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Projeto de Autonomia de Gestão Financeira e Patrimonial da FUERN Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Mossoró, Julho de 2017

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Projeto de Autonomia

de Gestão Financeira e

Patrimonial da FUERN

Governo do Estado do Rio Grande do Norte

Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Mossoró, Julho de 2017

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE-FUERN

PROJETO DE AUTONOMIA DE GESTÃO FINANCEIRA E

PATRIMONIAL DA FUERN

MOSSORÓ-RN

2017

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U NIVERS IDADE DO EST ADO DO R I O GRANDE DO NORTE - U ERN

Prof. Pedro Fernandes Ribeiro Neto

REITOR

Prof. Aldo Gondim Fernandes

VICE-REITOR

Prof. Tarcísio da Silveira Barra

CHEFE DE GABINETE

TNS Myrths Flávia Vidal da Costa Wanderley

SECRETÁRIA DOS CONSELHOS SUPERIORES

Prof.ª Fátima Raquel Rosado Morais

PRÓ-REITORA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS

TNS Iata Anderson Fernandes

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO

Prof.ª Cicília Raquel Maia Leite

PRÓ-REITORA DE RECURSOS HUMANOS E ASSUNTOS ESTUDANTIS

Prof. João Maria Soares

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Prof.ª Inessa da Mota Linhares Vasconcelos

PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Prof. Etevaldo Almeida Silva

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 5

PARTE I

1 AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA: REFLEXÕES E PROPOSIÇÕES ........................ 11

1.1 O CONTEXTO SÓCIO-HISTÓRICO E ECONÔMICO PARA O DEBATE ................. 11

1.2 A AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA: APONTAMENTOS PARA REFLEXÃO .......... 13

1.3 A AUTONOMIA FINANCEIRA NO PDI/UERN ........................................................... 16

2 A UERN E A EMERGÊNCIA DA AUTONOMIA FINANCEIRA E POLÍTICA ...... 19

3 A AUTONOMIA DE GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL: ASPECTOS

LEGAIS .................................................................................................................................. 23

3.1 A AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 ........ 23

3.2 LIMITES CONSTITUCIONAIS IMPOSTOS À AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA .... 24

3.2.1 Autonomia administrativa ........................................................................................... 25

3.2.2 Autonomia de gestão financeira e patrimonial .......................................................... 25

3.3 A AUTONOMIA FINANCEIRA NA LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO

.................................................................................................................................................. 27

3.4 A AUTONOMIA FINANCEIRA NO PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO RIO

GRANDE DO NORTE – PEE/RN – LEI Nº 10.049/16 ......................................................... 30

3.5 A AUTONOMIA FINANCEIRA NAS LEIS ORÇAMENTÁRIAS 32

PARTE II

1 SÉRIE HISTÓRICA DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA UERN – 2005-2015 . 38

2 COMPARAÇÃO DOS ORÇAMENTOS ESTIMADO, AUTORIZADO E

EXECUTADO DA FONTE 100 (2007-2015) ....................................................................... 41

3 COMPARAÇÃO DOS ORÇAMENTOS ESTIMADO, AUTORIZADO E

EXECUTADO DA FUERN (TODAS AS FONTES DE RECURSOS) 2007-2015 ........... 44

4 ORÇAMENTO DA FOLHA DE PESSOAL: ESTIMADO, AUTORIZADO,

EXECUTADO (2007-2015). ................................................................................................... 47

5 ORÇAMENTO DO CUSTEIO: ESTIMADO, AUTORIZADO, EXECUTADO (2007-

2015) – FONTE 100 ................................................................................................................ 50

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6 ORÇAMENTO DO INVESTIMENTO: ESTIMADO, AUTORIZADO, EXECUTADO

(2007-2015) – FONTE 100 ..................................................................................................... 55

7 COMPARAÇÃO DO ORÇAMENTO DA FUERN (FONTE 100) COM A RECEITA

CORRENTE LÍQUIDA – RCL/RN (2007-2015) ................................................................. 60

8 ESTIMATIVA DE ORÇAMENTO DA FUERN – PARTICIPAÇÃO DOS

ORÇAMENTOS DA FOLHA DE PESSOAL, CUSTEIO E INVESTIMENTO NO

ORÇAMENTO ESTIMADO TOTAL DA FUERN – FONTE 100 (2016-2025) .............. 63

9 COMPARAÇÃO DO ORÇAMENTO ESTIMADO DA FUERN COM A

ESTIMATIVA DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA DO RN: 2016-2025 ................... 66

10 PROPOSTA DE PERCENTUAL DA RCL PARA COMPOSIÇÃO DO

ORÇAMENTO DA FUERN ................................................................................................. 68

PARTE III

ANEXO I - PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO – PROAD ................................... 71

ANEXO II - PRÓ-REITORIA DE RECURSOS HUMANOS E ASSUNTOS

ESTUDANTIS - PRORHAE ................................................................................................. 83

ANEXO III - PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEG .................. 91

ANEXO IV - PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PROPEG ... 139

ANEXO V - PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO - PROEX .............................................. 154

ANEXO VI - ATENDIMENTOS À POPULAÇÃO .......................................................... 161

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APRESENTAÇÃO

A luta pela autonomia política e de gestão financeira da Universidade do Estado do

Rio Grande do Norte-UERN é antiga. De certa forma e por certos aspectos confunde-se com a

criação e com a história da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio

Grande do Norte-ADUERN em 1980. Se, entre as décadas de 1970 e 1980, lutava-se pelas

bandeiras salariais e pela redemocratização em tempos de ditadura, nesse contexto a

“autonomia” significava primeiramente a independência em relação ao grupo político que

comandava a universidade e, portanto, a democratização na escolha dos seus dirigentes. Um

dos principais frutos desse esforço foi o “Projeto Emergência”, cujo objetivo era “buscar

recursos para o financiamento da UERN. Nessa época, a instituição passava por um momento

de crise profunda. Foi do “Projeto Emergência” que saiu a ideia da estadualização, o que

ocorreu em 1987”1.

Em discurso proferido no dia 28 de setembro de 2015, durante Assembleia

Universitária em comemoração aos 47 anos da UERN, afirmou o Professor Pedro Fernandes,

Magnífico Reitor, que se pode compreender “o processo de institucionalização” da UERN em

cinco fases: a “fase da municipalização”; a “fase da regionalização”, com a criação dos Campi

de Assú (1974), Pau dos Ferros (1976) e Patu (1980), o que incidiu diretamente sobre a

qualidade de ensino. Foi nesse contexto que o agravamento da crise econômica e a decisão da

comunidade de encontrar uma saída definitiva para a UERN culminou com o “Projeto

Emergência”, em 1985. Consequência direta dessa segunda fase foi a “fase da

estadualização”, que ocorreu em 1987. De acordo com o mesmo discurso, pode-se falar ainda

de uma quarta fase ou “fase da consolidação institucional” a partir do ano 2000. Por fim, seria

necessário, ainda transpor os desafios atuais da Instituição, o que aconteceria somente na

“fase da autonomia plena”, que deve ser encarada como o “[...] nó górdio; centro da luta de

todos. Luta da administração superior, juntamente com os seguimentos universitários

ADUERN, SINTAUERN2 e DCE

3, da sociedade civil, através de um constante diálogo com o

Governo do Estado e Assembleia Legislativa”.

Se hoje se considera urgente, para a consolidação do seu processo institucional, que a

comunidade uerniana transponha a “fase da autonomia plena”, não se pode negar, contudo,

1 Cf. http://aduern.org.br/index.php/historico/ Acesso em 17/11/2015.

2 Sindicado dos Técnicos Administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-SINTAUERN.

3 Diretório Central dos Estudantes-DCE.

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que alcançar a autonomia política e de gestão financeira4 sempre fez parte da utopia dessa

comunidade. Como sinal e exigência dessa luta e dessa utopia, já em 1989 – portanto, dois

anos após a estadualização – o então Governador do Estado, Geraldo José de Melo, por

ocasião da posse do magnífico reitor Antônio Gonzaga Chimbinho, assim discursou:

Sugiro que, oportunamente, seja proposto ao Poder Legislativo Estadual, a

destinação de uma percentagem fixa da receita do Estado, a ser entregue,

automaticamente à Universidade para que ela própria gerencie os seus

recursos, estabelecidos através dos seus programas que corresponda, hoje, ao

dobro da folha de pagamento e mais as receitas da instituição. Aproveito a

feliz circunstância de estar presente, à mesa, o Senador José Agripino, cuja

influência é inegável sobre a bancada da oposição e, publicamente, peço que

apoie esta proposta quando for remetida para a Assembleia e que possa se

converter, não num motivo de debate político, mas, numa manifestação e

numa homenagem unânime do Poder Legislativo para a Universidade.5

Recentemente a luta pela autonomia foi discutida durante o VI Congresso da

ADUERN ocorrido em Caicó-RN entre os dias 19 e 21 de junho de 2009. O tema central do

evento foi “UERN – Novo Estatuto: Desafios para a ADUERN” e os pontos a serem

discutidos seriam: autonomia; carreira docente e democracia. A questão da autonomia

financeira e política foi amplamente debatida e aprovada como proposta durante esse

congresso.

Oportunamente em 2010, com o objetivo de discutir, a partir de experiências

institucionais internas e externas, as possibilidades e os limites da autonomia universitária,

como forma de contribuir para a construção de um projeto de autonomia política e de gestão

financeira, administrativa e pedagógica para a UERN, a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação

4 PENTEADO, Sílvia Teixeira. Identidade e poder na universidade. São Paulo: Cortez; Santos, SP: Unisanta

Editora, 1998: “[...] a autonomia de gestão financeira compreende, no caso de instituições públicas, a

competência para aprovar e executar planos, investimentos e aquisições em geral de acordo com os recursos do

Poder Moderador; elaborar orçamentos anuais e plurianuais; adotar regime financeiro e contábil em consonância

com a organização para o pagamento de pessoal e despesa de capital; gerir livremente seu patrimônio (LDB n.

9.394/96, art. 54, § 1º e incisos 1-7). No contexto de autonomia como conquista cabe à universidade adotar

procedimentos democráticos transparentes de planejamento, distribuição e controle diante da comunidade

acadêmica e do conjunto da sociedade. Compreende, ainda, a liberdade da universidade organizar-se

internamente, estabelecendo suas instâncias decisórias, o quadro de pessoal docente, técnico e administrativo,

atendidos os recursos disponíveis; contração e dispensa de funcionários. Se a autonomia como uma conquista

possibilita à universidade governar-se a si próprio, nos princípios do direito público interno, cabe-lhe estabelecer

a democratização de todos os seus níveis como fruto de participação. A participação tem como pressuposto

modos organizacionais compartilhados, fundamentado na equididade e nos contornos de uma cultura do coletivo

da universidade, concebendo as dimensões de poder no adequado enfrentamento do conflito organizacional.” (p.

39-40). Conferir também: GIANNOTTI, José Arthur. Notas intempestivas sobre a questão da universidade – I.

Estudos CEBRAP nº 27. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 1980, p. 5-14. 5 Discurso do Governador Geraldo José de Melo - 1989. Expressão. Revista da Fundação Universidade

Regional do Rio Grande do Norte. Ano 25 – 28 de Setembro de 1993 – Nº 09, por ocasião da posse do magnífico

reitor Gonzaga Chimbinho.

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promoveu nos dias 09 e 10 de setembro de 2010 a II Jornada de Gestão do Ensino de

Graduação da UERN com tema: Autonomia Universitária. Reuniu dirigentes, professores,

representação do Fórum de Diretores de Unidades Universitárias, representação do Fórum dos

Chefes de Departamentos, representação sindical da ADUERN e representação estudantil –

DCE. A programação constou de duas mesas redondas e três Grupos de Trabalho-GT, cuja

denominação foi a seguinte: GT 1 - Autonomia Político-Financeira, o GT 2 - Autonomia

Administrativa e o GT 3 - Autonomia Pedagógica.6

O GT 1 – Autonomia Político-Financeira apresentou em seu relatório as seguintes

propostas:

1. Formar uma comissão (com representação de docentes - ADUERN,

técnicos - SINTAUERN, estudantes - DCE, fórum dos diretores, fórum dos

chefes de departamento e administração central) para construir uma proposta

sobre autonomia financeira da UERN para o debate interno e posteriormente,

com a sociedade em geral e as forças políticas do Estado. Devem ser

garantidos à comissão: assessorias técnicas e acesso a todos os dados

necessários. Esta comissão deverá: a) desenvolver um estudo que possa

levantar as demandas financeiras a partir de planejamento estratégico, que

leve em conta a situação atual da universidade e o seu plano de

desenvolvimento; b) Apresentar um projeto (minuta) de autonomia

financeira; c) Provocar uma mobilização para conscientização da

importância da autonomia interna em todos os setores da UERN.

2. A comissão deve ser composta por 3 representantes de cada instância

(docentes - ADUERN, discentes - DCE, técnico-administrativos -

SINTAUERN, fórum dos diretores, fórum dos chefes de departamento e

administração central).

3. Até setembro de 2011 esta comissão realizará um seminário e apresentará

os resultados.7

Além disso, o anseio pela autonomia financeira e política foi reconfirmado pelos [fez

parte dos] recentes movimentos grevistas de 2006 e 2012, a partir dos quais foram criadas

comissões, que de diferentes modos contribuíram com a formatação do projeto que ora se

apresenta. Todas essas comissões contaram com a valiosa contribuição de seus membros que

representavam de forma paritária a administração da UERN, a Associação dos Docentes da

Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – ADUERN, o Sindicato dos Servidores

Técnico-Administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – SINTAUERN

e o Diretório Central dos Estudantes – DCE.

6 CIRINO, Maria Reilta Dantas; COSTA, Maria Auxiliador Alves. Relatório – GT 3: Autonomia Pedagógica. II

Jornada de Gestão do Ensino de Graduação da UERN. Pró-Reitoria de Ensino de Graduação. 09 e 10 de

setembro de 2010. 7 GURGEL, Telma; NUNES, Emanoel Márcio. Relatório – GT 1: Autonomia Pedagógica. II Jornada de Gestão

do Ensino de Graduação da UERN. Pró-Reitoria de Ensino de Graduação. 09 e 10 de setembro de 2010.

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8

O presente projeto atualiza a Proposta de Autonomia Financeira elaborada pela

Comissão de Autonomia Financeira-CAF nomeada pela portaria nº 1482/2012-GR/UERN8 a

fim de discutir e, ao final, produzir um “Projeto de Autonomia Financeira Plena para a

UERN”. A missão da CAF era construir uma proposta viável de Autonomia Financeira para a

UERN, capaz de lhe viabilizar a autonomia didático-científica e administrativa. A CAF

iniciou seus trabalhos no dia 12 de março de 2012 e tomou como texto base, a proposta

construída em 20079. A referida comissão entregou ao então Reitor Professor Milton

Marques, em setembro de 2013, uma proposta e “a título de encaminhamento” sugeriu “à

administração da UERN que a proposta [fosse] debatida com a comunidade uerniana e

encaminhada ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte até meados de 2014”.

O texto que segue está dividido em três partes10

Na PARTE I elaboram-se algumas

reflexões para a construção da ideia de autonomia política e de gestão financeira e se discute

sobre o contexto histórico e econômico no qual a ideia de autonomia deve ser posta; além

disso, indica-se também a importância da UERN para o desenvolvimento do Estado do Rio

Grande do Norte-RN e, por fim, a partir de instrumento legal, elabora-se uma proposta de lei

de autonomia de gestão financeira e patrimonial para a UERN. Na PARTE II, apresenta-se o

Diagnóstico de Execução e Estimativa Orçamentária da FUERN 2005-2025 produzido pela

Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças-PROPLAN. PARTE III, a partir de

dados elaborados pelas Pró-Reitorias de Administração-PROAD; de Recursos Humanos e

Assuntos Estudantis-PRORHAE; de Ensino de Graduação-PROEG; de Pesquisa e Pós-

Graduação-PROPEG; de Extensão-PROEX e pelos setores (Clínicas Odontológicas do

8 A Portaria nº 1482/2012-GR/UERN designou os seguintes membros para comporem a referida comissão: os

professores Francisco Valdomiro de Moraes – Presidente, Marcos de Camargo von Zuben e Telma Gurgel da

Silva; os servidores Telma Ferreira Maia Rocha, Sérgio Luiz Lobato e Erisson Natécio da Costa Torres; os

acadêmicos William Borges de Oliveira Neto, Petrônio Oliveira de Andrade e Sauro Spinelli Florêncio da

Cunha, e os representantes da Reitoria, TNS Francisco Severino Neto, Prof. Fábio Lúcio Rodrigues e o Prof.

Lauro Gurgel de Brito 9 A Portaria Nº 3514/2006-GR/UERN, considerando o conteúdo dos Ofícios 064/2006-ADUERN, 011/2006-

SINTAUERN e 019/2006-DCE, constituiu o Grupo de Trabalho – GT, a fim de discutir e, ao final, produzir

sugestões sobre a autonomia financeira da UERN. O referido grupo de trabalho foi constituído pelos Professores

José Cristóvão de Lima (Mat.1228-9) e Telma Gurgel da Silva (Mat. 2422-8), representando a Administração,

pelas Professoras Maria Ivonete Soares Coelho (Mat. 1203-3) e Tatiana Brettas Waehneldt (Mat. 3806-7),

representando a ADUERN, pelos Técnicos-Administrativos Maria José de Sousa (Mat. 1385-4) e Magnólia

Pinto Gondim (Mat. 1340-4), representando o SINTAUERN, e pelo Discente Erison Natécio Costa Torres,

representando o DCE. Além disso, o Art. da referida portaria apontava que “As atividades do Grupo de Trabalho

ora constituído serão desenvolvidas na Sala da Diretoria de Assuntos Institucionais, sob a coordenação do Prof.

Lauro Gurgel de Brito.” 10

Responsáveis pela atualização da proposta: Prof. Dr. José Teixeira Neto (Curso de Filosofia, Campus Caicó-

CaC); Prof. Dr. Galileu Galilei Medeiros de Souza (Curso de Filosofia, Campus Caicó-CaC); Prof. Esp. João

Batista Xavier (Docente aposentado); Hebert Torquato Silva (Técnico Administrativo – Exerce a função de

Chefe do Setor de Governança e Manutenção do Campus Caicó - CaC/UERN. Bacharel (2014) em Direito pela

Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Pós-graduado (2015) em Direito Tributário pela Universidade

Cândido Mendes).

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Campus Caicó; Núcleos de Prática Jurídica dos Campi Mossoró e Natal; Complexo Cultural

de Natal; Ambulatório da Faculdade de Medicina) que atendem também o público externo à

Universidade, o que evidencia dados que legitimam a importância e a necessidade da UERN

para o Estado do Rio Grande do Norte-RN.

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PARTE I

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11

1 AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA: REFLEXÕES E PROPOSIÇÕES

1.1 O CONTEXTO SÓCIO-HISTÓRICO E ECONÔMICO PARA O DEBATE

As transformações globais no mundo contemporâneo, capitaneadas pela adoção do

modelo neoliberal, impulsionaram um processo de mundialização do capital, marcado por um

redimensionamento do Estado, por um lado, e pelo fortalecimento do poder dos mercados, por

outro.

As mudanças em referência refletem a atualização das estratégias de manutenção da

dinâmica de acumulação de capital, fortalecendo os grandes grupos econômicos financeiros,

sejam nacionais ou internacionais. A este quadro, soma-se a redução estratégica do papel do

Estado e as consequentes implicações no campo das políticas públicas e sociais, dentre as

quais destacamos a educação superior. O debate sobre a universidade deve ser referenciado

neste contexto mais amplo de discussão do papel do Estado e de revigoramento do poder do

mercado. Neste campo se insere a proposta de restruturação da Educação Superior no Brasil e

o conjunto do Pacto da Educação para o Desenvolvimento Inclusivo (PEDI)11

que foram

divulgados como ações para ampliar a taxa de matrícula líquida que estava em 9% em meados

dos anos 2000 (COGGIOLA, 2004)12

. Este é um dos exemplos com que podemos destacar a

particularidade deste contexto e dos enormes desafios que se apresentam, quando pensamos

em apresentar uma proposta de autonomia de gestão financeira13

para a UERN.

No Pacto da Educação para o Desenvolvimento Inclusivo (PEDI) as entidades

públicas e privadas são chamadas a protagonizar ações e iniciativas que pressupõem uma

identidade de interesse e objetivos no campo do ensino universitário. Um resultado desse

processo é a ampliação do número de vagas nas universidades particulares, que atualmente

representa 70% do total de matrículas no Ensino Superior14

.

11

Cf. http://www.sintunesp.org.br/refuniv/GT-Interministerial%20-%20Estudo.htm Acesso em 17/11/2015. 12

COGGIOLA, Osvaldo. (Org.). América Latina e a Globalização. São Paulo: FFLCH/PROLAM/ Universidade

de São Paulo, 2004. 13

Sobre a importância da autonomia financeira: GUTIERRES, Gustavo Luis; CATANI, Afrânio Mendes.

Participação, conflito e autonomia financeira: a greve de 1994 nas universidades públicas do Estado de São

Paulo, Brasil. In. CATANI, Afrânio Mendes (Org.) Universidade na américa latina: tendências e perspectivas.

São Paulo: Cortez, 1996: “Acreditamos ser necessário incorporar à discussão um aspecto adicional: todas as

formas de autonomia universitária [administrativa; didático-pedagógica] são debilitadas e condicionadas pela

ausência da gestão financeira. A subordinação a desembolso do governo, muitas vezes imprevisíveis em termos

de prazos e valores impede o planejamento de médio e longo prazo, assim como incentiva práticas clientelista e

populistas”. (p. 96-97). 14

Dados do Censo da Educação Superior de 2013. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/visualizar/-

/asset_publisher/6AhJ/content/brasil-teve-mais-de-7-milhoes-de-matriculas-no-ano-passado Acesso em

22/01/2016.

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12

Um dos principais instrumentos da ampliação do setor privado é a política de isenção

fiscal, Programa Universidade para Todos-PROUNI, que transfere a responsabilidade de

investimento do setor público para o privado. De modo que, ao mesmo tempo em que

observamos o aumento das taxas de rentabilidade, em favor deste último.

A realidade da UERN pode ilustrar este quadro de precariedade do Ensino Superior,

uma vez que expressa uma situação de constante instabilidade orçamentária. Este fato

prejudica, e muitas vezes até impossibilita, o cumprimento de seu papel social como

produtora e difusora de conhecimento, fragilizando as possibilidades de exercitar seu

compromisso com a construção de saberes e práticas que visam ao crescimento político,

econômico, social e cultural do Rio Grande do Norte, e que favoreçam a construção de uma

sociedade de igualdade.

O desempenho orçamentário da UERN15

aponta para uma situação na qual temos de

nos comportar como equilibristas, e sem rede de proteção. É que a sistemática do

contingenciamento contribui para criar um clima de incertezas com relação às verbas

necessárias ao pleno desenvolvimento e ao pleno funcionamento da UERN, agravando, com a

ocorrência de deliberados cortes e atrasos de repasses.

Nosso orçamento tornou-se, deste modo, peça virtual, o que se importa dizer sem

nenhuma possibilidade de cumprir suas metas, situação com desdobramentos imensuráveis na

vida acadêmica, já que esta tende a se reduzir em função da insuficiência das condições

objetivas, como muitas vezes presenciamos.

Neste contexto, consideramos pertinente discorrer sobre o princípio da autonomia-

científico, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, preconizado no Art. 207 da

Constituição Federal de 198816

.

15

Cf. PARTE II 16

PENTEADO, Sílvia Teixeira. Identidade e poder na universidade. São Paulo: Cortez; Santos, SP: Unisanta

Editora, 1998.

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13

1.2 A AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA17

: APONTAMENTOS PARA REFLEXÃO

O debate sobre a autonomia universitária tem sido tema permanente nos diversos

fóruns dos seguimentos que compõem a vida acadêmica, sendo assim, ao longo da história da

universidade brasileira, a discussão em torno da autonomia universitária sempre ressurge,

acompanhando o contexto mais amplo e a correlação de forças internas nas próprias

Instituições de Ensino Superior - IES18

.

Para nós, a existência da autonomia conforme o preceito constitucional do Art. 207 é

condição essencial para as universidades porque:

[...] as universidades não serão o que devem ser se não cultivarem a

consciência da independência do saber e não souberem que a supremacia do

saber, graças a essa independência, é levar a um novo saber. E para isso

precisam viver em uma atmosfera da autonomia e estímulos vigorosos de

experimentação, ensaio e renovação [...]. Elas não são, com efeito, apenas

instituições de ensino e de pesquisa, mas sociedades devotadas ao livre,

desinteressado e deliberado cultivo da inteligência e do espírito [...]. (SILVA

apud ANDES-SN, 2003, p. 32).19

17

WANDERLEY, Luiz Eduardo W. O que é universidade. São Paulo: Brasiliense, 1983. (Coleção Primeiros

Passos, 91); SOUZA, Stella Maris Piazza. Serviço Social e Universidade: resgate de lembranças. Florianópolis:

Editora da UFSC, 1984. Os autores em questão sugerem que a autonomia deva ser pensada a partir de cinco

dimensões: autonomia administrativa; autonomia financeira; autonomia didática, autonomia técnico-científica;

autonomia política. Conferir também: DURHAM, Eunice R. A autonomia universitária – extensão e limites.

Núcleo de Pesquisas sobre Ensino Superior da Universidade de São Paulo. Disponível em:

http://www.ufam.edu.br/attachments/article/2317/Artigo%20Autonomia%20Universit%C3%A1ria%20Eunice%

20Durham.pdf Acesso em 19/11/2015. Conferir ainda: LIMA, Tereza Cristina Pinheiro. Autonomia

Universitária: uma reflexão. Inter-Ação: Rev. Fac. Educ. UFG, 30 (1): 37-56, jan./jun. 2005. Disponível em:

http://www.revistas.ufg.br/index.php/interacao/article/viewFile/1286/1339. Acesso em: 19/11/2015; BAGGIO,

Roberta Camineiro. Notas sobre o alcance normativo da autonomia universitária no Brasil. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/autonomiauniversitaria.pdf Acesso em: 19/11/2015. 18

SEMINÁRIO Autonomia Universitária: reflexões e propostas (1994). Anais do seminário sobre autonomia

universitária: reflexões e propostas. Brasília: Editora UNB, 1994: “A autonomia sempre foi considerada, pelo

ideário universitário brasileiro, como absolutamente necessário para a liberdade de pensamento, para o

desenvolvimento do ensino, da ciência e de uma cultura não atrelada à ideologia ou sistema de governo

dominante” (p. 69). Conferir também: FÁVERO, Maria de Lourdes de A. Autonomia universitária: necessidades

e desafios. Cadernos CEDES 22 – Educação superior: autonomia, pesquisa, extensão, ensino e qualidade.

Centro de Estudos Educação e Sociedade. São Paulo: Cortez Editora, 1988, p. 7-16: “O meio acadêmico,

contudo, continua reafirmando que a autonomia é condição essencial para o funcionamento da universidade.

Condição essencial para ela seja capaz de desenvolver bem suas funções: criação de conhecimento novo e

transmissão desse conhecimento, através do ensino e da extensão, cabendo-lhe também a formação de

profissionais. Nesta linha, a autonomia confunde-se com a própria existência ou a razão de ser da instituição

universitária. É parte de sua própria essência; constitui e o tônus de sua autuação e de seu compromisso com o

saber, com a produção do conhecimento. A autonomia universitária aparece, também, com a força sociocultural

e política que se ergue contra o monopólio do saber e da “verdade” pelos componentes e representantes de

grupo. O conceito de autonomia traduz-se no direito e na obrigação institucional de exercer a crítica social sem

tutelas ideológicas exclusivas e de debater os problemas nacionais e internacionais de forma consequente,

chegando algumas vezes a apoiar movimentos e participar de organizações que buscam as transformações

sociais (Valle, 1986: 27)”. 19

CADERNOS ANDES. Proposta Do Andes-Sn Para A Universidade Brasileira. Número 2; 3ª edição

atualizada e revisada outubro/2003. BRASÍLIA/DF (ISSN 1677-8707). Disponível em:

Page 15: Projeto de Autonomia de Gestão Financeira e Patrimonial da ...aduern.org.br/wp-content/uploads/2017/08/Projeto_Autonomia_Finance... · como forma de contribuir para a construção

14

Para que a autonomia universitária esteja vinculada a essa produção do livre saber, e

não subordinada à lógica dos mercados, o ANDES-SN (2003, p. 42-44)20

defende que ela

deve ser garantida em três eixos. É, portanto, nesta perspectiva mais ampla, que nos propomos

a pensar a particularidade da autonomia de gestão financeira. Os eixos são os seguintes:

Autonomia didático-científica:

- A universidade deve ter a liberdade para definir as diretrizes norteadoras do

desenvolvimento entre ensino, pesquisa e extensão e as bases de sua articulação. Todas as

questões relacionadas à criação, manutenção e extinção de curso de graduação e pós-

graduação: regime de trabalho, critério de seleção dos (das) alunos (as), currículos,

calendários universitários, entre outros.

Autonomia administrativa:

- O exercício da autonomia administrativa da Universidade consiste em elaborar seus

estatutos e regimentos, escolher seus dirigentes, dimensionar o quadro de pessoal, de acordo

com suas necessidades, e definir demais atividades ligadas a seu funcionamento.

Autonomia de gestão financeira e patrimonial que consiste em:

- Administrar, de forma democrática e transparente, os recursos de dotações orçamentárias

globais regulares assegurados pelo poder público, preservada a isonomia de salários;

- Administrar, de forma democrática e transparente, os rendimentos próprios e o patrimônio

da instituição, e deles dispor, na forma do seu estatuto;

- Celebrar contratos referentes a obras, compras, alienação, locação ou concessão, obedecendo

ao procedimento administrativo de licitação, cabendo aos conselhos superiores definir, em

regulamento próprio, as modalidades, os atos integrantes do procedimento e os casos de

dispensa e inexigibilidade de licitação;

http://www.unifra.br/Utilitarios/arquivos/arquivos_prograd/caderno2_andes.pdf Acesso em: 17/11/2015.

Conferir também: TABACOFF, Germano. Mesa 3 – Autonomia, financiamento e gestão da universidade.

Seminário Nacional ANDES – UNE – FASUBRA. Universidade em debate. Brasília, 8, 9 e 10 de maio de

1985, p. 46-71. 20

CADERNOS ANDES. Proposta Do Andes-Sn Para A Universidade Brasileira. Número 2; 3ª edição

atualizada e revisada outubro/2003. BRASÍLIA/DF (ISSN 1677-8707). Disponível em:

http://www.unifra.br/Utilitarios/arquivos/arquivos_prograd/caderno2_andes.pdf Acesso em: 17/11/2015.

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15

- Elaborar orçamento total de receita e despesa, a partir de suas unidades básicas, e submete-lo

à aprovação dos colegiados superiores competentes, contanto que contemplem, plenamente,

as necessidades definidas nos planos globais;

- Definir, em regulamento próprio, aprovado nos conselhos superiores, normas e

procedimentos de elaboração, execução e controle do orçamento, realizando anualmente a

prestação pública de contas da dotação e da aplicação de todos os seus recursos.

- Neste sentido, destacamos a prerrogativa de que este debate deve se desenvolver em estreita

ligação com os princípios de uma gestão democrática e comunitária. Afinal, a autonomia de

gestão financeira não significa a eliminação de instrumentos de participação política ou o

abandono dos mecanismos de prestação de contas de funções públicas, como de

coordenadores (as), diretores (as) e reitores (as) das universidades.

Ademais, este aspecto da autonomia universitária pressupõe a consolidação de espaços

amplos de democracia interna21

. Além disso, é de fundamental importância que ela se

estabeleça mediante amplo diálogo com a sociedade, de forma a articular os interesses

institucionais com os que são originários das demandas da comunidade local, regional ou

nacional22

.

É importante ressaltar que quando falamos na necessidade da consolidação de espaços

amplos de democracia interna não estamos nos referindo à existência pura e simples destes

espaços. É preciso dar à comunidade acadêmica condições objetivas para participar, e para

isso é fundamental que haja tempo disponível e transparência nas informações. Muitas vezes a

21

SEMINÁRIO Autonomia Universitária: reflexões e propostas (1994). Anais do seminário sobre autonomia

universitária: reflexões e propostas. Brasília: Editora UNB, 1994: “Afirmamos também, por outro lado, a

necessidade da conquista da autonomia com o processo de responsabilidade e de mudança internas das

instituições. É preciso ter a percepção de que, para o exercício da autonomia, é necessário à universidade

adequar sua própria estrutura, normas e procedimentos”. (p. 96). Conferir também: FÁVERO, Maria de Lourdes

de A. Autonomia universitária: necessidades e desafios. Cadernos CEDES 22 – Educação superior: autonomia,

pesquisa, extensão, ensino e qualidade. Centro de Estudos Educação e Sociedade. São Paulo: Cortez Editora,

1988, p. 7-16: “Para se compreender o significado da autonomia em toda sua abrangência, tem-se de situa-la e

entende-la sob dupla dimensão: interna e externa. A dimensão interna implica a participação efetiva de todos os

segmentos que constitui a comunidade universitária, nos vários níveis do governo da universidade, tendo-se

presente que a vinculação hierárquica entre tais níveis não decorre, como foi dito, do arbítrio dos que estão mais

acima, mas de uma liderança fiel a ditames formulados conjuntamente, por toda a comunidade universitária

(Mendes, 1966). Se isso é aceito, as relações de poder na universidade não podem assumir o caráter meramente

administrativo e acadêmico; define-se sobretudo como uma questão política. A segunda dimensão refere-se à

autonomia externa da universidade; para compreende-la, é necessário saber que a autonomia universitária não é

um fim em si mesma, mas condição para que a instituição possa realizar e desenvolver bem suas funções e

tarefas em relação à sociedade. É por isso que faz com que a universidade se coloque acima das limitações do

arbítrio tanto do Estado, como de qualquer particularismo de grupos e de pessoas.” 22

SEMINÁRIO Autonomia Universitária: reflexões e propostas (1994). Anais do seminário sobre autonomia

universitária: reflexões e propostas. Brasília: Editora UNB, 1994: “A autonomia pressupõe uma subordinação

da universidade ao controle da sociedade, a uma avaliação institucional aberta com contínua realimentação no

processo decisório de gestão, dentro da universidade, e com uma busca constante para definir a qualidade como

atendimento aos pressupostos indica pela sociedade na sua avaliação”. (p. 98).

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16

sobrecarga de trabalho e as condições precárias de atuação profissional fazem com que os

espaços existentes sejam ocupados de modo apenas formal e burocrático, não garantindo uma

participação efetiva no processo de tomada de decisão.

No que diz respeito a uma suposta função captadora de recursos da universidade,

sabemos que muitas vezes a defesa da autonomia, reinvindicação do movimento docente, dos

servidores técnico-administrativos e do movimento estudantil das universidades públicas, foi

ressignificada e vinculada a uma busca por incorporar mecanismos de financiamento privado

no interior da universidade pública.

Entendemos, entretanto, que a luta pela autonomia das universidades deve ser vista

como uma luta em defesa de um ensino público, gratuito e de qualidade e, portanto, no

fortalecimento do Estado como o grande propulsor da educação superior e principal

financiador das IES públicas.

1.3 A AUTONOMIA DE GESTÃO FINANCEIRA NO PDI/UERN

O Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI/UERN (SOUZA, 2008, p. 37)23

alertava para a necessidade da autonomia político e financeira como forma de garantir, por um

lado, a “[...] isenção política e partidária, tornando-se [a UERN] menos vulnerável às

oscilações nos campos político, administrativo e econômico do Estado. E, por outro, uma

gestão financeira e administrativa que torne mais eficaz a realização de seu planejamento e o

cumprimento de suas atribuições perante a sociedade.” Porém, também salientava que a

consolidação da autonomia política e financeira deveria ser seguida por uma abertura da

UERN para a transparência e para a “avaliação externa e interna”.

Por sua vez, o Plano de desenvolvimento institucional PDI-UERN 2016-202624

, após

discutir e analisar a “sustentabilidade financeira e orçamentária” da UERN por meio de

gráficos que mostram, por um lado, a execução orçamentária da UERN de 2005 a 2014

(Gráfico 1, p. 29) e a “Evolução do Custeio e do Investimento anual executado pelas fontes

23

SOUSA, Aécio Cândido de (Org.). Plano de desenvolvimento institucional – PDI/UERN. Mossoró: UERN,

2008. A mesma discussão é retomada no PDI/UERN 2015-2015 (p. 12). Cf. Plano de desenvolvimento

institucional PDI-UERN 2016-2026. Disponível para consulta pública em: <

https://drive.google.com/file/d/0BwVbrTaXFs-jMEY5amhXUnlqTzRmUjdrLVNtSGNhX0c0bExv/view?pli=1>

Acesso em 30.09.2015. 24

Plano de desenvolvimento institucional PDI-UERN 2015-2025. Disponível para consulta pública em: <

https://drive.google.com/file/d/0BwVbrTaXFs-jMEY5amhXUnlqTzRmUjdrLVNtSGNhX0c0bExv/view?pli=1>

Acesso em 30.09.2015.

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17

100 e recursos de Captação: 2011 a 2014” (Gráfico 2, p. 30) afirma firmemente que o cenário

analisado

[...] remete à comunidade da FUERN a necessidade de avançar nas

discussões, análises técnicas, articulação de forças e encaminhamentos

pragmáticos que culminem com autonomia da gestão financeira e

patrimonial da Fundação. É, portanto, uma importante meta a ser alcançada

para assegurar o cumprimento deste planejamento institucional (PDI) que

visa fortalecer as áreas de atuação da FUERN e orientar os seus caminhos

pelos próximos 10 (dez) anos. (p. 31. Grifo nosso)

O referido Plano de desenvolvimento institucional PDI-UERN 2016-2026 (p. 31)25

recorda que com a aprovação, no Plano Estadual da Educação 2015/2025 – PEE/RN26

da

Meta 20, estratégia 24 (Dimensão 7 – Financiamento da Educação Básica e Superior

Estadual) um importante passo foi dato. A estratégia 24 do referido PEE/RN destaca:

24. Viabilizar mecanismos que garantam a autonomia financeira da

Universidade do Estado do RN, com vistas à expansão e à otimização da

capacidade instalada, da estrutura física e de recursos humanos, a partir do

segundo ano de vigência do PEE-RN. (PEE-RN, 2015 apud PDI-UERN

2015-2025, p. 31).

É necessário ressaltar que o Plano de desenvolvimento institucional PDI-UERN 2016-

2026 (p. 28-33)27

, dentro do ponto 3.4 “Sustentabilidade Financeira e Orçamentária”,

apresenta diretrizes e metas claras sobre a autonomia financeira, o planejamento e a gestão de

recursos para os próximos dez anos. No caso da autonomia financeira apresenta a seguinte

tabela:

25

Plano de desenvolvimento institucional PDI-UERN 2015-2025. Disponível para consulta pública em: <

https://drive.google.com/file/d/0BwVbrTaXFs-jMEY5amhXUnlqTzRmUjdrLVNtSGNhX0c0bExv/view?pli=1>

Acesso em 30.09.2015. 26

Conferir: Parte I, Tópico 3.4, p. 30: A AUTONOMIA FINANCEIRA NO PLANO ESTADUAL DE

EDUCAÇÃO DO RIO GRANDE DO NORTE – PEE/RN – LEI Nº 10.049/16. 27

Plano de desenvolvimento institucional PDI-UERN 2015-2025. Disponível para consulta pública em: <

https://drive.google.com/file/d/0BwVbrTaXFs-jMEY5amhXUnlqTzRmUjdrLVNtSGNhX0c0bExv/view?pli=1>

Acesso em 30.09.2015.

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Tabela 1

DIRETRIZ I

Implantação da autonomia orçamentária, financeira e patrimonial da FUERN

Metas

a) Aprovar e sancionar Lei que assegure a FUERN plena autonomia financeira e patrimonial até 2017

Ações

Prazos de execução

Curto

1 ano

Médio

2 a 5 anos

Longo

6 a 10 anos

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025

A1) Elaborar proposta de anteprojeto de lei que assegura à

FUERN plena autonomia orçamentária, financeira e

patrimonial.

A2) Instituir, no âmbito do anteprojeto de lei, instrumentos

legais acerca da responsabilidade fiscal quanto à autonomia

orçamentária, financeira e patrimonial.

A3) Promover as articulações necessárias para aprovação e

sanção da lei de autonomia plena da FUERN.

A4) Adaptar o estatuto e regimentos da FUERN aos

dispositivos da lei de autonomia.

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19

2 A UERN E A EMERGÊNCIA DA AUTONOMIA DE GESTÃO FINANCEIRA

Desde a sua origem em 1968, a UERN vem ampliando seu potencial acadêmico e

sócio-político no RN, se constituindo atualmente como a única instituição pública de Ensino

Superior com presença em todas as regiões do Estado com 6 (seis) campi, sendo a sede em

Mossoró e mais 5 (cinco) campi em Assú, Pau dos Ferros, Patu, Natal e Caicó. São quase

10.500 (dez mil e quinhentas) matrículas, em 72 (setenta e dois) cursos de graduação28

e

quase 1.200 (mil e duzentos) alunos matriculados na pós-graduação Stricto Sensu (503 alunos

em mestrado e doutorado) e Lato Sensu (672 alunos nas Especializações).29

O Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI de 2008 apontou como missão

institucional da UERN:

A formação de profissionais competentes, críticos e criativos para o

exercício da cidadania, além de produzir e difundir conhecimentos

científicos, técnicos e culturais que contribuam para o desenvolvimento

sustentável da região e do país. (UERN, 2008, p. 33).30

Neste sentido o seu crescimento se concentrou principalmente na formação de

educadores, mediante as licenciaturas. Sendo que, preservou desde seu início uma forte

inclinação para os bacharelados na área das ciências sociais aplicadas. Atualmente se verifica

uma ampliação das áreas de ciências biológicas e da saúde que contribui com o enfrentamento

de demandas específicas no campo da carência de atendimento ambulatorial, odontológico e

de demais especialidades31

.

Como decorrência de sua inserção territorial e da ampliação da oferta de vagas

públicas em nível do ensino de graduação no RN, a UERN tem assumido um importante

papel no desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão que respondem

diretamente aos desafios impostos pelo desenvolvimento do Estado. Assim, a visão de futuro

expressa no PDI da UERN indica que esta seja uma universidade autônoma, democrática,

pública e com forte compromisso social. Quando mapeamos as iniciativas da UERN fica

28

Cf. Tabela 3; Gráfico 3; Tabelas 11;12;13 do ANEXO III. 29

Cf. Gráfico 12; 13 e Tabela 1 do ANEXO IV para o quantitativo de cursos de pós-graduação (lato e stricto

senso). As informações sobre o quantitativo de alunos foram repassadas via e-mail pelo Gabinete da PROPRG. 30

SOUSA, Aécio Cândido de (Org.). Plano de desenvolvimento institucional – PDI/UERN. Mossoró: UERN,

2008. A mesma discussão é retomada no PDI/UERN 2015-2015 (p. 12). Cf. Plano de desenvolvimento

institucional PDI-UERN 2015-2025. Disponível para consulta pública em: <

https://drive.google.com/file/d/0BwVbrTaXFs-jMEY5amhXUnlqTzRmUjdrLVNtSGNhX0c0bExv/view?pli=1>

Acesso em 30.09.2015. 31

Cf. Tabelas 1; 2; 3 e Gráficos 1; 2; 3 do ANEXO III.

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20

evidente que em termos de seu compromisso social, tais intenções já se traduzem como ações

concretas32

.

Na dimensão do ensino, como já citamos anteriormente, a UERN atende a uma grande

demanda social, em nível de graduação, tendo sido a primeira instituição de ensino superior

no Estado, a garantir no seu Processo Seletivo Vocacionado-PSV a adoção de cotas sociais.

Com esta medida, a UERN possibilitou o ingresso à Universidade pública e de qualidade a

uma parcela significativa da população norte-rio-grandense.

Em 2015 a UERN ofertou através do PSV e do SiSU um total de 2.364 (duas mil

trezentas e sessenta e quatro) vagas, sendo 1.045 (um mil e quarenta e cinco) por meio do

PSV e 1.319 (um mil trezentas e dezenove) vagas por meio do SiSU.33

Um dado importante a

ser destacado ainda sobre 2015 refere-se ao total de candidatos que concorreram a uma vaga

para os cursos da UERN. Por exemplo, no PSV 2015 se inscreveram 8.173 (oito mil cento e

setenta e três) candidatos e por meio do SiSU 53.541 (cinquenta e três mil quinhentos e

quarenta e um) candidatos tentaram ingressar na UERN. De forma geral, esses números

indicam que quase 62.000 candidatos procuraram ingressar em 2015 nos cursos de graduação

da UERN.34

Tais informações nos asseguram a demanda concreta dos diversos cursos que são

ofertados pela UERN e nos instiga a defesa permanente da garantia de recursos humanos e

financeiros para a sua manutenção como uma Universidade, pública, gratuita e de qualidade.

É necessário destacar que os projetos pedagógicos do conjunto dos cursos de

graduação e de pós-graduação na UERN, indicam o interesse por uma formação

comprometida com a superação dos desafios impostos ao desenvolvimento do RN. Para isso a

UERN tem ampliado a execução de projetos em parcerias com agências de fomento em nível

nacional que fortalecem a missão da formação continuada de educadores (as) ou profissionais

de outras áreas.35

32

Cf. os ANEXOS III-VI (Dados da PROEG; PROPEG; PROEX; Clínicas odontológicas; Prática Jurídica e

Ambulatório do Curso da FACS). 33

Cf. Tabela 6 e Gráfico 6 do ANEXO III. 34

Tabela 9 e Gráfico 9 do ANEXO III. 35

Por exemplo, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência alcança todos os campi da

universidade com 16 cursos participantes em 31 sub-projetos. São 668 graduandos; 132 professores supervisores

do Ensino Básico; 35 Coordenadores de área; 4 Coordenadores de gestão pedagógica e 01 Coordenador

institucional (Dados disponíveis em: http://proeg.uern.br/default.asp?item=proeg-pibid Acesso em 18/11/2015);

Programa Institucional de Monitoria-PIM: no semestre letivo 2015.1, o programa contemplou 149 monitores,

sendo 40 deles remunerados. (Dados disponíveis em: http://proeg.uern.br/default.asp?item=proeg-pim Acesso

em 18/11/2015); O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR oferta cursos de

licenciatura para professores em exercício da Rede Pública estadual e municipal de ensino, que não possuem

formação adequada à LDB 9394/96. Atualmente o Programa possui 372 alunos matriculados em 12 turmas

(Música, Biologia, História, Pedagogia, Geografia, Letras/Espanhol, Ciências Sociais e Ed. Física em Pau dos

Ferros; Pedagogia em Patu; Pedagogia, Ed. Física e Geografia em Assu. Dados disponíveis em:

http://proeg.uern.br/default.asp?item=proeg-parfor Acesso em 18/11/2015); Educação Tutorial-PET (Dados

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21

No campo da pesquisa e da pós-graduação, a UERN tem aprimorado suas normas

internas dos trabalhos de conclusão de curso fortalecendo o exercício da investigação na

formação profissional. Tal orientação institucional repercutiu diretamente para a criação dos

programas de pós-graduação, num total de 14, nas mais diversas áreas como física, ciências

naturais, humanidades, educação, letras, ensino e serviço social, computação e saúde. Tais

iniciativas constituem uma nova fase do compromisso social da UERN, no sentido da

produção de conhecimento, socialização do saber. Ao mesmo tempo, ampliam a inserção

científica da UERN, em nível regional, nacional e internacional.36

A UERN conta hoje com

diversos grupos de pesquisa certificados e com produtividade37

, tem em desenvolvimento

mais de 200 projetos de pesquisas que envolvem mais de 150 bolsas e mais de 600 docentes

de todas as áreas.38

Além disso, a política interna de capacitação docente ampliou consideravelmente o

número de doutores e doutoras que, por sua vez, contribuem para a sustentabilidade da

UERN, seja no âmbito do reconhecimento acadêmico e social das pesquisas e seus resultados

ou no sentido, da captação de recursos.39

Os dados financeiros da UERN indicam que grande parte dos investimentos para

compra de equipamentos e construção civil, nos últimos nove anos, foram oriundos da

captação recursos40

. A título de exemplo destacamos os projetos de pesquisas de docentes

com recursos oriundos da Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP (CT-INFRA)41

e da

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES (PRO-

EQUIPAMENTOS)42

.

De certa forma, estes dados são determinantes para a nossa defesa da ampliação da

oferta de cursos de pós-graduação, em nível de mestrado e doutorado, além do fortalecimento

disponíveis em: http://proeg.uern.br/default.asp?item=proeg-pet Acesso em 18/11/2015). PRODOCÊNCIA

(Dados disponíveis em http://proeg.uern.br/default.asp?item=proeg-prodocencia Acesso em 18/11/2015). 36

Cf. Os Gráficos 1-11 do ANEXO IV apontam toda a produção de pesquisa e pós-graduação na UERN entre

2005-2015: orientações (iniciação científica e mestrado); artigos, capítulos de livro e livros publicados pelos

professores; trabalhos publicados em anais de eventos; patentes registradas; número de periódicos da UERN;

projetos de iniciação científica. Um dado importante a ser observado pode ser percebido no Gráfico 8 do mesmo

anexo. Observa-se um crescimento na produção dos professores ao mesmo tempo em que se percebe uma

diminuição na concessão do “Auxílio para a participação de eventos”. 37

Cf. Catálogo dos Grupos de Pesquisa da UERN 2013/2014. Propeg/Edições UERN. Disponível em:

https://onedrive.live.com/view.aspx?resid=35199B7026488CB8!116&app=WordPdf Acesso em 18.11.2015. 38

Cf. Gráfico 11 do ANEXO IV – Dados sobre projetos de pesquisa (2005-2015). Além disso, pode-se conferir

também os dados disponíveis em: http://propeg.uern.br/default.asp?item=propeg-iniciacao-cientifica Acesso em:

18/11/2015. 39

Cf. Tabela 3 e Gráfico 3 do ANEXO II. 40

Cf. Gráficos 15 e 16 da PARTE II. Ver também os Gráficos 11 e 12 da PARTE II que indicam a participação

da captação de recursos da parte de custeio da UERN. 41

Cf. http://propeg.uern.br/default.asp?item=propeg-finep Acesso em 19/11/2015. 42

Cf. http://propeg.uern.br/default.asp?item=propeg-capes Acesso em 19/11/2015.

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22

da política de bolsas e de apoio à realização de pesquisas e divulgação de seus resultados.

Ações que só serão possíveis com o desenvolvimento de uma autonomia de gestão financeira,

mediante a garantia de repasse dos recursos necessários à dinâmica institucional.

Por fim, quando nos referimos à extensão universitária se percebe um acentuado

crescimento das ações da UERN. Nos últimos nove anos, os projetos nesta área, cresceram

quantitativamente e qualitativamente. Em 2015 são mais de 50 projetos institucionalizados de

extensão em andamento nas áreas de comunicação, direitos humanos e justiça, educação,

meio ambiente, saúde, tecnologia, trabalho e cultura em Mossoró, Pau dos Ferros, Assú, Patu,

Natal e Caicó, beneficiando diretamente um número significativo de pessoas em quase todas

as regiões do Estado.43

Além disso, devemos ressaltar os atendimentos nas Clínicas

Odontológicas do Campus Caicó, do Núcleo de Prática Jurídica de Faculdade de Direito e do

Ambulatório Médico da Faculdade de Medicina.44

Ademais, dado a sua territorialidade em algumas regiões a UERN é a única instituição

pública com ação extensionista sistemática. Com isto a Universidade é hoje a instituição que

mais se insere no cotidiano do povo norte-rio-grandense. O que lhe confere uma singularidade

que deve ser motivo de orgulho para todos e todas que defendem a educação pública e de

qualidade.

Assim, quando dimensionamos essa presença político, acadêmica e social da UERN,

não podemos deixar de ressaltar que todo e qualquer projeto de desenvolvimento para o RN,

deve ter bem claro que a defesa da UERN é condição básica para a sua sustentabilidade.

43

ANEXO V 44

ANEXO VI

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23

3 A AUTONOMIA DE GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL: ASPECTOS

LEGAIS

Considerar-se-á, em seguida, o modo como a autonomia de gestão financeira e

patrimonial das universidades é tratada pela Constituição Federal de 198845

, que define sua

natureza no âmbito mais amplo da autonomia universitária em geral, pela Lei de Diretrizes e

Bases da Educação de 199646

, que trata de explicitar algumas de suas características, e pelo

Plano Estadual de Educação – PEE/RN de 201647

, que indica a autonomia financeira da

UERN como uma das suas metas.

3.1 A AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

A autonomia das universidades passa a receber novo tratamento com a Constituição

Federal - CF de 1988, quando o seu artigo 207 trata devidamente de consagrar a autonomia

universitária como um bem jurídico:

Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica,

administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao

princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

O art. 207 da CF reconhece e consagra a autonomia didático-científica, administrativa

e de gestão financeira e patrimonial como algo inerente à universidade, e é nesse sentido que

deve ser feito o uso da expressão “princípio da autonomia universitária”. Apesar de a

Constituição ter sido breve com relação à matéria, este mesmo artigo está munido de todos os

elementos e requisitos indispensáveis à sua incidência direta e com eficácia plena, produzindo

ou podendo produzir todos os efeitos essenciais com relação aos interesses que regula.

Não obstante, essa classe de norma constitucional aceita regulamentação

complementar, de modo a dar maior funcionalidade do comando através de legislação

ordinária, sem, contudo, interferir na incidência da norma, estabelecendo-se entre estas um

mero desdobramento de aspectos externos, com intuito de otimizar sua aplicação. Nessa

direção, qualquer lei inferior que disponha sobre a extensão, o sentido ou o conteúdo da 45

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado

Federal: Centro Gráfico, 1988. 46

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei n. 9.394, de 20/12/1996. Brasília, DF: Senado Federal:

Centro Gráfico, 1996. 47

RIO GRANDE DO NORTE. Lei n. 10.049, de 27 de janeiro de 2016. Aprova o Plano Estadual de Educação

do Rio Grande do Norte (2015-2025) e dá outras providências. Rio Grande do Norte, Natal, 27 jan. 2016.

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autonomia das universidades será inconstitucional. É oportuno, ainda, citar o princípio da

continuidade da ordem jurídica, para justificar mais uma vez a possibilidade de norma inferior

vir a aprimorar um texto constitucional, como no caso do supracitado artigo, uma vez que de

acordo com tal princípio, a legislação ordinária é compatível com a Constituição quando não

interfere na sua eficácia.

Ademais, os artigos 206 e 208 da Constituição Federal de 1988 dizem respeito

respectivamente ao papel estatal a ser desempenhado na área do ensino e aos deveres do

Estado para que se promova o ensino universitário. Tratam-se de normas programáticas, que

necessitam de complementação legislativa para sua incidência. Para tal efetivação, coube à

União legislar sobre diretrizes e bases da educação de forma privativa, enquanto que de forma

concorrente, a União, os Estados e o Distrito Federal legislam sobre educação e ensino.

Quanto ao aspecto financeiro, a Constituição Federal estipulou que “a União aplicará,

anualmente, nunca menos de 18%, e os Estados, O Distrito Federal e os Municípios 25%, no

mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na

manutenção e desenvolvimento do ensino” (art. 212). Saliente-se que, embora o art. 212 tenha

se referido apenas ao ensino, logo em seguida, o art. 213 prevê que no desenvolvimento das

atividades de pesquisa e extensão as universidades poderão receber apoio financeiro do Poder

Público.

3.2 LIMITES CONSTITUCIONAIS IMPOSTOS À AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA

No âmbito do direito público, a autonomia é conceituada como poder funcional

derivado, limitado ao interesse da entidade que o detém, e pelo ordenamento que lhe deu

causa. Desse modo, não pressupõe soberania, nem independência, e, sim, significa poder

derivado estatal, limitado pela própria Constituição e destinado a operacionalizar o

cometimento de tarefas públicas.

Levando-se em consideração a finalidade social da universidade, conclui-se que a

autonomia universitária somente pode ser exercitada em face do seu serviço específico

prestado à sociedade. Além desse limite, cabe destacar que implicitamente o art. 207 limita as

universidades à liberdade de ensinar e pesquisar, bem como à liberdade de administrar-se e de

gerir os seus próprios recursos.

De acordo com o objetivo principal dessas considerações, proceder-se-á, em seguida

ao exame do sentido constitucional de dois desdobramentos da autonomia universitária, a

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25

saber, a administrativa e a de gestão financeira e patrimonial.

3.2.1 Autonomia administrativa

É através da autonomia administrativa que as universidades se organizam e

regulamentam as suas atividades-fim. É, portanto, pressuposto indispensável da autonomia

didático-científica, bem como da gestão financeira e patrimonial. Decorrente dessa

autonomia, a universidade é uma entidade normativa, na medida em que faz direito, quando

no exercício deste instrumento define a forma de escolha dos seus dirigentes, otimiza o

ensino, pesquisa e extensão, e garante a eficiência dos recursos humanos e materiais.

Manifesta-se, enfim, pela aprovação interna dos seus estatutos e regimentos.

No entanto, a autonomia administrativa não significa caos institucional, com cada

universidade pública agindo da maneira que lhe convier, uma vez que cabe à União

estabelecer de modo uniforme as diretrizes e bases da educação nacional, e assim o fez

através da Lei nº 9.394/96.

3.2.2 Autonomia de gestão financeira e patrimonial

Como já observado, a autonomia administrativa é um pressuposto indispensável não

só para a autonomia didático-científica, como também para aquela de gestão financeira e

patrimonial.

No plano financeiro e patrimonial, a autonomia das universidades públicas consiste

basicamente em gerir os recursos públicos que são previamente orçados e posteriormente

postos à disposição. O Estado mantém a universidade porque é seu dever promover e

incentivar a educação (arts. 3º, I e II, 205, 206, IV e 218 da CF), enquanto que a universidade,

desempenhando o papel de instrumento para essa prestação estatal, continua dele dependente

financeiramente. Em face dessas obrigações é que se justifica o repasse de verbas públicas,

não se configurando aqui a ideia de “favor” governamental.

Essa autonomia implica, porém, a exigência da responsabilidade institucional, o que

significa buscar a otimização dos recursos dispensados, de modo a atender às demandas e ao

consequente crescimento institucional de acordo com suas finalidades, que sumariamente se

podem definir como sendo “o interesse público”.

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São muitas as formas de viabilizar essa referida autonomia. Uma das mais eficazes

pode ser buscada no exemplo do que ocorreu no Estado de São Paulo. Através do Decreto nº

29.598 de 02 de fevereiro de 1989, o Estado de São Paulo viabilizou a autonomia financeira

de suas universidades públicas estaduais, adotando o modelo de autogestão, segundo o qual as

universidades receberiam recursos financeiros prefixados a serem geridos diretamente pela

administração universitária. Isso se deu com a fixação de repasse mensal na ordem de 8,4% da

quota-parte do Estado na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias – ICM no

mês de referência. Em 1994, a Lei nº 8.851 elevou o índice para 9,57%.

Desde a sua implementação, essa medida adotada pelo Governo do Estado de São

Paulo viabilizou o grande crescimento das universidades estaduais paulistas, contribuindo

decisivamente para assegurar a essas universidades, no decorrer desse período, vários títulos

em excelência48

. Sem dúvida, a autonomia de gestão financeira é um dos elementos

responsáveis por esse desempenho, porquanto promovendo a responsabilidade administrativa,

através da priorização de despesas, tornou essas universidades eficientes e eficazes.

Com efeito, a destinação de recursos específicos prefixados à universidade, além de

propiciar o equilíbrio das finanças e uma maior celeridade na execução de seu orçamento,

possibilita a cobrança direta pelos serviços que esta se dispõe a prestar à sociedade, e, sob as

normas gerais do direito financeiro (art. 169, parágrafo único, I e II; e art. 175, ambos da CF)

e do direito administrativo, não a exime nem do controle externo realizado através do Tribunal

de Contas do Estado – TCE, nem do próprio controle interno.

Nos termos do parágrafo único do art. 70 da CF, “prestará contas qualquer pessoa

física ou entidade pública” que atue com dinheiro público. As formas de controle indicadas no

referido artigo, compreendem a fiscalização contábil, orçamentária, financeira, operacional e

patrimonial da instituição no que respeita à legalidade, legitimidade e economicidade, e visam

assegurar que a Administração atue em consonância com os princípios que lhe são impostos

pelo ordenamento jurídico como, além dos já relatados, os da moralidade, finalidade pública,

motivação, publicidade e impessoalidade. Assim, é legítimo o controle a ser desempenhado

pelo Estado sobre a universidade, até mesmo na fixação de percentuais máximos a serem

dispendidos com pagamento de pessoal, com vistas ao equilíbrio entre custeio e investimento,

nos termos estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000).

48

A título de exemplo, de acordo com o University Rankings Latin America 2015 (publicado pela Quacquarelli

Symonds – organização internacional de pesquisa em educação, especializada em instituições de ensino

superior), o primeiro lugar é ocupado pela USP, o segundo pela Universidade Estadual de Campinas –

UNICAMP, e o oitavo lugar pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP, colocando

dessa forma, três das quatro universidades estaduais paulistas que são dotadas de autonomia financeira sob o

regime de autogestão, entre as oito melhores da América Latina.

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Deste modo, a autonomia financeira aqui aludida não significa só a obrigação do

Estado no que diz respeito ao financiamento das universidades públicas, mas se desdobra

também, no tocante à universidade pública, na sua responsabilização perante o Estado, a

sociedade em geral e a própria comunidade institucional por seus resultados. É o que se pode

deduzir também da leitura da Lei de Diretrizes e Bases da Educação/LDB.

3.3 A AUTONOMIA FINANCEIRA NA LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação/LDB, conhecida como “Lei Darcy Ribeiro”

(Lei nº 9.394, de 20/12/96) confirma o que fora previsto no art. 207 da Constituição Federal

sobre o âmbito e os limites da autonomia universitária, exemplificando processos autônomos

que já se deduziam da previsão constitucional, mas também reconhecendo expressamente a

possibilidade de ser atribuído regime jurídico especial às universidades públicas. Contudo,

omite-se no que diz respeito “a aspectos administrativos mais substanciais” (RANIERI, 2013,

p. 190)49

.

Embora o art. 207 da CF seja uma norma constitucional coercitiva preceptiva, que

contém, assim, todos os requisitos e elementos necessários à incidência direta e sendo de

eficácia plena, como previsto por lei, ele aceita, para maior funcionalidade do comando,

regulamentação de caráter instrumental por via de legislação ordinária, como já observado

anteriormente.

Sobre essa base, é o que fazem o art. 53 e o art. 54, § 1 da LDB ao regulamentarem

explicitamente algumas prerrogativas da universidade, tendo em vista o respeito a sua

autonomia. O caput do art. 54 da LDB procura definir certos contornos específicos para as

universidades públicas ao assim se expressar:

As universidades mantidas pelo Poder Público gozarão, na forma da lei, de

estatuto jurídico especial para atender às peculiaridades de sua estrutura,

organização e financiamento pelo Poder Público, assim como dos seus

planos de carreira e do regime jurídico de seu pessoal.

Nesse mesmo espírito, o referido art. 53 prevê, por exemplo: a criação, organização e

extinção pelas universidades, em sua sede, de cursos e programas de educação superior; a

49

RANIERE, Nina. Autonomia universitária: as universidades públicas e a Constituição Federal de 1988. 2

ed. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2013.

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fixação de currículos de cursos e programas; o estabelecimento de planos, programas e

projetos de pesquisa científica, produção artística e atividades de extensão; a fixação do

número de vagas; a elaboração de estatutos; a atribuição de graus; a expedição e registro de

diplomas, celebração de contratos, acordos e convênios, a aprovação e execução de planos,

programas e projetos de investimentos; a administração de rendimentos conforme os

dispositivos institucionais; a criação, expansão, modificação de programas de cursos; a

programação de pesquisas e de atividades de extensão; a contratação e dispensa de

professores e a definição de planos de carreira. Já o próprio art. 54, § 1 prevê um elenco de

atribuições que se acrescentam a essas últimas no tocante a universidades públicas: quanto à

administração de pessoal e gestão financeira pela autonomia na elaboração de regulamento

funcional; a aprovação e execução de planos, projetos e programas de investimentos

referentes a obras, serviços e aquisições em geral, de acordo com os recursos alocados por seu

mantenedor para tal; a elaboração de planos de orçamento anuais e plurianuais; a adoção de

regime financeiro e contábil que atenda às suas demandas e peculiaridades; a realização de

operações de crédito ou de financiamento, com aprovação do poder competente, para a

aquisição de bens imóveis, instalações, equipamentos; a realização de transferências,

quitações, e outras providências de ordem orçamentária, financeira e patrimonial necessárias

ao seu bom desempenho.

Como se constata pela leitura desses artigos, embora na LDB sejam apresentados

elencos exemplificativos das atribuições que competem às universidades em geral e às

públicas em particular, no que concerne a sua autonomia, são claras as omissões sobre

processos mais detalhados voltados, por exemplo, para a explicitação sobre a desvinculação

administrativa da universidade a seu órgão mantenedor ou à vinculação de seu financiamento

a percentual da receita tributária do órgão mantenedor. Em suma, deixa-se uma lacuna que

exige que o legislador ordinário de cada sistema de ensino regulamente as condições de

financiamento e de especialidade do regime de suas instituições universitárias, observando-se

que o que está em jogo aqui é sempre o interesse público. Entretanto, quando assim se o faz

sem a garantia da autonomia financeira para a instituição, o defendido interesse público é

sempre prejudicado. É o que alerta a Profa. Nina Ranieri (2013, p. 193):

[...] sem autonomia financeira a prestação de contas à sociedade e a

possibilidade de se vir a cobrar dos dirigentes universitários pela condução

das atividades da universidade se diluem pelos caminhos da burocracia e da

centralização, favorecendo a irresponsabilidade institucional,

independentemente dos controles a que seja submetida, porque não

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respondem inteiramente pelos resultados alcançados; é dizer não há

accountability.

A autonomia universitária não significará, em nenhuma hipótese, sua soberania. A

atuação autônoma da universidade brasileira lhe é outorgada pelo Estado, que é quem lhe

autoriza e avalia o funcionamento (CF, art. 209, III); credencia as instituições, avalia e

reconhece os cursos oferecidos (CF, art. 206, VII; LDB, art. 46). Além do que, é também

garantido o controle social da universidade pública por meio da gestão democrática,

promovida pela participação em seus órgãos colegiados deliberativos da comunidade

institucional, local e regional (CF, art. 56). Em outros termos, a universidade não pode atuar

sem a tutela do Estado e o controle social. No que diz respeito às universidades públicas, essa

tutela, ademais, concretiza-se pela dependência ao Estado como sua fonte de financiamento.

Entretanto, a autonomia das universidades deve servir ao fim a que se dispõe, a saber,

o atendimento ao interesse público de acordo com sua natureza própria, o que é

genericamente descrito pelo art. 43 da LDB.50

Como reconhece a própria CF (art. 54), para

que os fins a que se propõe a universidade brasileira sejam atingidos, entre outros fatores,

pressupõe-se a autorregulamentação, dentro dos limites da lei, de um regime especial que

permita a definição de objetivos e valores institucionais para as universidades públicas, que

traduzam o seu compromisso e responsabilidade em assumir o ônus de contribuir para a

solução de problemas sociais e para o desenvolvimento do conhecimento, mesmo quando isso

significa investir em áreas de menor retorno econômico que se mostrem, contudo, essenciais

ao fim do citado interesse público.

Evidentemente, o modelo de exercício da autonomia financeira poderá tanto

promover, quanto prejudicar irreparavelmente a capacidade da universidade em responder a

suas finalidades, especialmente quando, por falta de segurança e adequada previsibilidade

50

LDB, Art. 43º. A educação superior tem por finalidade:

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;

II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e

para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da

tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio

em que vive;

IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da

humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente

concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora

do conhecimento de cada geração;

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar

serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios

resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

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quanto à vinculação de seu financiamento, não houver condições de autorregulação de seu

próprio planejamento, o que afeta concretamente e diretamente toda outra forma de

autonomia, espelhando-se no sucateamento de sua infraestrutura e das condições de ensino,

pesquisa e extensão.

Embora não haja uma fórmula única a ser empregada em todas as universidades

públicas, dadas às inúmeras diferenças regionais e institucionais de nosso país, algo

fundamental deverá ser sempre considerado: a autonomia financeira não se implementa sem o

repasse regular de dotações orçamentárias pré-definidas, que proporcionem um planejamento

orçamentário próprio a ser executado. Em suma, a inexistência dessa previsão legal acerca do

financiamento da instituição, inviabiliza o planejamento e a administração com vistas a atingir

a excelência em resultados.

Nesse sentido, urge a preocupação em definir um modelo de autonomia financeira que

possa eficazmente levar a universidade pública – e dentro do quadro de nosso interesse atual,

a UERN – ao cumprimento de suas atividades-fim.

3.4 A AUTONOMIA FINANCEIRA NO PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO RIO

GRANDE DO NORTE – PEE/RN – LEI Nº 10.049/1651

Os Planos de Educação são documentos, com força de lei, que estabelecem metas para

que a garantia do direito à educação de qualidade avance em um município, estado ou país, no

período de dez anos. Abordam o conjunto do serviço educacional existente em um território,

envolvendo redes municipais, estaduais, federais e as instituições privadas que atuam em

diferentes níveis e modalidades da educação: das creches às universidades. Trata-se, pois, do

principal instrumento da política pública educacional.

Constitui-se, na verdade, em um Plano de Estado, que visa estabelecer metas

constitucionalmente delineadas, o que garante força e legitimidade supragovernamentais. Suas

metas devem, por isso mesmo, ser rigorosamente respeitadas e cumpridas por todos os que

ocuparem o Poder Executivo, durante a vigência do Plano. Sendo assim, os Planos de

Educação são, também, um importante instrumento contra a descontinuidade das políticas,

pois orientam a gestão educacional e referenciam o controle social e a participação cidadã.

Nesse sentido, a Lei Estadual n° 10.049 de 27 de janeiro de 2016 aprovou o Plano

Estadual de Educação - PEE para o período 2015-2025, tornando este um instrumento de

51

RIO GRANDE DO NORTE. Lei n. 10.049, de 27 de janeiro de 2016. Aprova o Plano Estadual de Educação

do Rio Grande do Norte (2015-2025) e dá outras providências. Rio Grande do Norte, Natal, 27 jan. 2016.

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política educacional que tem o objetivo de estabelecer metas e estratégias para o Estado do

Rio Grande do Norte, no âmbito da educação básica estadual e municipal, educação

profissional-técnica e educação superior.

Esse PEE-RN foi elaborado sob a ótica de oito dimensões, dentre as quais destacamos,

de acordo com os objetivos do presente texto, a 4ª, a 5ª e a 7ª elencadas no art. 2º:

IV - ensino superior: expansão e diversificação da graduação e da pós-

graduação;

V - valorização dos profissionais da educação;

VII - financiamento da educação básica e superior estadual.

As referidas dimensões possuem metas que visam a avanços no ensino superior. Nos

termos do art. 4º:

As metas e estratégias previstas no Anexo a esta Lei serão objeto de

monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, conforme previsto no

art. 5º da Lei Federal nº 13.005, de 2014, por meio de uma Comissão

Estadual de Monitoramento e Avaliação [...].

Em síntese, as metas citadas buscam, dentre outros objetivos: 1) a elevação da oferta,

qualidade e matrículas na Educação Superior; 2) a ampliação do número de mestres e

doutores nas IES públicas, bem como do número de matrículas na pós-graduação strictu

sensu; 3) proporcionar aos professores da educação básica a formação específica em nível

superior e a pós-graduação; e, 4) garantir o crescimento do investimento na educação pública.

Sem dúvida alguma, para o alcance de tais metas há de se esperar um protagonismo

atuante por parte da única universidade pública vinculada ao Estado do Rio Grande do Norte,

ou seja, da UERN. Isso não significa desprezar o compromisso educacional que, mesmo

diante das dificuldades enfrentadas ao longo de quase meio século de existência, a UERN tem

desenvolvido em todas as regiões do Estado. Ao contrário, é preciso premiar tal empenho,

investindo no aumento de seu poder de realização. De fato, a fim de que a sua participação

seja garantida de maneira otimizada, é fundamental para esta universidade a criação de

mecanismos legais que viabilizem sua autonomia financeira. Corroborando esse

entendimento, o PEE-RN contempla a autonomia financeira da UERN nos termos da

Estratégia 22 da Meta 7:

Viabilizar mecanismos que garantam a autonomia financeira da

Universidade do Estado do RN, com vistas à expansão e à otimização da

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capacidade instalada, da estrutura física e de recursos humanos, a partir do

segundo ano de vigência do PEE.

Em suma, o PEE-RN reconhece legalmente, como meio para viabilizar o cumprimento

de suas metas52

, a importância estratégica de se garantir à UERN a sua almejada autonomia

financeira. Com efeito, a autonomia financeira se mostra essencial para a assunção por parte

da UERN do papel ora positivado e lhe atribuído no PEE-RN.

3.5 A AUTONOMIA FINANCEIRA NAS LEIS ORÇAMENTÁRIAS

As leis orçamentárias são instrumentos de planejamento de curto e médio prazo

imprescindíveis ao cumprimento do planejamento institucional, uma vez em que se

determinam nessas leis, metas e prioridades do poder público para atenção especial das

estimativas de receitas e fixações de despesas.

Dessa forma, a UERN, ao mesmo tempo em que conduzia a elaboração do seu Plano

de Desenvolvimento Institucional - PDI 2016-2025, o qual estabelece a necessidade clara da

sua sustentabilidade financeira, atuou para que as leis orçamentárias do Governo do Estado do

Rio Grande do Norte, reconhecessem a importância da autonomia de gestão financeira da

52

DIMENSÃO 4: META 1. Elevar a taxa bruta de matrícula na Educação Superior para 50% (cinquenta por

cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 a 24 anos, asseguradas a qualidade

da oferta e a expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas no segmento público até

o término da vigência do PEE/RN.

META 2. Elevar a qualidade da Educação Superior e ampliar o número de mestres e doutores nas IES públicas

para 75% (setenta e cinco por cento), totalizando, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores.

META 3. Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a

titulação anual de, no mínimo, 2.000 (dois) mil mestres e 500 (quinhentos) doutores.

DIMENSÃO 5: VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: META 1. Garantir, no plano local

e em regime de colaboração entre a União, o Estado do Rio Grande do Norte, os municípios e as Instituições de

Ensino Superior, no prazo de 1 (um) ano de vigência do PEE, a política nacional de formação dos profissionais

da educação, de que trata os incisos I, II e III do caput do art. 61 da LDB, nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

assegurando que todos os professores e as professoras da Educação Básica possuam formação específica em

nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

META 2. Formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da Educação Básica,

até o último ano de vigência deste PEE, e garantir a todos os profissionais da Educação Básica formação

continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de

ensino.

DIMENSÃO 7: FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E SUPERIOR ESTADUAL: META 1.

Garantir, anualmente, investimento público em educação pública, de 5% do PIB estadual, até o ano de 2020, e

7% (sete por cento) até o prazo final do PEE (2015–2025).

Estratégia 14 – Ampliar e assegurar maior aporte de recursos destinados à manutenção dos cursos (graduação,

especialização, mestrado e doutorado) nas Instituições de Ensino Superior públicas, bem como à infraestrutura

física da UERN e da IFESP.

Estratégia 26 – Estimular a expansão e a reestruturação das Instituições de Educação Superior estaduais, por

meio de apoio técnico e financeiro dos Governos Federal e estadual, que considerem a sua contribuição para a

ampliação de vagas, a capacidade fiscal e as necessidades do sistema de ensino da Educação Básica.

Estratégia 27 – Expandir o financiamento da pós-graduação stricto sensu por meio das agências de fomento

públicas.

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33

UERN, prevendo em suas metas prioritárias e fixação de orçamento a implantação e execução

deste Projeto de Autonomia, a saber:

Lei | Projeto Descrição Metas

Lei 10.048/2016 PPA 2016-2019

Programa n.º 0008 - Educação Superior e

Tecnológica

Meta: 102 – Implantar a autonomia financeira e

patrimonial da FUERN até 2017

Lei 10.101/2016 LDO 2017 Meta: 102 – Implantar a autonomia financeira e

patrimonial da FUERN até 2017

Projeto de Lei LDO 2018 Meta 1413 – Executar o projeto de autonomia

financeira e patrimonial da FUERN

Do mesmo modo, este Projeto de Autonomia Financeira compõe o Projeto Estratégico

da UERN denominado FORMAÇÃO DE CAPITAL HUMANO PARA O

DESENVOLVIMENTO DO RN, no âmbito dos Projetos Estratégicos do GOVERNANÇA

INOVADORA, planejamento de longo prazo para o desenvolvimento do Estado do Rio

Grande do Norte, com visão de futuro para 2035.

O Projeto da UERN atua diretamente na Área de Resultado REDE INTEGRADA DE

SERVIÇOS, no âmbito do OBJETIVO ESTRATÉGICO “Promover um salto no nível

educacional e cultural da população e na qualificação profissional”. Essa atuação da UERN,

de forma integrada com a SEEC e outros Órgãos, visa transformar para melhor a realidade

socioeconômica do Estado traduzida por alguns indicadores e Metas do Governança

Inovadora:

Taxa de cobertura de pessoas com mais de 25 anos com ensino superior completo

Taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais

IDEB

Matrículas na educação profissionalizante

O Projeto Formação de Capital Humano para o Desenvolvimento do RN materializa a

operacionalização da estratégia planejada. O Projeto possui Etapas Estratégicas alinhadas e

representadas pelos Objetivos de responsabilidade da UERN no PPA 2016-2019. Objetivos

estes que estão inseridos no Programa Temático n.° 008 – Educação Superior e Tecnológica,

pertencente à Diretriz “Investimento no Capital Humano Potiguar: educação de qualidade

para todos de modo a garantir a cidadania e o acesso a oportunidades”, a qual é um dos

caminhos definidos pelo planejamento tático do PPA 2016-2019 para desenvolver o Eixo

“Ampliação da Inovação e Eficiência da Economia Potiguar”.

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Para operacionalizar esse planejamento tático e desse modo à estratégia de longo

prazo, as metas anuais do PPA 2016-2019, são periodicamente acompanhadas, avaliadas e

ajustadas para o ano seguinte por ocasião da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias –

LDO. No caso da UERN, a partir deste ano as Metas da LDO comporão também as Metas e

as Entregas do Projeto Estratégico da Instituição que serão contratualizadas anualmente pelos

Contratos de Gestão de resultados, metodologia estabelecida pelo projeto Governança

Inovadora, em que os Dirigentes dos Órgãos do Governo Estadual assinarão Contratos de

Gestão para executar o planejamento tático e estratégico do Estado.

Assim sendo, apresenta-se a minuta de projeto de lei que procura concretizar essa

demanda pública.

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MINUTA DE PROJETO DE LEI

Dispõe sobre a autonomia de gestão financeira e

patrimonial da Fundação Universidade do Estado

do Rio Grande do Norte, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE:

FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º A Fundação Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - FUERN, integrante da

Administração Indireta conforme Lei Estadual nº 5.546, de 8 de janeiro de 1987, goza de

autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerá

ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, nos termos do art. 207 da

Constituição Federal e do art. 141 da Constituição Estadual.

Art. 2º A proposta de orçamento anual da FUERN será elaborada por seu órgão competente,

e, após aprovação do seu Conselho Diretor, será encaminhada ao Governador do Estado, no

prazo definido em ato do Poder Executivo ou na Lei de Diretrizes Orçamentárias, para os fins

do art. 106 da Constituição Estadual.

Art. 3º As dotações consignadas ao Orçamento Geral do Estado para a FUERN, relativas aos

recursos ordinários do tesouro (fonte 1000), corresponderão a um percentual calculado sobre a

receita corrente líquida estabelecida para o exercício financeiro anual, observando o seguinte

cronograma:

I – 3,79% (três inteiros e setenta e nove centésimos por cento) para o exercício de 2018;

II – 4,06% (quatro inteiros e seis centésimos por cento) para o exercício de 2019;

III – 4,58% (quatro inteiros e cinquenta e oito centésimos por cento) para o exercício de

2020;

IV – 4,85% (quatro inteiros e oitenta e cinco centésimos por cento) para o exercício de 2021;

V – 5,22% (cinco inteiros e vinte e dois centésimos por cento) para o exercício de 2022;

VI – 5,51% (cinco inteiros e cinquenta e um centésimos por cento) para o exercício de 2023;

VII – 5,74% (cinco inteiros e setenta e quatro centésimos por cento) para o exercício de 2024;

VIII – 5,74% (cinco inteiros e setenta e quatro centésimos por cento) para o exercício de

2025.

§ 1º Decorridos os prazos definidos nos incisos do art. 3º, os percentuais da receita corrente

líquida do Estado destinados a FUERN deverão ser renegociados por igual período entre a

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FUERN e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, não podendo ser, sob qualquer

hipótese, inferior ao do inciso VIII.

§ 2º A Reserva de Contingência consignará recursos para, se for o caso, abrir créditos

adicionais destinados à adequação das dotações constantes do orçamento aos percentuais

fixados no caput, durante o exercício financeiro.

§ 3º A proposta de orçamento anual da FUERN, para os fins do art. 2º, tomará por base a

receita corrente líquida estabelecida pelo Poder Executivo, por ocasião da elaboração de sua

Lei Orçamentária Anual - LOA - para o exercício fiscal seguinte.

§ 4º Considera-se receita corrente líquida aquela definida pelo art. 2º da Lei Complementar

nacional n. 101, de 4 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal.

Art. 4º As dotações e recursos consignados ao Orçamento Geral do Estado para a FUERN

serão destinadas à cobertura de suas despesas correntes e de capital, nos termos da Lei,

incluídas as despesas de pessoal, encargos sociais, custeio e investimento.

Art. 5º Os recursos financeiros serão transferidos pelo Governo do Estado à conta única da

FUERN até o dia 20 de cada mês, na forma de duodécimos calculados com base na

arrecadação da receita corrente líquida do mês imediatamente anterior, observando os

percentuais definidos nos incisos I ao X do art. 3º, ressalvando-se que esse não poderá, sob

qualquer hipótese, ser inferior à média aritmética do último bimestre.

§ 1º Caberá à FUERN promover a gestão financeira e as provisões de seus recursos para

cobertura de suas despesas.

§ 2º O Estado do Rio Grande do Norte, por meio dos recursos do Tesouro Estadual, se

encarregará de garantir a provisão dos recursos necessários ao adimplemento total das

despesas com pessoal e encargos, inclusive para a gratificação natalina, em caso de, por

qualquer hipótese, o valor assegurado à FUERN, em orçamento, se revele insuficiente para

tais fins.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal/RN, de de 2017, 195º da

Independência e 128º da República.

ROBINSON FARIA

Governador do Estado do Rio Grande do Norte

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PARTE II53

53

Todas as tabelas e gráficos da segunda parte correspondem ao Diagnóstico de Execução e Estimativa

Orçamentária da FUERN 2005-2025 produzido pela Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças-

PROPLAN em novembro de 2015.

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1. Série histórica da execução orçamentária da UERN – 2005-2017*

Tabela 1: Participação da execução das despesas com pessoal, custeio e investimento na execução do Orçamento Total FUERN:

Todas as Fontes de Recursos | R$ (1,00) | 2005-2017*

PARTICIPAÇÃO DAS DESPESAS COM PESSOAL, CUSTEIO E INVESTIMENTO

NO ORÇAMENTO TOTAL EXECUTADO DA FUERN (2005-2017*)

ANO

ORÇAMENTO

EXECUTADO TOTAL

[A]

PESSOAL

[B]

%

[B/A]

CUSTEIO

[C]

%

[C/A]

INVESTIMENTO

[D]

%

[D/A]

2005 71.531.145,11 54.527.608,44 76,2% 13.351.503,35 18,7% 3.652.033,32 5,1%

2006 73.445.044,81 62.363.395,33 84,9% 9.744.970,22 13,3% 1.336.679,26 1,8%

2007 96.891.224,99 81.023.243,16 83,6% 10.920.224,61 11,3% 4.947.757,22 5,1%

2008 114.847.480,29 98.055.686,96 85,4% 12.070.936,07 10,5% 4.720.857,26 4,1%

2009 141.333.296,50 118.367.170,18 83,8% 12.761.627,02 9,0% 10.204.499,30 7,2%

2010 155.747.802,66 135.722.975,17 87,1% 13.388.217,34 8,6% 6.636.610,15 4,3%

2011 170.942.834,91 158.591.723,82 92,8% 8.745.325,42 5,1% 3.605.785,67 2,1%

2012 189.174.818,22 173.772.054,01 91,9% 9.928.884,52 5,2% 3.934.809,94 2,1%

2013 220.929.338,71 205.978.031,13 93,2% 10.188.440,00 4,6% 5.272.999,00 2,4%

2014 246.007.884,53 231.771.459,31 94,2% 12.547.515,00 5,1% 3.642.480,00 1,5%

2015 262.259.901,00 241.459.518,19 92,1% 16.129.543,81 6,2% 4.670.839,00 1,8%

2016 273.034.883,15 241.396.272,00 88,4% 24.013.793,88 8,8% 7.624.817,27 2,8%

2017 305.300.776,76 270.990.776,76 88,8% 26.850.000,00 8,8% 7.460.000,00 2,4%

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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Gráfico 1: Execução Orçamentária da FUERN (Pessoal, Custeio e Investimento – Todas as Fontes de Recursos / R$ milhões): 2005 – 2017*

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

71,53 73,45

96,89

114,85

141,33

155,75

170,94

189,17

220,93

246,01

262,26

273,03 305,30

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Gráfico 2: Percentagem das despesas de Custeio, Pessoal e Investimentos na Ex. Orçamentária da FUERN – Todas Fontes Recursos: 2005 –

2017*

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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2. Comparação dos orçamentos estimado, autorizado e executado da FONTE 100 (2007-2017*)

Tabela 2: Participação dos orçamentos autorizado e executado no orçamento estimado da FUERN: 2007-2017*

COMPARAÇÃO DO ORÇAMENTO AUTORIZADO E EXECUTADO

EM RELAÇÃO AO ORÇAMENTO ESTIMADO (FONTE 100)

ANO ORÇAMENTO ESTIMADO

TOTAL [A]

ORÇAMENTO AUTORIZADO

TOTAL [B]

%

[B/A]

ORÇAMENTO EXECUTADO

TOTAL [C]

%

[C/B]

2007 135.400.000,00 93.119.000,00 68,77% 91.576.936,09 98,3%

2008 148.500.000,00 109.972.000,00 74,06% 109.991.962,62 100,0%

2009 167.200.000,00 114.128.000,00 68,26% 126.398.096,65 110,8%

2010 189.500.000,00 139.460.000,00 73,59% 144.797.151,14 103,8%

2011 215.034.708,00 156.209.000,00 72,64% 168.033.157,00 107,6%

2012 251.079.000,00 199.343.000,00 79,39% 184.974.210,44 92,8%

2013 263.741.000,00 199.478.000,00 75,63% 213.834.313,79 107,2%

2014 294.576.000,00 210.667.000,00 71,52% 238.771.727,92 113,3%

2015 330.995.700,00 269.716.000,00 81,49% 256.161.980,00 95,0%

2016 349.290.000,00 316.355.000,00 90,57% 263.607.043,41 83,3%

2017 320.404.000,00 305.635.000,00 95,39% 298.200.776,76 97,6%

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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Gráfico 3: Evolução dos orçamentos Estimado, Autorizado e Executado da FUERN – FONTE 100 | R$ milhões: 2007-2017*

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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Gráfico 4: Comparação percentual dos orçamentos Autorizado, Executado e Estimado da FUERN – Fonte 100: 2007-2017*

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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3. Comparação dos orçamentos estimado, autorizado e executado da FUERN (Todas as Fontes de Recursos) 2007-

2017*

Tabela 3: Participação dos orçamentos autorizado/estimado e executado/autorizado do Orçamento Total da FUERN: 2007-2017*

COMPARAÇÃO DO ORÇAMENTO AUTORIZADO E EXECUTADO

EM RELAÇÃO AO ORÇAMENTO ESTIMADO GERAL

ANO ORÇAMENTO ESTIMADO

TOTAL [A]

ORÇAMENTO AUTORIZADO

TOTAL [B]

%

[B/A]

ORÇAMENTO EXECUTADO

TOTAL [C]

%

[C/B]

2007 149.400.000,00 100.825.000,00 67,49% 96.891.224,99 96,1%

2008 163.500.000,00 117.148.000,00 71,65% 114.847.480,29 98,0%

2009 182.700.000,00 121.448.000,00 66,47% 141.333.296,50 116,4%

2010 206.000.000,00 149.380.000,00 72,51% 155.747.802,66 104,3%

2011 230.534.708,00 167.121.000,00 72,49% 170.942.834,91 102,3%

2012 267.379.000,00 215.808.000,00 80,71% 189.174.818,22 87,7%

2013 280.241.000,00 217.888.000,00 77,75% 220.929.338,71 101,4%

2014 309.576.000,00 231.414.000,00 74,75% 246.007.884,53 106,3%

2015 346.295.700,00 298.106.000,00 86,08% 262.259.901,00 88,0%

2016 349.290.000,00 327.984.000,00 93,90% 273.034.883,15 83,2%

2017 320.404.000,00 317.058.000,00 98,96% 305.300.776,76 96,3%

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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Gráfico 5: Evolução dos orçamentos Estimado, Autorizado e Executado da FUERN – TODAS AS FONTES, R$ milhões: 2007-2017*

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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Gráfico 6: Comparação percentual dos orçamentos Autorizado, Executado e Estimado da FUERN – Todas as FONTES de Recursos: 2007-

2017*

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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4. Orçamento da FOLHA de Pessoal: estimado, autorizado, executado (2007-2017*)

Tabela 4: Participação dos orçamentos autorizado e executado no orçamento estimado da FOLHA: 2007-2017*

ORÇAMENTO PARA FOLHA DE PAGAMENTO: ESTIMADO, AUTORIZADO E EXECUTADO

ANO FOLHA ESTIMADO

[A]

FOLHA AUTORIZADO

[B]

%

[B/A]

FOLHA EXECUTADO

[C]

%

[C/B]

2007 115.000.000,00 77.775.000,00 67,6% 81.023.243,16 104,2%

2008 128.000.000,00 93.772.000,00 73,3% 98.055.686,96 104,6%

2009 145.000.000,00 95.978.000,00 66,2% 118.367.170,18 123,3%

2010 165.000.000,00 128.418.000,00 77,8% 135.722.975,17 105,7%

2011 188.000.000,00 141.603.000,00 75,3% 158.591.723,82 112,0%

2012 215.400.000,00 188.000.000,00 87,3% 173.772.054,01 92,4%

2013 234.571.000,00 186.387.000,00 79,5% 205.978.031,13 110,5%

2014 262.793.000,00 200.000.000,00 76,1% 231.771.459,31 115,9%

2015 285.475.000,00 256.814.000,00 90,0% 241.459.518,19 94,0%

2016 301.188.000,00 284.414.000,00 94,4% 241.396.272,00 84,9%

2017 286.414.000,00 271.045.000,00 94,6% 270.990.776,76 100,0%

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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Gráfico 7: Evolução dos orçamentos da FOLHA de Pessoal Estimado, Autorizado e Executado da FUERN – R$ milhões: 2007-2017*

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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Gráfico 8: Comparação percentual dos orçamentos da FOLHA de Pessoal Autorizado, Executado e Estimado da FUERN – 2007-2017*

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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5. Orçamento do CUSTEIO: estimado, autorizado, executado (2007-2017*) – FONTE 100

Tabela 5: Participação dos orçamentos autorizado/estimado e executado/autorizado do CUSTEIO: 2007-2017*

ORÇAMENTO PARA CUSTEIO: ESTIMADO, AUTORIZADO E EXECUTADO.

ANO CUSTEIO ESTIMADO

[A]

CUSTEIO AUTORIZADO

[B]

%

[B/A]

CUSTEIO EXECUTADO

[C]

%

[C/B]

2007 11.000.000,00 9.215.013,26 83,77% 6.226.704,17 67,6%

2008 12.000.000,00 9.000.000,00 75,00% 7.741.534,11 86,0%

2009 13.000.000,00 10.000.000,00 76,92% 6.914.817,22 69,1%

2010 14.000.000,00 5.642.000,00 40,30% 4.647.910,30 82,4%

2011 14.234.708,00 9.606.000,00 67,48% 6.511.191,86 67,8%

2012 22.479.000,00 7.277.000,00 32,37% 7.264.448,42 99,8%

2013 16.550.000,00 8.755.000,00 52,90% 6.821.025,01 77,9%

2014 12.875.000,00 6.808.000,00 52,88% 5.885.840,93 86,5%

2015 20.108.300,00 7.173.000,00 35,67% 12.942.924,81 180,4%

2016 33.062.000,00 27.441.000,00 83,00% 21.514.017,77 78,4%

2017 28.990.000,00 29.537.000,00 101,89% 23.650.000,00 80,1%

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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51

Gráfico 9: Evolução dos orçamentos do CUSTEIO Estimado, Autorizado e Executado da FUERN – FONTE 100, R$ milhões: 2007-2017*

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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52

Gráfico 10: Comparação percentual dos orçamentos do CUSTEIO Autorizado, Executado e Estimado da FUERN – FONTE 100: 2007-2017*

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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53

Gráfico 11: Evolução da Execução Orçamentária do CUSTEIO TOTAL e por fonte de recurso: FONTE 100 e CAPTAÇÃO

R$ milhões | 2007 a 2017*

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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54

Gráfico 12: Participação percentual da Execução Orçamentária do CUSTEIO por fonte de recurso: FONTE 100 e CAPTAÇÃO

Percentagem (%) | 2007 a 2017*

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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55

6. Orçamento do INVESTIMENTO: estimado, autorizado, executado (2007-2017*) – FONTE 100

Tabela 6: Participação dos orçamentos autorizado/estimado e executado/autorizado do INVESTIMENTO (fonte 100): 2007-2017*

ORÇAMENTO PARA INVESTIMENTO: ESTIMADO, AUTORIZADO E EXECUTADO

ANO INVESTIMENTO

ESTIMADO [A]

INVESTIMENTO

AUTORIZADO [B]

%

[B/A]

INVESTIMENTO

EXECUTADO [C]

%

[C/B]

2007 9.400.000,00 5.753.552,42 61,21% 4.326.988,76 75,21%

2008 8.500.000,00 7.200.000,00 84,71% 4.194.741,55 58,26%

2009 9.200.000,00 8.150.000,00 88,59% 1.116.109,25 13,69%

2010 10.500.000,00 5.400.000,00 51,43% 4.426.265,67 81,97%

2011 12.800.000,00 5.000.000,00 39,06% 2.930.241,32 58,60%

2012 13.200.000,00 4.720.000,00 35,76% 3.937.708,01 83,43%

2013 12.620.000,00 5.068.000,00 40,16% 1.035.257,65 20,43%

2014 18.908.000,00 4.459.000,00 23,58% 1.116.197,68 25,03%

2015 25.412.400,00 6.933.000,00 27,28% 1.759.537,00 25,38%

2016 15.040.000,00 4.500.000,00 29,92% 696.753,64 15,48%

2017 5.000.000,00 5.053.000,00 101,06% 3.560.000,00 70,45%

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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56

Gráfico 13: Evolução dos orçamentos do INVESTIMENTO Estimado, Autorizado e Executado da FUERN – FONTE 100: R$ milhões | 2007-

2017*

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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57

Gráfico 14: Comparação percentual dos orçamentos do INVESTIMENTO Autorizado, Executado e Estimado da FUERN (FONTE 100):

% | 2007 a 2017*

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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58

Gráfico 15: Evolução da Execução Orçamentária do INVESTIMENTO TOTAL e por fonte de recurso: FONTE 100 e CAPTAÇÃO:

R$ milhões | 2007 a 2017*

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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59

Gráfico 16: Participação percentual da Execução Orçamentária do INVESTIMENTO por fonte de recurso: FONTE 100 e CAPTAÇÃO

Percentagem (%) | 2007 a 2017*

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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60

7. Comparação do orçamento da FUERN (Fonte 100) com a Receita Corrente Líquida – RCL do RN (2007-2017*)

Tabela 7: Participação dos orçamentos estimado, autorizado e executado da FUERN na RCL: 2007-2017*

COMPARATIVO DO ORÇAMENTO ESTIMADO, AUTORIZADO E EXECUTADO

COM A RECEITA CORRENTE LÍQUIDA – RCL (R$ 1,00)

ANO ORÇ. ESTIMADO

[A]

ORÇ.

AUTORIZADO

[B]

ORÇ.

EXECUTADO

[C]

RCL

[D]

OE/RCL

(%)

[A/D]

AO/RCL

(%)

[B/D]

OEX/RCL

(%)

[C/D]

2007 135.400.000,00 93.119.000,00 91.576.936,09 3.768.074.595,26 3,59% 2,47% 2,43%

2008 148.500.000,00 109.972.000,00 109.991.962,62 4.575.649.137,47 3,25% 2,40% 2,40%

2009 167.200.000,00 114.128.000,00 126.398.096,65 4.813.312.267,21 3,47% 2,37% 2,63%

2010 189.500.000,00 139.460.000,00 144.797.151,14 5.520.354.659,07 3,43% 2,53% 2,62%

2011 215.034.708,00 156.209.000,00 168.033.157,00 5.915.554.392,38 3,64% 2,64% 2,84%

2012 251.079.000,00 199.343.000,00 184.974.210,44 6.761.304.839,35 3,71% 2,95% 2,74%

2013 263.741.000,00 199.478.000,00 213.834.313,79 7.275.808.667,35 3,62% 2,74% 2,94%

2014 294.576.000,00 210.667.000,00 238.771.727,92 7.801.567.730,99 3,78% 2,70% 3,06%

2015 330.995.700,00 269.716.000,00 256.161.980,00 7.987.434.454,00 4,14% 3,38% 3,21%

2016 349.290.000,00 316.355.000,00 263.607.043,41 8.667.900.715,70 4,03% 3,65% 3,04%

2017 320.404.000,00 305.635.000,00 298.200.776,76 8.935.000.000,00 3,59% 3,42% 3,34%

Média 3,66% 2,84% 2,84%

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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61

Gráfico 17: Evolução da Execução Orçamentária da FUERN (Fonte 100) e da Receita Corrente Líquida do Governo do RN:

Em R$ bilhões | 2007 a 2017*

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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62

Gráfico 19: Comparação percentual dos orçamentos (Fonte 100) Estimado, Autorizado e Executado da FUERN com a RCL: 2007-2017*

Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.

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63

8. Estimativa de Orçamento da FUERN – Participação dos orçamentos da folha de pessoal, custeio e investimento no

orçamento estimado total da FUERN – Fonte 100 (2018-2025)

Tabela 8: Participação dos orçamentos da folha de pessoal, custeio e investimento no orçamento estimado total da FUERN: Fonte 100 (2018-

2025)

PARTICIPAÇÃO DAS ESTIMATIVAS DAS DESPESAS COM PESSOAL, CUSTEIO E INVESTIMENTO

NO ORÇAMENTO ESTIMADO DA FUERN – Fonte 100 (2018-2025) (R$ 1,00)

ANO

ORÇAMENTO

ESTIMADO TOTAL

[A]

PESSOAL

[B]

%

[B/A]

CUSTEIO

[C]

%

[C/A]

INVESTIMENTO

[D]

%

[D/A]

2018 366.024.879,37 325.924.879,37 89,0% 31.050.000,00 8,5% 9.050.000,00 2,5%

2019 427.906.417,77 383.251.417,77 89,6% 34.155.000,00 8,0% 10.500.000,00 2,5%

2020 501.598.912,93 450.695.312,93 89,9% 38.253.600,00 7,6% 12.650.000,00 2,5%

2021 579.969.598,51 523.990.638,51 90,3% 42.078.960,00 7,3% 13.900.000,00 2,4%

2022 667.348.478,49 605.861.622,49 90,8% 46.286.856,00 6,9% 15.200.000,00 2,3%

2023 768.124.091,47 699.482.812,75 91,1% 51.841.278,72 6,7% 16.800.000,00 2,2%

2024 870.738.826,25 795.713.419,66 91,4% 57.025.406,59 6,5% 18.000.000,00 2,1%

2025 975.139.994,76 893.082.301,58 91,6% 62.157.693,19 6,4% 19.900.000,00 2,0%

Fonte: UERN.

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64

Gráfico 20: Estimativa da evolução do orçamento da Folha, Custeio e Investimento da FUERN (fonte 100): 2018-2025

Fonte: UERN.

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65

Gráfico 21: Participação percentual do orçamento da Folha, Custeio e Investimento no orçamento total da FUERN:

Estimativa (fonte 100) 2018-2025

Fonte: UERN.

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66

9. Comparação do orçamento estimado da FUERN com a estimativa da Receita Corrente Líquida do RN: 2018-2025

Tabela 9: Participação percentual do orçamento estimado da FUERN (fonte 100) na estimativa da RCL: 2018-2025

COMPARAÇÃO DO ORÇAMENTO ESTIMADO DA FUERN (fonte 100)

COM A PERSPECTIVA DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA DO RN (2015-2025) (R$ 1,00)

ANO ORÇAMENTO ESTIMADO DA FUERN

[ A ]

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA ESTIMADA DO

ESTADO DO RN [ B ]

%

[ A B ]

2018 366.024.879,37 9.666.444.000,00 3,79%

2019 427.906.417,77 10.540.000.000,00 4,06%

2020 501.598.912,93 10.961.600.000,00 4,58%

2021 579.969.598,51 11.948.144.000,00 4,85%

2022 667.348.478,49 12.784.514.080,00 5,22%

2023 768.124.091,47 13.935.120.347,20 5,51%

2024 870.738.826,25 15.161.410.937,75 5,74%

2025 975.139.994,76 16.980.780.250,28 5,74%

Fonte: UERN.

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67

Gráfico 22: Estimativa da participação percentual da execução orçamentária [fonte 100] da FUERN na RCL do Estado do RN: 2018-2025

Fonte: UERN.

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68

10 PROPOSTA DE PERCENTUAL DA RCL PARA COMPOSIÇÃO DO ORÇAMENTO

DA FUERN

Para a determinação de um índice da RCL para compor o orçamento anual da FUERN é

necessário considerar as seguintes tabelas dessa segunda parte: a Tabela 7 “Participação dos

orçamentos estimado, autorizado e executado da FUERN na RCL: 2007-2017” e a Tabela 9

“Participação percentual do orçamento estimado da FUERN na estimativa da RCL: 2018-2025”.

A partir da Tabela 7 pode-se destacar que:

a) Nos últimos anos dez anos, verificou-se um significativo aumento das atividades da UERN,

através do aumento do número de alunos de graduação e pós-graduação, ampliação de

cursos de graduação e pós-graduação; ampliação das atividades de pesquisa e de extensão

em todos os campi (conferir todos os Anexos da Parte III);

b) Observando-se a comparação do orçamento, verifica-se que as despesas com pessoal

representam a maior parcela, em razão da ampliação do número de docentes e técnicos

administrativos para dar suporte à criação de novos cursos e campi, contratados através dos

concursos realizados no período, e também, devido ao investimento na capacitação docente,

que resultou na ampliação significativa do número de mestres e doutores na UERN;

c) A ampliação das atividades de ensino, pesquisa e extensão e o consequente aumento nas

despesas com pessoal, não foi acompanhada proporcionalmente pelos repasses de recursos

para custeio e investimento, como demonstram as tabelas apresentadas, gerando anualmente

uma defasagem significativa entre os recursos repassados para o custeio e investimento e as

reais necessidades da instituição.

Por sua vez, os índices anuais estabelecidos para o orçamento estimado 2018-2025 foram

definidos considerando as análise do decênio 2007 a 2017 (Tabela 7) e as necessidades atuais e as

demandas estimadas para o período 2018-2025. Portanto, define-se, de acordo com a Tabela 9, os

seguintes percentuais mínimos para compor o orçamento da FUERN nos próximos 8 (oito) anos,

fixado com base em um percentual da Receita Corrente Líquida-RCL do Estado do Rio Grande do

Norte, de modo a garantir a efetiva realização das atividades constantes no planejamento da

instituição:

Período % da RCL

2018 3,79%

2019 4,06%

2020 4,58%

2021 4,85%

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69

2022 5,22%

2023 5,51%

2024 5,74%

2025 5,74%

Decorridos os prazos definidos em lei, o percentual da Receita Corrente Líquida do Estado

destinado à FUERN deverá ser renegociado por igual período, entre a FUERN e o Governo do

Estado do Rio Grande do Norte, não podendo ser, sob qualquer hipótese, inferior ao último

percentual determinado.

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PARTE III

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71

ANEXO I

PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO – PROAD54

1 ÁREAS DE REDES SEM FIO DISPONÍVEIS NA UERN POR CAMPI AVANÇADOS

Tabela 1

LOCAL EXTENSÃO EM METROS

REITORIA 70

EPÍLOGO DE CAMPOS 40

CAMPUS CENTRAL 910

FAEN MOSSORÓ 40

FACS MOSSORÓ 40

CAMPUS PAU DOS FERROS 90

CAMPUS ASSU 80

CAMPUS PATU 80

CAMPUS NATAL 160

CAMPUS CAICÓ 40

Informações enviadas à PROAD pela Diretoria de Informação

54

Memorando nº 101/2015 – PROAD/UERN Mossoró, 10 de novembro de 2015.

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72

2 BENS PERMANENTES ADQUIRIDOS POR ANO 2005-2015 (VALORES EM REAIS)

Tabela 2

ANO VALOR TOTAL

2008 R$ 1.865.846,95

2009 R$ 3.580.261,00

2010 R$ 2.135.431,70

2011 R$ 1.383.926,83

2012 R$ 883.713,46

2013 R$ 3.572.902,73

2014 R$ 3.113.591,45

TOTAL R$ 16.535.674,12

Fonte: PROAD (Memorando nº 101/2015 – PROAD/UERN Mossoró, 10 de novembro de 2015)

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73

Gráfico 1

Fonte: PROAD (Memorando nº 101/2015 – PROAD/UERN Mossoró, 10 de novembro de 2015)

1.865.846,95

3.580.261,00

2.135.431,70

1.383.926,83

883.713,46

3.572.902,73

3.113.591,45

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

3.000.000,00

3.500.000,00

4.000.000,00

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Valores de Bens Permanentes adquiridos de 2008 a 2014

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74

3 INFRAESTRUTURA EM NÚMEROS (2005-2015): VEÍCULOS55

Placa Marca Modelo Ano Status CAMPUS

1 NNM2758 FIAT UNO 2008 Ativo Assú

2 NNQ6829 FIAT DUCATO 2009 Ativo Assú

3 NNQ6839 FIAT DUCATO 2009 Ativo Assú

4 QGE7190 IVECO CityClass Urb./Escolar/SPTrans 1p 2014 Ativo Assú

5 MXM1253 FIAT UNO 2006 Ativo Caicó

6 MYW9007 FIAT UNO 2006 Ativo Caicó

7 NNX9312 FIAT DUCATO 2011 Ativo Caicó

8 QGF1548 FIAT SIENA 2015 Ativo Caicó

9 MXJ9707 VOLKSWAGEN KOMBI 1998 Ativo Mossoró

10 MXM4779 FIAT Doblo ELX 1.8 mpi 8V Flex 2002 Ativo Mossoró

11 MXO1265 SCANIA ONIBUS 1998 Ativo Mossoró

12 MXP2225 HONDA Titan 2006 Ativo Mossoró

13 MXP7054 MITSUBISHI L 200 2007 PARADO Mossoró

14 MYC0541 HONDA Titan 2005 Ativo Mossoró

15 MYK1507 CITROEN JUMPER 2005 Ativo Mossoró

16 MYL5611 HONDA BIZ 2007 Ativo Mossoró

17 MYR8439 FORD COURIER 2002 Ativo Mossoró

18 MYS5067 CHEVROLET BLAZER 2006 Ativo Mossoró

19 MYT7889 CITROEN JUMPER 2006 PARADO Mossoró

20 MYV6868 CHEVROLET MERIVA 2005 Ativo Mossoró

21 MYW6967 FIAT DUCATO 2006 Ativo Mossoró

22 MYW7319 FIAT UNO 2006 Ativo Mossoró

23 MYW7339 CITROEN JUMPER 2006 PARADO Mossoró

24 MZB8277 FIAT DUCATO 2006 Ativo Mossoró

25 MZC9812 HONDA BROS 2008 Ativo Mossoró

26 MZI9069 CHEVROLET PRISMA 2006 Ativo Mossoró

27 NLE8108 FORD F 4000 2010 Ativo Mossoró

28 NNJ3210 FIAT UNO 2008 Ativo Mossoró

29 NNJ7099 honda Titan 2008 Ativo Mossoró

30 NNJ8328 CHEVROLET PRISMA 2008 Ativo Mossoró

31 NNK7767 FIAT DUCATO 2008 Ativo Mossoró

55

Memorando nº 106/2015 – PROAD/UERN Mossoró, 18 de novembro de 2015.

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75

32 NNL6416 HONDA Titan 2008 Ativo Mossoró

33 NNN2679 CHEVROLET CELTA 2009 Ativo Mossoró

34 NNN2699 CHEVROLET CELTA 2009 Ativo Mossoró

35 NNP8600 HONDA Titan 2009 Ativo Mossoró

36 NNX9302 FIAT DUCATO 2011 Ativo Mossoró

37 NNX9322 FIAT DUCATO 2011 Ativo Mossoró

38 NOA7918 FIAT UNO 2011 Ativo Mossoró

39 NOC4088 RENAULT LOGAN 2011 Ativo Mossoró

40 OJU7237 CHEVROLET PRISMA 2013 Ativo Mossoró

41 OJX4587 CITROEN JUMPER 2013 Ativo Mossoró

42 OJX4607 CITROEN JUMPER 2013 Ativo Mossoró

43 OJX4617 CITROEN JUMPER 2013 EM MANUTENÇÃO Mossoró

44 OWE7190 MERCEDES BENZ COMIL CAMPIONE R 2013 Ativo Mossoró

45 QGC4708 TOYOTA Hilux SW4 SRV D4-D 4x4 3.0 TDI Dies. Aut 2014 Ativo Mossoró

46 QGF1468 FIAT SIENA 1.4 2015 Ativo Mossoró

47 MYK7445 FIAT UNO 2007 Ativo Natal

48 NNK3860 FIAT DUCATO 2008 PARADO Natal

49 NNK7677 FIAT DUCATO 2008 PARADO Natal

50 NNO5769 CHEVROLET BLAZER 2009 Ativo Natal

51 NNS6820 FIAT DUCATO 2009 Ativo Natal

52 MYK7405 FIAT UNO 2007 Ativo Patu

53 NNM2798 FIAT DUCATO 2008 Ativo Patu

54 NNK6790 FIAT DUCATO 2008 Ativo Patu

55 QGC4688 TOYOTA ETIOS XLS Sedan 1.5 Flex 16V 4p Mec. 2014 Ativo Patu

56 NNJ2680 FIAT UNO 2008 Ativo Pau dos Ferros

57 NNQ6719 FIAT DUCATO 2009 Ativo Pau dos Ferros

58 OJX4178 CITROEN JUMPER 2013 Ativo Pau dos Ferros

59 QGC4698 TOYOTA ETIOS XLS Sedan 1.5 Flex 16V 4p Mec. 2014 Ativo Pau dos Ferros

60 MXL9215 FIAT UNO 2006 Ativo Pau dos Ferros

61 MYY3787 FIAT UNO 2006 LEILÃO Mossoró

62 MYY8517 FIAT DUCATO 2006 LEILÃO Mossoró

63 MYK1527 CITROEN JUMPER 2005 LEILÃO Mossoró

64 MYK7365 FIAT UNO 2007 LEILÃO Mossoró

65 MXM4904 CITROEN JUMPER 2006 LEILÃO Mossoró

66 MSX6247 CITROEN JUMPER 2006 LEILÃO Mossoró

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76

67 MXT6115 CITROEN JUMPER 2007 LEILÃO Mossoró

68 MYW7229 FIAT UNO 2006 LEILÃO Mossoró

69 NNL3878 FIAT DUCATO 2008 LEILÃO Patu

70 NNQ6729 FIAT DUCATO 2009 LEILÃO Mossoró

71 NNQ6779 FIAT DUCATO 2009 LEILÃO Patu

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77

4 INFRAESTRUTURA EM NÚMEROS (2005-2015): ESTRTURA FÍSICA56

QUADRO DE ÁREAS – ESTRUTURA FÍSICA EXISTENTE DA UERN

ITEM LOCAL DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA

ÁREA

CONSTRUÍDA

(M2)

ÁREA DO

TERRENO (M2)

1

MO

SS

OR

Ó CAMPUS CENTRAL

FALA 2.458,02

958.978,05

FACEM 4.355,30

FAD 1.252,23

FE 1.574,03

FAFIC 4.445,18

FASSO 1.669,64

FAEF 1.427,59

FANAT 2.124,00

Pró-Reitorias/Arquivo DIRCA 1.375,65

Centro de convivência 1.209,70

Biblioteca Central 1.620,00

PRODEPE 759,80

Biotério 88,15

Laboratório de química 92,76

Ginásio de Esportes 1.620,00

Complexo aquático 1.004,10

Cubículo de medição 32,42

Carpintaria 243,60

TOTAL 27.352,17 958.978,05

EDIFÍCIO EPÍLOGO DE CAMPOS 1.749,08 1.238,64

FACULDADE DE ENFERMAGEM – FAEN 1.300,96 2.220,78

FACULDADE DE MEDICINA – FACS 4.717,98 4.623,60

ACEU 933,80 1.714,90

56

Fonte: Assessoria de Obras da Reitoria – Responsável: Osmídio Dantas Cavalcante Neto (Dezembro de 2015)

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78

REITORIA 789,58 1.362,50

TOTAL MOSSORO 36.843,57 970.138,47

2 A

SS

U CAMPUS AVANÇADO DE

ASSU – CAWSL

bloco de salas/setor administrativo 1.935,82

4.604,18 Auditório 355,20

Biblioteca 206,06

TOTAL ASSU 2.497,08 4.604,18

3

PA

TU

CAMPUS AVANÇADO DE

PATU – CAJIM

Bloco administrativo/coordenações 267,38

7.488,24

Bloco de salas de aula 1.719,85

Bloco de salas dos professores 330,12

Biblioteca 221,16

Auditório 306,69

Garagem 108,60

TOTAL PATU 2.953,80 7.488,24

4

PA

U D

OS

FE

RR

OS

CAMPUS AVANÇADO DE

PAU DOS FERROS –

CAMEAM

Bloco de salas 5.376,84

5.931,44

Bloco administrativo/Direção 116,92

Auditório 226,14

Biblioteca 211,28

Quadra poliesportiva 660,00

TOTAL PAU DOS FERROS 6.591,18 5.931,44

5

CA

ICÓ

CAMPUS AVANÇADO DE

CAICÓ – CAC

CAIC – salas de aula/administrativo 1.686,42 1.686,42

Clínicas odontológicas e laboratórios 2.040,00 2.040,00

TOTAL CAICÓ 3.726,42 3.726,42

6

NA

TA

L

CAMPUS AVANÇADO DE

NATAL Complexo Cultural da Zona Norte 6.370,00 16.622,36

TOTAL NATAL 6.370,00 16.622,36

TOTAL GERAL (m2) 58.982,05 1.008.511,11

QUADRO DE ÁREAS – ESTRUTURA FÍSICA EM CONSTRUÇÃO – 2015

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79

ITEM LOCAL DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA

ÁREA

CONSTRUÍDA

(M2)

ÁREA DO

TERRENO (M2)

1 M

OS

SO

CAMPUS CENTRAL

FANAT (nova sede) 2.264,84

958.978,05 Núcleo tecnológico de engenharia de software – NTES 399,60

Bloco de salas pós-graduação FANAT 963,86

Acessibilidade e pavimentação 2.926,50

TOTAL MOSSORO 6.554,80 958.978,05

2

AP

OD

I CAMPUS AVANÇADO DE

APODI

Construção da sede do Campus de Apodi 3.622,68 50.000,00

TOTAL APODI 3.622,68 50.000,00

3

PA

TU

CAMPUS AVANÇADO DE

PATU

Direção / coordenações 267,38 7.488,24

Área de convivência 476,30

TOTAL PATU 743,68 7.488,24

4

PA

U D

OS

FE

RR

OS

CAMPUS AVANÇADO DE

PAU DOS FERROS –

CAMEAM Prédio de 03 pavimentos para funcionamento da Biblioteca 858,96 5.931,44

TOTAL PAU DOS FERROS 858,96 5.931,44

5

CA

ICÓ

CAMPUS AVANÇADO DE

CAICÓ

Nova sede do Campus de Caicó 1.916,30 10.502,78

TOTAL CAICÓ 1.916,30 10.502,78

6

NA

TA

L

CAMPUS AVANÇADO DE

NATAL

Edifício sede do Campus Natal – Zona Norte 9.030,55 26.179,05

TOTAL NATAL 9.030,55 26.179,05

TOTAL GERAL 19.104,29 1.009.079,56

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80

QUADRO DE ÁREAS – PREVISÃO CONSTRUÇÃO 2015-2025

ITEM LOCAL DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA

ÁREA

CONSTRUÍDA

(M2)

ÁREA DO

TERRENO (M2)

1

MO

SS

OR

Ó

CAMPUS CENTRAL

Centro de Pesquisas Multidisciplinares em Ciências Naturais

– CPMCN 742,54

958.978,05

Centro de Pesquisa em Ciências Exatas e Naturais – CPCEN 2.205,19

Centro Integrado em Pesquisa Social, Educação e Saúde –

CIPESS 1.111,00

Centro De Convivência 1.295,64

Biblioteca 2.466,60

Restaurante Universitário 981,27

Residencia Universitária 940,97

Acessibilidade E Pavimentação 36.100,16

Centro De Artes Integrada (*) 3.000,00

Reitoria (*) 1.400,00

Pró-Reitorias 2.738,66

Parque Poliesportivo 20.971,29

Faculdade de Enfermagem – FAEN

Prática Jurídica 394,00

Núcleo de Estudo e Ensino de Línguas – NEEL 380,01

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81

TOTAL 74.727,33 958.978,05

FACULDADE DE CIÊNCIAS

DA SAÚDE – FACS

Residência universitária 521,90

4.623,60

Ambulatórios 891,28

TOTAL 1.413,18 4.623,60

TOTAL MOSSORO 76.140,51 963.601,65

2

AS

SU

CAMPUS AVANÇADO DE

ASSU – CAWSL

Residencia Universitária 1.413,18

4.604,18

Restaurante Universitário 490,64

Ampliação Campus 820,00

Construção Novo Campus (*) 3.622,68

TOTAL ASSU 6.346,50 4.604,18

3

PA

TU

CAMPUS AVANÇADO DE

PATU – CAJIM

Residência universitária 1.413,18

7.488,24

Restaurante Universitário 490,64

Bloco de laboratórios 430,25

Ampliação biblioteca (*) 430,25

TOTAL PATU 2.764,32 7.488,24

4

PA

U D

OS

FE

RR

OS

CAMPUS AVANÇADO DE

PAU DOS FERROS –

CAMEAM

Residência Universitária 1.413,18

5.931,44 Restaurante Universitário 490,64

Novo Auditório (*) 900,00

TOTAL PAU DOS FERROS 2.803,82 5.931,44

5

CA

I

CAMPUS AVANÇADO DE Residência Universitária 1.413,18

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82

CAICÓ – CAC Restaurante Universitário 490,64 2.040,00

Laboratórios (*) 2.000,00 10.502,78

TOTAL CAICÓ 3.903,82 12.542,78

6

NA

TA

L

CAMPUS AVANÇADO DE

NATAL

Residência Universitária 1.413,18

Restaurante Universitário 490,64 16.622,36

Laboratórios (*) 430,25 26.179,05

TOTAL NATAL 2.334,07 42.801,41

TOTAL GERAL (m2) 94.293,02 1.036.969,70

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83

ANEXO II

PRÓ-REITORIA DE RECURSOS HUMANOS

E ASSUNTOS ESTUDANTIS-PRORHAE

1 NÚMERO DE DOCENTES POR CAMPI EM 2015 (EFETIVOS, CONTRATOS PROVISÓRIOS E INATIVOS).

Tabela 1

CAMPUS EFETIVOS CONTRATOS INATIVOS

MOSSORÓ 446 125 193

ASSU 50 22 28

PAU DOS FERROS 114 35 25

PATU 25 24 12

NATAL 73 22 6

CAICÓ 50 16 0

TOTAL 758 244 264

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84

Gráfico 1

0

100

200

300

400

500

600

700

800

MOSSORO ASSU PFERROS PATU NATAL CAICO TOTAL

Números de Docentes por Campus

EFETIVOS CONTRATOS INATIVOS

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85

2 QUANTIDADE DE TÉCNICOS POR CAMPI EM 2015 (EFETIVOS, CONTRATOS PROVISÓRIOS E INATIVOS).

Tabela 2

CAMPUS EFETIVOS CONTRATOS INATIVOS

MOSSORÓ 524 23 140

ASSU 24 1 13

PAU DOS FERROS 33 2 12

PATU 14 0 8

NATAL 37 15 2

CAICÓ 33 3 0

TOTAL 665 44 175

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86

Gráfico 2

0

100

200

300

400

500

600

700

MOSSORO ASSU PFERROS PATU NATAL CAICO TOTAL

Número de Técnicos por Campus

EFETIVOS CONTRATOS INATIVOS

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87

3 TITULAÇÃO DOS DOCENTES E TÉCNICOS EFETIVOS DA UERN (2005-2015)

Tabela 3

ANO 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

DOCENTES 579 623 669 755 721 797 801 794 780 772 758

GRADUADOS 127 83 75 74 50 44 33 25 20 16 14

ESPECIALISTAS 196 218 239 253 250 235 217 191 150 136 116

MESTRES 192 244 271 317 314 381 378 375 372 362 345

DOUTORES 64 78 84 111 107 137 173 203 238 258 283

TÉCNICOS 346 364 375 386 391 424 690 683 672 689 665

GRADUADOS 264 275 281 284 281 302 497 458 425 425 393

ESPECIALISTAS 78 81 88 96 103 115 172 203 225 238 246

MESTRES 4 8 6 6 6 6 19 20 20 22 22

DOUTORES 0 0 0 0 1 1 2 2 2 4 4

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88

Gráfico 3

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

57

9

62

3

66

9 75

5

72

1

79

7

80

1

79

4

78

0

77

2

75

8

12

7

83

75

74

50

44

33

25

20

16

14

19

6

21

8

23

9

25

3

25

0

23

5

21

7

19

1

15

0

13

6

11

6

19

2

24

4

27

1

31

7

31

4

38

1

37

8

37

5

37

2

36

2

34

5

64

78

84

11

1

10

7

13

7

17

3

20

3

23

8

25

8

28

3

34

6

36

4

37

5

38

6

39

1

42

4

69

0

68

3

67

2

68

9

66

5

26

4

27

5

28

1

28

4

28

1

30

2

49

7

45

8

42

5

42

5

39

3

78

81

88

96

10

3

11

5

17

2

20

3

22

5

23

8

24

6

4 8

6

6

6

6 19

20

20

22

22

0

0

0

0 1

1 2

2

2 4

4

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1

EVOLUÇÃO TITULAÇÃO - SERVIDORES (2005-2015)

Evolução Titulação - Servidores (2005-2015) DOCENTES

Evolução da Titulação dos Docentes Efetivos- GRADUADO Evolução da Titulação dos Docentes Efetivos- ESPECIALISTA

Evolução da Titulação dos Docentes Efetivos- MESTRE Evolução da Titulação dos Docentes Efetivos- DOUTOR

TÉCNICOS Evolução da Titulação dos Técnicos Efetivos- GRADUADO

Evolução da Titulação dos Técnicos Efetivos- ESPECIALISTA Evolução da Titulação dos Técnicos Efetivos- MESTRE

Evolução da Titulação dos Técnicos Efetivos- DOUTOR

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89

4 PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO PARA OS PRÓXIMOS 10 ANOS.

Tabela 4

Perspectivas de crescimento para os próximos anos

CARGO 2016 2017 2018 2019 TOTAL

Docente 40h/a 136 57 57 56 306

Técnico de Nível Superior (TNS) 15 11 17 6 49

Técnico de Nível Superior/Área 24 1 14 1 40

Agente Administrativo 13 5 7 - 25

Agente Técnico Especializado 26 - - - 26

Instrutor Musical 2 1 - 1 4

Tradutor e Interprete de Língua de Sinais 5 - - 5 10

Instrutor de Língua de Sinais 2 - - 2 4

Total 223 75 95 71 464

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90

Gráfico 4

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

Docente 40h/a Técnico deNível Superior

(TNS)

Técnico deNível

Superior/Área

AgenteAdministrativo

Agente TécnicoEspecializado

InstrutorMusical

Tradutor eInterprete de

Língua de Sinais

Instrutor deLíngua de Sinais

Total

Perspectivas de crescimento para próximos anos

2016 2017 2018 2019 TOTAL

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91

ANEXO III

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEG57

1 NÚMERO DE OFERTAS DE CURSO DE GRADUAÇÃO NOS CAMPI E NOS NÚCLEOS (PSV E SISU – 2005-2015)

Tabela 1

Nº DE CURSOS OFERTADOS NOS CAMPI DE 2005 A 2015

CIDADE PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSV 2014 PSVI 2015

MOSSORÓ 33 35 36 38 38 38 38 40 40 41 41

ASSÚ 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6

PAU DOS FERROS 8 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

PATU 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4

NATAL 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 5

CAICÓ 1 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3

TOTAL DE

OFERTA 54 60 61 63 63 63 63 67 68 69 69

Tabela 2

Nº DE CURSOS OFERTADOS NOS NÚCLEOS E POLOS EAD DE 2005 A 2015

CIDADE PSV

2005

PSV

2006

PSV

2007

PSV

2008

PSV

2009

PSV

2010

PSV

2011

PSV

2012

PSV

2013

PSV

2014

PSVI

2015

APODI 2 0 1 1 1 2 2 2 2 0 0

CARAÚBAS 2 2 1 1 1 1 1 2 2 0 0

MACAU 1 1 0 1 1 2 2 1 1 0 0

ALEXANDRIA 2 2 1 1 1 1 1 1 1 0 0

AREIA BRANCA 2 2 1 0 0 0 0 0 1 0 0

JOAO CAMARA 1 1 1 1 1 1 1 0 1 0 0

NOVA CRUZ 0 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0

57

Responsável pela organização das informações: Prof. José Egberto Mesquita Pinto Júnior. Assessor da PROEG (ENEM/SiSU). Pesquisador/procurador institucional – (71) –

UERN/MEC

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92

SANTA CRUZ 0 2 1 1 1 1 1 1 1 0 0

CARAÚBAS (EaD) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

SÃO GONÇALO DO

AMARANTE (EaD) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1

GUAMARÉ (EaD) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

SÃO MIGUEL 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0

TOUROS 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0

UMARIZAL 3 3 0 0 0 2 2 2 2 0 0

TOTAL DE OFERTA 13 15 8 8 8 13 13 13 15 0 3

Tabela 3

Total de cursos ofertados (PSV e SiSU de 2005 a 2015)

ANO DO PSV TOTAL DE CURSOS

PSV 2005 67

PSV 2006 75

PSV 2007 69

PSV 2008 71

PSV 2009 71

PSV 2010 76

PSV 2011 76

PSV 2012 80

PSV 2013 83

PSV 2014 69

PSVI 2015 72

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93

2 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE OFERTAS DE CURSOS DE GRADUAÇÃO (PSV E SISU – 2005-2015)

Gráfico 1

33 35 36

38 38 38 38 40 40 41 41

5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 8

10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 5

1 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSV 2014 PSVI 2015

Total de cursos ofertados por Campi (PSV e SiSU – 2005-2015)

MOSSORÓ ASSÚ PAU DOS FERROS PATU NATAL CAICÓ

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94

Gráfico 2

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSVI 2015

Total de cursos ofertados por Núcleo e Polo de apoio de EaD (PSV e SiSU – 2005-2015)

APODI CARAÚBAS MACAU ALEXANDRIA

AREIA BRANCA JOAO CAMARA NOVA CRUZ SANTA CRUZ

CARAÚBAS (EaD) SÃO GONÇALO DO AMARANTE (EaD) GUAMARÉ (EaD) SÃO MIGUEL

TOUROS UMARIZAL

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95

Gráfico 3

67

75

69

71 71

76 76

80

83

69

72

60

70

80

90

PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSV 2014 PSVI 2015

Total de cursos por Campi, Núcleo e Polo de apoio de EaD (PSV e SiSU – 2005-2015)

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96

3 NÚMERO DE VAGAS DE GRADUAÇÃO NOS CAMPI E NOS NÚCLEOS (PSV E SISU – 2005-2015)

Tabela 4

Nº DE VAGAS OFERTADOS NOS CAMPI

CIDADE PSV

2005

PSV

2006

PSV

2007

PSV

2008

PSV

2009

PSV

2010

PSV

2011

PSV

2012

PSV

2013

PSV

2014

PSV

2015 SiSU 2015

MOSSORÓ 1012 1046 1046 1126 1126 1126 1126 1172 1172 1206 477 729

ASSÚ 160 160 160 160 160 160 160 200 200 200 80 120

PAU DOS

FERROS 296 342 342 342 342 342 342 342 342 342 136 210

PATU 100 100 100 100 100 100 100 140 140 140 56 84

NATAL 146 156 156 156 156 156 156 156 206 206 82 124

CAICÓ 40 86 86 86 86 86 86 86 86 86 34 52

TOTAL DE

OFERTA 1.754 1.890 1.890 1.970 1.970 1.970 1.970 2.096 2.146 2.180 865 1.319

Tabela 5

Nº DEVGAS OFERTADOS NOS NÚCLEOS e POLOS DE APOIO de EaD

CIDADE PSV

2005

PSV

2006

PSV

2007

PSV

2008

PSV

2009

PSV

2010

PSV

2011

PSV

2012

PSV

2013

PSV

2014

PSV

2015 SiSU 2015

APODI 40 0 20 20 20 50 50 50 50 0 0 0

CARAÚBAS 80 80 40 40 40 40 40 80 80 0 0 0

MACAU 40 40 40 40 40 60 60 20 20 0 0 0

ALEXANDRIA 70 70 30 30 30 30 40 40 40 0 0 0

AREIA BRANCA 80 80 40 0 0 0 0 0 40 0 0 0

JOAO CAMARA 40 40 40 40 40 40 30 0 40 0 0 0

NOVA CRUZ 0 60 60 60 60 60 60 60 60 0 0 0

SANTA CRUZ 0 46 20 20 20 20 20 20 20 0 0 0

CARAÚBAS

(EaD) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60 0

SÃO GONÇALO

DO AMARANTE

(EaD) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60 0

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97

GUAMARÉ (EaD) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60 0

SÃO MIGUEL 0 0 0 0 0 30 30 30 30 0 0 0

TOUROS 0 0 0 0 0 0 0 30 30 0 0 0

UMARIZAL 80 80 0 0 0 32 46 46 46 0 0 0

TOTAL DE

OFERTA 430 496 290 250 250 362 376 376 456 0 180 0

Tabela 6

ANO DO PSV TOTAL DE

VAGAS

PSV 2005 2184

PSV 2006 2386

PSV 2007 2180

PSV 2008 2220

PSV 2009 2220

PSV 2010 2332

PSV 2011 2346

PSV 2012 2472

PSV 2013 2602

PSV 2014 2180

PSV 2015 1045

SiSU 2015 1319

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98

4 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE VAGAS DE GRADUAÇÃO (PSV E SISU – 2005-2015)

Gráfico 4

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSV 2014 PSV 2015 SiSU 2015

Total de vagas ofertados por Campi de 2005 a 2015 (PSV e SiSU – 2005-2015)

MOSSORÓ ASSÚ PAU DOS FERROS PATU NATAL CAICÓ

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99

Gráfico 5

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSV 2015

Total vagas ofertados por Núcle e Polo de apoio de EaD (PSV e SiSU – 2005-2015)

APODI CARAÚBAS MACAU

ALEXANDRIA AREIA BRANCA JOAO CAMARA

NOVA CRUZ SANTA CRUZ CARAÚBAS (EaD)

SÃO GONÇALO DO AMARANTE (EaD) GUAMARÉ (EaD) SÃO MIGUEL

TOUROS UMARIZAL

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100

Gráfico 6

2184

2386

2180 2220 2220

2332 2346

2472

2602

2180

1045

1319

1000

1200

1400

1600

1800

2000

2200

2400

2600

2800

PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSV 2014 PSV 2015 SiSU 2015

Total de vagas por Campi, Núcleo e Polo de apoio de EaD (PSV e SiSU – 2005-2015)

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101

5 NÚMERO CANDIDATOS DE INSCRITOS NO PSV DE 2005 A 2015 (PSV E SISU – 2005-2015)

Tabela 7

Nº DE INSCRITOS POR CAMPI DE 2005 A 2015

CIDADE PSV

2005

PSV

2006

PSV

2007

PSV

2008 PSV 2009

PSV

2010 PSV 2011

PSV

2012

PSV

2013

PSV

2014

PSV

2015 SiSU 2015

MOSSORÓ 9970 10916 10712 11617 10615 9979 9082 8589 8221 9785 5573 22153

ASSÚ 1292 1369 1261 1345 1127 961 812 812 711 674 227 2672

PAU DOS

FERROS 2273 2850 2870 3049 2997 2315 1902 1781 1550 1819 940 6460

PATU 567 705 876 840 781 575 473 558 568 634 291 1764

NATAL 3298 3462 2977 3762 3027 2713 1981 1473 1675 1427 557 16888

CAICÓ 193 1626 1379 1376 1088 1152 1174 958 778 859 512 3604

TOTAL DE

OFERTA 17.593 20.928 20.075 21.989 19.635 17.695 15.424 14.172 13.503 15.198 8.099 53.541

Tabela 8

Nº DE CANDIDATOS INSCRITOS NOS NÚCLEOS e POLOS DE APOIO de EaD de 2005 a 2015

CIDADE PSV

2005

PSV

2006

PSV

2007

PSV

2008 PSV 2009

PSV

2010 PSV 2011

PSV

2012

PSV

2013

PSV

2014

PSV

2015 SiSU 2015

APODI 226 0 121 100 76 168 96 109 98 0 0 0

CARAÚBAS 535 519 301 261 271 180 165 335 341 0 0 0

MACAU 421 207 129 162 156 0 225 30 19 0 0 0

ALEXANDRIA 403 369 120 132 110 78 70 93 80 0 0 0

AREIA BRANCA 464 496 244 0 0 0 0 0 9 0 0 0

JOAO CAMARA 102 194 198 187 155 123 78 0 38 0 0 0

NOVA CRUZ 0 576 585 636 578 549 290 428 339 0 0 0

SANTA CRUZ 0 428 57 161 76 78 67 34 27 0 0 0

CARAÚBAS

(EaD) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 39 0

SÃO GONÇALO

DO AMARANTE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0

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102

(EaD)

GUAMARÉ (EaD) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 0

SÃO MIGUEL 0 0 0 0 0 99 156 119 87 0 0 0

TOUROS 0 0 0 0 0 0 0 68 19 0 0 0

UMARIZAL 391 390 0 0 0 99 86 138 97 0 0 0

TOTAL DE

OFERTA 2542 3179 1755 1639 1422 1374 1233 1354 1154 0 74 0

Tabela 9

ANO DO PSV

Total de

Inscritos no

PSV e SiSU de

2005 a 2015

PSV 2005 20.135

PSV 2006 24.107

PSV 2007 21.830

PSV 2008 23.628

PSV 2009 21.057

PSV 2010 19.069

PSV 2011 16.657

PSV 2012 15.526

PSV 2013 30.183

PSV 2014 15.198

PSV 2015 8.173

SiSU 2015 53.541

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103

6 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE INSCRITOS (PSV E SISU – 2005-2015)

Gráfico 7

9970 10916 10712

11617 10615

9979 9082

8589 8221

9785

5573

22153

0

5000

10000

15000

20000

25000

PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSV 2014 PSV 2015 SiSU 2015

Total de candidatos de inscritos por Campi (PSV e SiSU – 2005-2015)

MOSSORÓ ASSÚ PAU DOS FERROS PATU NATAL CAICÓ

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104

Gráfico 8

0

100

200

300

400

500

600

700

PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSV 2015

Total de candidatos de inscritos nos Núcleos e Polo de apoio EaD (PSV e SiSU – 2005-2015)

APODI CARAÚBAS MACAU

ALEXANDRIA AREIA BRANCA JOAO CAMARA

NOVA CRUZ SANTA CRUZ CARAÚBAS (EaD)

SÃO GONÇALO DO AMARANTE (EaD) GUAMARÉ (EaD) SÃO MIGUEL

TOUROS UMARIZAL

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105

Gráfico 9

20.135

24.107 21.830

23.628

21.057 19.069

16.657 15.526

30.183

15.198

8.173

53.541

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSV 2014 PSV 2015 SiSU 2015

Total de inscritos por Campi, Núcleo e Polo de apoio de EaD de 2005 a 2015

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106

7 INGRESSANTES 2015.1

Tabela 10

CAMPUS CENTRAL

ADMINISTRAÇÃO – Bacharelado 43

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO – Bacharelado 25

CIENCIAS BIOLÓGICAS – Bacharelado 0

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – Licenciatura 27

CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado (matutino) 0

CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado (noturno) 29

CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado (matutino) 0

CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado (noturno) 46

CIÊNCIAS SOCIAIS – Bacharelado 19

CIÊNCIAS SOCIAIS – Licenciatura 24

COMUNICAÇÃO SOCIAL – Bacharelado 0

Habilitação: Jornalismo 0

Habilitação: Publicidade e Propaganda 0

Habilitação: Radialismo 0

DIREITO – Bacharelado (matutino) 1

DIREITO – Bacharelado (noturno) 41

EDUCAÇÃO FÍSICA – Bacharelado 1

EDUCAÇÃO FÍSICA – Licenciatura 38

ENFERMAGEM – Bacharelado/Licenciatura 27

FILOSOFIA – Licenciatura 29

FÍSICA – Licenciatura 28

GEOGRAFIA – Licenciatura 41

GESTÃO AMBIENTAL – Bacharelado 35

HISTÓRIA – Licenciatura 40

LETRAS – Licenciatura (matutino) -

Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 0

Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 0

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107

Lingua Inglesa e respectivas literaturas 0

Lingua Portuguesa e respectivas literaturas 0

LETRAS – Licenciatura (noturno) -

Habilitação: Língua Espanhola e suas respectivas literaturas 0

Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 0

Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 0

Lingua Espanhola e respectivas literaturas 16

Lingua Inglesa e respectivas literaturas 15

Lingua Portuguesa e respectivas literaturas 18

LETRAS – Licenciatura (vespertino) -

Habilitação: Língua Espanhola e suas respectivas literaturas 0

Lingua Espanhola e respectivas literaturas 0

MATEMÁTICA – Licenciatura (noturno) 29

MATEMÁTICA – Licenciatura (vespertino) 0

MEDICINA – Bacharelado 27

MÚSICA – Licenciatura 0

PEDAGOGIA - Licenciatura (matutino) 30

PEDAGOGIA – Licenciatura (noturno) 30

QUÍMICA – Licenciatura 25

SERVIÇO SOCIAL – Bacharelado 42

TURISMO – Bacharelado (matutino) 0

TURISMO – Bacharelado (vespertino) 0

TOTAL 726

CAMPUS AVANÇADO PREFEITO WALTER DE SÁ LEITÃO

CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado 33

GEOGRAFIA – Licenciatura 0

HISTÓRIA – Licenciatura 38

LETRAS – Licenciatura -

Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 0

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108

Habilitação: Lingua Portuguesa e suas respectivas literaturas 0

Lingua Inglesa e respectivas literaturas 20

Lingua Portuguesa e respectivas literaturas 26

PEDAGOGIA – Licenciatura 40

TOTAL 157

CAMPUS AVANÇADO PROFª MARIA ELISA DE ALBUQUERQUE MAIA

ADMINISTRAÇÃO – Bacharelado 1

CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado 44

EDUCAÇÃO FÍSICA – Licenciatura 0

ENFERMAGEM – Bacharelado / Licenciatura 0

GEOGRAFIA – Licenciatura 0

GESTÃO PÚBLICA 0

LETRAS – Licenciatura (matutino) 0

Habilitação: Língua Espanhola e suas respectivas literaturas 0

Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 0

Lingua Espanhola e respectivas literaturas 0

Lingua Portuguesa e respectivas literaturas 0

LETRAS – Licenciatura (noturno) -

Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 0

Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 0

Lingua Inglesa e respectivas literaturas 20

Lingua Portuguesa e respectivas literaturas 30

PEDAGOGIA – Licenciatura 46

TOTAL 141

CAMPUS AVANÇADO DE PATU

CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado 30

LETRAS – Licenciatura 0

Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 0

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109

Língua Portuguesa e respectivas literaturas 29

MATEMÁTICA – Licenciatura 38

PEDAGOGIA – Licenciatura 0

PEDAGOGIA – Licenciatura 0

Habilitação: Magistério Séries Iniciais Ensino Fundamental 0

TOTAL 97

CAMPUS AVANÇADO DE NATAL

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO – Bacharelado 26

CIÊNCIA DA RELIGIÃO – Licenciatura 34

CIÊNCIA E TECNOLOGIA 36

DIREITO – Bacharelado 1

GESTÃO PÚBLICA 0

TURISMO – Bacharelado 0

TOTAL 97

CAMPUS CAICÓ

ENFERMAGEM – Bacharelado / Licenciatura 0

FILOSOFIA – Licenciatura 34

GESTÃO PÚBLICA 0

ODONTOLOGIA – Bacharelado 0

TOTAL 34

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE ALEXANDRIA

CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado 0

PEDAGOGIA – Licenciatura 0

TOTAL #VALOR!

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE APODI

EDUCAÇÃO FÍSICA – Licenciatura 0

LETRAS – Licenciatura 0

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110

Habilitação: Língua Espanhola e suas respectivas literaturas 0

Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 0

MATEMÁTICA – Licenciatura 0

TOTAL #VALOR!

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE AREIA BRANCA

GESTÃO AMBIENTAL – Bacharelado 0

TURISMO – Bacharelado 0

TOTAL 0

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CARAÚBAS

ADMINISTRAÇÃO – Bacharelado 0

GEOGRAFIA – Bacharelado 0

LETRAS – Licenciatura 0

Letras Língua Portuguesa e respectivas literaturas 61

PEDAGOGIA – Licenciatura 0

PEDAGOGIA 0

Habilitação: Magistério Séries Iniciais Ensino Fundamental 0

TOTAL 61

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE JOÃO CÂMARA

HISTÓRIA – Licenciatura 0

TOTAL 0

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE MACAU

ADMINISTRAÇÃO – Bacharelado 0

CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado 0

LETRAS – Licenciatura 0

Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 0

Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 0

TOTAL 0

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111

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE NOVA CRUZ

CIENCIA DA COMPUTAÇÃO – Bacharelado 0

DIREITO – Bacharelado 0

TOTAL #VALOR!

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE SANTA CRUZ

CIENCIA DA COMPUTAÇÃO – Bacharelado 0

TOTAL #VALOR!

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL

CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado 0

TOTAL #VALOR!

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE TOUROS

TURISMO – Bacharelado (noturno) 0

TOTAL #VALOR!

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE UMARIZAL

CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado 0

LETRAS – Licenciatura 0

Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 0

Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 0

TOTAL #VALOR!

LETRAS À DISTÂNCIA

CARAÚBAS 61

GUAMARÉ 42

SÃO GONÇALO DO AMARANTE 48

TOTAL 151

Total de alunos (Campus e Núcleos) 1464

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112

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113

8 RESUMO GERAL DE ALUNOS MATRICULADOS EM 2015.1 (Por Campus e Curso)

Tabela 11

CAMPUS CENTRAL

ADMINISTRAÇÃO – Bacharelado 243

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO – Bacharelado 115

CIENCIAS BIOLÓGICAS – Bacharelado 81

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – Licenciatura 129

CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado (matutino) 158

CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado (noturno) 158

CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado (matutino) 135

CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado (noturno) 220

CIÊNCIAS SOCIAIS – Bacharelado 66

CIÊNCIAS SOCIAIS – Licenciatura 81

COMUNICAÇÃO SOCIAL – Bacharelado -

Habilitação: Jornalismo 70

Habilitação: Publicidade e Propaganda 65

Habilitação: Radialismo 69

DIREITO – Bacharelado (matutino) 209

DIREITO – Bacharelado (noturno) 219

EDUCAÇÃO FÍSICA – Bacharelado 87

EDUCAÇÃO FÍSICA – Licenciatura 174

ENFERMAGEM – Bacharelado/Licenciatura 129

FILOSOFIA – Licenciatura 123

FÍSICA – Licenciatura 107

GEOGRAFIA – Licenciatura 231

GESTÃO AMBIENTAL – Bacharelado 150

HISTÓRIA – Licenciatura 190

LETRAS – Licenciatura (matutino) -

Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 80

Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 81

Língua Inglesa e respectivas literaturas -

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114

Língua Portuguesa e respectivas literaturas -

LETRAS – Licenciatura (noturno) -

Habilitação: Língua Espanhola e suas respectivas literaturas 54

Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 49

Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 65

Língua Espanhola e respectivas literaturas 16

Língua Inglesa e respectivas literaturas 15

Língua Portuguesa e respectivas literaturas 18

LETRAS – Licenciatura (vespertino) -

Habilitação: Língua Espanhola e suas respectivas literaturas 27

Língua Espanhola e respectivas literaturas -

MATEMÁTICA – Licenciatura (noturno) 119

MATEMÁTICA – Licenciatura (vespertino) 89

MEDICINA – Bacharelado 215

MÚSICA – Licenciatura 75

PEDAGOGIA - Licenciatura (matutino) 239

PEDAGOGIA – Licenciatura (noturno) 249

QUÍMICA – Licenciatura 128

SERVIÇO SOCIAL – Bacharelado 189

TURISMO – Bacharelado (matutino) 37

TURISMO – Bacharelado (vespertino) 90

TOTAL 5044

CAMPUS AVANÇADO PREFEITO WALTER DE SÁ LEITÃO

CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado 172

GEOGRAFIA – Licenciatura 99

HISTÓRIA – Licenciatura 162

LETRAS – Licenciatura -

Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 61

Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 56

Língua Inglesa e respectivas literaturas 20

Língua Portuguesa e respectivas literaturas 26

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115

PEDAGOGIA – Licenciatura 167

TOTAL 763

CAMPUS AVANÇADO PROFª MARIA ELISA DE ALBUQUERQUE MAIA

ADMINISTRAÇÃO – Bacharelado 222

CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado 188

EDUCAÇÃO FÍSICA – Licenciatura 155

ENFERMAGEM – Bacharelado / Licenciatura 103

GEOGRAFIA – Licenciatura 162

GESTÃO PÚBLICA 26

LETRAS – Licenciatura (matutino) -

Habilitação: Língua Espanhola e suas respectivas literaturas 79

Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 74

Língua Espanhola e respectivas literaturas -

Língua Portuguesa e respectivas literaturas -

LETRAS – Licenciatura (noturno) -

Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 50

Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 103

Língua Inglesa e respectivas literaturas 20

Língua Portuguesa e respectivas literaturas 30

PEDAGOGIA – Licenciatura 196

TOTAL 1408

CAMPUS AVANÇADO DE PATU

CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado 174

LETRAS – Licenciatura -

Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 110

Língua Portuguesa e respectivas literaturas -

MATEMÁTICA – Licenciatura 123

PEDAGOGIA – Licenciatura 154

PEDAGOGIA – Licenciatura -

Habilitação: Magistério Séries Iniciais Ensino Fundamental 1

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116

TOTAL 562

CAMPUS AVANÇADO DE NATAL

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO – Bacharelado 101

CIÊNCIA DA RELIGIÃO – Licenciatura 137

CIÊNCIA E TECNOLOGIA 88

DIREITO – Bacharelado 226

GESTÃO PÚBLICA 59

TURISMO – Bacharelado 109

TOTAL 720

CAMPUS CAICÓ

ENFERMAGEM – Bacharelado / Licenciatura 101

FILOSOFIA – Licenciatura 159

GESTÃO PÚBLICA 24

ODONTOLOGIA – Bacharelado 99

TOTAL 383

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE ALEXANDRIA

CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado 46

PEDAGOGIA – Licenciatura 96

TOTAL 142

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE APODI

EDUCAÇÃO FÍSICA – Licenciatura 1

LETRAS – Licenciatura -

Habilitação: Língua Espanhola e suas respectivas literaturas 58

Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 1

MATEMÁTICA – Licenciatura 61

TOTAL 121

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE AREIA BRANCA

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117

GESTÃO AMBIENTAL – Bacharelado 1

TURISMO – Bacharelado 14

TOTAL 15

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CARAÚBAS

ADMINISTRAÇÃO – Bacharelado 108

GEOGRAFIA – Bacharelado 1

PEDAGOGIA – Licenciatura 121

PEDAGOGIA -

Habilitação: Magistério Séries Iniciais Ensino Fundamental 1

TOTAL 231

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE JOÃO CÂMARA

HISTÓRIA – Licenciatura 33

TOTAL 33

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE MACAU

ADMINISTRAÇÃO – Bacharelado 6

CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado 5

LETRAS – Licenciatura -

Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 52

Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 11

TOTAL 74

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE NOVA CRUZ

CIENCIA DA COMPUTAÇÃO – Bacharelado 39

DIREITO – Bacharelado 123

TOTAL 162

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE SANTA CRUZ

CIENCIA DA COMPUTAÇÃO – Bacharelado 44

TOTAL 44

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118

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL

CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado 91

TOTAL 91

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE TOUROS

TURISMO – Bacharelado (noturno) 52

TOTAL 52

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE UMARIZAL

CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado 2

LETRAS – Licenciatura -

Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 46

Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 62

TOTAL 110

Total de alunos (Campus e Núcleos) 9955

LETRAS À DISTÂNCIA

CARAÚBAS 61

GUAMARÉ 42

SÃO GONÇALO DO AMARANTE 48

TOTAL 151

PARFOR – PLATAFORMA PAULO FREIRE

ASSU

EDUCAÇÃO FÍSICA -

2ª Turma 30

3ª Turma 15

GEOGRAFIA 26

PEDAGOGIA -

- Turma “A” 0

- Turma “B” 0

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119

- Turma “C” 28

TOTAL 99

PATU

PEDAGOGIA 19

TOTAL 19

PAU DOS FERROS

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 18

CIÊNCIAS SOCIAIS 19

EDUCAÇÃO FISICA 17

HISTÓRIA 24

MÚSICA 27

Pedagogia – Turma “A” 30

Pedagogia – Turma “B” 29

TOTAL 164

TOTAL DO PARFOR 282

ALUNOS ESPECIAIS 16

ALUNOS CONVÊNIOS (MOBILIDADE INTERNACIONAL) 0

TOTAL GERAL 10478

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120

9 RESUMO GERAL DE ALUNOS MATRICULADOS EM 2015.1 (Por Campus, Curso e Período)

Tabela 12

CAMPUS CENTRAL

CURSO TURNO PERÍODO TOTAL

ADMINISTRAÇÃO – (Bacharelado) Noturno

1º 46

3º 44

5º 47

7° 63

9° 43

Subtotais - 243

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO - (Bacharelado) Matutino

1° 31

3° 37

5º 17

7° 31

Subtotais - 116

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – (Bacharelado) Vespertino

2° 26

4º 18

6º 26

8º 12

Subtotais - 82

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – (Licenciatura) Matutino

1º 35

3º 45

5º 19

7° 35

Subtotais - 134

CIÊNCIAS CONTÁBEIS – (Bacharelado) Matutino

2° 33

4º 29

6º 33

8º 37

10° 26

Subtotais - 158

CIÊNCIAS CONTÁBEIS - (Bacharelado) Noturno

1º 28

3º 32

5º 31

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121

7° 29

9° 38

Subtotais - 158

CIÊNCIAS ECONÔMICAS - (Bacharelado) Matutino

2° 51

4° 29

6° 24

8° 13

10° 18

Subtotais - 135

CIÊNCIAS ECONÔMICAS - (Bacharelado) Noturno

1° 79

3° 59

5º 33

7° 14

9° 35

Subtotais - 220

CIÊNCIAS SOCIAIS - (Bacharelado) Noturno

1° 24

3° 12

5º 14

7° 16

Subtotais - 66

CIÊNCIAS SOCIAIS - (Licenciatura) Noturno

1° 25

3° 21

5º 18

7° 17

Subtotais - 81

COMUNICAÇÃO SOCIAL - (Bacharelado) HABILITAÇÃO:

JORNALISMO

Matutino

2° 17

4º 16

6º 13

8º 24

Subtotais - 70

COMUNICAÇÃO SOCIAL - (Bacharelado) HABILITAÇÃO:

PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Matutino

2° 17

4º 14

6º 20

8º 14

Subtotais - 65

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122

COMUNICAÇÃO SOCIAL – (Bacharelado) HABILITAÇÃO:

RADIALISMO

Matutino

2° 17

4º 21

6º 10

8º 21

Subtotais - 69

DIREITO – (Bacharelado) Matutino

2° 49

4° 31

6° 45

8° 33

10° 51

Subtotais - 209

DIREITO – (Bacharelado) Noturno

1° 45

3° 45

5º 41

7° 38

9° 51

Subtotais - 220

EDUCAÇÃO FÍSICA – (Bacharelado) Vespertino

2° 31

4° 27

6° 29

Subtotais 87

EDUCAÇÃO FÍSICA – (Licenciatura) Matutino

1° 38

3° 39

5º 44

7° 53

Subtotais - 174

ENFERMAGEM (Bacharelado/Licenciatura) Matutino

1º 30

3º 34

5º 29

7° 12

9º 24

Subtotais - 129

FILOSOFIA - (Licenciatura) Noturno

1° 29

3° 26

5º 33

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123

7° 35

Subtotais - 123

FÍSICA - (Licenciatura) Matutino

1º 35

3º 34

5º 26

7° 12

Subtotais - 107

GEOGRAFIA - (Licenciatura) Noturno

1° 41

3° 43

5º 42

7° 106

Subtotais - 232

GESTÃO AMBIENTAL - (Bacharelado) Matutino

1° 76

3° 33

5º 16

7° 25

Subtotais - 150

HISTÓRIA – (Licenciatura) Noturno

1° 40

3° 43

5º 52

7° 56

Subtotais - 191

LETRAS – (Licenciatura) - Língua Inglesa Matutino

2° 26

4° 18

6° 24

8° 12

LETRAS – (Licenciatura) - Língua Portuguesa

Subtotais - 80

Matutino

2° 22

4° 20

6° 17

8° 22

Subtotais - 81

LETRAS – (Licenciatura) - Língua Espanhola Noturno

1º 16

3º 21

5º 20

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124

7° 15

Subtotais - 72

LETRAS – (Licenciatura) - Língua Inglesa Noturno

1º 18

3º 24

5º 19

7° 6

Subtotais - 67

LETRAS – (Licenciatura) - Língua Portuguesa

Noturno

1° 18

3° 22

5º 12

7° 31

Subtotais . 83

LETRAS – (Licenciatura) - Língua Espanhola Vespertino

2º 13

4º 7

6° 7

Subtotais 27

MATEMÁTICA - (Licenciatura) Noturno

1º 47

3º 32

5º 12

7º 28

Subtotais - 119

MATEMÁTICA - (Licenciatura) Vespertino

2º 37

4º 12

6º 13

8º 27

Subtotais - 89

MEDICINA – (Bacharelado) Matutino

1º 31

2º 33

3º 25

4º 31

6° 27

8° 34

10º 18

12º 18

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125

Subtotais - 217

MÚSICA - (Licenciatura) Matutino

2º 28

4º 13

6º 18

8º 16

Subtotais - 75

PEDAGOGIA – (Licenciatura) Matutino

1º 29

2º 28

3º 31

4º 28

5º 34

6º 28

7º 30

8º 31

Subtotais - 239

PEDAGOGIA – (Licenciatura) Noturno

1º 30

2º 29

3º 28

4º 29

5º 30

6º 33

7º 29

8º 41

Subtotais - 249

QUÍMICA - (Licenciatura) Matutino

1° 45

3º 37

5º 21

7º 25

Subtotais - 128

SERVIÇO SOCIAL – (Bacharelado) Matutino

1° 42

3° 47

5º 46

7° 54

Subtotais - 189

TURISMO – (Bacharelado) Matutino 2° 37

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126

Subtotais - 37

TURISMO – (Bacharelado) Vespertino

4° 31

6º 22

8º 37

Subtotais - 90

CAMPUS AVANÇADO PREFEITO WALTER DE SÁ LEITÃO

CURSO TURNO PERÍODO TOTAL

CIÊNCIAS ECONÔMICAS – (Bacharelado) Noturno

1° 54

3° 35

5º 34

7° 28

9° 21

Subtotais - 172

GEOGRAFIA – (Licenciatura) Noturno

2° 35

4° 33

6° 31

Subtotais 99

HISTÓRIA – (Licenciatura) Noturno

1° 38

3° 37

5º 37

7° 51

Subtotais - 163

LETRAS (Licenciatura) - Língua Inglesa Noturno

1° 20

3° 24

5º 17

7° 20

Subtotais - 81

LETRAS (Licenciatura) - Língua Portuguesa Noturno

1° 26

3° 23

5º 17

7° 16

Subtotais - 82

PEDAGOGIA – (Licenciatura) Noturno 1° 39

3° 42

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127

5º 39

7° 47

Subtotais - 167

CAMPUS AVANÇADO PROFª MARIA ELISA DE ALBUQUERQUE MAIA

CURSO TURNO PERÍODO TOTAL

ADMINISTRAÇÃO – (Bacharelado) Noturno

2° 48

4° 39

6º 44

8° 37

10° 55

Subtotais - 223

CIÊNCIAS ECONÔMICAS – (Bacharelado) Noturno

1° 64

3° 40

5º 41

7° 22

9° 21

Subtotais - 188

EDUCAÇÃO FÍSICA (Licenciatura) Matutino

2° 38

4° 40

6° 25

8° 52

Subtotais - 155

ENFERMAGEM – (Bacharelado/Licenciatura) Matutino

2º 36

4º 20

6º 24

8° 23

Subtotais 103

GEOGRAFIA - (Licenciatura) Matutino

2° 50

4° 38

6° 36

8° 38

Subtotais - 162

LETRAS (Licenciatura) - Língua Espanhola Matutino 2° 24

4° 21

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128

6° 20

8° 14

Subtotais - 79

LETRAS (Licenciatura) - Língua Portuguesa Matutino

2° 23

4° 17

6° 16

8° 18

Subtotais - 74

LETRAS (Licenciatura) - Língua Inglesa Noturno

1° 20

3° 16

5º 15

7° 19

Subtotais - 70

LETRAS (Licenciatura) - Língua Portuguesa Noturno

1° 30

3° 33

5º 29

7° 41

Subtotais - 133

PEDAGOGIA - (Licenciatura) Noturno

1° 46

3° 51

5º 50

7° 49

Subtotais - 196

CAMPUS AVANÇADO DE PATU

CURSO TURNO PERÍODO TOTAL

CIÊNCIAS CONTÁBEIS – (Bacharelado) Noturno

1° 32

3° 33

5º 38

7° 37

9° 34

Subtotais - 174

LETRAS (Licenciatura) - Língua Portuguesa Matutino

2° 41

4° 43

6° 25

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129

Subtotais 109

MATEMÁTICA – (Licenciatura) Noturno

1º 36

3º 44

5º 21

7º 22

Subtotais - 123

PEDAGOGIA - (Licenciatura) Noturno

1° 41

3° 37

5º 40

7° 37

Subtotais - 155

Pedagogia Hab. Mag. Séries Iniciais Ens. Fundamental Noturno 8º 1

Subtotais - 1

CAMPUS NATAL

CURSO TURNO PERÍODO TOTAL

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO – (Bacharelado) Matutino

Subtotais - #VALOR!

CIÊNCIA DA RELIGIÃO – (Licenciatura) Noturno

Subtotais - #VALOR!

CIÊNCIA E TECNOLOGIA – (Bacharelado) Noturno

1º 51

3° 23

5º 13

Subtotais 87

DIREITO – (Bacharelado) Noturno

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130

10°

Subtotais - #VALOR!

TURISMO - (Bacharelado) Noturno

2° 32

4º 24

6º 25

8º 28

Subtotais - 109

CAMPUS CAICÓ

CURSO TURNO PERÍODO TOTAL

ENFERMAGEM – (Bacharelado/Licenciatura) Matutino

2° 34

4º 24

6º 21

8° 21

Subtotais - 100

FILOSOFIA – (Licenciatura) Noturno

1° 34

3° 39

5º 37

7° 47

Subtotais - 157

ODONTOLOGIA Matutino

2° 20

4º 30

6º 19

8º 11

10° 19

Subtotais - 99

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE ALEXANDRIA

CURSO TURNO PERÍODO TOTAL

CIÊNCIAS CONTÁBEIS - (Bacharelado) Noturno

6° 2

8° 7

10° 37

Subtotais - 46

PEDAGOGIA – (Licenciatura) Noturno 4° 37

6° 32

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131

8° 27

Subtotais 96

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE APODI

CURSO TURNO PERÍODO TOTAL

EDUCAÇÃO FÍSICA – (Licenciatura) Matutino 8° 1

Subtotais - 1

LETRAS – Espanhol (Licenciatura) Noturno

4° 23

6° 14

8° 21

Subtotais - 58

LETRAS – (Licenciatura) - Língua Portuguesa Noturno 7° 1

Subtotais - 1

MATEMÁTICA - (Licenciatura) Noturno

4° 42

6º 11

8º 8

Subtotais - 61

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE AREIA BRANCA

CURSO TURNO PERÍODO TOTAL

GESTÃO AMBIENTAL - (Bacharelado) Noturno 7º

Subtotais #VALOR!

TURISMO - (Bacharelado) Noturno

4º 4

8º 10

Subtotais - 14

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CARAÚBAS

CURSO TURNO PERÍODO TOTAL

ADMINISTRAÇÃO - (Bacharelado) Noturno

4º 43

6º 32

8º 33

Subtotais - 108

GEOGRAFIA - (Bacharelado) Noturno 7°

Subtotais - #VALOR!

PEDAGOGIA – (Licenciatura) Noturno 4° 41

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132

6° 39

8° 41

Subtotais - 121

Pedagogia – Hab. Mag. Séries Iniciais Ens. Fundamental Noturno 8° 1

Subtotais - 1

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE JOÃO CÂMARA

CURSO TURNO PERÍODO TOTAL

HISTÓRIA – (Licenciatura) Noturno

4° 18

8° 15

Subtotais - 33

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE MACAU

CURSO TURNO PERÍODO TOTAL

ADMINISTRAÇÃO – (Bacharelado) Noturno

8º 3

10° 3

Subtotais - 6

CIÊNCIAS CONTÁBEIS - (Bacharelado) Noturno 9°

Subtotais - #VALOR!

LETRAS – (Licenciatura) - Língua Inglesa Noturno

4° 21

6° 15

8° 16

Subtotais - 52

LETRAS – (Licenciatura) - Língua Portuguesa Noturno 6° 11

Subtotais - 11

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE NOVA CRUZ

CURSO TURNO PERÍODO TOTAL

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO - (Bacharelado) Matutino

4° 12

6° 13

8° 14

Subtotais - 39

DIREITO – (Bacharelado) Noturno

4° 33

6° 32

8° 18

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133

10° 40

Subtotais - 123

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE SANTA CRUZ

CURSO TURNO PERÍODO TOTAL

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO - (Bacharelado) Matutino

4° 19

6° 8

8° 17

Subtotais - 44

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL

CURSO TURNO PERÍODO TOTAL

CIÊNCIAS CONTÁBEIS - (Bacharelado) Noturno

4° 26

6° 31

8° 16

10° 18

Subtotais - 91

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE TOUROS

CURSO TURNO PERÍODO TOTAL

TURISMO – (Bacharelado) Noturno

4° 11

6º 25

8º 16

Subtotais - 52

NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE UMARIZAL

CURSO TURNO PERÍODO TOTAL

CIÊNCIAS ECONÔMICAS - (Bacharelado) Noturno 8° 2

Subtotais - 2

LETRAS – (Licenciatura) - Língua Inglesa Noturno

4° 18

6° 12

8° 16

Subtotais - 46

LETRAS (Licenciatura) - Língua Portuguesa Noturno 4° 19

6° 26

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134

8° 17

Subtotais - 62

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135

10 RESUMO GERAL 2015.1 (Por Campus/Núcleo)

Tabela 13

CAMPUS / NÚCLEO MATRICULADOS

CAMPUS CENTRAL 5044

CAWSL 763

CAMEAM 1.408

CAMPUS AVANÇADO DE PATU 562

CAMPUS DE NATAL 720

CAMPUS CAICÓ 383

NÚCLEO ALEXANDRIA 142

NÚCLEO APODI 121

NÚCLEO AREIA BRANCA 15

NÚCLEO CARAÚBAS 231

NÚCLEO JOÃO CÂMARA 33

NÚCLEO MACAU 74

NÚCLEO DE NOVA CRUZ 162

NÚCLEO DE SANTA CRUZ 44

NÚCLEO SÃO MIGUEL 91

NÚCLEO TOUROS 52

NÚCLEO UMARIZAL 151

GESTÃO PÚBLICA -

PARFOR -

CONVÊNIOS (MOBILIDADE INTERNACIONAL) -

LETRAS À DISTÂNCIA 151

ALUNOS ESPECIAIS 16

TOTAL GERAL 10.163 Tabela 14

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136

ALUNOS MOBILIDADE INTERNACIONAL – 2014.2 NOME DO ALUNO CPF CHAMADA CURSO IES DESTINO

Guilherme de Amorim Kesselring 066.484.724-21 Chamada Portugal 127/2012 opção Alemanha Ciência da Computação UNIVERSITAT DUISBURG-ESSEN

Dilaelma Carvalho da Silva 050.711.753-04 Chamada Portugal 127/2012 opção Austrália Ciências Biológicas JAMES COOK UNIVERSITY OF

NOTRTH QUEENSLAND

Fernanda Andrade da Silva 083.390.294-60 Chamada CsF 130/2012 – Univ. Bolonha/Itália Enfermagem UNIVERSITÁ DEGLI STUDI DI

PADOVA

Daria Raquel Queiroz de Almeida 019.689.193-09 Chmada Portugal 127/2012 opção Canadá – Caldo Ciências Biológicas UNIVERSITY OF ALBERTA

Jesrryel da Silva Lima 085.121.204-28 Chamada CsF 146/2013 – HUNGRIA/HRC Medicina UNIVERSITY OF DEBRECEN

Valeria Duarte de Almeida 009.070.624-23 Chamada CsF143/2013 – EUA/FULBRIGHT-GRUPO B2 Ciências Biológicas LAKELAND COLLEGE

Atilla Negreiros Maia 050.442.953-10 Chamada CsF143/2013 – EUA/FULBRIGHT-GRUPO B2 Ciência da Computação RICE UNIVERSITY

Alex Aquino dos Santos 052.671.384-44 Chamada CsF157/2013 – Alemanha/DAAD-Grupo B - Ciência da Computação EL S + W SPEAK + WRITE

Estágio Linguístico

Ana Luisa Pinto Cabral da Nobrega 085.179.174-30 Chamada CsF 156/2013 – EUA/FULBRIGHT/NOVA/

Medicina NEW YORK INSTITUTE OF

HBCUs TECHNOLOGY

Vinicius Domingos Maia Malveira 059.543.583-11 Chamada CsF 156/2013 – EUA/FULBRIGHT/NOVA/

Medicina SOUTHERN ILLINOIS UNIVERSITY

HBCUs

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137

11 BIBLIOTECAS SETORIAIS E BIBLIOTECAS DOS NÚCLEOS AVANÇADOS QUE

COMPÕEM O SIB/UERN.

Biblioteca Central Reitor Pe. Sátiro Cavalcanti Dantas – Mossoró – RN;

Biblioteca Setorial Raimundo Renê Carlos de Castro- Mossoró (FAEN);

Biblioteca Setorial Prof. Francisco das Chagas Silva – Mossoró (FACS);

Biblioteca Setorial Pe. Alfredo Simonetti - Assu;

Biblioteca Setorial Pe. Sátiro Cavalcanti Dantas – Pau dos Ferros;

Biblioteca Setorial Prof. Mônica Moura – Patu;

Biblioteca Setorial do Campus Avançado de Natal;

Biblioteca Setorial do Campus Caicó – Caicó;

Biblioteca do Núcleo Avançado de Apodi;

Biblioteca do Núcleo Avançado Caraúbas;

Biblioteca do Núcleo Avançado Macau;

Biblioteca do Núcleo Avançado de Areia Branca

Biblioteca do Núcleo Avançado de João Câmara

Biblioteca do Núcleo Avançado de Alexandria;

Biblioteca do Núcleo Avançado de Nova Cruz;

Biblioteca do Núcleo Avançado de Santa Cruz;

Biblioteca do Núcleo Avançado de São Miguel;

Biblioteca do Núcleo Avançado de Touros;

Biblioteca do Núcleo Avançado de Umarizal.

12 PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO PARA OS PRÓXIMOS 10 ANOS EM TODOS OS

SETORES DA PRÓ-REITORIA.

Diretoria de Cursos de Graduação – DCG

- Implantação do Setor de Formação Permanente no Departamento de Docência Universitária, com

as condições de infraestrutura e recursos humanos necessários;

- Ampliação do quadro de assessores da DCG para atender a demanda decorrente da política de

expansão dos Cursos de Graduação (presenciais e a distância).

Diretoria de Admissão, Registro e Controle Acadêmico – DIRCA

- Implantação do Setor de Convalidação de Diplomas estrangeiros com as condições de

infraestrutura e de recursos humanos;

- Criação do Setor de Mobilidade Acadêmica com as condições de infraestrutura e de recursos

humanos;

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138

- Dotar o Setor de Arquivo das condições de infraestrutura e de recursos humanos necessários à

digitalização do arquivo acadêmico (ativo e passivo);

- Promover a informatização do Setor de Diplomas.

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139

ANEXO IV

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO-PROPEG

1 ORIENTAÇÕES CONCLUÍDAS: INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DISSERTAÇÃO DE

MESTRADO.

Gráfico 1

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140

Gráfico 2

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141

2 CO-ORIENTAÇÕES CONCLUÍDAS: DISSERTAÇÃO DE MESTRADO (2005-2015);

Gráfico 3

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142

3 PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS, CAPÍTULOS DE LIVROS, LIVROS POR

PROFESSORES DA UERN (2005-2015);

Gráfico 4

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143

Gráfico 5

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144

Gráfico 6

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145

4 TRABALHOS COMPLETOS PUBLICADOS EM ANAIS DE EVENTOS (2005-2015)

Gráfico 7

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146

5 SOLICITAÇÕES DE AUXÍLIO PARA PARTICIPAÇÃO DE EVENTOS CIENTÍFICOS

(2005-2015)

Gráfico 8

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147

6 PATENTES REGISTRADAS PELA UERN (2005-2015);

Gráfico 9

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148

7 EDIÇÕES UERN: LIVROS IMPRESSOS; E-BOOKS E REVISTAS (2005-2015);

Gráfico 10

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149

8 PROJETOS DE PESQUISA: INICIAÇÃO CIENTÍFICA (2005-2015);

Gráfico 11

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150

9 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO E LATO SENSO (2005-2015).

Gráfico 12

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151

Gráfico 13

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152

STRICTO SENSU DA UERN

QUANTITATIVO DE DISCENTES – MAIO/JULHO 2015

Programa de

Stricto Sensu – Mestrado ou Doutorado

NÚMEROS TOTAIS DE MATRICULADOS

13 DE MAIO DE 2015 15 DE JULHO DE 2015

01. M. Física 21 21

02. M. Computação 41 41

03. M. Ciências Naturais 37 37

04. M. Educação 32 32

05. M. Ciências Sociais e Humanas 27 27

06. M. Saúde e Sociedade 74 74

07. M. Serviço Social e Direitos.Sociais 26 26

08. M. e D. em Letras 12 (Dout) e 62 (Mest.) 12 (Dout) e 62 (Mest.)

09. M. Ensino 50 50

10.a) M.P. ProfLetras (Mossoró) 35 33

10.b) M.P. ProfLetras (Assu) 20 20

10.c) M.P. ProfLetras (Pau dosFerros) 49 49

11. M. e D. em Bioquímica e Biologia

Molecular (Multicêntrico)

04 (Dout), 05 (Mest) 01 (Dout), 05 (Mest)

12. M. PLANDITES - 13

TOTAIS GERAIS 16 (Dout) + 479 (Mest) 13 (Dout) + 490 (Mest) Total atual: 503 disc.

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153

10 PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO PARA OS PRÓXIMOS 10 ANOS.

- Criar 11 cursos de mestrado acadêmico nas diversas áreas de conhecimento.

- Implantar 7 novos cursos de doutorado em programas stricto sensu em fase de consolidação,

como Ciência da Computação, Educação, Ciências Naturais, Saúde e Sociedade, Ciências Sociais

e Humanas, Serviço Social e Direitos Sociais, Ensino, dentre outros.

- Elevar o conceito CAPES de todos os programas existentes na Instituição.

- Participar de 8 mestrados profissionais em rede: PROFHISTÓRIA, PROFARTE,

PROFENSINO, PROFGESTAO, PROFILIO, dentre outros, que atendam demandas de

qualificação profissional da educação básica.

- Compor 4 redes que implementem mestrados profissionais em áreas estratégicas como saúde,

segurança, meio ambiente, como a Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família/RENASF.

- Ampliar os projetos institucionalizados de pesquisa científica e tecnológica em 75 %.

- Ampliar a produção científica e tecnológica qualificada do corpo docente e discente em 50 %.

- Ampliar em 50 % a quantidade de grupos de pesquisa, além de estruturar e consolidar os

existentes.

- Ampliar em 50 % a quantidade de bolsas de iniciação científica e tecnológica.

- Expandir o número de professores em pós-doutorados para 10 ao ano.

- Ampliar em 20 % os recursos advindos de agências de fomento e do setor produtivo.

- Registrar no mínimo 5 patentes ao ano.

- Implantar 4 incubadoras em diversos campi da UERN.

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154

ANEXO V

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO-PROEX58

1 DADOS GERAIS SOBRE AÇÕES DE EXTENSÃO POR CAMPI AVANÇADOS E

ÁREAS TEMÁTICAS DE EXTENSÃO

Tabela 1

CAMPUS CENTRAL – MOSSORÓ/RN

ÁREA PROJETO COORDENADOR DEPARTAMENTO

COMUNICAÇÃO

Agência RADIOCOM Prof. Marco Lunardi

Escobar

Comunicação

Social/FAFIC

Comunicação

Institucional para o

Terceiro Setor

Prof. Marco Lunardi

Escobar

Comunicação

Social/FAFIC

DIREITOS

HUMANOS E

JUSTIÇA

Combatendo o Bullying

nas Escolas: pelo direito

à dignidade

Prof. Rogério

Emiliano Guedes

Alcoforado

Direito/FAD

Ação de Proteção

Contra a Violência a

Partir da Prevenção ao

Uso de Drogas em

Escolas Públicas de

Mossoró

Prof. Francisco

Vanderlei de Lima

Ciências

Sociais/FAFIC

EDUCAÇÃO

DI nas Escolas Prof. André Pedro

Fernandes Neto

Informática/FANAT

Qualificação em

Contabilidade Básica

para Gestores e Não

Contadores do

Município

de Mossoró

Prof. Saulo Medeiros

Diniz

Ciências

Contábeis/FACEM

A Utilização do Texto

Literário como Material

Didático para Aulas de

Espanhol no

Ensino Médio das

Escolas Públicas de

Mossoró

Prof.ª Regiane Santos

Cabral de Paiva

Letras

Estrangeiras/FALA

Gestão de Finanças Prof. Sérgio Luiz Ciências

58

Cf. Memorando n° 263/2015 – PROEX/UERN (Mossoró, 05 de outubro de 2015), encaminhado à Subchefia de

Gabinete da Reitoria. Assunto: Resposta sobre a Autonomia Financeira da UERN.

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155

Pessoais: uma

contribuição para a

educação financeira na

cidade

de Mossoró/RN

Pedrosa Silva Contábeis/FACEM

Orientação e

Mobilidade

Prof.ª Ana Lúcia

Oliveira Aguiar

Diretoria de Apoio a

Inclusão – DAIN

Língua Brasileira de

Sinais – LIBRAS

Prof.ª Ana Lúcia

Oliveira Aguiar

Diretoria de Apoio a

Inclusão – DAIN

Ledor Prof.ª Ana Lúcia

Oliveira Aguiar

Diretoria de Apoio a

Inclusão – DAIN

Formação Continuada:

Conceitos e Práticas em

Educação Especial e

Inclusão

Prof.ª Ana Lúcia

Oliveira Aguiar

Diretoria de Apoio a

Inclusão – DAIN

MEIO AMBIENTE

Educação Ambiental na

Construção do

Conhecimento

Prof.ª Yaskara Fabíola

Monteiro Marques

Leite

Química/FANAT

Contribuições ao

Planejamento Urbano,

Ambiental e Turístico

dos Municípios de

Portalegre e Martins/RN

Prof. Rodrigo

Guimarães de

Carvalho

Gestão

Ambiental/FACEM

Crescimento do Pinhão

Manso Sob Solo do

Semiárido Tratado com

Materiais

Orgânicos

Prof.ª Yaskara Fabíola

Monteiro Marques

Leite

Química/FANAT

SAÚDE

Programa de Promoção,

Assistência e Educação

em Saúde do Semiárido

Potiguar

Prof.ª Patrícia Estela

Giovannini

Ciências

Biomédicas/FACS

Suporte Básico de Vida

Prof. Francisco

Napoleão Tulio Varela

Barca

Educação

Física/FAEF

Mais Saúde

Prof.ª Cláudia dos

Reis Lisboa

Educação

Física/FAEF

Projeto de Extensão

Socioeducativo sobre

HPV, sua Prevenção e

Vacinação

Prof.ª Izete Soares da

Silva Dantas Pereira

Ciências

Biomédicas/FACS

Prescrição de Atividade

Física a Servidores da

Segurança Pública no

Município de

Prof. João Batista da

Silva

Educação

Física/FAEF

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156

Mossoró/RN

Bola da Vez: esporte

universitário no

município de

Mossoró/RN

Prof. João Batista da

Silva

Educação

Física/FAEF

Qualificação para

Trabalhadores da

Atenção Básica do

Município de Pau dos

Ferros/RN

Prof. Jennifer do Vale

e Silva

Ciências

Biomédicas/FACS

Programa Assistencial

de Doença de Chagas

Prof. Wogelsanger

Oliveira Pereira

Ciências

Biomédicas/FACS

Pró-Vida: atividade

física e qualidade de

vida

Prof.ª Maria Irany

Knackfuss

Educação

Física/FAEF

TECNOLOGIA E

PRODUÇÃO

Produção de Biodiesel a

Partir de Óleos Usados

Prof. Luiz Gonzaga de

Oliveira Matias

Química/FANAT

TRABALHO Custo de Vida Patu

Coordenador: Prof.

Prof. Francisco

Tavares Filho

Ciências

Contábeis/FACEM

CAMPUS AVANÇADO PROFESSORA MARIA ELISA DE ALBUQUERQUE MAIA –

CAMEAM – PAU DOS FERROS/RN

ÁREA PROJETO COORDENADOR DEPARTAMENTO

COMUNICAÇÃO Núcleo de Estudos

em Cultura, Língua e

Literatura Inglesa –

NECLLI

Prof. Jailson José dos

Santos

Letras

CULTURA

Raízes da Cultura

Sertaneja –

PROCULT

Prof.ª Secleide Alves

da Silva

Letras

BALE (Biblioteca

Ambulante e

Literatura nas

Escolas): mediação e

autoformação

de leitores

Prof.ª Maria Lúcia

Pessoa Sampaio

Educação

EDUCAÇÃO

Histórias de

Superação: atividade

física e risco social

entre escolares do

bairro Manoel

Deodato em Pau dos

Ferros

Prof. Francisco

Gama da Silva

Educação Física

Introdução a

Educação Financeira /

Finanças Pessoais

Prof.ª Vanuza Maria

Pontes Sena

Economia

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157

Núcleo de Ensino de

Cultura, Literatura e

Língua Portuguesa –

NECLEP

Prof. José Gevildo

Viana

Letras

English For Kids:

inglês para crianças

na comunidade

Prof. Marcos Nonato

de Oliveira

Letras

Juventude em Foco Prof.ª Simone Cabral

Marinho dos Santos

Educação

Diálogos

Autobiográficos:

trilhas da formação

dos/as educadores/as

serranos/as

Prof.ª Maria Euzimar

Berenice Rego Silva

Educação

Introdução a

Educação Financeira /

Finanças Pessoais

Prof. Miguel

Henrique da Cunha

Filho

Economia

SAÚDE Ação e Prevenção:

uma avaliação

parasitológica em

escolares da rede

pública de

ensino do município

de Pau dos Ferros

(PROEPA)

Prof. Márcio Adriano

Fernandes Barreto

Enfermagem

Intersecção –

Condicionamento

Físico e

Redimensionamento

de Práticas Corporais

com Bombeiros

Militares em Pau dos

Ferros

Prof. Bertulino José

de Souza

Educação Física

Mana: Atividade

Física e Dinâmicas de

Interação com

Usuários do CAPS –

Centro de

Atenção Psicossocial

de Pau dos Ferros

Prof. Bertulino José

de Souza

Educação Física

Parentalidade Feliz e

Responsável ‘PAR

FELIZ’

Profª. Janieiry Lima

de Araújo

Enfermagem

CAMPUS DE NATAL - CAN

ÁREA PROJETO COORDENADOR DEPARTAMENTO

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158

COMUNICAÇÃO Documentários

Turísticos 2015

Prof. Alcêdo

Pinheiro Galvão

Turismo

DIREITOS

HUMANOS E

JUSTIÇA

Debate, Café e

Cinema

Prof.ª Aurélia Carla

Queiroga da Silva

Direito

Um Olhar

Multidisciplinar das

Drogas na Escola

Prof.ª Maria

Audenora das Neves

Silva Martins

Direito

Direito, Informação e

Democracia

Prof.ª Déborah Leite

da Silva

Direito

Constituição e

Cidadania nas

Escolas

Prof.ª Mariana

Vannucci

Vasconcellos

Direito

Segurando Nova Cruz Prof. Glauber de

Lucena Cordeiro

Direito

Tributação e

Cidadania

Prof. Claudomiro

Batista de Oliveira

Júnior

Direito

Consumidor

Inteligente

Prof. Fernando

Gaburri de Souza

Lima

Direito

EDUCAÇÃO

Estaleiros do Saber Prof.ª Josineide

Silveira de Oliveira

Ciência da Religião

Capacitação a

Distância em

Ambientes Virtuais

de Aprendizagem –

Moodle

Prof. Antônio Júlio

Garcia Freire

Ciência da Religião

Virando a Página na

Vida de Professores

em Formação:

práticas de letramento

na

esfera acadêmica

Prof.ª Araceli

Sobreira Benevides

Ciência da Religião

Os Processos de

Perda e Luto no

Contexto da

Educação

Fundamental: diálogo

com

professores de ensino

religioso da rede

pública de ensino do

município de Natal

Prof. João Bosco

Filho

Ciência da Religião

Encontro com

Autores em Ciências

Prof. João Bosco Ciência da Religião

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159

da Religião Filho

CAMPUS AVANÇADO PREFEITO WALTER DE SÁ LEITÃO – ASSÚ/RN

ÁREA PROJETO COORDENADOR DEPARTAMENTO

EDUCAÇÃO Práticas de Leitura e

Escrita no Ensino

Fundamental:

interação

universidade-escola

Prof.ª Risoleide Rosa

Freire de Oliveira

Letras

CAMPUS AVANÇADO DE PATU - CAP

ÁREA PROJETO COORDENADOR DEPARTAMENTO

EDUCAÇÃO Formação em

Economia Solidária

Prof.ª Soraya Nunes

dos Santos Pereira

Educação

CAMPUS AVANÇADO DE CAICÓ - CAC

ÁREA PROJETO COORDENADOR DEPARTAMENTO

CULTURA Projeto: Filosofia na

Música e nas Artes

Diversas

Prof. Lourival

Bezerra da Costa

Júnior

Filosofia

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160

2 PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO PARA OS PRÓXIMOS 10 ANOS.

Para os próximos 10 (dez) anos as ações de extensão serão consolidadas a partir de cada uma

das diretrizes e suas respectivas metas.

Consolidação da Extensão Universitária como mediadora entre a universidade e a sociedade:

Possibilitar a participação dos Departamentos Acadêmicos junto aos fóruns da sociedade civil e

instâncias governamentais; Realizar anualmente um Colóquio de Extensão da UERN; Implementar

a participação de um representante da sociedade civil organizada em cada uma das comissões

inerentes a extensão da UERN;Incentivar a participação da comunidade universitária nas discussões

e ações em temas estratégicos vinculados às questões mais urgentes

da cidadania.

Implantação da curricularização da extensão nos cursos de graduação com base no Plano

Nacional de Educação e na legislação em vigor, a partir da efetivação da Atividade Curricular em

Comunidade – ACC e da regularização do Estágio Curricular em Unidades de Extensão: Elaborar e

normatizar a política de extensão para implementação nos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC’s);

Consolidar a Atividade Curricular em Comunidade - ACC nos Cursos de Graduação; Regularizar o

estágio curricular em Unidades de Extensão.

Fortalecimento da política de extensão, estruturada em Programas e Unidades de Extensão

(Núcleos de Extensão, Escolas de Extensão, Grupos Artísticos e Centros de Prestação de Serviços):

Consolidar a política de extensão com a implantação de Unidades de Extensão em Faculdades e

Campi Avançados, em consonância com as demandas emergentes e transversais; Incentivar a

vinculação de ações isoladas aos programas de extensão; Zelar pela continuidade e ampliação das

ações extensionistas; Consolidar o programa de bolsas de extensão.

Concretização da gestão de qualidade acadêmica da Extensão Universitária: Acompanhar e

avaliar os programas e Unidades de Extensão e as demais ações institucionalizadas: Viabilizar a

socialização das ações extensionistas em eventos acadêmicos: âmbito local, estadual, nacional e

internacional e estimular a publicação de artigos resultantes de práticas extensionistas; Motivar

ações colaborativas interdepartamentais e interinstitucionais, otimizando o uso dos espaços e

equipamentos disponíveis; Criar mecanismos de financiamentos (Fundo de Apoio ao

Desenvolvimento da Extensão – FADE/UERN) visando a sustentabilidade das ações extensionistas

através de editais internos, captação de recursos externos, destinação de recursos do orçamento da

universidade, entre outros.

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161

ANEXO VI

ATENDIMENTOS À POPULAÇÃO

1 SETOR DE CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS – CAMPUS CAICÓ59

O setor de Clínicas Odontológicas do Curso de Odontologia, Campus Caicó, da

Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN é constituído por 30 consultórios (sendo 28

destes divididos em duas grandes clínicas e 2 no centro cirúrgico). O centro cirúrgico encontra-se

integrado a uma sala de aula, onde os alunos que não estão diretamente envolvidos na cirurgia

podem acompanhá-la em tempo real.

Os pacientes que chegam ao setor de Clínicas Odontológicas são atendidos, no que diz

respeito a sua saúde oral, na sua integralidade. Ou seja, o tratamento visa não somente curar ou

atuar de forma paliativa na causa que levou aquele paciente a procurar o serviço, mas sim tratar da

sua saúde bucal como um todo.

São feitos procedimentos odontológicos dos mais diversos graus de complexidade e das

mais diversas áreas de atuação da Odontologia. São realizados procedimentos profiláticos

(aplicação de flúor, higienização oral, palestras e trabalhos educativos em escolas, feiras e eventos

de cunho social); restaurações; cirurgias odontológicas; tratamento de disfunções

temporomandibulares (DTM); tratamentos ortodônticos; implantes dentários; procedimentos

endodônticos (canais); Próteses parciais e totais; Tratamentos Estéticos; exames radiológicos;

identificação de lesões patológicas de cavidade oral e coleta de material para biópsia e em caso de

malignidade encaminhamento para a Liga Norte Rio Grandense contra o Câncer. Está ainda sendo

pleiteado junto à Secretaria Estadual de Educação, um espaço no Hospital Regional do Seridó para

que seja implantado um serviço de atendimento cirúrgico para pacientes vítimas de traumas na

região de boca e maxila.

Com relação ao número de atendimentos, as clínicas odontológicas realizam em média

mais de 2.000 procedimentos odontológicos/ano, tendo atendido desde sua criação mais de 1.800

pacientes. Os procedimentos mais frequentes incluem as radiografias peri-apicais, restaurações,

raspagens, exodontias, moldagens e próteses totais. Os atendimentos são feitos nos 3 turnos: manhã-

tarde(aulas) noite (projetos de extensão).

59

Fonte: Coordenação do Curso de Odontologia do Campus Caicó-UERN

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162

ANO TRIMESTRE QUANTIDADE DE PROCEDIMENTOS

2013

1° trimestre 896

2° trimestre 279

3° trimestre 697

4° trimestre 595

Total 2013 2467

2014

1° trimestre 459

2° trimestre 793

3° trimestre 379

4° trimestre 1001

Total 2014 2632

2015 1° trimestre 174

2° trimestre 762

Total 2015 936

Total geral 6.035

Procedimentos: exodontia (extração), endodontia (canal), periodontia, restaurações, próteses,

cirurgia buco-maxilo-facial, odontopediatria, biópsia e diagnóstico oral.

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163

2 NÚCLEO DA PRÁTICA JÚRIDICA – CAMPUS CENTRAL60

2.1 IDENTIFICAÇÃO

O Núcleo da Prática Jurídica-NPJ da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte-

UERN, ligado a Faculdade de Direito-FAD, tem a finalidade de propiciar o aprendizado técnico-

jurídico aos alunos do curso de Direito, nos períodos 7º, 8º, 9º e 10º. O NPJ desenvolve trabalho de

Assistência Jurídica à população com abrangência aos municípios de Mossoró e Serra do Mel.

A Lei de nº. 1060/50 garante o acesso à justiça gratuita desde que se comprove a

incapacidade financeira para arcar com os honorários do advogado. O papel do núcleo se justifica

pela importância que tem para o processo de formação dos alunos da FAD, pois permite que os

discentes se aproximem do contexto socioeconômico das famílias ali atendidas, além de facilitar

a relação teoria/prática permitindo que os mesmos ingressem em uma formação com bases

humanística. O núcleo dispõe de técnicos especializados (advogados e assistentes sociais),

estudantes de direito (estagiário da FAD) e funcionários administrativos que dão encaminhamentos

e andamentos as diversas demandas que chegam à Prática.

Além do atendimento jurídico, também é oferecido no NPJ atendimento aos assistidos pelo

serviço social como fase preliminar ao atendimento jurídico, de modo a viabilizar a conciliação

entre as partes.

Atualmente o NPJ tem seu funcionamento nas instalações do antigo Fórum Municipal

Desembargador Silveira Martins localizado na rua Juvenal Lamartine, SN, Centro, Mossoró/RN.

2.2 CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO JURÍDICO

O Serviço de Assistência Jurídica funciona durante cada semestre letivo, com horário de

atendimento ao público fixado pelo Núcleo de Prática Jurídica (NPJ), obedecido o regulamento

vigente e ouvido o Departamento, Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica e Diretor da Unidade.

Com a finalidade de prestar assistência de urgência e acompanhar os processos em

andamento, poderá haver plantão nos períodos de férias e de recessos, em horário a ser fixado pela

Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ).

Os/As Alunos/as Estagiários/as prestarão, no mínimo, 04 (três) horas semanais de

atendimento junto ao Serviço de Assistência Jurídica, em horário definido conjuntamente com a

60

Todos os dados foram enviados em forma de relatório pelo Núcleo de Prática Jurídica-NPJ (Memorando nº

0026/2015/NPJ/FAD; Mossoró, 03 de novembro de 2015.)

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164

Coordenação do Núcleo por ocasião da matrícula, respeitada a carga horária do estágio externo, se

for o caso.

Além do atendimento jurídico aos assistidos, os alunos desenvolvem em sala de aula no

próprio NPJ estudos doutrinários sobre as disciplinas, no mínimo 02 (duas) horas semanais.

2.3 CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO SOCIAL

O campo sociojurídico se apresenta ao Serviço Social como um espaço amplo de

intervenção, requerendo do (a) assistente social conhecimentos específicos da área profissional e do

Direito “que comporta inestimável número de questões tanto éticas quanto técnicas” (FORTI,

2012:79, CFESS) e exigindo que tenhamos clareza do nosso papel frente aos conflitos oriundos

das situações que nos são apresentadas cotidianamente.

A intervenção do Serviço Social no NPJ/UERN exige do profissional, Assistente Social,

habilidades e conhecimento referente ao sistema de garantias de direitos como a Constituição

Federal, Código Civil Brasileiro, Estatuto da Criança e do Adolescente, do Idoso, da Lei Maria da

Penha, SUAS, SUS, etc e das redes de proteção social existente no nosso município auxiliando nos

encaminhamentos que as famílias atendidas necessitam ao acessarem nossos serviços.

Compete ao Serviço Social, dentre outras atribuições, fazer triagem de carência individual

das partes interessadas que procuram os Serviços de Assistência Judiciária gratuitos, procedendo a

um levantamento completo da situação econômico-financeira dos/as clientes, transformando-a em

direitos sociais historicamente conquistados.

Os atendimentos jurídicos realizados por professores e alunos são precedidos de

atendimento dos assistidos pelo setor do serviço social, objetivando a realização de audiência

extrajudicial de conciliação.

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165

2.4 QUADRO DE SERVIDORES DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA - NPJ

DOCENTES

Nome Atribuições

Karoline Sales Monteiro Cabral Professora Prática Jurídica II e IV

Ana Mônica Anselmo de Amorim Professora Prática Jurídica IV

Sealtiel Duarte de Oliveira Professor Prática Jurídica I

Bruno Ernesto Clemente Professora Prática Jurídica II e III

Andrea Maria Pedrosa Silva Jales Professora Prática Jurídica II

Raul Professora Prática Jurídica III

Suzana Professor Prática Jurídica I

TOTAL 07

Fonte: NPJ/2015

ADVOGADOS

Nome Local de Atuação CH Atribuições

Antonio Bernardino Sobrinho 2ª Vara de Família 30 Acompanhamento

processual e Audiências

Antonio Dantas de Oliveira Junior 3ª Vara de Família 40 Acompanhamento

processual e Audiências

Igor Duarte Bernardino 3ª Vara de Família 30 Acompanhamento

processual e Audiências

Jose Mario Dias Suporte Outras

Varas

40 Audiências

Karinne Bentes Abreu Teixeira

Rebouças

2ª Vara de Família 30 Acompanhamento

processual e Audiências

Luiz Carlos Batista Filho 1ª Vara de Família 30 Acompanhamento

processual e Audiências

Marcia Betania Camara 4ª Vara de Família 40 Acompanhamento

processual e

Audiências

Maria das Graças Saraiva Administrativo 40 -

Vanessa Meneses Duarte 4ª Vara de Família 30 Acompanhamento

processual e Audiências

TOTAL 09

Fonte: NPJ/2015

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166

ADMINISTRATIVOS

Nome Função CH Atribuições

Diego Allan Pinto de Abreu Assistente

Administrativo

40 Setor relacionado ao PJE

(implantação no NPJ, Gestão,

Digitalização de documentos,

elaboração de relatórios)

Elcy Cleide Marques da Silva Auxiliar

Administrativo

30 Arquivo e Serviços externos

(carga e devolução de autos,

protocolo e ajuizamento de

ações)

Elezenir Maria de Souza Auxiliar

Administrativo

30 Secretária

George Fagner da Silva Assistente

Administrativo

40 Atendimento ao aluno; controle

e registro de ponto dos alunos,

retirada de pastas e recebimento

de documentos.

Karina Maria Bezerra R. Gadelha Assistente Social 30 Acolhimento e

acompanhamento de audiências

extrajudiciais; encaminhamento

para outros órgãos ou unidades.

Karoline Sales Monteiro Cabral Coordenadora Resolução

044/2005 –

CONSEPE

(30h);

Registrada

no PIT

(10h)

Coordenação do NPJ

Lucia Helena Dantas Martins Assistente Social 30 Acolhimento e

acompanhamento de audiências

extrajudiciais; encaminhamento

para outros órgãos ou unidades.

Petronio Oliveira de Andrade Auxiliar

Administrativo

40 Atendimento Geral; elaboração

e controle de pastas e

informações processuais aos

clientes.

TOTAL 08

Fonte: NPJ/2015

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167

2.5 RELATÓRIO: O NPJ EM NÚMEROS

Esse relatório tem como objetivo apresentar à Universidade do Estado do Rio Grande do

Norte-UERN, bem como a sociedade em geral, de forma quantitativa, as atividades desenvolvidas

nos anos de 2012 a 2014 pelo Núcleo de Prática Jurídica- NPJ/Campus Central.

2.5.1 Tabelas61

2.5.1.1 Ações ajuizadas: processos protocolados

Tabela 01 – Total de ações ajuizadas

AÇÕES AJUIZADAS

ANOS

2012 2013 2014 TOTAL

377 873 990 2.240

Fonte: NPJ/2015 2.5.1.2 Requerimentos: petições intermediárias atravessadas nos processos em curso, para impulsionar o processo. Tabela 02 – Total de requerimentos

REQUERIMENTOS

ANOS

2012 2013 2014 TOTAL

595 775 1068 2.438

Fonte: NPJ/2015 2.5.1.3 Audiências judiciais e extrajudiciais: audiências extrajudiciais são as realizadas pelo setor

de serviço social e pelo setor jurídico do NPJ, na tentativa de realizar acordo; as audiências

judiciais são as realizadas no Poder Judiciário nos processos que estão em curso.

Tabela 03 – Total de audiências

AUDIÊNCIAS

ANOS

2012 2013 2014 TOTAL

919 842 943 2.704

Fonte: NPJ/2015

61

OBS.: Os números desse período estão reduzidos tendo em vista a ocorrência de greve, mudanças de sede do NPJ e

recesso forense que coincidiu com as aulas em razão da alteração no calendário acadêmico.

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168

2.5.2. Gráficos

Gráfico 01 – Ações ajuizadas

Fonte: NPJ/2015

Gráfico 02 – Requerimentos

Fonte: NPJ/2015

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169

Gráfico 03 – Audiências judiciais e extrajudiciais

Fonte: NPJ/2015

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170

2.6 AÇÕES DESENVOLVIDAS

2.6.1 Projetos/Mutirões

O núcleo de prática jurídica desenvolve atividades itinerantes através do “Prática Jurídica

nos Bairros”. Os alunos, os professores e o corpo administrativo do NPJ se deslocam para bairros

mais distantes do centro com o objetivo de prestar atendimento jurídico gratuito à população

carente. As referidas atividades são realizadas nas escolas ou centros comunitários.

O NPJ também participa de ações sociais desenvolvidas por outros órgãos, como igrejas,

escolas, dentre outros, que convidam o Núcleo para participar, integrando as atividades do evento.

2.6.2 Convênios

Cinquenta por cento da carga horária destinada ao serviço de assistência jurídica poderá ser

cumprida por meio de estágio externo junto à entidade pública ou privada, desde que firme

convênio com a Universidade.

O convênio, para fins de estágio externo, obedecerá aos critérios estabelecidos pelo Núcleo

de Prática Jurídica (NPJ), observando, ainda, o disposto no Regulamento e demais normas

institucionais sobre a matéria.

A substituição prevista neste artigo depende, em cada caso, de autorização expressa do/a

Coordenador/a do Núcleo de Prática Jurídica, ouvidos/as os/as Professores/as Supervisores/as.

Para fins de estágio externo, a realizar-se em escritórios de advocacia, será feito convênio

com a OAB/RN, devendo os escritórios interessados em oferecer os estágios aderir a esse

convênio.

2.7 DINÂMICA NO NPJ

O assistido quando chega pela primeira vez ao NPJ é atendimento pelo servidor que realiza

seu cadastro, gerando para ele uma pasta de atendimento.

Após, o assistido será atendido pelo setor de serviço social, que fará, além de uma

análise do perfil socioeconômico do assistido, analisará a possibilidade de tentativa de conciliação

para o caso. Caso não haja possibilidade alguma de acordo (quando tem histórico de violência, por

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171

exemplo) o assistido é encaminhado para o setor jurídico para ser atendido pelos professores e

alunos do curso de Direito.

Caso o setor de serviço social julgue possível a realização de uma audiência para tentar a

conciliação, será agendada nova data para que o assistido retorne, acompanhado da parte adversa (o

NPJ envia uma carta-convite).

Caso haja acordo entre as partes, o setor do serviço social encaminha as partes para o setor

jurídico, onde será redigido o acordo e enviado ao Poder Judiciário para homologação. Caso não

haja acordo, o setor de serviço social encaminha o assistido para o setor jurídico para que seja

elaborada a ação pertinente para o caso.

Após ajuizada a ação, o NPJ acompanha o processo em todas as movimentações (prazos,

audiências, atos decisórios, dentre outros).

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172

3 NÚCLEO DA PRÁTICA JÚRIDICA – CAMPUS AVANÇADO DE NATAL62

3.1 QUADRO DE SERVIDORES DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA – NPJ

Tabela 01 – Docentes

DOCENTES

Nome Atribuições

Déborah Leite da Silva Coordenadora

Cláudia Vechi Torres Supervisora de Estágio na Área Cível

Luiz Felipe Monteiro Seixas Supervisor de Estágio na Área Criminal

TOTAL 03

Tabela 02 – Advogados

ADVOGADOS

Nome CH

Maria Neimagna Azevedo Soares 40

Rafael de Sousa Araújo Filho 40

TOTAL 02

Tabela 03 – Administrativos

ADMINISTRATIVOS

Nome Função CH

Frânslie Quinto Bezerra Assistente Social 30

Gláucia Moisés Marques da Silva Freire Assistente de Secretaria 40

Marcos Luiz da Silva Secretário 40

Marcos Maciel da Silva Assistente de Secretaria 40

Sílvia Alessandra Figueiredo Lucena de Sousa Assistente de Secretaria 40

Vânia Juçara da Silva Assistente de Secretaria 40

TOTAL 06

62

Informações encaminhadas via e-mail pela Profa. Deborah Leite da Silva, Coordenado do Núcleo de Prática Jurídica

do Campus Avançado de Natal-CAN no dia 04 de dezembro de 2015.

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173

3.2 RELATÓRIO: O NPJ EM NÚMEROS

Tabela 01 – Ações ajuizadas

AÇÕES AJUIZADAS

ANOS

2012 2013 2014 TOTAL

329 512 248 1089

Tabela 02 – Audiências realizadas

AUDIÊNCIAS REALIZADAS

ANOS

2012 2013 2014 TOTAL

278 259 284 821

Tabela 03 – Petições em Andamento

PETIÇÕES EM ANDAMENTO

ANOS

2012 2013 2014 TOTAL

330 352 495 1177

Tabela 03 – Atendimentos

ATENDIMENTOS

ANOS

2012 2013 2014 TOTAL

531 526 270 1327

3.3 AÇÕES DESENVOLVIDAS

Participação nos projetos Justiça na Praça, Ação Global, realizando, juntamente com os

alunos, atendimento jurídico gratuito.

Celebração de convênio com o MP/RN no ano de 2015 para a implementação da Prática

Jurídica no âmbito criminal, de modo que os nossos alunos, a partir do 8º período, podem vivenciar

essa rica experiência na área criminal, sob a supervisão de um professor da UERN.

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174

4 AMBULATÓRIO MÉDICO – FACULDADE DE MEDICINA63

O Ambulatório da FACS foi criado em 09 de agosto 2007, com o intuito de proporcionar aos

nossos alunos e residentes a prática ambulatorial e atender a comunidade. As especialidades

atendidas são: Pré-natal, planejamento Familiar, Reumatologia, Ginecologia, Endocrinologia,

Infectologia, Hepatologia, Pneumo-pediatria, Cardiologia Geral, Cardiologia em Doença de Chagas,

Gastroenterologia, Geriatria, Dermatologia e Pediatria.

Em 02 de junho de 2014 foi firmado convênio com a Prefeitura Municipal de Mossoró -

PMM, sob o CNES nº 7470320 (Faculdade de Ciências da Saúde). Até o momento totalizamos

16.010 atendimentos feitos no ambulatório da FACS.

63

Memorando nº 02/2015 – AMB/FACS/UERN (Mossoró, 05 de novembro de 2015)

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5 COMPLEXO CULTURAL DA UERN – CAMPUS NATAL64

5.1 APRESENTAÇÃO

O Complexo Cultural da UERN (CCUERN) é uma Diretoria da Pró-Reitoria de Extensão -

PROEX e tem por finalidade planejar, articular, promover e gerir ações de extensão envolvendo os

Setores de Cursos e de Eventos do próprio CCUERN e os departamentos acadêmicos da UERN,

especialmente os do Campus de Natal.

As ações realizadas no CCUERN se desenvolvem em consonância com a Política Nacional

de Extensão Universitária e estão voltadas prioritariamente à promoção e difusão da cultura e das

artes, além de ações nas áreas da saúde, desporto, lazer, inclusão digital e cidadania.

Ao longo de sua trajetória o CCUERN vem desenvolvendo projetos, cursos, eventos,

prestação de serviços entre outras atividades que contemplam artes cênicas, artes visuais, música,

dança, audiovisual, literatura, artesanato, inclusão digital, educação, meio ambiente, saúde,

esportes, direitos humanos, justiça, cidadania e trabalho.

O CCUERN atua prioritariamente em dois grandes eixos definidos em sua organização

administrativa. O primeiro deles é o de eventos, institucionalizado na forma de setor responsável

pelo planejamento, acolhimento e encaminhamento de propostas de eventos a se realizar nas

dependências do CCUERN. O outro eixo é o de cursos, formalizado em um setor responsável por

coordenar a oferta para a comunidade de cursos e atividades de iniciação artística e musical, lazer,

inclusão digital e esportes no CCUERN.

5.2 MISSÃO

Educar, produzir e disseminar o saber cultural, por meio da educação pela arte, promovendo

a cidadania cultural e o lazer à população, comprometendo-se com a justiça social, a democracia e o

desenvolvimento sustentável da sociedade potiguar.

64

Ações do Complexo Cultural da UERN – 2010-2015

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5.3 OBJETIVOS

Promover ações de extensão pautadas na produção e disseminação do saber cultural,

comprometidas com a cidadania e com o desenvolvimento sustentável da sociedade potiguar.

5.4 VISÃO

Consolidar-se como centro de referência em ações de formação, difusão e realização cultural

integradas à política de ensino, pesquisa e extensão da UERN.

5.5 HISTÓRICO

O Complexo Cultural foi inaugurado em 30 de março de 2010 pela Governadora Wilma

Maria de Farias e pelo Reitor da UERN Milton Marques de Medeiros. A estrutura física foi

construída no local onde funcionou a Penitenciária Central Doutor João Chaves.

Em 1968, quando o Conjunto Potengi não passava do esboço do que é hoje, as primeiras

casas da região foram ocupadas pelos militares que cuidavam da segurança do presídio. No período

ditatorial a penitenciária recebeu presos políticos, mas com a escalada da violência, as rebeliões, os

presos de alta periculosidade e os crimes brutais contra detentos o presídio passa a ser conhecido

popularmente como o Caldeirão do Diabo.

A partir de 2003 o Ministério Público do Estado envidou esforços em documentar com

laudos o comprometimento da estrutura física do presídio e com isso quatro décadas de história da

João Chaves inicia seu capítulo final. O último detento do sistema fechado deixou a penitenciária

em março de 2006.

No dia 23 do mesmo mês as paredes do velho Caldeirão foram demolidas e em seu lugar

surgia o projeto de um novo tempo, que chegou a ser batizado popularmente de Caldeirão da

Cultura, mas se concretizou na prática com vários nomes oficiais que se sucederam: Complexo

Cultural de Todos, Complexo Cultural da Zona Norte e Complexo Cultural de Natal.

Desde sua inauguração o Complexo Cultural de Natal (CCN) ficou sob a gestão da UERN,

que além de desenvolver a proposta cultural intrínseca à unidade, também abrigou no local o

Núcleo de Prática Jurídica do Campus de Natal e, a partir de 2011, instalou o Curso de Graduação

de Ciências da Religião. A UERN realizou ainda parcerias e convênios que possibilitaram a oferta

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de serviços e atendimentos à comunidade por meio do Hemonorte e da Defensoria Pública do

Estado, entre outros.

No final de 2013, com a gestão do Reitor Pedro Fernandes Ribeiro Neto e do Pró-Reitor de

Extensão Etevaldo Almeida Silva se estreitaram as relações entre o Complexo Cultural e a PROEX,

a partir da compreensão de afinidade do perfil de atuação da Pró-Reitoria e das ações que o

Complexo Cultural realizava. Com isso, o Complexo Cultural passa a ser tratado como estrutura

vinculada à PROEX, o que é definitivamente consolidado com a Resolução 026/2014 –

CONSUNI/UERN. Com a regulamentação interna o Complexo Cultural de Natal passou a se

chamar Complexo Cultural da UERN (CCUERN), constituindo uma Diretoria Administrativa da

PROEX.

Em sintonia com uma política de austeridade da gestão pública e objetivando enxugar gastos

com a manutenção da Universidade, em março de 2015, a estrutura do Campus de Natal foi

acolhida provisoriamente nas instalações do CCUERN e deverá permanecer até a conclusão das

obras da sede própria. A ocupação das instalações prezou pelo planejamento de forma que

preservou espaços e ações do CCUERN e não houve prejuízo ou qualquer tipo de

comprometimento da oferta de atividades que já existiam.

No histórico de cinco anos de funcionamento o CCUERN já ofertou mais de 10.000 vagas

em atividades, oficinas e cursos beneficiando diretamente público da comunidade. Em sua política

de eventos, parcerias e cessões de uso o CCUERN proporcionou o acesso de milhares de pessoas a

serviços públicos, ações de cidadania, justiça, lazer, cultura, entretenimento e saúde, além de

formação, acesso à educação e aperfeiçoamento profissional.

5.6 ESTRUTURA FÍSICA

Com mais de 6,4 mil metros quadrados de área construída, integram a estrutura física do

Complexo Cultural da UERN (CCUERN): Auditório com capacidade para 300 pessoas sentadas;

Mini Auditório com capacidade para 70 pessoas sentadas (improvisado); 13 salas de aula; Sala de

dança; Laboratório de informática e vídeo; Sala de práticas corporais/Academia para Grupos

Especiais; Ampla área de convivência; Ampla área verde; Ampla área de circulação com cobertura;

Amplo estacionamento; Prática Jurídica do Campus de Natal; Biblioteca; Serviços de Copiadora;

Estrutura interna adaptada para cadeirantes (acessibilidade); Salas de setores administrativos;

Laboratórios de ensino e pesquisa; Banheiros.

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5.7 EQUIPE

5.7.1 Direção

Diretora - Profa. Dra. Irene de Araújo van den Berg

(84) 3232.3870

[email protected]

Secretária - TNS Priscila Nogueira Krüger

(84) 3232.3870

[email protected]

5.7.2 Setor de Cursos

Chefe do Setor de Cursos

Profa. Dra. Karla Darlene Nepomuceno Ramos

(84) 3232.6120

[email protected]

Secretários de cursos

TNM Alexandre Soares da Costa

TNS Neófita Maria de Oliveira Ragazzi

(84) 3232.6120

[email protected]

5.7.3 Setor de eventos

Chefe do Setor de Eventos

TNS Lêda Targino Veras

(84) 3232.6120

[email protected]

Secretário de eventos

TNM Wagner de Souza Fonseca

(84) 3232.6120

[email protected]

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5.8 SETOR DE CURSOS

O CCUERN oferece um amplo programa de práticas, atividades físicas e cursos de extensão

comunitária, em regime de semestralidade, com turmas de diferentes modalidades nas áreas de

lazer, cultura, dança, música, esporte, qualidade de vida, audiovisual e inclusão digital.

A oferta desses cursos e atividades se iniciou com a implantação do Complexo Cultural e foi

responsável ao longo dos anos pelo estreitamento das relações Universidade-Comunidade,

tornando-se sem dúvida a principal ação do CCUERN. As atividades e cursos sofreram mudanças

de acordo com condições contextuais de demandas, estrutura e possibilidade de ofertas. Além disso,

houve uma evolução no quantitativo de vagas que sofreu ampliações até os números atuais. O perfil

das atividades desenvolvidas também foi importante para definir, em 2015.2, a natureza e estrutura

da oferta em dois conjuntos: os cursos básicos e as práticas/atividades.

Os cursos básicos se organizam a partir de propostas formativas processuais, estruturadas

em organização pedagógica hierarquizada em níveis (fluxo curricular), com previsão avaliativa e

certificação ao término da formação. Os cursos têm caráter de iniciação e objetivam oportunizar ao

público interessado uma aproximação com a área de interesse.

As práticas e atividades físicas se organizam a partir de propostas de turmas com caráter

eminentemente de usufruto estético-cultural, ocupacional, desportivo, de inclusão digital, de lazer,

do bem-estar e/ou da melhoria da qualidade de vida. Pode ter vinculação permanente, à critério do

usuário, obedecidas as condições de matrícula e renovação de matrículas estipuladas em edital

próprio. Pela natureza vivencial-prática dessas atividades não é realizada certificação.

A vinculação do usuário aos cursos e atividades é realizada mediante processo de inscrição

nas turmas disponibilizadas em oferta semestral. O processo de inscrição é regulamentado por três

editais públicos, a cada semestre: o de renovação de matrícula, o de matrícula de novos alunos e o

de vagas remanescentes.

Os requisitos para inscrição são dispostos em edital específico considerando as exigências

para cada tipo de atividade, como por exemplo, faixa etária, grau de escolaridade, atestado médico,

entrevista e outros.

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5.9 HISTÓRICO DE OFERTAS

Ano Área Turmas Alunos Responsáveis

2010 Dança

Teatro

Música

Informática

Vídeo

Fotografia

43 785 07 instrutores contratados

02 docentes)

2011 Dança

Teatro

Música

Informática

Vídeo

Fotografia

53 1233 12 instrutores

02 docentes

06 voluntários

2012 Dança

Teatro

Música

Informática

Vídeo

Fotografia

Esportes

122 2423 14 Contratos

02 docentes

03 voluntários

2013 Dança

Teatro

Música

Informática

Vídeo

Fotografia

Esportes

59 1804 14 instrutores

02 docentes

2014 Dança

Teatro

Música

Informática

Vídeo

Fotografia

Esportes

95 2047 14 contratos

02 docentes

2015 Dança

Teatro

Música

Informática

Vídeo

Fotografia

Esportes

120 2595 11 contratos

02 docentes

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5.10 SETOR DE EVENTOS

Atua planejando, acolhendo e mediando eventos no CCUERN, desenvolvendo um fluxo

permanente de ações que se desdobra em quatro linhas:

- Apoio às atividades e projetos comunitários no CCUERN;

- Formalização de parcerias institucionais e comunitárias aproximando o CCUERN

de projetos com produção externa à UERN;

- Promoção de ações a partir do programa de cursos e atividades de lazer, cultura,

música, esporte e inclusão digital desenvolvidos pelo CCUERN;

- Formalização de processos e contratos de cessão de uso para eventos de iniciativa

externa.

Para realização de eventos no CCUERN é necessário submeter um projeto ao setor

responsável, que avalia a viabilidade de execução da proposta nas dependências do Complexo e

procede ao agendamento.

Em virtude do funcionamento no CCUERN dos cursos e atividades de extensão, bem como

cursos de graduação do Campus de Natal, não é possível realizar eventos que interfiram na

regularidade das aulas em períodos letivos. São vedados ainda eventos de natureza estritamente

comercial e de grande porte como feiras, shows e congêneres.

A cessão de uso para eventos de proponentes externos à Universidade se faz mediante

política interna que prevê taxas e contrapartidas em benefício da UERN.

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Figura 1 - Síntese de ações do CCUERN 201565

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Os dados referentes a cursos correspondem apenas ao semestre 2015.2. Os dados de eventos correspondem a todo o ano de 2015

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Figura 2 - Cenário de funcionamento do CCUERN - Ano base 201566

66

Os dados referentes a cursos correspondem apenas ao semestre 2015.2. Os dados de eventos correspondem a todo o ano de 2015.