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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA Centro das Ciências Exatas e das Tecnologias - CCET PROFESSOR: MARCUS LESSANDRO COSTA DELAZZERI PROJETO DE ESTRADAS

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIACentro das Cincias Exatas e das Tecnologias - CCET

    PROFESSOR: MARCUS LESSANDRO COSTA DELAZZERI

    PROJETO DE ESTRADAS

  • PROJETO DE ESTRADAS

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIACentro das Cincias Exatas e das Tecnologias - CCET

    AULA 02 ESTUDO PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

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    HISTRIAO homem comea a ter a necessidade de se

    locomover desde a poca das cavernas:

    Abrindo caminhos e

    rotas de caa e coleta de

    frutas...

  • PROJETO DE ESTRADAS

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    HISTRIADepois se tem a necessidade de evoluir e melhorar a forma de

    se locomover, surgindo os meios de transporte.

  • PROJETO DE ESTRADAS

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIACentro das Cincias Exatas e das Tecnologias - CCET

    HISTRIAEvoluindo ate os dias atuais;

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    HISTRIA

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    HISTRIA

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    HISTRIA

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    HISTRIA

    Pavimento moderno

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    CLASSIFICAO DAS RODOVIAS

    Primeiro Algarismo: 0 (zero)

    Algarismos Restantes:

    A numerao dessas rodovias pode

    variar de 05 a 95, segundo a razo

    numrica 05 e no sentido horrio.

    Exemplo: BR-040.

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    CLASSIFICAO DAS RODOVIAS

    Nomenclatura: BR-1XX

    Primeiro Algarismo: 1 (um)

    Algarismos Restantes:

    A numerao varia de 00, no extremo

    leste do Pas, a 50, na Capital, e de 50 a

    99, no extremo oeste. O nmero de uma

    rodovia longitudinal obtido por

    interpolao entre 00 e 50, se a rodovia

    estiver a leste de Braslia, e entre 50 e

    99, se estiver a oeste, em funo da

    distncia da rodovia ao meridiano da

    Capital Federal.

    Exemplos: BR-101, BR-153, BR-174.

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    CLASSIFICAO DAS RODOVIAS

    Nomenclatura: BR-2XX

    Primeiro Algarismo: 2 (dois)

    Algarismos Restantes:

    A numerao varia de 00, no extremo

    norte do pas, a 50, na Capital Federal, e

    de 50 a 99 no extremo sul. O nmero de

    uma rodovia transversal obtido por

    interpolao, entre 00 e 50, se a rodovia

    estiver ao norte da Capital, e entre 50 e

    99, se estiver ao sul, em funo da

    distncia da rodovia ao paralelo de

    Braslia.

    Exemplos: BR-230, BR-262, BR-290.

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    CLASSIFICAO DAS RODOVIAS

    Nomenclatura: BR-3XX

    Primeiro Algarismo: 3 (trs)

    Algarismos Restantes:

    A numerao dessas rodovias obedece ao

    critrio especificado :

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIACentro das Cincias Exatas e das Tecnologias - CCET

    CLASSIFICAO DAS RODOVIAS

    Diagonais orientadas na direo

    geral NO-SE:

    A numerao varia, segundo

    nmeros pares, de 00, no extremo

    Nordeste do pas, a 50, em Braslia, e

    de 50 a 98, no extremo Sudoeste.

    Obtm-se o nmero da rodovia

    mediante interpolao entre os limites

    consignados, em funo da distncia

    da rodovia a uma linha com a direo

    Noroeste-Sudeste, passando pela

    Capital Federal.

    Exemplos: BR-304, BR-324, BR-364.

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    CLASSIFICAO DAS RODOVIAS

    Diagonais orientadas na direo

    geral NE-SO:

    A numerao varia, segundo

    nmeros mpares, de 01, no extremo

    Noroeste do pas, a 51, em Braslia, e

    de 51 a 99, no extremo Sudeste.

    Obtm-se o nmero aproximado da

    rodovia mediante interpolao entre os

    limites consignados, em funo da

    distncia da rodovia a uma linha com a

    direo Nordeste-Sudoeste, passando

    pela Capital Federal.

    Exemplos: BR-319, BR-365, BR-381.

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    CLASSIFICAO DAS RODOVIAS

    Nomenclatura: BR4XX

    Primeiro Algarismo: 4 (quatro)

    Algarismos Restantes:

    A numerao dessas rodovias varia entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte

    do paralelo da Capital Federal, e entre 50 e 99, se estiver ao sul desta

    referncia.

    Exemplos: BR401

    (Boa Vista/RR Fronteira BRA/GUI), BR407(Piripiri/PI BR116/PI e Anag/PI), BR470 (Navegantes/SC Camaqu/RS), BR488(BR116/SP Santurio Nacional de Aparecida/SP).

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    CLASSIFICAO DAS RODOVIAS

    RODOVIA EM REA URBANA

    So os trechos de rodovias

    localizados dentro do

    permetro urbano das cidades

    ou municpios.

    Fonte : DNIT

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIACentro das Cincias Exatas e das Tecnologias - CCET

    CLASSIFICAO DAS RODOVIASRODOVIA RURAL

    So os trechos de

    rodovias que conectam reas

    urbana e industrial, pontos de

    gerao e atrao de trfego

    e pontos significativos dos

    segmentos modais,

    atravessando rea rural.

    Fonte : DNIT

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIACentro das Cincias Exatas e das Tecnologias - CCET

    CLASSIFICAO DAS RODOVIAS

    RODOVIA VICINAL

    Estrada local, destinada

    principalmente a dar acesso a

    propriedades lindeiras ou

    caminho que liga povoaes

    relativamente pequenas e

    prximas.

    Fonte : DNIT

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    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    FASES DOS ESTUDOS

    Os estudos sero desenvolvidos em duas fases:

    - Preliminar;

    - Definitiva;

    Fonte : DNER

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    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    Fase preliminar

    Na fase preliminar sero desenvolvidas as atividades seguintes:

    - Estudos ambientais;

    - Determinao das diretrizes das alternativas;

    - Pesquisas complementares;

    - Determinao do trfego atual e futuro;

    - Avaliao da capacidade e nveis de servio;

    - Levantamento scio-econmico;

    - Avaliao econmica dos benefcios;

    - Processos de avaliao econmica dos investimentos rodovirios.

    Fonte : DNER

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIACentro das Cincias Exatas e das Tecnologias - CCET

    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS1 - Estudos ambientais

    Os Estudos Ambientais devem ser desenvolvidos em conformidade com

    as Normas e Instrues do DNER, buscando obedincia aos preceitos do

    desenvolvimento sustentvel e princpios estabelecidos na Poltica

    Ambiental do DNER, visando assegurar a melhoria contnua de sua gesto

    ambiental.

    No Diagnstico Ambiental sero levantados e analisados os possveis

    impactos ambientais das alternativas, adotando-se a metodologia

    preconizada no Corpo Normativo Ambiental para Empreendimentos

    Rodovirios, do DNER atravs das ISA 01 Impactos da fase de Planejamento de rodovias e ISA 02 Estudo de Alternativas de Traado.

    Na seleo das alternativas devero ser identificadas e ponderadas as

    reas privilegiadas por lei (Reservas Biolgicas e Indgenas, Unidades de

    Conservao, etc.)

    Fonte : DNER

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIACentro das Cincias Exatas e das Tecnologias - CCET

    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS1 - Estudos ambientais

    Durante a elaborao dos estudos ambientais sero desenvolvidas tambm

    as atividades seguintes:

    a) acompanhamento da elaborao dos estudos da engenharia rodoviria,

    verificando sua adequao ambiental e apresentando, se necessrio, solues

    destinadas a eliminar ou minimizar os impactos detectados;

    b) elaborao de pareceres que subsidiem as decises da equipe de projeto em

    relao s reas indicadas como fontes de materiais de construo, bem como,

    proposies de recuperao ambiental destas reas;

    c) verificao junto aos rgos competentes da existncia de fatores restritivos

    ao uso do solo pela rodovia (reas urbanas e Unidades de Conservao);

    d) proposio de medidas para evitar ou mitigar problemas ambientais

    identificados atravs dos estudos;

    e) elaborao do Relatrio de Avaliao Ambiental das Alternativas, contendo as exigncias/condicionantes dos rgos ambientais para o anteprojeto do

    empreendimento rodovirio em estudo.

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIACentro das Cincias Exatas e das Tecnologias - CCET

    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS2 - Determinao das diretrizes das alternativas

    Devero ser determinados:

    A rea de influncia de estudo, zonas de trfego, diretrizes

    tecnicamente possveis, trfego provvel das diversas alternativas,

    classe e padro da rodovia. Para tanto, podero ser utilizados

    levantamentos, informaes e outros dados disponveis a respeito da

    regio considerada, como:

    Mapas, cartas geogrficas, aerofotogrametria, estudos geolgicos e

    geotcnicos, dados das contagens volumtricas, obtidas nos estudos de

    trfego j realizados na rea de interesse dos estudos de viabilidade, e

    os custos unitrios de construo.

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIACentro das Cincias Exatas e das Tecnologias - CCET

    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    3 - Pesquisas complementares

    Para complementar e atualizar as informaes disponveis sero

    necessrias ainda as pesquisas seguintes:

    a) Contagens volumtricas classificatrias para aferir e atualizar as

    informaes de volume de trfego existentes por tipo de veculo nas

    alternativas

    Com base nas recomendaes da IS-201: Estudos de Trfego, para

    cada posto de contagem sero obtidos:

    - Volume de trfego, para cada dia, devidamente classificado

    por tipo de veculo;

    - Relatrio contendo distribuio percentual, por dia da semana

    e por sentido.

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIACentro das Cincias Exatas e das Tecnologias - CCET

    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    3 - Pesquisas complementares

    b) Pesquisas de origem e destino a serem desenvolvidas durante trs

    dias teis, 16 horas por dia e, em postos previamente selecionados,

    cobrindo todos os deslocamentos que possam vir a utilizar o segmento

    em estudo, os quais sero obrigatoriamente os mesmos das pesquisas

    volumtricas.

    Os produtos a serem obtidos nas pesquisas de O/D devero conter as

    informaes seguintes:

    - principais plos de origem e destino das viagens;

    - composio da frota de veculos e participao de cada

    categoria nas rodovias;

    - motivo de viagem e freqncia de utilizao das rodovias; -

    opinio do usurio

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    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    3 - Pesquisas complementares

    c) Cadastro expedito: aps pesquisa e anlise dos dados disponveis

    percorrer as alternativas objetivando identificar o relevo, classificando

    as alternativas quanto importncia, registrando os locais dos principais

    acessos, verificando o estado de conservao do pavimento, observaes

    relativas ao perfil do trfego, geometria da via e dados relevantes,

    como o manejo ambiental das alternativas consideradas, por exemplo.

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIACentro das Cincias Exatas e das Tecnologias - CCET

    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS4 - Determinao do trfego atual e futuro

    De posse dos levantamentos e pesquisas complementares,

    devero ser determinados os parmetros de trfego atual, em cada

    alternativa por tipo de veculo. Com estas informaes e com o modelo

    de crescimento do trfego, determinado na anlise scio-econmica,

    projetar o trfego para o perodo de 20 anos. Devero ser obtidas as

    parcelas estimadas de trfego cativo, gerado e transferido.

    Devero ser apresentados os produtos seguintes:

    a) indicao do fator de pico da ksima hora, com vistas aos

    estudos de capacidade da via;

    b) tabela de volume de trfego potencial, atual e futuro, para

    cada alternativa at o horizonte de 20 anos do projeto. Estes elementos

    devero considerar cada ano e o tipo de veculo (automveis, nibus e

    caminhes);

    c) perfil da variao sazonal de trfego, bem como, as

    alteraes mdias ao longo do dia.

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    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    5 - Avaliao da capacidade e dos nveis de servio

    Considera-se relevante, no estudo de trfego, a determinao das

    capacidades de escoamento e o clculo dos nveis de servio dos

    diversos trechos rodovirios, considerando a situao atual e a

    introduo de melhoramentos na infra-estrutura existente.

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    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    6 - Levantamento scio-econmico

    O levantamento scio-econmico incluir as seguintes atividades,

    indispensveis consecuo dos objetivos dos estudos:

    a) definio do zoneamento de trfego a ser adotada nos

    estudos;

    b) anlise da situao existente, incluindo clima, solos,

    populao, atividades econmicas, produo local, produtividade e

    mercados;

    c) anlise preliminar do potencial econmico da regio e das

    alternativas dos traados e caractersticas funcionais para a rodovia;

    d) definio dos parmetros a utilizar nas projees de trfego;

    e) definio das hipteses a adotar na quantificao dos

    benefcios;

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    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    7 - Avaliao econmica dos benefcios

    Os benefcios aos usurios sero definidos a seguir:

    a) benefcios diretos: resultantes de investimentos que

    impliquem em minimizao dos custos de transporte, considerando a

    reduo dos custos operacionais dos veculos, e ainda do tempo de

    viagem, custos de manuteno e nmero de acidentes. Os benefcios se

    aplicam aos trfegos normal, desviado e gerado.

    b) benefcios indiretos: decorrentes do desenvolvimento social

    e econmico da regio em face dos investimentos rodovirios realizados.

    Os benefcios indiretos se expressam em termos do crescimento lquido

    da produo local, da valorizao real das propriedades localizadas na

    rea de influncia da rodovia, da maior arrecadao fiscal, e sobretudo

    da evoluo social, da renda e da redistribuio adequada da populao

    domiciliada na regio estudada.

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    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    8 - Processos de avaliao econmica dos investimentos

    rodovirios

    8.1 - Em reas com desenvolvimento consolidado

    No caso de rodovias a serem implantadas ou melhoradas, em

    reas onde o processo de desenvolvimento se encontra consolidado e em

    expanso, ser adotada a quantificao da reduo dos custos de

    transporte.

    8.2 - Em reas em vias de desenvolvimento

    Alm da necessria quantificao dos custos de transporte,

    dever ser efetuada a anlise econmica dos benefcios indiretos.

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    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    8 - Processos de avaliao econmica dos investimentos

    rodovirios

    8.3 - Precaues recomendadas nos processos de avaliao

    econmica

    Por se constiturem em grandezas equivalentes, o valor lquido

    do incremento da produo local no dever ser acrescido ao valor dos

    benefcios decorrentes do trfego gerado.

    Os benefcios resultantes da valorizao das propriedades

    localizadas na rea de influncia direta da rodovia a ser implantada ou

    melhorada, devero, somente, ser incorporados aos benefcios com

    reduo dos custos operacionais dos veculos e, com o tempo

    despendido nas viagens de longo percurso, com origem e destino

    situados fora dos limites da rea considerada.

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    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    Fase definitiva

    - Definio e clculo dos custos de investimento;

    - Custos econmicos e financeiros a serem calculados

    - Custos de implantao

    - Custos de conservao

    - Custos de manuteno

    - Custos de infra-estrutura operacional da rodovia

    - Custo de operao dos veculos

    - Comparao entre benefcios e custos

    - Indicadores de viabilidade

    - Elaborao de anteprojeto

    Fonte : DNER

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    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    1 - Definio e clculo dos custos de investimento

    Os custos de investimento nas anlises econmicas visam obter:

    a) custos econmicos necessrios anlise de viabilidade

    econmica (relao benefcio/custo);

    b) custos financeiros necessrios aos cronogramas de

    desembolso financeiro.

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    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    2 - Custos econmicos e financeiros a serem calculados

    Os custos a que se refere este tpico so os de :

    - implantao,

    - conservao,

    - manuteno,

    - infra-estrutura operacional da via,

    - e operacionais dos veculos, includos os custos de

    congestionamentos e de acidentes.

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    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    3 - Custos de implantao

    As estimativas de custo de cada alternativa sero baseadas em

    valores mdios de projetos, considerando as principais caractersticas

    dos trechos levantadas pelo cadastro expedito. Neste sentido, a

    Consultora dever calcular parmetros a serem aplicados nas diversas

    alternativas, de acordo com as caractersticas bsicas seguintes:

    - Ampliao da rodovia de duas para quatro faixas de trfego;

    - Reabilitao da rodovia com duas faixas;

    - Reabilitao de rodovia com quatro faixas;

    - Novos contornos urbanos com duas ou quatro faixas;

    - Incorporao de melhoramentos especficos ou localizados

    (travessias urbanas, 3as faixas, alargamentos de pontes, e outros).

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    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    4 - Custos de conservao

    Custo do conjunto das intervenes de carter

    rotineiro/preventivo/peridico destinadas a manter a rodovia dentro de

    adequadas condies tcnico-operacionais, ao longo de cada ciclo de

    vida til da via (em geral fixada em 10 ou 15 anos).

    5 - Custos de manuteno

    Custo do conjunto de intervenes, de carter peridico, efetivado

    ao final de cada ciclo de vida til da rodovia, para fornecer suporte

    estrutural, compatvel com a estrutura existente e o trfego esperado, e

    tornar a rodovia apta a cumprir novo ciclo de vida.

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    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    6 - Custos de infra-estrutura operacional da rodovia

    Custos dos investimentos que assegurem os padres de fluidez e

    segurana do trnsito e de prestao eficaz de servios aos usurios. Os

    valores mdios adotados sero coerentes com aqueles praticados pelo

    rgo.

    7 - Custo de operao dos veculos

    Os custos de operao dos veculos sero os obtidos atravs da

    metodologia do modelo "Highway Design Maintenance", de uso corrente

    no meio rodovirio. Os valores mdios adotados devero ser coerentes

    com aqueles praticados pelo rgo.

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    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    8 - Comparao entre benefcios e custos Ser elaborada anlise comparativa entre os benefcios de cada

    alternativa e custos estimados para implantao. Haver necessidade de

    atualizao dos benefcios e de alguns dos custos, pela aplicao de uma

    taxa de oportunidade de capital. Dever ser calculada a relao

    absoluta B/C (benefcio/custo) e, ainda, as relaes incrementais e a

    taxa interna de retorno (TIR)

    9 - Indicadores de viabilidade

    Para cada alternativa em estudo sero calculados os seguintes

    indicadores de viabilidade:

    TIR - Taxa interna de retorno;

    B-C - Benefcio lquido atualizado , taxa real de juros de 12% ao

    ano;

    B/C - Relao benefcio/custo, taxa real de juros de 12% ao

    ano

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    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    10 - Elaborao de anteprojeto

    Aprovadas as concluses e recomendaes da fase definitiva, e

    elaborar o anteprojeto, atendendo as recomendaes das instrues de

    servio seguintes:

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    ESTUDOS PARA CONSTRUO DE ESTRADAS

    FIM