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  • 7/30/2019 Projecto.casa

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    Esta cartilha o resultado de uma das metas propostas no Projeto Casa Assessoramento tcnicopara recuperao e adequao das habitaes cujo objetivo principal foi obter o diagnstico das

    condies de habitabilidade das moradias. A cartilha apresenta as principais etapas de umaconstruo civil para disseminao dessas prticas.

    A elaborao desta baseou-se no acompanhamento do Curso de Capacitao para Pedreiros.ministrado, pelo corpo docente e discente dos Cursos de Arquitetura e Urbanismo, Administrao,Engenharia Civil, Engenharia Eltrica e Ps-Graduao em Engenharia e Cincia dos Materiais daUniversidade So Francisco.

    A inovao em relao s outras cartilhas pesquisadas a incluso da reviso da Matemtica Bsicaaplicada construo civil e a Leitura de Desenho.

    A pesquisa realizada serviu de suporte para a elaborao deste trabalho que utilizou como baseprincipal o folheto MOS OBRA produzido e distribudo gratuitamente pela ABCP. Na cartilha foramincludas tambm informaes de diversas outras publicaes, visando ilustrar e facilitar acompreenso do material.

    Este projeto teve o apoio financeiro do FINEP, Prefeitura Municipal de Itatiba, CNPQ e UniversidadeSo Francisco.

    03FONTE: PROJETO CASAPROJETO CASA

    INTRODUOINTRODUO

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    MATEMTICA

    LEITURA DEDESENHOTERRENO

    LOCAO

    FUNDAO

    PREPARO CONCRETO

    PREPARO ARGAMASSA

    ALVENARIALAJE

    TELHADO

    INSTALAES HIDRULICAS - GUA

    INSTALAES ELTRICAS

    REVESTIMENTO - PISO

    INSTALAES HIDRULICAS - ESGOTO

    REVESTIMENTO - PAREDE

    SUMRIO

    07

    1319

    21

    23

    27

    31

    3341

    45

    51

    57

    59

    6569

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    05PROJETO CASA

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    07

    QUATRO OPERAES FUNDAMENTAIS

    Verificar o conhecimento dos alunos sobre as quatro operaes fundamentais: soma, subtrao,multiplicao e diviso.

    MATEMTICA

    Um pedreiro ganha R$ 35,00 por dia de trabalho. Quanto ele receber por dois dias trabalhados?

    Este mesmo pedreiro quanto receber no final do ms, sendo que ele trabalhou 20 dias?

    Se o pedreiro faltou dois dias do ms. Quanto ele receber no final do ms?

    O armador de ferragem de uma obra tem uma barra de ferro com 10 metros de comprimento. Eleprecisa cortar estribos com 1 metro cada um. Quantos estribos ele conseguir?

    MATEMTICA

    RESOLVA OS PROBLEMAS

    Os alunos se organizaro em grupos de trs pessoas para o desenvolvimento das atividades destasegunda parte da aula.

    CLCULO DE PERMETRO

    Medir a sala de aula e responder:Qual a largura da sala de aula? Qual o comprimento da sala de aula?Somar as medidas obtidas (duas larguras mais dois comprimentos) Qual foi o resultado?

    Esta medida o permetro da sala de aula. Apresente trs razes que justifiquem um trabalhador da

    construo civil saber calcular o permetro.

    RESOLVA OS PROBLEMAS

    PROJETO CASA FONTE: PROJETO CASA

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    Base x Alt ura

    Base x Altura (lado x lado)

    (Base x Alt ura) 2

    O retngulo ao lado possui as seguintes medidas:base = 16 cm e a altura = 9 cmCalcule o permetro e a rea?PERMETRO =REA =

    O quadrado ao lado possui as seguintes medidas:base = 9 cm e a altura = 9 cmCalcule o permetro e a rea?

    O tringulo ao lado possui as seguintes medidas:base = 16 cm e a altura = 9 cmCalcule a rea?

    Os tipos de Tringulos so: Issceles, Escaleno, Equiltero e Retngulo.

    PERMETRO =REA =

    REA =

    CLCULO DE REA

    MATEMTICA

    08

    Base = 16 cm

    Altura= 9 cm

    Base = 9 cm

    Altura= 9 cm

    Base = 16 cm

    Altura= 9 cm

    Tringulo Isceles2 lados iguais

    Tringulo Equiltero

    3 lados iguais

    Tringulo Escalenotodos lados diferentes

    Tringulo Retngulo

    1 ngulo reto

    Na construo civil muito importante saber calcular a rea de determinado local e tambm o seupermetro. A seguir apresentamos as formas mais comuns e como calcul-las.

    REA DO RETNGULO

    REA DO QUADRADO

    REA DO TRINGULO

    PROJETO CASAFONTE: PROJETO CASA

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    RESOLVA OS PROBLEMAS

    Apresente razes que justifiquem um trabalhador da construo civil saber calcular a rea?

    Calcule a rea de um terreno retangular com 10 metros de frente e 25 metros de profundidade?

    Calcule a rea de um terreno triangular com base igual 20 metros e 15 metros de altura.

    Compare os resultados obtidos no exerccio anterior e verifique quais so as medidas e a figurageomtrica que apresenta a maior rea.

    09

    MATEMTICA

    Tringulo Retngulo, este o mais importante para a rea da Construo Civil,pois forma ngulo reto (90). Este tringulo auxiliar na locao da obra.

    O crculo ao lado possui raio igual a 10 cm.Calcule o permetro e a rea?

    r ea = ( 3 ,1 4) Raio Permetro = 2 x (3,14) x Raio

    x

    PERMETRO =REA =

    5 cm

    3 cm

    4 cm

    REA DO CRCULO

    PROJETO CASA FONTE: PROJETO CASA

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    CLCULO DE VOLUME

    Alm do permetro e da rea, na construo civil, frequentemente necessitamos calcular o volume.A seguir apresentamos algumas frmulas mais usadas.

    rea Base x Altur a(Lado x Lado x Altura)O cubo ao lado possui as seguintes medidas:lados = 9 cm e a altura = 9 cmCalcule o volume deste cubo?

    O cilindro ao lado possui as seguintes medidas:Raio = 10 cm e a altura = 15 cmCalcule o volume deste cilindro?VOLUME

    VOLUME =

    O paraleleppedo ao lado possui as seguintes medidas:lados = 9 cm e 20 cm e altura = 10 cmCalcule o volume deste paraleleppedo?VOLUME =

    =

    rea Base x Altur a(Lado x Lado x Altura)

    rea Base x Altur a

    VOLUME DO CUBO

    VOLUME DO PARALELEPPEDO

    VOLUME DO CILINDRO

    9 cm

    20 cm

    Raio= 10 cm

    RESOLVA OS PROBLEMAS

    Faa o clculo do permetro do baldrame que ser necessrio para executar a fundao da obra. Useo projeto arquitetnico da aula da leitura de desenho, fornecido pelo professor.

    Faa o clculo das reas dos pisos utilizando a mesma planta fornecida.

    Faa o clculo da quantidade de tijolos necessrios para a execuo da obra toda, considerando osseguintes casos:

    A) a quantidade de tijolos macios necessrios para executar um metro quadrado de paredede meio tijolo de 76 tijolos.B) a quantidade de tijolos macios necessrios para executar um metro quadrado de paredede um tijolo de 150 tijolos.C) A quantidade de tijolos do tipo baiano para executar um metro quadrado de parede demeio tijolo de 30 tijolos.D) A quantidade de tijolos do tipo baiano para executar um metro quadrado de parede de um

    tijolo de 50 tijolos.

    MATEMTICA

    10 PROJETO CASAFONTE: PROJETO CASA

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    CLCULO DE PORCENTAGEM

    Outro clculo muito usado na construo civil a porcentagem serve para calcular desnvel deterreno, desnvel de telhados e escadas. O desnvel pode ser calculado usando uma regra de trs.

    RESOLVA OS PROBLEMAS

    Um terrreno com 20 metros de profundidade tem um caimento de 2 metros. Qual o desnvel doterreno.Se o comprimento de 20m corresponde a 100%, o desnvel de 2 metros corresponde ao percentualdo caimento do terreno.

    Quantos metros de desnvel tm um terreno de 80 metros com o caimento de 15%? Siga o mesmoraciocnio do exerccio anterior.

    Para que as guas da chuva escoem facilmente do telhado ele tem uma inclinao de 30%. Estepercentual depende do tipo de telha, da especificao do fabricante e do vo que ela vai cobrir detelhado.

    A) Calcule a altura do telhado cuja inclinao 30% sabendo que ele cobre 10 metros decomprimento?B) Calcule o percentual de inclinao de um telhado com 15 metros e um caimento de 6metros?

    Portanto20 - 100%

    2 - x x = (2 x 100) / 20x = 10%

    Portanto80 - 100%x - 15% x = (15 x 80) / 100

    x =

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    MATEMTICA

    PROJETO CASA FONTE: PROJETO CASA

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    12 PROJETO CASA

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    LEITURA DE DESENHO

    A PLANTA

    Nesse captulo aprenderemos a ler plantas e cortes, poisantes de aprender como contruir uma casa precisamosentender os desenhos, s dai saberemos como devemosfazer.J ouvimos vrias vezes a expresso "planta", pormmuitas vezes nos confundimos em como ela desenhadarepresentada.

    Desenho representando um aplanta

    A planta a simulao de um corte na construo,aproximadamente a 1,50m acima do piso e depoisconsiderada como se retirssemos a parte de cima daconstruo. Veja na figura abaixo.

    Desenho da const ruo.Corte passando

    1,50m de altura.

    Desenho da

    planta.

    Agora sabemos como entender a representao daplanta, nele so representados paredes, portas,janelas, piso, projeo da cobertura.

    1,50m

    4,60

    3,30

    5,00

    1,00

    PROJETO CASA FONTE: DESENHO TCNICO ARQUITETNICO - GILDO MONTENEGRO

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    Abaixo podemos entender melhor os elementosdesenhados na planta.

    ELEMENTOS DA PLANTA

    LEITURA DE DESENHO

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    1 - Linhas Tracejadas -representam a projeo dacobertura, tambmchamado de beiral.

    2 - Paredes representadas

    em linhas grossas parademonstrar a parede sendocortada.

    3 - Esquadriasrepresentadas em linhasmdias para demonstraronde a esquadria cortada.

    4 - Pisos representados

    em linhas finas parademonstrar a paginao eo tipo de piso.

    5 - Portas representadasem linhas mdias,demonstra o sentido deabertura da porta.

    FONTE: DESENHO TCNICO ARQUITETNICO - GILDO M ONTENEGRO PROJETO CASA

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    LEITURA DE DESENHO

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    A maioria dos desenhos so representados usandouma escala grfica, normalmente os desenho que

    veremos esto nas escalas 1:200, 1:100 e 1:50. Asescalas indicam quantas vezes o desenho foireduzido para que coubesse no papel.

    As plantas tambm podem ser desenhadas deacordo com o tipo de informao que desejamosmostrar.

    Planta de I mplant aoLocaliza-se tudo dentr o do lote, osrecuos front ais e laterais, rvores,

    etc...

    Planta de Situao muit o uti lizada pelas prefeitur as para localizar o

    lote dentro do quarteiro e mostra um pouco dasruas e lotes prximos.

    Vale lembrar que existem muitos outros tipos deplantas como: hidrulica, eltrica, estrutural, etc...conforme o que desejamos mostrar.

    OUTRAS PLANTAS

    FONTE: DESENHO TCNICO ARQUITETNICO - GILDO MONTENEGROPROJETO CASA

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    Na maioria dos casos, as plantas e fachadas no sosuficientes para mostrar as divises internas de umprojeto de arquitetura. Para melhor definir as alturase espaos internos so necessrios os cortes feitospor planos verticais.

    Perspectiva da constru oIndicando a linha de corte

    Cort e passando no local indicado emostrando as alturas.

    Agora sabemos como entender a representao de umcorte, nele paredes, portas, janelas, cobertura, etc...So representadas em altura. um desenho complementar a planta, necessrio paraindicar todas as alturas de uma construo.

    O CORTELEITURA DE DESENHO

    16 FONTE: DESENHO TCNICO ARQUITETNICO - GILDO M ONTENEGRO PROJETO CASA

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    Abaixo podemos entender melhor os elementosrepresentados em corte.

    ELEMENTOS DO CORTE

    1 - Cumeeir a

    2 - gua

    3 - Verga

    4 - Peit oril

    5 - P Direito

    - a parte mais alta do telhado.

    - parte inclinada do telhado.

    - pequena viga localizada na partesuperior das portas e janelas.

    - altura da janela at o piso.

    - altura do piso at o forro, ouparte inferior do telhado.

    6 - Linhas Grossas

    7 - Linhas Finas

    8 - Embasament o

    9 - Beira

    - representam onde asparedes so cortadas.

    - representam tudo queficou atrs da linha de corte (plano visvel),mas importante para o entendimento dodesenho.

    - diferena de altura entreo terreno e o piso.

    l - a parte saliente do telhado, queprotege contra o sol e a chuva.

    LEITURA DE DESENHO

    FONTE: DESENHO TCNICO ARQUITETNICO - GILDO MONTENEGROPROJETO CASA

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    Verifique sempre na Prefeitura (ou no CREA de sua cidade) quais so as exigncias para aprovar aplanta de sua casa e autorizar a construo (afastamentos do limite do terreno, tcnico responsvel

    etc.). Pois necessrio consultar os orgos competentes antes de contruir.No esquea tambm de verificar se voc tem os documentos que provam que o terreno seu. Essesdocumentos so a escritura ou o compromisso de compra e venda assinado e autenticado pelovendedor. Se voc no tiver esses documentos, procure se informar como e onde obt-los.

    APROVAO DO PROJETO

    LEITURA DE DESENHO

    18 FONTE: DESENHO TCNICO ARQUITETNICO - GILDO M ONTENEGRO PROJETO CASA

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    CARACTERSTICAS DO TERRENO O tamanho do lote praticamente determinatamanho da construo que podemos fazer.

    A localizao da rua tambm fundamentalpara indicar a posio da construo no lote.

    Terrenos com grandes inclinaes com certezavo gastar mais dinheiro com a movimentaode terra para a construo, e tambm podemgastar mais com a fundao, caso o terrenono seja muito rgido.

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    1 - Energia Eltrica

    2 - gua e Esgoto

    3 - Acesso

    - verificar se o bairroonde ir construir possui o servio de energiaeltrica.

    - verificar se o bairro ondeir construir possui o servio de gua e esgoto.

    - verificar como so os principaisacessos ao terreno, a movimentao da rua, seo terreno de esquina, etc...

    Veja alguns pontos importantes quedevemos observar no terr eno antes de

    comear a construir.

    Agora que sabemos ler os desenhos, vamosentender quais as caractersticas do terrenoque devemos ficar atentos.

    A vizinhana, o bairro, a rua, influemdiretamente no terreno, porm neste momentoaprenderemos como cada um deles podemdeterminar a construo.

    4 - Medidas

    5 - I nclinao

    - muito importante medir oterreno, pois pode haver diferena entre odesenho e o local.

    - Verificar a inclinao doterreno, se aclive, declive ou plano.

    TERRENO

    FONTE: MOS OBRA - ABCPPROJETO CASA

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    MEDIO DO TERRENODevemos sempre t er cuidado para

    no deixar bolha dentro damagueira.

    Nas grandes construes esse tipo de medio feita pelo topgrafo,que far um levantamento planialtimtrico (plani=plano alti=altura

    mtrico=medidas) de todo o terreno. Vamos aprender a seguiralgumas maneiras de se fazer uma medio num lote residencial.

    Para a medio do lote devemos utilizar uma trena, aconselhvel trenasde 30 ou 50m, pois com trenas pequenas de 5 ou 7m, preciso medirdiversas vezes e isso aumenta a chance de erros.

    Nos casos em que o terreno tem uma grande diferena de nvel, onde no possvel medir tudo na horizontal, precisamos fazer a medio em variaspartes, para isso utilizamos uma mangueira para ajudar a verificar o nvel,como na figura abaixo.

    A mangueira de nvel tambm ser utilizada vrias outras vezes durante aobra, principalmente quando for preciso manter o nvel de determinadolocal, como em pisos, batentes e azulejos. Para este tipo de mediodevemos utilizar uma mangueira transparente, de dimetro pequeno, masgrossa para evitar a dobra. preciso tambm de duas balizas e da trenapara fazer a medio.

    As alturas podem ser marcadas nas balizas edepois descontadas para saber qual a

    diferena de nivel.

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    TERRENO

    FONTE: MOS OBRA - A BCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSAN TONIO D E MILI TO

    PROJETO CASA

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    O GABARITO

    Nesse captulo vamos aprender como fazera locao da obra atravs do mtodo datbua corrida, que tambm conhecidopor gabarito.Esse mtodo no indicado paraconstrues de grande porte, pois podecausar acmulo de erros, mas parapequenas construes muito seguro e.As marcaes efetuadas no gabaritopermanecem por muito tempo,possibilitando a conferncia durante oandamento das obras.Vale lembrar que fundamental que sejamobedecidos os nveis durante a construodo gabarito.

    Os pregos do detalhe ind icam adistr ibuio das linhas de parede e

    fundao ao longo do eixo.

    Nesse desenho observamoscomo deve ser m ontado ogabarito.

    LOCAO DA OBRA

    FONTE: MOS OBRA - ABCPPROJETO CASA

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    Aps a execuo do gabarito, preciso passar para oterreno as medidas do desenho. Com a ajuda de um

    esquadro (figura ao lado) traamos as paredesexternas e depois as internas. O esquadro garanteque as paredes fiquem alinhadas. Seu uso indispensvel nesta etapa.Para traar paredes muito extensas o esquadro podeser impreciso, neste caso aconselhvel realizar amedio no prprio gabarito, utilizando as medidas dotriangulo com 3, 4 e 5 metros, conforme na figuraabaixo.

    Medidas para umesquadro de obra.

    Quando obtiver gr andes distncias no aconselhvel ut ilizar apenas o esquadro.

    LOCAO DA OBRA

    TRAADO DO GABARITO

    Alinhamento dafrente ou fundo

    Linha

    4,00 m

    Alinhamentolateral

    FONTE: MOS OBRA - ABCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONI O DE MILI TO

    PROJETO CASA

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    A IMPORTNCIA DA FUNDAO

    A fundao ou alicerce serve para sustentar a casa no terreno. A fundao depende do tipo de soloexistente no terreno. Uma sondagem (estudo do solo) permite saber qual a fundao mais indicada.Existem firmas especializadas que executam este servio. Sempre consulte os vizinhos para sabercomo foram realizadas as fundaes das casas prximas. Uma fundao mal feita pode acabarcomprometendo a construo, ento muitas vezes o que parece barato pode acabar saindo caro.As fundaes apresentadas a seguir so apenas exemplos para construes de pequeno porte, comouma casa ou edcula, quando o peso delas pequeno. No caso de construes maiores o tipo defundao precisa sempre passar pela avaliao de um profissional competente.

    RADIER

    O Radier uma grande laje de concreto,depois a casa ser apoiada. Ele pode serconstrudo quando o solo apresenta amesma resistncia em toda a sua extenso.A grande vantagem do Radier que ele jserve de contrapiso e calada daconstruo.Vale lembrar que antes de concretar oRadier, deve ser instalada toda a tubulaode gua e esgoto.Acompanhe ao lado o passo a passo paracontruo de um Radier:

    1 - Escavar uma vala com o tamanhoaproximado que ser feito o Radier.

    2 - Apiloar a vala com um soquete pararegularizar o fundo.

    3 - Construir uma forma de madeira paradelimitar o tamanho real do Radier,

    tomando muito cuidado com o nvelhorizontal.

    4 - Instalar todas as tubulaes de gua,esgoto, gs, telefone, etc...

    5 - Colocar uma malha de ao na valapara reforar o Radier.

    6 - Preparo e lanamento do concreto.

    Veja na figura como funciona oRadier.

    FUNDAES

    FONTE: MOS OBRA - A BCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONIO DE MILITO

    PROJETO CASA

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    FUNDAES

    SAPATA CORRIDA (BALDRAME)Sapata Corrida (baldrame)A sapata corrida o tipo de fundao maiscomum, pode ser utilizada quando o solofirme for encontrado numa profundidade

    pequena, at 60 cm de profundidade.Acompanhe ao lado o passo a passo paracontruo de uma Sapata Corrida:

    Veja na fi gura como fun ciona aSapata Corrida.

    FONTE: MOS OBRA - ABCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONI O DE MILI TO

    PROJETO CASA

    1 - Abertura da vala, com largura por volta de 45cm.

    2 - Apiloar a vala com um soquete para regularizar ofundo.

    3 - Lastro de concreto magro, para uniformizao dofundo da vala e regularizao do piso e construoda sapata.

    4 - Assentar os tijolos at o nvel do solo externo. aconselhvel colocar uma cinta de amarrao norespaldo da sapata.

    5 - Impermeabilizar a sapata antes do reaterro.

    6 - Reaterro das valas.

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    BROCA

    A fundao com broca realizada quando oterreno resistente est numa profundidademaior que 60 cm. Desse modo necessrioapoiar as sapatas sobre brocas. Porm asbroca no recomendada no caso de guaembaixo do solo, pois alm de atrapalhar na

    concretagem tambm pode causardesmoronamento.Acompanhe ao lado o passo a passo paracontruo de uma Broca:

    1 - Abertura da vala, com largura por volta de45 cm para construo da sapata corrida.

    2 - Apiloar a vala com um soquete pararegularizar o fundo.

    3 - Perfurar no fundo da vala o furo onde ser abroca, para isso usamos um trado manual.

    4 - Compactao do fundo do furo.

    5 - Colocao das ferragens dentro do furo,esse passo eventualmente pode no serrealizado.

    6 - Lanamento do concreto at a boca do furo.

    7 - Lastro de concreto magro, parauniformizao do fundo da vala e regularizao

    do piso e construo da sapata.

    8 - Assentar os tijolos at o nvel do soloexterno. aconselhvel colocar uma cinta deamarrao no respaldo da sapata.

    9 - Impermeabilizar a sapata antes do reaterro.

    10 - Reaterro das valas.

    Veja na figura como funciona aBroca.

    FUNDAES

    FONTE: MOS OBRA - A BCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONIO DE MILITO

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    Qualquer tipo de fundao construda deve ficar nivelado, caso necessrio faa uma camada deargamassa para o nivelamento (regularizao) sobre a fundao pronta.

    NIVELAMENTOFUNDAES

    IMPERMEABILIZAO

    Apenas alisarcom a colher

    e no queimar.

    10 a15 cm

    Logo depois da concretagem e nivelamento das fundaes importante fazer a suaimpermeabilizao. As fundaes esto diretamente colocadas sobre o solo, portanto sofrem ao daumidade. E as fundaes no eliminam essa possibilidade que a umidade suba para a construo,a simples concretagem do piso no elimina essa umidade, para isso preciso misturar umimpermeabilizante na argamassa.E como a fundao sempre executada abaixo do piso necessrio

    tambm que as duas primeiras fiadasde tijolos tambm sejam assentadascom a argamassa misturada aoimpermeabilizante.A impermeabilizao um itemfundamental e no caso de serexecutado anteriormente muito maisbarato se feito antes de construir asparedes, pois depois de pronta aconstruo, arrumar problemas deimpermeabilizao mais caro.

    FONTE: MOS OBRA - ABCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONI O DE MILI TO

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    Agora vamos aprender como fazer a mistura doconcreto, parte fundamental na construo, pois o

    concreto misturado na prpria obra e assimpodem ocorrer misturas mal feitas quecomprometero outras etapas.

    Para o preparo de um bom concerto devemossempre usar pedra e areia limpas (sem argila oubarro), sem materiais orgnicos (como razes,folhas,gravetos etc.) e sem gros que esfarelamquando apertados entre os dedos. A gua tambmdeve ser limpa (boa para beber).Sempre importante ficar atento para quantidadede gua correta na mistura. Excesso de guadiminui a resistncia do concreto. Falta de guadeixa o concreto cheio de buracos.

    Faa um mont e com umburaco (coroa) no meio.

    Coloque as pedras sobreesta camada, misturandonovamente at ficar bemuniforme.

    Espalhe novamente acamada form ando umacamada de uns 15 cm a

    20 cm.

    Com u ma p ou enxada,misture a areia e ocimento, misture at f icarbem uniforme.

    Sobre a camada de areiaespalhe o ciment o.

    Espalhe a areia, form andouma camada de mais oumenos 15 cm.

    Adicione a gua e mist ureaos poucos, evitando qu eela escorra.

    A betoneira deve ser limpa antes de ser usada(livre de p, gua suja, restos da ltima utilizao).Os materiais devem ser colocados com a betoneiragirando e no menor espao de tempo possvel.

    MISTURA NA BETONEIRA

    MISTURA MANUAL

    Coloque a pedra nabetoneira.

    Adicione metade da gua emisture por 1 minuto.

    Co lo qu e t o do o ci m en t o. Por u lt i m o, co lo qu e a a re ia eo resto da gua.

    Deixe a betoneir a girar por m ais 3 minut os antes de usar oconcreto.

    PREPARO DO CONCRETO

    FONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA

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    CONCRETO PRONTO

    O concreto tambm pode ser compradopronto, misturado no trao desejado eentregue no local da obra porcaminhes betoneira.

    Esse tipo de fornecimento s vivelpara quantidades acima de 3 m e paraobras no muito distantes das usinas ouconcreteiras, por questo de custo.

    Quando vamos fazer a mistura do concreto precisamos saber onde vamos us-lo, pois para cada tipopodemos fazer uma mistura diferente, utilizando quantidades diferentes de cada material.

    Abaixo vamos colocar alguns exemplos do tipo de concreto ideal para ser usado.

    O CONCRETO ADEQUADO

    RENDIMENTO DICATRAOAPLICAO

    B a se d e c o nc r et omagro.

    1 saco decimento50kg8latasdeareia11 latasde pedra2latasdegua

    14 latas ou 0,25mO solo deve ser nivelado e socado antes do lanamento doconcreto magro.

    Concreto do baldrame(sapata corrida), broca

    ou radier.

    1 saco decimento50kg5 latasde areia6latasdepedra

    1latasdegua

    9latasou0,16mProcure fazer a concretagem de uma vez s para evitaremendas de concretagem na fundao. O concreto deve serbemadensado.

    L a j e s m a c i a s(armadas) e capas delajespr-frabricadas

    1 saco decimento50kg4 latasde areia5latasdepedra1latasdegua

    8 latasou 0,14m

    Espalhe o concreto por toda a laje, evitando a formao degrandes montes, para no sobrecarregar o escoramento emalguns pontos. O escoramento e as frmas das lajes sdevem ser retirados trs semanas aps a concretagem.Mantenha o concreto sempre umedecido pelo menosdurante a primeira semana. Isso se chama cura do concreto.Durante esse tempo possvel fazer outros servios sobre alaje,que continua escorada.

    Concreto magro

    1 saco decimento 50kg8latasdeareia11latasdepedra2latasdegua

    14 latas ou0,25 mO concreto magro serve como base para pisos em geral.

    Antes de receber o concreto magro, o solo deve serumidecido.

    Para as m edidas, ut ilize lat as de 18 li tr os. Evit e latas amassadas.

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    PREPARO DO CONCRETO

    FONTE: MOS OBRA - ABCP PROJETO CASA

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    PREPARO DO CONCRETO

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    PREPARO DO CONCRETO

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    Agora vamos aprender como fazer a mistura da argamassa, essa parte fundamental na construo,pois a argamassa misturadas na prpria obra e assim podem ocorrer misturas mal feitas que

    comprometero outras etapas.No preparo de uma boa argamassa devemos sempre usar areia limpa (sem argila ou barro), semmateriais orgnicos (como razes, folhas,gravetos etc.) e sem gros que esfarelam quando apertadosentre os dedos. A gua tambm deve ser limpa (boa para beber). A cal deve ser conservada em locallonge de umidade para no empedrar.

    muito importante que a quantidade de gua da mistura esteja correta. Tanto o excesso como afalta so prejudiciais a argamassa. Excesso de gua dificulta a sua aplicao. Falta de gua deixa aargamassa seca e sem liga.

    PREPARO DA ARGAMASSA

    31FONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA

    Por fim, adicione oresto da gua.

    MISTURA NA BETONEIRA

    Adicione o cimento e acal.

    Adicione metade da

    gua.

    Coloque a areia nabetoneira.

    MISTURA MANUAL

    Coloque prim eiro a areia,formando uma camada decerca de 15 cm de altura.

    Sobre essa camadacoloque o cimento e a cal.

    Mexa at formar umamistura uniforme. Depoisfaa um monte com umburaco no meio (coroa).

    Adicione e misture a guaaos poucos, evitando qu eescorra para fora da coroa.

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    Quando vamos fazer a mistura da argamassa precisamos saber onde vamos us-la, pois para cadatipo podemos fazer uma mistura diferente, utilizando quantidades diferentes dos materiais.Abaixo

    veremos alguns exemplos do tipo de argamassa ideal para ser usada.

    A ARGAMASSA ADEQUADA

    RENDIMENTO DICATRAOAPLICAOCamada de nivelamento(regularizao).

    1 lata de cimento3 latasde areia

    Variavel A argamassa no deve ser muito mole.

    A ss en t a me nt o do sblocos de concreto dob a l d ra m e ( s a p a tacorrida).

    1 lata de cimentolatadecal6 latasde areia

    30m O bloco-canaleta o mais indicado para esse tipo defundao.

    A r g a m a s s a c o mimpermeabilizate.

    1 lata de cimento3 latas de areia1 kg de

    impermeabilizante

    10 m lineares defundao

    Siga as instrues que vm na lata do impermeabilizante.Use a mesma argamassa para assentar as duas primeirasfiadas da parede.

    Paredes de blocos deconcreto.

    1 lata de cimentolatasdecal6latasdeareia

    30mAs duas primeiras fiadas devem ser assentadas usandoargamassa com impermeabilizante. Os blocos devem estarsecos para o assentamento.

    Paredes de tijolos debarromacio.

    1 lata de cimento2latasdecal8latasdeareia

    10m As duas primeiras fiadas devem ser assentadas usandoargamassa com impermeabilizante.

    P a re d es d e t i j ol o scermicos com 6 ou 8furos.

    1 lata de cimento2latasdecal8latasdeareia

    16mAs duas primeiras fiadas devem ser assentadas usandoargamassa com impermeabilizante.

    Chapisco 1 lata de cimento3latasdeareia 30m

    O chapisco a base do revestimento. Sem ele, as outrascamadas de acabamento podem descolar da parede ou do

    teto. Em alguns casos, como em muros, pode ser o nicorevestimento. A camada de chapisco deve ser a mais finapossvel.

    Emboo(massa grossa)1 lata de cimento2latasdecal8latasdeareia

    17mO emboo serve para regularizar a superfcie da parede oudo teto. Sua espessuradeveserde 1 cm a 2,5cm.

    Reboco(massa fina)1 lata de cimento2latasdecal9latasdeareia

    35m Estacamadade acabamento final da parede ou do teto deveser a maisfina possvel.

    A s s e n t a m e n t o d eazuleijos

    1 lata de cimento1latasdecal4latasdeareia

    7 m

    Os azulejos so assentados sobreo emboo(massagrossa).Eles devem ficar mergulhados na gua, no mnimo, de umdia para o outro, antes de serem assentados.Para orejuntamento dos azulejos, utilize uma pasta de cimento

    branco com alvaiade, mas aguarde trs dias para aargamassa de assentamentosecar.

    Cimentado1 lata de cimento3latasdeareia

    14 m (com espess.de 2,5 cm)

    O cimentado liso o acabamento de piso mais econmico.Pode ser queimado com p de cimento e colorido com pcorante. Alise a superfcie com uma desempenadeirametlica.

    Tacos1 lata de cimento3latasdeareia 4 m

    Para rejuntar ladrilhos e cermica, utilize uma pasta decimento, mas aguarde um dia para a argamassa deassentamento secar. Ladrilhos e cermica devem ficar nagua, no mnimo, de um dia para o outro, antes de seremassentados.

    Ladrilhos e cermica1 lata de cimento1latadecal4latasdeareia

    7 m

    Para rejuntar ladrilhos e cermica, utilize uma pasta decimento, mas aguarde um dia para a argamassa deassentamento secar. Ladrilhos e cermica devem ficar nagua, no mnimo, de um dia para o outro, antes de serem

    assentados.

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    Para as m edidas, ut ilize lat as de 18 li tr os. Evit e latas amassadas.

    PREPARO DA ARGAMASSA

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    Geralmente constituda por blocos ou tijolos com dimenses padronizadas que so justapostos, comou sem elemento de ligao (argamassa ou cola) entre eles. A finalidade da alvenaria a elevao de

    paredes internas e/ou externas que podem ser de simples vedao (fechamento de vos) ouportantes (suportando e transmitindo esforos de compresso s fundaes).

    As alvenarias mais comuns so constitudas por tijolos de barro cozido, macios ou furados, e porblocos de concreto.Particularmente estes, sero abordados no que se refere s instrues de execuo das alvenarias.Para outros tipos de materiais, devem ser feitas as adaptaes necessrias, no entanto, os princpiosfundamentais permanecem os mesmos.

    So produzidos com argila queimada em olarias,produzem produtos de boa qualidade, quandodosados adequadamente.

    TIJOLOS MACIOS

    Tambm produzidos com argila queimada, somaiores e mais leves que os tijolos macios.Resistem bem carga da laje, telhado e caixasd'gua, normais em uma construo.

    TIJOLOS FURADOS E VAZADOS

    Com utilizao cada vez maior, os blocos deconcreto vibrados, fabricados com cimentoportland, areia, pedrisco e gua, possuem vriasformas e tamanhos e constituem uma alvenariabastante regular e muito resistente dispensando,

    em alguns casos, o revestimento.Vale lembrar que existem blocos com funoestrutural e blocos para vedao.

    BLOCOS DE CONCRETO

    A argamassa de cimento uma mistura de cimento portland, areia e gua, enquanto a argamassamista composta de ou de cimento portland, cal e gua. As argamassas destinadas alvenaria(rejuntamento) devem ter resistncia pelo menos igual dos blocos que a comporo, por isto anecessidade de ter uma composio adequada (ver o trao ideal no capitulo sobre argamassas).

    Tijolo macio23 x 11 x 7cm

    Tijolo furado20 x 20 x 10cm

    Bloco de Concreto39 x 19 x 11,5cm

    ARGAMASSA

    ALVENARIA

    Todas as m edidas acimapodem sofrer alt eraes

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    A maneira como cada fiada colocada em relao anterior ouposterior, denomina-se assentamento.

    Veja nas figuras ao lado as disposies mais comuns.Independente do tipo de amarrao adotado - meio bloco, amarraosimples, um bloco, ou bloco de espelho - a resistncia da alvenariaficar garantida desde que observada a seguinte regra bsica:Nunca sobrepor duas juntas de fieiras contnuas. Este tipo deassentamento s pode ser feito desde que a alvenaria tenha outroselementos de enrijecimento (estruturas de concreto, por exemplo) nosentido horizontal e vertical.

    No caso de alvenarias com blocos vista (sem revestimento), a estticaapresentada pelo sistema de assentamento adotado, bem como otratamento das juntas so muito importantes.

    EXECUO DA UMA ALVENARIAALVENARIA

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    Amarrao para parede de t i jo lo.

    Amarrao para parede de1 t i jolo.

    Amarrao para parede de1 t i jolo do t ipo francs.

    Amarrao para parede de1 t i j olo do t ipo ingls.

    ASSENTAMENTO DA PRIMEIRA FIADA

    Aps a locao das alvenarias, pode-se iniciar o assentamento daprimeira fiada de blocos, que dever ser feito sobre uma cinta deconcreto, bem nivelada, que constitui a parte superior da sapata corridaou sobre cintas de segurana das sapatas isoladas ou blocos, ou aindasobre a placa de um radier.

    importante, principalmente em locais midos, antes de iniciar o assentamento da primeira fiada deblocos, que seja feita uma impermeabilizao mediante a aplicao de argamassa dosada comimpermeabilizante (ver o trao ideal no capitulo sobre argamassas). Antes da aplicao da argamassaimpermeabilizante, preciso molhar o respaldo (parte superior) da fundao para remover a poeira.Deve-se evitar a descontinuidade na impermeabilizao que comprometa o seu funcionamento.

    A espessura da camada impermeabilizante deve ser de 1,0 cm a 1,5 cm. Se for o caso, a camadaimpermeabilizante dever envolver cerca de 10 cm das laterais da fundao.A camada de argamassa deve ser apenas desempenada, ficandosua superfcie semi-spera. Aplica-se ento, duas a trs demos

    de emulso asfltica, iniciando-se a construo da 1 fiada deblocos aproximadamente 24 horas aps.

    Recomenda-se que, pelo menos asduas primeiras fiadas de blocos,sejam assentadas com argamassaimpermeabilizante (ver o trao idealno capitulo sobre argamassas). importante que a alvenaria receba umrevestimento com a mesmaargamassa em uma altura de 15 cm,

    em relao ao piso interno, e 60 cmem relao ao piso externo.

    alvenaria de elevao

    j un t as comimpermeabilizante

    viga baldrame

    alvenaria de embasamento

    camada impermevelespessur a 1,5 cm

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    ALVENARIA

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    Deve-se tomar todo o cuidado no nivelamento da 1 fiada, pois disto depender a qualidade efacilidade da elevao do restante da parede. As irregularidades, porventura existentes na camada deargamassa de impermeabilizao, devero ser compensadas logo nessa primeira fiada para nocomprometer a execuo da alvenaria, com desperdcio de material e mo-de-obra.Para nivelamento devem ser utilizados rgua e nvel de bolha, ou mesmo com auxlio do nvel demangueira.

    A elevao deve iniciar pelos cantos, isto , nas junes com outras paredes ou colunas. Os blocosdevem ser assentandos de maneira escalonada, como apresentado na figura abaixo, aprumados enivelados com os da primeira fiada.Para a marcao das linhas das fiadas pode ser utilizada uma rgua marcada com as alturas de cadafiada (escantilho).

    ELEVAO DA ALVENARIA

    As linhas guias das fiadas devem ser amarradas em blocos no assentados, ou ento, em pregoscravados nas juntas como na figura abaixo.

    Escant ilho Escant ilho

    Argamassa Linha guia

    Argamassa Linha guia

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    ALVENARIA

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    A argamassa de assentamento deve ser estendida sobre a

    superfcie horizontal da fiada anterior e na face lateral do blocoa ser assentado como demonstra na figura.

    A quantidade de argamassa deve ser tal, que parte dela sejaexpelida quando for aplicada presso sobre o bloco (como nafigura ao lado). A argamassa que sobrar durante oassentamento deve ser raspada com a colher de pedreiro,podendo ser devolvida caixa de massa para ser reutilizada.

    importante estar atento para que o bloco a ser assentado esteja mido, mas no encharcado.Somente aps o assentamento, podero ser realizados o acerto da espessura - prevista para junta 10mm - as correes de nivel e o prumo dos blocos.

    A cada 3 ou 4 fiadas devem ser verificados o nivelamento e o prumoda parede. O nivelamento pode ser verificado com uma rgua e nvelde bolha, conforme na figura ao lado.Vale lembrar a importncia dessa verificao na fiada que antecedeos vos da janela.

    O prumo deve ser verificado com fio de prumo, em todaextenso da parede e com mximo cuidado nas laterais(ombreiras) dos vos de porta e janela(como na figura ao lado).

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    ALVENARIA

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    A conexo entre parede e pilar feita normalmente com introduo deargamassas entre o bloco e o pilar, que dever ser previamente chapiscado

    com argamassa. No caso de extenses superiores a 4,00 m entre os pilares,recomenda-se que alm do chapisco, seja feita uma ligao atravs de barrasde ao (3,80 mm 5,00 mm) com comprimento de aproximadamente 0,40 mpreviamente chumbadas no pilar a cada duas fiadas, como na figura ao lado.

    LIGAO ENTRE PAREDE E PILAR

    Para evitar trincas futuras no encontro de paredes, nos cantos da construo ou com paredesintermedirias (em T), deve ser feita uma amarrao dos blocos como mostram as figuras abaixo.

    LIGAO ENTRE PAREDES

    Caso no seja feita a amarrao dos blocos no encontro de paredes, asua ligao dever ser efetuada atravs de barras de ao (5,00 mm e40 cm de comprimento), introduzidas na argamassa de assentamentodos blocos a cada duas fiadas, conforme a figura abaixo.

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    grapa do t iporabo de andorinha

    ALVENARIA

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    A fixao de de ena alvenaria feita atravs de tacos de

    madeira que devem ser molhados echumbados com argamassa. Deve-seespaar os tacos em distncias quepermitam a fixao de cada montante empelo menos trs pontos de sua altura,conforma na figura ao lado.

    b at en t es p or t as j an el as

    FIXAO DE MARCOS DE PORTAS E JANELAS (BATENTES)

    A fixao na alvenaria de de ferro oualumnio feita atravs de grapas, (ver na figura aolado). As grapas so previamente soldadas noscaixilhos o a alvenaria deve ser cuidadosamentequebrada com utilizao de uma ponteira nos locaisem que as grapas devero ser chumbadas comargamassa. Atente para que os caixilhos fiquem nasposies corretas devidamente prumados enivelados.

    caixilhos

    O caixilho de alumnio poder ser aparafusado alvenaria com auxlio de buchas previamenteembutidas. O requadramento de vo entre o marco ea alvenaria deve ser feito com o mximo cuidado,utilizando-se um gabarito, e empregando-se ummaterial flexvel como enchimento(gaxeta deneoprene, massa de silicone), que garantaestanqueidade gua.

    Ao embutir tubulaes, tanto de instalaes hidrulicas comoeltricas, feito normalmente aps a execuo da alvenaria.Recomenda-se que, na execuo das alvenarias os blocos sejamassentados, sempre que possvel, com a direo dos seus furoscoincidindo com a direo da tubulao a ser embutida, o quefacilitar no s a execuo dos rasgos, como tambm arecuperao posterior da parede. Nas juntas a prumo resultantes.Podero ser empregados ferros de 5,00 mm e 40 cm decomprimento, cada duas fiadas para garantir a continuidade da

    parede, conforme a figura ao lado.

    TUBULAES EMBUTIDAS

    batente

    taco

    argamassa

    t i jo losargamassa

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    concreto

    6,3 mm

    bloco tipocanaleta

    ALVENARIA

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    VERGAS E CONTRA-VERGAS

    Abaixo do vo de janelas pode-se construir umavigota armada (contra-verga) ou simplesmenteutilizar dois ferros corridos (5,00 mm) introduzidosna argamassa e avanando no mnimo 20 cm empara cada lado. Esta soluo pode ser adotadasempre que os vos de porta ou janelas forempequenos - no excedendo a 1,00 m - conforme nafigura ao lado.

    Quando em uma mesma parede existirem diversasaberturas sucessivas, a verga dever ser contnua

    sobre todos os vos e apresentar barras de aosuperiores e inferiores (como vigas contnuas).

    Acima do vo das portas e das janelas devem serexecutadas vigas de concreto armado (vergas)

    com pelo menos duas barras de ao de 5,00mm ou 6,30 mm. Deve ser usado o concretotipo estrutural (ver o trao ideal no capitulosobre argamassas). No caso de caixilhos de ferroe alumnio podem ser utilizados blocos tipocanaleta para confeco dessas vigas, conformea figura ao lado.

    contra-verga

    verga

    20 cm 20 cm

    20 cm

    Aps o respaldo, ou seja, a ltima fiada de blocos de uma alvenaria, dever ser executado umencunhamento (tijolos macios de barro colocados inclinados) no caso de paredes de vedao,fechando uma estrutura (pilares e viga)

    No caso de cinta de amarrao para receber a laje. A cinta de amarrao poder ser feita utilizandoblocos canaletas, assentados sobre os blocos de respaldo, como mostra a figura abaixo, colocandoem seu interior duas barras de 6,30 mm e preenchidas com concreto. A confeco da cinta deamarrao fica simplificada com este procedimento.

    CINTAS DE AMARRAO

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    ALVENARIA

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    Em alvenarias aparentes o aspecto final depende do acabamento adotado s juntas. Isso pode serfeito utilizando diferentes tipos de frisadores. possvel obter a alvenaria com blocos aparentes

    totalmente preenchidas, mas para isso preciso saber como se deseja a parede antes doassentamento dos blocos.

    ACABAMENTO DE JUNTAS EM ALVENARIAS APARENTES

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    lajota capaespessurada capa

    espessurada laje

    altura da lajevigota

    intereixo

    So estruturas destinadas cobertura, forro ou piso de uma construo. importante ressaltar queeste uso precisa ser previsto, evitando o risco de acidentes (por exemplo uma laje pr determinada

    para forro no deve ser utilizada como piso.As lajes mais comuns so as de concreto armado, executadas no local, e as pr-fabricadas deconcreto, compostas de vigotas "T" ou vigotas treliadas e lajotas (tavelas). As lajes pr-fabricadasso as mais econmicas e possuem simples execuo.

    VIGOTA COMUM

    Vigota T .

    A laje montada intercalando-se as lajotas e as

    vigotas, sendo finalmente unidas por umacamada de concreto, que recebe o nome decapa, lanada sobre as peas.

    As vigotas possuem formato de um T invertidoe tem internamente uma armadura de barras deao.

    Para lajes de forro pode ser utilizado vos de 4,30 m. Para lajes de piso at 4,80 m (antes sempreverificar com o fabricante as limitaes). As vigotas geralmente so fabricadas com o comprimentovariando de 10 cm em 10 cm.

    Este tipo de laje pode apresentar trincasdepois de pronta porque o concreto da capano adere perfeitamente s vigotas, pois asmesmas apresentam a superfcie muito lisa.Deve-se ter cuidado ao manusear as vigotas,durante o transporte, pois dependendo docomprimento que possuam, h possibilidadede trincar.

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    LAJE

    Lajot a (tavela).

    LAJOTAS (TAVELAS)

    As lajotas (tavelas) normalmente usadas so de cermica,mas tambm existem em concreto ou isopor. Elas servemde guia para medir a distncia entre as vigotas, tendo emmdia 32 cm de largura. Por isso, as lajotas precisam tersempre o mesmo tamanho. As alturas mais encontradasso de 7 cm, 10 cm, 12 cm, 15 cm e 20 cm.

    FONTE: MOS OBRA - A BCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONIO DE MILITO

    PROJETO CASA

    Desenho esquemtico de um a laje comvigota comum concluda.

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    A laje treliada possui como armadura umaestrutura metlica denominada trelia que fundida

    a uma base de concreto.

    A laje montada intercalando-se as lajotas e asvigotas sendo finalmente unidas por uma camada deconcreto, lanada sob as peas.

    Como parte da armadura da vigota fica exposta oconcreto da capa que lanado aps a montagem da laje, envolve totalmente a trelia favorecendo aaderncia e evitando assim o aparecimento de trincas na laje.

    Este tipo de laje pode ser utilizado tanto em

    obras grandes, que necessitam de umaresistncia maior, como tambm para forro,cobertura e piso com vos de at 5 m, emobras residenciais de pequeno porte. aconselhvel sempre verificar com o fabricanteas limitaes e cargas.

    LAJE

    VIGOTA TRELIADA

    Vigota treliada.

    Desenho esquemt ico de uma laj etr eliada concluda.

    42

    As instrues a seguir servem para os dois tipos de lajes pr-fabricadas que aprendemos, tanto paravigotas comuns como para vigotas treliadas.

    MONTAGEM DAS LAJES

    Para o existem aos salientes nas pontas com comprimento de aproximadamente5 cm que servem para auxiliar a unio entre as vigotas e o apoio quando a laje for concretada.

    apoio das vigot as

    lajotaespessura

    da capa

    espessurada laje

    altura da lajota

    vigota t reliada

    intereixo

    pontas davigota t reliada

    pontas davigota

    FONTE: MOS OBRA - ABCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONI O DE MILI TO

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    LAJE

    Apoiar as vigotas sobre a cinta de amarrao, no mnimo 2 cm. Quando apoiadas sobre alvenaria,utilize no mnimo 5cm.

    43

    apoio da vigotana parede

    apoio davigota t reliada

    na parede

    guia

    chapus

    pontalete

    contraventamento

    cunha

    calo

    No de vos at 3,40 m utiliza-se sempre uma linha de escoras. Para vos superiores a3,50 m at 5,00 m, duas linhas e para o caso de vos maiores aumentar o numero de linhas.

    As escoras devem ser colocadas no sentido inverso ao de apoio das vigotas, antes da colocao daslajotas (tavelas), nunca forando as vigotas para cima. Devem ser apoiadas sobre uma base firmepara evitar que afundem durante a concretagem e fixadas com calos e cunhas para facilitar suaretirada aps a concretagem.

    As tbuas horizontais do escoramento devem niveladas pelo respaldo para vos at 2,00 m; acimadesta medida podem haver indicaes de contra-flecha, fornecidas pelo fabricante, que devero serseguidas.

    Os pontaletes devem ser retirados somente 20 dias aps a concretagem da capa, sempre aps aconcluso do telhado, para os casos de laje de forro.

    escoramento

    FONTE: MOS OBRA - A BCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONIO DE MILITO

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    LAJE

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    Iniciar a da laje por um parde (tavelas) colocadas em cadaextremidade, intercalados com asvigotas para servir como gabarito para amontagem. Deve ser deixada umapequena folga entre a vigota e aslajotas. A primeira linha de lajotas deveser apoiada de um lado sobre aalvenaria e do outro sobre a primeiravigota.

    colocaolajotas

    Para a , aPara o preparo do concreto veja o trao

    ideal no capitulo sobre concreto.

    concretagem da capa ntes de lanar o concreto, molhar muito bem todas as lajotas evigotas para evitar que elas absorvam a gua do concreto.

    O lanamento do concreto deve ser feito com cuidado para no sobrecarregar a laje em pontosisolados. O adensamento muito importante e pode ser feito com simples batidas dedesempenadeira, ou com o auxlio de vibradores.

    Para , aps o trmino da concretagem da capa, o concreto dever ser mantidomido, no mnimo durante 3 dias. A laje deve ser molhada levemente com o auxlio de umamangueira ou regador.

    cura do concreto

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    - Os condutes e caixas de eletricidade devem estar fixados nas suas posies definitivas antes daconcretagem.

    - Caso seja necessrio, colocar alguma ferragem complementar, siga sempre as instrues dofabricante para sua colocao.

    - Nunca pisar diretamente sobre as lajotas (tavelas). Para andar sobre a laje coloque tbuas sobreas vigotas no sentido transversal.

    - A laje deve ser protegida com um telhado, caso contrrio apresentar infiltrao de guas de

    chuva. Caso o telhado no seja construdo logo aps a construo da laje tome as seguintesprovidncias:

    - O concreto da capa dever ser mais forte (mais rico em cimento), com uma maior espessura ecom um aditivo impermeabilizante.

    - Deve ser deixado um caimento (0,5 cm para cada metro suficiente) na laje para facilitar oescoamento das guas. A superfcie deve ser bem desempenada.

    - A colocao de um revestimento sobre a laje, s poder ser feito, caso seja feita aimpermeabilizao da laje, em caso de dvida consulte um profissional competente.

    VALE LEMBRAR

    FONTE: MOS OBRA - ABCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONI O DE MILI TO

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    Contraventamento(6x16)

    Teras(5x16)

    Cumeeira(6x16)

    Caibros(7x5)

    Ripas(5x1,5)

    Perna(6x16)

    Linha(6x16)

    Pendural(6x16)

    Mo fr ancesa(6x12)

    Tirante(6x12)

    45

    A cobertura de uma casa normalmente constitui-sede um telhado ou de uma laje. Neste captulo,

    mostraremos apenas a confeco do telhado, pois alaje uma alternativa muito especial e possui umcaptulo especfico, detalhado a frente.. Pormlembramos que o telhado no precisanecessariamente da laje embaixo, mas ela melhoramuito o conforto no interior da casa.

    A ESTRUTURA DO TELHADO

    A estrutura do telhado normalmente feita de madeira. Caso a casa possua empenas nas laterais, aestrutura de madeira bastante simples, pois no exige a confeco de uma estrutura do tipotesoura. No existindo empenas, o uso de tesouras torna-se necessrio.

    O madeiramento completo de um telhado usando telhas francesas ou capa e canal pode ser visto nafigura abaixo.As telhas de fibrocimento do tipo ondulado, que possui menor peso e maiores dimenses, exigemuma estrutura de madeira mais simples, com menor consumo de madeira, portanto mais econmica.H ainda as telhas estruturais em fibrocimento, que utilizam uma quantidade mnima de madeira naestrutura, porque seu desenho permite vencer grandes vos.

    TELHADO

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    CumeeiraTeras

    Travessas

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    Outro aspecto importante para se obter economia e qualidade a utilizao de madeiras com asbitolas corretas. Para as telhas de fibrocimento, podero ser seguidas as bitolas demonstradas nas

    tabelas abaixo.

    DIMENSIONAMENTO DAS TERAS

    Para espaamento entre teras de 1,69m

    TELHA ONDULADA 6mm

    BITOLA DA TERA(cm x cm)

    6 x 12

    6 x 12

    4 x 126 x 8

    6 x 8

    VO LIVRE MXIMO LVENCIDO PELA TERA (m)

    4,00

    3,50

    3,002,50

    2,00

    BALANO MXIMO B DA TERAPERMI TIDO COM ESSA BITOLA (m)

    0,85

    0,85

    0,700,50

    0,50

    Para espaamento entre teras de 1,69m

    TELHA ONDULADA 5mm

    BITOLA DA TERA(cm x cm)

    6 x 12

    4 x 12

    4 x 126 x 8

    6 x 8

    VO LIVRE MXIMO LVENCIDO PELA TERA (m)

    4,00

    3,50

    3,002,50

    2,00

    BALANO MXIMO B DA TERAPERMI TIDO COM ESSA BITOLA (m)

    0,90

    0,75

    0,750,50

    0,50

    Para espaamento entre teras de 1,15m

    TELHA PEQUENAS ONDAS 4mm

    BITOLA DA TERA(cm x cm)

    6 x 12

    4 x 12

    4 x 126 x 8

    5 x 6

    VO LIVRE MXIMO LVENCIDO PELA TERA (m)

    4,00

    3,50

    3,002,50

    2,00

    BALANO MXIMO B DA TERAPERMI TIDO COM ESSA BITOLA (m)

    0,90

    0,75

    0,750,50

    0,40

    Para espaamento entre teras de 1,99m (ondulada 8mm)e 3,00m (modulada)

    TELHA MODULADA e ONDAS 8m m

    BITOLA DA TERA(cm x cm)

    6 x 16

    6 x 12

    4 x 12

    4 x 126 x 8

    VO LIVRE MXIMO LVENCIDO PELA TERA (m)

    4,00

    3,50

    3,00

    2,502,00

    BALANO MXIMO B DA TERAPERMI TIDO COM ESSA BITOLA (m)

    1,25

    0,85

    0,85

    0,700,50

    MODULADA ONDULADA 8m m MODULADA ONDULADA 8mm1,25

    0,85

    0,70

    0,700,50

    6 x 16

    6 x 12

    6 x 12

    4 x 126 x 8

    Teras

    B L B

    Espaamentoentre Teras=1,69m

    Teras

    B L B

    Teras

    B L B

    Teras

    B L B

    Espaamentoentre Teras=1,69m

    Espaamentoentre Teras=1,15m

    Espaamentoentre Teras=1,99m (ond. 8mm)3,00m (m od.)

    TELHADO

    46 FONTE: MOS OBRA - ABCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONI O DE MILI TO

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    As bitolas comerciais de madeira variam muito conforme a regio do Pas. A tabela abaixo auxilia naconverso das bitolas disponveis no mercado por aquelas indicadas nas tabelas anteriores.

    BITOLAS COMERCIAIS

    4 x 8

    5 x 7,5

    5 x 8

    7 x 7

    2 x 3

    5 x 6

    5 x 12

    6 x 10

    6 x 12

    3 x 4

    4 x 12

    5 x 10

    7,5 x 7,5

    8 x 8

    50 x 100mm

    2 x 4

    8 x 8

    2,5 x 5

    7 x 127,5 x 12

    8 x 12

    3 x 4,

    3 x 5

    4 x 4

    6 x 12

    7,5 x 15

    8 x 15

    7,5 x 16

    7 x 15

    3 x 6

    4 x 5

    5 x 5

    6 x 16

    7 x 23

    7,5 x 23

    8 x 20

    3 x 9

    5 x 7

    6 x 6

    6 x 7

    4 x 7

    5 x 20

    TELHADO

    47

    Na escolha da telha a ser utilizada, considerer que a principal caracterstica de um telhado aestanqueidade, ou seja, no deixar infiltrar a gua da chuva. Para tanto, as telhas escolhidas devemapresentar encaixes perfeitos, sem deixar frestas, alm de possuir boa resistncia e durabilidade.D ateno especial execuo da estrutura e colocao das telhas, pois um trabalho mal feitoquase sempre compromete a qualidade e a durabilidade do telhado. Lembre-se que telhas defibrocimento devem ser fixadas estrutura com pregos ou parafusos, de acordo com a orientao dosfabricantes.So apresentadas, na prxima pagina, os modelos de telhas mais utilizadas.

    OS TIPOS DE TELHAS

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    Onduladas,

    - com largurasde 920 mm e 1100 mm nasespessuras de 5 mm, 6 mm

    e 8 mm e vrioscomprimentos.

    Moduladas - telhas especiaiscom 50 cm de largura e 8 mmde espessura, com

    comprimento racionalmentecalculado para permitirconstrues de telhadosrelativamente econmicos.

    Canaletas - telhas especiais, comformato trapezoidal invertido comlargura de 43 cm a 90 cm,

    espessura 8 mm a 10 mm e vrioscomprimentos. Cobrem grandesvos sem apoios intermedirios.So utilizadas com freqncia emgaragens.

    As telhas cermicas exigem um madeiramento relativamente mais caro e complexo, devido ao maiorpeso das telhas. Podem ser encontradas as seguintes variedades:

    TELHAS CERMICAS

    TELHADO

    48

    So principalmente caracterizadas por no exigirem madeiramento muito complexo, e possuremcolocao fcil e rpida pelos encaixes perfeitos. So muito utilizadas principalmente pela economia,j que o madeiramento do telhado menor e as telhas so maiores.

    Podem ser encontrados os seguintes modelos:

    TELHAS DE FIBROCIMENTO

    Esse tipo de telha utilizado para ganhar maior iluminao nos ambientes cobertos Este tipo de telharequer um cuidado especial na colocao pois normalmente so feitas de vidro ou plstico.

    TELHAS DE VIDRO

    Duplas - aspecto finalsemelhante ao daspaulistas. Formam capa ecanal numa nica pea.

    Francesas - de formatoretangular, com duplotravamento que permitesua fixao as ripas.

    Paulistas/ Colon iais e Planas -composta de canal e capa, comforma abaulada(curva).

    capa canal

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    TELHADO

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    A inclinao do telhado recomendada de acordo com o tipo de telha a ser utilizada no grficoabaixo, so indicados os caimentos por metro recomendados ao telhado de acordo com as telhas

    adotadas. Existem tambm outros tipos de telhas no mercado, mas de uso menos freqente.

    INCLINAO DO TELHADO

    Mais econmicos, os telhados de formas simples so mais utilizados, uma vez que as guas de chuva

    caem diretamente no solo, sem necessidade do uso de calhas e outros elementos, conformeapresentados nos desenhos abaixo.

    FORMA DO TELHADO

    Um a gua. Duas guas. Quat ro guas.

    (L) Largura do telhado (m)

    0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 (m )

    3,50

    3,00

    2,50

    2,00

    1,50

    1,00

    0,50

    0

    A

    FONTE: MOS OBRA - A BCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONIO DE MILITO

    PROJETO CASA

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    50 PROJETO CASA

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    Ao comprar tubos de PVC, para instalao predial de gua fria, sempre devemos observar se estgravado no tubo as informaes:

    marca do fabricantenorma de fabricao do tubonmero que identifica o dimetro do tubo em mm.

    NA COMPRA

    Nesta etapa, o ideal contar com a ajuda de um encanador, pois na execuo das instalaeshidrulicas um profissional com experincia certamente far o servio mais rpido, economizando

    tempo e dinheiro com eventuais desperdcios de material. Aprenderemos como fazer as instalaes.

    Para armazenar os tubos e conexes devemos sempre tomar cuidado o cuidado de guardar os tubosna posio horizontal e em locais sombreados, livres da ao direta ou exposio contnua ao sol, docontato com o solo, tambm livre de produtos qumicos ou esgoto. As conexes devem ficar, de

    preferncia armazenadas em sacos ou caixas.

    NA ARMAZENAGEM

    INTERNO

    1/23/4

    1

    1.1/41.1/22

    EXTERNO

    202532

    405060

    Tabela de equi valnciapolegada X milmet ro

    INSTALAES HIDRULICAS

    51

    GUA

    A tabela de equivalncia ao lado serve como consulta e facilitarquando da compra de tubos e conexes que so comercializados emmilmetros.

    Veremos passo a passo como instalar a tubulao:

    - Verificar se a bolsa e a ponta dos tubos a ligaresto perfeitamente limpas. Caso contrrio, por meiode uma lixa n 100 tirar o brilho das superfcies aserem soldadas, com o objetivo de melhorar a suaaderncia (colagem).

    - Limpar as superfcies lixadas com uma soluolimpadora, eliminando as impurezas que poderiamimpedir a boa ao do adesivo.

    - Com um pincel, aplicar uma camada bem fina deadesivo na parte interna da bolsa, cobrindo apenasum tero da mesma. E aplicar outra camada, umpouco mais espessa na parte externa do tubo.

    1

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    COMO INSTALAR A TUBULAO

    FONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA

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    A seguir, esto apresentados os principaiscuidados para instalao dos registros. Antes de

    comear examine a qualidade da pea e da rosca.

    - Colocar a ponta da fita (veda rosca) sobre asuperfcie da rosca.

    - Enrolar 3 camadas de fita em toda a rosca,cobrindo-a toda.

    - No deixar sobras de fita nas extremidades darosca. Puxar a fita at romper. Apertar bem a fita

    com os dedos para que fique bem apertada.

    - A forma de enroscar simples, porm muitoimportante, e quando bem feita evita danos narosca e vazamentos. O encaixe da rosca deve ser

    1

    2

    3

    4

    COMO INSTALAR OS REGISTROS

    INSTALAES HIDRULICAS

    4

    5

    6

    - Juntar as duas peas forando o encaixe at ofundo da bolsa, sem torcer.

    - Remover o excesso de adesivo e deixar secar.

    - Ateno! Deixe passar gua pela tubulaosomente 24 horas depois da execuo da instalao.

    FONTE: MOS OBRA - ABCPFONTE: MOS OBRA - ABCP PROJETO CASA

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    Para instalao da caixa dgua, primeiramente deve-se atentar para o cavalete, que o primeiroponto de gua da construo. O cavalete faz a ligao de gua entre o medidor (hidrmetro) e a

    caixa dgua. As lojas de material de construo tm cavaletes prontos (kits).Coloque a caixa d'gua no ponto mais alto da casa, e faa a ligao do cavalete at a caixa d'gua

    Atente para que sua caixa dgua tenha os seguintes itens:Como na figura abaixo.

    INSTALAO DA CAIXA DGUA

    1

    2

    3

    4

    5

    - No esquema de montagem da caixa d'gua, o dimetro do ladro deve ser maior que odimetro do tubo de entrada, tomando o cuidado para no formar barrigas na tubulao.

    - O dimetro da tubulao de ventilao deve ser no mnimo igual ao dimetro da tubulao desada de gua para alimentao.

    - Deve ser colocada uma tela de nilon bem fina na ponta da tubulao de ventilao e do ladropara evitar a entrada de insetos e corpos estranhos.

    - Aps a colocao da bia com registro de uma sada para limpeza de um ladro na caixa d'gua ede todas as sadas para alimentao, pode-se comear a distribuir a tubulao pela construo.

    - E lembre-se da colocao de registros de gaveta em cada sada para os ambientes(banheiro,cozinha, rea de servio), pois facilita a manuteno e evita a perda de gua no caso de umaeventual manuteno em algum dos aparelhos.

    INSTALAES HIDRULICAS

    53

    ABCD

    E

    - Entrada de gua- Sada de gua (ladro)- Sada para limpeza- Uma ou mais sadas para

    alimentao- Tubo de ventilao.

    Tela de nilon

    Registro de gaveta

    Conjunto de bia

    32 mm

    Registro de gaveta

    40 mm

    20 mm

    E - Ventil ao r ecomendada

    D - Aliment ao

    C - Sada par alimpeza

    B - Ladro

    VALE LEMBRAR

    FONTE: MOS OBRA - A BCPFONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA

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    Durante a instalao da tubulao:

    - Evite a passagem de canos pelo piso. Pode ocorrer, eventualmente, algum vazamento na junta,tornando difcil a sua localizao e, ainda trazer o inconveniente de precisar quebrar todo o piso paraencontr-lo. Nesse caso recomendado a passagem da tubulao pelo muro ou pela parede. Mas sefor inevitvel passar a tubulao pelo piso, observe se no existem pedras e outros materiaisestranhos que possam danificar o tubo e tambm se a vala foi bem compactada.

    - Nunca utilize fogo para curvar ou abrir bolsa na tubulao, pois isso danifica o PVC, sempre utilizea conexo mais apropriada (curvas, joelhos, luvas, etc...).

    - Ao se conecta registros, torneiras, chuveiros e outros aparelhos, recomenda-se a utilizao deroscas de bucha de lato.

    - Para o vaso sanitrio,existem vrios sistemas de descarga. A mais simples a bacia com caixaacoplada, pois alm da tubulao ser mais simples ela desperdia menos gua.

    - Em caso de dvidas sempre consulte o encanador sobre o que melhor para a sua casa.

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    3

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    6

    5 - Na maioria das lojas de material de construo existem vrios tipos de bacias sanitrias,lavatrios, pias, tanques, torneiras, sifo e ralos. Sempre siga as instrues do fabricante para colocaras louas e metais.

    CUIDADOS NA INSTALAO DA TUBULAO

    Para aprendermos como efetuar as instalaes hidulicas gerais de uma casa, tomaremos como basea perspectiva esquemtica abaixo, de uma casa trrea.

    COMO FUNCIONA A INSTALAO GERAL

    54

    INSTALAES HIDRULICAS

    Ladro

    Registro de gaveta

    Limpeza

    Tanque

    Entrada de gua

    Registro de presso

    Pia

    Bia

    Registro de gaveta

    Caixa de descarga

    Bacia

    Lavatrio

    FONTE: MOS OBRA - ABCP PROJETO CASA

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    - Colocar um plug em todas as roscas de sada.

    - Manter todos os registros abertos. Ateno! a caixa d'gua deve estar cheia para que tenha

    presso na tubulao. Lembre-se de deixar toda a tubulao cheia de gua durante 24 horas.- Aps este tempo, a verificao de possveis vazamentos bem mais simples. No caso de

    vazamentos, aconselhvel refazer o trecho, mas sempre utilizando peas apropriadas (por exemplosluvas para emenda de canos).

    - Mesmo aps o conserto repetir o teste de presso at que no possuam mais vazamentos.

    - As paredes apenas devem ser fechadas quando no houver nenhum vazamento na instalao.

    Existem normas fixadas pela para a verificao depossveis vazamentos aps a concluso da instalao, que fixam mtodos de verificao.

    Como nem sempre possvel realizar todos os testes recomendados pela ABNT devido a necessidadede equipamentos prprios, recomenda-se realizar um teste visual que dever ser realizado logo apsa concluso da instalao e antes do fechamento dos rasgos nas paredes, com a tubulao aindaaparente.

    ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas)

    COMO VERIFICAR A EXI STNCIA DE VAZAMENTO

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    INSTALAES HIDRULICAS

    COMO REALIZAR O TESTE

    FONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA

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    56 PROJETO CASA

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    Tambm para as instalaes de esgoto, o ideal contar com a ajuda de um profissional.As instalaes de esgoto devem ser construdas de modo a permitir um rpido escoamento e fcil

    desobstruo. Alm de vedar a passagem de gases e impedir que pequenos animais adentrem a casa. importante atentar para que outros vazamentos no interrompam a tubulao de esgoto podendocausar a contaminao do solo e da prpria gua.

    INSTALAES HIDRULICAS ESGOTO

    Na figura abaixo temos um exemploesquemt ico da instalao de uma

    rede de esgoto de uma casa trr ea.

    RECOMENDAES

    1

    2

    3

    4

    - Para a instalao do vaso sanitrio e sua ligao at a caixa de inspeo, utilize um tubo de 100mm.

    - O ralo sifonado do chuveiro, o tanque, a pia e o lavatrio so ligados com tubo de 40 mm.

    - Para evitar mau cheiro, faa um respiro, aps o ralo sifonado, subindo um tubo de 40 mm at otelhado.

    - A sada da caixa de inspeo para a fossa sptica tambm feita com tubo de 100 mm.

    57FONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA

    sada para fossa sptica

    caixa de inspeo

    respiro

    bacia

    lavatrio

    pi a

    caixa sifonadado chuveiro

    caixa de gorduratanque

    50mm

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    Em situaes onde no h rede deesgoto, deve ser construda uma fossa

    sptica com sumidouro no local maisbaixo do terreno e mais afastado dacasa, pensado que o local tambmdeve fcil acesso para remoo do lododigerido.

    FOSSA SPTICAREVESTIMENTOS

    58

    1

    2

    3

    4

    - A fossa sptica deve preferencialmente localizar-se na frente da casa, para no futuro facilitar aligao com o coletor pblico.

    - As fossas devem ficar afastadas no mnimo 20 m de qualquer poo de gua potvel.

    - As guas que saem da fossa no devem ser lanadas a cu aberto. Para isso necessrio instalarpoos de absoro, chamados tambm de sumidouros ou valas, que tem a funo de possibilitar ainfiltrao desse lquido no solo. Mas cuidado, pois esse sistema no deve prejudicar os mananciaisde gua potvel e nem a instabilidade das construes vizinhas.

    - A fossa sptica deve ser examinada anualmente e limpa pelo menos uma vez a cada cinco anos,garantindo o seu bom funcionamento.

    caixa de inspeo

    fossa sptica

    sumidouro

    RUA

    FONTE: MOS OBRA - ABCP PROJETO CASA

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    A companhia concessionria de servios de eletricidade a responsvel pela disponibilidade da rede,desde o poste mais prximo da via pblica at as instalaes providenciadas pelo proprietrio, queconsiste na instalao de um poste (de concreto ou de ferro) dotado de um eletroduto rgido especial.Em alguns casos, a linha esticada do poste da via pblica diretamente a um braquete fixado sobre aparede frontal da casa. Veremos a seguir, cada um dos principais elementos de uma instalao.

    LIGAO COM A REDEPBLICA

    Abriga o medidor que registra o consumo de energia e a chave geral do sistema eltrico daconstruo.

    CAIXA DO MEDIDOR

    A partir da caixa do medidor, afiao passa atravs de condutesembutidos no piso e na parede,para o quadro geral dedistribuio, onde localiza-se outrachave geral e as chaves individuais

    para proteo de cada circuito.

    QUADRO GERAL DE DISTRIBUIO

    De cada chave do quadro geral,so direcionadas a fiao para oscircuitos destinados iluminaos e tomadas de corrente, alm dafiao direta para aparelhos como

    campainha, chuveiro, torneiraeltrica etc., com interruptores.

    REDE DE DISTRIBUIO

    INSTALAES ELTRICAS

    59FONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA

    Quadro de Distribuio

    Caixa de Entrada e Medio

    QUARTO I

    QUARTO II

    BANHO

    COZINHA

    SALA

    CIRCULAO

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    As instalaes eltricas devem ser adequadas s necessidades mnimas dos moradores, de modo aevitarem adaptaes improvisadas. Devem ser extremamente seguras, j que a eletricidade, pode

    provocar incndios e at mesmo mortes. preciso sempre prever a possibilidade de futurasampliaes, decorrentes da construo de novos cmodos.

    Vejamos um exemplo prtico para as instalaes necessrias de uma casa simples, conforme plantaapresentada a seguir, onde esto indicadas as posies da caixa de entrada e do quadro dedistribuio (faces opostas de uma mesma parede).

    INSTALAES

    DEPENDNCIA

    Sala

    Quarto1

    Quarto2Circulao

    Banheiro

    CozinhaExterno

    Total

    DIMENSESREA (m) PERMETRO (m)

    TOMADAS USO GERALQUANT. x POTNCIA (VA)

    TOMADAS/ PONTOSESPECFICOSQUANT. x POTNCIA (VA)

    PONTOSDELUZQUANT. x POTNCIA (VA)

    9

    9

    90,8

    2,5

    5,3-

    35,6

    12

    12

    12-

    -

    9,6-

    -

    1 x 100

    1 x 100

    1 x 1 001 x 1 00

    1 x 100

    1 x 1001 x 100

    70 0

    3 x 100

    3 x 100

    3 x 1001 x 100

    1 x 600

    3 x 600-

    3400

    -

    -

    --

    Chuv.4400

    --

    4400

    ALIMENTAO (V)

    12 7

    20 0

    CIRCUITO TIPO POTNCIA (VA)

    Iluminao

    Tomadas banheiroe cozinhaTomadas (demais)

    Chuveiro

    IluminaoTomadas

    Chuveiro

    700

    2400

    1000

    4400

    7003400

    4400

    1,5

    2,5

    2,5

    6

    1,52,5

    2,5

    15

    20

    20

    35

    1520

    25

    CORRENTE(A) SEO DOS CONDUTORESVIVOS(mm)

    CORRENTENOMINALDOSDISJUNTORES(A)

    1

    3

    2

    4

    12

    3

    5,5

    18,9

    7,9

    34,6

    3,215,5

    20,0 .

    A tabela abaixo apresenta os pontos de utilizao, as quantidades mnimas e as potncias.

    PONTOS DE UTILIZAO

    A tabela abaixo apresenta os diversos circuitos com respectivas potncias, corrente, seo doscondutores vivos e corrente nominal dos disjuntores.

    CIRCUITOS

    VA = CORRENTE - V = VOLTS - A = AMPER - W = WATTS

    VA = CORRENTE - V = VOLTS - A = AMPER - W = WATTS

    INSTALAES ELTRICAS

    60 FONTE: MOS OBRA - ABCP PROJETO CASA

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    Abaixo, vizualiza-se o exemplo de uma planta com a distribuio dos circuitos para alimentao 127V.

    CIRCUITOS DE 12 7V

    INSTALAES ELTRICAS

    61FONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA

    A CB

    A CB

    A - nmero do circuitoB - potncia da lmpadaC - interruptor que comanda a lmpada

    Tomada (127 V, 2P + T, mdia)

    Quadro de distribuio

    Caixa de entrada e medio

    {

    1 B100

    1 C100

    1 A100

    1 G100

    1 F100

    1 D

    100

    1 E

    100

    SA SB

    SC

    SD

    SG

    SF SE

    LEGENDA 127V

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    Abaixo, vizualiza-se o exemplo de uma planta com a distribuio dos circuitos para alimentao 220V.

    CIRCUITOS DE 22 0VINSTALAES ELTRICAS

    62 FONTE: MOS OBRA - ABCP PROJETO CASA

    A CB

    A CB

    A - nmero do circuitoB - potncia da lmpadaC - interruptor que comanda a lmpada

    Tomada (127 V, 2P + T, mdia)

    Quadro de distribuio

    Caixa de entrada e medio

    {

    1 B100

    1 C100

    1 A100

    1 G100

    1 F100

    1 D

    100

    1 E

    100

    SA SB

    SC

    SD

    SG

    SF SE

    LEGENDA 220V

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    A iluminao dos ambientes poder ser feita utilizando-se lmpadas incandescentes oulmpadas fluorescentes. No caso das lmpadas fluorescentes existe uma reduo da potncia

    instalada de aproximadamente 60%, conforme mostra a tabela abaixo.

    ILUMINAO

    DEPENDNCIA

    Sala

    Quarto1

    Quarto2

    Circulao

    BanheiroExterno

    Cozinha

    Total

    TIPON x (W)

    CARGA(W)

    CARGA EQUIVALENTEC/LMPADA FLUORESCENTE(W)

    3 x 20

    3 x 20

    3 x 203 x 20

    LFC9Ai

    LFC9AiLFC9Ae

    96

    96

    9696

    13

    2613

    43 6

    200

    200

    200200

    60

    10060

    1020

    VA = CORRENTE - V = VOLTS - A = AMPER - W = WATTS

    N x 20Luminrias para N lmpadas fluorescentes de 20 W com reatore starters.

    LFC9AiLuminrias com lmpadas fluorescentes compacta de 9 W ereator para ambiente interno.

    LFC9Ae

    Luminrias com lmpadas fluorescentes compacta de 9 W ereator para ambiente externo.

    LUMINRIAS

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    - A instalao eltrica deve ser feita por um eletricista, principalmente porque, se mal feita,pode causar choques e eventualmente incndios.

    - Sempre providencie aterramento de proteo. Ao Adquirir condutores eltricos de boa

    qualidade, verifique se tem indicao do fabricante.- Utilize as sees corretas de condute para cada caso.Os condutes de PVC ou de

    polietileno que ofeream proteo adequada aos condutores e que no comprometam ascondies de dissipao do calor.

    - No utilize interruptores e tomadas com contatos de ferro latonado que podem geraraquecimento excessivo, alm de ocasionarem perdas anormais de energia.

    - Verifique se o nmero de tomadas de corrente suficiente, evitando precisar recorrer aextenses e adaptaes, geralmente feitas de modo imprprio.

    - Verifique se as conexes da ligao (emendas) esto bem feitas a fim de no causaremaquecimento perigoso ou at incndio.

    RECOMENDAES

    INSTALAES ELTRICAS

    63FONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA

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    CONTRAPISO E REGULARIZAO COM ARGAMASSA

    REVESTIMENTOS REVESTIMENTOSPISO

    Em casos onde a fundao em radier, os pisos jcontaro com uma laje de concreto. Nos demaistipos de fundaes, todas as reas dos diversoscmodos devem ter inicialmente seus nveisacertados, removendo-se ou colocando-se terra.

    Utilize nesta fase um compactador (soquete) de madeira, cuidando para que todos os pontos fiquem

    bem firmes. Verifique se a altura at a soleira das portas suficiente para execuo de uma base(contrapiso) e uma camada de nivelamento de argamassa de cimento, com espessura de 2,5 cm a5,0 cm.

    Ateno! Observ e que na rea de banheiro e cozinha devem f icar m ais baixos, poisrecebero as t ubulaes de esgot o.

    PASSO A PASSO PARA EXECUO

    Na execuo do contrapiso, a primeira camada deaproximadamente 5,0 cm, poder ser feita comentulho (restos de blocos quebrados em pedaospequenos) e compactada com soquete pesado.

    - Preencha os vos com areia e nivele.- Com um regador umedea a superfcie e espalhe

    o concreto magro (ver o trao ideal no capitulo sobreconcreto) completando a altura de 10 cm. A camadade concreto dever ficar bem adensada e nivelada, utilize para isto rgua e desempenadeira demadeira.

    - Nos banheiros e cozinha as tubulaes e ralos ficaro embutidos no concreto.- Completado o contrapiso sua superfcie dever ser mantida mida, para isso utilize uma brocha

    para aspergir gua.- Inicia-se o revestimento com uma argamassa de cimento (ver o trao ideal no capitulo sobre

    concreto).

    - Caso tenha passado algum tempo que o contrapiso tenha sido executado, a sua superfcie deverser adequadamente limpa, removendo toda a poeira e lavando o contrapiso, se necessrio.- Se porventura forem verificados buracos com mais de 6 mm de profundidade, estes devem ser

    preenchidos com argamassa de cimento.- Com o contrapiso j nivelado no, h necessidade

    de colocao de sarrafos de guia, utilizados somentepara os casos de pisos irregulares. Nestes casoscoloque caibros (5 cm x 6 cm) de aproximadamente 2m de comprimento, prximos as paredes laterais ecoloque a argamassa entre eles. Com uma rgua denivelar, puxe a massa em sua direo, medida que

    for avanando nivelando-a.

    12

    34

    5

    6

    7

    8

    FONTE: MOS OBRA - A BCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONIO DE MILITO

    PROJETO CASA

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    REVESTIMENTOS

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    Um acabamento barato para os pisos de cozinhas, copas e banheiros e, normalmente, encontrado emptios, varandas e garagens o denominado cimentado. Constitui-se de um revestimento feito deargamassa de cimento e areia (ver o trao ideal no captulo sobre argamassas) que pode ter a cor

    cinza natural do cimento ou outra tonalidade dado por corantes, como xido de ferro (avermelhado),negro-de-fumo (preto), ocre (amarelado) ou por pintura da superfcie j endurecida.

    Sua aplicao deve ser realizada sob uma base de concreto (contrapiso).

    A superfcie do revestimento alisada com uma desempenadeira metlica. No se recomendaespalhar cimento puro na superfcie enquanto realiza o nivelamento, pois pode ocorrer gretamento(fissuras) no piso quando endurecido. Tal procedimento j realizado com o pigmento, quando sepretende um cimentado colorido.

    PISO CIMENTADO

    9

    10

    - Alise a superfcie com uma desempenadeira de madeiraou de ao, se optar por um acabamento final liso(cimentado).

    - Aps a concluso da parte central (entre os caibros)

    faa o mesmo com as faixas laterais, uma de cada vez.

    VALE LEMBRAR

    FONTE: MOS OBRA - ABCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONI O DE MILI TO

    PROJETO CASA

    O tempo de cura da argamassa de aproximadamente trs dias. Durante este perodo mantenha asuperfcie mida e evite caminhar sobre ela. Se isto for necessrio, coloque tbuas ou placas de

    madeira na rea de passagem.As superfcies do piso encontram-se prontas para receberem os revestimentos. Por exemplo: tacos nasala e quartos, cermica na cozinha e banheiros.

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    REVESTIMENTOS

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    Os ladrilhos cermicos apresentam uma grande variedade de acabamentos: comuns, esmaltados,vitrificados etc. So encontrados em formatos padronizados e em diversas cores e desenhos. De fcil

    manuteno e muito resistentes, constituem-se em excelente acabamento de pisos. Suas dimensesusuais so: 20 cm x 20 cm, 20 cm x 30 cm, 30 cm x 30 cm e 40 cm x 40 cm.

    LADRILHO CERMICO

    1

    2

    3

    4

    5 ,

    6

    7

    8

    9

    - Uma caracterstica importante do ladrilho cermico sua absoro a gua (verifique estaindicao na embalagem). Caso o valor seja superior a 10%, o produto poroso e necessitar serimerso em gua antes de seu assentamento.

    - Necessitam de uma base (contrapiso) de concreto nivelado e desempenado que deve estar seca elimpa. Depresses, caso existentes, devem ser preenchidas com argamassa de cimento (ver o traoideal no captulo sobre argamassas).

    - Verifique se o nvel acabado do revestimento compatvel com a soleira das portas.

    - A massa de assentamento pode ser feita no local, argamassa de cimento, areia ou mista, cimento,cal e areia (Para o preparo da argamassa consulte a tabela do capitulo sobre o preparo daargamassa) respectivamente, ou comprada pronta (argamassa colante ou cimento cola), que devemser preparadas segundo as instrues do fabricante e aplicadas com uma esptula oudesempenadeira dentada. Para as argamassas prontas dispensvel a prvia imerso em gua e

    deve ser preparada a quantidade a ser consumida em 4 horas. A utilizao de um dos tipos deargamassa fica a critrio do assentador.

    - Para demarcao dos setores de assentamento estique duas linhas a partir dos centros dasparedes, de modo que fique alguns centmetros do piso e formando um ngulo de 90 no seucruzamento.

    - Dois sarrafos de guia so firmados sob cada linha. O assentamento da primeira pea dever serfeito no canto formado pelos dois sarrafos de guia, ou seja, no centro da rea a ser revestida,prosseguindo com as adjacentes.

    - Separar uma lajota de outra, utilize palitos de fsforo. importante manter o espao das juntas,pois ele compensa a dilatao do material, facilita as futuras trocas de peas isoladas. A largura dasjuntas varia com o tipo e tamanho das peas.

    - Bater levemente sobre os cantos das peas salientes. Utilize a ponta da colher de pedreiro parafor-las a encostar no sarrafo guia.

    - Se forem necessrias peas cortadas junto s paredes, estas sero assentadas somente aps acolocao de todas as peas inteiras.

    RECOMENDAES

    FONTE: MOS OBRA - A BCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONIO DE MILITO

    PROJETO CASA

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    REVESTIMENTOS

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    10

    11

    12

    13

    14

    - Depois de terminado cada setor, passe a desempenadeira de madeira sobre a superfcie daslajotas assentadas para certificar-se que no h peas salientes. Caso existam, bata-as para queafundem na massa. As peas devem ficar alinhadas e niveladas, e no apresentarem um som ocoquando batidas com os ns dos dedos.

    - Recomenda-se no andar sobre o piso recm-colocado. Devem ser providenciadas tbuas deproteo se precisar entrar no recinto.

    - Limpe todas as juntas utilizando um pedao de madeira apontado e a superfcie das lajotas comum pano limpo.

    - O rejuntamento dever ser executado aps a completa secagem da massa do assentamento (48horas). Da mesma forma que a argamassa de assentamento, a massa de rejuntamento pode ser feitamanualmente ou industrializada. O preparo da mistura requer uma parte de cimento portland paraduas partes de areia fina ou p-de-mrmore. Para cada seis partes de massa, acrescenta-se uma detinta ltex acrlica.

    Das massas de rejuntamento industrializadas existentes no mercado, a mais comum composta decimento portland branco, p-de-mrmore e aditivos especiais com funes impermeabilizante,bactericida e fungicida. Devem ser observadas atentamente as instrues do fabricante.Os rejuntamentos coloridos contm pigmentos fixadores de cor, podem ser usados quando se desejarefeitos plsticos.

    Ateno! Verifique se a massa est com a consistncia adequada para que possa ser espalhada sobrepequena parte da superfcie, e penetrar em todas as juntas.

    - Antes que a massa seque, passe um pincel molhado sobre as juntas para que fiquem lisas.Remova com um pano mido ou ajuda de uma raspilha o excesso, antes que a massa comece a

    secar. Para tanto, deve ser feito no mesmo dia do rejunte com gua e sabo em p, tantas vezesquantas forem necessrias. A utilizao de produtos qumicos deve ser feita por especialista.

    Os ladrilhos cermicos so geralmente aplicados em pisos, porm podem ser usados no revestimentode paredes externas ou internas e so aplicados da mesma maneira que os azulejos. Neste caso asdimenses usuais so: 10 cm x 10 cm, 10 cm x 20 cm, 20 cm x 20 cm, ou pastilhas de 2,5 cm x 2,5cm e 3 cm x 3 cm.

    CUIDADOS IMPORTANTES

    Os pisos cermicos so classificados de acordo com sua resistncia - capacidade de resistncia aodesgaste por abraso da sua superfcie. Esta classificao do produto deve ser declarada pelofabricante na embalagem e quanto maior o nmero, mais resistente o piso.

    RESISTNCIA DOS PISOS CERM ICOS

    FONTE: MOS OBRA - ABCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONI O DE MILI TO

    PROJETO CASA

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    REVESTIMENTOS

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    REVESTIMENTOS PAREDE

    uma argamassa de cimento (ver o trao ideal no captulo sobre argamassas), que tem a finalidadede melhorar a aderncia da alvenaria de blocos. O chapisco deve ser lanado vigorosamente com acolher de pedreiro. A camada aplicada deve ser uniforme e de pequena espessura e apresentar umacabamento spero.

    CHAPISCO

    FONTE: MOS OBRA - A BCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONIO DE MILITO

    PROJETO CASA

    O revestimento de uma parede com argamassa faz com que ela fique mais resistente e impermevel.A superfcie da parede a ser revestida deve estar adequadamente preparada, ou seja, limpa dequalquer incrustao de argamassa ou concreto, utilizando-se para este fim, esptula e escova deao.Os locais que receberam canalizaes em