projeto f ísico da rede faculdade ined · – protocolos das camadas física e de enlace –...

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1 Faculdade INED Prof. Fabricio Lana Projeto F Projeto Fí sico da Rede sico da Rede 2 O Projeto Físico O projeto físico envolve a seleção de: – Cabeamento Protocolos das camadas física e de enlace Dispositivos de interconexão (hubs, switches, roteadores)

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Faculdade INEDProf. Fabricio Lana

Projeto FProjeto F íísico da Redesico da Rede

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O Projeto Físico

• O projeto físico envolve a seleção de:

– Cabeamento– Protocolos das camadas física e de enlace– Dispositivos de interconexão (hubs, switches,

roteadores)

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Projeto Físico da Rede

• Seleção de tecnologias e dispositivos para redes de campus (LAN / MAN)

• Seleção de tecnologias e dispositivos para redes corporativas (WAN)

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Seleção de tecnologias e dispositivos para redes de campus (LAN / MAN´s)

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Projeto de Cabeamento para LANs• De forma geral, o planejamento de cabeamento tem que levar em

consideração que este poderá ser usado durante mais tempo (vários anos) do que as tecnologias de rede que o usarão. Ex: Garantia certificação Furukawa

• Deve-se considerar também quem em muitos casos, o projeto tem que se adaptar a um cabeamento existente, como já foi levantado anteriormente.

• Por fim deve-se avaliar:– Topologias de cabeamento de prédios– Topologias de cabeamento de campus (entre prédios)– Tipos e comprimentos dos cabos entre prédios– Localização dos armários de cabeamento (wiring closets) e salas especiais de

conexões– Tipos e comprimentos de cabos verticais entre andares– Tipos e comprimentos de cabos da área de trabalho, entre armários de

cabeamento até as estações

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Topologias de cabeamento

• Há dois grandes tipos de topologias:

– Cabeamento centralizado , onde todos os cabos vão para uma única área física

– Cabeamento distribuído , onde os cabos podem terminar em várias áreas físicas

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Exemplo

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Topologias de cabeamento para prédios

• Dentro de um prédio pequeno, uma arquitetura centralizada ou distribuída pode ser usada, jáque todos os cabos poderão ter menos de 100m

• Num prédio grande, onde os cabos individuais seriam grandes demais, deve-se usar uma arquitetura distribuída

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Topologias de cabeamento para o campus (MAN´s)

• Entre prédios, há mais perigos físicos– Escavações, enchentes, ...

• Pode haver outras restrições– Cruzamento de áreas pertencendo a outras empresas– Nesses casos, pode-se utilizar tecnologia sem fio (microondas,

rádio, laser)

• Por esses, motivos, deve-se ter mais cuidado com o cabeamento entre prédios

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Exemplos

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Tipo de Cabos

•Os cabos podem ser basicamente de três tipos,

CoaxialPar TrançadoFibra Optica

Os cabos do tipo coaxial e de par trançado podem ser encontrados em construções com e sem blindagem. Isto significa que alguns tipos de cabopodem possuir uma malha protetora extra no cabo que o proteja contra interferência.

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Cabo Coaxial• Foi a mídia utilizada inicialmente nas

redes locais

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• Vantagens sobre o par trançado:– Oferece maior imunidade ao ruído e fuga eletromagnética

– Permite também a transmissão a distâncias relativamente longas sem distorção e sem necessidade de regenerar o sinal

– Permite o uso de redes multi-canal (broadband).

– Mais barato que o par traçado blindado.

Cabo Coaxial

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Desvantagens

– Por não ser flexível o suficiente, quebra e apresenta mau contato com facilidade.

– Mais rígido, pode dificultar a manipulação através de canaletas

– Mau contato ou rompimento do cabo pode paralisar toda a rede (topologia tipicamente de barramento)

Cabo Coaxial

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Par trançado

• Utilizado pela maioria das redes atualmente.• Utilizado tipicamente em redes com transmissão do tipo banda

base a velocidades de 10Mbps, 100Mbps e 1Gbps, mas também pode ser utilizado para transmissões analógicas( telefonia)

• Pode ser do tipo: UTP ou STP

• Pares trançados para evitar a diafonia.

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Par trançado• Vantagens:

– Mais barato,

– Flexível, fácil instalação.

– Facilidade de manutenção especialmente quando utilizado em redes estruturadas

– Suporta velocidades de até 1 Gbps– Adição de nova máquina não para a rede

• Desvantagens

– limite do comprimento (100 metros)

– baixa imunidade contra interferências eletromagnéticas (UTP)

– Para a maioria dos ambientes atuais não são tão significativas Escritórios não estão tão sujeitos a EMI ou distâncias >100 metros.

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• Par trançado com malha blindada para conferir maior imunidade às interferências eletromagnéticas externas e blindagem interna envolvendo cada par trançado para reduzir a diafonia

• Devido a grande quantidade de blindagem possuem maior peso e volume

• Blindagem não faz parte do sinal. Deve ser aterrada.

• Dois tipos (100 e 150 ohms150 ohms)

Cabos STP (Par trançado com Blindagem)

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Categorias dos cabos UTP

Categoria Impedância Banda passante Velocidade Aplicações1 150 ohms n/d n/d Telefonia analógia2 100 ohms até 1 Mhz 1Mbps Dados a baixa velocidade

3 100 ohms até 16 Mhz

4Mbps10Mbps

100Mbps

Token Ring (4Mbps)10BaseT

100BaseT44 100 ohms até 20 Mhz 16 Mbps Token Ring (16 Mbps)

5 / 5 E 100 ohms 100 / 125 Mhz100Mbps

1Gbps100BaseTX (2pares)1000BaseT (4Pares)

6 100 ohms até 250 Mhz 1Gbps Gigabit e 10 Gigabit

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Fibra ótica– Muito usada entre prédios e para cabeamento vertical - Não

usada, normalmente, até as estações (muito caro)– Dois tipos: Multimodo e Monomodo

VANTAGENS– Maior largura de banda que os fios de cobre

– Repetidores a cada 50 km– Imune a EMI e RFI– Imune a corrosão

– Fina e leve– Isolamento elétrico entre transmissor e receptor

Desvantagens:

Interfaces mais caras, fragilidade, dificuldade de conexão.

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MomomodoPropagação do feixe luminoso em “linha reta”

MultimodoVários feixes de luz em diferentes, comprimentos de onda e diferentes ângulos de incidência

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Multimodo x MonomodoMultimodo Monomodo

Fonte LED ou Laser LaserAtenuação Alta BaixaVelocidade Baixa AltaDistância Curta Alta

Custo Baixo Alto

Sensibilidadea Temperatura

Baixa Alta

Durabilidade Alta Menor

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Cabeamento Optico

• Tight Buffer– Mais adequado para o ambiente interno– Possui elementos de tração para proteger

a fibra de micro fissuras na passagem por dutos e dobras do cabo.

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• Loose Buffer– Ideal para ambientes externos– Fibra acondicionada em tubos plásticos ou

metálicos preenchidos com um gel– Proporciona maior proteção da fibra contra

variações de temperatura

Cabeamento Optico

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Divide um sistema de cabeamento em subsistemas:1. Facilidades de Entrada

(pela NBR14565: Sala de Entrada de Telecomunicações –SET)

2. Sala de Equipamentos (ABNT - SEQ)

3. Cabeamento Vertical ou Backbone(NBR 14565: Cabeamento Primário)

4. Sala de Telecomunicações (NBR 14565:AT- Armário de Telecomunicações)

5. Cabeamento Horizontal (NBR 14565: Cabeamento Secundário)

6. Área de Trabalho (NBR 14565: ATR)

Norma ANSI/EIA/TIA 568B

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Facilidades de Entrada• Interface entre a cabeamento externo e o cabeamento

intra-edifício.• Também conhecida por ser o local que abriga o DG (

Distribuidor Geral ) e reune os cabos que vem da parte externa do prédio e das concessionárias de Telecomunicações

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2- Sala de Equipamentos•Sala onde ficam os equipamentos de telecomunicações: PABX, Modens, swithcs core, roteadores, servidores.

•Também conhecida como Sala Técnica

• Ponto em que se faz a transição dos cabos de entrada para o cabeamento primário. Ex: DIO

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2- Sala de EquipamentosRecomendações:

• Evitar locais restritos a expansão e que possam comprometer o crescimento da rede

• Manter ambiente com temperatura controlada

• Considerar instalações físicas, tais como infiltarção, inundação.

• Utilizar dispositivos de proteção e aterramento

• Observar distanciamento de fontes de EMI (No Breacks > 80kva devem ficar em outra sala)

• Piso anti-estático e de fácil limpeza

• Definir políticas de segurança e manter acesso restrito a sala

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Cabeamento VerticalOs cabos homologados na norma EIA/TIA 568A

•Cabo coaxial (500 metros)

•Cabo UTP de 100 Ohms:

–800 metros para voz (20 a 300 Mhz);

–90 metros para dados

•. Fibra óptica multimodo de 62,5/125 m:

–2.000 metros para dados.

•. Fibra óptica monomodo de 9/125 m:

–3.000 metros para dados.

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– Ponto onde estão localizados os equipamentos ativosintermediários do sistema.

– Local onde se encontram os painéis de distribuição e interconexões com o cabeamento horizontal.

– Pode ser uma sala ou simplesmente um quadro ou armário.– Distinta da sala de equipamentos devido à natureza ou complexidade

dos equipamentos que elas contém.– Qualquer uma ou todas as funções de um Armário de

Telecomunicações podem ser atendidas por uma Sala de Equipamentos.

Sala de Telecomunicações

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Sala de Telecomunicações

–Dimensionamento: 1 por andar ate 1000m2

–Armários adicionais deverão ser fornecidos caso:

–A área do andar a ser servido exceder 1000 m2

–A distância da subsistema horizontal à ATR exceder 90 m.

–Aterramento, controle de temperatura, piso anti-estático,

–Racks fechados, se for instalada em áreas de uso comum e fluxo de pessoas

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Cabeamento Horizontal

– Não deverão em qualquer hipótese existir emendas nos cabos. – Os cabos devem terminar em paineis e conectores de mesma

categoria– A norma recomenda não utilizar path cords com crimpagem

manual. Utilizar somente Pathc Cords injetados (conexão realizada de fábrica)

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90 metros

5 metros

Área de Trabalho

Switch

5 metros

Para possibilitar manutenção do ponto, deve-se deixar na tomada fêmea uma folga mínima de 30 cm no caso de cabo UTP e 1 metro quando for utilizado fibra optica

Na conexáo com o Path Panel, deve-se deixar uma folga mínima de 3 m no caso de cabo UTP e 7 metros quando for utilizado fibra optica

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Cabeamento Horizontal

– Mutoa (Mult User TelecomunicationOutlet Assembly)

– Facilita mudanca de layout

– Economia de cabos em mudanças

– Projetado para escritorios abertos estilo “baias”

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Área de Trabalho

– Local onde o usuário interage com a rede

– Compreende conectores, tomadas, adaptadores, plugs e pontos de saída no local de trabalho do usuário que possibilitam a conexão entre os micros ou telefones ä rede.

Deve-se ter no mínimo 2 tomadas de telecomunicação / 10 m2

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Área de Trabalho

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Pontos na Área de Trabalho e Cabeamento Horizontal

– A cada dois pontos na área de trabalho, no mínimo 1 deve ser para cabos do tipo UTP.

– Logo, no cabeamento horizontal pode-se usar cabos UTP, STP ou fibra, desde que respeitada a regra acima.

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Seleção de dispositivos de interconexão para uma rede de campus

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Critérios Gerais para escolha de equipamentos

• Número de portas• Velocidade de processamento• Latência (atraso na transmissão )• Tecnologias de LAN suportadas (Ethernet 10/100/1000, ATM, ...)• Auto-sense da velocidade (Ethernet 10/100)• Cabeamento suportado• Facilidade de configuração• Gerenciabilidade (suporte a SNMP e RMON)• Custo• MTBF e MTTR• Componentes hot-swappable• Suporte a fontes de alimentação redundantes• Disponibilidade e qualidade do suporte técnico• Disponibilidade e qualidade da documentação• Disponibilidade e qualidade do treinamento (para equipamentos

complexos)• Reputação do fabricante

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Critérios adicionais para escolha de Switches e Roteadores

• Switches– Vazão em quadros por segundo (ou células para ATM)– Suporte a cut-through switching– Auto-detecção de modo half- e full-duplex– Suporte a Spanning Tree– Suporte a VLANs, incluindo formas de definir VLANs e suporte a

protocolos de trunking– Padronização dos protocolos usados

• Roteadores e switches de camada 3– Protocolos de camada 3 suportados(Ex OSPF e Rip )– Protocolos de roteamento suportados– Suporte a features de otimização – Suporte a compressão– Suporte a criptografia– Funções de firewall– Load balancing

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Exemplo roteador Cisco