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ABNT/CEE-169
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452
OUT 2015
Inspeção de pontes, viadutos e passarelas de concreto ― Procedimento
APRESENTAÇÃO1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo Especial de Inspeçõesde Estruturas de Concreto (CEE-169), nas reuniões de:
19.02.2013 19.03.2013 23.04.2013
28.05.2013 10.06.2013 12.08.2013
17.09.2013 15.10.2013 19.11.2013
21.01.2014 25.02.2014 25.03.2014
22.04.2014 28.05.2014 10.06.2014
12.08.2014 23.09.2014
a) É previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 9452:2012), quandoaprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;
b) Não tem valor normativo.
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar estainformação em seus comentários, com documentação comprobatória;
3) Tomaram parte na sua elaboração:
Participante Representante
ABCIC Iria Lícia Oliva Doniak
ABENDI Luiz Mauro Alves
ABNT/CB-018 Inês Battagin ARTERIS Sandra Regina L. Nunes
BELTRAME ENG. Alexandre Beltrame
BRUCKEN Renato Landmann
CCR PONTE Carlos Henrique Siqueira
CCR Marta Saba Mackeldey
© ABNT 2015
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modicada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e temapenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internetou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
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OUT 2015
CCR Katia Anschau
CONCREMAT Alessandra A. Costa
CONCREMAT Lilian Quattrone GregórioCONCREMAT Marcela Barros de Souza Sollero
DESEK Grazielle Ribeiro Vicente
DNIT Iviane Cunha e Santos
DNIT Rogério Balazans Verly
ECORODOVIAS Marcos P. Mitre
EGT Fábio Dollinger Fanti
ENGETI Julio Timerman
EPT Eduardo SerranoEPT Renata Garrido S. Lourenço
FARES E ASSOCIADOS Marcio de Mello Freire
FURNAS Ricardo Ierrera
FURNAS Jorge L. S. Carvalho
BELTRAME ENG. Fabiola Rago Beltrame
BELTRAME ENG. Karina Rago
IEME BRASIL Daniela David
IPT Adriana de AraujoIPT Ivanisio de Lima Oliveira
L. A. FALCÃO BAUER Edvar Pegoretti
L. A. FALCÃO BAUER Fábio Gomes da Costa
L. A. FALCÃO BAUER Sérgio Donizeti Piveta
L. A. FALCÃO BAUER Ronaldo Tanaka Bernardi
PETROBRAS César Luiz Silva
PETROBRAS José Maria dos Santos Serrão
PETROBRAS Leonardo Luiz Freitas dos SantosPETROBRAS Luis Alfredo de Paula Freitas Figueiredo
PETROBRAS Rubenei Novais Souza
SABESP Guilherme Akio Sakuma
SABESP Isael Araujo de Melo
SENAI TATUAPÉ Luiz Roberto Gasparetto
S. TAKASHIMA Adriana Falcochio Rivera
UFRGS Luiz Carlos P.Silva Filho
UFSC Roberto Caldas de Andrade PintoZAMARION ENG. José Carlos do Amaral
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ABNT/CEE-169PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452
OUT 2015
Inspeção de pontes, viadutos e passarelas de concreto ― Procedimento
Inspection of concrete bridges and footbridges ― Procedures
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As NormasBrasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismosde Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objetoda normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitosde patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNTa qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestescasos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas paraexigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR 9452 foi elaborada Comissão de Estudo Especial de Inspeções de Estruturas de Concreto(CEE-169). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.
Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 9452:2012), a qual foitecnicamente revisada.
O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:
Scope
This Standard establishes the requirements in conducting the inspections on concrete bridges andfootbridges and the presentation of the results of these inspections.
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Inspeção de pontes, viadutos e passarelas de concreto ― Procedimento
1 Escopo
Esta Norma especica os requisitos exigíveis na realização de inspeções em pontes, viadutose passarelas de concreto e na apresentação dos resultados destas inspeções.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Parareferências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 6118:2014, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento
ABNT NBR 16230, Inspeção de estruturas de concreto – Qualicação e certicação de pessoal –
Requisitos
3 Termos e denições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e denições da ABNT NBR 16230e os seguintes.
3.1
inspeção de estruturas de concreto
conjunto de procedimentos técnicos e especializados que compreendem a coleta de dados necessáriosà formulação de um diagnóstico e prognóstico da estrutura, visando manter ou reestabeleceros requisitos de segurança estrutural, de funcionalidade e de durabilidade
3.2
ponte
estrutura destinada à transposição de obstáculo à continuidade do leito normal de uma via, e cujoobstáculo deve ser constituído por canal aquífero, como rio, mar, lago, córrego e outros
3.3
viaduto
estrutura destinada à transposição de obstáculo à continuidade do leito normal de uma via, e cujoobstáculo é constituído por rodovia, ferrovia, vale, grota, contorno de encosta. Esta estrutura destina-se
também à substituição de aterros
3.4
passarela
estrutura destinada exclusivamente à travessia de pedestre e/ou de ciclista, desde que devidamenteprojetada para tanto, sobre obstáculo natural ou articial
3.5pontilhãoponte ou viaduto de vão único com comprimento igual ou inferior a 6 m
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3.6
comprimentodimensão que se encontra no eixo de orientação do uxo da carga móvel sobre a superestrutura
3.7larguradimensão perpendicular ao comprimento no plano horizontal da superestrutura
3.8obra de arte especial (OAE)estrutura classicada como ponte, pontilhão, viaduto ou passarela
3.9
superestrutura
conjunto de elementos destinados a receber as cargas permanentes e acidentais e transferi-las
à mesoestrutura ou diretamente à infraestrutura. A superestrutura contempla em si os seguinteselementos:
a) laje (inclusive de ponte em arco, extradorso, pênsil e estaiada) e placa de pré-laje;
b) viga longarina, viga treliçada e viga-caixão;
c) viga transversina (exceto quando em caráter de cortina de contenção de aterro dos encontros);
d) articulação (dente tipo Gerber, Freyssinet e outros);
e) estais;
f) viga em arco superior, intermediário ou inferior
3.10
mesoestruturaconjunto de elementos destinados a receber as cargas provenientes da superestrutura e transferi-lasà infraestrutura. A mesoestrutura contempla em si os seguintes elementos:
a) viga-travessa;
b) pilar;
c) pilone (torre, portal etc.);
d) aparelho de apoio;
e) viga de travamento de pilares
3.11
infraestruturaconjunto de elementos destinados a receber as cargas provenientes da mesoestrutura ou diretamenteda superestrutura e transferi-las ao substrato. A infraestrutura contempla em si os seguintes elementos:
a) viga de travamento de blocos de fundação;
b) viga-alavanca;
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c) tubulão;
d) sapata;
e) estaca;
f) bloco sobre estacas;
g) bloco de transição
3.12
elemento principal (P)elemento estrutural cujo dano pode ocasionar o colapso parcial ou total da obra
3.13
elemento secundário (S)elemento cujo dano pode ocasionar ruptura localizada em apenas parte de um vão
3.14
elemento complementar (C)elemento cujo dano não causa nenhum comprometimento estrutural, apenas funcional na OAE.Contempla elementos funcionais de segurança, de drenagem, e transição de estrutura, encontro,como segue:
a) barreira rígida, guarda-corpo e tela de proteção;
b) pavimento, lastro e dormente;
c) junta de dilatação;
d) sistema estrutural para suporte de elemento de sinalização, iluminação, utilidade e drenagem;
e) laje de aproximação (transição);
f) talude revestido ou não sob a projeção da estrutura e laterais;
g) estrutura de contenção: ala, cortina, muro de gravidade, muro de exão e outros;
h) encontro portante: aterro armado, solo grampeado etc;
i) rampa e passeio de acesso;
j) buzinote (barbacã/dreno);
k) sarjeta, canaleta, escada hidráulica;
l) boca de lobo e boca de leão;
m) tubulação de condução de água;
n) pingadeira;
o) poste e luminária
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3.15
anomaliadescaracterização de um elemento ou sistema integrante da OAE em relação à sua concepção original
3.16diagnósticoresultado da atividade de identicação da natureza de uma anomalia
3.17
patologiaestudo técnico e especializado do fator (ou conjunto de fatores) que gera determinada anomalia,bem como das alterações por esta trazida ao elemento em análise e à OAE
4 Tipos de inspeção
Os tipos de inspeções considerados nesta Norma são:
a) cadastral;
b) rotineira;
c) especial;
d) extraordinária.
4.1 Inspeção cadastral
É a primeira inspeção realizada na obra e deve ser efetuada imediatamente após sua conclusão,instalação ou assim que se integra a um sistema de monitoramento e acompanhamento viário.
Deve também ser realizada quando houver alterações na conguração da obra, como alargamento,acréscimo de comprimento, reforço, mudança no sistema estrutural.
A inspeção cadastral deve conter:
a) as informações do roteiro básico do Anexo A;
b) registro fotográco;
c) desenhos esquemáticos da planta do tabuleiro, e das seções típicas transversal e longitudinal,com suas respectivas medidas principais;
d) a classicação da OAE, conforme Seção 5;
e) demais informações consideradas importantes para a inspeção.
O registro fotográco de caracterização da estrutura deve ser constituído pelo menos por umavista geral, pelas vistas superior, lateral e inferior do tabuleiro, dos elementos da mesoestruturae da infraestrutura, quando aparentes, e os detalhes julgados necessários. As fotos devem permitira visualização da situação, aspecto geral e esquema estrutural. Deve conter também o registro dasanomalias detectadas que comprometam as condições estruturais, funcionais e de durabilidadeda obra. As fotos da obra devem ser datadas. O registro fotográco deve ser apresentado juntamentecom os dados coletados em conformidade com o roteiro do Anexo A.
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4.2 Inspeção rotineira
Inspeção de acompanhamento periódico, visual, com ou sem a utilização de equipamentos e/ourecursos especiais para análise ou acesso, realizada em prazo não superior a um ano. Na inspeçãorotineira deve ser vericada a evolução de anomalias já observadas em inspeções anteriores,bem como novas ocorrências, bem como reparos e/ou recuperações efetuadas no período.
A inspeção rotineira deve conter:
a) introdução contendo informações básicas, como rodovia e trecho inspecionado no caso de umlote de OAEs;
b) a classicação da OAE, conforme Seção 5;
c) comentários quanto a eventuais alterações do estado geral da OAE detectadas em relação
à inspeção anterior;d) cha de inspeção rotineira contendo registro de anomalias de acordo com o Anexo B;
e) registro fotográco, conforme 4.1;
f) demais informações consideradas importantes para a inspeção.
4.3 Inspeção especial
A inspeção especial deve ter uma periodicidade de cinco anos, podendo ser postergada para até oitoanos em caso de:
a) obras com classicação de intervenção de longo prazo (notas de classicação 4 e 5, conformeTabela 1);
b) obras com total acesso a seus elementos constituintes na inspeção rotineira.
A inspeção especial deve ser pormenorizada e contemplar mapeamento gráco e quantitativo dasanomalias de todos os elementos aparentes e/ou acessíveis da OAE, com o intuito de formularo diagnóstico e prognóstico da estrutura. Pode ser necessária a utilização de equipamentos especiaispara acesso a todos os componentes da estrutura, lateralmente e sob a obra e, se for o caso,internamente, no caso de estruturas celulares.
Para elementos submersos, a inspeção subaquática deve ser realizada conforme Anexo F.
A inspeção especial deve ser feita de imediato quando:
a) a inspeção anterior indicar uma classicação de intervenção em curto prazo (notas de classicação1 e 2, conforme Tabela 1) nos seus parâmetros de desempenho estrutural e de durabilidade;
b) forem previstas adequações de grande porte, como alargamentos, prolongamentos, reforçose elevação de classe portante.
O procedimento para a inspeção especial deve seguir o roteiro apresentado no Anexo D.
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4.4 Inspeção extraordinária
A inspeção extraordinária é gerada por uma das demandas não programadas a seguir, associadasou não:
a) necessidade de avaliar com mais critério um elemento ou parte da OAE, podendo ou não ser gerada por inspeção anterior;
b) ocorrência de impacto de veículo, trem ou embarcação na obra;
c) ocorrência de eventos da natureza, como inundação, vendaval, sismo e outros.
A inspeção extraordinária deve ser apresentada em relatório especíco, com descrição da obrae identicação das anomalias, incluindo mapeamento, documentação fotográca e terapiarecomendada. Pode ser necessária a utilização de equipamentos especiais para acesso ao elemento
ou parte da estrutura.
Para elementos submersos, a inspeção subaquática deve ser realizada conforme Anexo F.
O uxograma de inspeção do Anexo C orienta os passos decisórios para as inspeções a seremrealizadas.
5 Critério de classicação das OAE
5.1 Parâmetros de avaliação das OAE
As OAE devem ser classicadas segundo os parâmetros estrutural, funcional e de durabilidadee a gravidade dos problemas detectados, respeitando as Normas Brasileiras aplicáveis em cada caso.
5.1.1 Parâmetros estruturais
Os parâmetros estruturais são aqueles relacionados à segurança estrutural da OAE, ou seja, referentesà sua estabilidade e capacidade portante, sob o critério de seus estados limites último e de utilização,conforme ABNT NBR 6118.
Sob o ponto de vista de prioridades de ações de recuperação, é frequente estes parâmetros seremobjeto de maior atenção, notadamente quando a obra apresenta sintomatologia já visualmente
detectável de desempenho estruturalmente anômalo.5.1.2 Parâmetros funcionais
Por parâmetros funcionais entendem-se aqueles aspectos da OAE relacionados diretamente aosns a que ela se destina, devendo, para tanto, possuir requisitos geométricos adequados, como:visibilidade, gabaritos verticais e horizontais. Deve proporcionar também conforto e segurança a seususuários, apresentando, por exemplo, guarda-corpos íntegros, ausência de depressões e/ou buracosna pista de rolamento e sinalização adequada.
5.1.3 Parâmetros de durabilidade
Designam-se por parâmetros de durabilidade aquelas características das OAE diretamente associadasà sua vida útil, ou seja, com o tempo estimado em que a estrutura deve cumprir suas funçõesem serviço.
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Deste modo, estes parâmetros vinculam-se à resistência da estrutura contra ataques de agentesambientais agressivos. Exemplicam-se como anomalias associadas à durabilidade, ausênciade cobrimento de armadura, corrosão, ssuração que permite inltrações, erosões nos taludesde encontros, entre outras.
A relevância dos problemas de durabilidade deve ser avaliada em conjunto com a agressividadedo meio em que se situam, com o objetivo de inferir a velocidade de deterioração a eles associados.
5.2 Critérios de denição das notas de classicação
A classicação da OAE consiste da atribuição de avaliação de sua condição, que pode ser excelente,boa, regular, ruim ou crítica, associando notas aos parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade.
Essas notas de avaliação devem variar de 1 a 5, reetindo a maior ou menor gravidade dos problemasdetectados.
A classicação deve seguir o estabelecido na Tabela 1, que correlaciona essas notas com a condiçãoda OAE e caracteriza os problemas detectados, segundo os parâmetros estrutural, funcionale de durabilidade.
Tabela 1 – Classicação da condição de OAE segundo os parâmetros estrutural, funcionale de durabilidade
Nota de
classicaçãoCondição
Caracterização
estrutural
Caracterização
funcionalCaracterização de
durabilidade
5 Excelente
A estrutura
apresenta-seem condiçõessatisfatórias,apresentando
defeitos irrelevantese isolados.
A OAE apresentasegurança e confortoaos usuários.
A OAE apresenta-se em perfeitascondições, devendoser prevista
manutenção de rotina.
4 Boa
A estrutura
apresenta danos
pequenos e
em áreas, sem
comprometer asegurança estrutural.
A OAE apresentapequenos danos
que não chegam acausar desconforto
ou insegurança aousuário.
A OAE apresentapequenas e poucas
anomalias, quecomprometem sua
vida útil, em região de
baixa agressividadeambiental.
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Tabela 1 (continuação)
Nota de
classicaçãoCondição
Caracterização
estrutural
Caracterização
funcionalCaracterização de
durabilidade
3 Regular
Há danos que podemvir a gerar algumadeciência estrutural.Mas não há sinaisde comprometimento
da estabilidade daobra. Recomenda-seacompanhamentodos problemas.Intervenções podemser necessárias a
médio prazo.
A OAE apresentadesconforto aousuário, com defeitosque requerem açõesde médio prazo.
A OAE apresentapequenas e poucas
anomalias, quecomprometem sua
vida útil, em regiãode moderada a
alta agressividadeambiental ou a OAEapresenta moderadas
a muitas anomalias,que comprometem
sua vida útil, emregião de baixaagressividade
ambiental.
2 Ruim
Há danos quecomprometem a
segurança estruturalda OAE, sem riscoiminente. Suaevolução pode levarao colapso estrutural.
A OAE necessitade intervençõessignicativas a curtoprazo.
A OAE comfuncionalidadevisivelmentecomprometida,com riscos de
segurança ao
usuário, requerendointervenções de curtoprazo.
A OAE apresentamoderadas a muitas
manifestaçõespatológicas, quecomprometem sua
vida útil, em regiãode alta agressividadeambiental.
1 Crítica
Há danos que geramgrave insuciênciaestrutural na OAE.Há elementosestruturais em estado
crítico, com riscotangível de colapso
estrutural. A OAEnecessita intervençãoimediata, podendoser necessária
restrição de carga,interdição total ouparcial ao tráfego,escoramento
provisório eassociada
instrumentação, ou
não.
A OAE não apresentacondições funcionaisde utilização.
A OAE encontra-seem elevado graude deterioração,apontando problema já de risco estruturale/ou funcional.
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No caso das inspeções especiais, que são mais detalhadas, cada elemento da obra é inspecionadoe suas anomalias são registradas. A classicação pode seguir o quadro referencial de classicaçãoda OAE constante do Anexo E.
A nota nal deve ser a menor nota atribuída ao componente estrutural analisado.
A classicação nal deve ser apresentada conforme o modelo apresentado na Tabela 2, por componenteestrutural e com uma classicação para cada um dos parâmetros considerados estrutural, funcionale de durabilidade, com base nas notas da Tabela 1.
Tabela 2 – Modelo de cha de classicação da OAE
ParâmetroSuper
estrutura
Mesoestrutura
Infraestrutura
Elementoscomplementares
Pista Nota nal
Estrutura Encontro
Estrutural ― ―
Funcional NA NA ― ―
Durabilidade ― ―
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Anexo A
(normativo)
Roteiro básico e cha para inspeção cadastral
Nas inspeções cadastrais, devem ser coletados e apresentados os dados relacionados neste Anexo,cabíveis em cada caso, além de outros dados considerados importantes pelo responsável pelainspeção.
A.1 Documentos iniciais
A fase inicial da inspeção cadastral compreende o registro das informações gerais do contexto em queestá inserida a obra, bem como da coleta de documentos e informes construtivos disponíveis a seguirrelacionados:
a) dados de projeto, como desenhos, memoriais, especicações de serviços e materiais;
b) registros de execução da obra, principalmente alterações ocorridas na fase construtiva, ensaiosdos materiais utilizados e proteção (proteção catódica, pintura e outros);
c) termo de recebimento da obra;
d) registro de inspeções anteriores;
e) registro de monitoramento da estrutura;
f) registro de eventuais alargamentos, reforços, reparos, recuperações e qualquer modicaçãode projeto e utilização.
A.2 Parte I – Cadastro
O levantamento cadastral refere-se ao registro de identicação e localização da obra, das característicasda estrutura e funcionais, conforme a cha de inspeção cadastral cujo modelo é apresentado
na Tabela A.1.Particularidades e informações relevantes devem ser devidamente registradas.
No caso de obra ferroviária, a cha de inspeção cadastral deve ser adaptada de modo que constemem as seguintes informações:
a) número de vias e bitola;
b) número e tipos de trilho e contratrilho;
c) caracterização dos dormentes;
d) existência de aparelho de mudança de via;
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e) tipo de xação;
f) tipo de juntas;
g) existência de eletricação;
h) existência de sistemas eletroeletrônicos;
i) espessura do lastro.
Devem ser registrados também quaisquer outros fatores que inuenciem no acesso à obraou às partes da mesma.
A.3 Parte II – Anomalias
As informações sobre as anomalias encontradas na OAE devem ser registradas na cha de inspeçãocadastral, conforme a Tabela A.1.
As anomalias comumente encontradas são as seguintes:
a) na estrutura da OAE:
— defeitos construtivos (falhas de montagem, desaprumo ou desalinhamento de elemento,armaduras aparentes, juntas frias, falhas nas condições superciais do concreto, falhasde concretagem e outros);
— danos causados por acidentes, como impacto;
— deslocamento linear ou angular;
— deformações excessivas;
— desaprumo de pilares
— estado de ssuração dos elementos;
— exposição de armaduras;
— corrosão de armaduras;
— condições superciais do concreto;
— quebra de canto de concreto;
— esmagamento de concreto;
— deterioração por agentes agressivos;
— falhas de acabamento dos nichos de ancoragens das armaduras protendidas, se visíveis;
— drenos de injeção não arrematados;
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b) nos aparelhos de apoio e entorno:
— ausência de aparelho de apoio;
— bloqueio;
— posicionamento inadequado;
— acúmulo de detritos, ocorrência de agentes agressivos;
— ruptura;
— ssuras;
— trincas;
— esmagamentos;
— deformações laterais excessivas;
— deslocamentos;
— distorção excessiva;
— peças de aço oxidadas do aparelho, expostas;
— descolamentos da fretagem;
— assentamento irregular com concentração de esforços;
— deterioração do berço de assentamento e de nivelamento superior;
c) nas pistas e seu entorno:
— fuga de material, existência de erosão e indícios de instabilidade no talude;
— desgaste supercial, espessura excessiva, ondulações e cavidades no pavimento;
— deciência e/ou ausência de sinalização horizontal, vertical e aérea;
— descontinuidade de greide;
— deciência no sistema de drenagem (entupimento, vazamento, conduto rompido, mauposicionamento do buzinote e empoçamento);
d) nas juntas de dilatação:
— ausência do perl de vedação;
— falta de estanqueidade;
— saliência ou depressão causando desconforto ao usuário ou impacto na obra;
— deterioração dos lábios poliméricos;
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— deterioração dos berços;
— acúmulo de detritos, ocorrência de agentes agressivos;
— perl elastomérico com descolamento, rasgos, ressecamento ou esmagamento;
— abertura excessiva;
e) especicamente em obras ferroviárias:
— defeitos nos trilhos (ondulações e desgastes);
— falha de adensamento do lastro;
— dormentes soltos, ausentes ou danicados;
— xações danicadas;
— trilhos desalinhados em região de junta;
— espessura excessiva do lastro.
A.4 Classicação da OAE
A OAE deve ser classicada segundo os parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade,conforme a Seção 5, sendo a justicativa desta classicação registrada na cha cadastral, conforme
a Tabela A.1.
A.5 Croquis da obra
Devem ser inseridos croquis em planta do tabuleiro, corte longitudinal e transversal, e detalhesadicionais relevantes para a compreensão da estrutura, conforme cha de inspeção cadastralrepresentada em A.7.
A.6 Levantamento fotográco
O registro fotográco deve seguir as orientações estabelecidas em 4.1.
A.7 Ficha de inspeção cadastral
A cha de inspeção cadastral deve ser elaborada em conformidade com o modelo estabelecidona Tabela A.1.
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Tabela A.1 ― Modelo de cha de inspeção cadastral
Ficha de inspeção cadastral
Inspeção cadastral (ano): OAE código:
Jurisdição (DNIT, concessão ou outro): Data da inspeção:
Parte I - Cadastro
A - Identicação e localização
Rodovia ou município: Sentido:
Obra: Localização (km ou endereço):
Ano da construção: Projetista:
Trem-tipo: Construtor:
B - Características da estrutura
Comprimento e largura
Comprimento total (m):Largura total (m):
Largura útil (m):
Tipologia estrutural
Sistema construtivo (ver Tabela A.3):
Natureza da transposição (ver Tabela A.4): Material (ver Tabela A.5):
Seção tipo:
Longitudinal (superestrutural) (ver Tabela A.2): Mesoestrutura (ver Tabela A.2):
Transversal (superestrutural) (ver Tabela A.2): Infraestrutura (ver Tabela A.2):
Características particulares
Número de vãos (m):
Comprimento do vão típico (m):
Comprimento do maior vão (m):
Altura dos pilares (m):
Aparelhos de apoio (quantidade e tipo): Juntas de dilatação (quantidade e tipo):Encontros:
Outras peculiaridades (exemplo: existência de dentes Gerber, no caso de seção celular, registrarse há acesso):
C - Características funcionais
Características planialtimétricas
(exemplo: informar se a região é plana, ondulada ou montanhosa, traçado em tangente ou curvo,esconsidade, rampa)
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Tabela A.1 (continuação)
Características da pista
Número de faixas: Largura da faixa (m):
Acostamento: Largura do acostamento (m):
Refúgios: Largura do refúgio (m):
Passeio: Largura do passeio (m):
Barreira rígida: Guarda-corpo:
Pavimento (asfáltico, concreto): Drenos:
Pingandeiras:
Gabaritos
Gabarito vertical do viaduto (m): Gabarito navegável da ponte (m):
Tráfego
Frequência de passagem de carga especial:
Parte II - Registro de manisfestações patológicas
A - Elementos estruturais
Superestrutura:
Mesoestrutura:
Infraestrutura: Aparelhos de apoio:
Juntas de dilatação:
Encontros:
Outros elementos:
B - Elementos da pista ou funcionais
Pavimento:
Acostamento e refúgio:Drenagem:
Guarda-corpos:
Barreira rígida / defensa metálica:
C - Outros elementos
Barreiras de concreto/defensas metálicas:
Taludes:
Iluminação:
Sinalização:
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Tabela A.1 (continuação)
Gabaritos:
Proteção de pilares:
D - Informações complementares
Parte III - Classicação da OAE (ver Seção 5)
Estrutural: Funcional:
Durabilidade:
Justicativas:
Croquis
Planta do tabuleiro
Corte longitudinal
Corte transversal
Detalhes adicionais
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Tabela A.1 (continuação)Levantamento fotográco (no mínimo oito fotograas)
Identicação Identicação
Identicação Identicação
Identicação Identicação
Identicação Identicação
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Tabela A.2 ―Tipologia da estrutura
Tipologia longitudinal (Superestrutura) Código
Biapoiada ou isostática 1
Contínua 2
Gerber 3
Arco superior 4
Arco intermediário 5
Arco inferior 6
Pórtico 7
Outras 8
Tipologia transversal (Superestrutura) Código
Duas vigas 1
Laje 2
Grelha 3
Seção celular 4
Outras 5
Tipologia da mesoestrutura Código
Número de linhas de apoio
Número de pilares por linha de apoio
Seção transversal do pilar
Outros
Tipologia da infraestrutura Código
Direta 1
Bloco sobre estacas 2
Bloco sobre tubulões 3Tubulões 4
Estaca escavada 5
Estaca pré-moldada 6
Perl metálico 7
Estaca de madeira 8
Não identicado 9
Outros 10
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Tabela A.3 ― Sistemas construtivos
Código
Moldado no local 1
Pré-moldado 2
Balanço sucessivo 3
Aduelas pré-moldadas 4
Empurrada 5
Estaiada 6
Pênsil 7
Não identicado 8
Outros 9
Tabela A.4 ― Natureza da transposição
Código
Superfície aquífera 1
Rodovia 2
Ferrovia 3
Vale 4
Grota 5
Contorno de encosta 6
Outros 7
Tabela A.5 ― Materiais
Código
Concreto armado (CA) 1
Concreto protendido (CP) 2
Aço (A) 3
Madeira (MD) 4
Pedra argamassada (PA) 5
Mista 6
Não identicado 7
Outros 8
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Anexo B
(normativo)
Roteiro básico e cha para inspeção rotineira
As inspeções rotineiras devem cadastrar as anomalias existentes, sugerindo terapias e classicandoa OAE segundo os parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade.
A inspeção rotineira deve atender à mesma metodologia constante do Anexo A, suprimindo-seo cadastro e o croqui da OAE e acrescendo-se as recomendações de terapia.
B.1 Ficha de inspeção rotineira A cha de inspeção rotineira deve ser elaborada em conformidade com o modelo estabelecidona Tabela B.1.
Tabela B.1 ― Modelo de cha de inspeção rotineira
Inspeção rotineira (ano): OAE código:
Jurisdição (DNIT, concessão ou outros): Data da inspeção:
PARTE I – Informações gerais
A - Identicação e localizaçãoRodovia ou município: Sentido:
Obra: Localização (km ou endereço):
B - Histórico das inspeções
Inicial: Última rotineira:
Especial:
C - Descrição das intervenções executadas ou em andamento
Reparos:
Alargamento:
Reforços:
PARTE II - Registro de manifestações patológicas
A - Elementos estruturais
Superestrutura:
Mesoestrutura:
Infraestrutura:
Aparelhos de apoio:
Juntas de dilatação:
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Tabela B.1 (continuação)
Encontros:
Outros elementos:
B - Elementos da pista ou funcionais
Pavimento:
Acostamento e refúgio:
Drenagem:
Guarda-corpos:
Barreiras rígidas/Defensas metálicas:
C - Outros elementos
Barreiras rígidas/Defensas metálicas:
Taludes:
Iluminação:
Sinalização:Gabaritos:
Proteção de pilares:
D - informação complementares
E - Recomendações terapêuticas
PARTE III – Classicação da OAE (ver Seção 5)Estrutural: Funcional:
Durabilidade:
Justicativas
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Tabela B.1 (continuação)
Levantamento fotográco (no mínimo oito fotograas)
Identicação Identicação
Identicação Identicação
Identicação Identicação
Identicação Identicação
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Tabela B.2 ― Modelo de quadro resumo de inspeção rotineira
Resumo da inspeção rotineira
Rodovia Sentido Obra Localização(km + m)
Classicação mês/ano
Estrutural Funcional Durabilidade
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Anexo C
(normativo)
Fluxograma de gerenciamento de OAE
Análise dos
dados adicionais
Relatório preliminar e/ou
providência preliminar
Solicitação da
inspeção especial
Controle
das OEA
Inspeção à obra
Classificação
Classificação
Nota 1
Nota 2
Dados novos
Prazo limite
para inspeçãoespecial e/ou
intervençãoIntervenções
Análise dos dadosdisponíveis
Recomendações
preliminares
Situação
emergencial
Providências necessárias:- Interdição- Reforço ou reparo deemergência- Alteração de sobrecarga- Limite de velocidade- Observação permanente- Controle rápido (selo,recalque, etc.)- Demolição- Controle de tráfego
Providênciasnecessárias:- Interdição- Reforço ou reparode emergência- Alteração desobrecarga- Limite develocidade- Observaçãopermanente- Controle rápido(selo, recalque, etc.)
- Demolição- Controle de tráfego
Relatório
final de
inspeção
Suspensão eventual demedidas anteriores à
solicitação de inspeção
Necessidadede dadosadicionais
- Análise estrutural
- Prova de carga
- Ensaios tecnológicos
Não Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
SimNão
Não
Não
Não
Não
Não
Sim
Inspeçãoespecial
Inspeçãocadastral
Ações imediatas/
Inspeçãoextraordinária
Inspeçõesrotineiras
Figura C.1 ― Fluxograma de gerenciamento da OAE
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Anexo D
(informativo)
Roteiro básico e cha para inspeção especial
A fase inicial da inspeção especial consiste da coleta das informações gerais do contexto em que estáinserida a obra, bem como da coleta de documentos e informes construtivos disponíveis conforme A.1do Anexo A, bem como coleta das inspeções já realizadas na OAE.
A inspeção especial deve ser composta pelos requisitos constantes deste Anexo.
D.1 Relatório I – PatologiaO Relatório I, de patologia, deve conter no mínimo as informações previstas em D.1.1 a D.1.4.
D.1.1 Localização
Informar a localização da OAE, conforme a seguir:
a) rodovia;
b) nome da obra;
c) quilômetros;
d) coordenadas.
D.1.2 Descrição da obra
Informar os dados que descrevem a obra, conforme a seguir:
a) descritivo da obra;
b) prancha formato A.1, com cadastro geométrico da obra;
c) fotos com vistas superior, inferior e lateral;
d) histórico da obra;
e) classe portante da obra (TT45, TT36, TT24, ou outro.);
f) relação com código dos desenhos e memoriais da obra de referência e gerados;
g) informações do cadastro geométrico, detalhando diferenças do projeto original, se disponível;
h) condições ambientais e micro ambientais;
i) característica do tráfego sobre e sob a OAE (veículos, trens, embarcações, outros).
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D.1.3 Inspeção
Informar os dados a seguir sobre a inspeção realizada:
a) data da inspeção;
b) tipo(s) de equipamento(s) utilizado(s) no acesso aos elementos estruturais, identicando-os;
c) descrição das anomalias detectadas no elemento estrutural (vigas, transversinas, lajes, pilaresou outro) com a devida caracterização;
d) legendas e convenções adotadas;
e) mapeamento de anomalias, por elemento estrutural;
f) inspeção individualizada dos elementos acessórios, como pavimento, juntas de dilatação,aparelhos de apoio, guarda-rodas, guarda-corpos;
g) inspeção subaquática dos elementos submersos, de acordo com o Anexo F;
h) documentação fotográca com identicação do elemento e anomalia;
i) localização em croquis das fotos.
D.1.4 Ensaios
Sempre que forem realizados ensaios, registrar as informações a seguir:
a) localização em croquis;
b) resultados com interpretação;
c) metodologia, caso necessário;
d) Normas Brasileiras (ou outras) de referência.
Para referência das anomalias possíveis, ver A.3.
D.2 Relatório II - Terapia e projeto de reparos
O Relatório II, de terapia e projetos de reparos, deve conter no mínimo o seguinte:
a) diagnóstico: análise de cada anomalia, identicando sua provável origem (como falhasde execução, desgastes decorrentes do uso), procedendo a uma análise crítica da estruturade forma a obter-se um diagnóstico nal;
b) caso a análise estrutural seja realizada, deve ser apresentado o respectivo resumo. O memorialde cálculo detalhado deve ser apresentado à parte;
c) terapia e metodologia de recuperação de todas as anomalias, bem como indicação da necessidadede reforma e/ou reforço;
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d) classicação da obra, conforme Seção 5;
e) cha-resumo, conforme D.4;
f) conclusões e recomendações, com a indicação da necessidade de eventuais relatórioscomplementares, conforme D.3.
D.3 Relatórios técnicos complementares
A inspeção especial deve apontar a necessidade de relatórios técnicos complementarespor especialista, bem como as justicativas para tais serviços. Esses relatórios complementarespodem conter:
a) análises estruturais com memória de cálculo;
b) estudos hidráulico-hidrológicos;
c) estudos geotécnicos;
d) ensaios tecnológicos;
e) instrumentações especícas para monitoramento da estrutura;
f) provas de carga estáticas ou dinâmicas;
g) outros estudos de interesse;
h) conclusões e recomendações.
D.4 Ficha-resumo
A cha de inspeção especial deve ser elaborada em conformidade com o modelo estabelecidona Tabela D.1.
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Tabela D.1 ― Modelo de cha de inspeção especial
Inspeção especial (ano): OAE código:
Jurisdição (DNIT, concessão ou outro):
Data da inspeção: Início: Término:
PARTE I - Síntese do relatório de patologia
1 - Localização
Rodovia ou município: Sentido:
Obra: Localização (km ou endereço):
2 - Descrição da obra
Quantidade de vãos: Comprimento total:
Pilares: Vigas:
Largura total: Juntas de dilatação:
Tabuleiro tipo: Vãos tipo (Isostático, contínuo):
Classe:
Observações:
3 - Ensaios realizados
4 - Classicação da OAE (ver Seção 5)
Estrutural: Funcional:
Durabilidade:
5 - Vistoria
Data da vistoria:
Recursos de aproximação empregados:
6 - Descrição das anomalias
Superestrutura
Laje superior:
Vigas longarinas:
Vigas transversinas:
Mesoestrutura
Vigas-travessas:
Aparelho de apoio:
Infraestrutura
Apoios/pilares/blocos:
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Tabela D.1 (continuação)
Encontro
Estruturas de encontro:
Talude:
Pavimento, sinalização e gabaritos:
Passeios e guarda-corpo:
Barreiras rígidas/defensas metálicas:
Juntas:
Drenagem:
PARTE II - Síntese do relatório de terapia
1 - Parecer técnico
Informar as conclusões da inspeção:
2 - Resumo da análise estrutural (caso necessário)
3 - Proposição de restauração e/ou reforço
A considerar:
Informar as medidas necessárias para a restauração ou reforço.
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Anexo E
(informativo)
Referência de classicação da OAE
No caso de inspeções especiais, pode ser necessário um maior detalhamento na classicaçãoda condição da OAE prevista na Seção 5.
Este Anexo apresenta esse detalhamento, considerando a relevância da anomalia e o elementoestrutural onde a mesma foi detectada.
E.1 Importância dos elementos na segurança estrutural da OAE As consequências de dano em cada tipo de elemento da OAE está descrita a seguir:
a) elemento principal (P): cujo dano pode ocasionar o colapso parcial ou total da obra;
b) elemento secundário (S): cujo dano pode ocasionar ruptura localizada;
c) elemento complementar (C): cujo dano não causa nenhum comprometimento estrutural, apenasfuncional na OAE.
A Tabela E.1 tem como objetivo balizar a identicação dos tipos de elementos nas estruturas
convencionais.
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Tabela E.1 – Caracterização dos elementos estruturais segundo a relevânciano sistema estrutural
Elemento
Sistema estrutural
Duas
vigasGrelha Caixão Laje Galeria
SuperestruturaViga
Longarina P P ― ― ―
Transversina S S S S S
Travamento S S S S S
Laje S S P P P
Mesoestrutura
Travessas P P P P ―
Pilares P P P P ―
Aparelho deapoio
P P P P ―
Encontros
Cortina S S S S
Laje de transição S S S S
Muros de ala S S S S S
Infraestrutura
Blocos P P P P P
Sapatas P P P P PEstacas, tubulões P P P P P
ComplementaresBarreira rígida C C C C C
Guarda-corpo C C C C C
Quanto à classicação funcional, as avaliações ligadas aos gabaritos horizontal e vertical devem levarem consideração as pistas existentes, a ocorrência de acidentes e sinais de impacto de veículos,a sinalização existente e os critérios dos manuais e Normas de projeto geométrico, como a classeda rodovia e o volume de tráfego.
As Tabelas E.2, E.3 e E.4 apresentam os quadros referenciais de OAE com classicações paraos parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade, respectivamente.
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Tabela E.2 ― Nota de classicação da OAE segundo os parâmetros estruturais previstosna Seção 5
Condição vericada na inspeção especial segundoparâmetros estruturais
Nota de classicação
Elemento onde foi constatada a anomaliaPrincipal Secundário Complementar
Fissuração
Fissuração supercial de retração,hidráulica ou térmica
4 4 5
Fissuras em elementos protendidos 1 2 ―
Fissuras em elementos de concretoarmado com abertura dentro dos limitesprevistos conforme ABNT NBR 6118:2014,13.4
3 4 4
Fissuras em elementos de concretoarmado com abertura superior aos limitesprevistos conforme ABNT NBR 6118:2014,13.4
2 3 4
FlechaFlechas não congênita acima dos limitesconforme ABNT NBR 6118
1 2 3
Anomaliasna armadura
Armadura principal exposta e corroída,com perda de seção de até 20 % do totalda armadura
3 4 5
Armadura principal exposta e corroída,
com perda de seção acima de 20 % daárea total de armadura ou que comprometaa estabilidade da peça
2 3 4
Armaduras principais rompidas 1 2 3
Ruptura de parte da armadura principalpassiva ou ativa
1 2 3
Tirantes rompidos 1 ― ―
Armadura protendida exposta e corroída 2 ― ―
Perda ou falta de protensão em elementoprincipal
2 ― ―
Anomaliasno concreto
Concreto segregado com áreas inferiores a0,1 m² em zonas favoráveis de tensões
4 5 5
Concreto segregado em regiões detensões de compressão, mas empequenas áreas (entre 0,1 m² e 0,5 m²)
3 4 5
Concreto segregado em regiões sujeitas atensões de compressão, em área superiora 0,5 m²
2 3 4
Rompimento do concreto em pontos de
altas tensões de compressão
1 2 3
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Tabela E.2 (continuação)
Condição vericada na inspeção especial segundo parâmetros estruturaisNota de
classicação
Apoio
(meso-estrutura)
Deslocamento e ou desalinhamento de peças estruturaisgerando excentricidades que podem ocasionar instabilidades ouconcentração de tensões
2
Vigas transversinas ou longarinas mal ou insucientementeapoiadas em pilares, sintomas localizados como trincas (grandesssuras) junto aos apoios na interface das vigas e pilares podem vira reforçar este juízo
1
Aparelhos deapoio
Aparelhos de apoio de neoprene com pequenos rasgos na camadasupercial, sem exposição das chapas de fretagem
5
Aparelhos de apoio metálicos com corrosão supercial 4
Aparelhos de apoio danicados ou comprometidos gerando algumavinculação sem causar grandes esforços, recalques diferenciais esem criação de cunhas de ruptura ou ssuras no entorno
3
Aparelhos de apoio comprometidos, gerando vínculos imprevistoscom cunhas de ruptura e recalques diferenciais com trincas oussuras
2
Aparelhos de apoio danicados totalmente rompidos, dando origema esforços horizontais e ou travamento de rotações, indesejáveis no
esquema estrutural original
1
Juntas
Juntas de dilatação parcialmente obstruídas sem causar restrições àmovimentação dos tabuleiros
5
Juntas de dilatação obstruídas, causando restrições àmovimentação dos tabuleiros
4
Juntas de dilatação obstruídas, com contribuição para o quadropatológico com formação de ssuras em vigas longarinas e lajes
3
Juntas de dilatação obstruídas, causando graves danos àsuperestrutura (esmagamento do concreto de vigas e lajes,formação de quadro de ssuração e esforços não previstos na meso
e infraestrutura)
2
Encontros
Taludes de encontro com pequenos sulcos, sem causar danos àsfundações
5
Taludes de encontro com erosão, com situação estabilizada, semcausar danos às fundações
4
Deslizamento de taludes de encontro 2
Deslizamento de taludes de encontro gerando possível perda debase de apoio de fundações e ou empuxos ativos nos pilares
1
Desníveis do pavimento, na transição terrapleno x tabuleiro, gerandoacréscimo no impacto da carga acidental
3
OutrosDrenos inexistentes ou comprometidos no interior dos caixões,acarretando retenção de água no seu interior
3
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Tabela E.3 ― Classicação segundo parâmetros funcionais
Condição vericada na inspeção especial segundo parâmetros funcionaisNota de
classicação
Drenagem
Drenagem deciente sem causar empoçamento ouaquaplanagem
4
Drenagem no tabuleiro deciente com empoçamentoslocalizados que não provoquem o fenômeno de aquaplanagem
3
Drenagem ineciente ou inexistente gerando pontos úmidos eformação de lâmina de água, possibilitando derrapagem ou ofenômeno de aquaplanagem
2
Pista
Pista de rolamento com pequenas irregularidades, sem gerar
desconforto ao usuário 5
Pista de rolamento com irregularidades, gerando desconfortoao usuário
4
Desníveis no pavimento, na transição terrapleno x tabuleiro e juntas de dilatação, causando solavancos
3
Juntas
Pontos danicados nas juntas de dilatação sem causardesconforto ao usuário
4
Berço danicado nas juntas de dilatação, gerando pequenodesconforto ao usuário
3
Dispositivos
de segurança
Dispositivos de segurança com pontos danicados(segregação de concreto, armadura exposta)
4
Dispositivos de segurança inexistentes, comprometendo asegurança dos usuários
2
Inexistência de dispositivos de segurança para proteção depeças estruturais sujeitas a impactos
2
Passeio eguarda-corpo
Guarda-corpo rompido ou inexistente 1
GabaritosSinalização horizontal e vertical inadequadas ou inexistentes,com risco à segurança da obra e usuários 2
Acidentes com choques de veículos ou embarcações naestrutura
2
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Tabela E.4 ― Classicação segundo parâmetro de durabilidade
Condição vericada na inspeção especial segundoparâmetro de durabilidade
Nota de classicação
Elemento onde foi constatada a condição
Principal Secundário Complementar
Fissuração
Quadro de ssuração generalizada, masdentro dos limites previstos conforme ABNT NBR 6118:2014, 13.4
5 5 5
Quadro de ssuração inaceitável,conforme ABNT NBR 6118:2014, 13.4
1 2 3
Fissuração de elementos estruturais comindícios de reação expansiva (álcali-agregado ou sulfatos)
2 2 3
Armadura
Armaduras expostas com corrosão
incipiente 3 4 4
Armadura exposta em processo evolutivode corrosão
2 3 4
Armadura protendida exposta, mesmosem corrosão, em ambiente de baixa emédia agressividade
3 4 ―
Armadura protendida exposta e corroída 1 2 3
Obras com deciência de cobrimento semarmadura exposta
4 5 5
Obras com deciência de cobrimento com
estufamento por expansão da corrosão 3 4 4
Concreto
Concreto segregado com áreas inferioresa 0,1 m² em zonas favoráveis de tensões
4 4 5
Concreto segregado em regiões detensões de compressão, mas empequenas áreas (entre 0,1 m² e 0,5 m²)
3 4 5
Concreto segregado em regiões sujeitasa tensões de compressão, em áreasuperior a 0,5 m²
2 3 4
Lixiviação supercial do concreto 4 4 5
Manchas superciais de fuligematmosférica
4 4 5
Calcinação do concreto com exposiçãode armaduras
1 2 3
Carbonatação
Eorescências, com surgimento demanchas esbranquiçadas decorrentes dereação de carbonatação
4 4 5
Carbonatação com profundidadeatingindo armaduras principais
3 3 4
Carbonatação com profundidade superiorà espessura do cobrimento da armadura
2 3 3
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Tabela E.4 (continuação)
Condição vericada na inspeção especial segundo parâmetro de durabilidadeNota de
classicação
Drenagem
Buzinotes obstruídos 3Drenagem do caixão inexistente ou insuciente, com acúmulo de águadentro dos mesmos
2
Presença de água internamente às bainhas da armadura protendida 1
Drenagem do tabuleiro totalmente inoperante 2
Taludes
Taludes dos encontros com erosão localizada ou solapamento dematerial
3
Taludes dos encontros com erosão signicativa 2
Taludes dos encontros com erosão signicativa, acarretandodesconnamento da fundação
1
Taludes protegidos com placas faltantes ou danicados 4
Percolação de águas pluviais ou subterrâneas pelos taludes dosencontros
3
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Anexo F
(informativo)
Rotineiro para inspeção subaquática
F.1 Inspeção subaquática
Trata-se de inspeção detalhada dos elementos submersos da OAE, com o intuito de detectare identicar as anomalias eventualmente existentes.
As inspeções subaquáticas devem ser consideradas como parte integrante das inspeções especiais,
quando realizadas em intervalos regulares, ou extraordinárias, quando realizadas em situaçõesexcepcionais decorrentes de alterações ambientais ou acidentes.
As anomalias detectadas na inspeção subaquática devem ser registradas por recursos de mídia, alémde toda documentação descrita no Anexo D.
Na execução da inspeção subaquática devem ser observadas as recomendações das normasregulamentadoras de segurança pertinentes ao assunto.
F.2 Limpeza da superfície
Após a denição do plano de trabalho, os elementos devem ser limpos, se necessário, com o auxíliode espátulas ou jatos de água visando a remoção de incrustações.
Como toda a limpeza submersa é difícil e demorada, deve-se limitá-la à área do elemento estruturala ser inspecionado.
F.3 Periodicidade da inspeção subaquática
Considerando-se que as inspeções subaquáticas são parte integrante da inspeção especialou extraordinária, estas devem ser realizadas com a mesma periodicidade.
No caso de estrutura com mais de dez apoios submersos, pode-se, a critério do órgão responsável pelamanutenção da OAE, fazer uma inspeção por amostragem, de acordo com as anomalias detectadas,de forma que, ndo o prazo de dez anos, todos os apoios submersos sejam inspecionados.
F.4 Equipamentos audiovisuais
Nas inspeções subaquáticas, é de grande importância que exista comunicação vocal bidirecionale visual que possibilite:
a) a descrição feita pelo mergulhador em tempo real da anomalia que está sendo observada,
permitindo que o pessoal de apoio faça anotações e gravação;
b) ao mergulhador solicitar esclarecimentos ao pessoal de apoio;
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c) ao pessoal de apoio, acompanhando desenhos e esquemas, vericar a validade das observaçõese o acerto na localização da anomalia;
d) ao pessoal de apoio solicitar informações mais detalhadas.
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Anexo G
(informativo)
Convenção de nomenclatura para vistoria de OAE
G.1 Objetivo
O objetivo desta convenção é padronizar a nomenclatura dos elementos estruturais das obras de arteespeciais e passarelas das rodovias brasileiras, estejam estas situadas no eixo ou transversalmenteà rodovia, para que as anomalias registradas durante as inspeções iniciais, rotineiras ou especiaispossam ser monitoradas ao longo do tempo com mais acuracidade. Os critérios ora estabelecidos
podem também ser adotados quando houver recuperação, reforço e alargamento das obras.
G.2 Nomenclaturas
G.2.1 Obras de arte no eixo da rodovia (passagens inferiores e pontes)
A numeração dos elementos deste tipo de obra deve obedecer aos seguintes critérios básicos:
a) o observador deve se posicionar de costas para a menor quilometragem;
b) na direção longitudinal à pista, a numeração deve ser crescente a partir da menor quilometragempara a de maior valor;
c) na direção transversal, a numeração deve ser crescente da esquerda para a direita.
G.2.1.1 Encontros
O encontro que estiver na posição de menor quilometragem deve ser denominado “encontro 01”e o encontro à frente do observador deve ser denominado “encontro 02”.
Para as cortinas, seguir o mesmo critério, ou seja, “cortina 01” e “cortina 02”, respectivamente.
Os muros de ala devem ser numerados da seguinte maneira:a) “muro de ala 01” (lado esquerdo) e “muro de ala 02” (lado direito), ambos do “encontro 01”;
b) “muro de ala 03” (lado esquerdo) e “muro de ala 04” (lado direito), ambos do “encontro 02”.
G.2.1.2 Apoios
No caso dos apoios, a numeração é a seguinte:
a) os pilares devem ser numerados a partir da linha de apoio em posição de menor quilometragem,crescente da esquerda para a direita, de maneira contínua até o último pilar da obra, mesmo
que haja mudança da linha de apoio;b) as vigas de travamento entre pilares devem ser numeradas de cima para baixo, de maneira
contínua por linha de apoio;
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c) as vigas-travessas devem ser numeradas a partir da primeira linha de apoio (incluindo as dosencontros), de forma contínua para a obra toda.
G.2.1.3 Superestrutura
Seguindo os critérios básicos, tem-se a seguinte numeração:
a) “barreira rígida 01” e “barreira rígida 02” (por vão);
b) “laje em balanço 01” e “laje em balanço 02” (por vão);
c) “viga longarina 01”, “viga longarina 02” (contínua, por vão);
d) “viga transversina 01”, “viga transversina 02” (contínua, por vão ou para a obra toda);
e) laje superior – sem numeração (identicação somente do vão);
f) laje inferior – sem numeração (identicação somente do vão), exceto em casos de caixõesisolados.
G.2.1.4 Aparelhos de apoio e juntas de dilatação
Seguindo os critérios básicos, tem-se a seguinte numeração:
a) aparelhos de apoio – sem numeração (identicação do apoio e da viga longarina sob o qual estáposicionado);
NOTA No caso da inspeção especial, a numeração dos aparelhos de apoio pode ser efetuada de maneiracontínua para a obra toda.
b) “junta de dilatação 01”, “junta de dilatação 02” (contínua para a obra toda).
G.2.1.5 Pavimento
O pavimento não recebe numeração, sendo a identicação feita somente em função do vão.
G.2.1.6 Exemplos
As Figuras G1 a G5 exemplicam a nomenclatura estabelecida para obras de arte no eixo da rodovia.
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Guarda-corpo 01Barreira rígida 01 Barreira rígida 02
Guarda-corpo 02
Viga longarina 01
km crescente
Viga longarina 02
Viga longarina 03
Viga longarina 04
Viga longarina 05
Viga longarina 06
Laje em balanço 01
Laje em balanço 02
Figura G.1 ― Nomenclatura de longarinas (pers simples) no eixo da rodovia
Barreira rígida 01 Barreira rígida 02
Laje em balanço 01Laje em balanço 02
km crescente
Laje superior
Alma externa
01
Alma externa
02
Alma interna
01 Alma interna
02
Alma interna
03 Alma interna
04
Laje inferior
Figura G.2 ― Nomenclatura de longarinas em estrutura celular no eixo da rodovia(almas internas e externas)
km crescente
Viga travessa 01
Muro de ala 01
Muro de ala 02Cortina 01
Tubulão 01 Tubulão 02 Tubulão 03
Figura G.3 ― Nomenclatura de meso e infraestruturas no eixo da rodovia
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km crescente
Parede 01
Parede 02
Muro de ala 04
Muro de ala 03
Muro de ala 02
Figura G.4 ― Nomenclatura de elementos em travessia inferior (passagem transversalinferior ao eixo da rodovia) no eixo da rodovia
Barreira rígida 01 Barreira rígida 02
km crescente
Laje em balanço 01Laje em balanço 02
Laje superior
Laje inferior 01 Laje inferior 02
Alma externa
01
Alma externa
02
Alma externa
03
Alma externa
04
Pilar 03 Pilar 04
Pilar 01 Pilar 02
Figura G.5 ― Nomenclatura de elementos em estrutura celular (somente almas externas)no eixo da rodovia
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G.2.2 Obras de arte transversais ao eixo da rodovia (passagens superiorese passarelas)
A numeração dos elementos deste tipo de obra deve obedecer aos seguintes critérios básicos:
a) o observador deve se posicionar na direção da obra, de maneira que consiga visualizá-la à suafrente e que seu lado esquerdo esteja no sentido da menor quilometragem;
b) seguindo o posicionamento indicado, na direção longitudinal à pista superior, a numeraçãocomeça partindo dos elementos mais próximos ao observador;
c) por sua vez, na direção transversal da pista superior, a numeração deve ser crescente da esquerdapara a direita.
G.2.2.1 Encontros
O encontro mais próximo do observador (conforme o posicionamento básico indicado) deve serdenominado “encontro 01” e o encontro que está à frente do observador deve ser denominado“encontro 02”.
Para as cortinas, seguir o mesmo critério, ou seja, “cortina 01” e “cortina 02”, respectivamente.
Os muros de ala devem ser numerados da seguinte maneira:
a) “muro de ala 01” (lado esquerdo) e “muro de ala 02” (lado direito), ambos do “encontro 01”;
b) “muro de ala 03” (lado esquerdo) e “muro de ala 04” (lado direito), ambos do “encontro 02”.
G.2.2.2 Apoios
No caso dos apoios, a numeração é a seguinte:
a) os pilares devem ser numerados a partir da linha de apoio mais próxima do observador (conformeo posicionamento básico indicado), em ordem crescente, da esquerda para a direita, de maneiracontínua até o último pilar da obra, mesmo que haja mudança da linha de apoio;
b) as vigas de travamento entre pilares devem ser numeradas de cima para baixo, de maneiracontínua por linha de apoio;
c) as vigas-travessas devem ser numeradas a partir da primeira linha de apoio (incluindo as dosencontros), de forma contínua para a obra toda.
G.2.2.3 Superestrutura
Seguindo os mesmos critérios básicos, tem-se a seguinte numeração:
a) “barreira rígida 01” e “barreira rígida 02” (por vão);
b) “laje em balanço 01” e “laje em balanço 02” (por vão);
c) “viga longarina 01”, “viga longarina 02” (contínua, por vão);d) “viga transversina 01”, “viga transversina 02” (contínua, por vão ou para a obra toda);
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e) laje superior – sem numeração (identicação somente do vão);
f) laje inferior – sem numeração (identicação somente do vão), exceto em casos de caixõesisolados.
G.2.2.4 Aparelhos de apoio e juntas de dilatação
No caso dos aparelhos de apoio das juntas de dilatação a numeração é a seguinte:
a) aparelhos de apoio – sem numeração (identicação do apoio e da viga longarina sob o qual estáposicionado);
NOTA No caso da inspeção especial, a numeração dos aparelhos de apoio pode ser efetuada de maneiracontínua para a obra toda.
b) “junta de dilatação 01”, “junta de dilatação 02” (contínua para a obra toda).
G.2.2.5 Pavimento e piso
No caso de pavimento rígido ou exível e de piso de concreto (passarelas), não se aplica a numeração(identicação somente do vão).
G.2.2.6 Exemplos
As Figuras G6 a G11 exemplicam a nomenclatura estabelecida para obras de arte transversaisao eixo da rodovia.
km crescente
Guarda-corpo 01 Barreira rígida 01 Barreira rígida 02
Guarda-corpo 02
Viga longarina 01
Viga longarina 02
Viga longarina 03
Viga longarina 04Viga longarina 05
Viga longarina 06
Laje em balanço 01
Laje em balanço 02
Figura G.6 ― Nomenclatura de longarinas (pers simples) transversais ao eixo da rodovia
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Barreira rígida 01 Barreira rígida 02
Laje em balanço 01Laje em balanço 02
km crescente
Laje superior
Alma externa
01
Alma externa
02
Alma interna
01 Alma interna
02
Alma interna
03 Alma interna
04
Laje inferior
Figura G.7 ― Nomenclatura de longarinas em estrutura celular transversais ao eixoda rodovia
km crescente
Viga travessa 01
Muro de ala 01
Muro de ala 02Cortina 01
Tubulão 01 Tubulão 02 Tubulão 03
Figura G.8 ― Nomenclatura de meso e infraestruturas transversais ao eixo da rodovia
Barreira rígida 01 Barreira rígida 02
Laje em balanço 01Laje em balanço 02
Laje superior
Laje inferior 01 Laje inferior 02
Alma externa
01
Alma externa
02
Alma externa
03
Alma externa
04
Pilar 03 Pilar 04
Pilar 01 Pilar 02
km crescente
Figura G.9 ― Nomenclatura de elementos em estrutura celular (somente almas externas)transversais ao eixo da rodovia
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Pilar 05 Pilar 08Pilar 06 e 07
Pilar 09 Pilar 12
Pilar 10
Vão 05 Vão 06
Pilar 11
Patamar 04
Patamar 03
Patamar 05
Viga
longarina
de rampa
Vigalongarina
de rampa
Vigalongarina
de travessia
Viga
longarina
de rampa
Vão 04Vão 03
km crescente
Pilar 01 Pilar 04
Pilar 02
Vão 01 Vão 02
Pilar 03
Patamar 02
Patamar 01
Viga
longarina
de rampa
Viga
longarina
de rampa
Figura G.10 ― Elementos de passarela com uma só viga (longarina) na travessia principal(planta)
NOTA No caso de passarelas, caso haja somente uma viga longarina por vão (seção transversal),não é necessário numerá-la, mas apenas indicar o vão. Por exemplo, viga longarina de rampa, vão 01;viga longarina de travessia, vão 04.
Guarda-corpo 01
Vão 03
Guarda-copo 02
km crescente
Viga longarina
de travessiaViga transversina 06
Figura G.11 ― Elementos de passarela com uma só viga (longarina) na travessia principal
(corte/volumétrico)
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Guarda-corpo 01
Laje
Vão 03
Guarda-corpo 02
km crescente
Viga longarina
de travessia 01
Viga longarina
de travessia 02
Figura G.12 ― Elementos de passarela com mais de uma viga (longarina) na travessiaprincipal (corte/volumétrico)
NOTA Para seções com mais de uma viga longarina, numerar normalmente, conforme os critérios já estabelecidos. Por exemplo, viga longarina de travessia 01, vão 03; viga longarina de travessia 02, vão 03.
G.3 Legenda
Para o preenchimento das chas de inspeção inicial e rotineira, todos os elementos das estruturasdevem ser registrados com sua denominação por extenso, ou seja, sem a utilização de códigos,seguida da respectiva numeração. Por exemplo, viga longarina 03, muro de ala 02, laje em balanço 01.
No caso dos relatórios de inspeção especial, diante da grande quantidade de informações e visandofacilitar a elaboração de desenhos e croquis, podem ser utilizados os seguintes códigos paraidenticação dos elementos:
AA Aparelho de apoio
AB Abóbada
AL Muro de ala
ALE Alma externa (caixão)
ALI Alma interna (caixão)
AP Apoio
BL Balanço longitudinal
BLC Bloco de fundação
BR Barreira rígida
CO Cortina
DG Dente Gerber
DM Defensa metálicaET Estaca
EB Emboque
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ENC Encontro
GC Guarda-corpo
GR Guarda-rodas
JD Junta de dilatação
LB Laje em balanço (transversal)
LI Laje inferior
LS Laje superior
LT Laje de transição
MT Montante
P Pilar
PA Parede
PC Piso de concreto
PF Pavimento exível
PR Pavimento rígido
PS Passeio
SAP Sapata
TRE Treliça
TUB Tubulão
VL Viga longarina
VLR Viga longarina de rampa (passarela)VLT Viga longarina de travessia (passarela)
VT Viga transversina
VTR Viga-travessa
VTRAV Viga de travamento