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1 Texto organizado por Laurisabel Guimarães Pinheiro, Assistente Social pós-graduada em Políticas Públicas pela UFPE. TEXTO 03 TEXTO 3 “AS INSTÂNCIAS DE ARTICULAÇÃO, PACTUAÇÃO E DELIBERAÇÃO NO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS”. Neste texto, iremos abordar as instâncias de pactuação e deliberação que interfere, diretamente, na partilha, acesso e corresponsabilidades dos entes federados na gestão do SUAS; além dos espaços de negociação que busca dialogar - de forma democrática com a participação dos representantes dos/as gestores/as dos entes federados -, na perspectiva da consolidação do SUAS. Durante esses 11 anos de implementação do SUAS, com o pleno funcionamento desses espaços e instancias, muitos avanços foram observados ao analisarmos os desafios apontados no Plano Decenal 2005-2015, a saber: a superação da concepção de uma ação assistencialista para uma política de direito com base na proteção social; regulamentação do SUAS estabelecendo parâmetros e comando único; capilaridade na implantação dos serviços e benefícios no território nacional na perspectiva da universalidade no acesso; uma nova lógica no financiamento da política com a definição das responsabilidades dos entes federados, o repasse fundo-a-fundo, a pactuação de critérios de partilha de recursos; qualificação do atendimento aos demandatários da política com a profissionalização da área, criação de mecanismos e instrumentos de planejamento, monitoramento e avaliação; entre outros. Todos esses avanços não seriam possíveis, dentro de uma sociedade democrática, se não houvesse o fortalecimento do pacto federativo do SUAS, com o funcionamento das instâncias e espaços de negociação, pactuação e de deliberação para a efetivação e reconhecimento da política de assistência social, enquanto direito de cidadania. O SUAS, na sua concepção, possui espaços de diálogos permanentes, com atribuições de negociações, pactuações e deliberações nos três entes federados. (Comissões Intergestores Bipartite - CIB’S, Comissão Intergestores Tripartite – CIT, Conselhos, Colegiado Estadual e Municipal de Gestores da Assistência Social – CONGEMAS e COEGEMAS, etc.). Esses espaços considerados instâncias da gestão pública da assistência social tem como missão primar pelos princípios e diretrizes organizativas do SUAS. São princípios organizativos do SUAS:

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Texto organizado por Laurisabel Guimarães Pinheiro, Assistente Social pós-graduada em Políticas Públicas pela UFPE.

TEXTO 03

TEXTO 3

“AS INSTÂNCIAS DE ARTICULAÇÃO, PACTUAÇÃO E DELIBERAÇÃO NO

SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS”.

Neste texto, iremos abordar as instâncias de pactuação e deliberação que interfere,

diretamente, na partilha, acesso e corresponsabilidades dos entes federados na gestão

do SUAS; além dos espaços de negociação que busca dialogar - de forma democrática

com a participação dos representantes dos/as gestores/as dos entes federados -, na

perspectiva da consolidação do SUAS.

Durante esses 11 anos de implementação do SUAS, com o pleno funcionamento

desses espaços e instancias, muitos avanços foram observados ao analisarmos os

desafios apontados no Plano Decenal 2005-2015, a saber: a superação da concepção

de uma ação assistencialista para uma política de direito com base na proteção social;

regulamentação do SUAS estabelecendo parâmetros e comando único; capilaridade na

implantação dos serviços e benefícios no território nacional na perspectiva da

universalidade no acesso; uma nova lógica no financiamento da política com a definição

das responsabilidades dos entes federados, o repasse fundo-a-fundo, a pactuação de

critérios de partilha de recursos; qualificação do atendimento aos demandatários da

política com a profissionalização da área, criação de mecanismos e instrumentos de

planejamento, monitoramento e avaliação; entre outros.

Todos esses avanços não seriam possíveis, dentro de uma sociedade democrática,

se não houvesse o fortalecimento do pacto federativo do SUAS, com o funcionamento

das instâncias e espaços de negociação, pactuação e de deliberação para a efetivação

e reconhecimento da política de assistência social, enquanto direito de cidadania.

O SUAS, na sua concepção, possui espaços de diálogos permanentes, com

atribuições de negociações, pactuações e deliberações nos três entes federados.

(Comissões Intergestores Bipartite - CIB’S, Comissão Intergestores Tripartite – CIT,

Conselhos, Colegiado Estadual e Municipal de Gestores da Assistência Social –

CONGEMAS e COEGEMAS, etc.). Esses espaços considerados instâncias da gestão

pública da assistência social tem como missão primar pelos princípios e diretrizes

organizativas do SUAS. São princípios organizativos do SUAS:

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Texto organizado por Laurisabel Guimarães Pinheiro, Assistente Social pós-graduada em Políticas Públicas pela UFPE.

TEXTO 03

Universalidade

• Correspondem à cobertura de benefícios, serviços, programas e ações daAssistência Social entre os entes federativos; na garantia de acesso aosdireitos socioassistenciais; na articulação com as demais políticas;

Gratuidade

• Corresponde à ausência de custos para o usuário no momento deacesso/uso, o que não implica que a população seja isenta decontribuir para o financiamento do sistema através de impostos etaxas.

Integralidade da Proteção Social

• Correspondem as ações articuladas entre os serviços/equipes nos níveis deproteção e suas complexidades;

Intersetorialidade

• Corresponde ao princípio de gestão das Políticas Sociais que privilegia aintegração das políticas em sua elaboração, execução, monitoramento eavaliação. Busca superar a fragmentação das políticas, respeitando asespecificidades de cada área;

Equidade

• Corresponde ao reconhecimento e a efetivação, com igualdade, dosdireitos da população, sem restringir o acesso a eles nemestigmatizar as diferenças que conformam os diversos segmentosque a compõem, - contexto associado à imparcialidade e à justiça.

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Texto organizado por Laurisabel Guimarães Pinheiro, Assistente Social pós-graduada em Políticas Públicas pela UFPE.

TEXTO 03

E possui como Diretrizes:

Assim, com base no princípio da democratização e a diretriz da descentralização se

concretizam através das instâncias/espaços de articulação, de negociação e pactuação,

e de deliberação. Mas afinal quais são esses espaços? O que significa cada

conceito dentro da política?

Matricialidade Sociofamiliar - percebe e

orienta as famílias na centralidade dos

serviços, programas, projetos e benefícios;

Descentralizaçãopolítico-

administrativa e territorialização;

Participação da sociedade;

Controle social;Cofinanciamento das três esferas de

governo;

Política de recursos humanos

(NOB/SUAS – RH);

Monitoramento e avaliação constantes,

com análise e levantamento de

informações.

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Texto organizado por Laurisabel Guimarães Pinheiro, Assistente Social pós-graduada em Políticas Públicas pela UFPE.

TEXTO 03

ARTICULAÇÃO: são espaços de participação aberta, com função propositiva nos

âmbitos federal, estadual, municipal, podendo ser instituídos em âmbito

regionalizado. São constituídos por organizações governamentais e não

governamentais, com a finalidade de articular, entre outros: conselhos; união de

conselhos; fóruns estaduais, regionais ou municipais e associações comunitárias

(FONSEAS, CONGEMAS, COEGEMAS, FONACEAS, etc.);

NEGOCIAÇÃO E PACTUAÇÃO: entende-se por pactuação, as negociações

estabelecidas com a anuência das esferas de governo envolvidas, no que tange

à operacionalização da política, não pressupondo processo de votação nem tão

pouco de deliberação. Trata-se de concordância, consensualização dos entes

envolvidos, formalizada por meio de publicação da pactuação e submetidas às

instâncias de deliberação;

DELIBERAÇÃO: são instâncias descentralizadas de caráter permanente e

composição paritária entre governo e sociedade civil, que atuam como espaços

de decisão, financiamento e controle social, como:

a) CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL que têm suas competências

definidas na Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS e complementadas

por legislação específica.

b) CONFERÊNCIAS com atribuição de avaliar a Política de Assistência

Social e propor diretrizes para o aperfeiçoamento do SUAS.

Vale salientar que são instâncias constitutivas da política de organização e

financiamento da Assistência Social:

Instâncias de Pactuação: Comissão Intergestores Tripartite – CIT (âmbito federal)

e Comissão Intergestores Bipartite – CIB (âmbito estadual);

Instâncias de Deliberação: Conselhos de Assistência Social e Conferências nos

âmbitos municipal, estadual e federal.

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Texto organizado por Laurisabel Guimarães Pinheiro, Assistente Social pós-graduada em Políticas Públicas pela UFPE.

TEXTO 03

São espaços de ARTICULAÇÃO:

O Fórum Nacional de Secretários (as) de Estado da Assistência Social -

FONSEAS é uma instância de articulação política das Secretarias Estaduais de

Assistência Social ou congêneres. É uma sociedade civil sem fins lucrativos, com

autonomia administrativa, financeira e de gestão de seus bens, constituída pelo

conjunto dos(as) gestores(as) responsáveis pela coordenação e execução da política de

assistência social em seu território.

Sua principal finalidade é fazer com que sejam cumpridos os princípios e

diretrizes da Constituição Federal e da LOAS, além de formular estratégias para

subsidiar a aplicação da Política Nacional de Assistência Social. As reuniões acontecem

a cada três meses, em estados diferentes.

O Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Assistência Social –

FONACEAS é um Fórum de mobilização e articulação do controle social na área de

assistência, composto pela representação dos 26 (vinte e seis) Conselhos Estaduais de

Assistência Social - CEAS e do Distrito Federal.

O FONACEAS como Fórum de mobilização e articulação dos CEAS visa

primordialmente:

Institucionalizar como prática a interrelação dos Conselhos;

Criar canais de comunicação com os Conselhos Municipais;

Reivindicar junto ao Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS o

aprimoramento de informações e comunicação em tempo real com os CEAS;

Garantir a autonomia dos Conselhos, respeitando-se as peculiaridades de cada

Estado;

Reiterar a autonomia dos Conselhos cuja relação com o órgão gestor seja de

vinculação e não de subordinação;

Incentivar a criação/implementação de Fóruns Municipais, Regionais e Estaduais

garantindo as instâncias de articulação;

Abordar e mobilizar outras instâncias na busca de alternativas para o

enfrentamento das dificuldades da área de Assistência Social para consolidação

do SUAS.

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Texto organizado por Laurisabel Guimarães Pinheiro, Assistente Social pós-graduada em Políticas Públicas pela UFPE.

TEXTO 03

Estender a atuação dos Conselhos, propugnando por políticas, ações e

encaminhamento de demandas às instâncias competentes dos diversos poderes;

Publicizar as ações dos CEAS com aproveitamento dos espaços junto aos diversos

meios de comunicação.

Reforçar as relações entre as instâncias de deliberação e pactuação.

O Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social -

CONGEMAS é uma associação civil, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa,

financeira e patrimonial, de duração indeterminada, com sede e foro em Brasília - DF

desde abril de 2001, regendo-se por estatuto e normas próprias, representando os

municípios brasileiros junto ao Governo Federal, especialmente junto ao Ministério do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS, e aos governos estaduais, para

fortalecer a representação municipal nos Conselhos, Comissões e Colegiados, em todo

o território nacional.

O CONGEMAS tem por finalidades

Defender a Assistência Social como Política de Seguridade, conforme os princípios

constitucionais e as diretrizes da LOAS;

Assegurar a perspectiva municipalista da Assistência Social, buscando o

atendimento e a efetivação de uma rede de serviços adequada às características

regionais e locais através de um processo que garanta recursos financeiros das

três esferas de governo aos municípios;

Participar da formulação da Política Nacional de Assistência Social - PNAS,

acompanhando a sua concretização nos Planos, Programas e Projetos;

Coletar, produzir e divulgar informações relativas à área de Assistência Social;

Promover e incentivar a formação do gestor municipal a fim de que ele passe a

contribuir decisivamente na consolidação da Assistência Social enquanto Política

pública.

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Texto organizado por Laurisabel Guimarães Pinheiro, Assistente Social pós-graduada em Políticas Públicas pela UFPE.

TEXTO 03

No seu estatuto, o CONGEMAS prevê a implantação dos Colegiados Estaduais

de Gestores Municipais de Assistência Social – COEGEMAS. O COEGEMAS é uma

Associação Civil, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e

patrimonial, de duração indeterminada com sede no Estado onde funciona. O

COEGEMAS é um órgão colegiado, com função propositiva e de pactuação, de

abrangência estadual, com representação dos gestores municipais.

O Fórum Nacional de Trabalhadoras/es do Sistema Único de Assistência

Social - FNTSUAS, é um espaço coletivo de organização política dos/as

trabalhadoras/es do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, de caráter

permanente, que envolve os/as trabalhadoras/es com formação de ensino fundamental,

médio e superior que atuam na Política de Assistência Social na rede socioassistencial

pública e privada, os/as quais apresentam vínculo com entidades/associações

representativas, sob diversas formas.

O Fórum Nacional de Usuários do Sistema Único de Assistência Social

(FNUSUAS) foi instituído na Reunião Decentralizada e Ampliada do Conselho Nacional

de Assistência Social, realizada em Salvador, em novembro de 2014 pelos usuários do

SUAS ali reunidos em Plenária Nacional histórica.

O FNUSUAS, é um espaço coletivo de organização política dos/as Usuários/as do

SUAS, de caráter permanente, que se constitui por meio de diferentes formas de

representações de Usuários e Organizações Nacionais de Usuários (de acordo com a

Resolução CNAS 24/2006) e de representações dos Fóruns Estaduais dos Usuários do

SUAS – FEUSUAS.

Sua finalidade é fazer a articulação política e contribuir para o empoderamento

do usuário bem como representar o coletivo dos usuários e usuárias do SUAS nas

instâncias de discussão, deliberação, pactuação, controle social e gestão nacional do

SUAS.

No SUAS as instâncias de PACTUAÇÃO são:

A COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE – CIT: instância de articulação,

negociação e pactuação entre os gestores municipais, estaduais e federal, no que diz

respeito à operacionalização do sistema descentralizado e participativo da Assistência

Social (NOB/SUAS, 2005: p. 44).

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Texto organizado por Laurisabel Guimarães Pinheiro, Assistente Social pós-graduada em Políticas Públicas pela UFPE.

TEXTO 03

A CIT é formada pelas três instâncias do SUAS: a União, representada pelo

Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA); os estados, representados

pelo Fórum Nacional de Secretários de Estado de Assistência Social (FONSEAS); e os

municípios, representados pelo Colegiado Nacional de Gestores Municipais de

Assistência Social (CONGEMAS).

A Comissão viabiliza a Política Nacional de Assistência Social (PNAS),

caracterizando-se como instância de negociação e pactuação de aspectos operacionais

da gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Em suma, tem como principais funções: pactuar estratégias para implantação e

operacionalização; estabelecer acordos sobre questões operacionais da implantação dos

serviços, programas, projetos e benefícios; atuar como fórum de pactuação de

instrumentos, parâmetros, mecanismos de implementação e regulamentação; pactuar

os critérios e procedimentos de transferência de recursos para cofinanciamentos; entre

outras competências.

No âmbito da gestão estadual a instância de articulação, negociação e pactuação é

a Comissão Intergestores Bipartite – CIB. A CIB é composta por representantes dos

gestores municipais e estadual. Tem por competência:

Pactuar a organização do Sistema Estadual de Assistência Social proposto pelo

órgão gestor estadual, definindo estratégias para implementar e operacionalizar

a oferta da proteção social básica e especial no âmbito do SUAS na sua esfera

de governo;

Estabelecer acordos acerca de encaminhamentos de questões operacionais

relativas à implantação dos serviços, programas, projetos e benefícios que

compõem o SUAS;

Atuar como fórum de pactuação de instrumentos, parâmetros, mecanismos de

implementação e regulamentação complementar à legislação vigente, nos

aspectos comuns à atuação das duas esferas de governo;

Pactuar medidas para aperfeiçoamento da organização e do funcionamento do

SUAS no âmbito regional;

Avaliar o cumprimento dos requisitos relativos às condições de gestão municipal

para fins de habilitação e desabilitação;

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Texto organizado por Laurisabel Guimarães Pinheiro, Assistente Social pós-graduada em Políticas Públicas pela UFPE.

TEXTO 03

Habilitar e desabilitar, a qualquer tempo, os municípios para as condições de

gestão estabelecidas na legislação em vigor;

Renovar a habilitação de acordo com a periodicidade estabelecida neste

Regimento Interno;

Pactuar a distribuição/partilha de recursos estaduais e federais destinados ao

cofinanciamento das ações e serviços socioassistenciais, sendo os últimos com

base nos critérios pactuados na Comissão Intergestores Tripartite - CIT e

aprovados no Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS;

Pactuar critérios, estratégias e procedimentos de repasse de recursos estaduais

para o cofinanciamento das ações e serviços socioassistenciais para municípios;

Estabelecer interlocução permanente com a CIT e com as demais CIBs para

aperfeiçoamento do processo de descentralização, implantação e

implementação do SUAS;

Observar em suas pactuações as orientações emanadas da CIT;

Elaborar e publicar seu Regimento Interno;

Publicar as pactuações no Diário Oficial do Estado, enviar cópia à Secretaria

Técnica da CIT e ao Conselho Estadual de Assistência Social, quando for o caso;

Submeter à aprovação do Conselho Estadual de Assistência Social as matérias

de sua competência;

Estabelecer acordos relacionados aos serviços, programas, projetos e benefícios

a serem implantados pelo Estado e Municípios enquanto rede de proteção social

integrante do SUAS no Estado;

Pactuar os consórcios públicos e o fluxo de atendimento dos usuários;

Avaliar o cumprimento dos pactos de aprimoramento da gestão, de resultados

e seus impactos.

Em Pernambuco a CIB é composta por 12 representantes entre titulares e suplentes

dos municípios, 12 representantes, entre titulares e suplentes, da gestão estadual –

Secretária Executiva - titular, Gestor do SUAS - Suplente, e 10 gerentes, sendo 5

titulares e 5 suplentes. Essa composição atende as exigências estabelecidas na NOB-

SUAS, 2012. Os municípios são representados por gestores/as de todas as macros

regiões de desenvolvimento do estado de Pernambuco, indicados/as pelo e COEGEMAS.

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Texto organizado por Laurisabel Guimarães Pinheiro, Assistente Social pós-graduada em Políticas Públicas pela UFPE.

TEXTO 03

Para melhor entendermos o fluxo das instâncias de pactuação e deliberação segue

o esquema do processo de definições a serem deliberadas para execução no âmbito das

gestões federal, estaduais e municipais, como por exemplo: os critérios de partilha de

recursos financeiros.

O último texto, desse nosso estudo, será focado no controle social junto ao

Programa Bolsa Família. Para concluir essa leitura sugiro assistir o vídeo, através do

endereço eletrônico: https://www.youtube.com/watch?v=fXi1LvDzWs0

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____. Norma Operacional Básica da Assistência Social do Sistema Único de Assistência

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____. Norma Operacional Básica da Assistência Social do Sistema Único de Assistência

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