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PESO DA RÉGUA - 2015/2019 PROJETO DE INTERVENÇÃO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOÃO DE ARAÚJO CORREIA PROCESSO DE CONCURSO A DIRETOR AVISO N.º1751/2015 DIÁRIO DA REPÚBLICA DE 16 DE FEVEREIRO DE 2015 SALVADOR DA COSTA FERREIRA PROJETO DE INTERVENÇÃO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOÃO DE ARAÚJO CORREIA SALVADOR DA COSTA FERREIRA 2015/2019

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PESO DA RÉGUA - 2015/2019

PROJETO DE INTERVENÇÃO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOÃO DE ARAÚJO CORREIA

PROCESSO DE CONCURSO A DIRETOR

AVISO N.º1751/2015 DIÁRIO DA REPÚBLICA DE 16 DE FEVEREIRO DE 2015

SALVADOR DA COSTA FERREIRA

PROJETO DE INTERVENÇÃO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOÃO DE ARAÚJO CORREIA

SALVADOR DA COSTA FERREIRA

2015/2019

PROJETO DE INTERVENÇÃO AEJAC 2015/2019

SALVADOR DA COSTA FERREIRA – FEVEREIRO DE 2015 | 2

ÍNDICE

ÍNDICE .............................................................................................. 2

1. INTRODUÇÃO ................................................................................ 3

2. CONTEXTUALIZAÇÃO........................................................................ 3

2.1. A REGIÃO ...................................................................................................................... 3

2.2. O CONCELHO ............................................................................................................... 4

2.3. A CIDADE ...................................................................................................................... 5

2.4. O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOÃO DE ARAÚJO CORREIA ................................. 5

3. MISSÃO E VISÃO.............................................................................. 7

4. ANÁLISE SWOT ............................................................................... 8

5. RELEXÃO SOBRE OS PROBLEMAS ......................................................... 10

6. ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS, OBJETIVOS E METAS .................................. 10

7. PLANO ESTRATÉGICO DE INTERVENÇÃO ................................................ 12

7.1. DIMENSÃO PEDAGÓGICA E CURRICULAR ................................................................ 13

7.2. DIMENSÃO DA GESTÃO E ORGANIZAÇÃO ............................................................... 15

7.3. DIMENSÃO RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIA-COMUNIDADE .......................................... 16

8. AVALIAÇÃO/MONITORIZAÇÃO ............................................................ 18

9. CONCLUSÃO ................................................................................. 18

10. BIBLIOGRAFIA ............................................................................... 20

PROJETO DE INTERVENÇÃO AEJAC 2015/2019

SALVADOR DA COSTA FERREIRA – FEVEREIRO DE 2015 | 3

1. INTRODUÇÃO

Em consequência do procedimento concursal para a eleição do Diretor para o Agrupamento de

Escolas João de Araújo Correia, através do aviso n.º 1751/2015, Diário da República de 16 de

fevereiro de 2015, e nos termos dispostos no n.º 3 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 75/2008,

de 22 de abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho,

apresento a minha candidatura sustentada neste Projeto de Intervenção, para o quadriénio de

2015/2018, que submeto à apreciação do Conselho Geral.

O presente Projeto, de acordo com a legislação supramencionada, considera as orientações

educativas para o Agrupamento de Escolas, que posteriormente serão aprovadas pelos órgãos

de administração e gestão na sua principal missão, a função educativa, tendo em vista a

obtenção de resultados de sucesso. Propomos esquissos de mudança para os diversos

protagonistas de ação educativa, com o objetivo de participarem na definição das diferentes

ações. Essa participação assume-se como um contrato que compromete e vincula todos os

membros da comunidade educativa numa finalidade comum à escola, uma escola de sucesso,

colaborativa, participativa e de inclusão que responda a todas as necessidades e expectativas.

Assim, estaremos a promover um espaço educativo de sucesso e de autonomia.

Cientes do repto que temos à nossa frente, expomos o projeto que pretendemos desenvolver

no Agrupamento Escolas João Araújo Correia (AEJAC), na expectativa de que as propostas

expressadas se possam traduzir em benefícios efetivos para a comunidade escolar em geral e

para os estudantes em particular.

2. CONTEXTUALIZAÇÃO

2.1. A REGIÃO

Os concelhos de Peso da Régua, Alijó, Mesão Frio, Murça, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião

e Vila Real constituem o Vale do Douro Norte, sendo o rio Douro o seu elemento estruturante

e a produção vinícola o seu recurso fundamental.

Neste vale fica o coração do Douro Vinhateiro, a região vitícola demarcada mais antiga do

mundo, com data da primeira demarcação de 1757, feita pelo Marquês de Pombal. A

paisagem construída pelos durienses, ao longo dos séculos, levou a UNESCO a classificá-la

como Património da Humanidade, em 2001.

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SALVADOR DA COSTA FERREIRA – FEVEREIRO DE 2015 | 4

É aqui que se produz o mais famoso vinho do mundo, o Vinho do Porto, imagem de marca de

toda a região.

2.2. O CONCELHO

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

http://pt.wikipedia.org/wiki/Peso_da_R%C3%A9gua

Peso da Régua é um concelho eminentemente rural, em que a cultura da vinha, setor

primário, e os serviços, que empregam quase metade da população, o setor terciário,

nomeadamente no comércio, restauração e organismos públicos, são os setores mais

dinâmicos.

De salientar que os serviços têm uma elevada importância na área do turismo associado ao

vinho e ao rio, apresentando relevância na ocupação de população ativa.

Em resultado da crise económica, parte da população ativa ficou desempregada, tendo-se

reforçado o número daqueles que emigram ou que migram sazonalmente para as colheitas

agrícolas em França, especialmente das freguesias rurais.

O concelho tem uma extensão de 92,1 Km2, com uma população residente de cerca de 17.130

habitantes (INE, 2011), com forte tendência para a concentração relativa de residentes na

área urbana.

O concelho tem vindo a perder população de forma acentuada, cerca de 4500 habitantes

desde 1991.

PROJETO DE INTERVENÇÃO AEJAC 2015/2019

SALVADOR DA COSTA FERREIRA – FEVEREIRO DE 2015 | 5

Em termos administrativos, Peso da Régua integra a NUT III Douro, constituindo com os

Municípios de Alijó, Mesão Frio, Murça, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião e Vila Real, a

Associação de Municípios do Vale do Douro Norte.

2.3. A CIDADE

Sendo um dos principais núcleos urbanos da região, e como Capital Internacional do Vinho e

da Vinha, assume um papel preponderante na dinamização turística local e regional. Tem

sido, ao longo dos tempos, uma plataforma modular dos transportes e vias de comunicação,

que lhe proporcionou uma grande atividade comercial, turística e paralelamente a elevou a

centro decisor mais importante da Região Demarcada do Douro.

A cidade coneta-se à cidade do Porto por via rodoviária, ferroviária e fluvial. Está também

ligada a Vila Real e a Viseu por autoestrada.

2.4. O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOÃO DE ARAÚJO CORREIA

O Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia foi constituído no ano letivo de 2010/2011,

por Despacho do Secretário de Estado, de 28 de junho de 2010, de que resultou a junção da

Escola Secundária Dr. João de Araújo Correia com o Agrupamento Vertical de Peso da Régua.

É constituído pelas seguintes escolas:

- Centro Escolar das Alagoas, inaugurado em 16 de setembro de 2010, situa-se na zona

Poente da cidade do Peso da Régua e recebe alunos da cidade bem como das freguesias de

Fontelas, Loureiro, Sedielos e União de Freguesias de Moura Morta e Vinhós.

É um espaço com excelentes condições para o ensino e acolhimento dos alunos do 1.º Ciclo e

Pré-escolar.

Possui 22 salas de aula, 17 dedicadas ao 1.º Ciclo e 3 dedicadas ao Pré-escolar. Acresce uma

sala com equipamento específico, para os alunos portadores de multideficiência. Neste

Centro funcionam, neste ano letivo, três turmas de pré-escolar com 56 alunos.

No 1.º CEB, o Centro acolhe 3 turmas de 1.º ano; 4 turmas de 2.º ano; 3 turmas de 3.º ano e 3

turmas do 4.º ano, num total de 283 alunos.

- Centro Escolar da Alameda, inaugurado em 16 de setembro de 2010, está situado na

Avenida Dr. Antão de Carvalho, em Peso da Régua, sendo a sua área de influência a zona

nascente do concelho, recebendo alunos da cidade bem como das freguesias de Vilarinho,

União de Freguesias de Poiares e Canelas e União de Freguesias de Galafura e Covelinhas. As

suas instalações são semelhantes às do Centro Escolar das Alagoas.

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Funcionam 2 turmas de pré-escolar num total de 45 alunos.

No 1.º CEB, o Centro acolhe: 2 turmas de 1.º ano; 3 turmas de 2.º ano; 4 turmas de 3.º ano e

3 turmas do 4.º ano, num total de 277 alunos.

- Jardim-de-infância de Galafura, funciona numa sala da antiga escola do 1.º CEB na União

de Freguesias de Galafura e Covelinhas, com 1 turma de 11 alunos.

- Jardim-de-infância de Loureiro, funciona numa sala da antiga Escola do 1.º CEB de Paredes

na freguesia de Loureiro, com 1 turma de 16 alunos.

- Escola Básica 2.º e 3.º Ciclo, encontra-se em plena fase de requalificação que terminará

no final deste ano letivo, ficando o Agrupamento dotado de mais uma infraestrutura

moderna, acolhedora, com condições ótimas para o desenvolvimento dos processos de

ensino/aprendizagem.

Neste estabelecimento funcionam 7 turmas de 5.º ano; 8 turmas de 6.º ano e 1 turma do

Curso Vocacional do Ensino Básico (Informática, Artes Plásticas e Saúde e Ambiente).

Em virtude das obras de requalificação, as 6 turmas do terceiro ciclo foram alocadas à escola

sede, durante este ano letivo.

- Escola Dr. João de Araújo Correia foi fundada em 1960, como Escola Técnica, pelo

Decreto-Lei 43410/60, de 15 de dezembro. A escola foi alvo de uma intervenção de

requalificação profunda, por parte do Parque Escolar, ficando dotada de instalações

modernas e funcionais, que oferecem condições de conforto e funcionalidade pedagógica de

grande qualidade.

No final deste ano letivo, quando a intervenção de requalificação da EB2/3 terminar, o

Agrupamento ficará dotado de quatro edifícios escolares integrando uma unidade orgânica

das melhores, mais modernas e mais bem equipadas do país, onde toda a comunidade escolar

tem a possibilidade de experimentar as tecnologias ao serviço da educação, em salas de aula

cómodas, atrativas e devidamente equipadas.

Nesta escola funcionam 5 turmas de 7.º ano; 8 turmas de 8.º ano; 5 turmas de 9.º ano; dois

Cursos Vocacionais do Ensino Básico (Informática, Eletricidade e Comércio/ Saúde e

Ambiente, Práticas Administrativas e Gestão e Informática e Eletricidade); 5 turmas do 10.º

ano; 6 turmas do 11.º ano; 5 turmas do 12.º ano; 5 turmas do Ensino Profissional (Técnico de

Multimédia, Técnico Turismo Ambiental e Rural e Técnico de Turismo), totalizando 838

alunos.

O AEJAC possui quatro bibliotecas escolares, ligadas à Rede de Bibliotecas Escolares e

parceiras da Biblioteca Municipal no desenvolvimento de inúmeras atividades de dinamização

da leitura.

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O Agrupamento de Escolas tem um total de 1997 alunos, 79 dos quais, abrangidos pela

Educação Especial.

3. MISSÃO E VISÃO

Considerando as exigências do atual quadro social e económico, é nosso entendimento que a

missão da escola é cada vez mais ampla e abrangente, procurando dar resposta às

necessidades dos alunos, das famílias e da comunidade. Neste sentido, devemos aproveitar a

autonomia pedagógica e administrativa para definir os princípios norteadores da nossa

missão.

“A formação de cidadãos autónomos, conscientes, informados e solidários requer uma escola

onde se possa recriar a cultura, não uma academia para aprendizagens mecânicas ou

aquisições irrelevantes, mas uma escola viva e comprometida com a análise e a reconstrução

das contingências sociais, onde os estudantes e os docentes aprendem os aspectos mais

diversos da experiência humana” (GÓMEZ, 2001, p. 264).

A missão do Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia terá por base a formação de

cidadãos informados, autónomos, independentes, responsáveis, empreendedores, com o

espírito criativo e pesquisador em busca constante de novos caminhos e novas soluções,

capazes de agir e pro-agir sobre o mundo que os rodeia apropriando-se dele. No fundo,

cidadãos que se empenhem na construção do seu próprio futuro e do seu sonho e ideário de

vida, capazes de identificar oportunidades, agarrá-las e com elas participar numa mudança

pessoal e social. Em síntese, a missão do AEJAC assentará numa educação norteada para uma

cidadania ativa e responsável.

Pretendemos ajudar a construir uma “Escola sem muros”, uma “Escola viva”, uma “Escola

inclusiva”, atenta à diversidade dos seus membros, promotora de uma cultura de liberdade

democrática, aberta à comunidade, reconhecida pelo seu humanismo, pelo seu ambiente de

felicidade, pautada por elevados padrões de exigência e responsabilidade, que valoriza,

enaltece e premeia o conhecimento, o saber, o saber fazer e o saber ser, como condição de

acesso ao mundo do trabalho e ao prosseguimento de estudos. Pretendemos que seja vista

como um espaço de construção da cidadania e de aprendizagem do exercício democrático,

onde todos encontrem um espaço de acolhimento e esperança. Uma Escola onde haja prazer

de dar e receber, aprender e ensinar, onde todos caminhem e cresçam com princípios e

valores.

Queremos que nos contemplem como um Agrupamento de referência a nível local e nacional,

reconhecido pelo sucesso académico e profissional dos nossos alunos, pela qualidade e

particularidade do clima interno por todos construído, pela capacidade de estabelecer

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SALVADOR DA COSTA FERREIRA – FEVEREIRO DE 2015 | 8

relações externas profícuas, pelo elevado grau de satisfação e confiança das famílias e pelo

valor acrescentado que possamos dar aos alunos além das aprendizagens curriculares.

A educação plena e harmoniosa dos jovens para uma cidadania ativa tem que assentar no

desenvolvimentos de valores e atitudes adequados a uma escola que pretende ser de todos e

para todos.

Assim, para que os alunos construam a sua personalidade de forma harmoniosa e exerçam

uma verdadeira cidadania numa sociedade plural, integradora, tolerante e democrática é

nosso entendimento que os alunos devem desenvolver assimilar e exercer os valores de:

tolerância para com os outros, competência, responsabilidade e empenho, disponibilidade,

cooperação, humanismo, justiça, solidariedade, disciplina, respeito às diferenças,

profissionalismo, estudo, conhecimento e saber.

4. ANÁLISE SWOT

Faz-se, neste Projeto de Intervenção, a caracterização, a análise e a enumeração de pontos

fortes e fracos do AEJAC, onde convivem e interagem um conjunto muito diversificado de

atores: alunos, professores, pais e todos os outros parceiros da comunidade envolvente. Este

exercício parece-nos inevitável, porque desta ação resultará um autoconhecimento mais

aprofundado e consequente aperfeiçoamento da organização.

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Agrupamento de Escolas João Araújo Correia 1708193

Origem interna à Unidade Orgânica, UO

Forças / Pontos Fortes Fraquezas / Pontos Fracos

S1 Conhecimento muito claro dos contextos socioeconómicos que enquadram o trabalho pedagógico.

W1 Espírito do TEIP ainda não apropriado e interiorizado por todos os atores.

S2 Proximidade geográfica entre as quatro escolas da UO, permitindo a realização de atividades conjuntas e partilha de recursos.

W2 Existência, nos últimos anos, de uma Direção com caráter provisório.

S3 Recursos materiais e físicos adequados, com a recente requalificação dos espaços existentes.

W3 Práticas de monitorização e avaliação interna da UO pouco sistematizadas e articuladas entre as diferentes equipas.

S4 Existência de uma oferta educativa diversificada, quer quanto às áreas, quer quanto às modalidades de formação.

W4 Taxas de sucesso académico.

S5 Disponibilidade da maioria dos recursos humanos para organizar estratégias pedagógicas diferenciadas.

W5 Distanciamento entre as classificações internas e externas.

S6 Experiências de intervenção pedagógica criativas que têm sido pontualmente realizadas e consciencializam a escola da sua capacidade resolutiva.

W6 Articulação e interação entre ciclos.

S7 Dinamização de clubes, projetos e programas de cariz nacional e internacional, pertinentes face ao PE e à comunidade.

W7 Pouca disponibilidade dos recursos humanos na formação contínua em função das necessidades.

S8 Integração de todas as BE do agrupamento na Rede de Bibliotecas Escolares e no Plano Nacional de Leitura.

W8 Condutas desajustadas por parte de alguns alunos que prejudicam as suas aprendizagens e as dos colegas

S9 Existência de equipamento no âmbito das Tecnologias de Informação e Comunicação.

W9 Inexistência de organização de dados sobre o percurso dos alunos após os 18 anos ou o término do Ensino Secundário.

S10 Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família aberto ao acompanhamento sistemático ou esporádico de alunos e suas famílias.

W10

S11 Equipa de Educação Especial capacitada para diversas NEE, com destaque para alunos surdos.

W11

Origem externa à Unidade Orgânica, UO

Oportunidades Ameaças / Constrangimentos

O1 Boa relação com a comunidade educativa alargada. T1 Consequências da interioridade no desempenho escolar dos alunos.

O2 Disponibilidade dos contextos para colaborar com a escola. T2 Défice de participação cívica das famílias, que se traduz numa baixa participação na vida da escola.

O3 Associações de Pais do AE colaborativas e interventivas. T3 Comparação entre os resultados escolares de organizações escolares com contextos muito diferentes.

O4 Boas condições de trabalho, em função da existência de equipamentos e instalações adequadas e renovadas.

T4 Conjuntura económica desfavorável e crescimento das dificuldades económicas das famílias.

O5 Contrato de autonomia potenciador da prossecução dos objetivos do PE.

T5 Envelhecimento da população e diminuição de população em idade escolar.

O6 Celebração de protocolos com diversas entidades externas, com vista à melhoria da qualidade do serviço prestado.

T6 Existência de outros estabelecimentos de ensino particulares e públicos na mesma área.

O7 Projetos nacionais e internacionais como veículos facilitadores das aprendizagens e preventivos do abandono escolar.

T7 Reduzida participação dos Encarregados de Educação nos contextos educativos.

T8 Baixas expectativas ao nível da empregabilidade.

T9 Deficiente rede de transportes que faz com que alguns alunos do 2º 3º e secundário saiam muito cedo de casa e cheguem muito tarde.

T10 Recursos humanos limitados em relação aos assistentes operacionais atendendo ao elevado número de alunos NEE com necessidade de acompanhamento permanente.

T11 Alunos de etnia cigana com índice elevado de interrupção precoce do percurso escolar

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5. RELEXÃO SOBRE OS PROBLEMAS

O insucesso, os resultados académicos, o absentismo, o abandono precoce e a indisciplina são

as situações problemáticas que mais nos preocupam.

Estes e outros problemas limitam fortemente a vida do Agrupamento. Uns, mais marcantes do

que outros, mas todos vão ser, inegavelmente, matéria de uma atenção peculiar, no forte

propósito de serem resolvidos.

Os resultados dos alunos são um dos mais preocupantes problemas que se coloca à escola e à

sociedade. Pese embora o facto de termos alunos a obter excelentes resultados, que se afere

pela entrada em cursos superiores de elevada exigência académica, verifica-se que há um

longo trabalho a fazer para que o número de alunos à saída do ensino secundário se aproxime

do número à entrada do ensino básico.

Os processos de autoavaliação das escolas e a sua monitorização constituem-se como uma

exigência legal. Por nós, tem que ser encarada, acima de tudo, como uma necessidade no

caminho que temos de fazer em conjunto para aperfeiçoar a competência nos nossos serviços

educativos e para nortear a nossa escola por modelos de excelência, devidamente ponderados

e compartilhados pela comunidade educativa.

Com a junção em agrupamento, convém aproveitar a mais-valia consubstanciada nesta

aproximação, pelo que é desejável uma maior articulação entre os diferentes ciclos de

ensino, com vista ao esbatimento das assimetrias nos resultados verificáveis na passagem de

ciclo.

Lembramos, também, que o desenvolvimento da região passa obrigatoriamente pela

qualidade de formação dos seus recursos humanos. Há, ainda, um sensível distanciamento

entre as empresas e a Escola, apesar de uma aproximação muito significativa nos últimos

anos.

A educação dos alunos é uma incumbência e um dever da Escola partilhado com os Pais e

famílias. O número de Pais e Encarregados de Educação a assumir com a Escola esta

responsabilidade tem necessariamente de ser aumentado. Por vezes, a imagem que recebem

da Escola não corresponde à qualidade desejada. Há um caminho a percorrer de modo a

alcançar a participação esperada. É também nossa intenção manter as relações protocolares

com as diversas instituições e entidades da região, com vista a uma colaboração estreita e

profícua para ambas as partes.

6. ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS, OBJETIVOS E METAS

A promoção do sucesso educativo de todos os alunos, o reforço da autonomia da escola e a

implementação de ações que o Agrupamento identifica como promotoras da aprendizagem e

PROJETO DE INTERVENÇÃO AEJAC 2015/2019

SALVADOR DA COSTA FERREIRA – FEVEREIRO DE 2015 | 11

do sucesso educativo são as linhas mestras que regularão a eficiência na gestão dos recursos

disponíveis e a maior eficácia nos resultados alcançados durante o período de tempo em que

vigorará o projeto.

O nosso compromisso é promover a construção de um:

Agrupamento uno e com sentido de pertença, que conjugue a diversidade das suas

unidades orgânicas;

Agrupamento identificado pela sua qualidade e inovação;

Agrupamento inclusivo e aberto ao exterior (nomeadamente, uma Escola de

Referência para a Educação Bilingue de Alunos Surdos);

Agrupamento responsável, criativo e empreendedor;

Agrupamento com uma oferta educativa diversificada e adequada aos contextos;

Agrupamento capaz de criar laços periféricos (microrredes) e além-fronteiras

(Erasmus+);

Agrupamento comprometido com toda a comunidade envolvente.

O presente Projeto de Intervenção tem como pedras basilares os princípios orientadores do

Projeto Educativo em articulação com o Programa TEIP, instrumentos fundamentais na gestão

deste Agrupamento.

O Projeto Educativo assenta em três eixos estratégicos:

Qualidade do sucesso educativo;

Exigência e rigor pedagógicos;

Autonomia e decisão partilhada.

O Programa TEIP consubstancia esses eixos nas seguintes áreas prioritárias:

Apoio à Melhoria das aprendizagens;

Prevenção do abandono, absentismo, e indisciplina;

Gestão e organização;

Relação Escola-Família-Comunidade e Parcerias;

Toda a ação será centrada em intervenções tão precoces quanto possível, tendo em vista a

melhoria dos processos de ensino/aprendizagem e a articulação entre os vários ciclos e áreas

disciplinares.

Estas pedras basilares assentarão na metodologia do trabalho colaborativo e cooperativo,

considerando a partilha de experiências de todos os intervenientes da Unidade Orgânica, bem

como na partilha de experiências da microrrede criada para o efeito, com o propósito de

estimular grupos de reflexão e intervenção.

PROJETO DE INTERVENÇÃO AEJAC 2015/2019

SALVADOR DA COSTA FERREIRA – FEVEREIRO DE 2015 | 12

Um dos caminhos a trilhar será no sentido de capacitar, a nível interno, recursos humanos

capazes de dar sustentabilidade ao projeto, ou seja, às suas ações de intervenção, a curto e

médio prazo.

A nossa atuação será orientada pelo primado dos princípios que a seguir se enumeram:

princípio da inclusão, da legalidade, da transparência, da igualdade e da participação

democrática, da equidade, da responsabilidade, da excelência e do sucesso.

Assumimos, aqui, que os nossos objetivos e metas são os traçados no Projeto Educativo e no

Programa TEIP, consubstanciado no Plano Plurianual de Melhoria TEIP, que consideramos

instrumentos de gestão e autonomia fundamentais, devidamente estruturados e consolidados.

Enfatizaremos, no entanto, alguns que se nos afiguram mais estruturantes:

Aproximar os resultados académicos quer internos quer externos dos resultados

médios nacionais ;

Reduzir o abandono e o absentismo a valores não significativos (tendencialmente

para o 0);

Desenvolver competências pessoais e sociais em 40% das crianças e jovens

identificados como problemáticos.

Diversificar os cursos vocacionais e profissionais por forma a dar respostas às

necessidades dos alunos.

Aumentar a responsabilização das famílias, envolvendo pelo menos 30% das mesmas

no acompanhamento do percurso escolar dos seus educandos.

7. PLANO ESTRATÉGICO DE INTERVENÇÃO

Aquilo que ora definimos como estratégia de ação concretiza-se, essencialmente, em três

dimensões distintas:

Dimensão Pedagógica e Curricular;

Dimensão Organizativa e Administrativa;

Dimensão Relação Escola-Família-Comunidade.

Os objetivos complementam-se e afluem para o aperfeiçoamento efetivo do Agrupamento de

Escolas João de Araújo Correia, numa dimensão mais ampla e alargada. O trabalho que

pretendemos desenvolver tem como elementos fundamentais os Alunos, as Famílias, o Pessoal

Docente, o Pessoal Não Docente e a Comunidade, em geral. Todos têm um papel fulcral a

desempenhar neste projeto global. Da postura adotada por cada um destes agentes de

mudança resultarão os benefícios referenciados como objetivos prioritários.

PROJETO DE INTERVENÇÃO AEJAC 2015/2019

SALVADOR DA COSTA FERREIRA – FEVEREIRO DE 2015 | 13

MISSÃO

ORIENTAÇÕES

ESTRATÉGICAS,

OBJECTIVOS E METAS

VISÃO

DIMENSÃO

PEDAGÓGICA E

CURRICULAR

DIMENSÃO DA GESTÃO

E ORGANIZAÇÃO

DIMENSÃO DA RELAÇÃO

ESCOLA-FAMÍLIA-COMUNIDADE

PESSOAL

DOCENTE

PESSOAL NÃO

DOCENTE

COMUNIDADE E

PARCEIROS

ESTRATÉGICOS

FAMÍLIA ALUNOS

PLANO DE AÇÃO

MO

NIT

ORIZ

AÇÃO

/AVALIA

ÇÃO

/REFLEXÃO

Apresenta-se, de seguida, um esquema ilustrativo do processo de construção deste Projeto,

que pretende ser partilhado e abrangente.

Quadro 1 - Visão sistémica do Plano de Ação

7.1. DIMENSÃO PEDAGÓGICA E CURRICULAR

Nesta dimensão, consideramos, nomeadamente a melhoria dos resultados e das

aprendizagens, bem como a prevenção da indisciplina, do absentismo e do abandono escolar.

Tendo em conta os problemas que se colocam, de entre os quais se elencam os indicadores de

sucesso abaixo da média nacional, o défice de articulação entre os ciclos de ensino e alguma

indisciplina, abandono e absentismo, traçamos como objetivos:

Promover a diferenciação de práticas pedagógicas;

Potenciar a articulação entre ciclos como forma de atenuar as diferenças de sucesso

ao longo dos ciclos;

Aproximar os números de alunos que iniciam a escolaridade obrigatória do nº de

alunos que a terminam;

Análise Swot

PROJETO DE INTERVENÇÃO AEJAC 2015/2019

SALVADOR DA COSTA FERREIRA – FEVEREIRO DE 2015 | 14

Promover a permuta de lecionação nas disciplinas estruturantes do 1.º ciclo entre

pares de professores do mesmo estabelecimento;

Promover a educação para uma cidadania empreendedora e humanista;

Gerar mais-valias educacionais, para além das aprendizagens curriculares;

Fomentar no AEJAC uma cultura promotora do empreendedorismo;

Promover as condições de segurança e disciplina melhorando o ambiente de sala de

aula e consequentemente o sucesso educativo;

Promover um espírito de tolerância no respeito pela pluralidade e pelas diferenças;

Ações a desenvolver

Elencamos, agora, ações a desenvolver durante a implementação do Projeto, a iniciar no

primeiro ano e consolidando-se ao longo do mandato:

Mobilização das estruturas intermédias na reflexão das práticas pedagógicas em

sala de aula, promovendo a co-visão.

Promoção de um trabalho colaborativo e cooperativo, através da partilha de

conhecimentos vivenciados, para a promoção da melhoria das aprendizagens e dos

resultados escolares.

Construção de um Plano de Articulação, no intuito de fortalecer a articulação

vertical e horizontal intra e interdisciplinar.

Dinamização de canais de comunicação no seio do AEJAC, que permitam a

partilha plena do que fazemos e do que pretendemos fazer de forma eficaz,

aprofundando, assim, o espírito de agrupamento.

Otimização da página da escola como canal privilegiado de divulgação e partilha

das nossas atividades.

Promoção do trabalho em rede fortalecendo a Micro Rede TEIP Douro.

Dinamização de seminários e workshops sobre empreendedorismo, inovação e

novas formas de empregabilidade.

Encaminhamento dos alunos que anulam a matrícula para outras ofertas de

formação.

Apoio a projetos de índole nacional e internacional como forma de abrir novos

horizontes.

Construção de um Plano Anual de Atividades, capaz de responder às reais

necessidades do AEJAC, e que vá de encontro aos eixos de intervenção elencados no

Plano de Melhoria TEIP.

PROJETO DE INTERVENÇÃO AEJAC 2015/2019

SALVADOR DA COSTA FERREIRA – FEVEREIRO DE 2015 | 15

Construção de um plano de formação que procure dar respostas às reais

necessidades de formação dos docentes, não docentes e Pais/EE, em colaboração com

o CFAE e com a Micro Rede TEIP Douro, apostando na dinamização de novos conceitos e

ações assentes no empreendedorismo.

Colaboração e apoio logístico às atividades dinamizadas pela Associação de

Alunos.

Implementação de um quadro de mérito.

7.2. DIMENSÃO DA GESTÃO E ORGANIZAÇÃO

Neste domínio, considerando a dinâmica da organização, e tendo em conta os problemas

resultantes da mega dimensão do agrupamento, traçamos os seguintes objetivos:

Otimizar o uso dos recursos financeiros na promoção da melhoria das aprendizagens.

Maximizar a rentabilidade dos recursos humanos e tecnológicos existentes.

Desenvolver uma gestão pela eficácia e eficiência.

Promover o desempenho das lideranças intermédias como baluarte da gestão do

AEJAC.

Executar um trabalho de proximidade junto dos intervenientes no processo

educativo.

Incrementar um bom clima de Escola.

Ampliar, a todas as áreas, elevados padrões de qualidade nos serviços.

Desenvolver um trabalho em rede, de maneira a replicar as boas práticas de

trabalho, quer ao nível pedagógico quer ao nível da gestão e administração da

organização.

Ações a desenvolver

Enumeramos, agora, ações a desenvolver durante a implementação do Projeto, a iniciar no

primeiro ano e consolidando-se ao longo do mandato:

Construção de um manual de procedimentos que responda às necessidades quer ao

nível administrativo quer ao nível organizativo e que indique caminhos para otimizar a

fluidez da informação e dos processos.

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SALVADOR DA COSTA FERREIRA – FEVEREIRO DE 2015 | 16

Atualização de documentos estruturantes, necessários ao bom funcionamento da

Escola.

Delegação de competências na equipa diretiva.

Valorização das Lideranças Intermédias, comprometendo-as com o desejo de

mudança.

Optimização do uso dos diferentes financiamentos, por forma a concretizar o

incremento de atividades inscritas no PAA, que promovam o sucesso educativo e a

imagem do AEJAC.

Promoção e sistematização da autoavaliação de índole eminentemente formativa e

sistemática, com uma função reguladora, em resultado da qual serão postas em prática

medidas para aperfeiçoar o funcionamento do Agrupamento, trabalhando na resolução

dos problemas encontrados e perseguindo o sucesso da organização.

Apoio à Associação de Estudantes para a implementação e dinamização dos seus

projetos e atividades.

Otimização da gestão dos recursos humanos não docentes, melhorando a vigilância

dos espaços escolares, garantindo mais segurança, disciplina e limpeza das escolas.

Organização de cerimónias de receção, em cada escola, aos alunos, com a presença

dos Encarregados de Educação, com o objetivo de facilitar a sua integração ou inserção

num novo ciclo ou Curso.

Promoção de reuniões, seminários, workshops com Escolas e Agrupamentos da

Região, para partilha de boas práticas de gestão e organização, especialmente com a

Microrrede TEIP Douro.

Criação do Gabinete de Informação e Comunicação da Escola (GIC) que será

responsável pela atualização da página web da Escola, bem como pelas publicações,

nomeadamente o Jornal “Perspetiva”, a revista “Pensar(es)” e outras que possam vir a

ser criadas.

7.3. DIMENSÃO RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIA-COMUNIDADE

Nesta dimensão, considerando a importância da relação com a comunidade educativa, que

contrasta com o diminuto envolvimento dos Pais/Encarregados de Educação no

acompanhamento da vida escolar dos alunos, especialmente, nos níveis de escolaridade mais

avançados e o incipiente envolvimento da comunidade externa nas atividades do AEJAC,

traçamos como objetivos:

Sensibilizar as famílias para o acompanhamento do percurso escolar dos seus

educandos.

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SALVADOR DA COSTA FERREIRA – FEVEREIRO DE 2015 | 17

Potenciar as excecionais relações com as Associações de Pais, continuando a

valorizar as suas opiniões na tomada de decisão.

Potenciar a grande dinâmica das Associações de Pais.

Promover as atividades do GAAF junto dos Pais/EE, envolvendo-os nas suas ações.

Promover a imagem do Agrupamento no seio de toda a comunidade.

Rentabilizar a colaboração entre o AEJAC e a comunidade educativa, potenciando a

melhoria das condições para a promoção do sucesso das aprendizagens.

Ações a desenvolver

Apresentamos algumas ações neste âmbito, a desenvolver durante a implementação do

Projeto, a iniciar no primeiro ano e consolidando-se ao longo do mandato:

A promoção do relacionamento com a Associação de Estudantes e com as

Associações de Pais e Encarregados de Educação como uma prioridade e uma constante.

Participação nas reuniões das Associações de Pais/EE sempre que para tal formos

solicitados.

Fomento da participação de um representante das Associações de Pais/EE nas

reuniões do Conselho Pedagógico, por convite.

Divulgação das atividades do AEJAC, a toda a comunidade, através da página

eletrónica, de correio eletrónico, da distribuição gratuita da revista Pensares, do jornal

Perspetiva ou outros meios convenientes.

Divulgação, junto da comunidade, de trabalhos, atividades e projetos desenvolvidos

pelos alunos através de uma “Mostra de Atividades do AEJAC”, no final de cada ano

letivo.

Promoção de atividades que envolvam Alunos, Pais e Professores, com o objetivo de

se envolverem nos processos educativos do Agrupamento.

Promoção do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF), estabelecendo com

este um canal de comunicação privilegiado, por forma a acorrermos a situações

problemáticas por este identificadas.

Dinamização do Plano de Atividade do GAAF, com realce para o projeto

“Caminhando com os Pais”.

Celebração de protocolos e parcerias com empresas, organizações e instituições da

região.

Promoção, junto da comunidade, de ações sobre a empregabilidade e o

empreendedorismo.

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8. AVALIAÇÃO/MONITORIZAÇÃO

O rigor e a transparência com que pretendemos concretizar o Plano de Ação aqui proposto

requer uma avaliação regular e consistente, de forma a tornar possível a adoção rápida e

eficaz de medidas a problemas ressurgentes ou outros que permitam a sua reformulação e

regulação.

Partindo da constatação de que o Agrupamento apresenta uma cultura de autoavaliação que

ainda enferma de algumas fragilidades, traçamos como objetivos:

Aprofundar uma cultura de reflexão, monitorização e autoavaliação, como veículo

para a melhoria da qualidade do serviço prestado.

Aprofundar o autoconhecimento do Agrupamento.

Promover a autorregulação da organização partindo do conceito de “Escolas

Aprendentes”.

Desenvolver uma gestão pela eficácia e eficiência.

Ações a desenvolver

Apontamos algumas ações neste domínio, a desenvolver durante a implementação do Projeto,

a iniciar no primeiro ano e consolidando-se ao longo do mandato:

Implementação da autoavaliação no AEJAC, através da construção de instrumentos

de avaliação simples, claros e eficazes que permitam aferir e controlar a qualidade de

funcionamento do Agrupamento em diferentes vertentes, de acordo com o Quadro de

Referência para a Avaliação das Escolas e Agrupamentos da IGE:

Resultados Escolares (indicadores de sucesso e de eficácia e eficiência);

Prestação do Serviço Educativo;

Organização, Gestão e Administração Escolar;

Liderança;

Capacidade de autorregulação e melhoria da escola.

Implementação de ações de melhoria que visem ultrapassar as fragilidades

detetadas após a autoavaliação.

9. CONCLUSÃO

Este Projeto de Intervenção ilustra a firmeza do compromisso e o empenho com que

abraçamos o desafio de assumir os destinos do Agrupamento de Escolas João de Araújo

Correia. Estamos conscientes das dificuldades e complexidades que teremos pela frente, no

entanto, a determinação de fazer diferente, em prol da melhoria efetiva da qualidade de

ensino nesta organização, motiva-nos a querer ir mais longe.

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O reforço da participação da família e comunidade local exige um novo conceito de gestão

que assenta na liderança partilhada, em que todos têm que estar comprometidos com os

mesmos objetivos.

A Escola assume, cada vez mais, um papel preponderante na sociedade, atendendo ao

contributo que pode e deve dar na formação dos mais jovens, numa perspetiva de construção

de um futuro melhor para Peso da Régua e para o Douro.

O relacionamento de contiguidade com todos os contextos da comunidade funda-se como um

fator importantíssimo para a coesão do Agrupamento e serve para fortalecer o clima de

trabalho no seu interior. É nosso propósito cumprir uma gestão com um alto grau de

proximidade dos sujeitos, para minorar as dificuldades e propor soluções em tempo útil.

A construção da Escola de e para o Futuro vem colocar novos e imediatos desafios e

estímulos, requerendo uma nova imagem de Escola, sem fronteiras mais moderna, mais

empreendedora, mais dinâmica.

É esta missão que pretendemos assumir!

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10. BIBLIOGRAFIA

Barroso, João (2005). Políticas Educativas e Organização Escolar. Lisboa: Universidade

Aberta. Temas Universitários; nº 3.

GOLEMAN, D. et all.(2002). Os novos líderes. A inteligência emocional nas organizações.

Gradiva.

GÓMEZ, A. I. Pérez. (2001). A Cultura escolar na sociedade neoliberal. Tradução: Ernani

Rosa. Porto Alegre: Artmed.

SENGE, P. et all. (2005), Escolas que aprendem. Porto Alegre: Artmed.

TORRES, Leonor L. e PALHARES, José. A. (2009). Estilos de Liderança e Escola Democrática,

Actas do Encontro Sociedade e Educação. Lisboa: Universidade do Minho

[https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/10008/1/P%C3%A1ginas%20de%20P%C

3%A1ginas%20de%20FCH4b11c4088da30.pdf, consultado em 6 de fevereiro de 2015].

LEGISLAÇÃO

Lei de Bases do Sistema Educativo - Lei n.º 46/86, de 14 de outubro.

Lei n.º 115/97, de 19 de setembro.

Lei nº 49/2005 de 30 de Agosto.

Lei n.º 85/2009, de 27 de agosto.

Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril.

Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho.