projeto curso práticas de ensino_abril_2007

32
PRÁTICAS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA uma proposta de curso Professores ANTÔNIO FALCETTA e LÍGIA MOTHES Autores de CEM AULAS SEM TÉDIO e ESCOLA: MUITO PRAZER ! “Vivemos um momento de revisão da educação escolar, de seu papel e seu alcance. Juntamente com isso, vem o desafio da construção de um perfil profissional para o professor com base no seu trabalho em sala de aula, mas que se amplia para o desenvolvimento do projeto educativo da escola, para a produção, sistematização e socialização de conhecimentos pedagógicos e para a participação em discussões da comunidade educacional.(Artur Gomes de Moraes. Ortografia: ensinar e aprender.) “O código ortográfico constitui a primeira camada protetora língua dominante sua primeira linha de defesas muralha da china contra a invasão do popular do poético do novo.” (Paulo Leminski. Anseios Crípticos 2.)

Upload: erick-kaeny

Post on 16-Dec-2015

216 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Projeto Curso Práticas de Ensino_abril_2007

TRANSCRIPT

CEM AULAS SEM TDIO

PRTICAS DE ENSINO DE LNGUA PORTUGUESA

uma proposta de curso Professores ANTNIO FALCETTA e LGIA MOTHES Autores de CEM AULAS SEM TDIO e ESCOLA: MUITO PRAZER!Vivemos um momento de reviso da educao escolar, de seu papel e seu alcance. Juntamente com isso, vem o desafio da construo de um perfil profissional para o professor com base no seu trabalho em sala de aula, mas que se amplia para o desenvolvimento do projeto educativo da escola, para a produo, sistematizao e socializao de conhecimentos pedaggicos e para a participao em discusses da comunidade educacional.(Artur Gomes de Moraes. Ortografia: ensinar e aprender.)

O cdigo ortogrfico

constitui a primeira camada protetora

lngua dominante

sua primeira linha de defesas

muralha da china contra a invasodo popular

do potico

do novo.(Paulo Leminski. Anseios Crpticos 2.)

APRESENTAO

A partir da nossa vivncia como educadores, da necessidade de estarmos constantemente repensando esse papel e, ainda, por acreditarmos na possibilidade de a sala de aula ser um ambiente de prazer, desenvolvemos o CURSO APERFEIOAMENTO, CAPACITAO E REORIENTAO DA PRTICA DO ENSINO DE LNGUA PORTUGUESA. Este trabalho pode ser estendido, tambm, para o desenvolvimento da integrao, da motivao e do ensino por projetos entre profissionais das diversas reas da Educao. O curso, fundamentalmente prtico, prope a vivncia de instrumentos, abordagens e metodologias de ensino sociointerativas, o desenvolvimento de leituras complementares e o conhecimento de recursos tcnicos de apoio pouco ou mal utilizados nas escolas. Outro fator importante que o trabalho promove o intercmbio de idias e experincias entre os participantes importante para o fortalecimento da motivao e da auto-estima do profissional, em especial daquele que atua em sala de aula.

Atualmente, ampliamos o pblico a que se destinam nossas oficinas comunidade leiga, uma vez que as prticas ora propostas potencializam os recursos lingsticos atravs da vivncia e da interao, sem requerer necessariamente conhecimento prvio metalingstico ou analtico. Obviamente, para pblico mais especfico (profissionais de Educao), o trabalho ganha outros mbitos de exigncia e profundidade didtica.

OBJETIVOS

Antes de pensarmos em fornecer receitas, nosso projeto de trabalho se constituiu no sentido de promovermos o desenvolvimento do esprito ldico, cooperativo no professor para a formao do aluno. Pressupe-se, com isso, um fazer pedaggico horizontalizado, construtivista, transdisciplinar, interativo, no-autoritrio, que tenha como foco o desenvolvimento do prazer pelo aprender no professor e no aluno. Esse professor-mediador necessita saber, alm dos conhecimentos cannicos, interagir, dialogar, desafiar, perceber. Ento teremos os pressupostos para: estimular a necessidade de inovar e repensar o fazer pedaggico; incentivar o desejo de ir alm e criar, ao se pensar o planejamento e a prtica educativa; potencializar a busca da motivao pela construo de novas relaes interpessoais e de propostas desafiadoras..Tais objetivos baseiam-se nos seguintes princpios:na promoo do estreitamento de laos afetivos e

Em sntese, entendemos que devemos priorizar os processos de conhecimento Em sntese, entendemos que devemos priorizar os processos de conhecimento (e no apenas os contedos), direcionando-os prtica investigativa e prazerosa, moral e tica. Pretende-se, com isso, ressignificar conceitos e contexto de aprendizagem. Alm da qualificao das prticas de sala de aula, o curso promove, ainda, a importante integrao no grupo de professores, desenvolvendo o que Howard Gardner define por inteligncia interpessoal, ampliando o universo das relaes, no geral to estanques e isoladas no fazer do magistrio. O carter ldico do trabalho oferece, de modo indireto, porm intenso, a prtica da descentrao, da interao, da cooperao, enfim, do esprito de grupo.

FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Respondendo a novas necessidades sociais, o ensino brasileiro vem passando por considerveis mudanas em sua estrutura e paradigmas o que encontramos, por exemplo, nos novos PCN. Tais mudanas apontam particularmente para o aperfeioamento docente e para a prtica de novas aes pedaggicas que respondam s necessidades do educando contemporneo.

Nesse sentido, setores administrativos do ensino do nfase aos programas de qualidade e s propostas de gesto. Quanto s prticas escolares, muito se tem discutido sobre tica, Disciplina, Avaliao e Currculo. Est posto, portanto, que os novos tempos nos colocam diante da necessidade de buscar modos diferenciados de pensar educao, desacomodando, por conseguinte, formas de avaliar, estruturar, planejar e acompanhar, seno conceber, o desenvolvimento educacional do aluno formas que sabidamente no mais encontram sustentao, tampouco eficcia. E o professor? Tendo de lidar com a diversidade de propostas e com as exigncias sociais, necessita mais do que nunca de se atualizar e instrumentalizar. Toda a demanda da profisso, no entanto, pouco viabiliza o encontro desses novos caminhos. esse o sentido que buscamos dar ao nosso trabalho: o de despertar no professor o desejo de tornar-se verdadeiramente um educador contemporneo, acender em seus alunos o prazer de construir o conhecimento, e de desenvolver (em si e no aluno) potencialidades, abrindo espao para o novo, para o ldico e para o conhecimento compartilhado. Nosso trabalho, nesse contexto, visa reflexo sobre o papel da escola na construo de estratgias sociointerativas e motivadoras. Estratgias que proporcionem ao aluno uma ao/reflexo consciente e construtiva do seu conhecimento e, conseqentemente, da realidade (considerando-se as variantes lingsticas, culturais, seus usos, suas necessidades, suas prticas prprias, a despeito de padres e preconceitos culturais). O nosso desejo que o professor, na sua realidade, com seus recursos, construa um ambiente de interesse e interao, permitindo as trocas facilitadoras do crescimento individual e coletivo no processo escolar. METODOLOGIA

Atravs da experimentao de atividades pensadas para estimular e favorecer os processos de conhecimento, nossas oficinas so essencialmente prticas ou vivenciais. Nelas propomos situaes de construo de hipteses e argumentos, de leitura (tambm compreendida como processo de produo) e escritura, de testagem e fixao de contedos, de interao e cooperao interpessoal. medida que o trabalho vai-se desenvolvendo, so analisados/apresentados/explorados os fundamentos e os objetivos de cada atividade. Naturalmente, nesses momentos, vo surgindo trocas entre os participantes, o que estabelece uma dinmica de co-autoria nesse repensar sobre o educar. Consideramos tais momentos de troca fundamentais, pois o dividir experincias necessidade premente entre os profissionais do magistrio. PBLICO DE INTERESSEProfessores e profissionais das diferentes reas do ensino. Pela maneira como foram elaboradas, as estratgias podem ser adaptadas s diferentes realidades, idades e/ou etapas de escolarizao. Voltado essencialmente ao estudo da lngua, os fundamentos e as propostas em si podem ser utilizadas, tambm, nas outras reas do conhecimento. Sua aplicabilidade, em situaes e aes educativas, enriquece transversalmente o trabalho inter/transdisciplinar.

Como referido acima, estamos estendendo o trabalho tambm comunidade leiga, uma vez que nos vem sendo demandada a qualificao das aes e do material lingsticos tanto na prxis de aes cotidianas (por exemplo, a leitura e elaborao de documentos) quanto no desenvolvimento dos potenciais de produo do texto expressivo. Professores de lngua portuguesa de ensino fundamental e mdio.

Graduandos de faculdades de Pedagogia e de Letras.

Graduandos de cursos de licenciatura.

Orientadores pedaggicos.

Supervisores.

Profissionais da rea do ensino.

Comunidade.Balizamos nosso trabalho entre os cursos e o material editado (os livros Cem Aulas Sem Tdio e Escola: Muito Prazer!), nos quais buscamos desenvolver um esprito investigativo-inventivo para o planejamento de estratgias, projetos e aulas.PROGRAMA DO CURSO PARA APERFEIOAMENTO DOCENTE

PRTICAS DE ENSINO (DE LNGUA PORTUGUESA) UMA ABORDAGEM SOCIOINTERATIVA PARA A MOTIVAO

Apresentamos, a seguir, diferentes tpicos ou focos para o ensino, seccionados tecnicamente no que denominamos mdulos. Perceba-se que a focalizao no exclui uma abordagem holstica, uma vez que no h como se dissociarem as anlises sinttica, morfolgica, semntica, fonolgica, etc. Sugerimos, para melhor proveito e aprofundamento, cursos de 10 a 20 horas. Realizamos, entretanto, workshops, nos quais apresentamos a sntese da proposta pedaggica e/ou atividades de acordo com a rea de interesse solicitada. Durao mnima: trs horas.

Por as atividades trabalharem com textos e contedos interdisciplinares, a oficina pode ser oferecida a professores de diferentes reas do conhecimento. uma possibilidade para se pensar a ao pedaggica transdisciplinar.

MDULOS1 Integrao

O incio de semestre sempre um perodo crucial para os professores, pois muitas vezes nos primeiros contatos que se delineia o padro de relacionamento professor-aluno. Essa oficina ir propor aos participantes atividades sociointerativas quebra-gelo e interao para, por exemplo, as primeiras semanas de aula. 2 Oralidade

O desempenho oral de nossos alunos vem sendo objeto de discusso: essa modalidade da lngua acompanha praticamente todos os atos de nossa vida e nela que somos solicitados freqentemente a exercitar nossa cidadania. Inerente aos processos lingsticos, h posies, intenes e representaes sociais nesse jogo. Muito mais se pede para os alunos calarem do que desenvolverem suas habilidades orais. Ainda que muito mais usemos a linguagem na modalidade oral, o ensino regular promove praticamente a escrita e sua complexidade de registro. Segundo os PCN, a pluralidade de textos orais ou escritos, literrios ou no, que far o aluno perceber como se estrutura a sua lngua.

A competncia comunicativa um conceito que amplia e inclui a noo de competncia lingstica e, por isso mesmo, referencia um conjunto muito complexo de habilidades e conhecimentos relativos a quando falar e quando no fala, do que falar, com quem, quando, onde e como...

3 RedaoO objetivo enriquecer a aula de lngua portuguesa, valorizando e dando espao quilo que cada um tem a dizer o reconhecimento da autoria. Escrever sobre a vida real, com seus problemas e suas delcias, ou mesmo sobre a fico que habita o imaginrio dos alunos no apenas mais interessante: tambm mais produtivo. Afora a necessidade de se propor o desenvolvimento de prticas argumentativas, necessrias ao desenvolvimento do esprito crtico e do raciocnio lgico.4 LeituraAtravs de atividades diversificadas e ldicas, e, sobretudo, adequadas ao nvel de maturidade e interesse dos alunos, o objetivo desse mdulo desenvolver as relaes entre a palavra escrita e as funes da comunicao (referencial, expressiva, conativa, ftica, metalingstica e potica). A leitura o meio de que dispomos para adquirir informaes e desenvolver reflexes crticas sobre a realidade. tambm o lugar das relaes entre a cultura e os indivduos da apropriao da cultura e da construo de identidades.5 A afetividade na educao

Diante dos novos PCN, os contedos humanistas de valor scio-afetivo ganharam espao. E no por acaso: a nossa experincia h muito confirma a eficcia das propostas que harmonizam as relaes do aluno com ele mesmo, com o mundo e com o outro. H de se levar em conta que a aprendizagem, para ser efetiva e significativa, carrega-se muito de contedos afetivos.

Ajudar o aluno a liberar o seu potencial criativo para desenvolver-se integralmente, impulsionando-o a construir relacionamentos fortes e profundos, que fomentem a boa comunicao e estimulem-no a ser confivel e confiante para merecer respeito e fortalecer a sua auto-estima so objetivos que priorizamos nesse mdulo. A capacidade de aprender a superar limites pode ser produzida no laboratrio das relaes da sala de aula.

6 Atividades com msicaCom seu poder mgico de despertar lembranas e sentimentos, a msica pode acalmar, divertir, ensinar e unir as pessoas. Pode ser experimentada na sua perspectiva meramente textual at o trabalho de anlise dos recursos semnticos, to ricos e motivadores nesse gnero da linguagem.

7 Recursos tecnolgicos de apoio

Os professores jamais sero substitudos pela tecnologia, mas aqueles que no souberem tirar proveito dela sero substitudos por outros que sabem. Esse comentrio de Cristine Meloni nos levou a organizar e criar atividades prticas e facilitadoras da aprendizagem com a utilizao (crtica) de recursos mltiplos (vdeo, dvd, retroprojetor, cd-rom, cd-player, internet, etc.).

Por ser considerada o quarto poder, a mdia tem enorme influncia na construo do nosso universo referencial e cultural. No entanto, algumas questes acerca da sua orientao e dos seus interesses, o problema concernente globalizao e identidade, o seu papel de informar e formar, tais focos devem ser analisados, para que se aproveite de maneira crtica e inteligente, principalmente a mdia televisiva, na sala de aula.

8 Gramtica: sintaxe, semntica e pontuao

Os que a defendem dizem que a gramtica a parte indissocivel da lngua e que, portanto, no h como aprender a falar ou escrever bem sem estud-la. Aqueles que a condenam argumentam que, se o estudo da forma fosse mesmo essencial, as crianas no aprenderiam a falar antes de ingressarem na escola. Equacionamos a questo ao no dar tanto peso nome(nclatur)ao, mas anlise dos processos de comunicao, passando pela sintaxe, pela semntica, pela anlise do texto e, por que no, pela ortografia, que s beneficiam a proficincia do aluno. Independentemente da discusso sobre a pertinncia de ensinar ou no a gramtica, consideramos que a anlise lingstica deva se dar mais no sentido da reflexo sobre os usos da lngua do que uma tarefa propriamente prescritiva. Nosso objetivo que o estudo dos fatos da lngua se transforme num desafio produtivo. Difcil, mas instigante.

9 Narrativa em captulosEm vez de tcnicas diversas girando sobre um mesmo assunto, propomos, nesse mdulo, atividades encadeadas, que resultam num produto final surpreendente: a elaborao de uma narrativa que expresse a vivncia da capacidade criativa e do mundo interior do aluno. Essa atividade segue vrios passos, entre eles o da criao das personagens, o da elaborao do enredo, at o da apreciao crtica todas as partes implicadas no processo editorial.

10 Reviso, avaliao construtiva e recuperaoAvaliao dos alunos vai servir de termmetro para indicar at que ponto nossos objetivos foram atingidos. uma avaliao de mo dupla: do trabalho realizado pelo aluno e por ns. As atividades envolvem prticas motivadoras de reviso, propostas de uma avaliao construtiva e de recuperao.

MDULOS RECENTESA Criando atividades sem tdio para o ensino da lngua - nesse mdulo, orientada a produo de atividades pedaggicas motivadoras e criativas planejadas, produzidas e testadas pelos participantes no curso.

B Lngua nossa de todo o dia - especfico para a comunidade leiga, prope (com a utilizao de vrios dos instrumentos dos mdulos anteriores) o desenvolvimento da leitura, da produo lingstica e da expresso verbal atravs de jogos.

C Ler com os sentidos - atividades que se processam atravs e a partir da experincia dos sentidos, como o relato de sentimentos-lembranas motivados pela experincia olfativa (Cheiros e lembranas), pela vivncia de uma exposio atravs do tato (O olhar do tato), etc.

D Pesquisa em peridicos - a utilizao de textos e imagens de revistas e jornais na sala de aula, envolvendo todas as reas do conhecimento. Atuais, ricos em contedo, os jornais e as revistas so excelentes meios para se trabalhar em sala de aula. Apresentam inmeros recursos, como imagens e texto, anlise e sntese, temticas mltiplas, gneros diversos. Representam a mdia mais palpvel, que permite a manipulao direta do aluno, alm de representar um universo de informaes atualizadas para a apreciao analtica e para o exerccio da cidadania.F Informatizando atividades utilizao do programa PowerPoint em atividades de leitura que exploram a soma e a multiplicidade de suportes textuais (imagem, som, escrita, etc.). G O jovem e a internet: os hbitos de escrita e sua influncia na lngua escrita cotidiana - assim como a televiso sobreporia o cinema, o e-book o livro, a utilizao da internet traz fantasias e questionamentos acerca da sua influncia e da possvel interferncia nas formas de escrever. Sobre essa questo ainda recente j temos algumas anlises e resultados interessantes. Utilizando-nos da tcnica da discusso progressiva parcializada (do grupo pequeno ao grande grupo, fracionado por identificao de ponto de vista), propomos um debate argumentativo. Como apoio, a utilizao de textos selecionados.

ALGUMAS ATIVIDADES Como vejo o meu colega - explorada, nesta atividade, basicamente a linguagem no-verbal. Utilizada a descrio das caractersticas exteriores e interiores do colega, associando postura, olhar, gestos, vestimenta, constroem-se padres de personalidade e comportamento. Esta proposta, alm de desenvolver a observao de modos de ser, pode ser utilizada para o processo de criao de personagens, na elaborao de textos ficcionais narrativos.

Texto formiga importante desenvolvermos com nossos alunos o trabalho compartilhado, em que o sucesso de se alcanar um objetivo comum depende da participao de todos e de cada um. Organizao, coordenao, diviso de tarefas, nesta atividade imprescindvel a troca. Trabalham-se, em termos de linguagem, a leitura, a produo textual e a compreenso crtica do texto.

Esquentando argumentos - A fim de desenvolver a produo do texto dissertativo-argumentativo, necessitamos do domnio de alguns aspectos, como a anlise reflexiva, a leitura crtica, o posicionamento e a seleo de argumentos. Assim fazemos nas questes mais prosaicas, quando, por exemplo, nos vemos na situao de trocar um produto comprado que apresenta defeito, indicar a leitura de um livro, defender o desempenho do nosso time, recusar um convite, escolher nosso animal de estimao ou at nossos pares, etc. Necessitamos, portanto, de argumentos poderosos, que validem nossa opinio.

Atividade em grupo, para o qual proposta uma situao problema para ser resolvida por meio da argumentao.

Acredite se quiser Os famosos casos inusitados, nomeados acredite se quiser, so em geral provocadores de nossa curiosidade. Coincidncias acontecem! Se procurarmos em nossas histrias familiares, por exemplo, sempre h no mnimo um fato folclrico a ser contado de gerao para gerao. A partir desse mote, propomos uma atividade de produo textual em que se utilizam a oralidade, a argumentao e a coerncia para a construo de uma narrativa.Expresses idiomticas A atividade prope a leitura e a interpretao de imagens que apresentam expresses da tradio oral, fortemente vinculadas identidade. Pode ser inserida no trabalho com os nveis de sentido, com a linguagem figurada, com a conotao, com a metfora, etc., alm de proporcionar o espelhamento dos traos culturais da herana lingstica. atividade vinculam-se a produo textual e o inventrio de expresses idiomticas do repertrio do grupo e da comunidade.

Cheiros e lembranas Essa atividade-jogo tem o objetivo de aperfeioar e desenvolver a aprendizagem a partir de relaes interiores, afetivas e associativas, desencadeadas pela experincia do sentido do olfato. Sentir, identificar, associar, remeter s experincias de vida e traduzir sentimentos em um texto potico so etapas da proposta.

Ilha de Caras - tima para ampliar o universo das relaes na sala de aula (antipanelas), nesta atividade todos participam por meio de um dilogo improvisado com os colegas. Cada um deve decifrar que personalidade est ali representando, num jogo em que as palavras ao mesmo tempo revelam e escondem. uma atividade de oralidade que convida ao desenvolvimento da habilidade de informar atravs de pistas, de sutilezas, de palavras que indicam sem evidenciar. Conhecimento de mundo, referncias significativas, a atividade evidencia os recortes culturais de cada comunidade.

De olhos bem abertos - Para um bom observador, um minuto de imagens to rico em significados quanto um dossi de mil pginas, poderia dizer Sherlock Holmes. Essa, portanto, a proposta: olhos bem abertos para capturar, de um fragmento de um filme ou programa televisivo, o mximo de informaes e registros. Valem tambm dedues.

Coquetel de anncios Anlise detalhada de anncios, explorando-se a preditibilidade (antecipao da leitura), a construo de significados associativos, a sutileza de intenes e da mensagem, etc. Pode-se explorar, ainda, o papel do receptor, no sentido da sua reconstruo do objeto lido, constituindo-se interpretaes diversas. Nesse sentido, evidencia-se ao aluno a riqueza da/na multiplicidade, e esta como elemento bsico dos processos de comunicao.

Jogo dos x erros Dividido um texto de tema atual relacionado ao universo do aluno (em linhas, pargrafos, trechos com unidade de sentido, etc.), apagam-se, em cada parte, acentos, sinais de pontuao, sinais grficos, dificuldades ortogrficas, desinncias de concordncia verbal ou nominal, pronomes, principalmente os oblquos e possessivos. (Pode ser feito um trabalho direcionado a apenas um aspecto dentre os enumerados.) Aps, em grupos, faz-se uma gincana para a resoluo e uma leitura final dos trechos, que compem um texto nico.

Bingo dos verbos Como em um bingo, so ditadas as pedras (verbos flexionados) para o preenchimento de textos-cartelas com lacunas (verbos suprimidos). Cada aluno ou grupo tem um texto diferente. Deve ser composta uma estrutura lgica com os verbos cantados. Quem preencher primeiro - e fizer sentido e houver adequao de tempos, modos e pessoas: BINGO!

De salto alto - Se no incio era o verbo, vamos ento trabalh-lo. Esta atividade prope a leitura e anlise de um poema. Faz-se, em paralelo leitura, uma abordagem sobre os verbos: os fatos encadeiam-se no momento da narrativa do poema, situados no tempo.

Ache a foto - O que no texto remete imagem, e o que na imagem remete a tal texto? Esta atividade prope a combinao lgica do verbal e do extraverbal, explorando-se o texto retirado de jornais e revistas. Alm do desafio da recomposio dos textos, os alunos tm o desafio de alterar o eixo do enfoque jornalstico. Atividade de leitura, anlise crtica e recomposio textual.

Lendo imagens A atividade prope, alm de uma produo textual de uma narrativa, o aperfeioamento da percepo visual, um olhar descritivo. Principalmente para o texto narrativo, a descrio coopera para a instalao de uma atmosfera propcia aos fatos. Desenvolvida com o grande grupo, a sobreposio de leituras vai constituindo a interpretao.

Ipirangas Atividade de leitura do texto de jornal, numa sucesso de subtextos e intertextos que se complementam para uma leitura mais aprofundada. Na proposta se trabalham implcitos, pressupostos, em diferentes modalidades textuais.

Textos quebra-cabeas Estratgia sociointerativa de leitura que privilegia o entendimento do texto extrado de jornal, em forma de quebra-cabea. Ldica, a proposta possui uma segunda parte em que se realiza um questionamento a respeito do contedo dos textos.

Mundo corporativo Atividade em grupo que se desenvolve a partir da audio de um texto radiofnico. Nela trabalham-se a percepo auditiva, a compreenso textual, a informatividade, a associao de fatos, etc.

MINISTRANTE

ANTNIO FALCETTA licenciado em Letras pela Ufrgs. No magistrio desde 1979, j desempenhou as funes de professor e de coordenador da rea de Linguagens. Atuou na pr-escola, no ensino fundamental e no ensino mdio. Possui experincia em educao especial, tendo lecionado Lngua Portuguesa e Literatura para portadores de perdas auditivas. Participa desde 96 de bancas de avaliao de redaes em vestibulares de universidades pblicas e privadas. Atualmente, atua no curso de Pedagogia a distncia da Ufrgs e vem-se dedicando, alm dos cursos e oficinas de prticas de ensino, a aulas de redao para vestibulandos.

Co-autor do livro CEM AULAS SEM TDIO, um guia prtico e bem-humorado para o ensino de lngua portuguesa. O livro, adotado em disciplinas de Prticas de Ensino e de Contedos Programticos de diversas instituies de ensino superior, compe tambm a bibliografia de referencial pedaggico da Universidade Federal de Pelotas. Em fase de finalizao, o livro ESCOLA: MUITO PRAZER!, com novas atividades que, entre outros tpicos, desenvolvem a produo a partir da experincia dos sentidos.

WORKSHOPSOs encontros consistem na realizao de prticas sobre motivao e ensino (da lngua portuguesa), utilizando-nos de diferentes meios didticos (transparncias, vdeos, udio, etc.) e envolvendo atividades dinmicas e motivadoras, que podem ser aplicadas nos diferentes nveis do ensino;WORKSHOPS REALIZADOS

1. Universidade Luterana do Brasil - Canoas/RSOficina com turma de alunos do curso de Letras disciplina de Prticas de Ensino (2h) 08.05.2001 2. Universidade Luterana do Brasil - Guaba/RS Projeto Educao Sem FronteirasOficina: Novo ensino ldico vinculado gramtica (oficina aberta para estudantes de letras e pedagogia pblico de 250 pessoas) (2h) 01.06.2001

3. Universidade Luterana do Brasil - Canoas/RS Oficina com turma de alunos do curso de Pedagogia (2h) 19.07.2001

4. Colgio Santa Ins - Porto Alegre/RS Oficina: Motivao (todos os professores - 6h) 15.09.2001

5. Universidade Luterana do Brasil - Canoas/RS Oficina no Laboratrio de Aprendizagem do Curso de Pedagogia (curso de extenso 20h) 18.09.2001

6. Prefeitura do Municpio de Charqueadas/RS Oficina com professores de Lngua Portuguesa da Rede de Ensino Municipal (2h) 11.12.2001

7. Colgio Santa Teresinha - Santo Antnio da Patrulha/RS Oficina: Motivao (com professores das diversas reas - 4h) 20.02.2002

8. Secretaria de Estado da Educao do Governo do Paran - Curitiba/PRSeminrio Conferncia de Lnguas Estrangeiras Modernas do Programa Expanso, Melhoria e Inovao no Ensino Mdio do Paran.

Oficina: Cem Aulas Sem Tdio (10h) 26.04.2002

9. Feira do Livro de Lajeado/RS Oficina para professores de Lngua Portuguesa (3h) 12.07.2002

10. Universidade Luterana do Brasil - Canoas/RS Oficina no Laboratrio de Aprendizagem do Curso de Pedagogia (curso de extenso 20h) 07.04.2002 11. Prefeitura do Municpio de Charqueadas/RSOficina com professores de Lngua Portuguesa da Rede de Ensino Municipal (6h) 18.04.2002

12. Centro Universitrio La Salle - Canoas/RSOficina com alunos da disciplina de Prtica de Ensino da faculdade de Letras (2h) 25.06.2002

13. Universidade Luterana do Brasil - Canoas/RSOficina: Cem Aulas sem Tdio, no Laboratrio de Aprendizagem do Curso de Pedagogia (curso de extenso - 20h) 02.10.2002

14. Faculdade de Formao de Professores e Especialistas de Educao Camaqu /RSXXI Seminrio Regional de Educao: Ressignificando o ensinar e o aprender Fundao de Ensino Superior da Regio Centro-Sul.

Minicurso Motivao para Trabalhar a Lngua Portuguesa na Sala de Aula (3h) 16.05.2003

15. Faculdade Cenecista de Cincias e Letras de Osrio/RSOficina de Motivao para Trabalhar a Lngua Portuguesa em Sala de Aula (3h) 20.05.2003

16. Sistema Bom Jesus de Ensino - Blumenau/SC IV Encontro Nacional de EducaoOficina Motivao na Sala de Aula (3h) 24.07.2003

17. ASSERS - Porto Alegre/RS Curso de Qualificao Docente da Associao dos Supervisores do Estado do Rio Grande do Sul: Aperfeioamento Motivao na Escola (8h) 15.09.2003

18. Centro Universitrio Ritter dos Reis - Porto Alegre/RS

II Seminrio Linguagem, Discurso e Ensino no Curso de LetrasOficina Motivao em Sala de Aula (3h) 10.11.2003

19. Pontifcia Universidade Catlica do RS - Porto Alegre/RSOficina com alunos da disciplina de Prtica de Ensino e Metodologia, do Curso de Letras (3h) 03.11.2003

20. Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Porto Alegre/RSOficina com alunos da disciplina de Contedos Programticos, do curso de Letras (2h) 07.06.2004

21. Fundao de Ensino Superior da Regio Centro-sul, Faculdade de Formao de Professores e Especialistas de Educao - Camaqu/RS XXII Seminrio Regional de Educao: a pedagogia da autoridade a servio da liberdade Minicurso Estratgias Ludo-pedaggicas para o Desenvolvimento da Anlise e da Produo Textual: buscando a sensibilidade do aluno (3h) 09.06.2004

22. Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Porto Alegre/RSOficina com alunos da disciplina de Contedos Programticos, do curso de Letras (2h) 12.07.2004

23. Centro Universitrio Ritter dos Reis - Porto Alegre/RS

III Seminrio Linguagem, Discurso e Ensino Curso de Letras Participao na mesa-redonda sobre Propostas de prtica docente na Educao Bsica 16.07.2004

24. II Delegacia Estadual de Educao do Rio Grande do Sul - Camaqu/RS Seminrio sobre Motivao para o Ensino da Lngua Portuguesa (3h) 24.08.2004

25. II Delegacia Estadual de Educao do Rio Grande do Sul - Guaba/RS Seminrio sobre Motivao para o Ensino da Lngua Portuguesa (3h) 26.08.2004

26. Secretaria Municipal de Educao de Bento Gonalves/RS Seminrio sobre Motivao para o Ensino da Lngua Portuguesa (3h) 02.09.2004

27. Faculdade Cenecista de Cincias e Letras de Osrio - Osrio/RSOficina de Motivao para Trabalhar a Lngua Portuguesa em Sala de Aula (3h) 24.09.04

28. Secretaria Municipal de Educao de Bento Gonalves/RSSeminrio sobre Motivao para o Ensino da Lngua Portuguesa (3h) 30.09.2004

29. Faculdade de Letras da Universidade de Caxias do Sul/Unidade So Sebastio do Ca /RSPalestra sobre Motivao para o Ensino da Lngua Portuguesa (3h) 28.10.2004

30. Faculdade de Letras - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Porto Alegre/RSOficina com alunos da disciplina de Contedos Programticos, do curso de Letras (2h) 22.11.2004

31. Centro Universitrio La Salle - Canoas/RS Oficina com alunos da disciplina de Prtica de Ensino da faculdade de Letras (2h) 30.03.2005

32. Escola Estadual de Ensino Fundamental Professora Thereza Noronha Carvalho - Porto Alegre/RS1. Jornada Literria Oficina com alunos da escola Ensino Fundamental (6h) 18 e 20.04.2005

33. FUNDASUL (Fundao de Ensino Superior da Regio Centro-Sul) / FAFOPEE (Faculdade de Formao de Professores e Especialistas em Educao) Camaqu/RS

XXIII Seminrio Regional de Educao A Tecnologia a Servio do Conhecimento Fundao de Ensino Superior da Regio Centro-SulMinicurso Informtica: Valioso Instrumento de Aprendizagem (2h) 08.06.2005

34. Curso realizado pela 2. Coordenadoria Regional de Educao 2. CRE - So Leopoldo/RS

Curso Estratgias Ludo-pedaggicas para o Desenvolvimento da Competncia Lingstica em Lngua Portuguesa: buscando a sensibilidade do aluno (20h) 15 e 16.07.2005

35. Secretaria Municipal de Educao de Igrejinha/RS

XII Jornada Municipal de Estudos e IV Seminrio Nacional de EducaoPara Gostar de Aprender Portugus (5. a 8. srie) (3h) 21.07.2005 36. Faculdade de Letras - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Porto Alegre/RSOficina com alunos da disciplina de Contedos Programticos do curso de Letras (2h) 12.09.200537. Curso de Letras da Universidade do Sul de Santa Catarina - Ararangu/SC

Estratgias Ludo-pedaggicas para o Ensino da Lngua Portuguesa (8h) 10.10.2005

38. FUNDASUL (Fundao de Ensino Superior da Regio Centro-Sul) / FAFOPEE (Faculdade de Formao de Professores e Especialistas em Educao) Camaqu/RS

XXIV Seminrio Regional de Educao Educar com Competncia

Minicurso Educao Competente para Ensinar Competncias (5h) 21 e 22.06.200639. Secretaria Municipal de Educao de Guaba - Guaba/RSCurso de Capacitao de Professores da Rede Municipal de Guaba EJA (3h) - 25.08.2006

40. Secretaria Municipal de Educao de Bento Gonalves/RSCurso de Capacitao de Professores das Diversas reas do Ensino da Rede Municipal Professores de 5. a 8. Sries e do EJA (9h) - 30 e 31.08.2006

41. SINPRO/RS Regional Santa Rosa - Santa Rosa/RS Atividade Conversando com o Professor, com o tema Leitura em Sala de Aula Professores da Rede Pblica e Privada do Municpio (3h30) - 18.10.2006

41. Laboratrio de Ensino e Pesquisa de Lnguas do Instituto de Filosofia e Cincias Humanas da Universidade de Passo Fundo - Passo Fundo/RS

V Seminrio de Ensino de Lnguas Estrangeiras SELESI Seminrio de Ensino de Lngua Materna SELM Curso de LetrasOficina Aperfeioamento e reorientao da prtica do ensino de lngua portuguesa: para um ensino motivador (2h) 19.09.2006

42. Faculdade de Letras - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Porto Alegre/RS Oficina com alunos da disciplina de Contedos Programticos do curso de Letras (2h) 13.11.200643. Secretaria Municipal de Educao de Bento Gonalves/RS

Curso de Compreenso Leitora: mdulo A: Leitura e escrita em todas as reas (professores de 5. a 8. sries) (3h) / mdulo B: Ler com os sentidos (professores das sries iniciais [1. a 4.]) (3h) 13.02.2007 CEM AULAS SEM TDIO LGUA PORTUGUESA

Antnio Falcetta, Lgia Mothes, Vanessa Amorim e Vivian Magalhes Os autores resolveram juntar, de sua experincia, sugestes de atividades que buscam resolver o problema da motivao em sala de aula. So cem dicas para que as aulas preparadas sejam dinmicas, interessantes e sociointerativas. Editora Instituto Padre Reus, 221 pginas.

REFERNCIASANTUNES, Celso. Jogos para a estimulao das mltiplas inteligncias. Vozes, 1998.

ARMOSTRONG, Thomas. Inteligncias mltiplas na sala de aula. Editora Artmed, 2001.BAGNO, Marcos. A lngua de Eullia. Editora Contexto, 1997.

_________. Dramtica da lngua portuguesa tradio gramatical, mdia & excluso.

Edies Loyola, 2000.

_________. Preconceito lingstico: o que , como se faz. Edies Loyola, 1999.

FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovo. Oficina de textos. Vozes, 2003.

FERNNDEZ, Alicia. O saber em jogo: a psicopedagogia propiciando autorias de pensamento. Artmed, 2001.

PERISS, Gabriel. O professor do futuro. Thex Editora, 2002.GARCIA, Othon M. Comunicao em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. Editora FGV, 2000.

GERALDI, Joo W. Linguagem e ensino: exerccios de militncia e divulgao. Mercado das Letras, Associao de Leitura do Brasil, 1996.

ILARI, Rodolfo. A lingstica e o ensino da lngua portuguesa. Ed. Martins Fontes, 1997.

__________. Introduo semntica: brincando com a gramtica. Ed. Contexto, 2002.

KATZ, Lawrence C. & RUBIN, Manning. Mantenha seu crebro vivo: exerccios neurbicos para ajudar a prevenir a perda da memria e aumentar a capacidade mental. Sextante, 2000.mACGREGOR, Cynthia. 150 jogos no-competitivos para crianas. ed. Madras.

MAGALHES, Thereza Cochar; CEREJA, William Roberto. Uma proposta deproduo textual a partir de gneros e projetos. Atual, 2000.

MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender.NEVES, Iara C. B. et. al (org.) Ler e escrever: um compromisso de todas as reas. Ed. da Universidade/UFRGS, 1998. ORLANDI, Eni P. Discurso e texto: formulao e circulao dos sentidos. POntes, 2001.

PERISS, Gabriel. O professor do futuro. Thex Editora, 2002.

PERINI, Mrio A. Para uma nova gramtica do portugus. Ed. tica, 1995.

RAMOS, Jnia M. O espao da oralidade na sala de aula. Martins Fontes, 1999.

RIO, Maria Jos del. Psicopedagogia da lngua oral: um enfoque comunicativo. Artes Mdicas, 1996.

ROCHA, Luiz C. de Assis. Gramtica: nunca mais. Ed. UFMG, 2002.TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramtica e interao: uma proposta para o ensino de gramtica no 1. e 2. grau. Ed. Cortez, 2000.

CONTATOS

ANDRA AVILA

(51) 3332.8546 99759795

[email protected]

CEM AULAS SEM TDIO

www.linguaestrangeira.pro.br/sitedeportuguesco-aprendizagem (interao professor/aluno, aluno/aluno, colega/colega, etc.),

elaborao de planejamento produtivo/gerativo,

promoo do estreitamento de laos afetivos e

respeito s diferenas (busca de fontes mltiplas).