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Passo Fundo, 25 de outubro de 2017.

PROJETO: LABORATÓRIO DE ANÁLISE DE SEMENTES 2017

AVALIAR SE EXISTE DIFERENÇA NA ANÁLISE DE SEMENTE SE SOJA ETRE LABORATÓRIOS

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IDEALIZAÇÃO: ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES E COMERCIANTES DE SEMENTES E

MUDAS DO RIO GRANDE DO SUL (APASSUL)

APOIO: Associados APASSUL que produzem semente de soja.

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PROJETO: LABORATÓRIO DE ANÁLISE DE SEMENTES 2017

AVALIAR SE EXISTE DIFERENÇA NA ANÁLISE DE SEMENTE SE SOJA ETRE LABORATÓRIOS

1. INTRODUÇÃO

Tendo como referencia o pressuposto, levantado através de relatos de associados da

APASSUL, que: um mesmo lote de semente, encaminhado a diferentes laboratórios,

resultaria em diferentes índices de germinação. O Conselho de Administração da APASSUL

entende como conveniente e necessário desenvolver estudos para confirmar ou descartar a

hipótese levantada.

2. OBJETIVO GERAL

2.1 Verificar se existe diferença significativa na avaliação do índice de germinação

entre diferentes laboratórios.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

3.1 Avaliar em 3 (três) amostras (alta, média e baixa germinação) possíveis diferenças

encontradas na avaliação do índice de germinação.

3.2 Observar nas mesmas amostras variações encontradas nos demais indicadores

(Pureza e Vigor).

4. DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS

Foi cedido a APASSUL 3 sacos de sementes de soja, de três diferentes lotes, com

índices de germinação alto, médio e baixo. Em cada saco, procedeu-se homogeneização e

divisão em amostras de 1kg. As amostras (A - Alta qualidade; B - Média qualidade e C - Baixa

qualidade) foram armazenadas em caixas de isopor e enviadas a treze (13) associados que

realizaram a distribuição das sementes para diferentes laboratórios. Após o recebimento dos

resultados pelos associados, os mesmos foram enviados para APASSUL conforme tabela

abaixo.

Mecânico Umidade Percevejo

Temperatura e

TempoNormal Anormal

Amostra Morta

Produtor:

Data de

conclusão do

teste

Nome do Laboratório Sementes

Puras

Material

InerteNormal Anormal Morta

Vigor 1-

3

Pureza Germinação RP

Sementes não viáveis e mortas 6-8

Envelhecimento AceleradoTetrazólio

Viabilidade 1-

5

4

Alguns resultados recebidos não apresentavam todas as informações solicitadas. As

amostras recebidas tiveram os testes concluídos entre 19 de julho e 17 de agosto, exceto

uma avaliação concluída em 13 de setembro. As análises realizadas foram: Pureza;

Germinação em Rolo Papel; Tetrazólio e Envelhecimento Acelerado (48h a 41°C).

Os valores apresentados são referenciados em: 2 avaliações no laboratório CCGL –

LAS; 3 avaliações no laboratório CebtecAgro; 3 avaliações no laboratório Três Tentos e 4

avaliações no laboratório UNILAB. Os demais laboratórios realizaram apenas uma avaliação.

Itens analisados:

1. Pureza – este item apresentou variação de 0 a 0,1% de material inerte, sendo

desprezível esta avaliação pela baixíssima variação.

2. Germinação em RP – quanto pior a qualidade da semente maior a diferença

entre laboratórios.

Figura 01. Aponta a germinação encontrada em cada laboratório para amostra A.

A média geral foi de 91,76. Segundo Tabela 18.11 da RAS, a tolerância máxima

admitida para comparação de resultados de diferentes laboratórios, neste caso é de 6

pontos percentuais.

86

88

90

92

94

96 Apasem

CCGL - LAS

CebtecAgro

COTRIJAL

E. Orlando Roos

Embrapa - Laboratório

Incotec

LAB LEM

LAS CAMBAÍ (INTERNO)

LASSUL

Quality

RURALTEK

Sementest

Três Tentos Laboratório

TS LABORATÓRIO

UCS

UNILAB

5

Figura 02. Aponta a germinação encontrada em cada laboratório para amostra B.

A média geral foi de 90,20. Segundo Tabela 18.11 da RAS, a tolerância máxima

admitida para comparação de resultados de diferentes laboratórios, neste caso é de 7

pontos percentuais.

Figura 03. Aponta a germinação encontrada em cada laboratório para amostra C.

A média geral foi de 72,76. Segundo Tabela 18.11 da RAS, a tolerância máxima

admitida para comparação de resultados de diferentes laboratórios, neste caso é de 11

pontos percentuais.

82

84

86

88

90

92

94

96

98Apasem

CCGL - LAS

CebtecAgro

COTRIJAL

E. Orlando Roos

Embrapa - Laboratório

Incotec

LAB LEM

LAS CAMBAÍ (INTERNO)

LASSUL

Quality

RURALTEK

Sementest

Três Tentos Laboratório

TS LABORATÓRIO

UCS

UNILAB

4648505254565860626466687072747678808284868890

Apasem

CCGL - LAS

CebtecAgro

COTRIJAL

E. Orlando Roos

Embrapa - Laboratório

Incotec

LAB LEM

LAS CAMBAÍ (INTERNO)

LASSUL

Quality

RURALTEK

Sementest

Três Tentos Laboratório

TS LABORATÓRIO

UCS

UNILAB

6

3. Tetrazólio Viabilidade 1-5 – Não recebemos avaliação de tetrazólio dos

laboratórios: Embrapa e Cotrijal.

Figura 04. Aponta a viabilidade encontrada em cada laboratório para amostra A.

Figura 05. Aponta a viabilidade encontrada em cada laboratório para amostra B.

88

90

92

94

96

98

100Apasem

CCGL - LAS

CebtecAgro

COTRIJAL

E. Orlando Roos

Embrapa - Laboratório

Incotec

LAB LEM

LAS CAMBAÍ (INTERNO)

LASSUL

Quality

RURALTEK

Sementest

Três Tentos Laboratório

TS LABORATÓRIO

UCS

UNILAB

82

84

86

88

90

92

94

96

98

100 Apasem

CCGL - LAS

CebtecAgro

COTRIJAL

E. Orlando Roos

Embrapa - Laboratório

Incotec

LAB LEM

LAS CAMBAÍ (INTERNO)

LASSUL

Quality

RURALTEK

Sementest

Três Tentos Laboratório

TS LABORATÓRIO

UCS

UNILAB

7

Figura 06. Aponta a viabilidade encontrada em cada laboratório para amostra C.

Tetrazólio Vigor 1-3 – Não recebemos avaliação de tetrazólio dos laboratórios:

Embrapa e Cotrijal.

Figura 07. Aponta o vigor encontrado em cada laboratório para amostra A.

64

66

68

70

72

74

76

78

80

82

84

86

88

90

92

94

96

98Apasem

CCGL - LAS

CebtecAgro

COTRIJAL

E. Orlando Roos

Embrapa - Laboratório

Incotec

LAB LEM

LAS CAMBAÍ (INTERNO)

LASSUL

Quality

RURALTEK

Sementest

Três Tentos Laboratório

TS LABORATÓRIO

UCS

UNILAB

80

82

84

86

88

90

92

94

96

98

100 Apasem

CCGL - LAS

CebtecAgro

COTRIJAL

E. Orlando Roos

Embrapa - Laboratório

Incotec

LAB LEM

LAS CAMBAÍ (INTERNO)

LASSUL

Quality

RURALTEK

Sementest

Três Tentos Laboratório

TS LABORATÓRIO

UCS

UNILAB

8

Figura 08. Aponta o vigor encontrado em cada laboratório para amostra B.

Figura 09. Aponta o vigor encontrado em cada laboratório para amostra C.

4. Tetrazólio Danos 6-8 (Mecânico; Umidade; Percevejo) – Não recebemos

avaliação de danos dos laboratórios: Embrapa; Cotrijal Lassul; Quality. O número

expresso no eixo X das Figuras 10 a 12 corresponde ao laboratório conforme

tabela abaixo.

74

76

78

80

82

84

86

88

90

92

94

96Apasem

CCGL - LAS

CebtecAgro

COTRIJAL

E. Orlando Roos

Embrapa - Laboratório

Incotec

LAB LEM

LAS CAMBAÍ (INTERNO)

LASSUL

Quality

RURALTEK

Sementest

Três Tentos Laboratório

TS LABORATÓRIO

UCS

UNILAB

1216202428323640444852566064687276808488

Apasem

CCGL - LAS

CebtecAgro

COTRIJAL

E. Orlando Roos

Embrapa - Laboratório

Incotec

LAB LEM

LAS CAMBAÍ (INTERNO)

LASSUL

Quality

RURALTEK

Sementest

Três Tentos Laboratório

TS LABORATÓRIO

UCS

UNILAB

9

Tabela 01. Relação número e laboratório.

Figura 10. Aponta os danos encontrado por laboratório para amostra A.

n° Laboratório

1 Apasem

2 CCGL - LAS

3 CebtecAgro

4 COTRIJAL

5 E. Orlando Roos

6 Embrapa - Laboratório

7 Incotec

8 LAB LEM

9 LAS CAMBAÍ (INTERNO)

10 LASSUL

11 Quality

12 RURALTEK

13 Sementest

14 Três Tentos Laboratório

15 TS LABORATÓRIO

16 UCS

17 Unilab

0

2

4

6

8

10

12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

TZ Mecânico 6-8 TZ Umidade 6-8 TZ Percevejo 6-8

10

Figura 11. Aponta os danos encontrado por laboratório para amostra B.

Figura 12. Aponta os danos encontrado por laboratório para amostra C.

5. EA (Envelhecimento Acelerado) (48h a 41°C) – Todas a avaliações apresentadas

foram submetidas ao mesmo período e temperatura.

0

2

4

6

8

10

12

14

16

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

TZ Mecânico 6-8 TZ Umidade 6-8 TZ Percevejo 6-8

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

26

28

30

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

TZ Mecânico 6-8 TZ Umidade 6-8 TZ Percevejo 6-8

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Figura 13. Aponta vigor segundo EA encontrado por laboratório para amostra A.

Figura 14. Aponta vigor segundo EA encontrado por laboratório para amostra B.

76

78

80

82

84

86

88

90

92 Apasem

CCGL - LAS

CebtecAgro

COTRIJAL

E. Orlando Roos

Embrapa - Laboratório

Incotec

LAB LEM

LAS CAMBAÍ (INTERNO)

LASSUL

Quality

RURALTEK

Sementest

Três Tentos Laboratório

TS LABORATÓRIO

UCS

UNILAB

70

72

74

76

78

80

82

84

86

88

90Apasem

CCGL - LAS

CebtecAgro

COTRIJAL

E. Orlando Roos

Embrapa - Laboratório

Incotec

LAB LEM

LAS CAMBAÍ (INTERNO)

LASSUL

Quality

RURALTEK

Sementest

Três Tentos Laboratório

TS LABORATÓRIO

UCS

UNILAB

12

Figura 15. Aponta vigor segundo EA encontrado por laboratório para amostra C.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho não deve de forma alguma ser considera algo científico, no entanto, estamos

apresentando os resultados obtidos mediante a metodologia utilizada, tendo como referencia esta

premissa podemos dizer que:

a) Quanto pior a qualidade da semente, maior é a amplitude dos resultados.

b) As avaliações de germinação apresentaram variação acima do preconizado pelas RAS.

c) As avaliações de Vigor (Tetrazólio e EA) apresentaram variações ainda maiores que as de

germinação.

d) O produtor de sementes pode obter resultados bastante distintos enviando a mesma

amostra para diferentes laboratórios.

e) Muito se fala em qualidade fisiológica de sementes, no entanto, isso é algo subjetivo,

pois existe grande amplitude na sua determinação.

6. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

Em setembro de 2017 serão avaliadas as informações, e em outubro de 2017 os resultados

serão disponibilizados aos associados. O trabalho também ficará disponível na área restrita ao

associado em nosso site.

4

8

12

16

20

24

28

32

36

40

44

48

52

56

60

64Apasem

CCGL - LAS

CebtecAgro

COTRIJAL

E. Orlando Roos

Embrapa - Laboratório

Incotec

LAB LEM

LAS CAMBAÍ (INTERNO)

LASSUL

Quality

RURALTEK

Sementest

Três Tentos Laboratório

TS LABORATÓRIO

UCS

UNILAB