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PROJETO EDUCATIVO 2012-2013
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Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907
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INDICE
Introdução 4 Missão 6 Valores 6 Visão e Estratégia 7 Metas 7 Caracterização da instituição 10 Recursos da comunidade 11 Centro Educativo 11 Instalações gerais do centro educativo 13 Pré-escolar 14 Interior LIJ 15 ATL 16 Espaço Exterior 16 Primeiro ciclo 17 Recursos materiais 18 Pré-escolar 18 Primeiro ciclo 19 LIJ 19 ATL 19 Organização e funcionamento 20 Direção Administrativa 20 Direção Pedagógica 20 Conselho Pedagógico 20 Caracterização das Equipas Técnica e Educativa 21 Organograma funcional da instituição 22 Caracterização das crianças por sala 23 Caraterísticas dos alunos 24 Pré-escolar 24 Primeiro ciclo 24 Crianças e jovens do LIJ 24 Caraterísticas das famílias 25 Pré-escolar 25 Primeiro ciclo 25 LIJ 26 ATL 26
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Horários
Pré-escolar 26
Primeiro ciclo 27
Atividades de Enriquecimento curricular 24
LIJ 27
ATL 27
Calendário escolar 28
Gestão das competências profissionais 28
Direção 28
Direção Pedagógica 28
Docentes 29
Coordenadoras de ciclo 29
Auxiliares de Ação educativa 30
Direção de serviços 30
Equipa técnica do LIJ 30
Equipa educativa do LIJ 31
Do problema à estratégia 31
Dimensão físico-temporal 32
Dimensão curricular 32
Dimensão Humano relacional 33
Plano de Ação 33
Divulgação 33
Avaliação 34
Referências bibliográficas 35
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Introdução:
O projeto educativo do Colégio D. Pedro V apoia-se nos objetivos gerais da Lei-
Quadro da Educação do ensino básico, considerando-se todos eles fundamentais
para o desenvolvimento integral e global da criança.
Segundo Delors (1996) ex-presidente da Comissão Internacional da Educação para o
século XXI, da Unesco, a educação para além de fornecer conhecimentos aos alunos,
deve apetrechá-los com competências para que os possam ajudar ao longo de toda a
sua vida. A educação deve ser concebida como um todo, que se apoia em quatro
grandes pilares: “aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e
aprender a ser”.
Já Confúcio preconizava: “Eu oiço – eu esqueço. Eu vejo – eu recordo. Eu faço – eu
compreendo”.
Ron Aharoni, em “Aritmética para Pais”, não se pode aprender a conduzir, apenas
observando os outros condutores e não se aprende a dançar vendo o lago dos
cisnes.
Toda a nossa prática educativa deve assentar nestes princípios orientadores, tendo
em conta a diferença entre cultura enciclopédica e a cultura que dota o aluno de
quadros formais, onde cabem os futuros conhecimentos e a experiência, tal como
defendia António José Saraiva.
Segundo ele, não devemos ter uma escola dos braços cruzados, sem mãos, em que o
professor faz preleções e o aluno escuta, até porque se trata de alguém real, de
carne e osso, com problemas e necessidades particulares.
Se está com sede não lhe interessa grandemente que lhe ofereçam um excelente
bolo seco. Só há cultura, na medida em que o homem reage sobre os problemas.
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É portanto fundamental que os alunos ganhem consciência, possam formular e
tentar resolver os seus próprios problemas, fazendo uma efetiva articulação entre a
cultura e a vida.
Assim, o projeto educativo desta instituição baseia-se nestas premissas, procurando
dar respostas às necessidades das crianças e das famílias.
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CAPÍTULO I
1.1.MISSÃO
A instituição presta e desenvolve serviços de apoio social e pedagógico, promovendo
qualidade de vida à comunidade.
1.2.VALORES
Cumprir a função socializadora que compete à educação, procurando respostas
curriculares ajustadas aos diferentes públicos que a frequentam;
Contribuir para o desenvolvimento do espírito e a prática democráticos, através da
adoção de estruturas e processos participativos na definição da política educativa, na
administração e gestão do sistema educativo e na experiência pedagógica
quotidiana, em que se integram todos os intervenientes neste processo, em especial
os clientes (crianças, jovens e famílias) e os funcionários.
Promover contextos em que as crianças e jovens adquiram ferramentas
fundamentais (aprendizagens, competências, atitudes, valores) que lhes permitam
construir percursos de vida com autonomia e valores éticos e morais.
Construir o quotidiano de escola num exercício permanente de direitos e deveres de
cidadania, para todos quantos nela convivem (crianças, jovens e funcionários).
Contribuir para a realização do educando, através do pleno desenvolvimento da
personalidade, da formação do caráter e da cidadania, proporcionando-lhe um
desenvolvimento equilibrado.
Proporcionar às crianças e jovens condições para desenvolverem as suas
capacidades e competências, de forma a construírem etapas seguras no seu
percurso de formação para a vida.
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1.3. Visão e estratégia
Estimular a participação da comunidade no processo educativo das crianças, desde a
primeira etapa da educação, ou seja, desde a educação pré-escolar.
Promover uma intervenção mais ativa, contínua e organizada dos pais na educação
dos educandos.
Estabelecer parcerias com os serviços de saúde locais, no sentido de educar para a
saúde e bem-estar, bem como com a autarquia local, associações culturais e outros
agentes individuais e coletivos, ampliando a colaboração já existente.
1.4. Metas
As Metas de aprendizagem para o Pré-escolar estão organizadas da seguinte forma:
Formação Pessoal e Social – esta área é apenas contemplada na educação pré-
escolar dada a sua importância neste nível educativo, em que as crianças têm
oportunidade de participar num grupo e de iniciar a aprendizagem de atitudes e
valores que lhes permitam tornar-se cidadãos solidários e críticos. Nesta área,
que tem continuidade nos outros ciclos enquanto educação para a cidadania,
identificaram-se algumas aprendizagens globais que lhe são próprias. No
entanto, tratando-se de uma área integradora, essas aprendizagens surgem
muitas vezes também referidas, de modo mais específico em outras áreas,
relacionadas com os seus conteúdos.
Expressão e Comunicação – nesta área surgem separadamente os seus
diferentes domínios. No domínio das Expressões são diferenciadas as suas
diferentes vertentes: Motora, Plástica, Musical, Dramática, neste caso
designada por Expressão Dramática/Teatro, tendo-se acrescentado a Dança que
tem relações próximas com a Expressão Motora e Musical. As metas propostas
para estas várias vertentes estão organizadas de acordo com domínios de
aprendizagem que são comuns a todo o ensino artístico ao longo da
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escolaridade básica. Por seu turno, a estrutura da Expressão Motora
corresponde à que é adoptada para a Educação Física Motora do 1º ciclo. Estas
opções decorrem da intenção de progressão, articulação e continuidade que
presidiu à elaboração destas metas.
Linguagem Oral e Abordagem da Escrita – esta área corresponde à Língua
Portuguesa nos outros ciclos e inclui não só as aprendizagens relativas à
linguagem oral, mas também as relacionadas com compreensão do texto escrito
lido pelo adulto, e ainda as que são indispensáveis para iniciar a aprendizagem
formal da leitura e da escrita.
Matemática – esta área contempla as aprendizagens fundamentais neste campo
do conhecimento, distribuídas também pelos grandes domínios de
aprendizagem que estruturam a aprendizagem da Matemática nos diferentes
ciclos.
Conhecimento do Mundo – esta área abarca o início das aprendizagens nas
várias ciências naturais e humanas, tem continuidade no Estudo do Meio no 1º
ciclo e inclui, tal como este, de forma integrada, o contributo de diferentes
áreas científicas (Ciências Naturais, Geografia e História).
Acrescentou-se ainda:
Tecnologias de Informação e Comunicação – uma área transversal a toda a
educação básica e que, dada a sua importância actual, será, com vantagem,
iniciada precocemente.
Primeiro Ciclo do Ensino Básico
Em termos curriculares, e dado que actualmente a maioria das crianças frequentou a
Educação Pré-Escolar, é no 1.º Ciclo que se desenvolvem e sistematizam as
aprendizagens que, num dado momento histórico, a sociedade considera como a
base fundacional para todas as aprendizagens futuras. Na verdade, as aprendizagens
correspondentes ao que poderíamos chamar uma educação de base, traduzida no
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currículo respectivo. É no 1.º Ciclo que se consolida e formaliza a aprendizagem das
literacias, visando o domínio e o uso dos vários códigos linguísticos (a língua
materna, mas também as linguagens matemática, artísticas, etc.); é também neste
Ciclo que se estruturam as bases do conhecimento científico, tecnológico e cultural,
isto é, as bases fundamentais para a compreensão do mundo, a inserção na
sociedade e a entrada na comunidade do saber.
Esses conhecimentos estruturantes, solidamente adquiridos, são as fundações em
que assentará o conhecimento específico de cada disciplina a desenvolver nos Ciclos
seguintes e é necessário que, na sua abordagem inicial, se respeite a especificidade e
o rigor próprios de cada área do saber. No entanto, as caraterísticas do
desenvolvimento e da forma de apreensão do real, nesta faixa etária, justificam uma
organização do ensino e da aprendizagem que mobilize de forma integrada esses
conhecimentos. A organização e gestão curricular integrada que este Ciclo de
escolaridade requer não implica, pois, a diluição dos conhecimentos disciplinares
específicos, mas a sua mobilização de forma inter-relacionada face a uma dada
situação ou problema, através da concepção estratégica de sequências de
aprendizagem dotadas de intencionalidade pedagógica.
A monodocência, para além de permitir a criação de uma relação estável da criança
desta faixa etária com um adulto de referência, cria as condições para a gestão
integrada do currículo neste Ciclo de escolaridade (embora por si só, não garanta
essa integração). Por outro lado, a preparação para uma transição equilibrada para a
pluridocência e a progressiva especialização dos saberes justificam situações de
coadjuvação neste nível de ensino, mantendo-se o professor da turma com a
responsabilidade de coordenar e gerir globalmente o currículo.
A história e tradição do Ensino Pré-Escolar do Lar D. Pedro V obriga-nos a aspirar a
um serviço de excelência, assente no respeito, ética, valores. É nosso desejo que as
crianças construam o seu conhecimento, através de práticas pedagógicas e
educativas de excelência, contribuindo, assim, para a formação de cidadãos
conscientes, críticos e socialmente ativos.
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CAPÍTULO II
2.CARATERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
2.1. Situação geográfica e sócio – económica
O Lar D. Pedro V é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), situada
na cidade de Braga, capital de distrito, na Avenida Central, número cento e quarenta
e quatro, freguesia de S. Lázaro.
A instituição encontra-se instalada no centro da cidade, local privilegiado pelo acesso
ao comércio tradicional e a uma variedade de serviços estatais, como a saúde, a
educação e a administração pública que caracterizam a cidade.
Por outro lado, o Lar D. Pedro V assume-se com património da cidade, quer pela sua
história e serviço social que sempre prestou, quer pelo seu património físico e
cultural. De facto, a sua sede integra um conjunto de edifícios antigos, centrais que,
desde sempre, animaram o quotidiano da urbe. Exemplo disso é a capela da Nossa
Senhora da Penha, exemplar único na Península Ibérica, e que ainda hoje é pólo de
visita diária das gentes que habitam esta zona central de Braga.
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2.1.1. Recursos da comunidade
A cidade de Braga usufrui de uma grande riqueza monumental e arquitetónica,
devido à sua variedade de estilos com relevo para o romano e o barroco, para a arte
religiosa, que se apresenta nas igrejas e mosteiros, para a arte civil dos palácios e
casas solarengas, entre outros. Por outro lado, oferece ainda, aos seus habitantes e a
quem a visita, espaços de lazer, como por exemplo, o jardim da Avenida Central, os
jardins de Santa Bárbara, a praça Conde de Agrolongo, entre outros locais que se
encontram mais afastados do centro da cidade. Existem também espaços culturais, a
Biblioteca Municipal, a videoteca, o Teatro Circo (recentemente reinaugurado),
cinemas, o Museu Nogueira da Silva, o Museu D. Diogo de Sousa, Museu dos
Biscainhos, galerias de arte, entre outros. É de referir que, perto da instituição,
podemos encontrar outros tipos de recursos cruciais, como por exemplo, o Hospital,
centros comerciais, centro de turismo, correios, o Instituto de Estudos da Criança.
2.2. CENTRO EDUCATIVO – LAR D. PEDRO V
O Lar D. Pedro V, enquanto instituição de caráter social ligada ao asilo de crianças e
jovens, surgiu no ano de 1861, após a morte de D. Pedro V, no Hospício das
Carvalheiras, através da iniciativa do Marquês de Sabugosa. Em Setembro de 1875, o
conselheiro Jerónymo Pimentel pede cedência das instalações de um antigo
mosteiro, encerrado um ano antes, para o Asilo da Infância Desvalida de D. Pedro V.
Em 12 de Maio de 1879, o Governo decreta a concessão provisória do mosteiro a
esta instituição.
Mais tarde, passa, conforme estatuto aprovado por Alvará do Governo Civil de Braga
de vinte sete de Março de mil novecentos e trinta e nove, a designar-se “Asilo das
Órfãs da Infância Desvalida de D. Pedro V”. O nome D. Pedro V é uma homenagem
de um grupo de cidadãs bracarenses ao rei D. Pedro V, o esperançoso, que morrera
vítima de febre desconhecida.
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Aquando da construção do “Asilo das Órfãs da Infância Desvalida de D. Pedro V”,
foram demolidas as instalações do mosteiro, existindo atualmente apenas a capela
denominada “Igreja da Penha” e os claustros.
Ao longo dos tempos esta instituição foi orientada por várias ordens religiosas: Irmãs
de S. José de Cluny, Irmãs da Missão, Franciscanas Missionárias de Maria, e
atualmente as Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramento.
Neste momento, a instituição serve a comunidade com as seguintes valências:
jardim-de-infância, Primeiro ciclo, atividades de tempos livres (ATL), Lar de Infância e
Juventude para crianças e jovens do sexo feminino. Estes serviços são gratuitos ou
remunerados, de acordo com a situação económica da família dos utentes. A
administração do Lar D. Pedro V está a cargo de uma Direção, gerida por uma mesa
administrativa, composta por um número ilimitado de sócios, em que o corpo
gerente tem um mandato de três anos.
Atualmente, o Lar de Infância e Juventude D. Pedro V acolhe 27 crianças e jovens,
com idades compreendidas entre os 6 e os 20 anos, muito embora tenha celebrado
um contrato com a Segurança social, que determina que a lotação máxima de 35
crianças.
Estas crianças frequentam diferentes níveis de ensino, desde o primeiro Ciclo do
Ensino Básico ao Ensino Superior, sendo que algumas frequentam também o Ensino
Técnico – Profissional.
O jardim-de-infância é frequentado por cem crianças entre os três e os seis anos e o
Primeiro Ciclo é frequentado por 76 crianças, dos seis aos nove anos.
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2.2.1. Instalações gerais do centro educativo
O Lar D. Pedro V é constituído por rés-do-chão, onde funciona o jardim-de-infância,
primeiro andar, onde se encontra instalado o Lar de Infância e Juventude e as
instalações para as religiosas, para além do segundo andar, onde se situa a
secretaria.
O acesso ao primeiro e segundo andar pode ser feito por escadas ou por elevador. O
primeiro andar é constituído por trinta e dois quartos duplos, quatro casas de banho
com balneários, quatro salas de estar, uma sala de estudo e uma sala de
computadores para as crianças e jovens que residem no Lar de Infância e Juventude,
para além do escritório da Direção. É ainda neste andar, que se encontram os
aposentos reservados à comunidade religiosa.
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No rés-do-chão, para além de funcionar o jardim-de-infância, constituído por quatro
salas, existe ainda uma cozinha, um refeitório comum a todas as valências da
instituição, um salão para festas onde funciona atualmente o A T L e outros eventos,
uma lavandaria, duas casas de banho e cinco escritórios.
As instalações da instituição encontram-se em bom estado de conservação e
respeitam as normas de segurança. Aliás, durante o presente ano, foram objeto de
profundas remodelações, desde a componente eléctrica, até estruturas e proteção e
combate a incêndios.
Para terminar, a parte da fachada principal inclui uma sala de espera, a entrada
principal da instituição, os escritórios e uma sala, para funcionamento da
componente social.
2.2.1.1. Instalações
2.2.1.1.1. Espaço interior
2.2.1.1.1.1. Pré-Escolar
As instalações do jardim-de-infância são as mais antigas, mas sofreram profundas
reformas ao longo dos anos, para que, desta forma, se pudesse servir melhor a
comunidade. Os pais e Encarregados de Educação registam a hora de entrada dos
seus educandos na portaria, através da biometria, passando depois pelos claustros
até às salas.
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O espaço interior é constituído por um recreio, onde se encontram alguns triciclos e
bicicletas; um salão de festas; uma sala de visitas; uma lavandaria; uma sala de
espera; quatro salas de atividades; três casas de banho; uma cozinha; um refeitório
comum para todos os que frequentam a instituição e uma sala de reuniões para a
equipa educativa, que comporta uma biblioteca com material de apoio. Na cave,
perto da garagem, existe uma sala para as aulas de educação musical e ballet.
As salas são amplas exceto uma, com dimensões mais reduzidas. No entanto, todas
são arejadas e com muita luminosidade, existindo várias janelas. As mesmas estão
organizadas por diversas áreas bem definidas: a área da expressão plástica, a área da
biblioteca, a área da escrita, a área das ciências e das experiências, a área da casa, a
área dos blocos e construções e a área dos jogos.
2.2.1.1.1.2. Espaço interior do LIJ
Relativamente à estrutura física do lar, esta encontra-se em bom estado de conservação. A
instituição conta com três pisos, em que o piso superior possui uma secretaria, um gabinete
de Direção, um salão nobre. O segundo piso tem trinta e dois quartos com luz natural. Cada
quarto tem duas camas, duas mesas-de-cabeceira, duas secretárias, um roupeiro embutido.
Ainda no mesmo piso, o lar usufrui de dois quartos com quarto de banho privativo para as
auxiliares de educação, quatro quartos de banho equipados com chuveiro, lavatório, bidé e
sanita para as menores, uma sapataria, três salas de convívio apetrechadas com duas copas
havendo ainda mais uma copa individual. Apesar das secretárias existentes em cada quarto,
as crianças e jovens têm à disposição uma sala de estudo conjunta, com 18 secretárias e
uma sala com três computadores. Ainda neste andar estão localizados os aposentos
reservados à comunidade religiosa. Já no piso inferior e, para momentos de lazer, existe uma
ludoteca, um atelier das artes e um salão para festas. Através deste piso chega-se à entrada
principal, onde consta uma portaria, uma sala de atendimento às famílias e um elevador.
Passados os claustros de estilo barroco, que rodeiam um jardim com um chafariz e um lago
com peixes, encontram-se dois gabinetes para a equipa técnica, um gabinete médico, uma
sala para o pessoal não docente, uma lavandaria, um refeitório e uma cozinha. Na zona
exterior podemos encontrar um polivalente com dois balneários e um quarto de banho
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adaptado a crianças com deficiência. Ainda no mesmo espaço existe um recreio amplo onde
é possível praticar basquetebol.
2.2.1.1.1.3. Instalações do A.T.L.
O ATL tem espaço novo. Com efeito, as instalações que até ao ano transato eram
ocupadas pela Escola Primária Estatal regressaram às origens, passando para a posse
e gestão do Lar D. Pedro V. Sofreram obras profundas, desde fundações, piso,
caixilharia, vidros, pintura, tendo atualmente disponíveis os seguintes espaços:
- Salão polivalente para ATL
- Sala de estudo
- Sala para catequese e religião e moral
- Arquivo
- Loja para venda de uniformes e outros adereços
- Sala de Inglês
Para atividades ao ar livre existem todos os espaços exteriores, exceto o parque
infantil.
2.2.1.1.2. Espaço exterior
O centro do colégio é envolvido por claustros de estilo barroco, tendo ao centro um
jardim e um chafariz com peixes. É nos claustros que se desenvolve toda a dinâmica
do colégio, porque serve de acesso a todos os espaços físicos da instituição.
Claustros em estilo Barroco
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Para além dos claustros, existem também dois outros espaços exteriores: um recreio
amplo, designado por terreiro, um ringue com duas balizas para futebol e duas para
a prática de Basquete.
Para além destes espaços, existe ainda um parque com diversos dispositivos para as
crianças brincarem, sendo o piso deste em pavimento sintético de segurança. Foi
implementado, nesse sentido, o manual das manutenções realizadas aos
equipamentos desportivos/educativos, e seu respetivo responsável.
2.2.1.1.2. Instalações do 1.º ciclo
Foi construído um edifício de raiz, onde funciona o 1.º Ciclo com um ginásio
polivalente e com duas baterias de balneários, no rés-do-chão. No primeiro andar,
ao qual se pode aceder por escadas ou elevador, existe um átrio que dá acesso a 4
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salas de aula, uma sala de professores, um WC para crianças com deficiência, um WC
para meninas e outro WC para meninos e uma arrecadação.
De referir que o ginásio é utilizado por todas as crianças da instituição.
2.2.2. Recursos materiais
2.2.2.1. Pré-Escolar
A instituição dispõe de diversos materiais que estão disponíveis para todas as
valências, nomeadamente para o jardim-de-infância: aparelho de diapositivos,
projetor multimédia, livros de consulta, máquina fotográfica digital, máquina de
filmar, scanner, computadores, televisão, vídeo, equipamento específico para jogos
de motricidade, material de jardinagem e instrumentos musicais (dois pianos,
xilofones, ferrinhos, pandeiretas, etc.). O recreio, em pavimento sintético de
segurança, dispõe de um balancé duplo colobri, um Avion Doble e dois Trens Sevilla.
Cada sala de jardim-de-infância usufrui de um gravador com leitor de cassetes, cds
educativos, um computador com impressora e uma máquina fotográfica digital. As
salas estão ainda equipadas com mesas redondas, cadeiras, com capacidade para
sentar as crianças e armários com ou sem fundo. Ao nível dos materiais didáticos
existem ainda jogos (puzzles, lotos, blocos lógicos, enfiamentos...); materiais de
expressão plástica (pincéis, lápis de cor, de cera, marcadores de diversas espessuras,
folhas de várias qualidades e tamanhos, materiais de desperdício (como madeiras,
esferovite, rolos de cartão de vários tamanhos, sementes, botões, ráfia e massas),
plasticina, tintas, tesouras, revistas, jornais...); materiais da área da biblioteca (livros
de histórias, dicionários, Atlas, livros de pintores, livros de consulta, fantoches,
globo, mapa do mundo...); materiais da área da escrita (como computador, quadro
magnético, letras, quadro de lousa, giz); materiais da área das ciências e experiências
(microscópio, lupas de vários tamanhos, pinças, luvas, óculos, caleidoscópios,
binóculos, materiais da natureza, masseira com arroz, colheres de medida de vários
tamanhos, balança, pesos, ímans livros de experiências...); materiais da área da casa
(fogão, louceiro, banca, pratos, talheres, copos, panelas, guarda fatos, cama lençóis,
cómoda, cabeleiras, sapatos roupas bonecas de várias cores...) e materiais da área
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dos blocos (ladrilhos, animais, blocos com formas em esponja dura, blocos de
madeira, legos, madeiras, cones...).
Tal como já se afirmou anteriormente, todas as salas beneficiam de uma diversidade
de materiais, bem conservados e adequados para cada área da sala e às idades das
crianças. A organização da sala é uma preocupação de cada uma das Docentes, pois
a forma como o educador organiza os espaços e materiais, dentro e fora da sala,
poderá proporcionar aprendizagens verdadeiramente significativas e relevantes para
as crianças, por exemplo, cada uma das áreas deverá permitir à criança viver e
experimentar papéis sociais, relações interpessoais e estilos de interação
diversificados, se tal acontecer estas terão oportunidades de contactar com a
diferença e assim, desenvolver sentimentos de respeito para com os outros. Por
outro lado, é importante que as diferentes áreas de trabalho possam ser flexíveis,
onde as crianças não se limitam a trabalhar numa única área durante todo o tempo
de trabalho, integrando o seu trabalho em diferentes áreas.
2.2.2.2 - 1.º Ciclo
As salas estão equipadas com o material adequado para um adequado e eficaz
desenvolvimento das atividades: livros de histórias, caixa métrica, tangrans,
dominós, ábacos, material cuisenaire, blocos lógicos, geoplanos, construções de
poliedros, computador, multiusos, máquina fotográfica, aparelhagem de som e um
quadro interativo.
2.2.2.3. LIJ
No que concerne aos recursos materiais, estão disponíveis, para as menores, um
projetor multimédia, livros de consulta, três computadores, uma impressora,
material didáctico, três televisões, um aparelho de vídeo e um de DVD, dois
computadores e duas impressoras para a equipa técnica.
2.2.2.4. A.T.L.
A nível de recursos materiais, esta valência pode recorrer à ludoteca, televisões,
computador, jogos didáticos e biblioteca.
EB119/00
Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907
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2.2.3. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
2.2.3.1. Direção Administrativa
A administração da instituição está a cargo de uma associação, composta por um
número ilimitado de sócios, sendo os corpos gerentes mandatados por três anos.
Assim sendo, a Direção é constituída por:
- Presidente;
- Vice-Presidente;
- Secretário;
- Tesoureiro;
- Vogais;
O corpo gerente é ainda constituído pelo Conselho Fiscal e pela Assembleia-geral.
2.2.3.1.1. Direção pedagógica
A Direção Pedagógica é singular, na pessoa do Dr. Bruno Silva, nomeado pela Direção
do Colégio. Assim, passará a superintender o Ensino Pré-Escolar e o Primeiro Ciclo do
Ensino Básico. O Diretor Pedagógico nomeou a Drª Cristina Antunes Coordenadora
de Ciclo do Ensino Pré-Escolar e a Drª Jacinta Machado Coordenadora do Primeiro
Ciclo do Ensino Básico.
Em relação ao LIJ, a Equipa Técnica é constituída por uma Psicóloga, uma Assistente
Social e uma Educadora Social, para além do Diretor Técnico, responsável pela
coordenação da equipa e dos aspectos processuais.
Esta equipa faz o acompanhamento das crianças e jovens que vivem no LIJ e, quando
solicitada, a crianças do Pré-escolar e do Primeiro ciclo.
2.2.3.1.1. Conselho pedagógico
A existência do ensino Pré-escolar e do Primeiro ciclo do ensino básico implica a
existência do Conselho Pedagógico, de forma a assegurar a qualidade de ensino e a
prática interdisciplinar. Assim, o Diretor Pedagógico nomeia os seguintes
constituintes: a Coordenadora do Ensino Pré-escolar, Drª Cristina Antunes, a
Coordenadora do Primeiro ciclo, Drª Jacinta Machado, um representante da
Associação de Pais e Encarregados de Educação, uma representante da Equipa
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Técnica do LIJ, Drª Marta Macedo, a responsável pela Equipa Educativa do LIJ, irmã
Maria do Céu, e um elemento representativo do pessoal não docente, Alice Macedo,
para além, claro está, do próprio Diretor Pedagógico.
2.2.3.1.1.1. Caraterização da Equipa Técnica e Equipa Educativa do LIJ
Tal como se referiu no ponto anterior, a Equipa Técnica é constituída por um Diretor
Técnico, uma Psicóloga, uma Assistente Social e uma Educadora Social. Cabe a esta
Equipa Coordenar, planificar e gerir o quotidiano, acompanhamento especializado
das crianças e jovens do LIJ. Quando solicitada, a Equipa pode proceder ao
acompanhamento especializado de crianças do Ensino Pré-Escolar e do Primeiro
Ciclo.
A Equipa Educativa é liderada por uma Coordenadora e cinco assistentes
operacionais. Três destes elementos têm o 12º ano e dois têm o segundo e terceiro
Ciclo do Ensino Básico.
EB119/00
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2.2.3.1.2. Organograma da instituição
Corpos Sociais
Contabilidade
Direcção de Serviços
Serviços Pedagógicos Respostas Sociais
ATL
Componente Sócio-educativa
LIJ
Equipa Técnica
Equipa Educativa
Serviços Administrativos Segurança Alimentar Serviços de Apoio Geral
Conselho Pedagógico
Pré-escolar
Direcção Pedagógica
EB1
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2.2.3.2. Caraterização das crianças por salas
O quadro seguinte caracteriza o número de adultos por sala do jardim-de-infância,
primeiro ciclo e ATL:
*Existem duas assistentes operacionais que apoiam as atividades dos alunos do
primeiro, segundo, terceiro e quarto ano do Ensino básico. Para além disso, e tendo
em conta que esse apoio é gerido ou planificado em função das necessidades e
atividades, duas Assistentes operacionais apoiam, igualmente o ATL.
** Atualmente, existem duas voluntárias que trabalham nesta valência, sendo que
uma é Psicóloga e outra Toc.
Para além das Assistentes operacionais atrás mencionadas, existe mais uma,
responsável pela manutenção do dormitório, pela vigilância das crianças neste espaço.
Faz também a receção e entrega das crianças do pré-escolar.
Salas Docentes Animadora
Social
Assistentes
operacionais
Número de Crianças
1 1 1 25
2 1 1 25
3 1 1 25
4 1 1 25
1º Ano 1 1 19
2º Ano 1 1 20
3º Ano 1 1 22
4º Ano 1 2 (1*) 17
ATL 1 2 (2**) Inscrições abertas
Total 8 8 178
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2.2.3.2.1. Caraterísticas dos alunos
2.2.3.2.1.1. Pré-escolar
No pré-escolar, as crianças distribuem-se por quatro salas, com idades compreendidas
entre os 3 anos, a completar até Dezembro, e os 6 anos.
Esta valência defende uma pedagogia em participação, valorizando as orientações
curriculares do ministério da educação.
2.2.3.2.1.2. Primeiro Ciclo
No Primeiro ciclo do ensino básico, os alunos distribuem-se em três turmas, a do 1.º,
2.º e 3º ano. No próximo ano letivo, prevê-se a abertura de nova sala deste ciclo de
ensino.
O ensino é ministrado com base no currículo nacional emanado do Ministério da
Educação, dando ênfase ao desenvolvimento integral dos alunos, que os tornará
cidadãos autónomos, críticos, ativos e responsáveis.
2.2.3.2.1.3. Crianças e Jovens do LIJ
O Lar D. Pedro V, na resposta social, Lar de Crianças e Jovens, possui acordo para 35
meninas, entre os 3 anos e os 18 anos. A maioria das crianças e jovens são
encaminhadas para a nossa instituição pela Segurança Social, Comissões de Proteção
de Crianças e Jovens e Tribunais. Temos crianças e jovens provenientes dos distritos de
Braga, Lisboa, Aveiro, Setúbal e Santarém.
A maior parte destas crianças/jovens são oriundas de famílias caraterizadas por várias
problemáticas, entre as quais, alcoolismo, violência doméstica, negligência ao nível da
prestação dos cuidados básicos, prostituição e droga, sendo por isso consideradas
crianças de risco.
As menores encontram-se a frequentar a escola da área de residência, pelo que
algumas estão inseridas em cursos CEF e profissionalizantes. Apresentam algumas
dificuldades de aprendizagem, desmotivação e rendimento escolar deficitário.
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2.2.3.2.1.4. ATL
O C.A.T.L. está, este ano letivo, condicionado a inscrições de alunos de
estabelecimentos de ensino estatais, porque, entretanto, a Escola Básica Estatal que
funcionava nas nossas instalações encerrou. De qualquer forma, iremos desenvolver
atividades de tempos livres em dois períodos distintos:
- Das 8 às 9 horas da manhã
- Das 17:30 às 19 horas
Refira-se ainda que disponibilizamos, igualmente, transporte e almoço.
2.2.3.3. Caraterização da população discente
2.2.3.3.1. Caraterísticas das famílias
2.2.3.3.1.1. Pré-Escolar
Sendo uma instituição de solidariedade social, o Lar D. Pedro V procura dar resposta a
crianças, provindas de famílias com diferentes níveis socioculturais. Tendo em conta as
habilitações académicas do agregado familiar, a maioria é proveniente de um meio
social médio e médio-alto. Porém, existe uma pequena percentagem de pais com
níveis socioeconómicos baixos.
2.2.3.3.1.2 - 1.º Ciclo
O nível sociocultural das famílias, de uma maneira geral, é elevado, tendo em
consideração as habilitações académicas e o facto de conseguirem suportar as
despesas de uma educação particular, uma vez que o ensino particular deixou de ser
subsidiado.
As famílias colaboram ativamente, sempre que são solicitadas, na vida escolar,
nomeadamente no desenvolvimento de atividades integradoras da aprendizagem.
É de salientar também o interesse que demonstram pelo desempenho dos seus
educandos, havendo uma boa comunicação/relação entre a escola e a família.
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2.2.3.3.1.3 - LIJ
As famílias das crianças e jovens do LIJ caraterizam-se por várias problemáticas, entre
as quais, alcoolismo, violência doméstica, negligência ao nível da prestação dos
cuidados básicos, prostituição e droga, sendo, por isso, consideradas crianças e jovens
de risco. As suas habilitações são baixas, por norma, a escolaridade mínima. A nível de
empregabilidade as famílias das crianças e jovens encontram-se, maioritariamente,
desempregadas.
2.2.3.3.1.3.4 – ATL
Os alunos que frequentam o ensino particular são oriundos de extracto sociocultural
médio - elevado, na sua generalidade.
2.2.3.4. Horários
2.2.3.4.1. Pré-Escolar
O Lar D. Pedro V funciona desde as 08.00h até às 19.00h, sendo que, a componente
social funciona das 8h às 19h e é assegurada por cinco Assistentes operacionais, em
regime de rotatividade. A componente educativa, por sua vez, funciona das 09h às 12h
e das 14h às 16h. As Docentes fazem ainda o atendimento aos pais uma vez por
semana.
Esta troca de informação e interacções com as famílias assume-se como fundamental,
visto que, “ família e a instituição pré-escolar são dois contextos sociais que
contribuem para a educação da mesma criança; importa por isso, que haja uma
relação entre estes dois sistemas. (…) A relação com cada família, resultante dos pais e
adultos da instituição serem co-educadores da mesma criança, centra-se em cada
criança, passando pela troca de informações sobre o que lhe diz respeito, como está na
instituição, qual o seu progresso, os trabalhos que realiza, entre outras” (Ministério da
Educação, 1997, p.43). Desta forma, a família e a instituição de educação pré-escolar
assumem-se como dois contextos sociais que contribuem para a educação da mesma
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criança, e como tal, é importante a relação entre estes dois sistemas. A escola e a
família deverão ser, na educação da criança, um lugar de encontro, de ação e de
relação coordenada (Bronfenbrenner, 1987).
2.2.3.4.2. 1º Ciclo
O primeiro ciclo funciona das 9 horas às 12 horas e das 13:30 horas às 15:30 horas.
O atendimento aos Encarregados de Educação é feito quinzenalmente, por um período
de 30 minutos, acordado em reunião de pais, por forma a dar resposta às necessidades
da turma. No entanto, pode ser alterado, de acordo com ambas as partes.
2.2.3.4.3. Atividades de Enriquecimento Curricular
O horário das Atividades de Enriquecimento Curricular compreende o período desde
as 16:00 horas até às 17:30 horas.
2.2.3.4.4. LIJ
O horário da Equipa do LIJ mereceu algumas alterações. De facto, o objetivo é dotar a
Instituição de uma resposta efetiva e adequada às exigências das crianças e jovens que
residem no LIJ. Assim, o Diretor Técnico encontra-se na Instituição desde as 8:30 horas
até às 18:30/19 horas. A Psicóloga, das 10 às 18, execeto nos dias em que tem
marcações para consultas, saindo da instituição, pelo menos, às 19 horas. O horário da
Assistente social é o seguinte: segundas, Quartas e sextas-feiras, das 9 às 17:30 e
terças e quintas-feiras, das 14 às 21 horas.
2.2.3.4.5. ATL
Das 8 às 9 horas processa-se o acolhimento. Das 12 horas às 12 e trinta é o recreio. Às
12 horas e quarenta e cinco, almoço. As aulas têm início às 13.30 h. Às 15.30m é
tempo do suplemento alimentar. Às 16.00h inicia-se o Apoio ao Estudo até às 17h
15m. Às 17h 30m há alunos que têm atividades extracurriculares e outros brincam e
ocupam-se com atividades “livres”. Este serviço termina às 19:30.
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2.2.3.5. Calendário escolar
O Lar D. Pedro V encontra-se aberto durante todo o ano letivo, fechando um dia antes
e depois do Natal, no dia de Ano Novo, quinta e sexta-feira santas, segunda-feira de
Páscoa e no dia da Instituição.
2.2.3.6. Gestão das Competências Profissionais
O Colégio D. Pedro V pretende que se promova um serviço educativo de qualidade
para todas as crianças que o frequentam. Desta forma, a equipa educativa, sob
supervisão do Diretor Pedagógico e da Entidade Lar D. Pedro V, optou por uma gestão
repartida de funções técnicas e pedagógicas para que tal se pudesse concretizar.
Direção:
Assegurar a gestão administrativa da instituição.
Direção Pedagógica:
Coordenar e auxiliar toda a Ação educativa da instituição, assim como, apoiar a
elaboração e aplicação do projeto educativo.
Orientar a gestão pedagógica, em cooperação com a equipa educativa, de forma a
melhor servir as crianças e as famílias.
Estabelecer o horário de funcionamento da instituição, de acordo com as necessidades
das famílias, salvaguardando o bem-estar das crianças e tendo em conta as normas da
instituição.
Promover e incentivar a formação contínua do corpo docente e não docente.
Elaborar a ementa da instituição (em conjunto com a chefe de cozinha e com a
nutricionista).
Convocar o Conselho pedagógico.
Promover parcerias estratégicas com outras instituições
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Docentes
Assumir a responsabilidade pela organização e gestão da sala, procurando estruturar a
mesma como recurso para o desenvolvimento curricular, de modo a proporcionar às
crianças experiências educativas integradas.
Organizar e explicitar recursos educativos estimulantes, diversificados e adequados ao
desenvolvimento da criança.
Proceder à organização e gestão do tempo de forma flexível e diversificada,
proporcionando a apreensão de referências temporais.
Estabelecer e promover o contacto com os pais, assim como, a sua participação no
processo educativo das crianças;
Planificar a intervenção educativa de forma integrada e flexível, servindo objetivos
abrangentes e transversais, facultando assim, aprendizagens nos vários domínios
curriculares.
Coordenadoras de Ciclo
Substituir o Diretor Pedagógico na sua ausência;
Coordenar os trabalhos de planificação e execução das actividades;
Promover o Ensino Pré-escolar através de propostas pedagógicas, quer ao Diretor
Pedagógico,quer aos Encarregados de Educação;
Coadjuvar o Diretor Pedagógico na organização do calendário escolar;
Coordenar as reuniões de departamento;
Coadjuvar na comunicação com os Encarregados de Educação;
Tomar parte ativa nas reuniões do Conselho Pedagógico;
Identificar carências ao nível de formação e propor acções formativas, quer para as
educadoras, quer para as auxiliares;
Sempre que for caso e pertinente, propor alterações às rotinas implantadas, desde que tal
acarrete evidentes mais valias para as crianças.
Liderar e auxiliar as colegas na organização administrativa do departamento.
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Auxiliares de Ação Educativa
Participar nas atividades educativas, auxiliando a Docente.
Assegurar o bom estado da sala, mantendo-a limpa.
Assegurar o prolongamento de horário.
Direção de Serviços
Apoiar a Direção nas diferentes áreas funcionais
Coordenar, planear e dirigir as atividades da Instituição
Assegurar a utilização racional e eficaz dos espaços existentes na instituição
Estudar, organizar e dirigir, sempre que necessário as atividades da instituição
-Assegurar a avaliação do desempenho de todos os colaboradores da instituição
Representar a instituição, sempre que necessário, nas suas relações com terceiros
Organizar e fomentar acções que contribuam para a formação pessoal e profissional
dos colaboradores da instituição.
Colaborar na elaboração e execução de atividades socioeducativas
Participar e dinamizar as reuniões das diferentes respostas sociais
E todas as outras que a Direção entender necessárias, de acordo com a lei ( CTT –
Contrato coletivo de Trabalho.
Equipa Técnica do LIJ
Promover o enquadramento da criança e jovem em conformidade com os direitos e
deveres da mesma, designadamente, proceder ao seu acolhimento, sensibilizando e
auxiliando na aceitação da sua institucionalização;
Rentabilizar os meios postos ao seu alcance, assegurando o acesso à assistência
médica oportuna e continuada, alimentação e vestuário adequados, espaços de
alojamento, bem como um ambiente seguro, com vista ao bem-estar físico e
psicológico da criança ou jovem;
Dinamizar, colaborar e avaliar atividades de ocupação de tempos livres;
Dinamizar a orientação e aconselhamento, por parte dos monitores, da criança ou
jovem na administração do seu pecúlio e na conservação dos seus bens e objetos de
uso pessoal;
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Realizar o acompanhamento e execução da medida em articulação e concertação com
as instituições e os serviços locais e com a equipa do sistema de solidariedade de
segurança social, com intervenção na área de residência da família da criança ou
jovem;
Elaborar e orientar a concretização do respetivo projeto de promoção e proteção de
cada criança ou jovem acolhida em conjunto com a própria e com a sua família,
sempre que possível;
Elaborar programas específicos de intervenção de acordo com a idade e maturidade
das crianças e jovens, com vista à aquisição de competências sociais e pessoais e
consequente integração social em tempo útil;
Colaborar na elaboração do plano geral de atividades;
Equipa Educativa do LIJ
Assegurar as tarefas de orientação e vigilância das crianças ou jovens;
Organizar e executar acções de ocupação de tempos livres e de aprendizagem, de
acordo com as expectativas e orientações das crianças e jovens;
Zelar por uma alimentação adequada das crianças e jovens, pelos cuidados de higiene,
bem como pela sua segurança e bem-estar;
Orientar a crianças ou jovem na administração e conservação dos seus objetos de uso
pessoal;
Colaborar em acções de enquadramento familiar, social, escolar a laboral;
Assegurar e orientar o cumprimento das tarefas de arrumação e organização das
roupas, calçado, artigos de higiene, bem como de outros artigos destinados às crianças
ou jovens.
CAPÍTULO III
3.1. DO PROBLEMA À ESTRATÉGIA
Conhecer a instituição é também conhecer as atitudes dos seus intervenientes,
caracterizar as inter-relações que se estabelecem e constroem, enfrentar os problemas
e respeitar a pluralidade de opiniões. Com este propósito, procedeu-se ao
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levantamento dos problemas que preocupam os intervenientes mais directos no
processo educativo.
O resultado da confluência do que foi exposto permitiu constatar que os problemas
emergentes são diversificados e podem ser agrupados em várias dimensões de acordo
com as caraterísticas e propriedades próprias. Assim, consideram-se as seguintes
dimensões: físico-espacial, curricular e humano-relacional.
Dimensão físico-espacial
O edifício sofreu este ano profundas remodelações. De facto, o sistema de segurança
contra incêndios foi implementado, através da introdução de portas corta-fogo,
carretéis em todo o edifício, sinalização clara e simples, renovação de extintores, para
além de alterações e optimização de toda a rede eléctrica. Para além disso, foi
aprovado e será, posteriormente, implementado o plano de emergência e evacuação.
Por outro lado, foi nomeado um responsável pela manutenção e respectiva anotação
dos registos dessa manutenção. Os parques exteriores foram objeto de manutenção e
certificação. De registar ainda que procedemos a obras profundas nas antigas
instalações da escola primária estatal, atualmente sob nossa gestão, para utilização
desse espaço. Assim, inaugurámos as novas salas de Inglês, ATL, Catequese e Loja de
Uniformes.
Dimensão curricular
Foi apontada, no anterior documento que, porventura, não existiria articulação
suficiente entre o Ensino Pré-escolar e o Ensino básico de primeiro ciclo. Porém, deve-
se realçar que, ainda no ano letivo transacto, essa questão foi alvo de enorme
melhoria, sendo notório o esforço e os resultados dessa articulação, como a semana
de leitura e as diversas visitas entre alunos dos dois ciclos, com atividades que
envolveram contos e estórias, dramatizações. Deste modo, a articulação, durante o
presente ano letivo, será fomentada e optimizada.
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Dimensão Humano-relacional
Os problemas relacionados com a qualidade das relações entre alunos, docentes e
funcionários, entre a escola e a família e entre a escola e o meio sentem-se, sobretudo,
no Lar de Infância e Juventude (LIJ).
Outro problema base identificado na Instituição relaciona-se com o seu funcionamento
de cariz fechado, havendo um défice de desenvolvimento de atividades que visem a
intervenção na qualidade de vida da comunidade local. Todavia, temos vindo a
desenvolver esforços no sentido de integrar as actividades do LIJ nas principais
efemérides do Colégio, articulando com o Ensino Pré-escolar e com o Primeiro ciclo.
Para além disso, temos dinamizado ações semanais, com o auxílio de uma parceira
externa, de teatro, jogos cénicos e dança.
Tendo em conta as lacunas detetadas anteriormente no tocante à formação, o Colégio
candidatou-se a acções de formação, através de fundo do POPH para todos os
funcionários. A candidatura foi aceite e o plano de formação modelar será
implementado nos próximos dois anos.
3.2 – Plano de Ação
Relativamente aos problemas detetados propõe-se as seguintes medidas de
intervenção:
2ºPromover acções de formação e sensibilização para os encarregados de educação.
4ª Apostar na continuidade de atividades de envolvência entre as crianças do pré-
escolar e primeiro ciclo.
5º Dinamização de atividades que tenham impacto na comunidade local que
contribuam para a resolução de problemas emergentes.
3.3. Divulgação
O projeto Educativo estará disponível para consulta na portaria do colégio e no blog
oficial, em formato pdf.
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3.4. Avaliação
A avaliação do Projeto Educativo proposto será realizada, findos os três anos
estipulados em anos anteriores. Nessa altura, será feita uma avaliativa exaustiva
relativamente aos objetivos traçados e obtidos. Serão ainda avaliados os projetos
realizados, bem como todas as atividades constantes do Plano de Ação da Instituição.
Por outro lado, é fundamental ter em consideração os contextos, os processos e ainda
o impacto do presente Projeto Educativo, considerando para tal, as modificações que
possam ocorrer e que não tenham sido explicitamente previstas.
É ainda de referir que será também avaliada a eficácia das respostas educativas e
sócio-educativas de apoio ao desenvolvimento da criança; a qualidade pedagógica do
funcionamento do colégio, nomeadamente no domínio do desenvolvimento das
orientações curriculares e também, a qualidade técnica das infra-estruturas, dos
espaços educativos e sócio-educativos, dos equipamentos e dos serviços prestados à
criança.
A nomeação do concelho pedagógico permitirá avaliar o Projeto Educativo e as
estratégias, atividades e recursos utilizados ao longo do processo.
A supervisão e a avaliação do projeto educativo será da responsabilidade do Diretor
Pedagógico, em colaboração com a Direção da instituição.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ministério da Educação (2002). Organização da Componente de Apoio à Família.
Lisboa: Ministério da Educação.
Pascal, C., e Bertram, T. (1998). Avaliação e desenvolvimento da qualidade nos
estabelecimentos de educação pré-escolar – Um programa de desenvolvimento
profissional. EEL/DEB/ associação Criança: Projeto DQP.Lisboa: DEB.
Perfil Geral de Desempenho Profissional do Educador de Infância e dos
Professores dos Ensinos Básico e Secundário. Decreto-Lei N.º 240/2001 de 30 de
Agosto.
Siraj-Biarchford, Iram (2004). Manual de Desenvolvimento Curricular para a
Educação de Infância. Lisboa: Texto Editora.
Vasconcelos, Teresa (1998). Das perplexidades em torno de um hamster ao
processo de pesquisa. Pedagogia de projeto em educação pré-escolar em Portugal. In
Ministério da Educação, “Qualidade e Projeto na Educação Pré-Escolar”, pp.123-158.
Lisboa: Ministério da Educação.