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PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA Escola Salesiana – Colégio dos Órfãos do Porto 2010 / 2011

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PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Escola Salesiana – Colégio dos Órfãos do Porto

2010 / 2011

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO

1.1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

1.2. OBJECTIVOS DO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

2. VISÃO E ESTRATÉGIA

2.1. CARACTERIZAÇÃO E IDENTIDADE DA ESCOLA

2.1.1. Caracterização do Contexto

2.1.2. Caracterização da Escola

2.1.3. Caracterização dos professores

2.1.4. Caracterização dos alunos

2.1.5. Caracterização do pessoal não docente

2.2. INTENCIONALIDADES E VISÃO ESTRATÉGICA

2.2.1. Articulação e Unidade dos Projectos

2.2.2. Pressupostos e Prioridades

3. APRENDIZAGENS A INTEGRAR NO CURRÍCULO

4. O CURRÍCULO

4.1. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

4.1.1. Opções Curriculares

4.1.2. Competências a Desenvolver pelos Alunos

4.1.3. Oferta Curricular

A. Pré-Escolar

B. Ensino Básico

C. 1º Ciclo

D. 2º Ciclo

E. 3º Ciclo

F. Ensino Secundário

G. Cursos Científico-Humanisticos

H. Cursos Tecnológicos

4.1.4. Funcionamento e Organização

A. Constituição das turmas

B. Elaboração de horários

C. Perfil do Director de Turma

D. Avaliação

Departamento Curricular de Ciências Exactas

Departamento Curricular de Ciências Físicas e Naturais

Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas

Departamento Curricular de Línguas

Departamento Curricular de Expressão Artística e Tecnológica

4.1.5. Actividades de Enriquecimento Curricular

A. Núcleos de Apoio por Competências

B. Aula + Mat

C. Salas de Estudo

D. Biblioteca – Centro de Recursos Educativos

E. Projectos / Actividades

4.1.6. Actividades Extra-Curriculares

4.1.7. Áreas de desenvolvimento

4.2. INOVAÇÃO PEDAGÓGICA

4.3. ABERTURA AO EXTERIOR

4.3.1.Parcerias e Protocolos

4.3.2. Colaborações

4.4. FORMAÇÃO

4.5. EQUIPAMENTO/ INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

5. PROJECTO CURRICULAR DE TURMA

6. AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

7. ANEXOS

1. INTRODUÇÃO

Há um novo entendimento de Escola e de Currículo, preconizado nos princípios e nos

normativos orientadores da política educativa actual: o acto educativo é um acto cada

vez mais social e a escola é vista como uma organização promotora de mudanças

sociais.

Estas mudanças têm vindo a instituir novas formas de trabalho dentro da escola,

levando a novos processos de trabalho pedagógico, apelando igualmente a uma cultura

colaborativa entre todos os que constituem a Comunidade Educativa.

A co-responsabilização implica clareza de intenções e conhecimento partilhado, sendo

um espaço para a reflexão e acção colectivas, favorecendo quanto possível uma cultura

de cooperação profundamente vantajosa às dinâmicas específicas de concepção e de

operacionalidade dos Projectos Curriculares de Turma.

O Projecto Curricular de Escola é um meio facilitador que materializa estes

pressupostos e conduz igualmente à melhoria das situações ensino-aprendizagem e de

organização do currículo. Contribui para uma melhor definição da identidade da Escola.

Foi com base nestes pressupostos que organizámos a estrutura deste projecto,

desenvolvendo-o em torno de quatro eixos fundamentais:

• Visão e intencionalidades estratégicas

• Aprendizagens a privilegiar

• Organização do currículo

• Avaliação do Projecto Curricular de Escola

Na abordagem curricular deste Projecto, tentamos construir um modelo de estruturação

de modo que fosse permitido a todos a possibilidade de questionar e pensar melhor a

prática educativa e encontrar respostas de uma forma mais eficiente e eficaz às questões

e problemas que se colocam no dia-a-dia na nossa escola.

Entendemos o currículo como um processo de construção social, em que os projectos

curriculares são espaços importantes, quer de reflexão e discussão sobre problemas

educativos, quer de tomada de decisões pedagógico-didáticas para melhorar as práticas

educativas, sempre numa perspectiva de integração que permita dar um sentido

articulado e relevante às aprendizagens que se propõem aos alunos como significativas.

Para nós o Projecto Curricular de Escola enquanto instrumento de gestão pedagógica,

fomenta uma cultura de reflexão e de análise dos processos de ensinar e de fazer

aprender, bem como o trabalho cooperativo entre os professores, entre os professores e

outros actores educativos gerador de intervenções de melhor qualidade.

O nosso Projecto Curricular de Escola está inspirado na nova concepção de currículo,

tal como, L. del Carmen e A. Zabala (1991: 16) quando definem Projecto Curricular de

Escola como um “conjunto de decisões articuladas, partilhadas pela equipa docente de

uma escola, tendentes a dotar de maior coerência a sua actuação, concretizando as

orientações curriculares de âmbito nacional em propostas globais de intervenção

pedagógico-didáctica adequadas a um contexto específico” e M. do Céu Roldão (1999:

44) quando diz que “por projecto curricular entende-se a forma particular como, em

cada contexto, se reconstrói e se apropria um currículo face a uma situação real,

definindo opções e intencionalidades próprias, e construindo modos específicos de

organização e gestão curricular, adequados à consecução das aprendizagens que

integram o currículo para os alunos concretos daquele contexto”.

O Projecto Curricular de Escola define-se, em função do currículo nacional e do

Projecto Educativo de Escola, do nível de prioridades da escola, das competências

essenciais e transversais em torno das quais se organizará o projecto e os conteúdos que

serão trabalhados em cada área curricular (tendo por referência uma análise vertical dos

programas).

1.1. Princípios Orientadores O presente Projecto Curricular da Escola Salesiana – Colégio dos Órfãos do Porto foi

elaborado tendo em linha de conta a identidade específica que nos caracteriza enquanto

colégio católico, fundamentado pela Proposta Educativa Salesiana e pelo Projecto

Educativo Pastoral.

A par com os conceitos de aprendizagem para todos, de cooperação num ambiente de

trabalho acolhedor e de proximidade, a Escola procura criar uma visão ancorada nos

valores e princípios definidos no Projecto Educativo Pastoral e que se procura traduzir

com eficácia na frase «bons cristãos e honestos cidadãos».

A Escola procura desenvolver uma atitude reflexiva e crítica, instituir-se como espaço

de formação de cidadãos responsáveis, onde o exercício da cidadania não se limite à

aprendizagem da disciplina e das regras, mas servir de suporte ao desenvolvimento

educativo, espiritual, cultural e social.

1.2. Objectivos do Projecto Curricular de Escola O Projecto Curricular de Escola que se apresenta, concretiza os princípios educativos

expressa no Projecto Educativo e que se concretiza nos seguintes objectivos:

- Atender às prioridades definidas no Projecto Educativo Pastoral;

- Promover os aspectos caracterizadores do contexto escolar relativamente ao

sucesso;

- Responder de forma positiva às prioridades educativas definidas;

- Promover a diversificação da oferta formativa, respondendo desta forma aos

interesses e expectativas dos alunos;

- Fomentar o desenvolvimento de competências essenciais e transversais em torno

das quais se organizarão os conteúdos que serão trabalhados em cada área

disciplinar/disciplina;

- Considerar que o processo de avaliação é incontornável, como regulador das

aprendizagens, orientador do percurso escolar e certificador das diversas

aquisições realizadas pelos alunos, devendo ser consubstanciado numa variedade

de instrumentos de avaliação adequados à diversidade das aprendizagens em cada

nível de ensino;

- Criar espaços motivadores de envolvimento dos alunos, no âmbito das actividades

de enriquecimento curricular;

- Fornecer informações que permitam aos agentes educativos uma acção pedagógica

mais informada e esclarecida.

2. VISÃO E ESTRATÉGIA

2.1. Caracterização e Identidade da Escola Salesiana – Colégio dos Órfãos do

Porto

2.1.1. Caracterização do Contexto A Escola Salesiana – Colégio dos Órfãos do Porto é um estabelecimento de ensino

privado e cooperativo de utilidade pública.

A Escola está implantada num centro urbano inserido na Cidade do Porto, sede do

concelho com o mesmo nome, na freguesia do Bonfim.

Bonfim é uma freguesia do Porto, com 3,05 km² de área e 28 578 habitantes (2001),

com uma densidade: 9 369,8 hab/km².

A freguesia do Bonfim tem cerca de 35 mil habitantes e é a mais recente freguesia do

Porto, surgindo do desmembramento das freguesias de Santo Ildefonso, Campanhã e Sé.

Foi uma freguesia industrial e ainda se podem encontrar as antigas fábricas da freguesia,

fechadas na sua maioria. As suas actividades económicas actuais são o comércio, a

banca e o sector dos serviços. Com a chegada do Metro do Porto a freguesia alarga a sua

rede viária e acessos.

As principais actividades económicas da freguesia giram em torno da indústria e do

comércio. Os serviços são também fontes de rendimento muito importantes para a

população da freguesia do Bonfim.

2.1.2. Caracterização da Escola O edifício é enquadrado a Norte pelo Cemitério do Prado do Repouso, a Este e a sul

pelo Monte do Seminário que desce até à Marginal do Douro, e a oeste pelas

Fontainhas.

O edifício, que é património da Câmara Municipal do Porto, encontra-se em relativo

bom estado de conservação, bem equipado em termos de mobiliário, oferecendo salas

de aula em número suficiente para o número de alunos que as frequentam.

A Escola tem investido na manutenção e conservação do edifício, mas também na

criação de novos espaços, serviços e equipamentos que o modernizem e possibilitem a

realização, com qualidade, das actividades lectivas e de enriquecimento curricular - sala

específicas para a área das expressões; sala de informática, dotada de bons

equipamentos informáticos, com ligação à Internet e audiovisuais; espaços desportivos e

de lazer que garantam a prática de diferentes modalidades e a dinamização plena das

Actividades de Enriquecimento Curricular.

Para uma melhor visualização da caracterização do edifício, apresenta-se o seguinte

quadro:

EDIFÍCIO TOTAL

Salas de

Pré-Escolar 2

1º Ciclo 4

aula 2º Ciclo 4

3º Ciclo 6

Secundário 6

Gabinetes da Direcção e Coordenação 5

Sala Professores 1

Sala Directores de Turma 1

Sala de Música 1

Sala de Desenho 1

Salas de Informática 2

Sala de E. V. T. 2

Salas das Oficinas de Línguas e de Matemática 2

Laboratórios de Biologia e de Química 2 Laboratório de Fotografia 1

Oficinas de Pré-Impressão e de Impressão 2 Gabinete de Psicologia 1

Gabinete da Pastoral 1

Sala de estudo informatizada 1

Sala de Dança 1 Pavilhão

(balneários: 2 Femininos, 2 Masculinos, 1 funcionária, 1 árbitros. wc deficientes wc publico, posto médico, gabinetes

professores. Arrecadação A.A. e secretaria A.A.)

1

Biblioteca 1 Refeitório 1 Cozinha 1

Posto Médico (Enfermaria) 1 Papelaria 1

Salão Nobre 1 Museu 1

Secretaria 1 Arquivo 1

Parque Infantil 1 Pátios (cobertos / descobertos) 1 / 2

Arrecadações 4 Oficina de reparações 1

Lavandaria 1 Capela 1

2.1.3. Caracterização dos Docentes No presente ano lectivo o pessoal docente é constituído por 46 professores, com uma

média de idades de 41 anos. A estabilidade do corpo docente representa uma evidência

positiva que permite a consistência e sustentabilidade no tempo de projectos, a médio e

longo prazo, possibilitando dinâmicas específicas do ensino diferenciado que conduzem

a um acompanhamento mais individual e humano dos alunos. Esta realidade permite-

nos simultaneamente pôr em prática o ensino cooperativo aumentando os níveis de co-

responsabilidade dos diversos actores da Comunidade Educativa.

2.1.4. Caracterização dos alunos A Escola Salesiana – Colégio dos Órfãos do Porto alberga cerca de 526 alunos, 32 no

Pré-escolar, 87 no 1.º Ciclo, 105 no 2.º Ciclo, 156 no 3.º Ciclo e 146 no Secundário,

provenientes de uma população onde se encontra um grau de instrução médio e um bom

número de profissões intelectuais e técnicas intermédias.

Temos na Escola, por um lado, alguns alunos provenientes de ambientes

intelectualmente e economicamente favorecidos e, por outro lado, alunos pertencentes a

famílias cultural e economicamente menos favorecidas.

2.1.5. Caracterização do pessoal não docente A Escola tem ao serviço, no presente ano lectivo, trinta seis funcionários, com uma

média de idades a rondar os cinquenta anos.

Quatro funcionários são administrativos. Este número é suficiente para as necessidades

da escola.

Quanto a auxiliares da acção educativa, a escola tem ao serviço treze funcionários e

dezanove nos serviços de limpeza, cozinha, bar, recepção, biblioteca e restantes

serviços.

2.2. INTENCIONALIDADES E VISÃO ESTRATÉGICA

2.2.1. Articulação e Unidade dos Projectos Depois de uma breve caracterização da escola, vamos elencar um conjunto de

pressupostos que, num primeiro momento, se prendem com a necessidade de construir

um projecto curricular definido e articulado em função do Projecto Educativo Pastoral,

o documento de referência, que consagra as orientações educativas da escola.

Esta articulação é tão indispensável como fundamental. As metas, os objectivos

estratégicos e as áreas de intervenção contempladas no Projecto Educativo Pastoral

estão presentes e concretizadas nas opções curriculares da escola, cumprindo de uma

forma integrada e diferenciada a sua função educativa.

O Projecto Educativo Pastoral apresenta um diálogo de múltiplas convergências entre as

metas, os objectivos estratégicos e as áreas de intervenção consignadas neste

documento. Tais convergências constituem, igualmente, uma dinâmica estruturante e

vivificadora, presente nas opções e prioridades do nosso Projecto Curricular de Escola.

A Escola pretende alcançar as seguintes metas globais numa óptica faseada:

- Aumentar faseadamente em 10%, no triénio 2009/12, o sucesso escolar dos alunos

em todos os anos do ensino básico regular e secundário, situando-o acima da média

nacional, concretizado na passagem de níveis negativos a níveis positivos, sendo

aferido anualmente;

- Melhorar a qualidade das aprendizagens na Escola. Isto é, aumentar em 15%,

anualmente e em todos os anos do ensino básico regular e secundário, a qualidade

do sucesso escolar que se traduz na melhoria dos níveis positivos;

- Criar/desenvolver nos alunos uma cultura cívica, melhorando os comportamentos e

as atitudes em contexto escolar com vista à obtenção de um bom desempenho

pessoal e académico;

- Desenvolver em todos os alunos as competências e aprendizagens essenciais

definidas no Projecto Curricular de Escola;

- Aplicar nas actividades do Projecto Curricular de Turma uma pedagogia

estruturada, intencional e sistemática, contextualizada e avaliada, que se traduza na

melhoria do bem-estar e desenvolvimento afectivo, emocional e social dos alunos e

ainda das aprendizagens essenciais;

- Aumentar o número de protocolos com empresas garantindo assim o estágio para

todos os alunos e ao mesmo tempo aumentando a possibilidades de saídas

profissionais.

- Estabelecer relações recíprocas com as famílias/comunidade trabalhando com elas a

importância da frequência da Escola no desenvolvimento dos educandos, traduzida

na assiduidade/pontualidade, esforço, criatividade, autonomia e responsabilidade

dos alunos.

- Melhorar o trabalho cooperativo dos docentes a nível das diferentes estruturas de

orientação educativa, de forma a articular o currículo nacional, assumindo de forma

consistente a articulação interdepartamental e a sequencialidade das várias etapas

educativas.

- Realizar, anualmente, acções de formação, centrada nas didácticas específicas, nas

necessidades sentidas para alcançar os objectivos individuais, na formação geral e

incentivar a formação realizada por centros associados e outras.

- Desenvolver uma cultura cristã junto da Comunidade Educativa com propostas

diferenciadas segundo os destinatários (alunos, docentes e não docentes, direcção/

coordenação) orientada para o conhecimento de Jesus Cristo e da Palavra de Deus e

a integração de ambos na vida pessoal e no quotidiano da vida familiar, social e

escolar.

- Realizar um retiro para docentes e não docentes no tempo quaresmal de forma a

proporcionar momentos de encontro pessoal e de encontro com Jesus Cristo.

- Realizar momentos de encontro e de reflexão humana e cristã com os alunos

privilegiando a realização de um Retiro Espiritual para os alunos do 1º, 2º, 3º Ciclo

e do Secundário e as peregrinações a Santiago e a Fátima no dia MJS.

- Qualificar a proposta educativa e pastoral dos grupos do associativismo apostólico

com a implementação de itinerários de formação para ADS, Acólitos e grupo

vocacional.

- Realizar celebrações da Palavra nos tempos fortes do ano litúrgico para toda a

Comunidade Educativa, bem como Celebrações Eucarísticas nas festas Santidade

Juvenil, S. João Bosco e Maria Auxiliadora, precedidas do Sacramento da

Reconciliação.

Objectivos Gerais – Promoção do sucesso escolar

� Melhorar o sucesso escolar dos alunos

� Melhorar a qualidade das aprendizagens

� Combater a saída após o 9º ano

– Promoção da educação para a cidadania e de uma Nova Evangelização

� Desenvolver nos alunos comportamentos e atitudes correctas na escola e na

comunidade

� Promover novas linguagens, métodos e instrumentos;

� Promover uma pastoral diferenciada nos seus destinatários, conteúdos e

actividades;

� Promover uma melhor articulação entre os programas de EMRC e a organização

Pastoral da Escola nos seus destinatários e actividades.

– Promoção do trabalho cooperativo

� Promover a articulação e a sequencialidade entre os níveis e ciclos de educação e

ensino da escola

� Criar uma cultura de auto-avaliação na Escola

� Incentivar a realização de Projectos

� Desenvolver um plano de formação anual segundo os objectivos e as metas do

Projecto Educativo Pastoral, garantindo a formação contínua e permanente dos

agentes educativos

� Promover a cooperação inter-departamentos e entre departamentos para o

conhecimento de boas práticas, partilha de informação, promoção de formação…

� Promover a mudança cultural da partilha de recursos na comunidade escolar

– Promoção de uma Escola - Comunidade Educativa

� Implicar os pais/encarregados de educação no processo educativo dos seus

educandos

� Diversificar as ofertas formativas

� Aumentar o número de admissões

� Promover o estabelecimento de parcerias

� Promover a imagem da Escola Salesiana

Para que fique visível a articulação da problemática/problemas identificada com os

objectivos gerais e metas a atingir, apresentamos uma organização por áreas de

intervenção.

Essas áreas organizam-se em função de cinco eixos que integram os objectivos gerais

e são:

Alunos e Comunidade

O1: Desenvolver nos alunos comportamentos e atitudes correctas na escola e na

comunidade

O2: Promover uma cultura cristã e uma nova evangelização na sua linguagem,

instrumentos e estratégias

O3: Implicar os Pais/Enc. Educação no processo educativo

O4: Desenvolver actividades de parceria com outras entidades

Perspectiva Interna e de Aprendizagem

O5: Oferecer um ensino de qualidade baseado na exigência, superando as expectativas

dos alunos e famílias, melhorando a qualidade das aprendizagens e o sucesso

escolar

O6: Desenvolver um plano de formação anual segundo os objectivos e as metas do

Projecto Educativo

O7: Diversificar as ofertas formativas

Gestão Financeira e Orçamental

O8: Procurar estratégias de auto – financiamento

O9: Promover a instituição e as actividades através de campanha publicitária

inovadora/surpreendente

O10: Aumentar o número de admissões

2.2.2. Pressupostos e Prioridades Atentos aos objectivos estratégicos, às metas e áreas de intervenção, apresentamos um

conjunto de pressupostos que se prendem com elementos de ordem técnico-pedagógica

e que estão presentes na organização e concretização destes objectivos, metas e áreas no

Projecto Curricular de Escola, nas suas diferentes opções e orientações curriculares.

Prioridades educativas: Tendo por base os princípios e valores do Projecto Educativo Pastoral, e para responder

aos problemas do nosso contexto escolar, definimos as seguintes prioridades educativas:

- Proporcionar aos alunos o relacionamento com métodos e metodologias de trabalho

que conduzam o seu processo de aprendizagem ao sucesso;

- Recorrer à utilização de metodologias que proporcionem progressivamente melhorias

na forma de expressão, escrita e oral, em Língua Portuguesa;

- Providenciar a superação das dificuldades de interpretação de textos, fomentando o

gosto pela leitura através de um conjunto de iniciativas que procuram atingir este

objectivo;

- Adoptar estratégias para diminuir as dificuldades e melhorar as competências ao

nível da Matemática;

- Adoptar a continuidade pedagógica, a menos que esta não se mostre útil para o

desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, para a minimização dos

problemas do foro disciplinar e a relação fundamental com os Pais e Encarregados de

Educação;

- Estimular nos alunos o respeito por si, pelos outros e por todos os recursos existentes

na Escola, de forma a favorecer a sua formação, tendo em vista a sua inserção na

Sociedade com o fim de se tornarem autónomos, livres e solidários;

- Sensibilizar os alunos para a importância de uma vida saudável fomentando a prática

desportiva e os bons hábitos alimentares e de higiene pessoal;

- Fomentar o conhecimento dos elementos essenciais da criação Artística;

- Estimular no aluno o gosto pela escola promovendo a sua participação activa na vida

escolar através da mobilização dos seus saberes, valores e experiências;

- Apostar nas novas tecnologias de informação e comunicação;

- Apostar na prevenção do abandono escolar, fomentando a criação de cursos que

ofereçam aos alunos uma nova oportunidade no sentido de criar competências e

aptidões profissionais que facilitem a sua inserção no mercado de trabalho bem como

o preenchimento de necessidades existentes mercado laboral de trabalho;

- Alargar e dinamizar projectos de âmbito escolar, local, nacional e internacional;

- Implicar os Encarregados de Educação/ Pais no acompanhamento dos seus

educandos na participação da vida da Escola;

3. APRENDIZAGENS A INTEGRAR NO CURRÍCULO

Assumindo o Projecto Educativo Pastoral como um dos princípios orientadores da nossa

acção, as seguintes aprendizagens irão dar corpo ao Projecto Curricular da Escola

Salesiana – Colégio dos Órfãos do Porto.

■ Aprender a ser:

• Assumir e apresentar como modelo Jesus Cristo e, em referência à Sua Pessoa,

promover o desenvolvimento integral e harmonioso da pessoa humana, nas

diferentes componentes física, intelectual, artística, moral e espiritual;

• Alargar a visão do mundo, despertar para o universal, para a superação de si

mesmo, para a liberdade de pensamento, discernimento e imaginação, que

potenciam o desenvolvimento dos talentos tornando-os agentes da sua própria

formação;

• Interiorizar e assumir valores que promovam a autonomia, o espírito crítico e a

formulação dos próprios juízos, crescendo numa liberdade responsável;

• Viver e testemunhar o compromisso de trabalhar na promoção de uma cultura da

Justiça, da Paz e da Integridade da Criação, desenvolvendo atitudes de

cooperação, entreajuda e solidariedade.

■ Aprender a conhecer:

• Desenvolver a capacidade de aprender a aprender exercitando a atenção, a memória

e o pensamento;

• Despertar para uma atitude crítica, para a curiosidade intelectual, através da

reflexão, da análise e do questionamento;

• Promover o prazer de conhecer, de descobrir e compreender, valorizando

estratégias de aprendizagem que estimulem a autonomia e a educação ao longo da

vida.

■ Aprender a fazer:

• Potenciar os conhecimentos e competências desenvolvendo a criatividade, a

inovação, a capacidade de iniciativa e a aptidão para o trabalho em equipa;

• Ensinar a aplicar os conhecimentos e competências adquiridos, preparando a sua

progressiva inserção na sociedade;

• Desenvolver a capacidade de comunicar, de gerir e resolver conflitos, tornando-se

agente de mudança comprometido com o bem comum;

• Promover a aquisição de uma cultura científica que privilegie o domínio das novas

tecnologias;

• Estimular à construção do seu projecto de vida num mundo onde a rapidez das

mudanças se conjuga com a globalização.

■ Aprender a conviver:

• Promover a descoberta de si mesmo, passando à descoberta do outro e a uma visão

ajustada do mundo;

• Educar para o pluralismo, transmitindo conhecimentos sobre a diversidade da

espécie humana, tomando consciência das semelhanças/diferenças, bem como da

interdependência que une as pessoas;

• Desenvolver atitudes e capacidades de diálogo e de relacionamento interpessoal,

promovendo relações de confiança, de cooperação e de amizade.

4. O CURRÍCULO

4.1. Organização Curricular Novos desafios são colocados à escola actual no sentido de garantir a eficácia e a

qualidade do ensino, tirando partido das forças e dos recursos existentes, criando e

fomentando espaços de cooperação que promovam o envolvimento dos diferentes

actores e a integração de perspectivas variadas num interesse comum.

O ritmo das mudanças na sociedade solícita às escolas capacidade de adaptação e de

resposta a desafios como a aprendizagem ao longo da vida, a escola inclusiva e a

educação para a cidadania. Os professores, as questões organizacionais e a liderança das

escolas assumem um papel decisivo na eficácia da escola pois por detrás das

aprendizagens e resultados dos alunos encontram-se projectos, atitudes, processos e

práticas concretas, especificas do contexto de acção da escola.

O actual conceito de educação determina uma abertura da escola ao ambiente social

envolvente, reconhecendo e dando resposta aos interesses da comunidade mas também

procurando parcerias e o envolvimento de agentes exteriores, optimizando os recursos

existentes e potenciando o exercício profissional dos professores, traduzindo-se em

ganhos claros para os alunos.

4.1.1. Opções Curriculares A Escola Salesiana - Colégio dos Órfãos do porto assume as seguintes prioridades de

acção:

1. Valorizar um ensino de qualidade baseado na exigência, superando as expectativas

dos alunos e famílias, melhorando a qualidade das aprendizagens e o sucesso

escolar, tendo em vista:

I. a formação integral ;

II. o desenvolvimento de competências e saberes;

III. o ingresso no Ensino Superior;

IV. o ingresso no mundo do trabalho.

2. Valorizar a Evangelização num contexto de intervenção social;

3. Valorizar a formação da comunidade educativa.

4.1.2. Competências a desenvolver pelos alunos O currículo nacional está associado à definição de referências claras sobre as

aprendizagens consideradas fundamentais nas diversas áreas, que sejam úteis aos

professores no seu trabalho de gerir o processo de ensino-aprendizagem de um modo

flexível e adequado à realidade de cada grupo de alunos, de cada escola e de cada

região. Assim os alunos devem ter oportunidade de no seu percurso escolar desenvolver

as chamadas competências gerais e essenciais de cada disciplina.

Em primeiro lugar, adopta-se aqui uma noção ampla de competência, que procura

integrar conhecimentos, capacidades e atitudes e que pode ser entendida como saber em

acção. Neste sentido, esta noção aproxima-se do conceito de literacia. A "cultura geral"

que todos devem desenvolver como consequência da sua passagem pela educação

básica inclui a apropriação de um conjunto de conceitos e processos fundamentais mas

não se identifica com o conhecimento memorizado de termos, factos e procedimentos

"básicos", desprovido de elementos de compreensão, interpretação e resolução de

problemas. A aquisição progressiva de conhecimentos é relevante se for integrada num

conjunto mais amplo de competências e se for enquadrada por uma perspectiva que

valoriza o desenvolvimento de capacidades de pensamento e de atitudes favoráveis à

aprendizagem.

Em segundo lugar, procura-se dar um passo significativo no sentido de uma efectiva

articulação entre as várias etapas do terceiro ciclo, a qual deverá estender-se ao ensino

secundário. Esta preocupação está de acordo, aliás, com a perspectiva que defende uma

escolaridade prolongada para todos e salienta a importância de se conceber a

aprendizagem como um processo ao longo da vida. As competências formuladas não

devem, por isso, ser entendidas como objectivos terminais em cada etapa mas sim como

referências nacionais para o trabalho dos professores, apoiando a escolha das

oportunidades e experiências de aprendizagem que se proporcionam a todos os alunos,

no seu percurso de desenvolvimento.

Em terceiro lugar, rejeita-se a opção de definir "objectivos mínimos".

Não se trata, definitivamente, de promover um ensino cada vez mais pobre para que

todos possam cumprir a escolaridade obrigatória. A própria designação de competências

essenciais procura salientar os saberes que se consideram fundamentais para que os

alunos desenvolvam uma compreensão da natureza e dos processos de cada uma das

disciplinas, assim como uma atitude positiva face à actividade intelectual e ao trabalho

prático que lhe é inerente. Isto pode conseguir-se a vários níveis e de modos muito

diferenciados, mas dificilmente será alcançado se não se proporcionar a todos os alunos

a oportunidade de viver tipos de experiências de aprendizagem que se consideram, hoje,

fundamentais nas diversas áreas do currículo.

4.1.3. Oferta Curricular O Projecto Curricular de Escola estabelece como uma das suas metas a promoção da

pertença, num contexto de diálogo e tolerância aceitando e respeitando as diferenças,

numa escola inclusiva que acolha e responda às motivações e necessidades de todos e de

cada um dos alunos. A igualdade de acesso está longe de significar igualdade de

condições de sucesso e a não conclusão da escolaridade ou a fraca qualidade da mesma

compromete o futuro profissional e social dos jovens.

Tendo em conta o contexto educacional em que nos inserimos foi decidido, no presente

ano lectivo, que os horários dos professores contemplassem horas destinadas a funções

diversas, tais como:

• Leccionação de aulas de Inglês no 1.º Ciclo;

• Enriquecimento curricular no 1.º Ciclo com aulas de Expressão Dramática,

Expressão Plástica, e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em

articulação com Língua Portuguesa, Estudo do Meio e Área de Projecto,

respectivamente;

• Desenvolvimento do Projecto de Desporto Escolar articulado desde o 1º CEB ao

Ensino Secundário;

• Leccionação da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica desde o 1º Ciclo

até ao Ensino Secundário;

• Reforço dos tempos atribuídos ao ensino / aprendizagem da Língua Portuguesa, do

Inglês, da Matemática, da Físico Química A e da Biologia Geologia;

• Desenvolvimento do Projecto aula + Mat para os alunos do 3º Ciclo;

• Desenvolvimento do Projecto Núcleos de Apoio por Competências (NAC) em

Língua Portuguesa para os alunos do 3º Ciclo;

• Desenvolvimento do Projecto Oficina de Matemática (OfMat);

• Desenvolvimento do Projecto Oficina de Línguas (OfLing);

• Desenvolvimento de actividades experimentais nos laboratórios, para os alunos do 1º

CEB;

• Acompanhamento na sala de estudo por professores de diversas áreas;

• Realização de momentos culturais de componente musical, literária e plástica.

A. Pré-escolar

Ainda que no pré-escolar não existam competências definidas, mas sim orientações,

o quadro que apresentamos reflecte as opções da nossa escola para as várias áreas

e domínios do saber.

ÁR

EA

S/ D

OM

ÍNIO

S

Expressão e comunicação

No domínio da linguagem oral e escrita: - Adquira a língua materna para comunicar, aprender e pensar. - Mobilize diferentes funções da linguagem escrita, tanto na resolução de situações reais como em situações de jogo e brincadeira. - Reconheça diferentes códigos de escrita. - Utilize códigos na escrita. - Demonstre curiosidade pela escrita procurando dar-lhe significado, reconhecendo algumas palavras em contexto.

Matemática

- Mobilize diferentes funções do raciocínio lógico, sendo capaz de observar, classificar e nomear pessoas, objectos e acontecimentos de acordo com uma ou várias propriedades de forma a estabelecer relações entre elas.

Expressões motora, plástica,

dramática e musical

- Utilize o seu corpo explorando as diferentes formas de expressão, diversificando as situações e experiências de aprendizagem.

Conhecimento do Mundo

- Demonstre curiosidade e desejo de saber e compreender os porquês. - Descoberta de si próprio e dos outros. Descobertas do meio ambiente natural e das relações entre espaços e objectos.

Cabe ao educador reflectir sobre as prioridades e estratégias da aprendizagem. Pretende-

se, por isso, que tenha uma intervenção direccionada seguindo algumas etapas

fundamentais para a boa preparação do ambiente educativo e que passam pelos

seguintes momentos:

Observação dos conhecimentos, das capacidades e das dificuldades, dos interesses da

evolução e do processo de crescimento de cada criança. Esta observação deve cuidar o

princípio da diferenciação pedagógica, deve ser directa e continua e deve envolver os

Pais e Encarregados de Educação. Esta observação é uma recolha de elementos e dela

devem ser produzidos os respectivos registos factuais e reflexivos;

Planificação decorre da análise das observações efectuadas e deve ser materializada em

diferentes níveis de planificação. Uma fase macro que envolve todo a escola. Uma fase

micro que envolve a planificação para um determinado grupo / sala. Esta última assenta

e articula, simultaneamente, em dois pilares base: o conhecimento do desenvolvimento

da criança nas diferentes faixas etárias e as Orientações Curriculares para a Educação

Pré-Escolar.

Acção tem de ser planificada de acordo com o respectivo Modelo Pedagógico. Contudo,

e em qualquer caso, as actividades devem ser significativas e diversificadas; devem

articular diferentes áreas curriculares; devem ter em conta os recursos humanos/

materiais; devem criar diversidade de oportunidades e de experiencias; devem promover

a criação de um auto-conceito positivo.

Esta acção preocupa-se em escutar as propostas das crianças, aproveita oportunidades

imprevistas, alarga a intervenção da criança; cuida a organização e beleza do ambiente

educativo.

Avaliação é a última fase do processo e tem diferentes níveis. O primeiro tem em vista

a tomada de consciência da adequação da planificação e da acção, enquanto processo, a

um determinado grupo de alunos. Seguidamente, urge reflectir e auto-avaliar os efeitos

ao nível da Formação Pessoal e Social, da Expressão e Comunicação e do

Conhecimento do Mundo. O segundo nível assenta no processo de evolução do grupo,

salientando os casos que se evidenciam. O terceiro nível de avaliação centra-se no

próprio aluno e no seu processo de crescimento e desenvolvimento. Aos Encarregados

de Educação é enviada, uma vez por período, e por escrito, um relatório síntese do

respectivo educando.

B. Ensino Básico

O Ensino Básico visa assegurar uma educação sólida para todos, consubstanciada num

processo de educação e formação ao longo de nove anos, concebido com a intenção de

combater situações de exclusão, pelo seu carácter de obrigatoriedade. É nesta

perspectiva que podemos falar numa escola inclusiva.

A reorganização do Currículo do Ensino Básico reforçou a articulação entre os três

ciclos que o compõem, quer numa perspectiva de organização dos apoios a facultar aos

alunos, designadamente através do disposto no Despacho nº50/2005 e na Lei nº 3/2008,

quer na prossecução de aprendizagens de maior qualidade. É nesta perspectiva que

assumem particular importância as aprendizagens realizadas nas áreas curriculares não

disciplinares, do ensino experimental das ciências, do aprofundamento da aprendizagem

das línguas modernas, do desenvolvimento da educação artística e da educação para a

cidadania.

Constituem objectivos do ensino básico (Lei nº 46/86 de 14 de Outubro, artigo 7º):

a) Assegurar uma formação geral comum a todos os portugueses que lhes garanta a

descoberta e o desenvolvimento dos seus interesses e aptidões, capacidade de

raciocínio, memória e espírito crítico, criatividade, sentido moral e sensibilidade

estética promovendo a realização individual em harmonia com os valores da

solidariedade social;

b) Assegurar que nesta formação sejam equilibradamente inter-relacionados o saber e

o saber fazer, a teoria e a prática a cultura escolar e a cultura do quotidiano;

c) Proporcionar o desenvolvimento físico e motor, valorizar as actividades manuais e

promover a educação artística de modo a sensibilizar para as diversas formas de

expressão estética, detectando e estimulando aptidões nesses domínios;

d) Proporcionar a aprendizagem de uma primeira língua estrangeira e a iniciação de

uma segunda;

e) Proporcionar a aquisição dos conhecimentos basilares que permitam o

prosseguimento de estudos ou a inserção do aluno em esquemas de formação

profissional, bem como facilitar a aquisição e o desenvolvimento de métodos e

instrumentos de trabalho pessoal e em grupo, valorizando a dimensão humana do

trabalho;

f) Fomentar a consciência nacional aberta à realidade concreta numa perspectiva de

humanismo universalista, de solidariedade e de cooperação internacional;

g) Desenvolver o conhecimento e o apreço pelos valores característicos da identidade,

língua história e cultura portuguesas;

h) Proporcionar aos alunos experiências que favoreçam a sua maturidade cívica e

sócio afectiva, criando neles atitudes e hábitos positivos de relação e cooperação,

quer no plano dos seus vínculos de família, quer no da intervenção consciente e

responsável na realidade circundante;

i) Proporcionar a aquisição de atitudes autónomas, visando a formação de cidadãos

civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes na vida comunitária;

j) Assegurar às crianças com necessidades educativas específicas, devidas,

designadamente, a deficiências físicas e mentais, condições adequadas ao seu

desenvolvimento e pleno aproveitamento das suas capacidades;

l) Fomentar o gosto por uma constante actualização de conhecimentos;

m) Participar no processo de informação e orientação educacionais em colaboração

com as famílias;

n) Proporcionar, em liberdade de consciência, a aquisição de noções de educação

cívica e moral;

o) Criar condições de promoção do sucesso escolar e educativo a todos os alunos.

Matriz Curricular A organização curricular deste ciclo obedece, no essencial, à matriz curricular nacional.

A língua estrangeira de opção para o 3º ciclo é a língua francesa.

Para as disciplinas de Educação Tecnológica e Teatro encontra-se previsto o

desdobramento, semestral com um bloco semanal de 90 minutos, no 8º ano.

As áreas curriculares não disciplinares encontram-se distribuídas de acordo com as

orientações legais recentes, Despacho n.º 19308/2008, para darem cumprimento a

alguns projectos: a Área de Projecto do 8º ano é utilizada para as TIC; no Estudo

Acompanhado são desenvolvidas actividades de acordo com as disciplinas de

Matemática e Língua Portuguesa.

C. 1º Ciclo

Ed

uca

ção

para

a c

idad

an

ia

Áreas curriculares disciplinares

Língua Portuguesa Matemática Estudo do Meio Expressões

- artísticas - físico-motoras

Fo

rmaçã

o P

ess

oal

e S

oci

al Áreas curriculares não disciplinares:

Área de Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica

Total: 25 horas

Educação Moral e Religiosa

Actividades de enriquecimento - iniciação à Língua Inglesa (1.º, 2.º, 3.º e 4.º anos) - TIC (3.º e 4.º anos) - sala de estudo

D. 2º Ciclo

Componentes do Currículo Carga horária semanal

(×××× 90 m.) 5.º Ano 6.º Ano Total

Ed

uca

ção

para

a c

idad

an

ia

Áreas curriculares disciplinares Línguas e Estudos Sociais: Língua Portuguesa Inglês História e Geografia de Portugal Matemática e Ciências: Matemática Ciências da Natureza Educação Artística e Tecnológica: Educação Visual e Tecnológica Educação Musical Educação Física

2 1,5 1,5 2 1,5 2 1

1,5

2,5 1,5 1,5 2 1,5 2 1

1,5

4,5 3 3 4 3 4 2 3

Fo

rmaçã

o

Pess

oal e S

oci

al

Áreas curriculares não disciplinares:

Área de Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica

1 1 1

1 1 0,5

2 2 1,5

Educação Moral e Religiosa Católica 0,5 0,5 1

Carga Horária Total 16,5 16,5 33,0

E. 3º Ciclo

Componentes do Currículo Carga horária semanal

(×××× 90 m.) 7.º 8.º 9.º Total

Ed

uca

ção

para

a c

idad

an

ia

Áreas curriculares disciplinares

Língua Portuguesa

2

2

2

6

Línguas Estrangeiras: Inglês Francês

1,5 1,5

1 1,5

1,5 1

4 4

Ciências Humanas e Sociais: História Geografia

1 1

1,5 1

1 1,5

3,5 3,5

Matemática 2 2 2 6

Ciências Físicas e Naturais: Ciências Naturais Físico-Química

1 1

1 1

1 1,5

3 3,5

Educação Artística: Educação Visual Educação Tecnológica

1 1

1

1 a)

1,5 -

3,5 2

Educação Física 1,5 1,5 1,5 4,5

Int. às Tecnologias da Informação e Comunicação

- - 1 1

Áreas curriculares não disciplinares:

Área de Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica

1 1 0,5

1 b) 1 0,5

0,5 1 0,5

2,5 3 1,5

Educação Moral e Religiosa Católica 0,5 0,5 0,5 1,5

Carga Horária Total 17,5 17,5 18 53

a) Numa distribuição equitativa com Teatro. b) Destinado à utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC).

Competências essenciais a desenvolver pelos alunos As competências essenciais consideram-se como os saberes fundamentais “para todos

os cidadãos, na nossa sociedade actual, tanto a nível geral como nas diversas áreas do

currículo” (in Currículo Nacional do Ensino Básico, DEB, 2001).

As competências essenciais incluem:

- as competências gerais, comuns a todo o ensino básico e a desenvolver ao longo dos

seus três ciclos;

- as competências específicas, inerentes a cada disciplina e a desenvolver durante o 3º

ciclo.

O trabalho de concretização do currículo implica uma adequada articulação entre

competências gerais e competências específicas, sejam elas relativas a aprendizagens

transversais às diversas áreas curriculares/disciplinares ou a cada uma destas, numa

perspectiva horizontal e vertical, respectivamente.

Competências gerais As competências gerais a desenvolver por todos os alunos ao longo do ensino básico

correspondem a um perfil à saída da escolaridade obrigatória, o que releva a sua

importância no contexto do currículo do 3.º ciclo.

O desenvolvimento das competências gerais carece de um trabalho de interpretação e

concretização das orientações do currículo nacional a realizar pelos conselhos de turma

e pelos departamentos curriculares/grupos disciplinares, adaptado à realidade concreta

da nossa escola, com vista às suas operacionalizações transversal e específica,

respectivamente em todas e em cada uma das áreas curriculares e disciplinares.

Considerando o perfil à saída do ensino básico, o aluno deverá ser capaz de evidenciar

as seguintes competências:

- Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e

para abordar situações e problemas do quotidiano;

- Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e

tecnológico para se expressar;

- Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para

estruturar um pensamento próprio;

- Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano

e para apropriação de informação;

- Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas aos

objectivos visados;

- Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento

mobilizável;

- Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;

- Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;

- Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns;

- Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e

interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.

Competências específicas As competências específicas devem ser encaradas como competências essenciais em

cada disciplina e pretendem evidenciar os aspectos fundamentais que as caracterizam e

os saberes inerentes a cada uma.

Neste sentido, as competências essenciais envolvem conhecimentos específicos da

disciplina e dizem respeito, de forma abrangente, aos modos de pensar e fazer que lhe

são característicos. Uma aprendizagem significativa em cada disciplina pressupõe a

experiência pessoal, a um nível adequado, com esses modos de pensar e de fazer. Por

isso, inclui não só conhecimentos da disciplina, mas também sobre a disciplina, isto é

alguma compreensão da sua natureza e dos seus processos. O trabalho a realizar em

cada disciplina deve ter em conta a importância de se estabelecerem ligações a vários

níveis. Um primeiro nível situa-se no interior da própria disciplina e diz respeito às

relações entre os seus saberes e competências. Um segundo nível aponta para a relação

entre saberes e competências de diferentes disciplinas. Um terceiro nível refere-se à

relação da escola com o meio e o mundo.

Por outro lado, um aspecto crucial desse trabalho está relacionado com a acção

deliberada e persistente que é preciso empreender para esbater a tradicional, mas tão

negativa, separação entre os vários ciclos do ensino básico e entre este e o ensino

secundário.

As competências essenciais em cada disciplina e a sua articulação com os respectivos

saberes (conhecimentos, capacidades e atitudes) serão definidas em cada departamento

curricular/grupo disciplinar e constarão das planificações elaboradas para cada

disciplina.

Abordagem transversal O que surgia anteriormente referenciado como competências transversais, deixa de ser

encarado como competências a adquirir, pois passaram a integrar o leque de

competências gerais definidas para o 3.º Ciclo, sendo agora perspectivadas como

“domínios fundamentais do trabalho com vista ao desenvolvimento das competências

dos alunos”. (in Currículo Nacional do Ensino Básico, DEB, 2001).

A valorização da “operacionalização transversal” das competências torna-se

fundamental para a articulação/integração das aprendizagens a promover, ultrapassando

o saber estritamente disciplinar.

A consequência prática desta abordagem transversal está na necessidade do(s) aluno(s)

e professores dominarem os ”saberes” e as metodologias de trabalho da “sua

disciplina”, tendo como desafio a resolução de problemas numa perspectiva integrada.

Neste contexto, assumem também particular relevo as áreas curriculares não

disciplinares.

Nas competências transversais, os alunos deverão serem capazes de:

- Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho e de estudo;

- Analisar a adequação dos métodos de trabalho e de estudo, formulando opiniões,

sugestões e propondo alterações;

- Participar em actividades e aprendizagens, individuais e colectivas, de acordo com

regras estabelecidas;

- Pesquisar, organizar, tratar e produzir informação, em função das necessidades, dos

problemas e dos contextos e situações;

- Utilizar diferentes formas de comunicação verbal, adequando a utilização do código

linguístico aos contextos e às necessidades;

- Explicitar, debater e relacionar a pertinência das soluções encontradas, em relação

aos problemas e às estratégias adoptadas;

- Conhecer e actuar, de acordo com as regras e critérios que fomentem a convivência,

o trabalho, a responsabilização e o sentido ético das acções definidas pela

comunidade escolar nos seus vários contextos, a começar pela sala de aula.

F. Ensino Secundário

Os cursos científico-humanísticos, são uma oferta formativa do nível secundário da

educação que, de acordo com o Decreto-Lei nº 74/2004 (alterada pela declaração de

rectificação nº 44/2004 de 25 de

Maio), estão vocacionados para o prosseguimento de estudos de nível superior.

O projecto curricular de escola dos cursos científico-humanísticos assume-se, neste

momento, como um documento que procura, essencialmente, clarificar de forma global

o currículo nacional. Este objectivo resulta da necessidade de reunir num documento

único os aspectos curriculares fundamentais, de forma a facilitar a sua consulta por

qualquer elemento da comunidade educativa avaliando da disponibilidade de disciplinas

de oferta da escola, consoante os cursos pretendidos ao ingresso no Ensino Superior.

Neste nível de ensino seguem-se essencialmente as matrizes curriculares reguladas pelas

portarias 550-D/2004 de 21 de Maio actualmente revista pela Portaria nº 259/2006 de

14 de Março, no âmbito das precedências e culminando com a actual Portaria

nº1322/2007 de 4 de Outubro e os ajustamentos de natureza curricular aplicados

progressivamente a partir de 2007/2008. A base legal do secundário assenta no Decreto-

lei 74 de 2004 de 26 de Março, alterado progressivamente, pelo Decreto-lei nº 24/2006

de 6 de Fevereiro - onde consta a reformulação dos exames dos cursos tecnológicos e

define os que irão ser alvo de realização pelos nos Cursos Cientifico-Humanísticos e o

Decreto-lei 272/2007 de 26 de Julho, este último no sentido de assegurar uma formação

científica sólida, no domínio de cada um dos cursos, trazendo os seguintes

ajustamentos: “os reajustamentos contemplam o início de duas disciplinas bienais da

componente de formação específica no 10º, restringindo a oferta a disciplinas que

conferem identidade ao curso, e a frequência de duas disciplinas de opção anuais no 12º

ano, estando uma delas obrigatoriamente ligada à natureza do curso e podendo outra

pertencer a outra área do saber.

A matriz curricular dos Cursos Científico-Humanísticos integra:

- A componente de formação geral, comum a todos os cursos, que visa a construção da

identidade pessoal, social e cultural dos jovens.

- A componente de formação específica, que visa proporcionar formação científica

consistente no domínio do respectivo curso e integra, para além de uma disciplina

trienal obrigatória, duas disciplinas bienais e duas disciplinas, cuja escolha e

combinação são da responsabilidade dos alunos, em função dos percursos formativos

pretendidos e da disponibilidade da escola.

- área curricular não disciplinar no 12º ano, denominada Área de Projecto, de frequência

obrigatória, onde não permitida a realização de uma prova de equivalência à frequência

para efeitos de melhoria de classificação e que tem por finalidade mobilizar e integrar

competências e saberes adquiridos nas diferentes disciplinas.

Gestão do Currículo A gestão do currículo compete à escola e aos alunos, cuja actuação, embora em planos

diferentes, se quer articulada:

- em primeiro lugar, a escola adapta o currículo nacional em função da sua realidade, da

comunidade e de possibilidades institucionais, físicas e humanas, transformando-o na

sua oferta formativa;

- em segundo lugar, os alunos traçam os seus percursos formativos, atendendo às suas

motivações e expectativas pessoais, prioritariamente de prosseguimento de estudos, e de

acordo com a oferta formativa disponibilizada.

Oferta formativa A Escola Salesiana – Colégio dos Órfãos do Porto oferece dois dos cursos Científico-

Humanísticos constantes no currículo nacional (Ciências e Tecnologias e Línguas e

Humanidades), e dois cursos tecnológicos de Produção Gráfica e Energias Renováveis).

A Escola Salesiana – Colégio dos Órfãos do Porto não oferece outras disciplinas de

oferta própria, como complemento dos planos curriculares definidos a nível nacional,

atendendo a que a diversidade de disciplinas oferecidas satisfaz na globalidade o

interesse e as expectativas dos alunos.

Percurso formativo A definição do percurso formativo dos alunos apresenta, quer pela diversidade da oferta

formativa, quer por disposições legais do nível secundário de educação, diversas

possibilidades. Estas possibilidades à disposição dos alunos dependem, no entanto, da

capacidade efectiva da escola em as satisfazer, nomeadamente no que respeita a

constrangimentos existentes, inicialmente na constituição de turmas e na elaboração de

horários e, posteriormente de existência de vagas nas turmas constituídas e de

compatibilidade de horários.

Atendendo a que o plano curricular em termos opcionais, está a ser, progressivamente,

substituído pelo novo até à sua completa actualização; tendo o seu início no ano

2007/2008 para o 10º ano de escolaridade; 2008/2009 no que respeita ao 11º ano,

culminando essa actualização, no ano lectivo de 2009/2010, respeitante ao 12º ano,

previsto pelo Decreto-lei nº 272/2007 de 26 de Julho (Artigo 2, Ponto 1). No processo

de definição do percurso formativo, orientação e reorientação, a escola deve assumir um

papel preponderante na orientação dos alunos, através da actuação concertada entre

estruturas de orientação educativa (Directores de Turma e respectivo Director de Ciclo)

e serviços especializados de apoio educativo (Gabinete Psico-pedagógico).

Orientação do percurso formativo A orientação do percurso formativo é entendida como as possibilidades e/ou opções à

disposição dos alunos, ao longo dos três anos curriculares no curso escolhido

inicialmente, de acordo com as quais, o aluno:

- inicia, no 10º ano, duas disciplinas bienais de formação específica, de entre as

disponíveis no respectivo curso, podendo alterar essa escolha inicial durante o 1º

período lectivo ou em anos seguintes reportando-se à disciplina do 10º que iniciou;

- pode, no final do 10º ano, substituir uma das disciplinas bienais de formação

específica por outra da mesma componente de formação e do mesmo curso, a cuja

frequência dá início enquanto disciplina do 10º ano – esta possibilidade é extensível,

nos mesmos termos, à disciplina de Língua Estrangeira I, II ou III da componente de

formação geral, sendo a nova disciplina contabilizada para efeitos de transição ao 11º

ano;

- pode iniciar no 12º ano uma disciplina anual com precedência, desde que tenha tido

aproveitamento e/ou frequentado com assiduidade a disciplina bienal precedente, até ao

final do ciclo de estudos da mesma – no plano de estudos antigo, pode usufruir desta

disposição, excepto se a frequência da disciplina precedente for nos 11º e 12º anos,

tendo sido concluídas com aproveitamento;

- pode, no final do 12º ano, substituir qualquer disciplina anual da componente de

formação específica por outra da mesma componente de formação e do mesmo curso

em que tenha obtido aprovação; porque no 12 só existem disciplinas anuais ou trienais

- pode, no final do 12º ano, quer tenha ou não efectuado a sua conclusão, substituir

qualquer disciplina anual da componente de formação específica por outra da mesma

componente de formação, desde que uma das disciplinas anuais seja da área específica

do curso.

O aluno pode ainda diversificar e complementar o seu percurso formativo, mediante a

inscrição noutras disciplinas, prova de equivalência à frequência ou exame final

nacional, situação em que a disciplina é considerada como de complemento de

currículo, pelo que:

- a sua classificação é considerada para o cálculo da média final de curso, por opção do

aluno, desde que integre o plano curricular do curso do aluno;

- a sua classificação não é considerada para efeitos de transição de ano e de conclusão

de curso, excepto se a disciplina for utilizada para os efeitos previstos de substituição de

disciplinas do seu curso.

Reorientação do percurso formativo A reorientação do percurso formativo é entendida como a possibilidade de mudança de

curso, aplicando-se a alunos que queiram optar por uma oferta formativa de nível

secundário diferente dos cursos científico-humanísticos.

O processo de reorientação, regulamentado pelo Despacho Normativo nº 36/2007,

alterado por Despacho Normativo de 29/2008 de 5 de Junho de 2008, realiza-se

mediante recurso aos regimes de:

- permeabilidade que consiste no prosseguimento de estudos, no ano de escolaridade

seguinte, num curso diferente do inicialmente frequentado e que com este apresente

afinidade de plano de estudos, podendo ser utilizado apenas no final do 10º ano – o

requerimento necessário deve realizar-se entre o final do ano lectivo e 31 de Julho;

- equivalência entre disciplinas que consiste no prosseguimento de estudos, em qualquer

ano de escolaridade, num curso diferente do inicialmente frequentado, depois de

efectuado o reconhecimento de equivalência entre as disciplinas dos cursos de origem e

de destino – o requerimento necessário deve realizar-se até 31 de Dezembro do ano

lectivo seguinte.

Outras situações

Aos alunos é possibilitada ainda:

- é prometida, para os alunos que não concluíram o ensino secundário, por não terem

tido aprovação em uma ou duas disciplinas do 11º ano, a renovação da matrícula nas

disciplinas em que não obtiveram aprovação e a matrícula em disciplinas e área não

disciplinar do 12º ano, para efeitos de melhoria de classificação, de acordo com as

possibilidades da escola;

- a possibilidade de frequência de um novo curso do ensino secundário, bem como uma

nova matrícula e inscrição em outras disciplinas do curso já concluído ou de outros

cursos, quando se está já habilitado neste nível de ensino.

G. Cursos Científico-Humanísticos

CURSO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

Componente de Formação

Disciplinas Carga horária semanal

(×××× 90 m.)

10.º 11.º 12.º

Geral

Português 2 2 2

Língua Estrangeira I ou II 2 2 -

Filosofia 2 2 -

Educação Física 2 2 2

Sub-total 8 8 4

Específica

Matemática A 3 3 3

Física e Química A 3,5 3,5 -

Biologia e Geologia 3,5 3,5 -

Biologia - - 3,5

Ciência Politica - - 3

Sub-total 10 10 9,5

Área de Projecto - - 2

Educação Moral e Religiosa Católica 1 1 1

TOTAL 19 19 16,5

Perfil do Aluno à saída dos Cursos/ Estrutura Curricular

Competências Transversais

O Aluno deverá:

• Desenvolver a capacidade de compreensão e utilização correcta da terminologia

específica de cada disciplina;

• Desenvolver o raciocínio e o juízo crítico e o espírito de curiosidade científica;

• Desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática na interpretação e intervenção

para cada problema;

• Desenvolver a capacidade de seleccionar, analisar e avaliar de modo crítico

informações em situações concretas;

• Desenvolver o espírito crítico e apresentar posições fundamentadas quanto à defesa e

melhoria da qualidade de vida e do ambiente;

• Adquirir, compreender e utilizar dados, conceitos, modelos e teorias do domínio

científico;

• Produzir enunciados que permitam interacção linguística, expressando ideias em

textos de complexidade crescente;

• Escrever com fluência e correcção, utilizando diversos modelos de escrita;

• Adoptar atitudes e valores favorecedores da autonomia pessoal e a

consciencialização social numa perspectiva humanista;

H. Cursos Tecnológicos

Curso Tecnológico de Produção Gráfica

Regulamentado pelo Decreto-lei nº 74, de 26 de Março, que estabelece os princípios

orientadores de organização, ajustado as regras de organização, funcionamento e

avaliação definidas pela Portaria nº 550-A/2004 de 21 de Maio e, recentemente, pela

Portaria nº 260/2006 de 14 de Março.

Só faz exames nacionais quem quiser prosseguir estudos. Para a conclusão do ensino

secundário, é obrigatória a realização de uma Prova de Aptidão Tecnológica (PAT).

Este curso dá equivalência ao 12ºano e também dá qualificação profissional de nível 3.

A regulamentação da PAT, está presente no Regulamento Interno.

CURSO TECNOLÓGICO DE PRODUÇÃO GRÁFICA

Componente de Formação

Disciplinas Carga horária semanal

(×××× 90 m.)

10.º 11.º 12.º

Geral

Português 2 2 2

Língua Estrangeira I ou II 2 2 -

Filosofia 2 2 -

Educação Física 2 2 2

Educação Moral e Religiosa Católica 1 1 1

Sub-total 9 9 5

Científica

Matemática B 2 2 2

Física e Química B 2(a) 2 -

Geometria Descritiva A 3 3(b) -

Sub-total 5 4 2

Tecnológica

(Área Tecnológica Integrada)

Tecnologia Informática Aplicada 2 2 2

Tecnologia de Projecto Gráfico 2 2 2

Simulação de Oficina Prática 3 3 -

Área Tecnológica Integrada

Especificações

Práticas de Pré-Impressão

- - 120

Práticas de Impressão e Acabamentos

- - 120

Projecto Tecnológico 27

Estágio 160

TOTAL 21 21 18

CURSO TECNOLÓGICO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

Componente de Formação

Disciplinas

Carga horária semanal

(×××× 90 m.)

10.º 11.º 12.º

Geral

Português 2 2 2

Língua Estrangeira I ou II 2 2 -

Filosofia 2 2 -

Educação Física 2 2 2

Educação Moral e Religiosa Católica 1 1 1

Sub-total 9 9 5

Científica

Matemática B 2 2 2

Física e Química A 3,5 3,5 -

Sub-total 5,5 5,5 2

Tecnológica

(Área Tecnológica

Informática Aplicada e Processos 2 2 2

Desenho Técnico 2 2 2

Oficinas de Sistemas 3 3 -

Integrada)

Área Tecnológica Integrada

Especificações

Sistemas Solares Térmicos - - 120

Sistemas Solares Fotovoltaicos

- - 120

Projecto Tecnológico 27

Estágio 160

TOTAL 21 21 18

4.1.4. Funcionamento e Organização A. Constituição das turmas Serão designados para esta tarefa preferencialmente os Directores de Turma em funções

e o respectivo Director de Ciclo.

Estes deverão tomar em consideração as orientações legais em vigor, as decisões do

Conselho Pedagógico, bem como os Projectos Curriculares de Turma e eventuais

recomendações dos Conselhos de Turma, constantes das respectivas actas de reunião do

final do ano lectivo.

No 5.º ano a distribuição dos alunos pelas turmas é realizada de forma a distribuir

equilibradamente os alunos oriundos da mesma escola.

A escola na admissão de novos alunos faz a sua selecção tendo em conta para além da

idade o percurso escolar anterior. Os candidatos são sujeitos a uma entrevista no sentido

de assegurar a sua motivação e expectativas, maximizando as possibilidades de

atingirem o sucesso escolar.

Na transição de ano, deve ser mantida, tanto quanto possível, a continuidade dos alunos

na mesma turma, a menos que exista indicação em contrário do Conselho de Turma ou

tal não seja realizável em termos organizativos, face ao número de alunos e às

preferências manifestadas.

As turmas do 1.º ao 12.º ano de escolaridade são constituídas por um número mínimo de

22 alunos e um máximo de 30 alunos.

Não poderão ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de retenção,

devendo ser respeitada, em cada turma, a heterogeneidade do público escolar, com

excepção de projectos devidamente fundamentados pela Direcção Pedagógica, ouvido o

Conselho Pedagógico.

As turmas deverão permanecer na mesma sala, deslocando-se, sempre que necessário,

às salas de EVT, Música, Informática, Laboratório, Pavilhão e Museu.

B. Elaboração de horários A elaboração dos horários dos alunos é feita segundo orientações da Direcção

Pedagógica, tendo por objectivo a distribuição equilibrada, ao longo da semana, das

disciplinas/áreas disciplinares em função das características das actividades curriculares

de carácter prático e teórico, bem como o de potenciar os recursos existentes (sala de

informática, pavilhão e laboratórios).

Num mesmo dia de aulas, os alunos não ultrapassam quatro tempos lectivos,

distribuídos pelo período da manhã e pelo da tarde. O período da manhã funciona entre

as 8:30 e as 13:35, o da tarde entre as 14:55 e as 16:25. Excepcionalmente para o Curso

Tecnológico o período da tarde termina às 17:10h.

Na distribuição dos tempos lectivos ao longo do dia:

a) Deve haver uma distribuição equilibrada de disciplinas com maior exigência

teórica e disciplinas de carácter mais prático.

b) Deve evitar-se que as disciplinas com maior exigência teórica sejam leccionadas

no final do dia.

Sempre que possível, os alunos não terão actividades lectivas nas tardes de quarta e de

sexta-feira.

A disciplina de Educação Física só pode iniciar-se uma hora depois de findo o período

definido para o almoço.

Numa das turmas de 6.º ano o horário deve ter em conta a frequência de uma aluna no

ensino articulado de dança.

C. Perfil do Director de Turma Quanto ao cargo de Director de Turma (DT), deverá ser atribuído preferencialmente a

professores com provas dadas no seu desempenho do cargo ou que apresentem

capacidade de relacionamento com alunos, encarregados de educação, docentes e

funcionários, e qualidades de liderança e de organização. A sua intervenção é fulcral na

promoção da participação, envolvimento e responsabilização dos diferentes actores da

comunidade educativa, destacando-se os professores e alunos, entendidos como co-

produtores do acto educativo, e particularmente os encarregados de educação como co-

educadores.

O director de turma assume um papel fundamental na definição dos objectivos, decisões

e orientações do conselho de turma em articulação com o Projecto Educativo Pastoral e

o Plano Anual de Actividades, permitindo aos alunos o desenvolvimento de uma visão

integrada do saber. É pela sua acção e coordenação que, o DT contribui para o

desenvolvimento integral e o sucesso educativo dos alunos, caracterizando e

acompanhando os seus percursos escolares, criando condições para a concretização do

Projecto Curricular de Turma.

O Projecto Curricular de Turma materializa-se nas acções coordenadas desenvolvidas

pelos membros do conselho de turma e pela comunidade escolar, visando a

implementação de medidas que permitam reduzir o insucesso escolar e potenciar o

desenvolvimento das capacidades dos alunos, implementando estratégias educativas

adequadas. A sinalização de alunos com percursos escolares irregulares, ou merecedores

de atenção especial (problemas de integração, aprendizagem, sócio-económicos ou

outros) é uma das áreas fundamentais da intervenção do DT, mobilizando os serviços

especializados de apoio educativo (Departamento Psico-pedagógico e Ensino Especial)

no sentido de assegurar a equidade e a justiça do sistema educativo.

A Coordenação dos Directores de Turma é assegurada pelo Conselho de Directores de

Ciclo. Pretende-se assim, através de um trabalho de equipa garantir os mecanismos e

procedimentos de articulação e de comunicação que garantam a eficácia da acção mas

também a resposta atempada aos constrangimentos que surgem.

O trabalho de acompanhamento e orientação deste grupo funcional assume uma

importância estratégica na dinâmica dos Conselhos de Turma com reflexos directos na

qualidade dos processos de ensino-aprendizagem, dos resultados obtidos pelos alunos,

na relação com os Encarregados de Educação e na imagem da Escola junto da

Comunidade Educativa.

D. Avaliação No início do ano lectivo os Departamentos Curriculares definem e aferem os respectivos

critérios de avaliação, tendo por referência as orientações da Direcção Pedagógica e do

Projecto Educativo. A avaliação de competências implica a diferenciação e diversidade

de instrumentos de avaliação, em função das características e competências específicas

das disciplinas.

Consciente dos efeitos dos resultados dos exames nacionais, a escola aderiu à aplicação

dos testes intermédios do GAVE desde o ano da sua implementação. Considera-se

fundamental a aplicação de um teste elaborado fora da escola a todos os alunos do

mesmo ano, não só como um momento de avaliação formativa e reguladora para os

alunos, mas também para os professores como uma boa prática de avaliação que lhes

permite aferir e regular a optimização da sua intervenção pedagógica e dos processos de

ensino-aprendizagem.

No âmbito das competências transversais existem ainda recomendações no sentido do

desenvolvimento de estratégias de ensino e de aprendizagem optimizando os recursos e

as potencialidades das TIC na construção e partilha do conhecimento.

Também o trabalho de grupo deve ser estimulado, como forma de promover a inter

ajuda e cooperação, valorizando as aprendizagens sociais e relacionais e um exercício

responsável da cidadania. A biblioteca deverá ser encarada e utilizada como um recurso

de enriquecimento pessoal e como estratégia de desenvolvimento de metodologias de

estudo, investigação e trabalho de grupo, promovendo o desenvolvimento de um

conjunto de competências que são próprias do pensamento e do trabalho técnico e

científico.

A escola promove o reconhecimento do mérito quer a nível académico quer a nível de

valores, do comportamento, do empenho nas actividades e na integração na

Comunidade Educativa, dando visibilidade aos alunos excelentes através do Quadro de

Valor e de Excelência e do Quadro de Mérito.

Quadro de Valor e Excelência A presença no Quadro de Valor e Excelência depende da verificação das seguintes

condições:

• Bom aproveitamento escolar:

- 1.º Ciclo: média de Excelente;

- 2.º e 3.º Ciclos: média de cinco, arredondada, em todas as disciplinas com avaliação

quantitativa e menção de Satisfaz Bem nas Áreas Curriculares Não Disciplinares;

- Secundário: média de dezassete, e sem anulações de matrícula;

• Ausência de qualquer avaliação negativa;

• Ter bom comportamento, ou seja, adequado às normas do Regulamento Interno e do

Ideário da Escola.

Quadro de Mérito A presença no Quadro de Mérito depende do empenho e esforço demonstrado em

superar dificuldades, do reconhecimento e valorização dos comportamentos

meritórios dos alunos em benefício comunitário ou social ou de expressão de

solidariedade, na Escola ou fora dela.

Avaliação dos alunos

Atendendo ao determinado na Lei de Bases do Sistema Educativo e ao disposto no

preâmbulo do Decreto-Lei n.º 6/2001, a avaliação deve ser compreendida como um

“processo de desenvolvimento do currículo nacional, entendido como um conjunto de

aprendizagens e competências, integrando os conhecimentos, as capacidades, as atitudes

e os valores (...)”. Salientam-se ainda as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º

209/2002, de 17/10 e pelo Despacho Normativo n.º1/2005, de 5 de Janeiro, que

reforçam o carácter formativo da avaliação, valorizando a sua lógica de ciclo. Deste

modo, o nosso ordenamento jurídico para o Ensino Básico, no que à avaliação concerne,

preconiza um ensino de inclusão e não elitista, um ensino de massas e não um ensino

selectivo.

Assim, no actual modelo de avaliação, o aluno deve ser encarado na sua “dimensão

total”, enquanto indivíduo activo, interventor, integrado na sociedade, e não remetido à

função de receptor de mensagens (escola transmissora) ou de mero agente instrumental

(escola tecnicista). Por conseguinte, deverá assumir-se, no processo de avaliação, que

este é um processo contínuo e sistemático, integrador das várias dimensões do ser

humano, ao serviço da aprendizagem. Deve ser percepcionado como um processo no

qual os alunos se assumem como co-responsáveis pelo processo ensino – aprendizagem,

numa atitude participada e participativa.

Ressalta daqui que a avaliação sumativa deve pressupor, previamente, uma avaliação

diagnóstica e formativa. Suportar-se numa “variedade de instrumentos de recolha de

informação adequados à diversidade das aprendizagens e aos contextos em que

ocorrem”, proporcionando “informações relativas à melhoria dos cursos, dos métodos e

materiais de ensino, da situação dos alunos nas suas capacidades e dificuldades” (in

Projectos Curriculares de Escola e de Turma – Asa, 3.ª edição, p.48), não devendo

circunscrever-se, apenas, a uma simples média aritmética dos testes escritos, nem tão

pouco à simples valorização da componente cognitiva.

O processo de avaliação no Ensino Básico, a desenvolver na nossa Escola, no respeito

pelo carácter integrador das aprendizagens curriculares disciplinares e não disciplinares,

basear-se-á, por um lado, em orientações que uniformizem as prioridades do ensino e da

aprendizagem e, por outro, na expressão das especificidades que caracterizam cada

disciplina.

Assim, definem-se como princípios orientadores a respeitar no processo de avaliação:

- A primazia da avaliação formativa com valorização dos processos de auto-avaliação

regulada e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa;

- A valorização da evolução do aluno;

- A utilização de modos e instrumentos de avaliação diversificados;

- A transparência dos processos de avaliação, nomeadamente, através da clarificação e

da explicitação dos critérios adoptados;

- A diversificação dos intervenientes no processo de avaliação: professores, alunos,

encarregados de educação e técnicos especializados de apoio educativo.

Competências em matéria de avaliação Compete ao Conselho Pedagógico a definição de critérios de avaliação para Ciclo e Ano

de Escolaridade;

Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns na Escola, sendo

operacionalizados pelo Conselho de Turma.

Aprovação e Transição (Ensino Básico) A tomada de decisão sobre a progressão ou retenção do aluno, é expressa através das

menções, respectivamente, de Transitou ou Não Transitou, no final de cada ano, e de

Aprovado(a) ou Não Aprovado(a), no final de cada ciclo.

A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão

pedagógica e deverá ser tomada sempre que o Professor Titular da Turma, ouvidos os

competentes Conselhos de Docentes, no 1.º Ciclo, ou o Conselho de Turma, no 2.º e 3.º

Ciclo, considere:

a) Nos anos não terminais de Ciclo, que as competências demonstradas pelo aluno

permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final

do respectivo ciclo.

b) Nos anos terminais de Ciclo, que o aluno desenvolveu as competências

necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de

escolaridade subsequente.

No 1º ano de escolaridade não há lugar a retenção;

Um aluno retido no 2º ou 3º ano de escolaridade deverá integrar até ao final do ciclo a

turma a que pertencia, salvo se houver decisão em contrário do competente Conselho de

Docentes ou do Conselho Pedagógico, sob proposta fundamentada do professor titular

de turma e ouvido, sempre que possível, o professor da eventual nova turma;

Na situação referida anteriormente, o aluno será avaliado no final do 1º Ciclo e, caso

tenha desenvolvido as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus

estudos no Ciclo ou nível de escolaridade subsequente, deverá transitar para o 2º Ciclo.

A decisão de retenção de um aluno será tomada nos casos em que se considere que o

aluno não desenvolveu as competências essenciais previstas para o final do Ciclo.

No final do 2º Ciclo será retido o aluno em relação ao qual o Conselho de Turma

considere que:

a) Não desenvolveu as competências essenciais em Língua Portuguesa e em

Matemática, isto é, que tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de

Língua Portuguesa e Matemática;

b) Não desenvolveu as competências essenciais em três disciplinas, isto é, que tenha

obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas;

c) Não desenvolveu as competências essenciais em duas disciplinas e em Área de

Projecto, isto é, que tenha obtido classificação inferior a 3 em duas disciplinas e a

menção de Não Satisfaz em Área de Projecto.

No final do 2.º ciclo, e no âmbito da avaliação sumativa, o Conselho de Turma pode

decidir a progressão de um aluno que não desenvolveu as competências essenciais,

quando este:

a) tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de

Matemática;

b) tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas;

c) tenha obtido classificação inferior a 3 em duas disciplinas e a menção de Não

Satisfaz em Área de Projecto.

A decisão referida anteriormente tem de ser tomada por unanimidade. Caso não exista

unanimidade, deve proceder-se a nova reunião do Conselho de Turma, na qual a decisão

de progressão, devidamente fundamentada, deve ser tomada por dois terços dos

professores que integram o Conselho de Turma.

Na decisão referida no número anterior, serão tomadas em consideração as

potencialidades para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo subsequente e

ainda a assiduidade, as atitudes do aluno, a menção atribuída na avaliação sumativa

desse aluno em Estudo Acompanhado e Formação Cívica e o nível a Educação Moral e

Religiosa Católica.

No final dos 5º, 7º e 8º anos, será tomada pelo Conselho de Turma a decisão de:

a) progressão de um aluno, expressa pela menção de Transitou, quando se considerar

que as aprendizagens e as competências demonstradas por esse aluno permitem o

desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo

Ciclo;

b) retenção de um aluno, expressa pela menção de Não Transitou, quando se

verificar um atraso muito acentuado em relação ao desenvolvimento das

competências essenciais previstas para estes anos de escolaridade, o que não

permitirá o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do

respectivo Ciclo.

No final do 5º e 7º ano, será retido o aluno em relação ao qual o Conselho de Turma

considere que não desenvolveu as competências essenciais em mais de três disciplinas,

isto é, tenha obtido classificação inferior a 3 em mais de três disciplinas, o que reflecte

uma situação que o Conselho de Turma considera impeditiva do desenvolvimento das

competências essenciais definidas para o final do respectivo Ciclo;

No final do 8º ano, será retido o aluno em relação ao qual o Conselho de Turma

considere que não desenvolveu as competências essenciais em mais de três disciplinas,

isto é, tenha obtido classificação inferior a 3 em mais de três disciplinas ou que não

desenvolveu as competências essenciais em três disciplinas se nelas coexistirem Língua

Portuguesa e Matemática, o que reflecte uma situação que o Conselho de Turma

considera impeditiva do desenvolvimento das competências essenciais definidas para o

final do respectivo Ciclo.

No final do 5º, 6º, 7º e 8º ano, a tomada de decisão relativamente a uma retenção

repetida só ocorre após a aplicação da avaliação extraordinária prevista no art. 4º do

Despacho Normativo nº50/2005.

No final do 3º ciclo, o aluno será retido se estiver numa das seguintes situações:

a) Tenha obtido classificações inferiores a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e

de Matemática;

b) Tenha obtido classificações inferiores a 3 em três disciplinas;

c) Tenha obtido classificações inferiores a 3 em duas disciplinas e a menção de Não

satisfaz na Área de Projecto;

d) Não tenha realizado os exames nacionais nas disciplinas de Língua Portuguesa

e/ou Matemática.

Não são admitidos aos exames nacionais do 9ºAno os alunos que, após a atribuição das

classificações de frequência nas diferentes disciplinas, se encontrem numa das seguintes

situações:

a) Tenham obtido classificação de frequência de nível 1 simultaneamente em Língua

Portuguesa e em Matemática;

b) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em duas disciplinas e nível

1 em Língua Portuguesa ou em Matemática;

c) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em três disciplinas;

d) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em duas disciplinas (que

não sejam, em simultâneo, Língua Portuguesa e Matemática) e a menção de Não

Satisfaz em Área de Projecto;

e) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 numa disciplina, Não

satisfaz em Área de Projecto e nível 1 em Língua Portuguesa ou em Matemática;

Nos anos terminais de Ciclo (6º e 9º anos), os alunos que se encontram fora da

escolaridade obrigatória, retidos no mesmo ano, que até à data de inscrição para os

exames nacionais atingiram a idade limite da escolaridade obrigatória sem aprovação na

avaliação sumativa final e aqueles que iniciaram o ano lectivo estando já fora da

escolaridade obrigatória e tenham anulado a matrícula até ao 5º dia de aulas do 3º

Período, podem candidatar-se, na qualidade de auto-propostos, aos Exames de

Equivalência à Frequência de Ciclo realizados a nível de escola em duas fases com uma

única chamada (Junho/Julho e Setembro).

Os alunos do 6ºAno, na 1ª fase, realizam estes exames em todas as disciplinas e, na 2ª

fase, só realizam estes exames nas disciplinas em que não obtiveram aprovação na 1ª

fase.

Os alunos do 9ºAno realizam estes exames nas disciplinas em que não obtiveram

aprovação.

A proposta de retenção ou progressão do aluno que já foi retido em qualquer ciclo e em

relação ao qual o Conselho de Turma propõe nova retenção, está sujeita à anuência do

Conselho Pedagógico (excepto no 9º Ano de Escolaridade), com base em relatório que

inclua:

a) Processo individual do aluno;

b) Apoios, actividades de enriquecimento curricular e planos aplicados;

c) Contactos estabelecidos com os encarregados de educação, incluindo parecer

destes sobre o proposto;

d) Parecer dos serviços de psicologia e orientação;

e) Proposta de encaminhamento do aluno para um plano de acompanhamento,

percurso alternativo ou cursos de educação e formação, nos termos da respectiva

regulamentação, da responsabilidade do Conselho de Turma.

Aprovação, Progressão e Transição (Secundário) A aprovação do aluno em cada disciplina e na área de projecto depende da obtenção de

uma classificação final igual ou superior a 10 valores.

Para efeitos do disposto anteriormente, a classificação de frequência no ano terminal das

disciplinas plurianuais não pode ser inferior a 8 valores.

A transição do aluno para o ano de escolaridade seguinte verifica-se sempre que a

classificação anual de frequência ou final de disciplina, consoante os casos, não seja

inferior a 10 valores a mais de duas disciplinas.

Para os efeitos previstos anteriormente, são consideradas as disciplinas constantes do

plano de estudo a que o aluno tenha obtido classificação inferior a 10 valores, sido

excluído por faltas ou anulado a matrícula.

Na transição do 11.º para o 12.º ano, para os efeitos previstos no n.º 3, são consideradas

igualmente as disciplinas em que o aluno não progrediu na transição do 10.º para o 11.º

ano.

Os alunos que transitam para o ano seguinte com classificações inferiores a 10 valores

em uma ou duas disciplinas, progridem nesta(s) disciplina(s) desde que a(s)

classificação(ões) obtida(s) não seja(m) inferior(es) a 8 valores.

Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior a

10 valores em dois anos curriculares consecutivos.

Os alunos que não transitam para o ano de escolaridade seguinte não progridem nas

disciplinas em que obtiverem classificações inferiores a 10 valores.

Os alunos excluídos por faltas na disciplina de Educação Moral e Religiosa realizam, no

final do 10.º, 11.º ou 12.º ano de escolaridade, consoante o ano em que se verificou a

exclusão, uma prova especial de avaliação, elaborada a nível de escola, de acordo com a

natureza da disciplina.

A aprovação na disciplina, na situação referida anteriormente, verifica-se quando o

aluno obtém naquela prova uma classificação igual ou superior a 10 valores.

Nas situações em que o aluno tenha procedido a substituições de disciplinas no seu

plano de estudo as novas disciplinas passam a integrar o plano de estudo do aluno,

sendo consideradas para efeitos de transição de ano.

Classificação final das disciplinas e área não disciplinar (Secundário) A classificação final das disciplinas não sujeitas a exame final nacional e da área não

disciplinar é obtida da seguinte forma:

a) Nas disciplinas anuais e na área de projecto, pela atribuição da classificação obtida

na frequência;

b) Nas disciplinas plurianuais, pela média aritmética simples das classificações

obtidas na frequência dos anos em que foram ministradas, com arredondamento às

unidades.

A classificação final das disciplinas sujeitas a exame final nacional é o resultado da

média ponderada, com arredondamento às unidades, da classificação obtida na

avaliação interna final da disciplina e da classificação obtida em exame final, de acordo

com a seguinte fórmula:

CFD = (7CIF+3CE) /10

em que:

CFD = classificação final da disciplina;

CIF = classificação interna final, obtida pela média aritmética simples, com

arredondamento às unidades, das classificações obtidas na frequência dos anos em que a

disciplina foi ministrada;

CE = classificação em exame final.

A classificação final em qualquer disciplina pode também obter-se pelo recurso à

realização exclusiva de provas de equivalência à frequência ou exames finais nacionais,

conforme os casos, nos termos definidos no presente diploma, sendo a classificação

final, em caso de aprovação, a obtida na prova ou no exame.

Classificação final de curso (Secundário) A classificação final do curso é o resultado da média aritmética simples, com

arredondamento às unidades, da classificação final obtida pelo aluno em todas as

disciplinas e na área de projecto do plano de estudo do respectivo curso.

A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeitos de

apuramento da classificação final de curso.

Curso Tecnológico de Produção Gráfica (T.P.G.) O Curso Tecnológico de Produção Gráfica é um curso Tecnológico de nível

secundário, com plano de estudos próprio, aprovado pela Portaria nº 33/2005 de 14 de

Janeiro de 2005.

Os programas das disciplinas da formação geral e específica são os definidos para o

ensino oficial;

Os programas das disciplinas da formação tecnológica são elaborados pela Escola e

homologados pelos serviços competentes do Ministério da Educação;

Os programas das disciplinas da formação tecnológica contemplam experiências de

trabalho e de aproximação à vida activa e permitem actualizações constantes, de acordo

com os avanços tecnológicos das diferentes áreas;

O regime de avaliação das aprendizagens dos alunos do curso está aprovado pela

Portaria 33/2005 e é o estabelecido para os Cursos Tecnológicos do Ensino Secundário.

A conclusão com aproveitamento do curso Tecnológico de Produção Gráfica confere,

cumulativamente:

a) Um diploma de conclusão de curso de nível secundário, que permitirá o acesso ao

Ensino Superior, nos termos da legislação aplicável;

b) Um certificado de qualificação profissional de nível III.

Aprovação, Progressão e Transição (T.P.G.) A aprovação do aluno em cada disciplina, no Projecto Tecnológico, no Estágio e na

Prova de Aptidão Tecnológica (PAT) depende da obtenção de uma classificação final

igual ou superior a 10 valores.

Para efeitos do disposto no número anterior, a classificação de frequência no ano

terminal das disciplinas plurianuais não pode ser inferior a 8 valores.

A transição do aluno para o ano de escolaridade seguinte verifica-se sempre que a

classificação anual de frequência ou final de disciplina, consoante os casos, não seja

inferior a 10 valores a mais de duas disciplinas.

Para os efeitos previstos anteriormente, são consideradas as disciplinas constantes do

plano de estudo a que o aluno tenha obtido classificação inferior a 10 valores, sido

excluído por faltas ou anulado a matrícula.

Para a transição do 11.º para o 12.º ano, são consideradas igualmente as disciplinas em

que o aluno não progrediu, ou não obteve aprovação, na transição do 10.º para o 11.º

ano.

Os alunos que transitam para o ano seguinte com classificações inferiores a 10 valores

em uma ou duas disciplinas, nos termos do n.º 3, progridem nesta(s) disciplina( s) desde

que a(s) classificação(ões) obtida(s) não seja(m) inferior(es) a 8 valores, sem prejuízo

do disposto no número seguinte.

Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior a

10 valores em dois anos curriculares consecutivos.

Os alunos que não transitam para o ano de escolaridade seguinte, não progridem nas

disciplinas em que obtiverem classificações inferiores a 10 valores.

Os alunos excluídos por faltas na disciplina de Educação Moral e Religiosa realizam, no

final do 10.º, 11.º ou 12.º ano de escolaridade, consoante o ano em que se verificou a

exclusão, uma prova especial de avaliação, elaborada ao nível de escola, de acordo com

a natureza da disciplina. A aprovação na disciplina, verifica-se quando o aluno obtém

naquela prova uma classificação igual ou superior a 10 valores.

Classificação final das disciplinas e área não disciplinar (T.P.G.) A classificação final das disciplinas e das áreas não disciplinares é obtida da seguinte

forma:

a) Nas disciplinas anuais e nas áreas não disciplinares, pela atribuição da

classificação obtida na frequência;

b) Nas disciplinas plurianuais, pela média aritmética simples das classificações

obtidas na frequência dos anos em que foram ministradas, com arredondamento às

unidades.

A classificação final em qualquer disciplina pode também obter-se pelo recurso à

realização exclusiva de provas de equivalência à frequência, nos termos definidos no

presente diploma, sendo a classificação final, em caso de aprovação, a obtida na prova

de equivalência à frequência.

Prova de aptidão tecnológica (PAT) A PAT consiste na defesa, perante um júri, de um produto, que assume a forma de

objecto ou produção escrita ou de outra natureza, e do respectivo relatório de realização,

os quais evidenciam as aprendizagens profissionais adquiridas pelo aluno.

A área tecnológica integrada no 12.º ano de escolaridade, nomeadamente a área não

disciplinar de Projecto Tecnológico, constitui um espaço curricular privilegiado para o

desenvolvimento do produto, para cuja produção o aluno deve mobilizar e articular

aprendizagens adquiridas, em particular nas disciplinas da componente de formação

tecnológica e no estágio.

A PAT reflecte o trabalho desenvolvido no âmbito da área tecnológica integrada, em

articulação com as restantes disciplinas, pelo que o aluno só pode realizar esta prova

quando tiver obtido aproveitamento em todas as componentes da referida área.

Classificação final de curso (T.P.G.) A classificação final de curso é o resultado da aplicação da seguinte fórmula:

CF = (9MCD+1PAT) /10

em que:

CF = classificação final do curso (com arredondamento às unidades);

MCD = média aritmética simples, com arredondamento às unidades, da classificação

final obtida pelo aluno em todas as disciplinas, Projecto Tecnológico e Estágio;

PAT = classificação obtida na Prova de Aptidão Tecnológica.

A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeitos de

apuramento da classificação.

Critérios de avaliação propostos pelos Departamentos Curriculares Sob proposta dos Departamentos Curriculares, o Conselho Pedagógico estabeleceu os

indicadores a seguir referidos, os quais serão comuns a todas as disciplinas e a todos os

anos de escolaridade:

Pré-Escolar

Para a avaliação no Ensino Pré-Escolar propõem-se os seguintes instrumentos:

- Elaboração do relatório de Avaliação do Projecto Curricular de Grupo;

- Produção de um documento escrito com a informação global das aprendizagens mais

significativas de cada criança, realçando o seu percurso, evolução e progressos;

- Comunicação aos pais / encarregados de educação, bem como, aos educadores /

professores o que as crianças sabem e o que são capazes de fazer.

Departamento Curricular de Ciências Exactas

Matemática

Critérios de Avaliação do 1.º Ciclo do Ensino Básico

Avaliação e a formação são componentes de um mesmo sistema e não sistemas

separados. A avaliação implica interpretação, reflexão, informação sobre os processos

de ensino/aprendizagem, tendo como principal função ajudar a promover a formação

dos alunos.

A avaliação baseia-se nos seguintes princípios:

- Consistência dos procedimentos de avaliação relativamente aos objectivos

curriculares e às formas de trabalho, efectivamente desenvolvidas com os alunos.

- Variedade de instrumentos de avaliação.

- Reafirmação do carácter formativo da avaliação, sublinhando sempre os aspectos

positivos e a valorização da evolução dos alunos. O processo deve evidenciar sempre

os aspectos em que as aprendizagens dos alunos precisam de ser melhoradas,

apontando modos de superar as dificuldades.

- Na transparência e rigor do processo de avaliação nomeadamente através da

clarificação e da explicitação dos critérios adoptados.

- Na diversificação dos intervenientes no processo de avaliação: professor, aluno,

Conselho de Docentes do 1º Ciclo e Equipa Técnica.

A avaliação é o resultado do trabalho realizado nas Áreas Curriculares Disciplinares e

nas Áreas Curriculares não Disciplinares (Área de Projecto, Estudo Acompanhado e

Formação Cívica).

Tendo por base os pressupostos supra referidos, o Conselho de Docentes do 1.º Ciclo do

Ensino, definiu os princípios orientadores da avaliação para o primeiro ciclo do ensino

básico, estabelecendo que 70% da classificação final incidirá sobre os Competências/

Conhecimentos e 30% sobre as Atitudes/Valores (Tabela).

Competências / Conhecimentos 80% L.P 40%

Compreensão e Expressão Oral; Leitura; Expressão escrita; Funcionamento da Língua.

Instrumentos de Avaliação 1: a) Fichas Diagnóstico; b) Fichas de

+ Atitudes e valores

20%3

� Espírito de cooperação e respeito pelo outros; � Assiduidade e Pontualidade;

Instrumentos de

Avaliação:

Estudo Meio 10%

Compreensão das aprendizagens; Aplicação dos conhecimentos; Intervenção crítica.

trabalho;

c) Fichas de Avaliação Sumativa2;

d) Trabalhos: individual e em grupo;

e) Grelhas de Observação (Expressão Dramática); f) Grelhas Avaliação (Língua Portuguesa e Matemática); g) Fichas de auto-avaliação;

� Autonomia nas actividades;

� Empenho no cumprimento das regras de sala de aula;

� Participação nas actividades individuais e de grupo;

� Empenho na superação das suas dificuldades;

a) Grelha de

avaliação;

b) Grelha de

Auto-avaliação;

Matemática 40%

Compreensão dos conceitos; Aplicação dos conhecimentos; Raciocínio lógico-matemático; Domínio do cálculo;

Expressões 10%

Capacidade de expressão; Capacidade representação; Criatividade; Domínio das técnicas

1No caso de algum instrumento de avaliação não vir a ser utilizado o seu valor será acumulado ao da ficha de

avaliação sumativa/ distribuído pelos restantes itens. 2 Não inferior a 50% de cada área curricular (Língua Portuguesa, Matemática, Estudo do Meio e Expressão Plástica)

3 A dividir equitativamente por cada um dos parâmetros É através da avaliação que o professor recolhe a informação que lhe permite apreciar o

progresso dos alunos na disciplina e, em particular, diagnosticar problemas e

insuficiências na sua aprendizagem e no seu trabalho, verificando assim a necessidade

(ou não) de alterar a sua planificação e acção didáctica. A avaliação deve, por isso,

fornecer informações relevantes e substantivas sobre o estado das aprendizagens dos

alunos, ino sentido de ajudar o professor a gerir o processo de ensino-aprendizagem.

Neste contexto, é necessária uma avaliação continuada posta ao serviço da gestão

curricular de carácter formativo e regulador. Com este entendimento, a avaliação é um

instrumento que faz o balanço entre o estado real das aprendizagens do aluno e aquilo

que era esperado, ajudando o professor a tomar decisões ao nível da gestão do

programa, sempre na perspectiva de uma melhoria da aprendizagem.

Mais especificamente, a avaliação deve:

• ser congruente com o programa, incidindo de modo equilibrado em todos os

objectivos curriculares, em particular nos objectivos de cada ciclo ou etapa (no caso do

1.º ciclo) e nos objectivos gerais e finalidades do ensino da Matemática no ensino

básico. Também os objectivos gerais do Currículo Nacional devem ser considerados no

processo de avaliação;

• constituir uma parte integrante do processo de ensino e aprendizagem. Assim, a

avaliação é um processo contínuo, dinâmico e em muitos casos informal. Isto significa

que, para além dos momentos e tarefas de avaliação formal, a realização das tarefas do

dia-a-dia também permite ao professor recolher informação para avaliar o desempenho

dos alunos e ajustar a sua prática de ensino;

• usar uma diversidade de formas e instrumentos de avaliação. Na medida em que são

diversos os objectivos curriculares a avaliar e os modos como os alunos podem

evidenciar os seus conhecimentos, capacidades e atitudes, também devem ser diversas

as formas e os instrumentos de avaliação;

• ter predominantemente um propósito formativo, identificando o que os alunos não

sabem tendo em vista melhorar a sua aprendizagem, mas valorizando também aquilo

que sabem e são capazes de fazer;

• decorrer num clima de confiança em que os erros e as dificuldades dos alunos são

encarados por todos de forma natural como pontos de partida para novas aprendizagens;

• ser transparente para os alunos e para as suas famílias, baseando-se no estabelecimento

de objectivos claros de aprendizagem. Assim, a forma como o professor aprecia o

trabalho dos alunos tem de ser clara para todos, nomeadamente as informações que usa

para tomar decisões.

A avaliação informa o professor acerca dos progressos dos alunos e ajuda-o a

determinar actividades a realizar com toda a turma e individualmente. O professor deve

envolver os alunos no processo de avaliação, auxiliando-os na análise do trabalho que

realizam e a tomar decisões para melhorarem a sua aprendizagem. Este procedimento

favorece uma visão da avaliação mais propícia à melhoria do ensino e aprendizagem,

reforçando as suas potencialidades formativas.

A avaliação sumativa destina-se a fazer um julgamento sobre as aprendizagens dos

alunos e tem o seu lugar no fim de um período lectivo ou no final do ano. Esse

julgamento pode traduzir-se numa classificação, qualitativa ou numérica, mas avaliar e

classificar são acções muito diferentes. A classificação atribuída aos alunos é um valor

numa escala unidimensional enquanto que a avaliação implica uma interpretação sobre

o grau em que os objectivos foram atingidos e uma tomada de decisão com vista ao

futuro.

Critérios de Avaliação do 2.º Ciclo do Ensino Básico 1. Quadro Síntese: Tendo em conta a natureza da disciplina de matemática e a certeza

de que um processo de avaliação apoiado nas componentes de auto e hetero

avaliação exigem da parte do professor não só uma contínua avaliação de “sinais”

relacionados com o carácter de ciência exacta da disciplina mas também com a

dinâmica do processo de construção da sua própria aprendizagem, propomo-nos

observar de forma sistemática os seguintes componentes, condensados neste quadro:

Competências/ Conhecimentos

80%

Atitudes / Valores

20%

100%

2. Desenvolvimento do Quadro Síntese

2.1. Competências/Conhecimentos

2.1.1. Competências conceptuais:

De entre as competências conceptuais, destacamos as seguintes:

• Reconhecimento dos conjuntos numéricos inteiros e racionais positivos, das

diferentes formas de representação dos elementos desses conjuntos e das relações

entre eles (operações), bem como a compreensão das propriedades das respectivas

operações;

• Reconhecimento de situações de proporcionalidade directa;

• Identificar propriedades de figuras geométricas e em sólidos geométricos;

• Compreensão das noções de frequência absoluta e relativa, de moda e de média

aritmética.

2.1.2. Competências processuais:

De entre as competências processuais, destacamos as seguintes:

• Aptidão para usar as operações em situações concretas assim como as suas

propriedades;

• Aptidão para trabalhar com valores aproximados em estimativas;

• Aptidão para usar a proporcionalidade em problemas diversos;

• Aptidão para construções geométricas;

• Aptidão para resolver e formular problemas que envolvam os conceitos de

perímetro, áreas e volumes;

• Aptidão para calcular frequências, moda e média aritmética em situações

concretas.

2.2. Instrumentos de avaliação / ponderação:

2.2.1. Instrumentos de avaliação

Os instrumentos de avaliação serão diversificados ao longo dos três períodos do ano

lectivo, e consistirão em:

a) Fichas de Trabalho, com uma vertente principal de orientação do processo de

ensino/aprendizagem

b) Testes sumativos por unidades de um dado tema ou temas

c) Testes sumativos globais

Incluindo:

c1) Questões de escolha múltipla

c2) Questões de respostas aberta com composição / reflexão e demonstrações

matemáticas

d)Trabalhos

d1) Individuais

d2) Trabalhos de pares/grupos

2.2.2. Ponderação

Adequando à matriz inicialmente apresentada, os instrumentos de avaliação referidos

em 2.2.1., sempre que existirem, terão as seguintes ponderações:

Os referentes a:

Alínea b e c): Ponderação de 90%;

Alínea d): Ponderação 10 %.

2.3. Atitudes / Valores

2.3.1. Métodos de trabalho/ Empenhamento:

a) Realização do trabalho de casa

b) Participação nas actividades da aula individuais e de grupo

c) Persistência na superação das dificuldades

2.3.2. Responsabilidade / Autonomia:

a) Realização de actividades de forma autónoma, responsável e criativa

b) Cumprimento de regras e de normas no funcionamento na aula

3. Obtenção de níveis de classificação por Período

As Atitudes/Valores serão classificadas de acordo com a seguinte correspondência:

Cada item é classificado na seguinte escala:

Muitas vezes / Sempre

Algumas vezes

Raramente / Nunca

4%

2%

0%

À pontuação obtida no total dos vários itens é somada a classificação obtida em

Competências/Conhecimentos.

Critérios de Avaliação do 3º Ciclo do Ensino Básico 1. Quadro Síntese

Tendo em conta a natureza da disciplina de matemática e a certeza de que um processo

de avaliação apoiado nas componentes de auto e hetero avaliação exigem da parte do

professor não só uma contínua avaliação de “sinais” relacionados com o carácter de

ciência exacta da disciplina mas também com a dinâmica do processo de construção da

sua própria aprendizagem, propomo-nos observar de forma sistemática os seguintes

componentes, condensados neste quadro:

Competências/

Conhecimentos

90%

Atitudes /

Valores

10%

100%

2. Desenvolvimento do Quadro Síntese

2.1. Competências/Conhecimentos

2.1.1. Competências conceptuais:

De entre as competências conceptuais, destacamos as seguintes:

• Visualizar e descrever propriedades e relações geométricas (Geometria)

• Reconhecer conjuntos numéricos e compreender globalmente as operações e

situações de proporcionalidade (Números e Cálculo)

• Compreender o conceito de função e ter sensibilidade para identificar modelos

matemáticos (Álgebra e Funções)

• Compreender a organização de dados, tabelas e gráficos, (Estatística)

• Compreender a noção de probabilidade (Probabilidades)

• Seguir estratégias propostas pelo professor

• Utilizar conhecimentos e conceitos matemáticos na compreensão de problemas

2.1.2. Competências processuais:

De entre as competências processuais, destacamos as seguintes:

• Aplicar algoritmos por níveis de complexidade

• Identificar as ferramentas necessárias e aplicar estratégias na resolução de

problemas

• Validar conjecturas e criticar resultados

• Analisar situações reais por modelação matemática

• Formular hipóteses

2.2. Instrumentos de avaliação / ponderação:

2.2.1. Instrumentos de avaliação

Os instrumentos de avaliação serão diversificados ao longo dos três períodos do ano

lectivo, e consistirão em:

a) Fichas de Trabalho, com uma vertente principal de orientação do processo de

ensino/aprendizagem

b) Testes sumativos por unidades de um dado tema ou temas

c)Testes sumativos globais, incluindo:

c1) Questões de escolha múltipla

c2) Questões de respostas aberta com composição / reflexão e demonstrações

matemáticas

d) Testes Intermédios (GAVE)

e)Trabalhos

e1) Individuais

e2)Trabalhos de pares/grupos

2.2.2. Ponderação

Adequando à matriz inicialmente apresentada, os instrumentos de avaliação referidos

em 2.2.1., sempre que existirem, terão as seguintes ponderações:

Os referentes a:

Alínea b, c e d): Ponderação de 90%

Alínea e): Ponderação 10 %

2.3. Atitudes / Valores

2.3.1. Métodos de trabalho/ Empenhamento:

a) Realização do trabalho de casa

b) Participação nas actividades da aula individuais e de grupo

c) Persistência na superação das dificuldades

2.3.2. Responsabilidade / Autonomia:

a) Realização de actividades de forma autónoma, responsável e criativa

b) Cumprimento de regras e de normas no funcionamento na aula

3. Obtenção de níveis de classificação por Período

As Atitudes/Valores serão classificadas de acordo com a seguinte correspondência:

Cada item é classificado na seguinte escala:

Muitas vezes

Algumas vezes

Raramente / poucas vezes

2%

1%

0%

À pontuação obtida no total dos vários itens é somada a classificação obtida em

Competências/Conhecimentos.

Critérios de Avaliação do Secundário 1. Quadro Síntese

Tendo em conta a natureza da disciplina de matemática e a certeza de que um processo

de avaliação apoiado nas componentes de auto e hetero avaliação exigem da parte do

professor não só uma contínua avaliação de “sinais” relacionados com o carácter de

ciência exacta da disciplina mas também com a dinâmica do processo de construção da

sua própria aprendizagem, propomo-nos observar de forma sistemática os seguintes

componentes, condensados neste quadro:

Competências/

Conhecimentos

90%

Atitudes /

Valores

10%

100%

2. Desenvolvimento do Quadro Síntese

2.1. Competências/Conhecimentos

2.1.1. Competências conceptuais:

De entre as competências conceptuais, destacamos as seguintes:

● Identificar termos e lugares geométricos no plano e no espaço (Geometria)

● Reconhecer modelos matemáticos (Funções e trigonometria)

● Adaptar estratégias propostas pelo professor (Condições em IR e em C)

● Organizar e interpretar dados, algoritmos simples, tabelas e gráficos (Estatística e

Probabilidades)

2.1.2. Competências processuais:

De entre as competências processuais, destacamos as seguintes:

● Aplicar algoritmos por níveis de complexidade

● Seleccionar estratégias de resolução

● Realizar raciocínios demonstrativos

● Validar conjecturas e criticar resultados

● Analisar situações reais por modelação matemática

● Formular hipóteses

2.2. Instrumentos de avaliação / ponderação:

2.2.1. Instrumentos de avaliação

Os instrumentos de avaliação serão diversificados ao longo dos três períodos do ano

lectivo, e consistirão em:

a) Fichas de Trabalho, com uma vertente principal de orientação do processo de

ensino/aprendizagem

b) Testes sumativos por unidades de um dado tema ou temas

c) Testes sumativos globais

Incluindo:

c1) Questões de escolha múltipla

c2) Questões de respostas aberta com composição / reflexão e demonstrações

matemáticas

d) Testes Intermédios (GAVE)

e) Trabalhos

e1) Individuais

e2)Trabalhos de pares/grupos

f) Chamadas orais

2.2.2. Ponderação

Adequando à matriz inicialmente apresentada, os instrumentos de avaliação referidos

em 2.2.1., sempre que existirem, terão as seguintes ponderações:

Os referentes a:

Alínea b, c e d): Ponderação de 90%

Alínea e): Ponderação 5 %

Alínea f): Ponderação 5 %

2.3. Atitudes / Valores

2.3.1. Métodos de trabalho/ Empenhamento:

a) Realização do trabalho de casa

b) Participação nas actividades da aula individuais e de grupo

c) Persistência na superação das dificuldades

2.3.2. Responsabilidade / Autonomia:

a) Realização de actividades de forma autónoma, responsável e criativa

b) Cumprimento de regras e de normas no funcionamento na aula

3. Obtenção de níveis de classificação por Período

As Atitudes/Valores serão classificadas de acordo com a seguinte correspondência:

Cada item é classificado na seguinte escala:

Muitas vezes

Algumas vezes

Raramente / poucas vezes

0,2 Val

0,1 Val

0 Val

À pontuação obtida no total dos vários itens é somada a classificação obtida em

Competências/Conhecimentos.

T.I.A.

Critérios de Avaliação do Secundário 1. Quadro Síntese Tendo em conta a natureza da disciplina de TIA e a certeza de que um processo de

avaliação apoiado nas componentes de auto e hetero avaliação exigem da parte do

professor não só uma contínua avaliação de “sinais” relacionados com o carácter

tecnológico da disciplina mas também com a dinâmica do processo de construção da

sua própria aprendizagem, propomo-nos observar de forma sistemática os seguintes

componentes, condensados neste quadro matriz:

Competências/

Conhecimentos

Conceptuais

Processuais

30%

60%

90%

Atitudes /

Valores

Métodos de Trabalho/

Empenhamento

Responsabilidade /

Autonomia

5%

5%

10%

100%

2. Desenvolvimento do Quadro Síntese

2.1. Competências/Conhecimentos

2.1.1. Competências conceptuais:

De entre as competências conceptuais, destacamos as seguintes:

● Identificar conceitos básicos e intermédios informáticos (Informática geral)

● Caracterizar, gerir pastas/ficheiros e utilitários do Windows (Sistemas operativos

gráficos)

● Analisar topologias e protocolos de rede (Redes de computadores)

● Utilizar processadores de texto, folhas de cálculo e apresentações multimédia

(Utilitários)

● Contextualização, identificação, caracterização e processamento das indústrias

gráficas actuais (Indústrias gráficas)

● Contextualização, identificação, caracterização e processamento das indústrias

gráficas actuais (Indústrias gráficas)

● Análise, planeamento, desenvolvimento e implementação de um projecto

(Projecto)

2.1.2. Competências processuais:

De entre as competências processuais, destacamos as seguintes:

● Realizar um projecto informático

● Seleccionar estratégias de resolução

● Aplicar conceitos teóricos informáticos às tecnologias actuais

● Analisar o estado de arte da informática

2.2. Instrumentos de avaliação / ponderação:

2.2.1. Instrumentos de avaliação

Os instrumentos de avaliação serão diversificados ao longo dos três períodos do ano

lectivo, e consistirão em:

a) Fichas formativas, com uma vertente principal de orientação do processo de

ensino/aprendizagem

b) Testes sumativos por unidades de um dado tema ou temas

c) Testes sumativos globais

Incluindo:

c1) Questões de escolha múltipla

c2) Questões de respostas aberta com composição / reflexão e demonstrações

matemáticas

d) Trabalhos

d1) Individuais

d2)Trabalhos de pares/grupos

2.2.2. Ponderação

Adequando à matriz inicialmente apresentada, os instrumentos de avaliação referidos

em 2.2.1., sempre que existirem, terão as seguintes ponderações:

Os referentes a:

Alínea b e c) Ponderação de 80%

Alínea d) Ponderação 20 %

2.3. Atitudes / Valores

2.3.1. Métodos de trabalho/ Empenhamento:

a) Realização do trabalho de casa

b) Participação nas actividades da aula individuais e de grupo

c) Persistência na superação das dificuldades

2.3.2. Responsabilidade / Autonomia:

a) Realização de actividades de forma autónoma, responsável e criativa

b) Cumprimento de regras e de normas no funcionamento na aula

3. Obtenção de níveis de classificação por Período

As Atitudes/Valores serão classificadas de acordo com a seguinte correspondência:

Cada item é classificado na seguinte escala:

Muitas vezes

Algumas vezes

Raramente / poucas vezes

0,2 Val

0,1 Val

0 Val

À pontuação obtida no total dos vários itens é somada a classificação obtida em

Competências/Conhecimentos.

T.I.C.

Critérios de Avaliação do 3º Ciclo

1. Quadro Síntese

Tendo em conta a natureza da disciplina de TIC e a certeza de que um processo de

avaliação apoiado nas componentes de auto e hetero avaliação exigem da parte do

professor não só uma contínua avaliação de “sinais” relacionados com o carácter

tecnológico da disciplina mas também com a dinâmica do processo de construção da

sua própria aprendizagem, propomo-nos observar de forma sistemática os seguintes

componentes, condensados neste quadro matriz:

Competências/ Conceptuais 30%

Conhecimentos

Processuais

60%

90%

Atitudes /

Valores

Métodos de Trabalho/

Empenhamento

Responsabilidade /

Autonomia

5%

5%

10%

100%

2. Desenvolvimento do Quadro Síntese

2.1. Competências/Conhecimentos

2.1.1. Competências conceptuais:

De entre as competências conceptuais, destacamos as seguintes:

● Identificar conceitos básicos e intermédios informáticos (Informática geral)

● Caracterizar, gerir pastas/ficheiros e utilitários do Windows (Sistemas operativos

gráficos)

● Utilizar processadores de texto, folhas de cálculo e apresentações multimédia

(Utilitários)

● Análise, planeamento, desenvolvimento e implementação de um projecto

(Projecto)

2.1.2. Competências processuais:

De entre as competências processuais, destacamos as seguintes:

● Realizar um projecto informático

● Seleccionar estratégias de resolução

● Aplicar conceitos teóricos informáticos às tecnologias actuais

● Analisar o estado de arte da informática

2.2. Instrumentos de avaliação / ponderação:

2.2.1. Instrumentos de avaliação

Os instrumentos de avaliação serão diversificados ao longo dos três períodos do ano

lectivo, e consistirão em:

a) Fichas formativas, com uma vertente principal de orientação do processo de

ensino/aprendizagem

b) Testes sumativos por unidades de um dado tema ou temas

c) Testes sumativos globais

Incluindo:

c1) Questões de escolha múltipla

c2) Questões de respostas aberta com composição / reflexão e demonstrações

matemáticas

d) Trabalhos

e1) Individuais

e2)Trabalhos de pares/grupos

2.2.2. Ponderação

Adequando à matriz inicialmente apresentada, os instrumentos de avaliação

referidos em 2.2.1., sempre que existirem, terão as seguintes ponderações:

Os referentes a:

Alínea b e c) Ponderação de 80%

Alínea d) Ponderação 20 %

2.3. Atitudes / Valores

2.3.1. Métodos de trabalho/ Empenhamento:

a) Realização do trabalho de casa

b) Participação nas actividades da aula individuais e de grupo

c) Persistência na superação das dificuldades

2.3.2. Responsabilidade / Autonomia:

a) Realização de actividades de forma autónoma, responsável e criativa

b) Cumprimento de regras e de normas no funcionamento na aula

3. Obtenção de níveis de classificação por Período

As Atitudes/Valores serão classificadas de acordo com a seguinte

correspondência:

Cada item é classificado na seguinte escala:

Muitas vezes

Algumas vezes

Raramente / poucas vezes

0,2 Val

0,1 Val

0 Val

À pontuação obtida no total dos vários itens é somada a classificação obtida em

Competências/Conhecimentos.

Departamento Curricular de Ciências Físicas e Naturais

A avaliação dos alunos é um elemento integrante da prática educativa, que permite a

recolha sistemática de informação e a formulação de juízos para a tomada de decisões

adequadas às necessidades dos alunos e do sistema educativo. Esta deve ser entendida

como componente fundamental do processo de ensino - aprendizagem, com efeito

positivo na aquisição de conhecimentos e no estímulo ao envolvimento dos alunos na

sua aprendizagem.

Assim, assume particular relevo a avaliação formativa, a qual deve ser dominante a

nível de sala de aula, devido ao seu papel fundamental de regulação do ensino e da

aprendizagem, pois permite ao aluno conhecer o ritmo das suas aprendizagens e ao

professor tomar decisões sobre a eficácia das metodologias utilizadas com vista ao seu

reajustamento, assim como acumular informação que lhe permite realizar a avaliação

sumativa nos momentos previstos pela lei.

A recolha de informações sobre a progressão da aprendizagem de cada aluno, com base

nas actividades quotidianas, podem ser de natureza diversas: teóricas, práticas,

experimentais de pesquisa bibliográfica, de leituras em casa ou na aula, etc, dando

assim, ênfase ao desenvolvimento das competências dos alunos, com base em

experiências educativas adequadas.

Também na avaliação sumativa, se deve evitar o excesso de testes teóricos ou escritos,

podendo ser utilizados outros instrumentos, nomeadamente, trabalhos de natureza

experimental, pesquisas, relatórios, trabalhos de projecto.

A avaliação incide também sobre aprendizagens importantes inseridas num quadro

vasto de Educação para a Cidadania Democrática como:

- selecção, análise e avaliação de modo crítico de informação em situações concretas;

- comunicação de ideias oralmente ou por escrito;

- apresentação de posições fundamentais e críticas quanto à defesa e melhoria da

qualidade de vida e do ambiente.

Por este motivo o professor deverá utilizar instrumentos variados adequados às tarefas

em apreciação permitindo minimizar a subjectividade da avaliação de modo a torná-la

mais justa e criteriosa.

1. Critérios de avaliação dos alunos do ensino secundário: De acordo com a portaria Nº 1322 de 4 de Outubro de 2007 será atribuído, nas

disciplinas de Física e Química A e B, Biologia e Geologia e Biologia 12º Ano de

escolaridade, os critérios definidos em reunião de departamento curricular têm em conta

o seguinte:

A - 65% para as fichas de avaliação.

Nota: Nas disciplinas em que há testes intermédios a nível nacional são tidos em conta

na avaliação dos alunos e com a mesma ponderação das restantes fichas de avaliação.

B - 5 % para atitudes comportamentos e valores:

- Utiliza correctamente o vocabulário científico

- Apresenta o material necessário

- Faz os trabalhos de casa

- Apresenta uma adequada sociabilização (tolerância, solidariedade e respeito)

- É pontual / assíduo(a)

- É autónomo(a)

- É persistente

- Faz a autoavaliação de um modo consistente

C - 30 % - componente prática sendo que:

15% para a elaboração do relatório aula

Avaliação dos relatórios é feita de acordo com a seguinte ponderação.

5 % - Apresentação

10% - Objectivos do trabalho

25 % - Fundamento teórico

5% - Protocolo

10% - Registos/observações

30% -Análise crítica / discussão dos resultados

15% - Conclusão

10 % para o desempenho das tarefas de realização dos trabalhos práticos:

- Cumpre as regras de segurança

- Selecciona o material adequado

- É cuidadoso no manuseamento de materiais e reagentes

- Respeita o procedimento experimental

- Recolhe dados, regista observações e interpreta-as

- Tira conclusões e critica resultados

5 % para a atitude assumida no laboratório

- Coopera com os colegas

- Trabalha de forma organizada

- É organizado

- É capaz de trabalhar em grupo, evitando conflitos

- Participa de forma activa

Nota: Para a avaliação dos itens relacionados com atitudes, valores e desempenho de

tarefas, serão utilizadas grelhas de observação que foram elaboradas pelo Departamento.

2 - Os critérios de avaliação a aplicar aos alunos do Ensino Básico

A - 65 % para as fichas de avaliação sumativas B - 10 % a trabalhos realizados - Realização do Portefólio ou trabalhos de pesquisa

individual ou em grupo com apresentação escrita e/ou oral

C - 5 % Relatórios de actividades práticas

D - 20 % para a atitude comportamental

- Participação na aula

- Trabalho de casa

- Assiduidade / pontualidade

- Caderno diário

- Postura na sala de aula

- Autonomia

- Respeito pela opinião dos outros

- Participação no trabalho de grupo

- Expressão e defesa das opiniões do aluno

- Superação das dificuldades

- Auto-avaliação

Nota: Para a avaliação do ponto C será utilizada uma grelha de observação elaborada

pelo Departamento.

Instrumentos de avaliação

• Fichas de diagnóstico

• Fichas de avaliação sumativa

• Trabalhos de pesquisa

• Trabalhos de projecto

• Trabalhos de natureza experimental

• Relatórios

• Portfólio

• Grelhas de observação e de avaliação

• Trabalhos de casa

• Caderno diário

• Memorandos / fichas de reflexão / mapas de conceito

• Fichas de auto - avaliação

Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas

Critérios gerais de avaliação

• Os docentes do Departamento de Ciências Sociais e Humanas privilegiarão a

forma continuada e sistemática da avaliação, valorizando sempre os

comportamentos/atitudes positivas na avaliação dos alunos.

• Os docentes do Departamento de Ciências Sociais e Humanas privilegiarão na

avaliação dos alunos os instrumentos de avaliação escritos bem como a avaliação

por observação directa e continuada do empenho, atitudes/comportamentos e

valores por eles evidenciados.

• Os docentes do Departamento de Ciências Sociais e Humanas terão sempre em

linha de conta a progressão do aluno ao longo do ano.

Instrumentos de Avaliação A – Competências e conhecimentos

- Testes escritos, no mínimo dois por período lectivo.

- A título excepcional, no 3º Ciclo, quando no 3º período lectivo as aulas forem em

número inferior a 9 blocos de 90 m, haverá obrigatoriamente um teste escrito e o

outro poderá ser substituído por trabalho(s) escrito(s);

- No caso da disciplina de EMRC, atendendo à especificidade da disciplina, a(s)

ficha(s) de avaliação poderá(ão) ser substituída(s) por trabalhos escritos.

- Trabalhos escritos de pesquisa;

- Relatórios solicitados (visitas-de-estudo, documentários …);

- Portfólio (Ciência Política do 12º ano);

- Trabalhos realizados em aula ou em casa;

- Elaboração de mapas, gráficos, cronologias (disciplinas de História e Geografia);

- Realização de debates;

- Intervenções críticas dos alunos (Filosofia, Ciência Política e EMRC);

- Observação directa e continuada na sala de aula;

- Cadernos diários.

B – Atitudes e valores

- Empenho no cumprimento das tarefas que lhe sejam propostas;

- Participação activa e responsável;

- Organização do material necessário nas diversas disciplinas;

- Espírito de tolerância e de cooperação;

- Assiduidade e pontualidade.

• No Ensino Básico, os trabalhos escritos serão sempre avaliados de forma a

valorizar a avaliação do aluno;

• No Ensino Secundário, a componente dos testes e trabalhos escritos terá um peso

de 90% e os comportamentos, atitudes e valores de 10%, a valorizar.

Departamento Curricular de Línguas

A avaliação centrar-se-á na Competência da Comunicação, que engloba o

desenvolvimento de:

• Oralidade (compreensão/expressão)

• Leitura

• Escrita

O conhecimento explícito do funcionamento da língua é avaliado em contexto, como

parte integrante das competências anteriormente referidas.

Para além da Competência da Comunicação, serão também levadas em conta a

Competência Estratégica e a Competência de Cidadania, as duas com carácter

transversal, que serão avaliadas em contexto de sala de aula, a partir da observação de

comportamentos (ver grelha na página seguinte).

A classificação do aluno terá sempre em conta todos os resultados obtidos até ao

momento específico de avaliação, havendo uma justa valorização dos progressos que

tenham sido observados.

Na concretização dos critérios de avaliação, serão utilizados, sem prejuízo de outros, os

seguintes instrumentos de avaliação:

- Grelhas de observação e registo pelo professor (atitudes e comportamentos;

incidentes críticos; intervenções orais e escritas; trabalhos de casa; trabalhos

individuais e/ou em grupo)

- Diagnósticos, registos e memorandos

- Fichas de avaliação

- Análise de erros e correcção

- Fichas de auto-avaliação e hetero-avaliação

- Portefólio

No que diz respeito às fichas de avaliação, o Departamento estabeleceu que devem ser

realizadas, no mínimo, duas por período. As disciplinas cuja carga lectiva é de 90

minutos semanais poderão, a título de excepção, realizar apenas uma ficha de avaliação,

caso se justifique.

Percentagem dos domínios a avaliar: Estas devem ser consideradas apenas como

orientações para cada um dos docentes consoante os respectivos ciclos.

2º Ciclo 3º Ciclo Ensino Secundário

L. P. Inglês L. P. Inglês Francês Português Inglês Francês Oralidade 30% 30% 30% 30% 30% 25% 30% 30%

Leitura e compreensão 60% 60% 60% 60% 60% 65% 60% 60% Conhecimento explícito da língua

Expressão escrita Comportamentos observáveis: - Interesse (por ex.: registo sistemático de informação na aula);

- Iniciativa; - Espírito de entre-ajuda e cooperação; - Espírito de auto-crítica; - Organização (por ex.: caderno diário, material, etc.);

- Participação adequada nas actividades;

- Autonomia; - Trabalhos de casa; - Intervenções pertinentes e oportunas (sala de aula);

- Trabalhos solicitados (inclui Portefólio, memorando, …);

- Capacidade de auto-avaliação; - Respeito pela opinião/trabalho dos outros;

- Assiduidade e pontualidade.

10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10%

Departamento Curricular de Expressão Artística e Tecnológica

Critérios

Gerais

Específicos

- Capacidade de observação, interpretação e crítica.

- Desenvolvimento do espírito crítico face aos conteúdos e capacidade de respostas imediatas.

- Desenvolve e debate assuntos relacionados com conteúdos de cada disciplina.

- Aceita os companheiros de grupo e permite uma ajuda.

- Apoia os companheiros quando se enganam, auxilia os outros a vencer as dificuldades.

- Promove a inter ajuda. - Valoriza o trabalho positivo dos outros. Dirige

palavras de estímulo à participação. - Desenvolvimento da consciência Histórica e

Cultural e valorização do Património. - Desenvolve a capacidade de manipulação dos

materiais, suportes e instrumentos. - Adopta comportamentos e atitudes correctas na

escola e na comunidade. -Auto-avalia-se objectivamente tendo em conta a

adequação entre o seu empenho e prestação e os objectivos traçados.

- Correcta aplicação da metodologia de trabalho

de projecto. - Evolução e aplicação de conceitos estruturais de

comunicação de cada disciplina. - Evolução no domínio das técnicas e materiais. - Aquisição de hábitos de pesquisa, observação e

registo. - Organização, higiene, cooperação e empenho no

trabalho individual e de grupo. - Diversidade de soluções alternativas em

resposta a problemas concretos. - Desenvolvimento das capacidades de avaliação

crítica e auto crítica aplicada às diferentes fases do trabalho.

MODALIDADES de avaliação

FORMATIVA – ATITUDES 30%

- Assiduidade - Pontualidade - Comportamento -Relacionamento Interpessoal - Motivação, Interesse e

autonomia no trabalho individual e de grupo.

- Organização / Métodos de trabalho.

- Material

SUMATIVA – COMPETÊNCIAS 70%

Ao nível dos conhecimentos teóricos.

Ao nível das competências técnicas.

INSTRUMENTOS Registos de: - Todo o trabalho desenvolvido dentro

da sala de aula - Observação directa do trabalho

individual. - Observação do desenvolvimento das

técnicas e atitudes na sala de aula. - Observação directa do trabalho de

grupo. - Registo das atitudes observadas. - Fichas de trabalho - Fichas de avaliação - Fichas de auto-avaliação. - Apresentação dos portfólios

(dossiers). - Apresentação dos trabalhos de

pesquisa. - Apresentação dos trabalhos práticos. - Trabalhos de casa.

CIDADANIA

CONTEÙDOS - Valorização e preservação do

património. - Respeito pelos outros e pelo

ambiente. - Assunção dos valores

inerentes ao perfil do Aluno

PROCEDIMENTOS - Em unidades de trabalho

desenvolvidas. - Definição e aplicação de normas e

regras.

Salesiano.

COMPREENSÃO E EXPRESSÂO DA

LÌNGUA PORTUGUESA

CONTEÚDOS Correcta utilização da linguagem

escrita e oral.

PROCEDIMENTOS - Elaboração de textos. - Relatórios de visitas de estudo. - Debates e intervenções orais. - Memórias descritivas.

Critérios de avaliação das Oficinas Gráfica – Impressão (Ensino Secundário)

Instrumentos

Competências Cognitivas • Psico-motoras Sócio-Afectivas

Ob

serv

ação

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terp

reta

ção

Exe

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Co

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Propostas de trabalhos

70% 30% Portfólio

Participação na aula

Total 100%

Critérios de avaliação das Oficinas Gráfica – Pré-Impressão (Ensino Secundário)

Instrumentos Competências Cognitivas • Psico-motoras Sócio-Afectivas

Ob

serv

ação

e in

terp

reta

ção

Exe

cuçã

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pro

ject

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form

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Po

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Sen

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Cu

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Co

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ou

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s

Propostas de trabalhos

70% 30% Portfólio

Participação na aula

Total 100%

Critérios de Avaliação de Tecnologia de Projecto Gráfico (Ensino Secundário) Critérios de Avaliação de Geometria Descritiva A (Ensino Secundário)

Parâmetros de Avaliação % Instrumentos de Avaliação

DOMINIO COGNITIVO

• Percepcionar e visualizar no espaço

• Aplicar os processos construtivos da

representação

• Reconhecer a normalização referente

à Geometria Descritiva

• Utilizar os instrumentos de desenho e

80

• Exercícios e fichas de trabalho

realizados durante as actividades

desenvolvidas nas aulas ou delas

decorrentes (trabalhos de casa e

Propostas de trabalho específicas);

• Observação directa das operações

realizadas durante a execução dos

executar os traçados

• Utilizar a Geometria Descritiva em

situações de comunicação e registo

• Representar formas reais ou imaginadas

• Progressão do aluno na aquisição dos

conhecimentos, em termos de

Conceitos, Técnica e realização de

problemas geométricos

trabalhos (caderno diário e no quadro);

• Intervenções orais e trabalhos de casa;

• Atitudes reveladas durante as

actividades;

• Provas de avaliação sumativa

propostas;

• Caderno Diário

DOMINIO SOCIO-AFECTIVO

• Assiduidade e pontualidade

• Sentido de responsabilidade

• Empenho nas actividades

• Cooperação e respeito com e pelos

outros.

• Cumprimento nas tarefas e

funcionamento das regras na sala de

aula.

• Progressão do aluno no quer concerne

às atitudes e valores.

20

• Registo do material pedido

• Observação / constatação de

situações

• Grelhas de registo

Critérios de Avaliação Educação Física (1º Ciclo do Ensino Básico)

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO

%

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

DOMINIO COGNITIVO

■■■■ Adaptação e aquisição dos principais tipos de actividade física.

■■■■ Compreensão e aplicação das regras.

■■■■ Desenvolvimento de

competências nas diferentes unidades da disciplina.

■■■■ Progressão do aluno na

aquisição dos conhecimentos.

35

70

■■■■ Observação directa em aula das

funções como juiz.

■■■■ Trabalhos de pesquisa sempre que

necessário.

DOMINIO PSICO-MOTOR

■■■■ Realização de acções motoras básicas e habilidades gímnicas.

■■■■ Combinação de movimentos no solo e em aparelhos.

■■■■ Participação e

desenvolvimento de habilidades e acções com fluidez e correcção de movimentos nos jogos.

35

■■■■ Grelhas de observação (testes práticos) e evolução dos progressos obtidos.

■■■■ Observação directa em situação de exercício durante as aulas.

DOMINIO SOCIO-AFECTIVO

■■■■ Assiduidade e pontualidade. ■■■■ Autonomia nas actividades. ■■■■ Participação nas actividades

individuais e de grupo.

■■■■ Cooperação e respeito com e pelos outros.

■■■■ Cumprimento nas tarefas e funcionamento das regras na sala de aula e balneário.

■■■■ Empenho na superação das suas dificuldades.

30

■■■■ Registo do material

■■■■ Registo de assiduidade

■■■■ Registo de atitudes positivas ou

negativas perante o grupo e os colegas de turma.

■■■■ Observação directa.

Critérios de Avaliação Educação Física (2º e 3º Ciclo do Ensino Básico)

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO

%

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

DOMINIO COGNITIVO

■■■■ Aquisição e aplicação de conhecimentos técnicos.

■■■■ Utilização correcta do

vocabulário técnico.

■■■■ Desenvolvimento de

competências teóricas das diferentes áreas da disciplina

■■■■ Progressão do aluno na

aquisição dos

conhecimentos.

35

70

■■■■ Observação directa em aula das

funções como juiz.

■■■■ Interpelação em situação prática

dos fundamentos da unidade em causa.

■■■■ Testes escritos ou trabalhos de

pesquisa sempre que necessário.

DOMINIO PSICO-MOTOR

■■■■ Correcção técnico-táctico e regulamentar das diferentes modalidades

■■■■ Utilização e aplicação

correcta das regras de

higiene e segurança.

■■■■ Progressão do aluno na

aplicação dos conhecimentos em termos da prática desportiva.

35

■■■■ Grelhas de observação (testes práticos).

■■■■ Marcas obtidas (testes práticos), evolução e progressos obtidos.

■■■■ Observação directa em situação de exercício durante as aulas.

DOMINIO SOCIO-AFECTIVO

■■■■ Assiduidade e pontualidade

■■■■ Execução de exercícios de

forma autónoma e responsável.

■■■■ Empenho nas actividades ■■■■ Cooperação e respeito com e

pelos outros.

■■■■ Cumprimento nas tarefas e

funcionamento das regras na sala de aula e balneário.

■■■■ Progressão do aluno no que

concerne às atitudes e

valores.

30

■■■■ Registo do material

■■■■ Registo de Assiduidade

■■■■ Registo de atitudes positivas ou

negativas perante o grupo e os colegas de turma.

■■■■ Observação directa.

Critérios de Avaliação Educação Física (Ensino Secundário)

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO % INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

DOMINIO COGNITIVO

■■■■ Aquisição e aplicação de conhecimentos técnicos.

■■■■ Utilização correcta do

vocabulário técnico.

■■■■ Desenvolvimento de

competências da área da

disciplina

■■■■ Progressão do aluno na

aquisição dos conhecimentos

35

■■■■ Fichas de avaliação (caso se verifique necessidade)

■■■■ Trabalhos individuais ou de grupo

DOMINIO PSICO-MOTOR

■■■■Domínio da técnica e tácticas ■■■■ Execução de exercícios de

forma autónoma e responsável.

■■■■ Utiliza e aplica correctamente as regras de higiene e segurança.

■■■■ Autonomia no trabalho

individual e de grupo.

■■■■ Progressão do aluno na

aplicação dos conhecimentos

em termos operativos

35

70

■■■■ Trabalhos de pesquisa

■■■■ Observação directa

■■■■ Auto-avaliação do aluno

DOMINIO SOCIO-AFECTIVO

■■■■ Assiduidade e pontualidade ■■■■ Sentido de responsabilidade ■■■■ Empenho nas actividades ■■■■ Cooperação e respeito com e

pelos outros.

■■■■ Cumprimento nas tarefas e funcionamento das regras na sala de aula e balneário.

■■■■ Progressão do aluno no que concerne às atitudes e valores.

30

■■■■ Registo do material pedido

■■■■ Observação / constatação de situações

■■■■ Grelhas de registo

Critérios de Avaliação de Educação Musical – 2º Ciclo

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO

%

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

DOMINIO COGNITIVO

■■■■ Compreensão da função dos símbolos musicais, lendo, tocando e escrevendo ritmos e melodias em pauta simples.

■■■■ Utilizar vocabulário adequado

para descrever as experiências musicais no âmbito da interpretação, audição, composição e

análise.

■■■■ Saber mobilizar conhecimentos

e competências e aplicá-los correctamente

■■■■ Escrever, quando aplicável,

composições simples na

pauta.

■■■■ Desenvolvimento de

competências na área desta disciplina e progressão do aluno na aquisição e

mobilização das mesmas.

35

70

■■■■ Trabalhos individuais ou de grupo

■ Trabalhos de pesquisa

■ Observação directa e registo da participação e atitude individual

do aluno.

■ Observação directa e registo da participação e atitude do aluno em grupo.

■ Registo e correcção das

actividades propostas na sala de aula e em casa.

■ Fichas de trabalho individual e em grupo

■ Registos áudio dos processos e dos trabalhos produzidos.

■ Registos escritos de auto-

avaliação da parte dos alunos.

DOMINIO PSICO-MOTOR

■■■■ Saber interpretar e/ou cantar com rigor técnico, e autonomia trechos musicais usando a voz e instrumentos

da sala.

■■■■ Ouvir atenta e

disciplinadamente, identificando características musicais particulares e

propondo alterações à própria interpretação com vista a resultados mais expressivos.

■■■■ Execução de pequenos

projectos musicais de forma

autónoma, responsável, expressiva e criativa.

■■■■ Saber colaborar e intervir

adequada e organizadamente.

■■■■ Saber trabalhar em grupo, ser solidário e respeitar o trabalho dos outros e cumprir as tarefas

35

ou trabalhos assumidos

■■■■ Autonomia no trabalho

individual e de grupo.

■■■■ Progressão do aluno na

aplicação dos conhecimentos em termos operativos

DOMINIO SOCIO-AFECTIVO

■■■■ Saber colaborar e intervir

adequada e organizadamente.

■■■■ Saber trabalhar em grupo, ser

solidário e respeitar o trabalho dos outros e cumprir as tarefas

ou trabalhos assumidos

■■■■ Ser zeloso com os materiais, trazê-los para as aulas e usá-los de um modo adequado e organizado.

■■■■ Ser assíduo e pontual e

demonstrar interesse empenho e sentido de responsabilidade no sentido de melhorar os seus conhecimentos.

■■■■ Progressão do aluno no quer

concerne às atitudes e

valores.

30

■■■■ Registo do material pedido

■■■■ Observação / constatação de

situações

■■■■ Grelhas de registo

Critérios de Avaliação de Educação Visual e Tecnológica (2º Ciclo do Ensino Básico)

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO

%

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

DOMINIO COGNITIVO

■■■■ Aquisição e aplicação de conhecimentos técnicos e artísticos.

■■■■ Utilização correcta do

vocabulário técnico – artístico.

■■■■ Desenvolvimento de

competências da área da disciplina

■■■■ Progressão do aluno na

aquisição dos conhecimentos

35

70

■■■■ Trabalhos individuais ou de grupo

■■■■ Trabalhos de pesquisa

■■■■ Observação directa

■■■■ Auto-avaliação do aluno

■■■■ Portefólio (capa do aluno)

DOMINIO PSICO-MOTOR

■■■■Domínio dos materiais e

utensílios.

■■■■ Execução de projectos de forma autónoma, responsável, expressiva e criativa.

■■■■ Utiliza e aplica correctamente as regras de higiene e

segurança.

■■■■ Autonomia no trabalho

individual e de grupo.

■■■■ Progressão do aluno na

aplicação dos conhecimentos

em termos operativos

35

DOMINIO SOCIO-AFECTIVO

■■■■ Assiduidade e pontualidade

■■■■ Sentido de responsabilidade

■■■■ Empenho nas actividades ■■■■ Cooperação e respeito com e

pelos outros.

■■■■ Cumprimento nas tarefas e funcionamento das regras na sala de aula.

■■■■ Progressão do aluno no quer concerne às atitudes e valores.

30

■■■■ Registo do material pedido

■■■■ Observação / constatação de situações

■■■■ Grelhas de registo

Critérios de Avaliação de Educação Visual (3º Ciclo do Ensino Básico)

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO

%

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

DOMINIO COGNITIVO

■■■■ Aquisição e aplicação de conhecimentos técnicos e artísticos.

■■■■ Utilização correcta do

vocabulário técnico – artístico.

■■■■ Desenvolvimento de

competências da área da disciplina

■■■■ Progressão do aluno na

aquisição dos conhecimentos

35

70

■■■■ Fichas ou trabalhos de

diagnóstico

■■■■ Fichas de trabalho

■■■■ Fichas de avaliação (caso se verifique necessidade)

■■■■ Trabalhos individuais ou de grupo

■■■■ Trabalhos de pesquisa

■■■■ Dossier ou Portefólio

■■■■ Observação directa

■■■■ Auto-avaliação do aluno

DOMINIO PSICO-MOTOR

■■■■Domínio dos materiais e

utensílios.

■■■■ Execução de projectos de forma autónoma, responsável,

expressiva e criativa.

■■■■ Utilização e aplicação correcta das regras de higiene e segurança.

■■■■ Autonomia no trabalho

individual e de grupo.

■■■■ Progressão do aluno na

aplicação dos conhecimentos em termos operativos

35

DOMINIO SOCIO-AFECTIVO

■■■■ Assiduidade e pontualidade ■■■■ Sentido de responsabilidade ■■■■ Empenho nas actividades ■■■■ Cooperação e respeito com e

pelos outros.

■■■■ Cumprimento nas tarefas e funcionamento das regras na sala de aula.

■■■■ Progressão do aluno no quer concerne às atitudes e valores.

30

■■■■ Registo do material pedido

■■■■ Observação / constatação de situações

■■■■ Grelhas de registo

Critérios de Avaliação de Educação Tecnológica (3º Ciclo do Ensino Básico)

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO

%

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

DOMINIO COGNITIVO

■■■■ Aquisição e aplicação de conhecimentos técnicos e artísticos.

■■■■ Utilização correcta do

vocabulário técnico – artístico.

■■■■ Desenvolvimento de

competências da área da disciplina

■■■■ Progressão do aluno na

aquisição dos conhecimentos

35

70

■■■■ Fichas ou trabalhos de

diagnóstico

■■■■ Fichas de trabalho

■■■■ Fichas de avaliação (caso se verifique necessidade)

■■■■ Trabalhos individuais ou de grupo

■■■■ Trabalhos de pesquisa

■■■■ Dossier ou Portefólio

■■■■ Observação directa

■■■■ Auto-avaliação do aluno

DOMINIO PSICO-MOTOR

■■■■Domínio dos materiais e

utensílios.

■■■■ Execução de projectos de forma autónoma, responsável e criativa.

■■■■ Utiliza e aplica correctamente as regras de higiene e

segurança.

■■■■ Autonomia no trabalho

individual e de pares.

■■■■ Progressão do aluno na

aplicação dos conhecimentos em termos operativos

35

DOMINIO SOCIO-AFECTIVO

■■■■ Assiduidade e pontualidade ■■■■ Sentido de responsabilidade ■■■■ Empenho nas actividades ■■■■ Cooperação e respeito com e

pelos outros.

■■■■ Cumprimento nas tarefas e funcionamento das regras na sala de aula.

■■■■ Progressão do aluno no quer concerne às atitudes e valores.

30

■■■■ Registo do material pedido

■■■■ Observação / constatação de situações

■■■■ Grelhas de registo

Enquadramento Legal

- DL nº 542/79 de 31 de Dezembro (Estatuto dos Jardins de Infância)

- Lei n.º 46/1986 de 14 de Outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo);

- Despacho Normativo 338/93 de 21 de Outubro (Avaliação do Ensino Secundário 11º

e 12º anos);

- Lei 45/1996 de 31 de Outubro

- Lei nº 4/97 10 Fevereiro (Lei quadro educação pré-escolar)

- DL nº147/97 11 de Junho: (Regime jurídico do desenvolvimento da Educação Pré-

Escolar)

- Despacho nº 5220/97: Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar

- Lei n.º 115/1997 de 19 de Setembro (rectificação);

- Decreto-Lei 115-A/98 de 4 de Maio, alterado pela Lei-24/99 de 22 de Abril (Regime

de autonomia, administração e gestão das escolas);

- Decreto-Lei nº 6/2001 de 18 de Janeiro (Reorganização Curricular do Ensino

Básico);

- Despacho – Normativo nº 30 /2001 de 19 de Julho (Avaliação das aprendizagens do

Ensino Básico);

- Decreto-Lei nº 74/2004 (Organização e Gestão do Currículo e da Avaliação do

Ensino Secundário). Declaração de Rectificação nº 44/2004 de 25 de Maio;

- Portaria nº 550-A 2004 de 21 de Maio (Reforma do Ensino Secundário);

- Portaria nº 550-D 2004 de 21 de Maio (Avaliação dos Cursos Científico-

Humanísticos) , rectificada pela Portaria n.º 260/2006 de 14 de Março;

- Despacho Normativo 1/2005 de 5 de Janeiro (Avaliação dos alunos do Ensino

Básico), rectificado pelo DN n.º 18/2006 de 14/3 e DN n.º 5/2007;

- Portaria nº 33/2005 de 14 de Janeiro;

- DN nº 50/2005 (Planos de Recuperação, Acompanhamento e de Desenvolvimento) e

Declaração de rectificação n.º 25/2006 de 21 de Abril;

- Lei nº 49/2005 de 30 de Agosto;

- Despacho Normativo Nº 1/2006 de 6 de Janeiro;

- Decreto-Lei nº 24/2006 de 6 de Fevereiro (Clarifica os exames a realizar);

- Portaria 259/2006 de 14 de Março;

- Portaria nº 260/2006 de 14 de Março;

- Despacho Normativo nº 25/2006 de 19 de Abril;

- Despacho Normativo nº 5/2007 de 10 de Janeiro;

- Despacho nº 2351/2007 de 14 de Fevereiro;

- Decreto-lei nº 272/2007 de 26 de Julho (Declaração de Rectificação nº 84/2007 de 21

de Setembro

Portaria nº 1322/2007 de 4 de Outubro (Alteração à reorganização curricular);

- Lei n.º 3/2008 (Estatuto do Aluno do Ensino Não Superior);

- Declaração de Rectificação nº 12/2008 de 28 de Março;

- Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro (Alunos com Necessidades Educativas

Especiais);

- Lei nº 21/2008 de 12 de Maio

4.1.4. Actividades de Enriquecimento Curricular

A. Núcleo Apoio por Competências (NAC)

Conceito

Núcleos organizados por competências:

• Leitura e Compreensão • Expressão Escrita • Funcionamento da Língua

Objectivos

� Superar dificuldades ao nível das competências referidas. � Melhorar a qualidade das aprendizagens e o sucesso escolar. � Facultar um ensino mais individualizado, indo ao encontro das

dificuldades específicas de cada aluno.

Resultados

- Observação directa do envolvimento dos alunos nas actividades. - Avaliação periódica dos alunos envolvidos. - Confronto com as avaliações de final de período.

Divisão das tarefas

1. Núcleos de Apoio por Competências de Língua Portuguesa a) Planificação: Setembro de 2010 b) Comunicação aos encarregados de educação: Setembro de 2010 c) Início: Outubro de 2010 d) Encerramento: Junho de 2011

Processo de tomada de decisão

. Diagnóstico das dificuldades do aluno e seu encaminhamento para o núcleo prioritário, pelo professor da disciplina. . Informação ao director de turma / conselho de turma da evolução do aluno, da parte do professor responsável pelo núcleo. . Informação ao encarregado de educação da parte do director de turma.

- O aluno é encaminhado, após teste diagnóstico, para a competência em que tem mais dificuldades - Três salas que funcionam por competências: funcionamento da língua; interpretação/leitura; escrita - Número máximo de dez alunos.

B. Aula + Mat A aula +MAT tem como objectivo dar um maior apoio aos alunos com mais

dificuldades, em cada ano de escolaridade do 3º ciclo, com reforço do trabalho na

disciplina de Matemática, será uma forma de prevenir e combater o insucesso na

disciplina de Matemática.

A integração numa aula +MAT é a solução encontrada pelo Departamento de Ciências

Exactas para dar resposta ao insucesso na disciplina, recuperando os estudantes e

evitando a acumulação de dificuldades.

A aula +MAT terá um número máximo de dez alunos, para que se possa dar mais

atenção a todos, fazer um trabalho mais individualizado de forma a permitir perceber as

dificuldades de cada aluno e arranjar estratégias diversificadas para ir ao encontro dos

problemas e colmatar as lacunas em tempo útil, para que os alunos possam compreender

a matéria.

Em cada ano de escolaridade na reunião de conselho de turma do início do ano lectivo

serão propostos os alunos com maiores dificuldades ao nível da aprendizagem, mas que

revele uma atitude cívica e um empenho satisfatórios. Se nas reuniões intercalares ou de

final do período se verificar em conselho de turma que progrediram nas aprendizagens,

continuam a permanecer na aula +MAT se a melhoria for significativa. Caso não se

verificar qualquer progressão ou se houver 25% de faltas não justificadas serão

dispensados das aulas +MAT dando lugar a outros. A aula +MAT será marcada à

quarta-feira ou sexta-feira, conforme ano lectivo, entre as 14:55 e as 16:25, sendo dada

informação por escrito ao encarregado de educação que deverá assinar a respectiva

autorização.

A aula de 90 minutos seria atribuída preferencialmente ao professor que esteja a

leccionar o respectivo ano.

C. Salas de Estudo Numa preocupação constante com o sucesso e o bem-estar dos alunos, existem salas de

estudo a funcionar das 17:00h às 18:00h ao longo da semana no sentido de poder

acompanhar o maior número possível de alunos. As salas de estudo visam criar um

espaço de acompanhamento dos alunos, respondendo às suas necessidades educativas e

reforçando as suas aprendizagens.

D. Biblioteca – Centro de Recursos Educativos A Biblioteca é um espaço de informação, documentação, formação e dinamização

pedagógico-cultural. Tem por objectivo promover a leitura e desenvolver técnicas de

pesquisa com recursos a documentos escritos, multimédia e Internet. Como centro de

recursos presta ainda apoio pedagógico e promove o desenvolvimento de competências

de informação e comunicação, apoiando alunos e professores no desenvolvimento de

actividades e projectos, com particular importância para a Área Projecto.

E. Substituições Os resultados escolares estão intimamente associados à regularidade e à

intencionalidade do acto educativo. Nos casos de ausência imprevista do professor, ou

no caso de não conseguir permuta, e no sentido de optimizar as oportunidades de

ensino-aprendizagem, a Escola optou por um modelo de substituição que privilegia a

situação de sala de aula com recurso a fichas de trabalho associadas à disciplina em

questão, articulada com a actividade lectiva planeada.

A Escola organizou uma bolsa de professores, atribuindo aos docentes horas da

componente de estabelecimento de forma equitativa, destacando para a sala de aula um

professor que substitui o professor ausente.

F. Projectos / Actividades É importante, pois, que se crie cada vez mais espaços e momentos de comunicação e

inter-acção, se promova o espírito de grupo e a tolerância, educando para uma cidadania

mais consciente, pacífica e solidária.

Com o desenvolvimento de actividades dos Clubes e Projectos, a escola está a

contribuir para a melhoria da qualidade das aprendizagens e do sucesso educativo dos

alunos, fomentando momentos privilegiados na relação aluno/comunidade educativa e

na relação escola/meio, criando espaços de discussão conjuntos, promovendo projectos

de interesse comum, favorecendo a articulação entre as várias instituições locais,

promovendo a produção e difusão cultural ou simplesmente a ocupação de tempos

livres. É importante que o aluno considere a escola um espaço seu, criado para ele e

partilhado por ele, de forma a contribuir para a sua felicidade.

G. Desporto Escolar

Considerando que a prática desportiva escolar é uma actividade de grande importância

motivadora para o sucesso individual, a integração na Escola, dissuasora do abandono

escolar promovendo o êxito educativo, temos no Projecto do Desporto Escolar os

seguintes grupos / equipas:

- Futsal Júnior Masculino;

- Basquetebol Júnior Masculino.

4.1.4. Actividades Extra-Curriculares A. Oficina de Matemática (OfMat) A proposta para a dinamização de uma Oficina de Matemática no presente ano lectivo

advém da necessidade de diversificar as experiências de aprendizagem na disciplina de

Matemática.

A Oficina de Matemática destina-se a todos os alunos do 2.º e 3º Ciclo. É assegurada

pelos professores do Departamento de Ciências Exactas. Pretende aprofundar alguns

conhecimentos e criar um ambiente propício à superação da habitual resistência

demonstrada para com a disciplina.

I. Objectivos

1. Desenvolver o gosto pela Matemática;

2. Dar a conhecer uma Matemática “para além das aulas” que possa ser divertida;

3. Desenvolver as capacidades de raciocínio, de resolução de problemas e a

criatividade;

4. Utilizar jogos didácticos;

5. Promover o uso de aplicações informáticas ligadas à Matemática;

6. Desenvolver a comunicação;

7. Dinamização da Oficina de Matemática na plataforma moodle;

8. Valorização das actividades extra-curriculares, PmatE, Canguru, Olimpíadas e

Camião da Matemática;

9. Enriquecer/melhorar o espaço do Laboratório de Matemática;

II. Destinatários, Local e Horário

— Alunos do 2º, 3º ciclo

— Laboratório de Matemática

— Sala de Informática

— Sexta-feira das 14:30 h às 16:00 h

III. Recursos materiais

∗ Computadores com ligação à Internet;

∗ Software educativo diverso;

∗ Jogos matemáticos em suporte CD-ROM e online;

∗ Livros sobre resolução de problemas, História da Matemática, biografias de

matemáticos e outros;

∗ Jogos didácticos;

∗ Outros materiais, nomeadamente materiais consumíveis.

IV. Actividades a desenvolver

∗ Exploração de jogos didácticos

∗ Resolução de problemas não rotineiros

∗ Compilação dos problemas resolvidos

∗ Organização de um dossier com os trabalhos realizados

∗ Treinos para:

o PmatE

o Canguru

o Olimpíadas

V. Avaliação

∗ Empenho dos alunos na realização das actividades.

∗ Auto-avaliação, através da aplicação de um questionário ou elaboração de um

texto no final de cada período lectivo.

∗ Elaboração de um relatório crítico no final do ano lectivo.

B. Oficina de Línguas (OfLing) C. Clube de Voleibol Finalidades:

Promoção da prática desportiva sadia e orientada segundo os padrões Salesianos.

Ensino mais aprofundado da modalidade.

Detecção e selecção e orientação de talentos desportivos.

Local:

Pavilhão do Colégio dos órfãos do Porto.

Frequência semanal:

2 + 2 horas semanais

Horário:

4ª feira das 15:00h às 16:30h

6ª feira das 15:00h às 16:30h

D. Clube de Futebol

Finalidade

Promover o desenvolvimento multilateral e harmonioso dos alunos, no âmbito dos domínios socioafectivo, cognitivo e motor, através da participação nas actividades propostas, assentes numa estratégia pedagógica em que a dimensão competitiva sendo utilizada, não é a referência nem um fim em si mesma.

Objectivos

� Tomar conhecimento com a modalidade � Desenvolver acções técnicas e tácticas � Relacionar-se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros � Promover a imagem da escola (ao participar em torneios no exterior da

instituição)

Frequência Semanal

� 3 horas semanais

Dias/ horário � 4ªf e 6ªf das 15h às 16h30 E. Clube de Natação

– Pré-escolar e 1º ano | segunda-feira | 11.40h-13.15h – 2º, 3º, e 4º ano | quinta-feira | 11.40h-13.15h

F. Clube de Xadrez

– quarta-feira às 15.30h-16.30h G. Judo

2 aulas de 45m entre as:

– 2ª feira das 14:30h às 18:00h

– 6ª feira das 14:30h às 18:00h

H. Escola de Música

Finalidade • Desenvolver a criatividade e a capacidade de comunicar. • Promover o gosto por tocar, cantar, criando ambientes musicais estimulantes. • Incrementar a vida associativa e cultural do Colégio.

Local Sala de música, sala de estudo de piano (Centro juvenil).

Horário

O horário depende do nº de alunos inscritos e em articulação com as disponibilidades do professor. As actividades da Escola de Música funcionarão após o horário lectivo dos alunos e excepcionalmente durante o intervalo da hora do almoço Início das actividades: Outubro Fim das actividades: Final de Junho

Áreas

Guitarra Piano Classe de Conjunto Expressão Vocal

I. Escola de Hip Hop 4.1.6. Áreas de desenvolvimento

• Departamento Psico-Pedagógico (acompanhamento psico-pedagógico; orientação

vocacional);

• Ensino Especial.

4.2. Inovação Pedagógica A Escola Salesiana, como elemento activo e dinamizador de todo o processo ensino-

aprendizagem, visa uma constante inovação pedagógica, promovendo um conjunto de

actividades e meios que dinamizam e personalizam a sua postura educativa:

• Experiência, no âmbito da avaliação por portefólio, desenvolvida em alguns anos

de ensino e em determinadas áreas disciplinares;

• Utilização da plataforma informática Moodle, como instrumento pedagógico e

possibilitando a comunicação entre toda a comunidade educativa;

• Acesso pessoal de todos os intervenientes da Comunidade Escolar à Internet,

dotado de “Marchall”, condicionando o acesso dos alunos a alguns sítios e

serviços não recomendáveis.

4.3. ABERTURA AO EXTERIOR 4.3.1. Com a Província Portuguesa da

• Intercâmbio desportivo com escolas nacionais pertencentes à Sociedade Salesiana.

4.3.2. Parcerias e Protocolos

• Centro de Formação Guilhermina Suggia;

• CATIM, Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica;

• ESEPF, Escola Superior de Educação Paula Frassinetti;

• ESESM, Escola Superior de Educação Santa Maria;

4.3.2. Colaborações 4.4. Formação

• Realização de encontros de formação/ reflexão por turmas;

• Realização de reuniões e/ou encontros de Pais/Encarregados de Educação de

carácter informativo e formativo;

• Formação contínua de professores através de formações pedagógicas e científicas;

• Realização de projectos promovidos pelo Serviço de Psicologia na área do

desenvolvimento pessoal, social e vocacional;

• Formação de Não Docentes;

• Promoção de actividades no âmbito da educação:

- para a saúde;

- para o bem-estar;

- para a prevenção de situações de risco;

- para o ambiente e conservação do património;

- para os direitos humanos;

- para a sexualidade.

Departamento de Ciências Exactas

• Acção de Formação sobre software matemático

• Acção de Formação sobre WEB 2.O

• Curso de Formação promovido pela Sociedade Portuguesa da Matemática – SPM

Departamento de Ciências Físicas e Naturais

• Multimédia no ensino das Ciências

• Trabalhos práticos de Física

• Tutoria

Departamento de Ciências Sociais e Humanas

• Quadros Interactivos numa perspectiva das Ciências Humanas e Sociais

• Área de Projecto

Departamento de Línguas Departamento de Educação Artística e Tecnológica

• Como gerir conflitos dentro e fora da sala de aula

• Fitnessgram (para o grupo de Educação Física)

• Possíveis acções de formação na grafopel (ao nível das oficinas gráficas)

• Tutória, melhor acompanhamento do aluno

4.5. Equipamento / Inovação Tecnológica

• Renovação da página da Internet (www.cop.salesianos.pt);

• Trolleys multimédia dotados de projector, computador portátil, leitor VHS, leitor de

DVD;

• Quadros interactivos nas salas do 1.º ciclo, 2.º Ciclo, 7.º ano e dois quadros

amovíveis;

• Adesão à Escola Virtual, da Porto Editora;

• Melhoria do equipamento nos laboratórios de informática;

• Melhoria das instalações dos espaços referentes à prática da Educação Física;

• Implementação das políticas de segurança e do sistema activo de controlo de

acessos à escola.

5. PROJECTO CURRICULAR DE TURMA

O projecto curricular de turma encontra os seus fundamentos legais no Decreto-Lei nº 6

/ 2001, de 18 de Janeiro, designadamente no seu Art.º 2º, do ponto 4;

Por definição, o Projecto Curricular de Turma assume-se como o Conjunto de

estratégias de concretização e desenvolvimento do Currículo Nacional e do Projecto

Curricular de Escola, adequadas ao contexto de cada turma. Obviamente, este trabalho

pressupõe a observância da criação de condições de sucesso na escola e na turma, que se

haverão de suportar, fundamentalmente:

- Trabalho de equipa dos professores;

- Articulação de conteúdos e modos de acção.

Deste modo, facilmente se compreenderá que a competência da elaboração do Projecto

Curricular de Turma deva ser conferida ao Conselho de Turma, assim como o acto da

sua aprovação. O trabalho a desenvolver por este órgão deve constituir-se como suporte

de um correcto articulado entre aquilo que é determinado pelo Ministério da Educação,

no que concerne ao Currículo Nacional dos alunos, as prioridades de intervenção

identificadas pela escola no seu Projecto Curricular, Projecto Educativo Pastoral e Plano

de Actividades e, mais importante, a especificidade dos alunos da turma. Deste

articulado deverá emergir, portanto, um Projecto Curricular de Turma.

Podemos apontar como objectivos imediatos, no acto de construção do Projecto

Curricular de Turma, a necessidade de se reflectir sobre a essência do próprio Projecto

Curricular de Turma e o seu processo de construção; a partilha experiências, sobretudo

para com aqueles que não conhecem os alunos da turma; a valorização do papel dos

professores na efectiva implementação deste projecto, tendo em vista a consecução do

sucesso dos alunos.

Numa análise à dinâmica conjunta dos Projectos Curricular de Escola e de Turma

sobressai, como característica comum a ambos, a necessidade de adequação do

Currículo Nacional à especificidade da escola e dos alunos reais. No entanto, podemos,

também, apontar diferenças significativas entre eles: o primeiro define-se em função do

Currículo Nacional e do Projecto Educativo, reportando-se à escola no seu todo. A sua

construção compete aos órgãos de gestão; o segundo, com base no primeiro, adequa-se

à especificidade de cada turma, permitindo uma articulação horizontal e vertical dos

currículos que só as situações reais permitem concretizar. A sua construção compete ao

Conselho de Turma.

Os projectos curriculares de turma, a nível do ensino básico e secundário, assumem

relevância nos índices de sucesso, dada a sua adequação ao contexto turma.

Os projectos curriculares de turma são construídos com base na caracterização do grupo

turma e na especificidade dos alunos, efectuada pelo conselho de turma e respectivo

director, nos objectivos e estratégias definidos a nível de escola, tendo em consideração

que, apesar destes resultaram de inquérito e diagnóstico envolvendo toda a comunidade

escolar, a realidade humana escolar e os contextos não são estáticos.

Sendo recomendável que cada projecto curricular de turma se adeqúe ao grupo turma,

de modo a facilitar a sua elaboração, foi criada na escola um guião que, embora de

utilização facultativa, pretende orientar o trabalho a desenvolver (Anexo II).

Os projectos curriculares de turma são objecto de avaliação periódica e final, sendo

objecto de reajustamentos sempre que necessário.

6. AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

O entendimento que fazemos para a avaliação deste Projecto Curricular depende

necessariamente dos pressupostos teóricos e dos conceitos educacionais que o

nortearam. Afastámo-nos de um enquadramento conceptual específico de uma postura

de escola influenciada pelas correntes comportamentalistas, onde a avaliação serve

apenas para comparar os produtos obtidos, e aproximamo-nos de uma concepção de

escola e do trabalho escolar onde não interessa só o que ensinar e como fazê-lo, mas

sobretudo, o porquê e para quê ensinar.

A avaliação escolar não se pode confinar apenas aos alunos e às suas aprendizagens,

eles não são os únicos objectos de avaliação. Esta deve contemplar todas as dimensões e

procurar interpretar as situações educativas de uma forma global e integradora que

permita compreender e sentir a escola como uma realidade social e cultural.

Deste modo, apresentamos uma proposta de avaliação deste Projecto com indicadores

de qualidade, assentes e construídos a partir de práticas avaliativas traduzíveis e

expressas em evidências de naturezas qualitativa e quantitativa, que integram a

dinâmica da Direcção Pedagógica da Escola.

Prevemos como espaço temporal para a concretização deste projecto curricular um

período de dois anos no fim do qual se espera que os níveis de insucesso escolar

verificados correspondam a uma diminuição em relação aos anos anteriores. Para tal

será feito um estudo estatístico dos resultados conseguidos por forma a poderem ser

comparados com os até agora verificados. Por outro lado, prevê-se que ao longo do

período de vigência deste projecto sejam realizadas, pelo menos, no âmbito da

disciplina de Matemática, provas de avaliação intermédia por forma a que seja possível

proceder a um controlo, o mais eficaz quanto possível, do êxito ou inêxito das medidas

implementadas.

Paralelamente e no âmbito da avaliação pedagógica dos alunos que terá, essencialmente,

um pendor formativo, serão feitos, pelos docentes, sucessivos e sistemáticos registos de

observação, quer ao nível do aspecto cognitivo, quer ao nível das aprendizagens

conseguidas no âmbito dos valores e atitudes, por forma a que, com a regularidade

necessária, possa ser feito o ponto da situação, quer ao nível da concretização dos

objectivos educativos em geral, quer ao nível dos objectivos definidos no âmbito das

áreas curriculares prioritárias.

No final do ano lectivo 2010/2011será realizada uma avaliação deste projecto

Curricular, de modo a actualizá-lo.

A avaliação final deste projecto é da competência da Direcção Pedagógica, que ouvirá o

Conselho Pedagógico, assim como fará uma reflexão das estratégias implementadas, de

modo a melhorar e potenciar a concretização prática do Projecto Educativo Pastoral.

Espera-se que no final do período destinado à implementação do projecto exista

informação disponível suficiente que permita concluir do nível de êxito conseguido.