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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO PROGRAMUS JANAINA MARINHO DE LOIOLA O DEPERDICIO DE ÁGUA NA CIDADE DE BURITI DOS MONTES

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Page 1: ARTIGO DA JANAINA ISEPRO.doc

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO PROGRAMUS

JANAINA MARINHO DE LOIOLA

O DEPERDICIO DE ÁGUA NA CIDADE DE BURITI DOS MONTES

ÁGUA BRANCA – PIAUI

2011

Page 2: ARTIGO DA JANAINA ISEPRO.doc

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO PROGRAMUS

CURSO: PÓS-GRADUAÇÃO EM MEIO AMBIENTE

JANAINA MARINHO DE LOIOLA

O DEPERDICIO DE ÁGUA NA CIDADE DE BURITI DOS MONTES

ORIENTADORA Professora Mestre Brisdete Sepúlveda Coêlho Brito

ÁGUA BRANCA – PIAUÍ

2011

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JANAINA MARINHO DE LOIOLA

UMA ABORDAGEM SOBRE O DESPERDICIO DE AGUA NA CIDADE DE BURITI DOS MONTES

Artigo apresentado ao curso de Pós-Graduação em Meio Ambiente como requisito para obtenção do Título de pós-graduado em Meio Ambiente do Instituto Superior de Educação Programus, sob a orientação da professora Profesora Mestre Brisdete Sepúlvedre Coêlho Brito.

ÁGUA BRANCA – PIAUÍ

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2011

“A água teria valor independente de sua capacidade de satisfazer desejos humanos. Seu valor seria determinado por sua contribuição em preservar a vida, manter a ordem natural como fator de integridade, estabilidade e beleza da biosfera. A água é a própria essência da vida e, nessa condição, seu valor não derivaria de qualquer avaliação. Fato é que a dependência da vida em relação a água não provém de uma relação causal, particular, mas das relações que constituem a ordem interativa em que está inserida.” (Wilson Cabral, 2004)

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O DESPERDÍCIO DE ÁGUA NA CIDADE DE BURITI DOS MONTES

Janaina Marinho de Loiola1

Resumo

Este trabalho tem como tema o desperdício da água em Buriti dos Montes visualizado em quase todo o nosso Brasil. Como metodologia realizou-se pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica para melhor direcionar este trabalho. Muito se tem falado no sentido de evitar grandes desperdícios relacionados ao consumo de água. Acredita-se que só ações realizadas pelas escolas poderão diminuir pouco esta situação. O objetivo principal deste estudo foi trabalhar meios para sensibilizar o aluno no interesse pela preservação da água e mostrar a eficácia que um consumo responsável de água pode contribuir para a redução de determinados problemas ambientais.

Palavras-chaves: Água;Desperdício;Cidade.

Abstract

This work has the theme of the waste water in the Buriti dos Montes seen in almost all our Brazil. The methodology was carried out field research and literature search to better target this work. Much has been said to avoid wasteful use of water-related. It is believed that only actions taken by schools may fall short this. The main objective of this study was to sensitize the media to work in student interest in water conservation and show how effective responsible water consumption can contribute to the reduction of certain environmental problems.

Keywords: Water;Waste;City.

1. Introdução

O presente artigo destaca o desperdício da água na cidade de Buriti dos Montes,

Piauí. Este é um problema que vem assolando a nossa cidade, considerando que seus

habitantes não tem nenhuma responsabilidade financeira com a água que consomem.

A questão norteadora deste estudo foi: que medidas devem ser adotadas no sentido

___________________________________________________________________

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1Graduada em Licenciatura Plena em Matemática Pela Universidade Estadual do Piauí –UESPI e Especialista em Educação

Especial pela Universidade Regional do Cariri - URCA

de reduzir o desperdício da água pelos moradores da cidade de Buriti dos Montes,

Piauí? Este questionamento nos levou a buscar meios para sensibilizar a população

desta cidade sobre a redução no consumo de água.

Como objetivo principal, procurou-se meios para sensibilizar e conscientizar o aluno

através de ações na escola sobre o interesse pela preservação da água cuidando assim do

meio ambiente.

Após pesquisas bibliográficas e de campo, constatou-se que os moradores da cidade

de Buriti dos Montes consomem a água de forma inadequada. Desta forma, acredita-se

que ações do governo local com a cobranças de pequenas taxas como pagamento

inibiria estas atitudes inadequadas dos moradores para com a água reduzindo assim o

seu desperdício.

2. Metodologia

Buriti dos Montes, cidade situada na região Norte do estado do Piauí,

extremando com o Ceará tem uma população de aproximadamente 7.974 habitantes e

uma área de 2.652 km2.

Este estudo tem como tema central o Desperdício de água pelos habitantes de

Buriti dos Montes. A água é distribuída para os moradores pela prefeitura de forma

gratuita o que contribui para seu desperdício. A partir desta pesquisa contatou-se que o

desperdício é muito maior do que o que se pensava. Pensando nisso, sugere-se ao

governante local que procure inibir essa atitude colocando pequenas taxas como

pagamento, visando uma redução no desperdício da água.

Foram elaboradas pesquisas bibliográficas e de campo. A pesquisa foi realizada

com 50 alunos de 9º ano do Ensino Fundamental na Unidade Escolar Professora Isaura

Soares Monte que é uma escola mantida pelo Município. Aplicou-se na pesquisa um

questionário contendo 10 perguntas aos alunos,de modo que suas respostas definissem

seus hábitos diários no que se refere ao consumo e desperdício de água.

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Após a pesquisa fez-se a tabulação de dados a fim de se obter uma amostragem

do desperdício de água na cidade de Buriti dos Montes. Optou-se por fazer a pesquisa

na escola devida este representar as especificidades dos hábitos de suas famílias

acreditando-se também que o desperdício seja uma questão cultural que deve ser

quebrada por meio de uma sensibilização.

2. Fundamentação Teórica

2.1 – A importância da água para o planeta

A água é de fundamental importância para a vida de todas as espécies.

Aproximadamente 80% de nosso organismo é composto por água. Boa parte dos

pesquisadores concorda que a ingestão de água tratada é um dos mais importantes

fatores para a conservação da saúde, ela é considerada o solvente universal, auxilia na

prevenção das doenças (cálculo renal, infecção de urina, etc.) e proteção do organismo

contra o envelhecimento.

Porém, está havendo um grande desperdício desse recurso natural, além de seu

uso ser destinado principalmente para as atividades econômicas. Atualmente, 69% da

água potável é destinada para a agricultura, 22% para as indústrias e apenas 9% usado

para o consumo humano.

A poluição hídrica é outro fator agravante, os rios são poluídos por esgotos

domésticos, efluentes industriais, resíduos hospitalares, agrotóxicos, entre outros

elementos que alteram as propriedades físico-químicas da água.

Aproximadamente 70% da superfície terrestre encontra-se coberta por água. No

entanto, menos de 3% deste volume é de água doce, cuja maior parte está concentrada

em geleiras (geleiras polares e neves das montanhas), restando uma pequena

porcentagem de águas superficiais para as atividades humanas. A água está distribuída

da seguinte forma no planeta Terra:

- 97,5% da disponibilidade da água do mundo estão nos oceanos, ou seja, água salgada.

- 2,5% de água doce e está distribuída da seguinte forma:

- 29,7% aquíferos;

- 68,9% calotas polares;

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- 0,5% rios e lagos;

- 0,9% outros reservatórios (nuvens, vapor d’água etc.).

O Brasil é um país privilegiado com relação à disponibilidade de água, detém

53% do manancial de água doce disponível na América do Sul e possui o maior rio do

planeta (rio Amazonas). Os climas equatorial, tropical e subtropical que atuam sobre o

território, proporcionam elevados índices pluviométricos. No entanto, mesmo com

grande disponibilidade de recursos hídricos, o país sofre com a escassez de água potável

em alguns lugares. A água doce disponível em território brasileiro está irregularmente

distribuída: aproximadamente, 72% dos mananciais estão presentes na região

amazônica, restando 27% na região Centro-Sul e apenas 1% na região Nordeste do país.

Conforme Branco (2000):

A vida depende da água e sem ela jamais existiria vida, e é o elemento mais belo do cenário da terra que o homem faz pouco dela, pois polui, desperdiça sem fazer algo para conservar. No entanto quão rico de ensinamentos e de originalidade é esse elemento que nos cerca por todos os lados e que utilizamos a cada momento de nossa vida: a água. Vale apena adotar meios para diminuir tanto desperdício e poluições.

O autor nos alerta que se não for feito nada, cada vez mais estarão sofrendo a

escassez de água em nossas comunidades. Isso é bem afirmativo, pois uma melhor

qualidade de vida só é possível se transformarmos a consciência do homem e da

sociedade como todo, aderindo totalmente como disciplina escolar a educação

ambiental.

A água é um bem estar natural por representar um elemento da natureza

indispensável à vida de todos os seres, aquáticas ou terrestres. A água é de grande

importância porque é ela que mantém vivo o alimento da humanidade. Apesar disso,

poucos dão atenção à origem, às propriedades peculiares e a distribuição cíclica desse

interessante elemento da natureza. Talvez por ser tão abundante ela tornou-se tão banal

que sua presença, embora indispensável não nos chame a atenção.

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Vernier (1994) em sua 9ª edição sobre meio Ambiente comenta que não basta

haver água, ela tem de ser encontrada no lugar certo na hora certa. Sim, é verdade o que

ele diz. Ás vezes, tem-se água,mas não serve para ser consumida pelo homem ou que só

pode ser encontrada em lugares de difícil acesso para realizações de diversas atividades,

por isso é necessário que sejam adotados meios de preservação para evitar a escassez.

2.3 – A problemática da água no Brasil e no mundo

Pesquisas mostram que, em poucas décadas as reservas de água-doce do planeta

não serão suficientes para suprir as necessidades da raça humana caso os níveis de

consumo não sejam controlados desde já (INMETRO, 2007). A escassez deste recurso

essencial à vida acarretará em problemas de ordem política, econômica, sanitária,

podendo até originar conflitos similares aos causados pelo domínio do petróleo

(PARLAMENTO EUROPEU, 2007).

Inúmeras são as previsões relativas à escassez de água, em conseqüência da

desconsideração da sua esgotabilidade. A água é um dos recursos naturais fundamentais

para as diferentes atividades humanas e para a vida, de uma forma geral. Apesar de

muitos entenderem que o ciclo natural da água promove a sua recuperação, na prática

não é o que se observa, tendo em vista os inúmeros fatores que interferem neste ciclo

hidrológico. A falta de água traz como efeito a seca, que possui diversas faces

dependendo da ótica da observação. A mais comum é a seca climatológica, que

desencadeia o processo, seguida da seca das terras e a conseqüente seca social, com os

respectivos danos e mazelas causados.

A fim de evitar tais conseqüências, o consumo responsável encabeça a lista de

medidas a serem tomadas, por se tratar de uma atitude factível a todas as pessoas.

As questões levantadas acima se agravam quando vemos que a própria

Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que dentro de algumas décadas, a água

doce será o recurso natural mais escasso e disputado pela maioria dos países. Em

condições de uso fácil, não haveria mais que 0,01% do total de água do planeta.

A preocupação com a água, com a poluição e com os impactos sociais, o

surgimento dos movimentos preservacionistas e os avanços da ciência são

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acontecimentos que foram se somando ao longo da história, pressionando mudanças,

definindo ideários e determinando um novo paradigma que incorporasse as questões

ambientais, expressas em uma política ambiental (SANTOS, 2004).

Segundo Pielou (FRESHWATER, 1998)

“a água é muito mais do que um recurso natural. Ela é uma parte integral do nosso planeta. Está presente há bilhões de anos e é parte da dinâmica funcional da natureza”. Mas a água tem uma finitude, é algo a ser preservado, o volume de água doce na superfície da Terra é fixo e na medida em que a população cresce as aspirações das comunidades aumentam a disponibilidade de água se torna escassa. Algumas medidas já foram tomadas por políticas ambientais e de sustentabilidade, mas que não passam de gotas em nosso oceano poluído de água doce (CLARKE e KING, 2005).

O Brasil detém 13% das reservas de água doce do Planeta, que são de apenas

3%. Esta visão de abundância, aliada à grande dimensão continental do País, favoreceu

o desenvolvimento de uma consciência de inesgotabilidade, isto é, um consumo distante

dos princípios de sustentabilidade e sem preocupação com a escassez. A elevada taxa de

desperdício de água no Brasil, 70%, comprova essa despreocupação. A oferta gratuita

de recursos naturais pela natureza e a crença de sua capacidade ilimitada de recuperação

frente às ações exploratórias, contribuiu para essa postura descomprometida com a

proteção e o equilíbrio ecológico.

Gonçalves (2007) nos diz que a avaliação de parâmetros que indiquem o

comprometimento de organizações, sua comunidade, com a gestão ambiental e

responsabilidade social deve ser incluída nos sistemas de qualidade, através da

implantação evolutiva de programas de conservação de água. Esses programas, além de

possibilitar a gestão e recursos para uso adequado da água, contribuem para a

diminuição do impacto ambiental, para o desenvolvimento sustentável e para a melhoria

da qualidade de vida das cidades.

O diretor geral da UNESCO, Kiochiro Matsuura, foi categórico a este respeito:

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"De todas as crises às que nos enfrentamos os seres humanos,

a dos recursos hídricos é a que mais afeta a nossa

sobrevivência e a do planeta. Nos próximos vinte anos o

abastecimento de água diminuirá um terço no mundo".

A crise da água é parte essencial da crise ambiental,

econômica e social a que nos conduz o modelo de

desenvolvimento que se impôs à humanidade com a

globalização neoliberal.

A relação do homem com o meio ambiente, baseada no indesejável tripé do

descomprometimento, inesgotabilidade e irresponsabilidade, poderá consumar as

previsões mais catastróficas quanto a escassez dos recursos naturais, sobretudo da água,

inviabilizando dentro de poucos anos, a vida na Terra. Portanto, é fundamental a

substituição por uma visão fundamentada nos princípios da sustentabilidade,

racionalização e responsabilidade, dentro da qual, somos parte integrante do meio

ambiente e, responsáveis pela proteção e pela elevação da qualidade de vida no Planeta.

3. Análise dos resultados

3.1 – Caracterização do município de Buriti dos Montes

O município está localizado na microrregião Campo Maior, compreendendo

uma área de 2.652 km2, tendo como limites ao norte os municípios de Pedro II e Milton

Brandão, ao sul São Miguel do Tapuio e Castelo do Piauí, A sede municipal tem as

coordenadas geográficas de 05 o18’43” de latitude sul e 41 o05’52” de longitude oeste e

dista cerca de 250 km de Teresina.

Os dados socioeconômicos relativos ao município foram obtidos a partir de

pesquisa nos sites doIBGE (www.ibge.gov.br) e do Governo do Estado do Piauí

(www.pi.gov.br).

O município foi criado pela Lei nº 4.477 de 29/04/1992. A população total,

segundo o Censo 2000 do IBGE, é de 7.974 habitantes e uma densidade demográfica de

3,18 hab/km2, onde 74,6% das pessoas estão na zona rural.

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Os principais cursos d’água que drenam o município são: os rios Poti, Piau,

Capivara e do Cais,além dos riachos Cana-Brava, Olho D’água, Seco, Salina, Cangalha,

Esquisito e Saco e segundo Diagnóstico do Município de Buriti dos Montes feito já no

governo Dilma Roussef existem 615 fontes de águas sendo alguns provenientes de

fontes naturais e outros de poços naturais. Destes, 10 poços tubulares encontram-se na

sede do município de Buriti dos Montes e todos estão em operação abastecendo todos os

dias os moradores da cidade. Um dado muito importante neste aspecto é que os

moradores não pagam pelo serviço de abastecimento de água.

Tendo em vista esta observação e também o grande desperdício de água em

Buriti dos Montes, realizou-se uma pesquisa com Alunos de uma Escola pública

Municipal localizada na sede do município denominada Unidade Escola Professora

Isaura Soares Monte com alunos 50 alunos de 9º ano do ensino Fundamental onde

aplicou-se um questionário com 10 perguntas sobre o tema em questão.

Em relação à primeira pergunta que questionava sobre banhos demorados 46%

disseram não ter banhos demorados e 54% disseram que sim. Na segunda pergunta o

questionamento era eles deixavam a torneira aberta enquanto escovavam os dentes. 77%

dos alunos disseram que não e 23% disseram que sim. A terceira pergunta era se

enquanto se ensaboavam eles deixavam o chuveiro ligado e como resultado teve-se que

46% disseram que não deixavam e 54% responderam que sim. A 4ª pergunta indagava

se quando lavavam louças ou outros objetos se deixavam a torneira ligada o tempo todo:

77% disseram que não e 23% disseram que sim. A 5ª pergunta indagava se eles davam

descarga todas as vezes que usavam o banheiro: 38% disseram que não e 62% disseram

que sim. A 6ª pergunta questionava se eles podiam desperdiçar água só porque é de

gratuita no município: 100% responderam ter consciência que não se deve desperdiçar

água. Na 7ª perguntava se era possível reaproveitar a água da chuva: 8% responderam

que não e 92% que sim. Na 8ª os alunos deviam responder se nas suas casas havia o

reaproveitamento de água para aguar plantas e lavar calçadas: 31% respondeu que não

e 59% respondeu que sim. Na 9ª pergunta os alunos deviam responder se eles tinham

consciência que a água é um recurso finito e que em vários países ela já é escassa: 77%

responderam que não e 23% respondeu que sim. E por último, a 10 pergunta pedia que

eles falassem se nas suas residências haviam torneiras e chuveiros pingando: 77%

responderam que sim e 3% responderam que não.

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Os dados acima demonstram que o quadro de desperdício de água no município

é intenso, que muitos dos alunos tem consciência da problemática que envolve a água

em todo o mundo mas as boas ações locais na minimização do problema eles não

praticam e pode-se concluir que se eles não praticam é porque as práticas diárias de suas

residências em suas famílias não são adequadas.

4. Considerações Finais

O estudo foi focado em estudantes, por eles representarem uma pequena parcela

da população que se pode chamar de “pessoas esclarecidas”.Com este estudo simplório

podem-se tirar algumas conclusões importantes, e um tanto quanto agravantes frente ao

cenário mundial de reserva de água potável no futuro. A primeira delas é que mesmo

pessoas ditas esclarecidas quanto ao assunto contribuem em muito para o mau uso da

água.

O segundo ponto analisado mostrou que simples mudanças de hábitos em nosso

cotidiano podem efetivamente representar o início do uso sustentável de um recurso tão

importante como a água. Uma redução do consumo da água considerada como

desperdício representa litros e litros que continuarão pertencentes às reservas de água

doce da Terra. É dever de todos tornar o consumo responsável parte de nossas vidas.

Este trabalho visou mostrar que a água se encontra ameaçada pela ação humana

e por alterações climáticas provocadas também pelo homem ao longo das gerações.

Essas considerações são de grande relevância para despertar as pessoas a desenvolver

técnicas que estejam ao seu alcance para conservação da água no planeta.

A pesquisa feita mostra que 77% dos alunos tem consciência que a água é um

recurso finito, mas em situações cotidianas desperdiçam sem se dar conta. Enquanto

escova os dentes 77% não deixam torneira ligada, mas em compensação 77% deixam o

chuveiro ligado enquanto se ensaboam. 92% dos alunos sabem que é possível aproveitar

a água da chuva , mas quando se pergunta se nas suas casas aproveitam só 31%

respondem que sim.

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Observou-se também que 100% dos alunos tem sabem que não podem

desperdiçar só porque a água é gratuita em Buriti dos Montes , mesmo assim

desperdiçam sem perceber.

A pesquisa mostra que eles tem consciência dos estragos que realizam, mas

utilizam nosso líquido precioso de forma inadequada.

Acredita-se que se cada um fizer a sua parte, quer nas residências, nas escolas,

na agricultura, pecuária, comércio e outros serviços todo o planeta poderá respirar

aliviado por alguns anos a mais.

5. Referências Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informações e

documentação: refrências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

AGUIAR, Robério Bôto de A282 Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea, estado do Piauí: diagnóstico do município de Buriti dos Montes Organização do texto [por] Robério Bôto de Aguiar [e] José Roberto de Carvalho Gomes . ¾ Fortaleza: CPRM - Serviço Geológico do Brasil, 2004.

BRANCO, Samuel Murgiel. Água: origem, uso e preservação – 2ª edição, São Paulo: Moderna, 2003.

CLARKE, Robin; KING, Jannet. O atlas da água. São Paulo: Publifolha, 2005.

GONÇALVES, O. Gestão da água nas organizações: um exemplo de metodologia.Hydro, p. 66-69, março de 2007.

INMETRO. Meio Ambiente e Consumo -Coleção Educação para o ConsumoResponsável. Disponívelem:<http://www.inmetro.gov.br/infotec/publicacoes/cartilhas/ColEducativa/meioambiente.pdf>Acesso em: 28 julho 2011.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. Manual protótipo de educaçãoem administração hospitalar. Washington, D.C., 1997. p. 308

PARLAMENTO EUROPEU. Escassez de águana origem de problemas sociais, econômicos políticos.Disponívelem:<http://www.europarl.europa.eu/news/public/story_page/064-4911-100-04-15-911 20070329STO04903-2007-10-04-2007/default_pt.htm>. Acesso em: 28 julho 2011.

SANTOS, Roseli. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de

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Textos, 2004.