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VITÓRIA, ES | TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015 ESPECIAL Projeto de Marketing Novos ares renovam ensino em sala de aula >6 Educar é a solução para o Brasil >3 Diversidade prepara aluno para a vida >8 Educação para mudar o mundo As mudanças que a sociedade espera serão construídas no dia a dia da sala de aula. Para que isso aconteça, escolas se adequam aos novos tempos e se abrem para inovações. DIVULGAÇÃO

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Page 1: Projeto de Marketing VITÓRIA, ES | TERÇA-FEIRA, 25 DE ... · estudantes do ensino médio de 151 escolas da rede estadual, elevando o nível do aprendizado Maria Ângela Siqueira

V I T Ó R I A , E S | T E R Ç A - F E I R A , 2 5 D E A G O S T O D E 2 0 1 5

ES P EC I A LProjeto de Marketing

Novos aresre n ova mensino emsala de aula >6

Educar é asoluçãopara oBrasil >3

D i ve r s i d a d ep re p a raaluno paraa vida >8

Educação paramudar o mundoAs mudanças que a sociedade espera serão construídas no dia a dia da sala de aula. Paraque isso aconteça, escolas se adequam aos novos tempos e se abrem para inovações.

D I V U LG AÇ ÃO

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2 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

Pro g ra m apara melhorarnota de alunoJovem de Futuro vaibeneficiar 72 milestudantes do ensinomédio de 151 escolas darede estadual, elevandoo nível do aprendizado

Maria Ângela Siqueira

Para reduzir o índice de evasãono ensino médio na rede esta-dual de educação e melhorar

o nível de aprendizagem dos alunos,a Secretaria de Estado da Educação(Sedu) criou neste ano o programaJovem de Futuro, em parceria com oInstituto Unibanco. Nesta primeirafase, 151 escolas são contempladas,beneficiando mais de 72 mil estu-dantes de 15 a 17 anos.

“A escola precisa se tornar umindicador de futuro para a cons-trução de esperança e dar aos jo-vens mais segurança e perspecti-vas. O aprimoramento da gestãoescolar vai ampliar os resultadosda aprendizagem”, destacou o se-cretário de Estado da Educação,Haroldo Rocha.

O Jovem de Futuro é uma tecno-

logia voltada para o aprimoramen-to contínuo da gestão escolarorientada para resultado. O proje-to disponibiliza diferentes instru-mentos que oferecem suporte pa-ra o trabalho de gestão das escolase das redes de ensino público, numperíodo de quatro anos.

Os profissionais recebem forma-ção, composta de módulos presen-ciais e a distância. A proposta é re-lacionar o conceito de Gestão Es-colar para Resultados de Aprendi-zagem com as práticas escolares,para que eles possam planejar,executar, monitorar e avaliar asações da escola, com base nos ob-jetivos traçados e almejados.

Até 2018, o projeto será amplia-do para todas as 290 unidades deensino médio parcial. O secretáriodestaca que a maior preocupaçãodo Governo hoje na área de Educa-ção é melhorar a qualidade daaprendizagem no ensino médio e aavaliação das escolas e dos alunospelo Ministério da Educação(MEC), por meio da prova do Indí-ce de Desenvolvimento da Educa-ção Básica (Ideb).

“A rede estadual hoje não possuiproblema de vagas. Nós temos 112mil alunos matriculados no ensino

SEDU

COM O PROJETO, estudantes do ensino médio da rede pública estadual terão mais segurança e novas perspectivas

FOCO EM RESULTADOS

SEDU

O SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO, Haroldo Correa Rocha, apresentou o programa aos gestores escolares

“A escola precisase tornar um

indicador de futuropara a construção dee s p e ra n ç a ”Haroldo Correa Rocha,secretário de Estado de Educação

médio e uma disponibilidade demais 70 mil vagas. Estatísticas in-dicam que há 30 mil alunos de 15 a17 anos fora da escola, mas temosvagas com sobra para receber es-ses jovens”, disse o secretário.

Segundo ele, a preocupação éque o nível de aprendizagem estáaquém do desejado, conforme oIdeb. Nas últimas três avaliações,

que são bianuais, a rede estadualobteve média de 3,4 (2009, 3,4; em2011, 3,3, e em 2013, 3,4).

“Temos de cuidar mais dos alu-nos que faltam muito à escola edos alunos com baixo desempe-nho se quisermos melhorar o nívelde aprendizagem desses alunos eevitar a evasão, cujo percentual émuito alto no Estado”, concluiu.

290 escolasde ensino médio emhorário parcial

1 escola de ensino médioem tempo integral

112 mil alunosm at r i c u l a d o s

70 mil vagas aindad i s p o n í ve i s

59 MUNICÍPIOS CONTEMPLADOS

JOVEM DE FUTURO

Fe r ra m e n ta> O JOVEM DE FUTURO, assim como o

projeto Escola Viva, desenvolvido nobairro São Pedro, em Vitória, é umadas ferramentas que a Secretaria deEstado da Educação elaborou paramelhorar a qualidade da aprendiza-gem no ensino médio. O programa iráajudar os gestores a construírem umprocesso de mudança, por meio dag e s tã o .

Planejamento> CADA ESCOLA CRIARÁ seu próprio

plano de ação e se organizar paraatuar de forma mais próativa naidentificação e no desenvolvimentodos alunos que faltam às aulas e quetêm menor desempenho, no intuitode estimular a melhoria do aprendi-zado, por meio de reforço escolar,parceria com a família e até comoConselho Tutelar.

Qualidade> A PREOCUPAÇÃO DA SEDU na me-

lhoria da aprendizagem dos alunosdo ensino médio é fundamentadanas últimas estatísticas. De cada 100al un os que se matriculam na redeestadual de ensino, 9%por cento seevadem ao longo do ano, 16% ficamreprovados e 75% são aprovados. Aperda, de 25%, é considerada alta,segundo a secretaria.

Fonte: Secretaria de Estado da Educação

RAIO X DA REDE ESTADUAL

151escolasatendidas na primeirae ta p a

72 mil alunosbeneficiados

Mais 139 escolass e rã o

beneficiadas até 2018

OS NÚMEROS

> Muniz Freire> Nova Venécia> Pa n c a s> Pedro Canário> Pinheiros> Piúma> Ponto Belo> Rio Novo do Sul> Santa Leopoldina> Santa Maria de Jetibá> Santa Teresa> São Gabriel da Palha> São José do Calçado> São Mateus> Se r ra> So o r e ta m a> Vargem Alta> Viana> Vila Velha> Vitória

> Domingos Martins> Ec o p o ra n ga> Fu n d ã o> Guaçuí> G u a ra p a r i> I b at i b a> I b i t i ra m a> Ic o n h a> Irupi> I ta g u a ç u> I ta p e m i r i m> Iúna> Jaguaré> João Neiva> Linhares> Ma n t e n ó p o l i s> Ma rata í z e s> Marechal Floriano> Mimoso do Sul> Mo n ta n h a

> Afonso Cláudio> Água Doce do Norte> Águia Branca> Alegre> Alfredo Chaves> A n c h i e ta> A ra c r u z> Atílio Vivácqua> Baixo Guandu> Barra de São Francisco> Boa Esperança> Brejetuba> Cachoeiro de Itapemi-

rim> Cariacica> Castelo> Co l at i n a> Conceição da Barra> Conceição do Castelo> Divino de São Lourenço

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VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015 ATRIBUNA 3

Es p e c i a l

WALDEZ LUDWIG CONSULTOR EM GESTÃO EMPRESARIAL

“Educar é a solução para o Brasil”Segundo especialista,a escola precisa estarmais conectada com arealidade do aluno paramelhorar a qualidadede vida dos brasileiros

Maria Ângela Siqueira

Num cenário em que a criseeconômica e política levan-ta discussões na sociedade

sobre a importância de mudanças,o professor e consultor em gestãoempresarial Waldez Ludwig afir-ma que só a educação ajudará oBrasil a alcançar o desenvolvimen-to e melhorar a qualidade de vidadas pessoas. “Só com a maioria dapopulação com ensino médiocompleto é que seremos desenvol-vidos”. Em sua palestra no 5º Con-gresso do Sinepe, ele ressaltou aimportância da inovação paraavançar o conhecimento.

A TRIBUNA – Qual o principaldesafio da Educação no Brasil?

WALDEZ LUDWIG – O principaldesafio é que a economia mudou.É maior por isso. O poder econô-mico vem do conhecimento, nãodos bens que se possui. O mundohoje é baseado em inovação e co-nhecimento. Um é causa do outro.Não se inova se não tem conheci-mento. O Brasil é pouco inovador.No ranking mundial, é mal coloca-do. Porque para inovar é precisoconhecimento. Um terço da popu-lação brasileira não tem a quartasérie do ensino básico. É muito di-fícil inovar assim. Não há mais em-prego para o básico. Os empregoshoje exigem minimamente o ensi-no médio. O ensino básico só geraempregos de muito baixo valor.

> Como psicólogo e especialis-ta em gestão organizacional,que experiências o senhor trou-xe para os educadores para mu-dar esse cenário?

Apresentar um cenário em queconhecimento e inovação são pre-ponderantes para a qualidade devida das pessoas. Os melhores sa-lários são pagos para quem temmais conhecimento. Minhas pa-

O QUE ELE DISSE

E m p re e n d e d o re s“A escola está formando pessoas

para perceber oportunidades, correrriscos, amar trabalhar? Não. Não so-mos formados para sermos empreen-dedores. E todos somos empreende-dores agora.”

Informação“A informação está disponível para

todos, mas geração de conhecimentonão é trivial.”

Autonomia“Espera-se que as pessoas tenham

autonomia na busca pelo conheci-mento.”

Atitudes“O conhecimento técnico hoje é re-

quisito, precisa saber. Mas o diferen-cial está nas atitudes.”

Fu n ç ã o“A educação está distante do mer-

cado de trabalho, embora essa não se-ja a única função dela.”

Conhecimento“Na economia do conhecimento, o

dono do conhecimento é o dono dosmeios de produção.”

Po d e r“Inovação avança o conhecimento,

conhecimento gera poder.”

STOCK EXCHANGE

DIFERENCIALESTÁ emd e s e n vo l ve ratitudes queserão cobradasdos alunos nofuturo comop ro f i ss i o n a lqualificadoe não só oconhecimentotécnico

LUDWIG & ASSOCIADOS

PROFESSOR LUDWIG DISSE que não se pode, no mundo de hoje, resolver problemas com soluções analógicas

lestras buscam sensibilizar as pes-soas para um mundo completa-mente transformado, com umaeconomia transformada. Tudo foidigitalizado, inclusive o dinheiro.

Não vamos resolver os problemascom soluções analógicas. Os siste-mas educacionais e governamen-tais estão longe da modernidade.São burocráticos, baseados em

mão de obra, com muito papel. Acrise está estabelecida. A crise é anova economia se vingando da ve-lha economia.

> A escola formal está muitodistante do universo do aluno eda busca do conhecimento?

Existe professor contra o celularna sala de aula. Essa é uma dasmaiores provas de como o ensino émedieval ainda. O professor temacesso a uma das maiores bibliote-cas nas mãos dos alunos. Isso é la-mentável. É um recurso de educa-ção espetacular. Mas tem profes-sor que prefere o giz. O desafio échegar mais perto da realidade dos

alunos. É claro que há exceções,com professores e escolas queavançaram no projeto pedagógico,mas há uma maioria que não.

> Como os professores podemajudar seus alunos a desenvol-ver seus talentos?

Os professores devem investirmais nos talentos e menos nas ha-bilidades/competências indivi-duais dos alunos. O talento apri-morado faz o aluno mais feliz. Édesenvolvido nele o que ele faz demelhor para os outros e lhe dá aoportunidade de se destacar. A es-cola precisa estar mais conectadacom a realidade, emoções, senti-mentos dos alunos. Aprender maiscom eles. O conhecimento formalestá acessível a um clique. Nãopreciso de professor para isso.

> No processo de educação,qual o papel mais importante dop ro f e s s o r ?

Na formação da responsabilida-de social, na discussão da susten-tabilidade, da ética, novas atitudes.Usar os recursos tecnológicosdentro de uma proposta pedagógi-ca adaptada à realidade social, le-vando em consideração o que seráexigido do aluno no futuro comoprofissional qualificado. O conhe-cimento técnico hoje é requisito,precisa saber. Mas o diferencial es-tá nas atitudes.

> O congresso discutiu a“Educação que Muda o Mun-do”. A escola pode ajudar o Paísa superar suas crises?

Só a educação vai ajudar o País aalcançar o desenvolvimento e me-lhorar a qualidade de vida das pes-soas. Educar é a solução para oBrasil. Só com a população comensino médio completo é que se-remos desenvolvidos.

A realidade é dura. Existe umamassa de pessoas subempregadas.A criatividade sozinha não resolve.É diferente de inovação. Sozinha,não gera valor, porque não se apli-ca na prática.

QUEM É

Es t ra t é g i a s> PROFESSOR, consultor e gestor em-

presarial, Waldez Ludwig é formadoem Psicologia pela Universidade deBrasília e em Teatro pela FundaçãoBrasileira de Teatro.

> TRABALHOU como Analista de Siste-mas durante 20 anos para órgãos eempresas públicas e privadas.

> HÁ MAIS DE 21 ANOS dedica-se apesquisa em cenários e tendênciasda gestão das organizações em te-mas ligados a estratégias competiti-vas, melhoria da qualidade e produ-tividade, perfil profissional, inova-ção e desenvolvimento intelectual.

“Existe professorcontra o celular

na sala de aula.Essa é uma dasmaiores provas decomo o ensino émedieval ainda”Waldez Ludwig, professor econsultor em gestão empresarial

“Só a educaçãovai ajudar o

País a alcançar odesenvolvimento emelhorar a qualidadede vida das pessoas”Waldez Ludwig, professor e consultor

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4 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a lRODRIGO GAVINI - 20/08/2015

Educação para melhorar o mundoCongresso reuniu 1.200 profissionais paradebater como o sistema de ensino pode ajudara transformar as pessoas e a desenvolver o País

Maria Ângela Siqueira

A música “Como uma onda”,um dos sucessos do cantor ecompositor Lulu Santos, já

evidenciava na década de 1980 oprocesso de mudanças radicais erápidas no mundo. “Tudo que sevê não é igual ao que a gente viu háum segundo. Tudo muda o tempotodo no mundo. Não adianta fu-

PALESTRANTES E TEMAS

Seis palestras em dois dias> WALDEZ LUDWIG – “A educação é o

maior desafio do Brasil para chegarao desenvolvimento pleno”.

> MAX HAETINGER – “Novos mundos,novos tempos, outros ventos”.

> GONÇALO MEDEIROS – “A educaçãoem valores humanos”.

> ALEXANDRE VENTURA – “Ed u c a r

para a diversidade: diferenças e si-milaridades para a escola que huma-niza”.

> JULIO FURTADO – “Avaliação signifi-cativa: construindo caminhos emparceria com a aprendizagem”.

> CELSO ANTUNES – “O valor da edu-cação em tempo integral”.

Expediente PROJETO DE MARKETING: Diretoria de Marketing DIRETOR: Geraldo Schuller P R O D U ÇÃO : Dinâmica de Comunicação C O N TATO S : (27) 3232-5945 JORNALISTA RESPONSÁVEL: Fabiana PizzaniR E P O RTAG E M : Aline Nunes, Flávia Martins, Flora Viguini, Kikina Sessa, Maria Ângela Siqueira e Sabrina Rodrigues REVISÃO E EDIÇÃO: Fabiana Pizzani, Flávia Martins, Kikina Sessa, Lígia Tedeschi, MariaAngela Siqueira e Sabrina Rodrigues D I AG R A M AÇÃO : Miguel Leite TRATAMENTO DE IMAGENS: Leyson Mattos e Renan Martinelli

O QUE ELES DIZEM

Conhecimento“A educação

tem de ser sem-pre discutida por-que o dia a dia fixao antigo e o deba-te importante épromover essareflexão sobre a necessidade damudança de atitudes. O pales-trante Ludwig, por exemplo,destacou que é preciso produzirconhecimento para agregar va-lor, como os países desenvolvi-dos que exportam tecnologia.”

Artelírio Bolsanello, Co n s e l h oEstadual de Educação

C u l t u ra“O d e s a f i o é

grande. É mudar acultura dentro doambiente escolar.A mudança do serhumano é o pro-cessamento maisdemorado, porque muitos nãoquerem sair da sua zona de con-forto. É preciso investir mais nacapacitação dos profissionais eno replanejamento. Não pode-mos mais perder tempo. Temosde dar passos largos.”

Fernando Cobe, diretor daCo n t e c

Va l o r“As escolas es-

tão atentas a essanecessidade deinovação. Queprecisam se atua-l i z a r c a d a v e zmais e adotar alinguagem da modernidade e,como disse um palestrante, nãoter tanto apego ao giz e ao qua-dro negro. Nossa escola vempromovendo ensinamentos comrecursos tecnológicos que agre-gam valor ao conhecimento.”

Maria da Penha Tótola, daEscola Monteiro Lobato

gir ”. Isso acontece na vida de cadaum e em todas as áreas, e tambémna educação.

Para não perder a conexão com arealidade ao redor e ajudar os alu-nos a encararem o ir e vir das on-das da vida, as escolas se adequamaos novos tempos e se abrem parainovações tecnológicas e novosc o m p o r t a m e n t o s.

“A Educação que Muda o Mun-

S I N E P E- E S

do” foi o tema do 5º Congresso doSindicato dos Estabelecimentosde Ensino Particulares (Sinepe-ES) realizado na última semana(21 e 22), no Centro de Conven-ções de Vitória.

Durante dois dias, cerca de 1.200pessoas, entre professores, direto-res, pedagogos e coordenadores deinstituições privadas de ensino,participaram do evento, debaten-do com feras da Educação os prin-cipais desafios para o desenvolvi-mento do País.

M U DA N ÇAS“O mundo vive de mudanças e

eternas mudanças. Não podemospermanecer numa estrutura dopassado, sem promover descober-tas ”, ressaltou o presidente do Si-nepe, Antônio Eugênio Cunha.

Para ele, uma das formas das es-colas participarem dessas mudan-ças é se adequando às novas tecno-logias e adotando novos compor-tamentos que levem os alunos aenxergarem outras oportunidadesde participação na sociedade.

“Atualmente, a formação de alu-

nos está desconectada da empresa,do trabalho, do social. Não existesociedade sem responsabilidade.O aluno precisa ser empreende-dor, tanto na construção de um ne-gócio próprio ou trabalhando emuma empresa, precisa saber traba-lhar em equipe, desenvolver novosprocessos, promover mudançascom ética e respeitabilidade”.

Mas toda mudança exige capa-citação, desenvolvimento, inclu-sive de como usar as novas ferra-mentas tecnológicas como auxí-

lio no desenvolvimento do apren-d i z a d o.

“A educação é um forte instru-mento de transformação da socie-dade. Todos os países que tiveramavanço em seu desenvolvimento ealcançaram melhor qualidade devida, investiram em educação. Pa-ra ajudar o Brasil a se desenvolver,precisamos seguir esse modelo eformar cidadãos preocupados emconstruir projetos que possam seraproveitados no meio social”,concluiu.

PALESTRA DE ABERTURA DO CONGRESSO foi feita pelo consultor Waldez Ludwig, que abordou o tema “A educação é o maior desafio do Brasil para chegar ao desenvolvimento pleno”

Confiança“Educar com

confiança é o de-safio da escolaque oferece ho-r á r i o i n t e g r a lporque ocupa-m o s p a r t e d afunção social da família e aca-bamos sendo responsáveis pe-la formação do caráter e da per-sonalidade das crianças. Ospais têm de sentir confiança notrabalho da escola que cuida deseus filhos.”

Cristina Adame, pedagoga daEscola Santa Adame

B r i n c a d e i ra s“As escolas de

tempo integralsurgiram de umanecessidade dasf a m í l i a s q u ebuscam um lu-gar seguro paraseus filhos, com profissionaisqualificados para acompa-nhar as tarefas escolares eespaço para atividades extra-curriculares e brincadeiras,por exemplo, de pique e ama-relinha.”

Elisângela Vassoler, diretorado Colégio Faesa

“Não podemosp e r m a n e ce r

numa estrutura dopassado, sem promoverdescobertas ”Antônio Eugênio Cunha,presidente do Sinepe-ES

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6 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

Novos aresna renovaçãodo ensinoRealidade atual exige atitudes diferenciadasda escola, como uso de tecnologia e mobilidadepara ser eficaz no processo de aprendizagem

Maria Ângela Siqueira

Novos tempos trazem novosventos para a sala de aula,balançando as estruturas

de educação do passado, exigindoespaço para a inovação, para a co-nexão da escola com o mundoatual, que ela seja mais próxima darealidade da criança e do jovem dehoje e do que se espera deles no fu-turo próximo.

Se é verdade que no passado aeducação mudou o mundo, hoje aescola também passa por um pro-cesso de transição, em que se é exi-gido dela novas atitudes para seragente de transformação da socie-d a d e.

“O mundo mudou e a escola pre-cisa se adaptar aos novos tempos”,afirmou o psicopedagogo MaxHaetinger, doutor em Ciências daEducação, da cidade de Porto, emPortugal, autor de vários livros, ediretor do Instituto Criar, em Por-to Alegre (RS), que é uma empresade desenvolvimento de metodolo-gias de ensino, treinamentos e ca-p a c i t a ç õ e s.

Para ele, o principal desafio da

ADEMIR PERINI

PA L EST R A N T E disse que é preciso desenvolver o emocional do aluno

educação hoje é entender que anova realidade mudou a função daescola, do professor e do aluno.

“A escola tem de ter tecnologia,mobilidade, intercâmbio, valorizaro diálogo, fazer coisas que são ca-racterísticas dessa época, senão oaluno nunca vai se sentir perten-cente. Por outro lado, o aluno pas-sa a ser cogestor na construção doconhecimento. Ele tem de se sen-tir aceito, valorizado, que suasideias são interessantes”.

Ele ressaltou que o professornão é mais o conhecimento e, sim,mais uma das fontes do saber. Opapel dele passou a ser de media-dor de aprendizagem. “O processodeve ser agradável, palatável, inte-

rativo e participante da vida coti-diana do aluno”.

Segundo ele, a escola tem o de-safio de levar tempero para dentroda sala de aula partindo de um dis-curso mais próximo da culturaatual. Nesse processo, as ferra-mentas tecnológicas são aliadas,não inimigas.

“O computador permite umagrande capacidade de interação,de diálogo, de simulação, é um am-biente em que o aluno pode visitaros principais museus do mundo.Que maravilha! O que precisa é in-vestimento forte na capacitaçãodo professor para utilizar essasferramentas de forma vinculadaao conteúdo”, concluiu.

“O que precisa éinvestimento na

capacitação do professorpara utilizar essasferramentas de formavinculada ao conteúdo”Max Haetinger, doutor em Educação

D I V U LG AÇ ÃO

Papel de formar o cidadãoMas o desafio da educação atual

não está só nas mudanças tecnoló-gicas que cercam o aluno e nobombardeio de informações quechegam o tempo todo e que estãoacessíveis a um clique. O professore psicopedagogo Max Haetingerobservou que a escola tem de ensi-nar ao aluno não só o conteúdo,mas valores e competências queserão exigidos dele pela sociedadee no ambiente de trabalho.

“Esse século não é de quemguarda conhecimento, é de quemusa”, alertou o professor ao obser-var que é preciso desenvolver tam-bém o emocional do aluno, dentrode um sistema cooperativo quepermita à criança e ao jovem assi-milarem comportamentos de soli-dariedade, trabalho em equipe ere s p e i t o.

Segundo ele, a educação hoje ca-minha dentro do debate de comooferecer conhecimento (conteú-do), aprendizagem (os fazeres domundo) e comportamento/com-petência (que inclui princípios, va-lores éticos e morais).

“O fato é que os papéis muda-ram, a família se modificou, é ou-tra. As escolas têm de convivercom essas famílias que são dife-rentes, que têm menos tempo paraestabelecer na criança e no jovemessa possibilidade de valores, prin-cípios, moral e ética”, destacou.

O educador lembrou que esse éum momento de transição impor-tante para as escolas e que muitasinstituições buscam ampliar suacapacidade de aprendizagem.“Num congresso como esse, do Si-nepe-ES, é importante o debate”.

F E R R A M E N TAST EC N O LÓ G I CAS

devem ser usadasem sala de aulapara estimularo aprendizado

dos alunos

NOVAS PRÁTICAS EM SALA DE AULA

Dicas para o professor> USO MAIOR da tecnologia.> MAIS ATIVIDADES de simulações e

i n t e ra ç ã o .> MAIS JOGOS de experiência e desa-

fios no trato do conhecimento.> USAR INTENSAMENTE a pesquisa no

cotidiano escolar, em múltiplas fon-tes, inclusive entrevistando pessoasna comunidade.

> TRABALHAR A CRIATIVIDADE, inicia -tiva e tomada de decisão do aluno.

> AUL AS mais dinâmicas e atrativas.

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VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015 ATRIBUNA 7

Es p e c i a l

Aplicar a linguagem do coraçãoProfessor GonçaloMedeiros defende essametodologia paraformar pessoas maisfelizes e capazes depromover o bem

ADEMIR PERINI

GONÇALO MEDEIROS diz que é preciso trabalhar desde cedo a cultura do servir e não só do usufruir da sociedade

Maria Ângela Siqueira

Qual o papel da escola na for-mação de pessoas mais feli-zes, profissionais compe-

tentes, de bem consigo mesmos,com um olhar voltado para o pró-ximo e para a construção de umasociedade mais pacífica, pautadapelo respeito, pela ética e justiça?É justo perguntar a uma criança oque ela vai ser quando crescer?

Para o professor Gonçalo Me-deiros, presidente do Instituto deEducação em Valores Humanos(EVH), gestores educacionais eprofessores são agentes primor-diais no processo de ensinar aoaluno a linguagem do coração,usando uma metodologia voltadapara aprimorar o diálogo e redu-zir os casos de indisciplina, vio-lência física, bullying e vandalis-mo, que já viraram rotina nos no-t i c i á r i o s.

Ele observou que as escolas es-tão mais preocupadas com umaeducação tecnicista e “deixam de

lado referências importantes: oautoconhecimento, que somos in-terdependentes, que um precisado outro, para criar a cultura doservir e não só do usufruir da so-ciedade”.

“Tudo que aprendemos desdecedo na nossa vida, será meta pravida inteira. Se aprendo o viver e

conviver bem, desde a creche, vouaplicar isso para a vida inteira nomeu relacionamento familiar ecom a sociedade”, ressaltou.

Mas, no geral, o que acontece lo-go no início da vida escolar é queas crianças começam a ser compa-radas umas às outras. São treina-das para uma disputa sem sentido,

com foco primordial na conquistade bens materiais.

“O caminho para a felicidade e osucesso passa pelo autoconheci-mento. Quem não fala bem consi-go não se comunica bem com osoutros. Romper esse bloqueio é omaior desafio da Educação em Va-lores Humanos”, disse o professor.

O QUE ELE DISSE

Es p e l h o“A escola é, por definição, um dos

ambientes mais propícios para oaprendizado de valores humanos por-que as crianças e jovens estão semprese espelhando nos adultos a sua volta.Os professores são responsáveis pelaeducação por meio de ensinamentose, principalmente, de atitudes”.

Amor“O sistema educacional não trata o

ser humano como um todo. A educaçãoformal, na família e na sala de aula, nãoenfoca o amar a si mesmo como priori-dade. Tampouco o amor pelos outros”.

Te s o u ro s“É preciso ajudar as crianças e os jo-

vens a descobrirem os tesouros queestão dentro de si, valores como a paz,a solidariedade, a compaixão, a partirda prática dos sentimentos”.

Ed u c a ç ã o“É preciso voltar à essência do que é

educação: tirar de dentro para fora.Nós vamos à escola e aprendemos defora para dentro. O sentido verdadeironão é ensinado”.

Custo social“A falta de integração, paz, harmo-

nia, alegria verdadeira, traz prejuízos àsaúde física e também mental”.

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8 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

“D i ve r s i d a d eprepara alunopara a vida”Escola é apontadapor especialista comoo agente social maispoderoso paramelhorar o convíviodas pessoas

Maria Ângela Siqueira

A escola é a única organiza-ção social capaz de melho-rar a distribuição das rique-

zas, produzir equidade e reduzirdiferenças entre ricos e pobres,afirma o conferencista interna-cional Alexandre Ventura, doutorem Ciências da Educação e pro-fessor da Universidade de Aveiro,em Portugal.

O especialista em Gestão e Polí-ticas da Educação ressalta que,com o desenvolvimento da socie-dade da informação e do conheci-mento, o professor receberá aindamais destaque na vivência do estu-d a n t e.

Ele participou do 5º Congresso

do Sinepe-ES, abordando o tema“Educar para a diversidade: dife-renças e similaridades para a esco-la que humaniza”.

“O professor deixou de ser repo-sitório de dados e conhecimentos.Ele pode e deve fazer a diferença éao nível das competências de pes-quisa e seleção da informação, dapromoção de competências estru-turantes da personalidade e daação social e profissional dos estu-dantes”, diz.

Ele cita, como exemplos, mu-danças no sistema educacional emCingapura, Canadá e Coreia doSul, que investiram em institui-ções públicas de ensino e obtive-ram melhores resultados noa p re n d i z a d o.

Ventura ressalta que não se podecolocar os alunos numa redoma,num santuário, em que convivemsomente com a realidade de seusiguais. Segundo ele, é preciso tra-balhar a diversidade para quecrianças e jovens estejam maispreparados para lidar com a dife-rente, que enriquece.

Quanto mais a escola for ativa

“Quanto maisdiferenças, mais

diversidade e maispreparada fica apopulação para enfrentaras mudanças”Alexandre Ventura, professor daUniversidade de Aveiro, em Portugal

D I V U LG AÇ ÃO

A DIVERSIDADE deve ser vista como fator que tem poder de enriquecer as relações dentro da escola

Educação tem de ser inclusivaARQUIVO PESSOAL

EUGÊNIO CUNHA destaca que é preciso investir mais em capacitação

com a realidade, mais prepara oaluno para confrontar com a reali-dade a seu redor e lidar melhorcom as diferenças.

Em sua palestra, o educadordestacou como fator positivo paraa aprendizagem o que é encaradogeralmente como obstáculo. Paraele, a diversidade é uma oportuni-dade de desenvolvimento. Quantomais qualidade de ensino a escola

tiver, mais atua como agente pro-dutor de sucesso acadêmico, pro-fissional e social. “É um passapor-te propiciador do sucesso”, avalia.

O Brasil, com mais de 211 mi-lhões de habitantes, tem, segundoele, um grande poder de desenvol-vimento por ser um país imenso,com grandes diferenças étnicas,religiosas, políticas, culturais, geo-gráficas, entre outras.

Cada criança aprende de formaúnica e tem de ser assistida dentrode sua potencialidade, respeitandoa sua limitação. Na Educação, o te-ma inclusão vem ganhando cadavez mais força.

A presidente da Federação Na-cional das Escolas Particulares(Fenep), Amábile Pácios, afirmaque o Brasil acordou para o tema,que há várias escolas com expe-riências exitosas, mas que ainda épreciso avançar mais com o apoioda sociedade e da família.

“É preciso entender que a escolasó pode atender um aluno com ne-

cessidades especiais se ela tiverexpertise naquele tipo de síndro-me apresentada pela criança e setiver apoio e acompanhamento dafamília e de profissionais clínicosque ajudem no desenvolvimentode suas potencialidades”, lembra.

Amábile Pácios ressalta que hojea neurociência ajuda a entendermelhor como funciona a mentedos alunos com necessidades es-peciais, respaldando a prática doensino que auxilia de fato os alu-nos a se desenvolver e superarsuas dificuldades. Mas que a esco-la pouco pode fazer se não tiver

apoio da família e da sociedade euma formação apropriada de seuse d u c a d o re s.

Doutor e mestre em Educação, oprofessor da Faculdade Cenecistade Itaboraí (RJ) Eugênio Cunhaavalia que houve crescimento nonúmero de crianças com necessi-dades especiais matriculadas, masque é preciso investir mais na for-mação de professores e criar cen-tros públicos especializados paradar apoio às famílias, aos alunos eaos educadores.

“O professor não pode se sentirsozinho nesse processo”, ressalta.

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10 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a lADEMIR PERINI

JÚLIO FURTADO:“Não se deve aplicara avaliação no estiloEnem achando queestá preparando oaluno para a vida”

Avaliação épara garantiro sucessoSegundo especialista, escola deve constatar,refletir e agir para se certificar de que estudantesestão aprendendo e prepará-los para a vida

D I V U LG AÇ ÃO

Maria Ângela Siqueira

“Eu sou agente de transfor-mação da sociedadequando me preocupo

com todos. A Educação que mudao mundo é a que avalia o aluno deforma significativa, garantindoque todos tenham a oportunidadede aprendizagem e não dentro deum sistema que classifica os alu-nos que têm piores e melhoreschances de se dar bem na vida”.

A lição do professor Júlio Furta-do põe em xeque o que tem sidocolocado como prioridade hojepara pais e educadores que co-bram/investem em alunos nota 10e se esquecem de se autoavaliar epromover chances de desenvolverconhecimentos de forma igualitá-ria a todos.

O professor participou do 5ºCongresso do Sinepe e abordou otema: “Avaliação Significativa –

construindo caminhos em parce-ria com a aprendizagem”.

Para ele, a avaliação da aprendi-zagem tem de ser encarada comoparte do processo de aprendizado,e não como seleção e classificação,o que é mais comum. E que os edu-cadores devem perceber que aavaliação é uma alavancadora daaprendizagem, por isso não podeser ameaçadora, um sigilo.

“A avaliação é uma reguladorada aprendizagem. É para o profes-sor verificar se pode avançar outem de voltar ao assunto. Não é pa-ra classificar o aluno, separarquem tem sucesso, quem tem fra-casso. É um indicador do que faltapara que o sucesso aconteça”, afir-ma, ao lembrar a importância dare f l exã o.

Ele observa que a aplicação dométodo avaliação significativa, queleva em consideração o tripé cons-tatação, reflexão e ação, a partir do

TRÊS ETAPAS DA AVALIAÇÃO SIGNIFICATIVA

Melhorar ore s u l ta d o

É como se olhar no espelho oucozinhar. É preciso estar atentoao resultado e se perguntar: es-tou bem vestido? A comida estábem temperada? O que não estácombinando, o que está faltan-do? O que preciso mudar paraque o resultado seja melhor? Eagir a partir daí para corrigir etestar novo resultado.

EXPERIÊNCIA

Não padronizarA diretora do Centro Educacio-

nal Viver, Cândida Pereira, ouviua palestra e disse que concordaque a escola deve estar atenta aocontexto da situação para avaliarbem o aluno.

“A escola e o professor tam-bém são protagonistas doaprender e devem se autoavaliarsempre. Não se pode padronizara avaliação do conhecimento.”

ADEMIR PERINI

1 CONSTATAÇÃO – Afase inicial da ava-

liação é quando seconstata qual o resul-tado que a turma obte-ve no primeiro teste.Por exemplo, se meta-de da turma ficouabaixo da média, esseresultado aponta quealguma coisa não estábem. Metade da turmanão absorveu o conhe-cimento esperado.

2 REFLEXÃO – É oque acontece na-

turalmente. O que nãoestá bem? Porque o re-sultado não foi espera-do e o que pode ser mu-dado? É preciso que oprofessor se pergunte:O que provocou isso?Será que não expliqueio suficiente? Houve re-sistência à linguagem?Não houve exemploss u f i c i e n t e s?

3 AÇÃO – Agir nosentido de buscar

o sucesso na Educa-ção. Tomar uma deci-são sobre o que precisaser mudado para ga-rantir que o aprendiza-do aconteça.

Por exemplo, algumasmedidas possíveis sãoreapresentar o conteú-do didático, dar uma au-la de revisão e aplicarnovo teste.

segundo segmento do ensino fun-damental, principalmente a partirda 5ª série quando os conteúdossão dados por vários professores ese tornam mais complexos.

No ensino médio, ele aponta quea situação hoje se torna mais grave,porque as escolas usam o formatodo Enem (Exame Nacional do En-sino Médio) para quantificar oa p re n d i z a d o.

“Simular é bacana. Mas não sedeve aplicar a avaliação no estiloEnem achando que está preparan-

do o aluno para vida. Isso é enga-no. Isso só é possível de fato quan-do a criança e o jovem participamde uma escola que procura ofertaro aprendizado para todos. Isso sóacontece quando detecto o proble-ma, reflito e ajo para garantir oaprendizado. O Enem, hoje é pro-cesso de seleção para faculdades, enão de avaliação de aprendizado”.

E questiona: qual o mérito da es-cola que dá bolsa e investe no alu-no que já é nota 10? Quanto do re-sultado é mérito da escola?

ALUNO TEM de evoluir com ensino

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12 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

O QUE PRECISA MUDAR

Ensino integral vai alémdo tempo na escolaConsultor em educaçãoafirma que projetosdevem ser voltadospara que o alunodesenvolva valores eaprenda na prática

FOTOS: ADEMIR PERINI

CELSO ANTUNES em palestra: “Educação integral é inteira, completa, o que pode ocorrer em um ou dois turnos”

Flávia Martins

Uma tendência mundial naeducação, tanto particularcomo pública, que vem ga-

nhando espaço no País são as esco-las em tempo integral, principal-mente pela necessidade dos paisde ter um local onde deixar os fi-lhos, enquanto trabalham.

Mas oferecer um ensino integralvai muito além do tempo que acriança ou adolescente passa na es-cola, afirmou o professor e consul-tor em educação Celso Antunes.

Mestre em Ciências Humanasautor de mais de 200 livros, elefez palestra com o tema “O Valorda Educação em Tempo Inte-g ra l ”, no 5° Congresso do Sindi-cato dos Estabelecimentos Parti-culares de Ensino (Sinepe-ES).“Uma educação integral é inteira,íntegra e completa, o que podeocorrer em um ou dois turnos”,re s s a l t o u .

Ele observou que o aluno não

1 Aula> É PRECISO romper no professor a

ideia de que aula é um discurso. Empaíses mais avançados na área, co-mo Finlândia e Noruega, a aula é in-

Fonte: Celso Antunes, mestre em CiênciasHumanas, consultor em educação e autor demais de 200 livros na área.

EDUCAÇÃO INTEGRAL

terrogativa, desafiadora, uma ginás-tica para os pensamentos. No Brasil,normalmente, é uma ginástica para amemória. É preciso instigar o aluno apensar, refletir sobre o que aprende.

2 Conteúdo conceitual> GERALMENTE, a matéria é ensinada

ao aluno de forma conceitual, mas épreciso contextualizar os conteú-dos. Quando ele aprende, por exem-plo, sobre o descobrimento do Brasil,tem de relacionar isso aos diasatuais. É preciso trabalhar os con-

teúdos na vida, no jornal que se lê, enão como uma coisa morta. Associaras matérias ao dia a dia, na leitura demundo que o aluno tem.

3 L aboratório> ESCOLAS têm laboratórios de ciên-

cias, informática, mas precisamtransformar a sala de aula em um la-boratório de inteligências, habilida-des e competências. É preciso criarum ambiente para estimular as dife-rentes inteligências com desafios etambém as competências, com a

PARA ALCANÇAR A PROPOSTA DEEDUCAÇÃO INTEGRAL, o consul-tor em educação Celso Antunesaponta que a escola terá de me-xer em quatro procedimentosque caracterizam sua rotina.

APRENDER AAPRENDER

Alunos precisam ser levados não aaprender coisas, pois os saberes en-velhecem, mas a aprender de formacontínua. Um dia, ele não estará maisna escola, mas precisará continuaraprendendo.

APRENDER A FAZERNesse pilar, entra a questão

prática, a materialização do saber. Naescola, é chamado de competência le-var o aluno a en tender que ele nãoaprende para ter o conteúdo na me-mória, mas para fazer uso do saber.

APRENDER A SEREducar no

sentido pleno dosvalores humanos,da pluralidade, dorespeito, da em-patia e da tolerân-cia, para que oaluno tenha ocontexto de digni-dade e normas devida pautadas por essa condição.

1

3

4materialização do que eles apren-dem, tornando os alunos capazes decomparar, sintetizar e argumentar.

4 Ava l i a ç ã o> O PROFESSOR brasileiro costuma

avaliar muito mais o resultado do queo processo, enquanto em paísesmais avançados em educação, ava-lia-se o processo. Essa avaliaçãotem de ser plena, considerando a in-tegralidade do aluno.

Fonte: Celso Antunes, consultor de educação

entra na escola apenas para apren-der os conteúdos básicos, mas paradesenvolver valores, descobrir aimportância do diálogo, percebersua identidade, ter uma visão plu-ralista, aprender na prática. “Se es-cola tem esse viés e preocupa-secom isso, ela é integral, mesmo emperíodo único”, afirmou.

O especialista explicou que aeducação integral deve estar ba-

seada em quatro pilares, definidospela Unesco: o aluno precisaaprender a aprender, a se relacio-nar, a fazer e a ser.

“Para alcançar essa proposta, aescola terá de mexer em quatroprocedimentos que caracterizamsua rotina. Uma delas é a aula, queprecisa deixar de ser um discurso,uma ginástica para a memória, pa-ra se tornar uma ginástica para o

pensamento”, explicou Antunes.Quanto aos dois turnos, ele

apontou que o tempo extra deveser aproveitado com atividadesculturais que consolidem o apren-dizado do primeiro turno, práticaem laboratórios, mas não apenas osconvencionais, e a materializaçãodos conteúdos. “É preciso fazer dainterdisciplinaridade um projetode ação, e não uma palavra.”

APRENDER A SER E L AC I O NA R

A escola precisa ser um ambiente queensine a fazer amigos, manter-se emum grupo, viver em comunidade, sejaem família ou na empresa. É precisosoltar o aluno da tendência individua-lista e para que viva em um ambientec o o p e rat i vo .

2

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VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015 ATRIBUNA 13

Es p e c i a l

Maior oportunidadede aprendizagemA Escola Viva de SãoPedro, em Vitória, é aprimeira unidade detempo integral da redeestadual. Até 2018serão abertas mais 30

SEDU

A PRIMEIRA UNIDADE da Escola Viva funciona no bairro São Pedro, Vitória

E stratégias para ampliar aoportunidade de aprendiza-gem dos alunos têm sido

uma preocupação tanto da redepública quanto particular. Nestesemestre, pelo menos 400 alunosjá estão estudando na primeiraunidade de tempo integral da redeestadual, a chamada Escola Viva,instalada no bairro São Pedro, emVitória. Até 2018, o governo do Es-tado abrirá mais 30 escolas nessemodelo, em diversos municípios.

O Centro Estadual de EnsinoMédio em Tempo Integral de SãoPedro começou a funcionar nomês passado e trouxe inovaçõespedagógicas e de gestão, orientan-do o jovem a ser protagonista e aconstruir seu projeto de vida.

Entre as inovações a que o pro-grama Escola Viva se propõe es-

tão: acolhimento aos estudantes;acolhimento às equipes escolarese famílias; avaliação diagnósti-ca/nivelamento; disciplinas eleti-vas; salas temáticas; ênfase práti-cas em laboratórios; tecnologia degestão educacional; tutoria; aulasde projeto de vida; aulas de práti-cas e vivências em protagonismo;aula de estudo orientado; aprofun-damento de estudo (preparaçãoacadêmica/mundo do trabalho).

Segundo o secretário de Estadoda Educação, Haroldo Rocha, aEscola Viva possui um currículodiversificado, com organização

curricular flexível. Além das disci-plinas obrigatórias como Portu-guês, Matemática, Química, Físicaentre outras, também há matériaseletivas, em que os estudantes es-colhem de acordo com seu inte-resse e aptidão.

Entre as eletivas estão discipli-nas como “Astronomia, que envol-ve as disciplinas de Física e Quími-ca; “A vida até parece uma festa”,Língua Portuguesa e Matemática;“Descomplicando a Política”, His-tória e Geografia; “EngeirAndo Fí-s ic a Da Men t e”, Biologia e Física,entre outras.

D E P O I M E N TO S

So n h o“Vim do município de Irupi, na re-

gião do Caparaó, na expectativa deque a Escola Viva me ajude a reali-zar o sonho de ser Engenheiro Na-val. Estou gostando muito. Conhecipessoas novas e agora é estudarmuito.”

Otávio Emerick, 15 anos, aluno

E m p o l ga ç ã o“O grupo de professores interage

em plena harmonia. Acolhemos osalunos com muita empolgação e otrabalho está sendo gratificante.Trabalhei tanto na rede pública co-mo na rede privada e posso afirmarque a Escola Viva é boa demais”.

Juliana Borém, professora

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14 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

Segurança nos primeirospassos na escolaEducadores apontam o que avaliar na hora deescolher a creche, já que o período da educaçãoinfantil é quando a criança mais se desenvolve

Flávia Martins

É nos cinco primeiros anos devida que o cérebro da crian-ça mais se desenvolve, daí a

importância de escolher muitobem o lugar onde a criança daráseus primeiros passos na vida es-colar: a educação infantil.

Muito além do conceito de cre-che, para cuidar dos filhos peque-nos enquanto os pais trabalham, oscentros de educação infantil têmde oferecer o ambiente propíciopara que a criança receba estímu-los e desenvolva suas capacidadesde forma plena, afirmam especia-l i st a s.

“Pesquisas comprovam que énesse período que a criança desen-volve a base onde todos os conteú-dos futuros serão depositados”,ressaltou representante do seg-mento da educação infantil noSindicato dos EstabelecimentosParticulares de Ensino do EspíritoSanto (Sinepe-ES), Breno Prados.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

ATIVIDADES são usadas em sala de aula para estimular o desenvolvimento das crianças, desde o berçário

PAIS d eve mobservar se háafetividade noprocesso dea p re n d i z a g e m

P R O F ESS O R ESt ra b a l h a mcom base emobjetivos dea p re n d i z a g e mpara cadafaixa etária

SAIBA MAISComo escolher a crecheL EG A L I Z AÇÃO> TODOS OS CENTROS de educação in-

fantil, públicos ou particulares, de-vem estar autorizados pelo conselhomunicipal ou estadual de educação.

> SE TIVER DÚVIDAS, contate o conse-lho por meio da secretaria de educa-ção do município.

V I S I TA> VISITE A ESCOLA, preferencialmente

em um momento em que ela estiver

Ele orientou que, antes de esco-lher a escola, é importante que ospais visitem o estabelecimento, depreferência num horário em queestiver em pleno funcionamento,para observar a adequação dos es-paços e as atividades.

“É importante que os pais se in-teressem, perguntem como a esco-la trabalha, que atividades desen-volve com as crianças, a estrutura,se os espaços são adequados à fai-xa etária, se há segurança no aces-so”, orientou.

Breno, que é diretor do MundoCiranda Educação Infantil, acres-centou que muitos pais têm difi-culdade de avaliar as atividadesque são realizadas na educação in-fantil. “Eles podem achar que estáhavendo uma grande confusão aover crianças fantasiadas, pintando,cantando, correndo. Mas o que es-tá acontecendo ali é um trabalhopedagógico, desde as turmas debebês”, observou.

Ele ressaltou que é preciso ava-

O P I N I Õ ES

“É importante queos pais se

interessem, perguntemcomo a escola trabalhacom as crianças”Breno Prados, do Sinepe-ES

RODRIGO GAVINI - 19/08/2014

“Creche há muitotempo deixou de

ser 'depósito de crianças'.O papel da educaçãoinfantil é fundamental”Eliane Cabrini, coach de mães

ACERVO PESSOAL

liar também a questão da afetivi-dade, se todos ali estão envolvidoscom o processo, desde os proprie-tários da escola, professores, cui-dadores e demais funcionários dainstituição. “A afetividade na edu-cação é muito importante para aa p re n d i z a g e m ”, afirmou.

A mestre em Educação e escri-tora Tania Zagury ressaltou que ospais devem escolher uma escolaque seja coerente com os valoresda família. “A escola é uma insti-tuição que tem um projeto, nãopode ficar mudando para te agra-dar. Por isso, é importante esco-lher uma que seja condizente coma forma como se trabalha a educa-ção em casa, para não criar confli-tos. É preciso que os pais confiem

no projeto pedagógico que esco-lheram para seus filhos”, afirmou.

Para ajudar os pais na escolha eno processo de adaptação, as coa-ches Eliane Cabrini e Luciene Bra-

ga publicaram o livro digital “Fimda Licença-Maternidade. E Ago-ra ? ”, que pode ser baixado de for-ma gratuita no site www.maes-q u e t ra b a l h a m .c o m . b r /e b o o k

em pleno funcionamento.> PERGUNTE sobre o trabalho desen-

volvido e os critérios usados na ins-tituição, as questões de segurança,higiene e projetos pedagógicos.

FILOSOFIA E ORGANIZAÇÃO> OBSERVE A FILOSOFIA da institui-

ção, se vai ao encontro do que a fa-mília também defende e acredita.

> BUSQUE REFERÊNCIAS com outrospais sobre como é o tratamento coma criança, a transparência nas infor-mações, o cuidado.

> O B S E RV E a relação do pessoal, pro-fessores e demais funcionários, co-mo se falam e se comportam.

EST R U T U R A> É IMPORTANTE escolher uma creche

que não se limite apenas a vigiar ascrianças, mas que tenha um ambien-te e profissionais formados que de-em uma base adequada ao seu de-s e n vo l v i m e n t o .

> OBSERVE se o ambiente é acolhedor,se os espaços são humanizados.

C U R R Í C U LO> QUESTIONE como a creche irá con-

tribuir para o crescimento e desen-volvimento do seu filho.

> O MINISTÉRIO da Educação (MEC)elaborou, em 1998, o Referencialcurricular Nacional para a EducaçãoInfantil (RCNEI), que integra a sériede documentos dos Parâmetros Cur-riculares Nacionais.

> ELE NÃO É OBRIGATÓRIO, mas temcomo objetivo auxiliar o trabalho dos

pedagogos do ensino infantil.> O DOCUMENTO apresenta objetivos

gerais de aprendizagem para asáreas: Movimento, Música, Artes Vi-suais, Linguagem Oral e Escrita, Na-tureza e Sociedade e Matemática.

A d a p ta ç ã o> CO NT RO LE a ansiedade. Toda a fa-

mília deve se preparar para a fase deadaptação da criança.

> O CHORO na hora da separação émuito comum e não significa, neces-sariamente, que a criança não queiraficar na escola. Tente confortá-la ereforçar que ali é um lugar agradável.

Fonte: Livro “Fim da Licença-Maternidade, ea g o ra? ” e entrevistados.

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16 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

COLÉGIO SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA

Matrículas em setembro> ATENDIMENTO: da educação infan-

til, com crianças a partir dos doisanos de idade, até o ensino médio

> MATRÍCULAS: acontecem em se-tembro

> ENDEREÇO: rua Coração de Maria,315, Praia do Canto, Vitória

> TELEFONE: 2124 -9100> S I T E : w ww. re d es a gra do v i t o-

ria.com.br

Aposta em mais tempo na escolaSagrado Coração deMaria está implantandoo tempo integral,com atividadesdiferenciadas para osalunos no contraturno

Aline Nunes

O Colégio Sagrado Coraçãode Maria, em Vitória, estáimplantando, gradativa-

mente, o tempo integral para osalunos da instituição. Para 2016, asturmas do 9º ano do ensino funda-mental e da 1ª série do ensino mé-dio vão ter a jornada ampliada,com aulas no contraturno, em doisdias da semana.

A prática já é adotada entre osestudantes da 2ª série do ensinomédio, uma maneira de prepará-los para o período integral na 3ªsérie. As aulas no contraturno,chamadas de dobras, serão volta-das para atividades diferenciadas.

Parte do tempo será para orien-tar o estudo, em relação às tarefasde casa, e para melhor aproveita-mento dos conteúdos. “Ta mb é mvamos integrar jogos matemáti-cos, produção textual e o uso da bi-blioteca de forma orientada”, con-tou Silvana Cruz, coordenadorapedagógica geral do Sagrado.

Todos os estudantes do ColégioSagrado Coração de Maria, desde aeducação infantil, já têm uma car-ga horária estendida, mas a pro-posta agora é preparar aos poucosa implantação do tempo integral.

“Não é apenas um aumento de

carga horária que, claro, ajuda nodia a dia porque a gente começou aperceber que uma aula mais refle-xiva precisa de tempo. Agora, a

gente está investindo em orientarcomo usar melhor esse período amais na escola. Hoje, o aluno nãopode só memorizar datas e acon-tecimentos; ele precisa analisar,justificar, contextualizar”, pon-tuou Silvana Cruz.

P R OJ E TO SPara compor essa rotina de estu-

dos que, atualmente, exige umanova forma de aprender, o Sagradodesenvolve uma série de projetoscom seus alunos a fim de tornar oaprendizado ainda mais rico e pra-zeroso. Da educação infantil aoensino médio, atividades são pen-sadas visando contribuir para aformação do conhecimento e dasrelações humanas.

Entre os pequenos, o “Chá dosAvó s ” já é uma tradição, valorizan-do a relação das crianças com osmais velhos, resgatando histórias eestimulando esse convívio. No en-sino fundamental, cirandas literá-rias, concurso de redação, olim-píadas de Matemática estão entreas atividades aplicadas.

No ensino médio, há simpósiocultural, feira de ciências e mostrade profissões como exemplos deprojetos que contribuem para o Sa-grado ter alunos bem-sucedidos.

Destaque no exame do MEC

FOTOS: SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA

A LU N O SCOMEMORAM:Co l é g i oSa g ra d oCoração deMaria está há10 anos entreos primeiroscolocados naavaliação doEnem que é,at u a l m e n t e ,a porta deentrada para oensino superior

EXPOSIÇÃO EM FEIRA DE CIÊNCIAS: projetos ajudam a aprender

Destaque no Exame Nacional doEnsino Médio (Enem), o ColégioSagrado Coração de Maria está há10 anos entre os primeiros coloca-dos na avaliação que é, atualmente,a porta de entrada para o ensinosuperior. E o desempenho dos alu-nos da instituição não é mero aca-so, mas resultado de muito traba-lho. Na última edição, o colégio fi-cou em terceiro lugar.

A coordenadora pedagógica ge-ral, Silvana Bizzo Cruz, ressaltouque o estudante do Sagrado é pre-parado ali dentro porque não háuma seleção para quem vai ingres-sar no colégio. “Temos um veio fi-lantrópico. Nossa missão é a cons-trução desse aluno. Não vamos pe-

gar esse estudante pronto paraexibi-lo. O trabalho é feito aqui.Como ele vai sair do Sagrado é quenos interessa”, argumentou.

Para ajudar na preparação, alémdas aulas da grade regular, os alu-nos passam por simulados sema-nais elaborados nos moldes doEnem. A avaliação é aplicada paraos estudantes da 2ª e 3ª séries.

A performance dos alunos doColégio Sagrado Coração de Mariademonstra que o colégio está con-duzindo sua atividade no caminhocerto: antes mesmo da conclusãodo ensino médio, 16 estudantespassaram em instituições federaisde ensino superior no EspíritoSanto e em outros estados.

“Não é apenas umaumento de carga

horária. A gente estáinvestindo em orientarcomo usar melhor esseperíodo a mais na escola”Silvana Cruz, coordenadora pedagógicageral do Sagrado Coração de Maria

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VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015 ATRIBUNA 17

Es p e c i a l

Lancheira saudável é possívelNutricionistas alertamque é preciso optar porprodutos naturais, comofrutas, e evitarindustrializados, que sãoricos em açúcar e sódio

Flávia Martins

Na correria do dia a dia, mui-tos pais recorrem à pratici-dade na hora de preparar as

refeições e os lanches dos filhos,inclusive o que é enviado para a es-cola. Mas biscoitos salgados ou re-cheados, refrigerantes e até pro-dutos que parecem inocentes, co-mo suco de caixinha e bisnagui-nha, são verdadeiros vilões e de-vem ser banidos da lancheira, afir-mam nutricionistas.

“O ideal é optar por produtos ca-seiros e integrais, suco naturais efrutas. Alimentos industrializadossão ricos em açúcar, sódio e conser-vantes, que fazem muito mal à saú-de. As crianças estão cada vez maissedentárias e com alimentação pior,o que leva à obesidade, colesterol

alto e diabetes”, alertou a nutricio-nista Giovana Coelho Almeida.

A educação nutricional deve seriniciada já na gestação, explicou anutricionista Maria da ConceiçãoGiacomini. “As preferências damãe durante essa fase influenciamnas preferências alimentares dobebê”, observou.

Ela ressaltou que as escolas vêminserindo a educação nutricionalao projeto pedagógico, com açõesque incentivem uma alimentaçãosaudável nas crianças desde cedo.“Até os 2 anos é uma fase de expe-rimentação, portanto ébom que se apresente amaior variedade possívelde alimentos”, ressaltou.

A nutricionista obser-vou que aos 2 anos ascrianças ficam mais seleti-vas. “Nessa fase, deve havermais insistência e não se poderetirar do pratinho os alimen-tos recusados, oque faz comque as crian-ças se habi-tuem ao colori-do da alimenta-ção saudável”.

D I V U LG AÇ ÃO

C R I A N ÇACOMESALADA: paisdevem insistir eo f e re c e ralimentoss a u d áve i s ,mesmo que acriança rejeite

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Evite alimentosindustrializados> A REFEIÇÃO deve ser colorida e

conter os cinco grupos de alimen-tos: verduras, legumes, carboi-drato, leguminosa (feijão, lenti-lha) e a carne.

> EVITE AO MÁXIMO i ndu str ia liz ado s,que são ricos em sódio e conservan-tes e pobres em nutrientes.

> INICIALMENTE, a criança só vai con-sumir o que lhe for oferecido. Se ospais não oferecem doces, seu orga-nismo não sentirá falta.

> NADA DE DESISTIR se o pequeno dizque não gosta. Ele vai precisar pro-var até 10 vezes o mesmo alimentopara chegar a essa conclusão. Por-tanto, insista.

> CASO A CRIANÇA rejeite algum ali-mento, tente mudar a preparação.Ela poderá não gostar de um legumeensopado, mas adorá-lo cru, ralado.

> DÊ EXEMPLO. Não adianta quererque o filho coma verduras, se nem ospais têm esse hábito.

> UMA DICA é envolver a criança, le-vando-a a feira para ajudar a esco-lher frutas e legumes, e também napreparação dos alimentos.

> FRUTAS DEVEM estar presente deforma variada. O ideal é que a criançareconheça diferentes frutas.“Os hábitos alimentares são formados

até os 5 anos de idade, sendo os2 primeiros anos a fase mais importante.”Maria da Conceição Giacomini, nutricionista

Após este período, segundo ela,chega a fase da monotonia, ou se-ja, as crianças querem sempre osmesmos alimentos e as mesmaspreparações e têm muita resis-

tência a experimentar alimentosnovos. “As ações educativas de-vem atender às dificuldades decada fase”, orientou Maria daC o n c e i ç ã o.

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18 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

Congresso Conhecer em setembro

INSTITUTO CONHECER

ALÉM DE PALESTRAS, evento vai contar com shows e momento religioso

INSTITUTO CONHECER

Grandes eventoseducacionais> O QUE OFERECE: realiza grandes

eventos educacionais no setor pú-blico e privado, tendo como foco oaprimoramento profissional, visan-do agregar valor à formação doseducadores, por meio de palestrascom grandes nomes da educação

> O INSTITUTO CONHECER REALIZAnos municípios a Jornada Pedagógi-ca, Escola de Gestores, feiras literá-rias, shows educacionais, Jornadada Saúde, entre outros

> ENDEREÇO: rua Mestre Gomes, 240,2º andar, sala 1, Glória, Vila Velha

> T E L E FO N E : 3183 -6500/99901-0145> SITE: www.maxima.ar t.br

Certificação de inglêsao final de 2 anos

Diante do grande intercâmbiocultural e da globalização da eco-nomia, o aprendizado de um se-gundo idioma, em especial o in-glês, é uma ferramenta essencial.Além disso, o conhecimento e in-teração com outras culturas setornou imprescindível na vida deestudantes e de profissionais quejá exercem uma função consoli-dada ou não no mercado. Mas épossível aprender outro idiomasem levar tantos anos de estudo?

A escola de idiomas Wizardlançou a campanha Nação Bilín-gue para certificação internacio-nal do aluno na língua inglesa.

O objetivo é assegurar que osestudantes tenham, ao final dedois anos, certificação Toeic(Test of English for InternationalCommunication ou Teste de In-glês para Comunicação Interna-cional). Consiste em um examede proficiência em língua inglesaque mede a habilidade de estran-geiros em se comunicar.

C E RT I F I CA D O“Em momentos de crise eco-

nômica, a exemplo do que esta-mos vivendo no Brasil, estar aptoa falar outros idiomas, não so-mente o inglês, por exemplo, éessencial para conseguir um em-prego ou até para ser contempla-do com uma promoção na carrei-

WIZARD

AULAS DE INGLÊS são dinâmicas, com músicas e conversação

ra ”, explicou o franqueado dasunidades da Wizard na Serra,Kleber Schmidt.

Caso o aluno não conquiste ocertificado internacional, a Wi-zard se compromete a ofereceraulas gratuitas até ele alcançar aaprovação. Esta promoção abran-ge matrículas/rematrículas reali-zadas até 31 de dezembro desteano, de acordo com Schmidt.

Para tornar o aprendizado maisprático e interessante, a Wizardtambém oferece aos alunos a fa-mosa caneta Wizpen, que fala in-glês. “Para utilizá-la, basta passara caneta em cima do texto daapostila, que ela reproduz a pro-núncia corretamente”, afirmouSchmidt.

Quando se fala em Educação,palestras e congressos geralmenteestão na agenda de professores,alunos e dirigentes de escolas. Issoporque a qualidade no aprendiza-do em sala de aula é um assuntoque não se esgota somente dentrodos colégios, mas é amplamente

discutido por especialistas e pro-fissionais da área em diversoseventos, com o objetivo de melho-rar, cada vez mais, o ensino.

“Construindo uma visão maisampla sobre a qualidade do apren-di za do ” é o tema do CongressoConhecer ES 2015, que será reali-

zado nos dias 18, 19 e 20 de setem-bro, no Sesc de Praia Formosa, emA ra c r u z .

A realização da 14ª edição domaior evento voltado para a Educa-ção no Estado visa debater técnicaspara qualidade no aprendizado.

De acordo com o diretor do Ins-tituto Conhecer, Vicente Falcão,empresa responsável por organi-zar o Congresso, o evento contarácom a presença do professor e an-tropólogo Luiz Marins; do educa-dor, economista e colunista da re-vista Veja Cláudio de Moura Cas-tro; e do filósofo, historiador e edu-cador César Nunes, entre outros.

PROGRAMA“Além dos palestrantes, o Con-

gresso contará com simpósios pa-ra as áreas de educação infantil,

ensino fundamental, educação es-pecial, leitura e escrita, educaçãointegral, gestão, qualidade de vidado professor, ensino médio, técni-co, a distância e superior”.

Também haverá apresentaçõesdo grupo Ciência em Show, do pro-grama da Eliana, do SBT; do cantorThiago Brito (com participação dabanda Samba Show e Escola deSamba); da banda Bonde do Forró,além do DJ Vinny Miranda.

Ainda segundo Falcão, os parti-cipantes também terão o Momen-to Religioso, com missa ministradapelo padre Vandaike e culto com opastor Sandro Santoro.

Para participar, os interessadospodem se inscrever pelo site doevento: www.congressoconhe-cer.com.br ou pelos telefones3183-6500 e 99901-0145.

WIZARD

Oito idiomas> O QUE OFERECE: Inglês, Espanhol,

Alemão, Francês, Italiano, Chinês,Japonês e Português para estran-geiros.

> UNIDADES EM Jacaraípe (3066-6449) e Laranjeiras (3328-5858),na Serra; Praia da Costa e Itaparica,em Vila Velha (3328-5858); Jar-dim Camburi (3237-0825) e BentoFerreira (3019-3919), em Vitória

> MATRÍCULA: a qualquer momento

Método para criarrotina de estudosCriada há quase 60anos, técnica japonesaauxilia aluno a setornar autodidataem diferentes áreas,como cálculo e leituraKikina Sessa

Organização, disciplina e de-senvolvimento do hábito deestudo. Quem tem filho sa-

be que essas qualidades são essen-ciais para um bom desempenhoescolar. E é justamente esse o obje-tivo do método criado há quase 60anos pelo professor japonês ToruKu m o n .

No Kumon, as crianças estudamde maneira autodidata e adquiremhabilidade de estudo em diferen-tes áreas, como cálculo, leitura einterpretação, explicou DiogenesSevero Nunes Junior, chefe de co-ordenação do Kumon.

“Já no início do processo, come-

çam a ser verificados os primeirosresultados nos estudos. O alunoadquire autoconfiança e motiva-ção para avançar. Nesse período, éimportante que os pais acompa-nhem cada etapa do desenvolvi-mento, buscando sempre manei-ras de elogiar todo o progressoa p re s e n t a d o ”, aconselhou.

Atualmente, no Brasil, o cursooferece as disciplinas de Matemá-tica, Português, Inglês e Japonês. Enão há uma limitação de idade pa-ra começar no Kumon. “Poré m,quanto antes a criança iniciar osestudos por meio do método, me-lhor será seu desempenho no futu-ro ”, disse o coordenador.

KU M O N

QUANTO MAIS CEDO a criança iniciar os estudos por meio do método, melhor poderá ser seu desempenho futuro

KU M O N

São 28 unidades no Estado> A MATRÍCULA PODE ser feita em

qualquer época do ano> SÃO 28 UNIDADES distribuídas no

Es ta d o

> O INTERESSADO PODE encontrar nosite www.kumon.com.br a localiza-ção de cada uma ou se informar pelotelefone 3003-5633

Como o método conta com umaorientação individualizada, ele po-de ser aplicado a todas as faixasetárias, uma vez que o material di-dático aborda conteúdos pré-es-colares até níveis universitários.

Outra vantagem é que a matrí-cula pode ser feita em qualquerépoca do ano, pois o aluno do Ku-mon não depende de turmas ouperíodos letivos. O primeiro passopara isso é marcar uma entrevistaindividual com um orientador. Ocandidato a aluno poderá fazer umteste gratuito para diagnosticar assuas necessidades e os conteúdosque já domina. A taxa de matrículaé única, com material incluso.

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20 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

Ed u c a ç ã of i n a n c e i radesde cedoEm meio a brincadeirase jogos, crianças doCentro de EducaçãoInfantil Leão Marinhoaprendem sobreconsumo consciente

Aline Nunes

Aprender os princípios doconsumo consciente e fazerbom uso do dinheiro estão

longe de ser atitudes exclusivasdos adultos. Em meio a brincadei-ras e jogos pedagógicos, as crian-ças do Centro de Educação Infan-til (CEI) Leão Marinho, em VilaVelha, recebem desde cedo aulasde educação financeira.

Essa atividade possibilita que osalunos, a partir dos dois anos,compreendam noções de planeja-mento e conheçam o dinheiro deforma lúdica e prazerosa.

“Dentro dessa concepção, tam-

bém trabalhamos informações eorientações para podermos esti-mular as crianças a serem maisconscientes sobre seu próprio di-n h e i ro ”, explicou a diretora Mani-sa Barros Furtado Leão Borges.

Incentivar a consciência dos pe-quenos é também um dos objeti-vos do projeto Mundo Marinho,que oferece dicas de sustentabili-dade dos ecossistemas para manu-tenção do ambiente e preservaçãoda vida nos oceanos.

“Quando olhamos o mar, nãoimaginamos o número imenso deplantas e animais que vivem emsuas águas. O estudo desses seresvivos nos permite trabalhar comprocedimentos essenciais às Ciên-cias Naturais, tais como observa-ção, busca de informações e de-senvolvimento de atitudes de cui-dado com o meio ambiente”.

CULINÁRIAPara aprimorar o desenvolvi-

mento das crianças, além dos con-teúdos básicos da educação infan-

CEI LEÃO MARINHO

Até 5 anos> ATENDIMENTO: crianças a partir de

quatro meses até 5 anos e 11 me-ses

> MATRÍCULAS: a partir de outubro> ENDEREÇO: rua Castelo Branco,

882, Praia da Costa, Vila Velha> TELEFONE: 3311-8211 e 3239-4152> S I T E : w w w. e s c o l a l e a o m a r i-

nho.blogsport.com e facebo-ok .com/escolaleaomarinho

Jogos Olímpicosinspiram projetos

FOTOS: CEI LEÃO MARINHO

PARA A ESTIMULAÇÃO sensorial dos alunos, escola dispõe de pátio com brinquedos e atividades pedagógicas

ALUNOS brincam com tablet: interação durante a aula de informática CRIANÇAS na sala: escola trabalha desenvolvimento cognitivo e emocional

Aproveitando o clima esportivodecorrente da realização dos Jo-gos Olímpicos no Brasil, em 2016,o Centro de Educação Infantil(CEI) Leão Marinho estabeleceuque “Brincando e Treinando paraas Olimpíadas” será o tema da uni-dade de ensino no próximo ano.

A proposta, segundo a diretoraManisa Barros Furtado Leão Bor-ges, é fortalecer o trabalho emequipe, propiciar o respeito às di-ferenças e incentivar talentos indi-viduais, desenvolvendo nos alunosseu caráter cultural, emocional,afetivo, motor e socializador.

“Considerando que as crianças

têm interesses e habilidades dis-tintas, e que cada uma lida de for-ma diferente com suas emoções,trabalharemos a descoberta do es-porte, como cada criança encara avitória ou a derrota, aprendendoque ambos favorecem seu desen-volvimento emocional”, disse.

Para Manisa, o resultado desseprojeto se somará aos demais quecontribuem para a formação dosmeninos e meninas. “O desenvol-vimento dos alunos ao termina-rem o ciclo escolar revela que elessaem preparados, tanto cognitiva-mente quanto emocionalmentepara enfrentar novos desafios”.

til, o CEI Leão Marinho ofereceaulas de inglês, música, culinária epsicomotricidade. A infraestrutu-ra da unidade de ensino também éum diferencial, pois dispõe de am-plo pátio com brinquedos pedagó-gicos que favorecem a estimula-ção, inclusive sensorial; sala de ví-deo; brinquedoteca; laboratório deinformática, e outros espaços.

Outro destaque do CEI é man-ter-se em sintonia com o desenvol-vimento tecnológico e, claro, aten-der aos anseios das famílias, cujaparceria é considerada primordial.

Desse modo, a unidade de ensi-no passou a adotar a agenda vir-tual, pela qual os pais recebem noe-mail e no celular, simultanea-mente, todas as informações dodia a dia da criança.

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VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015 ATRIBUNA 21

Es p e c i a l

Projeto decidadania unepais e alunosPara formar cidadãosque façam diferençapositiva na sociedade,valores éticos tambémsão ensinados dentroda grade curricular

Flora Viguini

Há 56 anos, o ideal de educa-ção do Centro EducacionalAgostiniano, que fica no

centro de Vitória, continua sendoo mesmo: formar não somentealunos, mas cidadãos que possamfazer uma diferença positiva nas o c i e d a d e.

Para isso, a instituição ofereceprojetos agregados à organizaçãocurricular que, além de unir pais eestudantes, também ensinam va-lores éticos. A escola atende tur-mas da educação infantil (a partirdos 2 anos de idade) até o terceiroano do ensino médio.

De acordo com a diretora, irmãRita Cola, o Centro EducacionalAgostiniano é uma escola católicacom filosofia agostiniana e, muitasvezes, trabalha com temas daCampanha da Fraternidade, comofoi o caso da temática “Eu vim paraservir ” deste ano, acolhida em umdos projetos do colégio.

“Esse foi um projeto realizadono primeiro e segundo trimestres.O resultado foi gratificante, poiscolaboramos para a formaçãomais humanizada dos alunos. Oentusiasmo e a dedicação dos es-tudantes e das suas famílias cria-ram um clima de aprendizagem”,ex p l i c o u .

Ainda segundo a diretora, o te-ma é trabalhado em sala de aula.No encerramento do trimestre, osestudantes escolhem como que-rem apresentá-lo para os profes-sores, demais alunos e familiares.“Alguns fazem em forma de tea-tro, música, animações, textos,entre outros. Consideramos aparticipação e a presença das fa-

FOTOS: CENTRO EDUCACIONAL AGOSTINIANO

P R O F ESS O R ESE ALUNOSdo CentroEd u c a c i o n a lAgostinianot ra b a l h a mcom tema daCampanha daFrat e r n i d a d eem um dosp ro j e t o sd e s e n vo l v i d o sno colégio

CENTRO EDUCACIONAL AGOSTINIANO

Educação infantil ao ensino médio> TURMAS: da educação infantil (a

partir dos 2 anos de idade) até o 3ºano do ensino médio

> AT I VI DA DES : balé, futsal, ginásticaolímpica, taekwondo, capoeira, vio-lão, teclado, entre outras

> MATRÍCUL AS: a partir do mês de ou-tubro

> E ND E R EÇ O : rua Thiers Veloso, 125,Centro, Vitória

> T E L E FO N E : 3 2 2 2- 1 1 1 1> SITE: w w w. a g o s t i n i a n o . c o m . b r EST U DA N T ES do ensino médio

mílias na visita às exposições, ati-vidades e avaliações, como umacréscimo significativo e motiva-ção maior para as crianças e ado-lescentes”.

Para o próximo trimestre, o te-ma já está definido: literatura ecultura. “Teremos como foco asculturas afro-brasileira e indígenae todo o significado do trabalho,destacando a cultura da paz”.

O Centro Educacional Agosti-niano também oferece diversasatividades, como balé, futsal, gi-nástica olímpica, taekwondo, ca-poeira, violão, entre outras. As ma-trículas para 2016 começam a par-tir de outubro deste ano.

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22 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

COLÉGIO CONTEC

Integral e semi-integral> O COLÉGIO oferece educação infan-

til, ensino fundamental e médio, pré-Ifes e pré-vestibular

> TURNO INTEGRAL, em Vila Velha (doinfantil ao 5º ano do fundamental) esemi-integral (do 6º ano do funda-mental ao 2º ano do ensino médio)

> MATRÍCULAS: a partir de setembro> EN DEREÇO : Vila Velha: rua Sete de

Setembro, 173, Centro. Serra: rua Pi-tágoras, 126, Laranjeiras

> TELEFONE: 2 1 2 7- 1 1 1 1> SITE: w w w. c o l e g i o c o n t e c . c o m . b r

Aulas 3D e foco na evolução do ensinoCom foco na evolução do ensino

e preparação dos alunos para oExame Nacional do Ensino Médio(Enem), o Colégio Contec, em VilaVelha e na Serra, tem reformuladoprojetos pedagógicos e intensifi-cado outras ações para obter resul-tados ainda melhores no exame.

No ensino fundamental e médio,por exemplo, os alunos têm aulasem 3D de todos os conteúdos deMatemática, Física, Química, Bio-logia e Ciências, o que desperta oprazer em estudar e contribui paraum melhor aprendizado do aluno.

Além disso, um dos diferenciaisda escola é o projeto “Ma t e m á t i c aEssencial”, que tem entre os obje-

tivos reforçar e ampliar os conhe-cimentos da matemática básica eseus pré-requisitos para o ensinomédio e provas de vestibulares.

“O Contec é um colégio que estáempenhado em todos os sentidosem avançar na média do Enem.Nos últimos quatro anos, fomosum dos que mais evoluíram namédia do exame, passando de 547para 580”, destacou o diretor doContec, Fernando Cobe.

Segundo ele, o colégio está entreos quatro do Estado que maisaprovam na Ufes. “Nossa meta éavançar ainda mais. Por isso temosinvestido na preparação dos alu-nos, com mais produção de texto”.

C O N T EC

TURMA durante aula 3D, que contribui para um melhor aprendizado

Estímulo àeducação comc r i at i v i d a d eEstudantes participamde projeto fora da salade aula para conhecerambientes interligadosao conteúdo estudadona escola

Na sala de aula, os conceitossão trabalhados pelo pro-fessor, com ajuda de livros e

iPads, mas os alunos são estimula-dos a compartilhar suas vivências,experiências, além de questionar eopinar. O que está nos livros ou natela de um tablet ganha dimensãoreal por meio de viagens de estudoe depois viram projetos e ativida-des pedagógicas na sala de aula.

Nessa linha, a Escola MonteiroLobato adota o projeto “Estudo doMe i o ”, que leva os alunos para co-nhecer de perto ambientes interli-gados aos conteúdos estudadosem sala de aula. São passeios eco-lógicos, visitas históricas, artísticase culturais que ajudam a agregarinformações e a materializar o co-nhecimento adquirido em classe.

Pelo projeto, estudantes da escolajá puderam conhecer a Amazônia;cidades históricas de Minas Gerais,como Ouro Preto; Foz do Iguaçu; acultura dos imigrantes locais, emVenda Nova do Imigrante, e atédestinos internacionais como Peru,incluindo visita a Machu Picchu.

Esses são alguns exemplos quedemonstram que a Monteiro, es-cola de ensino fundamental e mé-dio que tem 46 anos de atuação,quer mais do que contribuir para odesenvolvimento acadêmico eprofissional de seus alunos.

“É claro que esse é nosso objeti-vo e temos tido bastante sucesso.Mas buscamos oferecer mais. Vi-vemos em um mundo em movi-mento, que demanda um profis-sional inovador, criativo, versátil,com habilidade para se relacionar,para trabalhar em equipe. E pro-curamos estimular esses valores”,afirmou a psicóloga e diretora daescola, Ana Rita Costa Gomes.

A escola desenvolve uma sériede projetos intra e extraclasses, embusca de um conhecimento teóri-co que se alie diretamente a expe-riências vivenciadas na prática.

FOTOS: MOSAICO

MONTEIRO LOBATO

Períodos matutino, vespertino ou integral

Música, arte e prática de esportesPara alcançar a formação com-

pleta e diferenciada de seus alu-nos, a Monteiro Lobato tambémdesenvolve atividades que vãoalém de conteúdos básicos estabe-lecidos por diretrizes curriculares.

Os alunos têm a oportunidadede participar de aulas de música,teatro e arte, dentro do currículoda escola. Alunos de 1º e 2º anos doensino fundamental, por exemplo,estudam música e formam um co-ral no final do ano. Já os do 3º e 4ºanos estudam flauta para montaruma orquestra como atividadeprática resultante do aprendizado.

Aqueles que são um poucomaiores estudam arte e teatro den-

tro do currículo e há ainda as aulasextras, oferecidas por meio de es-colinhas na própria Monteiro. Fut-sal, jazz, robótica, judô e culináriaestão na lista de possibilidades e

AULA DE MÚSICA é oferecida aos alunos como parte do currículo escolar

“Investimos emestrutura, estamos

sempre atentos aosnovos tempos, sem abrirmão do que é a nossaessência, nosso ideal”Ana Rita Costa Gomes, psicóloga ediretora da Monteiro Lobato

Ensino> A ESCOLA oferece ensino funda-

mental e médio, a partir dos 6 anos> HÁ AULAS nos períodos matutino,

vespertino ou integral

> TEM aulas de música, teatro e arte nocurrículo escolar e aulas extras defutsal, judô, robótica, entre outras

> MATRÍCULAS: a partir de sexta-feiraaté a primeira semana de outubro

> ENDEREÇO: rua Engenheiro Guilher-me José Monjardim Varejão, 20, En-seada do Suá, Vitória

> T E L E FO N E : 3325 -3941> SITE: w w w. m o n t e i r o . g 1 2 . b r

são oferecidas depois que termi-nam as aulas, das 18 às 19 horas.

A Monteiro oferece, ainda, aulasde línguas estrangeiras e preparaos alunos para receber o certifica-do TOEFL, teste de língua inglesareconhecido internacionalmente.

I N T EG R A LAlém das turmas regulares nos

períodos matutino ou vespertino,é oferecido o período integral pormeio da parceria da Monteiro como Espaço Cultural, que fica nasproximidades da sede principal daescola. Os alunos do integral parti-cipam de aulas de reforço e ativi-dades extracurriculares.

ALUNOS da Monteiro Lobato durante viagem de estudo ao Peru, onde puderam visitar as ruínas de Machu Picchu

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24 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

Leitura éi n c e n t i va d apela escolaPor meio de projetosdirecionados a cadaidade, a instituiçãodesperta nos alunos ohábito de ler, que auxiliaa interpretar textos

Aline Nunes

Fundamental para o bom de-sempenho em qualquer áreade atuação, a leitura é uma

atividade de destaque na EscolaSão Domingos, em Vitória. Tantoque, da educação infantil ao ensinomédio, a sua prática é incentivadapor meio de vários projetos desen-volvidos na escola.

Entre os pequenos, que ingres-sam na escola a partir dos 2 anos, oprojeto “Ler é Gostoso” p er m it eque os alunos vivenciem toda amagia do universo da literatura emvisitas à biblioteca.

No espaço, os educadores leemlivros, contam histórias e fazemapresentações com fantoches,sempre com a interação dos alu-nos. “Dessa forma, eles desenvol-vem o gosto pela leitura desde ce-do”, observou Leandro DaherCarneiro, diretor da instituição.

Para as turmas do ensino funda-mental, são promovidas atividadesque visam ao aprimoramento dashabilidades referentes ao ato deler, a fim de favorecer o aprendiza-do de diversos gêneros textuais ediferentes contextos.

Já os estudantes do ensino mé-dio participam do Seminário deLiteratura, uma atividade interdis-ciplinar que, entre outros objeti-vos, prevê o desenvolvimento dahabilidade de segurança argu-m e n t a t i va .

Os alunos estudam diversasobras literárias em seu contextohistórico, sociológico e filosófico.

ENEMSaber ler e interpretar correta-

mente um texto contribui não ape-nas para bons resultados em Lín-gua Portuguesa, mas também emoutras disciplinas. E essa condiçãose reflete ainda em avaliações ex-ternas, como o Exame Nacional doEnsino Médio (Enem), no qual aEscola São Domingos tem obtidodestaque todos os anos.

“É um trabalho de longo prazo.Os alunos da Escola São Domingosaprendem, desde cedo, que o su-cesso é fruto de muitos anos de es-tudo, disciplina e dedicação. Amaioria dos nossos estudantes estáconosco desde os 2 anos e isso faztoda a diferença. Temos alunos nasmelhores faculdades do País etambém em universidades no ex-terior ”, ressaltou o diretor Lean-dro Daher Carneiro, acrescentan-do que a Escola São Domingos fi-cou em segundo lugar no últimoEnem, entre as particulares locali-zadas no Espírito Santo.

“É um trabalho delongo prazo. Os

alunos aprendem que osucesso é fruto demuitos anos de estudo”Leandro Daher Carneiro, diretor

GABRIEL LORDÊLLO/MOSAICO IMAGEM

ALUNOS NA BIBLIOTECA: local é utilizado para leituras de obras literárias e atividades com as crianças

ESCOLA SÃO DOMINGOS

Horário integral> OFERECE turmas da educação infan-

til, com crianças a partir de 2 anos,até o ensino médio, incluindo horárioi n t e g ra l

> MATRÍCULAS: a partir do final de ou-tubro até meados de novembro

> ENDEREÇOS: avenida Joubert deBarros, 229 (unidade I) e Rua Fran-cisco Rubim, 428 (unidade II). Am-bas em Bento Ferreira, Vitória

> TELEFONES: 3357-4400 e 3134-6200

> S I T E : www.es co lasaodomin-gos.com.br

Teatro e música reforçam ensino

Frozen e Vingadores são os favoritos

PALÁCIO DAS FESTAS

Painéis e lembrancinhas> O PALÁCIO DAS FESTAS fica na ave-

nida Marechal Campos, n° 458,Bairro de Lourdes, Vitória

> T E L E FO N E : 3024 -2220> O QUE OFERECE: painéis e enfeites

de diversos personagens, adere-ços, fantasias, lança confetes per-sonalizados, cataventos, objetosem neon, lembrancinhas, confeita-ria e outros artigos para festas.

Difícil encontrar quem não seanime com festinha de criança.Até os adultos se divertem na horade planejar tudo. Isso porque hojeem dia as festas estão tão elabora-das, que muitos pais começam apensar no evento com meses deantecedência. E o primeiro passo éescolher o tema da festa, cujospersonagens já estão na ponta dalíngua da garotada: Frozen e Vin-g a d o re s.

Segundo o diretor administrati-

vo do Palácio das Festas, JeffersonFerreira, as meninas ficam encan-tadas com os enfeites, painéis efantasias das princesas de Arendel-le, personagens do filme de anima-ção Frozen, da Walt Disney. “Essedesenho foi um fenômeno entre ascrianças. Por isso, artigos de festascom esse tema são os mais procu-rados na loja”, destacou.

Já para os meninos, a temática éoutra. Graças ao filme “Ave n g e r s ”,o tema Vingadores, que une os

personagens Hulk, Thor, CapitãoAmérica, o Homem de Ferro eViúva Negra, está em alta entre osgarotos que adoram os super he-ró i s.

“Além desses dois temas princi-pais, também temos diversos arti-gos de festas para aniversário e

D I V U LG AÇ ÃO

OS VINGADORES são os preferidos para os aniversários dos meninos PRINCESAS de Frozen são sucesso

eventos escolares. Cataventos, ar-tigos em neon e lança confetespersonalizados também são itensmuito procurados”, concluiu o di-retor administrativo do Paláciodas Festas.

Para tornar o aprendizado aindamais prazeroso, a Escola São Do-mingos promove uma série de ati-vidades recreativas e culturais, co-mo teatro, música e culinária, en-tre os estudantes da educação in-fantil e do ensino fundamental.

Essa é uma estratégia adotadanas turmas de tempo integral que,atualmente, contemplam alunosda alfabetização, do 1º, 2º e 3º anosdo ensino fundamental.

As crianças do tempo integralcontam com estudo supervisiona-do, mais as atividades lúdicas,sempre articuladas com as unida-des temáticas trabalhadas no ensi-no regular.

A proposta é que a jornada es-tendida na escola garanta o me-

lhor aproveitamento de conteú-dos, e ainda promova o desenvol-vimento de outras habilidades co-mo as artes.

O tempo integral está sendoampliado gradativamente e, em2016, as turmas do 4º passarão aser atendidas e, assim sucessiva-mente, até que toda a escola sejaatendida nessa modalidade de en-s i n o.

O diretor Leandro Daher Car-neiro destacou ainda o que consi-dera como diferencial da EscolaSão Domingos, que atua com focona humanização das relações.“Humanizar é aprender a convi-ver, respeitar os outros e a si mes-mo, é ser um sujeito consciente desua condição social”, finalizou.

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VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015 ATRIBUNA 25

Es p e c i a l

Alunos aprendem a economizarDisciplina de EconomiaFinanceira ensina alidar com o dinheiro deforma adequada, commetas para a realizaçãode um sonho da turma

Flora Viguini

Se antes a educação infantil seresumia apenas a bons hábi-tos, convívio social e disci-

plinas escolares tradicionais, hojeesse cenário mudou em algumasescolas com o surgimento de ou-tros temas que estão presentes nodia a dia das crianças, como a Edu-cação Financeira e Tecnológica.

Quando a maioria da populaçãoadulta reconhece que não foi edu-cada para gerir recursos financei-ros de forma adequada, como fa-

zer para que as novas gerações nãosofram no futuro? Pensando nessaquestão, o Centro EducacionalPraia da Costa, em Vila Velha, ofe-rece aos alunos da educação infan-til, de 3 a 5 anos de idade, uma dis-ciplina voltada para esse assunto.

Segundo a coordenadora peda-gógica da escola, Rubia Uliana, oobjetivo é trabalhar com os alunosa importância da economia, alémde metas a serem alcançadas.

“Ensinamos que existem muitascoisas que o dinheiro compra e ou-tras não. Agora estamos na etapa decolocar em prática a realização deum sonho coletivo das turmas. Ascrianças economizam dinheiro ematitudes diárias em casa para levarR$ 5 toda quinta-feira para a escola(durante os meses de agosto e se-tembro). Assim, depositamos o di-nheiro no cofrinho da turma, a fimde realizar o sonho coletivo: umfestival de sorvete e a apresentaçãode um mágico na escola”, explicou.

Para a realização desse sonho, osalunos arrecadam dinheiro com avenda de ingressos quando apre-sentam peças de teatro e danças.“Tudo é revertido para o cofrinhodas turmas. Esse trabalho tambémdesenvolve nos alunos os concei-tos matemáticos de forma práticae significativa”, destacou Rubia.

Outra disciplina trabalhada naescola é a Educação Tecnológica.Os conteúdos envolvem diversas

CENTRO EDUCACIONAL PRAIA DA COSTA

ESTUDANTES durante atividade: Educação Tecnológica também é oferecida, com foco em Matemática e Ciências

“Esse trabalhotambém

desenvolve nosalunos os conceitosmatemáticos de formaprática e significativa”Rubia Uliana, coordenadora pedagógicado Centro Educacional Praia da Costa

CENTRO EDUCACIONAL PRAIA DA COSTA

Educação infantil ao ensino médio> T U R M AS : atende alunos da educa-

ção infantil (a partir de 2 anos) aoensino médio

> OF ER EC E período integral e horárioestendido, além dos horários matu-tino e vespertino

> MATRÍCULAS: a partir da segundaquinzena de outubro

> E N D E R EÇ O : avenida Antonio Gil Ve-loso, Praia da Costa, Vila Velha

> T E L E FO N E : 3299- 4188> FACEBOOK : CEPC- Praia da Costa

áreas com foco em Ciências e Ma-temática para alunos de 6 a 10 anos.Segundo Rubia, o propósito doprograma é desafiá-los a explorarideias, levantar hipóteses, formularquestões e encontrar soluções.

“Os estudantes têm acesso a ta-blets, com guias de montagem dosprotótipos que constroem, desa-fios em forma de perguntas e áreaspara interação com os professorese colegas.”

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26 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

Desempenho no Enem é destaqueUso de recursostecnológicos einteração entre aluno eprofessor ajudaramescola a obter primeiracolocação em exame

Flora Viguini

Os alunos do Colégio Maristativeram as maiores notasnas provas objetivas do

Exame Nacional do Ensino Médio(Enem), entre as escolas particula-res de Vila Velha, em 2014. A insti-tuição obteve média de 646,12, e fi-cou na 9ª posição entre as institui-ções públicas e particulares do Es-tado, segundo o Instituto Nacionalde Estudos e Pesquisas.

Para a diretora do Marista de Vi-la Velha, Eveline Morelli, a coloca-ção nesse ranking se deve ao pro-jeto educativo atualizado, novasmatrizes curriculares e também auma equipe docente qualificada.

“Além da equipe, o colégio dis-ponibiliza aos alunos o uso de re-cursos tecnológicos que favore-cem a aprendizagem como umaplataforma virtual, onde há um es-paço de interação pedagógica en-tre aluno e professor. No que tangeà preparação para o Enem, ofere-cemos carga horária de aulas es-tendidas, no turno oposto ao que oestudante cursa no ensino regular,listas de exercícios e correções co-mentadas pelos professores, aulastemáticas, simulados, com desta-que para o Simulado Marista doEnem, que reproduz tal qual oexame oficial”, explicou.

Em virtude de muitos alunos deterceiro ano prestarem vestibularnão apenas para a UniversidadeFederal do Espírito Santo, mastambém em instituições de outrosestados, o Marista faz um monito-ramento criterioso dos conteúdossolicitados nos diferentes vestibu-lares do País.

“Disponibilizadas várias listasde exercícios dentro dos formatos

FOTOS: MARISTA

DENTRE AS ATIVIDADES REALIZADAS para a preparação dos alunos para o Enem, constam as aulas temáticas, simulados e carga horária estendida

REDE ALTERNATIVO

Três unidades na Serra> OFERECE TURMAS a partir da educa-

ção infantil, ensino fundamental emédio, além de curso técnico de Me-cânica Industrial. Desenvolve ativi-dades de educação financeira, pro-jetos como o Escola de Inteligência

> MATRÍCUL A a partir de outubro

> ENDEREÇO: Unidade Barcelona - ruaIpatinga, 82; Unidade Jacaraípe -rua Bartolomeu dos Santos, 82; Uni-dade Laranjeiras Kids - rua CarlosGomes, 776

> TELEFONE: 3298- 4300> SITE: w w w. r e d e a l t e r n at i vo . c o m . b r

Valores para formar novos cidadãos“Escola da Inteligência”. Esse é

o projeto piloto que está sendo de-senvolvido inicialmente em duasturmas, sendo uma da educaçãoinfantil e outra do ensino funda-mental I, na Rede de escolas Alter-nativo, na Serra. O idealizador doprojeto é o médico, psiquiatra, psi-coterapeuta e doutor em psicaná-lise Augusto Cury, cujo materialusado em sala de aula pelos alunosfoi escrito por ele. O objetivo é queos alunos desenvolvam a capaci-dade de analisar, gerenciar seuspensamentos e administrar suase m o ç õ e s.

Essa é uma das propostas quefazem parte do Projeto “Valores –Base para formação do Cidadão”,composto de atividades diferen-ciadas que resgatam e trabalhama essência da valorização do ser.

Dentro dessa metodologia tam-ALUNOS DESENVOLVEM atividades que trabalham a valorização do ser

bém se destaca a Educação Fi-nanceira, em que os alunos utili-zam materiais didáticos espe-ciais, numa linguagem adaptada,de acordo com a faixa etária, eaprendem conceitos de empreen-dedorismo, lucro, despesa, entreo u t ro s.

De acordo com o Diretor Peda-gógico da Rede Alternativo, Profes-sor Robson Bodart Rangel, a partirda temática “o que cabe no meum un d o ”, são desenvolvidas ativi-dades lúdicas e próprias do imagi-nário, que contribuem para a for-mação da identidade do indivíduo.

exigidos pelas diferentes faculda-des/universidades. Na parte di-versificada das disciplinas quecompõem o quadro curricular, ocolégio oferece para as turmas doensino médio, conteúdos optativosque favorecem a preparação doaluno para a prova na sua área deescolha”, destacou a diretora.

Com toda a preparação para

Novos projetos são criadosBuscando aprimorar cada vez

mais o currículo escolar, o ColégioMarista de Vila Velha tem investi-do em outros projetos extracurri-culares. Em todos os segmentosem que atua, são desenvolvidosprojetos ligados às Artes (música,teatro, dança), ao Esporte (atletis-mo, basquete, futsal, handebol, vô-lei) e à Pastoral (infância missioná-

ria, pastoral juvenil marista, mis-são de solidariedade). Além destesprojetos, acontecem o JIM (JogosInternos Maristas), Luzes de Natale datas comemorativas.

Oferecemos atividades culturaise esportivas e complementamos aformação por meio do tripé: fé,cultura e vida”, disse a diretora deensino, Eveline Morelli.

T E AT R OREFORÇA ocurrículoescolar dosalunos quedesejamatividade extra,bem comomúsica eespor tes

conquistar uma excelente pontua-ção no Enem, muitos alunos ficamnervosos e costumam ter um de-sempenho aquém do desejado. Pa-ra evitar que o descontrole emo-cional seja um fator negativo nodia da prova, o Marista oferece oServiço de Orientação Educacio-nal, que dá suporte emocional aosve st i b u l a n d o s.”

COLÉGIO MARISTA

Matrículas estão abertas> OFERECE TURMAS DO MATERNAL II

À 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO, dispo -nibilizando aula de banda musical,coral, ginástica rítmica, teatro, or-questra de violões, jogos dramáti-cos, escolinhas e treinamentos es-portivos, entre outras atividades

> MATRÍCULA: o processo de novosalunos já está aberto e dependerá dadisponibilidade de vagas para deter-

minação do término> ENDEREÇOS: Unidade Vila Velha fica

na av. Champagnat, 925, Centro. Uni-dade Colatina: Av. Champagnat, 225,no bairro Sagrado Coração de Jesus

> TELEFONE: Vila Velha (4009-4200ou 4009-4252) e Colatina (2102-8100 ou 3722-1633)

> SITE: ww w. mar is ta .e du. br /n sp en hae http://marista.edu.br/colatina

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28 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

Incentivo para estudantesserem empreendedoresAlunos são preparadospara inovar, alinhandoas habilidadestécnicas com ascompor tamentaisexigidas pelo mercado

Sabrina Rodrigues

Ingressar em um curso superiore se inserir no mercado de tra-balho é um desafio e tanto para

quem deseja ter uma boa remune-ração e satisfação na área escolhi-da para atuar.

Para tornar a concretização des-se sonho possível e auxiliar os es-tudantes a identificarem oportu-nidades e inovarem, a Faesa incen-tiva o empreendedorismo.

Uma das ações é a parceria com oSebrae, em que a faculdade desen-volve o projeto “Ideia Empreende-d o ra ”, com atividades direcionadasà formação empreendedora dosestudantes e para criar um am-biente de inovação e criatividade.

“Independentemente da área deatuação, o aluno deve estar prepa-rado para inovar, estar atento às

oportunidades e desenvolvercompetências como organização etrabalho em equipe. Esse projetopossibilita e viabiliza o acesso dosalunos às ferramentas necessáriaspara isso”, destacou a gestora in-terna do projeto, a coach e profes-

sora Tânia Telles. Segundo ela, todos os alunos da

Faesa podem participar do proje-to, que oferece palestras com espe-cialistas, cursos e oficinas. Um dosobjetivos é orientar sobre a aplica-ção das competências empreende-doras para criação de novos negó-cios e também para desenvolvi-mento de negócios já existentes,seja no papel de empresário ou dec o l a b o ra d o r.

“É importante alinhar as habili-dades técnicas com as habilidadescomportamentais exigidas pelomercado. A partir do primeiro pe-ríodo, os alunos já têm oportunida-de de estágio para desenvolver es-sas habilidades”, destacou Tânia.

Além do projeto “Ideia Empre-e nd e do ra ”, que é realizado desde2014, os alunos ainda podem cur-sar a disciplina de Empreendedo-rismo, com aulas on-line e encon-tros presenciais.

“De acordo com cada curso,

FOTOS: COMUNICAÇÃO FAESA

Como acertarna escolhada carreirap ro f i ss i o n a l

Acompanhar as tendências domercado de trabalho, que está ca-da vez mais exigente, conhecerprofissionais e empresas da áreaem que se deseja atuar e buscar oautoconhecimento são algumasdas orientações para acertar na es-colha da carreira profissional.

A estratégia, segundo a coach eprofessora da Faesa Tânia Telles éo primeiro passo para que o estu-dante, no futuro, conquiste o tãosonhado sucesso sem deixar de la-do a satisfação pessoal.

“Essa etapa precisa ser tratadacomo algo natural, por isso é im-portante os pais compartilharemsuas experiências para ajudar naescolha do estudante”, orientou.

A professora, que é especialistaem remuneração e gestão de com-petência, destacou ainda que épossível buscar consultoria espe-cializada, de orientação vocacio-nal, a fim de fazer um mapeamen-to das competências e habilidadesdo aluno.

Potencializar as habilidades decada estudante é uma preocupa-ção da Faesa, segundo a professo-ra. “A escolha da instituição é mui-to importante nessa questão”.

TÂNIA TELLES: mapeamento

FA ESA

Processo seletivo em novembroEducação infantil ao ensino médio> COLÉGIO FAESA E FAESA ENSINO

MÉDIO: avenida Vitória, 2.084, Mon-te Belo, Vitória. Tel.: 3132-4077

G ra d u a ç ã o> FAESA CAMPUS AVENIDA VITÓRIA:avenida Vitória, 2.220, Monte Belo, Vi-tória. Tel.: 2122-4100> FAESA CAMPUS CARIACICA: rua São

Jorge, 335, Campo Grande, Cariaci-ca. Tel.: 2122-0700

> CET FAESA: avenida Vitória, 2.084,Monte Belo, Vitória. Tel.: 3132-4077

Pó s - g ra d u a ç ã o> PÓS FAESA: avenida Vitória, 2.084,

Monte Belo, Vitória. Tel.: 3421-0100> PROCESSO SELETIVO PARA CURSOS

SUPERIORES: 14 de novembro> INSCRIÇÕES: a partir de 5 de outu-

bro> T E L E FO N E : 2122- 4100> SITE: w w w. f a e s a . b r

também são realizadas ações co-mo visitas técnicas a empresas,prestação de serviços à comunida-de e desafios entre estudantes. Co-mo exemplo podemos citar o Ra-dar de Talentos, em parceria comempresas, o Vivência Profissional,em parceria com a Junior Achie-vement, o Faesa Baja, o Centro deInovação da Microsoft (MIC Vitó-ria), além de projetos interdiscipli-nares que trazem uma visão holís-tica dos diversos saberes”.

A LU N O S em palestra de empreendedorismo na Faesa, que desenvolve atividades para estimular atitudes criativas

“I n d e p e n d e n te m e n teda área de

atuação, o aluno deveestar preparado parainovar e estar atentoàs oportunidades”Tânia Telles, professora e gestora doprojeto “Ideia Empreendedora”

COLÉGIO SANTA CATARINA

ALUNOS em Simulação Geopolítica, na qual discutem problemas do mundo

COLÉGIO SANTA CATARINA

Matrículas em outubro> ATENDIMENTO: educação infantil,

com turmas de alunos a partir dosquatro anos; ensino fundamental; eensino médio

> MATRÍCULAS: 13 de outubro> EN DEREÇO : rua Olegário Mariano,

139, Soteco, Vila Velha> TELEFONE: 3339- 5799> SITE: www.csc- es.com.br

Alunos preparados para o futuroMuito além de buscar uma for-

mação específica, boa parte dos jo-vens quer desenvolver autonomiae apostar nas próprias ideias.

Para dar condições a seus alunosde seguir um caminho de sucesso,o Colégio Santa Catarina, em VilaVelha, implantou o projeto Jovens

Empreendedores, em parceriacom o Sebrae. “O ensino de em-preendedorismo coloca o alunocomo protagonista e integrante doprocesso educacional e é um con-vite para uma mudança cultural”,ressaltou Maria Aparecida SartoriCordeiro, diretora pedagógica dai n st i t u i ç ã o.

Que completou: “O projeto in-centiva o estudante a tomar inicia-tiva na busca de possibilidades deinserção no mercado de trabalho,por meio de postura empreende-dora ou criação de negócios”.

Para obter os resultados deseja-dos, os professores participam decapacitação que aborda as ques-tões teóricas e metodológicas docurso. Ainda em parceria com oSebrae, o colégio também ofereceaulas de educação financeira.

Outro projeto em que os estu-dantes estão bastante engajados

chama-se Sigi (Simulação Geopo-lítica do Ifes), pelo qual represen-tam órgãos e fóruns da Organiza-ção das Nações Unidas (ONU) pa-ra discutir problemas do mundo.

“Nossos alunos receberam qua-tro menções honrosas”, contouMaria Aparecida, numa referênciaao evento que foi realizado na pri-meira quinzena deste mês.

Com uma tradição de 20 anosdedicados à educação, o ColégioSanta Catarina tem ainda uma for-te atuação na área de tecnologia,com projetos de informática edu-cacional e robótica. Nesse segmen-to, alunos dos níveis fundamental emédio da instituição conquistaramo primeiro lugar na OlimpíadaBrasileira de Robótica, na etapa es-tadual realizada neste mês.

No Colégio, a preocupação dosgestores e da equipe também ul-trapassa os limites do ensino de

conteúdos. Por lá, debates sobresustentabilidade, prevenção aouso de drogas e alimentação sau-dável fazem parte da rotina dos es-tudantes e servem, não apenas pa-ra a escola, mas para a vida.

Há ainda atividades extracurri-culares, tais como futsal, natação edança.

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30 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

União de pais e professorespor educação de qualidade

LEANDRO FIDELIS

AULA NA COOPEDUCAR, em Venda Nova do Imigrante: resultados positivos

Elas são formadas por pais dealunos com objetivo de alcançarqualidade na educação de seus fi-lhos ou por professores que se or-ganizam para prestar serviços naárea da educação.

Assim nascem as cooperativaseducacionais, que no Espírito San-to têm se destacado e alcançado al-tos índices de aprovação em diver-sos vestibulares, além de prêmiosem concursos de educação.

Em todo o Estado – por meio doSistema OCB-Sescoop EspíritoSanto – existem nove cooperativaseducacionais, com um total de2.407 alunos e 2.867 cooperados. Asunidades estão localizadas nos mu-nicípios de São Mateus, Linhares,São Gabriel da Palha, Pinheiros,Venda Nova do Imigrante, SantaMaria de Jetibá, Muqui e Alegre.

“O envolvimento mais forte e di-reto dos pais na escola contribuipara que alcancemos resultadospositivos, pois leva os filhos a par-ticiparem com mais vontade dasatividades escolares. Muitos paisde alunos são cooperados não sóda escola como também fazemparte de outras cooperativas, e en-tendem a importância desse traba-lho”, destacou o diretor da Coope-ducar, em Venda Nova do Imi-grante, Adelso Viçosi.

Somente a Coopeducar atende272 alunos, da educação infantil aoensino médio, e conta com 320 co-o p e ra d o s.

Como não têm fins lucrativos, ascooperativas educacionais inves-tem todos os recursos disponíveis

em obras, na infraestrutura da es-cola e capacitação de professores eequipe pedagógica.

“Nas cooperativas, não se traba-lha com lucros, e sim com ‘s o b ra s ’do ano anterior, que serão reverti-das em investimentos na escola.São realizadas assembleias, emque os cooperados listam as priori-

Ensino bilíngue apartir dos seis anos

Muito difundido em diversospaíses, o ensino bilíngue vem ga-nhando espaço no Brasil, sendo in-corporado por muitas escolas,principalmente na educação in-fantil e no ensino fundamental.

No COC Lusíadas, em Cariacica,alunos a partir dos 6 anos – do 1ºao 5º ano do ensino fundamental I– têm cinco aulas de inglês e duasde espanhol por semana.

Para o diretor-geral da institui-ção, Walter Saffier, esse sistemaproporciona ao aluno um ambien-te de ensino sociocultural comprofessores capacitados e um cur-rículo apropriado para o desenvol-vimento de todos os aspectos –cognitivo, emocional, físico, social– de cada faixa etária dos estudan-tes em dois idiomas.

“Saber inglês deixou de ser umaopção. Hoje é praticamente obri-

gatório”, disse.A ideia é aumentar o número de

aulas de inglês e espanhol para oensino fundamental II e para o en-sino médio no ano que vem.

No COC Lusíadas também háaulas de Robótica e de EducaçãoFinanceira para os alunos.

LU S Í A DAS

COOPERATIVAS EDUCACIONAIS

Nove unidades no Estado> NO ESTADO há 9 cooperativas edu-

cacionais, com 2.407 alunos e 2.867c o o p e ra d o s :

> SÃO MATEUS: Coopesma – 3 76 7-0642

> L I N H A R ES : CEL – 3264 -2669> SÃO GABRIEL DA PALHA: Coopesg –

3727- 4690

> PINHEIROS: Coopepi – 3765 -2117> VENDA NOVA: Coopeducar – ( 2 8)

3546 -2033> SANTA MARIA DE JETIBÁ: Coopera -

ção – 3263 -1544> MUQUI: Coopem –(28) 3554-1799> ALEG RE: Coopa-Ifes – (28) 3552-

8200; Coopesulc –(28) 3552-3667

COC LUSÍADAS

Fundamental e médio> O QUE OFERECE: robótica, ensino bi-

língue, educação financeira, música,esportes, entre outras atividades.

> ENDEREÇO: rua Mario Passos Costa,Campo Grande, Cariacica

> T E L E FO N E : 3336 -2293> SITE: w w w. c o l e g i o l u s i a d a s . c o m . b r> MATRÍCULA: 40% de desconto na

mensalidade, incluindo o materialescolar, até 30 de setembro

dades e é feito o planejamento.”Na missão de educar com res-

ponsabilidade social, as cooperati-vas educacionais desenvolvem vá-rios projetos voltados para os valo-res cooperativistas e também parao meio ambiente, além das ativida-des educativas que compõem agrade curricular dos alunos.

ATIVIDADE EM LABORATÓRIO realizada por alunos do COC Lusíadas

Melhor nota do Enem na SerraEscola Múltipla conquistou média de 652,49pontos na prova objetiva, em 2014, ficando em1º lugar entre as particulares do município

ESCOLA MÚLTIPLA

N ATAÇÃO é uma das atividades oferecidas na Escola Múltipla, que tem turmas da educação infantil ao ensino médio

Flora Viguini

Ações planejadas para prepa-rar o aluno integralmentepara as provas do Exame Na-

cional do Ensino Médio (Enem).Esse é um dos objetivos do projeto“Fique Ligado no Enem”, desen-volvido pela Escola Múltipla, emBarcelona, Serra, com os alunos do3° ano do ensino médio.

Graças ao trabalho realizado, a

instituição conquistou a média de652,49 pontos na prova objetiva doexame, em 2014, ficando em pri-meiro lugar entre as escolas parti-culares do município, na 4ª posi-ção entre as particulares do Estadoe em 130° na mesma modalidadena lista das escolas particulares doBrasil, segundo o Instituto Nacio-nal de Estudos e Pesquisas Educa-cionais Anísio Teixeira (Inep).

“Dentre as ações, realizamos pa-lestras motivacionais, aplicaçãosemanal de simulados, Aula Enemextraclasse, premiações para osmelhores resultados nos simula-dos e eventos como Aulão e EnemShow. O material didático é o Sis-tema Etapa de Ensino, com aposti-las especializadas sobre o exame”,frisou a supervisora pedagógica daEscola Múltipla, Marina Tavares.

Ainda segundo ela, os alunos es-tudam em horário integral, o quefacilita a adesão ao projeto, de talforma que a participação nos si-mulados, aulas extras e demaisações é de 100%. “Todos se sentemmotivados na preparação para asprovas do Enem, pois as ações for-

talecem a autoestima e a capacida-de cognitiva dos alunos. Com acarga horária diferenciada, traba-lhamos com 38 aulas semanais.”

Pela manhã, os estudantes do 3ºano do ensino médio têm aulas dedisciplinas da grade curricular re-gular. Já no turno da tarde, partici-

pam de laboratórios de Redação,Matemática, aulas de Sociologia,Filosofia e de Atualidades.

“As matérias estão vinculadasumas às outras. Na aula de Atuali-dades, por exemplo, os alunos es-tudam os principais acontecimen-tos e fazem debates. Os argumen-

tos defendidos nas discussões se-rão utilizados no laboratório deRedação quando forem redigir umt ex t o ”, explicou a supervisora.

A Escola Múltipla atende daeducação infantil ao ensino médio,e oferece aulas de dança, natação,futebol de salão, entre outras.

ESCOLA MÚLTIPLA

Da educação infantil aoensino médio> O QUE OFERECE: Projeto “Fique Liga-

do no Enem”(reforço especial para aprova), aulas de dança, natação, fu-tebol de salão, ginástica olímpica, ro-bótica, balé, entre outras atividades

> MATRÍCULAS: a partir de novembro> ENDEREÇO: Av. Paranavaí, 145, Bar-

celona, Serra> T E L E FO N E : 3341-1027> SITE: w w w. e s c o l a m u l t i p l a . c o m . b r

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VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015 ATRIBUNA 31

Es p e c i a l

Resgate devalores nodia a diaAmor, solidariedade,boas ações e respeitoao próximo sãoincentivados por meiodo projeto “GentilezaGera Gentileza”

Sabrina Rodrigues

Trabalhando ainda na infân-cia valores como amor, res-peito, solidariedade e boas

ações no dia a dia, a Escola CrescerPHD, na Praia do Canto, em Vitó-ria, quer contribuir para a forma-ção não só de alunos, mas de cida-dãos honestos, felizes e conscien-tes de suas responsabilidades.

Por meio do projeto “Genti lezaGera Gentileza”, desenvolvido daeducação infantil ao ensino funda-mental I, os alunos aprendem quepequenas atitudes de gentileza fa-zem grande diferença na vida dasp e s s o a s.

Para isso, são desenvolvidas ati-vidades que estimulam a preserva-ção de bons relacionamentos, tan-to na escola quanto na família.

“Queremos resgatar o que estáfugindo das nossas mãos. Cada diamais, a tecnologia vem crescendo,e esses valores estão sendo perdi-dos. Diante dessas ações, podemostransformar uma vida”, ressaltou aorientadora educacional da Cres-cer PHD, Elenice Soares.

Dentro dessa proposta, os alunosrefletem sobre a importância dorespeito ao próximo e o hábito daboa convivência, e realizam váriasatividades relacionadas ao tema. Afamília também é inserida nesse

contexto e participa do projeto pa-ra incentivar a criança a vivenciartambém fora da escola os valoresaprendidos em sala de aula.

“Neste trimestre estamos traba-lhando a questão das boas ações esolidariedade. Já tivemos ótimosresultados com o envolvimento dafamília com ações junto com osalunos, como a atividade em que acriança levou para casa um cora-ção com palavras de gentileza paraserem vivenciadas na prática.”

Esse é apenas um dos projetosda escola, que oferece ensino des-de o berçário até o ensino médio,com aulas também em tempo inte-gral, que possibilitam ao alunorealizar atividades como squash,artes, natação e culinária. Na listadas atividades extracurricularesoferecidas aos estudantes estãoaulas de robótica, balé, capoeira,futsal, música, judô, entre outras.

Além disso, os alunos da CrescerPHD têm aulas fora da escola paracomplementar o conteúdo apren-dido em sala. Neste ano, os estu-dantes já foram à reserva indígenade Aracruz, puderam visitar o Mo-xuara, Santa Maria de Jetibá eSanta Teresa, por exemplo.

P R O F ESS O R Alê para alunoslivro que falasobre gentileza,uma dasat i v i d a d e sde projetod e s e n vo l v i d ona Crescer PHD

ESCOLA CRESCER PHD

Atividades variadas> TURMAS desde o berçário até o en-

sino médio> OFERECE horário integral com hora

do estudo e atividades variadas co-mo squash, artes, dia surpresa, mos-tras culturais, natação, culinária, en-tre outras. Disponibiliza quatro refei-

ções para os alunos> MATRÍCULAS: a partir do início de

outubro> ENDEREÇO: avenida Rio Branco,

1.085, Praia do Canto, Vitória> TELEFONE: 3038 -0199> SITE: w w w. c r e s c e r p h d . c o m . b r

FOTOS: ESCOLA CRESCER PHD

GRUPO DURANTE ATIVIDADE: alunos são ensinados sobre a importância do respeito ao próximo e boa convivência

“Queremos resgataro que está fugindo

das nossas mãos. Cadadia mais, a tecnologiavem crescendo, e essesvalores estão sendoperdidos ”Elenice Soares, orientadoraeducacional da Crescer PHD

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32 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

Lições deinteligênciaemocionalColégio São José vai implantar a Escolada Inteligência, um programa baseado nosestudos do psiquiatra e escritor Augusto Cury

FOTOS: COLÉGIO SÃO JOSÉ

COLÉGIO SÃO JOSÉ

Educação infantilao ensino médio> OFERECE da educação infantil, a par-

tir dos 2 anos, até o ensino médio> MATRÍCULAS: entre o final de setem-

bro e o início de outubro> ENDEREÇO: rua Luciano das Neves,

510, Centro, Vila Velha> TELEFONE: 3204 -2255> SITE: w w w. c o l e g i o s a o j o s e . c o m . b r

Colégio investe em sustentabilidade

ESTUDANTES participam de projeto de conscientização sobre uso da água

Diante de uma realidade preo-cupante no que se refere ao meioambiente, o Colégio São José deci-diu investir neste ano em um tra-balho mais consistente para deba-ter o assunto e, sobretudo, está co-locando em prática medidas quevisam à preservação da natureza.

Trata-se do projeto “Cultura daSustentabilida de” que, entre ou-tras ações, interveio na infraestru-tura do colégio, com a implantaçãode um sistema de captação de águada chuva e a troca de torneiras.

Também foram realizados tra-

balhos com os estudantes para re-forçar a necessidade do consumoconsciente de água e energia, alémda correta destinação de resíduos.

M O ST R ADesde o início, o projeto envol-

veu toda a comunidade escolar econta ainda com ajuda especialdos “Guardiões da Biosfera”, gru-po de alunos que divulga a “Cultu -ra da Sustentabilidade”. A conclu-são das atividades será apresenta-da na Mostra Cultural, no próximodia 12 de setembro.

Aline Nunes

De olho no futuro, mas semdescuidar do presente, oColégio São José, em Vila

Velha, prepara novidades para oano letivo de 2016. Um dos focosde atuação será trabalhar o ladoemocional de seus alunos. Paratanto, vai implantar a “Escola daIn teli gênc ia”, programa baseadonos estudos do psiquiatra e escri-tor Augusto Cury.

“Será uma tríade de competên-cias desenvolvidas: a cognitiva e aespiritual, que já realizamos, e

agora acrescentaremos o trabalhoemocional”, relacionou PatríciaEsquerdo Guerra Bouhid, coorde-nadora pedagógica do ensino fun-damental I.

Segundo explicou Patrícia, oprograma prevê a implantação deuma cultura para desenvolvimen-to da inteligência emocional e paraa construção de relações saudá-ve i s.

“O programa tem sua metodolo-gia fundamentada na Teoria da In-teligência Multifocal, que analisa ofuncionamento da mente e a for-mação de pensadores”, explicou ac o o rd e n a d o ra .

O programa será implantado nohorário de uma das duas aulas se-manais de ensino religioso, daeducação infantil ao 5º ano.

A P R E N D I Z AG E MA “Escola da Inteligência” te m

como perspectivas melhorar osíndices de aprendizagem, reduzirindisciplina e promover o aumen-to da participação da família na

formação das crianças e adoles-c e n t e s.

“Todo projeto que venha agre-gar valores positivos ao que já éfeito é sempre muito bem-vindo”,avaliou Patrícia.

A coordenadora frisou que o di-ferencial do São José é a preocu-pação permanente com a forma-ção de seus alunos, para que se-

jam ativos no processo de trans-formação de uma sociedade maisjusta e fraterna.

“Por isso, destacamos tambémos projetos realizados em parceriacom a Pastoral Escolar, que visamestimular, em nossas crianças e jo-vens, o cuidado com o próximo euma visão ampliada do que seja overdadeiro sentido da solidarieda-

“Todo projeto quevenha a agregar

valores positivos ao quejá é feito é sempre muitob e m -v i n d o”Patrícia Esquerdo Guerra Bouhid,coordenadora pedagógica do ensinofundamental I no Colégio São José

de”, observou.A coordenadora comentou que

todo o trabalho desenvolvido pe-lo colégio tem mais chances dedar certo quando a família estáe nvo l v i d a .

“Poder contar com a participa-ção dos pais nesse processo faz to-da a diferença. E é isso que temacontecido”.

ALUNOS d u ra n t eatividade em grupo:aposta na construçãode relações saudáveispara se ter umasociedade fraterna

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34 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

Ações parad e s e n vo l ve rta l e n t o sCom criatividade einovação a EscolaSanta Adame, emVila Velha, estimulaaprendizado e formaçãodo aluno como cidadão

FOTOS: ALEXANDRE PIMENTEL/SANTA ADAME

MESA INTERATIVA é novo recurso tecnológico que ajuda alunos nas aulas de alfabetização e Mate m át i c a

Maria Ângela Siqueira

Show de talentos, feira cultu-ral, passeios pedagógicos,aulas de campo, recursos

tecnológicos. Antenada com a im-portância do papel social da escolana formação do cidadão, a EscolaSanta Adame, em Vila Velha, im-plementa a cada ano uma série deações para estimular o aprendiza-do e elevar não só o nível de co-nhecimento, mas a inteligênciaemocional do aluno.

“A proposta da escola de ofertara opção de horário integral para oaluno, das 7 às 19 horas, está emconsonância com a realidade demuitas famílias, que precisam tra-balhar e se preocupam com a qua-

lidade de vida dos seus filhos”, ob-serva a pedagoga do Ensino Fun-damental I, Michelle Ferreira deMe n d o n ç a .

Ela ressalta que vários espaços fí-sicos foram preparados como sefossem uma extensão da casa doaluno, preocupação principalmen-te com os menores: a área verdeque abriga a horta feita pelas crian-ças, a sala de entretenimento e deestudos para as lições de casa.

O aprendizado não se limita àsala de aula. Toda a estrutura daescola e o mundo em volta tam-bém são explorados para as aulasde campo. Portanto, não se espan-te se encontrar um aluno com fitamétrica na quadra ou nos corredo-res para medir perímetros e des-cobrir, na prática, essa linha de en-torno, muitas vezes imaginária.

Eventos esportivos como o Jiesae ESA Beach, show de talentos,realizado no Dia do Estudante (11de agosto) e o ESA Cult-Feira Cul-tural, programada para o dia 26 desetembro, são algumas das oportu-nidades que os alunos têm paradar asas à imaginação, trabalhar

Crianças aprendem inglêspara ter diploma bilíngue

SHOW DE TALENTOS éuma forma de incentivaralunos a se expressaremno mundo e reforçar oespírito de trabalhoem equipe

Com o objetivo de formar cadavez mais alunos voltados para a vi-da moderna e para o mercado detrabalho, a Escola Santa Adameimplementou neste ano de 2015uma proposta metodológica quesegue a de uma escola bilíngue,com foco em trabalhar as quatrohabilidades da língua inglesa: falar,compreender, ler e produzir tex-tos em inglês.

Para tanto, a escola utiliza mate-rial didático dinâmico e interna-cional, elaborado em parceria coma National Geographic Learning eCengage Learning.

Segundo a pedagoga do EnsinoFundamental I da Escola SantaAdame, Michelle Ferreira deMendonça, a partir do ensino in-fantil as crianças já recebem osprimeiros estímulos para traba-lhar a segunda língua como parteda grade curricular.

A partir do 6º ano, os alunos têmquatro aulas por semana. Ao finaldo ensino fundamental II, no 9ºano, a ESA vai ofertar aos alunosenvolvidos exames avaliativos in-ternacionais de proficiência, cujocertificado é emitido pela Univer-sidade de Cambridge (EUA).

sua autoestima, a forma de se ex-pressar no mundo e reforçar o es-pírito de equipe.

“Eles têm autonomia para deci-dir sobre o que apresentar: se vãocantar, tocar, fazer uma mímicaou dublagem, por exemplo”, diz apedagoga.

Uma das novidade implemen-tadas neste ano foi a aquisição dasmesas educacionais para ajudarno processo de alfabetização e decompreensão da Matemática, emum ambiente que utiliza a poten-cialidade de animações, vídeos,recursos sonoros e realidade au-mentada, associando hardware,software, materiais concretos el ú d i c o s.

ESCOLA SANTA ADAME

Opção de horário integral> OFERECE CRECHE para crianças a

partir de 6 meses e turmas de ensi-nos infantil, fundamental e médio,com opção de horário integral, das 7às 19 horas

> CONTA COM AULAS DE INGLÊS, mu -sicalização, educação física (escolasde esportes extracurriculares), artese informática, biblioteca com mais de4.500 títulos, horta, passeios peda-

gógicos, calendário de eventos quepossibilita ao aluno trabalhar suacriatividade e interação com o mun-do, com a escola e com a família

> MATRÍCULAS: a partir da segundaquinzena de outubro

> ENDEREÇO: Rua Maria Amália, 273,Olaria, Vila Velha

> TELEFONE: 3229 -3794> SITE: w w w. s a n ta a d a m e . c o m . b r

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VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015 ATRIBUNA 35

Es p e c i a l

Simuladoson-line parao EnemPara melhorar aschances de pontuaçãodos alunos no examedo MEC, escola criouprovas on-line e dicaspara horário de estudos

UP

ALUNOS FOCADOS em melhorar a pontuação no Enem devem ter maior disciplina de estudo durante ensino médioPara tranquilizar e prepararmelhor os alunos para a oExame Nacional do Ensino

Médio (Enem) – que tem sido uti-lizado pelas principais faculdadesdo País total ou parcialmente paraselecionar os alunos para as vagas– o UP lançou um teste on-linecom questões de simulados paraserem exercitados.

O diretor do 3º ano do ensinomédio e do pré-vestibular da esco-la, James Scandian, explica que apreocupação dos alunos nessa eta-pa é melhorar as chances de pon-tuação no Enem e que a escolavem trabalhando nesse sentido,mostrando as competências e ha-bilidades que vêm sendo cobradasno exa m e.

“O UP aplica cinco simuladosmodelo Enem, com redação; e seteprovas objetivas simulando Enem,para acostumar os alunos com otempo de resolução e a qualidadedas questões”, explica o diretor.

Para que os alunos tenhamoportunidade de aprofundar o co-nhecimento, o UP criou um siste-ma on-line, o UP teste, em que oaluno consegue comparar quantosparticiparam, quantos acertaram eerraram cada questão. E a resolu-ção das questões feitas pelo pro-fessor passo a passo. Além disso,em cada questão o programa mos-tra em que aula da apostila o aluno

“O aluno deveseparar dentro do

horário de estudo umtempo para iniciar arevisão das matérias queele vem estudando desdeo início do ano”James Scandian, diretor do UP

UP

Pré - ve s t i b u l a r> OFERECE TURMAS do ensino funda-

mental II (6ª série) ao pré-vestibular> ENDEREÇO: Vitória (Rua Italina Pe-

reira Motta, 615, em Jardim Camburi;Rua Saturnino Rangel Mauro,1.271,em Jardim da Penha e Rua FortunatoRamos, 512, na Praia Do Canto). VilaVelha (Rua Pessegueiro, 44, Itapoã)

> TELEFONE: Praia do Canto 3062-4967, Jardim da Penha 3025-9150,Jardim Camburi 3317-4832, Vila Ve-lha 3325-1001

> SITE: www.upvix .com.br

encontra o assunto para estudar.A escola também se preocupa

em dar dicas de orientação ao alu-no de como montar um plano deestudos para o exame.

“É fundamental fazer um horá-rio de estudo cujo tempo se rela-cione com o curso que o aluno vaiprestar. Quanto mais concorrido,maior o tempo de estudo necessá-rio. Dentro desse horário devepraticar bastante exercício. Tam-bém é preciso focar um tempomaior para as matérias mais exigi-das no Enem, como Matemática eLinguagem (Português, Literatu-ra, Línguas), e também História eG e o g ra f i a ”, explicou o diretor.

Ele ressalta que o aluno tambémdeve separar dentro do horário deestudo um tempo para iniciar a re-visão das matérias que ele vem es-tudando desde o início do ano, pa-ra reforçar o aprendizado.

O diretor aponta ainda que, umaboa preparação para qualquer alu-no que quer fazer uma boa provado Enem é utilizar o CadernoEnem publicado por A Tribunatodas às terças e quarta-feiras. “Asquestões são específicas para oEnem e muito bem preparadas, jácom competências e habilidadesindicadas. É uma boa forma de oaluno fazer uma revisão dos con-teúdos”, pontuou Scandian.

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36 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

Salas deaula emm ov i m e n t oLonge dos padrões tradicionais, as unidades doSEB COC vão ter espaços de aprendizado paraestimular habilidades e autonomia

Maria Ângela Siqueira

Salas de ensino diferenciadas,com ambientação que esti-mule o aprendizado e se

adapte às necessidades do aluno erepletas de recursos e formataçõesque nada lembram os padrões tra-dicionais serão uma das novidadesque as três unidades do Grupo

SEB COC no Estado terão para oano de 2016.

E as novidades não param por aí.No ano que vem, as unidades deJardim Camburi, em Vitória, e a deCoqueiral de Itaparica, em VilaVelha, também disponibilizarãoturmas para o Supercolegial, siste-ma semi-integral para os alunos doensino médio e que tem foco napreparação para o Exame Nacio-nal do Ensino Médio (Enem)

Ensinar a aprender é o foco dogrupo Sistema Educacional Brasi-leiro (SEB COC), uma das institui-ções referência em inovação noPaís, que leva para as três unidadesde ensino novos recursos para es-timular o aprendizado.

Mais do que a tecnologia pre-sente em lousas e mesas digitais,dispositivos móveis e livros eletrô-

“No SEB COCos alunos

desenvolvem aspectoscognitivos e habilidadesfundamentais na era doco m p a r t i l h a m e n to”Túlio Marques, dir. do SEB COC Vitória

FOTOS: SEB COC

AMBIENTE ESTIMULANTE propicia o trabalho em grupo, a curiosidade e o desejo de aprender

SEB COC

Feiras de empreendedorismo> O F E R ECE turmas para crianças a

partir de 2 anos até os 18 anos de ida-de (educação infantil ao pré-vesti-bular) na unidade de Vila Velha

> NAS UNIDADES SEB COC VITÓRIAJARDIM CAMBURI E JARDIM DA PE-NHA, de 11 até os 18 anos (ensino fun-damental II até o pré-vestibular)

> ATIVIDADES: saídas pedagógicas,feiras de empreendedorismo, centro

de línguas e escola bilíngue (inglês),escola de esportes, mundo leitor, ci-randa literária

> REALIZA eventos tradicionais queabre espaço para a família e comu-nidade escolar conferirem o desen-volvimento dos alunos

> MATRÍCULAS: já estão abertas> ENDEREÇO: são três unidades no Es-

tado. SEB COC Vila Velha – ave n i d a

Lições de preservação e respeitoDespertar o interesse pela quali-

dade de vida e pelo equilíbrio am-biental e social nos alunos, funcio-nários e comunidade é uma dasações desenvolvidas pelo Institutode Pesquisas Educacionais (IPE),localizado em Cachoeiro de Itape-mirim, Sul do Estado.

Esse trabalho é realizado pormeio dos projetos “Re fl ore st a-m e nt o ”, “A Árvore do ConsumoConsciente” e “Conquista da Cida-d a ni a ”, que promovem práticascontínuas, despertando o poten-cial dos alunos para a preservaçãodo meio ambiente e para o respei-to social.

Realizado há 15 anos consecuti-vos, o projeto “Conquista da Cida-dania” mobiliza toda a escola paraa arrecadação de alimentos, rou-pas, calçados e brinquedos que sãodistribuídos em um dia de ação so-cial em um bairro carente próximo

à escola.“O diferencial é testemunhar pa-

ra o educando que um projeto temvida e conquista parcerias e suces-so por longo tempo. Que com o pla-nejamento podemos alcançar asmetas, o que difere de uma açãoisolada, temporal e não planejada.O verdadeiro projeto se repete anoa ano com crescimento em tama-

nho e qualidade”, destacou a dire-tora Luizette Azeredo Bittencourt.

Entre as ações na área ambientalestá a coleta de latinhas de alumí-nio para serem vendidas, com ren-da revertida para ações sociais. Aescola faz também a coleta de óleode cozinha usado, que é doado pa-ra a Associação de Proteção e As-sistência aos Condenados.

M E TO D O LO G I A i n c e n t i va que alunos busquem o saber e sejam autônomos

IPE

ALUNOS DO IPE em uma das ações do projeto de reflorestamento

INSTITUTO DE PESQUISAS EDUCACIONAIS (IPE)

Do berçário ao ensino médio> DO BERÇÁRIO AO ENSINO MÉDIO, a

escola tem ações de empreende-dorismo, educação financeira econta com tecnologia na sala deaula

> OFERECE AULAS EXTRAS de balé, ju-dô, futsal, voleibol, handebol e ginás-

tica rítmica> MATRÍCULAS: a partir de novembro> ENDEREÇO: rua Laudelina Louzada,

14, Campo Leopoldina, Cachoeiro deI ta p e m i r i m

> TELEFONE: (28) 3522-1071> SITE: w w w. i p e d u c a . c o m . b r

Perimetral 200, Coqueiral de Itapa-rica, Vila Velha. Unidade SEB COCJardim da Penha – avenida Saturni-no Rangel, 1.365 – Jardim da Penha;Unidade SEB COC Jardim Camburi –rua Dionysio Abalrre, 420 – JardimCamburi, em Vitória

> TELEFONE: 3399-5500 / 3345-1548 / 3345-1548

> SITE: w w w. s e b c o c . c o m . b r

nicos, que já são um diferencial emsuas unidades, o SEB COC ampliaas possibilidades de aprendizagemque esses recursos oferecem, ali-cerçado no conceito GrowUP (quevem do inglês e significa crescer).

A metodologia visa à construçãodo conhecimento, em que o pró-prio indivíduo busca o saber e oconstrói de maneira científica einstigante. O professor, auxiliadopelos novos recursos, transfere ofoco das aulas do ensino para aaprendizagem, desenvolvendo

profundamente habilidades nãocognitivas e formando alunos maisautônomos e competentes.

“Novos alunos inspiram umanova escola. Hoje, o estudante tema informação na palma da mão, àdistância de um clique, então noSEB COC os alunos desenvolvemseus aspectos cognitivos e, ao mes-mo tempo, habilidades fundamen-tais na era do compartilhamento,com respeito, criatividade e ética”,destacou o diretor do SEB COCVitória, Túlio Marques.

Segundo ele, isso é feito em umambiente estimulante, com práti-cas educacionais que promovem otrabalho em grupo, a curiosidade eo desejo de aprender.

Já o Supercolegial é caracteriza-do por carga horária diferenciada,com utilização de contraturno, emaior foco no Enem. A grade cur-ricular destaca áreas de conheci-mento do exame, que abre portaspara as principais faculdades doPaís, focando o conteúdo no de-senvolvimento de competências.

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38 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

Mais de 2,5 mil aprovados no IfesO Unipró, cursopreparatório para provado Instituto Federal doEspírito Santo, obteveo primeiro lugar geralnos últimos cinco anos

Aline Nunes

Antes de pensar em um cursosuperior, muitos estudantesbuscam a formação técnica

no Instituto Federal do EspíritoSanto (Ifes), para o qual o acesso étão disputado quanto uma univer-sidade. Para ajudar nessa prepara-ção, o Unipró é hoje uma referên-cia entre as instituições de ensino,já tendo colaborado com a aprova-ção de mais de 2,5 mil alunos.

“O Unipró obteve o 1º lugar geralnos últimos cinco anos consecuti-vos e o número de aprovações jáultrapassa a marca de 2,5 mil alu-nos. Temos muito orgulho de lide-rar também a aprovação de estu-dantes no novo sistema de cotas”,frisou Jaime Regatieri, diretor efundador da instituição.

Para tão bons resultados, Rega-tieri destaca como diferencial o su-porte que o Unipró oferece aos es-tudantes. No ato da matrícula, oaluno recebe a apostila que vai uti-lizar ao longo do ano, uma coletâ-nea com as últimas provas do Ifespara treinar e uma outra apostila,de fixação e aprofundamento, com900 atividades extras.

“Nossos professores tambémsão de ponta, reconhecidos e re-munerados como tal. Temos umaequipe de trabalho que atende aosalunos e pais com muito respeito”.

Na metodologia aplicada peloUnipró, Regatieri ressaltou a reali-zação de aulas avançadas, queacontecem em cinco sábados queantecedem a prova do Ifes, comapostila própria. A reunião com asfamílias também tem um peso napreparação dos estudantes, naavaliação do diretor.

Isso porque, no primeiro encon-tro, são apresentadas orientaçõessobre como os alunos devem estu-dar e como os pais podem acom-panhar esse processo. Na segundareunião, logo após sair o edital do

Ifes, são repassadas dicas da sele-ção e os cursos oferecidos no Ifes.

Para obter uma vaga no Unipró,e garantir um desconto, o estudan-te interessado pode se candidatarao Bolsão no início dos semestres.O abatimento na mensalidade co-meça em 5% e pode chegar ao va-lor total do investimento.

Jaime Regatieri contou que, pa-ra 2016, pretende expandir as par-cerias e levar o Unipró a outrosmunicípios. Atualmente, além decinco unidades na Grande Vitória,por meio da fanpage Projeto Ifes2017, estudantes de Alfredo Cha-ves, Aracruz, Domingos Martins,Guarapari, Linhares, Nova Vené-cia e Itarana têm acesso a conteú-dos exclusivos para se preparar.

UNIPRÓ

ALUNOS DO UNIPRÓ são preparados para a aprovação no Ifes e contam com aulas nos cinco sábados que antecedem a prova, com apostila própria

UNIPRÓ

Matrículas estão abertas> ATENDIMENTO: alunos em prepara-

ção para a seleção de nível médio doInstituto Federal do Espírito Santo(Ifes)

> MATRÍCULAS: estão abertas e se-guem até a primeira semana de se-tembro

> SITE: w w w. c u r s o s u n i p r o . c o m . b r

U N I DA D ES> MATRIZ: rua Alice Bumachar Neffa,

722, Jardim Camburi, Vitória. Tele-fone: 3337-8596

> BENTO FERREIRA: rua Aloísio Si-mões, 580, Ilha de Monte Belo, Vitó-ria. Telefone: 3233-6462

> LARANJEIRAS: avenida Civit, 911, La-

Reforço em Português e MatemáticaO projeto Aprofundamento 8º

ano, implantado neste semestrepara reforçar conteúdos de Mate-mática e Português, vai ser am-p l i a d o.

A proposta é que todas as unida-des do Unipró sejam atendidas poressa nova ação, além de levá-la aoutros municípios por meio dep a rc e r i a s.

Ele começou na matriz, em Jar-dim Camburi, Vitória. Contudo, oplanejamento para estendê-lo já

está sendo realizado com a equipepedagógica.

O projeto é voltado para alunosdo 8º ano, mas trabalha os conteú-dos que foram aplicados desde o6º ano, com o propósito de fixartudo o que foi passado ao longodesse período. As aulas são pro-movidas todas as sextas-feiras.

“Podemos salientar que os alu-nos que participarem desse proje-to estarão no ano seguinte maisbem preparados para o Pré-Ifes, já

que as matérias de Português eMatemática não serão mais bar-reiras. Com isso, a aprovação noIfes estará muito mais perto”, ar-gumentou Jaime Regatieri, diretore fundador do Unipró.

O cursinho preparatório do Ifesiniciou suas atividades em 1996 e,além de Jardim Camburi, temunidades em Campo Grande (Ca-riacica), Laranjeiras (Serra), Cen-tro (Vila Velha) e Bento Ferreira( Vi t ó r i a ) .

ranjeiras, Serra. Telefone: 3328-54 76

> VILA VELHA: rua Francisco Coelho,1.012, Centro, Vila Velha. Telefone:3289 -1519

> CAMPO GRANDE: rua Barcerina GirleCunha, Campo Grande, Cariacica.Telefone: 3216-7799

“No s so sp ro f e s so re s

também são de ponta.Temos uma equipe detrabalho que atende aosalunos e pais com muitocarinho e respeito”Jaime Regatieri, diretor do Unipró

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VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015 ATRIBUNA 39

Es p e c i a l

Resultado noEnem refletevida escolarO bom desempenhodos alunos do ensinomédio pode seralcançado seguindo oprojeto pedagógico daescola para cada série

A chegada do Exame Nacio-n a l d o E n s i n o M é d i o(Enem), em 1998, trouxe

novos desafios para as escolas, quetiveram de se adequar ao novomodelo de avaliação proposto peloMinistério da Educação (MEC).

O desempenho do aluno noexame depende das competên-cias e habilidades adquiridas du-rante toda a vida escolar e não so-mente da aprendizagem na 3ª sé-rie do ensino médio ou em umcurso pré-vestibular.

A boa formação do estudante,desde o ensino fundamental, ga-nhou relevância nos processosavaliativos e já mostra sua impor-tância nos resultados adquiridos.

No Colégio Salesiano, por exem-plo, mais de 90% dos alunos da 3ª

série foram aprovados em vestibu-lares, sendo que mais de 80% des-ses estudam na escola desde o en-sino fundamental.

O crescimento anual dos índicesde aprovação do colégio está asso-ciado à continuidade de um proje-to pedagógico alinhado às necessi-dades e características do aluno,explica a supervisora educacionalda unidade de Jardim Camburi,Vitória, Elaine Ferreira.

“Idealizamos aulas e projetosque giram em torno de temas quesão vividos pela sociedade, pelacomunidade e pela família em seucotidiano. As disciplinas vão alémdo conteúdo acadêmico, prepa-rando o aluno para agir como cida-dão crítico e participativo”, disse.

Ao iniciar o ensino médio, os es-tudantes contam com um projetoeducacional alinhado às especifi-cidades do Enem, com atividadesem horário integral, provas sema-nais, simulados, palestras, viagensde estudo e um espaço exclusivopara os alunos, o Salão do Vestibu-lar, que oferece monitoria, oficinase a possibilidade de estudo coleti-vo ou individual.

SA L E S I A N O

A EQUIPE DEE D U CA D O R ESacompanha arotina e a vidaescolar doaluno quese preparapara o Enem,analisando odesempenho,identificandodificuldades epotencialidadese auxiliando oestudantesempre quen e c e ss á r i o

COLÉGIO SALESIANO

Duas unidades no EstadoNossa Senhora da Vitória> OFERECE TURMAS para o ensino

fundamental I e II e ensino médio. Aunidade possui ampla área com qua-dras poliesportivas, campo de fute-bol, ginásio, piscina e um parque in-fantil

> CONTA COM LABORATÓRIOS de In-formática, Nutrição, Artes, Quími-ca/Biologia, auditório, cantina, bi-blioteca, centro de convivência, can-tina e salas climatizadas equipadascom multimídia, lousa digital e wi-fi

> MATRÍCUL AS: a partir de setembro> ENDEREÇO: avenida Vitória, 950,

Forte São João, Vitória> TELEFONE: 3331- 8668> SITE: w w w. s a l e s i a n o . o rg . b r

Jardim Camburi> POSSUI TURMAS de ensino funda-

mental I e II e ensino médio. A unida-de tem infraestrutura com quadraspoliesportivas, sala de música, salade dança, laboratórios de Informáti-ca, Artes, Química/Biologia, Físi-

ca/Matemática, auditório, parqueinfantil com área verde, enfermaria,cantina, biblioteca com acervo commais de 15 mil itens, centro de con-vivência e salas climatizadas equi-padas com multimídia, lousa digital ewi- fi

> MATRÍCULAS: a partir de setembro> ENDEREÇO: rua Deputado Otaviano

Rodrigues de Carvalho, 360, JardimCamburi, Vitória

> T E L E FO N E : 3395 -3032> SITE: w w w. s a l e s i a n o . o rg . b r

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40 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

Educação financeira desde a infância“A demanda pela aprendizagem

empreendedora cresce dentro dases co la s”. A afirmação é de MariaBernadete Gobbi Lellis, diretorada Escola São Geraldo (ESG), emCariacica. Por isso, em parceria

com o Sebrae, a instituição im-plantou o Jovens Empreendedo-res Primeiros Passos (Jepp), alémdo projeto de Educação Financei-ra que já é realizado na escola.

O Jepp tem uma proposta peda-

gógica diferente para cada turmado ensino fundamental I. Bernade-te explica que, ao longo do ano, osestudantes aprendem princípiosdo empreendedorismo, produzin-do e comercializando produtos nosespaços criados no ambiente esco-lar, como na comemoração do Diada Família.

Já a Educação Financeira fazparte da proposta curricular daeducação infantil e do ensino fun-damental II da Escola São Geral-do. A metodologia utiliza quatropilares: diagnosticar, sonhar, orçare poupar.

“O objetivo é mostrar que é pos-sível alcançar o equilíbrio finan-ceiro substituindo comportamen-tos inconsequentes em relação aouso dinheiro por uma atitude sau-dável e sustentável”, afirma.

C O M U N I DA D EO bem-estar da comunidade

também é uma preocupação da es-cola. Por isso, a instituição abre asportas para que o grupo de idososdo bairro São Geraldo faça aulasde ginástica e hidroginástica emsuas instalações.

Além desse apoio ao grupo deidosos, a Escola São Geraldo pro-mover anualmente a Gincana Soli-dária, que envolve as turmas emuma série de atividades que visamà arrecadação de doações entre-gues ao asilo Casa Aliança CristoVi ve.

Alunos aprendem brincandoNo Centro Educacional Viver, todos os eixostemáticos do projeto pedagógico sãoensinados por meio de atividades lúdicas

Aline Nunes

Para assegurar aos pequenosestudantes momentos feli-zes em seu aprendizado, o

Centro Educacional Viver, em Vi-tória, não abre mão de promovermuitas brincadeiras com a garota-da. Todos os eixos temáticos doprojeto pedagógico são ensinadospor meio de atividades lúdicas.

“Nosso objetivo é cuidar e edu-car, princípios básicos da educa-ção infantil. No entanto, é funda-mental que a criança possa apren-der brincando para não perder es-sa fase tão importante da vida, ainfância”, destacou a diretora pe-dagógica Cândida Pereira.

Com atendimento de meninos emeninas a partir dos quatro meses,o Centro Educacional Viver ofere-ce uma infraestrutura que promo-ve o aprendizado e estimula o de-senvolvimento. São ambientes co-loridos, com sala multimídia, es-paços com brinquedos que incen-tivam a socialização e bibliotecacom 2,5 mil títulos.

Além disso, integram as ativida-des da unidade de ensino a aulasde teatro, ritmo e movimento, ar-tes e inglês. Há ainda opções ex-tracurriculares, tais como capoei-ra, judô, futebol, natação, outras.

E XC U R S Õ ESNa avaliação de Cândida Pereira,

a aprendizagem ultrapassa os mu-ros da escola e, por essa razão, osalunos também são levados a par-

FOTOS: CENTRO EDUCACIONAL VIVER

POR MEIO DE BRINCADEIRAS, a escola promove o aprendizado e estimula o desenvolvimento dos alunos

CENTRO EDUCACIONAL VIVER

Matrículas em outubro> ATENDIMENTO: crianças a partir de

4 meses até os 6 anos de idade> MATRÍCULAS: de 5 a 9 de outubro> E N D E R EÇ O : rua Bolívar de Abreu,

130, Bento Ferreira, Vitória> TELEFONE: 3225 -3145> SITE: w w w. c e nt r oe d u ca c io n a lv i-

ve r. c o m . b r

Famílias são parceiras da escola

A LU N O Sem visita aoProjeto Tamar:conscientizaçãosobre aimpor tânciade preservar omeio ambiente,adquirindohábitos paramelhorar aqualidadede vida

A parceria com as famílias é umaspecto fundamental no exercíciodiário de formação das crianças.Muitos projetos desenvolvidos noCentro Educacional Viver contamcom esse apoio dos pais e garan-tem bons resultados.

Dois deles despertaram mais o

envolvimento dos alunos: “Vi t ó r i a ,faço parte dessa cidade” e “Li xoreciclado e lixo reaproveitado”.

No primeiro, a proposta é fazer acriança valorizar o patrimônio his-tórico, político e cultural da capitalcapixaba e, ao mesmo tempo, re-conhecer-se como membro desse

ticipar de excursões pedagógicasem diferentes ambientes, comomuseus, galeria de arte, teatro emeio rural.

“Desenvolvemos ainda projetosde incentivo à leitura. Desde o ber-çário, com mediação do professor,os alunos escolhem livros toda se-mana para levar para casa e lerjunto à família”, comentou a dire-tora pedagógica.

Com um retorno positivo dascrianças e das famílias, os projetosdão sustentação ao processo deensino-aprendizagem. As ativida-des são avaliadas constantementee, quando necessário, são inseridosnovos elementos para que os alu-nos não percam o interesse peloobjeto de estudo.

Nesse contexto, a equipe peda-gógica precisa ser um diferencial eo Centro Educacional Viver investepermanentemente em seu pessoal.

“Para 2016, iremos intensificar aformação continuada dos profes-sores e auxiliares de salas, com aintenção de inserir novas ferra-mentas de trabalho e aprimorardinâmicas dentro do ambiente es-colar ”, afirmou Cândida Pereira.

ESCOLA SÃO GERALDO

A partir de três anos> OFERECE TURMAS de educação in-

fantil (a partir dos três anos) até oensino médio

> TEM AULAS DE EDUCAÇÃO FINAN-CEIRA e Empreendedorismo, ginca-na solidária, horta educativa e esco-linhas de natação, judô, futsal, han-

debol, vôlei, ginástica rítmica e hi-droginástica

> MATRÍCULAS: no final de outubro> ENDEREÇO: rua Esmeralda, 39, São

Geraldo, Cariacica> TELEFONE: 3421- 9797> SITE: w w w. cesg.com.br

ESCOLA SÃO GERALDO

E D U CAÇÃOFINANCEIRAcomeça desdeos primeirosanos na escolae vai até oensino médio,mostrando queé possível usaro dinheiro deforma saudável

contexto. Para tanto, os alunospasseiam pela cidade, visitandomonumentos, igrejas e parques.

O segundo projeto é voltado pa-ra conscientização dos alunos e desuas famílias sobre a importânciade preservar o meio ambiente, ad-quirindo novos hábitos para me-lhorar a qualidade de vida.

“Nos relatos dos pais, o retornoera sempre positivo sobre as atitu-des e olhar das crianças. Elas pas-saram a ensinar aos pais várias for-mas de economizar e de ajudar oplaneta”, contou a diretora Cândi-da Pereira.

Segundo ela, em todas as faixasetárias os projetos pedagógicostêm um cunho humanizado, sus-tentável, ambiental e social. “E le ssão anuais e vão se ramificandoentre a curiosidade da criança e aparceria da família”, finalizou.

“Para 2016, iremosintensificar a

formação continuadados professores eauxiliares de salas”Cândida Pereira, diretora pedagógica

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VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015 ATRIBUNA 41

Es p e c i a l

Escola ensinaa criar planode negóciosA Siena, na Serra, investe na formação de alunosempreendedores, incentiva a prática de esportese a integração da família com a escola

Kikina Sessa

N o decorrer do ano letivo,muitos projetos são realiza-dos nas escolas, articulando

os conteúdos e criando uma iden-tidade para cada série. Na Escola

SIENA

ALUNOS SÃO INCENTIVADOS a montar uma empresa fictícia que comercializa os produtos feitos por eles mesmosESCOLA SIENA

Projetos integradores> DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO

MÉDIO, com uma formação empre-endedora, projetos integradores,ambiente escolar com participaçãofamiliar e jogos internos

> MATRÍCUL AS: a partir de outubro> ENDEREÇO: avenida José Martins

Rato, 561, Bairro de Fátima, Serra> TELEFONE: 3064 -2717/99251-1092> SITE: w w w. e s c o l a s i e n a . c o m . b r

Siena, esse trabalho vai além, comtodas as ações convergindo para oe m p re e n d e d o r i s m o.

Segundo a coordenadora peda-gógica Eliana Pereira Amurim, osalunos do 1º ao 9º ano são motiva-dos a empreender e aplicam o co-nhecimento na prática, montandoum plano de negócios e uma em-presa fictícia. Esse projeto é apre-sentado na Exposição de NegóciosEmpreendedores e Culturais Sie-na, realizada em outubro e abertaao público.

“O nosso material didático possi-bilita aos alunos trabalharem osconteúdos propostos com eixoscognitivos articuladores, integran-do e associando o estudo à vida co-tidiana e à prática social, por meiodos preceitos ligados ao brincar, aofazer artístico e a um modernoprojeto gráfico”, disse Eliana.

Já o professor Robson Ribeirolembra que o papel da EducaçãoFísica na escola é primordial etambém auxilia na formação em-preendedora. “Isso porque atuacomo base educativa para promo-ver a saúde, trabalha com ativida-de física, melhora o poder de con-centração e disciplina dos alunos,ajudando nos estudos”.

E a Educação Física também fazparte do projeto de identidade

“Mente sã, corpo são”. Neste mês,entre os dias 10 e 15, por exemplo, aescola promoveu o Jogos InternosSiena, que é um projeto institucio-nal esportivo com a finalidade deintegrar a família com a escola edesenvolver junto aos alunos odesporto como aliado nas açõeseducativas, tais como: trabalharem equipe, companheirismo, res-peito ao próximo e às regras, disci-plina; melhorando dentro da ativi-

dade a parte técnica, tática, psico-lógica e física.

De acordo com a orientadoraeducacional da Siena, VerônicaSantos, a escola é referência emacolhida familiar, e os pais partici-pam ativamente da educação dosfilhos. São realizados eventos queenvolvem a participação ativa dospais, como o Dia da Família, o Diados Avós, Encontro Cultural e Cul-to de Ação de Graças.

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42 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

Passeios estimulam criatividadeInvestir em passeios em parques e fazendaspropicia o contato com a natureza, estimula acriatividade e fortalece o sistema imunológico

FLÁVIA VIDIGAL

Fabiana Pizzani

A s crianças estão cada vezmais conectadas com omundo tecnológico, através

do celular, da internet e dos video-games, mas convivem cada vezmenos com a natureza, que faz tãobem para o desenvolvimento dosp e q u e n o s.

Segundo alguns especialistas, aaproximação das crianças com overde estimula a criatividade, for-talece o sistema imunológico e au-xilia na perda de peso. Por isso, asescolas têm investido cada vezmais nos passeios em áreas verdes,como parques e fazendas.

Cercada de verde, com muitas

árvores e animais, a Fazenda Cam-ping recebe todas as semanas gru-pos escolares, com crianças e ado-lescentes, que convivem intensa-mente com a natureza, aprendemum pouco mais sobre a fauna e aflora capixaba e se divertem naspiscinas do parque aquático, noscampos de futebol e nos passeiosde charrete.

“Além do contato com a nature-za, os estudantes têm a oportuni-dade de conviver em um ambienterural, aprendendo um pouco maissobre a importância do campo pa-ra a vida urbana, e também refor-çam temas trabalhados em sala dea ul a”, comenta a turismóloga eempresária Flávia Vidigal.

E, na hora do almoço, a criança-da tem a oportunidade de experi-mentar a autêntica comida da ro-ça, bem caseira, no restauranteDona Ceição, que está aberto aopúblico nos finais de semana, comdestaque para a galinha caipira epato ao molho pardo.

A Fazenda Camping também re-cebe grupos de igrejas, da terceiraidade e confraternização de em-presas em meio a natureza.

D I V U LG AÇ ÃO

FLÁVIA VIDIGAL

PARQUE AQUÁTICO COM OITO PISCINAS e passeio de charrete estão entre opções de lazer da Fazenda Camping

CONVÍVIO COM OS ANIMAIS

FAZENDA CAMPING

Um dia na roçaPasseios de escolas, grupos de igre-

jas e da terceira idade, com parqueaquático e restaurante> ONDE FICA: Rodovia do Sol, Km 19,

Barra do Jucu, Vila Velha> HORÁRIOS: Funciona de terça-feira a

domingo, das 8h às 17 horas> INFORMAÇÕES: 3260 -1492

GALINHACAIPIRA compolenta, arroz,feijão emacarrão fazemsucesso nore s ta u ra n t eDona Ceição.Outro prato daroça que sedestaca é o patoao molho pardo

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44 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

Crianças vãocozinhar efazer teatroEscolas de ensinointegral ampliamoportunidades deaprendizado dosalunos na redemunicipal de Vitória

Maria Ângela Siqueira

Luz, câmera e ação. Além deMatemática, Português,C i ên c i a s e outras matérias

de conhecimento obrigatório, pe-lo menos 1.200 alunos, matricula-dos nas três Escolas Municipaisde Ensino Fundamental de Vitó-ria que passaram a ser unidadesde tempo integral (Emefti), têm aoportunidade de soltar sua criati-vidade e exibir seus talentos emproduções de teatro, cinema, mú-sica e gastronomia.

Para isso funcionar, as três uni-dades de ensino (Emeftis EunicePereira Silveira, em Tabuazeiro,Anacleta Schneider Lucas, naFonte Grande, e Moacyr Avidos,na Ilha do Príncipe) passaram poradequações no espaço escolar ereceberam equipamentos deapoio pedagógico para desenvol-

vimento das disciplinas eletivas,entre outros.

No início deste mês, os estudan-tes fizeram suas escolhas para asdisciplinas chamadas eletivas dosegundo semestre. Os temas foramdefinidos pelas escolas e os pró-prios alunos escolheram de quaisp a r t i c i p a r.

Na Emefti Eunice Pereira Silvei-ra, em Tabuazeiro, por exemplo, osalunos do 6º ao 9º ano que opta-ram por participar da eletiva “Lu z ,câmera e ação” vão produzir umcurta-metragem com base na poe-sia “Mulata Exportação”, da poeti-sa capixaba Elisa Lucinda.

Na mesma escola, que contacom a disciplina eletiva “Te mcriança na cozinha”, os alunos nãosó comem, mas também preparamo próprio alimento com orienta-ções das professoras e nutricionis-tas convidadas.

Outra disciplina que chama aatenção na unidade de ensino é“Batucando com sucata”. Alunostransformam objetos de plástico epapelão que seriam descartadosem instrumentos de percussão.

Já os alunos da Emefti MoacyrAvidos, na Ilha do Príncipe, queescolheram a disciplina eletiva“Teoria do teatro e prática do tea-

PREFEITURA DE VITÓRIA

ALUNOS DA EMEFTI Moacyr Avidos escolheram o teatro como disciplina e foram assistir a peça no Carlos Gomes

SAIBA MAIS

Educação municipal de Vitória

Mais 3 mil vagas em creches na SerraFOTOS: PREFEITURA DA SERRA

REDE MUNICIPAL DE ENSINO DA SERRAN ú m e ro s4 MIL NOVAS VAGAS para a edu-cação infantil, com a construção de16 novas escolas, sendo 14 CentrosMunicipais de Educação Infantil(Cmeis) e duas Escolas Municipaisde Ensino Fundamental (Emefs), comentrega em desenvolvimento.

20 MIL JOVENS atendidos por meio

do Programa Adolescente Cidadão

I n t e g ra l> FOI IMPLANTADA a primeira escola

em tempo integral em Vila Nova deCo l a r e s

> TAMBÉM foi implantada a disciplinade língua estrangeira, inglês, a partirdo 1º ano

> HÁ PLANEJAMENTO para o desen-

OS CMEIS DASERRAfuncionam emmeio período,sendo omatutino das7h às 11h , e ovespertino das13h às 17h

UNIDADE de ensino dobairro Costa Bela deve serentregue em setembro

tro amador”, vão poder experi-mentar o que é cantar, chorar, dan-çar, rir e viver intensamente, comorecomenda Chaplin.

Para começar, os alunos foramao Theatro Carlos Gomes, no Cen-tro, conferir a peça “O Auto de SãoJoã o”, encenada pelo Grupo KaôTeatro e outras patifarias.

“É com esses movimentos quenós entendemos que estamos re-construindo e ressignificando aescola pública que nós queremospara o município de Vitória”, afir-mou a secretária municipal deEducação, Adriana Sperandio.

Em 2016, serão 3 mil novas va-gas em creches para crianças apartir de 4 anos de idade no mu-nicípio da Serra, beneficiando co-munidades de pelo menos 14bairros. E as novidades não pa-ram por aí. Também serão aber-tas 2 mil vagas para alunos do en-sino fundamental.

As creches serão abertas emVista do Mestre, Parque das Gai-votas, Central Carapina, NovoPorto Canoa, José de Anchieta II,Colina de Laranjeiras, Jardim Ca-rapina, Lagoa de Jacaraípe, Resi-dencial Centro da Serra, CidadeContinental - Setor Ásia, Moradade Laranjeiras, Nova Carapina II,Costa Bela e São Diogo.

Atualmente, o município daSerra tem 59 Centros Municipais

de Educação Infantil (Cmeis),que atendem a 18.420 crianças,prioritariamente a partir dos 4a n o s.

“Além de ser uma demanda dapopulação, a construção de novosCmeis faz parte de um estudo deplanejamento de unidades da redeescolar a serem construídas nomunicípio, considerando a de-manda da educação infantil, apu-rada pelo levantamento do núme-ro de crianças entre zero e 5 anospelo censo populacional”, expli-cou a secretária municipal de Edu-cação, Vera Castiglione.

Segundo ela, a primeira unidadea ficar pronta é a de São Diogo, quefoi entregue neste mês, com 350vagas. A próxima será entregue nobairro Costa Bela, em setembro,

abrindo 80 vagas.Tendo como eixo as intera-

ções, relações e práticas cotidia-nas, o projeto pedagógico do mu-

A rede53 ESCOLAS de Ensi-no Fundamental(Emefs)49 CENTROS Munici -pais de Educação In-fantil (Cmeis)

Alunos19.201 estão matricu-

lados nos Cmeis30.206 nas Emefs (en-sino fundamental)25.995 estudantes deensino regular2.906 de Educação pa-ra Jovens e Adultos( E JA )1.200 ALUNOS estu-dam nas três escolas

de tempo integral(Emeftis)

Ser viço> MATRÍCULAS: a partir

de dezembro> CONTATO DA SEME:

(27) 3235-1000> SITE: w w w. v i t o r i a . e s .

g o v. b r

volvimento de mais duas escolas detempo integral.

Rede escolar do município:63 ESCOLAS de ensino fundamental

59 CENTROS de educação infantil

64.034 é o número total de alunosda rede municipal de ensino

nicípio busca ajudar as crianças ase desenvolverem, por meio debrincadeiras e atividades artísti-cas e corporais, e, assim, cons-

truir sentidos sobre a natureza es o c i e d a d e.

Neste ano, muitas unidades tra-balharam a temática do consumoconsciente da água, tendo em vistaa crise hídrica. Para o futuro, háprojeto de implantar laboratóriosde informática nos Cmeis.

Além das creches, duas escolasde ensino fundamental estão emconstrução. Uma em Barcelona,com 960 vagas, e outra em CentralCarapina, onde uma nova estrutu-ra está sendo construída parasubstituir a atual e ampliará em360 o número de vagas no bairro,além das 600 já oferecidas.

Essas unidades têm previsão defuncionamento para 2016, segun-do a secretária municipal de Edu-c a ç ã o.

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46 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015

Es p e c i a l

Mais 1.260 vagas em CariacicaSão chances criadas naeducação infantil e noensino fundamental,a partir da reforma,ampliação e construçãode novas escolas

ESTUDANTE durante atividade em aula: metas para garantir aprendizado

Flávia Martins

Com o objetivo de ampliar oacesso das crianças e ado-lescentes ao ensino, foram

realizadas neste ano reformas,ampliações e construção de novasescolas em diferentes bairros deCariacica. Com isso, são 1.260 no-vas vagas na educação infantil e noensino fundamental.

Ao todo, foram reformados eampliados três Escolas Municipaisde Ensino Fundamental (Emefs),nos bairros Vila Cajueiro, São JoãoBatista e Jardim Campo Grande, eum Centro Municipal de Educa-ção Infantil (Cmei), em CasteloB ra n c o.

Já as novas escolas e creches es-tão nos bairros Alice Coutinho,Campo Verde, Flor do Campo eNova Rosa da Penha II. O total in-vestido nessas obras foi de R$ 13,2milhões. São investimentos comrecursos próprios ou por meio deparcerias com o governo federal.

“Como filho de educadores e co-mo professor entendo que a edu-cação é o melhor caminho paratransformar a vida das pessoas.Por isso mantemos os investimen-tos na área acima dos 30% de nos-sa arrecadação, investimos na ca-

pacitação dos professores e na me-lhoria da infraestrutura das esco-las”, afirmou o prefeito de Cariaci-ca, Geraldo Luzia Junior.

Ele acrescentou que as unidadesde ensino estão ganhando um no-vo padrão. “Mudamos o padrãodas escolas de Cariacica com as úl-timas três creches inauguradas,como a de Alice Coutinho, inclusi-ve com ambientes climatizados.Este é o padrão que nossas crian-ças merecem”, ressaltou.

Ao todo, Cariacica tem 59 Emefse 45 Cmeis, totalizando 42.488a l u n o s.

SAIBA MAIS

Investimentos no municípioEscolas que receberamreforma e ampliação> EMEF PROFESSORA TÂNIA PÔNCIO

LEITE, em Vila Cajueiro: investimen-to de R$ 1.154.563,56 e 60 novas va-ga s .

> CMEI EMILIANA GILES BRAGANÇA,em Castelo Branco: investimento deR$ 1.347.775,64 e 120 novas vagas

> EMEF OLIVINO ROCHA, no bairro SãoJoão Batista: investimento no valorde R$ 951.180,73

> EMEF HILÁRIO VIEIRA DA SILVA, emJardim Campo Grande: investimen-to de R$ 1.688.886,25

Novas escolas> CMEI AMÉLIA VIRGÍNIA, no bairro

Alice Coutinho: investimento deR$ 2.457.801,35 e 240 novas vagas

> CMEI LUIZ SANTIAGO FILHO, em

Campo Verde: investimento deR$ 1.890.280,04 e 320 vagas

> CMEI JOÃO BUBACH, em Flor doC a m p o : i n v e s t i m e n t o d eR$ 1.834.883,51 e 320 novas vagas

> CMEI MARIA JARDELINA, em NovaRosa da Penha II: investimento deR$ 1.919.190 e 200 novas vagas

Unidades concluídas> CONSTRUÇÃO DO CMEI LUIZ SAN-

TIAGO FILHO, em Campo Verde> REFORMA E AMPLIAÇÃO do Cmei

Emiliana Giles Bragança, em CasteloB ra n c o

> CONSTRUÇÃO do Cmei Maria Jarde-lina, em Nova Rosa da Penha

> CONSTRUÇÃO do Cmei Amélia Virgí-nia, em Alice Coutinho

> CONSTRUÇÃO do Cmei João Buba-ch, em Santo André

Escolas se destacam no Ideb

FOTOS: PREFEITURA DE CARIACICA

A LU N O SDO ENSINOF U N DA M E N TA LEM AULA:p ro f e ss o re sd e s e n vo l ve mprojetos emd i f e re n t e sáreas em proldo progressocientífico ehumano

SALA DE AULA modelo está sendo instalada nas novas escolas

Seis escolas municipais de ensi-no fundamental (Emefs) de Caria-cica se destacaram na última edi-ção do Índice de Desenvolvimentoda Educação Básica (Ideb).

São elas: Álvaro Armeloni, nobairro Oriente; Angelo Zani, emMucuri; Manoel Pedro Rocha, nobairro São Francisco; Martim Lu-tero, em Flexal II; Olivino Rocha,no bairro São João Batista; e Or-lando Moreira de Lima, no bairroItapemirim. Foi o melhor resulta-do das escolas municipais dentroda Grande Vitória.

Essas seis escolas contam com100% dos professores com forma-ção superior de licenciatura namesma área da disciplina que le-cionam.

O Ideb é um indicador criado pe-lo Instituto Nacional de Estudos ePesquisas Educacionais Anísio Tei-xeira (Inep), do Ministério da Edu-cação (MEC), para medir a quali-dade do aprendizado e estabelecermetas para a melhoria do ensino.

Ele é calculado a partir de doiscomponentes: a taxa de rendimen-to escolar (aprovação) e as médiasde desempenho nos exames aplica-dos pelo Inep. Os índices de apro-vação são obtidos a partir do CensoEscolar, realizado anualmente.

M E TASEm busca de melhoria contínua

na qualidade de ensino, a Secreta-ria Municipal de Educação de Ca-riacica (Seme) elaborou o PlanoMunicipal de Educação (PME),documento que define metaseducacionais para um período de10 anos.

O PME está em análise na Secre-taria de Serviços Legislativos daprefeitura e, em seguida, irá para aCâmara Municipal, para a aprova-ção dos vereadores.

O Plano foi construído entre os

dias 27 e 29 de maio por represen-tantes do Poder Público e da socie-dade civil na III Conferência Mu-nicipal de Educação e orientará aspolíticas na educação de Cariacicapara a próxima década.

Por meio do planejamento, foramtraçadas diretrizes como a garantiade matrícula e permanência dosalunos nas escolas, melhoria daqualidade da educação, maior in-vestimento financeiro na área e me-lhores salários para os profissionais.

OS NÚMEROS

42.488ALUNOS MATRICULADOS

45 centrosDE EDUCAÇÃO INFANTIL

59 escolasMUNICIPAIS DE ENSINOF U N DA M E N TA L

As escolas municipais de Caria-cica contam com 100% dos profes-sores com formação superior de li-cenciatura na mesma área da dis-ciplina que lecionam e desenvol-vem projetos que integram gesto-res, professores, alunos, famílias ecomunidades em prol do progres-so científico e humano.

P R OJ E TO SEntre os projetos estão ativida-

des esportivas, educação nutricio-nal, ambiental, ensino de música et e a t ro.

Uma das iniciativas é a “O fi c i n a

de Ideias”, em que professores tro-cam experiências sobre educaçãoambiental, como a criação de hor-tas nas escolas. O projeto é umarealização da Gerência de Educa-ção Integrada da Secretaria Muni-cipal de Educação (Seme), pormeio da coordenação municipaldo Programa Mais Educação.

A parceria com as famílias tam-bém está presente. Um exemplo éa realização de palestras nas esco-las para os pais, ministradas pordelegadas da Delegacia da Mulher,com objetivo de prevenir e comba-ter a violência doméstica.

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VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015 ATRIBUNA 47

Es p e c i a l

Ponte para transformar realidadesSelecionados para a 1a turma do programa BomAluno Capixaba se preparam para estudar nasmelhores escolas do Espírito Santo

Fabiana Pizzani

O estudo é uma ponte que po-de transformar e mudar deforma verdadeira a vida das

pessoas. Em julho deste ano, 22

INSTITUTO PONTE

A ESCOLHA QUE EU FIZ

Esforçar e conquistar“Nós poderíamos ter escolhido dei-

xar nossos estudos com o destino ouentão nos esforçar e conquistar tudopelo nosso próprio mérito”.

Isabella Karine Heiderick Gomes

Ajuda dos professores“Vou me dedicar para aprender

mais, com ajuda dos professores e daminha mãe. É uma maravilha acordartodos os dias motivada e com alegria”.

Valeska da Silva Moreira

Aprender ainda mais“O Programa Bom Aluno abre portas

para alunos esforçados de escolas pú-blicas que sonham em ter um futuromelhor, a aprenderem ainda mais”.

Elisa Harmmer Ferreira

R esponsabilidade“Se quero ser médico ou qualquer

outra profissão, preciso de responsa-bilidade, estudo e muita fé para vencertodos os obstáculos do caminho.”

Marlon Borges dos Santos

Dedicação“Para mim, estudar é importante, e

com isso na mente sigo adiante. OBom Aluno mudará tudo daqui emdiante. Entrei porque me dediquei.”

Maria Júlia Fernandes

adolescentes, entre 12 e 13 anos,começaram a transformar suas vi-das através da educação.

Selecionados para participar doprograma Bom Aluno Capixaba,que visa dar oportunidade de um

futuro promissor a adolescentes ejovens de escolas públicas e de bai-xa renda com bom rendimento es-colar, os estudantes recebem aulade leitura de texto, inglês, mate-mática e orientação para a cons-truçao do seu plano de vida.

Em 2016, alguns alunos selecio-nados passarão a estudar em esco-las parceiras do programa, como oCentro Educacional Leonardo da

Vinci e a Escola São Domingos,que estão entre as melhores esco-las particulares do Espírito Santo,primeiro e segundo lugares noEnem 2015. O Instituto Ponte bus-ca outras escolas para parceria.

“A experiência do programa emBelo Horizonte e Curitiba mostraque a escola que deu bolsa ganhacom a troca também. Alguns alu-nos que pouco querem e têm tudo

na mão vêem o exemplo de quemluta e dá muito valor para estara li ”, comentou a idealizadora doInstituto Ponte, Bartira Almeida.

O programa, que já existe emoutras cidades brasileiras, criaoportunidades para construir umfuturo melhor e mudar a realidadedos bons alunos de famílias humil-des. Mais informações no sitew w w. i n st i t u t o p o n t e.o rg. b r.