. Existe ainda um constante incentivo institucional para que os TCC originem artigos

científicos e sejam publicados em revistas especializadas, bem como sejam apresentados em

congressos regionais e nacionais.

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13. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Além das disciplinas teóricas e práticas, são previstas atividades complementares para

todos no curso de Biomedicina da Faculdade Santa Emília de Rodat, visando propiciar ao aluno a

oportunidade de realizar uma trajetória autônoma e particular, no desenvolvimento do currículo. As

atividades complementares podem ser desenvolvidas em três níveis:

• Como instrumento de integração e conhecimento do aluno da realidade social, econômica

e do trabalho de sua área/curso;

• Como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino;

• Como instrumento de iniciação profissional.

A política para as Atividades Complementares, na FASER tem fundamento nas seguintes

Diretrizes:

• Incentivam o estudante a participar de experiências diversificadas que contribuam para a

sua formação humana e profissional, atendendo às diretrizes curriculares da sua área de

formação, e valorizando – por meio da atribuição de horas – o envolvimento do estudante

em atividades de interesse acadêmico;

• São caracterizadas por uma gama variada de atividades, de livre escolha do estudante, a

serem ofertadas por iniciativa da Instituição, ou por solicitação dos interessados, envolvendo

atividades de pesquisa, sob a forma de iniciação científica, atividades de extensão em suas

formas variadas de cursos de atualização e aperfeiçoamento e projetos de consultoria e de

ação comunitária, atividades de monitoria e disciplinas em outros cursos da Instituição, bem

como, cursos e eventos acadêmicos em outras instituições;

• Diversificam e enriquecer a formação oferecida na graduação, por meio da participação do

corpo discente em tipos variados de eventos, dependendo exclusivamente da iniciativa e da

dinamicidade de cada estudante;

• Disponibilizam amplo acesso interdisciplinar do conhecimento, visando o enriquecimento

das informações propiciadas pelo curso e a formação integral do estudante, quer por meio

da flexibilização quer por intermédio do aprofundamento temático e interdisciplinar,

possibilitando, ainda, ao estudante traçar trajetória autônoma e particular;

• Favorecem o desenvolvimento da habilidade de "aprender a aprender" de forma que os

futuros profissionais, ao longo de sua permanência na graduação, possam apropriar-se dos

modos de produção do conhecimento de sua área profissional;

• Contribuem para a operacionalização dos princípios curriculares da interdisciplinaridade,

da articulação teoria e prática e da indissociabilidade entre ensino, pesquisa/iniciação

científica e extensão;

• Promovem a sensibilidade dos estudantes de graduação para a idéia de formação

continuada gerando o desenvolvimento da autonomia necessária para dar prosseguimento à

sua própria formação, dotando os graduandos de condições para que sejam co-autores de

seu próprio processo de formação inicial, preparando-os, assim, para que assumam por

inteiro o seu permanente processo de formação continuada;

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• Contemplam o entendimento de que um curso é um percurso, ou seja, que pode haver

alternativas de trajetórias, que cada estudante terá um grau de liberdade relativamente

amplo para definir o seu percurso (curso) e que existe a possibilidade de contemplar, além

de uma formação em área específica do saber, uma formação complementar em outra área;

• Desenvolvem as práticas acadêmicas, apresentadas sob múltiplos formatos, tendo em

vista essencialmente: complementar a formação do estudante, considerando o currículo

pedagógico vigente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/96); ampliar o

conhecimento teórico-prático do corpo discente com atividades extraclasse; fomentar a

prática de trabalho entre grupos; estimular as atividades de caráter solidário; incentivar a

tomada de iniciativa e o espírito empreendedor dos estudantes; ampliar a formação pessoal

e profissional do estudante.

Tomando por base a Resolução 02/2003 que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais

para os Cursos de Biomedicina, o Curso de Biomedicina da FASER apresenta em sua organização

curricular o desenvolvimento de 174 horas de Atividades Complementares, proporcionando aos

estudantes maior interação com a prática profissional. Neste sentido as Atividades Complementares

têm o caráter de estabelecer a formação paralela à sala de aula. As diversas atividades que

compõem o leque de opções para o cumprimento da carga horária estabelecida visam promover a

participação, a vivência de situações reais e, sobretudo, o exercício da cidadania.

Por meio de um regulamento próprio tendo por base o regulamento geral da FASER, o

Colegiado do Curso de Biomedicina define os critérios de avaliação e aproveitamento dessas

Atividades, realizadas pelos estudantes, associados ao aprimoramento e ao enriquecimento de sua

formação que serão descritos num posterior capítulo deste documento. A validação das Atividades

Complementares deve ser requerida pelo aluno junto à Coordenação do Curso, que após a

validação, serão encaminhados à Secretaria geral para efetuar os registros no Histórico Escolar do

estudante.

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14. DOCENTES (PERFIL)

14.1 TITULAÇÃO DOS DOCENTES

O Curso de Biomedicina conta com professores Doutores, Mestres e Especialistas (ver Tabela 5 abaixo) com área de formação compatível

com as disciplinas ministradas e experiência tanto na docência do ensino superior quanto na atuação profissional extraclasse.

Tabela 5: Titulação dos docentes no curso de Biomedicina da FASER.

PROFESSOR GRADUAÇÃO

IES/ANO

ESPECIALIZAÇÃO

IES/ANO

MESTRADO

IES/ANO

DOUTORADO

IES/ANO

ALEXSANDRO MARINHO

FARMÁCIA

INDUSTRIAL

UFPB/2003

PRODUTOS NATURAIS E

SINTÉTICOS BIOATIVOS

UFPB/2008

PRODUTOS NATURAIS E

SINTÉTICOS BIOATIVOS

UFPB/2011

AMANDA DE ARAÚJO ALENCAR BIOMEDICINA

UFPE/2007

DESENVOLVIMENTO DE

PROCESSOS AMBIENTAIS

UNICAP/2011

ANDRÉA MARIA ROLIM PAZ FISIOTERAPIA

UFPB/2005

FISIOTERAPIA

TRAUMATO-

ORTOPÉDICA

UGF/2007

FISIOLOGIA

UFPE/2008

CLÁUDIA MARIA DE SOUZA FISIOTERAPIA

UEPB/1998

SAÚDE COLETIVA

FASER/2006

CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNICSUL/2011

FABIO PEDROSA LINS SILVA QUÍMICA INDUSTRIAL

UFPB/2007

QUÍMICA ORGÂNICA

UFPB/2009

FRANCISCO DE ASSIS T. DE

BRITO

CIÊNCIAS JURÍDICAS

UNIPE/1990

PSICOPEDAGOGIA

FIP/2012

SERVIÇO SOCIAL

UFPB/2005

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GREGÓRIO FERNANDES

GONÇALVES

CIÊNCIAS BIOLÕGICAS

UFPB/2007

PRODUTOS NATURAIS E

SINTÉTICOS BIOATIVOS

UFPB/2011

HELOÍSA RAQUEL BIOMEDICINA

FASER/2009.2

MICROBIOLOGIA

SBM/2012

IDELTONIO JOSÉ FEITOSA

BARBOSA

CIÊNCIAS BIOLÕGICAS

UFPB/1994

GENÉTICA

UFPB/1998

ODONTOLOGIA

UNICSUL/2011

ISIS FERNANDES GOMES FARMÁCIA

UFPB/2007

ANÁLISES

CLÍNICAS

UFPB/2009

PRODUTOS NATURAIS E

SINTÉTICOS BIOATIVOS

UFPB/2011

ISA FERNANDA MARTINS SANTOS

DE MOURA

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

UFPB/2009

ECOLOGIA E

MONITORAMENTO

AMBIENTAL

UFPB/2013

JOELMA RODRIGUES SOUSA CIÊNCIAS BIOMÉDICAS

UFPE/2002

BIOQUIMICA E FISIOLOGIA

UFPE/2005

CIÊNCIAS

CPQAM/2011

KELLY RIBEIRO DANTAS BIOMEDICINA

FASER/2009.2

MICROBIOLOGIA

SBM/2012

LUANA ROQUE PINTO VIEIRA DE

BIOMEDICINA

FIP/2010

CITOPATOLOGIA

FIP/2012

MAXWELL CAETANO DE ARAÚJO

CURSO SUPERIOR

TECNOLÓGICO EM

RADIOLOGIA

FASER/2007

PROTEÇÃO

RADIOLÓGICA

FASER/2009

MARIA DO SOCORRO FLORÊNCIO ADMINISTRAÇÃO

UNIPE/1981

DOCÊNCIA DO

ENSINO

SUPERIOR

FECR/2012

NILSONETE GONCALVES LUCENA

FERREIRA

PSICOLOGIA

UFPB/1996

GERONTOLOGIA

UFPB/2002

SERVIÇO SOCIAL

UFPB/2004

PRISCILLA ANNE DE CASTRO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

UFPB/2010

BIOLOGIA CELULAR E

MOLECULAR UFPB/2011

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RENATO GUEDES PINTO ZOOTECNIA UFV/1994

ODONTOLOGIA (PATOLOGIA

BUCAL)

USP/2006

RODRIGO NISKIER FERREIRA

BARBOSA

BIOMEDICINA

UFPE/2003

BIOLOGIA

MOLECULAR

UPE/2006

GENÉTICA E BIOLOGIA

MOLECULAR

UFRN/2007

SÔNIA MARIA GALIZA DE

CARVALHO

FARMÁCIA

UFPB/1981

ANÁLISES

CLÍNICAS

UFPB/1983

VALDERI ALVES DE CARVALHO FARMÁCIA

UFPB/1996

HEMATOLOGIA

I-BRAS/2009

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15. SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS

O Curso de Biomedicina da FASER conta com uma Secretária Geral que dá suporte aos

processos acadêmicos (tais como atividades complementares, acompanhamento do desempenho

acadêmico e registro acadêmico geral), uma Técnica em Análises Clínicas no auxílio à organização

de aulas práticas e manutenção preventiva e corretiva dos Laboratórios e um suporte de Tecnologia

da Informação. Além disso, conta com os demais setores técnico-administrativos da FASER,

descritos anteriormente, atuando de forma integrada, sistêmica e global para atender às diversas

demandas do curso.

16. RECURSOS MATERIAIS

16.1. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

A Faculdade Santa Emília de Rodat conta com infra-estrutura física em constante renovação

para atender às crescentes demandas identificadas através da Autoavaliação institucional ou

apontadas pelo corpo acadêmico.

Reuniões

Para as reuniões dos docentes do curso de Biomedicina é disponibilizada uma sala da

Faculdade Santa Emília de Rodat que possui data-show, climatizada, com equipamento de som

completo. Nesta sala os docentes realizam suas reuniões periódicas com a coordenação do curso,

as reuniões de colegiado, do Núcleo Docente Estruturante - NDE e também com a Direção Geral da

Instituição.

É um espaço que possibilita agregar um quantitativo de pessoas significativo e por possuir

ambiente favorável gera sempre que são promovidas as reuniões um ambiente propício para as

mesmas.

Sala para professores

Para seus docentes a Faculdade Santa Emília de Rodat dispõe de uma ampla sala de

professores com 2 (computadores) ligados a internet, uma mesa de reuniões, dois sofás e armários

sempre disponíveis aos docentes. A referida sala apresenta condições ótimas de conservação ,

iluminação e ventilação. Funciona como um espaço de contínua troca entre os docentes

favorecendo o relacionamento entre os mesmos.

Assim sendo, possibilita o trabalho dos seus docentes e a troca de experiências entre os

mesmos, além de ser um local onde os docentes podem efetuar suas atividades acadêmicas com

bastante tranquilidade.

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Salas de Aula

A Faculdade Santa Emília de Rodat conta com 26 salas que possibilitam agregar até 60

(sessenta) alunos. Todas as salas possuem cadeiras confortáveis, lousa branca, birô e cadeira para

o docente. Equipamentos de multimídia (computador e data show) estão disponíveis em todas as

salas. Quando da necessidade a Faculdade também disponibiliza equipamentos de som para as

salas de aula. As salas são bem ventiladas, com iluminação e acústica adequadas.

As Tabelas 6, 7 e 8 abaixo mostram as demais instalações que dão suporte ao curso de

Biomedicina na FASER. A Figura 5 mostra uma planta baixa com a distribuição atual das salas,

centro administrativo, biblioteca e demais instalações prediais.

Tabela 6: Disposição das salas de aula e instalações administrativas da FASER.

DESCRIÇÃO

2015

Quantidade Área

Salas de Aula

Salas de Aula tipo 1 18 52,36 m2

Salas de Aula tipo 2 4 108,35 m2

Salas de Aula tipo 3 1 42,08 m2

Laboratório de Informática 1 68,00 m2

Anfiteatros 2 55,25

Instalações administrativas

Sala da Diretoria 1 32,77 m2

Recepção/Secretaria 1 26,56 m2

Centro de Processamento de dados 1 21,40 m2

Almoxarifado 1 40,25 m2

Departamento Pessoal 1 27,80 m2

Copiadora 1 34,00 m2

Instalações para docentes

Sala dos Professores 1 50,00 m2

Sala de Atendimento aos alunos 1 52,36 m2

Núcleo de Pesquisa e Extensão 1 48,00 m2

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100

Tabela 7: Disposição das instalações sanitárias a FASER.

DESCRIÇÃO PRÉDIO ÁREA (M2)

Masculino (APNE) Irmã Mª Dolores 8,00

Feminino (APNE) Irmã Mª Dolores 8,00

DESCRIÇÃO LOCALIZAÇÃO ÁREA (M2)

Masculino (APNE) Irmã Ana Emília 5,00

Feminino (APNE) Irmã Ana Emília 52,36

DESCRIÇÃO LOCALIZAÇÃO ÁREA (M2)

Masculino (APNE) Ed. Santa Emília 18,20

Feminino (APNE) Ed. Santa Emília 18,20

Legenda: APNE – Adaptado para Portadores de Necessidades Especiais

Tabela 8: Recursos audiovisuais e multimídia disponíveis na FASER.

TIPO DE EQUIPAMENTO QUANTIDADE

Televisor 06

DVD 04

Retroprojetor 14

Projetor multimídia 24

Filmadora 2

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Figura 5: Planta baixa das principais instalações prediais da Faculdade Santa Emília de Rodat.

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16.2. INFRA-ESTRUTURA ACADÊMICA

A Faculdade Santa Emília de Rodat conta com laboratórios básicos e multidisciplinares

devidamente equipados que garantem o aprendizado de forma prática ao discente. A seguir temos

uma descrição detalhada de cada um desses ambientes.

LABORATÓRIO DE ANATOMIA

(Atende às disciplinas Anatomia I e Anatomia II)

FICHA DE LABORATÓRIO

LABORATÓRIO DE: Anatomia

Área (m2): 107,00 Capacidade: 50 alunos

EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)

Descrição Qtde.

Carro Padiola 01

Computador Completo 01.

Mesa para computador 01

Datashow 01

Mesa para necropsia com balde 12

Câmera de Filmagem Fixa 01

Projetor de Slide 01

Retroprojetor 01

Tanque Para Formolização 02

INFRA-ESTRUTURA BÁSICA (incluindo o mobiliário)

Descrição Qtde.

Bancada Com Pia 01

Bancos giratórios acolchoados 50

Bureau 01

Estante com cinco prateleiras de metal 03

Quadro de branco 02

Quadros Ilustrativos 03

Quadro de aviso 01

Cadeira 01

Tanques p /lavar mãos com 3 torneiras 01

Suporte para detergente 02

Suporte para papel 02

Armário 01

Ventilador de teto 04

Lixeira 02

PEÇAS ANATOMICAS

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FICHA DE LABORATÓRIO

LABORATÓRIO DE: Anatomia

Descrição Qtde.

Peças artificias 10

Peças naturais 87

Ossário 357

LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR I

(Atende as disciplinas de Química, Bioquímica I e II, Instrumentação laboratorial, Análise de Água e

Alimentos e Microbiologia Básica e Laboratorial)

FICHA DE LABORATÓRIO

LABORATÓRIO DE: Multidisciplinar I

Área (m2): 107,00 Capacidade: 50 alunos

EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)

Descrição Qtde.

Ar condicionado 02

Armário de metal 01

Bancadas Azulejadas com Cubas e torneiras Inox 07

Banco Acolchoado giratório com Encosto 41

Bico de Bunsen 25

Capela química 01

Chuveiro lava olho 01

Estabilizador 01

Extintor 01

Estantes de metal com prateleiras 04

Geladeira duplex 01

Lixeira de plástico 02

Quadro Branco 01

Relógio de parede 01

Suporte para papel toalha 02

Quadros Ilustrativos 04

Televisão 29 polegadas 01

Balança digital semi-analítica 01

Banho – Maria 01

Fotômetro de chama 01

Espectrofotômetro com ultravioleta 01

pHmetro 01

Turbidimetro 01

Agitador Magnético 01

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FICHA DE LABORATÓRIO

LABORATÓRIO DE: Multidisciplinar I

Microscópio binocular 01

Microscópio trinocular 01

LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR II

(Atende as disciplinas de Biologia Celular e Molecular, Histologia, Parasitologia Básica e

Laboratorial, Hematologia Laboratorial, Citologia Clínica e Patologia Humana)

FICHA DE LABORATÓRIO

LABORATÓRIO DE: Multidisciplinar II

Área (m2): 107,00 Capacidade: 50 alunos

EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)

Descrição Qtde.

Ar condicionado 02

Bancada de Alvenaria Azulejada 11

Banco Giratório Acolchoado 41

Caixa com lâminas microscópicas 03

Caixas com lâminas histológicas 39

Caixas de lâminas patologicas 15

Carteira Acolchoadas 03

Computador Completo 01

Datashow 01

Desumidificador 01

Estante com prateleira de metal 04

Lixeira 01

Painel Educativo 04

Quadros ilustrativos 05

Quadro Branco 02

Mesa em Madeira 01

Videocâmera 01

Microscópio Binocular 30

Microscópio Trinocular 01

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LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR III

(Atende as Disciplinas de Hematologia Laboratorial e Bioquímica Laboratorial)

FICHA DE LABORATÓRIO

LABORATÓRIO DE: Multidisciplinar III

Área (m2): 70,00 Capacidade: 25 alunos

EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)

Descrição Qtde.

Caixa de papel filtro 10

Caixas com ponteiras para pipeta automática 10

Caixas de capilar para hematócrito 02

Caixas de fitas de pH 05

Caixas de Lancetas Picadoras 02

Caixas de Swab Individual 01

Caixas lamínulas 15

Contadores de células 05

Capela Química 01

Geladeira 360 litros 02

Pipeta automática monocanal 10

Quadros Ilustrativos 01

Pipeta automática multicanal 01

Homogeneizador de tubos

Centrifuga 01

Contador de células 05

Analisador bioquímico 01

Espectrofotômetro 01

Estufa 02

Micro-centrifuga 01

Banho Maria 01

Microscópios binoculares 10

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LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR IV

(Atende as Disciplinas de Parasitologia Laboratorial e Urinálises e Fluidos Corporais)

FICHA DE LABORATÓRIO

LABORATÓRIO DE: Multidisciplinar IV

Área (m2): 40,00 Capacidade: 20 alunos

EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)

Descrição Qtde.

Capela com exaustão 01

Expurgo 01

Quadro ilustrativo 03

Centrífuga 01

Refratômetro 02

Microscópios binoculares 10

Tubos Cônicos 20

Cálices de sedimentação 20

Bastões de vidro 20

Caixas com lâminas para microscopia 05

Caixas com lamínulas para microscopia 05

Caixas de Tiras reativas para análise de urina 03

Pipetas Pasteur de plástico 20

Caixa de papel de filtro 01

Geladeira 240 litros 01

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MULTIDISCIPLINAR V

(Atende a Disciplina de Biotecnologia, Imunohematologia básica e Imunologia Laboratorial e

Virologia)

FICHA DE LABORATÓRIO

LABORATÓRIO DE: Multidisciplinar V

Área (m2): 120,00 Capacidade: 25 alunos

EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)

Descrição Qtde.

Ar condicionado 01

Capela com Fluxo Laminar 01

Quadro ilustrativo 04

Bicos de Bunsem 04

Sacos com Ependorff 03

Microondas 01

Sacos com ponteiras 03

Sistema de Corrida Eletroforética Horizontal em Gel de Agarose 02

Balança analítica 01

Termociclador 01

Banho-Maria 01

Vortex 01

Centrifuga de eppendorf 02

Transiluminador 01

Pipetadores automáticos 10

Agarose 01

Kit de extração de DNA 01

Geladeira duplex 01

Agitador de Kline 01

Placas para Leitura de Elisa 50

Leitora de Elisa 01

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LABORATÓRIO DE TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS

(Atende a disciplina de Diagnóstico por imagem)

FICHA DE LABORATÓRIO

LABORATÓRIO DE: Técnicas Radiográficas

Área (m2): 40 Capacidade: 20 alunos

EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)

Descrição Qtde.

Ar condicionado 01

Simulador de Raio-X 01

Buck Vertical 01

Painel de comando 01

Avental de proteção 03

Processadora química 01

Tanque de processamento químico 01

LABORATÓRIO DE TÉCNICAS EM ESTÉTICA

(Atende a disciplina de Acupuntura e Biomedicina Estética)

FICHA DE LABORATÓRIO

LABORATÓRIO DE: Técnicas em Estética

Área (m2): 50 Capacidade: 20 alunos

EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)

Descrição Qtde.

Macas 13

Banquetas mochos 08

Mesas auxiliares 02

Pia de lavar mãos 01

Porta papel 01

Porta sabonete 01

Cadeiras de quick massage 02

Estante de ferro 01

Armários 02

Ar condidionado 01

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SALA DE APOIO DO LAB. MULTIDISCIPLINAR I

UTENSÍLIOS GERAIS QUANTIDADE

Armário Vertical 01

Lavador de Pipetas 01

Pia Inox 01

Suporte para detergente de plástico 01

Suporte para papel 01

EQUIPAMENTOS QUANTIDADE

Autoclave 01

Estufa Bacteriológica 01

Estufa de Cultura 01

Estufa de Esterilização 01

Destilador de água 01

Mufla 01

SALA DE VIDRARIAS E OUTROS UTENSÍLIOS

DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO QUANTIDADE

Balão de fundo chato de 1000mL 10

Balão de fundo chato de 100mL 20

Balão de fundo chato de 2000mL 03

Balão de fundo chato de 200mL 05

Balão de fundo chato de 250mL 10

Balão de fundo chato de 500mL 10

Balão de fundo chato de 50mL 10

Bastão de vidro 46

Becker de 1000mL 09

Becker de 100mL 31

Becker de 150mL 02

Becker de 250mL 01

Becker de 300mL 18

Becker de 500mL 10

Becker de 50mL 20

Becker de 900mL 02

Bureta de 100mL 02

Bureta de 25mL 05

Bureta de 50mL 03

Cadeiras de plástico 14

Cálice de 500mL 05

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Cálice pequeno 27

Erlenmeyer de 125mL 26

Erlenmeyer de 2000mL 01

Erlenmeyer de 300mL 21

Erlenmeyer de 50mL 05

Estantes com cinco prateleiras de metal 06

Estantes de madeira para 20 tubos 20

Frasco Ambar 15

Funil de vidro grande 03

Funil de vidro médio 05

Funil de vidro pequeno 30

Kitassato 250mL 05

Kitassato 500mL 05

Lâminas 500

Mesa de madeira 01

Pêra 15

Pipeta Automáticas 07

Pipeta de 1mL 50

Pipeta de 2mL 25

Pipeta graduada de 10mL 15

Proveta de 1000mL 03

Proveta de 100mL 15

Proveta de 10mL 12

Proveta de 250mL 07

Proveta de 25mL 06

Proveta de 500mL 05

Proveta de 50mL 12

Suporte Universal com Presilha para Bureta 10

Tampa para tubos 300

Tela de amianto 20

Termômetro 02

Tripé para bico de Bunsen 25

Tubos de ensaio grande 100

Tubos de ensaio médio 100

Tubos de ensaio pequeno 150

Vidro de relógio (grande e pequeno) 08

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ANEXOS

ANEXO A - Currículo do Coordenador do Curso

ANEXO B - Plano de Cargos e Salários.

ANEXO C – Regulamento do Estágio Supervisionado

ANEXO D - Regimento Institucional.