projeto leitura para o vestibular janaina 1º a

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Trabalho de Português Auto da Barca do Inferno, Obra de Gil Vicente que consegue se mostrar contemporânea.Ele retrata a sociedade portuguesa do século XVI e ao mesmo tempo possui temas atuais, com uma boa sátira a sociedade. O Auto é uma peça teatral, divida em cenas e atos, escrita em 1517. O cenário desta obra é um porto onde se encontram duas barcas, uma leva ao inferno e a outra ao paraíso, uma guiada por um diabo e a outra por um anjo, e sendo da decisão deles quem entra ou não em suas barcas. Auto da barca do inferno www.coladaweb.com ientação : Prof º Teresa (Português)

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Page 1: Projeto leitura para o vestibular  janaina 1º a

Trabalho de Português Auto da Barca do Inferno, Obra de Gil Vicente que consegue se mostrar contemporânea.Ele retrata a sociedade portuguesa do século XVI e ao mesmo tempo possui temas atuais, com uma boa sátira a sociedade.O Auto é uma peça teatral, divida em cenas e atos, escrita em 1517. O cenário desta obra é um porto onde se encontram duas barcas, uma leva ao inferno e a outra ao paraíso, uma guiada por um diabo e a outra por um anjo, e sendo da decisão deles quem entra ou não em suas barcas.

Auto da barca do inferno

www.coladaweb.comOrientação : Prof º Teresa (Português)

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Gil vícente Gil Vicente (1465 — 1536) foi um dramaturgo e poeta português. Escreveu Autos que ficaram conhecidos na língua portuguesa. É considerado o pai do teatro em Portugal e foi autor importante no período do renascimento.Grande retrator da sociedade portuguesa do século XVI, Gil Vicente foi um dos maiores autores satíricos. Ele usou em sua obra elementos da cultura portuguesa e personagens do imaginário popular. Também escreveu poemas ao estilo das cantigas dos trovadores medievais

www.e-biografias.net

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Luis de CamõesAmor é um fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. 

É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar se de contente; é um cuidar que ganha em se perder. 

É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade. 

Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor? 

Soneto 005 - Feito para não vender

feitoparanaovender.blogspot.com.br

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Soneto 013 – O JardimNum jardim adornado de verdura,Que esmaltavam por cima várias flores,Entrou um dia a deusa dos amores,Com a deusa da caça e da espessura.Diana tomou logo uma rosa pura,Venus um roxo lírio, dos melhores;Mas excediam muito às outras floresAs violas na graça e formosura.Perguntam a Cupido, que ali estava,Qual de aquelas três flores tomariaPor mais suave e pura, e mais formosa.Sorrindo-se o menino lhes tornava:Todas formosas são; mas eu queriaViola antes que lírio, nem que rosa.

faroldasletras.no.sapo.pt

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Soneto  080 - AlmaAlma minha gentil, que te partistetão cedo desta vida descontente,repousa lá no Céu eternamente,e viva eu cá na terra sempre triste.

Se lá no assento etéreo, onde subiste,memória desta vida se consente,não te esqueças daquele amor ardenteque já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer tealguma causa a dor que me ficouda mágoa, sem remédio, de perder te,

roga a Deus, que teus anos encurtou,que tão cedo de cá me leve a ver te,quão cedo de meus olhos te levou.

franciscovazbrasil.blogspot.com.br

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A Morte, que da vida o nó desatasoneto 058

A Morte, que da vida o nó desata,os nós, que dá o Amor, cortar quiserana Ausência, que é contra ele espada fera,e co Tempo, que tudo desbarata.

Duas contrárias, que quando a outra mata,a Morte contra o Amor ajunta e altera: é Razão contra a Fortuna austera,outra, contra a Razão, Fortuna ingrata.

Mas mostre a sua imperial potênciaa Morte, em apartar dum corpo a alma.Duas num corpo o Amor ajunte e una;

por que assim leve triunfante a palmaAmor da Morte, apesar da Ausência,do Tempo, da Razão e da Fortuna.

ematejoca-ematejoca.blogspot.com.br

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Soneto 160 - A sepulturaÀ sepultura de del-Rei dom João TerceiroQuem jaz no grão sepulcro, que descrevetão ilustres sinais no forte escudo?- Ninguém; que nisso, enfim, se toma tudomas foi quem tudo pôde e tudo teve.Foi Rei?- Fez tudo quanto a Rei se deve;pôs na guerra e na paz devido estudo;mas quão pesado foi ao Mouro rudotanto lhe seja agora a terra leve.Alexandre será?- Ninguém se engane;que sustentar, mais que adquirir se estima.- Será Adriano, grão senhor do mundo?Mais observante foi da Lei de cima.- E Numa?- Numa, não; mas é Joane:de Portugal terceiro, sem segundo.

autonomia-aprendersempre.blogspot.com.br

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1°AOrientação : Profº Teresa (Português)

Janaina n° 8Maria Eduarda n° 17Nadia Beatriz n° 21