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1 PROJETO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL Manaus (AM), Maio de 2013.

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1

PROJETO DO CURSO DE

GRADUAÇÃO EM

SERVIÇO SOCIAL

Manaus (AM), Maio de 2013.

2

SUMÁRIO

1 DADOS GERAIS 5 1.1 MANTENEDORA 5 1.2 MANTIDA 5 1.3 TIPO DE PROCESSO 5 1.4 VAGAS 5 1.5 TURMAS 5 1.6 REGIME DE MATRÍCULA 5 1.7 DURAÇÃO DO CURSO 5 1.8 ENDEREÇO DE OFERTA DO CURSO 6 2 INSERÇÃO SOCIAL REGIONAL 6 3 RESPONSABILIDADE SOCIAL 9 4 JUSTIFICATIVA DO INTERESSE SOCIAL

PELO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL EM MANAUS/AM

12

5 CONTEXTO INSTITUCIONAL 15 5.1 CARACTERÍSTICAS DA

INSTITUIÇÃO 15

5.1.1 VISÃO INSTITUCIONAL EM 2021 15 5.1.2 MISSÃO INSTITUCIONAL 16 5.1.3 PRINCÍPIOS NORTEADORES 16 5.1.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO 17 5.1.4.1

ENSINO 17

5.1.4.2

PESQUISA E EXTENSÃO 19

6 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 33 6.1 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 33 6.1.1 COORDENAÇÃO DO CURSO 33 6.1.2 RESPONSÁVEL PELA

COORDENAÇÃO DO CURSO 37

6.2 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA

38

6.2.1 CONTROLE ACADÊMICO 38 6.2.2 PESSOAL TÉCNICO-

ADMINISTRATIVO 39

6.3 FORMAS DE ACESSO 41 6.3.1 ATENÇÃO AOS DISCENTES 43 6.3.2 SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO

DISCENTE 46

6.3.3 MECANISMOS DE NIVELAMENTO 49 6.3.4 TRABALHO ACADÊMICO EFETIVO –

TAE 50

6.3.5 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS 52

3

7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

53

7.1 MISSÃO DO CURSO 53 7.2 CONCEPÇÃO DO CURSO 53 7.3 OBJETIVOS DO CURSO 56 7.3.1 GERAL 56 7.3.2 ESPECÍFICOS 57 7.4 PERFIL DO EGRESSO 57 7.5 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 58 7.6 MERCADO DE TRABALHO 62 7.7 ASPECTOS INOVADORES 64 7.8 ADEQUAÇÃO AO PDI 65 7.9 CONTEÚDOS CURRICULARES 65 7.10 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO 67 7.11 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM

OS OBJETIVOS DO CURSO 71

7.12 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO

72

7.13 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM AS DIRETRIZES CURRICULARES

NACIONAIS

73

7.14 INTER-RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS COM O CURRÍCULO

75

7.15 DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS

76

7.16 ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DAS

DISCIPLINAS

78

8 ATIVIDADES CURRICULARES 127 8.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO –

CONFORME A NOVA LEI 11.788/2008

17

8.1.1 REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

130

8.2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 137 8.3 UNIRSE – UNIVERSITÁRIOS A

SERVIÇO DA COMUNIDADE 139

8.4 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC

146

8.4.1 DIRETRIZES DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DA FACULDADE

TAHIRIH

150

9 METODOLOGIAS DE ENSINO 156 9.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO 159 9.1.1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 159 9.1.2 COERÊNCIA E CONSISTÊNCIA DO 163

4

PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

9.1.3 AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO 165 9.2 SUBMISSÃO DOS PRJETOS NA

PLATAFORMA BRASIL / COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP)

167

9.2.1 DEFINIÇÃO 167 9.2.2 PAPEL 168 9.3 CORPO DOCENTE 169 9.3.1 NÚCLEO DOCENTE

ESTRUTURANTE – NDE 169

9.4 CORPO DOCENTE - FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL

172

9.4.1 TITULAÇÃO E SUFICIÊNCIA 172 9.4.2 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 173 9.4.3 ADEQUAÇÃO DA FORMAÇÃO 174 9.4.4 CONDIÇÕES DE TRABALHO E

REGIME DE TRABALHO 176

9.4.5 DEDICAÇÃO AO CURSO 178 9.5 ESTÍMULOS OU INCENTIVOS

PROFISSIONAIS AOS DOCENTES 179

9.5.1 APOIO A PRODUÇÃO CIENTÍFICA, TÉCNICA, PEDAGÓGICA OU

CULTURAL

179

9.5.2 APOIO A PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS

180

9.5.3 INCENTIVO A FORMAÇÃO/ATUALIZAÇÃO

PEDAGÓGICA

180

9.6 SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DOCENTE

181

9.7 EQUIPAMENTOS 182 9.7.1 EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA 183 9.7.2 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 184 9.7.3 RECURSOS AUDIOVISUAIS 186 9.7.4 DOS SISTEMAS WEB 186 9.8 BIBLIOTECA 187 9.8.1 DADOS GERAIS 187 9.8.2 ACERVO 187 9.8.3 PERIÓDICOS 189 9.8.4 BASE DE DADOS 191 9.8.5 RECURSOS HUMANOS 191 9.9 INSTALAÇÕES E LABORATÓRIOS 192

5

1 DADOS GERAIS

1.1 MANTENEDORA

• Associação para o Desenvolvimento Coesivo da Amazônia.

1.2 MANTIDA

• Faculdade Tahirih

1.3 TIPO DE PROCESSO

• Autorização do curso presencial de bacharelado em Serviço

Social.

1.4 VAGAS

• 120 vagas totais anuais, no turno noturno, em dois ingressos,

sendo 60 por semestre.

1.5 TURMAS

• 60 alunos nas aulas teórico-expositivas.

• Nas atividades práticas, as turmas terão as dimensões

recomendadas pelo professor, com aprovação do colegiado de

curso, não ultrapassando o máximo de 20 alunos por turma.

1.6 REGIME DE MATRÍCULA

• Seriado semestral, em módulo de 20 semanas.

1.7 DURAÇÃO DO CURSO

• O curso terá a duração de 3.360m h/a, a serem integralizadas

em, no mínimo, oito e, no máximo, quatorze semestres letivos.

6

1.8 ENDEREÇO DE OFERTA DO CURSO

• Rua Leonora Armstrong, Nº. 9 – São José IV - Cep.: 69084-598

- Manaus/AM Fone: (92)3249-9500 – site: www.adcam.org.br

2 INSERÇÃO SOCIAL REGIONAL

A FACULDADE TAHIRIH tem sua sede na capital do

Estado do Amazonas, Manaus.

O Estado do Amazonas, com 1.577.820,2 Km² de área

absoluta, abriga a maior floresta equatorial do planeta, sua

bacia hidrográfica, com 6.217.220 Km², possui mais de 20 mil

km de vias navegáveis. Seus principais rios são Amazonas, o

Negro, o Solimões, o Purus, o Juruá e o Madeira.

A população do Estado (Amazonense) está estimada

em 3 milhões e 480 mil habitantes (IBGE, 2010), sendo 48%

vivendo em Manaus (Manauara e Manauense), e uma

densidade demográfica de 2,21 hab./Km². Possui hoje duas

expectativas de economia, a Zona Franca criada em 1967 e o

turismo ecológico em franco desenvolvimento. Alguns pólos de

mineração, agricultura, pecuária e extração racional de madeira

vêm se desenvolvendo.

O Estado do Amazonas está situado no centro da

Região Norte do Brasil, limitando-se ao norte com o Estado de

Roraima, Venezuela e Colômbia; a leste com o Estado do

Pará; a Sudeste com o Estado do Mato Grosso; ao Sul com o

Estado de Rondônia e a Sudoeste com o Estado do Acre e o

Peru.

7

Manaus surgiu do arraial de Tarumã, a partir da

ocupação de suas terras, em 1657, por uma tropa de resgate

comandada por Bento Maciel Parente, vinda do Maranhão, e

de outra tropa de resgate. Coube a essas tropas iniciar a

colonização do lugar e a organização de equipes para coletar

as drogas do sertão com a colaboração de índios escravizados

acostumados a esse tipo de trabalho.

O crescimento de Manaus atingiu seu apogeu 1890 e

1920, sob o impulso de uma época de ouro – a Era da

Borracha. Graças ao preço privilegiado da borracha e ao fato

do Amazonas ser o único produtor do mundo, Manaus

experimentou um desenvolvimento econômico jamais visto no

país. Engenheiros, arquitetos e paisagistas vindos da Europa

executaram um ambicioso plano urbanístico, resultado em uma

cidade com perfil arquitetônico europeu, encravada no meio da

selva. Devido ao contrabando de sementes de borracha para

Malásia, o Amazonas perdeu a exclusividade na produção

mundial e Manaus enfrentou um longo período de decadência

econômica até a implantação da Zona Franca, 1967.

A Zona Franca de Manaus, criada como área de livre

comércio para desenvolver a Amazônia Ocidental, rapidamente

tornou-se um pólo de intensa atividade comercial e industrial.

Aqui se concentram as principais indústrias de aparelhos

eletroeletrônicos, relógios, bicicletas, computadores,

brinquedos, jetskis, óculos e motocicletas, que abastecem o

mercado interno. O comércio vigoroso, oferecendo produtos

importados de alta tecnologia a preços acessíveis, tem atraído

turistas de todas as partes do Brasil. Com a recente

8

implantação do Armazém Alfandegário, Manaus vem se

transformando no maior entreposto aduaneiro da América

Latina e em porta de saída de produtos de exportação para os

mercados do Caribe e dos Estados Unidos.

A cidade de Manaus tem uma área de 11.401 km² e

uma população estimada em 1 milhão e 802 mil habitantes

(IBGE,2010).

Com localização privilegiada no centro de geográfico

da Amazônia, Manaus se transformou num importante pólo do

chamado “turismo ecológico”, atraindo milhares de visitantes,

principalmente, estrangeiros, graças sobretudo à sua flora e

fauna diversificada e à riqueza de suas belezas naturais,

destacando-se o “encontro das águas”, entre os rios Negro e

Solimões, a cachoeira do Tarumã, as Praias da Ponta Negra,

do Tupé, da Lua e da Ponte da Bolívia, o Parque do Mindú e

dezenas de outros santuários ecológicos. O ecoturismo tem

sido responsável pelo reaquecimento da economia na região,

que vem se fortalecendo, independente da crise escultural do

resto do país.

A Faculdade Tahirih está localizada na zona leste de

Manaus, uma das mais carentes da região, onde a sua

mantenedora – a ADCAM – desenvolve importantes projetos

de inclusão social, atendendo às populações carentes,

especialmente, de indígenas, por intermédio de escolas e

projetos sociais.

As funções ensino/pesquisa/extensão serão

desenvolvidas tendo presente essa realidade, com o

desenvolvimento de projetos e programas de extensão e de

9

iniciação fundamental para o exercício da responsabilidade

social da Faculdade e de sua mantenedora.

3 RESPONSABILIDADE SOCIAL

A ADCAM (Associação para o Desenvolvimento

Coesivo da Amazônia), mantenedora da FACULDADE TAHIRIH, é

uma organização não governamental sem fins econômicos,

que canaliza esforços de instituições e indivíduos para um

coerente desenvolvimento da região Amazônia, por meio de

diversos programas e projetos de desenvolvimento.

A ADCAM exerce a responsabilidade social por

intermédio de algumas das atividades no Plano de

Desenvolvimento Institucional – PDI, tais como Escola

Vocacional Masrour, Programa de Pré-Jovem, Programa de

Erradicação do Trabalho Infantil, Instituto de Tecnologia

Masrour, Programa Jovem Aprendiz, Instituto Politécnico Rural

da Amazônia Djalal Egrhari, Biblioteca Abrar, Terceira Idade,

Programa de Financiamento Estudantil – PROFAT e Programa

Universidade para Todos – PROUNI.

A responsabilidade social da FACULDADE TAHIRIH pode

ser medida, de imediato pelos projetos e programas já

desenvolvidos por sua entidade mantenedora, a ADCAM, e por

seu compromisso na condução do exercício das funções

universitárias – ensino, pesquisa e extensão – e no

planejamento e gestão acadêmica - administrativos, tendo

presentes a competência, a eficácia e a eficiência da

10

comunidade acadêmica, a fim de contribuir, efetivamente, para

a inclusão social e o desenvolvimento sócio-econômico da

região em que está inserida. A defesa do meio ambiente, a

preservação da memória cultural e da produção artística

amazônica, insere-se também, nas políticas, diretrizes,

estratégias e ações de uma IES com responsabilidade social.

A responsabilidade social institucional será

implementada por meio de políticas que assegurem:

• Qualidade da formação dos seus alunos e dos serviços

prestados;

• Promoção de valores éticos;

• Promoção de programas de incentivo, aprimoramento e

qualidade de vida de seus colaboradores;

• Estabelecimento de parcerias com outras ONGs e instituições

publicas para ações voltadas para a redução das

desigualdades sociais e econômicas regionais.

A responsabilidade social estará presente no

desenvolvimento de atividades de extensão (cursos e serviços)

sobre temas relevantes que tenham impacto na melhoria da

qualidade de vida da comunidade amazônica de Manaus,

particularmente, os ligados aos cursos e programas de

educação superior ofertados, quanto à:

• Defesa do meio ambiente e desenvolvimento sustentável;

• Preservação da memória cultural;

• Apoio a produção artística;

• Defesa do patrimônio cultural.

11

A responsabilidade social da instituição constará,

ainda, no desenvolvimento de ações de ensino e na

pesquisa/iniciação científica por meio de:

• Componentes curriculares permanentes atualizados, levando-

se em conta as diretrizes curriculares nacionais, os avanços da

ciência e da tecnologia e as condições regionais;

• Seminários, encontros e atividades complementares

(curriculares e extracurriculares) integrando a comunidade

acadêmica e social;

• Desenvolvimento de projetos de pesquisa ou de iniciação

científica voltados para a solução dos problemas regionais;

• Participação efetiva dos alunos, sob a supervisão dos

professores, em todas as ações de integração com a

comunidade social, especialmente, em relação às minorias e

aos excluídos.

A responsabilidade social da instituição será

desenvolvida, ainda, na implementação de planos e programas

de incentivos e benefícios voltados à comunidade acadêmica,

destacando-se os seguintes:

• Bolsas destinadas às atividades de pesquisa e iniciação

científica;

• Bolsas de monitoria e de iniciação à docência, bolsas de

estudo, de esporte ou de trabalho;

• Planos de carreira docente e de cargos e salários para o

pessoal técnico-administrativo;

• Plano de capacitação dos corpos docente e técnico-

administrativo;

12

• Incentivo à participação de docentes e discentes em eventos,

ligados à sua área de trabalho/estudo;

• Condições adequadas de biossegurança;

• Clima organizacional que valorize o capital humano.

• Voluntariado (UNIRSE – Universitários a Serviço da

Comunidade);

• PP’S – Pesquisa e Prática Educativa, Pesquisa e Prática

Administrativa e Pesquisa e Prática Social.

4 JUSTIFICATIVA DO INTERESSE SOCIAL PELO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL EM MANAUS/AM

O Estado do Amazonas com aproximadamente

3.483.985 habitantes, com taxa de incremento urbano de

3,86% contra 1,82% rural, com mais da metade de sua

população concentrada na capital, Manaus, vivencia um

cenário de ajuste e recomposição do capitalismo globalizado

de modelo de Zona Franca.

O censo de 2000 para a Região Norte e,

especificamente para o Amazonas, aponta que a população em

idade potencialmente ativa (15 a 64 anos) representava em

1991, 53,52% da população e, em 2000, 57,88%. Em Manaus,

essa população aumenta para 63,53% em 2000, contra 64,55%

do Brasil (IBGE, 2000).

Desse modo, há um contingente significativo apto para

o trabalho, porém depara-se com a desqualificação profissional

13

diante de um mercado exigente e de produção de

desigualdades sociais.

Considerando as contradições e condições concretas

de políticas de desenvolvimento regional da Zona Franca sobre

a população, e como estes se inserem ou se inseriram nas

formas de trabalho, percebe-se o crescimento desordenado

dos bairros de periferia concentrados na Zona Leste da capital

e a necessidade de ampliar o investimento na Educação dessa

população.

Esta área de concentração surgiu de um conturbado

processo de ocupação iniciado na década de 80 e consolidado

em 1989. Para uma maior compreensão acerca da realidade

social da população é mister pontuar os dados estatísticos dos

bairros que estão concentrados na Zona Leste de Manaus:

BAIRROS Nº. DE HABITANTES

Armando Mendes 28.535 hab.; Colônia Antonio Aleixo

12.475 hab.;

Coroado 55.515 hab.; Gilberto Mestrinho 2.089 hab.; Jorge Teixeira 116.677 hab.; Mauazinho 15.028 hab.; Puraquequara 3.137 hab.; São José Operário 152.670 hab.; Tancredo Neves 38.416 hab.; Zumbi dos Palmares 32.882 hab. Novo Reino 16.901 hab.;

Nº. TOTAL DE HABITANTES NA ZONA LESTE 474.325

FONTE: IBGE, 2008.

14

E ainda, de acordo com os dados da Central de

Matrícula SEDUC/SEMED1, no que se refere ao Ensino

Fundamental o bairro Jorge Teixeira possui 10 escolas, o bairro

São José Operário conta com 23 escolas, o maior dentre os

bairros da Zona Leste. Em relação ao Ensino Médio e Superior

a questão social é mais séria uma vez que existem apenas 4

escolas de Ensino Médio e 2 de Nível Superior, dentre as quais

está situada a FACULDADE TAHIRIH da Associação para o

Desenvolvimento Coesivo da Amazônia – ADCAM.

A ADCAM possui 05 programas, dentre os quais está a

FACULDADE TAHIRIH que iniciou suas atividades com o Curso de

Pedagogia, contando atualmente com os cursos de

Administração e Serviço Social.

Assim, a FACULDADE TAHIRIH está localizada na Zona

Leste de Manaus, uma das mais carentes da região, onde a

sua mantenedora – a ADCAM – passou a investir na educação

populacional através da mobilização da comunidade e dos

projetos de inclusão social, atendendo às populações carentes,

especialmente, de indígenas, por intermédio de escolas e

projetos sociais.

A área de Serviço Social já é assistida no município de

Manaus por 55 empresas de administração pública, defesa e

seguridade social e por 559 empresas de saúde e serviços

sociais.

1 SEDUC – Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Amazonas; SEMED – Secretaria Municipal de Educação;

15

A Prefeitura de Manaus também coordena e executa

programas e serviços na área de assistência social, atendendo

às necessidades da população de baixa renda, portadores de

deficiência, idosos, vítimas de calamidades, migrantes,

mendigos e outros, da zona urbana e rural do Município de

Manaus.

A exposição destes dados é fundamental para mostrar

a relevância social do desenvolvimento e formação profissional

de futuros Assistentes Sociais da região voltados para a

atuação e mobilização comunitária visualizando o

desenvolvimento sustentável desta população que cresce

desordenadamente.

5 CONTEXTO INSTITUCIONAL

5.1 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO

5.1.1 VISÃO INSTITUCIONAL EM 2021

A Associação para o Desenvolvimento Coesivo da

Amazônia - ADCAM é uma referencia de excelência em serviço

à humanidade, uma comunidade de pesquisa e aprendizagem,

que aplica programas educacionais e sociais fundamentados

nos princípios Bahá’ís com o propósito de desenvolver as

capacidades humanas, edificando os indivíduos como agentes

de transformação social e espiritual da Amazônia, abraçando

segmentos cada vez maiores de suas populações rurais,

16

contribuindo para a construção de uma nova realidade social:

uma civilização justa e próspera, em constante evolução.

Em 2021 as realizações culminaram com o

comprometimento de milhares de agentes de transformação,

incluindo grandes contingentes de pré-jovens, todos envolvidos

no serviço abnegado aos seus concidadãos.

A ADCAM conta com o crescente apoio das entidades

privadas, governamentais e agências internacionais para a

implementação de seus planos e projetos e é fortalecida pelo

pleno aproveitamento das amorosas orientações das

Instituições Bahá’ís.

O impulso gerador deste empreendimento e a causa do

seu êxito é a convicção de que o único poder capaz de atender

ao anseio mais profundo da humanidade é o reconhecimento

do seu amoroso Criador.

5.1.2 MISSÃO INSTITUCIONAL

A FACULDADE TAHIRIH tem por missão promover o bem-

estar social e a prosperidade do povo amazônico com base nos

princípios universais, mediante o desenvolvimento associado

do ensino, da pesquisa e da extensão.

5.1.3 PRINCÍPIOS NORTEADORES

A FACULDADE TAHIRIH exerce a sua missão com base

os seguintes princípios:

17

• Educação integral do ser humano;

• Eliminação de todos os tipos de preconceitos e de

discriminação;

• Igualdade de direitos e oportunidades para o homem e a

mulher;

• Eliminação dos extremos da riqueza e da pobreza;

• Harmonia essencial entre religião, ciência e razão, sendo o

conhecimento dedicado ao progresso humano;

• Solução espiritual dos problemas econômicos em base

mundial;

• Desenvolvimento sócio-econômico sustentável.

5.1.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO

A FACULDADE TAHIRIH pretende atuar, inicialmente

(2010/2014), nas áreas das Ciências Humanas, Sociais e

Sociais Aplicadas.

5.1.4.1 ENSINO

Os cursos e programas de educação superior devem

ser implementados com base nas seguintes diretrizes gerais:

• Metodologias de ensino que promovam o desenvolvimento de

competências e habilidades requeridas na formação integral do

educando e na sua preparação para o trabalho, nas diversas

carreiras de nível superior;

• Planos de ensino que propiciem a integração, simultânea, entre

teoria e prática;

18

• Avaliação formativa e continuada da aprendizagem, minimizando

as avaliações quantitativas centradas meramente na

acumulação de informações de cunho teórico-doutrinário;

• O educando como centro do processo pedagógico, mediante a

assistência e atendimento em todos os momentos de sua vida

acadêmica, ao lado da oferta de ensino de qualidade, apoiado

em um corpo de professores qualificados e em recursos

metodológicos, bibliográficos e tecnológicos adequados;

• Sistema organizacional que respeite as individualidades e

harmonize a convivência acadêmica, em todos os níveis e

categorias;

• Integração do educando a comunidade social, por meio de

programas e ações de iniciação científica e extensão, em

parceria com organizações, empresas e instituições

governamentais ou particulares;

• Convênios interinstitucionais para viabilizar a troca de

experiências e de informações entre a comunidade acadêmica

da Faculdade, a comunidade local e regional e organizações

brasileiras e estrangeiras.

Os cursos de graduação devem atender às diretrizes

curriculares nacionais, fixadas pelo MEC, tendo como

obrigatórios o Estagio Supervisionado, realizado em condições

reais de trabalho e em situações simuladas, o Trabalho de

Conclusão de Curso, em forma de artigo, projeto experimental,

relatório de estágio ou estudo de caso, e as atividades

complementares, para o desenvolvimento da

interdisciplinaridade e a oxigenação curricular.

19

5.1.4.2 PESQUISA E EXTENSÃO

As políticas e diretrizes da FACULDADE TAHIRIH para a

pesquisa e a iniciação científica, associadas ao ensino, estão

consubstanciadas nas normas que seguem, tendo presente a

missão, os princípios e objetivos institucionais.

I – POSTULADOS ESSENCIAIS

A FACULDADE TAHIRIH, dentro da sua filosofia visualiza

uma sociedade futura fundamentada em princípios morais e

éticos, que formam parte da herança espiritual da humanidade;

uma sociedade transformada de tal maneira que as estruturas

sociais, sejam do Estado, do setor privado ou da sociedade

civil, provem processos para um desenvolvimento sustentável

que tenha o ser humano como enfoque central; uma sociedade

na qual os conhecimentos científicos e tecnológicos podem ser

usados de maneira responsável e justa no serviço ao bem-

comum.

A FACULDADE TAHIRIH se inspira e crê firmemente que a

pesquisa deve estar fundamentada sobre a base dos seguintes

princípios:

a) Livre pesquisa da verdade: propiciar a formação de um

ambiente intelectual que promova a liberdade da informação e

pesquisa acadêmica, ambas ferramentas indispensáveis no

20

processo de busca da verdade em todas as suas

manifestações já que se considera que a sua busca é a base

de todo progresso humano.

b) Eliminação de todo tipo de preconceitos: motivar a reflexão

sobre estes preconceitos sejam natureza técnica, científica,

racial, religiosa, social, cultural ou política. Considera-se ao

preconceito como um obstáculo mental que limita a aquisição

do conhecimento e o encontro com a verdade.

c) Harmonia essencial entre a ciência e a religião: a ciência e a

religião são reconhecidas como os pilares do desenvolvimento

a humanidade e as duas fontes mais importantes de

conhecimento, sendo ambas interdependentes e necessárias

para entender a realidade.

d) Igualdade de direitos, oportunidades e responsabilidades para

o homem e a mulher.

e) Unidade de humanidade: todas as pessoas são membros da

mesma família humana, portanto essa idéia libera à

humanidade de muitos preconceitos e serve como um sólido

fundamento para o estabelecimento da produção intelectual, a

qual promoverá a unidade mundial.

f) Eliminação dos extremos de pobreza e riqueza: deve existir

moderação entre estes dois extremos que sem duvida, existem

na sociedade humana, promovendo a aplicação de uma

solução integral para criar atitudes de justiça e cooperação

apoiada por um sistema de leis e medidas econômicas que

assegurem a igualdade de oportunidades no que se refere aos

meios de existências, ressaltando o importante papel da

21

educação e a pesquisa como o meio ideal para a redução

destes extremos.

II – POSTULADOS OPERATIVOS

a) São os princípios éticos e sociais os que criam mecanismos

para o desenvolvimento integral e harmônico do país. Os

conhecimentos científicos e tecnológicos serão usados de

maneira responsável, justa e eqüitativa; promovendo

capacidade humana preparadas para o bem comum.

b) A pesquisa tenderá à busca de soluções práticas para os

problemas reais da sociedade, orientando sempre ao bem

comum.

c) O conhecimento científico como resultado da pesquisa dos

fatos é somente uma aproximação da realidade.

d) A pesquisa sobre os problemas humanitários, sociais,

econômicos e políticos, devem buscar os mecanismos

adequados para diminuir a distancia entre a riqueza e a

pobreza sobre a base de uma justiça distributiva.

III – FINS E OBJETIVOS DA FUNÇÃO DE PESQUISA E

INTERAÇÃO SOCIAL

A instituição formulará através de seus órgãos

competentes, seu programa anual de Pesquisa, de acordo com

as prioridades nacionais e regionais, e desenvolverá seus

projetos de pesquisa com a colaboração de seu pessoal

acadêmico, técnico e estudantes. Em casos específicos, serão

22

utilizados os convênios de intercâmbios com outras instituições

para o emprego ou contratação de pessoas externas à

ADCAM.

O exercício da docência e das funções da pesquisa

estarão integrados, fortalecendo a atitude critica dos

estudantes, gerando interesse nos mesmos para a busca da

verdade acima das posições dogmáticas ou sectárias.

A Faculdade promoverá o aprendizado através da

pesquisa em toda atividade acadêmica dos seus cursos e

centros. Para tal, formulará programas e planos de estudos,

serviço e promoção social, programas de pós-graduação e de

formação de docentes, nos quais não somente se vincule a

docência com a pesquisa, mas também a sociedade se veja

beneficiada através das atividades de difusão e extensão.

A Faculdade poderá colaborar com órgãos estatais ou

municipais encarregados da execução de planos e programas

de pesquisas, para qual se poderão estabelecer convênios que

sejam necessários com o Estado, seus municípios e outras

repartições pertinentes.

A Faculdade toma para si o direito de propriedade

sobre os resultados de toda pesquisa realizada, assim como

das suas publicações e aplicações praticas que dela sejam

derivadas. No que se refere aos direitos de autor, para

questões de pagamento, para cada caso será negociado e

especificado diretamente no contrato de trabalho dos

pesquisadores e professores.

Assim, para a FACULDADE TAHIRIH os fins da educação

são para:

23

a) desvendar a origem das diferenças e injustiças para propor

soluções aos problemas humanísticos, sociais, econômicos e

políticos; e em especial para a diminuição dos extremos de

riqueza e pobreza, com um alto compromisso de

responsabilidade, respeito à verdade e atuando com

objetividade e rigor científico;

b) apoiar o melhoramento da qualidade da educação, com a

introdução nas aulas de novos conhecimentos derivados da

pesquisa, tendo como base o acervo científico da humanidade

e os modernos métodos de ensino-aprendizagem;

c) incentivar na comunidade acadêmica e estudantil um maior

interesse pela produção intelectual como meio, para que se

desenvolvam soluções próprias e criativas, e exerçam uma

liderança ao nível do papel de cidadãos comprometidos com os

princípios e valore humanísticos;

d) preparar a comunidade acadêmica e estudantil na aquisição de

habilidade para uma maior interação social e difusão cultural;

em estreita cooperação com as diferentes instâncias de gestão

e extensão da ADCAM;

e) Promover e desenvolver a investigação científica e humanística

pondo ênfase na aprendizagem e difusão dos direitos humanos

e as ações que gerem soluções adequadas aos conflitos

sociais;

f) Investigar temas relativos à pobreza e à marginalidade,

propondo e participando na elaboração de políticas adequadas

parta a sua erradicação;

24

g) Investigar em profundidade mecanismos para implantação de

uma educação integral como chave de desenvolvimento

econômico e social;

h) Realizar estudos sobre a sustentabilidade dos recursos

naturais do país e a incorporação de novas tecnologias

apropriadas ao meio ambiente;

i) pesquisar e aplicar as novas técnicas sobre aprendizagem

participativa e educação a todo nível;

j) levar pesquisa e seus resultados aos demais campos do

conhecimento, de acordo com os lineamentos do Governo

Brasileiro e da ADCAM.

IV- DA ESTRUTURA ORGÂNICA, SUAS FUNÇÕES E

OBRIGAÇÕES

A FACULDADE TAHIRIH implantou em 2010, o Núcleo de

Pesquisa, como instância da Diretoria, assim estruturado:

a) Diretor;

b) Coordenador de Pesquisa e Prática Social;

c) Coordenador de Curso;

d) Docentes;

e) Pesquisadores;

O Núcleo de Pesquisa funcionará com as seguintes

atribuições:

25

a) Constituir-se em órgão consultivo da Diretoria no que se refere

ao estabelecimento das diretrizes fundamentais aos quais

devem ser sujeitadas toda pesquisa na FACULDADE TAHIRIH;

b) Assessorar as instâncias acadêmico-administrativas da

Faculdade nos assuntos relativos à função pesquisa e à

iniciação científica;

c) Avaliar e aprovar as linhas de ação e os projetos de pesquisa

propostos pelas diferentes instâncias ou áreas de pesquisa ao

interior da instituição;

d) Propor critérios de qualidade mínima aos quais devem se

sujeitar tanto os projetos de pesquisa, como os resultados

obtidos;

e) Avaliar e aprovar os relatórios anuais ou semestrais referentes

à pesquisa e à interação social;

f) Avaliar e propor à Diretoria os convênios que se devem firmar

com outras instituições referente à investigação, interação

social e difusão cultural;

g) Propor às autoridades institucionais os projetos e

financiamentos externos que forem necessários;

h) Promover atividades para o melhoramento progressivo da

pesquisa, interação social e difusão cultural, buscando uma

maior relação entre docência, pesquisa, difusão e extensão;

i) Reunir-se em forma ordinária pelo menos uma vez a cada mês

e extraordinariamente quando convocado pelo Presidente do

Conselho ou pelo Diretor da faculdade;

j) Apresentar à Diretoria um relatório geral e anual sobre

atividades de pesquisa, interação social e difusão cultural

realizadas;

26

k) Acompanhar o desenvolvimento das pesquisas que se efetuem

na Faculdade;

l) Emitir parecer sobre a incorporação de projetos de pesquisa

aprovados em outras instituições;

m) Aproveitar da maneira mais eficiente possível os diferentes

níveis de interferência recíproca que se pode dar entre os

tópicos da pesquisa, com relação à problemática social,

particularmente no relativo às grandes prioridades do

desenvolvimento social (saúde, educação, etc);

n) Difundir e transmitir à comunidade acadêmica e em geral à

sociedade regional e nacional os resultados aplicáveis das

atividades de pesquisa, assim como as de interação social.

Os membros do Núcleo de Pesquisa terão as seguintes

responsabilidades:

a) executar as disposições emanadas do Conselho de Pesquisa;

b) receber, analisar, responder e arquivar toda a correspondência

e documentação referente à pesquisa;

c) dar um correto seguimento às diferentes unidades e iniciativas

de pesquisa ao interior das suas áreas;

d) exercer um controle efetivo sobre horários, lugares,

calendários, tempos projetados para cada pesquisa, requisitos

mínimos de qualidade na forma e conteúdo de qualquer

publicação relacionada à pesquisa;

e) selecionar os pesquisadores e projetos ou trabalhos a serem

publicados, com prévia autorização do Conselho de pesquisa e

eleger os meios nos quais se fará a publicação;

27

f) criar espaços para críticas e sugestões com o objetivo de

melhorar a qualidade das publicações;

g) sugerir linhas de pesquisa de acordo às necessidades da

realidade regional e nacional;

h) inventariar e documentar toda a produção intelectual relevante

realizada na sua área.

V- DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E

AVALIAÇÃO DOS PROJETOS DE PESQUISA

Os pesquisadores serão docentes da Faculdade, em

regime de tempo integral ou parcial, que serão selecionados de

acordo a normas internas estabelecidas pela Diretoria da

Faculdade.

São atribuições dos professores-pesquisadores:

a) indicar ao diretor da Faculdade os Consultores e

Pesquisadores adjuntos que se requeiram, ouvido o

Coordenador de Pesquisa da área respectiva;

b) definir as áreas temáticas de pesquisa de Interação Social e

Difusão Cultural;

c) promover a ação de pesquisa na comunidade acadêmica;

d) cumprir com as normas estabelecidas para a pesquisa na

Faculdade;

e) cumprir as condições estipuladas nos contratos subscritos com

a instituição referente aos seus trabalhos de pesquisa;

f) avaliar e supervisionar o trabalho de pesquisa dos

pesquisadores adjuntos e assistentes de pesquisa.

28

Os pesquisadores adjuntos serão profissionais

formados ou estudantes nos seus últimos semestres que serão

selecionados de acordo a normas internas estabelecidas pela

Diretoria da Faculdade, com as seguintes atribuições:

a) cumprir com as normas estabelecidas para a Pesquisa na

Faculdade;

b) cumprir as condições estipulada nos contratos subscritos com

a Instituição referente ao seu trabalho de pesquisa;

c) coadjuvar o trabalho do professor-pesquisador.

Os pesquisadores assistentes são estudantes que

serão selecionados de acordo com as normas internas

estabelecidas pela Diretoria da Faculdade, com as seguintes

atribuições:

a) cumprir com as normas estabelecidas para a Pesquisa na

Faculdade;

b) cumprir as condições estipuladas nos contratos subscritos com

a Instituição referente aos seus trabalhos de pesquisa;

c) coadjuvar com o trabalho do pesquisador adjunto ou se

necessário com o pesquisador catedrático.

A Coordenação Administrativa e Financeira será

responsável pelos aspectos econômicos das instâncias de

pesquisa e interação social, providenciar recursos humanos,

materiais e financeiros suficientes e adequados para a

realização das funções de pesquisa.

29

VI – PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO

DOS PROJETOS DE INTERAÇÃO

Os órgãos que realizam interação social dentro da

instituição, apesar de que interagem de uma maneira

coordenada, não têm uma dependência linear das instâncias

de pesquisa.

Os órgãos responsáveis da interação social de maneira

direta são coordenações de cada curso.

A interação entre instâncias de pesquisa e as de

interação social bidirecional, isso implica que algumas vezes os

projetos que conduzem às pesquisas e em outros casos serão

criados de serviços e de interação baseados em pesquisas.

As instâncias de interação social poderão desenvolver

normativas próprias, sempre e quando que elas sejam

concorrentes com o estipulado neste regimento, ao menos no

que compete aos temas referidos à investigação.

O sistema de interação social e sua relação com a

pesquisa, não é um sistema fechado, permitido que futuros

empreendimentos, projetos e/ou departamentos possam

ingressar no processo de acordo ao desenvolvimento orgânico

da instituição e sujeito à aprovação e discussão por parte do

Núcleo de Pesquisa da Faculdade.

30

VII – DA PARTICIPAÇÃO DE PESQUISADORES NACIONAIS

E INTERNACIONAIS

Poderão fazer parte das equipes de pesquisa todos os

profissionais e estudantes cujas competências e experiências

respondem às necessidades da pesquisa. A sugestão para a

contratação de um determinado profissional – brasileiro e

estrangeiro – será levada pelo Núcleo de Pesquisa à decisão

da Diretoria.

De acordo às responsabilidades e em função da

existência ou não de recursos humanos, as equipes de

pesquisa serão formadas por docentes e estudantes da

instituição. Em caso de não serem encontrados perfis

profissionais adequados, as instâncias de pesquisa poderão

recorrer a profissionais locais, nacionais e internacionais.

Conforme o projeto de pesquisa tratado, em geral se

proporão as atividades pelo tempo requerido, existindo a

obrigação de cada professor-pesquisador de informar os

resultados ao Coordenador do Curso respectivo. Do outro lado,

cada Coordenador de Curso fará um relatório mensal que será

apresentado e avaliado pelo Conselho de Pesquisa da

Faculdade.

Poderão ser realizados projetos multidisciplinares entre

áreas institucionais ou extra institucional, para os quais

deverão ser realizados mediante convênios, especificando as

responsabilidades, alcances, lugares, tempos, calendários,

pessoas e materiais ou instrumentos que devem ser utilizados,

31

procurando não entorpecer atividades que outras áreas

estejam executando.

Os pesquisadores não podem estabelecer convênios

pessoais de pesquisa.

O Conselho de pesquisa estabelecerá uma política de

estímulos e incentivos a favor do pessoal envolvido na

pesquisa através das seguintes considerações:

a) capacitação permanente dos profissionais envolvidos nos

processos de pesquisa, interação

social e difusão cultural (redação de artigos e comunicações

científicas);

b) publicação de artigos ou trabalhos de pesquisa científica

tecnológica e humanística de interação social e difusão cultural;

c) assistência e praticas nos centros de alto nível cientifico,

tecnológico e humanístico;

d) participação em eventos regionais, nacionais ou internacionais.

VIII – DA DIFUSAO DOS RESULTADOS DAS PESQUISAS

A difusão dos resultados da pesquisas será uma

responsabilidade compartilhada entre os responsáveis das

áreas e o Núcleo de pesquisa, com apoio da Diretoria.

A difusão deverá atingir os dois níveis: interno e

externo. O âmbito interno contempla toda a produção

intelectual dirigida à comunidade acadêmica e estudantil da

instituição, o que não impede que outro tipo de publico aceda e

utilize as mesmas.

32

O nível externo, geralmente de caráter institucional,

estará dirigido à comunidade em geral, seja local, nacional ou

internacional. Obviamente, esta informação também poderá ser

utilizada pelos usuários internos da instituição.

Na difusão da produção intelectual, em nível interno, os

cursos e programas serão autônomos, sendo necessário

coordenar com o responsável da área respectiva, com o

objetivo de que o manejo administrativo da difusão possa ser

otimizado.

A produção intelectual para nível externo poderá

proceder de qualquer das áreas que compõem o Núcleo de

pesquisa. No entanto, necessariamente devem ser aprovados

para a sua difusão.

A FACULDADE TAHIRIH implementará programas de

extensão, articulados com o ensino e a pesquisa/iniciação

científica, na forma de atividades permanentes ou projetos

circunstanciais, sob a responsabilidade da Coordenação de

Prática e Pesquisa Educativa, visando à

intercomplementaridade das abordagens e dos recursos.

Os serviços de extensão devem atender às seguintes

características:

• atendimento à comunidade, diretamente ou indiretamente ou

em parceria com instituições públicas e particulares;

• participação em iniciativa de natureza cultural, artística e

científica;

• estudos e pesquisas em torno de aspectos da realidade local

ou regional e da integração amazônica;

• promoção de atividades artísticas , culturais e desportivas;

33

• publicação de trabalhos de interesse cultural ou científico;

• divulgação de conhecimentos e técnicas de trabalho;estímulo à

criação literária, artística e científica e à especulação

filosófica, particularmente de temas voltados para a realidade

amazônica, o desenvolvimento sustentável e o meio-ambiente;

• cursos abertos às comunidade social e acadêmica;

• articulação e integração com os projetos de pesquisa e os

cursos e programas de graduação e pós-graduação;

• participação dos alunos dos cursos superiores, sob a

supervisão ou coordenação docente.

6 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

6.1 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

6.1.1 COORDENAÇÃO DO CURSO

O coordenador e os professores do curso participam

ativamente dos órgãos colegiados da Faculdade, nos termos

do Regimento, especialmente a Coordenação de Curso.

Resumidamente, a Coordenação do Curso de Serviço

Social tem, portanto, as seguintes atribuições:

• Coordenação: A coordenação do curso responde pela

condução integral do processo pedagógico. Acompanha os

simulados e, tem decisão fundamental, na escolha e seleção

de novos professores para o quadro docente. Acompanha

diariamente o desempenho dos docentes, quanto ao

34

cumprimento dos programas e avaliações, bem como o

desempenho didático em sala de aulas.

• Participação da coordenação de curso no projeto

pedagógico do curso : Exercendo a direção das assembléias

do Colegiado de Curso, coordena o universo de professores e

participa, com eles, da elaboração do projeto pedagógico,

através dos encontros pedagógicos semestrais, liderando os

debates gerais e fóruns específicos, estes por analogias e

seqüências das diversas disciplinas e áreas de saber, contidas

na grade curricular.

• Definição das atribuições do coordenador para o

exercício da função: As atribuições da coordenação do curso

é relativa a todos os aspectos da atividade pedagógica. A

começar, pela presidência do Colegiado de Curso, plenária de

professores, com participação do corpo discente, onde são

definidas as grades curriculares, os programas e planos de

aulas, a contratação e dispensa de professores, a integração

das disciplinas no plano multidisciplinar, as atividades especiais

e o calendário escolar. No trato diário, a coordenação promove

uma avaliação contínua do cumprimento das atividades

docentes, mantendo contato com representantes dos alunos ou

classes inteiras, para em tempo e hora, promover alterações e

mudanças de rumos. Mantém contato permanente com a

Biblioteca, para renovação e ampliação do material de

consulta, sejam livros, revistas, vídeos ou fitas. Atende

individualmente os alunos, encaminhando suas reivindicações.

Em síntese, promove a gestão do processo pedagógico, em

seu amplo aspecto.

35

• Participação do coordenador do curso em órgãos

colegiados : Suas funções regimentais são claramente

definidas: presidi o Colegiado de Curso, nas reuniões do

Conselho Universitário, onde representa o curso.

Na administração acadêmica do curso são destaques:

• Orientação acadêmica : É a principal atividade

desenvolvida, na prática diária, pela coordenação e pela

direção pedagógica. Essa orientação se faz personalizada e

individual, mediante a prática de “portas abertas” onde cada

estudante pode, sem prévia marcação, apresentar seus

problemas e reivindicações.

• Acompanhamento psicopedagógico : Mesmo não se

constituindo em núcleo específico, no quadro de professores

da Faculdade temos psicólogos disponíveis para orientação

dos alunos, em seus horários de plantão. A informatização do

sistema apresentará a vantagem de atuar discretamente sobre

problemas detectados encontrando as soluções mais

convenientes.

• Programas de nivelamento : Os desníveis culturais dos

vestibulandos, reflexo sintomático do diferencial entre escolas,

exigirá que se pratique, nos primeiros semestres, processo de

revisão, especialmente na habilidade no uso da língua

portuguesa, vista sob o aspecto da elaboração e compreensão

de textos.

• Projeto de acompanhamento de egressos : A Instituição

mantém um vinculo com o conjunto de egressos do curso, com

36

a finalidade de identificar a evolução alcançada e o perfil

socioeconômico que estes obterão em sua trajetória

profissional. Entre outros meios, é editado boletins com

informações sobre atividades que interessam ao profissional e

artigos oportunos. Com base nos dados obtidos, é possível

também verificar as áreas que demandam um maior número de

profissionais e, com isso, direcionar aperfeiçoamentos e

modificações nos cursos. Além disso, esse canal de

comunicação permite um constante contato do egresso com as

dependências da instituição para uma educação continuada.

• Identificar a adequação da metodologia de ensino

proposta à fundamentação teórico-metodológica do cu rso :

Fundamentado no conceito de que o educando deve aprender

a aprender, a metodologia de ensino disseminada no corpo

docente do curso é baseada no debate de ideias, depoimentos,

estudos de casos e permanente insistência na correção das

eventuais deficiências que o aluno trouxer de sua formação

secundária, e deve ser corrigida pela leitura, pesquisa e, visão

do seu futuro exercício profissional. A formação em seqüência

reafirma e fixa os conhecimentos anteriormente adquiridos nas

disciplinas precedentes e conduzida a uma visão universalista,

multidisciplinar e crítica do que é exigido do egresso, além de

induzir e fixar a idéia de educação continuada, que deve balizar

a vida do profissional.

37

6.1.2 RESPONSÁVEL PELA COORDENAÇÃO DO CURSO

O curso de Serviço Social será coordenado pela

professora Mirella Cristina Xavier Gomes da Silva Lauschner

com titulação de Especialista em Educação Ambiental, pela

Universidade Federal de Santa Maria no ano de 2008 e

Graduação em Serviço Social, pela Universidade Católica de

Pernambuco - UNICAP no ano de 2005. Contratada sob o

regime de 40 horas (Tempo Integral), destinadas para

administração do curso.

A seguir, encontra-se um resumo do Curriculum Vitae

da coordenadora do curso de Serviço Social.

FICHA DO COORDENADOR

Dados Pessoais Nome: Mirella Cristina Xavier Gomes da Silva Lauschner End.: Av. do Ipasi, 547. Compensa I Cidade: Manaus UF: AM CEP: 69030450

Fone: Celular: (92) 9225-0337 / 82110510

E-mail: [email protected] Regime de trabalho*:

TI (40 horas) Data de contratação: 1º semestre/2013

Titulação (curso, área, instituição, cidade, UF e d ata de conclusão) Formação Descrição

Graduação Serviço Social pela Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP (2001 a 2005)

Especialização Educação Ambiental pela Universidade Federal de Santa Maria UFSM (2006 a 2008)

Experiência Profissional de Ensino Item Descrição

1 Assistente Social (concursada) - Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) – Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SEMASDH).

38

(*) EM REGIME DE TRABALHO, REGISTRAR: TI (TEMPO INTEGRAL) – 40h semanais; TP (Tempo Parcial) – 20h semanais; RE (Regime Especial) – horas contratadas.

6.2 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA

6.2.1 CONTROLE ACADÊMICO

A organização do registro e do controle acadêmico dos

cursos obedece aos padrões adotados pela FACULDADE

TAHIRIH, gerando segurança, transparência e confiabilidade.

A administração do registro e controle acadêmico é de

responsabilidade da Secretaria Geral, subordinada diretamente

à Diretoria, sendo exercida por profissional de confiança do

Diretor, tendo em vista as peculiaridades dessas funções. Nela

2 Docente do curso de Graduação em Serviço Social – Escola Superior Batista do Amazonas (03/12 a 11/12)

3 Docente do curso de Graduação em Serviço Social – Centro Universitário do Norte (04/11 a 04/12)

4 Assistente Social (Voluntária) – Movimento de Mulheres Amazonas Sempre Vivo – ASV (01/13 até a presente data).

5 Assistente Social (Concursada) – Secretaria de Saúde e Assistência Social do Município de São Sepé - RS (09/07 a 02/09)

Publicações (livro, artigo, manual, programa, etc.) Item Descrição

1

LAUSCHNER, M. C. X. , CAVALCANTE, M. S., TORRES, Iraildes Caldas. Mulher e mercado de trabalho: conquistas, drama e sofrimento. IV SEMINÁRIO TRABALHO E GÊNERO: protagonismo, ativismo questões de gênero revisitadas. , v.1, p.01 - 2012.

2

LAUSCHNER, M. C. X. , TORRES, Iraildes Caldas, CAVALCANTE, M. S., ASSIS, Mara Tereza Oliveira, SASSAKI, Yoshiko Política habitacional popular: o caso do Movimento Orquídea para seu acesso em Manaus – AM e a prática do serviço social. XIII ENPESS. , v.1, p.1 - 2012.

3

LAUSCHNER, M. C. X. , TORRES, Iraildes Caldas Os movimentos feministas: família X trabalho. In: 16º ENCONTRO DA REDE FEMINISTA NORTE E NORDESTE DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE MULHER E GÊNERO – REDOR E 2º ENCONTRO DE ESTUDOS SOBRE MULHERES DA FLORESTA - EMFLOR, 2010, Manaus.

39

estão lotados auxiliares, especialmente treinados para o

exercício de suas tarefas.

A Secretaria Geral é dirigida por uma Secretária,

competindo-lhe, segundo o Regimento Geral da Faculdade:

• Planejar, coordenar, controlar e supervisionar as atividades

da secretaria do estabelecimento;

• Incumbir-se da documentação e escrituração dos

estudantes;

• Organizar e atualizar os arquivos quanto a coleção de leis,

regulamentos, diretrizes, ordens de serviço, ofícios, circulares,

pareceres, resoluções, diários oficiais e outros documentos;

• Incumbir-se da expedição, registro e controle de expediente;

• Analisar documentos para efetivação da matrícula;

• Dar atendimento a pedido de informações das partes

interessadas, respeitando o sigilo profissional no que se refere

aos documentos sob a sua guarda;

• Assinar documentos emanados da Secretaria, juntamente

com o Diretor;

• Divulgar e seguir as orientações do Regulamento de

Admissão e Registro da Faculdade.

6.2.2 PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

A Coordenação do Curso de Serviço Social possui a

sua disposição uma equipe de pessoal de apoio técnico e

administrativo necessário à execução de seus serviços e ao

cumprimento de suas atribuições. Os laboratórios contam com

40

o serviço de técnicos especializados na preparação de aulas,

na assistência aos docentes, durante as aulas e atividades

práticas de laboratório, e na conservação e manutenção dos

equipamentos e instalações específicas.

Atualmente, a instituição conta com o apoio do seguinte

corpo técnico-administrativo:

NOME DO COLABORADOR FUNÇÃO FORMAÇÃO

LOCAL DE

TRABALHO

Alessandra Christina Souza

Andrade Apoio Pedagógico

Superior

Incompleto Faculdade

Sandoval Nogueira da Silva

Neto Vigia

Ensino

Fundamental

Completo

Faculdade

Ana Cristina das Chagas

Sena

Bibliotecária Especialista Faculdade

Arlin Roberto Paiva dos

Santos Auxiliar de Serviços Gerais

Fundamental

Completo Faculdade

Antonio Wone de Moura

Braga Vigia Ensino Médio Faculdade

Elgearay Ribeiro da Silva Estagiária Biiblioteca Superior

Incompleto Faculdade

Iria Madalena Pereira

Albuquerque de Souza

Assistente da Coordenação

Pedagógica Superior Completo Faculdade

Cristiane da Silva Gomes Coordenadora de

Superior Completo Faculdade Comunicação

Herbert Vieira de Azevedo Técnico em Informática Ensino Médio Faculdade

Marileide Dantas de

Figueiredo

Coordenadora de

Secretaria Ensino Médio Faculdade

Murilo Serrão Alfaia Filho Auxiliar de Informática Ensino Médio Faculdade

Silvalene Guimarães

Ordones Auxiliar de Serviços Gerais

Fundamental

Incompleto Faculdade

Ligiane Gemaque Cardoso Bibliotecária Graduação Faculdade

Tammy Karolinne Loureiro

Cavalcante Apoio Pedagógico

Superior

Incompleto Faculdade

Marileide Dantas

Figueiredo

Coordenadora de

Secretaria

Superior

Incompleto Faculdade

41

6.3 FORMAS DE ACESSO

O ingresso nos cursos de graduação e de pós-

graduação, sob qualquer forma, é feito mediante processo de

seleção, fixado pelo Conselho Superior.

As inscrições para o processo seletivo são abertas em

edital, do qual constarão os cursos oferecidos, com as

respectivas vagas, os prazos de inscrição, a relação e o

período das provas, testes, entrevistas ou analise de currículo

escolar, os critérios de classificação e desempate e demais

informações úteis.

A divulgação do edital, pela imprensa, pode ser feita de

forma resumida, indicando, todavia, o local onde podem ser

obtidas as demais informações, incluindo o catálogo

institucional.

O processo seletivo será planejado, organizado

executado por uma comissão, constituída de, no mínimo, três

membros, designada pelo Diretor.

A matrícula, ato formal de ingresso no curso e

vinculação à Faculdade, realiza-se em setor próprio, em prazo

estabelecido no calendário acadêmico, instruindo o

requerimento com a documentação disciplinada pelo Conselho

Superior.

O candidato classificado que não se matricular dentro

do prazo estabelecido, com todos os documentos exigidos,

perde o direito à matrícula. Nenhuma justificativa pode eximir o

candidato da apresentação, no prazo devido, dos documentos

exigidos, motivo pelo qual, no ato de sua inscrição, deve tomar

42

ciência sobre esta obrigação. O eventual pagamento de

encargos educacionais não dá direito à matrícula, caso o

candidato não apresente os documentos previstos no edital.

A matricula deve ser renovada nos prazos

estabelecidos no calendário acadêmico. Ressalvado os casos

previstos no Regimento, a não renovação de matrícula, no

prazo regulamentar, implica abandono do curso e

desvinculação do aluno da Faculdade. O requerimento de

renovação de matricula é instruído com o contrato de prestação

de serviços educacionais e o comprovante de pagamento ou

isenção dos encargos educacionais, bem como de quitação de

parcelas referente ao semestre ou ano letivo anterior.

Ocorrendo vaga ao longo do curso, pode ser concedida

matrícula a aluno transferido de curso superior de instituição

congênere, nacional ou estrangeira, para prosseguimento de

estudos do mesmo ou curso afim, respeitada a legislação em

vigor e classificação em processo seletivo. A aceitação de

transferência de oficio não está sujeita à existência de vagas.

Nas vagas remanescentes podem, ainda, ser matriculados

concluintes de cursos de graduação, incluindo os de

tecnologia, na forma estabelecida pelo Conselho Superior.

Quando da ocorrência de vagas, pode ser concedida

matricula avulsa em disciplinas de curso seqüencial, de

graduação, incluindo o de tecnologia, ou pós-graduação a

alunos que demonstrarem capacidade de cursá-las com

proveito, apos processo seletivo prévio.

A matrícula de graduados ou de transferidos sujeita-se,

ainda:

43

• ao cumprimento dos prazos fixados no calendário acadêmico e

em normas especificas emanadas dos órgãos colegiados;

• a requerimento, instruído, no que couber, com a documentação

fixada pelo Conselho Superior, além do histórico escolar do

curso de origem e programas das disciplinas cursadas.

Cada curso de graduação desenvolve mecanismos de

nivelamento de estudos, no primeiro semestre letivo,

especialmente, quanto à competência e habilidades para a

interpretação, analise e produção de textos, em Língua

Portuguesa.

6.3.1 ATENÇÃO AOS DISCENTES

O Corpo Discente é constituído de todos os alunos

regularmente matriculados na Faculdade, a quem se garante o

livre acesso às informações necessárias à sua educação, ao

seu desenvolvimento como pessoa, ao seu preparo para o

exercício da cidadania e à sua qualificação para o mercado de

trabalho.

Os alunos são classificados em regulares, aqueles que

preenchem os requisitos e condições para obtenção de

diplomas de graduação e pós-graduação, e não regulares,

aqueles que preenchem as condições para obtenção de

certificados de cursos ou programas especiais de extensão,

entre outros.

Constituir-se-ão deveres do discente:

44

• Frequentar com assiduidade e pontualidade as aulas e

demais atividades acadêmicas;

• Respeitar as normas disciplinares do estabelecimento;

• Tratar com dignidade e respeito docentes, colegas e demais

funcionários da Faculdade;

• Colaborar na preservação do patrimônio institucional;

• Abster-se de manifestações e atividades que perturbem a

ordem e os trabalhos na instituição;

• Comunicar à coordenação do curso seu afastamento

temporário por motivo de doença e outros;

• Zelar pela limpeza e conservação das dependências,

instalações, equipamentos e materiais existentes no

estabelecimento, bem como ser responsabilizado pelos danos

que causar ao patrimônio do Instituto;

• Trajar-se conforme normas internas da Faculdade.

Constituir-se-ão direitos dos alunos:

• Ter respeitada a sua dignidade humana;

• Receber assistência acadêmica, recorrendo aos Órgãos

Colegiados quando julgar necessário;

• Participar das atividades institucionais, sociais, cívicas e

recreativas, destinadas à sua formação e providos pelo

estabelecimento;

• Ser orientado em suas dificuldades;

• Receber seus trabalhos, tarefas e provas devidamente

corrigidos e avaliados em tempo hábil;

• Requerer aplicação de provas ou trabalhos em 2ª chamada,

junto à coordenação de curso quando, por motivo justificado,

45

estiverem impedidos de comparecerem às referidas atividades

na data e horário programados.

Os direitos e deveres dos discentes, além dos previstos

no Regimento, serão sempre observados em acordo com o que

prescreve a Constituição Federal, a Lei nº. 9394/96 e outros

dispositivos legais, respeitando:

• O direito à ampla defesa e recurso a órgãos superiores,

quando for o caso;

• A assistência dos pais ou responsáveis, no caso de alunos

com idade inferior a 18 anos;

• Direito do aluno à continuidade de estudos.

O corpo discente tem como órgão de representação o

Diretório ou Centro Acadêmico, regido por estatuto próprio, por

ele elaborado e aprovado de acordo com a legislação vigente.

Os diretórios ou centros acadêmicos podem ser organizados

por curso.

A Faculdade pode instituir prêmios, como estímulo à

produção intelectual de seus alunos, na forma regulada pelo

Conselho Universitário e aprovada pela Diretoria, bem como

instituir Monitoria, sendo os monitores selecionados pela

coordenação de curso e designados pelo Diretor.

No processo de seleção deve ser levado em

consideração o rendimento satisfatório do candidato, na

disciplina ou área da monitoria, bem como aptidão para as

atividades auxiliares de ensino, pesquisa e extensão.

46

6.3.2 SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO DISCENTE

A FACULDADE TAHIRIH manterá, em sua estrutura

acadêmica, um Serviço de Atendimento ao Discente (SAD),

com os seguintes objetivos:

• proporcionar atendimento e orientação psicopedagógica;

• supervisionar e orientar as atividades complementares e os

estágios curriculares;

• orientar e apoiar o aluno em suas atividades acadêmicas;

• oferecer oportunidades de participação em atividades

culturais, artísticas e sociais;

• desenvolver articulações com empresas, órgãos públicos e

instituições da comunidade social para o encaminhamento ao

primeiro emprego, recolocação profissional ou para o primeiro

empreendimento profissional ou econômico;

• apoiar os diretórios ou centros acadêmicos legalmente

constituídos;

• instruir os processos de concessão de bolsas de estudos, de

monitoria, iniciação científica, extensão ou bolsa-trabalho.

O horário de funcionamento do SAD deverá ser das

14h às 22h.

Para cumprir os seus objetivos, o SAD desenvolverá as

seguintes atividades:

a) Acompanhamento do aproveitamento de

aprendizado dos alunos:

47

• verificar, junto às turmas, o processo de aproveitamento, por

meio de entrevistas motivadas dos alunos e preenchimento,

por eles, da ficha de aproveitamento do ensino;

• avaliar os aspectos relativos à dinâmica das aulas, do

material didático utilizado, das dificuldades encontradas, do

processo de avaliação, das instalações e da utilização dos

equipamentos disponíveis na instituição;

• analisar periodicamente os conteúdos e a organização

curricular, visando especialmente, sua contextualização e

adequação à formação competitiva ao mercado de trabalho;

• assessorar os colegiados de curso na reformulação

curricular e atualização dos projetos pedagógicos;

• monitorar os bolsistas de iniciação científica, de extensão e

de monitoria.

b) Serviço de informação ao corpo discente:

• tornará disponível, ao conjunto dos alunos, informações

relativas:

• ao processo de avaliação da aprendizagem;

• ao regime disciplinar;

• à titulação e experiência do corpo docente;

• ao PDI;

• ao planejamento pedagógico de todos os cursos, inclusive

os de extensão, incluindo o currículo dos cursos;

• aos procedimentos de utilização da biblioteca e dos

laboratórios;

• à disponibilidade de utilização de computadores para

atividades de ensino e pesquisa;

48

• às informações sobre o acervo da biblioteca;

• bolsas de estudos, de trabalho, de iniciação científica, de

extensão e de monitoria;

• aos resultados das avaliações realizadas na instituição e nos

seus cursos;

• à situação de cada curso quanto ao seu reconhecimento e

outras informações de funcionamento administrativo da

instituição.

c) Eventos e atividades culturais:

• estimular os alunos a ampliarem seu repertório cultural,

proporcionando atividades monitoradas de cinema, música,

teatro, dança entre outras;

• promover mini-cursos e palestras de forma a estimular a

associação do aprendizado com a realidade econômica e

social da região;

• incentivar a formação de grupos de estudos e pesquisas

sobre temas pertinentes ao ensino;

• estimular / orientar a participação na atividades

complementares;

• realizar cursos de capacitação para o desenvolvimento de

iniciação científica e de atividades de extensão e de monitoria;

• apoiar atividades de voluntariado.

d) Serviço de apoio à inserção profissional:

• acompanhar as atividades práticas previstas nos currículos

dos cursos, de forma a estimular a sua expansão e oferta

regular pela instituição, e proporcionar aos alunos uma

49

formação contextualizada e próxima de seu futuro ambiente

profissional;

• organizar eventos com empresários dos diversos setores

econômicos da região e com agentes governamentais, de

forma a estimular o convívio da instituição com o meio

econômico e a realização de programas de parceria de

estágios e ensino continuado, para inserção regional;

• apoiar os alunos em relação à identificação de postos de

trabalho e à sua colocação ou recolocação profissional.

e) Serviço de assistência psicopedagógica

• assistir aos alunos quanto às suas dificuldades em relação

ao acompanhamento do curso, no processo de aprendizagem,

e de convívio com colegas e docentes;

• zelar pelo bem estar do aluno e pelas condições

psicológicas necessárias ao cumprimento de suas tarefas

acadêmicas;

• proporcionar aos alunos uma interlocução direta com os

dirigentes da instituição e seus docentes, garantindo a

averiguação isenta e o encaminhamento, quando for o caso, de

suas queixas.

6.3.3 MECANISMOS DE NIVELAMENTO

A Faculdade oferece cursos de nivelamento, a partir de

diagnóstico inicial, no primeiro semestre letivo de cada curso,

como ação voltada à preparação do ingressante, considerando

as suas deficiências de formação.

50

O diagnóstico é realizado nas primeiras semanas do

primeiro período letivo dos cursos, para os alunos

ingressantes, em Língua Portuguesa e em Matemática, além

de teste específico para leitura, compreensão e produção de

textos.

Feito o diagnóstico, por turma, a Faculdade oferece aos

alunos aulas de nivelamento (optativas), com vistas a dar-lhes

suporte para o desenvolvimento, com êxito, das atividades

acadêmicas.

As turmas são formadas privilegiando-se o

agrupamento por Curso de forma a estimular a interação dos

alunos, bem como a formação de grupos de estudos.

A avaliação é medida através da freqüência às aulas e

do desempenho escolar do aluno no curso específico. Somente

os alunos com, pelo menos, 75% de presença podem continuar

assistindo as aulas e realizar a prova.

6.3.4 TRABALHO ACADEMICO EFETIVO – TAE

Conforme RESOLUÇÃO Nº 3, DE 2 DE JULHO DE

2007, o Trabalho Acadêmico Efetivo (TAE) da Faculdade

Tahirih, objetiva garantir a formação integral do graduando,

propiciando-lhe o acesso à discussão de conhecimentos de

formação geral e a oportunidade de inserção nos diferentes

contextos de complexidade concernentes à escolha

profissional, ao vivenciar experiências acadêmicas de

integração de ensino, pesquisa e extensão.

51

Portanto, configura-se como prática acadêmica

obrigatória que compõe o currículo dos cursos de graduação,

possibilitando aos alunos participar de múltiplas atividades

curriculares que contribuam para sua melhor qualificação

profissional, uma vez que este procedimento permitirá um

aprofundamento teórico prático, muitas vezes de natureza

interdisciplinar, ao articular saberes das disciplinas ministradas

em sala de aula, como também a reflexão ação-reflexão acerca

das relações estabelecidas para o domínio de competências e

habilidades à inserção no mundo do trabalho articuladas às

ações de pesquisa e extensão pela atualização e percepção do

cenário educacional e as correlações existentes entre

educação, trabalho e cidadania.

No curso de Serviço Social essas atividades envolvem:

• Visita a campo e/ou institucional com elaboração de relatório

técnico;

• Oficinas laboratoriais através da formação de eixos temáticos;

• Seminários com a participação dos discentes dos três cursos

oferecidos pela IES;

• Cursos de extensão, atualização e participação em eventos

diversos da área do Serviço Social;

• Organização de eventos científicos e relação teoria X prática;

• Atividades na biblioteca;

• Iniciação cientifica;

• Trabalhos individuais e em grupo.

52

6.3.5 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

O acompanhamento de egressos será realizado pelo

Serviço de Apoio ao Discente, a partir da diplomação da

primeira turma de curso de graduação da FACULDADE TAHIRIH.

Será organizado um cadastro com os dados necessários ao

monitoramento do egresso, especialmente, para a identificação

e retorno a novos cursos, dentro do programa de educação

continuada. Serão organizados eventos artísticos, culturais e

esportivos, anualmente, para o congraçamento dos diplomados

pela Faculdade.

As publicações institucionais da Faculdade reservarão

espaço para artigos dos egressos, assim como comunicações

e informações úteis para ambas as partes.

Os egressos poderão continuar a usufruir de diversos

serviços gratuitos, como o uso da biblioteca. Nos cursos e

programas de educação continuada os egressos da FACULDADE

TAHIRIH tem descontos nos cursos de Especialização de 25%,

50% ou 100%. Esses incentivos, além de estimula à

participação dos egressos nas atividades da FACULDADE

TAHIRIH, possibilita um vínculo maior com a instituição.

53

7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

7.1 MISSÃO DO CURSO

O curso de Serviço Social da FACULDADE TAHIRIH tem

como missão formar competência técnica para atuar na

formulação e execução de políticas e programas sociais nas

áreas de saúde, educação, justiça, trabalho, previdência,

urbana entre outros, tanto no setor público como privado, de

forma a estabelecer a qualidade de vida e a valorização dos

direitos humanos na sociedade.

7.2 CONCEPÇÃO DO CURSO

A definição do Curso de Serviço Social nesta Instituição

está pautado nos desafios expressos a partir da década de 90,

onde a formação do assistente social se configura na defesa

dos direitos humanos.

As transformações ocorridas nos processos de

produção e reprodução da vida social decorrente da

reestruturação produtiva e reforma Estatal demandam a

necessidade de construir novas alternativas de intervenção

para o profissional enfrentar a questão social e suas refrações

na contemporaneidade.

Considerando o cenário mundial e seus reflexos no

desenvolvimento nacional, e especificamente na região local,

vislumbra-se o fortalecimento da profissão a partir de um

54

processo de formação profissional norteado pelas Diretrizes

Gerais e Revisão Curricular orientadas pela Associação

Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS

(1996) descritas a seguir:

1 – O Serviço Social se particulariza nas relações

sociais de produção e reprodução da vida como uma profissão

interventiva no âmbito da questão social, expressa pelas

contradições do desenvolvimento do capitalismo monopolista.

2 – A relação do Serviço Social com a questão social –

fundamento básico de sua existência – é mediatizada por um

conjunto de processos sócio-históricos e teórico-metodológicos

constituídos de seu processo de trabalho.

3 – O agravamento da questão social em face das

particularidades do processo de reestruturação produtiva no

Brasil, nos marcos da ideologia neoliberal, determina uma

inflexão no campo profissional do Serviço Social. Esta inflexão

é resultante de novas requisições postas pelo reordenamento

do capital e do trabalho, pela reforma do Estado e pelo

movimento de organização das classes trabalhadoras, com

amplas repercussões no mercado profissional de trabalho.

4 – O processo de trabalho do Serviço Social é

determinado pelas configurações estruturais e conjunturais da

questão social e pelas formas históricas de seu enfrentamento

permeadas pela ação dos trabalhadores, do capital e do

Estado, através das políticas e lutas sociais.

Considerando a nova ordem mundial e seus reflexos

nos chamados países de terceiro mundo ou em

desenvolvimento a FACULDADE TAHIRIH pretende formar

55

profissionais em Serviço Social capacitado para o

enfrentamento destes novos desafios. Nessa perspectiva,

objetiva-se o desenvolvimento regional, o qual depende da

formação e capacitação de sua população que necessita do

acesso ao conhecimento técnico científico para produzir a

cultura local e suas riquezas naturais e regionais.

Além da formação técnica científica, a FACULDADE

TAHIRIH visa formar profissionais com alto grau de compromisso

com o bem-estar social da população. Nesse sentido, um dos

temas transversais de todo programa é a questão do

compromisso ético-político, na perspectiva de um profissional

com liderança ética.

Geralmente o termo liderança está relacionado à ideia

de cargo, controle, posição, hierarquia. Esse conceito antigo de

liderança está baseado na consolidação do poder sobre os

outros, que em nada contribui para a formação de profissionais

comprometidos com questões vitais de meio ambiente,

educação e redução do nível de pobreza.

A sensibilização do novo profissional com as

problemáticas sociais somente pode ser operacionalizada

através da aquisição de capacidades que sejam condizentes

com um modelo de liderança. Assim, a FACULDADE TAHIRIH

acredita que através do desenvolvimento das capacidades de

liderança ética, o profissional é preparado para atuar no

atendimento das demandas da comunidade de forma

competente, digna e consciente, contrastando com os modelos

egocêntricos da liderança que busca o poder paternalista,

autoritarista, manipulador e de superioridade intelectual.

56

Torna-se necessário neste momento histórico à

transferência de poder do líder individual para o grupo, no

processo de potencialização da sociedade civil, entendo-se a

todo e qualquer grupo que mobiliza-se e organiza-se na luta

pelo acesso a bens e serviços sociais. É importante sinalizar, a

necessidade de um novo estilo de liderança, dedicada a

transformação pessoal e coletiva, totalmente comprometida

com os valores e princípios morais, baseada na livre busca da

verdade, e orientada para o exercício das capacidades pelo

ideal de serviço ao bem comum.

A liderança deve ser acessível a todos, não somente a

uns poucos privilegiados. É nessa perspectiva do ser humano e

da própria concepção do Curso de Serviço Social, que a

FACULDADE TAHIRIH deseja fundamentar a sua formação.

7.3 OBJETIVOS DO CURSO

7.3.1 GERAL

Formar profissionais capazes de responderem às

demandas sociais, trabalhando na perspectiva de assegurar

direitos, democratizando o acesso do cidadão às políticas

públicas por meio do desenvolvimento de práticas profissionais

competentes ético-político e capacidade de produzir

conhecimentos, propondo alternativas para a realidade social.

57

7.3.2 ESPECÍFICOS

• Habilitar profissionais competentes e instrumentalizados

tecnicamente para atender as demandas sociais emergentes;

• Formar profissionais qualificados em produção de

conhecimento científico facilitando a elaboração de políticas

públicas sociais;

• Qualificar agentes sociais investigativos capazes de

transformar sua realidade desenvolvendo potencialidades

através da ampliação do seu universo de conhecimento;

• Garantir a formação profissional de gestores de políticas

sociais para a transformação social;

• Propiciar o conhecimento teórico-metodológico para a

realização de planejamento de ações estratégicas identificando

e valorizando as potencialidades do desenvolvimento humano

e social.

7.4 PERFIL DO EGRESSO

O curso de graduação em Serviço Social da FACULDADE

TAHIRIH pretende formar profissionais para atuarem no

enfrentamento das múltiplas refrações da questão social,

formulando e implementando propostas de intervenção, com

capacidade de promover o exercício pleno da cidadania e a

inserção criativa e propositiva dos usuários do Serviço Social

no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho.

Para isso pode desenvolver as seguintes atividades:

58

• Planejar, coordenar e executar programas, projetos e

pesquisas sociais;

• Prestar assessoramento e supervisão a entidades sociais, a

indivíduos, a grupos e a organizações sociais em assuntos

relativos à área social;

• Atuar como consultor social, emitir pareceres, realizar

diagnóstico social ou perícia em assuntos que envolvem o

aspecto social do usuário;

• Dirigir Faculdades, Escolas, Cursos e/ou Departamentos de

Serviço Social, lecionando matérias ou disciplinas de Serviço

Social ou afins;

• Trabalhar diretamente com a população promovendo e

participando de movimentos sociais, reinterpretando as

políticas sociais e retomando as problemáticas sociais não

contempladas por essas políticas;

• Atuar junto às organizações: populares, sindicais e

comunitárias, capacitando-as a participarem das políticas

sociais através de expressões de certas reivindicações

populares;

• Atender à população prestando orientação psicossocial,

socioeconômica e sociopolítica.

7.5 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

O curso de graduação em Serviço Social da FACULDADE

TAHIRIH pretende viabilizar, ao longo do curso, uma capacitação

teórico-metodológica e ético-política, como requisito

59

fundamental para o exercício de atividades técnico-operativas,

com vistas à:

• compreensão do significado social da profissão e de seu

desenvolvimento sócio-histórico, nos cenários internacional e

nacional, desvelando as possibilidades de ação contidas na

realidade;

• identificação das demandas presentes na sociedade,

visando a formular respostas profissionais para o

enfrentamento da questão social;

• utilização dos recursos da informática.

As competências e atribuições privativas do assistente

social se encontram na Lei de regulamentação da profissão -

Lei nº. 8662, de 7 de junho de 1993. Tal lei estabelece

competências e habilidades técnico-operativas para o

profissional de Serviço Social. Assim, o profissional formado

pela FACULDADE TAHIRIH deverá desenvolver a capacidade de:

• elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais

junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta,

empresas, entidades e organizações populares;

• contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas

decisões institucionais;

• elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e

projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social

com participação da sociedade civil;

• encaminhar providências, e prestar orientação social a

indivíduos, grupos e à população;

60

• orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais

no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos

no atendimento e na defesa de seus direitos;

• planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços

Sociais;

• planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir

para a análise da realidade social e para subsidiar ações

profissionais;

• prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração

pública direta e indireta, empresas privadas, organizações não-

governamentais, entidades filantrópicas e movimentos sociais

em matéria relacionada às políticas sociais, no exercício e na

defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade;

• planejamento, organização e administração de Serviços

Sociais e de Unidade de Serviço Social;

• realizar estudos socioeconômicos com os usuários para fins

de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da

administração pública direta e indireta, empresas privadas e

outras entidades.

• Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e

pareceres sobre matéria de Serviço Social.

As atribuições privativas do Assistente Social são:

• coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar

estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de

Serviço Social;

61

• planejar, organizar e administrar programas e projetos em

Unidade de Serviço Social;

• prestar assessoria e consultoria e órgãos da Administração

Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades,

em matéria de Serviço Social;

• realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais,

informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social;

• assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de

graduação como pós-graduação, disciplinas e funções que

exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de

formação regular;

• realizar treinamento, avaliação e supervisão direta de

estagiários de Serviço Social;

• dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de Serviço

Social, de graduação e pós-graduação;

• dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo

e de pesquisa em Serviço Social;

• elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e

comissões julgadoras de concursos ou outras formas de

seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos

conhecimentos inerentes ao Serviço Social;

• coordenar seminários, encontros, congressos e eventos

assemelhados sobre assuntos de Serviço Social;

• fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos

Federal e Regionais;

• dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades

públicas ou privadas;

62

• ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão

financeira em órgãos e entidades representativas da categoria

profissional.

7.6 MERCADO DE TRABALHO

O mercado de trabalho do assistente social situa-se

principalmente nas áreas das políticas sociais públicas e

privadas, ou seja, o assistente social é requisitado

principalmente para o planejamento, gestão e execução de

programas, projetos e serviços sociais, situados nas seguintes

áreas e instituições:

Assistência Social Pública: órgão de Bem Estar Social;

Centro de Atendimento a Crianças e Adolescentes, Idosos,

Migrantes e Mendigos, Centros Sociais (Secretarias Municipais

ou Estaduais de Assistência Social, etc.).

• Movimentos Sociais Populares: Associação de Bairros e/ou

Moradores, movimentos populares; comunidade de base,

núcleos de produção comunitária e cooperativados.

• Ensino e Pesquisa em Serviço Social: prática de ensino para

o Curso de Serviço Social e participação de pesquisas sociais.

• Supervisão em Serviço Social: em instituições públicas ou

particulares, em escolas, em escritórios particulares ou como

profissional autônomo.

• Saúde: Delegacias Regionais de Saúde, Hospitais, Clínicas,

Ambulatórios, Secretarias de Saúde, Centro de Saúde,

63

Serviços de Psiquiatria, de Maternidade, Pediatria, Centros de

reabilitação.

• Empresa (trabalho): indústrias, empresas públicas e

privadas, órgãos patronais de Serviço Social (SESC, SESI).

• Habitação: órgãos de financiamento e planejamento

habitacional, companhias e cooperativas habitacionais,

programas de desfavelamento.

• Previdência Social: órgãos da previdência social pública ou

privada a nível federal, estadual e municipal.

• Educação: secretarias de educação, escolas públicas e

particulares, centro de educação especial (para portadores de

deficiência), centro de readaptação de crianças, universidades.

• Judicial, policial e penitenciária; secretarias de segurança

pública, delegacias, forças armadas, penitenciárias; tribunais

de justiça, promotorias, defensorias públicas.

Além destas áreas, já consagradas para o trabalho

profissional do assistente social, novos mercados estão se

abrindo, em razão das intensas mudanças que vêm alterando o

perfil do mercado de trabalho, do Estado e da sociedade, que

são:

• Cooperativas (novas formas de organização da produção e

do trabalho): cooperativas rurais e urbanas, cooperativas

habitacionais e outras.

• Conselhos de Políticas Públicas: Conselho dos Diretos da

Criança e do Adolescente, Conselhos de Saúde, Conselhos da

Assistência Social e outras.

64

7.7 ASPECTOS INOVADORES

O curso de graduação em Serviço Social oferecido pela

FACULDADE TAHIRIH diferencia-se dos demais, principalmente,

por ser um curso dinâmico e voltado para capacitar técnico e

metodologicamente um novo perfil de profissional com

potencial de absorção no mercado de trabalho. Busca-se

transmitir aos alunos as últimas tendências da área de

assistência social e colocá-lo em contato com um corpo

docente capacitado e atuante – além dos professores

acadêmicos, terá na equipe, profissionais de empresas de

grande porte e organizações conceituadas no âmbito nacional.

Frequentemente serão convidados palestrantes de renome,

para intensificar os conhecimentos teóricos dos alunos.

Acredita-se que a participação efetiva dos alunos na

construção de estudos de caso, incluindo visitas técnicas

(orientadas) a instituições que atuam na área de assistência e

serviço social, é fundamental para seu desenvolvimento

profissional. Serão apresentados estudos de casos para

concursos internos, onde os melhores trabalhos escolhidos no

evento serão premiados, conforme estabelecerão a instituição

e os patrocinadores.

Os alunos também participarão de oficinas de

informática, oficinas de integração, projetos sociais, leitura,

entre outras. Nas oficinas de leitura, os alunos interpretarão e

trabalharão textos relacionados com suas disciplinas, utilizando

material de revistas específicas com a área do curso.

65

Com a criação dessas atividades, o curso se

desvinculará das tradicionais aulas em sala de aula, não as

deixando de lado, porém, partindo para atividades

diversificadas, que os levem a um conhecimento mais aplicado

da realidade da profissão e estimulando a criatividade de cada

discente.

Dessa forma, acredita-se que o aluno graduado em

Serviço Social pela FACULDADE TAHIRIH sairá da instituição

capacitado para inserir-se no mercado de trabalho, além de

contribuir através dos processos construtivos de sua formação,

o desenvolvimento de capacidades inerentes encontradas no

espaço social.

7.8 ADEQUAÇÃO AO PDI

A implantação do curso de graduação em Serviço

Social está prevista no PDI e atende ao planejamento

operacional da Faculdade, sendo a sua autorização

indispensável ao cumprimento da missão e dos objetivos

institucionais.

7.9 CONTEÚDOS CURRICULARES

O Planejamento Curricular idealizado para o curso de

Serviço Social, aqui proposto, é resultante, fundamentalmente,

da reflexão sobre sua missão, concepção e seus objetivos,

bem como, o Parecer CNE/CES nº. 492/2001, Parecer

CNE/CES nº. 1.363/2001, Parecer CNE/CES nº. 2/2007 e a

66

Resolução nº. 15/2002, que trata das Diretrizes Curriculares

para a área. Também foram consideradas as características

específicas do profissional que se pretende formar, voltado

para a área do Serviço Social.

O currículo contempla atividades complementares da

área do Serviço Social, como instrumento da

interdisciplinaridade e como ambiente propício ao

desenvolvimento de novos campos ou temas emergentes.

Essas atividades concedem flexibilidade curricular ao curso,

proporcionando a oferta de conteúdos variáveis,

contemporâneos aos avanços e às mudanças da sociedade, da

ciência e da tecnologia.

As Atividades Complementares no curso de Serviço

Social proporcionarão, já a partir do primeiro semestre do

curso, o contato do aluno com os temas da área de atuação do

profissional de Serviço Social.

Na disciplina de Pesquisa e Prática Social (PPS) o

aluno desenvolve, do primeiro ao último período, não somente

capacidade científica, mais sim, intervenções reais que

possibilita uma aprendizagem significativa.

Nas áreas de formação básica e instrumental incluem-

se disciplinas consideradas fundamentais para o exercício

profissional do assistente social hoje e nas próximas décadas.

Já na formação profissional específica incluem-se disciplinas

voltadas para a formação do profissional da área de Serviço

Social, de forma que este possa desenvolver suas atividades

pautadas nos princípios do projeto –ético – político, no

mercado de trabalho.

67

O Trabalho de Conclusão de Curso é resultante da

reflexão teórica motivada pelo Projeto de Pesquisa e Prática

Social, que tem como eixo norteadores verificar os impactos

que foram gerados, o que os sujeitos da pesquisa

apreenderam assim como o pesquisador e a aprendizagem

significativa, assim como as questões relevantes à profissão

detectadas no decorrer do curso e na experiência do estágio

profissional do ponto de vista teórico-metodológico, ético-

político-organizativo, e ténico-operativo, o TCC é o trabalho

final apresentado pelo aluno para obtenção do diploma, como

exigência curricular. Durante um semestre o aluno participa da

disciplina de TCC que têm como objetivo, discutir

coletivamente a pertinência e a relevância dos diferentes

objetos de estudo propostos pelos alunos, articular os temas às

linhas de pesquisa da Faculdade e orientar os procedimentos

teórico-metodológicos pertinentes. Esse processo se realiza

dentro dos padrões e exigências metodológicas do trabalho

científico e é elaborado sob a orientação de um professor e

avaliado por um professor leitor, constituindo-se uma banca

examinadora, pública.

7.10 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO

O currículo do curso de Serviço Social abrange uma

seqüência de disciplinas e atividades ordenadas

semestralmente em uma seriação considerada adequada para

o encadeamento lógico de conteúdos e atividades. O currículo

do curso inclui as disciplinas que representam o

68

desdobramento dos conteúdos inseridos nas diretrizes

curriculares nacionais para os cursos de graduação em Serviço

Social e outras julgadas necessárias à boa formação do

alunado. Eis o currículo proposto para o curso, com plano de

oferta seriada semestral:

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

1º SEMESTRE

DISCIPLINAS CH TAE* HORA RELÓGIO

Metodologia do Trabalho Científico 50 10 60 Língua Portuguesa I 50 10 60 Teoria Sociológica 66 14 80 Introdução a História do Serviço Social 50

10 60

Pesquisa e Prática Social I 50 10 60 Atividade Complementar (Palestras, Congressos, Eventos Científicos e outros pertencentes a área)

*** *** 25

Atividade Complementar (Serviço Comunitário)

*** *** 25

CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 370

2º SEMESTRE

DISCIPLINAS CH TAE* HORA RELÓGIO

Antropologia Social 50 10 60 Língua Portuguesa II 50 10 60 Fundamentos Filosóficos 66 14 80 Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social I 50

10 60

Pesquisa e Prática Social II 50 10 60 Atividade Complementar (Palestras, Congressos, Eventos Científicos e outros pertencentes a área)

*** *** 25

Atividade Complementar (Serviço Comunitário) *** *** 25 CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 370

69

3º SEMESTRE

DISCIPLINAS CH TAE*

HORA RELÓGIO

Informática Básica 50 10 60 Estatística Aplicada 50 10 60 Formação Sócio-Histórica, Política e Econômica do Brasil e Amazônia 66

14 80

Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II 50

10 60

Pesquisa e Prática Social III 50 10 60 Atividade Complementar (Palestras, Congressos, Eventos Científicos e outros pertencentes a área)

*** *** 25

Atividade Complementar (Serviço Comunitário) *** *** 25 CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 370

4º SEMESTRE

DISCIPLINAS CH TAE* HORA RELÓGIO

Ética Profissional 50 10 60 Ciência Política 33 07 40 Psicologia Social I 50 10 60 Economia Política 33 07 40 Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III 50

10 60

Pesquisa e Prática Social IV 50 10 60 Atividade Complementar (Palestras, Congressos, Eventos Científicos e outros pertencentes a área)

*** *** 25

Atividade Complementar (Serviço Comunitário) *** *** 25 CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 370

5º SEMESTRE

DISCIPLINAS CH TAE* HORA RELÓGIO

Psicologia Social II 50 10 60 Política Social I 66 14 80 Processos de Trabalho e Serviço Social I 33 07 40 Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social IV 50

10 60

Tópicos Especiais de Prática Profissional I 50 10 60 Estágio Supervisionado I 33 07 40 Atividade Prática de Estágio 120 120 Pesquisa e Prática Social V 50 10 60 CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 520

70

6º SEMESTRE

7º SEMESTRE

DISCIPLINAS CH TAE* HORA RELÓGIO

Terceiro Setor 66 14 80 Processos de Trabalho e Serviço Social III

33 07 40

Gestão e Planejamento Social II 50 10 60 Direito e Legislação Social 50 10 60 Serviço Social e Seguridade Social 66 14 80 Estágio Supervisionado III 33 07 40 Atividade Prática de Estágio 120 120 Pesquisa e Prática Social VII 33 07 40 CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 520

8º SEMESTRE

DISCIPLINAS CH TAE* HORA RELÓGIO

Política Social II 66 14 80

Gestão e Planejamento Social I 50 10 60

Tópicos Especiais de Prática Profissional II

50 10 60

Linguagem Brasileira dos Sinais 50 10 60

Processos de Trabalho e Serviço Social II 33 07 40

Estágio Supervisionado II 33 07 40 Atividade Prática de Estágio 120 120 Pesquisa e Prática Social VI 50 10 60 CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 520

DISCIPLINAS CH TAE* HORA RELÓGIO

Liderança e Desenvolvimento Sustentável de Comunidades

66 14 80

Direitos Humanos e Cidadania 50 10 60 Responsabilidade Social 50 10 60 Movimentos Sociais 33 07 40 Trabalho de Conclusão de Curso 66 14 80 CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 320

71

*TAE – Trabalho Acadêmico Efetivo

7.11 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS

DO CURSO

O currículo do curso de Serviço Social está coerente

com os objetivos do curso e com o compromisso da FACULDADE

TAHIRIH com a região onde está inserido, visando orientar para

a formação de profissionais integrados com a realidade local e

a qualificação despertada para o aproveitamento das

potencialidades socioeconômicas e culturais, de modo a tornar

os profissionais instrumentos do desenvolvimento regional. A

visão humanística e crítica da realidade social são trabalhadas

ao longo do curso, inserindo no discente, por meio da

conjugação da teoria à prática.

Respeitando os aspectos pedagógicos, o currículo do

curso, está subsidiado por atividades complementares. Aborda

as áreas de conhecimento, habilidades, atitudes, valores éticos

RESUMO

ATIVIDADES CURRICULARES CARGA HORÁRIA

CARGA HORÁRIA TOTAL

Disciplinas Teóricas

Disciplinas 680 800

3.360

Estágio Supervisionado 120

Disciplinas Práticas

Atividade Prática de Estágio

360

Atividades Complementares 200 TOTAL DE CARGA HORÁRIA 3.360 DURAÇÃO PLENA DO CURSO 04 ANOS

72

e o projeto ético - político - pedagógico fundamentais à

formação profissional.

7.12 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL

DESEJADO DO EGRESSO

Partiu-se do pressuposto que o assistente social tem

como atribuições essenciais a compreensão da realidade social

além de uma visão totalizadora do homem enquanto Ser

Social, com reflexão teórico-crítica para a intervenção nas

expressões da questão social. Assim, buscando possibilitar o

enfrentamento e intervenção qualificada nas expressões da

questão social, a formação profissional deve expressar a

intrínseca relação entre as dimensões teórico-metodológica,

ético-política e técnico-operativa que norteia a formação

profissional.

Com este propósito, o currículo do curso de Serviço

Social apresenta uma proposta multi, transdisciplinar e

interdisciplinar, propiciando uma conjugação de saberes, o

aperfeiçoamento e a atualização técnico-científica, primando

por uma formação na área humanística e da assistência social

e, com espírito científico, consciente da ética profissional.

A capacitação profissional está alicerçada no

desenvolvimento de competências para o exercício do

pensamento crítico e juízo profissional.

73

7.13 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM AS DIRETRIZES

CURRICULARES NACIONAIS

O currículo do Curso de Serviço Social da FACULDADE

TAHIRIH foi estruturado para atender a Resolução CES/CNE nº

15/2002, que fixa as diretrizes curriculares nacionais para os

cursos de graduação em Serviço Social, com base no Parecer

CNE/CES nº. 492/2001, Parecer CNE/CES nº. 1.363/2001,

Parecer CNE/CES nº. 2/2007, levando em consideração à

educação multidisciplinar e humanista, qualificando o aluno

para o exercício da prática do assistente social, tornando-o

capacitado para planejar, elaborar, organizar, orientar e realizar

as atividades que competem ao Serviço Social, não deixando

de se preocupar com as demais atividades do assistente social.

O currículo do curso abrange uma seqüência de

disciplinas e atividades ordenadas por matrículas semestrais,

em uma seriação adequada aos componentes do plano do

curso: fundamentos teórico-metodológicos da vida social,

fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade

brasileira e fundamentos do trabalho profissional, baseados

num processo de ensino-aprendizagem sustentado pelo tripé

da formação básica, específica e teórico-prática, que

constituem um ciclo comum e um ciclo específico formado por

conteúdos que favorecem os conhecimentos científicos,

74

tecnológicos e instrumentais que caracterizam o profissional do

Serviço Social.

As disciplinas são hierarquizadas em períodos

semestrais, seguindo o planejamento indicado para a

progressiva formação do bacharel em Serviço Social.

Contudo, para um melhor entendimento do

cumprimento das diretrizes curriculares, o quadro seguinte

relaciona as disciplinas da matriz curricular proposta para o

curso de graduação de Serviço Social com o conteúdo exigido

pelas diretrizes curriculares fixadas pelo parecer e pela

resolução da Câmara de Educação Superior do CNE:

CONTEÚDOS DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINAS DA MATRIZ CURRICULAR PROPOSTA PARA O CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DA FACULDADE TÁHIRIH

Núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, que compreende um conjunto de fundamentos teórico-metodológicos e ético-políticos para conhecer o ser social.

Antropologia Social; Ciência Política; Economia Política; Fundamentos Filosóficos; Teoria Sociológica; Metodologia do Trabalho Científico; Psicologia Social I; Psicologia Social II;

Núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira, que remete à compreensão das características históricas particulares que presidem a sua formação e desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e locais.

Liderança e Desenvolvimento Sustentável de Comunidades; Direito e Legislação Social; Direitos Humanos e Cidadania; Formação Sócio-Histórica, Política e Econômica do Brasil e Amazônia; Movimentos Sociais; Terceiro Setor; Tópicos Especiais de Prática Profissional I; Tópicos Especiais de Prática Profissional II;

Núcleo de fundamentos do trabalho profissional, que compreende os elementos constitutivos do Serviço Social como uma especialização do trabalho: sua trajetória histórica,

Estatística Aplicada; Ética Profissional no Serviço Social; Estágio Supervisionado I; Estágio Supervisionado II; Estágio Supervisionado III Fundamentos Históricos, Teórico-

75

7.14 INTER-RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS COM O

CURRÍCULO

A interdisciplinaridade é mais marcante em algumas

disciplinas e menos em outras. No 1º semestre do curso a

relação interdisciplinar, é muito tênue, dado o caráter

específico de cada uma das disciplinas. Com o evoluir do

curso, a inter-relação vai acontecendo com mais intensidade,

procurando evitar a repetitividade de temas.

De modo geral, a inter-relação, se preocupa com a

hierarquização das disciplinas com base no critério da

construção gradativa do conhecimento. Assim, as disciplinas

que necessitam de conhecimentos prévios para o seu pleno

teórica, metodológica e técnica, os componentes éticos que envolvem o exercício profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em Serviço Social e o estágio supervisionado.

Metodológicos do Serviço Social I; Fundamentos Históricos, Teórico-Metodológicos do Serviço Social II; Fundamentos Históricos, Teórico-Metodológicos do Serviço Social III; Fundamentos Históricos, Teórico-Metodológicos do Serviço Social IV; Gestão e Planejamento Social I; Gestão e Planejamento Social II; Informática Básica; Introdução à História do Serviço Social; Linguagem Brasileira dos Sinais; Pesquisa e Prática Social I a VII; Política Social I; Política Social II; Língua Portuguesa I; Língua Portuguesa II; Processos de Trabalho e Serviço Social I; Processos de Trabalho e Serviço Social II; Processos de Trabalho e Serviço Social III; Responsabilidade Social; Serviço Social e Seguridade Social; Trabalho de Conclusão de Curso.

76

aproveitamento foram precedidas das disciplinas que oferecem

aos alunos os conhecimentos de caráter básico e

indispensável.

Quanto às disciplinas de caráter profissionalizante,

abrangem os conteúdos específicos do curso, correspondendo,

portanto, à maior parte da carga horária destinada às

disciplinas. Seu acompanhamento está embasado nos

conhecimentos adquiridos nos períodos iniciais e sua execução

privilegia uma seqüência lógica e gradativa entre as disciplinas.

As disciplinas relativas à formação prática são evidenciadas

com mais intensidade nos semestres finais do Curso, cujas

atividades preparam o aluno para a relação teoria X prática

atividade real.

Esforços sempre estarão sendo feitos no sentido de

que a interdisciplinaridade e a trilogia: ensino, pesquisa e

extensão constituam presença no quotidiano do estudante

desde o início do curso.

7.15 DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DAS

DISCIPLINAS

O currículo do Curso de Serviço Social possui uma

carga horária total de 3.360 horas, organizada em múltiplos de

20, desenvolvido em sistema seriado semestral, durante 20

semanas/semestre, em oito semestres.

Na grade, observa-se que existem disciplinas

específicas com cargas horárias diferenciadas, ideais para o

desenvolvimento aprofundado de seu conteúdo. Assim, as

77

disciplinas que necessitam de conhecimentos mais genéricos

possuem carga horária de 40h e as disciplinas que requerem

desenvolvimento profundo estão dispostas com 60h e 80h:

• 40h (quarenta horas) – Ciência Política; Processos de

Trabalho e Serviço Social I; Processos de Trabalho e Serviço

Social II; Processos de Trabalho e Serviço Social III; Estágio

Supervisionado I; Estágio Supervisionado II; Estágio

Supervisionado III; Economia Política; Movimentos Sociais;

Pesquisa e Prática Social VII.

• 60h (sessenta horas) – Metodologia do Trabalho Científico;

Língua Portuguesa I; Língua Portuguesa II; Introdução a

História do Serviço Social; Pesquisa e Prática Social I;

Pesquisa e Prática Social II; Pesquisa e Prática Social III;

Pesquisa e Prática Social IV; Pesquisa e Prática Social V;

Pesquisa e Prática Social VI; Antropologia Social;

Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço

Social I; Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do

Serviço Social II; Fundamentos Históricos e Teórico-

Metodológicos do Serviço Social III; Fundamentos Históricos e

Teórico-Metodológicos do Serviço Social IV; Informática

Básica; Estatística Aplicada; Ética Profissional; Psicologia

Social I; Psicologia Social II; Tópicos Especiais de Prática

Profissional I; Tópicos Especiais de Prática Profissional II;

Gestão e Planejamento Social I; Gestão e Planejamento Social

II; Linguagem Brasileira de Sinais; Direito e Legislação Social;

Direitos Humanos e Cidadania; Responsabilidade Social;

78

• 80h (oitenta horas) – Teoria Sociológica; Fundamentos

Filosóficos; Formação Sócio-Histórica, Política e Econômica do

Brasil e Amazônia; Política Social I; Política Social II; Terceiro

Setor; Serviço Social e Seguridade Social; Liderança e

Desenvolvimento Sustentável de Comunidades; Trabalho de

Conclusão de Curso.

Nos primeiro, segundo e terceiro semestres, há

algumas disciplinas de conhecimentos básicos indispensáveis

ao entendimento das disciplinas seguintes. A sua implantação

será gradual, de forma a facilitar os ajustamentos caso forem

necessários.

7.16 ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E

BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS

1º SEMESTRE

METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO

Ementa:

O papel da ciência. Tipos de conhecimento. Método e técnica

de pesquisa. O processo de leitura. Citações e referências

bibliográficas. Trabalhos acadêmicos: tipos, característica e

composição estrutural. O projeto de pesquisa experimental e

não experimental. Pesquisa qualitativa e quantitativa. Relatório

de pesquisa. Estilo de redação. Apresentação gráfica. Normas

da ABNT.

79

Bibliografia Básica:

BOENTE, Alfredo & BRAGA, Gláucia. Metodologia Científica Contemporânea. Rio de Janeiro: Brasport, 2004.

FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para Trabalho Científico: Elaboração e Formatação. 14 ed. Porto Alegre: Brasul, 2007.

MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2004.

Bibliografia Complementar:

CRUZ, Carla Ribeiro Uira. Metodologia Científica: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23 ed. rev. e atualizada. São Paulo: Cortez, 2007.

LÍNGUA PORTUGUESA I

Ementa:

Ortografia: Sistema de escrita. Padronização ortográfica. Nova

ortografia da Língua Portuguesa. Acentuação Gráfica:

Classificação das palavras quanto à posição da sílaba tônica.

Regras de acentuação. Regência verbal e nominal.

Concordância verbal e nominal. Crase.

Bibliografia Básica:

ALMEIDA, Antonio F. & ALMEIDA, Valeria S. R. Português Básico - gramática, redação, texto. São Paulo: Atlas, 2004.

BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. São Paulo: Ática, 2005.

FAULSTICH, Enilde L. J. Como Ler, Entender e Redigir um Texto. Petrópolis (RJ): Vozes, 2004.

80

Bibliografia Complementar:

INFANTE, Ulisses & CIPRO NETO, Pasquale. Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Scipione, 2003.

LUFT, Celso Pedro. Novo Manual de Português. 6 ed. rev. e atual. – São Paulo: Globo, 2005.

VANOYE, Francis. Usos da Linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. 12 ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2003.

TEORIA SOCIOLÓGICA

Ementa:

Sociologia como ciência, a emergência da sociedade burguesa

e a constituição do ser social. Fundamentos sobre o método, a

visão de sociedade e do trabalho em Durkheim e Weber. O

pensamento de Marx e a tradição do seu pensamento. As

bases constitutivas do pensamento marxista, suas principais

categorias e seu método interpretativo da sociedade capitalista.

A dialética no pensamento marxista. A tradição marxista no

século XX e as contribuições de Gramsci e Lukács para a

compreensão do ser social na contemporaneidade. A

sociabilidade pelo trabalho, consciência e classe social. A

sociologia brasileira e o Serviço Social. As teorias sociológicas

contemporâneas.

Bibliografia Básica:

ALTHUSSER, Louis. Aparelhos Ideológicos do Estado. 9 ed. Rio de Janeiro: Graal, 2003.

GONDIM, Neide. A invenção da Amazônia. 2 ed. Manaus: Editora Valer, 2007.

PINTO, Renan Freitas. Viagem das Idéias. Manaus: Valer, 2006.

81

TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia da educação. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

Bibliografia Complementar:

CARDOSO, Fernando Henrique. Dependência e desenvolvimento na América latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

WEBER, Max. Ensaios sobre a Teoria das Ciências Sociais. São Paulo: Centauro, 2004.

INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL

Ementa:

Antecedentes históricos da origem do serviço social. A questão

social e a emergência do serviço social. As condições sócio-

históricas do processo de profissionalização do serviço social

no Brasil e suas interpretações. Serviço social e a produção e

reprodução das relações sociais. A natureza do serviço social,

áreas e campos de atuação profissional. As perspectivas e

demandas contemporâneas para o trabalho do assistente

social. As formas de organização política e acadêmica dos

profissionais de serviço social. O mercado de trabalho na

Amazônia.

Bibliografia Básica:

IAMAMOTO, Marilda Villela. Relações sociais e serviço social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2009.

IAMAMOTO. O Serviço Social na contemporaneidade: Trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2009.

82

MARTINELLI, Maria Lucia. Serviço social: identidade e alienação. São Paulo: Cortez, 2003.

Bibliografia Complementar:

ESTEVÃO, Ana Maria R. O que é serviço social. São Paulo: Brasiliense, 2007

SPOSATI, Adaiza. A assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma questão em análise. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2008.

CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na

América Latina. 9 ed. São Paulo, Cortez, 2008.

PESQUISA E PRÁTICA SOCIAL I

Ementa:

Instrumentalização para a construção do conhecimento,

integrando conteúdos de formação geral e especial.

Sensibilização para aprendizagem da pesquisa como meio de

introduzir sólida base científica e técnica na formação do

assistente social. Discutir sobre os modelos vigentes e

alternativos de desenvolvimento junto à sociedade. Entender

os paradigmas, exercitando-se em projetos voltados para

análise, compreensão e práticas sociais que permitam a

análise da realidade.

Bibliografia Básica:

CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia científica: teoria e prática. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004.

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6ª.ed. São Paulo: Autores Associados, 2003.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

83

Bibliografia Complementar:

ANELLO, Eloy. Marco Conceitual da Ação Social. Colômbia: Fundaec, 2006.

ANELLO, Eloy e Hernandez, Juanita de. Investigacion

Participativa. Capítulo 3, 4. 5 e 6. Santa Cruz de La Sierra.

(Bolívia): Universidad Núr. 1994. (traduzido ao português pela

Faculdade Tahirih).

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª edição 4ª reimpressão, Editora Atlas, São Paulo, 2011.

MINAYO, Maria Cecília. et al. Pesquisa Social. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

2º SEMESTRE

ANTROPOLOGIA SOCIAL

Ementa:

A transição para a humanidade - desenvolvimento das formas

de organização social. Conceitos de antropologia. A

antropologia e o conceito de cultura e sociedade -

desigualdade e diferença, olhar antropológico e Relativismo

Cultural. A legitimação das desigualdades – Etnocentrismo.

Movimentos históricos da antropologia. Evolucionismo.

Difusionismo. Funcionalismo. Manifestações culturais. Cultura e

natureza, meio ambiente e relações sociais. Tipos de

sociedade e formas culturais. Valores: a importância da

tradição para mudança ou transformação dos valores.

Antropologia e serviço social.

84

Bibliografia Básica:

BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.

LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2005.

CARDOSO, Ruth (org.) A Aventura Antropológica: Teoria e Pesquisa. 4 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.

Bibliografia Complementar:

GEERTZ, Clifford. Nova Luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

HOEBEL, E. & FROST, Everett. Antropologia Cultural e Social. São Paulo: Cultrix, 2001.

LÍNGUA PORTUGUESA II

Ementa:

Tipologia textual. Leitura e interpretação de textos. Texto

dissertativo de caráter científico. A noção de texto, a coesão e

coerência textuais, organização das idéias, a constituição do

parágrafo, os tipos de parágrafo, a ligação de parágrafos.

Resumo, resenha, artigo acadêmico, relatório, monografia,

memorandos, ofícios, encaminhamento.

Bibliografia Básica:

ALMEIDA, Antonio F. & ALMEIDA, Valeria S. R. Português Básico - gramática, redação, texto. São Paulo: Atlas, 2004.

BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. São Paulo: Ática, 2005.

FAULSTICH, Enilde L. J. Como Ler, Entender e Redigir um Texto. Petrópolis (RJ): Vozes, 2004.

85

Bibliografia Complementar:

INFANTE, Ulisses. Pasquale. Curso de literatura de língua. São Paulo: Scipione, 2003.

VANAYE, Francis. Usos da Linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. 12 ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2003.

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS

Ementa:

Noções preliminares de filosofia. Fundamentos Filosóficos.

Aspectos da filosofia como processo de reflexão crítica e suas

implicações no cotidiano. O conhecimento. A ciência. A política.

A moral. A estética. Antropologia filosófica. As correntes

filosóficas e a realidade social. Problemas filosóficos e a

condição humana. A linguagem e a dimensão política e

ideológica. Filosofia e tecnologia. A filosofia e suas

repercussões no mundo do trabalho. Lógica filosófica.

Objetividade dos valores. Correntes filosóficas e sua influência

no serviço social. As tendências da Filosofia contemporânea.

Bibliografia Básica:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. 3 ed. Revisada. São Paulo: 2003.

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Introdução à Filosofia: Aprendendo a pensar. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2004.

86

Bibliografia Complementar:

LUCKESI, Cipriano Carlos; PASSOS, Elizete Silva. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 5 ed. São Paulo, Cortez, 2004.

TRASFERETTI, José A. Filosofia, Ética e Mídia. Campinas: Alínea, 2007.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I

Ementa:

Bases filosóficas e sociológicas presentes na construção

teórico-metodológica da profissão. Expansão do capitalismo

monopolista e o surgimento do Serviço Social na Europa e nos

Estados Unidos. As formas de expressão e enfrentamento da

questão social na América Latina, particularmente no Brasil e a

institucionalização do Serviço Social no contexto do capitalismo

tardio até a segunda guerra. Matrizes do pensamento social

influentes, fundamentalmente a doutrina social da Igreja.

Bibliografia Básica:

CASTRO, Manuel Manrique. História do serviço social na América Latina. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2007. Cap. II e III.

IAMAMOTO, Marilda Vilela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social. Cap. I, São Paulo: Cortez, 2002.

IAMAMOTO, Marilda Vilela. Relações sociais e serviço social no Brasil. Parte I, Cap. I e II São Paulo: Cortez, 2009.

MARTINELLI, Maria Lucia. Serviço social: identidade e alienação. São Paulo: Cortez, 2003. Cap. II.

Bibliografia Complementar:

BUFFA, Ester; NOSELLA, Miguel Arroyo Paolo. Educação e Cidadania: quem educa o cidadão? São Paulo: Cortez, 2002.

87

ESTEVÃO, Ana Maria R. O que é serviço social. São Paulo: Brasiliense, 2007.

CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, CFESS/ABEPSS, 2009.

SILVA, Maria Ozanira da Silva e. O Serviço Social e o Popular: resgate metodológico do projeto profissional de ruptura. 7ª edição, São Paulo: Cortez, 2011.

TOSCANO, Moema. Introdução à sociologia. Petrópolis. 9ª Ed. Vozes, 1999.

PESQUISA E PRÁTICA SOCIAL II

Ementa:

Instrumentalização para a construção do conhecimento,

integrando conteúdos de formação geral e especial.

Sensibilização para aprendizagem da pesquisa como meio de

introduzir sólida base científica e técnica na formação do

assistente social. Discutir sobre os modelos vigentes e

alternativos de desenvolvimento junto à sociedade. Entender

os paradigmas, exercitando-se em projetos voltados para

análise, compreensão e práticas sociais que permitam a

análise da realidade.

Bibliografia Básica:

CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia científica: teoria e prática. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004.

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. São Paulo. 6ª. ed. Autores Associados, 2003.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

________________. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª edição, 4ª reimpressão, Editora Atlas, São Paulo, 2011.

88

LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 4ª Ed. São Paulo: Atlas. 2006.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. Cortez. 23ªed. São Paulo. 2007.

Bibliografia Complementar:

DEMO, Pedro. Metodologia científica em Ciências Sociais. 5ª. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª edição, 4ª reimpressão, Editora Atlas, São Paulo, 2011.

MINAYO, Maria Cecília. et al. Pesquisa Social. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

ANELLO, Eloy e Hernandez, Juanita de. Investigacion

Participativa. Capítulo 3, 4. 5 e 6. Santa Cruz de La Sierra.

(Bolívia): Universidad Núr. 1994. (traduzido ao português pela

Faculdade Tahirih).

3º SEMESTRE

INFORMÁTICA BÁSICA

Ementa:

O computador: origem, funcionamento, componentes básicos.

Tecnologia de hardware: processadores, memória, dispositivos

de E/S, redes de computadores. Sistemas distribuídos.

Software: categorias, sistemas operacionais, linguagens de

aplicação. Planilhas. Banco de dados, tabelas e gráficos.

Hipertexto, multimídia. Internet. Computação gráfica.

Bibliografia Básica:

MARÇULA, Marcelo, BENINI FILHO, Pio Armando. Informática – Conceitos e Aplicações. São Paulo: Érica, 2005.

89

NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Pearson Makron, 2004.

SILVA, Mario Gomes da. Informática – Terminologia Básica, Windows XP E Office. São Paulo: Érica, 2004.

Bibliografia Complementar:

GRISPUN, Miriam P. S. Zippin. Educação tecnológica: desafios e perspectivas. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

VELLOSO, Fernando de Castro. Informática – Conceitos Básicos. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

ESTATÍSTICA APLICADA

Ementa:

Conceitos fundamentais de estatística. Fases do método

estatístico. Organização de dados. Medidas de tendência

central e de posição. Medidas de dispersão. Variáveis

aleatórias. Modelos de distribuição de variáveis aleatórias.

Amostragem. Distribuição por amostragem.

Bibliografia Básica:

CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Estatística aplicada a todos os níveis. 4 ed. Curitiba: Ibpex, 2008. SPIEGEL, Murray; SRINIVASAN, R; SCHILLER, John. Teoria e Problemas de Probabilidade e Estatística. Porto Alegre: Bookman, 2004. __________. Estatística. São Paulo: Pearson Makron Books, 2006. TOLEDO, Geraldo Luciano. Estatística Básica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

Bibliografia Complementar:

CRESPO, Antonio A. Estatística Fácil. 19º ed. São Paulo: Editora Saraiva. 2009.

90

FORMAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA, POLÍTICA E ECONÔMICA

DO BRASIL E AMAZÔNIA

Ementa:

Contexto histórico da Amazônia, sua formação econômica,

política, social e cultural e seus reflexos na construção do

Estado Nacional brasileiro. A expansão da fronteira Amazônica

e os impactos sociais para a população tradicional local

reforçada pelo imigrante brasileiro e estrangeiro. Instalação,

crise da República Velha e seus resultados para a Amazônia

legal. Instauração e colapso do Estado Novo tendo como

conseqüência a industrialização, urbanismo e surgimento de

novos políticos. A ação dos grandes projetos na Amazônia, os

movimentos sociais e sua repercussão das idéias Nacionalistas

conservadoras e a inserção dependente no sistema capitalista

mundial. A modernização no pós-64 e seu ocaso em fins da

década de 70 com a transição democrática do neoliberalismo.

As perspectivas e os desafios da Amazônia no século XXI.

Bibliografia Básica:

GONDIM, Neide. A invenção da Amazônia. 2 ed. Manaus: Valer, 2007.

PERICAS, Luiz Bernardo, MAURO, Gilmar. Capitalismo e luta política no Brasil: na virada do milênio. São Paulo: Xamã, 2001.

SALAZAR, Admilton P. Amazônia: globalização e sustentabilidade. 2 ed. Manaus: Valer, 2006.

SILVA, Marilene Correa da. O País do Amazonas. Manaus: Valer, 2004.

91

Bibliografia Complementar:

BATISTA, Djalma. O complexo da Amazônia – análise do processo de desenvolvimento. 2 ed. Manaus. Valer, EDUA e INPA, 2007.

BENCHIMOL, Samuel. Amazônia: um pouco antes e além depois. 2 ed. Manaus: Editora da Universidade Federal, 2010.

GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais no início do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis/RJ: Vozes, 2010.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-

METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II

Ementa:

Origem e processo de profissionalização do Serviço Social. A

influência histórica e teórico-metodológica das correntes

filosóficas (Funcionalista, Positivista e Tomista) na Europa,

Estados Unidos e América Latina e suas expressões no

Serviço Social no Brasil.

Bibliografia Básica:

CASTRO, Manuel Manrique. História do serviço social na América Latina. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2007. Cap. IV.

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. São Paulo: Cortez, 2008.

IAMAMOTO, Marilda Vilela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. São Paulo, Cortez, 2008.

_____________________. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez, 2008.

MARTINELLI, Maria Lucia. Serviço social: identidade e alienação. São Paulo: Cortez, 2003.

92

MONTAÑO, Carlos. A natureza do Serviço Social: um ensaio sobre sua gênese, a especificidade e sua reprodução. São Paulo: Cortez, 2011.

MOTA, Ana Elizabete (org.). A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas do Serviço Social. São Paulo: 5ª Cortez, 2010.

Bibliografia Complementar:

CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, CFESS/ABEPSS, 2009.

NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no Brasil. São Paulo: 15ª Cortez, 2010. LOWY, Michael. Ideologia e ciência social: Elementos para uma análise Marxista. São Paulo: Cortez, 2002.

MARX, K. ENGELS, F. A Ideologia Alemã. São Paulo: Hucitec, 1979.

SILVA, Maria Ozanira da Silva e. O Serviço Social e o Popular: resgate metodológico do projeto profissional de ruptura. 7ª edição, São Paulo, Editora Cortez, 2011.

PESQUISA E PRÁTICA SOCIAL III

Ementa:

Avanço no projeto de pesquisa iniciado em Pesquisa e Prática

Social I com detalhamento dos procedimentos metodológicos,

correntes metodológicas adotadas, ferramentas e técnicas de

coleta e análise de dados. Paralelamente à preparação

instrumental para a pesquisa, a parte teórica da disciplina

contempla discussões sobre a ciência, a geração de

conhecimento, as limitações da pesquisa científica, a

capacidade de pensar sistemicamente, a pesquisa nas ciências

sociais, a importância da perspectiva sistêmica na pesquisa, e

93

a pesquisa participante como uma abordagem mais qualitativa

para as pesquisas.

Bibliografia Básica:

BOENTE, Alfredo. Metodologia cientifica contemporânea para universitários e pesquisadores. Rio de Janeiro: Brasport. 2004

CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia científica: teoria e prática. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

_____________ Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª edição. 4ª reimpressão, Editora Atlas, São Paulo, 2011.

SEVERINO. Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23ª Cortez: 2007.

Bibliografia Complementar:

ANELLO, Eloy; Hernandes Juanita de. Investigação participativa. Universidade Nur. Bolívia,1994

________. Ciência e Religião. Colômbia: Fundaec, 2010

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6ª. ed. Campinas (SP): Autores Associados, 2003.

MINAYO, Maria Cecília. et al. Pesquisa Social. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

4º SEMESTRE

ÉTICA PROFISSIONAL

Ementa:

Os fundamentos ontológico-sociais da dimensão ético-moral da

vida social e seus rebatimentos na ética profissional. O

processo de construção de um ethos profissional, o significado

94

de seus valores e as implicações ético-políticas de seu

trabalho. O debate teórico-filosófico sobre as questões éticas

da atualidade. O código de ética profissional na história do

Serviço Social brasileiro. Os códigos de ética dos assistentes

sociais brasileiros. Análise das normas que regem a conduta

do assistente social. Os conselhos de fiscalização do exercício

profissional.

Bibliografia Básica:

BARROCO, Maria Lucia Silva. Ética: Fundamentos Sócio-históricos. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2010.

__________. Ética e serviço social: Fundamentos Ontológicos. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.

SUNG, Jung Mo. Conversando sobre Ética e sociedade. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.

Bibliografia Complementar:

CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, CFESS/ABEPSS, 2009.

CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Código de Ética. Brasília: CFESS, 1993.

BONETTI, Dilsea Adeodata, SILVA, Marsile Vinagre, SALES, Mione Apolinário, et. al. Serviço social e ética: convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez, 2003.

KISNERMAN, Natalio. Ética para o serviço social. Petrópolis/RJ: Vozes, 1991.

CIÊNCIA POLÍTICA

Ementa:

Fundamentos de política e ciência política. Poder político,

legalidade e legitimidade, mudança. A sociedade e o estado.

95

Instituições políticas, sistemas de governo e sistemas

eleitorais. Elites políticas e grupos de pressão. Partidos

políticos. As contribuições da ciência política para a análise do

estado brasileiro. A política e os direitos fundamentais e

humanos. A democracia em questão no mundo atual e o

processo constituinte e a nova constituição no Brasil. A relação

entre o público e privado.

Bibliografia Básica:

BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. São Paulo: Malheiros, 2008.

GAMA, Ricardo R. Ciência Política. Campinas (SP): LZN, 2005.

VIEIRA, José Carlos. Democracia possível: espaços institucionais, participação social e cultura política. Campinas, SP: Ed. Alínea, 2008.

Bibliografia Complementar:

ANTONACCIO, Gaitano Laertes Pereira. A política, os políticos e o povo. Manaus, 1999.

PSICOLOGIA SOCIAL I

Ementa:

A construção da psicologia como ciência: uma visão histórica.

Objetivos e métodos da psicologia. Temas emergentes no

debate contemporâneo da psicologia. Psicologia e práticas

interdisciplinares. Psicologia do desenvolvimento humano

baseado no enfoque biopsicossocial e cultural (infância,

adolescência). Psicologia da aprendizagem.

96

Bibliografia Básica:

DAVIDOFF, Linda L. Introdução a Psicologia. 3 ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2006.

BOCK, Ana Mercês B. (et al.). Psicologias: uma introdução ao estuda da psicologia. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

CAMPOS, Regina H. F. Psicologia Social Comunitária: da solidariedade a autonomia. Petrópolis: Vozes, 2007.

Bibliografia Complementar:

DOISE, Willem, MUGNY, Gabriel. Psicologia Social e desenvolvimento cognitivo. Instituto Piaget. 2002.

SILVA, Maria de Fátima de Sena E., AQUINO, Cássio Adriano Braz de. Psicologia social: desdobramentos e aplicações. São Paulo: Escrituras, 2004.

GERRIG, Richard J. A psicologia e a vida. Porto Alegre: Artmed, 2005.

ECONOMIA POLÍTICA

Ementa:

A Economia Política Clássica: os mercantilistas, os fisiocratas e

o liberalismo econômico (Smith, Ricardo e Malthus). Karl Marx

e a crítica ao modo de produção, a mercadoria e a mais-valia.

A Economia Keynesiana. A linha econômica Neo-liberal.

Desenvolvimento econômico sustentável. A economia

brasileira, a globalização e o neoliberalismo.

Bibliografia Básica:

GASTALDI, J. Petrelli. Elementos de Economia Política. São Paulo: Saraiva, 2005.

GONÇALVES, Reinaldo. Economia política internacional: fundamentos teóricos e as relações internacionais do Brasil. Campus. 2005.

97

NUNES, Antonio José Avelãs. Uma introdução à economia política. Quartier Latin. 2007.

Bibliografia Complementar:

MARX, Karl. Contribuição à Crítica da Economia Política. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-

METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III

Ementa:

A influência da perspectiva fenomenológica no serviço social.

Análise da construção da subjetividade e identidade e sua

incorporação nas formas de pensar e intervir da profissão em

face do surgimento e dinâmica da questão social e de suas

diferentes expressões na sociedade contemporânea.

Bibliografia Básica:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. 3ª edição, Editora Moderna, São Paulo, 2003.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: editora ática. 2005.

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. São Paulo: Cortez, 2008.

___________________. Metodologia e ideologia do trabalho social. 11ª ed. Cortez: 2009.

IAMAMOTO, Marilda Vilela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2002.

Bibliografia Complementar:

AMMANN, Safira Bezerra. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. 11ª ed. Editora Cortez, São Paulo, 2009.

98

LOWY, Michael. Ideologia e ciência social: Elementos para uma análise Marxista. São Paulo: Cortez, 2002.

SILVA, Maria Ozanira da Silva e. O Serviço Social e o Popular: resgate metodológico do projeto profissional de ruptura. 7ª edição, São Paulo, Editora Cortez, 2011.

SOUZA, Maria Luiza de. Desenvolvimento de comunidade e participação. 10 ed. São Paulo, Editora Cortez, 2010.

PESQUISA E PRÁTICA SOCIAL IV

Ementa:

Avanço e conclusão do projeto de pesquisa iniciado em

Pesquisa e Prática Social I com pesquisa de campo, coleta,

tabulação e análise de dados. Paralelamente à elaboração do

relatório de pesquisa, a parte teórica da disciplina contempla

discussões sobre os aspectos relevantes no processo de

envolvimento das pessoas pesquisadas (professores, pais,

lideranças, comunidade em geral, etc). Tal participação requer

o desenvolvimento de capacidades como: tomar iniciativa;

participar na consulta; motivar os demais; e compreender as

relações de dominação e trabalhar para a sua transformação

em relações de cooperação.

Bibliografia Básica:

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6ª. ed. Campinas (SP): Autores Associados, 2003.

GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SENGE, Peter. A Quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende. 7ª.ed. São Paulo: Best Seller, 2000.

99

Bibliografia Complementar:

ANELLO, Eloy; Hernandes Juanita de. Aprendizagem Comunitária e Ação Participativa. Colômbia: Fundaec, 2010.

ANELLO, Eloy e Hernandez, Juanita de. Investigacion

Participativa. Capítulo 3, 4. 5 e 6. Santa Cruz de La Sierra.

(Bolívia): Universidad Núr. 1994. (traduzido ao português pela

Faculdade Tahirih).

DEMO, Pedro. Metodologia científica em Ciências Sociais. 5ª. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª edição. 4ª reimpressão, Editora Atlas, São Paulo, 2011.

MINAYO, Maria Cecília de Souza (org). Pesquisa social: teoria método e criatividade. 1. Petrópolis: Vozes, 2002.

5º SEMESTRE

PSICOLOGIA SOCIAL II

Ementa:

Fundamentos histórico-filosóficos da psicologia social. A

psicologia social na América Latina. Psicologia social e classes

sociais. Percepção social. Os grupos e sua dinâmica: a

comunicação e seus problemas. Categorias fundamentais da

psicologia social: indivíduo, cultura, personalidade, identidade e

organização. Representações sociais. Introdução ao estudo

das psicopatologias. Aspectos psicológicos e sociais: família,

adulto, velhice.

Bibliografia Básica:

DOISE, Willem, MUGNY, Gabriel. Psicologia Social e desenvolvimento cognitivo. Instituto Piaget. 1997.

100

VILELA, Ana Maria Jacó (org.). Psicologia Social: relatos na América Latina. São Paulo. Casa do Psicólogo, 2003.

SILVA, Maria de Fátima de Sena E., AQUINO, Cássio Adriano Braz de. Psicologia social: desdobramentos e aplicações. São Paulo: Escrituras, 2004.

Bibliografia Complementar:

BARROS, Celia Silva Guimarães. Pontos de Psicologia do Desenvolvimento. Editora Ática: São Paulo, 2004.

BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologia e o compromisso social. São Paulo: Cortez, 2003.

CORIA-SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do Desenvolvimento. Editora Ática: São Paulo, 2004.

POLÍTICA SOCIAL I

Ementa:

O capitalismo monopolista e o desenvolvimento do Welfare

State europeu e das políticas sociais brasileiras. As teorias

explicativas da constituição e desenvolvimento das políticas

sociais. Abordagem da constituição das políticas sociais e sua

relação com o modelo econômico e as teorias de Estado.

Questão social e a constituição dos sistemas de proteção

social e o caso brasileiro. Análise da trajetória sócio-histórica

das políticas sociais. Funções ideológicas das políticas sociais

na sociedade. Tipologia das políticas públicas.

Bibliografia Básica:

BENRING, Elaine Rossetti. Política social: fundamentos e história. Cortez. 6ª ed. Vol.2. 2009.

FALEIROS, Vicente de Paula. O que é política social. São Paulo: Brasiliense, 2006.

101

_______. A política social do Estado capitalista. São Paulo: Cortez, 1985.

IANNI, Otávio. Estado e Capitalismo. 2ª ed. São Paulo, Editora Brasiliense, 2004.

VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.

Bibliografia Complementar:

BRAVO, Maria Inês Souza; PEREIRA, Potyara A. P. (orgs.). Política Social e Democracia. 5ª edição, São Paulo, Editora Cortez; Rio de Janeiro, UERJ, 2012.

DEMO, Pedro. Política social, educação e cidadania. Campinas/SP: Papirus, 2003.

__________. Educação pelo avesso: assistência como direito e como problema. São Paulo: Cortez, 2000.

SPOSATI, Aldaíza de Oliveira et. al. Assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma questão em análise. 11ª edição, São Paulo, Editora Cortez, 2010.

PROCESSOS DE TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL I

Ementa:

O trabalho como elemento fundante do ser social.

Especificidades do trabalho na sociedade capitalista e a

inserção do serviço social como especialização do trabalho

coletivo. Os elementos constitutivos do processo de trabalho do

assistente social. O serviço social frente às mudanças no

mundo do trabalho. O estudo e análise da dinâmica

institucional e das demandas apresentadas ao serviço social

nos diversos espaços ocupacionais.

102

Bibliografia Básica:

FALEIROS, Vicente de Paula. Metodologia e ideologia do trabalho social. 11ª ed. Cortez: 2009.

FREIRE, Lucia M.B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaço, programas, direções e processos do trabalho profissional. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2004.

KARSCH, Urusula Margarida Simon. O serviço social na era dos serviços. São Paulo: Cortez, 2008.

Bibliografia Complementar:

CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, CFESS/ABEPSS, 2009.

FALEIROS, Vicente de Paula. Saber Profissional e Poder Institucional. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1997.

MARX, Karl. Processo de trabalho e processo de produzir a mais valia. In: O Capital: crítica da economia política. V. 1. 3 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988.

SOUZA, Herbert José de. Como se faz análise de conjuntura. 32ª edição, Petrópolis, RJ, Editora Vozes, 2012.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-

METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL IV

Ementa:

A teoria social de Marx e o Serviço Social. O processo de

redemocratização dos anos de 1980: a hegemonia do

pensamento marxista. Crise contemporânea, transição

conservadora: entre o marxismo e a social democracia.

Agregação e dispersão do projeto profissional de ruptura. O

serviço social na contemporaneidade.

103

Bibliografia Básica:

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. São Paulo: Cortez, 2008.

________. Metodologia e ideologia do trabalho social. Cap. 08. 11ª ed. Cortez: 2009.

IAMAMOTO, M. V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2009.

PAULO NETTO, José. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2004.

Bibliografia Complementar:

CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, CFESS/ABEPSS, 2009.

GUERRA, Yolanda. O projeto profissional crítico: estratégia das condições contemporâneas da prática profissional. In: Revista Serviço Social e Sociedade, Ano XXVIII, n° 91, Cort ez, 2007.

MAURO, Gilmar. Capitalismo e luta política no Brasil. São Paulo: Xamã, 2001.

TÓPICOS ESPECIAIS DE PRÁTICA PROFISSIONAL I

Ementa:

Aprofundamento de temáticas que envolvem o Serviço Social,

com enfoque no tema: Família, Infância e Juventude e

Gerontologia Social. Estudo da família, sua historicidade,

transformações através dos tempos até a sociedade

contemporânea; A família no contexto das relações sociais

contemporâneas e sua importância na constituição dos

sujeitos. As principais legislações da infância e da juventude no

Brasil (do Código de Menores ao Estatuto da Criança e do

Adolescente). Crianças e Adolescentes em situação de

104

vulnerabilidade social. Políticas de proteção e atendimento à

infância e juventude. As teorias sociais e os aspectos bio-psico-

sociais sobre o envelhecimento; os mitos e verdades sobre a

terceira idade. A interdisciplinaridade e a formação de

profissionais para atendimento do idoso. A Política Nacional do

Idoso e o Estatuto do Idoso.

Bibliografia Básica:

FORTI, Valéria; GUERRA, Yolanda. Serviço Social: Temas, textos e contextos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.

KALOUSTIAN, Sílvio M. Família brasileira: a base de tudo. 2011.

RIZZINI, Irene; PILOTTI, Francisco. Arte de governar crianças (a): A história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. Cortez. 2011.

SPOSATI, Adaíza (org). Proteção social de cidadania: Inclusão de idosos e pessoas com deficiência no Brasil, França e Portugal relações de gênero e poder. Cortez. 2011.

Bibliografia Complementar:

CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, CFESS/ABEPSS, 2009.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília. 2005.

BRASIL. Estatuto do Idoso. Ministério da Saúde. Brasília. 2002.

BRASIL. Política Nacional do Idoso. Brasília. 2003.

CADERNOS DE SERVIÇO SOCIAL. Pontifica Universidade Católica de Campinas. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Faculdade de Serviço Social. Ano XII, nº 22/23 jan/dez, 2003.

105

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Ementa:

Realização de estágios de observação. Aspectos legais em

relação ao campo de estágio. O significado e a importância do

estágio na formação profissional. A dinâmica do funcionamento

do serviço social na instituição. Estudo e documentação de

estágio. Elaboração do Plano de Estágio. Apresentação de

práticas profissionais. Elaboração do Relatório de Estágio.

Bibliografia Básica:

BURIOLLA, Marta Alice Feiten. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e seus papéis. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.

CARDOSO, Maria de Fátima Matos. Reflexões sobre instrumentais em Serviço Social. LCTE, 2008.

GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do serviço social. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.

Bibliografia Complementar:

As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina.

PESQUISA E PRÁTICA SOCIAL V

Ementa:

Início do trabalho de intervenção através da elaboração de um

projeto de ação que busca eliminar ou reduzir a problemática

trabalhada no projeto de pesquisa (concluída na disciplina

Pesquisa e Prática Social IV). A parte teórica da disciplina

contempla estudos e práticas relacionadas com a elaboração

de projetos de modo a potenciar os próprios alunos a captarem

recursos para os seus projetos.

106

Bibliografia Básica:

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6ª. ed. Campinas (SP): Autores Associados. 2003.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª edição. 4ª reimpressão, Editora Atlas, São Paulo, 2011.

Bibliografia Complementar:

ANELLO, Eloy; Hernandes Juanita de. Diagnóstico Participativo. Colômbia: Fundaec, 2010.

ANELLO, Eloy e Hernandez, Juanita de. Investigacion

Participativa. Capítulo 3, 4. 5 e 6. Santa Cruz de La Sierra.

(Bolívia): Universidad Núr. 1994. (traduzido ao português pela

Faculdade Tahirih)

CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia científica: teoria e prática. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004.

SENGE, Peter M. A quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende. 25ª. ed. São Paulo: Best Seller, 2009.

6º SEMESTRE

POLÍTICA SOCIAL II

Ementa:

A formulação e gestão das políticas sociais. Descentralização e

gestão democrática das políticas sociais no Brasil a partir da

Constituição Federal de 1988. A realidade das políticas sociais

brasileiras e o serviço social. O enfrentamento à pobreza e à

desigualdade social. O papel dos sujeitos políticos na

formulação das políticas sociais públicas e privadas. As

107

políticas setoriais e a legislação social. Tendências atuais na

proteção social e na prestação de serviços sociais no contexto

nacional e local. As novas formas de regulação social e as

transformações no mundo do trabalho.

Bibliografia Básica:

SILVA, Maria Ozanira da Silva e; YAZBEK, Maria Carmelita,

GIOVANNI, Geraldo Di. A política social brasileira no século

XXI: a prevalência dos programas de transferência de renda.

São Paulo: Cortez, 2008.

SALAMA, Pierre. Pobreza e Exploração do Trabalho na

América Latina. Editora Boitempo, São Paulo, 2002.

SPOSATI, Aldaíza. Menina LOAS: um processo de construção

da assistência. Editora Cortez. 2010.

Bibliografia Complementar:

BOSCHETTI, Ivanete et all. (orgs.). Política Social: alternativas

ao neoliberalismo. Brasília, UNB, Programa de Pós-Graduação

em Política Social, Dep. De Serviço Social, 2004.

BRAVO, Maria Inês Souza; PEREIRA, Potyara A. P. (orgs.). Política Social e Democracia. 5ª edição, São Paulo, Editora Cortez; Rio de Janeiro, UERJ, 2012.

FALEIROS. Vicente de Paula. A política social do Estado

capitalista. São Paulo: Cortez, 1985.

SPOSATI, Aldaíza de Oliveira et. al. Assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma questão em análise. 11ª edição, São Paulo, Editora Cortez, 2010.

VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.

108

GESTÃO E PLANEJAMENTO SOCIAL I

Ementa:

Gênese e desenvolvimento das teorias do planejamento e da

gestão em relação com o serviço social. Gestão social, olhares

e perspectivas deste novo paradigma. A gestão social nos

diversos campos de atuação do serviço social. Instrumental

teórico-metodológico para a gestão social.

Bibliografia Básica:

CAVALCANTI, Marly. Gestão social, estratégias e parcerias: redescobrindo a essência da administração brasileira de comunidades para o Terceiro Setor. São Paulo; Saraiva, 2006.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 25 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SILVA, Ademir Alves da. Gestão da seguridade social brasileira: entre a política pública e o mercado. 3ª Ed. São Paulo: Cortez, 2010.

Bibliografia Complementar:

BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação. 2ª edição, São Paulo, Editora Veras; Lisboa, editora CPIHTS, 2000. BOSCHETTI, Ivanete et all. (orgs.). Política Social: alternativas ao neoliberalismo. Brasília, UNB, Programa de Pós-Graduação em Política Social, Dep. De Serviço Social, 2004. DOWBOR, Ladislau. A reprodução social – tecnologia, globalização e governabilidade. Petrópolis/RJ: Vozes, 2003.

TENÓRIO, Fernando Guilherme (coord.). Gestão Social: metodologia e casos. 5ª edição, revista e ampliada, Rio de Janeiro, Editora FGV, 2007.

109

TÓPICOS ESPECIAIS DE PRÁTICA PROFISSIONAL II

Ementa:

Aprofundamento das temáticas que envolvem o Serviço Social,

com enfoque nos temas: Justiça, Educação e Meio Ambiente.

O acesso à justiça como direito de cidadania; As

particularidades da questão social e suas refrações no modo

de vida da população usuária do sistema sócio-jurídico,

ministério público, defensoria jurídica, núcleos de prática

jurídica, delegacias e sistema penitenciário como espaços

sócio-ocupacionais do assistente social: demandas, formas de

abordagem e instrumento técnico-operativos. O Estado

Brasileiro e a política de educação: bases legais, princípios,

diretrizes, financiamento, gestão e controle social. As questões

socioambientais. Gestão ambiental para o desenvolvimento

sustentável. Papel profissional do Assistente Social na

realidade ambiental contemporânea. Responsabilidade

socioambiental.

Bibliografia Básica:

FORTI, Valéria; GUERRA, Yolanda. Serviço Social: Temas, textos e contextos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.

SOUZA, Donaldo Bello de; FARIA, Lia Ciomar Macedo. Política, gestão e financiamento de sistemas municipais públicos de educação no Brasil. 2009.

LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo et al. Sociedade e Meio Ambiente: a educação ambiental em debate. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2006.

110

Bibliografia Complementar:

CADERNOS DE SERVIÇO SOCIAL. Pontifica Universidade Católica de Campinas. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Faculdade de Serviço Social. Ano XV, nº 29 jul/dez, 2006.

DEMO, Pedro. Educação pelo Avesso: Assistência como direito e como problema. São Paulo: Cortez, 2000.

KUENZER, Acácia Zeneida, et al (Org.). Trabalho e educação: formação profissional e mercado de trabalho. 2000.

GOMÉZ, J. Andrés Domínguez; AGUADO, Octavio Vásquez; PÉREZ, Alejandro Gaona (orgs.). Serviço Social e Meio Ambiente. Cortez. 2011.

SINAIS SOCIAIS. Serviço Social do Comércio. Departamento Nacional. Vol. 1, nº 02. 2006.

LINGUAGEM BRASILEIRA DOS SINAIS

Ementa:

A comunicação como processo de troca de mensagens que

permite a compreensão do mundo e a relação com outros

indivíduos. A relevância da comunicação não-verbal na relação

profissional x usuário, bem como a importância sobre a

utilização da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) na

assistência ao paciente com deficiência auditiva. A

comunicação não-verbal como um fator de humanização e

qualidade das interações humanas. Parâmetros da Libras:

Configuração de Mãos; Ponto de Articulação; Movimento;

Orientação e Expressão facial e/ou corporal. Libras básica:

alfabeto, numerais, cores, dias da semana, meses do ano,

clichês sociais, cumprimentos, diálogos e tipos de frases.

111

Bibliografia Básica:

BUSCAGLIA, L. Os deficientes e seus pais. Rio de Janeiro, Record, 2010;

HONORA, Marcia. Livro Ilustrado de Língua Brasileira dos Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda, 2009.

BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação de surdos: ideologias e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

Bibliografia Complementar:

LOPES, Maura Corcini. Surdez & Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

QUADROS, Ronice Muler de. O Tradutor e interprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Brasília MEC 2004.

PROCESSOS DE TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL II

Ementa:

As estratégias profissionais e o instrumental técnico-operativo

utilizado no desempenho do trabalho profissional nas

instituições públicas e privadas. Desenvolvimento de

habilidades ante as diversas expressões da questão social.

Elaboração e supervisão de projeto de intervenção e de

programas e políticas sociais em consonância com o projeto

profissional de Serviço Social.

Bibliografia Básica:

BURIOLLA, Marta Alice Feiten. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e seus papéis. 5 ed. São Paulo, Cortez: 2010.

112

CARDOSO, Maria de Fátima Matos. Reflexões sobre instrumentais em Serviço Social. LCTE, 2008.

FORTI, Valéria; GUERRA, Yolanda. Serviço Social: temas, textos e contextos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.

Bibliografia Complementar:

FREIRE, Lucia M.B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaço, programas, direções e processos do trabalho profissional. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.

GILIO, Ismael. Trabalho e educação: formação profissional e mercado de trabalho. São Paulo: Nobel, 2000.

GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do serviço social. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.

MOTA, Ana Elisabete (org.). Nova Fábrica de Consensos: ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao serviço social. 5ª edição, São Paulo, Editora Cortez, 2010.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Ementa:

O cotidiano e a prática do Serviço Social. Acompanhamento e

reflexão sobre a atuação do acadêmico na área de estágio.

Avaliação do processo de ensino-aprendizagem das práticas

de supervisão e dos estágios. Elaboração do relatório de

estágio

Bibliografia Básica:

BURIOLLA, Marta Alice Feiten. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e seus papéis. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.

GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do serviço social. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.

113

CARDOSO, Maria de Fátima Matos. Reflexões sobre instrumentais em Serviço Social. LCTE, 2008.

Bibliografia Complementar:

As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina.

PESQUISA E PRÁTICA SOCIAL VI

Ementa:

Início do processo de implementação do projeto de ação,

acertando parcerias, produzindo materiais e colocando em

prática as ações propostas no plano elaborado no período

anterior (Pesquisa e Prática Social V). Paralelamente, a parte

teórica da disciplina trabalha as questões relacionadas à

administração e ao acompanhamento de projetos, que além de

abordar conceitos básicos da administração, também trabalha

certas capacidades como: manter o esforço, perseverar e

superar os obstáculos no alcance dos objetivos; servir nas

instituições da sociedade de maneira que facilite a expressão

dos talentos e capacidades de seus membros em serviço à

humanidade; e outras capacidades de liderança moral (PPS I)

que possam ser aplicadas à administração de projetos.

Bibliografia Básica:

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6ª.ed. Campinas (SP): Autores Associados. 2003.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

SENGE, Peter M. A quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende. 25ª. ed. São Paulo: Best Seller, 2009.

114

Bibliografia Complementar:

ANELLO, Eloy; Hernandes Juanita de. Administração de Projetos. Colômbia: Fundaec, 2010.

ANELLO, Eloy e HERNANDEZ, Juanita de. Administración de Proyectos. Santa Cruz de La Sierra (Bolívia): Universidad Núr.1994. (traduzido ao português pela Faculdade Tahirih).

ASHOKA Empreendedores Sociais e McKinsey & Company. Empreendimentos sociais sustentáveis: como elaborar planos de negócio para organizações sociais. São Paulo: Editora Fundação Petrópolis Ltda, 2001.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª edição. 4ª reimpressão, Editora Atlas, São Paulo, 2011.

MINAYO, Maria Cecília. et al. Pesquisa Social. 16 ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

7º SEMESTRE

TERCEIRO SETOR

Ementa:

Conceito do Terceiro Setor. O campo da práxis: história, atores e suas entidades representativas. O campo científico: as principais correntes teóricas e seus atores representativos. Gestão das organizações do Terceiro Setor - diferentes formas organizacionais e suas articulações com as políticas públicas e com a produção dos serviços públicos. Racionalidade, processos administrativos, gestão de pessoas e o voluntariado. Sustentabilidade das organizações. Novas formas associativas. Auto-gestão. A gestão social na co-produção dos serviços públicos. Atuação do Assistente Social no Terceiro Setor.

Bibliografia Básica:

CABRAL, Heloisa Helena S. Terceiro Setor: gestão e controle social. São Paulo: Saraiva, 2007.

115

CAVALCANTI, Marly. Gestão social, estratégias e parcerias: redescobrindo a essência da administração brasileira de comunidades para o Terceiro Setor. São Paulo; Saraiva, 2003.

DOWBOR, Ladislau. Reprodução social: descentralização e participação: as novas tendências. Rio de Janeiro. 2003.

GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais no inicio do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis/RJ: Vozes, 2004.

MONTANO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.

Bibliografia Complementar:

GOLDSTEIN, Ilana Seltzer. Responsabilidade Social: das grandes corporações ao terceiro setor. Ática. 2007.

TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

PIMENTA, Maria Solange. Terceiro Setor: dilemas e polêmicas. São Paulo: Saraiva, 2006.

ROCHE, Chis. A avaliação de impacto dos trabalhos de ONG´s: aprendendo a valorizar as mudanças. São Paulo: Cortez. 2ª Ed. 2002.

PROCESSOS DE TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL III

Ementa:

As metamorfoses e a emergência dos novos espaços sócio-

ocupacionais para a profissão. A prática profissional nas

organizações não governamentais e movimentos sociais.

Assessoria, consultoria e supervisão em Serviço Social. O

processo de Estágio Supervisionado em serviço social na

perspectiva do profissional. A prática profissional e o mercado

de trabalho para o Assistente Social em Manaus.

116

Bibliografia Básica:

ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. Cortez, 2010.

FORTI, Valéria; GUERRA, Yolanda. Serviço Social: temas, textos e contextos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.

SILVA, Ademir Alves da. Gestão da seguridade social brasileira: entre a política pública e o mercado. 3ª Ed. São Paulo: Cortez, 2010.

Bibliografia Complementar:

BURIOLLA, Marta Alice Feiten. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e seus papéis. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.

CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, CFESS/ABEPSS, 2009.

GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais no inicio do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis/RJ: Vozes, 2004.

MONTANO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.

MOTA, Ana Elisabete (org.). Nova Fábrica de Consensos: ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao serviço social. 5ª edição, São Paulo, Editora Cortez, 2010.

GESTÃO E PLANEJAMENTO SOCIAL II

Ementa:

Elaboração, coordenação e execução de planos, programas e

projetos na área do serviço social. Modelos de gestão e

planejamento social ao assistente social enquanto gestor

social: habilidades nos campos ético-político, teórico-

metodológico e técnico-operativo. Referenciais teórico-práticos

117

sobre projetos sociais, filantropia, terceiro setor e organizações

sociais de interesse público.

Bibliografia Básica:

CAVALCANTI, Marly. Gestão social, estratégias e parcerias: redescobrindo a essência da administração brasileira de comunidades para o Terceiro Setor. São Paulo; Saraiva, 2006.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 25 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SILVA, Ademir Alves da. Gestão da seguridade social brasileira: entre a política pública e o mercado. 3ª Ed. São Paulo: Cortez, 2010.

Bibliografia Complementar:

BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação. 2ª edição, São Paulo, Editora Veras; Lisboa, editora CPIHTS, 2000. DOWBOR, Ladislau. Reprodução social – política econômica e social: os desafios do Brasil. Petrópolis/RJ: Vozes, 2003. Vol. 2.

NUNES, Edson; JACONI, Ursula Karch; COHN, Amélia. A saúde como direito e como serviço. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2010.

TENÓRIO, Fernando Guilherme (coord.). Gestão Social: metodologia e casos. 5ª edição, revista e ampliada, Rio de Janeiro, Editora FGV, 2007.

VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área de saúde. 7 ed. São Paulo, Cortez, 2011.

118

DIREITO E LESGISLAÇÃO SOCIAL

Ementa:

Direito e estado: conceitos e noções gerais. O direito e a

legislação social. A ordem econômica e social na constituição.

O Constitucionalismo, a constituição e os direitos fundamentais

do cidadão. O direito do trabalho. A CLT no contexto das

transformações do mundo do trabalho e suas implicações. O

contrato individual de trabalho. Estabilidade e FGTS. O direito

da seguridade social. Custeio e benefícios previdenciários. A

integração entre estados. Mercosul e União Européia.

Bibliografia Básica:

COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 7ª Ed. Saraiva, 2010.

DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos Humanos e Cidadania. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.

SIMÕES, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.

VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.

ZAINAGHI, Domingos Sávio. Curso de legislação social. 12ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Bibliografia Complementar:

VIEIRA, José Carlos. Democracia e direitos humanos no Brasil. São Paulo: Loyola, 2005.

SERVIÇO SOCIAL E SEGURIDADE SOCIAL

Ementa:

Sistema Único de Saúde: modelo de atenção, financiamento,

gerenciamento e controle social. A consolidação do Sistema

119

Único de Saúde: impasses e perspectivas, gestão e

operacionalização; A prática profissional do assistente social na

esfera da saúde pública e privada; A particularidade dos

segmentos especiais e grupos específicos; Trabalho do

Assistente Social junto ao SUS. A previdência social pública -

estruturação, operacionalização, benefícios, financiamento,

gerenciamento e controle social; A relação previdência pública

e privada; Atuais tendências previdenciárias; A prática

profissional do assistente social no setor previdenciário. A

particularidade de segmentos especiais; O direito do

trabalhador. A compreensão da assistência e o paradigma do

direito; A política de assistência social: modelos, financiamento,

operacionalização, gestão e controle social; As estratégias de

proteção social ao trabalho informal; A prática profissional do

assistente social na estruturação e implementação da política

de assistência social; A particularidade de segmentos

especiais. A universalidade de direitos sócio-assistenciais.

Trabalho do Assistente Social no Sistema Único da Assistência

Social - SUAS.

Bibliografia Básica:

BRASIL. Política Nacional de Assistência Social. Versão Oficial. São Paulo: Cortez, 2008.

OLIVEIRA, Heloísa Maria José de. Cultura política e assistência social: uma análise das orientações de gestores estaduais. São Paulo: Cortez, 2003.

SILVA, Ademir Alves da. Gestão da seguridade social brasileira: entre a política pública e o mercado. 3ª Ed. São Paulo: Cortez, 2010.

120

SPOSATI, Aldaíza. A menina LOAS – um processo de construção da assistência social. São Paulo: Cortez, 2010.

Bibliografia Complementar:

CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, CFESS/ABEPSS, 2009.

BRAGA, Léa; CABRAL, Maria do Socorro Reis. O Serviço Social na Previdência: trajetória, projetos profissionais e saberes. 4 ed. São Paulo, Cortez, 2011.

REVISTA SERVIÇO SOCIAL E SOCIEDADE. Projeto Profissional e Conjuntura. Nº. 91, ano XXVIII, 2007.

VASCONCELOS, Ana Maria de. A Prática do Serviço Social: Cotidiano, formação e alternativas para a área de saúde. 3º ed. São Paulo: Cortez, 2006.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

Ementa:

Conclusão da realização dos estágios profissionalizantes em

serviço social. Construção e consolidação do instrumental

técnico-operativo para a elaboração e execução do projeto de

intervenção. Elaboração do relatório final.

Bibliografia Básica:

BURIOLLA, Marta Alice Feiten. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e seus papéis. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.

CARDOSO, Maria de Fátima Matos. Reflexões sobre instrumentais em Serviço Social. LCTE, 2008.

GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do serviço social. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.

FORTI, Valéria; GUERRA, Yolanda. Serviço Social: temas, textos e contextos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.

121

Bibliografia Complementar:

As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina.

PESQUISA E PRÁTICA SOCIAL VII

Ementa:

Nesta fase da disciplina trabalha-se na aplicação do produto

e/ou serviço produzido. Paralelamente, a parte teórica da

disciplina trabalha as questões relacionadas à manejo e

condução ética e pedagógica do produto. Trabalha-se ainda

certas capacidades como: superar obstáculos, espírito de

aprendizagem, espírito de serviço, a arte da expressão.

Bibliografia Básica:

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6ª. ed. Campinas (SP): Autores Associados, 2003.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

SENGE, Peter M. A quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende. 25ª. ed. São Paulo: Best Seller, 2009.

Bibliografia Complementar:

ANELLO, Eloy; Hernandes Juanita de. Administração de Projetos. Colômbia: Fundaec, 2010.

ANELLO, Eloy e HERNANDEZ, Juanita de. Administración de Proyectos. Santa Cruz de La Sierra (Bolívia): Universidad Núr.1994. (traduzido ao português pela Faculdade Tahirih).

ASHOKA Empreendedores Sociais e McKinsey & Company. Empreendimentos sociais sustentáveis: como elaborar planos de negócio para organizações sociais. São Paulo: Editora Fundação Peirópolis Ltda, 2001.

122

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª edição. 4ª reimpressão, Editora Atlas, São Paulo, 2011.

MINAYO, Maria Cecília. et al. Pesquisa Social. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

8º SEMESTRE

LIDERANÇA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE COMUNIDADES Ementa:

Conceitos, paradigmas e ideologias fundamentais do desenvolvimento. Diferenciação entre líder e liderança. Liderança e tomada de decisão para o desenvolvimento sustentável. Estudo critico do desenvolvimento sustentável em nível mundial, nacional e regional. A comunidade como unidade de analise, organização e intervenção. O desenvolvimento de comunidade como alternativa política para a sustentabilidade. Aspectos técnicos e metodológicos integrantes do processo de desenvolvimento de comunidade e as novas formas de organização. A presença do assistente social na promoção e mediação para a sustentabilidade.

Bibliografia Básica:

ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002.

DORNELLES, Denis Yasodã Freitas. A prática do assistente social em uma comunidade sustentável: desafios para a sociedade. Edgard Blucher, 2008.

GUIMARÃES, Aline Amorim Melgaço. Democracia Possível: espaços institucionais, participação social e cultura política. Campinas, SP: Editora Alínea, 2008.

SCHLITHLER, Célia Regina Belizia. Redes de desenvolvimento comunitário: iniciativas para transformação social. São Paulo: Global, 2004.

123

STEPHEN, Covey. Os Sete Hábitos das Pessoas Mais Eficazes. 27 ed. Rio de Janeiro – Best Seller, 2006.

VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento Sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Garamond, 2008.

Bibliografia Complementar:

AMMAN, Safira Bezerra. Ideologia do Desenvolvimento de Comunidade no Brasil. 11 ed. São Paulo: Cortez, 2009.

ANELLO, Eloy / Hernandes, Juanita de. Liderança moral. Universidade Núr , 1994.

ANELLO, Eloy / Hernandes, Juanita de. Participação comunitária. Santa Cruz de la Sierra, Bolívia. Universidade Núr.

SOUZA, Maria Luiza de. Desenvolvimento de comunidade e participação. São Paulo: Cortez, 2004.

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

Ementa:

Estudo dos fundamentos e desenvolvimento histórico da

construção dos direitos humanos. Percepção dos direitos

humanos e da cidadania na construção das lutas sociais e na

constituição de novos sujeitos de direito. A construção das

instituições de direito no Brasil. Formas de estruturação dos

direitos e garantias fundamentais da cidadania. A organização

do Estado, dos poderes e da ordem social. A Constituição

Federal e suas interfaces com o Serviço Social. Análise da

cidadania e dos direitos humanos na sociedade capitalista. O

discurso liberal da cidadania. Neo-liberalismo e cidadania.

Pluralismo, tolerância e cidadania.

124

Bibliografia Básica:

COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 7ª Ed. Saraiva, 2010.

DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos Humanos e cidadania. São Paulo: Moderna, 2004.

VIEIRA, José Carlos. Democracia e direitos humanos no Brasil. São Paulo: Loyola, 2005.

Bibliografia Complementar:

CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, CFESS/ABEPSS, 2009.

GORENDER, Jacob. Direitos humanos. São Paulo: Senac, 2004.

HERKENHOFF, João Baptista. Movimentos sociais e direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Ementa:

O terceiro setor no Serviço Social brasileiro: aproximações ao

debate. A emergência da responsabilidade social no contexto

social brasileiro: conceitos e perspectivas. Os embates sociais

e políticos da responsabilidade social nas políticas públicas e

sociais. As ONG’s e as políticas públicas na construção do

Estado Democrático. Debate sobre espaço Público, Cidadania

e Terceiro Setor.

Bibliografia Básica:

GOLDSTEIN, Ilana Seltzer. Responsabilidade Social: das grandes corporações ao terceiro setor. Ática. 2007.

KARKOTLI, Gilson; ARAGÃO, Sueli Duarte. Responsabilidade Social: uma contribuição à gestão transformadora das organizações. 3 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.

125

MARTINS, José Pedro Soares. Responsabilidade social corporativa: como a postura responsável compartilhada pode gerar valor. KOMEDI, 2008.

TACHIZAWA, Takeshi. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Corporativa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

Bibliografia Complementar:

DOWBOR, Ladislau. Reprodução social: descentralização e participação: as novas tendências. 2001.

MONTANO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.

ROCHE, Chris. Avaliação de impacto dos trabalhos de ONG’s: aprendendo a valorizar as mudanças. São Paulo: Cortez.

MOVIMENTOS SOCIAIS

Ementa:

A trajetória teórica do conceito de sociedade civil. O debate

contemporâneo sobre a sociedade civil. Teorias sobre

movimentos sociais. Movimentos sociais em suas relações de

classe, gênero e étnico-raciais. Identidade e subjetividade na

construção dos movimentos societários. Os movimentos sociais

na América Latina. Movimentos sociais e serviço social na

atualidade. Discussão sobre conceitos como: sujeito, ator,

classe, ação coletiva, associativismo civil, movimentos sociais,

ONGs e redes.

Bibliografia Básica:

ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. Cortez, 2010.

126

GOHN, Maria da Glória. Maria da Glória. Movimentos sociais no inicio do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis/RJ: Vozes, 2007.

HERKENHOFF, João Baptista. Movimentos sociais e direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.

Bibliografia Complementar:

JACOBI, Pedro. Movimentos Sociais e Políticas Públicas: demandas por saneamento básico e saúde. São Paulo, 1974-84. São Paulo: Cortez, 1989.

ROCHE, Chis. A avaliação de impacto dos trabalhos de ONG´s: aprendendo a valorizar as mudanças. São Paulo: Cortez. 2ª Ed. 2002.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Ementa:

Elaboração do TCC com base em projeto anteriormente

elaborado, considerando as exigências teórico-metodológicas e

relacionado com as respectivas linhas de pesquisa da área do

serviço social, sob a orientação docente. Redação,

apresentação e defesa do TCC, conforme as normas que

constam no Projeto Pedagógico do Curso.

Bibliografia:

As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Ementa:

Aproveitamento de estudos, adquiridos pelo estudante, em

atividades extraclasse, intra ou extramuro, acordados entre o

127

aluno e o órgão responsável pelo curso, previamente. Essas

Atividades Complementares podem ser realizados na área do

curso ou em qualquer área do conhecimento humano correlato

ao curso, na FACULDADE TAHIRIH ou em outra instituição de

ensino ou em qualquer organização que oferte atividades

voltadas para relação do ensino aprendizagem não-

educacional, presenciais ou à distância.

8 ATIVIDADES CURRICULARES

8.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO – CONFORME A NOVA

LEI 11.788/2008

As práticas profissionais, em condições reais de

trabalho e sem vínculo empregatício, são atividades

curriculares, desenvolvidas pelos alunos sob a forma de

estágio, com supervisão, acompanhamento e avaliação de

professores designados pelo Coordenador de Curso.

São modalidades de estágio, como ato educativo, de

acordo com o projeto pedagógico de cada curso de

graduação, atendidas as diretrizes curriculares nacionais e o

planejamento curricular do curso:

• estágio curricular obrigatório, em função das exigências

decorrentes da própria natureza da habilitação ou qualificação

128

profissional, planejado, executado e avaliado à luz do perfil

profissional de conclusão do curso;

• estágio extracurricular, que deve manter coerência com o

perfil profissional de conclusão do curso;

• estágio sociocultural ou de iniciação cientifica, previsto na

proposta pedagógica da Faculdade ou do curso, como forma

de contextualização do currículo, em termos de educação para

o trabalho e para o exercício da cidadania, o que o torna

obrigatório para os seus alunos, podendo assumir a forma de

atividade de extensão;

• estágio profissional, sociocultural ou de iniciação científica,

não incluído no planejamento da Faculdade, não obrigatório,

mas assumido intencionalmente pela mesma, a partir de

demanda de seus alunos ou de organizações de sua

comunidade, objetivando o desenvolvimento de competências

para a vida cidadã e para o trabalho produtivo;

• estágio civil, caracterizado pela participação do aluno, em

decorrência de ato educativo assumido intencionalmente pela

Faculdade ou pelo Colegiado do Curso, em empreendimentos

ou projetos de interesse social ou cultural da comunidade ou

prestação de serviços voluntários de relevante caráter social,

desenvolvido nos termos do respectivo projeto pedagógico.

Sendo assim, o Estágio Supervisionado, conforme o

parecer CNE/CES 492/2001, é uma atividade curricular

obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno no

espaço sócio- institucional, objetivando capacitá-lo para o

exercício profissional, o que pressupõe supervisão sistemática.

129

Esta supervisão será feita conjuntamente por professor

supervisor e por profissional do campo, com base em planos

de estágio elaborados em conjunto pelas unidades de ensino e

organizações que oferecem estágio.

A supervisão, entendida como processo de ensino e de

aprendizagem, é de responsabilidade do professor orientador

que sistematiza as atividades desenvolvidas pelo aluno e

atribui à reflexão teórica metodológica das questões que se

colocam no cotidiano da prática e no próprio campo de estágio

com o profissional. Os planos de estágio elaborado pelo

acadêmico e seu supervisor de campo, deverão estar

amparados pela Lei Nº. 11.788/2008, Resolução CFESS Nº.

533/2008 e Código de Ética Profissional do/a Assistente Social

(1993), respeitando as alterações introduzidas pelas

Resoluções CFESS Nº. 290/94, 293/94, 333/96 e 594/11.

O Estágio é desenvolvido com carga horária total de

480h, distribuídas conforme quadro abaixo:

As atividades de estágio, independentemente de sua

natureza, serão desenvolvidas, preferencialmente, ao abrigo de

Disciplina Semestre Carga Horária Presencial

Carga Horária Prática

Carga Horária Total

Estágio Supervisionado I

5º 40 120 160

Estágio Supervisionado II

6º 40 120 160

Estágio Supervisionado III

7º 40 120 160

CARGA HORÁRIA TOTAL 120 360 480

130

convênios celebrados, resguardados os direitos dos alunos

quanto à segurança e à integridade e impedido o desvio de

objetivos e finalidades.

Os estágios supervisionados estão subordinados às

normas gerais estabelecidas no Regulamento do Estágio

Supervisionado da FACULDADE TAHIRIH em consonância com o

que é estabelecido na Lei 11.788/2008.

8.1.1 REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Regulamento estabelece as normas gerais para a

organização e a realização de estágio de alunos dos cursos de

graduação ofertados FACULDADE TAHIRIH, doravante apenas

Faculdade, quando a atividade integrar o currículo do curso.

Art. 2º O estágio, como procedimento didático-pedagógico e

ato educativo, é uma atividade acadêmica, obrigatória, de

acordo com o projeto pedagógico de cada curso de graduação,

devendo ser planejado, executado e avaliado em conformidade

com estas normas e as normas complementares, fixadas pelo

Colegiado do Curso.

§1º A concepção do estágio como atividade curricular e ato

educativo intencional da Faculdade implica a necessária

orientação e supervisão do mesmo por parte da Coordenação

do Curso ou órgão, a esse subordinado, ou por profissional

especialmente designado, respeitando-se a proporção exigida

131

entre estagiários e orientador, em decorrência da natureza da

ocupação.

§2º Cabe ao Colegiado de Curso, à vista das condições

disponíveis, das características regionais e locais, bem como

das exigências profissionais, estabelecer os critérios e os

parâmetros para o atendimento do disposto no parágrafo

anterior.

§3º O estágio deve ser realizado, preferencialmente, ao longo

do curso, permeando o desenvolvimento dos diversos

componentes curriculares e não pode ser etapa desvinculada

do currículo.

§4º Observado o prazo-limite para a conclusão do curso, em

caráter excepcional, quando comprovada a necessidade de

realização do estágio obrigatório em etapa posterior aos

demais componentes curriculares do curso, o aluno deve estar

matriculado e a Faculdade deve orientar e supervisionar o

respectivo estágio, o qual deverá ser devidamente registrado.

Art. 3º A Faculdade, nos termos do projeto pedagógico de cada

curso, zelará para que os estágios sejam realizados em locais

que tenham efetivas condições de proporcionar aos estagiários

experiências profissionais, ou de desenvolvimento sociocultural

ou científico, pela participação em situações reais de vida e de

trabalho no seu meio.

§ 1º Serão de responsabilidade da Faculdade a orientação e o

preparo de seus alunos para que os mesmos apresentem

condições mínimas de competência pessoal, social e

profissional, que lhes permitam a obtenção de resultados

positivos desse ato educativo.

132

§2º Os estagiários com deficiência terão o direito a serviços de

apoio de profissionais da educação especial e de profissionais

da área objeto do estágio.

CAPÍTULO II

DA DURAÇÃO DO ESTÁGIO

§3º O estágio profissional supervisionado referente a cursos

que utilizam períodos alternados em salas de aula e nos

campos de estágio não pode exceder a jornada semanal de 40

horas, ajustadas de acordo com o termo de compromisso

celebrado entre as partes.

§4º A carga horária destinada ao estágio é registrada no

histórico e demais documentos escolares do aluno, na forma

prevista no Regimento da Faculdade, neste Regulamento e

normas específicas, aprovadas pelo Conselho Universitário ou

pelo Colegiado do Curso.

CAPÍTULO III

DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Art. 9º As atividades do estágio supervisionado, nas suas

diversas modalidades, devem conter o seguinte conteúdo

mínimo obrigatório:

I – estudos e pesquisas das diversas áreas das respectivas

profissões;

II – atividades práticas supervisionadas;

133

III – atividades simuladas;

IV – estudos e pesquisas dirigidos para o tema escolhido pelo

estagiário, sob a supervisão docente, para elaboração de

Trabalho de Conclusão de Curso;

V – seminários, painéis ou eventos similares, para o debate a

respeito de temas atuais;

VI – visitas orientadas;

Art. 10. O conteúdo programático das atividades do estágio

supervisionado será definido, semestralmente, pelo Colegiado

do Curso.

Parágrafo único. As normas devem definir, no mínimo,

conteúdo e duração de cada atividade ou tarefa, metodologias

a serem adotadas, bibliografia de apoio, processo de avaliação

de desempenho do estagiário e formas de correção de

possíveis falhas na formação acadêmica do educando.

Art. 11. A definição do conteúdo deve levar em conta as

mudanças e perspectivas do mercado de trabalho e o ambiente

sociocultural em que o curso é ministrado.

CAPÍTULO IV

DA SUPERVISÃO DO ESTÁGIO E DOS REGISTROS

ACADÊMICOS

Art. 12. O estágio, como ato educativo escolar supervisionado,

deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador

da Faculdade, e da parte concedente.

134

Parágrafo único. Ao professor orientador assegurar sua

integração com os demais componentes curriculares de cada

curso.

Art. 13. A Faculdade deve planejar, de forma integrada, as

práticas profissionais simuladas, desenvolvidas em sala

ambiente, em situação de laboratório, e as atividades de

estágio profissional supervisionado, em condições reais de

trabalho, as quais devem ser consideradas em seu conjunto,

no seu projeto pedagógico, sem que uma substitua a outra.

Art. 14. São responsáveis pelo planejamento, organização,

realização e avaliação do estágio supervisionado:

I – Coordenação do Curso;

II – Coordenador de Estágio;

III – Professor de Estágio.

Parágrafo único. O Núcleo de Apoio ao Educando poderá

participar de qualquer das fases das atividades de estágio, por

solicitação da Coordenação do Curso.

Art. 15. A competência e o funcionamento dos órgãos

envolvidos nas atividades supervisionadas estão definidos no

Regimento da Faculdade.

CAPÍTULO V

DOS ESTAGIÁRIOS

Art. 16. São considerados estagiários, para os efeitos deste

regulamento, todos os alunos de cada curso de graduação da

135

Faculdade, matriculados em qualquer das etapas do estágio

supervisionado.

Art. 17. Cabe ao estagiário:

I – participar de projetos de iniciação científica, programas de

extensão, trabalhos simulados ou execução de tarefas em

situações reais de trabalho;

II – realizar todas as atividades programadas, sob a orientação

de professor Orientador;

III – submeter-se a processos de avaliação continuada e global,

buscando a melhoria de seu desempenho acadêmico-científico

e de iniciação profissional;

IV – auto-avaliar-se, como parte do processo de avaliação

global de seu desempenho;

V – apresentar relatórios periódicos, de suas atividades

práticas, sob supervisão profissional-docente;

VI – realizar, com zelo, dedicação e espírito profissional, todas

as atividades programadas.

CAPÍTULO VI

DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 18. O processo de avaliação do estagiário é global e

terminal em cada período letivo.

Art. 19. O processo de avaliação de desempenho obedece às

normas gerais, estabelecidas no Regimento da Faculdade,

sendo considerado aprovado o aluno que:

I – obtiver média seis (6,0);

136

II – tiver conseguido freqüência igual ou superior a setenta e

cinco por cento das atividades programadas.

Parágrafo único. O conceito A é concedido ao estagiário com

avaliação global, no semestre, igual ou superior a seis (6,0), na

forma estabelecida pelo Colegiado de Curso.

CAPÍTULO VII

DAS ATIVIDADES EXTERNAS

Art. 20. As atividades de estágio supervisionado podem ser

desenvolvidas em organizações não governamentais, públicas

ou privadas, ou nos próprios serviços da Faculdade.

Art. 21. A Coordenação de Curso é órgão responsável pelo

planejamento, execução e avaliação do estágio.

CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 22. Este regulamento somente pode ser alterado pela

maioria absoluta do Conselho Superior, com aprovação da

Direção.

Parágrafo único. As especificidades de estágio de cada curso

são disciplinadas pela Coordenação de Curso.

Art. 23. Este regulamento entra em vigor na data de sua

aprovação pelo Conselho Universitário.

137

8.2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares, obrigatórias para os

currículos de todos os cursos de graduação da FACULDADE

TAHIRIH, são caracterizadas pelo aproveitamento de

conhecimentos, adquiridos pelo estudante, através de estudos

e práticas independentes presenciais ou à distância, tais como,

monitorias, estágios extracurriculares, programas de iniciação

científica ou de extensão, estudos complementares,

participação em seminários, publicação de produção científica

e cursos realizados em outras áreas afins. Possibilitam, ainda,

o reconhecimento, por avaliação, de habilidades,

conhecimentos e competências do aluno, adquiridas no

trabalho ou na educação profissional.

As Atividades Complementares terão a coordenação

geral exercida por professor, designado pelo Diretor, que

manterá articulação com as Coordenações de Curso.

As Atividades Complementares, é de livre escolha do

aluno, sob orientação docente, correspondem às seguintes

disciplinas e atividades, com a carga horária de até:

ITEM DISCIPLINAS/ATIVIDADES CH

I Disciplinas extracurriculares, pertencentes a outros cursos da Faculdade ou de outra IES, em áreas afins.

40

II Programas de extensão, sob orientação de professor da Faculdade, aprovados pelo Colegiado do Curso.

80

III Cursos de extensão na área de interesse do curso ou de atualização cultural ou científica.

40

IV Monitoria. 80 V Eventos diversos na área do Curso. 40

138

VI Participação em atividades extracurriculares de assistência ou assessoria, na área do Curso, a populações carentes ou de baixa renda, diretamente ou por intermédio de associações ou sindicatos, mediante convênio com a Faculdade.

40

VII Estágios extracurriculares. 40 VIII Programas de atualização de conteúdos de formação

profissional 40

IX Participação em cursos, projetos ou eventos relativos à preservação do meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável da Amazônia.

40

X Serviço Comunitário via UNIRSE. 100

As Atividades Complementares devem atender às

seguintes normas gerais:

• são consideradas disciplinas extracurriculares do Curso,

para validação como Atividades Complementares, as

disciplinas oferecidas pela Faculdade ou outras IES, fora do

horário regular das aulas e cujo conteúdo não esteja

integralmente contemplado por nenhuma disciplina do

currículo;

• as disciplinas de áreas afins, assim definidas pelo Colegiado

do Curso, pertencentes aos demais cursos da instituição ou de

outras IES, são consideradas disciplinas extracurriculares;

• a validação de qualquer das atividades depende de prévia

aprovação do Coordenador das Atividades Complementares.

139

8.3 UNIRSE – UNIVERSITÁRIOS A SERVIÇO DA

COMUNIDADE

DIRETRIZES PARA A REALIZAÇAO DE PROJETOS UNIRSE

(Universitários a Serviço da Comunidade)

INTRODUÇÃO

O serviço à comunidade é um requisito curricular para

os estudantes que consta de vários trabalhos práticos de

campo no decorrer de seus estudos. Os estudantes elaboram

projetos que surgem com a participação da comunidade,

resultado da iniciativa comunitária local. Também propõem

soluções para resolver os problemas e satisfazer as

necessidades dos setores sub-urbano e rural, especialmente

nas áreas de Alfabetização, Bem Estar Familiar, Arte, Cultura e

Meio Ambiente.

É assim que o serviço à comunidade beneficia tanto ao

estudante como as famílias e as comunidades. Ao mesmo

tempo, a faculdade se realimenta em aspectos acadêmicos a

através das experiências adquiridas no decorrer das atividades.

UNIRSE deve criar maneiras de integrar e localizar as

ações de serviço, de tal forma que os processos que se geram

sejam sustentáveis. Para isto, UNIRSE deve relacionar-se com

as diferentes áreas acadêmicas curriculares a fim de levar a

qualidade de vida e bem estar das comunidades que servimos.

Na execução do presente plano, se espera que cada

ator do UNIRSE seja um agente de mudança baseando-se nos

princípios da liderança moral, para que assim possa influenciar

140

e envolver mais estudantes nos projetos de serviço. A idéia é

que os estudantes devem estar expostos conscientemente ao

serviço tanto intelectual como espiritualmente.

Todos os estudantes, obrigatoriamente, além das

atividades práticas das disciplinas de pesquisa e prática

educativa, estágio supervisionado e trabalho final, deverão

durante o período total dos seus estudos na instituição dedicar

pelo menos 120 horas de serviço voluntário à comunidade sob

a responsabilidade integral da IES.

As atividades de serviço voluntário à comunidade

buscarão desenvolver nos discentes valores relativos à

liderança em serviço ao bem comum.

CAPÍTULO 1

Artigo 1 - Procedimentos para a realização das hora s de

serviço

a) Apresentação da proposta de serviço ao Departamento

UNIRSE.

b) Avaliação e aprovação da proposta dada (UNIRSE avalia e

aprova).

c) Execução do Projeto.

d) Relatório Final (deve ser entregue ao UNIRSE).

CAPÍTULO 2

Artigo 1 – Tempo de Serviço

O tempo de serviço determinado é de 100 horas no mínimo.

141

Artigo 2 – Tempo de Serviço Comunitário nos program as

do UNIRSE

A segunda opção para os estudantes realizar serviço a

comunidade é a través dos programas do departamento

UNIRSE, estes devem ser de caráter integral. As áreas de

serviço no UNIRSE são diversas, mas o importante é que nas

ações seja refletida uma visão comum, de conjunto, um espírito

de equipe unido, um serviço com excelência e qualidade,

baseados nos princípios morais e culturais acordes com a

natureza essencial humana.

Artigo 3 – Tempo de Serviço Comunitário nos núcleos da

Faculdade

Poderão participar dos diferentes núcleos como: Núcleo de

Pesquisa e Extensão, Núcleo de Alfabetização de Jovens e

Adultos e Inclusão Social.

Artigo 4 – Projetos de serviço individual ou grupal

propostos pelos estudantes

A terceira oportunidade de serviço à comunidade o estudante

poderá realizar um projeto de serviço, de acordo com seus

interesses compartidos e em comum acordo com a instituição

ou comunidade a qual servirá. As propostas de serviço

individual ou grupal permitem colocar em pratica os

142

conhecimentos adquiridos na faculdade. O estudante

apresenta sua proposta ao UNIRSE, este dará sua aprovação

e desta maneira o estudante poderá realizar sua atividade

assessorada e supervisada pelo departamento da UNIRSE.

CAPÍTULO 3

1 – A Documentação das Atividades de Serviço

Os estudantes devem documentar suas atividades de serviço

com os seguintes pontos:

a) Uma descrição do projeto que vai realizar através de um

formulário de proposta de serviço.

b) Realizar um diagnóstico das necessidades.

c) Relatório final das suas experiências e das experiências dos

beneficiários diretos do serviço.

d) Documento da instituição de origem (onde se fará o serviço)

autorizando o serviço comunitário.

e) Uma declaração, de parte do diretor ou coordenador, da

instituição onde foi realizado o serviço.

OBS: A instituição deve ser reconhecida por UNIRSE.

CAPÍTULO 4

Artigo 1: Origem dos Projetos

Os estudantes poderão escrever-se em projetos dentro dos

programas da UNIRSE ou dentro dos núcleos, da faculdade, de

143

alfabetização de jovens e adultos, inclusão social e pesquisa e

extensão.

Também poderão apresentar propostas de projeto individual ou

grupal. Os docentes e administrativos da faculdade, instituições

públicas ou privadas, urbanas ou rurais também podem

participar.

CAPÍTULO 5

Artigo 1: Os Beneficiários

A atividade deve ser de beneficio direto ou indireto a grupos,

instituições ou comunidades de diferentes níveis sociais da

sociedade.

CAPÍTULO 6

Artigo 1 - Condições para realizar as atividades qu e se

qualificam para o Serviço

Como horas de serviço se qualifica qualquer atividade que

reúna as seguintes características:

a) Previa comunicação e aprovação do Departamento da

UNIRSE.

b) A dedicação do tempo pessoal, sem remuneração de nenhum

tipo.

c) Será reconhecido como horas de serviço os cursos de

capacitação organizados por UNIRSE (exemplo: alfabetização)

144

sempre quando seja executado o projeto para o qual foi

capacitado.

d) Que o projeto facilite a participação ativa da comunidade.

e) O projeto de serviço deve estar orientado à educação não

formal.

CAPÍTULO 7

Disposições Especiais

Artigo 1 - Como circunstancias específicas consider a:

Algumas atividades de serviço realizadas dentro da faculdade

podem ser qualificadas como horas de serviço se reúnem as

características de projeto de serviço, ou seja, aquelas ações

que ajudem a promover o desenvolvimento pessoal para a

transformação social a través da experiência, reflexão,

aplicação e conhecimento de conceitos.

Não se considera como serviço comunitário:

1) Caridade;

2) Doutrinamento, estudos religiosos;

3) Projetos da matéria de PPS;

4) Atividades de serviço que foram feitas sem a apresentação

de uma proposta ao Departamento UNIRSE.

145

ELEIÇÃO UNIRSE

A eleição da UNIRSE se dá anualmente, através de

votação secreta, envolvendo todos os cursos da FACULDADE

TAHIRIH. Todos os acadêmicos podem votar e serem votados.

UNIRSE é composto por 7 (sete) membros (acadêmicos).

PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA A

REALIZAÇÃO DO SERVIÇO NA COMUNIDADE

• Contato com a comunidade e instituições onde se realiza o

serviço.

• Definição da atividade de serviço.

• Cada programa de serviço deve ser promovido na

instituição.

• Inscrição dos voluntários e recepção de propostas

individuais e grupais.

• Primeira reunião de informação, conformação dos grupos,

definição dos horários e lugares de trabalho.

• Supervisão e monitoramento quinzenal.

• Capacitação continua e avaliação do trabalho.

• Clausura com os grupos de trabalho, de acordo a cada

programa.

• Apresentação de informes finais.

• Encontros de reflexão com os voluntários que participaram

nos diferentes programas da UNIRSE.

146

8.4 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), sob a forma

de artigo, projeto experimental, estudo de casos ou outro tipo

de trabalho acadêmico pode ser adotado pelos cursos de

graduação, atendidas as diretrizes curriculares nacionais.

O TCC deve ser definido previamente pelo Colegiado

de Curso, sendo, neste caso, obrigatório para os alunos do

curso.

As normas gerais para o TCC estão transcritas a

seguir:

REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO – TCC

Art. 1º Para conclusão de curso de graduação da FACULDADE

TAHIRIH, adiante apenas Faculdade, será obrigatória a

apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, com

tema referente ao Projeto de Pesquisa, em área e disciplina de

seu interesse no curso em que estiver matriculado, cujo

resultado final deverá ser aprovado pela banca avaliadora.

Parágrafo único. O trabalho de Conclusão de Curso, adiante

apenas TCC, pode ser apresentado um artigo, projeto

experimental, estudo de casos ou outro tipo de trabalho

acadêmico, definido previamente pelo Colegiado de Curso e

obedecidas às diretrizes curriculares nacionais, fixadas pelo

Ministério da Educação.

147

Art. 2º A elaboração do TCC tem por fim proporcionar ao aluno

de graduação a oportunidade de demonstrar os conhecimentos

adquiridos, a objetividade da pesquisa realizada e a

capacidade de interpretação e critica sobre o tema

desenvolvido e apresentado, além de atestar seus

conhecimentos metodológicos para elaboração de trabalhos

científicos.

Art. 3º O TCC será elaborado sob a orientação de um professor

do curso em que o aluno estiver matriculado, devendo esta

atividade ser realizada, fora do tempo previsto para as aulas ou

seminários.

§ 1º Ao assinar o projeto de TCC, o professor estará aceitando

a indicação para a orientação.

§ 2º Cada professor poderá ter sob sua orientação no máximo

cinco alunos, considerando-se ocupada a vaga a partir da

assinatura do projeto e liberada com a aprovação de seu

resultado final pelo Colegiado do Curso.

Art. 4º Compete ao professor orientador:

I - atender aos respectivos orientados, em horários

previamente fixados, aprovados pela Diretoria da Faculdade, e

divulgados para conhecimento dos interessados;

II - acompanhar e avaliar o cumprimento das etapas do

trabalho, segundo o cronograma estabelecido;

III - submeter o projeto do TCC e sua escolha como orientador

à homologação do Coordenador do Curso;

IV - aprovar o texto final do TCC, propondo a nota a lhe ser

atribuída e remetendo o mesmo para aprovação final por parte

do banca avaliadora.

148

Art. 5º Os trabalhos relativos à elaboração e apresentação do

texto final do TCC compreendem as seguintes fases,

concomitantes ou, sucessivas.

I - aprovação nas disciplinas metodológicas preparatórias;

II - escolha do tema através do Diagnóstico Participativo, do

orientador e do projeto inicial, a partir do terceiro semestre,

observado o prazo limite estabelecido com o orientador;

III - elaboração do TCC, respeitando o cronograma

estabelecido com o orientador;

IV - entrega do texto final do TCC ao orientador, para

aprovação e encaminhamento para apreciação final da banca

avaliadora, a partir do penúltimo período letivo do curso,

podendo o referido prazo estender-se a período sucessivo ao

do encerramento do curso, situação em que o discente

continuará vinculado à Faculdade, não podendo colar grau

enquanto não obtida tal aprovação.

Art. 6º O projeto do TCC obedecerá às exigências

metodológicas das disciplinas preparatórias específicas,

evoluindo de acordo as mesmas.

Parágrafo único. Na aprovação do projeto do TCC, o professor

orientador levará em conta a existência ou não de trabalho já

apresentado ou definido sobre tema idêntico, devendo ser

incentivado o ineditismo ou, pelo menos, a originalidade de

abordagem, devendo ainda ser observados e avaliados, entre

outros, os seguintes critérios.

I - complexidade do trabalho.

II - abordagem interdisciplinar e transdisciplinar do conteúdo do

trabalho; e

149

III - alcance da pesquisa realizada.

Art. 7º Aprovado o projeto do TCC, um exemplar permanecerá

na Biblioteca para acompanhamento das etapas de sua

elaboração.

Parágrafo único. O TCC atenderá aos requisitos impostos pela

metodologia científica, ressaltando-se, entre outros, a forma

impressa, utilização correta das notas de rodapé e relação dos

autores consultados; o trabalho deve apresentar introdução,

desenvolvimento lógico e considerações finais, ficando a

critério do aluno, com a devida orientação e orientação do

docente, respeitadas as exigências das disciplinas

metodológicas, que determinará sua extensão, o espaçamento

entre os parágrafos, a apresentação gráfica e os anexos que

entender necessários.

Art. 8º O TCC será avaliado pelo Docente Orientador do TCC,

e mais dois examinadores que irão compor a da Banca,

mediante encaminhamento do professor orientador.

Art. 9º A Banca Examinadora promoverá a avaliação do TCC,

podendo homologar a nota final sugerida pelo professor

orientador ou determinar a reapresentação do trabalho a partir

do período letivo seguinte.

150

8.4.1 DIRETRIZES DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DA

FACULDADE TAHIRIH

I PARTE

DA COMPOSIÇÃO DO TCC

O Trabalho de conclusão de curso será composto por

três partes essenciais: A primeira etapa se constituirá da

reapresentação do Projeto de Pesquisa, construído nos quatro

períodos iniciais do curso de serviço social, ou seja, composto

da pesquisa teórica e de campo com seu respectivo relatório; a

segunda etapa a compor o TCC será o projeto de intervenção

(projeto de ação) como processo resultante do estudo realizado

nos períodos cinco e seis; por fim, o TCC terá como terceira

parte, um artigo científico.

Fica posto, portanto, que as partes um (01) projeto de

pesquisa e dois (02) Projeto de Intervenção são comuns a

todos os membros da equipe de pesquisa da disciplina de PPS.

Assim, somente o artigo científico deverá ser de cunho

monográfico e possuir originalidade.

O trabalho de conclusão de curso será o resultado da

disciplina de TCC, esclarecendo, portanto, que o aluno do 8º

período deve cumprir todos os pré-requisitos da disciplina em

questão, como é cabido a qualquer outra disciplina do currículo

da FACULDADE TAHIRIH. Isto significa que o aluno deve possuir

assiduidade, apresentar os trabalhos exigidos para a

composição das notas parciais, entre outras obrigatoriedades.

151

A disciplina estrutura-se por uma primeira etapa onde

serão ministradas aulas de cunho teórico sobre a produção

científica, em particular de artigos científicos; A segunda etapa

será da construção do enunciado de tese (escopo) do artigo.

Essa atividade será a primeira nota do curso, portanto,

referente ao segundo mês do semestre. A segunda, terceira e

quarta notas serão constituídas a partir da entrega das três

partes estruturais do Artigo Científico. Cabe explicar que na

próxima sessão a estrutura do artigo será apresentada.

II PARTE

DA ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO

O Artigo Científico da FACULDADE TAHIRIH apresenta,

para efeito de composição estrutural um recorte sobre a

trajetória do Projeto de Pesquisa e do Projeto de Intervenção.

Desse modo, o artigo assume a forma de uma articulação

dialética e dialógica da experiência da pesquisa desenvolvida

na disciplina de PPS e dos aspectos teóricos que a

fundamentaram, tendo como pressuposto pedagógico a

“aprendizagem significativa” e os impactos da pesquisa na

comunidade, cuja composição é a seguinte:

152

1ª Etapa

Introdução - Um panorama geral sobre o tema a ser

desenvolvido.

• Apresentar o tema;

• Descrever as origens do projeto de pesquisa e projeto de

intervenção;

• Explicitar a caminhada inicial dos alunos no processo de

elaboração e discussão dos projetos (Pesquisa e Intervenção).

• Justificar o recorte dado para a elaboração do artigo, visto ser a

parte individual do TCC, mas que possui a mesma origem que

é a pesquisa científica do grupo

2ª Etapa

Desenvolvimento - Diálogo mais profundo com os Proj etos

(Pesquisa e Intervenção).

• Relatar as experiências de acordo com o contexto e

vivências do aluno no decorrer da pesquisa, ou seja, um

diálogo com os teóricos sobre o tema do artigo

• Apresentar os aspectos Metodológicos da Pesquisa. A

coleta e a análise dos dados.

• Discutir os resultados: Um olhar crítico sobre os momentos

de observação; reforços, contraposições e refutações.

• Aprofundar a temática do artigo ora apresentado na

introdução

• Explicitar os impactos da pesquisa na comunidade em que a

mesma foi desenvolvida

153

3ª Etapa

Considerações Finais – A relevância do artigo.

• Articular os diversos elementos constitutivos do artigo

• Apresentar as perspectivas para o futuro de acordo com a

pesquisa desenvolvida a partir das experiências do

pesquisador em consonância com os resultados obtidos

• Demonstrar as contribuições do artigo para o acadêmico, a

ciência e a continuidade da pesquisa.

III PARTE

DA ESTRUTURA DO TCC

a. Capa (obrigatório);

b. Folha de rosto (obrigatório);

c. Folhas de aprovação (obrigatório);

d. Dedicatória (opcional);

e. Agradecimentos (opcional);

f. Epígrafe (opcional);

g. Sumário (obrigatório);

h. Introdução: expressa de forma ordenada as partes

constituintes do TCC, delimitação do problema, justificativa do

trabalho e objetivos, tanto de pesquisa como de intervenção

(obrigatório);

i. Trabalho de pesquisa: da Introdução até Considerações

Finais do trabalho de pesquisa (obrigatório);

j. Trabalho de intervenção (obrigatório);

154

j. 1. Projeto de Intervenção: da Introdução ao Marco Lógico do

projeto de intervenção (obrigatório); ou Plano de Negócio: das

Informações Gerais até Considerações Finais (obrigatório).

j.2 Relatório de Ação: da Descrição da Intervenção até o

Registro da Ação (obrigatório).

k. Artigo científico (obrigatório);

l. Bibliografia: tanto do trabalho de pesquisa como de

intervenção (obrigatório);

m. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (obrigatório);

n. Apêndices e anexos (opcional).

o. A paginação do TCC deve ser contínua, haja vista que se

trata de uma composição única.

p. A numeração das páginas deve aparecer na parte superior

direita;

q. Capa, folha de rosto, folha de aprovação, dedicatória,

epígrafe, sumário são contadas, mas não podem ser

numeradas;

r. Times New Roman;

s. Fonte doze, espaçamento entre linha 1,5;

t. Citações diretas de deve ser destacadas com o uso de

aspas;

u. “Grifo nosso”; fala de sujeitos da pesquisa devem aparecer

em itálico;

v. Títulos e subtítulos devem aparecer em negrito e caixa alta,

seguido uma ordenação numérica (maiúscula);

w. O artigo deve apresentar resumo e palavras- chave em

língua vernácula e estrangeira.

155

x. O trabalho não permite o uso de gravuras, fotos a não ser

em apêndices ou anexos; Lista de sigla, anexos; apêndices;

glossário são elementos opcionais, no entanto no caso de

obras consultadas que não constem no corpo do trabalho as

mesmas devem aparecer em um item denominado “obras

consultadas” como elemento obrigatório.

y. No final do processo de construção do TCC, o acadêmico

deve entregar uma cópia para a biblioteca em capa dura e,

uma cópia digital CD – PDF. Enfatiza-se aqui a composição do

TCC – Projeto de pesquisa (coletiva - equipe); projeto de

intervenção (coletiva – equipe), e Artigo (individual).

DA ENTREGA DA VERSÃO DEFINITIVA DO TCC

Após a avaliação da banca examinadora, a realização

das últimas correções e a aprovação final do professor-

orientador, os acadêmicos devem entregar duas cópias em

capa dura para a biblioteca, e uma cópia digital em PDF

gravado em CD, entregues na Secretaria da Faculdade.

Parágrafo único – A padronização da capa dura é

encadernação em verde, com gravação em dourado da

logomarca institucional, do nome dos autores, professor-

orientador, co-orientador (caso exista), título do trabalho, local

e data da aprovação.

A entrega da versão definitiva do TCC é requisito para

a colação de grau e deve ser efetuada, no mínimo, com quinze

dias de antecedência em relação à data marcada para a

formatura.

156

DISPOSIÇÕES GERAIS

O presente Regulamento só pode ser alterado

mediante aprovação do(a) Diretor(a) da Faculdade.

A partir da data de aprovação do presente documento,

o mesmo se constitui no texto-guia principal para a construção

dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) e dos trabalhos

acadêmicos de Pesquisa e Prática de todas as graduações da

Faculdade.

9 METODOLOGIAS DE ENSINO

A FACULDADE TAHIRIH entende que, ao se escolher uma

técnica pedagógica, deve-se antes de tudo, refletir se a mesma

corresponderá aos objetivos de ensino-aprendizagem e aos

conteúdos que se pretende desenvolver junto aos alunos,

devendo tal processo ser avaliado contínua e dinamicamente.

É preciso examinar os pré-requisitos acumulados para

a aprendizagem desses conteúdos e o perfil da classe, pois

uma técnica pode trazer resultados satisfatórios para

determinado grupo, mas para outro se mostrar inadequada.

É importante também definir os recursos didáticos, o

espaço e tempo disponível, considerando que o imprevisto

pode ocorrer, desequilibrando o planejamento.

No caso da aprendizagem a Faculdade elegeu quatro

objetivos importantes de serem absorvidos pelos alunos, de

forma gradual:

• Assimilar conhecimentos;

157

• Apropriar-se desses conhecimentos através da prática de

exercícios;

• Transferir conhecimentos para situações-problema;

• Criar novas visões e interpretações para problemas reais.

Para alcançar o primeiro objetivo, o método expositivo

mostra-se bastante apropriado, podendo ser aplicado através

de técnicas de exposição oral, demonstração, apresentação de

filmes, conferências, etc.

Para atingir o segundo objetivo, o aluno deverá

reproduzir os conteúdos e metodologias aprendidas, através da

prática de exercícios. Este expediente faz com que se

desenvolvam habilidades, integrando conhecimentos à

personalidade e tornando o aluno o elemento central do

processo, independente do professor.

Com relação ao terceiro objetivo, o educador deve

utilizar métodos de solução de problemas determinados,

criando situações-problema a serem equacionadas através da

experiência adquirida nas duas primeiras etapas do processo.

É o exercício prático, o laboratório, a experimentação, que

exige cada vez mais equipamentos sofisticados e versáteis

para reprodução das tecnologias em constante

desenvolvimento.

Finalmente, para atingir o quarto objetivo, devem ser

colocadas para os alunos, situações-problema cuja solução

exija um nível de conhecimento pouco acima do que lhe foi

passado, forçando-o a criar e correlacionar conhecimentos que

158

associados aos já adquiridos permitirão criar soluções novas

para problemas novos.

Os métodos para alcançar e aferir os objetivos acima

descritos, devem ser aplicados através de diversas técnicas,

tais como exposição individual, grupal, simpósios,

conferências, dinâmicas de Brainstorming (para produção de

novas idéias), demonstrações, estudos de casos, jogos e

simulações (homem-máquina/homem-computador/homem-

modelo), desde que, dentro de uma prática docente crítica,

onde os conteúdos são contextualizados e demonstram o

comprometimento do processo ensino-aprendizagem com a

competência científica/tecnológica, com o exercício profissional

e com objetivos éticos-políticos.

A busca da interdisciplinaridade deverá propiciar a

superação da linearidade, da fragmentação e da artificialidade

que podem impregnar o ensino baseado em paradigmas

estritamente positivistas.

A interdisciplinaridade será elaborada e

operacionalizada a partir das reuniões com os professores

responsáveis pelas disciplinas e reuniões dos Coordenadores

de Curso com os professores, implicando na concepção de

trabalhos conjuntos entre as disciplinas.

159

9.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

9.1.1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

O sistema de avaliação da aprendizagem está

configurado no Regimento da Faculdade. Os dispositivos

regimentais sobre a avaliação da aprendizagem estão, a

seguir, transcritos:

Art. 66 - A avaliação ensejará questões relativas aos

objetivos da educação superior baseada em competências

definidas para cada habilitação.

Art. 67 - A avaliação será reflexiva, crítica, relacional,

compreensiva, partindo da clareza da metodologia e buscando

a compreensão dos fatos e conceitos, e contemplará as

capacidades de transformação individual e coletiva, através de

conhecimentos, atitudes, qualidades e habilidades, sendo estas

últimas demonstradas através de, pelo menos, uma

experiência prática, por semestre.

Art. 68 - A avaliação estará relacionada com a

concepção de homem e de sociedade, estando ela explicitada

na proposta pedagógica, abrangendo também os aspectos de

qualidade e meio ambiente.

Art. 69 - Caberá ao docente responsável pela disciplina

apurar a freqüência e o aproveitamento do aluno.

§1º – O aluno que não obtiver a freqüência mínima

será reprovado com a anotação RF (reprovado por faltas),

embora apresente rendimento nos estudos.

160

§2º – O aluno, nas condições do parágrafo anterior,

deverá cursar novamente a disciplina, sendo obrigatória a

freqüência mínima, as provas e todas as atividades normais

prescritas para a disciplina.

§3º – A menção final não representará,

necessariamente, a média das menções parciais, devendo,

antes, significar o julgamento final e global do aproveitamento

nos estudos.

§4º – As menções parciais e a menção final serão

atribuídas pelo docente e tornadas públicas pelo Coordenador

de Curso, nos 8 (oito) dias úteis que se seguirem às

avaliações.

Art. 70 - Considerar-se-á aprovado o aluno que, em

cada disciplina, obteve:

I) Freqüência igual ou superior a 75% do total de

aulas ou atividades programadas;

II) No mínimo, a média final 6,0. (60% de

aproveitamento escolar).

Art. 71 - Nos 8 (oito) dias que se seguirem à publicação

dos índices de freqüência, das menções parciais e final, será

facultado ao aluno solicitar, justificadamente, a revisão das

mesmas ao docente, por intermédio da Coordenação do Curso

e em grau de recurso, ao Coordenador Acadêmico ou ao

Colegiado de Curso.

Parágrafo único. Encerrado o prazo a que se refere o

presente artigo não será acolhido nenhum pedido de revisão.

Art. 72 - Os pedidos de revisão de menção parcial ou

final, encaminhado a Coordenação do Curso, serão analisados

161

por três docentes, indicados pelo Presidente do Colegiado de

Curso.

Art. 73 - A Faculdade realizará o controle diário de

freqüência dos alunos às atividades educativas, este efetuado

sobre o total de horas letivas com exigência mínima de 75%

para promoção, visando à formação integral do educando e

evitando sua reprovação por freqüência.

Art. 74 – No semestre são aplicada 3 (três) avaliação,

sendo a 1ª individual, a 2ª em grupo e a 3ª envolvendo o

conjunto de disciplinas do período, exceção feita às disciplinas

de Pesquisa e Prática Social, Estágio Supervisionado e TCC.

Art. 76 – O instrumento de avaliação deverá ser

constituído em sua integralidade por 70% de questões

subjetivas e 30% de questões objetivas.

Art. 77 - A avaliação da Faculdade será organizada e

processada como objeto de constante reflexão, de

transformação e de práxis, objetivando o aprimoramento da

qualidade do ensino através de:

I) Acompanhamento do processo ensino-

aprendizagem, conforme as metas e objetivos propostos em

termos de competências;

II) Ação integrada da Diretoria da Faculdade, dos

docentes, especialistas e demais funcionários no decorrer do

processo educacional;

III) Participação da comunidade nas atividades

programadas por esse estabelecimento de ensino superior;

IV) Execução efetiva do planejamento curricular;

V) Ações pedagógicas, administrativas e financeiras.

162

Art. 76 - A avaliação da FACULDADE TAHIRIH deverá

considerar os seguintes aspectos:

I) Os objetivos e critérios da avaliação interna e

externa serão definidos pela Entidade Mantenedora.

II) No calendário acadêmico deverão estar previstas

reuniões dos colegiados para dar conhecimento, analisar e

refletir sobre os processos de ensino adotados e resultados de

aprendizagem alcançados.

III) Os resultados das diferentes avaliações deverão ser

apresentados em relatórios, substanciados e apreciados pelo

Conselho Superior.

IV) Outros aspectos do processo de avaliação

institucional estão definidos no Regimento de Auto-avaliação.

A FACULDADE TAHIRIH, ao lado da avaliação tradicional,

disciplinada acima, introduz o sistema formativo de avaliação,

no qual não se medirá exclusivamente a capacidade de

armazenamento de dados de cada aluno, mas, principalmente,

a sua evolução dentro da teia de conhecimentos dos cursos

propostos, a sua capacidade de decidir e agir diante de

situações complexas que exijam conhecimento sólido e

raciocínio lógico, assim como a sua competência para

promover o seu próprio crescimento intelectual e profissional.

Acreditando nesta proposta, os cursos da Faculdade

pretendem implementar as seguintes atividades de avaliação

do processo de ensino-aprendizagem:

• exposições práticas, em laboratório, pelos alunos;

• realização, pelos alunos, de seminários, nos quais serão

discutidos novos temas, descobertas recentes nas áreas dos

163

cursos propostos, atualização de assuntos antes abordados

pelos professores e outros, sempre enriquecidos pelos

recursos tecnológicos de informação;

• apresentação de trabalhos de pesquisa, individuais e de

grupo;

• participação em atividades complementares;

• atividades de monitoria, visando o acompanhamento do

desempenho dos colegas, esclarecendo dúvidas, dando

orientações específicas e trocando idéias sobre determinado

trabalho passado pelo professor etc.;

• participação em eventos científicos ou culturais;

• participação em atividades de extensão (cursos, palestras,

seminários, congressos etc.);

• provas formais.

9.1.2 COERÊNCIA E CONSISTÊNCIA DO PROCESSO

ENSINO-APRENDIZAGEM

A avaliação vem assumindo importância crescente em

todos os domínios, e, ao mesmo tempo, apresenta-se como um

desafio ao tentar romper modelos tradicionais tecnicistas, que

utilizam a avaliação única e exclusivamente para obter

medição, em termos de rendimento.

A tendência é de que a avaliação amplie seus domínios

para além do seu âmbito tradicional, ou seja, da avaliação da

aprendizagem, estendendo-se de modo cada vez mais

consciente, sistemático e fundamentado cientificamente, às

164

políticas educacionais, às reformas e inovações do sistema

educacional, dos projetos pedagógicos, dos currículos e dos

programas.

O desafio que a avaliação representa para o docente é

de que, apesar de ser vista como um comportamento comum

aos seres humanos, porque estes estão constantemente se

avaliando, não é tão óbvia quanta aparenta.

O conceito de avaliação recebe conotações mais ou

menos particulares, de acordo com o seu contexto, mas em

sua essência avaliar é julgar algo ou alguém quanto a seu

valor. A avaliação é, sem dúvida, um julgamento, valoração, no

sentido em que ela não tem significado fora da relação com um

fim, e de um contexto em que o avaliador se pronuncia sobre o

objeto avaliado quanto ao seu sucesso ou fracasso.

A participação do acadêmico na avaliação se dá pela

auto-avaliação que deve se realizar de forma crítica e reflexiva.

Ela revela conhecimentos, habilidades e valores, encoraja a

reflexão do aluno, atende as diversidades de interesses e

facilita o diálogo entre alunos e professores.

A avaliação do desempenho escolar deve ser

entendida como um diagnóstico do desenvolvimento do aluno

em relação ao processo ensino-aprendizagem na perspectiva

de seu aprimoramento, tendo por objetivos:

• diagnosticar a situação de aprendizagem do aluno para

estabelecer objetivos que nortearão o planejamento da prática

docente;

165

• verificar os avanços e dificuldades do aluno no processo de

apropriação, de construção e de recriação do conhecimento,

em função do trabalho desenvolvido;

• fornecer aos professores elementos para uma reflexão sobre

o trabalho realizado, tendo em vista o planejamento constante;

• possibilitar ao aluno tomar consciência de seus avanços e

dificuldades, visando ao seu envolvimento no processo ensino-

aprendizagem;

• embasar a tomada de decisão quanto à promoção ou

retenção dos alunos.

A avaliação do desempenho escolar far-se-á por meio

de elementos que comprovem eficiência nos estudos, trabalhos

escolares e pesquisas.

9.1.3 AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO

A auto-avaliação do curso de Serviço Social contempla

o processo de avaliação institucional, delineado no Programa

de Avaliação Institucional, que integra o Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade.

O Programa de Avaliação Institucional da FACULDADE

TAHIRIH (PAI-TAHIRIH) foi elaborado para atender à Lei n°

10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional

de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e cria a

Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior

(CONAES) e a Comissão Própria de Avaliação (CPA) em cada

IES do Sistema Federal de Ensino.

166

O presente Programa foi elaborado com base na

Portaria MEC n° 2.051, de 9/7/2004, e nos documento s

Diretrizes para a Auto-avaliação das Instituições e Orientações

Gerais para o Roteiro da Auto-Avaliação das Instituições,

editados pelo INEP.

Os parâmetros para o curso de graduação em Serviço

Social são estabelecidos pelo Conselho Universitário, após

amplo debate com a comunidade acadêmica (alunos,

professores e funcionários).

Os resultados das avaliações serão publicados

periodicamente de acordo com o calendário aprovado pela

Diretoria da Faculdade.

A auto-avaliação do curso será gerenciada e

desenvolvida por uma Comissão Própria de Avaliação (CPA),

constituída por membros designados pelo Diretor, que é parte

integrante da Diretoria.

A CPA desenvolverá suas atividades com apoio

operacional da Diretoria e a participação dos membros da

comunidade acadêmica (alunos, professores e pessoal técnico-

administrativo), seus dirigentes e egressos. A CPA manterá

estreita articulação com as Coordenações de Cursos, a fim de

apoiar o processo interno de auto-avaliação de cada um.

A CPA deverá especialmente:

• Implantar e alimentar um banco de dados institucional,

estabelecendo os indicadores a serem utilizados no processo

de auto-avaliação.

• Analisar o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI e sua

adequação ao contexto da Instituição, no que diz respeito à

167

missão institucional, à concepção que fundamenta os cursos,

aos currículos, além da factibilidade do que foi projetado em

termos de crescimento quantitativo e qualitativo, considerando

a evolução ocorrida desde o credenciamento.

• Avaliar como se deu o processo de implantação proposto para

efeito de recredenciamento da Instituição, qual o nível de

cumprimento das metas estabelecidas, ano a ano, quais as

principais distorções que dificultaram o atingimento das metas

pretendidas.

• Analisar os resultados de processos avaliativos realizados pelo

MEC, como os exames nacionais de curso, os dados dos

questionários-pesquisa respondidos pelos alunos que se

submeterem aos exames, os resultados das Avaliações das

Condições de Ensino (INEP) nos cursos de graduação. Neste

caso, no curso de graduação em Serviço Social.

9.2 SUBMISSÃO DOS PROJETOS NA PLATAFORMA

BRASIL / COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP)

9.2.1 DEFINIÇÃO

A Plataforma Brasil é uma base nacional e unificada de

registros de pesquisas envolvendo seres humanos para todo o

sistema CEP/Conep. Ela permite que as pesquisas sejam

acompanhadas em seus diferentes estágios - desde sua

submissão até a aprovação final pelo CEP e pela Conep,

quando necessário - possibilitando inclusive o

acompanhamento da fase de campo, o envio de relatórios

168

parciais e dos relatórios finais das pesquisas (quando

concluídas).

9.2.2 PAPEL

A Plataforma Brasil é um sistema que permite, ainda, a

apresentação de documentos também em meio digital,

propiciando ainda à sociedade o acesso aos dados públicos de

todas as pesquisas aprovadas. Pela Internet é possível a todos

os envolvidos o acesso, por meio de um ambiente

compartilhado, às informações em conjunto, diminuindo de

forma significativa o tempo de trâmite dos projetos em todo o

sistema CEP/CONEP.

MEMBROS RESPONSÁVEIS PELA SUBMISSÃO DOS

PROJETSO DE PESQUISA DA FACULDADE TAHIRIH NA

PLATAFORMA BRASIL

COORDENADOR: Profº. Lucas Furtado - Pedagogia;

MEMBROS: Profº. Esp. Adriana Gomes – Serviço Social

169

9.3 CORPO DOCENTE

9.3.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

9.3.1.1 REGIMENTO DO NDE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) foi um conceito

criado pela Portaria nº. 147, de 2 de fevereiro de 2007, com o

intuito de qualificar o envolvimento do docente no processo

de concepção e consolidação de um curso de graduação.

Do ponto de vista da avaliação, trata-se de um

mecanismo que efetivamente poderá contribuir não só para a

melhoria do processo de concepção e implementação do

Projeto Pedagógico de um curso de graduação, mas também,

no desenvolvimento permanente do mesmo com vista a sua

consolidação.

Art.1º - O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Serviço

Social da FACULDADE TAHIRIH está constituído por quatro

docentes e a coordenadora de curso, com atribuições

acadêmicas definidas por este regimento.

P.U- O Núcleo Docente Estruturante deverá ser constituído

necessariamente, por membros do corpo docente do curso,

que exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo,

percebida na produção de conhecimentos na área, no

desenvolvimento do ensino e em outras dimensões entendidas

como importantes pela instituição de ensino.

170

Art. 2º - são atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

I – atuar no processo de concepção, consolidação e contínua

atualização do Projeto Pedagógico do Curso;

II – contribuir para a consolidação do perfil profissional do

egresso;

III – zelar pela integração disciplinar estabelecida entre as

diferentes atividades do curso constante no currículo;

IV – indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas

de pesquisa e extensão, oriundos de necessidades de

graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas

com as políticas públicas relativas a área de conhecimento do

curso.

V – zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares

Nacionais propostas para o curso.

Art. 3º - o Núcleo Docente Estruturante do Curso de Serviço

Social da FACULDADE TAHIRIH, está organizado, obedecendo a

seguinte estruturação:

I – constituído por cinco professores, pertencentes ao corpo

docente do curso, mais a coordenadora de curso;

II – 60 % de seus membros têm titulação acadêmica obtida em

programas de Pós Graduação stricto sensu;

III – O Núcleo Docente Estruturante deverá ter todos os seus

membros admitidos em regime de trabalho em tempo integral

ou parcial, sendo que, no mínimo 20% destes deverão ter

vínculo empregatício em regime de tempo integral.

171

Art. 4º - a FACULDADE TAHIRIH deverá criar estratégias de modo

a garantir o processo de renovação parcial dos integrantes do

NDE, de modo a assegurar continuidade no processo de

acompanhamento do curso.

Art. 5º - os membros do NDE serão escolhidos pela Direção da

faculdade, obedecendo aos critérios definidos no art. 3º.

TITULAÇÃO E FORMAÇÃO ACADÊMICA DOS MEMBROS

DO NDE

TITULAÇÃO FORMAÇÃO ACADÊMICA Doutor Pejman Samoori Doutor Marco Educativo para Formação

de Adolescente; Mestre em Educação; Mestre em Ciências Biológicas; Especialista em Gerenciamento de Recursos Humanos; Graduação em Licenciatura em Engenharia de Sistemas e Graduação em Processamento de Dados.

ESP. Mirella Cristina Xavier Gomes da Silva Lauscner

Mestrado em andamento em Serviço Social e Sustentabilidade na Amazônia; Especialista em Educação Ambiental e Graduada em Serviço Social.

MSC. Jane de Souza Nagaoka

Mestre em Serviço Social; Especialista em Direitos Sociais e Competências Profissionais e Graduada em Serviço Social.

MSC. Odete Lacerda Mestre em Ciências da Educação; Especialista em Docência do Ensino Superior e Graduada em História.

ESP. Rossana Agahnejad

Especialista em Gestão da Educação; Especialista em Didática do Ensino Superior e Licenciada em Pedagogia.

172

REGIME DE TRABALHO DO NDE

MEMBROS REGIME DE TRABALHO

Doutor Pejman Samoori Parcial ESP. Mirella Cristina Xavier Gomes da Silva Lauscner

Integral

MSC. Jane de Souza Nagaoka Parcial MSC. Odete Lacerda Integral ESP. Rossana Agahnejad Parcial

9.4 CORPO DOCENTE - FORMAÇÃO ACADÊMICA E

PROFISSIONAL

9.4.1 TITULAÇÃO E SUFICIÊNCIA

O corpo docente do curso de Serviço Social está

composto de profissionais da região, com titulação adequada

às disciplinas para as quais foram designados, e todos

possuem termo de compromisso devidamente assinado e

responsabilizando-se pela disciplina a ser ministrada. O termo

encontrando-se à disposição na IES para apreciação dos

membros do MEC.

TITULAÇÃO QTDE % Doutor 03 18,75 Mestres 06 37,5 Especialistas 07 43,75 Totais 16 100%

173

9.5 EQUIPAMENTOS

A Política Institucional que define a quantidade e as

condições apropriadas de acesso dos professores, técnicos e

alunos aos equipamentos de informática e aos recursos

audiovisuais e multimídia é orientada por um processo de

avaliação constante. Os dirigentes da FACULDADE TAHIRIH

receberão dos responsáveis, pelas diversas áreas, as

informações necessárias para o planejamento de manutenção,

reposição, atualização e expansão dos equipamentos e

materiais pertinentes a cada setor.

Os professores por sua vez, terão sempre a

oportunidade de solicitar a aquisição dos materiais necessários

para o desenvolvimento das aulas práticas e teóricas. Para

tanto, deverão sempre se reportar aos coordenadores dos

cursos que tomarão as providências necessárias para atender

as solicitações.

9.5.1 EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

A FACULDADE TAHIRIH conta com 235 computadores,

disponíveis para o atendimento das atividades do seu corpo

discente, docente e técnico-administrativo, distribuídos pelos

ambientes a seguir descritos:

174

• 92 equipamentos distribuídos pelos diversos laboratórios da

IES;

• 10 equipamentos para a secretaria;

• 09 equipamentos para os serviços na sala de direção,

professores e coordenação;

• 09 equipamentos para apoio a Biblioteca;

Com a previsão de implantação de novos cursos de

graduação, pós-graduação e programas diversos, a instituição

elaborou um cronograma de implantação de computadores,

para todos os setores, conforme segue:

9.5.2 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

A comunidade acadêmica tem a sua disposição um

laboratório de informática, em funcionamento das 14h às 22h

de segunda a sexta-feira, com 120 (cento e vinte) máquinas,

distribuídas em três laboratórios, conforme descrição abaixo.

DESCRIÇÃO QUANTIDADE A SER ADQUIRIDA POR ANO 2009 2010 2011 2012 2013 TOTAL

LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS DIVERSOS Microcomputadores

20 135

BIBLIOTECA Microcomputadores

8

SECRETARIA/ACADÊMICO Microcomputadores

4

SALAS DE PROFESSORES/COORDENAÇÃO 4

175

Eis a descrição sumária dos laboratórios de

informática:

CONFIGURAÇÃO

TIPO DE

COMPUTADOR MEMÓRIA (Gb/Mb)

ESPAÇO DISCO (Gb)

QUANT. DE

MICROS Lab. 1 HpCompact 1515 Não Espec. Não Espec. 40 Lab. 2 HpCompact 1515 Não Espec. Não Espec. 30 Lab. 3 HpCompact 1515 Não Espec. Não Espec. 29

Lab. 4 AMD SEPROM

1.8 512 80 14

Estão disponíveis os seguintes softwares, para apoio

acadêmico e administrativo, todos devidamente registrados e

licenciados, na forma da lei:

Para o período 2010/2014 o parque tecnológico da

FACULDADE TAHIRIH será ampliado de acordo com o seguinte

cronograma:

Descrição dos Softwares Instalados 20 Windows XP SP3 / Windows 7 home edition 20 OFFICE 2007 20 OFFICE 2003 20 COREL DRAW X4

Mobiliários e demais equipamentos 10 Bancadas 20 Cadeiras 20 Estabilizadores 01 Switch 01 Roteador Wirelles

176

QTDE DE MICROS A SEREM INSTALADOS

2010 2011 2012 2013 2014

Laboratório 1 50

Laboratório 2 35 10 5

Laboratório 3 35 10 5

A seguir encontram-se os profissionais responsáveis

pela área de informática:

9.5.3 RECURSOS AUDIOVISUAIS

Os recursos audiovisuais destinam-se a dar suporte

nas atividades desenvolvidas pela Faculdade. Tais recursos,

abrangendo diversas áreas do conhecimento, apoiarão às

NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA ATIVIDADES EXPERIÊNCIA

PROFISSIONAL

Herbert Vieira de Azevedo

Técnico em Informática

Suporte Técnico e Rede.

Suporte Técnico Suporte em Rede Lógica.

Murilo Serrão Alfaia Filho

Auxiliar em Informática

Suporte Técnico Suporte ao Usuário.

Suporte ao Usuário.

177

metodologias de ensino adotadas, propiciando à sua

comunidade acadêmica o uso de tecnologia educacional

contemporânea. Eis a relação dos recursos disponíveis:

• 19 Data-Shows;

• 1microsystem;

• 1 Televisões de 29’;

• 1 DVD.

• 2 Caixas amplificadas

9.5.4 DOS SISTEMAS WEB

Os Sistemas Web que a Instituição possui, trata-se de

um sistema pelo qual o Aluno pode verificar suas Notas, Faltas,

consultar Boletim, solicitar documentos a Secretaria, receber

arquivos enviados pelo professor, como outros.

O Sistema também conta com o Banco de Dados cujo

qual o professor se acarreta em fazer lançamentos de notas,

faltas, índex de arquivos como outros.

Todo esse sistema e administrado pela própria

instituição, por seus analistas profissionais, os quais monitoram

todo o tráfego através de um Servidor Web dedicado.

9.6 BIBLIOTECA

9.6.1 DADOS GERAIS

178

A Biblioteca integra a organização acadêmico-

administrativa da FACULDADE TAHIRIH, diretamente subordinada

à Diretoria.

A Biblioteca adota a classificação decimal universal

(CDU) para a classificação de seu acervo. As obras serão

catalogadas segundo as Normas do Código Anglo-Americano

(AACR2).

A Biblioteca está aberta à comunidade acadêmica, de

segunda a sexta-feira das 15h às 22h e aos sábados, quando

está sendo ministrados cursos de Especialização, das 9h às

17h. Aos domingos, poderá ser aberta de acordo com as

solicitações da comunidade acadêmica.

9.6.2 ACERVO

O acervo da Biblioteca é composto de 3.966 títulos,

6415 exemplares e 15 periódicos científicos, sendo 01

periódico diário ou semanal e 01 base de dados on-line.

O acervo bibliográfico é atualizado constantemente, por

indicação de alunos e professores, por solicitação da

coordenação e da equipe da Biblioteca, em razão de novas

edições ou para atualização dos temas objeto de estudos, além

de publicações destinadas a subsidiar projetos de pesquisa e

extensão.

É dada prioridade, na aquisição de livros, àqueles

indicados pelos professores como bibliografia básica e

complementar de cada disciplina dos cursos ministrados ou a

serem implantados no qüinqüênio, em todos os níveis.

179

O acervo atenderá apropriadamente às funções de

ensino, pesquisa e extensão, em livros, periódicos (assinaturas

correntes), base de dados, vídeos e software.

Além do acervo específico de cada curso, a Biblioteca

tem livros de referência, acervo abrangente das outras áreas

de conhecimento, utilizados nos computadores postos à

disposição dos alunos e que contribui para a formação

científica, técnica, geral e humanística da comunidade

acadêmica.

O planejamento econômico-financeiro reserva dotação

orçamentária para atualização e ampliação do acervo,

correspondendo, em média, a 2% da receita anual.

O acervo específico do curso de Serviço Social está

constituído de acordo com o seguinte cronograma:

(*) As aquisições para o ano de 2012 estarão à disposição da Comissão Verificadora. Serão adquiridas sempre as edições mais recentes ou a edição recomendada pelo professor.

Ao final do oitavo ano, o curso disporá de 1647

volumes de livros específicos, sendo um exemplar de livro-texto

indicado para cada 15 alunos e um exemplar de livro

complementar a cada título indicado.

ACERVO 2009 2010 2011 2012 2013 TOTAL LIVROS TÍTULOS ---- 56 18 13 10 97

EXEMPLARES

---- 294 52 33 30 409

PERIÓDICOS 02

02 02 06 15 27

BASE DE DADOS 01 01 01 01 01 JORNAIS 01 01 01 01 01 REVISTAS GERAIS 05 05 05 05 05

180

Os periódicos assinados serão os de informação geral,

acadêmicos nacionais e internacionais da área de serviço

social. A hemeroteca será integrada, ainda, por coleções de

publicações especializadas, editadas no Brasil e no exterior.

9.6.3 PERIÓDICOS

Dentre o rol dos periódicos a serem assinados,

destacam-se os seguintes, específicos para o atendimento das

atividades acadêmicas relacionadas ao curso de Serviço

Social:

Jornais Gerais:

• A Crítica;

Revistas Gerais:

• Mente e Cérebro;

• National Geographic;

• Saúde;

• Superinteressante;

• VEJA.

Revistas Educacionais:

• Gestão Educacional;

• Nova Escola;

• Revista Educação;

181

• Revista Ensino Superior;

• Revista Profissão Mestre.

Periódicos Específicos de Serviço Social:

• Revista Brasileira de Ciências Sociais;

• Serviço Social e Sociedade;

• Revista Saúde e Sociedade;

• Cadernos Pós Ciências Sociais;

• Revista Sinais Sociais;

• Estudos Avançados;

• Caderno CRH;

• Revista Estudos Feministas;

• Teoria Política;

• Libertas;

• Ciências Sociais em Perspectivas;

• Revista Latino Americana de Geografia e Gênero;

• Revista Katálysis;

• Textos & Contextos;

• CIVITAS - Revista de Ciências Sociais;

• Sistema Penal & Violência

9.6.4 BASE DE DADOS

A Biblioteca possui bases de dados que possibilita à

comunidade acadêmica acesso a ampla informação sobre

182

todas as áreas dos conhecimentos humanos, com ênfase para

os cursos oferecidos, em todos os níveis.

• IBICT;

9.6.5 RECURSOS HUMANOS

A Biblioteca conta com três profissionais legalmente

habilitados (bibliotecários), que responde pela administração, e

uma assistente de biblioteca que presta atendimento à

comunidade acadêmica.

Quanto ao pessoal do setor de informática, apenas dão

suporte técnico no processo de informatização da biblioteca.

A seguir, apresentam-se informações dos responsáveis

pela Biblioteca:

NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA

REGISTRO PROFISSIONAL

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Ana Cristina das Chagas Sena Biblioteconomia CRB 348/11ª

Região Bibliotecária

Ligiane Gemaque Cardoso Biblioteconomia CRB 689/11ª

Região Bibliotecária

Elgeary Ribeiro da Silva

Graduação em andamento em Biblioteconomia

Acadêmica Auxiliar de Biblioteca

9.7 INSTALAÇÕES E LABORATÓRIOS

Todos os laboratórios e suas respectivas instalações

de utilização acadêmica estão equipados com mobiliário,

183

iluminação e ventilação natural e artificial adequados,

isolamento de ruídos, equipamentos de prevenção de incêndio

e boa higiene.

MANAUS (AM), MAIO DE 2013.