projeto etapa 4

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Universidade de Brasília – UNB Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas - SENAD Programa de Estudos e Atenção às Dependências Químicas – PRODEQUI Curso de Prevenção do uso de drogas para Educadores de Escolas Públicas Colégio Estadual Helena Magalhães - INEP: 29192307 Atividade Colaborativa Módulo 4: Projeto de prevenção do uso de drogas Enésio Gonçalves Luis Carlos Belas Vieira Rita de Cássia de Souza Belas Vieira Silvano Gomes Pio 1

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Universidade de Brasília – UNB

Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas - SENAD

 Programa de Estudos e Atenção às Dependências Químicas – PRODEQUI

Curso de Prevenção do uso de drogas para Educadores de Escolas Públicas

Colégio Estadual Helena Magalhães - INEP: 29192307

Atividade Colaborativa Módulo 4:

Projeto de prevenção do uso de drogas

Enésio Gonçalves Luis Carlos Belas Vieira

Rita de Cássia de Souza Belas VieiraSilvano Gomes Pio

Salvador/BAMarço/ 2013

1

NIL, 10/03/13,
Nome completo da Escola.

Universidade de Brasília – UNB

Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas - SENAD

 Programa de Estudos e Atenção às Dependências Químicas – PRODEQUI

Curso de Prevenção do uso de drogas para Educadores de Escolas Públicas

Colégio Estadual Helena Magalhães - INEP: 29192307

Atividade Colaborativa Módulo 4:

Projeto de prevenção do uso de drogas

Atividade Colaborativa desenvolvida no

Módulo 4 do Curso de Prevenção do Uso

de Drogas para Educadores de Escolas

Públicas promovido pela

UNB/SENAD/PRODEQUI, sob

orientação da Tutora Nilzete Soares de

Lima.

2

Salvador/BAMarço/ 2013

3

APRESENTAÇÃO

Este trabalho é parte obrigatória do curso de prevenção do uso de drogas para

educadores de escolas públicas, oferecido pelo SENAC, MEC e UNB. Tal curso é

desenvolvido coletivamente por funcionários de determinadas instituições com a

colaboração da comunidade escolar. Sendo, concessivamente, sendo avaliada

individualmente por professores participantes do curso.

Os estudos e o projeto a ser colocado em prática é uma atitude social apreciável e de

perspectivas excepcionais devido à sua função social positiva e atuação com jovens

principalmente de classes menos favorecidas e carentes.

4

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 05

2. CORACTERIZAÇÃO DO EDUCANDO E DA REDE INTERNA E EXTERNA DA ESCOLA......................................................................................................................................

06

2.1 CARACTERISTICA DO EDUCANDO........................................................................ 06

2.2 IDENTIFICAÇÃO DA RECE SOCIAL DE SUA ESCOLA......................................... 08

2.3 GRÁFICO DA REDE INTERNA DA ESCOLA........................................................... 08

2.4 GRÁFICO DA REDA EXTERNA DA ESCOLA.......................................................... 09

2.5 DIFICULDADES ENCONTRADAS............................................................................ 10

2.6 OBJETOS DE PESQUISA............................................................................................... 11

2.7 QUADRO DE FATORES DE PROTEÇÃO E FATORES DE RISCO......................... 11

2.7 FONTES DE PROTEÇÃO DISPONÍVEIS.................................................................... 14

2.8 FONTES DE PROTEÇÃO DISPONÍVEIS.................................................................. 14

3. REFERENCIAL TEÓRICO DO PROJETO........................................................................ 14

4. OBJETIVOS DO PROJETO DE PREVENÇÃO................................................................... 16

4.1. OBJETIVOS GERAIS.................................................................................................. 16

4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................................... 16

4.3. DEFINIÇÃO DOS SUJEITOS DA INTERVENÇÃO.................................................. 17

5. METODOLOGIAS...................................................................................................................... 17

5.1. OBJETIVOS GERAIS.................................................................................................. 20

5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................................... 21

6. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO....................................................................................... 22

7. ANEXOS....................................................................................................................................... 23

7.1. QUESTIONÁRIO.......................................................................................................... 24

7.2. ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA COM OS PROFESSORES DESTACADOS.................... 26

5

1. INTRODUÇÃO

O presente documento é a síntese da parte teórica de um projeto de prevenção ao uso

abusivo do álcool e outras drogas em nossa comunidade escolar, não só interna como

externa, sejam elas lícitas ou ilícitas.

O objetivo final desta empreitada é a de aderir à escola uma política permanente de

conscientização e prevenção ao uso abusivo de álcool e outras drogas, tal como

esclarecer sobre suas consequências num contexto escolar, familiar, social, econômica e

principalmente sua saúde (sua vida ou morte).

Tomando como ponto de partida o fato de que as drogas são quase um caminho sem

volta, a melhor opção seria, obviamente, não começar, neste sentido o trabalho com a

prevenção é sem dúvida a opção mais coerente. Em se tratando da implementação de

um projeto de prevenção, a atitude mais apropriada a ser adotada é a ênfase o processo

de orientação e conscientização sobre o tema.

Contudo, a princípio os estudos e apropriação de dados físicos e sociais da comunidade

escolar envolvida precisam ser detalhados e organizados.

O planejamento é parte fundamental de qualquer atividade, e em nosso caso, não seria

diferente. Neste projeto os planos foram ainda mais complexos e desafiadores, devido à

delicadeza dos temas abordados. Planejar é um ato constante, de fato, planos não são

fixos, o mesmo deve estar em permanente adaptação às variações dos fatos.

6

2. CORACTERIZAÇÃO DO EDUCANDO E DA REDE INTERNA E

EXTERNA DA ESCOLA

A caracterização da escola, tal como a comunidade escolar é um processo importante e

trabalhoso, sobre tudo em condições adversas, mas estão listados abaixo algumas

informações fundamentais para os planejamentos e para implementação deste do projeto

de promoção à saúde e de conscientização ao uso indiscriminado de drogas:

2.1. CARACTERISTICA DO EDUCANDO

Nosso colégio está localizado em um bairro muito populoso e povoado da cidade, por

isso a escola não poderia ser diferente. Nela estão matriculados quase 1500 alunos em

três turnos e em todas as series no ensino médio e fundamental dois. Neste colégio,

apesar de ser frequentado por alunos de diversas faixas etárias, a que prevalece é a de

adolescentes entre 14 e 17 anos de idade.

Em relação ao gênero, a distribuição é equilibrada, apesar de ter uma leve diferença em

que a quantidade de mulheres supera a dos homens. Esta relação, numericamente pode

ser representada como aproximadamente 55% de meninas e 45% de meninos.

O colégio em questão está localizado em uma região pobre da cidade do salvador/BA,

onde, muitas vezes, os estudantes homens saem da escola cedo (sem concluir os

estudos) para trabalhar com a intenção de ajudar suas famílias ou até mesmo para

constituir novas famílias. Outro fato marcante é o de, infelizmente, alguns jovens, do

sexo masculino, envolverem-se com crimes, com drogas e até, especificamente, com

trafico de drogas, este fato se torna mais absurdo quando se trata de crianças e

adolescentes.

Como já foi citado acima, o colégio está situado em uma região pobre da cidade, por

isso a grande maioria dos alunos são de baixa renda, ou seja, a clientela que frequenta a

unidade escolar é de pessoas pobres. Boa parte das famílias dos estudantes é afetada

pelo desemprego e/ou subemprego; contudo, toda regra tem suas exceções e existem

famílias em situações economicamente razoáveis.

7

Paralelo à situação financeira desfavorável é o fato de que enorme fatia da população,

tal como dos estudantes do colégio, ser formada por afrodescendentes. Deste modo a

cultura da unidade de ensino é altamente influenciada pela cultura local. Na musica e na

dança, prevalece o pagode, o samba, o forró e o arrocha. Nos esportes prevalece o

futebol. As roupas são típicas de região quentes: camisetas, bermudas, bonés e chinelos

de dedo.

Em relação à comunidade em que está inserido o colégio, o mesmo está bem localizado

e é acessível à maioria dos alunos; contudo, apesar de não termos dados específicos

sobre a moradia dos estudantes, acreditamos que a maioria resida próximo ao colégio.

Infelizmente a escola tem pouco contato com as famílias dos estudantes, pois são raros

os pais ou responsáveis que procuram a instituição para acompanhar seus dependentes

e/ou filhos (as). No entanto, conseguimos boas informações sobre nossa comunidade

escolar.

Em ralação ao desempenho escolar dos alunos é, infelizmente, insuficiente; devido ao

histórico descaso político e cultural com a educação publica brasileira, principalmente

para a população menos favorecida.

Em nossa escola, geralmente, não há problemas graves entre estudantes com professores

e funcionários. O convívio é pacífico, pois os a maioria dos alunos respeitam os

profissionais da escola, contudo existem algumas exceções, mas raramente há conflitos

sérios.

A instituição não oferece muitas atividades extraclasses, contudo, é claro que o futebol é

a principal atividade praticada pelos alunos, por isso, acreditamos que é a preferida

deles.

Em relação à atividade social, cultural e comunitária preferida dos estudantes, acredito

que as festas de bairro são bastante apreciadas pela população e integrantes do corpo

discente da escola. Tais festas são denominadas festa do fim de linha.

Nós como educadores, ainda não conhecemos todos os alunos e suas realidades

individualmente, mas de forma geral temos uma ideia satisfatória de suas vidas. No

entanto precisamos tecer estratégias para aproximar os estudos às suas realidades.

Sabemos que isso é um desafio muito grande, todavia é possível.

8

2.2. IDENTIFICAÇÃO DA RECE SOCIAL DE SUA ESCOLA

Foram realizadas pesquisas para identificar a rede social da escola, realizamos

entrevistas/conversas com direção e vices da instituição, com coordenadores,

professores, alunos, funcionários, pais e membros da comunidade. Daí, concluímos que:

2.2.1. A rede social interna da escola conta com Direção, APM, Educadores,

Funcionários, Conselho Escolar, Alunos;

2.2.2. A rede social externa da escola conta com Associação de Bairro, Profissionais

parceiros, Igreja/Trabalhos Religiosos, ONGs, Estabelecimentos Comerciais,

Empresários, Familiares de alunos, Familiares de professores, Pais/Responsáveis,

Polícia Comunitária, Batalhão escolar, Conselho Tutelar, Ministério Publico,

Assistência Social, Vara da infância e da juventude e Profissionais de equipes de saúde.

Em relação às atuações de cada parte da rede social da escola, concluímos que a rede

interna da escola é satisfatoriamente presente e atuante em todas as atividades e projetos

propostos pela instituição; contudo, todos atuam dentro de suas respectivas áreas. No

entanto, a rede externa da escola precisará de um pouco mais de investimento para sua

inserção em nosso projeto.

2.3. GRÁFICO DA REDE INTERNA DA ESCOLA

De acordo com nossas pesquisas, nossas conclusões em relação às atuações de

cada rede social na escola estão simbolizadas nos gráfico e seguir; os diferentes níveis

de atuação estão representados em cores, tais como:

Cor verde, para os segmentos com maior possibilidade de parceria, por ser

uma parceria efetivada ou com grande potencial de colaboração;

Cor amarela, para os segmentos com menor possibilidade de parceria, mas

com boas chances de efetivação;

Cor vermelha, para aqueles segmentos que exigirão grande investimento

para efetivar parcerias.

9

Veja:

2.4. GRÁFICO DA REDA EXTERNA DA ESCOLA

No gráfico da rede social externa da escola são apresentados quatro grandes segmentos:

família, comunidade, proteção/assistência/segurança e saúde.

Primeiramente, estão avaliados os níveis de efetivação de cada parceria da seguinte

forma. Marcando com um X em cada parceiro desses quadrantes, e análogo ao gráfico

da rede externa da escola, estão representados da seguinte maneira:

Cor verde, para os segmentos ou parcerias já efetivadas;

Cor amarela, para os segmentos ou parcerias ainda não efetivados, mas com boas

chances de efetivação;

10

Grêmio

Projeto de prevenção

do uso de drogasna escola

Direção

Alunos

OutrosFuncion

áriosConselh

o Tutelar

Educadores

Associação de Pais e mestres

Cor vermelha, para aqueles segmentos com quem a escola não tem parceria e a

efetivação ainda está distante se realizar.

Veja:

Comunidade Proteção/Assistência/Segurança

( x ) Associação de bairro ( x ) Conselho dos Direitos da Criança e do

Adolescente

( x ) Profissionais parceiros ( ) Promotores/juízes

( x ) Igreja/trabalhos religiosos ( x ) Polícia Comunitária

( ) ONGs ( x ) Batalhão escolar

( x ) Estabelecimentos comerciais ( x ) Conselho Tutelar

( x ) Empresários ( x ) Ministério Público

( ) Ex-alunos ( x ) Assistência social

( ) Outros ( x ) Vara da Infância e da Juventude

( ) Outros

Família Saúde

( x ) Famílias de alunos ( x ) Postos ou centros de saúde

Programa Saúde na Escola (PSE/SPE)

( x ) Famílias de professores ( x ) Estratégia Saúde da Família (ESF)

( ) Famílias de funcionários ( x ) CAPS ad

( x ) Pais ( ) Hospitais

( x ) Mães ( x ) Profissionais de equipes de saúde

( x ) Irmãos ( ) Outros

( ) Avós

( ) Outros

2.5. DIFICULDADES ENCONTRADAS

A Escola está localizada em uma área de circulação de drogas onde a ação de traficantes

e o comércio de drogas fazem parte do cotidiano dos alunos. Além das drogas a

11

comunidade convive com altas taxas de desemprego e baixa autoestima, além, é claro,

de todas as dificuldades que afetam a periferia das grandes cidades. 

A Escola tem trabalhado o tema "Drogas", porém através de ações pontuais, como por

exemplo: feiras, palestras, etc. Estas ações, na maioria das vezes, estão associadas às

disciplinas Biologia e Química.

O principal desafio será inserir esse tema no Projeto Pedagógico da Escola, ou seja,

implantar um projeto de longa duração com a participação de todos. Essa dificuldade

não está associada a falta de colaboração de alunos,  funcionários, professores, gestores,

comunidade e instituições de apoio. O problema reside na falta de experiência e

maturidade para envolver tantos agentes em torno de uma ideia e, principalmente,

garantir o comprometimento de todos por um longo tempo.

A solução mais simples será recorrer a experiências bem sucedidas, buscar parceria com

instituições que já tenham passado dessa fase inicial e definir objetivos e metas

atingíveis, realistas e mensuráveis a curto prazo. Assim poderemos corrigir os desvios

rapidamente e ajustar os rumos do projeto até que se atinjam os resultados esperados.

2.6. OBJETOS DE PESQUISA

Projeto Político Pedagógico da Escola;

Dados do IBGE;

Entrevistas com funcionários e membros da comunidade em questão.

Atividades colaborativas de aprendizagem.

2.7. QUADRO DE FATORES DE PROTEÇÃO E FATORES DE RISCO

O quadro apresentado a seguir é um instrumento utilizado para nos auxiliar na

identificação dos fatores de proteção e de risco relacionados à nossa escola. Contudo

observemos, antes, algumas questões pertinentes:

O que são fatores de risco? São condições que podem causar prejuízo à saúde, ao bem-

estar e ao desempenho social.

O que são fatores de proteção? Os fatores de proteção favorecem o crescimento

pessoal, amparam e fortalecem o sujeito em desenvolvimento.

12

Destacamos, a seguir, alguns aspectos que podem ser analisados enquanto indicadores

ou parâmetros para a reflexão e avaliação do grupo acerca dos fatores de risco e de

proteção na escola, no contexto em que atuamos.

Ressaltamos, como fatores de proteção no âmbito escolar:

Definição, comunicação e negociação de normas, regras e limites;

Coerência e congruência entre professores, diretores e servidores na aplicação de

normas e regras escolares;

Relações de respeito mútuo, compromisso e cooperação entre agentes educativos;

Relações amistosas e de cooperação entre família e escola;

Estímulo à prática das atividades escolares;

Verbalização das expectativas positivas com relação ao desempenho dos alunos;

Promoção de práticas escolares criativas e estimulantes;

Relações abertas, honestas, sem atitudes negativas, punitivas, preconceituosas e

excludentes;

Fortes vínculos afetivos entre professor e aluno;

Presença de afetividade e confiança no ambiente escolar;

Estímulo e exercício dos princípios de altruísmo, cooperação;

Abordagem reflexiva e pedagógica junto aos alunos, centrada em uma postura

protecionista e inclusiva, sem repressão e estigmas.

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Quadro de identificação dos fatores de proteção e de risco relacionados à nossa escola.

Fatores de proteção:

pontos fortes da minha escola

Fatores de risco:

pontos fracos da minha escola

1. Há definição e comunicação e de normas, regras e

limites.

1. Falta negociação sobre normas, regras e limites,

excesso de rigor.

2. Há relações amistosas e de cooperação entre família

e escola.

2. Há pouca coerência e congruência entre

professores, diretores e servidores na aplicação de

normas e regras escolares.

3. Existe estímulo à prática das atividades escolares. 3. Mas esse estímulo à prática das atividades

escolares é pouco e realizado individualmente e de

forma individualista, sem uma coordenação entre as

ações.

4. Alguns professores praticam a verbalização das

expectativas positivas com relação ao desempenho dos

alunos

4. Há porém muita crítica, pois na maioria das vezes

as expectativas estão baseadas, não na visão de

mundo do aluno, nem numa visão oriunda das

relações do aluno na escola, é uma expectativa muitas

vezes ingênua que parte unilateralmente do professor.

5. Existe a promoção de práticas escolares criativas e

estimulantes.

5. A promoção de práticas escolares criativas e

estimulantes é rara, e há uma tendência de se

valorizar mais o ensino médio e considerar os alunos

do ensino fundamental como imaturos e infantis.

6. Existe fortes vínculos afetivos entre professor e

aluno

6. Mas esses fortes vínculos afetivos entre professor e

aluno, muitas vezes dá-se à custa da exclusão de

outros.

7. Existe um debate em torno da

fundamentação de relações abertas, honestas, sem

atitudes negativas, punitivas, preconceituosas e

excludentes

7. Existe ainda diversos tipos de preconceitos e

atitudes punitivas e de exclusão.

8. Entre os alunos há forte presença de afetividade e

confiança no ambiente escolar.

8. Essa afetividade e confiança não se estende dos

alunos a todos os professores, bem como, nem todos

os professores as desenvolvem.

9. Os professores tentam valorizar o estímulo e

exercício dos princípios de altruísmo e cooperação

9. Os professores tentam valorizar o estímulo e

exercício dos princípios de altruísmo e cooperação,

mas são fortemente levados a desejar conduzir estas

mesmas relações.

14

10. Existe uma tendência ao debate em torno de

uma abordagem reflexiva e pedagógica junto aos

alunos, centrada em uma postura protecionista e

inclusiva, sem repressão e estigma.

10. Mas uma abordagem reflexiva e pedagógica junto

aos alunos, centrada em uma postura protecionista e

inclusiva, sem repressão e estigma, ainda não existe

de fato.

2.8. FONTES DE PROTEÇÃO DISPONÍVEIS

O professor Luis Carlos Belas Vieira, no dia 15/11/2012, entrou em contatos com duas

instituições que ficam próximas ao Colégio Estadual Helena Magalhães, para tentar

criar parcerias com a comunidade. A primeira instituição foi a Casa da Cidadania, que

luta pela paz e direitos humanos, oferecendo apoio na forma de serviços, tais como

CRAS, PROCON, MINISTÉRIO PÚBLICO, DEFENSORIA PÚBLICA, JUSTIÇA

COMUNITÁRIA, BALCÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA/TJ, INCLUSÃO

DIGITAL , OUVIDORIA DA SSP, NÚCLEO JURÍDO DA UNEB. Ficou

entusiasmado ao conversar com a Coordenadora Executiva a senhora Jamile de Jesus

Santos, pois existe a possibilidade desta instituição oferecer cursos de inclusão digital,

esportes e apoio para as atividades do grupo que incluem o Projeto de trazer Esmeralda

do Carmo Ortiz, a jovem menina de rua dependente de crack, segundo o seu livro,

Esmeralda – Porque não dancei? foi usuária de crack e hoje, talvez já esteja cursando

jornalismo, para realizar palestra na escola sobre sua vida. Ainda se ofereceu para

contribuir com o projeto indo divulgar no Colégio as atividades dessa instituição. Mas

falou para o professor Luis Carlos um dado que ele não sabia, que perante a comunidade

do bairro, a representação que é feita do Colégio é como “um local perigoso, fonte de

uso e local de tráfico de drogas”. O professor não sabia dessa idéia que a comunidade

tinha sobre a escola que não reflete a posição da instituição. Outra organização visitada

foi a instituição católica CEIFAR, que trabalha com a comunidade oferecendo as mais

diversas parcerias. Nos vemos diante de uma crise/oportunidade para a mudança.

3. REFERENCIAL TEÓRICO DO PROJETO

Este projeto traz uma série indagações sobre o uso de álcool e outras drogas, a partir de

um enfoque para a promoção da saúde e redução de danos.

Desta forma, a abordagem preventiva e de orientação com relação ao álcool e outras

drogas, bem como o encaminhamento e o tratamento de problemas de saúde

relacionados a esses hábitos são funda mentais.

15

Tanto os textos quanto as atividades práticas basearam-se nas recomendações dos

parâmetros curriculares nacionais / saúde (MEC) e na política nacional sobre drogas e

levaram em consideração, principalmente, as necessidades dos adolescentes e jovens

apontados pelos (as) jovens ativistas que participaram de sua elaboração.

Segundo (Rabelo, Alves & Souza, 1999:14) a relação da doença com o âmbito cultural e

social é, em certo sentido, problemática estruturante da antropologia médica. Ela remete

à questão do caráter intersubjetivo de toda experiência e, portanto, também do adoecer e

tratar-se. Implicada na idéia de ser-em–situação, nos dizem os autores, não está apenas a

unidade corpo-mente, mas também o enraizamento fundamental do indivíduo no

contexto social, enquanto é sempre ser-com-outros. Se remete ao caráter intersubjetivo

de um ser-com-outros, nosso olhar, neste projeto, privilegiará uma abordagem

fenomenológica de conhecimento da construção dos significados relativos as drogas

pelos diferentes grupos aqui envolvidos, tendo como foco o aluno e a sua transformação

em agente multiplicador.

O modelo da educação para a saúde que fundamenta o Programa de Promoção da Saúde

na Escola (PSE) constitui um novo paradigma na prevenção do uso de drogas,

superando o antigo modelo repressor e do amedrontamento;

Dentre os diversos espaços dos serviços de saúde, Vasconcelos (1989; 1999) destaca os

de atenção básica como um contexto privilegiado para desenvolvimento de práticas

educativas em saúde. A consideração do autor justifica-se pela particularidade destes

serviços, caracterizados pela maior proximidade com a população e a ênfase nas ações

preventivas e promocionais. Para Mendes (1996), os serviços de atenção básica

precisam apropriar-se de uma tecnologia de alta complexidade que envolve

conhecimentos, habilidades e técnicas, dentre as quais é possível reconhecer a educação

em saúde. Relacionando as funções de um médico de atenção básica, o autor destaca

prestar atenção preventiva, curativa e reabilitadora, ser comunicador e educador em

saúde.

No âmbito do PSF, a educação em saúde figura como uma prática prevista e atribuída a

todos os profissionais que compõem a equipe de saúde da família. Espera-se que esta

seja capacitada para assistência integral e contínua às famílias da área adstrita,

identificando situações de risco à saúde na comunidade assistida, enfrentando em

16

parceria com a comunidade os determinantes do processo saúde-doença, desenvolvendo

processos educativos para a saúde, voltados à melhoria do autocuidado dos indivíduos

(Brasil, 1997).

A Política Nacional sobre Drogas prioriza ações de cunho comunitário, valorizando a

participação juvenil e da comunidade escolar como um todo;

Em um dos seus pressupostos, a política nacional sobre dragas está escrito:

“Buscar a conscientização do usuário e da sociedade em geral de que o uso de drogas

ilícitas alimenta as atividades e organizações criminosas que têm, no narcotráfico, sua

principal fonte de recursos financeiros.”

No MEC, a prevenção do uso de drogas destaca o conceito de promoção da saúde

integral do adolescente e da educação integral:

Nesse sentido pode-se citar a Carta de Otawa, fruto da I Conferência Internacional de

Promoção da Saúde, em 1986. Nela, promoção da saúde é definida como um processo

que procura criar condições para que as pessoas aumentem sua capacidade de controlar

os fatores determinantes da saúde, a fim de melhorá-la. Esses fatores podem ser

sistematizados em três eixos que se complementam: A educação para a saúde,

prevenção de doenças e proteção da saúde.

4. OBJETIVOS DO PROJETO DE PREVENÇÃO

4.1. OBJETIVOS GERAIS

Analisar o contexto da escola e os seus desdobramentos na compreensão das

substâncias psicoativas e das práticas preventivas e terapêuticas acerca do uso e

abuso de psicoativos visando a elaboração de um projeto de prevenção no qual os

alunos são os sujeitos de tal projeto.

Socializar o debate sobre a importância de preservar a saúde, sobretudo esclarecer

sobre as consequências do uso abusivo de drogas, principalmente aos jovens e

adolescentes.

Mobilizar grupos e instituições da comunidade a participar mais ativamente dos

problemas sociais e de saúde da região.

17

Alcançar, não só a comunidade interna da escola, como professores alunos,

funcionários e pais de alunos, mas a comunidade externa, tais como segurança,

saúde, igrejas e demais pessoas envolvidas no grupo social da escola.

Efetivar uma consciência de promoção da saúde e prevenção às drogas a longo

prazo.

4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Realizar uma descrição densa da cosmologia e noção de pessoa por parte dos

professores;

Compreender a abordagem do que se concebe como doença e terapia desenvolvida

neste contexto;

Compreender a noção de pessoa adjacente a essa abordagem e as suas implicações

nas práticas preventivas e terapêuticas acerca do uso e abuso de psicoativos;

Compreender como tratar do caráter intersubjetivo das experiências de “doença e

cura” nos conduz a um exame cuidadoso da realidade do mundo cotidiano;

Revisar a partir destes dados e da sua interpretação este projeto de prevenção ao uso

e abuso de substâncias psicoativas, no qual os alunos são os sujeitos de tal projeto e

sensibilizar o corpo discente e docente para a realização do mesmo;

Realizar posteriormente palestras com a senhora Esmeralda do Carmo Ortiz, após a

leitura, pelas turmas do Ensino Médio, de seu livro, Esmeralda – Por que não

dancei? e contatos para palestras e outras atividades em parceria com Entidades do

bairro. Este último objetivo específico, só poderá ser realizado quando, após

realizados os demais, conseguirmos (ou não) sensibilizar educadores, alunos e demais

membros do Colégio Estadual Helena Magalhães para tal objetivo específico.

Iniciar uma rotina de debates internos no corpo docente sobre os temas referentes à

saúde, álcool e outras drogas para melhorar o atendimento a nossos alunos;

Melhorar a relação professor aluno para aumentar a confiança entre ambos e facilitar

as intervenções em casos críticos;

Dar confiança a todos os funcionários para incentivar suas participações em projetos

na escola.

Efetuar piloto do projeto através da aplicação dos questionários com os cursistas.

Interceder junto à direção, vice-direção e coordenação pedagógica para que o

Projeto de Prevenção seja incluído nas atividades do ano letivo de 2013.

18

Criar um Grupo de Trabalho envolvendo os diversos seguimentos da Escola.

4.3. DEFINIÇÃO DOS SUJEITOS DA INTERVENÇÃO

De fato, em sentido amplo, este projeto pretende alcançar a toda a comunidade em que

está inserida a instituição. Contudo, o referido projeto se preocupa em manter um

diálogo com a comunidade interna da escola, mais especificamente as famílias dos

jovens e adolescentes envolvidos na comunidade.

Partindo do princípio que as famílias são as bases para o desenvolvimento de todos as

pessoas, consideramos muito importante manter o diálogo com todos os membros das

mesmas e entre elas, mantendo-lhes esclarecidos sobre os perigos e dos benefícios em

que estão expostas com o uso abusivo de drogas.

5. METODOLOGIAS

Tendo em vista a necessidade de socialização / sensibilização na comunidade escolar, as

estratégias e propostas dos educadores, de fato, a elaboração de um projeto precisa da

união e colaboração de todos, sobre tudo, da comunidade envolvida, alem de muita

pesquisa em área afins.

Utilizamos de muitos debates, de muitas pesquisas, alguns eventos pontuais, trabalho de

conscientização na escola e na comunidade, alem de trabalhos interdisciplinares

realizados na escola. Para tanto foi de fundamental importância à colaboração da

instituição, devido à disponibilização de materiais e ferramentas bastante úteis para os

trabalhos.

Em nossa escola são realizados vários eventos no decorrer do ano letivo, É comum a

participação da maioria dos funcionários da escola, dos alunos e da comunidade escolar,

no entanto estes eventos são pontuais, não deixando resultados definitivos.

A implementação deste projeto, certamente, vai, desta vez, trazer resultados mais

duradouros e com influência na vida de todos nós.

19

Contudo, apostamos muito em atividades preventivas, pois, em se tratando de uso

abusivo de drogas, é mais fácil não deixar que aconteçam os exageros do que retirá-los

de uma situação de dependência.

A preocupação principal em nossos trabalhos é o uso abusivo de álcool e outras drogas

por parte de nossos jovens e adolescentes, assim como pessoas de nossa comunidade

escolar, fato pelo qual, por si só, já é um problema muito grave para a saúde física,

social e mental do individuo; no entanto, vale lembrar, também, que as doenças

sexualmente transmissíveis são um transtorno real e muito grave em todo o mundo,

mas, no entanto, qual seria a ligação entre estes dois temas? Pode se dizer que uma coisa

leva a outra, pois as drogas, de fato, são fatores que potencializam os riscos à exposição

às doenças sexualmente transmissíveis. Tendo em vista que o individuo sobre os efeitos

de drogas, tende a perder o senso de perigo e de discriminação em relação a parceiros

sexuais, levando-os até à prática sem qualquer cuidado e/ou proteção.

Os riscos em pessoas em estágios avançados de dependência química são ainda maiores,

pois, na ânsia de satisfazer suas necessidades compartilham de seringas e outros

instrumentos capazes de inserir drogas em seu corpo, contudo podem também estar

contaminando-se por vírus, bactérias que causam infecções de diversas formas.

Boa parte de mulheres em estágio avançado de dependência de drogas, como é o caso

de alguns homens também, chegam a se prostituir para fazer uso de drogas, o que

consequentemente os tornam vulneráveis a adquirir doenças sexualmente

transmissíveis.

Com toda certeza a conscientização e os métodos de prevenção são as melhores formas

de combater os danos causados pelo uso indiscriminado de álcool e outras drogas e este

é a nossa maior preocupação. É necessário, no entanto, de atitudes conjuntas,

organizadas e bem planejadas para que tenhamos um projeto, de fato, acolhedor e

positivo.

Pontuamos também a necessidade de maiores estudos sobre a história das drogas,

recorrendo as pesquisas de Antonio Escohotado, filósofo e sociólogo, que elaborou um

conjunto de obras mundialmente reconhecidas partindo de uma abordagem histórico-

fenomenológica sobre as drogas, o reconhecimento de que a experiência com drogas é

socialmente construída, e não depende apenas da quantidade e tipo, mas dos tipos de

20

conhecimentos a que a pessoa que toma a droga tem acesso, pois, desde que a

distribuição do conhecimento é uma função da organização social dos grupos nos quais

as drogas são usadas, as experiências (incluindo a partir desse saber prévio como são os

efeitos e comportamentos antes, durante e depois do uso, saber esse que influência os

próprios efeitos e comportamentos, criando a necessidade de controles informais, ou

seja, aqueles controles, realizados pelos próprios usuários e que devem ser conhecidos

pelo educador, para além dos controles formais, tais como a ação policial

institucionalizada) com drogas variam de acordo com a variações na organização social,

bem como investigar o papel da droga na disfunção social, isto é em que medida a droga

e tudo a ela associado como raiz de problemas que geram contradições sociais, não é na

verdade fruto de contradições sociais, para as quais a droga e os problemas a elas

associados, não servem de um grande bode expiatório para camuflar ideologicamente as

contradições mesmas de uma sociedade pautada na violência.

Pensando nos aspectos mencionados até agora e na necessidade de como educador, ser

também pesquisador, fomentando nossa própria educação continuada, estando ciente

das limitações desse projeto, dado o seu recorte específico, não podemos falar de

inclusão pensando apenas, mesmo que inconscientemente, nas pessoas ditas “normais”,

mas também naquelas que são portadoras de necessidades especiais, ou seja, esse

projeto deverá está pautado, também e necessariamente, na Educação Especial

Inclusiva, um universo até agora não contemplado.

5.1 RECURSOS

Os recursos para o projeto serão disponibilizados pelo Colégio Estadual Helena

Magalhães. Os principais recursos são:

Papel para cópias do projeto e dos questionários (também pode ser feito

virtualmente),

Material para divulgação (cartolina, papel metro, piloto colorido, etc.),

Sala para reunião com data show e computador,

Horas dos professores para visitas e atividades junto à comunidade,

Horas dos professores para sensibilização e formação.

21

5.2 CRONOGRAMA

Seq Atividades Descrição Prazo - Duração

01 Teste Piloto Efetuar piloto do projeto através da aplicação dos questionários com os cursistas.

2013: Março

02 Divulgação para Direção, Vice-direção e Coord. Pedagógica

Interceder junto à direção, vice-direção e coordenação pedagógica para que o Projeto de Prevenção seja incluído nas atividades do ano letivo de 2013.

2013: Março

Organizar GT (Grupo de Trabalho) envolvendo todos os seguimentos da Escola.

03 Coleta de dados Internos

Realizar uma descrição densa da cosmologia e noção de pessoa por parte dos professores

2013: Janeiro a Junho

Compreender a abordagem do que se concebe como doença e terapia desenvolvida neste contexto.

Compreender a noção de pessoa adjacente a essa abordagem e as suas implicações nas práticas preventivas e terapêuticas acerca do uso e abuso de psicoativos.

Compreender como tratar do caráter intersubjetivo das experiências de “doença e cura” nos conduz a um exame cuidadoso da realidade do mundo cotidiano.

04 Sensibilização para o Projeto

Iniciar uma rotina de debates internos no corpo docente sobre os temas referentes à saúde, álcool e outras drogas para melhorar o atendimento a nossos alunos.

2013: Março a Junho

Melhorar a relação professor aluno para aumentar a confiança entre ambos e facilitar as intervenções em casos críticos;

2013: Março a Junho

Dar confiança a todos os funcionários para incentivar suas participações em projetos na escola.

2013: Março a Junho

05 Revisão do Projeto

Revisar a partir destes dados e da sua interpretação este projeto de prevenção ao uso e abuso de substâncias psicoativas, no qual os alunos são os sujeitos de tal projeto e sensibilizar o corpo discente e docente para a realização do mesmo.

2013:Julho

06 Intervenção Externa

Realizar posteriormente palestras com a senhora Esmeralda do Carmo Ortiz, após a leitura, pelas turmas do Ensino Médio, de seu livro, Esmeralda – Por que não dancei? e contatos para palestras e outras atividades em parceria com Entidades do bairro. Este último objetivo específico, só poderá ser realizado quando, após realizados os demais, conseguirmos (ou não) sensibilizar educadores, alunos e demais membros do Colégio Estadual Helena Magalhães para tal objetivo específico.

2013: Julho a Novembro

Análise Revisão do andamento do Projeto e possíveis melhorias e correções. 2013: Dezembro

22

Relatório Final 2014: Janeiro

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6. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

6.1 AYRES, J. R. C. M. Sujeito, intersubjetividade e práticas de saúde. Ciênc. Saúde Colet., v.6, n.1, p.63-72, 2001.

6.2 BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial. Brasília: Ministério da Saúde, 1997.

6.3 Carta de Ottawa sobre a Promoção da Saúde, 21 DE NOVEMBRO DE 1986; disponível em:http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_exibe1.asp?cod_noticia=202

6.4 MENDES, E. V. Um novo paradigma sanitário: a produção social da saúde. In:

6.5 MENDES, E. V. Uma agenda para a saúde. São Paulo: Hucitec, 1996. p.233-300.

6.6Rabelo, M. C., Paulo C. B. A. & Iara. M. A. S. - Experiências de Doença e Narrativa. – Miriam Cristina Rabelo, Paulo César Alves, Iara Maria Souza. – Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1999.

6.7 Sharp, Daryl - Ensaios de Sobrevivência – Anatomia de uma crise de meia idade – Coleção Estudos de Psicologia Junguiana por Analistas Junguianos – São Paulo, SP: Editora Cultrix, 1995.

6.8 VASCONCELOS, E. M. Educação popular e a atenção à saúde da família. São Paulo: HUCITEC, 1999.

6.9 VASCONCELOS, E. M. Redefinindo as práticas de saúde a partir da educação popular nos serviços de saúde. In: VASCONCELOS, E. M. (Org.) A saúde nas palavras e nos gestos: reflexões da rede de educação popular e saúde. São Paulo: HUCITEC, 2001. p.11-9.

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7. ANEXO

Questionário destinado aos professores, no intuito de saber, quais foram, em seu processo

de formação inicial ou continuada, os saberes e conhecimentos referentes aos temas Saúde,

Álcool e Outras Drogas, Adolescência e Sexualidade, para o desenvolvimento da prática

educativa, visando melhorar o atendimento aos alunos.

O PRINCIPAL OBJETIVO DESTA PESQUISA É AVALIAR AS REPERCUSSÕES DAS POLÍTICAS

PÚBLICAS RELACIONADAS À FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DO EDUCADOR E OS

SABERES E CONHECIMENTOS APREENDIDOS RELATIVOS AOS TEMAS SAÚDE, ÁLCOOL E

OUTRAS DROGAS, ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE EM NOSSA INSTITUIÇÃO DE

ENSINO, RECOLHENDO A VOZ DOS PROFESSORES.

O INSTRUMENTO UTILIZADO PARA A COLETA DE DADOS SERÁ UM QUESTIONÁRIO

SEMI-ESTRUTURADO, CUJAS PERGUNTAS DEVEM SER RESPONDIDAS A PARTIR DAS

QUESTÕES PROVOCATIVAS INICIAIS.

OS PARTICIPANTES DEVEM ORGANIZAR-SE E REDIGIR TEXTOS COM A INTERPRETAÇÃO

DADA AOS DIFERENTES FOCOS DA PESQUISA.

COM ESTE TRABALHO PODERÁ SER POSSÍVEL CONHECER E AVALIAR AS REPERCUSSÕES

DAS POLÍTICAS PÚBLICAS RELACIONADAS À FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DO

EDUCADOR E OS SABERES E CONHECIMENTOS APREENDIDOS RELATIVOS AOS TEMAS

SAÚDE, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS, ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE EM NOSSA

INSTITUIÇÃO DE ENSINO, O QUE NOS DARÁ UMA VISÃO DE COMO VÊEM SEUS

ALUNOS E A PARTIR DAÍ, REALIZAR COM OS MESMOS, OS PROFESSORES, A

SENSIBILIZAÇÃO NECESSÁRIA PARA QUE SE ENGAJEM NO PROJETO E TENHAMOS

MAIORES RECURSOS HUMANOS PARA FOMENTAR A GESTAÇÃO DE ALUNOS

MULTIPLICADORES.

25

7.1. QUESTIONÁRIO

CARO(A) PROFESSOR(A), COMO PARTE DE UMA PESQUISA A RESPEITO DO CONTEÚDO

SOBRE A SUA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA COMO EDUCADOR E OS SABERES E

CONHECIMENTOS APREENDIDOS RELATIVOS AOS TEMAS SAÚDE, ÁLCOOL E OUTRAS

DROGAS, ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE EM NOSSA INSTITUIÇÃO DE ENSINO,

SOLICITAMOS QUE RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO COMO DIAGNÓSTICO PARA

POSSÍVEIS AÇÕES DE INTERVENÇÃO.

NOME:_______________________________________________________________

SEXO: ( ) FEMININO ( ) MASCULINO IDADE:__________________________________

ESCOLA(S) EM QUE LECIONA:_______________________________________________

ATUA NA EDUCAÇÃO BÁSICA NO NÍVEL:

( ) EDUCAÇÃO INFANTIL ( ) FUNDAMENTAL I (1º AO 5º ANO)

( ) FUNDAMENTAL II (6º AO 9º ANO) ( ) ENSINO MÉDIO

SITUAÇÃO PROFISSIONAL( ) EFETIVO(A) ( ) CONTRATO TEMPORÁRIO

LECIONA A(S) DISCIPLINA(S) DE:

( ) ARTE ( ) BIOLOGIA ( ) GEOGRAFIA ( ) HISTÓRIA ( ) EDUCAÇÃO FÍSICA

( ) FILOSOFIA ( ) FÍSICA ( ) LETRAS ( ) MATEMÁTICA ( ) QUÍMICA

( ) SOCIOLOGIA ( ) OUTRA: QUAL?_____________________________________

LICENCIADO (A): ( ) SIM ( ) NÃO - ANO DE FORMAÇÃO:_________________________

FORMAÇÃO EM:

( ) ARTE ( ) BIOLOGIA ( ) GEOGRAFIA ( ) HISTÓRIA ( ) EDUCAÇÃO FÍSICA

( ) FILOSOFIA ( ) FÍSICA ( ) LETRAS ( ) MATEMÁTICA ( ) QUÍMICA

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( ) SOCIOLOGIA ( ) OUTRA: QUAL?_______________________________________

INSTITUIÇÃO DE FORMAÇÃO: ______________________________________________

EM SUA FORMAÇÃO, CURSOU ALGUMA DISCIPLINA ESPECÍFICA SOBRE A FORMAÇÃO

INICIAL E CONTINUADA DO EDUCADOR E OS SABERES E CONHECIMENTOS

APREENDIDOS RELATIVOS AOS TEMAS SAÚDE, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS,

ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE EM NOSSA INSTITUIÇÃO DE ENSINO?

( ) SIM ( ) NÃO

OS TEMAS/CONTEÚDOS RELACIONADOS À FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DO

EDUCADOR E OS SABERES E CONHECIMENTOS APREENDIDOS RELATIVOS AOS TEMAS

SAÚDE, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS, ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE EM NOSSA

INSTITUIÇÃO DE ENSINO FOI TRABALHADO NO CONTEXTO DE ALGUMA DISCIPLINA NA

LICENCIATURA?

( ) SIM ( ) NÃO

EM QUAL DISCIPLINA?____________________________________________________

O QUE SIGNIFICA A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DO EDUCADOR E OS SABERES

E CONHECIMENTOS APREENDIDOS RELATIVOS AOS TEMAS SAÚDE, ÁLCOOL E OUTRAS

DROGAS, ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE EM NOSSA INSTITUIÇÃO DE ENSINO PARA

VOCÊ? PODE USAR O VERSO DA FOLHA.

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7.2. ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA COM OS PROFESSORES DESTACADOS

(PERGUNTAS PRINCIPAIS E COMPLEMENTARES)

1. QUAL FOI SUA PRIMEIRA IMPRESSÃO AO TER QUE EXPRESSAR NO QUESTIONÁRIO A

SUA CONCEPÇÃO SOBRE A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DO EDUCADOR E OS

SABERES E CONHECIMENTOS APREENDIDOS RELATIVOS AOS TEMAS SAÚDE, ÁLCOOL E

OUTRAS DROGAS, ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE EM NOSSA INSTITUIÇÃO DE

ENSINO?

A. QUE SENTIMENTOS O ENVOLVERAM NAQUELE MOMENTO: SURPRESA,

DESCONFIANÇA, CONFUSÃO, CERTEZA, INSEGURANÇA...? A QUE VOCÊ ATRIBUI ESSE

SENTIMENTO, OU SEJA, QUAL A RAZÃO DESSE SENTIMENTO?

2. COMO VOCÊ AVALIA OS SABERES E CONHECIMENTOS APREENDIDOS RELATIVOS

AOS TEMAS SAÚDE, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS, ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE EM

NOSSA INSTITUIÇÃO DE ENSINO DE SEUS ALUNOS? DÊ EXEMPLOS DE ESTRATÉGIAS,

INSTRUMENTOS, ETC., QUE VOCÊ UTILIZA NO TRABALHO COM UMA UNIDADE DE

ENSINO CASO ABORDE OS SABERES E CONHECIMENTOS APREENDIDOS RELATIVOS AOS

TEMAS SAÚDE, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS, ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE EM

NOSSA INSTITUIÇÃO DE ENSINO.

A. PARA VOCÊ, O QUE SIGNIFICA DROGA? USAR DROGA? SER USUÁRIO DE DROGAS?

CRÊ EXISTIR CONSUMO DE DROGAS ENTRE NOSSO ALUNOS? GOSTARIA DE SE

CAPACITAR EM UM CURSO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS PARA EDUCADORES

DE ESCOLAS PÚBLICAS? POR QUE?

3. VOCÊ SENTE DÚVIDA OU ANGÚSTIA COM RELAÇÃO À SEUS CONHECIMENTOS SOBRE

DROGAS, ADOLESCÊNCIA, SEXUALIDADE E A DEMANDA DE ALUNOS SOBRE ESSES

TEMAS? PORQUE?

A. COMO ISSO SE EXPRESSA EM ATOS E SENTIMENTOS COTIDIANOS? A QUE VOCÊ

ATRIBUI ESSES SENTIMENTOS?

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B. VOCÊ CONSIDERA A SUA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DO EDUCADOR E OS

SABERES E CONHECIMENTOS APREENDIDOS RELATIVOS AOS TEMAS SAÚDE, ÁLCOOL E

OUTRAS DROGAS, ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE EFICAZ? QUANDO PROCURADO

FORNECE AS INFORMAÇÕES DE QUE OS ALUNOS NECESSITAM? O QUE VOCÊ FAZ COM

ESSAS INFORMAÇÕES? OU COMO AS BUSCA?

4. O QUE VOCÊ PODE DESTACAR COMO CONTRIBUIÇÕES E CARÊNCIAS EM SUA

FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA ENQUANTO EDUCADOR E OS SABERES E

CONHECIMENTOS APREENDIDOS RELATIVOS AOS TEMAS SAÚDE, ÁLCOOL E OUTRAS

DROGAS, ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE RESULTANTES DE SUA LICENCIATURA E

PRÁTICA DOCENTE?

A. VOCÊ SENTE QUE SUA FORMAÇÃO INICIAL OU CONTINUADA LHE DEU O RESPALDO

DE QUE NECESSITAVA PARA EXERCER A FUNÇÃO DE LIDAR COM OS SABERES E

CONHECIMENTOS APREENDIDOS RELATIVOS AOS TEMAS SAÚDE, ÁLCOOL E OUTRAS

DROGAS, ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE EM NOSSA INSTITUIÇÃO DE ENSINO DIANTE

DA DEMANDA DE SEUS ALUNOS?

B. APONTE EXEMPLOS DE ALGO SIGNIFICATIVO QUE TENHA APRENDIDO SOBRE A

FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DO EDUCADOR E OS SABERES E CONHECIMENTOS

APREENDIDOS RELATIVOS AOS TEMAS SAÚDE, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS,

ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE EM SEU CURSO DE LICENCIATURA E QUE O TENHA

AUXILIADO EM SUA PRÁTICA DOCENTE.

(CONTRIBUIÇÃO)

C. QUE CONHECIMENTOS VOCÊ GOSTARIA DE TER ELABORADO E QUE O AUXILIARIAM

EM SUA PRÁTICA?(CARÊNCIA)

D. O QUE VOCÊ SABIA SOBRE OS SABERES E CONHECIMENTOS APREENDIDOS

RELATIVOS AOS TEMAS SAÚDE, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS, ADOLESCÊNCIA E

SEXUALIDADE (TEORIA E PRÁTICA) AO EGRESSAR DE SEU CURSO DE LICENCIATURA?

COMO VOCÊ DESCREVERIA O BINÔMIO TEORIA/PRÁTICA EM RELAÇÃO À SUA

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FORMAÇÃO PARA ESTES TEMAS EM SEU CURSO DE GRADUAÇÃO E EM SUA VIDA

COMO EDUCADOR?

5. QUAL A FORMA COMO VOCÊ FOI ENSINADO A LIDAR ENQUANTO ALUNO COM OS

SABERES E CONHECIMENTOS APREENDIDOS RELATIVOS AOS TEMAS SAÚDE, ÁLCOOL E

OUTRAS DROGAS, ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE PRINCIPALMENTE, EM SEU CURSO

DE LICENCIATURA? ISSO INFLUENCIOU DE ALGUMA MANEIRA SUA PRÁTICA QUANDO

DOCENTE?

6. O QUE VOCÊ ACREDITA QUE UM PROFESSOR RECÉM FORMADO NECESSITA SABER

SOBRE A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DO EDUCADOR E OS SABERES E

CONHECIMENTOS APREENDIDOS RELATIVOS AOS TEMAS SAÚDE, ÁLCOOL E OUTRAS

DROGAS, ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE?

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7.3. DADOS DA ESCOLA

Colégio estadual Helena Magalhães - INEP da escola: 29192307

Endereço: Rua- Direta do Tancredo Neves s/n, Bairro- Tancredo Neves CEP

41205-000, Salvador, Bahia.

Cursistas: Enésio Gonçalves, Luis Carlos Belas Vieira, Rita de Cássia de Souza

Belas Vieira e Silvano Gomes Pio

Tutora: Nilzete Soares de Lima

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NIL, 10/03/13,
Nessa capa consta todos os itens, mas a estética está um pouco confusa. Formatem a capa, prestem atenção na fonte e espaçamento.