trabalho de conclusão de aprendizagem 4 etapa

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Trabalho apresentado para a 4 etapa do curso de licenciatura plena em Ciências Biológicas da UNIUBE - Polo Barbacena

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UNIVERSIDADE DE UBERABALICENCIATURA PLENA EM CINCIAS BIOLGICAS

PRTICAS PEDAGGICAS NO ENSINO DE HISTOLOGIA ANIMAL

ELMIR LCIO BORGES FILHO

BarbacenaMaio 2014Elmir Lcio Borges Filho

PRTICAS PEDAGGICAS NO ENSINO DE HISTOLOGIA ANIMAL

Trabalho apresentado disciplina Trabalho de concluso de aprendizagem IV do curso de licenciatura em Cincias Biolgicas.

Professor:Prof. Ms. Mara Lcia Rodrigues Costa

BarbacenaMaio 2014

APRESENTAO

Meu nome Elmir Lcio Borges Filho, tenho 31 anos, natural de Belo Horizonte e resido em Contagem. Graduei-me em Ecologia em 2009 pelo Centro Universitrio de Belo Horizonte UNIBH. Atualmente trabalho com coleta de invertebrados em cavernas (Bioespeleologia) e viajo todo o Brasil com meu trabalho. Por este motivo que decidi fazer o curso EAD, pois o nmero de viagens dificultaria a minha permanncia em um curso presencial.Atuo tambm desde 2007 como voluntrio no Colgio Franciscano Corao de Maria, onde desenvolvi minha monografia em microbiologia dos solos. Como entrei na Universidade de Uberaba por obteno de novo ttulo, este meu primeiro TCA (trabalho de construo de aprendizagem).

SUMRIO

1. INTRODUO52. JUSTIFICATIVA73. DESENVOLVIMENTO73.1 Tecido epitelial de revestimento73.2 Tecido epitelial glandular83.3 Tecido conjuntivo93.4 Tecido conjuntivo adiposo103.5 Tecido conjuntivo cartilaginoso123.6 Tecido conjuntivo sseo133.7 Tecido conjuntivo muscular143.8 Tecido conjuntivo nervoso153.9 Aulas prticas no ensino da Histologia Animal164. CONSIDERAES FINAIS20REFERNCIAS21

1. INTRODUO

A partir dos estudos e atividades realizadas na disciplina Espao Pedaggico da sala de aula foi possvel refletir sobre o papel do educador no processo de ensino aprendizado. Foram apresentadas reflexes que direcionavam a prtica do educador em atividades que estivessem mais prximas da realidade dos alunos e dessa forma possibilitando uma aprendizagem mais efetiva dos contedos propostos nas disciplinas de biologia.Desta forma, compreende-se que mais uma vez o foco se concentra na necessidade de mudana da prxis do educador na perspectiva de atender s novas perspectivas de ensino e os anseios dos alunos inseridos em um mundo cada vez mais globalizado e tecnolgico.Nesse sentido, tambm foi apresentado ao longo dos estudos desta disciplina a possibilidade de se reconhecer a importncia das aulas e de outras atividades de ensino oferecidos aos alunos em conter a utilizao de recursos que os motivem a participar mais efetivamente e com isso aprimorar o aprendizado. O envolvimento do aluno motivado por atividades diferenciadas (ldicas e atividades prticas) ocorre pelo fato delas serem interessantes e de alguma forma geradoras de satisfao. Afinal, o que produz motivao tem a ver com uma ao, ou um propsito diferente da prpria atividade que permite a consolidao do aprendizado terico.As especificidades dos contedos de biologia exigem do docente uma percepo aguada da participao e interesse de sua turma de alunos possibilitando uma postura crtica que o leva a modificaes constantes da prtica de ensino que traz consigo. Tais modificaes podem refletir em ensino diferenciado que muitas vezes so absorvidos pelos alunos e ao mesmo tempo provoca no professor autoconhecimento sobre sua prtica docente e valores pessoais; influenciando positivamente no cotidiano da sala de aula e facilitando o processo ensino-aprendizagem. Assim, levando em considerao as tendncias e necessidades de ensino atuais percebe-se que aulas mais ilustradas, dinmicas e mais contextualizadas levam a um efetivo ensino e aprendizado por parte dos alunos. O professor, ao escolher diversificadas modalidades didticas, tem a possibilidade de rever e ampliar seus conhecimentos a cerca do contedo a ser ministrado, alm de oportunizar um espao de qualidade para sua turma.Este cuidado caracteriza um trabalho do docente baseado nas especificidades dos alunos e com isso, sua atuao profissional marcada pelo reconhecimento dos saberes destes indivduos que enriquecem processo em sala de aula. Especificamente sobre os contedos pedaggicos da rea de biologia, podemos afirmar incialmente que esta rea, enquanto uma rea formal de produo de conhecimento, no pode ser reconhecida como um processo progressivo e linear, em que as descobertas aconteceram metodicamente. possvel reconhecer esta produo de conhecimento a partir da perspectiva de construes carregadas de sobressaltos, desvios e permeada por aspectos e influncias sociais e at mesmo econmicas. Estas influncias so determinantes para a aceitao desta ou daquela teoria que se inscreve dentro de uma perspectiva histrica bem definida. Assim, afirmamos que o estudo dos contedos de Biologia um processo contnuo de confirmao e retificao dos saberes produzidos pelo homem, com o objetivo entender e explicar de forma racional os fenmenos naturais que o cerca. Esta explicao se embasa pela busca de regularidades que permitem a interferncia e modificao neste ambiente. Partindo desta reflexo inicial, podemos reconhecer que o saber produzido na escola pelos alunos no deve ser visto como uma doao dos que sabem para os que no sabem. Afinal, o conhecimento do aluno construdo de forma processual em que o conhecimento prvio do aprendiz interage continuamente com os conhecimentos escolares, produzindo novas formas de interpretar o mundo. Como o conhecimento cientifico, o aluno pode reconstruir o seu saber, revendo-o, aperfeioando-o, completando-o, generalizando-o e superando-o, num processo continuo em relao ao conhecimento apresentado pelo professor. Em um segundo momento, ele pode retomar seu prprio mundo e para suas experincias para analis-las de acordo com o que foi adquirido, completando assim, o processo permanente de ao-reflexo-ao sobre a realidade. Portanto, resta ao professor estabelecer as devidas conexes entre o saber que ensina e a cultura prvia do aluno para contribuir na ampliao da capacidade do educando de observar, questiona e de produzir um novo conhecimento.Isto posto, neste trabalho proposto uma aplicao prtica das reflexes das referidas disciplinas Espao Pedaggico da sala de aula II e Histologia animal de forma a se consolidar o prprio saber construdo por mim enquanto aluno deste curso.

2. JUSTIFICATIVA

Visando a dificuldade do ensino da biologia para alunos do ensino mdio correlacionando com os estudos da disciplina Estudos Pedaggicos da sala de aula II, prope-se uma correlao da metodologia ensinada por meio de estudos mais dinmicos com o ensino de histologia animal.

3. DESENVOLVIMENTO

Para um melhor entendimento do contedo a ser ministrado em sala de aula, fez-se um breve resumo esquemtico sobre o contedo apresentado nesta etapa na disciplina Histologia Animal, a fim de elucidar as prticas aqui propostas neste trabalho.

3.1 Tecido epitelial de revestimento

Caractersticas Justaposio das clulas; Pequena quantidade ou mesmo ausncia da matriz extracelular; Grande capacidade de coeso entre as clulas (especializao de membrana); Avascularizado; Presena de lmina basal indispensvel sua nutrio. Classificao: Simples: possui apenas uma camada de clula; Estratificado: possui vrias camadas de clulas; Pseudoestratificado: possui apenas uma camada de clula, mas com ncleos em alturas diferentes. Forma da clulas: Cbica: o ncleo arredondado e central; Pavimentoso: Ncleo achatado; Prismtico ou cilndrico: Ncleo central; Transio: Nmero de suas camadas variam.Funes: Revestimento; Proteo; Sensorial (neuroepitlios); Absoro.Localizao: Revestindo todo o corpo do animal internamente e externamente; Simples (ovrio, intestino); Estratificado (pele, esfago); Pseudoestratigicado (Traqueia) Transio (bexiga)

Figura 1: Tecido epitelial de revestimento. Fonte: JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2011.

3.2 Tecido epitelial glandular

Caractersticas: Forma-se a partir do tecido epitelial; Poro secretora (Acino): que produz substncia; Poro excretora (Ducto): que transporta a substncia at o epitlio de origem. Classificao: Excrina: possui ducto que lana substncia no epitlio; Endcrina: no possui ducto, lana substncia no vaso sanguneo.Funes: Secretar substncia (hormnios, muco, suor, saliva).Localizao: Excrinas: Sudorparas Salivares Endcrinas: Tireoide Hipfise

Figura 2: Tecido epitelial glandular. Fonte: JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2011.

3.3 Tecido conjuntivo

Caractersticas: Vrios tipos de celulares; Abundncia de matriz extracelular; Grande poder de regenerao; Vascularizado (exceto cartilaginoso);Classificao:1. Propriamente dito Frouxo Denso Modelado No Modelado2. Adiposo, cartilaginoso, sseo, muscular, nervoso, sanguneo..

Funes: Suporte corpreo (cartilaginoso, sseo, muscular, conjuntivo propriamente dito); Nutrio de alguns rgos (lmina basal nutri o epitlio de revestimento); Defesa do corpo ou rgo (sanguneo).Localizao: Fouxo: entre fibras e feixes musculares; abaixo dos epitlios; forma uma camada em torno dos epitlios dos vasos sanguneos; Denso: Modelados = tendes No Modelados = na derme da pele

Figura 3: Tecido conjuntivo. Fonte: JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2011.

3.4 Tecido conjuntivo adiposo

Caractersticas: Formado por clulas adiposas que esto em contato com seu SNA, possuem glicocalix; Contedo celular: triglicerdios (cidos graxos + glicerol); Classificao: Adiposo: unicelular: branco/amarelo escuro; vascularizado: possui apenas uma grande gota de gordura no citoplasma, ncleo perifrico. Adiposo multilocular: pardo, altamente vascularizado. Clulas com muitas mitocndrias e citoplasma com muitas gotculas de gordura.Funes: Termo regulao (principalmente o multilocular); Reserva energtica (principalmente o multilocular); Preenchimento de espaos nos rgos; Proteo contra impactos (coxins plantares); Modelao corporal.

Localizao: Tecido adiposo unilocular: Em humanos adultos por todo o corpo (quantidade depende do sexo no recm-nascido) Tecido adiposo multilocular: no corpo do beb com distribuio limitada e no uniforme e nos animais hibernantes.

Figura 4: Tecido conjuntivo adiposo. a) tecido adiposo unilocular e b) tecido adiposo multilocular. Fonte: Fonte: JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2011.

3.5 Tecido conjuntivo cartilaginoso

Caractersticas: Avascularizado, sem vasos linfticos e nervosos; Liso, rgido e elstico; Abundante material intercelular formando a matriz cartilaginosa; Presena de lacunas na matriz cartilaginosa que contm clulas. Tipos celulares: Condroblasto e Condrcito: dentro das lacunas Classificao: Tecido conjuntivo cartilaginoso: (a) Hialino, (b) Elstico, (c) Fibroso.

Funes: Sustentao e suporte dos tecidos moles; Revestimento de articulaes; Facilita os deslizamentos; Essencial para o crescimento dos ossos largos

Localizao: Cartilagem: Hialina: fossas nasais, traqueia, brnquios, extremidade ventral das costelas e revestimento das articulaes dos ossos largos; Elstica: no ouvido (interno e externo), na epiglote, na laringe; Fibrosa: nos discos intervertebrais, onde os tendes se fixam, na snfise pbica.

Figura 5: Tecido conjuntivo cartilaginoso. a) cartilagem Hialina, b) cartilagem elstica, c) cartilagem fibrosa.Fonte: JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2011.

3.6 Tecido conjuntivo sseo

Caractersticas: Formado por clulas e matriz mineralizada; Vascularizado; Local de ocorrncia da hematopoiese; rgido; Tipos de clulas: Osteoblastos Ostecitos (em lacunas) Osteoclastos Classificao: sseo esponjoso ou primrio: menos mineralizado com cavidades intercomunicantes. sseo compacto ou secundrio: no possui cavidades visveis, formado por sistema de Havers (organiza ostecitos em lamelas: canal de Havers mais canal de Volkman)Funes: Suportar presses; Proteo dos rgos internos (caixa torcica, caixa craniana). Armazena ons clcio Forma um sistema de alavancas para aumentar a fora muscular.

Localizao: Cartilagem: Esqueleto corpreo.

Figura 6: Tecido conjuntivo sseo. a) Ossificao endocondral, b) osso compacto. Fonte: JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2011.

3.7 Tecido conjuntivo muscular

Caractersticas: Clulas alongadas com grande quantidade de filamentos de actina e miosina; Classificao: Tecido muscular estriado esqueltico: clulas longas e cilndricas, multinucleadas, tem pouca capacidade regenerativa; Tecido muscular estriado cardaco: clulas longas, com um ou dois ncleos. Fibras musculares com estriaes transversais e discos intercalares; Tecido muscula liso: clulas fusiformes, mononucleadas; fibras musculares lisas, contrao involuntria e lenta, regenera mais facilmente.Funes: Responsvel pelos movimentos corporaisLocalizao: Tecido muscular estriado esqueltico: encontrado recobrindo os ossos corporais; Tecido muscular estriado cardaco: encontrado formando o corao; Tecido muscular liso: encontrado formando rins, estomago e intestino.

Figura 7: Tecido conjuntivo muscular. a) Esqueltico, b) Cardaco, c) Liso. Fonte: JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2011.

3.8 Tecido conjuntivo nervoso

Caractersticas: Componentes: Neurnio: (a) Dentrito, (b) Pericrdio, (c) Axnio) Clulas da glia Substncia branca: axnio revestido por bainha de mielina Substncia cinzenta: corpos de neurnios pericrios e clulas Tipos de nervos: Motores Sensoriais InterneuraisFunes: Dentro: receber os estmulos externo (do ambiente) das clulas epiteliais sensoriais e outros neurnios; Pericrio: funo metablica; Axnio: conduzir os impulsos que transmitem as informaes; Clulas da glia: Astrcito: nutrir neurnios Oligodendrcito: produzir mielina; Migrglia: fazer fagocitose; Ependimrias: revestimento da cavidade do encfalo e da medula.Localizao: Forma o sistema nervoso central: encfalo e medula espinhal e o sistema nervoso perifrico: nervos e gnglios.

Figura 8: Tecido conjuntivo nervoso. Fonte: JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2011

3.9 Aulas prticas no ensino da Histologia Animal

O laboratrio um local apropriado para a pesquisa e o ensino de cincias. Normalmente os laboratrios so constitudos com o objetivo de agrupar um nmero de alunos para a execuo de determinadas experincias. Esse tipo de laboratrio pode ser facilmente montado em uma escola de ensino mdio (BARATELLA, 2011). Com estes espaos, espera-se que o aprendizado terico dos alunos seja aplicado de forma prtica em pequenos experimentos que contribuem na consolidao do aprendizado. Alm disso, possvel que atravs da interao em grupo dos alunos neste espao haja trocas significativas de experincias que enriquecem a aprendizagem de forma geral.Para a aula proposta neste trabalho faz-se necessrio um microscpio (fig. 9) que inicialmente o professor pode apresentar aos alunos e ensinar a manuse-lo para que no ocorra nenhum tipo de acidente. O manuseio deste equipamento pode representar a oportunidade para que o aluno se sinta mais prximo das disciplinas ministradas e possa ter acesso ao contedo de forma mais concreta, mais palpvel, aumentando seu interesse pelos contedos ministrados. Tambm ser utilizada nestas aulas as lminas de corte dos tecidos (fig. 10).

Figura 9: Modelo de apresentao de um microscpio. Fonte: STROHSCHOEN; SALVI, 2013.

Figura 10: Lminas de cortes de tecido.Fonte: STROHSCHOEN; SALVI, 2013.

As atividades, aqui propostas, foram selecionadas obedecendo a critrios de disponibilidade de tempo e condies mnimas de um laboratrio.Para as oficinas criou-se uma apostila com o contedo programtico para que os alunos faam o desenho dos tecidos, fixando assim o contedo apresentando, como pode ser observado nos Quadros 1 e 2.

Quadro 1: Modelo de aula prtica (adaptado de Junqueira e Carneiro, 2011). Fonte: BORGES FILHO, 2014.

PRTICA 1 TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTOLmina 1 corte transversal da traqueia.Em pequeno e mdio aumentos localize o epitlio de revestimento na superfcie cavitria da traqueia (parte basfila).Em grande aumento, Localize o limite inferior do epitlio em contato com o tecido conjuntivo conjuntivo. Esse um tipo especial de epitlio simples, chamado de pseudo-estratificado, que recebeu este nome porque, apesar de apresentar ncleos em vrias alturas, todas as clulas atingem a lmina basal, acima tecido conjuntivo. Trata-se na realidade de um epitlio constitudo por uma s camada de clulas de diversas alturas, cujos ncleos se dispem em diferentes nveis.As clulas do epitlio da traqueia so prismticas, evidenciado pelo formato dos ncleos. Pode-se observar a presena de duas especializaes: clios e clulas caliciformes.

Figura 11: Desenho esquemtico de tecido epitelial de revestimento. Fonte: BORGES FILHO, 2014

Quadro 2: Modelo de aula prtica (adaptado de Junqueira e Carneiro, 2011). Fonte: BORGES FILHO, 2014

PRTICA 2 TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO

Lmina 02: Corte da pele

Observe em pequeno aumento o tecido conjuntivo corado. Em mdio e grande aumento observe o tecido conjuntivo frouxo, identificvel pelas fibras colgenas finas abaixo do epitlio.A medida que se afasta do epitlio observe que as fibras colgenas vo se tornando mais espessas (colorao azul mais forte) e o tecido conjuntivo passa a ser conjuntivo denso. Repare na disposio desorganizada dessas fibras. Os ncleos das clulas do tecido conjuntivo mostram-se corados em vermelho. Os espaos sem colorao entre as fibras colgenas representam os demais constituintes da matriz do tecido conjuntivo que no se coram por esta tcnica.

Figura 12: Desenho esquemtico de tecido epitelial de revestimento.Fonte: BORGES FILHO, 2014.

Figura 13: Proposta de metodolgica para ensino de Histologia. Detalhe no desenho.Fonte: Borges FO, 2014.

Analisando a aula prtica proposta acima, observa-se que para o aluno, a fixao do contedo se torna mais fcil e tambm mais prazerosa, pois realizando o desenho o mesmo consegue identificar o que foi ensinado pelo professor na aula terica. Alm disso, ao realizar o prprio registro do que foi observado, o aluno tem a possibilidade de fixar o contedo de forma mais efetiva a partir de sua prpria perspectiva. possvel tambm a interao entre os colegas e com isso uma melhora significativa do aprendizado que foi vivenciado pela turma.

4. CONSIDERAES FINAIS

Aps todas as anlises feitas a partir das disciplinas mencionadas acima neste trabalho, percebe-se a grande possibilidade de aplicao desta prtica em sala de aula. O grande problema que pode-se enfrentar na falta de estrutura de algumas escolas, como por exemplo, as municipais e estaduais que em sua maioria no possuem equipamentos adequados para aplicao destas propostas.Contudo, para alm destas dificuldades possvel propor uma prtica pedaggica que leve em considerao a vivncia dos alunos e com isto, a realizao de atividades prticas que sustentem um processo de aprendizagem de qualidade.Desta forma, compreende-se que a atividade do docente deve sempre levar em considerao a possibilidade de se aliar teoria e prtica no cotidiano escolar.

REFERNCIAS

BARATELLA, R.; et al. Espao pedaggico da sala de aula. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011, 239 p.JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J.Histologia bsica.11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008, 844P.STROHSCHOEN, A. A. G; SALVI, L. C. Construindo prticas educativas no ensino superior: roteiros de atividades experimentais e investigativas. Lajeado: Ed. da Univates, 2013, 91 p.