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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOARES DOS REIS – V. N. de GAIA PROJETO DE INTERVENÇÃO – 2017/2021 PROPONENTE: MARIA MANUELA VIEIRA MACHADO Uma longa viagem começa com um único passo. Lao - Tsé

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOARES DOS REIS – V. N. de GAIA

PROJETO DE INTERVENÇÃO – 2017/2021

PROPONENTE: MARIA MANUELA VIEIRA MACHADO

“ Uma longa viagem começa com um único passo.”

Lao - Tsé

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P rojeto de Intervenção de Maria Manuela V ieira Machado

1

Maria Manuela Vieira Machado, Professora do Quadro, do grupo

300, em exercício de funções neste Agrupamento desde 1998, vem

apresentar o seu Projeto de Intervenção para o quadriénio

2017/2021.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOARES DOS REIS

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P rojeto de Intervenção de Maria Manuela V ieira Machado

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ÍNDICE GERAL

1. O CONTEXTO EM QUE ME CANDIDATO .................................................................... 3

2. MISSÃO, VISÃO E VALORES ....................................................................................... 4

3. AS MINHAS MOTIVAÇÕES E METAS GLOBAIS ........................................................ 5

4. A MATRIZ SWOT DO AGRUPAMENTO ....................................................................... 7

4.1 PONTOS FORTES .......................................................................................................... 7

4.2 PONTOS FRACOS ......................................................................................................... 8

4.3 OPORTUNIDADES ......................................................................................................... 9

4.4 AMEAÇAS (CONSTRANGIMENTOS)................................................................................. 9

5. ÁREAS DE INTERVENÇÃO......................................................................................... 11

1. SUCESSO EDUCATIVO .................................................................................................. 11

2. EDUCAÇÃO E CIVISMO .................................................................................................. 12

3. SAÚDE E SEGURNÇA .................................................................................................... 12

6. ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO.................................................................................... 13

7. METAS .......................................................................................................................... 20

8. EDUCAÇÃO ESPECIAL............................................................................................... 21

9. PLANO PLURIANUAL DAS ATIVIDADES (2017/2021) ............................................. 25

NOTAS FINAIS ................................................................................................................. 26

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P rojeto de Intervenção de Maria Manuela V ieira Machado

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1. O contexto em que me candidato

A minha candidatura surge no seguimento do trabalho que venho

a desenvolver desde 2003: seis anos como Vice-presidente de um

Conselho Executivo e oito anos como Diretora Executiva deste

Agrupamento. Vencidas incontáveis dificuldades, construímo-lo com

êxito, sempre contando com a participação ativa dos elementos da

Comunidade Escolar e Educativa. Não oculto a minha satisfação por ter,

dedicadamente, trabalhado nesta tarefa.

Nos oito anos em que desempenhei o cargo de Diretora, recordo

com orgulho, quer as avaliações do Conselho Geral, quer os louvores de

vários elementos da Comunidade Educativa, o que me motivou e motiva

a manter-me neste cargo.

Tenho plena consciência de que a figura do Diretor é o elemento

preponderante no sucesso ou no insucesso do Projeto Educativo do

Agrupamento, mas não esqueço a indispensável comparticipação da

Comunidade Escolar e Educativa. O clima emocional, o rendimento do

trabalho dos professores e dos alunos, a disciplina e o bem-estar, que

tão vivamente temos tido ocasião de valorizar como indispensáveis, vão

depender muito das relações interpessoais, em boa parte inspiradas

pela postura e pelas intervenções do Diretor. Neste sentido, tudo farei

para que o bom clima emocional esteja sempre presente nas nossas

Escolas.

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P rojeto de Intervenção de Maria Manuela V ieira Machado

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2. Missão, Visão e Valores

Missão

Manter a imagem pública de competência e rigor do

Agrupamento, apostando numa Educação de Qualidade que contribua

para um efetivo sucesso educativo dos alunos e preservar a “alma” do

modelo de gestão educativa que foi sendo construído ao longo dos

últimos anos, jogando dialeticamente entre o saber adquirido e as

mudanças que se impõem.

Visão

Investir, prioritariamente, nos professores, de forma continuada,

apostando no trabalho em equipa (criador de sinergias colaborativas),

na cooperação, no estímulo à motivação e à criatividade, no

reconhecimento e valorização das iniciativas que forem positivas, pois

não há forma de ensinar e de aprender, se não houver imaginação e

afetividade.

Gerir esta Instituição complexa de forma organizada e eficaz,

tendo o Aluno como motor e finalidade de todo o processo.

Valores

Manter os princípios humanistas da liberdade, da solidariedade,

da verdade e da tolerância;

Defender uma Escola ativa e criativa, que tenha como base a

cooperação, a participação, o otimismo e a esperança, fontes

de saúde física, mental e emocional;

Gerir contradições e criar soluções de conciliação entre as

resistências à mudança e a definição de um novo quadro

ideológico da prática docente, promovendo a construção de

relações interpessoais assentes no equilíbrio entre uma

liderança firme e a partilha de poderes.

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3. As minhas motivações e metas globais

O tempo que passei imersa no trabalho da equipa executiva deste

Agrupamento, sem, no entanto, perder a visão crítica, despertou em

mim a motivação para dar uma continuidade modificada aos

processos e aos modelos que tenho vindo a pôr em prática.

Atendendo aos bons resultados obtidos quer na Avaliação Externa

do Agrupamento, quer no sucesso generalizado dos nossos alunos, devo

concluir que o modelo global de gestão foi adequado.

Permanecer neste cargo, assegurando a continuidade no

essencial, mas inovando para progredir, foram sugestões muito

pertinentes, que recebi de várias áreas, e que acabei por interiorizar

conscientemente. Após muita reflexão, aceitei-as como um percurso

lógico.

Pretendo manter um quadro organizacional que permita

estimular e motivar a prática dos professores, de modo que cada

um se sinta representado, valorizado, dignificado e, sobretudo,

participante. Numa gestão que é, por lei, unipessoal, está subjacente

uma liderança forte, o que, em meu entender, torna indispensável a

capacidade de diálogo, o respeito pela democraticidade e pelos

direitos de todos, visando a flexibilidade e a firmeza de decisão,

com especial ênfase na área pedagógica.

Só assim, acredito, se poderá alcançar o sucesso: não apenas

académico, mas o bem-estar físico, emocional, intelectual e social de

cada um dos nossos alunos. Igualmente fundamental é tudo fazer para

assegurar o mesmo bem-estar para os docentes, que dedicam à

Escola grande parte das suas vidas, quantas vezes sem o merecido

reconhecimento que lhes é devido.

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Tendo como referência a experiência de catorze anos, vivida na

gestão deste Agrupamento, o Relatório da última Avaliação Externa

(janeiro 2013), o Relatório da Auditoria ao Sistema de Controlo Interno

(IGEC–julho/setembro 2015), as mais diversas opiniões da Comunidade

Educativa e de outros parceiros, pretendo, em resumo, dar continuidade

genérica ao trabalho que este Agrupamento tem desenvolvido e que

tem contribuído para “manter e divulgar uma imagem pública de

competência e qualidade…” (Relatório de Avaliação Externa, 2008 e 2013).

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4. Matriz SWOT do Agrupamento

Segundo Luísa Carvalho, no seu livro Gestão das organizações –

Uma abordagem integrada e prospetiva, “Uma organização está

necessariamente integrada, e atua, num ambiente dinâmico e complexo

constituído por diversos fatores, sobre os quais a organização tem

pouco ou nenhum controlo, mas que condicionam a sua atuação, que

pode ser definido por ambiente externo. [...] Relativamente ao

ambiente interno da organização, existem igualmente diversos fatores

que podem ter impacto positivo ou negativo na sua atuação e

desempenho (…).

O conhecimento do ambiente interno e externo é o ponto de

partida para a definição da estratégia, tendo sido desenvolvidas várias

ferramentas para o fazer, as quais podemos designar genericamente

por ferramentas de análise da situação estratégica. [...]

A análise de SWOT é uma ferramenta de planeamento que

permite analisar os pontos fortes (strengths), os pontos fracos

(weaknesses), as oportunidades (opportunities), e as ameaças

(threats), de forma a identificar a situação estratégica atual de uma

organização.”

Neste sentido e dentro da minha “esfera de ação”, enquanto

Diretora, a qual é bastante ampla, apresento a seguinte Matriz SWOT,

como diagnóstico estratégico síntese:

4.1. Pontos Fortes

Estabilidade do corpo docente.

• Grande profissionalismo da parte do pessoal docente e não

docente.

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• Pessoal docente e não docente dedicado e dinâmico.

• Bom ambiente de trabalho.

• Boa comunicação, organização, gestão e liderança.

• Bons resultados académicos do Agrupamento.

• Imagem pública bastante positiva.

• Bons equipamentos escolares.

• Bons recursos educativos/tecnológicos.

• Espaços físicos agradáveis e funcionais.

• Articulação horizontal e vertical efetiva.

• Supervisão da prática letiva em sala de aula.

• Existência de um Grupo responsável pelo Grupo de Apoio

aos Resultados Escolares (GARE).

• Formação Pro bono.

• Existência de Projetos ambientais/artísticos/sociais.

• Plano Anual de Atividades ambicioso.

• Existência de um Grupo de Apoio aos Problemas

Disciplinares (GAPD).

• Existência de um Gabinete de Apoio ao Aluno.

• Existência de um Psicólogo Escolar.

• Bibliotecas Escolares/Equipas dinâmicas.

• Existência de Blogues/página Web e Plataforma Moodle

sempre atualizados.

• Existência de uma sala específica para alunos da Educação

Especial, na Escola Sede.

4.2. Pontos Fracos

• Sobrelotação da Escola Sede (poucos espaços de trabalho).

• Falta de espaços de trabalho nas várias Escolas do

Agrupamento.

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• Falta de espaços exteriores abrigados para os alunos de

todos os níveis de ensino.

• Falta de espaços para o funcionamento das Atividades de

Animação e Apoio à Família (AAAF) nos Jardins de Infância e

Componente de Apoio à Família (CAF) no 1.º Ciclo;

• Necessidade de melhorar alguns espaços essenciais na Escola

Sede (campo de jogos e Pavilhão Gimnodesportivo).

• Insuficiência de Assistentes Operacionais no Agrupamento.

• Situações pontuais de falta de autoridade por parte de alguns

docentes.

• Situações pontuais de indisciplina.

4.3. Oportunidades

• Associações de pais dinâmicas e colaborativas.

• Boa articulação com a Autarquia – Câmara Municipal e Junta

de Freguesia.

• Existência de parcerias com a Comunidade Educativa.

• Localização geográfica das Escolas do Agrupamento.

• Abandono escolar residual.

• Sobrelotação da Escola Sede, Escolas do 1.º Ciclo e Jardins

de Infância sem vagas (grande procura por parte dos

Encarregados de Educação).

4.4. Ameaças (Constrangimentos)

• Elevado número de alunos por turma.

• Falta de salas de aula específicas.

• Carga horária elevada para alunos e professores.

• Falta de horas para apoios aos alunos.

• Legislação em constante mudança.

• Excesso de trabalho burocrático para docentes.

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• Falta de verbas para a manutenção e aquisição de material/

equipamentos/espaços escolares.

• Falta de uma cultura de cidadania e civismo em alguns alunos e

respetivos Encarregados de Educação.

• Aumento gradual da indisciplina.

• Falta de oferta de formação para Pessoal Docente e Não

Docente.

• Demora na substituição do Pessoal Docente.

• Impossibilidade de substituição do Pessoal Não Docente.

Grande insuficiência de verbas orçamentais.

É importante referir que os “pontos fracos” apontados na última

Avaliação Externa, realizada em janeiro de 2013, e que abaixo

apresento, foram, durante o meu segundo mandato, totalmente,

superados:

O aprofundamento da análise da qualidade do sucesso escolar,

em ordem a propiciar um conhecimento mais fino da realidade e

promover o progresso dos resultados.

A realização programada de atividades experimentais em todos

os ciclos de ensino e o acompanhamento da sua aplicação por

parte dos docentes visando a promoção e operacionalização do

método científico.

A supervisão da prática letiva em sala de aula, enquanto

processo de melhoria da qualidade do ensino e de

desenvolvimento profissional.

O estabelecimento de mecanismos de monitorização dos critérios

de avaliação em ordem a promover o rigor e a confiança na

avaliação interna dos alunos.

A definição de indicadores/metas mensuráveis e/ou avaliáveis

que facilitem a monitorização regular do Projeto Educativo e

promovam a eficiência e a eficácia da ação pedagógica.

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5. Áreas de Intervenção (linhas de orientação da ação)

Tenho como grandes linhas de orientação da minha ação as

três áreas de intervenção que constam no atual Projeto Educativo do

Agrupamento e que, na minha perspetiva, serão de manter, tendo em

conta a sua importância. Estas três áreas de intervenção irão nortear

toda a minha ação, assim como a de todas as estruturas educativas do

Agrupamento:

I. Sucesso Educativo;

II. Educação e Civismo;

III. Saúde e Segurança.

No âmbito de cada área de intervenção, passarei a definir os

respetivos objetivos e as ações/estratégias de operacionalização, por

forma a alcançar as metas a cumprir até ao final do quadriénio

2017/2021, de acordo com o novo Projeto Educativo.

I. Sucesso Educativo

Promover o sucesso educativo dos nossos alunos;

Melhorar a qualidade do ensino, visando aumentar a qualidade

dos resultados;

Preparar os alunos para o prosseguimento de estudos;

Promover uma cultura de exigência, de trabalho, de rigor, de

responsabilidade e de excelência;

Contribuir para a formação integral do aluno como cidadão

autónomo, culto e consciente;

Melhorar os resultados obtidos pelos alunos nas Provas Finais

Nacionais;

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P rojeto de Intervenção de Maria Manuela V ieira Machado

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Promover a inclusão;

Intensificar o envolvimento dos Encarregados de Educação no

percurso escolar dos seus educandos.

II. Educação e Civismo

Desenvolver as capacidades para o exercício de uma cidadania

ativa, responsável e crítica;

Promover o conhecimento de regras cívicas pelos alunos,

constantes do Regulamento Interno;

Promover comportamentos adequados;

Desenvolver nos alunos atitudes de autoestima, respeito mútuo e

regras de convivência;

Promover a educação ambiental;

Promover o envolvimento dos Encarregados de Educação na

prevenção de comportamentos inadequados dos seus educandos.

III. Saúde e Segurança

Contribuir para um ambiente promotor de saúde;

Promover a segurança e contribuir para a prevenção de acidentes;

Promover o bem-estar social;

Promover o gosto pela atividade física;

Promover autoestima e a autonomia, visando a prevenção de

comportamentos de risco;

Consciencializar para a importância dos hábitos de higiene

pessoal, do exercício físico e da alimentação equilibrada como

benefício para a saúde coletiva;

Conhecer regras de segurança e de manuseamento de

equipamentos.

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6. Estratégias de Atuação

Para dar cumprimento aos objetivos que me proponho atingir, nos

próximos quatro anos, quer no que diz respeito às três áreas de

intervenção, quer aos pontos fracos/constrangimentos, apresento as

estratégias de atuação que considero mais relevantes:

1. Promover o sucesso escolar dos nossos alunos, recorrendo às

atividades seguintes e a outras que sejam sugeridas e se avaliem como

viáveis e positivas:

Reforçar as atividades/reuniões de docentes que

proporcionem a articulação entre os diferentes níveis de

ensino do Agrupamento;

Disponibilizar apoios às disciplinas com maior insucesso

e/ou alvo de Provas Finais Nacionais, nomeadamente,

Português, Matemática e Inglês;

Implementar medidas de Promoção do Sucesso Escolar,

designadamente, Projeto Fénix, Coadjuvação em sala de

aula, apoios individualizados e em grupo, Tutorias aos

alunos que delas necessitem, manutenção da Bolsa de

professores na Sala de Estudo, na Escola Sede, para apoio

permanente e apoios individualizados nas várias disciplinas;

Instituir, sempre que necessário, o apoio/acompanhamento

direto da prática letiva em contexto de sala de aula;

Promover a gestão flexível do currículo, quando necessário;

Manter/atualizar materiais didáticos e pedagógicos

diversificados;

Apoiar as iniciativas das duas Biblioteca Escolares;

Monitorizar os resultados dos alunos no final de cada

período e no final do ano letivo;

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P rojeto de Intervenção de Maria Manuela V ieira Machado

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Apoiar as iniciativas e sugestões do Grupo de Autoavaliação;

Fomentar a criação de Clubes de Tempos Livres que

contribuam para a integração das componentes cultural e

social na formação dos alunos (Desporto Escolar, Xadrez...);

Manter a atribuição do ”Quadro de Mérito e de Excelência”,

numa perspetiva de valorizar o sucesso educativo e

estimular as aprendizagens;

Promover o desenvolvimento de Projetos de interesse

pedagógico e cultural (Seguranet, Erasmus+, Eco-Escolas,

Jorn@lês, Passezinho, Vou para o 5.º ano, Promoção do

Sucesso Educacional, Educar para os Afetos, …)

Promover o voluntariado de alunos mais velhos para apoiar

alunos com mais dificuldades, na Sala de Estudo/Biblioteca.

2. Promover a educação e o civismo nos nossos alunos,

recorrendo a atividades de melhoria dos comportamentos pessoais e

interpessoais, de civilidade e de prevenção da violência, recorrendo a:

Reuniões com os diferentes intervenientes no processo

educativo (Direção, Professores, Pais/Encarregados de

Educação, Diretores de Turma, Alunos);

Ações de sensibilização e informação, palestras, filmes;

Projetos específicos (Eco-Escolas), Campanhas de

Solidariedade Articulação com a Educação Ambiental da

Câmara Municipal de Gaia, Bombeiros Sapadores e Proteção

Civil;

Vigilância ativa nas cantinas para interiorização de

comportamentos e posturas adequadas;

Vigilância de recreios, fomentando o asseio dos espaços

letivos, a limpeza e a manutenção das zonas ajardinadas;

Resolução rápida das situações de indisciplina e violência de

maior gravidade;

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P rojeto de Intervenção de Maria Manuela V ieira Machado

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Envolvimento dos Encarregados de Educação na resolução

de todos os processos de indisciplina;

Manutenção do Grupo de Apoio aos Problemas Disciplinares,

nos 3 Ciclos;

Ações de formação para docentes, discentes e não docentes

de todo o Agrupamento, sobre prevenção de

comportamentos inadequados;

Implementação de programas de prevenção,

nomeadamente através da cooperação com o programa

“Escola Segura”;

Cooperação com projetos e programas a desenvolver pelos

organismos institucionais da comunidade, que tenham por

objetivo a prevenção de comportamentos inadequados.

3. Promover a segurança, a saúde e o bem-estar dos nossos

alunos, recorrendo às atividades seguintes e a outras que possam

surgir:

Dar continuidade ao Programa de Apoio à Promoção e

Educação para a Saúde (PAPES), com o objetivo de

desenvolver competências nas crianças e jovens, a fim de

lhes possibilitar escolhas conscientes e informadas nos seus

comportamentos na área da saúde, permitindo uma maior

informação e segurança nas suas decisões;

Desenvolver ações de sensibilização/palestras, para

docentes e não docentes, sobre alimentação saudável e

importância da prática de exercício físico, bullying, consumo

de substâncias psicoativas, hábitos de higiene (…);

Aplicar os Planos de Segurança e Emergência das várias

Escolas do Agrupamento (simulacros);

Garantir a segurança em todos os estabelecimentos de

ensino do Agrupamento;

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P rojeto de Intervenção de Maria Manuela V ieira Machado

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Desenvolver ações de sensibilização/formação de primeiros

socorros dirigidas a toda a Comunidade Escolar;

Implementar Projetos relacionados com saúde e segurança

(PESAF, MPM, …);

Criar painéis esquemáticos com regras de segurança, junto

dos locais/equipamentos;

Reabilitar os espaços e equipamentos;

Promover a conservação dos materiais, edifícios e espaços

circundantes;

Insistir junto da Direção-Geral dos Estabelecimentos

Escolares (DGEstE) na necessidade de requalificar o Campo

de Jogos e de substituir a cobertura do Pavilhão

Gimnodesportivo da Escola Sede;

Manifestar, junto do Ministério da Educação, a necessidade

de alargar o Quadro dos Assistentes Operacionais;

Fazer o levantamento urgente e exaustivo das necessidades

de intervenção nas Escolas, estabelecendo prioridades, para

apresentação à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia;

Estabelecer protocolos com entidades públicas e privadas,

de molde a promover a educação para a saúde;

Envolver as Associações de Pais em projetos relacionados

com a saúde e segurança.

4. Promover, no âmbito do Plano de Formação do Agrupamento,

e com a colaboração do Centro de Formação Gaia Nascente, ou outros,

formação para Pessoal Docente e Não Docente: na área das Novas

Tecnologias, das Didáticas específicas, que constituam matéria

curricular nos vários níveis de educação e ensino, na prevenção de

comportamentos inadequados e da indisciplina; formação específica no

âmbito das Necessidades Educativas Especiais, da Higiene, Saúde e

Segurança no Trabalho e dos Primeiros Socorros/SBV.

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5. Promover um bom clima emocional e um bom ambiente de

trabalho através de:

Acompanhar professores que manifestem maior dificuldade

em atingir os objetivos definidos pelo respetivo

Departamento, quer através de trabalho de pares, em

contexto de sala de aula, quer, de forma indireta, através

da monitorização das planificações;

Rentabilizar os vários meios de comunicação e de trabalho

(Plataforma Moodle, Programas), por forma a permitir a

fiabilidade e rapidez desejadas na circulação da informação,

resolvendo o problema da distância física entre as várias

Escolas do Agrupamento;

Privilegiar o relacionamento interpessoal;

Promover formação em gestão do stress e inteligência

emocional (1 ou 2 vezes por ano), sessões de relaxamento

através de Ioga ou outras terapias, sessões de

descompressão através de Pilates, por exemplo.

Promover o convívio na Comunidade Educativa, através da

promoção de ações e eventos culturais, comemorativos,

desportivos, recreativos, tradicionais, interétnicos e, se

possível, internacionais.

6. Promover a articulação da Escola com os Pais e Encarregados

de Educação e a sua participação através de:

Reuniões periódicas das Direções das Associações de Pais

das diversas Escolas com a Direção do Agrupamento;

Presença da Direção do Agrupamento nas Assembleias de

Pais, quando solicitada;

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P rojeto de Intervenção de Maria Manuela V ieira Machado

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Incremento da colaboração ativa dos Pais e Encarregados de

Educação nas reuniões com os Diretores de Turma e

Professores Titulares de Turma;

Incentivo à presença assídua dos Pais nos principais eventos

culturais e desportivos promovidos pela Escola e abertos à

Comunidade.

Promover o voluntariado de Pais/Avós na Horta Pedagógica

a implementar na Escola Sede.

7. Reforçar a participação e articulação com a Autarquia (Câmara

Municipal de Gaia e Junta de Freguesia):

Representação da Autarquia no Conselho Geral do

Agrupamento;

Colaboração da Autarquia em eventos organizados nas

diversas Escolas do Agrupamento e vice-versa;

Contribuição da Junta de Freguesia para o orçamento das

Escolas do 1.º Ciclo e Jardins de Infância, com verbas para

expediente e limpeza;

Promoção de parcerias com a Junta de Freguesia, nos

âmbitos desportivo e recreativo.

8. Desenvolver a articulação e a colaboração com Instituições

locais, nossas parceiras, a saber: Biblioteca Municipal de Gaia

(projetos culturais ligados à leitura/Bibliotecas Escolares), Centro de

Reabilitação Profissional da Granja (importante no processo de

transição para a vida adulta dos alunos com Necessidades Educativas

Especiais do nosso Agrupamento), ACES (Agrupamentos de Centros

de Saúde) de Gaia e de Espinho/Gaia e Centro Hospitalar de

Gaia (projetos ligados à saúde), CPCJ (Comissão de Proteção de

Crianças e Jovens), Parque Biológico de Gaia (atividades/projetos

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P rojeto de Intervenção de Maria Manuela V ieira Machado

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ligados à Natureza, meio ambiente e manutenção de espaços verdes),

Centro Comunitário/Cruz Vermelha.

9. Cumprir, integralmente e de um modo exemplar, as minhas

funções/tarefas, inerentes ao Cargo de Diretora, nomeadamente,

Elaborar o Plano Anual e Plurianual de Atividades, a partir das

sugestões dos vários Grupos Disciplinares, elaborar o Relatório Anual

de Atividades no final de cada ano letivo, elaborar o Projeto de

Orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas

pelo Conselho Geral, elaborar a Conta de Gerência e submeter à

aprovação do Conselho Geral, analisar e submeter à aprovação do

Conselho Geral as propostas de celebração de contratos de autonomia.

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7. Metas

Após ter identificado as principais linhas de ação do meu projeto,

definido os respetivos objetivos e ações/estratégias de

operacionalização, torna-se também essencial definir as metas a

cumprir até ao final do quadriénio 2017/2021.

É minha convicção, neste momento, apresentar, somente, as

“Metas Gerais” para cada uma das três Áreas de Intervenção, uma vez

que, para elaborar o novo Projeto Educativo, será necessário efetuar

um trabalho minucioso de análise, de molde a definir

“indicadores/metas mensuráveis e/ou avaliáveis que facilitem a

monitorização regular do Projeto Educativo e promovam a eficiência e a

eficácia da ação pedagógica” (Relatório da Avaliação Externa).

Assim, e tendo em conta o patamar de excelência em que este

Agrupamento se encontra, apresento como “Metas Gerais”:

Manter o nível de excelência do Sucesso Escolar na

Avaliação Interna, nos 1.º e 2.º Ciclos;

Alcançar o nível de excelência do Sucesso Escolar na

Avaliação Interna, no 3.º Ciclo;

Superar a média nacional relativa aos resultados das Provas

Finais Nacionais de 9.º ano;

Aumentar a percentagem do número de níveis 4 e 5

atribuídos em cada ano letivo;

Desenvolver, nos nossos alunos, atitudes de autoestima

civilidade, de respeito mútuo e de sã convivência, premissas

que conduzam à formação de cidadãos tolerantes,

autónomos, participativos e civicamente responsáveis;

Dotar os nossos discentes de conhecimentos, atitudes e

valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões

adequadas à sua saúde e ao seu bem-estar físico, social e

mental, bem como à saúde dos que os rodeiam.

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P rojeto de Intervenção de Maria Manuela V ieira Machado

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8. Educação Especial

De acordo com o definido pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, e tal como

a prática tem provado, a integração das crianças com Necessidades

Educativas Especiais (NEE) nas Escolas de ensino regular tem

vantagens indiscutíveis, com exceção de casos muito graves, que não

beneficiam do contexto deste ensino, dadas as condições e os requisitos

que exigem.

Persiste o problema da falta de espaços no Agrupamento,

especialmente nas Escolas de 1.º Ciclo e nos Jardins de Infância, para

dar respostas educacionais aos alunos com especificidades próprias, em

contexto mais individualizado. Embora de difícil resolução, iremos

estudar as soluções possíveis para melhorar esta situação.

É essencial que os alunos de 2.º e 3.º Ciclos, com Currículo

Específico Individual, integrem, sempre que possível, a turma a que

pertencem, mesmo que apenas o façam em disciplinas práticas ou

naquelas em que demonstrem mais competências.

É imprescindível que os alunos com patologias como o Autismo, a

Paralisia Cerebral, a Trissomia 21, ou outras que provoquem maior

dependência, tenham, desde o início do ano letivo, um Assistente

Operacional, com perfil para interagir com o próprio aluno e colaborar

com o Professor do Ensino Regular.

Assim, é minha intenção:

Na Escola Sede, melhorar a rentabilização da componente

não letiva dos professores, canalizando-a para o trabalho

com estes alunos em áreas que fazem parte do seu

Currículo Específico Individual (Decreto-Lei n.º 3/2008,

artigo 21.º) e em Apoios Pedagógicos Personalizados

(Decreto-Lei n.º 3/2008, artigo 16.º).

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P rojeto de Intervenção de Maria Manuela V ieira Machado

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Manter uma Assistente Operacional, com perfil adequado,

dedicada, quase exclusivamente, a estes alunos. Na Escola

Sede, rentabilizar a recém-inaugurada SALA E, por forma a

proporcionar a implementação de Clubes de caráter

funcional, como preparação para a vida ativa e treino de

competências pessoais e para a vida diária; possibilitar a

utilização de computadores com a instalação de software

apropriado e atividades específicas do currículo destes

alunos, trabalho este que só é possível concretizar em

espaço próprio e não em sala de aula regular.

Dar especial atenção, na formação de turmas, aos alunos

com NEE quer vão frequentar uma nova turma, quer

permaneçam na do ano anterior.

Manter a excelente ligação e as parcerias já existentes com

Instituições, como as seguintes:

o Centro de Reabilitação Profissional da Granja;

o Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão

Deficiente Mental (APPACDM);

o Cooperativa para a Educação e Reabilitação de

Crianças Inadaptadas (CERCI);

o Associação Portuguesa para as Perturbações do

Desenvolvimento e Autismo (APPDA);

o ACES (Agrupamentos de Centros de Saúde) de Gaia e

de Espinho/Gaia;

o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia;

o Centro de Recursos de Tecnologias da Informação e

Comunicação para a Educação Especial (CRTIC) do

Cerco;

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o Instituto de Psicologia Aplicada e Formação (IPAF);

o Centro de Paralisia Cerebral do Porto (APPCP);

o Universidade do Porto.

Solicitar sempre os professores de Educação Especial para a

avaliação de alunos que manifestem problemas e que, se o

entenderem, serão encaminhados para outros técnicos,

Psicólogos ou Pedopsiquiatras.

Estimular a relação próxima destes professores com os

Conselhos de Turma dos respetivos alunos, de importância

fundamental para a adequação e implementação de

medidas, bem como para a condução de todo o seu

processo educativo.

Insistir com a DGEstE na colocação de uma Equipa

Multidisciplinar (Serviço de Ação Social e Psicólogos) no

Agrupamento, dadas as características dos alunos em

questão e os graves problemas surgidos.

Ter especial atenção às especificidades que surjam em cada

ano e tentar flexibilizar os procedimentos, de molde a

garantir uma resposta adequada e eficaz a cada aluno.

Procurar que cada problema seja tratado com bom senso e

equilíbrio, visando o bem-estar de cada um destes alunos.

Promover palestras temáticas sobre questões pertinentes

nesta área, abertas à Comunidade Educativa (docentes e

Assistentes Operacionais), semestral ou anualmente,

envolvendo convidados com vasto conhecimento nos

assuntos, de preferência das associações parceiras;

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P rojeto de Intervenção de Maria Manuela V ieira Machado

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Incentivar a criação de clubes em que se desenvolvam

projetos relacionados com a preparação para a vida futura,

indo ao encontro das reais necessidades especiais dos

alunos, de uma forma muito prática/funcional.

É minha convicção que qualquer ação educativa só será completa

e terá sucesso com a cooperação/participação dos Encarregados de

Educação. Tal é ainda mais premente no que se refere a alunos com

Necessidades Educativas Especiais.

Assim, e como já vem sendo prática, os pais dos alunos com NEE,

serão chamados a colaborar na construção do Processo Individual dos

seus educandos, intervindo na implementação dos procedimentos mais

adequados, juntamente com os professores de Educação Especial e

Professores Titulares de Turma.

No fim da escolaridade ou quando se esgotarem todas as

hipóteses de resposta da Escola, promoverei o encaminhamento destes

alunos, de forma cooperante e consensual, envolvendo todos os

intervenientes na solução educativa mais favorável ao desenvolvimento

harmonioso das capacidades de cada um.

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9. PLANO PLURIANUAL DE ATIVIDADES - 2017/2021

Atividades Objetivos Intervenientes Calendarização

Receção ao Pessoal Docente e

Pessoal Não Docente

- Integrar novos elementos (alunos,

professores e funcionários).

- Dar a conhecer as regras de

funcionamento da Escola/

/Agrupamento.

Gestão

Pessoal Docente

Alunos

Pessoal Não Docente

Encarregados de

Educação

Início do ano letivo

Receção aos alunos e EE, com

especial atenção aos anos de

iniciação de cada ciclo e Pré-

Escolar

Atividade de Boas-Vindas

PD/PND

Dia/Semana do Patrono - Associar o nome do Agrupamento à

personalidade que lhe deu nome.

- Reconhecer e valorizar o empenho,

esforço e

dedicação dos alunos.

-Demonstrar publicamente os valores

defendidos

pela Escola: trabalho, dedicação,

solidariedade e

integração cívica e moral.

Comunidade Escolar

Outubro

Quadros de Mérito/Excelência

Festa de Natal - Celebrar a quadra natalícia. Comunidade Escolar Dezembro

Festa da Primavera

Feira das Profissões

- Promover o convívio entre os

elementos da Comunidade Educativa.

- Sensibilizar ao alunos para

diferentes profissões.

Comunidade

Educativa

Alunos de 9.º ano

Final do 2.º Período

Festa de Finalistas 9.º ano

- Proporcionar momentos de convívio

e de confraternização;

- Reconhecer e valorizar o empenho,

esforço e dedicação dos alunos.

Gestão

Pessoal Docente

Alunos de 9.º ano

Junho

Arraial de Final de Ano

- Promover o convívio entre os

elementos da Comunidade Educativa.

-Celebrar a festa do Santo Popular –

S. João.

Comunidade

Educativa

Palestras/Ações de Formação - Sensibilizar para diferentes

temáticas.

Comunidade

Educativa

Ao longo do ano

letivo Passeios culturais

- Promover o convívio entre os

elementos da Comunidade Escolar.

- Conhecer aspetos da cultura

portuguesa

Comunidade Escolar

Almoços/Jantares Convívio

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NOTAS FINAIS

Com o presente Projeto de Candidatura, dou a conhecer o que, de

um modo geral, me motivou: aplicar e rentabilizar, ao serviço de todos, a

experiência que adquiri ao longo destes anos na Direção.

Por um lado, exponho os constrangimentos, lacunas, carências e

dificuldades que senti e sinto, vivamente, na ótica privilegiada de quem

gere e, por outro, procuro apontar estratégias de ação e proponho

diferentes soluções.

Em suma, marco os Valores que inspirarão a minha ação:

democraticidade de decisão, liderança firme, rigor e bom senso,

capacidade de ouvir e dialogar com todos.

Sou uma Mulher de grandes paixões… apaixonei-me pela minha

profissão, vivendo intensamente para “ela”. Apaixonei-me por esta Escola,

e, depois, por este Agrupamento… E é desta forma apaixonada e dedicada

que desempenho este cargo.

Tenho a noção de que será mais um grande desafio na minha

vida, mas que abraço com entusiasmo, sabendo que continuarei bem

acompanhada nesta caminhada a que me proponho, com este “primeiro

passo”.

Finalmente, partilho o simbolismo do Girassol, imagem da minha

candidatura: "A cor amarela ou os tons cor de laranja das pétalas do

girassol simbolizam calor, lealdade, entusiasmo e vitalidade, refletindo a

energia positiva do sol. [...] Acredita-se que traz sorte e boas vibrações ao

ambiente, pois possui as características do Sol."

É isto que eu pretendo para o nosso Agrupamento!

Vila Nova de Gaia, 20 de abril de 2017

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(Maria Manuela Vieira Machado)