estatuto da igreja evangélica congregacional de higienópolis

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Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

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Aprovada na Assembléia Geral Extraordinária do dia 04 de outubro de 2009

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Page 1: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

Estatuto da Igreja

Evangélica

Congregacional de

Higienópolis

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pág. 2

Rio de Janeiro |maio de 2011. ESTATUTO DA IGREJA EVANGÉLICA

CONGREGACIONAL DE HIGIENOPOLIS

Ata da Assembléia Geral Extraordinária,

realizada no templo da Igreja Evangélica

Congregacional de Higienópolis, tendo sido

iniciada às 10 horas do dia 04 de Outubro de

2009, sob a direção do Sr. Presidente da mesa,

Pr. Jorge Marques Rodrigues, que convidou a

todos os presentes para se colocarem de pé e

cantar o louvor “Como é precioso irmão”. Foi

feito uma leitura bíblica no salmo 133 e logo

após nos elevou a Deus em oração o Pb. Nélio

Pinto Correa. Composta a mesa e tendo

relacionado no livro de presença da igreja,

páginas 3 (três) verso; 4 (quatro) frente e verso

e 5 (cinco) frente, com 95 (noventa e cinco)

membros assinantes, correspondente a 93% da

totalidade dos membros, declarou-se aberta a

Assembléia Geral Extraordinária, obedecendo

a ordem do dia, para a qual fora convocada

esta Assembléia, conforme Edital de

Convocação de 15 (quinze) dias atrás e que

tem o seguinte teor:

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pág. 3

a) Aprovação das alterações e da consolidação

do Estatuto da Igreja.

Iniciando-se os trabalhos, submeteu-se o

Projeto do novo Estatuto, artigo por artigo, à

apreciação e discussão e, em seguida, à sua

votação, tendo o mesmo sido aprovado por

unanimidade, mantendo o seguinte teor:

ESTATUTO

(1ª alteração e reforma)

CAPÍTULO I

Da Denominação, Fins, Sede, Foro e

Duração

Denominação

Artigo 1º - Denomina-se IGREJA

EVANGÉLICA CONGREGACIONAL DE

HIGIENÓPOLIS, doravante denominada

simplesmente, IGREJA, é uma entidade

religiosa, sem fins lucrativos, fundada em

07/12/1941, cujos atos constitutivos de sua

personalidade jurídica foram registrados no

Cartório de Registro das Pessoas Jurídicas do

Rio de Janeiro em 07/10/1970, sob o nº 25.845

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pág. 4

no Livro nº A8 e do protocolo nº 74.752, cujo

estatuto está, agora, sendo reformado.

Fins

Artigo 2º - A Igreja propõe-se aos seguintes

fins:

I. Cultuar a Deus em “espírito e

verdade”; conforme prescrita em João 4:23,

24;

II. Pregar o Evangelho de nosso Senhor

Jesus Cristo, exercendo a evangelização,

tomando este termo na acepção da prática do

proselitismo bem como a de moldar os

caracteres às prescrições do evangelho;

III. Batizar os conversos com água em

nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo;

IV. Ensinar os fiéis a guardarem a doutrina

e prática das Escrituras Sagradas em sua

pureza e integridade;

V. Promover a aplicação dos princípios de

fraternidade cristã e crescimento espiritual de

seus fiéis associados “na graça e no

conhecimento do Nosso Senhor e Salvador

Jesus Cristo”;

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pág. 5

VI. Dar perante o mundo, testemunho do

amor e da graça redentora de Deus no

Evangelho;

VII. Realizar obras de caráter filantrópico, e

a prática social no sentido amplo deste

vocábulo de acordo com os ensinos do

Evangelho;

VIII. Desenvolver atividades culturais quer

na área teológica, quer na área secular;

IX. Realizar atividades de lazer e

atividades esportivas; e

X. Praticar os deveres os deveres cívicos e

orientar os associados a fazê-lo, bem como

pugnar pelo exercício dos respectivos direitos.

§ Primeiro – Para atender os fins deste

artigo, a Igreja pode criar instituições que

tenham fins espirituais, sociais, assistenciais,

recreativos, médico-odontológico, de ensino

teológico, literárias, de comunicação escrita,

falada e televisiva, bem como quaisquer outras

que se fizerem necessárias; respeitados os seus

princípios doutrinários.

§ Segundo – A Igreja poderá abrir

estabelecimentos comerciais e/ou

comercializar publicações, serviços, obras

Page 6: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 6

artesanais, informações e dados produzidos

através da Instituição, desde que o produto

desta comercialização seja revertido

integralmente na manutenção da obra de

evangelização, na expansão missionária e em

obras de assistência social.

Sede e Foro

Artigo 3º - A Igreja tem foro no município do

Rio de Janeiro e sede no referido município na

Rua Darke de Matos, nº 108 – Higienópolis –

Rio de Janeiro/RJ – CEP: 21051-470.

Duração

Artigo 4º - A Igreja compõe-se de número

ilimitado de pessoas associadas, sem distinção

de sexo, nacionalidade, cor ou condição social

e política e a sua existência será por prazo

indeterminado.

§ Primeiro – Na hipótese de dissolução da

Igreja os seus bens, solvidos ou compromissos,

ficará com a União das Igrejas Evangélicas

Congregacionais do Brasil (UIECB), ou na

Page 7: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 7

inexistência da mesma, os bens passarão a

pertencer a uma Igreja Evangélica

Congregacional (congênere), designada pela

Assembléia Geral da Igreja.

§ Segundo – Havendo cisão, o patrimônio

ficará com o grupo que permanecer vinculado

a União das Igrejas Evangélicas

Congregacionais do Brasil (UIECB),

independentemente do número de associados,

ou se ambos os grupos permanecerem

vinculados a UIECB, caberá o patrimônio ao

grupo que contar com o maior número de

associados.

§ Terceiro – Esses artigos e seus parágrafos

são inalteráveis.

CAPÍTULO II

Da filiação da Igreja à União das Igrejas

Evangélicas Congregacionais do Brasil –

UIECB

Artigo 5º - A Igreja está filiada, quanto aos

seus ideais, à União das Igrejas Evangélicas

Congregacionais do Brasil, que tem sede e

foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do

Page 8: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 8

Rio de Janeiro, mas mantém integralmente sua

autonomia e soberania jurídica, disciplinar e

administrativa, podendo dela desfiliar-se

quando desejar;

§ Único – Só poderá ser eleito para o

pastoreio da Igreja, como presidente, o pastor

que tenha sua situação regularizada perante o

quadro de ministros da União das Igrejas

Evangélicas Congregacionais do Brasil -

UIECB.

Artigo 6º - O governo da Igreja é o

Congregacional, cujos princípios são aceitos

por todas as Igrejas filiadas à União das Igrejas

Evangélicas Congregacionais do Brasil -

UIECB.

§ Único – Em conseqüência no disposto

neste artigo, o poder eclesiástico reside na

Assembléia dos associados da Igreja.

CAPÍTULO III

Dos Oficiais Eclesiásticos

Funções

Artigo 7º - O quadro de Oficiais Eclesiásticos

da Igreja é constituído de Pastor, Presbíteros,

Diáconos e Diaconisas.

Page 9: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 9

I. O Pastor presidente é o administrador

mor da Igreja, o que significa dizer que

a a sua competência abrange tanto a

área espiritual quanto à esfera

administrativa em geral. Por isso ele é

o presidente ex-ofício de todos os

órgãos da Igreja;

II. Os Presbíteros são auxiliares do Pastor

das atividades espirituais e devem ser

detentores das qualidades nomeadas

em Tito 1:5-9 e I Timóteo 3:1-7;

III. Os Diáconos ocupam-se,

principalmente, nas atividades

filantrópicas, e têm sua constituição e

atribuições definidas em Atos dos

Apóstolos 6:1-7 e I Timóteo 3:8-13; e

IV. A Igreja local é livre para consagrar

obreiros para atividades específicas em

seu próprio campo de atividade e

ministério, além dos oficiais acima

citados, sempre que julgar conveniente

e útil.

§ Primeiro – Entre Presbíteros e Diáconos

há especificidade de funções e não

exclusividade no exercício, uma vez que, de

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pág. 10

acordo com a necessidade, o Presbítero pode

exercer a função do Diácono e vice-versa,

ressalvadas as delegações de funções

privativas do Pastor que de acordo com a

resolução de Assembléia da UIECB, só podem

ser outorgadas, pelo mesmo, a Presbíteros.

§ Segundo – A eleição e/ou cassação de

cargo de Oficial Eclesiástico só poderá ser

feita na Assembléia Geral, Especial, da Igreja,

obedecendo aos preceitos do Regimento

Interno da UIECB. Em caso de falta grave o

Pastor-presidente afastará o Oficial “ad

referendum” da referida Assembléia.

Artigo 8º - O púlpito é de uso do Pastor-

presidente e somente a ele cabe cedê-lo a

terceiros.

§ Único – A ninguém compete convidar

pregadores, palestrantes, pessoas ou grupos

para quaisquer outras atividades na Igreja, sem

a prévia aprovação do Pastor-presidente.

CAPÍTULO IV

Da Assembléia Geral da Igreja

Artigo 9º - A Assembléia Geral da Igreja é a

maior autoridade administrativa, reservando-se

Page 11: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 11

ao Pastor-presidente a liderança maior em

assuntos seculares e espirituais, compõe-se de

todos os associados em plena comunhão com a

Igreja e pode ser Geral Ordinária, Geral

Extraordinária e Geral Especial.

§ Primeiro – A Assembléia Geral,

Ordinária, é realizada periodicamente para

tratar de todos os assuntos eclesiásticos e

decidirá por maioria absoluta.

§ Segundo – A Assembléia Geral,

Extraordinária, ocorrerá por necessidades

emergenciais e será anunciada, inclusive com

afixação de comunicação nos quadros de

avisos, com antecedência mínima de oito dias,

para tratar de assuntos que não necessitam ser

decididos em Assembléia Geral Especial e

decidirá por maioria absoluta dos membros

presentes.

§ Terceiro – A Assembléia Geral da Igreja,

Especial, terá ocasião sempre que se fizer

imperativa decisão sobre a matéria declinada e

será anunciada com 15 (quinze) dias de

antecedência, no mínimo, através de

comunicação no quadro de avisos; publicação

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pág. 12

no Boletim da Igreja e outros meios

disponíveis, para:

a. Eleger e empossar a Diretoria da Igreja;

a) Destituir os administradores;

b) Aprovar as contas;

c) Alterar este Estatuto;

d) Cessação das atividades da Igreja

(baixa do seu registro de personalidade

jurídica);

e) Autorização para tomadas de

empréstimos que comprometam mais

de 30% (trinta por cento) da receita

média da Igreja, nos últimos 6 (seis)

meses;

f) Exclusão de associado, dos quadros da

associação;

g) Eleger e empossar o Conselho Fiscal;

h) Eleger e empossar o Pastor Titular; e

i) Compra e venda de imóveis.

Artigo 10º - Para as deliberações a que se

referem as letras “b” e “d” é exigido o voto

concorde de dois terços dos presentes à

Assembléia Geral, Especial, da Igreja não

podendo ela deliberar, em primeira

convocação, sem a maioria absoluta dos

Page 13: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 13

associados, ou com menos de um terço das

convocações seguintes.

§ Primeiro – As Assembléias Gerais

Ordinárias e Extraordinárias, serão feitas em

primeira convocação com maioria absoluta ou

em segunda convocação, meia hora depois da

primeira convocação, com qualquer número.

§ Segundo – A Assembléia Geral, Especial,

só poderá ser realizada em segunda e demais

convocações com intervalos de 15 (quinze)

dias no mínimo.

§ Terceiro – Nos interregnos das

Assembléias Gerais da Igreja e “ad

referendum” de qualquer uma delas o Pastor-

presidente poderá decidir sobre qualquer

assunto, a exceção do artigo 9, parágrafo

terceiro e suas alíneas.

Artigo 11º - A convocação de qualquer

Assembléia é prerrogativa do Pastor-

presidente, ou na sua ausência ao seu

substituto legal regido por este estatuto,

podendo ser pedida por um quinto dos

associados em documento dirigido ao

presidente da mesa.

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pág. 14

§ Único – A representação da Igreja em

juízo ou fora dele, cabe ao Pastor-presidente,

ou na sua ausência, ao seu substituto legal.

CAPÍTULO V

Dos recursos, aplicações e patrimônio

Artigo 12º - Os recursos são constituídos de

dízimos, ofertas, doações, legados e outras

formas de contribuição, oriundos dos

associados, congregados e de terceiros, pessoa

física ou jurídica.

Artigo 13º - O patrimônio da Igreja

compreende bens imóveis, móveis, veículos,

objetos sem valor contábil, dinheiro em

espécie e outros.

§ Primeiro – O inventário da Igreja será

feito em registros separados:

a) Registro de imóveis;

b) Registro de móveis e utensílios;

c) Registro de materiais sem valor

contábil;

d) Registro de veículos; e

e) Registro de semoventes.

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pág. 15

§ Segundo – Todo movimento financeiro da

Igreja será contabilizado em livro próprio,

conforme exigências técnicas e legais.

Artigo 14º - Nenhum associado responderá

pessoal, solidária ou subsidiariamente, pelas

obrigações contraídas pela Igreja, através de

pessoa competente, à exceção de seus

administradores.

Artigo 15º - Os recursos da Igreja serão

aplicados objetivando os fins específicos no

Artigo 2 (dois) e mais os seus incisos de I ao X

e os seus parágrafos.

CAPÍTULO VI

Da admissão dos Associados

Categorias

Artigo 16º - Os associados constituem duas

categorias: os associados votantes e não

votantes.

§ Primeiro – Os votantes participam das

Assembléias Gerais da Igreja (Ordinária,

Extraordinária e Especial), com direito de

votarem e serem votados e são os associados

plenamente capazes para os atos civis.

Page 16: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 16

§ Segundo – Os associados não votantes

são os de absoluta e relativamente incapazes,

não têm direito de votar e serem votados na

Assembléia Geral da Igreja, entretanto,

exercem este direito nos assuntos eclesiásticos

nas demais assembléias e nos departamentos

internos dentro de suas faixas etárias (juniores,

juvenis e adolescentes).

Artigo 17º - São condições fundamentais à

admissão de qualquer associado:

I. Ter a experiência de conversão ao

Evangelho de Jesus Cristo e de

regeneração pelo Espírito Santo;

II. Crer na Bíblia Sagrada como Palavra

de Deus e regra única de fé e prática

para o cristão;

III. Aceitar os 28 (vinte e oito) Artigos da

Breve Exposição das Doutrinas

Fundamentais do Cristianismo, que é a

síntese doutrinária da União das Igrejas

Evangélicas Congregacionais do Brasil

– UIECB; e

IV. Passar na entrevista com o Pastor

titular da Igreja.

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pág. 17

§ Primeiro – O Pastor titular poderá indicar

um ou mais Oficial Eclesiástico para fazer a

entrevista com o candidato a associado.

§ Segundo – A admissão de qualquer

associado far-se-á por uma das seguintes

formas:

a) Batismo;

b) Transferência de outra Igreja

reconhecidamente evangélica;

c) Jurisdição, conforme R.I. da UIECB; e

d) Reconciliação.

CAPÍTULO VII

Dos Direitos e Deveres dos Associados

Direitos dos Associados em Geral

Artigo 18º - São direitos dos associados em

geral:

I. A inviolabilidade da vida privada;

II. O recebimento de orientação e

assistência espiritual e;

III. A participação nos cultos e demais

atividades da Igreja, respeitando o

caráter privativo de certos atos,

Page 18: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 18

encontros ou reuniões que não sejam

públicos.

Direitos Específicos dos Associados

Votantes

Artigo 19º - Os associados votantes, além dos

direitos do Artigo 18, têm especificamente os

seguintes direitos:

I. Tomar parte nas Assembléias Gerais da

Igreja; e

II. Votar, ser votado e receber cargos ou

funções bem como credenciamento que

exijam maioridade civil, por nomeação

do presidente das Assembléias Gerais

da Igreja.

Artigo 20º - São deveres dos Associados em

Geral:

I. Cumprir o presente estatuto e acatar as

decisões das Assembléias Gerais da

Igreja;

II. Empregar os seus talentos e dons

espirituais carismáticos e naturais,

segundo as orientações bíblicas,

visando ao bem da Causa, a glória de

Page 19: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 19

Deus e ao atendimento dos interesses

materiais e espirituais do próximo;

III. Contribuir para a manutenção e

expansão da Igreja, com dízimos e

ofertas, de acordo com os preceitos

bíblicos; e

IV. Freqüentar regularmente as reuniões,

os cultos e outras atividades da Igreja,

sob pena de configuração de abandono

à mesma.

Artigo 21º - São deveres dos associados não

votantes:

I. Freqüentar regularmente as

Assembléias Gerais da Igreja, sob pena

de sujeitar-se à prescrição contida neste

artigo;

II. Desempenhar bem as incumbências

que lhe couberam por nomeação do seu

Pastor-presidente, sob pena de

destituição do cargo pelo mesmo;

III. Comportar-se de forma disciplinada e

ética nas Assembléias Gerais da Igreja

acatando a decisão da maioria ainda

que esta não se conforme com seu

ponto de vista e posicionamento, sob

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pág. 20

pena de ser convidada a retirar-se da

sala de sessões e, na hipótese de

agravamento da indisciplina, ser lhe

aplicada a pena de suspensão do direito

de participar das Assembléias Gerais

da Igreja; e

IV. Manter absoluto sigilo quanto aos

assuntos tratados nas Assembléias

Gerais da Igreja, mesmo perante os

associados que estiveram ausentes, sob

pena de sujeitar-se à disciplina do

inciso anterior.

CAPÍTULO VIII

Da Disciplina

Caracterização da justa causa para fins

disciplinares.

Artigo 22º - Configura justa causa para fins

disciplinares:

I. A inobservância de qualquer das

prescrições deste estatuto;

II. A ausência das atividades da Igreja, por

mais de dois meses consecutivos, sem

justificativa que deverá ser

Page 21: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 21

comunicada, por escrito, ao Pastor-

presidente;

III. A conduta de desacato ou desrespeito

às decisões das Assembléias Gerais da

Igreja, ao Pastor ou a qualquer outro

oficial eclesiástico;

IV. Imputações levianas a terceiros cuja

inexatidão venha a ser comprovada

através de sindicância oficial, por

processo devidamente formalizado;

V. A prática de atos que forem julgados

antibíblicos, antiéticos e/ou imorais,

pela Assembléia Geral, Especial, da

Igreja; e

VI. A omissão relativamente a deveres e

obrigações legais fundamentais ou

imperativos bíblicos, éticos e/ou

morais, cuja inobservância desabone o

caráter e/ou provoque quaisquer lesões

ao Evangelho e/ou à Igreja, a critério

da Assembléia Geral, Especial, da

Igreja.

§ Único – Os atos antibíblicos a que se

refere o inciso V, são fundamentados,

principalmente, em I Coríntios 6:9,10 “Não se

Page 22: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 22

deixem enganar: nem imorais, nem idólatras,

nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou

ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem

alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros

herdarão o Reino de Deus”. (NVI)

Todos os tipos de vícios de drogas: álcool,

cigarro, maconha, cocaína e outras drogas.

Artigo 23º - Qualquer associado é passivo das

seguintes modalidades de disciplina infra-

arrolada por ordem de gravidade:

I. Exclusão da condição de associado;

II. Destituição ou suspensão temporária de

cargo para o qual tenha sido eleito ou

nomeado;

III. Cassação ou suspensão temporária de

função;

IV. Suspensão temporária do direito de

participar das Assembléias Gerais da

Igreja;

V. Advertência verbal pela Assembléia

Geral da Igreja, nos casos menos

graves ou advertência por escrito, nos

casos mais graves, a critério da mesma,

ou se, para evitar esta disciplina o

associado não comparecer à referida

Page 23: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 23

Assembléia, para a qual, neste caso,

deverá ser convocado, por escrito;

neste último caso aplicar-se-á censura

por escrito, mesmo na ausência do

implicado; e

VI. O Pastor titular poderá suspender o

associado do direito de participar da

Santa Ceia do Senhor, por tempo

indeterminado, ad referendum da

Assembléia Geral da Igreja.

§ Único – A disciplina capitulada neste

artigo não alcança os pastores que fazem parte

do quadro de ministro da UIECB, uma vez que

relativamente às suas prerrogativas

ministeriais e pastorais toda e qualquer

injunção é de competência da União das

Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil

– UIECB.

CAPÍTULO IX

Do Processo Disciplinar

Artigo 24º - Ocorrerá auto-exclusão quando:

I. O associado estiver ausente das

atividades da Igreja por mais de quatro

Page 24: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 24

meses consecutivos, sem apresentação

de justificativa, por escrito, ao Pastor-

presidente;

II. Desatender, comprovadamente,

convocação que lhe seja feita, por

escrito, para comparecer a fim de

considerar sua ausência, ou se recusar

a receber comissão nomeada, pelo

presidente da Assembléia Geral,

Especial, da Igreja, para este mesmo

fim;

III. Associar-se a outra Igreja sem

comunicar o fato ao Pastor da Igreja

regida por este estatuto, ocasionando,

com tal procedimento, dupla

vinculação eclesiástica, fato que deverá

ser comprovado; e

IV. For condenado judicialmente por delito

grave, a critério da Assembléia Geral,

Especial, da Igreja, causador de

escândalo público.

Artigo 25º - A auto-exclusão será

formalmente declarada pelo presidente da

Assembléia Geral, Especial, da Igreja, perante

Page 25: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 25

a mesma, depois de comprovação através de

processo, a causa que lhe der motivo.

Artigo 26º - Toda pena será aplicada com

instauração de processo por uma comissão

com, no mínimo, três componentes nomeados

pelo Pastor-presidente, em que serão autuadas

todas as peças do inquérito com assinaturas do

depoente e dos componentes da comissão.

§ Único – O Pastor-presidente poderá

nomear anualmente na Assembléia Geral,

Especial, da Igreja, uma comissão de ética e

disciplina para atender a este artigo.

Artigo 27º - No inquérito serão assegurados,

ao implicado, todos os meios de defesa que

desejar produzir.

Artigo 28º - Terminado o inquérito o mesmo

será encaminhado aos Oficiais Eclesiásticos

que darão parecer e encaminharão o inquérito

a Assembléia Geral, Especial, da Igreja, para

decisão.

CAPÍTULO X

Da Infra-estrutura e Administração

Artigo 29º - Na área humana a autoridade

administrativa maior da Igreja reside na

Page 26: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 26

Assembléia Geral, mas a legitimidade da

autoridade deste artigo dependerá de que seu

exercício ocorra sob a égide do espiritual, com

observância dos preceitos bíblicos pertinentes,

a exemplo de Romanos. 12:3-8 e I Coríntios.

10:31.

Artigo 30º - Nos interregnos das Assembléias

Gerais da Igreja e “ad referendum” de

qualquer uma delas o Pastor titular poderá

decidir sobre qualquer assunto, à exceção

daqueles que exigem ser tratados em

Assembléia Geral, Especial.

Artigo 31º - A infra-estrutura administrativa é

constituída pelos seguintes órgãos:

I. Diretoria Geral:

a) A Administração da Igreja é confiada a

uma Diretoria Geral composta por: um

Presidente (que também é o presidente

das Assembléias Gerais da Igreja), um

Vice-Presidente, um Primeiro

Secretário, um Segundo Secretário, um

Primeiro Tesoureiro e um Segundo

Tesoureiro;

b) O Presidente será sempre o Pastor

titular da Igreja e o seu mandato será

Page 27: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 27

por tempo indeterminado enquanto

bem servir, a critério da Igreja, e os

demais componentes da diretoria terão

mandato por três anos;

c) O Vice-Presidente será sempre ou um

Pastor auxiliar ou um Presbítero;

d) Sempre que a Igreja estiver sem Pastor

titular, o Vice-Presidente assumirá a

presidência e marcará uma Assembléia

Geral, Especial, num prazo de até 90

(noventa) dias, para tratar da eleição do

Pastor titular;

e) Assinarão cheques bancários pela

ordem: o Presidente e o Vice-

Presidente, ou um destes com o

Tesoureiro ou com o Vice-tesoureiro; e

f) O Presidente em conjunto com o Vice-

Presidente poderá autorizar através de

carta, em papel timbrado da Igreja, a

abertura de contas bancárias nas suas

congregações e igrejas filiadas, em

nome de dois associados, nomeados

pelo Pastor-presidente, que assinarão

os cheques em conjunto.

Page 28: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 28

II. Departamentos:

a) Escola Bíblica Dominical, é

responsável pela coordenação da

Educação Cristã, sob a liderança geral

do Pastor titular da Igreja; que

nomeará, em consenso com os Oficiais

Eclesiásticos, o superintendente e o

vice-superintendente em Assembléia

Geral, Ordinária, da Igreja;

b) Departamento de Ação Social (DAS);

que atuará na distribuição de cestas

básicas, roupas, remédios e outros bens

sociais às viúvas e familiares carentes

da Igreja e de suas Congregações; o

Presidente em Assembléia Geral,

Ordinária, da Igreja, nomeará, dentre os

Diáconos, o seu Diretor e Vice-Diretor;

c) Departamento Infantil (DEPI) é

responsável por toda a atividade infantil

da Igreja, principalmente no domingo pela

manhã e no culto de domingo à noite. O

Presidente em Assembléia Geral,

Ordinária, da Igreja, nomeará, em

consenso com os Oficiais Eclesiásticos, o

seu Diretor e Vice-Diretor;

Page 29: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 29

d) Departamento de Programações

Especiais é o responsável por toda

programação especial da Igreja, que

será previamente passada a Igreja pelo

Pastor-presidente. O Presidente em

Assembléia Geral, Ordinária, da Igreja,

nomeará, em consenso com os Oficiais

Eclesiásticos, o seu Diretor e Vice-

Diretor.

III. Uniões:

a) União Auxiliadora Feminina (UAF) unem as mulheres casadas, solteiras ou

viúvas acima de 35 anos;

b) União de Homens (UHEC) unem os

homens casados, solteiros ou viúvos

acima de 35 anos;

c) União de Mocidade (UMEC) unem os

jovens e as jovens entre 18 e 35 anos;

d) União de Adolescentes (UAC) unem

os jovens e as jovens entre 12 e 17

anos; e

e) União de Juniores (UJC) unem os

pré-adolescentes entre 9 e 11 anos.

Page 30: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 30

IV. Ministérios:

a) De Louvor – visa manter a adoração e

louvor a Deus, em toda a sua essência;

b) De Evangelismo e Missões – visa

anunciar as boas novas a aqueles que

não conhecem a Jesus;

c) De Rever – visa a restauração nas

áreas emocionais;

d) De Acampamentos – visa promover a

confraternização e o crescimento

espiritual através de retiros;

e) De Oração – visa a intercessão

constante em favor da Igreja;

f) De Casais – visa o fortalecimento da

família;

g) De Terceira Idade – visa a

confraternização e socialização dos

idosos;

h) De Células – visa manter cultos nas

casas;

i) De Teatro – visa cultuar a Deus

através da arte de representar; e

f) De Coreografia – visa cultuar a Deus

através da dança.

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pág. 31

§ Primeiro – Os diretores dos incisos II e IV

e suas alíneas serão nomeados anualmente,

pelo Pastor-presidente; as Uniões a que se

referem o inciso III e suas alíneas terão

diretorias próprias eleitas anualmente pelas

Uniões respectivas. Os diretores dos incisos II,

III e IV e suas alíneas só poderão ser reeleito

ou renomeado 1 (uma) só vez.

§ Segundo – A adoção de Pastor auxiliar,

na Igreja, dependerá de necessidade a ser

definida pelo Pastor-presidente, que indicará a

Assembléia Geral da Igreja nome de sua

exclusiva escolha, para homologação.

§ Terceiro – Á infra-estrutura

administrativa da Igreja poderão ser

acrescentados novos órgãos, representações e

outros elementos de administração, bem como

poderão ser extintos órgãos cuja existência

haja sido julgada desnecessária pela Diretoria

Geral da Igreja, que submeterá qualquer

alteração à Assembléia Geral, Especial, da

Igreja.

§ Quarto – Só a Diretoria Geral deterá

prerrogativa de decidir em nome da Igreja,

para todos os fins que envolvam direitos e

Page 32: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 32

obrigações para a sua personalidade jurídica;

cabe ao Pastor-presidente a palavra final sobre

tais assuntos por responder pela Igreja em

juízo ou fora dele.

CAPÍTULO XI

Das Congregações

Artigo 32º - A Igreja Evangélica

Congregacional de Higienópolis é a Igreja

tutora das Congregações, criadas por ela, em

qualquer parte do território nacional.

I. Congregação é uma comunidade,

organizada, de crentes professos e

congregados que se reúnem

regularmente fora da sede da Igreja

tutora para cultuar a Deus e

evangelizar, sem autonomia, e é regida

pelo estatuto da Igreja tutora;

§ Único – Os dirigentes das congregações

são nomeados pelo Pastor-presidente, em

consenso com os Oficiais Eclesiásticos e

homologados na Assembléia Geral, Ordinária,

da Igreja.

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pág. 33

Artigo 33º - Todos os bens imóveis, móveis,

veículos, ou semoventes das congregações

filiadas, bem como quaisquer valores em

dinheiro pertencem legalmente, de fato e de

direito, à Igreja tutora, sendo tudo registrado

em seu nome, conforme a legislação vigente

do país.

§ Primeiro – A Igreja tutora exercerá

incondicionalmente e a qualquer tempo os

poderes de domínio e propriedade sobre os

referidos bens patrimoniais.

§ Segundo – As congregações filiadas

prestarão contas, uma vez por mês ou quando

for solicitado, de todas as atividades e

movimentos financeiros, à Diretoria Geral da

Igreja tutora, em relatórios preenchidos com

toda a clareza, e com a respectiva

documentação probante anexada.

§ Terceiro – No caso de cisão, nenhuma

congregação filiada terá qualquer direito sobre

os bens patrimoniais sob sua guarda e

responsabilidade direta, sob quaisquer

pretextos, pois esses bens pertencem à Igreja

tutora.

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pág. 34

Artigo 34º - É vedado a congregações filiadas,

pelos seus dirigentes, fazer penhora, fiança,

aval, procuração, empréstimo bancário ou

pessoal, alienação ou aquisição de bens

patrimoniais, bem como registrar em cartório

Ata ou Estatuto, sem deliberação prévia e por

escrito do representante legal da Igreja tutora,

sendo nulo de pleno direito qualquer ato

praticado que contrarie o presente estatuto.

Artigo 35º - É de exclusiva competência da

Diretoria Geral da Igreja tutora a nomeação e

substituição dos dirigentes das congregações.

Artigo 36º - A congregação filiada poderá

emancipar-se, desde que:

I. Tenha um número mínimo de

associados capaz de assumir a

responsabilidade de mantê-la

financeiramente;

II. Obtenha autorização da Assembléia

Geral, Especial, da Igreja tutora;

III. Tenha uma Diretoria composta de

Presidente, Vice-Presidente, Primeiro

Tesoureiro, Segundo Tesoureiro,

Primeiro Secretário e Segundo

Secretário.

Page 35: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 35

IV. Aprove Estatuto e CNPJ, devidamente

registrado; e

V. Tenha as suas obrigações sociais em

dia, inclusive perante a Igreja tutora.

CAPÍTULO XII

Das Disposições Gerais

Artigo 37º - Os Regimentos Internos,

Regulamentos e Atos Normativos da Diretoria

Geral e Órgãos Internos não poderão colidir

com os termos deste estatuto.

Artigo 38º - Cabe à Diretoria Geral da Igreja

contratar funcionários e missionários, fixar os

seus salários e demiti-los, quando for

necessário.

Artigo 39º - Os casos omissos no presente

estatuto serão resolvidos pelas Assembléias

Gerais da Igreja e podem ser regulamentados

pelo Regimento Interno da Igreja.

Artigo 40º - Este estatuto pode ser reformado

obedecendo ao Artigo 9, parágrafo 3º e alínea

“d”, do mesmo.

Artigo 41º - Este estatuto revogado o anterior

sob nº de ordem 25.845, no livro “A8” e do

Page 36: Estatuto da Igreja Evangélica Congregacional de Higienópolis

pág. 36

Protocolo nº 74.752 do livro “A5” do Registro

Civil das Pessoas Jurídicas do Rio de Janeiro,

datado de 7 de Outubro de 1970, que passará a

vigorar a partir da aprovação e registro no

mesmo Cartório, ficando revogados as

disposições em contrário.

Tendo sido aprovado o presente

estatuto, o Presidente agradeceu a presença de

todos os membros. Encerrada a Assembléia

Geral Extraordinária às 12:30 (doze horas e

trinta minutos) com uma oração feita pelo Pr.

Jorge Marques Rodrigues. E, eu, Washington

Barreto Santos, Secretário, lavrei a presente

ata, que é fiel e verdadeira e que após leitura e

aprovação de todos os presentes na

Assembléia vai por mim assinado e pelo

Presidente.