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Ir. Jardelino Menegat, fsc [email protected] SEMINÁRIO NACIONAL DA VRC 2018 APARECIDA DO NORTE - SP, 5-8 DE MAIO DE 2018 PROJETO CONGREGACIONAL E GESTÃO INSTITUCIONAL

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Ir. Jardelino Menegat, [email protected]

SEMINÁRIO NACIONAL DA VRC

2018APARECIDA DO NORTE - SP, 5-8 DE MAIO DE 2018

PROJETO CONGREGACIONAL E GESTÃO INSTITUCIONAL

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INTRODUÇÃO

A Vida Religiosa Apostólica vive, hoje, uma situação paradoxal. Para alguns,

há uma crise profunda que ameaça o seu futuro e, para outros, estamos diante

de uma oportunidade privilegiada para recuperar a síntese única e original da

Vida Religiosa Apostólica. Todos nós, consagrados(as) somos convidados(as) a

olhar para o futuro com esperança, razão de pensarmos e elaborarmos um

Projeto Congregacional e uma Gestão Institucional que possibilite e desafie criar

esperança e alegria para os(as) que querem viver como consagrados(as).

O Projeto Congregacional e a Gestão Institucional interpelam as Congregações

e seus integrantes a saírem do habitual, olhar a realidade com novas

perspectivas, recuperar o que dá sentido e sonhar com novos horizontes.

O Projeto Congregacional e a Gestão Institucional possibilitam a ressignificação

do sentido de ser e conviver, e o fazer das Congregações e de seus integrantes.

Possibilita, ainda, a participação, o compromisso com a construção e a

assunção da identidade, o sentido de pertença, o trabalho em Rede, a

intercongregacionalidade e a reconfiguração de novas formas para realizar a

missão apostólica.

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Inquietudes - Perguntas!

1. Que estilo de vida religiosa consagrada queremos para os dias de hoje?

2. Como organizar a vida religiosa consagrada no presente e no futuro, diante

de um mundo caracterizado pelo secularismo, violência, terrorismo e fome?

3. Que tipo de ressignificação é necessário para dar nova vitalidade à missão

das Congregações e Institutos de Vida Consagrada?

4. Os novos candidatos à vida religiosa consagrada saberão ingressar num

universo de instabilidade e precariedade e haverão de viver a alegria desse

despencar das coisas supérfluas?

5. Para onde se dirigem nossos anseios mais profundos de religiosos (as)

consagrados(as)?

6. Como descobrir, neste tempo, que é o Espírito Santo que apela a descobrir a

verdadeira vocação para a vida consagrada e, a partir dela, a enfrentar as

provações e os novos desafios do mundo atual?

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Inquietudes - Perguntas!

Nosso futuro está garantido?

Nós sabemos aproveitar os

resultados alcançados?

Estamos organizados,

preparados para os desafios da VRC?

Como renovar, inovar,

ressignificar a VRC?

Onde estão as nossas

oportunidades?

Os resultados que estamos alcançando para a VRC são os

melhores?

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Desafios da VRC

1. Nossos desafios são enormes porque nos confrontamos com novos paradigmas e

nossos velhos conceitos já não dão conta de responder às inquietudes da vida

humana. Nossas antigas certezas foram substituídas pelas dúvidas e as nossas

verdades, por novas interrogações. Nossa capacidade de responder é menor do que

as nossas perguntas, estamos diante de projetos que vão redimensionar a vida

humana, a nossa compreensão sobre Deus e a própria realidade da dinâmica da vida.

2. Vivemos num tempo de transformações no âmbito do saber e fazer. Novas

antropologias e cosmovisões, sistemas de crenças, técnicas novas criando sempre

mais conforto para a humanidade. A vida consagrada não foge a esta realidade. Vive

um tempo de discernimento, de busca e escuta, de paciência e diálogo, buscando as

sementes da beleza que existe em toda a obra da criação.

3. Durante décadas, o debate tem girado sobre como será o futuro da vida religiosa.

A resposta, ao que parece, é que não se conhece o futuro. O que é claro é que a

realidade da vida religiosa já mudou e continuará mudando. Declínios

dramáticos no número de membros, mudanças de normas culturais e de realidades

sociais asseguram que a vida religiosa no século XXI deve evoluir para sobreviver.

Esta evolução exige que o trabalho religioso esteja pronto para uma reestruturação

quando chegar a hora.

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Categorias dos Desafios da VRC

Creio que podemos classificar os desafios em trêscategorias:

Há desafios permanentes, que parece que nuncacessarão na história, por mais que assumam novas formasou conjunturas de uma época.

Há desafios conjunturais, que pertencem a umadeterminada época.

Há desafios mais profundos que ocorrem em momentoshistóricos. Parece que estamos vivendo um destesmomentos históricos e decisivos.

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Desafios Permanentes

1. Perseverança

2. Vitalidade criativa

3. Conflito de Gerações

4. Fidelidade

5. Pessoa

6. Consagração

7. Vida Comunitária

8. Missão

9. Vocações

10. Evangelização

11. Justiça Social

12. Pobreza

13. Conscientização social

14. Mística

15. Profecia

16. Acomodação

17. Reconciliação

18. Falta de fé

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Desafios Conjunturais

1. Número de filhos na família.

2. Falta de vivência do cristianismo.

3. Famílias desestruturadas.

4. Falta de compreensão da sexualidade.

5. Comodidade, facilidades...

6. Prática do aborto.

7. Proliferação das comunidades de vida

8. Crise de identidade dascongregações tradicionais.

9. Uso das Comunidades Virtuais.

10. Meios de Comunicação Social.

11. Proliferação das Tecnologias de Comunicação.

12.....

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Desafios Profundos

1. Como entusiasmar, encantar, fascinar e motivar os(as)Religiosos(as) e jovens para entregar-se pela causa do Reino deDeus.

2. Como fazer que a espiritualidade e a vida interior dos(as)Religiosos(as) para que efetivamente lhes toque os corações, istoé, que sejam mais existenciais.

3. Como ser místicos e proféticos num mundo onde vale o ter,poder e prazer.

4. Incoerência na vivência dos elementos constitutivos da VidaReligiosa Consagrada sem lhes causar peso de consciência.

5. Falta de convicção que a vocação para a Vida ReligiosaConsagrada é uma opção pessoal. Facilmente encontramosReligiosos(as) que permanecem na Instituição enquanto lhe trazbenefícios (o ter e o poder) ou mesmo enquanto amigospermanecem na instituição.

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As circunstâncias atuais em que vivemos nos

impelem a refletir e buscar caminhos novos, “odres

novos para vinho novo”. Parece que já fizemos

muitos “remendos” e tentativas para consertar o

que não estava bom, mas necessitamos de

compromissos corajosos e desafiadores que

atinjam as instituições e aos (as) Religiosos(as)

individualmente, isto é, o âmago do ser consagrado.

As circunstâncias atuais...

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Tentações e Medos

1. A primeira tentação somos tentados a buscar logo soluções

institucionais e técnicas evitando ir à raiz do nosso próprio ‘ser

consagrado'. A segunda tentação é a incredulidade, isto é, de não

acreditar que as coisas podem mudar e que uma nova vida pode

germinar. A terceira tentação é o desânimo diante do desconforto e

das dificuldades inerentes ao envelhecimento e desistências de

membros da congregação. A quarta tentação é achar que não estamos

prontos para mudanças e preparados para dar um passo que achamos

importante.

2. Refletindo sobre essas tentações, que não deixam de ser nossos

medos, certamente a preparação é sempre insuficiente e pode

melhorar, mas se olharmos para o Evangelho nas escolhas de Jesus,

no que se refere à sua Paixão, chega o momento no qual os discípulos

devem superar todas as dúvidas para realizar os planos de Deus. Se

Jesus tivesse esperado os discípulos que estivessem preparados, a

hora da Paixão jamais teria chegado.

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Antecipar as luzes da aurora

1. Existem já sinais que manifestam uma nova aurora porvir. Talvez seja nossa missão

hoje antecipar estes sinais, ser luz para quem caminha nas sombras e que nossas

fraternidades sejam espaços para o encontro do humano com o divino. Para tanto é

necessário falar a linguagem dos homens, sintonizar a onda da humanidade para

testemunhar e veicular os valores daquele que é a resposta a tudo; adquirir uma

precisa capacidade em alguns ramos do saber teológico e das ciências, em base ao

contexto do serviço que prestamos. É estar na fronteira da vida, da cultura, do

pensamento, das artes, da ciência, dos movimentos sociais, migratórios, para ser

presença de vida e do Evangelho.

2. Somos chamadas a ser sentinelas da madrugada, pessoas incansáveis plenas de

esperança, testemunhas da ternura de Deus em meio aos últimos, aos

empobrecidos, para ser sinais luminosos e próximos, de libertação e salvação. A

missão da vida consagrada hoje é antecipar a aurora para testemunhar e veicular os

valores Daquele que dá significado a tudo.

3. As pessoas consagradas perscrutam incessantemente os sinais do Reino de Deus e

da sua justiça, e são iluminadas pelo amor pessoal a Cristo e aos pobres, nos quais

Ele vive. Reencontremos aqui as duas configurações, mística e profética. Nossa

vocação consiste em ser portadoras de esperança pelas estradas do mundo, com a

certeza de que o Reino de Deus já está presente.

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Viver, reviver e ressignificar!

• Viver o novo, muitas vezes, é reviver, mesmo queemocionalmente, aquelas dores que nos consumiram porum tempo, mas das quais temos de tirar apenas as liçõesnecessárias para seguirmos em frente. Viver a novidade daVida Religiosa Consagrada é ressignificar, ou seja, dar umnovo significado aos seus caminhos com um intenso desejode transformar a Vida Religiosa Consagrada.

• Reviver é colocar-se em contato novamente com aqueleestímulo que antes poderia ser aversivo, e, através denovas contingências e vivências, torná-lo agradável.

• Ressignificar é atribuir novo significado àacontecimentos, através da mudança de sua visão demundo, percebendo-o de maneira mais agradável,proveitosa e eficiente.

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Redimensinamento, redesenhando, revendo

1. Redesenhar e descobrir o novo visual da nossa Vida Religiosa Consagrada e

abrir novos horizontes com os grandes valores de referência, nos permitirá

superar, com mais facilidade, a fragmentação no interior das Congregações,

Províncias e Comunidades que ao longo dos anos permanecem insolúveis.

2. Apesar de todos os esforços e iniciativas da Igreja e das Congregações com

Assembleias Gerais e Provinciais e a produção de documentos para sermos

melhor religiosos(as) consagrados(as) sentimos que alguma coisa precisa ser

redesenhada, reescrita, redimensionada. O redesenho é penoso, é

desgastante. É preciso cortar na própria carne. Para fazer um novo desenho, é

preciso ter uma outra inspiração. Talvez, esses justos trabalhos de

redimensionamento das atividades que são necessários, é preciso ter presente

os redimensionamentos de nosso pensar e agir. Na história das congregações

religiosas alguns “redesenhadores” fracassaram, mas por outro lado muitos

acertaram. Quase sempre os bem-sucedidos foram aqueles que voltaram à

simplicidade, pobreza, singeleza, energia do Evangelho, que souberam

embeber-se do carisma fundacional.

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Algumas Possibilidades

1. Para que seja feito um redesenho das atividades, metas e prioridades

institucionais da Congregação, Província e Comunidade será importante o

despojamento pessoal e comunitário.

2. Na busca de alternativas parece fundamental não falar, mas escutar, tentar

ouvir os outros, ler os acontecimentos, escutar, escutar, escutar. Será

necessário buscar um equilíbrio entre a escuta e a fala.

3. O projeto institucional só poderá surgir quando houver entrelaçamento do

silêncio e da palavra. Nessa tentativa de fazermos mapas do redesenho

institucional será fundamental escutar e fazer silêncio. Escutar a Palavra,

escutar as palavras com ouvidos desprovidos de qualquer ruído contaminado,

na convicção que o Senhor ainda tem alguma coisa a nos dizer como Igreja,

como Congregação, Província e Comunidade.

4. Na tentativa de abandonar atividades, missões apostólicas e redescobrir

caminhos novos será preciso reaprender a sonhar juntos. Muitos progressos

foram verificados na vivência fraterna, na missão e na vida consagrada, mas

temos um longo caminho a ser percorrido para antecipar as luzes da aurora

da vida religiosa consagrada hoje.

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ESQUEMA DE PROJETO INSTITUCIONAL

1. HORIZONTE INSPIRADOR

2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

3. PRIORIDADES

4. ÁREAS ESTRATÉGICAS

5. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

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1. HORIZONTE INSPIRADOR

O horizonte inspirador é o nosso sonho de Instituição,considerando nossa experiência fundacional e os sinais dostempos que emergem dos novos cenários, integrando missão evisão, com a perspectiva de atualizar constantemente as nossasnarrativas de vida pessoal e institucional. O horizonte remete aofuturo e ao porvir.

Exemplo de horizonte:Como Vida Religiosa Consagrada, em processo de transformação,conscientes da crise política-ética-social-econômica no Brasil, cremosque “Deus está fazendo coisas novas” (cf. Is 43,19). Iluminados/aspela Trindade, em comunhão com a Igreja e em sintonia com a CLAR,sentimo-nos convocados/as a viver “em saída” e a tecer relações demisericórdia, com palavras, gestos e atitudes humanizadoras,priorizando os empobrecidos e vulneráveis, as juventudes e a ecologiaintegral. Pelas trilhas da mística e da profecia e da esperança criativa,visamos fidelidade ao projeto de Deus.

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2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

As políticas institucionais são as diretrizes geraisque expressam os parâmetros dentro dos quais asações da Instituição e de seus integrantes quedevem desenvolver, no cumprimento da missão parao alcance da visão que se propõem.

Exemplos de Políticas:1. Acolhimento e respeito às pessoas.2. Ética e profissionalismo.3. Participação e comprometimento.4. Formação humana, profissional e religiosa.5. Viabilidade e Sustentabilidade.

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3. AS PRIORIDADES

Prioridade é a condição de algo que necessita queocorra de maneira imediata e emergencial.Normalmente, está relacionada a algo importanteque ocorre em primeiro lugar em relação aosdemais, seja em tempo, ordem, dignidade.

Exemplos de prioridades:

1. Avançar em direção às novas fronteiras, periferias e

desertos.2. Implementar processos sistemáticos de formação e acompanhamento.3. Revitalizar o sentido de ser consagrado(a).4. Promover a Cultura Vocacional.

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4. AS ÁREAS ESTRATÉGICAS

As áreas estratégicas são prioritariamente aquelas quese enquadram nas Políticas de Desenvolvimento daInstituição.

Exemplos de áreas estratégicas:

1. Serviço de pastoral para e com os pobres.

2. Formação continuada dos consagrados(as) e dosleigos(as).3. Vida Religiosa Consagrada e Apostólica4. Pastoral Vocacional

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5. O ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

Todo e qualquer projeto necessita prever mecanismosde acompanhamento e avaliação que possam lhepermitir a “segurança” da sua implementação edesenvolvimento.

Exemplo:Através do acompanhamento e da avaliação será possívelidentificar determinadas ações que necessitam de umaatenção adicional ou precisam ser reorientadas, mas paraisto é preciso definir indicadores e metas.

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Gestão Institucional

O olhar institucional é voltado para a busca de

parcerias e associações que tragam soluções e

experiências para o crescimento do conceito de

sustentabilidade e atuação ao longo da cadeia de

valor na busca de resultados em prol da

coletividade.

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Mensagem Final

Muere lentamente quien evita la pasión del cambio quien prefiere el negro sobre el blanco y los puntos sobre las "ies" a un remolino de emociones...

Muere lentamente quien se transforma en esclavo del hábito, repitiendo todos los días los mismos trayectos… quien no cambia de marca, quien no arriesga vestir un color nuevo y no le habla a quien no conoce….

Muere lentamente, quien abandona un proyecto antes de iniciarlo, no preguntando de un asunto que desconoce o no respondiendo cuando le indagan sobre algo que sabe.

Evitemos la muerte en suaves cuotas, recordando SIEMPRE que estar vivo exige un esfuerzo mucho mayor que el simple hecho de respirar.

Solamente la ardiente paciencia hará que conquistemos una espléndida felicidad.PABLO NERUDA