projeto do curso de graduaÇÃo em serviÇo...
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SUMÁRIO
1 DADOS GERAIS 5 1.1 MANTENEDORA 5 1.2 MANTIDA 5 1.3 TIPO DE PROCESSO 5 1.4 VAGAS 5 1.5 TURMAS 5 1.6 REGIME DE MATRÍCULA 5 1.7 DURAÇÃO DO CURSO 5 1.8 ENDEREÇO DE OFERTA DO CURSO 6 2 INSERÇÃO SOCIAL REGIONAL 6 3 RESPONSABILIDADE SOCIAL 9 4 JUSTIFICATIVA DO INTERESSE SOCIAL
PELO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL EM MANAUS/AM
12
5 CONTEXTO INSTITUCIONAL 15 5.1 CARACTERÍSTICAS DA
INSTITUIÇÃO 15
5.1.1 VISÃO INSTITUCIONAL EM 2021 15 5.1.2 MISSÃO INSTITUCIONAL 16 5.1.3 PRINCÍPIOS NORTEADORES 16 5.1.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO 17 5.1.4.1
ENSINO 17
5.1.4.2
PESQUISA E EXTENSÃO 19
6 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 33 6.1 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 33 6.1.1 COORDENAÇÃO DO CURSO 33 6.1.2 RESPONSÁVEL PELA
COORDENAÇÃO DO CURSO 37
6.2 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA
38
6.2.1 CONTROLE ACADÊMICO 38 6.2.2 PESSOAL TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO 39
6.3 FORMAS DE ACESSO 41 6.3.1 ATENÇÃO AOS DISCENTES 43 6.3.2 SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO
DISCENTE 46
6.3.3 MECANISMOS DE NIVELAMENTO 49 6.3.4 TRABALHO ACADÊMICO EFETIVO –
TAE 50
6.3.5 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS 52
3
7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
53
7.1 MISSÃO DO CURSO 53 7.2 CONCEPÇÃO DO CURSO 53 7.3 OBJETIVOS DO CURSO 56 7.3.1 GERAL 56 7.3.2 ESPECÍFICOS 57 7.4 PERFIL DO EGRESSO 57 7.5 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 58 7.6 MERCADO DE TRABALHO 62 7.7 ASPECTOS INOVADORES 64 7.8 ADEQUAÇÃO AO PDI 65 7.9 CONTEÚDOS CURRICULARES 65 7.10 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO 67 7.11 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM
OS OBJETIVOS DO CURSO 71
7.12 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO
72
7.13 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM AS DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS
73
7.14 INTER-RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS COM O CURRÍCULO
75
7.15 DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS
76
7.16 ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DAS
DISCIPLINAS
78
8 ATIVIDADES CURRICULARES 127 8.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO –
CONFORME A NOVA LEI 11.788/2008
17
8.1.1 REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
130
8.2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 137 8.3 UNIRSE – UNIVERSITÁRIOS A
SERVIÇO DA COMUNIDADE 139
8.4 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC
146
8.4.1 DIRETRIZES DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DA FACULDADE
TAHIRIH
150
9 METODOLOGIAS DE ENSINO 156 9.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO 159 9.1.1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 159 9.1.2 COERÊNCIA E CONSISTÊNCIA DO 163
4
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
9.1.3 AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO 165 9.2 SUBMISSÃO DOS PRJETOS NA
PLATAFORMA BRASIL / COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP)
167
9.2.1 DEFINIÇÃO 167 9.2.2 PAPEL 168 9.3 CORPO DOCENTE 169 9.3.1 NÚCLEO DOCENTE
ESTRUTURANTE – NDE 169
9.4 CORPO DOCENTE - FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL
172
9.4.1 TITULAÇÃO E SUFICIÊNCIA 172 9.4.2 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 173 9.4.3 ADEQUAÇÃO DA FORMAÇÃO 174 9.4.4 CONDIÇÕES DE TRABALHO E
REGIME DE TRABALHO 176
9.4.5 DEDICAÇÃO AO CURSO 178 9.5 ESTÍMULOS OU INCENTIVOS
PROFISSIONAIS AOS DOCENTES 179
9.5.1 APOIO A PRODUÇÃO CIENTÍFICA, TÉCNICA, PEDAGÓGICA OU
CULTURAL
179
9.5.2 APOIO A PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS
180
9.5.3 INCENTIVO A FORMAÇÃO/ATUALIZAÇÃO
PEDAGÓGICA
180
9.6 SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DOCENTE
181
9.7 EQUIPAMENTOS 182 9.7.1 EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA 183 9.7.2 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 184 9.7.3 RECURSOS AUDIOVISUAIS 186 9.7.4 DOS SISTEMAS WEB 186 9.8 BIBLIOTECA 187 9.8.1 DADOS GERAIS 187 9.8.2 ACERVO 187 9.8.3 PERIÓDICOS 189 9.8.4 BASE DE DADOS 191 9.8.5 RECURSOS HUMANOS 191 9.9 INSTALAÇÕES E LABORATÓRIOS 192
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1 DADOS GERAIS
1.1 MANTENEDORA
• Associação para o Desenvolvimento Coesivo da Amazônia.
1.2 MANTIDA
• Faculdade Tahirih
1.3 TIPO DE PROCESSO
• Autorização do curso presencial de bacharelado em Serviço
Social.
1.4 VAGAS
• 120 vagas totais anuais, no turno noturno, em dois ingressos,
sendo 60 por semestre.
1.5 TURMAS
• 60 alunos nas aulas teórico-expositivas.
• Nas atividades práticas, as turmas terão as dimensões
recomendadas pelo professor, com aprovação do colegiado de
curso, não ultrapassando o máximo de 20 alunos por turma.
1.6 REGIME DE MATRÍCULA
• Seriado semestral, em módulo de 20 semanas.
1.7 DURAÇÃO DO CURSO
• O curso terá a duração de 3.360m h/a, a serem integralizadas
em, no mínimo, oito e, no máximo, quatorze semestres letivos.
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1.8 ENDEREÇO DE OFERTA DO CURSO
• Rua Leonora Armstrong, Nº. 9 – São José IV - Cep.: 69084-598
- Manaus/AM Fone: (92)3249-9500 – site: www.adcam.org.br
2 INSERÇÃO SOCIAL REGIONAL
A FACULDADE TAHIRIH tem sua sede na capital do
Estado do Amazonas, Manaus.
O Estado do Amazonas, com 1.577.820,2 Km² de área
absoluta, abriga a maior floresta equatorial do planeta, sua
bacia hidrográfica, com 6.217.220 Km², possui mais de 20 mil
km de vias navegáveis. Seus principais rios são Amazonas, o
Negro, o Solimões, o Purus, o Juruá e o Madeira.
A população do Estado (Amazonense) está estimada
em 3 milhões e 480 mil habitantes (IBGE, 2010), sendo 48%
vivendo em Manaus (Manauara e Manauense), e uma
densidade demográfica de 2,21 hab./Km². Possui hoje duas
expectativas de economia, a Zona Franca criada em 1967 e o
turismo ecológico em franco desenvolvimento. Alguns pólos de
mineração, agricultura, pecuária e extração racional de madeira
vêm se desenvolvendo.
O Estado do Amazonas está situado no centro da
Região Norte do Brasil, limitando-se ao norte com o Estado de
Roraima, Venezuela e Colômbia; a leste com o Estado do
Pará; a Sudeste com o Estado do Mato Grosso; ao Sul com o
Estado de Rondônia e a Sudoeste com o Estado do Acre e o
Peru.
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Manaus surgiu do arraial de Tarumã, a partir da
ocupação de suas terras, em 1657, por uma tropa de resgate
comandada por Bento Maciel Parente, vinda do Maranhão, e
de outra tropa de resgate. Coube a essas tropas iniciar a
colonização do lugar e a organização de equipes para coletar
as drogas do sertão com a colaboração de índios escravizados
acostumados a esse tipo de trabalho.
O crescimento de Manaus atingiu seu apogeu 1890 e
1920, sob o impulso de uma época de ouro – a Era da
Borracha. Graças ao preço privilegiado da borracha e ao fato
do Amazonas ser o único produtor do mundo, Manaus
experimentou um desenvolvimento econômico jamais visto no
país. Engenheiros, arquitetos e paisagistas vindos da Europa
executaram um ambicioso plano urbanístico, resultado em uma
cidade com perfil arquitetônico europeu, encravada no meio da
selva. Devido ao contrabando de sementes de borracha para
Malásia, o Amazonas perdeu a exclusividade na produção
mundial e Manaus enfrentou um longo período de decadência
econômica até a implantação da Zona Franca, 1967.
A Zona Franca de Manaus, criada como área de livre
comércio para desenvolver a Amazônia Ocidental, rapidamente
tornou-se um pólo de intensa atividade comercial e industrial.
Aqui se concentram as principais indústrias de aparelhos
eletroeletrônicos, relógios, bicicletas, computadores,
brinquedos, jetskis, óculos e motocicletas, que abastecem o
mercado interno. O comércio vigoroso, oferecendo produtos
importados de alta tecnologia a preços acessíveis, tem atraído
turistas de todas as partes do Brasil. Com a recente
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implantação do Armazém Alfandegário, Manaus vem se
transformando no maior entreposto aduaneiro da América
Latina e em porta de saída de produtos de exportação para os
mercados do Caribe e dos Estados Unidos.
A cidade de Manaus tem uma área de 11.401 km² e
uma população estimada em 1 milhão e 802 mil habitantes
(IBGE,2010).
Com localização privilegiada no centro de geográfico
da Amazônia, Manaus se transformou num importante pólo do
chamado “turismo ecológico”, atraindo milhares de visitantes,
principalmente, estrangeiros, graças sobretudo à sua flora e
fauna diversificada e à riqueza de suas belezas naturais,
destacando-se o “encontro das águas”, entre os rios Negro e
Solimões, a cachoeira do Tarumã, as Praias da Ponta Negra,
do Tupé, da Lua e da Ponte da Bolívia, o Parque do Mindú e
dezenas de outros santuários ecológicos. O ecoturismo tem
sido responsável pelo reaquecimento da economia na região,
que vem se fortalecendo, independente da crise escultural do
resto do país.
A Faculdade Tahirih está localizada na zona leste de
Manaus, uma das mais carentes da região, onde a sua
mantenedora – a ADCAM – desenvolve importantes projetos
de inclusão social, atendendo às populações carentes,
especialmente, de indígenas, por intermédio de escolas e
projetos sociais.
As funções ensino/pesquisa/extensão serão
desenvolvidas tendo presente essa realidade, com o
desenvolvimento de projetos e programas de extensão e de
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iniciação fundamental para o exercício da responsabilidade
social da Faculdade e de sua mantenedora.
3 RESPONSABILIDADE SOCIAL
A ADCAM (Associação para o Desenvolvimento
Coesivo da Amazônia), mantenedora da FACULDADE TAHIRIH, é
uma organização não governamental sem fins econômicos,
que canaliza esforços de instituições e indivíduos para um
coerente desenvolvimento da região Amazônia, por meio de
diversos programas e projetos de desenvolvimento.
A ADCAM exerce a responsabilidade social por
intermédio de algumas das atividades no Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI, tais como Escola
Vocacional Masrour, Programa de Pré-Jovem, Programa de
Erradicação do Trabalho Infantil, Instituto de Tecnologia
Masrour, Programa Jovem Aprendiz, Instituto Politécnico Rural
da Amazônia Djalal Egrhari, Biblioteca Abrar, Terceira Idade,
Programa de Financiamento Estudantil – PROFAT e Programa
Universidade para Todos – PROUNI.
A responsabilidade social da FACULDADE TAHIRIH pode
ser medida, de imediato pelos projetos e programas já
desenvolvidos por sua entidade mantenedora, a ADCAM, e por
seu compromisso na condução do exercício das funções
universitárias – ensino, pesquisa e extensão – e no
planejamento e gestão acadêmica - administrativos, tendo
presentes a competência, a eficácia e a eficiência da
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comunidade acadêmica, a fim de contribuir, efetivamente, para
a inclusão social e o desenvolvimento sócio-econômico da
região em que está inserida. A defesa do meio ambiente, a
preservação da memória cultural e da produção artística
amazônica, insere-se também, nas políticas, diretrizes,
estratégias e ações de uma IES com responsabilidade social.
A responsabilidade social institucional será
implementada por meio de políticas que assegurem:
• Qualidade da formação dos seus alunos e dos serviços
prestados;
• Promoção de valores éticos;
• Promoção de programas de incentivo, aprimoramento e
qualidade de vida de seus colaboradores;
• Estabelecimento de parcerias com outras ONGs e instituições
publicas para ações voltadas para a redução das
desigualdades sociais e econômicas regionais.
A responsabilidade social estará presente no
desenvolvimento de atividades de extensão (cursos e serviços)
sobre temas relevantes que tenham impacto na melhoria da
qualidade de vida da comunidade amazônica de Manaus,
particularmente, os ligados aos cursos e programas de
educação superior ofertados, quanto à:
• Defesa do meio ambiente e desenvolvimento sustentável;
• Preservação da memória cultural;
• Apoio a produção artística;
• Defesa do patrimônio cultural.
11
A responsabilidade social da instituição constará,
ainda, no desenvolvimento de ações de ensino e na
pesquisa/iniciação científica por meio de:
• Componentes curriculares permanentes atualizados, levando-
se em conta as diretrizes curriculares nacionais, os avanços da
ciência e da tecnologia e as condições regionais;
• Seminários, encontros e atividades complementares
(curriculares e extracurriculares) integrando a comunidade
acadêmica e social;
• Desenvolvimento de projetos de pesquisa ou de iniciação
científica voltados para a solução dos problemas regionais;
• Participação efetiva dos alunos, sob a supervisão dos
professores, em todas as ações de integração com a
comunidade social, especialmente, em relação às minorias e
aos excluídos.
A responsabilidade social da instituição será
desenvolvida, ainda, na implementação de planos e programas
de incentivos e benefícios voltados à comunidade acadêmica,
destacando-se os seguintes:
• Bolsas destinadas às atividades de pesquisa e iniciação
científica;
• Bolsas de monitoria e de iniciação à docência, bolsas de
estudo, de esporte ou de trabalho;
• Planos de carreira docente e de cargos e salários para o
pessoal técnico-administrativo;
• Plano de capacitação dos corpos docente e técnico-
administrativo;
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• Incentivo à participação de docentes e discentes em eventos,
ligados à sua área de trabalho/estudo;
• Condições adequadas de biossegurança;
• Clima organizacional que valorize o capital humano.
• Voluntariado (UNIRSE – Universitários a Serviço da
Comunidade);
• PP’S – Pesquisa e Prática Educativa, Pesquisa e Prática
Administrativa e Pesquisa e Prática Social.
4 JUSTIFICATIVA DO INTERESSE SOCIAL PELO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL EM MANAUS/AM
O Estado do Amazonas com aproximadamente
3.483.985 habitantes, com taxa de incremento urbano de
3,86% contra 1,82% rural, com mais da metade de sua
população concentrada na capital, Manaus, vivencia um
cenário de ajuste e recomposição do capitalismo globalizado
de modelo de Zona Franca.
O censo de 2000 para a Região Norte e,
especificamente para o Amazonas, aponta que a população em
idade potencialmente ativa (15 a 64 anos) representava em
1991, 53,52% da população e, em 2000, 57,88%. Em Manaus,
essa população aumenta para 63,53% em 2000, contra 64,55%
do Brasil (IBGE, 2000).
Desse modo, há um contingente significativo apto para
o trabalho, porém depara-se com a desqualificação profissional
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diante de um mercado exigente e de produção de
desigualdades sociais.
Considerando as contradições e condições concretas
de políticas de desenvolvimento regional da Zona Franca sobre
a população, e como estes se inserem ou se inseriram nas
formas de trabalho, percebe-se o crescimento desordenado
dos bairros de periferia concentrados na Zona Leste da capital
e a necessidade de ampliar o investimento na Educação dessa
população.
Esta área de concentração surgiu de um conturbado
processo de ocupação iniciado na década de 80 e consolidado
em 1989. Para uma maior compreensão acerca da realidade
social da população é mister pontuar os dados estatísticos dos
bairros que estão concentrados na Zona Leste de Manaus:
BAIRROS Nº. DE HABITANTES
Armando Mendes 28.535 hab.; Colônia Antonio Aleixo
12.475 hab.;
Coroado 55.515 hab.; Gilberto Mestrinho 2.089 hab.; Jorge Teixeira 116.677 hab.; Mauazinho 15.028 hab.; Puraquequara 3.137 hab.; São José Operário 152.670 hab.; Tancredo Neves 38.416 hab.; Zumbi dos Palmares 32.882 hab. Novo Reino 16.901 hab.;
Nº. TOTAL DE HABITANTES NA ZONA LESTE 474.325
FONTE: IBGE, 2008.
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E ainda, de acordo com os dados da Central de
Matrícula SEDUC/SEMED1, no que se refere ao Ensino
Fundamental o bairro Jorge Teixeira possui 10 escolas, o bairro
São José Operário conta com 23 escolas, o maior dentre os
bairros da Zona Leste. Em relação ao Ensino Médio e Superior
a questão social é mais séria uma vez que existem apenas 4
escolas de Ensino Médio e 2 de Nível Superior, dentre as quais
está situada a FACULDADE TAHIRIH da Associação para o
Desenvolvimento Coesivo da Amazônia – ADCAM.
A ADCAM possui 05 programas, dentre os quais está a
FACULDADE TAHIRIH que iniciou suas atividades com o Curso de
Pedagogia, contando atualmente com os cursos de
Administração e Serviço Social.
Assim, a FACULDADE TAHIRIH está localizada na Zona
Leste de Manaus, uma das mais carentes da região, onde a
sua mantenedora – a ADCAM – passou a investir na educação
populacional através da mobilização da comunidade e dos
projetos de inclusão social, atendendo às populações carentes,
especialmente, de indígenas, por intermédio de escolas e
projetos sociais.
A área de Serviço Social já é assistida no município de
Manaus por 55 empresas de administração pública, defesa e
seguridade social e por 559 empresas de saúde e serviços
sociais.
1 SEDUC – Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Amazonas; SEMED – Secretaria Municipal de Educação;
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A Prefeitura de Manaus também coordena e executa
programas e serviços na área de assistência social, atendendo
às necessidades da população de baixa renda, portadores de
deficiência, idosos, vítimas de calamidades, migrantes,
mendigos e outros, da zona urbana e rural do Município de
Manaus.
A exposição destes dados é fundamental para mostrar
a relevância social do desenvolvimento e formação profissional
de futuros Assistentes Sociais da região voltados para a
atuação e mobilização comunitária visualizando o
desenvolvimento sustentável desta população que cresce
desordenadamente.
5 CONTEXTO INSTITUCIONAL
5.1 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
5.1.1 VISÃO INSTITUCIONAL EM 2021
A Associação para o Desenvolvimento Coesivo da
Amazônia - ADCAM é uma referencia de excelência em serviço
à humanidade, uma comunidade de pesquisa e aprendizagem,
que aplica programas educacionais e sociais fundamentados
nos princípios Bahá’ís com o propósito de desenvolver as
capacidades humanas, edificando os indivíduos como agentes
de transformação social e espiritual da Amazônia, abraçando
segmentos cada vez maiores de suas populações rurais,
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contribuindo para a construção de uma nova realidade social:
uma civilização justa e próspera, em constante evolução.
Em 2021 as realizações culminaram com o
comprometimento de milhares de agentes de transformação,
incluindo grandes contingentes de pré-jovens, todos envolvidos
no serviço abnegado aos seus concidadãos.
A ADCAM conta com o crescente apoio das entidades
privadas, governamentais e agências internacionais para a
implementação de seus planos e projetos e é fortalecida pelo
pleno aproveitamento das amorosas orientações das
Instituições Bahá’ís.
O impulso gerador deste empreendimento e a causa do
seu êxito é a convicção de que o único poder capaz de atender
ao anseio mais profundo da humanidade é o reconhecimento
do seu amoroso Criador.
5.1.2 MISSÃO INSTITUCIONAL
A FACULDADE TAHIRIH tem por missão promover o bem-
estar social e a prosperidade do povo amazônico com base nos
princípios universais, mediante o desenvolvimento associado
do ensino, da pesquisa e da extensão.
5.1.3 PRINCÍPIOS NORTEADORES
A FACULDADE TAHIRIH exerce a sua missão com base
os seguintes princípios:
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• Educação integral do ser humano;
• Eliminação de todos os tipos de preconceitos e de
discriminação;
• Igualdade de direitos e oportunidades para o homem e a
mulher;
• Eliminação dos extremos da riqueza e da pobreza;
• Harmonia essencial entre religião, ciência e razão, sendo o
conhecimento dedicado ao progresso humano;
• Solução espiritual dos problemas econômicos em base
mundial;
• Desenvolvimento sócio-econômico sustentável.
5.1.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO
A FACULDADE TAHIRIH pretende atuar, inicialmente
(2010/2014), nas áreas das Ciências Humanas, Sociais e
Sociais Aplicadas.
5.1.4.1 ENSINO
Os cursos e programas de educação superior devem
ser implementados com base nas seguintes diretrizes gerais:
• Metodologias de ensino que promovam o desenvolvimento de
competências e habilidades requeridas na formação integral do
educando e na sua preparação para o trabalho, nas diversas
carreiras de nível superior;
• Planos de ensino que propiciem a integração, simultânea, entre
teoria e prática;
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• Avaliação formativa e continuada da aprendizagem, minimizando
as avaliações quantitativas centradas meramente na
acumulação de informações de cunho teórico-doutrinário;
• O educando como centro do processo pedagógico, mediante a
assistência e atendimento em todos os momentos de sua vida
acadêmica, ao lado da oferta de ensino de qualidade, apoiado
em um corpo de professores qualificados e em recursos
metodológicos, bibliográficos e tecnológicos adequados;
• Sistema organizacional que respeite as individualidades e
harmonize a convivência acadêmica, em todos os níveis e
categorias;
• Integração do educando a comunidade social, por meio de
programas e ações de iniciação científica e extensão, em
parceria com organizações, empresas e instituições
governamentais ou particulares;
• Convênios interinstitucionais para viabilizar a troca de
experiências e de informações entre a comunidade acadêmica
da Faculdade, a comunidade local e regional e organizações
brasileiras e estrangeiras.
Os cursos de graduação devem atender às diretrizes
curriculares nacionais, fixadas pelo MEC, tendo como
obrigatórios o Estagio Supervisionado, realizado em condições
reais de trabalho e em situações simuladas, o Trabalho de
Conclusão de Curso, em forma de artigo, projeto experimental,
relatório de estágio ou estudo de caso, e as atividades
complementares, para o desenvolvimento da
interdisciplinaridade e a oxigenação curricular.
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5.1.4.2 PESQUISA E EXTENSÃO
As políticas e diretrizes da FACULDADE TAHIRIH para a
pesquisa e a iniciação científica, associadas ao ensino, estão
consubstanciadas nas normas que seguem, tendo presente a
missão, os princípios e objetivos institucionais.
I – POSTULADOS ESSENCIAIS
A FACULDADE TAHIRIH, dentro da sua filosofia visualiza
uma sociedade futura fundamentada em princípios morais e
éticos, que formam parte da herança espiritual da humanidade;
uma sociedade transformada de tal maneira que as estruturas
sociais, sejam do Estado, do setor privado ou da sociedade
civil, provem processos para um desenvolvimento sustentável
que tenha o ser humano como enfoque central; uma sociedade
na qual os conhecimentos científicos e tecnológicos podem ser
usados de maneira responsável e justa no serviço ao bem-
comum.
A FACULDADE TAHIRIH se inspira e crê firmemente que a
pesquisa deve estar fundamentada sobre a base dos seguintes
princípios:
a) Livre pesquisa da verdade: propiciar a formação de um
ambiente intelectual que promova a liberdade da informação e
pesquisa acadêmica, ambas ferramentas indispensáveis no
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processo de busca da verdade em todas as suas
manifestações já que se considera que a sua busca é a base
de todo progresso humano.
b) Eliminação de todo tipo de preconceitos: motivar a reflexão
sobre estes preconceitos sejam natureza técnica, científica,
racial, religiosa, social, cultural ou política. Considera-se ao
preconceito como um obstáculo mental que limita a aquisição
do conhecimento e o encontro com a verdade.
c) Harmonia essencial entre a ciência e a religião: a ciência e a
religião são reconhecidas como os pilares do desenvolvimento
a humanidade e as duas fontes mais importantes de
conhecimento, sendo ambas interdependentes e necessárias
para entender a realidade.
d) Igualdade de direitos, oportunidades e responsabilidades para
o homem e a mulher.
e) Unidade de humanidade: todas as pessoas são membros da
mesma família humana, portanto essa idéia libera à
humanidade de muitos preconceitos e serve como um sólido
fundamento para o estabelecimento da produção intelectual, a
qual promoverá a unidade mundial.
f) Eliminação dos extremos de pobreza e riqueza: deve existir
moderação entre estes dois extremos que sem duvida, existem
na sociedade humana, promovendo a aplicação de uma
solução integral para criar atitudes de justiça e cooperação
apoiada por um sistema de leis e medidas econômicas que
assegurem a igualdade de oportunidades no que se refere aos
meios de existências, ressaltando o importante papel da
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educação e a pesquisa como o meio ideal para a redução
destes extremos.
II – POSTULADOS OPERATIVOS
a) São os princípios éticos e sociais os que criam mecanismos
para o desenvolvimento integral e harmônico do país. Os
conhecimentos científicos e tecnológicos serão usados de
maneira responsável, justa e eqüitativa; promovendo
capacidade humana preparadas para o bem comum.
b) A pesquisa tenderá à busca de soluções práticas para os
problemas reais da sociedade, orientando sempre ao bem
comum.
c) O conhecimento científico como resultado da pesquisa dos
fatos é somente uma aproximação da realidade.
d) A pesquisa sobre os problemas humanitários, sociais,
econômicos e políticos, devem buscar os mecanismos
adequados para diminuir a distancia entre a riqueza e a
pobreza sobre a base de uma justiça distributiva.
III – FINS E OBJETIVOS DA FUNÇÃO DE PESQUISA E
INTERAÇÃO SOCIAL
A instituição formulará através de seus órgãos
competentes, seu programa anual de Pesquisa, de acordo com
as prioridades nacionais e regionais, e desenvolverá seus
projetos de pesquisa com a colaboração de seu pessoal
acadêmico, técnico e estudantes. Em casos específicos, serão
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utilizados os convênios de intercâmbios com outras instituições
para o emprego ou contratação de pessoas externas à
ADCAM.
O exercício da docência e das funções da pesquisa
estarão integrados, fortalecendo a atitude critica dos
estudantes, gerando interesse nos mesmos para a busca da
verdade acima das posições dogmáticas ou sectárias.
A Faculdade promoverá o aprendizado através da
pesquisa em toda atividade acadêmica dos seus cursos e
centros. Para tal, formulará programas e planos de estudos,
serviço e promoção social, programas de pós-graduação e de
formação de docentes, nos quais não somente se vincule a
docência com a pesquisa, mas também a sociedade se veja
beneficiada através das atividades de difusão e extensão.
A Faculdade poderá colaborar com órgãos estatais ou
municipais encarregados da execução de planos e programas
de pesquisas, para qual se poderão estabelecer convênios que
sejam necessários com o Estado, seus municípios e outras
repartições pertinentes.
A Faculdade toma para si o direito de propriedade
sobre os resultados de toda pesquisa realizada, assim como
das suas publicações e aplicações praticas que dela sejam
derivadas. No que se refere aos direitos de autor, para
questões de pagamento, para cada caso será negociado e
especificado diretamente no contrato de trabalho dos
pesquisadores e professores.
Assim, para a FACULDADE TAHIRIH os fins da educação
são para:
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a) desvendar a origem das diferenças e injustiças para propor
soluções aos problemas humanísticos, sociais, econômicos e
políticos; e em especial para a diminuição dos extremos de
riqueza e pobreza, com um alto compromisso de
responsabilidade, respeito à verdade e atuando com
objetividade e rigor científico;
b) apoiar o melhoramento da qualidade da educação, com a
introdução nas aulas de novos conhecimentos derivados da
pesquisa, tendo como base o acervo científico da humanidade
e os modernos métodos de ensino-aprendizagem;
c) incentivar na comunidade acadêmica e estudantil um maior
interesse pela produção intelectual como meio, para que se
desenvolvam soluções próprias e criativas, e exerçam uma
liderança ao nível do papel de cidadãos comprometidos com os
princípios e valore humanísticos;
d) preparar a comunidade acadêmica e estudantil na aquisição de
habilidade para uma maior interação social e difusão cultural;
em estreita cooperação com as diferentes instâncias de gestão
e extensão da ADCAM;
e) Promover e desenvolver a investigação científica e humanística
pondo ênfase na aprendizagem e difusão dos direitos humanos
e as ações que gerem soluções adequadas aos conflitos
sociais;
f) Investigar temas relativos à pobreza e à marginalidade,
propondo e participando na elaboração de políticas adequadas
parta a sua erradicação;
24
g) Investigar em profundidade mecanismos para implantação de
uma educação integral como chave de desenvolvimento
econômico e social;
h) Realizar estudos sobre a sustentabilidade dos recursos
naturais do país e a incorporação de novas tecnologias
apropriadas ao meio ambiente;
i) pesquisar e aplicar as novas técnicas sobre aprendizagem
participativa e educação a todo nível;
j) levar pesquisa e seus resultados aos demais campos do
conhecimento, de acordo com os lineamentos do Governo
Brasileiro e da ADCAM.
IV- DA ESTRUTURA ORGÂNICA, SUAS FUNÇÕES E
OBRIGAÇÕES
A FACULDADE TAHIRIH implantou em 2010, o Núcleo de
Pesquisa, como instância da Diretoria, assim estruturado:
a) Diretor;
b) Coordenador de Pesquisa e Prática Social;
c) Coordenador de Curso;
d) Docentes;
e) Pesquisadores;
O Núcleo de Pesquisa funcionará com as seguintes
atribuições:
25
a) Constituir-se em órgão consultivo da Diretoria no que se refere
ao estabelecimento das diretrizes fundamentais aos quais
devem ser sujeitadas toda pesquisa na FACULDADE TAHIRIH;
b) Assessorar as instâncias acadêmico-administrativas da
Faculdade nos assuntos relativos à função pesquisa e à
iniciação científica;
c) Avaliar e aprovar as linhas de ação e os projetos de pesquisa
propostos pelas diferentes instâncias ou áreas de pesquisa ao
interior da instituição;
d) Propor critérios de qualidade mínima aos quais devem se
sujeitar tanto os projetos de pesquisa, como os resultados
obtidos;
e) Avaliar e aprovar os relatórios anuais ou semestrais referentes
à pesquisa e à interação social;
f) Avaliar e propor à Diretoria os convênios que se devem firmar
com outras instituições referente à investigação, interação
social e difusão cultural;
g) Propor às autoridades institucionais os projetos e
financiamentos externos que forem necessários;
h) Promover atividades para o melhoramento progressivo da
pesquisa, interação social e difusão cultural, buscando uma
maior relação entre docência, pesquisa, difusão e extensão;
i) Reunir-se em forma ordinária pelo menos uma vez a cada mês
e extraordinariamente quando convocado pelo Presidente do
Conselho ou pelo Diretor da faculdade;
j) Apresentar à Diretoria um relatório geral e anual sobre
atividades de pesquisa, interação social e difusão cultural
realizadas;
26
k) Acompanhar o desenvolvimento das pesquisas que se efetuem
na Faculdade;
l) Emitir parecer sobre a incorporação de projetos de pesquisa
aprovados em outras instituições;
m) Aproveitar da maneira mais eficiente possível os diferentes
níveis de interferência recíproca que se pode dar entre os
tópicos da pesquisa, com relação à problemática social,
particularmente no relativo às grandes prioridades do
desenvolvimento social (saúde, educação, etc);
n) Difundir e transmitir à comunidade acadêmica e em geral à
sociedade regional e nacional os resultados aplicáveis das
atividades de pesquisa, assim como as de interação social.
Os membros do Núcleo de Pesquisa terão as seguintes
responsabilidades:
a) executar as disposições emanadas do Conselho de Pesquisa;
b) receber, analisar, responder e arquivar toda a correspondência
e documentação referente à pesquisa;
c) dar um correto seguimento às diferentes unidades e iniciativas
de pesquisa ao interior das suas áreas;
d) exercer um controle efetivo sobre horários, lugares,
calendários, tempos projetados para cada pesquisa, requisitos
mínimos de qualidade na forma e conteúdo de qualquer
publicação relacionada à pesquisa;
e) selecionar os pesquisadores e projetos ou trabalhos a serem
publicados, com prévia autorização do Conselho de pesquisa e
eleger os meios nos quais se fará a publicação;
27
f) criar espaços para críticas e sugestões com o objetivo de
melhorar a qualidade das publicações;
g) sugerir linhas de pesquisa de acordo às necessidades da
realidade regional e nacional;
h) inventariar e documentar toda a produção intelectual relevante
realizada na sua área.
V- DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E
AVALIAÇÃO DOS PROJETOS DE PESQUISA
Os pesquisadores serão docentes da Faculdade, em
regime de tempo integral ou parcial, que serão selecionados de
acordo a normas internas estabelecidas pela Diretoria da
Faculdade.
São atribuições dos professores-pesquisadores:
a) indicar ao diretor da Faculdade os Consultores e
Pesquisadores adjuntos que se requeiram, ouvido o
Coordenador de Pesquisa da área respectiva;
b) definir as áreas temáticas de pesquisa de Interação Social e
Difusão Cultural;
c) promover a ação de pesquisa na comunidade acadêmica;
d) cumprir com as normas estabelecidas para a pesquisa na
Faculdade;
e) cumprir as condições estipuladas nos contratos subscritos com
a instituição referente aos seus trabalhos de pesquisa;
f) avaliar e supervisionar o trabalho de pesquisa dos
pesquisadores adjuntos e assistentes de pesquisa.
28
Os pesquisadores adjuntos serão profissionais
formados ou estudantes nos seus últimos semestres que serão
selecionados de acordo a normas internas estabelecidas pela
Diretoria da Faculdade, com as seguintes atribuições:
a) cumprir com as normas estabelecidas para a Pesquisa na
Faculdade;
b) cumprir as condições estipulada nos contratos subscritos com
a Instituição referente ao seu trabalho de pesquisa;
c) coadjuvar o trabalho do professor-pesquisador.
Os pesquisadores assistentes são estudantes que
serão selecionados de acordo com as normas internas
estabelecidas pela Diretoria da Faculdade, com as seguintes
atribuições:
a) cumprir com as normas estabelecidas para a Pesquisa na
Faculdade;
b) cumprir as condições estipuladas nos contratos subscritos com
a Instituição referente aos seus trabalhos de pesquisa;
c) coadjuvar com o trabalho do pesquisador adjunto ou se
necessário com o pesquisador catedrático.
A Coordenação Administrativa e Financeira será
responsável pelos aspectos econômicos das instâncias de
pesquisa e interação social, providenciar recursos humanos,
materiais e financeiros suficientes e adequados para a
realização das funções de pesquisa.
29
VI – PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO
DOS PROJETOS DE INTERAÇÃO
Os órgãos que realizam interação social dentro da
instituição, apesar de que interagem de uma maneira
coordenada, não têm uma dependência linear das instâncias
de pesquisa.
Os órgãos responsáveis da interação social de maneira
direta são coordenações de cada curso.
A interação entre instâncias de pesquisa e as de
interação social bidirecional, isso implica que algumas vezes os
projetos que conduzem às pesquisas e em outros casos serão
criados de serviços e de interação baseados em pesquisas.
As instâncias de interação social poderão desenvolver
normativas próprias, sempre e quando que elas sejam
concorrentes com o estipulado neste regimento, ao menos no
que compete aos temas referidos à investigação.
O sistema de interação social e sua relação com a
pesquisa, não é um sistema fechado, permitido que futuros
empreendimentos, projetos e/ou departamentos possam
ingressar no processo de acordo ao desenvolvimento orgânico
da instituição e sujeito à aprovação e discussão por parte do
Núcleo de Pesquisa da Faculdade.
30
VII – DA PARTICIPAÇÃO DE PESQUISADORES NACIONAIS
E INTERNACIONAIS
Poderão fazer parte das equipes de pesquisa todos os
profissionais e estudantes cujas competências e experiências
respondem às necessidades da pesquisa. A sugestão para a
contratação de um determinado profissional – brasileiro e
estrangeiro – será levada pelo Núcleo de Pesquisa à decisão
da Diretoria.
De acordo às responsabilidades e em função da
existência ou não de recursos humanos, as equipes de
pesquisa serão formadas por docentes e estudantes da
instituição. Em caso de não serem encontrados perfis
profissionais adequados, as instâncias de pesquisa poderão
recorrer a profissionais locais, nacionais e internacionais.
Conforme o projeto de pesquisa tratado, em geral se
proporão as atividades pelo tempo requerido, existindo a
obrigação de cada professor-pesquisador de informar os
resultados ao Coordenador do Curso respectivo. Do outro lado,
cada Coordenador de Curso fará um relatório mensal que será
apresentado e avaliado pelo Conselho de Pesquisa da
Faculdade.
Poderão ser realizados projetos multidisciplinares entre
áreas institucionais ou extra institucional, para os quais
deverão ser realizados mediante convênios, especificando as
responsabilidades, alcances, lugares, tempos, calendários,
pessoas e materiais ou instrumentos que devem ser utilizados,
31
procurando não entorpecer atividades que outras áreas
estejam executando.
Os pesquisadores não podem estabelecer convênios
pessoais de pesquisa.
O Conselho de pesquisa estabelecerá uma política de
estímulos e incentivos a favor do pessoal envolvido na
pesquisa através das seguintes considerações:
a) capacitação permanente dos profissionais envolvidos nos
processos de pesquisa, interação
social e difusão cultural (redação de artigos e comunicações
científicas);
b) publicação de artigos ou trabalhos de pesquisa científica
tecnológica e humanística de interação social e difusão cultural;
c) assistência e praticas nos centros de alto nível cientifico,
tecnológico e humanístico;
d) participação em eventos regionais, nacionais ou internacionais.
VIII – DA DIFUSAO DOS RESULTADOS DAS PESQUISAS
A difusão dos resultados da pesquisas será uma
responsabilidade compartilhada entre os responsáveis das
áreas e o Núcleo de pesquisa, com apoio da Diretoria.
A difusão deverá atingir os dois níveis: interno e
externo. O âmbito interno contempla toda a produção
intelectual dirigida à comunidade acadêmica e estudantil da
instituição, o que não impede que outro tipo de publico aceda e
utilize as mesmas.
32
O nível externo, geralmente de caráter institucional,
estará dirigido à comunidade em geral, seja local, nacional ou
internacional. Obviamente, esta informação também poderá ser
utilizada pelos usuários internos da instituição.
Na difusão da produção intelectual, em nível interno, os
cursos e programas serão autônomos, sendo necessário
coordenar com o responsável da área respectiva, com o
objetivo de que o manejo administrativo da difusão possa ser
otimizado.
A produção intelectual para nível externo poderá
proceder de qualquer das áreas que compõem o Núcleo de
pesquisa. No entanto, necessariamente devem ser aprovados
para a sua difusão.
A FACULDADE TAHIRIH implementará programas de
extensão, articulados com o ensino e a pesquisa/iniciação
científica, na forma de atividades permanentes ou projetos
circunstanciais, sob a responsabilidade da Coordenação de
Prática e Pesquisa Educativa, visando à
intercomplementaridade das abordagens e dos recursos.
Os serviços de extensão devem atender às seguintes
características:
• atendimento à comunidade, diretamente ou indiretamente ou
em parceria com instituições públicas e particulares;
• participação em iniciativa de natureza cultural, artística e
científica;
• estudos e pesquisas em torno de aspectos da realidade local
ou regional e da integração amazônica;
• promoção de atividades artísticas , culturais e desportivas;
33
• publicação de trabalhos de interesse cultural ou científico;
• divulgação de conhecimentos e técnicas de trabalho;estímulo à
criação literária, artística e científica e à especulação
filosófica, particularmente de temas voltados para a realidade
amazônica, o desenvolvimento sustentável e o meio-ambiente;
• cursos abertos às comunidade social e acadêmica;
• articulação e integração com os projetos de pesquisa e os
cursos e programas de graduação e pós-graduação;
• participação dos alunos dos cursos superiores, sob a
supervisão ou coordenação docente.
6 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
6.1 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
6.1.1 COORDENAÇÃO DO CURSO
O coordenador e os professores do curso participam
ativamente dos órgãos colegiados da Faculdade, nos termos
do Regimento, especialmente a Coordenação de Curso.
Resumidamente, a Coordenação do Curso de Serviço
Social tem, portanto, as seguintes atribuições:
• Coordenação: A coordenação do curso responde pela
condução integral do processo pedagógico. Acompanha os
simulados e, tem decisão fundamental, na escolha e seleção
de novos professores para o quadro docente. Acompanha
diariamente o desempenho dos docentes, quanto ao
34
cumprimento dos programas e avaliações, bem como o
desempenho didático em sala de aulas.
• Participação da coordenação de curso no projeto
pedagógico do curso : Exercendo a direção das assembléias
do Colegiado de Curso, coordena o universo de professores e
participa, com eles, da elaboração do projeto pedagógico,
através dos encontros pedagógicos semestrais, liderando os
debates gerais e fóruns específicos, estes por analogias e
seqüências das diversas disciplinas e áreas de saber, contidas
na grade curricular.
• Definição das atribuições do coordenador para o
exercício da função: As atribuições da coordenação do curso
é relativa a todos os aspectos da atividade pedagógica. A
começar, pela presidência do Colegiado de Curso, plenária de
professores, com participação do corpo discente, onde são
definidas as grades curriculares, os programas e planos de
aulas, a contratação e dispensa de professores, a integração
das disciplinas no plano multidisciplinar, as atividades especiais
e o calendário escolar. No trato diário, a coordenação promove
uma avaliação contínua do cumprimento das atividades
docentes, mantendo contato com representantes dos alunos ou
classes inteiras, para em tempo e hora, promover alterações e
mudanças de rumos. Mantém contato permanente com a
Biblioteca, para renovação e ampliação do material de
consulta, sejam livros, revistas, vídeos ou fitas. Atende
individualmente os alunos, encaminhando suas reivindicações.
Em síntese, promove a gestão do processo pedagógico, em
seu amplo aspecto.
35
• Participação do coordenador do curso em órgãos
colegiados : Suas funções regimentais são claramente
definidas: presidi o Colegiado de Curso, nas reuniões do
Conselho Universitário, onde representa o curso.
Na administração acadêmica do curso são destaques:
• Orientação acadêmica : É a principal atividade
desenvolvida, na prática diária, pela coordenação e pela
direção pedagógica. Essa orientação se faz personalizada e
individual, mediante a prática de “portas abertas” onde cada
estudante pode, sem prévia marcação, apresentar seus
problemas e reivindicações.
• Acompanhamento psicopedagógico : Mesmo não se
constituindo em núcleo específico, no quadro de professores
da Faculdade temos psicólogos disponíveis para orientação
dos alunos, em seus horários de plantão. A informatização do
sistema apresentará a vantagem de atuar discretamente sobre
problemas detectados encontrando as soluções mais
convenientes.
• Programas de nivelamento : Os desníveis culturais dos
vestibulandos, reflexo sintomático do diferencial entre escolas,
exigirá que se pratique, nos primeiros semestres, processo de
revisão, especialmente na habilidade no uso da língua
portuguesa, vista sob o aspecto da elaboração e compreensão
de textos.
• Projeto de acompanhamento de egressos : A Instituição
mantém um vinculo com o conjunto de egressos do curso, com
36
a finalidade de identificar a evolução alcançada e o perfil
socioeconômico que estes obterão em sua trajetória
profissional. Entre outros meios, é editado boletins com
informações sobre atividades que interessam ao profissional e
artigos oportunos. Com base nos dados obtidos, é possível
também verificar as áreas que demandam um maior número de
profissionais e, com isso, direcionar aperfeiçoamentos e
modificações nos cursos. Além disso, esse canal de
comunicação permite um constante contato do egresso com as
dependências da instituição para uma educação continuada.
• Identificar a adequação da metodologia de ensino
proposta à fundamentação teórico-metodológica do cu rso :
Fundamentado no conceito de que o educando deve aprender
a aprender, a metodologia de ensino disseminada no corpo
docente do curso é baseada no debate de ideias, depoimentos,
estudos de casos e permanente insistência na correção das
eventuais deficiências que o aluno trouxer de sua formação
secundária, e deve ser corrigida pela leitura, pesquisa e, visão
do seu futuro exercício profissional. A formação em seqüência
reafirma e fixa os conhecimentos anteriormente adquiridos nas
disciplinas precedentes e conduzida a uma visão universalista,
multidisciplinar e crítica do que é exigido do egresso, além de
induzir e fixar a idéia de educação continuada, que deve balizar
a vida do profissional.
37
6.1.2 RESPONSÁVEL PELA COORDENAÇÃO DO CURSO
O curso de Serviço Social será coordenado pela
professora Mirella Cristina Xavier Gomes da Silva Lauschner
com titulação de Especialista em Educação Ambiental, pela
Universidade Federal de Santa Maria no ano de 2008 e
Graduação em Serviço Social, pela Universidade Católica de
Pernambuco - UNICAP no ano de 2005. Contratada sob o
regime de 40 horas (Tempo Integral), destinadas para
administração do curso.
A seguir, encontra-se um resumo do Curriculum Vitae
da coordenadora do curso de Serviço Social.
FICHA DO COORDENADOR
Dados Pessoais Nome: Mirella Cristina Xavier Gomes da Silva Lauschner End.: Av. do Ipasi, 547. Compensa I Cidade: Manaus UF: AM CEP: 69030450
Fone: Celular: (92) 9225-0337 / 82110510
E-mail: [email protected] Regime de trabalho*:
TI (40 horas) Data de contratação: 1º semestre/2013
Titulação (curso, área, instituição, cidade, UF e d ata de conclusão) Formação Descrição
Graduação Serviço Social pela Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP (2001 a 2005)
Especialização Educação Ambiental pela Universidade Federal de Santa Maria UFSM (2006 a 2008)
Experiência Profissional de Ensino Item Descrição
1 Assistente Social (concursada) - Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) – Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SEMASDH).
38
(*) EM REGIME DE TRABALHO, REGISTRAR: TI (TEMPO INTEGRAL) – 40h semanais; TP (Tempo Parcial) – 20h semanais; RE (Regime Especial) – horas contratadas.
6.2 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA
6.2.1 CONTROLE ACADÊMICO
A organização do registro e do controle acadêmico dos
cursos obedece aos padrões adotados pela FACULDADE
TAHIRIH, gerando segurança, transparência e confiabilidade.
A administração do registro e controle acadêmico é de
responsabilidade da Secretaria Geral, subordinada diretamente
à Diretoria, sendo exercida por profissional de confiança do
Diretor, tendo em vista as peculiaridades dessas funções. Nela
2 Docente do curso de Graduação em Serviço Social – Escola Superior Batista do Amazonas (03/12 a 11/12)
3 Docente do curso de Graduação em Serviço Social – Centro Universitário do Norte (04/11 a 04/12)
4 Assistente Social (Voluntária) – Movimento de Mulheres Amazonas Sempre Vivo – ASV (01/13 até a presente data).
5 Assistente Social (Concursada) – Secretaria de Saúde e Assistência Social do Município de São Sepé - RS (09/07 a 02/09)
Publicações (livro, artigo, manual, programa, etc.) Item Descrição
1
LAUSCHNER, M. C. X. , CAVALCANTE, M. S., TORRES, Iraildes Caldas. Mulher e mercado de trabalho: conquistas, drama e sofrimento. IV SEMINÁRIO TRABALHO E GÊNERO: protagonismo, ativismo questões de gênero revisitadas. , v.1, p.01 - 2012.
2
LAUSCHNER, M. C. X. , TORRES, Iraildes Caldas, CAVALCANTE, M. S., ASSIS, Mara Tereza Oliveira, SASSAKI, Yoshiko Política habitacional popular: o caso do Movimento Orquídea para seu acesso em Manaus – AM e a prática do serviço social. XIII ENPESS. , v.1, p.1 - 2012.
3
LAUSCHNER, M. C. X. , TORRES, Iraildes Caldas Os movimentos feministas: família X trabalho. In: 16º ENCONTRO DA REDE FEMINISTA NORTE E NORDESTE DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE MULHER E GÊNERO – REDOR E 2º ENCONTRO DE ESTUDOS SOBRE MULHERES DA FLORESTA - EMFLOR, 2010, Manaus.
39
estão lotados auxiliares, especialmente treinados para o
exercício de suas tarefas.
A Secretaria Geral é dirigida por uma Secretária,
competindo-lhe, segundo o Regimento Geral da Faculdade:
• Planejar, coordenar, controlar e supervisionar as atividades
da secretaria do estabelecimento;
• Incumbir-se da documentação e escrituração dos
estudantes;
• Organizar e atualizar os arquivos quanto a coleção de leis,
regulamentos, diretrizes, ordens de serviço, ofícios, circulares,
pareceres, resoluções, diários oficiais e outros documentos;
• Incumbir-se da expedição, registro e controle de expediente;
• Analisar documentos para efetivação da matrícula;
• Dar atendimento a pedido de informações das partes
interessadas, respeitando o sigilo profissional no que se refere
aos documentos sob a sua guarda;
• Assinar documentos emanados da Secretaria, juntamente
com o Diretor;
• Divulgar e seguir as orientações do Regulamento de
Admissão e Registro da Faculdade.
6.2.2 PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
A Coordenação do Curso de Serviço Social possui a
sua disposição uma equipe de pessoal de apoio técnico e
administrativo necessário à execução de seus serviços e ao
cumprimento de suas atribuições. Os laboratórios contam com
40
o serviço de técnicos especializados na preparação de aulas,
na assistência aos docentes, durante as aulas e atividades
práticas de laboratório, e na conservação e manutenção dos
equipamentos e instalações específicas.
Atualmente, a instituição conta com o apoio do seguinte
corpo técnico-administrativo:
NOME DO COLABORADOR FUNÇÃO FORMAÇÃO
LOCAL DE
TRABALHO
Alessandra Christina Souza
Andrade Apoio Pedagógico
Superior
Incompleto Faculdade
Sandoval Nogueira da Silva
Neto Vigia
Ensino
Fundamental
Completo
Faculdade
Ana Cristina das Chagas
Sena
Bibliotecária Especialista Faculdade
Arlin Roberto Paiva dos
Santos Auxiliar de Serviços Gerais
Fundamental
Completo Faculdade
Antonio Wone de Moura
Braga Vigia Ensino Médio Faculdade
Elgearay Ribeiro da Silva Estagiária Biiblioteca Superior
Incompleto Faculdade
Iria Madalena Pereira
Albuquerque de Souza
Assistente da Coordenação
Pedagógica Superior Completo Faculdade
Cristiane da Silva Gomes Coordenadora de
Superior Completo Faculdade Comunicação
Herbert Vieira de Azevedo Técnico em Informática Ensino Médio Faculdade
Marileide Dantas de
Figueiredo
Coordenadora de
Secretaria Ensino Médio Faculdade
Murilo Serrão Alfaia Filho Auxiliar de Informática Ensino Médio Faculdade
Silvalene Guimarães
Ordones Auxiliar de Serviços Gerais
Fundamental
Incompleto Faculdade
Ligiane Gemaque Cardoso Bibliotecária Graduação Faculdade
Tammy Karolinne Loureiro
Cavalcante Apoio Pedagógico
Superior
Incompleto Faculdade
Marileide Dantas
Figueiredo
Coordenadora de
Secretaria
Superior
Incompleto Faculdade
41
6.3 FORMAS DE ACESSO
O ingresso nos cursos de graduação e de pós-
graduação, sob qualquer forma, é feito mediante processo de
seleção, fixado pelo Conselho Superior.
As inscrições para o processo seletivo são abertas em
edital, do qual constarão os cursos oferecidos, com as
respectivas vagas, os prazos de inscrição, a relação e o
período das provas, testes, entrevistas ou analise de currículo
escolar, os critérios de classificação e desempate e demais
informações úteis.
A divulgação do edital, pela imprensa, pode ser feita de
forma resumida, indicando, todavia, o local onde podem ser
obtidas as demais informações, incluindo o catálogo
institucional.
O processo seletivo será planejado, organizado
executado por uma comissão, constituída de, no mínimo, três
membros, designada pelo Diretor.
A matrícula, ato formal de ingresso no curso e
vinculação à Faculdade, realiza-se em setor próprio, em prazo
estabelecido no calendário acadêmico, instruindo o
requerimento com a documentação disciplinada pelo Conselho
Superior.
O candidato classificado que não se matricular dentro
do prazo estabelecido, com todos os documentos exigidos,
perde o direito à matrícula. Nenhuma justificativa pode eximir o
candidato da apresentação, no prazo devido, dos documentos
exigidos, motivo pelo qual, no ato de sua inscrição, deve tomar
42
ciência sobre esta obrigação. O eventual pagamento de
encargos educacionais não dá direito à matrícula, caso o
candidato não apresente os documentos previstos no edital.
A matricula deve ser renovada nos prazos
estabelecidos no calendário acadêmico. Ressalvado os casos
previstos no Regimento, a não renovação de matrícula, no
prazo regulamentar, implica abandono do curso e
desvinculação do aluno da Faculdade. O requerimento de
renovação de matricula é instruído com o contrato de prestação
de serviços educacionais e o comprovante de pagamento ou
isenção dos encargos educacionais, bem como de quitação de
parcelas referente ao semestre ou ano letivo anterior.
Ocorrendo vaga ao longo do curso, pode ser concedida
matrícula a aluno transferido de curso superior de instituição
congênere, nacional ou estrangeira, para prosseguimento de
estudos do mesmo ou curso afim, respeitada a legislação em
vigor e classificação em processo seletivo. A aceitação de
transferência de oficio não está sujeita à existência de vagas.
Nas vagas remanescentes podem, ainda, ser matriculados
concluintes de cursos de graduação, incluindo os de
tecnologia, na forma estabelecida pelo Conselho Superior.
Quando da ocorrência de vagas, pode ser concedida
matricula avulsa em disciplinas de curso seqüencial, de
graduação, incluindo o de tecnologia, ou pós-graduação a
alunos que demonstrarem capacidade de cursá-las com
proveito, apos processo seletivo prévio.
A matrícula de graduados ou de transferidos sujeita-se,
ainda:
43
• ao cumprimento dos prazos fixados no calendário acadêmico e
em normas especificas emanadas dos órgãos colegiados;
• a requerimento, instruído, no que couber, com a documentação
fixada pelo Conselho Superior, além do histórico escolar do
curso de origem e programas das disciplinas cursadas.
Cada curso de graduação desenvolve mecanismos de
nivelamento de estudos, no primeiro semestre letivo,
especialmente, quanto à competência e habilidades para a
interpretação, analise e produção de textos, em Língua
Portuguesa.
6.3.1 ATENÇÃO AOS DISCENTES
O Corpo Discente é constituído de todos os alunos
regularmente matriculados na Faculdade, a quem se garante o
livre acesso às informações necessárias à sua educação, ao
seu desenvolvimento como pessoa, ao seu preparo para o
exercício da cidadania e à sua qualificação para o mercado de
trabalho.
Os alunos são classificados em regulares, aqueles que
preenchem os requisitos e condições para obtenção de
diplomas de graduação e pós-graduação, e não regulares,
aqueles que preenchem as condições para obtenção de
certificados de cursos ou programas especiais de extensão,
entre outros.
Constituir-se-ão deveres do discente:
44
• Frequentar com assiduidade e pontualidade as aulas e
demais atividades acadêmicas;
• Respeitar as normas disciplinares do estabelecimento;
• Tratar com dignidade e respeito docentes, colegas e demais
funcionários da Faculdade;
• Colaborar na preservação do patrimônio institucional;
• Abster-se de manifestações e atividades que perturbem a
ordem e os trabalhos na instituição;
• Comunicar à coordenação do curso seu afastamento
temporário por motivo de doença e outros;
• Zelar pela limpeza e conservação das dependências,
instalações, equipamentos e materiais existentes no
estabelecimento, bem como ser responsabilizado pelos danos
que causar ao patrimônio do Instituto;
• Trajar-se conforme normas internas da Faculdade.
Constituir-se-ão direitos dos alunos:
• Ter respeitada a sua dignidade humana;
• Receber assistência acadêmica, recorrendo aos Órgãos
Colegiados quando julgar necessário;
• Participar das atividades institucionais, sociais, cívicas e
recreativas, destinadas à sua formação e providos pelo
estabelecimento;
• Ser orientado em suas dificuldades;
• Receber seus trabalhos, tarefas e provas devidamente
corrigidos e avaliados em tempo hábil;
• Requerer aplicação de provas ou trabalhos em 2ª chamada,
junto à coordenação de curso quando, por motivo justificado,
45
estiverem impedidos de comparecerem às referidas atividades
na data e horário programados.
Os direitos e deveres dos discentes, além dos previstos
no Regimento, serão sempre observados em acordo com o que
prescreve a Constituição Federal, a Lei nº. 9394/96 e outros
dispositivos legais, respeitando:
• O direito à ampla defesa e recurso a órgãos superiores,
quando for o caso;
• A assistência dos pais ou responsáveis, no caso de alunos
com idade inferior a 18 anos;
• Direito do aluno à continuidade de estudos.
O corpo discente tem como órgão de representação o
Diretório ou Centro Acadêmico, regido por estatuto próprio, por
ele elaborado e aprovado de acordo com a legislação vigente.
Os diretórios ou centros acadêmicos podem ser organizados
por curso.
A Faculdade pode instituir prêmios, como estímulo à
produção intelectual de seus alunos, na forma regulada pelo
Conselho Universitário e aprovada pela Diretoria, bem como
instituir Monitoria, sendo os monitores selecionados pela
coordenação de curso e designados pelo Diretor.
No processo de seleção deve ser levado em
consideração o rendimento satisfatório do candidato, na
disciplina ou área da monitoria, bem como aptidão para as
atividades auxiliares de ensino, pesquisa e extensão.
46
6.3.2 SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO DISCENTE
A FACULDADE TAHIRIH manterá, em sua estrutura
acadêmica, um Serviço de Atendimento ao Discente (SAD),
com os seguintes objetivos:
• proporcionar atendimento e orientação psicopedagógica;
• supervisionar e orientar as atividades complementares e os
estágios curriculares;
• orientar e apoiar o aluno em suas atividades acadêmicas;
• oferecer oportunidades de participação em atividades
culturais, artísticas e sociais;
• desenvolver articulações com empresas, órgãos públicos e
instituições da comunidade social para o encaminhamento ao
primeiro emprego, recolocação profissional ou para o primeiro
empreendimento profissional ou econômico;
• apoiar os diretórios ou centros acadêmicos legalmente
constituídos;
• instruir os processos de concessão de bolsas de estudos, de
monitoria, iniciação científica, extensão ou bolsa-trabalho.
O horário de funcionamento do SAD deverá ser das
14h às 22h.
Para cumprir os seus objetivos, o SAD desenvolverá as
seguintes atividades:
a) Acompanhamento do aproveitamento de
aprendizado dos alunos:
47
• verificar, junto às turmas, o processo de aproveitamento, por
meio de entrevistas motivadas dos alunos e preenchimento,
por eles, da ficha de aproveitamento do ensino;
• avaliar os aspectos relativos à dinâmica das aulas, do
material didático utilizado, das dificuldades encontradas, do
processo de avaliação, das instalações e da utilização dos
equipamentos disponíveis na instituição;
• analisar periodicamente os conteúdos e a organização
curricular, visando especialmente, sua contextualização e
adequação à formação competitiva ao mercado de trabalho;
• assessorar os colegiados de curso na reformulação
curricular e atualização dos projetos pedagógicos;
• monitorar os bolsistas de iniciação científica, de extensão e
de monitoria.
b) Serviço de informação ao corpo discente:
• tornará disponível, ao conjunto dos alunos, informações
relativas:
• ao processo de avaliação da aprendizagem;
• ao regime disciplinar;
• à titulação e experiência do corpo docente;
• ao PDI;
• ao planejamento pedagógico de todos os cursos, inclusive
os de extensão, incluindo o currículo dos cursos;
• aos procedimentos de utilização da biblioteca e dos
laboratórios;
• à disponibilidade de utilização de computadores para
atividades de ensino e pesquisa;
48
• às informações sobre o acervo da biblioteca;
• bolsas de estudos, de trabalho, de iniciação científica, de
extensão e de monitoria;
• aos resultados das avaliações realizadas na instituição e nos
seus cursos;
• à situação de cada curso quanto ao seu reconhecimento e
outras informações de funcionamento administrativo da
instituição.
c) Eventos e atividades culturais:
• estimular os alunos a ampliarem seu repertório cultural,
proporcionando atividades monitoradas de cinema, música,
teatro, dança entre outras;
• promover mini-cursos e palestras de forma a estimular a
associação do aprendizado com a realidade econômica e
social da região;
• incentivar a formação de grupos de estudos e pesquisas
sobre temas pertinentes ao ensino;
• estimular / orientar a participação na atividades
complementares;
• realizar cursos de capacitação para o desenvolvimento de
iniciação científica e de atividades de extensão e de monitoria;
• apoiar atividades de voluntariado.
d) Serviço de apoio à inserção profissional:
• acompanhar as atividades práticas previstas nos currículos
dos cursos, de forma a estimular a sua expansão e oferta
regular pela instituição, e proporcionar aos alunos uma
49
formação contextualizada e próxima de seu futuro ambiente
profissional;
• organizar eventos com empresários dos diversos setores
econômicos da região e com agentes governamentais, de
forma a estimular o convívio da instituição com o meio
econômico e a realização de programas de parceria de
estágios e ensino continuado, para inserção regional;
• apoiar os alunos em relação à identificação de postos de
trabalho e à sua colocação ou recolocação profissional.
e) Serviço de assistência psicopedagógica
• assistir aos alunos quanto às suas dificuldades em relação
ao acompanhamento do curso, no processo de aprendizagem,
e de convívio com colegas e docentes;
• zelar pelo bem estar do aluno e pelas condições
psicológicas necessárias ao cumprimento de suas tarefas
acadêmicas;
• proporcionar aos alunos uma interlocução direta com os
dirigentes da instituição e seus docentes, garantindo a
averiguação isenta e o encaminhamento, quando for o caso, de
suas queixas.
6.3.3 MECANISMOS DE NIVELAMENTO
A Faculdade oferece cursos de nivelamento, a partir de
diagnóstico inicial, no primeiro semestre letivo de cada curso,
como ação voltada à preparação do ingressante, considerando
as suas deficiências de formação.
50
O diagnóstico é realizado nas primeiras semanas do
primeiro período letivo dos cursos, para os alunos
ingressantes, em Língua Portuguesa e em Matemática, além
de teste específico para leitura, compreensão e produção de
textos.
Feito o diagnóstico, por turma, a Faculdade oferece aos
alunos aulas de nivelamento (optativas), com vistas a dar-lhes
suporte para o desenvolvimento, com êxito, das atividades
acadêmicas.
As turmas são formadas privilegiando-se o
agrupamento por Curso de forma a estimular a interação dos
alunos, bem como a formação de grupos de estudos.
A avaliação é medida através da freqüência às aulas e
do desempenho escolar do aluno no curso específico. Somente
os alunos com, pelo menos, 75% de presença podem continuar
assistindo as aulas e realizar a prova.
6.3.4 TRABALHO ACADEMICO EFETIVO – TAE
Conforme RESOLUÇÃO Nº 3, DE 2 DE JULHO DE
2007, o Trabalho Acadêmico Efetivo (TAE) da Faculdade
Tahirih, objetiva garantir a formação integral do graduando,
propiciando-lhe o acesso à discussão de conhecimentos de
formação geral e a oportunidade de inserção nos diferentes
contextos de complexidade concernentes à escolha
profissional, ao vivenciar experiências acadêmicas de
integração de ensino, pesquisa e extensão.
51
Portanto, configura-se como prática acadêmica
obrigatória que compõe o currículo dos cursos de graduação,
possibilitando aos alunos participar de múltiplas atividades
curriculares que contribuam para sua melhor qualificação
profissional, uma vez que este procedimento permitirá um
aprofundamento teórico prático, muitas vezes de natureza
interdisciplinar, ao articular saberes das disciplinas ministradas
em sala de aula, como também a reflexão ação-reflexão acerca
das relações estabelecidas para o domínio de competências e
habilidades à inserção no mundo do trabalho articuladas às
ações de pesquisa e extensão pela atualização e percepção do
cenário educacional e as correlações existentes entre
educação, trabalho e cidadania.
No curso de Serviço Social essas atividades envolvem:
• Visita a campo e/ou institucional com elaboração de relatório
técnico;
• Oficinas laboratoriais através da formação de eixos temáticos;
• Seminários com a participação dos discentes dos três cursos
oferecidos pela IES;
• Cursos de extensão, atualização e participação em eventos
diversos da área do Serviço Social;
• Organização de eventos científicos e relação teoria X prática;
• Atividades na biblioteca;
• Iniciação cientifica;
• Trabalhos individuais e em grupo.
52
6.3.5 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS
O acompanhamento de egressos será realizado pelo
Serviço de Apoio ao Discente, a partir da diplomação da
primeira turma de curso de graduação da FACULDADE TAHIRIH.
Será organizado um cadastro com os dados necessários ao
monitoramento do egresso, especialmente, para a identificação
e retorno a novos cursos, dentro do programa de educação
continuada. Serão organizados eventos artísticos, culturais e
esportivos, anualmente, para o congraçamento dos diplomados
pela Faculdade.
As publicações institucionais da Faculdade reservarão
espaço para artigos dos egressos, assim como comunicações
e informações úteis para ambas as partes.
Os egressos poderão continuar a usufruir de diversos
serviços gratuitos, como o uso da biblioteca. Nos cursos e
programas de educação continuada os egressos da FACULDADE
TAHIRIH tem descontos nos cursos de Especialização de 25%,
50% ou 100%. Esses incentivos, além de estimula à
participação dos egressos nas atividades da FACULDADE
TAHIRIH, possibilita um vínculo maior com a instituição.
53
7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
7.1 MISSÃO DO CURSO
O curso de Serviço Social da FACULDADE TAHIRIH tem
como missão formar competência técnica para atuar na
formulação e execução de políticas e programas sociais nas
áreas de saúde, educação, justiça, trabalho, previdência,
urbana entre outros, tanto no setor público como privado, de
forma a estabelecer a qualidade de vida e a valorização dos
direitos humanos na sociedade.
7.2 CONCEPÇÃO DO CURSO
A definição do Curso de Serviço Social nesta Instituição
está pautado nos desafios expressos a partir da década de 90,
onde a formação do assistente social se configura na defesa
dos direitos humanos.
As transformações ocorridas nos processos de
produção e reprodução da vida social decorrente da
reestruturação produtiva e reforma Estatal demandam a
necessidade de construir novas alternativas de intervenção
para o profissional enfrentar a questão social e suas refrações
na contemporaneidade.
Considerando o cenário mundial e seus reflexos no
desenvolvimento nacional, e especificamente na região local,
vislumbra-se o fortalecimento da profissão a partir de um
54
processo de formação profissional norteado pelas Diretrizes
Gerais e Revisão Curricular orientadas pela Associação
Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS
(1996) descritas a seguir:
1 – O Serviço Social se particulariza nas relações
sociais de produção e reprodução da vida como uma profissão
interventiva no âmbito da questão social, expressa pelas
contradições do desenvolvimento do capitalismo monopolista.
2 – A relação do Serviço Social com a questão social –
fundamento básico de sua existência – é mediatizada por um
conjunto de processos sócio-históricos e teórico-metodológicos
constituídos de seu processo de trabalho.
3 – O agravamento da questão social em face das
particularidades do processo de reestruturação produtiva no
Brasil, nos marcos da ideologia neoliberal, determina uma
inflexão no campo profissional do Serviço Social. Esta inflexão
é resultante de novas requisições postas pelo reordenamento
do capital e do trabalho, pela reforma do Estado e pelo
movimento de organização das classes trabalhadoras, com
amplas repercussões no mercado profissional de trabalho.
4 – O processo de trabalho do Serviço Social é
determinado pelas configurações estruturais e conjunturais da
questão social e pelas formas históricas de seu enfrentamento
permeadas pela ação dos trabalhadores, do capital e do
Estado, através das políticas e lutas sociais.
Considerando a nova ordem mundial e seus reflexos
nos chamados países de terceiro mundo ou em
desenvolvimento a FACULDADE TAHIRIH pretende formar
55
profissionais em Serviço Social capacitado para o
enfrentamento destes novos desafios. Nessa perspectiva,
objetiva-se o desenvolvimento regional, o qual depende da
formação e capacitação de sua população que necessita do
acesso ao conhecimento técnico científico para produzir a
cultura local e suas riquezas naturais e regionais.
Além da formação técnica científica, a FACULDADE
TAHIRIH visa formar profissionais com alto grau de compromisso
com o bem-estar social da população. Nesse sentido, um dos
temas transversais de todo programa é a questão do
compromisso ético-político, na perspectiva de um profissional
com liderança ética.
Geralmente o termo liderança está relacionado à ideia
de cargo, controle, posição, hierarquia. Esse conceito antigo de
liderança está baseado na consolidação do poder sobre os
outros, que em nada contribui para a formação de profissionais
comprometidos com questões vitais de meio ambiente,
educação e redução do nível de pobreza.
A sensibilização do novo profissional com as
problemáticas sociais somente pode ser operacionalizada
através da aquisição de capacidades que sejam condizentes
com um modelo de liderança. Assim, a FACULDADE TAHIRIH
acredita que através do desenvolvimento das capacidades de
liderança ética, o profissional é preparado para atuar no
atendimento das demandas da comunidade de forma
competente, digna e consciente, contrastando com os modelos
egocêntricos da liderança que busca o poder paternalista,
autoritarista, manipulador e de superioridade intelectual.
56
Torna-se necessário neste momento histórico à
transferência de poder do líder individual para o grupo, no
processo de potencialização da sociedade civil, entendo-se a
todo e qualquer grupo que mobiliza-se e organiza-se na luta
pelo acesso a bens e serviços sociais. É importante sinalizar, a
necessidade de um novo estilo de liderança, dedicada a
transformação pessoal e coletiva, totalmente comprometida
com os valores e princípios morais, baseada na livre busca da
verdade, e orientada para o exercício das capacidades pelo
ideal de serviço ao bem comum.
A liderança deve ser acessível a todos, não somente a
uns poucos privilegiados. É nessa perspectiva do ser humano e
da própria concepção do Curso de Serviço Social, que a
FACULDADE TAHIRIH deseja fundamentar a sua formação.
7.3 OBJETIVOS DO CURSO
7.3.1 GERAL
Formar profissionais capazes de responderem às
demandas sociais, trabalhando na perspectiva de assegurar
direitos, democratizando o acesso do cidadão às políticas
públicas por meio do desenvolvimento de práticas profissionais
competentes ético-político e capacidade de produzir
conhecimentos, propondo alternativas para a realidade social.
57
7.3.2 ESPECÍFICOS
• Habilitar profissionais competentes e instrumentalizados
tecnicamente para atender as demandas sociais emergentes;
• Formar profissionais qualificados em produção de
conhecimento científico facilitando a elaboração de políticas
públicas sociais;
• Qualificar agentes sociais investigativos capazes de
transformar sua realidade desenvolvendo potencialidades
através da ampliação do seu universo de conhecimento;
• Garantir a formação profissional de gestores de políticas
sociais para a transformação social;
• Propiciar o conhecimento teórico-metodológico para a
realização de planejamento de ações estratégicas identificando
e valorizando as potencialidades do desenvolvimento humano
e social.
7.4 PERFIL DO EGRESSO
O curso de graduação em Serviço Social da FACULDADE
TAHIRIH pretende formar profissionais para atuarem no
enfrentamento das múltiplas refrações da questão social,
formulando e implementando propostas de intervenção, com
capacidade de promover o exercício pleno da cidadania e a
inserção criativa e propositiva dos usuários do Serviço Social
no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho.
Para isso pode desenvolver as seguintes atividades:
58
• Planejar, coordenar e executar programas, projetos e
pesquisas sociais;
• Prestar assessoramento e supervisão a entidades sociais, a
indivíduos, a grupos e a organizações sociais em assuntos
relativos à área social;
• Atuar como consultor social, emitir pareceres, realizar
diagnóstico social ou perícia em assuntos que envolvem o
aspecto social do usuário;
• Dirigir Faculdades, Escolas, Cursos e/ou Departamentos de
Serviço Social, lecionando matérias ou disciplinas de Serviço
Social ou afins;
• Trabalhar diretamente com a população promovendo e
participando de movimentos sociais, reinterpretando as
políticas sociais e retomando as problemáticas sociais não
contempladas por essas políticas;
• Atuar junto às organizações: populares, sindicais e
comunitárias, capacitando-as a participarem das políticas
sociais através de expressões de certas reivindicações
populares;
• Atender à população prestando orientação psicossocial,
socioeconômica e sociopolítica.
7.5 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
O curso de graduação em Serviço Social da FACULDADE
TAHIRIH pretende viabilizar, ao longo do curso, uma capacitação
teórico-metodológica e ético-política, como requisito
59
fundamental para o exercício de atividades técnico-operativas,
com vistas à:
• compreensão do significado social da profissão e de seu
desenvolvimento sócio-histórico, nos cenários internacional e
nacional, desvelando as possibilidades de ação contidas na
realidade;
• identificação das demandas presentes na sociedade,
visando a formular respostas profissionais para o
enfrentamento da questão social;
• utilização dos recursos da informática.
As competências e atribuições privativas do assistente
social se encontram na Lei de regulamentação da profissão -
Lei nº. 8662, de 7 de junho de 1993. Tal lei estabelece
competências e habilidades técnico-operativas para o
profissional de Serviço Social. Assim, o profissional formado
pela FACULDADE TAHIRIH deverá desenvolver a capacidade de:
• elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais
junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta,
empresas, entidades e organizações populares;
• contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas
decisões institucionais;
• elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e
projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social
com participação da sociedade civil;
• encaminhar providências, e prestar orientação social a
indivíduos, grupos e à população;
60
• orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais
no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos
no atendimento e na defesa de seus direitos;
• planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços
Sociais;
• planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir
para a análise da realidade social e para subsidiar ações
profissionais;
• prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração
pública direta e indireta, empresas privadas, organizações não-
governamentais, entidades filantrópicas e movimentos sociais
em matéria relacionada às políticas sociais, no exercício e na
defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade;
• planejamento, organização e administração de Serviços
Sociais e de Unidade de Serviço Social;
• realizar estudos socioeconômicos com os usuários para fins
de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da
administração pública direta e indireta, empresas privadas e
outras entidades.
• Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e
pareceres sobre matéria de Serviço Social.
As atribuições privativas do Assistente Social são:
• coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar
estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de
Serviço Social;
61
• planejar, organizar e administrar programas e projetos em
Unidade de Serviço Social;
• prestar assessoria e consultoria e órgãos da Administração
Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades,
em matéria de Serviço Social;
• realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais,
informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social;
• assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de
graduação como pós-graduação, disciplinas e funções que
exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de
formação regular;
• realizar treinamento, avaliação e supervisão direta de
estagiários de Serviço Social;
• dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de Serviço
Social, de graduação e pós-graduação;
• dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo
e de pesquisa em Serviço Social;
• elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e
comissões julgadoras de concursos ou outras formas de
seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos
conhecimentos inerentes ao Serviço Social;
• coordenar seminários, encontros, congressos e eventos
assemelhados sobre assuntos de Serviço Social;
• fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos
Federal e Regionais;
• dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades
públicas ou privadas;
62
• ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão
financeira em órgãos e entidades representativas da categoria
profissional.
7.6 MERCADO DE TRABALHO
O mercado de trabalho do assistente social situa-se
principalmente nas áreas das políticas sociais públicas e
privadas, ou seja, o assistente social é requisitado
principalmente para o planejamento, gestão e execução de
programas, projetos e serviços sociais, situados nas seguintes
áreas e instituições:
Assistência Social Pública: órgão de Bem Estar Social;
Centro de Atendimento a Crianças e Adolescentes, Idosos,
Migrantes e Mendigos, Centros Sociais (Secretarias Municipais
ou Estaduais de Assistência Social, etc.).
• Movimentos Sociais Populares: Associação de Bairros e/ou
Moradores, movimentos populares; comunidade de base,
núcleos de produção comunitária e cooperativados.
• Ensino e Pesquisa em Serviço Social: prática de ensino para
o Curso de Serviço Social e participação de pesquisas sociais.
• Supervisão em Serviço Social: em instituições públicas ou
particulares, em escolas, em escritórios particulares ou como
profissional autônomo.
• Saúde: Delegacias Regionais de Saúde, Hospitais, Clínicas,
Ambulatórios, Secretarias de Saúde, Centro de Saúde,
63
Serviços de Psiquiatria, de Maternidade, Pediatria, Centros de
reabilitação.
• Empresa (trabalho): indústrias, empresas públicas e
privadas, órgãos patronais de Serviço Social (SESC, SESI).
• Habitação: órgãos de financiamento e planejamento
habitacional, companhias e cooperativas habitacionais,
programas de desfavelamento.
• Previdência Social: órgãos da previdência social pública ou
privada a nível federal, estadual e municipal.
• Educação: secretarias de educação, escolas públicas e
particulares, centro de educação especial (para portadores de
deficiência), centro de readaptação de crianças, universidades.
• Judicial, policial e penitenciária; secretarias de segurança
pública, delegacias, forças armadas, penitenciárias; tribunais
de justiça, promotorias, defensorias públicas.
Além destas áreas, já consagradas para o trabalho
profissional do assistente social, novos mercados estão se
abrindo, em razão das intensas mudanças que vêm alterando o
perfil do mercado de trabalho, do Estado e da sociedade, que
são:
• Cooperativas (novas formas de organização da produção e
do trabalho): cooperativas rurais e urbanas, cooperativas
habitacionais e outras.
• Conselhos de Políticas Públicas: Conselho dos Diretos da
Criança e do Adolescente, Conselhos de Saúde, Conselhos da
Assistência Social e outras.
64
7.7 ASPECTOS INOVADORES
O curso de graduação em Serviço Social oferecido pela
FACULDADE TAHIRIH diferencia-se dos demais, principalmente,
por ser um curso dinâmico e voltado para capacitar técnico e
metodologicamente um novo perfil de profissional com
potencial de absorção no mercado de trabalho. Busca-se
transmitir aos alunos as últimas tendências da área de
assistência social e colocá-lo em contato com um corpo
docente capacitado e atuante – além dos professores
acadêmicos, terá na equipe, profissionais de empresas de
grande porte e organizações conceituadas no âmbito nacional.
Frequentemente serão convidados palestrantes de renome,
para intensificar os conhecimentos teóricos dos alunos.
Acredita-se que a participação efetiva dos alunos na
construção de estudos de caso, incluindo visitas técnicas
(orientadas) a instituições que atuam na área de assistência e
serviço social, é fundamental para seu desenvolvimento
profissional. Serão apresentados estudos de casos para
concursos internos, onde os melhores trabalhos escolhidos no
evento serão premiados, conforme estabelecerão a instituição
e os patrocinadores.
Os alunos também participarão de oficinas de
informática, oficinas de integração, projetos sociais, leitura,
entre outras. Nas oficinas de leitura, os alunos interpretarão e
trabalharão textos relacionados com suas disciplinas, utilizando
material de revistas específicas com a área do curso.
65
Com a criação dessas atividades, o curso se
desvinculará das tradicionais aulas em sala de aula, não as
deixando de lado, porém, partindo para atividades
diversificadas, que os levem a um conhecimento mais aplicado
da realidade da profissão e estimulando a criatividade de cada
discente.
Dessa forma, acredita-se que o aluno graduado em
Serviço Social pela FACULDADE TAHIRIH sairá da instituição
capacitado para inserir-se no mercado de trabalho, além de
contribuir através dos processos construtivos de sua formação,
o desenvolvimento de capacidades inerentes encontradas no
espaço social.
7.8 ADEQUAÇÃO AO PDI
A implantação do curso de graduação em Serviço
Social está prevista no PDI e atende ao planejamento
operacional da Faculdade, sendo a sua autorização
indispensável ao cumprimento da missão e dos objetivos
institucionais.
7.9 CONTEÚDOS CURRICULARES
O Planejamento Curricular idealizado para o curso de
Serviço Social, aqui proposto, é resultante, fundamentalmente,
da reflexão sobre sua missão, concepção e seus objetivos,
bem como, o Parecer CNE/CES nº. 492/2001, Parecer
CNE/CES nº. 1.363/2001, Parecer CNE/CES nº. 2/2007 e a
66
Resolução nº. 15/2002, que trata das Diretrizes Curriculares
para a área. Também foram consideradas as características
específicas do profissional que se pretende formar, voltado
para a área do Serviço Social.
O currículo contempla atividades complementares da
área do Serviço Social, como instrumento da
interdisciplinaridade e como ambiente propício ao
desenvolvimento de novos campos ou temas emergentes.
Essas atividades concedem flexibilidade curricular ao curso,
proporcionando a oferta de conteúdos variáveis,
contemporâneos aos avanços e às mudanças da sociedade, da
ciência e da tecnologia.
As Atividades Complementares no curso de Serviço
Social proporcionarão, já a partir do primeiro semestre do
curso, o contato do aluno com os temas da área de atuação do
profissional de Serviço Social.
Na disciplina de Pesquisa e Prática Social (PPS) o
aluno desenvolve, do primeiro ao último período, não somente
capacidade científica, mais sim, intervenções reais que
possibilita uma aprendizagem significativa.
Nas áreas de formação básica e instrumental incluem-
se disciplinas consideradas fundamentais para o exercício
profissional do assistente social hoje e nas próximas décadas.
Já na formação profissional específica incluem-se disciplinas
voltadas para a formação do profissional da área de Serviço
Social, de forma que este possa desenvolver suas atividades
pautadas nos princípios do projeto –ético – político, no
mercado de trabalho.
67
O Trabalho de Conclusão de Curso é resultante da
reflexão teórica motivada pelo Projeto de Pesquisa e Prática
Social, que tem como eixo norteadores verificar os impactos
que foram gerados, o que os sujeitos da pesquisa
apreenderam assim como o pesquisador e a aprendizagem
significativa, assim como as questões relevantes à profissão
detectadas no decorrer do curso e na experiência do estágio
profissional do ponto de vista teórico-metodológico, ético-
político-organizativo, e ténico-operativo, o TCC é o trabalho
final apresentado pelo aluno para obtenção do diploma, como
exigência curricular. Durante um semestre o aluno participa da
disciplina de TCC que têm como objetivo, discutir
coletivamente a pertinência e a relevância dos diferentes
objetos de estudo propostos pelos alunos, articular os temas às
linhas de pesquisa da Faculdade e orientar os procedimentos
teórico-metodológicos pertinentes. Esse processo se realiza
dentro dos padrões e exigências metodológicas do trabalho
científico e é elaborado sob a orientação de um professor e
avaliado por um professor leitor, constituindo-se uma banca
examinadora, pública.
7.10 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO
O currículo do curso de Serviço Social abrange uma
seqüência de disciplinas e atividades ordenadas
semestralmente em uma seriação considerada adequada para
o encadeamento lógico de conteúdos e atividades. O currículo
do curso inclui as disciplinas que representam o
68
desdobramento dos conteúdos inseridos nas diretrizes
curriculares nacionais para os cursos de graduação em Serviço
Social e outras julgadas necessárias à boa formação do
alunado. Eis o currículo proposto para o curso, com plano de
oferta seriada semestral:
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
1º SEMESTRE
DISCIPLINAS CH TAE* HORA RELÓGIO
Metodologia do Trabalho Científico 50 10 60 Língua Portuguesa I 50 10 60 Teoria Sociológica 66 14 80 Introdução a História do Serviço Social 50
10 60
Pesquisa e Prática Social I 50 10 60 Atividade Complementar (Palestras, Congressos, Eventos Científicos e outros pertencentes a área)
*** *** 25
Atividade Complementar (Serviço Comunitário)
*** *** 25
CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 370
2º SEMESTRE
DISCIPLINAS CH TAE* HORA RELÓGIO
Antropologia Social 50 10 60 Língua Portuguesa II 50 10 60 Fundamentos Filosóficos 66 14 80 Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social I 50
10 60
Pesquisa e Prática Social II 50 10 60 Atividade Complementar (Palestras, Congressos, Eventos Científicos e outros pertencentes a área)
*** *** 25
Atividade Complementar (Serviço Comunitário) *** *** 25 CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 370
69
3º SEMESTRE
DISCIPLINAS CH TAE*
HORA RELÓGIO
Informática Básica 50 10 60 Estatística Aplicada 50 10 60 Formação Sócio-Histórica, Política e Econômica do Brasil e Amazônia 66
14 80
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II 50
10 60
Pesquisa e Prática Social III 50 10 60 Atividade Complementar (Palestras, Congressos, Eventos Científicos e outros pertencentes a área)
*** *** 25
Atividade Complementar (Serviço Comunitário) *** *** 25 CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 370
4º SEMESTRE
DISCIPLINAS CH TAE* HORA RELÓGIO
Ética Profissional 50 10 60 Ciência Política 33 07 40 Psicologia Social I 50 10 60 Economia Política 33 07 40 Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III 50
10 60
Pesquisa e Prática Social IV 50 10 60 Atividade Complementar (Palestras, Congressos, Eventos Científicos e outros pertencentes a área)
*** *** 25
Atividade Complementar (Serviço Comunitário) *** *** 25 CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 370
5º SEMESTRE
DISCIPLINAS CH TAE* HORA RELÓGIO
Psicologia Social II 50 10 60 Política Social I 66 14 80 Processos de Trabalho e Serviço Social I 33 07 40 Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social IV 50
10 60
Tópicos Especiais de Prática Profissional I 50 10 60 Estágio Supervisionado I 33 07 40 Atividade Prática de Estágio 120 120 Pesquisa e Prática Social V 50 10 60 CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 520
70
6º SEMESTRE
7º SEMESTRE
DISCIPLINAS CH TAE* HORA RELÓGIO
Terceiro Setor 66 14 80 Processos de Trabalho e Serviço Social III
33 07 40
Gestão e Planejamento Social II 50 10 60 Direito e Legislação Social 50 10 60 Serviço Social e Seguridade Social 66 14 80 Estágio Supervisionado III 33 07 40 Atividade Prática de Estágio 120 120 Pesquisa e Prática Social VII 33 07 40 CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 520
8º SEMESTRE
DISCIPLINAS CH TAE* HORA RELÓGIO
Política Social II 66 14 80
Gestão e Planejamento Social I 50 10 60
Tópicos Especiais de Prática Profissional II
50 10 60
Linguagem Brasileira dos Sinais 50 10 60
Processos de Trabalho e Serviço Social II 33 07 40
Estágio Supervisionado II 33 07 40 Atividade Prática de Estágio 120 120 Pesquisa e Prática Social VI 50 10 60 CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 520
DISCIPLINAS CH TAE* HORA RELÓGIO
Liderança e Desenvolvimento Sustentável de Comunidades
66 14 80
Direitos Humanos e Cidadania 50 10 60 Responsabilidade Social 50 10 60 Movimentos Sociais 33 07 40 Trabalho de Conclusão de Curso 66 14 80 CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 320
71
*TAE – Trabalho Acadêmico Efetivo
7.11 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS
DO CURSO
O currículo do curso de Serviço Social está coerente
com os objetivos do curso e com o compromisso da FACULDADE
TAHIRIH com a região onde está inserido, visando orientar para
a formação de profissionais integrados com a realidade local e
a qualificação despertada para o aproveitamento das
potencialidades socioeconômicas e culturais, de modo a tornar
os profissionais instrumentos do desenvolvimento regional. A
visão humanística e crítica da realidade social são trabalhadas
ao longo do curso, inserindo no discente, por meio da
conjugação da teoria à prática.
Respeitando os aspectos pedagógicos, o currículo do
curso, está subsidiado por atividades complementares. Aborda
as áreas de conhecimento, habilidades, atitudes, valores éticos
RESUMO
ATIVIDADES CURRICULARES CARGA HORÁRIA
CARGA HORÁRIA TOTAL
Disciplinas Teóricas
Disciplinas 680 800
3.360
Estágio Supervisionado 120
Disciplinas Práticas
Atividade Prática de Estágio
360
Atividades Complementares 200 TOTAL DE CARGA HORÁRIA 3.360 DURAÇÃO PLENA DO CURSO 04 ANOS
72
e o projeto ético - político - pedagógico fundamentais à
formação profissional.
7.12 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL
DESEJADO DO EGRESSO
Partiu-se do pressuposto que o assistente social tem
como atribuições essenciais a compreensão da realidade social
além de uma visão totalizadora do homem enquanto Ser
Social, com reflexão teórico-crítica para a intervenção nas
expressões da questão social. Assim, buscando possibilitar o
enfrentamento e intervenção qualificada nas expressões da
questão social, a formação profissional deve expressar a
intrínseca relação entre as dimensões teórico-metodológica,
ético-política e técnico-operativa que norteia a formação
profissional.
Com este propósito, o currículo do curso de Serviço
Social apresenta uma proposta multi, transdisciplinar e
interdisciplinar, propiciando uma conjugação de saberes, o
aperfeiçoamento e a atualização técnico-científica, primando
por uma formação na área humanística e da assistência social
e, com espírito científico, consciente da ética profissional.
A capacitação profissional está alicerçada no
desenvolvimento de competências para o exercício do
pensamento crítico e juízo profissional.
73
7.13 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM AS DIRETRIZES
CURRICULARES NACIONAIS
O currículo do Curso de Serviço Social da FACULDADE
TAHIRIH foi estruturado para atender a Resolução CES/CNE nº
15/2002, que fixa as diretrizes curriculares nacionais para os
cursos de graduação em Serviço Social, com base no Parecer
CNE/CES nº. 492/2001, Parecer CNE/CES nº. 1.363/2001,
Parecer CNE/CES nº. 2/2007, levando em consideração à
educação multidisciplinar e humanista, qualificando o aluno
para o exercício da prática do assistente social, tornando-o
capacitado para planejar, elaborar, organizar, orientar e realizar
as atividades que competem ao Serviço Social, não deixando
de se preocupar com as demais atividades do assistente social.
O currículo do curso abrange uma seqüência de
disciplinas e atividades ordenadas por matrículas semestrais,
em uma seriação adequada aos componentes do plano do
curso: fundamentos teórico-metodológicos da vida social,
fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade
brasileira e fundamentos do trabalho profissional, baseados
num processo de ensino-aprendizagem sustentado pelo tripé
da formação básica, específica e teórico-prática, que
constituem um ciclo comum e um ciclo específico formado por
conteúdos que favorecem os conhecimentos científicos,
74
tecnológicos e instrumentais que caracterizam o profissional do
Serviço Social.
As disciplinas são hierarquizadas em períodos
semestrais, seguindo o planejamento indicado para a
progressiva formação do bacharel em Serviço Social.
Contudo, para um melhor entendimento do
cumprimento das diretrizes curriculares, o quadro seguinte
relaciona as disciplinas da matriz curricular proposta para o
curso de graduação de Serviço Social com o conteúdo exigido
pelas diretrizes curriculares fixadas pelo parecer e pela
resolução da Câmara de Educação Superior do CNE:
CONTEÚDOS DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINAS DA MATRIZ CURRICULAR PROPOSTA PARA O CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DA FACULDADE TÁHIRIH
Núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, que compreende um conjunto de fundamentos teórico-metodológicos e ético-políticos para conhecer o ser social.
Antropologia Social; Ciência Política; Economia Política; Fundamentos Filosóficos; Teoria Sociológica; Metodologia do Trabalho Científico; Psicologia Social I; Psicologia Social II;
Núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira, que remete à compreensão das características históricas particulares que presidem a sua formação e desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e locais.
Liderança e Desenvolvimento Sustentável de Comunidades; Direito e Legislação Social; Direitos Humanos e Cidadania; Formação Sócio-Histórica, Política e Econômica do Brasil e Amazônia; Movimentos Sociais; Terceiro Setor; Tópicos Especiais de Prática Profissional I; Tópicos Especiais de Prática Profissional II;
Núcleo de fundamentos do trabalho profissional, que compreende os elementos constitutivos do Serviço Social como uma especialização do trabalho: sua trajetória histórica,
Estatística Aplicada; Ética Profissional no Serviço Social; Estágio Supervisionado I; Estágio Supervisionado II; Estágio Supervisionado III Fundamentos Históricos, Teórico-
75
7.14 INTER-RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS COM O
CURRÍCULO
A interdisciplinaridade é mais marcante em algumas
disciplinas e menos em outras. No 1º semestre do curso a
relação interdisciplinar, é muito tênue, dado o caráter
específico de cada uma das disciplinas. Com o evoluir do
curso, a inter-relação vai acontecendo com mais intensidade,
procurando evitar a repetitividade de temas.
De modo geral, a inter-relação, se preocupa com a
hierarquização das disciplinas com base no critério da
construção gradativa do conhecimento. Assim, as disciplinas
que necessitam de conhecimentos prévios para o seu pleno
teórica, metodológica e técnica, os componentes éticos que envolvem o exercício profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em Serviço Social e o estágio supervisionado.
Metodológicos do Serviço Social I; Fundamentos Históricos, Teórico-Metodológicos do Serviço Social II; Fundamentos Históricos, Teórico-Metodológicos do Serviço Social III; Fundamentos Históricos, Teórico-Metodológicos do Serviço Social IV; Gestão e Planejamento Social I; Gestão e Planejamento Social II; Informática Básica; Introdução à História do Serviço Social; Linguagem Brasileira dos Sinais; Pesquisa e Prática Social I a VII; Política Social I; Política Social II; Língua Portuguesa I; Língua Portuguesa II; Processos de Trabalho e Serviço Social I; Processos de Trabalho e Serviço Social II; Processos de Trabalho e Serviço Social III; Responsabilidade Social; Serviço Social e Seguridade Social; Trabalho de Conclusão de Curso.
76
aproveitamento foram precedidas das disciplinas que oferecem
aos alunos os conhecimentos de caráter básico e
indispensável.
Quanto às disciplinas de caráter profissionalizante,
abrangem os conteúdos específicos do curso, correspondendo,
portanto, à maior parte da carga horária destinada às
disciplinas. Seu acompanhamento está embasado nos
conhecimentos adquiridos nos períodos iniciais e sua execução
privilegia uma seqüência lógica e gradativa entre as disciplinas.
As disciplinas relativas à formação prática são evidenciadas
com mais intensidade nos semestres finais do Curso, cujas
atividades preparam o aluno para a relação teoria X prática
atividade real.
Esforços sempre estarão sendo feitos no sentido de
que a interdisciplinaridade e a trilogia: ensino, pesquisa e
extensão constituam presença no quotidiano do estudante
desde o início do curso.
7.15 DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DAS
DISCIPLINAS
O currículo do Curso de Serviço Social possui uma
carga horária total de 3.360 horas, organizada em múltiplos de
20, desenvolvido em sistema seriado semestral, durante 20
semanas/semestre, em oito semestres.
Na grade, observa-se que existem disciplinas
específicas com cargas horárias diferenciadas, ideais para o
desenvolvimento aprofundado de seu conteúdo. Assim, as
77
disciplinas que necessitam de conhecimentos mais genéricos
possuem carga horária de 40h e as disciplinas que requerem
desenvolvimento profundo estão dispostas com 60h e 80h:
• 40h (quarenta horas) – Ciência Política; Processos de
Trabalho e Serviço Social I; Processos de Trabalho e Serviço
Social II; Processos de Trabalho e Serviço Social III; Estágio
Supervisionado I; Estágio Supervisionado II; Estágio
Supervisionado III; Economia Política; Movimentos Sociais;
Pesquisa e Prática Social VII.
• 60h (sessenta horas) – Metodologia do Trabalho Científico;
Língua Portuguesa I; Língua Portuguesa II; Introdução a
História do Serviço Social; Pesquisa e Prática Social I;
Pesquisa e Prática Social II; Pesquisa e Prática Social III;
Pesquisa e Prática Social IV; Pesquisa e Prática Social V;
Pesquisa e Prática Social VI; Antropologia Social;
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço
Social I; Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do
Serviço Social II; Fundamentos Históricos e Teórico-
Metodológicos do Serviço Social III; Fundamentos Históricos e
Teórico-Metodológicos do Serviço Social IV; Informática
Básica; Estatística Aplicada; Ética Profissional; Psicologia
Social I; Psicologia Social II; Tópicos Especiais de Prática
Profissional I; Tópicos Especiais de Prática Profissional II;
Gestão e Planejamento Social I; Gestão e Planejamento Social
II; Linguagem Brasileira de Sinais; Direito e Legislação Social;
Direitos Humanos e Cidadania; Responsabilidade Social;
78
• 80h (oitenta horas) – Teoria Sociológica; Fundamentos
Filosóficos; Formação Sócio-Histórica, Política e Econômica do
Brasil e Amazônia; Política Social I; Política Social II; Terceiro
Setor; Serviço Social e Seguridade Social; Liderança e
Desenvolvimento Sustentável de Comunidades; Trabalho de
Conclusão de Curso.
Nos primeiro, segundo e terceiro semestres, há
algumas disciplinas de conhecimentos básicos indispensáveis
ao entendimento das disciplinas seguintes. A sua implantação
será gradual, de forma a facilitar os ajustamentos caso forem
necessários.
7.16 ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E
BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS
1º SEMESTRE
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
Ementa:
O papel da ciência. Tipos de conhecimento. Método e técnica
de pesquisa. O processo de leitura. Citações e referências
bibliográficas. Trabalhos acadêmicos: tipos, característica e
composição estrutural. O projeto de pesquisa experimental e
não experimental. Pesquisa qualitativa e quantitativa. Relatório
de pesquisa. Estilo de redação. Apresentação gráfica. Normas
da ABNT.
79
Bibliografia Básica:
BOENTE, Alfredo & BRAGA, Gláucia. Metodologia Científica Contemporânea. Rio de Janeiro: Brasport, 2004.
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para Trabalho Científico: Elaboração e Formatação. 14 ed. Porto Alegre: Brasul, 2007.
MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2004.
Bibliografia Complementar:
CRUZ, Carla Ribeiro Uira. Metodologia Científica: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23 ed. rev. e atualizada. São Paulo: Cortez, 2007.
LÍNGUA PORTUGUESA I
Ementa:
Ortografia: Sistema de escrita. Padronização ortográfica. Nova
ortografia da Língua Portuguesa. Acentuação Gráfica:
Classificação das palavras quanto à posição da sílaba tônica.
Regras de acentuação. Regência verbal e nominal.
Concordância verbal e nominal. Crase.
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, Antonio F. & ALMEIDA, Valeria S. R. Português Básico - gramática, redação, texto. São Paulo: Atlas, 2004.
BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. São Paulo: Ática, 2005.
FAULSTICH, Enilde L. J. Como Ler, Entender e Redigir um Texto. Petrópolis (RJ): Vozes, 2004.
80
Bibliografia Complementar:
INFANTE, Ulisses & CIPRO NETO, Pasquale. Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Scipione, 2003.
LUFT, Celso Pedro. Novo Manual de Português. 6 ed. rev. e atual. – São Paulo: Globo, 2005.
VANOYE, Francis. Usos da Linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. 12 ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2003.
TEORIA SOCIOLÓGICA
Ementa:
Sociologia como ciência, a emergência da sociedade burguesa
e a constituição do ser social. Fundamentos sobre o método, a
visão de sociedade e do trabalho em Durkheim e Weber. O
pensamento de Marx e a tradição do seu pensamento. As
bases constitutivas do pensamento marxista, suas principais
categorias e seu método interpretativo da sociedade capitalista.
A dialética no pensamento marxista. A tradição marxista no
século XX e as contribuições de Gramsci e Lukács para a
compreensão do ser social na contemporaneidade. A
sociabilidade pelo trabalho, consciência e classe social. A
sociologia brasileira e o Serviço Social. As teorias sociológicas
contemporâneas.
Bibliografia Básica:
ALTHUSSER, Louis. Aparelhos Ideológicos do Estado. 9 ed. Rio de Janeiro: Graal, 2003.
GONDIM, Neide. A invenção da Amazônia. 2 ed. Manaus: Editora Valer, 2007.
PINTO, Renan Freitas. Viagem das Idéias. Manaus: Valer, 2006.
81
TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia da educação. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
Bibliografia Complementar:
CARDOSO, Fernando Henrique. Dependência e desenvolvimento na América latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.
MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
WEBER, Max. Ensaios sobre a Teoria das Ciências Sociais. São Paulo: Centauro, 2004.
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL
Ementa:
Antecedentes históricos da origem do serviço social. A questão
social e a emergência do serviço social. As condições sócio-
históricas do processo de profissionalização do serviço social
no Brasil e suas interpretações. Serviço social e a produção e
reprodução das relações sociais. A natureza do serviço social,
áreas e campos de atuação profissional. As perspectivas e
demandas contemporâneas para o trabalho do assistente
social. As formas de organização política e acadêmica dos
profissionais de serviço social. O mercado de trabalho na
Amazônia.
Bibliografia Básica:
IAMAMOTO, Marilda Villela. Relações sociais e serviço social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2009.
IAMAMOTO. O Serviço Social na contemporaneidade: Trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2009.
82
MARTINELLI, Maria Lucia. Serviço social: identidade e alienação. São Paulo: Cortez, 2003.
Bibliografia Complementar:
ESTEVÃO, Ana Maria R. O que é serviço social. São Paulo: Brasiliense, 2007
SPOSATI, Adaiza. A assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma questão em análise. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2008.
CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na
América Latina. 9 ed. São Paulo, Cortez, 2008.
PESQUISA E PRÁTICA SOCIAL I
Ementa:
Instrumentalização para a construção do conhecimento,
integrando conteúdos de formação geral e especial.
Sensibilização para aprendizagem da pesquisa como meio de
introduzir sólida base científica e técnica na formação do
assistente social. Discutir sobre os modelos vigentes e
alternativos de desenvolvimento junto à sociedade. Entender
os paradigmas, exercitando-se em projetos voltados para
análise, compreensão e práticas sociais que permitam a
análise da realidade.
Bibliografia Básica:
CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia científica: teoria e prática. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004.
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6ª.ed. São Paulo: Autores Associados, 2003.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
83
Bibliografia Complementar:
ANELLO, Eloy. Marco Conceitual da Ação Social. Colômbia: Fundaec, 2006.
ANELLO, Eloy e Hernandez, Juanita de. Investigacion
Participativa. Capítulo 3, 4. 5 e 6. Santa Cruz de La Sierra.
(Bolívia): Universidad Núr. 1994. (traduzido ao português pela
Faculdade Tahirih).
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª edição 4ª reimpressão, Editora Atlas, São Paulo, 2011.
MINAYO, Maria Cecília. et al. Pesquisa Social. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
2º SEMESTRE
ANTROPOLOGIA SOCIAL
Ementa:
A transição para a humanidade - desenvolvimento das formas
de organização social. Conceitos de antropologia. A
antropologia e o conceito de cultura e sociedade -
desigualdade e diferença, olhar antropológico e Relativismo
Cultural. A legitimação das desigualdades – Etnocentrismo.
Movimentos históricos da antropologia. Evolucionismo.
Difusionismo. Funcionalismo. Manifestações culturais. Cultura e
natureza, meio ambiente e relações sociais. Tipos de
sociedade e formas culturais. Valores: a importância da
tradição para mudança ou transformação dos valores.
Antropologia e serviço social.
84
Bibliografia Básica:
BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2005.
CARDOSO, Ruth (org.) A Aventura Antropológica: Teoria e Pesquisa. 4 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.
Bibliografia Complementar:
GEERTZ, Clifford. Nova Luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
HOEBEL, E. & FROST, Everett. Antropologia Cultural e Social. São Paulo: Cultrix, 2001.
LÍNGUA PORTUGUESA II
Ementa:
Tipologia textual. Leitura e interpretação de textos. Texto
dissertativo de caráter científico. A noção de texto, a coesão e
coerência textuais, organização das idéias, a constituição do
parágrafo, os tipos de parágrafo, a ligação de parágrafos.
Resumo, resenha, artigo acadêmico, relatório, monografia,
memorandos, ofícios, encaminhamento.
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, Antonio F. & ALMEIDA, Valeria S. R. Português Básico - gramática, redação, texto. São Paulo: Atlas, 2004.
BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. São Paulo: Ática, 2005.
FAULSTICH, Enilde L. J. Como Ler, Entender e Redigir um Texto. Petrópolis (RJ): Vozes, 2004.
85
Bibliografia Complementar:
INFANTE, Ulisses. Pasquale. Curso de literatura de língua. São Paulo: Scipione, 2003.
VANAYE, Francis. Usos da Linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. 12 ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2003.
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS
Ementa:
Noções preliminares de filosofia. Fundamentos Filosóficos.
Aspectos da filosofia como processo de reflexão crítica e suas
implicações no cotidiano. O conhecimento. A ciência. A política.
A moral. A estética. Antropologia filosófica. As correntes
filosóficas e a realidade social. Problemas filosóficos e a
condição humana. A linguagem e a dimensão política e
ideológica. Filosofia e tecnologia. A filosofia e suas
repercussões no mundo do trabalho. Lógica filosófica.
Objetividade dos valores. Correntes filosóficas e sua influência
no serviço social. As tendências da Filosofia contemporânea.
Bibliografia Básica:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. 3 ed. Revisada. São Paulo: 2003.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Introdução à Filosofia: Aprendendo a pensar. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2004.
86
Bibliografia Complementar:
LUCKESI, Cipriano Carlos; PASSOS, Elizete Silva. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 5 ed. São Paulo, Cortez, 2004.
TRASFERETTI, José A. Filosofia, Ética e Mídia. Campinas: Alínea, 2007.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I
Ementa:
Bases filosóficas e sociológicas presentes na construção
teórico-metodológica da profissão. Expansão do capitalismo
monopolista e o surgimento do Serviço Social na Europa e nos
Estados Unidos. As formas de expressão e enfrentamento da
questão social na América Latina, particularmente no Brasil e a
institucionalização do Serviço Social no contexto do capitalismo
tardio até a segunda guerra. Matrizes do pensamento social
influentes, fundamentalmente a doutrina social da Igreja.
Bibliografia Básica:
CASTRO, Manuel Manrique. História do serviço social na América Latina. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2007. Cap. II e III.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social. Cap. I, São Paulo: Cortez, 2002.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. Relações sociais e serviço social no Brasil. Parte I, Cap. I e II São Paulo: Cortez, 2009.
MARTINELLI, Maria Lucia. Serviço social: identidade e alienação. São Paulo: Cortez, 2003. Cap. II.
Bibliografia Complementar:
BUFFA, Ester; NOSELLA, Miguel Arroyo Paolo. Educação e Cidadania: quem educa o cidadão? São Paulo: Cortez, 2002.
87
ESTEVÃO, Ana Maria R. O que é serviço social. São Paulo: Brasiliense, 2007.
CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, CFESS/ABEPSS, 2009.
SILVA, Maria Ozanira da Silva e. O Serviço Social e o Popular: resgate metodológico do projeto profissional de ruptura. 7ª edição, São Paulo: Cortez, 2011.
TOSCANO, Moema. Introdução à sociologia. Petrópolis. 9ª Ed. Vozes, 1999.
PESQUISA E PRÁTICA SOCIAL II
Ementa:
Instrumentalização para a construção do conhecimento,
integrando conteúdos de formação geral e especial.
Sensibilização para aprendizagem da pesquisa como meio de
introduzir sólida base científica e técnica na formação do
assistente social. Discutir sobre os modelos vigentes e
alternativos de desenvolvimento junto à sociedade. Entender
os paradigmas, exercitando-se em projetos voltados para
análise, compreensão e práticas sociais que permitam a
análise da realidade.
Bibliografia Básica:
CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia científica: teoria e prática. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004.
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. São Paulo. 6ª. ed. Autores Associados, 2003.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
________________. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª edição, 4ª reimpressão, Editora Atlas, São Paulo, 2011.
88
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 4ª Ed. São Paulo: Atlas. 2006.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. Cortez. 23ªed. São Paulo. 2007.
Bibliografia Complementar:
DEMO, Pedro. Metodologia científica em Ciências Sociais. 5ª. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª edição, 4ª reimpressão, Editora Atlas, São Paulo, 2011.
MINAYO, Maria Cecília. et al. Pesquisa Social. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
ANELLO, Eloy e Hernandez, Juanita de. Investigacion
Participativa. Capítulo 3, 4. 5 e 6. Santa Cruz de La Sierra.
(Bolívia): Universidad Núr. 1994. (traduzido ao português pela
Faculdade Tahirih).
3º SEMESTRE
INFORMÁTICA BÁSICA
Ementa:
O computador: origem, funcionamento, componentes básicos.
Tecnologia de hardware: processadores, memória, dispositivos
de E/S, redes de computadores. Sistemas distribuídos.
Software: categorias, sistemas operacionais, linguagens de
aplicação. Planilhas. Banco de dados, tabelas e gráficos.
Hipertexto, multimídia. Internet. Computação gráfica.
Bibliografia Básica:
MARÇULA, Marcelo, BENINI FILHO, Pio Armando. Informática – Conceitos e Aplicações. São Paulo: Érica, 2005.
89
NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Pearson Makron, 2004.
SILVA, Mario Gomes da. Informática – Terminologia Básica, Windows XP E Office. São Paulo: Érica, 2004.
Bibliografia Complementar:
GRISPUN, Miriam P. S. Zippin. Educação tecnológica: desafios e perspectivas. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática – Conceitos Básicos. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
ESTATÍSTICA APLICADA
Ementa:
Conceitos fundamentais de estatística. Fases do método
estatístico. Organização de dados. Medidas de tendência
central e de posição. Medidas de dispersão. Variáveis
aleatórias. Modelos de distribuição de variáveis aleatórias.
Amostragem. Distribuição por amostragem.
Bibliografia Básica:
CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Estatística aplicada a todos os níveis. 4 ed. Curitiba: Ibpex, 2008. SPIEGEL, Murray; SRINIVASAN, R; SCHILLER, John. Teoria e Problemas de Probabilidade e Estatística. Porto Alegre: Bookman, 2004. __________. Estatística. São Paulo: Pearson Makron Books, 2006. TOLEDO, Geraldo Luciano. Estatística Básica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Bibliografia Complementar:
CRESPO, Antonio A. Estatística Fácil. 19º ed. São Paulo: Editora Saraiva. 2009.
90
FORMAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA, POLÍTICA E ECONÔMICA
DO BRASIL E AMAZÔNIA
Ementa:
Contexto histórico da Amazônia, sua formação econômica,
política, social e cultural e seus reflexos na construção do
Estado Nacional brasileiro. A expansão da fronteira Amazônica
e os impactos sociais para a população tradicional local
reforçada pelo imigrante brasileiro e estrangeiro. Instalação,
crise da República Velha e seus resultados para a Amazônia
legal. Instauração e colapso do Estado Novo tendo como
conseqüência a industrialização, urbanismo e surgimento de
novos políticos. A ação dos grandes projetos na Amazônia, os
movimentos sociais e sua repercussão das idéias Nacionalistas
conservadoras e a inserção dependente no sistema capitalista
mundial. A modernização no pós-64 e seu ocaso em fins da
década de 70 com a transição democrática do neoliberalismo.
As perspectivas e os desafios da Amazônia no século XXI.
Bibliografia Básica:
GONDIM, Neide. A invenção da Amazônia. 2 ed. Manaus: Valer, 2007.
PERICAS, Luiz Bernardo, MAURO, Gilmar. Capitalismo e luta política no Brasil: na virada do milênio. São Paulo: Xamã, 2001.
SALAZAR, Admilton P. Amazônia: globalização e sustentabilidade. 2 ed. Manaus: Valer, 2006.
SILVA, Marilene Correa da. O País do Amazonas. Manaus: Valer, 2004.
91
Bibliografia Complementar:
BATISTA, Djalma. O complexo da Amazônia – análise do processo de desenvolvimento. 2 ed. Manaus. Valer, EDUA e INPA, 2007.
BENCHIMOL, Samuel. Amazônia: um pouco antes e além depois. 2 ed. Manaus: Editora da Universidade Federal, 2010.
GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais no início do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis/RJ: Vozes, 2010.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-
METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II
Ementa:
Origem e processo de profissionalização do Serviço Social. A
influência histórica e teórico-metodológica das correntes
filosóficas (Funcionalista, Positivista e Tomista) na Europa,
Estados Unidos e América Latina e suas expressões no
Serviço Social no Brasil.
Bibliografia Básica:
CASTRO, Manuel Manrique. História do serviço social na América Latina. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2007. Cap. IV.
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. São Paulo: Cortez, 2008.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. São Paulo, Cortez, 2008.
_____________________. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez, 2008.
MARTINELLI, Maria Lucia. Serviço social: identidade e alienação. São Paulo: Cortez, 2003.
92
MONTAÑO, Carlos. A natureza do Serviço Social: um ensaio sobre sua gênese, a especificidade e sua reprodução. São Paulo: Cortez, 2011.
MOTA, Ana Elizabete (org.). A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas do Serviço Social. São Paulo: 5ª Cortez, 2010.
Bibliografia Complementar:
CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, CFESS/ABEPSS, 2009.
NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no Brasil. São Paulo: 15ª Cortez, 2010. LOWY, Michael. Ideologia e ciência social: Elementos para uma análise Marxista. São Paulo: Cortez, 2002.
MARX, K. ENGELS, F. A Ideologia Alemã. São Paulo: Hucitec, 1979.
SILVA, Maria Ozanira da Silva e. O Serviço Social e o Popular: resgate metodológico do projeto profissional de ruptura. 7ª edição, São Paulo, Editora Cortez, 2011.
PESQUISA E PRÁTICA SOCIAL III
Ementa:
Avanço no projeto de pesquisa iniciado em Pesquisa e Prática
Social I com detalhamento dos procedimentos metodológicos,
correntes metodológicas adotadas, ferramentas e técnicas de
coleta e análise de dados. Paralelamente à preparação
instrumental para a pesquisa, a parte teórica da disciplina
contempla discussões sobre a ciência, a geração de
conhecimento, as limitações da pesquisa científica, a
capacidade de pensar sistemicamente, a pesquisa nas ciências
sociais, a importância da perspectiva sistêmica na pesquisa, e
93
a pesquisa participante como uma abordagem mais qualitativa
para as pesquisas.
Bibliografia Básica:
BOENTE, Alfredo. Metodologia cientifica contemporânea para universitários e pesquisadores. Rio de Janeiro: Brasport. 2004
CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia científica: teoria e prática. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
_____________ Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª edição. 4ª reimpressão, Editora Atlas, São Paulo, 2011.
SEVERINO. Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23ª Cortez: 2007.
Bibliografia Complementar:
ANELLO, Eloy; Hernandes Juanita de. Investigação participativa. Universidade Nur. Bolívia,1994
________. Ciência e Religião. Colômbia: Fundaec, 2010
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6ª. ed. Campinas (SP): Autores Associados, 2003.
MINAYO, Maria Cecília. et al. Pesquisa Social. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
4º SEMESTRE
ÉTICA PROFISSIONAL
Ementa:
Os fundamentos ontológico-sociais da dimensão ético-moral da
vida social e seus rebatimentos na ética profissional. O
processo de construção de um ethos profissional, o significado
94
de seus valores e as implicações ético-políticas de seu
trabalho. O debate teórico-filosófico sobre as questões éticas
da atualidade. O código de ética profissional na história do
Serviço Social brasileiro. Os códigos de ética dos assistentes
sociais brasileiros. Análise das normas que regem a conduta
do assistente social. Os conselhos de fiscalização do exercício
profissional.
Bibliografia Básica:
BARROCO, Maria Lucia Silva. Ética: Fundamentos Sócio-históricos. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2010.
__________. Ética e serviço social: Fundamentos Ontológicos. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.
SUNG, Jung Mo. Conversando sobre Ética e sociedade. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
Bibliografia Complementar:
CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, CFESS/ABEPSS, 2009.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Código de Ética. Brasília: CFESS, 1993.
BONETTI, Dilsea Adeodata, SILVA, Marsile Vinagre, SALES, Mione Apolinário, et. al. Serviço social e ética: convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez, 2003.
KISNERMAN, Natalio. Ética para o serviço social. Petrópolis/RJ: Vozes, 1991.
CIÊNCIA POLÍTICA
Ementa:
Fundamentos de política e ciência política. Poder político,
legalidade e legitimidade, mudança. A sociedade e o estado.
95
Instituições políticas, sistemas de governo e sistemas
eleitorais. Elites políticas e grupos de pressão. Partidos
políticos. As contribuições da ciência política para a análise do
estado brasileiro. A política e os direitos fundamentais e
humanos. A democracia em questão no mundo atual e o
processo constituinte e a nova constituição no Brasil. A relação
entre o público e privado.
Bibliografia Básica:
BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. São Paulo: Malheiros, 2008.
GAMA, Ricardo R. Ciência Política. Campinas (SP): LZN, 2005.
VIEIRA, José Carlos. Democracia possível: espaços institucionais, participação social e cultura política. Campinas, SP: Ed. Alínea, 2008.
Bibliografia Complementar:
ANTONACCIO, Gaitano Laertes Pereira. A política, os políticos e o povo. Manaus, 1999.
PSICOLOGIA SOCIAL I
Ementa:
A construção da psicologia como ciência: uma visão histórica.
Objetivos e métodos da psicologia. Temas emergentes no
debate contemporâneo da psicologia. Psicologia e práticas
interdisciplinares. Psicologia do desenvolvimento humano
baseado no enfoque biopsicossocial e cultural (infância,
adolescência). Psicologia da aprendizagem.
96
Bibliografia Básica:
DAVIDOFF, Linda L. Introdução a Psicologia. 3 ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2006.
BOCK, Ana Mercês B. (et al.). Psicologias: uma introdução ao estuda da psicologia. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
CAMPOS, Regina H. F. Psicologia Social Comunitária: da solidariedade a autonomia. Petrópolis: Vozes, 2007.
Bibliografia Complementar:
DOISE, Willem, MUGNY, Gabriel. Psicologia Social e desenvolvimento cognitivo. Instituto Piaget. 2002.
SILVA, Maria de Fátima de Sena E., AQUINO, Cássio Adriano Braz de. Psicologia social: desdobramentos e aplicações. São Paulo: Escrituras, 2004.
GERRIG, Richard J. A psicologia e a vida. Porto Alegre: Artmed, 2005.
ECONOMIA POLÍTICA
Ementa:
A Economia Política Clássica: os mercantilistas, os fisiocratas e
o liberalismo econômico (Smith, Ricardo e Malthus). Karl Marx
e a crítica ao modo de produção, a mercadoria e a mais-valia.
A Economia Keynesiana. A linha econômica Neo-liberal.
Desenvolvimento econômico sustentável. A economia
brasileira, a globalização e o neoliberalismo.
Bibliografia Básica:
GASTALDI, J. Petrelli. Elementos de Economia Política. São Paulo: Saraiva, 2005.
GONÇALVES, Reinaldo. Economia política internacional: fundamentos teóricos e as relações internacionais do Brasil. Campus. 2005.
97
NUNES, Antonio José Avelãs. Uma introdução à economia política. Quartier Latin. 2007.
Bibliografia Complementar:
MARX, Karl. Contribuição à Crítica da Economia Política. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-
METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III
Ementa:
A influência da perspectiva fenomenológica no serviço social.
Análise da construção da subjetividade e identidade e sua
incorporação nas formas de pensar e intervir da profissão em
face do surgimento e dinâmica da questão social e de suas
diferentes expressões na sociedade contemporânea.
Bibliografia Básica:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. 3ª edição, Editora Moderna, São Paulo, 2003.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: editora ática. 2005.
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. São Paulo: Cortez, 2008.
___________________. Metodologia e ideologia do trabalho social. 11ª ed. Cortez: 2009.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2002.
Bibliografia Complementar:
AMMANN, Safira Bezerra. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. 11ª ed. Editora Cortez, São Paulo, 2009.
98
LOWY, Michael. Ideologia e ciência social: Elementos para uma análise Marxista. São Paulo: Cortez, 2002.
SILVA, Maria Ozanira da Silva e. O Serviço Social e o Popular: resgate metodológico do projeto profissional de ruptura. 7ª edição, São Paulo, Editora Cortez, 2011.
SOUZA, Maria Luiza de. Desenvolvimento de comunidade e participação. 10 ed. São Paulo, Editora Cortez, 2010.
PESQUISA E PRÁTICA SOCIAL IV
Ementa:
Avanço e conclusão do projeto de pesquisa iniciado em
Pesquisa e Prática Social I com pesquisa de campo, coleta,
tabulação e análise de dados. Paralelamente à elaboração do
relatório de pesquisa, a parte teórica da disciplina contempla
discussões sobre os aspectos relevantes no processo de
envolvimento das pessoas pesquisadas (professores, pais,
lideranças, comunidade em geral, etc). Tal participação requer
o desenvolvimento de capacidades como: tomar iniciativa;
participar na consulta; motivar os demais; e compreender as
relações de dominação e trabalhar para a sua transformação
em relações de cooperação.
Bibliografia Básica:
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6ª. ed. Campinas (SP): Autores Associados, 2003.
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SENGE, Peter. A Quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende. 7ª.ed. São Paulo: Best Seller, 2000.
99
Bibliografia Complementar:
ANELLO, Eloy; Hernandes Juanita de. Aprendizagem Comunitária e Ação Participativa. Colômbia: Fundaec, 2010.
ANELLO, Eloy e Hernandez, Juanita de. Investigacion
Participativa. Capítulo 3, 4. 5 e 6. Santa Cruz de La Sierra.
(Bolívia): Universidad Núr. 1994. (traduzido ao português pela
Faculdade Tahirih).
DEMO, Pedro. Metodologia científica em Ciências Sociais. 5ª. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª edição. 4ª reimpressão, Editora Atlas, São Paulo, 2011.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (org). Pesquisa social: teoria método e criatividade. 1. Petrópolis: Vozes, 2002.
5º SEMESTRE
PSICOLOGIA SOCIAL II
Ementa:
Fundamentos histórico-filosóficos da psicologia social. A
psicologia social na América Latina. Psicologia social e classes
sociais. Percepção social. Os grupos e sua dinâmica: a
comunicação e seus problemas. Categorias fundamentais da
psicologia social: indivíduo, cultura, personalidade, identidade e
organização. Representações sociais. Introdução ao estudo
das psicopatologias. Aspectos psicológicos e sociais: família,
adulto, velhice.
Bibliografia Básica:
DOISE, Willem, MUGNY, Gabriel. Psicologia Social e desenvolvimento cognitivo. Instituto Piaget. 1997.
100
VILELA, Ana Maria Jacó (org.). Psicologia Social: relatos na América Latina. São Paulo. Casa do Psicólogo, 2003.
SILVA, Maria de Fátima de Sena E., AQUINO, Cássio Adriano Braz de. Psicologia social: desdobramentos e aplicações. São Paulo: Escrituras, 2004.
Bibliografia Complementar:
BARROS, Celia Silva Guimarães. Pontos de Psicologia do Desenvolvimento. Editora Ática: São Paulo, 2004.
BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologia e o compromisso social. São Paulo: Cortez, 2003.
CORIA-SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do Desenvolvimento. Editora Ática: São Paulo, 2004.
POLÍTICA SOCIAL I
Ementa:
O capitalismo monopolista e o desenvolvimento do Welfare
State europeu e das políticas sociais brasileiras. As teorias
explicativas da constituição e desenvolvimento das políticas
sociais. Abordagem da constituição das políticas sociais e sua
relação com o modelo econômico e as teorias de Estado.
Questão social e a constituição dos sistemas de proteção
social e o caso brasileiro. Análise da trajetória sócio-histórica
das políticas sociais. Funções ideológicas das políticas sociais
na sociedade. Tipologia das políticas públicas.
Bibliografia Básica:
BENRING, Elaine Rossetti. Política social: fundamentos e história. Cortez. 6ª ed. Vol.2. 2009.
FALEIROS, Vicente de Paula. O que é política social. São Paulo: Brasiliense, 2006.
101
_______. A política social do Estado capitalista. São Paulo: Cortez, 1985.
IANNI, Otávio. Estado e Capitalismo. 2ª ed. São Paulo, Editora Brasiliense, 2004.
VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.
Bibliografia Complementar:
BRAVO, Maria Inês Souza; PEREIRA, Potyara A. P. (orgs.). Política Social e Democracia. 5ª edição, São Paulo, Editora Cortez; Rio de Janeiro, UERJ, 2012.
DEMO, Pedro. Política social, educação e cidadania. Campinas/SP: Papirus, 2003.
__________. Educação pelo avesso: assistência como direito e como problema. São Paulo: Cortez, 2000.
SPOSATI, Aldaíza de Oliveira et. al. Assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma questão em análise. 11ª edição, São Paulo, Editora Cortez, 2010.
PROCESSOS DE TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL I
Ementa:
O trabalho como elemento fundante do ser social.
Especificidades do trabalho na sociedade capitalista e a
inserção do serviço social como especialização do trabalho
coletivo. Os elementos constitutivos do processo de trabalho do
assistente social. O serviço social frente às mudanças no
mundo do trabalho. O estudo e análise da dinâmica
institucional e das demandas apresentadas ao serviço social
nos diversos espaços ocupacionais.
102
Bibliografia Básica:
FALEIROS, Vicente de Paula. Metodologia e ideologia do trabalho social. 11ª ed. Cortez: 2009.
FREIRE, Lucia M.B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaço, programas, direções e processos do trabalho profissional. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2004.
KARSCH, Urusula Margarida Simon. O serviço social na era dos serviços. São Paulo: Cortez, 2008.
Bibliografia Complementar:
CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, CFESS/ABEPSS, 2009.
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber Profissional e Poder Institucional. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1997.
MARX, Karl. Processo de trabalho e processo de produzir a mais valia. In: O Capital: crítica da economia política. V. 1. 3 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
SOUZA, Herbert José de. Como se faz análise de conjuntura. 32ª edição, Petrópolis, RJ, Editora Vozes, 2012.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-
METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL IV
Ementa:
A teoria social de Marx e o Serviço Social. O processo de
redemocratização dos anos de 1980: a hegemonia do
pensamento marxista. Crise contemporânea, transição
conservadora: entre o marxismo e a social democracia.
Agregação e dispersão do projeto profissional de ruptura. O
serviço social na contemporaneidade.
103
Bibliografia Básica:
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. São Paulo: Cortez, 2008.
________. Metodologia e ideologia do trabalho social. Cap. 08. 11ª ed. Cortez: 2009.
IAMAMOTO, M. V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2009.
PAULO NETTO, José. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2004.
Bibliografia Complementar:
CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, CFESS/ABEPSS, 2009.
GUERRA, Yolanda. O projeto profissional crítico: estratégia das condições contemporâneas da prática profissional. In: Revista Serviço Social e Sociedade, Ano XXVIII, n° 91, Cort ez, 2007.
MAURO, Gilmar. Capitalismo e luta política no Brasil. São Paulo: Xamã, 2001.
TÓPICOS ESPECIAIS DE PRÁTICA PROFISSIONAL I
Ementa:
Aprofundamento de temáticas que envolvem o Serviço Social,
com enfoque no tema: Família, Infância e Juventude e
Gerontologia Social. Estudo da família, sua historicidade,
transformações através dos tempos até a sociedade
contemporânea; A família no contexto das relações sociais
contemporâneas e sua importância na constituição dos
sujeitos. As principais legislações da infância e da juventude no
Brasil (do Código de Menores ao Estatuto da Criança e do
Adolescente). Crianças e Adolescentes em situação de
104
vulnerabilidade social. Políticas de proteção e atendimento à
infância e juventude. As teorias sociais e os aspectos bio-psico-
sociais sobre o envelhecimento; os mitos e verdades sobre a
terceira idade. A interdisciplinaridade e a formação de
profissionais para atendimento do idoso. A Política Nacional do
Idoso e o Estatuto do Idoso.
Bibliografia Básica:
FORTI, Valéria; GUERRA, Yolanda. Serviço Social: Temas, textos e contextos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
KALOUSTIAN, Sílvio M. Família brasileira: a base de tudo. 2011.
RIZZINI, Irene; PILOTTI, Francisco. Arte de governar crianças (a): A história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. Cortez. 2011.
SPOSATI, Adaíza (org). Proteção social de cidadania: Inclusão de idosos e pessoas com deficiência no Brasil, França e Portugal relações de gênero e poder. Cortez. 2011.
Bibliografia Complementar:
CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, CFESS/ABEPSS, 2009.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília. 2005.
BRASIL. Estatuto do Idoso. Ministério da Saúde. Brasília. 2002.
BRASIL. Política Nacional do Idoso. Brasília. 2003.
CADERNOS DE SERVIÇO SOCIAL. Pontifica Universidade Católica de Campinas. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Faculdade de Serviço Social. Ano XII, nº 22/23 jan/dez, 2003.
105
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Ementa:
Realização de estágios de observação. Aspectos legais em
relação ao campo de estágio. O significado e a importância do
estágio na formação profissional. A dinâmica do funcionamento
do serviço social na instituição. Estudo e documentação de
estágio. Elaboração do Plano de Estágio. Apresentação de
práticas profissionais. Elaboração do Relatório de Estágio.
Bibliografia Básica:
BURIOLLA, Marta Alice Feiten. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e seus papéis. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
CARDOSO, Maria de Fátima Matos. Reflexões sobre instrumentais em Serviço Social. LCTE, 2008.
GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do serviço social. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
Bibliografia Complementar:
As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina.
PESQUISA E PRÁTICA SOCIAL V
Ementa:
Início do trabalho de intervenção através da elaboração de um
projeto de ação que busca eliminar ou reduzir a problemática
trabalhada no projeto de pesquisa (concluída na disciplina
Pesquisa e Prática Social IV). A parte teórica da disciplina
contempla estudos e práticas relacionadas com a elaboração
de projetos de modo a potenciar os próprios alunos a captarem
recursos para os seus projetos.
106
Bibliografia Básica:
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6ª. ed. Campinas (SP): Autores Associados. 2003.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª edição. 4ª reimpressão, Editora Atlas, São Paulo, 2011.
Bibliografia Complementar:
ANELLO, Eloy; Hernandes Juanita de. Diagnóstico Participativo. Colômbia: Fundaec, 2010.
ANELLO, Eloy e Hernandez, Juanita de. Investigacion
Participativa. Capítulo 3, 4. 5 e 6. Santa Cruz de La Sierra.
(Bolívia): Universidad Núr. 1994. (traduzido ao português pela
Faculdade Tahirih)
CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia científica: teoria e prática. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004.
SENGE, Peter M. A quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende. 25ª. ed. São Paulo: Best Seller, 2009.
6º SEMESTRE
POLÍTICA SOCIAL II
Ementa:
A formulação e gestão das políticas sociais. Descentralização e
gestão democrática das políticas sociais no Brasil a partir da
Constituição Federal de 1988. A realidade das políticas sociais
brasileiras e o serviço social. O enfrentamento à pobreza e à
desigualdade social. O papel dos sujeitos políticos na
formulação das políticas sociais públicas e privadas. As
107
políticas setoriais e a legislação social. Tendências atuais na
proteção social e na prestação de serviços sociais no contexto
nacional e local. As novas formas de regulação social e as
transformações no mundo do trabalho.
Bibliografia Básica:
SILVA, Maria Ozanira da Silva e; YAZBEK, Maria Carmelita,
GIOVANNI, Geraldo Di. A política social brasileira no século
XXI: a prevalência dos programas de transferência de renda.
São Paulo: Cortez, 2008.
SALAMA, Pierre. Pobreza e Exploração do Trabalho na
América Latina. Editora Boitempo, São Paulo, 2002.
SPOSATI, Aldaíza. Menina LOAS: um processo de construção
da assistência. Editora Cortez. 2010.
Bibliografia Complementar:
BOSCHETTI, Ivanete et all. (orgs.). Política Social: alternativas
ao neoliberalismo. Brasília, UNB, Programa de Pós-Graduação
em Política Social, Dep. De Serviço Social, 2004.
BRAVO, Maria Inês Souza; PEREIRA, Potyara A. P. (orgs.). Política Social e Democracia. 5ª edição, São Paulo, Editora Cortez; Rio de Janeiro, UERJ, 2012.
FALEIROS. Vicente de Paula. A política social do Estado
capitalista. São Paulo: Cortez, 1985.
SPOSATI, Aldaíza de Oliveira et. al. Assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma questão em análise. 11ª edição, São Paulo, Editora Cortez, 2010.
VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.
108
GESTÃO E PLANEJAMENTO SOCIAL I
Ementa:
Gênese e desenvolvimento das teorias do planejamento e da
gestão em relação com o serviço social. Gestão social, olhares
e perspectivas deste novo paradigma. A gestão social nos
diversos campos de atuação do serviço social. Instrumental
teórico-metodológico para a gestão social.
Bibliografia Básica:
CAVALCANTI, Marly. Gestão social, estratégias e parcerias: redescobrindo a essência da administração brasileira de comunidades para o Terceiro Setor. São Paulo; Saraiva, 2006.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 25 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SILVA, Ademir Alves da. Gestão da seguridade social brasileira: entre a política pública e o mercado. 3ª Ed. São Paulo: Cortez, 2010.
Bibliografia Complementar:
BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação. 2ª edição, São Paulo, Editora Veras; Lisboa, editora CPIHTS, 2000. BOSCHETTI, Ivanete et all. (orgs.). Política Social: alternativas ao neoliberalismo. Brasília, UNB, Programa de Pós-Graduação em Política Social, Dep. De Serviço Social, 2004. DOWBOR, Ladislau. A reprodução social – tecnologia, globalização e governabilidade. Petrópolis/RJ: Vozes, 2003.
TENÓRIO, Fernando Guilherme (coord.). Gestão Social: metodologia e casos. 5ª edição, revista e ampliada, Rio de Janeiro, Editora FGV, 2007.
109
TÓPICOS ESPECIAIS DE PRÁTICA PROFISSIONAL II
Ementa:
Aprofundamento das temáticas que envolvem o Serviço Social,
com enfoque nos temas: Justiça, Educação e Meio Ambiente.
O acesso à justiça como direito de cidadania; As
particularidades da questão social e suas refrações no modo
de vida da população usuária do sistema sócio-jurídico,
ministério público, defensoria jurídica, núcleos de prática
jurídica, delegacias e sistema penitenciário como espaços
sócio-ocupacionais do assistente social: demandas, formas de
abordagem e instrumento técnico-operativos. O Estado
Brasileiro e a política de educação: bases legais, princípios,
diretrizes, financiamento, gestão e controle social. As questões
socioambientais. Gestão ambiental para o desenvolvimento
sustentável. Papel profissional do Assistente Social na
realidade ambiental contemporânea. Responsabilidade
socioambiental.
Bibliografia Básica:
FORTI, Valéria; GUERRA, Yolanda. Serviço Social: Temas, textos e contextos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
SOUZA, Donaldo Bello de; FARIA, Lia Ciomar Macedo. Política, gestão e financiamento de sistemas municipais públicos de educação no Brasil. 2009.
LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo et al. Sociedade e Meio Ambiente: a educação ambiental em debate. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
110
Bibliografia Complementar:
CADERNOS DE SERVIÇO SOCIAL. Pontifica Universidade Católica de Campinas. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Faculdade de Serviço Social. Ano XV, nº 29 jul/dez, 2006.
DEMO, Pedro. Educação pelo Avesso: Assistência como direito e como problema. São Paulo: Cortez, 2000.
KUENZER, Acácia Zeneida, et al (Org.). Trabalho e educação: formação profissional e mercado de trabalho. 2000.
GOMÉZ, J. Andrés Domínguez; AGUADO, Octavio Vásquez; PÉREZ, Alejandro Gaona (orgs.). Serviço Social e Meio Ambiente. Cortez. 2011.
SINAIS SOCIAIS. Serviço Social do Comércio. Departamento Nacional. Vol. 1, nº 02. 2006.
LINGUAGEM BRASILEIRA DOS SINAIS
Ementa:
A comunicação como processo de troca de mensagens que
permite a compreensão do mundo e a relação com outros
indivíduos. A relevância da comunicação não-verbal na relação
profissional x usuário, bem como a importância sobre a
utilização da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) na
assistência ao paciente com deficiência auditiva. A
comunicação não-verbal como um fator de humanização e
qualidade das interações humanas. Parâmetros da Libras:
Configuração de Mãos; Ponto de Articulação; Movimento;
Orientação e Expressão facial e/ou corporal. Libras básica:
alfabeto, numerais, cores, dias da semana, meses do ano,
clichês sociais, cumprimentos, diálogos e tipos de frases.
111
Bibliografia Básica:
BUSCAGLIA, L. Os deficientes e seus pais. Rio de Janeiro, Record, 2010;
HONORA, Marcia. Livro Ilustrado de Língua Brasileira dos Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda, 2009.
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação de surdos: ideologias e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
Bibliografia Complementar:
LOPES, Maura Corcini. Surdez & Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
QUADROS, Ronice Muler de. O Tradutor e interprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Brasília MEC 2004.
PROCESSOS DE TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL II
Ementa:
As estratégias profissionais e o instrumental técnico-operativo
utilizado no desempenho do trabalho profissional nas
instituições públicas e privadas. Desenvolvimento de
habilidades ante as diversas expressões da questão social.
Elaboração e supervisão de projeto de intervenção e de
programas e políticas sociais em consonância com o projeto
profissional de Serviço Social.
Bibliografia Básica:
BURIOLLA, Marta Alice Feiten. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e seus papéis. 5 ed. São Paulo, Cortez: 2010.
112
CARDOSO, Maria de Fátima Matos. Reflexões sobre instrumentais em Serviço Social. LCTE, 2008.
FORTI, Valéria; GUERRA, Yolanda. Serviço Social: temas, textos e contextos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
Bibliografia Complementar:
FREIRE, Lucia M.B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaço, programas, direções e processos do trabalho profissional. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
GILIO, Ismael. Trabalho e educação: formação profissional e mercado de trabalho. São Paulo: Nobel, 2000.
GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do serviço social. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
MOTA, Ana Elisabete (org.). Nova Fábrica de Consensos: ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao serviço social. 5ª edição, São Paulo, Editora Cortez, 2010.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Ementa:
O cotidiano e a prática do Serviço Social. Acompanhamento e
reflexão sobre a atuação do acadêmico na área de estágio.
Avaliação do processo de ensino-aprendizagem das práticas
de supervisão e dos estágios. Elaboração do relatório de
estágio
Bibliografia Básica:
BURIOLLA, Marta Alice Feiten. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e seus papéis. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do serviço social. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
113
CARDOSO, Maria de Fátima Matos. Reflexões sobre instrumentais em Serviço Social. LCTE, 2008.
Bibliografia Complementar:
As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina.
PESQUISA E PRÁTICA SOCIAL VI
Ementa:
Início do processo de implementação do projeto de ação,
acertando parcerias, produzindo materiais e colocando em
prática as ações propostas no plano elaborado no período
anterior (Pesquisa e Prática Social V). Paralelamente, a parte
teórica da disciplina trabalha as questões relacionadas à
administração e ao acompanhamento de projetos, que além de
abordar conceitos básicos da administração, também trabalha
certas capacidades como: manter o esforço, perseverar e
superar os obstáculos no alcance dos objetivos; servir nas
instituições da sociedade de maneira que facilite a expressão
dos talentos e capacidades de seus membros em serviço à
humanidade; e outras capacidades de liderança moral (PPS I)
que possam ser aplicadas à administração de projetos.
Bibliografia Básica:
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6ª.ed. Campinas (SP): Autores Associados. 2003.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
SENGE, Peter M. A quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende. 25ª. ed. São Paulo: Best Seller, 2009.
114
Bibliografia Complementar:
ANELLO, Eloy; Hernandes Juanita de. Administração de Projetos. Colômbia: Fundaec, 2010.
ANELLO, Eloy e HERNANDEZ, Juanita de. Administración de Proyectos. Santa Cruz de La Sierra (Bolívia): Universidad Núr.1994. (traduzido ao português pela Faculdade Tahirih).
ASHOKA Empreendedores Sociais e McKinsey & Company. Empreendimentos sociais sustentáveis: como elaborar planos de negócio para organizações sociais. São Paulo: Editora Fundação Petrópolis Ltda, 2001.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª edição. 4ª reimpressão, Editora Atlas, São Paulo, 2011.
MINAYO, Maria Cecília. et al. Pesquisa Social. 16 ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
7º SEMESTRE
TERCEIRO SETOR
Ementa:
Conceito do Terceiro Setor. O campo da práxis: história, atores e suas entidades representativas. O campo científico: as principais correntes teóricas e seus atores representativos. Gestão das organizações do Terceiro Setor - diferentes formas organizacionais e suas articulações com as políticas públicas e com a produção dos serviços públicos. Racionalidade, processos administrativos, gestão de pessoas e o voluntariado. Sustentabilidade das organizações. Novas formas associativas. Auto-gestão. A gestão social na co-produção dos serviços públicos. Atuação do Assistente Social no Terceiro Setor.
Bibliografia Básica:
CABRAL, Heloisa Helena S. Terceiro Setor: gestão e controle social. São Paulo: Saraiva, 2007.
115
CAVALCANTI, Marly. Gestão social, estratégias e parcerias: redescobrindo a essência da administração brasileira de comunidades para o Terceiro Setor. São Paulo; Saraiva, 2003.
DOWBOR, Ladislau. Reprodução social: descentralização e participação: as novas tendências. Rio de Janeiro. 2003.
GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais no inicio do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis/RJ: Vozes, 2004.
MONTANO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
Bibliografia Complementar:
GOLDSTEIN, Ilana Seltzer. Responsabilidade Social: das grandes corporações ao terceiro setor. Ática. 2007.
TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
PIMENTA, Maria Solange. Terceiro Setor: dilemas e polêmicas. São Paulo: Saraiva, 2006.
ROCHE, Chis. A avaliação de impacto dos trabalhos de ONG´s: aprendendo a valorizar as mudanças. São Paulo: Cortez. 2ª Ed. 2002.
PROCESSOS DE TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL III
Ementa:
As metamorfoses e a emergência dos novos espaços sócio-
ocupacionais para a profissão. A prática profissional nas
organizações não governamentais e movimentos sociais.
Assessoria, consultoria e supervisão em Serviço Social. O
processo de Estágio Supervisionado em serviço social na
perspectiva do profissional. A prática profissional e o mercado
de trabalho para o Assistente Social em Manaus.
116
Bibliografia Básica:
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. Cortez, 2010.
FORTI, Valéria; GUERRA, Yolanda. Serviço Social: temas, textos e contextos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
SILVA, Ademir Alves da. Gestão da seguridade social brasileira: entre a política pública e o mercado. 3ª Ed. São Paulo: Cortez, 2010.
Bibliografia Complementar:
BURIOLLA, Marta Alice Feiten. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e seus papéis. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, CFESS/ABEPSS, 2009.
GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais no inicio do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis/RJ: Vozes, 2004.
MONTANO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
MOTA, Ana Elisabete (org.). Nova Fábrica de Consensos: ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao serviço social. 5ª edição, São Paulo, Editora Cortez, 2010.
GESTÃO E PLANEJAMENTO SOCIAL II
Ementa:
Elaboração, coordenação e execução de planos, programas e
projetos na área do serviço social. Modelos de gestão e
planejamento social ao assistente social enquanto gestor
social: habilidades nos campos ético-político, teórico-
metodológico e técnico-operativo. Referenciais teórico-práticos
117
sobre projetos sociais, filantropia, terceiro setor e organizações
sociais de interesse público.
Bibliografia Básica:
CAVALCANTI, Marly. Gestão social, estratégias e parcerias: redescobrindo a essência da administração brasileira de comunidades para o Terceiro Setor. São Paulo; Saraiva, 2006.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 25 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SILVA, Ademir Alves da. Gestão da seguridade social brasileira: entre a política pública e o mercado. 3ª Ed. São Paulo: Cortez, 2010.
Bibliografia Complementar:
BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação. 2ª edição, São Paulo, Editora Veras; Lisboa, editora CPIHTS, 2000. DOWBOR, Ladislau. Reprodução social – política econômica e social: os desafios do Brasil. Petrópolis/RJ: Vozes, 2003. Vol. 2.
NUNES, Edson; JACONI, Ursula Karch; COHN, Amélia. A saúde como direito e como serviço. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2010.
TENÓRIO, Fernando Guilherme (coord.). Gestão Social: metodologia e casos. 5ª edição, revista e ampliada, Rio de Janeiro, Editora FGV, 2007.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área de saúde. 7 ed. São Paulo, Cortez, 2011.
118
DIREITO E LESGISLAÇÃO SOCIAL
Ementa:
Direito e estado: conceitos e noções gerais. O direito e a
legislação social. A ordem econômica e social na constituição.
O Constitucionalismo, a constituição e os direitos fundamentais
do cidadão. O direito do trabalho. A CLT no contexto das
transformações do mundo do trabalho e suas implicações. O
contrato individual de trabalho. Estabilidade e FGTS. O direito
da seguridade social. Custeio e benefícios previdenciários. A
integração entre estados. Mercosul e União Européia.
Bibliografia Básica:
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 7ª Ed. Saraiva, 2010.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos Humanos e Cidadania. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.
SIMÕES, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.
VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.
ZAINAGHI, Domingos Sávio. Curso de legislação social. 12ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Bibliografia Complementar:
VIEIRA, José Carlos. Democracia e direitos humanos no Brasil. São Paulo: Loyola, 2005.
SERVIÇO SOCIAL E SEGURIDADE SOCIAL
Ementa:
Sistema Único de Saúde: modelo de atenção, financiamento,
gerenciamento e controle social. A consolidação do Sistema
119
Único de Saúde: impasses e perspectivas, gestão e
operacionalização; A prática profissional do assistente social na
esfera da saúde pública e privada; A particularidade dos
segmentos especiais e grupos específicos; Trabalho do
Assistente Social junto ao SUS. A previdência social pública -
estruturação, operacionalização, benefícios, financiamento,
gerenciamento e controle social; A relação previdência pública
e privada; Atuais tendências previdenciárias; A prática
profissional do assistente social no setor previdenciário. A
particularidade de segmentos especiais; O direito do
trabalhador. A compreensão da assistência e o paradigma do
direito; A política de assistência social: modelos, financiamento,
operacionalização, gestão e controle social; As estratégias de
proteção social ao trabalho informal; A prática profissional do
assistente social na estruturação e implementação da política
de assistência social; A particularidade de segmentos
especiais. A universalidade de direitos sócio-assistenciais.
Trabalho do Assistente Social no Sistema Único da Assistência
Social - SUAS.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Política Nacional de Assistência Social. Versão Oficial. São Paulo: Cortez, 2008.
OLIVEIRA, Heloísa Maria José de. Cultura política e assistência social: uma análise das orientações de gestores estaduais. São Paulo: Cortez, 2003.
SILVA, Ademir Alves da. Gestão da seguridade social brasileira: entre a política pública e o mercado. 3ª Ed. São Paulo: Cortez, 2010.
120
SPOSATI, Aldaíza. A menina LOAS – um processo de construção da assistência social. São Paulo: Cortez, 2010.
Bibliografia Complementar:
CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, CFESS/ABEPSS, 2009.
BRAGA, Léa; CABRAL, Maria do Socorro Reis. O Serviço Social na Previdência: trajetória, projetos profissionais e saberes. 4 ed. São Paulo, Cortez, 2011.
REVISTA SERVIÇO SOCIAL E SOCIEDADE. Projeto Profissional e Conjuntura. Nº. 91, ano XXVIII, 2007.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A Prática do Serviço Social: Cotidiano, formação e alternativas para a área de saúde. 3º ed. São Paulo: Cortez, 2006.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
Ementa:
Conclusão da realização dos estágios profissionalizantes em
serviço social. Construção e consolidação do instrumental
técnico-operativo para a elaboração e execução do projeto de
intervenção. Elaboração do relatório final.
Bibliografia Básica:
BURIOLLA, Marta Alice Feiten. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e seus papéis. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
CARDOSO, Maria de Fátima Matos. Reflexões sobre instrumentais em Serviço Social. LCTE, 2008.
GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do serviço social. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
FORTI, Valéria; GUERRA, Yolanda. Serviço Social: temas, textos e contextos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
121
Bibliografia Complementar:
As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina.
PESQUISA E PRÁTICA SOCIAL VII
Ementa:
Nesta fase da disciplina trabalha-se na aplicação do produto
e/ou serviço produzido. Paralelamente, a parte teórica da
disciplina trabalha as questões relacionadas à manejo e
condução ética e pedagógica do produto. Trabalha-se ainda
certas capacidades como: superar obstáculos, espírito de
aprendizagem, espírito de serviço, a arte da expressão.
Bibliografia Básica:
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6ª. ed. Campinas (SP): Autores Associados, 2003.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
SENGE, Peter M. A quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende. 25ª. ed. São Paulo: Best Seller, 2009.
Bibliografia Complementar:
ANELLO, Eloy; Hernandes Juanita de. Administração de Projetos. Colômbia: Fundaec, 2010.
ANELLO, Eloy e HERNANDEZ, Juanita de. Administración de Proyectos. Santa Cruz de La Sierra (Bolívia): Universidad Núr.1994. (traduzido ao português pela Faculdade Tahirih).
ASHOKA Empreendedores Sociais e McKinsey & Company. Empreendimentos sociais sustentáveis: como elaborar planos de negócio para organizações sociais. São Paulo: Editora Fundação Peirópolis Ltda, 2001.
122
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª edição. 4ª reimpressão, Editora Atlas, São Paulo, 2011.
MINAYO, Maria Cecília. et al. Pesquisa Social. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
8º SEMESTRE
LIDERANÇA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE COMUNIDADES Ementa:
Conceitos, paradigmas e ideologias fundamentais do desenvolvimento. Diferenciação entre líder e liderança. Liderança e tomada de decisão para o desenvolvimento sustentável. Estudo critico do desenvolvimento sustentável em nível mundial, nacional e regional. A comunidade como unidade de analise, organização e intervenção. O desenvolvimento de comunidade como alternativa política para a sustentabilidade. Aspectos técnicos e metodológicos integrantes do processo de desenvolvimento de comunidade e as novas formas de organização. A presença do assistente social na promoção e mediação para a sustentabilidade.
Bibliografia Básica:
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002.
DORNELLES, Denis Yasodã Freitas. A prática do assistente social em uma comunidade sustentável: desafios para a sociedade. Edgard Blucher, 2008.
GUIMARÃES, Aline Amorim Melgaço. Democracia Possível: espaços institucionais, participação social e cultura política. Campinas, SP: Editora Alínea, 2008.
SCHLITHLER, Célia Regina Belizia. Redes de desenvolvimento comunitário: iniciativas para transformação social. São Paulo: Global, 2004.
123
STEPHEN, Covey. Os Sete Hábitos das Pessoas Mais Eficazes. 27 ed. Rio de Janeiro – Best Seller, 2006.
VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento Sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Garamond, 2008.
Bibliografia Complementar:
AMMAN, Safira Bezerra. Ideologia do Desenvolvimento de Comunidade no Brasil. 11 ed. São Paulo: Cortez, 2009.
ANELLO, Eloy / Hernandes, Juanita de. Liderança moral. Universidade Núr , 1994.
ANELLO, Eloy / Hernandes, Juanita de. Participação comunitária. Santa Cruz de la Sierra, Bolívia. Universidade Núr.
SOUZA, Maria Luiza de. Desenvolvimento de comunidade e participação. São Paulo: Cortez, 2004.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
Ementa:
Estudo dos fundamentos e desenvolvimento histórico da
construção dos direitos humanos. Percepção dos direitos
humanos e da cidadania na construção das lutas sociais e na
constituição de novos sujeitos de direito. A construção das
instituições de direito no Brasil. Formas de estruturação dos
direitos e garantias fundamentais da cidadania. A organização
do Estado, dos poderes e da ordem social. A Constituição
Federal e suas interfaces com o Serviço Social. Análise da
cidadania e dos direitos humanos na sociedade capitalista. O
discurso liberal da cidadania. Neo-liberalismo e cidadania.
Pluralismo, tolerância e cidadania.
124
Bibliografia Básica:
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 7ª Ed. Saraiva, 2010.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos Humanos e cidadania. São Paulo: Moderna, 2004.
VIEIRA, José Carlos. Democracia e direitos humanos no Brasil. São Paulo: Loyola, 2005.
Bibliografia Complementar:
CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, CFESS/ABEPSS, 2009.
GORENDER, Jacob. Direitos humanos. São Paulo: Senac, 2004.
HERKENHOFF, João Baptista. Movimentos sociais e direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Ementa:
O terceiro setor no Serviço Social brasileiro: aproximações ao
debate. A emergência da responsabilidade social no contexto
social brasileiro: conceitos e perspectivas. Os embates sociais
e políticos da responsabilidade social nas políticas públicas e
sociais. As ONG’s e as políticas públicas na construção do
Estado Democrático. Debate sobre espaço Público, Cidadania
e Terceiro Setor.
Bibliografia Básica:
GOLDSTEIN, Ilana Seltzer. Responsabilidade Social: das grandes corporações ao terceiro setor. Ática. 2007.
KARKOTLI, Gilson; ARAGÃO, Sueli Duarte. Responsabilidade Social: uma contribuição à gestão transformadora das organizações. 3 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.
125
MARTINS, José Pedro Soares. Responsabilidade social corporativa: como a postura responsável compartilhada pode gerar valor. KOMEDI, 2008.
TACHIZAWA, Takeshi. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Corporativa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Bibliografia Complementar:
DOWBOR, Ladislau. Reprodução social: descentralização e participação: as novas tendências. 2001.
MONTANO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
ROCHE, Chris. Avaliação de impacto dos trabalhos de ONG’s: aprendendo a valorizar as mudanças. São Paulo: Cortez.
MOVIMENTOS SOCIAIS
Ementa:
A trajetória teórica do conceito de sociedade civil. O debate
contemporâneo sobre a sociedade civil. Teorias sobre
movimentos sociais. Movimentos sociais em suas relações de
classe, gênero e étnico-raciais. Identidade e subjetividade na
construção dos movimentos societários. Os movimentos sociais
na América Latina. Movimentos sociais e serviço social na
atualidade. Discussão sobre conceitos como: sujeito, ator,
classe, ação coletiva, associativismo civil, movimentos sociais,
ONGs e redes.
Bibliografia Básica:
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. Cortez, 2010.
126
GOHN, Maria da Glória. Maria da Glória. Movimentos sociais no inicio do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis/RJ: Vozes, 2007.
HERKENHOFF, João Baptista. Movimentos sociais e direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.
Bibliografia Complementar:
JACOBI, Pedro. Movimentos Sociais e Políticas Públicas: demandas por saneamento básico e saúde. São Paulo, 1974-84. São Paulo: Cortez, 1989.
ROCHE, Chis. A avaliação de impacto dos trabalhos de ONG´s: aprendendo a valorizar as mudanças. São Paulo: Cortez. 2ª Ed. 2002.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Ementa:
Elaboração do TCC com base em projeto anteriormente
elaborado, considerando as exigências teórico-metodológicas e
relacionado com as respectivas linhas de pesquisa da área do
serviço social, sob a orientação docente. Redação,
apresentação e defesa do TCC, conforme as normas que
constam no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia:
As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Ementa:
Aproveitamento de estudos, adquiridos pelo estudante, em
atividades extraclasse, intra ou extramuro, acordados entre o
127
aluno e o órgão responsável pelo curso, previamente. Essas
Atividades Complementares podem ser realizados na área do
curso ou em qualquer área do conhecimento humano correlato
ao curso, na FACULDADE TAHIRIH ou em outra instituição de
ensino ou em qualquer organização que oferte atividades
voltadas para relação do ensino aprendizagem não-
educacional, presenciais ou à distância.
8 ATIVIDADES CURRICULARES
8.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO – CONFORME A NOVA
LEI 11.788/2008
As práticas profissionais, em condições reais de
trabalho e sem vínculo empregatício, são atividades
curriculares, desenvolvidas pelos alunos sob a forma de
estágio, com supervisão, acompanhamento e avaliação de
professores designados pelo Coordenador de Curso.
São modalidades de estágio, como ato educativo, de
acordo com o projeto pedagógico de cada curso de
graduação, atendidas as diretrizes curriculares nacionais e o
planejamento curricular do curso:
• estágio curricular obrigatório, em função das exigências
decorrentes da própria natureza da habilitação ou qualificação
128
profissional, planejado, executado e avaliado à luz do perfil
profissional de conclusão do curso;
• estágio extracurricular, que deve manter coerência com o
perfil profissional de conclusão do curso;
• estágio sociocultural ou de iniciação cientifica, previsto na
proposta pedagógica da Faculdade ou do curso, como forma
de contextualização do currículo, em termos de educação para
o trabalho e para o exercício da cidadania, o que o torna
obrigatório para os seus alunos, podendo assumir a forma de
atividade de extensão;
• estágio profissional, sociocultural ou de iniciação científica,
não incluído no planejamento da Faculdade, não obrigatório,
mas assumido intencionalmente pela mesma, a partir de
demanda de seus alunos ou de organizações de sua
comunidade, objetivando o desenvolvimento de competências
para a vida cidadã e para o trabalho produtivo;
• estágio civil, caracterizado pela participação do aluno, em
decorrência de ato educativo assumido intencionalmente pela
Faculdade ou pelo Colegiado do Curso, em empreendimentos
ou projetos de interesse social ou cultural da comunidade ou
prestação de serviços voluntários de relevante caráter social,
desenvolvido nos termos do respectivo projeto pedagógico.
Sendo assim, o Estágio Supervisionado, conforme o
parecer CNE/CES 492/2001, é uma atividade curricular
obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno no
espaço sócio- institucional, objetivando capacitá-lo para o
exercício profissional, o que pressupõe supervisão sistemática.
129
Esta supervisão será feita conjuntamente por professor
supervisor e por profissional do campo, com base em planos
de estágio elaborados em conjunto pelas unidades de ensino e
organizações que oferecem estágio.
A supervisão, entendida como processo de ensino e de
aprendizagem, é de responsabilidade do professor orientador
que sistematiza as atividades desenvolvidas pelo aluno e
atribui à reflexão teórica metodológica das questões que se
colocam no cotidiano da prática e no próprio campo de estágio
com o profissional. Os planos de estágio elaborado pelo
acadêmico e seu supervisor de campo, deverão estar
amparados pela Lei Nº. 11.788/2008, Resolução CFESS Nº.
533/2008 e Código de Ética Profissional do/a Assistente Social
(1993), respeitando as alterações introduzidas pelas
Resoluções CFESS Nº. 290/94, 293/94, 333/96 e 594/11.
O Estágio é desenvolvido com carga horária total de
480h, distribuídas conforme quadro abaixo:
As atividades de estágio, independentemente de sua
natureza, serão desenvolvidas, preferencialmente, ao abrigo de
Disciplina Semestre Carga Horária Presencial
Carga Horária Prática
Carga Horária Total
Estágio Supervisionado I
5º 40 120 160
Estágio Supervisionado II
6º 40 120 160
Estágio Supervisionado III
7º 40 120 160
CARGA HORÁRIA TOTAL 120 360 480
130
convênios celebrados, resguardados os direitos dos alunos
quanto à segurança e à integridade e impedido o desvio de
objetivos e finalidades.
Os estágios supervisionados estão subordinados às
normas gerais estabelecidas no Regulamento do Estágio
Supervisionado da FACULDADE TAHIRIH em consonância com o
que é estabelecido na Lei 11.788/2008.
8.1.1 REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Este Regulamento estabelece as normas gerais para a
organização e a realização de estágio de alunos dos cursos de
graduação ofertados FACULDADE TAHIRIH, doravante apenas
Faculdade, quando a atividade integrar o currículo do curso.
Art. 2º O estágio, como procedimento didático-pedagógico e
ato educativo, é uma atividade acadêmica, obrigatória, de
acordo com o projeto pedagógico de cada curso de graduação,
devendo ser planejado, executado e avaliado em conformidade
com estas normas e as normas complementares, fixadas pelo
Colegiado do Curso.
§1º A concepção do estágio como atividade curricular e ato
educativo intencional da Faculdade implica a necessária
orientação e supervisão do mesmo por parte da Coordenação
do Curso ou órgão, a esse subordinado, ou por profissional
especialmente designado, respeitando-se a proporção exigida
131
entre estagiários e orientador, em decorrência da natureza da
ocupação.
§2º Cabe ao Colegiado de Curso, à vista das condições
disponíveis, das características regionais e locais, bem como
das exigências profissionais, estabelecer os critérios e os
parâmetros para o atendimento do disposto no parágrafo
anterior.
§3º O estágio deve ser realizado, preferencialmente, ao longo
do curso, permeando o desenvolvimento dos diversos
componentes curriculares e não pode ser etapa desvinculada
do currículo.
§4º Observado o prazo-limite para a conclusão do curso, em
caráter excepcional, quando comprovada a necessidade de
realização do estágio obrigatório em etapa posterior aos
demais componentes curriculares do curso, o aluno deve estar
matriculado e a Faculdade deve orientar e supervisionar o
respectivo estágio, o qual deverá ser devidamente registrado.
Art. 3º A Faculdade, nos termos do projeto pedagógico de cada
curso, zelará para que os estágios sejam realizados em locais
que tenham efetivas condições de proporcionar aos estagiários
experiências profissionais, ou de desenvolvimento sociocultural
ou científico, pela participação em situações reais de vida e de
trabalho no seu meio.
§ 1º Serão de responsabilidade da Faculdade a orientação e o
preparo de seus alunos para que os mesmos apresentem
condições mínimas de competência pessoal, social e
profissional, que lhes permitam a obtenção de resultados
positivos desse ato educativo.
132
§2º Os estagiários com deficiência terão o direito a serviços de
apoio de profissionais da educação especial e de profissionais
da área objeto do estágio.
CAPÍTULO II
DA DURAÇÃO DO ESTÁGIO
§3º O estágio profissional supervisionado referente a cursos
que utilizam períodos alternados em salas de aula e nos
campos de estágio não pode exceder a jornada semanal de 40
horas, ajustadas de acordo com o termo de compromisso
celebrado entre as partes.
§4º A carga horária destinada ao estágio é registrada no
histórico e demais documentos escolares do aluno, na forma
prevista no Regimento da Faculdade, neste Regulamento e
normas específicas, aprovadas pelo Conselho Universitário ou
pelo Colegiado do Curso.
CAPÍTULO III
DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Art. 9º As atividades do estágio supervisionado, nas suas
diversas modalidades, devem conter o seguinte conteúdo
mínimo obrigatório:
I – estudos e pesquisas das diversas áreas das respectivas
profissões;
II – atividades práticas supervisionadas;
133
III – atividades simuladas;
IV – estudos e pesquisas dirigidos para o tema escolhido pelo
estagiário, sob a supervisão docente, para elaboração de
Trabalho de Conclusão de Curso;
V – seminários, painéis ou eventos similares, para o debate a
respeito de temas atuais;
VI – visitas orientadas;
Art. 10. O conteúdo programático das atividades do estágio
supervisionado será definido, semestralmente, pelo Colegiado
do Curso.
Parágrafo único. As normas devem definir, no mínimo,
conteúdo e duração de cada atividade ou tarefa, metodologias
a serem adotadas, bibliografia de apoio, processo de avaliação
de desempenho do estagiário e formas de correção de
possíveis falhas na formação acadêmica do educando.
Art. 11. A definição do conteúdo deve levar em conta as
mudanças e perspectivas do mercado de trabalho e o ambiente
sociocultural em que o curso é ministrado.
CAPÍTULO IV
DA SUPERVISÃO DO ESTÁGIO E DOS REGISTROS
ACADÊMICOS
Art. 12. O estágio, como ato educativo escolar supervisionado,
deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador
da Faculdade, e da parte concedente.
134
Parágrafo único. Ao professor orientador assegurar sua
integração com os demais componentes curriculares de cada
curso.
Art. 13. A Faculdade deve planejar, de forma integrada, as
práticas profissionais simuladas, desenvolvidas em sala
ambiente, em situação de laboratório, e as atividades de
estágio profissional supervisionado, em condições reais de
trabalho, as quais devem ser consideradas em seu conjunto,
no seu projeto pedagógico, sem que uma substitua a outra.
Art. 14. São responsáveis pelo planejamento, organização,
realização e avaliação do estágio supervisionado:
I – Coordenação do Curso;
II – Coordenador de Estágio;
III – Professor de Estágio.
Parágrafo único. O Núcleo de Apoio ao Educando poderá
participar de qualquer das fases das atividades de estágio, por
solicitação da Coordenação do Curso.
Art. 15. A competência e o funcionamento dos órgãos
envolvidos nas atividades supervisionadas estão definidos no
Regimento da Faculdade.
CAPÍTULO V
DOS ESTAGIÁRIOS
Art. 16. São considerados estagiários, para os efeitos deste
regulamento, todos os alunos de cada curso de graduação da
135
Faculdade, matriculados em qualquer das etapas do estágio
supervisionado.
Art. 17. Cabe ao estagiário:
I – participar de projetos de iniciação científica, programas de
extensão, trabalhos simulados ou execução de tarefas em
situações reais de trabalho;
II – realizar todas as atividades programadas, sob a orientação
de professor Orientador;
III – submeter-se a processos de avaliação continuada e global,
buscando a melhoria de seu desempenho acadêmico-científico
e de iniciação profissional;
IV – auto-avaliar-se, como parte do processo de avaliação
global de seu desempenho;
V – apresentar relatórios periódicos, de suas atividades
práticas, sob supervisão profissional-docente;
VI – realizar, com zelo, dedicação e espírito profissional, todas
as atividades programadas.
CAPÍTULO VI
DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Art. 18. O processo de avaliação do estagiário é global e
terminal em cada período letivo.
Art. 19. O processo de avaliação de desempenho obedece às
normas gerais, estabelecidas no Regimento da Faculdade,
sendo considerado aprovado o aluno que:
I – obtiver média seis (6,0);
136
II – tiver conseguido freqüência igual ou superior a setenta e
cinco por cento das atividades programadas.
Parágrafo único. O conceito A é concedido ao estagiário com
avaliação global, no semestre, igual ou superior a seis (6,0), na
forma estabelecida pelo Colegiado de Curso.
CAPÍTULO VII
DAS ATIVIDADES EXTERNAS
Art. 20. As atividades de estágio supervisionado podem ser
desenvolvidas em organizações não governamentais, públicas
ou privadas, ou nos próprios serviços da Faculdade.
Art. 21. A Coordenação de Curso é órgão responsável pelo
planejamento, execução e avaliação do estágio.
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 22. Este regulamento somente pode ser alterado pela
maioria absoluta do Conselho Superior, com aprovação da
Direção.
Parágrafo único. As especificidades de estágio de cada curso
são disciplinadas pela Coordenação de Curso.
Art. 23. Este regulamento entra em vigor na data de sua
aprovação pelo Conselho Universitário.
137
8.2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As Atividades Complementares, obrigatórias para os
currículos de todos os cursos de graduação da FACULDADE
TAHIRIH, são caracterizadas pelo aproveitamento de
conhecimentos, adquiridos pelo estudante, através de estudos
e práticas independentes presenciais ou à distância, tais como,
monitorias, estágios extracurriculares, programas de iniciação
científica ou de extensão, estudos complementares,
participação em seminários, publicação de produção científica
e cursos realizados em outras áreas afins. Possibilitam, ainda,
o reconhecimento, por avaliação, de habilidades,
conhecimentos e competências do aluno, adquiridas no
trabalho ou na educação profissional.
As Atividades Complementares terão a coordenação
geral exercida por professor, designado pelo Diretor, que
manterá articulação com as Coordenações de Curso.
As Atividades Complementares, é de livre escolha do
aluno, sob orientação docente, correspondem às seguintes
disciplinas e atividades, com a carga horária de até:
ITEM DISCIPLINAS/ATIVIDADES CH
I Disciplinas extracurriculares, pertencentes a outros cursos da Faculdade ou de outra IES, em áreas afins.
40
II Programas de extensão, sob orientação de professor da Faculdade, aprovados pelo Colegiado do Curso.
80
III Cursos de extensão na área de interesse do curso ou de atualização cultural ou científica.
40
IV Monitoria. 80 V Eventos diversos na área do Curso. 40
138
VI Participação em atividades extracurriculares de assistência ou assessoria, na área do Curso, a populações carentes ou de baixa renda, diretamente ou por intermédio de associações ou sindicatos, mediante convênio com a Faculdade.
40
VII Estágios extracurriculares. 40 VIII Programas de atualização de conteúdos de formação
profissional 40
IX Participação em cursos, projetos ou eventos relativos à preservação do meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável da Amazônia.
40
X Serviço Comunitário via UNIRSE. 100
As Atividades Complementares devem atender às
seguintes normas gerais:
• são consideradas disciplinas extracurriculares do Curso,
para validação como Atividades Complementares, as
disciplinas oferecidas pela Faculdade ou outras IES, fora do
horário regular das aulas e cujo conteúdo não esteja
integralmente contemplado por nenhuma disciplina do
currículo;
• as disciplinas de áreas afins, assim definidas pelo Colegiado
do Curso, pertencentes aos demais cursos da instituição ou de
outras IES, são consideradas disciplinas extracurriculares;
• a validação de qualquer das atividades depende de prévia
aprovação do Coordenador das Atividades Complementares.
139
8.3 UNIRSE – UNIVERSITÁRIOS A SERVIÇO DA
COMUNIDADE
DIRETRIZES PARA A REALIZAÇAO DE PROJETOS UNIRSE
(Universitários a Serviço da Comunidade)
INTRODUÇÃO
O serviço à comunidade é um requisito curricular para
os estudantes que consta de vários trabalhos práticos de
campo no decorrer de seus estudos. Os estudantes elaboram
projetos que surgem com a participação da comunidade,
resultado da iniciativa comunitária local. Também propõem
soluções para resolver os problemas e satisfazer as
necessidades dos setores sub-urbano e rural, especialmente
nas áreas de Alfabetização, Bem Estar Familiar, Arte, Cultura e
Meio Ambiente.
É assim que o serviço à comunidade beneficia tanto ao
estudante como as famílias e as comunidades. Ao mesmo
tempo, a faculdade se realimenta em aspectos acadêmicos a
através das experiências adquiridas no decorrer das atividades.
UNIRSE deve criar maneiras de integrar e localizar as
ações de serviço, de tal forma que os processos que se geram
sejam sustentáveis. Para isto, UNIRSE deve relacionar-se com
as diferentes áreas acadêmicas curriculares a fim de levar a
qualidade de vida e bem estar das comunidades que servimos.
Na execução do presente plano, se espera que cada
ator do UNIRSE seja um agente de mudança baseando-se nos
princípios da liderança moral, para que assim possa influenciar
140
e envolver mais estudantes nos projetos de serviço. A idéia é
que os estudantes devem estar expostos conscientemente ao
serviço tanto intelectual como espiritualmente.
Todos os estudantes, obrigatoriamente, além das
atividades práticas das disciplinas de pesquisa e prática
educativa, estágio supervisionado e trabalho final, deverão
durante o período total dos seus estudos na instituição dedicar
pelo menos 120 horas de serviço voluntário à comunidade sob
a responsabilidade integral da IES.
As atividades de serviço voluntário à comunidade
buscarão desenvolver nos discentes valores relativos à
liderança em serviço ao bem comum.
CAPÍTULO 1
Artigo 1 - Procedimentos para a realização das hora s de
serviço
a) Apresentação da proposta de serviço ao Departamento
UNIRSE.
b) Avaliação e aprovação da proposta dada (UNIRSE avalia e
aprova).
c) Execução do Projeto.
d) Relatório Final (deve ser entregue ao UNIRSE).
CAPÍTULO 2
Artigo 1 – Tempo de Serviço
O tempo de serviço determinado é de 100 horas no mínimo.
141
Artigo 2 – Tempo de Serviço Comunitário nos program as
do UNIRSE
A segunda opção para os estudantes realizar serviço a
comunidade é a través dos programas do departamento
UNIRSE, estes devem ser de caráter integral. As áreas de
serviço no UNIRSE são diversas, mas o importante é que nas
ações seja refletida uma visão comum, de conjunto, um espírito
de equipe unido, um serviço com excelência e qualidade,
baseados nos princípios morais e culturais acordes com a
natureza essencial humana.
Artigo 3 – Tempo de Serviço Comunitário nos núcleos da
Faculdade
Poderão participar dos diferentes núcleos como: Núcleo de
Pesquisa e Extensão, Núcleo de Alfabetização de Jovens e
Adultos e Inclusão Social.
Artigo 4 – Projetos de serviço individual ou grupal
propostos pelos estudantes
A terceira oportunidade de serviço à comunidade o estudante
poderá realizar um projeto de serviço, de acordo com seus
interesses compartidos e em comum acordo com a instituição
ou comunidade a qual servirá. As propostas de serviço
individual ou grupal permitem colocar em pratica os
142
conhecimentos adquiridos na faculdade. O estudante
apresenta sua proposta ao UNIRSE, este dará sua aprovação
e desta maneira o estudante poderá realizar sua atividade
assessorada e supervisada pelo departamento da UNIRSE.
CAPÍTULO 3
1 – A Documentação das Atividades de Serviço
Os estudantes devem documentar suas atividades de serviço
com os seguintes pontos:
a) Uma descrição do projeto que vai realizar através de um
formulário de proposta de serviço.
b) Realizar um diagnóstico das necessidades.
c) Relatório final das suas experiências e das experiências dos
beneficiários diretos do serviço.
d) Documento da instituição de origem (onde se fará o serviço)
autorizando o serviço comunitário.
e) Uma declaração, de parte do diretor ou coordenador, da
instituição onde foi realizado o serviço.
OBS: A instituição deve ser reconhecida por UNIRSE.
CAPÍTULO 4
Artigo 1: Origem dos Projetos
Os estudantes poderão escrever-se em projetos dentro dos
programas da UNIRSE ou dentro dos núcleos, da faculdade, de
143
alfabetização de jovens e adultos, inclusão social e pesquisa e
extensão.
Também poderão apresentar propostas de projeto individual ou
grupal. Os docentes e administrativos da faculdade, instituições
públicas ou privadas, urbanas ou rurais também podem
participar.
CAPÍTULO 5
Artigo 1: Os Beneficiários
A atividade deve ser de beneficio direto ou indireto a grupos,
instituições ou comunidades de diferentes níveis sociais da
sociedade.
CAPÍTULO 6
Artigo 1 - Condições para realizar as atividades qu e se
qualificam para o Serviço
Como horas de serviço se qualifica qualquer atividade que
reúna as seguintes características:
a) Previa comunicação e aprovação do Departamento da
UNIRSE.
b) A dedicação do tempo pessoal, sem remuneração de nenhum
tipo.
c) Será reconhecido como horas de serviço os cursos de
capacitação organizados por UNIRSE (exemplo: alfabetização)
144
sempre quando seja executado o projeto para o qual foi
capacitado.
d) Que o projeto facilite a participação ativa da comunidade.
e) O projeto de serviço deve estar orientado à educação não
formal.
CAPÍTULO 7
Disposições Especiais
Artigo 1 - Como circunstancias específicas consider a:
Algumas atividades de serviço realizadas dentro da faculdade
podem ser qualificadas como horas de serviço se reúnem as
características de projeto de serviço, ou seja, aquelas ações
que ajudem a promover o desenvolvimento pessoal para a
transformação social a través da experiência, reflexão,
aplicação e conhecimento de conceitos.
Não se considera como serviço comunitário:
1) Caridade;
2) Doutrinamento, estudos religiosos;
3) Projetos da matéria de PPS;
4) Atividades de serviço que foram feitas sem a apresentação
de uma proposta ao Departamento UNIRSE.
145
ELEIÇÃO UNIRSE
A eleição da UNIRSE se dá anualmente, através de
votação secreta, envolvendo todos os cursos da FACULDADE
TAHIRIH. Todos os acadêmicos podem votar e serem votados.
UNIRSE é composto por 7 (sete) membros (acadêmicos).
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA A
REALIZAÇÃO DO SERVIÇO NA COMUNIDADE
• Contato com a comunidade e instituições onde se realiza o
serviço.
• Definição da atividade de serviço.
• Cada programa de serviço deve ser promovido na
instituição.
• Inscrição dos voluntários e recepção de propostas
individuais e grupais.
• Primeira reunião de informação, conformação dos grupos,
definição dos horários e lugares de trabalho.
• Supervisão e monitoramento quinzenal.
• Capacitação continua e avaliação do trabalho.
• Clausura com os grupos de trabalho, de acordo a cada
programa.
• Apresentação de informes finais.
• Encontros de reflexão com os voluntários que participaram
nos diferentes programas da UNIRSE.
146
8.4 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), sob a forma
de artigo, projeto experimental, estudo de casos ou outro tipo
de trabalho acadêmico pode ser adotado pelos cursos de
graduação, atendidas as diretrizes curriculares nacionais.
O TCC deve ser definido previamente pelo Colegiado
de Curso, sendo, neste caso, obrigatório para os alunos do
curso.
As normas gerais para o TCC estão transcritas a
seguir:
REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO – TCC
Art. 1º Para conclusão de curso de graduação da FACULDADE
TAHIRIH, adiante apenas Faculdade, será obrigatória a
apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, com
tema referente ao Projeto de Pesquisa, em área e disciplina de
seu interesse no curso em que estiver matriculado, cujo
resultado final deverá ser aprovado pela banca avaliadora.
Parágrafo único. O trabalho de Conclusão de Curso, adiante
apenas TCC, pode ser apresentado um artigo, projeto
experimental, estudo de casos ou outro tipo de trabalho
acadêmico, definido previamente pelo Colegiado de Curso e
obedecidas às diretrizes curriculares nacionais, fixadas pelo
Ministério da Educação.
147
Art. 2º A elaboração do TCC tem por fim proporcionar ao aluno
de graduação a oportunidade de demonstrar os conhecimentos
adquiridos, a objetividade da pesquisa realizada e a
capacidade de interpretação e critica sobre o tema
desenvolvido e apresentado, além de atestar seus
conhecimentos metodológicos para elaboração de trabalhos
científicos.
Art. 3º O TCC será elaborado sob a orientação de um professor
do curso em que o aluno estiver matriculado, devendo esta
atividade ser realizada, fora do tempo previsto para as aulas ou
seminários.
§ 1º Ao assinar o projeto de TCC, o professor estará aceitando
a indicação para a orientação.
§ 2º Cada professor poderá ter sob sua orientação no máximo
cinco alunos, considerando-se ocupada a vaga a partir da
assinatura do projeto e liberada com a aprovação de seu
resultado final pelo Colegiado do Curso.
Art. 4º Compete ao professor orientador:
I - atender aos respectivos orientados, em horários
previamente fixados, aprovados pela Diretoria da Faculdade, e
divulgados para conhecimento dos interessados;
II - acompanhar e avaliar o cumprimento das etapas do
trabalho, segundo o cronograma estabelecido;
III - submeter o projeto do TCC e sua escolha como orientador
à homologação do Coordenador do Curso;
IV - aprovar o texto final do TCC, propondo a nota a lhe ser
atribuída e remetendo o mesmo para aprovação final por parte
do banca avaliadora.
148
Art. 5º Os trabalhos relativos à elaboração e apresentação do
texto final do TCC compreendem as seguintes fases,
concomitantes ou, sucessivas.
I - aprovação nas disciplinas metodológicas preparatórias;
II - escolha do tema através do Diagnóstico Participativo, do
orientador e do projeto inicial, a partir do terceiro semestre,
observado o prazo limite estabelecido com o orientador;
III - elaboração do TCC, respeitando o cronograma
estabelecido com o orientador;
IV - entrega do texto final do TCC ao orientador, para
aprovação e encaminhamento para apreciação final da banca
avaliadora, a partir do penúltimo período letivo do curso,
podendo o referido prazo estender-se a período sucessivo ao
do encerramento do curso, situação em que o discente
continuará vinculado à Faculdade, não podendo colar grau
enquanto não obtida tal aprovação.
Art. 6º O projeto do TCC obedecerá às exigências
metodológicas das disciplinas preparatórias específicas,
evoluindo de acordo as mesmas.
Parágrafo único. Na aprovação do projeto do TCC, o professor
orientador levará em conta a existência ou não de trabalho já
apresentado ou definido sobre tema idêntico, devendo ser
incentivado o ineditismo ou, pelo menos, a originalidade de
abordagem, devendo ainda ser observados e avaliados, entre
outros, os seguintes critérios.
I - complexidade do trabalho.
II - abordagem interdisciplinar e transdisciplinar do conteúdo do
trabalho; e
149
III - alcance da pesquisa realizada.
Art. 7º Aprovado o projeto do TCC, um exemplar permanecerá
na Biblioteca para acompanhamento das etapas de sua
elaboração.
Parágrafo único. O TCC atenderá aos requisitos impostos pela
metodologia científica, ressaltando-se, entre outros, a forma
impressa, utilização correta das notas de rodapé e relação dos
autores consultados; o trabalho deve apresentar introdução,
desenvolvimento lógico e considerações finais, ficando a
critério do aluno, com a devida orientação e orientação do
docente, respeitadas as exigências das disciplinas
metodológicas, que determinará sua extensão, o espaçamento
entre os parágrafos, a apresentação gráfica e os anexos que
entender necessários.
Art. 8º O TCC será avaliado pelo Docente Orientador do TCC,
e mais dois examinadores que irão compor a da Banca,
mediante encaminhamento do professor orientador.
Art. 9º A Banca Examinadora promoverá a avaliação do TCC,
podendo homologar a nota final sugerida pelo professor
orientador ou determinar a reapresentação do trabalho a partir
do período letivo seguinte.
150
8.4.1 DIRETRIZES DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DA
FACULDADE TAHIRIH
I PARTE
DA COMPOSIÇÃO DO TCC
O Trabalho de conclusão de curso será composto por
três partes essenciais: A primeira etapa se constituirá da
reapresentação do Projeto de Pesquisa, construído nos quatro
períodos iniciais do curso de serviço social, ou seja, composto
da pesquisa teórica e de campo com seu respectivo relatório; a
segunda etapa a compor o TCC será o projeto de intervenção
(projeto de ação) como processo resultante do estudo realizado
nos períodos cinco e seis; por fim, o TCC terá como terceira
parte, um artigo científico.
Fica posto, portanto, que as partes um (01) projeto de
pesquisa e dois (02) Projeto de Intervenção são comuns a
todos os membros da equipe de pesquisa da disciplina de PPS.
Assim, somente o artigo científico deverá ser de cunho
monográfico e possuir originalidade.
O trabalho de conclusão de curso será o resultado da
disciplina de TCC, esclarecendo, portanto, que o aluno do 8º
período deve cumprir todos os pré-requisitos da disciplina em
questão, como é cabido a qualquer outra disciplina do currículo
da FACULDADE TAHIRIH. Isto significa que o aluno deve possuir
assiduidade, apresentar os trabalhos exigidos para a
composição das notas parciais, entre outras obrigatoriedades.
151
A disciplina estrutura-se por uma primeira etapa onde
serão ministradas aulas de cunho teórico sobre a produção
científica, em particular de artigos científicos; A segunda etapa
será da construção do enunciado de tese (escopo) do artigo.
Essa atividade será a primeira nota do curso, portanto,
referente ao segundo mês do semestre. A segunda, terceira e
quarta notas serão constituídas a partir da entrega das três
partes estruturais do Artigo Científico. Cabe explicar que na
próxima sessão a estrutura do artigo será apresentada.
II PARTE
DA ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO
O Artigo Científico da FACULDADE TAHIRIH apresenta,
para efeito de composição estrutural um recorte sobre a
trajetória do Projeto de Pesquisa e do Projeto de Intervenção.
Desse modo, o artigo assume a forma de uma articulação
dialética e dialógica da experiência da pesquisa desenvolvida
na disciplina de PPS e dos aspectos teóricos que a
fundamentaram, tendo como pressuposto pedagógico a
“aprendizagem significativa” e os impactos da pesquisa na
comunidade, cuja composição é a seguinte:
152
1ª Etapa
Introdução - Um panorama geral sobre o tema a ser
desenvolvido.
• Apresentar o tema;
• Descrever as origens do projeto de pesquisa e projeto de
intervenção;
• Explicitar a caminhada inicial dos alunos no processo de
elaboração e discussão dos projetos (Pesquisa e Intervenção).
• Justificar o recorte dado para a elaboração do artigo, visto ser a
parte individual do TCC, mas que possui a mesma origem que
é a pesquisa científica do grupo
2ª Etapa
Desenvolvimento - Diálogo mais profundo com os Proj etos
(Pesquisa e Intervenção).
• Relatar as experiências de acordo com o contexto e
vivências do aluno no decorrer da pesquisa, ou seja, um
diálogo com os teóricos sobre o tema do artigo
• Apresentar os aspectos Metodológicos da Pesquisa. A
coleta e a análise dos dados.
• Discutir os resultados: Um olhar crítico sobre os momentos
de observação; reforços, contraposições e refutações.
• Aprofundar a temática do artigo ora apresentado na
introdução
• Explicitar os impactos da pesquisa na comunidade em que a
mesma foi desenvolvida
153
3ª Etapa
Considerações Finais – A relevância do artigo.
• Articular os diversos elementos constitutivos do artigo
• Apresentar as perspectivas para o futuro de acordo com a
pesquisa desenvolvida a partir das experiências do
pesquisador em consonância com os resultados obtidos
• Demonstrar as contribuições do artigo para o acadêmico, a
ciência e a continuidade da pesquisa.
III PARTE
DA ESTRUTURA DO TCC
a. Capa (obrigatório);
b. Folha de rosto (obrigatório);
c. Folhas de aprovação (obrigatório);
d. Dedicatória (opcional);
e. Agradecimentos (opcional);
f. Epígrafe (opcional);
g. Sumário (obrigatório);
h. Introdução: expressa de forma ordenada as partes
constituintes do TCC, delimitação do problema, justificativa do
trabalho e objetivos, tanto de pesquisa como de intervenção
(obrigatório);
i. Trabalho de pesquisa: da Introdução até Considerações
Finais do trabalho de pesquisa (obrigatório);
j. Trabalho de intervenção (obrigatório);
154
j. 1. Projeto de Intervenção: da Introdução ao Marco Lógico do
projeto de intervenção (obrigatório); ou Plano de Negócio: das
Informações Gerais até Considerações Finais (obrigatório).
j.2 Relatório de Ação: da Descrição da Intervenção até o
Registro da Ação (obrigatório).
k. Artigo científico (obrigatório);
l. Bibliografia: tanto do trabalho de pesquisa como de
intervenção (obrigatório);
m. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (obrigatório);
n. Apêndices e anexos (opcional).
o. A paginação do TCC deve ser contínua, haja vista que se
trata de uma composição única.
p. A numeração das páginas deve aparecer na parte superior
direita;
q. Capa, folha de rosto, folha de aprovação, dedicatória,
epígrafe, sumário são contadas, mas não podem ser
numeradas;
r. Times New Roman;
s. Fonte doze, espaçamento entre linha 1,5;
t. Citações diretas de deve ser destacadas com o uso de
aspas;
u. “Grifo nosso”; fala de sujeitos da pesquisa devem aparecer
em itálico;
v. Títulos e subtítulos devem aparecer em negrito e caixa alta,
seguido uma ordenação numérica (maiúscula);
w. O artigo deve apresentar resumo e palavras- chave em
língua vernácula e estrangeira.
155
x. O trabalho não permite o uso de gravuras, fotos a não ser
em apêndices ou anexos; Lista de sigla, anexos; apêndices;
glossário são elementos opcionais, no entanto no caso de
obras consultadas que não constem no corpo do trabalho as
mesmas devem aparecer em um item denominado “obras
consultadas” como elemento obrigatório.
y. No final do processo de construção do TCC, o acadêmico
deve entregar uma cópia para a biblioteca em capa dura e,
uma cópia digital CD – PDF. Enfatiza-se aqui a composição do
TCC – Projeto de pesquisa (coletiva - equipe); projeto de
intervenção (coletiva – equipe), e Artigo (individual).
DA ENTREGA DA VERSÃO DEFINITIVA DO TCC
Após a avaliação da banca examinadora, a realização
das últimas correções e a aprovação final do professor-
orientador, os acadêmicos devem entregar duas cópias em
capa dura para a biblioteca, e uma cópia digital em PDF
gravado em CD, entregues na Secretaria da Faculdade.
Parágrafo único – A padronização da capa dura é
encadernação em verde, com gravação em dourado da
logomarca institucional, do nome dos autores, professor-
orientador, co-orientador (caso exista), título do trabalho, local
e data da aprovação.
A entrega da versão definitiva do TCC é requisito para
a colação de grau e deve ser efetuada, no mínimo, com quinze
dias de antecedência em relação à data marcada para a
formatura.
156
DISPOSIÇÕES GERAIS
O presente Regulamento só pode ser alterado
mediante aprovação do(a) Diretor(a) da Faculdade.
A partir da data de aprovação do presente documento,
o mesmo se constitui no texto-guia principal para a construção
dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) e dos trabalhos
acadêmicos de Pesquisa e Prática de todas as graduações da
Faculdade.
9 METODOLOGIAS DE ENSINO
A FACULDADE TAHIRIH entende que, ao se escolher uma
técnica pedagógica, deve-se antes de tudo, refletir se a mesma
corresponderá aos objetivos de ensino-aprendizagem e aos
conteúdos que se pretende desenvolver junto aos alunos,
devendo tal processo ser avaliado contínua e dinamicamente.
É preciso examinar os pré-requisitos acumulados para
a aprendizagem desses conteúdos e o perfil da classe, pois
uma técnica pode trazer resultados satisfatórios para
determinado grupo, mas para outro se mostrar inadequada.
É importante também definir os recursos didáticos, o
espaço e tempo disponível, considerando que o imprevisto
pode ocorrer, desequilibrando o planejamento.
No caso da aprendizagem a Faculdade elegeu quatro
objetivos importantes de serem absorvidos pelos alunos, de
forma gradual:
• Assimilar conhecimentos;
157
• Apropriar-se desses conhecimentos através da prática de
exercícios;
• Transferir conhecimentos para situações-problema;
• Criar novas visões e interpretações para problemas reais.
Para alcançar o primeiro objetivo, o método expositivo
mostra-se bastante apropriado, podendo ser aplicado através
de técnicas de exposição oral, demonstração, apresentação de
filmes, conferências, etc.
Para atingir o segundo objetivo, o aluno deverá
reproduzir os conteúdos e metodologias aprendidas, através da
prática de exercícios. Este expediente faz com que se
desenvolvam habilidades, integrando conhecimentos à
personalidade e tornando o aluno o elemento central do
processo, independente do professor.
Com relação ao terceiro objetivo, o educador deve
utilizar métodos de solução de problemas determinados,
criando situações-problema a serem equacionadas através da
experiência adquirida nas duas primeiras etapas do processo.
É o exercício prático, o laboratório, a experimentação, que
exige cada vez mais equipamentos sofisticados e versáteis
para reprodução das tecnologias em constante
desenvolvimento.
Finalmente, para atingir o quarto objetivo, devem ser
colocadas para os alunos, situações-problema cuja solução
exija um nível de conhecimento pouco acima do que lhe foi
passado, forçando-o a criar e correlacionar conhecimentos que
158
associados aos já adquiridos permitirão criar soluções novas
para problemas novos.
Os métodos para alcançar e aferir os objetivos acima
descritos, devem ser aplicados através de diversas técnicas,
tais como exposição individual, grupal, simpósios,
conferências, dinâmicas de Brainstorming (para produção de
novas idéias), demonstrações, estudos de casos, jogos e
simulações (homem-máquina/homem-computador/homem-
modelo), desde que, dentro de uma prática docente crítica,
onde os conteúdos são contextualizados e demonstram o
comprometimento do processo ensino-aprendizagem com a
competência científica/tecnológica, com o exercício profissional
e com objetivos éticos-políticos.
A busca da interdisciplinaridade deverá propiciar a
superação da linearidade, da fragmentação e da artificialidade
que podem impregnar o ensino baseado em paradigmas
estritamente positivistas.
A interdisciplinaridade será elaborada e
operacionalizada a partir das reuniões com os professores
responsáveis pelas disciplinas e reuniões dos Coordenadores
de Curso com os professores, implicando na concepção de
trabalhos conjuntos entre as disciplinas.
159
9.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO
9.1.1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O sistema de avaliação da aprendizagem está
configurado no Regimento da Faculdade. Os dispositivos
regimentais sobre a avaliação da aprendizagem estão, a
seguir, transcritos:
Art. 66 - A avaliação ensejará questões relativas aos
objetivos da educação superior baseada em competências
definidas para cada habilitação.
Art. 67 - A avaliação será reflexiva, crítica, relacional,
compreensiva, partindo da clareza da metodologia e buscando
a compreensão dos fatos e conceitos, e contemplará as
capacidades de transformação individual e coletiva, através de
conhecimentos, atitudes, qualidades e habilidades, sendo estas
últimas demonstradas através de, pelo menos, uma
experiência prática, por semestre.
Art. 68 - A avaliação estará relacionada com a
concepção de homem e de sociedade, estando ela explicitada
na proposta pedagógica, abrangendo também os aspectos de
qualidade e meio ambiente.
Art. 69 - Caberá ao docente responsável pela disciplina
apurar a freqüência e o aproveitamento do aluno.
§1º – O aluno que não obtiver a freqüência mínima
será reprovado com a anotação RF (reprovado por faltas),
embora apresente rendimento nos estudos.
160
§2º – O aluno, nas condições do parágrafo anterior,
deverá cursar novamente a disciplina, sendo obrigatória a
freqüência mínima, as provas e todas as atividades normais
prescritas para a disciplina.
§3º – A menção final não representará,
necessariamente, a média das menções parciais, devendo,
antes, significar o julgamento final e global do aproveitamento
nos estudos.
§4º – As menções parciais e a menção final serão
atribuídas pelo docente e tornadas públicas pelo Coordenador
de Curso, nos 8 (oito) dias úteis que se seguirem às
avaliações.
Art. 70 - Considerar-se-á aprovado o aluno que, em
cada disciplina, obteve:
I) Freqüência igual ou superior a 75% do total de
aulas ou atividades programadas;
II) No mínimo, a média final 6,0. (60% de
aproveitamento escolar).
Art. 71 - Nos 8 (oito) dias que se seguirem à publicação
dos índices de freqüência, das menções parciais e final, será
facultado ao aluno solicitar, justificadamente, a revisão das
mesmas ao docente, por intermédio da Coordenação do Curso
e em grau de recurso, ao Coordenador Acadêmico ou ao
Colegiado de Curso.
Parágrafo único. Encerrado o prazo a que se refere o
presente artigo não será acolhido nenhum pedido de revisão.
Art. 72 - Os pedidos de revisão de menção parcial ou
final, encaminhado a Coordenação do Curso, serão analisados
161
por três docentes, indicados pelo Presidente do Colegiado de
Curso.
Art. 73 - A Faculdade realizará o controle diário de
freqüência dos alunos às atividades educativas, este efetuado
sobre o total de horas letivas com exigência mínima de 75%
para promoção, visando à formação integral do educando e
evitando sua reprovação por freqüência.
Art. 74 – No semestre são aplicada 3 (três) avaliação,
sendo a 1ª individual, a 2ª em grupo e a 3ª envolvendo o
conjunto de disciplinas do período, exceção feita às disciplinas
de Pesquisa e Prática Social, Estágio Supervisionado e TCC.
Art. 76 – O instrumento de avaliação deverá ser
constituído em sua integralidade por 70% de questões
subjetivas e 30% de questões objetivas.
Art. 77 - A avaliação da Faculdade será organizada e
processada como objeto de constante reflexão, de
transformação e de práxis, objetivando o aprimoramento da
qualidade do ensino através de:
I) Acompanhamento do processo ensino-
aprendizagem, conforme as metas e objetivos propostos em
termos de competências;
II) Ação integrada da Diretoria da Faculdade, dos
docentes, especialistas e demais funcionários no decorrer do
processo educacional;
III) Participação da comunidade nas atividades
programadas por esse estabelecimento de ensino superior;
IV) Execução efetiva do planejamento curricular;
V) Ações pedagógicas, administrativas e financeiras.
162
Art. 76 - A avaliação da FACULDADE TAHIRIH deverá
considerar os seguintes aspectos:
I) Os objetivos e critérios da avaliação interna e
externa serão definidos pela Entidade Mantenedora.
II) No calendário acadêmico deverão estar previstas
reuniões dos colegiados para dar conhecimento, analisar e
refletir sobre os processos de ensino adotados e resultados de
aprendizagem alcançados.
III) Os resultados das diferentes avaliações deverão ser
apresentados em relatórios, substanciados e apreciados pelo
Conselho Superior.
IV) Outros aspectos do processo de avaliação
institucional estão definidos no Regimento de Auto-avaliação.
A FACULDADE TAHIRIH, ao lado da avaliação tradicional,
disciplinada acima, introduz o sistema formativo de avaliação,
no qual não se medirá exclusivamente a capacidade de
armazenamento de dados de cada aluno, mas, principalmente,
a sua evolução dentro da teia de conhecimentos dos cursos
propostos, a sua capacidade de decidir e agir diante de
situações complexas que exijam conhecimento sólido e
raciocínio lógico, assim como a sua competência para
promover o seu próprio crescimento intelectual e profissional.
Acreditando nesta proposta, os cursos da Faculdade
pretendem implementar as seguintes atividades de avaliação
do processo de ensino-aprendizagem:
• exposições práticas, em laboratório, pelos alunos;
• realização, pelos alunos, de seminários, nos quais serão
discutidos novos temas, descobertas recentes nas áreas dos
163
cursos propostos, atualização de assuntos antes abordados
pelos professores e outros, sempre enriquecidos pelos
recursos tecnológicos de informação;
• apresentação de trabalhos de pesquisa, individuais e de
grupo;
• participação em atividades complementares;
• atividades de monitoria, visando o acompanhamento do
desempenho dos colegas, esclarecendo dúvidas, dando
orientações específicas e trocando idéias sobre determinado
trabalho passado pelo professor etc.;
• participação em eventos científicos ou culturais;
• participação em atividades de extensão (cursos, palestras,
seminários, congressos etc.);
• provas formais.
9.1.2 COERÊNCIA E CONSISTÊNCIA DO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM
A avaliação vem assumindo importância crescente em
todos os domínios, e, ao mesmo tempo, apresenta-se como um
desafio ao tentar romper modelos tradicionais tecnicistas, que
utilizam a avaliação única e exclusivamente para obter
medição, em termos de rendimento.
A tendência é de que a avaliação amplie seus domínios
para além do seu âmbito tradicional, ou seja, da avaliação da
aprendizagem, estendendo-se de modo cada vez mais
consciente, sistemático e fundamentado cientificamente, às
164
políticas educacionais, às reformas e inovações do sistema
educacional, dos projetos pedagógicos, dos currículos e dos
programas.
O desafio que a avaliação representa para o docente é
de que, apesar de ser vista como um comportamento comum
aos seres humanos, porque estes estão constantemente se
avaliando, não é tão óbvia quanta aparenta.
O conceito de avaliação recebe conotações mais ou
menos particulares, de acordo com o seu contexto, mas em
sua essência avaliar é julgar algo ou alguém quanto a seu
valor. A avaliação é, sem dúvida, um julgamento, valoração, no
sentido em que ela não tem significado fora da relação com um
fim, e de um contexto em que o avaliador se pronuncia sobre o
objeto avaliado quanto ao seu sucesso ou fracasso.
A participação do acadêmico na avaliação se dá pela
auto-avaliação que deve se realizar de forma crítica e reflexiva.
Ela revela conhecimentos, habilidades e valores, encoraja a
reflexão do aluno, atende as diversidades de interesses e
facilita o diálogo entre alunos e professores.
A avaliação do desempenho escolar deve ser
entendida como um diagnóstico do desenvolvimento do aluno
em relação ao processo ensino-aprendizagem na perspectiva
de seu aprimoramento, tendo por objetivos:
• diagnosticar a situação de aprendizagem do aluno para
estabelecer objetivos que nortearão o planejamento da prática
docente;
165
• verificar os avanços e dificuldades do aluno no processo de
apropriação, de construção e de recriação do conhecimento,
em função do trabalho desenvolvido;
• fornecer aos professores elementos para uma reflexão sobre
o trabalho realizado, tendo em vista o planejamento constante;
• possibilitar ao aluno tomar consciência de seus avanços e
dificuldades, visando ao seu envolvimento no processo ensino-
aprendizagem;
• embasar a tomada de decisão quanto à promoção ou
retenção dos alunos.
A avaliação do desempenho escolar far-se-á por meio
de elementos que comprovem eficiência nos estudos, trabalhos
escolares e pesquisas.
9.1.3 AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO
A auto-avaliação do curso de Serviço Social contempla
o processo de avaliação institucional, delineado no Programa
de Avaliação Institucional, que integra o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade.
O Programa de Avaliação Institucional da FACULDADE
TAHIRIH (PAI-TAHIRIH) foi elaborado para atender à Lei n°
10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e cria a
Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior
(CONAES) e a Comissão Própria de Avaliação (CPA) em cada
IES do Sistema Federal de Ensino.
166
O presente Programa foi elaborado com base na
Portaria MEC n° 2.051, de 9/7/2004, e nos documento s
Diretrizes para a Auto-avaliação das Instituições e Orientações
Gerais para o Roteiro da Auto-Avaliação das Instituições,
editados pelo INEP.
Os parâmetros para o curso de graduação em Serviço
Social são estabelecidos pelo Conselho Universitário, após
amplo debate com a comunidade acadêmica (alunos,
professores e funcionários).
Os resultados das avaliações serão publicados
periodicamente de acordo com o calendário aprovado pela
Diretoria da Faculdade.
A auto-avaliação do curso será gerenciada e
desenvolvida por uma Comissão Própria de Avaliação (CPA),
constituída por membros designados pelo Diretor, que é parte
integrante da Diretoria.
A CPA desenvolverá suas atividades com apoio
operacional da Diretoria e a participação dos membros da
comunidade acadêmica (alunos, professores e pessoal técnico-
administrativo), seus dirigentes e egressos. A CPA manterá
estreita articulação com as Coordenações de Cursos, a fim de
apoiar o processo interno de auto-avaliação de cada um.
A CPA deverá especialmente:
• Implantar e alimentar um banco de dados institucional,
estabelecendo os indicadores a serem utilizados no processo
de auto-avaliação.
• Analisar o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI e sua
adequação ao contexto da Instituição, no que diz respeito à
167
missão institucional, à concepção que fundamenta os cursos,
aos currículos, além da factibilidade do que foi projetado em
termos de crescimento quantitativo e qualitativo, considerando
a evolução ocorrida desde o credenciamento.
• Avaliar como se deu o processo de implantação proposto para
efeito de recredenciamento da Instituição, qual o nível de
cumprimento das metas estabelecidas, ano a ano, quais as
principais distorções que dificultaram o atingimento das metas
pretendidas.
• Analisar os resultados de processos avaliativos realizados pelo
MEC, como os exames nacionais de curso, os dados dos
questionários-pesquisa respondidos pelos alunos que se
submeterem aos exames, os resultados das Avaliações das
Condições de Ensino (INEP) nos cursos de graduação. Neste
caso, no curso de graduação em Serviço Social.
9.2 SUBMISSÃO DOS PROJETOS NA PLATAFORMA
BRASIL / COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP)
9.2.1 DEFINIÇÃO
A Plataforma Brasil é uma base nacional e unificada de
registros de pesquisas envolvendo seres humanos para todo o
sistema CEP/Conep. Ela permite que as pesquisas sejam
acompanhadas em seus diferentes estágios - desde sua
submissão até a aprovação final pelo CEP e pela Conep,
quando necessário - possibilitando inclusive o
acompanhamento da fase de campo, o envio de relatórios
168
parciais e dos relatórios finais das pesquisas (quando
concluídas).
9.2.2 PAPEL
A Plataforma Brasil é um sistema que permite, ainda, a
apresentação de documentos também em meio digital,
propiciando ainda à sociedade o acesso aos dados públicos de
todas as pesquisas aprovadas. Pela Internet é possível a todos
os envolvidos o acesso, por meio de um ambiente
compartilhado, às informações em conjunto, diminuindo de
forma significativa o tempo de trâmite dos projetos em todo o
sistema CEP/CONEP.
MEMBROS RESPONSÁVEIS PELA SUBMISSÃO DOS
PROJETSO DE PESQUISA DA FACULDADE TAHIRIH NA
PLATAFORMA BRASIL
COORDENADOR: Profº. Lucas Furtado - Pedagogia;
MEMBROS: Profº. Esp. Adriana Gomes – Serviço Social
169
9.3 CORPO DOCENTE
9.3.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE
9.3.1.1 REGIMENTO DO NDE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) foi um conceito
criado pela Portaria nº. 147, de 2 de fevereiro de 2007, com o
intuito de qualificar o envolvimento do docente no processo
de concepção e consolidação de um curso de graduação.
Do ponto de vista da avaliação, trata-se de um
mecanismo que efetivamente poderá contribuir não só para a
melhoria do processo de concepção e implementação do
Projeto Pedagógico de um curso de graduação, mas também,
no desenvolvimento permanente do mesmo com vista a sua
consolidação.
Art.1º - O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Serviço
Social da FACULDADE TAHIRIH está constituído por quatro
docentes e a coordenadora de curso, com atribuições
acadêmicas definidas por este regimento.
P.U- O Núcleo Docente Estruturante deverá ser constituído
necessariamente, por membros do corpo docente do curso,
que exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo,
percebida na produção de conhecimentos na área, no
desenvolvimento do ensino e em outras dimensões entendidas
como importantes pela instituição de ensino.
170
Art. 2º - são atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
I – atuar no processo de concepção, consolidação e contínua
atualização do Projeto Pedagógico do Curso;
II – contribuir para a consolidação do perfil profissional do
egresso;
III – zelar pela integração disciplinar estabelecida entre as
diferentes atividades do curso constante no currículo;
IV – indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas
de pesquisa e extensão, oriundos de necessidades de
graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas
com as políticas públicas relativas a área de conhecimento do
curso.
V – zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares
Nacionais propostas para o curso.
Art. 3º - o Núcleo Docente Estruturante do Curso de Serviço
Social da FACULDADE TAHIRIH, está organizado, obedecendo a
seguinte estruturação:
I – constituído por cinco professores, pertencentes ao corpo
docente do curso, mais a coordenadora de curso;
II – 60 % de seus membros têm titulação acadêmica obtida em
programas de Pós Graduação stricto sensu;
III – O Núcleo Docente Estruturante deverá ter todos os seus
membros admitidos em regime de trabalho em tempo integral
ou parcial, sendo que, no mínimo 20% destes deverão ter
vínculo empregatício em regime de tempo integral.
171
Art. 4º - a FACULDADE TAHIRIH deverá criar estratégias de modo
a garantir o processo de renovação parcial dos integrantes do
NDE, de modo a assegurar continuidade no processo de
acompanhamento do curso.
Art. 5º - os membros do NDE serão escolhidos pela Direção da
faculdade, obedecendo aos critérios definidos no art. 3º.
TITULAÇÃO E FORMAÇÃO ACADÊMICA DOS MEMBROS
DO NDE
TITULAÇÃO FORMAÇÃO ACADÊMICA Doutor Pejman Samoori Doutor Marco Educativo para Formação
de Adolescente; Mestre em Educação; Mestre em Ciências Biológicas; Especialista em Gerenciamento de Recursos Humanos; Graduação em Licenciatura em Engenharia de Sistemas e Graduação em Processamento de Dados.
ESP. Mirella Cristina Xavier Gomes da Silva Lauscner
Mestrado em andamento em Serviço Social e Sustentabilidade na Amazônia; Especialista em Educação Ambiental e Graduada em Serviço Social.
MSC. Jane de Souza Nagaoka
Mestre em Serviço Social; Especialista em Direitos Sociais e Competências Profissionais e Graduada em Serviço Social.
MSC. Odete Lacerda Mestre em Ciências da Educação; Especialista em Docência do Ensino Superior e Graduada em História.
ESP. Rossana Agahnejad
Especialista em Gestão da Educação; Especialista em Didática do Ensino Superior e Licenciada em Pedagogia.
172
REGIME DE TRABALHO DO NDE
MEMBROS REGIME DE TRABALHO
Doutor Pejman Samoori Parcial ESP. Mirella Cristina Xavier Gomes da Silva Lauscner
Integral
MSC. Jane de Souza Nagaoka Parcial MSC. Odete Lacerda Integral ESP. Rossana Agahnejad Parcial
9.4 CORPO DOCENTE - FORMAÇÃO ACADÊMICA E
PROFISSIONAL
9.4.1 TITULAÇÃO E SUFICIÊNCIA
O corpo docente do curso de Serviço Social está
composto de profissionais da região, com titulação adequada
às disciplinas para as quais foram designados, e todos
possuem termo de compromisso devidamente assinado e
responsabilizando-se pela disciplina a ser ministrada. O termo
encontrando-se à disposição na IES para apreciação dos
membros do MEC.
TITULAÇÃO QTDE % Doutor 03 18,75 Mestres 06 37,5 Especialistas 07 43,75 Totais 16 100%
173
9.5 EQUIPAMENTOS
A Política Institucional que define a quantidade e as
condições apropriadas de acesso dos professores, técnicos e
alunos aos equipamentos de informática e aos recursos
audiovisuais e multimídia é orientada por um processo de
avaliação constante. Os dirigentes da FACULDADE TAHIRIH
receberão dos responsáveis, pelas diversas áreas, as
informações necessárias para o planejamento de manutenção,
reposição, atualização e expansão dos equipamentos e
materiais pertinentes a cada setor.
Os professores por sua vez, terão sempre a
oportunidade de solicitar a aquisição dos materiais necessários
para o desenvolvimento das aulas práticas e teóricas. Para
tanto, deverão sempre se reportar aos coordenadores dos
cursos que tomarão as providências necessárias para atender
as solicitações.
9.5.1 EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
A FACULDADE TAHIRIH conta com 235 computadores,
disponíveis para o atendimento das atividades do seu corpo
discente, docente e técnico-administrativo, distribuídos pelos
ambientes a seguir descritos:
174
• 92 equipamentos distribuídos pelos diversos laboratórios da
IES;
• 10 equipamentos para a secretaria;
• 09 equipamentos para os serviços na sala de direção,
professores e coordenação;
• 09 equipamentos para apoio a Biblioteca;
Com a previsão de implantação de novos cursos de
graduação, pós-graduação e programas diversos, a instituição
elaborou um cronograma de implantação de computadores,
para todos os setores, conforme segue:
9.5.2 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
A comunidade acadêmica tem a sua disposição um
laboratório de informática, em funcionamento das 14h às 22h
de segunda a sexta-feira, com 120 (cento e vinte) máquinas,
distribuídas em três laboratórios, conforme descrição abaixo.
DESCRIÇÃO QUANTIDADE A SER ADQUIRIDA POR ANO 2009 2010 2011 2012 2013 TOTAL
LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS DIVERSOS Microcomputadores
20 135
BIBLIOTECA Microcomputadores
8
SECRETARIA/ACADÊMICO Microcomputadores
4
SALAS DE PROFESSORES/COORDENAÇÃO 4
175
Eis a descrição sumária dos laboratórios de
informática:
CONFIGURAÇÃO
TIPO DE
COMPUTADOR MEMÓRIA (Gb/Mb)
ESPAÇO DISCO (Gb)
QUANT. DE
MICROS Lab. 1 HpCompact 1515 Não Espec. Não Espec. 40 Lab. 2 HpCompact 1515 Não Espec. Não Espec. 30 Lab. 3 HpCompact 1515 Não Espec. Não Espec. 29
Lab. 4 AMD SEPROM
1.8 512 80 14
Estão disponíveis os seguintes softwares, para apoio
acadêmico e administrativo, todos devidamente registrados e
licenciados, na forma da lei:
Para o período 2010/2014 o parque tecnológico da
FACULDADE TAHIRIH será ampliado de acordo com o seguinte
cronograma:
Descrição dos Softwares Instalados 20 Windows XP SP3 / Windows 7 home edition 20 OFFICE 2007 20 OFFICE 2003 20 COREL DRAW X4
Mobiliários e demais equipamentos 10 Bancadas 20 Cadeiras 20 Estabilizadores 01 Switch 01 Roteador Wirelles
176
QTDE DE MICROS A SEREM INSTALADOS
2010 2011 2012 2013 2014
Laboratório 1 50
Laboratório 2 35 10 5
Laboratório 3 35 10 5
A seguir encontram-se os profissionais responsáveis
pela área de informática:
9.5.3 RECURSOS AUDIOVISUAIS
Os recursos audiovisuais destinam-se a dar suporte
nas atividades desenvolvidas pela Faculdade. Tais recursos,
abrangendo diversas áreas do conhecimento, apoiarão às
NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA ATIVIDADES EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL
Herbert Vieira de Azevedo
Técnico em Informática
Suporte Técnico e Rede.
Suporte Técnico Suporte em Rede Lógica.
Murilo Serrão Alfaia Filho
Auxiliar em Informática
Suporte Técnico Suporte ao Usuário.
Suporte ao Usuário.
177
metodologias de ensino adotadas, propiciando à sua
comunidade acadêmica o uso de tecnologia educacional
contemporânea. Eis a relação dos recursos disponíveis:
• 19 Data-Shows;
• 1microsystem;
• 1 Televisões de 29’;
• 1 DVD.
• 2 Caixas amplificadas
9.5.4 DOS SISTEMAS WEB
Os Sistemas Web que a Instituição possui, trata-se de
um sistema pelo qual o Aluno pode verificar suas Notas, Faltas,
consultar Boletim, solicitar documentos a Secretaria, receber
arquivos enviados pelo professor, como outros.
O Sistema também conta com o Banco de Dados cujo
qual o professor se acarreta em fazer lançamentos de notas,
faltas, índex de arquivos como outros.
Todo esse sistema e administrado pela própria
instituição, por seus analistas profissionais, os quais monitoram
todo o tráfego através de um Servidor Web dedicado.
9.6 BIBLIOTECA
9.6.1 DADOS GERAIS
178
A Biblioteca integra a organização acadêmico-
administrativa da FACULDADE TAHIRIH, diretamente subordinada
à Diretoria.
A Biblioteca adota a classificação decimal universal
(CDU) para a classificação de seu acervo. As obras serão
catalogadas segundo as Normas do Código Anglo-Americano
(AACR2).
A Biblioteca está aberta à comunidade acadêmica, de
segunda a sexta-feira das 15h às 22h e aos sábados, quando
está sendo ministrados cursos de Especialização, das 9h às
17h. Aos domingos, poderá ser aberta de acordo com as
solicitações da comunidade acadêmica.
9.6.2 ACERVO
O acervo da Biblioteca é composto de 3.966 títulos,
6415 exemplares e 15 periódicos científicos, sendo 01
periódico diário ou semanal e 01 base de dados on-line.
O acervo bibliográfico é atualizado constantemente, por
indicação de alunos e professores, por solicitação da
coordenação e da equipe da Biblioteca, em razão de novas
edições ou para atualização dos temas objeto de estudos, além
de publicações destinadas a subsidiar projetos de pesquisa e
extensão.
É dada prioridade, na aquisição de livros, àqueles
indicados pelos professores como bibliografia básica e
complementar de cada disciplina dos cursos ministrados ou a
serem implantados no qüinqüênio, em todos os níveis.
179
O acervo atenderá apropriadamente às funções de
ensino, pesquisa e extensão, em livros, periódicos (assinaturas
correntes), base de dados, vídeos e software.
Além do acervo específico de cada curso, a Biblioteca
tem livros de referência, acervo abrangente das outras áreas
de conhecimento, utilizados nos computadores postos à
disposição dos alunos e que contribui para a formação
científica, técnica, geral e humanística da comunidade
acadêmica.
O planejamento econômico-financeiro reserva dotação
orçamentária para atualização e ampliação do acervo,
correspondendo, em média, a 2% da receita anual.
O acervo específico do curso de Serviço Social está
constituído de acordo com o seguinte cronograma:
(*) As aquisições para o ano de 2012 estarão à disposição da Comissão Verificadora. Serão adquiridas sempre as edições mais recentes ou a edição recomendada pelo professor.
Ao final do oitavo ano, o curso disporá de 1647
volumes de livros específicos, sendo um exemplar de livro-texto
indicado para cada 15 alunos e um exemplar de livro
complementar a cada título indicado.
ACERVO 2009 2010 2011 2012 2013 TOTAL LIVROS TÍTULOS ---- 56 18 13 10 97
EXEMPLARES
---- 294 52 33 30 409
PERIÓDICOS 02
02 02 06 15 27
BASE DE DADOS 01 01 01 01 01 JORNAIS 01 01 01 01 01 REVISTAS GERAIS 05 05 05 05 05
180
Os periódicos assinados serão os de informação geral,
acadêmicos nacionais e internacionais da área de serviço
social. A hemeroteca será integrada, ainda, por coleções de
publicações especializadas, editadas no Brasil e no exterior.
9.6.3 PERIÓDICOS
Dentre o rol dos periódicos a serem assinados,
destacam-se os seguintes, específicos para o atendimento das
atividades acadêmicas relacionadas ao curso de Serviço
Social:
Jornais Gerais:
• A Crítica;
Revistas Gerais:
• Mente e Cérebro;
• National Geographic;
• Saúde;
• Superinteressante;
• VEJA.
Revistas Educacionais:
• Gestão Educacional;
• Nova Escola;
• Revista Educação;
181
• Revista Ensino Superior;
• Revista Profissão Mestre.
Periódicos Específicos de Serviço Social:
• Revista Brasileira de Ciências Sociais;
• Serviço Social e Sociedade;
• Revista Saúde e Sociedade;
• Cadernos Pós Ciências Sociais;
• Revista Sinais Sociais;
• Estudos Avançados;
• Caderno CRH;
• Revista Estudos Feministas;
• Teoria Política;
• Libertas;
• Ciências Sociais em Perspectivas;
• Revista Latino Americana de Geografia e Gênero;
• Revista Katálysis;
• Textos & Contextos;
• CIVITAS - Revista de Ciências Sociais;
• Sistema Penal & Violência
9.6.4 BASE DE DADOS
A Biblioteca possui bases de dados que possibilita à
comunidade acadêmica acesso a ampla informação sobre
182
todas as áreas dos conhecimentos humanos, com ênfase para
os cursos oferecidos, em todos os níveis.
• IBICT;
9.6.5 RECURSOS HUMANOS
A Biblioteca conta com três profissionais legalmente
habilitados (bibliotecários), que responde pela administração, e
uma assistente de biblioteca que presta atendimento à
comunidade acadêmica.
Quanto ao pessoal do setor de informática, apenas dão
suporte técnico no processo de informatização da biblioteca.
A seguir, apresentam-se informações dos responsáveis
pela Biblioteca:
NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA
REGISTRO PROFISSIONAL
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Ana Cristina das Chagas Sena Biblioteconomia CRB 348/11ª
Região Bibliotecária
Ligiane Gemaque Cardoso Biblioteconomia CRB 689/11ª
Região Bibliotecária
Elgeary Ribeiro da Silva
Graduação em andamento em Biblioteconomia
Acadêmica Auxiliar de Biblioteca
9.7 INSTALAÇÕES E LABORATÓRIOS
Todos os laboratórios e suas respectivas instalações
de utilização acadêmica estão equipados com mobiliário,