projeto básico de ete
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Projeto de uma ETE municipalTRANSCRIPT
PROJETO DA ETE
Antonio Carlos Sacilotto
Eng. Civil – CREA 0600.28575.1
FEVEREIRO/2010
PREFEITURA DE AMÉRICO BRASILIENSE
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ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
AMÉRICO BRASILIENSE
PROJETO
Revisão 4
Fevereiro / 2010
PREFEITURA MUNICIPAL DE AMÉRICO BRASILIENSE Av. Eugênio Voltarel, 25 – Centro - Cep 14820-000
Américo Brasiliense – SP Fone/Fax: (16) 3393-9600
Antonio Carlos Sacilotto Eng. Civil – CREA 0600.28575.1
PREFEITURA DE AMÉRICO BRASILIENSE
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SUMÁRIO
1 JUSTIFICATIVA À ALTERAÇÃO DO PROJETO .........................................................................3 1.1 Concepção do sistema de afastamento e tratamento.............................................................4 1.2 Características da área para a implantação da ETE...............................................................7
1.2.1 Topografia.....................................................................................................................7 1.2.2 Características geológico-geotécnicas...........................................................................7
1.3 Custo operacional..................................................................................................................8 1.3.1 Alternativa em UASB seguido por lodos ativados ........................................................10 1.3.2 Alternativa existente em Lagoas de Estabilização........................................................13
2 REVISÃO DO ESTUDO DE AUTODEPURAÇÃO......................................................................18 2.1 População e bacias de esgotamento sanitário .....................................................................18 2.2 Disposição final dos esgotos tratados ..................................................................................20
2.2.1 Grau de tratamento dos esgotos tratados....................................................................21 2.2.2 Verificação do atendimento aos padrões de qualidade ................................................21
3 CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO......................................................................24 3.1 Descrição do fluxograma para a ETE...................................................................................24 3.2 Especificações básicas da ETE ...........................................................................................24
3.2.1 Tratamento preliminar .................................................................................................25 3.2.2 Estação elevatória de esgoto bruto..............................................................................25 3.2.3 Sistema de alimentação do reator ...............................................................................26 3.2.4 Tanque de segurança .................................................................................................26 3.2.5 Reator misto anaeróbio / aeróbio vertical.....................................................................26 3.2.6 Sistema de aeração ....................................................................................................28 3.2.7 Gerenciamento dos resíduos sólidos...........................................................................28 3.2.8 Cloração .....................................................................................................................30
3.3 Gerador de emergência.......................................................................................................31 3.4 Remoção de nutrientes em etapa futura ..............................................................................31 3.5 Plano de monitoramento......................................................................................................32
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................36 ANEXO I – MEMORIAL DE CÁLCULO – DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA................................37 ANEXO II – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS EQUIPAMENTOS INTERNOS DO REATOR ......52 ANEXO III – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS EQUIPAMENTOS DE PROCESSO EXTERNOS........................................................................................................................................................56 ANEXO IV – LISTA DE TUBULAÇÕES E ACESSÓRIOS DE PROCESSO......................................79 ANEXO V – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS TUBULAÇÕES E ACESSÓRIOS........................80 ANEXO VI – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS OBRAS CIVIS....................................................90 ANEXO VII – PLANILHA ORÇAMENTÁRIA ...................................................................................104 ANEXO VIII – CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO...................................................................105 ANEXO IX – RELATÓRIO DE SONDAGENS DE RECONHECIMENTO DO SUBSOLO.................106
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1 JUSTIFICATIVA À ALTERAÇÃO DO PROJETO
O município de Américo Brasiliense possui projeto de ETE na concepção de sistema de lagoas de estabilização seguida de desinfecção por cloração, elaborado pela empresa INTERPLAN – Consultoria e Projetos S.A. Este projeto foi elaborado com recursos do programa estadual “Água Limpa”, do Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE, por meio do Contrato 2006/12/00127.2.
O DAE de Américo Brasiliense tem intenção de adotar tecnologia mais avançada para o tratamento de esgotos pelas seguintes razões, não se limitando a elas:
1. A concepção do sistema por lagoas de estabilização possui pendências de ordem técnica que impediram a emissão das Licenças Ambientais pela CETESB. A adequação do projeto a estas pendências deverão aumentar significativamente o seu custo de implantação.
2. Nesta concepção será necessária a realização do recalque de esgoto a 31,98 m de desnível geométrico, envolvendo alto consumo de energia elétrica, o que não é compatível com a alternativa de tratamento do esgoto por meio de lagoas de estabilização, onde se preconiza a ausência do consumo de energia elétrica.
3. A nova concepção evita recalque do esgoto a elevada altura e utiliza tecnologia com desempenho ambiental superior ao do sistema por lagoas de estabilização. No projeto por lagoas ocorre emissão de gás metano para a atmosfera, além da emissão de altas concentrações de cianobactérias no efluente final, vindo a comprometer gravemente a qualidade das águas do corpo receptor.
4. O custo de implantação desta nova concepção é da mesma ordem de grandeza do custo da alternativa por lagoas de estabilização, ao se considerar a adequação necessária para garantir maior eficiência, a alternativa para desaguamento do lodo e limpeza das lagoas, e a alteração no sistema de afastamento, por meio da eliminação da necessidade de se recalcar os esgotos a altos desníveis.
5. A nova planta de tratamento ficará confinada a uma área muito menor e não gera odores desagradáveis, facilitando sua eventual ampliação, por causar menor impacto paisagístico e incômodo à vizinhança.
6. A execução das lagoas está sujeita a maiores riscos de aumento do custo de implantação, em função do subsolo da área de implantação, da qualidade das jazidas de solo para execução dos diques das lagoas e principalmente em função de medidas para garantir a impermeabilização.
7. O novo projeto para o tratamento do esgoto envolve reator que não utiliza equipamentos móveis internos e requer apenas um conjunto mínimo de equipamentos eletromecânicos externos, correspondentes a peneira rotativa, sopradores de ar, conjuntos motor-bomba de alimentação do reator e centrífuga, o que vem a justificar seu baixo custo de operação e manutenção da ETE.
Por estas razões, o DAE de Américo Brasiliense entende que do ponto de vista sanitário e operacional, é vantajoso a implantação de ETE que processa o tratamento dos esgotos com maior eficiência e melhor tecnologia. Apresentamos a seguir um detalhamento das justificativas apresentadas.
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1.1 Concepção do sistema de afastamento e tratamento
De acordo com a análise do projeto realizada pela Cetesb, para fins de emissão das Licenças Prévia e de Instalação, documentada por meio de mensagem de telefax transmitida em 3/6/2008, o projeto possui as seguintes pendências:
a) A ETE projetada não será capaz de propiciar efluente com características que permitam o atendimento aos padrões de qualidade no corpo receptor de classe 2, tendo em vista a relação entre a vazão média de esgoto, de 59 l/s, e a vazão Q7,10 do Córrego Ponte Alta, de 53 l/s.
Além disso, não há dispositivo para a geração de efluente com concentração de oxigênio dissolvido igual a 5 mg/l, tal como consta no item “4. Verificação das condições de mistura”, em que é apresentado o valor de 19 mg DBO/l, o que pode ser atribuído apenas à parcela solúvel da DBO. Estimamos para 18º C, DBOsolúvel de 23 mg/l e DBOtotal de 45 mg/l.
b) Nas lagoas anaeróbias verificamos taxa de aplicação superior a 2000 kg DBO/ha.dia, agravando a possibilidade de emissão de odor.
c) Estando prevista a variação de vazão devida ao funcionamento de uma ou duas bombas para o recalque do esgoto até a ETE, deverá se prever degrau “Z” a montante da calha Parshall.
De uma forma geral o sistema de tratamento não atende aos padrões de qualidade previstos no artigo 11 do Decreto Estadual nº 8468/76 e da Resolução Conama 357/2005.
Além destes aspectos, temos a acrescentar que:
I. Devido à alta declividade do terreno, será necessário fazer o recalque do esgoto de forma a vencer desnível geométrico de 31,98 m, o que exige 2 conjuntos motor-bomba com potência de 111,41 cv cada, além da necessidade de equipamentos específicos para transientes hidráulicos.
II. Entendemos que não é possível atender aos condicionantes legais sem alterar a concepção do sistema de afastamento e tratamento. O uso de lagoas de maturação para aumentar a eficiência da ETE demandaria aproximadamente o dobro da área atualmente disponível.
A concepção do sistema projetado é apresentada na figura 1 a seguir. De forma a atender aos condicionantes legais e técnicos, propomos a alteração da concepção do sistema de tratamento, cujo fluxograma é apresentado na figura 2. De acordo com esta concepção, o esgoto tratado terá as seguintes características:
Demanda bioquímica de oxigênio: 30 mg/l
Oxigênio dissolvido: 6 mg/l
Nitrogênio amoniacal: 5 mg/l
Nitrogênio nitrato: 25 mg/l
Coliformes termotolerantes: 1000 NMP/100 ml
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A concepção proposta para a ETE de Américo Brasiliense poderá garantir o atendimento aos padrões de emissão e de qualidade vigentes (artigos 11 e 18 do Regulamento da Lei nº 997/76, aprovado pelo Decreto Estadual nº 8468/76, e artigos 15 e 34 da Resolução Conama nº 357/2005), com exceção dos parâmetros fósforo total e nitrato. O atendimento a estes parâmetros poderá ser feito em etapa futura onde serão estudadas as seguintes alternativas:
Tratamento avançado com desnitrificação e remoção de fósforo;
Prolongamento do emissário final de esgoto tratado até ponto com maior vazão de diluição do corpo receptor;
Redução da vazão de lançamento por meio de reuso de parcela do esgoto tratado.
Figura 1: Fluxograma do projeto existente do sistema de afastamento e tratamento de
esgoto de Américo Brasiliense.
Cabe ressaltar em relação aos resíduos sólidos que no sistema por lagoas esta questão é postergada a uma etapa futura e a nova proposta já contempla esta solução em início de plano.
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Figura 2: Fluxograma do projeto alternativo para o sistema de afastamento e tratamento
de esgoto de Américo Brasiliense.
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1.2 Características da área para a implantação da ETE
1.2.1 Topografia
A área para implantação da ETE possui declividade média de 10%, o que não é adequada à implantação de sistema de tratamento por lagoas de estabilização pelas seguintes razões:
I. Aumento do volume de serviços de terraplenagem;
II. Baixo aproveitamento do terreno;
III. Necessidade de recalque dos esgotos pela a estação elevatória, conforme discutido no item 1.
1.2.2 Características geológico-geotécnicas
O subsolo da área para a implantação das lagoas possui uma camada de argila silto-arenosa mole, com SPT na faixa de 4 a 7, em média, e espessura de 1,8 a 5,45 m, seguida por material impenetrável, que deverá implicar em alto custo com escavação.
Não foi conduzido um estudo conclusivo de avaliação das jazidas para execução dos aterros compactados e impermeabilização das lagoas. Visando garantir a impermeabilização, às lagoas deverão possuir uma camada de solo argiloso compactado com espessura mínima de 40 cm e coeficiente de permeabilidade mínimo de 10-6cm/s. Caso não haja solo argiloso capaz de garantir o atendimento a estes critérios, o projeto deverá recorrer a uma solução complementar, tal como o uso de mantas plásticas.
Além disto, não foi conduzida uma análise de estabilidade geotécnica dos taludes e diques das lagoas quanto à ruptura mecânica e recalque por adensamento.
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1.3 Custo operacional
O custo operacional da planta de tratamento de esgotos por processo UASB seguido por lodos ativados, com remoção de DBO5,20 de 90%, desinfecção e desaguamento do lodo, conforme fluxograma apresentado na figura 2, corresponde a R$ 0,171 / m3 de esgoto. Já o custo operacional de uma planta para tratamento por meio de lagoas de estabilização (lagoa anaeróbia seguida por lagoa facultativa), conforme fluxograma da figura 1, corresponde a R$ 0,139 / m3 de esgoto.
As cargas hidráulicas e orgânicas médias consideradas nesta análise comparativa de custos operacionais correspondem à:
Carga orgânica afluente: 2.524 kg DBO5,20/dia (75.720 kg DBO5,20/mês)
Carga hidráulica afluente: 7.659 m3/dia (229.770 m3/mês)
O quadro a seguir apresenta um resumo dos custos operacionais considerados para ambas as alternativas.
INDICADORES DE CUSTOS DIRETOS UASB + lodos ativados
R$/MÊS
Lagoas de estabilização
R$/MÊS
A CUSTO MENSAL COM ENERGIA ELÉTRICA - PROCESSO 15.048,00 12.031,20
B CUSTO MENSAL COM GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 7.191,32 6.562,62
C CUSTO MENSAL COM MANUTENÇÃO E DEPRECIAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO 2.420,83 666,67
D CUSTO MENSAL COM RECURSOS HUMANOS 6.720,00 6.720,00
E CUSTO MENSAL COM INSUMOS DE PROCESSO 7.820,45 6.004,45
SOMA SOMA
TOTAL (R$/MÊS) 39.200,60 31.984,94
O quadro a seguir apresenta um resumo dos custos operacionais considerados para ambas as alternativas.
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INDICADORES DE CUSTOS DIRETOS UASB + lodos ativados Lagoas de estabilização
A CUSTO MENSAL COM ENERGIA ELÉTRICA - PROCESSO
Economia no consumo de energia elétrica devido ao emprego de processo anaeróbio previamente ao aeróbio
Significativo consumo na estação elevatória, para fins de recalque ao início do tratamento. A estação elevatória fará uso de bombas submersíveis com potência de 111,4 cv por conjunto.
B CUSTO MENSAL COM GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
Necessita equipamentos para desaguamento do lodo já em início de plano.
Os equipamentos para desaguamento do lodo podem ser postergados para etapa futura. Entretanto, necessitam equipamentos e operação adicional para limpeza das lagoas.
C CUSTO MENSAL COM MANUTENÇÃO E DEPRECIAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO
Possui quantidade maior de equipamentos, necessários para garantir o tratamento do esgoto com maior eficiência.
Os principais equipamentos eletromecânicos correspondem aos conjuntos motor-bomba submersíveis.
D CUSTO MENSAL COM RECURSOS HUMANOS
Requer quantidade mínima de recursos humanos. Custos de mão de obra para manutenção de equipamentos eletromecânicos foram considerados no item C.
Demanda mão de obra para a manutenção da planta de tratamento (realização de capinas, limpeza de acessos e drenagem superficial, remoção de escuma, etc), em função da grande extensão de área ocupada.
E CUSTO MENSAL COM INSUMOS DE PROCESSO Não há diferenças significativas, dado que a parcela de maior incidência de custos corresponde ao consumo de solução de hipoclorito de sódio, o qual é proporcional à vazão de esgotos.
Apresentamos a seguir o detalhamento da base de cálculo envolvida nesta análise, visando esclarecer as diferenças entre as duas concepções de sistema de afastamento e tratamento dos esgotos para Américo Brasiliense.
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1.3.1 Alternativa em UASB seguido por lodos ativados
O quadro a seguir apresenta um resumo dos custos operacionais, bem como a participação de cada item dentro do total.
INDICADORES DE CUSTOS DIRETOS R$/MÊS % DO TOTAL
A CUSTO MENSAL COM ENERGIA ELÉTRICA - PROCESSO 15.048,00 38,4%
B CUSTO MENSAL COM GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 7.191,32 18,3%
C CUSTO MENSAL COM MANUTENÇÃO E DEPRECIAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO
2.420,83 6,2%
D CUSTO MENSAL COM RECURSOS HUMANOS 6.720,00 17,1%
E CUSTO MENSAL COM INSUMOS DE PROCESSO 7.820,45 19,9%
SOMA SOMA
TOTAL (R$/MÊS) 39.200,60 100%
Apresentamos a seguir o detalhamento dos custos dos principais itens previstos nesta análise.
A) Detalhamento do custo mensal com energia elétrica no processo:
No detalhamento deste custo foi considerado o valor de 150 R$/MW consumido, incluindo impostos.
QT. EM
OPERAÇÃO POTÊNCIA
CONS. (KWH) HORAS/ DIA CONSUMO DE
ENERGIA
EQUIPAMENTOS A B C A x B x C
1 CJTOS MOTOR-BOMBA EEE1 2 18,5 16 592
2 CJTOS MOTOR-BOMBA EEE2 2 15 24 720
3 PENEIRA ROTATIVA 1 0,5 24 12
4 SOPRADORES 2 40 24 1.920
5 CENTRÍFUGA - LODO 1 12,5 8 100
SOMA
TOTAL (KWH/DIA) 3.344
SOMA x 30 / 1000
TOTAL (MWH/MÊS) 100,32
CUSTO TOTAL COM ENERGIA ELÉTRICA (R$/MÊS): 15.048,00
B) Detalhamento do custo mensal com gerenciamento de resíduos sólidos:
Este custo leva em consideração somente o transporte e a disposição final dos resíduos sólidos gerados na ETE.
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Resíduos sólidos do tratamento preliminar:
FONTES VAZÃO (m3/MÊS) ÍNDICE DE PRODUÇÃO DE
RESÍDUOS (L/1.000 m3) QT. DE RESÍDUOS
(m3/MÊS)
A B A x B / 1.000.000
1 RESÍDUOS DO GRADEAMENTO 229.770 10 2,30
2 RESÍDUOS DO PENEIRAMENTO 229.770 25 5,74
3 RESÍDUOS DA DESARENAÇÃO 229.770 20 4,59
SOMA
TOTAL DE RESÍDUOS - TRATAMENTO PRELIMINAR (M3) 12,63
Lodo biológico excedente:
CARGA ORGÂNICA
(KG DBO/MÊS)
COEFICIENTE DE PRODUÇÃO DE
LODO (KG SST/KG DBOREMOVIDA)
EFICIÊNCIA NA DEGRADAÇÃO
QT. DE RESÍDUOS (KG
SST/MÊS)
FONTES: C D E C x D x E
1 ESTÁGIO ANAERÓBIO 75.720 0,2 70% 10.601
2 ESTÁGIO AERÓBIO 22.716 0,6 80% 10.904
vazão de esgotos
(m3/mês) XE (kg SST/m3)
QT. DE RESÍDUOS (KG
SST/MÊS)
F G F x G
3 SÓLIDOS NO EFLUENTE FINAL (a descontar) 229.770 0,02 ( - ) 4.595
SOMA
TOTAL DE RESÍDUOS - LODO BIOLÓGICO (KG SST) 16.910
SOMA / 200
KG/T
TOTAL DE RESÍDUOS - LODO BIOLÓGICO (T DE LODO DESAGUADO/MÊS) 84,55
Custo com transporte e disposição final de resíduos sólidos:
SERVIÇOS: QT. TOTAL DE
RESÍDUOS (T SST) CUSTO UNITÁRIO
(R$/m3) CUSTO MENSAL
H I H x I
1 TRANSPORTE DE RESÍDUOS (DMT = 10 KM) 97,18 14,00 1.360,52
2 DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERRO SANITÁRIO 97,18 60,00 5.830,80
SOMA
CUSTO TOTAL COM GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS (R$/MÊS): 7.191,32
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C) Detalhamento do custo mensal com a manutenção e depreciação de equipamentos de processo:
Este item leva em consideração tanto a manutenção preventiva quanto a corretiva dos equipamentos eletromecânicos. Seu índice procura ponderar também a vida útil dos equipamentos.
QT. EM
OPERAÇÃO CUSTO DE AQUISIÇÃO
ÍNDICE DE CUSTO DE MANUTENÇÃO
(% AO ANO)
CUSTO ANUAL COM
MANUTENÇÃO (R$)
EQUIPAMENTOS A B C A x B x C
1 CJTOS MOTOR-BOMBA EEE1 2 23.500,00 5,0% 2.350,00
2 CJTOS MOTOR-BOMBA EEE2 2 22.500,00 5,0% 2.250,00
3 PENEIRA ROTATIVA 1 90.000,00 2,5% 2.250,00
4 SOPRADORES 2 32.000,00 5,0% 3.200,00
5 CENTRÍFUGA – LODO* 1 190.000,00 10% 19.000,00
SOMA
TOTAL (ANO) 29.050,00
SOMA / 12
TOTAL (MÊS) 2.420,83
*Inclui periféricos (bomba de lodo, misturadores e dosador de polieletrólito).
D) Detalhamento do custo mensal com recursos humanos (não inclui serviços especializados):
MÃO-DE-OBRA OPERACIONAL QT. EM
OPERAÇÃO HORAS/DIA R$/H* CUSTO MENSAL -
RH
A B C A x B x C x 30
1 AJUDANTE GERAL 2 8 6,00 2.880,00
2 VIGIA NOTURNO 1 8 6,00 1.440,00
3 TÉCNICO NÍVEL MÉDIO – OPERADOR ETE 1 8 10,00 2.400,00
* INCLUI TODOS OS ENGARGOS SOCIAIS, SALARIAIS, EPI E BENEFÍCIOS
SOMA
TOTAL: 6.720,00
E) Detalhamento do custo mensal com insumos de processo:
Neste custo estão computados os insumos para realização da desinfecção dos esgotos tratados e o desaguamento do lodo.
CONSUMO DE POLIELETRÓLITO )kg) QT. LODO
Kg SST DOSAGEM DE
POLIELETRÓLITO EXTRATO SECO EMULSÃO A 30%
INSUMOS A B C = A x B C / 0,30
1 POLIELETRÓLITO 16.910 0,004 kg/kgSST 67,64 225,5
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CONSUMO DE CLORO
VOLUME DE ESGOTO (m3)
DOSAGEM DE CLORO (g/m3) CLORO KG/MÊS
EMULSÃO A 12% KG/MÊS
INSUMOS A B C = A x B / 1.000 C / 0,12
2 SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO DE SÓDIO 229.770 4 919,1 7.659
QT. VALOR UNITÁRIO CUSTO MENSAL (R$)
CUSTO COM INSUMOS A B A x B
1 POLIELETRÓLITO (kg) 225,5 R$ 16,00/kg 3.608,00
2 SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO DE SÓDIO (KG) 7.659 R$ 0,55/kg 4.212,45
SOMA
TOTAL (R$/MÊS) 7.820,45
1.3.2 Alternativa existente em Lagoas de Estabilização
O quadro a seguir apresenta um resumo dos custos operacionais, bem como a participação de cada item dentro do total.
INDICADORES DE CUSTOS DIRETOS R$/MÊS % DO TOTAL
A CUSTO MENSAL COM ENERGIA ELÉTRICA - PROCESSO 12.031,20 37,6%
B CUSTO MENSAL COM GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 6.562,62 20,5%
C CUSTO MENSAL COM MANUTENÇÃO E DEPRECIAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO
666,67 2,1%
D CUSTO MENSAL COM RECURSOS HUMANOS 6.720,00 21,0%
E CUSTO MENSAL COM INSUMOS DE PROCESSO 6.004,45 18,8%
SOMA SOMA
TOTAL (R$/MÊS) 31.984,94 100%
Apresentamos a seguir o detalhamento dos custos dos principais itens previstos nesta análise.
A) Detalhamento do custo mensal com energia elétrica no processo:
No detalhamento deste custo foi considerado o valor de 150 R$/MW consumido, incluindo impostos.
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QT. EM
OPERAÇÃO POTÊNCIA
CONS. (KWH) HORAS/ DIA CONSUMO DE
ENERGIA
EQUIPAMENTOS A B C A x B x C
1 CJTOS MOTOR-BOMBA EEE1 2 83,55 16 2.673,6
SOMA x 30 / 1000
TOTAL (MWH/MÊS) 80,2
CUSTO TOTAL COM ENERGIA ELÉTRICA (R$/MÊS): 12.031,20
B) Detalhamento do custo mensal com gerenciamento de resíduos sólidos:
Este custo leva em consideração somente o transporte e a disposição final dos resíduos sólidos gerados na ETE.
Resíduos sólidos do tratamento preliminar:
FONTES VAZÃO (m3/MÊS) ÍNDICE DE PRODUÇÃO DE
RESÍDUOS (L/1.000 m3) QT. DE RESÍDUOS
(m3/MÊS)
A B A x B / 1.000.000
1 RESÍDUOS DO GRADEAMENTO - EEE 229.770 10 2,30
2 RESÍDUOS DO GRADEAMENTO - ETE 229.770 25 5,74
3 RESÍDUOS DA DESARENAÇÃO - ETE 229.770 20 4,59
SOMA
TOTAL DE RESÍDUOS - TRATAMENTO PRELIMINAR (M3) 12,63
Lodo biológico excedente:
Nesta concepção, o lodo excedente gerado no processo é produzido na ocasião das limpezas das lagoas. Nesta análise foi considerado o uso de menores índices de produção de lodo, devido ao maior tempo de detenção, que favorece uma maior mineralização do lodo sedimentado.
O custo foi computado como média mensal, para fins de homogeneização da análise comparativa de custos, apesar de termos conhecimento de que a limpeza das lagoas ocorre em eventos ocasionais.
CARGA ORGÂNICA
(KG DBO/MÊS)
COEFICIENTE DE PRODUÇÃO DE
LODO (KG SST/KG DBOREMOVIDA)
EFICIÊNCIA NA DEGRADAÇÃO
QT. DE RESÍDUOS (KG
SST/MÊS)
FONTES: C D E C x D x E
1 LAGOA ANAERÓBIA 75.720 0,15 60% 6.814,80
2 LAGOA AERÓBIA 30.288 0,40 70% 8.480,64
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vazão de esgotos
(m3/mês) XE (kg SST/m3)
QT. DE RESÍDUOS (KG
SST/MÊS)
F G F x G
3 SÓLIDOS NO EFLUENTE FINAL (a descontar) 229.770 0,03 ( - ) 6.893
SOMA
TOTAL DE RESÍDUOS - LODO BIOLÓGICO (KG SST) 8.402
SOMA / 200
KG/T
TOTAL DE RESÍDUOS - LODO BIOLÓGICO (T DE LODO DESAGUADO/MÊS) 42
Custo com transporte e disposição final de resíduos sólidos:
SERVIÇOS: QT. TOTAL DE
RESÍDUOS (T SST) CUSTO UNITÁRIO
(R$/m3) CUSTO MENSAL
H I H x I
1 TRANSPORTE DE RESÍDUOS (DMT = 10 KM) 54,63 14,00 764,82
2 DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERRO SANITÁRIO 54,63 60,00 3.277,80
3 OPERAÇÃO DE LIMPEZA DAS LAGOAS E DESAGUAMENTO DO LODO 42,00 60,00 2.520,00
SOMA
CUSTO TOTAL COM GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS (R$/MÊS): 6.562,62
C) Detalhamento do custo mensal com a manutenção e depreciação de equipamentos de processo:
Na estação elevatória final serão utilizados conjuntos motor-bomba submersível, com menor vida útil, não superior a 3 anos, que foi contabilizada nesta análise por meio de um maior índice de manutenção.
QT. EM
OPERAÇÃO CUSTO DE AQUISIÇÃO
ÍNDICE DE CUSTO DE MANUTENÇÃO
(% AO ANO)
CUSTO ANUAL COM
MANUTENÇÃO (R$)
EQUIPAMENTOS A B C A x B x C
1 CJTOS MOTOR-BOMBA EEE1 2 20.000,00 20,0% 8.000,00
TOTAL (ANO) 8.000,00
SOMA / 12
TOTAL (MÊS) 666,67
D) Detalhamento do custo mensal com recursos humanos (não inclui serviços especializados):
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O sistema de lagoas de estabilização requer mão-de-obra para a realização dos seguintes serviços principais:
Roçada e capina dos taludes de corte e aterro;
Limpeza das grades;
Manutenção dos acessos;
Limpeza das canaletas de drenagem superficial;
Remoção de escuma acumulada nas lagoas (agravada devido à ausência de peneiramento do esgoto)
Adicionalmente recomenda-se manter profissional de nível médio especializado em processo de tratamento, para acompanhamento e garantia mínima da eficiência da ETE.
MÃO-DE-OBRA OPERACIONAL QT. EM
OPERAÇÃO HORAS/DIA R$/H* CUSTO MENSAL -
RH
A B C A x B x C x 30
1 AJUDANTE GERAL - ETE 2 8 6,00 2.880,00
2 AJUDANTE GERAL – EEE 1 8 6,00 1.440,00
3 TÉCNICO NÍVEL MÉDIO – OPERADOR ETE 1 8 10,00 2.400,00
* INCLUI TODOS OS ENGARGOS SOCIAIS, SALARIAIS, EPI E BENEFÍCIOS
SOMA
TOTAL: 6.720,00
E) Detalhamento do custo mensal com insumos de processo:
Neste custo estão computados os insumos para realização da desinfecção dos esgotos tratados e o desaguamento do lodo.
CONSUMO DE POLIELETRÓLITO (kg) QT. LODO
Kg SST DOSAGEM DE
POLIELETRÓLITO EXTRATO SECO EMULSÃO A 30%
INSUMOS A B C = A x B C / 0,30
1 POLIELETRÓLITO 8.402 0,004 kg/kgSST 33,6 112
CONSUMO DE CLORO
VOLUME DE ESGOTO (m3)
DOSAGEM DE CLORO (g/m3) CLORO KG/MÊS
EMULSÃO A 12% KG/MÊS
INSUMOS A B C = A x B / 1.000 C / 0,12
2 SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO DE SÓDIO 229.770 4 919,1 7.659
QT. VALOR UNITÁRIO CUSTO MENSAL (R$)
CUSTO COM INSUMOS A B A x B
1 POLIELETRÓLITO (kg) 112 R$ 16,00/kg 1.792,00
2 SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO DE SÓDIO (KG) 7.659 R$ 0,55/kg 4.212,45
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SOMA
TOTAL (R$/MÊS) 6.004,45
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2 REVISÃO DO ESTUDO DE AUTODEPURAÇÃO
2.1 População e bacias de esgotamento sanitário
O município de Américo Brasiliense apresentou população total residente de 31.005 habitantes segundo a contagem da população realizada pelo IBGE para o ano de 2007. Apresentamos a seguir uma nova projeção do crescimento da população total do município de Américo Brasiliense, levando em consideração dados atualizados do IBGE.
Tabela 1: Dados censitários do IBGE.
Ano População Urbana
Nº de habitantes
População total
Nº de habitantes
1.960 1.150 4.123
1.970 3.858 5.930
1.980 9.769 11.869
1.991 18.215 20.067
2.000 27.653 28.293
A projeção do crescimento da população total do município de Américo Brasiliense foi realizada segundo o modelo matemático da curva logística, calibrado e apresentado a seguir:
)1970(067,0686,1)( 1 t
saturaçãot e
PP
Onde
P(t): Função de crescimento da população em nº de habitantes
t: Tempo em anos.
Psaturação: População de saturação, estimada em 44.981 habitantes
A malha urbana está inserida na bacia do Córrego da Ponte Alta. Uma pequena porção está localizada na bacia do Ribeirão do Cruzeiro.
Efluentes líquidos industriais
A ETE poderá receber contribuição de efluentes líquidos industriais, os quais deverão ser lançados na rede coletora respeitando-se as condições previstas no Artigo 19-A da Lei Estadual 997/76, regulamentada pelo Decreto Estadual 8468/76. Caberá à fonte geradora dos efluentes líquidos industriais a realização do tratamento para condicionamento previamente ao lançamento na rede, em grau que atenda à Legislação vigente. O DAE poderá exigir a qualquer instante a aplicação de valores mais restritivos para as concentrações de elementos e substâncias presentes nos efluentes líquidos industriais, que possam prejudicar o funcionamento do sistema.
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Figura 3: Projeção da população total do município de Américo Brasiliense – SP, segundo o modelo da curva logística.
Tabela 2: Estimativa da população total de Américo Brasiliense segundo o modelo da curva logística.
Ano Nº de habitantes Ano Nº de habitantes
2.009 32.264 2.020 37.849
2.010 32.867 2.021 38.243
2.011 33.452 2.022 38.618
2.012 34.017 2.023 38.976
2.013 34.564 2.024 39.317
2.014 35.092 2.025 39.641
2.015 35.599 2.026 39.949
2.016 36.088 2.027 40.241
2.017 36.557 2.028 40.518
2.018 37.007 2.029 40.780
2.019 37.437 2.030 41.030
Verifica-se por meio dos dados da tabela 1 que a fração da população rural é pouco expressiva. Portanto, neste estudo, a população total será integralmente considerada no dimensionamento do sistema.
A estimativa das vazões, cargas e qualidade dos esgotos é apresentada na tabela 3 a seguir.
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Tabela 3: Estimativa de vazões, cargas e qualidade do esgoto bruto e tratado.
Parâmetros Unidades Ano 2.030
População de projeto: Nº de habitantes 41.030
Vazão média diária: l/s 85,4
Concentração de DBO – Esgoto bruto mg/l 330
Concentração de Nitrogênio Amoniacal – Esgoto bruto mg/l 48,8
Concentração de fósforo – Esgoto bruto mg/l 8,5
Concentração de coliformes fecais – Esgoto bruto NMP/100 ml 106
Concentração de DBO – Esgoto tratado mg/l 30
Concentração de Nitrogênio Amoniacal – Esgoto tratado mg/l 5
Concentração de fósforo – Esgoto tratado mg/l 4,0
Concentração de coliformes fecais – Esgoto tratado NMP/100 ml 103
Estes valores foram obtidos com base nas variáveis de consumo apresentadas na tabela 4.
Tabela 4: Variáveis de consumo
Parâmetros Valores
Consumo de água (l/habitante.dia) 200
Taxa de infiltração 0,1 l/km
Coeficiente de retorno -R 0,8
Carga orgânica - DBO (g/hab.dia) 54
Nitrogênio total - N-NTK (g/hab.dia) 8
Fósforo total – P (g/hab.dia) 1,4
2.2 Disposição final dos esgotos tratados
Os esgotos tratados serão lançados no Córrego da Ponte Alta, o qual é classificado perante o Decreto Estadual Nº 10.755 como águas doces classe 2.
O ponto de lançamento possui as coordenadas UTM correspondentes a N 7.597,6 km e E 798,3 km. A vazão mínima correspondente ao Q7,10 natural foi estimada a 53 L/s.
O trecho sujeito a maior impacto do Córrego da Ponte Alta tem extensão de 4,6 km mensurados a partir do ponto de lançamento até a confluência com o córrego da Fazenda Santa Isabel, onde ocorre significativo aumento da vazão de diluição.
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Figura 4: Diagrama unifilar do Córrego da Ponte Alta no trecho sob influência do
lançamento do esgoto tratado da ETE de Américo Brasiliense.
2.2.1 Grau de tratamento dos esgotos tratados
O grau de tratamento em uma primeira etapa corresponde ao nível secundário com desinfecção e pós-aeração previamente ao lançamento. O esgoto tratado se enquadrará nas seguintes características:
Demanda bioquímica de oxigênio: 30 mg/l (eficiência de 90% na remoção de DBO5,20)
Nitrogênio amoniacal: 5 mg/l
Oxigênio dissolvido: 6 mg/l
Coliformes termotolerantes: 1000 NMP/100 ml
A eficiência preconizada para a ETE poderá garantir o atendimento aos padrões de emissão preconizados no Artigo 34 da Resolução Conama 357/2005 e Artigo 18 da Lei Estadual 997/76, regulamentado pelo Decreto Estadual 8468/76.
2.2.2 Verificação do atendimento aos padrões de qualidade
Os padrões de qualidade dos parâmetros de interesse na avaliação da qualidade das águas do corpo receptor, para águas doces classe 2, correspondem, em atendimento ao Art. 15 da Resolução Conama 357/2005, ao seguinte:
Demanda bioquímica de oxigênio: ≤ 5,0 mg/L (DBO5,20)
Oxigênio dissolvido: ≥ 5,0 mg/L
Nitrogênio amoniacal: ≤ 3,7 mg/L
Nitrogênio nitrato: ≤ 10,0 mg/L
Fósforo total: ≤ 0,1 mg/L
Coliformes termotolerantes: ≤ 1.000 NMP/100 ml
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Demanda bioquímica de oxigênio (DBO5,20):
receptorcorpolançamentomédia
receptorcorporeceptorcorpolançamentolançamentomédia
QqxDBOQxDBOq
DBO_,
__20,5__20,5,20,5
)(
534,85)0,253304,85(
20,5
xx
DBO
DBO5,20 = 19,3 mg/L
O atendimento a este parâmetro será viabilizado pelo Art. 14 da Lei Estadual 997/76, regulamentado pelo Decreto Estadual 8468/76 e §1º do Art. 10 da Resolução CONAMA 357/2005.
Nitrogênio amoniacal:
receptorcorpolançamentomédia
receptorcorpoamoniacalreceptorcorpolançamentoamoniacallançamentomédiaamoniacal Qq
xNQxNqN
_,
____, )(
534,85)0,05354,85(
xxN amoniacal
Namoniacal_ = 3,1 mg/L
Nitrogênio nitrato:
receptorcorpolançamentomédia
receptorcorponitratoreceptorcorpolançamentonitratolançamentomédianitrato Qq
xNQxNqN
_,
____, )(
534,85)0,053304,85(
xx
N nitrato
Nnitrato = 18,5 mg/L
O atendimento a este parâmetro será postergado a uma etapa futura, onde esta alternativa será avaliada juntamente ao reuso do esgoto tratado.
Fósforo total:
O atendimento a este parâmetro será postergado a uma etapa futura, onde esta alternativa será avaliada juntamente ao reuso do esgoto tratado.
Coliformes termotolerantes:
receptorcorpolançamentomédia
receptorcorporeceptorcorpolançamentolançamentomédia
QqxCQxCq
C_,
__, )(
534,85)50053104,85( 3
xxC
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C = 8x102 NMP/100 ml
Oxigênio dissolvido:
Concentração de oxigênio dissolvido no ponto de lançamento, após a mistura:
receptorcorpolançamentomédia
receptorcorporeceptorcorpolançamentolançamentomédia
QqxODQxODq
OD_,
__, )(
534,85)5,7530,64,85(
xxOD
OD = 6,6 mg/L
Além desta verificação foi conduzido um estudo de autodepuração segundo o modelo de STREETER&PHELPS apresentado a seguir:
Na aplicação deste modelo foram consideradas as seguintes variáveis:
Velocidade média de escoamento: 0,2 m/s
Temperatura média: 18º C
Constante de reaeração a 20ºC (K'2, 20ºC): 0,60 d-1
Constante de reaeração corrigida (17ºC): 0,57 d-1
Constante de degradação a 20ºC (K'20ºC): 0,20 d-1
Constante de degradação corrigida (17ºC): 0,19 d-1
*Expressão para correção da constante de reaeração em função da temperatura:
K'2, = K'2, 20ºC 1,024-20
**Expressão para correção da constante de degradação em função da temperatura:
K' = K'20ºC1,035-20
O gráfico a seguir apresenta a curva de autodepuração no trecho do Córrego da Ponte Alta, no trecho sob influência do lançamento dos esgotos tratados da ETE.
'')('
2
''' 22
KKeDeeLKD
tKo
tKtKo
t
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Figura 5: Modelagem da autodepuração do Córrego da Ponte Alta em função do lançamento dos esgotos do município de Américo Brasiliense, tratados em nível secundário.
3 CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO
3.1 Descrição do fluxograma para a ETE
O sistema proposto é composto pelas seguintes unidades:
Para a fase líquida:
Peneiramento e desarenação;
Tratamento anaeróbio seguido por lodos ativados;
Cloração;
Pós-aeração.
Para a fase sólida:
Desaguamento mecanizado;
Disposição em aterro sanitário.
3.2 Especificações básicas da ETE
As vazões e cargas de esgoto a serem encaminhadas à ETE são apresentadas na tabela 5:
Tabela 5: Estimativa de vazões, cargas e qualidade dos esgotos a serem tratados.
Parâmetros Unidades 2.010 2.020 2.030
População de projeto: Nº de habitantes
32.867 37.849 41.030
Vazão média doméstica L/s 60,9 70,1 76,0
Vazão de infiltração L/s 7,5 8,7 9,4
Vazão média diária: L/s 68,4 78,8 85,4
m3/d 5.912 6.808 7.380
Vazão máxima horária L/s 117,1 134,9 146,2
m3/h 421,6 485,6 526,3
Vazão máxima aplicada no(s) reator(es): L/s 88,9 88,9 88,9
m3/d 7.680 7.680 7.680
Carga de DBO: kg/d 1.774,8 2.043,8 2.215,6
Carga de DQO: kg/d 3.105,9 3.576,7 3.877,3
Carga de NTK: kg/d 262,9 302,8 328,2
Carga de fósforo: kg/d 46,0 53,0 57,4
Concentração de DBO: mg/L 300 300 300
Concentração de DQO: mg/L 525 525 525
Concentração de Nitrogênio: mg/L 44,5 44,5 44,5
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Concentração de fósforo: mg/L 7,8 7,8 7,8
Concentração de coliformes fecais: NMP/100 ml 106 106 106
3.2.1 Tratamento preliminar
Peneiramento:
Modalidade: Mecanizado, com fluxo axial (ou interno)
Tambor rotativo
Abertura da malha: 1 mm
Quantidade de equipamentos: 1 unidade
Capacidade unitária: 530 m3/h (mínimo)
Desarenação:
Modalidade: canal de velocidade constante
Dimensões: 1,65 x 10 m (largura x comprimento)
Quantidade: 2 unidades
Taxa de aplicação hidráulica: LS = 750 m3/m2.d com uma caixa em operação
Medição de vazão à jusante do peneiramento:
Calha Parshall: garganta de 9”
3.2.2 Estação elevatória de esgoto bruto
Esta estação será do tipo convencional, com poço seco e conjunto motor-bomba re-autoescorvante de eixo horizontal.
Conjuntos motor bomba:
Modalidade: centrífuga re-autoescorvante de eixo horizontal
Quantidade: 3 conjuntos (2 em operação + 1 reserva)
Capacidade: 260 m3/h / altura manométrica de 13,5 m.c.a.
Modelo: Imbil E6 / 1.350 rpm / 25 cv (ou similar)
Poço de sucção:
Dimensões básicas: 2,0 x 4,8 x 1,5 m (largura x comprimento x altura útil)
Volume útil: 14,4 m3
Tubulações:
Diâmetro das tubulações: 250 mm – sucção
150 mm – barrilete
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250 mm – recalque
Material: AÇO INOX
3.2.3 Sistema de alimentação do reator
Esta estação será do tipo convencional, com poço seco e conjunto motor-bomba re-autoescorvante de eixo horizontal.
Conjuntos motor bomba:
Modalidade: centrífuga re-autoescorvante de eixo horizontal
Quantidade: 3 conjuntos (2 em operação + 1 reserva)
Capacidade: 160 m3/h / altura manométrica de 14,5 m.c.a.
1.150 rpm / 15 cv (ou similar)
Poço de sucção:
Dimensões básicas: 2,5 x 4,8 x 2,5 m (largura x comprimento x altura útil)
Volume útil: 30 m3
Tubulações:
Diâmetro das tubulações: 250 mm – sucção
250 mm – recalque
Material: AÇO INOX
3.2.4 Tanque de segurança
O tanque de segurança terá a função de ajudar a amortecer picos de vazão superiores à vazão de alimentação do reator. Sua implantação ficará postergada a uma etapa futura, dado que em início de plano seu uso não é requerido. O seu dimensionamento levará em consideração os dados do monitoramento da vazão afluente de esgotos. Apresentamos a seguir as especificações básicas para finalidade de previsão de área dentro do layout da ETE.
Dimensões básicas: 10,0 x 15,0 x 2,5 m (largura x comprimento x altura útil)
Volume útil: 375 m3
Tempo de detenção hidráulica: ≈ 1,82 horas
3.2.5 Reator misto anaeróbio / aeróbio vertical
A degradação da matéria orgânica será realizada em unidade compacta, contemplando o tratamento em nível secundário, com nitrificação simultânea, através de processo anaeróbio seguido por lodos ativados.
Quantidade de reatores: 2 reatores em etapa única
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Dimensões (1 reator): 7,5 x 26,5 x 8,8 m (largura x comprimento x altura total)
Neste projeto será utilizado reator misto anaeróbio/aeróbio vertical, cuja concepção é apresentada na figura 6.
Figura 6: Concepção do reator misto anaeróbio/aeróbio vertical: Sistema de distribuição (1), zona de digestão anaeróbia (2), barreira de separação do estágio anaeróbio e separador de sólidos/líquido/biogás (3), tanque de aeração com difusores de bolha fina (4), decantador secundário lamelar de alta taxa (5) e sistema de remoção de gás sulfídrico (6).
Reator anaeróbio:
A redução da carga de poluição será realizada, em primeira etapa, em reator anaeróbio com eficiência prevista de 70% na remoção da carga orgânica de DBO.
Dimensões aproximadas: 7,5 x 26,5 x 4,0 m (largura x compto. x altura)
Volume útil: 795 m3 /reator
1.590 m3 no total
Tempo de detenção hidráulica: 5 horas – média
Carga orgânica aplicada: 1.108 kg DBO/d.reator
2.216 kg DBO/d no total
Tanque de aeração:
O efluente do processo anaeróbio passará por tratamento complementar permitindo alcançar eficiência total de 90% na remoção da carga orgânica de DBO.
Dimensões aproximadas: 7,5 x 26,5 x 4,25 m (largura x comprim. x altura)
Volume útil: 700 m3/reator
1.400 m3 no total
(descontado o volume do decantador secundário embutido no tanque de aeração)
Tempo de detenção hidráulica: 4,4 horas - média
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Carga orgânica aplicada: 332,4 kg DBO5,20/dia.reator
664,8 kg DBO5,20/dia no total
Taxa de carregamento orgânico: 0,47 kg DBO5,20/m3.dia
Idade do lodo: 15 dias
Tratamento do biogás:
O biogás gerado no processo de tratamento anaeróbio passará por tratamento biológico por meio de scrubber integrado ao tanque de aeração. Este tratamento visa principalmente a oxidação de sulfetos e gás sulfídrico a enxofre elementar e sulfatos. O biogás, após este tratamento, será queimado em flare.
Produção estimada de biogás: 204 m3/dia.reator
408 m3/dia no total
Capacidade do flare: 20 m3/h
3.2.6 Sistema de aeração
Quantidade de ar:
Necessidade de oxigênio total: 983 kg O2/d.reator
1.966 kg O2/d no total
Volume de ar necessário: 1.384 Nm3/hora.reator
2.768 Nm3/hora no total
Sopradores:
Potência a ser instalada: 3 sopradores tipo roots
(2 em operação + 1 reserva)
Capacidade unitária: 1.400 Nm3/hora
Modelo do equipamento: Trilobular, motor de 50 cv,
com cabine acústica
3.2.7 Gerenciamento dos resíduos sólidos
Resíduos do tratamento preliminar:
a) Gradeamento:
O gradeamento será realizado na entrada da estação elevatória EEE1.
Índice de produção de resíduos: 10 l/1.000 m3 de esgoto
Produção de resíduos: 74 l/dia
Classificação do resíduo: resíduo não inerte classe 2 A
*De acordo com a norma NBR 10.004/2004.
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b) Peneiramento:
Os resíduos do peneiramento serão acondicionados em caçambas com capacidade mínima para 5 m3, localizadas abaixo da bandeja de descarte de sólidos da peneira rotativa.
Índice de produção de resíduos: 25 l/1.000 m3 de esgoto
Produção de resíduos: 184,5 l/dia
Classificação do resíduo: resíduo não inerte classe 2 A
*De acordo com a norma NBR 10.004/2004.
c) Desarenação:
A limpeza da caixa de areia será de forma manual, em freqüência mensal. Os resíduos da desarenação serão removidos com pá quadrada e armazenados em contêineres de 180 l/s, onde posteriormente serão acondicionados na mesma caçamba dos resíduos do peneiramento.
Índice de produção de resíduos: 20 l/1.000 m3 de esgoto
Produção de resíduos: 148 l/dia
Classificação do resíduo: resíduo não inerte classe 2 A
*De acordo com a norma NBR 10.004/2004.
Lodo biológico excedente:
O lodo excedente será descartado somente a partir do processo anaeróbio. Para isso, será realizada a operação de recirculação do lodo aeróbio ao poço de sucção do sistema de alimentação, onde este passará por estabilização adicional na seção anaeróbia. A fração volátil de lodo, correspondente a aproximadamente 70%, passará por estabilização adicional onde se prevê eficiência mínima de 50% de destruição dos sólidos voláteis. A quantidade de lodo a ser descartada do processo anaeróbio corresponde à:
Produção de lodo excedente: 210,8 kg SST/dia.reator
421,6 kg SST/dia no total
Volume de lodo de descarte: 10,5 m3/dia.reator (lodo a 20 kg SST/m3)
21 m3/dia no total (lodo a 20 kg SST/m3)
Este lodo será desaguado em decanter centrífugo, onde seu teor de sólidos será aumentado para 20%. O lodo desaguado será armazenado em caçambas de 5 m3 e terá disposição final em aterro sanitário devidamente licenciado pela CETESB.
Massa de lodo desaguada a 20% de sólidos: 2 t/dia
Classificação do resíduo: resíduo não inerte classe 2 A
*De acordo com a norma NBR 10.004/2004.
O sistema de desaguamento do lodo foi dimensionado para operar durante 8 horas / dia em fim de plano.
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Alimentação das centrífugas:
Modalidade: helicoidal
Capacidade: 1 a 3 m3/hora
Potência: 2,2 cv
Pressão máxima: 7 kgf/cm2
Nº de conjuntos moto-bomba: 1 em operação
Aplicação de polieletrólito:
Dosagem: 4 kg/1.000 kg de SST
Consumo: 1,7 kg/dia
Dosadores: 1 em operação
Desaguamento:
Modalidade: Decanter centrífugo
Eficiência: 90% na retenção de sólidos
Capacidade: 3 m3/h
Quantidade: 1 em operação
Potência: 15 cv
3.2.8 Cloração
A cloração será realizada em etapa inicial por meio da aplicação da solução de hipoclorito de sódio a 12%.
Modalidade: solução de hipoclorito de sódio a 12%
Dosagem: 4 a 8 mg/L de cloro
Consumo diário: 205 l/d
Bomba dosadora: (1 + 1 res.) com capacidade de 5 a 20 L/hora
Armazenamento da solução: 1 tanque vertical de 15 m3
Autonomia: 30 dias
Tanque de contato:
Dimensões do tanque: 15,0 x 5,0 x 2,0 m (comp. x larg. x alt. útil)
Número de chicanas: 6 chicanas (transversais)
Volume útil: 150 m3
Tempo de detenção hidráulica: 29 minutos (vazão média de fim de plano)
Calha Parshall - saída: 9”
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3.3 Gerador de emergência
O gerador de emergência no caso de interrupção no fornecimento de energia elétrica foi dimensionado para atender todas as unidades da ETE, incluindo também a estação elevatória de esgoto bruto.
O projeto da casa do gerador encontra-se no desenho da folha 14. as especificações do grupo gerador encontram-se no Caderno do Projeto Elétrico.
3.4 Remoção de nutrientes em etapa futura
A alternativa a ser adotada para promover o aumento do grau de tratamento terá por objetivo garantir efluente dentro dos seguintes padrões:
Nitrogênio nitrato: ≤ 10,0 mg/L
Fósforo total: ≤ 0,2 mg/L
Sólidos totais: ≤ 10 mg/L
A alternativa tecnológica proposta para este projeto realiza a remoção de nutrientes e sólidos em suspensão por meio de filtração direta. A escolha desta alternativa se justifica pela realização de três processos (desnitrificação, remoção de fósforo e remoção de sólidos em suspensão) em uma única unidade. O perfil hidráulico da estação é melhor aproveitado, o que dispensa unidades de recalque complementares e requer apenas os sistemas armazenamento e de dosagem de insumos (coagulantes e metanol), e um compressor de ar para promover o air-lift, que será utilizado para a limpeza contínua do filtro de areia.
Entendemos que o aumento do grau de tratamento para nitrogênio, fósforo e sólidos em suspensão, se realizados isoladamente, demandarão uma quantidade maior de equipamentos e também maior complexidade na operação.
Nesta etapa do estudo, esta alternativa não deverá ser detalhada, prevendo-se somente a área necessária no layout da ETE.
Apresentamos a seguir as especificações das unidades de filtração direta envolvendo os processos de desnitrificação e remoção de fósforo, as quais foram baseadas em METCALF&EDDY (2003):
Desnitrificação:
Modalidade: Pós-desnitrificação
Dosagem de metanol: 3 kg de metanol/kg de nitrato
Taxa de carregamento de nitrato: 1,6 kg N_nitrato/m3 de filtro.dia
Remoção de fósforo e sólidos em suspensão:
Modalidade: Filtração direta com aplicação de coagulante
Dosagem de coagulante: 2,5 kg de coagulante / kg de fósforo
*O coagulante a ser utilizado será o cloreto férrico na forma líquida.
Conforme comentado, ambos os processos serão realizados em filtro de areia de fluxo descendente com as seguintes especificações:
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Taxa de aplicação hidráulica: 90 m3/m2 filtro.dia
Espessura da camada filtrante: 2,0 m
Forma de limpeza: contínua (por air lift)
Figura 7: Concepção do sistema de filtração para polimento final.
Para a ETE de Américo Brasiliense será necessário:
Área de filtro requerida: 82 m2
Carga de nitrato aplicada: 214 kg /d
Carga de nitrato removida: 214 kg /d
Volume do filtro: 164 m3
Espessura do meio filtrante: 2,0 m
Consumo de metanol: 642 kg/d
Carga de fósforo aplicada: 40,6 kg/d
57,4 kg/d – afluente
16,8 kg/d – incorporado ao lodo
Consumo de coagulante: 101,5 kg/d (cloreto férrico)
3.5 Plano de monitoramento
O plano de monitoramento visa acompanhar a eficiência da operação da ETE e a qualidade das águas do corpo receptor.
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33
As análises poderão ser parcialmente realizadas em laboratório creditado, para os parâmetros previstos em lei (DBO5,20, Nitrogênio amoniacal, Nitrogênio nitrato, Fósforo total, pH e sólidos sedimentáveis), quando houver necessidade de apresentação dos resultados aos órgãos ambientais competentes.
Recomendamos prever instrumentação automática para leitura contínua dos seguintes parâmetros:
Vazão afluente;
Oxigênio dissolvido no tanque de aeração.
A freqüência de amostragem, os parâmetros e pontos de coleta são apresentados na tabela a seguir:
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34
Tabela 6: Plano de monitoramento.
Pontos de amostragem
1 - Esgoto bruto 2 – Reator / seção anaeróbia
3 – Reator / Tanque de aeração 4 – Efluente tratado 5 – Corpo receptor
/ Montante 6 – Corpo receptor
/ Jusante
Vazão D --- --- D --- ---
DBO5,20 M --- --- M TRI TRI
DQO M M M M --- ---
Sólidos suspensos --- S --- --- --- ---
Sólidos voláteis --- S --- --- --- ---
Sólidos sedimentáveis --- S --- S --- ---
Oxigênio dissolvido --- --- D --- TRI TRI
Nitrogênio total (NKT) TRI --- --- TRI --- ---
Nitrogênio amoniacal TRI --- --- TRI TRI TRI
Nitrogênio nitrato TRI --- --- TRI TRI TRI
Fósforo total TRI --- --- TRI TRI TRI
Potencial hidrogeniônico - pH D --- --- M TRI TRI
Temperatura D --- --- D --- ---
D: Freqüência diária (leitura contínua OPCIONAL)
S: Freqüência semanal
M: Freqüência Mensal
TRI: Freqüência trimestral
Observação: na fase de partida os parâmetros e freqüência de análises serão diferentes, obedecendo-se a critérios previstos no plano de posta em marcha.
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Tabela 7: Faixa de valores para operação do reator, qualidade do efluente tratado e qualidade do corpo receptor.
Pontos de amostragem
Parâmetros unidades
1 - Esgoto bruto 2 – Reator / seção anaeróbia
3 – Reator / Tanque de aeração
4 – Efluente tratado
5 – Corpo receptor / Montante
6 – Corpo receptor / Jusante
Vazão média m3/h < 526 m3/h (pico) --- --- ≈ 310 m3/h --- ---
DBO5,20 mg/l 200 - 500 --- --- 10 - 40 <2 <5
DQO mg/l 200 – 750 20 - 80 --- ---
Sólidos voláteis mg/l --- 8.000 – 15.000 1.500 – 3.500 2.500 - ideal --- --- ---
Sólidos totais mg/l --- 15.000 – 20.000 2.000 – 5.000 < 30 --- ---
Sólidos sedimentáveis ml/l --- --- < 1 --- ---
Oxigênio dissolvido mg/l --- --- 1,0 – 2,5 2 (ideal) --- >5 >5
Nitrogênio total (NKT) mg/l 20 - 80 --- --- 5 – 10 --- ---
Nitrogênio amoniacal mg/l 15 - 60 --- --- 5 – 10 <3,7 <3,7
Nitrogênio nitrato mg/l --- --- --- 0 – 40 <10 <10
Fósforo total mg/l 4 - 8 --- --- 0 – 6 <0,1 <0,1
Potencial hidrogeniônico - pH 6 – 8,5 --- --- 6 – 8 5-9 5-9
Temperatura ºC 16 - 26 --- --- 16 – 28 --- ---
Observação: na fase de partida os parâmetros e freqüência de análises serão diferentes, obedecendo-se a critérios previstos na planilha orçamentária em anexo.
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36
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT. Associação brasileira de Normas Técnicas. NBR 9.648 – Estudo de concepção de sistemas de esgotos sanitários. Rio de Janeiro, 1986.
ABNT. Associação brasileira de Normas Técnicas. NBR 12.208 – Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário. Rio de Janeiro, 1992.
ABNT. Associação brasileira de Normas Técnicas. NBR 12.209 – Projeto de estação de tratamento de esgoto sanitário. Rio de Janeiro, 1992.
ABNT. Associação brasileira de Normas Técnicas. NBR 9800 – Critérios para lançamentos de efluentes líquidos industriais no sistema coletor público de esgoto sanitário. Rio de Janeiro, 1986.
ALEM SOBRINHO, P. ; MUNOZ, R. M. . Contribuição ao projeto de sistemas de lagoas aeradas aeróbias para o tratamento de esgotos domésticos. Revista DAE, v. 128, 1982.
BITTON, G.. Wastewater microbiology. Third Edition. Wiley series in ecological and applied microbiology. Wiley-Liss, 2005.
BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução CONAMA Nº 357, de 17 de março de 2005. Diário Oficial da União, Brasília, Distrito Federal, 2005.
BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução CONAMA Nº 397, de 3 de abril de 2008. Diário Oficial da União, Brasília, Distrito Federal, 2005.
DAEE. Departamento de águas e energia elétrica. Manual de cálculo das vazões máximas, médias e mínimas nas bacias hidrográficas do Estado de São Paulo. São Paulo, 1994.
CHERNICHARO, C.A.L. Pós-tratamento de Efluentes de Reatores Anaeróbios. PROSAB - Programa de pesquisas em saneamento básico. Edital 2, 2001.
SÃO PAULO. Governo do Estado de São Paulo. Decreto Estadual nº 8468, de 8 de setembro de 1976. Casa Civil, São Paulo, 1976.
SÃO PAULO. Governo do Estado de São Paulo. Decreto Estadual nº 10.755, de 22 de Novembro de 1977. Casa Civil, São Paulo, 1976.
PORTO, R.M. Hidráulica básica. 2ª edição, EESC-USP, 1999.
TSUTIYA, M.T.; ALEM SOBRINHO, P. Coleta e transporte de esgoto sanitário. 1ª ed. São Paulo. Departamento de engenharia hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 1999.
TCHOBANOGLOUS, G.; BURTON, F.L.; STENSEL, H.D. Wastewater engineering: treatment and reuse/ Metcalf & Eddy, Inc. 4a ed. McGraw-Hill, New York, 2003.
VAN HAANDEL, A. & MARAIS, G. O comportamento do sistema de lodo ativado. Campina Grande, Epgraf, 1999.
VON SPERLING, M. Lodos ativados. Volume 4. 2ª Edição Ampliada - 3ª Reimpressão. Editora UFMG (publicação do DESA). Belo horizonte, 2008.
JORDÃO, E. P. & PESSÔA, C. A. Tratamento de Esgotos Domésticos. 4ª Edição. Rio de Janeiro: ABES, 932p. 1995.
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ANEXO I – MEMORIAL DE CÁLCULO – DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA
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38
Variáveis para um módulo de reator:
Carga orgânica afluente: 1.107,8 kg DBO5,20/dia
1.938,7 kg DQO/dia
Carga de nitrogênio afluente: 164,1 kg NTK/dia
Carga hidráulica afluente: 3.690 m3/dia (42,7 L/s) - média
3.840 m3/dia (44,44 L/s) - operação do reator
Grau de tratamento: secundário (remoção de DBO de 90%)
Parâmetros para um módulo de reator:
Estágio anaeróbio:
Volume do estágio anaeróbio: 795 m3 (1)
Produção de biogás: 204 m3/d (2)
Lodo excedente anaeróbio: 155 kg SST/d (3)
Estágio aeróbio:
Volume útil do tanque de aeração: 700 m3 (4)
Fornecimento de ar: 1.400 m3/h (5)
Lodo excedente de descarte: 85,8 kg SST/d (6)
Qualidade do efluente: DBO ≈ 28 mg/l (7)
NAMONIACAL ≈ 5 mg/l
NNITRATO ≈ 29 mg/l
Efluente tratado
Lodo aeróbio Lodo anaeróbio
Esgoto bruto
Biogás Ar
1
5
4
2
6
3
7
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(1) Volume do estágio anaeróbio:
Volume útil da seção anaeróbia:
V = 7,5 x 26,5 x 4,0 = 795 m³/ reator
Tempo de detenção hidráulica no estágio anaeróbio:
Para a vazão máxima de alimentação do reator:
Td, MEDIA = V / Qmed
Td, MEDIA = 795 / 3.840
Td, MEDIA = 0,207 dia = 5,0 horas
Carga orgânica removida:
Eficiência esperada na degradação da DBO: 70%
Remoção de carga de DBO:
CREMOVIDA = CO x E
CREMOVIDA = 1.108 x 70%
CREMOVIDA = 775,6 kg DBO5,20/dia
(2) Produção de biogás:
Remoção de carga de DQO:
CREMOVIDA = CO x E
CREMOVIDA = 1.938,7 x 70%
CREMOVIDA = 1.357,1 kg DQO/dia
Coeficiente de conversão de DQO: 0,15 m³ de biogás/kg DQO removida
V = 0,15 x DQOREMOVIDA
V = 0,15 x 1.357,1
V = 203,6 m3/dia.reator
(3) Produção de lodo excedente:
Coeficiente de produção de lodo: 0,2 kg ST/kg DBO removida
*Inclui a fração de sólidos em suspensão afluentes retidos no processo anaeróbio.
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40
PX,ANAERÓBIO = CDBO x E% x YANAERÓBIO
PX,ANAERÓBIO = 1.108 x 0,70 x 0,2 = 155 Kg SST/dia (7,75 m3/d a 2% de sólidos)
(4) Volume do estágio aeróbio:
Volume útil do estágio aeróbio:
V = C x L x Hútil – VDECANTADOR
V = 7,5 x 26,5 x 4,25 – 23,04 x 2,5 x 2,5 = 700 m³/ reator
Tempo de detenção hidráulica no estágio aeróbio:
Para a vazão máxima de alimentação do reator:
Td, MEDIA = V / Qmed
Td, MEDIA = 700 / 3.840
Td, MEDIA = 0,182 dia = 4,4 horas
Verificação do volume do tanque de aeração:
Concentração de biomassa no reator: Xv = 2.500 mg SSV/L (3,5 kg SST/m3)
Tempo de retenção de sólidos: SRT = 15 dias
Coeficiente de respiração endógena: kd = 0,07 d-1
Coeficiente de rendimento celular: Y = 0,6 kg SSV/kg DBOREMOVIDA
Eficiência adicional na remoção de DBO: 80%
Fator de carga:
VxXC
MA
V
TEREMANESCENDBO
7005,24,332
xMA
MA 0,19 kg DBO5,20 / kg SSV.d
Taxa de carregamento orgânico:
Lv = CDBO,REMANESCENTE / VÚTIL
Lv = 332,4 / 700
Lv = 0,47 kg DBO5,20/m3.dia
Verificação da idade do lodo:
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41
XXxVSRT
6,159
5,3700 xSRT
SRT = 15,4 dias
Onde X corresponde à massa de lodo aeróbio descartada do tanque de aeração, por duas vias principais, sendo uma através do efluente tratado (concentração de sólidos da ordem de 0,02 kg/m3) e outra através da operação de descarte de lodo excedente, por meio do qual se controla a idade do lodo. O volume de lodo de descarte é apresentado no item (6).
(5) Fornecimento de ar:
Demanda carbonácea;
XdxvoM
carbonacea MkPfSQ
D ..42,1.
5,270007,03,11842,169,0
090,0690.3 xxxxDcarbonacea
Dcarbonacea = 436 kg O2/dia Cálculo do PXv:
SRTkfYY
dbOBS ..1
15.07,0.654,01
6,0
OBSY
YOBS = 0,356
PXv = YOBS x CO
PXv = 0,356 x 332,4
PXv = 118,3 kg SSV/dia
Demanda nitrogenada:
Carga de nitrogênio disponível para nitrificação:
CNDISPONÍVEL = CNTOTAL – CNINCORPORADA LODO
CNDISPONÍVEL = 164,1 – CBDO x 0,7 x 0,2 x 0,12 – CDBO x 0,3 x 0,8 x 0,6 x 0,12
CNDISPONÍVEL = 164,1 – 1.108 x 0,7 x 0,2 x 0,12 – 1.108 x 0,3 x 0,8 x 0,6 x 0,12
CNDISPONÍVEL = 126,3 kg NTK/dia
*Considerando 12% de nitrogênio na composição da biomassa.
DNitrogenada = CNDISPONÍVEL x 4,57
DNitrogenada = 126,3 x 4,33 gr O2/gr NTK = 546,9 kg O2/dia
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42
Necessidade de oxigênio:
N.O2, TOTAL = Dcarbonacea + DNitrogenada
N.O2, TOTAL = 436 + 546,9
N.O2, TOTAL = 982,9 kg O2/dia
Dimensionamento do sistema de aeração:
Modalidade do sistema de aeração: Ar difuso – Bolhas finas
Taxa de transferência para C.N.T.P.: no = 25%
Relação de transferência de O2 do esgoto para a água limpa: = 0,65
Relação entre o OD de saturação do esgoto para a água limpa: = 0,90
Concentração de O2 a ser mantido no tanque de aeração: CL = 1,5 mg/L
Concentração de saturação do O2: Cw,alt = 7,6 mg/L
(corrigido em função da temperatura no tanque de aeração (26ºC) e altitude (680 m)
Fator de correção para as condições de campo:
20024,1
17,9.
TLwalt CC
65,0024,117,9
5,16,7.90,0 2026
= 0,437 Taxa de transferência para condições de campo: n = no x n = 25% x 0,437 n = 10,9% Volume de ar para o processo: Densidade do ar: 1,18 kg/m3 Volume de ar necessário ao processo:
ar
TOTALOAR xOxn
NV
2
,2
%
18,1%23%9,10
9,982xx
VAR
VAR = 33.226 Nm3/dia (1.384 Nm3/hora) Adotado soprador com capacidade para 1.400 Nm3 ar/h.
(6) Lodo excedente do tratamento secundário: A massa de lodo é descartada do tanque de aeração por duas vias principais, sendo uma através do efluente tratado (concentração efluente de sólidos da ordem de 0,02 kg SST/m3) e outra através da
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43
operação de descarte de lodo excedente, o qual será encaminhado ao processo anaeróbio para adensamento e estabilização adicional.
Cálculo da massa total de lodo excedente aeróbio:
Coeficiente de rendimento celular = 0,60 kg SST/kg DBO removida
Eficiência na remoção da DBO = 80%
PX,AERÓBIO = CDBO,REMANESCENTE x E% x YAERÓBIO
PX,AERÓBIO = 332,4 x 0,80 x 0,60 = 159,6 Kg SST/dia
Cálculo da massa de lodo que sai junto ao efluente tratado:
Xe = QMED x Xe
Xe = 3.690 x 0,02
Xe = 73,8 kg SST/d
Cálculo da massa e volume de lodo descartado do tanque de aeração:
PX,AERÓBIO = Xe + XLODO
159,6 = 73,8 + XLODO
XLODO = 85,8 kg SST/d
QLODO = 21,45 m3/d de lodo a 4 kg SST/m3
Destruição da fração volátil no reator anaeróbio:
O lodo aeróbio poderá ser descartado para retorno no início do reator, onde passará por estabilização adicional na seção anaeróbia. A fração volátil de lodo, correspondente a aproximadamente 70%, passará por estabilização adicional onde se prevê eficiência mínima de 50% na destruição dos sólidos voláteis.
PXv, DESTRUÍDOS = XLODO x 80% x 50%
PXv, DESTRUÍDOS = 85,8 x 70% x 50%
PXv, DESTRUÍDOS = 30 kg SSV/d
A massa total de lodo excedente a ser descartada a partir da seção anaeróbia corresponde a:
MLodo = PX,ANAERÓBIO + PX,AERÓBIO - Xe - PXv, DESTRUÍDOS
MLodo = 155 + 159,6 – 73,8 – 30
MLodo = 210,8 Kg SST/dia
Para concentração do lodo no valor de 20 Kg SST/m³ estima-se o volume de lodo excedente em 10,5 m³ lodo/dia. Este lodo, ao passar por processo de desaguamento mecanizado, terá seu teor de
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sólidos aumentado para 20%. Assim, será encaminhada ao aterro sanitário uma quantidade média em torno de 1 t/d.
(7) Qualidade do efluente final:
Estimativa da DBO efluente:
Se = So x (1 – EANAERÓBIO) x (1 – EAERÓBIO) + Sparticulado
Se = 300 x (1 – 0,7) x (1-0,8) + 10
Se = 28 mg/l
Estimativa do nitrogênio nitrato efluiente:
A idade do lodo deve ser suficiente para que ocorra o crescimento das bactérias autotróficas que realizarão a nitrificação simultânea no tanque de aeração.
Taxa de crescimento celular de autotróficas para efluentes de reatores anaeróbios:
m = 0,16 d-1
Tempo de retenção celular mínimo para desenvolvimento de autotróficas:
dmN k
SRT
1
07,016,0
1
NSRT
SRTN = 11,1 dias < SRT do sistema = 15 dias
Haverá nitrificação consistente dos esgotos tratados e a concentração de nitrogênio amoniacal efluente pode ser estimada em 5 mg/l.
Ne = No – Nincorporado ao lodo – Namoniacal efluente
Ne = 44,5 – So x 0,7 x 0,12 – So x 0,3 x 0,6 x 0,12 - 5
Ne = 44,5 – 300 x 0,7 x 0,2 x 0,12 – 300 x 0,3 x 0,6 x 0,12 - 5
Ne = 28 mg/l
TRATAMENTO PRELIMINAR
Dimensões: 1,65 x 10 m (largura x comprimento)
Calha Parshall: garganta de 9”
Carga hidráulica afluente: 526,3 m3/h (146,2 L/s) – máxima horária
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45
Determinação dos níveis de operação na calha Parshall:
Nível máximo:
535,0
53,1
MAXMAX
QH
535,0146,0
53,1
MAXH
HMAX = 0,428 m
Nível mínimo:
535,0
53,1
MINMIN
QH
535,0030,0
53,1
MINH
HMIN = 0,152 m
Cálculo do rebaixo z:
146,0030,0
152,0.146,0428,0.030,0
Z
Z = 0,08 m
Adotado rebaixo z de 10 cm.
Lâmina líquida:
YMAX = HMAX - z = 0,428 – 0,10 = 0,328 m
Velocidade horizontal:
MAX
MAXHORIZONTAL YB
QV.
328,065,1
146,0x
VHORIZONTAL
VH = 0,270 m/s
Taxa de aplicação superficial:
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LxBQL MAX
S
1065,1
631.12x
LS
LS = 765 m3/m2.d com um canal em operação
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ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO BRUTO
Modalidade: convencional de poço seco
Nº de cjts. Motor-bomba: 2 + 1 reserva
Vazão: 260 m3/h
Poço de sucção: 4,8 x 2,5 x 1,5 m (comp. x largura x alt. útil)
Figura 8: Perfil hidráulico do dimensionamento da estação elevatória de esgoto bruto.
Cálculo da perda de carga:
A perda de carga no conjunto elevatório foi calculada com base na expressão de HAZEN-WILLIAMS e método dos comprimentos equivalentes.
Tabela 8: Acessórios do sistema de recalque.
Ampliação gradual
Curva 90º Entrada normal
Redução gradual
Registro gaveta
Tê Válvula de retenção
Sucção 1 1 1
Barrilete 1 1 1 1
Tubulação recalque 4 1
Tabela 9: Planilha de cálculo da perda de carga.
Sucção Barrilete Linha de recalque
Diâmetro da tubulação de sucção: mm 250 250 400
Coeficiente de Rugosidade de HAZEN-WILLIAMS:
C 120 120 120
Comprimento da tubulação: L m 4,5 2 40
Comprimentos equivalentes dos acessórios: Leq = m 13,25 43 71
Comprimento total: LT = L + Leq = m 17,75 44,5 111
Perda de carga unitária: 87,485,1
85,1
65,10xDC
Qj m/m 0,0102 0,0369 0,0037
Perda de carga nos trechos: H = LT x j m 0,18 1,64 0,42
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Velocidade de escoamento: v = Q / Aseção m/s 1,49 1,49 1,16
A perda de carga total corresponde a:
HTOTAL = HSUCÇÃO + HBARRILETE + HRECALQUE
HTOTAL = 0,18 + 1,64 + 0,42
HTOTAL = 2,24 m
Desnível geométrico:
HG = NAPENEIRA + NAMÍNIMO
HG = 671 – 659,7
HG = 11,3 m
Altura manométrica total:
HMANOMETRICA = HTOTAL + HG
HMANOMETRICA = 2,24 + 11,3
HMANOMETRICA = 13,54 m
Potência estimada:
AMANOMETRICHQ
P..
%5854,13.073,0.10P
P = 17,04 kwh ≈ 23 cv
Verificação do NPSH:
Desnível geométrico na sucção:
HG,SUCÇÃO = 663,9 – 659,7 = 4,2 m
Pressão atmosférica a 670 m de atitude e 26ºC:
Pa/ = 9,59 t/m2
Pressão de vapor da água a 670 m de atitude e 26ºC:
Pv/ = 0,333 t/m2
Pressão de sucção positiva disponível:
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SUCÇAOGGva
d HHPP
NPSH ,
NPSHd = 9,59 – 0,333 -4,2 – 0,18
NPSHd = 4,9 m > 4,0 m (NPSH requerido pela bomba)
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DO REATOR
Modalidade: convencional de poço seco
Nº de cjts. Motor-bomba: 1 conjunto por reator
Vazão: 160 m3/h
Poço de sucção: 4,8 x 2,5 x 2,5 m (comp. x largura x alt. útil)
Figura 9: Perfil hidráulico do dimensionamento do sistema de alimentação do reator.
Cálculo da perda de carga:
A perda de carga no conjunto elevatório foi calculada com base na expressão de HAZEN-WILLIAMS e método dos comprimentos equivalentes.
Tabela 10: Acessórios do sistema de recalque.
Ampliação gradual
Curva 90º Entrada normal
Redução gradual
Registro gaveta
Tê lateral Válvula de retenção
Sucção 1 1 1
Barrilete 1
Tubulação recalque 6 1 1
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50
Tabela 11: Planilha de cálculo da perda de carga.
Sucção Barrilete Linha de recalque
Diâmetro da tubulação de sucção: mm 250 150 250
Coeficiente de Rugosidade de HAZEN-WILLIAMS:
C 120 120 120
Comprimento da tubulação: L m 4,5 1 35
Comprimentos equivalentes dos acessórios: Leq = m 13,25 1,8 85
Comprimento total: LT = L + Leq = m 17,75 2,8 120
Perda de carga unitária: 87,485,1
85,1
65,10xDC
Qj m/m 0,0041 0,0492 0,0041
Perda de carga nos trechos: H = LT x j m 0,07 0,14 0,49
Velocidade de escoamento: v = Q / Aseção m/s 0,91 2,51 0,91
A perda de carga total corresponde a:
HTOTAL = HSUCÇÃO + HBARRILETE + HRECALQUE
HTOTAL = 0,07 + 0,14 + 0,49
HTOTAL = 0,70 m
Desnível geométrico:
HG = NAreator + NAMÍNIMO
HG = 676,3 – 664,5
HG = 11,8 m
Altura manométrica total:
HMANOMETRICA = HTOTAL + HG + HOPERAÇAO REATOR
HMANOMETRICA = 0,7 + 11,8 + 2,0
HMANOMETRICA = 14,5 m
Potência estimada:
AMANOMETRICHQ
P..
%585,14.0444,0.10P
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51
P = 11,1 kwh ≈ 15 cv
Verificação do NPSH:
Desnível geométrico na sucção:
HG,SUCÇÃO = 667,95 – 664,50 = 3,45 m
Pressão atmosférica a 670 m de atitude e 26ºC:
Pa/ = 9,59 t/m2
Pressão de vapor da água a 670 m de atitude e 26ºC:
Pv/ = 0,333 t/m2
Pressão de sucção positiva disponível:
SUCÇAOGGva
d HHPP
NPSH ,
NPSHd = 9,59 – 0,333 – 3,45 – 0,0,07
NPSHd = 5,74 m > 4 m (NPSH requerido pela bomba)
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ANEXO II – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS EQUIPAMENTOS INTERNOS DO REATOR
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53
ITEM Nº: II.01. REATOR ANAERÓBIO. QUANTIDADE: Dois (02). FUNÇÃO: Promover a transformação da matéria orgânica
presente no despejo em biogás e lodo excedente, diminuindo consideravelmente o poder de poluição.
DADOS TÉCNICOS: Tipo: Fluxo ascendente, com distribuidor de efluente
na parte inferior e separadores sólido-líquido-gás na parte superior.
Material:. Costado/fundo: Concreto armado com revestimento anti-
corrosivo.
. Separador sólido-líquido-gás: Módulos em plástico de engenharia
Espessura mínima de 1 cm.
. Distribuidor efluente: Tubos AISI-304/polietileno de alta densidade.
. Suportes internos: Tubos em aço carbono com pintura epoxica.
OBS.: - Sistema de distribuição de esgoto no fundo do reator em PEAD. - Sistema integrado com lavador de H2S, baseado no principio do arraste de gases.
ITEM NR: II.02. FLARE. QUANTIDADE: Um (01). FUNÇÃO: Queimar o biogás gerado no processo. DADOS TÉCNICOS: Tipo: Atmosférico, com dispositivo anti-retorno de chama,
válvula solenóide e transformador de ignição. Material: AISI-316. Capacidade: 20 m³/hora. Chama piloto: GLP Tipo de chama: Visível.
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54
ITEM NR: II.03. TANQUE DE AERAÇÃO. QUANTIDADE: Dois (02). FUNÇÃO: .......................................No Tanque de Aeração tem lugar a agitação e aeração da
alimentação do sistema. Os compostos biodegradáveis contidos nos despejos são metabolizados, na presença de oxigênio dissolvido, a compostos mais simples e estáveis (H2O, CO2, NO3, PO4, SO4, etc), com conseqüente liberação de energia para síntese de novas células. A oxidação é realizada por uma cadeia de microrganismos, predominantemente aeróbios, que floculam agregando os sólidos presentes, e que são mantidos em suspensão, pela agitação promovido pelo sistema de aeração por difusores de membrana.
DADOS TÉCNICOS: Tipo: Retangular, aberto, com difusores de membrana e
decantador lamelar secundário interno. Material de construção: Concreto armado. Obs.: Inclui-se:
- Sistema de aeração por membranas de bolhas finais. - Tubulações de distribuição de ar por tubos de PVC, com materiais de fixação em aço
inoxidável.
ITEM NR: II.04. DECANTADOR SECUNDÁRIO ( INTERNO DO TANQUE
DE AERAÇÃO ) FUNÇÃO: Permitir a sedimentação dos sólidos gerados no
processo, buscando enquadrar o efluente tratado dentro das exigências do órgão do controle ambiental e promover a recirculação do lodo decantado para o Tanque de Aeração.
DADOS TÉCNICOS: Tipo: Retangular com lamelas. Remevedor de lodo: Placas Inclinadas Tempo de retenção: 1,0 horas. Material corpo e lamelas: Polipropileno.
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55
Características Funcionais: - Sistema de separação modular com placas inclinadas. - Vertedouros ajustáveis. - Zona de degaseificação. - Sistema de fluxo de ar com difusor de bolhas grossas por meio de tubulações de aço inoxidável
para limpeza. - Suportes do decantador lamelar em aço pintado, apropriados para largura do decantador. Obs.: O reator anaeróbio, tanque de aeração e decantador secundário lamelar, constituem-se de um sistema único, integrando todos estes equipamentos em um único tanque. Inclui-se: escada marinheiro, guarda corpo metálico e passarela em aço carbono pintado. ITEM NR.: II.05. DIFUSORES DE AR QUANTIDADE: 416 difusores de bolha fina 7,0 Nm3/h cada FUNÇÃO: Distribuir uniformemente o ar (oxigênio) introduzido no tanque de aeração. DADOS TÉCNICOS: Tipo: Membrana elástica, perfurada com micro orifícios. Material: membrana: Borracha EPDM. suporte: Material termoplástico.
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ANEXO III – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS EQUIPAMENTOS DE PROCESSO EXTERNOS
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57
Geral:
Na ocasião da compra os equipamentos deverão ter sua garantia, eficiência e durabilidade acertadas de forma contratual, sendo fornecidos com os devidos manuais de instalação, operação e manutenção. Quando necessários deverão ser fornecidas peças sobressalentes e quantidades pré-determinadas de insumos necessários à sua pré-operação.
Seguem a seguir as especificações técnicas básicas dos equipamentos de processo externos ao reator.
1 Comporta
A proposta deverá ser encaminhada junto aos seguintes documentos técnicos:
Fabricante / modelo;
Desenhos dimensionais do equipamento para detalhamento do projeto executivo;
Desenhos de cortes com indicação das peças principais, para finalidade de orientação da manutenção corretiva/preventiva;
Indicação da pintura anti-corrosiva / anti-UV, onde houver.
Na ocasião da compra, deverão ser fornecidos testes de eficiência e comprovação de performance, devidamente normatizados, a serem definidos pela posteriormente pela Fiscalização:
Teste de vedação.
Escopo do fornecimento:
Quantidade de conjuntos: 1 conjunto
Equipamentos inclusos por cjto: Comporta
Guia
Volante
Pedestal
Dados gerais:
Modalidade do equipamento: Comporta manual de fibra de vidro
Seção quadrada 600 mm
Acionamento: Volante
Especificações mínimas:
Materiais:
Comporta: Fibra de vidro
Vedação: Neoprene
Volante: Aço carbono
Rosca / barra de movimentação: AISI 304 / comprimento a ser confirmado em campo
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58
Fixação com a placa da comporta: chapas em AISI 304 e demais acessórios em AISI 304
Placa de identificação:
Os equipamentos deverão ser fornecidos com placa de identificação em aço inoxidável ou alumínio, contendo as seguintes informações mínimas:
TAG, conforme fluxograma do processo;
Nome do equipamento;
Fabricante / Modelo;
Ano de fabricação.
2 Grade fixa inclinada
A proposta deverá ser encaminhada junto aos seguintes documentos técnicos:
Fabricante / modelo;
Desenhos dimensionais do equipamento para detalhamento do projeto executivo;
Indicação da pintura anti-corrosiva / anti-UV, onde houver.
Na ocasião da compra, deverão ser fornecidos testes de eficiência e comprovação de performance, devidamente normatizados, a serem definidos pela posteriormente pela Fiscalização:
Testes de funcionamento;
Teste de vibração;
Teste de ruído;
Teste de temperatura.
Escopo do fornecimento:
Quantidade de conjuntos: 1 conjunto
Equipamentos inclusos por cjto: Grade fixa
Suporte / guia da grade
Rastelo para limpeza
Cesto para acúmulo e redução da umidade de resíduos
Dados gerais:
Dimensões básicas do canal: 2500 x 1000 mm (altura total x largura)
Dimensões básicas da grade: 1400 x 980 mm (comprimento x largura)
Inclinação da grade: 60º
Espaçamento livre entre barras: 25 mm
Especificações mínimas:
Barras: 40 x 10 mm (seção) / AISI 304
Dimensões básicas da grade: 1400 x 980 mm (comprimento x largura)
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59
Suporte / guia da grade:: seção cantoneira esp. 10 mm / AISI 3040
Chumbadores a cada 10 cm
Dimensões: 1200 x 1000 mm (laterais x fundo)
Cesto para acúmulo de resíduos:
Material: Chapa de aço carbono com pintura epóxica
Características: Fundo perfurado
Abas laterais fixadas com parafuso
Placa de identificação:
A placa de identificação da grade deverá ser fornecida em aço inoxidável ou alumínio, sendo instalado em local visível, na parede de concreto, contendo as seguintes informações mínimas:
TAG, conforme fluxograma do processo;
Nome do equipamento;
Ano de fabricação.
3 Bombas centrífugas re-autoescorvantes – Estação Elevatória inicial
A proposta deverá ser encaminhada junto aos seguintes documentos técnicos:
Fabricante / modelo;
Curvas de desempenho;
Desenhos dimensionais do motor-bomba para detalhamento do projeto executivo;
Desenhos de cortes com indicação das peças principais, para finalidade de orientação da manutenção corretiva/preventiva;
Indicação da pintura anti-corrosiva.
Na ocasião da compra, deverão ser fornecidos testes de eficiência e comprovação de performance, devidamente normatizados, a serem definidos pela posteriormente pela Fiscalização:
Testes de funcionamento;
Teste de vibração;
Teste de ruído;
Teste de temperatura.
Escopo do fornecimento:
Quantidade de conjuntos: 3 conjuntos motor-bomba (2 + 1R)
Equipamentos inclusos por cjto: Bomba centrífuga re-autoescorvante
Motor elétrico
Acessórios: Sistema de transmissão (polias)
Cjto base viga “U”
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60
Cjto de chumbadores
Cjto válvula de alívio de ar (inclui tubulações)
Dados gerais:
Modalidade do equipamento: bomba centrífuga re-autoescorvante de eixo horizontal
Fluido: Esgoto sanitário
Temperatura: 28º C
Vazão nominal: 260 m3/h
Altura manométrica total: 13,5 m.c.a.
NPSHREQUERIDO/NPSHDISPONÍVEL: 2,0 / 6,9 m.c.a.
Rendimento da bomba: 58% (mínimo)
Rotação da bomba: 1350 rpm
Especificações mínimas:
Bomba re-autoescorvante:
Carcaça: ASTM 536 65-45-12
Rotor: Tipo fechado / ASTM A536 65-45-12
Placa de desgaste: SAE 1020
Tampa de inspeção: ASTM A 536 65-45-12
Carcaça do selo: ASTM A 48 CL30
FLAP: Neoprene / Viton
Flanges: Bocal de sucção 4” / ASTM A 48 CL30 / horizontal
Bocal de recalque 4” / ASTM A 48 CL30 / vertical
O´rings: Nitrílica
Eixo: AISI 420
Selo mecânico: Simples (conforme fabricante)
AISI 420 / vedações em Viton
Motor elétrico: 25 CV / 2P / 60Hz / 220/380/440v / TRIF./ B3-T / IP-55 / 1750 rpm
Transmissão:
Tipo: Correia dentada (borracha nitrílica) Tipo “V”
Cjto de polias: com ajustador de folga
Proteção: Polia e correia
Válvula de alívio de ar:
Diâmetro nominal: 1” - acoplamento
Acoplamento: Rosqueada
Lista de peças e materiais: Conforme fabricante
Instalação: Conforme fabricante
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61
Conjunto de base: em seção “U” / conforme fabricante
Pintura padrão do fabricante
Placa de identificação:
Os equipamentos deverão ser fornecidos com placa de identificação em aço inoxidável ou alumínio, contendo as seguintes informações mínimas:
TAG, conforme fluxograma do processo;
Fabricante / Modelo;
Nome do equipamento;
Ano de fabricação;
Vazão / Altura manométrica;
Rotação / potência consumida da bomba;
Rotação / Freqüência / Potência / Voltagem / Classe de proteção do motor elétrico
Tipo de rotor / diâmetro do rotor;
NPSH requerido.
4 Peneira rotativa de fluxo interno
A proposta deverá ser encaminhada junto aos seguintes documentos técnicos:
Fabricante / modelo;
Desenhos dimensionais do equipamento para detalhamento do projeto executivo;
Desenhos de cortes com indicação das peças principais, para finalidade de orientação da manutenção corretiva/preventiva;
Indicação da pintura anti-corrosiva, onde houver.
Na ocasião da compra, deverão ser fornecidos testes de eficiência e comprovação de performance, devidamente normatizados, a serem definidos pela posteriormente pela Fiscalização:
Testes de funcionamento;
Teste de vibração;
Teste de ruído;
Teste de temperatura.
Escopo do fornecimento:
Quantidade de conjuntos: 1 conjunto
Equipamentos inclusos por cjto: Peneira rotativa
Motor elétrico
Sistema de transmissão
Acessórios: Flange de entrada
Tampa traseira
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62
Bandeja distribuidora de efluentes
Sistema de limpeza das telas
Dados gerais:
Modalidade do equipamento: Peneira rotativa de fluxo interno e distribuição por bandeja
Rotação contínua
Fluido: Esgoto pré-gradeado em #40 mm ou inferior
Capacidade: 560 m3/h (mínimo)
Taxa de aplicação superficial: 65 m3/m2.hora - máxima
Velocidade tangencial: 5 cm/s
Especificações mínimas:
Seção da tela: Tipo cunha, com espaçamento na face interna de 1mm
Aletas helicoidais com direcionamento da saída de resíduos
Materiais metálicos: AISI 304
Bandeja distribuidora: distribuição bilateral
Motor elétrico: Potência 0,5 KWH
Tensão elétrica trifásica 220/380V 60Hz
Classe de proteção IP 65.
Transmissão: Positiva através de coroa, corrente e pinhão
Fornecida com motor redutor SEW.
Sistema de limpeza: Bicos de alta pressão
Limpeza de 100% da superfície interna e externa do tambor
Dimensões básicas:
Tambor rotativo: 1200 mm / 2600 mm de comprimento
Comprimento total: 4000 mm (máx. compatibilizar com suporte da peneira)
Largura total: 2000 mm (máx. compatibilizar com suporte da peneira)
Placa de identificação:
Os equipamentos deverão ser fornecidos com placa de identificação em aço inoxidável ou alumínio, contendo as seguintes informações mínimas:
TAG, conforme fluxograma do processo;
Fabricante / Modelo;
Nome do equipamento;
Ano de fabricação;
Vazão;
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63
Rotação do tambor;
Rotação / Freqüência / Potência / Voltagem / Classe de proteção do motor elétrico;
5 Calha Parshall
A proposta deverá ser encaminhada junto aos seguintes documentos técnicos:
Fabricante / modelo;
Desenhos dimensionais do equipamento para detalhamento do projeto executivo;
Indicação da pintura ou camada anti-corrosiva e anti-UV.
Escopo do fornecimento:
Quantidade de conjuntos: 1 conjunto
Equipamentos inclusos por cjto: Calha Parshall W 9”
Especificações mínimas:
Modalidade do equipamento: Calha Parshal com garganta de 9”
Dotada de aba horizontal superior
Material: Fibra de vidro pré-moldada
Camada de proteção a raios Ultra violeta
Camada de proteção à ambiente agressivo - esgoto
Detalhes: Régua graduada para leitura da vazão
Serviços: Instalação conforme projeto
Placa de identificação:
Os equipamentos deverão ser fornecidos com placa de identificação em aço inoxidável ou alumínio, contendo as seguintes informações mínimas:
TAG, conforme fluxograma do processo;
Nome do equipamento;
Fabricante / Modelo;
Ano de fabricação;
Vazão (faixa);
6 Bombas centrífugas re-autoescorvantes – Alimentação dos reatores
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64
A proposta deverá ser encaminhada junto aos seguintes documentos técnicos:
Fabricante / modelo;
Curvas de desempenho;
Desenhos dimensionais do motor-bomba para detalhamento do projeto executivo;
Desenhos de cortes com indicação das peças principais, para finalidade de orientação da manutenção corretiva/preventiva;
Indicação da pintura anti-corrosiva.
Na ocasião da compra, deverão ser fornecidos testes de eficiência e comprovação de performance, devidamente normatizados, a serem definidos pela posteriormente pela Fiscalização:
Testes de funcionamento;
Teste de vibração;
Teste de ruído;
Teste de temperatura.
Escopo do fornecimento:
Quantidade de conjuntos: 3 conjuntos motor-bomba (2 + 1R)
Equipamentos inclusos por cjto: Bomba centrífuga re-autoescorvante
Motor elétrico
Acessórios: Sistema de transmissão (polias)
Cjto base viga “U”
Cjto de chumbadores
Cjto válvula de alívio de ar
Dados gerais:
Modalidade do equipamento: bomba centrífuga re-autoescorvante de eixo horizontal
Fluido: Esgoto sanitário
Temperatura: 28º C
Vazão nominal: 160 m3/h
Altura manométrica total: 14 m.c.a.
NPSHREQUERIDO/NPSHDISPONÍVEL: 2,9 / 5,8 m.c.a.
Rendimento da bomba: 58% (mínimo)
Rotação da bomba: 1150 rpm (máxima)
Especificações mínimas:
Bomba re-autoescorvante:
Carcaça: ASTM 536 65-45-12
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Rotor: Tipo fechado / ASTM A536 65-45-12
Placa de desgaste: SAE 1020
Tampa de inspeção: ASTM A 536 65-45-12
Carcaça do selo: ASTM A 48 CL30
FLAP: Neoprene / Viton
Flanges: Bocal de sucção 4” / ASTM A 48 CL30 / horizontal
Bocal de recalque 4” / ASTM A 48 CL30 / vertical
O´rings: Nitrílica
Eixo: AISI 420
Selo mecânico: Simples (conforme fabricante)
AISI 420 / vedações em Viton
Motor elétrico: 15 CV / 2P / 60Hz / 220/380/440v / TRIF./ B3-T / IP-55 / 1750 rpm
Transmissão:
Tipo: Correia dentada (borracha nitrílica) Tipo “V”
Cjto de polias: com ajustador de folga
Proteção: Polia e correia
Válvula de alívio de ar:
Diâmetro nominal: 1” - acoplamento
Acoplamento: Rosqueada
Lista de peças e materiais: Conforme fabricante
Instalação: Conforme fabricante
Conjunto de base: em seção “U” / conforme fabricante
Pintura padrão do fabricante
Placa de identificação:
Os equipamentos deverão ser fornecidos com placa de identificação em aço inoxidável ou alumínio, contendo as seguintes informações mínimas:
TAG, conforme fluxograma do processo;
Fabricante / Modelo;
Nome do equipamento;
Ano de fabricação;
Vazão / Altura manométrica;
Rotação / potência consumida da bomba;
Rotação / Freqüência / Potência / Voltagem / Classe de proteção do motor elétrico
Tipo de rotor / diâmetro do rotor;
PREFEITURA DE AMÉRICO BRASILIENSE
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NPSH requerido.
7 Sopradores de ar
A proposta deverá ser encaminhada junto aos seguintes documentos técnicos:
Fabricante / modelo;
Curvas de desempenho;
Desenhos dimensionais do soprador para detalhamento do projeto executivo;
Desenhos de cortes com indicação das peças principais, para finalidade de orientação da manutenção corretiva/preventiva;
Indicação da pintura.
Na ocasião da compra, deverão ser fornecidos testes de eficiência e comprovação de performance, devidamente normatizados, a serem definidos pela posteriormente pela Fiscalização:
Testes de funcionamento;
Teste de vibração;
Teste de ruído;
Teste de temperatura.
O teste de ruído deverá ser comprovado no local da instalação, em lugar aberto sem ruído de fundo.
Escopo do fornecimento:
Quantidade de conjuntos: 3 conjuntos de sopradores de ar (2 + 1 R)
Equipamentos inclusos por cjto: Soprador
Cabine Acústica com ventiladores
Motor elétrico
Base e Acoplamento (Polias e Correias)
Acessórios mínimos por conjunto: Silenciador Sucção / Filtro
Silenciador Descarga
Válvula de Alívio tipo mola
Válvula de Retenção de portinhola única
Junta de expansão
Suportes Antivibratórios
Manômetro com glicerina
Termostato
Dados gerais:
Modalidade: SOPRADOR TIPO ROOTS - TRILOBULAR
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Fluido: Ar atmosférico
Pressão de entrada: Atmosférica (670 m)
Pressão de saída (Diferencial): 5 mca
Temperatura de sucção: 35ºC
Temperatura de saída: 96ºC (máxima)
Capacidade / vazão de sucção: 1400 Nm3/h
Nível de ruído com cabine: <80 db(A) +/- 2 @ 1 metro.
Nível de ruído sem cabine: 99 db(A) +/- 2 @ 1 metro.
Rotação: 3.500 rpm a 4.000 rpm (máximo)
Especificações mínimas:
Soprador: Corpo em ferro fundido - ASTM – A 48 GR 30
Lóbulos em ASTM A-536-86 GR 1043
Eixo em aço carbono - ASTM 576-86 GR 1043
Cabine acústica: Aço carbono com pintura (padrão fabricante)
Camada de proteção acústica (padrão fabricante)
Sistema de ventilação
Motor elétrico: 50 CV, 2P, 60Hz, 220/380/440v, TRIF., B3-T, IP-55
Placa de identificação:
Os equipamentos deverão ser fornecidos com placa de identificação em aço inoxidável ou alumínio, contendo as seguintes informações mínimas:
TAG, conforme fluxograma do processo;
Fabricante / Modelo;
Nome do equipamento;
Ano de fabricação;
Vazão / pressão de operação;
Rotação / potência consumida do soprador;
Rotação / Freqüência / Potência / Voltagem / Classe de proteção do motor elétrico
8 Desaguamento do lodo
A proposta deverá ser encaminhada junto aos seguintes documentos técnicos:
Fabricantes / modelos;
Curvas de desempenho respectivas a cada equipamento;
Desenhos dimensionais dos equipamentos para detalhamento do projeto executivo;
PREFEITURA DE AMÉRICO BRASILIENSE
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Desenhos de cortes com indicação das peças principais, para finalidade de orientação da manutenção corretiva/preventiva;
Indicação da pintura anti-corrosiva.
Na ocasião da compra, deverão ser fornecidos testes de eficiência e comprovação de performance, devidamente normatizados, a serem definidos pela posteriormente pela Fiscalização:
Testes de funcionamento;
Teste de vibração;
Teste de ruído;
Teste de temperatura.
Escopo do fornecimento:
• DECANTER CENTRÍFUGO
• BOMBA DE ALIMENTAÇÃO DE LODO AO DECANTER
• SISTEMA DE PREPARO E DOSAGEM DE POLÍMERO
• BOMBA DE DOSAGEM DE POLÍMERO
• PAINEL DE FORÇA E COMANDO DO SISTEMA DE DESIDRATAÇÃO
8.1 Decanter centrífugo
Escopo do fornecimento:
Quantidade de conjuntos: 1 Decanter centrífugo
misturador estático lodo/polímero;
mangote de alimentação;
caixa de ferramentas para “start-up”
quadro elétrico geral
Dados gerais:
Modalidade: Decanter centrífugo
Fluido: Lodo de tratamento biológico com teor de sólidos de 1 a 4%
Temperatura: 18 ~ 35ºC
Teor de sólidos na saída: 18%
Rotação: 3.500 rpm a 4.000 rpm (máximo)
Diretrizes mínimas:
O decanter centrífugo deverá ter as seguintes características básicas e equipamentos adicionais:
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69
I. cabeçotes cambiáveis de descarga dos líquidos e dos sólidos, permitindo alterar a altura do líquido na máquina, otimizando os resultados de desidratação da torta e da clarificação do líquido;
II. câmara cilíndrica envolvendo o tambor de aço inox, construída em chapa de aço carbono de estrutura tubular fechada com espessura mínima de 8mm;
III. sistema de raspador de sólidos que permite a descarga contínua do lodo desidratado da câmara do decanter centrífugo;
IV. rotor aberto para entrada do lodo, eliminando problemas de entupimento;
V. proteção contra desgaste à base de carbeto de tungstênio nas áreas periféricas da rosca;
VI. dispositivo de segurança eletrônico protegendo contra sobrecarga;
VII. buchas de metal duro para proteção dos bocais de descarga dos sólidos;
VIII. todas as partes que entram em contato com o produto são de aço inoxidável;
IX. contador de rotações eletrônico, que o protege de uma sobrecarga, com alarme para informação do operador;
X. quadro elétrico geral, proteção IP-55, incluindo os comandos dos dois motores dos decanters, da bomba alimentadora do lodo, do sistema de polieletrólito e da rosca transportadora do lodo desidratado;
XI. dispositivo eletrônico com microprocessador que controla as rotações do tambor e da rosca e mede as horas de operação do decanter.
Princípio de funcionamento:
Equipamento de desidratação de lodo tipo decanter centrífugo para fazer a separação líquido / sólido através da força de centrifugação, obtendo-se a separação de uma fase líquida e a concentração de uma fase sólida.
A descarga do líquido clarificado deve ser por saída livre através de coletor com saída vertical, assim como a descarga de sólidos, através de uma moega.
Todas as partes que entram em contato com o produto são de aço inoxidável. A hélice da rosca transportadora deverá ser de aço inoxidável com proteção de metal duro - carbeto de tungstênio - em toda sua extensão. A descarga de sólidos deverá possuir buchas de desgaste resistente a abrasão, as quais podem ser trocadas, sem a troca do tambor. A carcaça deverá ser composta de uma câmara cilíndrica envolvendo o tambor de inox, construída em chapa de aço carbono de estrutura tubular fechada com espessura mínima de 8 mm com pintura epoxi, a carcaça deverá ainda conter 4 pés de suporte da estrutura, com amortecedor de vibração.
A parte interna do tambor – incluindo a parte cônica e a parte cilíndrica - deverá conter canais para possibilitar arraste otimizado do sólido para se alcançar boa desidratação da torta.
O equipamento deverá possuir um acoplamento hidráulico ligado ao motor de acionamento principal para reduzir o pico de corrente elétrica durante a partida.
A tubulação de alimentação de lodo deverá ter um mangote flexível interligando o decanter.
O equipamento deverá ser fornecido com 5 jogos de cabeçotes cambiáveis de descarga do líquido, permitindo alterar a altura do líquido na máquina, otimizando os resultados de desidratação da torta e da clarificação do líquido.
O painel elétrico deverá ser construído em aço carbono e fornecido com os componentes necessários para a partida dos dois motores do decanter,
O equipamento deverá possuir um dispositivo eletrônico microprocessado com as seguintes funções:
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70
- contador de rotação
- proteção que impede o funcionamento do decanter no caso de problemas mecânicos e sobrecarga e aciona o alarme
- horímetro
- possibilidade de calibração dos sensores de rotação
Também deve fazer parte do fornecimento a caixa de ferramentas especial; um misturador estático de lodo e polímero; um mangote de alimentação do lodo que dá o tempo de reação entre lodo e polieletrólito.
O rotor que dá apoio à hélice deverá ser aberto para a entrada do lodo, eliminando os problemas de entupimento e permitindo que o ponto de entrada do lodo nas máquinas seja ajustável dando liberdade para melhoras no processo.
O coletor de descarga de sólidos deverá ser provido de um raspador de lodo motorizado para permitir a descarga contínua da torta desidratada da câmara do decanter centrífugo.
Painel de comando
O painel do decanter deverá ter um display disponível com os seguintes menus :
• Rotação do tambor e rosca
• Diferencial de rotação
• Totalizador de horas
• Temporizador
Especificações básicas (orientativo):
Diâmetro do tambor (mínimo) 230 mm
Comprimento do tambor (mínimo) 1000 mm
Relação do tambor (L/D) 4,19
Velocidade máxima do tambor 5.200 rpm
Força centrífuga máxima 3.500 x g
Velocidade diferencial da rosca 10/26 rpm
Potência motor principal 11 kW
Potência motor raspador 0,18 kW
Dimensões e peso:
Comprimento máximo 2100 mm
Largura máxima 800 mm
Altura 1100 mm
Peso 650 kg
Principais materiais utilizados:
Cilindro cônico AISI 414
Rosca extratora AISI 304
Tubo de alimentação AISI 304
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71
Anéis de retenção AISI 304
Câmara de descarga de líquido AISI 304
Câmara de descarga de sólido AISI 304
Acabamento externo Aço carbono
Estrutura de apoio Aço carbono
O decanter centrífugo deverá ser dotado de:
- Cabeçote de descarga de líquidos e sólidos cambiáveis
- Corpo cilíndrico de contenção do tambor em aço carbono, em lâmina composta, estrutura tubular fechada, com espessura não inferior a 8 mm
- Sistema de raspador de lodo para descarga contínua do lodo desidratado.
- Proteção contra desgaste da rosca em carbeto de tungstênio.
- Dispositivo eletrônico de segurança para proteção contra sobrecarga.
- Buchas de metal duro para proteção dos bocais de descarga de sólidos.
- Caixa de ferramentas para start-up.
Placa de identificação:
Os equipamentos deverão ser fornecidos com placa de identificação em aço inoxidável ou alumínio, contendo as seguintes informações mínimas:
TAG, conforme fluxograma do processo;
Fabricante / Modelo;
Nome do equipamento;
Ano de fabricação;
Vazão / pressão de operação;
Rotação / potência consumida;
Rotação / Freqüência / Potência / Voltagem / Classe de proteção dos motores elétricos
8.2 Bomba de alimentação do lodo ao decanter com variador de velocidade mecânico.
Escopo do fornecimento:
Quantidade de conjuntos: 1 cjto motor-bomba helicoidal
Dados gerais:
Bomba modelo: helicoidal
Número de estágios: 01
Pressão máxima: 02 Kg/cm2
Posição de instalação: Horizontal
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Sentido de rotação: Anti-horário
Fluido: Lodo de tratamento biológico com teor de sólidos de 1 a 4%
Temperatura: 18 ~ 35ºC
Pressão de descarga: Até 2,0 Kgf/cm2
Vazão hidráulica: 0,1 ~ 6 m3 /h
Especificações mínimas:
Bomba helicoidal:
Corpo da bomba: Ferro Fundido
Eixos: Aço carbono
Rotor: Aço Inoxidável
Estator: Neoprene
Mancais: Rolamentos de esferas
Rotação: 190 ~ 1000 rpm (via inversor de freqüência)
Características do motor:
Tipo: Eletromecânico
Potência: 2,2 CV
N. º de pólos: IV.
Freqüência: 60 Hz
Proteção: IP-54
Placa de identificação:
Os equipamentos deverão ser fornecidos com placa de identificação em aço inoxidável ou alumínio, contendo as seguintes informações mínimas:
TAG, conforme fluxograma do processo;
Fabricante / Modelo;
Nome do equipamento;
Ano de fabricação;
Vazão / pressão de operação;
Rotação / potência consumida;
Rotação / Freqüência / Potência / Voltagem / Classe de proteção do motor elétrico
8.3 Sistema de preparação e dosagem de polímero em pó
Escopo do fornecimento: Quantidade de conjuntos: 1 cjto de sistema de preparação e dosagem de polímero
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Equipamentos básicos inclusos: 1 tanque de preparo da solução cilíndrico vertical
reservatório para polímero em pó acoplado ao tanque
1 agitador lento
Dados gerais:
Capacidade do sistema: 2,4 m3/d
Concentração da solução: 0,2% a 0,5%
Tipo de polímero: em pó
Especificações mínimas:
Tanque de preparo da solução:
Tipo: cilíndrico vertical
abertura tipo tampa para aplicação do polímero em pó
suporte para agitador lento
Dimensões: ~1900 x 1480 mm (altura x diâmetro)
Material do tanque: Polipropileno
Suporte: Sapatas para fixação no piso (mínimo de 3)
Acessórios: Entrada de água DN 1” com válvula esfera
Saída de solução DN 2” com válvula borboleta
Dreno de fundo de 2”
Visor de nível
Chave de nível tipo bóia
Agitador lento:
Motoredutor: 1 cv / 300 rpm / 220~440 V / 60 Hz
Eixo: AISI 304
Hélices: Dupla hélice com 3 pás / AISI 304
Classe de Proteção: IP-55
Princípio de funcionamento:
Equipamento para preparação descontínua de solução de polímero em pó. Dimensionado para preparar até 2400 litros / dia de solução de polieletrólito numa faixa de concentração de 0,02% a 0,5%.
O polímero é dosado manualmente de acordo com a quantidade de solução a ser preparada.
A chave condutiva de nível emite sinais sonoros para nível baixo de solução.
A partida do motor do agitador será feita pelo painel do decanter.
Placa de identificação:
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Os equipamentos deverão ser fornecidos com placa de identificação em aço inoxidável ou alumínio, contendo as seguintes informações mínimas:
TAG, conforme fluxograma do processo;
Fabricante / Modelo;
Nome dos equipamentos;
Ano de fabricação;
Capacidade do tanque;
Rotação do agitador lento;
Rotação / Freqüência / Potência / Voltagem / Classe de proteção do motor elétrico
8.4 Bomba de alimentação de solução de polímero com variador de velocidade mecânico.
Escopo do fornecimento:
Quantidade de conjuntos: 1 cjto motor-bomba helicoidal
Dados gerais:
Bomba modelo: helicoidal
Número de estágios: 01
Pressão máxima na entrada: 0,2 Kg/cm2
Posição de instalação: Horizontal
Sentido de rotação: Anti-horário
Fluido: Solução de polieletrólito pré-diluído
Temperatura: 18 ~ 35ºC
Pressão de descarga: Até 2,0 Kgf/cm2
Vazão hidráulica: 50 ~ 300 L/h (via inversor de freqüência)
Especificações mínimas:
Bomba helicoidal:
Corpo da bomba: Ferro Fundido
Eixos: Aço carbono
Rotor: Aço Inoxidável
Estator: Neoprene
Mancais: Rolamentos de esferas
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Rotação: 190 ~ 1000 rpm (via inversor de freqüência)
Características do motor:
Motor elétrico: 0,5 CV, 4P, 60Hz, 220/380/440v, TRIF., B3-T, IP-55
Placa de identificação:
Os equipamentos deverão ser fornecidos com placa de identificação em aço inoxidável ou alumínio, contendo as seguintes informações mínimas:
TAG, conforme fluxograma do processo;
Fabricante / Modelo;
Nome do equipamento;
Ano de fabricação;
Rotação / potência consumida;
Rotação / Freqüência / Potência / Voltagem / Classe de proteção do motor elétrico
8.5 PAINEL DE FORÇA/CONTROLE E INTERLIGAÇÕES ELÉTRICAS
Dimensionado para partida dos motores, proteções, lógica funcional do sistema de preparação de polímero e de desidratação, intertravamentos dos motores do decanter e equipamentos complementares ao sistema.
IHM com soft dedicado as funções de controle de velocidade do decanter, proteções contra excesso de velocidade e torque, rele eletrônico desenvolvido para programação de partida da bomba de lodo.
Disjuntor para sistema de iluminação.
Construído em chapa de aço carbono, porta de acesso frontal, composto de voltímetro e amperímetro analógicos.
Tensão: 220/380 V – 60 Hz
Classe: IP-55
9 Tanque de armazenamento de solução de hipoclorito de sódio
Escopo do fornecimento:
Quantidade de conjuntos: 1 conjunto
Equipamentos inclusos por cjto: Tanque cilíndrico vertical
Acessórios: 2 válvulas esfera DN 2”
Anéis de vedação
Adaptador de flange de 2”
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Dados gerais:
Dimensões nominais: DN 2550 mm / altura útil ~ 3175 mm
Fluido a armazenar: solução de hipoclorito de sódio de 10 a 16%
Densidade máxima de 1,9 g/cm3
Capacidade nominal: 15,0 m3
Especificações mínimas:
Material do tanque: polietileno linear aditivado anti UV
Válvulas esfera; em PPFV DN 2”
Anéis de vedação; em Viton
Adaptador de flange de 2”: em PVC
Placa de identificação:
Os equipamentos deverão ser fornecidos com placa de identificação em aço inoxidável ou alumínio, contendo as seguintes informações mínimas:
TAG, conforme fluxograma do processo;
Fabricante / Modelo;
Nome do equipamento;
Ano de fabricação;
Volume útil;
10 Dosadores de solução de hipoclorito de sódio
A proposta deverá ser encaminhada junto aos seguintes documentos técnicos:
Fabricante / modelo;
Curvas de desempenho;
Desenhos dimensionais do dosador para detalhamento do projeto executivo;
Desenhos de cortes com indicação das peças principais, para finalidade de orientação da manutenção corretiva/preventiva;
Na ocasião da compra, deverão ser fornecidos testes de eficiência e comprovação de performance, devidamente normatizados, a serem definidos pela posteriormente pela Fiscalização:
Testes de funcionamento - com solução de hipoclorito de sódio.
O funcionamento das bombas deverá estar sincronizado à alimentação do reator, devendo estar parada quando não houver alimentação de esgotos;
Escopo do fornecimento:
Quantidade de conjuntos: 2 conjuntos dosadores (1 + 1R)
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Equipamentos inclusos por cjto: Dosador
Conexões / acessórios
Jogo de tubulações
Dados gerais:
Modalidade do equipamento: bomba dosadora tipo diafragma
Dosagem automática
Interruptor de dosagem por baixo nível
Fluido: Solução de hipoclorito de sódio de 10 a 16%
Densidade máxima de 1,9 g/cm3
Faixa de variação da vazão: 0 a 20 L/hora
Pressão mínima requerida: 25 mca
Painel: Digital
Especificações mínimas:
Materiais:
Cabeçotes e válvulas: Polipropileno
Diafragma: PTFE
O’rings: borracha nitrílica
Esfera: Cerâmica
Alimentação elétrica:
Tipo: Monofásica / 220 V / 60 Hz
Acessórios:
Tubulação de recalque: PEAD / DN ¼” /
Conexão rosqueada
Ponto de aplicação: Tubulação de saída do efluente do decantador
Válvulas*: Contra-pressão
Grifo de purga / Sucção / anti-sifão – se necessários
*Consultar o fornecedor para verificação dos acessórios necessários.
Placa de identificação:
Os equipamentos deverão ser fornecidos com placa de identificação em aço inoxidável ou alumínio, contendo as seguintes informações mínimas:
TAG, conforme fluxograma do processo;
Fabricante / Modelo;
Nome do equipamento;
Ano de fabricação;
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Vazão / pressão de operação / rotação;
11 Instrumentação
Escopo do fornecimento: 6 barômetros
2 conjuntos de bóias para operação da estação elevatória (I)
e sistema de alimentação do reator ( II )
Sensor ultra-sônico para leitura de vazão em calha Parshall, com totalizador
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ANEXO IV – LISTA DE TUBULAÇÕES E ACESSÓRIOS DE PROCESSO
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ANEXO V – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS TUBULAÇÕES E ACESSÓRIOS
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1 Tubulações, curvas, junções, etc
As tubulações deverão atender as normas técnicas pertinentes (ABNT/NBR, AISI, SAE, dentre outras). A relação de tubulações, com respectivos diâmetros e comprimento, encontram-se no Anexo IV.
Estão fora do escopo deste item os acessórios e tubulações que fazem parte do reator.
1.1 Válvulas borboleta DN 75 mm a 500 mm
Extremidade da conexão: Wafer
Acabamento da face: Liso
Pressão máxima de trabalho: 150 PSIG
Material do corpo: FFU ASTM A536, CI 65T
Material do eixo: SAE 1045
Material do disco: FFU nodular ASTM A536, CI 65T
Material da Sede: EPDM curado com peróxido
Tipo de acionador: DN 75 mm ~DN 150 mm – Alavanca
DN 200 mm ~DN 500 mm – Cabeçote
Indicador de posição: sim
1.2 Válvulas Gaveta DN 75 mm a 600 mm
Extremidade da conexão: Wafer
Pressão máxima de trabalho: 150 PSIG
Material do corpo: Aço fundido ASTM A216 Gr WCB
Material do eixo: AISI 410
Material da gaveta: EPDM
AISI 410 revestido com Stellite
Material da Sede: AISI 410 revestido com Stellite
Tipo de acionador: DN 75 mm ~ DN 150 mm – HARE com volante
DN200mm~DN500mm/volante/engrenagem redução
Indicador de posição: não
1.3 Válvulas de retenção
Modalidade: Válvula de retenção de portinhola única
Classe de Pressão: PN 10
Material do corpo: Ferro fundido DIN 1693 ou equivalente
Material do eixo: AISI 410
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Material do disco: Aço EN 10113 ou equivalente revestido com EPDM
Pintura de proteção: Interna e externa – padrão do fabricante
Indicador de posição: sim
1.4 Tubulações enterradas
As seguintes especificações aplicam-se às tubulações enterradas e caixas de passagem:
a) Locação e nivelamento da vala e da tubulação: para a instalação da tubulação, a partir da poligonal correspondente ao seu eixo, serão marcados os dois bordos das valas a serem abertas. As cotas dos fundos das valas deverão ser verificadas de 20 em 20 metros antes do assentamento da tubulação, para que sejam obedecidas as cotas de projeto.
As cotas de geratriz superior da tubulação deverão ser verificadas logo após o assentamento e também antes do reaterro das valas, para correção de nivelamento.
Para execução dos serviços de topografia a CONTRATADA deverá manter, durante o expediente da obra e no canteiro de trabalho, 1 (um) topógrafo devidamente habilitado e 1 auxiliar, para acompanhar o assentamento dos tubos.
Os remanejamentos a serem feitos de galerias pluviais ou redes de esgoto poderão ser provisórios ou definitivos, a critério da FISCALIZAÇÃO.
Durante o desenvolvimento da obra, a CONTRATADA deverá assinalar, nos desenhos correspondentes, todas as discrepâncias constatadas, para a devida atualização do Cadastro do DAE.
b) Escavação de valas
b.1) Detecção de interferências
Ao iniciar a escavação, a CONTRATADA deverá ter feito a pesquisa de interferências, para que não sejam danificados quaisquer tubos, caixas, cabos, postes ou outros elementos ou estrutura existentes que estejam na área atingida pela escavação ou próxima à mesma.
Se a escavação interferir com estruturas ou tubulações, a CONTRATADA executará o escoramento e a sustentação das mesmas. Em princípio, toda escavação deverá ser executada por processo mecânico, exceto nos seguintes casos, onde a escavação deverá ser manual:
- Proximidade das interferências cadastradas ou detectadas;
- Regularização do fundo da vala;
- Outros locais a critério da Fiscalização.
A CONTRATADA deverá manter livres as grelhas, tampões e bocas de lobo das redes dos serviços públicos, junto às valas, não devendo aqueles componentes serem danificados ou entupidos.
b.2) Largura das valas
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A abertura das valas será feita de maneira que assegure a regularidade do seu fundo, compatível com o greide da tubulação projetada e a manutenção da espessura prevista para o lastro inferior à tubulação.
A largura da escavação será aquela necessária para a colocação do tubo, com a vala devidamente escorada.
b.3) Proteção contra danificação
Durante a abertura da vala, deverão ser feitas todas as proteções a outros serviços públicos enterrados e proteção a edificações que possam ser danificadas ou prejudicadas pela abertura das valas.
b.4) Material proveniente da escavação
Quando o material for, a critério da Fiscalização, apropriado para utilização no aterro, será em princípio depositado próximo da obra, aguardando o reaproveitamento.
Em qualquer caso, o material deverá ser depositado fora das bordas da vala, à distância equivalente a no mínimo igual à profundidade da vala. Nos casos de blocos de pedra, concreto, matacões, etc., essa distância deverá ser aumentada de modo a evitar a ocorrência de acidente.
Nos casos dos materiais aproveitáveis serem de natureza diversa, deverão ser distribuídos em montes separados.
b.5) Excesso de escavação
Qualquer excesso de escavação por desmoronamento de material, ruptura hidráulica de fundo de cava, deficiência de escoramento ou ficha inadequada, será de responsabilidade da CONTRATADA.
b.6) Regularização do fundo da vala
Quando a escavação em terreno de boa qualidade tiver atingido a cota indicada no projeto, será feita a regularização e a limpeza do fundo da vala. Caso ocorra a presença de água, a escavação deverá ser ampliada para conter o lastro de brita.
b.7) Greide final de escavação
Quando o greide final de escavação estiver situado dentro de terreno cuja pressão admissível não for suficiente para servir como fundação direta, a escavação deve continuar até a profundidade capaz de comportar colchão de pedra britada n° 4, ou outro material granular, devidamente compactado em camada de 20 cm de espessura, até a profundidade a ser indicada pela Fiscalização.
c) Reaterro de valas e poços – sem controle de GC
O reaterro das valas deverá ser executado com solo selecionado, ou seja, isento de pedras, pedaços de madeira, lixo, matéria orgânica ou qualquer outro material estranho.
O material a ser utilizado no reaterro poderá ser o próprio solo proveniente das escavações ou solo importado, a critério da fiscalização.
A execução do reaterro somente deverá ser iniciada após a colocação da tubulação dentro das valas, o devido rejuntamento das mesmas e a realização dos testes que se fizerem necessários.
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De qualquer forma, os serviços de reaterro somente poderão ser iniciados após liberação por parte da fiscalização.
Normalmente, são empregados soquetes manuais, placas vibratórias e rolos compactadores de porte reduzido.
d) Reaterro de valas e poços – com controle de GC
O reaterro deverá ser feito em camadas no mínimo, 95% do Proctor normal, o desvio de umidade não poderá ser superior a 2% nos trechos que receberão pavimentação asfáltica. O equipamento de compactação deverá ser selecionado de forma adequada e compatível com a região do aterro a ser trabalhada, características dos tubos assentados, tipo de solo a ser compactado, especificações de compactação, largura da vala, etc.
e) Escoramento de valas
Onde for necessário a CONTRATADA colocará escoramentos e travamentos em qualquer escavação ou vala para evitar desmoronamento, ou deslizamentos de material solto para dentro da mesma. Não será permitida a abertura de valas com profundidade maior que 1,25 m sem escoramento, salvo autorização expressa da Fiscalização e permanecendo, porém a CONTRATADA a única responsável.
A remoção da cortina de madeira deverá ser executada à medida que avance o aterro e compactação, com retirada progressiva das cunhas. Atingindo o nível inferior da última camada de estroncas, serão afrouxadas e removidas as peças de contraventamento (estroncas e longarinas), bem como os elementos auxiliares de fixação, tais como cunhas, consolos e travamentos; da mesma forma, e sucessivamente, serão retiradas as demais camadas de contraventamento. As estacas e elementos verticais de escoramento serão removidos com a utilização de dispositivos hidráulicos ou mecânicos, com ou sem vibração, e retirados com auxílio de maquinário adequado, logo que o aterro atinja um nível suficiente, segundo estabelecido no plano de retirada.
Os furos deixados no terreno, pela retirada de montantes, pontaletes e estacas, deverão ser preenchidos com areia e compactados por vibração ou por percolação de água.
e.1) Escoramento de valas – tipo descontínuo
Consiste na contenção do solo lateral a cava por tábuas de peroba de 0,027 x 0, 16m, em toda a sua extensão e estroncas de eucalipto de diâmetro 0,20m espaçadas de 1,35m a menor das extremidades das longarinas de onde as estroncas estarão a 0,40m.
e.2) Escoramento de valas tipo contínuo
Neste tipo de contenção do solo lateral a cava far-se-á por tábuas de peroba de 0,027 x 0,16m, encostadas umas às outras, travadas horizontalmente por longarinas de peroba de 0,06 x 0,16m em toda a sua extensão e estroncas de eucalipto de diâmetro 0,20m, espaçadas de 1,35m, a menor das extremidades das longarinas onde as estroncas estarão a 0,40m.
f) Carga e descarga de material escavado / transporte de material escavado para disposição em bota-fora – DMT = 5 km
Todo material proveniente de escavações e que não houver sido reaproveitado em reaterros deverá ser removido para bota-fora previamente determinado pela Fiscalização.
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A escolha do equipamento para carregamento, transporte e descarga dos materiais escavados, em bota-fora ou em outra área indicada pela FISCALIZAÇÃO, ficará a critério da CONTRATADA e terá sido definido no plano de escavação.
Durante a execução dos serviços poderá a FISCALIZAÇÃO exigir a remoção e/ou substituição de qualquer equipamento que não corresponda aos valores de produção indicado no plano de escavação, ou seja, por qualquer motivo insatisfatório.
Na medida do possível será sempre programado o uso do material resultante das escavações, imediatamente após sua remoção. Caso não seja isto possível, deverá a CONTRATADA preparar um local para estocá-los, conforme indicações da FISCALIZAÇÃO.
As pilhas de estoque deverão ser localizadas de maneira que necessitem um mínimo de transporte para os lugares onde os materiais serão aproveitados, sem interferir, porém, com o andamento da obra. O equipamento de transporte, os caminhos e distâncias de transporte e forma de carregamento devem ser estudados pela CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
A acumulação nos estoques será feita por métodos que evitem a segregação de materiais ou sua contaminação, a critério da FISCALIZAÇÃO.
Somente quando aprovado pela FISCALIZAÇÃO materiais escavadas em áreas diferentes, que tenham características idênticas, a seu critério, poderão ser estocados na mesma pilha.
Na conclusão dos trabalhos, se ainda sobrar material nos estoques, a critério da FISCALIZAÇÃO, estes depósitos serão tratados como bota-fora, ou então serão as sobras levadas pela CONTRATADA para os bota-foras já existentes.
Os materiais resultantes das escavações, inadequados para uso nas obras, a critério da FISCALIZAÇÃO, serão depositados em bota-fora.
A CONTRATADA deverá apresentar, com a devida antecedência para aprovação da FISCALIZAÇÃO, um plano delimitando as áreas, definindo os caminhos e distâncias de transporte, fixando taludes e volumes a serem depositados. Essas áreas serão escolhidas de maneira a não interferir com a construção e operação da obra e nem prejudicar sua aparência estética, se adaptando a forma e altura dos depósitos, tanto quanto possível ao terreno adjacente.
A CONTRATADA tomará todas as precauções necessárias para que o material em bota-fora não venha a causar danos as áreas e/ou obras circunvizinhas, por deslizamentos, erosão, etc. Para tanto, devera a CONTRATADA manter as áreas convenientemente drenadas, a qualquer tempo, a critério da FISCALIZAÇÃO.
Na conclusão dos trabalhos as superfícies deverão apresentar bom aspecto, estar limpas, convenientemente drenadas e em boa ordem.
Por instrução da FISCALIZAÇÃO, os materiais em bota-fora poderão ser usados a qualquer momento.
A CONTRATADA poderá, outrossim, usar o material das escavações depositado em bota-fora, para seus próprios serviços no interior da obra, com previa autorização da FISCALIZAÇÃO
g) Esgotamento de valas com bombas de superfície ou submersas
Sempre que se fizer necessário, deverá se proceder ao esgotamento de águas, a fim de permitir a execução dos trabalhos.
A CONTRATADA deverá dispor de equipamentos suficientes para que o sistema de esgotamento permita a realização dos trabalhos a seco. As instalações de bombeamento deverão ser dimensionadas com suficiente margem de segurança e deverão ser previstos equipamentos de reserva, incluindo motor-bomba Diesel, para eventuais interrupções de fornecimento de energia elétrica.
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A CONTRATADA deverá prever e evitar irregularidade das operações de esgotamento, controlando e inspecionando o equipamento continuamente. Eventuais anomalias deverão ser eliminadas imediatamente.
A água retirada deverá ser encaminhada para local adequado, a fim de evitar transtorno nas áreas vizinhas ao local de trabalho.
g.1) Esgotamento e drenagem - valas
Nas valas inundadas pelas enxurradas, findas as chuvas e esgotadas as valas, os tubos já assentados deverão ser limpos internamente.
g.2) Bombas de superfície
Nos casos em que a escavação for executada em argilas impermeáveis consistentes, poderá ser usado o sistema de bombeamento direto, desde que o nível estático da água não exceda em mais de 1,00 m o fundo da escavação.
Serão feitos drenos laterais, no fundo da vala, junto ao escoramento, fora da área de assentamento da tubulação, para que a água seja coletada pelas bombas em pontos adequados. Os crivos das bombas deverão ser colocados em pequenos poços internos a esses drenos e recobertos de brita, a fim de ser evitar a erosão.
Nos trechos onde a vala estiver sendo mantida seca através do bombeamento, depois de atendidas as condições acima, as operações de bombeamento cessarão gradativamente.
A instalação da rede elétrica alimentadora, ponto de força, consumo de energia ou combustível, manutenção, operação e guarda dos equipamentos, será de responsabilidade da CONTRATADA.
A água retirada deverá ser conduzida para locais de maneira tal, que não alague as imediações da obra.
h) Assentamento de tubo DEFºFº ”
Para efeito destas especificações, entende-se por MONTAGEM o acoplamento de tubos, conexões, peças especiais e acessórios que constituem uma linha. Caso essa linha funcione enterrada em solo, exigindo prévia escavação de valas, em cujo fundo irá se apoiar, direta ou indiretamente, tal acoplamento é referido como ASSENTAMENTO.
Montagem ou assentamento só poderá efetivar-se depois que, mediante cuidadosa vistoria, houver sido verificado estarem os tubos, conexões, peças e demais elementos limpos e isentos de defeito.
A tubulação será alinhada e nivelada de acordo com o projeto, não se admitindo, em trechos retilíneos, deflexões nas juntas.
Sempre que se interromper o trabalho de montagem ou de assentamento, as extremidades abertas dos tubos deverão ser tamponadas, a fim de evitar a entrada de elementos estranhos.
O assentamento dos tubos deverá processar-se no menor tempo possível após a consolidação do leito que suportará a tubulação.
Os tubos a assentar deverão apoiar-se em toda a extensão da sua geratriz inferior.
Deverão ser utilizados dispositivos que permitam a remoção de material estranho que, durante o assentamento, tenha atingido o interior dos tubos assentados.
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Concluído o assentamento da tubulação, deverá ser efetuado pela firma executora, na presença da FISCALIZAÇÃO, o ensaio daquela linha ou trecho de linha, no que se refere à sua estabilidade (defeito ou avaria) e a sua estanqueidade (imperfeição nas juntas).
A FISCALIZAÇÃO definirá a extensão de tubulação a ensaiar, em função do seu perfil longitudinal, de suas interligações, das condições locais de tráfego, etc.
Devem-se tomar precauções para que o ensaio não provoque o deslocamento da tubulação assentada. Para isso recorrer-se-á a aterro parcial, em que só as juntas fiquem aparentes.
Antes do teste, a tubulação será cheia com água e mantida cheia durante tempo suficiente para saturação do revestimento de cimento. A água será injetada na tubulação através do registro da extremidade mais baixa do trecho, de forma que o ar seja empurrado para o exterior através do registro de cima.
Uma vez completados o enchimento do trecho e a extremidade do ar, o registro de cima será fechado e a pressão da água elevada gradativamente, até o valor de ensaio, por meio de uma bomba manual alimentada por caixa de cimento-amianto contendo água potável.
A cada elevação gradual de pressão, deverão examinar-se juntas, ancoragens e condições da tubulação. Ocorrências de chuvas determinarão a suspensão do ensaio.
A pressão de ensaio será 50% superior à pressão de trabalho da tubulação a testar. Em nenhum caso a pressão de ensaio excederá a admitida para o calculo das ancoragens.
A pressão será controlada mediante dois manômetros, o mais robusto diretamente ligado à linha de pressão, e o mais sensível protegido dos choques do pistão da bomba por registro de esfera ou outros dispositivo de fechamento rápido, que só será aberto quando a bomba estiver parada.
O ensaio de estabilidade durará no mínimo uma hora. A FISCALIZAÇÃO estabelecerá a duração do ensaio de estanqueidade, em função do diâmetro da tubulação, do número de juntas do trecho e da pressão de ensaio adotada.
Os defeitos observados serão imediatamente corrigidos pela CONTRATADA, após o que será feito novo ensaio; uma vez aprovado o assentamento, a FISCALIZAÇÃO autorizará o reaterro da vala.
A tubulação assentada será mantida na posição correta, iniciando-se o reaterro e compactação simultaneamente em ambos os lados.
Qualquer linha somente será considerada terminada e entregue, quando todos os seus componentes estiverem em sua posição final de instalação, os resultados dos testes regulamentares de qualidade e funcionamento houverem sido favoráveis à aceitação do serviço, e a CONTRATANTE houver dado a este sua aprovação formal.
Os pilares para travessias serão constituídos de sapata, pilar propriamente dito e berço de apoio, sendo este um alargamento da parte superior, dotado de calha, na qual se apoiará o tubo.
A forma da calha deve assegurar que pelo menos 1/4 (um quarto) do perímetro da seção transversal do tubo ficará em contato com o berço (contato mínimo: arco de 90°).
A calha em que o tubo se apoiará deve receber uma camada de betume.
O berço de apoio deve ser dotado de chumbadores engastados no concreto de suas abas.
O tubo será preso à calha do berço de apoio mediante uma braçadeira, a qual será fixada aos chumbadores das abas do berço por meio de porcas. Entre a braçadeira e o tubo deve ser colocado um anel neoprene.
As ligações entre os tubos e peças especiais serão feitas por juntas elásticas, juntas flexíveis, ou juntas flangeadas.
Antes da execução de junta elástica, a bolsa será limpa, removendo-se completamente todo o material estranho, ou excesso de revestimento na ranhura que irá receber o anel de borracha. As pontas serão limpas em todo o perímetro, na distancia recomendada para penetração na bolsa,
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sendo removida qualquer irregularidade de acabamento ou excesso de revestimento. As bordas externas não deverão apresentar arestas vivas.
Quando o tubo for cortado no campo, a ponta será convenientemente chanfrada, com eletrodo de carvão, a arco elétrico, ou com equipamento mecânico de corte.
Os anéis de borracha deverão ser colocados com a face vazada voltada para dentro do tubo, sendo a posição correta verificada com o auxilio de ferramenta apropriada.
Após a aplicação do lubrificante adequado e verificação de perfeito ajuste em todo o perímetro do anel, a ponta será introduzida com pressão uniforme até atingir o fundo da bolsa, recuando-se o tubo no máximo 10 milímetros, a fim de permitir a deflexão da junta dentro das tolerâncias normalizadas.
Para os fins destas especificações, consideram-se flexíveis os acompanhamentos efetuados entre peças, os quais, garantindo vedação, conservam a descontinuidade entre elas, facilitando a desmontagem da tubulação. Tais juntas serão do tipo "Gibault" ou “Straub”. Os desenhos do projeto definem a sua localização.
Os extremos dos tubos serão isentos de materiais estranhos; tais extremidades serão pintadas com uma solução de 150 cm³ de sabão granulado em 4 litros de água, antes de se inserirem as peças de vedação e os demais componentes da junta.
Para montagem com junta flangeada deverá ser observado que o plano de face do flange fixo esteja perpendicular ao eixo da peça. O plano vertical que contiver o eixo da peça deverá passar pelo meio da distância que separa os dois furos dos parafusos superiores. Esta condição deverá ser verificada com nível de bolha.
A colocação da arruela entre dois flanges a acoplar deve ser cuidadosa, a fim de se evitar deslocamento para o interior da tabulação no momento da montagem.
Os parafusos devem ser apertados gradual e sucessivamente, de forma que os de ordem par na seqüência do aperto gradual fiquem diametralmente opostos aos de ordem ímpar, visando sempre a distribuir os esforços o mais uniformemente possível ao longo da furação do flange.
Todos os parafusos, flanges e equipamentos especiais enterrados deverão ser revestidos extremamente com esmalte betuminoso, com uma espessura mínima de 1/8", conforme a Norma AWWA-C203.
O revestimento da tabulação de ferro dúctil, no campo, restringir-se-á exclusivamente a execução de pequenos reparos tanto no revestimento externo como no interno. A necessidade destes reparos poderá ser proveniente de defeitos de fabricação ou de dano no manuseio ou corte da tabulação.
Os reparos no revestimento externo devem ser feitos com esmalte betuminoso a base de alcatrão de hulha, ou asfalto, e em conformidade com as especificações do fabricante.
Os reparos no revestimento interno deverão ser feitos com argamassa de cimento e areia, numa consistência tal que minimize a segregação da areia.
Os reparos devem ser feitos removendo-se o revestimento interno da área danificada, até atingir a parede do tubo e umedecendo-se totalmente, inclusive a região adjacente, antes de aplicar a argamassa de cimento.
A camada de argamassa de cimento deve ser curada e acabada pela aplicação de pintura com material betuminoso ("seal coat").
Uma vez concluído o reparo, o revestimento reintegrado deverá continuar liso e completamente aderente à parede do tubo.
A argamassa para execução de revestimento e caixas de proteção de peças, bem como o concreto para blocos de ancoragem e outros serviços, deverão ser feitos sobre masseira, sendo proibida a execução de argamassa ou concreto sobre asfalto.
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i) Caixa de passagem em aduela de concreto armado – DN 600 mm
As caixas de passagem serão construídos nas posições e dimensões indicadas no projeto. Serão construídos em concreto ou anéis de concreto com diâmetros interno de 600 mm, conforme projetos específicos.
As argamassas utilizadas na execução das caixas de passagem e revestimentos em geral serão preparadas em masseiras, em local revestido (tablado), sendo proibida a preparação da mistura diretamente em contato com o solo.
O cimento e areia deverão obedecer às normas de ABNT e a água deverá ser oriunda do sistema de distribuição.
A CONTRATADA, com a respectiva autorização da Fiscalização, procederá ao exame das condições de suporte do terreno na cota prevista pelo projeto, e cuidará da obtenção das condições de infra-estrutura necessárias para o apoio das tubulações e das estruturas.
Normalmente, são previstas fundações diretas para as estruturas e tubulações.
Cuidar-se-á para que as superfícies do terreno de apoio estejam adequadamente regularizadas e apiloadas, sem quaisquer materiais soltos.
Quando o solo natural, após escavação, não apresentar condições adequadas de suporte, nas cotas previstas no projeto, a Fiscalização poderá determinar uma super escavação, alem da cota prevista, devendo o material ser totalmente removido e substituído por outro, que preencha as condições de resistência necessárias.
j) Tampão de ferro fundido para PV´s, DN 600 mm - TDIL
Os poços de visita receberão tampão de ferro fundido DN 600 mm com travas, para carga de ruptura de 30.000 Kg.
k) Fornecimento e assentamento de tubulações de PVC Ocre DN 250 mm
Deverão ser fornecidas tubulações em PVC Ocre ponta e bolsa com junta elástica, em atendimento à NBR 7362-1/2001.
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ANEXO VI – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS OBRAS CIVIS
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Fundações e responsabilidade técnica. Conforme especificado,parte das obras terão como fundação estacas. A capacidade de carga das estacas bem como seus comprimentos deverão ser definidos por ocasião da execução. A CONTRATADA deverá manter no canteiro de obras, um engenheiro residente (engenheiro civil) que será o responsável pelo desenvolvimento de todos os serviços e deverá prestar todas as informações necessárias ao corpo técnico da, quando solicitado. Estruturas de concreto armado Todas as estruturas de concreto armado deverão ser construídas de acordo com os respectivos projetos estruturais, atendendo às Normas Brasileiras atinentes, inclusive com relação aos agregados, cimento e água, além dos traços adotados. As espessuras previstas nos projetos básicos deverão ser absolutamente obedecidas, sempre vedado o emprego de elementos passantes pelas estruturas para fixação de formas, sob qualquer pretexto, e os recobrimentos mínimos preconizados deverão ser atendidos fielmente. Os concretos utilizados nas obras deverão ter resistências mínimas Fck = 30Mpa ou Fck = 25 Mpa, conforme especificado em projeto, que poderão ser bombeados ou não. Também serão empregados concretos não estruturais, para enchimento e lastro. Formas para fundações e super estrutura - cimbramentos As formas para estruturas aparentes, deverão ser executadas com chapas compensadas plastificadas. As de fundações, poderão ser executadas com tábuas comum. O tipo, formato, dimensão, qualidade e resistência de todos os materiais utilizados para o cimbramento das formas serão de responsabilidade do Executante, e estarão sujeitos à aprovação do CONTRATANTE. O cimbramento poderá ser metálico ajustável ou madeira encunhada, e deverá ter segurança a flambagem, sendo contraventado quando necessário, segundo a NBR-6118. As madeiras empregadas no cimbramento e nas adaptações para fixação das formas terão as mesmas características destas, com elevado módulo de elasticidade, pequeno peso específico, sem ser excessivamente dura. Os cimbramentos das formas terão como características: a) dimensões indicadas no projeto e resistência necessária para não se desformarem sob a ação dos
esforços que vão suportar: b) contra-flecha (prevista) nas peças de grande vão; c) contraventamentos adequados; d) apoios sobre estruturas de madeira ou placas metálicas adequadas para descarregamento dos
esforços solicitantes; e) escadas de acesso para eventuais “janelas” de concretagem e para as áreas elevadas nas formas
de pilares, paredes e vigas estreitas e profundas; f) madeira e demais materiais constituintes adequados ao tipo de esforços solicitantes previstos para
a estrutura geral; g) sarrafos chanfrados de 25mm nos cantos. Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda a qual não devera ser feita no terço médio do seu comprimento. Nas emendas, os topos das duas peças a emendar deverão ser planas e normais ao eixo comum deverão ser empregadas sobrejuntas em toda a volta das emendas. Deverão ser tomadas precauções necessárias para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitidas. Os escoramentos serão apoiados sobre cunhas, caixas areia ou outros dispositivos incompreensíveis. Caso o tempo entre a execução das formas e escoramentos, e a concretagem da estrutura ultrapasse 2 (dois) meses, deverão ser tomadas medidas construtivas para adequação das madeiras ao teor de umidade seja
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correspondente ao estado seco do ar. O cimbramento metálico constituído de tubos deve ser galvanizado imune de ação das intempéries cal e cimento. Deverá apresentar duplo sistema de ajuste, sendo o graduado a cada 10 ou 15cm e o milimétrico por meio de rosca. Deverá ser resistente, tendo capacidade de carga de acordo com sua altura. Formas de madeira para fundação
O tipo, formato, dimensão, qualidade e resistência de todos os materiais utilizados para as formas serão de responsabilidade do Executante, e estarão sujeitos à aprovação do CONTRATANTE. As madeiras para execução das formas terão, como características fundamentais, elevado módulo de elasticidade, pequeno peso específico, sem ser excessivamente dura, possuindo ainda: a) dimensões indicadas no projeto e resistência necessária para não se desformarem sob a ação dos
esforços que vão suportar: b) contra-flecha (prevista) nas peças de grande vão; c) estanqueidade, com tábuas bem alinhadas; d) fendas cuidadosamente vedadas por papel ou fita adesiva; e) “janelas” próximas ao fundo nas formas de pilares, paredes e vigas estreitas e profundas; f) madeira adequada ao tipo de superfície desejada; g) sarrafos chanfrados de 25mm nos cantos. Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda a qual não devera ser feita no terço médio do seu comprimento. Nas emendas, os topos das duas peças a emendar deverão ser planas e normais ao eixo comum deverão ser empregadas sobrejuntas em toda a volta das emendas. Deverão ser tomadas precauções necessárias para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitidas. Os escoramentos serão apoiados sobre cunhas, caixas areia ou outros dispositivos incompreensíveis, e deverão ser tomados os seguintes cuidados especiais: a) usar obrigatoriamente desmoldante em toda a superfície das formas em contato com o concreto; b) projetar e executar as formas de modo que permitam o maior número de utilização das mesmas
peças; c) usar revestimento de tijolos ou concreto magro, como forma vertical, para estruturas abaixo do
nível do solo ou contíguas a um parâmetro de terra em que, devido à consistência do terreno, haja risco de desmoronamento;
d) sobrepor as formas remontadas ao concreto endurecido da camada anterior, pelo menos em 10cm, e apertá-las contra o mesmo de maneira que, ao ser lançado o concreto, as formas não cedam e não permitam desvios ou perda de argamassa nas juntas de construção;
e) recobrir com papel, feltro, isopor, reboco fraco de cal e areia simples pintura com cal ou pintura com piche, a face de contato entre muros ou placas a construir com outros já existentes, a fim de impedir a ligação entre estes;
f) em formas paralelas, se permitido pelo projeto, utilizar ferros redondos para unir as faces opostas das formas em sistemas especiais de travas, também usados como tirantes, dispensando cunhas, gravatas e escoras, como reforço à rigidez; se não for permitido o uso de ferros passantes, por razões técnicas, poderá ser adotado sistema de “porca perdida” ou outro que seja devidamente aprovado pela fiscalização;
g) caso o tempo entre a execução das formas e escoramentos, e a concretagem da estrutura ultrapasse 2 (dois) meses, empregar madeira cujo teor de umidade seja correspondente ao estado seco do ar;
h) remover os resíduos combustíveis, limitar o emprego de fontes de calor e ter cuidado com instalações elétricas como prevenção a incêndio.
Caso sejam empregadas formas metálicas, estas terão como características: a) leveza e resistência; b) alinhamento preciso do conjunto e rigidez ao receber esforços verticais e horizontais;
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c) tratamento anticorrosivo, suportando uso continuo por prazo indefinido; d) Flexibilidade podendo ser utilizadas para concretagem de estruturas circulares, com raio mínimo
de curvatura de 1,5m; e) painel de ajuste, a fim de complementar qualquer folga inferior a 150mm na estrutura das formas; f) cantos internos e externos, podendo executar estruturas de concreto formando ângulos de 90 e
cantos chanfrados; g) possibilidade de executar o encontro de paredes em qualquer ângulo; h) uniformidade de textura das faces da forma. Formas de madeira para estrutura
O tipo, formato, dimensão, qualidade e resistência de todos os materiais utilizados para as formas serão de responsabilidade do Executante, e estarão sujeitos à aprovação do CONTRATANTE. As madeiras para execução das formas terão, como características fundamentais, elevado módulo de elasticidade, pequeno peso específico, sem ser excessivamente dura, possuindo ainda: a) dimensões indicadas no projeto e resistência necessária para não se desformarem sob a ação dos
esforços que vão suportar: b) contra-flecha (prevista) nas peças de grande vão; c) estanqueidade, com tábuas bem alinhadas; d) fendas cuidadosamente vedadas por papel ou fita adesiva; e) “janelas” próximas ao fundo nas formas de pilares, paredes e vigas estreitas e profundas; f) madeira adequada ao tipo de superfície desejada; g) sarrafos chanfrados de 25mm nos cantos. Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda a qual não devera ser feita no terço médio do seu comprimento. Nas emendas, os topos das duas peças a emendar deverão ser planas e normais ao eixo comum deverão ser empregadas sobrejuntas em toda a volta das emendas. Deverão ser tomadas precauções necessárias para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitida. Os escoramentos serão apoiados sobre cunhas, caixas areia ou outros dispositivos incompreensíveis, e deverão ser tomados os seguintes cuidados especiais: a) usar obrigatoriamente desmoldante em toda a superfície das formas em contato com o concreto; b) projetar e executar as formas de modo que permita o maior número de utilização das mesmas
peças; c) usar revestimento de tijolos ou concreto magro, como forma vertical, para estruturas abaixo do
nível do solo ou contíguas a um parâmetro de terra em que, devido a consistência do terreno, haja risco de desmoronamento;
d) sobrepor as formas remontadas ao concreto endurecido da camada anterior, pelo menos em 10cm, e apertá-las contra o mesmo de maneira que, ao ser lançado o concreto, as formas não cedam e não permitam desvios ou perda de argamassa nas juntas de construção;
e) recobrir com papel, feltro, isopor, reboco fraco de cal e areia simples pintura com cal ou pintura com piche, a face de contato entre muros ou placas a construir com outros já existentes, a fim de impedir a ligação entre estes;
f) em formas paralelas, se permitido pelo projeto, utilizar ferros redondos para unir as faces opostas das formas em sistemas especiais de travas, também usados como tirantes, dispensando cunhas, gravatas e escoras, como reforço à rigidez; se não for permitido o uso de ferros passantes, por razões técnicas, poderá ser adotado sistema de “porca perdida” ou outro que seja devidamente aprovado pela fiscalização;
g) caso o tempo entre a execução das formas e escoramentos, e a concretagem da estrutura ultrapasse 2 (dois) meses, empregar madeira cujo teor de umidade seja correspondente ao estado seco do ar;
h) remover os resíduos combustíveis, limitar o emprego de fontes de calor e ter cuidado com instalações elétricas como prevenção a incêndio.
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Caso sejam empregadas formas metálicas, estas terão como características: a) leveza e resistência; b) alinhamento preciso do conjunto e rigidez ao receber esforços verticais e horizontais; c) tratamento anticorrosivo, suportando uso continuo por prazo indefinido; d) Flexibilidade podendo ser utilizadas para concretagem de estruturas circulares, com raio mínimo
de curvatura de 1,5m; e) painel de ajuste, a fim de complementar qualquer folga inferior a 150mm na estrutura das formas; f) cantos internos e externos, podendo executar estruturas de concreto formando ângulos de 90 e
cantos chanfrados; g) possibilidade de executar o encontro de paredes em qualquer ângulo; h) uniformidade de textura das faces da forma. Fornecimento, dobra e colocação de aço CA-50A e CA-60A
Correspondem ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, cortes, ajustes, dobras e montagens de barras de aço para a formação das armaduras metálicas a serem instaladas no interior das formas para constituição das estruturas de concreto armado. A definição do aço é estabelecida pelo projeto estrutural e deve conter pelo menos as seguintes características, conforme expresso na NBR 7480: a)Categoria: Determinada através da resistência característica de escoamento, a tração (CA-25,
CA-40, CA-50, CA-60); b)Classe: Relativa ao processo de conformação das barras de fios;
Classe A: Obtidos por laminação a quente. Apresentam patamar de escoamento bem definido no ensaio de tração;
Classe B: Obtidos por processo de encruamento a frio. Não apresentam patamar de escoamento definido no ensaio de tração;
c)Coeficiente de conformação superficial: Estabelecido sempre que o seu valor for maior que o definido para a sua categoria. Todas as barras de aço a serem empregadas nas obras deverão atender as especificações da NBR 6118 e NBR 7480, e antes de se iniciar o fornecimento deverão ser realizados ensaios de características das propriedades físicas e mecânicas do aço, conforme os métodos NBR 6152, NBR 6153 e NBR 7480. A critério da Fiscalização pode-se aceitar certificados de análise, fornecido pelo fabricante, que comprove o atendimento as especificações. Somente após análise dos valores encontrados nos ensaios de características e confrontados com os estabelecidos pela NBR 7480 é que se autorizará o fornecimento.
As partidas serão recebidas com a presença da Fiscalização, que executará inspeção visual de modo a verificar o aspecto e a homogeneidade da partida, devendo ser rejeitadas as partidas cujas barras apresentem falta de homogeneidade de características, escamas, oxidação, esfoliações, graxas e lama aderentes. A partida deve ser composta pelo fornecedor de forma a bem definir os lotes em toneladas, para amostragem de acordo com a TABELA 1, apresentada a seguir. O número de exemplares por lote para ensaio e contraprova, no caso de não se aprovar o lote, deve ser o prescrito no item 6.3 da NBR 7480, sendo que para os primeiros 5 lotes será adotado o Plano 2 de amostragem (item 6.3.2) NBR 7480, e os fios e barras, cordoalhas e telas soldadas devem atender às prescrições da NBR 7480 e NBR 7481, respectivamente.
TABELA - Lotes em toneladas para amostragem de Aço BITOLA (mm ) CATEGORIA DO AÇO
CA-25 CA-40 CA-50 CA-60 3,2 -- -- -- 1,6
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4,0 -- -- -- 2,0 5,0 6,3 4,0 3,2 2,5 6,3 8,0 5,0 4,0 3,2 8,0 10,0 6,3 5,0 4,0
10,0 12,5 8,0 6,3 5,0 12,5 16,0 10,0 8,0 6,3 16,0 20,0 12,5 10,0 -- 20,0 25,0 16,0 12,5 -- 25,0 31,5 20,0 16,0 -- 32,0 40,0 25,0 20,0 -- 40,0 50,0 31,5 25,0 --
A Fiscalização deve aprovar o local da descarga assegurando a separação dos lotes, de acordo com o plano de amostras definido na NBR 7480, para aquela partida, sendo importante que o depósito permita a fácil identificação dos lotes. Os lotes devem ser demarcados e sinalizados, seu lugar não pode ser alterado sem prévia autorização e presença da Fiscalização. As barras de aço devem ser depositadas sobre travessas de madeira para evitar o contato com o solo. O solo subjacente deve ser firme, com leve declividade e recoberto com uma camada de brita. É recomendável utilizar-se depósito coberto. Material depositado por longos períodos e sujeito a ação de intempéries deve ser inspecionado e se necessário submetido aos ensaios de caracterização, após se efetuar a limpeza das barras, eliminação de oxidação, carepas e outros materiais estranhos que possam comprometer a aderência da barra ao concreto. Para efeito de controle de Qualidade, para cada lote, de mesma categoria, classe, diâmetro e procedência, extrai-se uma amostra formada pelo número de exemplares determinados no plano de amostragem, definido pela NBR 7480. As amostras deverão ser compostas com exemplares de 2,20 m de comprimento, amarrados em feixes e perfeitamente identificados, contendo data da amostragem, categoria, classe, bitola e procedência do aço. Os exemplares serão submetidos aos ensaios estabelecidos pela NBR 7480 e os seus valores deverão atender aos limites especificados pela mesma, com relação a ensaio de desbitolagem (massa real), item 4.5, ensaio de tração (tensão de escoamento e ruptura, alongamento e de coeficiente de estricção), observando-se que as barras soldadas devem atender as mesmas exigências especificadas para as barras não soldadas e a ruptura deve ocorrer fora da seção soldada.
Não é permitido o uso, na obra, de aço diferentes daqueles especificados no projeto, sem aprovação prévia do projetista. Quando previsto o emprego de aço de diferentes especificações, deve-se tomar precauções necessárias para evitar a troca involuntária. Não é permitida a utilização de barras de aço que apresentem esfoliações, camadas ou fissuras, observadas principalmente nos locais de dobramento dos ganchos. As barras devem ser limpas de qualquer substância prejudicial à aderência retirando-se as escamas eventualmente destacadas por oxidação. Para proteger as barras de espera da corrosão, deve-se pintá-las com água de cal, nata de cimento ou polímero inibidor de corrosão. As armaduras devem ser isoladas de eletrodutos metálicos. e o dobramento deverá ter os raios de curvatura previstos no projeto, respeitados os mínimos dos itens 6.3.4.1 e 6.3.4.2 da NBR 6.118/80, devendo ser obedecido com extremo rigor os cobrimentos mínimos das armaduras estabelecidos na NBR 6.118/80 e nas especificações técnicas dos projetos estruturais. Deve ser feito sempre a frio e nunca junto às emendas com solda. As emendas e transpasses, devem ser feitas segundo as prescrições de 6.3.5 da NBR 6.118/80.
No caso de emendas soldadas, estas devem ser feitas por processos de eficiência garantida e controlada por ensaios de tração. As barras devem suportar tensão mínima igual ou superior a 1,25 vezes a tensão limite de escoamento da barra não soldada de igual características. Devem ser previstas plataformas de serviços nos locais de passagem de pessoal e carrinhos, com o fim de evitar deslocamento da armadura. O arame de amarração deve ser apropriado de modo a garantir rigidez à armaduras, sendo consagrado o uso do arame recozido no.18, em fio duplo. Não é permitido o uso de arames passantes em estruturas que se destinem ao armazenamento
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de líquidos em seu interior, tanto para água bruta, tratada quanto para efluentes líquidos de qualquer natureza. A armadura deverá ser colocada no interior das formas de modo que durante o lançamento se mantenha na posição indicada no projeto conservando-se inalteradas as distâncias entre si e as faces internas das formas. O concreto não poderá ser lançado antes que a Fiscalização tenha inspecionado e aprovado a colocação da armadura. A colocação de pastilhas, calços, espaçadores e separadores necessários para manter a armadura em posição devem ser previamente aprovadas pela fiscalização. As pastilhas podem ser de argamassa forte de cimento e areia, desde que capazes de resistir ao esmagamento devido ao peso da armadura, terem superfícies rugosa, sem películas que dificultem a aderência com o concreto. Podem ser obtidas em obra com o auxílio de formas de madeira, de isopor (caixas de ovos), de plástico ( para fazer gelo), tubos de PVC, etc. Tratando-se de um material que deve proteger a armadura, garantindo um cobrimento mínimo a esta, a argamassa para sua confecção deve ser comparável em qualidade (resistência, permeabilidade, hidroscopia e dilatação térmica) ao concreto da obra, sendo destacado que têm-se conseguido pastilhas de argamassa de boa qualidade utilizando o mesmo traço do concreto, simplesmente tirando o agregado graúdo e parte da água amassamento. A qualidade final da pastilha deve ser obtida através de cura prolongada e adequada à sombra. As pastilhas, preferentemente, devem ser de plástico rígido, de superfície áspera e fixadas às barras da armadura por pressão.
As peças embutidas, tais como ancoragens, tubulações ou juntas de vedação devem estar convenientemente firmes a forma ou armadura, para não deslocarem na concretagem. Devem ser limpas de graxa, óleo e poeira para garantia de boa aderência ao concreto. As peças que atravessam paredes de reservatórios ou outras estruturas para as quais se deseja maior impermeabilidade, devem ter superfície áspera ou corrugada e deverá ser pintada com adesivo estrutural imediatamente antes da concretagem. As peças metálicas embutidas parcialmente e destinadas a fixação de equipamentos, devem ter a sua parte exposta protegida da corrosão, logo após a cura do concreto. Concreto para fundações e super estrutura O cimento a ser empregado em qualquer serviço ou item das unidades e nas estruturas deverá ser do tipo Portland comum (CP-II ou superior) de qualidade assegurada, devendo contar com aprovação prévia da fiscalização; Para utilização de concreto usinado, deverá ser precedida a autorização de fiscalização com relação às características técnicas do mesmo; para qualquer unidade deverá ser feito controle tecnológico do concreto, prevendo-se que a resistência mínima seja igual ou superior a fck>30,0 MPa ou fck>25,0, conforme especificado em projeto. As formas de concreto das paredes laterais, canais de distribuição e/ou outras em contato com líquidos não poderão ser executadas com arames de fixação passantes sob qualquer pretexto, e as concretagens das unidades somente poderão ser realizadas após devida autorização da fiscalização; Todos os materiais e insumos (aços, arames, agregados, água, pregos, formas, aditivos e/ou outros) deverão obedecer às respectivas Normas Brasileiras, independentemente de total transcrição e/ou citação nos projetos; Não serão realizados trabalhos de impermeabilização em áreas de concretagens que tenham resultado em falhas, nichos ou bicheiras, sem que haja expressa autorização da fiscalização e sempre após os devidos registros de ocorrências e reparos viáveis, conforme o A(s) concretagem(ns) de laje(s) de fundo deverá(ão) ser feita em uma única jornada, preferencialmente com emprego de concreto usinado, não se admitindo juntas secas nas áreas de contato direto com líquidos de processo; estas áreas deverão, se e caso ocorram, ser devidamente tratadas com emprego de adesivo epoxílico, devidamente aprovado pela fiscalização. Nos pisos de concreto simples e nas calçadas externas deverão ser empregados concreto simples de consumo mínimo 200 kg.cim/m3 de concreto. Deverão ser previstas juntas de dilatação.
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Fornecimento, transporte e lançamento de concreto
Para se obter um concreto dentro das especificações, levando-se em consideração a peça a concretar, o local de aplicação, os aspectos de estanqueidade e durabilidade frente aos agentes agressivos, os parâmetros: tipo de cimento, consumo mínimo de cimento e fator água/cimento máxima, deverão ser obedecidos os valores definidos nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras. Parâmetros estabelecidos em função das condições e local de exposição
LOCAL CIMENTO CONSUMO MÍNIMO
FATOR A/C MÁXIMO
Estrutura em contato com água bruta tratada e sem gases agressores e estruturas em contato com o solo
Todos os tipos, exceto o ARJ
350 kg/m3
0,55 l/kg
Estrutura para tratamento de água
CP II CP III(AF) CPIV(POZ) CPV(RS) resistente a sulfatos (RS)
350 kg/m3
0,50 l/kg Estrutura em contato com esgoto e seus gases
CPII CP III(AF) CPIV(POZ) CPV(RS) resistentes a sulfatos (RS)
400 kg/m3
0,45 l/kg Parede diafragma
todos os tipos exceto em casos de lençol freático agressivo (considerar como esgoto)
400 kg/m3
--
Tubulões (base concreto auto-adensável fgfgf concreto comum
todos os tipos
--
-- Outras estruturas
todos os tipos
270 kg/m3
--
Outros parâmetros que devem ser levados em consideração na definição do concreto a ser utilizado:
- indicação da consistência do concreto conduza a uma trabalhabilidade adequada às condições
de lançamento e adensamento disponíveis; - fixação da impermeabilidade necessária às condições ambientais da estrutura; - fixação da resistividade necessária às condições ambientais da estrutura; - resistências mecânicas necessárias; - resistência aos ataques químicos de água tratada clorada. Após definição do tipo de concreto a execução do mesmo obedecerá a todas as condições gerais estabelecidas nas especificações e relacionadas a boa técnica de execução e ao atendimento das Normas Brasileiras NBR 6118, NBR 12654 e NBR 12655. Dever-se-á também obedecer as condições específicas, relativas à execução de estruturas hidráulicas bem como todas as estruturas auxiliares em contato permanente com a água, no tocante a absoluta estanqueidade. O executante deverá esmerar-se no que diz respeito à qualidade dos serviços e materiais empregados na obra, no sentido de construir uma estrutura de concreto impermeável, que independente da aplicação posterior de sistemas impermeabilizantes de qualquer natureza, se apresente sem vazamentos ou infiltrações de qualquer magnitude, como por exemplo, através de porosidade ou segregação no concreto, juntas de concretagem, trincas, interface entre concreto e tubulações, juntas de dilatação e durabilidade. A resistência do concreto armado ou protendido a ambientes agressivos está intimamente ligada aos principais fatores: cobrimento das armaduras com especial atenção para a
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face inferior da laje de cobertura, onde a agressividade do meio é maior; fator água/cimento. Quanto maior a quantidade de água, maior a porosidade do concreto; tipo de cimento e consumo mínimo por m3;: qualidade dos agregados, sendo que os de origem cristalina são em geral, os mais resistentes; adensamento adequado; cura. Uma cura bem feita evita o fissuramento do concreto; qualidade da superfície e estanqueidade das formas. Formas lisas e estanques resultam numa superfície menos porosa do concreto; trabalhabilidade; indicar a consistência ideal do concreto para o tipo de peça a ser concretada, definida e controlada pelo ensaio de abatimento slump-test; indicar a dimensão máxima característica do agregado que deverá ser compatível com as dimensões das peças e com a disposição dos ferros da armadura além de obedecer a NBR 6118. A falta de trabalhabilidade provocada pela adoção de baixos fatores água/cimento poderá ser compensada com aprovação da Fiscalização e sem ônus para o CONTRATANTE, pelo uso de aditivos que após ensaios de desempenho fique comprovada esta característica e não se constate influência negativa do mesmo sobre a qualidade final do concreto. A qualidade do concreto deve estar sempre dentro das especificações, podendo a Fiscalização exigir a demolição de partes já concretadas caso o concreto não atenda ao especificado. O controle tecnológico será feito pelo Executante por um ou mais laboratórios idôneos, tendo a Fiscalização absoluta prioridade no exame dos relatórios de quaisquer ensaios efetuados, bem como trânsito livre para supervisionar a elaboração dos ensaios. A Fiscalização se reserva o direito de manter laboratório próprio de controle de qualidade da obra e de realizar ensaios adicionais sob sua própria responsabilidade e custo, quando julgar conveniente, obrigando-se o Executante a proporcionar todas as facilidades necessárias para a execução deste controle (inclusive controle de corpo de prova) sem que isto acrescente qualquer ônus a CONTRATANTE. A escolha dos laboratórios será em comum acordo entre o CONTRATANTE e o Executante. Serão efetuados, no mínimo, os seguintes ensaios: - controle de resistência à compressão do concreto, em corpos de prova cilíndricos com 15 cm de
diâmetro e 30 cm de altura, moldados e ensaiados segundo NBR 5738, NBR 5739 - determinação do índice de consistência (slump-test) para cada coleta de amostras de concreto,
destinada a ensaios de compressão, de acordo com a NBR 7223 - ensaios de caracterização dos constituintes do concreto, quando o mesmo for elaborado na obra
obedecendo as recomendações de tipos e periodicidades citados nesta normalização e na NBR 12654
- o plano de amostragem do concreto para determinação da resistência a compressão e consistência obedecerá as recomendações contidas na NBR 12655
O Executante se encarregará dos ensaios de controle tecnológico com a finalidade de determinar propriedades e características dos materiais previstos para a preparação do concreto; executar durante o período de construção ensaios de rotina para controlar a qualidade do concreto e de seus componentes e a sua correspondência com as especificações e detalhes do projeto; providenciar assistência e consultoria técnica sempre que necessitada pela obra. O estudo de dosagem será precedido pela análise dos constituintes do concreto de acordo com a NBR 12654, e a dosagem do concreto deverá atender as recomendações da NBR 12655. Em nenhuma hipótese será permitida dosagem empírica. No estudo de dosagem deverá sempre ser considerado os fatores: resistência, durabilidade, proteção as armaduras, estanqueidade e trabalhabilidade compatível com a aplicação do concreto. No cálculo da resistência de dosagem se levará em conta as condições de preparo do concreto, nível de controle, equipamentos e pessoal existente na obra, para definição de acordo com a NBR 12655 dos parâmetros de desvio-padrão a serem adotados no seu dimensionamento, conforme expressão a seguir: fcj = fck / 1,65 . Sd - onde fcj = resistência média do concreto a compressão, prevista para idade de j dias fck = resistência característica do concreto a compressão Sd = desvio-padrão da dosagem
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O desvio-padrão da dosagem, quando desconhecido (início de obra) será definido em função das condições de preparo do concreto definidas a seguir: - Condição A (aplicável as classes C10 até C80)
O cimento e os agregados são medidos em massa, a água de amassamento e medida em massa ou volume com dispositivo dosador e corrigida em função da umidade dos agregados SD = 4,0 MPa
- Condição B (aplicável as classes C10 até C25)
O cimento é medido em massa, a água de amassamento é medida em volume mediante dispositivo dosador e os agregados medidos em volume. A umidade do agregado é determinada pelo menos três vezes durante o serviço da mesma turma de concretagem. O volume de agregado miúdo é corrigido através de curva do inchamento estabelecida especificamente para o material utilizado. SD = 5,5 MPa
- Condição C (aplicável as classes C10 até C15) O cimento é medido em massa, os agregados são medidos em volume, a água de amassamento
é medida em volume e a sua quantidade é corrigida em função da estimativa da umidade dos agregados e da determinação da consistência do concreto.
NOTA Para os concretos da Classe C, enquanto não se conhece o desvio-padrão, adotar-se-á
consumo mínimo de cimento de 350 kg/m3 Quando o desvio-padrão de dosagem for conhecido, estabelecido em função da análise de 20 resultados consecutivos de um mesmo traço, será o mesmo adotado para cálculo de resistência de dosagem, porém, em nenhum caso, O valor do desvio-padrão (Sd) adotado poderá ser menor que 2 MPa. O estudo de dosagem deverá ser executado com antecedência de modo que, antes da data prevista para o início da concretagem, se possa preparar uma amassada de concreto na obra, para comprovação e eventual ajuste do traço experimental. O procedimento de ajuste do traço experimental é desnecessário quando se utilizar concreto produzido por empresas de serviços de concretagem ou quando já tenham sido, na obra elaborados concretos com os mesmos materiais e em condições semelhantes. O ajuste do traço experimental consiste na definição, nas condições de campo, da consistência e resistência real do concreto. O estudo de dosagem e o ajuste de traço deverão ser encaminhados a Fiscalização para aprovação final. Definido e aprovado o estudo de dosagem deverá o mesmo ser obedecido rigorosamente, podendo sofrer alterações somente após aprovação da Fiscalização. Sempre que se fizer necessárias alterações na dosagem, devido a mudanças nos materiais constituintes do concreto ajuste da consistência e resistência a compressão ou proporcionamento dos agregados, deverá ser efetuado novo estudo de dosagem e encaminhado a Fiscalização para nova aprovação. O processo de mistura será definido em função das características peculiares de cada obras, tais como localização, dimensões do canteiro, volume de concreto e disponibilidades locais de mão de obra, materiais, equipamentos e suprimentos. Consideramos 3 processos gerais: - mistura do concreto em betoneira estacionária na obra; - mistura do concreto em central de concreto na obra; - mistura do concreto em central de concreto fora da obra, por empresa prestadora de serviços de
concretagem. a) Operação de mistura com betoneira estacionário na obra deve obedecer as especificações da
NBR 12655 e as descritas abaixo: - no projeto do canteiro devem estar indicados os locais do equipamento de mistura do concreto, dos
silos e depósitos de materiais que devem estar próximos entre si;
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- este local deve ser escolhido de modo a tornar mínimo o momento de transporte do concreto aos diversos pontos de lançamento;
- antes de iniciar a operação de concretagem o tambor rotativo da betoneira deverá se encontrar perfeitamente limpo e sem resquícios de materiais das betoneiras anteriores;
- a ordem de operação de mistura é a seguinte:
- aferir e conferir os dispositivos de medição dos materiais; - verificar a organização do pessoal se as funções estão bem definidas e se os operadores da betoneira e os encarregados da colocação dos materiais estão bem treinados.
- conferir ordem de colocação dos materiais na betoneira:
1: parte do agregado graúdo + parte da água; 2: cimento + parte da água + areia; 3: restante do agregado graúdo; 4: ajuste do abatimento adicionado no máximo o restante da água, operação executada antes
de decorrer ¼ do tempo total da mistura. OBS Em caso de utilização de aditivo deverá o mesmo ser adicionado previamente na água de amassamento.
- o tempo de duração mínimo da mistura após a última adição será de 60 segundos para betoneira
com capacidade de até 1,0 m3, devendo este tempo ser aumentado em 15 segundos para cada acréscimo de 1,0 m3 na capacidade nominal da betoneira ou conforme especificação do fabricante;
- o tempo mínimo de mistura somente poderá ser reduzido mediante ensaios de uniformidade e após aprovação da Fiscalização;
- os ensaios de uniformidade serão feitos diretamente pela Fiscalização e o Executante deverá permitir o fácil acesso para retirada das amostras.
b) Operação de mistura do concreto em central de concreto na obra, deve obedecer todas as
especificações da NBR 7212 e as descritas abaixo: - o funcionamento dos equipamentos da central, sua capacidade e seus profissionais de operação
e controle do abastecimento serão vistoriados, avaliados e aprovados pela Fiscalização, que poderá mandar substituir qualquer equipamento julgado não satisfatório por outro em condições de preencher sua função.
Em principio, a concretagem em camada ou estrutura deve ser continua, devendo ser apresentado pela CONTRATADA um plano de concretagem indicando a ordem mais favorável das juntas de concretagem, a ordem de concretagem das partes da estrutura, o volume a concretar e duração da concretagem, os equipamentos de mistura, transporte, lançamento, adensamento e pessoal necessário, o traço mais adequado a cada parte da estrutura, assim como os traços especiais, como por exemplo, os destinados aos locais de armadura muito densa, as posições de janelas para concretagem em paredes e pilares, o intervalo mínimo entre duas concretagens de partes contíguas, e o plano de desforma da estrutura. Nas concretagens demoradas em que haja risco de abalo e partes da estrutura com concreto em inicio de endurecimento, deve-se estudar a conveniência de usar aditivo retardador e pega ou interrupção da concretagem. Nas concretagens em geral, devem ser adotadas as seguintes recomendações: a) intervalar as concretagens de partes contíguas de, no mínimo 24horas; b) indicar a execução de forma de vigas e lajes, somente 24 horas após concretagem do pilar; c) concretar as vigas dentro de uma única jornada, em seção total, abrangendo, se possível, 1/3 do
vão da laje; d) concretar as lajes de fundo a partir dos cantos;
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e) concretar as vigas em geral a partir dos apoios. Alvenarias de elevação e embasamento Alvenaria de tijolos comum para embasamento Bloco de concreto para vedação esp=14cm Bloco estrutural esp=19 cm (onde especificado em projeto) Bloco de vidro 19x19x5cm (onde especificado em projeto) Alvenaria de elevação executada com tijolos maciços comuns ou blocos de concreto (conforme projeto) assentes com argamassa de cimento e areia 1:3, não devendo as juntas exceder a 1,5 cm de espessura; As fiadas deverão ser assentes perfeitamente niveladas, aprumadas e alinhadas. Alvenaria de embasamento executado com tijolos maciços comuns, assentes com argamassa 1:4/12, molhados na ocasião de seu emprego e não devendo as juntas exceder a 1,5 cm de espessuras. As duas últimas fiadas deverão ser assentes com argamassa de cimento e areia 1:3, com adição de impermeabilizante na proporção recomendada pelo fabricante; Impermeabilização no respaldo do embasamento com argamassa de cimento e areia 1:3 com adição de hidrófugo (argamassa polimérica) conforme fabricante. Além do capeamento horizontal deverão ser capeadas as laterais por 20 cm, com a superfície desempenada e pintada com tinta betuminosa. Será tomada toda precaução contra infiltração de pontos de água na camada aplicada. Alvenaria de elevação executada com blocos de concreto (conforme projeto) assentes com argamassa de cimento e areia 1:3, não devendo as juntas exceder a 1,5 cm de espessura; As fiadas deverão ser assentes perfeitamente niveladas, aprumadas e alinhadas Revestimentos, impermeabilizações e pinturas. Impermeabilização no respaldo do embasamento com argamassa de cimento e areia 1:3 com adição de hidrófugo (argamassa polimérica) conforme fabricante. Além do capeamento horizontal deverão ser capeadas as laterais por 20 cm, com a superfície desempenada e pintada com tinta betuminosa. Será tomada toda precaução contra infiltração de pontos de água na camada aplicada. Deverão ser previstos impermeabilizações com cimento cristalizante de base acrílica, nas paredes internas do : “Gradeamento e Elevatória EEE”; “Peneiramento”; “Caixa de Areia e Alimentador do Reator”; “Tanque de Contato”; “Bacia de Contenção do Hipoclorito”. O “Reator Anaeróbio/Aeróbio” receber nas paredes internas, impermeabilização com elastomero bi componente, à base de poliuretana de origem vegetal, com limpeza através de hidrojateamento. As paredes externas do “Reator Anaeróbio/Aeróbio” receberão revestimento com pintura a verniz poliuretano. Todas as aplicações de impermeabilizantes e verniz, deverão ser obedecidas as especificações técnicas dos respectivos fabricantes para as condições de aplicação, situação construtiva e métodos de emprego. Revestimentos de paredes e lajes
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As paredes de alvenaria e laje de cobertura receberão revestimento de chapisco, emboço e reboco. Chapisco com argamassa de cimento e areia traço 1:3 Emboço interno Reboco interno Reboco externo Pisos e contra pisos Contra piso de concreto esp = 7cm, com revestimento cerâmico (onde especificado em projeto) Piso de concreto esp= 12cm, com tela eletrosoldada e acabamento desempenado. Calçada lateral em concreto esp = 7cm Pinturas de acabamento Pintura com uma demão de selador e duas de látex acrílico em paredes internas e lajes. Pintura com uma demão de selador e duas de látex acrílico em paredes externas. Pintura esmalte, com uma demão de fundo e duas de acabamento em esquadrias metálicas Pintura esmalte, com uma demão de fundo e duas de acabamento em estruturas metálicas e pingadeiras. Estrutura metálica e cobertura Estrutura metálica e cobertura com telha de fibrocimento na “Casa dos Sopradores”; Prédio Administração,Portaria e Laboratório” e “Casa de Lodo – Centrífuga”. Instalações Águas Pluviais. Calhas metálicas, rufos e pingadeiras com chapa #26, corte mínimo 60cm. Condutores de águas pluviais com diâmetro mínimo de 75 mm. Caixilhos metálicos No Prédio Administração, Portaria e Laboratório”. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Autor do Projeto: ANTONIO CARLOS SACILOTTO Engenheiro Civil – CREA 0600.28575.1 ART n. 92221220090724751 Endereço : Rua Fernando Camargo n. 397 13.465.020 – Americana-SP
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Fones (19) 34610893 e 34610918
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ANEXO VII – PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
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ANEXO VIII – CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
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ANEXO IX – RELATÓRIO DE SONDAGENS DE RECONHECIMENTO DO SUBSOLO