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Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano SA Rua Boa Vista, 170 – Cep: 01014-000 - Centro / SP Tel.: (11) 3293-5300 - Fax: (11) 3101-9660 – [email protected] - www.emplasa.sp.gov.br Projeto Executivo visando a elaboração de plano para execução dos Projetos Prioritários para a RMC, Aprovados pelo Conselho de Desenvolvimento da RMC, com Recursos do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano da Região de Campinas (Fundocamp) PROJETO - Sistema de Informações Geográficas da Região Metropolitana de Campinas Região Metropolitana de Campinas Outubro de 2009

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Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano SA Rua Boa Vista, 170 – Cep: 01014-000 - Centro / SP

Tel.: (11) 3293-5300 - Fax: (11) 3101-9660 – [email protected] - www.emplasa.sp.gov.br

Projeto Executivo visando a

elaboração de plano para execução dos Projetos

Prioritários para a RMC, Aprovados pelo Conselho de

Desenvolvimento da RMC, com Recursos do

Fundo de Desenvolvimento Metropolitano da Região de

Campinas (Fundocamp)

PROJETO - Sistema de

Informações Geográficas da Região Metropolitana de Campinas

Região Metropolitana de Campinas

Outubro de 2009

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Governo do Estado de São Paulo

José Serra Governador

Secretaria de Estado de Economia e Planejamento

Francisco Vidal Luna Secretário

Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano SA – Emplasa

Marcio Fortes Diretor-Presidente

Helena Maria Gasparian Vice-Presidenta

Eloisa Raymundo Holanda Rolim Diretora de Planejamento

Saulo Pereira Vieira Diretor de Gestão de Projetos

Wanderley dos Santos Diretor Administrativo e Financeiro

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Projeto Sistema de Informações Geográficas da Região Metropolitana de Campinas

Relatório Final

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SUMÁRIO

1  APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 9 

2  ARQUITETURA DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS / REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS ........................................................ 11 

3  ARQUITETURA DE DADOS .................................................................................. 13 

4  INDICAÇÃO DE BASE CARTOGRÁFICA ............................................................. 23 

5  INTEGRAÇÃO DE DADOS LOCAIS E REGIONAIS ............................................. 29 

6  METADADOS GEOESPACIAIS ............................................................................. 43

7  DEFINIÇÃO DAS INTERLIGAÇÕES DE BASES REGIONAIS E LOCAIS.......... 49 

8  NORMAS PARA CONTRATAÇÃO E OU DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVOS ........................................................................................................ 51

9  ESPECIFICAÇÕES / INDICAÇÕES ....................................................................... 57 

10  QUALIFICAÇÃO TÉCNICA .................................................................................... 65 

11  AGENTES FINANCIADORES ................................................................................ 67 

12  PLANO DE IMPLANTAÇÃO .................................................................................. 69 

13  CUSTOS ESTIMADOS ........................................................................................... 73 

14  ESTIMATIVA TEMPORAL DE IMPLANTAÇÃO .................................................... 75 

ANEXOS ....................................................................................................................... 77 

Anexo 1 Decreto nº 6.666, de 27 de novembro de 2008 criando a INDE ............... 77 

Anexo 2 Política de Segurança da Informação e Comunicação para a IDE ......... 83 

Anexo 3 Resolução do IBGE sobre SIRGAS2000 ................................................... 91 

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1 APRESENTAÇÃO

O presente documento tem por objetivo subsidiar as futuras ações no sentido da Agemcamp compor um Sistema de Informações Geográficas da Região Metropolitana de Campinas (RMC) voltado para o Planejamento Regional Metropolitano. Na execução deste trabalho, foram consideradas as seguintes características:

Sistemas de Informações Geográficas Regionais.

Sistema que permita a integração de Sistemas de Informações Geográficas Locais e Metropolitanos.

Sistema que permita a integração e o compartilhamento de bases de informações, geográficas ou não, locais e metropolitanas.

Sistema que permita a integração e o desenvolvimento de aplicativos metropolitanos temáticos.

Sistema baseado nos padrões e tecnologias do Open Geospatial Consortium (OGC).

Composição de base única de informações.

Sistema que permita a atualização da informação executada diretamente pela fonte.

Sistema que atenda os quesitos de segurança e integridade de dados e usuários.

Sistema que permita a implementação por etapas e fases.

Sistema de tecnologia aberta que permita a inclusão de novas informações, aplicativos e funcionalidades a qualquer tempo.

Sistema que atenda os diversos níveis de usuários. Em termos de implementos na elaboração deste produto, foram utilizadas as informações constantes do Relatório Técnico – Guia de Orientação para Plano de Ação da Agemcamp – Utilização de Solução de Administração Regional Baseada em SIG – Fase 2: Guia de Orientação para Plano de Ação, realizado pelo CPqD e emitido em 28/12/2007.

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2 ARQUITETURA DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS/ REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS

Está sendo proposta uma arquitetura básica do sistema para suportar o Sistema de Informações Geográficas (SIG) Metropolitano da RMC, representada pelo esquema apresentado na Figura 1.

FIGURA 1 - Esquema de Arquitetura Básica

O servidor de dados do Banco de Dados Espacial / Bancos de Dados Geográficos armazenará as informações espaciais de qualquer natureza, incluindo mapas e imagens de satélite. A partir do Servidor de Aplicações, os usuários do Sistema, tanto os da Agemcamp quanto os dos municípios ou outros órgãos que atuam na RMC, mediante interfaces de acesso ao SIG, poderão montar suas aplicações específicas sobre dados e informações geoespaciais.

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3 ARQUITETURA DE DADOS

O SIG Regional poderá trabalhar com a seguinte composição de dados e informações: Recortes Territoriais com base no Censo de 1991 do IBGE – Setores censitários.

– Zonas O / D.

– Distritos.

– Municípios.

– Região Metropolitana. Recortes Territoriais com base no Censo de 2000 do IBGE – Setores censitários.

– Áreas de ponderação.

– Zonas O / D.

– Distritos.

– Municípios.

– Região metropolitana. Recortes Territoriais com base nas Unidades de Informações Territorializadas (UITs) Recortes territoriais identificados pela Emplasa baseados nos dados do Censo de 2000 do IBGE

Sistemas Cartográficos 1 Representação Territorial 1.1 Limite da área de mapeamento IGC – Escala 1:10 000 de 2 000

1.2 Limites municipais 2 Altimetria 2.1 Toponímia de altimetria

2.2 Cota

2.3 Curva de nível

2.4 Curva de depressão

2.5 Ponto cotado

2.6 Corte e aterro

2.7 Areia

2.8 Afloramento rochoso

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3 Referenciais Cartográficos 3.1 Toponímia de referenciais cartográficos

3.2 Vértice

3.3 Referência de nível

3.4 Reticulado UTM SAD 69 4 Hidrografia 4.1 Toponímia de hidrografia

4.2 Curso d’água

4.3 Margens (equivalente a cursos d’água)

4.4 Seta de fluxo

4.5 Sumidouro

4.6 Corpo d’água

4.7 Formação hídrica

4.8 Ilha 5 Edificações de Referência e Equipamentos Urbanos 5.1 Edificações de referência e equipamentos urbanos

5.2 Toponímia de edificações de referência

5.3 Cercas e muro 6 Vias de Circulação 6.1 Toponímia de vias de circulação

6.2 Via

6.3 Eixo de logradouro 6.4 Caminho

6.5 Quadra

6.6 Ponte, viaduto, túnel, pinguela e passarela

6.7 Canteiro central, praça e jardim

6.8 Ferrovia 7 Vegetação e Cultura 8 Impactos Ambientais

8.1 Áreas de Risco à Ocupação Humana 8.1.1 Escorregamento 8.1.2 Erosão 8.1.3 Alagamento

8.2 Unidades de conservação

8.3 Aterros sanitários

8.4 Efluentes

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Informações Socioeconômicas Por Setor Censitário de 1991 – Características territoriais

– Demografia

– Condições de vida

– Habitação

– Renda

– Saneamento

– Atividades econômicas – unidades

– Atividades econômicas – pessoal ocupado Por Setor Censitário de 2000 – Características territoriais

– Demografia

– Condições de vida

– Habitação

– Renda

– Saneamento

– Atividades econômicas – unidades

– Atividades econômicas – pessoal ocupado Por Área de Ponderação 2000 – Características territoriais

– Estatísticas vitais – nascimentos

– Estatísticas vitais – óbitos

– Demografia

– Condições de vida

– Educação

– Habitação

– Renda

– Saneamento

– Atividades econômicas – unidades

– Atividades econômicas – pessoal ocupado

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Por Distrito 1991 – Características territoriais

– Estatísticas vitais – nascimentos

– Estatísticas vitais – óbitos

– Demografia

– Condições de vida

– Habitação

– Renda

– Saneamento

– Atividades econômicas – unidades

– Atividades econômicas – pessoal ocupado Por Distrito 2000 – Características territoriais

– Estatísticas vitais – nascimentos

– Estatísticas vitais – óbitos

– Demografia

– Condições de vida

– Habitação

– Renda

– Saneamento

– Atividades Econômicas – unidades

– Atividades econômicas – pessoal ocupado Por Município 1991 – Características territoriais

– Estatísticas vitais – nascimentos

– Estatísticas vitais – óbitos – Demografia

– Condições de vida

– Habitação

– Renda

– Saneamento

– Atividades econômicas – unidades

– Atividades econômicas – pessoal ocupado Por Município 2000 – Características territoriais

– Estatísticas vitais – nascimentos

– Estatísticas vitais – óbitos

– Demografia

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– Condições de vida

– Habitação

– Renda

– Saneamento

– Atividades econômicas – unidades

– Atividades econômicas – pessoal ocupado Por Região Metropolitana 1991 – Características territoriais

– Estatísticas vitais – nascimentos

– Estatísticas vitais – óbitos

– Demografia

– Condições de vida

– Habitação

– Renda

– Saneamento

– Atividades econômicas – unidades

– Atividades econômicas – pessoal ocupado Por Região Metropolitana 2000 – Características territoriais

– Estatísticas vitais – nascimentos

– Estatísticas vitais – óbitos

– Demografia

– Condições de vida

– Habitação

– Renda

– Saneamento

– Atividades econômicas – unidades – Atividades econômicas – pessoal ocupado Por Zona O / D – Características territoriais

– Demografia

– Habitação

– Renda

– Saneamento

– Atividades econômicas – unidades

– Atividades econômicas – pessoal

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Também a esse conjunto de dados poderá ser agregado o grupo de dados com enfoque em dados municipais, tais como: 1 EDIFICAÇÕES

Critério de classificação: função (ou uso) 1.1 Edificações residenciais, comerciais de pequeno porte, bancos,

orfanatos, asilos e casas de repouso Sem critério de classificação

1.2 Edificações industriais, galpões, silos, barracão industrial e armazéns e

chaminés industriais Sem critério de classificação

1.3 Edificações da administração pública

Sem critério de classificação 1.4 Instituições de ensino

Sem critério de classificação 1.5 Templos religiosos 1.6 Hospitais, clínicas, postos de saúde

Sem critério de classificação 1.7 Desportos e lazer

Critério de classificação: capacidade de público – Edificação do estádio – Edificação do ginásio – Edificação de complexos recreativos

Critério de classificação: atividades esportivas de corrida – Edificação do autódromo – Edificação do cartódromo – Edificação do hipódromo

1.8 Referências comerciais: mercados municipais, supermercados, shopping

centers, centro de exposição e posto de combustível Sem critério de classificação

1.9 Edificação ou construção turística Critério de classificação: valor histórico – Monumentos, cruzeiros, estátuas e mirantes e Panteão.

1.10 Edificações de transportes: posto da Polícia Rodoviária, edificação ou

Terminal Rodoviário Urbano, pedágio, edificação de aeroporto, estação ferroviária e edificação de porto Sem critério de classificação

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1.11 Edificações culturais: museus, teatros, cinema, biblioteca, centro cultural, galeria de arte, edificações tombadas e ruínas históricas Sem critério de classificação

1.12 Estações meteorológicas e hidrológicas

Sem critério de classificação 1.13 Farol ou farolete

Sem critério de classificação

2 CEMITÉRIOS 2.1 Cemitério

3 TRANSPORTES Critério de classificação: tipo de elemento

3.1 Rodovias

Critério de classificação: Tráfego – Trilhas e picadas

- Caminho carroçável – Rodovia de tráfego periódico

- Autoestrada

Critério de classificação: Implantação – Rodovias em construção

Critério de classificação: Pavimentação – Rodovias pavimentadas – Rodovias não-pavimentadas

Critério de classificação: jurisdição – Rodovias federais – Rodovias estaduais – Rodovias municipais

3.2 Obras-de-arte

Critério de classificação: função como passagens de nível no sistema de tráfego terrestre – Túneis

- Pontes – Viadutos

- Passagem de nível – Pinguelas

- Passarelas 3.3 Pistas de pouso de transporte aéreo

Critério de classificação: capacidade para receber as aeronaves

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– Aeroporto - Campos de Pouso - Campos de emergência - Heliporto

– Heliponto 3.4 Arruamentos

Critério de classificação: pavimentação e meio-fio – Via pavimentada com meio-fio – Via pavimentada sem meio-fio – Via não-pavimentada com meio-fio – Via não-pavimentada sem meio-fio

3.5 Passeio

Critério de classificação: calçamento – Passeio com calçamento – Passeio sem calçamento

3.6 Ciclovia

Sem critério de classificação 3.7 Ferrovias

Critério de classificação: número de linhas – Ferrovia linha simples – Ferrovia linha dupla

3.8 Elementos afins das ferrovias

– Pátio ferroviário – Girador ferroviário

3.9 Obras portuárias e costeiras

Critério de classificação: capacidade para receber as embarcações – Porto – Cais – Píer / molhe de atracação – Trapiche – Ancoradouro ou fundeadouro – Rampa

3.10 Caminho Aéreo

Sem critério de classificação – Funicular ou caminho aéreo

3.11 Hidrovia

Sem critério de classificação

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Quadro Sinótico – Arquitetura de Dados

Descrição Básica

Âmbito

RMC Município UIT Zona O / D

DistritoSetor

Censitário

Recortes territoriais com base nos Censos de 1991 e de 2000 do IBGE

Recortes territoriais com base nas Unidades de Informações Territorializadas (UITs) identificadas pela Emplasa a partir dos dados do Censo de 2000 do IBGE

Informações cartográficas abrangendo: representação territorial, altimetria, referenciais cartográficos, hidrografia, edificações de referência e equipamentos urbanos, vias de circulação, vegetação e cultura e impactos ambientais

Informações socioeconômicas abarcando as características territoriais, demografia, condições de vida, habitação, renda, saneamento, atividades econômicas – unidades, atividades econômicas – pessoal ocupado

Por Setor Censitário de 1991 e 2000

Por Área de Ponderação 2000

Por Distrito de 1991 e 2000

Por Município de 1991 e 2000

Por Região Metropolitana de Campinas (RMC) de 1991 e 2000

Grupo de dados com enfoque municipal, tais como: edificações, cemitérios, transportes etc.

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4 INDICAÇÃO DE BASE CARTOGRÁFICA

Abrange a Região Metropolitana de Campinas e estão disponíveis:

– Base cartográfica do IGC na escala 1:10 000 elaborada em 2000, contendo o seguinte conjunto básico de dados: 1 Representação Territorial 1.1 Limite da área de Mapeamento IGC – Escala 1:10 000 de 2000 1.2 Limites municipais 2 Altimetria 2.1 Toponímia de altimetria 2.2 Cota 2.3 Curva de nível 2.4 Curva de depressão 2.5 Ponto cotado 2.6 Corte e aterro 2.7 Areia 2.8 Afloramento rochoso 3 Referenciais Cartográficos 3.1 Toponímia de referenciais cartográficos 3.2 Vértice 3.3 Referencia de nível 3.4 Reticulado UTM SAD 69 4 Hidrografia 4.1 Toponímia de hidrografia 4.2 Curso d’água 4.3 Margens (equivalente a cursos d’água) 4.4 Seta de fluxo 4.5 Sumidouro 4.6 Corpo d’água 4.7 Formação hídrica 4.8 Ilha 5 Edificações de Referência e Equipamentos Urbanos 5.1 Edificações de referência e equipamentos urbanos 5.2 Toponímia de edificações de referência 5.3 Cercas e muro 6 Vias de Circulação 6.1 Toponímia de vias de circulação 6.2 Via 6.3 Eixo de logradouro 6.4 Caminho

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6.5 Quadra 6.6 Ponte, viaduto, túnel, pinguela e passarela 6.7 Canteiro central, praça e jardim 6.8 Ferrovia 7 Vegetação e Cultura 8 Impactos Ambientais 8.1 Áreas de risco à ocupação humana 8.1.1 Escorregamento 8.1.2 Erosão 8.1.3 Alagamento 8.2 Unidades de conservação No Plano Estadual de Cartografia, ora em fase de elaboração, está prevista a atualização da base cartográfica da Região Metropolitana de Campinas na escala 1:10 000 no período de 2009 a 2011.

– Ortofotocartas na escala 1:5 000 de 2008 adquiridas pelo CDHU / Emplasa.

Trata-se de um conjunto de ortofotografias que montam um mosaico sobre o qual são posicionados ou desenhados os elementos cartográficos resultantes da restituição fotogramétrica. Para a produção de ortofotocartas são necessárias correções nas fotografias aéreas. Tais correções são realizadas por meio de modelos matemáticos específicos, os chamados modelos matemáticos de transformação, que atuam sobre a imagem fotográfica, tornando a imagem ortogonal e resultando em fotografias ortorretificadas. Uma ortofoto é uma imagem fotográfica que foi retificada diferencialmente para remover as distorções de geometria (posição e inclinação) causada pelo processo de aquisição de fotografias aéreas e pelas características do relevo. Desde que sejam conhecidas as variáveis do voo, da câmara aérea e do terreno, que causam as distorções nas fotografias no instante da tomada de uma foto aérea, é possível restabelecer o centro de projeção da fotografia, transformar a projeção de cada ponto da fotografia em projeção ortogonal e, assim, calcular as coordenadas de terreno a partir de pontos na fotografia. Para estas correções, utiliza-se, como base representativa do terreno, um Modelo Digital do Terreno (MDT). Uma vez que as distorções foram corrigidas e que todos os pontos da fotografia também o foram, com base neste MDT, as fotografias podem ser chamadas de ortofotos e ser usadas para compor um mapa. Assim, a ortofotocarta é uma imagem fotográfica corrigida, decorrente do processo de produção e correção fotogramétrica, cujas feições apresentadas nas suas imagens são representadas em suas verdadeiras posições, sendo, desta forma,

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geometricamente equivalente às áreas, linhas, pontos e símbolos de um mapa ou carta, onde podem ser tomadas medidas diretas de posição, distâncias, ângulos e áreas. Na obtenção da base cartográfica regional na escala 1.5 000, poderão ser considerados os itens a seguir discriminados, extraídos do Guia de Orientação já citado, emitido em 28/12/2007:

Custo médio para a vetorização dos elementos das áreas urbana e rural:

– Vetorização dos elementos da área urbana R$ 1.600 / km².

– Vetorização dos elementos da área rural R$ 500 / km².

Elementos vetoriais mínimos para compor a base cartográfica regional:

– Limites de municípios – polígonos que representam os limites de municípios.

– Limites de mancha urbana – polígonos que representam qualquer aglomerado urbano e que se encontram dentro dos polígonos dos limites de municípios.

– Quadras (contorno das quadras) – polígonos que delimitam as áreas territoriais, excluindo o passeio (exemplo: calçadas e calçadões), e as áreas carroçáveis (exemplo: ruas e avenidas).

Área total da RMC de 3 673km2

– Área urbana da RMC de aproximadamente 1 102 km² (considerando 30% da área total).

– Área rural RMC de aproximadamente 2 571km². Com base nestes itens, é possível serem estimados valor e tempo para a obtenção da base cartográfica na escala de 1:5 000:

Vetorização urbana em 10 meses ao custo de R$ 1.763.200.

Vetorização rural em oito meses ao custo de R$ 1.285.500. A base cartográfica em escala 1:5 000 na escala é apropriada para muitas aplicações, das quais podem ser destacadas as que se seguem:

Plano diretor.

Mapa de uso do solo.

Análise, estudo e localização das áreas de proteção ambiental.

Sistema viário macro.

Áreas de proteção ambiental.

Controle de enchentes.

Projetos e estudos macro de saneamento básico. Na opção da Agemcamp, contar com a base cartográfica na escala 1:2 000; os custos de sua obtenção foram assim discriminados:

Considerando a área total da RMC de 3 673km2:

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– Área urbana da RMC de aproximadamente 1 102km² (considerando 30% da área total).

– Área rural RMC de aproximadamente 2 571km².

Com base nesses dados, é viável estimar valor e tempo para a obtenção da base cartográfica na escala de 1:2 000:

– Ortofotocartas digitais ao custo médio de R$ 1.700 por km² em 18 meses atinge a cifra de R$ 6.244.100.

– Vetorização urbana em 10 meses ao custo de R$ 1.763.200.

– Vetorização rural em oito meses ao custo de R$ 1.285.500.

– Valor total em 36 meses: R$ 9.292.800. No caso das ortofotocartas na escala 1:2 000 serem analógicas, os custos são os seguintes:

– Ortofotocartas analógicas ao custo médio de R$ 1.500 por km² em 24 meses atinge a cifra de R$ 5.509.500.

– Vetorização urbana em 10 meses ao custo de R$ 1.763.200.

– Vetorização rural em oito meses ao custo de R$ 1.285.500.

– Valor total em 42 meses: R$ 8.558.200. Por outro lado, na hipótese de ser elaborada a base cartográfica na escala de 1:1 000 para a área urbana da RMC composta por 1 102km², os custos básicos apresentados no Guia de Orientação já citado seriam os seguintes:

– Ortofotocartas analógicas ao custo médio de R$ 4.500 por km², perfazendo a cifra de R$ 4.959.000 em 18 meses.

– Vetorização urbana ao custo médio de R$ 1.600 por km², perfazendo a cifra de R$ 1.763.200 em 10 meses.

– Total em 28 meses de R$ 6.722.200. Seguindo o Guia de Orientação e considerando a adequação técnica dos insumos, o custo de aquisição, o prazo para execução e as informações oriundas das necessidades apontadas pelos municípios no diagnóstico da RMC, a opção por realizar o levantamento topográfico da RMC através de aerolevantamento fotográfico apresenta melhor custo-benefício. O produto a ser adquirido é a ortofotocarta, na escala de 1:2 000, que poderá ser ortofotocartas digital (câmera digital) ou analógica (filme fotográfico). O processo analógico possui menor custo, enquanto o digital demanda menor tempo. Como os municípios necessitam de duas plantas na escala 1:1 000, a opção de existir uma referência na escala 1:2 000 (ortofotocartas recomendadas) restringirá um pouco a resolução para essas duas plantas de área urbana, mas atenderá as demais plantas (cinco) com acurácia e precisão confiável. Dado que apenas três dos dezenove municípios da RMC possuem base cartográfica atualizada e apenas cinco

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municípios têm mapa digital georreferenciado, essa alternativa traria um grande salto na gestão territorial da RMC e dos municípios que a compõem. As bases cartográficas, preferencialmente, deverão ser elaboradas seguindo a norma NBR 14166 de agosto de 1998 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a qual estabelece as exigências para implantação e manutenção da Rede de Referência Cadastral Municipal. Esta rede tem por objetivo:

– apoiar a elaboração e atualização de plantas cadastrais municipais;

– integrar, de modo geral, todos os serviços de topografia, visando incorporações às plantas cadastrais do município;

– referenciar todos os serviços topográficos de demarcação, anteprojetos, projetos, implantação e acompanhamento de obras de engenharia em geral, de urbanização, levantamento de obras construídas e cadastros imobiliários para registros públicos e multifinalitários.

Tal norma propõe, também, a escala para elaboração dos documentos cartográficos estruturados a partir da implantação da Rede de Referência Cadastral. Na elaboração das bases cartográficas a serem contratadas, é conveniente a adoção do Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS), em sua realização do ano de 2000 (SIRGAS2000). O SIRGAS2000 foi estabelecido através da Resolução do Presidente do IBGE nº 1/2005, (vide Anexo) assinado em 25/02/2005, com base no Decreto nº 5.334/2005 de 06/01/2005 e publicado em 07/01/2005 no Diário Oficial da União. A Resolução dá nova redação ao artigo 21 do Decreto nº 89.817, de 20 de junho de 1984, que estabelece as Instruções Reguladoras das Normas Técnicas da Cartografia Nacional.

Visando garantir o compartilhamento, a interoperabilidade e a disseminação dos dados produzidos no bojo de uma Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) é altamente recomendável que na sua elaboração sejam seguidos os padrões e especificações técnicas definidos no âmbito da Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR) (http://www.concar.ibge.gov.br/) .

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Quadro Sinótico Indicação de Base Cartográfica

Produtos Disponíveis

Escalas

1:1 000 1:2 000 1:5 000 1:10 000

Base Cartográfica

Elaborado pelo IGC no ano de 2000

Ortofotos

Adquiridas pelo CDHU / Emplasa, referentes ao ano de 2008

Serviços a serem contratados 1

Custo (Em R$)

Prazo (meses)

Custo (Em R$)

Prazo (meses)

Custo (Em R$)

Prazo (meses)

Obtenção de Ortofotos

4.959.000 2 18 6.244.100 3 18

Vetorização Urbana de 1 102 km2

1.763.200 10 1.763.200 10 1.763.200 10

Vetorização rural de 2 571 km2

NA

1.285.500,00 1.285.500 08

TOTAL 6.722.200 28 9.292.800 28 3.048.700 18

Observações: 1 Os custos e prazos estimados foram extraídos do Relatório Técnico – Guia de Orientação para Plano de Ação da Agemcamp – Utilização de Solução de Administração Regional Baseada em SIG – Fase 2: Guia de Orientação para Plano de Ação, elaborado pelo CPqD e emitido em 28/12/2007. 2 O custo é referente ao fornecimento de ortofotos analógicas abrangendo apenas a área urbana da RMC de 1 102km2. 3 O custo é referente ao fornecimento de ortofotos digitais abrangendo a área total da RMC de 3 673km2.

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5 INTEGRAÇÃO DE DADOS LOCAIS E REGIONAIS

A integração de Sistemas de Informações Geográficas das Prefeituras Municipais com o da Agemcamp poderá ser viabilizada com a montagem de um sistema que esteja em consonância com a proposta nacional de Infraestrutura Nacional de Dados Espacial (Inde). A Inde criada em 27 de novembro de 2008, através do Decreto Federal nº 6.666 (vide Anexo) é definida como o

“[...] conjunto integrado de tecnologias; políticas; mecanismos e procedimentos de coordenação e monitoramento; padrões e acordos, necessário para facilitar e ordenar a geração, o armazenamento, o acesso, o compartilhamento, a disseminação e o uso dos dados geoespaciais de origem federal, estadual, distrital e municipal”.

Na Inde há um diretório constituído de servidores que, em ambiente Internet ou Intranet, disponibilizará dados e informações, conforme regras e procedimentos definidos. No âmbito da Região Metropolitana de Campinas, poderá ser empregada estrutura similar espelhada na Figura 2, na qual estão representados os três ambientes ou camadas, a primeira constituída pelas aplicações voltadas para os usuários, à segunda de administração / controle a cargo da Agemcamp e a terceira, de servidores das prefeituras municipais ou de órgãos de Governo que atuem na RMC. Nessa proposta, os usuários dos serviços poderão ser da própria Agemcamp, das prefeituras municipais e dos demais órgãos / entidades de Governo atuantes na RMC. Caso haja interesse, existe a possibilidade de abrir o acesso via Internet para qualquer cidadão que tenha necessidade de dados e informações dessa Região. No esquema apresentado, a Agemcamp exercerá as funções de:

– autenticar usuários;

– controlar o acesso às informações armazenadas nos catálogos globais;

– processar as requisições geradas pela camada de aplicações;

– agregar metadados dos catálogos dos servidores remotos;

– outras funções de administração. O catálogo global de metadados, o de servidores e o servidor aplicações web também são de responsabilidade da Agemcamp. O catálogo global de metadados armazenará os metadados, tanto de dados quanto de serviços geoespaciais, colhidos de todos os nós provedores de dados geoespaciais. Ele opera com metadados compatíveis com a Norma ISO 19115/2003.

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Já o catálogo de servidores guardará as informações relativas a todos os servidores de dados geoespaciais que integram o sistema. Tais informações são utilizadas nas operações de recuperação de metadados para composição do catálogo global de metadados. A parte de servidores de dados geoespaciais, servidores de serviços, servidores de arquivos e catálogos de metadados está sob responsabilidade de entidades e órgãos de Governo produtoras de dados geoespaciais que integram o sistema. No âmbito federal, está sendo definido o Diretório Brasileiro de Dados Geoespaciais (DBDG), que é um sistema de servidores de dados distribuídos na rede mundial de computadores, capaz de reunir eletronicamente produtores, gestores e usuários de dados geoespaciais, com vistas ao armazenamento, compartilhamento e acesso a esses dados e aos serviços relacionados. Os dados do DBDG serão disponibilizados através de uma interface virtual, que é o Portal Brasileiro de Dados Geoespaciais, denominado de Sistema de Informações Geográficas do Brasil ou SIG Brasil, que possibilitará a publicação de informações sobre dados geoespaciais e serviços, facilitando a localização e o acesso a esses recursos.

FIGURA 2 - Diagrama conceitual

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A implantação de sistemas distribuídos com recursos de interoperabilidade pode ser feita por meio de diferentes tecnologias. No Brasil, as definições referentes às tecnologias associadas à interoperabilidade são definidas pelos Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-Ping), publicado no endereço <http://www.eping.e.gov.br>. A arquitetura e-Ping define um conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) no Governo federal, estabelecendo as condições de interação com os demais poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral. A versão 4.0 do e-Ping faz a seguinte consideração sobre interoperabilidade, ao avaliar os diferentes conceitos existentes:

"Interoperabilidade não é somente Integração de Sistemas, não é somente Integração de Redes. Não referencia unicamente troca de dados entre sistemas. Não contempla simplesmente definição de tecnologia. É, na verdade, a soma de todos esses fatores, considerando, também, a existência de um legado de sistemas, de plataformas de Hardware e Software instaladas. Parte de princípios que tratam da diversidade de componentes, com a utilização de produtos diversos de fornecedores distintos. Tem por meta a consideração de todos os fatores para que os sistemas possam atuar cooperativamente, fixando as normas, as políticas e os padrões necessários para consecução desses objetivos."

Nessas considerações, fica claro que a obtenção da integração entre sistemas de diferentes instituições é um processo que deve ser conduzido de forma a considerar as diferentes realidades tecnológicas dos atores envolvidos. Isso implica em uma proposta tecnológica para a implantação do DBDG que incorpore soluções para instituições com alta capacidade tecnológica até as de menor capacidade. O e-Ping define, ainda, um conjunto de políticas gerais que devem ser seguidas nas implementações dos seguimentos específicos que o compõem, quais sejam:

Alinhamento com a Internet.

Adoção do XML como padrão primário de intercâmbio.

Adoção de navegadores (browsers) como principal meio de acesso.

Adoção de metadados para os recursos de informação do Governo.

Desenvolvimento e adoção de um padrão de metadados do governo eletrônico.

Desenvolvimento e manutenção da Lista de Assuntos do Governo.

Suporte de mercado para as soluções propostas.

Escalabilidade.

Transparência.

Adoção preferencial de padrões abertos

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No caso de dados relativos à área de geoprocessamento, o e-Ping define um conjunto de padrões abertos que devem ser utilizados. Esses padrões estão baseados principalmente nas definições do Open Geospatial Consortium (OGC), detalhado no endereço <http://www.opengeospatial.org/>. O DBDG, alinhando-se a essas definições, segue as normas e políticas definidas pelo e-Ping, prevendo soluções para a participação de instituições com diferentes níveis de capacidade tecnológica e privilegiando a integração de servidores por meio de "Web Services". A construção do portal da Inde segue, ainda, as recomendações para acessibilidade definidos no Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico (e-MAG), texto disponível no endereço <http://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/e-MAG>. A preocupação principal de tal Modelo é garantir o acesso aos conteúdos disponíveis nos portais e sítios eletrônicos da administração pública na rede mundial de computadores para o uso das pessoas com necessidades especiais O DBDG será implementado segundo uma arquitetura multicamadas, o que pode ser mais bem compreendido com o auxílio da Figura 3, na qual se destacam três camadas: a de aplicações, a intermediária e a dos servidores. Cada uma delas pode ser entendida conforme descrições que se seguem:

– Camada de aplicações

Esta camada é composta por navegadores web ou por aplicações que se situam nos domínios do cliente. Tanto navegadores quanto aplicações podem interagir com o DBDG via Portal SIG Brasil, enquanto que acessos diretos aos servidores de dados geoespaciais do DBDG (situados nos nós da rede) só são possíveis por meio das aplicações, uma vez que, na concepção atual para esta primeira etapa de implementação do DBDG, seus nós somente fornecerão web services. As interações da camada de aplicações com as demais deverão ocorrer por meio do protocolo Hypertext Transfer Protocol (HTTP), tendo em vista a minimização de problemas de roteamento ao usar a rede mundial de computadores para acesso às informações. Como exemplo de aplicações de usuário, podem-se destacar produtos como gv-SIG, Quantum GIS e Google Earth, dentre outras. Na referida figura destacam-se três camadas: a de aplicações, a intermediária e a dos servidores, cada uma das quais pode ser entendida conforme descrições que se seguem:

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FIGURA 3 - Diagrama conceitual do DBDG

– Camada intermediária

Esta camada assume diversas funções:

a. Registrar usuários.

b. Controlar o acesso às informações armazenadas nos catálogos globais.

c. Processar as requisições geradas pela camada de aplicações.

d. Agregar metadados dos catálogos dos servidores remotos.

e. Possibilitar o acesso, de forma simples, aos recursos do DBDG.

f. Prover funcionalidades para manutenção do DBDG.

g. Manter registro de todos os servidores de dados geoespaciais integrantes do DBDG.

h. Prover dados estatísticos sobre o funcionamento do DBDG que auxiliem uma escalabilidade mais eficaz da sua estrutura.

Para atender estas demandas, a camada intermediária conta com os seguintes componentes: Portal SIG Brasil e módulo de administração. As funções de “a” a “e” são desempenhadas pelo Portal SIG Brasil, enquanto que as demais ficam a cargo do módulo de administração. Tais componentes, devido à sua importância, são abordados em maior profundidade nas seções seguintes deste item.

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Servidor Web – Trata-se de um servidor HTTP (Hypertext Transfer Protocol) responsável pela publicação de todo o Portal SIGBrasil.

– Camada dos servidores

Esta camada é constituída de servidores de dados geoespaciais, de web services, de arquivos e de metadados (CSW – Catalog Service for Web) sob responsabilidade das organizações produtoras de dados geoespaciais que integram o DBDG. Denomina-se nó ao conjunto de servidores sob responsabilidade de uma entidade provedora de dados geoespaciais. Dessa forma, o DBDG pode ser caracterizado como uma rede de nós que interoperam por meio de interfaces baseadas em padrões abertos e que utilizam a rede mundial de computadores como meio físico de comunicação. A composição de serviços e dados geoespaciais oferecidos por um nó é de responsabilidade exclusiva da organização à qual se encontra vinculado, devendo esta atender aos requisitos mínimos definidos neste capítulo. Na implementação do DBDG deverão ser definidos diversos requisitos não-funcionais de caráter geral, dos quais os principais estão discriminados a seguir:

a. Interoperabilidade: – Devem ser seguidas as recomendações do e-Ping.

b. Manutenibilidade: – O sistema deverá ser documentado seguindo o padrão UML.

c. Acessibilidade: – Todas as interfaces com o usuário deverão seguir as orientações previstas na

e-MAG.

d. Disponibilidade: – A instituição produtora de informações geográficas responsável pelo nó deverá

garantir uma disponibilidade mínima de 50%, considerando-se um dia de 8 horas.

e. Escalabilidade: – Os servidores deverão permitir uma fácil agregação de recursos, a fim de

atender demandas futuras decorrentes de: aumento do volume de dados armazenados e queda de desempenho por aumento de conexões simultâneas.

f. Confiabilidade: – Estrutura de fornecimento de energia capaz de manter a continuidade de

operação dos servidores por períodos compatíveis com os parâmetros definidos no item “disponibilidade”.

– Tempo médio de reparação de falhas nos subsistemas componentes de um nó inferior às 24 horas.

– Tempo de resposta da aplicação servidora de mapas inferior a 8 segundos. – Canais de Internet com banda passante mínima de 512 kbps exclusiva para

integração ao DBDG.

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g. Segurança: – O nó deverá ser dotado de recursos de proteção (hardware / software) que

garantam a integridade dos dados e metadados armazenados em seus servidores.

– O acesso de usuários / aplicações para download de dados poderá ser realizado mediante identificação implementada pela instituição produtora da informação.

– Deverão ser implementadas estratégias que garantam integridade dos metadados durante operações de transferência para o catálogo global de metadados.

– Hardware

– a. Recomenda-se que os servidores e dispositivos de rede tenham redundância, a fim de garantirem os índices mínimos de desempenho estabelecidos nos requisitos não-funcionais gerais.

– b. Recomenda-se que os computadores utilizados para hospedagem das aplicações relacionadas sejam homologados para operação com alguma distribuição de sistema operacional de código aberto.

– c. Os equipamentos deverão ser adquiridos com garantia mínima de dois anos e suporte on-site, com tempo de atendimento máximo de 24 horas.

– Software

– a. A implementação dos servidores de mapa e de metadados deverá ser compatível com os serviços especificados pelo OGC: WMS e CSW.

– b. Deverão, preferencialmente, ser adotados software livre ou software de código aberto na composição dos servidores.

– c. No caso de se optar por armazenamento de dados geoespaciais em banco de dados, preferir os sistemas gerenciadores de bancos de dados que disponham de módulo espacial e permitam uma abordagem integrada para atributos alfanuméricos e espaciais.

O esquema básico do geoportal que fará o papel de entrada na Inde está apresentado na Figura 4. O DBDG é a estrutura básica sobre a qual se desenvolvem o portal de acesso aos metadados e dados geográficos. A Figura 5 esquematiza a estrutura geral de acesso aos dados. No diagrama da Figura 5, um usuário utiliza uma interface de busca para realizar sua consulta, o portal faz, então, a requisição a um ou mais servidores de catálogos registrados, os quais, por sua vez, consultam suas bases de metadados e, a partir destes, os dados.

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A implantação dessa estrutura implica que cada instituição possua seus “serviços de metadados e dados geoespaciais”, de forma que o portal possa consultá-los e organizar as respostas para apresentá-las ao usuário.

FIGURA 4 - Esquema básico

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FIGURA 5 - Esquema básico

Os principais requisitos funcionais relacionados ao sistema estão discriminados a seguir:

– Opções para busca de metadados

– Por instituição de origem – O usuário escolhe a instituição de uma lista.

– Por categoria – O usuário escolhe a categoria de uma lista.

– Por extensão geográfica – O usuário define em um mapa a extensão de pesquisa ou informa as coordenadas geográficas.

– Por Unidade da Federação (UF) ou município – O usuário escolhe a UF ou o município de uma lista.

– Por escala – O usuário informa a escala.

– Por período de tempo – O usuário digita o intervalo de tempo.

– Por texto livre – O usuário digita um texto qualquer.

– Por múltiplos parâmetros – O usuário utiliza operadores matemáticos e lógicos para definir a busca.

– Resultados da busca de metadados

Ao ser concluída a busca, os metadados encontrados deverão ser mostrados de forma resumida; ao clicar sobre um metadado resumido, é mostrado o metadado completo, com opções de exportação do texto para armazenamento local.

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– Visualizador de serviços WMS

Ao consultar um metadado, o usuário poderá visualizar o dado por meio de um serviço WMS, cujo visualizador terá funções básicas de navegação (deslocamento e zoom) e possibilitará a sobreposição de uma camada com elementos básicos de referência, contendo os limites administrativos (estaduais, municipais e sedes municipais).

– Catálogo de instituições participantes

Listagem das instituições cadastradas contendo, no mínimo, o nome, logomarca e informações de contato, como: telefone, e-mail, sítio na web, endereços dos serviços de catálogo de sua responsabilidade e se utiliza infraestrutura própria. A listagem trará uma avaliação estatística da disponibilidade do serviço, indicando o número de tentativas de acesso e o número de sucessos nas tentativas. As estatísticas serão agrupadas por períodos: desde a data da primeira tentativa, tentativas nos últimos 30 dias, tentativas nos últimos cinco dias e tentativa no dia anterior.

– Catálogo de Web Services de acesso aos dados

Os endereços dos Web Services serão parte integrante dos metadados, porém, nessa funcionalidade, todos os serviços serão listados e organizados por instituição provedora. A listagem trará uma avaliação estatística da disponibilidade do serviço, indicando o número de tentativas de acesso e o número de sucessos nas tentativas. As estatísticas serão agrupadas por períodos: desde a data da primeira tentativa, tentativas nos últimos 30 dias, tentativas nos últimos cinco dias e tentativa no dia anterior. Os resultados também podem ser agrupados por categoria.

– Catálogo de softwares

O catálogo dos softwares utilizados no portal e outros considerados relevantes deverá conter: a descrição do software, as principais funcionalidades, instituições que utilizam e os endereços para obtenção.

– Catálogo de aplicações de geoprocessamento organizado nas seguintes categorias:

– Nomes geográficos. – Mapas interativos.

– Conversores.

– Estatísticas do portal

– Número de acessos.

– Quantidade de metadados cadastrados.

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– Quantidade de serviços ativos.

– Número de instituições participantes.

– Número de nós participantes.

– Módulo de ajuda ao usuário

– FAQ.

– Fale conosco.

– Ajuda ao usuário sobre as funcionalidades do portal. A cargo do Módulo de Administração, esquema apresentado na Figura 6, um dos componentes do sistema deverão ficar as funcionalidades a seguir discriminadas:

– Cadastro de servidores CSW de instituição

O módulo deverá ser capaz de efetivar e manter o cadastro dos servidores de metadados das instituições participantes em banco de dados.

– Cadastro de metadados

O módulo deverá permitir o cadastro e a edição on-line de metadados para aquelas instituições que não dispuserem dos recursos necessários para a manutenção própria dos mesmos. Os metadados produzidos ficarão sob responsabilidade do órgão gestor no que se refere ao seu armazenamento e disponibilidade, mediante acordos firmados entre as partes. Deverão ser oferecidas as seguintes opções:

– Formulário para digitação de metadados.

– Formulário para inserção de metadados em formato XML.

– Importação em lote ou individual de metadados.

– Carregar dados geoespaciais

O módulo possibilitará para aquelas instituições que não possuírem infraestrutura adequada o upload dos seus dados geoespaciais para os servidores do órgão gestor. A partir deste ponto, tais dados ficarão sob responsabilidade do órgão gestor quanto ao armazenamento, confidencialidade e disponibilidade através de parcerias firmadas de comum acordo.

– Manutenção da lista de serviços ativos

O módulo deverá ser capaz de mapear os serviços ativos e inativos periodicamente.

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– Manutenção das estatísticas atualizadas

Estatísticas como: acessos ao portal, quantidade de metadados cadastrados e de serviços ativos, além do número de instituições participantes deverão ser coletadas e armazenadas em banco de dados de forma periódica.

– Manutenção das dúvidas frequentes (FAQ)

O módulo deverá manter o cadastro das perguntas mais frequentes e respostas sobre a Inde.

– Manutenção do “Fale conosco”

O módulo deverá registrar em banco de dados todas as dúvidas e sugestões provenientes de um formulário on-line disponibilizado para os usuários.

– Manutenção do Manual de Ajuda do Portal

O módulo deverá manter o Manual de Ajuda do Portal quando da incorporação de novas funcionalidades.

– Publicar notícias

O módulo deverá permitir a publicação de notícias elaboradas conforme a conveniência do órgão gestor da Inde. Os requisitos de software relacionados à Segurança descritos nos subitens 7.1.7 e 7.1.10 do Documento de Referência da e-Ping – Versão 4.0, publicado no endereço <http://www.eping.e.gov.br>, também deverão ser implementados no Módulo de Administração. Os dados geoespaciais e metadados disponibilizados por meio de serviços ficam armazenados em uma rede de servidores. Denomina-se nó ao conjunto de servidores sob responsabilidade de uma entidade provedora de dados geoespaciais.

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FIGURA 6 - Diagrama conceitual do módulo

Os servidores componentes de um nó poderão, a cargo da instituição provedora das informações, serem fisicamente distintos ou integrados em uma mesma unidade. Os dados, disponibilizados pela instituição produtora, poderão estar armazenados em sistemas de arquivo e/ou banco de dados geográfico. Na rede de servidores podem existir nós totalmente implementados a partir de recursos de hardware e software previamente existentes na instituição ou nós implementados segundo as especificações de um nó mínimo de referência. Contudo, em qualquer situação, os requisitos funcionais apresentados nesta seção deverão ser atendidos. De maneira análoga, os requisitos não-funcionais de tais nós também deverão estar em conformidade com o que já foi descrito. Cada nó componente do sistema DBDG deverá prover, obrigatoriamente, as seguintes funcionalidades:

– a. Armazenamento de dados geoespaciais – Os dados geoespaciais poderão, a critério de cada instituição, estar armazenados em bancos de dados geográficos ou sistema de arquivos.

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– b. Armazenamento de metadados geoespaciais em um catálogo local – Os metadados geoespaciais deverão estar armazenados em um catálogo local e disponíveis, para acesso e recuperação, por meio de um serviço de catálogo.

– c. Recuperação de dados geoespaciais armazenados – Mecanismo para recuperação (download) de dado geoespacial armazenado em banco ou sistema de arquivos.

– d. Serviço para acesso visual aos dados geoespaciais armazenados – Web Service, implementado no nó, deverá prover imagens destinadas à visualização em navegadores (serviço de mapas) a partir de dados geoespaciais armazenados.

– e. Serviço para localização e recuperação de metadados – Prover Web Service para localização e recuperação de metadados geoespaciais armazenados no catálogo local.

Opcionalmente, os nós poderão oferecer funcionalidades complementares às anteriormente relacionadas, como: serviço de nomes geográficos e serviço de conversão de coordenadas, dentre outros.

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6 METADADOS GEOESPACIAIS

Ao adotar a arquitetura proposta para a integração de sistemas municipais com o regional, será necessário considerar também os metadados geoespaciais. Na definição mais simples, metadados são os dados que descrevem os dados. Trata-se de um resumo das características de um conjunto de dados ou de outro recurso de informações, esteja ele em meio digital ou não. Eles reúnem as informações necessárias para que os dados se tornem úteis. Estas informações são constituídas por um conjunto de características sobre os dados e que nem sempre estão neles incluídas. Podem-se armazenar metadados em qualquer formato, como em um arquivo de texto (por exemplo, nas fichas bibliográficas de uma biblioteca), em linguagens próprias, como o Extensible Markup Language (XML) ou em estruturas de um banco de dados. Ao se criar um banco de dados das fichas eletrônicas de uma biblioteca, pode-se encontrar um livro rapidamente a partir de seu título, autor ou assunto. Também é possível usar os metadados em outros serviços de busca, por exemplo: encontrar publicações do mesmo autor ou disponíveis a partir de determinada data. Sem estes metadados, a busca e a seleção de referências bibliográficas seriam muito mais penosas. Os metadados ajudam as tarefas de documentação e organização dos dados das organizações, facilitando seu compartilhamento e manutenção, além de disciplinar a sua produção. A boa qualidade dos metadados permite que o usuário compreenda o conteúdo dos dados que está observando, seu potencial e suas limitações. A importância a ele reservada é evidenciada nesta outra definição: metadados compõem uma das áreas de pesquisa da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) que transforma dados brutos em conhecimento. Devido ao pequeno tamanho comparado aos dados que descrevem, os metadados são facilmente compartilhados. Ao criar metadados e compartilhá-los com outros, a informação sobre os dados existentes torna-se disponível imediatamente a qualquer um que busque estes dados. Desta forma, os metadados facilitam e agilizam a descoberta e auxiliam reduzir a duplicação de esforços na produção de dados. No contexto da informação geoespacial, os metadados descrevem o “que, onde, quando, como e quem” relativos à produção dos dados. A única diferença significativa que existe com relação aos outros metadados, não-espaciais, é a ênfase na componente espacial – o elemento “onde”:

– Que: Título e descrição dos dados.

– Onde: Extensão geográfica dos dados.

– Quando: Data de criação, períodos de atualização etc.

– Como: Modo de obtenção da informação, formato etc. – Quem: Pessoa (pessoas) que criou (criaram) o produto.

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Em uma Infraestrutura de Dados Geoespaciais (IDE), os Metadados Geoespaciais (MG) são o requisito essencial que permite localizar, descrever e avaliar as Informações Geoespaciais (IG). Os técnicos ou organismos responsáveis pela criação de produtos geoespaciais (mapas, cartas, bases contínuas, carta-imagem, ortofotos, mapas temáticos, atlas, estudos geográficos e outros) também devem ser encarregados de criar os metadados associados a cada produto. Essa orientação é fundamental para buscar a boa qualidade dos metadados, porque aproxima a tarefa de documentar – e criar metadados significa basicamente isso – de quem mais conhece os produtos a serem documentados. É comum que descrições de etapas do processo de produção sejam suprimidas na documentação do projeto, ficando na memória de quem o executou. Consequentemente, os usuários que necessitariam avaliar em detalhes a aplicabilidade do dado e o seu respectivo uso muitas vezes recorrem a um novo levantamento cartográfico, pois desconhecem a origem e qualidade dos dados já existentes. O Decreto nº 6.666/08 (vide Anexo), Marco Legal da Inde brasileira, define Metadados Geoespaciais como

“[...] o conjunto de informações descritivas sobre os dados, incluindo as características do seu levantamento, produção, qualidade e estrutura de armazenamento, essenciais para promover a sua documentação, integração e disponibilização, bem como possibilitar a sua busca e exploração; [...]”.

No seu Artigo 3º o decreto ainda determina que o compartilhamento e disseminação dos dados geoespaciais e seus metadados torne-se obrigatório para os órgãos e entidades do Poder Executivo federal e voluntário para os da esfera estadual, municipal e distrital. Com a evolução dos serviços disponibilizados no ambiente Web, o intercâmbio de dados vem sendo intensificado e têm sido desenvolvidos diferentes aplicativos que viabilizam a transferência de informações. Segundo Weber et al. (1999), “[...] as aplicações de transferência de dados implicam numa série de ações conjuntas envolvendo acesso, disponibilidade e adequação dos dados [...]”, além das informações necessárias para processar e utilizar o conjunto de dados, viabilizando, assim, a busca e pesquisa entre sistemas, indicando a adequabilidade e a possibilidade de transferência dos dados. Para facilitar esse intercâmbio de metadados e dados entre usuários e organizações, alguns padrões internacionais têm sido especificados e implementados. O uso de um padrão comum de metadados possibilita o compartilhamento dos dados descritos segundo esse padrão, facilitando o acesso aos mesmos dentro de organizações e o intercâmbio de dados entre diferentes organizações. Os padrões de MG estão conceituados e estruturados em seções com as seguintes funções específicas (Freitas, 2005):

Identificar o produtor e a responsabilidade técnica de produção.

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Padronizar a terminologia utilizada.

Garantir o compartilhamento e a transferência de dados.

Viabilizar a integração de informações.

Possibilitar o controle de qualidade.

Garantir os requisitos mínimos de disponibilização. Entre os padrões mais populares para metadados geoespaciais, destacam-se:

Padrão Dublin–Core (DUBLIN CORE, 1999) – É um modelo simples e efetivo de documentação de um largo espectro de recursos de informação descritos através de elementos textuais, como “Título”, “Descrição”, “Criador” etc. Não foi desenvolvido especificamente para dados geoespaciais, mas sim textuais e numéricos, mas se concordou ser um conjunto mínimo (compreende 15 elementos) para descrição de metadados e foi base para a evolução de outros padrões de metadados.

Padrão FGDC (FGDC, 1998) – Na verdade, o padrão chama-se Content Standards for Digital Geospatial Metadata (CSDGM) e foi desenvolvido pelo Federal Geographic Data Committee (FGDC daí a sigla/nome do padrão) dos EUA. Foi um padrão pioneiro de MG e adotado pelas agências federais norte-americanas. A versão corrente data de 1998 e foi usada por diferentes organismos ao redor do mundo. Atualmente, o FGDC trabalha na migração dos metadados do seu padrão para a norma ISO 19115, a exemplo de outros organismos internacionais.

Padrão ISO (ISO 19115, 2003) – A norma ISO 19115:2003 (Geographic Information – Metadata) especificada pelo Comitê Técnico 211 (TC 211) da ISO faz parte de uma família de várias normas para informação geográfica e suporta o referenciamento espacial. Além disso, utiliza a modelagem UML para representar suas seções, entidades e elementos de metadados. É uma norma ampla – possui cerca de 400 elementos – que permite definição de perfis e extensões para campos específicos de aplicação. Atualmente, ideal para uso nos departamentos e agências internacionais de produção de dados geoespaciais. Prova disto é que vem se consagrando como um padrão de fato, servindo de base para a definição dos MGs das IDEs de vários países.

– Como a composição de sistemas de informação tem sido, normalmente, um esforço de Estado / Nação, alguns países iniciaram articulações internas e externas (comitês, grupos de trabalhos etc.) para o desenvolvimento de propostas de padrões de metadados a serem implementados na produção de seus sistemas de informação – estatística, cartográfica / geodésica e ambiental. No Brasil, poucas organizações estão implementando os metadados de suas bases geoespaciais, mesmo não tendo uma uniformização quanto ao padrão de MG a ser utilizado. A documentação sistemática e estruturada dos dados cartográficos, através de padrão de MG para a divulgação e disseminação de produtos da Cartografia Sistemática Terrestre (escalas geográfica, topográfica e cadastral), é fator fundamental para que se garanta a utilização e integração desses dados e

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informações aos sistemas de informação e apoio à decisão, para os quais a componente posicional é preponderante. Um perfil de metadados contém um conjunto básico e necessário de elementos que retrate as características dos produtos geoespaciais de uma determinada comunidade e garanta sua identificação, avaliação e utilização consistente. Este conjunto é proposto como o núcleo comum a todos os tipos de produtos geoespaciais, sendo que os produtos de mapeamentos especial, cadastral e temático requerem maior detalhamento dos itens de algumas seções dos metadados para retratar suas especificidades. Eventualmente, o conjunto genérico de metadados definido pelo padrão pode não acomodar qualquer aplicação que faça uso de dados específicos. Neste caso, o padrão pode permitir a definição de metadados adicionais que melhor atendam as necessidades do usuário. É o caso da criação – caso ainda não exista – de uma extensão do padrão de metadados, que deve obedecer às regras estabelecidas pelo próprio padrão. Atualmente, existem diversos softwares que implementam ambientes de documentação, edição, recuperação e divulgação de metadados geoespaciais, por exemplo: o ArcIMS Metadata Server (da ESRI), o GeoConnect Geodata Management Server (da Intergraph) e o GeoNetwork (da FAO / ONU). A ferramenta sugerida para a documentação, edição e distribuição de metadados, no caso da Inde, é o GeoNetwork (GEONETWORK, 2008). Dentre as suas principais características e que justificam sua recomendação destacam-se:

Livre e de código aberto.

Mecanismos de busca avançados.

Suporte nativo a padrões de MG conhecidos (por exemplo: FGDC, ISO 19115).

Edição de metadados baseada em perfis definidos de MG.

Sincronização de metadados entre catálogos distribuídos.

Interface com usuário em diversos idiomas.

Controle de acesso.

Gerenciamento de usuários e grupos de usuários.

Uso de protocolos que permitem conexão com diversos produtos de MG. Em síntese, podemos dizer que os metadados têm por objetivo documentar e organizar, de forma sistemática e estruturada, os dados das organizações, facilitando seu compartilhamento e manutenção, além de disciplinar a sua produção, armazenamento e, essencialmente, orientar a utilização desses nas diversas aplicações dos usuários. Ao serem analisados os conjuntos de informações que compõem os padrões de metadados geoespaciais existentes e considerando a crescente produção de dados

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geoespaciais em ambiente digital nas últimas décadas, pode-se inferir que os documentos afetos à cartografia sistemática terrestre requerem, para uma utilização consistente, no mínimo a seguinte configuração da informação / dado:

Identificação.

Abrangência geográfica.

Organização espacial e referência espacial.

Linhagem (insumos e processos de produção).

Qualidade e status.

Entidades e atributos.

Créditos e restrições de uso.

Formas de fornecimento e de acesso.

Referência dos metadados. Na arquitetura proposta, os dados são acessados através de serviços web, que podem ser definidos como um conjunto de protocolos e padrões, que devem ser independentes de linguagens de programação e plataforma, garantindo a interoperabilidade entre sistemas heterogêneos através do intercâmbio de processos e dados sem intervenção manual repetitiva. Como os serviços web são estabelecidos em padrões simples e não proprietários, eles possibilitam que programas se comuniquem diretamente uns com os outros e troquem dados independentemente de sua localização, plataformas de processamento, sistemas operacionais ou linguagens, facilitando, sobremaneira, o acesso a dados e informações. Em um ambiente implementado sob a filosofia Services Oriented Architecture ou Arquitetura Orientada a Serviços (SOA), os nós da rede disponibilizam seus recursos a outros nós na forma de serviços independentes, aos quais todos têm acesso de um modo padronizado. Os padrões e protocolos utilizados são os elaborados e disseminados pela organização internacional mais influente no domínio de geoprocessamento pela web: a OGC (Open Geospatial Consortium). O processamento de dados espaciais, ou geoprocessamento, é um domínio de processamento que necessita da web de modo crítico. O geoprocessamento compreende um conjunto complexo e diversificado de operações caras de se manter em sistemas isolados repletos de recursos. A saída para este problema reside nos geosserviços web, que são especialmente concebidos para prover os usuários com funções integradas utilizáveis de modo seletivo, como converter dados de dois ou mais servidores para o mesmo sistema de referência de coordenadas. O modelo de serviço é o abrangente, que governa a estrutura dos geosserviços web. É uma arquitetura na qual os serviços individuais têm interfaces de tipos conhecidos.

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Estas são descritas em metadados de serviços, que se encontram disponíveis para os usuários através uma solicitação padronizada pela OGC (comando Get Capabilities). Há catálogos ou registros de serviços que oferecem acesso a coleções de metadados de serviços através de consultas. Os geosserviços são endereçáveis por uma URL e estão disponíveis ao público pela Internet. Na iniciativa de geosserviços web, os membros da OGC estão construindo as interfaces para serviços e dados espaciais e definindo a informação de metadados, tendo em vista assegurar que a arquitetura funcionará em um ambiente de geoprocessamento distribuído. Possivelmente, a OGC é a organização atual mais importante no estabelecimento de padrões relacionados com a IG. Sua missão é liderar o desenvolvimento, a promoção e harmonização de padrões abertos para viabilizar a interoperabilidade de conteúdos e serviços da IG. Alguns dos serviços mais importantes especificados pela OGC são resumidamente descritos a seguir.

Web Map Service (WMS).

Web Feature Service (WFS).

Web Coverage Service (WCS).

Gazetter – Nomes Geográficos.

Web Catalog Service (CSW).

Style Layer Descriptor (SLD).

Serviços de localização:

– Possibilitam a busca de conjuntos de dados espaciais e serviços relacionados, partindo do conteúdo dos metadados correspondentes.

Serviços de visualização:

– Permitem, minimamente, mostrar, navegar, aproximar ou distanciar mediante zoom, mover-se ou a superposição visual dos conjuntos de dados espaciais, assim como mostrar as simbologias e convenções ou qualquer conteúdo pertinente de metadados.

Serviços de descarga:

– Viabilizam descarregar cópias de conjuntos de dados espaciais, ou partes deles, e, quando possível, acessar diretamente os dados.

Serviços de nomes geográficos:

– Proporcionam a busca e identificação de objetos, fenômenos, zonas e áreas a partir de um catálogo de nomes geográficos.

Serviços de transformação e análise:

– Facultam transformar os dados espaciais de forma a implementar sua padronização, harmonização e integração, garantindo, assim, sua usabilidade e interoperabilidade.

– Tornam possível realizar análises espaciais preestabelecidas, por exemplo: de relevo / declividade, de redes de transporte e de recursos hídricos, entre outras.

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7 DEFINIÇÃO DAS INTERLIGAÇÕES DE BASES REGIONAIS E LOCAIS

A interligação entre as bases de dados da Agemcamp com as bases de dados das prefeituras municipais que possuam um Sistema de Informações Geográficas (SIG) ou cadastros de dados organizados poderá ser efetivada através de uma Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) a ser implementada na Região Metropolitana de Campinas (RMC). A descrição detalhada desta IDE encontra-se nos capítulos anteriores. De tal IDE também poderão fazer parte os órgãos e entidades que atuam na região. Nessa forma de distribuição e compartilhamento de informações, baseada na Arquitetura Orientada a Serviços (SOA, sigla em inglês) podem ser cadastrados os metadados que representam, basicamente, a descrição dos dados. Há um capítulo específico sobre os conceitos de metadados. Por outro lado, para integrar os dados das prefeituras municipais que não dispõem de infraestrutura adequada para atender a totalidade dos requisitos para participar da IDE, é conveniente que sejam implantados aplicativos visando tal finalidade. Dessa forma, por exemplo, os dados unitários dos cadastros imobiliários, técnicos ou mesmo multifinalitários destas prefeituras, agrupados por quadra, poderão estar representados espacialmente. Por quadra, dados para fins de planejamento como área total, vaga e ocupada, além das quantidades de edificações classificadas por tipo, uso e padrão conforme exemplos abaixo discriminados poderão ser obtidos:

Tipo:

– Casa I sobrado.

– Apartamento.

– Indústria.

– Comércio I serviços.

– Galpão I telheiro.

– Outros

Uso:

– Residencial.

– Comercial. – Serviços.

– Industrial.

Padrão:

– Rústico.

– Popular.

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– Médio.

– Bom.

– Luxo. Tais exemplos de dados são características básicas de um Cadastro Técnico Multifinalitário Georreferenciado, o qual se apresenta como um instrumento capaz de disponibilizar informações de diversas áreas de interesse, como: tributação, planejamento urbano, meio ambiente, habitação, saúde, educação e transportes, atendendo às necessidades metropolitanas e municipais ao mesmo tempo em que pode se constituir em insumo fundamental para a construção de um SIG local.

Nessa alternativa, as prefeituras municipais compartilham dados específicos através de aplicativos instalados na Agemcamp, efetivando upload desses dados e download dos resultados apresentados pelos aplicativos. Uma outra situação que se configura na prática e que pode ensejar uma ação por parte da Agência seria a montagem de uma infraestrutura de servidores para hospedar os arquivos digitais das prefeituras municipais da RMC que não dispõem de recursos tecnológicos, financeiros ou administrativos para trabalhar com os seus dados, visando o planejamento local.

Essa infraestrutura deverá oferecer um espaço em disco para cada prefeitura municipal enquadrada nessa situação e também um serviço File Transfer Protocol (FTP), abrindo possibilidade para que elas façam upload de seus arquivos e mantenham seus dados remotamente. Na hipótese de os arquivos a serem enviados serem de grande volume, como a maioria dos dados matriciais, a administração municipal fornecedora poderá ter a possibilidade de gravá-los em uma mídia externa, como HD, CD, DVD ou Pendrive e encaminhá-los via correio ou, ainda, entregá-los em mãos à Agemcamp. É conveniente que os dados vetoriais, quando em sistema de arquivos, sejam armazenados no formato Shapefile (SHP) e nos padrões definidos pelo e-Ping. Os matriciais em formato GeoTiff, um padrão internacional de intercâmbio de dados raster de domínio público, que permite armazenamento de informações de georrefenciamento e de geocodificação de imagens.

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8 NORMAS PARA CONTRATAÇÃO E/OU DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVOS

A partir de identificação e mapeamento dos processos, dos fluxos da informação, dos temas metropolitanos a serem definidos junto às câmaras temáticas e à Agemcamp e, ainda, do envolvimento dos usuários, suas responsabilidades e atribuições, serão definidas as funcionalidades do sistema integrado de informações da Agência, bem como as necessidades da estrutura em software para suportar estas demandas.

Estas funcionalidades estão diretamente ligadas à arquitetura do sistema e arquitetura de dados, estrutura de software, mas, fundamentalmente, dependentes das informações.

A fim de atender as necessidades de soluções em software para cumprir as operações relativas aos processos de planejamento metropolitano da Agemcamp na sua sede, câmaras e municípios, é conveniente seguir as premissas abaixo:

Utilizar soluções que permitam desenvolver e atender as demandas dos usuários nos processos de planejamento metropolitano da Agemcamp.

Atender usuários internos e externos à Agemcamp – desenvolvimentos de aplicativos para o ambiente local e web.

Estar baseada em uma única solução de gerenciamento de dados, independentemente da arquitetura do sistema a ser distribuída.

Estar baseada em uma única solução de gerenciamento de dados, garantindo a integração das informações existentes em diversos bancos de dados e sistemas de informações geográficas.

Refletir os processos e fluxos cadastrais da Agemcamp.

Orientar, coordenar ações e operações, restringir e aplicar regras de negócios.

Disponibilizar informações à medida das solicitações internas ou externas dos ambientes distintos, resguardadas as devidas regras e políticas.

Complementarmente às premissas já apontadas, serão apresentadas as premissas quanto aos softwares para suprir as necessidades de acessos e processamento de informações.

As soluções em tecnologia da informação voltadas para o sistema de informações – especificamente geoprocessamento – existentes e disponíveis na Agemcamp e nos municípios estão relatadas no Guia de Orientação para Plano de Ação da Agemcamp – Utilização de Solução de Administração Regional Baseada em SIG – Fase 2: Guia de Orientação para Plano de Ação, realizado pelo CPqD.

No que se refere ao desenvolvimento de aplicativos e funcionalidades de operações específicas, consultas e análises espaciais, deverá ser modelado cada processo de interesse metropolitano e terão de ser estabelecidos os diagramas de casos de usos de cada processo, de acordo com as consultas a serem realizadas junto às câmaras

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temáticas, para a definição e especificação dos requisitos de cada aplicativo e de cada funcionalidade a ser desenvolvida.

As regras de negócios do sistema de informações deverão estar consideradas no processo de Modelagem Conceitual, Lógica e implementadas no Modelo Físico. Tais regras atuam diretamente sobre as informações e suas relações com os usuários do sistema e serão consideradas da mesma forma nos mapeamentos dos processos, na definição dos diagramas de casos de usos e, portanto, nos requisitos dos aplicativos e suas funcionalidades quando se aplicar ao desenvolvimento de soluções para este fim.

Adicionalmente, serão consideradas regras de negócios características das funcionalidades a serem elaboradas, principalmente aquelas que identificam e relacionam usuários e suas ações, de controle de domínios de valores de atributos, de integridade de informações – dependências e correlações entre valores e as decorrentes do desenvolvimento das funcionalidades de acordo com os trâmites de processos.

Nos municípios e na Agemcamp existem sistemas contendo informações de interesse geral municipal e de interesse metropolitano. Estes sistemas não estão integrados, mas sim desenvolvidos sobre plataformas distintas e são mantidos por instituições diferentes.

Os modelos de dados de sistemas existentes para as bases de dados também existentes nestes não estão padronizados ou não existem, segundo o relatório já citado do CPqD.

Destas condições e se considerando os diversos sistemas de informações existentes, o Sistema Regional de Informações Metropolitanas da Agemcamp necessita, fundamentalmente, de solução de integração entre estes sistemas.

Em síntese, deverão ser cumpridos os passos a seguir discriminados na implementação dos aplicativos para uso da Agência e das administrações municipais da RMC:

Definição das necessidades de informação.

Contratação ou desenvolvimento próprio dos aplicativos (softwares) adequados.

Implantação do aplicativo contratado ou desenvolvido internamente.

Treinamento dos usuários.

Operação e manutenção do sistema. A definição das necessidades de informação sempre deve ser o primeiro passo, tanto na alternativa de contratação de empresas que possuem ou representam softwares específicos, quanto na opção por desenvolvimento próprio. Devem ser cumpridas as seguintes fases:

Fase 1: Levantamento das áreas de aplicação e necessidades de informação.

Fase 2: Consolidação das aplicações e definição das classes de dados, tendo em vista a necessidade de evitar redundância.

Fase 3: Levantamento do volume de dados cadastrais e transacionais.

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Fase 4: Priorização e seleção das aplicações que efetivamente serão desenvolvidas.

Na obtenção dos aplicativos em tese há alternativas a seguir listadas:

Desenvolvimento próprio – É o projeto e desenvolvimento dos aplicativos na própria Agência por técnicos especializados.

Contratação dos serviços de desenvolvimento – É o projeto e desenvolvimento dos aplicativos por uma empresa especializada, seguindo os requisitos desejados pela Agemcamp.

Contratação de solução específica – Trata-se da contratação de uma solução específica constituída por um conjunto de programas de computador que tenha flexibilidade para ser adaptado aos objetivos e necessidades da Agência.

Se a Agemcamp optar pelo desenvolvimento próprio, sugerimos a efetivação destas fases:

Fase 1: Levantamento das necessidades de informação e aplicações a serem implantadas.

Fase 2: Especificações dos requisitos essenciais e desejáveis do sistema a ser implantado.

Fase 3: Constituição da equipe de desenvolvimento e elaboração do cronograma.

Fase 4: Análise e projeto do sistema a ser desenvolvido a partir da definição dos requisitos.

Fase 5: Desenvolvimento do sistema.

Fase 6: Testes e revisões das especificações.

Fase 7: Implantação do Sistema. Na opção da contratação dos serviços de desenvolvimento, convém seguir as fases abaixo:

Fase 1: Levantamento das necessidades de informação e aplicações a serem implantadas.

Fase 2: Especificações dos requisitos essenciais e desejáveis do sistema a ser implantado.

Fase 3: Identificação no mercado das empresas especializadas que atuam no ramo de desenvolvimento de aplicativos voltados para o georreferenciamento de dados.

Fase 4: Solicitação de propostas às empresas selecionadas.

Fase 5: Elaboração de termo de referência e implementação de processo de licitação para contratação de empresa especializada, considerando critérios como: anos no mercado, número de clientes, número de clientes no ramo, quantidade de pessoas na equipe de desenvolvimento e outros.

Fase 6: Acompanhamento da análise e projeto do sistema a ser desenvolvido.

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Fase 7: Acompanhamento do desenvolvimento do sistema.

Fase 8: Acompanhamento dos testes e revisões das especificações.

Fase 9: Acompanhamento da implantação do sistema. Caso haja alternativa pela contratação de solução específica, sugerimos a consecução das fases a seguir discriminadas:

Fase 1: Levantamento das necessidades de informação e aplicações a serem implantadas.

Fase 2: Especificações dos requisitos essenciais e desejáveis do sistema a ser implantado.

Fase 3: Identificação no mercado das possíveis empresas fornecedoras, as quais, preferencialmente, deverão ser detentoras de clientes do mesmo porte e ramo. A solução específica deverá apresentar as seguintes características básicas:

– Atendimento às necessidades da empresa.

– Funcionalidade e modularidade.

– Desempenho e segurança.

– Interoperabilidade, seguindo as recomendações do e-Ping – Padrões do Governo Eletrônico publicado no endereço < https://www.governoeletronico.gov.br/anexos/e-ping-versao-4.0 >.

– Capacidade de expansão.

– Flexibilidade e capacidade de adaptação.

– Suporte e assistência técnica.

– Facilidade de aprendizagem e uso.

– Manutenibilidade documentado seguindo o padrão Unified Modeling Language (UML).

– Acessibilidade, sendo que as interfaces com o usuário deverão seguir as orientações previstas na e-MAG – Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico, texto disponível no endereço < http://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/e-MAG >.

– Portabilidade, integração e compatibilidade.

– Qualidade do fornecedor.

– Custo e condições de pagamento.

Fase 4: Solicitação de propostas às empresas selecionadas.

Fase 5: Elaboração de termo de referência e implementação de processo de licitação para contratação de empresa fornecedora.

Fase 6: Acompanhamento da análise e projeto do sistema a ser desenvolvido.

Fase 7: Acompanhamento do desenvolvimento do sistema.

Fase 8: Acompanhamento dos testes e revisões das especificações.

Fase 9: Acompanhamento da implantação do sistema.

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9 ESPECIFICAÇÕES / INDICAÇÕES

Infraestrutura de hardware para SIG

– Capacidade de Processamento

O Sistema de Informações Geográficas (SIG) de uma entidade como a Agemcamp, a ser sustentado por um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) acoplado com um Sistema de Georreferenciamento / Geoprocessamento, que deverá ter componentes para ambiente web e desktop, exige equipamentos com grande capacidade de processamento, tanto por parte dos servidores, quanto nas estações de trabalho. Dessa forma, é conveniente contar com servidores dotados de dois processadores, cujo detalhamento é dado a seguir:

– Dois processadores Quad-Core x86 de 64-bits (totalizando oito cores) e com clock de, no mínimo, 2.66 GHz, Front Side Bus com velocidade mínima de 1333 MHz.

– Possuir memória cachê de, no mínimo, 12MB L2.

– Deverá ser fornecido com, no mínimo, 32 Gigabytes de memória RAM.

– A memória RAM deve permitir implementação de tecnologias ECC (Error Checking and Correction), permitindo a integridade de dados do sistema e prevenir erros nas memórias DIMM.

– Possuir duas fontes de alimentação de, no mínimo, 750 W redundantes e hot-swap (N+1) com suporte a bi-volt automático 110/220 v.

– Possuir ventiladores redundantes e hot-swap.

– Deverão ser fornecidos com quatro portas Gigabit Ethernet 10/100/1000 BaseT.

– As portas de rede devem suportar Trunking, VLANs (802.1q), PXE e Jumbo Frames.

– Suporte de, no mínimo, oito VLANs por placa de rede.

– Possuir dois discos de 146 GB com, no mínimo, 10 mil rotações por minuto.

– Expansibilidade no mesmo gabinete de, no mínimo, seis discos, por simples adição e sem remoção de itens da configuração proposta em Edital

– Possuir controladora RAID interna, padrão SAS, com, no mínimo, 256MB de cachê e suportando os tipos de RAID 0, 1, 0 + 1 e 5.

– Permitir migração on-line do tipo de RAID.

– Deverão ser fornecidos com duas placas Fibre Channel Host Bus Adapter 4GB para conexão à rede Storage Area Network (SAN).

– Possuir interface de gerenciamento remoto integrada.

– Possuir porta RJ45 para gerenciamento remoto.

– A interface de gerenciamento remoto deve permitir a criação de diferentes contas de acesso remoto, suportando, no mínimo, cinco usuários.

– Suportar configuração via DHCP.

– Acesso criptografado via SSH e SSL.

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– A interface de gerenciamento remoto integrada deve ser do mesmo fabricante do servidor.

– Permitir acesso via browser e linha de comando.

– Possuir, no mínimo, três slots PCI–Express, sendo, no mínimo, dois slots PCI–e x4 e um slot PCI–e x8.

– Possuir uma unidade interna de DVD–ROM com velocidade de, no mínimo, 24 vezes para leitura de CD-ROM e de, no mínimo, oito vezes para DVD–ROM.

– Ter, no mínimo, uma porta Serial.

– Possuir, no mínimo, cinco portas USB 2.0 (duas frontais, duas traseiras e uma interna).

– Deverá ter altura de 2U.

– Suporte ao padrão Automatic System Recovery (ASR) ou similar.

– O equipamento ou o fabricante deverá possuir ISO 9001.

– Ter total compatibilidade do equipamento e seus subsistemas com sistemas operacionais Red Hat Enterprise Linux 4 ou superior, ou, ainda, Microsoft Windows 2003 Server ou superior; em suas últimas versões, a compatibilidade deverá ser comprovada através de documento do fabricante do software ou impressão (com URL) do site do fabricante do software;

– Deverá ser fornecido, por servidor, o sistema operacional Windows 2003 ou superior em sua versão Enterprise 64 bits em inglês.

– A BIOS do servidor deve ser do mesmo fabricante do servidor.

– Garantia de três anos, período de 24 horas, sete dias por semana com tempo de resolução de seis horas a partir da abertura do chamado.

– Capacidade de Armazenamento de Dados / Informações

Dado o fato de que a capacidade de armazenamento deverá ser incrementada conforme demanda é recomendável que a Agemcamp conte com um Sistema de Armazenamento de Dados, do tipo Storage Area Network (SAN), que é altamente escalável. A seguir, uma especificação básica:

– Deverá ser novo, de primeiro uso e estar em linha de fabricação na data de abertura das propostas.

– Deverá possuir a capacidade de expansão total para, no mínimo, 96 baias de disco fibre channel, sem a necessidade de expansão em sua capacidade de processamento, I / O ou memória.

– Fontes de alimentação redundantes tipo hot-swap ou hot-plug, que mantenham o equipamento em operação integral em caso de falha de uma das fontes. Deverão ter redundância às fontes de alimentação as controladoras e os ventiladores.

– Toda a arquitetura do storage não deverá ter ponto único de falha.

– Controladora RAID, no mínimo duas, redundantes e com as seguintes características por controladora deverá:

– ter, no mínimo, uma porta para conexões FC–AL (device ports) com tecnologia “Fiber Channel” de 400 MB/s (4Gbps) por controladora.

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– ter, no mínimo, duas portas para conexões FC–SW (host ports) com tecnologia “Fiber Channel” de 400 MB/s (4Gbps) por controladora.

– possuir no mínimo uma porta de conexão para o Back End, para conexão aos discos, com velocidade de 4 GB/s em cada porta, fazendo com que cada disco rígido do sistema seja acessado por todas as controladoras. Também serão considerados equipamentos com banda agregada de pacote de dados de oito GBs a serem distribuídos entre as controladoras do Back End.

– ter capacidade de suporte a interface iSCSI compatível com Windows e Linux.

– ter suporte de, no mínimo, 512 LUNs.

– memória “cachê” total para escrita e leitura com capacidade mínima de dois GB por controladora.

– possuir recurso que garanta a integridade dos dados de escrita através de bateria de back-up com autonomia de, no mínimo, 96 horas ou que possua algum mecanismo de gravação em disco dos dados que estava em cachê antes de a unidade ser desligada (cachê destage).

– possuir recurso que garanta a integridade dos dados de escrita por meio de técnica de espelhamento de “cachê”.

– suportar, simultaneamente, a implementação dos níveis de proteção de dados RAID 0, 1, 5 ou VRAID 0, 1 e 5.

– deverá possuir fontes de alimentação e ventiladores redundantes de tecnologia hot-plug ou hot-swap;

– a outra, no caso de falha em uma das unidades de processamento, assumir o controle de forma transparente e sem perda de informações.

– suportar as velocidades dos discos rígidos FC de 10 000 e 15 000 RPM simultaneamente na mesma gaveta de discos do subsistema de storage, sem perda de desempenho.

– suportar discos com capacidade e tecnologias diferentes, padrões Fibre Channel e Fibre Channel ATA (FATA) ou SATA2. Caso o storage ofertado não suporte discos FATA ou SATA2, deverão ser ofertados no storage somente discos Fibre Channel high performance disk drives de, no mínimo, 10 000 RPM.

– ter unidades para discos rígidos (gavetas) com, no mínimo, 12 baias hot-plug / hot–swap;

– vir instalada a quantidade necessária de unidades (gavetas ou enclosures) para acomodar os discos ofertados.

– ser fornecidos todos os cabos e seus conectores necessários ao seu funcionamento e desempenho das funcionalidades necessárias para a ligação dos equipamentos ofertados;

– gavetas de discos serem integradas ao SAN Storage através de conexões fibre channel diretamente com o back-end do mesmo.

– possuir duas fontes de alimentação redundantes, tipo hot-plug ou hot-swap.

– possuir dois Switches para conexão na rede SAN, cada um com, no mínimo, dezesseis portas Fibre Channel, com fonte, velocidade mínima de quatro

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gigabits por segundo cada porta, não sendo permitido o compartilhamento dessa velocidade entre duas ou mais portas.

– portas configuráveis para uma velocidade fixa.

– todas as portas sustentam a velocidade máxima (4Gbps) simultaneamente, ou seja, full non-blocking switch;

– possuir 16 cabos LC–LC de 15 metros e Gbics por switch ofertado;

– ser compatível para ser instalado em um rack de 19 polegadas;

– suportar a conexão e gerenciamento de acesso de todos os servidores que farão parte da SAN.

– ser ofertados, no mínimo, 18 discos rígidos FC de 400GB com velocidade mínima de rotação de 10 000 RPM, para preenchimento da gaveta de disco.

– ser ofertados, no mínimo, 45 discos rígidos FATA ou SATA2 de 1TB, para preenchimento da gaveta de disco;

– todos os discos deverão ser hot-plug ou hot-swap e permitir gerenciamento remoto através do software de gerenciamento, inclusive acionamento de alertas em caso de possíveis problemas nos discos.

Os softwares de administração do SAN Storage deverão:

– ser fornecidos em conjunto com a solução de storage e ser do mesmo fabricante do storage;

– suportar a gerência de todas as funcionalidades descritas para o storage, bem como para a SAN;

– permitir a administração centralizada, por meio de um console de gerência, que deve operar em sistema operacional da família Windows;

– ser fornecidos softwares para o subsistema de discos que permita conexão de no mínimo 14 servidores sem necessidade de futuros upgrades de software;

– ser capazes de definir os volumes lógicos de armazenamento (LUNs) e especificar quais servidores são autorizados a acessá-los e quais as rotas de acesso (LUN masking e zoning);

– ser fornecidos softwares de análise de desempenho e utilização do subsistema (quantidade de operações de read / write, utilização dos processadores etc.), gerando dados para análise que possam ser exportados em formato aberto (texto, planilhas eletrônicas etc.) para geração de relatórios e gráficos analíticos;

– possibilitar a rápida restauração do sistema através de scripts e troubleshooting de diagnósticos remotos;

– permitir total e plena disponibilidade das informações armazenadas, mesmo em face de atividades de manutenção técnica, tais como: substituição de componentes, upgrade de capacidade, alteração de características funcionais ou atualização de microcódigos (firmware);

– ser fornecidas as atualizações corretivas e evolutivas do software durante o período de garantia;

– ser ofertadas as licenças do software na modalidade de licenciamento perpétuo, ou seja, não poderão ser cobrados quaisquer valores adicionais pelo uso do software durante e após o término do contrato;

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– conter todos os materiais e softwares essenciais ao seu funcionamento e desempenho das funcionalidades necessárias para a ligação dos servidores de dados e aplicações ao sistema.

– Segurança da Informação

Na era da informação, o conhecimento está se transformando no recurso organizacional mais importante da maioria dos órgãos e entidades de Governo. Neste sentido, é fundamental que os acervos, arquivos e sistemas digitais, além do arcabouço tecnológico onde estão abrigados todos os dados e informações da Agemcamp, estejam organizados, preservados e devidamente protegidos. Atualmente, com o avanço da tecnologia, existem recursos de segurança como: sala cofre para preservar o ambiente físico e Tape Library, que grava grande volume de dados em fitas de back-up, as quais, periodicamente, podem ser enviadas para guarda em empresas especializadas. Especial atenção deve ser dada à interface da rede da Agemcamp com ambiente Internet para a qual é apropriada a aquisição e/ou contratação de recursos de Appliance / Firewall, dispositivo que possibilita controlar o tráfego de dados e impedir possíveis acessos indevidos à rede local, preservando, assim, todos os sistemas e arquivos que armazenam dados e informações. A seguir, uma descrição sucinta de um Tape Library, que deverá:

– ser um sistema automatizado de back-up, no qual estejam integrados quatro drives tipo LTO Ultrium Geração 4, com desempenho mínimo de 120 MB/s e 432GB/hora por drive sem compressão;

– ser um sistema automatizado de fitas cartucho, incorporando controladora robotizada e gabinete;

– possuir painel frontal para operações de configuração, diagnóstico e visualização de status;

– ter biblioteca interna de cartuchos de fita com mecanismo robotizado para a montagem automática dos cartuchos nas unidades de leitura / gravação sem a intervenção humana;

– possuir capacidade de armazenar, no mínimo, 96 slots de cartucho LTO Ultrium Geração 4 e 76 TBs sem compressão de dados;

– possuir leitora de código de barras para reconhecimento dos cartuchos através de leitura de labels com código de barras;

– possuir quatro unidades internas e independentes de leitura e gravação de tecnologia LTO, padrão Ultrium 4;

– cada unidade de leitura e gravação LTO Ultrium 4 ser capaz de montar qualquer cartucho de fita instalado na tape library;

– a unidade LTO Ultrium 4 ser capaz de ler e gravar unidades LTO–3 e ler unidades LTO–2;

– suportar taxa de transferência de dados nativa (sem compressão) de, no mínimo, 120 MB/s;

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– ser fornecidos todos os cabos necessários para pleno funcionamento da solução;

– possuir capacidade de manutenção e substituição de cartuchos, sem interrupção dos processos de back-up ou restaure em curso;

– permitir a limpeza automática dos drives;

– possuir calibração automática dos mecanismos de calibração dos cartuchos;

– o equipamento ou fabricante possuir ISO 9001 ou 9002.

Cartucho de fita LTO:

– Terão de ser fornecidas unidades de fitas novas na quantidade total de fitas suportado por parte da Tape Library, conforme sua capacidade de armazenamento de slots, primeiro uso, com tecnologia LTO padrão Ultrium 4 compatíveis com os equipamentos especificados.

– Deverá ter capacidade de armazenamento mínimo de 800 GB sem compressão de dados e até 1.6TB com compressão.

– Deverá possuir labels com código de barras para reconhecimento por parte da Tape Library.

Cartucho de Limpeza:

– Ele tem de ser compatível com as unidades internas de leitura e gravação contidas na Tape Library ofertada, conforme especificado.

– Deverão ser fornecidas, pelo menos, duas fitas de limpeza novas, de primeiro uso, compatíveis com os equipamentos especificados. No Anexo, estão discriminadas minutas de Política de Segurança da Informação e Comunicação, Termo de Compromisso Individual e Termo de Cessão de Equipamento. Tais documentos poderão ser adaptados e compatibilizados com as necessidades da Agemcamp.

Configuração básica inicial:

(3) Servidores com dois processadores. (1) Sistema de armazenamento de dados storage. (1) Tape library. (1) Appliance. Valor estimado: R$ 535.000,00.

– Hardware para Portal da IDE

A seguir encontra descrito um servidor de referência para a construção do Portal. Este equipamento trata-se de uma unidade de processamento (“lâmina”) de um servidor escalável do tipo blade.

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– Servidor de Portal

– Dois processadores de núcleo quádruplo (quad core) – Intel Xeon E5410 de 2.33GHz.

– 64GB de memória RAM usando padrão PC2–5300 DDR2, 667MHz FB–DIMM com característica Extended ECC (Extended Error Correction Code).

– Capacidade de expansão de memória RAM até 64 GB, sem a troca de componentes preexistentes.

– Dois discos rígidos SAS de 300 GB, 10 000 RPM, taxa de transferência mínima de 3Gb/s.

– Controladora RAID por hardware que implementa RAID 0 e 1.

– Uma interface USB.

– Duas portas fiber-channel full-fabric, 04Gb/s.

– Duas portas de rede Gigabit Ethernet elétricas compatíveis com IEEE 802.1q (multi-VLAN) e IEEE 802.3ad (link aggregation), configuráveis para boot PXE.

Valor estimado: R$ 35.000,00

– Servidor de aplicações / CSW

– Processador: Dois processadores Intel Xeon E5410 Quad–Core de 2.33 GHz, 2 x 6 MB de memória Cache (1333 FSB).

– Memória: 16 GB de memória Fully Buffered DIMM (FBD), 667 MHz (8 x 2 GB).

– Controladora de discos rígidos: Controladora de array integrada SAS 3GBps, com 256 MB de memória cache ECC e com bateria.

– Disco rígido: Quatro discos rígidos de 300GB SAS 3.5”de 15 000 RPM.

– Fonte de alimentação: Duas fontes de alimentação redundantes e hot-swap.

– Gabinete: Tipo torre, ventiladores redundantes do tipo hot plug, quantidade mínima de baias para hard disks igual a oito;

– Outros: Teclado USB em português padrão ABNT–2, mouse óptico USB dois botões e scroll, drive de DVD +/–RW SATA, quatro interfaces de rede 10 / 100 / 1 000 UTP, mínimo quatro portas USB 2.0, interface de vídeo com mínimo de 16 MB de memória, sistema operacional open-source embutido na solução, unidade de fita interna com capacidade de 400 / 800GB.

Valor estimado: R$ 21.945,00

– Servidor de arquivos

– Processador: Dois processadores Intel Xeon E5410 Quad-Core de 2.33 GHz, 2 x 6 MB de memória Cache (1333 FSB).

– Memória: 16 GB de memória Fully Buffered DIMM (FBD), 667 MHz (8 x 2 GB).

– Controladora de discos rígidos: Controladora de array integrada SAS 3GBps, com 256 MB de memória cache ECC e com bateria.

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– Disco rígido: Quatro discos rígidos de 300GB SAS 3.5”de 15 000 RPM.

– Fonte de alimentação: Duas fontes de alimentação redundantes e hot-swap.

– Gabinete: Tipo torre, ventiladores redundantes do tipo hot plug, quantidade mínima de baias para hard disks igual a oito.

– Outros: Teclado USB em português padrão ABNT–2, mouse óptico USB dois botões e scroll, drive de DVD +/–RW SATA, quatro interfaces de rede 10 / 100 / 1 000 UTP, mínimo quatro portas USB 2.0, interface de vídeo com mínimo de 16 MB de memória, sistema operacional open-source embutido na solução e unidade de fita interna com capacidade de 400 / 800GB.

Valor estimado: R$ 21.945,00

– Servidor de banco de dados

– Processador: Dois processadores Intel Xeon E5410 Quad–Core de 2.33 GHz, 2 x 6 MB de memória Cache (1333 FSB).

– Memória: 16 GB de memória Fully Buffered DIMM (FBD), 667 MHz (8 x 2 GB).

– Controladora de discos rígidos: Controladora de array integrada SAS 3GBps, com 256 MB de memória cache ECC e com bateria.

– Disco rígido: Quatro discos rígidos de 300GB SAS 3.5” de 15 000 RPM.

– Fonte de alimentação: Duas fontes de alimentação redundantes e hot-swap;

– Gabinete: Tipo torre, ventiladores redundantes do tipo hot plug, quantidade mínima de baias para hard disks igual a oito;

– Outros: Teclado USB em português padrão ABNT–2, mouse óptico USB dois botões e scroll, drive de DVD +/–RW SATA, quatro interfaces de rede 10 / 100 / 1 000 UTP, mínimo quatro portas USB 2.0, interface de vídeo com mínimo de 16 MB de memória, sistema operacional open-source embutido na solução, unidade de fita interna com capacidade de 400 / 800GB.

Valor estimado: R$ 21.945,00

– Rede

– Um roteador / firewall: Roteador, protocolo LAN TCP/IP, NAT, DHCP, DNS, pap, chap, protocolo WAN TCP/IP, tensão alimentação 110V, firewall integrado, filtragem endereço, recurso de gerenciamento telnet, console, web, suporte VPN, switch embutido com oito portas 10/100 base TX Fast Ethernet e uma porta de upstream (WAN), velocidade roteamento 100 Mbps.

Valor: R$ 3.500,00

– Canal de Internet: Velocidade de 1 Mbps, simétrica, com cinco endereços IP fixos e garantia mínima de 90% da velocidade contratada.

Valor estimado: R$ 380,00.

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– 01 Switch: Vinte e quatro portas FE, duas portas GE, dois slots Combo SFP, suporte QoS, suporte 802.1Q VLAN, recursos para administração.

Valor estimado: R$ 1.200,00

– Condicionamento de energia

– No-break 2800 W de potência nominal de saída, tensão de entrada 120 / 220V, tensão de saída nominal de 120V, senoidal, tempo de acionamento do inversor menor que 2ms, gerenciável remotamente, autonomia para 30 minutos a plena carga, baterias seladas, conectores externos para adição de módulo de baterias. Proteções contra: curto-circuito na saída, sobrecarga na saída e aumento de temperatura.

Valor estimado: R$ 5.100,00

– Outros

– Monitor LCD 17”, resolução 1280 x 1024, tempo de resposta máximo de 8ms, contraste mínimo de 5000:1.

Valor estimado: R$ 600,00

– Chaveador eletrônico de teclado, mouse e monitor com quatro canais e quatro cabos do tipo KVM (conectores de teclado e mouse do tipo USB).

Valor estimado: R$ 350,00

– Infraestrutura de Software

O Sistema Gerenciador de Banco de Dados, seguindo recomendação, com capacidade para armazenar os dados espaciais e alfanuméricos de maneira uniforme, possibilita que consultas geográficas e alfanuméricas sejam combinadas através de comandos na linguagem de acesso a banco de dados Structured Query Language (SQL). O SGBD deve possuir mecanismos de autenticação e validação de usuários, além de mecanismos de back-up e restore. Alguns exemplos de SGBDs com suporte a dados espaciais são: Oracle (extensão Spatial), e PostgreSQL (extensão PostGIS). O software de SIG, o qual deverá utilizar tecnologias aderentes aos padrões de desenvolvimento para web, compatível com padrões abertos de interoperabilidade OGC e e-Ping, possibilitar acesso através de interface gráfica amigável e funcionar em ambiente cliente-servidor, com capacidade de manipular dados em bancos de dados geográficos. No mercado existem diversos produtos ou soluções que se enquadram nessa especificação, dentre eles: MapInfo, Geomedia, ESRI e outros.

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Em termos de valores estimados, o Oracle, com recursos de Spatial associado com uma solução de SIG, composta por servidor web e doze desktops, pode chegar a cerca de R$ 1.300.000. Ao adotar uma solução baseada em software livre, não haverá custo de contratação de licenças de uso; contudo, é importante analisar os valores que poderão decorrer em função de suporte técnico e desenvolvimento de aplicativos específicos nessa plataforma.

– Software para o Portal da IDE

– Sistema operacional: GNU Linux compatível com o hardware descrito a seguir (preferencialmente a versão do Debian 5).

– Sistema Gerenciador de Banco de Dados: PostgreSQL com o módulo espacial PostGIS.

– Servidor de mapas (WMS): Geoserver versão 1.7.3.

– Servidor de CSW: Geonetwork versão 2.2.0.

– Servidor HTTP: Apache 2.

– Container para Java Servlet: Apache Tomcat versão 6.0.

– Infraestrutura de Telecomunicações

Atualmente, as aplicações e os sistemas que trabalham com dados geoespaciais estão voltados para ambiente web, o que exige que a Agemcamp esteja dotada de recursos computacionais que englobem: servidores adequados, softwares de desenvolvimento nas principais linguagens, controle e obtenção das estatísticas de acesso aos sites e outros empregados no mencionado ambiente. Através da Prodesp, a Agemcamp poderá obter um range de IPs válidos e disponibilizar os seus sites diretamente na Internet. Para dar condições de acesso seguro, veloz e com alta disponibilidade aos usuários desses sites, é recomendável que a Agemcamp conte com recursos de telecomunicações, como links com largura de banda compatível com as especificidades dos sistemas e as demandas de acesso ao servidor de aplicações web. Também é adequado que tais links sejam contratados na modalidade de redundância crítica. Links de comunicações com redundância crítica de quatro Mbps com custo mensal estimado em R$ 1.500 pelo projeto Intragov.

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10 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA

Dos profissionais existentes no mercado de trabalho, identificamos os seguintes para compor uma equipe encarregada da implementação do SIG: – Desenvolvedor de software: Profissional capacitado para codificar softwares, com

conhecimento em linguagens usadas em SIG e em linguagens-padrão como Java e C++. Idealmente, deve ser um profissional com formação em cursos de Tecnologia da Informação, como Ciência da Computação, Análise de Sistemas ou Sistemas de Informação.

– Analista de banco de dados: Profissional capacitado a modelar dados para

armazenamento em sistemas de gerência de banco de dados e a gerir os dados armazenados, buscando integridade, desempenho e disponibilidade; necessário treinamento em cadastro multifinalitário; deve ser um profissional com formação em cursos de TI, como: Ciência da Computação, Análise de Sistemas ou Sistemas de Informação.

– Especialista em SIG: Profissional capacitado para analisar dados e padrões

geográficos, especificar ferramentas necessárias, analisar necessidades de aquisição de dados, operar e planejar com o auxílio da ferramenta SIG, com bons conhecimentos em cartografia; não há cursos de graduação para formação deste tipo de profissional, mas podem ser aproveitados quadros formados em outras modalidades.

– Coordenador de projetos: Profissional capacitado em planejar, gerir e

acompanhar projetos na área de TI. Não há cursos de graduação para formação deste tipo de profissional, mas pode ser um com formação em TI, Engenharia, Administração ou outro com treinamentos em gestão de projetos.

– Técnico para operação do sistema: Profissional capacitado para atividades de

utilização do sistema nas suas diversas funcionalidades, em edição e conferência de mapas, na coleta e armazenamento (digitação) de dados, entre outras.

– Técnico em informática: Profissional responsável pela infraestrutura de rede,

manutenção, cópias de segurança etc. Deve ser um profissional com formação em cursos de TI, como: Ciência da Computação, Análise de Sistemas ou Sistemas de Informação.

– Analista de banco de dados: Profissional capacitado a modelar dados para

armazenamento em sistemas de gerência de banco de dados e a gerir os dados armazenados, buscando integridade, desempenho e disponibilidade; necessário treinamento em cadastro multifinalitário; deve ser um profissional com formação em cursos de TI, como: Ciência da Computação, Análise de Sistemas ou Sistemas de Informação.

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Quadro Sinótico – Qualificação Técnica

Itens Denominação

Proposta Funções Principais Formação Básica

1

Coordenador de projetos

Planejar, gerir e acompanhar projetos na área de TI.

Tecnologia da Informação, Engenharia, Administração ou outro com treinamentos em gestão de projetos.

2

Especialista em SIG Analisar dados e padrões geográficos, especificar ferramentas necessárias, analisar necessidades de aquisição de dados, operar e planejar com o auxílio da ferramenta SIG, com bons conhecimentos em cartografia.

Não há cursos de graduação para formação deste tipo de profissional, mas podem ser aproveitados quadros formados em outras modalidades.

3

Analista de banco de dados

Modelar dados para armazenamento em sistemas de gerência de banco de dados e gerir os que estiverem armazenados, buscando integridade, desempenho e disponibilidade.

Tecnologia da Informação, como: Ciência da Computação, Análise de Sistemas ou Sistemas de Informação.

4

Desenvolvedor de software

Codificar softwares, com conhecimento em linguagens usadas em SIG e em linguagens-padrão, como Java e C++.

Tecnologia da Informação, como: Ciência da Computação, Análise de Sistemas ou Sistemas de Informação.

5

Técnico para operação do sistema

Utilização do sistema nas suas diversas funcionalidades, em edição e conferência de mapas, na coleta e armazenamento (digitação) de dados, entre outras.

Técnico, preferencialmente com curso superior nas áreas de Geografia ou similar.

6

Técnico em informática

Responder e zelar pela infraestrutura de rede, manutenção, cópias de segurança etc.

Tecnologia da Informação, como: Ciência da Computação, Análise de Sistemas ou Sistemas de Informação.

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11 AGENTES FINANCIADORES

O Programa Nacional de Capacitação das Cidades (PNCC) do Ministério das Cidades promove, coordena e apoia programas de desenvolvimento institucional e de capacitação técnica que venham a colaborar na construção de uma cidade democrática e com justiça social. Tal Programa enfoca a capacitação de quadros para implementação, gestão e aperfeiçoamento de cadastros territoriais ao lado da capacitação para a elaboração de planos diretores participativos, visando à implementação da política nacional de desenvolvimento urbano e o desenvolvimento de ações de apoio aos setores públicos municipal e estadual. O Programa é implementado no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica, firmado entre o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal; somam-se a outros esforços do Governo federal que incluem o apoio à implementação e/ou modernização de cadastros municipais, como o Programa Nacional de Apoio à Modernização Administrativa e Fiscal (PNAFM), gerido e executado pelo Ministério da Fazenda e pela Caixa Econômica Federal, e o Programa de Modernização da Administração Tributária e Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT), cuja gestão cabe ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em ambos os programas, é necessário elaborar um projeto de melhoria para aprovação do financiamento. Já o Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT) é uma iniciativa do Governo federal, adotada pelo BNDES em 1997, que contribui para a ampliação das receitas próprias dos municípios, o controle de gastos e a racionalização de uso de recursos públicos, além de melhorias na qualidade de atendimento ao munícipe e maior transparência na ação governamental. Tal Programa é considerado porta de entrada do município para as demais linhas de financiamento do BNDES, uma vez que contribui para o fortalecimento do governo local, habilitando-o a captar novos recursos para projetos de investimentos sociais e de infraestrutura urbana. Com recursos do PMAT, podem ser financiados: os projetos de aquisição de tecnologia de informação e equipamentos de informática, a capacitação de recursos humanos, os serviços técnicos especializados para o desenvolvimento de atividades do projeto e a infraestrutura física, como a adequação de ambientes e a melhoria das instalações. Existe também o Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros (PNAFM), que tem por objetivo apoiar o Governo na busca da estabilidade macroeconômica através do equilíbrio fiscal autossustentável, fundamentado em uma política transparente e eficiente na gestão da receita e do gasto público municipal.

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Os recursos de tal Programa são destinados à modernização e ao fortalecimento das administrações municipais. Nele, os gestores são: o Ministério da Fazenda, por meio da Unidade de Coordenação do Programa (UPC / MF), e a Caixa, que, além de agente financeiro, é também coexecutora responsável pela condução do processo de contratação do empréstimo, acompanhamento da execução do projeto e orientação técnica aos municípios com menos de 50 mil habitantes nos projetos denominados “simplificados”.

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12 PLANO DE IMPLANTAÇÃO

Na elaboração de um plano de implantação, sugerimos a lista a seguir das atividades sem especificar os custos e prazos de execução, os quais deverão ser analisados e definidos pela Agemcamp:

Planejamento – Determinar escopo.

– Determinar atividades e tarefas a serem executadas.

– Estabelecer prazos e metas.

Formação da base de dados – Definição dos dados de interesse.

– Elaboração do Projeto Lógico.

– Elaboração do Projeto Físico.

– Aquisição de imagens:

– Estimar custos e prazos.

– Obtenção das ortofotos da escala 1:5 000 junto à Emplasa / CDHU

– Contratação das ortofotos da escala 1:2 000 (caso haja esta opção).

Vetorização dos dados de interesse – Prever recursos financeiros e equipe para o trabalho.

– Contratação dos serviços de vetorização na escala 1:5 000.

– Vetorização da área urbana na escala 1:5 000.

– Vetorização da área rural na escala 1:5 000.

– A partir das imagens ou de levantamento em campo, identificar os vetores (conjunto de coordenadas) na escala 1:5 000.

– Associar os vetores aos dados alfanuméricos dos elementos na escala 1:5 000. Na hipótese de contratação das ortofotos na escala 1:2 000, é necessário executar o que segue:

– Contratação dos serviços de vetorização na escala 1:2 000.

– Vetorização da área urbana na escala 1:2 000.

– Vetorização da área rural na escala 1:2 000.

– A partir das imagens ou de levantamento em campo, identificar os vetores (conjunto de coordenadas) na escala 1:2 000.

– Associar os vetores aos dados alfanuméricos dos elementos na escala 1:2 000.

Desenvolver plano de aquisição de software: – Identificar os softwares a serem contratados.

– Estimar custos envolvidos.

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Desenvolvimento de aplicativos – Definição de metodologias e projetos.

– Levantamento de requisitos funcionais e não-funcionais.

– Projeto de aplicativos.

– Programação.

– Treinamentos.

– Estimar custos envolvidos.

Implantação de software: – Instalar os softwares.

– Acompanhar operação dos softwares.

Elaborar plano de gestão de dados de interesse – Estabelecer política de atualização dos dados.

– Estabelecer política de acesso aos dados.

– Estabelecer política de back-up dos dados.

– Estabelecer política de retenção dos dados.

– Estabelecer política de gestão nas esferas regional e municipal.

Implementar plano de aquisição de infraestrutura física: – Identificar a necessidade de novas instalações físicas ou adequação e

aproveitamento das existentes.

– Especificar e quantificar as necessidades de instalações elétricas, condicionadores de ar, sala-cofre e outros.

– Dimensionar os links de comunicação.

– Especificar e qualificar as necessidades de segurança no acesso às instalações. – Estimar custos envolvidos e fontes de financiamento.

– Contratação externa de recursos de Data Center (caso haja esta opção).

Desenvolver plano de aquisição de equipamentos – Identificar necessidade de aquisição de equipamentos como Workstation,

servidores, storage e outros.

– Projetar crescimento da demanda por capacidade de armazenamento e computacional.

– Identificar recursos necessários e fontes de financiamento.

– Contratação externa de recursos de equipamentos (caso haja esta opção).

Estabelecer parcerias e convênios: – Identificar quais são as concessionárias de serviços públicos, além de outros

órgãos de governos, que têm dados de interesse.

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– Identificar necessidades de contratos e leis para estabelecimento das parcerias e convênios.

Desenvolver plano de capacitação de RH – Identificar e quantificar os perfis de profissionais necessários.

– Identificar membros atuais da equipe que tem esses perfis.

– Buscar no mercado os profissionais necessários.

– Planejar treinamentos e capacitações.

– Estabelecer prazos e custos.

– Analisar e quantificar recursos humanos que possam ser objeto de contratação externa associada à Data Center (caso haja esta opção).

Acompanhamento – Acompanhar o cronograma de execução dos trabalhos.

– Acompanhar desembolsos.

– Efetivar o controle e avaliação de qualidade dos produtos entregues.

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13 CUSTOS ESTIMADOS

Conforme premissas e modelagem aqui apresentadas, estima-se que a implantação do SIG Regional da Agemcamp resulte em um valor da ordem de aproximadamente R$ 4.900.000,00 considerando hardware e software básicos, além da obtenção da base cartográfica na escala de 1:5 000. Os custos dos serviços de vetorização foram estimados com base no Guia de Orientação para Plano de Ação da Agemcamp – Utilização de Solução de Administração Regional Baseada em SIG – Fase 2: Guia de Orientação para Plano de Ação, elaborado pelo CPqD e emitido em 28/12/2007. Cabe esclarecer que em tal cifra não foram contemplados os valores de infraestrutura física, a qual, dada a sua complexidade envolvendo recursos de segurança, poderá ser terceirizada junto a um Data Center.

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14 ESTIMATIVA TEMPORAL DE IMPLANTAÇÃO

Ao serem consideradas as premissas do plano de implantação aqui indicado, descontados os prazos licitatórios decorrentes da aquisição de equipamentos ou contratação de serviços envolvidos, estima-se que a implantação do SIG, após acesso aos recursos necessários, ocorra em aproximadamente dois anos e meio.

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ANEXOS

ANEXO 1 DECRETO Nº 6.666, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2008 CRIANDO A INDE

Presidência da República Casa Civil – Subchefia para Assuntos Jurídicos Decreto nº 6.666, de 27 de novembro de 2008 criando a Inde

Institui, no âmbito do Poder Executivo federal, a Infra-Estrutura Nacional de Dados Espaciais – INDE, e dá outras providências.

“O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o

art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no Decreto 89.817, de 20 de junho de 1984, e no Decreto de 1o de agosto de 2008, que dispõe sobre a Comissão Nacional de Cartografia - CONCAR,

DECRETA: Art. 1º Fica instituída, no âmbito do Poder Executivo federal, a Infra-

Estrutura Nacional de Dados Espaciais-INDE, com o objetivo de: I - promover o adequado ordenamento na geração, no armazenamento, no

acesso, no compartilhamento, na disseminação e no uso dos dados geoespaciais de origem federal, estadual, distrital e municipal, em proveito do desenvolvimento do País;

II - promover a utilização, na produção dos dados geoespaciais pelos órgãos

públicos das esferas federal, estadual, distrital e municipal, dos padrões e normas homologados pela Comissão Nacional de Cartografia-CONCAR; e

III - evitar a duplicidade de ações e o desperdício de recursos na obtenção

de dados geoespaciais pelos órgãos da administração pública, por meio da divulgação dos metadados relativos a esses dados disponíveis nas entidades e nos órgãos públicos das esferas federal, estadual, distrital e municipal.

§1º Para o atingimento dos objetivos dispostos neste artigo, será implantado

o Diretório Brasileiro de Dados Geoespaciais-DBDG, que deverá ter no Portal Brasileiro de Dados Geoespaciais, denominado “Sistema de Informações Geográficas do Brasil-SIG Brasil”, o portal principal para o acesso aos dados, seus metadados e serviços relacionados.

Art. 2º Para os fins deste Decreto, entende-se por:

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I-dado ou informação geoespacial: aquele que se distingue essencialmente pela componente espacial, que associa a cada entidade ou fenômeno uma localização na Terra, traduzida por sistema geodésico de referência, em dado instante ou período de tempo, podendo ser derivado, entre outras fontes, das tecnologias de levantamento, inclusive as associadas a sistemas globais de posicionamento apoiados por satélites, bem como de mapeamento ou de sensoriamento remoto;

II-metadados de informações geoespaciais: conjunto de informações

descritivas sobre os dados, incluindo as características do seu levantamento, produção, qualidade e estrutura de armazenamento, essenciais para promover a sua documentação, integração e disponibilização, bem como possibilitar a sua busca e exploração;

III-Infra-Estrutura Nacional de Dados Espaciais-INDE: conjunto integrado de

tecnologias; políticas; mecanismos e procedimentos de coordenação e monitoramento; padrões e acordos, necessário para facilitar e ordenar a geração, o armazenamento, o acesso, o compartilhamento, a disseminação e o uso dos dados geoespaciais de origem federal, estadual, distrital e municipal;

IV-Diretório Brasileiro de Dados Geoespaciais-DBDG: sistema de servidores

de dados, distribuídos na rede mundial de computadores, capaz de reunir eletronicamente produtores, gestores e usuários de dados geoespaciais, com vistas ao armazenamento, compartilhamento e acesso a esses dados e aos serviços relacionados; e

V-Portal Brasileiro de Dados Geoespaciais, denominado “Sistema de

Informações Geográficas do Brasil-SIG Brasil”: portal que disponibilizará os recursos do DBDG para publicação ou consulta sobre a existência de dados geoespaciais, bem como para o acesso aos serviços relacionados.

§1º Os dados estatísticos podem, a critério do órgão produtor, ser

considerados como dados geoespaciais, desde que estejam de acordo com a definição do inciso I do caput.

§2º Serão considerados dados geoespaciais oficiais aqueles homologados

pelos órgãos competentes da administração pública federal, e que estejam em conformidade com o inciso I do caput.

Art. 3º O compartilhamento e disseminação dos dados geoespaciais e seus

metadados é obrigatório para todos os órgãos e entidades do Poder Executivo federal e voluntário para os órgãos e entidades dos Poderes Executivos estadual, distrital e municipal.

§1o Constituem exceção a esta obrigatoriedade as informações cujo sigilo

seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, nos termos do art. 5o, inciso XXXIII, da Constituição e da Lei 11.111, de 5 de maio de 2005.

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§2º Os dados geoespaciais disponibilizados no DBDG pelos órgãos e entidades federais, estaduais, distritais e municipais devem ser acessados, por meio do SIG Brasil, de forma livre e sem ônus para o usuário devidamente identificado, observado o disposto no § 1o.

Art. 4º Os órgãos e entidades do Poder Executivo federal deverão: I-na produção, direta ou indireta, ou na aquisição dos dados geoespaciais,

obedecer aos padrões estabelecidos para a INDE e às normas relativas à Cartografia Nacional; e

II - consultar a CONCAR antes de iniciar a execução de novos projetos para

a produção de dados geoespaciais, visando a eliminar a duplicidade de esforços e recursos.

Art. 5º Compete ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE,

como entidade responsável pelo apoio técnico e administrativo à CONCAR: I - construir, disponibilizar e operar o SIG Brasil, em conformidade com o

plano de ação para implantação da INDE, de que trata o inciso VIII do art. 6º; II - exercer a função de gestor do DBDG, por meio do gerenciamento e

manutenção do SIG Brasil, buscando incorporar-lhe novas funcionalidades; III - divulgar os procedimentos para acesso eletrônico aos repositórios de

dados e seus metadados distribuídos e para utilização dos serviços correspondentes em cumprimento às diretrizes definidas pela CONCAR para o DBDG;

IV - observar eventuais restrições impostas à publicação e acesso aos dados

geoespaciais definidas pelos órgãos produtores; V - preservar, conforme estabelecido na Lei . 5.534, de 14 novembro de

1968, o sigilo dos dados estatísticos considerados dados geoespaciais de acordo com o § 1º do art. 2º; e

VI-apresentar as propostas dos recursos necessários para a implantação e

manutenção da INDE. Parágrafo único.O IBGE enviará à CONCAR, anualmente, relatório das

atividades realizadas com base neste artigo. Art. 6º Compete à CONCAR: I - estabelecer os procedimentos para a avaliação dos novos projetos de que

trata o inciso II do art. 4º;

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II - homologar os padrões para a INDE e as normas para a Cartografia Nacional, nos termos do Decreto-Lei 243, de 28 de fevereiro de 1967, e do Decreto 89.817, de 20 de junho de 1984;

III - definir as diretrizes para o DBDG, com o objetivo de subsidiar a ação do

IBGE, nos termos do inciso III do art. 5º; IV - garantir que o DBDG seja implantado e mantido em conformidade com

os Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico, mantidos pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;

V - promover o desenvolvimento de soluções em código aberto e de livre

distribuição para atender às demandas do ambiente de servidores distribuídos em rede, utilizando o conhecimento existente em segmentos especializados da sociedade, como universidades, centros de pesquisas do País, empresas estatais ou privadas e organizações profissionais;

VI - coordenar a implantação do DBDG de acordo com o plano de ação para

implantação da INDE, de que trata o inciso VIII deste artigo; VII - acompanhar, na forma do parágrafo único do art. 5º, as atividades

desempenhadas pelo IBGE previstas no referido artigo; e VIII - submeter ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão plano de

ação para implantação da INDE, para atender ao estabelecido neste Decreto, até cento e oitenta dias após a sua publicação, contendo, entre outros, os seguintes aspectos:

a) prazo para implantação das estruturas física e virtual do DBDG e do SIG

Brasil; b) prazo para a CONCAR homologar normas para os padrões dos

metadados dos dados geoespaciais; c) prazo para os órgãos e entidades do Poder Executivo federal

disponibilizarem para a CONCAR e armazenarem, no servidor do sistema de sua responsabilidade, os metadados dos dados geoespaciais de seu acervo;

d) prazo para início da divulgação dos metadados dos dados geoespaciais e

da disponibilização dos serviços relacionados, pelo SIG Brasil; e) regras para disponibilização na INDE dos metadados de novos projetos

ou aquisições de dados geoespaciais; e f) recursos financeiros necessários para a implantação da INDE, ouvido o

IBGE, nos termos do inciso VI do art. 5o, incluindo as necessidades do DBDG e do SIG Brasil, bem como os recursos financeiros necessários ao desenvolvimento de

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padrões, para divulgação da INDE, capacitação de recursos humanos e promoção de parcerias com entidades e órgãos públicos federais, estaduais, distritais e municipais.

Art. 7º Caberá à Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos,

do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, promover, junto aos órgãos das administrações federal, distrital, estaduais e municipais, por intermédio da CONCAR, as ações voltadas à celebração de acordos e cooperações, visando ao compartilhamento dos seus acervos de dados geoespaciais.

Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 27 de novembro de 2008; 187º da Independência e 120º da

República.” LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Paulo Bernardo Silva

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ANEXO 2 POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PARA A IDE

1 Propósito

Estabelecer princípios doutrinários para a implantação, atribuição de responsabilidades e manutenção da estrutura estabelecida para a Segurança da Informação e Comunicações para a Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE), a fim de proteger o acervo de dados recebidos, tratados, produzidos, utilizados, transportados, armazenados, o Portal de dados Geoespaciais do Sistema de Informações Geográficas e a manutenção do acesso a seus serviços, sob a responsabilidade técnica e administrativa da Agemcamp.

2 Conceitos

2.1 Informação Conjunto de dados, textos, imagens, métodos, sistemas ou quaisquer formas de representação dotadas de significado em determinado contexto, independentemente do suporte em que resida ou da forma pela qual seja transmitida ou replicada. 2.2 Segurança da Informação e Comunicações Ações que objetivam viabilizar e assegurar a disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade das informações. 2.3 Gestor da Informação e Comunicações Servidor que, no exercício de suas competências, é responsável, ainda que temporariamente, pelo tratamento da informação de um setor, órgão, sistema ou projeto da IDE. 2.4 Tratamento da Informação Aplicação das garantias de proteção adequadas às ações de recepção, produção, reprodução, utilização, acesso, transporte, transmissão, distribuição, armazenamento, eliminação e controle da informação, inclusive as sigilosas. 2.5 Quebra de Segurança Ação ou omissão, intencional ou acidental, que resulta no comprometimento da segurança da informação e comunicações. 2.6 Termo de Compromisso Individual Documento formal, a ser assinado pelo utilizador do ambiente de informações da IDE, mediante o qual é estabelecido, por meio de regras a serem cumpridas, um vínculo de comprometimento pessoal com a preservação dos interesses estabelecidos nesse âmbito. 2.7 Termo de Cessão de Equipamento Funcional Documento formal, a ser assinado pelo utilizador de equipamento funcional da IDE, por meio do qual o utilizador atesta estar ciente de que o mesmo será utilizado

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exclusivamente para as atividades de serviço e de acordo com a configuração de software estabelecida. 2.8 Termo de Autorização para Acesso Documento formal a ser assinado pelo utilizador do ambiente funcional da IDE, por meio do qual poderão ser concedidos direitos de acesso lógico ao acervo digital, podendo ser atribuído aos integrantes dos órgãos e entidade vinculadas ou, ainda, a terceiros, tendo em vista atender as necessidades do serviço.

3 Estrutura de Segurança da Informação e Comunicações (SIC)

A estrutura da SIC é construída pela união de dois aspectos fundamentais: o cultural e o tecnológico, desde que devidamente alicerçados pelo apoio do patamar de mais elevado grau da estrutura organizacional e por um sólido suporte documental, o que torna possível tratar a informação de modo coordenado, controlado e eficazmente seguro. Embora não transpareça, a SIC envolve fatores complexos de difícil condução, fiscalização e controle, em face de as vulnerabilidades estarem presentes por toda a parte e serem consideradas, em um ambiente de trabalho, como fatos normais. A SIC constitui-se na obtenção do controle sobre toda a realidade virtual associada a um contexto onde dados e informações resultam da inter-relação de recursos computacionais, sistemas de comunicação, componentes humanos e programas. Para obter tal controle, à vista da fragilidade vinculada à comprovação de autoria de uma ação no mundo virtual, tornam-se necessários implementar, institucionalmente, documentos e instruções padronizados que, quando bem construídos, atuam fundamentadamente para estabelecer, de forma legítima e inconteste, a correlação entre agente e fato. É no fator cultural que se enquadra o elemento humano, o funcionário, peça-chave de grande complexidade, por meio do qual fluem todos os processos de informação e que traz consigo uma gama de variáveis imprevisíveis, nem sempre de fácil solução. O fator tecnológico possui menor complexidade em relação aos demais em face de serem compostos por variáveis previsíveis e que podem de um modo ou de outro, ser adequadamente superadas ou reajustadas.

4 Estrutura de Gestores de Segurança da Informação e Comunicações (GesSIC)

Cada órgão – ou entidades federal, estadual, distrital e municipal – deverá nomear formalmente um GesSIC para assumir a responsabilidade pela condução da Psic–IDE seus respectivos sistemas e servidores que concentram dados geoespaciais. Tal representante deverá ter o entendimento suficiente para conduzir o assunto, bem como a respectiva autoridade para conduzir os ajustes necessários, a fim de implementar a segurança de dados interna.

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A estrutura de GesSIC–IDE é construída pela subordinação funcional dos GesSIC instituídos pelos órgãos e entidades participantes da IDE ao GesSIC Coordenador, da Agemcamp, que conduzirá a aplicação da Psic–IDE.

5 Das Responsabilidades

5.1 Do Coordenador-Geral I Cumprir a política de segurança da informação e comunicações, bem como

as respectivas normas básicas de segurança estabelecidas para a IDE.

II Interagir com os demais GesSICs–IDE, de modo a acompanhar o cumprimento das medidas de segurança estabelecidas.

III Zelar pelo fortalecimento da cultura de segurança.

IV Manter um programa de treinamento de SIC para os GesSICs–IDE.

V Manter a IDE preparada para eventuais auditorias internas ou externas referentes à SIC.

VI Manter sob controle a estrutura dos GesSICs–IDE. 5.2 Do GesSIC – IDE

I Compete ao GesSIC–IDE, à vista dos meios disponíveis e das orientações do coordenador-geral, sugerir procedimentos e medidas de proteção para o aperfeiçoamento da infraestrutura da SIC existente.

II Implementar a política de segurança da informação e comunicações, bem como cumprir as respectivas normas básicas de segurança estabelecidas para a IDE.

III Assessorar o coordenador-geral nos assuntos de SIC de seu órgão ou entidade.

IV Alterar, propor, analisar e verificar se os requisitos de SIC estão sendo praticados em conformidade com a política de SIC, de modo a se obter o efeito desejado.

V Identificar os recursos de informática de seu órgão ou entidade que necessitam de proteção, de acordo com o respectivo grau de sigilo da informação por eles processada ou armazenada. Este procedimento de identificação deverá estar explícito formalmente.

VI Reportar prontamente os incidentes de SIC ao coordenador-geral, após uma avaliação preliminar, visando o aperfeiçoamento de medidas de proteção.

VII Elaborar e encaminhar relatório de análise de riscos e vulnerabilidades ao menos uma vez por ano, participando-o ao coordenador-geral.

VIII Analisar o impacto da descontinuidade ou implantação de serviços e suas consequências para o contexto da IDE, estabelecendo um plano de contingência.

IX Apresentar, implementar, revisar e adequar anualmente o plano de contingência, promovendo testes periódicos no órgão ou entidade participante.

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X Exigir do pessoal externo autorizado executar serviços que envolvam os recursos computacionais da IDE, a assinatura do Termo de Compromisso Individual, Termo de Cessão de Equipamento Funcional, bem como o cumprimento das regras estabelecidas nos referidos Termos.

XI Adotar providências para que os serviços (instalações, manutenções ou correções) sejam executados, sem comprometer a segurança dos sistemas de informações digitais.

XII Garantir, à vista dos meios disponíveis e das orientações superiores recebidas, que todos os componentes da IDE estejam cientes da política de SIC em vigor, por meio da assinatura do Termo de Compromisso Individual e do Termo de Cessão de Equipamento Funcional.

5.3 Dos Componentes das Equipes dos Sistemas de Informações dos Órgãos e

Entidades Participantes I Não divulgar características da rede local, equipamentos servidores e

aspectos de segurança aplicados no desenvolvimento de serviços.

II Auxiliar o GesSIC–IDE na divulgação de regras de segurança estabelecidas para a IDE.

III Assessorar o GesSIC–IDE, quando solicitado, na avaliação dos incidentes de SIC.

IV Estabelecer procedimentos para garantir que as cópias de segurança (back-ups) estejam sendo feitas e guardadas de forma correta e segura.

V Executar exercícios do plano de contingência.

6 Aplicabilidade

As medidas de SIC devem estar integradas à visão, missão, às metas institucionais, em especial a da Comissão Nacional de Cartografia, a fim de garantir um nível aceitável de proteção em caso de ataque ou prejuízo aos recursos de informação. Tais medidas aplicam-se:

a. Às atividades que envolvam trâmite, processamento ou arquivamento de informação em meio eletrônico.

b. Aos recursos de informática e aos sistemas de informações digitais.

c. Aos usuários internos e externos, aos GesSICs–IDE e aos componentes dos setores de TI dos respectivos órgãos e entidades participantes que interagem com os serviços disponibilizados e com as bases de dados sob o contexto da IDE.

d. Aos contratos efetuados com empresas, ou terceiros, cujo escopo envolva acessos à informação digital de qualquer espécie, estando à mesma disposta de modo integrado ou não, disponível em um ou mais computadores, servidores ou em mídias, por meio da rede local, de uma Intranet ou de uma Internet.

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Minuta de Termo de Compromisso Individual Pelo presente instrumento, eu ( ), CPF ( ), identidade ( ), expedida pelo ( ), em ( ), perante ( ), na qualidade de GESTOR DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÕES DA INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS, nomeado pela Portaria nº ( ) do órgão ( ), DECLARO TER CONHECIMENTO da Política de Segurança da Informação e Comunicações da Infraestrutura de Dados Espaciais, segundo a qual, sem restar qualquer dúvida de minha parte, devo:

I Tratar a informação como um recurso que deva ter seu sigilo preservado, em consonância com a legislação vigente.

II Utilizar as informações disponíveis, os sistemas, recursos e produtos computacionais do Sistema sob responsabilidade técnica e administrativa da Agemcamp, exclusivamente no interesse das atividades da IDE.

III Preservar o conteúdo das informações sigilosas a que tiver acesso, sem divulgá-las para pessoas não-autorizadas e/ou que não tenham necessidade de conhecê-las.

IV Não tentar obter acesso à informação cujo grau de sigilo não seja compatível com a minha Credencial de Segurança (Credseg), ou que eu não tenha autorização ou necessidade de conhecer.

V Não compartilhar o uso de senha com terceiros, ainda que habilitados.

VI Não me fazer passar por terceiros usando as suas identificações de acesso e senha.

VII No caso de exoneração, demissão, licenciamento, término de prestação de serviço ou qualquer tipo de afastamento, preservar o conteúdo das informações e dos documentos sigilosos a que tive acesso e não divulgá-los para pessoas não-autorizadas, mantendo, dessa forma, o vinculo ético.

VIII Guardar segredo das minhas senhas de acesso utilizadas no ambiente IDE, não cedendo, nem transferindo, tampouco divulgando nem permitindo o seu conhecimento por terceiros.

IX Não utilizar senha com sequência fácil ou óbvia de caracteres que facilitem a sua descoberta, bem como não escrever a senha em lugares visíveis ou de fácil acesso.

X Utilizar, ao me afastar momentaneamente de minha estação de trabalho, descanso de tela (screen saver) protegido por senha, a fim de evitar que alguém possa ver as informações que estejam disponíveis na tela do computador.

XI Ter certeza de ter fechado a sessão aberta no ambiente computacional com a minha identificação, ao me ausentar do local de trabalho momentaneamente ou ao término de minhas atividades diárias, bem como da necessidade de salvaguardar adequadamente as informações que exigem sigilo.

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XII seguir as orientações do Coordenador-Geral dos Gestores de Segurança da Informação e Comunicações da IDE relativas às medidas de segurança a serem aplicadas em meu órgão ou entidade, bem como comunicar, imediatamente, a ocorrência de qualquer evento que implique em ameaça ou em impedimento para se cumprir os procedimentos estabelecidos;

XIII Responder, perante a Agemcamp, às auditorias por acessos, tentativas de acessos ou uso indevido da informação, realizados com a minha identificação.

XIV Não praticar quaisquer atos que possam comprometer o sigilo, a autenticidade, integridade ou disponibilidade da informação.

XV Ter cautela ao disponibilizar dados de sistemas de informação, principalmente aqueles de acesso restrito, seja em tela, impressora ou em meios eletrônicos, a fim de evitar que pessoas não-autorizadas tomem conhecimento.

XVI Alterar minha senha sempre que obrigatório ou que haja suposição de descoberta por terceiros.

XVII Não explorar falhas ou vulnerabilidades detectadas ou identificadas na IDE, devendo as mesmas ser participadas ao coordenador-geral da Agemcamp.

XVIII Não inserir ou facilitar a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos dos sistemas ou bancos de dados no Sistema, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou mesmo para causar dano.

XIX Não acessar, mediante violação de segurança, rede de computadores, dispositivos de comunicação ou sistemas informatizados da IDE, protegidos por expressa restrição de acesso.

XX Não inserir ou difundir códigos maliciosos em dispositivos de comunicação, rede de computadores ou sistemas informatizados da IDE.

Desta forma, estou ciente de meu compromisso institucional junto à Agemcamp, assumindo a responsabilidade pelas consequências decorrentes da não-observância do acima exposto e da legislação vigente. Local, de de .

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Qualificação Chefia do Órgão ou Entidade Minuta de Termo de Cessão de Equipamento Funcional Pelo presente instrumento, eu ( ), CPF ( ), identidade ( ), expedida pelo ( ), em ( ), perante ( ), na qualidade de UTILIZADOR do ambiente computacional da IDE, DECLARO TER RECEBIDO o ( ) (equipamento funcional / dispositivo) abaixo especificado, estando CIENTE que o mesmo deverá ser empregado exclusivamente nas atividades que me competem funcionalmente. I Identificação:

a. Número patrimonial: Especificar a identificação patrimonial da máquina. b. Endereço físico de rede: Especificar a identificação exclusiva da placa de rede

da máquina. c. identificação da máquina: Especificar o nome e outros dados de identificação

da máquina. II Instalação de programas

a. Especificar cada um dos programas pré-instalados. Assim, qualquer alteração, deleção ou inclusão DESAUTORIZADA nas configurações constantes no equipamento é de minha inteira responsabilidade e devem ser previamente autorizadas pelo Gestor de Segurança da Informação e Comunicações (GesSIC–IDE), conforme previsto nas normas de Segurança da Informação e Comunicações vigentes. Estou ciente que foi executada / não-executada) a "formatação" prévia dos discos rígidos do referido equipamento funcional com sua correspondente reconfiguração e que, a qualquer momento e sempre que julgar necessário poderei solicitar à Agemcamp o apoio necessário, de modo a garantir a configuração padronizada da IDE e a inexistência de arquivos ou programas irregulares. Local, de de Nome completo, CPF e identidade

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ANEXO 3 RESOLUÇÃO DO IBGE SOBRE SIRGAS2000

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Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano SA

R. Boa Vista, 170 - Centro - 01014-000 – São Paulo / SP Tel.: (11) 3293 5300 - Fax: (11) 3101 9660

[email protected] - www.emplasa.sp.gov.br