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Projeto de Autonomia
de Gestão Financeira e
Patrimonial da FUERN
Governo do Estado do Rio Grande do Norte
Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Mossoró, Julho de 2017
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE-FUERN
PROJETO DE AUTONOMIA DE GESTÃO FINANCEIRA E
PATRIMONIAL DA FUERN
MOSSORÓ-RN
2017
U NIVERS IDADE DO EST ADO DO R I O GRANDE DO NORTE - U ERN
Prof. Pedro Fernandes Ribeiro Neto
REITOR
Prof. Aldo Gondim Fernandes
VICE-REITOR
Prof. Tarcísio da Silveira Barra
CHEFE DE GABINETE
TNS Myrths Flávia Vidal da Costa Wanderley
SECRETÁRIA DOS CONSELHOS SUPERIORES
Prof.ª Fátima Raquel Rosado Morais
PRÓ-REITORA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS
TNS Iata Anderson Fernandes
PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO
Prof.ª Cicília Raquel Maia Leite
PRÓ-REITORA DE RECURSOS HUMANOS E ASSUNTOS ESTUDANTIS
Prof. João Maria Soares
PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Prof.ª Inessa da Mota Linhares Vasconcelos
PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
Prof. Etevaldo Almeida Silva
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 5
PARTE I
1 AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA: REFLEXÕES E PROPOSIÇÕES ........................ 11
1.1 O CONTEXTO SÓCIO-HISTÓRICO E ECONÔMICO PARA O DEBATE ................. 11
1.2 A AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA: APONTAMENTOS PARA REFLEXÃO .......... 13
1.3 A AUTONOMIA FINANCEIRA NO PDI/UERN ........................................................... 16
2 A UERN E A EMERGÊNCIA DA AUTONOMIA FINANCEIRA E POLÍTICA ...... 19
3 A AUTONOMIA DE GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL: ASPECTOS
LEGAIS .................................................................................................................................. 23
3.1 A AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 ........ 23
3.2 LIMITES CONSTITUCIONAIS IMPOSTOS À AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA .... 24
3.2.1 Autonomia administrativa ........................................................................................... 25
3.2.2 Autonomia de gestão financeira e patrimonial .......................................................... 25
3.3 A AUTONOMIA FINANCEIRA NA LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO
.................................................................................................................................................. 27
3.4 A AUTONOMIA FINANCEIRA NO PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO RIO
GRANDE DO NORTE – PEE/RN – LEI Nº 10.049/16 ......................................................... 30
3.5 A AUTONOMIA FINANCEIRA NAS LEIS ORÇAMENTÁRIAS 32
PARTE II
1 SÉRIE HISTÓRICA DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA UERN – 2005-2015 . 38
2 COMPARAÇÃO DOS ORÇAMENTOS ESTIMADO, AUTORIZADO E
EXECUTADO DA FONTE 100 (2007-2015) ....................................................................... 41
3 COMPARAÇÃO DOS ORÇAMENTOS ESTIMADO, AUTORIZADO E
EXECUTADO DA FUERN (TODAS AS FONTES DE RECURSOS) 2007-2015 ........... 44
4 ORÇAMENTO DA FOLHA DE PESSOAL: ESTIMADO, AUTORIZADO,
EXECUTADO (2007-2015). ................................................................................................... 47
5 ORÇAMENTO DO CUSTEIO: ESTIMADO, AUTORIZADO, EXECUTADO (2007-
2015) – FONTE 100 ................................................................................................................ 50
6 ORÇAMENTO DO INVESTIMENTO: ESTIMADO, AUTORIZADO, EXECUTADO
(2007-2015) – FONTE 100 ..................................................................................................... 55
7 COMPARAÇÃO DO ORÇAMENTO DA FUERN (FONTE 100) COM A RECEITA
CORRENTE LÍQUIDA – RCL/RN (2007-2015) ................................................................. 60
8 ESTIMATIVA DE ORÇAMENTO DA FUERN – PARTICIPAÇÃO DOS
ORÇAMENTOS DA FOLHA DE PESSOAL, CUSTEIO E INVESTIMENTO NO
ORÇAMENTO ESTIMADO TOTAL DA FUERN – FONTE 100 (2016-2025) .............. 63
9 COMPARAÇÃO DO ORÇAMENTO ESTIMADO DA FUERN COM A
ESTIMATIVA DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA DO RN: 2016-2025 ................... 66
10 PROPOSTA DE PERCENTUAL DA RCL PARA COMPOSIÇÃO DO
ORÇAMENTO DA FUERN ................................................................................................. 68
PARTE III
ANEXO I - PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO – PROAD ................................... 71
ANEXO II - PRÓ-REITORIA DE RECURSOS HUMANOS E ASSUNTOS
ESTUDANTIS - PRORHAE ................................................................................................. 83
ANEXO III - PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEG .................. 91
ANEXO IV - PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PROPEG ... 139
ANEXO V - PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO - PROEX .............................................. 154
ANEXO VI - ATENDIMENTOS À POPULAÇÃO .......................................................... 161
APRESENTAÇÃO
A luta pela autonomia política e de gestão financeira da Universidade do Estado do
Rio Grande do Norte-UERN é antiga. De certa forma e por certos aspectos confunde-se com a
criação e com a história da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio
Grande do Norte-ADUERN em 1980. Se, entre as décadas de 1970 e 1980, lutava-se pelas
bandeiras salariais e pela redemocratização em tempos de ditadura, nesse contexto a
“autonomia” significava primeiramente a independência em relação ao grupo político que
comandava a universidade e, portanto, a democratização na escolha dos seus dirigentes. Um
dos principais frutos desse esforço foi o “Projeto Emergência”, cujo objetivo era “buscar
recursos para o financiamento da UERN. Nessa época, a instituição passava por um momento
de crise profunda. Foi do “Projeto Emergência” que saiu a ideia da estadualização, o que
ocorreu em 1987”1.
Em discurso proferido no dia 28 de setembro de 2015, durante Assembleia
Universitária em comemoração aos 47 anos da UERN, afirmou o Professor Pedro Fernandes,
Magnífico Reitor, que se pode compreender “o processo de institucionalização” da UERN em
cinco fases: a “fase da municipalização”; a “fase da regionalização”, com a criação dos Campi
de Assú (1974), Pau dos Ferros (1976) e Patu (1980), o que incidiu diretamente sobre a
qualidade de ensino. Foi nesse contexto que o agravamento da crise econômica e a decisão da
comunidade de encontrar uma saída definitiva para a UERN culminou com o “Projeto
Emergência”, em 1985. Consequência direta dessa segunda fase foi a “fase da
estadualização”, que ocorreu em 1987. De acordo com o mesmo discurso, pode-se falar ainda
de uma quarta fase ou “fase da consolidação institucional” a partir do ano 2000. Por fim, seria
necessário, ainda transpor os desafios atuais da Instituição, o que aconteceria somente na
“fase da autonomia plena”, que deve ser encarada como o “[...] nó górdio; centro da luta de
todos. Luta da administração superior, juntamente com os seguimentos universitários
ADUERN, SINTAUERN2 e DCE
3, da sociedade civil, através de um constante diálogo com o
Governo do Estado e Assembleia Legislativa”.
Se hoje se considera urgente, para a consolidação do seu processo institucional, que a
comunidade uerniana transponha a “fase da autonomia plena”, não se pode negar, contudo,
1 Cf. http://aduern.org.br/index.php/historico/ Acesso em 17/11/2015.
2 Sindicado dos Técnicos Administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-SINTAUERN.
3 Diretório Central dos Estudantes-DCE.
6
que alcançar a autonomia política e de gestão financeira4 sempre fez parte da utopia dessa
comunidade. Como sinal e exigência dessa luta e dessa utopia, já em 1989 – portanto, dois
anos após a estadualização – o então Governador do Estado, Geraldo José de Melo, por
ocasião da posse do magnífico reitor Antônio Gonzaga Chimbinho, assim discursou:
Sugiro que, oportunamente, seja proposto ao Poder Legislativo Estadual, a
destinação de uma percentagem fixa da receita do Estado, a ser entregue,
automaticamente à Universidade para que ela própria gerencie os seus
recursos, estabelecidos através dos seus programas que corresponda, hoje, ao
dobro da folha de pagamento e mais as receitas da instituição. Aproveito a
feliz circunstância de estar presente, à mesa, o Senador José Agripino, cuja
influência é inegável sobre a bancada da oposição e, publicamente, peço que
apoie esta proposta quando for remetida para a Assembleia e que possa se
converter, não num motivo de debate político, mas, numa manifestação e
numa homenagem unânime do Poder Legislativo para a Universidade.5
Recentemente a luta pela autonomia foi discutida durante o VI Congresso da
ADUERN ocorrido em Caicó-RN entre os dias 19 e 21 de junho de 2009. O tema central do
evento foi “UERN – Novo Estatuto: Desafios para a ADUERN” e os pontos a serem
discutidos seriam: autonomia; carreira docente e democracia. A questão da autonomia
financeira e política foi amplamente debatida e aprovada como proposta durante esse
congresso.
Oportunamente em 2010, com o objetivo de discutir, a partir de experiências
institucionais internas e externas, as possibilidades e os limites da autonomia universitária,
como forma de contribuir para a construção de um projeto de autonomia política e de gestão
financeira, administrativa e pedagógica para a UERN, a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação
4 PENTEADO, Sílvia Teixeira. Identidade e poder na universidade. São Paulo: Cortez; Santos, SP: Unisanta
Editora, 1998: “[...] a autonomia de gestão financeira compreende, no caso de instituições públicas, a
competência para aprovar e executar planos, investimentos e aquisições em geral de acordo com os recursos do
Poder Moderador; elaborar orçamentos anuais e plurianuais; adotar regime financeiro e contábil em consonância
com a organização para o pagamento de pessoal e despesa de capital; gerir livremente seu patrimônio (LDB n.
9.394/96, art. 54, § 1º e incisos 1-7). No contexto de autonomia como conquista cabe à universidade adotar
procedimentos democráticos transparentes de planejamento, distribuição e controle diante da comunidade
acadêmica e do conjunto da sociedade. Compreende, ainda, a liberdade da universidade organizar-se
internamente, estabelecendo suas instâncias decisórias, o quadro de pessoal docente, técnico e administrativo,
atendidos os recursos disponíveis; contração e dispensa de funcionários. Se a autonomia como uma conquista
possibilita à universidade governar-se a si próprio, nos princípios do direito público interno, cabe-lhe estabelecer
a democratização de todos os seus níveis como fruto de participação. A participação tem como pressuposto
modos organizacionais compartilhados, fundamentado na equididade e nos contornos de uma cultura do coletivo
da universidade, concebendo as dimensões de poder no adequado enfrentamento do conflito organizacional.” (p.
39-40). Conferir também: GIANNOTTI, José Arthur. Notas intempestivas sobre a questão da universidade – I.
Estudos CEBRAP nº 27. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 1980, p. 5-14. 5 Discurso do Governador Geraldo José de Melo - 1989. Expressão. Revista da Fundação Universidade
Regional do Rio Grande do Norte. Ano 25 – 28 de Setembro de 1993 – Nº 09, por ocasião da posse do magnífico
reitor Gonzaga Chimbinho.
7
promoveu nos dias 09 e 10 de setembro de 2010 a II Jornada de Gestão do Ensino de
Graduação da UERN com tema: Autonomia Universitária. Reuniu dirigentes, professores,
representação do Fórum de Diretores de Unidades Universitárias, representação do Fórum dos
Chefes de Departamentos, representação sindical da ADUERN e representação estudantil –
DCE. A programação constou de duas mesas redondas e três Grupos de Trabalho-GT, cuja
denominação foi a seguinte: GT 1 - Autonomia Político-Financeira, o GT 2 - Autonomia
Administrativa e o GT 3 - Autonomia Pedagógica.6
O GT 1 – Autonomia Político-Financeira apresentou em seu relatório as seguintes
propostas:
1. Formar uma comissão (com representação de docentes - ADUERN,
técnicos - SINTAUERN, estudantes - DCE, fórum dos diretores, fórum dos
chefes de departamento e administração central) para construir uma proposta
sobre autonomia financeira da UERN para o debate interno e posteriormente,
com a sociedade em geral e as forças políticas do Estado. Devem ser
garantidos à comissão: assessorias técnicas e acesso a todos os dados
necessários. Esta comissão deverá: a) desenvolver um estudo que possa
levantar as demandas financeiras a partir de planejamento estratégico, que
leve em conta a situação atual da universidade e o seu plano de
desenvolvimento; b) Apresentar um projeto (minuta) de autonomia
financeira; c) Provocar uma mobilização para conscientização da
importância da autonomia interna em todos os setores da UERN.
2. A comissão deve ser composta por 3 representantes de cada instância
(docentes - ADUERN, discentes - DCE, técnico-administrativos -
SINTAUERN, fórum dos diretores, fórum dos chefes de departamento e
administração central).
3. Até setembro de 2011 esta comissão realizará um seminário e apresentará
os resultados.7
Além disso, o anseio pela autonomia financeira e política foi reconfirmado pelos [fez
parte dos] recentes movimentos grevistas de 2006 e 2012, a partir dos quais foram criadas
comissões, que de diferentes modos contribuíram com a formatação do projeto que ora se
apresenta. Todas essas comissões contaram com a valiosa contribuição de seus membros que
representavam de forma paritária a administração da UERN, a Associação dos Docentes da
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – ADUERN, o Sindicato dos Servidores
Técnico-Administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – SINTAUERN
e o Diretório Central dos Estudantes – DCE.
6 CIRINO, Maria Reilta Dantas; COSTA, Maria Auxiliador Alves. Relatório – GT 3: Autonomia Pedagógica. II
Jornada de Gestão do Ensino de Graduação da UERN. Pró-Reitoria de Ensino de Graduação. 09 e 10 de
setembro de 2010. 7 GURGEL, Telma; NUNES, Emanoel Márcio. Relatório – GT 1: Autonomia Pedagógica. II Jornada de Gestão
do Ensino de Graduação da UERN. Pró-Reitoria de Ensino de Graduação. 09 e 10 de setembro de 2010.
8
O presente projeto atualiza a Proposta de Autonomia Financeira elaborada pela
Comissão de Autonomia Financeira-CAF nomeada pela portaria nº 1482/2012-GR/UERN8 a
fim de discutir e, ao final, produzir um “Projeto de Autonomia Financeira Plena para a
UERN”. A missão da CAF era construir uma proposta viável de Autonomia Financeira para a
UERN, capaz de lhe viabilizar a autonomia didático-científica e administrativa. A CAF
iniciou seus trabalhos no dia 12 de março de 2012 e tomou como texto base, a proposta
construída em 20079. A referida comissão entregou ao então Reitor Professor Milton
Marques, em setembro de 2013, uma proposta e “a título de encaminhamento” sugeriu “à
administração da UERN que a proposta [fosse] debatida com a comunidade uerniana e
encaminhada ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte até meados de 2014”.
O texto que segue está dividido em três partes10
Na PARTE I elaboram-se algumas
reflexões para a construção da ideia de autonomia política e de gestão financeira e se discute
sobre o contexto histórico e econômico no qual a ideia de autonomia deve ser posta; além
disso, indica-se também a importância da UERN para o desenvolvimento do Estado do Rio
Grande do Norte-RN e, por fim, a partir de instrumento legal, elabora-se uma proposta de lei
de autonomia de gestão financeira e patrimonial para a UERN. Na PARTE II, apresenta-se o
Diagnóstico de Execução e Estimativa Orçamentária da FUERN 2005-2025 produzido pela
Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças-PROPLAN. PARTE III, a partir de
dados elaborados pelas Pró-Reitorias de Administração-PROAD; de Recursos Humanos e
Assuntos Estudantis-PRORHAE; de Ensino de Graduação-PROEG; de Pesquisa e Pós-
Graduação-PROPEG; de Extensão-PROEX e pelos setores (Clínicas Odontológicas do
8 A Portaria nº 1482/2012-GR/UERN designou os seguintes membros para comporem a referida comissão: os
professores Francisco Valdomiro de Moraes – Presidente, Marcos de Camargo von Zuben e Telma Gurgel da
Silva; os servidores Telma Ferreira Maia Rocha, Sérgio Luiz Lobato e Erisson Natécio da Costa Torres; os
acadêmicos William Borges de Oliveira Neto, Petrônio Oliveira de Andrade e Sauro Spinelli Florêncio da
Cunha, e os representantes da Reitoria, TNS Francisco Severino Neto, Prof. Fábio Lúcio Rodrigues e o Prof.
Lauro Gurgel de Brito 9 A Portaria Nº 3514/2006-GR/UERN, considerando o conteúdo dos Ofícios 064/2006-ADUERN, 011/2006-
SINTAUERN e 019/2006-DCE, constituiu o Grupo de Trabalho – GT, a fim de discutir e, ao final, produzir
sugestões sobre a autonomia financeira da UERN. O referido grupo de trabalho foi constituído pelos Professores
José Cristóvão de Lima (Mat.1228-9) e Telma Gurgel da Silva (Mat. 2422-8), representando a Administração,
pelas Professoras Maria Ivonete Soares Coelho (Mat. 1203-3) e Tatiana Brettas Waehneldt (Mat. 3806-7),
representando a ADUERN, pelos Técnicos-Administrativos Maria José de Sousa (Mat. 1385-4) e Magnólia
Pinto Gondim (Mat. 1340-4), representando o SINTAUERN, e pelo Discente Erison Natécio Costa Torres,
representando o DCE. Além disso, o Art. da referida portaria apontava que “As atividades do Grupo de Trabalho
ora constituído serão desenvolvidas na Sala da Diretoria de Assuntos Institucionais, sob a coordenação do Prof.
Lauro Gurgel de Brito.” 10
Responsáveis pela atualização da proposta: Prof. Dr. José Teixeira Neto (Curso de Filosofia, Campus Caicó-
CaC); Prof. Dr. Galileu Galilei Medeiros de Souza (Curso de Filosofia, Campus Caicó-CaC); Prof. Esp. João
Batista Xavier (Docente aposentado); Hebert Torquato Silva (Técnico Administrativo – Exerce a função de
Chefe do Setor de Governança e Manutenção do Campus Caicó - CaC/UERN. Bacharel (2014) em Direito pela
Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Pós-graduado (2015) em Direito Tributário pela Universidade
Cândido Mendes).
9
Campus Caicó; Núcleos de Prática Jurídica dos Campi Mossoró e Natal; Complexo Cultural
de Natal; Ambulatório da Faculdade de Medicina) que atendem também o público externo à
Universidade, o que evidencia dados que legitimam a importância e a necessidade da UERN
para o Estado do Rio Grande do Norte-RN.
PARTE I
11
1 AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA: REFLEXÕES E PROPOSIÇÕES
1.1 O CONTEXTO SÓCIO-HISTÓRICO E ECONÔMICO PARA O DEBATE
As transformações globais no mundo contemporâneo, capitaneadas pela adoção do
modelo neoliberal, impulsionaram um processo de mundialização do capital, marcado por um
redimensionamento do Estado, por um lado, e pelo fortalecimento do poder dos mercados, por
outro.
As mudanças em referência refletem a atualização das estratégias de manutenção da
dinâmica de acumulação de capital, fortalecendo os grandes grupos econômicos financeiros,
sejam nacionais ou internacionais. A este quadro, soma-se a redução estratégica do papel do
Estado e as consequentes implicações no campo das políticas públicas e sociais, dentre as
quais destacamos a educação superior. O debate sobre a universidade deve ser referenciado
neste contexto mais amplo de discussão do papel do Estado e de revigoramento do poder do
mercado. Neste campo se insere a proposta de restruturação da Educação Superior no Brasil e
o conjunto do Pacto da Educação para o Desenvolvimento Inclusivo (PEDI)11
que foram
divulgados como ações para ampliar a taxa de matrícula líquida que estava em 9% em meados
dos anos 2000 (COGGIOLA, 2004)12
. Este é um dos exemplos com que podemos destacar a
particularidade deste contexto e dos enormes desafios que se apresentam, quando pensamos
em apresentar uma proposta de autonomia de gestão financeira13
para a UERN.
No Pacto da Educação para o Desenvolvimento Inclusivo (PEDI) as entidades
públicas e privadas são chamadas a protagonizar ações e iniciativas que pressupõem uma
identidade de interesse e objetivos no campo do ensino universitário. Um resultado desse
processo é a ampliação do número de vagas nas universidades particulares, que atualmente
representa 70% do total de matrículas no Ensino Superior14
.
11
Cf. http://www.sintunesp.org.br/refuniv/GT-Interministerial%20-%20Estudo.htm Acesso em 17/11/2015. 12
COGGIOLA, Osvaldo. (Org.). América Latina e a Globalização. São Paulo: FFLCH/PROLAM/ Universidade
de São Paulo, 2004. 13
Sobre a importância da autonomia financeira: GUTIERRES, Gustavo Luis; CATANI, Afrânio Mendes.
Participação, conflito e autonomia financeira: a greve de 1994 nas universidades públicas do Estado de São
Paulo, Brasil. In. CATANI, Afrânio Mendes (Org.) Universidade na américa latina: tendências e perspectivas.
São Paulo: Cortez, 1996: “Acreditamos ser necessário incorporar à discussão um aspecto adicional: todas as
formas de autonomia universitária [administrativa; didático-pedagógica] são debilitadas e condicionadas pela
ausência da gestão financeira. A subordinação a desembolso do governo, muitas vezes imprevisíveis em termos
de prazos e valores impede o planejamento de médio e longo prazo, assim como incentiva práticas clientelista e
populistas”. (p. 96-97). 14
Dados do Censo da Educação Superior de 2013. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/visualizar/-
/asset_publisher/6AhJ/content/brasil-teve-mais-de-7-milhoes-de-matriculas-no-ano-passado Acesso em
22/01/2016.
12
Um dos principais instrumentos da ampliação do setor privado é a política de isenção
fiscal, Programa Universidade para Todos-PROUNI, que transfere a responsabilidade de
investimento do setor público para o privado. De modo que, ao mesmo tempo em que
observamos o aumento das taxas de rentabilidade, em favor deste último.
A realidade da UERN pode ilustrar este quadro de precariedade do Ensino Superior,
uma vez que expressa uma situação de constante instabilidade orçamentária. Este fato
prejudica, e muitas vezes até impossibilita, o cumprimento de seu papel social como
produtora e difusora de conhecimento, fragilizando as possibilidades de exercitar seu
compromisso com a construção de saberes e práticas que visam ao crescimento político,
econômico, social e cultural do Rio Grande do Norte, e que favoreçam a construção de uma
sociedade de igualdade.
O desempenho orçamentário da UERN15
aponta para uma situação na qual temos de
nos comportar como equilibristas, e sem rede de proteção. É que a sistemática do
contingenciamento contribui para criar um clima de incertezas com relação às verbas
necessárias ao pleno desenvolvimento e ao pleno funcionamento da UERN, agravando, com a
ocorrência de deliberados cortes e atrasos de repasses.
Nosso orçamento tornou-se, deste modo, peça virtual, o que se importa dizer sem
nenhuma possibilidade de cumprir suas metas, situação com desdobramentos imensuráveis na
vida acadêmica, já que esta tende a se reduzir em função da insuficiência das condições
objetivas, como muitas vezes presenciamos.
Neste contexto, consideramos pertinente discorrer sobre o princípio da autonomia-
científico, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, preconizado no Art. 207 da
Constituição Federal de 198816
.
15
Cf. PARTE II 16
PENTEADO, Sílvia Teixeira. Identidade e poder na universidade. São Paulo: Cortez; Santos, SP: Unisanta
Editora, 1998.
13
1.2 A AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA17
: APONTAMENTOS PARA REFLEXÃO
O debate sobre a autonomia universitária tem sido tema permanente nos diversos
fóruns dos seguimentos que compõem a vida acadêmica, sendo assim, ao longo da história da
universidade brasileira, a discussão em torno da autonomia universitária sempre ressurge,
acompanhando o contexto mais amplo e a correlação de forças internas nas próprias
Instituições de Ensino Superior - IES18
.
Para nós, a existência da autonomia conforme o preceito constitucional do Art. 207 é
condição essencial para as universidades porque:
[...] as universidades não serão o que devem ser se não cultivarem a
consciência da independência do saber e não souberem que a supremacia do
saber, graças a essa independência, é levar a um novo saber. E para isso
precisam viver em uma atmosfera da autonomia e estímulos vigorosos de
experimentação, ensaio e renovação [...]. Elas não são, com efeito, apenas
instituições de ensino e de pesquisa, mas sociedades devotadas ao livre,
desinteressado e deliberado cultivo da inteligência e do espírito [...]. (SILVA
apud ANDES-SN, 2003, p. 32).19
17
WANDERLEY, Luiz Eduardo W. O que é universidade. São Paulo: Brasiliense, 1983. (Coleção Primeiros
Passos, 91); SOUZA, Stella Maris Piazza. Serviço Social e Universidade: resgate de lembranças. Florianópolis:
Editora da UFSC, 1984. Os autores em questão sugerem que a autonomia deva ser pensada a partir de cinco
dimensões: autonomia administrativa; autonomia financeira; autonomia didática, autonomia técnico-científica;
autonomia política. Conferir também: DURHAM, Eunice R. A autonomia universitária – extensão e limites.
Núcleo de Pesquisas sobre Ensino Superior da Universidade de São Paulo. Disponível em:
http://www.ufam.edu.br/attachments/article/2317/Artigo%20Autonomia%20Universit%C3%A1ria%20Eunice%
20Durham.pdf Acesso em 19/11/2015. Conferir ainda: LIMA, Tereza Cristina Pinheiro. Autonomia
Universitária: uma reflexão. Inter-Ação: Rev. Fac. Educ. UFG, 30 (1): 37-56, jan./jun. 2005. Disponível em:
http://www.revistas.ufg.br/index.php/interacao/article/viewFile/1286/1339. Acesso em: 19/11/2015; BAGGIO,
Roberta Camineiro. Notas sobre o alcance normativo da autonomia universitária no Brasil. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/autonomiauniversitaria.pdf Acesso em: 19/11/2015. 18
SEMINÁRIO Autonomia Universitária: reflexões e propostas (1994). Anais do seminário sobre autonomia
universitária: reflexões e propostas. Brasília: Editora UNB, 1994: “A autonomia sempre foi considerada, pelo
ideário universitário brasileiro, como absolutamente necessário para a liberdade de pensamento, para o
desenvolvimento do ensino, da ciência e de uma cultura não atrelada à ideologia ou sistema de governo
dominante” (p. 69). Conferir também: FÁVERO, Maria de Lourdes de A. Autonomia universitária: necessidades
e desafios. Cadernos CEDES 22 – Educação superior: autonomia, pesquisa, extensão, ensino e qualidade.
Centro de Estudos Educação e Sociedade. São Paulo: Cortez Editora, 1988, p. 7-16: “O meio acadêmico,
contudo, continua reafirmando que a autonomia é condição essencial para o funcionamento da universidade.
Condição essencial para ela seja capaz de desenvolver bem suas funções: criação de conhecimento novo e
transmissão desse conhecimento, através do ensino e da extensão, cabendo-lhe também a formação de
profissionais. Nesta linha, a autonomia confunde-se com a própria existência ou a razão de ser da instituição
universitária. É parte de sua própria essência; constitui e o tônus de sua autuação e de seu compromisso com o
saber, com a produção do conhecimento. A autonomia universitária aparece, também, com a força sociocultural
e política que se ergue contra o monopólio do saber e da “verdade” pelos componentes e representantes de
grupo. O conceito de autonomia traduz-se no direito e na obrigação institucional de exercer a crítica social sem
tutelas ideológicas exclusivas e de debater os problemas nacionais e internacionais de forma consequente,
chegando algumas vezes a apoiar movimentos e participar de organizações que buscam as transformações
sociais (Valle, 1986: 27)”. 19
CADERNOS ANDES. Proposta Do Andes-Sn Para A Universidade Brasileira. Número 2; 3ª edição
atualizada e revisada outubro/2003. BRASÍLIA/DF (ISSN 1677-8707). Disponível em:
14
Para que a autonomia universitária esteja vinculada a essa produção do livre saber, e
não subordinada à lógica dos mercados, o ANDES-SN (2003, p. 42-44)20
defende que ela
deve ser garantida em três eixos. É, portanto, nesta perspectiva mais ampla, que nos propomos
a pensar a particularidade da autonomia de gestão financeira. Os eixos são os seguintes:
Autonomia didático-científica:
- A universidade deve ter a liberdade para definir as diretrizes norteadoras do
desenvolvimento entre ensino, pesquisa e extensão e as bases de sua articulação. Todas as
questões relacionadas à criação, manutenção e extinção de curso de graduação e pós-
graduação: regime de trabalho, critério de seleção dos (das) alunos (as), currículos,
calendários universitários, entre outros.
Autonomia administrativa:
- O exercício da autonomia administrativa da Universidade consiste em elaborar seus
estatutos e regimentos, escolher seus dirigentes, dimensionar o quadro de pessoal, de acordo
com suas necessidades, e definir demais atividades ligadas a seu funcionamento.
Autonomia de gestão financeira e patrimonial que consiste em:
- Administrar, de forma democrática e transparente, os recursos de dotações orçamentárias
globais regulares assegurados pelo poder público, preservada a isonomia de salários;
- Administrar, de forma democrática e transparente, os rendimentos próprios e o patrimônio
da instituição, e deles dispor, na forma do seu estatuto;
- Celebrar contratos referentes a obras, compras, alienação, locação ou concessão, obedecendo
ao procedimento administrativo de licitação, cabendo aos conselhos superiores definir, em
regulamento próprio, as modalidades, os atos integrantes do procedimento e os casos de
dispensa e inexigibilidade de licitação;
http://www.unifra.br/Utilitarios/arquivos/arquivos_prograd/caderno2_andes.pdf Acesso em: 17/11/2015.
Conferir também: TABACOFF, Germano. Mesa 3 – Autonomia, financiamento e gestão da universidade.
Seminário Nacional ANDES – UNE – FASUBRA. Universidade em debate. Brasília, 8, 9 e 10 de maio de
1985, p. 46-71. 20
CADERNOS ANDES. Proposta Do Andes-Sn Para A Universidade Brasileira. Número 2; 3ª edição
atualizada e revisada outubro/2003. BRASÍLIA/DF (ISSN 1677-8707). Disponível em:
http://www.unifra.br/Utilitarios/arquivos/arquivos_prograd/caderno2_andes.pdf Acesso em: 17/11/2015.
15
- Elaborar orçamento total de receita e despesa, a partir de suas unidades básicas, e submete-lo
à aprovação dos colegiados superiores competentes, contanto que contemplem, plenamente,
as necessidades definidas nos planos globais;
- Definir, em regulamento próprio, aprovado nos conselhos superiores, normas e
procedimentos de elaboração, execução e controle do orçamento, realizando anualmente a
prestação pública de contas da dotação e da aplicação de todos os seus recursos.
- Neste sentido, destacamos a prerrogativa de que este debate deve se desenvolver em estreita
ligação com os princípios de uma gestão democrática e comunitária. Afinal, a autonomia de
gestão financeira não significa a eliminação de instrumentos de participação política ou o
abandono dos mecanismos de prestação de contas de funções públicas, como de
coordenadores (as), diretores (as) e reitores (as) das universidades.
Ademais, este aspecto da autonomia universitária pressupõe a consolidação de espaços
amplos de democracia interna21
. Além disso, é de fundamental importância que ela se
estabeleça mediante amplo diálogo com a sociedade, de forma a articular os interesses
institucionais com os que são originários das demandas da comunidade local, regional ou
nacional22
.
É importante ressaltar que quando falamos na necessidade da consolidação de espaços
amplos de democracia interna não estamos nos referindo à existência pura e simples destes
espaços. É preciso dar à comunidade acadêmica condições objetivas para participar, e para
isso é fundamental que haja tempo disponível e transparência nas informações. Muitas vezes a
21
SEMINÁRIO Autonomia Universitária: reflexões e propostas (1994). Anais do seminário sobre autonomia
universitária: reflexões e propostas. Brasília: Editora UNB, 1994: “Afirmamos também, por outro lado, a
necessidade da conquista da autonomia com o processo de responsabilidade e de mudança internas das
instituições. É preciso ter a percepção de que, para o exercício da autonomia, é necessário à universidade
adequar sua própria estrutura, normas e procedimentos”. (p. 96). Conferir também: FÁVERO, Maria de Lourdes
de A. Autonomia universitária: necessidades e desafios. Cadernos CEDES 22 – Educação superior: autonomia,
pesquisa, extensão, ensino e qualidade. Centro de Estudos Educação e Sociedade. São Paulo: Cortez Editora,
1988, p. 7-16: “Para se compreender o significado da autonomia em toda sua abrangência, tem-se de situa-la e
entende-la sob dupla dimensão: interna e externa. A dimensão interna implica a participação efetiva de todos os
segmentos que constitui a comunidade universitária, nos vários níveis do governo da universidade, tendo-se
presente que a vinculação hierárquica entre tais níveis não decorre, como foi dito, do arbítrio dos que estão mais
acima, mas de uma liderança fiel a ditames formulados conjuntamente, por toda a comunidade universitária
(Mendes, 1966). Se isso é aceito, as relações de poder na universidade não podem assumir o caráter meramente
administrativo e acadêmico; define-se sobretudo como uma questão política. A segunda dimensão refere-se à
autonomia externa da universidade; para compreende-la, é necessário saber que a autonomia universitária não é
um fim em si mesma, mas condição para que a instituição possa realizar e desenvolver bem suas funções e
tarefas em relação à sociedade. É por isso que faz com que a universidade se coloque acima das limitações do
arbítrio tanto do Estado, como de qualquer particularismo de grupos e de pessoas.” 22
SEMINÁRIO Autonomia Universitária: reflexões e propostas (1994). Anais do seminário sobre autonomia
universitária: reflexões e propostas. Brasília: Editora UNB, 1994: “A autonomia pressupõe uma subordinação
da universidade ao controle da sociedade, a uma avaliação institucional aberta com contínua realimentação no
processo decisório de gestão, dentro da universidade, e com uma busca constante para definir a qualidade como
atendimento aos pressupostos indica pela sociedade na sua avaliação”. (p. 98).
16
sobrecarga de trabalho e as condições precárias de atuação profissional fazem com que os
espaços existentes sejam ocupados de modo apenas formal e burocrático, não garantindo uma
participação efetiva no processo de tomada de decisão.
No que diz respeito a uma suposta função captadora de recursos da universidade,
sabemos que muitas vezes a defesa da autonomia, reinvindicação do movimento docente, dos
servidores técnico-administrativos e do movimento estudantil das universidades públicas, foi
ressignificada e vinculada a uma busca por incorporar mecanismos de financiamento privado
no interior da universidade pública.
Entendemos, entretanto, que a luta pela autonomia das universidades deve ser vista
como uma luta em defesa de um ensino público, gratuito e de qualidade e, portanto, no
fortalecimento do Estado como o grande propulsor da educação superior e principal
financiador das IES públicas.
1.3 A AUTONOMIA DE GESTÃO FINANCEIRA NO PDI/UERN
O Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI/UERN (SOUZA, 2008, p. 37)23
já
alertava para a necessidade da autonomia político e financeira como forma de garantir, por um
lado, a “[...] isenção política e partidária, tornando-se [a UERN] menos vulnerável às
oscilações nos campos político, administrativo e econômico do Estado. E, por outro, uma
gestão financeira e administrativa que torne mais eficaz a realização de seu planejamento e o
cumprimento de suas atribuições perante a sociedade.” Porém, também salientava que a
consolidação da autonomia política e financeira deveria ser seguida por uma abertura da
UERN para a transparência e para a “avaliação externa e interna”.
Por sua vez, o Plano de desenvolvimento institucional PDI-UERN 2016-202624
, após
discutir e analisar a “sustentabilidade financeira e orçamentária” da UERN por meio de
gráficos que mostram, por um lado, a execução orçamentária da UERN de 2005 a 2014
(Gráfico 1, p. 29) e a “Evolução do Custeio e do Investimento anual executado pelas fontes
23
SOUSA, Aécio Cândido de (Org.). Plano de desenvolvimento institucional – PDI/UERN. Mossoró: UERN,
2008. A mesma discussão é retomada no PDI/UERN 2015-2015 (p. 12). Cf. Plano de desenvolvimento
institucional PDI-UERN 2016-2026. Disponível para consulta pública em: <
https://drive.google.com/file/d/0BwVbrTaXFs-jMEY5amhXUnlqTzRmUjdrLVNtSGNhX0c0bExv/view?pli=1>
Acesso em 30.09.2015. 24
Plano de desenvolvimento institucional PDI-UERN 2015-2025. Disponível para consulta pública em: <
https://drive.google.com/file/d/0BwVbrTaXFs-jMEY5amhXUnlqTzRmUjdrLVNtSGNhX0c0bExv/view?pli=1>
Acesso em 30.09.2015.
17
100 e recursos de Captação: 2011 a 2014” (Gráfico 2, p. 30) afirma firmemente que o cenário
analisado
[...] remete à comunidade da FUERN a necessidade de avançar nas
discussões, análises técnicas, articulação de forças e encaminhamentos
pragmáticos que culminem com autonomia da gestão financeira e
patrimonial da Fundação. É, portanto, uma importante meta a ser alcançada
para assegurar o cumprimento deste planejamento institucional (PDI) que
visa fortalecer as áreas de atuação da FUERN e orientar os seus caminhos
pelos próximos 10 (dez) anos. (p. 31. Grifo nosso)
O referido Plano de desenvolvimento institucional PDI-UERN 2016-2026 (p. 31)25
recorda que com a aprovação, no Plano Estadual da Educação 2015/2025 – PEE/RN26
da
Meta 20, estratégia 24 (Dimensão 7 – Financiamento da Educação Básica e Superior
Estadual) um importante passo foi dato. A estratégia 24 do referido PEE/RN destaca:
24. Viabilizar mecanismos que garantam a autonomia financeira da
Universidade do Estado do RN, com vistas à expansão e à otimização da
capacidade instalada, da estrutura física e de recursos humanos, a partir do
segundo ano de vigência do PEE-RN. (PEE-RN, 2015 apud PDI-UERN
2015-2025, p. 31).
É necessário ressaltar que o Plano de desenvolvimento institucional PDI-UERN 2016-
2026 (p. 28-33)27
, dentro do ponto 3.4 “Sustentabilidade Financeira e Orçamentária”,
apresenta diretrizes e metas claras sobre a autonomia financeira, o planejamento e a gestão de
recursos para os próximos dez anos. No caso da autonomia financeira apresenta a seguinte
tabela:
25
Plano de desenvolvimento institucional PDI-UERN 2015-2025. Disponível para consulta pública em: <
https://drive.google.com/file/d/0BwVbrTaXFs-jMEY5amhXUnlqTzRmUjdrLVNtSGNhX0c0bExv/view?pli=1>
Acesso em 30.09.2015. 26
Conferir: Parte I, Tópico 3.4, p. 30: A AUTONOMIA FINANCEIRA NO PLANO ESTADUAL DE
EDUCAÇÃO DO RIO GRANDE DO NORTE – PEE/RN – LEI Nº 10.049/16. 27
Plano de desenvolvimento institucional PDI-UERN 2015-2025. Disponível para consulta pública em: <
https://drive.google.com/file/d/0BwVbrTaXFs-jMEY5amhXUnlqTzRmUjdrLVNtSGNhX0c0bExv/view?pli=1>
Acesso em 30.09.2015.
Tabela 1
DIRETRIZ I
Implantação da autonomia orçamentária, financeira e patrimonial da FUERN
Metas
a) Aprovar e sancionar Lei que assegure a FUERN plena autonomia financeira e patrimonial até 2017
Ações
Prazos de execução
Curto
1 ano
Médio
2 a 5 anos
Longo
6 a 10 anos
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025
A1) Elaborar proposta de anteprojeto de lei que assegura à
FUERN plena autonomia orçamentária, financeira e
patrimonial.
A2) Instituir, no âmbito do anteprojeto de lei, instrumentos
legais acerca da responsabilidade fiscal quanto à autonomia
orçamentária, financeira e patrimonial.
A3) Promover as articulações necessárias para aprovação e
sanção da lei de autonomia plena da FUERN.
A4) Adaptar o estatuto e regimentos da FUERN aos
dispositivos da lei de autonomia.
19
2 A UERN E A EMERGÊNCIA DA AUTONOMIA DE GESTÃO FINANCEIRA
Desde a sua origem em 1968, a UERN vem ampliando seu potencial acadêmico e
sócio-político no RN, se constituindo atualmente como a única instituição pública de Ensino
Superior com presença em todas as regiões do Estado com 6 (seis) campi, sendo a sede em
Mossoró e mais 5 (cinco) campi em Assú, Pau dos Ferros, Patu, Natal e Caicó. São quase
10.500 (dez mil e quinhentas) matrículas, em 72 (setenta e dois) cursos de graduação28
e
quase 1.200 (mil e duzentos) alunos matriculados na pós-graduação Stricto Sensu (503 alunos
em mestrado e doutorado) e Lato Sensu (672 alunos nas Especializações).29
O Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI de 2008 apontou como missão
institucional da UERN:
A formação de profissionais competentes, críticos e criativos para o
exercício da cidadania, além de produzir e difundir conhecimentos
científicos, técnicos e culturais que contribuam para o desenvolvimento
sustentável da região e do país. (UERN, 2008, p. 33).30
Neste sentido o seu crescimento se concentrou principalmente na formação de
educadores, mediante as licenciaturas. Sendo que, preservou desde seu início uma forte
inclinação para os bacharelados na área das ciências sociais aplicadas. Atualmente se verifica
uma ampliação das áreas de ciências biológicas e da saúde que contribui com o enfrentamento
de demandas específicas no campo da carência de atendimento ambulatorial, odontológico e
de demais especialidades31
.
Como decorrência de sua inserção territorial e da ampliação da oferta de vagas
públicas em nível do ensino de graduação no RN, a UERN tem assumido um importante
papel no desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão que respondem
diretamente aos desafios impostos pelo desenvolvimento do Estado. Assim, a visão de futuro
expressa no PDI da UERN indica que esta seja uma universidade autônoma, democrática,
pública e com forte compromisso social. Quando mapeamos as iniciativas da UERN fica
28
Cf. Tabela 3; Gráfico 3; Tabelas 11;12;13 do ANEXO III. 29
Cf. Gráfico 12; 13 e Tabela 1 do ANEXO IV para o quantitativo de cursos de pós-graduação (lato e stricto
senso). As informações sobre o quantitativo de alunos foram repassadas via e-mail pelo Gabinete da PROPRG. 30
SOUSA, Aécio Cândido de (Org.). Plano de desenvolvimento institucional – PDI/UERN. Mossoró: UERN,
2008. A mesma discussão é retomada no PDI/UERN 2015-2015 (p. 12). Cf. Plano de desenvolvimento
institucional PDI-UERN 2015-2025. Disponível para consulta pública em: <
https://drive.google.com/file/d/0BwVbrTaXFs-jMEY5amhXUnlqTzRmUjdrLVNtSGNhX0c0bExv/view?pli=1>
Acesso em 30.09.2015. 31
Cf. Tabelas 1; 2; 3 e Gráficos 1; 2; 3 do ANEXO III.
20
evidente que em termos de seu compromisso social, tais intenções já se traduzem como ações
concretas32
.
Na dimensão do ensino, como já citamos anteriormente, a UERN atende a uma grande
demanda social, em nível de graduação, tendo sido a primeira instituição de ensino superior
no Estado, a garantir no seu Processo Seletivo Vocacionado-PSV a adoção de cotas sociais.
Com esta medida, a UERN possibilitou o ingresso à Universidade pública e de qualidade a
uma parcela significativa da população norte-rio-grandense.
Em 2015 a UERN ofertou através do PSV e do SiSU um total de 2.364 (duas mil
trezentas e sessenta e quatro) vagas, sendo 1.045 (um mil e quarenta e cinco) por meio do
PSV e 1.319 (um mil trezentas e dezenove) vagas por meio do SiSU.33
Um dado importante a
ser destacado ainda sobre 2015 refere-se ao total de candidatos que concorreram a uma vaga
para os cursos da UERN. Por exemplo, no PSV 2015 se inscreveram 8.173 (oito mil cento e
setenta e três) candidatos e por meio do SiSU 53.541 (cinquenta e três mil quinhentos e
quarenta e um) candidatos tentaram ingressar na UERN. De forma geral, esses números
indicam que quase 62.000 candidatos procuraram ingressar em 2015 nos cursos de graduação
da UERN.34
Tais informações nos asseguram a demanda concreta dos diversos cursos que são
ofertados pela UERN e nos instiga a defesa permanente da garantia de recursos humanos e
financeiros para a sua manutenção como uma Universidade, pública, gratuita e de qualidade.
É necessário destacar que os projetos pedagógicos do conjunto dos cursos de
graduação e de pós-graduação na UERN, indicam o interesse por uma formação
comprometida com a superação dos desafios impostos ao desenvolvimento do RN. Para isso a
UERN tem ampliado a execução de projetos em parcerias com agências de fomento em nível
nacional que fortalecem a missão da formação continuada de educadores (as) ou profissionais
de outras áreas.35
32
Cf. os ANEXOS III-VI (Dados da PROEG; PROPEG; PROEX; Clínicas odontológicas; Prática Jurídica e
Ambulatório do Curso da FACS). 33
Cf. Tabela 6 e Gráfico 6 do ANEXO III. 34
Tabela 9 e Gráfico 9 do ANEXO III. 35
Por exemplo, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência alcança todos os campi da
universidade com 16 cursos participantes em 31 sub-projetos. São 668 graduandos; 132 professores supervisores
do Ensino Básico; 35 Coordenadores de área; 4 Coordenadores de gestão pedagógica e 01 Coordenador
institucional (Dados disponíveis em: http://proeg.uern.br/default.asp?item=proeg-pibid Acesso em 18/11/2015);
Programa Institucional de Monitoria-PIM: no semestre letivo 2015.1, o programa contemplou 149 monitores,
sendo 40 deles remunerados. (Dados disponíveis em: http://proeg.uern.br/default.asp?item=proeg-pim Acesso
em 18/11/2015); O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR oferta cursos de
licenciatura para professores em exercício da Rede Pública estadual e municipal de ensino, que não possuem
formação adequada à LDB 9394/96. Atualmente o Programa possui 372 alunos matriculados em 12 turmas
(Música, Biologia, História, Pedagogia, Geografia, Letras/Espanhol, Ciências Sociais e Ed. Física em Pau dos
Ferros; Pedagogia em Patu; Pedagogia, Ed. Física e Geografia em Assu. Dados disponíveis em:
http://proeg.uern.br/default.asp?item=proeg-parfor Acesso em 18/11/2015); Educação Tutorial-PET (Dados
21
No campo da pesquisa e da pós-graduação, a UERN tem aprimorado suas normas
internas dos trabalhos de conclusão de curso fortalecendo o exercício da investigação na
formação profissional. Tal orientação institucional repercutiu diretamente para a criação dos
programas de pós-graduação, num total de 14, nas mais diversas áreas como física, ciências
naturais, humanidades, educação, letras, ensino e serviço social, computação e saúde. Tais
iniciativas constituem uma nova fase do compromisso social da UERN, no sentido da
produção de conhecimento, socialização do saber. Ao mesmo tempo, ampliam a inserção
científica da UERN, em nível regional, nacional e internacional.36
A UERN conta hoje com
diversos grupos de pesquisa certificados e com produtividade37
, tem em desenvolvimento
mais de 200 projetos de pesquisas que envolvem mais de 150 bolsas e mais de 600 docentes
de todas as áreas.38
Além disso, a política interna de capacitação docente ampliou consideravelmente o
número de doutores e doutoras que, por sua vez, contribuem para a sustentabilidade da
UERN, seja no âmbito do reconhecimento acadêmico e social das pesquisas e seus resultados
ou no sentido, da captação de recursos.39
Os dados financeiros da UERN indicam que grande parte dos investimentos para
compra de equipamentos e construção civil, nos últimos nove anos, foram oriundos da
captação recursos40
. A título de exemplo destacamos os projetos de pesquisas de docentes
com recursos oriundos da Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP (CT-INFRA)41
e da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES (PRO-
EQUIPAMENTOS)42
.
De certa forma, estes dados são determinantes para a nossa defesa da ampliação da
oferta de cursos de pós-graduação, em nível de mestrado e doutorado, além do fortalecimento
disponíveis em: http://proeg.uern.br/default.asp?item=proeg-pet Acesso em 18/11/2015). PRODOCÊNCIA
(Dados disponíveis em http://proeg.uern.br/default.asp?item=proeg-prodocencia Acesso em 18/11/2015). 36
Cf. Os Gráficos 1-11 do ANEXO IV apontam toda a produção de pesquisa e pós-graduação na UERN entre
2005-2015: orientações (iniciação científica e mestrado); artigos, capítulos de livro e livros publicados pelos
professores; trabalhos publicados em anais de eventos; patentes registradas; número de periódicos da UERN;
projetos de iniciação científica. Um dado importante a ser observado pode ser percebido no Gráfico 8 do mesmo
anexo. Observa-se um crescimento na produção dos professores ao mesmo tempo em que se percebe uma
diminuição na concessão do “Auxílio para a participação de eventos”. 37
Cf. Catálogo dos Grupos de Pesquisa da UERN 2013/2014. Propeg/Edições UERN. Disponível em:
https://onedrive.live.com/view.aspx?resid=35199B7026488CB8!116&app=WordPdf Acesso em 18.11.2015. 38
Cf. Gráfico 11 do ANEXO IV – Dados sobre projetos de pesquisa (2005-2015). Além disso, pode-se conferir
também os dados disponíveis em: http://propeg.uern.br/default.asp?item=propeg-iniciacao-cientifica Acesso em:
18/11/2015. 39
Cf. Tabela 3 e Gráfico 3 do ANEXO II. 40
Cf. Gráficos 15 e 16 da PARTE II. Ver também os Gráficos 11 e 12 da PARTE II que indicam a participação
da captação de recursos da parte de custeio da UERN. 41
Cf. http://propeg.uern.br/default.asp?item=propeg-finep Acesso em 19/11/2015. 42
Cf. http://propeg.uern.br/default.asp?item=propeg-capes Acesso em 19/11/2015.
22
da política de bolsas e de apoio à realização de pesquisas e divulgação de seus resultados.
Ações que só serão possíveis com o desenvolvimento de uma autonomia de gestão financeira,
mediante a garantia de repasse dos recursos necessários à dinâmica institucional.
Por fim, quando nos referimos à extensão universitária se percebe um acentuado
crescimento das ações da UERN. Nos últimos nove anos, os projetos nesta área, cresceram
quantitativamente e qualitativamente. Em 2015 são mais de 50 projetos institucionalizados de
extensão em andamento nas áreas de comunicação, direitos humanos e justiça, educação,
meio ambiente, saúde, tecnologia, trabalho e cultura em Mossoró, Pau dos Ferros, Assú, Patu,
Natal e Caicó, beneficiando diretamente um número significativo de pessoas em quase todas
as regiões do Estado.43
Além disso, devemos ressaltar os atendimentos nas Clínicas
Odontológicas do Campus Caicó, do Núcleo de Prática Jurídica de Faculdade de Direito e do
Ambulatório Médico da Faculdade de Medicina.44
Ademais, dado a sua territorialidade em algumas regiões a UERN é a única instituição
pública com ação extensionista sistemática. Com isto a Universidade é hoje a instituição que
mais se insere no cotidiano do povo norte-rio-grandense. O que lhe confere uma singularidade
que deve ser motivo de orgulho para todos e todas que defendem a educação pública e de
qualidade.
Assim, quando dimensionamos essa presença político, acadêmica e social da UERN,
não podemos deixar de ressaltar que todo e qualquer projeto de desenvolvimento para o RN,
deve ter bem claro que a defesa da UERN é condição básica para a sua sustentabilidade.
43
ANEXO V 44
ANEXO VI
23
3 A AUTONOMIA DE GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL: ASPECTOS
LEGAIS
Considerar-se-á, em seguida, o modo como a autonomia de gestão financeira e
patrimonial das universidades é tratada pela Constituição Federal de 198845
, que define sua
natureza no âmbito mais amplo da autonomia universitária em geral, pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação de 199646
, que trata de explicitar algumas de suas características, e pelo
Plano Estadual de Educação – PEE/RN de 201647
, que indica a autonomia financeira da
UERN como uma das suas metas.
3.1 A AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
A autonomia das universidades passa a receber novo tratamento com a Constituição
Federal - CF de 1988, quando o seu artigo 207 trata devidamente de consagrar a autonomia
universitária como um bem jurídico:
Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica,
administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao
princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
O art. 207 da CF reconhece e consagra a autonomia didático-científica, administrativa
e de gestão financeira e patrimonial como algo inerente à universidade, e é nesse sentido que
deve ser feito o uso da expressão “princípio da autonomia universitária”. Apesar de a
Constituição ter sido breve com relação à matéria, este mesmo artigo está munido de todos os
elementos e requisitos indispensáveis à sua incidência direta e com eficácia plena, produzindo
ou podendo produzir todos os efeitos essenciais com relação aos interesses que regula.
Não obstante, essa classe de norma constitucional aceita regulamentação
complementar, de modo a dar maior funcionalidade do comando através de legislação
ordinária, sem, contudo, interferir na incidência da norma, estabelecendo-se entre estas um
mero desdobramento de aspectos externos, com intuito de otimizar sua aplicação. Nessa
direção, qualquer lei inferior que disponha sobre a extensão, o sentido ou o conteúdo da 45
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado
Federal: Centro Gráfico, 1988. 46
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei n. 9.394, de 20/12/1996. Brasília, DF: Senado Federal:
Centro Gráfico, 1996. 47
RIO GRANDE DO NORTE. Lei n. 10.049, de 27 de janeiro de 2016. Aprova o Plano Estadual de Educação
do Rio Grande do Norte (2015-2025) e dá outras providências. Rio Grande do Norte, Natal, 27 jan. 2016.
24
autonomia das universidades será inconstitucional. É oportuno, ainda, citar o princípio da
continuidade da ordem jurídica, para justificar mais uma vez a possibilidade de norma inferior
vir a aprimorar um texto constitucional, como no caso do supracitado artigo, uma vez que de
acordo com tal princípio, a legislação ordinária é compatível com a Constituição quando não
interfere na sua eficácia.
Ademais, os artigos 206 e 208 da Constituição Federal de 1988 dizem respeito
respectivamente ao papel estatal a ser desempenhado na área do ensino e aos deveres do
Estado para que se promova o ensino universitário. Tratam-se de normas programáticas, que
necessitam de complementação legislativa para sua incidência. Para tal efetivação, coube à
União legislar sobre diretrizes e bases da educação de forma privativa, enquanto que de forma
concorrente, a União, os Estados e o Distrito Federal legislam sobre educação e ensino.
Quanto ao aspecto financeiro, a Constituição Federal estipulou que “a União aplicará,
anualmente, nunca menos de 18%, e os Estados, O Distrito Federal e os Municípios 25%, no
mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino” (art. 212). Saliente-se que, embora o art. 212 tenha
se referido apenas ao ensino, logo em seguida, o art. 213 prevê que no desenvolvimento das
atividades de pesquisa e extensão as universidades poderão receber apoio financeiro do Poder
Público.
3.2 LIMITES CONSTITUCIONAIS IMPOSTOS À AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA
No âmbito do direito público, a autonomia é conceituada como poder funcional
derivado, limitado ao interesse da entidade que o detém, e pelo ordenamento que lhe deu
causa. Desse modo, não pressupõe soberania, nem independência, e, sim, significa poder
derivado estatal, limitado pela própria Constituição e destinado a operacionalizar o
cometimento de tarefas públicas.
Levando-se em consideração a finalidade social da universidade, conclui-se que a
autonomia universitária somente pode ser exercitada em face do seu serviço específico
prestado à sociedade. Além desse limite, cabe destacar que implicitamente o art. 207 limita as
universidades à liberdade de ensinar e pesquisar, bem como à liberdade de administrar-se e de
gerir os seus próprios recursos.
De acordo com o objetivo principal dessas considerações, proceder-se-á, em seguida
ao exame do sentido constitucional de dois desdobramentos da autonomia universitária, a
25
saber, a administrativa e a de gestão financeira e patrimonial.
3.2.1 Autonomia administrativa
É através da autonomia administrativa que as universidades se organizam e
regulamentam as suas atividades-fim. É, portanto, pressuposto indispensável da autonomia
didático-científica, bem como da gestão financeira e patrimonial. Decorrente dessa
autonomia, a universidade é uma entidade normativa, na medida em que faz direito, quando
no exercício deste instrumento define a forma de escolha dos seus dirigentes, otimiza o
ensino, pesquisa e extensão, e garante a eficiência dos recursos humanos e materiais.
Manifesta-se, enfim, pela aprovação interna dos seus estatutos e regimentos.
No entanto, a autonomia administrativa não significa caos institucional, com cada
universidade pública agindo da maneira que lhe convier, uma vez que cabe à União
estabelecer de modo uniforme as diretrizes e bases da educação nacional, e assim o fez
através da Lei nº 9.394/96.
3.2.2 Autonomia de gestão financeira e patrimonial
Como já observado, a autonomia administrativa é um pressuposto indispensável não
só para a autonomia didático-científica, como também para aquela de gestão financeira e
patrimonial.
No plano financeiro e patrimonial, a autonomia das universidades públicas consiste
basicamente em gerir os recursos públicos que são previamente orçados e posteriormente
postos à disposição. O Estado mantém a universidade porque é seu dever promover e
incentivar a educação (arts. 3º, I e II, 205, 206, IV e 218 da CF), enquanto que a universidade,
desempenhando o papel de instrumento para essa prestação estatal, continua dele dependente
financeiramente. Em face dessas obrigações é que se justifica o repasse de verbas públicas,
não se configurando aqui a ideia de “favor” governamental.
Essa autonomia implica, porém, a exigência da responsabilidade institucional, o que
significa buscar a otimização dos recursos dispensados, de modo a atender às demandas e ao
consequente crescimento institucional de acordo com suas finalidades, que sumariamente se
podem definir como sendo “o interesse público”.
26
São muitas as formas de viabilizar essa referida autonomia. Uma das mais eficazes
pode ser buscada no exemplo do que ocorreu no Estado de São Paulo. Através do Decreto nº
29.598 de 02 de fevereiro de 1989, o Estado de São Paulo viabilizou a autonomia financeira
de suas universidades públicas estaduais, adotando o modelo de autogestão, segundo o qual as
universidades receberiam recursos financeiros prefixados a serem geridos diretamente pela
administração universitária. Isso se deu com a fixação de repasse mensal na ordem de 8,4% da
quota-parte do Estado na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias – ICM no
mês de referência. Em 1994, a Lei nº 8.851 elevou o índice para 9,57%.
Desde a sua implementação, essa medida adotada pelo Governo do Estado de São
Paulo viabilizou o grande crescimento das universidades estaduais paulistas, contribuindo
decisivamente para assegurar a essas universidades, no decorrer desse período, vários títulos
em excelência48
. Sem dúvida, a autonomia de gestão financeira é um dos elementos
responsáveis por esse desempenho, porquanto promovendo a responsabilidade administrativa,
através da priorização de despesas, tornou essas universidades eficientes e eficazes.
Com efeito, a destinação de recursos específicos prefixados à universidade, além de
propiciar o equilíbrio das finanças e uma maior celeridade na execução de seu orçamento,
possibilita a cobrança direta pelos serviços que esta se dispõe a prestar à sociedade, e, sob as
normas gerais do direito financeiro (art. 169, parágrafo único, I e II; e art. 175, ambos da CF)
e do direito administrativo, não a exime nem do controle externo realizado através do Tribunal
de Contas do Estado – TCE, nem do próprio controle interno.
Nos termos do parágrafo único do art. 70 da CF, “prestará contas qualquer pessoa
física ou entidade pública” que atue com dinheiro público. As formas de controle indicadas no
referido artigo, compreendem a fiscalização contábil, orçamentária, financeira, operacional e
patrimonial da instituição no que respeita à legalidade, legitimidade e economicidade, e visam
assegurar que a Administração atue em consonância com os princípios que lhe são impostos
pelo ordenamento jurídico como, além dos já relatados, os da moralidade, finalidade pública,
motivação, publicidade e impessoalidade. Assim, é legítimo o controle a ser desempenhado
pelo Estado sobre a universidade, até mesmo na fixação de percentuais máximos a serem
dispendidos com pagamento de pessoal, com vistas ao equilíbrio entre custeio e investimento,
nos termos estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000).
48
A título de exemplo, de acordo com o University Rankings Latin America 2015 (publicado pela Quacquarelli
Symonds – organização internacional de pesquisa em educação, especializada em instituições de ensino
superior), o primeiro lugar é ocupado pela USP, o segundo pela Universidade Estadual de Campinas –
UNICAMP, e o oitavo lugar pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP, colocando
dessa forma, três das quatro universidades estaduais paulistas que são dotadas de autonomia financeira sob o
regime de autogestão, entre as oito melhores da América Latina.
27
Deste modo, a autonomia financeira aqui aludida não significa só a obrigação do
Estado no que diz respeito ao financiamento das universidades públicas, mas se desdobra
também, no tocante à universidade pública, na sua responsabilização perante o Estado, a
sociedade em geral e a própria comunidade institucional por seus resultados. É o que se pode
deduzir também da leitura da Lei de Diretrizes e Bases da Educação/LDB.
3.3 A AUTONOMIA FINANCEIRA NA LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação/LDB, conhecida como “Lei Darcy Ribeiro”
(Lei nº 9.394, de 20/12/96) confirma o que fora previsto no art. 207 da Constituição Federal
sobre o âmbito e os limites da autonomia universitária, exemplificando processos autônomos
que já se deduziam da previsão constitucional, mas também reconhecendo expressamente a
possibilidade de ser atribuído regime jurídico especial às universidades públicas. Contudo,
omite-se no que diz respeito “a aspectos administrativos mais substanciais” (RANIERI, 2013,
p. 190)49
.
Embora o art. 207 da CF seja uma norma constitucional coercitiva preceptiva, que
contém, assim, todos os requisitos e elementos necessários à incidência direta e sendo de
eficácia plena, como previsto por lei, ele aceita, para maior funcionalidade do comando,
regulamentação de caráter instrumental por via de legislação ordinária, como já observado
anteriormente.
Sobre essa base, é o que fazem o art. 53 e o art. 54, § 1 da LDB ao regulamentarem
explicitamente algumas prerrogativas da universidade, tendo em vista o respeito a sua
autonomia. O caput do art. 54 da LDB procura definir certos contornos específicos para as
universidades públicas ao assim se expressar:
As universidades mantidas pelo Poder Público gozarão, na forma da lei, de
estatuto jurídico especial para atender às peculiaridades de sua estrutura,
organização e financiamento pelo Poder Público, assim como dos seus
planos de carreira e do regime jurídico de seu pessoal.
Nesse mesmo espírito, o referido art. 53 prevê, por exemplo: a criação, organização e
extinção pelas universidades, em sua sede, de cursos e programas de educação superior; a
49
RANIERE, Nina. Autonomia universitária: as universidades públicas e a Constituição Federal de 1988. 2
ed. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2013.
28
fixação de currículos de cursos e programas; o estabelecimento de planos, programas e
projetos de pesquisa científica, produção artística e atividades de extensão; a fixação do
número de vagas; a elaboração de estatutos; a atribuição de graus; a expedição e registro de
diplomas, celebração de contratos, acordos e convênios, a aprovação e execução de planos,
programas e projetos de investimentos; a administração de rendimentos conforme os
dispositivos institucionais; a criação, expansão, modificação de programas de cursos; a
programação de pesquisas e de atividades de extensão; a contratação e dispensa de
professores e a definição de planos de carreira. Já o próprio art. 54, § 1 prevê um elenco de
atribuições que se acrescentam a essas últimas no tocante a universidades públicas: quanto à
administração de pessoal e gestão financeira pela autonomia na elaboração de regulamento
funcional; a aprovação e execução de planos, projetos e programas de investimentos
referentes a obras, serviços e aquisições em geral, de acordo com os recursos alocados por seu
mantenedor para tal; a elaboração de planos de orçamento anuais e plurianuais; a adoção de
regime financeiro e contábil que atenda às suas demandas e peculiaridades; a realização de
operações de crédito ou de financiamento, com aprovação do poder competente, para a
aquisição de bens imóveis, instalações, equipamentos; a realização de transferências,
quitações, e outras providências de ordem orçamentária, financeira e patrimonial necessárias
ao seu bom desempenho.
Como se constata pela leitura desses artigos, embora na LDB sejam apresentados
elencos exemplificativos das atribuições que competem às universidades em geral e às
públicas em particular, no que concerne a sua autonomia, são claras as omissões sobre
processos mais detalhados voltados, por exemplo, para a explicitação sobre a desvinculação
administrativa da universidade a seu órgão mantenedor ou à vinculação de seu financiamento
a percentual da receita tributária do órgão mantenedor. Em suma, deixa-se uma lacuna que
exige que o legislador ordinário de cada sistema de ensino regulamente as condições de
financiamento e de especialidade do regime de suas instituições universitárias, observando-se
que o que está em jogo aqui é sempre o interesse público. Entretanto, quando assim se o faz
sem a garantia da autonomia financeira para a instituição, o defendido interesse público é
sempre prejudicado. É o que alerta a Profa. Nina Ranieri (2013, p. 193):
[...] sem autonomia financeira a prestação de contas à sociedade e a
possibilidade de se vir a cobrar dos dirigentes universitários pela condução
das atividades da universidade se diluem pelos caminhos da burocracia e da
centralização, favorecendo a irresponsabilidade institucional,
independentemente dos controles a que seja submetida, porque não
29
respondem inteiramente pelos resultados alcançados; é dizer não há
accountability.
A autonomia universitária não significará, em nenhuma hipótese, sua soberania. A
atuação autônoma da universidade brasileira lhe é outorgada pelo Estado, que é quem lhe
autoriza e avalia o funcionamento (CF, art. 209, III); credencia as instituições, avalia e
reconhece os cursos oferecidos (CF, art. 206, VII; LDB, art. 46). Além do que, é também
garantido o controle social da universidade pública por meio da gestão democrática,
promovida pela participação em seus órgãos colegiados deliberativos da comunidade
institucional, local e regional (CF, art. 56). Em outros termos, a universidade não pode atuar
sem a tutela do Estado e o controle social. No que diz respeito às universidades públicas, essa
tutela, ademais, concretiza-se pela dependência ao Estado como sua fonte de financiamento.
Entretanto, a autonomia das universidades deve servir ao fim a que se dispõe, a saber,
o atendimento ao interesse público de acordo com sua natureza própria, o que é
genericamente descrito pelo art. 43 da LDB.50
Como reconhece a própria CF (art. 54), para
que os fins a que se propõe a universidade brasileira sejam atingidos, entre outros fatores,
pressupõe-se a autorregulamentação, dentro dos limites da lei, de um regime especial que
permita a definição de objetivos e valores institucionais para as universidades públicas, que
traduzam o seu compromisso e responsabilidade em assumir o ônus de contribuir para a
solução de problemas sociais e para o desenvolvimento do conhecimento, mesmo quando isso
significa investir em áreas de menor retorno econômico que se mostrem, contudo, essenciais
ao fim do citado interesse público.
Evidentemente, o modelo de exercício da autonomia financeira poderá tanto
promover, quanto prejudicar irreparavelmente a capacidade da universidade em responder a
suas finalidades, especialmente quando, por falta de segurança e adequada previsibilidade
50
LDB, Art. 43º. A educação superior tem por finalidade:
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e
para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da
tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio
em que vive;
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da
humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente
concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora
do conhecimento de cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar
serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios
resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.
30
quanto à vinculação de seu financiamento, não houver condições de autorregulação de seu
próprio planejamento, o que afeta concretamente e diretamente toda outra forma de
autonomia, espelhando-se no sucateamento de sua infraestrutura e das condições de ensino,
pesquisa e extensão.
Embora não haja uma fórmula única a ser empregada em todas as universidades
públicas, dadas às inúmeras diferenças regionais e institucionais de nosso país, algo
fundamental deverá ser sempre considerado: a autonomia financeira não se implementa sem o
repasse regular de dotações orçamentárias pré-definidas, que proporcionem um planejamento
orçamentário próprio a ser executado. Em suma, a inexistência dessa previsão legal acerca do
financiamento da instituição, inviabiliza o planejamento e a administração com vistas a atingir
a excelência em resultados.
Nesse sentido, urge a preocupação em definir um modelo de autonomia financeira que
possa eficazmente levar a universidade pública – e dentro do quadro de nosso interesse atual,
a UERN – ao cumprimento de suas atividades-fim.
3.4 A AUTONOMIA FINANCEIRA NO PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO RIO
GRANDE DO NORTE – PEE/RN – LEI Nº 10.049/1651
Os Planos de Educação são documentos, com força de lei, que estabelecem metas para
que a garantia do direito à educação de qualidade avance em um município, estado ou país, no
período de dez anos. Abordam o conjunto do serviço educacional existente em um território,
envolvendo redes municipais, estaduais, federais e as instituições privadas que atuam em
diferentes níveis e modalidades da educação: das creches às universidades. Trata-se, pois, do
principal instrumento da política pública educacional.
Constitui-se, na verdade, em um Plano de Estado, que visa estabelecer metas
constitucionalmente delineadas, o que garante força e legitimidade supragovernamentais. Suas
metas devem, por isso mesmo, ser rigorosamente respeitadas e cumpridas por todos os que
ocuparem o Poder Executivo, durante a vigência do Plano. Sendo assim, os Planos de
Educação são, também, um importante instrumento contra a descontinuidade das políticas,
pois orientam a gestão educacional e referenciam o controle social e a participação cidadã.
Nesse sentido, a Lei Estadual n° 10.049 de 27 de janeiro de 2016 aprovou o Plano
Estadual de Educação - PEE para o período 2015-2025, tornando este um instrumento de
51
RIO GRANDE DO NORTE. Lei n. 10.049, de 27 de janeiro de 2016. Aprova o Plano Estadual de Educação
do Rio Grande do Norte (2015-2025) e dá outras providências. Rio Grande do Norte, Natal, 27 jan. 2016.
31
política educacional que tem o objetivo de estabelecer metas e estratégias para o Estado do
Rio Grande do Norte, no âmbito da educação básica estadual e municipal, educação
profissional-técnica e educação superior.
Esse PEE-RN foi elaborado sob a ótica de oito dimensões, dentre as quais destacamos,
de acordo com os objetivos do presente texto, a 4ª, a 5ª e a 7ª elencadas no art. 2º:
IV - ensino superior: expansão e diversificação da graduação e da pós-
graduação;
V - valorização dos profissionais da educação;
VII - financiamento da educação básica e superior estadual.
As referidas dimensões possuem metas que visam a avanços no ensino superior. Nos
termos do art. 4º:
As metas e estratégias previstas no Anexo a esta Lei serão objeto de
monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, conforme previsto no
art. 5º da Lei Federal nº 13.005, de 2014, por meio de uma Comissão
Estadual de Monitoramento e Avaliação [...].
Em síntese, as metas citadas buscam, dentre outros objetivos: 1) a elevação da oferta,
qualidade e matrículas na Educação Superior; 2) a ampliação do número de mestres e
doutores nas IES públicas, bem como do número de matrículas na pós-graduação strictu
sensu; 3) proporcionar aos professores da educação básica a formação específica em nível
superior e a pós-graduação; e, 4) garantir o crescimento do investimento na educação pública.
Sem dúvida alguma, para o alcance de tais metas há de se esperar um protagonismo
atuante por parte da única universidade pública vinculada ao Estado do Rio Grande do Norte,
ou seja, da UERN. Isso não significa desprezar o compromisso educacional que, mesmo
diante das dificuldades enfrentadas ao longo de quase meio século de existência, a UERN tem
desenvolvido em todas as regiões do Estado. Ao contrário, é preciso premiar tal empenho,
investindo no aumento de seu poder de realização. De fato, a fim de que a sua participação
seja garantida de maneira otimizada, é fundamental para esta universidade a criação de
mecanismos legais que viabilizem sua autonomia financeira. Corroborando esse
entendimento, o PEE-RN contempla a autonomia financeira da UERN nos termos da
Estratégia 22 da Meta 7:
Viabilizar mecanismos que garantam a autonomia financeira da
Universidade do Estado do RN, com vistas à expansão e à otimização da
32
capacidade instalada, da estrutura física e de recursos humanos, a partir do
segundo ano de vigência do PEE.
Em suma, o PEE-RN reconhece legalmente, como meio para viabilizar o cumprimento
de suas metas52
, a importância estratégica de se garantir à UERN a sua almejada autonomia
financeira. Com efeito, a autonomia financeira se mostra essencial para a assunção por parte
da UERN do papel ora positivado e lhe atribuído no PEE-RN.
3.5 A AUTONOMIA FINANCEIRA NAS LEIS ORÇAMENTÁRIAS
As leis orçamentárias são instrumentos de planejamento de curto e médio prazo
imprescindíveis ao cumprimento do planejamento institucional, uma vez em que se
determinam nessas leis, metas e prioridades do poder público para atenção especial das
estimativas de receitas e fixações de despesas.
Dessa forma, a UERN, ao mesmo tempo em que conduzia a elaboração do seu Plano
de Desenvolvimento Institucional - PDI 2016-2025, o qual estabelece a necessidade clara da
sua sustentabilidade financeira, atuou para que as leis orçamentárias do Governo do Estado do
Rio Grande do Norte, reconhecessem a importância da autonomia de gestão financeira da
52
DIMENSÃO 4: META 1. Elevar a taxa bruta de matrícula na Educação Superior para 50% (cinquenta por
cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 a 24 anos, asseguradas a qualidade
da oferta e a expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas no segmento público até
o término da vigência do PEE/RN.
META 2. Elevar a qualidade da Educação Superior e ampliar o número de mestres e doutores nas IES públicas
para 75% (setenta e cinco por cento), totalizando, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores.
META 3. Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a
titulação anual de, no mínimo, 2.000 (dois) mil mestres e 500 (quinhentos) doutores.
DIMENSÃO 5: VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: META 1. Garantir, no plano local
e em regime de colaboração entre a União, o Estado do Rio Grande do Norte, os municípios e as Instituições de
Ensino Superior, no prazo de 1 (um) ano de vigência do PEE, a política nacional de formação dos profissionais
da educação, de que trata os incisos I, II e III do caput do art. 61 da LDB, nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
assegurando que todos os professores e as professoras da Educação Básica possuam formação específica em
nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.
META 2. Formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da Educação Básica,
até o último ano de vigência deste PEE, e garantir a todos os profissionais da Educação Básica formação
continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de
ensino.
DIMENSÃO 7: FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E SUPERIOR ESTADUAL: META 1.
Garantir, anualmente, investimento público em educação pública, de 5% do PIB estadual, até o ano de 2020, e
7% (sete por cento) até o prazo final do PEE (2015–2025).
Estratégia 14 – Ampliar e assegurar maior aporte de recursos destinados à manutenção dos cursos (graduação,
especialização, mestrado e doutorado) nas Instituições de Ensino Superior públicas, bem como à infraestrutura
física da UERN e da IFESP.
Estratégia 26 – Estimular a expansão e a reestruturação das Instituições de Educação Superior estaduais, por
meio de apoio técnico e financeiro dos Governos Federal e estadual, que considerem a sua contribuição para a
ampliação de vagas, a capacidade fiscal e as necessidades do sistema de ensino da Educação Básica.
Estratégia 27 – Expandir o financiamento da pós-graduação stricto sensu por meio das agências de fomento
públicas.
33
UERN, prevendo em suas metas prioritárias e fixação de orçamento a implantação e execução
deste Projeto de Autonomia, a saber:
Lei | Projeto Descrição Metas
Lei 10.048/2016 PPA 2016-2019
Programa n.º 0008 - Educação Superior e
Tecnológica
Meta: 102 – Implantar a autonomia financeira e
patrimonial da FUERN até 2017
Lei 10.101/2016 LDO 2017 Meta: 102 – Implantar a autonomia financeira e
patrimonial da FUERN até 2017
Projeto de Lei LDO 2018 Meta 1413 – Executar o projeto de autonomia
financeira e patrimonial da FUERN
Do mesmo modo, este Projeto de Autonomia Financeira compõe o Projeto Estratégico
da UERN denominado FORMAÇÃO DE CAPITAL HUMANO PARA O
DESENVOLVIMENTO DO RN, no âmbito dos Projetos Estratégicos do GOVERNANÇA
INOVADORA, planejamento de longo prazo para o desenvolvimento do Estado do Rio
Grande do Norte, com visão de futuro para 2035.
O Projeto da UERN atua diretamente na Área de Resultado REDE INTEGRADA DE
SERVIÇOS, no âmbito do OBJETIVO ESTRATÉGICO “Promover um salto no nível
educacional e cultural da população e na qualificação profissional”. Essa atuação da UERN,
de forma integrada com a SEEC e outros Órgãos, visa transformar para melhor a realidade
socioeconômica do Estado traduzida por alguns indicadores e Metas do Governança
Inovadora:
Taxa de cobertura de pessoas com mais de 25 anos com ensino superior completo
Taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais
IDEB
Matrículas na educação profissionalizante
O Projeto Formação de Capital Humano para o Desenvolvimento do RN materializa a
operacionalização da estratégia planejada. O Projeto possui Etapas Estratégicas alinhadas e
representadas pelos Objetivos de responsabilidade da UERN no PPA 2016-2019. Objetivos
estes que estão inseridos no Programa Temático n.° 008 – Educação Superior e Tecnológica,
pertencente à Diretriz “Investimento no Capital Humano Potiguar: educação de qualidade
para todos de modo a garantir a cidadania e o acesso a oportunidades”, a qual é um dos
caminhos definidos pelo planejamento tático do PPA 2016-2019 para desenvolver o Eixo
“Ampliação da Inovação e Eficiência da Economia Potiguar”.
34
Para operacionalizar esse planejamento tático e desse modo à estratégia de longo
prazo, as metas anuais do PPA 2016-2019, são periodicamente acompanhadas, avaliadas e
ajustadas para o ano seguinte por ocasião da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias –
LDO. No caso da UERN, a partir deste ano as Metas da LDO comporão também as Metas e
as Entregas do Projeto Estratégico da Instituição que serão contratualizadas anualmente pelos
Contratos de Gestão de resultados, metodologia estabelecida pelo projeto Governança
Inovadora, em que os Dirigentes dos Órgãos do Governo Estadual assinarão Contratos de
Gestão para executar o planejamento tático e estratégico do Estado.
Assim sendo, apresenta-se a minuta de projeto de lei que procura concretizar essa
demanda pública.
MINUTA DE PROJETO DE LEI
Dispõe sobre a autonomia de gestão financeira e
patrimonial da Fundação Universidade do Estado
do Rio Grande do Norte, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE:
FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º A Fundação Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - FUERN, integrante da
Administração Indireta conforme Lei Estadual nº 5.546, de 8 de janeiro de 1987, goza de
autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerá
ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, nos termos do art. 207 da
Constituição Federal e do art. 141 da Constituição Estadual.
Art. 2º A proposta de orçamento anual da FUERN será elaborada por seu órgão competente,
e, após aprovação do seu Conselho Diretor, será encaminhada ao Governador do Estado, no
prazo definido em ato do Poder Executivo ou na Lei de Diretrizes Orçamentárias, para os fins
do art. 106 da Constituição Estadual.
Art. 3º As dotações consignadas ao Orçamento Geral do Estado para a FUERN, relativas aos
recursos ordinários do tesouro (fonte 1000), corresponderão a um percentual calculado sobre a
receita corrente líquida estabelecida para o exercício financeiro anual, observando o seguinte
cronograma:
I – 3,79% (três inteiros e setenta e nove centésimos por cento) para o exercício de 2018;
II – 4,06% (quatro inteiros e seis centésimos por cento) para o exercício de 2019;
III – 4,58% (quatro inteiros e cinquenta e oito centésimos por cento) para o exercício de
2020;
IV – 4,85% (quatro inteiros e oitenta e cinco centésimos por cento) para o exercício de 2021;
V – 5,22% (cinco inteiros e vinte e dois centésimos por cento) para o exercício de 2022;
VI – 5,51% (cinco inteiros e cinquenta e um centésimos por cento) para o exercício de 2023;
VII – 5,74% (cinco inteiros e setenta e quatro centésimos por cento) para o exercício de 2024;
VIII – 5,74% (cinco inteiros e setenta e quatro centésimos por cento) para o exercício de
2025.
§ 1º Decorridos os prazos definidos nos incisos do art. 3º, os percentuais da receita corrente
líquida do Estado destinados a FUERN deverão ser renegociados por igual período entre a
36
FUERN e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, não podendo ser, sob qualquer
hipótese, inferior ao do inciso VIII.
§ 2º A Reserva de Contingência consignará recursos para, se for o caso, abrir créditos
adicionais destinados à adequação das dotações constantes do orçamento aos percentuais
fixados no caput, durante o exercício financeiro.
§ 3º A proposta de orçamento anual da FUERN, para os fins do art. 2º, tomará por base a
receita corrente líquida estabelecida pelo Poder Executivo, por ocasião da elaboração de sua
Lei Orçamentária Anual - LOA - para o exercício fiscal seguinte.
§ 4º Considera-se receita corrente líquida aquela definida pelo art. 2º da Lei Complementar
nacional n. 101, de 4 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal.
Art. 4º As dotações e recursos consignados ao Orçamento Geral do Estado para a FUERN
serão destinadas à cobertura de suas despesas correntes e de capital, nos termos da Lei,
incluídas as despesas de pessoal, encargos sociais, custeio e investimento.
Art. 5º Os recursos financeiros serão transferidos pelo Governo do Estado à conta única da
FUERN até o dia 20 de cada mês, na forma de duodécimos calculados com base na
arrecadação da receita corrente líquida do mês imediatamente anterior, observando os
percentuais definidos nos incisos I ao X do art. 3º, ressalvando-se que esse não poderá, sob
qualquer hipótese, ser inferior à média aritmética do último bimestre.
§ 1º Caberá à FUERN promover a gestão financeira e as provisões de seus recursos para
cobertura de suas despesas.
§ 2º O Estado do Rio Grande do Norte, por meio dos recursos do Tesouro Estadual, se
encarregará de garantir a provisão dos recursos necessários ao adimplemento total das
despesas com pessoal e encargos, inclusive para a gratificação natalina, em caso de, por
qualquer hipótese, o valor assegurado à FUERN, em orçamento, se revele insuficiente para
tais fins.
Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal/RN, de de 2017, 195º da
Independência e 128º da República.
ROBINSON FARIA
Governador do Estado do Rio Grande do Norte
37
PARTE II53
53
Todas as tabelas e gráficos da segunda parte correspondem ao Diagnóstico de Execução e Estimativa
Orçamentária da FUERN 2005-2025 produzido pela Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças-
PROPLAN em novembro de 2015.
38
1. Série histórica da execução orçamentária da UERN – 2005-2017*
Tabela 1: Participação da execução das despesas com pessoal, custeio e investimento na execução do Orçamento Total FUERN:
Todas as Fontes de Recursos | R$ (1,00) | 2005-2017*
PARTICIPAÇÃO DAS DESPESAS COM PESSOAL, CUSTEIO E INVESTIMENTO
NO ORÇAMENTO TOTAL EXECUTADO DA FUERN (2005-2017*)
ANO
ORÇAMENTO
EXECUTADO TOTAL
[A]
PESSOAL
[B]
%
[B/A]
CUSTEIO
[C]
%
[C/A]
INVESTIMENTO
[D]
%
[D/A]
2005 71.531.145,11 54.527.608,44 76,2% 13.351.503,35 18,7% 3.652.033,32 5,1%
2006 73.445.044,81 62.363.395,33 84,9% 9.744.970,22 13,3% 1.336.679,26 1,8%
2007 96.891.224,99 81.023.243,16 83,6% 10.920.224,61 11,3% 4.947.757,22 5,1%
2008 114.847.480,29 98.055.686,96 85,4% 12.070.936,07 10,5% 4.720.857,26 4,1%
2009 141.333.296,50 118.367.170,18 83,8% 12.761.627,02 9,0% 10.204.499,30 7,2%
2010 155.747.802,66 135.722.975,17 87,1% 13.388.217,34 8,6% 6.636.610,15 4,3%
2011 170.942.834,91 158.591.723,82 92,8% 8.745.325,42 5,1% 3.605.785,67 2,1%
2012 189.174.818,22 173.772.054,01 91,9% 9.928.884,52 5,2% 3.934.809,94 2,1%
2013 220.929.338,71 205.978.031,13 93,2% 10.188.440,00 4,6% 5.272.999,00 2,4%
2014 246.007.884,53 231.771.459,31 94,2% 12.547.515,00 5,1% 3.642.480,00 1,5%
2015 262.259.901,00 241.459.518,19 92,1% 16.129.543,81 6,2% 4.670.839,00 1,8%
2016 273.034.883,15 241.396.272,00 88,4% 24.013.793,88 8,8% 7.624.817,27 2,8%
2017 305.300.776,76 270.990.776,76 88,8% 26.850.000,00 8,8% 7.460.000,00 2,4%
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
39
Gráfico 1: Execução Orçamentária da FUERN (Pessoal, Custeio e Investimento – Todas as Fontes de Recursos / R$ milhões): 2005 – 2017*
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
71,53 73,45
96,89
114,85
141,33
155,75
170,94
189,17
220,93
246,01
262,26
273,03 305,30
40
Gráfico 2: Percentagem das despesas de Custeio, Pessoal e Investimentos na Ex. Orçamentária da FUERN – Todas Fontes Recursos: 2005 –
2017*
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
41
2. Comparação dos orçamentos estimado, autorizado e executado da FONTE 100 (2007-2017*)
Tabela 2: Participação dos orçamentos autorizado e executado no orçamento estimado da FUERN: 2007-2017*
COMPARAÇÃO DO ORÇAMENTO AUTORIZADO E EXECUTADO
EM RELAÇÃO AO ORÇAMENTO ESTIMADO (FONTE 100)
ANO ORÇAMENTO ESTIMADO
TOTAL [A]
ORÇAMENTO AUTORIZADO
TOTAL [B]
%
[B/A]
ORÇAMENTO EXECUTADO
TOTAL [C]
%
[C/B]
2007 135.400.000,00 93.119.000,00 68,77% 91.576.936,09 98,3%
2008 148.500.000,00 109.972.000,00 74,06% 109.991.962,62 100,0%
2009 167.200.000,00 114.128.000,00 68,26% 126.398.096,65 110,8%
2010 189.500.000,00 139.460.000,00 73,59% 144.797.151,14 103,8%
2011 215.034.708,00 156.209.000,00 72,64% 168.033.157,00 107,6%
2012 251.079.000,00 199.343.000,00 79,39% 184.974.210,44 92,8%
2013 263.741.000,00 199.478.000,00 75,63% 213.834.313,79 107,2%
2014 294.576.000,00 210.667.000,00 71,52% 238.771.727,92 113,3%
2015 330.995.700,00 269.716.000,00 81,49% 256.161.980,00 95,0%
2016 349.290.000,00 316.355.000,00 90,57% 263.607.043,41 83,3%
2017 320.404.000,00 305.635.000,00 95,39% 298.200.776,76 97,6%
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
42
Gráfico 3: Evolução dos orçamentos Estimado, Autorizado e Executado da FUERN – FONTE 100 | R$ milhões: 2007-2017*
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
43
Gráfico 4: Comparação percentual dos orçamentos Autorizado, Executado e Estimado da FUERN – Fonte 100: 2007-2017*
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
44
3. Comparação dos orçamentos estimado, autorizado e executado da FUERN (Todas as Fontes de Recursos) 2007-
2017*
Tabela 3: Participação dos orçamentos autorizado/estimado e executado/autorizado do Orçamento Total da FUERN: 2007-2017*
COMPARAÇÃO DO ORÇAMENTO AUTORIZADO E EXECUTADO
EM RELAÇÃO AO ORÇAMENTO ESTIMADO GERAL
ANO ORÇAMENTO ESTIMADO
TOTAL [A]
ORÇAMENTO AUTORIZADO
TOTAL [B]
%
[B/A]
ORÇAMENTO EXECUTADO
TOTAL [C]
%
[C/B]
2007 149.400.000,00 100.825.000,00 67,49% 96.891.224,99 96,1%
2008 163.500.000,00 117.148.000,00 71,65% 114.847.480,29 98,0%
2009 182.700.000,00 121.448.000,00 66,47% 141.333.296,50 116,4%
2010 206.000.000,00 149.380.000,00 72,51% 155.747.802,66 104,3%
2011 230.534.708,00 167.121.000,00 72,49% 170.942.834,91 102,3%
2012 267.379.000,00 215.808.000,00 80,71% 189.174.818,22 87,7%
2013 280.241.000,00 217.888.000,00 77,75% 220.929.338,71 101,4%
2014 309.576.000,00 231.414.000,00 74,75% 246.007.884,53 106,3%
2015 346.295.700,00 298.106.000,00 86,08% 262.259.901,00 88,0%
2016 349.290.000,00 327.984.000,00 93,90% 273.034.883,15 83,2%
2017 320.404.000,00 317.058.000,00 98,96% 305.300.776,76 96,3%
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
45
Gráfico 5: Evolução dos orçamentos Estimado, Autorizado e Executado da FUERN – TODAS AS FONTES, R$ milhões: 2007-2017*
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
46
Gráfico 6: Comparação percentual dos orçamentos Autorizado, Executado e Estimado da FUERN – Todas as FONTES de Recursos: 2007-
2017*
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
47
4. Orçamento da FOLHA de Pessoal: estimado, autorizado, executado (2007-2017*)
Tabela 4: Participação dos orçamentos autorizado e executado no orçamento estimado da FOLHA: 2007-2017*
ORÇAMENTO PARA FOLHA DE PAGAMENTO: ESTIMADO, AUTORIZADO E EXECUTADO
ANO FOLHA ESTIMADO
[A]
FOLHA AUTORIZADO
[B]
%
[B/A]
FOLHA EXECUTADO
[C]
%
[C/B]
2007 115.000.000,00 77.775.000,00 67,6% 81.023.243,16 104,2%
2008 128.000.000,00 93.772.000,00 73,3% 98.055.686,96 104,6%
2009 145.000.000,00 95.978.000,00 66,2% 118.367.170,18 123,3%
2010 165.000.000,00 128.418.000,00 77,8% 135.722.975,17 105,7%
2011 188.000.000,00 141.603.000,00 75,3% 158.591.723,82 112,0%
2012 215.400.000,00 188.000.000,00 87,3% 173.772.054,01 92,4%
2013 234.571.000,00 186.387.000,00 79,5% 205.978.031,13 110,5%
2014 262.793.000,00 200.000.000,00 76,1% 231.771.459,31 115,9%
2015 285.475.000,00 256.814.000,00 90,0% 241.459.518,19 94,0%
2016 301.188.000,00 284.414.000,00 94,4% 241.396.272,00 84,9%
2017 286.414.000,00 271.045.000,00 94,6% 270.990.776,76 100,0%
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
48
Gráfico 7: Evolução dos orçamentos da FOLHA de Pessoal Estimado, Autorizado e Executado da FUERN – R$ milhões: 2007-2017*
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
49
Gráfico 8: Comparação percentual dos orçamentos da FOLHA de Pessoal Autorizado, Executado e Estimado da FUERN – 2007-2017*
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
50
5. Orçamento do CUSTEIO: estimado, autorizado, executado (2007-2017*) – FONTE 100
Tabela 5: Participação dos orçamentos autorizado/estimado e executado/autorizado do CUSTEIO: 2007-2017*
ORÇAMENTO PARA CUSTEIO: ESTIMADO, AUTORIZADO E EXECUTADO.
ANO CUSTEIO ESTIMADO
[A]
CUSTEIO AUTORIZADO
[B]
%
[B/A]
CUSTEIO EXECUTADO
[C]
%
[C/B]
2007 11.000.000,00 9.215.013,26 83,77% 6.226.704,17 67,6%
2008 12.000.000,00 9.000.000,00 75,00% 7.741.534,11 86,0%
2009 13.000.000,00 10.000.000,00 76,92% 6.914.817,22 69,1%
2010 14.000.000,00 5.642.000,00 40,30% 4.647.910,30 82,4%
2011 14.234.708,00 9.606.000,00 67,48% 6.511.191,86 67,8%
2012 22.479.000,00 7.277.000,00 32,37% 7.264.448,42 99,8%
2013 16.550.000,00 8.755.000,00 52,90% 6.821.025,01 77,9%
2014 12.875.000,00 6.808.000,00 52,88% 5.885.840,93 86,5%
2015 20.108.300,00 7.173.000,00 35,67% 12.942.924,81 180,4%
2016 33.062.000,00 27.441.000,00 83,00% 21.514.017,77 78,4%
2017 28.990.000,00 29.537.000,00 101,89% 23.650.000,00 80,1%
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
51
Gráfico 9: Evolução dos orçamentos do CUSTEIO Estimado, Autorizado e Executado da FUERN – FONTE 100, R$ milhões: 2007-2017*
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
52
Gráfico 10: Comparação percentual dos orçamentos do CUSTEIO Autorizado, Executado e Estimado da FUERN – FONTE 100: 2007-2017*
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
53
Gráfico 11: Evolução da Execução Orçamentária do CUSTEIO TOTAL e por fonte de recurso: FONTE 100 e CAPTAÇÃO
R$ milhões | 2007 a 2017*
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
54
Gráfico 12: Participação percentual da Execução Orçamentária do CUSTEIO por fonte de recurso: FONTE 100 e CAPTAÇÃO
Percentagem (%) | 2007 a 2017*
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
55
6. Orçamento do INVESTIMENTO: estimado, autorizado, executado (2007-2017*) – FONTE 100
Tabela 6: Participação dos orçamentos autorizado/estimado e executado/autorizado do INVESTIMENTO (fonte 100): 2007-2017*
ORÇAMENTO PARA INVESTIMENTO: ESTIMADO, AUTORIZADO E EXECUTADO
ANO INVESTIMENTO
ESTIMADO [A]
INVESTIMENTO
AUTORIZADO [B]
%
[B/A]
INVESTIMENTO
EXECUTADO [C]
%
[C/B]
2007 9.400.000,00 5.753.552,42 61,21% 4.326.988,76 75,21%
2008 8.500.000,00 7.200.000,00 84,71% 4.194.741,55 58,26%
2009 9.200.000,00 8.150.000,00 88,59% 1.116.109,25 13,69%
2010 10.500.000,00 5.400.000,00 51,43% 4.426.265,67 81,97%
2011 12.800.000,00 5.000.000,00 39,06% 2.930.241,32 58,60%
2012 13.200.000,00 4.720.000,00 35,76% 3.937.708,01 83,43%
2013 12.620.000,00 5.068.000,00 40,16% 1.035.257,65 20,43%
2014 18.908.000,00 4.459.000,00 23,58% 1.116.197,68 25,03%
2015 25.412.400,00 6.933.000,00 27,28% 1.759.537,00 25,38%
2016 15.040.000,00 4.500.000,00 29,92% 696.753,64 15,48%
2017 5.000.000,00 5.053.000,00 101,06% 3.560.000,00 70,45%
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
56
Gráfico 13: Evolução dos orçamentos do INVESTIMENTO Estimado, Autorizado e Executado da FUERN – FONTE 100: R$ milhões | 2007-
2017*
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
57
Gráfico 14: Comparação percentual dos orçamentos do INVESTIMENTO Autorizado, Executado e Estimado da FUERN (FONTE 100):
% | 2007 a 2017*
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
58
Gráfico 15: Evolução da Execução Orçamentária do INVESTIMENTO TOTAL e por fonte de recurso: FONTE 100 e CAPTAÇÃO:
R$ milhões | 2007 a 2017*
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
59
Gráfico 16: Participação percentual da Execução Orçamentária do INVESTIMENTO por fonte de recurso: FONTE 100 e CAPTAÇÃO
Percentagem (%) | 2007 a 2017*
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
60
7. Comparação do orçamento da FUERN (Fonte 100) com a Receita Corrente Líquida – RCL do RN (2007-2017*)
Tabela 7: Participação dos orçamentos estimado, autorizado e executado da FUERN na RCL: 2007-2017*
COMPARATIVO DO ORÇAMENTO ESTIMADO, AUTORIZADO E EXECUTADO
COM A RECEITA CORRENTE LÍQUIDA – RCL (R$ 1,00)
ANO ORÇ. ESTIMADO
[A]
ORÇ.
AUTORIZADO
[B]
ORÇ.
EXECUTADO
[C]
RCL
[D]
OE/RCL
(%)
[A/D]
AO/RCL
(%)
[B/D]
OEX/RCL
(%)
[C/D]
2007 135.400.000,00 93.119.000,00 91.576.936,09 3.768.074.595,26 3,59% 2,47% 2,43%
2008 148.500.000,00 109.972.000,00 109.991.962,62 4.575.649.137,47 3,25% 2,40% 2,40%
2009 167.200.000,00 114.128.000,00 126.398.096,65 4.813.312.267,21 3,47% 2,37% 2,63%
2010 189.500.000,00 139.460.000,00 144.797.151,14 5.520.354.659,07 3,43% 2,53% 2,62%
2011 215.034.708,00 156.209.000,00 168.033.157,00 5.915.554.392,38 3,64% 2,64% 2,84%
2012 251.079.000,00 199.343.000,00 184.974.210,44 6.761.304.839,35 3,71% 2,95% 2,74%
2013 263.741.000,00 199.478.000,00 213.834.313,79 7.275.808.667,35 3,62% 2,74% 2,94%
2014 294.576.000,00 210.667.000,00 238.771.727,92 7.801.567.730,99 3,78% 2,70% 3,06%
2015 330.995.700,00 269.716.000,00 256.161.980,00 7.987.434.454,00 4,14% 3,38% 3,21%
2016 349.290.000,00 316.355.000,00 263.607.043,41 8.667.900.715,70 4,03% 3,65% 3,04%
2017 320.404.000,00 305.635.000,00 298.200.776,76 8.935.000.000,00 3,59% 3,42% 3,34%
Média 3,66% 2,84% 2,84%
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
61
Gráfico 17: Evolução da Execução Orçamentária da FUERN (Fonte 100) e da Receita Corrente Líquida do Governo do RN:
Em R$ bilhões | 2007 a 2017*
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
62
Gráfico 19: Comparação percentual dos orçamentos (Fonte 100) Estimado, Autorizado e Executado da FUERN com a RCL: 2007-2017*
Fonte: SIAF-UERN. *2017: estimativa.
63
8. Estimativa de Orçamento da FUERN – Participação dos orçamentos da folha de pessoal, custeio e investimento no
orçamento estimado total da FUERN – Fonte 100 (2018-2025)
Tabela 8: Participação dos orçamentos da folha de pessoal, custeio e investimento no orçamento estimado total da FUERN: Fonte 100 (2018-
2025)
PARTICIPAÇÃO DAS ESTIMATIVAS DAS DESPESAS COM PESSOAL, CUSTEIO E INVESTIMENTO
NO ORÇAMENTO ESTIMADO DA FUERN – Fonte 100 (2018-2025) (R$ 1,00)
ANO
ORÇAMENTO
ESTIMADO TOTAL
[A]
PESSOAL
[B]
%
[B/A]
CUSTEIO
[C]
%
[C/A]
INVESTIMENTO
[D]
%
[D/A]
2018 366.024.879,37 325.924.879,37 89,0% 31.050.000,00 8,5% 9.050.000,00 2,5%
2019 427.906.417,77 383.251.417,77 89,6% 34.155.000,00 8,0% 10.500.000,00 2,5%
2020 501.598.912,93 450.695.312,93 89,9% 38.253.600,00 7,6% 12.650.000,00 2,5%
2021 579.969.598,51 523.990.638,51 90,3% 42.078.960,00 7,3% 13.900.000,00 2,4%
2022 667.348.478,49 605.861.622,49 90,8% 46.286.856,00 6,9% 15.200.000,00 2,3%
2023 768.124.091,47 699.482.812,75 91,1% 51.841.278,72 6,7% 16.800.000,00 2,2%
2024 870.738.826,25 795.713.419,66 91,4% 57.025.406,59 6,5% 18.000.000,00 2,1%
2025 975.139.994,76 893.082.301,58 91,6% 62.157.693,19 6,4% 19.900.000,00 2,0%
Fonte: UERN.
64
Gráfico 20: Estimativa da evolução do orçamento da Folha, Custeio e Investimento da FUERN (fonte 100): 2018-2025
Fonte: UERN.
65
Gráfico 21: Participação percentual do orçamento da Folha, Custeio e Investimento no orçamento total da FUERN:
Estimativa (fonte 100) 2018-2025
Fonte: UERN.
66
9. Comparação do orçamento estimado da FUERN com a estimativa da Receita Corrente Líquida do RN: 2018-2025
Tabela 9: Participação percentual do orçamento estimado da FUERN (fonte 100) na estimativa da RCL: 2018-2025
COMPARAÇÃO DO ORÇAMENTO ESTIMADO DA FUERN (fonte 100)
COM A PERSPECTIVA DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA DO RN (2015-2025) (R$ 1,00)
ANO ORÇAMENTO ESTIMADO DA FUERN
[ A ]
RECEITA CORRENTE LÍQUIDA ESTIMADA DO
ESTADO DO RN [ B ]
%
[ A B ]
2018 366.024.879,37 9.666.444.000,00 3,79%
2019 427.906.417,77 10.540.000.000,00 4,06%
2020 501.598.912,93 10.961.600.000,00 4,58%
2021 579.969.598,51 11.948.144.000,00 4,85%
2022 667.348.478,49 12.784.514.080,00 5,22%
2023 768.124.091,47 13.935.120.347,20 5,51%
2024 870.738.826,25 15.161.410.937,75 5,74%
2025 975.139.994,76 16.980.780.250,28 5,74%
Fonte: UERN.
67
Gráfico 22: Estimativa da participação percentual da execução orçamentária [fonte 100] da FUERN na RCL do Estado do RN: 2018-2025
Fonte: UERN.
68
10 PROPOSTA DE PERCENTUAL DA RCL PARA COMPOSIÇÃO DO ORÇAMENTO
DA FUERN
Para a determinação de um índice da RCL para compor o orçamento anual da FUERN é
necessário considerar as seguintes tabelas dessa segunda parte: a Tabela 7 “Participação dos
orçamentos estimado, autorizado e executado da FUERN na RCL: 2007-2017” e a Tabela 9
“Participação percentual do orçamento estimado da FUERN na estimativa da RCL: 2018-2025”.
A partir da Tabela 7 pode-se destacar que:
a) Nos últimos anos dez anos, verificou-se um significativo aumento das atividades da UERN,
através do aumento do número de alunos de graduação e pós-graduação, ampliação de
cursos de graduação e pós-graduação; ampliação das atividades de pesquisa e de extensão
em todos os campi (conferir todos os Anexos da Parte III);
b) Observando-se a comparação do orçamento, verifica-se que as despesas com pessoal
representam a maior parcela, em razão da ampliação do número de docentes e técnicos
administrativos para dar suporte à criação de novos cursos e campi, contratados através dos
concursos realizados no período, e também, devido ao investimento na capacitação docente,
que resultou na ampliação significativa do número de mestres e doutores na UERN;
c) A ampliação das atividades de ensino, pesquisa e extensão e o consequente aumento nas
despesas com pessoal, não foi acompanhada proporcionalmente pelos repasses de recursos
para custeio e investimento, como demonstram as tabelas apresentadas, gerando anualmente
uma defasagem significativa entre os recursos repassados para o custeio e investimento e as
reais necessidades da instituição.
Por sua vez, os índices anuais estabelecidos para o orçamento estimado 2018-2025 foram
definidos considerando as análise do decênio 2007 a 2017 (Tabela 7) e as necessidades atuais e as
demandas estimadas para o período 2018-2025. Portanto, define-se, de acordo com a Tabela 9, os
seguintes percentuais mínimos para compor o orçamento da FUERN nos próximos 8 (oito) anos,
fixado com base em um percentual da Receita Corrente Líquida-RCL do Estado do Rio Grande do
Norte, de modo a garantir a efetiva realização das atividades constantes no planejamento da
instituição:
Período % da RCL
2018 3,79%
2019 4,06%
2020 4,58%
2021 4,85%
69
2022 5,22%
2023 5,51%
2024 5,74%
2025 5,74%
Decorridos os prazos definidos em lei, o percentual da Receita Corrente Líquida do Estado
destinado à FUERN deverá ser renegociado por igual período, entre a FUERN e o Governo do
Estado do Rio Grande do Norte, não podendo ser, sob qualquer hipótese, inferior ao último
percentual determinado.
PARTE III
71
ANEXO I
PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO – PROAD54
1 ÁREAS DE REDES SEM FIO DISPONÍVEIS NA UERN POR CAMPI AVANÇADOS
Tabela 1
LOCAL EXTENSÃO EM METROS
REITORIA 70
EPÍLOGO DE CAMPOS 40
CAMPUS CENTRAL 910
FAEN MOSSORÓ 40
FACS MOSSORÓ 40
CAMPUS PAU DOS FERROS 90
CAMPUS ASSU 80
CAMPUS PATU 80
CAMPUS NATAL 160
CAMPUS CAICÓ 40
Informações enviadas à PROAD pela Diretoria de Informação
54
Memorando nº 101/2015 – PROAD/UERN Mossoró, 10 de novembro de 2015.
72
2 BENS PERMANENTES ADQUIRIDOS POR ANO 2005-2015 (VALORES EM REAIS)
Tabela 2
ANO VALOR TOTAL
2008 R$ 1.865.846,95
2009 R$ 3.580.261,00
2010 R$ 2.135.431,70
2011 R$ 1.383.926,83
2012 R$ 883.713,46
2013 R$ 3.572.902,73
2014 R$ 3.113.591,45
TOTAL R$ 16.535.674,12
Fonte: PROAD (Memorando nº 101/2015 – PROAD/UERN Mossoró, 10 de novembro de 2015)
73
Gráfico 1
Fonte: PROAD (Memorando nº 101/2015 – PROAD/UERN Mossoró, 10 de novembro de 2015)
1.865.846,95
3.580.261,00
2.135.431,70
1.383.926,83
883.713,46
3.572.902,73
3.113.591,45
0,00
500.000,00
1.000.000,00
1.500.000,00
2.000.000,00
2.500.000,00
3.000.000,00
3.500.000,00
4.000.000,00
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Valores de Bens Permanentes adquiridos de 2008 a 2014
74
3 INFRAESTRUTURA EM NÚMEROS (2005-2015): VEÍCULOS55
Placa Marca Modelo Ano Status CAMPUS
1 NNM2758 FIAT UNO 2008 Ativo Assú
2 NNQ6829 FIAT DUCATO 2009 Ativo Assú
3 NNQ6839 FIAT DUCATO 2009 Ativo Assú
4 QGE7190 IVECO CityClass Urb./Escolar/SPTrans 1p 2014 Ativo Assú
5 MXM1253 FIAT UNO 2006 Ativo Caicó
6 MYW9007 FIAT UNO 2006 Ativo Caicó
7 NNX9312 FIAT DUCATO 2011 Ativo Caicó
8 QGF1548 FIAT SIENA 2015 Ativo Caicó
9 MXJ9707 VOLKSWAGEN KOMBI 1998 Ativo Mossoró
10 MXM4779 FIAT Doblo ELX 1.8 mpi 8V Flex 2002 Ativo Mossoró
11 MXO1265 SCANIA ONIBUS 1998 Ativo Mossoró
12 MXP2225 HONDA Titan 2006 Ativo Mossoró
13 MXP7054 MITSUBISHI L 200 2007 PARADO Mossoró
14 MYC0541 HONDA Titan 2005 Ativo Mossoró
15 MYK1507 CITROEN JUMPER 2005 Ativo Mossoró
16 MYL5611 HONDA BIZ 2007 Ativo Mossoró
17 MYR8439 FORD COURIER 2002 Ativo Mossoró
18 MYS5067 CHEVROLET BLAZER 2006 Ativo Mossoró
19 MYT7889 CITROEN JUMPER 2006 PARADO Mossoró
20 MYV6868 CHEVROLET MERIVA 2005 Ativo Mossoró
21 MYW6967 FIAT DUCATO 2006 Ativo Mossoró
22 MYW7319 FIAT UNO 2006 Ativo Mossoró
23 MYW7339 CITROEN JUMPER 2006 PARADO Mossoró
24 MZB8277 FIAT DUCATO 2006 Ativo Mossoró
25 MZC9812 HONDA BROS 2008 Ativo Mossoró
26 MZI9069 CHEVROLET PRISMA 2006 Ativo Mossoró
27 NLE8108 FORD F 4000 2010 Ativo Mossoró
28 NNJ3210 FIAT UNO 2008 Ativo Mossoró
29 NNJ7099 honda Titan 2008 Ativo Mossoró
30 NNJ8328 CHEVROLET PRISMA 2008 Ativo Mossoró
31 NNK7767 FIAT DUCATO 2008 Ativo Mossoró
55
Memorando nº 106/2015 – PROAD/UERN Mossoró, 18 de novembro de 2015.
75
32 NNL6416 HONDA Titan 2008 Ativo Mossoró
33 NNN2679 CHEVROLET CELTA 2009 Ativo Mossoró
34 NNN2699 CHEVROLET CELTA 2009 Ativo Mossoró
35 NNP8600 HONDA Titan 2009 Ativo Mossoró
36 NNX9302 FIAT DUCATO 2011 Ativo Mossoró
37 NNX9322 FIAT DUCATO 2011 Ativo Mossoró
38 NOA7918 FIAT UNO 2011 Ativo Mossoró
39 NOC4088 RENAULT LOGAN 2011 Ativo Mossoró
40 OJU7237 CHEVROLET PRISMA 2013 Ativo Mossoró
41 OJX4587 CITROEN JUMPER 2013 Ativo Mossoró
42 OJX4607 CITROEN JUMPER 2013 Ativo Mossoró
43 OJX4617 CITROEN JUMPER 2013 EM MANUTENÇÃO Mossoró
44 OWE7190 MERCEDES BENZ COMIL CAMPIONE R 2013 Ativo Mossoró
45 QGC4708 TOYOTA Hilux SW4 SRV D4-D 4x4 3.0 TDI Dies. Aut 2014 Ativo Mossoró
46 QGF1468 FIAT SIENA 1.4 2015 Ativo Mossoró
47 MYK7445 FIAT UNO 2007 Ativo Natal
48 NNK3860 FIAT DUCATO 2008 PARADO Natal
49 NNK7677 FIAT DUCATO 2008 PARADO Natal
50 NNO5769 CHEVROLET BLAZER 2009 Ativo Natal
51 NNS6820 FIAT DUCATO 2009 Ativo Natal
52 MYK7405 FIAT UNO 2007 Ativo Patu
53 NNM2798 FIAT DUCATO 2008 Ativo Patu
54 NNK6790 FIAT DUCATO 2008 Ativo Patu
55 QGC4688 TOYOTA ETIOS XLS Sedan 1.5 Flex 16V 4p Mec. 2014 Ativo Patu
56 NNJ2680 FIAT UNO 2008 Ativo Pau dos Ferros
57 NNQ6719 FIAT DUCATO 2009 Ativo Pau dos Ferros
58 OJX4178 CITROEN JUMPER 2013 Ativo Pau dos Ferros
59 QGC4698 TOYOTA ETIOS XLS Sedan 1.5 Flex 16V 4p Mec. 2014 Ativo Pau dos Ferros
60 MXL9215 FIAT UNO 2006 Ativo Pau dos Ferros
61 MYY3787 FIAT UNO 2006 LEILÃO Mossoró
62 MYY8517 FIAT DUCATO 2006 LEILÃO Mossoró
63 MYK1527 CITROEN JUMPER 2005 LEILÃO Mossoró
64 MYK7365 FIAT UNO 2007 LEILÃO Mossoró
65 MXM4904 CITROEN JUMPER 2006 LEILÃO Mossoró
66 MSX6247 CITROEN JUMPER 2006 LEILÃO Mossoró
76
67 MXT6115 CITROEN JUMPER 2007 LEILÃO Mossoró
68 MYW7229 FIAT UNO 2006 LEILÃO Mossoró
69 NNL3878 FIAT DUCATO 2008 LEILÃO Patu
70 NNQ6729 FIAT DUCATO 2009 LEILÃO Mossoró
71 NNQ6779 FIAT DUCATO 2009 LEILÃO Patu
77
4 INFRAESTRUTURA EM NÚMEROS (2005-2015): ESTRTURA FÍSICA56
QUADRO DE ÁREAS – ESTRUTURA FÍSICA EXISTENTE DA UERN
ITEM LOCAL DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA
ÁREA
CONSTRUÍDA
(M2)
ÁREA DO
TERRENO (M2)
1
MO
SS
OR
Ó CAMPUS CENTRAL
FALA 2.458,02
958.978,05
FACEM 4.355,30
FAD 1.252,23
FE 1.574,03
FAFIC 4.445,18
FASSO 1.669,64
FAEF 1.427,59
FANAT 2.124,00
Pró-Reitorias/Arquivo DIRCA 1.375,65
Centro de convivência 1.209,70
Biblioteca Central 1.620,00
PRODEPE 759,80
Biotério 88,15
Laboratório de química 92,76
Ginásio de Esportes 1.620,00
Complexo aquático 1.004,10
Cubículo de medição 32,42
Carpintaria 243,60
TOTAL 27.352,17 958.978,05
EDIFÍCIO EPÍLOGO DE CAMPOS 1.749,08 1.238,64
FACULDADE DE ENFERMAGEM – FAEN 1.300,96 2.220,78
FACULDADE DE MEDICINA – FACS 4.717,98 4.623,60
ACEU 933,80 1.714,90
56
Fonte: Assessoria de Obras da Reitoria – Responsável: Osmídio Dantas Cavalcante Neto (Dezembro de 2015)
78
REITORIA 789,58 1.362,50
TOTAL MOSSORO 36.843,57 970.138,47
2 A
SS
U CAMPUS AVANÇADO DE
ASSU – CAWSL
bloco de salas/setor administrativo 1.935,82
4.604,18 Auditório 355,20
Biblioteca 206,06
TOTAL ASSU 2.497,08 4.604,18
3
PA
TU
CAMPUS AVANÇADO DE
PATU – CAJIM
Bloco administrativo/coordenações 267,38
7.488,24
Bloco de salas de aula 1.719,85
Bloco de salas dos professores 330,12
Biblioteca 221,16
Auditório 306,69
Garagem 108,60
TOTAL PATU 2.953,80 7.488,24
4
PA
U D
OS
FE
RR
OS
CAMPUS AVANÇADO DE
PAU DOS FERROS –
CAMEAM
Bloco de salas 5.376,84
5.931,44
Bloco administrativo/Direção 116,92
Auditório 226,14
Biblioteca 211,28
Quadra poliesportiva 660,00
TOTAL PAU DOS FERROS 6.591,18 5.931,44
5
CA
ICÓ
CAMPUS AVANÇADO DE
CAICÓ – CAC
CAIC – salas de aula/administrativo 1.686,42 1.686,42
Clínicas odontológicas e laboratórios 2.040,00 2.040,00
TOTAL CAICÓ 3.726,42 3.726,42
6
NA
TA
L
CAMPUS AVANÇADO DE
NATAL Complexo Cultural da Zona Norte 6.370,00 16.622,36
TOTAL NATAL 6.370,00 16.622,36
TOTAL GERAL (m2) 58.982,05 1.008.511,11
QUADRO DE ÁREAS – ESTRUTURA FÍSICA EM CONSTRUÇÃO – 2015
79
ITEM LOCAL DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA
ÁREA
CONSTRUÍDA
(M2)
ÁREA DO
TERRENO (M2)
1 M
OS
SO
RÓ
CAMPUS CENTRAL
FANAT (nova sede) 2.264,84
958.978,05 Núcleo tecnológico de engenharia de software – NTES 399,60
Bloco de salas pós-graduação FANAT 963,86
Acessibilidade e pavimentação 2.926,50
TOTAL MOSSORO 6.554,80 958.978,05
2
AP
OD
I CAMPUS AVANÇADO DE
APODI
Construção da sede do Campus de Apodi 3.622,68 50.000,00
TOTAL APODI 3.622,68 50.000,00
3
PA
TU
CAMPUS AVANÇADO DE
PATU
Direção / coordenações 267,38 7.488,24
Área de convivência 476,30
TOTAL PATU 743,68 7.488,24
4
PA
U D
OS
FE
RR
OS
CAMPUS AVANÇADO DE
PAU DOS FERROS –
CAMEAM Prédio de 03 pavimentos para funcionamento da Biblioteca 858,96 5.931,44
TOTAL PAU DOS FERROS 858,96 5.931,44
5
CA
ICÓ
CAMPUS AVANÇADO DE
CAICÓ
Nova sede do Campus de Caicó 1.916,30 10.502,78
TOTAL CAICÓ 1.916,30 10.502,78
6
NA
TA
L
CAMPUS AVANÇADO DE
NATAL
Edifício sede do Campus Natal – Zona Norte 9.030,55 26.179,05
TOTAL NATAL 9.030,55 26.179,05
TOTAL GERAL 19.104,29 1.009.079,56
80
QUADRO DE ÁREAS – PREVISÃO CONSTRUÇÃO 2015-2025
ITEM LOCAL DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA
ÁREA
CONSTRUÍDA
(M2)
ÁREA DO
TERRENO (M2)
1
MO
SS
OR
Ó
CAMPUS CENTRAL
Centro de Pesquisas Multidisciplinares em Ciências Naturais
– CPMCN 742,54
958.978,05
Centro de Pesquisa em Ciências Exatas e Naturais – CPCEN 2.205,19
Centro Integrado em Pesquisa Social, Educação e Saúde –
CIPESS 1.111,00
Centro De Convivência 1.295,64
Biblioteca 2.466,60
Restaurante Universitário 981,27
Residencia Universitária 940,97
Acessibilidade E Pavimentação 36.100,16
Centro De Artes Integrada (*) 3.000,00
Reitoria (*) 1.400,00
Pró-Reitorias 2.738,66
Parque Poliesportivo 20.971,29
Faculdade de Enfermagem – FAEN
Prática Jurídica 394,00
Núcleo de Estudo e Ensino de Línguas – NEEL 380,01
81
TOTAL 74.727,33 958.978,05
FACULDADE DE CIÊNCIAS
DA SAÚDE – FACS
Residência universitária 521,90
4.623,60
Ambulatórios 891,28
TOTAL 1.413,18 4.623,60
TOTAL MOSSORO 76.140,51 963.601,65
2
AS
SU
CAMPUS AVANÇADO DE
ASSU – CAWSL
Residencia Universitária 1.413,18
4.604,18
Restaurante Universitário 490,64
Ampliação Campus 820,00
Construção Novo Campus (*) 3.622,68
TOTAL ASSU 6.346,50 4.604,18
3
PA
TU
CAMPUS AVANÇADO DE
PATU – CAJIM
Residência universitária 1.413,18
7.488,24
Restaurante Universitário 490,64
Bloco de laboratórios 430,25
Ampliação biblioteca (*) 430,25
TOTAL PATU 2.764,32 7.488,24
4
PA
U D
OS
FE
RR
OS
CAMPUS AVANÇADO DE
PAU DOS FERROS –
CAMEAM
Residência Universitária 1.413,18
5.931,44 Restaurante Universitário 490,64
Novo Auditório (*) 900,00
TOTAL PAU DOS FERROS 2.803,82 5.931,44
5
CA
I
CÓ
CAMPUS AVANÇADO DE Residência Universitária 1.413,18
82
CAICÓ – CAC Restaurante Universitário 490,64 2.040,00
Laboratórios (*) 2.000,00 10.502,78
TOTAL CAICÓ 3.903,82 12.542,78
6
NA
TA
L
CAMPUS AVANÇADO DE
NATAL
Residência Universitária 1.413,18
Restaurante Universitário 490,64 16.622,36
Laboratórios (*) 430,25 26.179,05
TOTAL NATAL 2.334,07 42.801,41
TOTAL GERAL (m2) 94.293,02 1.036.969,70
83
ANEXO II
PRÓ-REITORIA DE RECURSOS HUMANOS
E ASSUNTOS ESTUDANTIS-PRORHAE
1 NÚMERO DE DOCENTES POR CAMPI EM 2015 (EFETIVOS, CONTRATOS PROVISÓRIOS E INATIVOS).
Tabela 1
CAMPUS EFETIVOS CONTRATOS INATIVOS
MOSSORÓ 446 125 193
ASSU 50 22 28
PAU DOS FERROS 114 35 25
PATU 25 24 12
NATAL 73 22 6
CAICÓ 50 16 0
TOTAL 758 244 264
84
Gráfico 1
0
100
200
300
400
500
600
700
800
MOSSORO ASSU PFERROS PATU NATAL CAICO TOTAL
Números de Docentes por Campus
EFETIVOS CONTRATOS INATIVOS
85
2 QUANTIDADE DE TÉCNICOS POR CAMPI EM 2015 (EFETIVOS, CONTRATOS PROVISÓRIOS E INATIVOS).
Tabela 2
CAMPUS EFETIVOS CONTRATOS INATIVOS
MOSSORÓ 524 23 140
ASSU 24 1 13
PAU DOS FERROS 33 2 12
PATU 14 0 8
NATAL 37 15 2
CAICÓ 33 3 0
TOTAL 665 44 175
86
Gráfico 2
0
100
200
300
400
500
600
700
MOSSORO ASSU PFERROS PATU NATAL CAICO TOTAL
Número de Técnicos por Campus
EFETIVOS CONTRATOS INATIVOS
87
3 TITULAÇÃO DOS DOCENTES E TÉCNICOS EFETIVOS DA UERN (2005-2015)
Tabela 3
ANO 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
DOCENTES 579 623 669 755 721 797 801 794 780 772 758
GRADUADOS 127 83 75 74 50 44 33 25 20 16 14
ESPECIALISTAS 196 218 239 253 250 235 217 191 150 136 116
MESTRES 192 244 271 317 314 381 378 375 372 362 345
DOUTORES 64 78 84 111 107 137 173 203 238 258 283
TÉCNICOS 346 364 375 386 391 424 690 683 672 689 665
GRADUADOS 264 275 281 284 281 302 497 458 425 425 393
ESPECIALISTAS 78 81 88 96 103 115 172 203 225 238 246
MESTRES 4 8 6 6 6 6 19 20 20 22 22
DOUTORES 0 0 0 0 1 1 2 2 2 4 4
88
Gráfico 3
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
20
15
57
9
62
3
66
9 75
5
72
1
79
7
80
1
79
4
78
0
77
2
75
8
12
7
83
75
74
50
44
33
25
20
16
14
19
6
21
8
23
9
25
3
25
0
23
5
21
7
19
1
15
0
13
6
11
6
19
2
24
4
27
1
31
7
31
4
38
1
37
8
37
5
37
2
36
2
34
5
64
78
84
11
1
10
7
13
7
17
3
20
3
23
8
25
8
28
3
34
6
36
4
37
5
38
6
39
1
42
4
69
0
68
3
67
2
68
9
66
5
26
4
27
5
28
1
28
4
28
1
30
2
49
7
45
8
42
5
42
5
39
3
78
81
88
96
10
3
11
5
17
2
20
3
22
5
23
8
24
6
4 8
6
6
6
6 19
20
20
22
22
0
0
0
0 1
1 2
2
2 4
4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1
EVOLUÇÃO TITULAÇÃO - SERVIDORES (2005-2015)
Evolução Titulação - Servidores (2005-2015) DOCENTES
Evolução da Titulação dos Docentes Efetivos- GRADUADO Evolução da Titulação dos Docentes Efetivos- ESPECIALISTA
Evolução da Titulação dos Docentes Efetivos- MESTRE Evolução da Titulação dos Docentes Efetivos- DOUTOR
TÉCNICOS Evolução da Titulação dos Técnicos Efetivos- GRADUADO
Evolução da Titulação dos Técnicos Efetivos- ESPECIALISTA Evolução da Titulação dos Técnicos Efetivos- MESTRE
Evolução da Titulação dos Técnicos Efetivos- DOUTOR
89
4 PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO PARA OS PRÓXIMOS 10 ANOS.
Tabela 4
Perspectivas de crescimento para os próximos anos
CARGO 2016 2017 2018 2019 TOTAL
Docente 40h/a 136 57 57 56 306
Técnico de Nível Superior (TNS) 15 11 17 6 49
Técnico de Nível Superior/Área 24 1 14 1 40
Agente Administrativo 13 5 7 - 25
Agente Técnico Especializado 26 - - - 26
Instrutor Musical 2 1 - 1 4
Tradutor e Interprete de Língua de Sinais 5 - - 5 10
Instrutor de Língua de Sinais 2 - - 2 4
Total 223 75 95 71 464
90
Gráfico 4
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
Docente 40h/a Técnico deNível Superior
(TNS)
Técnico deNível
Superior/Área
AgenteAdministrativo
Agente TécnicoEspecializado
InstrutorMusical
Tradutor eInterprete de
Língua de Sinais
Instrutor deLíngua de Sinais
Total
Perspectivas de crescimento para próximos anos
2016 2017 2018 2019 TOTAL
91
ANEXO III
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEG57
1 NÚMERO DE OFERTAS DE CURSO DE GRADUAÇÃO NOS CAMPI E NOS NÚCLEOS (PSV E SISU – 2005-2015)
Tabela 1
Nº DE CURSOS OFERTADOS NOS CAMPI DE 2005 A 2015
CIDADE PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSV 2014 PSVI 2015
MOSSORÓ 33 35 36 38 38 38 38 40 40 41 41
ASSÚ 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6
PAU DOS FERROS 8 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
PATU 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4
NATAL 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 5
CAICÓ 1 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
TOTAL DE
OFERTA 54 60 61 63 63 63 63 67 68 69 69
Tabela 2
Nº DE CURSOS OFERTADOS NOS NÚCLEOS E POLOS EAD DE 2005 A 2015
CIDADE PSV
2005
PSV
2006
PSV
2007
PSV
2008
PSV
2009
PSV
2010
PSV
2011
PSV
2012
PSV
2013
PSV
2014
PSVI
2015
APODI 2 0 1 1 1 2 2 2 2 0 0
CARAÚBAS 2 2 1 1 1 1 1 2 2 0 0
MACAU 1 1 0 1 1 2 2 1 1 0 0
ALEXANDRIA 2 2 1 1 1 1 1 1 1 0 0
AREIA BRANCA 2 2 1 0 0 0 0 0 1 0 0
JOAO CAMARA 1 1 1 1 1 1 1 0 1 0 0
NOVA CRUZ 0 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0
57
Responsável pela organização das informações: Prof. José Egberto Mesquita Pinto Júnior. Assessor da PROEG (ENEM/SiSU). Pesquisador/procurador institucional – (71) –
UERN/MEC
92
SANTA CRUZ 0 2 1 1 1 1 1 1 1 0 0
CARAÚBAS (EaD) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
SÃO GONÇALO DO
AMARANTE (EaD) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1
GUAMARÉ (EaD) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
SÃO MIGUEL 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0
TOUROS 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0
UMARIZAL 3 3 0 0 0 2 2 2 2 0 0
TOTAL DE OFERTA 13 15 8 8 8 13 13 13 15 0 3
Tabela 3
Total de cursos ofertados (PSV e SiSU de 2005 a 2015)
ANO DO PSV TOTAL DE CURSOS
PSV 2005 67
PSV 2006 75
PSV 2007 69
PSV 2008 71
PSV 2009 71
PSV 2010 76
PSV 2011 76
PSV 2012 80
PSV 2013 83
PSV 2014 69
PSVI 2015 72
93
2 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE OFERTAS DE CURSOS DE GRADUAÇÃO (PSV E SISU – 2005-2015)
Gráfico 1
33 35 36
38 38 38 38 40 40 41 41
5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 8
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 5
1 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSV 2014 PSVI 2015
Total de cursos ofertados por Campi (PSV e SiSU – 2005-2015)
MOSSORÓ ASSÚ PAU DOS FERROS PATU NATAL CAICÓ
94
Gráfico 2
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSVI 2015
Total de cursos ofertados por Núcleo e Polo de apoio de EaD (PSV e SiSU – 2005-2015)
APODI CARAÚBAS MACAU ALEXANDRIA
AREIA BRANCA JOAO CAMARA NOVA CRUZ SANTA CRUZ
CARAÚBAS (EaD) SÃO GONÇALO DO AMARANTE (EaD) GUAMARÉ (EaD) SÃO MIGUEL
TOUROS UMARIZAL
95
Gráfico 3
67
75
69
71 71
76 76
80
83
69
72
60
70
80
90
PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSV 2014 PSVI 2015
Total de cursos por Campi, Núcleo e Polo de apoio de EaD (PSV e SiSU – 2005-2015)
96
3 NÚMERO DE VAGAS DE GRADUAÇÃO NOS CAMPI E NOS NÚCLEOS (PSV E SISU – 2005-2015)
Tabela 4
Nº DE VAGAS OFERTADOS NOS CAMPI
CIDADE PSV
2005
PSV
2006
PSV
2007
PSV
2008
PSV
2009
PSV
2010
PSV
2011
PSV
2012
PSV
2013
PSV
2014
PSV
2015 SiSU 2015
MOSSORÓ 1012 1046 1046 1126 1126 1126 1126 1172 1172 1206 477 729
ASSÚ 160 160 160 160 160 160 160 200 200 200 80 120
PAU DOS
FERROS 296 342 342 342 342 342 342 342 342 342 136 210
PATU 100 100 100 100 100 100 100 140 140 140 56 84
NATAL 146 156 156 156 156 156 156 156 206 206 82 124
CAICÓ 40 86 86 86 86 86 86 86 86 86 34 52
TOTAL DE
OFERTA 1.754 1.890 1.890 1.970 1.970 1.970 1.970 2.096 2.146 2.180 865 1.319
Tabela 5
Nº DEVGAS OFERTADOS NOS NÚCLEOS e POLOS DE APOIO de EaD
CIDADE PSV
2005
PSV
2006
PSV
2007
PSV
2008
PSV
2009
PSV
2010
PSV
2011
PSV
2012
PSV
2013
PSV
2014
PSV
2015 SiSU 2015
APODI 40 0 20 20 20 50 50 50 50 0 0 0
CARAÚBAS 80 80 40 40 40 40 40 80 80 0 0 0
MACAU 40 40 40 40 40 60 60 20 20 0 0 0
ALEXANDRIA 70 70 30 30 30 30 40 40 40 0 0 0
AREIA BRANCA 80 80 40 0 0 0 0 0 40 0 0 0
JOAO CAMARA 40 40 40 40 40 40 30 0 40 0 0 0
NOVA CRUZ 0 60 60 60 60 60 60 60 60 0 0 0
SANTA CRUZ 0 46 20 20 20 20 20 20 20 0 0 0
CARAÚBAS
(EaD) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60 0
SÃO GONÇALO
DO AMARANTE
(EaD) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60 0
97
GUAMARÉ (EaD) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60 0
SÃO MIGUEL 0 0 0 0 0 30 30 30 30 0 0 0
TOUROS 0 0 0 0 0 0 0 30 30 0 0 0
UMARIZAL 80 80 0 0 0 32 46 46 46 0 0 0
TOTAL DE
OFERTA 430 496 290 250 250 362 376 376 456 0 180 0
Tabela 6
ANO DO PSV TOTAL DE
VAGAS
PSV 2005 2184
PSV 2006 2386
PSV 2007 2180
PSV 2008 2220
PSV 2009 2220
PSV 2010 2332
PSV 2011 2346
PSV 2012 2472
PSV 2013 2602
PSV 2014 2180
PSV 2015 1045
SiSU 2015 1319
98
4 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE VAGAS DE GRADUAÇÃO (PSV E SISU – 2005-2015)
Gráfico 4
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSV 2014 PSV 2015 SiSU 2015
Total de vagas ofertados por Campi de 2005 a 2015 (PSV e SiSU – 2005-2015)
MOSSORÓ ASSÚ PAU DOS FERROS PATU NATAL CAICÓ
99
Gráfico 5
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSV 2015
Total vagas ofertados por Núcle e Polo de apoio de EaD (PSV e SiSU – 2005-2015)
APODI CARAÚBAS MACAU
ALEXANDRIA AREIA BRANCA JOAO CAMARA
NOVA CRUZ SANTA CRUZ CARAÚBAS (EaD)
SÃO GONÇALO DO AMARANTE (EaD) GUAMARÉ (EaD) SÃO MIGUEL
TOUROS UMARIZAL
100
Gráfico 6
2184
2386
2180 2220 2220
2332 2346
2472
2602
2180
1045
1319
1000
1200
1400
1600
1800
2000
2200
2400
2600
2800
PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSV 2014 PSV 2015 SiSU 2015
Total de vagas por Campi, Núcleo e Polo de apoio de EaD (PSV e SiSU – 2005-2015)
101
5 NÚMERO CANDIDATOS DE INSCRITOS NO PSV DE 2005 A 2015 (PSV E SISU – 2005-2015)
Tabela 7
Nº DE INSCRITOS POR CAMPI DE 2005 A 2015
CIDADE PSV
2005
PSV
2006
PSV
2007
PSV
2008 PSV 2009
PSV
2010 PSV 2011
PSV
2012
PSV
2013
PSV
2014
PSV
2015 SiSU 2015
MOSSORÓ 9970 10916 10712 11617 10615 9979 9082 8589 8221 9785 5573 22153
ASSÚ 1292 1369 1261 1345 1127 961 812 812 711 674 227 2672
PAU DOS
FERROS 2273 2850 2870 3049 2997 2315 1902 1781 1550 1819 940 6460
PATU 567 705 876 840 781 575 473 558 568 634 291 1764
NATAL 3298 3462 2977 3762 3027 2713 1981 1473 1675 1427 557 16888
CAICÓ 193 1626 1379 1376 1088 1152 1174 958 778 859 512 3604
TOTAL DE
OFERTA 17.593 20.928 20.075 21.989 19.635 17.695 15.424 14.172 13.503 15.198 8.099 53.541
Tabela 8
Nº DE CANDIDATOS INSCRITOS NOS NÚCLEOS e POLOS DE APOIO de EaD de 2005 a 2015
CIDADE PSV
2005
PSV
2006
PSV
2007
PSV
2008 PSV 2009
PSV
2010 PSV 2011
PSV
2012
PSV
2013
PSV
2014
PSV
2015 SiSU 2015
APODI 226 0 121 100 76 168 96 109 98 0 0 0
CARAÚBAS 535 519 301 261 271 180 165 335 341 0 0 0
MACAU 421 207 129 162 156 0 225 30 19 0 0 0
ALEXANDRIA 403 369 120 132 110 78 70 93 80 0 0 0
AREIA BRANCA 464 496 244 0 0 0 0 0 9 0 0 0
JOAO CAMARA 102 194 198 187 155 123 78 0 38 0 0 0
NOVA CRUZ 0 576 585 636 578 549 290 428 339 0 0 0
SANTA CRUZ 0 428 57 161 76 78 67 34 27 0 0 0
CARAÚBAS
(EaD) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 39 0
SÃO GONÇALO
DO AMARANTE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0
102
(EaD)
GUAMARÉ (EaD) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 0
SÃO MIGUEL 0 0 0 0 0 99 156 119 87 0 0 0
TOUROS 0 0 0 0 0 0 0 68 19 0 0 0
UMARIZAL 391 390 0 0 0 99 86 138 97 0 0 0
TOTAL DE
OFERTA 2542 3179 1755 1639 1422 1374 1233 1354 1154 0 74 0
Tabela 9
ANO DO PSV
Total de
Inscritos no
PSV e SiSU de
2005 a 2015
PSV 2005 20.135
PSV 2006 24.107
PSV 2007 21.830
PSV 2008 23.628
PSV 2009 21.057
PSV 2010 19.069
PSV 2011 16.657
PSV 2012 15.526
PSV 2013 30.183
PSV 2014 15.198
PSV 2015 8.173
SiSU 2015 53.541
103
6 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE INSCRITOS (PSV E SISU – 2005-2015)
Gráfico 7
9970 10916 10712
11617 10615
9979 9082
8589 8221
9785
5573
22153
0
5000
10000
15000
20000
25000
PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSV 2014 PSV 2015 SiSU 2015
Total de candidatos de inscritos por Campi (PSV e SiSU – 2005-2015)
MOSSORÓ ASSÚ PAU DOS FERROS PATU NATAL CAICÓ
104
Gráfico 8
0
100
200
300
400
500
600
700
PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSV 2015
Total de candidatos de inscritos nos Núcleos e Polo de apoio EaD (PSV e SiSU – 2005-2015)
APODI CARAÚBAS MACAU
ALEXANDRIA AREIA BRANCA JOAO CAMARA
NOVA CRUZ SANTA CRUZ CARAÚBAS (EaD)
SÃO GONÇALO DO AMARANTE (EaD) GUAMARÉ (EaD) SÃO MIGUEL
TOUROS UMARIZAL
105
Gráfico 9
20.135
24.107 21.830
23.628
21.057 19.069
16.657 15.526
30.183
15.198
8.173
53.541
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
PSV 2005 PSV 2006 PSV 2007 PSV 2008 PSV 2009 PSV 2010 PSV 2011 PSV 2012 PSV 2013 PSV 2014 PSV 2015 SiSU 2015
Total de inscritos por Campi, Núcleo e Polo de apoio de EaD de 2005 a 2015
106
7 INGRESSANTES 2015.1
Tabela 10
CAMPUS CENTRAL
ADMINISTRAÇÃO – Bacharelado 43
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO – Bacharelado 25
CIENCIAS BIOLÓGICAS – Bacharelado 0
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – Licenciatura 27
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado (matutino) 0
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado (noturno) 29
CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado (matutino) 0
CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado (noturno) 46
CIÊNCIAS SOCIAIS – Bacharelado 19
CIÊNCIAS SOCIAIS – Licenciatura 24
COMUNICAÇÃO SOCIAL – Bacharelado 0
Habilitação: Jornalismo 0
Habilitação: Publicidade e Propaganda 0
Habilitação: Radialismo 0
DIREITO – Bacharelado (matutino) 1
DIREITO – Bacharelado (noturno) 41
EDUCAÇÃO FÍSICA – Bacharelado 1
EDUCAÇÃO FÍSICA – Licenciatura 38
ENFERMAGEM – Bacharelado/Licenciatura 27
FILOSOFIA – Licenciatura 29
FÍSICA – Licenciatura 28
GEOGRAFIA – Licenciatura 41
GESTÃO AMBIENTAL – Bacharelado 35
HISTÓRIA – Licenciatura 40
LETRAS – Licenciatura (matutino) -
Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 0
Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 0
107
Lingua Inglesa e respectivas literaturas 0
Lingua Portuguesa e respectivas literaturas 0
LETRAS – Licenciatura (noturno) -
Habilitação: Língua Espanhola e suas respectivas literaturas 0
Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 0
Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 0
Lingua Espanhola e respectivas literaturas 16
Lingua Inglesa e respectivas literaturas 15
Lingua Portuguesa e respectivas literaturas 18
LETRAS – Licenciatura (vespertino) -
Habilitação: Língua Espanhola e suas respectivas literaturas 0
Lingua Espanhola e respectivas literaturas 0
MATEMÁTICA – Licenciatura (noturno) 29
MATEMÁTICA – Licenciatura (vespertino) 0
MEDICINA – Bacharelado 27
MÚSICA – Licenciatura 0
PEDAGOGIA - Licenciatura (matutino) 30
PEDAGOGIA – Licenciatura (noturno) 30
QUÍMICA – Licenciatura 25
SERVIÇO SOCIAL – Bacharelado 42
TURISMO – Bacharelado (matutino) 0
TURISMO – Bacharelado (vespertino) 0
TOTAL 726
CAMPUS AVANÇADO PREFEITO WALTER DE SÁ LEITÃO
CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado 33
GEOGRAFIA – Licenciatura 0
HISTÓRIA – Licenciatura 38
LETRAS – Licenciatura -
Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 0
108
Habilitação: Lingua Portuguesa e suas respectivas literaturas 0
Lingua Inglesa e respectivas literaturas 20
Lingua Portuguesa e respectivas literaturas 26
PEDAGOGIA – Licenciatura 40
TOTAL 157
CAMPUS AVANÇADO PROFª MARIA ELISA DE ALBUQUERQUE MAIA
ADMINISTRAÇÃO – Bacharelado 1
CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado 44
EDUCAÇÃO FÍSICA – Licenciatura 0
ENFERMAGEM – Bacharelado / Licenciatura 0
GEOGRAFIA – Licenciatura 0
GESTÃO PÚBLICA 0
LETRAS – Licenciatura (matutino) 0
Habilitação: Língua Espanhola e suas respectivas literaturas 0
Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 0
Lingua Espanhola e respectivas literaturas 0
Lingua Portuguesa e respectivas literaturas 0
LETRAS – Licenciatura (noturno) -
Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 0
Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 0
Lingua Inglesa e respectivas literaturas 20
Lingua Portuguesa e respectivas literaturas 30
PEDAGOGIA – Licenciatura 46
TOTAL 141
CAMPUS AVANÇADO DE PATU
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado 30
LETRAS – Licenciatura 0
Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 0
109
Língua Portuguesa e respectivas literaturas 29
MATEMÁTICA – Licenciatura 38
PEDAGOGIA – Licenciatura 0
PEDAGOGIA – Licenciatura 0
Habilitação: Magistério Séries Iniciais Ensino Fundamental 0
TOTAL 97
CAMPUS AVANÇADO DE NATAL
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO – Bacharelado 26
CIÊNCIA DA RELIGIÃO – Licenciatura 34
CIÊNCIA E TECNOLOGIA 36
DIREITO – Bacharelado 1
GESTÃO PÚBLICA 0
TURISMO – Bacharelado 0
TOTAL 97
CAMPUS CAICÓ
ENFERMAGEM – Bacharelado / Licenciatura 0
FILOSOFIA – Licenciatura 34
GESTÃO PÚBLICA 0
ODONTOLOGIA – Bacharelado 0
TOTAL 34
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE ALEXANDRIA
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado 0
PEDAGOGIA – Licenciatura 0
TOTAL #VALOR!
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE APODI
EDUCAÇÃO FÍSICA – Licenciatura 0
LETRAS – Licenciatura 0
110
Habilitação: Língua Espanhola e suas respectivas literaturas 0
Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 0
MATEMÁTICA – Licenciatura 0
TOTAL #VALOR!
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE AREIA BRANCA
GESTÃO AMBIENTAL – Bacharelado 0
TURISMO – Bacharelado 0
TOTAL 0
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CARAÚBAS
ADMINISTRAÇÃO – Bacharelado 0
GEOGRAFIA – Bacharelado 0
LETRAS – Licenciatura 0
Letras Língua Portuguesa e respectivas literaturas 61
PEDAGOGIA – Licenciatura 0
PEDAGOGIA 0
Habilitação: Magistério Séries Iniciais Ensino Fundamental 0
TOTAL 61
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE JOÃO CÂMARA
HISTÓRIA – Licenciatura 0
TOTAL 0
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE MACAU
ADMINISTRAÇÃO – Bacharelado 0
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado 0
LETRAS – Licenciatura 0
Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 0
Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 0
TOTAL 0
111
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE NOVA CRUZ
CIENCIA DA COMPUTAÇÃO – Bacharelado 0
DIREITO – Bacharelado 0
TOTAL #VALOR!
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE SANTA CRUZ
CIENCIA DA COMPUTAÇÃO – Bacharelado 0
TOTAL #VALOR!
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado 0
TOTAL #VALOR!
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE TOUROS
TURISMO – Bacharelado (noturno) 0
TOTAL #VALOR!
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE UMARIZAL
CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado 0
LETRAS – Licenciatura 0
Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 0
Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 0
TOTAL #VALOR!
LETRAS À DISTÂNCIA
CARAÚBAS 61
GUAMARÉ 42
SÃO GONÇALO DO AMARANTE 48
TOTAL 151
Total de alunos (Campus e Núcleos) 1464
112
113
8 RESUMO GERAL DE ALUNOS MATRICULADOS EM 2015.1 (Por Campus e Curso)
Tabela 11
CAMPUS CENTRAL
ADMINISTRAÇÃO – Bacharelado 243
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO – Bacharelado 115
CIENCIAS BIOLÓGICAS – Bacharelado 81
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – Licenciatura 129
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado (matutino) 158
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado (noturno) 158
CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado (matutino) 135
CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado (noturno) 220
CIÊNCIAS SOCIAIS – Bacharelado 66
CIÊNCIAS SOCIAIS – Licenciatura 81
COMUNICAÇÃO SOCIAL – Bacharelado -
Habilitação: Jornalismo 70
Habilitação: Publicidade e Propaganda 65
Habilitação: Radialismo 69
DIREITO – Bacharelado (matutino) 209
DIREITO – Bacharelado (noturno) 219
EDUCAÇÃO FÍSICA – Bacharelado 87
EDUCAÇÃO FÍSICA – Licenciatura 174
ENFERMAGEM – Bacharelado/Licenciatura 129
FILOSOFIA – Licenciatura 123
FÍSICA – Licenciatura 107
GEOGRAFIA – Licenciatura 231
GESTÃO AMBIENTAL – Bacharelado 150
HISTÓRIA – Licenciatura 190
LETRAS – Licenciatura (matutino) -
Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 80
Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 81
Língua Inglesa e respectivas literaturas -
114
Língua Portuguesa e respectivas literaturas -
LETRAS – Licenciatura (noturno) -
Habilitação: Língua Espanhola e suas respectivas literaturas 54
Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 49
Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 65
Língua Espanhola e respectivas literaturas 16
Língua Inglesa e respectivas literaturas 15
Língua Portuguesa e respectivas literaturas 18
LETRAS – Licenciatura (vespertino) -
Habilitação: Língua Espanhola e suas respectivas literaturas 27
Língua Espanhola e respectivas literaturas -
MATEMÁTICA – Licenciatura (noturno) 119
MATEMÁTICA – Licenciatura (vespertino) 89
MEDICINA – Bacharelado 215
MÚSICA – Licenciatura 75
PEDAGOGIA - Licenciatura (matutino) 239
PEDAGOGIA – Licenciatura (noturno) 249
QUÍMICA – Licenciatura 128
SERVIÇO SOCIAL – Bacharelado 189
TURISMO – Bacharelado (matutino) 37
TURISMO – Bacharelado (vespertino) 90
TOTAL 5044
CAMPUS AVANÇADO PREFEITO WALTER DE SÁ LEITÃO
CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado 172
GEOGRAFIA – Licenciatura 99
HISTÓRIA – Licenciatura 162
LETRAS – Licenciatura -
Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 61
Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 56
Língua Inglesa e respectivas literaturas 20
Língua Portuguesa e respectivas literaturas 26
115
PEDAGOGIA – Licenciatura 167
TOTAL 763
CAMPUS AVANÇADO PROFª MARIA ELISA DE ALBUQUERQUE MAIA
ADMINISTRAÇÃO – Bacharelado 222
CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado 188
EDUCAÇÃO FÍSICA – Licenciatura 155
ENFERMAGEM – Bacharelado / Licenciatura 103
GEOGRAFIA – Licenciatura 162
GESTÃO PÚBLICA 26
LETRAS – Licenciatura (matutino) -
Habilitação: Língua Espanhola e suas respectivas literaturas 79
Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 74
Língua Espanhola e respectivas literaturas -
Língua Portuguesa e respectivas literaturas -
LETRAS – Licenciatura (noturno) -
Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 50
Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 103
Língua Inglesa e respectivas literaturas 20
Língua Portuguesa e respectivas literaturas 30
PEDAGOGIA – Licenciatura 196
TOTAL 1408
CAMPUS AVANÇADO DE PATU
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado 174
LETRAS – Licenciatura -
Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 110
Língua Portuguesa e respectivas literaturas -
MATEMÁTICA – Licenciatura 123
PEDAGOGIA – Licenciatura 154
PEDAGOGIA – Licenciatura -
Habilitação: Magistério Séries Iniciais Ensino Fundamental 1
116
TOTAL 562
CAMPUS AVANÇADO DE NATAL
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO – Bacharelado 101
CIÊNCIA DA RELIGIÃO – Licenciatura 137
CIÊNCIA E TECNOLOGIA 88
DIREITO – Bacharelado 226
GESTÃO PÚBLICA 59
TURISMO – Bacharelado 109
TOTAL 720
CAMPUS CAICÓ
ENFERMAGEM – Bacharelado / Licenciatura 101
FILOSOFIA – Licenciatura 159
GESTÃO PÚBLICA 24
ODONTOLOGIA – Bacharelado 99
TOTAL 383
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE ALEXANDRIA
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado 46
PEDAGOGIA – Licenciatura 96
TOTAL 142
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE APODI
EDUCAÇÃO FÍSICA – Licenciatura 1
LETRAS – Licenciatura -
Habilitação: Língua Espanhola e suas respectivas literaturas 58
Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 1
MATEMÁTICA – Licenciatura 61
TOTAL 121
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE AREIA BRANCA
117
GESTÃO AMBIENTAL – Bacharelado 1
TURISMO – Bacharelado 14
TOTAL 15
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CARAÚBAS
ADMINISTRAÇÃO – Bacharelado 108
GEOGRAFIA – Bacharelado 1
PEDAGOGIA – Licenciatura 121
PEDAGOGIA -
Habilitação: Magistério Séries Iniciais Ensino Fundamental 1
TOTAL 231
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE JOÃO CÂMARA
HISTÓRIA – Licenciatura 33
TOTAL 33
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE MACAU
ADMINISTRAÇÃO – Bacharelado 6
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado 5
LETRAS – Licenciatura -
Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 52
Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 11
TOTAL 74
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE NOVA CRUZ
CIENCIA DA COMPUTAÇÃO – Bacharelado 39
DIREITO – Bacharelado 123
TOTAL 162
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE SANTA CRUZ
CIENCIA DA COMPUTAÇÃO – Bacharelado 44
TOTAL 44
118
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Bacharelado 91
TOTAL 91
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE TOUROS
TURISMO – Bacharelado (noturno) 52
TOTAL 52
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE UMARIZAL
CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Bacharelado 2
LETRAS – Licenciatura -
Habilitação: Língua Inglesa e suas respectivas literaturas 46
Habilitação: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas 62
TOTAL 110
Total de alunos (Campus e Núcleos) 9955
LETRAS À DISTÂNCIA
CARAÚBAS 61
GUAMARÉ 42
SÃO GONÇALO DO AMARANTE 48
TOTAL 151
PARFOR – PLATAFORMA PAULO FREIRE
ASSU
EDUCAÇÃO FÍSICA -
2ª Turma 30
3ª Turma 15
GEOGRAFIA 26
PEDAGOGIA -
- Turma “A” 0
- Turma “B” 0
119
- Turma “C” 28
TOTAL 99
PATU
PEDAGOGIA 19
TOTAL 19
PAU DOS FERROS
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 18
CIÊNCIAS SOCIAIS 19
EDUCAÇÃO FISICA 17
HISTÓRIA 24
MÚSICA 27
Pedagogia – Turma “A” 30
Pedagogia – Turma “B” 29
TOTAL 164
TOTAL DO PARFOR 282
ALUNOS ESPECIAIS 16
ALUNOS CONVÊNIOS (MOBILIDADE INTERNACIONAL) 0
TOTAL GERAL 10478
120
9 RESUMO GERAL DE ALUNOS MATRICULADOS EM 2015.1 (Por Campus, Curso e Período)
Tabela 12
CAMPUS CENTRAL
CURSO TURNO PERÍODO TOTAL
ADMINISTRAÇÃO – (Bacharelado) Noturno
1º 46
3º 44
5º 47
7° 63
9° 43
Subtotais - 243
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO - (Bacharelado) Matutino
1° 31
3° 37
5º 17
7° 31
Subtotais - 116
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – (Bacharelado) Vespertino
2° 26
4º 18
6º 26
8º 12
Subtotais - 82
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – (Licenciatura) Matutino
1º 35
3º 45
5º 19
7° 35
Subtotais - 134
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – (Bacharelado) Matutino
2° 33
4º 29
6º 33
8º 37
10° 26
Subtotais - 158
CIÊNCIAS CONTÁBEIS - (Bacharelado) Noturno
1º 28
3º 32
5º 31
121
7° 29
9° 38
Subtotais - 158
CIÊNCIAS ECONÔMICAS - (Bacharelado) Matutino
2° 51
4° 29
6° 24
8° 13
10° 18
Subtotais - 135
CIÊNCIAS ECONÔMICAS - (Bacharelado) Noturno
1° 79
3° 59
5º 33
7° 14
9° 35
Subtotais - 220
CIÊNCIAS SOCIAIS - (Bacharelado) Noturno
1° 24
3° 12
5º 14
7° 16
Subtotais - 66
CIÊNCIAS SOCIAIS - (Licenciatura) Noturno
1° 25
3° 21
5º 18
7° 17
Subtotais - 81
COMUNICAÇÃO SOCIAL - (Bacharelado) HABILITAÇÃO:
JORNALISMO
Matutino
2° 17
4º 16
6º 13
8º 24
Subtotais - 70
COMUNICAÇÃO SOCIAL - (Bacharelado) HABILITAÇÃO:
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
Matutino
2° 17
4º 14
6º 20
8º 14
Subtotais - 65
122
COMUNICAÇÃO SOCIAL – (Bacharelado) HABILITAÇÃO:
RADIALISMO
Matutino
2° 17
4º 21
6º 10
8º 21
Subtotais - 69
DIREITO – (Bacharelado) Matutino
2° 49
4° 31
6° 45
8° 33
10° 51
Subtotais - 209
DIREITO – (Bacharelado) Noturno
1° 45
3° 45
5º 41
7° 38
9° 51
Subtotais - 220
EDUCAÇÃO FÍSICA – (Bacharelado) Vespertino
2° 31
4° 27
6° 29
Subtotais 87
EDUCAÇÃO FÍSICA – (Licenciatura) Matutino
1° 38
3° 39
5º 44
7° 53
Subtotais - 174
ENFERMAGEM (Bacharelado/Licenciatura) Matutino
1º 30
3º 34
5º 29
7° 12
9º 24
Subtotais - 129
FILOSOFIA - (Licenciatura) Noturno
1° 29
3° 26
5º 33
123
7° 35
Subtotais - 123
FÍSICA - (Licenciatura) Matutino
1º 35
3º 34
5º 26
7° 12
Subtotais - 107
GEOGRAFIA - (Licenciatura) Noturno
1° 41
3° 43
5º 42
7° 106
Subtotais - 232
GESTÃO AMBIENTAL - (Bacharelado) Matutino
1° 76
3° 33
5º 16
7° 25
Subtotais - 150
HISTÓRIA – (Licenciatura) Noturno
1° 40
3° 43
5º 52
7° 56
Subtotais - 191
LETRAS – (Licenciatura) - Língua Inglesa Matutino
2° 26
4° 18
6° 24
8° 12
LETRAS – (Licenciatura) - Língua Portuguesa
Subtotais - 80
Matutino
2° 22
4° 20
6° 17
8° 22
Subtotais - 81
LETRAS – (Licenciatura) - Língua Espanhola Noturno
1º 16
3º 21
5º 20
124
7° 15
Subtotais - 72
LETRAS – (Licenciatura) - Língua Inglesa Noturno
1º 18
3º 24
5º 19
7° 6
Subtotais - 67
LETRAS – (Licenciatura) - Língua Portuguesa
Noturno
1° 18
3° 22
5º 12
7° 31
Subtotais . 83
LETRAS – (Licenciatura) - Língua Espanhola Vespertino
2º 13
4º 7
6° 7
Subtotais 27
MATEMÁTICA - (Licenciatura) Noturno
1º 47
3º 32
5º 12
7º 28
Subtotais - 119
MATEMÁTICA - (Licenciatura) Vespertino
2º 37
4º 12
6º 13
8º 27
Subtotais - 89
MEDICINA – (Bacharelado) Matutino
1º 31
2º 33
3º 25
4º 31
6° 27
8° 34
10º 18
12º 18
125
Subtotais - 217
MÚSICA - (Licenciatura) Matutino
2º 28
4º 13
6º 18
8º 16
Subtotais - 75
PEDAGOGIA – (Licenciatura) Matutino
1º 29
2º 28
3º 31
4º 28
5º 34
6º 28
7º 30
8º 31
Subtotais - 239
PEDAGOGIA – (Licenciatura) Noturno
1º 30
2º 29
3º 28
4º 29
5º 30
6º 33
7º 29
8º 41
Subtotais - 249
QUÍMICA - (Licenciatura) Matutino
1° 45
3º 37
5º 21
7º 25
Subtotais - 128
SERVIÇO SOCIAL – (Bacharelado) Matutino
1° 42
3° 47
5º 46
7° 54
Subtotais - 189
TURISMO – (Bacharelado) Matutino 2° 37
126
Subtotais - 37
TURISMO – (Bacharelado) Vespertino
4° 31
6º 22
8º 37
Subtotais - 90
CAMPUS AVANÇADO PREFEITO WALTER DE SÁ LEITÃO
CURSO TURNO PERÍODO TOTAL
CIÊNCIAS ECONÔMICAS – (Bacharelado) Noturno
1° 54
3° 35
5º 34
7° 28
9° 21
Subtotais - 172
GEOGRAFIA – (Licenciatura) Noturno
2° 35
4° 33
6° 31
Subtotais 99
HISTÓRIA – (Licenciatura) Noturno
1° 38
3° 37
5º 37
7° 51
Subtotais - 163
LETRAS (Licenciatura) - Língua Inglesa Noturno
1° 20
3° 24
5º 17
7° 20
Subtotais - 81
LETRAS (Licenciatura) - Língua Portuguesa Noturno
1° 26
3° 23
5º 17
7° 16
Subtotais - 82
PEDAGOGIA – (Licenciatura) Noturno 1° 39
3° 42
127
5º 39
7° 47
Subtotais - 167
CAMPUS AVANÇADO PROFª MARIA ELISA DE ALBUQUERQUE MAIA
CURSO TURNO PERÍODO TOTAL
ADMINISTRAÇÃO – (Bacharelado) Noturno
2° 48
4° 39
6º 44
8° 37
10° 55
Subtotais - 223
CIÊNCIAS ECONÔMICAS – (Bacharelado) Noturno
1° 64
3° 40
5º 41
7° 22
9° 21
Subtotais - 188
EDUCAÇÃO FÍSICA (Licenciatura) Matutino
2° 38
4° 40
6° 25
8° 52
Subtotais - 155
ENFERMAGEM – (Bacharelado/Licenciatura) Matutino
2º 36
4º 20
6º 24
8° 23
Subtotais 103
GEOGRAFIA - (Licenciatura) Matutino
2° 50
4° 38
6° 36
8° 38
Subtotais - 162
LETRAS (Licenciatura) - Língua Espanhola Matutino 2° 24
4° 21
128
6° 20
8° 14
Subtotais - 79
LETRAS (Licenciatura) - Língua Portuguesa Matutino
2° 23
4° 17
6° 16
8° 18
Subtotais - 74
LETRAS (Licenciatura) - Língua Inglesa Noturno
1° 20
3° 16
5º 15
7° 19
Subtotais - 70
LETRAS (Licenciatura) - Língua Portuguesa Noturno
1° 30
3° 33
5º 29
7° 41
Subtotais - 133
PEDAGOGIA - (Licenciatura) Noturno
1° 46
3° 51
5º 50
7° 49
Subtotais - 196
CAMPUS AVANÇADO DE PATU
CURSO TURNO PERÍODO TOTAL
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – (Bacharelado) Noturno
1° 32
3° 33
5º 38
7° 37
9° 34
Subtotais - 174
LETRAS (Licenciatura) - Língua Portuguesa Matutino
2° 41
4° 43
6° 25
129
Subtotais 109
MATEMÁTICA – (Licenciatura) Noturno
1º 36
3º 44
5º 21
7º 22
Subtotais - 123
PEDAGOGIA - (Licenciatura) Noturno
1° 41
3° 37
5º 40
7° 37
Subtotais - 155
Pedagogia Hab. Mag. Séries Iniciais Ens. Fundamental Noturno 8º 1
Subtotais - 1
CAMPUS NATAL
CURSO TURNO PERÍODO TOTAL
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO – (Bacharelado) Matutino
1°
3°
4°
6°
8°
Subtotais - #VALOR!
CIÊNCIA DA RELIGIÃO – (Licenciatura) Noturno
1°
3°
5º
7°
Subtotais - #VALOR!
CIÊNCIA E TECNOLOGIA – (Bacharelado) Noturno
1º 51
3° 23
5º 13
Subtotais 87
DIREITO – (Bacharelado) Noturno
2°
4°
6°
8°
130
10°
Subtotais - #VALOR!
TURISMO - (Bacharelado) Noturno
2° 32
4º 24
6º 25
8º 28
Subtotais - 109
CAMPUS CAICÓ
CURSO TURNO PERÍODO TOTAL
ENFERMAGEM – (Bacharelado/Licenciatura) Matutino
2° 34
4º 24
6º 21
8° 21
Subtotais - 100
FILOSOFIA – (Licenciatura) Noturno
1° 34
3° 39
5º 37
7° 47
Subtotais - 157
ODONTOLOGIA Matutino
2° 20
4º 30
6º 19
8º 11
10° 19
Subtotais - 99
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE ALEXANDRIA
CURSO TURNO PERÍODO TOTAL
CIÊNCIAS CONTÁBEIS - (Bacharelado) Noturno
6° 2
8° 7
10° 37
Subtotais - 46
PEDAGOGIA – (Licenciatura) Noturno 4° 37
6° 32
131
8° 27
Subtotais 96
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE APODI
CURSO TURNO PERÍODO TOTAL
EDUCAÇÃO FÍSICA – (Licenciatura) Matutino 8° 1
Subtotais - 1
LETRAS – Espanhol (Licenciatura) Noturno
4° 23
6° 14
8° 21
Subtotais - 58
LETRAS – (Licenciatura) - Língua Portuguesa Noturno 7° 1
Subtotais - 1
MATEMÁTICA - (Licenciatura) Noturno
4° 42
6º 11
8º 8
Subtotais - 61
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE AREIA BRANCA
CURSO TURNO PERÍODO TOTAL
GESTÃO AMBIENTAL - (Bacharelado) Noturno 7º
Subtotais #VALOR!
TURISMO - (Bacharelado) Noturno
4º 4
8º 10
Subtotais - 14
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CARAÚBAS
CURSO TURNO PERÍODO TOTAL
ADMINISTRAÇÃO - (Bacharelado) Noturno
4º 43
6º 32
8º 33
Subtotais - 108
GEOGRAFIA - (Bacharelado) Noturno 7°
Subtotais - #VALOR!
PEDAGOGIA – (Licenciatura) Noturno 4° 41
132
6° 39
8° 41
Subtotais - 121
Pedagogia – Hab. Mag. Séries Iniciais Ens. Fundamental Noturno 8° 1
Subtotais - 1
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE JOÃO CÂMARA
CURSO TURNO PERÍODO TOTAL
HISTÓRIA – (Licenciatura) Noturno
4° 18
8° 15
Subtotais - 33
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE MACAU
CURSO TURNO PERÍODO TOTAL
ADMINISTRAÇÃO – (Bacharelado) Noturno
8º 3
10° 3
Subtotais - 6
CIÊNCIAS CONTÁBEIS - (Bacharelado) Noturno 9°
Subtotais - #VALOR!
LETRAS – (Licenciatura) - Língua Inglesa Noturno
4° 21
6° 15
8° 16
Subtotais - 52
LETRAS – (Licenciatura) - Língua Portuguesa Noturno 6° 11
Subtotais - 11
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE NOVA CRUZ
CURSO TURNO PERÍODO TOTAL
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO - (Bacharelado) Matutino
4° 12
6° 13
8° 14
Subtotais - 39
DIREITO – (Bacharelado) Noturno
4° 33
6° 32
8° 18
133
10° 40
Subtotais - 123
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE SANTA CRUZ
CURSO TURNO PERÍODO TOTAL
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO - (Bacharelado) Matutino
4° 19
6° 8
8° 17
Subtotais - 44
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL
CURSO TURNO PERÍODO TOTAL
CIÊNCIAS CONTÁBEIS - (Bacharelado) Noturno
4° 26
6° 31
8° 16
10° 18
Subtotais - 91
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE TOUROS
CURSO TURNO PERÍODO TOTAL
TURISMO – (Bacharelado) Noturno
4° 11
6º 25
8º 16
Subtotais - 52
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE UMARIZAL
CURSO TURNO PERÍODO TOTAL
CIÊNCIAS ECONÔMICAS - (Bacharelado) Noturno 8° 2
Subtotais - 2
LETRAS – (Licenciatura) - Língua Inglesa Noturno
4° 18
6° 12
8° 16
Subtotais - 46
LETRAS (Licenciatura) - Língua Portuguesa Noturno 4° 19
6° 26
134
8° 17
Subtotais - 62
135
10 RESUMO GERAL 2015.1 (Por Campus/Núcleo)
Tabela 13
CAMPUS / NÚCLEO MATRICULADOS
CAMPUS CENTRAL 5044
CAWSL 763
CAMEAM 1.408
CAMPUS AVANÇADO DE PATU 562
CAMPUS DE NATAL 720
CAMPUS CAICÓ 383
NÚCLEO ALEXANDRIA 142
NÚCLEO APODI 121
NÚCLEO AREIA BRANCA 15
NÚCLEO CARAÚBAS 231
NÚCLEO JOÃO CÂMARA 33
NÚCLEO MACAU 74
NÚCLEO DE NOVA CRUZ 162
NÚCLEO DE SANTA CRUZ 44
NÚCLEO SÃO MIGUEL 91
NÚCLEO TOUROS 52
NÚCLEO UMARIZAL 151
GESTÃO PÚBLICA -
PARFOR -
CONVÊNIOS (MOBILIDADE INTERNACIONAL) -
LETRAS À DISTÂNCIA 151
ALUNOS ESPECIAIS 16
TOTAL GERAL 10.163 Tabela 14
136
ALUNOS MOBILIDADE INTERNACIONAL – 2014.2 NOME DO ALUNO CPF CHAMADA CURSO IES DESTINO
Guilherme de Amorim Kesselring 066.484.724-21 Chamada Portugal 127/2012 opção Alemanha Ciência da Computação UNIVERSITAT DUISBURG-ESSEN
Dilaelma Carvalho da Silva 050.711.753-04 Chamada Portugal 127/2012 opção Austrália Ciências Biológicas JAMES COOK UNIVERSITY OF
NOTRTH QUEENSLAND
Fernanda Andrade da Silva 083.390.294-60 Chamada CsF 130/2012 – Univ. Bolonha/Itália Enfermagem UNIVERSITÁ DEGLI STUDI DI
PADOVA
Daria Raquel Queiroz de Almeida 019.689.193-09 Chmada Portugal 127/2012 opção Canadá – Caldo Ciências Biológicas UNIVERSITY OF ALBERTA
Jesrryel da Silva Lima 085.121.204-28 Chamada CsF 146/2013 – HUNGRIA/HRC Medicina UNIVERSITY OF DEBRECEN
Valeria Duarte de Almeida 009.070.624-23 Chamada CsF143/2013 – EUA/FULBRIGHT-GRUPO B2 Ciências Biológicas LAKELAND COLLEGE
Atilla Negreiros Maia 050.442.953-10 Chamada CsF143/2013 – EUA/FULBRIGHT-GRUPO B2 Ciência da Computação RICE UNIVERSITY
Alex Aquino dos Santos 052.671.384-44 Chamada CsF157/2013 – Alemanha/DAAD-Grupo B - Ciência da Computação EL S + W SPEAK + WRITE
Estágio Linguístico
Ana Luisa Pinto Cabral da Nobrega 085.179.174-30 Chamada CsF 156/2013 – EUA/FULBRIGHT/NOVA/
Medicina NEW YORK INSTITUTE OF
HBCUs TECHNOLOGY
Vinicius Domingos Maia Malveira 059.543.583-11 Chamada CsF 156/2013 – EUA/FULBRIGHT/NOVA/
Medicina SOUTHERN ILLINOIS UNIVERSITY
HBCUs
137
11 BIBLIOTECAS SETORIAIS E BIBLIOTECAS DOS NÚCLEOS AVANÇADOS QUE
COMPÕEM O SIB/UERN.
Biblioteca Central Reitor Pe. Sátiro Cavalcanti Dantas – Mossoró – RN;
Biblioteca Setorial Raimundo Renê Carlos de Castro- Mossoró (FAEN);
Biblioteca Setorial Prof. Francisco das Chagas Silva – Mossoró (FACS);
Biblioteca Setorial Pe. Alfredo Simonetti - Assu;
Biblioteca Setorial Pe. Sátiro Cavalcanti Dantas – Pau dos Ferros;
Biblioteca Setorial Prof. Mônica Moura – Patu;
Biblioteca Setorial do Campus Avançado de Natal;
Biblioteca Setorial do Campus Caicó – Caicó;
Biblioteca do Núcleo Avançado de Apodi;
Biblioteca do Núcleo Avançado Caraúbas;
Biblioteca do Núcleo Avançado Macau;
Biblioteca do Núcleo Avançado de Areia Branca
Biblioteca do Núcleo Avançado de João Câmara
Biblioteca do Núcleo Avançado de Alexandria;
Biblioteca do Núcleo Avançado de Nova Cruz;
Biblioteca do Núcleo Avançado de Santa Cruz;
Biblioteca do Núcleo Avançado de São Miguel;
Biblioteca do Núcleo Avançado de Touros;
Biblioteca do Núcleo Avançado de Umarizal.
12 PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO PARA OS PRÓXIMOS 10 ANOS EM TODOS OS
SETORES DA PRÓ-REITORIA.
Diretoria de Cursos de Graduação – DCG
- Implantação do Setor de Formação Permanente no Departamento de Docência Universitária, com
as condições de infraestrutura e recursos humanos necessários;
- Ampliação do quadro de assessores da DCG para atender a demanda decorrente da política de
expansão dos Cursos de Graduação (presenciais e a distância).
Diretoria de Admissão, Registro e Controle Acadêmico – DIRCA
- Implantação do Setor de Convalidação de Diplomas estrangeiros com as condições de
infraestrutura e de recursos humanos;
- Criação do Setor de Mobilidade Acadêmica com as condições de infraestrutura e de recursos
humanos;
138
- Dotar o Setor de Arquivo das condições de infraestrutura e de recursos humanos necessários à
digitalização do arquivo acadêmico (ativo e passivo);
- Promover a informatização do Setor de Diplomas.
139
ANEXO IV
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO-PROPEG
1 ORIENTAÇÕES CONCLUÍDAS: INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DISSERTAÇÃO DE
MESTRADO.
Gráfico 1
140
Gráfico 2
141
2 CO-ORIENTAÇÕES CONCLUÍDAS: DISSERTAÇÃO DE MESTRADO (2005-2015);
Gráfico 3
142
3 PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS, CAPÍTULOS DE LIVROS, LIVROS POR
PROFESSORES DA UERN (2005-2015);
Gráfico 4
143
Gráfico 5
144
Gráfico 6
145
4 TRABALHOS COMPLETOS PUBLICADOS EM ANAIS DE EVENTOS (2005-2015)
Gráfico 7
146
5 SOLICITAÇÕES DE AUXÍLIO PARA PARTICIPAÇÃO DE EVENTOS CIENTÍFICOS
(2005-2015)
Gráfico 8
147
6 PATENTES REGISTRADAS PELA UERN (2005-2015);
Gráfico 9
148
7 EDIÇÕES UERN: LIVROS IMPRESSOS; E-BOOKS E REVISTAS (2005-2015);
Gráfico 10
149
8 PROJETOS DE PESQUISA: INICIAÇÃO CIENTÍFICA (2005-2015);
Gráfico 11
150
9 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO E LATO SENSO (2005-2015).
Gráfico 12
151
Gráfico 13
152
STRICTO SENSU DA UERN
QUANTITATIVO DE DISCENTES – MAIO/JULHO 2015
Programa de
Stricto Sensu – Mestrado ou Doutorado
NÚMEROS TOTAIS DE MATRICULADOS
13 DE MAIO DE 2015 15 DE JULHO DE 2015
01. M. Física 21 21
02. M. Computação 41 41
03. M. Ciências Naturais 37 37
04. M. Educação 32 32
05. M. Ciências Sociais e Humanas 27 27
06. M. Saúde e Sociedade 74 74
07. M. Serviço Social e Direitos.Sociais 26 26
08. M. e D. em Letras 12 (Dout) e 62 (Mest.) 12 (Dout) e 62 (Mest.)
09. M. Ensino 50 50
10.a) M.P. ProfLetras (Mossoró) 35 33
10.b) M.P. ProfLetras (Assu) 20 20
10.c) M.P. ProfLetras (Pau dosFerros) 49 49
11. M. e D. em Bioquímica e Biologia
Molecular (Multicêntrico)
04 (Dout), 05 (Mest) 01 (Dout), 05 (Mest)
12. M. PLANDITES - 13
TOTAIS GERAIS 16 (Dout) + 479 (Mest) 13 (Dout) + 490 (Mest) Total atual: 503 disc.
153
10 PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO PARA OS PRÓXIMOS 10 ANOS.
- Criar 11 cursos de mestrado acadêmico nas diversas áreas de conhecimento.
- Implantar 7 novos cursos de doutorado em programas stricto sensu em fase de consolidação,
como Ciência da Computação, Educação, Ciências Naturais, Saúde e Sociedade, Ciências Sociais
e Humanas, Serviço Social e Direitos Sociais, Ensino, dentre outros.
- Elevar o conceito CAPES de todos os programas existentes na Instituição.
- Participar de 8 mestrados profissionais em rede: PROFHISTÓRIA, PROFARTE,
PROFENSINO, PROFGESTAO, PROFILIO, dentre outros, que atendam demandas de
qualificação profissional da educação básica.
- Compor 4 redes que implementem mestrados profissionais em áreas estratégicas como saúde,
segurança, meio ambiente, como a Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família/RENASF.
- Ampliar os projetos institucionalizados de pesquisa científica e tecnológica em 75 %.
- Ampliar a produção científica e tecnológica qualificada do corpo docente e discente em 50 %.
- Ampliar em 50 % a quantidade de grupos de pesquisa, além de estruturar e consolidar os
existentes.
- Ampliar em 50 % a quantidade de bolsas de iniciação científica e tecnológica.
- Expandir o número de professores em pós-doutorados para 10 ao ano.
- Ampliar em 20 % os recursos advindos de agências de fomento e do setor produtivo.
- Registrar no mínimo 5 patentes ao ano.
- Implantar 4 incubadoras em diversos campi da UERN.
154
ANEXO V
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO-PROEX58
1 DADOS GERAIS SOBRE AÇÕES DE EXTENSÃO POR CAMPI AVANÇADOS E
ÁREAS TEMÁTICAS DE EXTENSÃO
Tabela 1
CAMPUS CENTRAL – MOSSORÓ/RN
ÁREA PROJETO COORDENADOR DEPARTAMENTO
COMUNICAÇÃO
Agência RADIOCOM Prof. Marco Lunardi
Escobar
Comunicação
Social/FAFIC
Comunicação
Institucional para o
Terceiro Setor
Prof. Marco Lunardi
Escobar
Comunicação
Social/FAFIC
DIREITOS
HUMANOS E
JUSTIÇA
Combatendo o Bullying
nas Escolas: pelo direito
à dignidade
Prof. Rogério
Emiliano Guedes
Alcoforado
Direito/FAD
Ação de Proteção
Contra a Violência a
Partir da Prevenção ao
Uso de Drogas em
Escolas Públicas de
Mossoró
Prof. Francisco
Vanderlei de Lima
Ciências
Sociais/FAFIC
EDUCAÇÃO
DI nas Escolas Prof. André Pedro
Fernandes Neto
Informática/FANAT
Qualificação em
Contabilidade Básica
para Gestores e Não
Contadores do
Município
de Mossoró
Prof. Saulo Medeiros
Diniz
Ciências
Contábeis/FACEM
A Utilização do Texto
Literário como Material
Didático para Aulas de
Espanhol no
Ensino Médio das
Escolas Públicas de
Mossoró
Prof.ª Regiane Santos
Cabral de Paiva
Letras
Estrangeiras/FALA
Gestão de Finanças Prof. Sérgio Luiz Ciências
58
Cf. Memorando n° 263/2015 – PROEX/UERN (Mossoró, 05 de outubro de 2015), encaminhado à Subchefia de
Gabinete da Reitoria. Assunto: Resposta sobre a Autonomia Financeira da UERN.
155
Pessoais: uma
contribuição para a
educação financeira na
cidade
de Mossoró/RN
Pedrosa Silva Contábeis/FACEM
Orientação e
Mobilidade
Prof.ª Ana Lúcia
Oliveira Aguiar
Diretoria de Apoio a
Inclusão – DAIN
Língua Brasileira de
Sinais – LIBRAS
Prof.ª Ana Lúcia
Oliveira Aguiar
Diretoria de Apoio a
Inclusão – DAIN
Ledor Prof.ª Ana Lúcia
Oliveira Aguiar
Diretoria de Apoio a
Inclusão – DAIN
Formação Continuada:
Conceitos e Práticas em
Educação Especial e
Inclusão
Prof.ª Ana Lúcia
Oliveira Aguiar
Diretoria de Apoio a
Inclusão – DAIN
MEIO AMBIENTE
Educação Ambiental na
Construção do
Conhecimento
Prof.ª Yaskara Fabíola
Monteiro Marques
Leite
Química/FANAT
Contribuições ao
Planejamento Urbano,
Ambiental e Turístico
dos Municípios de
Portalegre e Martins/RN
Prof. Rodrigo
Guimarães de
Carvalho
Gestão
Ambiental/FACEM
Crescimento do Pinhão
Manso Sob Solo do
Semiárido Tratado com
Materiais
Orgânicos
Prof.ª Yaskara Fabíola
Monteiro Marques
Leite
Química/FANAT
SAÚDE
Programa de Promoção,
Assistência e Educação
em Saúde do Semiárido
Potiguar
Prof.ª Patrícia Estela
Giovannini
Ciências
Biomédicas/FACS
Suporte Básico de Vida
Prof. Francisco
Napoleão Tulio Varela
Barca
Educação
Física/FAEF
Mais Saúde
Prof.ª Cláudia dos
Reis Lisboa
Educação
Física/FAEF
Projeto de Extensão
Socioeducativo sobre
HPV, sua Prevenção e
Vacinação
Prof.ª Izete Soares da
Silva Dantas Pereira
Ciências
Biomédicas/FACS
Prescrição de Atividade
Física a Servidores da
Segurança Pública no
Município de
Prof. João Batista da
Silva
Educação
Física/FAEF
156
Mossoró/RN
Bola da Vez: esporte
universitário no
município de
Mossoró/RN
Prof. João Batista da
Silva
Educação
Física/FAEF
Qualificação para
Trabalhadores da
Atenção Básica do
Município de Pau dos
Ferros/RN
Prof. Jennifer do Vale
e Silva
Ciências
Biomédicas/FACS
Programa Assistencial
de Doença de Chagas
Prof. Wogelsanger
Oliveira Pereira
Ciências
Biomédicas/FACS
Pró-Vida: atividade
física e qualidade de
vida
Prof.ª Maria Irany
Knackfuss
Educação
Física/FAEF
TECNOLOGIA E
PRODUÇÃO
Produção de Biodiesel a
Partir de Óleos Usados
Prof. Luiz Gonzaga de
Oliveira Matias
Química/FANAT
TRABALHO Custo de Vida Patu
Coordenador: Prof.
Prof. Francisco
Tavares Filho
Ciências
Contábeis/FACEM
CAMPUS AVANÇADO PROFESSORA MARIA ELISA DE ALBUQUERQUE MAIA –
CAMEAM – PAU DOS FERROS/RN
ÁREA PROJETO COORDENADOR DEPARTAMENTO
COMUNICAÇÃO Núcleo de Estudos
em Cultura, Língua e
Literatura Inglesa –
NECLLI
Prof. Jailson José dos
Santos
Letras
CULTURA
Raízes da Cultura
Sertaneja –
PROCULT
Prof.ª Secleide Alves
da Silva
Letras
BALE (Biblioteca
Ambulante e
Literatura nas
Escolas): mediação e
autoformação
de leitores
Prof.ª Maria Lúcia
Pessoa Sampaio
Educação
EDUCAÇÃO
Histórias de
Superação: atividade
física e risco social
entre escolares do
bairro Manoel
Deodato em Pau dos
Ferros
Prof. Francisco
Gama da Silva
Educação Física
Introdução a
Educação Financeira /
Finanças Pessoais
Prof.ª Vanuza Maria
Pontes Sena
Economia
157
Núcleo de Ensino de
Cultura, Literatura e
Língua Portuguesa –
NECLEP
Prof. José Gevildo
Viana
Letras
English For Kids:
inglês para crianças
na comunidade
Prof. Marcos Nonato
de Oliveira
Letras
Juventude em Foco Prof.ª Simone Cabral
Marinho dos Santos
Educação
Diálogos
Autobiográficos:
trilhas da formação
dos/as educadores/as
serranos/as
Prof.ª Maria Euzimar
Berenice Rego Silva
Educação
Introdução a
Educação Financeira /
Finanças Pessoais
Prof. Miguel
Henrique da Cunha
Filho
Economia
SAÚDE Ação e Prevenção:
uma avaliação
parasitológica em
escolares da rede
pública de
ensino do município
de Pau dos Ferros
(PROEPA)
Prof. Márcio Adriano
Fernandes Barreto
Enfermagem
Intersecção –
Condicionamento
Físico e
Redimensionamento
de Práticas Corporais
com Bombeiros
Militares em Pau dos
Ferros
Prof. Bertulino José
de Souza
Educação Física
Mana: Atividade
Física e Dinâmicas de
Interação com
Usuários do CAPS –
Centro de
Atenção Psicossocial
de Pau dos Ferros
Prof. Bertulino José
de Souza
Educação Física
Parentalidade Feliz e
Responsável ‘PAR
FELIZ’
Profª. Janieiry Lima
de Araújo
Enfermagem
CAMPUS DE NATAL - CAN
ÁREA PROJETO COORDENADOR DEPARTAMENTO
158
COMUNICAÇÃO Documentários
Turísticos 2015
Prof. Alcêdo
Pinheiro Galvão
Turismo
DIREITOS
HUMANOS E
JUSTIÇA
Debate, Café e
Cinema
Prof.ª Aurélia Carla
Queiroga da Silva
Direito
Um Olhar
Multidisciplinar das
Drogas na Escola
Prof.ª Maria
Audenora das Neves
Silva Martins
Direito
Direito, Informação e
Democracia
Prof.ª Déborah Leite
da Silva
Direito
Constituição e
Cidadania nas
Escolas
Prof.ª Mariana
Vannucci
Vasconcellos
Direito
Segurando Nova Cruz Prof. Glauber de
Lucena Cordeiro
Direito
Tributação e
Cidadania
Prof. Claudomiro
Batista de Oliveira
Júnior
Direito
Consumidor
Inteligente
Prof. Fernando
Gaburri de Souza
Lima
Direito
EDUCAÇÃO
Estaleiros do Saber Prof.ª Josineide
Silveira de Oliveira
Ciência da Religião
Capacitação a
Distância em
Ambientes Virtuais
de Aprendizagem –
Moodle
Prof. Antônio Júlio
Garcia Freire
Ciência da Religião
Virando a Página na
Vida de Professores
em Formação:
práticas de letramento
na
esfera acadêmica
Prof.ª Araceli
Sobreira Benevides
Ciência da Religião
Os Processos de
Perda e Luto no
Contexto da
Educação
Fundamental: diálogo
com
professores de ensino
religioso da rede
pública de ensino do
município de Natal
Prof. João Bosco
Filho
Ciência da Religião
Encontro com
Autores em Ciências
Prof. João Bosco Ciência da Religião
159
da Religião Filho
CAMPUS AVANÇADO PREFEITO WALTER DE SÁ LEITÃO – ASSÚ/RN
ÁREA PROJETO COORDENADOR DEPARTAMENTO
EDUCAÇÃO Práticas de Leitura e
Escrita no Ensino
Fundamental:
interação
universidade-escola
Prof.ª Risoleide Rosa
Freire de Oliveira
Letras
CAMPUS AVANÇADO DE PATU - CAP
ÁREA PROJETO COORDENADOR DEPARTAMENTO
EDUCAÇÃO Formação em
Economia Solidária
Prof.ª Soraya Nunes
dos Santos Pereira
Educação
CAMPUS AVANÇADO DE CAICÓ - CAC
ÁREA PROJETO COORDENADOR DEPARTAMENTO
CULTURA Projeto: Filosofia na
Música e nas Artes
Diversas
Prof. Lourival
Bezerra da Costa
Júnior
Filosofia
160
2 PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO PARA OS PRÓXIMOS 10 ANOS.
Para os próximos 10 (dez) anos as ações de extensão serão consolidadas a partir de cada uma
das diretrizes e suas respectivas metas.
Consolidação da Extensão Universitária como mediadora entre a universidade e a sociedade:
Possibilitar a participação dos Departamentos Acadêmicos junto aos fóruns da sociedade civil e
instâncias governamentais; Realizar anualmente um Colóquio de Extensão da UERN; Implementar
a participação de um representante da sociedade civil organizada em cada uma das comissões
inerentes a extensão da UERN;Incentivar a participação da comunidade universitária nas discussões
e ações em temas estratégicos vinculados às questões mais urgentes
da cidadania.
Implantação da curricularização da extensão nos cursos de graduação com base no Plano
Nacional de Educação e na legislação em vigor, a partir da efetivação da Atividade Curricular em
Comunidade – ACC e da regularização do Estágio Curricular em Unidades de Extensão: Elaborar e
normatizar a política de extensão para implementação nos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC’s);
Consolidar a Atividade Curricular em Comunidade - ACC nos Cursos de Graduação; Regularizar o
estágio curricular em Unidades de Extensão.
Fortalecimento da política de extensão, estruturada em Programas e Unidades de Extensão
(Núcleos de Extensão, Escolas de Extensão, Grupos Artísticos e Centros de Prestação de Serviços):
Consolidar a política de extensão com a implantação de Unidades de Extensão em Faculdades e
Campi Avançados, em consonância com as demandas emergentes e transversais; Incentivar a
vinculação de ações isoladas aos programas de extensão; Zelar pela continuidade e ampliação das
ações extensionistas; Consolidar o programa de bolsas de extensão.
Concretização da gestão de qualidade acadêmica da Extensão Universitária: Acompanhar e
avaliar os programas e Unidades de Extensão e as demais ações institucionalizadas: Viabilizar a
socialização das ações extensionistas em eventos acadêmicos: âmbito local, estadual, nacional e
internacional e estimular a publicação de artigos resultantes de práticas extensionistas; Motivar
ações colaborativas interdepartamentais e interinstitucionais, otimizando o uso dos espaços e
equipamentos disponíveis; Criar mecanismos de financiamentos (Fundo de Apoio ao
Desenvolvimento da Extensão – FADE/UERN) visando a sustentabilidade das ações extensionistas
através de editais internos, captação de recursos externos, destinação de recursos do orçamento da
universidade, entre outros.
161
ANEXO VI
ATENDIMENTOS À POPULAÇÃO
1 SETOR DE CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS – CAMPUS CAICÓ59
O setor de Clínicas Odontológicas do Curso de Odontologia, Campus Caicó, da
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN é constituído por 30 consultórios (sendo 28
destes divididos em duas grandes clínicas e 2 no centro cirúrgico). O centro cirúrgico encontra-se
integrado a uma sala de aula, onde os alunos que não estão diretamente envolvidos na cirurgia
podem acompanhá-la em tempo real.
Os pacientes que chegam ao setor de Clínicas Odontológicas são atendidos, no que diz
respeito a sua saúde oral, na sua integralidade. Ou seja, o tratamento visa não somente curar ou
atuar de forma paliativa na causa que levou aquele paciente a procurar o serviço, mas sim tratar da
sua saúde bucal como um todo.
São feitos procedimentos odontológicos dos mais diversos graus de complexidade e das
mais diversas áreas de atuação da Odontologia. São realizados procedimentos profiláticos
(aplicação de flúor, higienização oral, palestras e trabalhos educativos em escolas, feiras e eventos
de cunho social); restaurações; cirurgias odontológicas; tratamento de disfunções
temporomandibulares (DTM); tratamentos ortodônticos; implantes dentários; procedimentos
endodônticos (canais); Próteses parciais e totais; Tratamentos Estéticos; exames radiológicos;
identificação de lesões patológicas de cavidade oral e coleta de material para biópsia e em caso de
malignidade encaminhamento para a Liga Norte Rio Grandense contra o Câncer. Está ainda sendo
pleiteado junto à Secretaria Estadual de Educação, um espaço no Hospital Regional do Seridó para
que seja implantado um serviço de atendimento cirúrgico para pacientes vítimas de traumas na
região de boca e maxila.
Com relação ao número de atendimentos, as clínicas odontológicas realizam em média
mais de 2.000 procedimentos odontológicos/ano, tendo atendido desde sua criação mais de 1.800
pacientes. Os procedimentos mais frequentes incluem as radiografias peri-apicais, restaurações,
raspagens, exodontias, moldagens e próteses totais. Os atendimentos são feitos nos 3 turnos: manhã-
tarde(aulas) noite (projetos de extensão).
59
Fonte: Coordenação do Curso de Odontologia do Campus Caicó-UERN
162
ANO TRIMESTRE QUANTIDADE DE PROCEDIMENTOS
2013
1° trimestre 896
2° trimestre 279
3° trimestre 697
4° trimestre 595
Total 2013 2467
2014
1° trimestre 459
2° trimestre 793
3° trimestre 379
4° trimestre 1001
Total 2014 2632
2015 1° trimestre 174
2° trimestre 762
Total 2015 936
Total geral 6.035
Procedimentos: exodontia (extração), endodontia (canal), periodontia, restaurações, próteses,
cirurgia buco-maxilo-facial, odontopediatria, biópsia e diagnóstico oral.
163
2 NÚCLEO DA PRÁTICA JÚRIDICA – CAMPUS CENTRAL60
2.1 IDENTIFICAÇÃO
O Núcleo da Prática Jurídica-NPJ da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte-
UERN, ligado a Faculdade de Direito-FAD, tem a finalidade de propiciar o aprendizado técnico-
jurídico aos alunos do curso de Direito, nos períodos 7º, 8º, 9º e 10º. O NPJ desenvolve trabalho de
Assistência Jurídica à população com abrangência aos municípios de Mossoró e Serra do Mel.
A Lei de nº. 1060/50 garante o acesso à justiça gratuita desde que se comprove a
incapacidade financeira para arcar com os honorários do advogado. O papel do núcleo se justifica
pela importância que tem para o processo de formação dos alunos da FAD, pois permite que os
discentes se aproximem do contexto socioeconômico das famílias ali atendidas, além de facilitar
a relação teoria/prática permitindo que os mesmos ingressem em uma formação com bases
humanística. O núcleo dispõe de técnicos especializados (advogados e assistentes sociais),
estudantes de direito (estagiário da FAD) e funcionários administrativos que dão encaminhamentos
e andamentos as diversas demandas que chegam à Prática.
Além do atendimento jurídico, também é oferecido no NPJ atendimento aos assistidos pelo
serviço social como fase preliminar ao atendimento jurídico, de modo a viabilizar a conciliação
entre as partes.
Atualmente o NPJ tem seu funcionamento nas instalações do antigo Fórum Municipal
Desembargador Silveira Martins localizado na rua Juvenal Lamartine, SN, Centro, Mossoró/RN.
2.2 CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO JURÍDICO
O Serviço de Assistência Jurídica funciona durante cada semestre letivo, com horário de
atendimento ao público fixado pelo Núcleo de Prática Jurídica (NPJ), obedecido o regulamento
vigente e ouvido o Departamento, Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica e Diretor da Unidade.
Com a finalidade de prestar assistência de urgência e acompanhar os processos em
andamento, poderá haver plantão nos períodos de férias e de recessos, em horário a ser fixado pela
Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ).
Os/As Alunos/as Estagiários/as prestarão, no mínimo, 04 (três) horas semanais de
atendimento junto ao Serviço de Assistência Jurídica, em horário definido conjuntamente com a
60
Todos os dados foram enviados em forma de relatório pelo Núcleo de Prática Jurídica-NPJ (Memorando nº
0026/2015/NPJ/FAD; Mossoró, 03 de novembro de 2015.)
164
Coordenação do Núcleo por ocasião da matrícula, respeitada a carga horária do estágio externo, se
for o caso.
Além do atendimento jurídico aos assistidos, os alunos desenvolvem em sala de aula no
próprio NPJ estudos doutrinários sobre as disciplinas, no mínimo 02 (duas) horas semanais.
2.3 CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO SOCIAL
O campo sociojurídico se apresenta ao Serviço Social como um espaço amplo de
intervenção, requerendo do (a) assistente social conhecimentos específicos da área profissional e do
Direito “que comporta inestimável número de questões tanto éticas quanto técnicas” (FORTI,
2012:79, CFESS) e exigindo que tenhamos clareza do nosso papel frente aos conflitos oriundos
das situações que nos são apresentadas cotidianamente.
A intervenção do Serviço Social no NPJ/UERN exige do profissional, Assistente Social,
habilidades e conhecimento referente ao sistema de garantias de direitos como a Constituição
Federal, Código Civil Brasileiro, Estatuto da Criança e do Adolescente, do Idoso, da Lei Maria da
Penha, SUAS, SUS, etc e das redes de proteção social existente no nosso município auxiliando nos
encaminhamentos que as famílias atendidas necessitam ao acessarem nossos serviços.
Compete ao Serviço Social, dentre outras atribuições, fazer triagem de carência individual
das partes interessadas que procuram os Serviços de Assistência Judiciária gratuitos, procedendo a
um levantamento completo da situação econômico-financeira dos/as clientes, transformando-a em
direitos sociais historicamente conquistados.
Os atendimentos jurídicos realizados por professores e alunos são precedidos de
atendimento dos assistidos pelo setor do serviço social, objetivando a realização de audiência
extrajudicial de conciliação.
165
2.4 QUADRO DE SERVIDORES DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA - NPJ
DOCENTES
Nome Atribuições
Karoline Sales Monteiro Cabral Professora Prática Jurídica II e IV
Ana Mônica Anselmo de Amorim Professora Prática Jurídica IV
Sealtiel Duarte de Oliveira Professor Prática Jurídica I
Bruno Ernesto Clemente Professora Prática Jurídica II e III
Andrea Maria Pedrosa Silva Jales Professora Prática Jurídica II
Raul Professora Prática Jurídica III
Suzana Professor Prática Jurídica I
TOTAL 07
Fonte: NPJ/2015
ADVOGADOS
Nome Local de Atuação CH Atribuições
Antonio Bernardino Sobrinho 2ª Vara de Família 30 Acompanhamento
processual e Audiências
Antonio Dantas de Oliveira Junior 3ª Vara de Família 40 Acompanhamento
processual e Audiências
Igor Duarte Bernardino 3ª Vara de Família 30 Acompanhamento
processual e Audiências
Jose Mario Dias Suporte Outras
Varas
40 Audiências
Karinne Bentes Abreu Teixeira
Rebouças
2ª Vara de Família 30 Acompanhamento
processual e Audiências
Luiz Carlos Batista Filho 1ª Vara de Família 30 Acompanhamento
processual e Audiências
Marcia Betania Camara 4ª Vara de Família 40 Acompanhamento
processual e
Audiências
Maria das Graças Saraiva Administrativo 40 -
Vanessa Meneses Duarte 4ª Vara de Família 30 Acompanhamento
processual e Audiências
TOTAL 09
Fonte: NPJ/2015
166
ADMINISTRATIVOS
Nome Função CH Atribuições
Diego Allan Pinto de Abreu Assistente
Administrativo
40 Setor relacionado ao PJE
(implantação no NPJ, Gestão,
Digitalização de documentos,
elaboração de relatórios)
Elcy Cleide Marques da Silva Auxiliar
Administrativo
30 Arquivo e Serviços externos
(carga e devolução de autos,
protocolo e ajuizamento de
ações)
Elezenir Maria de Souza Auxiliar
Administrativo
30 Secretária
George Fagner da Silva Assistente
Administrativo
40 Atendimento ao aluno; controle
e registro de ponto dos alunos,
retirada de pastas e recebimento
de documentos.
Karina Maria Bezerra R. Gadelha Assistente Social 30 Acolhimento e
acompanhamento de audiências
extrajudiciais; encaminhamento
para outros órgãos ou unidades.
Karoline Sales Monteiro Cabral Coordenadora Resolução
044/2005 –
CONSEPE
(30h);
Registrada
no PIT
(10h)
Coordenação do NPJ
Lucia Helena Dantas Martins Assistente Social 30 Acolhimento e
acompanhamento de audiências
extrajudiciais; encaminhamento
para outros órgãos ou unidades.
Petronio Oliveira de Andrade Auxiliar
Administrativo
40 Atendimento Geral; elaboração
e controle de pastas e
informações processuais aos
clientes.
TOTAL 08
Fonte: NPJ/2015
167
2.5 RELATÓRIO: O NPJ EM NÚMEROS
Esse relatório tem como objetivo apresentar à Universidade do Estado do Rio Grande do
Norte-UERN, bem como a sociedade em geral, de forma quantitativa, as atividades desenvolvidas
nos anos de 2012 a 2014 pelo Núcleo de Prática Jurídica- NPJ/Campus Central.
2.5.1 Tabelas61
2.5.1.1 Ações ajuizadas: processos protocolados
Tabela 01 – Total de ações ajuizadas
AÇÕES AJUIZADAS
ANOS
2012 2013 2014 TOTAL
377 873 990 2.240
Fonte: NPJ/2015 2.5.1.2 Requerimentos: petições intermediárias atravessadas nos processos em curso, para impulsionar o processo. Tabela 02 – Total de requerimentos
REQUERIMENTOS
ANOS
2012 2013 2014 TOTAL
595 775 1068 2.438
Fonte: NPJ/2015 2.5.1.3 Audiências judiciais e extrajudiciais: audiências extrajudiciais são as realizadas pelo setor
de serviço social e pelo setor jurídico do NPJ, na tentativa de realizar acordo; as audiências
judiciais são as realizadas no Poder Judiciário nos processos que estão em curso.
Tabela 03 – Total de audiências
AUDIÊNCIAS
ANOS
2012 2013 2014 TOTAL
919 842 943 2.704
Fonte: NPJ/2015
61
OBS.: Os números desse período estão reduzidos tendo em vista a ocorrência de greve, mudanças de sede do NPJ e
recesso forense que coincidiu com as aulas em razão da alteração no calendário acadêmico.
168
2.5.2. Gráficos
Gráfico 01 – Ações ajuizadas
Fonte: NPJ/2015
Gráfico 02 – Requerimentos
Fonte: NPJ/2015
169
Gráfico 03 – Audiências judiciais e extrajudiciais
Fonte: NPJ/2015
170
2.6 AÇÕES DESENVOLVIDAS
2.6.1 Projetos/Mutirões
O núcleo de prática jurídica desenvolve atividades itinerantes através do “Prática Jurídica
nos Bairros”. Os alunos, os professores e o corpo administrativo do NPJ se deslocam para bairros
mais distantes do centro com o objetivo de prestar atendimento jurídico gratuito à população
carente. As referidas atividades são realizadas nas escolas ou centros comunitários.
O NPJ também participa de ações sociais desenvolvidas por outros órgãos, como igrejas,
escolas, dentre outros, que convidam o Núcleo para participar, integrando as atividades do evento.
2.6.2 Convênios
Cinquenta por cento da carga horária destinada ao serviço de assistência jurídica poderá ser
cumprida por meio de estágio externo junto à entidade pública ou privada, desde que firme
convênio com a Universidade.
O convênio, para fins de estágio externo, obedecerá aos critérios estabelecidos pelo Núcleo
de Prática Jurídica (NPJ), observando, ainda, o disposto no Regulamento e demais normas
institucionais sobre a matéria.
A substituição prevista neste artigo depende, em cada caso, de autorização expressa do/a
Coordenador/a do Núcleo de Prática Jurídica, ouvidos/as os/as Professores/as Supervisores/as.
Para fins de estágio externo, a realizar-se em escritórios de advocacia, será feito convênio
com a OAB/RN, devendo os escritórios interessados em oferecer os estágios aderir a esse
convênio.
2.7 DINÂMICA NO NPJ
O assistido quando chega pela primeira vez ao NPJ é atendimento pelo servidor que realiza
seu cadastro, gerando para ele uma pasta de atendimento.
Após, o assistido será atendido pelo setor de serviço social, que fará, além de uma
análise do perfil socioeconômico do assistido, analisará a possibilidade de tentativa de conciliação
para o caso. Caso não haja possibilidade alguma de acordo (quando tem histórico de violência, por
171
exemplo) o assistido é encaminhado para o setor jurídico para ser atendido pelos professores e
alunos do curso de Direito.
Caso o setor de serviço social julgue possível a realização de uma audiência para tentar a
conciliação, será agendada nova data para que o assistido retorne, acompanhado da parte adversa (o
NPJ envia uma carta-convite).
Caso haja acordo entre as partes, o setor do serviço social encaminha as partes para o setor
jurídico, onde será redigido o acordo e enviado ao Poder Judiciário para homologação. Caso não
haja acordo, o setor de serviço social encaminha o assistido para o setor jurídico para que seja
elaborada a ação pertinente para o caso.
Após ajuizada a ação, o NPJ acompanha o processo em todas as movimentações (prazos,
audiências, atos decisórios, dentre outros).
172
3 NÚCLEO DA PRÁTICA JÚRIDICA – CAMPUS AVANÇADO DE NATAL62
3.1 QUADRO DE SERVIDORES DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA – NPJ
Tabela 01 – Docentes
DOCENTES
Nome Atribuições
Déborah Leite da Silva Coordenadora
Cláudia Vechi Torres Supervisora de Estágio na Área Cível
Luiz Felipe Monteiro Seixas Supervisor de Estágio na Área Criminal
TOTAL 03
Tabela 02 – Advogados
ADVOGADOS
Nome CH
Maria Neimagna Azevedo Soares 40
Rafael de Sousa Araújo Filho 40
TOTAL 02
Tabela 03 – Administrativos
ADMINISTRATIVOS
Nome Função CH
Frânslie Quinto Bezerra Assistente Social 30
Gláucia Moisés Marques da Silva Freire Assistente de Secretaria 40
Marcos Luiz da Silva Secretário 40
Marcos Maciel da Silva Assistente de Secretaria 40
Sílvia Alessandra Figueiredo Lucena de Sousa Assistente de Secretaria 40
Vânia Juçara da Silva Assistente de Secretaria 40
TOTAL 06
62
Informações encaminhadas via e-mail pela Profa. Deborah Leite da Silva, Coordenado do Núcleo de Prática Jurídica
do Campus Avançado de Natal-CAN no dia 04 de dezembro de 2015.
173
3.2 RELATÓRIO: O NPJ EM NÚMEROS
Tabela 01 – Ações ajuizadas
AÇÕES AJUIZADAS
ANOS
2012 2013 2014 TOTAL
329 512 248 1089
Tabela 02 – Audiências realizadas
AUDIÊNCIAS REALIZADAS
ANOS
2012 2013 2014 TOTAL
278 259 284 821
Tabela 03 – Petições em Andamento
PETIÇÕES EM ANDAMENTO
ANOS
2012 2013 2014 TOTAL
330 352 495 1177
Tabela 03 – Atendimentos
ATENDIMENTOS
ANOS
2012 2013 2014 TOTAL
531 526 270 1327
3.3 AÇÕES DESENVOLVIDAS
Participação nos projetos Justiça na Praça, Ação Global, realizando, juntamente com os
alunos, atendimento jurídico gratuito.
Celebração de convênio com o MP/RN no ano de 2015 para a implementação da Prática
Jurídica no âmbito criminal, de modo que os nossos alunos, a partir do 8º período, podem vivenciar
essa rica experiência na área criminal, sob a supervisão de um professor da UERN.
174
4 AMBULATÓRIO MÉDICO – FACULDADE DE MEDICINA63
O Ambulatório da FACS foi criado em 09 de agosto 2007, com o intuito de proporcionar aos
nossos alunos e residentes a prática ambulatorial e atender a comunidade. As especialidades
atendidas são: Pré-natal, planejamento Familiar, Reumatologia, Ginecologia, Endocrinologia,
Infectologia, Hepatologia, Pneumo-pediatria, Cardiologia Geral, Cardiologia em Doença de Chagas,
Gastroenterologia, Geriatria, Dermatologia e Pediatria.
Em 02 de junho de 2014 foi firmado convênio com a Prefeitura Municipal de Mossoró -
PMM, sob o CNES nº 7470320 (Faculdade de Ciências da Saúde). Até o momento totalizamos
16.010 atendimentos feitos no ambulatório da FACS.
63
Memorando nº 02/2015 – AMB/FACS/UERN (Mossoró, 05 de novembro de 2015)
175
5 COMPLEXO CULTURAL DA UERN – CAMPUS NATAL64
5.1 APRESENTAÇÃO
O Complexo Cultural da UERN (CCUERN) é uma Diretoria da Pró-Reitoria de Extensão -
PROEX e tem por finalidade planejar, articular, promover e gerir ações de extensão envolvendo os
Setores de Cursos e de Eventos do próprio CCUERN e os departamentos acadêmicos da UERN,
especialmente os do Campus de Natal.
As ações realizadas no CCUERN se desenvolvem em consonância com a Política Nacional
de Extensão Universitária e estão voltadas prioritariamente à promoção e difusão da cultura e das
artes, além de ações nas áreas da saúde, desporto, lazer, inclusão digital e cidadania.
Ao longo de sua trajetória o CCUERN vem desenvolvendo projetos, cursos, eventos,
prestação de serviços entre outras atividades que contemplam artes cênicas, artes visuais, música,
dança, audiovisual, literatura, artesanato, inclusão digital, educação, meio ambiente, saúde,
esportes, direitos humanos, justiça, cidadania e trabalho.
O CCUERN atua prioritariamente em dois grandes eixos definidos em sua organização
administrativa. O primeiro deles é o de eventos, institucionalizado na forma de setor responsável
pelo planejamento, acolhimento e encaminhamento de propostas de eventos a se realizar nas
dependências do CCUERN. O outro eixo é o de cursos, formalizado em um setor responsável por
coordenar a oferta para a comunidade de cursos e atividades de iniciação artística e musical, lazer,
inclusão digital e esportes no CCUERN.
5.2 MISSÃO
Educar, produzir e disseminar o saber cultural, por meio da educação pela arte, promovendo
a cidadania cultural e o lazer à população, comprometendo-se com a justiça social, a democracia e o
desenvolvimento sustentável da sociedade potiguar.
64
Ações do Complexo Cultural da UERN – 2010-2015
176
5.3 OBJETIVOS
Promover ações de extensão pautadas na produção e disseminação do saber cultural,
comprometidas com a cidadania e com o desenvolvimento sustentável da sociedade potiguar.
5.4 VISÃO
Consolidar-se como centro de referência em ações de formação, difusão e realização cultural
integradas à política de ensino, pesquisa e extensão da UERN.
5.5 HISTÓRICO
O Complexo Cultural foi inaugurado em 30 de março de 2010 pela Governadora Wilma
Maria de Farias e pelo Reitor da UERN Milton Marques de Medeiros. A estrutura física foi
construída no local onde funcionou a Penitenciária Central Doutor João Chaves.
Em 1968, quando o Conjunto Potengi não passava do esboço do que é hoje, as primeiras
casas da região foram ocupadas pelos militares que cuidavam da segurança do presídio. No período
ditatorial a penitenciária recebeu presos políticos, mas com a escalada da violência, as rebeliões, os
presos de alta periculosidade e os crimes brutais contra detentos o presídio passa a ser conhecido
popularmente como o Caldeirão do Diabo.
A partir de 2003 o Ministério Público do Estado envidou esforços em documentar com
laudos o comprometimento da estrutura física do presídio e com isso quatro décadas de história da
João Chaves inicia seu capítulo final. O último detento do sistema fechado deixou a penitenciária
em março de 2006.
No dia 23 do mesmo mês as paredes do velho Caldeirão foram demolidas e em seu lugar
surgia o projeto de um novo tempo, que chegou a ser batizado popularmente de Caldeirão da
Cultura, mas se concretizou na prática com vários nomes oficiais que se sucederam: Complexo
Cultural de Todos, Complexo Cultural da Zona Norte e Complexo Cultural de Natal.
Desde sua inauguração o Complexo Cultural de Natal (CCN) ficou sob a gestão da UERN,
que além de desenvolver a proposta cultural intrínseca à unidade, também abrigou no local o
Núcleo de Prática Jurídica do Campus de Natal e, a partir de 2011, instalou o Curso de Graduação
de Ciências da Religião. A UERN realizou ainda parcerias e convênios que possibilitaram a oferta
177
de serviços e atendimentos à comunidade por meio do Hemonorte e da Defensoria Pública do
Estado, entre outros.
No final de 2013, com a gestão do Reitor Pedro Fernandes Ribeiro Neto e do Pró-Reitor de
Extensão Etevaldo Almeida Silva se estreitaram as relações entre o Complexo Cultural e a PROEX,
a partir da compreensão de afinidade do perfil de atuação da Pró-Reitoria e das ações que o
Complexo Cultural realizava. Com isso, o Complexo Cultural passa a ser tratado como estrutura
vinculada à PROEX, o que é definitivamente consolidado com a Resolução 026/2014 –
CONSUNI/UERN. Com a regulamentação interna o Complexo Cultural de Natal passou a se
chamar Complexo Cultural da UERN (CCUERN), constituindo uma Diretoria Administrativa da
PROEX.
Em sintonia com uma política de austeridade da gestão pública e objetivando enxugar gastos
com a manutenção da Universidade, em março de 2015, a estrutura do Campus de Natal foi
acolhida provisoriamente nas instalações do CCUERN e deverá permanecer até a conclusão das
obras da sede própria. A ocupação das instalações prezou pelo planejamento de forma que
preservou espaços e ações do CCUERN e não houve prejuízo ou qualquer tipo de
comprometimento da oferta de atividades que já existiam.
No histórico de cinco anos de funcionamento o CCUERN já ofertou mais de 10.000 vagas
em atividades, oficinas e cursos beneficiando diretamente público da comunidade. Em sua política
de eventos, parcerias e cessões de uso o CCUERN proporcionou o acesso de milhares de pessoas a
serviços públicos, ações de cidadania, justiça, lazer, cultura, entretenimento e saúde, além de
formação, acesso à educação e aperfeiçoamento profissional.
5.6 ESTRUTURA FÍSICA
Com mais de 6,4 mil metros quadrados de área construída, integram a estrutura física do
Complexo Cultural da UERN (CCUERN): Auditório com capacidade para 300 pessoas sentadas;
Mini Auditório com capacidade para 70 pessoas sentadas (improvisado); 13 salas de aula; Sala de
dança; Laboratório de informática e vídeo; Sala de práticas corporais/Academia para Grupos
Especiais; Ampla área de convivência; Ampla área verde; Ampla área de circulação com cobertura;
Amplo estacionamento; Prática Jurídica do Campus de Natal; Biblioteca; Serviços de Copiadora;
Estrutura interna adaptada para cadeirantes (acessibilidade); Salas de setores administrativos;
Laboratórios de ensino e pesquisa; Banheiros.
178
5.7 EQUIPE
5.7.1 Direção
Diretora - Profa. Dra. Irene de Araújo van den Berg
(84) 3232.3870
Secretária - TNS Priscila Nogueira Krüger
(84) 3232.3870
5.7.2 Setor de Cursos
Chefe do Setor de Cursos
Profa. Dra. Karla Darlene Nepomuceno Ramos
(84) 3232.6120
Secretários de cursos
TNM Alexandre Soares da Costa
TNS Neófita Maria de Oliveira Ragazzi
(84) 3232.6120
5.7.3 Setor de eventos
Chefe do Setor de Eventos
TNS Lêda Targino Veras
(84) 3232.6120
Secretário de eventos
TNM Wagner de Souza Fonseca
(84) 3232.6120
179
5.8 SETOR DE CURSOS
O CCUERN oferece um amplo programa de práticas, atividades físicas e cursos de extensão
comunitária, em regime de semestralidade, com turmas de diferentes modalidades nas áreas de
lazer, cultura, dança, música, esporte, qualidade de vida, audiovisual e inclusão digital.
A oferta desses cursos e atividades se iniciou com a implantação do Complexo Cultural e foi
responsável ao longo dos anos pelo estreitamento das relações Universidade-Comunidade,
tornando-se sem dúvida a principal ação do CCUERN. As atividades e cursos sofreram mudanças
de acordo com condições contextuais de demandas, estrutura e possibilidade de ofertas. Além disso,
houve uma evolução no quantitativo de vagas que sofreu ampliações até os números atuais. O perfil
das atividades desenvolvidas também foi importante para definir, em 2015.2, a natureza e estrutura
da oferta em dois conjuntos: os cursos básicos e as práticas/atividades.
Os cursos básicos se organizam a partir de propostas formativas processuais, estruturadas
em organização pedagógica hierarquizada em níveis (fluxo curricular), com previsão avaliativa e
certificação ao término da formação. Os cursos têm caráter de iniciação e objetivam oportunizar ao
público interessado uma aproximação com a área de interesse.
As práticas e atividades físicas se organizam a partir de propostas de turmas com caráter
eminentemente de usufruto estético-cultural, ocupacional, desportivo, de inclusão digital, de lazer,
do bem-estar e/ou da melhoria da qualidade de vida. Pode ter vinculação permanente, à critério do
usuário, obedecidas as condições de matrícula e renovação de matrículas estipuladas em edital
próprio. Pela natureza vivencial-prática dessas atividades não é realizada certificação.
A vinculação do usuário aos cursos e atividades é realizada mediante processo de inscrição
nas turmas disponibilizadas em oferta semestral. O processo de inscrição é regulamentado por três
editais públicos, a cada semestre: o de renovação de matrícula, o de matrícula de novos alunos e o
de vagas remanescentes.
Os requisitos para inscrição são dispostos em edital específico considerando as exigências
para cada tipo de atividade, como por exemplo, faixa etária, grau de escolaridade, atestado médico,
entrevista e outros.
180
5.9 HISTÓRICO DE OFERTAS
Ano Área Turmas Alunos Responsáveis
2010 Dança
Teatro
Música
Informática
Vídeo
Fotografia
43 785 07 instrutores contratados
02 docentes)
2011 Dança
Teatro
Música
Informática
Vídeo
Fotografia
53 1233 12 instrutores
02 docentes
06 voluntários
2012 Dança
Teatro
Música
Informática
Vídeo
Fotografia
Esportes
122 2423 14 Contratos
02 docentes
03 voluntários
2013 Dança
Teatro
Música
Informática
Vídeo
Fotografia
Esportes
59 1804 14 instrutores
02 docentes
2014 Dança
Teatro
Música
Informática
Vídeo
Fotografia
Esportes
95 2047 14 contratos
02 docentes
2015 Dança
Teatro
Música
Informática
Vídeo
Fotografia
Esportes
120 2595 11 contratos
02 docentes
181
5.10 SETOR DE EVENTOS
Atua planejando, acolhendo e mediando eventos no CCUERN, desenvolvendo um fluxo
permanente de ações que se desdobra em quatro linhas:
- Apoio às atividades e projetos comunitários no CCUERN;
- Formalização de parcerias institucionais e comunitárias aproximando o CCUERN
de projetos com produção externa à UERN;
- Promoção de ações a partir do programa de cursos e atividades de lazer, cultura,
música, esporte e inclusão digital desenvolvidos pelo CCUERN;
- Formalização de processos e contratos de cessão de uso para eventos de iniciativa
externa.
Para realização de eventos no CCUERN é necessário submeter um projeto ao setor
responsável, que avalia a viabilidade de execução da proposta nas dependências do Complexo e
procede ao agendamento.
Em virtude do funcionamento no CCUERN dos cursos e atividades de extensão, bem como
cursos de graduação do Campus de Natal, não é possível realizar eventos que interfiram na
regularidade das aulas em períodos letivos. São vedados ainda eventos de natureza estritamente
comercial e de grande porte como feiras, shows e congêneres.
A cessão de uso para eventos de proponentes externos à Universidade se faz mediante
política interna que prevê taxas e contrapartidas em benefício da UERN.
182
Figura 1 - Síntese de ações do CCUERN 201565
65
Os dados referentes a cursos correspondem apenas ao semestre 2015.2. Os dados de eventos correspondem a todo o ano de 2015
183
Figura 2 - Cenário de funcionamento do CCUERN - Ano base 201566
66
Os dados referentes a cursos correspondem apenas ao semestre 2015.2. Os dados de eventos correspondem a todo o ano de 2015.