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Projeto de Restauração de Pavimentos Rodoviários WORKSHOP RODOVIÁRIO - AGETOP Goiânia, 12 de março de 2013 1 Pavimentos Rodoviários Técnicas de Diagnóstico e Tratamento de Patologias de Pavimentos Eng. Consultor Marcílio Augusto Neves PARTE 2

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Projeto de Restauração de Pavimentos Rodoviários

WORKSHOP RODOVIÁRIO - AGETOPGoiânia, 12 de março de 2013

1

Pavimentos RodoviáriosTécnicas de Diagnóstico e Tratamento de Patologias de Pavimentos

Eng. Consultor Marcílio Augusto Neves

PARTE 2

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SUMÁRIO

PARTE 11. Objetivo2. Metodologia para Diagnóstico Funcional e Estrutural de Pavimentos3. Metodologias para Projetos de Restauração de Pavimentos4. Modalidades de Projetos de Restauração e Manutenção

2

5. Recomendações para Definições de Soluções e Projeto

PARTE 26. Tecnologias para intervenções de Restauração de Pavimentos7. Projetos de Reciclagem8. Materiais para Base e para Reciclagem9. Cuidados na Execução de Restauração

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6. Tecnologias para intervenções de Restauração de Pavimentos

(tratamento de patologias)

3

(tratamento de patologias)

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NECESSIDADE DE RECUPERAR E MANTER A MALHA

MANUTENÇÃO – Apenas Tapa-buracos com PMF ou CBUQ

RECUPERAÇÃO – Apenas Recapeamento ou Reforço com CBUQ

Anos 70

4

Problema Resolvido?

Reforço em CBUQ

PAVIMENTO ANTIGO

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????????CUIDADO com “CUIDADO com “REFLEXÃOREFLEXÃO DE TRINCASDE TRINCAS””

�� CBUQ com CBUQ com Trincas de Classe 3Trincas de Classe 3

EXECUÇÃO DE REFORÇO

PAVIMENTO ANTIGO

55

�� “Reflexão das Trincas”“Reflexão das Trincas”no Reforçono Reforço

Como resolver?Como resolver?

Reforço CBUQ

PAVIMENTO ANTIGO

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RECONSTRUÇÃO DE PAVIMENTOS COM TSDReestabilização ou Reconfecção de Base: • Escarificação do TSD + Base Atual• Adição de Solo ou Brita• Mistura com grade

Anos 70

PAVIMENTO ANTIGO

TSD

Base existente

6

• Novo Revestimento

Problema Resolvido?

RESTO DO PAVIMENTO ANTIGO

CBUQReestabilização

(escarificação e adição)

TSD

Escarificação

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PROCEDIMENTOS DE PROJETO DE RESTAURAÇÃO

IPR/DNER – Prof. Armado Martins Pereira

Métodos Empíricos:

Anos 70

7

� Procedimento B - DNER-PRO 10 - 79� Procedimento A - DNER-PRO 11 – 79� Avaliação Objetiva – DNER-PRO 08 – 78� Medição de Deflexões com Viga Benkelman – DNER-ME 029

Problema Resolvido?Reforço em CBUQ

PAVIMENTO ANTIGO

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Soluções contra “Reflexão de Trincas”Soluções contra “Reflexão de Trincas”

Reforço em CBUQ com Espessura ElevadaReforço em CBUQ com Espessura Elevada

Reforço em CBUQ

Anos 80

88

Não Resolve Não Resolve –– Ocorre a reflexão!Ocorre a reflexão!

PAVIMENTO ANTIGO

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Camada de bloqueio de Camada de bloqueio de PMF ou PMQ abertoPMF ou PMQ aberto

Reforço em CBUQ

PMQ “ABERTO”

> 20 % de vazios

Soluções contra “Reflexão de Trincas”Soluções contra “Reflexão de Trincas”

Anos 80

CURVA GRANULOMÉTRICA DE PMQ

38,1025,4019,10

12,70

40

50

60

70

80

90

100

99

PROBLEMASPROBLEMAS::�� Estabilidade ? Com AsfaltoEstabilidade ? Com Asfalto--Polímero melhora. Polímero melhora. �� Drenagem lateral Drenagem lateral -- bordo livrebordo livreMas...Mas...�� Água demora para percolar Água demora para percolar –– FICA PRESA!FICA PRESA!�� Durabilidade reduzida Durabilidade reduzida –– trincas precoces (primeiro período chuvoso)trincas precoces (primeiro período chuvoso)

PAVIMENTO ANTIGO

> 20 % de vazios 9,50

4,80

2,00

0,0740

10

20

30

0,01 0,10 1,00 10,00 100,00

MIN

MAX

CBUQ

PMQ

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PMQ “MELHORADO”?

Tentativa (?) de melhorar um PMQ:� Com drenos de pavimento longitudinais e transversais.� Com Reperfilamento abaixo e acima dele.� Com espessura maior que 7 cm.

10

� Melhor: adotar Faixa A de CBUQ e Vazios < 10%.

CBUQ

Reperfilamento Massa Fina - 2 cm

PMQ 20% de Vazios - H > 7 cm

Reperfilamento Massa Fina - 2 cm

Dreno de Pavimento

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EVOLUÇÃO

Outras Alternativas.

11

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Aplicação de Lama Asfáltica

Para Rejuvenescimento de pavimentos em estado Regular.� Impermeabilização� Selagem de trincas de classe 2

Anos 80

12

� Evitar penetração de água

⇒ Aumenta a durabilidade –retarda a deterioração.

PAVIMENTO ANTIGO

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Aplicação de LAMA ASFÁLTICA

Como camada de bloqueio de trincas.

Reforço em CBUQ

Soluções contra “Reflexão de Trincas”

Anos 80

13

NÃO RESOLVE PAVIMENTO ANTIGO

Reforço em CBUQLama Asfáltica

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“Reperfilamento” com CBUQ tipo Massa Fina (Faixa D) ou Selagem ou Camada de Vedação

Anos 80

Reforço em CBUQ

Soluções contra “Reflexão de Trincas”

14

Problema Resolvido?Não elimina a reflexão, mas ajuda a reter as trincas menores.Executar Reforço logo.

Reforço em CBUQ

PAVIMENTO ANTIGO

Massa Fina 2 cm

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Com o tempo foram surgindo novas técnicas de reabilitação.

Década de 90 - novas tecnologias: • Procedimento DNER-PRO 269-94 (TECNAPAV)

• Fresagens

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• Fresagens• E Microrevestimento asfáltico a frio ou a quente

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Fresagem + Reposição de CBUQ Descontínua - 10%, 20% da área – onde há trincas.

Anos 90

Soluções contra “Reflexão de Trincas”

Reposição de CBUQ

Reforço em CBUQFresagem

16

Problema Resolvido?Não elimina a reflexão, mas ajuda a reter as trincas menores.

PAVIMENTO ANTIGO

Reposição de CBUQFresagem

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Corte do pavimento eliminando áreas com defeitos – trincas, remendos defeituosos, deformações plásticas, etc.

PAVIMENTO ANTIGO

Soluções contra “Reflexão de Trincas”

Fresagem

1717

PAVIMENTO ANTIGO

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Fresadoras

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Fresagem de Parte da área – onde há defeitos.Fresagem Descontínua + Reposição de CBUQ Descontínua - 10%, 20%, 30% até 50% da área.

FRESAGEM DESCONTÍNUA

Acostamento

Faixa Esquerda

1919PAVIMENTO ANTIGO

Reposição de CBUQ

Reforço em CBUQFresagem descontínua

Faixa Esquerda

Faixa Direita

Acostamento

Configurações típicas de Fresagens Descontínuas

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.

FRESAGEM DESCONTÍNUA

2020

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.

FRESAGEM DESCONTÍNUA

2121

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Fresagem de Toda a área – quando defeitos > 50%.Contínua - 100% da área.

FRESAGEM CONTÍNUA

Acostamento

2222PAVIMENTO ANTIGO

Reposição de CBUQFresagem contínua

Faixa Esquerda

Faixa Direita

Acostamento

Configuração típica de Fresagem Contínua

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RECOMENDAÇÕES – Espessura de Fresagem

Geralmente Projetos adotam: 3 cm, 4 cm, 5 cm ou6 cm.

SUFICIENTE?

Definir a espessura de fresagem por:� avaliação da espessura existente

23

� avaliação da espessura existente� e estado das camadas de revestimento

existentes

A análise visual de corpos de provaé fundamental.

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RECOMENDAÇÕES – Espessura de Fresagem

Evitar fresagem de toda a espessura de revestimento, pois seria atingidae danificada a base.

2 a 3 cm

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Mas desde que o RESÍDUO não esteja desagregando – formando “sola”instável.

2 a 3 cm

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RECOMENDAÇÕES – Segunda Fresagem

Avaliar visualmente a superfície após a fresagem.

Onde há defeitos (trincas e desagregações) abaixo da primeira fresagem=> Necessária Segunda Fresagem.

Fresagem

25

CBUQ existente CBUQ

Segunda Fresagem

Segunda Fresagem Parcial

Sub-base existente

Superfície após fresagem

Base existente

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RECOMENDAÇÕES – Segunda Fresagem

.

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RECOMENDAÇÕES – Segunda Fresagem

.

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RECOMENDAÇÕES – Reparos após fresagem

Avaliar visualmente a superfície após a fresagem.

Onde há defeitos localizados (pequena área) nas camadas de base esubleito, abaixo da primeira fresagem => Necessário ReparosProfundos.

Reparos profundos

28PROJETOS: Após a fresagem prever reparos localizados superficiais e

profundos em parte da área (sempre é necessária nas obras).

Acostamento

Faixa Esquerda

Faixa Direita

Acostamento

Áreas fresadas

Configurações típicas de Fresagens Descontínuas

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RECOMENDAÇÕES

Fresagens

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Fresagem + “Reperfilamento” com CBUQ tipo Massa FinaFresagem Contínua – 100% da área.

Anos 90

Reforço em CBUQ

Soluções contra “Reflexão de Trincas”

Massa Fina 2 cmFresagem prévia

30

Problema Resolvido?

Boa combinação – apesar de não ser sempre a melhor solução.� Fresagem – elimina trincas maiores.� Massa Fina – sela as trincas residuais.

PAVIMENTO ANTIGO

Massa Fina 2 cmFresagem prévia

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Microrevestimento asfáltico a frio ou a quente� 1 camada - 6 mm, 8 mm, 10 mm ?� 2 camadas - 12 mm, 15 mm, 20 mm

Para Rejuvenescimento de pavimentos

Anos 90

MicroMicrorevestimento

31

em estado Regular a Mau.� Impermeabilização� Selagem de trincas de classe 2 e 3� Evitar penetração de água

⇒ Aumenta a durabilidade – retarda a deterioração.⇒ Dependendo do tráfego, Vida de 3/4/5 anos!

PAVIMENTO ANTIGO

Microrevestimento

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Tipologias de Soluções

Reparo superficial

Reparo Profundo

Micro 1

Micro revestimento 1 camada - 0,8 cm

Pavimento existente

Micro revestimento Asfáltico a frio

32

Reparo superficial

Reparo Profundo

Micro 2

Micro revestimento 2 camadas - total de 1,5 cm

Pavimento existente

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Microrevestimento:

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Microrevestimento asfáltico a frio ou a quenteComo camada de bloqueio de trincas.

Anos 90

Soluções contra “Reflexão de Trincas”

Reforço em CBUQ

Micro Microrevestimento

34

Melhora, mas...NÃO RESOLVE.

PAVIMENTO ANTIGO

Micro Microrevestimento

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Tipologias de Soluções

Reperfilamento com CBUQ tipo Massa Fina –média de 2 cm+Micro Reparo superficial Reparo

Rep + Micro 2

Reperfilamento - 2 cm

Micro revestimento com 2 camadas - 1,5 cm

35

Micro revestimento Asfáltico 2 camadas

Reparo superficial Reparo Profundo

Pavimento existente

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Tipologias de Soluções

Micro revestimento Asfáltico a Frio:-Com 2 camadas (1,5 cm)-+ Camada de Reparo superficial Reparo

Micro 2 com CB

Micro revestimento com 2 camadas e camada de bloque io - 2,0 cm

Camada de bloqueio

36

-+ Camada de Bloqueio (0,6 cm)

-Possibilita correção de Irregularidade (IRI)

Reparo superficial Reparo Profundo

Pavimento existente

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Microrevestimento:

ASTM mm Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo

1/2" 12,7 100 100 100 100 100 100

3/8" 9,5 100 100 100 100 85 100 ± 5

No 4 4,76 94 100 70 90 60 87 ± 5

No 8 2,38 65 90 45 70 40 60 ± 5

No 16 1,19 40 70 28 50 28 45 ± 5

No 30 0,600 30 50 19 34 19 34 ± 5

Tolerancia da Faixa de

projeto (%)

Peneiras Faixa II Faixa III Faixa IV

37

No 50 0,300 18 30 12 25 14 25 ± 4

No 100 0,150 10 21 7 18 8 17 ± 3

No 200 0,075 5 15 5 15 4 8 ± 2

5,5 10,5 5,5 10,5 5,5 10,5 ± 0,5

Água Necessária para garantir a consistencia da mistura

Ligante residual - % em relação ao peso de mistura seca

Base de polímero Mìnimo de 3% de polímero baseado no peso do CAP

Aditivos A quantidade necessária

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MICROREVESTIMENTO COM CAMADA DE BLOQUEIO

Em 3 camadas:

1) Camada de Bloqueio: • Função: preencher de fissuras e trincas existentes. • Bem fluida para permitir que a massa espalhada penetre nas trincas e fissuras antes

do rompimento da emulsão - média de 10% de água de molhagem. • Mistura: na faixa II. • Espessura média: entre 6mm e 8 mm. • O teor médio de emulsão: 12,0%

“Micrão”

38

• O teor médio de emulsão: 12,0%

2) Camada Intermediária:• Mistura: na faixa IV – lado graúdo. • Espessura média: 10 mm. • O teor médio de emulsão: 8,5%

3) Camada Final:• Rugosidade adequada para superfície de rolamento• Mistura: na faixa III. • Espessura média: 8 mm. • O teor médio de emulsão: 9 a 10%

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Anos 2000 - novas tecnologias:

• Camadas de inibição de propagação de trincas como TS a frio.• CBUQ com asfalto modificado por polímero (textura fechada ou

aberta).

39

• Reciclagens das diversas camadas.

• “Whitetopping”.

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CBUQ com Asfalto modificado por Polímero.Ou com Asfalto Borracha.

Vantagens em relação ao CBUQ convencional:

Anos 2000

40

� Maior Ponto de Amolecimento � CAP 50/70 = 48 graus!� CAP modificado > 55 graus

� Maior resistência à tração� Recuperação elástica => 50% a 85%� Aumenta a durabilidade.

⇒ Polímeros: SBS, SBR, ELVALOY, etc. ⇒ Ou AB (Asfalto borracha)

PAVIMENTO ANTIGO

CBUQ com polímero

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CBUQ COM POLÍMERO

REDUÇÃO DE ESPESSURA:

Hcapol. = Hca / ββββ

Onde:Hca – Espessura de CBUQ com CAP modificado por polímero;

41

Hcapol. – Espessura de CBUQ com CAP modificado por polímero;Hca – Espessura de CBUQ com CAP convencional;β - Coeficiente de redução da espessura em função do tipo do subleito.

Tipo de Solo quanto à Resiliência ββββ

I ββββ = 1,29

II ββββ = 1,26

III ββββ = 1,21

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CBUQ com polímeroComo camada de bloqueio de trincas.

Anos 2000

Soluções contra “Reflexão de Trincas”

CBUQ com polímero

42

NÃO RESOLVE.

PAVIMENTO ANTIGO

CBUQ com polímero

PAVIMENTO ANTIGO

CBUQ com polímero

Reforço em CBUQ

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TSD com asfalto modificado por polímero – a frio.

Vantagens em relação ao convencional.

Anos 2000

TSD com polímero

43

PAVIMENTO ANTIGO

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Camada de bloqueio de trincas: TSD com asfalto modificado por polímero

Solução muito aplicada em São Paulo.

Anos 2000

Reforço em CBUQ

Soluções contra “Reflexão de Trincas”

44

CUIDADO:

Corrigir antes as deformações plásticas.

PAVIMENTO ANTIGO

TSD

TSD

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CAPE SEAL = TSD com asfalto modificado por polímero + Microrevestimento

Anos 2000

Cape Seal = TSD + Micro

Microrevestimento

45

PAVIMENTO ANTIGO

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Manta de Geotextil - redireciona trincas

Boa solução – Ver custo!

Anos 2000

Reforço em CBUQ

Soluções contra “Reflexão de Trincas”

46

CUIDADO:

Corrigir antes as deformações plásticas com Reperfilamento.Necessária espessura elevada

de CBUQ (> 5 cm).

PAVIMENTO ANTIGO

Massa Fina 2 cmManta

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Alternativa – GeogrelhaExemplo: Hatelit

Anos 2000

Soluções contra “Reflexão de Trincas”

47

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Soluções contra “Reflexão de Trincas”

ÚNICA SOLUÇÃO 100 % GARANTIDA

CONTRA

RECONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO

OU

48

REFLEXÃO DE TRINCAS

OU

RECICLAGEM

Com SoloCom brita

Com CimentoCom EspumaCom Emulsão

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Quando Reconstruir ?

PAVIMENTO MUITO DEGRADADO, com:

IGG > 140

49

Péssimo Estado

FC-3 > 70 %

IRI > 6

F > 15 mm

� REMENDOS INTERLIGADOS� “BOMBEAMENTO” DE FINOS� CAMADA COM NOTÓRIA

DEFICIÊNCIA OU UMIDADE

� REFORÇO > 12 cm

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Reconstrução de Pavimento

RECONSTRUÇÃO TOTAL

Demolição e remoçãoRevestimento existenteBase

Anos 80

Base

CBUQ Novo

50

Sub-base

Eventualmente tratar subleito.

NovaSub-base

Nova

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Reconstrução de Pavimento

RECONSTRUÇÃO TOTAL“Binder Mixto”

Anos 90

CBUQ Novo CBUQ Novo

51

PAVIMENTO ANTIGO

BRITA GRADUADA .

PAVIMENTO ANTIGO

Massa Fina 2 cm

BRITA GRADUADA .

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????CUIDADO com “REFLEXÃO DE TRINCAS”

� CBUQ com Trincas de Classe 3

EXECUÇÃO DE REFORÇO

PAVIMENTO ANTIGO

52

� “Reflexão das Trincas”

no Reforço

Como resolver?

EXECUÇÃO DE REFORÇO

Reforço CBUQ

PAVIMENTO ANTIGO

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????CUIDADO com “REFLEXÃO DE TRINCAS”

53

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Soluções contra “Reflexão de Trincas”

ÚNICA SOLUÇÃO 100 % GARANTIDA

CONTRA

RECONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO

OUREFLEXÃO DE TRINCAS

OU

RECICLAGEM

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TIPOS DE RECICLAGEM DE PAVIMENTOS

RECICLAGEM A QUENTE – Como revestimento• Em Usina Fixa• In Situ – REMIXER

RECICLAGEM A FRIO – Como Base• Em Usina Fixa• Em Usina Fixa

• In Situ – RECICLADORAS• Sem Adição de Material• Com Solo• Com Brita• Com Cimento• Com Brita e Cimento• Com Espuma de asfalto• Com Emulsão

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Recicladoras

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Reciclagem sem Adição de Materiais

RECICLAGEM SEM ADIÇÃO COMO SUB-BASE

CBUQ NovoBase

nova

57

Boa opção, desde que a Base Nova tenha qualidade adequada.

RESTO DO PAVIMENTO ANTIGO

RECICLAGEM sem adição como sub-base

nova

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Reciclagem sem Adição de Material

RECICLAGEM SEM ADIÇÃO COMO BASE

Apenas Incorporação do RevestimentoÀ Base Existente.

PROBLEMAS:

RECICLAGEM sem adição

CBUQ Novo

RESTO DO PAVIMENTO ANTIGOPROBLEMAS:� Não reduz deflexão.� Durabilidade?

RESTO DO PAVIMENTO ANTIGO

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Reciclagem com adição de Solo

Características:

Utilizar Cascalho de boa qualidade.Para regiões em que há Cascalhos:

Necessário:

RECICLAGEM com adição de Solo

CBUQ Novo

59

Necessário:� Graduação adequada –Curvas granulométricas A, B, C ou D- Cuidado com Faixa E e F� Plasticidade reduzida- Cuidado com solo NP X Coesão� ISC adequado na faixa de variação de umidade- Cuidado com queda no Ramo úmido

RESTO DO PAVIMENTO ANTIGO

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Execução:

Reciclagem com adição de Solo

60

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Reciclagem com adição de Brita

Características:

Utilizar Brita Corrida ou Britas classificadas – Brita 1, Brita 0 e pó-de-pedra.

Para regiões em que não há Cascalhos:

CBUQ Novo

RECICLAGEM com adição de Brita

61

Necessário:� Graduação adequada

RESTO DO PAVIMENTO ANTIGO

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Execução:

Reciclagem com adição de Solo

62

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Reciclagem com adição de Brita

63

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Características:

Para bases de solo fino, que não têmgraduação contínua.

RECICLAGEM com Cimento

CBUQ Novo

Reciclagem com adição de Cimento

64

Teor de Cimento: 2%, 3%, 4%, 5%, 6% ou mais!

Necessário:� Recomendável - TSD ou TSS sobre a base com cimento =>

evitar reflexão de trincas e dar aderência entre base e revestimento.

� Resistência a Compressão 7 dias > 2,1 Mpa

RESTO DO PAVIMENTO ANTIGO

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CBUQ Novo

BRITA GRADUADA

Reciclagem com adição de Cimento

Outra função na estrutura (pavimento invertido):

Como camada de sub-base;Base de Brita Graduada para absorver trincas de retração.

65

RECICLAGEM com Cimento

RESTO DO PAVIMENTO ANTIGO

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Execução:

Reciclagem com adição de Brita e Cimento

66

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Reciclagem com adição de Cimento

67

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Especificação DNER-ES 305/97 – SC (Solo-Cimento)

• Resistência a Compressão > 2,1 MPa

CUIDADOS:

Reciclagem com adição de Cimento

68

- FECHADO AO TRÁFEGO 7 DIAS para Cura úmida;

- Sem vibração!

DER-SP ET-DE-P00/035:

Resistência a tração aos 28 dias.

Resistência a Compressão > 3,5 Mpa.

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Características:Utilizar Brita Corrida ou Britas classificadas – Brita 1, Brita 0 e pó-de-pedra.Teor de Cimento: 1,5%, 2%, 3% ou 4%.

RECICLAGEM com Brita e cimento

CBUQ Novo

Reciclagem com adição de Brita e Cimento

69

Necessário:� Geralmente TSD ou TSS sobre a base com cimento => evitar

reflexão de trincas e dar aderência entre base e revestimento.

� Graduação adequada –Curvas granulométricas A, B, C ou D� Economizar cimento.Resistência a Compressão 7 dias > 1,5 Mpa

RESTO DO PAVIMENTO ANTIGO

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Execução:

Reciclagem com adição de Brita e Cimento

70

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Reciclagem com adição de Brita e Cimento

71

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Especificação DNIT 142/2010 ES – SMC (Solo Melhorado com Cimento)

• Faixa Granulométrica A, B ou C – esporadicamente D.

• LL < 25% e IP < 6%.

• ISC > 60% para N < 5 x 10^6 ou ISC 80% para N > 5 x 10^6

Reciclagem com adição de Brita e Cimento

72

• Resistência a Compressão 7 dias > 1,5 MpaPENEIRA % PASSANDO EM PÊSO ASTM (mm) A B C D 2" 50,8 100 100 - - 1" 25,4 - 75-90 100 100 100 100 3/8" 9,5 30-65 40-75 50-85 60-100 n. 4 4,8 25-55 30-60 35-65 50- 85 55n.10 2,0 15-40 20-45 25-50 40- 70 40n.40 0,42 8-20 15-30 15-30 25- 45 25n.200 0,074 2- 8 5-15 5-15 5- 20 6

CASCALHO - JAZIDA 3 IP: NP (Não) ISC: 90 a 114

CURVA GRANULOMÉTRICA

50,80

25,40

9,50

4,80

2,000,42

0,070

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,01 0,10 1,00 10,00 100,00

Faixa Min

Faixa Max

MÍNIMO

MÁXIMO

FAIXA B

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Reciclagem com Espuma de asfalto

Características:Mistura:� Espuma de Asfalto = CAP 180 graus + Água + Ar comprimido� Finos – pó e Cimento ou Cal.

RECICLAGEM com Espuma de Asfalto

CBUQ Novo

73

� Material fresado.RESTO DO PAVIMENTO ANTIGO

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Execução:

Reciclagem com _____

74

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Reciclagem com Espuma de asfalto

75

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Característica

Utilização como REVESTIMENTO:- PMF semi-denso a densoCOM CORREÇÃO DE GRANULOMETRIA!

� Fresagem,

RECICLAGEM com Emulsão

RESTO DO PAVIMENTO ANTIGO

Microrevestimento

Reciclagem com Emulsão

76

� Fresagem, � Incorporação de agregado graúdo� Separação em 3 frações, � Britagem� Mistura em Pug-mil� Emulsão de ruptura controlada.

PROBLEMA:Deflexão < 80.

RESTO DO PAVIMENTO ANTIGOCURVA GRANULOMÉTRICA

38,1025,40

19,10

12,70

9,50

4,80

2,00

0,18

0,074

0,42

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,01 0,10 1,00 10,00 100,00

MIN

MAX

MIX

Mix-Max

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DER-SP ET-DE-P00/033:

• Seca >: 0,4 Mpa;

• úmida > 0,2 Mpa.

PROBLEMA:

Resistência à Tração:

Seca R >0,35 MPa

Saturada r > 0,25 MPa

r/R > 70%

Reciclagem com Espuma de asfalto

77

PROBLEMA:Deflexão < 100. P200 > 7%

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Resultado:

Muito bom, mas...� Dosagem inicial� Dosagem diária!

Reciclagem com Espuma de asfalto

78

� Controle rigoroso

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Característica

Utilização como REVESTIMENTO:- PMF semi-denso a densoCOM CORREÇÃO DE GRANULOMETRIA!

� Fresagem,

RECICLAGEM com Emulsão

RESTO DO PAVIMENTO ANTIGO

Microrevestimento

Reciclagem com Emulsão

79

� Fresagem, � Incorporação de agregado graúdo� Separação em 3 frações, � Britagem� Mistura em Pug-mil� Emulsão de ruptura controlada.

PROBLEMA:Deflexão < 80.

RESTO DO PAVIMENTO ANTIGOCURVA GRANULOMÉTRICA

38,1025,40

19,10

12,70

9,50

4,80

2,00

0,18

0,074

0,42

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,01 0,10 1,00 10,00 100,00

MIN

MAX

MIX

Mix-Max

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Execução:

Reciclagem com _____

80

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RECICLAGEM COM EMULSÃO ESPECIAL – OHL

Reciclagem com Emulsão

81

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RECICLAGEM COM EMULSÃO ESPECIAL

Reciclagem com Emulsão

82

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Especificação DER-SP ET-DE-P00/034:

Graduação contínua

Reciclagem com Emulsão

83

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É possível Reciclar estes pavimentos?

84

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RECOMENDAÇÕES

Os diversos tipos de Reciclagens são soluções vantajosas técnica eeconomicamente.

Mas deve-se sempre verificar se as técnicas resolverão os problemas.As técnicas de reciclagem não fazem milagres !Para segmentos extremamente degradados, com:

deformações plásticas generalizadas;

85

� deformações plásticas generalizadas;� com base exposta contaminada;� ou com deflexões elevadas;a Reciclagem pode não resolver o problema

RECONSTRUÇÃO TOTAL.

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Segmento Crítico de ACIDENTES:

� Serra - Sinuoso e Íngreme,

� Com Excesso de Chuva� Interseções perigosas

SOLUÇÃO: PAVIMENTO DRENANTE E RUGOSO

CPA – Camada Porosa de Atrito ou CBUQ Drenante

Com CAP modificado por polímero

Anos 2000CPA – Camada Porosa de Atrito

86

� Interseções perigosas� Áreas Urbanas

Com CAP modificado por polímero

PAVIMENTO ANTIGO

CPA 3 a 4 cmCBUQ denso

PAVIMENTO ANTIGO

Microrevestimento 1,5 cm

CPA

PAVIMENTO ANTIGO

CPAMassa Fina 2 cm

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CPA NA RESTAURAÇÃO DA BR-381/MG – Belo Horizonte – Nova Era

Trecho de serra, extremamente sinuoso e com rampas fortes

120 Km de CPA.

CPA – Camada Porosa de AtritoAnos 2000

87

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CPA 20% vazios

4% de CAP

5,5% de polímero

Graduação da CPA

19,112,7

9,50

4,8030

40

50

60

70

80

90

100

Anos 2000CPA – Camada Porosa de Atrito

88

X

2,00

0,42

0,0740

10

20

0,0 0,1 1,0 10,0 100,0

CBUQ 4% vazios6% de CAP

4,5% de polímero

Fonte: IPIRANGA ASFALTOS

Graduação do CBUQ

19,1

12,7

9,50

4,80

2,00

0,420,180,0740

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,0 0,1 1,0 10,0 100,0

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Anos 2000CPA – Camada Porosa de Atrito

CPA 20% vazios

4% de CAP

5,5% de polímero

89Fonte: IPIRANGA ASFALTOS

PROBLEMA:

Teor baixo de polímero < 5,5%

Perda Ensaio Cantabro < 12%

=> DESAGRAGAÇÃO

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ESTUDO DE CASO

Rodovia BR-381/MG Trecho urbano - RMBHCidade Industrial de Contagem – BetimPista Dupla 21 Km

MOTIVO DA SMA

85.000 veículos por dia.20.000 caminhões pesados excesso de carga.Número “N” 2 x 108.

Pavimento historicamente deformações

Anos 2000SMA – “Stone Mastic Asphalt”

90

Pista Dupla 21 Km3 Faixas por pista + Marginais

Complexos industriais:REGAP FIAT AutomóveisE vários outrosPrimeira obra com execução contínua de SMA

Pavimento historicamente deformações plásticas na trilha de roda de 15 a 20 mm.

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SMA

Objetivo

SMA – “Stone Mastic Asphalt”

91

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SMA - mistura homogênea e convenientemente dosada, realizada a quente, em usina, com:

- Agregado mineral graduado (graúdo e fino),

- Material de enchimento (filer mineral),

- Fibras de celulose.

- Preenchido por mastique (mistura de filer e asfalto),

Anos 2000

SMA – “Stone Mastic Asphalt”

92

- Preenchido por mastique (mistura de filer e asfalto),

- com alto teor de asfalto.

AGREGADO GRAÚDO + + + + = SMA

74% 24% 2% 7% (*) 0,5% (*)

(*) sobre agregados

FILER (Cal)

AGREGADO MIÚDO

CAP com polímero

FIBRA

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Graduação do SMA

19,1

12,79,5

4,8

2,020

30

40

50

60

70

80

90

100SMA 3% vazios

7% de CAP

4,5% de polímero

Anos 2000

SMA – “Stone Mastic Asphalt”

93

X

2,0

0,074

0

10

20

0,0 0,1 1,0 10,0 100,0

Fonte: IPIRANGA ASFALTOS

Graduação do CBUQ

19,1

12,7

9,50

4,80

2,00

0,420,180,0740

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,0 0,1 1,0 10,0 100,0

CBUQ 4% vazios6% de CAP

4,5% de polímero

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SMA 3% vazios

7% de CAP

4,5% de polímero

Anos 2000

SMA – “Stone Mastic Asphalt”

94

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Anos 2000

SMA – “Stone Mastic Asphalt”

95

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VANTAGENS DO SMA

Elevada resistência à deformação permanente => atrito interno

Maior durabilidade que um CBUQ comum:

• Menor trincamento térmico e de reflexão;

• Menor ocorrência de segregação;

Anos 2000

SMA – “Stone Mastic Asphalt”

96

• Menor ocorrência de segregação;

• Espesso filme asfáltico que envolve os agregados.

Boa resistência à derrapagem

• Textura rugosa

• Redução do spray de água durante as chuvas

• Reduz o risco de hidroplanagem.

• Redução do nível de ruídos.

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Dosagem:

Teor de CAP de 6,8 % sobre o peso de agregados.

Volume de Vazios: 4 %.

Teor de Polímeros: 4,5 % de SBS ou 1,5 % de ELVALOY.

Fibras granuladas de celulose – VIATOP: 0,5 %

FAIXA MIX

No mm MIN MAX %3/4" 19,10 100 100 1001/2" 12,70 90 100 1003/8" 9,5 90 100 94,6N 4 4,76 30 40 34,7N 10 2,00 20 27 21

N 200 0,074 7 12 9,1

TELAS

Anos 2000

SMA – “Stone Mastic Asphalt”

97

Fibras granuladas de celulose – VIATOP: 0,5 %

sobre o peso de agregados.

• Função: absorver excesso de betumeCAP modificado por polímero 6,8% sobre Agregados

Fibras de Celulose 0,5% sobre AgregadosFiller - Cal Hidratada 2%Pó-de-pedra (calcário) 16%Pó-de-pedra (gnaisse) 8%

Brita 0 74%

GRANULOMETRIA DA MISTURA

19,1

12,7

9,53

4,76

2

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,01 0,1 1 10 100

Diametro das telas (mm)

% p

assa

nte

Mistura Faixa Max. Dens.

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7. Projeto de Reciclagem

98

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Projeto de Reciclagem

Estudo Prévios e Dosagem de reciclagem:

1) Sondagens rotativas do revestimento� A cada 500 m para definição inicial� A cada 100 m onde houver variação

99

� Definir Espessuras e tipos Materiais (CBUQ,PMF, PMQ, TSD, etc)

CUIDADO COM ONDE TEM PMF OU PMQ!� Medir espessuras no furo (não no CP) – às

vezes uma parte não sai na CP, e fica nofundo.

� Avaliar CP no laboratório - Ver se há materiaisdesagregando

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Projeto de Reciclagem

2) Fazer linear com espessuras de revestimento -com Sondagens rotativas

� Dividir em Segmentos Homogêneos quanto aespessuras e tipos.

100

CBUQ PMQ TSD

SH 1 SH 2 SH 3 SH 4

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Projeto de Reciclagem

3) Dosagem Granulométrica da MisturaDefinir espessura existente a aproveitar.• Revestimento existente a fresar;• Base existente a reciclar;• E Material adicional – Brita ou Solo.

101

20%

8 cm 40%

8 cm 40%

Brita Adicional

Material Fresado - revestimento

existente

Base existente

20 cm

4 cmReciclar (para 20 cm):- CBUQ fresado = 8 cm – 50%- Base existente = 8 cm – 50%

+ Brita ou Solo novo = 10, 20ou 30% = graduação

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Projeto de Reciclagem

3) DosagemGranulométricada Mistura

Base 35%

MF 35%

Brita 1 15%

Brita 0 15%

Brita 1 Brita 0 Pó DNIT 303/97

Cimento FAIXA CBase Min Base Max MF Min MF Max Brita 1 Brita 0 Pó Cimento MIX Min MIX Max Mínimo Máximo

2" 50,8 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

1" 25,4 100 100 99 100 100 100 100 100 100 100 100

3/8" 9,5 87 93 70 90 7,7 77 100 68 70 50 85

Nº 4 4,8 79 91 34 71 0,6 0,8 100 40 44 35 65

Nº 10 2,0 75 90 16 50 0,4 0,3 100 32 37 25 50

Nº 40 0,42 61 76 4,6 12,9 0,3 0,2 100 23 28 15 30

Nº 2000,074 19 46,0 0,5 1,8 0,1 0,1 97 7 16 5 15

Pó de pedra

Pedreira ITERERÉCiment

oESPECIFI-

CAÇÃOBase Existente

Materiais:Material Fresado

% q

ue

pa

ssa

na

s p

en

eira

sG

ran

ulo

met

ria

MISTURA:Mistura: RECICLAGEM Com Brita

Cascalho CBUQ existente

MIX

102

Nº 2000,074 19 46,0 0,5 1,8 0,1 0,1 97 7 16 5 15

Faixa: CRECICLAGEM Com Brita 0%

% q

ue

pa

ssa

na

s p

en

eira

s

50,825,4

9,5

4,8

2,0

0,42

0,0740

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,0 0,1 1,0 10,0 100,0

CURVA GRANULOMÉTRICA

Faixa Mín.

Faixa Máx.

MIX Min

MIX Max

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Projeto de Reciclagem:

4) Definir Fresagem Prévia e adição de Material:

8 cm CBUQ a reciclar

103

Fresagem Prévia para atingir Cota da Reciclagem- ex: Se tem 30 cm, fresar 21 cm- Reciclar (para 18 cm):- CBUQ fresado = 9 cm – 50%- Base existente = 9 cm – 50%

+ Brita ou Solo novo

Fresar

CBUQ 9 cm

Base 9 cm

CBUQ PMQ TSD

reciclar

Fresar FresarAdicionar Brita Adicionar Brita

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Exemplo de Detalhamento do Projeto de Reciclagem:Dia 1 Estudos Prévios:

1) Avaliar nas sondagens as variações de espessuras de base e Revestimento

2) Definir locais de 3 coletas - em função das variações de espessuras

3) Fazer 3 coletas com Recicladora - fresar Revestimento e base até TSD

Anotar a espessura fresada total. Coletar amostra dse 100 km.

Dia 2 Estudos Prévios: Para Cada Segmento representado por cada yma das 3 Coletas:

1) Fazer ensaio de granulometria das 3 coletas de material fresado do dia anterior. a) Graduação na Faixa C - e sem descontinuidades.

2) Avaliar a curva granulométrica e calcular no Excel a % de Brita necessária. b) Eventualmente Faixa D

Tentar % de Brita: 5%, 10%, 15% - eventualmente 20% Se Graduação Faixa C e Peneira 200 < 15% => Pouco Cimento (*)

3) Definir % de Cimento - (*) DEPENDE DE ENSAIOS A REALIZAR Se Graduação Faixa D ou Peneira 200 > 15% => Aumentar Cimento (*)

Dia 3 Execução da Reciclagem Controles:

1) Execução de acordo com as dosagens (%) de Brita e Cimento definidas no Dia 2. Cada 100 m Granulometria (coleta na pista antes da compactação)

Coleta 1 Coleta 3

Coleta 2

Base

104

1) Execução de acordo com as dosagens (%) de Brita e Cimento definidas no Dia 2. Cada 100 m Granulometria (coleta na pista antes da compactação)

Tentar concluir a compactação e acabamento em 4 horas. Imprimar no mesmo dia. Densidade In Situ e Umidade ao concluir compactação

2) Fazer Coletas e ensaios de controle. Cada 200 n Moldar 2 CP para Resistência a compressão 3 e 7 dias

Dia 4 Manter base reciclada fechada ao tráfego e sem passagem de equipamentos Período de Cura Úmida (1)

Dia 5 Manter base reciclada fechada ao tráfego e sem passagem de equipamentos Período de Cura Úmida (2)

Dia 6 Manter base reciclada fechada ao tráfego e sem passagem de equipamentos Período de Cura Úmida (3)

Dia 7 1) Fazer ensaio de Compressão Simples com 3 dias Se Resistência a Compressão > 2,5 Mpa => liberar para executar TSS

2) Avaliar resultados (a cada 200 m) Se Resistência a Compressão < 2,5 Mpa => esperar dar 7 dias de cura

Dia 8 Executar TSS e abrir ao tráfego Somente se Resistência a Compressão (3 dias) > 2,5 Mpa

Dia 9 Para segmentos com Resistência a Compressão (3 dias) < 2,5 MPa aguardar

Dia 10 1) Executar TSS e abrir ao tráfego no rtestante dos segmentos. Recomendável:

2) Fazer ensaio de Compressão Simples com 7 dias Resistência a Compressão (7 dias) > 2,8 MPa

No laboratório e com Corpo de Prova retirado na Pista3) Tirar Corpo de Prova (1 por km) na pista com Sonda Rotativa 6" e

fazer ensaio de Resistência a Compressão e Densidade

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RECOMENDAÇÕES

Na Reciclagem com Brita e Cimento=> CUIDADO COM RIGIDEZ EXCESSIVA.

105

Melhor ter uma Boa Graduação e Reduzir Teor de Cimento naReciclagem.

Objetivo: Resistência a Compressão entre 2,1 e 2,8 Mpa (7 dias)

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8. Materiais para Base e Reciclagem

106

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CAUSAS DE DETERIORAÇÃO PRECOCE DE PAVIMENTOS:

• Material de Má Qualidade na Camada de Base

Recomendações para Projetos

107

• Falhas no Processo Executivo• Deficiências de Drenagem• Material de Má Qualidade no revestimento• Material de Má Qualidade na sub-base ou subleito• Excesso de Carga por Eixo

• Falha no Dimensionamento do Pavimento (Projeto)

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Rodovias com Pavimento Flexível

Resistência / DurabilidadeDurabilidade de um pavimento:

Base de Pavimento = RESISTÊNCIA TSD / CBUQ

BASE

SUB-BASE

SUBLEITO

108

Camada de Base.

Responsável por absorver e resistir aos esforços (tensões e deformações) gerados pelas cargas dos caminhões.

Estabilidade da camada de base.

Manutenção da resistência da camada em nível superior à necessidade imposta pelo tráfego, ao longo do período de projeto (no caso 10 anos).

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Possibilidades:

Resistência + Estabilidade + Durabilidade

Base de Pavimento = RESISTÊNCIA

109

• Estabilização granulométrica

ou

• Estabilização por aditivos químicos (cimento, cal, enzimas, etc.).

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Base de Pavimento = RESISTÊNCIA

RESISTÊNCIA + ESTABILIDADE:A resistência de cisalhamento do

solo é função da:� coesão e� do ângulo de atrito interno:

ξ

φ

110

ξ = c + (σ – µ) tg φ

onde:ξ = resistência ao cisalhamento;c = coesão;σ = tensão total;µ = pressão neutra;φ = ângulo de atrito interno

Equação de Coulomb

• Coesão “c” => típica dos solos argilosos

• ângulo de atrito interno, típico dos solos pedregulhosos

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Base de Pavimento = RESISTÊNCIA

ξ ξ

φ = pequeno

c c

Solo Siltoso

φ = 0

Solo Argiloso

111

c cσ σ

ξ ξ

φ φ

cσ σ

Solo Coesivo e Bem Graduado

c =

o

Solo Pedregulhoso

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Estabilidade = Resistência:

Graduação Contínua – Curva de Talbot

p = 100 (d/D) n

onde:

Se “n” < 0,4: excesso de finos;

“n” > 0,6: deficiência de finos;

“n” > 4: solos de graduação uniforme;

“n” = 0,4 a 0,6 tem-se graduação contínua e densa.

Estabilização Granulométrica

112

p = percentagem, em peso,

passando na peneira de abertura “d”;

d = abertura da peneira;

D = diâmetro máximo do solo;

n = expoente.

e densa.

Granulometria é fundamental, Granulometria é fundamental,

por tratarpor tratar--se de base estabilizada “granulometricamente”.se de base estabilizada “granulometricamente”.

FAIXA = C

ξ

φ

Material com Graduação Contínua

Material com Graduação Conínua

CURVA GRANULOMÉTRICA

50,825,4

9,5

4,8

2,0

0,42

0,074

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,0 0,1 1,0 10,0 100,0

Faixa Mín.Faixa Máx.Mix MinMix MaxAC MinAC Max

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CURVA GANULOMÉTRICA

Especificação DNER-ES 303/97:

Estabilização Granulométrica

PENEIRA % PASSANDO EM PÊSO ASTM (mm) A B C D E F 2" 50,8 100 100 - - - -

113

2" 50,8 100 100 - - - - 1" 25,4 - 75-90 100 100 100 100 3/8" 9,5 30-65 40-75 50-85 60-100 - - n. 4 4,8 25-55 30-60 35-65 50- 85 55-100 70-100 n.10 2,0 15-40 20-45 25-50 40- 70 40-100 55-100 n.40 0,42 8-20 15-30 15-30 25- 45 25- 50 30- 70 n.200 0,074 2- 8 5-15 5-15 5- 20 6- 20 8- 25

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Graduação Contínua – Curva de Talbot

p = 100 (d/D)n => Curvas A, B, C e D“n” = 0,4 a 0,6 tem-se graduação contínua e densa.

Estabilização Granulométrica

FAIXA = C

ξ

Material com Graduação Contínua

50,825,4

90

100

114Granulometria é fundamental, Granulometria é fundamental,

por tratarpor tratar--se de base estabilizada “granulometricamente”.se de base estabilizada “granulometricamente”.

ξ

φ

Material com Graduação Conínua

CURVA GRANULOMÉTRICA

9,5

4,8

2,0

0,42

0,074

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

0,0 0,1 1,0 10,0 100,0

Faixa Mín.Faixa Máx.Mix MinMix MaxAC MinAC Max

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Especificação DNIT 141/2101 ES (antiga 303/97):

• Faixas E e F quando N < 5 x 106

Estabilização Granulométrica

115

CUIDADO!!!!!!

Recomendo evitar ao máximo o uso de solos enquadrados nasfaixas “E” e “F”, pois tratam-se de materiais muito finos einstáveis.

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CUIDADO!!!!!!

Estabilização Granulométrica

ξ

FAIXA E e F

CURVA GRANULOMÉTRICA

70

80

90

100

116

φ

Resistência? Estabilidade?0

10

20

30

40

50

60

70

0,0 0,1 1,0 10,0 100,0

Mix Faixa E

Mix Faixa E

Mix Faixa F

Mix Faixa F

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CUIDADO! Solos Friáveis e Saprolíticos:

DEGRADAÇÃO ACENTUADA APÓS COMPACTAÇÃO

Estabilização Granulométrica

FAIXA = D

ξ

Material com Degradação Excessiva

CURVA

50,825,4

90

100

117

φ = pequeno

Friável

CURVA GRANULOMÉTRICA

9,5

4,8

2,0

0,42

0,074

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0,0 0,1 1,0 10,0 100,0

Faixa Mín.Faixa Máx.Mix MinMix MaxAC MinAC Max

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Alguns exemplos de Materiais:

Estabilização Granulométrica

118

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CUIDADO!

Estabilização Granulométrica

“n” < 0,4: excesso de finos;

FAIXA = D

ξ

Descontínuo

CURVA GRANULOMÉTRICA

50,825,4

70

80

90

100

119

φ

Graduação Descontínua

9,5

4,8

2,0

0,42

0,074

0

10

20

30

40

50

60

70

0,0 0,1 1,0 10,0 100,0

Faixa Mín.Faixa Máx.

MinMax

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CUIDADO!

Estabilização Granulométrica

Se “n” < 0,4: excesso de finos;

“n” > 0,6: deficiência de finos;

FAIXA = D

ξ

Heterogêneo

CURVA

50,825,4

90

100

120

φ

Graduação Heterogênea

CURVA GRANULOMÉTRICA

9,5

4,8

2,0

0,42

0,074

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0,0 0,1 1,0 10,0 100,0

Faixa Mín.Faixa Máx.

MinMax

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CUIDADO!

Estabilização GranulométricaSe “n” < 0,4: excesso de finos;

“n” > 0,6: deficiência de finos;

“n” > 4: solos de graduação uniforme;

“n” = 0,4 a 0,6 tem-se graduação contínua e densa.

FAIXA = D

ξ

Atende Faixa - Mas Descontínuo

CURVA

50,825,4

90

100

121

φ

Graduação Descontínua

CURVA GRANULOMÉTRICA

9,5

4,8

2,0

0,42

0,074

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0,0 0,1 1,0 10,0 100,0

Faixa Mín.Faixa Máx.

MinMax

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CUIDADO!

Estabilização Granulométrica

“n” > 4: solos de graduação uniforme;

FAIXA = F

ξ

Fino

CURVA

50,825,49,5

90

100

122

φ

Graduação Descontínua

CURVA GRANULOMÉTRICA

4,8

2,0

0,42

0,074

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0,0 0,1 1,0 10,0 100,0

Faixa Mín.Faixa Máx.

MinMax

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Estabilização Granulométrica

“n” = 0,4 a 0,6 tem-se graduação contínua e densa.

FAIXA = C

ξ

Material com Graduação Contínua

CURVA

50,825,4

90

100

123

φ

Material com Graduação Conínua

CURVA GRANULOMÉTRICA

9,5

4,8

2,0

0,42

0,074

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0,0 0,1 1,0 10,0 100,0

Faixa Mín.Faixa Máx.Mix MinMix MaxAC MinAC Max

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Estabilização Granulométrica

FAIXA = D

ξ

φ

Laterita - Cascalho Laterítico

CURVA GRANULOMÉTRICA

50,825,4

9,560

70

80

90

100

124

φ

Descontínuo mas Denso!

9,5

4,8

2,0

0,42

0,074

0

10

20

30

40

50

60

0,0 0,1 1,0 10,0 100,0

Faixa Mín.Faixa Máx.Mix MinMix MaxAC MinAC Max

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É preciso que este aspecto seja devidamente avaliado, pois agranulometria é fundamental,

por tratar-se de base estabilizada “granulometricamente”.

CURVA GANULOMÉTRICAEstabilização Granulométrica

125

“granulometricamente”.

E isto é FUNDAMENTAL na Reciclagem de Base!

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PLASTICIDADE:

Coesão X Plasticidade

PLASTICIDADEEstabilização Granulométrica ξ

φ

c

126

Tendência nas obras: trabalhar com solos não plásticos, queatenderiam à Especificação: LL < 25% e IP < 6%.

RISCO: se ter um solo não coesivo.

Não há garantia de que um solo com plasticidade terá também coesãoadequada, mas há risco de se ter um solo não coesivo quando NP.

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Queda de ISC no Ramo Úmido da curva de compactação.

D e n s id a d e

D m a xR A M O Ú M ID O

R A M O S E C O

Estabilização Granulométrica

127

U m id a d e

H o t

I S C C

U m id a d e

I S C n aH o t

H o t

R A M O Ú M ID O

R A M O S E C O

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ISC:Aumento de Energia para Aumentar ISC:

Verificar Degradação: Ensaio de Granulometria Após Compactação.

Estabilização Granulométrica

FAIXA = DMaterial com Degradação Excessiva

128

ξ

φ = pequeno

Friável

CURVA GRANULOMÉTRICA

50,825,4

9,5

4,8

2,0

0,42

0,074

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,0 0,1 1,0 10,0 100,0

Faixa Mín.Faixa Máx.Mix MinMix MaxAC MinAC Max

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Quando o Solo não atende:

Estudo de Mistura:� Dosagem granulométrica (Graduação)� Ensaios de confirmação da qualidade

ISC – ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIAEstabilização Granulométrica

129

� Ensaios de confirmação da qualidade

Misturas:� De 2 ou 3 Solos� Com Areia� Com Argila� Com Produtos de Britagem (Pó, Brita 0 e Brita 1)� Com Bica Corrida

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MISTURAS:� Solo Melhorado com Cimento� Solo-Cimento� Solo-Cal� Solo estabilizado com Enzimas

Estabilização Química

130

� Solo estabilizado com Enzimas� Solo-betume� Solo-Brita-Cimento

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� Solo Melhorado com Cimento⇒ Solo que tem graduação Contínua (Faixas A, B, C ou D)⇒ Reduzir Plasticidade, Aumentar ISCEsquecer Cura 24 horas! CUIDADO!

Estabilização Química

FAIXA = CMaterial com Graduação Contínua

131

ξ

φ

Material com Graduação Conínua

CURVA GRANULOMÉTRICA

50,825,4

9,5

4,8

2,0

0,42

0,074

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,0 0,1 1,0 10,0 100,0

Faixa Mín.Faixa Máx.Mix MinMix MaxAC MinAC Max

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MISTURAS:� Solo-Cimento� Solo-Cal

Estudo de Mistura:� Dosagem = Método ET-35 da ABCP – Dosagem de Misturas de

solo-cimento – Normas de Dosagem e Métodos de Ensaio

ISC – ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIAEstabilização Química

Dosagem de Solo-Cimento

0,00

0,50

1,00

1,502,00

2,50

3,00

3,50

4,00

3 4 7 10

Teor de Cimento (% )

Re

sist

ênc

ia a

Co

mpr

essã

o

Sim

ples

ao

s 7

dia

s (M

Pa

)

E 1570

E 1944

E 1340

E 2140

Trevo SP-284

132

� Dosagem = Método ET-35 da ABCP – Dosagem de Misturas de solo-cimento – Normas de Dosagem e Métodos de Ensaio

� Teor de aglutinante (ou de cimento) que permita uma Resistência a Compressão mínima de 2,1 MPa

� Teores de Cimento: 6%, 7% e 8% (até 10%) em peso� Com ensaios de resistência a compressão simples aos 7 dias de

cura úmida.� Solos finos = Ensaio de Durabilidade por Molhagem e Secagem

� DER-SP = Resistência a Compressão mínima de 2,8 MPa

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MISTURAS:� Solo-Cimento� Solo-Cal

Estudo de Mistura:� Solos finos = Ensaio de

ISC – ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIAEstabilização Química

Tempo

Moldagem

Cura Úmida 7 dias

Ciclo 1 Imersão em água temperatura ambiente 5h

Estufa a 70 graus 42h

Escovação 1h

Ciclo 2 Igual ao Ciclo 1 2 diasCiclo 3 Igual ao Ciclo 1 2 dias

48h = 2 dias

Item

133

� Solos finos = Ensaio de Durabilidade por Molhagem e

SecagemLeva 31 dias!!!!!

Ciclo 3 Igual ao Ciclo 1 2 diasCiclo 4 Igual ao Ciclo 1 2 diasCiclo 5 Igual ao Ciclo 1 2 diasCiclo 6 Igual ao Ciclo 1 2 diasCiclo 7 Igual ao Ciclo 1 2 diasCiclo 8 Igual ao Ciclo 1 2 diasCiclo 9 Igual ao Ciclo 1 2 diasCiclo 10 Igual ao Ciclo 1 2 diasCiclo 11 Igual ao Ciclo 1 2 diasCiclo 12 Igual ao Ciclo 1 2 dias

31 diasTotal

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MISTURAS:� Solo-Cimento� Solo-Cal

Execução – segundo DER-SP (8 mil km)� Tempo entre incorporar cimento e água e terminar compactação =

3 h (máximo 4 horas).

ISC – ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIAEstabilização Química

134

� Tempo entre incorporar cimento e água e terminar compactação = 3 h (máximo 4 horas).

� Imprimir imediatamente - Emulsão� Cura Úmida Mínima de 7 dias (Fechado ao tráfego)� Só executar revestimento após 7 dias.

� Peru => Cura Úmida 14 dias

� Cuidado com água e Vento.

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MISTURAS:� Solo-Cimento e Solo-Cal

Problemas quando se tem menos de 2,1 MPa (teor de cimento insuficiente):

Ou quando a Durabilidade por Molhagem e Secagem > 12%:

Estabilização Química

135

e Secagem > 12%:

� Rupturas de Bordo precoces� “Sola” ou “escamas” com solo solto

no topo da base = RUÍNA

ξ

φ = 0

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Exemplo de São Paulo -PROVICINAIS

� Região OesteSolos Tropicais = SAFLBases de Solo Arenoso Fino Laterítico

� Região LesteSolos SaprolíticosBases Granulares (Cascalho)X

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9. Cuidados na Execução da Restauração

137

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Para Resfriamento Rápido de CBUQ e abertura imediata ao tráfegoAlgumas empresas INVENTARAM o “Choque Térmico”!

CUIDADO com o “CHOQUE TÉRMICO”

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CUIDADO com o “CHOQUE TÉRMICO”

139

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Efeitos no Pavimento:

� Redução rápida da Temperatura – mas aumento lento da Viscosidade

� Caminhões com carga excessiva sobre CBUQ com viscosidade ainda abaixo da necessária para resistir ao esforço

� Efeito da Umidade na Adesividade CAP – agregado.

CUIDADO com o “CHOQUE TÉRMICO”

140

� Efeito da Umidade na Adesividade CAP – agregado.

Reflexos:

� Exsudação forte� Redirecionamento dos grãos de agregado� Deformações plásticas significativas� Estrias – trincas com escorregamento lateral.

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Resultado desta “ESPERTEZA”:

CUIDADO com o “CHOQUE TÉRMICO”

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Resultado desta “ESPERTEZA”:

CUIDADO com o “CHOQUE TÉRMICO”

143

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CONCRETAGEM SUBMERSA

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REALIDADE NACIONAL

Registros de Insucessos em Obras

Correlação com Deficiências de Controle

Desvalorização do Controle de Qualidade

Obras com problemas precoces:

CBUQ

145

Obras com problemas precoces:

• Controles = OK

• Itens Não Conformes = Zero

X Total Falta de Controle na Execução

CURVA GRANULOMÉTRICA DE CBUQ38,1025,4019,10

12,70

9,50

4,80

2,00

0,180,0740,42

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,01 0,10 1,00 10,00 100,00

MINMAXMix-MinMix-Max

N.200 N.100 N.50 N.30 N.8 N.4 3/8" 1/2"

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CBUQ

1) Segregações (manchas de graúdos) com infiltração e retenção de água - trincas.

Repetidas em seqüência.

CBUQ - RECOMENDAÇÕES EXECUTIVAS

146

Usinas “Drum-Mixer”

2) Trincas => culpa do CAP !

CAP = salvação dos incompetentes!

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CBUQ

3) Deformações plásticas = excesso de betume X Massas Específicas erradas.

CBUQ - RECOMENDAÇÕES EXECUTIVAS

147

CAP = salvação dos incompetentes!

Recomendações:Usar Cal Hidratada como filer.Temperatura ideal na compressão.Transporte coberto por lona.

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Recomendações:

Umidade dos Agregados = cuidado.

CBUQ - RECOMENDAÇÕES EXECUTIVAS

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Consideração Final

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Ou

O que você prefere na sua Obra?

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?

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OBRIGADO

Marcílio Augusto NevesConsultor do BIRD - Banco Mundial e BID – Banco Interamericano de

151

e BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento

MARCÍLIO Engenharia Ltda.

[email protected]