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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA – CEAD POLO DE APOIO PRESENCIAL: LUÍS CORREIA-PI CURSO: LICENCIATURA EM LETRAS/PORTUGUÊS DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A METODOLOGIA DO TRABALHO CIÊNTÍFICO EM ESTUDO DA LINGUAGEM COORDENADOR DA DISCIPLINA: DR. JOSÉ RICARDO BARBOSA DIAS TUTOR À DISTÂNCIA: SOCORRO ANDRADE TUTOR PRESENCIAL: MARCELO COSTA NOME DELA NO MUNDO DOS CORDÉIS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAU UFPI

CENTRO DE EDUCAO ABERTA E DISTNCIA CEAD

POLO DE APOIO PRESENCIAL: LUS CORREIA-PI

CURSO: LICENCIATURA EM LETRAS/PORTUGUS

DISCIPLINA: INTRODUO A METODOLOGIA DO TRABALHO CINTFICO

EM ESTUDO DA LINGUAGEM

COORDENADOR DA DISCIPLINA: DR. JOS RICARDO BARBOSA DIAS

TUTOR DISTNCIA: SOCORRO ANDRADE

TUTOR PRESENCIAL: MARCELO COSTA

NOME DELANO MUNDO DOS CORDISLUS CORREIA PI2015NOME DELANO MUNDO DOS CORDISProjeto de Pesquisa apresentado ao curso de Licenciatura em Letras-Portugus, da Universidade Federal do Piau, em regime de Universidade Aberta do Brasil UAB/UFPI/EaD, como exigncia da disciplina Introduo Metodologia do Trabalho Cientfico em Estudos de Linguagem, sob orientao do Prof. Marcelo Costa

LUS CORREIA PI

2015

SUMRIO

1. INTRODUO.......................................................................................................042. PROBLEMTICA..................................................................................................063. OBJETIVOS...........................................................................................................074. REFERENCIAL TERICO....................................................................................086. METODOLOGIA....................................................................................................137. CRONOGRAMA....................................................................................................148. REFERNCIAS.....................................................................................................15INTRODUO

muito rica e diversificada a produo cultural de um povo; mas o nordestino especial. No entanto, talvez o nosso maior problema seja a no valorizao daquilo que temos. mais propcio aceitar o que a mdia prope do que explorar o que est em nosso dia-a-dia.

A literatura de cordel exatamente isso cultura popular. Os versos esto sempre relatando acontecimentos, fatos polticos, artsticos, lendrios, folclricos ou pitorescos da vida como ela realmente . Sua produo simples como o povo; no requer tanto estilsmo ou formalidades; sua abrangncia alcana todos as classes sociais. Assim, o que falta o reconhecimento e a valorizao. Ao propor este trabalho para os alunos em sala de aula, estaremos oferecendo um leque de recursos que os ajudaro em vrias carncias de aprendizagem, como a produo textual, a leitura, a escrita, a linguagem no verbal (na anlise da xilogravura), apreciao artstico-literria e um universo para a socializao e cidadania, principalmente, no campo da Literatura.

um campo de estudo pedaggico onde os professores tero subsdios didticos para trabalhar vrios tipos de contedos, pois estes podem ser adotados aos objetivos que forem traados. Ao mesmo tempo uma oportunidade para que este ramo da literatura popular tenha uma chance de aceitao e valorizao; fazendo despertar entre as pessoas o gosto pela preservao dos nossos artistas e da cultura nordestina nas escolas.Este trabalho tem como objetivo identificar e analisar dados sobre uma das competncias menos desenvolvidas no ensino de literatura em sala de aula, que sem dvida alguma o gnero cordel, que pode ser uma boa oportunidade do aluno ter um contato com a experincia cultural que emanar desta literatura e toda sua riqueza expressiva, quanto articulao de vrias linguagens verbal oral, verbal escrita, musical e visual e quanto aos diversificados temas que o aborda.

Podemos assim conhecer, valorizar e respeitar a multiculturalidade prpria do nosso pas e os significados e coletividades, experincias comunitrias, e o imaginrio do folclore, presente na produo do cordel. Alm disso, bem interessante discutir com os alunos como a literatura de cordel, at por sobrevivncia acaba de incorporar inovaes da industrial cultural o que a torna mais rica e diversificada.

PROBLEMTICA

O cordel tem resistido ao tempo, mas no tem mais aquela valorizao de antigamente nesta poca de mdia e computador. Sabendo que ele de grande importncia para a cultura nordestina e para a cultura literria brasileira, tornou-se necessrio a aberturas de novos espaos, como a sala de aula. OBJETIVOS

GERAL

Proporcionar a escola e ao professor a incluso da Literatura de Cordel em sala de aula para que se estabeleam propostas para a difuso dessa arte literria entre os alunos, fazendo com que se promova a qualidade da leitura, o trao forte da oralidade, presente nas falas dos personagens populares (sertanejos, brejeiros, etc.) e a elaborao textual focalizando bem como a histria do cordel a vida e a obra de grandes cordelistas para que possa conhecer esta riqussima expresso literria popular.ESPECFICOS

Conhecer uma rica manifestao da nossa literatura (nordestina) caracterizao de valores pedaggicos (leitura, escrita e mtrica dos versos) na utilizao do cordel.

Possibilitar o aluno o conhecimento da linguagem cordelista, enfocando a cultura nordestina em prol da valorizao das nossas razes.

Promover uma aproximao do aluno com a cultura popular nordestina.

Estimular um olhar crtico e simultaneamente potico sobre a realidade sertaneja.

REFERENCIAL TERICO

A origem da literatura de cordel.

Do romanceiro popular portugus originou-se a literatura de cordel comeou a ser divulgada nos sculos XVI e XVII, trazida pelos colonos portugueses cuja venda era privilgio dos cegos . A partir do sculo XIX o romanceiro nordestino tornou-se independente, com caracterstica prpria, esse nome surgiu a partir de um cordel ou barbante em que os folhetos eram pendurados em exposio. Na origem, a literatura de cordel se liga divulgao de histrias tradicionais, narrativas de pocas passadas que a memria popular conservou e transmitiu. Essas narrativas enquadram-se na categoria de romance de cavalaria, amor, guerras, viagem ou conquista martimas. Mais tarde apareceram no mesmo tipo de poesia a descrio de fatos recentes e de acontecimentos sociais contemporneos que prendiam a ateno da populao.

Na Espanha, o mesmo tipo de literatura popular era chamada de pliegos sueltos, o corresponde em Portugal, s folhas volantes, folhas soltas ou literatura de cordel. No Mxico, na Argentina, na Nicargua e no Peru h o corrido, compe-se em geral de dois grupos: os de romance tradicionais, com temas universais de amor e morte, classificados em profanos, religiosos e infantis; e oscorridos nacionales, com assuntos patriticos e polticos estes ltimos os menos cantados.

Na Frana, o mesmo fenmeno corresponde litteratue de colportage, literatura volante , mais dirigida ao meio rural, atravs do occasionnels, enquanto nas cidades prevalecia o canard.

Na Inglaterra os folhetos so semelhantes aos nossos eram correntes e denominados cockes ou catchpennies, em relao aos romances e estrias imaginarias; e broadsiddes relativos s folhas volantes sobres fatos histricos , que equivaliam aos nossos folhetos de motivao circunstaciais. Os chamados folhetos de poca ou acontecidos.

Na Alemanha, os folhetos tinham formato tipgrafos em quarto e oitavo de quatro e a dezesseis folhas. Editados em tipografias avulsas, destinavam-se ao grande pblico, sendo vendidos em mercados, feiras, tabernas, diante das igrejas e universidades. Suas capas (exatamente como ainda hoje , no Nordeste brasileiro) traziam xilogravuras, fixando aspectos do tema tratado. Embora a maioria dos folhetos germnicos fosse em prosa, outros apareciam em versos, inclusive indicao, no frontispcio, para ser cantado com melodia conhecida da poca.

No Brasil no mais se discute a literatura de cordel, nos chegou atravs dos colonizadores lusos, em folhas soltas ou manuscritos. S mais tarde, com o aparecimento das pequenas tipografias, fins do sculo passado a literatura de cordel se fincou razes sobretudo no Nordeste justamente para provar que uma literatura bem popular, surgem tambm os chamados repentistas, que criam as letras na hora, de acordo com o pedido da platia que lhes do o assunto, e os cantadores obedecem geralmente cantam em dupla, e esses tem revelado os escndalos sociais e polticos e econmicos que nos ltimos anos tm nos castigados.O cordel uma das peculiaridades da cultura regional.

A custa de muita luta, tanto os que cantam como os que escrevem o cordel, tem sobrevivido. Graas vontade de fazer algo diferente o cordel tem rompido barreiras que pareciam intransponveis, para poder ocupar o lugar que esta sendo habitado por coisas que no so do nosso pais.

Literatura de Cordel

Os folhetos de cordel brasileiro, com seus mltiplos temas e expressiva forma de composio potica, tm sido objetos de estudo para pesquisadores do nosso pas e tambm estrangeiros. Os textos de cordel poeticamente estruturados tendo como a sextilha como estrofe bsica, so ilustrados com xilogravuras , chichs de cartes postais, fotografias, desenhos e outras composies grficas e oferecem farto material para pesquisas ensejando variadas interpretaes que remetem para o contexto scio-cultural em que se inserem cada texto. Assim, os folhetos sobre os mais diversos temas, tradicionais ou contemporneos so versejados por inmeros poetas populares, estabelecendo-se relaes icnico-textuais significativas, ou outras intratextuais.

Como se sabe , esta riqussima e sugestiva expresso literria popular, que encontrou campo frtil campo no Nordeste brasileiro, s pode ser bem compreendido dentro do contexto cultural mais amplo, envolvendo suas origem europia ou orientais, at a produo atual, de modo a se ter uma viso mais ampla dos seus temas e formas de expresso e das transformaes por que vm passando, no nvel da estrutura da narrativa.

Literatura de cordel o nome desse meio de oferece literatura popular, originou-se no fato dos vendedores, dependurarem pequenos livrinho em barbantes ou cordes, geralmente confeccionados nos tamanhos de 11x15cm ou 1117 cm e, de papel de baixa qualidade, e tinham suas capas com ilustrada com xilogravuras na dcada de 20e anos 30 e 50, surgiam as capas com fotos de estrelas do cinemas americano. Atualmente, ainda o mesmo formato, embora possam ser encontradas em outros tamanhos. Quanto impreso substituindo a tipografia do passado, hoje tambm so usadas as fotocpias, comum encontrar os vendedores coloc-los em cima de caixotes ou esteiras, nas caladas. Esses vendedores tambm costumam aparecer em feiras semanais. A literatura de cordel esta dividida em trs tipos: folhetos que contenham oito pginas, romance que possuem de dezesseis a vinte e quatro pginas; e estrias de trintas e dois a quarenta e oito pginas.

De um modo geral, sua apresentao grfica bastante modesta, pois o preo baixo, uma vez que se destina a camada mais baixa da populao.

Esses livros narram os mais diversos assuntos, desde estrias de amor, as aventuras de cangaceiros e acontecimentos importantes, na tentativa de melhor vender sua mercadoria, costuma o vendedor ler em voz alta o contedo do livro para depois oferec-lo aos provveis compradores, os temas apresentados nesses livros aparecem em prosa ou em versos, sendo bastante comum esta forma, conforme tambm descreve em estrofes, Francisco Ferreira Filho Diniz em seu cordel o que literatura de cordel?.

A histria da literatura de cordel no Nordeste.

Os folhetos de cordel, com seus mltiplos temas e como se sabe esta riqussima e sugestiva expresso literria popular que se encontrou frtil campo no nordeste brasileiro, espirada na literatura francesa Colportage, nos romances e pliegos sueltos hibricos e na prpria literatura de cordel portuguesa a nossa de literatura de folhetos (ou de cordel) nasceu e desenvolveu-se no nordeste brasileiro, cantando as sagas e a sabedoria do povo sertanejo. Atualmente, esta manifestao popular pode ser encontrada em diversos pontos do pas, sempre incentivada pela comunidade nordestina.

O primeiro folheto que se tem noticia foi publicado na Paraba por Leandro Gomes de Barros, em 1893, acredita-se que outros poetas tenham publicado antes, como Silvino Pirau de Lima, mas a literatura de cordel comeou mesmo a se popularizar no inicio deste sculo. As primeiras tipografias se encontravam no Recife e logo surgiram outras na Paraba, na Capital e em Guarabira. Joo Melquiades da Silva, de Bananeiras, um dos primeiros poetas populares a publicar na tipografia popular Editor, em Joo Pessoa.

Contrariando a austera do alto grau de analfabetismo, a popularizao da Literatura de Cordel no Nordeste se deu mais pelo esforo pessoal dos poetas cordelistas, fora dos crculos culturais acadmicos, contando suas histrias nas feiras e praas, muitas vezes ao lado de musicas. Os folhetos eram expostos em barbantes, ou amontuados no cho, despertando a ateno do matuto que se acostumou a ouvir os temas da literatura popular de cordel em suas idas s feiras, verdadeiras festas para o povo do serto, nas quais podiam, alm de fazer compras e vender produtos, divertir-se e se inteirar dos assuntos polticos e sociais.

Pode-se falar em Literatura de Cordel como um conjunto de autores, obras e publico. O poeta cordelista, na maioria das vezes de origem humilde e proveniente do meio rural, migrava para os grandes centros urbanos onde passava a tirar seu sustento da venda dos folhetos, chegando, algumas vezes, a funes de tipgrafo e editor. Neste contexto, ele se tornava verdadeiro mediador das concepes das classes populares nordestinas, j que compartilhava a mesma ideologia e valores de seu pblico.

Os folhetos, confeccionados em sua maioria no tamanho 15 a 17cm x 11cm e, em geral, impresso em papel de baixa qualidade, tinham suas capas ilustradas com xilogravuras na dcada de 20, em substituio as vinhetas. J nos anos 30 a 50, surgiram as capas com fotos de estrelas de cinema americano. Atualmente ainda mantm o mesmo formato, porm so encontrados outros maiores. Quanto impresso, substitudo a tipografia do passado, hoje so usadas as fotocpias.

Os temas da Literatura de Cordel so muito estudados por folcloristas, socilogos e antroplogos que chegam a apresentar concluses polemicas e algumas vezes contraditrias quanto a sua classificao. Detalhes a parte, quanto a varias propostas, os folhetos se dividem entre os assuntos descritivos e os narrativos. no primeiro grupo que esto includos os folhetos de conselhos, eras, corrupo, profecias e de discusso, que guardam um certo parentesco em si, por encerrem uma mensagem moralista frequentemente ligada a uma tica e a uma sabedoria sertaneja.

Nesta rea multiplica-se as histrias que trazem como pano de fundo a vida dura do campo cheia de sofrimentos, mais alheia aos desmartelos do mundo moderno e urbano. Tambm se encaixam nos folhetos descritivos as pelejas entre cantadores e poetas, as personalidades da cidade e da poltica (muitas vezes encomendadas pelos prprios polticos em poca de eleio), os temas de louvao ou critica, os religiosos contando preconceitos e virtudes catlicas, as biografias ou milagres dos santos e de figuras como Padre Ccero e Frei Damio. H ainda os de gracejos de acontecimentos reais e imaginrios, de bravura e valentia como os feitos de Lampio, Antonio Silvino e Pedro Malasarte, entre outros que a literatura popular transformam bandidos em heris.

As caractersticas grficas e temticas dos folhetos podem variar de acordo com o deslocamento da rea de atuao do poeta que muitas vezes se depara com um publico de concepo e comportamento diferente do matuto nordestino.METODOLOGIAO desenvolvimento do projeto se dar uma vez por semana atravs de oficinas onde sero apresentados alguns cordis, lidas algumas histrias como o cabeleira do jovem cordelista Rafael de oliveira. Sero promovidas rodas de leituras, no ptio da escola, reescritas de textos, pesquisas e produes textuais para serem publicados no informativo da escola. No comeo do ms de Abril ser realizado um concurso de cordis e os melhores sero publicados em um livro.CRONOGRAMA

DATATEMASCARGA HORARIAMINISTRANTES

08/03Apresentao do projeto e explanao sobre a histria do cordel2h/aWaldirene

15/03Principais cordelistas 2h/aWaldirene

22/03Produo de cordis baseado nos temas predeterminados2h/aWaldirene

09/04Escolha dos melhores cordis e roda de discusso sobre a importncia desse gnero literrio para a cultura brasileira.2h/aWaldirene

REFERNCIAS BIBLIOGRFICASABAURRE, Maria Luiza M; PONTARA, Marcela, Literatura Brasileira: tempos leitores e leituras, volume nico, So Paulo, editora moderna, 2005.

ABAURRE, Maria Luiz e PONTORA, Marcela. Literatura Brasileira, tempos leitores e leituras. Ed. Moderna. Ensino Mdio

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