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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA UFRR DISCIPLINA: ELETROTÉCNICA GERAL PROJETO: INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL NORMA DE PROJETO: NBR 5410:2005 Página 1 de 51 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3 2. DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................................................................... 4 3. MEMORIAL DESCRITIVO .............................................................................................. 5 3.1. Iluminação e tomadas .................................................................................................. 5 3.1.1. Generalidades ....................................................................................................... 5 3.1.2. Iluminação ............................................................................................................ 5 3.1.3. Tomadas de Uso Geral ......................................................................................... 5 3.1.4. Tomadas de Uso Específico ................................................................................. 6 3.2. Divisão das instalações ................................................................................................ 6 3.3. Dimensionamento de condutores ................................................................................. 7 3.3.1. Condutores Utilizados .......................................................................................... 7 3.3.2. Seção mínima dos Condutores ............................................................................. 8 3.3.3. Critério da capacidade de corrente ....................................................................... 8 3.3.4. Critério da queda de tensão admissível ................................................................ 9 3.4. Dimensionamento do alimentador ............................................................................... 9 3.5. Proteção dos circuitos ................................................................................................ 10 3.6. Dimensionamento dos eletrodutos ............................................................................. 10 3.7. Disjuntores ................................................................................................................. 11 4. MEMORIAL DE CÁLCULO ........................................................................................... 12 4.1. Iluminação e Tomadas ................................................................................................... 13 4.1.1. Iluminação ............................................................................................................... 13 4.1.2. Tomadas ............................................................................................................. 14 4.2. Divisão das instalações .............................................................................................. 15

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DISCIPLINA: ELETROTÉCNICA GERAL

PROJETO: INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL

NORMA DE PROJETO: NBR 5410:2005

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3

2. DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................................................................... 4

3. MEMORIAL DESCRITIVO .............................................................................................. 5

3.1. Iluminação e tomadas .................................................................................................. 5

3.1.1. Generalidades ....................................................................................................... 5

3.1.2. Iluminação ............................................................................................................ 5

3.1.3. Tomadas de Uso Geral ......................................................................................... 5

3.1.4. Tomadas de Uso Específico ................................................................................. 6

3.2. Divisão das instalações ................................................................................................ 6

3.3. Dimensionamento de condutores ................................................................................. 7

3.3.1. Condutores Utilizados .......................................................................................... 7

3.3.2. Seção mínima dos Condutores ............................................................................. 8

3.3.3. Critério da capacidade de corrente ....................................................................... 8

3.3.4. Critério da queda de tensão admissível ................................................................ 9

3.4. Dimensionamento do alimentador ............................................................................... 9

3.5. Proteção dos circuitos ................................................................................................ 10

3.6. Dimensionamento dos eletrodutos ............................................................................. 10

3.7. Disjuntores ................................................................................................................. 11

4. MEMORIAL DE CÁLCULO ........................................................................................... 12

4.1. Iluminação e Tomadas ................................................................................................... 13

4.1.1. Iluminação ............................................................................................................... 13

4.1.2. Tomadas ............................................................................................................. 14

4.2. Divisão das instalações .............................................................................................. 15

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4.3. Dimensionamento dos condutores ............................................................................. 21

4.3.1. Condutores utilizados ......................................................................................... 21

4.3.2. Seção mínima dos Condutores ........................................................................... 21

4.3.3. Dimensionamento dos condutores pelo critério da capacidade de corrente ....... 23

4.3.4. Dimensionamento dos condutores pela queda de tensão admissível ................. 31

4.4. Dimensionamento dos alimentadores ........................................................................ 38

4.4.1. Dimensionamento do alimentador do QD do pavimento superior pelo critério da

capacidade corrente ........................................................................................................... 38

4.4.2. Dimensionamento do alimentador do QD do pavimento superior pela queda de

tensão admissível............................................................................................................... 38

4.4.3. Dimensionamento do alimentador do QD do pavimento térreo (Geral da

residência) pelo critério da capacidade corrente ............................................................... 39

4.4.4. Dimensionamento do alimentador do QD do pavimento térreo (Geral da

residência) pela queda de tensão admissível ..................................................................... 39

4.5. Proteção dos circuitos ................................................................................................ 40

4.5.1. Condutor de proteção PE (Aterramento) ............................................................ 40

4.5.2. Condutor Neutro ................................................................................................. 40

4.6. Dimensionamento de eletrodutos ............................................................................... 40

4.7. Disjuntores ................................................................................................................. 43

5. LEVANTAMENTO DE MATERIAL .............................................................................. 48

6. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 49

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 50

8. ANEXOS ........................................................................................................................... 51

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1. INTRODUÇÃO

A eletricidade está presente em quase todos os locais, hoje em dia já não vivemos sem

ela, pois tudo o que usamos necessita da eletricidade. A eletricidade pode ser produzida de

várias maneiras, entre elas, as principais são: através de usinas hidrelétricas, usinas

termelétricas e usinas nucleares. A mais usada aqui no Brasil é a Hidrelétrica.

Em cada unidade residencial, para que os habitantes possam usufruir da eletricidade

fornecida pela concessionária (BOVESA, no caso da cidade de Boa Vista), faz se necessário

que sejam bem projetadas as instalações elétricas da residência.

Um projeto de instalações elétricas compreende diversas etapas, tais como: escolha dos

pontos de utilização, cálculo da demanda de energia elétrica, divisão dos circuitos e

dimensionamento dos cabos de forma que nenhum fique sobrecarregado e que eventuais

reparos não interrompam o fornecimento completo de energia na residência,

dimensionamento dos eletrodutos, escolha dos disjuntores (DR ou DTM), além destes

cálculos, devem ser apresentadas plantas de fácil entendimento para facilitar a execução do

projeto, o diagrama unifilar e o padrão de entrada também deve ser mostrado em planta. O

orçamento também deveria ser realizado, mas este item não foi contemplado no presente

projeto, todos os demais, sim.

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2. DISPOSIÇÕES GERAIS

A residência se localiza na cidade de Boa Vista, cidade com uma temperatura média de

35°C.

Os serviços de instalações serão executados de acordo com as Normas da ABNT.

A tubulação será ligada à terra. O eletrodo de terra será executado de acordo com o

disposto na NB-3/ABNT.

Todos os condutores deverão ser instalados de maneira que, quando completada a

instalação, o sistema esteja livre do curto-circuito.

Será obrigatório o emprego de eletrodutos rígidos, rosqueáveis, em toda a instalação.

Todos os condutos correrão embutidos nas paredes e lajes, intervalo de lajes e outros

espaços preparados para tal fim.

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3. MEMORIAL DESCRITIVO

3.1. Iluminação e tomadas

3.1.1. Generalidades

A carga a considerar para um equipamento de utilização é a sua potencia nominal

absorvida, dada pelo fabricante ou calculada a partir da tensão nominal, da corrente nominal e

do fator de potência.

3.1.2. Iluminação

Em cada cômodo ou dependência de unidades residenciais deve ser previsto um ponto

de luz no teto, com potência mínima de 100 VA, comandada por interruptor na parede. Em

cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m² deve ser prevista pelo menos uma

carga de 100 VA e com área superior a 6 m² deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA

para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros.

Observação: Os valores apurados correspondem à potência destinada à iluminação para

efeito de dimensionamento dos circuitos, e não necessariamente à potência nominal das

lâmpadas.

3.1.3. Tomadas de Uso Geral

Nas unidades residenciais, o número de tomadas de uso geral deve ser fixado de acordo

com o seguinte critério:

Em banheiros, pelo menos uma tomada junto ao lavatório;

Em cozinhas, áreas de serviço e locais análogos, no mínimo uma tomada para cada 3,5

m, ou fração de perímetro, sendo que, acima de cada bancada com largura igual ou superior

0,30 m, deve ser prevista pelo menos uma tomada;

Em varandas e garagens, pelo menos uma tomada. Para circuitos de tomadas de uso

geral que atendam a esses locais, deve ser atribuída uma potência de no mínimo 1000 VA;

Nos demais cômodos ou dependências, se a área for inferior a 6 m², pelo menos uma

tomada; se a área for maior que 6 m², pelo menos uma tomada para cada 5 m, ou fração de

perímetro, espaçada tão uniformemente quanto possível.

Nas unidades residenciais, às tomadas de uso geral devem ser atribuídas as seguintes

potências:

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Em banheiros, cozinhas, áreas de serviços e locais análogos, no mínimo 600 VA por

tomada, até três tomadas, e 100 VA por tomada, para as excedentes, considerando cada um

desses ambientes separadamente.

Nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por tomada.

3.1.4. Tomadas de Uso Específico

Às tomadas de uso específico deve ser atribuída uma potência igual à potência nominal

do equipamento a ser alimentado. Quando não for conhecida a potência do equipamento a ser

alimentado, deve se atribuir à tomada uma potência igual à potência nominal do equipamento

mais potente com possibilidade de ser ligado, ou potência determinada a partir da corrente

nominal da tomada e da tensão do respectivo circuito.

Tomadas de uso específico devem ser instaladas no máximo a 1,5 m do local previsto

para o equipamento a ser alimentado.

3.2. Divisão das instalações

Toda a instalação deve ser dividida em vários circuitos, de modo a:

Limitar as conseqüências de uma falta, a qual provocará apenas seccionamento do

circuito defeituoso;

Facilitar as verificações, os ensaios e a manutenção;

Evitar os perigos que possam resultar da falha de um único circuito, como, por

exemplo, no caso da iluminação.

Chama-se de circuito o conjunto de pontos de consumo, alimentados pelos mesmos

condutores e ligados ao mesmo dispositivo de proteção (chave ou disjuntor).

Nos sistemas polifásicos, os circuitos devem ser distribuídos de modo a assegurar o

melhor equilíbrio de cargas entre as fases.

Os circuitos de iluminação devem ser separados dos circuitos de tomadas. Em unidades

residenciais são permitidos pontos de iluminação e tomadas em um mesmo circuito, exceto

nas cozinhas e áreas de serviço, que devem constituir um ou mais circuitos independentes.

Devem ser observadas as seguintes restrições em unidades residenciais:

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Circuitos independentes devem ser previstos para os aparelhos de potência igual ou

superior a 1500 VA, sendo permitida a alimentação de mais de um aparelho do mesmo tipo

através de um só circuito.

As proteções dos circuitos de aquecimento ou condicionamento de ar de uma

residência podem ser agrupadas no quadro de distribuição da instalação elétrica geral ou em

um quadro separado.

Quando um mesmo alimentador abastece vários aparelhos individuais de ar-

condicionado, deve haver uma proteção para o alimentador geral e uma proteção junto a cada

aparelho, caso este não possua proteção interna própria.

Cada circuito deve ter seu próprio condutor neutro. Para residências, os circuitos de

distribuição devem obedecer à seguinte prescrição mínima:

Um circuito para cada 60 m² ou fração.

3.3. Dimensionamento de condutores

3.3.1. Condutores Utilizados

Os condutores utilizados nas instalações residenciais de baixa tensão poderão ser de

cobre ou de alumínio, com isolamento de PVC (cloreto de polivinil) ou de outros materiais

previstos por normas, como EPR ou XLPE.

Inicialmente deve ser escolhida a maneira de instalar os condutores elétricos conforme a

tabela 4.2 (Hélio Creder - 2004, página 146).

Com o método de referência já obtido e de posse da tabela 4.4 (Hélio Creder – 2004,

página 153), pode-se escolher a bitola do condutor pela capacidade de condução de corrente.

Fatores de correção conforme as temperaturas ambientes e o agrupamento de

condutores devem ser levados em conta. Para obter o fator de correção devido à temperatura

ambiente, utilizar a tabela 4.8 (Hélio Creder - 2004, página 157). Já para o fator de correção

devido ao agrupamento de condutores, utilizar tabela 4.10 (Hélio Creder - 2004, página 158).

A norma NBR 5410 prevê a seção mínima dos condutores conforme o tipo de

instalação. Para obtenção da seção mínima do condutor, utilizar a tabela 4.16 (Hélio Creder -

2004, página 162). Para obtenção da seção mínima do condutor neutro, utilizar a tabela 4.17

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(Hélio Creder - 2004, página 163). Já para obtenção da seção mínima do condutor de

proteção, utilizar a tabela 4.19 (Hélio Creder - 2004, página 163).

Depois de escolhido o condutor pelos critérios anteriores, deve-se verificar se o mesmo

satisfaz o critério da queda de tensão admissível, conforme tabela 4.18 (Hélio Creder - 2004,

página 163).

O condutor a ser escolhido é o de maior seção.

Os condutores de baixa tensão são normalmente comercializados em rolos de 100 m e

em diversas cores, que na instalação devem ser as seguintes:

Condutor fase: preto, branco, vermelho ou cinza;

Condutor neutro: azul-claro;

Condutor de proteção: verde ou verde e amarelo.

3.3.2. Seção mínima dos Condutores

A NBR 5410 prescreve a seção mínima do condutor conforme o tipo de instalação, o

material utilizado e a utilização do circuito.

A tabela 4.16 (Hélio Creder – 2004, página 162) fornece os valores das seções mínimas

dos condutores.

3.3.3. Critério da capacidade de corrente

A corrente atuante é obtida através da seguinte equação:

Sendo:

: corrente em ampères;

: potência em watts;

Observação:

Para circuitos de corrente contínua ou monofásicos a 2 fios, ;

Para circuitos trifásicos a 3 fios, ;

Para 2 fases + neutro de um circuito trifásico, .

Com a corrente obtida, utiliza-se as tabelas 4.4 (Hélio Creder – 2004, página 153), 4.5

(Hélio Creder – 2004, página 154), 4.6 (Hélio Creder – 2004, página 155), 4.7 (Hélio Creder

– 2004, página 156).

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3.3.4. Critério da queda de tensão admissível

As quedas de tensão ocorrem em função da distância entre a carga e o medidor e a

potência da carga. As quedas de tensão admissíveis são dadas em percentagem da tensão

nominal ou de entrada:

A NBR 5410 prescreve:

A queda de tensão admissível para instalações alimentadas diretamente por um ramal de

baixa tensão, a partir da rede de distribuição pública de baixa tensão é de 4%.

Observação: A queda de tensão parcial nos circuitos terminais para iluminação deve ser

igual ou inferior a 2%.

Para a obtenção da seção do condutor, a seguinte fórmula é aplicável:

Sendo:

S: seção do condutor em mm²;

: potência consumida em Watts;

: resistividade do cobre;

: comprimento em metros;

(%): queda de tensão percentual;

U: tensão em volts.

De forma mais simplificada, pode-se usar a tabela 3.4 (Hélio Creder – 2004, página 79)

e 3.5 (Hélio Creder – 2004, página 79) para a obtenção da seção do condutor.

Observação: Para alimentadores trifásicos ou bifásicos disponíveis em quadros com

cargas monofásicas, divide-se a carga pelo número de fases (3 ou 2) e aplicam-se as tabelas

supracitadas.

3.4. Dimensionamento do alimentador

O alimentador, assim como os demais condutos, deve ser dimensionado pelo critério da

capacidade da corrente e pela queda de tensão admissível.

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3.5. Proteção dos circuitos

A NBR 5410 estabelece as seguintes prescrições fundamentais destinadas a garantir a

segurança das pessoas, de animais domésticos e de bens, contra os perigos e danos que

possam resultar da utilização das instalações elétricas:

Proteção contra choques elétricos:

Proteção contra contatos diretos;

Proteção contra contatos indiretos.

Proteção contra efeitos térmicos:

Proteção contra os riscos de incêndio em materiais e proteção contra

queimaduras em pessoas e animais domésticos, em conseqüência de temperaturas elevadas e/

ou arcos elétricos.

Proteção contra sobrecorrentes:

Proteção contra correntes de sobrecargas;

Proteção contra correntes de curtos-circuitos.

Proteção contra sobretensões:

Sobretensões oriundas te fenômenos atmosféricos;

Sobretensões resultantes de manobras de instalação, do sistema elétrico, etc..

3.6. Dimensionamento dos eletrodutos

O dimensionamento dos eletrodutos pode ser feito por dois métodos:

Roteiro para o dimensionamento de eletrodutos (método 1):

1. Determina-se a seção total ocupada pelos condutores, aplicando se a tabela 8.1 (Lima

Filho, página 150);

2. Com a área total obtida, obtêm-se a seção do eletroduto pela tabela 8.2 (Lima Filho,

página 151).

Roteiro para o dimensionamento de eletrodutos (método 1):

1. Adota-se a seção de todos os condutores como sendo igual a seção do condutor de

maior bitola.

2. Determina-se a quantidade de cabos que passam no trecho.

3. Obtêm-se a seção do eletroduto pela tabela 3.3 (Hélio Creder -2004, página 77).

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3.7. Disjuntores

Numa instalação elétrica residencial, deve-se garantir o bom funcionamento do sistema

de quaisquer condições de operação, protegendo as pessoas, os equipamentos e a rede elétrica

de acidentes provocados por alteração de correntes (sobrecorrentes ou curto-circuito).

Os disjuntores termomagnéticos em caixa moldada (Unic) são construídos de modo a

atender a essas exigências da norma NBR 5361, através de um disparador térmico, bimetálico

de sobrecargas ou de um disparador magnético de alta precisão. Pode ser instalado em

quadros de distribuição através de garras ou trilhos.

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4. MEMORIAL DE CÁLCULO

Inicialmente, será apresentada a planta baixa da residência, a mesma será mostrada em

escala posteriormente.

Figura 1 – Planta baixa da residência (sem escala)

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A seguir será apresentada a tabela 1 com a área e o perímetro de cada dependência da

residência.

Dependência Área Perímetro

Quarto I 8,91 m² 12,00 m

Quarto II 8,91 m² 12,00 m

Hall 5,27 m² 14,10 m

Sala 17,17 m² 17,60 m

Cozinha 8,10 m² 11,80 m

WC 2,00 m² 5,70 m

Área de serviço 5,92 m² 10,60 m

Jardim 3,70 m² 7,70 m

4.1. Iluminação e Tomadas

4.1.1. Iluminação

Quarto I

Potência mínima recomendada: 100 VA (6m²).

Quarto II

Potência mínima recomendada: 100 VA (< 6m²).

Hall

Potencia mínima: 100 VA (6m²).

Sala

Potencia mínima recomendada: 100 VA (6m²) + 60 VA (4m²) + 60 VA (4m²) = 220 VA

Cozinha

Potencia mínima recomendada: 100 VA (6m²).

WC

Potencia mínima recomendada: 100 VA (< 6m²).

Área de serviço

Potencia mínima recomendada: 100 VA (< 6m²).

Jardim

Potência adotada: 100 VA (< 6m²).

Tabela 1 – Área e Perímetro das dependências da residência

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4.1.2. Tomadas

Quarto I

Quantidade mínima de tomadas de uso geral: .

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: três tomadas de 100 W.

Uma tomada de uso específico para o Ar condicionado.

Quarto II

Quantidade mínima de tomadas de uso geral: .

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: três tomadas de 100 W.

Uma tomada de uso específico para o Ar condicionado.

Hall

Quantidade mínima de tomadas de uso geral: 1 (A < 6m²).

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: uma tomada de 100 W.

Sala

Quantidade mínima de tomadas de uso geral: .

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: quatro tomadas de 100 W.

Cozinha

Quantidade mínima de tomadas de uso geral: .

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: três tomadas de 600 W e uma tomada de 100 W.

Uma tomada de uso específico para o Aparelho Microondas.

WC

Quantidade mínima de tomadas de uso geral: uma tomada próxima ao lavatório.

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: uma tomada de 600 W.

Uma tomada de uso específico para o Chuveiro.

Área de serviço

Quantidade mínima de tomadas de uso geral: .

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: três tomadas de 600 W.

Jardim

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: uma tomada de 100 W.

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Dependência Dimensões Iluminação TUG's TUE's

Área

(m²)

Perímetro

(m)

Potência

(VA)

Quant. Potência

(VA)

Discriminação Potência

(VA)

Quarto I 8,91

12,00 m 100 3 300 Ar

condicionado

1500

Quarto II 8,91

12,00 m 100 3 300 Ar

condicionado

1500

Hall 5,27

14,10 m 100 1 100 - -

Sala 17,17

17,60 m 220 4 400 - -

Cozinha 8,10

11,80 m 100 4 1900 Microondas 1500

WC 2,00

5,70 m 100 1 600 Chuveiro 2500

Área de

serviço

5,92

10,60 m 100 3 1800 - -

Jardim 3,70

7,70 m 100 1 100 - -

Como a potência total está acima de 7500 W (limite inferior do sistema bifásico) e

abaixo de 15000 W (limite superior do sistema bifásico), o sistema é bifásico.

4.2. Divisão das instalações

Antes de serem apresentados os circuitos com suas respectivas cargas, será mostrada a

planta das instalações elétricas. Posteriormente, a mesma será mostrada em escala.

Tabela 2 – Previsão de cargas de potência

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A

A

A

A

A

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Circuito C1

O circuito C1 é um circuito de iluminação e abastece o pavimento térreo, contém:

100 W – Área de serviço;

220 W – Sala;

100 W – Cozinha.

Mas esse total é a potencia aparente. Deve ser levado em conta o fator de potência, para

iluminação temos que:

Assim:

Figura 2 – Planta das instalações elétricas da residência (sem escala)

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A

A

A

A

A

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Circuito C2

O circuito C2 é um circuito de iluminação e abastece o pavimento superior da

residência, contém:

200 W – Quartos;

200 W – Hall e Jardim;

100 W – Banheiro;

Mas esse total é a potencia aparente. Deve ser levado em conta o fator de potência, para

iluminação temos que:

Assim:

Circuito C3

O circuito C3 é um circuito de força e abastece as tomadas de uso geral da Área de

serviço:

Três tomadas de 600 W.

Mas esse total é a potencia aparente. Deve ser levado em conta o fator de potência, para

tomadas de uso específico, temos que:

Assim:

Circuito C4

O circuito C4 é um circuito de força e abastece as tomadas de uso geral da Cozinha:

Três tomadas de 600 W e Uma tomada de 100 W.

Mas esse total é a potencia aparente. Deve ser levado em conta o fator de potência, para

tomadas de uso específico, temos que:

Assim:

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A

A

A

A

A

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Circuito C5

O circuito C5 é um circuito de força e abastece as tomadas de uso geral da Sala:

Quatro tomadas de 100 W.

Mas esse total é a potencia aparente. Deve ser levado em conta o fator de potência, para

tomadas de uso específico, temos que:

Assim:

Circuito C6

O circuito C6 é um circuito de força e abastece a tomada do Hall e do Jardim:

Duas tomadas de 200 W.

Mas esse total é a potencia aparente. Deve ser levado em conta o fator de potência, para

tomadas de uso geral, temos que:

Assim:

Circuito C7

O circuito C7 é um circuito de força e abastece a tomada do Banheiro:

Uma tomada de 600 W.

Mas esse total é a potencia aparente. Deve ser levado em conta o fator de potência, para

tomadas de uso geral, temos que:

Assim:

Circuito C8

O circuito C8 é um circuito de força e abastece as tomadas dos Quartos:

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A

A

A

A

A

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Seis tomadas de 100 W.

Mas esse total é a potencia aparente. Deve ser levado em conta o fator de potência, para

tomadas de uso geral, temos que:

Assim:

Circuito C9

O circuito C9 é um circuito de força e abastece o Aparelho de Microondas na cozinha:

Uma tomada de 1500 W.

Mas esse total é a potencia aparente. Deve ser levado em conta o fator de potência, para

tomadas de uso geral, temos que:

Assim:

Circuito C10

O circuito C10 é um circuito de força e abastece o Aparelho de Ar condicionado do

Quarto I:

Uma tomada de 1500 W.

Mas esse total é a potencia aparente. Deve ser levado em conta o fator de potência, para

tomadas de uso geral, temos que:

Assim:

Circuito C11

O circuito C11 é um circuito de força e abastece o Aparelho de Ar condicionado do

Quarto II:

Uma tomada de 1500 W.

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A

A

A

A

A

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Mas esse total é a potencia aparente. Deve ser levado em conta o fator de potência, para

tomadas de uso específico, temos que:

Assim:

Circuito C12

O circuito C12 é um circuito de força e abastece o Chuveiro elétrico no Banheiro:

Uma tomada de 2500 W.

Mas esse total é a potencia aparente. Deve ser levado em conta o fator de potência, para

tomadas de uso específico, temos que:

Assim:

Circuitos Luminárias TUG's TUE's Total (W) 100 W 110 W 100W 600W 1500W 2500W

01 2 2 - - - - 420

02 5 - - - - - 500

03 - - - 3 - - 1800

04 - - 1 3 - - 1900

05 - - 4 - - - 400

06 - - 2 - - - 200

07 - - - 1 - - 600

08 - - 6 - - - 600

09 - - - - 1 - 1500

10 - - - - 1 - 1500

11 - - - 1 - 1500

12 - - - - - 1 2500

Total 13420 W

Tabela 3 – Divisão dos circuitos

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A

A

A

A

A

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4.3. Dimensionamento dos condutores

4.3.1. Condutores utilizados

O condutor a ser utilizado nesse projeto é o cobre com isolamento de PVC.

A maneira de instalar escolhida nesse projeto foi a “8” (Cabo multipolar em eletroduto

de seção circular embutido em alvenaria) e o método de referência obtido na tabela 4.2 (Hélio

Creder, página 146) é o “B2”, essa referência será útil ao aplicarmos a capacidade de

condução de corrente.

O método de referência obtido foi o “B2”, com ele, podemos obter a bitola do condutor

de cada circuito na tabela 4.4 (Hélio Creder – 2004, página 153).

Fatores de correção conforme as temperaturas ambientes e o agrupamento de

condutores devem ser levados em conta. Para obter o fator de correção devido à temperatura

ambiente, utilizar a tabela 4.8 (Hélio Creder - 2004, página 157). Já para o fator de correção

devido ao agrupamento de condutores, utilizar tabela 4.10 (Hélio Creder - 2004, página 158).

A norma NBR 5410 prevê a seção mínima dos condutores conforme o tipo de

instalação. Para obtenção da seção mínima do condutor, utilizar a tabela 4.16 (Hélio Creder -

2004, página 162). Para obtenção da seção mínima do condutor neutro, utilizar a tabela 4.17

(Hélio Creder - 2004, página 163). Já para obtenção da seção mínima do condutor de

proteção, utilizar a tabela 4.19 (Hélio Creder - 2004, página 163).

4.3.2. Seção mínima dos Condutores

O material dos condutores é o cobre (Cu) e o tipo de instalação é através de cabos

isolados. A tabela 4.16 (Hélio Creder - 2004, página 162) fornece –diretamente- a seção dos

condutores.

Circuito C1

O circuito C1 é um circuito de iluminação, assim:

Circuito C2

O circuito C2 é um circuito de iluminação, assim:

Circuito C3

O circuito C3 é um circuito de força, assim:

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A

A

A

A

A

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Circuito C4

O circuito C4 é um circuito de força, assim:

Circuito C5

O circuito C5 é um circuito de força, assim:

Circuito C6

O circuito C6 é um circuito de força, assim:

Circuito C7

O circuito C7 é um circuito de força, assim:

Circuito C8

O circuito C8 é um circuito de força, assim:

Circuito C9

O circuito C9 é um circuito de força, assim:

Circuito C10

O circuito C10 é um circuito de força, assim:

Circuito C11

O circuito C11 é um circuito de força, assim:

Circuito C12

O circuito C12 é um circuito de força, assim:

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A

A

A

A

A

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4.3.3. Dimensionamento dos condutores pelo critério da capacidade de

corrente

O método de referência obtido foi o “B2”, com ele e com a obtenção da corrente do

circuito, podemos obter a bitola do condutor de cada circuito na tabela 4.4 (Hélio Creder –

2004, página 153).

Circuito C1

O circuito C1 possui uma potência de 420 W, com ela, podemos calcular a corrente pela

fórmula:

Com a corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores carregados,

temos:

Circuito C2

O circuito C2 possui uma potência de 500 W, com ela, podemos calcular a corrente pela

fórmula:

Com a corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores carregados,

temos:

Circuito C3

O circuito C3 possui uma potência de 1800 W, com ela, podemos calcular a corrente

pela fórmula:

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NORMA DE PROJETO: NBR 5410:2005

A

A

A

A

A

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Com a corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores carregados,

temos:

Circuito C4

O circuito C4 possui uma potência de 1900 W, com ela, podemos calcular a corrente

pela fórmula:

Com a corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores carregados,

temos:

Circuito C5

O circuito C5 possui uma potência de 400 W, com ela, podemos calcular a corrente pela

fórmula:

Com a corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores carregados,

temos:

Circuito C6

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A

A

A

A

A

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O circuito C6 possui uma potência de 200 W, com ela, podemos calcular a corrente pela

fórmula:

Com a corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores carregados,

temos:

Circuito C7

O circuito C7 possui uma potência de 600 W, com ela, podemos calcular a corrente pela

fórmula:

Com a corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores carregados,

temos:

Circuito C8

O circuito C8 possui uma potência de 600 W, com ela, podemos calcular a corrente pela

fórmula:

Com a corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores carregados,

temos:

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A

A

A

A

A

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Circuito C9

O circuito C9 possui uma potência de 1500 W, com ela, podemos calcular a corrente

pela fórmula:

Com a corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores carregados,

temos:

Circuito C10

O circuito C10 possui uma potência de 1500 W, com ela, podemos calcular a corrente

pela fórmula:

Com a corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores carregados,

temos:

Circuito C11

O circuito C11 possui uma potência de 1500 W, com ela, podemos calcular a corrente

pela fórmula:

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A

A

A

A

A

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Com a corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores carregados,

temos:

Circuito C12

O circuito C12 possui uma potência de 2500 W, com ela, podemos calcular a corrente

pela fórmula:

Com a corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores carregados,

temos:

4.3.3.1.Fator de correção devido à temperatura ambiente

A temperatura ambiente considerada foi de 35°, a isolação é de PVC, com estas

ponderações, podemos entrar na tabela 4.8 (Hélio Creder - 2004, página 157) e obter:

4.3.3.2.Fator de correção devido ao agrupamento de circuitos

A disposição dos cabos é em camada única sobre parede, a quantidade de circuitos

passando em um mesmo eletroduto são 3, com estas ponderações, podemos entrar na tabela

4.10 (Hélio Creder - 2004, página 158) e obter:

Temos assim, como fator de correção, o seguinte valor:

O Fator de correção visa aumentarmos a corrente anteriormente obtida, assim, a fim de

facilitação dos cálculos, trabalharemos com:

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A

A

A

A

A

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Com o fator de correção estabelecido, podemos calcular a corrente corrigida em cada

circuito e assim obtermos a seção do condutor pelo critério da capacidade de corrente.

Circuito C1

A corrente corrigida é de:

Com a nova corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores

carregados, temos:

Circuito C2

A corrente corrigida é de:

Com a nova corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores

carregados, temos:

Circuito C3

A corrente corrigida é de:

Com a nova corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores

carregados, temos:

Circuito C4

A corrente corrigida é de:

Com a nova corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores

carregados, temos:

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A

A

A

A

A

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Circuito C5

A corrente corrigida é de:

Com a nova corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui três condutores

carregados, temos:

Circuito C6

A corrente corrigida é de:

Com a nova corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores

carregados, temos:

Circuito C7

A corrente corrigida é de:

Com a nova corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores

carregados, temos:

Circuito C8

A corrente corrigida é de:

Com a nova corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores

carregados, temos:

Circuito C9

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A

A

A

A

A

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A corrente corrigida é de:

Com a nova corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores

carregados, temos:

Circuito C10

A corrente corrigida é de:

Com a nova corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores

carregados, temos:

Circuito C11

A corrente corrigida é de:

Com a nova corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores

carregados, temos:

Circuito C12

A corrente corrigida é de:

Com a nova corrente obtida e sabendo-se que o circuito possui dois condutores

carregados, temos:

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A

A

A

A

A

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4.3.4. Dimensionamento dos condutores pela queda de tensão admissível

A concessionária de Boa Vista fornece uma tensão em 110 Volts, trabalharemos com a

queda de tensão percentual igual a 2%.

Outras considerações:

Pé direito: 2,80 m

Altura de montagem: QD = 1,40m, QME = 1,30m

Tomada baixa: 0,30 m do piso

Tomada Média: 1,30 m do piso

Tomada Alta (Ar condicionado): 1,80 m do piso

Tomada Alta (Chuveiro): 2,25 m do piso

Interruptor: 1,30 m do piso

A seguir, temos esquemas mostrando os condutores partindo do Quadro de distribuição

(QD, nas figuras abaixo) e alimentando na figura 3, um ponto de iluminação e na figura 4,

uma tomada.

Figura 3 – Esquema mostrando a alimentação de um ponto de iluminação

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A

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Circuito C1

Entrando na tabela 3.4 (Hélio Creder – 2004, página 79), obtemos:

Circuito C2

Entrando na tabela 3.4 (Hélio Creder – 2004, página 79), obtemos:

Circuito C3

Entrando na tabela 3.4 (Hélio Creder – 2004, página 79), obtemos:

Circuito C4

Figura 4 – Esquema mostrando a alimentação de uma tomada média

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A

A

A

A

A

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Entrando na tabela 3.4 (Hélio Creder – 2004, página 79), obtemos:

Circuito C5

Entrando na tabela 3.4 (Hélio Creder – 2004, página 79), obtemos:

Circuito C6

Entrando na tabela 3.4 (Hélio Creder – 2004, página 79), obtemos:

Circuito C7

Entrando na tabela 3.4 (Hélio Creder – 2004, página 79), obtemos:

Circuito C8

Entrando na tabela 3.4 (Hélio Creder – 2004, página 79), obtemos:

Circuito C9

Obs.: O circuito C9 é bifásico, sua carga deve ser dividida por 2, para se utilizar a

tabela, assim:

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A

A

A

A

A

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Entrando na tabela 3.4 (Hélio Creder – 2004, página 79), obtemos:

Circuito C10

Obs.: O circuito C10 é bifásico, sua carga deve ser dividida por 2, para se utilizar a

tabela, assim:

Entrando na tabela 3.4 (Hélio Creder – 2004, página 79), obtemos:

Circuito C11

Obs.: O circuito C11 é bifásico, sua carga deve ser dividida por 2, para se utilizar a

tabela, assim:

Entrando na tabela 3.4 (Hélio Creder – 2004, página 79), obtemos:

Circuito C12

Obs.: O circuito C12 é bifásico, sua carga deve ser dividida por 2, para se utilizar a

tabela, assim:

Entrando na tabela 3.4 (Hélio Creder – 2004, página 79), obtemos:

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A

A

A

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A

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Com as seções já obtidas pelos três critérios de dimensionamento, a favor da segurança,

a bitola do condutor escolhida será a de maior valor, assim:

Circuito C1

Valores obtidos da seção do condutor:

Critério determinante: Queda de tensão.

Circuito C2

Valores obtidos da seção do condutor:

Critério determinante: Queda de tensão.

Circuito C3

Valores obtidos da seção do condutor:

Critério determinante: Capacidade de corrente.

Circuito C4

Valores obtidos da seção do condutor:

Critério determinante: Capacidade de corrente.

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A

A

A

A

A

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Circuito C5

Valores obtidos da seção do condutor:

Critério determinante: Seção mínima.

Circuito C6

Valores obtidos da seção do condutor:

Critério determinante: Seção mínima.

Circuito C7

Valores obtidos da seção do condutor:

Critério determinante: Seção mínima.

Circuito C8

Valores obtidos da seção do condutor:

Critério determinante: Seção mínima.

Circuito C9

Valores obtidos da seção do condutor:

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A

A

A

A

A

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Critério determinante: Seção mínima.

Circuito C10

Valores obtidos da seção do condutor:

Critério determinante: Seção mínima.

Circuito C11

Valores obtidos da seção do condutor:

Critério determinante: Seção mínima.

Circuito C12

Valores obtidos da seção do condutor:

Critério determinante: Capacidade de corrente.

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NORMA DE PROJETO: NBR 5410:2005

A

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4.4. Dimensionamento dos alimentadores

4.4.1. Dimensionamento do alimentador do QD do pavimento superior pelo

critério da capacidade corrente

Temos que:

Com a corrente obtida, podemos entrar na tabela 4.4 (Hélio Creder – 2004, página 153)

e encontrarmos a seção do alimentador.

4.4.2. Dimensionamento do alimentador do QD do pavimento superior pela

queda de tensão admissível

Temos que:

Para obtermos a seção do alimentador, precisamos do produto potência x distância,

assim:

Entrando na tabela 3.4 (Hélio Creder – 2004, página 79), obtemos:

Critério preponderante: Queda de tensão admissível.

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4.4.3. Dimensionamento do alimentador do QD do pavimento térreo (Geral

da residência) pelo critério da capacidade corrente

Temos que:

Com a corrente obtida, podemos entrar na tabela 4.4 (Hélio Creder – 2004, página 153)

e encontrarmos a seção do alimentador.

4.4.4. Dimensionamento do alimentador do QD do pavimento térreo (Geral

da residência) pela queda de tensão admissível

Temos que:

Para obtermos a seção do alimentador, precisamos do produto potência x distância,

assim:

Entrando na tabela 3.4 (Hélio Creder – 2004, página 79), obtemos:

Critério preponderante: Queda de tensão admissível.

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4.5. Proteção dos circuitos

4.5.1. Condutor de proteção PE (Aterramento)

O condutor de proteção deve ter seção conforme a seção do condutor fase, a seção do

condutor de proteção é obtida na tabela 4.19 (Hélio Creder -2004, página 163). Temos:

Sendo:

S: Seção dos condutores fase da instalação;

: Seção mínima do condutor de proteção correspondente.

De posse da tabela 4.19 (Hélio Creder -2004, página 163), em nenhum dos circuitos a

seção obtida foi maior que 16 mm², e para tal, a seção dos condutores de proteção serão iguais

aos condutores fase.

4.5.2. Condutor Neutro

O condutor neutro deve ter seção conforme a seção do condutor fase, a seção do

condutor neutro é obtida na tabela 4.17 (Hélio Creder -2004, página 163). Temos:

Sendo:

S: Seção dos condutores fase da instalação;

: Seção do condutor neutro correspondente.

De posse da tabela 17 (Hélio Creder -2004, página 163), em nenhum dos circuitos a

seção obtida foi maior que 25 mm², e para tal a seção dos condutores de proteção serão iguais

aos condutores fase.

4.6. Dimensionamento de eletrodutos

O eletroduto a ser utilizado no presente projeto é rígido de PVC do tipo rosqueável.

Inicialmente nomearemos cada trecho da instalação elétrica conforme o esquema da

figura 5:

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Adotaremos como a seção de todos os cabos, a seção do condutor de maior seção, assim

estaremos a favor da segurança. A bitola do eletroduto foi obtida utilizando a tabela 3.3 (Hélio

Creder – 2004, página 77).

A tabela 8 a seguir, demonstra a bitola do eletroduto conforme cada trecho, assim:

Figura 5 – Trechos dos eletrodutos

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Trecho

Quantidade de

condutores

Maior

seção Eletroduto

1 4 1,5 16

2 2 6 20

3 9 6 32

4 2 6 20

5 2 1,5 16

6 2 6 20

7 2 6 20

8 2 6 20

9 3 2,5 16

10 2 1,5 16

11 2 6 20

12 2 6 20

13 2 2,5 16

14 4 2,5 16

15 2 2,5 16

16 2 2,5 16

17 2 1,5 16

18 4 2,5 16

19 2 2,5 16

20 2 1,5 16

21 2 2,5 16

22 2 2,5 16

23 2 1,5 16

24 2 2,5 16

25 2 1,5 16

26 2 2,5 16

27 7 2,5 20

28 3 2,5 16

29 2 2,5 16

30 2 2,5 16

31 2 1,5 16

32 7 2,5 20

33 2 2,5 16

34 2 2,5 16

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A

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35 2 1,5 16

36 3 2,5 16

37 7 2,5 20

38 2 1,5 16

39 2 2,5 16

40 2 2,5 16

41 2 2,5 16

42 3 2,5 16

Alimentador QD (Pav. Sup.) 3 10 20

Alimentador QD (Geral) 3 16 25

4.7. Disjuntores

Os disjuntores a serem utilizados no presente projeto serão os disjuntores

termomagnéticos (DTM).

Circuito C1

Na tabela 7.3 (Domingos Leite), podemos obter a corrente

Ok!

Circuito C2

Na tabela 7.3 (Domingos Leite), podemos obter a corrente

Ok!

Tabela 8 – Tamanho nominal dos eletrodutos

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Circuito C3

Na tabela 7.3 (Domingos Leite), podemos obter a corrente

Ok!

Circuito C4

Na tabela 7.3 (Domingos Leite), podemos obter a corrente

Ok!

Circuito C5

Na tabela 7.3 (Domingos Leite), podemos obter a corrente

Ok!

Circuito C6

Na tabela 7.3 (Domingos Leite), podemos obter a corrente

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Ok!

Circuito C7

Na tabela 7.3 (Domingos Leite), podemos obter a corrente

Ok!

Circuito C8

Na tabela 7.3 (Domingos Leite), podemos obter a corrente

Ok!

Circuito C9

Na tabela 7.3 (Domingos Leite), podemos obter a corrente

Ok!

Circuito C10

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Na tabela 7.3 (Domingos Leite), podemos obter a corrente

Ok!

Circuito C11

Na tabela 7.3 (Domingos Leite), podemos obter a corrente

Ok!

Circuito C12

Na tabela 7.3 (Domingos Leite), podemos obter a corrente

Ok!

Alimentador do QD do pavimento superior

Na tabela 7.3 (Domingos Leite), podemos obter a corrente

Ok!

Alimentador do QD do pavimento térreo (QD Geral)

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Na tabela 7.3 (Domingos Leite), podemos obter a corrente

Ok!

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5. LEVANTAMENTO DE MATERIAIS

Itens Quantidade Unidade

Tomadas de uso geral 20 Unid

Tomadas de uso específico 4 Unid

Lâmpadas 9 Unid

Interruptor simples 8 Unid

Caixa 4 x 2 20 Unid

Caixa 4 x 4 4 Unid

Caixa Octagonal 9 Unid

Quadro de distribuição 2 Unid

Padrão de Entrada 1 Unid

Disjuntor Termomagnético de 10 A 3 Unid

Disjuntor Termomagnético de 15 A 8 Unid

Disjuntor Termomagnético de 20 A 1 Unid

Disjuntor Termomagnético de 30 A 1 Unid

Disjuntor Termomagnético de 50 A 1 Unid

Disjuntor Termomagnético de 60 A 1 Unid

Condutores Fase de 1,5 mm² 36,01 Metros

Condutores Neutro de 1,5 mm² 20,94 Metros

Condutores Retorno de 1,5 mm² 15,57 Metros

Condutores Fase de 2,5 mm² 119,71 Metros

Condutores Neutro de 2,5 mm² 6587 Metros

Condutores Proteção de 2,5 mm² 26,92 Metros

Condutores Fase 6 mm² 16,52 Metros

Condutores Neutro 6 mm² 16,52 Metros

Condutores Fase 10 mm² 10,4 Metros

Condutores Neutro 10 mm² 10,4 Metros

Condutores Fase 16 mm² 16,28 Metros

Condutores Neutro 16 mm² 8,14 Metros

Eletroduto de 16mm 31 Barras

Eletroduto de 20mm 11 Barras

Eletroduto de 25mm 1 Barras

Eletroduto de 32mm 1 Barras

Tabela 9 - Levantamento de Materiais

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6. CONCLUSÃO

A elaboração desse projeto foi de fundamental importância, pois, com ele, pude

aprender não só na teoria, como também na prática, a fazer uma instalação elétrica

residencial. Pude também perceber que o preojeto de uma instalação elétrica não é complexo,

mas é consideravelmente trabalhoso e –principalmente- muito útil para um engenheiro civil.

Nesse projeto foi realizado quase todas as etapas de um projeto de instalação

residencial. Foi calculada inicialmente a demanda de energia, e foi feita a disposição dos

pontos de utilização, tanto as lâmpadas, como as tomadas de uso geral e de uso específico.

Toda a instalação foi dividida em 11 circuitos, de forma a funcionarem da melhor maneira

possível e sem ficarem sobrecarregados. Cada condutor foi devidamente dimensionado, sendo

levado em conta os critérios: Queda de tensão admíssivel, condução de corrente, e foi

verificada também a seção mínima imposta pela norma NBR 5410 (alguns condutores

acabaram sendo dimenionados pelo mínimo da norma). Posteriormente foram dimensionados

os eletrodutos e os disjuntores, sendo os ultimos, do tipo termomagnético.

Além dos cálculos realizados, também foram feitas a planta baixa da residência e a

planta com as instalações elétricas, sendo na ultima, apresentados o quadro de carga, o

diagrama unifilar e o padrão de entrada, além da planta com a instalação em sí.

O orçamento não foi realizado por não ter sido solicitado no projeto, a parte do

orçamento está contido no programa da disciplina construção civil.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 5410 –

Instalações elétricas de baixa tensão, Rio de Janeiro: 2003.

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 5444 –

Símbolos elétricos, Rio de Janeiro: 1989.

Notas de aula da professora Fernanda Creazola da disciplina Eletrotécnica geral.

CREDER, H. Instalações Elétricas, LTC – Livros Técnicos e Científicos, 14ª edição, Rio

de Janeiro: 2004.

LIMA FILHO, D. Leite. Projetos de instalações elétricas prediais, Editora Érica, 6ª edição:

2001.

RUY, Marcos Cesar. Instalações Elétricas, Piracicaba: 2001.

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8. ANEXOS