UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOISREGIONAL JATACURSO DE GEOGRAFIA

ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III EM GEOGRAFIA, MODALIDAE BACHARELADO

KALLIL ASSIS TAVARES

JATA/GOISABRIL/2015UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOISREGIONAL JATACURSO DE GEOGRAFIA

ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III EM GEOGRAFIA, MODALIDAE BACHARELADO

KALLIL ASSIS TAVARES

Projeto de estgio apresentado coordenao do curso de Geografia da universidade federal de Gois/REJ, apresentando as atividades propostas para o Estgio Curricular Supervisionado II, sob orientao do Prof. Dr. Iraci Scopel.

JATA/GOISABRIL/2015

SumrioRESUMO41.INTRODUO52.Objetivos62.1Objetivo Geral:62.2 Objetivos Especficos63.REFERENCIAL TERICO73.1Formao de mudas73.2Semeadura em canteiros73.3Transplante/ repicagem73.4Recipientes83.5Substrato83.6Irrigao e adubao83.7Doenas, pragas e ervas daninha83.8Conservao e manuteno do viveiro94.METODOLOGIA105.CRONOGRAMA11REFERNCIAS12Anexos13

RESUMO O Estgio Curricular Supervisionado II do curso de Bacharelado em Geografia de suma importncia para o profissional em formao, pois atravs deste o acadmico ter o contato inicial com o mercado de trabalho. O objetivo do estgio propor para o acadmico vivenciar na pratica os conhecimentos tericos adquiridos durante sua formao. A proposta do estgio na secretria do Meio Ambiente da cidade de Jata (GO) proporcionara a execuo de atividades ligadas ao mercado de trabalho do geografo desenvolvidas no perodo de estgio no segundo semestre de 2015.

1. INTRODUO

O Estgio Curricular Supervisionado obrigatrio e faz parte do Projeto Poltico Pedaggico do Curso de Bacharelado em Geografia, e foi desenvolvido com a finalidade de proporcionar nos alunos a investigao, visto que a partir desta que se evidencia a problemtica da pesquisa, bem como se conhece e vivencia a realidade do geografo.O estgio realizado em alguma instituio que seja ligada a universidade, possibilitando que o estagirio tenha a possibilidade de vivenciar a realidade profissional, construindo seu conhecimento prtico com base no terico que aprendeu na faculdade.O estgio realizado mediante atividades que possibilitem que o aluno observe, reflita, experencie e se prepare para a profisso.De acordo com a legislao vigente, Lei 11.788 de 25/09/2008, o estgio definido como o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa preparao para o trabalho produtivo do estudante, proporcionando aprendizagem social, profissional e cultural, atravs da sua participao em atividades de trabalho, vinculadas sua rea de formao acadmico-profissional.A finalidade do estgio propiciar a complementao do ensino e da aprendizagem a serem planejados, executados, acompanhados e avaliados segundo os currculos, programas, calendrios escolares, a fim de se constiturem em instrumentos de integrao, em termos de treinamento prtico, aperfeioamento tcnico-cultural, cientfico e relacionamento humano.O Estgio Curricular Supervisionado III do curso de Bacharelado em Geografia UFG objetiva que o acadmico realize atividades em uma instituio pblica ou empresa privada com carga horria total de 96 h, e tem por objetivo geral proporcionar ao aluno a oportunidade de ampliar a relao entre a teoria e a prtica na construo do conhecimento da cincia geogrfica, complementar sua formao profissional e contribuir para sua melhor qualificao profissional.O bacharel dever atuar sempre em consonncia com as atribuies profissionais previstas na Lei 7.399/1985 que alterou a redao da Lei 6664 de 26/06/1979, que disciplina a profisso de Gegrafo e d outras providncias.Como ato educativo escolar desenvolvido no ambiente de trabalho, o estgio pode ser considerado uma atividade, simultaneamente, terica e prtica. De acordo com Pimenta & Lima (2004) 2 , estgio uma atividade prtica e terica onde, numa compreenso filosfica e sociolgica, a noo de ao sempre referida a objetivos, finalidades e meios, implicando a conscincia dos sujeitos para essas escolhas, supondo certo saber e conhecimentoCom base nisso, prope se que o estgio se realize na Secretria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) do municpio de Jata, Gois (GO), sob a orientao de um profissional, com objetivo de que sejam adquiridos conhecimentos do funcionamento do viveiro de mudas deste rgo.Sero realizadas atividades na prtica do cultivo de mudas, tratamento do solo, toda a execuo para o manejo do viveiro, com a orientao de um profissional que atue nesta rea na (SMMA).

2. Objetivos

2.1 Objetivo Geral: O presente trabalho tem como objetivo a realizao do estgio na Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA), desenvolvendo atividades estudo o viveiro de plantas.2.2 Objetivos Especficos

Realizar um Inventrio das principais mudas que so cultivadas no viveiro Realizar a Limpeza/Retirada de plantas dos recipientes Fazer a semeadura Auxiliar no cultivo das mudas

3. REFERENCIAL TERICO

O processo de ocupao do territrio Goiano se deu de forma predatria, acarretando em inmeras consequncias, com a ocupao de forma desordenada, reas que eram apropriadas para manuteno das florestas foram devastadas, gerando a necessidade urgente de criar aes para recuperar essa vegetao perdida. Com isso a importncia dos viveiros se torna maior, pois a produo de plantas nativas do Cerrado pode auxiliar nesta recuperao.Gabin (2011) destaca que a produo de espcies nativas em viveiros requer uma analise cuidadosa da rea onde este ser instalado. A importncia do local de instalao do viveiro determina os custos de produo, quanto o xito e a qualidade das mudas.

3.1 Formao de mudasQuanto a produo de mudas importante que a colheita das sementes considere a poca de maturao de cada espcie e o inicio de sua dispersoA produo de mudas pode ser pelos mtodos sexuados, por meio de sementes, ou assexuados, por meio de propagao vegetativa. 3.2 Semeadura em canteirosA semeadura em canteiros utilizada quando a sementes so muito pequenas o quando so excessivamente grandes, quando h pouca disponibilidade de sementes, desuniformidade de germinao (fundao florestal SP, 1993). Esta pratica requer cuidados especiais no manuseio quando da repicagem/transplante. Deve ocorrer um preparo do solo para evitar o aparecimento de plantas indesejveis. Com relao a semeadura e muito importante realizar uma distribuio uniforme das sementes. A densidade varia de espcies para espcie. A melhor poca para a semeadura varia de acordo com a espcie. 3.3 Transplante/ repicagem As mudas devem ser retiradas por meio de esptula ou ferramenta semelhante. Recomenda-se que a operao seja feita quando as mudas atingirem de 3 a7 cm, ou apresentando 2 a 3 pares de folhas, sendo que estes valores podem variar entre as espcies e a poca do ano.Antes da retirada das mudas recomenda-se molhar a sementeira e arrancar delicadamente puxando levemente a muda para cima (fundao florestal SP, 1993) 3.4 Recipientes A escolha do tipo de recipiente em funo do seu custo, das vantagens na operao (durabilidade, possibilidade e reaproveitamento, rea ocupada facilidade de movimento e transporte) (fundao florestal, SP, 1993). O tamanho recomendado depende da espcie. CAMPINHOS JR. & IKEMORI, (1982), destacam que o recipiente que predominou, nos ltimos anos, foi o "saco plstico" com o substrato "terra de sub-solo", seu uso foi generalizado por muitos anos, principalmente em razo da falta de alternativas melhores, bem como pelo bom desenvolvimento e qualidade das mudas produzidas3.5 Substrato A funo principal do substrato dar sustentao a planta, proporcionando os nutrientes necessrios como gua e oxignio que so necessrios para o bom desenvolvimento da muda, por isso deve apresentar caractersticas fsicas e qumicas adequadas.A presena de substancias orgnica melhora a agregao e aumentam a capacidade de reteno de gua (UFV, 2000).3.6 Irrigao e adubao Um fator de importncia e a adubao para que ocorra o correto desenvolvimento das plantas, com isso muitas vezes necessrio que seja feito o complemento do substrato pela fertilizao.Outro fator que merece ateno a irrigao, esta pode ser realizada de forma manual, com mangueiras ou atravs da aperso e micro-asperso, o importante que seja feita uma avaliao buscando um mtodo que diminua o consumo de gua.

3.7 Doenas, pragas e ervas daninha A principal doena que ocorre em viveiros e causada por uma serie de fungos do solo, assim para evitar e prevenir estas doenas so o uso de substrato livre de patogenos. Para controlar as pragas utiliza o controle qumico, para ervas daninhas pode ser feito por arrancamento corte mecnico ou por uso de herbicidas (fundao florestal SP, 1993). 3.8 Conservao e manuteno do viveiroO viveiro de plantas deve ser conservado sempre limpo, de forma que facilite o trabalho executado, as ferramentas devem ser guardadas de forma adequada em um abrigo seguro.

4. METODOLOGIA

O estgio ser realizado na SMMA (Mapa 1), que foi criada no centenrio da cidade em 1995.

Mapa 1 Localizao da Secretria Municipal do Meio Ambiente

Organizao: QUEIROZ, JNIOR, 2015.

O estgio ser desenvolvido no viveiro de mudas de forma participativa. Ser realizado um registro fotogrfico do viveiro de mudas, o inventario do estoque das mudas no viveiro, a partir do levantamento da quantidade de mudas de espcies existentes.Sero desenvolvidas atividades de limpeza dos recipientes e preparo de substratos, transplantes de mudas.Todas as atividades sero desenvolvidas de acordo com o funcionamento do viveiro de mudas da SEMMA.

5. CRONOGRAMA

Quadro 01: Cronograma das atividades propostas para o Estgio Curricular Supervisionado III N. OrdemDiscriminao das atividades Cronograma

1 Inventrio do estoque de mudas de espcies no viveiro. /09/2015 (6 h)

2 Inventrio do estoque de mudas de espcies no viveiro. /09/2015 (6 h)

3 Inventrio do estoque de mudas de espcies no viveiro. /09/2015 (6 h)

4 Identificaes de espcies arbreas. /09/2015 (6 h)

5 Identificaes de espcies arbreas. /09/2015 (6 h)

6 Coleta de sementes. /09/2015 (6 h)

7 Coleta de sementes. /09/2015 (6 h)

8 Preparo de substratos. /09/2015 (6 h)

9 Preparo de substratos. /09/2015 (6 h)

10 Semeadura transplante de mudas. /09/2015 (6 h)

11 Semeadura transplante de mudas. /09/2015 (6 h)

12 Limpeza/retirada de plantas infestantes dos recipientes. /10/2015 (6 h)

13 Verificao da distribuio das mudas. /10/2013 (6 h)

14 Verificao da distribuio das mudas.

/10/2013 (6 h)

15 Elaborao do Relatrio Final. /10/2013 (6 h)

16 Elaborao do Relatrio Final. /10/2013 (6 h)

Total 96 h

REFERNCIAS

CAMPINHOS JR., E. & IKEMORI, Y.K. Implantao de nova tcnica na produo de mudas de essncias florestais. Silvicultura, So Paulo, 8(28): 226-8, mai.1982.

BRITO, L. Miguel. Manual de Compostagem. Escola Superior Agrria de Ponte de Lima ESAPL, 2006. Disponvel em: http:/www.ci.esapl..pt

FUNDAO FLORESTAL SP. Produo de mudas em viveiros florestais espcies nativas. SP, 1993, em: http:/www.fflorestal.sp.gov.br/publicacoes.php.

GABIN, C. Relatrio de Estgio Curricular Obrigatrio Supervisionado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia. Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Porto Alegre/RS. 2011

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIOSA - UFV. Viveiros Florestais apostila. Viosa-MG, 2000. 61p.

AnexosPLANO DE ATIVIDADES DE ESTGIO

Acadmico: Kallil Assis TavaresN Matrcula: 125430Curso: Geografia Bacharelado Local do Estgio (Concedente): Secretria Municipal do Meio Ambiente (SMMA)Nome Supervisor do Estgio: ________________________________________________

Estgio Curricular Obrigatrio (X) Estgio Curricular No Obrigatrio ( ) Carga horria semanal: (X) 20h ( ) 30 h ( ) 40 h O estgio objetiva aproximar o acadmico do campo de atuao profissional por meio de vivncias que lhe permita o aprendizado de competncias prprias da atividade profissional e do currculo do curso. Atividades Desenvolvidas: (relacionar as atividades a serem desenvolvidas pelo estagirio).1) inventrio do estoque de mudas de espcies no viveiro 2) Identificaes de espcies arbreas3) coleta de sementes4) preparo de substratos5) semeadura, transplante de mudas 6) limpeza/retirada de plantas infestantes dos recipientes7) Verificao da distribuio das mudasPerodo: INCIO: 05 /09 / 2015 (dia, ms, ano) TRMINO: 15 /10 /2015 (dia, ms, ano)

_____________________________ ____________________________Coordenador de Estgio do Curso Professor Orientador (UFG) (Assinatura e carimbo)

____________________________ ___________________________ Acadmico Supervisor (Concedente)(carimbo e n. registro profissional- quando houver)