projeto de plano municipal de segurança rodoviário de baião

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CÂMARA MUNICIPAL DE BAIÃO Reunião de Câmara E D I T A L ----------- DR. JOSÉ LUÍS PEREIRA CARNEIRO, Presidente da Câmara Municipal de Baião: -------- ---------- FAZ PÚBLICO, no uso das competências que lhe são atribuídas pela alínea v) do n.º 1 do artigo 68.º, conjugado com o artigo 91.º ambos da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5- A/2002, de 11 de janeiro, em execução do que dispõe o artigo 118.º do Código do Procedimento Administrativo, que foi deliberado pela Câmara Municipal em sua Reunião Ordinária de 8 de maio de 2013, aprovar o PROJETO DE PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA RODOVIÁRIO. --------------------------------- --------------- Durante os 30 dias seguintes à publicação deste Edital no Diário da República, II Série, podem quaisquer interessados, devidamente identificados, dirigir, por escrito, as suas sugestões por requerimento dirigido ao Senhor Presidente da Câmara Municipal, Praça Heróis do Ultramar, Campelo, 4640-158 Baião, ou por correio electrónico para o endereço [email protected]. ---------------------------------------------------------- --------------- O referido Projeto de Regulamento encontra-se ainda patente, durante o prazo indicado, para consulta, nos Serviços de Atendimento ao Munícipe da autarquia, no horário de funcionamento ao público, ou na página da Internet www.cm-baiao.pt. ------------------------------------------------------------------------------------ --------------- E para constar e produzir efeitos legais se lavrou o presente edital e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares de estilo do Concelho. ------------------------------------------------------------------------ Município de Baião, 14 de Maio de 2013 O Presidente da Câmara (Dr. José Luís Carneiro)

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CÂMARA MUNICIPAL DE BAIÃO

Reunião de Câmara

E D I T A L

----------- DR. JOSÉ LUÍS PEREIRA CARNEIRO, Presidente da Câmara Municipal de Baião: --------

---------- FAZ PÚBLICO, no uso das competências que lhe são atribuídas pela alínea v) do n.º 1 do artigo

68.º, conjugado com o artigo 91.º ambos da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-

A/2002, de 11 de janeiro, em execução do que dispõe o artigo 118.º do Código do Procedimento

Administrativo, que foi deliberado pela Câmara Municipal em sua Reunião Ordinária de 8 de maio de 2013,

aprovar o PROJETO DE PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA RODOVIÁRIO. ---------------------------------

--------------- Durante os 30 dias seguintes à publicação deste Edital no Diário da República, II Série, podem

quaisquer interessados, devidamente identificados, dirigir, por escrito, as suas sugestões por requerimento

dirigido ao Senhor Presidente da Câmara Municipal, Praça Heróis do Ultramar, Campelo, 4640-158 Baião,

ou por correio electrónico para o endereço [email protected]. ----------------------------------------------------------

--------------- O referido Projeto de Regulamento encontra-se ainda patente, durante o prazo indicado, para

consulta, nos Serviços de Atendimento ao Munícipe da autarquia, no horário de funcionamento ao público,

ou na página da Internet www.cm-baiao.pt. ------------------------------------------------------------------------------------

--------------- E para constar e produzir efeitos legais se lavrou o presente edital e outros de igual teor, que

vão ser afixados nos lugares de estilo do Concelho. ------------------------------------------------------------------------

Município de Baião, 14 de Maio de 2013

O Presidente da Câmara

(Dr. José Luís Carneiro)

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

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Plano Municipal de Segurança Rodoviária

Índice:

1 - Introdução Pág.3

1.1 - Enquadramento do Plano Pág.3

1.2 - Objetivos do Plano Pág.4

1.3 - Referências Pág.4

1.4 - Definições Pág.5

1.5 - Identificação da Estrutura Municipal para Implementação do

Plano Municipal de Segurança Rodoviária

Pág.6

1.5.1 - Observatório Municipal de Segurança Rodoviária (OMSR) Pág.7

1.5.2 - Estrutura Técnica de Apoio ao Observatório Municipal de

Segurança Rodoviária (ETA do OMSR)

Pág.7

1.5.3 - Proposta para a constituição do Observatório Municipal de

Segurança Rodoviária

Pág.8

2 - Caracterização Pág.9

2.1 - O Concelho Pág.9

2.2 - Rede Viária Pág.11

2.3.1 - Tutela Pág.11

3 - Diagnóstico da Sinistralidade Pág.22

3.1 - Principais Indicadores do Concelho Pág.22

3.2 - Sinistralidade 2009, 2010 e 2011 – Totais do Concelho Pág.22

3.2.1 - Localização dos acidentes Pág.23

3.2.2 - Identificação da Sinistralidade Rodoviária Municipal Pág.24

4 - Indicador de Gravidade Pág.29

4.1 – Metas Quantitativas Pág.31

5 - Definição de Objetivos Estratégicos Pág.31

6 - Definição de Objetivos Operacionais Pág.33

6.1 - Medidas a desenvolver Pág.33

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3

6.1.1 - Educação Cívica, Escolar e Profissional Pág.33

6.1.1.1 - Campanhas de sensibilização Pág.33

6.1.1.2 - A família e as associações de pais Pág.35

6.1.1.3 - A importância e justificação dos 50Km/h Pág.36

6.1.1.4 – Uso da passagem de peões Pág.36

6.1.1.5 - Sensibilização a idosos Pág.37

6.2 -. Comportamento dos Condutores Pág.38

6.2.1 - Promoção de autocolantes com o nº de telefone Pág.38

6.3 - Segurança de Veículos Pág.39

6.3.1 - Médios Diurnos Pág.39

6.4 - Fiscalização de Condutores e Veículos Pág.39

6.4.1 - Estacionamento Ilícito Pág.39

6.5 - Melhoria da Infra-Estrutura Pág.40

6.5.1 - Aplicação de medidas de Segurança - Rails Pág.40

6.5.2 - Aplicação de Medidas de Segurança – Aplicação de placas

com a indicação de Km nas Vias Municipais

Pàg.41

6.5.3 - Manutenção dos pavimentos Pág.41

6.5.4 - Colmatação de lacunas de sinalização Pág.42

6.6 - Melhoria do socorro às vítimas Pág.42

6.6.1 - Coordenação das equipas de Socorro e Proteção Civil Pág.42

6.7 - Estudos sobre segurança Rodoviária e sua Análise Pág.43

6.7.1 - Observatório Municipal de Segurança Rodoviária Pág.43

6.8 - Cooperação e Coordenação Entre Entidades Pág.44

6.8.1 - Interação de agentes Pág.44

6.9 -Comunicação Pág.45

6.9.1 - Concurso de Fotografia/Cartazes/Multimédia Pág.45

6.9.2 - Site de divulgação de segurança rodoviária Pág.46

7 - Monitorização Pág.46

7.1 - Gestão do Plano Pág.47

7.2 – Observatório Municipal de Segurança Rodoviária Pág.47

7.3 – Resultados e eficácia das mediadas Pág.47

7.4 – A opinião dos utentes Pág.48

7.5 – Redefinição de Objetivos Pág.48

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1. Introdução

O aumento da rede viária, bem como o aumento do número de veículos em

circulação, potenciaram os conflitos com o meio ambiente e social.

Os efeitos da poluição, relacionados com o aumento da circulação, e a

sinistralidade rodoviária, aparecem como consequência negativa do desenvolvimento do

mundo moderno.

Cientes da urgência de tomada de medidas efetivas para contrariar a

proporcionalidade veículos/acidentes, as entidades governamentais e comunitárias

começaram, desde há alguns, a sensibilizar e a atuar sobre os utentes das estradas.

O uso obrigatório de dispositivos de proteção, a inspeção periódica de veículos

antigos, a fiscalização da condução sob a influência do álcool ou de substancias

psicotrópicas, e o controlo da velocidade, são exemplos de medidas aplicadas em

Portugal para inverter os números e as consequências da sinistralidade.

1.1 Enquadramento do plano

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), através de um

documento diretor e orientador das políticas de prevenção e de combate à

sinistralidade rodoviária – A Estratégia Nacional De Segurança Rodoviária (ENSR) -

propõem-se a atuar, num espaço temporal alargado, de 2008 a 2015, de forma

transversal na sociedade portuguesa, tendo em vista objetivos claros, precisos e

quantificativos.

Para que Portugal atinja as metas previstas neste documento, para assim, se

tornar num dos países europeus com índices de sinistralidades mais baixos,

considerou-se importante a implementação de políticas locais na aplicação da

ENSR, através do poder autárquico, mediante a elaboração e gestão de Planos

Municipais de Segurança Rodoviária (PMSR).

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1.2 Objetivos do Plano

O PMSR deve ter como objetivo principal o combate à sinistralidade rodoviária,

contribuindo para reduzir significativamente o número de vitimas mortais e feridos

graves nas estradas dos concelhos. De acordo com a ENSR, este plano deverá

atuar ao nível de educação, formação e sensibilização dos intervenientes na

circulação rodoviária e ao nível do planeamento de ações concretas de redução da

sinistralidade, envolvendo as entidades públicas e privadas que, direta ou

indiretamente, possam contribuir para a melhoria da mobilidade, do comportamento

cívico e da prevenção e segurança rodoviária.

Constatando-se os frequentes comportamentos abusivos, a falta de civismo na

condução, a ausência de coordenação entre as diversas entidades intervenientes na

segurança rodoviária, o insuficiente conhecimento das causas da sinistralidade, a

conceção imperfeita das infra-estruturas e deficiências de manutenção e sinalização,

a falta de fiscalização sobre os infratores, além de outras situações indesejáveis,

torna-se imperativo abordar as múltiplas vertentes na elaboração deste plano.

1.3 Referências

• Plano Municipal de Segurança Rodoviário, de Março de 2009, Câmara

Municipal de Mafra – Gabinete Municipal de Proteção Civil e Técnico

Florestal;

• Guia para Elaboração de Planos Municipais de Segurança Rodoviária, de

Janeiro de 2009 – Autoridade Nacional Segurança Rodoviária;

• Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios2008 – 2012 , de

Dezembro de 2007 , Câmara Municipal de Baião – Gabinete Técnico

Florestal.

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1.4 Definições

• Acidente – Ocorrência na via pública, ou que nela tenha origem, envolvendo

pelo menos um veículo, do conhecimento das entidades fiscalizadoras (GNR,

GNR/BT e PSP) e da qual resultem vítimas e/ou danos materiais;

• Acidentes com vítimas – Acidente do qual resulte, pelo menos, uma vítima;

• Acidente mortal – Acidente no qual resulte, pelo menos, um morto;

• Acidente com feridos graves – Acidente do qual resulte, pelo menos, um

ferido grave, não tendo ocorrido morte;

• Acidente com feridos leves – Acidente do qual resulte, pelo menos, um

ferido leve e que não se tenham registados mortos nem feridos graves;

• Vítima – Ser humano que em consequência de acidente sofra danos

corporais;

• Morto ou vitima mortal – Vítima de acidente cujo óbito ocorra no local do

evento ou no seu percurso até á unidade de saúde. Para obter o número de

mortos a 30 dias, aplica-se este valor um coeficiente de 1,14;

• Ferido grave – Vítima de acidente cujos danos corporais obriguem a um

período de hospitalização superior a 24 horas;

• Condutor – Pessoa que detém o comando de um veículo ou animal na via

pública;

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• Passageiro – Pessoa afecta a um veículo na via pública e que não seja

condutora;

• Peão – Pessoa que transita na via pública a pé e em locais sujeitos à

legislação rodoviária. Consideram-se ainda peões todas as pessoas que

conduzam à mão velocípedes ou ciclomotores de duas rodas sem carro

atrelado, ou carros de crianças e de deficientes físicos;

• Índice de gravidade – Número de mortos por 100 acidentes com vítimas;

• Indicador de gravidade – IG = 100xM + 10xFG + 3xFL, em que M é o

número de mortos, FG o de Feridos graves e FL o de feridos leves;

• Ponto Negro - Lanço de estrada com o máximo de 200 metros de extensão,

no qual se registou, pelo menos, 5 acidentes com vítimas, no ano em análise,

e cuja soma de indicadores de gravidade é superior a 20.

1.5 Identificação da Estrutura Municipal para Implementação do Plano Municipal

de Segurança rodoviária

A especificidade e a complexidade das matérias relacionadas com a

prevenção e a segurança rodoviária aconselham a criação de uma estrutura

autónoma, integrada quanto possível por técnicos especializados, com a

missão de estudar, desenvolver, implementar e controlar as politicas

municipais de segurança rodoviária. Considerando a interligação entre estas

políticas e as que se prendem com o trânsito e a mobilidade, será

aconselhável que em municípios de menores dimensões estas funções

possam ser agregadas num mesmo organismo.

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Esta estrutura autónoma deverá estudar a sinistralidade rodoviária e atuar,

transversalmente, em todas as esferas de influência do município, sobre as

suas causas e as consequências. Para esse efeito, é aconselhável a sua

divisão em três núcleos orgânicos, em função da dimensão e da organização

de cada município:

1.5.1 Observatório Municipal de Segurança Rodoviário (OMSR).

Esta entidade possuirá estatutos e competências próprias, tendo como

missão o enquadramento orgânico da atuação do município no que respeita

ao trânsito, mobilidade e segurança rodoviária. As suas competências

prendem-se com: estudo das condições de tráfego, dos fluxos de trânsito,

das condições da rede viária e do restante sistema de mobilidade; estudo da

monitorização continuada da sinistralidade rodoviária; e estudo das suas

causas e consequências.

Competirá à OMSR a responsabilidade técnica pela conceção,

implementação, acompanhamento, monitorização e desenvolvimento do

PMSR, bem como propor objetivos estratégicos e operacionais.

Competirá ainda ao OMSR o estabelecimento de contactos, nacionais e

internacionais, junto de organismos autárquicos com os mesmos objetivos,

tendo em vista o aprofundamento do estudo de soluções adaptáveis ao

município.

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1.5.2 Estrutura Técnica de Apoio ao Observatório Municipal de

Segurança Rodoviária (ETA do OMSR).

Esta estrutura deverá enquadrar a acção de todos os departamentos que,

de forma direta ou indireta, possam contribuir para a mobilidade, o trânsito e a

segurança rodoviária. Esta organização será responsável pela aplicação no

terreno das Ações Chave do PMSR.

1.5.3 Proposta para a Constituição do Observatório Municipal de

Segurança Rodoviária.

� Presidente da Câmara Municipal

� Comandante Operacional Municipal

� Responsável pela Rede Viária Municipal

� Representante do Gabinete do Ambiente

� Representante do Serviço Municipal de Proteção Civil

� Representante das Equipas Externas da Câmara

� Representante das Estradas de Portugal

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� Representante dos Bombeiros Voluntários de Baião

� Representantes dos Bombeiros Voluntários de Santa Marinha do

Zêzere

� Representante da GNR

� Representante das Juntas de Freguesia

� Representantes das Escolas de Condução

� Representantes das Companhias de Seguro

� Representante do INEM

� Representante do Centro de Saúde

� Representante do Agrupamento de Escolas de Eiriz

� Representante do Agrupamento de Escolas do Vale do Ovil

� Representante do Agrupamento de Escolas do Sudeste

2 Caracterização

2.1 O concelho

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O Município de Baião localiza-se no limite interior Este do Distrito do Porto (fig. 1),

integrando a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa.

Em termos geográficos confronta, a Norte, com os concelhos de Amarante, Vila

Real e Santa Marta de Penaguião, a Este, com os Municípios de Peso da Régua e

Mesão Frio, a Oeste, com o concelho de Marco de Canaveses e, a Sul, com o rio Douro,

fronteira natural com os concelhos de Cinfães e de Resende.

Baião situa-se entre as latitudes 41º 05’ 20’’ e 41º 14’ 50’’ Norte e as longitudes 7º

52’30’’ e 8º 07’ 40’ Oeste, encontrando-se representado nas Cartas Militares números

113, 114, 125, 126 e 136.

Tem 20.522 habitantes (Censos de 2011) e é constituído por 20 freguesias,

totalizando 174,52 km2 (Quadro 1 e pela análise da fig. 1).

Relativamente à orografia, Baião tem um relevo bastante irregular, recortado por

vales, por onde escorrem abundantes cursos de água, destacando-se o Rio Teixeira e o

Rio Ovil, e dominado por três formações montanhosas principais (as Serras do Marão da

Aboboreira e do Castelo).

A altitude varia desde a albufeira da Pala (cerca de 50 m) até ao ponto mais

elevado da Serra do Marão (1416 m).

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Mapa 1 - Enquadramento do Concelho

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2.2 Rede Viária

O levantamento da rede viária do concelho de Baião foi efectuada com

recurso a levantamentos GPS e sobre ortofotomapas de 2006, podendo ser

visualizada no mapa 2. .

A rede viária representada foi classificada em :

1. Plano Nacional Rodoviário (1ª Ordem A) – Estradas pavimentadas com

largura ≥ 6m (EN.101; EN.108; EN.108-2; EN.211; EN.321; EN.321-1).

2. Rede de Estradas Municipais (1ª Ordem B) – Estradas pavimentadas

com 4 m ≤ largura ≤ 6 m ;

3. Outras Redes Privadas ou Públicas (2ª Ordem) – Vias pavimentadas

com 3 m < largura <4 m;

4. Rede Viária Municipal ( 3ª Ordem) – Vias não pavimentadas. Esta classe

é constituída essencialmente pelos caminhos e estradões florestais em

terra batida.

No quadro 1 visualiza-se a rede viária total e a sua identificação. Da sua

análise verificamos que o concelho é percorrido por uma razoável rede de

estradas e de caminhos florestais, que totalizam 402,722 km.

2.2.1 Tutela

As vias do Plano Nacional Rodoviário são da responsabilidade das

Estradas de Portugal. S:A, com exceção dos perímetros urbanos. As vias da

Rede Municipal, outras redes Públicas e Rede Viária Florestal são da

responsabilidade da Câmara Municipal de Baião.

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Mapa 2 – Mapa da Rede viária do Concelho de Baião

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Quadro 1 – Distribuição da Rede Viária do Concelho de Baião

Freguesia

Classes das Vias da

RVF

(Rede_DFCI)

Designação da RVF

Comprimento

(m)

%

EN 101 8618 7,81

EN 108 30319 27,46

EN 108-2 7552 6,84

EN 211 7062 6,40

EN 304-3 16163 14,64

EN 321 23328 21,13

EN 321-1 4319 3,91

Variante Baião 2533 2,29

Variante EN 304-3 3388 3,07

Variante EN 321 3431 3,11

1A

Variante St.ª Marinha do

Zêzere 3679 3,33

CM 1228 8421 9,27

CM 1230 9137 10,06

CM 1231 4893 5,39

CM 1232 2693 2,96

CM 1236 2719 2,99

CM 1237 1955 2,15

CM 1325 1805 1,99

CM 1442 3962 4,36

TODO O

CONCELHO

1ª Ordem -

Fundamental

1B

EM 518 3317 3,65

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16

EM 578 4266 4,70

EM 579 12924 14,23

EM 580 10956 12,06

EM 581 7841 8,63

EM 581-2 2139 2,35

EM 582 5472 6,02

EM 587 8336 9,18

MA.2.01 1014 2,71

MA.2.02 1603 4,29

MA.2.03 1305 3,49

MA.2.04 1369 3,66

MA.2.05 908 2,43

MA.2.06 1722 4,60

MA.2.07 1058 2,83

MA.2.08 2615 6,99

MA.2.09 1421 3,80

MA.2.10 287 0,77

MA.2.11 2132 5,70

MA.2.12 607 1,62

2ª Ordem -

Fundamental

MA.2.13 2447 6,54

Freguesia

Classes das Vias da

RVF

(Rede_DFCI)

Designação da RVF

Comprimento

(m)

%

MA.2.14 2882 7,70 TODO O

CONCELHO

2ª Ordem –

Fundamental (Cont.) MA.2.15 109 0,29

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Janeiro de 2013

17

MA.2.16 1073 2,87

MA.2.17 1785 4,77

MA.2.18 595 1,59

MA.2.19 277 0,74

MA.2.20 1585 4,24

MA.2.21 1021 2,73

MA.2.22 943 2,52

MA.2.23 2070 5,53

MA.2.24 859 2,30

MA.2.25 276 0,74

MA.2.26 2993 8,00

MA.2.27 2449 6,55

MA.3.01 3112 1,90

MA.3.02 1485 0,90

MA.3.03 862 0,53

MA.3.04 2334 1,42

MA.3.05 1643 1,00

MA.3.06 640 0,39

MA.3.07 1708 1,04

MA.3.08 215 0,13

MA.3.09 1807 1,10

MA.3.10 1192 0,73

MA.3.100 1360 0,83

3ª Ordem -

Complementar

MA.3.101 993 0,61

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

18

MA.3.102 1700 1,04

MA.3.103 864 0,53

MA.3.104 470 0,29

MA.3.105 1022 0,62

MA.3.106 461 0,28

MA.3.107 234 0,14

MA.3.108 274 0,17

MA.3.109 755 0,46

MA.3.11 2115 1,29

MA.3.110 28 0,02

MA.3.111 667 0,41

MA.3.112 866 0,53

MA.3.113 90 0,05

MA.3.114 680 0,41

MA.3.115 1900 1,16

MA.3.116 1102 0,67

MA.3.117 747 0,46

Freguesia

Classes das Vias da

RVF

(Rede_DFCI)

Designação da RVF

Comprimento

(m)

%

MA.3.118 377 0,23

MA.3.119 504 0,31

MA.3.12 3456 2,11

MA.3.120 149 0,09

TODO O

CONCELHO

3ª Ordem –

Complementar (Cont.)

MA.3.121 1705 1,04

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

19

MA.3.122 396 0,24

MA.3.123 396 0,24

MA.3.13 4772 2,91

MA.3.14 238 0,15

MA.3.15 503 0,31

MA.3.16 4528 2,76

MA.3.17 838 0,51

MA.3.18 1006 0,61

MA.3.19 671 0,41

MA.3.20 843 0,51

MA.3.21 4216 2,57

MA.3.22 1139 0,69

MA.3.23 2222 1,35

MA.3.24 1146 0,70

MA.3.25 413 0,25

MA.3.26 480 0,29

MA.3.27 1587 0,97

MA.3.28 430 0,26

MA.3.29 306 0,19

MA.3.30 987 0,60

MA.3.31 585 0,36

MA.3.32 2856 1,74

MA.3.33 4901 2,99

MA.3.34 1604 0,98

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

20

MA.3.35 3624 2,21

MA.3.36 2004 1,22

MA.3.37 137 0,08

MA.3.38 3182 1,94

MA.3.39 571 0,35

MA.3.40 228 0,14

MA.3.41 2726 1,66

MA.3.42 1080 0,66

MA.3.43 6971 4,25

MA.3.44 685 0,42

MA.3.45 1468 0,89

MA.3.46 736 0,45

MA.3.47 1664 1,01

MA.3.48 702 0,43

Freguesia

Classes das Vias da

RVF

(Rede_DFCI)

Designação da RVF

Comprimento

(m)

%

MA.3.49 411 0,25

MA.3.50 340 0,21

MA.3.51 232 0,14

MA.3.52 6487 3,95

MA.3.53 1798 1,10

MA.3.54 1034 0,63

MA.3.55 2588 1,58

TODO O

CONCELHO

3ª Ordem –

Complementar (Cont.)

MA.3.56 817 0,50

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

21

MA.3.57 2135 1,30

MA.3.58 2152 1,31

MA.3.59 87 0,05

MA.3.60 2362 1,44

MA.3.61 8102 4,94

MA.3.62 1488 0,91

MA.3.63 1507 0,92

MA.3.64 548 0,33

MA.3.65 2317 1,41

MA.3.66 1565 0,95

MA.3.67 508 0,31

MA.3.68 1531 0,93

MA.3.69 1978 1,21

MA.3.70 494 0,30

MA.3.71 1400 0,85

MA.3.72 1753 1,07

MA.3.73 824 0,50

MA.3.74 768 0,47

MA.3.75 389 0,24

MA.3.76 308 0,19

MA.3.77 662 0,40

MA.3.78 1356 0,83

MA.3.79 2123 1,29

MA.3.80 1235 0,75

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

22

MA.3.81 465 0,28

MA.3.82 1748 1,07

MA.3.84 543 0,33

MA.3.85 712 0,43

MA.3.86 258 0,16

MA.3.87 229 0,14

MA.3.88 855 0,52

MA.3.89 291 0,18

MA.3.90 994 0,61

MA.3.91 21 0,01

MA.3.92 1441 0,88

Freguesia

Classes das Vias da

RVF

(Rede_DFCI)

Designação da RVF

Comprimento

(m)

%

MA.3.93 302 0,18

MA.3.94 1008 0,61

MA.3.95 956 0,58

MA.3.96 174 0,11

MA.3.97 1169 0,71

MA.3.98 677 0,41

TODO O

CONCELHO

3ª Ordem –

Complementar (Cont.)

MA.3.99 589 0,36

Plano Nacional Rodoviário, 1ª Ordem A 110392 27,41

Rede de Estradas Municipais, 1ª Ordem B 90836 22,56

Outras Redes Privadas ou Públicas, 2ª Ordem 37405 9,29

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

23

Rede Viária Municipal, 3ª Ordem 164089 40,74

Extensão da Rede Viária 402722 100

Como se pode observar pelo gráfico nº 1, a Rede Viária Municipal ocupa

41% do total da extensão viária do Município, enquanto as vias do Plano

Nacional Rodoviário e Estradas Municipais ocupam 50% da rede viária do

concelho. Outras Redes Privadas ou Públicas ocupam 9%. O Plano Nacional

Rodoviário ocupa 27% do total da rede viária do Município.

Gráfico nº 1

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

24

3. Diagnóstico da Sinistralidade

Os dados da sinistralidade do Concelho referem-se aos anos de 2009,

2010 e 2011 e foram fornecidos pela ANSR.

3.1 Principais Indicadores do Concelho (Ano de 2011)

População – 20.522 Habitantes ( censos 2011)

Área – 174,52 Km2

Densidade Populacional – 117,60 hab./Km2

Extensão da Rede Viária – 402,722 km

Extensão da Rede Viária – s/ AE - 402,722 Km

Nº de Acidentes com vítimas – 42

Nº de Acidentes com vítimas s/AE – 42

Nº de Acidentes com vítimas/1000 hab. (42/20.522) = 2,05

Nº de vítimas/1000hab. (M+FG+FL=54)/20.522 = 2,63

Nº de vítimas mortais/hab. 1/20.522= 0,05

3.2 Sinistralidade 2009, 2010 e 2011 – Totais do Concelho

3.2.1 Localização dos acidentes

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

25

Mapa nº 3 Localização dos acidentes com Feridos Graves e Vitimas Mortais

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

26

Ano Acidentes c/ Vítimas V. Mortais Feridos Graves Feridos Leves Colisão * Despiste*2009 43 4 7 49 1 4

2010 54 0 1 74 1 0

2011 42 1 0 53 1 0

* Col is ão e Des piste são referentes ao Acidentes com V. Morta is e Feridos Graves .

3.2.2 Identificação da Sinistralidade Rodoviária Municipal

Relativamente ao município de Baião, o quadro número 2 mostra que, os

Feridos Graves têm vindo a descer desde 2009 até 2011, no entanto, os feridos

leves mantêm-se em valores bastante altos para o nosso município. Houve um

decréscimo do número de acidentes com vítimas no ano 2011 em relação ao

ano de 2010. No ano de 2010 não houveram vitimas mortais, no entanto em

2011 o município teve uma vitima mortal.

Quadro nº 2

Gráfico nº2

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

27

Dias da Semana Acidentes com FG e M

segundas 5

terças 5

quartas 7

quintas 5

sextas 9

sábado 8

domingo 4

FG : Feridos Graves M: Mortos

Gráfico nº 3

Constata-se pelo gráfico número 3 que nos anos de 2010 e 2011 os

acidentes com vitimas foram causados por colisão. Mas, no ano de 2009 o

maior número de acidentes foi devido a despistes.

Quadro nº 3

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

28

V. Mortais F.G1 24 6

Período do DiaPeríodo Diurno 07h00m - 18h59mPeríodo Nocturno 19h00m 06h59m

Gráfico nº 4

Como se pode ver pelo gráfico número 4, ocorrem mais acidentes com

Feridos Graves e Vitimas Mortais às sextas-feiras e fim de semana. Pode-se

constatar igualmente pelo gráfico 4 que existe um grande numero de vitimas ás

terças feiras, no entanto estes dados são referentes a 2009 onde uma viatura

foi colhida por um comboio. Sendo que a quase totalidade dos acidentes

ocorrem durante o período noturno, como se pode constatar pelo quadro

número 4 e o gráfico numero 5.

Quadro nº 5

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

29

Rede Viária V. Mortais Feridos GravesPlano Nacional Rodoviário 0 2

Outras 5 8

Gráfico nº 5

Os acidentes com vitimas mortais e feridos graves dão-se na sua quase

totalidade fora da rede viária contemplada pelo Plano Nacional Rodoviário

(quadro nº 5 e gráfico nº 6).

Quadro nº5

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

30

Ano Nº de Vítimas Mortais População2009 4 20.4362010 0 20.1382011 1 20.522

Nº de Vítimas/Habitantes0,195

00.049

Gráfico nº 6

Nº de Vitimas Mortais por Habitantes

Quadro nº6

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

31

4. Indicador de Gravidade

Nas tabelas seguintes apresenta-se o cálculo dos valores dos

Indicadores de Gravidade, as quais mostram, como meio de comparação,

ainda valores para alguns concelhos limítrofes, para o distrito do Porto e para

Portugal. Também se exibe o Indicador de Sinistralidade Rodoviário Municipal,

relativos aos anos de 2009, 2010 e 2011, para uma melhor perceção da sua

evolução.

A ANSR aponta como indicador de carácter abrangente o indicador

de gravidade de acordo com a seguinte fórmula:

IG = (100 x M) + (10 x FG) + (3 x FL)

Em que:

M – Número de Mortos

FG – Número de Feridos Graves

FL – Número de Feridos Leves

Contudo, para que fenómenos pontuais de sinistralidade não

introduzam variações que desvirtuem a realidade da sinistralidade, optou-se

pela introdução de uma média ponderada, ou média móvel, dando o peso de

100% ao ano N (ano de cálculo do índice), 66% ao N-1 e 33% ao N-2.

ISRM� = (IGn + (0,66 x IGn-1) + (0,33 x IGn-2) / 2

Seguidamente, apresenta-se um quadro com o cálculo dos valores

dos índices de gravidade, o qual ainda mostra valores para dois dos Concelhos

limítrofes, distrito do Porto e Portugal, como meio de comparação.

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

32

2009 2010 2011 ISRM2011 2009 2010 2011

Amarante 1.351 1.518 1.733 1.142 61.677 61.620 56.217Baião 617 232 259 307,865 20.436 20.138 20.522M. Canaveses 1.018 882 832 875 55.508 55.685 53.450Distrito Porto 31.354 33.960 33.588 33.174 1.827.191 1.828.492 1.690.917Portugal 231.310 232.242 230.835 230.224 10.144.940 10.143.600 10.562.178

PopulaçãoIndicador de Gravidade

2009 2010 2011 ISRM2011 2009 2010 2011 2009 2010 2011 ISRM2011

Amarante 1.351 1.518 1.733 1.142 30.793 32.259 32.793 44 47 53 35Baião 617 232 259 307,865 10.376 11.109 11.162 59 20 23 27M. Canaveses 1.018 882 832 875 29.625 31.523 31.405 34 27 27 28Distrito Porto 31.354 33.960 33.588 33.174 932.861 988.308 986.977 34 34 34 34Portugal 231.310 232.242 230.835 230.224 6.343.006 6.703.179 6.630.818 37 35 35 35

Indicador de Gravidade Nº de Veículos IG Veíc (Ig/ Veículos x 1000)

Quadro nº7

Apesar de em termos comparativos o Município de Baião se encontrar

bem posicionado, é necessário ter em linha de conta o número de veículos que

circulam na rede viária de cada um dos municípios.

Sendo assim, obteve-se, por intermédio do Instituto de Seguros de

Portugal, o número de veículos registados em cada município, relacionando-se

os mesmos com os índices de gravidade, obtendo-se:

Quadro nº 8

Podemos ver que o concelho de Baião apresenta valores

elevados para o Indicador de Gravidade /Veículos, pois, apresenta um número

de veículos bastante diminuto.

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

33

V. M FG FL IG IG Pop x 10001 0 53 259 13

VARIAÇÃO -50% -20% -20% 20% -VALOR 0 0 42 207 10

2011

Até 2017

4.1 Metas Quantitativas

Contudo, sabendo que do total de vitimas em 2011 não se registaram

feridos graves no entanto há uma vitima mortal, o município necessita

sobretudo de canalizar a sua acção para os feridos leves. Nesse sentido, o

município de Baião, tal como é apresentado na tabela seguinte, propõe-se

reduzir para 42 o número de feridos leves até ao ano de 2017, ao que

corresponde uma diminuição de 20%, e de 50% das vitimas mortais.

Quadro nº9

A partir do diagnóstico efetuado à sinistralidade do Município, com a

identificação dos fatores e grupos de riscos, são estabelecidas as linhas

orientadoras para o desenvolvimento do Plano Municipal de Segurança

Rodoviária.

5- Definição de Objetivos Estratégicos

Dada a complexidade de aplicação de medidas que conduzem ao

cumprimento dos respectivos objetivos estratégicos, entendeu-se subdividir os

objetivos em dois tipos:

• de Atuação (OEA) – são da responsabilidade exclusiva do Município,

pela acção dos seus serviços e organismos próprios:

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

34

Variação

Redução da Sinistralidade no Município

20112017

54 Vítimas

Valor

-20% 43 Vítimas

- Circulação fora das localidades;

- Circulação dentro das localidades;

- Infra-estruturas;

• de cooperação (OEC) – Dependem da cooperação externa com outras

entidades, públicas e privadas:

- Condutores;

- Condução sob a influência do álcool ou de substâncias psicotrópicas;

- Velocidade;

- Dispositivos de Segurança;

A estratégia do Município passa, fundamentalmente, pelo

combate aos principais problemas diagnosticados, incidindo sobre os

grupos e fatores de risco, pois, são esses aqueles que mais contribuem

para um melhor ou pior resultado em termos de sinistralidade rodoviária.

A sua quantificação e o esforço necessário de redução são vitais

para o cumprimento dos objetivos estratégicos:

Quadro nº 10

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

35

6- Definição de Objetivos Operacionais

As áreas de atuação que merecem especial atenção neste Plano são as

seguintes:

1. Educação cívica, escolar e profissional;

2. Comportamento dos condutores;

3. Segurança dos veículos;

4. Fiscalização de condutores e veículos;

5. Melhoria de Infra-estruturas;

6. Melhoria do socorro e apoio ás vitimas;

7. Estudos sobre segurança rodoviário e sua análise.

8. Cooperação e coordenação entre entidades;

9. Comunicação;

6.1 Medidas e ações a desenvolver

É de salientar que as medidas enunciadas poderão ser equacionadas ao

longo do tempo de aplicação do Plano, estando sujeitas quer a eliminação,

quer à inclusão de novas medidas que se julguem adequadas.

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

36

6.1.1 EDUCAÇÃO CÍVICA, ESCOLAR E PROFISSIONAL

6.1.1.1 Campanhas de sensibilização

A educação rodoviária deve estar presente na escola, enquanto local de

educação e formação, na medida em que dela depende a segurança dos

alunos.

Nesse sentido, a circulação rodoviária pode ser integrada na

componente de estudo do meio, analisando as suas regras e os seus agentes,

bem como, os principais perigos e cuidados. É importante que haja iniciativas

de sensibilização direcionadas para estas faixas etárias, tratando de temas

específicos para as crianças e que lhe digam respeito, como:

- Cintos de segurança e sistemas de retenção;

- Circulação a pé e atravessamento nas passagens para peões;

- Sinalização básica;

A sensibilização pode ainda ser feita através da afixação de cartazes no

recinto escolar ou em outros locais públicos, que até podem ser elaborados

pelos próprios alunos, aproveitando desta forma para interagir com a

população adulta. Esta acção deve contar com a participação do Núcleo Escola

Segura.

Metas para controlo do desenvolvimento

1. Identificar e contactar as escolas do 1º e 2º ciclos de ensino

básico;

2. Adquirir e distribuir material de sensibilização;

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

37

3. Produzir e afixar os cartazes alusivos aos temas;

Execução: 2013 – 2017 Custo Previsto: 500€

Gestor do Projecto: SMPC

Entidades participantes: SMPC, Pelouro da Educação da CMB e

Agrupamentos de Escolas, Guarda Nacional Republicana.

6.1.1.2 A família e as associações de pais

É importante integrar a família e as associações de pais, no processo de

sensibilização. O exemplo dado pelos pais acompanhado por explicação de

procedimentos (como atravessar a rua, como respeitar a sinalização, etc.) é a

base da formação que, embora simples, assegura o mecanismo de educação

sustentada. Como tal, os pais e a família, para além de meros condutores de

veículos, surgem como parceiros educativos e sensibilizadores, pelo que

deverá ser canalizada especial atenção à formação dos mesmos de modo a

que os exemplos que dão aos seus filhos sejam os melhores. Outro aspecto

importante que deve ser alvo de formação é o perigo que as crianças estão

sujeitas quando transportadas em automóvel sem as devidas condições de

segurança.

Metas para o controlo do desenvolvimento:

1. Elaborar e distribuir material de sensibilização pelas famílias e

associações de pais;

2. Reunir com os mesmos a fim de consolidar a informação distribuída.

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

38

Execução: 2013 a 2017 Custo Previsto: 600€

Gestor do Projecto: SMPC

Entidades participantes: SMPC, Pelouro da Educação e da Acção Social da

CMB e Agrupamentos de Escolas.

6.1.1.3 A importância e justificação dos 50 Km/h

Mostrar as diferenças que resultam de um atropelamento acima e abaixo

dos 50Km/h, de forma a obter maior respeito pelos sinais de limitação de

velocidade.

De assinalar que sempre que são impostas restrições, quer em termos

individuais quer coletivos, as mesmas só obtêm forte aceitação quando

justificadas e compreendidas.

Como tal, a limitação da velocidade de circulação, habitualmente a 50

Km/h, necessita de explicação para que todos saibam o risco real que implica

ultrapassar o limite de velocidade imposto, que é muito mais do que a noção

geral de que risco é o de ser autuado.

Metas para controlo do desenvolvimento:

1. Elaborar e distribuir um cartaz alusivo;

Execução: 2013 a 2017 Custo Previsto: 500€

Gestor do projecto: SMPC

Entidades participantes: SMPC e Gabinete de Protocolo Comunicação e

Imagem da CMB

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

39

6.1.1.4 Uso da passagem de peões

Deve-se reforçar a sensibilização dos peões para o uso das passagens

de peões, como forma de obterem maior segurança nos atravessamentos.

Deve ser comunicada aos peões a necessidade de olhar para ambos ao lados

e verificar que os condutores se apercebem da presença destes e da sua

intenção de atravessar.

Metas para controlo de desenvolvimento:

1. Elaborar e distribuir um cartaz alusivo

Execução: 2013 a 2017 Custo Previsto: 500€

Gestor de Acção: SMPC

Entidades participantes: SMPC e Gabinete de Protocolo Comunicação e

Imagem da CMB

6.1.1.5 Sensibilização a Idosos.

Promover a segurança rodoviária junto da faixa etária mais idosa.

Existem parcerias que podem ser estabelecidas no âmbito da segurança

rodoviária, sendo uma delas relacionada com a participação dos idosos.

Parceria com as instituições particulares de solidariedade social (IPSS) do

município e juntas de freguesia para a divulgação dos cuidados que a

população desta faixa etária deve ter nas vias.

Metas para controlo do desenvolvimento:

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

40

1. Estabelecer um plano de intervenção;

2. Implementar as soluções adequadas á faixa etária em questão;

Execução: 2013 a 2015 Custo Previsto: 1000€

Gestor da Acção: SMPC

Entidades participantes: Pelouro da Acção Social, SMPC , IPSS do Município

e Juntas de Freguesia.

6.2 COMPORTAMENTO DOS CONDUTORES

6.2.1 Promoção de autocolantes com o nº de telefone

Incentivar a colocação de autocolantes nos veículos das frotas das

empresas com a indicação do contacto em caso de condução

indevida/insegura.

As empresas de transportes de mercadorias perigosas foram as

primeiras a implementar a colocação de autocolantes na traseira dos seus

veículos, onde consta o contacto telefónico através do qual as pessoas podem

denunciar a condução insegura do seu condutor. Sendo necessário estender

esta a medida às restantes empresas, na medida que se constata com

bastante frequência o excesso de velocidade em carrinhas de transporte de

pessoal e comerciais ligeiros.

Metas para controlo do desenvolvimento:

1. Divulgar a medida;

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

41

2. Acolher as empresas interessadas promovendo a execução dos

autocolantes;

Execução: 2013 a 2017 Custo Previsto: 400€

Gestor da Acção: SMPC

Entidades Participantes: Câmara Municipal de Baião.

6.3 SEGURANÇA DE VEÍCULOS

6.3.1 Médios diurnos

Promover o uso da iluminação em “médios” em todos os veículos,

quaisquer que sejam as condições de visibilidade do dia.

Segundo estudos da União Europeia, a utilização da iluminação nos

automóveis em pleno dia produz efeitos bastantes positivos na redução da

sinistralidade.

Metas para controlo do desenvolvimento:

1. Divulgar a medida e os seus benefícios;

2. Garantir que os veículos afetos aos serviços camarários e afins adiram á

medida.

Execução: 2013 a 2017 Custo Previsto: 400€

Gestor da Acção: SMPC

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

42

Entidades participantes: Câmara Municipal de Baião, AHBV do Concelho e

agentes da Protecção Civil.

6.4 FISCALIZAÇÃO DE CONDUTORES E VEÍCULOS

6.4.1 Estacionamento Ilícito

O aumento da fiscalização do estacionamento automóvel é crucial para

garantir o respeito pelos locais onde é, ou não, permitido estacionar.

Metas para controlo do desenvolvimento:

1. Efetuar ações de fiscalização com vista a detetar situações de

estacionamento abusivo.

Execução: 2013 a 2017 Custo Previsto: n/a

Gestor da Acção: SMPC

Entidades participantes: Guarda Nacional Republicana

6.5 MELHORIA DA INFRA-ESTRUTURA

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

43

6.5.1 Aplicação de medidas de segurança - Rails

Aumentar a colocação de rails nas estradas municipais, pois, uns dos

fatores de segurança quando se dá um acidente é a presença de rails de

proteção.

Metas para controlo do desenvolvimento:

1. Identificar os locais com necessidade de protecção;

2. Estabelecer um plano de intervenção;

3. Implementar as soluções adequadas;

Execução: 2014 a 2017 Custo Previsto: 72.000€

Gestor da Acção: SMPC

Entidades Participantes: SMPC e Divisão de Manutenção e Obras Municipais

6.5.2 Aplicação de Medidas de segurança – Aplicação de

placas com a indicação de Km nas vias Municipais

Um fator importante a ter em conta, é a indicação dos quilómetros a que

nos encontramos numa determinada estrada, neste caso na rede viária

municipal.

Metas para controlo do desenvolvimento:

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

44

1. Identificar as estradas municipais com maior tráfego;

2. Estabelecer um plano de intervenção;

3. Implementar as soluções;

Execução: 2013 a 2017 Custo Previsto: 1.600€

Gestor da Acção: SMPC

Entidades participantes: SMPC e Divisão de Manutenção e Obras Municipais

6.5.3 Manutenção dos pavimentos

Manter nas melhores condições os pavimentos de circulação rodoviária

e pedonal. O Pavimento como suporte dos veículos e dos peões é fulcral para

a segurança das deslocações. A existência de buracos ou lombas pode ser a

causa sistemática de acidentes.

Metas para controlo do desenvolvimento:

1. Monitorizar o estado dos pavimentos;

2. Proceder á correção e de anomalias que surjam;

Execução: 2014 a 2017 Custo Previsto: 15.000€

Gestor da Acção: SMPC

Entidades participantes: SMPC e Divisão de Manutenção e Obras Municipais

Plano Municipal de Segurança Rodoviário

Município de Baião

Serviço Municipal de Proteção Civil

Janeiro de 2013

45

6.5.4 Colmatação de lacunas de sinalização

Proceder ao levantamento das lacunas de sinalização, de forma a

eliminar quaisquer equívocos na circulação e que possam gerar acidentes.

A falta de sinalização compromete a segurança da circulação viária, na

medida em que a sinalização garante o estabelecimento das regras.

A existência de lacunas poderá criar situações ambíguas que gerem

conflitos e acidentes.

Metas para controlo do desenvolvimento:

1. Identificar as lacunas de sinalização;

2. Eliminar as deficiências detetadas;

Execução: 2013 a 2017 Custo Previsto: 21.600€

Gestor da Acção: SMPC

Entidades participantes: SMPC e Divisão de Manutenção e Obras Municipais

6.6 MELHORIA DO SOCORRO ÀS VITIMAS

6.6.1 Coordenação das equipas de socorro e Proteção

Civil

Durante o socorro às vítimas dos acidentes rodoviários é habitual a

presença de diversos agentes de socorro e proteção Civil. Como tal, a

interação e a cooperação entre entidades, nomeadamente a articulação entre

as operações que compete a cada uma delas, necessita que os mesmos

agentes se juntem em formações coletivas, de modo a que todos conheçam

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globalmente os procedimentos e necessidades especificas para o comprimento

pleno das suas competências e, sobretudo para que o socorro seja melhor

prestado.

Metas para o controlo do desenvolvimento:

1. Desenvolver várias ações de formação coletivas, tais como:

i. Procedimentos a realizar no local do acidente;

ii. Recolha de dados no local do acidente;

iii. Prestar primeiros socorros;

Execução: 2013 a 2017 Custo Previsto: 500€

Gestor da Acção: SMPC

Entidades participantes: SMPC, AHBV do Concelho e GNR

6.7 ESTUDOS SOBRE SEGURANÇA RODOVIÁRIA E SUA

ANÁLISE

6.7.1 Observatório Municipal de Segurança Rodoviária

Controlar no terreno as condições de funcionamento da rede viária,

incluindo a manutenção das infra-estruturas.

O aumento do número de veículos e da rede viária obriga a controlar

mais eficazmente as condições de circulação e funcionamento do sistema de

transportes e mobilidade. Neste sentido, o Observatório constitui uma

ferramenta de supervisão da rede viária e a correção de anomalias que

possam surgir.

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Medidas para controlo do desenvolvimento:

1. Definir estatutos e competências;

2. Disponibilizar os meios e materiais para a implementação;

3. Definir procedimentos e implementar;

Execução: 2013 a 2017 Custo Previsto: 3.500€

Gestor da acção :SMPC

Entidades Participantes: SMPC e Divisão de Manutenção e Obras

Municipais

6.8 COOPERAÇÃO E COORDENAÇÃO ENTRE ENTIDADES

6.8.1 Interação de agentes

As campanhas de prevenção e segurança rodoviária só conseguem

atingir plenamente os seus objetivos com a cooperação das forças de

fiscalização. Por outro lado, deve apostar-se na sensibilização, onde o papel

formativo e informativo e o contacto direto com a população favorecem a

criação de uma relação de respeito e cumprimento das regras e medidas

estabelecidas. Assim, podem ser realizadas “operações Stop” não com o intuito

de sancionar, mas para sensibilizar os cidadãos para a necessidade de

cumprimento dos regulamentos e códigos me vigor.

De referir a vertente de divulgação e sensibilização nas escolas, de

forma a familiarizar as crianças com os agentes de segurança, mostrando aos

mais novos a importância e a ajuda que esses agentes prestam a toda a

população.

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Metas para controlo do desenvolvimento:

1.Efectuar campanhas nas escolas e nos meios de comunicação;

Execução: 2013 a 2017 Custo Previsto: 2000€

Gestor da Acção: SMPC

Entidades participantes: SMPC e GNR, CMB e outras entidades

6.9 COMUNICAÇÃO

6.9.1 Concurso de fotografia/ cartazes/multimédia

Uma forma de atingir este objetivo é a promoção de um concurso de

fotografias, cartazes e conteúdos multimédia alusivos à prevenção rodoviária.

O facto das camadas jovens serem mais recetivas a este tipo de tecnologias é

uma mais valia para a sensibilização destas faixas etárias que aparecem

negativamente nas estatísticas da sinistralidade.

Metas para controlo do desenvolvimento:

1. Definir o regulamento;

2. Divulgar;

3. Concretizar e expor os materiais recebidos;

Execução: 2013 a 2017 Custo Previsto: 250€

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Gestor da Acção: SMPC

Entidades participantes: SMPC e Gabinete de Protocolo Comunicação e

Imagem da CMB.

6.9.2 Site de divulgação de segurança rodoviário

Atualmente a internet é um meio reconhecido pela sua eficácia na

divulgação de informação. A segurança rodoviária associada à mobilidade é

um tema cuja importância justifica a criação de um site especifico onde possam

estar disponíveis mapas, estatísticas, conselhos, iniciativas, etc.

Metas para controlo do desenvolvimento:

1. Definir e criar conteúdos;

2. Concretizar a implementação;

Execução: 2013 a 2017 Custo Previsto: 150€

Gestor da Acção: SMPC

Entidades participantes: SMPC e Gabinete de Protocolo Comunicação e

Imagem da CMB

7 Monitorização

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7.1 Gestão do Plano

O controlo da execução do Plano tem como objetivo garantir que cada

acção seja concretizada conforme o planeado, isto é, cumprindo os desígnios

das ações tendo em conta parâmetros financeiros e temporais estabelecidos.

Existirá um gestor do plano responsável pela sua execução e respectiva

inscrição no Plano de Actividades da Câmara Municipal/ Protecção Civil,

reportando ao Presidente da Câmara Municipal.

7.2 Observatório Municipal de Segurança Rodoviária

O Observatório Municipal de Segurança Rodoviária (OMSR) será o

responsável pela monitorização do PMSR.

A sua acção de controlo integrará três componentes:

- Os resultados obtidos e a mediação da eficácia;

- A opinião dos utentes;

- O ajustamento dos objetivos e o redireccionamento do PMSR;

7.3 Resultados e eficácia das medidas

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Cada acção integrará as respectivas metas de execução, implicando a

entrega de resultados relativos ao alcance dos objetivos propostos, com a

devida monitorização dos indicadores de progresso financeiro e temporais.

7.4 A opinião dos utentes

A conceção do PMSR visa a melhoria da qualidade de vida da

população através do tratamento da questão especifica da prevenção

rodoviária.

Como tal, a interação e a resposta da população às medidas propostas e

implementadas, são contributos importantes, pelo que, devem ser acolhidos e

oportunamente incluídos.

A auscultação pontual e a criação de um mecanismo de receção de

questões e sugestões fazem parte do processo de melhoria contínua do Plano,

estabelecendo-se, para já, a criação de um endereço postal associado ao

OMSR.

7.5 Redefinição de objetivos

Sabendo-se que a realidade do território, mais precisamente os

fenómenos e rotinas de mobilidade sofrem mutações, é necessário prever que

o PMSR possa sofrer ajustamentos nos seus objetivos e prioridades para que o

PMSR seja um instrumento de planeamento e de acção “vivo” e adequado.

Assim, sem prejuízo de ajustamentos espontâneos que possam ser efetuados,

o PMSR deverá ser revisto a cada 4 anos.

A coordenação, execução e publicação das alterações resultantes da

revisão do PMSR, bem como a distribuição pelas entidades e organizações,

são asseguradas pelo OMSR.