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ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE PEDRA PRETA/MT Página 1 Av. Fernando C. Da Costa - CEP: 78795-000 - Pedra Preta/MT Fone: (66) 3486-4400 – Site: https://www.pedrapreta.mt.gov.br/ / E-mail: [email protected] PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA, DRENAGEM, SINALIZAÇÃO VIÁRIA E PASSEIOS PÚBLICOS NO MUNICÍPIO DE PEDRA PRETA/MT. RUAS: TANCREDO NEVES E THOMÉ DE SOUZA, BAIRRO: SÃO MARCOS, PEDRA PETRA/MT. CONVÊNIO: 861495/2017 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL / SUPERINTENDENCIA DE DESENVOLVIMENTO DA AMAZONIA ÁREA A PAVIMENTAR: 17.044,27 m² EXTENSÃO: 1.292,90 m JUNHO DE 2019

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PROJETO EXECUTIVO

DE ENGENHARIA

PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA, DRENAGEM,

SINALIZAÇÃO VIÁRIA E PASSEIOS PÚBLICOS NO

MUNICÍPIO DE PEDRA PRETA/MT.

RUAS: TANCREDO NEVES E THOMÉ DE SOUZA, BAIRRO: SÃO

MARCOS, PEDRA PETRA/MT.

CONVÊNIO: 861495/2017 – MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO

REGIONAL / SUPERINTENDENCIA DE DESENVOLVIMENTO DA

AMAZONIA

ÁREA A PAVIMENTAR: 17.044,27 m²

EXTENSÃO: 1.292,90 m

JUNHO DE 2019

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ÍNDICE

1-APRESENTAÇÃO

2-PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS

3-MEMÓRIA DE CÁLCULO E QUANTIDADES

4-CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

5-A.R.T.

6-DECLARAÇÕES

7- RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

ANEXO 1 – PROJETOS EXECUTIVOS

ANEXO 2 – MEMORIAL DESCRITIVO

ANEXO 3 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

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1- APRESENTAÇÃO

A elaboração deste projeto consiste na execução de Pavimentação

Asfáltica do tipo Tratamento Superficial Duplo (Norma DNIT

147/2012 – ES), Drenagem (Norma DNIT 023/2006 – ES),

Sinalização (COTRAN/DENATRAN – Manual Brasileiro de

Sinalização de Trânsito) e Passeios Públicos (NBR 9050:2004) no

perímetro urbano do Município de Pedra Preta, Estado de Mato

Grosso, beneficiando ruas do bairro São Marcos, desta forma

interligando estas a outras ruas existentes, bem como a Rodovia

MT-459, melhorando o acesso e o escoamento da produção

agrícola da região, onde existem os assentamentos Colina verde

(16°43'32.05"S/54°30'9.12"O), Vista Alegre (16°45'0.85"S/

54°33'17.02"O) e o Terminal Ferroviário de Grãos RUMO/ALL

(16°41'44.76"S/54°39'53.62"O).

Relação das Ruas:

LOCALIZAÇÃO

COORDENADAS

GEOGRÁFICAS COMP. (M)

RUA TANCREDO NEVES -

TRECHO 01 (MT 459 / RUA

ARCANJO F. MEIRA)

16°37'10.16"S -

54°29'29.38"O /

16°37'19.54"S -

54°28'58.92"O 940.14

RUA TANCREDO NEVES -

TRECHO 2 (RUA ARCANJO

F. MEIRA / RUA

DOURADOS)

16°37'19.75"S -

54°28'58.28"O /

16°37'19.60"S -

54°28'55.42"O 53.23

RUA THOMÉ DE SOUZA

(MT 459 / TRAVESSA Nº 01)

16°37'8.34"S -

54°29'26.37"O /

16°37'11.84"S -

54°29'16.27"O 299.53

TOTAL

1.292,90

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2 – PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS

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3 - MEMÓRIA DE CÁLCULO E QUANTIDADES

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4 – CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

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5 – A.R.T. – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

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6 – DECLARAÇÕES

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7 – RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

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ANEXO 1 – PROJETOS EXECUTIVOS

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ANEXO 2 - MEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO EM T.S.D., DRENAGEM, SINALIZAÇÃO

E PASSEIOS PÚBLICOS

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1.0 Administração Local

Para a perfeita execução de todos os serviços em conformidade com os

projetos e memoriais aprovados, será necessário o acompanhamento da obra

por um engenheiro responsável técnico, devidamente habilitado pelo conselho

de classe e com atribuições técnicas pertinentes a construção do

empreendimento, durante todo o período de execução da obra, por no mínimo

01 hora por dia, além de 01 encarregado geral que deverá estar presente na

obra por pelo menos 06 horas por dia, durante todo o período de execução da

respectiva obra, vistoriando e dando o devido suporte em todas as frentes de

trabalho.

Os serviços de administração local serão medidos conforme o percentual de

avanço da obra como um todo, não devendo ser medido como dias

decorridos, garantido que o acompanhamento técnico seja realizado durante

toda a execução da obra, conforme orientações do Tribunal de Contas da

União – Acórdão 2622/2013, item 9.3.2.2.

2.0 Serviços Preliminares

A mobilização dos equipamentos, pessoal e ferramentarias serão realizados

assim que dada a devida ordem de serviço pela prefeitura municipal para

início da obra. A desmobilização somente poderá ser realizada após a

conclusão de todos os serviços constantes no projeto, sendo que eventuais

paralizações da obra para períodos de chuva ou qualquer outro motivo não

poderão ser consideradas para a medição deste serviço.

O escritório e almoxarifado provisórios da obra deverão ser executados em

alvenaria de embasamento com paredes em chapas de madeira compensada

cobertura em telhas de fibrocimento E=6mm, forro em pvc, conter instalações

elétricas, hidráulicas, sanitárias, louças e metais, esquadrias em madeira,

extintores de incêndio de água pressurizada e pó químico, além de todos os

pormenores constantes na composição do custos destes itens.

A placa da obra deverá seguir rigorosamente o manual de utilização de

marcas da Sudam, contendo as dimensões de 2,52m x 1,68m, sendo feita em

chapa de aço galvanizada com estruturas em madeira. A medição será feita

considerando a área em m² da placa instalada no local da obra em local visível

que não cause interferência de passagem de pedestres ou veículos.

3.0 Serviços Auxiliares

A execução dos serviços de terraplanagem, drenagem e pavimentação

deverão ser constantemente acompanhados por laboratório técnico que

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realizará todos os ensaios previstos nas normas de especificação de serviço do

instituto de pesquisas rodoviárias do DNIT – IPR.

Os serviços de topografia, deverão seguir rigorosamente os estaqueamentos

constantes nos projetos de pavimentação e drenagem, de forma que as

informações do projeto sejam reproduzidas em campo, inclusive com o

fornecimento das notas de serviço.

Em todos as vias de acesso da obra, deverão conter placas de sinalização de

obras em andamento, fixadas sobre cavaletes de obra, a fim de informar os

condutores de veículos e pedestres, evitando os acidentes de trânsito ou a

danificação dos serviços executados.

4.0 Movimentação de terras

Foi efeito estudo topográfico com o levantamento do terreno natural e em

seguida calculada as seções de terraplenagem a partir de uma seção tipo,

calculando assim os volumes necessários de corte/aterro.

a) Corte, carga e transporte do material proveniente do Subleito

Deverá compreender o corte do material existente conforme as cotas do

projeto, carga em caminhão basculante e transporte até o local do bota-fora

previsto no projeto.

b) Limpeza da camada vegetal, escavação e transporte do material de jazida

Não serão permitidas a presença de materiais orgânicos como raízes e

folhagens junto ao material de jazida utilizado para base ou subbase, sendo

que deverá ser feita a remoção da camada vegetal previamente aos serviços de

escavação, carga e transporte de cascalho na jazida indicada no projeto.

5.0 Pavimentação

Como critério básico para definição dos materiais a serem utilizados para a

composição das camadas estruturais do pavimento a projetar, foi adotado o

de melhor desempenho e maior durabilidade.

Como camadas de pavimento optou-se pela utilização do TSD com capa

selante, Base e Sub-base de Solo estabilizado Granulometricamente s/

Mistura proveniente de material encontrado em loco que será trabalhado, e

compactado com umidade ótima e proctor determinados em laboratório.

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Uma vez definido os materiais a utilizar e estimando-se parâmetros de

resistência para os tipos de solos verificados, procedeu-se o dimensionamento

de acordo com o método utilizado e normatizado pelo antigo DNER, hoje

DNIT, conforme os anexos ao processo.

5.1 Dimensionamento de pavimento flexível - Método DNER

Para o dimensionamento do pavimento, foi adotado o método preconizado

pelo Eng°. Murilo Lopes de Souza, aprovado pelo conselho executivo do

D.N.E.R. Para utilização desse método, torna-se necessário calcular o número

N de solicitações do eixo padrão de 8,2 ton., no período de projeto, o qual

consideramos de 10 anos.

a) Parâmetros de dimensionamento:

Trafego: 10^6

Índice de Suporte do Subleito: 12,00

Espessura mínima de revestimento betuminoso

Adotado Tratamento Superficial Duplo R = 2,50 cm

Para os materiais de Base e Sub-base, foram considerados Solos Estabilizados

Granulometricamente sem mistura (Laterita).

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Coeficiente de equivalência estrutural

Soluções adotadas:

Revestimento: Tratamento Superficial Duplo (R =2,5cm e KR =1,2)

Base – Camadas Granulares (KB=1,0)

Sub-Base - Camadas Granulares (KS=1,0)

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Aplicando as variáveis na equação temos:

b) Solução final Revestimento: Tratamento Superficial Duplo e=2,5cm

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Base: Laterita - Solo Estabilizado Granulometricamente sem Mistura e = 15

cm.

Sub-Base: Laterita - Solo Estabilizado Granulometricamente sem Mistura e=

20 cm.

5.2 Descrição dos serviços

a) Regularização e compactação do Subleito

Deverá compreender a escarificação geral em toda extensão e largura da

plataforma obtida ao final da terraplenagem, seguida de compactação com a

energia do Proctor Normal (12 golpes por camada), na faixa de variação de

umidade de -1,5% a + 1,0%, em torno da umidade ótima.

b) Sub-base de Solo Estabilizado Granulometricamente sem Mistura

As sub-bases das pistas em camada única, de espessura de 20 cm,

empregando cascalhos lateríticos do local indicado. A sub-base deverá ser

compactada com a energia do Proctor Intermediário (26 golpes por camada),

na faixa de variação de umidade de -1,0% a + 0,5% em torno da umidade

ótima.

c) Base Estabilizada Granulometricamente com Mistura de areia A base das pistas principais deverão ser executadas em camada única, de

espessura igual a 15 cm, empregando cascalho laterítico do local indicado. A

base deverá ser compactada com a energia do Proctor Modificado (55 golpes

por camada), na faixa de variação de umidade de -1,0% a + 0,5% em torno da

umidade ótima.

d) Imprimação

Para imprimação da superfície da base, indica-se a utilização de asfalto

diluído tipo CM-30. Este asfalto poderá ser adquirido em qualquer

distribuidora de produtos asfálticos de Cuiabá/MT, e estocado em tanques

localizados no canteiro de obras.

No cálculo dos quantitativos foi considerada uma taxa de aplicação de 1,2

kg/m², devendo a taxa real ser determinada no canteiro de obras por

laboratório.

e) Revestimento

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O revestimento deverá ser executado em Tratamento Superficial Duplo (TSD)

com capa selante, numa espessura de 2,5 cm. Para execução do revestimento

deverão ser utilizados os seguintes materiais:

• Material Betuminoso: Emulsão RR-2C que poderá ser adquirido em

qualquer distribuidora de Cuiabá/MT, sendo utilizada uma taxa de aplicação

de 0,0031 T/m²;

• Agregado Graúdo: produtos de britagem de Pedreira explorada

comercialmente, sendo eles pedra britada n. 1 (9,5 a 19 mm), pedra britada n.

0, ou pedrisco (4,8 a 9,5 mm) e pó de pedra, sendo utilizada uma taxa de

0,0225 m³/m².

Os serviços de revestimento em TSD com capa selante serão medidos através

de sua área (m²) executada, sendo possível tal medição, somente após a

execução de todas as etapas de construção do pavimento, observando todas as

taxas de aplicação dos materiais e não parcialmente por camadas.

f) Transporte

O transporte dos agregados e emulsões asfálticas deverão ser realizados

conforme as especificações e locais indicados no projeto, devendo ser

comprovados com a apresentação das notas fiscais para a fiscalização da obra.

6.0 Meio-fio, Sarjeta, Calçada, Pisos e Canteiro central

Serão feitos meios-fios e sarjetas interligando estes novos trechos aos demais

já existentes, em concordância perfeita, de forma a captar todas as águas

pluviais tanto aquelas sobre o pavimento, quanto aquelas sobre o passeio

público, permitindo um fácil escoamento até o sistema de bocas de lobo, onde

a partir daí, seguirão por meio da tubulação de concreto (diâmetros

especificados em projeto) e poços de visita, de forma a conduzir as águas até

o ponto final de cota mais baixa, onde se encontrara poço de visita existente.

a) Meio-fio e sarjeta conjugados

Primeiramente deverão ser executadas as escavações manuais e regularização

dos locais onde serão construídos os meios-fios e sarjetas conjugados, para

que posteriormente sejam feitas as devidas marcações dos alinhamentos e em

seguida a execução dos meios-fios e sarjetas conjugados através de máquina

do tipo extrusora de concreto usinado bombeável, classe de resistência c20,

com brita 0 e 1, slump = 100 +/- 20 mm, (nbr 8953), com as dimensões de 45

cm de base (sendo 15 cm base da guia + 30 cm base da sarjeta) x 22 cm

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altura. Ao final da obra, após a execução de toda a pavimentação asfáltica, os

meios-fios receberão caiação em cal virgem branco em toda sua extensão.

Será obrigatório dar continuidade aos meios-fios e sarjetas já existentes,

mantendo o mesmo nível e curvatura, de forma a facilitar o escoamento das

águas pluviais, sob pena de não ter sua obra recebida definitivamente.

b) Calçadas e pisos táteis

Inicialmente o terreno deverá ser regularizado e preparado para receber a

execução das calçadas de concreto usinado bombeável, classe de resistência

c20, com brita 0 e 1, slump = 100 +/- 20 mm, (nbr 8953) de acabamento

convencional não armado com espessura mínima de 0,06m e larguras

indicadas no projeto, devendo ser realizados os devidos rebaixamentos

previstos no projeto para acessibilidade de cadeirantes, sendo estes

sinalizados com pintura epóxi 02 demãos na cor “azul segurança” e

sinalização tátil direcional e alerta com dimensões de 0,40m x 0,40m,

conforme a NBR 9050:2004;

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c) Canteiro central

Nos trechos em que existirem o canteiro central, estes deverão ser

constituídos de meios-fios nas laterais com dimensões de 15 cm base x 30 cm

altura, sendo que no interior o revestimento será de grama em placas do tipo

“batatais” e plantio de palmeiras com altura de muda menor ou igual a 2,00

metros de altura, espaçadas a cada 05 metros umas das outras.

7.0 Drenagem Profunda

A drenagem das águas pluviais serão conduzidas através de meio-fio e

sarjetas de concreto até o local de captação (Bocas de lobo) que por sua vez

conduzirão as águas pelos ramais até os poços de visita (PV’s) , seguindo a

partir daí pelas redes mestres até o poço de visita existente (16°37'20.19"S/

54°28'55.74"O) conforme consta no projeto de Drenagem e Relatório

Fotográfico, sendo que a partir deste PV as águas serão conduzidas até o

ponto de cota mais baixa, com utilização de dissipadores de energia (DS)

existente no final da rede, evitando maiores danos ao meio ambiente.

Os projetos foram elaborados de acordo com os dados locais (topografia,

precipitações e ocupação do solo).

7.1 Dimensionamento

7.1.1 Rua Tancredo Neves – Trecho 1

a) Parâmetros de projeto

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b) Cálculo nas sarjetas

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c) Cálculo das redes e bocas de lobo

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7.1.2 Rua Tancredo Neves – Trecho 2

a) Parâmetros de projeto

b) Cálculo nas Sarjeta

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c) Cálculo das redes e bocas de lobo

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7.2 Descrição dos serviços

a) Serviços de Locação

A locação das redes de drenagem deverão ser feitas por uma equipe técnica de

topografia, seguindo rigorosamente as cotas de projeto, obedecendo as

declividades dimensões de cada trecho.

b) Movimentação de terras

As valas abertas deverão ser sinalizadas com cavaletes pintados de amarelo e

preto, presentes em todas as vias que tenha acesso a vala. Em final de

expediente as valas abertas deverão ser sinalizadas em toda a sua extensão.

Os sistemas de sinalização serão de responsabilidade da empresa executora,

cabendo a ela segurança de seus operários e terceiros.

Fica a cargo da executora toda a responsabilidade na segurança das operações

de maquinas, equipamentos, ferramentas e qualquer outra atividade da obra.

A empresa contratada deverá ter no seu quadro de funcionários um encanador

para eventuais rompimentos das tubulações. Os concertos que por ventura

vierem a ocorrer nas tubulações deveram ser executados segundo padrão da

concessionária local e será de inteira responsabilidade da empresa contratada.

As valas serão abertas obedecendo rigorosamente às cotas existentes no

projeto planialtimétrico. As alturas de cortes deverão estar escritas em estacas

ao longo da vala para que possa minimizar o erro na escavação.

Deverão ser verificados na obra os elementos de sinalização em todo o

término e início de jornada de trabalho diária, havendo cavalete ou placa de

sinalização danificada ou ausente, estes deverão ser reconstituídos

imediatamente.

O berço de areia deverá ter espessura média de 10 cm, obedecer as cotas de

projeto, e preencher totalmente o fundo da vala.

O reaterro será executado com o mesmo material da escavação, observando a

necessidade de correção da umidade. Após o preenchimento da vala até a

superfície superior do tubo e posterior compactação, as próximas camadas

deverão ter 20 cm no máximo. Para efetuar a compactação deve ser utilizado

compactador mecânico de no mínimo 300 kg.

Nos trechos de escavações das redes de drenagem com profundidades

superiores a 1,50m deverão ser executados os escoramentos do tipo

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pontaletado, com a finalidade de que durante a execução das escavações, não

ocorram acidentes que possam ocasionar danos materiais e humanos.

c) Fornecimento e assentamento de tubos

Os tubos deverão ser assentados em perfeito alinhamento, respeitando a

locação e inclinação de projeto. As juntas devem ser preenchidas com

argamassa de cimento e areia (traço 1:3), interna e externamente.

A tubulação utilizada deverá seguir os diâmetros especificados nos projetos.

Os tubos deverão ser pré-fabricados do tipo ponta e bolsa e apresentar fck

maior ou igual a 15 MPa, conforme a NBR 9793/87.

d) Elementos auxiliares

Poços de Visita são unidades em concreto estrutural, com dimensões internas

de 90x150x80cm (larg. / comp. / alt.) que permitem a vistoria e manutenção

do sistema, cuja também tem a função de permitir a união de mais de uma

tubulação de mesmo diâmetro ou de diâmetros diferentes,

As chaminés serão em anéis de concreto pré-moldado no formato circular,

com diâmetro interno de 0,60m e altura de 0,50m, sendo as peças rejuntadas

com argamassa traço 1:3 (cimento / areia média)

Tampão fofo articulado, classe b125 carga máx. 12,5 t, redondo tampa 0,60 m

assentado com argamassa de cimento e areia, traço 1:4.

Caixas de captação (bocas de lobo) devem ser executadas conforme projeto

anexo. Suas paredes serão constituídas de tijolos maciços bem queimados

assentados com argamassa mista no traço 1: 2: 8 (cimento, cal hidratada e

areia) e revestidas internamente com argamassa no traço 1:3 (cimento e areia)

na espessura de 2,5cm. Os fundos das caixas serão constituídos de uma laje de

concreto no traço 1: 2: 4 (cimento, areia e brita). As tampas devem ser de

concreto armado com malha de aços para resistir aos esforços de utilização.

8.0 Sinalização viária

8.1 Sinalização Horizontal

A Sinalização Horizontal tem a finalidade de transmitir e orientar os usuários

sobre as condições de utilização adequada da via, compreendendo as

proibições, restrições e informações que lhes permitem adotar comportamento

adequado, de forma a aumentar a segurança e ordenar os fluxos de tráfego. As

Sinalizações horizontais deverão ser em tinta retrorrefletiva a base de resina

acrílica com microesferas de vidro

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a) Linha simples contínua – amarela (LFO-1)

b) Linha simples seccionada – amarela (LFO-2)

c) Linha simples seccionada – branca (LMS-2)

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d) Linha de bordo – branca (LBO)

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e) Linha e Zebrado de canalização – amarela (LCA / ZPA)

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f) Linha de preferência seccionada - branca

g) Linha de retenção – branca (LRE)

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h) Faixa de pedestre – branca (FTP)

i) Legenda "Pare" – branca

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j) Legenda "dê a preferência" – branca

8.2 Sinalização Vertical

A Sinalização Vertical de indicação, de advertência e de regulamentação são as

comunicações efetuadas por meio de conjunto de placas, com a finalidade de

indicar as vias e os locais de interesse, bem como orientar condutores de

veículos e pedestres quanto aos percursos, destinos, acessos, distâncias,

serviços auxiliares, atrativos turísticos, sinalizações semafóricas, de obras,

preferências de passagens, velocidade, sentido de circulação, controle de

características de veículos, estacionamentos e transito de pedestres e ciclistas,

podendo também ter como função a educação do usuário. A confecção das

placas de sinalização verticais deverão ser em aço nº 16 galvanizado, com

película retrorrefletiva tipo i + si e Suportes metálicos galvanizado, chumbados

nas calçadas de concreto com graute fgk=20 mpa; traço 1:1,6:1,9 (cimento/

areia grossa/ brita 0/ aditivo).

a) Parada obrigatória (R-1)

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b) Proibido virar à esquerda (R-4a)

c) Proibido virar à direita (R-4b)

d) Veloc. Máx. Permitida (R-19)

e) Rotatória (R-33)

f) Placa de indicação de saída

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g) Logradouro

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8.3 Dispositivos Auxiliares

Dispositivos auxiliares são elementos aplicados na via ou nos obstáculos

próximos a ela, de forma a tornar mais eficiente e segura a operação de transito.

Os Dispositivos auxiliares utilizados serão as tachas refletivas metálicas com

dois pinos do tipo monodirecional. a) Tachas

Vângeo Bueno de Sá

Eng. Civil – Crea MT 029738

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ANEXO 3 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

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1.0 Serviços Preliminares

1.1- Mobilização, desmobilização e instalação do canteiro

A empreiteira deverá tomar todas as providências relativas a mobilização,

imediatamente após a emissão da ORDEM DE SERVIÇO e, de acordo com

os prazos e necessidades estabelecidas no Cronograma de Obra e com o

Planejamento Executivo das Instalações do Acampamento e do Canteiro de

Obras.

Esta Mobilização deverá incluir o transporte de materiais, equipamento e

maquinário, bem como o transporte e demais encargos de locomoção de seus

empregados e respectivos familiares até o local das obras, se for o caso.

1.2- Instalações e Manutenção do Canteiro

A instalação do Canteiro de Obras da Empreiteira deverá ocupar a área a ser

indicada pela FISCALIZAÇÃO para este fim.

A EMPREITEIRA deverá construir as instalações do acampamento dentro das

condições mínimas necessárias, a partir de projetos por ela elaborados e

aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

A EMPREITEIRA terá total responsabilidade na operação e manutenção de

todas as instalações do Canteiro, inclusive das estradas, arruamentos,

edificações, redes de água, esgoto, drenagem pluvial, energia elétrica,

comunicação, refeitório, serviço médico, recreação, infraestrutura e serviços de

apoio. Será responsável também pelo serviço de prevenção de acidentes de seu

pessoal e de segurança e vigilância, inclusive dos alojamentos e controle de

portaria e dos acessos ao Canteiro de Obras.

1.3- Desmobilização

No final da obra ou quando determinado pela FISCALIZAÇÃO, a

EMPREITEIRA deverá remover todas as instalações do Canteiro,

equipamentos, construções provisórias, detritos e restos de materiais, bem

como providenciar a recuperação e urbanização das áreas afetadas por estas

instalações.

2.0 Serviços Auxiliares

2.1 Ensaios de base estabilizada granulometricamente

a) Ensaios de Granulometria por Peneiramento

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Toma-se uma amostra representativa do solo a ser ensaiado e pesa-se. Tem-se,

então, o peso de amostra úmida que deve ser aproximadamente 1500 g. Passa-

se toda a amostra na peneira nº 10. A fração retida será lavada na peneira nº 10,

para eliminar todo o material fino aderente às partículas de solo. Transfere-se o

solo lavado para uma cápsula e seca-se a temperatura de 105 ºC a 110 ºC. Faz-

se, então o peneiramento do solo até a peneira nº 10. Da fração que passa na

peneira nº 10 toma-se cerca de 100 g para o peneiramento fino (da peneira nº

10 à de nº 200), e cerca de 50 g para determinação da umidade higroscópica.

Lava-se a amostra destinada ao peneiramento fino na peneira nº 200, seca-se a

parte retida, em estufa a 105 ºC a 110 ºC, procedendo-se, então, ao

peneiramento entre as peneiras nº 10 e nº 200.

b) Ensaio do Limite de Liquidez (DNER-ME 122/94)

O ensaio do limite de liquidez é realizado em um aparelho denominado

aparelho de Casagrande, que consiste essencialmente de uma concha metálica

que, acionada por uma manivela, golpeia a base do citado aparelho. O ensaio é

feito com a fração da amostra representativa do solo que passa na peneira de

0,42 mm de abertura de malha (peneira nº 40).

A quantidade de material necessária para o ensaio é de cerca de 70 g. Colocam-

se os 70 g de material em uma cápsula e homogeneiza-se com adição de água,

aos poucos, até resultar massa plástica. Transfere-se parte da massa plástica,

assim obtida, para a concha do aparelho, moldando-a de modo que, na parte

central da concha, apresente uma espessura aproximada de 1 cm. Com um dos

cinzéis, o julgado mais aconselhável para o caso (solo arenoso, siltoso ou

argiloso), divide-se a massa do solo contida na concha em duas partes, abrindo-

se uma canelura em seu centro, normalmente à articulação da concha. Coloca-

se a concha no aparelho, procedendo-se, por meio de acionamento da manivela,

o golpeamento da concha contra a base do aparelho. Golpeia-se à razão de duas

voltas por segundo até que as bordas inferiores da canelura se unam em 1 cm

de comprimento, sendo registrado o número de golpes e retirada uma pequena

quantidade de solo no ponto onde a canelura fechou, para determinação do teor

de umidade.

O limite de liquidez será determinado em um gráfico de coordenadas

retangulares no qual, no eixo das abcissas e em escala aritmética, são

apresentadas as porcentagens de umidade e no eixo das ordenadas em escala

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logarítmicas são representados os números de golpes. Os pontos obtidos no

gráfico originam uma reta. O ponto de ordenadas 25 golpes determina, no eixo

das abcissas, uma umidade que é o limite de liquidez do solo ensaiado.

c) Ensaio do Limite de Plasticidade (DNER-ME 082/94)

O ensaio do limite de plasticidade é realizado com uma fração da amostra

representativa do solo que passa na peneira de 0,42mm de abertura de malha

(peneira nº 40). A quantidade de material necessária para o ensaio é de cerca

de 50g. A amostra é colocada em uma cápsula e homogeneizada com adição

de água aos poucos, até resultar massa plástica. Com uma quantidade de

massa plástica obtida, forma-se uma pequena bola, que será rolada sobre uma

placa de vidro esmerilhada com pressão suficiente da mão, de modo a resultar

a forma de cilindro. Quando este atingir a 3mm (verificado com o cilindro de

comparação) sem se fragmentar, amassa- se o material e procede-se como

anteriormente. Repete-se a operação até que, por perda de umidade, o cilindro

se fragmenta quando atingir 3 mm de diâmetro. Transfere-se alguns pedaços

do cilindro fragmentado para um recipiente e determina- se a umidade em

estufa à temperatura de 105 ºC - 110ºC. Repete-se o procedimento acima

referido até serem obtidos 3 valores que não difiram da respectiva média de

mais de 5%.

d) Ensaio de Compactação (DNER - ME 129/94)

Este ensaio, hoje em dia conhecido como ensaio normal de Proctor (ou

AASHTO Standard), padronizado pelo DNER, consiste em compactar uma

amostra dentro de um recipiente cilíndrico, com aproximadamente 1000 cm3,

em três camadas sucessivas, sob a ação de 25 golpes de um soquete, pesando

2,5 kg, caindo de 30 cm de altura. O ensaio é repetido para diferentes teores

de umidade, determinando-se, para cada um deles, a massa específica aparente

seca. Com valores obtidos traça-se a curva ys = f (h), onde se obterá o ponto

correspondente a ys.máx e hot. Para o traçado da curva é conveniente a

determinação de uns cinco pontos, procurando-se fazer com que dois deles se

encontrem no ramo seco, um próximo a umidade ótima e os outros dois no

ramo úmido. A energia de compactação desse ensaio é de aproximadamente 6

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kg x cm/cm3. Evidentemente, se o esforço de compactação for outro, obter-se-

ão valores diferentes para ys.máx e hot. O ensaio é, pois, convencional.

e) Controle da Compactação (DNER – ME 092/94)

Para comprovar se a compactação está sendo feita devidamente, deve-se

determinar sistematicamente a umidade e a massa específica aparente do

material.

Chama-se grau de compactação, ao quociente resultante da divisão da massa

específica obtida no campo, pela massa específica máxima obtida no

laboratório.

Não sendo atingida a compactação desejada, a qual não deverá ser inferior a

determinado valor do grau de compactação (fixada pela especificação

adotada), o material será revolvido e recompactado.

Conquanto o grau de compactação Gc, seja de uso generalizado, algumas

instituições preferem adotar a chamada razão de compactação (Mc Dowell),

definida por:

onde ys, ys.min e ys.max são as massas específicas secas, respectivamente:

alcançado no campo, mínimo (no estado solto) e máximo (estabelecido por

um ensaio de compactação).

Qualquer que seja o índice adotado, dever-se-á fazer o controle de

compactação com o maior número possível de ensaios, para em seguida

analisar seus resultados, de preferência por um método estatístico.

f) Índice de Suporte Califórnia (California Bearing Ratio) (DNER – ME

049/94)

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O ensaio de CBR consiste na determinação da relação entre a pressão

necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo-de-prova de

solo, e a pressão necessária para produzir a mesma penetração numa brita

padronizada.

O valor dessa relação, expressa em percentagem, permite determinar, por

meio de equações empíricas, a espessura de pavimento flexível necessária, em

função do tráfego.

Em linhas gerais, a seqüência do ensaio é a seguinte:

Compacta-se no molde o material, em cinco camadas iguais de modo a se

obter uma altura total de solo com cerca de 12,5 cm, após a compactação.

Cada camada recebe 12 golpes do soquete (caso de materiais para subleito),

26 ou 55 (caso de materiais para sub-base e base), caindo de 45,7 cm,

distribuídos uniformemente sobre a superfície da camada. O peso do soquete é

de 4,5 kg.

Após a compactação, rasa-se o material na altura exata do molde e retira-se do

material excedente da moldagem uma amostra representativa com cerca de

100g para determinar a umidade.

Compactam-se outros corpos-de-prova com teores crescentes de umidade,

tantas vezes quantas necessárias para caracterizar a curva de compactação.

Colocam-se os corpos-de-prova imersos em água durante quatro dias.

A penetração dos corpos-de-prova é feita numa prensa (Figura 9), a uma

velocidade constante de 0,05 pol/min.

Traça-se a curva pressão-penetração conforme é mostrado na Figura 10. Caso

exista um ponto de inflexão, traça-se uma tangente à curva nesse ponto até

que ela intercepte o eixo das abcissas; a curva corrigida será então essa

tangente mais a porção convexa da curva original, considerada a origem

mudada para o ponto em que a tangente corta o eixo das abcissas. Seja c a

distância desse ponto à origem dos eixos. Soma-se às abcissas dos pontos

correspondentes as penetrações de 0,1 e 0,2 polegadas a distâncias c. Com isso

obtêm-se, na curva traçada, os valores correspondentes das novas ordenadas,

que representam os valores das pressões corrigidas para as penetrações

referidas.

O índice de suporte Califórnia (CBR), em percentagem, para cada corpo-de-

prova é obtido pela fórmula:

CBR = pressão calculada ou pressão corrigida / pressão padrão

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Adota-se para o índice CBR o maior dos valores obtidos nas penetrações de

0,1 e 0,2 polegadas.

Para o cálculo do Índice de Suporte Califórnia (CBR) final, registram-se de

preferência, na mesma folha em que se representa a curva de compactação,

usando a mesma escala das umidades de moldagem, sobre o eixo das

ordenadas, os valores dos índices do Suporte Califórnia (CBR) obtidos,

correspondentes aos valores das umidades que serviram para a construção da

curva de compactação. O valor da ordenada desta curva, correspondente à

umidade ótima já verificada.

g) Ensaio de Teor de Umidade (DNER ME 052/94)

Para esse controle pode ser utilizado o speedy na determinação da umidade

(DNER ME 052/94), e processo do frasco de areia na determinação da massa

específica (DNER ME 092/94).

h) Equivalente de areia (EA) – (DNER – ME 054/94)

Equivalente de Areia é a relação entre a altura de areia depositada após 20

minutos de sedimentação e a altura total de areia depositada mais a de finos

(silte e argila) em suspensão, após aquele mesmo tempo de sedimentação,

numa solução aquosa de cloreto de cálcio.

O Equivalente de Areia é utilizado no controle de finos de materiais

granulares usados em pavimentação.

2.2 Ensaio de controle de taxa de aplicação de ligante betuminoso

a) Pavimentação - Imprimação com ligante asfáltico- Especificação de serviço

(DNIT 144/2014 – ES) e Pavimentação – Pintura de ligação com ligante

asfáltico – Especificação de serviço (DNIT 145/2012 – ES)

O controle da quantidade do ligante asfáltico aplicado deve ser efetuado

aleatoriamente, mediante a colocação de bandejas, de massa (P1) e área (A)

conhecidas, na pista onde está sendo feita a aplicação. O ligante asfáltico é

coletado na bandeja na passagem do carro distribuidor.

Com a pesagem da bandeja depois da cura total (até massa constante) do

ligante asfáltico coletado (P2) se obtém a taxa de aplicação do resíduo (TR) da

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seguinte forma:

A partir da taxa de aplicação do resíduo (TR) se obtém a Taxa de Aplicação

(T) do material asfáltico, em função da porcentagem de resíduo verificada no

ensaio de laboratório, quando do recebimento do correspondente

carregamento do ligante asfáltico.

Para trechos de imprimação e ou aplicação de emulsão RR-1C de extensão

limitada ou com necessidade de liberação imediata, com área de no máximo

4.000 m2, devem ser feitas 5 determinações de T, no mínimo, para controle.

Nos demais casos, para segmentos com área superior a 4.000 m² e inferior a

20.000 m², o controle da execução da imprimação deve ser exercido mediante

a coleta de amostras para determinação da taxa de aplicação, feita de maneira

aleatória, de acordo com o Plano de Amostragem Variável

2.3 Ensaio de adesividade do agregado graúdo ( DNER – 078/94 – ME)

Adesividade de agregado a material betuminoso é a propriedade que tem o

agregado de ser aderido por material betuminoso. É verificada pelo não

deslocamento da película betuminosa que recobre o agregado, quando a

mistura agregado-ligante é submetida a 40°C, à ação de água destilada durante

72 horas.

2.4 Serviços topográficos para pavimentação, inclusive nota de serviços,

acompanhamento e greide.

Nota de serviço é o conjunto de dados numéricos destinados a definir, em

planta e em perfil, o desenvolvimento do pavimento.

Assim numa nota de serviço constarão todos os elementos que possibilitem a

marcação de uma das camadas do pavimento visando sua execução.

Tome-se como referência básica a regularização, ou mesmo o reforço, não só

por ser a camada mais inferior como também a mais larga e, uma vez

executada, procede-se a marcação da camada subsequente, de acordo com a

sua largura e sua espessura. A largura da regularização será chamada de

regularização adotada.

A espessura do pavimento, determinada por intermédio de ensaio específico,

será decomposta em parcelas correspondentes às camadas constituintes do

pavimento, inclusive a regularização.

Na elaboração da nota de serviço é necessário ter, além da relocação e

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nivelamento, os dados referentes à superlargura e à superelevação.

3.0 Movimentação de Terras

3.1 Escavação mecânica de material 1a. Categoria, proveniente de corte de

subleito.

As escavações provenientes do corte de subleito serão realizadas através de

trator esteiras 160hp, com carga e descarga mecânica do solo utilizando caminhão basculante e pá carregadeira sobre pneus 128 hp com capacidade da caçamba 1,7 a 2,8 m3 e peso operacional 11632 kg. O transporte será realizado com caminhão basculante de 14 m3, em via urbana em leito natural em uma distância de 0.8 km até depósito de bota-fora.

3.2 Escavação, carga e transporte de material de jazidas

Todas as escavações devem ser executadas nas larguras e com a profundidade

indicados no projeto. A operação de escavação deve ser precedida dos

serviços de desmatamento, destocamento e limpeza. O desenvolvimento dos

trabalhos deve otimizar a utilização adequada, ou rejeição dos materiais

extraídos. Apenas são transportados para constituição dos aterros, os materiais

que pela classificação e caracterização efetuados nos cortes, sejam

compatíveis com as especificações de execução dos aterros, em conformidade

com o projeto. Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de

materiais escavados em cortes, para execução de camadas superficiais da

plataforma, é recomendável o depósito dos referidos materiais em locais

indicados pela fiscalização para sua oportuna utilização.

As escavações e cargas materiais de 1a categoria serão feitas utilizando trator

de esteiras de 110 a 160hp com lamina, peso operacional * 13t e pá

carregadeira com 170 hp, sendo os materiais transportados com caminhão

basculante de 14 m3, em via urbana em leito natural com distancias médias de

transporte - dmt 3.2 km da jazida até a obra.

4.0 Pavimentação

4.1 Pavimentação – Regularização do subleito - Especificação de serviço

(DNIT 137/2010 – ES).

Toda a vegetação e material orgânico porventura existentes no leito da rodovia

devem ser removidos. Após a execução de cortes, aterros e adição do Material

necessário para atingir o greide de projeto, deve-se proceder à escarificarão

geral na profundidade de 20 cm, seguida de pulverização, Umedecimento ou

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secagem, compactação e acabamento.

Os materiais empregados na regularização do subleito devem ser

preferencialmente os do próprio. Em caso de substituição ou adição de

material, estes devem ser provenientes de ocorrências de materiais indicadas

no projeto.

A carga e descarga mecânica do solo será feita utilizando caminhão basculante

e pá carregadeira sobre pneus 128 hp com capacidade da caçamba 1,7 a 2,8

m3 e peso operacional 11632 kg. O transporte será realizado com caminhão

basculante de 14 m3, em via urbana em leito natural em uma distância de 0.8

km até depósito de bota-fora.

4.2 Pavimentação – Sub-base estabilizada granulometricamente -

Especificação de serviço (DNIT – 139/2010 – ES) e Base estabilizada

granulometricamente - Especificação de serviço ( DNIT 141/2010 – ES).

Aa execuções das sub-base e base compreendem as operações de mistura e

pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais em central de mistura

ou na pista, seguidas de espalhamento, compactação e acabamento, realizadas

na pista devidamente preparada, na largura desejada, nas quantidades que

permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada.

No caso de utilização de misturas de materiais devem ser obedecidos os

seguintes procedimentos: Mistura prévia – Deve ser executada

preferencialmente em centrais de mistura próprias para este fim. Caso as

quantidades a serem executadas não justifiquem a instalação de central de

mistura, a mesma pode ser feita com pá-carregadeira.

No segundo caso, a medida-padrão pode ser a concha da pá carregadeira

utilizada no carregamento do material. Conhecidos os números da medida-

padrão de cada material que melhor reproduza a dosagem projetada, deve ser

iniciado o processo de mistura em local próximo a uma das jazidas.

Depositam-se alternadamente os materiais, em lugar apropriado e na

proporção desejada. A mistura é então processada, revolvendo-se o monte

formado com evoluções da concha da pá-carregadeira. Para evitar erros na

contagem do número de medidas-padrão dos materiais, recomenda-se que a

etapa descrita anteriormente seja executada dosando-se um ciclo da mistura

por vez.

Após a mistura prévia, o material é transportado, por meio de caminhões

basculantes, depositando-se sobre a pista em montes adequadamente

espaçados. Segue-se com o espalhamento pela ação da moto niveladora.

Mistura na pista - A mistura na pista somente pode ser procedida quando na

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mesma for utilizado material da pista existente, ou quando as quantidades a

serem executadas não justificarem a instalação de central de mistura.

Inicialmente, deve ser distribuído na pista o material que entra na composição

da mistura em maior quantidade. Segue-se o espalhamento do segundo

material, em quantidade que assegure o atendimento à dosagem e à espessura

pretendida. O material espalhado deve receber adequada conformação, de

forma que a camada apresente espessura constante.

Espalhamento - O material distribuído é homogeneizado mediante ação

combinada de grade de discos e motoniveladora. No decorrer desta etapa,

devem ser removidos materiais estranhos ou fragmentos de tamanho

excessivo.

Correção e homogeneização da umidade – A variação do teor de umidade

admitido para o material para início da compactação é de menos 2 pontos

percentuais até mais 1 ponto percentual da umidade ótima de compactação.

Caso o teor de umidade se apresente abaixo do limite mínimo especificado,

deve-se proceder ao umedecimento da camada com caminhão-tanque

distribuidor de água, seguindo-se a homogeneização pela atuação de grade de

discos e motoniveladora. Se o teor de umidade de campo exceder ao limite

superior especificado, deve-se aerar o material mediante ação conjunta da

grade de discos e da motoniveladora, para que o material atinja o intervalo da

umidade especificada.

Concluída a correção e homogeneização da umidade, o material deve ser

conformado, de maneira a se obter a espessura desejada após a compactação.

A espessura da camada compactada não deve ser inferior a 10 cm nem

superior a 20 cm. Quando houver necessidade de se executar camadas de

sub-base com espessura final superior a 20 cm, estas devem ser subdivididas

em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de sub-base

deve ser de 10 cm, após a compactação. Nesta fase devem ser tomados os

cuidados necessários para evitar a adição de material na fase de acabamento.

Compactação - Na fase inicial da obra devem ser executados segmentos

experimentais, com formas diferentes de execução, na sequência operacional

de utilização dos equipamentos, de modo a definir os procedimentos a serem

obedecidos nos serviços de compactação. Deve-se estabelecer o número de

passadas necessárias dos equipamentos de compactação para atingir o grau de

compactação especificado. Deve ser realizada nova determinação, sempre

que houver variação no material ou do equipamento empregado.

A compactação deve evoluir longitudinalmente, iniciando pelas bordas. Nos

trechos em tangente, a compactação deve prosseguir das duas bordas para o

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centro, em percursos equidistantes da linha base, o eixo. Os percursos ou

passadas do equipamento utilizado devem distar entre si de forma tal que, em

cada percurso, seja coberta metade da faixa coberta no percurso anterior. Nos

trechos em curva, havendo superelevação, a compactação deve progredir da

borda mais baixa para a mais alta, com percursos análogos aos descritos para

os trechos em tangente.

Nas partes adjacentes ao início e ao fim da subbase e também da base em

construção, a compactação deve ser executada transversalmente à linha base,

o eixo. Nas partes inacessíveis aos rolos compactadores, assim como nas

partes em que seu uso não for recomendável, tais como cabeceiras de pontes

e viadutos, a compactação deve ser executada com rolos vibratórios portáteis

ou sapos mecânicos.

Durante a compactação, se necessário, pode ser promovido o umedecimento

da superfície da camada, mediante emprego de carro-tanque distribuidor de

água. Esta operação é exigida sempre que o teor de umidade estiver abaixo

do limite inferior do intervalo de umidade admitido para a compactação.

Acabamento - O acabamento deve ser executado pela ação conjunta de

motoniveladora e de rolos de pneus e liso-vibratório. A motoniveladora deve

atuar, quando necessário, exclusivamente em operação de corte, sendo vetada

a correção de depressões por adição de material.

Abertura ao tráfego - A sub-base e também a base estabilizada

granulometricamente não devem ser submetidas à ação do tráfego. A

extensão máxima a ser executada deve ser aquela para a qual pode ser

efetuado de imediato o espalhamento do material da camada seguinte, de

forma que a sub-base e/ou base já liberada não fique exposta à ação de

intempéries que possam prejudicar sua qualidade.

A sub-base e/ou base devem ser medidas em metros cúbicos, considerando o

volume efetivamente executado.

Não devem ser motivos de medição em separado: Mão-de-obra, materiais,

transporte, equipamentos e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na

composição do preço unitário;

No cálculo dos volumes devem ser consideradas as larguras e espessuras

médias da camada obtidas no controle geométrico;

Não devem ser considerados quantitativos de serviço superiores aos

indicados no projeto;

Nenhuma medição deve ser processada se a ela não estiver anexado um

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relatório de controle da qualidade, contendo os resultados dos ensaios e

determinações devidamente interpretados, caracterizando a qualidade do

serviço executado.

4.3 Imprimação com ligante asfáltico- Especificação de serviço (DNIT

144/2010 – ES)

O Transporte de material asfáltico para imprimação com CM-30, será

realizado com caminhão tanque com capacidade de 30000L em rodovia

pavimentada com distância média de transporte - DMT 230km sendo de

Cuiabá até o local do obra.

Antes da execução dos serviços, deve ser implantada a adequada

sinalização, visando à segurança do tráfego no segmento rodoviário, e

efetuada sua manutenção permanente durante a execução dos serviços.

Após a perfeita conformação geométrica da base, proceder à varredura da

superfície, de modo a eliminar todo e qualquer material solto.

Antes da aplicação do ligante asfáltico a pista pode ser levemente

umedecida.

Aplica-se, a seguir, o ligante asfáltico, na temperatura adequada, na

quantidade recomendada e de maneira uniforme. A temperatura de aplicação

do ligante asfáltico deve ser fixada para o tipo de ligante, em função da

relação temperatura x viscosidade, escolhendo-se a temperatura que

proporcione a melhor viscosidade para seu espalhamento. A faixa de

viscosidade recomendada para espalhamento dos asfaltos diluídos é de 20 a

60 segundos Saybolt Furol (NBR 14.491:2007). No caso de utilização da

EAI a viscosidade de espalhamento é de 20 a 100 segundos Saybolt Furol.

A tolerância admitida para a taxa de aplicação do ligante asfáltico definida

pelo projeto e ajustada experimentalmente no campo é de ± 0,2 l/m2.

Deve-se imprimar a largura total da pista em um mesmo turno de trabalho e

deixá-la, sempre que possível, fechada ao tráfego. Quando isto não for

possível, trabalha-se em uma faixa de tráfego e executa-se a imprimação da

faixa de tráfego adjacente assim que a primeira for liberada ao tráfego. O

tempo de exposição da base imprimada ao tráfego, depois da efetiva cura,

deve ser condicionado ao comportamento da mesma, não devendo

ultrapassar 30 dias.

A fim de evitar a superposição ou excesso nos pontos iniciais e finais das

aplicações devem ser colocadas faixas de papel transversalmente na pista,

de modo que o início e o término da aplicação do ligante asfáltico situem-se

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sobre essas faixas, as quais devem ser, a seguir, retiradas. Qualquer falha na

aplicação do ligante asfáltico deve ser imediatamente corrigida.

A imprimação deve ser medida em metros quadrados, considerando a área

efetivamente executada. Não devem ser motivo de medição em separado:

mão-de-obra, materiais (exceto asfalto diluído ou emulsão asfáltica),

transporte do ligante dos tanques de estocagem até a pista, armazenamento e

encargos, devendo os mesmos estar incluídos na composição do preço

unitário;

A quantidade de ligante asfáltico aplicada é obtida pela média aritmética

dos valores medidos na pista, em toneladas;

Não devem ser considerados quantitativos de serviço superiores aos

indicados no projeto;

O transporte da emulsão asfáltica ou do asfalto diluído efetivamente

aplicado deve ser medido com base na distância entre o fornecedor e o

canteiro de serviço.

4.4 Pavimentação asfáltica - Tratamento Superficial Duplo - Especificação

de serviço ( DNIT 147/2012 –ES)

O transporte de material asfáltico do tipo RR-2c será realizado com

caminhão tanque com capacidade de 30000L em rodovia pavimentada com

distância média de transporte – DMT de 230km sendo de Cuiabá até o local

da obra.

O transporte dos agregados para TSD e a Capa Selante será feito com

caminhão basculante de 18 m3, parte em via urbana pavimentada com DMT

de 124 km de Alto Garças até o local da Obra e parte em via urbana em

leito natural com DMT de 2.2 km sendo de Alto Garças até a Pedreira

indicada no projeto.

As operações para execução das camadas do TSD são discriminadas a

seguir:

Inicialmente, deve-se realizar uma varredura da pista imprimada ou pintada,

para eliminar todas as partículas de pó.

A temperatura de aplicação do ligante asfáltico deve ser determinada em

função da relação temperatura x viscosidade. Deve ser escolhida a que

proporcionar a melhor viscosidade para o espalhamento. As faixas de

viscosidade recomendadas são:

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Cimento asfáltico, 20 a 60 segundos Saybolt- Furol (DNER-ME 004/94);

Emulsão asfáltica, 20 a 100 segundos Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94).

No caso de utilização de melhorador de adesividade deve-se exigir que o

aditivo seja adicionado ao ligante asfáltico no canteiro de obra, obrigando-

se sempre a recirculação da mistura ligante asfáltico-aditivo.

O ligante asfáltico deve ser aplicado de uma só vez em toda a largura da

faixa a ser tratada. Excedentes, falta ou escassez de ligante asfáltico na pista

durante as operações de aplicação devem ser evitados ou corrigidos

prontamente.

Cuidados especiais devem ser observados na execução das juntas

transversais (início e fim de cada aplicação de ligante asfáltico) e das juntas

longitudinais (junção de faixas quando o revestimento é executado em duas

ou mais faixas), para se evitar excesso, escassez ou falta de ligante asfáltico

aplicado nestes locais.

No primeiro caso, geralmente deve ser utilizado, no início ou a cada parada

do equipamento de aplicação de ligante, um recobrimento transversal da

pista com papel ou outro material impermeável;

No segundo caso, deve ser realizado pelo equipamento de aplicação de

ligante um recobrimento adicional longitudinal da faixa adjacente,

determinado na obra, em função das características do equipamento

utilizado.

Imediatamente após a aplicação do ligante deve- se realizar o espalhamento

da 1ª camada do agregado, na quantidade indicada no projeto. Excessos ou

escassez devem ser corrigidos antes do início da compressão.

Deve-se iniciar a compressão do agregado imediatamente após o seu

lançamento na pista. A compressão deve começar pelas bordas e progredir

para o eixo nos trechos em tangente e nas curvas deve progredir sempre da

borda mais baixa para a borda mais alta, sendo cada passagem do rolo

recoberta, na passada subsequente, de pelo menos metade da largura deste.

Após a compressão da camada, obtida a fixação do agregado, faz-se uma

varredura leve do material solto.

Deve-se executar a segunda camada de modo idêntico à primeira.

Não deve ser permitido o tráfego quando da aplicação do ligante asfáltico

ou do agregado. Deve-se liberar o tráfego somente após o término da

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compressão e de maneira controlada.

Recomendam-se, de uma maneira geral, as seguintes taxas de aplicação de

agregados convencionais e de ligantes asfálticos:

O Tratamento Superficial Duplo deve ser medido em metros quadrados,

considerando a área efetivamente executada. Não devem ser motivos de

medição em separado: mão-de-obra, materiais (exceto ligante asfáltico),

transporte do ligante dos tanques de estocagem até a pista, armazenamento e

encargos, devendo os mesmos serem incluídos na composição do preço

unitário;

A quantidade de ligante asfáltico aplicada é obtida a partir da média

aritmética dos valores medidos na pista, em toneladas;

Não devem ser considerados quantitativos de serviço superiores aos

indicados no projeto;

O transporte do ligante asfáltico efetivamente aplicado deve ser medido com

base na distância entre o fornecedor e o canteiro de serviço;

Nenhuma medição deve ser processada se a ela não estiver anexado um

relatório de controle da qualidade, contendo os resultados dos ensaios e

determinações devidamente interpretados, caracterizando a qualidade do

serviço executado.

5.0 Meio-fio, sarjeta, calçada, pisos e canteiro

5.1 Guia (meio-fio) e sarjeta conjugados (DNIT 020/2006 – ES)

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A alternativa adotada refere-se ao emprego de fôrmas metálicas deslizantes,

acopladas a máquinas automotrizes, adequadas à execução de concreto por

extrusão, compreendendo as etapas de construção relacionadas a seguir:

Escavação da porção anexa ao bordo do pavimento, obedecendo aos

alinhamentos, cotas e dimensões indicados no projeto;

Execução da base de brita para regularização do terreno e apoio dos meios-

fios;

Lançamento do concreto e moldagem, por extrusão;

Interrupção da concretagem dos dispositivos; e execução de juntas de

dilatação a intervalos de 12,0m, preenchidas com asfalto.

Para garantir maior resistência dos meios-fios a impactos laterais, quando

estes não forem contidos por canteiros ou passeios, serão aplicadas escoras

de concreto magro, em forma de “bolas” espaçadas de 3,0m.

Os meios-fios e as guias serão medidos pelo comprimento, determinado em

metros, acompanhando as declividades executadas, incluindo fornecimento e

colocação de materiais, mão-de-obra e encargos, equipamentos, ferramentas

e eventuais necessários à execução; No caso de utilização de dispositivos

pontuais acessórios, como caixas coletoras ou de passagem, as obras serão

medidas por unidade, de acordo com as especificações respectivas.

5.2 Calçadas de concreto

O subleito das calçadas deverá ser preparado, regularizado e compactado, do

mesmo modo previsto para o canteiro central. Os materiais adicionais

deverão proceder de ocorrências indicadas no projeto e satisfazer às

condições previstas na especificação DNER-ES-299/97. Sobre a sua

superfície será espalhado o concreto para a calçada. O concreto será

confeccionado em central. A cura do concreto deverá ser efetuada após o

acabamento das superfícies, por meio de hidratação com jateamento d’água.

Em qualquer dos casos, a superfície de concreto deverá ser aplainada com

ferramentas próprias e desempolada. No caso de calçada feita "in loco",

deverão ser confeccionadas juntas com espaçamento máximo de 3 metros.

Os bordos dessas juntas ou deverão ser acabados com ferramentas próprias

que os deixem ligeiramente arredondados e alisados.

A medição das calçadas será feita do seguinte modo:

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a) para escavação e compactação de solo para execução de calçada -

Exclusivamente pelo volume de material escavado medido na jazida por

diferença de seções transversais, em metros cúbicos.

b) para laje de concreto de cimento Portland - Por metro quadrado de calçada

executada e aceita.

5.3 Piso tátil direcional e alerta

Este serviço compreende o fornecimento e aplicação de piso tátil alerta ou

direcional em placas de concreto na cor natural, com dimensões de 400 x 400

mm.

Características:

· Formato Placas Medida: 400 x 400 mm;

· Composição: Concreto;

· Dimensões dos relevos conforme recomendação da norma técnica;

· Cor: a definir;

· Fixação: Argamassa de pisos AC-II.

O piso base deverá estar limpo, isento de manchas de óleo e ou poeira. Aplicar

a cola de contato, no local do piso base previamente delimitado com fita crepe

e na base da placa tátil, realizar a colagem do piso eliminando as bolhas que se

formarem sob as placas coladas com o auxílio de marreta de borracha. O piso

tátil poderá ser aplicado diretamente sobre o concreto

O fornecimento e instalação dos pisos táteis deverão obedecer aos critérios

estabelecidos da ABNT NBR 16537, bem como da ABNT NBR 9050:2015.

5.4 Plantio de grama e palmeiras para canteiros

a) Plantio de grama do tipo “Batatais”

Todo o entulho e restos da obra deverão ser eliminados nas áreas de plantio;

Tanto o mato quanto as ervas daninhas (incluindo suas raízes) deverão ser

eliminados; A terra existente deverá ser revolvida em toda área do plantio,

eliminando os torrões;

O solo local deverá ser previamente escarificado (manual ou mecanicamente)

numa camada de 15 centímetros de profundidade. Este solo deverá ser

recoberto por uma camada de no mínimo 5 centímetros de terra fértil. O

terreno deverá ser regularizado e nivelado antes da colocação das placas de

grama. AS placas de grama devem ser perfeitamente justapostas, socadas e

recobertas com terra de boa qualidade para um perfeito nivelamento, usando-

se no mínimo 0,90m² de grama por m² de solo. O terreno deverá ser

abundantemente irrigado após o plantio.

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b) Plantio de palmeiras com altura de muda menor ou igual a 2,00 m.

As covas deverão ter dimensões de 80cm X 80 cm com 80cm de

profundidade. O solo existente deverá ser retirado e substituído por terra de

boa qualidade, própria para plantio e isenta de praga e ervas daninhas.

Os trabalhos de plantio devem ocorrer na seguinte sequência:

1- Preparar o solo com no mínimo 20 dias de antecedência;

2- Abrir covas para árvores e palmeiras;

3- Testar a drenagem natural, preenchendo as covas com água;

4- Plantar as palmeiras;

5- Plantar gramados e forrações;

6- Regar abundantemente

As mudas deverão ser colocadas nas covas na posição vertical (raízes para

baixo e copa/ folhagem para cima) de tal modo que as raízes fiquem livres e

que a base da muda fique no nível desejado. A terra vegetal deve ser

cuidadosamente espalhada em torno das raízes para que o ar permaneça

disseminado no solo após o preenchimento da cova.

6.0 Drenagem profunda - Dispositivos de drenagem pluvial urbana -

Especificação de serviço (DNIT 030/2004 – ES).

6.1 Galerias

Em geral, os coletores urbanos são constituídos por galerias com tubos de

concreto, exigindo para a sua execução o atendimento à norma DNIT

023/2004-ES. Os tubos deverão satisfazer às especificações da NBR

9794/87. As escavações deverão ser executadas de acordo com as cotas e

alinhamentos indicados no projeto e com a largura superando o diâmetro

da canalização, no mínimo, em 60cm.

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O fundo das cavas deverá ser compactado mecanicamente até atingir a

resistência prevista no projeto. O assentamento dos tubos poderá ser feito

sobre berço de areia de 10cm de espessura, lançado sobre o terreno

natural.

As juntas dos tubos serão preenchidas com argamassa de cimento e areia

em traço 1:3, em massa, cuidando-se de remover toda a argamassa

excedente no interior da tubulação.

Os tubos terão suas bolsas assentadas no lado de montante para captar os

deflúvios no sentido descendente das águas.

O assentamento dos tubos deverá obedecer às cotas e ao alinhamento

indicados no projeto.

O reaterro somente será autorizado depois de fixadas as tubulações e

deverá ser feito, de preferência, com o material da própria escavação,

desde que este seja de boa qualidade, em camadas com espessura máxima

de 15cm, sendo compactado com equipamento manual até uma altura de

60cm acima da geratriz superior da tubulação. Somente após esta altura

será permitida a compactação mecânica, que deverá ser cuidadosa de

modo a não danificar a canalização.

6.2 Bocas-de-lobo

As bocas-de-lobo, as caixas de visita e as saídas deverão obedecer às

indicações do projeto.

As escavações deverão ser feitas de modo a permitir a instalação dos

dispositivos previstos, adotando-se uma sobrelargura conveniente nas cavas de

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assentamento. Concluída a escavação e preparada a superfície do fundo será

feita a compactação para fundação da boca- de-lobo.

As bocas-de-lobo serão assentes sobre base de concreto dosado para a

resistência característica à compressão mínima (fck, min), aos 28 dias, de 15

MPa.

As paredes serão executadas com alvenaria de tijolo maciço recozido ou bloco

de concreto, assentes com argamassa de cimento-areia no traço 1:3, em massa,

sendo internamente revestidas com a mesma argamassa; desempenada e alisada

a colher.

A parte superior da alvenaria será fechada com uma cinta de concreto simples,

dosado para uma resistência característica à compressão (fck, min), aos 28

dias, de 15MPa, sobre a qual será fixado o quadro para assentamento da grelha.

A grelha poderá ser de ferro fundido ou de concreto armado e deverá ter as

dimensões e formas fixadas no projeto. Sendo a grelha de concreto armado este

deverá ser dosado para resistência característica à compressão mínima (fck,

min), aos 28 dias, de 22 MPa.

6.3 Poços de visita

Os poços de visita deverão ser constituídos de duas partes componentes: a

câmara de trabalho, na parte inferior e a chaminé que dá acesso à

superfície na parte superior.

Os poços de visita serão executados com as dimensões e características

fixadas pelos projetos específicos ou de acordo com o Álbum de projetos–

tipo de dispositivos de drenagem do DNER.

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Os poços serão assentes sobre a superfície resultante da escavação

regularizada e compactada, executando-se o lastro com concreto magro

dosado para resistência característica à compressão mínima (fck, min), aos

28 dias, de 11MPa. Após a execução do lastro, serão instaladas as fôrmas

das paredes da câmara de trabalho e os tubos convergentes ao poço. Em

seguida procede-se à colocação das armaduras e à concretagem do fundo

da caixa, com a consequente vibração, utilizando concreto com resistência

característica à compressão mínima (fck, min), aos 28 dias, de 15Mpa.

Concluída a concretagem das paredes, será feita a desmoldagem, seguindo-

se a colocação da laje pré-moldada de cobertura da caixa, executada com

concreto dosado para resistência característica à compressão mínima (fck,

min), aos 28 dias, de 22MPa, sendo esta provida de abertura circular com a

dimensão da chaminé.

A laje de cobertura do poço poderá ser moldada “in loco” executando-se o

cimbramento e o painel de fôrmas, posteriormente retirados pela chaminé.

Sobre a laje será instalada a chaminé de alvenaria com tijolos maciços

recozidos, rejuntados e revestidos internamente com argamassa de cimento

e areia no traço 1:3, em massa. Alternativamente, a chaminé poderá ser

executada com anéis de concreto armado, de acordo com os procedimentos

fixados na norma NBR 9794/87.

Internamente será fixada na chaminé a escada de marinheiro, para acesso à

câmara de trabalho, com degraus feitos de aço CA-25 de 16 mm de

diâmetro, chumbados à alvenaria, distantes um do outro no máximo 30cm.

Na parte superior da chaminé será executada cinta de concreto, onde será

colocada a laje de redução, pré-moldada, ajustada para recebimento do

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caixilho do tampão de ferro fundido.

A instalação do poço de visita será concluída com a colocação do tampão

especificado.

Critérios de medição:

Os dispositivos de drenagem pluvial serão medidos de acordo com os

critérios definidos nas especificações respectivas, incluindo fornecimento e

colocação de materiais, mão-de-obra e encargos, equipamentos, ferramentas e

eventuais necessários à sua execução.

Deverão ser medidas as escavações necessárias à implantação destes

dispositivos, pela determinação do volume de material escavado,

classificando-se o tipo de material, expresso em metros cúbicos.

7.0 Sinalização viária

7.1 Sinalização horizontal (DNER 339/97-ES)

A fase de aplicação engloba as etapas de pré-marcação e pintura.

A pré-marcação consiste no alinhamento dos pontos, locados pela

topografia, pelo qual o operador da máquina irá se guiar para a aplicação

do material. A locação topográfica tem por base o projeto da sinalização,

que norteará a aplicação de todas as faixas, símbolos, legendas.

A pintura consiste na aplicação do material por equipamentos adequados

de acordo com o alinhamento fornecido pela pré-marcação e pelo projeto

de sinalização.

No caso de adição de microesferas de vidro tipo "pré-mix", pode ser

adicionado à tinta, no máximo, 5% (cinco por cento) em volume de

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solvente compatível com a mesma, para ajustagem da viscosidade.

Os serviços de sinalização horizontal serão medidos pela área

efetivamente aplicada expressa em m².

7.2 Sinalização vertical (DNER 340/97-ES)

Inicialmente deve ser feito o levantamento da área para verificação das

condições do terreno de implantação das placas; Limpeza do local de

forma a garantir a visibilidade da mensagem a ser implantada; Marcação

da localização dos dispositivos a serem implantados, de acordo com o

projeto de sinalização; Distribuição das placas nos pontos já localizados

anteriormente; Escavação da área para fixação dos suportes; Preparação da

sapata ou base, em concreto de cimento, para recebimento dos suportes

das estruturas de sustentação das placas que assim o exigirem; Fixação das

placas aos suportes e às travessas através de parafusos, porcas e contra-

porcas; Implantação da placa de forma que os suportes fixados mantenham

rigidez e posição permanente e apropriada, evitando que balancem, girem

ou sejam deslocados; A implantação das placas ou painéis suspensos deve

contar com a utilização de caminhão Munck e de corda para servir de

guia, devido às suas dimensões evitando giros ou deslocamentos das

placas. Fase em que o trânsito deverá ser desviado, com o auxílio de cones

ou qualquer dispositivo com a mesma finalidade.

Os serviços de Sinalização Vertical serão medidos pela área efetivamente

aplicada expressa em m2.

8.0 - Limpeza e entrega da obra

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Os Restos de materiais, terras, barraco de obra, materiais de construção em

geral, restos de pavimentos asfálticos, etc., que forem demolidos ou

danificados pela execução da obra, deverão ser restaurados. Após a execução

de todos os serviços descritos, deverá ser feita a retirada completa dos

aparelhamentos, materiais não utilizados, devendo ser procedida a limpeza

geral e completa das áreas onde foram desenvolvidos os serviços.

Vângeo Bueno de Sá

Eng. Civil – Crea MT 029738