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Instalação, Operação e Manutenção das Estações Hidrométricas e Hidrossedimentológicas da UHE Colíder - 1° Relatório Trimestral Hidrossedimentológico 1 PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE COLÍDER ITEM 8.10.4.1 SUBPROGRAMA DE MONITORAMENTO HIDROSSEDIMENTOLÓGICO 1º RELATÓRIO TRIMESTRAL HIDROSSEDIMENTOLÓGICO MAIO / 2013 01 31/07/13 Emissão Inicial Jonatan Prestes Miguel Perez Pedro Oliveira 00 24/05/13 Emissão Inicial Jonatan Prestes Miguel Perez Pedro Oliveira REVISÃO DATA DESCRIÇÃO EMISSÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 24/05/13 Jonatan Prestes 24/05/13 Miguel Perez 24/05/13 Pedro Oliveira Data Responsável Visto Data Responsável Visto Data Responsável Visto EMISSÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

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  • Instalação, Operação e Manutenção das Estações Hidrométricas e Hidrossedimentológicas da UHE Colíder - 1° Relatório Trimestral Hidrossedimentológico 1

    PROJETO BÁSICO AMBIENTAL

    UHE COLÍDER

    ITEM 8.10.4.1 SUBPROGRAMA DE

    MONITORAMENTO

    HIDROSSEDIMENTOLÓGICO

    1º RELATÓRIO TRIMESTRAL

    HIDROSSEDIMENTOLÓGICO

    MAIO / 2013

    01 31/07/13 Emissão Inicial Jonatan Prestes Miguel Perez Pedro Oliveira

    00 24/05/13 Emissão Inicial Jonatan Prestes Miguel Perez Pedro Oliveira

    REVISÃO DATA DESCRIÇÃO EMISSÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

    24/05/13 Jonatan Prestes 24/05/13 Miguel Perez

    24/05/13 Pedro Oliveira

    Data Responsável Visto Data Responsável Visto Data Responsável Visto

    EMISSÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

  • Instalação, Operação e Manutenção das Estações Hidrométricas e Hidrossedimentológicas da UHE Colíder - 1° Relatório Trimestral Hidrossedimentológico 2

    SUMÁRIO

    1 INTRODUÇÃO 4

    2 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 5

    2.1 ATIVIDADES DE CAMPO 5

    2.1.1 MEDIÇÕS DE DESCARGA LÍQUIDA 5

    2.1.2 MEDIÇÕS DE DESCARGA SÓLIDA E TURBIDEZ DA ÁGUA 7

    2.1.2.1 AMOSTRAGEM DE SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO 7

    2.1.2.2 AMOSTRAGEM DE SEDIMENTOS DE LEITO E ARRASTE 8

    2.1.2.3 MEDIÇÕES DE TURBIDEZ DA ÁGUA 10

    2.2 ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO 12

    2.2.1 CÁLCULO DE DESCARGA SÓLIDA EM SUSPENSÃO 13

    2.2.1 RESULTADOS DAS ANÁLISES DE SEDIMENTO DE FUNDO E EM ARRASTE 13

    3 FICHAS E RESULTADOS DE CAMPO E LABORATÓRIO 16

    3.1 01155000/17280000 - CACHOEIRÃO 16

    3.1.1 MEDIÇÃO DE DESCARGA LÍQUIDA 16

    3.1.2 FICHA DE COLETA DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE DE SEDIMENTOS 17

    3.1.3 LAUDO DE ANÁLISE DE SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO 18

    3.1.4 LAUDO DE ANÁLISE DE SEDIMENTOS DE LEITO 19

    3.1.5 LAUDO DE ANÁLISE DE SEDIMENTOS EM ARRASTE 20

    3.1.6 DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA 21

    3.2 UHE COLÍDER - JUSANTE 22

    3.2.1 MEDIÇÃO DE DESCARGA LÍQUIDA 22

    3.2.2 FICHA DE COLETA DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE DE SEDIMENTOS 23

    3.2.3 LAUDO DE ANÁLISE DE SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO 24

    3.2.4 LAUDO DE ANÁLISE DE SEDIMENTOS EM ARRASTE 25

    3.2.5 DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA 26

  • Instalação, Operação e Manutenção das Estações Hidrométricas e Hidrossedimentológicas da UHE Colíder - 1° Relatório Trimestral Hidrossedimentológico 3

    RELAÇÃO DE QUADROS

    QUADRO 1.1 - ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO HIDROSEDIMENTOLÓGICO DA UHE COLÍDER 4

    QUADRO 2.1 - RESULTADOS DAS MEDIÇÕES DE TURBIDEZ DA ÁGUA 11

    QUADRO 2.2 - RESUMO DAS MEDIÇÕES DE DESCARGA LÍQUIDA 12

    QUADRO 2.3 - RESUMO DAS MEDIÇÕES DE DESCARGA SÓLIDA EM SUSPENSÃO 13

    QUADRO 2.4 – RESULTADOS DA ANÁLISE DE SEDIMENTOS DE FUNDO 15

  • Instalação, Operação e Manutenção das Estações Hidrométricas e Hidrossedimentológicas da UHE Colíder - 1° Relatório Trimestral Hidrossedimentológico 4

    1 INTRODUÇÃO

    A UFC Engenharia apresenta à COPEL Geração e Transmissão S.A ., o 1º

    Relatório Trimestral Hidrossedimentológico , que tem por objetivo apresentar os

    dados hidrossedimentológicos associados às amostragens de sedimentos

    realizadas, durante o mês de Março de 2013, nas 02 (duas) Estações Fluviométricas

    de interesse ao "Programa do Monitoramento Hidrossedimentológico" da UHE

    Colíder, em atendimento aos serviços previstos no Termo de Referência do Edital da

    Concorrência SPG120003 e em conformidade com os Termos do Contrato

    4600002278, celebrado entre a COPEL e a UFC Engenharia.

    O Monitoramento Hidrossedimentológico da UHE Colíder será realizado em 02

    (duas) Estações Fluviométricas, sendo uma localizada à montante e a outra à

    jusante do Aproveitamento Hidroelétrico, as quais estão relacionadas no Quadro

    1.1, a seguir.

    QUADRO 1.1 - ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO HIDROSEDIMENTOLÓGICO DA UHE COLÍDER

    Nº Estação Rio Latitude

    (S) Longitude

    (W)

    Área de Drenagem

    (Km 2) Tipo Observação

    1 Cachoeirão Teles Pires 11º 39' 05" 55º 42' 08" 34.600 PFDS Estação da ANA

    2 UHE Colíder - Jusante Teles Pires 10º 59' 03" 55º 46' 14" ~41.500 PFDS Estação Nova

  • Instalação, Operação e Manutenção das Estações Hidrométricas e Hidrossedimentológicas da UHE Colíder - 1° Relatório Trimestral Hidrossedimentológico 5

    2 RELATÓRIO DE ATIVIDADES

    Apresentamos a seguir a descrição das atividades executadas em campo durante o

    mês de Março de 2013, incluindo também os aspectos operacionais e cujas

    informações obtidas foram posteriormente processadas e analisadas em escritório e

    as amostras de sedimentos coletadas, encaminhadas para análise em Laboratório

    especializado.

    O presente Relatório tem como enfoque principal a descrição dos procedimentos

    realizados para execução das medições de descarga sólida e turbidez da água e

    demais aspectos relacionados ao monitoramento hidrossedimentológico da UHE

    Colíder

    2.1 ATIVIDADES DE CAMPO

    A operação da Rede Hidrométrica Convencional foi realizada por uma Equipe de

    Hidrometria, composta pelo Engenheiro Ambiental Jonatan Jacques Prestes e pelo

    Hidrometrista Elber Cajuhy Bezerra.

    As atividades desenvolvidas contemplaram medições de descarga líquida e sólida

    (amostragem de sedimentos em suspensão, leito e, arraste), nivelamento das

    réguas limnimétricas e RRNN e seleção e treinamento de observadores.

    2.1.1 MEDIÇÕS DE DESCARGA LÍQUIDA

    Para as medições de descarga líquida utilizou-se o equipamento da fabricante

    SonTek , modelo RiverSurveyor M9 . Trata-se de um Perfilador Acústico Doppler

    (ADP) robusto e altamente exato, projetado para medir vazões fluviais e fluxos de

    água tridimensionais. O sistema RiverSurveyor oferece uma combinação dupla: um

    perfilador de velocidade acústica Doppler de ponta, bastante provado, aliado a um

    conjunto de softwares compatíveis com o Sistema Operacional Windows.

    O M9 opera com um sistema de nove feixes (Vide Fotografia 1 ) com dois conjuntos

    de quarto feixes perfiladores (cada conjunto com sua própria freqüência) e um feixe

    vertical.

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    O M9 apresenta um alcance máximo de até 40 m para medição do perfil de

    velocidade, podendo ampliar esse alcance para um máximo de 80 m, utilizando

    como referência o GPS RTK e o feixe vertical.

    A comunicação e transmissão de dados entre o sensor instalado na prancha e o

    Computador PC (Notebook utilizado nas medições, foram realizadas via Bluetooth,

    sistema que opera a uma distância de até 350 metros. Tanto nas operações de

    medição de vazão, quanto no processamento de dados foi utilizado o software

    RiverSurveyor, Versão 3.0 .

    Fotografia 1 - Sistema de sensores do RiverSurveyor M9.

    A Fotografia 2 , a seguir, mostra o medidor M9 em operação, durante a realização

    de medição de vazão no Rio Teles Pires.

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    Fotografia 2 - Prancha com medidor M9 e RTK acoplado, realizando medição de vazão no Rio Teles Pires.

    2.1.2 MEDIÇÕS DE DESCARGA SÓLIDA E TURBIDEZ DA ÁGUA

    2.1.2.12.1.2.12.1.2.12.1.2.1 Amostragem de Sedimentos em SuspensãoAmostragem de Sedimentos em SuspensãoAmostragem de Sedimentos em SuspensãoAmostragem de Sedimentos em Suspensão

    Para a amostragem de sedimentos em suspensão, realizada pela equipe de campo,

    foi utilizado o método IIL (Igual Incremento de Largura ), conforme recomendações

    descritas no Guia de Práticas Sedimentométricas. Brasília: ANEEL. 2000. 154p.

    (CARVALHO, N.O.; FILIZOLA JÚNIOR, N.P.; SANTOS, P.M.C.; LIMA, J.E.F.W.). As

    amostras de sedimentos em suspensão, coletadas ao longo da seção transversal,

    foram obtidas através do Amostrador de Saca (AMS-8), (Vide Fotografia 3 ).

    Foram coletadas no mínimo dez sub-amostras de sedimentos em suspensão em

    cada seção. A ficha padronizada de coleta de amostras de sedimentos em

    suspensão, foi preenchida com as informações relativas à estação, equipamento

    utilizado, profundidades, tempo de coleta de cada sub-amostra, além da temperatura

    da água e condições do tempo na hora da operação.

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    Fotografia 3 – Detalhe do Amostrador do Tipo Saca (AMS-8), durante amostragem realizada na Estação Cachoeirão.

    As amostras de sedimentos em suspensão coletadas, foram trazidas pela Equipe de

    Hidrometria para o Escritório da UFC Engenharia em Lauro de Freitas/BA e de lá,

    após checagem das etiquetas de identificação e da inviolabilidade das mesmas,

    foram enviadas ao Laboratório de Engenharia das Reações Químicas da Escola

    Politécnica/UFBA, em Salvador/BA, para determinação das suas concentrações.

    2.1.2.22.1.2.22.1.2.22.1.2.2 Amostragem de Sedimentos Amostragem de Sedimentos Amostragem de Sedimentos Amostragem de Sedimentos de Leito e Arrastede Leito e Arrastede Leito e Arrastede Leito e Arraste

    As amostragens de material de fundo (sedimentos de leito) e de material em arraste

    foram efetuadas na metade das verticais utilizadas na amostragem de sedimentos

    em suspensão, obtendo-se assim, uma amostra composta representativa de toda a

    seção de medição.

    A ficha padronizada de coleta de amostras de sedimentos de fundo e arraste contém

    informações relativas à estação, equipamentos utilizados, profundidades, condições

    da água e do tempo na hora da operação e informações adicionais a cerca do

    material coletado.

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    Foi utilizado o Amostrador de Penetração Vertical, Modelo USBM-54 (Vide

    Fotografia 4 ) para coleta das amostras de sedimentos de leito e o Amostrador

    Modelo Helley Smith (Vide Fotografia 5 ) para coleta das amostras de sedimentos

    em arraste.

    Fotografia 4 - Amostrador de Sedimentos de Leito, Modelo USBM-54, durante amostragem realizada na Estação Cachoeirão.

    Fotografia 5 - Amostrador de Sedimentos em Arraste, Modelo Helley Smith, durante amostragem realizada na Estação Cachoeirão.

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    As amostras de sedimentos de leito e arraste coletadas, foram trazidas pela Equipe

    de Hidrometria para o Escritório da UFC Engenharia em Lauro de Freitas/BA e de lá,

    após checagem das etiquetas de identificação e da inviolabilidade das mesmas,

    foram enviadas ao Laboratório do CEPED (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento)

    da UNEB (Universidade do Estado da Bahia) em Camaçari/BA, para realização de

    análises granulométricas por peneiramento, conforme Norma NBR-7181, da ABNT.

    2.1.2.32.1.2.32.1.2.32.1.2.3 MediçMediçMediçMedições de ões de ões de ões de Turbidez da ÁguaTurbidez da ÁguaTurbidez da ÁguaTurbidez da Água

    As medições de turbidez da água foram realizadas em todas as estações, na mesma

    data das medições de descarga líquida e sólida, sendo feitas in loco, por meio de

    Turbidímetro digital (Vide Fotografia 6 ) da Fabricante HANNA Instruments, modelo

    HI 98703.

    Fotografia 6 - Medidor de Turbidez, Modelo HI 98703 da HANNA Instruments.

    O Quadro 2.1 , a seguir, apresenta sinteticamente, os resultados obtidos nas

    medições de turbidez da água realizadas in loco.

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    QUADRO 2.1 - RESULTADOS DAS MEDIÇÕES DE TURBIDEZ DA ÁGUA

    Estação Data e Hora Inicial Turbidez (NTU) Temperatura

    (°C))

    Cachoeirão 08/03/2013 às 14:30 h

    17,7 28,0

    UHE Colíder Jusante

    12/03/2013 às 15:40 h

    30,2 29,2

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    2.2 ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO

    A partir dos dados coletados em campo foram iniciadas as atividades de escritório

    que englobaram a análise e processamento das informações, dentre as quais,

    podemos destacar:

    ⇒ Digitação das fichas de amostragem de sedimentos em suspensão, fundo e

    arraste;

    ⇒ Cadastramento das amostras de sedimentos em suspensão, de fundo e em

    arraste coletadas pela Equipe de Hidrometria e encaminhamento para os

    Laboratórios especializados para realização das análises pertinentes e emissão dos

    respectivos Laudos;

    ⇒ Análise e tratamento dos dados das medições de descarga líquida realizadas com

    o ADCP. As saídas do software RiverSurveyor, V. 3.0, contendo os resultados das

    medições de descarga líquida realizadas são apresentadas junto com as demais

    informações das estações.

    ⇒ Cálculo da descarga sólida em suspensão;

    ⇒ Apresentação dos resultados obtidos nas análises realizadas nas amostras de

    sedimentos de fundo e em arraste.

    O Quadro 2.2 , a seguir, apresenta o resumo das medições de descarga líquida

    realizadas.

    QUADRO 2.2 - RESUMO DAS MEDIÇÕES DE DESCARGA LÍQUID A

    Estação Data e Hora Inicial Data e Hora

    Final

    Cota Média (cm)

    Vazão Total (m³/s)

    Área (m²)

    Largura (m)

    Prof. Média

    (m)

    Vel. Média (m/s)

    Cachoeirão 08/03/2013 às 12:09 h

    08/03/2013 às 12:52 h

    1376 1.278,08 1.896,0 264,95 7,16 0,674

    UHE Colíder Jusante

    12/03/2013 às 11:19 h

    12/03/2013 às 11:40 h

    1140 1.403,16 1.442,3 228,66 6,31 0,973

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    2.2.1 CÁLCULO DE DESCARGA SÓLIDA EM SUSPENSÃO

    A partir dos valores obtidos nas medições de descarga líquida realizadas e dos

    resultados das análises de laboratório das amostras de sedimentos em suspensão

    coletadas, foi possível calcular as descargas sólidas em suspensão.

    Para determinação da descarga sólida em suspensão medida (t/Dia), multiplicou-se

    o valor da descarga líquida medida (m3/s) pela concentração de sedimentos em

    suspensão (mg/L) determinada em laboratório e por uma constante de

    transformação de unidades, estabelecendo assim a seguinte equação:

    Qss = 0,0864 x QL x Cs (t/Dia)

    Onde:

    QL = Descarga Líquida Medida (m³/s);

    Cs = Concentração de Sedimentos em Suspensão (ppm ou mg/L).

    O Quadro 2.3 , a seguir, apresenta o resumo das medições de descarga sólida em

    suspensão, realizadas nas 02 (duas) estações objeto de monitoramento

    hidrossedimentológico.

    QUADRO 2.3 - RESUMO DAS MEDIÇÕES DE DESCARGA SÓLIDA EM SUSPENSÃO

    Estação Data e Hora Inicial

    Cota Média (cm)

    Vazão Total (m³/s)

    Área (m²)

    Largura (m)

    Prof. Média

    (m)

    Vel. Média (m/s)

    Conc. (mg/L)

    Descarga Sólida (t/dia)

    Cachoeirão 08/03/2013 às 14:00 h

    1376 1.278,08 1.896,0 264,95 7,16 0,674 27,490 3.035,6

    UHE Colíder Jusante

    12/03/2013 às 12:00 h 1140 1.403,16 1.442,3 228,66 6,31 0,973 18,265 2.168,9

    2.2.1 RESULTADOS DAS ANÁLISES DE SEDIMENTO DE FUNDO E EM ARRASTE

    Na estação UHE Colíder Jusante não foi possível coletar material de fundo. Foram

    feitas várias tentativas de coleta em diferentes verticais, utilizando o Amostrador de

    penetração vertical Modelo USBM-54 (Vide Fotografia 7 ), sem contudo, se obter

    êxito em nenhuma delas, levando a crer que, na seção de medição, o Rio Teles

    Pires apresente fundo com leito rochoso.

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    Fotografia 4 – Detalhe do Amostrador de Sedimentos de Leito, Modelo USBM-54, durante a tentativa de amostragem realizada na Estação UHE Colíder Jusante.

    O Quadro 2.4 , a seguir, apresenta os resultados da análise granulométrica por

    peneiramento realizada na amostra de fundo coletada na Estação Cachoeirão no dia

    08/03/2013.

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    QUADRO 2.4 – RESULTADOS DA ANÁLISE DE SEDIMENTOS DE FUNDO

    ESTAÇÃO CACHOEIRÃO

    Data 08/03/2013

    Cota (cm) 1376

    Temp. (ºC) 28

    Diâmetro (mm) Percentual Passante

    0,075 0,7 %

    0,15 16,9 %

    0,25 25,3 %

    0,42 63,7 %

    0,6 85,8 %

    1,2 86,3 %

    2,0 86,5 %

    4,8 87,2 %

    9,5 89,1 %

    12,7 95,1 %

    19,0 100 %

    Tipo de Sedimento Percentual

    Silte e Argila 1 %

    Areia 85 %

    Pedregulho 14 %

    Diâmetro Característico Diâmetro (mm)

    D10 0,1181

    D16 0,1458

    D35 0,2929

    D50 0,3593

    D65 0,4306

    D84 0,5853

    D90 9,9800

    Já, o Peso Seco das amostras de sedimentos em arraste coletadas nas estações

    Cachoeirão e UHE Colíder Jusante foram 362,01 g/cm 3 e 451,11 g/cm 3,

    respectivamente.

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    3 FICHAS E RESULTADOS DE CAMPO E LABORATÓRIO

    3.1 01155000/17280000 - CACHOEIRÃO

    3.1.1 MEDIÇÃO DE DESCARGA LÍQUIDA

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    3.1.2 FICHA DE COLETA DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE DE S EDIMENTOS

    BACIA: Rio Amazonas CÓDIGO DA ENTIDADE: -

    ESTAÇÃO: Cachoeirão CÓDIGO ANA: -

    RIO: Teles Pires DATA: 08.03.2013 HORA: 14:00 h

    COTA: 13,76 m LARGURA DO RIO: 266 m TEMPERATURA DA ÁGUA: 28,2 °C CONDIÇÕES DA ÁGUA: Turbidez Baixa

    TEMPERATURA DO AR: 33 ºC CONDIÇÕES DO TEMPO: Bom a Chuvoso EQUIPE TÉCNICA: Jonatan / Elber

    AMOSTRAGEM DE SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO

    MÉTODO DE AMOSTRAGEM: IIL AMOSTRADOR: Saca AMS-8 DIÂMETRO DO BICO: 3/16"

    No VERTICAL PROFUNDIDADE

    TOTAL (m)

    DISTÂNCIA DO PI

    (m)

    DURAÇÃO DA COLETA (s)

    1a AMOSTRAGEM 2a AMOSTRAGEM

    1 79 6,74 30,01 35" -

    2 134 8,86 60,07 46" -

    3 191 8,40 90,41 45" -

    4 243 8,19 120,12 45" -

    5 296 10,36 150,36 54" -

    6 354 7,81 180,55 40" -

    7 408 5,55 210,34 28" -

    8 462 3,82 240,52 20" -

    AMOSTRAGEM DE SEDIMENTOS DE FUNDO E EM ARRASTE

    MÉTODO DE AMOSTRAGEM: IIL AMOSTRADORES: USBM-54 / Helley-Smith

    No VERTICAL PROFUNDIDADE

    TOTAL (m)

    DISTÂNCIA DO PI (m) HORA INICIO HORA FINAL

    1 79 6,74 30,01 *16:10 16:20

    3 191 8,40 90,41 *16:10 16:20

    5 296 10,36 150,36 *16:25 16:35

    7 408 5,55 210,34 *16:25 16:35

    OBS: *Foram usados 02 (dois) amostradores de arraste simultâneamente.

  • Instalação, Operação e Manutenção das Estações Hidrométricas e Hidrossedimentológicas da UHE Colíder - 1° Relatório Trimestral Hidrossedimentológico 18

    3.1.3 LAUDO DE ANÁLISE DE SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO

  • Instalação, Operação e Manutenção das Estações Hidrométricas e Hidrossedimentológicas da UHE Colíder - 1° Relatório Trimestral Hidrossedimentológico 19

    3.1.4 LAUDO DE ANÁLISE DE SEDIMENTOS DE LEITO

  • Instalação, Operação e Manutenção das Estações Hidrométricas e Hidrossedimentológicas da UHE Colíder - 1° Relatório Trimestral Hidrossedimentológico 20

    3.1.5 LAUDO DE ANÁLISE DE SEDIMENTOS EM ARRASTE

  • Instalação, Operação e Manutenção das Estações Hidrométricas e Hidrossedimentológicas da UHE Colíder - 1° Relatório Trimestral Hidrossedimentológico 21

    3.1.6 DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

    BACIA: AMAZÔNICA CÓDIGO DA ENTIDADE: 01155000/17280000 ESTAÇÃO: CACHOEIRÃO CÓDIGO DA ANEEL: - RIO: TELES PIRES DATA: 08/03/2013 EQUIPE TÉCNICA: JONATAN / ELBER

    Medição de vazão no Rio Teles Pires, Balsa de Areia. Medição de vazão, da ME para MD do Rio Teles Pires.

    Amostrador de Sedimentos em Suspensão, AMS-8 Amostrador de Sedimentos de Fundo, USBM-54.

    Amostrador de Sedimentos em Arraste, Helley - Smith. Amostra de Sedimentos em Arraste coletada.

  • Instalação, Operação e Manutenção das Estações Hidrométricas e Hidrossedimentológicas da UHE Colíder - 1° Relatório Trimestral Hidrossedimentológico 22

    3.2 UHE COLÍDER - JUSANTE

    3.2.1 MEDIÇÃO DE DESCARGA LÍQUIDA

  • Instalação, Operação e Manutenção das Estações Hidrométricas e Hidrossedimentológicas da UHE Colíder - 1° Relatório Trimestral Hidrossedimentológico 23

    3.2.2 FICHA DE COLETA DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE DE S EDIMENTOS

    BACIA: Rio Amazonas CÓDIGO DA ENTIDADE: -

    ESTAÇÃO: UHE Colíder Jusante CÓDIGO ANA: -

    RIO: Teles Pires DATA: 12.03.2013 HORA: 12:00 h

    COTA: 11,40 m LARGURA DO RIO: 228 m TEMPERATURA DA ÁGUA: 29,2° C CONDIÇÕES DA ÁGUA: Turbidez Baixa

    TEMPERATURA DO AR: 33º C CONDIÇÕES DO TEMPO: Bom EQUIPE TÉCNICA: Jonatan / Elber

    AMOSTRAGEM DE SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO

    MÉTODO DE AMOSTRAGEM: IIL AMOSTRADOR: Saca AMS-8 DIÂMETRO DO BICO: 3/16"

    No VERTICAL PROFUNDIDADE

    TOTAL (m)

    DISTÂNCIA DO PI

    (m)

    DURAÇÃO DA COLETA (s)

    1a AMOSTRAGEM 2a AMOSTRAGEM

    1 93 5,80 25,45 26" -

    2 124 4,74 50,47 21" -

    3 158 4,52 75,51 21" -

    4 183 5,21 100,12 23" -

    5 209 8,52 125,57 41" -

    6 234 9,62 150,41 43" -

    7 263 8,81 175,40 42" -

    8 290 6,22 200,19 28" -

    AMOSTRAGEM DE SEDIMENTOS DE FUNDO E EM ARRASTE

    MÉTODO DE AMOSTRAGEM: IIL AMOSTRADOR: USBM-54 / Helley - Smith

    No VERTICAL PROFUNDIDADE

    TOTAL (m)

    DISTÂNCIA DO PI (m) HORA INICIO HORA FINAL

    1 93 5,80 25,45 14:34 14:44

    3 158 4,52 75,51 - -

    5 209 8,52 125,57 - -

    7 263 8,81 175,40 14:54 14:54

    OBS: Não foi possível coletar material de fundo, pois o Rio apresenta leito rochoso. Não foi possível coletar material de arraste nas verticais 158 e 209 devido a forte correnteza.

  • Instalação, Operação e Manutenção das Estações Hidrométricas e Hidrossedimentológicas da UHE Colíder - 1° Relatório Trimestral Hidrossedimentológico 24

    3.2.3 LAUDO DE ANÁLISE DE SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO

  • Instalação, Operação e Manutenção das Estações Hidrométricas e Hidrossedimentológicas da UHE Colíder - 1° Relatório Trimestral Hidrossedimentológico 25

    3.2.4 LAUDO DE ANÁLISE DE SEDIMENTOS EM ARRASTE

  • Instalação, Operação e Manutenção das Estações Hidrométricas e Hidrossedimentológicas da UHE Colíder - 1° Relatório Trimestral Hidrossedimentológico 26

    3.2.5 DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

    BACIA: AMAZÔNICA CÓDIGO DA ENTIDADE: - ESTAÇÃO: UHE COLÍDER - JUSANTE CÓDIGO DA ANEEL: - RIO: TELES PIRES DATA: 12/03/2013 EQUIPE TÉCNICA: JONATAN / ELBER

    Amostrador de Sedimentos em Suspensão, AMS-8 Amostrador de Sedimentos de Fundo, USBM-54.

    Vista de montante da Seção de Medição. Amostrador de Sedimentos em Arraste, Helley - Smith.

    Amostrador de Sedimentos em Arraste, Helley - Smith. Turbidímetro Digital