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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
BACHARELADO EM BIOMEDICINA
João Pessoa(PB)
Agosto 2015
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SUMÁRIO
1. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO 4 1.1. INSERÇÃO REGIONAL 4 1.2. INDICADORES SÓCIO ECONÔMICOS 4 1.3. NECESSIDADE DE UM BACHARELADO EM BIOMEDICINA NA REGIÃO 8 2. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE SANTA EMÍLIA DE RODAT 10 2.1. MANTENEDORA 10 2.2. MANTIDA 10 2.2.1. Breve Histórico da IES 10 2.2.2. Missão e Visão Institucionais 10 2.2.3 Princípios e objetivos da Instituição 13 2.2.3.1 Princípios 13 2.2.3.2 Objetivos 14 2.2.4. Dirigentes da Faculdade Santa Emília de Rodat 15 3. SOBRE O BACHARELADO EM BIOMEDICINA 16 3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS 16 3.2. HABILITAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO 16 3.3. ASPECTOS LEGAIS E DIRETRIZES CURRICULARES 16 4. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 17 5. OBJETIVOS DO CURSO 17 6. PERFIL DO EGRESSO 17 6.1. COMPETÊNCIAS GERAIS 17 6.2 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS 17 7. METODOLOGIA DO CURSO 19 8. CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL 20 9. ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR 21 9.1. CURRÍCULO 21 9.1.1. Componentes curriculares e carga horária 21 9.1.2. Ementa e Bibliografia dos componentes curriculares 24 9.2. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO 69 9.3. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO 69 9.4 ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DO PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM 72 9.6. INTERRELAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES NA CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO DO CURRÍCULO
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9.7. DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DOS COMPONENTES CURRICULARES 78 9.8. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS UNIDADES DE ESTUDO 78 9.9. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA 79 9.10. COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO COM A PROPOSTA CURRICULAR
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9.11. COERÊNCIA DOS RECURSOS MATERIAIS ESPECÍFICOS (LABORATÓRIOS E INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS) DO CURSO COM A PROPOSTA CURRICULAR
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9.12. ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR 80 9.13. COERÊNCIA DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO COM A CONCEPÇÃO DO CURSO
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10. AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO 83 10.1 METODOLOGIA DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROCESSO DO ENSINO E DA 83
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APRENDIZAGEM 10.2. ARTICULAÇÃO DA AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 86 11. ESTÁGIO SUPERVISIONADO – POLÍTICAS, DIRETRIZES, NORMAS 90 12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 92 13. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 93 14. DOCENTES (PERFIL) 95 14.1 TITULAÇÃO DOS DOCENTES 95 15. SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS 98 16. RECURSOS MATERIAIS 98 16.1. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA 98 16.2. INFRA-ESTRUTURA ACADÊMICA 102 ANEXOS 111
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1. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO
1.1. INSERÇÃO REGIONAL
A Faculdade Santa Emília de Rodat - FASER, situada na capital paraibana, João Pessoa, atende
estudantes de vários municípios do Brasil. Além do Estado da Paraíba e Estados vizinhos como
Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte, a FASER atende até mesmo estudantes vindos da região
Norte, do Distrito Federal e do Sul e Sudeste do país.
Cercada por jardins e árvores centenárias harmoniosamente distribuídas em uma excelente
estrutura física, a FASER situa-se na Praça Caldas Brandão no bairro Tambiá, possui uma área de 5.300
m2, em permanente expansão. Sua localização é privilegiada por estar próxima ao centro da cidade,
favorecendo o acesso e o transporte dos estudantes e professores dos municípios que atende. No Estado
da Paraíba, pode-se afirmar que a FASER tem atendido estudantes de 46 municípios apenas com o Curso
de Biomedicina, distribuídos do litoral ao sertão.
1.2. INDICADORES SÓCIO ECONÔMICOS
A primeira Região Geoadministrativa (RGA) da Paraíba, João Pessoa (Figura 1), apresenta uma
área de 211,475 km2, uma altitude de 40 metros, clima intertropical quente e úmido e o principal bioma é a
mata atlântica. Contabilizou em 2014 um total de 780.738 habitantes (IBGE, 2014), dos quais 728.897
estão na zona urbana e 51.841 estão na zona rural, representando 93,36% de urbanização. A relação
entre homens e mulheres é de 0,8757. Naquele ano foram registrados 14.622 nascimentos e 6.599 óbitos.
Segundo o levantamento há 74.522 idosos na capital. A Tabela 1 mostra a Estrutura Etária de João
Pessoa, segundo o PNUD em 2010 e a Figura 2 mostra a pirâmide etária em 2010.
Figura 1: Região Geoadministrativa de João Pessoa, Paraíba.
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Tabela 1: Estrutura e evolução etária da população de João Pessoa (PNUD, 2010)
Figura 2: Pirâmide etária e distribuição por sexo em João Pessoa (PNUD, 2010)
O Índice de Desenvolvimento Humano da cidade de João Pessoa é de 0,763, considerado o
melhor entre os 223 municípios da Paraíba (PNUD, 2010). O município está situado na faixa de
Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). Analisando as duas últimas décadas, entre
2000 e 2010 e entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos nos dois períodos
foi Educação (com crescimento de 0,170 e 0,139, respectivamente), seguida por Longevidade e por
Renda, impulsionando o aumento do IDHM de 0,551 para 0,763 (Figura 3).
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Figura 3: Composição e evolução do Índice de Desenvolvimento Humano do Município de João Pessoa
(PB) (PNUD, 2010).
Uma marcante característica apresentada pela população do Estado da Paraíba, no período 2000-
2010, foi o deslocamento de expressivo contingente populacional para as zonas urbanas do Estado. A
Primeira Região Geoadministrativa do Estado, João Pessoa, registrou, no período 2000-2010, uma taxa de
crescimento populacional de 1,63% ao ano. Os indicadores apontam que, nos anos analisados, o grau de
urbanização da Paraíba cresceu de 71,06% para 75,37%. O Estado acompanhou o comportamento
nacional, que também subiu a taxa de 81,20% para 84,40%. Em números absolutos, 391.466 pessoas
passaram a viver em zona urbana, durante a década estudada, enquanto na zona rural foi observada a
redução de 67.953 habitantes. Das 14 Regiões Geoadministrativas do Estado, apenas duas não
apresentaram queda no crescimento da população rural, que foram a 1ª RGA, polarizadas por João
Pessoa – com índice de 0,48% de aumento ao ano e a 14ª RGA, com polo em Mamanguape – com 0,49%.
É importante destacar que esse comportamento está associado, sobretudo, ao dinamismo
econômico, observado no setor da indústria da construção civil, que vem respondendo às demandas por
habitação, como também à expansão de equipamentos voltados para as atividades de turismo, no que diz
respeito aos meios de hospedagem, entretenimento, lazer e gastronomia. No município de João Pessoa,
além do dinamismo da indústria da construção civil, concentram-se as oportunidades de trabalho em
outros setores da economia, como também uma maior e diversificada oferta nos serviços de saúde e
educação.
Três municípios da Paraíba são responsáveis por gerar 51,9% do Produto Interno Bruto (PIB)
estadual. Os dados divulgados pelo IBGE e Ideme apontam que a participação de João Pessoa (29% do
PIB), Campina Grande (14,2%) e Cabedelo (8,7%) supera a riqueza acumulada em 2012 pelas outras 220
cidades paraibanas. O Produto Interno Bruto (PIB) registrado em 2011 foi de R$ 9,8 bilhões e renda per
capita de R$ 12.301,00 (IBGE, 2012). Os números da Paraíba no comparativo entre 1999 e 2012, mostram
uma tendência à concentração da geração de riqueza, tanto em termos gerais como no caso dos setores
Primário (agricultura) e Terciário (serviços).
No tocante a Educação vale salientar que em João Pessoa existem, segundo dados do IBGE
(2012), 364 escolas de ensino fundamental e 94 de ensino médio. Destas últimas, 48 são privadas, 45 são
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estaduais e uma é federal. No ano supracitado foram registrados 29.751 matrículas no ensino médio,
sendo 9.455 em escolas privadas, 19.398 em escolas estaduais e 898 na instituição federal.
Uma boa referência para o número de alunos interessados em ingressar no ensino superior é o
número de inscrições no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Em 2014 esse número foi de 230 mil
inscritos na Paraíba. Estima-se que a faixa etária de 21 a 30 anos é a maior entre os inscritos (cerca de
30%). Em seguida, o grupo de pessoas maiores de 30 anos, que é de aproximadamente 15% do total. O
número de inscritos que já concluíram o ensino médio é até três vezes maior do que os que estão
concluindo.
Os dados da Tabela 2 mostram a quantidade de profissionais admitidos e desligados no mercado
formal por área econômica em João Pessoa entre Janeiro de 2014 a Janeiro de 2015, e a respectiva
variação absoluta (VA), que pode ser utilizada como um indicador de crescimento anual de cada área,
segundo a CAGED (http://bi.mte.gov.br/bgcaged/caged_perfil_municipio/index.php; acessado em
20/06/2015).
Tabela 2: Quantidade de profissionais admitidos e desligados no mercado formal por área econômica em
João Pessoa entre Janeiro de 2014 e Janeiro de 2015, e a respectiva variação absoluta.
Áreas Admissões Desligamentos Variação Absoluta
Extrativa mineral 4 27 -23
Industria de transformação 6897 6474 423
Serviço industrial de utilidade pública 754 794 -40
Construção civil 19731 19729 2
Comércio 16949 16612 337
Serviços (Total) 30515 27032 3483
Serviços (Médico, odontológico e
veterinário)
2784 2152 632
Serviços (Ensino) 3224 2783 441
Administração Pública 50 69 -19
Agropecuária, extração vegetal, Caça e
Pesca
153 151 2
Outros/Ignorados 79329 74956 4373
Fonte: CAGED - (http://bi.mte.gov.br/bgcaged/caged_perfil_municipio/index.php; acessado em
20/06/2015).
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Dentro deste cenário, percebe-se a importância do Ensino Superior na formação e criação de
oportunidades nas mais diversas áreas econômicas. Segundo o IBGE-Censo 2010, João Pessoa possuía
430.763 adultos com mais de 25 anos, dos quais 80.417 tinham o ensino superior completo,
correspondendo a apenas 18,67%.
1.3. NECESSIDADE DE UM BACHARELADO EM BIOMEDICINA NA REGIÃO
Com a crescente demanda por serviços de saúde nota-se a necessidade de repensar a formação
de profissionais nessa área. Observa-se que a prevenção e a promoção à saúde em serviços básicos no
Brasil são, sem dúvida, a solução para a maioria dos problemas enfrentados neste setor pela população de
modo geral.
Salienta-se a existência de números expressivos de pacientes que chegam aos hospitais com
problemas de fácil resolução. Portanto, há a necessidade de mudar o ensino para prevenção e promoção à
saúde que é economicamente mais viável, além de trazer maiores benefícios para a população em geral.
Este novo modelo reconhece e incentiva o trabalho da equipe multiprofissional, valorizando o trabalho do
profissional Biomédico, dentro de referenciais nacionais e internacionais de qualidade.
Entende-se que a Instituição de Ensino Superior (IES) tem hoje um papel importante na
construção de um projeto para a Biomedicina, capaz de contemplar a dimensão social, cultural, científica
e técnica da profissão levando o seu exercício com competência e compromisso ético-político e social.
No caso específico do Curso de Biomedicina, com a abertura de IES privadas no Nordeste
brasileiro, o mesmo foi a escolha de diversas instituições e, a partir de 2004, iniciou-se uma expansão na
oferta do curso de Biomedicina nesta região.
A Paraíba possui quatro cursos de Biomedicina com turmas concluídas, tendo sido a FASER a
pioneira na oferta do mesmo em 2006. A experiência acumulada ao longo dos anos, a análise das
necessidades populacionais e a constante renovação das estratégias pedagógicas aplicadas ao curso, em
consonância com as diretrizes educacionais preconizadas pelo Ministério da Educação e Cultura, fazem
com que o curso da FASER atenda a demanda atual por profissionais com perfil competitivo. As principais
demandas que se busca atender pela formação profissional no curso de Biomedicina da FASER são:
O envelhecimento da população e, com isso, a necessidade de uma atenção às enfermidades que
acometem esses indivíduos, naturalmente imunocomprometidos pela senilidade;
Novas e antigas epidemias ocorrendo como reflexo da grande facilidade de migração e precárias
estratégias de prevenção e manutenção da saúde;
A ainda existente desigualdade social, que se reflete na falta de saneamento básico, urbanização das
massas rurais, ocupação de áreas inóspitas e a falta de informação sobre a prevenção de doenças;
O acirrado mercado dos planos de saúde;
O constante ciclo de renovação do corpo docente e de pesquisadores nas instituições de ensino
superior;
A necessidade da população por serviços de saúde prestados com qualidade e confiabilidade.
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Consciente da amplitude e importância deste profissional e considerando a realidade
socioeconômica da região, fica claramente definida a importância da Biomedicina no programa geral de
assistência à saúde. Dessa forma, a Faculdade Santa Emília de Rodat, antecipando a visão de futuro e a
necessidade desse profissional de atuação indispensável e tendo plena consciência de sua importância no
aspecto social, criou e buscou autorização para o funcionamento, através da portaria do Ministério da
Educação e Cultura, o Curso de Biomedicina, favorecendo largamente profissionais, estudantes e a
comunidade, não só de João Pessoa como de todo o Estado da Paraíba e Estados vizinhos.
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2. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE SANTA EMÍLIA DE RODAT
2.1. MANTENEDORA
Mantenedora ESCOLA DE ENFERMAGEM SANTA EMÍLIA DE RODAT
Endereço Praça Caldas Brandão, S/N, CEP: 58020-650
Cidade (UF) João Pessoa (PB)
Atos Legais Portaria Ministerial nº 268, de 11 de junho de 1958, publicada no Diário Oficial da União em 11 de julho de 1958 e reconhecimento pelo Decreto nº 236, de 27 de novembro de 1961
CNPJ 03.995.211/0001-08
Finalidade Prestação de serviço educacionais, técnicos e culturais, cursos em vários níveis
e graus de ensino.
2.2. MANTIDA
Mantida FACULDADE SANTA EMÍLIA DE RODAT
Endereço Praça Caldas Brandão, S/N, CEP: 58020-650
Cidade (UF) João Pessoa (PB)
Atos Legais Portaria Ministerial nº 268, de 11 de junho de 1958, publicada no Diário Oficial da
União em 11 de julho de 1958 e reconhecimento pelo Decreto nº 236, de 27 de
novembro de 1961
Telefone (83)32144820
Diretora Socorro Maria Ventura Pereira Oliveira
2.2.1. Breve Histórico da IES
A Escola de Enfermagem Santa Emilia de Rodat (EESER), hoje Faculdade Santa Emília de Rodat, doravante
denominada FASER, foi fundada em 14 de fevereiro de 1957, pelas Irmãs da Sagrada Família, para a criação do
Curso de Graduação em Enfermagem, tendo autorização para funcionamento pela Portaria Ministerial nº 268, de 11
de junho de 1958, publicada no Diário Oficial da União em 11 de julho de 1958 e reconhecimento pelo Decreto nº
236, de 27 de novembro de 1961, destinada a formar profissionais de nível superior e cursos de pós-graduação lato-
sensu e stricto-sensu. Vem desenvolvendo suas atividades desde janeiro de 1959, com sede na cidade de João
Pessoa, Estado da Paraíba, atendendo a uma clientela composta por alunos da Paraíba, de outros Estados do
Nordeste e, atualmente, recebe alunos transferidos de todos quase todos os Estados do Brasil.
No alvorecer de uma década, após uma longa caminhada de cinquenta e seis anos, onde fatos marcantes
delinearam a história da atual FAZER, podemos afirmar com convicção que os princípios morais e éticos
disseminados nesse período, serviram como base para que as ações pessoais e profissionais fossem desenvolvidas
na busca pelo respeito ao próximo, cuja honra e dignidade da instituição conseguiram ser preservados incólumes.
Aos 58 anos da sua criação, o estabelecimento atende em média mil estudantes, disseminando conhecimentos
científicos em diversas áreas, superando todos os prognósticos e vicissitudes do passado. Transformada em
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faculdade em 20 de maio de 2004, foi pioneira na Paraíba ao oferecer os cursos de Enfermagem (1959) e
Biomedicina (2006). Além destes, conta atualmente com os Cursos Superiores de Tecnologia em Radiologia e em
Estética e Cosmética. Já foram oferecidos, outrora, os cursos técnicos em Enfermagem e Radiologia e as
especializações lato-sensu, em Saúde Coletiva, Enfermagem obstétrica, Proteção Radiológica, Bioquímica e
Biologia Molecular e Unidade de Terapia Intensiva.
A Faculdade Santa Emília de Rodat encontra-se na Capital do Estado da Paraíba, João Pessoa,
cidade de grande potencial educacional e tecnológico e entende que uma das formas do crescimento
local e regional, se dará por meio da Educação com Incusão Social, que trará benefícios às populações
carentes que almejam ingressarem em uma faculdade.
Situada no bairro Tambiá, na Praça Caldas Brandão, cercada por jardins e árvores centenárias, a FASER
(Figura 4) dispõe de uma estrutura física e acadêmica voltada para o ensino superior, com uma área de 5.300 m2,
em permanente expansão e privilegiada por estar situada perto do centro da cidade.
Figura 4: Localização e área da Faculdade Santa Emília de Rodat (Google Maps acessado em 20/06/2015)
Possui amplas salas de aula, equipadas com computadores e datashows e suportes audiovisuais, biblioteca
com vasto acervo, laboratórios específicos para os diversos cursos, laboratórios de informática, área administrativa,
auditório, lanchonete, e amplos estacionamentos. Em 1998 a instituição cresceu consideravelmente sua área útil,
sem perder as características arquitetônicas históricas dos prédios principais.
Diretores, professores, funcionários e alunos fazem questão de assimilar as bases do relacionamento que
devem vigorar, dentro e fora da instituição.
A responsabilidade social, como forma de retribuição a sociedade, lastreia as atividades da Faculdade em todas
as suas vertentes, através do compromisso perene com a ética e a verdade. Essa atitude se traduz na valorização
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de novas formas de ensino e aprendizado, possibilitando o desenvolvimento de potenciais éticos e humanos aos
usuários dos serviços educacionais.
O incentivo a pesquisa e a extensão, além do uso de tecnologias apropriadas ao desenvolvimento humano, têm
embasado as ações da Faculdade ao longo do tempo.
Dentro dessa filosofia, encaixa-se a formação de uma consciência ética, preservando o respeito às diferenças e
pluralidade de crenças e ideias e respeito ao meio ambiente.
Um espaço democrático, onde a proteção e a preservação ambiental ganham contornos equivalentes a
valorização profissional de professores e funcionários, além do incentivo as parcerias e ao trabalho cooperado. Os
profissionais da área de saúde/tecnologia que concluem o curso na FASER, não estão aptos apenas, para o
mercado de trabalho regional, nacional ou internacional, mas principalmente para enfrentar a vida e seus difíceis
caminhos.
Agrega-se a esses componentes, o quadro de docentes de excelente nível, com formação pós-graduada em
grandes universidades, que trazem a contribuição desejada para a formação de seus alunos e futuros ingressantes.
A partir de 2013, a mantenedora passou a integrar o Grupo Educacional UNIESP (União da Instituições de
Ensino Superior Privadas) com unidades em São Paulo (Capital), no interior paulista e outros Estados.
A expansão do Grupo Educacional UNIESP vem se consolidando em um curto espaço de tempo com
a implantação de novas unidades e cursos, ou novas incorporações de ensino na macrorregião que ocupa,
o que tem sido um instrumento de fortalecimento do seu papel educativo. A instituição atua em vários
níveis de educação, do infantil à pós-graduação.
Em quinze anos de existência, a instituição educacional consagrou-se como um polo educacional e
caminha para se transformar na nova universidade de São Paulo. O Grupo Educacional UNIESP lançou a
pedra fundamental da sua primeira instituição de educação, em 1997, na cidade de Presidente Epitácio.
A Faculdade de Presidente Epitácio foi a primeira de muitas outras Instituições de Educação Superior
que vem sendo implantadas ao longo do seu período de existência. Hoje, o Grupo Educacional UNIESP
está presente em mais 56 municípios paulistas, municípios paranaenses, catarinenses, baianos, mineiros,
tocantinenses, cariocas, paraibanos, pernambucanos, goianos e sul-mato-grossenses.
O Grupo Educacional UNIESP tem como meta possibilitar a educação para todos, ou seja, fazer com
que qualquer pessoa que não teve a oportunidade de cursar uma Faculdade, devido a dificuldades
financeiras, possa realizar este sonho.
Consolidada numa base humanística e social, o Grupo Educacional UNIESP preza pela educação
solidária. Sendo assim, mantém convênios com empresas, sindicatos, órgãos públicos e entidades
assistenciais, que oferecem a concessão de bolsas de estudos aos conveniados. Em contrapartida,
incentiva as instituições a participarem de projetos sociais promovendo a responsabilidade social, por
meio de atividades voluntárias de seus colaboradores.
Essa experiência tem permitindo que ocorra um processo contínuo de aprendizagem institucional, na
medida em que novas competências são incorporadas. É um modo de crescer e se expandir com
segurança, partindo de ativos tangíveis e consolidados para lograr, passo a passo, novas competências,
não colocando em risco a segurança do processo de qualidade do ensino, que é a tônica da Instituição.
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2.2.2. Missão e Visão Institucionais
Missão:
“Formar e orientar profissionais no campo das ciências da saúde e do conhecimento, inserindo-os na
sociedade, com uma visão ética da profissão, estimulando-os ao senso de cidadania.”
Visão:
“Ser uma Instituição de Ensino Superior reconhecida pela excelência educacional e comprometida com as
transformações do seu tempo”.
2.2.3 Princípios e objetivos da Instituição
2.2.3.1 Princípios
Responsabilidade social como uma forma de retribuição da Instituição a sociedade;
Compromisso com a satisfação dos usuários dos serviços educacionais, possibilitando o
desenvolvimento de seu potencial ético e humano;
Compromisso permanente com a pesquisa, pós-graduação e extensão;
Incentivo a geração e ao uso de tecnologias apropriadas ao desenvolvimento humano;
Compromisso coma formação de uma consciência de proteção e preservação ambiental;
Compromisso com a ética e com a verdade;
Valorização de novas formas de ensinar e aprender;
Compromisso com os princípios cristãos, mantendo respeito as diferenças individuais e a
pluralidade de crenças e ideias;
Incentivo a parceria, ao trabalho cooperativo e integrado;
Valorização dos professores e funcionários, oferecendo-lhes condições de crescimento
profissional.
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2.2.3.2 Objetivos
Geral
Atuar no desenvolvimento do potencial pessoal e profissional dos alunos de modo a capacitá-los como
cidadãos comprometidos e profissionais competitivos com senso crítico e transformador no que concerne a
cidadania e a responsabilidade social.
Específicos
Proporcionar uma integração entra a formação acadêmico-profissional e o senso de
responsabilidade com o desenvolvimento econômico regional e projetos sociais inovadores,
levando a melhoria da qualidade/condições de vida da população.
Promover na IES projetos de inclusão de modo a incentivar o desenvolvimento, nos futuros
profissionais, do senso de cidadania e responsabilidade social.
Desenvolver uma pedagogia antirracista e antidiscriminatória e construir estratégias educacionais
orientadas pelo princípio de igualdade básica da pessoa humana como sujeito de direitos, bem
como se posicionar formalmente contra toda e qualquer forma de discriminação.
Promover programas de internacionalização dos estudos, dando, assim, a oportunidade para que
os discentes possam ampliar o horizonte dos conhecimentos, da cultura e das experiências
sociais.
Garantir condições físicas, tecnológicas, pedagógicas, humanas e financeiras sustentáveis e
coerentes com a acessibilidade da comunidade acadêmica aos espaços físicos, à inclusão digital,
ao acesso à informação e ao atendimento administrativo e educacional na IES.
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2.2.4. Dirigentes da Faculdade Santa Emília de Rodat
Diretor geral Socorro Maria Ventura Pereira Oliveira
Diretor Administrativo/Financeiro/Recursos
Humanos
Gleryston Farias
Coordenadora de Projetos Sociais Isa Fernanda Martins Santos de Moura
Secretária-Geral Waldirene Pereira de Castro
Diretora da Biblioteca Germana Pereira Ramos
Coordenador do Curso de Biomedicina Rodrigo Niskier Ferreira Barbosa
Coordenadora do Curso de Enfermagem Lenilde Dias Ramalho
Coordenadora do Curso Superior Tecnológico de
Estética e Cosmética
Priscila Graziela Araujo Sousa
Coordenadora do Curso Superior Tecnológico de
Radiologia
Maxwell Caetano de Araújo
Pesquisador Institucional Wellington de Araújo Bezerra
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3. SOBRE O BACHARELADO EM BIOMEDICINA
3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
O Curso de Biomedicina, assim como outros cursos relativamente novos na área de saúde, são
frequentemente alvos de questionamentos em relação a atuação específica do profissional, tanto por parte
das entidades acadêmicas, quanto por parte dos profissionais de saúde. A necessidade de esclarecer que
uma equipe multiprofissional trará maiores benefícios para a sociedade é urgente, vinculando o ensino a ir
de encontro aos problemas reais que acometem a população.
Desta forma ressalta-se que o curso de graduação em Biomedicina da Faculdade Santa Emília
de Rodat está essencialmente voltado para a formação de profissionais que tenham visão integral da
realidade social e da saúde, assim como capacidade para a resolução dos problemas apresentados pela
sociedade. Entende-se, assim, a necessidade de que os profissionais de Biomedicina desenvolvam suas
atividades atuando integralmente na promoção e proteção da saúde individual e coletiva, além de serem
capacitados para lidar com as adversidades e múltiplas atividades que são exigidas atualmente.
3.2. HABILITAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
O Conselho Federal de Biomedicina, apoiado pelos Conselhos Regionais de Biomedicina
regulamentam as habilitações da profissão.
Hoje a Biomedicina tem 33 habilitações, inclusive as Análises Clínicas, conforme Resoluções 78 e
83, de 29/04/2002, do Conselho Federal de Biomedicina e está referendada como profissão da área da
saúde de acordo com a Resolução 287 do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde e pelo
Ministério da Educação.
3.3. ASPECTOS LEGAIS E DIRETRIZES CURRICULARES
O curso de Biomedicina da FASER foi criado através da portaria MEC N° 2.805, de 17 de agosto
de 2005. Possui duração de quatro anos em regime semestral, sendo oferecido atualmente no horário
Noturno.
Na FASER, o curso de Biomedicina foi totalmente estruturado dentro dos formatos mais
modernos, com a teoria ministrada em paralelo com conteúdos práticos, favorecendo ao discente, desde o
início do curso, o contato com as atividades em laboratórios, o que possibilita melhor compreensão dos
conteúdos e dinamiza muito o processo de ensino-aprendizagem.
A matriz curricular do curso evoluiu, ao longo dos anos, ajustando-se para uma melhor adequação
às diretrizes curriculares do curso de graduação em Biomedicina (CNE/CES 0104/2002), instituída pela
resolução nº 2, de 18 de fevereiro de 2003.
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4. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Designação Bacharelado em Biomedicina
Regime Acadêmico Seriado
Período Semestral
Total anual de vagas 55 vagas anuais (27/28 vagas por semestre)
Tempo mínimo para integralização 04 anos
Tempo máximo de integralização 08 anos
Forma de ingresso Processo Seletivo Organizado
5. OBJETIVOS DO CURSO
Formar profissionais éticos, responsáveis e críticos com habilidades e competências inerentes ao Biomédico, detentor de sua Habilitação em Análises Clínicas, mas também capaz de seguir outras especializações próprias da profissão de modo que seja não apenas competitivo no cenário profissional, mas também atuante na melhoria da saúde, da ciência e, por conseguinte, da qualidade de vida das pessoas.
6. PERFIL DO EGRESSO
6.1. COMPETÊNCIAS GERAIS
Atenção à saúde
Tomada de decisões
Comunicação
Liderança
Administração e gerenciamento
Cidadania e Responsabilidade Social
Educação permanente
6.2 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
O Curso de Biomedicina da Faculdade Santa Emília de Rodat, objetiva dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades específicas
previstas pelas Diretrizes Curriculares para o curso de Biomedicina:
Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;
18
Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção,
manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizado e comprometido com o
ser humano, respeitando-o e valorizando-o;
Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com produtividade na
promoção da saúde baseada na convicção científica, de cidadania e ética;
Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a
integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e cotinuo das ações e serviços
preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema;
Contribuir para a manutenção da saúde, bem-estar e qualidade de vida das pessoas,
considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas;
Exercer a profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como forma de
participação e contribuição social;
Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;
Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos;
Realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se tecnicamente por análises
clínicas e laboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos, citopatológicos e
moleculares, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de qualidade e normas de
segurança;
Realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises laboratoriais e
toxicológicas;
Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de produtos
obtidos por biotecnologia;
Realizar análises físico-químicas e microbiológicas de interesse para o saneamento do meio
ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto;
Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de
hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização, interpretação de exames e
responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia;
Exercer atenção individual e coletiva na área das análises clínicas e toxicológicas;
Gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas;
Atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de reativos,
reagentes e equipamentos;
Assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica apresentadas no contexto
mundial;
Avaliar e responder com senso crítico as informações que estão sendo oferecidas durante a
graduação e no exercício profissional;
Formar raciocínio dinâmico, rápido e preciso na solução de problemas dentro de cada uma de
suas habilitações específicas;
Ser dotado de espírito crítico e responsabilidade que lhe permita uma atuação profissional
consciente, dirigida para a melhoria da qualidade de vida da população humana;
19
Exercer, além das atividades técnicas pertinentes à profissão, o papel de educador, gerando e
transmitindo novos conhecimentos para a formação de novos profissionais e para a sociedade
como um todo.
7. METODOLOGIA DO CURSO
Um elemento amplamente abordado na proposta do curso de Biomedicina, tendo em vista o
processo de formação de profissionais, é a velocidade vertiginosa com que se produzem e disponibilizam
conhecimentos e tecnologias no mundo atual. Os conhecimentos, as habilidades e as atitudes exigidas do
profissional da área da saúde modificam-se rapidamente. Constitui-se, então, como um dos objetivos
fundamentais de aprendizagem do curso de graduação o de aprender a aprender e principalmente o
reaprender a partir das mudanças à que estamos sujeitos.
Este processo integra o desenvolvimento de habilidades de busca, seleção e avaliação crítica de
dados e informações disponibilizadas em livros, periódicos, bases de dados locais e remotas, onde o aluno
protagoniza essa ação.
Esta mudança de paradigma que promove o ensino centrado no aluno faz eco aos quatro pilares
do conhecimento, citados no Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o
século XXI, que foram lembrados como expressão síntese da compreensão das dimensões do processo
de ensino/aprendizagem:
Aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão;
Aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente;
Aprender a viver junto, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades
humanas;
Aprender a ser, via essencial que integra os três precedentes.
Nesta concepção, as metodologias ativas são ferramentas essenciais para alcançar o que se
considera o elemento central, ou seja: o sujeito ativo, crítico, capaz de transformar e ser
transformador de seu contexto. Assim, as técnicas de ensino, traduzidas pelas formas de condução do
processo devem ser técnicas que permitam trabalhar a representação do conjunto das questões que
exercitem a comunicação, o trabalho em equipe, os contatos que se fazem entre as formas de convivência
do e com aquilo que é diferente.
Essa interação com o outro deve garantir o espaço de manifestação, facilitando o desdobramento
das operações mentais e levar em conta o tempo de aprendizagem de cada aluno.
Para se atingir os resultados esperados, outro ponto fundamental para os processos de mudança
tem sido a parceria dos serviços de saúde com a comunidade, que muito tem contribuído para abrir o
mundo da academia ao mundo do trabalho e abrir os dois (academia e trabalho) ao mundo da vida. A
mudança do processo de formação depende da mudança da prática profissional, que por sua vez depende
da mudança do modelo de atenção e do papel dos vários sujeitos na produção da saúde.
20
Entende-se ainda que a prática nos serviços e na comunidade desde o início e ao longo de todo o
curso é também elemento fundamental para interagir a relação entre teoria e prática e para a construção
ativa do conhecimento.
A partir da exposição de toda essa concepção, demonstra-se a evidência de que o propósito das
inovações curriculares contidas neste projeto vai além da aplicação de novas metodologias de ensino-
aprendizagem e busca a construção do projeto pedagógico em constante adequação, levando em conta a
concepção pedagógica, de homem, de saúde, de relacionamento e de aspectos inovadores.
Todo esse posicionamento da Faculdade Santa Emília de Rodat em relação ao projeto pedagógico
anseia uma Faculdade voltada para a formação social e crítica, em busca de uma sociedade democrática,
caracteriza-se como uma Faculdade séria na apropriação e recriação do conhecimento, ao mesmo tempo,
alegre, estimuladora da solidariedade e da curiosidade. A concretização desta Faculdade desejada exige
que se repense o instrumento básico de organização: O Currículo.
8. CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
O profissional de Biomedicina formado pela Faculdade Santa Emilia de Rodat possui um amplo
leque de oportunidades, podendo atuar em:
Laboratórios de análises clínicas – realizando análises, assumindo a responsabilidade técnica e firmando
laudos e pareceres;
Bancos de sangue – assumindo direção, chefias técnicas, assessorias, ou realizando todas as tarefas,
como processamento, sorologia, exames pré-transfusionais;
Análise ambiental – realizando análises físico-químicas e microbiológicas para saneamento do meio
ambiente;
Análises de bioderivados – soros, vacinas, hemoderivados, leite;
Comércio – assumindo a responsabilidade técnica para empresas que comercializem produtos para
laboratórios de análises clínicas, como para diagnósticos, reagentes, instrumentos científicos;
Análises bromatológicas – realização de análises para aferição de alimentos;
Análises moleculares – realizando testes de DNA e outros, assumindo a responsabilidade técnica e
firmando os respectivos laudos;
Diagnóstico por imagem – execução técnica dos exames complementares por exames imaginológicos;
Pesquisa – elaboração e execução de projetos de pesquisa básica ou aplicada na sua especialidade
profissional, em instituições públicas ou privadas;
Docência – em cursos universitários ou técnico-profissionalizantes, na sua área específica.
21
Vale salientar que o profissional Biomédico formado pela FASER tem o potencial para atuar
nestas áreas, mas, em alguns casos, como na docência no ensino superior, um curso de pós-graduação
será exigido desse profissional pelo mercado de trabalho. Toda orientação a respeito da necessidade de
formação complementar é fornecida aos discentes durante o curso para que eles possam melhor
direcionar a trajetória de suas carreiras profissionais.
Grandes são as possibilidades futuras de mercado de trabalho para os Biomédicos e, acreditando
em tal potencial, a Faculdade Santa Emília de Rodat não tem poupado incentivo para o desenvolvimento
de um curso sólido, que oferte para sociedade Biomédicos capazes de enfrentar o mercado competitivo e
serem profissionais diferenciados que interfiram na sociedade de forma positiva.
9. ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR
9.1. CURRÍCULO
O curso na Faculdade Santa Emília de Rodat apresenta componentes curriculares que
contemplam a Biomedicina e sua prática profissional cuja articulação básica e profissional é um dos eixos
norteadores.
Com relação à formação, optou-se pela formação generalista. Essa formação é alcançada por
meio de um currículo dinâmico, que contempla conteúdos que favoreçam tal formação.
9.1.1. Componentes curriculares e carga horária
A matriz curricular proposta para o Bacharelado em Biomedicina da Faculdade Santa Emília de
Rodat, contendo a distribuição dos componentes curriculares por semestre letivo, é apresentada a seguir.
O Curso proposto possui uma carga horária total equivalente a 3267 horas-relógio, distribuída em
conteúdos básicos, profissionalizantes, específicos, estágio supervisionado e trabalho de conclusão de
curso, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais. Os componentes curriculares estão
apresentados na Matriz Curricular abaixo com as respectivas cargas horárias:
Componente Curricular Carga Horária Semestral
CH Semanal
Teóricas Práticas Total Hora-
Relógio
1º Semestre
1. Anatomia humana I 2 20 20 40 33,33
2. Biologia Celular e Molecular 4 40 40 80 66,66
3. Matemática 2 40 40 33,33
4. Biossegurança, ética e legislação profissional
2 40 40 33,33
5. Bioquímica I 4 40 40 80 66,66
6. Biofísica 2 40 40 33,33
7. Química 4 40 40 80 66,66
22
8. Projeto Integrador 1 60
Subtotal 20 200 200 400 393,33
2º Semestre
1. Genética básica e médica 2 40 40 33,33
2. Anatomia II 4 40 40 80 66,66
3. Histologia 4 40 40 80 66,66
4. Fisiologia humana 4 80 80 66,66
5. Bioquímica II 4 40 40 80 66,66
6. Embriologia clínica 2 40 40 33,33
7. Projeto Integrador 2 60
Subtotal 20 280 120 400 393,33
3º Semestre
1. Biotecnologia 4 40 40 80 66,66
2. Bioestatística 2 40 40 33,33
3. Microbiologia 4 40 40 80 66,66
4. Parasitologia 4 40 40 80 66,66
5. Bioinformática 2 20 20 40 33,33
6. Instrumentação laboratorial 4 40 40 80 66,66
7. Projeto Integrador 3 60
Subtotal 20 280 120 400 393,33
4º Semestre
1. Epidemiologia e Saúde Coletiva 4 80 80 66,66
2. Sócio-antropologia da saúde 4 80 80 33,33
3. Acupuntura e biomedicina estética 2 40 40 33,33
4. Patologia humana 4 40 40 80 66,66
5. Psicologia em saúde 2 40 40 33,33
6. Análise de água e alimentos 4 40 40 80 66,66
7. Projeto Integrador 4 60
Subtotal 20 280 120 400 393,33
5º Semestre
1. Diagnóstico por imagem 2 20 20 40 33,33
2. Farmacologia humana 4 80 80 66,66
3. Citologia clínica 4 40 40 80 66,66
4. Parasitologia laboratorial 4 40 40 80 33,33
5. Educação Ambiental 2 40 40 33,33
6. Imunohematologia básica 4 40 40 80 66,66
7. Projeto Integrador 5 60
Subtotal 20 260 140 400 393,33
6º Semestre
1. Hematologia laboratorial 4 20 60 80 66,66
2. Bioquímica laboratorial 4 20 60 80 66,66
3. Microbiologia laboratorial 4 20 60 80 66,66
4. Imunologia e virologia laboratorial 4 20 60 80 66,66
5. Organização e gestão de laboratórios 2 40 40 33,33
6. Urinálise e fluídos corporais 2 20 20 40 33,33
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7. Projeto Integrador 6 60
Subtotal 20 140 260 400 393,33
7º Período
1. Estágio Curricular Supervisionado I 240 240 240
2. Eletiva 1 2 40 33,33
3. TCC 1 2 40 40 33,33
4. Atividades complementares 174 187
Subtotal 4 40 240 280 333,33
8º Período
1. Estágio Curricular Supervisionado II
360 360 360
2. Eletiva 2 2 40 40 33,33
3. TCC 2 2 40 40 33,33
Subtotal 4 40 360 400 393,33
Carga Horária Hora aula Hora relógio
(1) CH de Disciplinas Curriculares Presenciais 2560 2133
(2) CH de estágio supervisionado I e II 600 600
(3) CH de atividades complementares 174 174
(4) CH Projeto Integrador 360 360
Carga horária total do curso (1) + (2) + (3) + (4) 3694 3267
1. O conteúdo de Educação Ambiental será ofertado na disciplina de: Educação Ambiental (5º Período)
2. O conteúdo de Direitos Humanos será ofertado no componente de Ética da disciplina de: Biossegurança, Ética e Legislação profissional (1º Período)
3. O conteúdo de Relações étnico-raciais será ofertado na disciplina de: Sócio-Antropologia da Saúde (4º Período)
Observação: O conteúdo de Educação Ambiental, Direitos Humanos e relações étnico-raciais serão ministrados conforme mencionados nas disciplinas acima, porém, será realizada uma contextualização de forma que cada docente trabalhe o conteúdo relativo a esse tema de forma integrada na disciplina que ministra. Essa integração poderá ser melhor visualizada nas ementas.
24
9.1.2. Ementa e Bibliografia dos componentes curriculares
Encontram-se relacionadas e descritas, a seguir, os componentes curriculares integrantes da
matriz curricular do Bacharelado em Biomedicina, com os objetivos de aprendizagem, assim como as
ementas e as bibliografias, básica e complementar.
1º SEMESTRE
BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Propiciar o entendimento dos múltiplos aspectos da biologia celular e molecular, bem como do seu potencial na prática biomédica.
EMENTA: Biologia Celular: Microscopia óptica e eletrônica; Membrana celular e suas especializações; Síntese e secreção celular; Matriz extracelular; Citoesqueleto; Sistema endossômico-lisossômico; Mitocôndria; Núcleo e ciclo celular; Noções sobre cultura de células.Estrutura e replicação do DNA. RNA e transcrição. Processamento do RNA. Inibidores da biossíntese de ácidos nucléicos. Código genético e síntese protéica. Inibidores da síntese de proteínas. Mutação e mecanismos de reparo.
BIBLIOGRAFIA: BÁSICA
Biologia celular e molecular/ Junqueira, L. C.; Carneiro J. 9ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2012.
De Robertis: Bases da biologia celular e molecular/ De Robertis, E. M. F.; Hib, J. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2006.
Biologia celular/ Bolsover, S. R.; Hyams, J. S.; Shephard E. A. , White, H. A.; Wiedemann, C. G. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2005.
COMPLEMENTAR
Biologia celular e molecular/ De Robertis, E. M. F.; Hib, J.; Ponzio, R. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2003.
Biologia celular/ Maillet, M. 8ª Ed. Editora Santos, 2003.
Histologia - Texto e Atlas - Em Correlação com Biologia Celular e Molecular/ Ross, M. H.; Pawlina, W. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2012.
25
BIOFÍSICA Carga Horária 40H/a
OBJETIVOS: Possibilitar a compreensão dos princípios biofísicos envolvidos no funcionamento dos sistemas nervoso, muscular, cardiovascular e respiratório, função renal, visão e audição. Num segundo momento serão abordados os princípios básicos da Radiobiologia e as aplicações biomédicas das radiações ionizantes.
EMENTA: A disciplina aborda a biofísica através de conceitos básicos e fundamentais necessários à compreensão dos princípios de construção e funcionamento do corpo humano. Estudo da biofísica do transporte através das membranas biológicas, da contração muscular e dos sistemas nervoso, circulatório e respiratório. Aspectos biofísicos da função renal, visão e audição. Efeitos biológicos das radiações e suas aplicações biomédicas.
BIBLIOGRÁFIA BÁSICA
HENEINE, I. F. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2006.
GARCIA, E. A.C. Biofísica. São Paulo: Savier, 2002.
MOURÃO JUNIOR, C. C.; ABRAMOV, D. M. Biofísica essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
COMPLEMENTAR
JOSE ENRIQUE RODAS DURAN. BIOFÍSICA: FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES. Pearson / Prentice Hall (Grupo Pearson). 2003
MOURÃO JUNIOR, C. C.; ABRAMOV, D. M. CURSO DE BIOFÍSICA. GUANABARA KOOGAN (PROFISSIONAIS). Ed.1 - 2009
Lígia Rebelo Gomes. Biofísica para Ciências da Saúde. Editora: Universidade Fernando Pessoa
26
BIOSSEGURANÇA , ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS: Conhecer a classificação dos riscos e procedimentos técnicos de biossegurança para os trabalhadores da área biomédica e o meio ambiente. Estabelecer as normas éticas e bioéticas de atuação do profissional biomédico apresentando as áreas de atuação de acordo com legislação profissional vigente. Discutir temas relacionados aos direitos humanos como prática formativa e integrativa da profissão.
EMENTA: Conceito e histórico de biossegurança. Boas práticas laboratoriais. Tipos de riscos e níveis dos
laboratórios de biossegurança. Noções de primeiros socorros. Barreiras de contenção. Mapa de
risco. Resíduos laboratoriais. Biossegurança e ética. Aspectos históricos e legais da atuação
profissional do Biomédico. Paradigmas éticos e bioéticos. Plataforma Brasil e aspectos éticos da
pesquisa com seres humanos e animais não humanos. Declaração Universal dos Direitos
Humanos. Projetos de Lei e discussões permanentes da Secretaria de Direitos Humanos do
Governo Federal. Atualidades em Direitos Humanos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAL DE LAJ, AV. et. al. Manuel prático de saúde e segurança do trabalho. São Caetano do Sul: Yendis, 2009.
FERNANDES, A. M. de G.; GUIMARÃES, Z. S. Saúde e Doença do trabalhador: um guia para os profissionais. Goiânia: AB, 2007.
REIS, R. S. Segurança e medicina do trabalho: normas regulamentares. 5. ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2009.
COMPLEMENTAR
MASTROENI, M. F. Biossegurança Aplicada a laboratório e serviço de saúde. 2.ed.SãoPaulo: Atheneu, 2006.
SCALDELAI, A. W. et al. Manual pratico de saúde e segurança do trabalho. 2.ed. São Caetano: Yendis, 2009.
NORMAS REGULAMENTADORAS RELATIVAS À SEGURANÇA E MEDICINA. HOEPPNER, MG. ÍCONE, 2003.
27
QUÍMICA Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Buscar uma formação ampla e multidisciplinar fundamentada em conhecimentos de Química, que lhe possibilite atuar em vários setores e desenvolver iniciativas e agilidade no aprofundamento constante de seus conhecimentos científicos para que possa acompanhar as rápidas mudanças da área em termos de tecnologia e mercado globalizado.
EMENTA: Conteúdos essenciais, envolvendo teoria e prática de laboratório. Estrutura atômica; periodicidade química; ligações químicas; forças intermoleculares; ácidos e bases; equilíbrios de íons em solução; metodologias de análise quantitativa; principais funções orgânicas e nomenclaturas, macro e biomoléculas; operações básicas de laboratório no contexto de experimentos envolvendo a preparação e caracterização de substâncias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SOLOMONS, P. Química Orgânica vol.1 9 ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2009.
SOLOMONS, P. Química Orgânica vol.2 9 ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2009.
MORITA, T.; ASSUMPÇÃO, R.M.V. Manual de Soluções, Reagentes e Solventes. São Paulo: Edgard Blucher, 2007
COMPLEMENTAR
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química, questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
SACKHEIM, G. Química e Bioquímica para Ciências Biomédicas. 8 ed. São Paulo: Manole, 2001.
BACCAN, N. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
28
MATEMÁTICA Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS: Capacitar os alunos para o entendimento da utilidade da matemática no contexto de saúde de forma geral e aplicada.
EMENTA: A disciplina dedica-se à capacitação dos estudantes para o desenvolvimento de habilidades matemáticas objetivando um melhor aproveitamento em disciplinas do curso de Biomedicina que dela se utilize. Ao mesmo tempo em que desenvolvemos o estabelecimento de relações entre a Matemática pura e a Matemática aplicada aos cálculos frequentemente utilizados em laboratórios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ZILL, D. G. - Equações diferenciais com aplicações em modelagem. CENGAGE Learning, 2011.
MOREIRA, P. A.; HAZZAN, S.; BUSSAB, W DE O. - Cálculo: funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2010.
Luiz Roberto Dante. Matemática - Contexto e Aplicações, volume único. Ática. 3 Ed. 2008
COMPLEMENTAR
KMETEUK-FILHO, O.; FÁVARO, S. - Noções de lógica e matemática básica. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2005.
Gelson Iezzi. Fundamentos de Matemática Elementar: Conjuntos, Funções. Saraiva. 8 Ed. 2004
SILVA, E. M.; SILVA, S. M.; SILVA, E. M. - Matemática básica para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2001.
29
ANATOMIA I Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS: Ao final do Curso o aluno estará apto a identificar estruturas anatômicas referentes ao conteúdo ministrado, classificar tais estruturas e conhecer a importância funcional dos Sistemas abordados relevantes para a sua formação profissional.
EMENTA: Compõe o estudo anatômico do Sistema Osteolocomotor, Nervoso e Cardiovascular demonstrando ao aluno, dentro do processo ensino-aprendizagem, a construção gradativa do conhecimento anatômica sendo este base para suas competências e habilidades na profissão de Biomédico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARQUES,E. C. M. Anatomia e fisiologia humana. 1. ed. São Paulo: Martinari, 2011.
TORTORA, G. J; DERRICKSON, Bryan. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
DANGELO, J.G; FATINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
COMPLEMENTAR
ROHEN, J.W.; YOKOCH, C. e LUTJEN-DRECOLL, E. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 6. ed.Barueri,SP: Manole, 2007.
SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 1v: cabeça, pescoço e extremidade superior; 2v: tronco, víseras e extremidade inferior. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
WEIR, J. et al. Atlas de anatomia humana em imagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
30
BIOQUÍMICA I Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Proporcionar ao aluno recursos e técnicas para o entendimento integrado dos estudos de bioquímica geral, destacando seus princípios básicos e sua importância no cotidiano, além de demonstrar classificações, princípios, e generalizações envolvidas no estudo da bioquímica
EMENTA: Bioquímica de carboidratos, lipídios e proteínas. Importância química e biológica dos carboidratos, lipídios, proteínas, enzimas, vitaminas, coezimas e hormônios.
BIBLIOGRAFIA: BÁSICA
David L. Nelson; Machael M. Cox. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ed. Artmed, 2011.
Donald Voet, Judith G. Voet, Charlotte W. Pratt. Fundamentos de Bioquímica: A Vida em Nível Molecular. 3ed. Artmed. 2006.
Murray, R. K; Granner, D. K; Rodwell, V. Harper – Bioquímica Ilustrada. 27 ed. São Paulo: Mcgraw-Hill Brasil. 2010.
COMPLEMENTAR
Berg, J. M; Tymoczko, J. L.; Stryer, L. Bioquímica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
DEVLIN, T. M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. 7. ed. São Paulo: Blucher, 2011.
CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquímica ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
31
2º SEMESTRE
HISTOLOGIA Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Possibilitar a compreensão da histologia dos sistemas em seus aspectos morfológicos e
funcionais, levando o aluno a buscar uma visão inter-relacionada dos diferentes processos
estruturais do corpo humano.
EMENTA: Introdução ao estudo da histologia através dos conceitos básicos e fundamentais necessários à compreensão dos princípios de construção do corpo humano. Estudo dos sistemas esquelético, articular, muscular, nervoso, cardiovascular, digestório, genitourinário, endócrino e respiratório em seus aspectos histológicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Histologia essencial/ Aarestrup, B. J. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2012.
Atlas fotográfico de histologia/ Lebolfe, M. J. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2005.
Histologia básica/ Junqueira, L. C.; Carneiro J. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2008.
COMPLEMENTAR
Histologia e biologia celular: uma introdução à patologia/ Kierszenbaum, A. L. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
Sobotta: Atlas de histologia/ Sobotta, J. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2007.
Atlas colorido de histologia/ Gartner, L. P.; Hiatt, J. L. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2010.
32
GENÉTICA BÁSICA E MÉDICA Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS: Compreender os mecanismos de herança Mendeliana, Relacionada ao sexo e construir mapas genéticos e fornecer as bases Genéticas e suas aplicações na área de Biologia e Saúde.
EMENTA: Genética molecular e Mendeliana. Padrões de Herança das Características e Doenças Genéticas. Evolução Biológica. Métodos de diagnóstico em genética. Terapia Gênica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
THOMPSON & THOMPSON. Genética Médica,7º ed.Elsevier Brasil,2008
SNUSTAD,D.P.&Simmons,M.J. Fundamentos de Genetica.4ª ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
PIMENTEL,M.M.G.;GALLO,C.V.M.,SANTOS.C.B. GENETICA ESSENCIAL, ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2013
COMPLEMENTAR
PASTERNAK. Uma Introdução à Genética Molecular Humana - Mecanismos das Doenças Hereditárias. Selo Editorial: EGK Edição: 2|2007
Griffiths. Introdução a Genética. Selo Editorial: EGK. Edição: 9|2009
LEWIN, B. Genes IX. Porto Alegre, Editora Artes Médicas, 2009
33
FISIOLOGIA HUMANA Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Possibilitar a compreensão da fisiologia celular e dos sistemas humanos.
EMENTA: Introdução ao estudo da fisiologia, através dos conceitos básicos e fundamentais necessários à compreensão dos princípios de funcionamento do corpo humano. Estudo da Fisiologia celular, do sistema nervoso (central e periférico), do sistema neuromuscular e do sistema cardiovascular, sistema respiratório, digestório, genitourinário e endócrino, ministrado de uma maneira sincronizada, resultando em um entendimento das relações indissociáveis entre forma e função. Em cada um dos sistemas serão abordados a dinâmica de funcionamento, o controle da função e os aspectos integrativos na manutenção da homeostase.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
SHERWOOD, L. Fisiologia humana: das células aos sistemas.7 ed. São Paulo: Cengage, 2011.
TORTORA, G.J.; SANDRA, R.G. Princípios de anatomia e fisiologia.12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
COMPLEMENTAR
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica.12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
DOUGLAS, C. R. Tratado de fisiologia: aplicadas às ciências médicas.6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Hoogan, 2006.
BERNE, R. M. et al. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
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EMBRIOLOGIA CLÍNICA Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS: Ao final dessa disciplina o aluno deverá ser capaz de conceituar as etapas da embriogênese e os princípios e aplicações das principais metodologias aplicadas aos exames auxiliares e procedimentos laboratoriais na reprodução humana assistida.
EMENTA: Processos de gametogênese e de fecundação. Caracterização dos períodos do desenvolvimento humano: pré-embrionário, embrionário e fetal. Organização morfo-funcional dos anexos embrionários. Estudo de malformações e de agentes teratogênicos. Morfogênese da face e membros. Conceito de reprodução assistida e infertilidade: Mercado de trabalho, ciclo celular e gametogênese, biologia do sistema genital masculino, andrologia básica, biologia do sistema genital feminino, ginecologia básica, funcionamento de laboratório de FIV e controle de qualidade, análise seminal e processamento seminal, técnicas de reprodução assistida (IIU-FIV-ICSI-Criobioogia), classificação oocitária e embrionária, genética da infertilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CATALA, M. Embriologia desenvolvimento humano inicial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
GARCIA, S.M.L. FERNANDES, C. M. Embriologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Artmed, 2012.
LANGMAN, I.; SADLER,T. W. Embriologia médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2010
COMPLEMENTAR
MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia Básica. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2008.
MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia clínica. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; SHIOTA, K. – Atlas colorido de EMBRIOLOGIA CLÍNICA, 2ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro – RJ, 2002
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ANATOMIA II Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Ao final do Curso o aluno estará apto a identificar estruturas anatômicas referentes ao conteúdo ministrado, classificar tais estruturas e conhecer a importância funcional dos Sistemas abordados relevantes para a sua formação profissional.
EMENTA: Compõe o estudo anatômico do Sistema nervoso, circulatório,Aparelho Respiratório; Sistema Digestório, Genito-urinário feminino, Urinário Masculino e Endócrino demonstrando ao aluno dentro do processo ensino-aprendizagem a construção gradativa do conhecimento anatômico sendo este base para suas competências e habilidades na profissão de Biomédico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 1v: cabeça, pescoço e extremidade superior; 2v: tronco, víseras e extremidade inferior. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
WEIR, J. et al. Atlas de anatomia humana em imagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
MENESES, Murilo S. Neuroanatomia Aplicada. 2. ed. Barueri: Guanabara Koogan, 2006. COMPLEMENTAR
MARQUES,E. C. M. Anatomia e fisiologia humana. 1. ed. São Paulo: Martinari, 2011.
TORTORA, G. J; DERRICKSON, Bryan. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
DANGELO, J.G; FATINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
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BIOQUÍMICA II Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Enfatizar a importância do metabolismo bioquímicos dos organismos na bioquímica laboratorial, oferecer conteúdo teórico-prático que vise o aperfeiçoamento da prática laboratorial em bioquímica, capacitando o aluno para aplicação das técnicas laboratoriais mais freqüentes em um laboratório de bioquímica.
EMENTA: Introdução ao Metabolismo – Anabolismo e Catabolismo. Energia e metabolismo. Metabolismo de Carboidratos, Lipídeos e Proteínas: Nutrição e Digestão das macromoléculas. Principais aspectos Bioquímicos de doenças metabólicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Berg, J. M; Tymoczko, J. L.; Stryer, L. Bioquímica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
DEVLIN, T. M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. 7. ed. São Paulo: Blucher, 2011.
CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquímica ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
COMPLEMENTAR
David L. Nelson; Machael M. Cox. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ed. Artmed, 2011.
Donald Voet, Judith G. Voet, Charlotte W. Pratt. Fundamentos de Bioquímica: A Vida em Nível Molecular. 3ed. Artmed. 2006.
Murray, R. K; Granner, D. K; Rodwell, V. Harper – Bioquímica Ilustrada. 27 ed. São Paulo: Mcgraw-Hill Brasil. 2010.
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3º SEMESTRE
BIOESTATISTICA Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS: Instrumentalizar o aluno para a captação, armazenamento, análise e avaliação crítica de dados destinados à pesquisa, ensino e aos serviços de saúde.
EMENTA: A disciplina dedica-se a apresentação de aspectos teóricos e práticos a respeito da coleta, gerenciamento, análise e interpretação dos principais tipos de dados em saúde, destinando-se à compreensão do raciocínio quantitativo aplicado na área.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUSSAB, Wilton de O; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva 2009.
COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. São Paulo: Blücher, 2007.
Sônia Vieira. Estatística Básica. Cengage learning. 2012 COMPLEMENTAR
LAURENTI R. Mello Jorge MHP, Lebrão ML, Gotlieb SL. Estatísticas de saúde. 2ª ed. São Paulo: EPU; 2005
MARTINS, GILBERTO DE ANDRADE. Estatística geral e aplicada. 4ª ed. SÃO PAULO: ATLAS, 2011. 662.
BERQUÓ, E. S. et al.Bioestatística. 2. ed.São Paulo: EPU, 2006.
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PARASITOLOGIA BÁSICA Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Desenvolvimento dos conhecimentos: biológico, habitat, distribuição geográfica, patologia e sintomatologia em humanos relacionados com o ciclo biológico do parasito, diagnóstico, profilaxia e tratamento dos seres humanos afetados ou não.
EMENTA: Ciência em microbiologia com ênfase parasitológica dos microorganismos, protozoários e helmintos, que parasitam os seres humanos. Entendimento da relação parasito hospedeiro na identificação, análise biológica do desenvolvimento vital e reprodutivo para tomada de ações epidemiológicas, profiláticas e tratamento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COURA, J. R. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013 (v1 E v2)
REY, LUÍS. Bases da Parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro. Koogan, 2010.
NEVES, D. P. Parasitologia humana. 12. ed. Rio de Janeiro. Atheneu. 2011. COMPLEMENTAR
Parasitologia Clínica - Seleção de Métodos e Técnicas de Laboratórios para o Diagnóstico das Parasitoses Humanas. Autor: Geraldo Attilio De Carli. Edição: 2ª.Editora: AtheneuAno: 2007
KROTOSKS, W. A. Parasitologia. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Atlas Didático de Parasitologia. Autor:David Pereira Neves. Edição: 2ª. Editora: Atheneu. Ano: 2008
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BIOINFORMÁTICA Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS: Proporcionar a aquisição de habilidades que auxiliem o aluno a utilizar de maneira eficiente o computador e a Internet nas suas atividades acadêmicas e profissionais evidenciando a necessidade de continua prática e atualização.
EMENTA: Noções básicas de utilização do surgimento, evolução e utilização da informática de um modo geral e especificamente na saúde e na biomedicina.Importância do acesso e gerenciamento de informações na área de saúde; conceitos relacionados com softwares de análises clínicas; Visita a um laboratório de análises clínicas; noções de acessibilidade para pessoas com deficiência, idosos e acamados; elaboração de trabalhos de pesquisas utilizando a Internet através de mecanismos de busca e delimitadores de pesquisa, além de mecanismos de pesquisa específicos na área da saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
REZENDE, D. A; ABREU, A. F. de. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informações empresariais: o papel estratégico da informação nas empresas. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
CAETANO, Karen Cardoso. MALAGUTTI, William. Informática em Saúde: uma perspectiva multiprofissional dos usos e possiblidades. Yendis, 2012.
BRASIL, Lourdes Matos. Informática em saúde. Eduel, 2008. COMPLEMENTAR
ALBERTINI, A. L. Administração de informática: funções e fatores críticos de sucesso. São Paulo: Atlas, 2004
VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. 7ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
LESK, Arthur M. Introdução à Bioinformática - 2ª ed. Artmed, 2008.
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MICROBIOLOGIA BÁSICA Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Propiciar a aquisição de conhecimentos básicos sobre estrutura, fisiologia e genética dos microrganismos assim como o seu controle através de agentes físicos e químicos.
EMENTA: Microbiologia, abrangência e importância na biomedicina. Morfologia, citologia, fisiologia bacteriana, fúngica e viral. Ação dos agentes físicos e químicos sobre os microrganismos e suas aplicações em processos de esterilização, desinfecção e anti-sepsia. Mecanismo de ação das drogas antimicrobianas. Microbiota normal e fatores de virulência das bactérias, Cocos Gram positivos e Bacilos Gram negativos, leveduras, fungos filamentosos e vírus.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MADIGAN, M. T. et al. Microbiologia de BROCK. 12. ed. Porto Alegre: Armed, 2010
Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. Carmen Paz Oplustil, Cassia Maria Zoccoli, Nina ReikoTobouti. Ed. Sarvier/ 3ª edição (2010)
MURRAY, Patrick R.; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. MICROBIOLOGIA MÉDICA. Elsevier 2010
COMPLEMENTAR
TRABULSI, L. R; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
SANTOS FILHO, L. Manual de microbiologia clínica. 4. ed. João Pessoa: Editora Universitária: UFPB, 2006.
Microbiologia - Atividades práticas. Olavo Cardoso Jorge. Ed. Santos (Grupo GEN)/2ª edição (2008)
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BIOTECNOLOGIA Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Relacionar os mecanismos moleculares inerentes à propagação e expressão da informação genética. Apresentar as técnicas moleculares atualmente disponíveis e suas implicações nas diversas áreas das Ciências Biológicas e na sociedade em geral.
EMENTA: A genética molecular compreende o estudo das ferramentas técnicas utilizadas para análise dos componentes moleculares críticos no desenvolvimento das características herdáveis dos seres vivos. Tais componentes são: DNA, RNA e proteínas. É necessário, portanto, compreender alguns mecanismos celulares como a replicação, a transcrição e a tradução que irão nortear os princípios técnicos utilizados em diversas aplicações moleculares no estudo da genética. Essas técnicas incluem: análise de DNA (PCR, eletroforese e seqüenciamento), do RNA (PCR em tempo real, RT-PCR) e proteínas (eletroforese 2-D, imunohistoquímica e western blotting). O uso destas técnicas implica em algumas aplicações como: investigação de paternidade, diagnóstico de doenças, seqüenciamento de genomas, identificação e quantificação de microrganismos, produção biotecnológica de fármacos e alimentos, entre outras. A abordagem será dada através de exposição de temas específicos, construção de mapas de conceito, apresentação de seminários, discussões, análise de casos e estudos dirigidos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PASTERNAK. Uma Introdução à Genética Molecular Humana - Mecanismos das Doenças Hereditárias. Selo Editorial: EGK Edição: 2|2007
Griffiths. Introdução a Genética. Selo Editorial: EGK. Edição: 9|2009
LEWIN, B. Genes IX. Porto Alegre, Editora Artes Médicas, 2009 COMPLEMENTAR
THOMPSON & THOMPSON. Genética Médica,7º ed.Elsevier Brasil,2008
SNUSTAD,D.P.&Simmons,M.J. Fundamentos de Genetica.4ª ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
PIMENTEL,M.M.G.;GALLO,C.V.M.,SANTOS.C.B. GENETICA ESSENCIAL, ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2013
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INSTRUMENTAÇÃO LABORATORIAL Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Fornecer os conhecimentos científicos fundamentais para uma boa prática laboratorial; desenvolver habilidades para manipulação de materiais e equipamentos de diversos laboratórios de atuação do Biomédico. Conhecer técnicas essenciais na rotina laboratorial.
EMENTA: Descrição de boas práticas laboratoriais, características e utilização correta dos principais instrumentos e equipamentos de laboratório: métodos biofísicos de análise. Orientações sobre controle de qualidade do laboratório, validação de equipamentos e métodos. Criação de relações entre instrumentos, fundamentos e aplicações de técnicas e os laboratórios da área de atuação do biomédico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Burtis, C.A., Ashwood, E.R., Bruns, D.E. Tietz fundamentos de química clínica. Editora Elsevier. 6ª Ed. 2008.
Garcia, E. Biofísica. Editora Sarvier. 1ª Ed. 1998.
Henry, J.B. Diagnóstico clínico e tratamento por métodos laboratoriais. Editora Manole. 20ª Ed. 2008.
COMPLEMENTAR
Lehninger, Albert L. Lehninger: Principios de Bioquímica. Editora Sarvier. 6ª Ed. 2006.
Stryer, Lubert; Berg, Jeremy M. Bioquímica. Editora Guanabara Koogan. 6ª Ed. 2008.
Alberts, Johnson, Lewis, Raff, Roberts e Walter. Biologia Molecular da Célula. Editora Artmed, 4ª Ed. 2004.
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4º SEMESTRE
SÓCIO-ANTROPOLOGIA DA SAÚDE Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Despertar nos educandos a indubitável necessidade de pensar o processo sócio-antropológico, assim como, ampliar e aprofundar as relações entre enfermagem, ética e sociedade.
EMENTA: Estuda o campo e o objeto da Sociologia e da Antropologia. As teorias da sociologia e da antropologia. Indivíduo, cultura e sociedade. Visão sócio-antropológica da sociedade contemporânea: as patologias sociais e a ética.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARCONI, Maria de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma introdução. 7. Ed. 2. Reimpr. São Paulo – SP: Atlas, 2009.
ZANCHI, Marco Túlio; ZUGNO, Paulo Luiz. Sociologia da Saúde. 3. ed. ver. e ampl. Caxias do Sul, RS: Educs, 2012.
SANTANA, M. A.; RAMALHO, J. R. Sociologia do trabalho. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
COMPLEMENTAR
LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2007.
HELMAN, Cecil G. Cultura, Saúde e Doença. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003
LAKATOS, Eva Maria; MARCONE, Marina de Andrade. Sociologia Geral. 7. ed. ver. e ampl. – 7. reimpr. São Paulo: Atlas, 2006.
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EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Conhecer as noções gerais de epidemiologia relevantes para a prática em saúde coletiva.
EMENTA: Aborda o processo saúde/doença e as intervenções direcionadas à comunidade, buscando
compreender e interpretar informações oriundas da vida coletiva; baseando-se no planejamento
de políticas públicas de saúde estruturadas pelo Sistema Único de Saúde. Utiliza conceitos
básicos da Epidemiologia. Estudo das doenças em relação às variáveis pessoais, temporais e
espaciais. Estudo das epidemias: resgate histórico. Medidas de prevenção e controle. Estudo
das endemias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PEREIRA, M. G. Epidemiologia – Teoria e Prática. 3ª Edição – Rio de Janeiro: GUANABARA KOOGAN, 2008
ROUQUAYROL, M. Z e ALMEIDA FILHO, N. de. Epidemiologia e saúde. 7ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013.
ALEXANDRE, L. B. dos S. P. Epidemiologia aplicada nos serviços de saúde. São Paulo: Martinari, 2012.
COMPLEMENTAR
JEKEL, J. F.; KATZ, D. L.; ELMORE, J. G. Epidemiologia, Bioestatística e Medicina preventiva. 2ª Edição - Porto Alegre: ARTMED, 2005.
Naomarde Almeida Filho e Mauricio L. Barreto. Epidemiologia & Saúde - Fundamentos, Métodos e Aplicações. 1ªEd. Editora EGK. 2012
MEDRONHO, R. A. Epidemiologia. 2ª Edição – São Paulo: ATHENEU, 2009.
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ANÁLISE DE ÁGUA E ALIMENTOS Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Buscar uma formação ampla e multidisciplinar fundamentada em conhecimentos de na área envolvendo Análise de Água e Alimentos, que lhe possibilite atuar nestes setores e desenvolver iniciativas e agilidade no aprofundamento constante de seus conhecimentos científicos.
EMENTA: Águas naturais: importância e classificação. Legislação. Estações de tratamento de água e de águas residuais: métodos e processos. Métodos físico-químicos e bacteriológicos de análise de águas. Alimentos: carboidratos, proteínas, aminoácidos, lipídios, vitaminas e enzimas. Métodos de análise. Introdução aos métodos cromatográficos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HARRIS, D. C. - Análise Química Quantitativa. Rio de Janeiro: Editora Livros Técnicos e Científicos, 2008.
SOLOMONS, T. W. G. - Química Orgânica (vols. 1 e 2) 9. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora, 2009.
ARAÚJO, J. M A. - Química de Alimentos. – Teoria e Prática 4. ed. Viçosa, Editora UFV, 2008.
COMPLEMENTAR
RIBEIRO, E. P.; SERAVALLI, E. A .G. - Química de Alimentos – 2. ed. revista. São Paulo, Editora Blucher, 2007.
JAMES HOLLER, F.; SKOOG, D. A.; CROUCH, S. R. Princípios de Análise Instrumental – 6. ed.. Editora Bookman, Porto Alegre, 2009.
ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. - Introdução à Química Ambiental 2 ed. Editora Bookman, Porto Alegre, 2009.
46
PATOLOGIA HUMANA Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Possibilitar ao aluno uma visão geral dos processos patológicos pertinentes ao ser humano.
EMENTA: Introdução à Patologia Geral e Humana: Métodos de Estudo, Finalidades, Conceitos de Saúde e Doença. Degenerações e Infiltrações. Morte Celular e Necrose. Calcificações e Pigmentações Patológicas. Alterações Circulatórias. Inflamação. Reparação. Alterações de Crescimento e Diferenciação. Neoplasias. Distúrbios dos vasos sanguíneos, coração, aparelho respiratório, linfonodos, trato gastrointestinal, sistema endócrino (tireóide), fígado, sistema nervoso central, rim, sistemas genitais masculino e feminino, mama, pele.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOGLIOLO, L. Bogliolo-patologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011
ABBAS,A.K.;FAUSTO,N.;KUMAR,V.Robbins&Cotran. Patologia _ Bases Patológicas das Doenças. 8 ed.Elsevier,2010
JACOBSON, R.; AZEVEDO,M.F - Doenças: da sintomatologia ao plano de alta. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
COMPLEMENTAR
MONTENEGRO, M. R. et al.; - Patologia: processos gerais. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
KUMAR, V. et al; Robbins &Cotran – Patologia – Bases Patológicas das Doenças. 8. ed.Elsevier, 2010.
BURJA, L.M.; KRUEGER, G. R. F. - Atlas de Patologia Humana de NETTER. Porto Alegre: Artmed, 2007.
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PSICOLOGIA APLICADA A SAÚDE Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS: Oferecer aos alunos o conhecimento dos princípios básicos da Psicologia aplicada à saúde que contribuirão na sua formação acadêmica.
EMENTA: Estudar os fundamentos básicos da Psicologia, como a história, conceito, objetivo, aplicação, dentre outros temas direcionando para a área da saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DAVIDO F.F. L. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo. Pearson Education do Brasil Ltda, 2006.
PAIM, I. Curso de psicopatologia. 11. ed.São Paulo: EPU, 2004.
HENNEMAN, R. H. O que é psicologia. 22. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002. COMPLEMENTAR
VIDEBECK, S. L. Enfermagem em Saúde Mental. Porto Alegre: Artmed, 2012.
FENCHEL, O. - Teorias psicanalíticas das neuroses: fundamentos e bases da doutrina psicanalítica. São Paulo: Atheneu, 2005.
BOCK, A; ODAIR F; MARIA L.T. – Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. – São Paulo: Saraiva, 2002
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ACUPUNTURA E BIOMEDICINA ESTÉTICA Carga Horária 40H/a
OBJETIVOS: Familiarizar os alunos com os conceitos básicos e aplicados nos procedimentos de acupuntura e Biomedicina estética.
EMENTA: Apresentaca o, evoluca o histo rica e contextualizac ao da Acupuntura e da Biomedicina Estética; Anatomofisiologia da pele ; epiderme e derme ; tecido celular subcuta neo; processo de cicatrizac ao; anexos cuta neos; glandulas sebaceas/sudoriparas; unhas e cabelos; Evidencias e indicaco es cli nicas da Acupuntura ; Mecanismo neurofisiolo gico da dor ; Pontos ba sicos da Acupuntura, correlaco es ana tomo-funcionais; Tecnica e aplicac ao de agulha ; Possiveis complicac oes de Agulhamento: prevenir, reconhecer e tratar. Foto dermatoses ; sistema piloseba ceo; envelhecimento intri nseco e extri nseco; teoria dos radicais livres; fototipos; alopecia; hirsutismo; acne; estrias; doencas de pele ; tatuagens; cicatrizes hipertro ficas e atro ficas; estudo das principais discromias ; processo de hiper e hipopigmentaca o.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAHR, F. Tratado de Acupuntura Clássica, 1a Ed. 2012. Editora Roca.
SHI-YING. J. Manual Prático dos Pontos de Acupuntura; 3a Ed. 2013, editora Roca.
MAIO, Mauricio de. Tratado de medicina estetica. 2.ed. Sao Paulo: Roca, 2011. COMPLEMENTAR
HUIHE, Y. Teoria Básica da Medicina Tradicional Chinesa, 1a Ed. 2012. Editora Atheneu.
KEDE, Maria Villarejo ; SABATOVICH, Oleg. Dermatologia este tica. 2.ed. SaoPaulo: Atheneu, 2009.
BORGES, Fabio dos Santos . Dermato-funcional: modalidades terape uticas nas disfuncoes este ticas. 2.ed. Sao Paulo: Phorte. 2010.
49
5º SEMESTRE
FARAMACOLOGIA HUMANA Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: A disciplina tem como objetivo discutir conceitos gerais de farmacologia, receptores e mediadores farmacológicos, os princípios gerais que regem as ações do corpo sobre o organismo (Farmacocinética) e das drogas sobre o organismo (Farmacodinâmica), bem como aspectos toxicológicos
EMENTA: A disciplina aborda os conceitos gerais de farmacologia: farmacocinética, mediadores e receptores, alvos para ação de fármacos, curva dose-efeito, agonistas e antagonistas. Estabelecimento de relações entre mecanismos de ação e efeitos finais de fármacos. Aprofundamento do estudo do Sistema Nervoso Autônomo do ponto de vista farmacológico. Detalhamento da farmacologia Cardiovascular e Renal. Fármacos que modificam a atividade do Sistema Nervoso Central. Fármacos que agem sobre o Sistema Endócrino. Estudo dos antiinflamatórios e anti-histamínicos. Compreensão da farmacologia digestiva, broncodilatadores, antitussígenos e expectorantes. Caracterização de antitrombóticos e anti-anêmicos. Discussão dos mecanismos de ação dos antibióticos, desinfetantes e anti-sépticos, antiparasitários, antivirais e antineoplásicos. Desenvolvimento de conceitos básicos sobre toxicologia: toxicocinética e toxicodinâmica; Toxicologia ambiental, social e ocupacional; Toxicologia e abuso de medicamentos; Toxinas e venenos animais. Descrição de métodos para avaliação toxicológica das substâncias. Situar o estudo da farmacologia e da toxicologia dentro da área de atuação do biomédico.Desenvolvimento de uma visão ampla do emprego e dos efeitos dos fármacos a partir da área de atuação do profissional biomédico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KATZUNG, B. G. Farmacologia: básica e clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Mcgraw-Hill Medicine, 2010.
GUIAS DE REMÉDIOS. 11. ed. São Paulo: Escola, 2012.
RANG, H. P. et al. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan 2012. COMPLEMENTAR
SILVA, P. Farmacologia. 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2006.
BANTON, J. Terapia intravenosa.5. ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005 (Col.Parxis)
BRUNTON, L. L.; LAZO, J. S.; PARKER, K. L. Goodman & Gilman - As bases farmacológicas da terapêutica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006. 1848p.
50
IMUNOHEMATOLOGIA BÁSICA Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Proporcionar ao futuro profissional biomédico, subsídios básicos em Imunologia e hematologia para o completo conhecimento e entendimento do sangue e sua celularidade, imprescindíveis no auxílio do diagnóstico clínico.
EMENTA: Conceitos sobre a formação do sangue, sua composição e função. Fundamentos de imunohematologia básica. Diferença entre soro e plasma: importância nos exames laboratoriais. Noções fundamentais sobre a celularidade sanguínea: imunohematopoese. Eritropoese: morfologia e função. Leucócitos: morfologia, função e classificação. Plaquetas. Noções básicas sobre hemostasia e coagulação sanguínea. Sistema imune inato e adaptativo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MATHIAS FREUND. HEMATOLOGIA - MICROSCÓPICA PRÁTICA. 11ª EDIÇÃO – 2013. Santos- Grupo GEN
V. HOFFBRAND E P. A. H. MOSS. FUNDAMENTOS EM HEMATOLOGIA. 6ª EDIÇÃO – 2012. ARTMED.
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILAI, S. Imunologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Elsevier, 7ª edição, 2012.
COMPLEMENTAR
PEAKMAN, M.; VERGANI, D. Imunologia Básica e Clínica. 2 ED. Elsevier, 2011
NELSON HAMERSCHLAK. MANUAL DE HEMATOLOGIA. Ed 1. Manole. 2009
BORDIN, J. O.; LANGHI JÚNIOR, D. M.; COVAS, D. T. Hemoterapia Fundamentos e Prática. Ed Atheneu, 2007
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PARASITOLOGIA LABORATORIAL Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Desenvolvimento dos conhecimentos e técnicas laboratoriais: patologia e sintomatologia em humanos relacionados com o ciclo biológico do parasito, diagnóstico, profilaxia e tratamento dos seres humanos afetados ou não.
EMENTA: Ciência na clínica microbiológica enfatizando os microorganismos parasitos, protozoários e helmintos, que parasitam os seres humanos. Entendimento da relação parasito hospedeiro na identificação, análise biológica do desenvolvimento vital e reprodutivo para tomada de ações epidemiológicas, profiláticas e tratamento. Ênfase nos métodos laboratoriais para o diagnóstico parasitológicos.
BIBILIOGRAFIA BÁSICA
KROTOSKS, W. A. Parasitologia. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
COURA, J. R. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013
Parasitologia Clínica - Seleção de Métodos e Técnicas de Laboratórios para o Diagnóstico das Parasitoses Humanas. Autor: Geraldo Attilio De Carli. Edição: 2ª. Editora: Atheneu. Ano: 2007
COMPLEMENTAR
NEVES, D. P. Parasitologia humana. 12. ed. Rio de Janeiro. Atheneu. 2011.
Atlas Didático de Parasitologia. Autor:David Pereira Neves. Edição: 2ª. Editora: Atheneu. Ano: 2008
REY, LUÍS. Bases da Parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro. Koogan, 2010.
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS: Conduzir e orientar os alunos a conhecerem as características que determinam a potencialidade do ser humano para controlar e modificar seu meio; integrar e aplicar o conhecimento ecológico na análise das interações dos grupos humanos com seu meio; conhecer as bases do desenvolvimento sustentável e desenvolver a capacidade para aplicar a aproximação ecológica na análise da relação ser humano com seu meio local, regional ou nacional.
EMENTA: Estudo teórico-prático das relações das populações humanas com o ambiente, considerando as ações do homem, tanto as de impacto positivo quanto negativo, sobre o ambiente, as causas e consequências à vida, e a necessidade de conciliação, de um desenvolvimento sustentável entre os comportamentos da sociosfera e da biosfera, tendo como foco a dinâmica das populações humanas. A aplicação dos conceitos de ecologia às populações humanas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SIRVINSKAS, L. P. Manual de Direito Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2011.
TOMASI, C. A. Prática Médica no interior do Brasil. Rio de Janeiro: Rubio, 2007.
CAVALCANTI, C. (Org.) Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade sustentável. 4. ed. São Paulo: Cortez,2003.
COMPLEMENTAR
DAJOZ, Roger. Princípios de ecologia. Tradução Fátima Murad. 7.ed.Porto Alegre: Artmed, 2005
ODUM, E.P. BARRETT, Gary W. Fundamentos de Ecologia. 5. ed. CENGAGE Learning .2008
PINTO-Coelho, Ricardo Motta. Fundamentos Em Ecologia :Artmed Editora, 2008.
53
CITOLOGIA CLÍNICA Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Apresentar aos alunos de Biomedicina a teoria e as boas práticas de coleta, execução e interpretação de exames citológicos, com ênfase nas técnicas utilizadas em rotina no setor citológico, acompanhando o aluno no desenvolvimento de habilidades teóricas e práticas referentes à capacidade de realizar e interpretar os principais exames citológicos realizados em um laboratório de análises clínicas, ressaltando a importância do exame citológico no auxílio ao diagnóstico clínico.
EMENTA: Estudo da citologia cervico-vaginal (colpocitopatologia), oncótica, líquido seminal, citologia do líquido céfalo-raquidiano (líquor), citologia dos líquidos cavitários, sinovial e ascítico, citopatologia mamária e citologia das secreções e excreções. Relaciona-se diretamente a imunologia, fisiologia, citologia e histologia. Compreende as teorias sobre a formação dos líquidos corporais, suas funções e métodos de coleta, manipulação do material e análise do mesmo, permitindo uma visão global dos processos citológicos e suas relações com a clínica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Mercedes Gamboni e Fernando Elias Miziara. Manual De Citopatologia Diagnóstica. 1ª Ed. Manole 2012
Márcia Edilaine Lopes Consolaro, Silvya Stuchi Maria Engler. Livro - Citologia Clínica Cérvico-Vaginal: Texto e Atlas. 1ª Ed. Roca. 2012
GORSTEIN, Fred; SCHWARTING, Roland; RUBIN, Emanuel. Patologia- Bases Clinicopatológicas da Medicina. 4ª edição Guanabara Koogan, Rio de Janeiro 2006.
COMPLEMENTAR
KOSS, Leopold G; GOMPEL, Claude. Citologia Ginecológica e suas bases anatomoclínicas. 1ª Edição, Editora Roca, São Paulo, SP, 2006.
MORTOZA Junior, Garibalde. Patologia Cervical. MedbooK, 2006.
CARVALHO, Grimaldo. Citologia do trato genital feminino. 4° edição. Editora Atheneu. São Paulo. 2002.
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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Carga Horária 40H/a
OBJETIVOS: Familiarizar os alunos com os conceitos básicos e aplicados nos procedimentos para o diagnóstico por imagem.
EMENTA: Física de processos de produção de radiação ionizante. Interação da radiação com a matéria. Efeitos biológicos das radiações. Formação e obtenção das imagens produzidas por raios X. Filmes utilizados em radiologia e qualidade das imagens. Radioscopia convencional, radiologia digital, tomografia computadorizada, mamografia, fluoroscopia, fluorografia. Ultrassonografia diagnóstica. Ressonância Magnética. Radioterapia. Dosimetria.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BONTRAGE. K. L; LAMPIGNANO. J. P. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada, Ed. Elsevier, 7ª ed. Rio de Janeiro, 2010.
HENEINE. B. F. Biofísica básica, Ed. Atheneu, São Paulo, 2010.
JUHL. J. H. Interpretação radiológica, 7ª ed. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008.
COMPLEMENTAR
THRALL, J. H. Medicina Nuclear. 2ª Ed. Editora Guanabara (Grupo GEN). 2003
PRETORIUS, E.S. Segredos em radiologia. Artmed. 2ª Ed. 2008.
MILLER, O. O laboratório e os métodos de imagem para o clínico. 1ª Ed. Atheneu. 2003
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6º SEMESTRE
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO LABORATORIAL Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS: Demonstrar conhecimento básico sobre gestão e habilidades do gestor laboratorial;
EMENTA: Fundamentos de administração. Estudo das funções administrativas na prática do biomédico no âmbito laboratorial. Organização e funcionamento de laboratórios. O desenvolvimento organizacional e a teorias modernas de gestão. Estruturas e processos de decisão. Orçamento e contabilidade. A pesquisa de laboratórios e suas fases. A pesquisa no campo empírico e suas fases.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MOURA, Anísio. Gestão Hospitalar. 1 ed. São Paulo: Manole, 2008
Boas Práticas de Laboratório. MARIA DE FATIMA DA COSTA ALMEIDA - Editora Difusão. 2009
Laboratório na Prática Clínica - Consulta Rápida - 2ª Edição - 2010 COMPLEMENTAR
TANKE, Mary L. Administração de Recursos Humanos em Hospitalidade. São Paulo: Thomson Pioneira, 2004.
RICARDO M. XAVIER, GALTON DE C. ALBUQUERQUE, ELVINO BARROS - Editora ArtmedSOUSA, Milena Nunes Alves. Gestão Hospitalar. 1. Ed. Curitiba: CRV, 2010
MALAGON-LONDONO. Administração Hospitalar. 3ªED. Editora EGK, 2009.
56
MICROBIOLOGIA LABORATORIAL Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Tornar os alunos capazes de realizar, interpretar e emitir laudos e pareceres dos exames laboratoriais de bacteriologia e micologia laboratorial.
EMENTA: Coleta de material biológico (urina, fezes, sangue, secreções e líquidos corporais em geral), identificação bacteriana e fúngica se teste de sensibilidade aos antimicrobianos. Controle de infecção hospitalar e detecção de cepas multirresistentes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Microbiologia - Atividades práticas. Olavo Cardoso Jorge. Ed. Santos (Grupo GEN)/2ª edição (2008)
Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. Carmen Paz Oplustil, Cassia Maria Zoccoli, Nina ReikoTobouti. Ed. Sarvier/ 3ª edição (2010)
E.W. KONEMAM; S.D. ALLEN; W.M. JANDA; P.C. SCHRECKENBERGER; W.C. WINN JR. Diagnóstico Microbiológico: Texto e Atlas colorido. Guanabara Koogan, 5ª ed. 2001.
COMPLEMENTAR
MURRAY, Patrick R.; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. MICROBIOLOGIA MÉDICA. Elsevier 2010
SANTOS FILHO, L. Manual de microbiologia clínica. 4. ed. João Pessoa: Editora Universitária: UFPB, 2006.
TRABULSI, L. R; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Proporcionar ao futuro profissional biomédico, subsídios em hematologia, a fim de que o mesmo possa através dos conhecimentos adquiridos realizarem exames, confrontando as informações clínicas com os achados laboratoriais, a fim de poder contribuir para o fechamento diagnóstico e acompanhamento das patologias hematológicas dos pacientes.
EMENTA: Analisa o sangue periférico através do hemograma. Eritrograma e a interpretação das suas alterações. Leucograma. Função e classificação dos leucócitos. Interpretação das alterações do leucograma. Anemias, classificação, fisiopatologia e quadro laboratorial. Anemia carencial, ferropênica, megaloblástica, perniciosa e por deficiência de folatos. Anemias hemolíticas. Anemia aplástica. Leucemias agudas e crônicas. Linfomas Hemostasia e coagulação. Avaliação dos defeitos e complicações na hemostasia. Análise de casos clínicos em hematologia. Técnicas hematológicas complementares. Estrutura e formação do serviço de hemoterapia, triagem de doadores, critérios para doação, doação de sangue, hemocomponentes e hemoderivados. Conservação dos hemocomponentes. Sorologia e imuno-hematologia. Sistemas de grupos sanguíneos, pesquisa de anticorpo irregular, testes pré-transfusionais. Efeitos adversos das transfusões
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PAULO HENRIQUE DA SILVA. HEMATOLOGIA LABORATORIAL. Ed 1. Revinter. 2008
NELSON HAMERSCHLAK. MANUAL DE HEMATOLOGIA. Ed 1. Manole. 2009
Hemoterapia Fundamentos e Prática. José Orlando Bordin. Dante Mário Langhi Júnior. Dimas Tadeu Covas. Ed Atheneu, 2007
COMPLEMENTAR
MATHIAS FREUND. HEMATOLOGIA - MICROSCÓPICA PRÁTICA. 11ª EDIÇÃO – 2013. Santos- Grupo GEN
V. HOFFBRAND E P. A. H. MOSS. FUNDAMENTOS EM HEMATOLOGIA. 6ª EDIÇÃO – 2012. ARTMED.
S. Mitchell Lewis, Barbara J. Bain, Imelda Bates. Hematologia Prática de Dacie e Lewis. Artmed. Ed 9
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IMUNOLOGIA LABORATORIAL E VIROLOGIA Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: Fornecer subsídios básicos e atualizados em Imunologia para que o acadêmico desenvolva habilidades de atuação de profissionais na área de análises clínicas, de produção de reagentes imunológicos e para a pesquisa científica, destacando a interpretação de resultados e o controle de qualidade dos imunoensaios na avaliação médica para o diagnóstico, o tratamento e o controle de enfermidades infecciosas ou de distúrbios imunológicos (imunodeficiências, hipersensibilidades e auto-imunidade).
EMENTA: Introdução ao Laboratório de Imunologia Clínica; Discussão e interpretação das solicitações de exames imunológicos; Coleta e conservação de material biológico; Parâmetros e Controle de Qualidade dos Imunoensaios; Fundamento, Descrição Metodológica e Interpretação de Resultados das Técnicas: Imunoprecipitação, Aglutinação, Ensaios Líticos, Imunoenzimáticas e Imunfluorescentes; Automação em Imunologia (Nefelometria, Turbidimetria, Citometria, Quimioluminescência, Immunoblotting e Elispot); Cálculos e diluições, Imunodiagnóstico das Principais Infecções Bacterianas (Sífilis, Meningite), Virais (Hepatites, Rubéola, HIV) e Parasitárias (Doença de Chagas, Esquistossomose, Filariose, Toxoplasmose); Marcadores Tumorais (PSA, AFP, CEA, hCG); Diagnóstico das Hipersensibilidades e das Principais Doenças Auto-Imunes; Investigação Laboratorial Inicial da Imunidade; Investigação Laboratorial das Imunodeficiências Primárias e Investigação Laboratorial da Imunidade de Fagócitos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
VAZ, A. J; TAKEI, K; BUENO, E. C. Imunoensaios: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILAI, S. Imunologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Elsevier, 7ª edição, 2012.
PEAKMAN, M.; VERGANI, D. Imunologia Básica e Clínica. 2 ED. Elsevier, 2011 COMPLEMENTAR
MURPHY, Kenneth. Imunobiologia de Janeway. 7 ed. Ed.Artmed, 2010
N.S.O. SANTOS, et al. Introdução à virologia humana. 2a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2002
PAHAM, P. O Sistema Imune. Porto Alegre: ArtMed, 3ª edição, 2011.
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BIOQUÍMICA LABORATORIAL Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS: O aluno, ao final do curso, deve ser capaz de manipular corretamente amostras biológicas; executar os diferentes métodos de análises bioquímicas; expressar os resultados obtidos, analisandos e interpretando-os clinicamente, com a segurança necessária e indispensável ao profissional de saúde.
EMENTA: Materiais e métodos gerais de análise. Colheita e conservação de amostras biológicas. Determinação de metabólitos em amostras biológicas. Correlacionamento de resultados bioquímicos com a fisiopatologia. Enzimologia clínica. Controle de qualidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais - John Bernard Henry 2008 EDITORA MANOLE LTDA
Bioquímica - do Conceito Básico À Clínica. Autor: Lodi, Wilson Roberto Navega; Rodrigues, Vanderlei. Edição: 1ª. Editora: Sarvier. Ano:2012
Bioquímica Médica. Autores: H. Dominiczak, Marke. Edição: 3ª. Editora: Elsevier. Ano: 2011
COMPLEMENTAR
Bioquímica Clínica para o Laboratório: Princípios e Interpretações.. Autor: Valter T. Motta. Edição: 5ª. Editora: Medbook. Ano:2009
Práticas de Laboratório de Bioquímica e Biofísica.. Autores: Mariane Compri-Nardi,. Mércia Breda Stela, Carolina de Oliveira. Edição: 1ª. Editora: Guanabara Koogan. Ano: 2009
Bioquímica Clínica. Autor: Kanaan, Salim; Garcia, Maria Alice Terra . Edição: 1ª. Editora: Atheneu. Ano:2008
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URINÁLISE E FLUÍDOS CORPORAIS Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS: A disciplina tem como objetivo dar ao aluno uma visão teórica e prática das técnicas laboratoriais básicas de uroanalise, capacitando-o para a realização de exames fisicos, químicos, microscópicos e especiais, bem como técnicas para análise do liquido cefalorraquidiano e outros fluidos biológicos.
EMENTA: Estudo das funções renais e doenças relacionadas, introduzindo os conceitos de uroanalise, bem como apresentando os exames físicos, quimicos, microscópicos e especiais de urina, tendo em vista o controle de qualidade em uroanálise. A disciplina também se destina ao estudo do liquido cefalorraquidiano e outros fluidos biológicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
STRASINGER, S. K. Urinálise e Fluidos Corporais. 5 ed. São Paulo: Lmp, 2009
Lillian A. Mundt; Kristy Shanahan. Exame de Urina e de Fluidos Corporais de Graff. 2ªEd. Artmed. 2012
CARL A. BURTIS, DAVID E BRUNS, EDWARD R. ASHWOOD. Tietz Fundamentos de Química Clínica. Elsevier. 6 edição.
COMPLEMENTAR
TERRA, P. Vias urinárias: Controvérsias em Exames Laboratoriais de Rotina. 1 ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
HACHUL e Ortiz. Bases da Medicina Integrada: Sistema Urinário. 1ª Ed. Elsevier. 2009
BIRCH. Microscopia Urinaria Texto e Atlas. 1ª Ed. EDITORIAL PREMIER. 2003
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7º SEMESTRE
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS: Possibilitar ao discente um aporte teórico para elaboração do trabalho de conclusão de curso.
EMENTA: Revisão dos conceitos básicos estudos na disciplina de metodologia científica. Características essenciais a elaboração de projetos de pesquisa, visando estabelecer o planejamento da pesquisa a ser executada durante a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, dotando os discentes do instrumental teórico-práticos necessários a realização de pesquisa na área biomédica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
João Almeida Santos “Metodologia Científica”Ed. Cengage Learning. 2ª edição (2011)
Marina de Andrade Marconi e Eva Maria Lakatos “Metodologia Científica” Ed. Atlas. 6ª edição (2011)
COMPLEMENTAR
RUIZ, J. A. Metodologia científica. 6ª. São Paulo: Atlas, 2007.
GIL, A.C.Como elaborar um projetode pesquisa. 4. ed.São Paulo: Atlas, 2007.
Antonio Joaquim Severino.“Metodologia do Trabalho Científico”. Ed. Cortez. 23ª edição (2010)
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ESTÁGIO SUPERVISIONADO I Carga Horária 240 h/a
OBJETIVOS: Habilitar os alunos nas analises clínicas através de acompanhamento supervisionado de estágio laboratorial.
EMENTA: Hematologia laboratorial, bioquímica laboratorial, imunologia laboratorial, parasitologia, urinalises, coleta, armazenamento e processamento de amostras biológicas, esterilização e microbiologia laboratorial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARL A. BURTIS, DAVID E BRUNS, EDWARD R. ASHWOOD. Tietz Fundamentos de Química Clínica. Elsevier. 6 edição.
MATHIAS FREUND. HEMATOLOGIA. MICROSCÓPICA PRÁTICA. 11ª EDIÇÃO – 2013. Santos- Grupo GEN
Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais - John Bernard Henry 2008 EDITORA MANOLE LTDA
COMPLEMENTAR
Parasitologia Clínica - Seleção de Métodos e Técnicas de Laboratórios para o Diagnóstico das Parasitoses Humanas. Autor: Geraldo Attilio De Carli. Edição: 2ª. Editora: Atheneu. Ano: 2007
E.W. KONEMAM; S.D. ALLEN; W.M. JANDA; P.C. SCHRECKENBERGER; W.C. WINN JR. Diagnóstico Microbiológico: Texto e Atlas colorido. Guanabara Koogan, 5ª ed. 2001.
VAZ, A. J; TAKEI, K; BUENO, E. C. Imunoensaios: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
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8º SEMESTRE
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS: Auxiliar os alunos na confecção, correção e apresentação dos trabalhos de conclusão de curso
EMENTA: Acompanhamento da execução, confecção e apresentação dos trabalhos de conclusão de curso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
João Almeida Santos “Metodologia Científica”Ed. Cengage Learning. 2ª edição (2011)
Marina de Andrade Marconi e Eva Maria Lakatos “Metodologia Científica” Ed. Atlas. 6ª edição (2011)
COMPLEMENTAR
RUIZ, J. A. Metodologia científica. 6ª. São Paulo: Atlas, 2007.
GIL, A.C.Como elaborar um projetode pesquisa. 4. ed.São Paulo: Atlas, 2007. Antonio Joaquim Severino.“Metodologia do Trabalho Científico”. Ed. Cortez. 23ª edição (2010)
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ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Carga Horária 360 h/a
OBJETIVOS: Habilitar os alunos nas analises clínicas através de acompanhamento supervisionado de estágio laboratorial.
EMENTA: Hematologia laboratorial, bioquímica laboratorial, imunologia laboratorial, parasitologia, urinalises, coleta, armazenamento e processamento de amostras biológicas, esterilização e microbiologia laboratorial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARL A. BURTIS, DAVID E BRUNS, EDWARD R. ASHWOOD. Tietz Fundamentos de Química Clínica. Elsevier. 6 edição.
MATHIAS FREUND. HEMATOLOGIA. MICROSCÓPICA PRÁTICA. 11ª EDIÇÃO – 2013. Santos- Grupo GEN
Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais - John Bernard Henry 2008 EDITORA MANOLE LTDA
COMPLEMENTAR
Parasitologia Clínica - Seleção de Métodos e Técnicas de Laboratórios para o Diagnóstico das Parasitoses Humanas. Autor: Geraldo Attilio De Carli. Edição: 2ª. Editora: Atheneu. Ano: 2007
E.W. KONEMAM; S.D. ALLEN; W.M. JANDA; P.C. SCHRECKENBERGER; W.C. WINN JR. Diagnóstico Microbiológico: Texto e Atlas colorido. Guanabara Koogan, 5ª ed. 2001.
VAZ, A. J; TAKEI, K; BUENO, E. C. Imunoensaios: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
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OPTATIVAS SUGERIDAS:
LIBRAS Carga Horária 40H/a
OBJETIVOS: Familiarizar os alunos com os conceitos básicos e aplicados na compreensão da Linguagem Brasileira de Sinais.
EMENTA: Fundamentos linguísticos e culturais da Língua Brasileira de Sinais. Desenvolvimento de habilidades básicas expressivas e receptivas em Libras para promover comunicação entre seus usuários. Introdução aos Estudos Surdos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HONORA, Márcia. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultura, 2009.
MATARAZZO, Cláudia. Vai encarar?: a nação(quase) invisível de pessoas com deficiência.São Paulo: Melhoramentos, 2009.
FELIPE, Tânia A. Libras em contexto. Brasília: MEC/SEESP Nº7, 2007. COMPLEMENTAR
Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Brasília: MEC, 2005.
LIMA, Niusarete Margarida de. Pessoas portadoras de deficiência. Brasília: Ministério da Justiça, Secretaria do Estado dos Direitos Humanos, 2001.
Anais do Seminário: Desafios para o Próximo Milênio. Rio de Janeiro. Edição: INES; 2000.
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LINGUAGEM E PRODUÇÃO Carga Horária 40H/a
OBJETIVOS: Situar, na teoria e na prática, a importância da língua portuguesa no eixo da comunicação aliando a competência profissional de técnica, científica e humanística à visão crítica para atuar em diferentes segmentos da sociedade.
EMENTA: Prática de comunicação: análise das interações comunicativas, noções de níveis de linguagem e gêneros textuais, coesão e coerência. Leitura, interpretação e produção de textos técnicos e científicos para aprimorar as regras da gramática normativa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
RIBEIRO, M. P. Gramática Aplicada da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Metáfora, 2009.
MEDEIROS, J.B. Português Instrumental. São Paulo: Editora Atlas, 2005
FIORIN, J.L; SAVIOLI, F.P. Para entender o texto. Leitura e redação. São Paulo: Ática, 2005.
COMPLEMENTAR
BARROS FILHO, Clóvis de & MARTINHO, Luís Mauro Sá. O habitus na comunicação. São Paulo: Paulus, 2003.
KOCH, I.V. A coesão textual. São Paulo: Cortez, 2000.
FEITOSA, V.C. Redação de textos científicos. São Paulo: Papirus, 2001.
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INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS Carga Horária 40H/a
OBJETIVOS: O aluno, ao final do curso, deve ser capaz de desenvolver análise interpretativa dos exames laboratoriais, relacionando os resultados com expressar os resultados obtidos de acordo com a clínicca, com a segurança necessária e indispensável ao profissional de saúde.
EMENTA: Tratar sobre a validação e interpretação clínica de exames laboratoriais na prática da saúde, correlacionando com as principais alterações hematológicas, alterações metabólicas e bioquímicas, marcadores imunológicos e exames laboratoriais utilizados no pré-natal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA • Manual de Solicitações e Interpretação de Exames Laboratorias – Aline Silva de Aguiar Nemos; Fabrícia Junqueira das Neves – Editora Revinter – 2010 • Guia de Medicina Laboratorial – Adagmar Andriolo – Editora Manole 2008 • Medicina Laboratorial Clínica – Elze Santiago Erichen; et al...- Editora Coopemed 2009 COMPLEMENTAR • Métodos de Laboratórios Aplicados à Clínica: Técnica de Interpretação. – A. Oliveira Lima; ET AL.. Editora Guanabara Koogan - 2008Química Clínica: princípios, procedimentos,correlações – Michael L. Bishop; Edward P. Fody – Editora Manole 2010Bioquímica Clínica para o Laboratório: Princípios e Interpretações.. Autor: Valter T. Motta. Edição: 5ª. Editora: Medbook. Ano:2009 • Práticas de Laboratório de Bioquímica e Biofísica.. Autores: Mariane Compri-Nardi,. Mércia Breda Stela, Carolina de Oliveira. Edição: 1ª. Editora: Guanabara Koogan. Ano: 2009 • Bioquímica Clínica. Autor: Kanaan, Salim; Garcia, Maria Alice Terra . Edição: 1ª. Editora: Atheneu. Ano:2008
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BANCO DE LEITE HUMANO Carga Horária 40H/a
OBJETIVOS: No final do curso o aluno deverá demonstrar conhecimento básico sobre a política, expansão, funcionamento, importância e objetivo do Banco de Leite Humano (BLH), política da amamentação como uma forma de contribuir na diminuição da mortalidade infantil e o uso do leite humano como alimento funcional, principalmente para os prematuros, bem como o processamento e controle de qualidade do leite humano.
EMENTA: Fundamento, objetivo e estratégia do Banco de Leite Humano (BLH), Expansão da Rede Brasileira e Ibero Americana de Banco de Leite Humano (BLH), Organização e funcionamento do Banco de Leite Humano (BLH), Banco de Leite Humano como polo de incentivo, promoção e proteção ao Aleitamento Materno, Processamento e Controle de Qualidade do Leite Humano, Uso do Leite de Banco como estratégia para redução da mortalidade infantil, Legislação do Banco de Leite Humano (BLH), Introdução a Manejo Clínico da Lactação, Doenças Materna que contra indicam a amamentação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Banco de leite humano: funcionamento, prevenção e controle de riscos/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Anvisa, 2008.160 p.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 171, de 4 de setembro de 2006. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o Funcionamento de Bancos de Leite Humano. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 set. 2006.
FERREIRA, S. L. C. Bancos de leite humano: duas décadas de política pública no Brasil. Gota de Leite, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, 2005.
COMPLEMENTAR
ALMEIDA, J. A. G. Rede Nacional de Bancos de Leite Humano. Gota de Leite, Rio de Janeiro, v. 2, p. 2-5, 1998.
NOVAK, F. R. Banco de leite humano: fundamentos e técnicas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE NUTRIÇÃO E METABOLISMO INFANTIL, 8, 1994, Porto Alegre. Anais. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Pediatria, 1994. p. 177-192
FIOCRUZ (FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ). Portal da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano. Iniciativa e missão.
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9.2. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO
A matriz curricular foi pensada e planejada para atender às Diretrizes Curriculares do Curso de
Biomedicina com o objetivo de formar profissionais éticos, responsáveis e críticos com habilidades e
competências inerentes ao Biomédico, detentor de sua Habilitação em Análises Clínicas, mas também
capaz de seguir outras especializações próprias da profissão de modo que seja não apenas competitivo no
cenário profissional, mas também atuante na melhoria da saúde, da ciência e, por conseguinte, da
qualidade de vida das pessoas.
Dentro deste contexto, as disciplinas foram organizadas de modo que os discentes podem
desenvolver suas habilidades e competências de forma gradativa, integrando os conteúdos através do
Projeto Integrador de cada semestre, percebendo e melhorando, assim, o senso científico, social e ético.
Além das disciplinas que caracterizam a Habilitação em Análises Clínicas, o acadêmico de
Biomedicina da FASER é apresentado a outras que podem despertar o interesse para diversas
especialidades tais como Embriologia Clínica, Biotecnologia, Acupuntura e Biomedicina Estética,
Diagnóstico por imagem e Análise de Água e Alimentos. Entre as matérias Optativas podem contar ainda
com Banco de Leite Humano e Interpretação de Exames Laboratoriais. Todas fazem parte do cenário atual
de crescimento da profissão, não apenas local, mas Nacional.
9.3. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO
A Tabela 3 a seguir correlaciona os principais componentes curriculares oferecidos no curso de
Biomedicina da FASER com as competências desejadas como perfil do egresso:
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Tabela 3: Principais componentes curriculares oferecidos no curso de Biomedicina da FASER com as competências desejadas como perfil do
egresso
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO EGRESSO ADEQUAÇÃO À MATRIZ CURRICULAR
Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional Conteúdo trabalhado na Disciplina de Biossegurança ética e legislação profissional, além de integração às demais disciplinas do curso.
Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizado e comprometido com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o
Conteúdo trabalhado nas disciplinas de Epidemiologia e Saúde Coletiva, além de integração às demais disciplinas do curso.
Exercer a profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como forma de participação e contribuição social Conteúdo trabalhado na disciplina de sócio-antropoliga da saúde e
realização do Projeto Integrador através da Disciplina à Distância de Cidadania e Responsabilidade Social.
Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com produtividade na promoção da saúde baseada na convicção científica de cidadania e ética
Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e continuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema
Conteúdo trabalhado na disciplina de Sócio-Antropologia da Saúde, além de integração às demais disciplinas do curso.
Contribuir para a manutenção da saúde, bem-estar e qualidade de vida das pessoas, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas
Conteúdo trabalhado na disciplina de Educação Ambiental, além de integração às demais disciplinas do curso.
Realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises laboratoriais e toxicológicas
Conteúdo trabalhado nas disciplinas clínicas e laboratoriais, na Organização e Gestão Laboratorial, além de integração às demais disciplinas do curso.
Realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se tecnicamente por análises clínicas e laboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos, citopatológicos e moleculares, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de qualidade e normas de segurança
Exercer atenção individual e coletiva na área das análises clínicas e toxicológicas
Gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas
Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios
Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos
Conteúdo trabalhado nas disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso I e II, além de integração às demais disciplinas do curso.
Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de produtos obtidos por biotecnologia
Conteúdo trabalhado na disciplina de Biotecnologia, além de integração às demais disciplinas do curso.
Realizar análises físico-químicas e microbiológicas de interesse para o saneamento do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto
Conteúdo trabalhado na disciplina de Análise de Água e Alimentos, além de integração às demais disciplinas do curso.
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Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização, interpretação de exames e responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia
Conteúdo trabalhado na disciplina de Hematologia Laboratorial, além de integração às demais disciplinas do curso.
Atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de reativos, reagentes e equipamentos
Conteúdo trabalhado nas disciplinas de Biossegurança, ética e legislação profissional e Instrumentação Laboratorial, além de integração às demais disciplinas do curso.
Assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica apresentadas no contexto mundial
Conteúdo trabalhado em todas as disciplinas do curso de forma integrada através da apresentação, discussão e crítica de artigos científicos clássicos e atuais. Além disso, o estímulo para o planejamento, desenvolvimento e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso permitem que os Biomédicos formados pela FASER tenham estas competências desenvolvidas durante o curso.
Avaliar e responder com senso crítico as informações que estão sendo oferecidas durante a graduação e no exercício profissional
Formar raciocínio dinâmico, rápido e preciso na solução de problemas dentro de cada uma de suas habilitações específicas
Ser dotado de espírito crítico e responsabilidade que lhe permita uma atuação profissional consciente, dirigida para a melhoria da qualidade de vida da população humana
Exercer, além das atividades técnicas pertinentes à profissão, o papel de educador, gerando e transmitindo novos conhecimentos para a formação de novos profissionais e para a sociedade como um todo.
72
9.4 ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DO PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM
Para formação do profissional Biomédico com o perfil das competências gerais e específicas
proposto pela FASER é necessário adequar uma metodologia do processo do ensino e da aprendizagem
às disciplinas apresentadas na Matriz Curricular do Curso de Biomedicina, de forma a favorecer a
integração entre teoria e prática articulada aos desafios da diversidade de cada discente. A prática do
docente e discente é orientada para ação-reflexão-ação, pois quando há o diálogo e a reflexão sobre a
prática, o processo de aprendizagem ocorre de forma mais humana e eficiente.
A metodologia adotada favorece a inserção dos alunos no processo de aprendizagem atendendo
níveis diferenciados de cognição e de significado, que são concretizados por atividades que ampliam,
aprofundam e avaliam o conhecimento, além das interações coletivas.
Através do diálogo crítico com textos clássicos e artigos contemporâneos, da leitura, do debate na
sala de aula, da investigação, das aulas práticas, dos seminários, das visitas técnicas, do incentivo a
pesquisa, das palestras e seminários realizados pelos alunos e professores ou por especialistas e
pesquisadores convidados, as teorias vão se concretizando para permitir que os estudos e estágios
realizados nas realidades diversas, contribuam para o desenvolvimento de habilidades e a construção de
competências para o êxito na prática profissional.
Há também a utilização de recursos didáticos compatíveis com os procedimentos de ensino
optado pelo professor, por exemplo, quando se quer discutir um conceito que é abordado em um filme ou
ilustrar um conteúdo é utilizado o equipamento multimídia para a exibição do vídeo ou a projeção de
Slides. Trabalhos em grupo que dinamizam a comunicação com a comunidade acadêmica, a liderança, a
responsabilidade e agilidade fazem parte do cotidiano dos alunos. O Laboratório de Análises Biomédicas,
os demais laboratórios de aulas práticas, os espaços de convivência, a disponibilidade de anfiteatros e a
biblioteca complementam as estratégias de ensino-aprendizagem aplicadas entre os docentes e discentes.
9.6. INTERRELAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES NA CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO DO
CURRÍCULO
As disciplinas que compõem a matriz curricular do curso de Biomedicina estão organizadas de
modo a gerar relações intra e inter-períodos, promovendo uma lógica sequencial para formação integrada
em relação às habilidades e competências previstas nas Diretrizes Curriculares de Biomedicina. Além
disso, algumas disciplinas guardam relações de pré-requisito com outras antecedentes, uma vez que
conceitos preliminares são necessários para correta construção de conhecimentos em disciplinas mais
avançadas. A tabela 4 abaixo mostra as relações intra e inter-períodos, bem como os pré-requisitos de
cada disciplina por semestre. É importante ressaltar, para melhor interpretação, que as relações inter-
períodos estão apresentadas de forma progressiva não redundante, de forma que não se excluem as
relações previamente estabelecidas nos períodos antecessores:
73
Tabela 4: Relações intra e inter-períodos e os pré-requisitos de cada disciplina por semestre no curso de Biomedicina da FASER.
COMPONENTE CURRICULAR RELAÇÃO INTRA-PERÍODO RELAÇÃO INTER-PERÍODOS PRÉ-REQUISITO
1º SEMESTRE
Biologia celular e molecular - Biofísica - Bioquímica I
- Histologia - Embriologia Clínica - Genética Básica e Médica - Biotecnologia - Microbiologia Básica - Parasitologia básica - Patologia Humana - Citologia Clínica
Não se aplica
74
Biossegurança, ética e legislação profissional
- Química - Anatomia I
- Anatomia II - Instrumentação laboratorial - Sócio-antropologia da saúde - Parasitologia Laboratorial - Microbiologia Laboratorial - Imunologia e virologia Laboratorial - Bioquímica Laboratorial - Hematologia Laboratorial - Urinálises e fluídos corporais - Estágio curricular supervisionado I - Estágio curricular supervisionado II
Não se aplica
Biofísica - Biologia celular e molecular - Bioquímica I
- Fisiologia Humana - Instrumentação Laboratorial - Farmacologia Humana - Diagnóstico por imagem
Não se aplica
Química
- Bioquímica básica - Biossegurança, ética e legislação profissional - Matemática
- Bioquímica II - Instrumentação Laboratorial - Análise de água e alimentos - Bioquímica Laboratorial
Não se aplica
75
Matemática - Química - Biofísica
- Bioestatística - Instrumentação Laboratorial - Epidemiologia e Saúde coletiva - Bioquímica Laboratorial - Organização e Gestão laboratorial
Não se aplica
Anatomia I - Biossegurança, ética e legislação profissional
- Anatomia II - Fisiologia Humana - Patologia Humana - Citologia Clínica
Não se aplica
Bioquímica I
- Biologia celular e molecular - Biofísica - Química - Matemática
- Bioquímica II - Genética básica e Médica - Fisiologia Humana - Biotecnologia - Bioquímica Laboratorial
Não se aplica
2º SEMESTRE RELAÇÃO INTRA-PERÍODO RELAÇÃO INTER-PERÍODO PRÉ-REQUISITO
Genética básica e médica -Embriologia clinica -Fisiologia Humana -Bioquímica II
- Biotecnologia Biologia celular e molecular
Histologia -Embriologia -Fisiologia Humana -Anatomia II
- Patologia Humana - Imunohematologia básica
Biologia celular e molecular
Fisiologia Humana
-Anatomia II -Histologia -Genética básica e médica - Embriologia clínica -Bioquímica II
- Patologia Humana - Imunohematologia básica - Farmacologia Humana
Anatomia I
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Embriologia Clínica
-Histologia -Genética básica e médica -Anatomia II -Fisiologia Humana
- Patologia Humana - Citologia Clínica
Biologia celular e molecular
Anatomia II -Fisiologia Humana -Histologia -Embriologia clínica
-Patologia Humana - Citologia clínica
Anatomia I
Bioquímica II -Genética básica e médica -Fisiologia Humana
- Biotecnologia - Bioquímica Laboratorial
Bioquímica I
3º SEMESTRE RELAÇÃO INTRA-PERÍODO RELAÇÃO INTER-PERÍODO PRÉ-REQUISITO
Bioestatística - Bioinformática - Epidemiologia e saúde coletiva -TCC I -TCC II
Matemática
Parasitologia básica - Microbiologia básica -Parasitologia Laboratorial Biologia Celular e Molecular
Bioinformática - Biotecnologia - Bioestatística
-Epidemiologia e saúde coletiva -TCC I -TCC II
Não se aplica
Microbiologia Básica - Biotecnologia - Microbiologia básica
-Análise de água e alimentos - Microbiologia laboratorial
Biologia Celular e Molecular
Biotecnologia - Microbiologia básica - Bioinformática - Instrumentação Laboratorial
-Patologia Humana - Bioquímica Laboratorial
Genética básica e médica
Instrumentação laboratorial - Biotecnologia
- Hematologia laboratorial - Imunologia e virologia laboratorial - Bioquímica Laboratorial
Biossegurança, ética e legislação profissional
4º SEMESTRE RELAÇÃO INTRA-PERÍODO RELAÇÃO INTER-PERÍODO PRÉ-REQUISITO
Sócio-antropologia da saúde - Epidemiologia e saúde Coletiva - Psicologia da saúde
- Educação ambiental Não se aplica
Epidemiologia e saúde coletiva - Sócio-antropologia da saúde - Parasitologia laboratorial - Microbiologia laboratorial
Bioestatística
Análise de água e alimentos - Patologia Humana - Microbiologia laboratorial Química Microbiologia básica
Patologia Humana - Análise de água e alimentos - Acupuntura e Biomedicina estética
- Hematologia laboratorial - Imunologia laboratorial e virologia
Histologia Fisiologia Humana
77
- Bioquímica laboratorial
Psicologia em saúde - Sócio-antropologia da saúde - Educação ambiental
Não se aplica
Acupuntura e Biomedicina Estética - Patologia Humana - Bioquímica laboratorial Fisiologia humana
5º SEMESTRE RELAÇÃO INTRA-PERÍODO RELAÇÃO INTER-PERÍODO PRÉ-REQUISITO
Farmacologia Humana - Parasitologia laboratorial - Bioquímica laboratorial Fisiologia Humana
Parasitologia Laboratorial - Farmacologia humana - Educação ambiental - Imunohematologia básica
- Estágio supervisionado I - Estágio supervisionado II
Parasitologia básica
Imunohematologia básica - Parasitologia laboratorial - Hematologia laboratorial - Imunologia laboratorial e virologia
Biologia celular e molecular
Educação ambiental - Parasitologia laboratorial - TCC I - TCC II
Não se aplica
Diagnóstico por imagem Não se aplica Biofísica
Citologia Clínica Não se aplica Biologia celular e molecular
6º SEMESTRE RELAÇÃO INTRA-PERÍODO RELAÇÃO INTER-PERÍODO PRÉ-REQUISITO
Imunologia laboratorial e virologia
Todas - Estágio supervisionado I - Estágio supervisionado II
Imunohematologia básica
Hematologia laboratorial Imunohematologia básica
Organização Gestão laboratorial Não se aplica
Microbiologia laboratorial Microbiologia básica
Bioquímica laboratorial Bioquímica II
Urinálise e fluidos corporais Biologia celular e molecular
7º SEMESTRE RELAÇÃO INTRA-PERÍODO RELAÇÃO INTER-PERÍODO PRÉ-REQUISITO
TCC I Ambas
- Estágio supervisionado II - TCC II
Todas do 6o Semestre Estágio curricular supervisionado I
8º SEMESTRE RELAÇÃO INTRA-PERÍODO RELAÇÃO INTER-PERÍODO PRÉ-REQUISITO
TCC II Ambas Não se aplica
- TCC I
Estágio curricular supervisionado II - Estágio Supervisionado I
78
9.7. DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DOS COMPONENTES CURRICULARES
A integralização da carga horária dos componentes curriculares (3267 horas-relógio em 4
anos) atende ao estabelecido pelo Ministério da Educação e Cultura, através da Resolução nº 4, de
6 de Abril de 2009.
As disciplinas de 40 ou 80 horas são coerentes com as necessidades do mercado e
pensadas em relação a atuação do profissional de forma sistêmica e global, permitindo ao egresso
uma perfil competitivo em diversos cenários profissionais. Dessa forma, a maioria das disciplinas é
composta por componentes teóricos e componentes práticos e distribuídas de forma equitativa entre
os semestres.
Nos seis primeiros períodos a carga horária é homogênea (400 horas por semestre)
distribuídas em seis disciplinas por período (exceto no primeiro que possui sete disciplinas). A carga
horária prática vária de 120 a 260 horas nestes semestres. No sétimo e oitavo períodos o conteúdo
prático é evidenciado através dos estágios supervisionados em Análises Clínicas, totalizando 600
horas. Desta forma, atende-se ao que está requisitado nas Diretrizes Curriculares do Curso de
Biomedicina para habilitação profissional.
A complementação da hora-aula para hora-relógio é, institucionalmente, realizada através
do Trabalho Efetivo Discente (TED). Corresponde a uma atividade extraclasse planejada por cada
docente em relação às respectivas disciplinas de modo a atender efetivamente a carga horaria
prevista na matriz curricular.
9.8. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS UNIDADES DE
ESTUDO
O ementário e o conteúdo programático das disciplinas que integram a matriz curricular do
Curso de Biomedicina foram selecionados e articulados para obedecer ao escopo conceitual do
Projeto Pedagógico do Curso (PPC). O plano de ensino e de aprendizagem de cada disciplina é
composto por ementas, objetivos, competências e habilidades, conteúdo programático, metodologia
aplicada, processo de avaliação, bibliografia básica e complementar e cronograma de avaliações,
elaborado pelos docentes que ministram a respectiva disciplina em ação integrada com a
Coordenação de Curso, seu Colegiado e Departamento Acadêmico de Sustentação.
É obrigatório o cumprimento integral do conteúdo programático, da carga horária
estabelecida na matriz curricular, obedecer a metodologia de ensino aplicada e ao processo de
avaliação estabelecida pela Instituição e aplicada pelo docente no seu plano de ensino.
Os planos de ensino e os conteúdos programáticos são revisados e avaliados pelo
Colegiado do Curso e pelo Núcleo Docente Estruturante, antes do início das aulas, com a
apresentação de sugestões discutidas com o docente para a viabilização de sua adequação
norteada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso.
79
9.9. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA
No que se refere a bibliografia, a instituição possui na biblioteca João Paulo II um acervo
com mais de nove mil livros, periódicos, vídeos, CD-ROMs, bem como computadores que
possibilitam consultas mais abrangentes, numa estrutura moderna e funcional de 422,38 m² com
acesso livre a internet.
O acervo que atende diretamente ao curso de Biomedicina está em constante revisão para
atender às demandas sugeridas pelos docentes de cada componente curricular. Os seguintes
critérios são observados na seleção dos materiais incluindo, livros, vídeos e CD-ROMs
recomendados:
adequação aos propósitos e ao público-alvo da Biblioteca;
indicações de usuários da Biblioteca, docentes e/ou de pesquisadores da IES;
interatividade com o usuário;
pesquisas na rede Internet;
presença de conteúdo significativo, de fácil compreensão e utilização;
qualidade, atualidade e confiabilidade da informação;
relevância e utilidade para o usuário.
9.10. COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO COM A
PROPOSTA CURRICULAR
Em harmonia com o Plano de Desenvolvimento Institucional da FASER, baseado no seu
papel de produtora e transmissora do conhecimento, compreende-se ser fundamental a estruturação
de um corpo docente e técnico-administrativo, não apenas qualificado e com experiência de
magistério superior, que atenda às necessidades pedagógicas do Curso, mas um corpo docente
preocupado com o contínuo processo de requalificação; incluindo a participação constante em
eventos científicos, em programas de Pós-Graduação Lato sensu e Stricto sensu, cursos de
aperfeiçoamento, atualização e capacitação.
Preocupada em transformar o processo de qualificação e requalificação em uma constante,
o Curso de Graduação em Biomedicina da FASER, promove semestralmente eventos científicos de
extensão universitária, tanto na modalidade de Jornada Científica quanto na qualidade de
Capacitação Docente. Além disso, a FASER busca a viabilização da qualificação do seu docente
através de diferentes mecanismos: afastamento remunerado das atividades docentes; concessão de
gratificação para qualificação (organizado pelo plano de carreira docente); oferecimento de cursos
de extensão universitária; organização de programas de apoio didático-pedagógico; além de
palestras educacionais (controle de prevenção de infecção hospitalar, prevenção de acidentes de
trabalho...).
80
9.11. COERÊNCIA DOS RECURSOS MATERIAIS ESPECÍFICOS (LABORATÓRIOS E
INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS) DO CURSO COM A
PROPOSTA CURRICULAR
Os Laboratórios estão sempre disponíveis aos alunos durante o dia para atividades de
monitoria, plantão de dúvidas ou mesmo para grupos de estudo, desde que os discentes entrem em
contato com a coordenação do curso para agendamento prévio, sob a responsabilidade do docente
da respectiva disciplina. Para as aulas práticas são utilizados preferencialmente os horários noturnos
e, quando existe necessidade, são agendadas aulas aos sábados.
O Curso de Graduação em Biomedicina da FASER, com sua longa atuação na área de
educação superior, busca, permanentemente, adequar o seu espaço físico às diferentes demandas
e necessidades, além de equipá-lós com materiais que possam responder aos avanços técnicos nas
diversas áreas (vide tópico relacionado infra- estrutura).
9.12. ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
A implementação do projeto pedagógico do curso contempla plenamente estratégias de
flexibilização curricular. Essas estratégias resultam e/ou expressam uma diretriz de ação acessível
ao conhecimento da comunidade interna e externa. As estratégias de flexibilização curricular podem
ser verificadas por meio de:
Flexibilidade das unidades de estudo possibilitando distintas ênfases de formação,
aprofundamento, ampliação do conhecimento e desenvolvimento de competências específicas;
Desenvolvimento de atividades integradoras do conhecimento dentro e fora do ambiente
acadêmico;
Flexibilidade na organização e hierarquização do currículo.
Os docentes do Curso de Biomedicina flexibilizam suas atividades de ensino-aprendizagem
junto ao corpo discente com dupla função: primeira, a de formador de um profissional igualmente
conhecedor dos saberes práticos e teóricos que condicionam a construção do conhecimento
científico; segundo, a de formador de um profissional da saúde, conhecedor dos recursos básicos e
fundamentais para prevenção e intervenção na resolução de problemas da sociedade. Tratam-se de
conhecimentos fundamentais para a formação integral do profissional. Essa dupla função implica no
perfil de um corpo docente comprometido com o duplo papel de professor-orientador.
As atividades de ensino-aprendizagem e as avaliativas privilegiam, além dos aspectos
teóricos e de conteúdos específicos do conhecimento da Biomedicina, a cidadania e a
responsabilidade social. Neste sentido, foram implementados Projetos Integradores articulados
através de módulos de Ensino à Distância (EAD) às disciplinas que buscam a reflexão e a
intervenção na prática profissional. Os projetos integradores, que se estendem do primeiro ao sexto
período, constituem um avanço educacional importante para a formação do Biomédico, pois tem
81
promovido a integração, a interdisciplinaridade e a contextualização em coerência com a concepção
sobre o que é atuar de forma responsável e cidadã.
9.13. COERÊNCIA DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO
COM A CONCEPÇÃO DO CURSO
O curso de Biomedicina oferecido pela FASER é submetido a um processo contínuo de
avaliação, buscando equacionar as dificuldades apresentadas e a harmonização com os Padrões de
Qualidade, considerados como indispensáveis nas condições de oferta. O curso segue também as
linhas básicas estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, atualizando-se de maneira
contínua, com a instrumentalização dos fundamentos próprios do ensino, das práticas consideradas
como indispensáveis e da pesquisa para sustentação monográfica.
A FASER identifica a capacidade de seus alunos para construir o próprio conhecimento por
meio da modalidade de processo de Acompanhamento Contínuo, exigindo um processo dinâmico,
identificando limitações e propondo estratégias adequadas para que possam, superar suas
dificuldades e valorizar os acertos como entendimento de um processo em aperfeiçoamento.
O processo de Acompanhamento Contínuo tem como pressuposto básico a certeza de que:
“não haverá ensino se não houver aprendizagem”, e as consequências são, que: “aulas meramente
expositivas não permitem ao professor fazer a avaliação contínua preconizada, pelas normas
institucionais”.
Assim, é necessário que o professor desenvolva atividades que lhe permitam aproximar-se
do aluno e como educador de consciência, precisa fazer de sua ação pedagógica um desafio
pessoal e profissional, que consiste em construir com seus alunos conhecimentos científicos,
rigorosos e contextualizados.
Como processo global que envolve não só a avaliação dos conhecimentos a serem
construídos, mas também, as atitudes pessoais e sociais que precisam formar ao longo da sua vida
acadêmica, o Acompanhamento Contínuo envolve dois aspectos que não podem ser desvinculados:
• O Acompanhamento Contínuo de Conteúdo é feito ao longo do período letivo, por
disciplina, considerando a necessidade de o aluno adquirir conhecimentos, habilidades e
atitudes que o levem à competência profissional, e pode ser desenvolvido através de
instrumentos como:
- provas contínuas e sequenciais;
- fichamento crítico, resenhas e resumos de livros, revistas, jornais, etc.;
- exercícios práticos;
- seminários;
- trabalhos em grupo;
- práticas em laboratório;
- atividades de campo;
82
• O Acompanhamento Contínuo de Desempenho implica em acompanhar, especialmente, a
postura pessoal, construída pelo aluno ao longo do curso, implicando em sua capacidade de
resolver problemas, analisar e interpretar fatos e situações e construir novos conhecimentos
a partir de conhecimentos adquiridos. Contempla ainda, sua competência técnica,
compromisso profissional e conduta ética.
A avaliação do processo ensino-aprendizagem na FASER é processual, contínua,
sistemática, diagnóstica e permanente, abrangendo todos os aspectos que integram o
desenvolvimento global do discente como pessoa e cidadão. Envolve o acompanhamento contínuo
de conteúdo programático, efetivado ao longo do período letivo, considerando a necessidade do
discente de adquirir conhecimentos, hábitos, habilidades e atitudes que o levem à competência
profissional e sua integração com a sociedade e o mercado de trabalho.
No que se refere à avaliação do desempenho do discente no acompanhamento contínuo de
conteúdo programático, além de proceder-se à apuração de sua assiduidade que está condicionada
à frequência mínima de setenta e cinco por cento do total das aulas previstas no calendário escolar,
atribuir-se-ão médias das Atividades de Acompanhamento Contínuo semestrais para cada disciplina,
numa escala numérica de zero (0) a dez (10).
O discente deverá ter média igual ou superior a sete em todas as disciplinas cursadas, sem
ou após estudos que contribuam para a superação de dificuldades apresentadas no processo de
ensino-aprendizagem, realizados de forma concomitante ou intensiva.
O exame final será aplicado ao aluno que obtiver média semestral inferior a sete (7,0), e não
inferior a três (3,0). A média final não poderá ser inferior a cinco (5,0), correspondendo ao cálculo
aritmético entre a média semestral e a nota do exame final. O aluno que obtiver média semestral
menor que 3,0 (três) ou média final menor que 5,0 (cinco) será reprovado, assim como o discente
que comparecer a menos de 75% das aulas presenciais.
83
10. AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO
10.1 METODOLOGIA DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROCESSO DO ENSINO E DA
APRENDIZAGEM
A metodologia adotada para desenvolvimento da autoavaliação Institucional é de caráter
científico, sendo as abordagens, de pesquisa quantitativa e qualitativa, coletadas por meio de uma
série de instrumentos diferenciados, tais como: questionários, entrevistas, visitas, análise
documental e outros, em situações específicas.
Para algumas dimensões específicas foram definidos instrumentos de coleta de dados, em
forma de questionários fechados, em cinco níveis de respostas.
Para a coleta dos dados são utilizados recursos tecnológicos computacionais, visando
proporcionar maior confiabilidade e versatilidade na coleta e na apuração dos dados, tornando
possível analisar a situação de cada um dos itens avaliados, em relação ao conceito indicado pelos
respondentes.
O projeto de autoavaliação Institucional foi concebido seguindo etapas ou fases sucessivas
e integradas. As etapas, para o desenvolvimento do projeto que contempla a metodologia adotada,
foram definidas em função dos objetivos gerais e específicos e envolve todos os setores e
segmentos da Instituição, a partir de um trabalho participativo, compreendendo etapas, fases e
momentos específicos, tais como:
ETAPA 1 - PREPARAÇÃO
Constituição da Comissão Própria de Avaliação – CPA
A implementação do processo de autoavaliação propriamente dito inicia-se pela formação e
constituição da Comissão Própria de Avaliação, composta por um grupo de pessoas capazes de
assumir a responsabilidade pelo desenvolvimento de todas as ações previstas neste projeto,
representando todos os segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade civil, conforme
disposto no artigo 11 da Lei nº 10861/04.
Sensibilização
O objetivo desta etapa é a sensibilização e motivação da comunidade acadêmica e da
sociedade em geral, para a compreensão e a participação em todo o desenrolar do processo de
avaliação institucional da FASER.
Esta fase deve ser realizada, por meio de seminários, reuniões, fóruns de debates e
discussões, bem como pela veiculação de artigos de fundamentação teórica, legislação e
documentos específicos sobre o assunto Avaliação Institucional na página eletrônica da Faculdade.
Além desses procedimentos, serão elaborados veículos de promoção e comunicação como,
“banners”, Boletim Informativo, entre outros.
84
Planejamento do Projeto de Avaliação
Após discussões e debates com a comunidade acadêmica, e levando em consideração as
características básicas da instituição, quanto ao seu porte, estrutura, inserção regional, experiências
avaliativas anteriores e especificidades, seguem-se à sistematização das ideias, que resulta no
planejamento da avaliação. Nesta etapa definem-se os objetivos, estratégias, metodologia, recursos
e cronograma das ações avaliativas.
ETAPA 2 – DESENVOLVIMENTO DA AVALIAÇÃO
Esta etapa concretiza as ações e atividades planejadas, processa o levantamento de dados
e as informações relativas ao projeto, analisando-as para a elaboração de relatórios parciais.
ETAPA 3 – CONSOLIDAÇÃO
Refere-se à elaboração de um relatório e divulgação do relatório final, incluindo também a
realização de um balanço crítico do processo avaliativo e de seus resultados em termos de melhoria
da qualidade da Instituição.
Relatório
Consolida todo o resultado do processo da autoavaliação, juntamente com a análise e
interpretação dos dados e, se possível, os resultados da avaliação de cursos e desempenho de
estudantes.
Estes relatórios, cujos destinatários compreendem os membros da comunidade acadêmica,
os avaliadores externos e a sociedade, devem apresentar sugestões para as ações a serem
implementadas.
Divulgação
Os resultados da avaliação, sob a forma de relatórios-síntese e geral deverão ser
apresentados à comunidade acadêmica em reuniões específicas, documentos informativos,
seminários e outros.
Balanço Crítico
A avaliação da autoavaliação se faz necessária, visando à continuidade do processo.
Através de uma análise e reflexão sobre o processo, permite-se planejar as futuras ações.
Nesta metodologia princípios técnicos, destacam-se como relevantes:
A definição de metas prioritárias para a condução do processo - a definição dessas
metas deve levar em consideração: a importância da dimensão a ser priorizada no
contexto da instituição como um todo; a disponibilidade dos recursos (materiais,
financeiros e humanos) para a condução do processo; e a capacidade efetiva de
implementação das ações a curto, médio e longo prazos;
85
Combinar a avaliação interna com a avaliação externa, o contexto da avaliação
institucional, por sua abrangência, sugere que a Instituição complemente sua
autoavaliação com a avaliação externa, combinando os pareceres conclusivos
elaborados pelas Comissões Externas de Avaliação Institucional, as Avaliações dos
Cursos de Graduação, os resultados apresentados no Exame Nacional de
Desempenho dos Estudantes – ENADE e demais informações oriundas do Censo
da Educação Superior e do Cadastro da Educação Superior.
Assumir a avaliação como um processo, conduzida pela Comissão Própria de
Avaliação, que é um órgão de representação acadêmica, como um meio de
assegurar coordenação, apoio e acompanhamento das ações necessárias ao
desenvolvimento contínuo desse processo, tornando-se assim, uma atividade do
cotidiano da instituição;
Instituir comissões e subcomissões, ou grupos de trabalho que auxiliarão no
processo avaliativo, sendo uma atividade que envolve diferentes aspectos
institucionais, faz-se necessário que diferentes grupos de trabalho auxiliem na
avaliação das dimensões, tem o objetivo de emitir pareceres que subsidiarão a
Instituição no replanejamento de suas ações;
Escolher critérios e indicadores que respeitem à identidade, vocação e
potencialidades;
Escolher e testar os instrumentos de coleta dos dados de acordo com os objetivos
da avaliação, utilizando-se dos procedimentos quantitativos e qualitativos - para que
os resultados da avaliação sejam reais, portanto, credíveis;
Realizar periodicamente uma avaliação do próprio processo - em função da
dinamicidade, não só das atividades acadêmicas, mas do contexto social-
econômico e político em que a instituição se encontra;
Eleger os meios mais adequados para a divulgação dos resultados - como forma de
garantir o conhecimento não só da comunidade acadêmica, mas da sociedade em
geral.
Politicamente o processo de autoavaliação Institucional da FASER devem caracterizar-se
por:
Manter uma equipe de coordenação para planejar e organizar as atividades da
autoavaliação, assessorando os diversos setores que integram a instituição.
Realizar um amplo processo de sensibilização para garantir a aceitação e a
participação da comunidade acadêmica no processo - essas condições conduzem,
ainda, para o comprometimento dos membros na efetivação das mudanças
necessárias.
Ter como prioridade básica, o aperfeiçoamento do Projeto Pedagógico dos seus
cursos, do Projeto Pedagógico Institucional – PPI e do Plano de Desenvolvimento
86
Institucional - PDI a partir da consciência da importância que a definição destes
apresentam para o desempenho das atividades acadêmico-administrativas.
Garantir a participação dos integrantes da instituição e o respaldo dos órgãos
colegiados - para que o processo possa ser viabilizado a partir da implementação
das mudanças necessárias.
Criar espaço para a incorporação de uma cultura avaliativa no âmbito da instituição -
entendendo que a participação no processo deve ser voluntária e comprometida
com os resultados.
A avaliação interna realiza-se por meio de diagnóstico situacional, em momentos distintos.
Esta avaliação consiste em analisar, continuamente, o trabalho desenvolvido na Instituição, com
base nas dimensões estabelecidas na Lei 10.861/04, artigo 3º.
O desenvolvimento da avaliação implica em avaliar qualitativamente algumas dimensões e,
quantitativamente, outras. Ocorrendo, porém, momentos em que as dimensões poderão ser
avaliadas nas duas formas.
10.2. ARTICULAÇÃO DA AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTOAVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
Os objetivos da Autoavaliação Institucional da FASER voltam-se para o aperfeiçoamento
contínuo e sistemático do projeto acadêmico e sociopolítico da Instituição, na busca da permanente
melhoria da qualidade e pertinência das múltiplas atividades-fim e das atividades-meio
desenvolvidas, nas dimensões que devem ser o foco da Autoavaliação Institucional e que garantem
unidade do processo avaliativo em âmbito nacional e a especificidade de cada instituição, sendo
elas:
A missão e o plano de desenvolvimento institucional;
A política para o ensino, a pesquisa, a extensão e as respectivas formas de
operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, de
monitoria e demais modalidades;
A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua
contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa
do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
A comunicação com a sociedade;
As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu
aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;
Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade
dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a
participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;
87
Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de
informação e comunicação;
Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da
Autoavaliação Institucional;
Políticas de atendimento aos estudantes;
Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos
compromissos na oferta da educação superior.
A FASER busca proceder a uma análise criteriosa, contínua, sistemática e simultânea
dessas dimensões, de forma a integrá-las em um processo global. Nessa visão, é fundamental a
atenção aos princípios norteadores da Autoavaliação Institucional, no sentido da globalidade,
comparabilidade, respeito à identidade institucional, não premiação ou punição, adesão voluntária,
legitimidade e continuidade.
A FASER demanda esforços no sentido de integrar toda a comunidade interna e
representante da comunidade externa, do entorno da instituição, no seu processo de Autoavaliação
Institucional.
Para isso, desenvolve crescente processo de sensibilização dos diferentes níveis envolvidos
nessa tarefa, além de ampliar em qualidade e tempo, o retorno dos resultados do processo aos
envolvidos tanto da comunidade interna como externa, sem deixar de estimular os interessados para
participarem da Comissão Própria de Avaliação tomando decisões coletivas e participativas a
respeito dos seus diferentes aspectos, instrumentos e dimensões.
A avaliação periódica do próprio processo, em função da dinamicidade do mesmo é ponto
vital para a reciclagem e realimentação, sendo que a difusão dos resultados, por meios de
comunicação massivos e interativos, deverá garantir o permanente contato com a comunidade
acadêmica e a sociedade em geral, assegurando a renovação do processo de avaliação da
Faculdade.
Para isso são feitas reuniões individuais e ou coletivas com docentes, discentes e
funcionários da instituição, além de reuniões internas, por setor, para buscar alternativas para
resolver problemas de infraestrutura institucional.
Nessa perspectiva, o processo de Autoavaliação Institucional da FASER volta-se para o
atendimento de uma tríplice exigência, no objetivo de tornar-se:
Processo contínuo de aperfeiçoamento do desempenho acadêmico;
Ferramenta para o planejamento da gestão acadêmica;
Processo sistemático de prestação de contas à comunidade interna e externa.
Isso significa acompanhar metodicamente as ações desenvolvidas na Instituição a fim de
verificar se as funções e prioridades determinadas coletivamente estão sendo realizadas e
atendidas. É esse contraponto entre o pretendido e o realizado que dá o sentido à Autoavaliação
Institucional.
Assim, os princípios norteadores da Autoavaliação Institucional na FASER, identificam-se:
88
• Pela aceitação e conscientização da necessidade de avaliação por parte de todos os
segmentos envolvidos;
• Pelo reconhecimento da legitimidade e pertinência dos princípios norteadores e dos
critérios a serem adotados;
• Pelo envolvimento direto de todos os segmentos da comunidade acadêmica na sua
execução e na implementação de medidas para a melhoria do desempenho institucional.
Nesse sentido, a Autoavaliação na FASER:
É um processo institucional envolvendo aspectos indissociáveis das atividades-fim e
atividades-meio, necessários à sua realização. Para tanto, deve buscar uma análise
simultânea do seu conjunto de dimensões relevantes ou, a partir de prioridades
definidas no âmbito da Instituição e dos recursos disponíveis, hierarquizar,
cronologicamente, o tratamento de cada uma delas.
Integra, num processo global, esforços e experiências de avaliação já existentes na IES,
englobando aspectos quantitativos e qualitativos, bem como as demais experiências de
instituições congêneres.
Associa a estratégia de avaliação interna à avaliação externa, combinando subsídios e
juízos de valor dos indivíduos comprometidos com a Instituição (porque nela
desenvolvem algum tipo de atividade), com o julgamento de pessoas que a ela não
estão ligadas por vínculos profissionais.
Prevê a efetiva e intensa participação de seus membros, tanto na definição dos
procedimentos e de formas de implementação, como na utilização dos resultados,
traduzidos em objetivos e metas, voltadas ao aperfeiçoamento da Instituição;
Apresenta legitimidade técnica sendo, que, para tanto, dependerá de método científico
para coleta e tratamento dos dados, a partir de critérios pré-definidos;
É contínuo e sistemático, visando a renovação e aperfeiçoamento permanente do
próprio processo avaliativo da Instituição.
Significa, portanto, o acompanhamento metódico das ações desenvolvidas pela Instituição
com o fim de verificar se os objetivos, finalidades e prioridades, definidas coletivamente, estão sendo
realizadas e atendidas.
Enquanto processo global:
Possibilita identificação de fatos que afetam, positiva ou negativamente, seu
desempenho e adequação, relevância e qualidade de todas as atividades desenvolvidas
e serviços prestados pelo curso.
Oferece subsídios para que a Instituição e as pessoas envolvidas em todos os seus
segmentos possam atuar de forma planejada, corrigindo distorções identificadas e
aperfeiçoando elementos dos serviços prestados.
Os resultados do processo de Avaliação Institucional possibilitam:
89
Repensar a Instituição como uma entidade sintonizada com o momento atual e capaz de
responder às mudanças da sociedade em que se insere, em termos sociais, políticos,
econômicos e tecnológicos, dentre outros;
A recomendação de estratégias, objetivos, metas e ações futuras com vistas à melhoria
da qualidade de ensino, iniciação científica, extensão, gestão, missão, comunicação e
políticas institucionais, infraestrutura física e responsabilidade social;
Implementação de ações corretivas que possibilitem o aperfeiçoamento do desempenho
institucional;
Firmar valores que conduzam a excelência do ensino e da gestão acadêmica, tendo
como base os interesses dos docentes, discentes, técnico-administrativos e sociedade
em geral, nas áreas de atuação da FASER;
Indicar diretrizes para a tomada de decisão da gestão acadêmica, servindo como
subsídios para o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, o Projeto Pedagógico
Institucional – PPI e os Projetos Pedagógicos dos Cursos.
90
11. ESTÁGIO SUPERVISIONADO – POLÍTICAS, DIRETRIZES, NORMAS
Para obtenção do grau de Bacharel em Biomedicina os discentes da FASER realizam o
Estágio Supervisionado como preconiza o Art. 7º das diretrizes curriculares do curso de
Biomedicina:
“A formação do biomédico deve garantir o desenvolvimento de estágios curriculares,
sob supervisão docente. A carga horária mínima do estágio curricular
supervisionado deverá atingir 20% da carga horária total do curso de graduação em
Biomedicina proposto, com base no Parecer/Resolução específico da Câmara de
Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (Parecer CNE/CES no
0104/2002).”
O Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório que integra um conjunto
de atividades que o aluno desenvolve em situações reais de vida e de trabalho, sob a supervisão de
um docente. Propicia a aproximação do futuro profissional com a realidade em que irá atuar,
permitindo-lhe aplicar, ampliar e fazer revisões dos conhecimentos teórico-práticos adquiridos
durante sua vida acadêmica, contribuindo para sua aprendizagem profissional, social e cultural.
O Estágio constitui um espaço privilegiado para a integração das atividades de ensino,
pesquisa e extensão. Além disso, as experiências vivenciadas pelo estagiário podem se constituir
em objeto de estudo, análise e reflexão, transformando-se em temas ou problemas a serem
trabalhados em alguns casos nos Trabalhos de Conclusão de Curso.
O programa de Estágio preconizado pela FASER ocorre no último ano do curso e busca
atender as seguintes diretrizes:
• Os planejamentos curriculares permitem constante estimulação e favorecem a assimilar dos
estágios, possuindo formas concretas de supervisão, orientação e avaliação das atividades;
• As atividades de estágio deverão possibilitar um espaço de transição entre a vida estudantil e a
vida profissional, atenuando o impacto desta transformação, base de emancipação e autonomia, ao
mesmo tempo desenvolvendo habilidades, hábitos e atitudes pertinentes e necessários para
aquisição das competências profissionais,
• As atividades de estágio possibilitam ao acadêmico-estagiário, elementos da realidade social
tomada como objeto de reflexão e intervenção, aprofundando o conhecimento da interação da área
específica de atuação com questões de âmbito macrossocial e, ainda, proporcionar-lhe a vivência de
princípios ético-políticos, presentes na interação social e na conduta ética profissional, necessários
ao exercício da sua profissão.
Seguindo a matriz curricular do Curso de Biomedicina, o estágio curricular tem duração de
600 (seiscentas) horas, estando distribuído em dois semestres do curso: sétimo e oitavo período.
Assim sendo, no sétimo e no oitavo semestre o discente da FASER realiza o Estágio em Análises
Clínicas, tendo assim a oportunidade de vivenciar atividades práticas em relação aos setores de:
91
coleta e processamento de amostras; bioquímica, hematologia, imunologia, parasitologia, urinálise e
microbiologia.
Os Estágios são, necessariamente, supervisionados por professores da FASER. O discente
do curso de Biomedicina conta com o apoio da coordenação do curso no sentido de orientar os
discentes em suas necessidades de estágios, bem como manter um elo entre discente e os serviços
de Saúde que concedem o Estágio. Além disso, fornece informações e documentos necessários,
tanto para os serviços de Saúde como para os discentes, visando total êxito do processo de estágio.
Todas as atividades realizadas durante o estágio são documentadas por meio de fichas de
avaliação, relatórios das atividades que identificam a natureza e as características da unidade
concedente de estágio, a estrutura organizacional, as rotinas de trabalho e de maneira mais
específica as atividades desenvolvidas pelo estagiário e como o mesmo tem assimilado as
informações adquiridas durante a prática do estágio.
Os relatórios de atividades, bem como a ficha de frequência são apresentados ao
supervisor, obedecendo aos critérios, datas, metodologia de expressão escrita, previamente
estabelecida pela coordenação de estágio, possibilitando o desenvolvimento da orientação e
avaliação.
No estágio curricular, a Faculdade Santa Emília de Rodat estabelece uma proporção de até
10 (cinco) discentes para cada supervisor, observando a disponibilidade do supervisor, e o
cronograma de atividades.
O estágio supervisionado está sendo realizado a partir de convênios, entre diversas
unidades concedentes de estágio e a Faculdade Santa Emília de Rodat, observando os dispositivos
legais que definem a prática de estágio.
92
12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Curso de bacharelado em Biomedicina da FASER possui na sua matriz curricular em
consonância com as diretrizes curriculares a elaboração e apresentação do Trabalho de Conclusão
de Curso, doravante denominado TCC.
O TCC é desenvolvido no formato de artigo científico de forma individual, em dupla ou em
trio de alunos, de acordo com as normas da ABNT. As disciplinas de Trabalho de Conclusão de
Curso I e II fornecem suporte necessário à sua realização. O desenvolvimento prático do TCC ocorre
no sétimo e no oitavo período do curso contando com orientação docente. A Faculdade Santa Emília
de Rodat estabelece uma proporção de até 5 (cinco) projetos para cada professor orientador,
observando a disponibilidade do docente, a área definida pelo aluno para abordagem no TCC e o
cronograma de atividades.
O TCC pode ter natureza bibliográfica ou de pesquisa de campo. Quando o trabalho envolve
seres humanos, direta ou indiretamente, a FASER conta com um Comitê de Ética constituído nos
termos da Resolução no 466 de 12 de Dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde e
Ministério da Saúde, devidamente registrado na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP
desde novembro de 2002.
As etapas metodológicas que compreendem todo o processo obedecem a sequência:
• Revisão dos conceitos relativos ao desenvolvimento de trabalhos Científicos (Durante o
desenvolvimento da disciplina de TCC I)
• Apresentação do pré-projeto escrito (Durante o desenvolvimento da disciplina de TCC I);
• Apresentação do projeto oral e escrito (Durante o desenvolvimento da disciplina de TCC I);
• Desenvolvimento e Entrega do TCC escrito (Durante o desenvolvimento da disciplina de
TCC II );
• Apresentação do trabalho oral (Durante o desenvolvimento da disciplina de TCC II );
Os discentes são avaliados em todas as etapas metodológicas e a obtenção do grau de
Bacharel em Biomedicina é condicionada a conclusão satisfatória do TCC.
A produção científica originada pelos TCC são divulgadas para toda comunidade
acadêmica. Existe ainda um constante incentivo institucional para que os TCC originem artigos
científicos e sejam publicados em revistas especializadas, bem como sejam apresentados em
congressos regionais e nacionais.
93
13. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Além das disciplinas teóricas e práticas, são previstas atividades complementares para
todos no curso de Biomedicina da Faculdade Santa Emília de Rodat, visando propiciar ao aluno a
oportunidade de realizar uma trajetória autônoma e particular, no desenvolvimento do currículo. As
atividades complementares podem ser desenvolvidas em três níveis:
• Como instrumento de integração e conhecimento do aluno da realidade social, econômica
e do trabalho de sua área/curso;
• Como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino;
• Como instrumento de iniciação profissional.
A política para as Atividades Complementares, na FASER tem fundamento nas seguintes
Diretrizes:
• Incentivam o estudante a participar de experiências diversificadas que contribuam para a
sua formação humana e profissional, atendendo às diretrizes curriculares da sua área de
formação, e valorizando – por meio da atribuição de horas – o envolvimento do estudante
em atividades de interesse acadêmico;
• São caracterizadas por uma gama variada de atividades, de livre escolha do estudante, a
serem ofertadas por iniciativa da Instituição, ou por solicitação dos interessados, envolvendo
atividades de pesquisa, sob a forma de iniciação científica, atividades de extensão em suas
formas variadas de cursos de atualização e aperfeiçoamento e projetos de consultoria e de
ação comunitária, atividades de monitoria e disciplinas em outros cursos da Instituição, bem
como, cursos e eventos acadêmicos em outras instituições;
• Diversificam e enriquecer a formação oferecida na graduação, por meio da participação do
corpo discente em tipos variados de eventos, dependendo exclusivamente da iniciativa e da
dinamicidade de cada estudante;
• Disponibilizam amplo acesso interdisciplinar do conhecimento, visando o enriquecimento
das informações propiciadas pelo curso e a formação integral do estudante, quer por meio
da flexibilização quer por intermédio do aprofundamento temático e interdisciplinar,
possibilitando, ainda, ao estudante traçar trajetória autônoma e particular;
• Favorecem o desenvolvimento da habilidade de "aprender a aprender" de forma que os
futuros profissionais, ao longo de sua permanência na graduação, possam apropriar-se dos
modos de produção do conhecimento de sua área profissional;
• Contribuem para a operacionalização dos princípios curriculares da interdisciplinaridade,
da articulação teoria e prática e da indissociabilidade entre ensino, pesquisa/iniciação
científica e extensão;
• Promovem a sensibilidade dos estudantes de graduação para a idéia de formação
continuada gerando o desenvolvimento da autonomia necessária para dar prosseguimento à
sua própria formação, dotando os graduandos de condições para que sejam co-autores de
seu próprio processo de formação inicial, preparando-os, assim, para que assumam por
inteiro o seu permanente processo de formação continuada;
94
• Contemplam o entendimento de que um curso é um percurso, ou seja, que pode haver
alternativas de trajetórias, que cada estudante terá um grau de liberdade relativamente
amplo para definir o seu percurso (curso) e que existe a possibilidade de contemplar, além
de uma formação em área específica do saber, uma formação complementar em outra área;
• Desenvolvem as práticas acadêmicas, apresentadas sob múltiplos formatos, tendo em
vista essencialmente: complementar a formação do estudante, considerando o currículo
pedagógico vigente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/96); ampliar o
conhecimento teórico-prático do corpo discente com atividades extraclasse; fomentar a
prática de trabalho entre grupos; estimular as atividades de caráter solidário; incentivar a
tomada de iniciativa e o espírito empreendedor dos estudantes; ampliar a formação pessoal
e profissional do estudante.
Tomando por base a Resolução 02/2003 que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais
para os Cursos de Biomedicina, o Curso de Biomedicina da FASER apresenta em sua organização
curricular o desenvolvimento de 174 horas de Atividades Complementares, proporcionando aos
estudantes maior interação com a prática profissional. Neste sentido as Atividades Complementares
têm o caráter de estabelecer a formação paralela à sala de aula. As diversas atividades que
compõem o leque de opções para o cumprimento da carga horária estabelecida visam promover a
participação, a vivência de situações reais e, sobretudo, o exercício da cidadania.
Por meio de um regulamento próprio tendo por base o regulamento geral da FASER, o
Colegiado do Curso de Biomedicina define os critérios de avaliação e aproveitamento dessas
Atividades, realizadas pelos estudantes, associados ao aprimoramento e ao enriquecimento de sua
formação que serão descritos num posterior capítulo deste documento. A validação das Atividades
Complementares deve ser requerida pelo aluno junto à Coordenação do Curso, que após a
validação, serão encaminhados à Secretaria geral para efetuar os registros no Histórico Escolar do
estudante.
95
14. DOCENTES (PERFIL)
14.1 TITULAÇÃO DOS DOCENTES
O Curso de Biomedicina conta com professores Doutores, Mestres e Especialistas (ver Tabela 5 abaixo) com área de formação compatível
com as disciplinas ministradas e experiência tanto na docência do ensino superior quanto na atuação profissional extraclasse.
Tabela 5: Titulação dos docentes no curso de Biomedicina da FASER.
PROFESSOR GRADUAÇÃO
IES/ANO
ESPECIALIZAÇÃO
IES/ANO
MESTRADO
IES/ANO
DOUTORADO
IES/ANO
ALEXSANDRO MARINHO
FARMÁCIA
INDUSTRIAL
UFPB/2003
PRODUTOS NATURAIS E
SINTÉTICOS BIOATIVOS
UFPB/2008
PRODUTOS NATURAIS E
SINTÉTICOS BIOATIVOS
UFPB/2011
AMANDA DE ARAÚJO ALENCAR BIOMEDICINA
UFPE/2007
DESENVOLVIMENTO DE
PROCESSOS AMBIENTAIS
UNICAP/2011
ANDRÉA MARIA ROLIM PAZ FISIOTERAPIA
UFPB/2005
FISIOTERAPIA
TRAUMATO-
ORTOPÉDICA
UGF/2007
FISIOLOGIA
UFPE/2008
CLÁUDIA MARIA DE SOUZA FISIOTERAPIA
UEPB/1998
SAÚDE COLETIVA
FASER/2006
CIÊNCIAS DA SAÚDE
UNICSUL/2011
FABIO PEDROSA LINS SILVA QUÍMICA INDUSTRIAL
UFPB/2007
QUÍMICA ORGÂNICA
UFPB/2009
FRANCISCO DE ASSIS T. DE
BRITO
CIÊNCIAS JURÍDICAS
UNIPE/1990
PSICOPEDAGOGIA
FIP/2012
SERVIÇO SOCIAL
UFPB/2005
96
GREGÓRIO FERNANDES
GONÇALVES
CIÊNCIAS BIOLÕGICAS
UFPB/2007
PRODUTOS NATURAIS E
SINTÉTICOS BIOATIVOS
UFPB/2011
HELOÍSA RAQUEL BIOMEDICINA
FASER/2009.2
MICROBIOLOGIA
SBM/2012
IDELTONIO JOSÉ FEITOSA
BARBOSA
CIÊNCIAS BIOLÕGICAS
UFPB/1994
GENÉTICA
UFPB/1998
ODONTOLOGIA
UNICSUL/2011
ISIS FERNANDES GOMES FARMÁCIA
UFPB/2007
ANÁLISES
CLÍNICAS
UFPB/2009
PRODUTOS NATURAIS E
SINTÉTICOS BIOATIVOS
UFPB/2011
ISA FERNANDA MARTINS SANTOS
DE MOURA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
UFPB/2009
ECOLOGIA E
MONITORAMENTO
AMBIENTAL
UFPB/2013
JOELMA RODRIGUES SOUSA CIÊNCIAS BIOMÉDICAS
UFPE/2002
BIOQUIMICA E FISIOLOGIA
UFPE/2005
CIÊNCIAS
CPQAM/2011
KELLY RIBEIRO DANTAS BIOMEDICINA
FASER/2009.2
MICROBIOLOGIA
SBM/2012
LUANA ROQUE PINTO VIEIRA DE
SÁ
BIOMEDICINA
FIP/2010
CITOPATOLOGIA
FIP/2012
MAXWELL CAETANO DE ARAÚJO
CURSO SUPERIOR
TECNOLÓGICO EM
RADIOLOGIA
FASER/2007
PROTEÇÃO
RADIOLÓGICA
FASER/2009
MARIA DO SOCORRO FLORÊNCIO ADMINISTRAÇÃO
UNIPE/1981
DOCÊNCIA DO
ENSINO
SUPERIOR
FECR/2012
NILSONETE GONCALVES LUCENA
FERREIRA
PSICOLOGIA
UFPB/1996
GERONTOLOGIA
UFPB/2002
SERVIÇO SOCIAL
UFPB/2004
PRISCILLA ANNE DE CASTRO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
UFPB/2010
BIOLOGIA CELULAR E
MOLECULAR UFPB/2011
97
RENATO GUEDES PINTO ZOOTECNIA UFV/1994
ODONTOLOGIA (PATOLOGIA
BUCAL)
USP/2006
RODRIGO NISKIER FERREIRA
BARBOSA
BIOMEDICINA
UFPE/2003
BIOLOGIA
MOLECULAR
UPE/2006
GENÉTICA E BIOLOGIA
MOLECULAR
UFRN/2007
SÔNIA MARIA GALIZA DE
CARVALHO
FARMÁCIA
UFPB/1981
ANÁLISES
CLÍNICAS
UFPB/1983
VALDERI ALVES DE CARVALHO FARMÁCIA
UFPB/1996
HEMATOLOGIA
I-BRAS/2009
98
15. SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS
O Curso de Biomedicina da FASER conta com uma Secretária Geral que dá suporte aos
processos acadêmicos (tais como atividades complementares, acompanhamento do desempenho
acadêmico e registro acadêmico geral), uma Técnica em Análises Clínicas no auxílio à organização
de aulas práticas e manutenção preventiva e corretiva dos Laboratórios e um suporte de Tecnologia
da Informação. Além disso, conta com os demais setores técnico-administrativos da FASER,
descritos anteriormente, atuando de forma integrada, sistêmica e global para atender às diversas
demandas do curso.
16. RECURSOS MATERIAIS
16.1. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
A Faculdade Santa Emília de Rodat conta com infra-estrutura física em constante renovação
para atender às crescentes demandas identificadas através da Autoavaliação institucional ou
apontadas pelo corpo acadêmico.
Reuniões
Para as reuniões dos docentes do curso de Biomedicina é disponibilizada uma sala da
Faculdade Santa Emília de Rodat que possui data-show, climatizada, com equipamento de som
completo. Nesta sala os docentes realizam suas reuniões periódicas com a coordenação do curso,
as reuniões de colegiado, do Núcleo Docente Estruturante - NDE e também com a Direção Geral da
Instituição.
É um espaço que possibilita agregar um quantitativo de pessoas significativo e por possuir
ambiente favorável gera sempre que são promovidas as reuniões um ambiente propício para as
mesmas.
Sala para professores
Para seus docentes a Faculdade Santa Emília de Rodat dispõe de uma ampla sala de
professores com 2 (computadores) ligados a internet, uma mesa de reuniões, dois sofás e armários
sempre disponíveis aos docentes. A referida sala apresenta condições ótimas de conservação ,
iluminação e ventilação. Funciona como um espaço de contínua troca entre os docentes
favorecendo o relacionamento entre os mesmos.
Assim sendo, possibilita o trabalho dos seus docentes e a troca de experiências entre os
mesmos, além de ser um local onde os docentes podem efetuar suas atividades acadêmicas com
bastante tranquilidade.
99
Salas de Aula
A Faculdade Santa Emília de Rodat conta com 26 salas que possibilitam agregar até 60
(sessenta) alunos. Todas as salas possuem cadeiras confortáveis, lousa branca, birô e cadeira para
o docente. Equipamentos de multimídia (computador e data show) estão disponíveis em todas as
salas. Quando da necessidade a Faculdade também disponibiliza equipamentos de som para as
salas de aula. As salas são bem ventiladas, com iluminação e acústica adequadas.
As Tabelas 6, 7 e 8 abaixo mostram as demais instalações que dão suporte ao curso de
Biomedicina na FASER. A Figura 5 mostra uma planta baixa com a distribuição atual das salas,
centro administrativo, biblioteca e demais instalações prediais.
Tabela 6: Disposição das salas de aula e instalações administrativas da FASER.
DESCRIÇÃO
2015
Quantidade Área
Salas de Aula
Salas de Aula tipo 1 18 52,36 m2
Salas de Aula tipo 2 4 108,35 m2
Salas de Aula tipo 3 1 42,08 m2
Laboratório de Informática 1 68,00 m2
Anfiteatros 2 55,25
Instalações administrativas
Sala da Diretoria 1 32,77 m2
Recepção/Secretaria 1 26,56 m2
Centro de Processamento de dados 1 21,40 m2
Almoxarifado 1 40,25 m2
Departamento Pessoal 1 27,80 m2
Copiadora 1 34,00 m2
Instalações para docentes
Sala dos Professores 1 50,00 m2
Sala de Atendimento aos alunos 1 52,36 m2
Núcleo de Pesquisa e Extensão 1 48,00 m2
100
Tabela 7: Disposição das instalações sanitárias a FASER.
DESCRIÇÃO PRÉDIO ÁREA (M2)
Masculino (APNE) Irmã Mª Dolores 8,00
Feminino (APNE) Irmã Mª Dolores 8,00
DESCRIÇÃO LOCALIZAÇÃO ÁREA (M2)
Masculino (APNE) Irmã Ana Emília 5,00
Feminino (APNE) Irmã Ana Emília 52,36
DESCRIÇÃO LOCALIZAÇÃO ÁREA (M2)
Masculino (APNE) Ed. Santa Emília 18,20
Feminino (APNE) Ed. Santa Emília 18,20
Legenda: APNE – Adaptado para Portadores de Necessidades Especiais
Tabela 8: Recursos audiovisuais e multimídia disponíveis na FASER.
TIPO DE EQUIPAMENTO QUANTIDADE
Televisor 06
DVD 04
Retroprojetor 14
Projetor multimídia 24
Filmadora 2
101
Figura 5: Planta baixa das principais instalações prediais da Faculdade Santa Emília de Rodat.
102
16.2. INFRA-ESTRUTURA ACADÊMICA
A Faculdade Santa Emília de Rodat conta com laboratórios básicos e multidisciplinares
devidamente equipados que garantem o aprendizado de forma prática ao discente. A seguir temos
uma descrição detalhada de cada um desses ambientes.
LABORATÓRIO DE ANATOMIA
(Atende às disciplinas Anatomia I e Anatomia II)
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE: Anatomia
Área (m2): 107,00 Capacidade: 50 alunos
EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)
Descrição Qtde.
Carro Padiola 01
Computador Completo 01.
Mesa para computador 01
Datashow 01
Mesa para necropsia com balde 12
Câmera de Filmagem Fixa 01
Projetor de Slide 01
Retroprojetor 01
Tanque Para Formolização 02
INFRA-ESTRUTURA BÁSICA (incluindo o mobiliário)
Descrição Qtde.
Bancada Com Pia 01
Bancos giratórios acolchoados 50
Bureau 01
Estante com cinco prateleiras de metal 03
Quadro de branco 02
Quadros Ilustrativos 03
Quadro de aviso 01
Cadeira 01
Tanques p /lavar mãos com 3 torneiras 01
Suporte para detergente 02
Suporte para papel 02
Armário 01
Ventilador de teto 04
Lixeira 02
PEÇAS ANATOMICAS
103
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE: Anatomia
Descrição Qtde.
Peças artificias 10
Peças naturais 87
Ossário 357
LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR I
(Atende as disciplinas de Química, Bioquímica I e II, Instrumentação laboratorial, Análise de Água e
Alimentos e Microbiologia Básica e Laboratorial)
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE: Multidisciplinar I
Área (m2): 107,00 Capacidade: 50 alunos
EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)
Descrição Qtde.
Ar condicionado 02
Armário de metal 01
Bancadas Azulejadas com Cubas e torneiras Inox 07
Banco Acolchoado giratório com Encosto 41
Bico de Bunsen 25
Capela química 01
Chuveiro lava olho 01
Estabilizador 01
Extintor 01
Estantes de metal com prateleiras 04
Geladeira duplex 01
Lixeira de plástico 02
Quadro Branco 01
Relógio de parede 01
Suporte para papel toalha 02
Quadros Ilustrativos 04
Televisão 29 polegadas 01
Balança digital semi-analítica 01
Banho – Maria 01
Fotômetro de chama 01
Espectrofotômetro com ultravioleta 01
pHmetro 01
Turbidimetro 01
Agitador Magnético 01
104
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE: Multidisciplinar I
Microscópio binocular 01
Microscópio trinocular 01
LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR II
(Atende as disciplinas de Biologia Celular e Molecular, Histologia, Parasitologia Básica e
Laboratorial, Hematologia Laboratorial, Citologia Clínica e Patologia Humana)
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE: Multidisciplinar II
Área (m2): 107,00 Capacidade: 50 alunos
EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)
Descrição Qtde.
Ar condicionado 02
Bancada de Alvenaria Azulejada 11
Banco Giratório Acolchoado 41
Caixa com lâminas microscópicas 03
Caixas com lâminas histológicas 39
Caixas de lâminas patologicas 15
Carteira Acolchoadas 03
Computador Completo 01
Datashow 01
Desumidificador 01
Estante com prateleira de metal 04
Lixeira 01
Painel Educativo 04
Quadros ilustrativos 05
Quadro Branco 02
Mesa em Madeira 01
Videocâmera 01
Microscópio Binocular 30
Microscópio Trinocular 01
105
LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR III
(Atende as Disciplinas de Hematologia Laboratorial e Bioquímica Laboratorial)
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE: Multidisciplinar III
Área (m2): 70,00 Capacidade: 25 alunos
EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)
Descrição Qtde.
Caixa de papel filtro 10
Caixas com ponteiras para pipeta automática 10
Caixas de capilar para hematócrito 02
Caixas de fitas de pH 05
Caixas de Lancetas Picadoras 02
Caixas de Swab Individual 01
Caixas lamínulas 15
Contadores de células 05
Capela Química 01
Geladeira 360 litros 02
Pipeta automática monocanal 10
Quadros Ilustrativos 01
Pipeta automática multicanal 01
Homogeneizador de tubos
Centrifuga 01
Contador de células 05
Analisador bioquímico 01
Espectrofotômetro 01
Estufa 02
Micro-centrifuga 01
Banho Maria 01
Microscópios binoculares 10
106
LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR IV
(Atende as Disciplinas de Parasitologia Laboratorial e Urinálises e Fluidos Corporais)
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE: Multidisciplinar IV
Área (m2): 40,00 Capacidade: 20 alunos
EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)
Descrição Qtde.
Capela com exaustão 01
Expurgo 01
Quadro ilustrativo 03
Centrífuga 01
Refratômetro 02
Microscópios binoculares 10
Tubos Cônicos 20
Cálices de sedimentação 20
Bastões de vidro 20
Caixas com lâminas para microscopia 05
Caixas com lamínulas para microscopia 05
Caixas de Tiras reativas para análise de urina 03
Pipetas Pasteur de plástico 20
Caixa de papel de filtro 01
Geladeira 240 litros 01
107
MULTIDISCIPLINAR V
(Atende a Disciplina de Biotecnologia, Imunohematologia básica e Imunologia Laboratorial e
Virologia)
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE: Multidisciplinar V
Área (m2): 120,00 Capacidade: 25 alunos
EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)
Descrição Qtde.
Ar condicionado 01
Capela com Fluxo Laminar 01
Quadro ilustrativo 04
Bicos de Bunsem 04
Sacos com Ependorff 03
Microondas 01
Sacos com ponteiras 03
Sistema de Corrida Eletroforética Horizontal em Gel de Agarose 02
Balança analítica 01
Termociclador 01
Banho-Maria 01
Vortex 01
Centrifuga de eppendorf 02
Transiluminador 01
Pipetadores automáticos 10
Agarose 01
Kit de extração de DNA 01
Geladeira duplex 01
Agitador de Kline 01
Placas para Leitura de Elisa 50
Leitora de Elisa 01
108
LABORATÓRIO DE TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS
(Atende a disciplina de Diagnóstico por imagem)
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE: Técnicas Radiográficas
Área (m2): 40 Capacidade: 20 alunos
EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)
Descrição Qtde.
Ar condicionado 01
Simulador de Raio-X 01
Buck Vertical 01
Painel de comando 01
Avental de proteção 03
Processadora química 01
Tanque de processamento químico 01
LABORATÓRIO DE TÉCNICAS EM ESTÉTICA
(Atende a disciplina de Acupuntura e Biomedicina Estética)
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE: Técnicas em Estética
Área (m2): 50 Capacidade: 20 alunos
EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)
Descrição Qtde.
Macas 13
Banquetas mochos 08
Mesas auxiliares 02
Pia de lavar mãos 01
Porta papel 01
Porta sabonete 01
Cadeiras de quick massage 02
Estante de ferro 01
Armários 02
Ar condidionado 01
109
SALA DE APOIO DO LAB. MULTIDISCIPLINAR I
UTENSÍLIOS GERAIS QUANTIDADE
Armário Vertical 01
Lavador de Pipetas 01
Pia Inox 01
Suporte para detergente de plástico 01
Suporte para papel 01
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Autoclave 01
Estufa Bacteriológica 01
Estufa de Cultura 01
Estufa de Esterilização 01
Destilador de água 01
Mufla 01
SALA DE VIDRARIAS E OUTROS UTENSÍLIOS
DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO QUANTIDADE
Balão de fundo chato de 1000mL 10
Balão de fundo chato de 100mL 20
Balão de fundo chato de 2000mL 03
Balão de fundo chato de 200mL 05
Balão de fundo chato de 250mL 10
Balão de fundo chato de 500mL 10
Balão de fundo chato de 50mL 10
Bastão de vidro 46
Becker de 1000mL 09
Becker de 100mL 31
Becker de 150mL 02
Becker de 250mL 01
Becker de 300mL 18
Becker de 500mL 10
Becker de 50mL 20
Becker de 900mL 02
Bureta de 100mL 02
Bureta de 25mL 05
Bureta de 50mL 03
Cadeiras de plástico 14
Cálice de 500mL 05
110
Cálice pequeno 27
Erlenmeyer de 125mL 26
Erlenmeyer de 2000mL 01
Erlenmeyer de 300mL 21
Erlenmeyer de 50mL 05
Estantes com cinco prateleiras de metal 06
Estantes de madeira para 20 tubos 20
Frasco Ambar 15
Funil de vidro grande 03
Funil de vidro médio 05
Funil de vidro pequeno 30
Kitassato 250mL 05
Kitassato 500mL 05
Lâminas 500
Mesa de madeira 01
Pêra 15
Pipeta Automáticas 07
Pipeta de 1mL 50
Pipeta de 2mL 25
Pipeta graduada de 10mL 15
Proveta de 1000mL 03
Proveta de 100mL 15
Proveta de 10mL 12
Proveta de 250mL 07
Proveta de 25mL 06
Proveta de 500mL 05
Proveta de 50mL 12
Suporte Universal com Presilha para Bureta 10
Tampa para tubos 300
Tela de amianto 20
Termômetro 02
Tripé para bico de Bunsen 25
Tubos de ensaio grande 100
Tubos de ensaio médio 100
Tubos de ensaio pequeno 150
Vidro de relógio (grande e pequeno) 08
111
ANEXOS
ANEXO A - Currículo do Coordenador do Curso
ANEXO B - Plano de Cargos e Salários.
ANEXO C – Regulamento do Estágio Supervisionado
ANEXO D - Regimento Institucional.