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PROJETO GESTÃO INTEGRADA E SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS HÍDRICOS TRANSFRONTEIRIÇOS NA BACIA DO RIO AMAZONAS, CONSIDERANDO A VARIABILIDADE E MUNDANÇA CLIMÁTICA OTCA/GEF/PNUMA Subprojeto I.2 Fortalecimento dos Sistemas Jurídicos e Institucionais dos Países da Bacia do Rio Amazonas Atividade I.2.2 Harmonização do Marco Legal Relatório Parcial nº1 Inventário dos dados da legislação sobre recursos hídricos, biodiversidade e mudança climática nos países da Bacia Amazônica Fundo Para o Meio Ambiente Mundial Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente São Paulo - Brasil

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PROJETO GESTÃO INTEGRADA E SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS HÍDRICOS TRANSFRONTEIRIÇOS NA BACIA DO RIO AMAZONAS, CONSIDERANDO A

VARIABILIDADE E MUNDANÇA CLIMÁTICA

OTCA/GEF/PNUMA

Subprojeto I.2 Fortalecimento dos Sistemas Jurídicos e Institucionais dos Países da Bacia do Rio Amazonas

Atividade I.2.2 Harmonização do Marco Legal

Relatório Parcial nº1 Inventário dos dados da legislação sobre recursos hídricos,

biodiversidade e mudança climática nos países da Bacia Amazônica

Fundo Para o Meio Ambiente Mundial

Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

São Paulo - Brasil

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PROJETO GESTÃO INTEGRADA E SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS HÍDRICOS TRANSFRONTEIRIÇOS NA BACIA DO RIO AMAZONAS, CONSIDERANDO A

VARIABILIDADE E A MUDANÇA CLIMÁTICA

OTCA/GEF/PNUMA

Atividade I.2.2 Harmonização do Marco Legal

Relatório Parcial nº1

Inventário dos dados da legislação sobre recursos hídricos, biodiversidade e mudança climática nos países da Bacia

Amazônica

Coordenação da Atividade Solange Teles da Silva

Consultora

Solange Teles da Silva

Equipe de consultores Diego Eduardo Gutierrez Gronemann (Bolívia)

José Heder Benatti (Brasil) Lilian Bibiana Rojas Mejia (Colômbia)

Patrícia Serrano (Equador) Teni Housty (Guiana)

Carlos Soria Dall’Orso (Peru) Nancy Del Prado (Suriname)

José Augusto Fontoura Costa (Internacional)

Outubro/2013

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INVENTÁRIO DOS DADOS DA LEGISLAÇÃO SOBRE

RECURSOS HÍDRICOS, BIODIVERSIDADE E MUDANÇA CLIMÁTICA NOS PAÍSES DA BACIA AMAZÔNICA

RESUMO EXECUTIVO

O inventário dos dados da legislação sobre recursos hídricos, biodiversidade e mudança climática nos países da Bacia Amazônica envolve os dados de 7 (sete) países amazônicos, quais sejam, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, realizado pelos consultores jurídicos de cada um desses países que compõe a equipe de pesquisa. A partir de um protocolo metodológico foi inicialmente descrito o sistema jurídico de cada um dos países com o objetivo de compreender os elementos fundamentais de cada direito e determinar a qual das famílias jurídicas esses direitos se vinculam. Assim, para introduzir os sistemas jurídicos foram apresentadas tanto a forma de governo como a forma de Estado, destacando-se igualmente a existência ou não de normas costumeiras em relação aos recursos hídricos e meio ambiente e, a existência de decisões judiciais em matéria de recursos hídricos nos tribunais superiores. O protocolo metodológico fixou uma matriz legal a partir da qual foi então realizado um inventário dos dados da legislação sobre os recursos hídricos, biodiversidade e mudanças climáticas nos países da bacia amazônica. Não constam no presente relatório dados da legislação da Venezuela em razão da contratação de consultor desse país estar ainda pendente.

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INVENTÁRIO DOS DADOS DA LEGISLAÇÃO SOBRE RECURSOS HÍDRICOS, BIODIVERSIDADE E MUDANÇA

CLIMÁTICA NOS PAÍSES DA BACIA AMAZÔNICA

SUMÁRIO  

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 6 I. Equipe de Trabalho .............................................................................................................. 7 II. Introdução dos sistemas jurídicos de cada país ................................................................ 9 

1. Forma de governo e forma de Estado ....................................................................... 9 1.1. Bolívia ............................................................................................................... 9 1. 2. Brasil ............................................................................................................... 11 1. 3. Colômbia ........................................................................................................ 11 1.4. Equador ............................................................................................................ 12 1.5. Guiana .............................................................................................................. 13 1.6. Peru .................................................................................................................. 14 1.7. Suriname .......................................................................................................... 15 1.8. Considerações sobre forma de governo e de estado nos países-membros do TCA ........................................................................................................................ 16 QUADRO I – FORMA DE GOVERNO E DE ESTADO ...................................................... 17 

2. O direito dos países amazônicos e as famílias de direito ....................................... 18 2. 1. Bolívia ............................................................................................................ 18 2. 2. Brasil ............................................................................................................... 18 2. 3. Colômbia ........................................................................................................ 19 2. 4. Equador ........................................................................................................... 19 2. 5. Guiana ............................................................................................................. 19 2. 6. Peru ................................................................................................................. 19 2. 7. Suriname ......................................................................................................... 20 2.8. Considerações sobre o direito nos países amazônicos e famílias de direito .... 20 QUADRO II – DIREITO NOS PAÍSES AMAZÔNICOS E FAMÍLIAS DE DIREITO .............. 20 

3. Normas costumeiras e decisões jurisprudências em matéria de recursos hídricos . 21 3.1. Bolívia ............................................................................................................. 21 3.2. Brasil ................................................................................................................ 22 3.3. Colômbia ......................................................................................................... 24 3.4. Equador ............................................................................................................ 25 3.5. Guiana .............................................................................................................. 29 3.6. Peru .................................................................................................................. 32 3.7. Suriname .......................................................................................................... 34 3.8. Considerações sobre as normas costumeiras e decisões jurisprudenciais em matéria de recursos hídricos nos países amazônicos .............................................. 35 

III. Inventário da legislação sobre recursos hídricos, biodiversidade e mudanças climáticas ................................................................................................................................. 36 

1. Bolívia (61 páginas) ............................................................................................... 36 2. Brasil (17 páginas) .................................................................................................. 36 3. Colômbia (16 páginas) ........................................................................................... 36 4. Equador (21 páginas) .............................................................................................. 36 5. Guiana (17 páginas) ................................................................................................ 36 6. Peru (29 Páginas) .................................................................................................... 36 

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7. Suriname (15 páginas) ............................................................................................ 36 Referências .............................................................................................................................. 37 ANEXO 1 – BOLIVIA ........................................................................................................... 38 ANEXO 2 – BRASIL ............................................................................................................ 100 ANEXO 3 – COLÔMBIA .................................................................................................... 118 ANEXO 4 – EQUADOR ...................................................................................................... 135 ANEXO 5 – GUIANA .......................................................................................................... 157 ANEXO 6 - PERU ............................................................................................................... 175 ANEXO 7 – SURINAME ..................................................................................................... 205 

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INTRODUÇÃO

O estudo do “Fortalecimento dos Sistemas Jurídicos dos Países da Bacia do Rio Amazonas: Harmonização do Marco Legal” insere-se no Projeto Gestão Integrada e Sustentável dos Recursos Hídricos e Transfronteiriços na Bacia do Rio Amazonas, considerando a variabilidade e mudança climática (OTCA/GEF/PNUMA).

Assim, considerando que os Estados Partes do Tratado de Cooperação Amazônica (TCA), são as repúblicas de Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, a presente análise jurídica realizou-se considerando-se o ordenamento jurídico desses países do TCA – com exceção da Venezuela1 – bem como os compromissos internacionais assumidos por esses países em matéria de recursos hídricos, biodiversidade e mudança climática.

Importante destacar que o TCA estabeleceu como seu objetivo principal a realização de esforços em comum para promoção do desenvolvimento harmônico de “seus respectivos territórios amazônicos”, de forma que tais ações conjuntas produzissem resultados equitativos e mutualmente proveitosos, assim como a preservação do meio ambiente e, a conservação e utilização racional dos recursos naturais desses territórios (art. 1º) (Silva, 2012). E, nesse sentido pode-se indagar sobre as possibilidades de harmonização do marco legal sobre recursos hídricos para a sua gestão integrada e sustentável, contribuindo com os objetivos do próprio tratado (Costa e al., 2011).

Em um primeiro momento apresenta-se a equipe de trabalho responsável pela realização dos relatórios por países (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname) e; em seguida a síntese da descrição dos sistemas jurídicos de cada um dos países e os respectivos inventários dos dados da legislação sobre os recursos hídricos, biodiversidade e mudanças climáticas nos países da bacia amazônica.

Essa etapa do trabalho de inventário dos dados sobre a legislação aplicável em matéria de recursos hídricos, biodiversidade e mudança climática é fundamental para uma análise dos princípios e normas vigentes nos ordenamentos jurídicos de cada um desses países em matéria do uso da terra e gestão dos recursos hídricos, objeto do segundo relatório parcial.

1 Isso ocorreu em razão da não contratação até o momento de consultor jurídico da Venezuela para compor a equipe dessa atividade do Projeto Gestão Integrada e Sustentável dos Recursos Hídricos e Transfronteiriços na Bacia do Rio Amazonas, considerando a variabilidade e mudança climática (OTCA/GEF/PNUMA).

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I. EQUIPE DE TRABALHO

A equipe de trabalho foi contratada entre os meses de maio e agosto de 2013.

A Coordenação geral do projeto GEF/OTCA auxiliou na identificação e indicação de uma pessoa com a expertise necessária para realizar o trabalho de consultor jurídico da Guiana. Todavia, encontra-se ainda pendente de contratação o(a) consultor(a) jurídico da Venezuela.

Ocorreu, igualmente a substituição de dois consultores que incialmente faziam parte da equipe de trabalho – consultores do Equador e da Colômbia – o que provocou a necessidade de adequação do cronograma de trabalho para a compreensão dos procedimentos, previamente discutidos e elaborados com a participação de toda a equipe inicialmente indicada para realizar essa atividade.

Coordenação

Solange Teles da Silva Pós-doutora e doutora em Direito pela Universidade Paris I – Panthéon-Sorbonne. Professora de direito ambiental na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pesquisadora do CNPq. [email protected] ou [email protected]

Consultores por país e internacional

Bolívia

Diego Eduardo Gutierrez Gronemann Pós-graduação na Universidade de Salamanca (Espanha) e Mestrado em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável na Universidade Autônoma Gabriel René Moreno. Professor de Direito Ambiental. Sócio fundador e Diretor da Sociedade Bolivariana de Direito Ambiental. [email protected]

Brasil

José Heder Benatti

Doutor em Ciência e Desenvolvimento Socioambiental pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Professor de Direito Ambiental da UFPA. Pesquisador do CNPq. [email protected]

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Colômbia

Lilian Bibiana Rojas Mejia Mestre em Direito Administrativo pela Universidade de Rosário. Mestre em Direito pela Universidade Nacional da Colômbia. Especialista em Direito Ambiental pela Universidade del Rosário. Advogada e assessora jurídica. [email protected]

Equador

Patrícia Serrano Mestranda em Gestão e Auditorias Ambientais. Bacharel em Direito e em ciências sociais. Advogada e consultora ambiental. [email protected]

Guiana

Teni Housty Mestre em Direito pela Universidade de Witwatersrand, Johannesburg. Advogado, Mediador e Consultor Jurídico. Tutor associado na Universidade da Guiana. [email protected]

Peru

Carlos Soria Dall’Orso Doutor pela Universidade Nacional Mayor de San Marcos. Professor de Direito Ambiental na Universidade Católica de Lima. [email protected]

Suriname

Nancy Del Prado Especialista em Direito Ambiental Professora de Direito Ambiental da Universidade Anton de Kom do Suriname. Consultora jurídica. [email protected]

Internacional

José Augusto Fontoura Costa Livre Docente em Direito Internacional pela Universidade de São Paulo (USP). Professor de Direito Internacional da USP. Pesquisador do CNPq. [email protected]

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II. INTRODUÇÃO DOS SISTEMAS JURÍDICOS DE CADA PAÍS

Os direitos são agrupados em famílias para facilitar sua apresentação no mundo contemporâneo e, dentre as principais famílias do direito encontram-se: a família romano-germânica, cuja base formou-se a partir do direito romano; a família da common law, englobando os direitos que se inspiraram no direito inglês; e, a família dos direitos socialistas – isso sem falar dos direitos mulçumano, hindu e judaico, como também do extremo oriente (David, 2002).

Para a compreensão dos elementos fundamentais de cada direito partiu-se do pressuposto que seria fundamental determinar, em um primeiro momento, de qual dessas famílias se originam as normas jurídicas que trataremos nesse trabalho. Assim, três blocos de questões orientaram a presente introdução dos sistemas jurídicos de cada país, relacionando-os com a forma de governo e de Estado, identificando as origens da matriz jurídica de cada um desses países e o papel das normas costumeiras bem como das decisões judiciais em matéria de recursos hídricos. O protocolo metodológico foi elaborado com as seguintes questões encaminhadas para os consultores de cada um dos países membros do Tratado de Cooperação Amazônica2:

1.1.Qual é a forma de governo (Presidencialismo, Semiparlamentarismo, Semi-presidencialismo) e a forma de Estado (Unitário, Federado, Confederado) do país?

1.2.O direito do país (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela) integra qual família de direito?

1.3.Há normas costumeiras em relação aos recursos hídricos e meio ambiente e nesse sentido decisões judiciais? Descrição da importância do direito costumeiro e da jurisprudência.

É certo que “Cada direito constitui de fato um sistema” (David, 2002: 20) e deve-se considerar essa realidade ao evidenciar-se a partir de categorias e conceitos, similitudes e diferenças em termos das normas jurídicas de gestão dos recursos hídricos e meio ambiente nos países membros do Tratado de Cooperação Amazônica. Isso significa que tal análise deve levar em consideração o fato que o direito é produto de determinados momentos históricos, o que conduz a observar diferentes realidades entre esses países, seja do ponto de vista cultural, econômico, territorial, social ou político – entre outros.

1. Forma de governo e forma de Estado

1.1. Bolívia

O Estado Plurinacional da Bolívia tem um sistema de governo presidencialista e o Estado organiza e estrutura o seu poder público através dos órgãos legislativo, executivo, judiciário e eleitoral. A organização do Estado é baseada na independência, separação, coordenação e cooperação desses órgãos. O(A) Presidente(a) e o Vice-

2 Com exceção da Venezuela, pelas razões já apontadas na introdução desse trabalho.

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Presidente(a) do Estado são eleitos por sufrágio universal, obrigatório, direto, livre e secreto, com um mandato de 5 (cinco) anos, podendo ser reeleito(a) apenas uma vez de forma contínua, adotando-se para seu governo a forma democrática participativa, representativa e comunitária com equivalência de condições entre homens e mulheres. O Poder Executivo é constituído pelo Presidente ou pelo Presidente do Estado, o Vice-Presidente ou Vice-Presidente do Estado e os Ministros e os Ministros de Estado. As decisões adotadas em Conselho de Ministros são de responsabilidade solidária.

A Bolívia figura como um Estado Unitário Social de Direito Plurinacional Comunitário, livre, independente, soberano, democrático, intercultural, descentralizado e autônomo (Santos, 2007). O Estado Boliviano é fundado na pluralidade e no pluralismo político, econômico, jurídico, cultural e linguístico, dentro de um processo integrador do país.

No que diz respeito à organização territorial, o país é dividido em Departamentos politicamente autônomos, Províncias, Municípios Autônomos e “Autonomías Indígenas Originárias Campesinas” (Autonomias Originarias Indígena-Camponesas) (em processo de consolidação, de acordo com o qual devem observar certos requisitos e a aprovação via referendo da população local) (Renedo, 2009). O governo autônomo departamental é constituído por uma Assembleia Departamental, com poderes deliberativos, legislativo e de fiscalização departamental no âmbito de suas competências, além de um órgão executivo. O governo autônomo municipal é constituído por um conselho municipal com poderes deliberativos, legislativo e fiscalizador no âmbito de suas competências; como também por um órgão executivo presidido pelo seus poderes, e um órgão executivo, presidido pela “Alcaldesa” ou “Alcalde” (Prefeita ou Prefeito). A Autonomia Originária Indígena-Camponesa consiste no autogoverno como o exercício da livre determinação das nações e dos povos indígenas-camponeses originários, cuja população compartilha o território, cultura, história, línguas e organização ou instituições jurídicas, políticas, sociais e econômicas próprias.

A Constituição define os seguintes tipos de competência:

a) Competências privativas3, aquelas cuja legislação, regulamentação e execução não se transferem, nem se delegam e estão reservadas para o nível central do Estado;

b) Competências exclusivas4, aquelas que conferem a um determinado nível de governo a faculdade para legislar, regulamentar e executar determinadas ações em relação a uma ateria, podendo, todavia, transferir e delegar essas duas últimas;

c) Competências concorrentes, aquelas em que o nível central do governo legisla e os outros níveis exercem simultaneamente as faculdades regulamentares e executiva;

d) Competências compartilhadas, aquelas sujeitas a uma legislação básica da Assembleia Legislativa Plurinacional, cuja legislação de desenvolvimento corresponde às entidades territoriais autônomas, de acordo com a sua

3 No Brasil, essas competências são chamadas de exclusivas. 4 No Brasil, essas competências são chamadas de privativas.

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característica e natureza. A regulamentação e a execução correspondem às entidades territoriais autônomas

1. 2. Brasil

O sistema do governo adotado no Brasil é o Presidencialista. Nesse modelo, o Presidente da República acumula as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo. Por força da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, o país constitui-se em um Estado Democrático de Direito, sendo assim, os membros do Poderes Executivo e Legislativo, em âmbito federal, estadual e municipal são eleitos mediante voto popular. Os mandatos do Poder Executivo: Presidente da República, Governadores de Estado e do Distrito Federal, bem como o dos Prefeitos é de quatro anos, podendo ser reeleitos por um único período subsequente.

O Brasil é um Estado Federado (Rabat, 2002). Ao contrário das outras Federações no mundo, que adotam dois centros de Poder, no Brasil a Federação é “tripartite”, pois existem três centros de Poder: o Federal, o Estadual e o Municipal, nos termos do art. 18 da Constituição Federal: “A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos”. Cada entidade possui seus próprios poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com exceção dos Municípios que não possuem Poder Judiciário próprio.

A repartição de competências é organizada pela Constituição Federal que prevê:

a) Competências administrativas exclusivas da União,

b) Competências legislativas privativas da União,

c) Competências administrativas comuns a todos os entes federativos,

d) Competências legislativas concorrentes da União, Estado e Distrito Federal,

e) Competências exclusivas dos Estados e dos Municípios.

1. 3. Colômbia

Na Colômbia, a forma de governo é o presidencialismo, com um Estado no qual o eixo central do poder político é mantido pelo Presidente da República eleito por metade mais um dos votos, de modo secreto e direto, pelos cidadãos, sendo que o mandato constitucional é de quatro anos e, renovável uma única vez por mais quatro anos. Quem ostenta a qualidade de Presidente da República, será o Chefe de Estado, Chefe de Governo, autoridade a suprema administrativa e Comandante Supremo das Forças Armadas.

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A Colômbia tem uma divisão de governo com três poderes: o Legislativo5, o Executivo e o Judiciário6. Constituem o poder executivo: o Presidente da República, o Vice-presidente, os Ministérios, os Departamentos Administrativos, as Superintendências. Destaque-se a existência de órgãos de controle7 e órgãos autônomos independentes.8

A Colômbia é um Estado Unitário, caracterizado pela descentralização territorial e administrativa. Constituem entidades territoriais os departamentos, os distritos, os municípios e os territórios indígenas. A descentralização administrativa a nível territorial comporta o exercício de competências exercidas, dentro dos limites da Constituição e da Lei, para entes descentralizados que tem autonomia administrativa, fiscal e personalidade política e podem governar-se por autoridades próprias bem como administrar os recursos e participar do rendimento nacional.

1.4. Equador

O Estado do Equador tem um sistema de governo presidencialista e o Estado organiza e estrutura o seu poder público através dos órgãos legislativo9, executivo10, judiciário11, eleitoral12 e da participação13. Destaque-se que no Equador há o reconhecimento da

5 O Poder Legislativo, representado pelo Congresso, é bicameral, composto pelo Senado e Câmara dos Deputados. Senadores e deputados são eleitos para um mandato de quatro anos. Incumbe ao Congresso alterar a Constituição, propor e votar pela adoção de leis e exercer o controle político sobre o governo e a administração. 6 O Poder Judiciário, responsável pela administração da justiça no país, é composto pelo Supremo Tribunal, Conselho de Estado, Tribunal Constitucional, Conselho Superior Judicial, Jurisdições Especiais, Procuradoria Geral da República, Tribunais e Juízes além da Justiça Penal Militar. 7 Entre os órgãos de controle estão o Ministério Público e a Controladoria Geral da República. Enquanto o primeiro, o Ministério Público, composto pelo Defensor do Povo, procuradores delegados e agentes, tem como competência a proteção e promoção dos direitos humanos, do interesse público e a vigilância da conduta oficial dos que desempenham funções públicas; a Controladoria Geral da República fiscaliza a gestão fiscal e o controle de resultados da Administração. 8 Entre os órgãos autônomos e independentes estão a Auditoria Geral da República; o Banco da República – que exerce funções de Banco Central –, encarregado do controle da inflação e da estabilidade monetária; a Organização eleitoral, composta pelo Conselho nacional Eleitoral e pelo Registro Nacional de Estado Civil, que organiza e fiscaliza as eleições e a identificação das pessoas; os Entes Universitários Autônomos – as Universidades Públicas e; as Corporações Autônomas Regionais. 9 A função legislativa é representada pela Assembleia Nacional, composta por assembleia eleita para mandatos de quatro anos. É unicameral e tem sede na capital do Equador, Quito. Uma das principais funções da Assembleia Nacional é a adoção de regras gerais de interesse comum. 10 A função executiva é exercida pelo Presidente da República, o Chefe de Estado e de Governo e chefe de governo. Ela é composta pelo Presidente e Vice-Presidente da República, os Ministros de Estado e de outras agências e instituições para atender, no âmbito da sua jurisdição os poderes de liderança, planejamento, implementação e avaliação de políticas e planos nacionais. O mandato do presidente é de quatro anos e podem ser reeleitos apenas uma vez. 11 No Equador, o poder de administrar a justiça emana do povo e é exercido pelos órgãos do Poder Judiciário e de outros órgãos e funções estabelecidas na Constituição. Os corpos judiciários são independentes interna e externamente, bem como administrativa, econômica e financeiramente. Nenhuma autoridade das outras funções do Estado pode servir como justiça comum. 12 A função eleitoral é composta pelo Conselho Nacional Eleitoral eo Tribunal Superior Eleitoral. 13 A participação dos cidadãos é uma das pedras angulares da democracia no Equador, de modo que é um direito de cidadania, que individualmente e coletivamente é chamada a desempenhar um papel preponderante na tomada de decisão, planejamento e gestão governança e controle popular das instituições do Estado e da sociedade, como parte de um processo contínuo de construção do poder

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justiça indígena com base em suas tradições ancestrais e os seus próprios direitos dentro de seu território, com garantia de participação e decisão das mulheres. O Estado deve garantir que as decisões da jurisdição indígena sejam respeitadas pelas autoridades públicas e instituições. Tais decisões estão sujeitas a revisão judicial e incumbe à lei estabelecer os mecanismos de coordenação e cooperação entre a jurisdição indígena e jurisdição ordinária.14

Deve-se ainda ressaltar que a função de transparência e controle social, criada após a promulgação da nova Constituição em outubro de 2008, tem como fundamento o fato que as pessoas são o principal e primeiro auditor da autoridade pública no exercício do seu direito de participação. Ela promove a criação e controle nas organizações e organismos do setor público, bem como das pessoas físicas ou jurídicas do setor privado que prestam serviços ou realizam atividades de interesse público, de modo a promover a responsabilidade, transparência e equidade, incentivando a participação dos cidadãos, o exercício dos direitos e a prevenção e combate à corrupção. Essa função é exercida pelos seguintes órgãos: Conselho de Participação Cidadã e Controle Social, o Provedor de Justiça, a Controladoria-Geral e os superintendentes. Estas entidades têm personalidade jurídica e de autonomia administrativa, financeira, orçamentária e organizacional.

O Equador é um Estado constitucional de direitos e justiça, social, democrático, soberano, independente e unitário, intercultural, plurinacional e secular. Organizado como uma república, o Equador é governado de forma descentralizada. Seu território é organizado geograficamente em regiões (4), províncias (24), cantões (221) e paróquias (820). Por razões de preservação do meio ambiente, a população étnica ou cultural pode constituir regimes especiais, tais como distritos metropolitanos autónomos, província de Galápagos e circunscrições territoriais indígenas e pluriculturais.

A Constituição reconhece que o território das províncias da Amazônia15 é parte de um ecossistema necessário para o equilíbrio ambiental do planeta e, portanto, tem sido considerada uma jurisdição territorial especial para o qual haverá uma série de leis. Essas leis tratarão de um planejamento abrangente, incluindo direitos sociais, econômicos, ambientais e culturais, ordenamento do território para garantir a conservação e proteção dos ecossistemas e o princípio do “bom viver” – “sumak kawsay”.16

1.5. Guiana

A Guiana tem um sistema de governo semi-presidencial. Trata-se de uma democracia constitucional, cuja Lei Suprema é a Constituição que foi promulgada em 1980, tendo sido objeto de reforma constitucional em 2003 e, mais tarde, foram adotadas algumas emendas de menor alcance. A Constituição ocupa o pico da hierarquia normativa,

cidadão. O direito de participação dos cidadãos em todos os assuntos de interesse público é exercido através dos mecanismos da democracia representativa, direta e comunitárias. 14 Art. 171, da Constituição da Republica do Equador. 15 Foi apresentada a Assembleia Nacional um projeto de lei para a criação da circunscrição especial amazônica. 16 Art. 250 da Constituição da Republica do Equador.

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seguida pelos Atos do Parlamento e outras formas de regulação subsidiária, como as ordens ministeriais, regulamentos e regras. O poder é tripartido, distribuído entre: o Parlamento17, o Executivo18, e o Judiciário19.

A Guiana tem um Presidente Executivo eleito indiretamente, na realidade, cada partido apresenta uma chapa de candidatos para a Assembleia que deve designar o líder que se tornará o presidente caso o partido receba o maior número de votos. O presidente tem a autoridade para dissolver o Parlamento, mas não há nenhum mecanismo para que o Parlamento substitua o Presidente, exceto em caso de incapacidade mental ou extrema violação constitucional. Os poderes do Presidente e o exercício de suas atividades derivam das regras constitucionais. O Parlamento é unicameral, composto por uma Assembleia Nacional, que promulga as leis de aplicação geral, cujo vigor, não obstante, depende da sanção presidencial.

Trata-se de um Estado Unitário, no qual há três esferas de governo: central, regional e local. Para fins administrativos, a Guiana é dividida em dez regiões. O governo local compreende três tipos de conselhos: regionais – que funcionam como escritórios descentralizados do governo central; municipais; e os de vizinhança. Além disso há também os conselhos indígenas (Amerindian village councils).

1.6. Peru

O Peru tem um sistema democrático de governo baseado no presidencialismo. O Presidente da República é eleito pelo voto popular. Existem três poderes independentes: o Poder Executivo, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário. O Poder Executivo é composto pelo presidente da República, o presidente do conselho de ministros e ministros. O presidente é chefe de estado e de governo. Ele tem poderes para nomear e demitir ministros e todos os funcionários do Executivo, contando com imunidade política durante o seu mandato, exceto por algumas questões. O Poder Legislativo é formado por um Parlamento unicameral, que aprova leis em duas etapas. O Poder Judiciário engloba a Suprema Corte (órgão máximo do judiciário peruano), as Cortes Superiores e juízes, o Conselho Nacional do Judiciário (incumbido de indicar os membros da Suprema Corte), o Tribunal Constitucional (corte constitucional do país) a quem incumbe a interpretar a Constituição em temas relativos aos direitos humanos. O Peru é um Estado unitário, representativo e descentralizado. O país encontra-se dividido em 25 regiões e essas englobam províncias. As províncias localizadas na floresta amazônica – Peru oriental – são maiores existindo uma escassa povoação. As províncias agrupam os distritos.

17 Arts. 51, 65 a 70 e, 155 a 160 da Constituição da Guiana. 18 Arts. 99 a 109 e 183 da Constituição da Guiana. 19 Arts 122A a 125 da Constituição da Guiana.

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1.7. Suriname

O Suriname conquistou sua independência política do Reino dos Países Baixos em 1975. Mas o processo de independência começou há mais de um século antes, após a abolição da escravatura em 1863, quando o colonizador encontrou a necessidade de adotar uma legislação para governar o país. As bases para o desenvolvimento político foram estabelecidas pela introdução do Código de 1865.20 O dispositivo mais importante desse código era que o Suriname poderia efetuar a organização dos assuntos internos da colônia. Em uma decisão mais tarde da Coroa21, a colônia Suriname foi permitido até certo ponto adotar as suas próprias regras e regulamentos. Para auxiliar o governo na elaboração de regulamentos para a colônia foi criado um conselho consultivo, mas o mais importante foi a criação do primeiro parlamento, o Conselho Colonial (“Koloniale Staten”). Este Conselho representou o país e foi composto por quatro membros nomeados pelo Governador do Suriname e nove membros escolhidos pelo eleitorado com base no censo de votação22. Em 1936, a quantidade de membros no parlamento foi estendida para quinze, dez foram escolhidos e cinco foram nomeados pelo Governador. Em 1948, após a Segunda Guerra Mundial, um novo desenvolvimento constitucional ocorreu no Suriname. Um novo Código foi promulgado no qual Suriname recebeu autonomia sobre assuntos internos. Este Código prevaleceu até a promulgação do Estatuto, em 1954, no qual foram asseguradas regras autônomas para o Suriname. Deste ponto em diante, o Suriname era parte do Reino dos Países Baixos – Holanda, Suriname e as Antilhas Holandesas. A rainha estava à frente do Reino e era também chefe dos governos separados dos territórios ultramarinos. Com a independência, em 1975, o Suriname teve a sua própria constituição. O Parlamento é agora constituído por 51 membros que são escolhidos por meio de eleições gerais a cada cinco anos. Após a independência, entre 1975 e 1980, a forma de governo foi um sistema parlamentar. O parlamento (chamado de “Nationale Assemblee van Suriname” ou a sigla: DNA) e o governo, detêm conjuntamente os poderes legislativos. O governo tem o Poder Executivo e, o Tribunal de Justiça é judiciário. Entre 1980 e 1987 houve um golpe de Estado pelos militares. A democracia parlamentar foi rescindida e um estado de emergência foi declarado. Durante este período, o Suriname foi governado por decretos. A maioria deles foi convertido em atos após o restabelecimento da democracia e do parlamento.

20 Code on the Policy of the government of the colony of Suriname (Reglement op het beleid der Regering in de kolonie Suriname) adotado pela Lei em 31 de maio de 1985 (G.B. 1865 no. 55) e promulgado/publicado em 27 de outubro de 1865 (G.B. 1865 no. 12)) 21 Royal Decree regarding the abolition of the statutory authority of Old Dutch and Roman law and the introduction of new legislation. Royal Decree of 4 September 1868, G.B. 1868 no. 14 (Besluit betreffende de afschaffing van het wettelijk gezag van het oud Hollandsche en van het Romeinse regt en de invoering vvan de nieuwe wetgeving) 22 Votação por censo significa que o direito de voto está reservado somente para os que tenham condições econômicas o suficiente para serem capazes de pagar certa quantia de impostos.

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Em 1992, a atual Constituição foi aprovada por referendo. Desde a sua promulgação, o Suriname não é mais um sistema parlamentar. Neste sistema atual o presidente tem poderes executivos. Mas essa forte posição do Presidente é um pouco diminuída pela declaração de que o Parlamento é o órgão constitucional. Mesmo que o presidente tenha certas autoridades sobre suas próprias ações e as ações dos ministros, o governo e seus subordinados. O Parlamento pode exigir informações do Presidente em todos os momentos e pode até mesmo dar um voto de não-confiança ao Presidente, o que resultaria em eleições antecipadas. Além disso, o Presidente precisa da aprovação do Parlamento para a sua política de governo nacional (Plano de Desenvolvimento). Mesmo que o Presidente seja o responsável pelas relações exteriores, ele precisa da aprovação do Parlamento para declarar os tratados juridicamente vinculativos para o Suriname e dar-lhes a força da lei. Isso tudo leva à conclusão de que a forma de governo no Suriname pode ser caracterizada como um sistema semiparlamentar. Em relação à forma de Estado, o Suriname é um estado unitário no qual as responsabilidades sobre o governo do país relacionam-se com o governo central, em Paramaribo. De acordo com a Constituição, o Suriname é um estado unitário descentralizado, mas essa descentralização ainda não é aparente. Há 10 distritos e, em cada um o seu próprio conselho distrital (“Districtsbestuur”). 1.8. Considerações sobre forma de governo e de estado nos países-membros do

TCA

Observa-se que a maior parte dos países-membros do TCA adota a forma de governo de presidencialismo (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador e Peru), com a exceção da Guiana que adota uma forma de governo semi-presidencial e do Suriname onde a forma de governo e semiparlamentar. Na tripartição de funções, Executivo e Legislativo tem um papel fundamental ao lado do controle efetuado pelo Judiciário. Esses países são portanto, formalmente, repúblicas presidencialistas, semi-presidencial ou semiparlamentar, cuja ordem política observa os requisitos do jogo democrático. Na prática, diversos critérios objetivos utilizados por diferentes indicadores podem ser utilizados para classificar as democracias desses países, como o índice de democracia (Democracy Index 2012)23, o índice de transformação Bertelsmann Stifung’s (Bertelsmann Stiftung’s Transformation Index - BTI)24 ou ainda indicador mundial de governança (Worldwide Governance Indicators). Dependendo do indicador utilizado a metodologia é diferente e não cabe aqui uma explanação sobre tais metodologias, mas tão somente a observação que deve-se considerar as diferenças nesses países em termos

23 De acordo com esse indicador, ao considerar 5 categorias gerais – processo eleitoral e pluralismo, liberdades civis, funcionamento do governo, participação política e cultura política – os países-membros do TCA podem ser classificados como “democracias imperfeitas” (Brasil – 7,12; Suriname – 6,65; Colômbia – 6,63; Peru – 6,59; Guiana – 6,05), “regimes híbridos” – todos considerados democracia (Bolívia – 5,84; Equador – 5,72) (The Economist Intelligence Unit). 24 Esse índice analisa e avalia a qualidade da democracia, do mercado econômico e gestão política. São publicados dois rankings: a) o índice do status – Bolívia (46º), Brasil (18º), Colômbia (41º), Equador (73º), Peru (34º); b) e o índice de gestão – Bolívia (61º), Brasil (4º), Colômbia (53º), Equador (86º), Peru (40º). De acordo com esse índice, Guiana e Suriname (sem avaliação) (Transformation Index BTI 2012).

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político e democrático, fruto da própria história e lutas pela conquista de direitos na América do Sul. No que diz respeito a forma de estado, com a exceção do Brasil que adotou a forma de estado federal, todos os demais países são estados unitários, com maior ou menor grau de descentralização. Aqui deve-se observar os fenômenos de centralização e descentralização, bem como das competências legislativas para uma harmonização de legislações, observando-se as peculiaridades em relação a gestão dos recursos hídricos em cada um dos países membros do TCA.

QUADRO I – FORMA DE GOVERNO E DE ESTADO

  Países  

Forma de governo  

Forma de Estado 

Presidencialismo SemiparlamentarismoSemi‐

presidencialismo   

Federal  Unitário 

Bolívia  X      X 

Brasil  X    X   

Colômbia  X      X 

Equador  X      X 

Guiana    X – semi‐presidencial    

Peru  X    X 

Suriname    X – semiparlamentar   X 

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2. O DIREITO DOS PAÍSES AMAZÔNICOS E AS FAMÍLIAS DE DIREITO

2. 1. Bolívia

O sistema jurídico boliviano pertence à família jurídica romano-germânica, com influência do direito romano, alemão e francês. A lei é a base fundamental do sistema jurídico, sem excluir outras fontes formais de direito como o costume, a jurisprudência, a doutrina e a realidade social, entre outras.

Em termos de hierarquia normativa, a Constituição Política do Estado de 2009 estabelece em seu artigo 410, II que a aplicação das normas jurídicas é regida pela seguinte hierarquia, de acordo com as competências das entidades territoriais:

1. A Constituição Política do Estado;

2. Os tratados internacionais;

3. As leis nacionais, estatutos autônomos e leis orgânicas, e, o restante da legislação departamental, municipal e indígena;

4. Os decretos, regulamentos e demais resoluções emanadas dos órgãos executivos correspondentes.25

2. 2. Brasil

O ordenamento jurídico brasileiro integra a Família Romano-Germânica. É comum se afirmar que o Direito Brasileiro nasceu em Portugal, posto que as normas deste período emanavam da Coroa Portuguesa. O Direito Português por sua vez, é também herdeiro do modelo “romano-germânico”.

Os ordenamentos jurídicos de tradição romanística são comuns nas nações latinos e germânicas, diferenciando-se dos de tradição anglo-americana (common law). O primeiro modelo, no qual se insere o Brasil, caracteriza-se pelo:

(...) primado do processo legislativo, com atribuição e valor secundário às demais fontes do direito. A tradição latina ou continental (civil law) acentuou-se especialmente após a Revolução Francesa, quando a lei passou a ser considerada a única expressão autêntica da Nação, da vontade geral (Reale, 2009, 142).

25 Constituição Política da Bolívia de 2009 – art. 410, II 1. Constitución Política del Estado.2. Los tratados internacionales.3. Las leyes nacionales, los estatutos autonómicos, las cartas orgánicas y el resto de legislación departamental, municipal e indígena.4. Los decretos, reglamentos y demás resoluciones emanadas de los órganos ejecutivos correspondientes

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2. 3. Colômbia

O sistema de direito na Colômbia é romano germânico ou continental, caracterizado por ser escrito e encontrado em compilações chamados códigos. Neste sistema legal é tarefa do legislador “fazer” leis, do executivo sanciona-las e do judiciário aplica-las, mas há a exceção que após a Constituição em 1991, tornou-se particularmente relevante, o precedente jurisprudencial, notadamente aquele que provem da Corte Constitucional via ação de tutela (“acción de tutela”).

2. 4. Equador

O direito romano é o fundamento mais remoto do direito equatoriano. Sua influência deu-se através do direito espanhol, durante a conquista e colonização, por meio do direito francês nascido com o Código Civil de Napoleão e de outros códigos europeus, que inspiraram as codificações nacionais, com base no direito romano e um intensivo estudo que se fazia no passado do Corpus Juris Civilis. O Código Civil equatoriano foi inspirado no modelo chileno fonte Bello. Portanto, o sistema jurídico equatoriano é fundado no direito latino-romana, segundo o qual a lei é a principal fonte de direito. A lei é uma declaração da vontade soberana, que se manifesta na forma estabelecida pela Constituição, comanda, proíbe ou permite. As leis são geralmente regras obrigatórias de interesse comum.26

2. 5. Guiana

As tradições históricas do sistema jurídico da Guiana estão ligados à “Commom Law” da Inglaterra, baseado na história colonial da Guiana. Há aspectos da lei holandesa baseada no direito romano - “Roman Dutch Law” – ainda aplicáveis a certos tipos de propriedade da terra na Guiana. A integração formal da “Common Law” inglesa como o sistema de direito na Guiana foi alcançado pelas disposições da Lei Civil, (Civil Law, Act Cap 6:01), aprovada em 1916 com o propósito específico de substituir o Direito Comum Inglês e princípios de equidade pelos os aspectos do sistema de “Roman Dutch Law”.

2. 6. Peru

O atual sistema jurídico peruano é herdeiro da legislação colonial espanhola. Assim, o direito republicano guarda uma longa herança da influência do direito europeu, através da influência do direito romano, direito germânico, direito francês, bem como a

26 Art. 1, Código Civil equatoriano, Título Preliminar.

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evolução constitucional do século XX, tornam o sistema jurídico peruano membro da família do direito de origem civil romano, influenciado pelo direito francesa, em especial o Código Napoleônico, o direito espanhol, o direito alemão e, mais recentemente, com influencias do direito norte-americano. Durante o período pré-Inca e Inca, houve uma diversidade de sistemas jurídicos no território do Peru moderna. O seu impacto ainda é relevante, em especial para os povos indígenas e para muitos usuários de recursos naturais.

2. 7. Suriname

Em razão de sua história com a Holanda, o sistema jurídico é de tradição romano germânica. 2.8. Considerações sobre o direito nos países amazônicos e famílias de direito

Observa-se que o direito em todos os países amazônicos, com exceção da Guiana, fazem parte da família romano-germânicas, o que significa dizer que muitos de seus elementos derivam de diversas fontes do direito romano (David, 2002: 33). De acordo com essa família de direito, a lei constitui a fonte primordial do direito, sendo portanto fundamental analisar as regras e as soluções do direito. Todavia, como aponta David “Confundir o direito e a lei, ver na lei a fonte exclusiva do direito é contrário a toda a tradição romano-germânica” (David, 2002: 112). Dessa forma, o direito não deve ser analisado somente como lei, mas deve-se igualmente observar o papel do costume, da jurisprudência, da doutrina e dos princípios gerais do direito. Trata-se de um sistema relativamente racional e lógico (David, 2002: 385). Já no caso do direito na Guiana, que se filia a Common Law, trata-se de um sistema marcado pela história do direito inglês, que “foi ordenado, sem qualquer preocupação logica, nos quadros que eram impostos pelo processo (...)” (David, 2002: 385). De acordo com a família da Common Law, a jurisprudência é a principal fonte do direito – aqui destaca-se o papel da regra do precedente -, mas igualmente são consideradas fontes do direito a lei, o costume, a doutrina e a razão.

QUADRO II – DIREITO NOS PAÍSES AMAZÔNICOS E FAMÍLIAS DE DIREITO

Países   Romano‐Germânica   Common Law 

Bolívia  X   

Brasil  X   

Colômbia  X   

Equador  X   

Guiana    X 

Peru  X   

Suriname  X   

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3. NORMAS COSTUMEIRAS E DECISÕES JURISPRUDÊNCIAS EM MATÉRIA DE RECURSOS

HÍDRICOS 3.1. Bolívia

A Constituição boliviana, aprovada em 7 de fevereiro de 2009, reconhece o direito consuetudinário (costumes) dos indígenas camponeses refletidas nos seguintes artigos:

“30° -. II. No marco da unidade do Estado e de acordo com esta Constituição as nações e povos indígenas-camponesas originárias têm direito os seguintes direitos: 2. A sua identidade cultural, crenças religiosas, espiritualidade, práticas e costumes, e sua própria cosmovisão do mundo.

374° -. II. O Estado reconhecerá, respeitará e protegerá os usos e costumes das comunidades, de suas autoridades locais e das organizações indígenas camponesas originárias sobre o direito, o manejo e a gestão sustentável da água.

375° -. II. O Estado regulará o manejo e a gestão sustentável dos recursos hídricos e das bacias hidrográficas para a irrigação, segurança alimentar e serviços básicos, respeitando os costumes das comunidades” (tradução livre).27

Com relação à jurisprudência, o Código de Processo Constitucional, instituído pela Lei 254 de 05 de julho de 2012, prevê, no artigo 15 º, o seguinte:

“I. As sentenças, declarações e ordens do Tribunal Constitucional Plurinacional são obrigatórias para as partes envolvidas em um processo constitucional, exceto aquelas em ações inconstitucionais e recursos contra tributos que têm efeito geral.

II. Os fundamentos jurídicos da decisão, em resoluções emitidas pelo Tribunal Constitucional Plurinacional

27 Constituição Política da Bolívia de 2009 - “30°- II. En el marco de la unidad del Estado y de acuerdo con esta Constitución las naciones y pueblos indígena originario campesinos gozan de los siguientes derechos: 2. A su identidad cultural, creencia religiosa, espiritualidades, prácticas y costumbres, y a su propia cosmovisión. 374°.- II. El Estado reconocerá, respetará y protegerá los usos y costumbres de las comunidades, de sus autoridades locales y de las organizaciones indígena originaria campesinas sobre el derecho, el manejo y la gestión sustentable del agua. 375°.- II. El Estado regulará el manejo y gestión sustentable de los recursos hídricos y de las cuencas para riego, seguridad alimentaria y servicios básicos, respetando los usos y costumbres de las comunidades”.

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constituem pela jurisprudência e tem um caráter vinculante para os órgãos do Poder Público, legisladores, autoridades, tribunais e indivíduos.”28

3.2. Brasil

A legislação brasileira reconhece em alguns pontos a relevância da cultura e dos costumes dos povos tradicionais em sua relação com o meio ambiente.

Para a legislação brasileira o costume é fonte subsidiária de direito, o que significa dizer que a lei somente pode ser revogada por outra lei, uma vez que é ela a fonte principal de direito. São dois fatores determinantes que garantem a eficácia obrigatória da norma costumeira: o uso prolongado e a convicção de que a observância da norma costumeira corresponde a uma necessidade jurídica. Logo, é a necessidade social que determina a formação do costume.

Analisando o uso e costume, a tradição das populações tradicionais ao manejar os recursos naturais por várias gerações, pode-se concluir que elas se enquadram dentro do que a doutrina jurídica entende por direito consuetudinário.

No âmbito das normas vigentes também está assegurado o costume como fonte de direito. A Constituição no seu art. 216 afirma que:

Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:

- - - - - - - - - - - - - - - - -

II – os modos de criar, fazer e viver...

A Lei 9.985/00, que regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II e VII da Constituição brasileira e institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, em diversos de seus dispositivos legais garante a área utilizada pelas populações tradicionais a fim de proteger os meios de vida e a cultura dessas populações (arts. 18, 20 e 42, § 2º).

Assim, desde que o direito consuetudinário não seja contra lege ele tem plena vigência nas áreas apossadas pelas populações tradicionais, o que inclui a utilização da água.

28 (Tradução livre) Código de Processo Constitucional de 2012 – art. 15. “I.  Las  sentencias, declaraciones y autos del Tribunal Constitucional Plurinacional son de cumplimiento obligatorio para las partes intervinientes en un proceso constitucional; excepto las dictadas en las acciones de inconstitucionalidad y recurso contra tributos que tienen efecto general. II. Las razones jurídicas de la decisión, en las resoluciones emitidas por el Tribunal Constitucional Plurinacional constituyen jurisprudencia y tienen carácter vinculante para los Órganos del poder público, legisladores, autoridades, tribunales y particulares”.

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A Constituição Federal de 1988, ao tratar especificamente das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, impõe que o aproveitamento dos recursos hídricos, potenciais energéticos, a pesquisa e as das riquezas minerais em suas terras só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, garantindo-se a oitiva das comunidades afetadas (art. 231, §3º).

Em que pese essa previsão, a Ministra Ellen Grace do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o Pedido de Suspensão Liminar nº. 125/PA assentou que é faculdade do Congresso Nacional determinar a oitiva das comunidades indígenas, e não um dever. Entretanto, a natureza jurídica dessa consulta deve ser enfrentada pelo Tribunal em breve, pois já existem inúmeras ações em trâmite nas instâncias inferiores, impugnando, principalmente, a construção de Usinas Hidrelétricas.

O Decreto nº. 6.040, de 7 de fevereiro de 2007 instituiu a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais também trata da matéria. Entre os seus princípios está o reconhecimento, a valorização e o respeito à diversidade socioambiental e cultural e à forma como os povos e comunidades tradicionais interagem com os diferentes biomas, ecossistemas e com os recursos naturais, isto é, os costumes desses povos serão garantidos e valorizados pelo ordenamento jurídico.

A Lei nº. 9.985 18 de julho de 2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza também tem como objetivo proteger os recursos naturais necessários à subsistência de populações tradicionais, respeitando e valorizando seu conhecimento e sua cultura.

Logo, o direito costumeiro, especialmente relacionado às práticas ancestrais dos povos indígenas e outras comunidades tradicionais, é parte integrante do ordenamento jurídico brasileiro no que diz respeito à organização social, às relações desenvolvidas com os recursos naturais e à gestão de seus territórios.

A Jurisprudência, por sua vez, exerce papel importante no direito brasileiro. A jurisprudência nacional é um viés interpretativo e orientador das decisões judiciais. Inclusive, no caso dos entendimentos sumulados pelo Supremo Tribunal Federal por meio das “súmulas vinculantes”, a sua aplicação se torna obrigatória para os demais órgão do Poder Judiciário e à Administração Pública Direta e Indireta.

Em matéria de direito ambiental, o Supremo Tribunal Federal no julgamento do Mandado de Segurança nº 22164, em 30/10/1995, dedicou-se, pela primeira vez, a delimitar os exatos limites do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado proclamado na Constituição Federal de 1988. À luz do princípio da proporcionalidade, entenderam os ministros que o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado é, plenamente, harmônico aos ideais da reforma agrária, pautados na justiça social, na função social da propriedade e no uso racional dos recursos naturais.

Em 2005, no julgamento de Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº. 354015, a Corte Constitucional deparou-se com o conflito entre a proteção ambiental e o desenvolvimento econômico. À luz do princípio do desenvolvimento sustentável e da afirmação do caráter fundamental do direito ao meio ambiente, assentou-se que:

A incolumidade do meio ambiente não pode ser comprometida por interesses empresariais nem ficar dependente de motivações de índole meramente

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econômica, ainda mais se se tiver presente que a atividade econômica, considerada a disciplina constitucional que a rege, está subordinada, dentre outros princípios gerais, àquele que privilegia a defesa do meio ambiente (CF, art. 170, VI), que traduz conceito amplo e abrangente das noções de meio ambiente natural, de meio ambiente cultural, de meio ambiente artificial (espaço urbano) e de meio ambiente laboral.

Em relação aos recursos hídricos, o Supremo Tribunal Federal analisou casos ligados principalmente aos aspectos tributários e financeiros que envolvem a utilização desses recursos.29 Quanto às decisões do Superior Tribunal de Justiça, as matérias mais analisadas envolvem direito de outorga para a utilização de água30, aspectos tributários e financeiros na utilização de recursos hídricos31 e sua relação com saneamento básico e poluição.32

3.3. Colômbia

O costume, como norma consuetudinária, constitui uma fonte de interpretação do direito. O artigo 8º do Código Civil colombiano estabelece que “O costume em nenhum caso tem força contra a lei. Não poderá ser alegado desuso para sua inobservância, nem prática, por inveterada e geral que seja”.33 No que diz respeito a jurisprudência, o meio ambiente é um bem protegido constitucionalmente, com dimensões que obrigam o Estado a conservá-lo e protegê-lo por via judicial, e ao ser considerado um serviço público encontra-se entre as finalidades do Estado. O direito ao meio ambiente torna-se fundamental pela conexão que tem com a vida e a saúde das pessoas. Em matéria ambiental são adotadas medidas compensatórias direcionadas a restaurarem o ambiente afetado, que são estabelecidas pelos órgãos técnicos de natureza administrativa. Tais medidas não estão definidos na lei, mas devem ser proporcionais e, essencialmente, buscam a reparação. As disposições da legislação infraconstitucional estão em concordância com os mandamentos supralegais, especialmente os artigos 79 e 80 da Constituição Política da Colômbia34 sobre proteção ambiental, que prevê o dever de planejar a gestão,

29 RE 607056/RJ; ADI 2340 / SC; RE 381830 / DF; RE 228800 / DF. 30 AgRg no AREsp 293764 / RS. 31 REsp 1174414 / RS; RMS 27864 / PR; AgRg no REsp 1056579 / RJ. 32 REsp 1052855 / SC; REsp 650553 / RS. 33 (Tradução livre) “La costumbre en ningún caso tiene fuerza contra la ley. No podrá alegarse el desuso para su inobservancia, ni práctica, por inveterada y general que sea”. 34 Constituição da Colômbia “Art. 79. Todas las personas tienen derecho a gozar de un ambiente sano. La ley garantizará la participación de la comunidad en las decisiones que puedan afectarlo. Es deber del Estado proteger la diversidad e integridad del ambiente, conservar las áreas de especial importancia ecológica y fomentar la educación para el logro de estos fines. Art 80. El Estado planificará el manejo y aprovechamiento de los recursos naturales, para garantizar su desarrollo sostenible, su conservación, restauración o sustitución. Además, deberá prevenir y controlar los factores de deterioro ambiental, imponer las sanciones legales y exigir la reparación de los daños causados. Así mismo, cooperará con otras naciones en la protección de los ecosistemas situados en las zonas fronterizas”.

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conservação, restauro ou substituição dos recursos naturais, assim como a conservação da integridade e diversidade do meio ambiente. Há na Colômbia uma jurisprudência do Tribunal Constitucional, notadamente via “ação de tutela” (“acción de tutela”) ou via sentenças de constitucionalidade em matéria de recursos hídricos que afirmam:

a) A tutela da proteção para o direito à água: o direito fundamental à água tem sido tutelado pela Corte Constitucional colombiana, compreendendo a disponibilidade mínima, qualidade, acesso e não discriminação na distribuição. Deve-se protege-lo em conjunto com as garantias contidas no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (T- 279 de 2011);

b) O meio ambiente não é apenas um direito, mas também um bem jurídico protegido constitucionalmente, cuja preservação deve ser realizada não apenas pela ação do Estado, mas também através da participação de todas as autoridades e formulação de políticas públicas adaptadas a esse objetivo. Associado ao direito à água também está o direito ao saneamento básico e a contar com uma infraestrutura que permita a adequada disposição final das águas residuais geradas após o uso de água potável (T-055 de 2011);

c) “A água é a fonte da vida”: a água é considerada na Colômbia como um direito

fundamental, que pode ser objeto de proteção mediante ação de tutela, de acordo com a Constituição, o bloco de constitucionalidade, a jurisprudência de tutela e as observações dos organismos internacionais de direitos humanos reconhecidos pelo ordenamento jurídico colombiano bem como os relatórios de agências externas encarregadas da proteção e promoção dos mesmos (T-418/10);

d) Foram tutelados os direitos à vida, ao ambiente sadio e à saúde dos habitantes do distrito turístico, cultural e histórico de Santa Marta, ameaçadas em vários de seus direitos constitucionais pelas ações e omissões que haviam incorrido autoridades administrativas distritais devido à descarga de águas residuais no sistema de esgoto da cidade, assim como para o tratamento de resíduos sólidos (SU-442 de 1997);

e) O recurso água é um bem de domínio público. Os bens que se enquadram na

categoria do domínio público são assim determinados não apenas pelas leis que os qualificam como uma coisa ou bem de domínio público; além disso é necessário que concorra igualmente o elemento do destino ou da afetação do bem a uma finalidade publica, quer dizer, a um uso ou a um serviço público ou ao fomento da riqueza nacional, variedades de afetação, por sua vez, determinam a afe5tacao dos bens de domínio público (T-566 de outubro 23 de 1992)

3.4. Equador

O art. 57 da Constituição equatoriana reconhece e garante, em favor dos municípios, comunidades, povos e nacionalidades indígenas, entre outros, o direito coletivo para

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criar, desenvolver, implementar e praticar seu próprio direito ou costume, que não poderá violar direitos constitucionais, em particular das mulheres, das crianças e adolescentes. Por outro lado, o Código Civil equatoriano estipula que o costume seja considerado como um direito, a lei deve referir-se a ele.35 O direito positivo nasce do direito consuetudinário, a maioria dos povos indígenas seguem conservando seus próprios sistemas de vida comunitária e o reconhecimento dos direitos destes povos indígenas, implica por sua vez no reconhecimento do direito consuetudinário.

“Nas comunidades, o direito consuetudinário em vigor está em harmonia com as diversas manifestações da cultura dos povos indígenas. O problema reside na relação com a sociedade ocidental, que não reconhece esse direito e suas formas de vida e prática diária, e por essa razão a questão que se coloca é como conseguir que, na prática, funcione a interculturalidade constitucionalmente consagrada pelo Estado”. 36

Nesse sentido, o Código Orgânico da Magistratura, dispõe em seu título VIII sobre as relações da jurisdição indígenas com a jurisdição ordinária, outorgando às autoridades das comunidades, povos e nacionalidades indígenas, o exercício das funções jurisdicionais, com base em suas tradições ancestrais e seu direito próprio ou consuetudinário, dentro de seu âmbito territorial, com garantia da participação e tomada de decisão das mulheres. Há o reconhecimento, em favor das autoridades, da aplicação de normas e procedimentos próprios para a resolução de conflitos internos, e que não sejam contrários à Constituição e aos direitos humanos consagrados nos instrumentos internacionais. Não há a possibilidade de se invocar direito próprio ou consuetudinário para justificar ou deixar de sancionar a violação dos direitos das mulheres. O art. 344 do mesmo diploma legal determina os princípios que devem ser observados nos processos, pelos juízes, promotores, defensores públicos e outros funcionários judiciais, policiais e outros funcionários e servidores públicos, em todas as suas ações e decisões, de acordo com o que segue:

a) Diversidade – devem ser considerados o direito próprio, os costumes e práticas ancestrais dos indivíduos e povos indígenas, a fim de assegurar o reconhecimento ótimo e a realização plena da diversidade cultural;

35 Art. 2, Código Civil equatoriano, Título Preliminar 36 “En las comunidades, el derecho consuetudinario está vigente y guarda armonía con las diferentes manifestaciones de la cultura de los pueblos indígenas. El problema está en la relación frente a la sociedad occidental, que no reconoce este derecho y sus formas de vivencia y práctica diaria, por ello la pregunta que surge es cómo lograr que en la práctica funcione la interculturalidad declarada constitucionalmente por el Estado” (Tradução livre). CRUZ, Rodrigo de la (2006) El Derecho Consuetudinario en Ecuador. Memoria del Taller: “El rol del derecho consuetudinario en la Reglamentación del Acceso a los Recursos genéticos, distribución de beneficios y protección de los conocimientos tradicionales”, United Nations University, IUCN.

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b) Igualdade – a autoridade tomara as medidas necessárias para garantir a

compreensão das normas, procedimentos e consequências jurídicas da decisão no processo nos quais intervenham indivíduos e comunidades indígenas. Para tanto, eles terão a seu dispor, entre outras medidas, a intervenção processual de tradutores, peritos antropólogos e especialistas em direito indígena;

c) Non bis in idem – as decisões tomadas por autoridades de justiça indígena não poderão ser objeto de novo julgamento ou revistas por juízes e juízas da autoridade judicial ou administrativa de qualquer espécie e de forma alguma, sem, todavia, que isso represente prejuízo do controle constitucional;

d) Pro jurisdição indígena – no caso de dúvida entre a jurisdição ordinária e a jurisdição indígena, se preferirá essa última, de tal maneira que se assegure sua maior autonomia e a menor intervenção possível;

e) Interpretação intercultural – no caso de aparecimento de indivíduos ou coletividades indígenas, no momento da ação e decisão judiciais, os direitos em causa no litigio serão interpretados interculturalmente. Em consequência, buscar-se-á considerar elementos culturais relacionados com os costumes, praticas ancestrais, normas e procedimentos do direito próprio dos povos, nacionalidades, municípios e comunidades indígenas, com o objetivo de aplicar os direitos estabelecidos na Constituição e os instrumentos internacionais.

Quando um juiz tiver conhecimento da existência de um processo submetido a ao conhecimento das autoridades indígenas, ele declinara de sua competência sempre que houver solicitação da autoridade indígena nesse sentido. Para isso, deverá ser aberto um período probatório de três dias, no qual se demonstrará sumariamente a relevância de tal invocação, sob juramento de autoridade indígena como tal. Caso seja aceito o argumento, o juiz determinará o arquivamento da demanda e enviara o processo à jurisdição indígena. O Conselho da Magistratura, como autoridade máxima da organização judiciária, determinará os recursos humanos, econômicos e de qualquer natureza, que sejam necessários para estabelecer mecanismos eficientes de coordenação e cooperação entre a jurisdição indígena e jurisdição ordinária. Especialmente, serão capacitados os servidores do Judiciário que devam realizar ações no âmbito de sua competência em territórios nos quais haja predomínio de povos indígenas, a fim de que conheçam a cultura, a língua e os costumes, as práticas ancestrais, as normas e os procedimentos do direito próprio ou consuetudinário dos povos indígenas. O Conselho da Magistratura não exercerá nenhum tipo de atribuição, governo ou gestão da jurisdição indígena. No que diz respeito a jurisprudência, seu valor e força vinculante, isso depende da legislação de cada país. Em países de tradição romana, a “Lei” tem sido a principal fonte do direito. O art. 1º do Código Civil equatoriano estabelece que a lei é fonte de direito, e em seu art. 2 º menciona que o costume não constitui direito a não ser nos casos em que a lei se refira a ele, mas esse corpo normativo não menciona a jurisprudência como fonte de direito.

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A legislação equatoriana enfatizou o efeito inter partes das sentenças no art. 3º do Código Civil, que prevê que apenas ao legislador cabe explicar ou interpretar a lei em sua força obrigatória geral. As decisões judiciais não tem forca obrigatória senão em relação as causas sobre as quais se pronunciaram. Em caso de lacuna ou obscuridade da lei, o art. 19 do Código Civil também prevê que “sem prejuízo para julgar”, os juízes consultarão o Poder Legislativo por intermédio da Corte Suprema, a fim de obter uma determinada regra para os novos casos que venham a ocorrer. O art. 19 da atual Lei de Cassação prevê que todos os julgamentos do recurso deverão ser obrigatoriamente publicados, em sua parte dispositiva, no Diário Oficial e, constituirão precedente para a aplicação da lei, sem prejuízo de que tais sentenças sejam publicadas na Gazeta Judicial ou em outra publicação que determine a Corte Suprema de Justiça, e estabelece ainda duas formas de resoluções vinculativas:

1) A tripla repetição de um julgamento recursal constitui precedente jurisprudencial obrigatório e vinculativo para a interpretação e aplicação das leis, com exceção da própria Suprema Corte

2) A Corte Suprema de Justiça pode emitir decisão vinculativa em matéria de direito em que há decisões conflitantes dos tribunais superiores e os tribunais distritais, embora tais questões não tenham chegado a essa corte por meio de recurso. A Suprema Corte resolverá as decisões conflitantes por sua própria iniciativa ou a pedido dos tribunais superiores ou tribunais distritais. O Presidente da Suprema Corte emitirá uma instrução para o bom exercício dessa atribuição.

Atualmente, o desenvolvimento de súmula vinculante com base em julgamentos recursais de tripla repetição tem status constitucional, conforme preconiza o n. 2 º do art. 184 da Constituição. A súmula vinculante deverá ser aprovada no plenário da Corte Nacional de Justiça, conforme estabelecido no Código Orgânico da Magistratura, e tem efeitos erga omnes, por isso também obriga a Corte Nacional, diferentemente dos julgamentos recursas de tripla repetição da Lei de Cassação. O art. 182 do Código Orgânico supra mencionado afirma que as sentenças emitidas pelas câmaras especializadas da Corte Nacional de Justiça que reiteram por três ocasiões a mesma opinião sobre um mesmo ponto de direito, obrigarão a remeter os recursos ao Pleno da Corte para que esse delibere e decida no prazo de sessenta dias sobre sua conformidade. Se em tal prazo ele não se pronuncia, ou se ratifica o critério, essa opinião constituirá sumula vinculante. A resolução mediante a qual se declara a existência de um precedente judicial conterá inicialmente o ponto de direito a respeito do qual se produziu a tríplice reiteração, a indicação da data dos recursos e os dados de identificação do processo, a ser publicada no Registro Oficial para que entre em vigor. O juiz relator para cada sentença será designado por sorteio e deverá observar a jurisprudência estabelecido de forma precedente. Para alterar o critério jurisprudencial o juiz poderá motivar as suas razões jurídicas para justificar a mudança de sua decisão, que deverá ser aprovada por

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unanimidade pelo Pleno, o qual decidirá se deseja ou não o efeito de precedente obrigatório cujo critério se modificou, ou se se trata de uma questão nova que não tenha sido compreendida no dito precedente. Em razão do disposto no mesmo Código, a Corte Nacional criou o Departamento de Processamento da Jurisprudência, que se encarrega de estudar e sistematizar as decisões que ditam as câmaras desse tribunal supremo. Finalmente, quanto à interpretação da Constituição e dos tratados de direitos humanos ratificados pelo Estado equatoriano, o Tribunal Constitucional é a instancia máxima, através de suas opiniões e julgamentos. As suas decisões são vinculativas e, as decisões da jurisprudência do Tribunal Constitucional nesta área constituem jurisprudência nessa matéria.

3.5. Guiana

A Alta Corte da Suprema Corte de Judicatura, criada pela Constituição, detém a competência original. As apelações dos julgados da Alta Corte são feitas à Corte de Apelação, de cujas decisões cabe recurso de apelação à Corte Caribenha de Justiça. Da perspectiva da hierarquia das Cortes, há a Corte Magistrada, criada por lei. O sistema jurídico pode ser separado nas amplas categorias de direito civil e criminal. A Alta Corte é de jurisdição civil, o que a autoriza a decidir em matéria civil, de família, constitucional e administrativa. Da perspectiva jurisprudencial, nos casos East Demerara Water Conservancy Board v. Saliman et al. e East Demerara Conservancy Board v. Samaroo et al. a Corte de Apelação da Guiana decidiu em matéria de responsabilidade por inundação decorrente do gerenciamento negligente da East Demerara Water Conservacy, que é uma bacia hidrográfica interna usada par suprir as comunidades costeiras. Os fatos, como descritos na ementa do caso relatado, são os seguintes:

Noventa e seis pessoas apresentaram reclamações contra os Apelantes em razão de dano causado pelo vazamento de água controlada pelos Apelantes, descumprimento de deveres legais, responsabilidade resultante do grande volume de água que vazou do reservatório dos Apelantes. A água causou danos em fazendas, cultivos de arroz e rebanhos de várias pessoas que vivem nas vizinhanças. Os Apelantes negaram as reclamações, afirmando que apesar de suas represas se haverem rompido, isto poderia ter ocorrido por várias razões, bem como afirmando que a ruptura não era devida à culpa dos Réus. Os Apelados obtiveram sucesso na causa apenas em razão da negligência e os Apelantes apelaram.37

37 (Tradução livre). Ninety-six persons brought claims against the Appellants for damage caused by the escape of water under the control of the Appellants, breach of statutory duty, nuisance and negligence as a result of a high volume of water which escaped from the Appellants’ Conservancy. The water damaged

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Ao negar a apelação, o fundamento aduzido pela Corte de Apelação foi o seguinte:

Os Apelantes não demonstraram em qual ponto o juiz teria se equivocado em sua apreciação dos fatos. O juiz justificou em sua decisão que os atos ou omissões dos empregados dos Apelantes constituíram negligência e que a negligência foi a causa das perdas e danos sofridos pelos Apelados na extensão indicada pelo juiz.38

Em sua decisão na Corte de Apelação, o Meritíssimo Juiz Luckhoo apresentou uma história da East Demerara Water Conservancy:

É necessário, para descrever a represa rompida, uma breve história da Conservancy e os poderes e deveres que os Apelantes tinham em relação à East Demerara Water Conservacy como estabelecida na Lei da East Demerara Water Conservacy, Capítulo 55:03, promulgada em 1935 e conforme a qual a Conservancy é administrada. A Conservancy é um reservatório artificial que se estende do Rio Demerara até o Rio Mahaica, cobrindo uma distância de cerda de 42 milhas e fornecendo água em uma área de aproximadamente 90.000 acres. As represas, apesar de originalmente compostas principalmente de pegasse39, são feitas de uma mistura de argila e pegasse e existem há cerca de noventa anos, sendo subidas e reforçadas de tempos em tempos. Na área da quebra, a maior largura da represa é quatro pés e a represa é muito mais larga na parte baixa. A East Demerara Water Conservacy é um empreendimento constituída por vários empreendimentos que, antes do vigor da Lei de 1935, eram administradas sob a Ordenança do Fornecimento de Água do Demerara Leste, a Ordenança do Lamaha e a Ordenança do Canal Shanks. Conforme o numeral 4 da Lei, um quadro de nove Comissários foi estabelecido para a gestão, o controle e a administração da Conservancy, formando-se um órgão constituído sob o nome “Quadro da East Demerara Water

farms, rice cultivation and livestock of several persons who lived in the surrounding area. The Appellants denied the claims, admitting that although a breach of their dams did occur, that breach could have been caused in a number of ways, and that the said breach was not due to any fault of the Defendants. The Respondents succeeded in their action on the cause of action of negligence only, and the Appellants appealed. 38 (Tradução livre).The Appellants failed to show where the trial judge went wrong in his findings of fact. The trial judge was justified in finding that the acts or omissions of the servants of the Appellants constituted negligence, and that the negligence was responsible for the loss and damage sustained by the Respondents to the extent apportioned by the trial judge. 39 Tipo de solo próprio da Guiana, uma espécie de húmus tropical encontrado nos estuários dos rios.

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Conservancy”, que são os Apelantes. O Quadro é investido de certos poderes estabelecidos na Lei, como, por exemplo, o de calcular, recolher, levantar, cobrar e reaver do Conselho da Cidade de Georgetown, autoridades locais e proprietários, as taxas pagáveis ao Quadro em decorrência do e para o cumprimento de seus deveres nos termos da Lei. Tais deveres estavam estabelecidos na Lei, mas para os fins desta apelação preocupamo-nos com os deveres e obrigações estabelecidos no numeral 16(1) da Lei, que reza o seguinte:

‘O Quadro deve ser responsável pelo controle, gerenciamento e regulação da Conservancy e deve, conforme esta Lei, construir as obras e fazer tudo o que seja necessário para a contínua conservação das águas da Conservancy e para sua adequada distribuição, e deve sempre manter a Conservancy em boas ordem e condições.’

O Presidente do Quadro tem certos poderes para atuar em caso de emergência, quando em sua opinião houver danos sérios causados ou que provavelmente serão causados à Conservancy, e o Quadro tem poderes sob o numeral 13(1) para empregar as pessoas que sejam necessárias para o eficiente funcionamento da conservancy.40

40 (Tradução livre) It is necessary to give a description of the dam where the breach occurred, a short history of the Conservancy, and the relevant powers and duties of the Appellants in relation to the East Demerara Water Conservancy as set out in the East Demerara Water Conservancy Act, Cap, 55:03, passed in the year 1935 and by which the Conservancy is administered. The Conservancy is an artificial reservoir which extends from the Demerara River to the Mahaica River covering a distance of about 42 miles and serving an area of some 90,000 acres with the supply of water. The dams conserving the water, though originally composed mainly of pegasse, are made of a mixture of clay and pegasse and were in existence for about 90 years, being raised and strengthened from time to time. In the area of the breach the top width of the dam is 4 feet and the dam is much wider at the bottom. The East Demerara Water Conservancy is an undertaking constituted by the several undertakings which, prior to the commencement of the East Demerara Water Conservancy Act of 1935 (hereinafter referred to as ‘the Act’), were administered under the East Demerara Water Supply Ordinance, the Lamaha Ordinance and the Shanks’ Canal Ordinance. By s. 4 of the Act, a board consisting of nine Commissioners was established for the management, control and administration of the Conservancy, and was constituted a body corporate by the name of ‘The East Demerara Water Conservancy Board’, who are the Appellants (Defendants) in this appeal. The Board is invested with certain powers as set out in the Act, for example, the power to assess, levy, raise, collect and recover from the Georgetown City Council, local authorities and proprietors, such suras as shall be payable to the Board in pursuance of, and for the performance of its duties under, the Act. Its duties are set out in the Act, but for the purpose of this appeal we are concerned with the duties and responsibilities as set out in s. 16(1) of the Act which reads as follows:“The Board shall have and be responsible for the control, management and regulation of the Conservancy, and shall, subject to this Act, construct such works and do all such things as may from time to time be necessary for the conservation of the waters of the Conservancy and for the proper distribution thereof, and shall at all times maintain the Conservancy in good order and condition.” The Chairman of the Board is given certain powers in an emergency where in his opinion serious damage is caused or is likely to be caused to the Conservancy, and the Board has the power under s. 13(1) to employ such persons as may be necessary for the efficient working of the Conservancy.

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3.6. Peru

Para compreender a importância da Lei da Agua tal qual afirma Gil et al (sd: 1):

“O desenho do Direito de Águas como o Estado peruano imaginou impôs um modelo que não reconhece e nem processa a enorme diversidade social, econômica, cultural e política do país. A legislação nacional, as políticas públicas e do aparelho burocrático dedicado a regular a gestão dos recursos hídricos negam, ignoram ou, na melhor das hipóteses, reconhecem muito limitadamente a validade dos direitos indígenas e campesinos sobre o recurso. Além disso, a incorporação mediatizada desses direitos influenciado a realidade legal imaginado pelo legislador peruano produz uma distorção significativa que altera a sua natureza e função. Esta tendência tende a agravar os problemas que enfrentam as sociedades indígenas e campesinas”.

No entanto, a legislação faz várias referências aos povos indígenas: a Lei Geral do Ambiente (Lei n º 28.611) reconhece em seu art. 72, no que diz respeito ao desenvolvimento de projetos ou atividades de exploração de recursos naturais que são realizadas dentro terras indígenas, camponesas e comunidades indígenas, o procedimento que orientará preferencialmente o estabelecimento de acordos com os representantes destes, a fim de resguardar seus direitos e costumes tradicionais, bem como para estabelecer benefícios e medidas compensatórias pelo uso dos recursos, conhecimentos ou terras que lhes corresponde de acordo com a legislação pertinente. Além disso, a Lei de Recursos Hídricos (Lei n º 29.338) reconhece como princípio o respeito dos usos da água pelas comunidades campesinas e nativas: o art. III do Título Preliminar assinala que o Estado respeita os usos e costumes das comunidades campesinas e comunidades nativas, bem como o seu direito de utilizar das águas que percorrem suas terras, tanto que não se oponha a Lei, promovendo-se o conhecimento e tecnologia ancestral da água. Destaque-se ainda que essa mesma norma reconhece o papel preponderante do costume no que diz respeito ao uso da água para fins econômicos, de transporte, sobrevivência e cultura, direito esse revestido com um caráter de aplicabilidade (art. 64).

Art. 64º - Direitos das comunidades campesinas e comunidades nativas O Estado reconhece e respeita os direitos das comunidades campesinas e comunidades indígenas de utilizar as águas existentes ou que passam por suas terras, assim como sobre as bacias de onde estas águas nascem,

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tanto para fins econômicos, de transporte, de sobrevivência e cultural, no marco do estabelecido na Constituição Política do Peru, nas normas sobre comunidades e na Lei. Este direito é imprescritível, prevalente e se exerce de acordo com os usos e costumes ancestrais de cada comunidade. Nenhum artigo da Lei deve ser interpretado no sentido de prejudicar os direitos reconhecidos aos povos indígenas na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho. Esta lei cria também o mecanismo de compensação forçada. 41 Art. 66º - Compensação e indenização A servidão forçada de água e a servidão voluntária de água a título oneroso obriga o seu titular a pagar uma compensação pelo uso do bem gravado e, se for o caso, a indenizar pelo prejuízo causado. O montante da compensação e da indenização é determinado por acordo entre as partes ou, em sua falta, pela sua determinação pela Autoridade Nacional.42

Em relação às decisões judiciais em matéria ambiental e de recursos hídricos do Poder Judiciário e do Tribunal Constitucional, cabe destacar em primeiro lugar que a jurisprudência constitui normas obrigatórias para as partes que se submeteram a jurisdição do Poder Judiciário e do Tribunal Constitucional. Assim, em princípio, pode-se dizer que a jurisprudência é sempre uma fonte de direito para as partes e a decisão é vinculativa para elas. No entanto, quando estes casos chegam a Corte Suprema de Justiça ou ao Tribunal Constitucional, as decisões destes em matéria de interpretação do direito constituem precedente vinculativo para os casos futuros, no sentido de que, quando nos deparamos com circunstâncias semelhantes, a resolução posterior deve ajustar-se aos termos do anteriormente decidido para tal caso.

41 (Tradução livre) Art. 64.- Derechos de comunidades campesinas y de comunidades nativas. El Estado reconoce y respeta el derecho de las comunidades campesinas y comunidades nativas de utilizar las aguas existentes o que discurren por sus tierras, así como sobre las cuencas de donde nacen dichas aguas, tanto para fines económicos, de transporte, de supervivencia y culturales, en el marco de lo establecido en la Constitución Política del Perú, la normativa sobre comunidades y la Ley. Este derecho es imprescriptible, prevalente y se ejerce de acuerdo con los usos y costumbres ancestrales de cada comunidad. Ningún artículo de la Ley debe interpretarse de modo que menoscabe los derechos reconocidos a los pueblos indígenas en el Convenio 169 de la Organización Internacional de Trabajo. Así también la ley crea recurre al mecanismo de la compensación forzosa. 42 (Tradução livre) Art. 66.- Compensación e indemnización. La servidumbre de agua forzosa y la servidumbre de agua voluntaria a título oneroso obliga a su titular a pagar una compensación por el uso del bien gravado y, de ser el caso, a indemnizar por el perjuicio que ella cause. El monto de la compensación y la indemnización es determinado por acuerdo entre las partes o, en su defecto, lo fija la Autoridad Nacional. 

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Nessa medida, podemos constatar que a partir de uma perspectiva constitucional, e os efeitos dessa proteção, faz-se referência, em geral, ao ambiente como um lugar onde o homem e os seres vivos se desenvolvem. Nesta definição inclui-se “(...) tanto o entorno globalmente considerado – espaços naturais e os recursos que fazem parte da natureza: ar, água, solo, flora, fauna - como o ambiente urbano”.43 Além disso, inclui-se nessa definição o meio ambiente ampliado, o que implica que consideram-se igualmente as inter-relações que se produzem entre eles: clima, paisagem, ecossistema, entre outros.44 Como elementos do meio ambiente se reconhecem os recursos naturais, definidos como o conjunto de elementos que fornecidos pela natureza para satisfazer as necessidades humanas em geral, em particular as biológicas. Eles representam parte da natureza que tenha qualquer utilidade real ou potencial para o homem. Em outras palavras, são os elementos naturais que o ser humano utiliza para satisfazer suas necessidades materiais ou espirituais, isto é, desfrutar desses elementos para gerar algum tipo de benefício e bem-estar.45 O Tribunal Constitucional declarou reiteradamente na jurisprudência que o direito ao meio ambiente como direito fundamental tem uma dupla natureza: por um lado, constitui um princípio que se irradia para toda a ordem jurídica, uma vez que é obrigação do Estado proteger os recursos naturais da Nação; e por outro lado, figura como o direito de todas as pessoas a desfrutarem de um meio ambiente equilibrado e adequado para o desenvolvimento de suas vidas com dignidade.46 Em relação à água, o Tribunal a identifica como um recurso natural fornecido pelo Estado, cuja exploração deve obedecer uma política clara e de uso sustentável, quer dizer, o Estado deve realizar a sua gestão e regulação, de acordo com as exigências constitucionais. 47 Finalmente, o Tribunal pronunciou-se em 2009, assinalando a constitucionalidade da lei marco dos recursos hídricos - Lei n º 29.338.48

3.7. Suriname

Uma das questões mais polêmicas no Suriname é da dos direitos à terra e ao uso da terra reclamados pelos povos tradicionais (maroon49) e ameríndios no Suriname. Estas pessoas vivem em vilas permanentes e assentamentos temporários ao longo dos principais rios que atravessam a floresta. Esses rios tem sido a fonte de força e vida para esses povos. Os rios são usados para banho, cozinha, transportes, pesca e outros usos. A alocação da terra e dos assentamentos, os direitos à terra e aos recursos naturais para as comunidades indígenas e marron é mais costumeira que jurídica. Observa-se que os

43 (Tradução livre) “(…) tanto el entorno globalmente considerado – espacios naturales y recursos que forman parte de la naturaleza: aire, agua, suelo, flora, fauna – como el entorno urbano”. 44 Fundamento 17 Exp N ° 0048-2004-PI/TC. 45 Fundamento 28 Exp N ° 0048-2004-PI/TC. 46 Fundamento 20 Exp N ° 03048-3007-PA/TC. 47 Fundamento 11 Exp N ° 01837-2009-PA/TC. 48 Expediente N° 00025-2009-PI/TC. 49 Os Marron no Suriname são os descendentes de africanos que falam dialeto próprio e mantem governo próprio.

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povos indígenas e marron devem permanecer com acesso ilimitado à água, do modo a garantir a continuidade não perturbada de seu estilo de vida. Não obstante, o incremento de atividades de mineração aurífera próxima de suas áreas e a falta de legislação ambiental adequada irá fatalmente resultar em limitações do acesso à água. Há duas opções no que se refere ao reconhecimento de direitos indígenas. O governo pode decidir reorganizá-los mediante formalização e legislação, ou pode mantê-los em um pluralismo jurídico fatual (feitelijke) em que a ordem jurídica tradicional existe, mas não foi oficialmente reconhecida pelo Estado. No Suriname, os direitos à água dos povos indígenas e tribais não foi formalmente reconhecido. Há muitas discussões sobre este tema. Em julgamento da Corte Interamericana de Direitos Humanos, no caso Povo Saramaka v. Suriname, de 2008, o governo do Suriname foi obrigado a resolver questões com as comunidades indígenas e tribais em questões de terras. A partir de então há conversas entre o governo e os representantes dos povos indígenas e tribais do país, mas nenhum passo concreto foi dado pelo governo para reconhecer jurídica e formalmente estes direitos. 3.8. Considerações sobre as normas costumeiras e decisões jurisprudenciais em

matéria de recursos hídricos nos países amazônicos

De acordo com os relatórios dos consultores nacionais, observa-se que nos países amazônicos há normas costumeiras (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru), existindo o seu reconhecimento como fonte subsidiaria do direito (Brasil), ou ainda como fonte de interpretação do direito (Colômbia). Desde que o direito consuetudinário não seja contra lege ele tem plena vigência (Brasil, Colômbia). Observa-se ainda a relação entre o modo de viver dos povos indígenas e comunidades tradicionais com a gestão sustentável das aguas, reconhecida em alguns casos pelo texto constitucional. No que diz respeito a jurisprudência em matéria ambiental e de recursos hídricos, observa-se uma grande diversidade de decisões dos tribunais superiores envolvendo desde a consagração do direito de todos ao meio ambiente, até casos envolvendo questões de responsabilidade e consultas a populações indígenas, como também caso encaminhado a Corte Interamericana de Direitos Humanos.

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III. INVENTÁRIO DA LEGISLAÇÃO SOBRE RECURSOS HÍDRICOS, BIODIVERSIDADE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Os respectivos inventários da legislação sobre recursos hídricos, biodiversidade e mudanças climáticas são apresentados por país, de acordo com os anexos apresentados a seguir.O seguinte protocolo metodológico foi utilizado:

I – Inventário de Dados da Legislação sobre Recursos Hídricos, Biodiversidade e Mudança Climática

1. Legislação sobre recursos hídricos a. Bacia Hidrográfica como unidade de planejamento b. Participação da Sociedade Civil c. Outorga de direito de uso dos recursos hídricos e cobrança pelo seu uso d. Gestão da qualidade e quantidade (instrumentos) e. Planos de gestão f. Utilização múltipla e necessidades prioritárias da comunidade g. Gestão integrada de aguas superficiais e subterrâneas h. Proteção contra catástrofes i. Gestão de conflitos

2. Relação com as Mudanças Climáticas, Biodiversidade e Florestas

a. Relação com as Mudanças Climáticas b. Relação com a Biodiversidade c. Relação com as Florestas Úmidas

3. Perspectivas setoriais

a. Atividades econômicas, licenciamentos ambientais e estudos de impacto ambiental b. Pesca, aquicultura, extração, peixes ornamentais c. Navegação, portos, plataformas flutuantes de combustíveis, espécies exóticas d. Mineração, contaminação por metais pesados e. Agricultura, agrotóxicos e agroecologia f. Represas hidroelétricas e vias fluviais g. Saneamento e urbanização

1. BOLÍVIA (61 PÁGINAS)

2. BRASIL (17 PÁGINAS)

3. COLÔMBIA (16 PÁGINAS)

4. EQUADOR (21 PÁGINAS)

5. GUIANA (17 PÁGINAS)

6. PERU (29 PÁGINAS)

7. SURINAME (15 PÁGINAS)

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REFERÊNCIAS COSTA, J. A. F.; SILVA, S. T. ; SOLA, F. (2011) ‘The Amazonian Treaty and Harmonisation of Environmental Legislation’, in BENIDICKSON, J.; BOER, B,; BENJAMIN, A. H.; MORROW, K. (dir.) Environmental Law and Sustainability after Rio-The Iucn Academy of Environmental Law Series, Edward Elgar, pp. 377-393. CRUZ, R. (2006) El Derecho Consuetudinario en Ecuador, Memoria del Taller: “El rol del derecho consuetudinario en la Reglamentación del Acceso a los Recursos genéticos, distribución de beneficios y protección de los conocimientos tradicionales”, United Nations University, IUCN. DAVID, R. (2002) Os grandes sistemas do direito contemporâneo, São Paulo: Martins Fontes. GIL, A. G. et al. (s/d) El derecho oficial frente a la gestión indígena y campesina del agua en el Perú. Proyecto WALIR. RABAT (2002) A Federação: centralização e descentralização do Poder Político no Brasil, Brasília, Câmara dos Deputados, Disponível em: http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/1460/federacao_centralizacao_rabat.pdf?sequence=1] acesso em 21.10.2013. RENEDO, J. A. (2009) El Estado Boliviano y la Distribución de competencias de la entidades autonómicas, La Paz, IDEA. REALE, M. (2009) Lições Preliminares de Direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva. SANTOS, B. S. (2007). La reinvención del Estado y El Estado Plurinacional, Conchabamba: CENDA, Disponível em: [http://www.ces.fe.uc.pt/publicacoes/outras/200317/estado_plurinacional.pdf] acesso em 21.10.2013. SILVA, S. T (2012) ‘O Tratado de Cooperação Amazônica, a Agenda Estratégica e a Rio+20’, in OLIVEIRA, C. C.; SAMPAIO, R. S. R. (Org.) Instrumentos Jurídicos para o Implementação do Desenvolvimento Sustentável. Instrumentos Jurídicos para o Implementação do Desenvolvimento Sustentável, Rio de Janeiro: FGV, Direito Rio/Programa em Direito e Meio Ambiente, 2012, pp. 187-202. The Economist Intelligence Unit. Disponível em [https://www.eiu.com/] acesso em 21.10.2013. Transformation Index BTI 2012. Disponível em [http://www.bti-project.org/home/index.nc] acesso em 21.10.2013. Wordlwide Governance Indicators. Disponível em [http://info.worldbank.org/governance/wgi/index.aspx#home] acesso em 21.10.2013.

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ANEXO 1 – BOLIVIA

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Código:

Revisión:

Fecha:

Fecha de

Revisión

Normas

complementarias

1 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Sin numero Toda la Norma

2 02/08/1953 / 29/10/1956

Presidente de la Republica /

Congreso de la Republica

Decreto Ley elevado a Rango de

Ley

Sin numero Arts. 1º, 76°, 108°, 151°, 154°, 155°

3 18/07/1975 Presidente de la Republica Decreto Ley 12684 Art. 4°

4 14/03/1975 Presidente de la Republica Decreto Ley 12301 Arts. 17º, 112°,

114°, 115°, 123°

5 14/08/1990 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 22581 Arts. 40°, 52°

Bolivia

MANEJO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS TRANSFRONTERIZOS EN LA CUENCA DEL AMAZONAS CONSIDERANDO LA VARIABILIDAD Y

EL CAMBIO CLIMÁTICO

MATRIZ DEL MARCO LEGAL APLICABLE

ÍtemFecha de

publicación

1. LEGISLACIÓN SOBRE RECURSOS HÍDRICOS

Entidad

Modificatoria

I. INVENTARIO DE DATOS DE LA LEGISLACIÓN SOBRE LOS RECURSOS HÍDRICOS, LA BIODIVERSIDAD Y EL CAMBIO CLIMÁTICO

Número de Norma TítuloArtículos

AplicablesResumen de la LegislaciónTipo

Ley De Navegación Fluvial Lacustre Y Marítima De La Republica De

Bolivia

Todas las relaciones jurídicas originadas en la navegación por agua, se rigen por las normas de esta Ley, por las de las leyes o

reglamentos complementarios y por los usos y costumbres. A falta de disposiciones de derecho de la navegación, y en cuanto no se pudiere

recurrir a la analogía, se aplicará el derecho común.

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

Establece regulaciones relativas al dominio y aprovechamiento de Aguas

Reforma Agraria

Propiedad de las Aguas, uso publico de las fuentes de agua, derecho al uso de aguas para fines domésticos y en actividades agrícolas y

pecuarias, aguas que discurren al interior de propiedades agrícolas y pecuarias, prohibición de comercialización de las aguas

Reglamento de Pesca y Acuicultura

El Ministerio de Relaciones Exteriores intervendrá (…) en el otorgamiento de licencias a barcos de bandera extranjera que pesquen en aguas bolivianas en los proyectos que involucren

recursos marinos de acuerdo a los términos de la Convención del Mar, como en aquellos de integración del Lago Titicaca y ríos de las cuencas amazónicas y del Plata, que involucran relaciones de

aprovechamiento de aguas internacionales conjunto con países vecinos; declara a los recursos hídricos como patrimonio inalienable del Estado; establece que los recursos hídricos de formación natural

(ríos, lagos y lagunas), que constituyan una fuente directa o alternativa de aprovechamiento piscícola para la sobrevivencia u otros fines de desarrollo de las comunidades campesinas y grupos étnicos, serán

objeto de atención prioritaria mediante medidas de protección y regulación de su uso en el proceso pesquero

Ley De Vida Silvestre, Parques Nacionales, Caza Y Pesca

Preservación de habitas de animales silvestre (agua), dominio del Estado de Lagos, lagunas permanentes y temporales, remisión a reglamentación pesquera en cada cuerpo de agua, prohibición de introducción y siembra de nuevas y ajenas, declaratoria de utilidad

publica la conservación de cuencas, estableciendo prohibiciones a la deforestación a orillas de los ríos y sus afluentes

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6 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Arts. 5°, 20°, 32°,

36°, 37°

7 28/10/1994 Congreso Nacional Ley 1600 Art. 1°

8 21/12/1994 Congreso Nacional Ley 1604 Art. 5°, 37°, 40°

Política Nacional del Medio Ambiente, la optimización y racionalización del uso del agua, la contaminación del agua como actividad o factor

de degradación del Medio Ambiente, Deber del Estado y la Sociedad, preservar, conservar y restaurar los Recursos naturales renovables,

Dominio Originario del Estado del agua en todos sus Estados, prioridad nacional la planificación, protección y conservación del agua

y el manejo integral de cuencas, tipificación de delitos ambientales relacionadas con el agua.

Ley de Medio Ambiente

Ley del Sistema de Regulación Sectorial

Créase el Sistema de Regulación Sectorial (SIRESE),cuyo objetivo es regular, controlar y supervisar aquellas actividades de

los sectores de telecomunicaciones, electricidad, hidrocarburos, transportes, aguas y las de otros sectores que mediante ley sean

incorporados al Sistema y que se encuentren sometidas a regulación conforme a las respectivas normas legales sectoriales, asegurando que: a) Las actividades bajo su jurisdicción operen eficientemente, contribuyan al desarrollo de la economía nacional y tiendan a que

todos los habitantes de la República puedan acceder a los servicios; b) Tanto los intereses de los usuarios, las empresas y demás entidades reguladas cualesquiera fuera su forma y lugar de

organización o constitución, como los del Estado, gocen de laprotección prevista por ley en forma efectiva; y c) La potestad de regulación estatal se ejerza estrictamente de acuerdo con la ley.

Ley de Electricidad

El aprovechamiento de aguas y otros recursos naturales renovables destinados a la producción de electricidad se regulará por la presente

ley y la legislación en la materia, teniendo en cuenta su aprovechamiento múltiple, racional, integral y sostenible. En función de las dimensiones del mercado eléctrico y al racional aprovechamiento

de los recursos primarios, el Poder Ejecutivo podrá definir la participación mínima hidroeléctrica en la capacidad de Generación del

Sistema Interconectado Nacional. el Titular de una Licencia de Generación tiene derecho a solicitar la declaratoria de área protegida a la zona geográfica de la cuenca aguas arriba de las obras hidráulicas

para el uso y aprovechamiento de los recursos hídricos inherentes a la respectiva Licencia. El Titular tendrá la obligación de administrar y preservar a su costo el área protegida. Asimismo, el Titular podrá

solicitar el derecho de uso, a título gratuito, de los bienes de dominio público y la imposición de Servidumbres sobre bienes de propiedad privada de entidades públicas o de entidades autónomas en el área protegida. Dependiendo de la clase de Servidumbre, su imposición

otorga al Titular el derecho a utilizar los terrenos que sean necesarios para las obras, embalses, vertederos, sedimentadores, estanques de

acumulación de aguas, cámaras de presión, cañerías, tuberías, centrales hidroeléctricas, geotérmicas y termoeléctricas con sus dependencias, caminos de acceso y, en general, todas las obras

requeridas para las instalaciones hidroeléctricas, geotérmicas, termoeléctricas y eólicas, el derecho de descarga de aguas y el uso

de materiales del área aledaña.

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9 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Todos

10 12/07/1996 Congreso Nacional Ley 1700 Arts. 2°, 13°

11 21/12/1996 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24453 Arts. 33°, 35°, 40°

12 17/03/1997 Congreso Nacional Ley 1777 Arts. 36°

Reglamento en Materia de Contaminación Hídrica

Aplicable a toda persona natural o colectiva, pública o privada, cuyas actividades industriales, comerciales, agropecuarias, domésticas,

recreativas y otras, puedan causar contaminación de cualquier recurso hídrico, establece la clasificación de cuerpos de agua, los

procedimientos técnico administrativos (inspección y vigilancia, servicios municipales y cooperativas de abastecimiento de agua

potable y alcantarillado, descargas de efluentes en cuerpos de agua, descarga de aguas residuales a los sistemas de alcantarillado),

monitoreo, evaluación, prevención, protección y conservación de la calidad hídrica, sistemas de tratamiento, conservación de aguas

subterráneas, reúso de aguas, contaminación de cuencas de cursos sucesivo, infracciones administrativas.

Objetivos del desarrollo forestal sostenible, c) Proteger y rehabilitar las cuencas hidrográficas, prevenir y detener la erosión de la tierra y la

degradación de los bosques, praderas, suelos y aguas, y promover la aforestación y reforestación; I. Son tierras de protección aquellas con

cobertura vegetal o sin ella que por su grado de vulnerabilidad a la degradación y/o los servicios ecológicos que prestan a la cuenca hidrográfica o a fines específicos, o por interés social o iniciativa

privada, no son susceptibles de aprovechamiento agropecuario ni forestal, limitándose al aprovechamiento hidroenergético, fines

recreacionales, de investigación, educación y cualquier otro uso indirecto no consuntivo.

Reglamento de la Ley Forestal

Ley Forestal

Se entiende por bosques de protección aquellas masas forestales destinadas a la protección de divisorias de aguas, cabeceras de

cuencas, conservación de suelos y prestación de servicios ecológicos en general-Son servidumbres ecológicas legales, entre otras

establecidas o a establecerse reglamentariamente, las siguientes: Los humedales, pantanos, curichis, bofedales, áreas de afloramiento

natural de agua y de recarga, incluyendo 50 metros a la redonda a partir de su periferia. Se exceptúan las áreas de anegamiento

temporal, tradicionalmente utilizadas en aprovechamiento agropecuario y forestal.-Además de los criterios que se establezcan

sobre la materia en los términos de referencia, directrices y protocolos, son reservas ecológicas (al interior de concesiones forestales) las siguientes: c) 50 metros a partir de la periferia de los humedales de

tamaño significativo (pantanos, curichis y otras zonas anegadizas), así como de cualquier cuerpo mayor de agua (ríos, lagunas, lagos), y 10

metros por lado en los cuerpos de agua menores (arroyos y quebradas).-

Código de Minería

Los concesionarios mineros, para la realización de sus actividades, pueden usar y aprovechar las aguas de dominio público y las que se

alumbren o discurran por sus concesiones, con la obligación de protegerlas y restituirlas a su cauce o cuenca natural, cumpliendo con

lo establecido en el presente Código, la Ley de Aguas, la Ley del Medio Ambiente, sus reglamentos y otras disposiciones referentes a

los recursos hídricos. - Establece las condiciones para el uso de aguas de dominio privado, la constitución de servidumbres las mismas

que no proceden en el caso de que se interrumpa o perjudique la provisión de agua potable para el consumo de poblaciones

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13 22/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24716 Arts. 3°, 7°

14 25/03/1998

Ministerio de Agricultura, Ganadería y

Desarrollo Rural / Ministerio de Desarrollo

Sostenible y Planificación

Resolución Bi Ministerial 001/98 Arts. 1°, 5°, 6°, 9°,

15°

15 28/10/1999 Congreso Nacional Ley 2028 Arts. 78°, 79°,

152°

16 11/04/2000 Congreso Nacional Ley 2066 Arts. 2°, 31°, 47°,

50°

Aplicable a todas las personas naturales o jurídicas, públicas o privadas, cualquiera sea su forma de constitución, que presten, sean Usuarios o se vinculen con alguno de los Servicios de Agua Potable y

Servicios de Alcantarillado Sanitario.- Establece los criterios para la autorización de uso y aprovechamiento de recursos hídricos - El uso y

aprovechamiento de las fuentes de agua para la prestación de los servicios de agua potable por parte de los pueblos indígenas y

originarios, las comunidades campesinas, las asociaciones, organizaciones y sindicatos campesinos se reconocen, respetan y

protegen

Reglamento De Uso De Bienes De Dominio Público Y Constitución De Servidumbres Para Servicios De

Aguas

Los Titulares de Concesiones tienen el derecho de uso a titulo gratuito de la superficie, el subsuelo y el espacio aéreo de dominio público, así

como a solicitar la imposición de servidumbres estará se requieran para la prestación de los Servicios Públicos de Aguas, establece los

requisitos para acceder a una concesión, entre los que resalta: Licencias ambientales otorgadas por la autoridad ambiental

competente

Ley de Municipalidades Establece regulaciones sobre ordenamiento territorial urbano, saneamiento basico y servicios basicos y derechos de los vecinos

Normas Reglamentarias de Uso y Aprovechamiento de

Agua para Riego

Dominio Originario del Agua, concesión por tiempo determinado, aguas no concedibles (aguas de uso ritual, uso comunal), las

concesiones de agua para riego deberán observar las políticas y planificación de cuencas y sub cuencas, las concesiones serán definidas en base a: volúmenes anuales de almacenamiento o

regulación dentro de una cuenca o subcuenca hidrográfica y/o en base a la periodicidad de aprovechamiento de cauces (caudal

continuo, caudal periódico o caudal eventual), admite la oposición de interesados en base a prueba documental, la concesión esta sujeta al

cumplimiento de las prescripciones de la Ley del Medio Ambiente y otras limitaciones impuestas por la autoridad competente

Ley De Prestación Y Utilización De Servicios De Agua Potable Y

Alcantarillado Sanitario

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17 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 16°, 20°, 33°, 189°, 262°, 298°, 199°, 304°, 373°,

374°, 390°

18 21/12/2010Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 71 Art. 7°

19 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 27°

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

Las bases y orientaciones del Vivir Bien a través del desarrollo integral en agua son: 1. Garantizar el derecho al agua para la vida, priorizando

su uso, acceso y aprovechamiento como recurso estratégico en cantidad y calidad suficiente para satisfacer de forma integral e

indistinta la conservación de los sistemas de vida, la satisfacción de las necesidades domésticas de las personas y los procesos

productivos para garantizar la soberanía y seguridad alimentaria. 2. Toda actividad industrial y extractiva, que implique el aprovechamiento

del agua según corresponda, debe implementar, entre otros, dinámicas extractivas y de transformación adecuadas que incluyen plantas y/o procesos de tratamiento que minimicen los efectos de la contaminación, así como la regulación de la descarga de desechos tóxicos a las fuentes de agua. Los pequeños productores mineros, cooperativas mineras y empresas comunitarias, desarrollarán estas acciones conjuntamente con el Estado Plurinacional de Bolivia. 3. El

agua en todos su ciclos hídricos y estados, superficiales y subterráneos, así como sus servicios, no podrán ser objeto de

apropiaciones privadas ni ser mercantilizados. El acceso al agua estará sujeto a un régimen de licencia, registros y autorizaciones

conforme a Ley del Agua específica. 4. Regular, proteger y planificar el uso, acceso y aprovechamiento adecuado, racional y sustentable de

los componentes hídricos, con participación social, estableciendo prioridades para el uso del agua potable para el consumo humano. 5. Regular, monitorear y fiscalizar los parámetros y niveles de la calidad de agua. 6. Promover el aprovechamiento y uso sustentable del agua

para la producción de alimentos de acuerdo a las prioridades y potencialidades productivas de las diferentes zonas. 7. Garantizar la

Constitución Política del Estado

Derecho al medio ambiente saludable,protegido y equilibrado - Derecho Humano el acceso al agua no pudiendo ser objeto de concesión o privatización en el marco de licencias y registros. - Crea y establece atribuciones al Tribunal

Agroambiental, siendo la instancia encarga de resolver las demandas y los recursos de casación y nulidad en las acciones relacionadas con

el agua entre otras. - Constituye zona de seguridad fronteriza los cincuenta kilómetros a partir de la línea de frontera. Ninguna persona

extranjera, individualmente o en sociedad, podrá adquirir propiedad en este espacio, directa o indirectamente, ni poseer por ningún título

aguas entre otras. - Establece como competencias exclusivas (aquellas en las que un nivel de gobierno tiene sobre una determinada materia las facultades legislativa, reglamentaria y ejecutiva, pudiendo

transferir y delegar estas dos últimas) del nivel central del Estado, a los recursos naturales estratégicos que comprenden entre otros, las fuentes de agua - Establece que son competencias concurrentes

entre el nivel central del Estado y las entidades territoriales autónomas, la protección de cuencas. - Las autonomías indígenas podrán ejercer competencias concurrentes (aquellas en las que la

legislación corresponde al nivel central del Estado y los otros niveles ejercen simultáneamente las facultades reglamentaria y ejecutiva) en

cuanto a sistemas de riego, recursos hídricos, fuentes de agua y energía, en el marco de la política del Estado, al interior de su

jurisdicción. - Los recursos hídricos en todos sus estados, superficiales y subterráneos, constituyen recursos finitos, vulnerables, estratégicos y cumplen una función social, cultural y ambiental. Estos recursos no podrán ser objeto de apropiaciones privadas y tanto ellos

Ley de Derechos de la Madre Tierra

Derecho al Agua de la Madre Tierra entendido como el derecho a la preservación de la funcionalidad de los ciclos del agua, de su

existencia en la cantidad y calidad necesarias para el sostenimiento de los sistemas de vida, y su protección frente a la contaminación para la reproducción de la vida de la Madre Tierra y todos sus componentes.

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20 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 12°

21 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 37°

22 12/07/1996 Congreso Nacional Ley 1700 Art. 20°

23 12/07/1996 Congreso Nacional Ley 1700 Art. 24°

24 12/09/2007 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 29272

Anexo - Recursos Ambientales -

Política 6

25 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 299°

26 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 375°

27 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 376°

Ley Forestal

Las Prefecturas, conforme a ley, tienen las siguientes atribuciones: a) Formular y ejecutar los planes de desarrollo forestal departamental establecidos en las estrategias, políticas, normas y planes a nivel

nacional, en coordinación, cuando sea del caso, con otros departamentos, compatibles con los planes a nivel de cuenca.

Plan General de Desarrollo Económico y Social de la

República: “Plan Nacional de Desarrollo: Bolivia Digna, Soberana, Productiva y Democrática para Vivir Bien – Lineamientos Estratégicos”

La unidad básica de planificación y gestión de los Recursos Hídricos es la cuenca, considerada fundamentalmente como espacio de vida e

interculturalidad, que relaciona los espacios de gestión pública y social. En torno a ella se establecerá la Gestión Integrada de los

Recursos Hídricos, priorizando el consumo humano, la producción agropecuaria, las necesidades de la flora y fauna y otros usos.

Constitución Política del Estado

Los recursos hídricos de los ríos, lagos y lagunas queconforman las cuencas hidrográficas, por su potencialidad, por la

variedad de recursos naturales que contienen y por ser parte fundamental de los ecosistemas, se consideran recursos estratégicos

para el desarrollo y la soberanía boliviana. ElEstado evitará acciones en las nacientes y zonas intermedias de los

ríos que ocasionen daños a los ecosistemas o disminuyan los caudales, preservará el estado natural y velará por el desarrollo y

bienestar de la población.

La protección de cuencas como competencia concurrente entre el nivel central del Estado y las Entidades Territoriales Autónomas

Constitución Política del Estado

I. Es deber del Estado desarrollar planes de uso, conservación, manejo y aprovechamiento sustentable de las cuencas hidrográficas. II. El Estado regulará el manejo y gestión sustentable de los recursos hídricos y de las cuencas para riego, seguridad alimentaria y servicios básicos, respetando los usos y costumbres de las comunidades. III.

Es deber del Estado realizar los estudios para la identificación de aguas fósiles y su consiguiente protección, manejo y aprovechamiento

sustentable.

Ley de Medio AmbientePlantea entre los instrumentos básicos de la planificación ambiental, el manejo integral y sostenible de los recursos a nivel de cuenca y otra

unidad geográfica

a) Cuenca como unidad de planificación

Ley de Medio AmbienteConstituye prioridad nacional la planificación, protección y

conservación de las aguas en todos sus estados y el manejo integral y control de las cuencas donde nacen o se encuentran las mismas

Constitución Política del Estado

Ley Forestal

I. El Ministerio de Desarrollo Sostenible y Medio Ambiente es el encargado de formular las estrategias, políticas, planes y normas de alcance nacional para el cabal cumplimiento del Régimen Forestal de la Nación. De manera enunciativa mas no limitativa, le corresponde:

a) Planificar y supervisar el manejo y rehabilitación de cuencas.

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28 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 390°

29 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 391°

30 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 23°

31 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 27°

32 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 28°

33 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 78°

Constitución Política del Estado

I. La cuenca amazónica boliviana constituye un espacio estratégico de especial protección para el desarrollo integral del país por su elevada sensibilidad ambiental, biodiversidad existente, recursos hídricos y por

las ecoregiones.

Constitución Política del Estado

I. El Estado priorizará el desarrollo integral sustentable de la amazonia boliviana, a través de una administración integral, participativa,

compartida y equitativa de la selva amazónica. La administración estará orientada a la generación de empleo y a mejorar los ingresos

para sus habitantes, en el marco de la protección y sustentabilidad del medio ambiente.

b) Participación de la Sociedad Civil

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

Las bases y orientaciones del Vivir Bien a través del desarrollo integral en conservación de la diversidad biológica y cultural, incluyendo Áreas

Protegidas, son: 4. Promover la conservación y protección de las zonas de recarga hídrica, cabeceras de cuenca, franjas de seguridad nacional del país y áreas con alto valor de conservación, en el marco

del manejo integral de cuencas.

Ley de Medio Ambiente

El Estado creará los mecanismos y procedimientos necesarios para garantizar:

1. La participación de comunidades tradicionales y pueblos indígenas en los procesos del desarrollo sostenible y uso racional de los

recursos naturales renovables, considerando sus particularidades sociales, económicas y culturales, en el medio donde desenvuelven

sus actividades.2. El rescate, difusión y utilización de los conocimientos sobre uso y

manejo de recursos naturales con la participación directa de las comunidades tradicionales y pueblos indígenas.

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

Las bases y orientaciones del Vivir Bien a través del desarrollo integral en agua son: 9. Regular y desarrollar planes interinstitucionales de

conservación y manejo sustentable de las cuencas hidrográficas, bajo parámetros y lineamientos emitidos por el nivel central del Estado

Plurinacional de Bolivia, de acuerdo a lo establecido en la Constitución Política del Estado, destinados a garantizar la soberanía con

seguridad alimentaria y los servicios básicos y la conservación de los sistemas de vida, en el marco de las normas y procedimientos propios

de los pueblos indígena originario campesinos, comunidades interculturales y afrobolivianas, conforme a Ley.

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

Las bases y orientaciones del Vivir Bien, a través del desarrollo integral en tierra y territorio son: 5. Planificación del desarrollo integral

incorporando el manejo integral de cuencas en la gestión de los componentes, zonas y sistemas de vida de la Madre Tierra,

fortaleciendo los usos y costumbres, y promoviendo la innovación en la gestión del territorio.

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34 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 92°

35 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 93°

36 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 30°

37 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 343°

38 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 352°

39 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 374°

40 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 403°Constitución Política del Estado

I. Se reconoce la integralidad del territorio indígena originario campesino, que incluye el derecho a la tierra, al uso y

aprovechamiento exclusivo de los recursos naturales renovables en las condiciones determinadas por la ley; a la consulta previa e

informada y a la participación en los beneficios por la explotación de los recursos naturales no renovables que se encuentran en sus

territorios; la facultad de aplicar sus normas propias, administrados por sus estructuras de representación y la definición de su desarrollo de

acuerdo a sus criterios culturales y principios de convivencia armónica con la naturaleza. Los territorios indígena originario campesinos

podrán estar compuestos por comunidades.

Ley de Medio Ambiente

Constitución Política del Estado

I. El Estado protegerá y garantizará el uso prioritario del agua para la vida. Es deber del Estado gestionar, regular, proteger y planificar el

uso adecuado y sustentable de los recursos hídricos, con participación social, garantizando el acceso al agua a todos sus habitantes. La ley

establecerá las condiciones y limitaciones de todos los usos.

Toda persona natural o colectiva tiene derecho a participar en la gestión ambiental, en los términos de esta ley, y el deber de intervenir

activamente en la comunidad para la defensa y/o conservación del medio ambiente y en caso necesario hacer uso de los derechos que la

presente Ley le confiere.

Ley de Medio Ambiente

Toda persona tiene derecho a ser informada veraz, oportuna y suficientemente sobre las cuestiones vinculadas con la protección del

medio ambiente, así como a formular peticiones y promover iniciativas de carácter individual o colectivo, ante las autoridades

competentes que se relacionen con dicha protección.

Constitución Política del Estado

II. En el marco de la unidad del Estado y de acuerdo con esta Constitución las naciones y pueblos indígena originario campesinos gozan de los siguientes derechos: 15. A ser consultados mediante

procedimientos apropiados, y en particulara través de sus instituciones, cada vez que se prevean medidaslegislativas o administrativas susceptibles de afectarles. En este marco, se respetará y garantizará el derecho a la consulta previa

obligatoria, realizada por el Estado, de buena fe y concertada, respecto a la explotación de los recursos naturales no renovables en

el territorio que habitan.

Constitución Política del EstadoLa población tiene derecho a la participación en la gestión

ambiental, a ser consultado e informado previamente sobre decisiones que pudieran afectar a la calidad del medio ambiente.

Constitución Política del Estado

La explotación de recursos naturales en determinadoterritorio estará sujeta a un proceso de consulta a la población

afectada, convocada por el Estado, que será libre, previa e informada. Se garantiza la participación ciudadana en el proceso de gestión

ambiental y se promoverá la conservación de los ecosistemas, de acuerdo con la Constitución y la ley. En las naciones y pueblos

indígena originario campesinos, la consulta tendrá lugar respetando sus normas y procedimientos propios.

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41 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 16°

42 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 27°

43 21/02/2013Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 341 Art. 1°

44 21/02/2013Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 341 Art. 8°

45 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 4°

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

Las bases y orientaciones del Vivir Bien a través del desarrollo integral en agua son: 4. Regular, proteger y planificar el uso, acceso y

aprovechamiento adecuado, racional y sustentable de los componentes hídricos, con participación social, estableciendo

prioridades para el uso del agua potable para el consumo humano.

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

El Estado Plurinacional de Bolivia promoverá el manejo integral y sustentable de los componentes, zonas y sistemas de vida para

garantizar el sostenimiento de las capacidades de regeneración de la Madre Tierra, mediante los siguientes aspectos principales:

1. Generación de condiciones necesarias para el uso y aprovechamiento de los componentes de la Madre Tierra en el marco de sistemas de vida sustentables que desarrollen integralmente los aspectos sociales, ecológicos, culturales y económicos del pueblo boliviano tomando en cuenta los saberes y conocimientos de cada

nación y pueblo indígena originario campesino, comunidad intercultural y afroboliviana, en el marco de la consulta previa, libre e informada.

Ley de Participación y Control Social

La presente Ley tiene por objeto establecer el marco generalde la Participación y Control Social definiendo los fines, principios, atribuciones, derechos, obligaciones y formas de su ejercicio, en

aplicación de los Artículos 241 y 242 de la Constitución Política del Estado.

Ley de Participación y Control Social

En el marco de la presente Ley, el derechode la Participación y Control Social se efectúa a través de: 13.

Participar en la gestión ambiental, y ser consultado e informado previamente sobre decisiones que pudieran afectar a la calidad del

medio ambiente y la conservación de los ecosistemas.

c) Autorización para el uso de agua y el pago para el uso del mismo

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

Son públicas o del dominio público :1. Las aguas que nacen continua o discontinuamente en terrenos del

mismo dominio.2. Las de los ríos o arroyos navegable o flotable, en todo o en parte de

su curso. Se entenderá por ríos o arroyos navegables o flotables, aquellos cuya navegación o flote sea posible, natural o artificialmente.

3. El agua corriente, aún de los ríos y arroyos no navegables ni flotables, en cuanto al uso de las primeras necesidades de la vida, si

hubiese camino público que la haga accesible.

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46 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 5°

47 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 9°

48 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 10°

49 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 11°

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

Tanto en los predios de los particulares, como en los de propiedad del estado o fiscales, las aguas que en ellos nacen, continua o

discontinuamente, pertenecen al dueño respectivo para su uso y aprovechamiento, mientras discurran por los mismos predios.En cuanto las aguas no aprovechables salen del predio de su

nacimiento y antes de llegar a los cauces públicos ya son públicas para los efectos del presente reglamento, si pasan a

correr por sus cauces públicos naturalmente formados.Más si después de haber salido del predio de su nacimiento y antes de

llegar a sus cauces públicos, entran a correr por otro predio de propiedad privada, el diseño de este las hace

suyas por su aprovechamiento eventual y luego el inmediatamente si lo hubiese y así sucesivamente, aunque con sujeción a lo que

prescribe el párrafo 2º del artículo13.Estos aprovechamientos eventuales podrá interrumpirlos el dueño del

predio, donde nace el agua, por empezar a aprovecharle él, aún cuando los inferiores la hayan usado por

mayor tiempo de un año completo, o construido obras para su mejor servicio.

Únicamente pierde el derecho a la interrupción el dueño del predio del nacimiento de agua, cuando alguno o algunos de los inferiores

tuviesen a su favor el derecho por ellos adquirido, mediante título o prescripción.

La prescripción en tal caso no se verifica sino por el goce no interrumpido por 30 años, contados desde que el dueño del predio

inferior ejecutó en este o en el predio superior trabajos visibles, destinados a facilitar la caída y curso de las aguas en su terreno.

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

El dueño de una heredad por cuya orilla pase agua corriente, que no forma río ni arroyo navegable o flotable, podrá servirse de esa agua al tiempo de pasar, para los menesteres domésticos, para el riego de la

misma heredad y aún para el uso de alguna fábrica, en cuanto no perjudicase al otro propietario ribereño, ni contraviniese a los

reglamentos sobre la materia.Aquel por cuya heredad atraviesa esta corriente, puede servirse del

agua como le conviniere, en cuanto pasa por su feudo, pero con obligación de restituirla al acostumbrado cauce, al salir de su

propiedad y sin perjuicio de lo dispuesto por el párrafo siguiente.Si los abrevaderos estuviesen en cañadas, ríos y arroyos, no

navegables ni flotables que crucen por terrenos de diferentes dueños, ninguno de ellos puede represar las aguas, ni desviarlas para su

propiedad, sin contrato escrito con los ribereños de enfrente y de los que sigan una legua en el descanso de la corriente y con sujeción a lo

dispuesto en el final del anterior párrafo.

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

El dueño de un predio puede servirse como quiera de las aguas pluviales que corran por un camino público y torcer su curso para

aprovechar de ellas. Ninguna prescripción puede privarlo de este uso.

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

Nadie pude usar el agua de los ríos o arroyos de modo que perjudique a la navegación, ni hacer en ellas obras que impidan el libre paso de

los barcos, balsas o el uso de otro medio de transporte fluvial.Tampoco puede nadie impedir ni embarazar el uso de sus riberas en cuanto fuese necesario para los mismos fines. En los casos de este

artículo no aprovechará la prescripción ni otro título.

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50 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 41°

51 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 42°

52 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 103°

53 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 222°

54 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 223°

55 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 227°

56 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 228°

57 06/08/1975 Presidente Decreto Ley 12760 Art. 153°

58 06/08/1975 Presidente Decreto Ley 12760 Art. 154°

Código CivilI. Las aguas que caen y se recogen en un fundo, así como las que brotan en él natural o artificialmente, pertenecen al dueño del fundo, quien puede utilizarlas, salvo los derechos adquiridos por terceros.

Código Civil

El propietario cuyo fundo está delimitado o atravesado por aguas corrientes puede usarlas para regar sus terrenos y ejercer una industria, pero con el cargo de restituirlas al cauce ordinario sin

perjuicio de los pactos y reglamentos especiales.

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

El dominio y uso e las aguas de propiedad particular, están en todo sujetos al derecho de expropiación por causa de utilidad pública.

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

Los tribunales y la autoridad administrativa en su caso, deben conciliar prudentemente el interés de la agricultura o industria con el respeto

debido a la propiedad en las contestaciones sobre el uso de las aguas, y se observarán los reglamentos generales y locales en cuanto

no se opongan a este reglamento.

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

El dueño de una heredad o de un establecimiento industrial que quiera servirse para el riego de sus tierras o para el uso de su fábrica de las aguas naturales o artificiales de que tenga derecho a disponer, podrá

conducir a su costa esas aguas por lasheredades intermedias abonando una justa y previa indemnización.

La servidumbre a que están sujetas la heredad o las heredades intermedias se llama servidumbre de acueducto.

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

Para construir estanques dedicados a recoger y conservar aguas públicas pluviales o manantiales se necesita autorización de la

municipalidad según determine en los reglamentos.

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

Los dueños de predios contiguos a vías públicas podrán recoger las aguas pluviales que por ellas discurran y aprovecharlas en el riego de

sus predios sujetándose a las disposiciones que las autoridades administrativas para la conservación de las mismas

vías.

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

Los dueños de los predios lindantes con cauces públicos de rieras, ramblas o barrancas pueden aprovechar en su regadío las aguas

pluviales que por ellos discurran construyendo al efecto sin necesidad de autorización, malecones de tierra y piedras sueltas o presas

móviles o automóviles.

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

Cuando se intente construir presas o azudes permanentes de fabricas a fin de aprovechar en el riego las aguas pluviales o las manantiales discontinuos que corran por los cauces públicos será necesaria la autorización de la municipalidad. Esta autorización se concederá

previa la presentación del proyecto de la obra, al cual se dará publicidad para que acudan a oponerse los que a ello se creyeren con

derecho.

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59 06/08/1975 Presidente Decreto Ley 12760 Art. 154°

60 14/08/1990 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 22581 Art. 52°

61 14/08/1990 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 22581 Art. 53°

62 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 36°

63 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 38°

64 21/12/1994 Congreso Nacional Ley 1604 Art. 5°

65 21/12/1994 Congreso Nacional Ley 1604 Art. 36°

Ley de Medio Ambiente

El Estado promoverá la planificación, el uso y aprovechamiento integral de las aguas, para beneficio de la comunidad nacional con el

propósito de asegurar su disponibilidad permanente, priorizando acciones a fin de garantizar agua de consumo para toda la población.

Los recursos hídricos existentes en el territorio nacional constituyen patrimonio inalienable del Estado, siendo el Ministerio de Asuntos

Campesinos y Agropecuarios, mediante la Subsecretaría de Recursos Naturales Renovables y Medio

Ambiente y sus órganos competentes, el ente responsable de su preservación, aprovechamiento y administración para los fines de

desarrollo del sector, en coordinacióncon otros organismos del Estado.

Reglamento de Pesca y Acuicultura

El Ministerio de Asuntos Campesinos y Agropecuarios, mediante sus organismos competentes, autorizará el uso de aguas para proyectos y

actividades específicas del proceso pesquero, en las cuencas hidrográficas y los distritos de riego, de conformidad con la legislación vigente, previo cumplimiento de los requisitos exigidos por el Centro

de Desarrollo Pesquero.

Ley de ElectricidadEl Titular tiene el derecho de uso, a título gratuito, de la superficie, el

subsuelo y el espacio aéreo de dominio público que se requiera exclusivamente para el objeto de la Concesión o Licencia.

Ley de Electricidad

El aprovechamiento de aguas y otros recursos naturales renovables destinados a la producción de electricidad se regulará por la presente

ley y la legislación en la materia, teniendo en cuenta su aprovechamiento múltiple, racional, integral y sostenible.

En función de las dimensiones del mercado eléctrico y al racional aprovechamiento de los recursos primarios, el Poder Ejecutivo podrá

definir la participación mínima hidroeléctrica en la capacidad de Generación del Sistema Interconectado Nacional.

Ley de Medio Ambiente

Las aguas en todos sus estados son de dominio originario del Estado y constituyen un recurso natural básico para todos los procesos

vitales. Su utilización tiene relación e impacto en todos los sectores vinculados al desarrollo, por lo que su protección y conservación es

tarea fundamental del Estado y la sociedad.

Reglamento de Pesca y Acuicultura

Código Civil

I. Los propietarios de una zona pueden constituir por escrito cooperativas voluntarias para la utilización y modo de empleo de las aguas que delimitan o pasan por sus fundos. Los propietarios que no

han intervenido, pueden adherirse por escrito. II. Si no hay acuerdo entre los propietarios, la autoridad administrativa del lugar, escuchando a la mayoría de ellos y teniendo en cuenta las

necesidades de la agricultura o la industria, puede organizar cooperativas para usar y aprovechar las aguas, con aprobación de la

Prefectura del Departamento.

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66 21/12/1994 Congreso Nacional Ley 1604 Art. 37°

67 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Art. 4°

68 19/07/1996 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24335 Art. 42°

69 19/07/1996 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24335 Art. 71°

Reglamento en Materia de Contaminación Hídrica

La clasificación de los cuerpos de agua, según las clases señaladas en el Cuadro Nº 1 - Anexo A del presente reglamento, basada en su aptitud de uso y de acuerdo con las políticas ambientales del país en el marco del desarrollo sostenible, será determinada por el MDSMA.

Para ello, las instancias ambientales dependientes del prefecto deberán proponer una clasificación, adjuntando la documentación

suficiente para comprobar la pertinencia de dicha clasificación. Esta documentación contendrá como mínimo: Análisis de aguas del curso

receptor a ser clasificado, que incluya al menos los parámetros básicos, fotografías que documenten el uso actual del cuerpo

receptor, investigación de las condiciones de contaminación natural y actual por aguas residuales crudas o tratadas, condiciones biológicas, estudio de las fuentes contaminantes actuales y la probable evolución

en el futuro en cuanto a la cantidad y calidad de las descargas.Esta clasificación general de cuerpos de agua; en relación con su

aptitud de uso, obedece a los siguientes lineamientos:CLASE "A" Aguas naturales de máxima calidad, que las habilita como agua potable para consumo humano sin ningún tratamiento previo, o

con simple desinfección bacteriológica en los casos necesarios verificados por laboratorio.

CLASE "B" Aguas de utilidad general, que para consumo humano requieren tratamiento físico y desinfección bacteriológica.

CLASE "C" Aguas de utilidad general, que para ser habilitadas para consumo humano requieren tratamiento físico-químico completo y

desinfección bacteriológica.CLASE "D" Aguas de calidad mínima, que para consumo humano, en los casos extremos de necesidad pública, requieren un proceso inicial

Reglamento Ambiental para el Sector Hidrocarburos

Para el uso de explosivos, la Responsable debe:a) Prohibir la utilización de éstos en ríos, lagos y lagunas, los mismos que deben reemplazarse por otras técnicas que no lesionen el hábitat

acuático, especialmente en tiempo de veda. d) En caso de encontrarse agua subterránea surgente durante la

perforación de los agujeros para la colocación de las cargas en los puntos de disparo, éstos no deberán ser utilizados, procediéndose a

rellenar los mismos.

Reglamento Ambiental para el Sector Hidrocarburos

Para las pruebas hidrostática, la Responsable debe:a) Obtener la aprobación de la AAC en el EIA, para la utilización del

agua.

Ley de Electricidad

En aplicación a lo dispuesto en la Ley Nº 1333 (Ley del Medio Ambiente) de fecha 15 de junio de 1992, el Titular de una Licencia de

Generación tiene derecho a solicitar la declaratoria de área protegida a la zona geográfica de la cuenca aguas arriba de las obras hidráulicas

para el uso y aprovechamiento de los recursos hídricos inherentes a la respectiva Licencia. El Titular tendrá la obligación de administrar y

preservar a su costo el área protegida.

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70 19/07/1996 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24335 Art. 116°

71 17/03/1997 Congreso Nacional Ley 1777 Arts. 36°

72 17/03/1997 Congreso Nacional Ley 1777 Arts. 38°

73 22/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24716 Arts. 3°

Código de Minería

Código de Minería

Cuando el concesionario minero necesite variar un curso de aguas lo hará saber por escrito a los propietarios del suelo, a los concesionarios

mineros colindantes, a los propietarios de plantas de beneficio o fundición y a los colindantes y vecinos, si los hubiere. Si en el

transcurso de noventa días, de su notificación ninguno de ellos se presentare ante el Superintendente de Minas de la jurisdicción a

reclamar su derecho a usarlas, se entenderá que renuncian a éste.

Reglamento De Uso De Bienes De Dominio Público Y Constitución De Servidumbres Para Servicios De

Aguas

De acuerdo a la Ley de Aguas, los titulares de Concesiones tienen el derecho de uso a título gratuito de la superficie, el subsuelo y el

espacio aéreo de dominio público, así como a solicitar la imposición de servidumbres que se requieran para la prestación de los Servicios

Públicos de Aguas. La constitución de servidumbres estará sujeta a la compensación de daños que sean ocasionados al propietario del bien, con sujeción al procedimiento establecido en el presente reglamento.

Los concesionarios mineros, para la realización de sus actividades, pueden usar y aprovechar las aguas de dominio público y las que se

alumbren o discurran por sus concesiones, con la obligación de protegerlas y restituirlas a su cauce o cuenca natural, cumpliendo con

lo establecido en el presente Código, la Ley de Aguas, la Ley del Medio Ambiente, sus reglamentos y otras disposiciones referentes a

los recursos hídricos. - Establece las condiciones para el uso de aguas de dominio privado, la constitución de servidumbres las mismas

que no proceden en el caso de que se interrumpa o perjudique la provisión de agua potable para el consumo de poblaciones

Reglamento Ambiental para el Sector Hidrocarburos

Para la extracción de agua, la Responsable debe:a) Limitar la extracción de agua a una cantidad que no sobrepase el 10 % del volumen de cuerpos de agua estáticos tales como lagos o

lagunas, ni el 10 % del flujo de cuerpos de agua dinámicos tales como ríos o arroyos.

b) Ubicar las bombas y equipos fuera de la orilla de la fuente de agua, a una distancia mínima de, 20 metros. Un muro cortafuego deberá

ser construido alrededor de estos equipos para prevenir derrames de combustibles o lubricantes dentro del cuerpo de agua.

c) Utilizar, donde existan poblaciones de peces, rejillas o filtros en la toma de agua, para evitar daños a estas especies.

d) Desbrozar y limpiar la vegetación solamente con herramientas manuales, dejando las raices en su sitio, para proveer el acceso a la

fuente de agua. Estos desechos vegetales deben ser dispuestos, troceados y picados en el suelo para la restauración del sitio.

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74 22/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24716 Arts. 7°

75 25/03/1998

Ministerio de Agricultura, Ganadería y

Desarrollo Rural / Ministerio de Desarrollo

Sostenible y Planificación

Resolución Bi Ministerial 001/98 Toda la Norma -

Art. 3°

76 25/03/1998

Ministerio de Agricultura, Ganadería y

Desarrollo Rural / Ministerio de Desarrollo

Sostenible y Planificación

Resolución Bi Ministerial 001/98 Toda la Norma -

Art. 6°

77 25/03/1998

Ministerio de Agricultura, Ganadería y

Desarrollo Rural / Ministerio de Desarrollo

Sostenible y Planificación

Resolución Bi Ministerial 001/98 Toda la Norma -

Art. 8°

Cuando el solicitante de una Concesión prevea la necesidad de uso de bienes de dominio público o un titular de una Concesión requiera el

uso de bienes de dominio público para la prestación de Servicios Públicos de Aguas, deberá incluir en su solicitud de Concesión o

presentar una solicitud específica para el efecto a la Superintendencia, excepto si se trataran de bienes municipales, en cuyo caso deberá observar las normas del gobierno municipal respectivo, indicando la naturaleza del uso y las características del bien cuyo uso se solicita,

presentando los siguientes requisitos, según corresponda:a) Ubicación, descripción y delimitación geográfica del bien cuyo uso

se solicita.b) Plano de ubicación.

c) Proyecto de obras, tuberías, instalaciones y otras afectadas a la concesión.

d) Plazo estimado de ejecución de proyecto y oportunidad en la que iniciará el uso del bien público.

e) Licencias ambientales otorgadas por la autoridad ambiental competente, según lo dispone la Reglamentación de la Ley de Medio

Ambiente.f) Condición de las obras, trabajos, construcciones y mejoras

existentes.g) Fundamentación técnica del uso previsto; y

h) Otra información solicitada por la Superintendencia.

Reglamento De Uso De Bienes De Dominio Público Y Constitución De Servidumbres Para Servicios De

Aguas

Normas Reglamentarias de Uso y Aprovechamiento de

Agua para Riego

I. El derecho de usar y aprovechar las aguas para riego se adquiere mediante concesión administrativa otorgada por la Superintendencia

de Aguas, previo informe técnico del Ministerio de Agricultura, Ganadería y Desarrollo Rural, a través de la Dirección y unidades

correspondientes. Las concesiones que se otorguen deberán contar con la homologación del Ministerio de Desarrollo Sostenible y

Planificación, mediante los organismos correspondientes a nivel Departamental, La concesión tendrá plazo de 40 años prorrogables. II.

LA concesión de los derechos de uso y aprovechamiento de aguas para riego, deberán observar las políticas y planificación sobre

cuencas y subcuencas de aguas a cargo del Ministerios de Desarrollo Sostenible y Planificación.

Normas Reglamentarias de Uso y Aprovechamiento de

Agua para Riego

Todo uso y aprovechamiento del recurso requiere de concesión a excepción de: las aguas meteóricas, las de pequeñas fuentes y vertientes que nacen y mueren dentro de los limites del predio.

Normas Reglamentarias de Uso y Aprovechamiento de

Agua para Riego

La concesión de uso y aprovechamientos de agua para riego se otorgará prioritariamente a unidades organizadas en comunidades de

agricultores constituidas como tales para el uso del recurso.

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78 11/04/2000 Congreso Nacional Ley 2066 Art. 23°

79 11/04/2000 Congreso Nacional Ley 2066 Art. 28°

80 11/04/2000 Congreso Nacional Ley 2066 Art. 31°

81 11/04/2000 Congreso Nacional Ley 2066 Art. 47°

82 11/04/2000 Congreso Nacional Ley 2066 Art. 49°

83 11/04/2000 Congreso Nacional Ley 2066 Art. 50°

84 11/04/2000 Congreso Nacional Ley 2066 Art. 60°

Ley De Prestación Y Utilización De Servicios De Agua Potable Y

Alcantarillado Sanitario

El uso y aprovechamiento de las fuentes de agua para la prestación de los servicios de agua potable por parte de los pueblos indígenas y

originarios, las comunidades campesinas, las asociaciones, organizaciones y sindicatos campesinos se reconocen, respetan y

protegen según el artículo 171 de la Constitución Política del Estado. La autoridad competente del Recurso agua otorgará un documento

jurídico que garantice dichos derechos velando por el uso racional del recurso hídrico.

Ley De Prestación Y Utilización De Servicios De Agua Potable Y

Alcantarillado Sanitario

El titular de la concesión cobrará Tarifas a los Usuarios, como retribución por los Servicios de Agua Potable o Alcantarillado Sanitario.

El pago de estas Tarifas por los Usuarios es obligatorio.En las zonas localizadas dentro del área de Concesión que no

cuenten con conexiones domiciliarias de Agua Potable o Alcantarillado Sanitario, las EPSA podrán cobrar Tarifas por la provisión de servicios

alternos.

Ley De Prestación Y Utilización De Servicios De Agua Potable Y

Alcantarillado Sanitario

Los prestadores de Servicios de Agua Potable o Servicios de Alcantarillado Sanitario deben proteger el medio ambiente conforme a

las disposiciones de la Ley 1333, de 15 de julio de 1992, y su reglamentación, así como promover el uso eficiente y

conservación del agua potable, mediante la utilización de equipos, materiales y técnicas constructivas que no deterioren el ambiente y

que contribuyan a la conservación del agua, la promoción del uso de dispositivos ahorradores del agua y la orientación a los Usuarios para la disminución de fugas dentro de los sistemas de Agua Potable, así

como el adecuado tratamiento y disposición de las Aguas Residuales.

Serán objeto de Registro los servicios de agua potable y alcantarillado sanitario pertenecientes a los pueblos indígenas y originarios, a las

comunidades campesinas, a las asociaciones, organizaciones y sindicatos campesinos que funcionan según usos y costumbres. El registro ante la Superintendencia de Saneamiento Básico o ante la institución delegada por la misma, garantiza la seguridad jurídica de

sus titulares y tendrá vigencia durante la vida útil del servicio. El registro se realizará de manera colectiva, gratuita y expedita no

admitiéndose a personas naturales en forma individual. Dicho registro será un requisito para acceder a los proyectos y programas

gubernamentales del sector.

Ley De Prestación Y Utilización De Servicios De Agua Potable Y

Alcantarillado Sanitario

Son de dominio originario del Estado las aguas lacustres, fluviales, medicinales, superficiales y subterráneas, cualquiera sea su

naturaleza, calidad, condición, clase o uso.

La Concesión para la prestación del servicio de aguapotable y alcantarillado y la autorización para el uso y

aprovechamiento de los recursos hídricos para dicho fín, serán otorgadas por el mismo plazo, mediante resolución conjunta de la

Superintendencia de Saneamiento Básico y la Autoridadcompetente del Recurso Agua.

Ley De Prestación Y Utilización De Servicios De Agua Potable Y

Alcantarillado Sanitario

La licencia para la prestación del servicio de agua potable y alcantarillado y la autorización para uso y aprovechamiento de los

recursos hídricos para dicho fin, serán otorgadas mediante resolución conjunta de la Superintendencia de Saneamiento Básico y la

Autoridad Competente del Recurso Agua de conformidad con el procedimiento establecido en el articulo 44

de la presente Ley.

Ley De Prestación Y Utilización De Servicios De Agua Potable Y

Alcantarillado Sanitario

Ley De Prestación Y Utilización De Servicios De Agua Potable Y

Alcantarillado Sanitario

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85 08/10/2004 Congreso Nacional Ley 2878 Art. 21°

86 17/05/2005 Congreso Nacional Ley 3058 Art. 99°

87 02/06/2006 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 28818 Toda la Norma -

Art. 1°

88 02/06/2006 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 28818 Toda la Norma -

Art. 4°

Ley de Promoción y Apoyo al Sector Riego

Los registros y autorizaciones para el uso y aprovechamiento de los recursos hídricos destinados al agua para riego, así como la revocatoria de los mismos, serán otorgados por la Autoridad

Competente de los Recursos Hídricos. En tanto esta sea creada, el Servicio Nacional de Riego (SENARI), otorgará y revocará los que

correspondan, de acuerdo a reglamento.Son formas de reconocimiento y otorgación de derechos de uso de

agua para riego en el marco de lo establecido en los Artículos 171 de la Constitución Política del Estado. 49 y 50 de la Ley No 2066 de

Servicios de Agua Potable y Alcantarillado Sanitario, las siguientes:a) Registro: Acto administrativo mediante el cual el Estado, a través

del Servicio Nacional de Riego (SENARI), reconoce y otorga el derecho de uso y aprovechamiento de las fuentes de agua para riego

a pueblos indígenas y originarios, comunidades indígenas y campesinas, asociaciones, organizaciones y sindicatos campesinos,

garantizando jurídicamente de manera permanente, los recursos hídricos según sus usos, costumbres.

b) Autorización: Acto administrativo mediante el cual el Estado, a través del Servicio Nacional de Riego (SENARI), otorga el derecho de uso y aprovechamiento de agua para riego en el sector agropecuario y

forestal, a personas jurídicas o individuales que no estén contemplados como sujetos de registro.

REGLAMENTO A LA LEY No 2878 DE PROMOCION Y APOYO AL

SECTOR RIEGO PARA LA PRODUCCION AGROPECUARIA Y

FORESTAL

El presente Decreto Supremo tiene por objeto Reglamentar la Ley Nº 2878 de 8 de octubre de 2004 - Ley de Promoción y Apoyo al Sector Riego para la Producción Agropecuaria y Forestal, en lo relativo a los derechos de uso y aprovechamiento de recursos hídricos para riego.

REGLAMENTO A LA LEY No 2878

I. A los fines de otorgamiento de Registros y Autorizaciones para el uso y aprovechamiento de recursos hídricos destinados al riego,

establecido en el Artículo 21 de la Ley Nº 2878 de 8 de octubre de 2004 - Ley de Promoción y Apoyo al Sector Riego para la Producción

Agropecuaria y Forestal, se establecen los siguientes principios:a) El Respeto a la existencia de derechos de uso y aprovechamiento

sobre fuentes de agua basados en usos y costumbres de comunidades y organizaciones indígenas, campesinas, originarias y

de pequeños productores agropecuarios y forestales.b) El Respeto a los acuerdos y convenios entre usuarios individuales o colectivos relativos al uso y manejo de las fuentes de agua así como el acceso y distribución de la fuente de agua de acuerdo a los usos y

costumbres.c) Fomento a las actividades agropecuarias y forestales bajo riego.II. A efectos de la aplicación de lo dispuesto en el Parágrafo I del Artículo 21 de la Ley Nº 2878, se entenderá por permanente el carácter imprescriptible, inalienable, indivisible e inembargable y

oponible a terceros del Registro mientras se mantenga el objeto y el sujeto del Registro.

Ley de Hidrocarburos

Para la actividad de refinación de hidrocarburos se otorgará la licencia administrativa, previo el cumplimiento de requisitos legales, técnicos, económicos y administrativos, los que estarán detallados en la norma reglamentaria. El concesionario deberá cumplir con la Ley Forestal,

Ley de Municipalidades, Ley de Riego, Ley de Agua Potable y Saneamiento Básico, Normas de Seguridad y Medio Ambiente en los

procesos de industrialización, refinación y almacenaje.

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89 02/06/2006 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 28818 Toda la Norma -

Art. 27°

90 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 30°

91 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 189°

92 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 358°

93 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 373°

94 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 374°

Constitución Política del Estado

Son atribuciones del Tribunal Agroambiental, además de lasseñaladas por la ley:

1. Resolver los recursos de casación y nulidad en las acciones reales agrarias, forestales, ambientales, de aguas, derechos de uso y

aprovechamiento de los recursos naturales renovables, hídricos, forestales y de la biodiversidad; demandas sobre actos que atenten contra la fauna, la flora, el agua y el medio ambiente; y demandas sobre prácticas que pongan en peligro el sistema ecológico y la

conservación de especies o animales.

Constitución Política del Estado

Los derechos de uso y aprovechamiento sobre los recursosnaturales deberán sujetarse a lo establecido en la Constitución y la ley.

Estos derechos estarán sujetos a control periódico del cumplimiento de las regulaciones técnicas, económicas y ambientales. El

incumplimiento de la ley dará lugar a la reversión o anulación de los derechos de uso o aprovechamiento.

Constitución Política del Estado

I. El agua constituye un derecho fundamentalísimo para la vida, en el marco de la soberanía del pueblo. El Estado promoverá el uso y

acceso al agua sobre la base de principios de solidaridad, complementariedad, reciprocidad, equidad, diversidad y

sustentabilidad.II. Los recursos hídricos en todos sus estados, superficiales y

subterráneos, constituyen recursos finitos, vulnerables, estratégicos y cumplen una función social, cultural y ambiental. Estos recursos no podrán ser objeto de apropiaciones privadas y tanto ellos como sus servicios no serán concesionados y están sujetos a un régimen de

licencias, registros y autorizaciones conforme a Ley.

Constitución Política del Estado

I. El Estado protegerá y garantizará el uso prioritario del agua para la vida. Es deber del Estado gestionar, regular, proteger y planificar el

uso adecuado y sustentable de los recursos hídricos, con participación social, garantizando el acceso al agua a todos sus habitantes. La ley

establecerá las condiciones y limitaciones de todos los usos.II. El Estado reconocerá, respetará y protegerá los usos y costumbres

de las comunidades, de sus autoridades locales y de las organizaciones indígena originaria campesinas sobre el derecho, el

manejo y la gestión sustentable del agua.III. Las aguas fósiles, glaciales, humedales, subterráneas, minerales,

medicinales y otras son prioritarias para el Estado, que deberá garantizar su conservación, protección, preservación, restauración,

uso sustentable y gestión integral; son inalienables, inembargables e imprescriptibles.

II. En el marco de la unidad del Estado y de acuerdo con esta Constitución las naciones y pueblos indígena originario campesinos gozan de los siguientes derechos: 17. A la gestión territorial indígena

autónoma, y al uso y aprovechamiento exclusivo de los recursos naturales renovables existentes en su

territorio sin perjuicio de los derechos legítimamente adquiridos por terceros.

REGLAMENTO A LA LEY No 2878 DE PROMOCION Y APOYO AL

SECTOR RIEGO PARA LA PRODUCCION AGROPECUARIA Y

FORESTAL

I. Todo trámite de registro y de autorización de uso y aprovechamiento, será concedido de manera ágil y transparente por los SEDERI a nivel departamental y por el SENARI para fuentes de

agua de carácter interdepartamental.II. El registro será concedido de manera gratuita.

Constitución Política del Estado

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95 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 375°

96 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 403°

97 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 4°

98 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 19°

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

Los principios que rigen la presente Ley además de los establecidos en el Artículo 2 de la Ley N° 071 de Derechos de la Madre Tierra son: 10. Agua Para la Vida. El Estado Plurinacional de Bolivia y la sociedad asumen que el uso y acceso indispensable y prioritario al agua, debe

satisfacer de forma integral e indistinta la conservación de los componentes, zonas y sistemas de vida de la Madre Tierra, la

satisfacción de las necesidades de agua para consumo humano y los procesos productivos que garanticen la soberanía con seguridad

alimentaria.

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

El Estado Plurinacional de Bolivia facilitará la reducción de las diferencias con relación al acceso del pueblo boliviano a la tierra,

agua, bosques, biodiversidad y otros componentes de la Madre Tierra así, mediante los siguientes aspectos principales: 4. Establecimiento

de condiciones equitativas en el acceso al agua para consumo, riego y uso industrial en el marco de la gestión integral de cuencas y recursos

hídricos.

Constitución Política del Estado

I. Es deber del Estado desarrollar planes de uso, conservación, manejo y aprovechamiento sustentable de las cuencas hidrográficas.II. El Estado regulará el manejo y gestión sustentable de los recursos hídricos y de las cuencas para riego, seguridad alimentaria y servicios

básicos, respetando los usos y costumbres de las comunidades.III. Es deber del Estado realizar los estudios para la identificación de

aguas fósiles y su consiguiente protección, manejo y aprovechamiento sustentable.

Constitución Política del Estado

I. Se reconoce la integralidad del territorio indígena originario campesino, que incluye el derecho a la tierra, al uso y

aprovechamiento exclusivo de los recursos naturales renovables en las condiciones determinadas por la ley; a la consulta previa e

informada y a la participación en los beneficios por la explotación de los recursos naturales no renovables que se encuentran en sus

territorios; la facultad de aplicar sus normas propias, administrados por sus estructuras de representación y la definición de su desarrollo de

acuerdo a sus criterios culturales y principios de convivencia armónica con la naturaleza. Los territorios indígena originario campesinos

podrán estar compuestos por comunidades.II. El territorio indígena originario campesino comprende áreas de

producción, áreas de aprovechamiento y conservación de los recursos naturales y espacios de reproducción social, espiritual y cultural. La ley

establecerá el procedimiento para el reconocimiento de estos derechos.

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99 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 27°

100 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 20°

101 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 39°

102 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Toda la Norma -

Art. 37°

103 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Toda la Norma -

Art. 39°

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

Las bases y orientaciones del Vivir Bien a través del desarrollo integral en agua son: 1. Garantizar el derecho al agua para la vida, priorizando

su uso, acceso y aprovechamiento como recurso estratégico en cantidad y calidad suficiente para satisfacer de forma integral e

indistinta la conservación de los sistemas de vida, la satisfacción de las necesidades domésticas de las personas y los procesos

productivos para garantizar la soberanía y seguridad alimentaria. 2. Toda actividad industrial y extractiva, que implique el aprovechamiento

del agua según corresponda, debe implementar, entre otros, dinámicas extractivas y de transformación adecuadas que incluyen plantas y/o procesos de tratamiento que minimicen los efectos de la contaminación, así como la regulación de la descarga de desechos tóxicos a las fuentes de agua. Los pequeños productores mineros, cooperativas mineras y empresas comunitarias, desarrollarán estas acciones conjuntamente con el Estado Plurinacional de Bolivia. 3. El

agua en todos su ciclos hídricos y estados, superficiales y subterráneos, así como sus servicios, no podrán ser objeto de

apropiaciones privadas ni ser mercantilizados. El acceso al agua estará sujeto a un régimen de licencia, registros y autorizaciones

conforme a Ley del Agua específica. 6. Promover el aprovechamiento y uso sustentable del agua para la producción de alimentos de acuerdo a las prioridades y potencialidades productivas de las

diferentes zonas. 13. El aprovechamiento del agua para uso industrial estará sujeto a una regulación específica a ser determinada por la

autoridad nacional competente, cuyos beneficios, cuando corresponda, serán invertidos en proyectos locales de desarrollo

integral.

d) Gestión de la calidad e cantidad (instrumentos)

Se consideran actividades y/o factores susceptibles de degradar el medio ambiente; cuando excedan los límites permisibles a

establecerse en reglamentación expresa, los que a continuación se enumeran:

a) Los que contaminan el aire, las aguas en todos sus estados, el suelo y el subsuelo.

b) Los que producen alteraciones nocivas de las condiciones hidrológicas, edafológicas, geomorfológicas y climáticas.

Ley de Medio Ambiente

En los casos en que un cuerpo de agua tenga varias aptitudes de uso, los valores de los límites máximos permisibles para los parámetros indicados en el Anexo A se fijarán de acuerdo con la aptitud de uso

más restrictiva del cuerpo de agua.

Ley de Medio Ambiente

Reglamento en Materia de Contaminación Hídrica

El Estado normará y controlará el vertido de cualquier sustancia o residuo líquido, sólido y gaseoso que cause o pueda causar la contaminación de las aguas o la degradación de su entorno.

Los organismos correspondientes reglamentarán el aprovechamiento integral, uso racional, protección y conservación de las aguas.

Reglamento en Materia de Contaminación Hídrica

En caso de que se compruebe que los valores de uno o más parámetros de un cuerpo de agua son superiores a los determinados

en la clase D, por causas naturales, o debido a la contaminación acumulada, ocasionada por actividades realizadas antes de la

promulgación del presente reglamento (stocks de contaminación), las descargas se determinarán en base a estos valores y no a los

indicados en el Anexo A.

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104 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Toda la Norma -

Art. 71°

105 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Toda la Norma -

Art. 72°

106 19/07/1996 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24335 Art. 25°

107 19/07/1996 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24335 Art. 47°

108 19/07/1996 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24335 Art. 52°

109 19/07/1996 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24335 Art. 54°

110 19/07/1996 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24335 Art. 57°

Reglamento Ambiental para el Sector Hidrocarburos

Para la preservación del recurso agua, la Responsable debe aplicar métodos conducentes a la conservación y reciclaje de este elemento.

Reglamento Ambiental para el Sector Hidrocarburos

Para la selección del sitio de las instalaciones de explotación, pozos de desarrollo, líneas de flujo, baterías y plantas, la Responsable debe

evaluar:b) Las zonas de alta sensibilidad ambiental tales como: hábitat de fauna silvestre, comunidades de plantas raras y únicas, zonas de

recarga de agua subterránea.

Reglamento Ambiental para el Sector Hidrocarburos

En tanto sean definidas las Clases de los cuerpos receptores a las que hacen referencia los Art. 4, 5, 6 y 7 del presente reglamento,

regirán los parámetros y sus respectivos valores limite, incluidos en el Anexo A-2. Una vez determinada la Clase de un determinado cuerpo

de agua, se aplicará los criterios de evaluación de impacto ambiental y adecuación ambiental, en base a los límites establecidos en el Cuadro

A-1 - Anexo A del presente reglamento.

Para la adecuada disposición del agua de producción, dicha operación deberá realizarse de acuerdo a lo establecido en el Reglamento en Materia de Contaminación Hídrica de la Ley del Medio Ambiente Nº 1333. Para este efecto, se recomienda prioritariamente el uso de la técnica de reinyección, la cual será efectuada de acuerdo con un

diseño de sistema y operación incluido en el EIA o el MA.

Reglamento Ambiental para el Sector Hidrocarburos

Para la disposición de los desechos sólidos y líquidos de la perforación, terminación e intervención, la Responsable debe:

f) En caso de disponer los lodos de perforación base agua en la superficie del terreno, no contravenir las normas establecidas. Si la

decisión del operador es disponer los lodos de perforación base agua en cuerpos de agua superficiales, tal operación deberá ser realizada

de acuerdo con las previsiones del Reglamento en Materia de Contaminación Hídrica de la Ley del Medio Ambiente Nº 1333. Un

permiso de disposición final deberá ser necesariamente solicitado en el EEIA o en una solicitud complementaria.

Reglamento Ambiental para el Sector Hidrocarburos

Para el control del drenaje superficial y prevención de la contaminación, la Responsable debe:

(...) Cumplir con los limites máximos permisibles para las descargas en los sistemas de drenaje del sitio, de conformidad con lo dispuesto por el anexo A del Reglamento en Materia de Contaminación Hídrica de la

Ley del Medio Ambiente Nº 1333 y el anexo N° 4 del presente Reglamento.

Reglamento en Materia de Contaminación Hídrica

Según lo dispuesto por el Art. 99 de la LEY y el Título IX, Capítulo I, del Reglamento General de Gestión Ambiental, se establecen las

siguientes infracciones administrativas:a) sobrepasar los valores máximos admisibles establecidos en el Cuadro Nº A-1 del ANEXO A de este Reglamento, por efecto de

descargas de aguas residuales crudas o tratadas, una vez diluidas en el cuerpo receptor y transcurrido el plazo de adecuación, si

corresponde;

Reglamento en Materia de Contaminación Hídrica

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111 19/07/1996 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24335 Art. 71°

112 19/07/1996 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24335 Art. 79°

113 19/07/1996 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24335 Art. 80°

114 19/07/1996 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24335 Art. 111°

115 31/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24782 Art. 25°

Reglamento Ambiental para Actividades Mineras

El concesionario u operador minero esta sujeto a las disposiciones establecidas en el Reglamento en Materia de Contaminación Hídrica,

aprobado mediante D.S. 24176 de 8 de diciembre de 1995 y las disposiciones del presente título.

Reglamento Ambiental para el Sector Hidrocarburos

Para el manejo de desechos y residuos sólidos y líquidos, la Responsable debe aplicar los principios aceptados para el manejo de desechos en lo que se refiere a la reducción, uso repetido, reciclaje y recuperación, para reducir la cantidad de desechos generados como

resultado de las operaciones industriales. Los desechos sólidos y líquidos deberán ser manejados y dispuestos desde el punto de origen hasta su disposición final, para cumplir con los limites establecidos en el Reglamento en Materia de Contaminación Hídrica y de Gestión de

Residuos Sólidos de la Ley del Medio Ambiente No 1333 y los requerimientos estipulados por esta reglamentación.

Reglamento Ambiental para el Sector Hidrocarburos

Para el tratamiento de aguas servidas, la Responsable debe asegurarse de que los campamentos se hallen equipados con

instalaciones aprobadas para el tratamiento de tales aguas. El tipo de instalación que será usado debe ser especificado en el programa de

prevención y mitigación del ETA y en el PAA del MA. Las aguas residuales no podrán ser vertidas en la superficie del terreno o

cuerpos de agua excepto cuando cumplan los limites de descarga requeridos por el Reglamento en Materia de Contaminación Hídrica de

la Ley, del Medio Ambiente No 1333.

Para las pruebas hidrostática, la Responsable debe:a) Obtener la aprobación de la AAC en el EIA, para la utilización del

agua.d) Limitar la extracción de agua a una cantidad que no sobrepase el 10 % del volumen de cuerpos de agua estáticos, tales como lagos o

lagunas, ni el 10 % del flujo de cuerpos de agua dinámicos tales como ríos o arroyos.

e) Proteger los recursos piscícolas, donde los hubiere, utilizando rejillas en la toma de agua para evitar la entrada de peces a ésta.

f) Ubicar los lugares de extracción de agua a una distancia mínima de dos kilómetros aguas arriba de las tomas de agua potable.

g) Descargar el agua usada en las pruebas, aguas abajo de las tomas de agua potable, en la misma cuenca de la que fue extraída, sin

causar erosión en las orillas o áreas circundantes.h) Analizar el agua de las pruebas hidrostática antes de la descarga, para asegurar que no contenga contaminantes tales como: inhibidores

de corrosión, biocidas, glicol u otros químicos. Si esto ocurriera, el agua deberá ser previamente tratada antes de la descarga o

reinyección.

Reglamento Ambiental para el Sector Hidrocarburos

Para el manejo del drenaje en las instalaciones industriales, la Responsable debe:

c) Conducir las aguas contaminadas de rebase producto de la actividad industrial, a una fosa de recolección revestida con arcilla o con un material sintético impermeable, y/o a una pileta API, para su tratamiento posterior para cumplir con los limites del Reglamento de

Contaminación Hídrica de la Ley del Medio Ambiente N° 1333, a fin de proceder a su posterior descarga.

Reglamento Ambiental para el Sector Hidrocarburos

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116 31/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24782 Art. 26°

117 31/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24782 Art. 30°

118 31/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24782 Art. 39°

119 31/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24782 Art. 96°

Reglamento Ambiental para Actividades Mineras

La descarga a un cuerpo receptor del agua decantada en una presa de colas y de aquella que se infiltre hacia el fondo de una presa, de un

depósito de residuos o de un relleno, debe cumplir los límites permisibles establecidos en el Reglamento en Materia de

Contaminación Hídrica, aprobado mediante D.S Nº 24176 de 8 de diciembre de 1995 y las disposiciones del presente título.

Reglamento Ambiental para Actividades Mineras

Las aguas residuales de perforación, el drenaje ácido de mina y los efluentes de operaciones de concentración deben ser canalizados,

reunidos, sedimentados y clarificados antes de su descarga a cuerpos de agua. Las descargas deben cumplir lo establecido en el

Reglamento en Materia de Contaminación Hídrica, aprobado mediante D.S. Nº 24176 de 8 de diciembre de 1995.

Reglamento Ambiental para Actividades Mineras

Sustitúyese el texto del artículo 43º del precitado Reglamento en Materia de Contaminación Hídrica por el siguiente: "El pH en el circuito de cianuración de procesos hidrometalúrgicos debe mantenerse en un

nivel igual o mayor a once (11).Las soluciones de cianuro en las lagunas de almacenamiento deben

mantener concentraciones de cianuro (CN) como Acido Débil Disociable (ADD) iguales o menores a cincuenta (50) mg/lt. El pH en las lagunas debe ser el adecuado para la eliminación de cianuro libre

evitando su acumulación.Se deben tomar medidas para proteger la salud de las personas y la

conservación de la flora y la fauna en el entorno de la laguna de almacenamiento.

La descarga de soluciones que contengan cianuro, deben cumplir con los límites permisibles establecidos en el presente reglamento".

Reglamento Ambiental para Actividades Mineras

La impermeabilización de los pisos requerida en el artículo precedente no será exigida cuando:

1) las infiltraciones sean de mejor calidad que la calidad del acuífero;2) los sólidos totales disueltos en el acuífero excedan a cinco mil

(5000) mg/l y es improbable que el agua subterránea pueda utilizarse en los fines establecidos para las clases A a D del Reglamento en

Materia de Contaminación Hídrica, aprobado mediante D.S. Nº 24176 de 8 de diciembre de 1995 ;

3) el acuífero a impactarse no tenga uso actual o no se prevea su uso futuro como fuente de agua para los fines definidos en las Clases A a D del Reglamento en Materia de Contaminación Hídrica del precitado

reglamento, por las siguientes razones:3.1) si considerando la profundidad y ubicación del acuífero, se

demuestra que su recuperación como fuente de agua para los usos y fines definidos en las Clases A a D del Reglamento en Materia de

Contaminación Hídrica, no es económica o tecnológicamente factible; y

3.2) si considerando la calidad del acuífero, se demuestra que el tratamiento de sus aguas para llegar a la calidad de Clases A a D no

es económicamente viable; o4) se demuestre que las filtraciones o descargas no tendrán efecto

negativo sobre el posible aprovechamiento comercial de acuíferos que contengan minerales, hidrocarburos o produzcan emanaciones

geotérmicas.

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120 30/07/2002 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 26736 Art. 71°

121 30/07/2002 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 26736 Art. 74°

122 30/07/2002 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 26736 Art. 76°

123 30/07/2002 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 26736 Art. 77°

124 30/07/2002 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 26736 Art. 78°

e) Planes de gestión

Reglamento Ambiental para el Sector Industrial

Se prohíben las siguientes descargas a los sistemas de alcantarillado y cuerpos de agua:

a) Sustancias radiactivas, compuestos órgano halogenados, aceites y lubricantes minerales e hidrocarburos;

b) Sedimentos, lodos, sólidos o semisólidos, provenientes de los procesos de producción, sistemas de tratamiento de aguas residuales

o equipos de descontaminación ambiental.Estas sustancias deberán ser colocadas en recipientes sólidos

cerrados y para efectos de su gestión se aplicará lo dispuesto en el Capítulo IV del presente Título.

Reglamento Ambiental para el Sector Industrial

Esta prohibida la dilución de los efluentes para lograr las concentraciones de los límites permisibles del Anexo 13-A del

presente Reglamento.

Reglamento Ambiental para el Sector Industrial

Con el objeto de regular las actividades de las industrias que puedan contaminar el medio hídrico, se consideran de prioritaria atención y

control las siguientes fuentes:a) Procesos que generen residuos líquidos;

b) Procesos térmicos que utilicen agua;c) Vertido o derrame de líquidos;

d) Operaciones de limpieza de materias primas, equipos y ambientes.

Reglamento Ambiental para el Sector Industrial

La industria debe cumplir con los límites permisibles para descargas en cuerpos de agua a través del parámetro de mezcla establecido en el Anexo 13-A; lo que no implica que deberá automonitorear todos los

parámetros contemplados en este Anexo.

Reglamento Ambiental para el Sector Industrial

Las industrias tienen las siguientes posibilidades para disponer sus descargas:

a) Conectarse a un sistema de alcantarillado autorizado para descargas industriales, de acuerdo a contrato de descarga entre la industria y la Entidad Prestadora de los Servicios de Agua Potable y

Alcantarillado Sanitario (EPSA);b) Transportar a una planta de tratamiento o a un punto de descarga

de alcantarillado industrial autorizado, de acuerdo a contrato de descarga entre la industria y EPSA;

c) Descargar a un cuerpo de agua superficial en un volumen menor o igual a un quinto (1/5) del caudal promedio del río o arroyo en época de estiaje, cuando se cumple con lo establecido en el Anexo 13-A,

previa autorización de la IADP. Si, existieran descargas instantáneas mayores a un quinto (1/5), pero menores a un tercio (1/3) del caudal,

la IADP podrá en forma excepcional autorizar las mismas previo estudio justificado.

d) Transferir a terceros cuando se cumplan con los límites permisibles establecidos en el Anexo 13-A. Para fines de reciclaje referirse al

Anexo 15;e) Recargar o inyectar a un acuífero, solamente cuando no exista

sistema de alcantarillado o cuerpo de agua superficial, previa autorización excepcional de la IADP, con base en un estudio

justificado y cumplimiento de los límites permisibles establecidos para cuerpos receptores de Clase A del Anexo 13-A.

Para optar a las opciones de los incisos c), d) y e), las industrias deberán contar con la caracterización de sus efluentes a través de un automonitoreo y mantener un registro disponible para las inspecciones

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125

Ministerio de Desarrollo

Sostenible y Planificación

Todo el Documento

126

Ministerio del Agua /

Viceministerio de Cuencas y

recursos Hídricos

Todo el Documento

127

Ministerio del Agua /

Viceministerio de Riego / Servicio

nacional de Riego

Todo el Documento

128

Ministerio de Medio Ambiente

y Aguas / Viceministerio de Agua potable y Saneamiento

Básico

Todo el Documento

Mejorar y ampliar los Servicios Sostenibles de Saneamiento Básico, para hacer efectivo el derecho humano al agua segura y a los

servicios de saneamiento, dando cumplimiento al compromiso del gobierno con el cambio, para el vivir bien de toda la población.

Programa Integral del Desarrollo de la Amazonia Boliviana (2003)

El objetivo general de la estrategia está orientado a desarrollar la base productiva de la región boscosa de la cuenca amazónica, vinculándola con los mercados nacionales e internacionales para generar ingresos

y empleo para las poblaciones locales. Esto selogra aprovechando el potencial forestal maderable y no maderable, activándolo, transformándolo y generando empleo y valor agregado

con una economía más diversificada, complementada con una política de ordenamiento territorial,

Plan Nacional de Desarrollo del Riego para Vivir Bien (2007-2011)

Objetivo General: Desarrollar el riego para contribuir a lograr soberanía alimentaria, generación de excedentes, creación de

empleos, incremento del ingreso de las familias de organizaciones indígenas, originarias, campesinas, colonizadores, económicas campesinas, asociaciones de regantes, otras asociaciones de

pequeños productores, Markas, Ayllus, y comunidades campesinas, así como la reducción de la pobreza mediante el aumento de la

producción, productividad y el desarrollo de complejos agroproductivos

Plan Nacional de Saneamiento Básico (2008 – 2015)

Plan Nacional de Cuencas (2008-2012)

Objetivo General Desarrollar y fortalecer las capacidades operativas en la Gestión

Integrada de Recursos Hídricos y el Manejo Integral de Cuencas para lograr una gestión eficiente y eficaz del Plan Nacional de Cuencas,

mediante la ejecución de sus Componentes para el quinquenio (2008 – 2012).

Objetivos Específicos • Implementar iniciativas locales para el desarrollo de la GIRH y MIC

como instrumentos de aprendizaje. • Construir y consolidar capacidades institucionales, técnicas y formas

de organización de gestión de cuencas. • Desarrollar las redes de gestión informativa y sus mecanismos de articulación entre los diferentes actores y sectores vinculados a la

temática.• Operativizar el Acuerdo Conjunto de Financiamiento y sus

mecanismos de acceso a financiamiento y su administración.• Contribuir al desarrollo de políticas y legislación pertinente, así como

de planes y herramientas de gestión.• Implementar la estrategia de capacitación • Sistematizar experiencias y aprendizaje

• Elaboración de nuevas políticas, reglamentos, normas y leyes sobre la GIRH y MIC, tanto a nivel nacional, regional, cuencas mayores y a

nivel transfronterizo.

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129

Municipio de Cobija, el Centro Andino para la Gestión y Uso

del Agua (Centro AGUA),

ConservaciónInternacional y

CARE Internacional

en Bolivia

Todo el Documento

130

Gobierno Autónomo

Departamental de Pando

Apartado 6: Ejes, Objetivos y

Políticas

131 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 204°

132 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 20°

133 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 19°

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

En la concesión de aprovechamiento de aguas públicas se observará el siguiente orden de preferencias :1. Abastecimiento de poblaciones.2. Abastecimiento de ferrocarriles

3. Riegos4. Canales de navegación

5. Molinos y otras fábricas, barcas de paso y puentes flotantes6. Estanques para viveros o criaderos de peces.

Dentro de cada clase serán preferidas las empresas de mayor importancia y utilidad, y en igualdad de circunstancias las que antes

hubiesen solicitado el aprovechamiento.

Constitución Política del Estado

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

El Estado Plurinacional de Bolivia facilitará la reducción de las diferencias con relación al acceso del pueblo boliviano a la tierra,

agua, bosques, biodiversidad y otros componentes de la Madre Tierra así, mediante los siguientes aspectos principales: 4. Establecimiento

de condiciones equitativas en el acceso al agua para consumo, riego y uso industrial en el marco de la gestión integral de cuencas y recursos

hídricos.

f)Utilización múltiple y necesidades prioritarias de la población

III. El acceso al agua y alcantarillado constituyen derechos humanos, no son objeto de concesión ni privatización y están sujetos a régimen

de licencias y registros, conforme a ley.

Plan Departamental de Desarrollo Territorial de Pando

6.1. Eje de Desarrollo: Pando Amazónico y Biodiverso - OBJETIVO ESTRATÉGICO 1: PROTEGER Y CONSERVAR LOS

ECOSISTEMAS PANDINOS OBJETIVO ESTRATÉGICO 5:MANEJAR INTEGRALMENTE LAS CUENCAS EN EL

DEPARTAMENTO DE PANDO - OBJETIVO ESTRATÉGICO 6:IMPLEMENTAR EL SISTEMA DE MONITOREO DE CAMBIO

CLIMÁTICO Y DE ALERTA TEMPRANA

Programa De Acciones Estratégicas para la Gestión del Agua y el

manejo de la Cuenca Arroyo Bahía -Cobija, Pando-

OBJETIVOS DE ACUERDO AL PLAN ESTRATÉGICO: 1. Contribuir a la gestión efectiva, integral y concertada de la cuenca arroyo Bahía a

través de la constitución de un Organismo Gestor de Cuenca que pueda emprender acciones concretas y estratégicas en la cuenca. 2. Contribuir a mejorar los sistemas de gestión del agua y manejo de la cuenca hidrográfica Arroyo Bahía para revertir procesos de deterioro

ambiental y consolidar medidas de manejo, protección y conservación de la cuenca, a través de la promoción de una planificación

concertada y racional del territorio. 3. Contribuir a frenar el deterioro de la cuenca a través de la Protección de los bosques remanentes. 4.

Frenar y/o revertir procesos de contaminación de las fuentes de agua por las distintas actividades antrópicas en la cuenca arroyo Bahía a

través de la ejecución de un programa integral de protección de fuentes de agua. 5. Mejorar sustancialmente el servicio de agua

potable y alcantarillado en la cuenca Arroyo Bahía a través de varias acciones concretas a nivel de la cuenca y de la EPSA-Cobija para que los pobladores de la cuenca puedan acceder a agua segura de buena

calidad. 6. Frenar y/o revertir procesos de contaminación de las fuentes de agua por residuos sólidos en la cuenca arroyo Bahía a

través de la ejecución de un programa de gestión integral de residuos sólidos a distintos niveles (urbana, periurbana y rural). 7. Generar conciencia ciudadana y sensibilizar a la población en su conjunto

sobre la importancia de velar por la calidad ambiental de la cuenca hidrosocial a través de la ejecución de un programa integral de

educación ambiental sobre temas hídricos cruciales. 8. Contribuir a la mejor gestión de la cuenca Arroyo Bahía y apoyar a la toma de

decisiones en la cuenca a través de la implementación de un sistema

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134 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 27°

135 12/09/2007 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 29272

Recursos Ambientales -

Polticas y Estrategias - Agua Para Todos - Todo

el Acapite

136 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 373°

137 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 375°

El agua es de dominio público y su gestión debe ser pública, participativa y descentralizada. La función del Estado es privilegiar y fomentar el uso social de los Recursos Hídricos por encima del uso comercial. El acceso al agua es un derecho de las personas y de todos los seres vivos de un territorio y su distribución y uso debe

basarse en los principios de justicia, solidaridad, equidad, diversidad y sostenibilidad.

La unidad básica de planificación y gestión de los Recursos Hídricos es la cuenca, considerada fundamentalmente como espacio de vida e

interculturalidad, que relaciona los espacios de gestión pública y social. En torno a ella se establecerá la Gestión Integrada de los

Recursos Hídricos, priorizando el consumo humano, la producción agropecuaria, las necesidades de la flora y fauna y otros usos.

La Estrategia de Establecimiento de una gestión equitativa, sostenible, participativa, transectorial e integral de los Recursos Hídricos será un proceso que no descuide demandas urbanas, rurales, industriales,

mineras, de generación de energía, navegación y usos recreacionales y de esparcimiento, con el fin de maximizar el bienestar social y

económico con equidad y sin comprometer la sostenibilidad de los ecosistemas vitales.

Constitución Política del Estado

Constitución Política del EstadoII. El Estado regulará el manejo y gestión sustentable de los recursos hídricos y de las cuencas para riego, seguridad alimentaria y servicios

básicos, respetando los usos y costumbres de las comunidades.

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

Las bases y orientaciones del Vivir Bien a través del desarrollo integral en agua son: 1. Garantizar el derecho al agua para la vida, priorizando

su uso, acceso y aprovechamiento como recurso estratégico en cantidad y calidad suficiente para satisfacer de forma integral e

indistinta la conservación de los sistemas de vida, la satisfacción de las necesidades domésticas de las personas y los procesos

productivos para garantizar la soberanía y seguridad alimentaria. 6. Promover el aprovechamiento y uso sustentable del agua para la

producción de alimentos de acuerdo a las prioridades y potencialidades productivas de las diferentes zonas. 7. Garantizar la

conservación, protección, preservación, restauración, uso sustentable y gestión integral de las aguas fósiles, glaciales, humedales,

subterráneas, minerales, medicinales y otras, priorizando el uso del agua para la vida.

Plan General de Desarrollo Económico y Social de la

República: “Plan Nacional de Desarrollo: Bolivia Digna, Soberana, Productiva y Democrática para Vivir Bien – Lineamientos Estratégicos”

II. Los recursos hídricos en todos sus estados, superficiales y subterráneos, constituyen recursos finitos, vulnerables, estratégicos y cumplen una función social, cultural y ambiental. Estos recursos no podrán ser objeto de apropiaciones privadas y tanto ellos como sus servicios no serán concesionados y están sujetos a un régimen de

licencias, registros y autorizaciones conforme a Ley.

g) gestión integrada de aguas superficiales y subterráneas

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138 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 376°

139 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 377°

140 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 19°

141 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 23°

142 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 27°

Constitución Política del Estado

Los recursos hídricos de los ríos, lagos y lagunas queconforman las cuencas hidrográficas, por su potencialidad, por la

variedad de recursos naturales que contienen y por ser parte fundamental de los ecosistemas, se consideran recursos estratégicos para el desarrollo y la soberanía boliviana. El Estado evitará acciones en las nacientes y zonas intermedias de los ríos que ocasionen daños

a los ecosistemas o disminuyan los caudales, preservará el estado natural y velará por el desarrollo y bienestar de la población.

Constitución Política del Estado

I. Todo tratado internacional que suscriba el Estado sobre los recursos hídricos garantizará la soberanía del país y priorizará el interés del

Estado.II. El Estado resguardará de forma permanente las aguas fronterizas y

transfronterizas, para la conservación de la riqueza hídrica que contribuirá a la integración de los pueblos.

El Estado Plurinacional de Bolivia facilitará la reducción de las diferencias con relación al acceso del pueblo boliviano a la tierra,

agua, bosques, biodiversidad y otros componentes de la Madre Tierra así, mediante los siguientes aspectos principales: 4. Establecimiento

de condiciones equitativas en el acceso al agua para consumo, riego y uso industrial en el marco de la gestión integral de cuencas y recursos

hídricos.

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

Las bases y orientaciones del Vivir Bien a través del desarrollo integral en conservación de la diversidad biológica y cultural, incluyendo Áreas

Protegidas, son: 4. Promover la conservación y protección de las zonas de recarga hídrica, cabeceras de cuencas.

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

Las bases y orientaciones del Vivir Bien a través del desarrollo integral en agua son: 3. El agua en todos su ciclos hídricos y estados,

superficiales y subterráneos, así como sus servicios, no podrán ser objeto de apropiaciones privadas ni ser mercantilizados. El acceso al

agua estará sujeto a un régimen de licencia, registros y autorizaciones conforme a Ley del Agua específica. 8. Promover el aprovechamiento de los recursos hídricos de los ríos, lagos y lagunas que conforman

las cuencas hidrográficas, considerados recursos estratégicos por su potencialidad, por la variedad de recursos naturales que contienen y por ser parte fundamental de los ecosistemas, para el desarrollo y la soberanía boliviana. 10. Desarrollar planes de gestión integral de las aguas en beneficio del pueblo y resguardar de forma permanente las

aguas fronterizas y transfronterizas, para la conservación de la riqueza hídrica que contribuirá a la integración y salud de los pueblos.

h) protección contra eventos críticos

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

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143 12/07/1996 Congreso Nacional Ley 1700 Art. 13°

144 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 17°

145 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 27°

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

Las bases y orientaciones del Vivir Bien a través del desarrollo integral en agua son: 12. Desarrollar políticas para el cuidado y protección de las cabeceras de cuenca, fuentes de agua, reservorios y otras, que se

encuentran afectados por el cambio climático, la ampliación de la frontera agrícola o los asentamientos humanos no planificados y otros.

Ley Forestal

I. Son tierras de protección aquellas con cobertura vegetal o sin ella que por su grado de vulnerabilidad a la degradación y/o los servicios ecológicos que prestan a la cuenca hidrográfica o a fines específicos,

o por interés social o iniciativa privada, no son susceptibles de aprovechamiento agropecuario ni forestal, limitándose al

aprovechamiento hidroenergético, fines recreacionales, de investigación, educación y cualquier otro uso indirecto no consuntivo.

Las masas forestales protectoras que son del dominio del Estado serán declaradas y delimitadas como bosques de protección. Por

iniciativa privada podrán establecerse reservas privadas del patrimonio natural, que gozan de todas las seguridades jurídicas de

las tierras de protección.II. Todas las tierras, franjas y espacios en predios del dominio privado que según las regulaciones vigentes a la fecha de promulgación de la

presente ley y las que se establezcan por su reglamento estén definidas como de protección y, en su caso, sujetas a reforestación

protectiva obligatoria, constituyen servidumbres administrativas ecológicas perpetuas, y serán inscritas como tales en las partidas registrales del Registro de Derechos Reales, por el mérito de los planos demarcatorios y de las limitaciones que emita la autoridad

competente mediante resolución, de oficio o por iniciativa del propietario.

Las áreas de protección de las concesiones forestales constituyen reservas ecológicas sujetas a las mismas limitaciones que las

servidumbres.

El Estado Plurinacional de Bolivia promoverá acciones para prevenir y disminuir las condiciones de riesgo y vulnerabilidad de la Madre Tierra

y del pueblo boliviano ante los desastres naturales e impactos del cambio climático, mediante los siguientes aspectos principales: 1.

Incorporación e innovación permanente del enfoque de prevención, gestión del riesgo de desastres y de adaptación al cambio climático en el Sistema de Planificación Integral del Estado Plurinacional de Bolivia.

3. Integración del enfoque de reducción del riesgo de desastres y adaptación al cambio climático en los programas y proyectos de

desarrollo del nivel central del Estado y de las entidades territoriales autónomas, fortaleciendo las capacidades institucionales y mejorando los procesos de coordinación entre las entidades competentes en la planificación, gestión y ejecución de intervenciones en esta materia,

en el marco de sus competencias. 4. Desarrollo de redes de información climática, alerta temprana y estrategias de información y

difusión para la prevención de los desastres naturales, con la incorporación de medios de comunicación en acciones de

sensibilización de la población y con énfasis en el sector agropecuario y el cambio climático considerando las experiencias y la sabiduría de

las naciones indígena originario campesinas, comunidades interculturales y afrobolivianas en el manejo de indicadores para la

predicción climática local. 5. Fortalecimiento de los procesos de gestión territorial en las entidades territoriales autónomas y en los territorios, bajo cualquier forma de propiedad, con un enfoque de

gestión de riesgos y de adaptación al cambio climático.

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146 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 32°

147 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 54°

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

I. Se constituye el Mecanismo Conjunto de Mitigación y Adaptación para el Manejo Integral y Sustentable de los Bosques y la Madre Tierra, operado por la Autoridad Plurinacional de la Madre Tierra.

1. El mecanismo tiene el objetivo de promover el manejo integral y el aprovechamiento sustentable de los bosques y los sistemas de vida de la Madre Tierra, la conservación, protección y restauración de los

sistemas de vida, de la biodiversidad y las funciones ambientales, facilitando usos más óptimos del suelo a través del desarrollo de sistemas productivos sustentables, incluyendo agropecuarios y forestales, para enfrentar las causas y reducir la deforestación y

degradación forestal, en un contexto de mitigación y adaptación al cambio climático.

2. Está basado en la no mercantilización de las funciones ambientales de la Madre Tierra, en el manejo integral y sustentable, en la

multifuncionalidad de los bosques y sistemas de vida de la Madre Tierra, y en el respeto a los derechos de los pueblos indígena

originario campesinos, comunidades interculturales y afrobolivianas.3. Está orientado a fortalecer los medios de vida sustentables de las poblaciones locales y de las naciones y pueblos indígena originario

campesinos, comunidades intraculturales e interculturales y afrobolivianas, en áreas de bosque o zonas de vida con aptitud

forestal, en un contexto de mitigación y adaptación al cambio climático.

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

Las bases y orientaciones del Vivir Bien, a través del desarrollo integral en cambio climático son:

1. Establecer políticas, estrategias, planes, mecanismos organizativos, institucionales, técnicos y legales para la mitigación y adaptación al

cambio climático y desarrollo de medidas de respuesta efectivas a sus impactos en armonía y equilibrio con la Madre Tierra.

2. Desarrollar capacidades institucionales y técnicas para el monitoreo, modelación y pronósticos de escenarios para la planificación y toma

de decisiones sobre cambio climático a largo plazo.3. Promover la recuperación y aplicación de prácticas, tecnologías,

saberes y conocimientos ancestrales de las naciones y pueblos indígena originario campesinos, y las comunidades interculturales y

afrobolivianas para el desarrollo de medidas de respuesta efectivas a los impactos del cambio climático en armonía y equilibrio con los

sistemas de vida, priorizando la soberanía y seguridad alimentaria de los bolivianos.

4. Desarrollar y mejorar la capacidad de prevención y gestión de riesgos ante eventos climáticos extremos, con énfasis en las regiones con sistemas de vida más vulnerables al riesgo del cambio climático.

5. Todos los planes y programas de reducción de emisiones de Gases de Efecto Invernadero (GEI), estarán enfocados en la no

mercantilización de las funciones ambientales de los componentes de la Madre Tierra, por lo que no incluirán mecanismos de financiamiento

asociados a los mercados de carbono.6. El Estado impulsará que los recursos financieros de los fondos

orientados al cambio climático, estén destinados al manejo integral y sustentable de todos los componentes de la Madre Tierra,

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148 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 54°

149 25/03/1998

Ministerio de Agricultura, Ganadería y

Desarrollo Rural / Ministerio de Desarrollo

Sostenible y Planificación

Resolución Bi Ministerial 001/98 Art. 40°

150 25/03/1998

Ministerio de Agricultura, Ganadería y

Desarrollo Rural / Ministerio de Desarrollo

Sostenible y Planificación

Resolución Bi Ministerial 001/98 Art. 41°

151 25/03/1998

Ministerio de Agricultura, Ganadería y

Desarrollo Rural / Ministerio de Desarrollo

Sostenible y Planificación

Resolución Bi Ministerial 001/98 Art. 42°

i) Gestión de conflictos

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

Normas Reglamentarias de Uso y Aprovechamiento de

Agua para Riego

El Tribunal Arbitral fijara previamente y antes de conocer el caso, los reglamentos de su funcionamiento. Su fallo podrá ser apelado ante la

Dirección Departamental correspondiente. En caso de que la vía administrativa no solucione el conflicto de intereses, queda abierta la

vía jurisdiccional espacial de la judicatura agraria.

II. Las principales funciones del Mecanismo Conjunto de Mitigación y Adaptación para el Manejo Integral y Sustentable de los Bosques y la

Madre Tierra son:1. Desarrollo de procesos de planificación, coordinación, gestión y desarrollo de intervenciones con el Órgano Ejecutivo, entidades

territoriales autónomas, territorios indígena originario campesinos, comunidades interculturales y afrobolivianas, propietarios agrarios,

entidades públicas y privadas en general, y con el conjunto de usuarios de los bosques para la definición de acciones y metas

conjuntas de mitigación y adaptación al cambio climático, en el marco del manejo integral y sustentable de los bosques y la Madre Tierra, y la

reducción de la deforestación y degradación forestal.2. Desarrollo de un marco operativo y metodológico para la

intervención en el fortalecimiento de procesos de gestión territorial con impactos en mitigación y adaptación al cambio climático con relación a

los bosques y a los sistemas de vida de la Madre Tierra.3. Desarrollo de procesos educativos con enfoque de educación

intracultural e intercultural a lo largo de la vida para el manejo integral y sustentable de los bosques y sistemas de vida de la Madre Tierra.

4. Apoyo y articulación de instrumentos de regulación, control, evaluación, monitoreo y promoción de carácter financiero y no

financiero, reembolsable y no reembolsable, en coordinación con las entidades financieras y no financieras del Estado Plurinacional de

Bolivia, para el desarrollo de procesos de gestión territorial, planes de manejo, e iniciativas orientadas a la producción, transformación y

comercialización de productos del bosque y sistemas de vida de la Madre Tierra, con énfasis en la diversificación y en el fortalecimiento

Normas Reglamentarias de Uso y Aprovechamiento de

Agua para Riego

Los conflictos que se susciten sobre el uso y aprovechamiento del recurso u otros concomitantes entre concesionarios de dos o mas

sistemas de riego, serán resueltos administrativamente y en primera instancia por Árbitros designados por la misma organización de

regantes o asociación de usuarios, de acuerdo al articulo 34° del presente Reglamento. Cada una de las partes en conflicto designara

un Arbitro.

Normas Reglamentarias de Uso y Aprovechamiento de

Agua para Riego

En caso de que los Árbitros a los que se refiere el articulo anterior no hubiesen resuelto el conflicto, las partes conformaran un tribunal

Arbitral que estará compuesto por un representante de cada sistema.

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152 22/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24716 Art. 25°

153 22/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24716 Art. 26°

154 22/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24716 Art. 27°

155 02/06/2006 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 28818 Art. 53°

156 02/06/2006 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 28818 Art. 53°

Reglamento De Uso De Bienes De Dominio Público Y Constitución De Servidumbres Para Servicios De

Aguas

Por la limitación y restricción del derecho de propiedad, el propietario tendrá derecho a recibir una compensación, siempre que la

servidumbre ocasione un daño real y actual sobre bienes o mejoras existentes y siempre que el perjuicio sea susceptible de apreciación económica, quedando expresamente excluido el lucro cesante. La

Superintendencia otorgará un plazo de veinte (20) días para que las partes se pongan de acuerdo en el monto de la indemnización, contados a partir de la fecha de constitución de la servidumbre.

Reglamento De Uso De Bienes De Dominio Público Y Constitución De Servidumbres Para Servicios De

Aguas

REGLAMENTO A LA LEY No 2878 DE PROMOCIÓN Y APOYO AL

SECTOR RIEGO PARA LA PRODUCCIÓN AGROPECUARIA Y

FORESTAL

REGLAMENTO A LA LEY No 2878 DE PROMOCIÓN Y APOYO AL

SECTOR RIEGO PARA LA PRODUCCIÓN AGROPECUARIA Y

FORESTAL

Cuando las partes no pudieren llegar a un acuerdo sobre el monto indemnizatorio dentro del plazo establecido en el artículo anterior, éste será fijado por peritos nombrados por cada parte. El nombramiento de los peritos y presentación de los informes periciales deberá efectuarse

dentro del término de treinta (30) días. Si las partes observasen los informes periciales, el Superintendente en el término de siete (7) días, nombrará un tercer perito con carácter de dirimidor. El perito dirimidor

presentará su informe en el término de veinte (20) días, la tasación efectuada por el perito dirimidor será aprobada por el Superintendente sin recurso ulterior. Los honorarios de los peritos serán cubiertos por la parte que lo hubiere nombrado y los del perito dirimidor serán pagados

por las partes en un 50% cada una de ellas.

Reglamento De Uso De Bienes De Dominio Público Y Constitución De Servidumbres Para Servicios De

Aguas

El titular tendrá el plazo de quince (15) días para pagar el monto de la indemnización o pago compensatorio aprobado por el

Superintendente, directamente al propietario o si éste se negase a recibir el pago, deberá depositar el monto de la indemnización en la

Superintendencia a la orden del propietario. Efectuado el depósito o el pago directo, el titular procederá a ejercer los derechos que le otorga la servidumbre. La constitución de servidumbre quedará sin efecto si

el titular no efectúa el pago o no deposita el monto de la indemnización fijada por la Superintendencia.

I. En caso de existir oposiciones a derechos conferidos o por conferirse, ó controversias entre titulares de derecho que no fueran

resueltas en los términos establecidos en el artículo anterior, se procederá de la siguiente manera:

1. La parte interesada presentará su solicitud por escrito ante el Director del SEDERI o del SENARI según corresponda, cumpliendo

los requisitos exigidos para este fin.2. Recibida la solicitud de la parte interesada y cumplidas las

formalidades exigidas, se admitirá la solicitud.II. Admitida la solicitud y previa realización de las inspecciones que

correspondan, se verificará la existencia de derechos, la legitimidad y legalidad de los mismos, la dirección correspondiente procederá a

emitir informe técnico-legal sobre el caso, en base al cual el Director emitirá una resolución final en un plazo no mayor a cincuenta (50) días

hábiles, computables a partir de la fecha de admisión.

Los conflictos y controversias suscitados entre los titulares de Registro y Autorización, serán resueltos según usos y costumbres, en base a

las autoridades, instituciones y normas internas de los mismos.

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157 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 304°

158 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 20°

159 25/07/1994 Congreso Nacional Ley 1576 Toda la Norma -

Articulo Único

160 22/10/1999 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 25558 Toda la Norma -

Art. 2°

161 25/10/2000 Congreso Nacional Ley 2140 Toda la Norma -

Art. 1°

Aprueba y ratifica la Convención Marco de las Naciones

Unidas sobre el Cambio Climático

De conformidad a los artículos 59°, atribución 12ª de laConstitución Política del Estado, se aprueba y ratifica la Convención

Marco de las Naciones Unidas sobre el Cambio Climático, suscrito por el Gobierno de Bolivia el 10 de junio de

1992, en ocasión de la Conferencia de las Naciones Unidas sobre el Medio Ambiente y el Desarrollo de 1992, realizada en Río de Janeiro,

Brasil.

Créase el Consejo Interinstitucional del Cambio Climático

Corresponde al Consejo Interinstitucional del Cambio Climático, CICC, deliberar y proponer políticas y estrategias nacionales para la

implementación de la convención marco de las Naciones Unidas sobre el cambio climático, en observancia del inciso V del artículo 43

del decreto supremo 25055 de 23 de mayo de 1998.

2. RELACIÓN CON EL CAMBIO CLIMÁTICO, BIODIVERSIDAD Y BOSQUES

a) Relación con el cambio climático

Constitución Política del Estado

I. Las autonomías indígena originario campesinas podrán ejercer las siguientes competencias exclusivas: 8. Ejercicio de la jurisdicción

indígena originaria campesina para la aplicación de justicia y resolución de conflictos a través de normas y procedimientos propios

de acuerdo a la Constitución y la ley.

Ley de Medio Ambiente

Se consideran actividades y/o factores susceptibles de degradar el medio ambiente; cuando excedan los límites permisibles a

establecerse en reglamentación expresa, los que a continuación se enumeran:

a) Los que contaminan el aire, las aguas en todos sus estados, el suelo y el subsuelo.

b) Los que producen alteraciones nocivas de las condiciones hidrológicas, edafológicas, geomorfológicas y climáticas.

Ley para la Reducción de Riesgos y Atención de Desastres

La presente Ley tiene como objeto fundamental regular lasactividades en el ámbito de la Reducción de Riesgos y Atención de

Desastres y/o Emergencias y, establecer un marco institucional apropiado y eficiente que permita reducir los Riesgos de las

estructuras sociales y económicas del país frente a los Desastres y/o Emergencias y, atender oportuna y efectivamente estos eventos

causados por amenazas naturales, tecnológicos y antrópicas.

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162 05/03/2002 Congreso Nacional Ley 2335 Toda la Norma -

Art. 1°

163 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 407°

164 21/12/2010Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 71 Art. 8°

165 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 27°

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

Las bases y orientaciones del Vivir Bien a través del desarrollo integral en agua son: 12. Desarrollar políticas para el cuidado y protección de las cabeceras de cuenca, fuentes de agua, reservorios y otras, que se

encuentran afectados por el cambio climático, la ampliación de la frontera agrícola o los asentamientos humanos no planificados y otros.

Constitución Política del Estado

Son objetivos de la política de desarrollo rural integral delEstado, en coordinación con las entidades territoriales autónomas y

descentralizadas: 4. Proteger la producción agropecuaria y agroindustrial ante desastres naturales e inclemencias climáticas,

geológicas y siniestros. La ley preverá la creación del seguro agrario.

LEY MODIFICATORIA DE LA LEY Nº 2140 PARA LA

REDUCCIÓN DE RIESGOS Y ATENCIÓN DE DESASTRES

Y/O EMERGENCIAS

Se crea el Fondo de Fideicomisopara la Reducción de Riesgos y Atención de Desastres - FORADE, bajo tuición del Ministerio de la Presidencia, con el objeto de captar

contribuciones y aportes financieros, efectuados a cualquier título, por gobiernos extranjeros y entidades sujetas

al ámbito del derecho internacional u otras de carácter público o privado, Tanto nacionales como extranjeras, dirigidos a financiar.I. Planes, Programas, Proyectos e Investigación Científica para:a. La reducción de riesgos, entendida como las actividades de

prevención, mitigación y reconstrucción en el marco de la planificación del desarrollo, y

b. La atención de desastres, entendida como preparativos, alerta, respuesta y rehabilitación destinada a preparar a la población en caso

de desastres y/o emergencias.II. Recursos de contraparte para actividades emergentes de la declaratoria de desastres y/o emergencias en el nivel nacional,

departamental y municipal y otros recursos adicionales gestionados por el Gobierno.

Los recursos del FORADE se considerarán externos para propósitos presupuestarios, de acuerdo a lo establecido en el Artículo 8º de la

Ley Nº 2042.

Ley de Derechos de la Madre Tierra

El Estado Plurinacional, en todos sus niveles y ámbitos territoriales y a través de todas sus autoridades e instituciones, tiene las siguientes

obligaciones: 3. Desarrollar políticas para defender la Madre Tierra en el ámbito plurinacional e internacional de la sobreexplotación de sus componentes, de la mercantilización de los sistemas de vida o los

procesos que los sustentan y de las causas estructurales del Cambio Climático Global y sus efectos.

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166 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 32°

167 14/03/1975 Presidente de la Republica Decreto Ley 12301 Art. 114º

168 14/03/1975 Presidente de la Republica Decreto Ley 12301 Art. 115º

169 14/03/1975 Presidente de la Republica Decreto Ley 12301 Art. 125º

170 14/03/1975 Presidente de la Republica Decreto Ley 12301 Art. 126º

171 14/03/1975 Presidente de la Republica Decreto Ley 12301 Art. 140º

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

Las bases y orientaciones del Vivir Bien, a través del desarrollo integral en cambio climático son:

1. Establecer políticas, estrategias, planes, mecanismos organizativos, institucionales, técnicos y legales para la mitigación y adaptación al

cambio climático y desarrollo de medidas de respuesta efectivas a sus impactos en armonía y equilibrio con la Madre Tierra.

2. Desarrollar capacidades institucionales y técnicas para el monitoreo, modelación y pronósticos de escenarios para la planificación y toma

de decisiones sobre cambio climático a largo plazo.3. Promover la recuperación y aplicación de prácticas, tecnologías,

saberes y conocimientos ancestrales de las naciones y pueblos indígena originario campesinos, y las comunidades interculturales y

afrobolivianas para el desarrollo de medidas de respuesta efectivas a los impactos del cambio climático en armonía y equilibrio con los

sistemas de vida, priorizando la soberanía y seguridad alimentaria de los bolivianos.

4. Desarrollar y mejorar la capacidad de prevención y gestión de riesgos ante eventos climáticos extremos, con énfasis en las regiones con sistemas de vida más vulnerables al riesgo del cambio climático.

5. Todos los planes y programas de reducción de emisiones de Gases de Efecto Invernadero (GEI), estarán enfocados en la no

mercantilización de las funciones ambientales de los componentes de la Madre Tierra, por lo que no incluirán mecanismos de financiamiento

asociados a los mercados de carbono.6. El Estado impulsará que los recursos financieros de los fondos

orientados al cambio climático, estén destinados al manejo integral y sustentable de todos los componentes de la Madre Tierra,

Ley De Vida Silvestre, Parques Nacionales, Caza Y Pesca

Queda prohibida la introducción y siembra de nuevas especies de peces y otros animales acuáticos, sin previa autorización del Centro de Desarrollo Forestal; asimismo se prohibe la siembra de especies ajenas a los diferentes cuerpos de agua, sin autorización expresa como también la exportación de peces y otros animales agrícolas

vivos nativos.

Para la administración nacional de los recursos pesqueros, cada cuerpo de agua productor de los mismos, contará con un reglamento específico, que contemplará las especies, volúmenes de explotación,

métodos de captura, épocas de veda y pesar y otros aspectos inherentes.

Ley De Vida Silvestre, Parques Nacionales, Caza Y Pesca

b) Relación con la biodiversidad

Queda terminantemente prohibido contaminar las aguas fluviales y lacustres con residuos emergentes del aprovechamiento industrial o minero y verter sustancias nocivas dañinas para la flora y fauna. Las industrias, minas, municipalidades, hospitales y centros de salud, y

otros, están obligados a depurar las aguas antes de verterlas al cauce principal.

Ley De Vida Silvestre, Parques Nacionales, Caza Y Pesca

Para proceder a derivar el curso de las aguas de los ríos, canales u otros medios, conductores de agua, donde existe población de peces y otros animales acuáticos se requiere de la autorización otorgada por

el Centro de Desarrollo Forestal.

Ley De Vida Silvestre, Parques Nacionales, Caza Y Pesca

Los periodos de veda y pesca para las diferentes especies ictícolas que habitan los ríos, lagos, lagunas y demás fuentes de agua, serán reglamentados por el Centro de Desarrollo Forestal, determinando en

cada zona el volumen de pesca anual a extraerse.

Ley De Vida Silvestre, Parques Nacionales, Caza Y Pesca

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172 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 29°

173 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 32°

174 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 52°

175 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 57°

176 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 60°

177 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 73°

178 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 111°

Ley de Medio Ambiente

Las áreas protegidas constituyen áreas naturales con o sin intervención humana, declaradas bajo protección del Estado mediante disposiciones legales, con el propósito de proteger y conservar la flora y fauna silvestre, recursos genéticos, ecosistemas naturales, cuencas

hidrográficas y valores de interés científico, estético, histórico, económico y social, con la finalidad de conservar y preservar el

patrimonio natural y cultural del país.

Ley de Medio Ambiente

El Estado promoverá tratados y acciones internacionales de preservación, conservación y control de fauna y flora, de áreas

protegidas, de cuencas y/o ecosistemas compartidos con uno o más países.

Ley de Medio Ambiente

Es deber del Estado y la sociedad preservar, conservar, restaurar y promover el aprovechamiento de los recursos naturales renovables, entendidos para los fines de esta Ley, como recursos bióticos, flora y

fauna, y los abióticos como el agua, aire y suelo con una dinámica propia que les permite renovarse en el tiempo.

Ley de Medio Ambiente

El Estado y la sociedad deben velar por la protección, conservación y restauración de la fauna y flora silvestre, tanto acuática como terrestre,

consideradas patrimonio del Estado, en particular de las especies endémicas, de distribución restringida, amenazadas y en peligro de

extinción.

Ley de Medio Ambiente

Los organismos competentes normarán, fiscalizarán y aplicarán los procedimientos y requerimientos para permisos de caza, recolección,

extracción y comercialización de especies de fauna, flora, de sus productos, así como el establecimiento de vedas.

Los recursos energéticos constituyen factores esenciales para el desarrollo sostenible del país, debiendo su aprovechamiento

realizarse eficientemente, bajo las normas de protección y conservación del medio ambiente.

Las actividades hidrocarburíferas, realizadas por YPFB y otras empresas, en todas sus fases, deberán contemplar medidas

ambientales de prevención y control de contaminación, deforestación, erosión y sedimentación así como de protección de flora y de fauna

silvestre, paisaje natural y áreas protegidas.Asimismo, deberán implementarse planes de contingencias para

evitar derrames de hidrocarburos y otros productos contaminantes.

Ley de Medio Ambiente

Ley de Medio Ambiente

El que incite, promueva, capture y/o comercialice el producto de la cacería, tenencia, acopio, transporte de especies animales y

vegetales, o de sus derivados sin autorización o que estén declaradas en veda o reserva, poniendo en riesgo de extinción a las mismas,

sufrirá la pena de privación de libertad de hasta dos años perdiendo las especies, las que serán devueltas a su hábitat natural, si fuere

aconsejable, más la multa equivalente al cien por ciento del valor de estas.

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179 21/07/1994 Congreso Nacional Ley 1580 Toda la Norma -

Articulo Único

180 21/06/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24676 Art. 1°

181 31/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24781 Art. 4°

182 31/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24781 Art. 8°

183 31/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24781 Art. 19°

184 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 46°Ley de Medio Ambiente

Los bosques naturales y tierras forestales son de dominio originario del Estado, su manejo y uso debe ser sostenible. La autoridad

competente establecida por Ley especial, en coordinación con sus organismos departamentales descentralizados, normará el manejo integral y el uso sostenible de los recursos del bosque para los fines de su conservación, producción, industrialización y comercialización,

así como también y en coordinación con los organismos competentes, la preservación de otros recursos naturales que forman parte de su

ecosistema y del medio ambiente en general.

Reglamento General de Áreas Protegidas

Quedan comprendidas dentro del campo de aplicación del presente Reglamento, las actividades relacionadas con las APs y Diversidad

Biológica.Como muestras representativas del patrimonio natural de Bolivia, toda persona tiene el deber de proteger, respetar y resguardar las APs en

beneficio de las actuales y futuras generaciones.Los servidores públicos encargados de su administración, percepción

o custodia deberán encuadrar sus actos a lo dispuesto en sus estatutos y prescrito en la Ley 1178 (SAFCO).

La Secretaría Nacional de Recursos Naturales y Gestión Ambiental a través de la Dirección Nacional de Conservación de la Biodiversidad organizará el SNAP en coordinación con las Prefecturas y normará y

fiscalizará el funcionamiento de las APs.

Reglamento General de Áreas Protegidas

I. Las normas legales que declaran APs, las normas reglamentarias que aprueban su categorización, zonificación, planes de manejo y

reglamentos de uso establecen limitaciones a los derechos de propiedad, de uso y de aprovechamiento. Estas limitaciones pueden

consistir en restricciones administrativas, servidumbres públicas, obligaciones de hacer o de no hacer y otorgamiento de autorizaciones,

permisos o licencias de usoII. La autoridad competente dará estricto cumplimiento a las normas

legales sobre ordenamiento territorial, uso y aprovechamiento sostenible de los recursos naturales, así como a las limitaciones

especiales establecidas en la declaratoria o el plan de manejo del AP.

Reglamento General de Áreas Protegidas

A efecto de los artículos 62o y 63o de la Ley No 1333, se establecen las siguientes categorías de manejo:

1. Parque; 2, Santuario;3, Monumento Natural; 4, Reserva de Vida Silvestre; 5, Área Natural de Manejo Integrado; 6, Reserva Natural de

Inmovilización.

Reglamento de Acceso a Recursos Genéticos

Mediante el presente Decreto Supremo se aprueba el Reglamento de la Decisión 391 de la Comisión del Acuerdo de Cartagena y el

Reglamento sobre Bioseguridad, con sus respectivos Anexos que forman parte integrante de los mismos.

Aprueba y Ratifica el Convenio sobre la Diversidad Biológica

De conformidad al artículo 59° atribución 12ª de la Constitución Política del Estado, se aprueba y ratifica el Convenio sobre la

Diversidad Biológica, suscrito por el Gobierno de Bolivia el 10 de junio de 1992, en ocasión de la Conferencia de las Naciones Unidas sobre

el Medio Ambiente y el Desarrollo de 1992 realizada en Río de Janeiro, Brasil.

c) Relación con los bosques, los humedales

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185 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 51°

186 12/07/1996 Congreso Nacional Ley 1700 Art. 2°

187 12/07/1996 Congreso Nacional Ley 1700 Art. 13°

188 12/07/1996 Congreso Nacional Ley 1700 Art. 13°

189 21/12/1996 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24453 Arts. 33°

Ley de Medio Ambiente

Declárase de necesidad pública la ejecución de los planes de forestación y agroforestación en el territorio nacional, con fines de

recuperación de sueldos, protección de cuencas, producción de leña, carbón vegetal, uso comercial e industrial y otras actividades

específicas.

Ley Forestal

Son objetivos del desarrollo forestal sostenible:c) Proteger y rehabilitar las cuencas hidrográficas, prevenir y detener

la erosión de la tierra y la degradación de los bosques, praderas, suelos y aguas, y promover la aforestación y reforestación. f)

Fomentar el conocimiento y promover la formación de conciencia de la población nacional sobre el manejo responsable de las cuencas y sus

recursos forestales.

Reglamento de la Ley Forestal

Se entiende por bosques de protección aquellas masas forestales destinadas a la protección de divisorias de aguas, cabeceras de

cuencas, conservación de suelos y prestación de servicios ecológicos en general.

Ley Forestal

I. Son tierras de protección aquellas con cobertura vegetal o sin ella que por su grado de vulnerabilidad a la degradación y/o los servicios ecológicos que prestan a la cuenca hidrográfica o a fines específicos,

o por interés social o iniciativa privada, no son susceptibles de aprovechamiento agropecuario ni forestal, limitándose al

aprovechamiento hidroenergético, fines recreacionales, de investigación, educación y cualquier otro uso indirecto no consuntivo.

Las masas forestales protectoras que son del dominio del Estado serán declaradas y delimitadas como bosques de protección. Por

iniciativa privada podrán establecerse reservas privadas del patrimonio natural, que gozan de todas las seguridades jurídicas de

las tierras de protección.

Ley Forestal

I. Son tierras de protección aquellas con cobertura vegetal o sin ella que por su grado de vulnerabilidad a la degradación y/o los servicios ecológicos que prestan a la cuenca hidrográfica o a fines específicos,

o por interés social o iniciativa privada, no son susceptibles de aprovechamiento agropecuario ni forestal, limitándose al

aprovechamiento hidroenergético, fines recreacionales, de investigación, educación y cualquier otro uso indirecto no consuntivo.

Las masas forestales protectoras que son del dominio del Estado serán declaradas y delimitadas como bosques de protección. Por

iniciativa privada podrán establecerse reservas privadas del patrimonio natural, que gozan de todas las seguridades jurídicas de

las tierras de protección.

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190 21/12/1996 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24453 Arts. 35°

191 21/12/1996 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24453 Arts. 39°

192 21/12/1996 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24453 Arts. 40°

a) Actividades económicas, permisos ambientales y estudio de impacto ambiental

3. PERSPECTIVAS SECTORIALES

Reglamento de la Ley Forestal

Se entiende por reservas ecológicas las áreas en las concesiones forestales en las que no se puede hacer aprovechamiento directo de

los recursos.Las reservas ecológicas en las concesiones forestales serán

delimitadas por el plan de manejo mediante planos y memorias descriptivas de fácil comprobación en el campo e inscritas por dicho

mérito, una vez aprobados por la autoridad competente, en el registro de concesiones.

Reglamento de la Ley Forestal

Además de los criterios que se establezcan sobre la materia en los términos de referencia, directrices y protocolos, son reservas

ecológicas las siguientes:a) Las laderas con más de 45% de pendiente. No obstante, en las

laderas entre 45% y 60% de pendiente con suelos poco deleznables pueden ser permisibles las actividades forestales bajo sistemas

apropiados de aprovechamiento, conforme a las previsiones específicas del Plan Operativo Anual.

b) Las áreas de nidificación de aves coloniales u otras áreas de importancia biológica especial técnicamente identificadas y 100

metros a partir de su periferia.c) 50 metros a partir de la periferia de los humedales de tamaño

significativo (pantanos, curichis y otras zonas anegadizas), así como de cualquier cuerpo mayor de agua (ríos, lagunas, lagos), y 10 metros

por lado en los cuerpos de agua menores (arroyos y quebradas).

Reglamento de la Ley Forestal

Las servidumbres ecológicas son limitaciones legales a los derechos de uso y aprovechamiento impuestas sobre una propiedad, en razón

de la conservación y sostenibilidad de los recursos naturales renovables.

Son servidumbres ecológicas legales, entre otras establecidas o a establecerse reglamentariamente, las siguientes:

a) Las laderas con pendientes superiores al 45 %, salvo los casos en que el profesional responsable de elaborar el plan de ordenamiento

predial determine porcentajes inferiores debido a factores específicos de vulnerabilidad o porcentajes superiores siempre que se apliquen

técnicas especiales de manejo y conservación de suelos, como surcos a nivel, terrazas y sistemas agroforestales o

agrosilvopastoriles.b) Los humedales, pantanos, curichis, bofedales, áreas de

afloramiento natural de agua y de recarga, incluyendo 50 metros a la redonda a partir de su periferia. Se exceptúan las áreas de

anegamiento temporal, tradicionalmente utilizadas en aprovechamiento agropecuario y forestal.c) Las tierras y bolsones de origen eólico.

d) Las tierras o bolsones extremadamente pedregosos o superficiales.e) Las cortinas rompevientos según plan de ordenamiento predial en

ningún caso podrán ser inferiores a 10 metros de ancho con un distanciamiento entre cortina y cortina igual a diez veces la altura de

los árboles dominantes, y deberán estar dispuestas perpendicularmente a la orientación de los vientos predominantes. Las

cortinas pueden aprovecharse sosteniblemente, según plan.Los titulares de áreas convertidas con anterioridad a la vigencia de la

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193 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 12°

194 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 21°

195 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 24°

196 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 25°

Son instrumentos básicos de la planificación ambiental.a) La formulación de planes, programas y proyectos a corto, mediano

y largo plazo, a nivel nacional, departamental y local.b) El ordenamiento territorial sobre la base de la capacidad de uso de

los ecosistemas, la localización de asentamientos humanos y las necesidades de la conservación del medio ambiente y los recursos

naturales.c) El manejo integral y sostenible de los recursos a nivel de cuenca y

otra unidad geográfica.d) Los Estudios de Evaluación de Impacto Ambiental.

e) Los mecanismos de coordinación y concertación intersectorial interinstitucional e interregional.

f) Los inventarios, diagnósticos, estudios y otras fuentes de información.

g) Los medios de evaluación, control y seguimiento de la calidad ambiental.

Es deber de todas las personas naturales o colectivas que desarrollen actividades susceptibles de degradar el medio ambiente, tomar las

medidas preventivas correspondientes, informar a la autoridad competente y a los posibles afectados, con el fin de evitar daños a la

salud de la población, el medio ambiente y los bienes.

Ley de Medio Ambiente

Ley de Medio Ambiente

Ley de Medio Ambiente

Para los efectos de la presente Ley, se entiende por Evaluación de Impacto Ambiental (EIA) al conjunto de procedimientos

administrativos, estudios y sistemas técnicos que permiten estimar los efectos que la ejecución de una determinada obra, actividad o

proyecto puedan causar sobre el medio ambiente.

Ley de Medio Ambiente

Todas las obras, actividades públicas o privadas, con carácter previo a su fase de inversión, deben contar obligatoriamente con la

identificación de la categoría de evaluación de impacto ambiental que deberá ser realizada de acuerdo a los siguientes niveles:

1.- Requiere de EIA analítica integral.2.- Requiere de EIA analítica específica

3.- No requiere de EIA analítica específica pero puede ser aconsejable su revisión conceptual.4.- No requiere de EIA

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197 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 26°

198 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Art. 22°

199 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Art. 52°

200 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Art. 53°

201 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Art. 54°

La Ficha Ambiental es el documento técnico que marca el inicio del proceso de Evaluación de Impacto Ambiental, el mismo que se

constituye en, instrumento para la determinación de la Categoría de EEIA, con ajuste al Art. 25 de la Ley del Medio Ambiente. Este documento, que tiene categoría de declaración jurada, incluye

información sobre el proyecto, obra o actividad, la identificación de impactos clave y la identificación de la posible solución para los

impactos negativos.

Reglamento General de Gestión Ambiental

Reglamento General de Gestión Ambiental

El Estudio de Evaluación de Impacto Ambiental (EEIA) está destinado a identificar y evaluar los potenciales impactos positivos y negativos

que pueda causar la implementación, operación, futuro inducido, mantenimiento y abandono de un proyecto, obra o actividad, con el fin

de establecer las correspondientes medidas para evitar, mitigar o controlar aquellos que sean negativos e incentivar los positivos.

El EEIA tiene carácter de declaración jurada y puede ser aprobado o rechazado por la Autoridad Ambiental Competente de conformidad

con lo prescrito en el RPCA.

Ley de Medio Ambiente

Las obras, proyectos o actividades que por sus características requieran del Estudio de Evaluación de Impacto Ambiental según lo prescrito en el artículo anterior, con carácter previo a su ejecución,

deberán contar obligatoriamente con la Declaratoria de Impacto Ambiental (DIA), procesada por los organismos sectoriales

competentes, expedida por las Secretarías Departamentales del Medio Ambiente y homologada por la Secretaría Nacional. La

homologación deberá verificarse en el plazo perentorio de veinte días, caso contrario, quedará la DIA consolidada sin la respectiva

homologación.En el caso de Proyectos de alcance nacional, la DIA debería ser

tramitada directamente ante la Secretaría Nacional del Medio Ambiente.

La Declaratoria de Impacto Ambiental incluirá los estudios, recomendaciones técnicas, normas y límites, dentro de los cuales

deberán desarrollarse las obras, proyectos de actividades evaluados y registrados en las Secretarías Departamentales y/o Secretaría

Nacional del Medio Ambiente. La Declaratoria de Impacto Ambiental, se constituirá en la referencia técnico legal para la calificación

periódica del desempeño y ejecución de dichas obras, proyectos o actividades.

Reglamento General de Gestión Ambiental

Según lo establecido en los Arts. 21 y 96 de la LEY, es deber de todas las personas naturales y jurídicas informar a las autoridades

ambientales competentes cuando sus actividades afecten o puedan afectar al medio ambiente, así como cuando ocurriese cualquier

accidente o incidente en materia ambiental.Este deber se completa con la obligación de denunciar ante la

autoridad competente las infracciones contra el medio ambiente conforme al Art. 100 de la LEY.

Reglamento General de Gestión Ambiental

Se consideran instrumentos de regulación directa de alcance particular la Ficha Ambiental, la Declaratoria de Impacto Ambiental, el Manifiesto

Ambiental, la Declaratoria de Adecuación Ambiental, las Auditorías Ambientales, las Licencias y Permisos ambientales.

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202 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Art. 55°

203 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Art. 56°

204 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Art. 57°

205 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Art. 59°

206 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Art. 60°

207 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Art. 61°

208 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Art. 65°

Reglamento General de Gestión Ambiental

La Declaratoria de impacto Ambiental es el instrumento público expedido por la Autoridad Ambiental Competente, en el que se

determina, teniendo en cuenta los efectos previsibles, la conveniencia o inconveniencia de realizar la actividad proyectada y, en caso

afirmativo, las condiciones que deben establecerse en orden a la adecuada protección del ambiente y los recursos naturales. El

procedimiento para su otorgación se establece en el Reglamento de Prevención y Control Ambiental.

Reglamento General de Gestión Ambiental

El Manifiesto Ambiental es el instrumento mediante el cual el Representante Legal de un proyecto, obra o actividad en proceso de

implementación, operación, o etapa de abandono, informa a la Autoridad Ambiental Competente del estado ambiental en que se

encuentren el proyecto, obra o actividad y si corresponde proponer un Plan de Adecuación. El Manifiesto Ambiental tiene calidad de

declaración jurada y puede ser aprobado o rechazado por la Autoridad Ambiental Competente de conformidad con lo prescrito en el

Reglamento de Prevención y Control Ambiental.

Reglamento General de Gestión Ambiental

La DAA es el documento emitido por la Autoridad Ambiental Competente por el cual se aprueba, desde el punto de vista ambiental, la prosecución de un proyecto, obra o actividad que está en su fase de operación o etapa de abandono, a la puesta en vigencia del presente

Reglamento. La DAA que tiene carácter de licencia ambiental, se basa en la evaluación del MA, y fija las condiciones ambientales que deben cumplirse de acuerdo con el Plan de Adecuación y Plan de Aplicación

y Seguimiento Ambiental propuestos. La DAA se constituirá, conjuntamente con el MA, en la referencia técnico-legal para los

procedimientos de control ambiental. Este documento tiene carácter de Licencia Ambiental.

Reglamento General de Gestión Ambiental

La Licencia Ambiental es el documento jurídico-administrativo otorgado por la Autoridad Ambiental Competente al Representante

Legal, que avala el cumplimiento de todos los requisitos previstos en la ley y reglamentación correspondiente en lo que se refiere a los

procedimientos de prevención y control ambiental.

Reglamento General de Gestión Ambiental

Para efectos legales y administrativos, tienen carácter de licencia ambiental la Declaratoria de Impacto Ambiental, el Certificado de

Dispensación de EEIA y la Declaratoria de Adecuación Ambiental.

Reglamento General de Gestión Ambiental

La Licencia Ambiental tendrá vigencia por el lapso de diez años. Con una antelación de 90 días antes de su vencimiento, el Representante

Legal solicitará a la Autoridad Ambiental Competente, la renovación de la Licencia Ambiental. Su otorgación se realizará en el término de

treinta días hábiles de presentada la solicitud.

Reglamento General de Gestión Ambiental

Los permisos ambientales tendrán carácter especial y se otorgarán por períodos fijos de tiempo.

Procederán para la generación, eliminación, tratamiento, descarga y disposición final de sustancias peligrosas, residuos sólidos, y/o contaminantes. La reglamentación específica determinará los

procedimientos administrativos para su otorgación.

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209 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Art. 67°

210 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 Art. 68°

211 08/12/1995 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24176 15°

Reglamento General de Gestión Ambiental

Se consideran instrumentos económicos de regulación ambiental, entre otros, los que a continuación se indican:

a) cargos de efluentes o emisiones: Debe entenderse como cargos a la descarga efectiva de contaminantes específicos o con efectos

definidos sobre cualquier medio;b) cargos al producto: Debe entenderse como cargos a elementos

ambientalmente dañinos a ser utilizados en ciertos procesos de producción, al ser consumidos, o al ser dispuestos después de su

utilización; podrán ser dañinos por su volumen, como consecuencia de su toxicidad, o porque contienen componentes que afectan al

medio ambiente o la salud;c) cargos por uso de servicios públicos ambientales: Debe

entenderse como cargos por el uso de infraestructura, equipos, instalaciones o información pública ambiental;

d) permisos negociables: Debe entenderse como derechos de emisión representados por cuotas de emisión, o participación en

ciertos niveles preestablecidos de contaminación total, adjudicados inicialmente por la autoridad y que pueden ser negociados

(comprados o vendidos) por las fuentes emisoras;

e) seguros ambientales: Debe entenderse como la cobertura de daños por riesgo ambiental aceptada por empresas aseguradoras contra el

pago de una prima;f) depósitos reembolsables: Debe entenderse como pagos adicionales

por la compra de productos cuyo uso puede dejar. residuos contaminantes, pagos adicionales que son reembolsados una vez que

tales residuos son estabilizados, eliminados o devueltos, según

Reglamento General de Gestión Ambiental

Se consideran incentivos a las acciones de fomento que puedan decidir el Estado, las personas naturales, colectivas, públicas o

privadas, para que se ejecuten programas de prevención y control de la contaminación ambiental a través de sistemas de concesiones o de subsidios directos, de incentivos tributarios, de subsidios al costo de financiamiento de inversiones en tecnologías ambientalmente sanas,

o de otros sistemas que se establezcan.El MDSMA propondrá a los organismos sectoriales públicos y privados

la formulación de incentivos financieros, tributarios, legales e institucionales orientados al cumplimiento de la gestión ambiental en el

marco del desarrollo sostenible.

Reglamento para Actividades con Sustancias Peligrosas

Toda persona natural o colectiva, pública o privada que realice actividades con sustancias peligrosas, deberá presentar mediante

memorial dirigido a la Autoridad Ambiental Competente, como complementación a lo requerido en el Reglamento de Prevención y Control Ambiental a efectos de la obtención del registro y licencia de actividades con sustancias peligrosas, la siguiente documentación:

a) fotocopia del acta de constitución de la sociedad precisando el tipo de actividad(es);

b) poder suficiente otorgado por Notario de Fe Pública;c) nómina del personal jerárquico y curriculum vitae del personal técnico responsable de las actividades operativas con sustancias

peligrosas;d) las normas técnicas aplicables a la manipulación, transporte,

almacenamiento y disposición, según el caso.

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212 12/07/1996 Congreso Nacional Ley 1700 Art. 27°

213 17/03/1997 Congreso Nacional Ley 1777 Arts. 87°

214 17/03/1997 Congreso Nacional Ley 1777 Arts. 89°

215 17/03/1997 Congreso Nacional Ley 1777 Arts. 90°

Ley Forestal

I. El Plan de Manejo es un requerimiento esencial para todo tipo de utilización forestal, es requisito indispensable para el ejercicio legal de las actividades forestales, forma parte integrante de la resolución de

concesión, autorización o permiso de desmonte y su cumplimiento es obligatorio. En el plan de manejo se delimitarán las áreas de

protección y otros usos. Sólo se pueden utilizar los recursos que son materia del Plan de Manejo.

II. Los Planes de Manejo deberán ser elaborados y firmados por profesionales o técnicos forestales, quienes serán civil y penalmente responsables por la veracidad y cabalidad de la información incluida.

La ejecución del Plan de Manejo estará bajo la supervisión y responsabilidad de dichos profesionales o técnicos, quienes actúan

como agentes auxiliares de la autoridad competente, produciendo los documentos e informes que suscriban fe pública, bajo las

responsabilidades a que se refiere la presente ley y su reglamento. III. Para el otorgamiento y vigencia de la autorización de

funcionamiento de centros de procesamiento primario de productos forestales se deberá presentar y actualizar anualmente un programa

de abastecimiento de materia prima en el que se especifiquen las fuentes y cantidades a utilizar, las que necesariamente deberán proceder de bosques manejados, salvo los casos de desmonte

debidamente autorizados. Dicha autorización constituye una licencia administrativa cuya contravención da lugar a la suspensión temporal o

cancelación definitiva de actividades, sin perjuicio de las sanciones civiles y penales a que hubiese lugar.

Código de Minería

Los concesionarios mineros pueden realizar actividades mineras en áreas protegidas cuando un estudio de evaluación de impacto

ambiental establezca que dichas actividades no afectan el cumplimiento de los objetivos de protección del área.

Código de Minería

La licencia ambiental para la realización de actividades mineras, establecida por la legislación ambiental vigente, será otorgada por la

autoridad ambiental en base a informes técnicos expedidos por la Secretaria Nacional de Minería. Dicha licencia ambiental incluirá en

forma integrada todas las autorizaciones, permisos o requerimientos de protección ambiental legalmente establecidos para las actividades

mineras.

Código de Minería

Las actividades de prospección y exploración en áreas no protegidas no requieren de estudio de evaluación de impacto ambiental, siendo solamente aplicables las normas de control y protección ambiental,

conforme a reglamentación especial. Aquellas otras actividades mineras cuyos impactos al medio ambiente

no fueran significativos y para las cuales sea posible establecer de manera general, mediante reglamento, las acciones precisas

requeridas para evitar o mitigar dichos impactos, tampoco requieren de estudio de evaluación de impacto ambiental, debiendo cumplir con

lo establecido en reglamento especial.

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216 11/04/2000 Congreso Nacional Ley 2066 Art. 29°

217 11/04/2000 Congreso Nacional Ley 2066 Art. 31°

218 30/07/2002 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 26736 Art. 29°

Ley de Prestación y Utilización de Servicios de Agua Potable y

Alcantarillado Sanitario

Las EPSA que presten Servicios de Agua Potable o Servicios de Alcantarillado Sanitario en Zonas Concesibles, deberán solicitar la

respectiva Concesión de prestación del Servicio ante la Superintendencia de Saneamiento Básico. Ninguna persona natural o jurídica de carácter público o privado, asociación civil con o sin fines

de lucro, sociedad anónima, cooperativa, municipalo de cualquier otra naturaleza, puede prestar Servicios de Agua

Potable o Servicios de Alcantarillado Sanitario en Zonas Concesibles, sin la debida Concesión emitida por la Superintendencia de

Saneamiento Básico. Dicha disposición no es obligatoria para los Comités de agua potable, cooperativas, juntas vecinales y en general,

las urbanizaciones independientesa las que se refiere el artículo 34.

Se exceptúa del requerimiento de obtener Concesión únicamente a las EPSA y a los gobiernos municipales que presten Servicios de

Agua Potable o Servicios de Alcantarillado Sanitario enforma directa, en Zonas No Concesibles.

Las Concesiones para la prestación de los Servicios de Agua Potable y Alcantarillado Sanitario son otorgadas, modificadas, renovadas o

revocadas por la Superintendencia de SaneamientoBásico, a nombre del Estado, mediante resolución administrativa, conforme a los procedimientos establecidos por reglamento. Los

contratos de Concesión deben contener, al menos, los derechos y obligaciones de los concesionarios de los Titulares establecidos en la

presente Ley y sus reglamentos.Las Concesiones para los Servicios de Agua Potable y para los

Servicios de Alcantarillado Sanitario, deberán otorgarse en forma

Ley de Prestación y Utilización de Servicios de Agua Potable y

Alcantarillado Sanitario

La Concesión para la prestación del servicio de agua potable y alcantarillado y la autorización para el uso y aprovechamiento de los recursos hídricos para dicho fin serán otorgadas por el mismo plazo

mediante resolución conjunta de la Superintendencia de Saneamiento Básico y la autoridad competente del recurso agua.

En ningún caso la autorización otorgada para el uso y aprovechamiento del Recurso Hídrico confiere el derecho para la

prestación de Servicios de Agua Potable.Las EPSA que prestan Servicios de Agua Potable a la fecha de

promulgación de la presente Ley, tendrán el derecho preferente para la autorización del uso y aprovechamiento de las fuentes específicas

del Recurso Hídrico que utilizan en la prestación del Servicio.

Reglamento Ambiental para el Sector Industrial

La industria en proyecto de Categoría 1 ó 2 según el Anexo 1, no podrá iniciar actividad física alguna de instalación sin su respectiva Declaratoria de Impacto Ambiental (DIA), que se constituye en su

Licencia Ambiental.La DIA aprueba el EEIA, autoriza la implementación del proyecto y

acepta el compromiso del representante legal de ejecutar su Plan de Manejo Ambiental (PMA) para los primeros cinco (5) años a partir de

su otorgación.

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219 08/10/2004 Congreso Nacional Ley 2878 Art. 21°

220 08/10/2004 Congreso Nacional Ley 2878 Art. 47°

221 08/10/2004 Congreso Nacional Ley 2878 Art. 48°

Ley de Promoción y Apoyo al Sector Riego

Los registros y autorizaciones para el uso y aprovechamiento de los recursos hídricos destinados al agua para riego, así como la revocatoria de los mismos, serán otorgados por la Autoridad

Competente de los Recursos Hídricos. En tanto esta sea creada, el Servicio Nacional de Riego (SENARI), otorgará y revocará los que

correspondan, de acuerdo a reglamento.Son formas de reconocimiento y otorgación de derechos de uso de

agua para riego en el marco de lo establecido en los Artículos 171 de la Constitución Política del Estado. 49 y 50 de la Ley No 2066 de

Servicios de Agua Potable y Alcantarillado Sanitario, las siguientes:a) Registro: Acto administrativo mediante el cual el Estado, a través

del Servicio Nacional de Riego (SENARI), reconoce y otorga el derecho de uso y aprovechamiento de las fuentes de agua para riego

a pueblos indígenas y originarios, comunidades indígenas y campesinas, asociaciones, organizaciones y sindicatos campesinos,

garantizando jurídicamente de manera permanente, los recursos hídricos según sus usos, costumbres.

b) Autorización: Acto administrativo mediante el cual el Estado, a través del Servicio Nacional de Riego (SENARI), otorga el derecho de uso y aprovechamiento de agua para riego en el sector agropecuario y

forestal, a personas jurídicas o individuales que no estén contemplados como sujetos de registro.

Ley de Promoción y Apoyo al Sector Riego

La licencia para prestación del servicio de agua potable y alcantarillado y la autorización para uso y aprovechamiento de los

recursos hídricos para dicho fin serán otorgadas mediante resolución conjunta de la Superintendencia de Saneamiento Básico y la autoridad

competente del recurso agua de conformidad con le procedimiento establecido en el artículo 44 de la presente Ley.

Las EPSA y los Gobiernos Municipales que prestan Servicios de Agua Potable a la fecha de promulgación de la presente Ley, tendrán el

derecho preferente para la autorización del uso y aprovechamiento de las fuentes específicas del Recurso Hídrico que utilizan en la

prestación del Servicio.

Ley de Promoción y Apoyo al Sector Riego

Los titulares de licencia tienen las siguientes obligaciones:a) Garantizar la dotación en cantidad y calidad adecuadas conforme a

la normativa vigente.b) Garantizar la integridad física y la salud de sus habitantes mediante

normas de diseño, construcción, buenas prácticas constructivas y operaciones de los sistemas de agua potable y

alcantarillado.c) Cumplir las normas ambientales.

El incumplimiento reiterado de las obligaciones indicadas dará lugar a la revocatoria de la licencia de acuerdo a reglamento.

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222 08/10/2004 Congreso Nacional Ley 2878 Art. 49°

223 08/10/2004 Congreso Nacional Ley 2878 Art. 50°

224 17/05/2005 Congreso Nacional Ley 3058 Art. 32°

225 17/05/2005 Congreso Nacional Ley 3058 Art. 115°

El uso y aprovechamiento de las fuentes de agua para la prestación de los servicios de agua potable por parte de los pueblos indígenas y

originarios, las comunidades campesinas, las asociaciones, organizaciones y sindicatos campesinos se reconocen, respetan y

protegen según el artículo 171 de la Constitución Política del Estado. La autoridad competente del Recurso agua otorgará un documento

jurídico que garantice dichos derechos velando por el uso racional del recurso hídrico.

Ley de Hidrocarburos

El Ministerio de Hidrocarburos, el Ministerio de Desarrollo Sostenible y el Servicio Nacional de Áreas Protegidas (SERNAP), previo a las nominaciones de áreas de interés hidrocarburífero, coordinarán

actividades en el marco de sus competencias, cuando las mismas coincidan en áreas geográficas.

Las actividades de hidrocarburos, en sus diferentes fases, podrán desarrollarse en áreas protegidas, reservas forestales, tierras de producción forestal permanente, reservas de patrimonio privado natural respetando su categoría y zonificación, cuando el Estudio

Ambiental Estratégico, previo a la autorización o concesión, lo apruebe y no se pongan en riesgo los objetivos de conservación, servicios ambientales, recursos genéticos, espacios arqueológicos y socio-culturales, en el ámbito del desarrollo sostenible. Estas actividades

estarán sujetas a Reglamentos específicos, requiriéndose en todos los casos un Estudio de Evaluación de Impacto Ambiental.

Ley de Hidrocarburos

En concordancia con los Artículos 6º y 15º del Convenio 169 de la OIT, la consulta se efectuará de buena fe, con principios de veracidad, transparencia, información y oportunidad. Deberá ser realizada por las autoridades competentes del Gobierno Boliviano y con procedimientos apropiados y de acuerdo a las circunstancias y características de cada

pueblo indígena, para determinar en qué medida serían afectados y con la finalidad de llegar a un acuerdo o lograr el consentimiento de las Comunidades y los Pueblos Indígenas y Originarios. La Consulta tiene carácter obligatorio y las decisiones resultantes del proceso de Consulta deben ser respetadas. En todos los casos, la Consulta se

realizará en dos momentos:a) Previamente a la licitación, autorización, contratación, convocatoria

y aprobación de las medidas, obras o proyectos hidrocarburíferos, siendo condición necesaria para ello; y,

b) Previamente a la aprobación de los Estudios de Evaluación de Impacto Ambiental. Cuando se trate de Estudios de Evaluación de

Impacto Ambiental para actividades, obras o proyectos hidrocarburíferos a desarrollarse en lugares de ocupación de las

Comunidades y Pueblos Campesinos, Indígenas y Originarios y áreas de alto valor de biodiversidad, necesariamente tendrán que ser los de

categoría 1 (Estudio de Evaluación de Impacto Ambiental Analítico Integral).

Ley de Promoción y Apoyo al Sector Riego

Serán objeto de Registro los servicios de agua potable y alcantarillado sanitario pertenecientes a los pueblos indígenas y originarios, a las

comunidades campesinas, a las asociaciones, organizaciones y sindicatos campesinos que funcionan según usos y costumbres. El registro ante la Superintendencia de Saneamiento Básico o ante la institución delegada por la misma, garantiza la seguridad jurídica de

sus titulares y tendrá vigencia durante la vida útil del servicio. El registro se realizará de manera colectiva, gratuita y expedita no

admitiéndose a personas naturales en forma individual. Dicho registro será un requisito para acceder a los proyectos y programas

gubernamentales del sector.

Ley de Promoción y Apoyo al Sector Riego

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226 17/05/2005 Congreso Nacional Ley 3058 Art. 129°

227 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 345°

228 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 347°

229 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 11°

230 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 51°

231 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 162°

232 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 167°

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

b) Pesca, acuicultura, extracción, peces ornamentales

Se entiende por riveras de un río o arroyo, navegable o flotable en todo o en parte, las fajas o zonas laterales de sus alveos que

solamente son bañadas por las aguas que no causan inundación. El dominio privado de las riveras esta sujeto a la servidumbre de tres

metros de zona para uso público, en el interés general de la navegación, la flotación, la pesca y el salvamento.

Sin embargo, cuando los accidentes del terreno lo exigiesen y lo aconsejasen, se ensanchará o se estrechará la zona de esta

servidumbre, conciliando todos los intereses.

Los dueños de las riberas de los ríos están obligados a permitir que los pescadores tiendan y sequen en ellas sus redes y depositen

temporalmente el producto de la pesca, sin internarse en la finca, ni separarse más de tres metros de la orilla del río

arroyo según el artículo 51 a menos que los accidentes del terreno exijan en algún caso la concesión y fijación de mayor latitud. Donde no

exista la servidumbre del tránsito por las riberas para los aprovechamientos comunes de las aguas, podrá el gobierno

establecerlas, señalando su anchura previa indemnización al dueño del terreno.

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

Las personas de forma individual y colectiva tienen el deber de: 4. Toda persona natural o jurídica, pública o privada, a momento de

obtener la autorización, el permiso o el derecho de aprovechamiento de los componentes de la Madre Tierra, cuando se trate de

actividades de alto riesgo para la Madre Tierra y las zonas de vida, deberá, asumir compromisos a través de instrumentos económicos de

regulación ambiental conforme a norma específica.

Ley de Hidrocarburos

Las actividades hidrocarburíferas se sujetarán en lo relativo a los temas ambientales y a los Recursos Naturales a lo dispuesto sobre esta temática en la Constitución Política del Estado, Ley del Medio

Ambiente y sus Reglamentos, Ley Forestal, Régimen Legal Especial de Áreas Protegidas y a los Convenios Internacionales Ambientales

ratificados por el Estado en el marco del Desarrollo Nacional Sustentable.

Constitución Política del Estado

Las políticas de gestión ambiental se basarán en: 2. La aplicación de los sistemas de evaluación de impacto ambiental y el control de calidad ambiental, sin excepción y de manera transversal a toda

actividad de producción de bienes y servicios que use, transforme o afecte a los recursos naturales y al medio ambiente.

Constitución Política del Estado

II. Quienes realicen actividades de impacto sobre el medio ambiente deberán, en todas las etapas de la producción, evitar, minimizar,

mitigar, remediar, reparar y resarcir los daños que se ocasionen al medio ambiente y a la salud de las personas, y establecerán las

medidas de seguridad necesarias para neutralizar los efectos posibles de los pasivos ambientales.

Se podrá pescar libremente en el mar territorial y en los ríos y arroyos de uso público, sujetándose a los reglamentos de policía, con tal que

no se embarace la navegación y flotación.

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233 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 168°

234 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 169°

235 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 170°

236 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 173°

237 14/03/1975 Presidente de la Republica Decreto Ley 12301 Art. 99º

238 14/03/1975 Presidente de la Republica Decreto Ley 12301 Art. 118º

239 14/03/1975 Presidente de la Republica Decreto Ley 12301 Art. 120º

240 14/03/1975 Presidente de la Republica Decreto Ley 12301 Art. 133º

241 14/03/1975 Presidente de la Republica Decreto Ley 12301 Art. 139º

242 14/03/1975 Presidente de la Republica Decreto Ley 12301 Art. 140º

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

No se podrá pescar sin permiso de su dueño en los arroyos, estanques, lagunas o charcas de propiedad particular.

Si éstos no estuviesen cercados podrá pescarse sin permiso a menos que el dueño haya prohibido expresamente la pesca en ellos y

notificado la prohibición.

Se denominan zonas de pesca, los lagos naturales o artificiales y ríos importantes productores de peces.

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

En los canales, acequias o acueductos para la conducción de aguas públicas, aunque construidas por concesionarios de éstas y a menos

de habérseles reservado el aprovechamiento de la pesca por las condiciones de la concesión, puede el público pescar con anzuelos,

redes o nasas sujetándose a los reglamentos con tal que no se embarace el curso del agua, ni se deteriore el canal o sus márgenes.

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

Solamente con la licencia de los dueños de las riberas, se podrá construir en ellas o en la parte del cauce contiguo, encañizadas o

cualesquiera otra clase de aparatos destinados a la pesca.

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

En las aguas de dominio privado y en las concedidas para establecimiento de viveros o criaderos de peces solamente podrán pescar los dueños o concesionarios o los que de ellos obtuvieren

permiso sin más restricciones que las relativas a la salubridad pública.

Ley De Vida Silvestre, Parques Nacionales, Caza Y Pesca

Se consideran delitos e infracciones contra la presente Ley y sujetos a sanción los siguientes actos: d) Utilizar métodos y sistemas de caza y

pesca prohibidas por esta Ley, sus reglamentos y resoluciones.

Ley De Vida Silvestre, Parques Nacionales, Caza Y Pesca

Se entiende por pesca la captura de peces mediante diferentes implementos o artes y se clasifica en:

a) Pesca de subsistencia.b) Pesca comercial o industrial que persigue fines lucrativos.

c) Pesca deportiva, la efectuada con fines de práctica y esparcimiento.d) Pesca científica o experimental, la realizada con fines de

investigación, experimentación, evaluación y estudio de la fauna ictícola y acuícola.

Ley De Vida Silvestre, Parques Nacionales, Caza Y Pesca

Ley De Vida Silvestre, Parques Nacionales, Caza Y Pesca

Queda terminantemente prohibido el uso de dinamita, armas de fuego, barbasco, ochóo, coca, cal y toda substancia nociva y tóxica, en las

prácticas de la pesca.

Ley De Vida Silvestre, Parques Nacionales, Caza Y Pesca

Con el fin de fomentar la pesca fluvial y lacustre, el Ministerio de Asuntos Campesinos y Agropecuarios, a solicitud del Centro de

Desarrollo Forestal, podrá suscribir convenios internacionales para el establecimiento de viveros, piscifactorías e industrias pesqueras en

general.

Ley De Vida Silvestre, Parques Nacionales, Caza Y Pesca

Los periodos de veda y pesca para las diferentes especies ictícolas que habitan los ríos, lagos, lagunas y demás fuentes de agua, serán reglamentados por el Centro de Desarrollo Forestal, determinando en

cada zona el volumen de pesca anual a extraerse.

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243 14/03/1975 Presidente de la Republica Decreto Ley 12301 Art. 143º

244 14/03/1975 Presidente de la Republica Decreto Ley 12301 Art. 144º

245 14/08/1990 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 22581 Toda la Norma -

Art. 1°

246 14/08/1990 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 22581 Toda la Norma -

Art. 28°

247 14/08/1990 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 22581 Toda la Norma -

Art. 29°

Ley De Vida Silvestre, Parques Nacionales, Caza Y Pesca

La persona o institución jurídica dedicada a la actividad pesquera, deberá estar legalmente inscrita en los registros de la División de

Pesquerías del Centro de Desarrollo Forestal.Los carnets y licencias de pesca, son los únicos documentos que

autorizan y habiliten legalmente a quienes se dediquen a esta actividad.

Reglamento de Pesca y Acuicultura

El presente reglamento establece el marco normativo de regulación, operación, ordenamiento y promoción del desarrollo de las actividades pesqueras del país, en observancia a la interpretación, ampliación, y/o

complementación de las disposiciones relativas a la administración, reglamentación y fiscalización de la conservación, desarrollo,

aprovechamiento, transporte y comercialización de los recursos pesqueros del país.

Reglamento de Pesca y Acuicultura

Las actividades del proceso pesquero, comprenden dos vertientes básicas dentro de su marco de acción:

a) La pesca ribereña, consiste en la extracción de peces de un medio acuático natural, y que generalmente está asociada a la recolección

de especies tales como moluscos, crustáceos, algas y otras.Esta actividad requiere de medios de control eficaces para evitar su

agotamiento por sobrepesca y/o utilización de métodos depredatorios de extracción, máxime si constituye un medio de vida de la población rural y fuente de abastecimiento de proteína animal para los centros

urbanos.b) La acuicultura, término universalmente aplicable al cultivo o crianza de organismos acuáticos (peces, moluscos, crustáceos, algas, etc.)

bajo condiciones controladas por el hombre hasta su cosecha, procesamiento, transporte, comercialización y consumo.

En su carácter de operación productiva la acuicultura, sin perder de vista su especificidad sectorial, se relaciona e interactúa con otras actividades, tales como la agricultura, ganadería, pesca, industria,

comercio, riego, almacenamiento de agua, recreación, etc.

Reglamento de Pesca y Acuicultura

La extracción es la actividad destinada a la captura de las especies ícticas y otros recursos hidrobiológicos y se clasifica de acuerdo a su

medio en:1. Extracción continental. Es la que se efectúa en ríos, lagos, lagunas

y otros ambientes hídricos.2. Extracción marítima. Es la que se realiza en el ambiente marítimo.

Ley De Vida Silvestre, Parques Nacionales, Caza Y Pesca

El aprovechamiento pesquero procederá solamente con la autorización de la División de pesquerías, del Centro de Desarrollo

Forestal.

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248 14/08/1990 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 22581 Toda la Norma -

Art. 30°

249 14/08/1990 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 22581 Toda la Norma -

Art. 72°

250 08/11/1990 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 22641 Toda la Norma -

Art. 1°

251 08/11/1990 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 22641 Toda la Norma -

Art. 2°

252 08/11/1990 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 22641 Toda la Norma -

Art. 4°

253 21/07/1999 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 25458 Toda la Norma -

Art. 1°

VEDA GENERAL INDEFINIDAQue excluida de la veda la captura y/o acondicionamiento de animales silvestres con fines científicos, no comerciales, destinados únicamente

con entidades científicas nacionales o internacionales.

VEDA GENERAL INDEFINIDA

No puede levantarse la veda sino solamente mediante otro decreto supremo, expreso para cada especie, en base a estudios en

inventarios que determinen la factibilidad de su aprovechamiento y los cupos permisibles, previa aprobación además del Consejo Consultivo de Vida Silvestre. No se permitirá tal aprovechamiento, aun cumplidos los requisitos indicados, bajo circunstancias que pongan a la especie

afectada con niveles poblacionales que la tornen en categoría amenazada.

RATIFICA LA VEDA GENERAL E INDEFINIDA

Se ratifica la Veda general e indefinida establecida en el Decreto Supremo 22641 de 8 de marzo de 1990, modificándose el artículo 4 y

5 de la indicada norma, permitiendo el uso sostenible de algunas especies de la vida silvestre en base a planes de uso sostenible, estudios e inventarios por grupos taxonómicos, que determinen la

factibilidad de su aprovechamiento y los cupos permisibles por períodos de dos años previa reglamentación que será aprobada por

Resolución Ministerial del Ministerio de Desarrollo Sostenible y Planificación.

Reglamento de Pesca y Acuicultura

VEDA GENERAL INDEFINIDA

Se declara la VEDA GENERAL INDEFINIDA para el acoso, la captura, el acopio y acondicionamiento de animales silvestres y colecta de

plantas silvestres y sus productos derivados, como cueros, pieles y otros, a partir de la fecha del presente decreto.

La actividad de pesca se efectúa mediante el uso de diversos métodos y artes. Se clasifica en:

a) Pesca de subsistencia, que se realiza en forma directa u ocasionalmente empleando métodos rudimentarios y/o precarios de pesca, combinándola con otras labores para satisfacer necesidades

vitales.b) Pesca artesanal, en que predomina el trabajo manual o utiliza embarcaciones pequeñas o artes menores de pesca, pudiendo

emplear personal no asalariado, individualmente o en forma asociativa, e implica una fuente importante de trabajo generalmente

temporal.c) Pesca comercial o industrial, que se realiza en forma directa y

permanente, empleando en sus faenas unidades de pesca mayores y eficientes, constituyendo el principal medio de vida del pescador por el

cual percibe una remuneración o participación del producto.d) Pesca deportiva, que es la realizada por personas naturales, con

fines de recreación, cuyo producto no está autorizado para su comercialización.

e) Pesca científica o experimental, que se realiza con fines de investigación y estudios de la riqueza íctica y/o acuícola para su

desarrollo tecnológico.

Reglamento de Pesca y Acuicultura

Se denomina pesquería artesanal a la actividad extractiva, acuícola o de transformación de productos pesqueros destinados principalmente

al consumo humano, en la que predomina el trabajo y se utilizan embarcaciones pequeñas, artes menores de pesca o realiza

operaciones industriales simples, empleando predominantemente personal no asalariado. Quedan igualmente comprendidas aquellas personas individuales o colectivas que se dedican a la extracción de

peces ornamentales, acuicultura y/o piscicultura.

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254 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 105°

255 27/04/1992 Congreso Nacional Ley 1333 Art. 110°

256 31/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24774 Toda la Norma -

Art. 2°

257 28/11/1906 Congreso Nacional Ley Art. 51°

258 18/07/1975 Presidente de la Republica Decreto Ley 12684 Toda la Norma -

Art. 1°

259 18/07/1975 Presidente de la Republica Decreto Ley 12684 Toda la Norma -

Art. 4°

Reglamento para la Conservación y Aprovechamiento del Lagarto

Habiéndose cumplido los requisitos estipulados en el Art. 4 del Decreto Supremo Nº 22641, se autoriza el aprovechamiento del

lagarto bajo los requisitos y condiciones estipulados en el Reglamento para la Conservación y Aprovechamiento del Lagarto, y solamente en

los Departamentos de Santa Cruz y Beni. Queda terminantemente prohibido el acoso, la captura, caza, transporte, comercio y cualquier

manipulación de la especie en los otros Departamentos y en los predios no autorizados.

Ley De Navegación Fluvial Lacustre Y Marítima De La Republica De

Bolivia

La presente Ley, los reglamentos respectivos que se dictaren y los tratados internacionales sobre la materia de los cuales sea parte la

República de Bolivia, regirán en el orden administrativo los hechos y actos jurídicos, respecto a la navegación mercante Fluvial, Lacustre y

Marítima.

Ley De Navegación Fluvial Lacustre Y Marítima De La Republica De

Bolivia

Todas las relaciones jurídicas originadas en la navegación por agua, se rigen por las normas de esta Ley, por las de las leyes o

reglamentos complementarios y por los usos y costumbres. A falta de disposiciones de derecho de la navegación, y en cuanto no se pudiere

recurrir a la analogía, se aplicará el derecho común.

Ley de Medio Ambiente

Todo el que con o sin autorización cace, pesque o capture, utilizando medios prohibidos como explosivos, sustancias venenosas y las

prohibidas por normas especiales, causando daño, degradación del medio ambiente o amenace la extinción de las especies, será

sancionado con la privación de libertad de uno a tres años y multa equivalente al cien por ciento del valor de los animales pescados,

capturados o cazados.Si esa caza, pesca o captura se efectúa en áreas protegidas o zonas de reserva o en períodos de veda causando daño o degradación del

medio ambiente, la pena será agravada en un tercio y multa equivalente al cien por ciento del valor de las especies.

Ley de Medio Ambiente

Comete delito contra el medio ambiente quien infrinja los incisos 2) y 7) del Art. 216) del Código Penal Específicamente cuando una

persona:a) Envenena, contamina o adultera aguas destinadas al consumo

público, al uso industrial agropecuario o piscícola, por encima de los límites permisibles a establecerse en la reglamentación respectiva.b) Quebrante normas de sanidad pecuaria o propague epizootias y

plagas vegetales.Se aplicará pena de privación de libertad de uno diez años.

Se entiende por riveras de un río o arroyo, navegable o flotable en todo o en parte, las fajas o zonas laterales de sus alveos que

solamente son bañadas por las aguas que no causan inundación. El dominio privado de las riveras esta sujeto a la servidumbre de tres

metros de zona para uso público, en el interés general de la navegación, la flotación, la pesca y el salvamento.

Sin embargo, cuando los accidentes del terreno lo exigiesen y lo aconsejasen, se ensanchará o se estrechará la zona de esta

servidumbre, conciliando todos los intereses.

Declara Ley del Estado el Reglamento de Aguas de 1879 -

Ley de Aguas

c) Navegación, puertos, estaciones flotantes de gas, especies exóticas

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260 14/08/1990 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 22581 Toda la Norma -

Art. 34°

261 18/07/1975 Presidente de la Republica Decreto Ley 12684 Art. 4°

262 17/03/1997 Congreso Nacional Ley 1777 Arts. 36°

263 17/03/1997 Congreso Nacional Ley 1777 Arts. 84°

264 31/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24782 Toda la Norma -

Art. 27°

265 31/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24782 Toda la Norma -

Art. 54°

Ley De Navegación Fluvial Lacustre Y Marítima De La Republica De

Bolivia

Todas las relaciones jurídicas originadas en la navegación por agua, se rigen por las normas de esta Ley, por las de las leyes o

reglamentos complementarios y por los usos y costumbres. A falta de disposiciones de derecho de la navegación, y en cuanto no se pudiere

recurrir a la analogía, se aplicará el derecho común.

Reglamento de Pesca y Acuicultura

Código de Minería

Los concesionarios mineros, para la realización de sus actividades, pueden usar y aprovechar las aguas de dominio público y las que se

alumbren o discurran por sus concesiones, con la obligación de protegerlas y restituirlas a su cauce o cuenca natural, cumpliendo con

lo establecido en el presente Código, la Ley de Aguas, la Ley del Medio Ambiente, sus reglamentos y otras disposiciones referentes a

los recursos hídricos.

Código de MineríaLas actividades mineras se realizarán conforme al principio de

desarrollo sostenible, en sujeción a la Ley del Medio Ambiente, sus Reglamentos y el presente Código.

Las embarcaciones para la actividad pesquera, se sujetarán a las normas de navegación, seguridad y control, establecidas por los

órganos competentes del Ministerio de Defensa y a las disposiciones que señale el presente reglamento.

El uso de mercurio en procesos de concentración de minerales solo está permitido cuando se instalen equipos de recuperación de

mercurio a la salida del proceso. El tratamiento de la amalgama debe ser efectuado en retortas u otro equipo que evite la liberación de

mercurio en el medio ambiente.

Son sustancias peligrosas en actividades minero-metalúrgicas las que se nombran en la lista del Anexo "I" del presente reglamento.

El concesionario u operador minero que utilice dichas sustancias peligrosas como insumo industrial debe cumplir con las normas del

presente título y con las instrucciones del fabricante, a tal efecto debe llenar el formulario del Anexo "I" y presentarlo con el EEIA, el MM-

PASA o el MA, según corresponda. La licencia ambiental autoriza al concesionario u operador minero la realización de las actividades con

sustancias peligrosas mencionadas en el articulo 56o del presente reglamento, debiendo cumplirse, cuando corresponda, con las regulaciones pertinentes para sustancias químicas peligrosas

establecidas en la Ley No 1008 de 19 de julio de 1988.

d) Minería, contaminación por metales pesados

Reglamento Ambiental para Actividades Mineras

Reglamento Ambiental para Actividades Mineras

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266 31/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24782 Toda la Norma -

Art. 98°

267 31/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24782 Toda la Norma -

Art. 99°

268 31/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24782

Toda la Norma - Disposiciones

Transitorias - Art. 3°

Reglamento Ambiental para Actividades Mineras

Toda nueva acumulación de residuos minero-metalúrgicos debe ubicarse:

1) a una distancia mínima de cien (100) metros de cuerpos de agua y alejados de instalaciones de servicio de la mina (campamentos y

talleres);2) previniendo estancamientos de aguas superficiales (de cursos

establecidos o de escorrentía);3) evitando el cambio de uso del suelo aledaño;

4) asegurando espacio suficiente para almacenar la totalidad proyectada de los residuos;

5) asegurando la estabilidad física y previniendo la posibilidad de hundimientos, subsidencia y asentamientos; y

6) separando residuos sulfurosos de otros residuos.

Reglamento Ambiental para Actividades Mineras

En tanto se aprueben las normas bolivianas que establezcan las pruebas estándar mencionadas en el artículo 54 del presente

reglamento, se aplicarán las pruebas establecidas en el Anexo "IV" del presente reglamento.

Reglamento Ambiental para Actividades Mineras

El concesionario u operador minero de las AMIAC debe llevar un inventario y registro de los residuos minero-metalúrgicos (desmontes, descartes de palla, colas y relaves) existentes o a generarse en sus

actividades, que incluya:1) descripción general de sus operaciones;

2) identificación de las etapas en que se generan los residuos;3) toneladas de la acumulación de residuos a la fecha del registro y

total proyectado;4) tamaño de las partículas (granulometría) y características

mineralógicas y petrográficas del material; y5) croquis de ubicación del sitio de disposición final de los residuos.

Este inventario y registro debe presentarse en el formulario EMAP del Anexo "II" al momento de tramitar la licencia ambiental

correspondiente.

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269 31/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24782 Anexo 1

270 31/07/1997 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24782 Anexo IV

271 02/08/1952 Presidente de la Republica Decreto Ley 3464 Toda la Norma -

Art. 1°

e) Agricultura, pesticidas y agroecología

Reglamento Ambiental para Actividades Mineras

El suelo, el subsuelo y las aguas del territorio de la República, pertenecen por derecho originario a la Nación Boliviana.

Reglamento Ambiental para Actividades Mineras

Ley de Reforma Agraria

A N E X O ILISTA DE SUSTANCIAS PELIGROSAS EMPLEADAS EN

ACTIVIDADES MINERAS SUSTANCIA CARACTERISTICA DE

PELIGROSIDAD (*) 1-Acetileno E

2-Acetato de plomo T3-Acido clorhídrico C,T4-Acido Cresílico C,T5-Acido fluorídrico C,T6-Acido fluosilícico C,T7-Acido sulfídrico C,T8-Acido sulfúrico C,T

9-Acido nítrico T10-AEROFROTHS serie de:

65,70,71A,73,77A T11-Agentes de voladuras E

12-Agua regia C13-AN/FO E

14-Antimonio y sus compuestos T15-Arsénico y sus compuestos T16-Asbestos en todas sus formas químicas, incluyendo amianto P

17-Bario y sus compuestos T18-Berilio y sus compuestos T

19-Borax T(*)Las características de peligrosidad asignadas en esta lista están de

PRUEBAS PARA DETERMINAR CARACTERÌSTICAS DE PELIGROSIDADCORROSIVIDAD

Una sustancia es corrosiva cuando presenta cualquiera de las siguientes propiedades:

1) en estado líquido, en solución acuosa o en pulpa de 60% de sólidos presenta un pH menor o igual a 2.0 o mayor o igual a 12.5, o

2) en estado líquido, en solución acuosa o en pulpa de 60% de sólidos, y a una temperatura de 55oC, es capaz de corroer acero al

carbón (SAE 1020) a una velocidad de 6.35 milímetros o mas por año.3) en estado sólido por contacto puede corroer algunos metales.

REACTIVIDAD Una sustancia es reactiva cuando presenta cualquiera de las

siguientes propiedades:1) en condiciones normales (25oC y una atmósfera) se combina o

polimeriza violentamente sin detonación, 2) en condiciones normales (25oC y una atmósfera) en contacto con agua en relación (sustancia: agua)de 5:1, de 5:3 o de 5:5 reacciona

violentamente formando gases, vapores o humos, 3) en condiciones normales (25oC y una atmósfera) en contacto con

soluciones de pH: ácido (HCL 1.0 N) y básico (Na OH 1.0 N), en relación (sustancia:solución) de 5:1, 5:3, 5:5 reacciona violentamente

produciendo gases, vapores o humos, 4) posee en su constitución cianuros o sulfuros que en condiciones de

pH entre 2.0 y 12.5 generan gases, vapores o humos tóxicos en cantidades mayores a 250 mg de HCN/Kg. o 500 mg de H2S/Kg. de

sustancia, o

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272 02/08/1952 Presidente de la Republica Decreto Ley 3464 Toda la Norma -

Art. 2°

273 23/09/1996 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 24368 Toda la Norma -

Art. 1°

274 18/10/1996 Congreso Nacional Ley 1715 Toda la Norma -

Art. 1°

275 17/04/2002

Servicio Nacional de Sanidad

Agropecuaria e Inocuidad

Alimentaria

Resolución Administrativ

a055/2002 Toda la Norma -

Art. 1°

276 04/11/2003 Congreso Nacional Ley 2553 Toda la Norma

Ley de Reforma Agraria

El estado reconoce y garantiza la propiedad agraria privada cuando ésta cumple una función útil para la colectividad nacional; planifica,

regula, racionaliza su ejercicio y tiende a la distribución equitativa de la tierra, para asegurar la libertad y el bienestar económico y cultural de

la población boliviana.

Ley del Servicio Nacional de Reforma Agraria

Aprueba Plan de Uso de Suelo del Departamento de Pando

Apruébase el Plan de Uso del Suelo para el Departamento de Pando, (PLUS PANDO) propuesto por la Prefectura de ese departamento, conformado por lo siguiente, que forma parte del texto del presente

decreto supremo:a. El mapa del "Plan de Uso del Suelo" basado en la zonificación

agroecológica y socioeconómica, a escala 1:250.000, con las cinco (5) categorías y dieciseis (16) subcategorías (anexo 1).

b. Las reglas de intervención, reglas de uso y recomendaciones de manejo del Plan de Uso del Suelo del departamento de Pando, para

cada una de las categorías contenidas en la memoria explicativa (anexo II) y la matriz de reglas de uso (anexo III).

La presente ley tiene por objeto establecer la estructura orgánica y atribuciones del Servicio Nacional de Reforma Agraria (S.N.R.A.) y el régimen de distribución de tierras; garantizar el derecho propietario

sobre la tierra; crear la Superintendencia Agraria, la Judicatura Agraria y su procedimiento, así como regular el saneamiento de la propiedad

agraria.

Reglamento para el Registro y Control de Plaguicidas, Fertilizantes y Sustancias Afines de Uso Agrícola

El objetivo general del presente Reglamento es establecer procedimientos y requisitos, acordes a los avances de la tecnología,

aplicación, comercio mundial, para el registro y control de plaguicidas, fertilizantes y sustancias afines de uso agrícola; dirigir el uso y manejo correcto de estos insumos en la agricultura a objeto de prevenir daños

a la salud de las personas y al medio ambiente en las condiciones autorizadas; facilitar el comercio interno y externo, en el marco de la

normativa nacional e internacional.La Normativa Nacional será aquella que dicte el SENASAG, a través de Resoluciones Administrativas, en el marco de la Ley N° 2061 del 16 de Marzo de 2000 y del Decreto Supremo N° 25729 del 7 de Abril

de 2000.La Normativa Internacional es aquella que dicta la Convención

Internacional de Protección Fitosanitario (CIPF), el Código Internacional de Conducta para la Distribución y Utilización

de Plaguicidas de la FAO, la Organización Mundial de la Salud (OMS) y otros organismos de carácter multilateral.

Elevar a Rango de Ley, el Decreto Supremo 24124 que Aprueba el

Plan de Uso de Suelo del Departamento de Santa Cruz

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277 30/07/2002 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 26732 Art. 3°

278 28/11/2006 Congreso Nacional Ley 3545 Toda la Norma -

Art. 1°

279 02/08/2007 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 29215 Toda la Norma -

Art. 1°

280 11/04/2000 Congreso Nacional Ley 2066 Articulo Transitorio

281 06/10/2005 Consejo de Gabinete

Decreto Supremo 28389 Toda la Norma -

Art. 1°

282 06/10/2005 Consejo de Gabinete

Decreto Supremo 28389 Toda la Norma -

Art. 2°

Modificación de la Ley 1715 - Reconducción de la Reforma

Agraria

Se aprueba el Plan de Uso del Suelo para el Departamento del Beni (PLUS - BENI), propuesto por la Prefectura del Departamento del

Beni, compuesto por los siguientes documentos:a) El mapa del "Plan de Uso del Suelo" basado en la zonificación

agroecológica y socioeconómica, a escala de trabajo 1: 250.000, con seis (6) categorías generales y catorce (14) subcategorías de uso del

suelo.b) Las reglas de intervención, las Reglas de Uso y Recomendaciones de Manejo del Plan de Uso del Suelo del Departamento del Beni, para

cada una de las categorías y subcategoríasc) La matriz de reglas de uso según las unidades consignadas en las

categorías y subcategorías mencionadas.d) Los mencionados documentos forman parte del presente Decreto

Supremo en los anexos IV, V, VI respectivamente.

El objeto de la presente Ley es modificar e incorporar nuevas disposiciones a la Ley Nº 1715 de 18 de Octubre de 1996 – Ley del

Servicio Nacional de Reforma Agraria, así como adecuar ycompatibilizar sus disposiciones a la Ley N° 3351 de 21 de Febrero de

2006 – Ley de Organización del Poder Ejecutivo.

Ley de Prestación y Utilización de Servicios de Agua Potable y

Alcantarillado Sanitario

Declarar De Interés Y Prioridad Nacional La Definición De Una Política Nacional En Materia De

Aprovechamiento Integral De Las Cuencas Hidrográficas Del País

El presente Decreto Supremo tiene por objeto declarar de interés y prioridad nacional la definición de una política nacional en materia de

aprovechamiento integral de las cuencas hidrográficas del país.

Declarar De Interés Y Prioridad Nacional La Definición De Una Política Nacional En Materia De

Aprovechamiento Integral De Las Cuencas Hidrográficas Del País

I. Para definir ésta política nacional se dispone con carácter de urgencia el inicio del proceso de estudios para determinar el

aprovechamiento integral de las cuencas hidrográficas del país.II. Se priorizará inicialmente los estudios en la cuenca del río Mamoré

– Madera y del Río Beni.

f) Represas hidroeléctricas y vías fluviales

Las autorizaciones para el uso y aprovechamiento del recurso agua destinadas al servicio de agua potable así como la revocatoria de las

mismas serán otorgadas por la autoridad competente del recurso agua. En tanto ésta sea creada, a través de la Ley que norme el

recurso agua, la Superintendencia de Saneamiento Básico cumplirá dicha función.

Todas las autorizaciones para aprovechamiento de otros usos, en tanto se apruebe la Ley que norme el Recurso Agua, serán aprobadas

por Ley.

Reglamento de la Ley 3545

El presente Decreto Supremo tiene por objeto reglamentar la Ley Nº 1715 de 18 de octubre de 1996, del Servicio Nacional de Reforma

Agraria y sus modificaciones establecidas en la Ley Nº 3545 de 28 de noviembre de 2006, de Reconducción Comunitaria de la Reforma Agraria; así como establecer el carácter social del derecho agrario.

Se aprueba los Planes de Uso del Suelo de los Departamentos de

Chuquisaca, Beni, Potosí y Tarija.

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283 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 378°

284 15/10/2012Asamblea Legislativa

PlurinacionalLey 300 Art. 30°

285 11/04/2000 Congreso Nacional Ley 2066 Art. 3°

286 11/04/2000 Congreso Nacional Ley 2066 Art. 9°

287 11/04/2000 Congreso Nacional Ley 2066 Art. 13°

289 28/10/1999 Congreso Nacional Ley 2028 Art. 78°

Ley de Prestación y Utilización de Servicios de Agua Potable y

Alcantarillado Sanitario

Los gobiernos municipales, en el ámbito de su jurisdicción, son responsables de:

a) Asegurar la provisión de Servicios de Agua Potable y Alcantarillado Sanitario, a través de una EPSA concesionada por la

Superintendencia de Saneamiento Básico, conforme a la presente Ley o en forma directa cuando corresponda, en concordancia con las facultades otorgadas por Ley a los Municipios, en lo referente a la

competencia municipal por los Servicios de Agua Potable y alcantarillado Sanitario,

Ley de Municipalidades

Los Gobiernos Municipales formularán, en el marco de una planificación estratégica, el Plan de Desarrollo Municipal y el Plan de

Ordenamiento Urbano y Territorial bajo las normas básicas, técnicas y administrativas del Sistema de Planificación Nacional y de la Ley de Administración y Control Gubernamental, garantizando el carácter

participativo del mismo.

Las políticas, normas y regulación de los servicios de Agua potable y Alcantarillado Sanitario son de competencia nacional. Las

concesiones, la regulación de los servicios de Agua Potable y Alcantarillado Sanitario y las servidumbres relacionadas con los

mismos son competencia de la Superintendencia de Saneamiento Básico.

Ley Marco de la Madre Tierra y Desarrollo Integral para Vivir Bien

Las bases y orientaciones del Vivir Bien, a través del desarrollo integral en energía son: 3. Desarrollar, planes y programas de

generación de energías alternativas renovables e incentivos para la producción y uso doméstico, priorizando las energías: solar y eólica, y

las microcentrales hidroeléctricas y el ahorro energético nacional.

Constitución Política del Estado

I. Las diferentes formas de energía y sus fuentes constituyen un recurso estratégico, su acceso es un derecho fundamental y esencial

para el desarrollo integral y social del país, y se regirá por los principios de eficiencia, continuidad, adaptabilidad y preservación del medio

ambiente.II. Es facultad privativa del Estado el desarrollo de la cadena

productiva energética en las etapas de generación, transporte y distribución, a través de empresas públicas, mixtas, instituciones sin

fines de lucro, cooperativas, empresas privadas, y empresas comunitarias y sociales, con participación y control social. La cadena

productiva energética no podrá estar sujeta exclusivamente a intereses privados ni podrá concesionarse. Laparticipación privada será regulada por la ley.

Ley de Prestación y Utilización de Servicios de Agua Potable y

Alcantarillado Sanitario

Ley de Prestación y Utilización de Servicios de Agua Potable y

Alcantarillado Sanitario

g) Saneamiento y urbanización

El sector de Saneamiento Básico comprende los Servicios de: agua potable, alcantarillado sanitario, disposición de excretas, residuos

sólidos y drenaje pluvial.

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290 28/10/1999 Congreso Nacional Ley 2028 Art. 79°

291 28/10/1999 Congreso Nacional Ley 2028 Art. 152°

292 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 20°

293 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 255°

294 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 302°

295 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 309°

Constitución Política del EstadoI. Son competencias exclusivas de los gobiernos municipales autónomos, en su jurisdicción: 40. Servicios básicos así como

aprobación las tasas que correspondan en su jurisdicción.

Constitución Política del Estado

La forma de organización económica estatal comprende a lasempresas y otras entidades económicas de propiedad estatal, que

cumplirán los siguientes objetivos: 2. Administrar los servicios básicos de agua potable y alcantarillado directamente o por medio de

empresas públicas, comunitarias, cooperativas o mixtas.

Ley de Municipalidades

I. Los vecinos, directamente o a través de las Organizaciones Territoriales de Base, los Comités de Vigilancia y las asociaciones de

defensa del consumidor, podrán solicitar la provisión de servicios públicos municipales, su normal y correcto funcionamiento de manera que satisfagan, en forma eficiente, las necesidades comunitarias en

materia de educación, salud, deporte, saneamiento básico, micro riego, caminos vecinales y desarrollo sostenible de acuerdo con las

posibilidades de cada Gobierno Municipal.II. El Gobierno Municipal podrá convenir con las Organizaciones Territoriales de Base la conformación de servicios de apoyo a la

comunidad en las áreas de seguridad ciudadana, servicios básicos, emergencias y otros.

Constitución Política del Estado

I. Toda persona tiene derecho al acceso universal y equitativo a los servicios básicos de agua potable, alcantarillado, electricidad, gas

domiciliario, postal y telecomunicaciones.II. Es responsabilidad del Estado, en todos sus niveles de gobierno, la

provisión de los servicios básicos a través de entidades públicas, mixtas, cooperativas o comunitarias. En los casos de electricidad, gas domiciliario y telecomunicaciones se podrá prestar el servicio mediante

contratos con la empresa privada. La provisión de servicios debe responder a los criterios

de universalidad, responsabilidad, accesibilidad, continuidad, calidad, eficiencia, eficacia, tarifas equitativas y cobertura necesaria; con

participación y control social.III. El acceso al agua y alcantarillado constituyen derechos humanos, no son objeto de concesión ni privatización y están sujetos a régimen

de licencias y registros, conforme a ley.

Constitución Política del EstadoII. La negociación, suscripción y ratificación de tratados internacionales

se regirá por los principios de: 9. Acceso de toda la población a los servicios básicos para su bienestar y desarrollo.

Ley de Municipalidades

El Plan de Ordenamiento Urbano y Territorial comprenderá el área urbana y rural del Municipio y establecerá, al menos, lo siguiente:

6. La delimitación de las áreas urbanas que cuenten con los servicios básicos de energía eléctrica, saneamiento básico, educación y salud;

y

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296 07/02/2009

Asamblea Constituyente - Referéndum -

Congreso Nacional

Art. 375°

297 30/05/1986 Congreso Nacional Ley 874 Todos

298 30/04/1999 Congreso Nacional Ley 1973 Todos

299 13/12/2004 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 27904 Todos

300 22/05/2013 Consejo de Ministros

Decreto Supremo 1587 Todos

Constitución Política del EstadoII. El Estado regulará el manejo y gestión sustentable de los recursos hídricos y de las cuencas para riego, seguridad alimentaria y servicios

básicos, respetando los usos y costumbres de las comunidades.

3. INTERNALIZACIÓN DE LOS TRATADOS Y LA JERARQUÍA DE LOS TRATADOS

b) Los tratado en materia de recursos hídricos y cuencas hidrográficasc) Convenciones ambientales multilaterales y bilaterales

Incorporar Modificaciones al Decreto Supremo 27904

1. TRATADO DE COOPERACIÓN AMAZÓNICA Y LA ORGANIZACIÓN DEL TRATADO DE COOPERACIÓN AMAZÓNICA

2. TEXTOS INTERNACIONAL

Artículo 2°.- (Modificaciones e inclusiones)I. Se modifica el “nomen juris” del Artículo 2 del Decreto Supremo Nº

27904, de 13 de diciembre de 2004, con el siguiente texto:“ARTÍCULO 2.- (MARCO INSTITUCIONAL).”

II. Se incorpora los Parágrafos III y IV en el Artículo 2 del Decreto Supremo Nº 27904, de 13 de diciembre de 2004, con el siguiente

texto:“III. La Secretaría Ejecutiva estará a cargo del Viceministerio de Relaciones Exteriores dependiente del Ministerio de Relaciones

Exteriores. IV. La Secretaría Ejecutiva elaborará su Reglamento Interno, que será

aprobado por la Comisión Nacional Permanente de la Amazonía.”III. Se modifica el Artículo 3 del Decreto Supremo Nº 27904, de 13 de

diciembre de 2004, con el siguiente texto:“ARTÍCULO 3.- (CONFORMACIÓN DE LA COMISIÓN NACIONAL

PERMANENTE DE LA AMAZONÍA). I. La Comisión Nacional Permanente de la Amazonía, estará

conformada por representaciones de los siguientes Ministerios: a) Ministerio de Relaciones Exteriores;

b) Ministerio de la Presidencia; c) Ministerio de Defensa;

d) Ministerio de Planificación del Desarrollo; e) Ministerio de Medio Ambiente y Agua.

II. La representación en la Comisión Nacional Permanente de la Amazonía se ejercerá por los Viceministros o representantes

acreditados por los titulares de los respectivos Ministerios, conforme a Reglamento.”

II. INVENTARIO DE INSTRUMENTOS JURÍDICO INTERNACIONALES APLICABLE A LOS PAÍSES DE LA CUENCA

a) Soft Law

Crear laComisión Nacional Permanente de

la Amazonía.

Elévase a rango de Ley el Decreto Supremo 16811, de 17 de julio de

1979, por el que se ratifica el Tratado de Cooperación Amazónica

Se aprueba y ratifica el Protocolo de Enmienda al tratado de

Cooperación Amazónica, suscrito en Caracas, el 14 de diciembre de

1998.

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a) Internalizaciónb) Jerarquía

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100

ANEXO 2 – BRASIL

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Código:

Revisión:

Fecha:

Data de RevisãoNormas

complementares

05/10/1988Assembléia

Nacional Constituinte

art. 20, III; art. 26, I; art. 22, IV; art.

24, VI; art. 23, VI e VII

05/10/1988Assembléia

Nacional Constituinte

Constituição da República Federativa do

Brasilart. 225 e §§º

10/07/1934

Governo Provisório da República dos

Estados Unidos do Brasil

Decreto 24643 Código de Águas Todos

08/01/1997 Congresso Nacional Lei 9433 Todos

15/07/2003Assembléia

Legislativa do Estado do Acre

Lei Estadual 1500 Política Estadual de Recursos Hídricos Todos

07/06/2002

Assembléia Legislativa do

Estado do Amapá

Lei Estadual 686Política de

Gerenciamento dos Recursos Hídricos

TodosDispõe sobre a Política de Gerenciamento dos Recursos Hídricos do

Estado do Amapá

I. INVENTÁRIO DE DADOS DA LEGISLAÇÃO SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS, A BIODIVERSIDADE E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Modificações

Constituição da República Federativa do

Brasil

Resumo da Legislação

No Brasil, as águas pertencem ou à União ou aos Estados, configurando um regime de dominialidade pública. União e Estado, possuem competências legislativas e administrativas em matéria de

água, limitados ao seu âmbito constitucional de competência.

Proclamação do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. Declara-se ainda, a

Floresta Amazônica brasileiracomo patrimônio nacional, e sua utilização farse-

á, na forma da lei, dentro de condições que assegurema preservação do meio ambiente, inclusive quanto

ao uso dos recursos naturais.

Brasil

MANEJO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS TRANSFRONTEIRIÇOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO AMAZONAS

CONSIDERANDO A BIODIVERSIDADE E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

MATRIZ DO MARCO LEGAL APLICÁVEL

ItemData de

publicaçãoNúmero da Norma Título

Artigos

AplicáveisEntidade Tipo

Política Nacional de Recursos Hídricos

Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema

Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.

1. LEGISLAÇÃO SOBRE RECURSOS HÍDRICOS

Estabelece critérios de classificação e destinação das águas

Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos e cria o Sistema Estadual de Gerenciamento de

Recursos Hídricos do Estado do Acre, dispõe sobreinfrações e penalidades aplicáveis.

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28/08/2007

Assembléia Legislativa do

Estado do Amazonas

Lei Estadual 3167 Política Estadual de Recursos Hídricos Todos

05/11/1997

Assembléia Legislativa do

Estado do Mato Grosso

Lei Estadual 6945 Todos

25/07/2001Assembléia

Legislativa do Estado do Pará

Lei Estadual 6381 Todos

25/01/2002

Assembléia Legislativa do

Estado de Rondônia

Lei Complementar

Estadual255 Todos

23/06/2006

Assembléia Legislativa do

Estado de Roraima

Lei Estadual 547 Política Estadual de Recursos Hídricos Todos

08/01/1997 Congresso Nacional Lei 9433 art. 1º, V

08/01/1997 Congresso Nacional Lei 9433 Política Nacional de

Recursos Hídricos art. 3º

Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos,institui o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos

Hídricos

Política Estadual de Recursos Hídricos

Política Nacional de Recursos Hídricos

A bacia hidrográfica é a unidade territoral para a implementação da Política Nacional e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento

de Recursos Hídricos.

a) Bacia Hidrográfica como unidade de planejamento

Política Estadual de Recursos Hídricos

Diretrizes Gerais de Ação da Política Nacional de Recursos Hídricos são: gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos

aspectos de quantidade e qualidade; adequação da gestão de recursos hídricos às diversidades físicas, bióticas, demográficas,

econômicas, sociais e culturais das diversas regiões do País; integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental; a articulação do planejamento de recursos hídricos com o dos setores

usuários e com os planejamentos regional, estadual e nacional; a articulação da gestão de recursos hídricos com a do uso do solo; a integração da gestão das bacias hidrográficas com a dos sistemas

estuarinos e zonas costeiras.

Reformula as normas disciplinadoras da PolíticaEstadual de Recursos Hídricos e do Sistema

Estadual de Recursos Hídricos do Estado do Amazonas (revogou a Lei n. 2.712/01).

Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos eo Sistema Estadual de Recursos Hídricos do Estado do Mato Grosso.

Institui aPolítica Estadual de Recursos Hídricos e cria o

Sistema Estadual de Gerenciamento de RecursosHídricos do Estado do Pará.

Institui a Política, cria o Sistema deGerenciamento e o Fundo de Recursos Hídricos

do Estado de Rondônia

Política Estadual de Recursos Hídricos

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08/01/1997 Congresso Nacional Lei 9433 Arts. 6° e 8º

08/01/1997 Congresso Nacional Lei 9433 Política Nacional de

Recursos Hídricos Título II, Capítulo I

08/01/1997 Congresso Nacional Lei 9433 Título II, Capítulo

III

08/01/1997 Congresso Nacional Lei 9433 art. 39, §2º

11/03/2003 Presidência da República Decreto 4613

Regulamento do Conselho Nacional de

Recursos HídricosTodos

10/04/2000

Conselho Nacional de Recursos Hídricos

Resolução 5 Comitês de Bacia Hidrográfica Todos

15/10/2003

Conselho Nacional de Recursos Hídricos e

Ministério do Meio Ambiente

Resolução 32 Institui a Divisão Hidrográfica Nacional Todos

Política Nacional de Recursos Hídricos

Os Comitês de Bacia Hidrográfica integram o Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos. São organismos colegiados,

compostos pelo Poder Público, usuários da água na bacia e entidades civis de recursos hídricos. Têm competência para arbitrar os conflitos

relacionados aos recursos hídricos; aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia; acompanhar a execução do Plano de Recursos

Hídricos da bacia e sugerir as providências necessárias ao cumprimento de suas metas; estabelecer os mecanismos de

cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados.

Planos de Recursos Hídricos são planos diretores que visam a fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de

Recursos Hídricos e o gerenciamento dos recursos hídricos. Serão elaborados por bacia hidrográfica (Plano de Bacia), por Estado

(Planos Estaduais) e para o País (Plano Nacional).

Política Nacional de Recursos Hídricos

Política Nacional de Recursos Hídricos

Nos Comitês de Bacia Hidrográfica de bacias de rios fronteiriços e transfronteiriços de gestão compartilhada, entre os representantes da

União será incluído o Ministro das Relaçãos Exteriores.

O Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos é composto pelos seguintes órgãos: Conselho Nacional de Recursos

Hídricos; Agência Nacional de Águas; Conselhos de Recursos Hídricos dos Estados e do Distrito Federal; Comitês de Bacia

Hidrográfica; órgãos dos poderes públicos federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais cujas competências se relacionem com

a gestão de recursos hídricos; Agências de Água.

Para subsidiar a criação do Plano Nacional de Recursos Hídricos, estabeleceu-se a base organizacional contemplando Bacias

Hidrográficas como unidade de gerenciamento de recursos hídricos. Dentro da divisão nacional, instituiu-se a Região Hidrográfica Amazônica, contemplando a Bacia do Rio Amazonas, bacias

hidrográficas dos rios na Ilha de Marajó, além das bacias hidrográficas dos rios situados no Estado do Amapá que deságuam no Atlântico

Norte.

Estabelece diretrizes para a formação e funcionamento dos Comitês de Bacia Hidrográfica.

Regulamenta o Conselho Nacional de RecursosHídricos

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05/11/2008

Conselho Nacional de Recursos Hídricos

Resolução 91

Enquadramento dos Corpos de Água

Superficiais e Subterrâneos

Todos

12/12/2012

Conselho Nacional de Recursos Hídricos

Resolução 145

Elaboração de Planos de Recursos Hídricos

de Bacias Hidrográficas e dá outras providencias

Todos

19/10/2009Governo do Estado do Amazonas

Decreto 29249 Todos

14/02/2013

Conselho Estadual de Recursos

Hídricos de Rondônia

Resolução 2 Diretrizes para Comitês de Bacias Hidrográficas Todos

31/05/2006

Conselho Estadual de Recursos

Hídricos do Mato Grosso

Resolução 4 Diretrizes para Comitês de Bacias Hidrográficas Todos

18/08/2006

Conselho Estadual de Recursos

Hídricos do Mato Grosso

Resolução 5 Divisão Hidrográfica Estadual Todos

03/09/2008

Conselho Estadual de Recursos

Hídricos do Pará

Resolução 4 Divisão Hidrográfica Estadual Todos

Estabelecer diretrizes para a formação e funcionamento dos Comitês de Bacias Hidrográficas, de forma a implementar o Sistema

Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos.

Institui critérios gerais na formaçãoe funcionamento de Comitês de

Bacias Hidrográficas no Estado deMato Grosso.

Cria e aprova o Regimento Interno do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Tarumã-Açu, no Estado do Amazonas. É o único Comitê criado na

Região Hidrográfica Amazônica. Entre as suas diretrizes estão a utilização racional dos recursos hídricos, superficiais e subterrâneos,

assegurando o uso prioritário para o abastecimento das populações; a maximização dos

benefícios econômicos e sociais resultantes do aproveitamento múltiplo dos

recursos hídricos; e a proteção das águas contra ações que possam comprometer o seu uso atual e futuro.

Estabelece diretrizes para a elaboração de Planos de Recursos Hídricos de Bacias Hidrográficas.

e) Participação da Sociedade Civil

Criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do

Rio Tarumã-Açu

Dispõe sobre procedimentos gerais para enquadramento em classes dos corpos de água superficiais e subterrâneos. O enquadramente dos corpos de água se dá por meio do estabelecimento de classesde qualidadea, considerando a bacia hidrográfica como unidade de

gestão e os usos preponderantes mais restritivos.

Com base na divisão hidrográfica nacional, o Estado do Mato Grosso, dentro da sua parte territorial englobada da Região Hidrográfica

Amazônica, criou 15 Unidades de Planejamento e Gerenciamento, envolvendo as bacias dos Rios Aripuanã, Juruena/Teles-Pires e

Xingu.

Adota a Divisão Hidrográfica Estadual do Pará em 7(sete) Regiões Hidrográficas, divididas em bacias e sub-bacias hidrográficas.

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05/10/1988Assembléia

Nacional Constituinte

Constituição da República Federativa do

Brasilart. 5º, LXXIII

08/01/1997 Congresso Nacional Lei 9433 art. 1º, VI; art. 34,

IV; art.39, V.

27/04/1999 Congresso Nacional Lei 9795

Dispõe sobre a educação ambiental,

institui a Política Nacional de Educação

Ambiental

art. 5º, IV

25/09/2000

Conselho Nacional de Recursos Hídricos

Resolução 13

Diretrizes para a implementação do

Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos

Todos

16/04/2003 Congresso Nacional Lei 10650 Acesso público aos

dados e informações art. 2º e art. 8º

Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e

cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

Política Nacional de Recursos Hídricos

A educação ambiental tem como um dos objetivos principais o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e

responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor

inseparável do exercício da cidadania.

A Política Nacional de Recursos Hídricos tem como fundamento a gestão descentralizada dos recursos hídricos deve ser

descentralizada com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. Organizações Civis de recursos hídricos compõe o

Conselho Nacional de Recursos Hídricos e os Comitês de Bacias Hidrográficas.

Tem como objeitvo a produção, consolidação, organização e disponibilização à sociedade das informações e

ações referentes gestão das águas. Os órgãos ou entidades gestoras de recursos hídricos dos Estados e do Distrito Federal deverão

articular-se entre si e com a Agência Nacional de Águas, na organização dos Sistemas de Informações sobre Recursos Hídricos

Estaduais e do Distrito Federal, facilitando a gestão integrada.

c) Outorga de direito de uso dos recursos hídricos e cobrança pelo seu uso

Dispõe sobre o acesso público aos dados e informações existentes nos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente. Informações sobre a qualidade ambiental devem ser

disponibilizadas, além da divulgação de relatórios anuais sobre a qualidade da água.

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08/01/1997 Congresso Nacional Lei 9433

Seção III, Da outorga de direitos

de uso de recursos hídricos

08/01/1997 Congresso Nacional Lei 9433

Seção IV, Da cobrança do uso

de recursos hídricos

17/07/2000 Congresso Nacional Lei 9984 art. 4º, VI, VII e VIII

08/05/2001

Conselho Nacional de Recursos Hídricos

Resolução 16 Todos

21/03/2005

Conselho Nacional de Recursos Hídricos

Resolução 48 Todos

30/10/2006 Agência Nacional de Águas Resolução 467

Outorga de uso da água de recursos

hídricos transfronteiriçosTodos

17/08/2010

Conselho Estadual de

Meio Ambiente,

Ciência e Tecnologia

do Estado do Acre

Resolução 4

Regulamenta a concessão de outorga

provisória e de direito de uso dos recursos

hídricos

Todos

Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos

Política Nacional de Recursos Hídricos

Cria a Agência Nacional de Águas (ANA)

A utilização de recursos hídricos é precidade por outorga emitida pelo órgão competente do Poder Executivo Federal, Estadual ou Distrital. Os usos considerados insignificantes ou ainda, para a satisfação das

necessidades de pequenos núcleos populacionais no meio rural, independem de outorga. O direito de uso pode ser suspenso total ou

parcialmente, temporária ou definitivamente.

Os valores arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos serão aplicados prioritariamente na bacia hidrográfica em que

foram gerados e serão utilizados no financiamento de estudos, programas, projetos e obras incluídos nos Planos de Recursos

Hídricos e no pagamento de despesas de implantação e custeio administrativo dos órgãos e entidades integrantes do Sistema

Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.

Dispõe sobre critérios técnicos a serem observados na análise dos pedidos de outorga em lagos, reservatórios e rios fronteiriços e

transfronteiriços. É utilizado pela ANA para efetuar a outorga nos rios onde não há dispositivos acordos internacionais com países vizinhos.

Política Nacional de Recursos Hídricos

Compete à ANA elaborar estudos técnicos para subsidiar a definição, pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos, dos valores a serem cobrados pelo uso de recursos hídricos de domínio da União, com base nos mecanismos e quantitativos sugeridos pelos Comitês de

Bacia Hidrográfica e implementar e articular junto aos Comitês a cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio da União.

Outorga de direito de uso de recursos

hídricos.

Estabelece critérios gerais para a outorga de direito de uso de recursos hídricos.

Estabelece critériosgerais para a cobrança pelo uso dos recursos hídricos

Disciplina o regime de outorga de uso dos recursos hídricos de dominialidade do Estado do Acre.

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06/06/2007 Governo do Estado

do Mato GrossoDecreto Estadual 336

Regulamenta a outorga de direitos de

uso dos recursos hídricos

Todos

03/09/2008Conselho Estadual de

Recursos Hídricos do

Pará

Resolução 3

Dispõe sobre a outorga de direito de

uso de recursos hídricos no Estado do Pará

Todos

12/07/2007Governo do Estado de Roraima

Decreto Estadual 8123-E

Regulamenta a outorga de direito de uso de recursos hídricos no

território do Estado de Roraima

Todos

31/08/1981 Congresso Nacional Lei 6938 Política Nacional do

Meio Ambiente art. 8º, VII

28/04/2000 Congresso Nacional Lei 9966 Todos

17/03/2005Conselho

Nacional do Meio Ambiente

Resolução 357 Todos

04/05/2005 Presidência da República Decreto 5440 Todos

03/04/2008Conselho

Nacional do Meio Ambiente

Resolução 396 Todos

13/05/2011Conselho

Nacional do Meio Ambiente

Resolução 430 Todos

Estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água de sistemas de abastecimento e institui mecanismos e

instrumentos para divulgação de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano.

Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas.

Estabelece que compete ao Conselho Nacional de Meio Ambiente dispor sobre normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso

racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos.

Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes.

Regulamenta a outorga de direitos deuso dos recursos hídricos no Estado do Mato Grosso

Estabelece regras para a prevenção. controle e fiscalização da poluição causada por lancamento de Óleo e outras Substâncias

Nocivas ou Perigosas em Águas sob Jurisdição Nacional

d) Gestão de qualidade e quantidade (instrumentos)

e) Planos de Gestão

Dispõe sobre a classificação dos corposde água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de qualidade da água.

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10/07/2001 Congresso Nacional Lei 10257 Estatuto da Cidade art. 42-A, §2º

30/01/2006

Conselho Nacional de Recursos Hídricos

Resolução 58 Todos

14/12/2011

Conselho Nacional de Recursos Hídricos

Resolução 135 Todos

29/06/2011

Conselho Nacional de Recursos Hídricos

Resolução 128 Todos

01/12/2010 Presidência da República Decreto 7378

Aprova o Macrozoneamento

Ecológico-Econômico da Amazônia Legal

1.16

30/05/2008 Presidência da República Decreto 6469 Todos

Não foi publicado no Diário Oficial

Secretaria de Estado de Meio Ambiente - Acre

Plano Estadual Todos

Aprova o documento “Plano Estratégico de Recursos Hídricos dos Afluentes da Margem Direita do Rio Amazonas”. Entre os objetivos está a elaboração de ações de planejamento e gestão de recursos

hídricos em baciashidrográficas interestaduais que ainda não dispõem de Comitês de

Bacias e o apoio às articulações para a gestão das bacias fronteiriças e transfronteiriças;

Aprova o documento “Plano Nacional de Recursos Hídricos - PNRH: Prioridades 2012-2015”, como resultado da primeira revisão do PNRH.

Entre as prioridades para os próximos anos está o Programa de Gestão de Recursos Hídricos na Região Amazônica. Dentro outras ações, objetiva-se o desenvolvimento da gestão compartilhada de

Rios Fronteiriços e Transfronteiriços na Bacia Amazônica, fomentando a criação

de organismos de bacia e comissões regionais para trabalhar a gestão dos recursos hídricos transfronteiriços.

O Decreto Preseidencial aprova o ZEE do Estado do Acre. O ZEE estabelece as 4 (quatro) principais bacias hidrográficas do Estado do

Acre.

Aprova o Plano Nacional de Recursos Hídricos: Prioridades

2012-2015

Aprova Plano Estratégico de Recursos

Hídricos dosAfluentes da Margem

Direita do Rio Amazonas

A Resolução aprova o Plano Nacional de Recursos Hídricos elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente, com apoio da Agência

Nacional de Águas e outros órgãos do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos. O Plano Nacional possui quatro volumes divididos em: Panorama, Cenários, Diretrizes e Metas Naionais, considerando as 12 Regiões Hidrográficas do país, entre elas, Região Hidrográfica

Amazônica.

Plano Estadual de Recursos Hídricos -

Acre

Em 2012, o Governo do Estado do Acre divulgou o Plano Estadual de Recursos Hídricos, o primeiro dentre os Estados da Região Norte do país, elaborado pela Sema/AC. Estabeleceram-se 6(seis) Unidades de Gestão de Recursos Hídricos, tendo como base o Zoneamento

Ecológico-Econômico do Estado.

Aprova o Plano Nacional de Recursos

Hídricos

Aprova o Zoneamento Ecológico Econômico do

Estado do Acre

Entre as estratégias do Macrozoneamento da Amazônia Legal, está a restrição à expansão da produção sobre áreas especialmente

importantes para a recarga de aquíferos e para a manutenção da quantidade e qualidade dos recursos hídricos, assim como sobre as

áreas de proteção dos recursos naturais, em especial os da biodiversidade.

O conteúdo do plano diretor dos Municípios deverá ser compatível com as disposições insertas nos planos de recursos hídricos,

formulados conforma a Política Nacional de Recursos Hídricos.

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28/09/2009Governo do

Estado do Mato Grosso

Plano Estadual 2154 Todos

06/05/2005Assembléia

Legislativa do Estado do Pará

Lei Estadual 6745Macro Zoneamento

Ecológico-Econômico do Estado do Pará

art. 3º, §2º

03/09/2008

Conselho Estadual de Recursos

Hídricos - Pará

Resolução 5 Todos

24/04/2013 Presidência da República Decreto Decreto de 24 de abril de

2013

Aprova o Zoneamento Ecológico-Econômico da Zona Leste e Calha

Norte do Estado do Pará

Todos

31/07/2009

Assembléia Legislativa do

Estado do Amazonas

Lei Estadual 3417

Macro Zoneamento Ecológico-Econômico

do Estado do Amazonas

art. 3º, I

06/05/2005

Assembléia Legislativa do

Estado de Rondônia

Lei Complementar

Estadual312 Todos

Plano Estadual de Recursos Hídricos -

Mato Grosso

g) Gestão Integrada de Águas Superficiais e Subterrâneas

O Decreto aprovou o Plano Estadual de Recursos Hídricos do Mato Grosso, que têm como objetivos implementar os instrumentos de

gestão de recursos hídricos; fortalecer o sistema estadual de gestão integrada de recursos hídricos; induzir a pesquisa e a capacitação em recursos hídricos; fortalecer a articulação institucional de interesse à

gestão de recursos hídricos.

Diretrizes para o Plano Estadual de Recursos

Hídricos

Dispõe sobre as diretrizes básicas a serem observadas durante a elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado do

Pará.

Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado

de Rondônia

f)Utilização múltipla e necessidades prioritárias da comunidade

Institui o Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado de Rondônia.

O Macro Zoneamento Ecológico-Econômico é intrumento de ordenamento territorial que tem como um dos seus objetivos

estabelecer medidas de padrão e proteção ambiental para assegurar a qualidade dos recursos hídricos.

O uso das águas que constituem o território estadual fica sujeito às disposições do Macro Zoneamento Ecológico-Econômico do Pará.

O Decreto aprova o Zoneamento Ecológico-Econômico da Zona Leste e Calha Norte do Pará, definidos pela Lei Estadual nº. 7398/2010. O

mapa de gestão dessas regiões teve como base as bacias e interbacias hidrográficas, uso múltiplo dos seus recursos hídricos, em especial potenciais hidroenergéticos e hidroviário em interlocução com

os planos nacionais de recursos hídricos, planos estratégicos e de revitalização para a Região;

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11/01/2001

Conselho Nacional de Recursos Hídricos

Resolução 15 art. 3º

08/01/1997 Congresso Nacional Lei 9433 art. 2º, III

08/01/1997 Congresso Nacional Lei 9433 Política Nacional de

Recursos Hídricosart. 6º, III; art. 38, II e Parágrafo Único

29/12/2009 Congresso Nacional Lei 12187 art. 4º, VI

22/10/2010Assembléia

Legislativa do Estado do Acre

Lei Estadual 2308 art. 1º, IV e art. 30

i) Gestão de Conflitos

Política Nacional de Recursos Hídricos

h) Proteção contra catástrofes

Política Nacional sobre Mudança do Clima

Estabelece diretrizesgerais para a gestão de

águas subterrâneas

A Política Nacional sobre Mudança do Clima Visará a preservação, à conservação e à recuperação dos recursos ambientais, com particular atenção aos grandes biomas naturais tidos como Patrimônio Nacional,

que é o caso do Bioma Amazônia, no qual se inclui a Região Hidrográfica Amazônica.

A prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais

constitui um dos objetivos da Política Nacional.

O Sistema Estadual de Incentivos a Serviços Ambientais - SISA, com o objetivo de fomentar a manutenção e a ampliação da oferta dos

seguintes serviços e produtos ecossistêmicos: a conservação das águas e dos serviços hídricos.

Prevê ainda, um Programa de Conservação das Águas e dos recursos Hídricos.

Sistema Estadual de Incentivos a Serviços Ambientais- SISA, o

Programa de Incentivos por Serviços

Ambientais - ISA Carbono e demais

Programas de Serviços Ambientais e Produtos

Ecossistêmicos do Estado do Acre

2. RELAÇÃO COM AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS, BIODIVERSIDADE E FLORESTAS

a) Relação com as Mudanças Climáticas

Na implementação dos instrumentos da Política Nacional deRecursos Hídricos deverão ser incorporadas medidas que

assegurema promoção da gestão integrada das águas superficiais, subterrâneas e meteóricas.

Os planos de Recursos Hídricos devem identificar conflitos potenciais, sendo competência dos Comitês de Bacia Hidrográfica abirtrar em

primeira instância administrativa os conflitos relacionados aos recursos hídricos, cabendo recurso para o Conselho Nacional ou

Estadual de Recursos Hídricos, a depender da esfera de atuação de cada órgão.

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05/06/2007

Assembléia Legislativa do

Estado do Amazonas

Lei Estadual 3135 Todos

31/08/1981 Congresso Nacional Lei 6938 Todos

05/06/1992 Congresso Nacional

Decreto Legislativo 2 Convenção sobre

Diversidade Biológica Todos

18/07/2000 Congresso Nacional Lei 9985

Sistema Nacional de Unidades de Conservação

art. 4º

22/08/2002 Presidência da República Decreto 4339

Institui princípios e diretrizes para a

implementação da Política Nacional da

Biodiversidade.

13.2.16; 13.2.18; 13.3.11

Política Nacional de Meio Ambiente

A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida,

visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da

dignidade da vida humana. Tem como princípios a ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; racionalização

do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas.

A política estadual do Amazonas tem como diretriz econhecimento da importância da conservação das florestas ante as atividades

antrópicas que provocam os efeitos nocivos da mudança global do clima e os compromissos fundamentais do Estado do Amazonas com o desenvolvimento sustentável da economia, do meio ambiente, da tecnologia e da qualidade de vida das presentes e futuras gerações.

Política Estadual sobre Mudanças Climáticas

b) Relação com a Biodiversidade

Entre os objetivos específicos está o apoio a ações de zoneamento e identificação de áreas críticas, por bacias hidrográficas, para

conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos, o apoio , para conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos; o apio a estudos de impacto sobre a biodiversidade nas diferentes bacias hidrográficas, sobretudo nas matas ribeirinhas, cabeceiras, olhos

d´água e outras áreas de preservação permanente e em áreas críticas para a conservação de recursos hídricos; a promoção da

recuperação, revitalização e conservação da biodiversidade nas diferentes bacias hidrográficas, sobretudo nas

matas ribeirinhas, nas cabeceiras, nos olhos d'água, em outras áreas de preservação permanente e em áreas críticas para a conservação

de recursos hídricos.

Entre os objetivos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação a contribuição para a manutenção da diversidade biológica e dos

recursos genéticos no território nacional e nas águas jurisdicionais; a contribuição para a preservação e a restauração da diversidade de

ecossistemas naturais; a proteção e recuperação de recursos hídricos.

Aprova o texto da Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e

Desenvolvimento, realizada na cidade do Rio de Janeiro, em junho de 1992. Dispõe conservação da diversidade biológica, a utilização

sustentável de seus componentes e a repartição justa e eqùitativa dos benefícios derivados da utilização dosrecursos genéticos,

compreendendo os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem

parte;

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21/05/2003 Presidência da República Decreto 4703 Todos

25/04/2007

Comissão Nacional de

Biodiversidade - CONABIO

Resolução 4 art. 1º, IV e VI

25/05/2012 Congresso Nacional Lei 12651 Código Florestal

Brasileiro art. 3º, II

26/01/1994Assembléia

Legislativa do Estado do Acre

Lei Estadual 1117 Todos

09/07/1997Assembléia

Legislativa do Estado do Acre

Lei Estadual 1235

Acesso à biodiversidade e aos recursos

genéticos do Estado do Acre

Todos

18/08/1994

Assembléia Legislativa do

Estado do Amapá

Lei Complementar

Estadual5 Todos

12/12/1997Assembléia

Legislativa do Estado do Acre

Lei Estadual 388Acesso à

biodiversividade do Estado do Amapá

Todos

Dispõe sobre os ecossistemas mais

vulneráveis às mudanças climáticas,

ações emedidas para sua

proteção

Programa Nacional da Diversidade Biológica -

PRONABIO

Dispõe sobre o Programa Nacional da Diversidade Biológica - PRONABIO e a Comissão Nacional. Entre os objetivos do PRONABIO

está a integração de políticas setoriais para aumentar a sinergia na implementação de ações direcionadas à gestão sustentável da

biodiversidade, o que inclui a integração com a Política Nacional de Recursos Hídricos. Além disso, a Amazônia é um dos biomas

enfocados pelo Programa.

Código de Proteção ao Meio Ambiente do Estado do Amapá

Política Estadual de Meio Ambiente

Dispõe sobre a Política Estadual de Meio Ambiente, sua implementação e acompanhamento, fixando objetivos, diretrizes e

normas básicas para a proteção, conservação e preservação do meio ambiente e recursos ambientais, como premissa demelhoria da

qualidade de vida da população.

Tem como diretrizes a preservação da diversidade biológica do Estado do Amapá, ao lado do adequado aproveitamento dos recursos

hídricos (art. 84 a 90).

Reconhecer como particularmente vulneráveis às mudanças climáticas os seguintes ecossistemas brasileiros: maguezais e

restingas; ecossistemas em áreas de recarga de aqüíferos e de nascentes de rios.

Dispõe sobre os instrumentos de controle do acesso à biodiversidade do estado do Amapá, incluindo o acesso a recursos biológicos e

genéticos continentais, costeiros, marítimos e insulares presentes no Estado.

Dispõe sobre os instrumentos de controle doacesso aos recursos genéticos do Estado do Acre.

Institui Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de

preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o

solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

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06/07/1982

Assembléia Legislativa do

Estado do Amazonas

Lei Estadual 1532 Todos

21/11/1995

Assembléia Legislativa do

Estado do Mato Grosso

Lei Complementar

Estadual38 Todos

09/05/1995Assembléia

Legislativa do Estado do Pará

Lei Estadual 5887 Todos

30/12/1993

Assembléia Legislativa do

Estado de Rondônia

Lei Estadual 547 Todos

26/08/1994

Assembléia Legislativa do

Estado de Roraima

Lei Complementar

Estadual7 Todos

31/08/1981 Congresso Nacional Lei 6938 art. 10

A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais,

efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento

ambiental.

Tem como objetivo básico a fixação de diretrizes da ação governamental, com vistas à proteção de Meio Ambiente, à

conservação e proteção da flora, da fauna e ao uso racional do solo, da água e ar.

Código de Proteção ao Meio Ambiente do Estado de Roraima

Institui o Código de Proteção ao Meio Ambiente para a Administração da Qualidade Ambiental, Proteção, Controle e Desenvolvimento do

Meio Ambiente e uso adequado dos Recursos Naturais do Estado de Roraima

Política Nacional do Meio Ambiente

a) Atividades econômicas, licenciamentos ambientais e estudos de impacto ambiental

Política Estadual da Prevenção e Controle

da Poluição, Melhoria e Recuperação do Meio

Ambiente e da Proteção aos Recursos Naturais

Política Estadual de Desenvolvimento

Ambiental

Objetiva a organização e utilização racional do solo, subsolo, da água e do ar, com vistas a compatibilizar esta utilização com as condições

exigidas para a conservação e melhoria da qualidade ambiental e dos recursos naturais (atmosfera, águas interiores, superficiais e

subterrâneas, estuários, solo, subsolo, elementos da biosfera, fauna e flora).

Código Estadual do Meio Ambiente

Tem como princípios a ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um

patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; racionalização do uso do solo, do

subsolo, da água e do ar; proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas.

Política Estadual do Meio Ambiente

Entre os objetivos da Política Estadual do Estado do Pará está a preservação da biodiversidade. O controle ambiental enfocado pela política considera os recursos ambientais, a atmosfera, as águas

interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo e os elementos nele contidos, o subsolo, a flora e a fauna do

Estado.

3. PERSPECTIVAS SETORIAIS

c) Relação com as florestas húmidas

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23/01/1986Conselho

Nacional de Meio Ambiente

Resolução 1

Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes

gerais para a avaliação de impacto

ambiental

Todos

19/12/1997Conselho

Nacional de Meio Ambiente

Resolução 237

Procedimentos e Critérios Usados para o

Licenciamento Ambiental

Todos

07/12/2006

Conselho Nacional de Recursos Hídricos

Resolução 65 Todos

28/02/1967 Presidência da República Decreto-Lei 221 Código de Pesca Todos

29/06/2009 Congresso Nacional Lei 11959

Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da

Aquicultura e da Pesca

Todos

09/06/2005 Ministério do Meio Ambiente

Instrução Normativa 13 Todos

Diretrizes dearticulação dos

procedimentos para obtenção da outorga de

direitode uso de recursos

hídricos com os procedimentos de

licenciamentoambiental

O objetivo da resolução é efetivar a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental como

diretriz geral da Política Nacional de Recursos Hídricos e do Meio Ambiente.

b) Pesca, aquicultura, extração, peixes ornamentais

Dispõe sôbre a proteção e estímulos à pesca.

A Lei dispõe sobre a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca com o objetivo de promover:o

desenvolvimento sustentável da pesca e da aquicultura como fonte de alimentação, emprego, renda e lazer, garantindo-se o uso sustentável

dos recursos pesqueiros, bem como a otimização dos benefícios econômicos decorrentes, em harmonia com a preservação e a

conservação do meio ambiente e da biodiversidade; o ordenamento, o fomento e a fiscalização da atividade pesqueira; a preservação, a

conservação e a recuperação dos recursos pesqueiros e dos ecossistemas aquáticos; o desenvolvimento socioeconômico, cultural e profissional dos que exercem a atividade pesqueira, bem como de

suas comunidades.

Permite, para fins ornamentais e de aquariofilia, a captura, o transporte e a comercialização

de exemplares vivos de peixes nativos de águas continentais, listados no Anexo específico da Instrução Normativa.

Regula o licenciamento ambiental, procedimento pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos

ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação

ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.

Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos

à aprovação do órgão ambiental competente, o licenciamento de atividades modifi cadoras do meio ambiente, tais como: - Obras

hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fi ns hidrelétricos, saneamento ou de irrigação, abertura de

canais para navegação, drenagem e irrigação, retifi cação de cursos d’água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias,

diques.

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22/10/2008 Ministério do Meio Ambiente

Instrução Normativa 203 Todos

28/12/2001

Asssembléia Legislativa do

Estado do Amazonas

Lei Estadual 2713

Política de proteção à fauna aquática e de desenvolvimento da pesca e aquicultura

sustentável no Estado do Amazonas.

Todos

29/08/2012

Asssembléia Legislativa do

Estado do Amazonas

Lei Estadual 3802Disciplina a atividade de aquicultura no Estado

do Amazonas Todos

27/09/2006Governo do

Estado do Mato Grosso

Decreto Estadual 8149

Regulamenta a atividade de piscicultura

no Estado de Mato Grosso

Todos

25/01/2005Asssembléia Legislativa do

Estado do ParáLei Estadual 6713

Política Pesqueira e Aqüícola no Estado do

ParáTodos

22/01/2002

Asssembléia Legislativa do

Estado de Rondônia

Lei Estadual 1038 Todos

10/01/2006

Asssembléia Legislativa do

Estado de Roraima

Lei Estadual 516

Dispõe sobre a pesca no Estado de Roraima, estabelecendo medidas de proteção a ictiofauna

Todos

c) Navegação, portos, plataformas flutuantes de gás, espécies exóticas

Estabelece diretrizes para a proteção à Pesca

e estímulos à Aquicultura do Estado

de Rondônia

d) Mineração, contaminação por metais pesados

Dispõe sobre a Política Pesqueira e Aqüícola no Estado do Pará, regulando as atividades de fomento, desenvolvimento e gestão

ambiental dos recursos pesqueiros e da aqüicultura.

Dispõe sobre normas, critérios e padrões para a explotação com finalidade ornamental e de aquariofilia de peixes nativos ou exóticos

de águas continentais.

A fauna aquática existente em cursos d’água, lagos reservatórios e demais ambientes naturais ou artificiais é bem de interesse comum a todos os habitantes do Estado do Amazonas, assegurado o direito à

sua exploração, nos termos da lei.

As atividades de aquicultura desenvolvidas em viveiros escavados, semi-escavados, viveiros de barragem, açudes, tanques, fluxo

contínuo/canais de igarapé, tanques rede, dentre outras estruturas localizadas em áreas urbanas ou rurais, serão regulamentadas pela

presente Lei e o licenciamento ambiental será realizado junto ao órgão ambiental competente, conforme legislação pertinente.

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16/09/1987Conselho

Nacional de Meio Ambiente

Resolução 6 art. 4

27/06/2001Conselho

Nacional do Meio Ambiente

Resolução 279 Todos

15/06/1988Conselho

Nacional do Meio Ambiente

Resolução 5 Todos

18/10/1978 Congresso Nacional

Decreto Legislativo 69 Todos

18/08/1980 Presidência da República Decreto 85050 Todos

Dispõe sobre o licenciamento ambiental

de obras do setor de geração de energia

elétrica

Trata de procedimentos de licenciamento ambiental específicos para os empreendimentos hidroelétricos.

f) Represas hidroelétricas e vias fluviais

e) Agricultura, agrotóxicos e agroecologia

Dispõe sobre o licenciamento ambiental

de obras de saneamento

Sujeitam-se ao licenciamento ambiental as obras de sistemas de abastecimento de água, sistemas de esgotos sanitários, sistemas de

drenagem e sistemas de limpeza urbana.

Estabelece procedimentos para o

licenciamento ambiental simplifi cado de

empreendimentos elétricos com pequeno potencial de impacto

ambiental

Promulga o Tratado de Cooperação Amazônica, concluído entre os Governos República da Bolívia, da República Federativa do Brasil, da

República da Colômbia, da República do Equador, da República Cooperativa da Guiana, da República do Peru, da República do

Suriname e da República da Venezuela.

II. INVENTÁRIO DE INSTRUMENTOS JURÍDICOS INTERNACIONAIS APLICÁVEIS AOS PAÍSES DA BACIA HIDROGRÁFICA

g) Saneamento e urbanização

Aprova o texto do Tratado de Cooperação

Amazônica

É aprovado o texto do Tratado de Cooperação Amazônica, assinado pelos Governos da Bolivia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru,

Suriname e Venezuela em Brasília, a 3 de julho de 1978.

Promulga o Tratado de Cooperação Amazônica

2. TEXTOS INTERNACIONAIS

1. TRATADO DE COOPERAÇÃO AMAZÔNICA E A ORGANIZAÇÃO DO TRATADO DE COOPERAÇÃO AMAZÔNICA

Os procedimentos e prazos estabelecidos nesta Resolução aplicam-se, em qualquer nível de competência, ao licenciamento ambiental

simplificado de empreendimentos elétricos com pequeno potencial de impacto ambiental, aí incluídos:

Usinas hidrelétricas e sistemas associados.

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a) Soft Law

b) Hierarquia

3. INTERNALIZAÇÃO DOS TRATADOS E A HIERARQUIA DOS TRATADOS

a) Internalização

c) Convenções ambientais multilaterais e bilateraisb)Os tratados em matéria de recursos hídricos e bacias hidrográficas

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118

ANEXO 3 – COLÔMBIA

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Código:

Revisión:

Fecha:

Fecha de

Revisión

Normas

complementarias

1 06/07/1991Asamblea Nacional

Constituyente Constitución

Arts. 8, 58, 63, 67, 79, 80, 81, 85 ,95,

215 ,268, 277, 289, 300, 302,310,

330

Es obligación del Estado y de las personas proteger las riquezas culturales y naturales de la Nación.Todas las

personas tienen derecho a gozar de un ambiente sano, Por mandato de la ley, los departamentos y municipios

ubicados en zonas fronterizas podrán adelantar directamente con la entidad territorial limítrofe del país

vecino, de igual nivel, programas de cooperación e integración, dirigidos a fomentar el desarrollo comunitario, la prestación de servicios públicos y la preservación del

ambiente.

2 06/06/1997 Congreso de la República Ley 373

Por la cual se establece el programa para el uso eficiente y ahorro del agua. Todo

Obligatoriedad del programa

3 22/12/1993 Congreso de la República Ley 99

Por la cual se crea el MINISTERIO DEL MEDIO AMBIENTE, se reordena el

Sector Público encargado de la gestión y conservación del medio ambiente y los

recursos naturales renovables, se organiza el Sistema Nacional Ambiental -

SINA- y se dictan otras disposiciones

Arts. 1, 5, 43 , 45, 52, 91, 107, 11,

La cuenca será unidad de planeación

1. LEGISLACIÓN SOBRE RECURSOS HÍDRICOS

Entidad

ColômbiaItem

Fecha de

publicaciónNúmero de Norma Título

Artículos

AplicablesResumen de la Legislación

Constitución Política de Colombia

Tipo

Modificatoria

I. INVENTARIO DE DATOS DE LA LEGISLACIÓN SOBRE LOS RECURSOS HÍDRICOS, LA BIODIVERSIDAD Y EL CAMBIO CLIMATICO

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4 14/07/2009 Congreso de la República

Acto Legislativo 1 Art. 14

Dentro del año siguiente a la entrada en vigencia de la presente reforma constitucional, el Congreso expedirá,

previo estudio por parte de una comisión especial que el Gobierno creará para tal efecto, una ley que contemple un "Régimen Especial en lo económico, lo político, lo social y

lo administrativo, para territorios que comprenden las ecorregiones de la Sierra Nevada de Santa Marta, la

Ciénaga de Zapatosa, la Serranía del Perijá, los Llanos Orientales, Amazonía, Región del Catatumbo, Orinoquia, Chocó Biogeográfico, los Montes de María, la Mojana, y los pueblos polifitos del Magdalena y el Pacífico, con el

objetivo de reducir los desequilibrios que frente a su desarrollo existen con el resto del país".

5 24/01/1979 Congreso de la República Ley 9 Por la cual se dictan Medidas Sanitarias. Vigente en parte

Reglamenta uso y acceso al recurso hídrico

6 16/06/2011 Congreso de la República

Plan Nacional de Desarrollo 1450 Plan Nacional de Desarrollo 2011 - 2014 Art 212 conformación de Comisiones Conjuntas

7 19/12/1973 Congreso de Colombia Ley 73 Arts. 250° al 258°

El objetivo de la Ley es prevenir y controlar la contaminación del medio ambiente y buscar

mejoramiento, conservación y restauración de los recursos naturales renovables

8 18/12/1974 Presidencia de la República Decreto - Ley 2811

Arts 10,11, 20, 21, 39, 69, 77, 78, 79, 80 a 163, 266 a

288, 291, 314, 316 a 322, 327 a 339

Regula la conducta humana individual o colectiva y de la administración pública en el manejo del ambiente.

Establece que el medio ambiente es patrimonio común, el Estado y los particulares deben participar en su

preservación y manejo

9 02/08/2010 Presidente de la República Decreto 1640 Todo el texto

Establece la estructura hidrográfica para el manejo de cuencas y acuíferos.

Por el cual se modifican y adicionan unos artículos de la Constitución Política de

Colombia.

Por medio del cual se reglamentan los instrumentos para la planificación

ordenación y manejo de las cuencas hidrográficas y acuíferos y se dictan otras

disposiciones.

Concede facultades extraordianrias al Presidente de la República

a) Cuenca como unidad de planificación

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10 06/02/2012 Presidente de la República Decreto 303 Todo el texto Registro usuarios componente concesión y vertimientos.

11 24/01/2011

Ministerio de Ambiente y Desarrollo Sostenible

Resolución 75 Art. 1 a 3 Obligación de reportar para las empresas prestadoras del servicio público de alcantarillado.

12 23/10/2010 Presidente de la República Decreto 4728 Art. 1 a 7 Varia plazo para fijar parámetros en vertimientos

12 25/10/2010

Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial

Decreto 3930 Art. 75° Ordenamiento recurso hídrico y vertido a suelo y alcantarillado.

13 19/04/2007

Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial

Decreto 1323 Todo el texto Parte del Sistema de Información Ambiental de Colombia SIAC

14 04/05/2007

Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo territorial

Decreto 1480 Todo el texto Se priorizan unas cuencas

15 18/05/2006

Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial

Resolución 872 Todo el texto Parámetros para el cálculo

16 26/07/1978 Presidencia de la República Decreto 1541 Todos Regimen de las aguas

17 23/12/2005

Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial

Resolución 2145 Arty 1 Obligación de presentar el Plan a la autoridad ambiental

Por la cual se establece la metodología para el cálculo del índice de escacez

para aguas subterraneas

Por el cual se reglamenta parcialmente el artículo 64 del Decreto Ley 2811 de 1974 en relación con el registro de usuarios del

recurso hídrico y se dictan otras disposiciones.

Por la cual se adopta el reporte sobre el estado de cumplimiento de la norma de

vertimientos puntual al alcantarillado público

Modifica parcialmente Decreto 3930 de 2010

Por el cual se reglamenta parcialmente el Título I DE LA Ley 9 de 1979, así como el capítulo II del título en cuanto a usos

del agua y residuos líquidos.

Por el cual se priorizan a nivel nacional el ordenamiento y la intervención de

algunas cuencas hidrográficas.

Por el cual se reglamenta la Parte III del Libro II del Decreto - Ley 2811 de 1974:

"De las aguas no marítimas" y parcialmente la Ley 23 de 1973.

Por la cual se modifica parcialmente la Resolución 1433 de 2004 sobre Planes

de Saneamiento y Manejo de Vertimientos, PSMV.

Por el cual se crea el sistema de información del Recurso Hídrico SIRH

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18 06/08/2002 Presidencia de la República Decreto 1729 Todos Plan de ordenación y manejo de la cuenca

19 26/06/1984 Presidente de la República Decreto 1594 Todos Uso del recurso hídrico

20 07/06/2003

Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial

Resolución 104 Todos Adopta como oficial un documento

21 31/07/2002 Presidente de la República Decreto 1604 Todo el texto Conformación comisiones conjuntas

b) Participación de la Sociedad Civil

Por la que se establecen los criterios y parámetros para la clasificación y

priorización de cuencas hidrográficas.

Por el cual se reglamenta el parágrafo 3o. del artículo 33 de la Ley 99 de 1993

de las comisiones conjuntas

Por el cual se reglamenta la Parte XIII <sic>, Título 2, Capítulo III del Decreto-

ley 2811 de 1974 sobre cuencas hidrográficas, parcialmente el numeral 12 del artículo 5° de la Ley 99 de 1993 y se

dictan otras disposiciones.

Por el cual se reglamenta parcialmente el Título I de la Ley 9 de 1979, así como el Capítulo II del Título VI -Parte III- Libro II y el Título III de la Parte III -Libro I- del

Decreto - Ley 2811 de 1974 en cuanto a usos del agua y residuos líquidos.

PARCIALMENTE VIGENTE.

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22 06/07/1991Asamblea Nacional

Constituyente Constitución Arts 2, 79, 330

El Estado debe facilitar la participación de todos en las decisiones que los afectan económica, política,

administrativa y culturalmente y de igual forma en las decisiones que puedan afectar el derecho a gozar de un

ambiente sano.

23 23/12/1993 Congreso de la República Ley 99 Arts 2, 31, 69 a 76

funciones del Ministerio de Ambiente de formular la política ambiental y de recursos naturales renovables con participación de la comunidad y funciones de las

corporaciones autónomas regionales de promover y desarrollar la participación comunitaria en actividades y

programas de protección ambiental, de desarrollo sostenible y de manejo adecuado de los recursos

naturales renovables

2 27/08/1993 Congreso de la República Ley 70 Por la cual se desarrolla el artículo

transitorio 55 de la Constitución Política Todo el texto Reconocimiento del derecho a la propiedad colectiva

24 06/08/2002 Presidencia de la República Decreto 1729

participación ciudadana en la formulación e implementación de los planes de ordenación y manejo de

las cuencas hidrográficas.

25 26/03/2010 Presidencia de la República Directiva 1

Todos los organismos gubernamentales nacionales y regionales sobre la garantía

al derecho fundamental a la consulta previa de los grupos étnicos nacionales

Todo el texto Derechos de las minorias

26 21/11/1991 Congreso de la República Ley 21 Todo el texto

Reconoce el derecho que tienen los Pueblos indígenas y tribales de ser consultados frente a las medidas que

puedan afectarlos

Por la cual se crea el MINISTERIO DEL MEDIO AMBIENTE, se reordena el

Sector Público encargado de la gestión y conservación del medio ambiente y los

recursos naturales renovables, se organiza el Sistema Nacional Ambiental -

SINA- y se dictan otras disposiciones

Constitución Política de Colombia

Ratifica el Convenio 169 de la OIT

Por el cual se reglamenta la Parte XIII <sic>, Título 2, Capítulo III del Decreto-

ley 2811 de 1974 sobre cuencas hidrográficas, parcialmente el numeral 12 del artículo 5° de la Ley 99 de 1993 y se

dictan otras disposiciones.

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27 13/07/1998 Presidencia de la República Decreto 1320

Por el cual se reglamenta la consulta previa con las comunidades indígenas y

negras para la explotación de los recursos naturales dentro de su territorio.

todo el texto Analizar impacto social, económico , ambiental y cultural

que pueda ocasionarse a una comunidad indígena o negra por la explotación de los recursos naturales.

28 30/08/2005 Presidencia de la República Decreto 3012

Por el cual se crea la mesa regional amazónica para los pueblos indígenas

de la Amazonía Colombianatodo el texto Espacio de concertación para la formulación de una

política regional e integral de desarrollo sostenible

29 06/08/1998 Congreso de la República Ley 472 Reglamenta el artículo 88 de la

Constitución Política de Colombia Todos Reconoce y fija el procedimiento para la defensa de los

derechos colectivos entre estos el de gozar de un ambiente sano.

30 06/07/1991Asamblea Nacional

Constituyente Constitución Concertación para la formulación de una política regional e

integral de Desarrollo Sostenible

31 30/12/2005 Prsidente de la República Decreto 4742 Todos Formula para establecer el monto a pagar

32 12/06/2006 Presidente de la República Decreto 1900 Todo el texto Inversión forzoza del 1% para protección de la cuenca

33 22/10/2004 Presidencia de la República Decreto 3440 Todos Tasas retributivas

Por el cual se reglamenta el parágrafo del artículo 43 de la ley 99 de 1993 y se

dictan otras disposiciones.

c) Autorización para el uso de agua y el pago para el uso del mismo

d) Gestión de la calidad e cantidad (instrumentos)

Por el cual se modifica el Decreto 3100 de 2003 en aspectos de la

implementación de la tasa retributiva.

Constitución Política de Colombia

Por el cual se modifica el artículo 12 del Decreto 155 de 2004 y se reglamenta el artículo 43 de la Ley 99 de 1993 sobre

tasas por utilización de aguas.

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34 22/06/2007

Ministerio de la Protección Social

y Ministerio de Ambiente, Vibienda y Desarrollo Territorial

Resolución 2115 Todo el texto Fija valores máximos permisibles

35 09/05/2007 Ministerio de Protección Social Decreto 1575 Todo el texto Monitorear, prevenir y controlar los riesgos en salud

humana

36 01/08/2006 Presidente de la República Decreto 2570 Todos Acreditación laboratorios calidad agua

37 30/12/2010Autoridad

Nacional del Agua

Resolución Jefatural 761-2010-ANA Todos Autoridad Administrativa del Agua que se encuentra

dentro de la Région Hidrográfica del Amazonas

e) Planes de gestión

f)Utilizacion multipla y necessidades prioritarias de la poblacion

Por medio de la cual se señalan características, instrumentos básico y frecuencias del sistema de control y

vigilancia para la calidad de agua para consumo humano

Por el cual se establece el sistema para la protección y control de la calidad de

agua para consumo humano

Por el cual se adiciona el Decreto 1600 de 1994 y se dictan otras disposiciones

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38 24/01/1979 Congreso de la República Ley 9 Por la cual se dictan Medidas Sanitarias.

Establece disposiciones generales para aguas suibterráneas

39 18/12/1974 Presidencia de la República Decreto - Ley 2811

Arts 10,11, 20, 21, 39, 69, 77, 78, 79, 80 a 163, 266 a

288, 291, 314, 316 a 322, 327 a 339

Medidas de protección necesarias para garantizar la calidad de las fuentes de aguas subterráneas

40 16/06/2011 Gobernador del amazonas Decreto 6

Por medio del cual se declara la alerta amarilla en todas las comunidades

ubicadas en la rivera del rio Amazonas sector Leticia-Atacuari”

Alerta amarilla por ola invernal en el departamento del Amazonas

41 16/06/2011 Congreso de la República Ley 1450 Por la cual se expide el Plan Nacional de

Desarrollo 2011-2014Arts 16, 75, 119,

Capítulo V Gestión del riesgo

2. RELACIÓN CON EL CAMBIO CLIMÁTICO, BIODIVERSIDAD Y BOSQUES

g) gestion integrada de aguas superficiales y subterraneas

i) Gestión de conflictos

h) protection contra eventos criticos

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42 29/10/2010

Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial

Resolución 2733

43 29/10/2010

Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial

Resolución 2734 Se fijan los requisitos y evidencias de contribución

44 27/12/2000 Congreso de la República Ley 629

Por medio de la cual se aprueba el "Protocolo de Kyoto de la Convención Marco de las Naciones Unidas sobre el

Cambio Climático", hecho en Kyoto el 11 de diciembre de 1997

Compromisos de reducción de emisiones

45 06/10/2000 Congreso de la República Ley 618 Por medio de la cual se aprueba la

enmienda al Protocolo de MontrealLicenciamiento para la importación y exportación de

sustancias controladas

46 27/10/1994 Congreso de la República Ley 164 Establece compromisos para las partes

47 02/07/1996Comisión del Acuerdo de Cartagena

Decisión 391 Regimen común sobre el acceso a recursos genéticos

Regula el acceso a los recursos genéticos de los paises miembros

Por medio de la cual se aprueba la Convención Marco de las Naciones

Unidas, sobre el cambio climático hecha en Nueva York

b) Relación con la biodiversidad

a) Relación con el cambio climático

Por la cual se adoptan los requisitos y evidencias de contribución al desarrollo

sostenible del país, se establece el procedimiento para la aprobación

nacional de programas de actividades (PoA- por sus siglas en inglés) bajo el

Mecanismo de Desarrollo Limpio (MDL) y se reglamenta la autorización de las

entidades coordinadoras

Por la cual se adoptan los requisitos y evidencias de contribución al desarrollo

sostenible del país y se establece el procedimiento para la aprobación

nacional de proyectos de reducción de emisiones de gases de efecto

invernadero que optan al Mecanismo de Desarrollo Limpio - MDL y se dictan otras

disposiciones.

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48 27/06/2013 Presidente de la República Decreto 1376

Por el cual se reglamenta el permiso de recolección de especímenes de especies silvestres de la diversidad biológica con

fines de investigación no comercial

Establece los permiso y autoridades competentes

49 10/03/1994 Congreso de la República Ley 164 Todos

51 27/06/2013 Presidente de la República Decreto 1375 Todos Administración y funcionamiento de las colecciones

biológicas

51 27/03/2007 Congreso de la República Ley 740

52 06/12/2005 Presidente de la República Decreto 4525 Todos Uso de OVM evitando o minimizando riesgos

53 01/07/2010 Presidente de la República Decreto 2372 Todos Organiza el SINAP

54 31/07/1978 Presidente de la República Decreto 1608

Por el cual se reglamenta el Código Nacional de los Recursos Naturales

Renovables y de Protección al Medio Ambiente y la Ley 23 de 1973 en materia

de fauna silvestre.

Protección de fauna silvestre

55 27/05/2003 Congreso de la República Ley 807 Protección de fauna y flora silvestre

Por medio de la cual se aprueban las Enmiendas de la Convención sobre el Comercio Internacional de Especies

Amenazadas de Fauna y Flora Silvestres.

Por el cual se reglamenta el decreto 2811 de 1974, la Ley 99 de 1993, la Ley

165 de 1994 y el decreto ley 216 de 2003 en relación con el Sistema Nacional de

áreas protegidas y las categorias de manejo que las conforman.

Reglamenta Ley 740 de 2002

Aprueba el Tratado de Diversidad Biológica

Por medio de la cual se aprueba el Protocolo de Cartagena sobre Seguridad de la Biotecnología del Convenio sobre la Diversidad Biológica”, hecho en Montreal, el veintinueve (29) de enero de dos mil

(2000).

Por el cual se reglamentan las colecciones biológicas

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56 26/01/2007

Unidad de Parques

NACIONALES Naturales

Resolución 29/ Protección de un área representativa del trapecio amazónico colombiano

57 27/10/1975 Ministerio de Agricultura

Resolución Ejecutiva 283/ Todos Se reservan 170.000 hectareas para la conservación en el

amazonas

58 22/01/1981 Congreso de la República Ley 17/ Todos Compromisos para los paises, definiciones y apéndices

59 11/02/1988 Ministerio de Agricultura

Resolución Ejecutiva 10 Se realindera el paque Amacayacu Todo el texto Se amplia a 293.500 hectáreas el parque

60 19/10/1987 Ministerio de Agricultura

Resolución Ejecutiva 190 Todos Reserva 575.500 hectareas en el amazonas colombiano

61 21/09/1989 Ministerio de Agricultura

Resolución Ejecutiva 120 Todos Reserva 1.280.000 hectareas, en el amazonas

colombiano

62 25/02/2002 Ministerio del Medio Ambiente Resolución 198 todos Reserva 68.000 hectáreas, en el amazonas colombiano

63 05/08/2002 Ministerio del Medio Ambiente Resolución 764 Todos Reserva 999.880 hectáreas, en el amazonas colombiano

Por el cual se reserva, alindera y declara en la categoría de Parque Nacional

Natural un área ubicada en la comisaria especial del Amazonas

Reserva, alindera y declara el Parque Nacional Natural Alto Fragua - Intiwasi

Reserva, alindera y declara el Parque Nacional Natural Puré

Parque Nacional Cahunarí

Parque Nacional Serranía de Chibiriquete

Se aprueba la Convención sobre el comercio internacional de especies

amenazadas de fauna y flora silvestre, suscrita en Washington D.C. EN 1973

Por la cual se adopta el Plan de Manejo del Parque Nacional Natural Amacayacu

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64 24/08/1984 Ministerio de Agricultura Ordenanza 160 Todos Reserva 422.000 hectáreas, en el amazonas colombiano

65 21/09/1989 Ministerio de Agricultura

Resolución Ejecutiva 122 Todos Reserva 855.000 hectáreas, en el amazonas colombiano

66 21/07/2007Ministerio de Ambiente, Vivienda y

Resolución 1311Reserva, alindera y declara el Parque Nacional Serranía de los Churumbelos

Auka WasiReserva 97.189 hectáreas, en el amazonas colombiano

67 21/09/1989 Ministerio de Agricultura

Resolución Ejecutiva 123 Todos Reserva 1.092.500 hectáreas, en el amazonas

colombiano

68 21/01/1997 Congreso de la República Ley 357 Art. 2° Colombia ratifica la Convención en aras a proteger estos

ecosistemas

69 20/05/2011

Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial

Resolución 918

Por el cual se establecen los requisitos y el procedimiento para la sustracción de

áreas en las reservas forestales nacionales y regionales, para el

desarrollo de actividades consideradas de utilidad pública e interes social

Establece competencias y requisitos de la solicitud

70 29/06/2011 Congreso de la República Ley 1458

Por medio de la cual se aprueba el convenio internacional de maderas

tropicales

71 29/06/20006

Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial

Resolución 14/07/1900 Guía Técnica de humedales Fija las pautas para la declaratoria de áreas de humedal.

72 28/04/1959 Congreso de la República Ley 2 Crea la Reserva Forestal Nacional de la Amazonía

c) Relación con los bosques, los humedales

Reserva, alindera y declara el Parque Nacional Natural Nukak

Reserva, alindera y declara el Parque Nacional Natural PUINAWAI

Reserva, alindera y declara el Parque Nacional Natural La Paya

Por medio de la cual se aprueba la Convención Relativa a los Humedales de Importancia Internacional Especialmente

como Hábitat de Aves Acuáticas

Reservas forestales

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73 05/08/2010 Presidente de la República Decreto 2820

Por el cual se reglamenta el Título VIII de la Ley 99 de 1993 sobre licencias

ambientales.Todos Define los proyecto objeto de licencia y fija competencias,

requisitos y procedimiento para obtenerla.

74 29/10/1999 Congreso de la República Ley 99

Por la cual se crea el Ministerio del Medio Ambiente y se organiza el Sistema

Nacional Ambiental SINA Art 49 a 62 Establece cuales proyectos requieren licencia ambiental y

las autoridades con competencia para otorgarlas

75 04/08/1978 Ministerio de Agricultura Decreto 1681 Reglamenta aspecto de los recursos

hidrobiológicos Arts 157,159,164

76 15/01/1990 Congreso de la República Ley 13 Por la cual se dicta el Estatuto General

de Pesca. Manejo integral y explotación del recurso pesquero

77 15/01/1990

Instituto Colombia de Desarrollo Rural INCODER Resolución 3532

Por la cual se expiden normas para el ejercicio, administración,y control de la

actividad pesquera comercial ornamental, precisando las especies

ícticas aprovechables comercialmente

Establece listados de peces comerciales y no comerciales y fija competencias

b) Pesca, acuicultura, extracción, peces ornamentales

a) Actividades económicas, permisos ambientales y estudio de impacto ambiental

3. PERSPECTIVAS SECTORIALES

d) Minería, contaminación por metales pesados

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78 31/08/2012

Ministerio de Ambiente y Desarrollo Sostenible

Resolución 1518

Por la cual se suspenden los trámites de sustracción de la Reserva Forestal de la

Amazonía declarada por el artículo 1 literal g de la Ley 2 de 1959 para

actividades mineras con base enel principio de precaución

Todos Suspende temporalmente la recepción y trámite de solicitudes de sustracción en la reseva forestal de la

amazonía para actividades mineras.

79 30/10/2012 Presidencia de la República Decreto 2235

Por el cual se reglamentan el artículo 6 de la Decisión No. 774 del 30 de julio de

2012 de la Comunidad Andina de Naciones y el artículo 106 de la Ley 1450

de 2011 en relación con el uso de maquinaria pesada y sus partes en

actividades mineras sin las autorizaciones y exigencias previstas en

la ley".

Destrucción maquinaria ilegal en mineria

80 07/05/2004 Presidencia de la República Decreto 1443 Todos Manejo de plaguicidas, prohibiciones y reponsabilidad

81 05/08/2010 Presidente de la República Decreto 2820

Por el cual se reglamenta el Título VIII de la Ley 99 de 1993 sobre licencias

ambientales.9 Define los proyecto objeto de licencia y fija competencias,

requisitos y procedimiento para obtenerla.

82 28/06/2011 Congreso de la República

Ley 388

Por la cual se dan normas orgánicas sobre ordenamiento territorial

Arts 4, 5, 27,29

El componente territorial es fundamental en el ordenamiento del territorio.

Por el cual se reglamenta parcialmente el Decreto-Ley 2811 de 1974, la Ley 253 de

1996, y la Ley 430 de 1998 en relación con la prevención y control de la

g) Saneamiento y urbanización

e) Agricultura, pesticidas y agroecología

f) Represas hidroeléctricas y vías fluviales

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83 28/12/1979 Congreso de la República Ley 74

Se aprueba el tratado de Cooperación Amazónica, suscrito en Brasilia el 3 de

julio de 1978 todo el texto

Las Partes Contratantes convienen en realizar esfuerzos y acciones conjuntas para promover el desarrollo armónico de sus respectivos territorios amazónicos, de manera que esas acciones conjuntas produzcan resultados equitativos

y mutuamente provechosos, así como para la

84 26/12/1980 Comisión de vecindad

Subcomisión Binacional de Asuntos Ambientales y Cuencas Hidrográficas Ecuador

Cuencas hidrográficas compartidas, parques naturales y reservas binacionales, preservación del medio ambiente y

educación ambiental.

85 25/02/2011 Comisión de vecindad

Comité Técnico Binacional de Desarrollo e Integración

Comité Técnico Binacional de Recursos Naturales

Perú

"Proyecto para el Manejo Integrado para el Desarrollo Sostenible del Corredor de Gestión Trinacional de las

Áreas Protegidas: La Paya (Colombia), Cuyabeno (Ecuador) y Güepi (Perú)"

Control de la Movilización de Fauna y Flora en la zona

fronteriza

86 08/07/2010 Comisión de vecindad Brasil

Ilícitos ambientales

Plan de fiscalización y monitoreo para temas de extracción ilegal de madera, minería y fauna silvestre

Monitoreo de recursos hídricos en frontera.

87 22/11/2011Ministros de Relaciones Exteriores

Compromisos

XI Reunión de Ministros de Relaciones Exteriores de los paises miembros del

tratado de cooperación amazonicaImplementar observatorio amazónico entre otros

compromisos.

88 14/12/1998 Paises miembros Enmienda Ministros

Establece la creación de la Organización del Tratado de Cooperación Amazónica

(OTCA) Caracas

89 21/03/2010 Ministros de ambiente Declaración

Ministros del Ambiente, miembros del Tratado de cooperación amazónica

Unir esfuerzos contra la minería ilegal en la cuenca amazonica

Mesa de Asuntos Ambientales

Declaración de Lima sobre minería ilegal en el amazonas

II. INVENTARIO DE INSTRUMENTOS JURÍDICO INTERNACIONALES APLICABLE A LOS PAÍSES DE LA CUENCA

1. TRATADO DE COOPERACIÓN AMAZÓNICA Y LA ORGANIZACIÓN DEL TRATADO DE COOPERACIÓN AMAZÓNICA

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90 05/07/1992 ONU Declaración Paises Miembros DECLARACIÓN DE RÍO Unir esfuerzos para la protección ambiental en el mundo

91 29/11/1981 Congreso de la República Ley 17

CONVENCIÓN INTERNACIONAL SOBRE COMERCIO

DE ESPECIES AMENAZADAS DE FAUNA Y FLORA

SILVESTRES - CITES

92 18/10/1998 Congreso de la República Ley 357

CONVENCIÓN RELATIVA A LOS HUMEDALES DE

IMPORTANCIA INTERNACIONAL ESPECIALMENTE

COMO HÁBITAT DE AVES ACUÁTICAS - RAMSAR

93 01/01/1997 Congreso de la República Ley 464

ORGANIZACIÓN INTERNACIONAL DE LAS MADERAS

TROPICALES - ITTO

94 03/04/1988 Congreso de la República Ley 56

PROTOCOLO SOBRE LA COOPERACIÓN EN LA LUCHA CONTRA LOS DERRAMES DE

HIDROCARBUROS

95 31/12/2006 Congreso de la República Ley 253

CONVENIO DE BASILEA SOBRE EL MOVIMIENTO TRANSFRONTERIZO

DE DESECHOS PELIGROSOS

96 29/12/1993 Congreso de la República Ley 165 CONVENIO DE DIVERSIDAD

BIOLÓGICA

b) Jerarquía

b) Los tratado en materia de recursos hídricos y cuencas hidrográficas

3. INTERNALIZACIÓN DE LOS TRATADOS Y LA JERARQUÍA DE LOS TRATADOS

a) Internalización

a) Soft Law2. TEXTOS INTERNACIONAL

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135

ANEXO 4 – EQUADOR

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Código: Versión 1

Revisión: 00

Fecha: 10/08/13

Fecha de

Revisión

Normas

complementarias

20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 3

20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 12

20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 15

20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 66

20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 261

20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 276

20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 281

20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 282

20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 313

20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 314

20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 318

20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 411

20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 412

Se reconoce y agrantiza a favor de las personas El derecho a una vida digna, que asegure la salud, alimentación y nutrición, agua

potable, vivienda, saneamiento ambiental, educación, trabajo, empleo,

Uno de los objetivos del Régimen de desarrollo es recuperar y conservar la naturaleza y mantener un ambiente sano y sustentable que garantice a las personas y colectividades el acceso equitativo,

El Estado Central tendrá competencias exclusivas sobre los recursos hídricos

Equador

MANEJO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS TRANSFRONTERIZOS EN LA CUENCA DEL AMAZONAS CONSIDERANDO LA

VARIABILIDAD Y EL CAMBIO CLIMÁTICO

MATRIZ DEL MARCO LEGAL APLICABLE

ItemFecha de

publicación

Constitución de la República del Ecuador

Derecho al Agua: El derecho humano al agua es fundamental e irrenunciable. El agua constituye patrimonio nacional estratégico de

uso público, inalienable, imprescriptible, inembargable y esencial para

1. LEGISLACIÓN SOBRE RECURSOS HÍDRICOS

Entidad Tipo

Modificatoria

Número de Norma TítuloArtículos

AplicablesResumen de la Legislación

Constitución de la República del Ecuador

El Estado promoverá, en el sector público y privado, el uso de tecnologías ambientalmente limpias y de energías alternativas no contaminantes y de bajo impacto. La soberanía energética no se

Constitución de la República del Ecuador

Es un deber primordial del Estado, garantizar sin discriminación alguna el efectivo goce de los derechos establecidos en la Constitución y en

los instrumentos internacionales, en particular la educación, la salud, la

I. INVENTARIO DE DATOS DE LA LEGISLACIÓN SOBRE LOS RECURSOS HÍDRICOS, LA BIODIVERSIDAD Y EL CAMBIO CLIMATICO

La soberanía alimentaria constituye un objetivo estratégico y una obligación del Estado para garantizar que las personas, comunidades, pueblos y nacionalidades alcancen la autosuficiencia de alimentos

Se prohíbe el latifundio y la concentración de la tierra, así como el acaparamiento o privatización del agua y sus fuentes. El Estado regulará el uso y manejo del agua de riego para la producción de

El Estado se reserva el derecho de administrar, regular, controlar y gestionar los sectores estratégicos, de conformidad con los principios de sostenibilidad ambiental, precaución, prevención y eficiencia. Los

El Estado garantizará la conservación, recuperación y manejo integral de los recursos hídricos, cuencas hidrográficas y caudales ecológicos asociados al ciclo hidrológico. Se regulará toda actividad que pueda

La autoridad a cargo de la gestión del agua será responsable de su planificación, regulación y control. Esta autoridad cooperará y se coordinará con la que tenga a su cargo la gestión ambiental para

garantizar el manejo del agua con un enfoque ecosistémico.

Constitución de la República del Ecuador

Constitución de la República del Ecuador

El Estado será responsable de la provisión de los servicios públicos de agua potable y de riego, saneamiento, energía eléctrica,

telecomunicaciones, vialidad, infraestructuras portuarias y aeroportuarias, y los demás que determine la ley. El Estado

garantizará que los servicios públicos y su provisión respondan a los El agua es patrimonio nacional estratégico de uso público, dominio

inalienable e imprescriptible del Estado, y constituye un elemento vital para la naturaleza y para la existencia de los seres humanos. Se

Constitución de la República del Ecuador

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20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 413

20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 415

20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 419

20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 423

20/05/2004 H. Congreso Nacional Ley Ordinaria Codificación No. 16 Todos

20/03/2003 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

3609 Todos

05/11/2009Consejo

Nacional de Planificación

Resolución Resolución No. CNP-001-2009

Objetivo 4, Objetivo 5, Objetivo 8.

30/03/2012

Municipio del Distrito

Metropolitano de Quito

Ordenanza Municipal Ordenanza Municipal 170

Numeral 3, 3.1.4, 5, 6, 7, 8, Eje 5,

11.1.3,

Texto Unificado de Legislación Secundaria del MAG, Libro I, Reglamento General para la

Aplicación de la Ley de Aguas

Reglamento general de aplicación de la Ley de aguas, en cuanto al uso y aprovechamiento de los recursos hídricos, procedimientos y

requisitos.

Regula el aprovechamiento de las aguas maritimas, superficiales, subterráneas y atmosféricas del territorio nacional, en todos sus

estados y formas; Se determina la naturaleza jurídica de los recursos hídricos, su conservación, definición de derecho de aprovechamiento,

y garantías del Estado en cuanto al uso del agua.

Es un instrumento de política, establece sus ejes de trabajo fundamentales para el periodo 2009-2013, en cuanto a sostenibilidad,

conservación, conocimiento del patrimonio natural y fomento del turismo comunitario, dentro de los cuales considera un cuarto eje que es el agua, como un derecho y un patrimonio nacional. Resulta una

obligación para el Estado y la población mantener el ciclo vital del agua, la calidad y la cantidad de la misma; distribuirla equitativamente priorizando el consumo humano, aprovecharla con responsabilidad, y

garantizar la calidad ambiental de la misma. La responsabilidad de tratar el agua y la biodiversidad como patrimonios estratégicos es un

desafío para las políticas públicas del país. Gestión de cuencas hidrográficas y recursos hídricos.

Ley de Aguas

Plan Nacional de Desarrollo 2009-2013

a) Cuenca como unidad de planificación

Constitución de la República del Ecuador

La integración, en especial con los países de Latinoamérica y el Caribe será un objetivo estratégico del Estado. En todas las instancias y procesos de integración, el Estado ecuatoriano se comprometerá a: Promover estrategias conjuntas de manejo sustentable del patrimonio

natural, en especial la regulación de la actividad extractiva; la

El Estado promoverá la eficiencia energética, el desarrollo y uso de prácticas y tecnologías ambientalmente limpias y sanas, así como de energías renovables, diversificadas, de bajo impacto y que no pongan

en riesgo la soberanía alimentaria, el equilibrio ecológico de los ecosistemas ni el derecho al agua.

Los gobiernos autónomos descentralizados desarrollarán programas de uso racional del agua, y de reducción reciclaje y tratamiento

adecuado de desechos sólidos y líquidos. Se incentivará y facilitará el transporte terrestre no motorizado, en especial mediante el

establecimiento de ciclo vías.

Constitución de la República del Ecuador

Constitución de la República del Ecuador

La ratificación o denuncia de los tratados internacionales requerirá la aprobación previa de la Asamblea Nacional en los casos que: Comprometan el patrimonio natural y en especial el agua, la

biodiversidad y su patrimonio genético.

Constitución de la República del Ecuador

Ordenanza que aprueba el Plan metropolitano de desarrollo del Distrito Metropolitano de Quito

Establece como eje fundamental de desarrollo, un Quito accesible para los ciudadanos, considerando el disfrute conjunto de derechos

ciudadanos articulados, con caracterpisticas de accesibilidad, universarlidad, como el derecho al agua. Propende a conservar el patrimonio natural y paisajístico y los recursos vitales como agua y

suelo, al mejoramiento de la calidad del aire y la reducción de la huella ecológica distrital. Nuevo modelo de desarrollo y ordenamiento

territorial, considerando la prestación de servicios de agua potable, alcantarillado, depuración de aguas residuales, , manejo de desechos

sólidos y actividades de saneamiento ambiental.

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20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 318

19/10/2010 Asamblea Nacional Ley Orgánica Art. 111

19/10/2010 Asamblea Nacional Ley Orgánica Art. 132, 133,137

25/09/2003 Presidente de la República

Decreto Ejecutivo Decreto Ejecutivo No. 871 Todos

27/05/2008 Presidente de la República

Decreto Ejecutivo

Decreto Ejecutivo No. 1088

Art. 1, Art. 2, Art. 3, Art. 5, Art. 8

30/03/2010

Secretaría Nacional del

Agua - SENAGUA

Acuerdo Ministerial

Acuerdo Ministerial No. 2010-66

Art. 1, Art. 2, Art. 3, Art. 4, Art. 5, Art. 6, Art. 7, Art. 8, Art. 9,

Art. 10, Art. 11

Constitución de la República del Ecuador

Establece que la gestión del agua será exclusivamente pública o comunitaria. El servicio público de saneamiento, el abastecimiento de

agua potable y el riego serán prestados únicamente por personas jurídicas estatales o comunitarias; y, que el Estado fortalecerá la

gestión y funcionamiento de las iniciativas comunitarias en torno a la gestión

del agua y la prestación de los servicios públicos, mediante el incentivo de alianzas entre lo público y comunitario para la prestación

de servicios.

Reconoce al agua como uno de los sectores estratégicos, cuya facultad de rectoría y definición del modelo de gestión corresponden de manera exclusiva al gobierno central, el ejercicio de las restantes

facultades y competencias podrá ser concurrente en los distintos niveles de gobierno.

Código Orgánico de Organización Territorial,

Autonomía y Descentralización - COOTAD

Establecimiento y Delimitación de las 9 Demarcaciones

Hidrográficas

Organización del Régimen Institucional de las Aguas

Se reorganiza el Consejo Nacional de Recursos Hídircos, mediante la creación de la Secretaría Nacional del Agua, como entidad de derecho público adscrita a la Presidencia de la República, y se establecen las

políticas generales para la gestión del agua, a más de las establecidas en la Constitución, Ley de Aguas y su reglamento y el Plan Nacional de Desarrollo, como una base vinculante para la gestión del Agua.

Código Orgánico de Organización Territorial,

Autonomía y Descentralización - COOTAD

Establece el ejercicio de la competencia de gestión de cuencas hidrográficas, de riego y prestación de servicio público de agua

potable, a nivel de los gobiernos autónomos descentralizados, sus alcances y limitaciones.

Establece y delimita las nueve demarcaciones hidrográficas en tanto unidades administrativas desconcentradas administrativa y

financieramente, a través de las cuales la SENAGUA ejercerá la planificación y gestión integrada de los recursos hídricos e integral del

agua en todo el territorio nacional.

Creación de la Secretaría Nacional del Agua - SENAGUA

Se reforma el Texto Unificado de Legislación Secundaria del Ministerio de Agricultura y Ganadería, Titulo IV del Libro III, Donde se otorgan

atribuciones y funciones al Consejo Nacional de Recursos Hídricos y a la Secretaría General de tal Consejo, así como a las Corporaciones Regionales de Desarrollo, como instituciones públicas de manejo de

los recursos hídricos del Ecuador,

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05/11/2009Consejo

Nacional de Planificación

Resolución Resolución No. CNP-001-2009 Objetivo 8 - 8.6.2

09/11/2005 Congreso Nacional Ley Ley No. 15 Todos

11/09/1993Concejo

Cantonal de Portovelo

Ordenanza Municipal Ordenanza Municipal No. 1 Todos

08/09/2005 Ilustre Municipio de Gualaquiza

Ordenanza Municipal Ordenanza Municipal No. 1 Todos

Ordenanza para la preservación de la cuenca

hidrográfica de los ríos Luis, Salatí, Ambocas, Pindo y sus

afluentes, las especies bioacuáticas y terrestres y el

medio ambiente.

La ordenanza prohíbe la tala y quema de vegetación y de todas las especies vegetales y arbustos en general, en la cuenca hidrográfica

de los Ríos Luis, Salatí, Ambocas yPindo, desde sus orígenes hasta este último en el Río Amarillo, la caza de todas las especies terrestres y la pesca con químicos y

explosivos en todo el cantón. Declara obra prioritaria y emergente la formación de un cordón forestal de 200 metros de ancho por fuera de

los límites Urbanos del cantón.

Ordenanza que declara como zonas de reserva y protección

natural las cuencas hidrográficas de los ríos Yumaza y San Francisco

Declara como zona de producción únicamente de agua para consumo humano la cuenca hidrográfica formada por las microcuencas de los ríos Yumaza y San Francisco, el área circunscrita dentro del ámbito geográfico descrito en la ordenanza, establece las características de

ocupación y usos del sueo en la cuenca hidrográfica , administración y control, sanciones, y multas, e incentivos a los propietarios de predios

ubicados dentro de las cuencas hidrográficas que conserven los bosques naturales existentes, serán beneficiados por cada hectárea destinada a este tipo de acción, con el pago de un valor económico, que establezca el plan de manejo ambiental de la cuenca, aprobado por el Concejo Cantonal, de la misma forma a todos los propietarios

de predios ubicados dentro de las cuencas hidrográficas, establecidos por el plan de manejo, que destinen áreas, actualmente con

pastizales, para actividades de conservación de la naturaleza, siembra de bosque natural o productivo, la no utilización en pastoreo de

ganado, con un reconocimiento por cada hectárea dedicada a este nuevo tipo de actividades, con el pago de un valor económico, que

establezca el plan de manejo ambiental de lacuenca, aprobada por el Concejo Cantonal, y la explotación controlada, de los árboles maduros, según los parámetros

establecidos por el mismo plan.

El agua es un derecho fundamental del ser humano, es deber del Estado garantizar su adecuado uso y distribución, priorizando el

consumo humano a otros usos, entre los que se encuentran el riego, la soberanía alimentaria y otras actividades productivas para lo cual es necesario un adecuado control de la contaminación de todas fuentes hídricas. Se deberá promover el uso responsable y técnico del agua con fines de hidro-generación energética. Para complementar una

visión de gestión integral, será necesario consolidar la cultura del buen uso del recurso agua en la sociedad y prevenir los riesgos

ocasionados por inundaciones y sequías. Para esto es imprescindible una gestión interinstitucional adecuada que permita mejorar este

estratégico recurso. se debe tomar en cuenta la organización social requerida para la administración y gestión con enfoque de cuenca hidrográfica, considerando así, la diversidad de usos y usuarios en

base a la prelación constitucional y bajo el precepto fundamental de la accesibilidad universal al agua.

Plan Nacional de Desarrollo 2009-2013

Ley de Creación del Consejo de gestión de Aguas de la

Cuenca del Río Paute

Establece el régimen jurídico aplicable a todas las entidades competentes del sector público y del sector privado, involucradas en la

gestión y manejo de los recursos hídricos yambientales que se aplicarán en el área de influencia directa e

indirecta de la cuenca del Río Paute, que es parte de la Demarcación Hidrográfica del Río Santiago,

según la zonificación hídrica establecida y aprobada por la Autoridad Unica del Agua.

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28/12/2006

Honorable Cámara Edilicia

del Gobierno Local Municipal

del cantón Yacuambí

Ordenanza Municipal Ordenanza Municipal No. 5 Todos

08/03/2004Gobierno

Cantonal de Puerto Quito

Ordenanza Municipal Ordenanza Municipal No. 1 Todos

08/08/2011Gobierno

Cantonal de Puerto Quito

Ordenanza Municipal Ordenanza Municipal No. 1 Todos

19/06/2008Gobierno

Municipal del cantón Yantzaza

Ordenanza Municipal Ordenanza Municipal No. 6 Todos

15/03/2007Gobierno

Municipal del cantón Quijos

Ordenanza Municipal Ordenanza Municipal No. 2 Todos

29/12/2004

Ilustre Municipalidad del

cantón Santa Rosa

Ordenanza Municipal Ordenanza Municipal No. 1 Todos

La ordenanza establece el régimen de protección, mantenimiento y conservación de las cuencas y microcuencas hidrográficas del cantón

Quijos, régimen de control de las cuencas y microcuencas hidrográficas del canton Quijos, Prohibiciones y Sanciones.

Ordenanza para la protección, mantenimiento y conservación

de las cuencas y microcuencas hidrográficas del

cantón Santa Rosa

La ordenanza establece el régimen de protección, mantenimiento y conservación de las cuencas y microcuencas hidrográficas del cantón

santa Rosa, régimen de control de las cuencas y microcuencas hidrográficas del canton santa Rosa, Prohibiciones y Sanciones.

La ordenanza tiene por objeto proteger y conservar las vertientes y cuencas hidrográficas que posee el cantón Yacuambi, a fin de evitar la

contaminación y deforestación de sus riberas y pongan en peligro la vida y salud de los habitantes. Establece como sujetos de control de la

presente ordenanza las personas naturales o jurídicasasentadas físicamente en el área de incidencia de las vertientes y cuencas hidrográficas que posee el cantón Yacuambi, y que se

dedican a las actividades agrícolas, ganaderas, madereras, mineras,etc. Los propietarios de terrenos en donde existen las

vertientes y cuencas hidrográficas deberán proteger los bosques naturales existentes y reforestarlos de conformidad con la presente

ordenanza, Código de la Salud, Ley Forestal y su reglamento.

Ordenanza que declara a la protección y manejo de

cuencas y microcuencas hidrográficas del cantón Puerto

Quito

Declara zona de protección con prohibición expresa de realizar construcciones de edificaciones, casas para vivienda, chancherías,

establos, o de cualquier otra naturaleza, reservando el uso exclusivo a proyectos de reforestación, ecológicos, turísticos y científicos, que

garanticen la conservación de su entorno natural, y no afecte las áreas de protección, el caudal, márgenes de los ríos, riveras y sus playas.

Establece que todo proyecto que fuera presentado a la Municipalidad, para ser aprobado por el Concejo,

debe adjuntar el visto bueno por parte de la Dirección de Gestión Ambiental y Planificación, el cual requerirá del propietario un estudio de impacto ambiental, a fin de conservar y mejorar el ecosistema.

Ordenanza declarando la protección y manejo de

cuencas y microcuencas hidrográficas del cantón Puerto

Quito.

Declara zona de protección con prohibición expresa de realizar construcciones de edificaciones, casas para vivienda, chancherías,

establos, o de cualquier otra naturaleza, reservando el uso exclusivo a proyectos de reforestación, ecológicos, turísticos y científicos, que

garanticen la conservación de su entorno natural, y no afecte las áreas de protección, el caudal, márgenes de los ríos, riveras y sus playas.

Establece que todo proyecto que fuera presentado a la Municipalidad, para ser aprobado por el Concejo,

debe adjuntar el visto bueno por parte de la Dirección de Gestión Ambiental y Planificación, el cual requerirá del propietario un estudio de impacto ambiental, a fin de conservar y mejorar el ecosistema.

Ordenanza para mantenimiento, protección y

conservacion de las cuencas y microcuencas hidrográficas del

cantón Yantzaza

Se definen términos para efectos de aplicación de la ordenanza, como tierras forestales, dedicadas a la protección, mantenimiento y

conservación de cuencas y microcuencas, cuenca hidrográfica, manejo y conservación, planes de manejo, zonas de protección sanitaria, zonas de protección inmediata, áreas de protección,

sistemas de canalización, precauciones en las áreas de protección, limites de cada una de esas áreas y sanciones

Ordenanza para la protección y conservación de las vertientes

y cuencas hidrográficas del cantón Yacuambi.

Ordenanza para la protección, mantenimiento y conservación de las cuencas y microcuencas hidrográficas del cantón Quijos

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28/08/2009Gobierno

Municipal del cantón Palanda

Ordenanza Municipal Ordenanza Municipal No. 1 Todos

10/09/2008Gobierno

Cantonal de Paquisha

Ordenanza Municipal Ordenanza Municipal No. 1 Todos

1 20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución

Art. 1, Art. 61, Art. 85, Art. 95, Art. 96,

Art. 278

2 20/04/2010 Presidencia de la República Ley Orgánica Todos

3 11/10/2012

Secretaría Nacional del

Agua - SENAGUA

Acuerdo Ministerial

Acuerdo Ministerial No. 487 Todos

Ordenanza para la protección de micro cuencas, ecosistemas frágiles y otras áreas prioritarias

para la conservación de la biodiversidad del cantón

Palanda

Ordenanza orientada a la protección de los bosques, micro cuencas de importancia hídrica y natural, ecosistemas frágiles y otras áreas

prioritarias de los recursos naturalesdel cantón Palanda.

Constitución de la República del Ecuador

Esta Ley incentiva el conjunto de dinámicas de organización, participación y control social que la sociedad emprenda por su libre iniciativa para resolver sus problemas e incidir en la gestión de las

cuestiones que atañen al interés común para, de esta forma, procurar la vigencia de sus derechos y el ejercicio de la soberanía popular. tiene aplicación obligatoria para todas las personas en el territorio ecuatoriano; las ecuatorianas y los ecuatorianos en el exterior; las

instituciones públicas y las privadas que manejen fondos públicos o desarrollen actividades de interés público. Son sujetos de derechos de participación ciudadana todas las personas en el territorio ecuatoriano,

las ecuatorianas y los ecuatorianos en el exterior, colectivos, comunas, comunidades, pueblos y nacionalidades indígenas, pueblos

Ordenanza orientada a proteger las microcuencas hidrográficas abastecedoras de agua potable, y, otras áreas prioritarias para la conservación de los recursos naturales del cantón Paquisha, para

asegurar el suministro de agua y la conservación de su riqueza biológica. Las normas de la ordenanza se aplicarán a las personas

naturales, jurídicas, compañías mineras y a las sociedades de hecho que se dediquen a la actividad de tala de bosques, explotación de minerales, actividades agrícolas y pecuarias; y a la quema de la vegetación. Su ámbito de aplicación corresponde a todas las

microcuencas del cantón Paquisha.

Protección y manejo de las microcuencas del cantón

Paquisha

b) Participación de la Sociedad Civil

Normativa para impulsar conformación del Consejo

Ciudadano Sectorial del Agua

La constitución de la República consagra el derecho de los ecuatorianos a participar en asuntos de interés público, garantiza la

participación de las personas, comunidades, pueblos y nacionalidades en la formulación, ejecución, avaluación y control de las políticas públicas y servicios públicos, determina además la participación

protagónica en la toma de decisiones, en un proceso permanente de construcción del poder ciudadano y reconoce todas las formas de

organización de la sociedad como expresión para incidir en las decisiones, políticas públicas y control social de todos los niveles de

gobierno.

Ley Orgánica de Participación Ciudadana

Dispone la conformación del Consejo Ciudadano Sectorial del Agua, enmarcado en las disposiciones de la Constitución de la República y de la Ley Orgánica de participacióin Ciudadana, como una instancia de diáligo, deliberación, y seguimiento de la política pública sectorial

de la SENAGUA y como un mecanismo para la discusión de los lineamientos y seguimiento de la evolución de la política institucional.

Como una red de participación de la sociedad civil articulada a la SENAGUA. Establece sus funciones y mecanismos de conformación,

actividades y formas de financiamiento.

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4 15/06/2011

Secretaría Nacional del

Agua - SENAGUA

Acuerdo Ministerial

Acuerdo Ministerial No. 2011-266 Todos

19/10/2010 Asamblea Nacional Ley Orgánica Art. 146

20/05/2004 H. Congreso Nacional Ley Ordinaria Codificación No. 16 Art. 22

20/05/2004 H. Congreso Nacional Ley Ordinaria Codificación No. 16

Art. 14, Art. 17, Art. 18, Art. 19, Art.

23 - 34, Art. 50, Art. 85 - 91

Ley de AguasSe concede la acción popular para denunciar los hechos que se

relacionan con contaminación de agua. La denuncia se presentará en la Defensoría del Pueblo.

Establece que por las concesiones de derecho de aprovechamiento de aguas que otorgue el Estado, cobrará las tarifas que se fijen en el reglamento, tanto a personas naturales, como jurídicas. Cuando las concesiones sean destinadas a agua potable, producción de energía eléctrica para servicio público o empresas industriales que la generen en su propia planta, están exoneradas del pago de tarifas. Establece los tipos de concesiones de aprovechamiento de aguas, requisitos,

obligaciones, fines, casos de suspensiones de concesiones, caducidad, indemnizaciones a favor de campesinos y agricultores

perjudicados por afectaciones a sus derechos de aprovechamiento de aguas, en beneficio de sectores urbanos. Determina el procedimiento legal a seguirse y requisitos necesarios para obtener la concesión de

un derecho de aprovechamiento de aguas y servidumbres.

c) Autorización para el uso de agua y el pago para el uso del mismo

Código Orgánico de Organización Territorial,

Autonomía y Descentralización - COOTAD

Establece que los gobiernos autónomos descentralizados parroquiales rurales, promoverán la organización de recintos, comunidades,

comités barriales, organizaciones ciudadanas y demás asentamientos rurales en todos los ejes temáticos de interés comunitario; y

establecerán niveles de coordinación con las juntas administradoras de agua potable, de riego, cabildos y comunas, promoverán la

participación ciudadana en los procesos de consulta vinculados a estudios y evaluaciones de impacto ambiental; en la toma de

decisiones y en la vigilancia sobre la gestión de los recursos naturales que puedan tener incidencia en las condiciones de salud de la

población y de los ecosistemas de su respectiva circunscripción territorial.

Instructivo para la Convocatoria y Estructuración del Consejo

Ciudadano Sectorial del Agua -CCA-

Dispone la conformación del Consejo Ciudadano Sectorial del Agua de Carácter Nacional, para cada una de las demarcaciones

hidrográficas en las que la SENAGUA ejerce su gestión, como una instancia de diálogo, deliberación y seguimiento de las políticas públicas de la SENAGUA y constituyen un mecanismo para la

discusión de los lineamientos y seguimiento de la evolución de las políticas institucionales, con una amplia participación de los sectores

sociales involucrados con los temas de la gestión integral e integrada de los recursos hídricos.

Ley de Aguas

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20/03/2003 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

3609 Art. 107 - 152

19/03/2009

Secretaría Nacional del

Agua - SENAGUA

Resolución Resolución No. 18 Todos

29/01/2009 Asamblea Nacional Ley Ordinaria Ley No. 45 Art. 26, Art. 60, Art.

61, Art. 73

19/10/2010 Asamblea Nacional Ley Orgánica Art. 417

19/10/2010 Asamblea Nacional Ley Orgánica Art. 568

20/05/2004 H. Congreso Nacional Ley Ordinaria Codificación No. 16 Art. 17, 53

20/03/2003 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

3609Art. 63-71, 73, 79,

81

Texto Unificado de Legislación Secundaria del MAG, Libro I, Reglamento General para la

Aplicación de la Ley de Aguas

Los beneficiarios del servicio de riego, deberán pagar una tasa que se calculará en base a la superficie apta para riego dominada por los

canales que han sido construidos o que se construyan con fondos del Estado y serán recuperados por la entidad que realizó la construcción.

Define el valor y forma de cálculo de las tarifas únicas anuales que pagarán los concesionarios de un derecho de aprovechamiento de

aguas, a la Secretaría nacional del Agua, de acuerdo a la finalidad de su uso. En caso de concesión de derecho de aprovechamiento de aguas con fines múltiples, el pago se efectuará según las tarifas

establecidas para cada uno, aun cuando fuere un solo beneficiario. La falta de pago, ocasionará la pérdida de la concesión.

El Estado recuperará el valor invertido en los canales de riego para uso agropecuario, en función de la capacidad de pago de los

beneficiarios; Es obligatoria la utilización para riego de las aguas conducidas por canales de regadío construidos con fondos del

Estado.

Ley de Aguas

Reglamento que establece los procedimientos, requisitos y requerimientos necesarios para obtener concesiones para

abastecimiento de poblaciones y abrevaderos, derechos de aprovechamiento para riego, fines energéticos, industriales y mineros, aguas subterráneas y su concesión, aguas para fines recreativos, y para otros usos. Servidumbres para varios fines, como, acueductos, de presa, de bocatoma, de descarga y de partidor, y su extinción.

Código Orgánico de Organización Territorial,

Autonomía y Descentralización - COOTAD

Facultad de la autoridad única del agua para autorizar a los concesionarios mineros el aprovechamiento del agua en las

actividades mineras; Para ejecutar las actividades mineras se requieren, de manera obligatoria, actos administrativos motivados y favorables otorgados previamente por las siguientes instituciones

dentro del ámbito de sus respectivas competencias: a) Del Ministerio del Ambiente, la respectiva licencia ambiental debidamente otorgada;

Texto Unificado de Legislación Secundaria del MAG, Libro I, Reglamento General para la

Aplicación de la Ley de Aguas

Dicta un procedimiento más ágil para el otorgamiento de concesiones de derechos de uso y

aprovechamiento de las aguas

El servicio de agua potable está sujeto al pago de una tasa , las cuales podrán ser reguladas, unicamente mediante ordenanzas de

iniciativa provativa del Alcalde municipal o metropolitano, aprobada por el respectivo concejo.

Establece a las fuentes ornamentales de agua destinadas a empleo inmediato de los particulares o al ornato público como un bien de uso público, respecto del cual los gobiernos autónomos descentralizados,

deberán llevar un registro general, para fines de su administración.

d) Gestión de la calidad e cantidad (instrumentos)

Código Orgánico de Organización Territorial,

Autonomía y Descentralización - COOTAD

Instructivo para el derecho de aprovechamiento de aguas

Ley de Minería

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20/05/2004 H. Congreso Nacional Ley Ordinaria Codificación No. 16 Art. 20, Art. 21, 22

10/09/2004 H. Congreso Nacional Ley Ordinaria Codificación No. 19 Art. 9, 23,

Disposición Final

20/03/2003 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

3609 Art. 84-89

20/03/2003 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

3609 Art. 90-93

20/03/2003 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

3609 Art. 29

20/03/2003 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

3609 Art.34, 36, 37, 38

Texto Unificado de Legislación Secundaria del MAG, Libro I, Reglamento General para la

Aplicación de la Ley de Aguas

e) Planes de gestión

Establece la forma de conformación de los Directorios de Aguas, para administrar el derecho de aprovechamiento de aguas cuando existen

más de cinco usuarios de un cauce común.

Ley de Aguas

Determina la facultad de la autoridad del agua para proteger y desarrollar cuencas hidrográficas, efectuando los estudios de

investigación correspondientes. Las concesiones y planes de manejo de fuentes hídricas, deben contemplar los aspectos culturales

relacionados a ellas, poblaciones indigenas y locales. El usuario de un derecho de aprovechamiento tiene la obligación de utilizar las aguas

con la mayor eficiencia y economía. Se prohíbe toda contaminación de las aguas, que afecte a la salud humana o al desarrollo de la flora o de

la fauna.

Texto Unificado de Legislación Secundaria del MAG, Libro I, Reglamento General para la

Aplicación de la Ley de Aguas

La Secretaría Nacional del Agua, junto con el servicio forestal, se encargará de programar y coordinar la ejecución de obraspara

conservación, mejoramiento y utilización de recursos hidrológicos en las cuencas hidrográficas. Estabelecerá a demás prioridades de las

obras para su conservación, pretección y mejoramiento de las cuencas hidrográficas , especialmente para evitar erosión, incendios, pastoreo excesivo, tales y desmontes desmedidos e innecesarios y ejercerán vigilancia permanente en las referidas cuencas. Todas las

disposiciones de las leyes de reforma agraria, forestal y otras relacionadas a la conservación de recursos naturales, son aplicables a

los casos anteriormente mencionados.

Texto Unificado de Legislación Secundaria del MAG, Libro I, Reglamento General para la

Aplicación de la Ley de Aguas

Determina la definición de contaminación para efectos de aplicación del art. 22 de la Ley de Aguas, como toda aquella corriente o no que

presente deterioro de sus características físicas, químicas o biológicas, debido a la influencia de cualquier elemento o materia

sólida, líquida, gaseosa, radioactiva o cualquier otra substancia y que den por resultado la limitación parcial, o total de ellas para el uso

doméstico, industrial, agrícola, de pesca, recreativo y otros. Todos los usuarios están obligados a realizar un análisis periodico de sus aguas

efluentes, para determinar el grado de contaminación. SENAGUA fijará los límites máximos de tolerancia a la contaminación para las

distintas substancias.

Establece la integración del Consejo de Aguas del Directorio de aguas, para realizar una gestión adecuada del derecho de

aprovechamiento de aguas, y cumplir con varias funciones y atribuciones otorgadas por el Reglamento a la Ley de Aguas, entre

otros, hacer respectar los derechos que correspondan a cada uno de los usuarios, estabelcer turnos de riego en epocas de estiaje, exigir el control del caudal que corresponda a cada usuario, enviar un informa anual a la autoridad sobre cumplimiento de inversiones, funciones y labores. El administrador tiene la obligación de realizar un padrón de

usuarios para fines de administración y gestión del recurso asignado a cada uno.

Texto Unificado de Legislación Secundaria del MAG, Libro I, Reglamento General para la

Aplicación de la Ley de Aguas

Ley de Gestión Ambiental

Establece los principios y directrices de política ambiental; determina las obligaciones, responsabilidades, niveles de participación de los

sectores público y privado en lagestión ambiental y señala los límites permisibles, controles y

sanciones en esta materia.

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20/03/2003 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

3609 Art. 49-54

20/05/2004 H. Congreso Nacional Ley Ordinaria Codificación No. 16 Art. 25, Art. 26, Art.

36

20/03/2003 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

3609 Art. 29, 30, 31

20/03/2003 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

3609 Art. 103

20/05/2004 H. Congreso Nacional Ley Ordinaria Codificación No. 16 Art. 43, 44, 45, 46,

47

29/01/2009 Asamblea Nacional Ley Ordinaria Ley No. 45 Art. 96

Texto Unificado de Legislación Secundaria del MAG, Libro I, Reglamento General para la

Aplicación de la Ley de Aguas

Texto Unificado de Legislación Secundaria del MAG, Libro I, Reglamento General para la

Aplicación de la Ley de Aguas

Si más de cinco (5) usuarios tienen derecho al aprovechamiento de aguas en un cauce común, pueden formar un Directorio de Aguas,

que es un organismo de dirección y administración, que se sujetará a las disposiciones de orden técnico, legal y administrativo que imparta la Secretaria Nacional del Agua. Para su conformación se realizará

una convocatoria a sesión de Junta General con el objeto de elegir al Consejo de Aguas que deberá administrar la entidad por el periodo de

un año.

Texto Unificado de Legislación Secundaria del MAG, Libro I, Reglamento General para la

Aplicación de la Ley de Aguas

La Secretaría Nacional del Agua será la que establezca el orden de preferencia en el aprovechamiento múltiple a que se refieren los

artículos 25 y 34 de la Ley de Aguas, en base a documentos, estudios, memorias que justifiquen la preferencia y las evaluaciones y comprobaciones técnicas, legales y económico sociales que realice

por su parte.

g) gestion integrada de aguas superficiales y subterraneas

f)Utilizacion multipla y necessidades prioritarias de la poblacion

Determina la creación de comisiones de riego y drenaje para la administración de tierras beneficiadas con sistemas de riego y drenaje

construidos con fondos del Estado. Estarán supervisadas por la Secretaría nacional del Agua, contará con un reglamento interno

debidamente aprobado, y tendrán a obligación de mantener y construir obras de regulación y distribución para el uso de las aguas.

Ley de Aguas

Nadie podrá explotar aguas subterráneas sin autorización de la autoridad del agua, la concesión de derechos de aprovechamiento de

aguas subterráneas se sujetan a condiciones adicionales a las habituales; para hacer perforaciones en el suelo a fin fr alumbrar

aguas subterráneas se requiere la obtención de una licencia; Quien descubra aguas subterráneas, está obligado a dar aviso inmediato a la autoridad del agua y aproporcionar los estudios y datos técnicos

que obtenga.

Ley de Minería

Aprovechamiento de aguas subterráneas en concesiones vecinas.- Los titulares de derechos mineros pueden aprovechar las aguas

subterráneas alumbradas en su concesión minera o en una colindante, una vez que el que las alumbró haya dejado de servirse de ellas, de conformidad con lo dispuesto en la ley que regula el recurso

hídrico y el control sobre el manejo ambiental.

Ley de Aguas

Cuando las aguas disponibles sean insuficientes para satisfacer múltiples requierimientos, se dará preferencia a los que sirvan mejor al interés económico - social del país. Podrán otorgarse en una misma concesión, dos o más derechos de aprovechamiento de aguas, para

utilización múltiple. Establece el orden de preferencia para el otorgamiento de concesiones de aprovechamiento de agua: a) Para el

abastecimiento de poblaciones, necesidades domésticas y abrevadero de animales; b) agricultura y ganadería; c) udos

energéticos, industriales y mineros; c) para otros usos.

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20/03/2003 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

3609 Art. 120-125

26/05/2008 Presidencia de la República

Decreto Ejecutivo

Decreto Ejecutivo No. 1046 Art. 1

20/05/2004 H. Congreso Nacional Ley Ordinaria Codificación No. 16 Art. 78, Art. 81-84,

Art. 93, 94,96,97

20/03/2003 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

3609 Art. 23-28

Texto Unificado de Legislación Secundaria del MAG, Libro I, Reglamento General para la

Aplicación de la Ley de Aguas

Establece los requisitos para la concesión de aprovechamiento de aguas subterráneas.

a) Relación con el cambio climático

i) Gestión de conflictos

Ley de Aguas

La Secretaría Nacional del Agua, intervendrá en todos los conflictos que se suscitaren en los directorios de aguas o juntas administradoras

de agua potable y arbitrará las medidas convenientes, a fin de que estos cumplan sus funciones y atribuciones; La jurisdicción en los

asuntos a los que se refiere la Ley de Aguas, corresponde a la Secretaría Nacional del Agua, los jefes de agencias o distritos, ejercerán jurisdicción en sus respectivas zonas para tramitar y

resolver en primera instancia los reclamos y asuntos referentes a esta ley; en segunda y definitiva instancia conocerá y resolverá en Consejo

Consultivo de Aguas. Quien se considere perjudicado por las resoluciones de dichos organismos, podrá recurrir ante el Tribunal

Distrital de lo Contencioso Administrativo. El juicio de indemnización por daños y perjuicios originados en servidumbres, se tramitará ante

los Jueces de lo Civil.

Texto Unificado de Legislación Secundaria del MAG, Libro I, Reglamento General para la

Aplicación de la Ley de Aguas

Establece el procedimiento para aplicación de sanciones, de conformidad con el artículo 95 de la Ley de Aguas, ante cualquier quebrantamiento de las disposiciones de la Ley de Aguas y sus

reglamentos. Forma de citación, y juzgamiento, forma de imposición de sanciones, para lo cual el Jefe de la Agencia de Aguas deberá

considerar la gravedad de la falta cometida y las circunstancias que rodearon al hecho, estableciendo un mínimo y máximo del valor de las

multas.

2. RELACIÓN CON EL CAMBIO CLIMÁTICO, BIODIVERSIDAD Y BOSQUES

Reorganiza la Dirección Nacional de Defensa Civil mediante la figura de una Secretaría Técnica de Gestión de Riesgos adscrita al Ministerio

de Coordinación de Seguridad Interna y Externa, con jurisdicción nacional y domicilio en la ciudad de Quito.

h) Protección contra eventos criticos

Secretaria Técnica de gestión de riesgos

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20/10/2008Asamblea Nacional

ConstituyenteConstitución Art. 413, 414

17/06/2013 Ministerio del Ambiente

Política de Estado Acuerdo Ministerial No. 95 Todos

17/07/2009 Presidencia de la República

Política de Estado

Decreto Ejecutivo No. 1815 Todos

10/09/2004 Congreso Nacional Ley Ordinaria Codificación No. 17

Art. 6, Art. 14, Art. 73, Art. 105, Art.

106,

20/03/2003 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

3609 Art. 88

10/09/2004 Congreso Nacional Ley Ordinaria Codificación No. 17

Art. 6, Art. 14, Art. 73, Art. 105, Art.

106,

Texto Unificado de Legislación Secundaria del MAG, Libro I, Reglamento General para la

Aplicación de la Ley de Aguas

b) Relación con la biodiversidad

Se declara como política de Estado la adaptación y mitigación al cambio climático. El Ministerio del Ambiente estará a cargo de la

formulación y ejecución de la estrategia nacional y el plan que permita generar e implementar acciones y medidas tendientes a concienciar

en el país la importancia de la lucha contra este proceso natural y antropogénico y que incluyan mecanismos de coordinación y

articulación interinstitucional en todos los niveles del Estado. Las entidades, organismos y empresas del sector público, promoverán la

incorporación progresiva de criterios y acciones de mitigación y adaptación al cambio climático, así como de desagregación

tecnológica, en sus proyectos y programas de pre-inversión e inversión, conforme con las directrices que emita el Ministerio del

Ambiente.

Constitución de la República del Ecuador

Busca promover la eficiencia energética; el desarrollo y uso de prácticas y tecnologías ambientalmente limpias y sanas; las energías renovables, diversificadas, de bajo impacto que no pongan en riesgo la soberanía alimentaria; el equilibrio ecológico de los ecosistemas; y el derecho al agua.Dispone al Estado adoptar medidas adecuadas y

transversales para la mitigación del cambio climático, mediante la limitación de las emisiones de gases de efecto invernadero, de la

deforestación y de la contaminación atmosférica; tomará medidas para la conservación de los bosques y la vegetación, y protegerá a la

población en riesgo;

El servicio forestal, para otorgar concesiones de explotación de bosques y declarar las áreas de bosques protectores, contará con el

informe previo del Consejo Nacional de Recursos Hídricos, actual SENAGUA.

c) Relación con los bosques, los humedales

Ley Forestal y de Conservación de Áreas naturales y Vida

Silvestre

Adaptación y Mitigación del cambio climático como política

de Estado

Ley que regula la gestión de los bosques, recursos forestales, tierras forestales, bosques preotectores, plantaciones, reforestación, control y

movilización de productos forestales, incentivos tributarios, Areas naturales de la flora y fauna silvestres, administración, conservación,

régimen de infracciones y sanciones. Considera criterios de presencia de recursos hídricos para protección de las zonas específicas.

Ley que regula la gestión de los bosques, recursos forestales, tierras forestales, bosques preotectores, plantaciones, reforestación, control y

movilización de productos forestales, incentivos tributarios, Areas naturales de la flora y fauna silvestres, administración, conservación,

régimen de infracciones y sanciones. Considera criterios de presencia de recursos hídricos para protección de las zonas específicas.

Ley Forestal y de Conservación de Áreas naturales y Vida

Silvestre

Estrategia Nacional de Cambio Climático

Establece como Política de Estado la "Estrategia Nacional de Cambio Climático"

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31/03/2003 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

3516 Art. 16, Anexo I

19/10/2010 Asamblea Nacional Ley Orgánica Art. 432

20/05/2004 H. Congreso Nacional Ley Ordinaria Codificación No. 16 Art. 42

20/03/2003 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

3609Art. 116, Art. 117, Art. 118, Art. 119

10/09/2004 Congreso Nacional Ley Ordinaria Codificación No. 19 Art. 9, Art. 23,

Disposición Final

En la definición de bosques y vegetación protectores, una de sus funciones es la de conservar el agua. Para determinar el valor de

restauración por recurso hídrico, cada experto otorga un valor anual, considerando lo que la población afectada necesita en dinero para

reemplazar al recurso hídrico que existía antes del daño, de tal forma que su nivel de bienestar o de ingresos (de la población) no se

afecten. Si estos valores son diferentes, se obtiene un promedio simple anual.

Texto Unificado de Legislación Secundaria del MAG, Libro I, Reglamento General para la

Aplicación de la Ley de Aguas

Previo a la contrucción de sistemas energéticos o para la producción de energía eléctrica, construcción y operación de industrias,

explotación de yacimientos minerales, que requieran el aprovechamiento de aguas marítimas, superficiales o subterráneas se

deberá obtener la concesión de derecho de aprovechamiento de aguas con estudios justificactivos del proyecto, debidamente

aprobados por el Consejo Nacional de Electrificación,

Ley de Gestión Ambiental

La presente Ley establece los principios y directrices de política ambiental; determina las obligaciones, responsabilidades, niveles de participación de los sectores público y privado en la gestión ambiental y señala los límites permisibles, controles y sanciones en esta materia.

3. PERSPECTIVAS SECTORIALES

Texto Unificado de Legislación Secundaria del Medio

Ambiente, Libro III

Se concederán derechos de aprovechamiento de aguas para la generación de energía destinada a actividades industriales y mineras, especialmente a las contempladas en el Plan General de Desarrollo del país. Las aguas destinadas a la generación de energía y trabajos mineros, deberán ser devueltas a un cauce público, obligándose el

concesionario a tratarlas, si la autoridad del agua lo considerare necesario.

En cuanto a las obras en riberas de ríos y quebradas, establece que de forma excepcional y siempre que sea para uso público, se podrá

ejecutar, previo informe favorable de la autoridad ambiental correspondiente y de conformidad al plan general de desarrollo territorial, obras de regeneración, de mejoramiento, recreación y

deportivas, en las riberas, zonas de remanso y protección, de los ríos y lechos, esteros, playas de mar, quebradas y sus lechos, lagunas,

lagos; sin estrechar su cauce o dificultar el curso de las aguas, o causar daño a las propiedades vecinas. Las obras que se construyan

en contravención de lo dispuesto en el presente artículo serán destruidas a costa del infractor.

Ley de Aguas

Código Orgánico de Organización Territorial,

Autonomía y Descentralización - COOTAD

a) Actividades económicas, permisos ambientales y estudio de impacto ambiental

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23/08/2001 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

1761 Art. 15

16/11/2009 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No. 121

Art. 3, 50, 52, 55, 57, 63, 64, 70, 79, 80, 83, 84, 85, 86,

87, 88, 91

13/02/2001 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

1215

Art. 16, 29, 31, 41, 43, 49, 51, 52, 55, 59, 61, 63, 66, 70, 71,73, 75, 76, 85, Capítulo XII, Art.

87, Anexo 6.

16/11/2009 Presidencia de la República Reglamento Decereto Ejecutivo No. 119 Art. 8, 97

11/05/2005 H. Congreso Nacional Ley Ordinaria Codificación No. 7 Art. 1, 33, 44, 45,

75,80

24/10/2002 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

3198 Art. 29, 34, 69

Las personas naturales o jurídicas autorizadas por el CONELEC para realizar actividades de generación, transmisión o distribución de

energía eléctrica están obligadas a tomar medidas técnicas y operativas, con el fin de que el contenido contaminante de las

emisiones y descargas provenientes de sus actividades no superen los límites permisibles establecidos en las normas nacionales y

seccionales de protección ambiental y de control de la contaminación, tales como: Descargas al agua de residuos líquidos, que deberán

cumplir con las normas contempladas en el reglamento para la prevención y control de la contaminación ambiental en lo relativo al

recurso agua.

Reglamento Ambiental para actividades eléctricas

Dispone que los recursos bioacuáticos existentes en el mar territorial, en las aguas marítimas interiores, en los ríos, en los lagos o canales

naturales y artificiales, son bienes nacionales cuyo racional aprovechamiento será regulado y controlado por el Estado de acuerdo

con sus intereses.

Reglamento General a la Ley de Minería

Tiene por objeto promover el desarrollo sustentable de la minería en el Ecuador, a través del establecimiento de normas, procedimientos,

procesos y subprocesos, para prevenir, controlar, mitigar, rehabilitar, remediar y compensar los efectos que las actividades mineras puedan

tener sobre el medio ambiente y la sociedad, en todo el territorio nacional.

Ley de Pesca y Desarrollo Pesquero

Tiene por objeto regular las actividades hidrocarburíferas de exploración, desarrollo y producción, almacenamiento, transporte,

industrialización y comercialización de petróleo crudo, derivados del petróleo, gas natural y afines, susceptibles de producir impactos

ambientales en el área de influencia directa, definida en cada caso por el Estudio Ambiental respectivo.

Tiene como objeto, establecer la normativa necesaria para la aplicación de la Ley de Minería, considera la imposición de sanciones

respecto violaciones al medio ambiente, a la preservación del patrimonio cultural, a los derechos humanos y al aprovechamiento

indebido del agua; El incumplimiento de los titulares mineros y mineros artesanales de no revertir las aguas utilizadas en las actividades

mineras a los causes originales libres de contaminación, que será sancionado con la caducidad de la concesión y autorización minera

por parte del Ministerio Sectorial, previo informe de la autoridad única del agua; La acumulación de residuos minero-metalúrgicos

inobservando estrictas precauciones que eviten la contaminación del suelo, agua, aire y/o biota de los lugares donde estos se depositen, en

cualquier fase de la actividad minera incluyendo la etapa de cierre.

Reglamento Ambiental de actividades hidrocarburíferas

b) Pesca, acuicultura, extracción, peces ornamentales

Reglamento Ambiental de actividades mineras

Reglamento a la Ley de Pesca y Desarrollo Pesquero

Establece los requisitos necesarios para que barcos pesqueros debandera extranjera soliciten los permisos necesarios para hacer

paso por el mar soberano ecuatoriano. Permite la investigación ed lo recursos bioacuáticos en aguas nacionales, despues del cumplimiento de ciertos requisitos y condicionando a la participación de funcionarios

del Estado e tales investigaciones, así como de la entrega de los resultados y datos de tales investigaciones.

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06/02/1956 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No. 71 Art. 10, 11

21/04/1950 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No. 610 Art. 6

15/10/1984

Ministro de Recursos

Naturales y Energéticos

Acuerdo Ministerial 2305 Art. 1

20/05/2004 H. Congreso Nacional Ley Ordinaria Codificación No. 16 Art. 30

29/01/2009 Asamblea Nacional Ley Ordinaria Ley No. 45 Art. 73, Art. 79, Art.

81, Art. 95, Art. 96

23/09/2010 Ministerio del Ambiente

Acuerdo Ministerial Acuerdo Ministerial No. 11 Anexo A

16/11/2009 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No. 121

Art. 3, 50, 52, 55, 57, 63, 64, 70, 79, 80, 83, 84, 85, 86,

87, 88, 91

Ley de Minería

Establece que los titulares de derechos mineros y mineros artesanales que, previa autorización de la autoridad única del agua, utilicen aguas para sus trabajos y procesos, deben devolverlas al cauce original del

río o a la cuenca del lago o laguna de donde fueron tomadas, libres de contaminación o cumpliendo los límites permisibles establecidos en la normativa ambiental y del agua vigentes, con el fin que no se afecte a

los derechos de las personas y de la naturaleza reconocidos constitucionalmente. Tratamiento de aguas, sistemas de reutilización

del agua.

Tiene por objeto promover el desarrollo sustentable de la minería en el Ecuador, a través del establecimiento de normas, procedimientos,

procesos y subprocesos, para prevenir, controlar, mitigar, rehabilitar, remediar y compensar los efectos que las actividades mineras puedan

tener sobre el medio ambiente y la sociedad, en todo el territorio nacional.

Ley de Aguas

Cuando las concesiones de derechos de agua se relacionen con la navegabilidad y flotación, se contará con la Armada Nacional, y si afectaren a la seguridad nacional, se requerirá además el informe

favorable del Comando Conjunto de las Fuerzas Armadas.

Area Pesquera reservada para pesca artesanal

Declara área reservada de pesca exclusiva para los pescadores artesanos, la comprendida dentro de las 8 millas náuticas, medidas

desde la línea del perfil costanero continental, incluyendo la Isla Puna del Golfo de Guayaquil.

Normas Técnicas para estudios ambientales para actividades

mineras

Expide las normas técnicas que establecen los contenidos, características y condiciones mínimas de los Términos de Referencia para la elaboración de los Estudios de Impacto Ambiental para todas

las actividades y fases mineras. Establece la incorporación de criterios y métodos para evaluar la calidad del agua, en todas las fases de los

proyectos mineros.

Reglamento Ambiental de actividades mineras

d) Minería, contaminación por metales pesados

c) Navegación, puertos, estaciones flotantes de gas, especies exoticas

Establece las normas aplicables para la pesca deportiva de agua dulce en la región Interandina del país

Reglamento de Pesca en e Rio Cutuchi

Queda terminante prohibido: a) Usar explosivos, trampas, aparejos distintos a los señalados en el Art. 5 para la pesca, y pescar

simplemente con las manos; b) Utilizar substancias nocivas para los peces o aquellas que adulteren las condiciones naturales del agua,

tales como el cloruro de calcio, cal, barbasco, cabuya, etc.,; c) Emplear armas de fuego, machetes, arpones, flechas y redes; d)

Obstruir el paso de los peces con estacados, diques, redes u

Reglamento de Pesca en aguas de la región Interandina

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16/11/2009 Presidencia de la República Reglamento Decereto Ejecutivo No. 119 Art. 8, 97

30/12/2009 Presidencia de la República

Decreto Ejecutivo 183 Todos

26/06/2008 Presidencia de la República

Decreto Ejecutivo 1137 Art. 1 y 2

09/07/2013

Ministerio de Agricultura, ganadería

Acuacultura y Pesca

Resolución 291

20/05/2004 H. Congreso Nacional Ley Ordinaria Codificación No. 16 Art. 58

Tiene como objeto, establecer la normativa necesaria para la aplicación de la Ley de Minería, considera la imposición de sanciones

respecto violaciones al medio ambiente, a la preservación del patrimonio cultural, a los derechos humanos y al aprovechamiento

indebido del agua; El incumplimiento de los titulares mineros y mineros artesanales de no revertir las aguas utilizadas en las actividades

mineras a los causes originales libres de contaminación, que será sancionado con la caducidad de la concesión y autorización minera

por parte del Ministerio Sectorial, previo informe de la autoridad única del agua; La acumulación de residuos minero-metalúrgicos

inobservando estrictas precauciones que eviten la contaminación del suelo, agua, aire y/o biota de los lugares donde estos se depositen, en

e) Agricultura, pesticidas y agroecología

Reglamento General a la Ley de Minería

Serán beneficiados de la comercialización y distribución de urea subsidiada, los pequeños y medianos productores agrícolas con

predios desde una (1) hectáreahasta veinte (20) hectáreas que se encuentren éstos asociados o no.

Sin excepciones de ningún tipo.

f) Represas hidroeléctricas y vías fluviales

Ley de Aguas

Las obras que permitan ejercitar un derecho de aprovechamiento de aguas, se sujetarán a las especificaciones técnicas y generales,

estudios y proyectos aprobados por la autoridad del agua, su incumplimiento será sancionado con suspensión, retiro, modificación,

reestructuración o acondicionamiento de las obras o instalaciones.

Instructivo metodológico para comercialización de Urea

Subsidiada

Normas para pago de subsidio de insumos agroquímicos a

productores

Se establece mediante el presente decreto la entrega de un subsidio directo al productor en la compra de productos agroquímicos con el fin

de apoyar la mejora en la productividad agropecuaria ante el incremento de los precios de los agroquímicos a nivel mundial. Con el

fin de estimular a los productores agrícolas a incrementar la productividad agrícola y minimizar la influencia que la crisis alimentaria mundial pueda generar tanto en la oferta alimentaria nacional como en

el proceso inflacionario.

Agroquimicos utilizados en la producción agrícola

Declarar de interés público el acceso a agroquímicos utilizados en la producción agrícola, para lo cual se podrá conceder licencias

obligatorias sobre las patentes de insumos agrícolas que sean necesarios para producir alimentos que puedan ser destinados al

consumo nacional. No se considerarán de interés público el acceso a agroquímicos ni a ningún insumo agropecuario que no sea consistente con los principios constitucionales de soberanía alimentaria, derecho

al ambiente sano, régimen del buen vivir (biodiversidad) y con los derechos de la naturaleza. La aplicación de este decreto ejecutivo se

realizará con sujeción al artículo 18 del Mandato Constituyente No. 16.

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20/05/2004 H. Congreso Nacional Ley Ordinaria Codificación No. 16 Art. 51

20/03/2003 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

3609 Art. 105

20/03/2003 Presidencia de la República Reglamento Decreto Ejecutivo No.

3609 Art. 107-110

03/04/1979 Presidencia de la República

Decreto Supremo Todos

12/01/1982 Presidencia de la República

Decreto Ejecutivo 539 Todos

31/01/2012Ministerio de Relaciones Exteriores

Acuerdo Ministerial 121 Todos

Se declaran de interés nacional, el riego de las tierras secas del país y el saneamiento del suelo de las zonas inundadas. La autoridad del agua, aprobará y revisará los estudios, realización de las obras de riego y sanemaiento del suelo, así como su posterior utilización.

Ley de Aguas

Texto Unificado de Legislación Secundaria del MAG, Libro I, Reglamento General para la

Aplicación de la Ley de Aguas

La Comisión Ecuatoriana Permanente de Cooperación Amazónica (CEPCA) es el órgano de coordinación interinstitucional que tiene a su

cargo la aplicación en el territorio nacional, de las disposiciones del

Se aprueba el Reglamento de la Comisión Ecuatoriana

Permanente de la Organización

Aprueban Tratado de Cooperación Amazónica

suscrito en Brasilia

Las Partes Contratantes convienen en realizar esfuerzos y acciones conjuntas para promover el desarrollo armónico de sus respectivos

territorios amazónicos, de manera que esas acciones conjuntas produzcan resultados equitativos y mutuamente provechosos, así como para la preservación del medio ambiente y la conservación y

utilización racional de los recursos naturales de esos territorios.

1. TRATADO DE COOPERACIÓN AMAZÓNICA Y LA ORGANIZACIÓN DEL TRATADO DE COOPERACIÓN AMAZÓNICA

Crea la Comisión Ecuatoriana Permanente del Tratado de Cooperación Amazónica;

Se crea la Comisión Ecuatoriana Permanente del Tratado de cooperación Amazónica, encargada de la aplicación en el territorio

nacional, de las disposiciones del Tratado de Cooperación Amazónica, de la ejecución de la decisiones adoptadas por las reuniones de

Ministros de Relaciones Exteriores y por el Consejo de Cooperación Amazónica, así como de aquellas otras actividades que, sobre la

materia, le encomiende el Ministerio de Relaciones Exteriores.

II. INVENTARIO DE INSTRUMENTOS JURÍDICO INTERNACIONALES APLICABLE A LOS PAÍSES DE LA CUENCA

Texto Unificado de Legislación Secundaria del MAG, Libro I, Reglamento General para la

Aplicación de la Ley de Aguas

Para la construcción de sistemas de abastecimiento de agua potable para poblaciones y servicios sanitarios, ya sea utilizando aguas

marítimas, superficiales o subterráneas, se debe obtener el permiso corespondiente. La SENAGUA y las comisiones de riego y drenaje, destinarán de forma obligatoria, caudales de agua necesarios para atender las necesidades de uso dompestico y sanemaiento de las

poblaciones que carezcan de agua potable, debiendo los beneficiarios contribuir para los gastos de operación y mantenimiento del sistema, en proporción al caudal utilizado. Previo a establecer la servidumbre

de abrevadero y uso doméstico de los cauces públicos o particulares, se realizarán las obras necesarias para evitar la contaminación de las

aguas.

g) Saneamiento y urbanización

Los municipios, empresas de agua potable, y más personas naturales o jurídicas, encargadas del suministro de agua para consumo

humano, usos domésticos y saneamiento de poblaciones tienen la obligación de registrar el aprovechamiento de aguas, en el Registro de

la SENAGUA, si no lo hace implica que el usuario no podrá seguir haciendo uso de las aguas.

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26/02/1999Ministerio de Relaciones Exteriores

Convenio 5 Todos

18/04/1990Ministerio de Relaciones Exteriores

Acuerdo Bilateral de

creación de la Comisión Técnica

Binacional

Acuerdo Bilateral Ecuador-Colombia Todos

07/01/1992

Comisión Técnica

Binacional, para elaborar el Plan Ordenamiento y

desarrollo sostenido de las

Cuencas Hidrográficas

Binacionales de los Ríos Mira y

Mataje.

Reglamento Operativo para

el funcionamiento de la Comisión

Técnica

Convenio Todos

Aprueban el Reglamento operativo para el

funcionamiento de la Comisión Técnica Binacional

Se designan los representantes de Ecuador y Colombia que integrarán la Comisión Técnica, establece las funciones y atribuciones

de la Comisión Técnica Binacional, de las Comisiones Técnicas Nacionales, de las Unidades Técnicas Nacionales, alternabilidad de

las Sedes y las sesiones, funciones y atribuciones de la Secretaría de la Comisión Técnica Binacional, procedimiento de selección de proyectos especificos nacionales y binacionales, elaboración y ejecución de proyectos, coordinación, control, seguimiento y

evaluación.

Creación de la Comisión Técnica Binacional, para

elaborar el Plan Ordenamiento y desarrollo sostenido de las

Cuencas Hidrográficas Binacionales de los Ríos Mira y

Mataje

Creación de la Comisión Técnica Binacional, para elaborar el Plan Ordenamiento y desarrollo sostenido de las Cuencas Hidrográficas

Binacionales de los Ríos Mira y Mataje

Tratado de Comercio y Navegación entre los

Gobiernos de la República del Ecuador y la República del

Perú

El Ecuador gozará para la navegación pacífica y el comercio en el Amazonas y sus afluentes septentrionales de los derechos que se

estipulan en el presente Tratado, además de aquéllos que le reconoce el Art. 6 del Protocolo de Río de Janeiro; El Ecuador podrá utilizar los ríos que, desde la frontera con el Perú, le permitan usar también una vía fluvial que se conecte directamente con el Amazonas. Las Partes,

de común acuerdo, habilitarán los pasos de frontera que resulten necesarios. también gozará el Ecuador del derecho de tránsito

terrestre por las correspondientes vías públicas de acceso, actualmente existentes o que se construyan en el futuro, que conecten el territorio del Ecuador con puntos fluviales habilitados para la carga y

descarga de mercancías en los ríos objeto de este Tratado. El Ecuador gozará del derecho de uso, sobre bases no discriminatorias,

de los servicios portuarios que se presten en los citados puntos fluviales. Las naves de bandera ecuatoriana que hagan uso de los

derechos a que se refiere este Tratado recibirán el mismo trato que las naves de bandera peruana.

2. TEXTOS INTERNACIONALES

a) Soft Law

b) Los Tratados en materia de recursos hídricos y cuencas hidrográficas

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04/01/1972Ministerio de Relaciones Exteriores

Convenio Ecuador Perú

para aprovechar las

cuencas hidrográficas

Convenio Todos

15/02/2013 Corte Constitucional

Convenio Dictamen de la

Corte Constitucional

Convenio Todos

07/11/1994 Resolucion Legislativa

Instrumento de Ratificación y

aprobaciónConvención Todos

16/09/2011 Corte Constitucional

Convenio Dictamen de la

Corte Constitucional

Convenio Todos

25/11/2005 Decreto Supremo

Convenio sobre

accidentes en el mar por

contaminación de

hidrocarburos

Convenio Todos

07/05/2012Ministerio de Relaciones Exteriores

Convención de comercio de

especies amenazadas

de flora y auna silvestres

Convenio Todos

Establece disposiciones y acuerdos para los países firmantes, sobre el mar territorial, del espacio aéreo situado sobre el mar territorial, de su lecho y subsuelo; limites del mar territorial, derecho de paso inocente, normas aplicables a los buques mercantes y a los buques de estado,

destinados a fines comerciales, entre otros.

Convenio de las Naciones Unidas sobre el Derecho del

Mar

Ambas Partes convienen en desarrollar progresivamente los entendimientos para ejecutar las diferentes formas de colaboración necesarias entre los dos países, destinados al aprovechamiento de

las cuencas Puyango - Túmbez y Catamayo - Chira. Las Partes realizarán gestiones conjuntas, ante los organismos internacionales de

crédito, para ejecutar proyectos de aprovechamiento hídrico que tengan carácter binacional, así como programas de conservación de

cuencas y de instalación de estaciones meteorológicas e hidrológicas. Las acciones y obras a realizarse en ambas cuencas, no deberán

afectar los actuales aprovechamientos de riego y otros usos de aguas que, situados en ambos países, no constituyen parte de proyectos

específicos nacionales o del binacional. Los dos países se comprometen a establecer un programa para la conservación y mejoramiento de las cuencas binacionales, en forma conjunta,

realizando los estudios y acciones necesarios a través de la Comisión Mixta creada por el presente Convenio.

Convenio para el aprovechamiento de las Cuencas Hidrográficas

Binacionales Puyango- Tumbez y Catamayo-Chira por parte de

Ecuador y Perú

Convenio de Cooperación en Materia de Cambio Climático

con la República del Perú

Las Partes impulsarán la cooperación bilateral en materia de cambio climático, conservación de la diversidad biológica y desarrollo

ambiental, a través del desarrollo de estudios y proyectos binacionales, en especial en la zona fronteriza, dirigidos, al mejor cumplimiento de los objetivos y compromisos contenidos en la

Convención Marco de las Naciones Unidas sobre Cambio Climático de 1992, el Convenio sobre la Diversidad Biológica de 1992, y la

Convención para la Protección de la Flora, de la Fauna y de las

Convención Marco de las Naciones Unidas sobre el

Cambio Climático

Tiene por objeto, lograr, de conformidad con las disposiciones pertinentes de la Convención, la estabilización de las concentraciones de gases de efecto invernadero en la atmósfera a un nivel que impida

interferencias antropógenas peligrosas en el sistema climático. Ese nivel debería lograrse en un plazo suficiente para permitir que los

ecosistemas se adapten naturalmente al cambio climático, asegurar que la producción de alimentos no se vea amenazada y permitir que el

desarrollo económico prosiga de manera sostenible.

c) Convenciones ambientales multilaterales y bilaterales

Convenio sobre accidentes en el mar por contaminación de

hidrocarburos

Las Partes del presente Convenio podrán tomar en alta mar las medidas necesarias para prevenir, mitigar o eliminar todo peligro

grave e inminente contra su litoral o intereses conexos, debido a la contaminación o amenaza de contaminación de las aguas del mar por

hidrocarburos, resultante de un accidente marítimo u otros actos relacionados con ese accidente, a los que sean razonablemente atribuibles consecuencias desastrosas de gran magnitud. No se

tomará sin embargo ninguna medida en virtud del presente Convenio

Convención de comercio de especies amenazadas de flora

y auna silvestres

Tiene por objetivo proteger y evitar el comercio de especies amenazadas de flora y fauna silvestres a nivel internacional, para lo

cual las partes aplicarán los lineamientos de la convención y aplicarán los procedimientos acordados.

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25/11/2005 Decreto Supremo

Convenio sobre

responsabilidad civil por

contaminación de

hidrocarburos

Convenio Todos

23/06/1993Ministerio de Relaciones Exteriores

Convenio con Argentina en materia de

medio ambiente

Acuerdo complementario bilaterial Todos

07/04/2003 Decreto Ejecutivo

Protocolo sobre

Cooperación, Preparación y Lucha Contra

los Sucesos de Contaminación por Sustancias

Protocolo Todos

20/07/2004Ministerio de Relaciones Exteriores

Convenio de Estocolmo

sobre Contaminantes

Orgánicos Persistentes

Convenio Todos

24/09/1992 H. Congreso Nacional

Convenio sobre

humedales de importancia

internacional - RAMSAR

Convenio Todos

15/11/1972

Convenio sobre la

protección de la naturaleza y los recursos

naturales

Convenio Todos

21/03/1990 Decreto ejecutivo

Convenio de Monteral

relativo a la capa de ozono

Convenio Todos

Acuerdo Complementario para la Cooperación en materia del

MedioAmbiente amparado en el Convenio Básico de

Cooperación Técnica Científica suscrito por ambos

Gobiernos el 26 de enero de 1972

Convenio sobre responsabilidad civil por

contaminación de hidrocarburos

Apdopa a escala internacional, reglas y procedimientos uniformes para dirimirntoda cuestión de responsabilidad y preveer una indemnización

equitativa en tales casos.

Protocolo sobre Cooperación, Preparación y Lucha Contra los Sucesos de Contaminación por

Sustancias Nocivas y Potencialmente Peligrosas

Las Partes se comprometen, conjunta o individualmente, a tomar todas las medidas adecuadas, de conformidad con las disposiciones del presente protocolo y de su anexo, para prepararse y luchar contra

los sucesos de contaminación por sustancias nocivas y potencialmente peligrosas. El Anexo del presente protocolo constituirá

parte integrante de éste y toda referencia al presente protocolo constituirá al mismo tiempo una referencia al anexo. El presente

protocolo no se aplicará a los buques de guerra ni a las unidades

Convenio de Estocolmo sobre Contaminantes Orgánicos

Persistentes

Teniendo presente el principio de precaución consagrado en el principio 15 de la Declaración de Río sobre el Medio Ambiente y el Desarrollo, el objetivo del presente Convenio es proteger la salud

humana y el medio ambiente frente a los contaminantes orgánicos persistentes.

Convenio de Monteral relativo a la capa de ozono

Decisión de proteger la capa de ozono adoptando medidas preventivas para controlar equitativamente las emisiones mundiales

totales de las sustancias que le agotan, con el objetivo final de eliminarlas, sobre la base de los adelantos en los conocimientos científicos, teniendo en cuenta aspectos técnicos y económicos.

Convenio sobre humedales de importancia internacional -

RAMSAR

Convencion para armonizar políticas nacionales para la conservación de humedales de importancia internacional, en cada uno de los

territorios nacionales, y para proteger a las aves acuáticas en sus migraciones estacionales pueden atravesar las fronteras, y que en

consecuencia deben ser consideradas como un recurso internacional

Convenio sobre la protección de la naturaleza y los recursos

naturales

Estatutos de la Unión Internacional para la Conservación de la Naturaleza

Las Partes Contratantes promoverán el intercambio de informaciones destinadas al estudio de la protección y la preservación del medio

ambiente en la región. Las Partes Contratantes han identificado dos áreas de cooperación para la presente etapa, una relacionada con la

protección de la diversidad biológica y otra relativa al estudio del impacto climático del fenómeno "El Niño" en la región. Con relación a la diversidad biológica, impulsarán los contactos entre los científicos

de ambos países, responsables técnicos de la elaboración de los

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28/07/2009 Ministerio del Ambiente

Convenio Bilateral Ecuador

paraguay en materia de

Medio Ambiente

Convenio Bilateral Todos

07/04/2003 Decreto Ejecutivo

Convenio Internacional

sobre Cooperación, Preparación y Lucha Contra

la Contaminación

por Hidrocarburos

Convenio Todos

b) Jerarquíaa) Internalización

Convenio Internacional sobre Cooperación, Preparación y

Lucha Contra la Contaminación por Hidrocarburos

Las Partes se comprometen, conjunta o individualmente, a tomar todas las medidas adecuadas, de conformidad con las disposiciones del presente convenio y de su anexo, para prepararse y luchar contra sucesos de contaminación por hidrocarburos. El anexo del presente

convenio constituirá parte integrante de éste y toda referencia al presente

convenio constituirá al mismo tiempo una referencia al anexo. El presente convenio no se aplicará a los buques de guerra ni a las

unidades navales auxiliares, nia los buques que, siendo propiedad de un Estado o estando a su

servicio, sólo presten por el momento servicios gubernamentales de carácter no comercial. No obstante, cada Parte se cuidará de adoptar las medidas oportunas para garantizar que, dentro de lo razonable y practicable, tales buques de propiedad o servicio estatal actúen en consonancia con el presente convenio, sin que ello perjudique las

operaciones o la capacidad operativa de dichos buques.

Convenio Bilateral de cooperación Ecuador Paraguay en materia de Medio Ambiente

El convenio tiene por objeto establecer las bases que permitan a las partes prestarse cooperación en materia ambiental, de conformidad con sus respectivas legislaciones nacionales y lo previsto en este

instrumento.

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157

ANEXO 5 – GUIANA

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Código:

Revisión:

Fecha:

Date of Revision Additional rules

1 30th May, 2002 Parliament No. 5 of 2002 Long Title

2 30th May, 2002 Parliament No. 5 of 2002 Section 6

3 30th May, 2002 Parliament No. 5 of 2002 Section 7

30th May, 2002 Parliament No. 5 of 2002 Section 18(1)

I. INVENTORY DATA OF LEGISLATION ON THE WATER, BIODIVERSITY AND CLIMATE CHANGE

Water and Sewerage Act

This section provides that the ownership of all water resources and the rights to use, abstract, manage and control the flow of water are vested

in the State, subject to existing rights.

Tipe (genre)

Amending

Water and Sewerage Act

This section states the contents of the policy may set out strategies, objectives, plans, guidelines and procedures which are to ensure: (i)

the equitable allocation of water for the social and economic benefit of

the people of Guyana; (ii) that water resources are managed and used

in a sufficient and sustainable manner; (iii) that the environment is

adequately safeguarded; (iv) that communities are protected from

severe hydrological events; (v) that climate changes and changing

patterns climate change and water availability (vi) that surface water is

conserved and protected; (vii) that sources of ground water are used

sustainably; and (vii) that existing rights are recognised and protected;

Furthermore, Provision is also made in strategies, objectives, plans, guidelines and procedures to for: (i) water resource management for

drought and flood mitigation; (ii) environmental protection and pollution control in cooperation with other institutions; (iii) the more efficient use

of water resources by all users; and (iv) public awareness.

Water and Sewerage Act

An Act to provide for the ownership, management, control, protection and conservation of water resources, the provision of safe water, sewerage services and advisory services, the regulations thereof and for matters connected therewith.

Guiana

INTEGRATED AND SUSTAINABLE MANAGEMENT OF TRANSBOUNDARY WATER RESOURCES IN THE AMAZON RIVER BASIN

CONSIDERING CLIMATE VARIABILITY AND CHANGE

LEGAL MATRIX

ItemPublication

date

Number of the Rule

(Norm)Title

Applicables

ArticlesSummary of Legislation

Water and Sewerage Act Provision is made for the development of a National Water Policy.

Entity

1. WATER LAW

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30th May, 2002 Parliament No. 5 of 2002 Section 93

4 30th May, 2002 Parliament No. 5 of 2002 Section 93(2)

31st October, 1888 Parliament Cap 50:04 Long Title

Water and Sewerage Act

Extensive provisions are contained in this section which allow the Minister to make regulations for the effective implementation of the Act. By virtue of Section 93(2) the regulations can include: (a) requiring that the use of water from a water resource be monitored, measured and

recorded. (b) requiring that any water use be registered with the Department; (c) prescribing the outcome or effect which must be achieved by the installation and operation of any waterworks; (d)

regulating the design, construction, installation, operation and maintenance of any boreholes or waterworks, where it is necessary or desirable to monitor any water use or to protect a water resource; (e) requiring qualifications for and registration of persons authorised to design, construct, install, operate and maintain any waterworks, in

order to protect the public and to safeguard human life and property; (f) regulating or prohibiting any activity in order to protect a water resource or Instream habitat; (g) prescribing procedural requirements for licence

applications; (h) prescribing methods for making a volumetric determination of water to be ascribed to a stream flow reduction activity

for purposes of water use allocation and the imposition of charges;

Water and Sewerage Act

The Provisions in Section 93(2) concern regulation pertaining to (i) prescribing the required contents of, And procedures for obtaining

assessments of the likely effect which any proposed licence may have on the quality and availability of the water resource in question; (j)

prescribing guidelines, procedures, standards and methods for monitoring; (k) prescribing the nature, type, time period and format .of data to be submitted under this Act; (l) prescribing the charges to be

made by the Guyana Water Inc. for the laying and construction of house sewers (not being part of a collecting sewer system) and of the requisite appliances and accessories thereto; (m) prescribing the form of application for the provision of sewage services and water services; (n) regulating the types of fittings that may be used; (o) prescribing the

conditions for the discontinuance of the supply of water in cases otherwise than as provided in this Act; (p) regulating the use of water

from public stand-pipes; (q) providing for the proper use and conservation of water, including the prevention of waste, contamination

or pollution of water; (r) providing for the inspection, testing and maintenance of any installation or apparatus and in respect of the fixing, testing, and renting of meters, and for any other services

rendered by the Guyana Water Inc. in pursuance of its functions under this Act; (s) prescribing whatever fees and other charges need to be

prescribed.

Creeks ActThis act provides mechanism for keeping creeks of Guyana clear and

free from obstruction.

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16th September,

2010Parliament No. 18 of 2010 Long Title

16th September,

2010Parliament No. 18 of 2010 Section 2

16th September,

2010Parliament No. 18 of 2010 Section 3

16th September,

2010Parliament No. 18 of 2010 Section 7

14th December,

1935Parliament Cap 55:03 Long Title

14th December,

1935Parliament Cap 55:03 Section 3

East Demerara Water

Conservancy Act

The subject matter of the Act is the conservancy as administered under the East Demerara Water Supply Ordinance, the Lamaha Canal

and the Shank’ Canal Ordinances. This is an internal water conservancy basin.

Maritime Zones Act

a) basin as a planning unit

The subject matter of the Act are the Maritime Zones (definition of the areas: high seas, internal waters, sea, territorial sea, contiguous zone,

the continental shelf and the exclusive economic zone) and the regulation of the activities in those areas.

Maritime Zones Act

Maritime Zones Act This section defines the limits of the territorial sea.

Maritime Zones Act

This section provides that the internal waters comprise the areas of the sea that are on the landward side of the baselines which form the inner limits of the territorial sea as well as all rivers, bays, historic bays, ports,

harbours and waters lying landward of the baselines.

The purpose of the Act as stated in the long title is to J32establish the East Demerara Water Conservancy for the purpose of making better

provision for the supply of water in East Demerara and for the management of the conservancy and connected purposes.

East Demerara Water

Conservancy Act

The purpose of the Act as stated in the long title is to: repeal and replace the Maritime Boundaries Act 1977, incorporate certain

provisions of the United Nations Convention on the Law of the Sea and the UNESCO Convention on the Protection of the Underwater Cultural Heritage 2001, provide for marine scientific research, maritime cultural

area, ecotourism, marine parks and reserves and mariculture, the protection and preservation of the of the marine environment and for

related matters.

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14th December,

1935Parliament Cap 55:03 Section 18

30th May, 2002 Parliament No. 5 of 2002 Section 20

30th May, 2002 Parliament No. 5 of 2002 Part V

30th May, 2002 Parliament No. 5 of 2002 Section 25

30th May, 2002 Parliament No. 5 of 2002 Section 30

The Board created by the Act is responsible from the navigation of and traffic on waterways of the Conservancy. Provision is also made for the access to water of the conservancy through a system of kokers. The Board further regulates the supply of water to the City of Georgetown

as well as other lands.

East Demerara Water

Conservancy Act

Water and Sewerage Act

Water and Sewerage Act This section provides for the principles to be taken into account for the

granting, renewing and amending of a licence.

A licence is required to extract or diver surface water.

c) Authorization for the use of water and payment for it use

This Part of the Act makes provisions for licences, applications and conditions.

Licencees will be charged various annual fees by virtue of the powers contained and vested in the J41Hydrometeorological Department by

this section.

Water and Sewerage Act

Water and Sewerage Act

b) Civil Society Participation

Not Applicable

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30th May, 2002 Parliament No. 5 of 2002 Part VII

30th May, 2002 Parliament No. 5 of 2002 Section 48

30th May, 2002 Parliament No. 5 of 2002 Section 8(3)(a)

30th May, 2002 Parliament No. 5 of 2002 Section 50

30th May, 2002 Parliament No. 5 of 2002 Part XIII

Minister of Environment 2000 Section 5

Part VII of the Act makes provisions for the public supply of water.

Environmental Impact (Water

Quality) Regulations

d) Management of quality and quantity (instruments)

Water and Sewerage Act The rates chargeable by a public supplier are in accordance with the

rates set by the Public Utilities Commission.

Water and Sewerage Act

These regulations seek to regulate the discharge of effluent for various activities into inland or coastal waters. Authorisations are required for

discharges from the use of industry, commerce, sewage, and agriculture.

Water and Sewerage Act

The Hydrometeorological Department as part of it+A50s functions can "establish, manage and operate national systems, to monitor the availability, quality and use of surface water and ground water".

Water and Sewerage Act

This section provides a date from which the Public Utilities Commission by order of the Minister shall be responsible for monitoring, regulating

and enforcing service quality.

Water and Sewerage Act

This Part of the Act allows for the creation of the Guyana Water Inc. The Guyana Water Inc. is the main institution responsible for the public

supply of water throughout Guyana.

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Parliament No. 15 of 1999. Section 4(1)(a)

Parliament No. 15 of 1999. Section 4(1)( r)

Not Applicable

29th December,

2006Parliament No. 10 of 2004 Long Title

Included in the functions of the Guyana Lands and Surveys Commission is the preparation of land use plans for Guyana or any

part of Guyana, except any municipality which is subject to a planning scheme (or interim development control pending the preparation of a

planning scheme) under the Town and Country Planning Act.

Guyana Lands and Surveys

Commission Act

g) integrated management of surface water and groundwater

Drainage and Irrigation Act

The long title to this Act indicates that the purpose of the Act is to provide for the establishment of the National Drainage and Irrigation Authority for ensuring that water resources are located, evaluated, conserved and utilized for the greatest national advantage through

appropriate water management strategies and water use planning; to provide that the drainage and irrigation systems are operated in a sustainable manner; to provide for increased farmer participation

through water users' associations, local government organs, farmer associations or private entities in the planning, development, operation, maintenance and management of the drainage and irrigation services;

to define the powers and duties of the Authority.A133

e) Management plans

Not Applicable

Guyana Lands and Surveys

Commission Act

Section 4(1)(a) provides that the Guyana Lands and Surveys Commission is to have charge of and act as guardian over all public

lands, rivers and creeks of Guyana.

f) Multiple Utilization and priority needs of the population

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29th December,

2006Parliament No. 10 of 2004 Section 3

29th December,

2006Parliament No. 10 of 2004 Section 14(1)

Drainage and Irrigation Act

The objectives of the Act are stated to be to:A64 (a) frame an institutional structure in terms of water resources management strategy and water use planning for the primary purpose of locating, evaluating,

conserving and distributing water resources of the country for agricultural purposes.(b) establish the Authority as the regulatory and

coordinating agency responsible for the operation, maintenance, control and management of the drainage and irrigation and flood

control system and works and to effectively harmonise activities to enhance agricultural production; (c)ensure that the existing drainage and irrigation system and flood control and any new expansions that are made, are operated and maintained in a sustainable manner. (d) provide for cost recovery for sustainable management of the primary and secondary elements of the drainage and irrigation system and

flood control; (e) promote and provide support for the participation of water users' associations, farmers associations and local government

organs in the management, operation and maintenance of the drainage and irrigation systems and flood control; (f) promote

participation of water users’ associations, farmers organisations and local government organs in the planning, design, management,

operation and maintenance of the drainage and irrigation and flood control systems; and (g) promote and encourage the involvement of

private sector in the construction, management, operation and maintenance of the drainage and irrigation and flood control systems.

Under section 14 (1) the National Irrigation and drainage authority has the following functions which relate to water. These are, to: (a)

recommend a national drainage and irrigation policy; (b) co-ordinate the operation and maintenance of drainage and irrigation activities

through such measures as may be appropriate and to make suitable recommendations therefor; (c) manage, operate and maintain the

drainage and irrigation systems and related access roads and facilities constructed or acquired by the Authority under this Act; (d) develop programmes and plans to locate, evaluate, conserve and distribute

water resources for agricultural development and for the efficient management, operation, evaluation and monitoring of the drainage

and irrigation systems; (e) implement a system of financing that separates public and private services of the drainage and irrigation systems and divide drainage and irrigation infrastructure into related public and private categories with the result that the operation and

maintenance of the private goods elements of the system are paid for by the direct users of the services and that upkeep of the public good elements of the system is supported by public revenue; (f) develop

procedures, norms, standards including irrigation and environmental standards and operation schedules for the efficient operation and

maintenance for the drainage and irrigation systems within the region programmed works, to determine priorities and quality standards for

plans for the drainage and irrigation systems;

Drainage and Irrigation Act

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30th May, 2002 Parliament No. 5 of 2002 Section 8(3)(b)

30th May, 2002 Parliament No. 5 of 2002 Section 8(3)(d)

30th May, 2002 Parliament No. 5 of 2002 Section 15(1)(e)

Not Applicable

h) protection against critical events

Not Applicable

i) Gestión de conflictos

The Hydrometeorological Department as part of is functions can establish, manage and operate national systems to monitor

atmospheric conditions, climate change and water resources.

a) Relationship with climate change

b) Relationship with biodiversity

Water and Sewerage Act

The Hydrometeorological Department provides an advisory function and information to the Minister and other agencies on n matters

connected with climate and climate change.A73Water and Sewerage Act

Water and Sewerage Act

The Hydrometeorological Department as part of is functions can "collect, process, archive and make available data on weather, climate

and climate change, hydrology and oceanography".

2. RELATIONSHIP WITH CLIMATE CHANGE, BIODIVERSITY AND FORESTS

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5th June, 1996 Parliament No. 11 of 1996 Section 4

5th June, 1996 Parliament No. 11 of 1996 Section 4(1)(h)

14th March, 2006 Parliament No. 6 of 2006 Section 14

14th March, 2006 Parliament No. 6 of 2006 Section 14(1)(d)

14th March, 2006 Parliament No. 6 of 2006 Section 14(1)(f)

14th March, 2006 Parliament No. 6 of 2006 Section 14(1)(g)

Environmental Protection Act

Amerindian Act

The powers of Village Councils extend to the control, maintenance, protection and use of water supplies including the construction and regulation of wells which are owned by the Village or for which the

Village is responsible.

The powers of Village Councils extent to the development and regulation of agriculture.

The powers of Village Councils extend+J77 to the management, use, preservation, protection and conservation of Village lands and

resources or any part thereof.

Section 4 – Functions of Agency – Section 4(1) provides that the functions of the Agency are (a) to take such steps as are necessary for the effective management of the natural environment so as to ensure conservation, protection, and sustainable use of its natural resources;

Amerindian Act

By virtue of the provisions of this section the Agency would be responsible for co-ordinating and maintaining a programme for the

conservation of biological diversity and its sustainable use

Environmental Protection Act

Amerindian Act

Amerindian Act

In providing for the powers of village councils, significant provision is made for several areas impacting on biological diversity, water

resources as well as land use.

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7th May, 1996 Parliament No. 7 of 1996 Long Title

7th May, 1996 Parliament No. 7 of 1996 Section 2

12th October, 2010 Parliament No. 6 of 2009 Part 2

12th October, 2010 Parliament No. 6 of 2009 Part 3Forests Act

The sections which comprise Part 3 of the Forest Act makes extensive provisions for forest conservation.

Forests Act

The objectives of the Act relate to the sustainable management of State forests. This is achieved through a system of licences, permits

and concession agreements.

Iwokrama International

Centre for Rain Forest

Conservation and

Development Act

The long title of this Act indicates that the purspose of the Act is to provide for the sustainable management and utilisation of

approximately 360,000 hectares of Guyana's Tropical Rain Forest dedicated by the Government of Guyana as the Programme Site for

the purposes of research by the Iwokrama International Centre to develop, demonstrate and make available to Guyana and the

international community systems, methods and techniques for the sustainable management and utilisation of the multiple resources of

the Tropical Forest and the conservation of biological diversity; and for matters incidental thereto

c) Relationship with forests, wetlands

Iwokrama International

Centre for Rain Forest

Conservation and

Development Act

There are several important definitions included in this section of the Act. These include: biological diversity" means the variety and

variability among all living organisms found in the rain forest and the ecosystems and ecological processes of which they are part (Section

2(b) and "sustainable utilisation" means the use of the multiple resources of the tropical rain forest so that they may yield the greatest

benefits to present generations while maintaining their potential to meet the needs and aspirations of future generations (Section 2(h)).

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12th October, 2010 Parliament No. 6 of 2009 Section 22(1)

31st August, 2007 Parliament No. 20 of 2007 Section 5

14th March, 2006 Parliament No. 6 of 2006 Section 54

14th March 2006 Parliament No. 6 of 2006 Section 55(1)

The measures for the protection and conservation of forests include: conserving biological diversity; protecting specific trees and plants; conserving soil and water resources; and protecting forests against

degradation.

Forests Act

This section provides for the use of forest produce by Residents. Section 54(1) states that a+A96 resident who wishes to use forest

produce from Village lands shall obtain the permission of the Village Council and comply with any conditions attached to that permission. Section 54(2) The Village Council may invite the Guyana Forestry Commission to monitor the use of forest produce by a resident.

Amerindian Act

Section 55(1) requires that a person, other than a person referred to in section 54, who wishes to use forest produce from Village lands shall (a) send the Village Council a written notice containing a request for a meeting and a detailed description of the proposed activity; (b) send

the Minister, the Guyana Forestry Commission and the Environmental Protection Agency a copy of the notice sent to the Village Council under paragraph (a); (c) attend any consultations which the Village

requests; (d) negotiate in good faith with the Village; and (e) obtain the consent of at least two-thirds of those present and entitled to vote at a

Village general meeting.

Guyana Forestry Commission

Act

The Functions of the Commission are – (a) to develop, advise the Minister on, and carry out forestry Policy; (b) To prepare plans, codes of practice and guidelines for the conservation and management of forests;(c) To research, collate, analyse, prepare, and disseminate

data, statistics, and other information about forests and all aspects of forestry, including forest ecology and the use of forest produce;(d) To

make forest inventories; (e) To provide or facilitate education and training in forestry and forestry-related jobs; (f) To provide forestry extension services and give advice to persons and communities

interested or involved in forestry.

Amerindian Act

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5th June, 1996 Parliament No. 11 of 1996 Section 11

5th June, 1996 No. 11 of 1996 Section 11(4)

5th June, 1996 Parliament No. 11 of 1996 Section 4(g)

Section 11 makes provision for the requirement for environmental impact assessment. The section provides that (1) A developer of any project listed in the Fourth Schedule, or any other project which may significantly affect the environment, shall apply to the Agency for an environmental permit and shall submit with such application the fee

prescribed and a summary of the project including information on – (i) the site design and size of the project; (ii) possible effects on the environment; (iii) the duration of the project; (iv) a non-technical

explanation of the project.

Environmental Protection Act

Section 11(4) Every environmental impact assessment shall be carried out by an independent and suitably qualified person approved by the Agency and shall (a) identify, describe and evaluate the direct and

indirect effects of the proposed project on the environment including – (i) human beings;(ii) flora and fauna and species habitats; (iii) soil;(iv)

water;(v) air and climatic factors; (vi) material assets, the cultural heritage and the landscape; (vii) natural resources, including how much of a particular resource is degraded or eliminated, and how

quickly the natural system may deteriorate; (viii) the ecological balance and ecosystems; (ix) the interaction between the factors listed above;

(x) any other environmental factor which needs to be taken into account or which the Agency may reasonably require to be included;

andSection 11(4)(b) assess every project with a view to the need to

protect and improve human health and living conditions and the need to preserve the stability of ecosystems as well as the diversity of

species

a) Economic activities, environmental permits and environmental impact assessment

Environmental Protection Act

3. SECTORIAL PERSPECTIVES

Environmental Protection Act

Section 4(1)(g) of the Act provides for the functions of the Agency which would include A104to ensure that any developmental activity which may cause an adverse effect on the natural environment be

assessed before such activity is commenced and that such adverse effect be taken into account in deciding whether or not such activity

should be authorised;

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2000 Regulation 17

25th July, 2002 Parliament No. 12 of 2002 Long Title

25th July, 2002 Parliament No. 12 of 2002 Section 3

25th July, 2002 Parliament No. 12 of 2002 Section 5(1)

Fisheries Act

Fisheries Act

This section provides for the promotion of fisheries. By virtue of the provisions the Minister or the chief Fisheries Officer, as the case may

be, may take such measures as he thinks fit to promote the management and sustainable development of fisheries so as to

ensure the optimum utilisation J98of fisheries resources in the fisheries waters for the benefit of Guyana, and in so doing shall promote

precautionary approaches to fisheries management, as well as the need to conserve fisheries resources for future generations.

b) Fishing, aquaculture, mining, ornamental fish

By virtue of the provisions of section 5(1) of this Act, the Chief Fisheries Officer shall progressively prepare and keep under review

plans for the management and development of significant exploitable fisheries in the fisheries waters.

Fisheries ActThe purpose of the Act is to provide mechanisms for the promotion,

management and development of fisheries in Guyana

Environmental Protection

(Authorisation) Regulations

These regulations provide the application procedure, requirements, contents and duration of environmantal authorisations. Authorisations are applied for based on the provisions of Sections 11, 19 or 21 of the

Act.

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25th July, 2002 Parliament No. 12 of 2002 Section 5(2)

Parliament No.20 of 1989 Long Title

14th March, 2006 Parliament No.6 of 2006 Section 48

14th March, 2006 Parliament No.6 of 2006 Section 48(1)( c)

c) Navigation, ports, floating gas stations, exotic species

This Act is stated to be an Act to make provisions with respect to prospecting for and mining of metals, minerals and precious stones, for

regulating their conveyance and for matters connected therewith.

Amerindian Act

Fisheries Act

Section 48 – Mining – Section 48(1) A miner who wishes to carry out mining activities on Village lands or in any river, creek, stream or other source of water within the boundaries of Village lands shall- (a) obtain any necessary permissions and comply with the requirements of the

applicable written laws; (b) make available to the Village any information which the Village council or Village reasonably requests.

Amerindian Act

Section 48(1)(c) A miner who wishes to carry out mining activities on Village lands or in any river, creek, stream or other source of water

within the boundaries of Village lands shall- (c) give the Village Council a written summary of the proposed mining activities including

information on- (i) the identity of each person who is involved; (ii) a non-technical summary of the mining activities; (iii) the site where the

mining activities will be carried out; (iv) the length of time the mining activities are expected to take; (v) the likely impact of the activities on

the Village and the Village lands; (vi) any other matters which the Village Council on behalf of the Village requests and which are

reasonably relevant.

Section 5(2) provides that each fisheries plan shall include – (a) an identification of the fishery to which it applies and an assessment of

the present state of it’s exploitation; (b) Where appropriate, a statement of the objective to be achieved in the management and

development of the fishery; (c) Specification of any management and development measure to be taken; (d) An indication of the main

requirements for statistical information on the fishery and the means to be used to obtain such information; (e) Specification, where

appropriate, of any licensing programmes to be followed for the fishery, and any limitations to be applied to local fishing operations and the amount of fishing, if any to be allocated to foreign fishing vessels; and (f) Specification, where appropriate, of the measures that are

necessary to ensure that the fisheries plan can be harmonized with fisheries plans or licensing laws or policies of states in the subregion or region, particularly in respect of shared or straddling fish stocks

and highly migratory fish stocks.

Mining Act

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1999 Schedules

12th October, 2010 Parliament No. 6 of 2009 Section 30

Parliament No.20 of 1989 Long Title

2005

Parliament 2000 Long Title

Species Protection

Regulations

These regulations regulate the import and export of species listed in the various schedules of the regulations. The purpose of the

regulatiosn are to conserve and manage species of wildlife by regulating international trade therein and to enable Guyana to fulfill its

obligations under the Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora, Washington, 1973.

e) Agriculture, pesticides and agroecology

Pesticides and Toxic

Chemicals Control Act

The Purpose of this Act is stated to be to regulate the manufacture, importation, exportation, transportation, storage, sale use and disposal of pesticides and toxic chemicals and to provide for the establishment of the Pesticides and Toxic Chemical Control Board, and for matters

connected therewith or incidental thereto. The definitions of the pesticides and toxic chemicals would be important under this Act.

There are several activities which are intended to be regulated by this Act.

Forests Act

d) Mining, heavy metal contamination

This section of the Forests Act allows for the Minister acting on the advice of the Commission to by public order declare certain tree and

plant species to be protected.

f) Hydroelectric Dams and waterways

Mining Amendment

Regulations

Recognizing the impact of mining on the environment the government passed these regulations incorporating several environmental

considerations. These primarily relate to the consequences of the use of mercury and cyanide

Mining Act

This Act is stated to be an ACT to make provisions with respect to prospecting for and mining of metals, minerals and precious stones, for

regulating their conveyance and for matters connected therewith.

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1st December, 1956 Parliament Cap 56:03 Long Title

1st December, 1956 Parliament Cap 56:03 Section 28

Minister of the Environment 2000 Section 5

Cap 28:01

Treaty for Amazonian Cooperation, Brasalia, 3rd July, 1978. Guyana is a signatory and was one of the initial contracting parties in 1978

2. INTERNATIONAL LEGAL INSTRUMENTS

1. AMAZON COOPERATION TREATY AND AMAZON COOPERATION TREATY ORGANIZATION

a) Soft Law

These regulations seek to regulate the discharge of effluent for various activities into inland or coastal waters. Authorisations are required for

discharges from the use of industry, commerce, sewage, and agriculture.

This section of the Act prohibits the unlawful diversion of water and obstruction of rivers. It further prohibits the throwing of substances into

rivers.Hydro-Electrical Power Act

Hydro-Electrical Power Act

The objective of this Act is to make provision for the grant of licences authorising the utilisation of the waters of Guyana for the purposes of

generating electrical energy.

Environmental Impact (Water

Quality) Regulations

II. INTERNATIONAL LEGAL INSTRUMENT INVENTORY APPLICABLE TO BASIN COUNTRIES

g) Sanitation and urbanization

Municipal and District

Councils Act

This Act through its bylaws creates a framework for regulating and managing sanitation in town and villages within Guyana.

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The Convention on Bio-diversity (UNCBD); Guyana Signed this Convention on the 13th June, 1992 and is listed as having ratified it on the 29th August, 1994

The Vienna Convention for the Protection of the Ozone Layer and the Montreal Protocol on Substances that Deplete the Ozone Layer; Guyana is listed as having acceded to both the convention and the Montreal Protocol on the 12th August, 1993

The United Nations Convention on the Law of the Sea, Guyana has utilised the provisions of this convention having ratified it on the 16th November, 1993

The Basel Convention on the Transboundary Movements of Hazardous Wastes and Their Disposal. Acceded to by Guyana on the 4th April, 2001.

The Stockholm Convention on Persistent Organic Pollutants. Acceded to by Guyana on the 12th September, 2007. The Rotterdam Convention on the prior Informed Consent Procedure for certain Hazardous Chemicals and Pesticides in International Trade. Acceded to by Guyana on the 25th June, 2007.

The Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora (CITES); Guyana became a party on the 27th May, 1997.

The United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCC); Guyana is listed as having signed this convention on the 13th June, 1992, ratified it on the 29th August, 1994The United Nations Convention to Combat Desertification; Guyana is listed as having acceded to this convention 26th June, 1997.

c) Multilateral and bilateral environmental treaties

b) Treaties on water resources and watersheds

3. INTERNALISING TREATIES AND HIERARCHY

a) Internalisingb) Hierarchy

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175

ANEXO 6 - PERU

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Código:

Revisión:

Fecha:

Fecha de

Revisión

Normas

complementarias

1 30/12/1993Congreso

Constituyente Democratico

Arts. 69º

2 31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 6°, 114°, 115°,

116°, 117°, 118°

3 24/03/2010 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 001-2010-AG Arts. 250° al 258°

4 28/03/2011 Tribunal Constitucional

Proceso de Inconstitucio

nalidad

EXPEDIENTE Nº 00025-2009-PI-TC

5 31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Título Preliminar

Art. III Principio 10

6 31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 3°

I. INVENTARIO DE DATOS DE LA LEGISLACIÓN SOBRE LOS RECURSOS HÍDRICOS, LA BIODIVERSIDAD Y EL CAMBIO CLIMATICO

a) Cuenca como unidad de planificación

Tipo

Modificatoria

Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos

Establece disposiciones especificas relativas a la finalidad, instrumentos y estrategias para la gestión integradas de las aguas

amazonicas. Asimismo se precisan alcances respecto a la institucionalidad y la participación de las comunidades nativas

amazónicas. Se realizan precisiones respecto a la gestión de aguas

Constitución Política del Perú El Estado promueve el desarrollo sostenible de la Amazonía con una legislación adecuada.

Principio de gestión integrada participativa por cuenca

hidrográfica

El uso del agua debe ser óptimo y equitativo, basado en su valor social, económico y ambiental, y su gestión debe ser integrada por

cuenca hidrográfica y con participación activa de la población organizada. El agua constituye parte de los ecosistemas y es

renovable a través de los procesos del ciclo hidrológico.

Ley de Recursos Hídricos

Peru

MANEJO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS TRANSFRONTERIZOS EN LA CUENCA DEL AMAZONAS CONSIDERANDO LA

VARIABILIDAD Y EL CAMBIO CLIMÁTICO

MATRIZ DEL MARCO LEGAL APLICABLE

ItemFecha de

publicaciónNúmero de Norma Título

Artículos

AplicablesResumen de la Legislación

Los cauces o álveos, lechos y riberas de los cuerpos de agua, incluyendo las barriales, restingas y bajiales, en el caso de la

amazonía son considerados bienes naturales asociados al agua. La Ley promueve la gestión integrada del agua amazónica, estableciendo

los objetivos de su planificación, la institucionalidad para su administración y el papel de las comunidades nativas amazónicas y

pueblos indígenas

Ley de Recursos Hídricos

Declárase de interés nacional y necesidad pública la gestión integrada de los recursos hídricos con el propósito de lograr eficiencia

y sostenibilidad en el manejo de las cuencas hidrográficas y los acuíferos para la conservación e incremento del agua, así como

asegurar su calidad fomentando una nueva cultura del agua, para garantizar la satisfacción de la demanda de las actuales y futuras

generaciones.

Ley de Recursos Hídricos

1. LEGISLACIÓN SOBRE RECURSOS HÍDRICOS

Entidad

Declaran infundada demanda de inconstitucionalidad

interpuesta contra la Ley Nº 29338, Ley de Recursos

Hídricos

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7 31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 24°

8 31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 33°

9 31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 75°

10 31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 84° (1er y 2do

párrafo)

11 31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 97° y ss.

12 24/03/2010 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 001-2010-AG 6°

13 24/03/2010 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 001-2010-AG 20°

14 24/03/2010 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 001-2010-AG 24° y ss.

La planificación de la gestión del agua tiene por objetivo equilibrar y armonizar la oferta y demanda de agua, protegiendo su cantidad y calidad, propiciando su utilización eficiente y contribuyendo con el

desarrollo local, regional y nacional.

La Autoridad Nacional aprueba la demarcación territorial de las cuencas hidrográficas.

La Autoridad Nacional, en coordinación con el Consejo de Cuenca, otorga reconocimientos e incentivos a favor de quienes desarrollen

acciones de prevención de la contaminación del agua y de desastres, forestación, reforestación o de inversión en tecnología y utilización de

prácticas, métodos o procesos que coadyuven a la protección del agua y la gestión integrada del agua en las cuencas.

La Autoridad Nacional, en coordinación con el Consejo de Cuenca y el Ministerio del Ambiente, promueve los mecanismos de protección de la cuenca a fin de contribuir a la conservación y protección del agua y bienes asociados, así como el diseño de los mecanismos para que los usuarios de agua participen activamente en dichas actividades.

Ley de Recursos Hídricos

Ley de Recursos Hídricos

L a gestión integrada de los recursos hídricos es un proceso que promueve, en el ámbito de la cuenca hidrográfica, el manejo y

desarrollo coordinado del uso y aprovechamiento multisectorial del agua con los recursos naturales vinculados a ésta, orientado a lograr el desarrollo sostenible del país sin comprometer la sostenibilidad de

los ecosistemas.

Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos

El Estado reconoce como zonas ambientalmente vulnerables las cabeceras de cuenca donde se originan las aguas. La Autoridad Nacional, con opinión del Ministerio del Ambiente, puede declarar

zonas intangibles en las que no se otorga ningún derecho para uso, disposición o vertimiento de agua.

Los Consejos de Cuenca son órganos de naturaleza permanente integrantes de la Autoridad Nacional, creados mediante decreto

supremo, a iniciativa de los gobiernos regionales, con el objeto de participar en la planificación, coordinación y concertación del aprovechamiento sostenible de los recursos hídricos en sus

respectivos ámbitos.

Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos Creación de los Consejos de Recursos Hídricos de Cuenca y ss.

La Autoridad Nacional coordina con el Ministerio de Relaciones Exteriores la suscripción de acuerdos multinacionales que tengan por finalidad la gestión integrada del agua en las cuencas transfronterizas.

Ley de Recursos Hídricos

Ley de Recursos Hídricos

Ley de Recursos Hídricos

L os Consejos de Recursos Hídricos de Cuenca, son órganos de la Autoridad Nacional del Agua, constituidos con la finalidad de lograr la

participación activa y permanente de los gobiernos regionales, gobiernos locales, sociedad civil, organizaciones de usuarios de agua, comunidades campesinas, comunidades nativas y demás integrantes

del Sistema Nacional de Gestión de Recursos Hídricos que intervienen en la cuenca, con el objeto de participar en la planificación,

coordinación y concertación para el aprovechamiento sostenible de recursos hídricos en sus respectivos ámbitos, mediante el Plan de

Gestión de Recursos Hídricos en la Cuenca.

Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos

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15 13/05/2009Autoridad

Nacional del Agua

Resolución Jefatural 0250-2009-ANA

Política y Estrategia VII.11

Cuencas Transfronterizas

16 11/09/2010Autoridad

Nacional del Agua

Resolución Jefatural 575-2010-ANA Todos

17 29/08/2009Autoridad

Nacional del Agua

Resolución Jefatural 0546-2009-ANA

Estudio Técnico "Demarcación y

Delimitación de las Autoridades

Administrativas del

18 18/03/2011 Ministerio del Ambiente

Decreto Supremo 005-2011-MINAM Art. 2°

19

No se publicó en Diario Oficial El Peruano

Ministerio del Ambiente

Resolución Ministerial 281-2011-MINAM Todos

20 24/03/2010Autoridad

Nacional del Agua

Resolución Jefatural 202-2010-ANA Todos

21 17/04/2010Gobierno

Regional de San Martin

Ordenanza 007-2010-GRSM-CR Tercero

Política y Estrategia Nacional de Recursos Hídricos

El territorio peruano, por razones de demarcación política internacional, comparte 32 cuencas fronterizas con los países vecinos

con los cuales limita, siendo los casos más importantes los de Ecuador y Bolivia, aparte del caso de Brasil, con el

que comparte la gran cuenca hidrográfica del Río Amazonas; y con Colombia con el que comparte el río fronterizo Putumayo

Aprueban delimitación de los ámbitos territoriales de las

Autoridades Administrativas del Agua

Se establecen la Autoridades Administrativas del Agua correspondientes a la Región Hidrográfica del Amazonas: Marañon;

Amazonas; Huallaga; Ucayali; Mantaro; Pampas-Apurimac; Urubamba-Vilcanota y Madre de Dios.

PROHIBIR la realización de cualquier actividad esporádica o permanente, ni al otorgamiento de cualquier derecho, como

actividades mineras, de hidrocarburos, asentamientos humanos, derechos de propiedad u otros que limiten su uso público en la sub

cuenca del río Cumbaza y disminuyan el valor de los servicios ambientales que presta y que sean contrarios a la vocación de usos del suelo según la Zonificación Ecológica Económica y la zonificación

del Área de Conservación Regional Cordillera Escalera. (La red hidrológica está constituida por el río Cumbaza, como eje principal,

siendo sus principales afluentes por la margen izquierda los ríos Cumbacillo, Cachiyacu, Shilcayo, Ahuashiyacu y Pucayacu y por la

margen derecha la quebrada Shucshuyacu y Shupishiña. El río Cumbaza es afluente del río Mayo, el cual a su vez es afluente del río

Huallaga).

Área de Conservación Regional Alto Nanay - Pintuyacu -

Chambira

Objetivos Especificos: (...) e) Conservar el recurso hídrico, originado en las nacientes de los ríos Nanay, Pintuyacu y Chambira, de forma que asegure la calidad y aprovisionamiento de agua y otros servicios

ambientales en beneficio de la población local y de la ciudad de Iquitos, mediante el manejo integral de esta cuenca.

Declara de interés ambiental la zonificación ecológica

económica de la Cuenca del Río Pampas (Apurimac-Ayacucho-Huancavelica)

Dentro de la Administración Pampas - Apurímac

Aprueba clasificación de los cuerpos de agua superficiales y

marino - costeros

Se establece el cuerpo de agua, categoría, clase y cuena hidrográfica a la que pertenece

Declaran intangibilidad de fajas marginales de la Subcuenca

del río Cumbaza y sus tributarios y prohíben la

realización de actividades esporádicas o permanentes que limiten su uso público

Lineamientos Generales para la Creación de Consejos de

Recursos Hídricos de Cuenca

Conforme a lo establecido en la Ley de Recursos Hídricos y su Reglamentos, los Consejos de Recursos Hídricos de Cuenca, son

órganos de la Autoridad Nacional del Agua, constituidos con la finalidad de lograr la participación activa y permanente de los

gobiernos regionales, gobiernos locales, sociedad civil, organizaciones de usuarios de agua, comunidades campesinas, comunidades nativas

y demás integrantes del Sistema Nacional de Gestión de Recursos Hídricos que intervienen en la cuenca, con el objeto de participar en la

planificación, coordinación y concertación para el aprovechamiento sostenible de recursos hídricos en sus respectivos ámbitos, mediante

el Plan de Gestión de Recursos Hídricos en la Cuenca.

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22 01/09/2004Gobierno

Regional de Loreto

Ordenanza 003-2004-CR-GRL Todos

23 20/05/2005Gobierno

Regional de Loreto

Ordenanza 014-2008-GRL-CR Primero y Segundo

24 04/05/2007Gobierno

Regional de Cusco

Ordenanza 002-2007-CR-GRC.CUSCO Todos

25 20/06/2008Gobierno

Regional de Cusco

Ordenanza034-2008-CR-GRC.CUSCO Todos

26 22/07/2009Gobierno

Regional de Madre de Dios

Ordenanza 012-2009-GRMDD-CR Todos

Por sus características fisiográficas, Madre de Dios cuenta con importantes cuencas hidrográficas, las mismas que poseen valiosos

recursos naturales que es necesario preservar, así como promover su desarrollo en armonía con los intereses de nuestra región. Por lo que, resulta necesario poner en relieve el interés del Gobierno Regional en el presente tema, así como instalar legalmente la conformación de un

Consejo Regional de Cuencas, el mismo que deberá proponer las acciones necesarias para un tratamiento especial a las cuencas

hidrográficas de la Región de Madre de Dios.

DECLARAR de interés público regional la conservación y protección de la cuenca del río Nanay y las cabeceras de cuenca de los ríos

Mazán y Arabela en un área de 1 307 358.42 hectáreas según mapa y memoria descriptiva que forma parte de la presente ordenanza, con el objetivo de garantizar la provisión de agua para la ciudad de Iquitos y

aledaños, la provisión de recursos naturales esenciales para los pobladores de las comunidades de éstas cuencas y la conservación

de la diversidad biológica; yRESPETAR los derechos adquiridos previos a la declaración de

interés público regional de la cuenca del río Nanay y cabeceras de cuenca de los ríos Mazán y Arabela en tanto se cumpla con los estudios de impacto ambiental y planes de manejo respectivos,

compatibles con los intereses de esta zona de interés público regional.

Declara en Emergencia la Cuenca del Río Vilcanota, de necesidad pública y prioridad

regional su recuperación ambiental y conforma el Grupo Técnico Especializado para su

Recuperación Integral

La ejecución del proyecto Angostura, generará un desequilibrio en el balance hidrológico, que afectará toda la cuenca del río Apurímac, la

misma que tiene un alto valor bioecológico por las especiales características que posee en cuanto a la vegetación, fauna acuática y

terrestre; y que además de acuerdo al informe técnico del Proyecto Especial Plan Meriss, se producirán grandes daños ecológicos

irreparables aguas abajo de la presa de Angostura, las que afectaran ostensiblemente la actividad turística en la zona de Suykutumbo y lo más importante, es que se disminuirá la belleza escénica de los tres

cañones de Suycutambo.

Declaran en situación de emergencia la cuenca alta del río Apurímac con el propósito de proteger recurso hídrico

para consumo humano de la población de Espinar

Aprueban Ordenanza Regional sobre las Zonas de Cabeceras

de Quebradas y/o Ríos

Encárguese a la Gerencia Regional de Recursos Naturales y Gestión del Medio Ambiente el estudio de ecosistemas de las nacientes del río

Mazán, para la identificación de las variables que inciden en el mantenimiento de la Cuenca, así como las relaciones y correlaciones

que la configuran

Declaran de interés público regional la conservación y

protección de la cuenca del río Nanay y las cabeceras de

cuenca de los ríos Mazán y Arabela

La cuenca del Río Vilcanota comprende el espacio de escurrimiento hídrico más importante de la Región Cusco, que demográficamente

incide en más de 62% de la población regional, concentrando centros poblados e infraestructura productiva; que comprende el espacio de

mayor dinamismo económico, incluso se constituye en uno de los más importantes ejes con patrimonio cultural e histórico , por tanto con

incidencia en la importante actividad turística regional; y es además, el mayor generador energético de la región. Que sin embargo, pese a su importancia, esta cuenca soporta contaminación principalmente por el vertido de aguas residuales y residuos sólidos por demás en exceso a los límites máximos permitidos generando su actual situación crítica y

de riesgo inminente para la conservación integral de la Cuenca.

Declaran de Interés Regional el Desarrollo de las Cuencas

Hidrográficas de la Región de Madre de Dios

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27 28/06/2008Gobierno

Regional de Ayacucho

Ordenanza 013-2008-GRA-CR Todos

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Título Preliminar

Art. III Principio 3

24/03/2010 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 001-2010-AG 196°

17/01/2009 Ministerio del Ambiente

Decreto Supremo 002-2009-MINAM Todos

46 31/01/2010Gobierno

Regional de San Martin

Ordenanza 041-2009-GRSM-CR Todos

Reglamento sobre Transparencia, Acceso a la

Información Pública Ambiental y Participación y Consulta

Ciudadana en Asuntos Ambientales

Tiene por finalidad establecer las disposiciones sobre acceso a la información pública con contenido ambiental, para facilitar el acceso

ciudadano a la misma. Asimismo, tiene por finalidad regular los mecanismos y procesos de participación y consulta ciudadana en los

temas de contenido ambiental. Las disposiciones establecidas en el presente Reglamento son de aplicación obligatoria para el MINAM y sus organismos adscritos;

asimismo, será de aplicación para las demás entidades y órganos que forman parte del Sistema Nacional de Gestión Ambiental o

desempeñan funciones ambientales en todos sus niveles nacional, regional y local, siempre que no tengan normas vigentes sobre las

materias reguladas en este Reglamento.

La cuenca del Río Pampas es la más extensa de la Región Ayacucho, con una extensión de 1 578,081.35 hás es decir el 36.25% del

territorio regional mientras la cuenca baja, como zona de intervención, posee una extensión de 145,702 hás comprendiendo a 08 provincias y 47 distritos; Cangallo (06), Huamanga (01), Huancasancos (01), La Mar (05), Lucanas (04), Sucre (10), Fajardo (12) y Vilcashuamán (08);

generando un espacio de alta heterogeneidad física y biológica representativa con condiciones geográficas y topográficas variadas,

diversidad de microclimas y condiciones para la formación de diversos biotipos y ecosistemas.

b) Participación de la Sociedad Civil

Declaran de interés regional el desarrollo del ámbito de la

Cuenca Baja del Río Pampas para el aprovechamiento racional de sus recursos

E l Estado crea mecanismos para la participación de los usuarios y de la población organizada en la toma de decisiones que afectan el agua en cuanto a calidad, cantidad, oportunidad u otro atributo del recurso. Fomenta el fortalecimiento institucional y el desarrollo técnico de las

organizaciones de usuarios de agua.P romueve programas de educación, difusión y sensibilización,

mediante las autoridades del sistema educativo y la sociedad civil, sobre la importancia del agua para la humanidad y los sistemas

ecológicos, generando conciencia y actitudes que propicien su buen uso y valoración.

Ley de Recursos Hídricos

La Autoridad Nacional del Agua deberá aprobar y desarrollar un procedimiento para la participación ciudadana organizada en la

planificación de la gestión de los recursos hídricos de conformidad, con el Reglamento sobre Transparencia, Acceso a la Información

Pública Ambiental y Participación y Consulta Ciudadana en Asuntos Ambientales, aprobado mediante Decreto Supremo 002-2009-MINAM y sus normas modificatorias o sustitutorias. El procedimiento incluirá la organización y los cronogramas de los procedimientos de información

pública, consulta pública y participación activa de los usuarios organizados descripción de los métodos y técnicas de participación a

emplear en las distintas fases del proceso.

Conforman la Mesa de Diálogo para la implementación de

acciones necesarias en actos relacionados con las

Comunidades Nativas

Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos

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77 21/11/2004Gobierno

Regional de Ucayali

Ordenanza 011-2004-GRU-CR Todos

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338

Título IV Derechos de uso

de agua Art. 44° y ss

24/03/2010 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 001-2010-AG

Título IV Derechos de uso

de agua Art. 64° y ss

15/09/2010Autoridad

Nacional del Agua

Resolución Jefatural 579-2010-ANA Todos

12/11/2010Autoridad

Nacional del Agua

Resolución Jefatural 667-2010-ANA Todos

Ley de Recursos Hídricos

Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos

Reglamento de Procedimientos para el Otorgamiento de

Derechos de Uso de Agua

Contiene los requisitos específicos, plazos y trámites que deben ser presentar los administrados para el otorgamiento de los derechos de uso de agua previstos en la Ley de Recursos Hídricos, así como el procedimiento a seguir ante la Autoridad Nacional del Agua y sus

órganos desconcentrados, garantizando el derecho de toda persona a formular oposiciones en caso se considere afectada

Aprueban conformación de Comités Locales de Vigilancia y Control Regional en Caseríos y

Comunidades Nativas con acceso directo a espejos de

agua de la región

Para usar el recurso agua, salvo el uso primario, se requiere contar con un derecho de uso otorgado por la Autoridad Administrativa del

Agua con participación del Consejo de Cuenca Regional o Interregional, según corresponda.

Los derechos de uso de agua se otorgan, suspenden, modifican o extinguen por resolución administrativa de la Autoridad Nacional,

conforme a ley.

Encargar a la Dirección de Administración de Recursos Hídricos de la Autoridad Nacional del Agua, la función de resolver en primera

instancia administrativa los procedimientos administrativos siguientes:

- Autorización de ejecución de estudios para el aprovechamiento del recurso hídrico con fines de generación eléctrica.

- Aprobación de estudios que comprenda el estudio hidrológico a nivel definitivo.

- Autorización de ejecución de obras de aprovechamiento hídrico con fines de generación de energía eléctrica.

- Otorgamiento de Licencia de uso de agua con fines de generación eléctrica.

- Otorgamiento de Licencia de uso de agua provisional con fines de generación eléctrica.

- Autorización de uso de agua para ejecución de los proyectos de generación eléctrica.

Precisar que en los ámbitos donde se encuentren implementadas las Autoridades Administrativas del Agua, el Director de dicha Autoridad resolverá los procedimientos indicados en el artículo anterior, previa

opinión vinculante de la Dirección de Administración de Recursos Hídricos de la Autoridad Nacional del Agua.

En atención a las condiciones propias de la actividad pesquera se considera necesario contar con la colaboración y participación de la ciudadanía, en especial de las autoridades locales designadas por el

Ministerio del Interior y organizadas estratégicamente con sus pobladores de los caseríos y comunidades nativas con acceso directo

a lagunas, ríos, cochas, quebradas, tipishcas, etc; para realizar las acciones de vigilancia en el cumplimiento de la normatividad que rige

las actividades pesqueras.

c) Autorización para el uso de agua y el pago para el uso del mismo

Encargan a la Dirección de Administración de Recursos Hídricos de la ANA la función

de resolver en primera instancia administrativa diversos procedimientos

administrativos

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31/07/2008 Ministerio del Ambiente

Decreto Supremo 002-2008-MINAM Todos

19/12/2009 Ministerio del Ambiente

Decreto Supremo 023-2009-MINAM Todos

17/07/2010 Ministero de Agricultura

Decreto Supremo 007-2010-AG Todos

09/06/2011 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 005-2011-AG Todos

02/06/2009Autoridad

Nacional del Agua

Resolución Jefatural 291-2009-ANA Todos

05/05/2010Autoridad

Nacional del Agua

Resolución Jefatural 274-2010-ANA Todos

Dictan disposiciones referdias al otorgamiento de

autorizaciones de vertimiento y de reusos de aguas

El artículo 79 de la Ley de Recursos Hídricos, Ley Nº 29338, establece que la Autoridad Nacional del Agua autoriza el vertimiento del agua residual tratada a un cuerpo de agua natural continental o marítima, previa opinión técnica favorable de las Autoridades Ambiental y de

Salud sobre el cumplimiento de los Estándares de Calidad Ambiental del Agua (ECA-Agua) y los Límites Máximos Permisibles; la precitada

Ley señala, en su artículo 82, que la Autoridad Nacional del Agua autoriza el reuso del agua residual tratada, según el fin para el que se destine, en coordinación con la autoridad sectorial correspondiente y,

cuando corresponda, con la Autoridad Ambiental Nacional

d) Gestión de la calidad e cantidad (instrumentos)

Estándares Nacionales de Calidad Ambiental para Agua

Aprueban Disposiciones para la implementación de los

Estándares Nacionales de Calidad Ambiental (ECA) para

Agua

Aprobar las disposiciones para la implementación de los Estándares Nacionales de Calidad Ambiental (ECA) para Agua, aprobados por

Decreto Supremo Nº 002-2008-MINAM.

Declaran de interés nacional la protección de la calidad del

agua en las fuentes naturales y sus bienes asociados

Declarar de interés nacional la protección de la calidad del agua en las fuentes naturales y sus bienes asociados, con el objeto de prevenir el peligro de daño grave o irreversible que amenacen a dichas fuentes,

así como promover y controlar el aprovechamiento y uso sostenible de los recursos hídricos garantizando un entorno saludable para las

actuales y futuras generaciones.

Dictan medidas para la implementación del Programa

de Adecuación de Vertimientos y Reúso de Agua Residual -

PAVER

El PAVER tiene como finalidad la adecuación a las disposiciones de la Ley de Recursos Hídricos de los vertimientos y reúsos de aguas

residuales en curso que a la fecha de entrada en vigencia del Reglamento de la citada ley no cuenten con las autorizaciones

correspondientes.El proceso de adecuación concluye con el otorgamiento de la

autorización a los vertimientos o reúsos de aguas residuales tratadas que cumplan con las disposiciones del Título V de la Ley de Recursos

Hídricos.

Regulan el reuso de aguas residuales tratadas por persona distinta al titular del sistema de tratamiento a fin de proteger y

conservar la calidad de las fuentes naturales de agua

La presente norma tiene por objeto dictar disposiciones que regulen el reuso de aguas residuales tratadas por parte de personas distintas al

titular del sistema de tratamiento a fin de proteger y conservar la calidad de las fuentes naturales de agua.

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08/04/2011Autoridad

Nacional del Agua

Resolución Jefatural 182-2011-ANA Todos

25/05/2011Autoridad

Nacional del Agua

Resolución Jefatural 300-2011-ANA Todos

11/02/2012Gobierno

Regional de Cusco

Ordenanza 016-2011-CR-GRC.CUSCO Tercero

30/12/2010Autoridad

Nacional del Agua

Resolución Jefatural 761-2010-ANA Todos

26/08/2010Gobierno

Regional de Amazonas

Ordenanza225-GOBIERNO

REGIONAL AMAZONAS-CR

Todos

10/09/2004Gobierno

Regional de Huánuco

Ordenanza 019-2004-CR-GRH Todos

17/07/2006Gobierno

Regional de Huánuco

Ordenanza 052-2006-CR-GRH Todos

Protocolo Nacional de Monitoreo de la Calidad de los Cuerpos Naturales de Agua

Superficial

El artículo 15 de la Ley Nº 29338, Ley de Recursos Hídricos, establece como función de la Autoridad Nacional del Agua, dictar normas y

establecer procedimientos para asegurar la gestión integral y sostenible de los recursos hídricos, así como ejercer jurisdicción

administrativa exclusiva en materia de aguas, desarrollando acciones de administración, fiscalización, control y vigilancia, para asegurar la

preservación y conservación de las fuentes naturales de agua, de los bienes naturales asociados a estas y de la infraestructura hidráulica,

ejerciendo para tal efecto, la facultad sancionadora y coactiva; Que, según el artículo 76 de la precitada ley, la Autoridad Nacional del Agua, controla, supervisa y fiscaliza el cumplimiento de las normas de

calidad ambiental del agua sobre la base de los Estándares de Calidad Ambiental del Agua (ECA-Agua) y las disposiciones y

programas para su implementación establecidos por autoridad del ambiente. También establece medidas para prevenir, controlar y

remediar la contaminación del agua y los bienes asociados a esta. Asimismo, implementa actividades de vigilancia y monitoreo, sobre

todo en las cuencas donde existan actividades que pongan en riesgo la calidad o cantidad del recurso;

Que, el artículo 126 del Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos, aprobado mediante Decreto Supremo Nº 001-2010-AG, establece que el monitoreo de la calidad de las aguas, en el marco del Plan Nacional

de Vigilancia de la Calidad del Agua, se efectúa de acuerdo con el protocolo aprobado por la Autoridad Nacional del Agua.

Reglamento para la Delimitación y Mantenimiento

de Fajas Marginales en Cursos Fluviales y Cuerpos de Agua

Naturales y Artificiales

Conforme a la Ley de Recursos Hídricos en los terrenos aledaños a los cauces naturales o artificiales, se mantiene una faja marginal de

terreno necesaria para la protección, el uso primario del agua, el libre tránsito, la pesca, caminos de vigilancia u otros servicios;

Plan de Acción Ambiental Regional y Agenda Ambiental

Regional de la Región Huánuco

Declaran terminado proceso de implementación de la Autoridad

Administrativa del Agua

Autoridad Administrativa del Agua que se encuentra dentro de la Région Hidrográfica del Amazonas

Plan Estratégico del Recurso Hídrico de Amazonas

Elaborado con la perspectiva formular prioridades identificadas con acciones de co gestión para la mitigación de los problemas y para la

promoción de consumo sostenibles, reducción al mínimo de la generación de residuos sólidos, aumentando al máximo la reutilización

y reciclaje.

Aprueban el Sistema Regional de Gestión Ambiental para la

Región Huánuco

Conforman la “Mesa Coordinadora de

Descontaminación y Tratamiento Integral de la Sub

Cuenca del Huatanay”

La “Mesa Coordinadora de Descontaminación y Tratamiento Integral de la Sub Cuenca del Huatanay” es un espacio de concertación interinstitucional que propone, ejecuta y administra programas y

proyectos orientados a la descontaminación de la Sub Cuenca del río Huatanay, en concordancia con la Estrategia Regional para la Gestión

Integrada de Recursos Hídricos de la Región Cusco; para lo cual deberá formular el Plan de Acción de Emergencia de

Descontaminación de la Sub Cuenca del río Huatanay.

e) Planes de gestión

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16/10/2011Gobierno

Regional de Huánuco

Ordenanza 013-2011-CR-GRH Todos

14/03/2004Gobierno

Regional de San Martin

Ordenanza 004-2004-GRSM-CR Todos

31/08/2005Gobierno

Regional de San Martin

Ordenanza 025-2005-GRSM-CR Todos

20/08/2006Gobierno

Regional de San Martin

Ordenanza 012-2006-GRSM-CR Todos

22/08/2007Gobierno

Regional de San Martin

Ordenanza 025-2007-GRSM-CR Todos

17/07/2010Gobierno

Regional de San Martin

Decreto Regional 002-2009-GRSM-PGR Todos

19/06/2004Gobierno

Regional de Loreto

Ordenanza 008-2004-CR-GRL Todos

17/08/2011Gobierno

Regional de Loreto

Resolución Directoral

003-2010-GGR-PROCREL-DE Todos

30/11/2005Gobierno

Regional de Junín

Ordenanza 029-GRJ-CR Todos

05/11/2006Gobierno

Regional de Junín

Ordenanza 049-GRJ-CR Todos

Creación de la Autoridad Regional Ambiental

Entre sus objetivos se encuentra establecer mecanismos de gestión sostenible del recurso agua en sus diversas manifestaciones en san martín (superficiales, subterráneas, humedales, lagos, vertientes y

otros), consolidando el enfoque de desarrollo integrado de la microcuenca.

Tiene entre sus funciones, fFormular, coordinar y supervisar estrategias regionales respecto al cambio climático y al deterioro

ambiental del aire, suelo y agua, especialmente en zonas de riesgo para la vida y la salud, en coordinación con las Municipalidades y

entidades competentes, garantizando el pleno respeto de los derechos constitucionales de los ciudadanos en el marco de las

estrategias respectivas.

Plan de Acción Ambiental 2003-2011 y la Agenda Ambiental

Regional 2004

Reglamento para la aplicación de la ZEE del departamento de

San Martin

Aprueban la Política Ambiental Regional de Loreto

Plan Maestro del Área de Conservación Regional

"Cordillera Escalera"

Aprueban el Sistema Regional de Gestión Ambiental de Junín

Plan de Acción Ambiental Regional y la Agenda Ambiental

Regional Andina Central

Aprueban Zonificación Ecológica Económica en el ámbito de los Región San

Martin

Aprueban el Plan Maestro del Área de Conservación Regional

“Comunal Tamshiyacu Tahuayo” 2011-2015

La Zonificación Ecológica Económica (ZEE), entendida como un proceso dinámico flexible para la identificación de diferentes

alternativas de uso sostenible de un territorio determinado, basado en la unión de sus potencialidades y limitaciones con criterios físicos,

biológicos, sociales, económicos y culturales, orientado a la toma de decisiones sobre los mejores usos del territorio, considerando las

necesidades de la población que la habita en armonía con el ambiente

Política Ambiental Regional de San Martin

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17/07/2008Gobierno

Regional de Junín

Ordenanza 083-2008-GRJ-CR Segundo

31/12/2011Gobierno

Regional de Cusco

Ordenanza 082-2010-CR-GRC.CUSCO Todos

05/03/2012Gobierno

Regional de Cusco

Ordenanza 019-2012-CR-GRC.CUSCO Todos

19/04/2012Gobierno

Regional de Cusco

Ordenanza 015-2011-CR-GRC.CUSCO Todos

04/06/1991Gobierno

Regional de Cusco

Decreto Regional 002-91-AR/RI Todos

01/06/2006Gobierno

Regional de Madre de Dios

Ordenanza 027-2006-GRMDD-CR Todos

26/02/2010Gobierno

Regional de Madre de Dios

Ordenanza 032-2009-GRMDD-CR Todos

Aprueban Estudio de Zonificación Ecológica

Económica del departamento de Madre de Dios y crean el

Instituto Regional de Investigación Territorial - IRIT

El estudio de la Macrozonificación Ecológica Económica, ha sido coelaborado con el Instituto de investigación de la Amazonía Peruana IIAP, mediante ENCARGO del Gobierno Regional de Madre de Dios,

el mismo que se ha llevado a cabo conforme al procedimiento establecido legalmente y con la debida capacidad técnica y científica, habiendo intervenido en la elaboración del referido estudio, diversos especialistas con experiencia en temas de la Amazonía tanto a nivel regional y nacional, además de haber sido validado por la sociedad

civil, a nivel de todos los distritos y la región, mediante las actas correspondientes constituyendo por ende documento técnico,

científico, legal y social.

Creación del Proyecto Especial Regional, Instituto de Manejo de Agua y Medio Ambiente -

IMA

Promover una gestión ambiental de los recursos naturales agua, suelo y cobertura vegetal como bases para un desarrollo sostenible de la

Región Cusco.

Crean la Comisión Ambiental Regional de la Región Cusco -

CAR CUSCO

Crean el Sistema de Información Ambiental Regional

- SIAR de la Región Cusco

Declárese, de necesidad pública y prioridad regional el Sistema de Información Ambiental Regional - SIAR de la Región Cusco, como el

instrumento de gestión ambiental, destinado a generar, organizar, administrar y difundir cualquier información escrita, visual o en forma

de base de datos, en materia de agua, aire, suelo, flora, fauna y recursos naturales en general, así como, sobre las actividades o

medidas que afectan o puedan afectar en la Región Cusco.

Ordenanza Regional del Ambiente de Junín

La Ordenanza Regional del Ambiente regula los distintos componentes del Sistema Regional de Gestión Ambiental de Junín, en

el marco de las funciones establecidas en el artículo 53 de la Ley Orgánica de Gobiernos Regionales, con el propósito de asegurar la coherencia de las acciones de las instituciones estatales, órganos y oficinas de los distintas instituciones públicas de nivel o importancia

regional que ejerzan competencias y funciones sobre el ambiente y los recursos naturales, así como facilitar la concertación de dichas

instituciones con el sector privado y la sociedad civil.

Política Ambiental Regional y Sistema de Gestión Ambiental

Regional de Madre de Dios

La política ambiental tiene como objetivo la protección y conservación del medio ambiente y de los recursos naturales a fin de hacer posible el desarrollo integral de la persona humana a base de garantizar una

adecuada calidad de vida.

Declaran de interés regional y necesidad pública la Gestión

Integrada de Recursos Hídricos

El Gobierno Regional del Cusco en cumplimiento del Pacto Regional por el Agua y por la Seguridad Hídrica y la Gobernabilidad del Agua en la Región Cusco, suscrito en el Cusco en fecha 10 de septiembre de

2010, en su disposición tercera: Impulsa la conformación e implementación del Consejo de Cuenca del Vilcanota - Urubamba,

como el primer Consejo de Cuenca en Sierra. Para ello, es necesario fortalecer a los actores de la gestión del agua como instituciones

públicas y privadas, así como, las organizaciones de usuarios de agua de diferentes usos, desde el nivel local, haciéndolas más competitivas

y modernas, compatibles con los nuevos desafíos.

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30/05/2004Gobierno

Regional de Ucayali

Ordenanza 005-2004 G.R.UCAYALI Todos

16/09/2005Gobierno

Regional de Ucayali

Ordenanza 013-2005-GRU-CR Todos

04/02/2012Gobierno

Regional de Ucayali

Ordenanza 017-2011-GRU-CR Todos

09/09/2005Gobierno

Regional de Ayacucho

Ordenanza 013-05-GRA-CR Todos

14/08/2008Gobierno

Regional de Ayacucho

Ordenanza 003-2008-GRA-CR Todos

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 34°

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 35°

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 36°

Clases de usos de agua y orden de prioridadLa Ley reconoce las siguientes clases de uso de agua:

1. Uso primario.2. Uso poblacional.3. Uso productivo.

La prioridad para el otorgamiento y el ejercicio de los usos anteriormente señalados sigue el orden en que han sido enunciados.

Uso primario del aguaEl uso primario consiste en la utilización directa y efectiva de la misma,

en las fuentes naturales y cauces públicos de agua, con el fin de satisfacer necesidades humanas primarias. Comprende el uso de

agua para la preparación de alimentos, el consumo directo y el aseo personal; así como su uso en ceremonias culturales, religiosas y

rituales.

Condiciones generales para el uso de los recursos hídricosEl uso de los recursos hídricos se encuentra condicionado a su

disponibilidad. El uso del agua debe realizarse en forma eficiente y con respeto a los derechos de terceros, de acuerdo con lo establecido en

la Ley, promoviendo que se mantengan o mejoren lascaracterísticas físico-químicas del agua, el régimen hidrológico en beneficio del ambiente, la salud pública y la seguridad nacional.

Ley de Recursos Hídricos

Ley de Recursos Hídricos

Ley de Recursos Hídricos

La finalidad de la presente ordenanza consiste en orientar, integrar, coordinar, supervisar, evaluar y garantizar la aplicación de las

políticas, planes, programas y acciones destinados a la protección del ambiente en concordancia con las competencias ambientales de cada entidad en la región; y contribuir a la conservación y aprovechamiento

sostenible de los recursos naturales.

Lineamientos de Política Regional para la Gestión del

Agua en Ayacucho 2007-2021

Crean el Sistema Regional de Gestión Ambiental para la

Región Ayacucho

La Política Ambiental Regional de Ucayali, cuyo objetivo es orientar la gestión ambiental sobre la base de una visión compartida, que

enmarca el Plan de Acción Ambiental y Agenda Ambiental Regional, instrumentos elaborados a través de un proceso participativo y consensuado por los diversos actores públicos y privados de la

Región Ucayali, con el objeto de impulsar el crecimiento económico, la protección ambiental y el bienestar social de la población.

Aprueban Objetivos de la Política Ambiental Regional, el Plan de Acción Ambiental y la

Agenda Ambiental Regional de Ucayali

Aprueban creación del Sistema Regional de Gestión Ambiental

de Ucayali y su Reglamento

f) Utilizacion multiple y necesidades prioritarias de la población

La crisis del agua a nivel mundial y regional nos pone en alerta sobre la necesidad de replantear las estrategias que hasta el momento se

vienen dando en las diferentes esferas orientadas a fortalecer la capacidad de gestión del recurso;

Esta integrado por las instituciones estatales, órganos y oficinas de las distintas instituciones públicas a nivel regional que ejerzan

competencias y funciones en materia sobre el medio ambiente y los recursos naturales, con la participación del sector privado y la

sociedad civil

Reconocen a la Comisión Ambiental Regional de Ucayali -

CARU y su Reglamento

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31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 37°

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 38°

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 39°

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 40°

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 41°

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 42°

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 43°

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 77°

Acceso de la población a las redes de agua potableEl Estado garantiza a todas las personas el derecho de acceso a los servicios de agua potable, en cantidad suficiente y en condiciones de

seguridad y calidad para satisfacer necesidades personales y domésticas.

Restricciones de uso del agua poblacionalEn estados de escasez hídrica, las autoridades locales, regionales y nacionales responsables de la regulación de servicios de suministro

de agua potable deben dictar medidas de racionamiento para restringir el uso del agua que no esté destinado para satisfacer las necesidades

personales.

Uso productivo del aguaEl uso productivo del agua consiste en la utilización de la misma en procesos de producción o previos a los mismos. Se ejerce mediante

derechos de uso de agua otorgados por la Autoridad Nacional.

Ley de Recursos Hídricos

Ley de Recursos Hídricos

Tipos de uso productivo del aguaSon tipos de uso productivo los siguientes:

1. Agrario: pecuario y agrícola;2. Acuícola y pesquero;

3. Energético;4. Industrial;5. Medicinal;

6. Minero;7. Recreativo;8. Turístico; y

9. de transporte.Se podrá otorgar agua para usos no previstos, respetando las

disposiciones de la presente Ley.

Ley de Recursos Hídricos

Ley de Recursos Hídricos

Características del uso primarioEl uso primario del agua no requiere autorización administrativa y se

ejerce por la sola disposición de la Ley. Es inocuo al ambiente y a terceros, no tiene fin lucrativo y se ejerce en forma gratuita por las

personas, bajo su propia responsabilidad, restringido solo a medios manuales y condicionado a que:

1. No altere las fuentes de agua en su cantidad y calidad, y2. no afecte los bienes asociados al agua.

Zonas de libre acceso para el uso primarioEl Estado garantiza el libre acceso a las fuentes naturales y cauces artificiales públicos, sin alterarlos y evitando su contaminación, para

satisfacer directamente las necesidades primarias de la población. La Autoridad Nacional fija, cuando sea necesario, lugares o zonas de

libre acceso.

Uso poblacional del aguaEl uso poblacional consiste en la captación del agua de una fuente o

red pública, debidamente tratada, con el fin de satisfacer las necesidades humanas básicas: preparación de alimentos y hábitos de

aseo personal. Se ejerce mediante derechos de uso de agua otorgados por la Autoridad Nacional.

Ley de Recursos Hídricos

Ley de Recursos Hídricos

Ley de Recursos Hídricos

Ley de Recursos Hídricos

Agotamiento de la fuente Una fuente de aguas puede ser declarada agotada por la Autoridad Nacional , previo estudio técnico. A partir de dicha declaración no se

puede otorgar derechos de uso de afua adicionales, slavo extinción de alguno de los derechos deuso previamente existentes.

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31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 78°

24/03/2010 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 001-2010-AG Art. 127°

24/03/2010 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 001-2010-AG Art. 128°

24/03/2010 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 001-2010-AG Art. 129°

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 108°Ley de Recursos Hídricos

Ley de Recursos Hídricos

g) Gestion integrada de aguas superficiales y subterraneas

Disposiciones generalesLa exploración y el uso del agua subterránea están sujetos a las

disposiciones del presente Título y las demás que les sean aplicables.El uso del agua subterránea se efectúa respetando el principio de

sostenibilidad del agua de la cuenca.

Zonas de Protección de los recursos hídricos127.1 Las zonas de protección del agua son áreas específicas de las

cuencas hidrográficas o acuíferos cuyas características naturales requieren ser preservadas, para proteger o restaurar el ecosistema, y

para preservar fuentes y cuerpos de agua, así como sus bienes asociados.

127.2 La Autoridad Nacional del Agua, en coordinación con la autoridad ambiental y las autoridades sectoriales correspondientes,

podrá declarar zonas de protección de los recursos hídricos en las que se prohíba, limite o restrinja cualquier actividad que afecte la calidad

del agua o sus bienes asociados. Dicha medida podrá adoptarse en aplicación del principio precautorio.

127.3 Cuando exista grave riesgo de afectación a la salud de la población, podrá declararse zona de protección, para lo que deberá

contarse con la opinión sustentada y favorable de la autoridad de salud.

Zonas de veda y zonas de protección La Autoridad Nacional puede declarar zonas de veda y zonas de

protección del agua para proteger o restaurar el ecosistema y para preservar fuentes y cuerpos de agua, así como los bienes asociados

al agua.

Agotamiento de la fuente natural128.1 La Autoridad Nacional del Agua, podrá declarar el agotamiento

de una fuente natural de agua, cuando quede demostrado técnicamente que ésta no tenga capacidad para satisfacer nuevas demandas hídricas de forma

permanente. En estos casos queda prohibido el otorgamiento de nuevas licencias de uso de agua consuntivas.

128.2 Excepcionalmente, podrá otorgarse nuevos derechos de uso de agua con fines poblacionales, siempre y cuando se demuestre que no exista otra fuente de agua accesible y se indemnice a los titulares de

derechos que sean revocados para tal fin.128.3 La Autoridad Nacional del Agua establece las disposiciones y

requisitos técnicos mínimos necesarios para la declaratoria de agotamiento de una fuente natural.

Zonas de veda129.1 La Autoridad Nacional del Agua podrá declarar zonas de veda,

en las que se prohíba la ejecución de obras de aprovechamiento hídrico; el otorgamiento de nuevos permisos, autorizaciones, licencias de uso de agua y vertimientos; y además, se reduzca o condicione el

ejercicio de los derechos de uso de agua otorgados.129.2 Dicha medida, que es de carácter temporal, se adopta cuando se compruebe la disminución de la disponibilidad del agua que ponga en peligro su uso sostenible por parte de los titulares de derechos de

uso de agua. Persiste en tanto no se incremente o recupere la disponibilidad o desaparezca la causa que lo motivó.

Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos

Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos

Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos

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31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 109°

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 110°

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 111°

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 112°

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 113°

24/03/2010 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 001-2010-AG Título IX

24/03/2010 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 001-2010-AG

Capítulo I Disposiciones

Generales

Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos

Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos

Ley de Recursos Hídricos

Ley de Recursos Hídricos

Ley de Recursos Hídricos

Ley de Recursos Hídricos

Ley de Recursos Hídricos

Exploración del agua subterráneaToda exploración del agua subterránea que implique perforaciones

requiere de la autorización previa de la Autoridad Nacional y, cuando corresponda, de los propietarios del área a explorar, debiéndose tomar

en cuenta la explotación sostenible del acuífero.Otorgamiento del derecho de uso del agua subterránea

El otorgamiento del derecho de uso de un determinado volumen de agua subterránea está sujeto a las condiciones establecidas en el

Título IV y, cuando corresponda, al respectivo instrumento de gestión ambiental que establece la legislación vigente. En el caso de cese

temporal o permanente del uso, los titulares de estos derechos están obligados, bajo responsabilidad, a tomar las medidas de seguridad

necesarias que eviten daños a terceros.Adicionalmente, los usuarios de agua subterránea deben instalar y

mantener piezómetros en cantidad y separación determinados por la autoridad respectiva, donde registren la variación mensual de los niveles freáticos, información que deben comunicar a la Autoridad

Nacional.Obligación de informar

Todo aquel que, con ocasión de efectuar estudios, exploraciones, explotaciones o cualquier obra, descubriese agua está obligado a informar a la Autoridad Nacional, proporcionando la información

técnica que disponga. En estos casos no se puede usar el agua sin permiso, autorización o licencia.

Asimismo, debe mantener actualizado un inventario de pozos y otras fuentes de agua subterránea.

Uso conjunto de agua superficial y agua subterráneaLa Autoridad Nacional promueve la constitución de bloques de uso del

agua subterránea que tenga por objeto el uso conjunto del agua superficial y subterránea, cuando así lo aconseje el mejor uso de los

recursos de una misma zona, así como la recarga artificial de acuíferos.

El Estado promueve la inversión privada para el uso colectivo del agua subterránea, así como la prestación de los servicios respectivos.

Aguas Subterráneas

Zonas de veda y zonas de restricciónLa Autoridad Nacional puede declarar lo siguiente:

a. Zonas de veda permanente o temporal, para exploraciones, perforaciones de pozos y otorgamiento de nuevos derechos de uso de

agua subterránea en ellas. Esta declaratoria debe fundarse en estudios técnicos que confirmen que la extracción del agua del

acuífero perjudica su sostenibilidad.b. Zonas de restricción a la totalidad o parte de un acuífero en caso de

notorio riesgo de agotamiento. Esta declaratoria debe fundarse en estudios técnicos que confirmen que la extracción del agua del

acuífero perjudica su sostenibilidad. En este caso se dispone una reducción temporal de extracción de agua subterránea en partes

alícuotas entre los derechos de uso de agua subterránea que existan.

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24/03/2010 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 001-2010-AG

Capítulo II Consultores y empresas que

realizan estudios y obras de aguas subterráneas

24/03/2010 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 001-2010-AG

Capítulo III Condiciones

técnicas para el otorgamiento del

derecho de uso de agua subterránea

24/03/2010 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 001-2010-AG

Capítulo IV Uso conjunto de aguas

superficial y subterránea

24/03/2010 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 001-2010-AG Art. 248°

24/03/2010 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 001-2010-AG Art. 249°

15/09/2010Autoridad

Nacional del Agua

Resolución Jefatural 579-2010-ANA

Título III Procedimientos Administrativos destinados al

otorgamiento de licencia de uso de agua superficial

15/09/2010Autoridad

Nacional del Agua

Resolución Jefatural 579-2010-ANA

Título IV Procedimientos

para el otorgamiento de licencia para uso

de agua subterránea

Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos

Reglamento de Procedimientos para el Otorgamiento de

Derechos de Uso de Agua

Reglamento de Procedimientos para el Otorgamiento de

Derechos de Uso de Agua

De la finalidad del uso conjunto de agua superficial y subterránea249.1 La Autoridad Nacional del Agua propiciará el aprovechamiento del uso conjunto de las aguas superficiales y subterráneas, como una

medida de equilibrar el aprovechamiento del agua superficial y la extracción del agua subterránea de tal manera que se conserve y

mantenga el equilibrio del sistema acuífero.249.2 La Autoridad Nacional del Agua efectuará estudios

hidrogeológicos, monitoreo de la explotación de los acuíferos. Asimismo, promoverá actividades de recarga de acuíferos,

determinará regulaciones para limitar su sobreexplotación, así como, la planificación y ejecución del aprovechamiento conjunto del agua

superficial y subterránea.

Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos

Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos

Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos

Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos

El aprovechamiento conjunto del agua superficial y subterránea es la satisfacción de la demanda de los diferentes usos en función a la

ventaja comparativa de la fuente de agua en cuanto a su ubicación y a sus características técnicas basado en la utilización alternativa de

cada una de ellas en razón a su disponibilidad, manejo económico, social y sostenible de la fuente natural de agua.

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15/09/2010Autoridad

Nacional del Agua

Resolución Jefatural 579-2010-ANA

07/10/1995 Congreso de la República

Resolución Legislativa 26536 Todos

17/05/2006 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 022-2006-AG Todos

19/02/2011 Congreso de la República Ley 29664 Art. 13

26/05/2011Presidencia del

Consejo de Ministros

Decreto Supremo 048-2011-PCM Art. 67 y ss.

Reglamento de Procedimientos para el Otorgamiento de

Derechos de Uso de Agua

h) Protección contra eventos criticos

Aprueban la Convención de las Naciones Unidas de Lucha

contra la Desertificación de los países afectados por Sequía Grave o Desertificación, en

particular en Africa

Comisión Nacional de Lucha contra la Desertificación y

Sequía

Ley que crea el Sistema Nacional de Gestión del Riesgo

de Desastres (SINAGERD)

El Congreso de la República, en uso de las atribuciones que le confieren los Artículos 56 y 102 inciso 3) de la Constitución Política del Perú, ha resuelto aprobar la "Convención de las Naciones Unidas de Lucha contra la Desertificación de los países afectados por Sequía

Grave o Desertificación, en particular en Africa", adoptada en París, el 17 de junio de 1994, y suscrita por el Perú, el 15 de octubre de 1994.

Reglamento de la Ley Nº 29664, que crea el Sistema

Nacional de Gestión del Riesgo de Desastres (SINAGERD)

Créase la Comisión Nacional de Lucha contra la Desertificación y Sequía, que se encargará de determinar la Política Nacional de Lucha

contra la Desertificación y Mitigación de los efectos de la Sequía, y articular los esfuerzos del Estado en todos sus niveles de Gobierno,

de las comunidades afectadas, las organizaciones no gubernamentales, el sector privado y población en general, para la

implementación de la Convención de las Naciones Unidas de Lucha contra la Desertificación de los países afectados por Sequía Grave o

Desertificación, en Particular en África (UNCCD).

Definición y funciones del Instituto Nacional de Defensa Civil (INDECI) g. Coordinar con los Centros de Operaciones de Emergencia de los

gobiernos regionales y gobiernos locales la evaluación de daños y el análisis de necesidades en caso

de desastre y generar las propuestas pertinentes para la declaratoria del estado de emergencia.

Declaratoria de Estado de Emergencia por Desastre.

67.1 El Presidente de la República, con acuerdo del Consejo de Ministros, puede decretar, por un plazo de sesenta (60) días

calendario, en todo el territorio de la República o en parte de él, el Estado de Emergencia por desastre, dando cuenta al Congreso de la

República o a la Comisión Permanente.

67.2 La Declaratoria del Estado de Emergencia tiene por finalidad la ejecución de medidas de excepción inmediatas y necesarias, frente a

un peligro inminente o a la ocurrencia de un desastre de gran magnitud o cuando sobrepasa la capacidad de respuesta del

Gobierno Regional, protegiendo la vida e integridad de las personas, el patrimonio público y privado y restableciendo los servicios básicos

indispensables.

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27/03/1994 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 12-94-AG Todos

24/07/1994Congreso

Constituyente Democratico

Ley 26338 Art. 54 y ss.

21/07/2006 Congreso de la República Ley 28804 Todos

02/04/2008Presidencia del

Consejo de Ministros

Decreto Supremo 024-2008-PCM Todos

10/02/2004

Ministerio de Vivienda,

Construcción y Saneamiento

Decreto Supremo 002-2004-VIVIENDA Art. 3°

Ley que regula la Declaratoria de Emergencia Ambiental

Reglamento de la Ley Nº 28804 - Ley que regula la declaratoria

de Emergencia Ambiental

Reglamento para la venta de terrenos en el ámbito de los

Proyectos Especiales Hidroenergéticos y/o de

Irrigación - Leyes Nºs. 27887 y 28042

Declaran áreas intangibles los cauces, riberas y fajas

marginales de los ríos, arroyos, lagos, lagunas y vasos de

almacenamiento

La presente Ley tiene por objeto regular, conforme a lo dispuesto en la Ley Nº 28611, Ley General del Ambiente, el procedimiento para

declarar en Emergencia Ambiental una determinada área geográfica en caso de ocurrencia de algún daño ambiental súbito y significativo

ocasionado por causas naturales, humanas o tecnológicas que deteriore el ambiente, ocasionando un problema de salud pública

como consecuencia de la contaminación del aire, el agua o el suelo; que amerite la acción inmediata sectorial a nivel local o regional.

También se considera emergencia ambiental la situación en la cual, no siendo el hecho desencadenante inesperado, la gravedad de sus

efectos o impactos en la salud y la vida de las personas o en su entorno ambiental requiera la acción inmediata sectorial a nivel local,

regional o nacional.

Para los efectos de la presente Ley se entiende por estado de emergencia, las situaciones que resultan en desastre como

consecuencia de terremotos, sequías, inundaciones, huaycos, epidemias y otras, que afectan en forma significativa todo o parte de

los servicios de saneamiento.

Ley General de Servicios de Saneamiento

Que, en las temporadas de máximas avenidas que se presenta en las cuencas hidrográficas del país se vienen ocasionando desbordes, deslizamientos e inundaciones que dañan las tierras de cultivo y poblaciones asentadas en las riberas y fajas marginales de los

diferentes ríos, arroyos, lagos, lagunas y vasos de almacenamiento, deviniendo imperioso declarar las indicadas zonas como intangibles

Artículo 3.- Beneficiarios de la Ley Nº 27887 Son beneficiarios de la Ley Nº 27887, los campesinos y pequeños agricultores residentes en las zonas aledañas de influencia de los Proyectos Especiales, conforme al siguiente orden de prioridades:

3.1. Campesinos y/o pequeños agricultores que siendo propietarios en forma individual o integrando organizaciones asociativas, que

resultaron damnificados y afectados por desastres naturales (terremotos, inundaciones, sequía, etc.) o por ejecución de las obras de los Proyectos Especiales, a consecuencia de las cuales la calidad de sus tierras resultaron empobrecidas o devinieron inaptas para la

actividad agropecuaria.

3.2. Campesinos y/o pequeños agricultores sin tierras aptas para la agricultura, que en forma o individual o a través de organizaciones

asociativas, demandan tierras por carecer de ellas para su sustento, dedicándose a actividades temporales agropecuarias con ingresos de

subsistencia.

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18/12/2007Presidencia del

Consejo de Ministros

Decreto Supremo

098-2007-PCM

24/03/2010 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 001-2010-AG Art. 130°

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 35°Ley de Recursos Hídricos Es importante señalar que el único

orden de prioridad es el señalado en el artículo 35° de la Ley y que luego se

podría entender que se precisan en el artículo 43°, cuya lista contiene los

usos productivos de agua; si bien no se ha afirmado que esta lista define la

prioridad entre los usos productos, durante los debates para la aprobación de la Ley se busco dejar en claro que

la actividad agraria debia esta por encimar de cualquier otro uso. Sin

embargo, es importante precisar que no existe una norma especifica que así

lo disponga.

i) Gestión de conflictos

Plan Nacional de Operaciones de Emergencia INDECI

Estados de emergencia de recursos hídricos130.1 La declaratoria de estados de emergencia de recursos hídricos es una medida de carácter extraordinario y transitorio que se adopta cuando se presentan eventos hidrológicos extremos, situaciones de

riesgo para la calidad del agua u otros eventos que requieran acciones inmediatas para mitigar sus efectos.

130.2 La Jefatura de la Autoridad Nacional del Agua, previo estudio técnico, en coordinación con el Ministerio del Ambiente, declarará los

estados de emergencia de recursos hídricos dictando las medidas pertinentes para que las aguas sean protegidas, controladas y suministradas en beneficio de la colectividad e interés general,

atendiendo preferentemente el abastecimiento de las poblaciones y las necesidades primarias.

Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos

Clases de usos de agua y orden de prioridadLa Ley reconoce las siguientes clases de uso de agua:

1. Uso primario.2. Uso poblacional.3. Uso productivo.

La prioridad para el otorgamiento y el ejercicio de los usos anteriormente señalados sigue el orden en que han sido enunciados.

El fenómeno “El Niño” presenta diversas características de intensidad, y sus manifestaciones se presentan con mayor intensidad entre fines del año y los meses de Marzo o Abril, dependiendo de la evolución de las condiciones océanoatmosféricas, produciendo lluvias intensas en

la Costa Norte, Central y Sur con posible sequía en la Sierra Sur. Se consideran tres escenarios de afectación por el fenómeno “El

Niño”, conforme se detalla a continuación: Escenario A.-

Departamentos: Tumbes, Piura, Lambayeque, La Libertad, Ancash, Lima e Ica; donde se esperan lluvias e inundaciones, casos de

paludismo, dengue, enfermedades diarreicas agudas, dermatitis, conjuntivitis y leptospirosis.

Escenario B.- Departamentos: Arequipa, Moquegua, Tacna, Huancavelica,

Ayacucho, Apurímac, Cusco y Puno; donde se espera disminución de la temperatura, acompañada de sequía, casos de IRA (Infecciones Respiratorias Agudas) y neumonía y disminución de la producción

agrícola. Escenario C.-

Departamentos: Amazonas, San Martín y Ucayali; donde se espera ausencia de lluvias, con una disminución relativa de la temperatura ambiental con un mayor riesgo de infecciones respiratorias agudas.

Es posible que las precipitaciones causen otros fenómenos potencialmente dañinos como huaycos, deslizamientos, aluviones y

derrumbes afectando a la agricultura, infraestructura de transportes y poblaciones en general.

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31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 43°

27/10/2003Presidencia del

Consejo de Ministros

Decreto Supremo 086-2003-PCM Todos

12/11/2008Gobierno

Regional de Amazonas

Ordenanza223-GOBIERNO

REGIONAL AMAZONAS-CR

Todos

30/11/2010Gobierno

Regional de Pasco

Ordenanza 258-2010-G.R.PASCO-CR Todos

28/04/2010Gobierno

Regional de Cusco

Ordenanza 070-2010-CR-GRC.CUSCO Todos

Es importante señalar que el único orden de prioridad es el señalado en el

artículo 35° de la Ley y que luego se podría entender que se precisan en el

artículo 43°, cuya lista contiene los usos productivos de agua; si bien no se ha afirmado que esta lista define la

prioridad entre los usos productos, durante los debates para la aprobación de la Ley se busco dejar en claro que

la actividad agraria debia esta por encimar de cualquier otro uso. Sin

embargo, es importante precisar que no existe una norma especifica que así

lo disponga.

Dado la condición de vulnerabilidad de la Región Amazonas con respecto al cambio climático es crítica, por lo que se requiere tomar medidas inmediatas, parte de las cuales lo constituye la formulación de un plan estratégico que contribuya en la orientación de acciones

destinadas a prevenir y/o rehabilitar los impactos desfavorables que el factor de cambio climático pueda generar;

Crean el Grupo Técnico de Diversidad Biológica y Cambio Climático de la Región Pasco

La línea Estratégica 2 de la Estrategia Nacional de Cambio Climático, aprobada mediante el Decreto Supremo Nº 086-2003-PCM, prioriza la

promoción de políticas, medidas y proyectos para desarrollar la capacidad de adaptación a los efectos del cambio climático,

desarrollando las capacidades regionales para hacer frente a estos efectos, fortaleciendo los gobiernos e incluyendo criterios de

vulnerabilidad y adaptación en la política y legislación regionales.

Grupo Técnico Regional frente al Cambio Climático del Cusco

2. RELACIÓN CON EL CAMBIO CLIMÁTICO, BIODIVERSIDAD Y BOSQUES

Estrategia Regional de Cambio Climático de la Región

Amazonas

a) Relación con el cambio climático

Ley de Recursos Hídricos

Estrategia Nacional sobre Cambio Climático

Mediante Resolución Legislativa Nº 26185 se ratificó la Convención Marco de las Naciones Unidas sobre Cambio Climático (1992), la cual tiene como objetivo último la estabilización de las concentraciones de

gases de efecto invernadero en la atmósfera a un nivel que impida interferencias antropógenas peligrosas en el sistema climático,

señalándose que este nivel debería lograrse en un plazo suficiente que permita que los ecosistemas se adapten naturalmente al cambio

climático, asegurar que la producción de alimentos no se vea amenazada y permitir que el desarrollo económico prosiga de manera

sostenible; Que, en el artículo 4, numeral 1, literal b, de la Convención antes

mencionada se establece que las Partes deberán formular, aplicar, publicar y actualizar regularmente programas nacionales y, según

proceda, regionales, que contengan medidas orientadas a mitigar el cambio climático, teniendo en cuenta las emisiones antropógenas por

las fuentes y la absorción por los sumideros de todos los gases de efecto invernadero no controlados por el Protocolo de Montreal, y medidas para facilitar la adaptación adecuada al cambio climático.

Tipos de uso productivo del aguaSon tipos de uso productivo los siguientes:

1. Agrario: pecuario y agrícola;2. Acuícola y pesquero;

3. Energético;4. Industrial;5. Medicinal;

6. Minero;7. Recreativo;8. Turístico; y

9. de transporte.Se podrá otorgar agua para usos no previstos, respetando las

disposiciones de la presente Ley.

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10/03/2012Gobierno

Regional de Cusco

Ordenanza 020-2012-CR-GRC.CUSCO Todos

16/07/1997 Congreso de la República Ley 26839 Art. 5º

26/06/1997 Congreso de la República Ley 26821 Art. 1º al 3º, 19º al

24º y 28º al 30º

No se publicó en Diario Oficial El Peruano

Ministerio del Ambiente

Resolución Ministerial 147-2012-MINAM Art. 2°

No se publicó en Diario Oficial El Peruano

Ministerio del Ambiente

Resolución Ministerial 301-2011-MINAM Todos

27/03/2007 Ministerio del Ambiente

Decreto Supremo 005-2009-MINAM Todos

16/05/2009 Ministerio del Ambiente

Decreto Supremo 010-2009-MINAM Todos

Ley Orgánica para el Aprovechamiento Sostenible de

los Recursos Naturales

Su objetivo es promover y regular el aprovechamiento sostenible de los recursos naturales. El agua en tanto sea aprovechado por el ser humano para la satisfacción de sus necesidades y tenga un valor actual o potencial en el mercados será considera recurso natural,

tanto la superficial como subterranea

Para la conservación de la Diversidad Biológica y las ANPs, el Estado promueve la adopción de un enfoque integrado para el manejo de

tierras y agua, utilizando la cuenca hidrográfica como unidad de manejo y planificación ambiental (literal b).

Ley sobre la Conservación y Aprovechamiento Sostenible de

la Diversidad Biológica

Categorizan la Zona Reservada Pampa Hermosa como

Santuario Nacional Pampa Hermosa

Área de Conversación Privada Japu - Bosque Ukumari Llaqta -

Paucartambo (Cusco)

Conservar la totalidad del Bosque del ACP que cuenta con cuatro tipos de ecosistemas: el pajonal, bosque montano, montano húmedo y montano amazónico, abiodiversidad y los proceso ecológicos que se

dan en éstos

El Santuario Nacional Pampa Hermosa, tiene como objetivo principal conservar una muestra representativa única de los bosques montanos

tropicales remanentes en Selva Central, la misma que incluye altos valores de diversidad biológica, resaltando especies endémicas o de

distribución restringida y grupos taxonómicos relevantes para la ciencia; contribuyendo, además, a conservar las cabeceras de las

cuencas de los ríos Cascas y Ulcumayo, ambos importantes tributarios del río Oxabamba.

Asimismo, tiene como objetivos específicos los siguientes: - Proteger una serie única de especies y comunidades biológicas, en

donde destaca una comunidad relicto de cedros de altura (Cedrela lilloi.), así como poblaciones residuales de vertebrados que han

encontrado en dichos bosques sus últimos refugios. (...) - Proteger cabeceras de cuencas aportantes al río Oxabamba,

garantizando la estabilidad de los suelos y el aprovisionamiento de agua de calidad y en cantidad suficiente a las poblaciones aledañas que permita el desarrollo de un manejo integrado y sostenible de los

recursos naturales.

Conservar ecosistemas de tolares, pajonales y bofedales

Establecen el Área de Conservación Regional “Comunal Tamshiyacu

Tahuayo” (Loreto)

Tiene como objetivo general conservar los ecosistemas de bosques de altura y bosques inundables del río Tahuayo, Tamshiyacu y

quebrada Blanco, garantizando el uso sostenible de los recursos de flora y fauna silvestre que realizan las poblaciones locales bajo

prácticas sostenibles; promoviendo el desarrollo local y del departamento de Loreto en general.

Área de Conservación Privada Checca - El Collao (Puno)

b) Relación con la biodiversidad

Aprueban la Estrategia Regional frente al Cambio

Climático de la Región Cusco

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10/12/2009 Ministerio del Ambiente

Decreto Supremo 021-2009-MINAM Todos

16/06/2010 Ministerio del Ambiente

Decreto Supremo 006-2010-MINAM Todos

24/10/2010 Ministerio del Ambiente

Decreto Supremo 015-2010-MINAM Todos

24/12/2010 Ministerio del Ambiente

Decreto Supremo 023-2010-MINAM Todos

24/12/2010 Ministerio del Ambiente

Decreto Supremo 024-2010-MINAM Todos

18/03/2011 Ministerio del Ambiente

Decreto Supremo 005-2011-MINAM Todos

Objetivos Específicos:a) Conservar los ecosistemas y las poblaciones de plantas y animales

silvestres que habitan en los bosques de las cuencas de los ríos Ampiyacu y Apayacu. b) Proteger las comunidades de plantas y

animales que se encuentran al noreste del departamento de Loreto y al norte del río Amazonas. d) Proteger las poblaciones de peces que habitan las cuencas de los ríos Ampiyacu, Apayacu, Yaguasyacu y

Zumún, y sus rutas migratorias.e) Garantizar la continuidad de los procesos ecológicos en las

cuencas de los ríos Ampiyacu, Apayacu, Yaguasyacu y Zumún, y de otras cuencas vecinas como las del río Algodón y Yaguas,

protegiendo de manera simultánea las cabeceras de dichos ríos y garantizando que sean una fuente permanente de agua limpia para

las poblaciones humanas que habitan las partes bajas dedichas cuencas. f) Conservar la diversidad cultural de la zona que se

manifiesta con la presencia de una población de ocho pueblos indígenas diferentes establecidos en 16 comunidades nativas a lo

largo de las cuencas de los ríos Ampiyacu y Apayacu. g) Garantizar a la población indígena que habita en las cuencas de los ríos Ampiyacu y Apayacu, el acceso a sus territorios ancestrales y al manejo de los recursos naturales de dichas cuencas con criterios de sostenibilidad, de manera que contribuyan al bienestar económico de la población

local y de la región.

Área de Conservación Regional Bosque de Puya Raimondi -

Titankayocc (Ayacucho)

Área de Conservación Regional Alto Nanay - Pintuyacu -

Chambira (Loreto)

Objetivo especifico: e) Conservar el recurso hídrico, originado en las nacientes de los ríos Nanay, Pintuyacu y Chambira, de forma que asegure la calidad y aprovisionamiento de agua y otros servicios ambientales en beneficio de la población local y de la ciudad de

Iquitos, mediante el manejo integral de esta cuenca. (...) h) Recuperar, a través de medidas de protección y manejo, los ecosistemas degradados, terrestres y acuáticos, de la cuenca del Nanay,

incluyendo las subcuencas del Pintuyacu y el Chambira, así como las poblaciones de fauna y flora silvestre actualmente sobre explotadas.

Objetivo General: Conservar la muestra representativa del ecosistema de humedal amazónico que caracterizan a las lagunas Imiría y Chauya, cuyo

hábitat posee una impresionante belleza escénica, que sirve como refugio natural de especies amenazadas y como fuente de

subsistencia en beneficio de las comunidades nativas (shipibos - conibos) y caseríos aledaños.

Objetivos especificos: (…) Conservar una importante reserva hídrica para la

micro cuenca del río Vischongo, constituida por el río Pampas y sus tributarios y las lagunas de Cceullaccocha, Challhuaccocha,

Orcoccocha y Chinaccocha.

Área de Conservación Regional Ampiyacu - Apayacu (Loreto)

Aprueba la categorización definitiva de la zona Reservada

Pucacuro como Reserva Nacional Pucacuro (Loreto)

Objetivo General: Conservar una muestra representativa de la Ecorregión de bosques húmedos de Napo y Centro Endémico de Napo, a fin de asegurar la

protección de toda la cuenca hidrográfica del río Pucacuro.

Categorización definitiva de la Zona Reservada Cordillera de

Colán como Santuario Nacional Cordillera de Colán y Reserva

Comunal Chayu Nain [Amazonas]

Tiene como objetivo especifico conservar las formaciones boscosas que contribuyen a la protección de los suelos y regulan el régimen

hídrico de las cuencas de los ríos Cangasa y Shushug, en beneficio de las Comunidades Nativas que habitan la zona, brindando

disponibilidad de agua y regulando los caudales.

Establece Área de Conservación Regional Imiría

[Ucayali]

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03/09/1983 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 064-83-AG Todos

12/10/2003Gobierno

Regional de San Martin

Ordenanza 011-2003-GRSM-CR Todos

17/04/2010Gobierno

Regional de Cusco

Ordenanza 068-2010-CR-GRC.CUSCO Todos

29/12/2007Gobierno

Regional de Madre de Dios

Ordenanza 014-2007-GRMDD-CR Todos

19/06/2009Gobierno

Regional de Madre de Dios

Ordenanza 012-2008-GRMDD-CR Todos

15/09/2011Gobierno

Regional de Madre de Dios

Ordenanza 004-2011-GRMDD-CR Todos

28/12/2007Gobierno

Regional de Ucayali

Ordenanza 016-2007-GRU-CR Todos

Parque Nacional del Río Abiseo

Declaran patriominio regional, cultural y turístico al Parque

Nacional Río Abiseo

El Parque Nacional de Río Abiseo, creado mediante Decreto Supremo Nº 06483 AG de fecha 11 de agosto de 1983; mediante Ley Nº 23633 del 16 de junio de 1983, se declara patrimonio cultural de la nación a

la Ciudadela y Fortaleza del Gran Pajatén; entre los años 1990 y 1992 la UNESCO declara al Parque Nacional Río Abiseo como patrimonio

cultural y natural de la humanidad;

Busca mantener el equilibrio ecológico de los bosques nublados, con la finalidad de asegurar la estabilidad hidrológica de las cuencas de los

ríos Abiseo, Túmac y Montecristo.

Declaran de necesidad pública y prioridad regional la “Defensa

de la Faja Marginal del Río Vilcanota y Afluentes” en la

Región del Cusco

Mediante la Ordenanza Regional Nº 002-2007-CR/GRC.CUSCO, se declaró de necesidad pública y prioridad regional la recuperación

ambiental de la cuenca de río Vilcanota desde su nacimiento, en La Raya de la provincia de Canchis hasta su confluencia con el río

Yanatile, declarándose en emergencia el río Vilcanota y sus afluentes por la fuerte contaminación y siendo de imperiosa necesidad integrar,

organizar y armonizar la participación de instituciones públicas y privadas con competencias en materia de conservación del medio

ambiente y el uso adecuado de recursos naturales.

El Perú ha ratificado los compromisos Internacionales de asumidos sobre temas de Medio Ambiente y Turismo, por lo que se ha dado una

legislación apropiada para el trato de la Biodiversidad, el Impacto Ambiental y el Cuidado del Medio Ambiente.

En la Zona adyacente al área denominada Señor de la Cumbre se están realizando actividades ilegales de aprovechamiento de recursos naturales, que pondrían en grave riesgo el equilibrio de un ecosistema que alberga las cabeceras de cuenca de los ríos Manuani, Jayave y

afluentes, los cuales drenan sus aguas a los ríos Malinowski e Inambari respectivamente, los que desembocan en los principales ríos de la región: el Madre de Dios y el Tambopata, principales fuentes de

servicios hídricos para beneficio de la población local.

Declaran de interés regional la Conservación de los

Humedales, Lagos y Cochas ubicados en la Región Madre

de Dios

Los humedales, lagos y cochas de la Región de Madre de Dios, constituyen uno de los recursos de mayor importancia hidrobiológica

en el país, su diversidad climática han sostenido una amplia diversidad de especies biológicas de gran valor ecológico y comercial, con un alto

potencial para el cultivo y aprovechamiento. En la actualidad, existe una progresiva disminución de los recursos naturales ocasionada por

técnicas inapropiadas de aprovechamiento y deterioro ambiental, causado por el intenso trabajo minero con técnicas inadecuadas y

contaminantes.

Aprueban la Estrategia Regional de Diversidad

Biológica

Declaran como zonas de desarrollo prioritario la

reactivación turística y la rehabilitación del sistema ecológico de los Lagos y

Cochas de la Región Ucayali

Tiene como finalidad poder ordenar y priorizar acciones conducentes al logro de la conservación y uso sostenible de la diversidad biológica de la región, como base para su desarrollo, ya que no sólo orienta las actividades encaminadas a revertir los procesos de deterioro de los

recursos de la biodiversidad, sino que orienta el aprovechamiento de los bienes y servicios que dichos recursos proporcionan a la población

regional.

Declaran de interés regional la conservación del área

denominada Señor de la Cumbre

c) Relación con los bosques, los humedales

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05/10/2010 Ministerio del Ambiente

Resolución Ministerial 187-2010-MINAM Art. 2°

18/07/2003 Congreso de la República Ley 28029 Todos

29/10/2009 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 022-2009-AG Todos

El Ministerio de Agricultura con participación del Gobierno Regional de acuerdo a ley, otorga y supervisa las reservas de aguas a favor de los Proyectos Especiales referidos en el artículo precedente, por un plazo de vigencia igual al del contrato de Concesión de Obra y Distribución de Agua respectivo, la que se mantendrá en los volúmenes que no

hayan sido afectados por el otorgamiento de licencias para el uso de aguas; garantizándose el uso del agua con fines agrícolas para las

zonas de donde provenga el recurso hídrico. Para tal fin, el Ministerio de Agricultura interviene en los respectivos Contratos de Concesión de Obra y Distribución de Agua, así como en la conservación de las

forestas de las Cuencas Hidrográficas.

Reglamento de la Ley N° 28029

El presente Reglamento es de aplicación a nivel nacional a los Proyectos Especiales de Irrigación e Hidroenergéticos, Concesionarios

y usuarios de nuevas obras de infraestructura hidráulica que se entreguen en concesión de acuerdo a los procedimientos establecidos

en el Texto Único Ordenado de las Normas con Rango de Ley que Regulan la Entrega en Concesión al Sector Privado de las Obras Públicas de Infraestructura y de Servicios Públicos, aprobado por

Decreto Supremo Nº 059-96-PCM y demás normas reglamentarias y conexas.

El Reglamento también es de aplicación a las Iniciativas Privadas que tengan por objeto desarrollar proyectos de inversión en el ámbito de los Proyectos Especiales; y de cuyas características se configure la

entrega en concesión de nuevas obras de infraestructura hidráulica y la prestación del servicio de suministro de agua para fines de riego.

Ley que regula el uso de agua en los Proyectos Especiales

entregados en concesión

a) Actividades económicas, permisos ambientales y estudio de impacto ambiental

Declaran Zona Reservada "Río Nieva" Bongará - Amazonas

El reconocimiento de la Zona Reservada Río Nieva tiene como objetivos:

2.1 Protección de la cuenca del río Nieva para asegurar los servicios ambientales que se derivan a favor de las poblaciones cercanas.

(…)

3. PERSPECTIVAS SECTORIALES

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23/04/2001 Congreso de la República Ley 27446 Todos

25/09/2009 Ministerio del Ambiente

Decreto Supremo 019-2009-MINAM Art. 53°

31/03/2009 Congreso de la República Ley 29338 Art. 81°

01/03/2011 Ministerio de Agricultura

Resolución Jefatural 106-2011-AG Todos

29/05/2009 Ministerio del Ambiente

Decreto Supremo 012-2009-MINAM Eje de Política 1 10. Desarrollo Sostenible de la Amazonía

Sin perjuicio de lo establecido en la Ley Nº 27446, Ley del Sistema Nacional de Evaluación del Impacto Ambiental, para la aprobación de los estudios de impacto ambiental relacionados con el recurso hídrico

se debe contar con la opinión favorable de la Autoridad Nacional.

Establecen y regulan procedimiento para la emisión de opinión técnica que debe

emitir la Autoridad Nacional del Agua en los procedimientos de evaluación de los estudios de

impacto ambiental relacionados con los recursos hídricos

Política Nacional del Ambiente

La presente resolución tiene por objeto, establecer y regular el procedimiento para la emisión de la opinión técnica que debe emitir la Autoridad Nacional del Agua en los procedimientos de evaluación de

los estudios de impacto ambiental relacionados con los recursos hídricos, de conformidad con el artículo 81 de la Ley Nº 29338, Ley de

Recursos Hídricos y la Ley Nº 27446, Ley del Sistema Nacional de Evaluación del Impacto Ambiental.

Ley del Sistema Nacional de Evaluación del Impacto

Ambiental

La presente Ley tiene por finalidad:

a) La creación del Sistema Nacional de Evaluación del Impacto Ambiental (SEIA), como un sistema único y coordinado de

identificación, prevención, supervisión, control y corrección anticipada de los impactos ambientales negativos derivados de las acciones

humanas expresadas por medio del proyecto de inversión.

b) El establecimiento de un proceso uniforme que comprenda los requerimientos, etapas, y alcances de las evaluaciones del impacto

ambiental de proyectos de inversión.

c) El establecimiento de los mecanismos que aseguren la participación ciudadana en el proceso de evaluación de impacto

ambiental.

Reglamento de la Ley Nº 27446, Ley del Sistema

Nacional de Evaluación de Impacto Ambiental

De las opiniones técnicasPara la evaluación del EIA y cuando la Autoridad Competente lo

requiera en la Resolución de Clasificación a que se contrae el artículo 45º, ésta podrá solicitar la opinión técnica de otras autoridades en el

proceso de revisión y evaluación del EIA. Para este efecto, se requerirá al titular de la solicitud la presentación de tantas copias del

expediente presentado como opiniones se solicitenLa autoridad consultada deberá circunscribir su opinión técnica específicamente a los temas que son de su competencia. La

Autoridad Competente considerará todas las opiniones recibidas al momento de formular la Resolución aprobatoria o desaprobatoria de la solicitud; el Informe Técnico precisará las consideraciones para acoger

o no las opiniones recibidas. De conformidad con lo establecido en el artículo 81º de la Ley Nº

29338, Ley de Recursos Hídricos, para la aprobación de los Estudios de Impacto Ambiental relacionados con el recurso hídrico se debe contar con la opinión favorable de la Autoridad Nacional del Agua,

respecto de la gestión del recurso hídrico.

Ley de Recursos Hídricos

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18/07/1995 Congreso de la República Ley 26505 Art. 12

13/06/1997 Ministerio de Agricultura

Decreto Supremo 011-97-AG Art. 19° al 23°

30/12/1998 Congreso de la República Ley 08-01-74 Art. 4°

03/01/2012Autoridad

Nacional de Agua

Resolución Jefatural 892-2011-ANA Todos

18/06/2013Autoridad

Nacional de Agua

Resolución Jefatural 250-2013-ANA Todos

18/06/2013Autoridad

Nacional de Agua

Resolución Jefatural 251-2013-ANA Todos

30/11/2011Gobierno

Regional de Pasco

Ordenanza 261-2010-G.R.PASCO-CR Segundo

Términos de referencia comunes del contenido hídrico que deberán cumplirse en la

elaboración de estudios ambientales

Guía Metodológica de Inspeccines Oculares

b) Pesca, acuicultura, extracción, peces ornamentales

El Poder Ejecutivo en un plazo no mayor de 60 días de la vigencia de la presente Ley determinará mediante Decreto Supremo las zonas de

protección ecológica en la Selva. Dichas zonas sólo podrán ser materia de concesión sujetas a las

normas de protección del medio ambiente.

Reglamento de la Ley N° 26505, referida a la inversión

privada en el desarrollo de actividades económicas en

tierras del territorio nacional y de las comunidades

campesinas y nativas

De las zonas de protección ecológica en la Amazonía

Ley de Promoción de la Inversión en la Amazonía

Es responsabilidad del Estado y de todos los ciudadanos, promover la inversión en la Amazonía, respetando los siguientes principios:

a) La conservación de la diversidad biológica de la Amazonía y de las áreas naturales protegidas por el Estado.

b) El desarrollo y uso sostenible, basado en el aprovechamiento racional de los recursos naturales, materiales, tecnológicos y

culturales. c) El respeto de la identidad, cultura y formas de organización de las

comunidades campesinas y nativas.

Ley de la inversión privada en el desarrollo de las actividades económicas en las tierras del

territorio nacional y de las comunidades campesinas y

nativas

Disponen en forma obligatoria la inclusión de los estudios de

Impacto Ambiental y Social “EIA” en todos los proyectos de

Inversión Pública que se realicen y generen con

recursos públicos y privados

La Gerencia Regional de Recursos Naturales y Gestión del Medio Ambiente, para la Evaluación y aprobación de los Estudios de Impacto

Ambiental y Social, en las etapas de Pre inversión (perfil, pre factibilidad, y factibilidad), de inversión y post inversión emitiendo la Certificación Ambiental correspondiente; de todos los Proyectos de

Inversión Pública que gestiona la Sub Gerencia de programación de Inversiones (OPI) y la Sub Gerencia de Estudios de Pre Inversión (EPI); ambos Órganos pertenecientes a la Gerencia Regional de

Planificación, Presupuesto y Acondicionamiento Territorial del Gobierno Regional Pasco.

Reglamento de Operadores de Infraestructura Hidráulica

Los operadores de infraestructura hidráulica realizan la operación, mantenimiento y desarrollo de dicha infraestructura para prestar servicios públicos de abastecimiento de agua con la finalidad de

atender la demanda de usuarios que comparten una fuente de agua o punto de captación común.

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13/01/1996 Ministerio de Energía y Minas

Resolución Ministerial 011-96-EM Todos

21/08/2010 Ministerio del Ambiente

Decreto Supremo 010-2010-MINAM Todos

23/06/2011 Ministerio del Ambiente

Decreto Supremo 010-2011 Todos

Aprueban límites máximos permisibles para la descarga de

afluentes líquidos de Actividades Minero -

Metalurgicas

Integra los plazos para la presentación de los

instrumentos de gestión ambiental de las actividades minero - metalúrgicas al ECA

para agua y LMP para las descargas de afluentes líquidos

de actividades minero - metalúrgicas

Por Decreto Supremo Nº 002-2008-MINAM, se aprueban los Estándares Nacionales de Calidad Ambiental para Agua; el numeral

8.4 del artículo 8 del Decreto Supremo Nº 023-2009-MINAM que aprueba las Disposiciones para la Implementación de los ECA para Agua, establece que los titulares de las actividades que cuenten con

instrumentos de gestión ambiental aprobados por la autoridad competente, los cuales hayan tomado como referencia los valores

límite establecidos en el Reglamento de la Ley Nº 17752, Ley General de Aguas, aprobado por Decreto Supremo Nº 007-83-SA, deberán actualizar sus Planes de Manejo Ambiental, en concordancia con el

ECA para Agua, en un plazo no mayor de un (01) año, contado a partir de su publicación. Dichos Planes deberán ser aprobados por la autoridad competente y el plazo para la implementación de las

medidas contenidas en el citado Plan no deberá ser mayor a cinco (05) años a partir de su aprobación;

Que, asimismo, a través del Decreto Supremo Nº 010-2010-MINAM que aprueba los Límites Máximos Permisibles (LMP) para las

descargas de efluentes líquidos de Actividades Minero - Metalúrgicas; norma que en el numeral 4.3 del artículo 4, dispone que sólo en los

casos que requieran el diseño y puesta en operación de nueva infraestructura de tratamiento para el cumplimiento de los LMP, la

Autoridad Competente podrá otorgar un plazo máximo de treinta y seis (36) meses contados a partir de su vigencia, para lo cual el Titular

Minero deberá presentar un Plan de Implementación para el Cumplimiento de los LMP, que describa las acciones e inversiones

que se ejecutará para garantizar el cumplimiento de los LMP y justifique técnicamente la necesidad del mayor plazo. El Plan en

c) Navegación, puertos, estaciones flotantes de gas, especies exoticas

d) Minería, contaminación por metales pesados

Aprueban los niveles máximos permisibles para efluentes

líquidos para las actividades minero-metalúrgicas

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30/03/2011 Ministerio de Energía y Minas

Decreto Supremo 014-2011-EM Todos

22/02/2011Autoridad

Nacional del Agua

Resolución Jefatural 089-2011-ANA Todos

09/03/2003Gobierno

Regional de Loreto

Ordenanza 006-2003-CR-RL Todos

e) Agricultura, pesticidas y agroecología

f) Represas hidroeléctricas y vías fluviales

Dictan disposiciones relativas al cumplimiento del requisito de autorización de uso de aguas

en el procedimiento para concesión de beneficio

establecido en el Capítulo V del Reglamento de Procedimientos

Mineros

Que, el artículo 45 de la Ley de Recursos Hídricos clasifica los derechos de uso de agua en permiso, autorización y licencia de uso de agua; y, de conformidad con el artículo 70 del Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos, aprobado por Decreto Supremo Nº 001-

2010-AG, la licencia de uso de agua faculta a su titular el uso del agua para una actividad de carácter permanente, con un fin y en un lugar determinado; y, conforme al artículo 89, la autorización de uso de

agua faculta a su titular el uso de agua para cubrir exclusivamente las necesidades de aguas derivadas o relacionadas directamente con la

ejecución de estudios u obras y lavado de suelos; Que, el artículo 79 del Reglamento de la Ley de Recursos Hídricos

establece que los procedimientos administrativos para la obtención de la licencia de uso de agua que deben tramitar los administrados son: a) autorización de ejecución de estudios de aprovechamiento hídrico; b) aprobación de estudios de aprovechamiento hídrico; c) autorización

de ejecución de obras con fines de aprovechamiento hídrico; y, d) licencia de uso de agua;

Que, resulta necesario dictar disposiciones para establecer la correspondencia entre el procedimiento para el otorgamiento de

concesión de beneficio con los procedimientos para el otorgamiento de licencia de uso de agua vigentes, a fin de dar seguridad jurídica a

los futuros titulares de concesiones de beneficio de contar con el derecho de uso de agua que les permita desarrollar la actividad de

beneficio una vez concluida la construcción de la planta de beneficio.

Dictan medidas para la recuperación y protección de la

calidad de los ríos del departamento de Madre de

Dios y para evitar su

El objeto de la presente Resolución es dictar medidas que contribuyan a la recuperación y protección de la calidad de los ríos del

departamento de Madre de Dios, así como a evitar su contaminación por el desarrollo de la actividad minera informal.

Declaran la Cuenca del Río Nanay como zona de exclusión para actividades de extracción

minera y para aquellas que alteren la cobertura vegetal

Se ha verificado que la actividad extractiva de minerales en este río, tiene alto impacto en las características fisicoquímicas del agua,

afectando la biodiversidad y haciéndola inadecuada para su consumo por el hombre en forma directa o indirecta (por ingesta de flora y fauna contaminados); asimismo, la transformación del mercurio metálico en orgánico (monometil-mercurio), que es cien veces más asimilable por

los organismos vivos, se produce de forma acelerada en aguas ácidas como las de la cuenca del río Nanay, con baja conductividad, alto contenido en materias húmicas y bajo contenido de minerales en

suspensión; que, la extracción aurífera en lechos de río contaminan las aguas, tanto por el uso del mercurio, como por la remoción de los sedimentos que contienen metales pesados y substancias tóxicas. El

río Nanay tiene sedimentos muy antiguos, del Terciario Tardío, abundan minerales tóxicos como aluminio, arsénico, mercurio y otros metales pesados, incluyendo algunos radiactivos; más aún, la tala de

árboles en la ribera del río afecta su cauce, pues posibilita que las aguas erosionen con facilidad las riberas y que las aguas arrastren

minerales tóxicos depositados en estos suelos por millones de años.

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20/072011 Ministerio de Energía y MinaDecreto Surpmeo 041-2011-EM Todos

06/11/2010

Ministerio de Vivienda,

Construcción y Saneamiento

RESOLUCION

MINISTERIAL

176-2010-VIVIENDA Todos

28/08/1979Gobierno

Revolucionario de las FF.AA.

Decreto Ley 22660 Todos

26/12/1980Ministerio de Relaciones Exteriores

Decreto Supremo 011-80-RE Todos

Derogan el D.S. Nº 048-2007-EM y establecen disposiciones

relativas al cumplimiento de requisitos para solicitar

concesión temporal, concesión definitiva de generación,

otorgamiento de autorización de ejecución de obras,

autorizaciones de uso de agua para obras o estudios de

generación eléctrica y otorgamiento y extinción de

licencias de uso de agua otorgada a titulares de

derechos eléctricos

Como consecuencia de las modificaciones efectuadas en los marcos normativos que regulan el subsector electricidad y la gestión de los

recursos hídricos, resulta necesario dictar disposiciones para mantener la correspondencia entre los procedimientos sobre otorgamiento de derechos de uso de agua y otorgamiento de

derechos eléctricos;

Que, ante la creciente demanda de energía eléctrica en el país y tratándose que la generación hidroeléctrica constituye un uso no

consuntivo del recurso hídrico, resulta necesario establecer un marco legal que permita: a) determinar el mejor aprovechamiento del recurso hídrico mediante el procedimiento de concurrencia previsto en la Ley

de Concesiones Eléctricas y su Reglamento, b) brindar seguridad jurídica a los futuros titulares de derechos eléctricos de contar con el

derecho de uso de agua que les permita realizar la actividad de generación hidroeléctrica una vez concluidas las obras de las

centrales hidroeléctricas; y c) se acredite la existencia de recursos hídricos de libre disponibilidad para el desarrollo de la actividad de

generación de energía eléctrica;

1. TRATADO DE COOPERACIÓN AMAZÓNICA Y LA ORGANIZACIÓN DEL TRATADO DE COOPERACIÓN AMAZÓNICA

g) Saneamiento y urbanización

Las Partes Contratantes convienen en realizar esfuerzos y acciones conjuntas para promover el desarrollo armónico de sus respectivos

territorios amazónicos, de manera que esas acciones conjuntas produzcan resultados equitativos y mutuamente provechosos, así como para la preservación del medio ambiente y la conservación y

utilización racional de los recursos naturales de esos territorios.

Crea la Comisión Nacional Permanente del Tratado de Cooperación Amazónica;

II. INVENTARIO DE INSTRUMENTOS JURÍDICO INTERNACIONALES APLICABLE A LOS PAÍSES DE LA CUENCA

Aprueban Tratado de Cooperación Amazónica

suscrito en Brasilia

Aprueban Lineamientos de Política para la promoción del

tratamiento para el reuso de las aguas residuales domésticas y

municipales en el riego de áreas verdes urbanas y

periurbanas

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25/02/2011Ministerio de Relaciones Exteriores

Resolución Ministerial 156-RE Todos

08/07/2010Ministerio de Relaciones Exteriores

Decreto Supremo 097-2010-RE Artículo 2

c) Convenciones ambientales multilaterales y bilateralesb) Los tratado en materia de recursos hídricos y cuencas hidrográficasa) Soft Law2. TEXTOS INTERNACIONAL

La CNPP/OTCA tiene como objetivo principal, ser una plataforma de diálogo, asesoramiento, concertación y coordinación de políticas y

programas orientados a coadyuvar el logro del desarrollo sostenible de la Amazonía peruana; para lo cual debe velar por la correcta

aplicación del Tratado de Cooperación Amazónica en el territorio nacional, así como supervisar el cumplimiento y la ejecución de las

decisiones y acuerdos que se adopten en las reuniones de Ministros de Relaciones Exteriores, otros órganos del Tratado y otras acciones coordinadas por el Estado Peruano con la Secretaría Permanente de

la OTCA.

Modifican denominación de Comisión creada por D.S. Nº

011-80-RE por la de “Comisión Nacional Permanente Peruana de la Organización del Tratado de Cooperación Amazónica” y

aprueban su estructura

Se dispone la incorporación del Ministerio del Ambiente, del Servicio Nacional de Áreas Protegidas del Perú (SERNANP), el Organismo de Evaluación y Fiscalización Ambiental (OEFA), la Autoridad Nacional del Agua (ANA), la Agencia Peruana de Cooperación Internacional

(APCI), a lo que se suma la modificación de las estructuras orgánicas de los Ministerios y entidades públicas participantes, la política de

descentralización que promueve el Gobierno Nacional a través de las Regiones y los gobiernos locales, la creación del Consejo Interregional Amazónico - CIAM - (Amazonas, San Martín, Loreto, Ucayali y Madre de Dios) y el establecimiento de la Red de Universidades Amazónicas (UNAMAZ), así como la incorporación del Instituto Nacional de Salud como órgano ejecutor del Ministerio de Salud y de la Asociación de

Municipalidades del Perú (AMPE)

Aprueban el Reglamento de la Comisión Nacional Permanente Peruana de la Organización del

Tratado de Cooperación Amazónica (CNPP/OTCA)

3. INTERNALIZACIÓN DE LOS TRATADOS Y LA JERARQUÍA DE LOS TRATADOS

a) Internalizaciónb) Jerarquía

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205

ANEXO 7 – SURINAME

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Código:Revisión:Fecha:

Date of Revision Additional rules

1 10/30/1987 S.B. 1987 no.116

Parliament Article 6 g S.B. 1992 no.38.

2 Article 41

3 4/14/1978 S.B. 1978 No. 26 Ministry of

Defense

Article 4

5 NA

1 6/29/1989 S.B. 1989 No.44

Districtcommissionar

article 47 S.B. 2002 no. 54.

Article 50

Entity

1. WATER LAW

Natural wealth and resources are property of the nation and need to be devoted to economic, social, and cultural development. The nation has the inalienable right to fully take possession of the natural resources as to use these for the benefit of economic, social, and cultural development of Suriname

b) Civil Society Participation

The Republic of Suriname exerts the sovereign rights with respect to the exploration, exploitation, conservation and management of natural resources, both living and non-living on the seabed and the subsoil

Law on Territorial Sea and the Contiguous Economic Zone

a) basin as a planning unit

Suriname INTEGRATED AND SUSTAINABLE MANAGEMENT OF TRANSBOUNDARY WATER RESOURCES IN THE AMAZON RIVER BASIN

CONSIDERING CLIMATE VARIABILITY AND CHANGE

LEGAL MATRIX SURINAME

Item Publication date

Number of the Rule (Norm) Title Applicables

Articles Summary of LegislationTipe (genre)

This Act regulates the organization of local government; the power and operating procedures of the representative bodies (District and Ressort Councils) and administrative organs as well as the procedure for the realization of local regulations and planning. the management of the district includes the maintenance of secondary and tertiary roads and bridges, pipes, waterways and other infrastructure intended for public services. .

Act on Regional Bodies

The District Council also has the task to ensure that the population of the district is involved in the development of resort and district plans

Amending

I. INVENTORY DATA OF LEGISLATION ON THE WATER, BIODIVERSITY AND CLIMATE CHANGE

Constitution of the Republic of Suriname

the social objective of the State is directed towards the creation and stimulation of conditions necessary for the protection of nature and the maintenance of the ecological balance”.

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2 10/2/1931 S.B 1932 no.32

Ministry Agriculture, Animal Husbandry and Fisheries

article 1 S.B. 2005 no. 28

3 4/26/2006 S.B. 2006 no.47, 48,49 and 50.

Ministry Agriculture, Animal Husbandry and Fisheries

article 2

Article 4.

4 21/5/2007 S.B 2007 no. 75

Ministry Agriculture, Animal Husbandry and Fisheries

article 7

5 12/1/2007 S.B 2008 no. 2,3,4,5,6.

Ministry Agriculture, Animal Husbandry and Fisheries

article 2 article 4 article 7 article 8

The board is responsible for the daily operations including: a. The management and maintenance of all waterways, moors and other pipes and trenches in the water area; b. The management and maintenance of dams and embankments adjacent to the waterways, mains and other pipes and trenches in the water area; c. The construction of hydrological works

c) Authorization for the use of water and payment for it use

This act provides the framework for the functioning of the oldest forms of local government in Suriname, namely the water boards. The purpose of establishing water boards was to delegate the responsibility regarding the care of a good watermanagement system to stakeholders. Water boards are local, independent public bodies entrusted with a special government task given by law. Water boards perform tasks in water areas with specific geographical conditions to promote a specific economic aim or public interest. In districts where no water boards are the tasks performed by the local government.The Water Boards Act is based on two important principles, namely the

The purpose of the waterboard is to provide the water area of sufficient irrigation water and the drainage of excess water from the water area.

By State Order of 26 April 2006 four water boards were established in the district of Nickerie for the management of watersystem in their area. The Water Board is responsible for all grounds, polders and other areas located within the boundaries of the area.

State Orders establishing the Waterboard of the Corantijn Polder, the Hampton Court Polder, the Sawmillpolder and the Drimmelen Polder

The tasks of the Water Board include:• The management and maintenance of dams and embankments with associated works; • The management and maintenance of the lines and trenches with associated works

Waterboards Act

State Order of December 2007, establishing the waterboard Clara Polder, Extension Great Henar I and II Polder, the Euro-Polder South the Paradise and Longmay Polder, the Nanni and Gross Polder

Article 2: in the Nickerie district is established the waterboard Claraploder. To the water board belongs all grounds, polders and other areas located within the boundaries of the water area. The tasks of the waterboard include:a. The management and maintenance of dams and embankments with associated works; b. The management and maintenance of the lines and trenches with associated works; c. The management and maintenance of tertiary roads. Art. Art. 7: The board is responsible for the daily operations. Art.8: The board is also in charge of the funds/finances of the water board and the management thereof.

State Order establishing the Water Board Multipurpose Coratijn Polder (MCP) and establishment of the Management Regulations

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1 26/3/1938 GB 1938 no.33

Ministry of Natural Resources

article 1

2 12/4/1906 G.B. 1944 no. 129

Ministry of Natural Resources

article 1 G.B. 1944 no. 129

3 Ministry of Natural Resources

article 2

article 10.

article 21

1 Explanatory Memorandum

article 2

2 Explanatory Memorandum

article 2

This law obliges owners of buildings and houses to make use of the public water supply system. It also forbids the possession of water tanks and wells in the areas where the law is applicable. It is prohobited to own or posses: - wells, pits or others that are used to extract water; - bins, barrels or other similar objects which will be used for the collection and / or storage of water.

Draft Act laying down rules on monitoring the quality of drinking water companies(Drinking Water Quality Supervision Act)

Draft act on the extraction of groundwater (Groundwater act)

Concession Act

In the current water act of 22 February 1938 rules relating to the monitoring of drinking water quality and hygiene of the water companies are missing. By adopting those rules relating to the supervision of the government on the water companies people will be provided with good drinking water. Also, because of the increased use of chemicals and pesticides as well as the increase of different

i ti iti i th t it i t d t l f

d) Management of quality and quantity (instruments)

It is prohibited without granted exemption in catchment areas or in the groundwater protection areas to hold, use, carry, or bring on or in the soil any pollutant. This provision provides a list of activities which are prohibited within a catchment area.

Draft act laying down rules on the protection of groundwater recharge areas(Law Groundwater protection)

The protection of the catchment is to ensure that no bacteriological contaminated water, hydrocarbons or other toxic substances reach the wells. The prohibition system in this law seeks to prevent that the groundwater is being polluted and that activities take place which can make harmful substances more easily accessible to the aquifers and that potential sources of contamination enter the groundwater protection area.

It is prohibited to extract groundwater without a license from the Minister of Natural Resources.

Water supply Act

By State order a payment system will be adopted for the extraction of groundwater for the production or processing of industrial or drinking water.

There is a Council for Drinking Water Quality, consisting of at least seven members that advise the minister on the quality of drinking water.

a Commission Water management is estblished and one of the tasks is to advise the Minister in granting permits for water extraction.

This act contains rules concerning the exploitation of the public utilities. The Suriname Water Company (SWM) operates as a concessionaire according to this law. The President can grant concession for the use of domain land for the construction and operation of works of public utility.

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article 8

Article 10

Article 14

1

7/21/1972 G.B 1972 no.96

Ministry of Public Works

article 2 and 3 S.B. 2002 no. 72

article 10

2 6/13/1973 G.B. 1973 no.89

The Planning Bureau

article 2

article 3

3 12/30/1987 S.B. 2002 no. 94

Ministry of Physical Planning, Land and Forest Management

4 SB. 2002 NO.87 Ministry of Physical Planning, Land and Forest Management

Ministerial Order to designate North Coroni as Multiple Use Management Area (MUMA)

e) Management plans

Structure plans and zoning plans will be enacted by State Order. A Structure Plan is a plan with the future arrangement according to the Zoning Plan. A zoning plan is a plan which elaborates the complete or part of the Structure Plan. (Remark: This Act is not being implemented)

Designation of Bigi Pan area as MUMA. Management Plans have been drafted

Urban Planning Act

Planning act The Minister will make the arrangements required for a coherent and sustainable policy for the development of Suriname

Ministerial Order to designate Bigi Pan as Multiple Use Management Area (MUMA)

The Director of the Ministry of Health in Suriname shall supervise the drinking water companies on the quality of drinking water.

In the interest of good physical development and housing facilities, as far as necessary, the Minister will approve subdivision plans under conditions. These conditions regard roads, water courses, schools, recreational accommodations, green areas and other public services.

The general objectives incorporated in article 3 provide guidance for coherent and sustainable policy for the development of Suriname. These guidelines include amongst others optimal sustainable use of natural possibilities and resources, sufficient job security, optimal spreading of welfare and to keep as far as possible a balance between available space and the development to be promoted. In general, environmental conditions will have to be created for maintaining a healthy environment, among other things, due to safeguarding nature reserves and of recreational space according to the future size of the

The water company is required to arrange for the supply of drinking water to consumers in its service area of such quality that the interest of public health is guaranteed.

The Minister shall by Ministerial Order determine the limits of the components of drinking water

Designation of North Coroni as MUMA. Management Plans have been drafted and need to be updated

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5 6/24/2002 S.B. 2002 no. 88

Ministry of Physical Planning, Land and Forest Management

6 SB. 2002 NO.94

Ministry of Physical Planning, Land and Forest Management

NA

NA

1 11/29/1915 G.B. 1915 no. 77

Ministry of Justice and Police

article 51 S.B. 1990 no. 24

2 14/10/1910 Ministry of Justice and Police

article 224 S.B. 2004 no. 105

Police Criminal Code

Ministerial Order to designate North Saramacca as multiple Use Management Area(MUMA)

Penal Code

f) Multiple Utilization and priority needs of the population

He that pollutes the water in a well, water hole or tack or generally any water that will be used to drink or wash shall be punished by a fine or imprisonment not exceeding one month.

He that deliberately puts a substances in a well, pump, source, creek that is used in common good or sharing with others as a drinking water device, knowing that thereby the water will be polluted or can harm the health will be punished by imprisonment not exceeding fifteen years.If the offense results in death the person, shall be punished with life imprisonment or a term of not exceeding twenty years.

g) integrated management of surface water and groundwater

Designation of North Commewijne/Marowijne as MUMA. Management Plans have been drafted and need to be updated

h) protection against critical events

Ministeria Order to designate North Commewijne/Marowijne as Multipple Use Management AreaI (MUMA

Designation of North Saramacca as MUMA. Management Plans have been drafted and need to be updated

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article 225

NA

1 September 18 1992 S.B. 1992 no. 80

Ministry of Physical planning, Land and Forest Management

Article 5 (1)(2)

1 4/3/1954 G.B. 1954 no. 26

Ministry of Physical Planning, land and Forest Management

article 1 S.B. 1992 no. 80

article 5

2 12/30/1987 ARS. 2002 no.94

Ministry of Physical Planning, Land and Forest Management

article 1

b) Relationship with biodiversity

This Act provides provisions relating to forest management, as well as logging and primary wood processing sector.Areas may be designated as permanent forest by State order. Permanent Forest also includes the category of protected forest, which, because its location has an important stabalising influence on its natural environment, in particular on soil and soil hydrology.

Ministerial Order to designate Bigi Pan as Multiple Use Management Area

He that due to his fault puts a substances in a well, pump, source, snaffle, creek that is used in common good or sharing with others and is designated a drinking water device shall be punished with imprisonment not exceeding six months or a fine.If the offense results in death a person, he shall be punished with imprisonment not exceeding one year.

The protection of the respective area is (urgent) needed due to the extraction of freshwater in the area, the salinity of the swamp water rises and an increasing salinization occurs, with all its consequences and the improper use of pesticides of which eventually fish, birds and people are the victims. This coast strip, including adjacent sea is important: • Because it is a breeding and feeding area for specified fish; • As spawning and nursery ground for the marine fauna; • It also serves as an important feeding ground for migratory shorebirds . • Because the ecosystems and their biodiversity offer a range of eco-tourist activities that should be further developed; • Because these ecosystems add value to the near shore small-scale and offshore industrial fisheries. (Remark: management plan is in draft)

2. RELATIONSHIP WITH CLIMATE CHANGE, BIODIVERSITY AND FORESTS

Nature Conservation Act

a) Relationship with climate change

Forest management Act

It is prohibited to intentionally or due to negligence damage the condition of the soil, the natural beauty, the fauna, and the flora or to perform acts that may impair the value of the reserve as such. It is also prohibited to hunt and to fish and persons are also not allowed to have with them dogs, firearms, and any hunting or catching device, without the required license thereto.

i) Conflict Management

the President can designate land and waters as Nature Reserves for the protection and maintenance of our natural resources.

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25 March 2002  

SB. 2002 NO.87

Article 1

3 6/24/2002 S.B. 2002 no. 88

Ministry of Physical Planning, Land and Forest Management

article 1

4 4 March 2002 SB. 2002 NO.94

Ministry of Physical Planning, Land and Forest Management

article 1

Ministerial Order to designate North Saramacca as multiple Use Management Area(MUMA)

Ministeria Order to designate North Commewijne/Marowijne as Multipple Use Management AreaI (MUMA

The North Commewijne/Marowijne MUMA is the Coastal belt between the Suriname and Marowijne river, in the north of the Commewijne and the Cottica rivers(including sea area??) :The multiple use management area is important:• Because of the mangrove forest that protects the coast and river estuaries against erosion; • As a breeding and feeding area for specified fish which have their larva stage in the brackish coastal waters;• Because of the protection of sea turtles• Because it also serves as an important feeding ground for migratory shore birds;• Because the ecosystems and their biodiversity offer a range of eco-touristic activities that should be further developed; • Because of the potentials for aqua culture, apiculture, animal husbandry and agricultureProtection of this area against increasing threats is essential because:• The mangrove habitat cannot function optimal and may die back because of disturbance to the freshwater flow;• Increased pollution of the rivers (and brackish creeks) by oil, industrial effluence, pesticides , organic waste and (potential) mercury that threatens the breeding and production function;• The disadvantage of pesticides and mercury for fish, shrimps, poultry and wild meat for the local consumption and export(remark: management plan is in draft)

The North Saramacca MUMA is bordered by the Coppename River in the west, and the boundary of the Saramacca District in the east. The area is bordered by the Wayambo Road, the Saramacca River and the CoppenameRoad, including adjacent sea area. The reserve is important, because: • Of the mangrove forest that protects the coast and river estuaries against erosion;• It is a breeding and feeding area for specified fish; • Of the production of fish and shrimp for the export and local consumption.• It creates possibilities for apiculture and expansion of large scale animal husbandry and agriculture (Southern swamps that drain into the Saramacca river)• It also serves as an important feeding ground for migratory shorebirds ;• The ecosystems and their biodiversity offer a range of eco-touristic activities that should be further developed. These ecosystems add value to the near-shore small-scale and offshore industrial fisheries, because of the Mangrove forest that protects the coast and river estuaries against erosion;

Ministerial Order to designate North Coroni as Multiple Use Management Area (MUMA)

The North Coroni MUMA is the coastal belt between the Coppename river and the Burnside Channel.This multiple use management area is important:• Because the extensive mangrove forest is important as natural

ll

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5 6/27/2005 S.B. 2005 no.16

Ministry of Physical Planning, Land and Forest Management

article 4

1 18/09/1992 Ministry of Physical planning, Land and Forest Management

article 2

Article 5 (1)(2)

Ministerial Order “Guidelines for land issuance in the estauriene management areas"

Article 4: requirements for the issuance of domain land in the estuarine management area:• A strip of 500 meters on both sides of the rivers and a stroke of 200 meters on both sides of creeks is reserved for protection forest or conversion forest;• It is prohibited to withdraw water from the estuarine swamps; • The discharge of waste water containing chemicals, pesticides is prohibited

c) Relationship with forests, wetlands

Areas may be designated as permanent forest by State order. Permanent Forest also includes the category of protected forest, which, because its location has an important stabalising influence on its natural environment, in particular on soil and soil hydrology.

Forest management Act the minister is responsible for forest management, which is aimed at the rational use of forest itself as a regenerating natural resource in the sense that the stabilizing influence of the forest on the natural environment in particular the soil, water, flora and fauna is not affected.

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30/12/1987 Ministry of Physical planning, Land and Forest Management

article 1

article 2

article 1

1 12/27/1929 G.B. no. 64

Districtcommissionar

article 1 G.B. 1972 no. 96

this area needs to be protected because of reclamation of this area and pollution of the water by pesticides.

Article 1: it is prohibited to exploit undertakings which can cause danger, damage or hindrance without a permit from the districtscommissionar.

a) Economic activities, environmental permits and environmental impact assessement

Ministerial Order from 30 December 1987, to designate Bigi Pan as a Multiple Use Management Area (MUMA)

The North Saramacca MUMA is bordered by the Coppename River in the west, and the boundary of the Saramacca District in the east. The area is bordered by the Wayambo Road, the Saramacca River and the CoppenameRoad, including adjacent sea area. The reserve is important, because: • Of the mangrove forest that protects the coast and river estuaries against erosion;• It is a breeding and feeding area for specified fish; • Of the production of fish and shrimp for the export and local consumption.• It creates possibilities for apiculture and expansion of large scale animal husbandry and agriculture (Southern swamps that drain into the Saramacca river)• It also serves as an important feeding ground for migratory shorebirds ;• The ecosystems and their biodiversity offer a range of eco-touristic activities that should be further developed. These ecosystems add value to the near-shore small-scale and offshore industrial fisheries, because of the Mangrove forest that protects the coast and river estuaries against erosion;

The MUMA is designated between the Coppename River and the canal of Burnside, including adjacent sea until the six-meter-depth line. This coast strip, including adjacent sea is important: • Because it is a breeding and feeding area for specified fish; • As spawning and nursery ground for the marine fauna; • It also serves as an important feeding ground for migratory shorebirds . • Because the ecosystems and their biodiversity offer a range of eco-tourist activities that should be further developed; • Because these ecosystems add value to the near shore small-scale and offshore industrial fisheries.

Ministerial Order North Saramacca as Multiple Use Management Area(MUMA)

The Nuisance Act

3. SECTORIAL PERSPECTIVES

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2 Environmental Authority/NIMOS

article 6

Environmental Authority/NIMOS

article 2

3 Environmental Authority

article 4

Environmental Authority

article 10

Environmental Authority

article 17

Environmental Authority

article 18

1 Ministry of Agriculture, Husbandry and

Article 4

Article 5

draft Act for the establshment of the Environmental Authority

The Environmental Agency shall grant a permit that allows the dumping, release or discharge of a contaminant on or into the soil, the water or the air in quantities or concentrations above the admissible norms, under general environmental conditions, including but not limited to the payment of fees and costs.

draft Act for the establshment of the Environmental Authority

The Environmental Agency shall establish permissible pollution levels for dumping, releasing or discharging contaminants on land or into the soil, in the water or in the air or in the various geographical areas.

This Act establishes the Environmental Agency for all of Suriname. The current National Institute for Environment and Development in Suriname (NIMOS) will betransformed into the Environmental Authority.

b) Fishing, aquaculture, mining, ornamental fish

Draft Environmental management Act

A permit can be refused if there is reason for danger, damage to properties, enterprises or the human health, hindrance among which the spread of dirt or odors.

Draft Environmental Management Act

The duties of the Environmental Agency comprise the following:a. Make recommendations on national environmental policy to the Minister charged with developing and coordinating environmental policies; b. Make proposals for the drafting of national environmental legislation; c. Monitor the use of materials and technologies that are harmful to the environment by companies and entrepreneurs as well as compliance with laws and regulations on environmental pollution;d. Promote public awareness of environmental issues;e Design and implement a system to assess Environmental Impacts;draft Environmental

Management Act A list of development projects that can adversely affect the environment shall be established by State Order. The Environmental Agency shall have the authority to demand that an Environmental Impact Assessment be conducted for the development projects as mentioned above.

draft Environmental Act

This Act regulates the protection of fish stocks in inland waters. The Minister may prescribe regulations to protect the fish stock and set for each fish species, the allowable amount of fish to be catched or It is prohibited to:1. Buy, exchange, receive as gift, sell, deliver or transport fish under a certain measurement set by State Order

Fishstock protection Act

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Ministry of Justice and Police

Article 45

Ministry of Agriculture, Husbandry and Fisheries

Article 17

Article 25

1 24/6/1981 S.B. 1981 no. 86

Maritime Authority

article 17

1 8 mei 1986 S.B. 1986 no. 28

Ministry of Natural Resources

article 4 S.B. 1997 no. 44

Ministry of Natural Resources

article 16

2 3/6/1991 S.B. 1991 no. 7

Ministry of Natural Resources

article 6 S.B. 2001 no. 58

article 28

3 11/5/1989 S.B. 1989 no. 38

Ministry of Natural Resources

article 10

By State Order further rules may be laid down for:a determining standards for petroleum and for the transport thereof.b. the preservation of the oil and preventing unnecessary waste.c. the protection of fisheries, shipping and other activities within or near the areas where petroleum activities are carried out”.

c) Navigation, ports, floating gas stations, exotic species

d) Mining, heavy metal contamination

It is prohibited to catch fish through intoxication

Mining Act

Harbor Decree prohibits discharge of waste, oil, oil-contaminated water and condemned goods into public waters. It is also prohibited to pump oil, oil contained ballast and bilged water into the harbor water.

The discharge of gases, liquids and solids from a mining installation must be carried out in such a manner that the requirements of safe work, as usual on such installations are met.

Mining Act After closure of the mining concession the holder of the right will, to the satisfaction of the Minister (of Natural Resources) take all necessary measures in the interest of public safety, the conservation of the deposit, the rehabilitation of the land concerned and the protection of the environment.

State Order Mining Installations

During the mining operation all mining activities should be carried out applying the most modern international techniques professionally making use of advanced technology and appropriate materials taking into account current requirements regarding safety and health... including requirements to protect the ecosystems”.

Sea fisheries Decree This Act regulates sea fisheries. The Minister of LVV announces once every year (before January 20) when and where the application forms for fishing vessels are available. Also the general requirements for fishing are being published. Amongst others, the following requirements are set: minimum measurements, quota for certain species, and reporting of catches.

Police criminal Act

For the protection and conservation of fish stock, special regulation may be prescribed by virtue of a State Order:- A ban on fishing for a particular fish or fish species- a prohibition to fish for a certain period or on certain days, possibly distinguishing fish or fish species;- a ban on the use of certain designated fishing methods or gears;

b t hi fi h b l t i i i i

Petroleum Act Petroleum activities should be carried out in such a way, that negative impacts on the environment and natural resources are prevented

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article 11

article 6

4 10/10/1952 G.B. 1952 no. 93

Ministry of Natural Resources

article 2

1 7/12/1972 S.B 1972 no. 151

Ministry of Agriculture, Husbandry and Fisheries

S.B. 2005 no. 18

article 2

article 4

article 13

f) Hydroelectric Dams and waterways

1 12/4/1906 G.B. 1944 no. 129

Ministry of Natural Resources

article 1 G.B. 1944 no. 129

This act contains rules concerning the exploitation of the public utilities. The Suriname Water Company (SWM) operates as a concessionaire according to this law. The President can grant concession for the use of domain land for the construction and operation of works of public utility.

Concession Act

Petroleum activities should be carried out in such a way, that negative impacts on the environment and natural resources are prevented

g) Sanitation and urbanization

It was necessary that the pesticides legislation in Suriname met the international requirements regarding the security of human health and to protect the environment and therefor the act was amended in 2005. The amendment of 2005 states that a pesticide is allowed if it may be assumed that its fit for the purpose for which it is intended to be used and that by a proper use of the product no adverse impacts will occur.

a pesticide is only allowed if with rational certainty can accept, that the remedy (middle) is reliable for proper use and has no side effects such as damage to the a health, food, the production potential of the soil, plants or parts of plants, animals.

e) Agriculture, pesticides and agroecology

Pesticide Act

Drilling Act The objective of this law is to protect the soil (including water) by regulating particularly the treatment of the drill holes. This law does not protect groundwater. The main purpose is to prevent the mixing of the components of the soil. Tapped liquids must not come into contact with each other or other mineral deposits, except when they are exploited together. When abandoning the drill holes they have to be closed watertight

This State Order provides for provisions regarding mining instllations in the sea area. When working on mining installations, It is prohibited to discharge mining substances in concentrations that are harmful to humans, animals or the environment from discharging or surrendering. When carrying out mining activities have effective measures been taken to ensure that the marine environment of neighboring coastal states is not contaminated and that ecosystems are not destroyed or otherwise damaged.

the Ministers of Agriculture and Health can prescribe by regulation which pesticides are banned.

the minister of Agriculture can prescribe by regulation how to safely dispose pesticide containers. The dispose of used containers and pesticides should be in such a manner that water collection areas or surface water is not contaminated. No humans,plants and animals should be harmed.

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1 4/6/1956 G.B. 1957 no. 67

Ministry of Public Works

article 1 S.B. 2002 no. 74

2 11/26/1956 G.B. 1956 no. 30

Ministry of Public Works

article 47

article 48

article 65

1 21/10/1980 Ministry of Labour, Technological Development and Environment.

2 14/11/1976Martime Authority

Suriname

3 4 February 1989

Martime Authority Suriname

4 9Jjuly 1989 Martime Authority Suriname

5 09/07/1998 Martime Authority Suriname

Construction State order

1. AMAZON COOPERATION TREATY AND AMAZON COOPERATION TREATY ORGANIZATION

Each toilet must be connected to a sectictank on a designated sewage

With regard to water supply, the provisions of the "Water Act" (No. GB 1938. 33) and rules issued by NV Suriname Water Company apply

International Convention for the Prevention of Pollution From Ships (MARPOL)

Convention on the Prevention of Marine Pollution by Dumping of Wastes and Other Matter (the "London Convention")

It is prohibited to build except with the prior written permission of the Director of Public Works; Construction means to install, the whole or part of a creation, to change, renew, or extend buildings or other structures in the broadest sense, including hydraulic structures.

The objective of this Convention is to promote the effective control of all sources of marine pollution and to take all practicable steps to prevent pollution of the sea by dumping of wastes. It covers the deliberate disposal at sea of wastes or other matter from vessels, aircraft, and platforms. It does not cover discharges from land-based sources such as pipes and outfalls, wastes generated incidental to normal operation of vessels, or placement of materials for purposes

To objective is to preserve the marine environment through the complete elimination of pollution by oil and other harmful substances and the minimization of accidental discharge of such substances.

II. INTERNATIONAL LEGAL INSTRUMENT INVENTORY APPLICABLE TO BASIN COUNTRIES

Each building, in whole or in part intended to house must have a well-established, adequate drainage to drain rainwater and household water in a sewer to be designated by the Director.

International Convention Relating to Intervention on the High Seas in Cases of Oil Pollution Casualties,

The Convention affirms the right of a coastal State to take such measures on the high seas as may be necessary to prevent, mitigate or eliminate danger to its coastline or related interests from pollution by oil or other substances or the threat thereof, following upon a maritime casualty.

Construction Act

The United Nations Convention on the Law of the Sea (UNCLOS)

The main objective of the SOLAS Convention is to specify minimum standards for the construction, equipment and operation of ships, compatible with their safety

The 1982 UNCLOS is the most comprehensive attempt at creating a unified regime for governance of the rights of nations with respect to the world's oceans. This convention addresses a number of topics including navigational rights, economic rights, pollution of the seas, conservation of marine life, scientific exploration, piracy, and more

International Convention on the Safety of Life at Sea SOLAS

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6 10/07/2006 Ministry of Labour, Technological Development and Environment

7 19/12/2011 Ministry of Labour, Technological Development and Environment

9 22/11/1985 Head of the Suriname Forest Service

10 12/01/1996 Office of the President

24/08/1998 Ministry of physical Planning, Land and Forest Management

15/02/1981 Ministry of Physical Planning, Land and Forest Management

11 30/04/1985 Ministry of Physical Planning, Land and Forest Management

12 02/ago/80 Ministry of Foreign Affairs

13 14/10/1997 Office of the President

United NationsFramework Conventionon Climate Change(UNFCCC)

Sets an overall framework for efforts to tackle the challenge posed by climate change. It recognizes that the climate system is a shared resource whose stability can be affected by industrial and other emissions of carbon dioxide and other greenhouse gases.

The objective of CITES is to prevent international trade from threatening the survival of wild fauna and flora. To achieve the above objective, CITES has established an international network for the control of international trade in live and dead animals and plants and of parts and derivatives thereof.

to protect human health and the environment against the adverse effects of hazardous wastes. The convention covers a wide range of wastes defined as “hazardous wastes” based on their origin and/or composition and their characteristics (article 1 and annexes I, III, VIII and IX), as well as two types of wastes defined as “other wastes” (household waste and incinerator ash; article 1 and annex II).

to protect and reserve in their natural habitat representatives of all species and genera of their native flora and fauna and scenery of extraordinary beauty, unusual and striking geologic formations, regions and natural objects of aesthetic, historic or scientific value, and areas characterized by primitive conditions.

Convention on Nature Protection and Wildlife Preservation in the Western Hemisphere

Convention on International trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora (CITES)

United Nations Convention on Biological Diversity (CBD)

Provides the framework for national action and international cooperation for the conservation and wise use of wetlands and their resources and recognizes the fundamental ecological functions of wetlands and their economic, cultural, scientific, and recreational value.

Conservation of biological diversity, the sustainable use of its components and the fair and equitable sharing of the benefits, including by appropriate access to genetic resources and by appropriate transfer of relevant technologies, taking into account all rights over those resources and to technologies, and by appropriate funding.

Amazon Conservation Treaty (ACT)

The Amazon Cooperation Treaty (ACT) was signed on July 1978 by Bolivia, Brazil, Colombia, Ecuador, Guyana, Peru, Suriname and Venezuela to promote the harmonious development of the Amazon while incorporating the countries' Amazonian territories into their respective national economies.

Convention on Wetlands of International Importance especially as Waterfowl Habitat (RAMSAR)

Protocol to the London Convention on Prevention of Pollution by Dumping of Wastes and Other Matter 1972

to protect the marine environment and to promote the sustainable use and conservation of marine resources

Basel Convention on the Control of Transboundary Movements of Hazardous Wastes and their Disposal

The objectives of the International Tropical Timber Agreement are to promote the expansion and diversification of international trade in tropical timber from sustainably managed and legally harvested forests and to promote the sustainable management of tropical timber producing forests

International Tropical Agreement 1994. (ITTA)

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14 December 24,2006

Office of the President

b) Hierarchy

c) Multilateral and bilateral environmental treatiesb) Treaties on water resources and watersheds

2. INTERNATIONAL LEGAL INSTRUMENTS

3. INTERNALISING TREATIES AND HIERARCHYa) Internalising

Sets binding targets for 37 industrialized countries and the European community for reducing greenhouse gas (GHG) emissions. These amounts to an average of five per cent against 1990 levels over the five-year period 2008-2012.

a) Soft Law

Kyoto Protocol