projecto curricular de escola - cop.pt · b. aula + mat c. salas de estudo d. biblioteca – centro...
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO
1.1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES
1.2. OBJECTIVOS DO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA
2. VISÃO E ESTRATÉGIA
2.1. CARACTERIZAÇÃO E IDENTIDADE DA ESCOLA
2.1.1. Caracterização do Contexto
2.1.2. Caracterização da Escola
2.1.3. Caracterização dos professores
2.1.4. Caracterização dos alunos
2.1.5. Caracterização do pessoal não docente
2.2. INTENCIONALIDADES E VISÃO ESTRATÉGICA
2.2.1. Articulação e Unidade dos Projectos
2.2.2. Pressupostos e Prioridades
3. APRENDIZAGENS A INTEGRAR NO CURRÍCULO
4. O CURRÍCULO
4.1. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
4.1.1. Opções Curriculares
4.1.2. Competências a Desenvolver pelos Alunos
4.1.3. Oferta Curricular
A. Pré-Escolar
B. Ensino Básico
C. 1º Ciclo
D. 2º Ciclo
E. 3º Ciclo
F. Ensino Secundário
G. Cursos Científico-Humanisticos
H. Cursos Tecnológicos
4.1.4. Funcionamento e Organização
A. Constituição das turmas
B. Elaboração de horários
C. Perfil do Director de Turma
D. Avaliação
Departamento Curricular de Ciências Exactas
Departamento Curricular de Ciências Físicas e Naturais
Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas
Departamento Curricular de Línguas
Departamento Curricular de Expressão Artística e Tecnológica
4.1.5. Actividades de Enriquecimento Curricular
A. Núcleos de Apoio por Competências
B. Aula + Mat
C. Salas de Estudo
D. Biblioteca – Centro de Recursos Educativos
E. Projectos / Actividades
4.1.6. Actividades Extra-Curriculares
4.1.7. Áreas de desenvolvimento
4.2. INOVAÇÃO PEDAGÓGICA
4.3. ABERTURA AO EXTERIOR
4.3.1.Parcerias e Protocolos
4.3.2. Colaborações
4.4. FORMAÇÃO
4.5. EQUIPAMENTO/ INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
5. PROJECTO CURRICULAR DE TURMA
6. AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA
7. ANEXOS
1. INTRODUÇÃO
Há um novo entendimento de Escola e de Currículo, preconizado nos princípios e nos
normativos orientadores da política educativa actual: o acto educativo é um acto cada
vez mais social e a escola é vista como uma organização promotora de mudanças
sociais.
Estas mudanças têm vindo a instituir novas formas de trabalho dentro da escola,
levando a novos processos de trabalho pedagógico, apelando igualmente a uma cultura
colaborativa entre todos os que constituem a Comunidade Educativa.
A co-responsabilização implica clareza de intenções e conhecimento partilhado, sendo
um espaço para a reflexão e acção colectivas, favorecendo quanto possível uma cultura
de cooperação profundamente vantajosa às dinâmicas específicas de concepção e de
operacionalidade dos Projectos Curriculares de Turma.
O Projecto Curricular de Escola é um meio facilitador que materializa estes
pressupostos e conduz igualmente à melhoria das situações ensino-aprendizagem e de
organização do currículo. Contribui para uma melhor definição da identidade da Escola.
Foi com base nestes pressupostos que organizámos a estrutura deste projecto,
desenvolvendo-o em torno de quatro eixos fundamentais:
• Visão e intencionalidades estratégicas
• Aprendizagens a privilegiar
• Organização do currículo
• Avaliação do Projecto Curricular de Escola
Na abordagem curricular deste Projecto, tentamos construir um modelo de estruturação
de modo que fosse permitido a todos a possibilidade de questionar e pensar melhor a
prática educativa e encontrar respostas de uma forma mais eficiente e eficaz às questões
e problemas que se colocam no dia-a-dia na nossa escola.
Entendemos o currículo como um processo de construção social, em que os projectos
curriculares são espaços importantes, quer de reflexão e discussão sobre problemas
educativos, quer de tomada de decisões pedagógico-didáticas para melhorar as práticas
educativas, sempre numa perspectiva de integração que permita dar um sentido
articulado e relevante às aprendizagens que se propõem aos alunos como significativas.
Para nós o Projecto Curricular de Escola enquanto instrumento de gestão pedagógica,
fomenta uma cultura de reflexão e de análise dos processos de ensinar e de fazer
aprender, bem como o trabalho cooperativo entre os professores, entre os professores e
outros actores educativos gerador de intervenções de melhor qualidade.
O nosso Projecto Curricular de Escola está inspirado na nova concepção de currículo,
tal como, L. del Carmen e A. Zabala (1991: 16) quando definem Projecto Curricular de
Escola como um “conjunto de decisões articuladas, partilhadas pela equipa docente de
uma escola, tendentes a dotar de maior coerência a sua actuação, concretizando as
orientações curriculares de âmbito nacional em propostas globais de intervenção
pedagógico-didáctica adequadas a um contexto específico” e M. do Céu Roldão (1999:
44) quando diz que “por projecto curricular entende-se a forma particular como, em
cada contexto, se reconstrói e se apropria um currículo face a uma situação real,
definindo opções e intencionalidades próprias, e construindo modos específicos de
organização e gestão curricular, adequados à consecução das aprendizagens que
integram o currículo para os alunos concretos daquele contexto”.
O Projecto Curricular de Escola define-se, em função do currículo nacional e do
Projecto Educativo de Escola, do nível de prioridades da escola, das competências
essenciais e transversais em torno das quais se organizará o projecto e os conteúdos que
serão trabalhados em cada área curricular (tendo por referência uma análise vertical dos
programas).
1.1. Princípios Orientadores O presente Projecto Curricular da Escola Salesiana – Colégio dos Órfãos do Porto foi
elaborado tendo em linha de conta a identidade específica que nos caracteriza enquanto
colégio católico, fundamentado pela Proposta Educativa Salesiana e pelo Projecto
Educativo Pastoral.
A par com os conceitos de aprendizagem para todos, de cooperação num ambiente de
trabalho acolhedor e de proximidade, a Escola procura criar uma visão ancorada nos
valores e princípios definidos no Projecto Educativo Pastoral e que se procura traduzir
com eficácia na frase «bons cristãos e honestos cidadãos».
A Escola procura desenvolver uma atitude reflexiva e crítica, instituir-se como espaço
de formação de cidadãos responsáveis, onde o exercício da cidadania não se limite à
aprendizagem da disciplina e das regras, mas servir de suporte ao desenvolvimento
educativo, espiritual, cultural e social.
1.2. Objectivos do Projecto Curricular de Escola O Projecto Curricular de Escola que se apresenta, concretiza os princípios educativos
expressa no Projecto Educativo e que se concretiza nos seguintes objectivos:
- Atender às prioridades definidas no Projecto Educativo Pastoral;
- Promover os aspectos caracterizadores do contexto escolar relativamente ao
sucesso;
- Responder de forma positiva às prioridades educativas definidas;
- Promover a diversificação da oferta formativa, respondendo desta forma aos
interesses e expectativas dos alunos;
- Fomentar o desenvolvimento de competências essenciais e transversais em torno
das quais se organizarão os conteúdos que serão trabalhados em cada área
disciplinar/disciplina;
- Considerar que o processo de avaliação é incontornável, como regulador das
aprendizagens, orientador do percurso escolar e certificador das diversas
aquisições realizadas pelos alunos, devendo ser consubstanciado numa variedade
de instrumentos de avaliação adequados à diversidade das aprendizagens em cada
nível de ensino;
- Criar espaços motivadores de envolvimento dos alunos, no âmbito das actividades
de enriquecimento curricular;
- Fornecer informações que permitam aos agentes educativos uma acção pedagógica
mais informada e esclarecida.
2. VISÃO E ESTRATÉGIA
2.1. Caracterização e Identidade da Escola Salesiana – Colégio dos Órfãos do
Porto
2.1.1. Caracterização do Contexto A Escola Salesiana – Colégio dos Órfãos do Porto é um estabelecimento de ensino
privado e cooperativo de utilidade pública.
A Escola está implantada num centro urbano inserido na Cidade do Porto, sede do
concelho com o mesmo nome, na freguesia do Bonfim.
Bonfim é uma freguesia do Porto, com 3,05 km² de área e 28 578 habitantes (2001),
com uma densidade: 9 369,8 hab/km².
A freguesia do Bonfim tem cerca de 35 mil habitantes e é a mais recente freguesia do
Porto, surgindo do desmembramento das freguesias de Santo Ildefonso, Campanhã e Sé.
Foi uma freguesia industrial e ainda se podem encontrar as antigas fábricas da freguesia,
fechadas na sua maioria. As suas actividades económicas actuais são o comércio, a
banca e o sector dos serviços. Com a chegada do Metro do Porto a freguesia alarga a sua
rede viária e acessos.
As principais actividades económicas da freguesia giram em torno da indústria e do
comércio. Os serviços são também fontes de rendimento muito importantes para a
população da freguesia do Bonfim.
2.1.2. Caracterização da Escola O edifício é enquadrado a Norte pelo Cemitério do Prado do Repouso, a Este e a sul
pelo Monte do Seminário que desce até à Marginal do Douro, e a oeste pelas
Fontainhas.
O edifício, que é património da Câmara Municipal do Porto, encontra-se em relativo
bom estado de conservação, bem equipado em termos de mobiliário, oferecendo salas
de aula em número suficiente para o número de alunos que as frequentam.
A Escola tem investido na manutenção e conservação do edifício, mas também na
criação de novos espaços, serviços e equipamentos que o modernizem e possibilitem a
realização, com qualidade, das actividades lectivas e de enriquecimento curricular - sala
específicas para a área das expressões; sala de informática, dotada de bons
equipamentos informáticos, com ligação à Internet e audiovisuais; espaços desportivos e
de lazer que garantam a prática de diferentes modalidades e a dinamização plena das
Actividades de Enriquecimento Curricular.
Para uma melhor visualização da caracterização do edifício, apresenta-se o seguinte
quadro:
EDIFÍCIO TOTAL
Salas de
Pré-Escolar 2
1º Ciclo 4
aula 2º Ciclo 4
3º Ciclo 6
Secundário 6
Gabinetes da Direcção e Coordenação 5
Sala Professores 1
Sala Directores de Turma 1
Sala de Música 1
Sala de Desenho 1
Salas de Informática 2
Sala de E. V. T. 2
Salas das Oficinas de Línguas e de Matemática 2
Laboratórios de Biologia e de Química 2 Laboratório de Fotografia 1
Oficinas de Pré-Impressão e de Impressão 2 Gabinete de Psicologia 1
Gabinete da Pastoral 1
Sala de estudo informatizada 1
Sala de Dança 1 Pavilhão
(balneários: 2 Femininos, 2 Masculinos, 1 funcionária, 1 árbitros. wc deficientes wc publico, posto médico, gabinetes
professores. Arrecadação A.A. e secretaria A.A.)
1
Biblioteca 1 Refeitório 1 Cozinha 1
Posto Médico (Enfermaria) 1 Papelaria 1
Salão Nobre 1 Museu 1
Secretaria 1 Arquivo 1
Parque Infantil 1 Pátios (cobertos / descobertos) 1 / 2
Arrecadações 4 Oficina de reparações 1
Lavandaria 1 Capela 1
2.1.3. Caracterização dos Docentes No presente ano lectivo o pessoal docente é constituído por 46 professores, com uma
média de idades de 41 anos. A estabilidade do corpo docente representa uma evidência
positiva que permite a consistência e sustentabilidade no tempo de projectos, a médio e
longo prazo, possibilitando dinâmicas específicas do ensino diferenciado que conduzem
a um acompanhamento mais individual e humano dos alunos. Esta realidade permite-
nos simultaneamente pôr em prática o ensino cooperativo aumentando os níveis de co-
responsabilidade dos diversos actores da Comunidade Educativa.
2.1.4. Caracterização dos alunos A Escola Salesiana – Colégio dos Órfãos do Porto alberga cerca de 526 alunos, 32 no
Pré-escolar, 87 no 1.º Ciclo, 105 no 2.º Ciclo, 156 no 3.º Ciclo e 146 no Secundário,
provenientes de uma população onde se encontra um grau de instrução médio e um bom
número de profissões intelectuais e técnicas intermédias.
Temos na Escola, por um lado, alguns alunos provenientes de ambientes
intelectualmente e economicamente favorecidos e, por outro lado, alunos pertencentes a
famílias cultural e economicamente menos favorecidas.
2.1.5. Caracterização do pessoal não docente A Escola tem ao serviço, no presente ano lectivo, trinta seis funcionários, com uma
média de idades a rondar os cinquenta anos.
Quatro funcionários são administrativos. Este número é suficiente para as necessidades
da escola.
Quanto a auxiliares da acção educativa, a escola tem ao serviço treze funcionários e
dezanove nos serviços de limpeza, cozinha, bar, recepção, biblioteca e restantes
serviços.
2.2. INTENCIONALIDADES E VISÃO ESTRATÉGICA
2.2.1. Articulação e Unidade dos Projectos Depois de uma breve caracterização da escola, vamos elencar um conjunto de
pressupostos que, num primeiro momento, se prendem com a necessidade de construir
um projecto curricular definido e articulado em função do Projecto Educativo Pastoral,
o documento de referência, que consagra as orientações educativas da escola.
Esta articulação é tão indispensável como fundamental. As metas, os objectivos
estratégicos e as áreas de intervenção contempladas no Projecto Educativo Pastoral
estão presentes e concretizadas nas opções curriculares da escola, cumprindo de uma
forma integrada e diferenciada a sua função educativa.
O Projecto Educativo Pastoral apresenta um diálogo de múltiplas convergências entre as
metas, os objectivos estratégicos e as áreas de intervenção consignadas neste
documento. Tais convergências constituem, igualmente, uma dinâmica estruturante e
vivificadora, presente nas opções e prioridades do nosso Projecto Curricular de Escola.
A Escola pretende alcançar as seguintes metas globais numa óptica faseada:
- Aumentar faseadamente em 10%, no triénio 2009/12, o sucesso escolar dos alunos
em todos os anos do ensino básico regular e secundário, situando-o acima da média
nacional, concretizado na passagem de níveis negativos a níveis positivos, sendo
aferido anualmente;
- Melhorar a qualidade das aprendizagens na Escola. Isto é, aumentar em 15%,
anualmente e em todos os anos do ensino básico regular e secundário, a qualidade
do sucesso escolar que se traduz na melhoria dos níveis positivos;
- Criar/desenvolver nos alunos uma cultura cívica, melhorando os comportamentos e
as atitudes em contexto escolar com vista à obtenção de um bom desempenho
pessoal e académico;
- Desenvolver em todos os alunos as competências e aprendizagens essenciais
definidas no Projecto Curricular de Escola;
- Aplicar nas actividades do Projecto Curricular de Turma uma pedagogia
estruturada, intencional e sistemática, contextualizada e avaliada, que se traduza na
melhoria do bem-estar e desenvolvimento afectivo, emocional e social dos alunos e
ainda das aprendizagens essenciais;
- Aumentar o número de protocolos com empresas garantindo assim o estágio para
todos os alunos e ao mesmo tempo aumentando a possibilidades de saídas
profissionais.
- Estabelecer relações recíprocas com as famílias/comunidade trabalhando com elas a
importância da frequência da Escola no desenvolvimento dos educandos, traduzida
na assiduidade/pontualidade, esforço, criatividade, autonomia e responsabilidade
dos alunos.
- Melhorar o trabalho cooperativo dos docentes a nível das diferentes estruturas de
orientação educativa, de forma a articular o currículo nacional, assumindo de forma
consistente a articulação interdepartamental e a sequencialidade das várias etapas
educativas.
- Realizar, anualmente, acções de formação, centrada nas didácticas específicas, nas
necessidades sentidas para alcançar os objectivos individuais, na formação geral e
incentivar a formação realizada por centros associados e outras.
- Desenvolver uma cultura cristã junto da Comunidade Educativa com propostas
diferenciadas segundo os destinatários (alunos, docentes e não docentes, direcção/
coordenação) orientada para o conhecimento de Jesus Cristo e da Palavra de Deus e
a integração de ambos na vida pessoal e no quotidiano da vida familiar, social e
escolar.
- Realizar um retiro para docentes e não docentes no tempo quaresmal de forma a
proporcionar momentos de encontro pessoal e de encontro com Jesus Cristo.
- Realizar momentos de encontro e de reflexão humana e cristã com os alunos
privilegiando a realização de um Retiro Espiritual para os alunos do 1º, 2º, 3º Ciclo
e do Secundário e as peregrinações a Santiago e a Fátima no dia MJS.
- Qualificar a proposta educativa e pastoral dos grupos do associativismo apostólico
com a implementação de itinerários de formação para ADS, Acólitos e grupo
vocacional.
- Realizar celebrações da Palavra nos tempos fortes do ano litúrgico para toda a
Comunidade Educativa, bem como Celebrações Eucarísticas nas festas Santidade
Juvenil, S. João Bosco e Maria Auxiliadora, precedidas do Sacramento da
Reconciliação.
Objectivos Gerais – Promoção do sucesso escolar
� Melhorar o sucesso escolar dos alunos
� Melhorar a qualidade das aprendizagens
� Combater a saída após o 9º ano
– Promoção da educação para a cidadania e de uma Nova Evangelização
� Desenvolver nos alunos comportamentos e atitudes correctas na escola e na
comunidade
� Promover novas linguagens, métodos e instrumentos;
� Promover uma pastoral diferenciada nos seus destinatários, conteúdos e
actividades;
� Promover uma melhor articulação entre os programas de EMRC e a organização
Pastoral da Escola nos seus destinatários e actividades.
– Promoção do trabalho cooperativo
� Promover a articulação e a sequencialidade entre os níveis e ciclos de educação e
ensino da escola
� Criar uma cultura de auto-avaliação na Escola
� Incentivar a realização de Projectos
� Desenvolver um plano de formação anual segundo os objectivos e as metas do
Projecto Educativo Pastoral, garantindo a formação contínua e permanente dos
agentes educativos
� Promover a cooperação inter-departamentos e entre departamentos para o
conhecimento de boas práticas, partilha de informação, promoção de formação…
� Promover a mudança cultural da partilha de recursos na comunidade escolar
– Promoção de uma Escola - Comunidade Educativa
� Implicar os pais/encarregados de educação no processo educativo dos seus
educandos
� Diversificar as ofertas formativas
� Aumentar o número de admissões
� Promover o estabelecimento de parcerias
� Promover a imagem da Escola Salesiana
Para que fique visível a articulação da problemática/problemas identificada com os
objectivos gerais e metas a atingir, apresentamos uma organização por áreas de
intervenção.
Essas áreas organizam-se em função de cinco eixos que integram os objectivos gerais
e são:
Alunos e Comunidade
O1: Desenvolver nos alunos comportamentos e atitudes correctas na escola e na
comunidade
O2: Promover uma cultura cristã e uma nova evangelização na sua linguagem,
instrumentos e estratégias
O3: Implicar os Pais/Enc. Educação no processo educativo
O4: Desenvolver actividades de parceria com outras entidades
Perspectiva Interna e de Aprendizagem
O5: Oferecer um ensino de qualidade baseado na exigência, superando as expectativas
dos alunos e famílias, melhorando a qualidade das aprendizagens e o sucesso
escolar
O6: Desenvolver um plano de formação anual segundo os objectivos e as metas do
Projecto Educativo
O7: Diversificar as ofertas formativas
Gestão Financeira e Orçamental
O8: Procurar estratégias de auto – financiamento
O9: Promover a instituição e as actividades através de campanha publicitária
inovadora/surpreendente
O10: Aumentar o número de admissões
2.2.2. Pressupostos e Prioridades Atentos aos objectivos estratégicos, às metas e áreas de intervenção, apresentamos um
conjunto de pressupostos que se prendem com elementos de ordem técnico-pedagógica
e que estão presentes na organização e concretização destes objectivos, metas e áreas no
Projecto Curricular de Escola, nas suas diferentes opções e orientações curriculares.
Prioridades educativas: Tendo por base os princípios e valores do Projecto Educativo Pastoral, e para responder
aos problemas do nosso contexto escolar, definimos as seguintes prioridades educativas:
- Proporcionar aos alunos o relacionamento com métodos e metodologias de trabalho
que conduzam o seu processo de aprendizagem ao sucesso;
- Recorrer à utilização de metodologias que proporcionem progressivamente melhorias
na forma de expressão, escrita e oral, em Língua Portuguesa;
- Providenciar a superação das dificuldades de interpretação de textos, fomentando o
gosto pela leitura através de um conjunto de iniciativas que procuram atingir este
objectivo;
- Adoptar estratégias para diminuir as dificuldades e melhorar as competências ao
nível da Matemática;
- Adoptar a continuidade pedagógica, a menos que esta não se mostre útil para o
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, para a minimização dos
problemas do foro disciplinar e a relação fundamental com os Pais e Encarregados de
Educação;
- Estimular nos alunos o respeito por si, pelos outros e por todos os recursos existentes
na Escola, de forma a favorecer a sua formação, tendo em vista a sua inserção na
Sociedade com o fim de se tornarem autónomos, livres e solidários;
- Sensibilizar os alunos para a importância de uma vida saudável fomentando a prática
desportiva e os bons hábitos alimentares e de higiene pessoal;
- Fomentar o conhecimento dos elementos essenciais da criação Artística;
- Estimular no aluno o gosto pela escola promovendo a sua participação activa na vida
escolar através da mobilização dos seus saberes, valores e experiências;
- Apostar nas novas tecnologias de informação e comunicação;
- Apostar na prevenção do abandono escolar, fomentando a criação de cursos que
ofereçam aos alunos uma nova oportunidade no sentido de criar competências e
aptidões profissionais que facilitem a sua inserção no mercado de trabalho bem como
o preenchimento de necessidades existentes mercado laboral de trabalho;
- Alargar e dinamizar projectos de âmbito escolar, local, nacional e internacional;
- Implicar os Encarregados de Educação/ Pais no acompanhamento dos seus
educandos na participação da vida da Escola;
3. APRENDIZAGENS A INTEGRAR NO CURRÍCULO
Assumindo o Projecto Educativo Pastoral como um dos princípios orientadores da nossa
acção, as seguintes aprendizagens irão dar corpo ao Projecto Curricular da Escola
Salesiana – Colégio dos Órfãos do Porto.
■ Aprender a ser:
• Assumir e apresentar como modelo Jesus Cristo e, em referência à Sua Pessoa,
promover o desenvolvimento integral e harmonioso da pessoa humana, nas
diferentes componentes física, intelectual, artística, moral e espiritual;
• Alargar a visão do mundo, despertar para o universal, para a superação de si
mesmo, para a liberdade de pensamento, discernimento e imaginação, que
potenciam o desenvolvimento dos talentos tornando-os agentes da sua própria
formação;
• Interiorizar e assumir valores que promovam a autonomia, o espírito crítico e a
formulação dos próprios juízos, crescendo numa liberdade responsável;
• Viver e testemunhar o compromisso de trabalhar na promoção de uma cultura da
Justiça, da Paz e da Integridade da Criação, desenvolvendo atitudes de
cooperação, entreajuda e solidariedade.
■ Aprender a conhecer:
• Desenvolver a capacidade de aprender a aprender exercitando a atenção, a memória
e o pensamento;
• Despertar para uma atitude crítica, para a curiosidade intelectual, através da
reflexão, da análise e do questionamento;
• Promover o prazer de conhecer, de descobrir e compreender, valorizando
estratégias de aprendizagem que estimulem a autonomia e a educação ao longo da
vida.
■ Aprender a fazer:
• Potenciar os conhecimentos e competências desenvolvendo a criatividade, a
inovação, a capacidade de iniciativa e a aptidão para o trabalho em equipa;
• Ensinar a aplicar os conhecimentos e competências adquiridos, preparando a sua
progressiva inserção na sociedade;
• Desenvolver a capacidade de comunicar, de gerir e resolver conflitos, tornando-se
agente de mudança comprometido com o bem comum;
• Promover a aquisição de uma cultura científica que privilegie o domínio das novas
tecnologias;
• Estimular à construção do seu projecto de vida num mundo onde a rapidez das
mudanças se conjuga com a globalização.
■ Aprender a conviver:
• Promover a descoberta de si mesmo, passando à descoberta do outro e a uma visão
ajustada do mundo;
• Educar para o pluralismo, transmitindo conhecimentos sobre a diversidade da
espécie humana, tomando consciência das semelhanças/diferenças, bem como da
interdependência que une as pessoas;
• Desenvolver atitudes e capacidades de diálogo e de relacionamento interpessoal,
promovendo relações de confiança, de cooperação e de amizade.
4. O CURRÍCULO
4.1. Organização Curricular Novos desafios são colocados à escola actual no sentido de garantir a eficácia e a
qualidade do ensino, tirando partido das forças e dos recursos existentes, criando e
fomentando espaços de cooperação que promovam o envolvimento dos diferentes
actores e a integração de perspectivas variadas num interesse comum.
O ritmo das mudanças na sociedade solícita às escolas capacidade de adaptação e de
resposta a desafios como a aprendizagem ao longo da vida, a escola inclusiva e a
educação para a cidadania. Os professores, as questões organizacionais e a liderança das
escolas assumem um papel decisivo na eficácia da escola pois por detrás das
aprendizagens e resultados dos alunos encontram-se projectos, atitudes, processos e
práticas concretas, especificas do contexto de acção da escola.
O actual conceito de educação determina uma abertura da escola ao ambiente social
envolvente, reconhecendo e dando resposta aos interesses da comunidade mas também
procurando parcerias e o envolvimento de agentes exteriores, optimizando os recursos
existentes e potenciando o exercício profissional dos professores, traduzindo-se em
ganhos claros para os alunos.
4.1.1. Opções Curriculares A Escola Salesiana - Colégio dos Órfãos do porto assume as seguintes prioridades de
acção:
1. Valorizar um ensino de qualidade baseado na exigência, superando as expectativas
dos alunos e famílias, melhorando a qualidade das aprendizagens e o sucesso
escolar, tendo em vista:
I. a formação integral ;
II. o desenvolvimento de competências e saberes;
III. o ingresso no Ensino Superior;
IV. o ingresso no mundo do trabalho.
2. Valorizar a Evangelização num contexto de intervenção social;
3. Valorizar a formação da comunidade educativa.
4.1.2. Competências a desenvolver pelos alunos O currículo nacional está associado à definição de referências claras sobre as
aprendizagens consideradas fundamentais nas diversas áreas, que sejam úteis aos
professores no seu trabalho de gerir o processo de ensino-aprendizagem de um modo
flexível e adequado à realidade de cada grupo de alunos, de cada escola e de cada
região. Assim os alunos devem ter oportunidade de no seu percurso escolar desenvolver
as chamadas competências gerais e essenciais de cada disciplina.
Em primeiro lugar, adopta-se aqui uma noção ampla de competência, que procura
integrar conhecimentos, capacidades e atitudes e que pode ser entendida como saber em
acção. Neste sentido, esta noção aproxima-se do conceito de literacia. A "cultura geral"
que todos devem desenvolver como consequência da sua passagem pela educação
básica inclui a apropriação de um conjunto de conceitos e processos fundamentais mas
não se identifica com o conhecimento memorizado de termos, factos e procedimentos
"básicos", desprovido de elementos de compreensão, interpretação e resolução de
problemas. A aquisição progressiva de conhecimentos é relevante se for integrada num
conjunto mais amplo de competências e se for enquadrada por uma perspectiva que
valoriza o desenvolvimento de capacidades de pensamento e de atitudes favoráveis à
aprendizagem.
Em segundo lugar, procura-se dar um passo significativo no sentido de uma efectiva
articulação entre as várias etapas do terceiro ciclo, a qual deverá estender-se ao ensino
secundário. Esta preocupação está de acordo, aliás, com a perspectiva que defende uma
escolaridade prolongada para todos e salienta a importância de se conceber a
aprendizagem como um processo ao longo da vida. As competências formuladas não
devem, por isso, ser entendidas como objectivos terminais em cada etapa mas sim como
referências nacionais para o trabalho dos professores, apoiando a escolha das
oportunidades e experiências de aprendizagem que se proporcionam a todos os alunos,
no seu percurso de desenvolvimento.
Em terceiro lugar, rejeita-se a opção de definir "objectivos mínimos".
Não se trata, definitivamente, de promover um ensino cada vez mais pobre para que
todos possam cumprir a escolaridade obrigatória. A própria designação de competências
essenciais procura salientar os saberes que se consideram fundamentais para que os
alunos desenvolvam uma compreensão da natureza e dos processos de cada uma das
disciplinas, assim como uma atitude positiva face à actividade intelectual e ao trabalho
prático que lhe é inerente. Isto pode conseguir-se a vários níveis e de modos muito
diferenciados, mas dificilmente será alcançado se não se proporcionar a todos os alunos
a oportunidade de viver tipos de experiências de aprendizagem que se consideram, hoje,
fundamentais nas diversas áreas do currículo.
4.1.3. Oferta Curricular O Projecto Curricular de Escola estabelece como uma das suas metas a promoção da
pertença, num contexto de diálogo e tolerância aceitando e respeitando as diferenças,
numa escola inclusiva que acolha e responda às motivações e necessidades de todos e de
cada um dos alunos. A igualdade de acesso está longe de significar igualdade de
condições de sucesso e a não conclusão da escolaridade ou a fraca qualidade da mesma
compromete o futuro profissional e social dos jovens.
Tendo em conta o contexto educacional em que nos inserimos foi decidido, no presente
ano lectivo, que os horários dos professores contemplassem horas destinadas a funções
diversas, tais como:
• Leccionação de aulas de Inglês no 1.º Ciclo;
• Enriquecimento curricular no 1.º Ciclo com aulas de Expressão Dramática,
Expressão Plástica, e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em
articulação com Língua Portuguesa, Estudo do Meio e Área de Projecto,
respectivamente;
• Desenvolvimento do Projecto de Desporto Escolar articulado desde o 1º CEB ao
Ensino Secundário;
• Leccionação da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica desde o 1º Ciclo
até ao Ensino Secundário;
• Reforço dos tempos atribuídos ao ensino / aprendizagem da Língua Portuguesa, do
Inglês, da Matemática, da Físico Química A e da Biologia Geologia;
• Desenvolvimento do Projecto aula + Mat para os alunos do 3º Ciclo;
• Desenvolvimento do Projecto Núcleos de Apoio por Competências (NAC) em
Língua Portuguesa para os alunos do 3º Ciclo;
• Desenvolvimento do Projecto Oficina de Matemática (OfMat);
• Desenvolvimento do Projecto Oficina de Línguas (OfLing);
• Desenvolvimento de actividades experimentais nos laboratórios, para os alunos do 1º
CEB;
• Acompanhamento na sala de estudo por professores de diversas áreas;
• Realização de momentos culturais de componente musical, literária e plástica.
A. Pré-escolar
Ainda que no pré-escolar não existam competências definidas, mas sim orientações,
o quadro que apresentamos reflecte as opções da nossa escola para as várias áreas
e domínios do saber.
ÁR
EA
S/ D
OM
ÍNIO
S
Expressão e comunicação
No domínio da linguagem oral e escrita: - Adquira a língua materna para comunicar, aprender e pensar. - Mobilize diferentes funções da linguagem escrita, tanto na resolução de situações reais como em situações de jogo e brincadeira. - Reconheça diferentes códigos de escrita. - Utilize códigos na escrita. - Demonstre curiosidade pela escrita procurando dar-lhe significado, reconhecendo algumas palavras em contexto.
Matemática
- Mobilize diferentes funções do raciocínio lógico, sendo capaz de observar, classificar e nomear pessoas, objectos e acontecimentos de acordo com uma ou várias propriedades de forma a estabelecer relações entre elas.
Expressões motora, plástica,
dramática e musical
- Utilize o seu corpo explorando as diferentes formas de expressão, diversificando as situações e experiências de aprendizagem.
Conhecimento do Mundo
- Demonstre curiosidade e desejo de saber e compreender os porquês. - Descoberta de si próprio e dos outros. Descobertas do meio ambiente natural e das relações entre espaços e objectos.
Cabe ao educador reflectir sobre as prioridades e estratégias da aprendizagem. Pretende-
se, por isso, que tenha uma intervenção direccionada seguindo algumas etapas
fundamentais para a boa preparação do ambiente educativo e que passam pelos
seguintes momentos:
Observação dos conhecimentos, das capacidades e das dificuldades, dos interesses da
evolução e do processo de crescimento de cada criança. Esta observação deve cuidar o
princípio da diferenciação pedagógica, deve ser directa e continua e deve envolver os
Pais e Encarregados de Educação. Esta observação é uma recolha de elementos e dela
devem ser produzidos os respectivos registos factuais e reflexivos;
Planificação decorre da análise das observações efectuadas e deve ser materializada em
diferentes níveis de planificação. Uma fase macro que envolve todo a escola. Uma fase
micro que envolve a planificação para um determinado grupo / sala. Esta última assenta
e articula, simultaneamente, em dois pilares base: o conhecimento do desenvolvimento
da criança nas diferentes faixas etárias e as Orientações Curriculares para a Educação
Pré-Escolar.
Acção tem de ser planificada de acordo com o respectivo Modelo Pedagógico. Contudo,
e em qualquer caso, as actividades devem ser significativas e diversificadas; devem
articular diferentes áreas curriculares; devem ter em conta os recursos humanos/
materiais; devem criar diversidade de oportunidades e de experiencias; devem promover
a criação de um auto-conceito positivo.
Esta acção preocupa-se em escutar as propostas das crianças, aproveita oportunidades
imprevistas, alarga a intervenção da criança; cuida a organização e beleza do ambiente
educativo.
Avaliação é a última fase do processo e tem diferentes níveis. O primeiro tem em vista
a tomada de consciência da adequação da planificação e da acção, enquanto processo, a
um determinado grupo de alunos. Seguidamente, urge reflectir e auto-avaliar os efeitos
ao nível da Formação Pessoal e Social, da Expressão e Comunicação e do
Conhecimento do Mundo. O segundo nível assenta no processo de evolução do grupo,
salientando os casos que se evidenciam. O terceiro nível de avaliação centra-se no
próprio aluno e no seu processo de crescimento e desenvolvimento. Aos Encarregados
de Educação é enviada, uma vez por período, e por escrito, um relatório síntese do
respectivo educando.
B. Ensino Básico
O Ensino Básico visa assegurar uma educação sólida para todos, consubstanciada num
processo de educação e formação ao longo de nove anos, concebido com a intenção de
combater situações de exclusão, pelo seu carácter de obrigatoriedade. É nesta
perspectiva que podemos falar numa escola inclusiva.
A reorganização do Currículo do Ensino Básico reforçou a articulação entre os três
ciclos que o compõem, quer numa perspectiva de organização dos apoios a facultar aos
alunos, designadamente através do disposto no Despacho nº50/2005 e na Lei nº 3/2008,
quer na prossecução de aprendizagens de maior qualidade. É nesta perspectiva que
assumem particular importância as aprendizagens realizadas nas áreas curriculares não
disciplinares, do ensino experimental das ciências, do aprofundamento da aprendizagem
das línguas modernas, do desenvolvimento da educação artística e da educação para a
cidadania.
Constituem objectivos do ensino básico (Lei nº 46/86 de 14 de Outubro, artigo 7º):
a) Assegurar uma formação geral comum a todos os portugueses que lhes garanta a
descoberta e o desenvolvimento dos seus interesses e aptidões, capacidade de
raciocínio, memória e espírito crítico, criatividade, sentido moral e sensibilidade
estética promovendo a realização individual em harmonia com os valores da
solidariedade social;
b) Assegurar que nesta formação sejam equilibradamente inter-relacionados o saber e
o saber fazer, a teoria e a prática a cultura escolar e a cultura do quotidiano;
c) Proporcionar o desenvolvimento físico e motor, valorizar as actividades manuais e
promover a educação artística de modo a sensibilizar para as diversas formas de
expressão estética, detectando e estimulando aptidões nesses domínios;
d) Proporcionar a aprendizagem de uma primeira língua estrangeira e a iniciação de
uma segunda;
e) Proporcionar a aquisição dos conhecimentos basilares que permitam o
prosseguimento de estudos ou a inserção do aluno em esquemas de formação
profissional, bem como facilitar a aquisição e o desenvolvimento de métodos e
instrumentos de trabalho pessoal e em grupo, valorizando a dimensão humana do
trabalho;
f) Fomentar a consciência nacional aberta à realidade concreta numa perspectiva de
humanismo universalista, de solidariedade e de cooperação internacional;
g) Desenvolver o conhecimento e o apreço pelos valores característicos da identidade,
língua história e cultura portuguesas;
h) Proporcionar aos alunos experiências que favoreçam a sua maturidade cívica e
sócio afectiva, criando neles atitudes e hábitos positivos de relação e cooperação,
quer no plano dos seus vínculos de família, quer no da intervenção consciente e
responsável na realidade circundante;
i) Proporcionar a aquisição de atitudes autónomas, visando a formação de cidadãos
civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes na vida comunitária;
j) Assegurar às crianças com necessidades educativas específicas, devidas,
designadamente, a deficiências físicas e mentais, condições adequadas ao seu
desenvolvimento e pleno aproveitamento das suas capacidades;
l) Fomentar o gosto por uma constante actualização de conhecimentos;
m) Participar no processo de informação e orientação educacionais em colaboração
com as famílias;
n) Proporcionar, em liberdade de consciência, a aquisição de noções de educação
cívica e moral;
o) Criar condições de promoção do sucesso escolar e educativo a todos os alunos.
Matriz Curricular A organização curricular deste ciclo obedece, no essencial, à matriz curricular nacional.
A língua estrangeira de opção para o 3º ciclo é a língua francesa.
Para as disciplinas de Educação Tecnológica e Teatro encontra-se previsto o
desdobramento, semestral com um bloco semanal de 90 minutos, no 8º ano.
As áreas curriculares não disciplinares encontram-se distribuídas de acordo com as
orientações legais recentes, Despacho n.º 19308/2008, para darem cumprimento a
alguns projectos: a Área de Projecto do 8º ano é utilizada para as TIC; no Estudo
Acompanhado são desenvolvidas actividades de acordo com as disciplinas de
Matemática e Língua Portuguesa.
C. 1º Ciclo
Ed
uca
ção
para
a c
idad
an
ia
Áreas curriculares disciplinares
Língua Portuguesa Matemática Estudo do Meio Expressões
- artísticas - físico-motoras
Fo
rmaçã
o P
ess
oal
e S
oci
al Áreas curriculares não disciplinares:
Área de Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica
Total: 25 horas
Educação Moral e Religiosa
Actividades de enriquecimento - iniciação à Língua Inglesa (1.º, 2.º, 3.º e 4.º anos) - TIC (3.º e 4.º anos) - sala de estudo
D. 2º Ciclo
Componentes do Currículo Carga horária semanal
(×××× 90 m.) 5.º Ano 6.º Ano Total
Ed
uca
ção
para
a c
idad
an
ia
Áreas curriculares disciplinares Línguas e Estudos Sociais: Língua Portuguesa Inglês História e Geografia de Portugal Matemática e Ciências: Matemática Ciências da Natureza Educação Artística e Tecnológica: Educação Visual e Tecnológica Educação Musical Educação Física
2 1,5 1,5 2 1,5 2 1
1,5
2,5 1,5 1,5 2 1,5 2 1
1,5
4,5 3 3 4 3 4 2 3
Fo
rmaçã
o
Pess
oal e S
oci
al
Áreas curriculares não disciplinares:
Área de Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica
1 1 1
1 1 0,5
2 2 1,5
Educação Moral e Religiosa Católica 0,5 0,5 1
Carga Horária Total 16,5 16,5 33,0
E. 3º Ciclo
Componentes do Currículo Carga horária semanal
(×××× 90 m.) 7.º 8.º 9.º Total
Ed
uca
ção
para
a c
idad
an
ia
Áreas curriculares disciplinares
Língua Portuguesa
2
2
2
6
Línguas Estrangeiras: Inglês Francês
1,5 1,5
1 1,5
1,5 1
4 4
Ciências Humanas e Sociais: História Geografia
1 1
1,5 1
1 1,5
3,5 3,5
Matemática 2 2 2 6
Ciências Físicas e Naturais: Ciências Naturais Físico-Química
1 1
1 1
1 1,5
3 3,5
Educação Artística: Educação Visual Educação Tecnológica
1 1
1
1 a)
1,5 -
3,5 2
Educação Física 1,5 1,5 1,5 4,5
Int. às Tecnologias da Informação e Comunicação
- - 1 1
Áreas curriculares não disciplinares:
Área de Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica
1 1 0,5
1 b) 1 0,5
0,5 1 0,5
2,5 3 1,5
Educação Moral e Religiosa Católica 0,5 0,5 0,5 1,5
Carga Horária Total 17,5 17,5 18 53
a) Numa distribuição equitativa com Teatro. b) Destinado à utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC).
Competências essenciais a desenvolver pelos alunos As competências essenciais consideram-se como os saberes fundamentais “para todos
os cidadãos, na nossa sociedade actual, tanto a nível geral como nas diversas áreas do
currículo” (in Currículo Nacional do Ensino Básico, DEB, 2001).
As competências essenciais incluem:
- as competências gerais, comuns a todo o ensino básico e a desenvolver ao longo dos
seus três ciclos;
- as competências específicas, inerentes a cada disciplina e a desenvolver durante o 3º
ciclo.
O trabalho de concretização do currículo implica uma adequada articulação entre
competências gerais e competências específicas, sejam elas relativas a aprendizagens
transversais às diversas áreas curriculares/disciplinares ou a cada uma destas, numa
perspectiva horizontal e vertical, respectivamente.
Competências gerais As competências gerais a desenvolver por todos os alunos ao longo do ensino básico
correspondem a um perfil à saída da escolaridade obrigatória, o que releva a sua
importância no contexto do currículo do 3.º ciclo.
O desenvolvimento das competências gerais carece de um trabalho de interpretação e
concretização das orientações do currículo nacional a realizar pelos conselhos de turma
e pelos departamentos curriculares/grupos disciplinares, adaptado à realidade concreta
da nossa escola, com vista às suas operacionalizações transversal e específica,
respectivamente em todas e em cada uma das áreas curriculares e disciplinares.
Considerando o perfil à saída do ensino básico, o aluno deverá ser capaz de evidenciar
as seguintes competências:
- Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e
para abordar situações e problemas do quotidiano;
- Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e
tecnológico para se expressar;
- Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para
estruturar um pensamento próprio;
- Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano
e para apropriação de informação;
- Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas aos
objectivos visados;
- Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento
mobilizável;
- Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;
- Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;
- Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns;
- Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e
interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.
Competências específicas As competências específicas devem ser encaradas como competências essenciais em
cada disciplina e pretendem evidenciar os aspectos fundamentais que as caracterizam e
os saberes inerentes a cada uma.
Neste sentido, as competências essenciais envolvem conhecimentos específicos da
disciplina e dizem respeito, de forma abrangente, aos modos de pensar e fazer que lhe
são característicos. Uma aprendizagem significativa em cada disciplina pressupõe a
experiência pessoal, a um nível adequado, com esses modos de pensar e de fazer. Por
isso, inclui não só conhecimentos da disciplina, mas também sobre a disciplina, isto é
alguma compreensão da sua natureza e dos seus processos. O trabalho a realizar em
cada disciplina deve ter em conta a importância de se estabelecerem ligações a vários
níveis. Um primeiro nível situa-se no interior da própria disciplina e diz respeito às
relações entre os seus saberes e competências. Um segundo nível aponta para a relação
entre saberes e competências de diferentes disciplinas. Um terceiro nível refere-se à
relação da escola com o meio e o mundo.
Por outro lado, um aspecto crucial desse trabalho está relacionado com a acção
deliberada e persistente que é preciso empreender para esbater a tradicional, mas tão
negativa, separação entre os vários ciclos do ensino básico e entre este e o ensino
secundário.
As competências essenciais em cada disciplina e a sua articulação com os respectivos
saberes (conhecimentos, capacidades e atitudes) serão definidas em cada departamento
curricular/grupo disciplinar e constarão das planificações elaboradas para cada
disciplina.
Abordagem transversal O que surgia anteriormente referenciado como competências transversais, deixa de ser
encarado como competências a adquirir, pois passaram a integrar o leque de
competências gerais definidas para o 3.º Ciclo, sendo agora perspectivadas como
“domínios fundamentais do trabalho com vista ao desenvolvimento das competências
dos alunos”. (in Currículo Nacional do Ensino Básico, DEB, 2001).
A valorização da “operacionalização transversal” das competências torna-se
fundamental para a articulação/integração das aprendizagens a promover, ultrapassando
o saber estritamente disciplinar.
A consequência prática desta abordagem transversal está na necessidade do(s) aluno(s)
e professores dominarem os ”saberes” e as metodologias de trabalho da “sua
disciplina”, tendo como desafio a resolução de problemas numa perspectiva integrada.
Neste contexto, assumem também particular relevo as áreas curriculares não
disciplinares.
Nas competências transversais, os alunos deverão serem capazes de:
- Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho e de estudo;
- Analisar a adequação dos métodos de trabalho e de estudo, formulando opiniões,
sugestões e propondo alterações;
- Participar em actividades e aprendizagens, individuais e colectivas, de acordo com
regras estabelecidas;
- Pesquisar, organizar, tratar e produzir informação, em função das necessidades, dos
problemas e dos contextos e situações;
- Utilizar diferentes formas de comunicação verbal, adequando a utilização do código
linguístico aos contextos e às necessidades;
- Explicitar, debater e relacionar a pertinência das soluções encontradas, em relação
aos problemas e às estratégias adoptadas;
- Conhecer e actuar, de acordo com as regras e critérios que fomentem a convivência,
o trabalho, a responsabilização e o sentido ético das acções definidas pela
comunidade escolar nos seus vários contextos, a começar pela sala de aula.
F. Ensino Secundário
Os cursos científico-humanísticos, são uma oferta formativa do nível secundário da
educação que, de acordo com o Decreto-Lei nº 74/2004 (alterada pela declaração de
rectificação nº 44/2004 de 25 de
Maio), estão vocacionados para o prosseguimento de estudos de nível superior.
O projecto curricular de escola dos cursos científico-humanísticos assume-se, neste
momento, como um documento que procura, essencialmente, clarificar de forma global
o currículo nacional. Este objectivo resulta da necessidade de reunir num documento
único os aspectos curriculares fundamentais, de forma a facilitar a sua consulta por
qualquer elemento da comunidade educativa avaliando da disponibilidade de disciplinas
de oferta da escola, consoante os cursos pretendidos ao ingresso no Ensino Superior.
Neste nível de ensino seguem-se essencialmente as matrizes curriculares reguladas pelas
portarias 550-D/2004 de 21 de Maio actualmente revista pela Portaria nº 259/2006 de
14 de Março, no âmbito das precedências e culminando com a actual Portaria
nº1322/2007 de 4 de Outubro e os ajustamentos de natureza curricular aplicados
progressivamente a partir de 2007/2008. A base legal do secundário assenta no Decreto-
lei 74 de 2004 de 26 de Março, alterado progressivamente, pelo Decreto-lei nº 24/2006
de 6 de Fevereiro - onde consta a reformulação dos exames dos cursos tecnológicos e
define os que irão ser alvo de realização pelos nos Cursos Cientifico-Humanísticos e o
Decreto-lei 272/2007 de 26 de Julho, este último no sentido de assegurar uma formação
científica sólida, no domínio de cada um dos cursos, trazendo os seguintes
ajustamentos: “os reajustamentos contemplam o início de duas disciplinas bienais da
componente de formação específica no 10º, restringindo a oferta a disciplinas que
conferem identidade ao curso, e a frequência de duas disciplinas de opção anuais no 12º
ano, estando uma delas obrigatoriamente ligada à natureza do curso e podendo outra
pertencer a outra área do saber.
A matriz curricular dos Cursos Científico-Humanísticos integra:
- A componente de formação geral, comum a todos os cursos, que visa a construção da
identidade pessoal, social e cultural dos jovens.
- A componente de formação específica, que visa proporcionar formação científica
consistente no domínio do respectivo curso e integra, para além de uma disciplina
trienal obrigatória, duas disciplinas bienais e duas disciplinas, cuja escolha e
combinação são da responsabilidade dos alunos, em função dos percursos formativos
pretendidos e da disponibilidade da escola.
- área curricular não disciplinar no 12º ano, denominada Área de Projecto, de frequência
obrigatória, onde não permitida a realização de uma prova de equivalência à frequência
para efeitos de melhoria de classificação e que tem por finalidade mobilizar e integrar
competências e saberes adquiridos nas diferentes disciplinas.
Gestão do Currículo A gestão do currículo compete à escola e aos alunos, cuja actuação, embora em planos
diferentes, se quer articulada:
- em primeiro lugar, a escola adapta o currículo nacional em função da sua realidade, da
comunidade e de possibilidades institucionais, físicas e humanas, transformando-o na
sua oferta formativa;
- em segundo lugar, os alunos traçam os seus percursos formativos, atendendo às suas
motivações e expectativas pessoais, prioritariamente de prosseguimento de estudos, e de
acordo com a oferta formativa disponibilizada.
Oferta formativa A Escola Salesiana – Colégio dos Órfãos do Porto oferece dois dos cursos Científico-
Humanísticos constantes no currículo nacional (Ciências e Tecnologias e Línguas e
Humanidades), e dois cursos tecnológicos de Produção Gráfica e Energias Renováveis).
A Escola Salesiana – Colégio dos Órfãos do Porto não oferece outras disciplinas de
oferta própria, como complemento dos planos curriculares definidos a nível nacional,
atendendo a que a diversidade de disciplinas oferecidas satisfaz na globalidade o
interesse e as expectativas dos alunos.
Percurso formativo A definição do percurso formativo dos alunos apresenta, quer pela diversidade da oferta
formativa, quer por disposições legais do nível secundário de educação, diversas
possibilidades. Estas possibilidades à disposição dos alunos dependem, no entanto, da
capacidade efectiva da escola em as satisfazer, nomeadamente no que respeita a
constrangimentos existentes, inicialmente na constituição de turmas e na elaboração de
horários e, posteriormente de existência de vagas nas turmas constituídas e de
compatibilidade de horários.
Atendendo a que o plano curricular em termos opcionais, está a ser, progressivamente,
substituído pelo novo até à sua completa actualização; tendo o seu início no ano
2007/2008 para o 10º ano de escolaridade; 2008/2009 no que respeita ao 11º ano,
culminando essa actualização, no ano lectivo de 2009/2010, respeitante ao 12º ano,
previsto pelo Decreto-lei nº 272/2007 de 26 de Julho (Artigo 2, Ponto 1). No processo
de definição do percurso formativo, orientação e reorientação, a escola deve assumir um
papel preponderante na orientação dos alunos, através da actuação concertada entre
estruturas de orientação educativa (Directores de Turma e respectivo Director de Ciclo)
e serviços especializados de apoio educativo (Gabinete Psico-pedagógico).
Orientação do percurso formativo A orientação do percurso formativo é entendida como as possibilidades e/ou opções à
disposição dos alunos, ao longo dos três anos curriculares no curso escolhido
inicialmente, de acordo com as quais, o aluno:
- inicia, no 10º ano, duas disciplinas bienais de formação específica, de entre as
disponíveis no respectivo curso, podendo alterar essa escolha inicial durante o 1º
período lectivo ou em anos seguintes reportando-se à disciplina do 10º que iniciou;
- pode, no final do 10º ano, substituir uma das disciplinas bienais de formação
específica por outra da mesma componente de formação e do mesmo curso, a cuja
frequência dá início enquanto disciplina do 10º ano – esta possibilidade é extensível,
nos mesmos termos, à disciplina de Língua Estrangeira I, II ou III da componente de
formação geral, sendo a nova disciplina contabilizada para efeitos de transição ao 11º
ano;
- pode iniciar no 12º ano uma disciplina anual com precedência, desde que tenha tido
aproveitamento e/ou frequentado com assiduidade a disciplina bienal precedente, até ao
final do ciclo de estudos da mesma – no plano de estudos antigo, pode usufruir desta
disposição, excepto se a frequência da disciplina precedente for nos 11º e 12º anos,
tendo sido concluídas com aproveitamento;
- pode, no final do 12º ano, substituir qualquer disciplina anual da componente de
formação específica por outra da mesma componente de formação e do mesmo curso
em que tenha obtido aprovação; porque no 12 só existem disciplinas anuais ou trienais
- pode, no final do 12º ano, quer tenha ou não efectuado a sua conclusão, substituir
qualquer disciplina anual da componente de formação específica por outra da mesma
componente de formação, desde que uma das disciplinas anuais seja da área específica
do curso.
O aluno pode ainda diversificar e complementar o seu percurso formativo, mediante a
inscrição noutras disciplinas, prova de equivalência à frequência ou exame final
nacional, situação em que a disciplina é considerada como de complemento de
currículo, pelo que:
- a sua classificação é considerada para o cálculo da média final de curso, por opção do
aluno, desde que integre o plano curricular do curso do aluno;
- a sua classificação não é considerada para efeitos de transição de ano e de conclusão
de curso, excepto se a disciplina for utilizada para os efeitos previstos de substituição de
disciplinas do seu curso.
Reorientação do percurso formativo A reorientação do percurso formativo é entendida como a possibilidade de mudança de
curso, aplicando-se a alunos que queiram optar por uma oferta formativa de nível
secundário diferente dos cursos científico-humanísticos.
O processo de reorientação, regulamentado pelo Despacho Normativo nº 36/2007,
alterado por Despacho Normativo de 29/2008 de 5 de Junho de 2008, realiza-se
mediante recurso aos regimes de:
- permeabilidade que consiste no prosseguimento de estudos, no ano de escolaridade
seguinte, num curso diferente do inicialmente frequentado e que com este apresente
afinidade de plano de estudos, podendo ser utilizado apenas no final do 10º ano – o
requerimento necessário deve realizar-se entre o final do ano lectivo e 31 de Julho;
- equivalência entre disciplinas que consiste no prosseguimento de estudos, em qualquer
ano de escolaridade, num curso diferente do inicialmente frequentado, depois de
efectuado o reconhecimento de equivalência entre as disciplinas dos cursos de origem e
de destino – o requerimento necessário deve realizar-se até 31 de Dezembro do ano
lectivo seguinte.
Outras situações
Aos alunos é possibilitada ainda:
- é prometida, para os alunos que não concluíram o ensino secundário, por não terem
tido aprovação em uma ou duas disciplinas do 11º ano, a renovação da matrícula nas
disciplinas em que não obtiveram aprovação e a matrícula em disciplinas e área não
disciplinar do 12º ano, para efeitos de melhoria de classificação, de acordo com as
possibilidades da escola;
- a possibilidade de frequência de um novo curso do ensino secundário, bem como uma
nova matrícula e inscrição em outras disciplinas do curso já concluído ou de outros
cursos, quando se está já habilitado neste nível de ensino.
G. Cursos Científico-Humanísticos
CURSO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
Componente de Formação
Disciplinas Carga horária semanal
(×××× 90 m.)
10.º 11.º 12.º
Geral
Português 2 2 2
Língua Estrangeira I ou II 2 2 -
Filosofia 2 2 -
Educação Física 2 2 2
Sub-total 8 8 4
Específica
Matemática A 3 3 3
Física e Química A 3,5 3,5 -
Biologia e Geologia 3,5 3,5 -
Biologia - - 3,5
Ciência Politica - - 3
Sub-total 10 10 9,5
Área de Projecto - - 2
Educação Moral e Religiosa Católica 1 1 1
TOTAL 19 19 16,5
Perfil do Aluno à saída dos Cursos/ Estrutura Curricular
Competências Transversais
O Aluno deverá:
• Desenvolver a capacidade de compreensão e utilização correcta da terminologia
específica de cada disciplina;
• Desenvolver o raciocínio e o juízo crítico e o espírito de curiosidade científica;
• Desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática na interpretação e intervenção
para cada problema;
• Desenvolver a capacidade de seleccionar, analisar e avaliar de modo crítico
informações em situações concretas;
• Desenvolver o espírito crítico e apresentar posições fundamentadas quanto à defesa e
melhoria da qualidade de vida e do ambiente;
• Adquirir, compreender e utilizar dados, conceitos, modelos e teorias do domínio
científico;
• Produzir enunciados que permitam interacção linguística, expressando ideias em
textos de complexidade crescente;
• Escrever com fluência e correcção, utilizando diversos modelos de escrita;
• Adoptar atitudes e valores favorecedores da autonomia pessoal e a
consciencialização social numa perspectiva humanista;
H. Cursos Tecnológicos
Curso Tecnológico de Produção Gráfica
Regulamentado pelo Decreto-lei nº 74, de 26 de Março, que estabelece os princípios
orientadores de organização, ajustado as regras de organização, funcionamento e
avaliação definidas pela Portaria nº 550-A/2004 de 21 de Maio e, recentemente, pela
Portaria nº 260/2006 de 14 de Março.
Só faz exames nacionais quem quiser prosseguir estudos. Para a conclusão do ensino
secundário, é obrigatória a realização de uma Prova de Aptidão Tecnológica (PAT).
Este curso dá equivalência ao 12ºano e também dá qualificação profissional de nível 3.
A regulamentação da PAT, está presente no Regulamento Interno.
CURSO TECNOLÓGICO DE PRODUÇÃO GRÁFICA
Componente de Formação
Disciplinas Carga horária semanal
(×××× 90 m.)
10.º 11.º 12.º
Geral
Português 2 2 2
Língua Estrangeira I ou II 2 2 -
Filosofia 2 2 -
Educação Física 2 2 2
Educação Moral e Religiosa Católica 1 1 1
Sub-total 9 9 5
Científica
Matemática B 2 2 2
Física e Química B 2(a) 2 -
Geometria Descritiva A 3 3(b) -
Sub-total 5 4 2
Tecnológica
(Área Tecnológica Integrada)
Tecnologia Informática Aplicada 2 2 2
Tecnologia de Projecto Gráfico 2 2 2
Simulação de Oficina Prática 3 3 -
Área Tecnológica Integrada
Especificações
Práticas de Pré-Impressão
- - 120
Práticas de Impressão e Acabamentos
- - 120
Projecto Tecnológico 27
Estágio 160
TOTAL 21 21 18
CURSO TECNOLÓGICO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Componente de Formação
Disciplinas
Carga horária semanal
(×××× 90 m.)
10.º 11.º 12.º
Geral
Português 2 2 2
Língua Estrangeira I ou II 2 2 -
Filosofia 2 2 -
Educação Física 2 2 2
Educação Moral e Religiosa Católica 1 1 1
Sub-total 9 9 5
Científica
Matemática B 2 2 2
Física e Química A 3,5 3,5 -
Sub-total 5,5 5,5 2
Tecnológica
(Área Tecnológica
Informática Aplicada e Processos 2 2 2
Desenho Técnico 2 2 2
Oficinas de Sistemas 3 3 -
Integrada)
Área Tecnológica Integrada
Especificações
Sistemas Solares Térmicos - - 120
Sistemas Solares Fotovoltaicos
- - 120
Projecto Tecnológico 27
Estágio 160
TOTAL 21 21 18
4.1.4. Funcionamento e Organização A. Constituição das turmas Serão designados para esta tarefa preferencialmente os Directores de Turma em funções
e o respectivo Director de Ciclo.
Estes deverão tomar em consideração as orientações legais em vigor, as decisões do
Conselho Pedagógico, bem como os Projectos Curriculares de Turma e eventuais
recomendações dos Conselhos de Turma, constantes das respectivas actas de reunião do
final do ano lectivo.
No 5.º ano a distribuição dos alunos pelas turmas é realizada de forma a distribuir
equilibradamente os alunos oriundos da mesma escola.
A escola na admissão de novos alunos faz a sua selecção tendo em conta para além da
idade o percurso escolar anterior. Os candidatos são sujeitos a uma entrevista no sentido
de assegurar a sua motivação e expectativas, maximizando as possibilidades de
atingirem o sucesso escolar.
Na transição de ano, deve ser mantida, tanto quanto possível, a continuidade dos alunos
na mesma turma, a menos que exista indicação em contrário do Conselho de Turma ou
tal não seja realizável em termos organizativos, face ao número de alunos e às
preferências manifestadas.
As turmas do 1.º ao 12.º ano de escolaridade são constituídas por um número mínimo de
22 alunos e um máximo de 30 alunos.
Não poderão ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de retenção,
devendo ser respeitada, em cada turma, a heterogeneidade do público escolar, com
excepção de projectos devidamente fundamentados pela Direcção Pedagógica, ouvido o
Conselho Pedagógico.
As turmas deverão permanecer na mesma sala, deslocando-se, sempre que necessário,
às salas de EVT, Música, Informática, Laboratório, Pavilhão e Museu.
B. Elaboração de horários A elaboração dos horários dos alunos é feita segundo orientações da Direcção
Pedagógica, tendo por objectivo a distribuição equilibrada, ao longo da semana, das
disciplinas/áreas disciplinares em função das características das actividades curriculares
de carácter prático e teórico, bem como o de potenciar os recursos existentes (sala de
informática, pavilhão e laboratórios).
Num mesmo dia de aulas, os alunos não ultrapassam quatro tempos lectivos,
distribuídos pelo período da manhã e pelo da tarde. O período da manhã funciona entre
as 8:30 e as 13:35, o da tarde entre as 14:55 e as 16:25. Excepcionalmente para o Curso
Tecnológico o período da tarde termina às 17:10h.
Na distribuição dos tempos lectivos ao longo do dia:
a) Deve haver uma distribuição equilibrada de disciplinas com maior exigência
teórica e disciplinas de carácter mais prático.
b) Deve evitar-se que as disciplinas com maior exigência teórica sejam leccionadas
no final do dia.
Sempre que possível, os alunos não terão actividades lectivas nas tardes de quarta e de
sexta-feira.
A disciplina de Educação Física só pode iniciar-se uma hora depois de findo o período
definido para o almoço.
Numa das turmas de 6.º ano o horário deve ter em conta a frequência de uma aluna no
ensino articulado de dança.
C. Perfil do Director de Turma Quanto ao cargo de Director de Turma (DT), deverá ser atribuído preferencialmente a
professores com provas dadas no seu desempenho do cargo ou que apresentem
capacidade de relacionamento com alunos, encarregados de educação, docentes e
funcionários, e qualidades de liderança e de organização. A sua intervenção é fulcral na
promoção da participação, envolvimento e responsabilização dos diferentes actores da
comunidade educativa, destacando-se os professores e alunos, entendidos como co-
produtores do acto educativo, e particularmente os encarregados de educação como co-
educadores.
O director de turma assume um papel fundamental na definição dos objectivos, decisões
e orientações do conselho de turma em articulação com o Projecto Educativo Pastoral e
o Plano Anual de Actividades, permitindo aos alunos o desenvolvimento de uma visão
integrada do saber. É pela sua acção e coordenação que, o DT contribui para o
desenvolvimento integral e o sucesso educativo dos alunos, caracterizando e
acompanhando os seus percursos escolares, criando condições para a concretização do
Projecto Curricular de Turma.
O Projecto Curricular de Turma materializa-se nas acções coordenadas desenvolvidas
pelos membros do conselho de turma e pela comunidade escolar, visando a
implementação de medidas que permitam reduzir o insucesso escolar e potenciar o
desenvolvimento das capacidades dos alunos, implementando estratégias educativas
adequadas. A sinalização de alunos com percursos escolares irregulares, ou merecedores
de atenção especial (problemas de integração, aprendizagem, sócio-económicos ou
outros) é uma das áreas fundamentais da intervenção do DT, mobilizando os serviços
especializados de apoio educativo (Departamento Psico-pedagógico e Ensino Especial)
no sentido de assegurar a equidade e a justiça do sistema educativo.
A Coordenação dos Directores de Turma é assegurada pelo Conselho de Directores de
Ciclo. Pretende-se assim, através de um trabalho de equipa garantir os mecanismos e
procedimentos de articulação e de comunicação que garantam a eficácia da acção mas
também a resposta atempada aos constrangimentos que surgem.
O trabalho de acompanhamento e orientação deste grupo funcional assume uma
importância estratégica na dinâmica dos Conselhos de Turma com reflexos directos na
qualidade dos processos de ensino-aprendizagem, dos resultados obtidos pelos alunos,
na relação com os Encarregados de Educação e na imagem da Escola junto da
Comunidade Educativa.
D. Avaliação No início do ano lectivo os Departamentos Curriculares definem e aferem os respectivos
critérios de avaliação, tendo por referência as orientações da Direcção Pedagógica e do
Projecto Educativo. A avaliação de competências implica a diferenciação e diversidade
de instrumentos de avaliação, em função das características e competências específicas
das disciplinas.
Consciente dos efeitos dos resultados dos exames nacionais, a escola aderiu à aplicação
dos testes intermédios do GAVE desde o ano da sua implementação. Considera-se
fundamental a aplicação de um teste elaborado fora da escola a todos os alunos do
mesmo ano, não só como um momento de avaliação formativa e reguladora para os
alunos, mas também para os professores como uma boa prática de avaliação que lhes
permite aferir e regular a optimização da sua intervenção pedagógica e dos processos de
ensino-aprendizagem.
No âmbito das competências transversais existem ainda recomendações no sentido do
desenvolvimento de estratégias de ensino e de aprendizagem optimizando os recursos e
as potencialidades das TIC na construção e partilha do conhecimento.
Também o trabalho de grupo deve ser estimulado, como forma de promover a inter
ajuda e cooperação, valorizando as aprendizagens sociais e relacionais e um exercício
responsável da cidadania. A biblioteca deverá ser encarada e utilizada como um recurso
de enriquecimento pessoal e como estratégia de desenvolvimento de metodologias de
estudo, investigação e trabalho de grupo, promovendo o desenvolvimento de um
conjunto de competências que são próprias do pensamento e do trabalho técnico e
científico.
A escola promove o reconhecimento do mérito quer a nível académico quer a nível de
valores, do comportamento, do empenho nas actividades e na integração na
Comunidade Educativa, dando visibilidade aos alunos excelentes através do Quadro de
Valor e de Excelência e do Quadro de Mérito.
Quadro de Valor e Excelência A presença no Quadro de Valor e Excelência depende da verificação das seguintes
condições:
• Bom aproveitamento escolar:
- 1.º Ciclo: média de Excelente;
- 2.º e 3.º Ciclos: média de cinco, arredondada, em todas as disciplinas com avaliação
quantitativa e menção de Satisfaz Bem nas Áreas Curriculares Não Disciplinares;
- Secundário: média de dezassete, e sem anulações de matrícula;
• Ausência de qualquer avaliação negativa;
• Ter bom comportamento, ou seja, adequado às normas do Regulamento Interno e do
Ideário da Escola.
Quadro de Mérito A presença no Quadro de Mérito depende do empenho e esforço demonstrado em
superar dificuldades, do reconhecimento e valorização dos comportamentos
meritórios dos alunos em benefício comunitário ou social ou de expressão de
solidariedade, na Escola ou fora dela.
Avaliação dos alunos
Atendendo ao determinado na Lei de Bases do Sistema Educativo e ao disposto no
preâmbulo do Decreto-Lei n.º 6/2001, a avaliação deve ser compreendida como um
“processo de desenvolvimento do currículo nacional, entendido como um conjunto de
aprendizagens e competências, integrando os conhecimentos, as capacidades, as atitudes
e os valores (...)”. Salientam-se ainda as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º
209/2002, de 17/10 e pelo Despacho Normativo n.º1/2005, de 5 de Janeiro, que
reforçam o carácter formativo da avaliação, valorizando a sua lógica de ciclo. Deste
modo, o nosso ordenamento jurídico para o Ensino Básico, no que à avaliação concerne,
preconiza um ensino de inclusão e não elitista, um ensino de massas e não um ensino
selectivo.
Assim, no actual modelo de avaliação, o aluno deve ser encarado na sua “dimensão
total”, enquanto indivíduo activo, interventor, integrado na sociedade, e não remetido à
função de receptor de mensagens (escola transmissora) ou de mero agente instrumental
(escola tecnicista). Por conseguinte, deverá assumir-se, no processo de avaliação, que
este é um processo contínuo e sistemático, integrador das várias dimensões do ser
humano, ao serviço da aprendizagem. Deve ser percepcionado como um processo no
qual os alunos se assumem como co-responsáveis pelo processo ensino – aprendizagem,
numa atitude participada e participativa.
Ressalta daqui que a avaliação sumativa deve pressupor, previamente, uma avaliação
diagnóstica e formativa. Suportar-se numa “variedade de instrumentos de recolha de
informação adequados à diversidade das aprendizagens e aos contextos em que
ocorrem”, proporcionando “informações relativas à melhoria dos cursos, dos métodos e
materiais de ensino, da situação dos alunos nas suas capacidades e dificuldades” (in
Projectos Curriculares de Escola e de Turma – Asa, 3.ª edição, p.48), não devendo
circunscrever-se, apenas, a uma simples média aritmética dos testes escritos, nem tão
pouco à simples valorização da componente cognitiva.
O processo de avaliação no Ensino Básico, a desenvolver na nossa Escola, no respeito
pelo carácter integrador das aprendizagens curriculares disciplinares e não disciplinares,
basear-se-á, por um lado, em orientações que uniformizem as prioridades do ensino e da
aprendizagem e, por outro, na expressão das especificidades que caracterizam cada
disciplina.
Assim, definem-se como princípios orientadores a respeitar no processo de avaliação:
- A primazia da avaliação formativa com valorização dos processos de auto-avaliação
regulada e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa;
- A valorização da evolução do aluno;
- A utilização de modos e instrumentos de avaliação diversificados;
- A transparência dos processos de avaliação, nomeadamente, através da clarificação e
da explicitação dos critérios adoptados;
- A diversificação dos intervenientes no processo de avaliação: professores, alunos,
encarregados de educação e técnicos especializados de apoio educativo.
Competências em matéria de avaliação Compete ao Conselho Pedagógico a definição de critérios de avaliação para Ciclo e Ano
de Escolaridade;
Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns na Escola, sendo
operacionalizados pelo Conselho de Turma.
Aprovação e Transição (Ensino Básico) A tomada de decisão sobre a progressão ou retenção do aluno, é expressa através das
menções, respectivamente, de Transitou ou Não Transitou, no final de cada ano, e de
Aprovado(a) ou Não Aprovado(a), no final de cada ciclo.
A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão
pedagógica e deverá ser tomada sempre que o Professor Titular da Turma, ouvidos os
competentes Conselhos de Docentes, no 1.º Ciclo, ou o Conselho de Turma, no 2.º e 3.º
Ciclo, considere:
a) Nos anos não terminais de Ciclo, que as competências demonstradas pelo aluno
permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final
do respectivo ciclo.
b) Nos anos terminais de Ciclo, que o aluno desenvolveu as competências
necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de
escolaridade subsequente.
No 1º ano de escolaridade não há lugar a retenção;
Um aluno retido no 2º ou 3º ano de escolaridade deverá integrar até ao final do ciclo a
turma a que pertencia, salvo se houver decisão em contrário do competente Conselho de
Docentes ou do Conselho Pedagógico, sob proposta fundamentada do professor titular
de turma e ouvido, sempre que possível, o professor da eventual nova turma;
Na situação referida anteriormente, o aluno será avaliado no final do 1º Ciclo e, caso
tenha desenvolvido as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus
estudos no Ciclo ou nível de escolaridade subsequente, deverá transitar para o 2º Ciclo.
A decisão de retenção de um aluno será tomada nos casos em que se considere que o
aluno não desenvolveu as competências essenciais previstas para o final do Ciclo.
No final do 2º Ciclo será retido o aluno em relação ao qual o Conselho de Turma
considere que:
a) Não desenvolveu as competências essenciais em Língua Portuguesa e em
Matemática, isto é, que tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de
Língua Portuguesa e Matemática;
b) Não desenvolveu as competências essenciais em três disciplinas, isto é, que tenha
obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas;
c) Não desenvolveu as competências essenciais em duas disciplinas e em Área de
Projecto, isto é, que tenha obtido classificação inferior a 3 em duas disciplinas e a
menção de Não Satisfaz em Área de Projecto.
No final do 2.º ciclo, e no âmbito da avaliação sumativa, o Conselho de Turma pode
decidir a progressão de um aluno que não desenvolveu as competências essenciais,
quando este:
a) tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de
Matemática;
b) tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas;
c) tenha obtido classificação inferior a 3 em duas disciplinas e a menção de Não
Satisfaz em Área de Projecto.
A decisão referida anteriormente tem de ser tomada por unanimidade. Caso não exista
unanimidade, deve proceder-se a nova reunião do Conselho de Turma, na qual a decisão
de progressão, devidamente fundamentada, deve ser tomada por dois terços dos
professores que integram o Conselho de Turma.
Na decisão referida no número anterior, serão tomadas em consideração as
potencialidades para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo subsequente e
ainda a assiduidade, as atitudes do aluno, a menção atribuída na avaliação sumativa
desse aluno em Estudo Acompanhado e Formação Cívica e o nível a Educação Moral e
Religiosa Católica.
No final dos 5º, 7º e 8º anos, será tomada pelo Conselho de Turma a decisão de:
a) progressão de um aluno, expressa pela menção de Transitou, quando se considerar
que as aprendizagens e as competências demonstradas por esse aluno permitem o
desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo
Ciclo;
b) retenção de um aluno, expressa pela menção de Não Transitou, quando se
verificar um atraso muito acentuado em relação ao desenvolvimento das
competências essenciais previstas para estes anos de escolaridade, o que não
permitirá o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do
respectivo Ciclo.
No final do 5º e 7º ano, será retido o aluno em relação ao qual o Conselho de Turma
considere que não desenvolveu as competências essenciais em mais de três disciplinas,
isto é, tenha obtido classificação inferior a 3 em mais de três disciplinas, o que reflecte
uma situação que o Conselho de Turma considera impeditiva do desenvolvimento das
competências essenciais definidas para o final do respectivo Ciclo;
No final do 8º ano, será retido o aluno em relação ao qual o Conselho de Turma
considere que não desenvolveu as competências essenciais em mais de três disciplinas,
isto é, tenha obtido classificação inferior a 3 em mais de três disciplinas ou que não
desenvolveu as competências essenciais em três disciplinas se nelas coexistirem Língua
Portuguesa e Matemática, o que reflecte uma situação que o Conselho de Turma
considera impeditiva do desenvolvimento das competências essenciais definidas para o
final do respectivo Ciclo.
No final do 5º, 6º, 7º e 8º ano, a tomada de decisão relativamente a uma retenção
repetida só ocorre após a aplicação da avaliação extraordinária prevista no art. 4º do
Despacho Normativo nº50/2005.
No final do 3º ciclo, o aluno será retido se estiver numa das seguintes situações:
a) Tenha obtido classificações inferiores a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e
de Matemática;
b) Tenha obtido classificações inferiores a 3 em três disciplinas;
c) Tenha obtido classificações inferiores a 3 em duas disciplinas e a menção de Não
satisfaz na Área de Projecto;
d) Não tenha realizado os exames nacionais nas disciplinas de Língua Portuguesa
e/ou Matemática.
Não são admitidos aos exames nacionais do 9ºAno os alunos que, após a atribuição das
classificações de frequência nas diferentes disciplinas, se encontrem numa das seguintes
situações:
a) Tenham obtido classificação de frequência de nível 1 simultaneamente em Língua
Portuguesa e em Matemática;
b) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em duas disciplinas e nível
1 em Língua Portuguesa ou em Matemática;
c) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em três disciplinas;
d) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em duas disciplinas (que
não sejam, em simultâneo, Língua Portuguesa e Matemática) e a menção de Não
Satisfaz em Área de Projecto;
e) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 numa disciplina, Não
satisfaz em Área de Projecto e nível 1 em Língua Portuguesa ou em Matemática;
Nos anos terminais de Ciclo (6º e 9º anos), os alunos que se encontram fora da
escolaridade obrigatória, retidos no mesmo ano, que até à data de inscrição para os
exames nacionais atingiram a idade limite da escolaridade obrigatória sem aprovação na
avaliação sumativa final e aqueles que iniciaram o ano lectivo estando já fora da
escolaridade obrigatória e tenham anulado a matrícula até ao 5º dia de aulas do 3º
Período, podem candidatar-se, na qualidade de auto-propostos, aos Exames de
Equivalência à Frequência de Ciclo realizados a nível de escola em duas fases com uma
única chamada (Junho/Julho e Setembro).
Os alunos do 6ºAno, na 1ª fase, realizam estes exames em todas as disciplinas e, na 2ª
fase, só realizam estes exames nas disciplinas em que não obtiveram aprovação na 1ª
fase.
Os alunos do 9ºAno realizam estes exames nas disciplinas em que não obtiveram
aprovação.
A proposta de retenção ou progressão do aluno que já foi retido em qualquer ciclo e em
relação ao qual o Conselho de Turma propõe nova retenção, está sujeita à anuência do
Conselho Pedagógico (excepto no 9º Ano de Escolaridade), com base em relatório que
inclua:
a) Processo individual do aluno;
b) Apoios, actividades de enriquecimento curricular e planos aplicados;
c) Contactos estabelecidos com os encarregados de educação, incluindo parecer
destes sobre o proposto;
d) Parecer dos serviços de psicologia e orientação;
e) Proposta de encaminhamento do aluno para um plano de acompanhamento,
percurso alternativo ou cursos de educação e formação, nos termos da respectiva
regulamentação, da responsabilidade do Conselho de Turma.
Aprovação, Progressão e Transição (Secundário) A aprovação do aluno em cada disciplina e na área de projecto depende da obtenção de
uma classificação final igual ou superior a 10 valores.
Para efeitos do disposto anteriormente, a classificação de frequência no ano terminal das
disciplinas plurianuais não pode ser inferior a 8 valores.
A transição do aluno para o ano de escolaridade seguinte verifica-se sempre que a
classificação anual de frequência ou final de disciplina, consoante os casos, não seja
inferior a 10 valores a mais de duas disciplinas.
Para os efeitos previstos anteriormente, são consideradas as disciplinas constantes do
plano de estudo a que o aluno tenha obtido classificação inferior a 10 valores, sido
excluído por faltas ou anulado a matrícula.
Na transição do 11.º para o 12.º ano, para os efeitos previstos no n.º 3, são consideradas
igualmente as disciplinas em que o aluno não progrediu na transição do 10.º para o 11.º
ano.
Os alunos que transitam para o ano seguinte com classificações inferiores a 10 valores
em uma ou duas disciplinas, progridem nesta(s) disciplina(s) desde que a(s)
classificação(ões) obtida(s) não seja(m) inferior(es) a 8 valores.
Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior a
10 valores em dois anos curriculares consecutivos.
Os alunos que não transitam para o ano de escolaridade seguinte não progridem nas
disciplinas em que obtiverem classificações inferiores a 10 valores.
Os alunos excluídos por faltas na disciplina de Educação Moral e Religiosa realizam, no
final do 10.º, 11.º ou 12.º ano de escolaridade, consoante o ano em que se verificou a
exclusão, uma prova especial de avaliação, elaborada a nível de escola, de acordo com a
natureza da disciplina.
A aprovação na disciplina, na situação referida anteriormente, verifica-se quando o
aluno obtém naquela prova uma classificação igual ou superior a 10 valores.
Nas situações em que o aluno tenha procedido a substituições de disciplinas no seu
plano de estudo as novas disciplinas passam a integrar o plano de estudo do aluno,
sendo consideradas para efeitos de transição de ano.
Classificação final das disciplinas e área não disciplinar (Secundário) A classificação final das disciplinas não sujeitas a exame final nacional e da área não
disciplinar é obtida da seguinte forma:
a) Nas disciplinas anuais e na área de projecto, pela atribuição da classificação obtida
na frequência;
b) Nas disciplinas plurianuais, pela média aritmética simples das classificações
obtidas na frequência dos anos em que foram ministradas, com arredondamento às
unidades.
A classificação final das disciplinas sujeitas a exame final nacional é o resultado da
média ponderada, com arredondamento às unidades, da classificação obtida na
avaliação interna final da disciplina e da classificação obtida em exame final, de acordo
com a seguinte fórmula:
CFD = (7CIF+3CE) /10
em que:
CFD = classificação final da disciplina;
CIF = classificação interna final, obtida pela média aritmética simples, com
arredondamento às unidades, das classificações obtidas na frequência dos anos em que a
disciplina foi ministrada;
CE = classificação em exame final.
A classificação final em qualquer disciplina pode também obter-se pelo recurso à
realização exclusiva de provas de equivalência à frequência ou exames finais nacionais,
conforme os casos, nos termos definidos no presente diploma, sendo a classificação
final, em caso de aprovação, a obtida na prova ou no exame.
Classificação final de curso (Secundário) A classificação final do curso é o resultado da média aritmética simples, com
arredondamento às unidades, da classificação final obtida pelo aluno em todas as
disciplinas e na área de projecto do plano de estudo do respectivo curso.
A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeitos de
apuramento da classificação final de curso.
Curso Tecnológico de Produção Gráfica (T.P.G.) O Curso Tecnológico de Produção Gráfica é um curso Tecnológico de nível
secundário, com plano de estudos próprio, aprovado pela Portaria nº 33/2005 de 14 de
Janeiro de 2005.
Os programas das disciplinas da formação geral e específica são os definidos para o
ensino oficial;
Os programas das disciplinas da formação tecnológica são elaborados pela Escola e
homologados pelos serviços competentes do Ministério da Educação;
Os programas das disciplinas da formação tecnológica contemplam experiências de
trabalho e de aproximação à vida activa e permitem actualizações constantes, de acordo
com os avanços tecnológicos das diferentes áreas;
O regime de avaliação das aprendizagens dos alunos do curso está aprovado pela
Portaria 33/2005 e é o estabelecido para os Cursos Tecnológicos do Ensino Secundário.
A conclusão com aproveitamento do curso Tecnológico de Produção Gráfica confere,
cumulativamente:
a) Um diploma de conclusão de curso de nível secundário, que permitirá o acesso ao
Ensino Superior, nos termos da legislação aplicável;
b) Um certificado de qualificação profissional de nível III.
Aprovação, Progressão e Transição (T.P.G.) A aprovação do aluno em cada disciplina, no Projecto Tecnológico, no Estágio e na
Prova de Aptidão Tecnológica (PAT) depende da obtenção de uma classificação final
igual ou superior a 10 valores.
Para efeitos do disposto no número anterior, a classificação de frequência no ano
terminal das disciplinas plurianuais não pode ser inferior a 8 valores.
A transição do aluno para o ano de escolaridade seguinte verifica-se sempre que a
classificação anual de frequência ou final de disciplina, consoante os casos, não seja
inferior a 10 valores a mais de duas disciplinas.
Para os efeitos previstos anteriormente, são consideradas as disciplinas constantes do
plano de estudo a que o aluno tenha obtido classificação inferior a 10 valores, sido
excluído por faltas ou anulado a matrícula.
Para a transição do 11.º para o 12.º ano, são consideradas igualmente as disciplinas em
que o aluno não progrediu, ou não obteve aprovação, na transição do 10.º para o 11.º
ano.
Os alunos que transitam para o ano seguinte com classificações inferiores a 10 valores
em uma ou duas disciplinas, nos termos do n.º 3, progridem nesta(s) disciplina( s) desde
que a(s) classificação(ões) obtida(s) não seja(m) inferior(es) a 8 valores, sem prejuízo
do disposto no número seguinte.
Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior a
10 valores em dois anos curriculares consecutivos.
Os alunos que não transitam para o ano de escolaridade seguinte, não progridem nas
disciplinas em que obtiverem classificações inferiores a 10 valores.
Os alunos excluídos por faltas na disciplina de Educação Moral e Religiosa realizam, no
final do 10.º, 11.º ou 12.º ano de escolaridade, consoante o ano em que se verificou a
exclusão, uma prova especial de avaliação, elaborada ao nível de escola, de acordo com
a natureza da disciplina. A aprovação na disciplina, verifica-se quando o aluno obtém
naquela prova uma classificação igual ou superior a 10 valores.
Classificação final das disciplinas e área não disciplinar (T.P.G.) A classificação final das disciplinas e das áreas não disciplinares é obtida da seguinte
forma:
a) Nas disciplinas anuais e nas áreas não disciplinares, pela atribuição da
classificação obtida na frequência;
b) Nas disciplinas plurianuais, pela média aritmética simples das classificações
obtidas na frequência dos anos em que foram ministradas, com arredondamento às
unidades.
A classificação final em qualquer disciplina pode também obter-se pelo recurso à
realização exclusiva de provas de equivalência à frequência, nos termos definidos no
presente diploma, sendo a classificação final, em caso de aprovação, a obtida na prova
de equivalência à frequência.
Prova de aptidão tecnológica (PAT) A PAT consiste na defesa, perante um júri, de um produto, que assume a forma de
objecto ou produção escrita ou de outra natureza, e do respectivo relatório de realização,
os quais evidenciam as aprendizagens profissionais adquiridas pelo aluno.
A área tecnológica integrada no 12.º ano de escolaridade, nomeadamente a área não
disciplinar de Projecto Tecnológico, constitui um espaço curricular privilegiado para o
desenvolvimento do produto, para cuja produção o aluno deve mobilizar e articular
aprendizagens adquiridas, em particular nas disciplinas da componente de formação
tecnológica e no estágio.
A PAT reflecte o trabalho desenvolvido no âmbito da área tecnológica integrada, em
articulação com as restantes disciplinas, pelo que o aluno só pode realizar esta prova
quando tiver obtido aproveitamento em todas as componentes da referida área.
Classificação final de curso (T.P.G.) A classificação final de curso é o resultado da aplicação da seguinte fórmula:
CF = (9MCD+1PAT) /10
em que:
CF = classificação final do curso (com arredondamento às unidades);
MCD = média aritmética simples, com arredondamento às unidades, da classificação
final obtida pelo aluno em todas as disciplinas, Projecto Tecnológico e Estágio;
PAT = classificação obtida na Prova de Aptidão Tecnológica.
A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeitos de
apuramento da classificação.
Critérios de avaliação propostos pelos Departamentos Curriculares Sob proposta dos Departamentos Curriculares, o Conselho Pedagógico estabeleceu os
indicadores a seguir referidos, os quais serão comuns a todas as disciplinas e a todos os
anos de escolaridade:
Pré-Escolar
Para a avaliação no Ensino Pré-Escolar propõem-se os seguintes instrumentos:
- Elaboração do relatório de Avaliação do Projecto Curricular de Grupo;
- Produção de um documento escrito com a informação global das aprendizagens mais
significativas de cada criança, realçando o seu percurso, evolução e progressos;
- Comunicação aos pais / encarregados de educação, bem como, aos educadores /
professores o que as crianças sabem e o que são capazes de fazer.
Departamento Curricular de Ciências Exactas
Matemática
Critérios de Avaliação do 1.º Ciclo do Ensino Básico
Avaliação e a formação são componentes de um mesmo sistema e não sistemas
separados. A avaliação implica interpretação, reflexão, informação sobre os processos
de ensino/aprendizagem, tendo como principal função ajudar a promover a formação
dos alunos.
A avaliação baseia-se nos seguintes princípios:
- Consistência dos procedimentos de avaliação relativamente aos objectivos
curriculares e às formas de trabalho, efectivamente desenvolvidas com os alunos.
- Variedade de instrumentos de avaliação.
- Reafirmação do carácter formativo da avaliação, sublinhando sempre os aspectos
positivos e a valorização da evolução dos alunos. O processo deve evidenciar sempre
os aspectos em que as aprendizagens dos alunos precisam de ser melhoradas,
apontando modos de superar as dificuldades.
- Na transparência e rigor do processo de avaliação nomeadamente através da
clarificação e da explicitação dos critérios adoptados.
- Na diversificação dos intervenientes no processo de avaliação: professor, aluno,
Conselho de Docentes do 1º Ciclo e Equipa Técnica.
A avaliação é o resultado do trabalho realizado nas Áreas Curriculares Disciplinares e
nas Áreas Curriculares não Disciplinares (Área de Projecto, Estudo Acompanhado e
Formação Cívica).
Tendo por base os pressupostos supra referidos, o Conselho de Docentes do 1.º Ciclo do
Ensino, definiu os princípios orientadores da avaliação para o primeiro ciclo do ensino
básico, estabelecendo que 70% da classificação final incidirá sobre os Competências/
Conhecimentos e 30% sobre as Atitudes/Valores (Tabela).
Competências / Conhecimentos 80% L.P 40%
Compreensão e Expressão Oral; Leitura; Expressão escrita; Funcionamento da Língua.
Instrumentos de Avaliação 1: a) Fichas Diagnóstico; b) Fichas de
+ Atitudes e valores
20%3
� Espírito de cooperação e respeito pelo outros; � Assiduidade e Pontualidade;
Instrumentos de
Avaliação:
Estudo Meio 10%
Compreensão das aprendizagens; Aplicação dos conhecimentos; Intervenção crítica.
trabalho;
c) Fichas de Avaliação Sumativa2;
d) Trabalhos: individual e em grupo;
e) Grelhas de Observação (Expressão Dramática); f) Grelhas Avaliação (Língua Portuguesa e Matemática); g) Fichas de auto-avaliação;
� Autonomia nas actividades;
� Empenho no cumprimento das regras de sala de aula;
� Participação nas actividades individuais e de grupo;
� Empenho na superação das suas dificuldades;
a) Grelha de
avaliação;
b) Grelha de
Auto-avaliação;
Matemática 40%
Compreensão dos conceitos; Aplicação dos conhecimentos; Raciocínio lógico-matemático; Domínio do cálculo;
Expressões 10%
Capacidade de expressão; Capacidade representação; Criatividade; Domínio das técnicas
1No caso de algum instrumento de avaliação não vir a ser utilizado o seu valor será acumulado ao da ficha de
avaliação sumativa/ distribuído pelos restantes itens. 2 Não inferior a 50% de cada área curricular (Língua Portuguesa, Matemática, Estudo do Meio e Expressão Plástica)
3 A dividir equitativamente por cada um dos parâmetros É através da avaliação que o professor recolhe a informação que lhe permite apreciar o
progresso dos alunos na disciplina e, em particular, diagnosticar problemas e
insuficiências na sua aprendizagem e no seu trabalho, verificando assim a necessidade
(ou não) de alterar a sua planificação e acção didáctica. A avaliação deve, por isso,
fornecer informações relevantes e substantivas sobre o estado das aprendizagens dos
alunos, ino sentido de ajudar o professor a gerir o processo de ensino-aprendizagem.
Neste contexto, é necessária uma avaliação continuada posta ao serviço da gestão
curricular de carácter formativo e regulador. Com este entendimento, a avaliação é um
instrumento que faz o balanço entre o estado real das aprendizagens do aluno e aquilo
que era esperado, ajudando o professor a tomar decisões ao nível da gestão do
programa, sempre na perspectiva de uma melhoria da aprendizagem.
Mais especificamente, a avaliação deve:
• ser congruente com o programa, incidindo de modo equilibrado em todos os
objectivos curriculares, em particular nos objectivos de cada ciclo ou etapa (no caso do
1.º ciclo) e nos objectivos gerais e finalidades do ensino da Matemática no ensino
básico. Também os objectivos gerais do Currículo Nacional devem ser considerados no
processo de avaliação;
• constituir uma parte integrante do processo de ensino e aprendizagem. Assim, a
avaliação é um processo contínuo, dinâmico e em muitos casos informal. Isto significa
que, para além dos momentos e tarefas de avaliação formal, a realização das tarefas do
dia-a-dia também permite ao professor recolher informação para avaliar o desempenho
dos alunos e ajustar a sua prática de ensino;
• usar uma diversidade de formas e instrumentos de avaliação. Na medida em que são
diversos os objectivos curriculares a avaliar e os modos como os alunos podem
evidenciar os seus conhecimentos, capacidades e atitudes, também devem ser diversas
as formas e os instrumentos de avaliação;
• ter predominantemente um propósito formativo, identificando o que os alunos não
sabem tendo em vista melhorar a sua aprendizagem, mas valorizando também aquilo
que sabem e são capazes de fazer;
• decorrer num clima de confiança em que os erros e as dificuldades dos alunos são
encarados por todos de forma natural como pontos de partida para novas aprendizagens;
• ser transparente para os alunos e para as suas famílias, baseando-se no estabelecimento
de objectivos claros de aprendizagem. Assim, a forma como o professor aprecia o
trabalho dos alunos tem de ser clara para todos, nomeadamente as informações que usa
para tomar decisões.
A avaliação informa o professor acerca dos progressos dos alunos e ajuda-o a
determinar actividades a realizar com toda a turma e individualmente. O professor deve
envolver os alunos no processo de avaliação, auxiliando-os na análise do trabalho que
realizam e a tomar decisões para melhorarem a sua aprendizagem. Este procedimento
favorece uma visão da avaliação mais propícia à melhoria do ensino e aprendizagem,
reforçando as suas potencialidades formativas.
A avaliação sumativa destina-se a fazer um julgamento sobre as aprendizagens dos
alunos e tem o seu lugar no fim de um período lectivo ou no final do ano. Esse
julgamento pode traduzir-se numa classificação, qualitativa ou numérica, mas avaliar e
classificar são acções muito diferentes. A classificação atribuída aos alunos é um valor
numa escala unidimensional enquanto que a avaliação implica uma interpretação sobre
o grau em que os objectivos foram atingidos e uma tomada de decisão com vista ao
futuro.
Critérios de Avaliação do 2.º Ciclo do Ensino Básico 1. Quadro Síntese: Tendo em conta a natureza da disciplina de matemática e a certeza
de que um processo de avaliação apoiado nas componentes de auto e hetero
avaliação exigem da parte do professor não só uma contínua avaliação de “sinais”
relacionados com o carácter de ciência exacta da disciplina mas também com a
dinâmica do processo de construção da sua própria aprendizagem, propomo-nos
observar de forma sistemática os seguintes componentes, condensados neste quadro:
Competências/ Conhecimentos
80%
Atitudes / Valores
20%
100%
2. Desenvolvimento do Quadro Síntese
2.1. Competências/Conhecimentos
2.1.1. Competências conceptuais:
De entre as competências conceptuais, destacamos as seguintes:
• Reconhecimento dos conjuntos numéricos inteiros e racionais positivos, das
diferentes formas de representação dos elementos desses conjuntos e das relações
entre eles (operações), bem como a compreensão das propriedades das respectivas
operações;
• Reconhecimento de situações de proporcionalidade directa;
• Identificar propriedades de figuras geométricas e em sólidos geométricos;
• Compreensão das noções de frequência absoluta e relativa, de moda e de média
aritmética.
2.1.2. Competências processuais:
De entre as competências processuais, destacamos as seguintes:
• Aptidão para usar as operações em situações concretas assim como as suas
propriedades;
• Aptidão para trabalhar com valores aproximados em estimativas;
• Aptidão para usar a proporcionalidade em problemas diversos;
• Aptidão para construções geométricas;
• Aptidão para resolver e formular problemas que envolvam os conceitos de
perímetro, áreas e volumes;
• Aptidão para calcular frequências, moda e média aritmética em situações
concretas.
2.2. Instrumentos de avaliação / ponderação:
2.2.1. Instrumentos de avaliação
Os instrumentos de avaliação serão diversificados ao longo dos três períodos do ano
lectivo, e consistirão em:
a) Fichas de Trabalho, com uma vertente principal de orientação do processo de
ensino/aprendizagem
b) Testes sumativos por unidades de um dado tema ou temas
c) Testes sumativos globais
Incluindo:
c1) Questões de escolha múltipla
c2) Questões de respostas aberta com composição / reflexão e demonstrações
matemáticas
d)Trabalhos
d1) Individuais
d2) Trabalhos de pares/grupos
2.2.2. Ponderação
Adequando à matriz inicialmente apresentada, os instrumentos de avaliação referidos
em 2.2.1., sempre que existirem, terão as seguintes ponderações:
Os referentes a:
Alínea b e c): Ponderação de 90%;
Alínea d): Ponderação 10 %.
2.3. Atitudes / Valores
2.3.1. Métodos de trabalho/ Empenhamento:
a) Realização do trabalho de casa
b) Participação nas actividades da aula individuais e de grupo
c) Persistência na superação das dificuldades
2.3.2. Responsabilidade / Autonomia:
a) Realização de actividades de forma autónoma, responsável e criativa
b) Cumprimento de regras e de normas no funcionamento na aula
3. Obtenção de níveis de classificação por Período
As Atitudes/Valores serão classificadas de acordo com a seguinte correspondência:
Cada item é classificado na seguinte escala:
Muitas vezes / Sempre
Algumas vezes
Raramente / Nunca
4%
2%
0%
À pontuação obtida no total dos vários itens é somada a classificação obtida em
Competências/Conhecimentos.
Critérios de Avaliação do 3º Ciclo do Ensino Básico 1. Quadro Síntese
Tendo em conta a natureza da disciplina de matemática e a certeza de que um processo
de avaliação apoiado nas componentes de auto e hetero avaliação exigem da parte do
professor não só uma contínua avaliação de “sinais” relacionados com o carácter de
ciência exacta da disciplina mas também com a dinâmica do processo de construção da
sua própria aprendizagem, propomo-nos observar de forma sistemática os seguintes
componentes, condensados neste quadro:
Competências/
Conhecimentos
90%
Atitudes /
Valores
10%
100%
2. Desenvolvimento do Quadro Síntese
2.1. Competências/Conhecimentos
2.1.1. Competências conceptuais:
De entre as competências conceptuais, destacamos as seguintes:
• Visualizar e descrever propriedades e relações geométricas (Geometria)
• Reconhecer conjuntos numéricos e compreender globalmente as operações e
situações de proporcionalidade (Números e Cálculo)
• Compreender o conceito de função e ter sensibilidade para identificar modelos
matemáticos (Álgebra e Funções)
• Compreender a organização de dados, tabelas e gráficos, (Estatística)
• Compreender a noção de probabilidade (Probabilidades)
• Seguir estratégias propostas pelo professor
• Utilizar conhecimentos e conceitos matemáticos na compreensão de problemas
2.1.2. Competências processuais:
De entre as competências processuais, destacamos as seguintes:
• Aplicar algoritmos por níveis de complexidade
• Identificar as ferramentas necessárias e aplicar estratégias na resolução de
problemas
• Validar conjecturas e criticar resultados
• Analisar situações reais por modelação matemática
• Formular hipóteses
2.2. Instrumentos de avaliação / ponderação:
2.2.1. Instrumentos de avaliação
Os instrumentos de avaliação serão diversificados ao longo dos três períodos do ano
lectivo, e consistirão em:
a) Fichas de Trabalho, com uma vertente principal de orientação do processo de
ensino/aprendizagem
b) Testes sumativos por unidades de um dado tema ou temas
c)Testes sumativos globais, incluindo:
c1) Questões de escolha múltipla
c2) Questões de respostas aberta com composição / reflexão e demonstrações
matemáticas
d) Testes Intermédios (GAVE)
e)Trabalhos
e1) Individuais
e2)Trabalhos de pares/grupos
2.2.2. Ponderação
Adequando à matriz inicialmente apresentada, os instrumentos de avaliação referidos
em 2.2.1., sempre que existirem, terão as seguintes ponderações:
Os referentes a:
Alínea b, c e d): Ponderação de 90%
Alínea e): Ponderação 10 %
2.3. Atitudes / Valores
2.3.1. Métodos de trabalho/ Empenhamento:
a) Realização do trabalho de casa
b) Participação nas actividades da aula individuais e de grupo
c) Persistência na superação das dificuldades
2.3.2. Responsabilidade / Autonomia:
a) Realização de actividades de forma autónoma, responsável e criativa
b) Cumprimento de regras e de normas no funcionamento na aula
3. Obtenção de níveis de classificação por Período
As Atitudes/Valores serão classificadas de acordo com a seguinte correspondência:
Cada item é classificado na seguinte escala:
Muitas vezes
Algumas vezes
Raramente / poucas vezes
2%
1%
0%
À pontuação obtida no total dos vários itens é somada a classificação obtida em
Competências/Conhecimentos.
Critérios de Avaliação do Secundário 1. Quadro Síntese
Tendo em conta a natureza da disciplina de matemática e a certeza de que um processo
de avaliação apoiado nas componentes de auto e hetero avaliação exigem da parte do
professor não só uma contínua avaliação de “sinais” relacionados com o carácter de
ciência exacta da disciplina mas também com a dinâmica do processo de construção da
sua própria aprendizagem, propomo-nos observar de forma sistemática os seguintes
componentes, condensados neste quadro:
Competências/
Conhecimentos
90%
Atitudes /
Valores
10%
100%
2. Desenvolvimento do Quadro Síntese
2.1. Competências/Conhecimentos
2.1.1. Competências conceptuais:
De entre as competências conceptuais, destacamos as seguintes:
● Identificar termos e lugares geométricos no plano e no espaço (Geometria)
● Reconhecer modelos matemáticos (Funções e trigonometria)
● Adaptar estratégias propostas pelo professor (Condições em IR e em C)
● Organizar e interpretar dados, algoritmos simples, tabelas e gráficos (Estatística e
Probabilidades)
2.1.2. Competências processuais:
De entre as competências processuais, destacamos as seguintes:
● Aplicar algoritmos por níveis de complexidade
● Seleccionar estratégias de resolução
● Realizar raciocínios demonstrativos
● Validar conjecturas e criticar resultados
● Analisar situações reais por modelação matemática
● Formular hipóteses
2.2. Instrumentos de avaliação / ponderação:
2.2.1. Instrumentos de avaliação
Os instrumentos de avaliação serão diversificados ao longo dos três períodos do ano
lectivo, e consistirão em:
a) Fichas de Trabalho, com uma vertente principal de orientação do processo de
ensino/aprendizagem
b) Testes sumativos por unidades de um dado tema ou temas
c) Testes sumativos globais
Incluindo:
c1) Questões de escolha múltipla
c2) Questões de respostas aberta com composição / reflexão e demonstrações
matemáticas
d) Testes Intermédios (GAVE)
e) Trabalhos
e1) Individuais
e2)Trabalhos de pares/grupos
f) Chamadas orais
2.2.2. Ponderação
Adequando à matriz inicialmente apresentada, os instrumentos de avaliação referidos
em 2.2.1., sempre que existirem, terão as seguintes ponderações:
Os referentes a:
Alínea b, c e d): Ponderação de 90%
Alínea e): Ponderação 5 %
Alínea f): Ponderação 5 %
2.3. Atitudes / Valores
2.3.1. Métodos de trabalho/ Empenhamento:
a) Realização do trabalho de casa
b) Participação nas actividades da aula individuais e de grupo
c) Persistência na superação das dificuldades
2.3.2. Responsabilidade / Autonomia:
a) Realização de actividades de forma autónoma, responsável e criativa
b) Cumprimento de regras e de normas no funcionamento na aula
3. Obtenção de níveis de classificação por Período
As Atitudes/Valores serão classificadas de acordo com a seguinte correspondência:
Cada item é classificado na seguinte escala:
Muitas vezes
Algumas vezes
Raramente / poucas vezes
0,2 Val
0,1 Val
0 Val
À pontuação obtida no total dos vários itens é somada a classificação obtida em
Competências/Conhecimentos.
T.I.A.
Critérios de Avaliação do Secundário 1. Quadro Síntese Tendo em conta a natureza da disciplina de TIA e a certeza de que um processo de
avaliação apoiado nas componentes de auto e hetero avaliação exigem da parte do
professor não só uma contínua avaliação de “sinais” relacionados com o carácter
tecnológico da disciplina mas também com a dinâmica do processo de construção da
sua própria aprendizagem, propomo-nos observar de forma sistemática os seguintes
componentes, condensados neste quadro matriz:
Competências/
Conhecimentos
Conceptuais
Processuais
30%
60%
90%
Atitudes /
Valores
Métodos de Trabalho/
Empenhamento
Responsabilidade /
Autonomia
5%
5%
10%
100%
2. Desenvolvimento do Quadro Síntese
2.1. Competências/Conhecimentos
2.1.1. Competências conceptuais:
De entre as competências conceptuais, destacamos as seguintes:
● Identificar conceitos básicos e intermédios informáticos (Informática geral)
● Caracterizar, gerir pastas/ficheiros e utilitários do Windows (Sistemas operativos
gráficos)
● Analisar topologias e protocolos de rede (Redes de computadores)
● Utilizar processadores de texto, folhas de cálculo e apresentações multimédia
(Utilitários)
● Contextualização, identificação, caracterização e processamento das indústrias
gráficas actuais (Indústrias gráficas)
● Contextualização, identificação, caracterização e processamento das indústrias
gráficas actuais (Indústrias gráficas)
● Análise, planeamento, desenvolvimento e implementação de um projecto
(Projecto)
2.1.2. Competências processuais:
De entre as competências processuais, destacamos as seguintes:
● Realizar um projecto informático
● Seleccionar estratégias de resolução
● Aplicar conceitos teóricos informáticos às tecnologias actuais
● Analisar o estado de arte da informática
2.2. Instrumentos de avaliação / ponderação:
2.2.1. Instrumentos de avaliação
Os instrumentos de avaliação serão diversificados ao longo dos três períodos do ano
lectivo, e consistirão em:
a) Fichas formativas, com uma vertente principal de orientação do processo de
ensino/aprendizagem
b) Testes sumativos por unidades de um dado tema ou temas
c) Testes sumativos globais
Incluindo:
c1) Questões de escolha múltipla
c2) Questões de respostas aberta com composição / reflexão e demonstrações
matemáticas
d) Trabalhos
d1) Individuais
d2)Trabalhos de pares/grupos
2.2.2. Ponderação
Adequando à matriz inicialmente apresentada, os instrumentos de avaliação referidos
em 2.2.1., sempre que existirem, terão as seguintes ponderações:
Os referentes a:
Alínea b e c) Ponderação de 80%
Alínea d) Ponderação 20 %
2.3. Atitudes / Valores
2.3.1. Métodos de trabalho/ Empenhamento:
a) Realização do trabalho de casa
b) Participação nas actividades da aula individuais e de grupo
c) Persistência na superação das dificuldades
2.3.2. Responsabilidade / Autonomia:
a) Realização de actividades de forma autónoma, responsável e criativa
b) Cumprimento de regras e de normas no funcionamento na aula
3. Obtenção de níveis de classificação por Período
As Atitudes/Valores serão classificadas de acordo com a seguinte correspondência:
Cada item é classificado na seguinte escala:
Muitas vezes
Algumas vezes
Raramente / poucas vezes
0,2 Val
0,1 Val
0 Val
À pontuação obtida no total dos vários itens é somada a classificação obtida em
Competências/Conhecimentos.
T.I.C.
Critérios de Avaliação do 3º Ciclo
1. Quadro Síntese
Tendo em conta a natureza da disciplina de TIC e a certeza de que um processo de
avaliação apoiado nas componentes de auto e hetero avaliação exigem da parte do
professor não só uma contínua avaliação de “sinais” relacionados com o carácter
tecnológico da disciplina mas também com a dinâmica do processo de construção da
sua própria aprendizagem, propomo-nos observar de forma sistemática os seguintes
componentes, condensados neste quadro matriz:
Competências/ Conceptuais 30%
Conhecimentos
Processuais
60%
90%
Atitudes /
Valores
Métodos de Trabalho/
Empenhamento
Responsabilidade /
Autonomia
5%
5%
10%
100%
2. Desenvolvimento do Quadro Síntese
2.1. Competências/Conhecimentos
2.1.1. Competências conceptuais:
De entre as competências conceptuais, destacamos as seguintes:
● Identificar conceitos básicos e intermédios informáticos (Informática geral)
● Caracterizar, gerir pastas/ficheiros e utilitários do Windows (Sistemas operativos
gráficos)
● Utilizar processadores de texto, folhas de cálculo e apresentações multimédia
(Utilitários)
● Análise, planeamento, desenvolvimento e implementação de um projecto
(Projecto)
2.1.2. Competências processuais:
De entre as competências processuais, destacamos as seguintes:
● Realizar um projecto informático
● Seleccionar estratégias de resolução
● Aplicar conceitos teóricos informáticos às tecnologias actuais
● Analisar o estado de arte da informática
2.2. Instrumentos de avaliação / ponderação:
2.2.1. Instrumentos de avaliação
Os instrumentos de avaliação serão diversificados ao longo dos três períodos do ano
lectivo, e consistirão em:
a) Fichas formativas, com uma vertente principal de orientação do processo de
ensino/aprendizagem
b) Testes sumativos por unidades de um dado tema ou temas
c) Testes sumativos globais
Incluindo:
c1) Questões de escolha múltipla
c2) Questões de respostas aberta com composição / reflexão e demonstrações
matemáticas
d) Trabalhos
e1) Individuais
e2)Trabalhos de pares/grupos
2.2.2. Ponderação
Adequando à matriz inicialmente apresentada, os instrumentos de avaliação
referidos em 2.2.1., sempre que existirem, terão as seguintes ponderações:
Os referentes a:
Alínea b e c) Ponderação de 80%
Alínea d) Ponderação 20 %
2.3. Atitudes / Valores
2.3.1. Métodos de trabalho/ Empenhamento:
a) Realização do trabalho de casa
b) Participação nas actividades da aula individuais e de grupo
c) Persistência na superação das dificuldades
2.3.2. Responsabilidade / Autonomia:
a) Realização de actividades de forma autónoma, responsável e criativa
b) Cumprimento de regras e de normas no funcionamento na aula
3. Obtenção de níveis de classificação por Período
As Atitudes/Valores serão classificadas de acordo com a seguinte
correspondência:
Cada item é classificado na seguinte escala:
Muitas vezes
Algumas vezes
Raramente / poucas vezes
0,2 Val
0,1 Val
0 Val
À pontuação obtida no total dos vários itens é somada a classificação obtida em
Competências/Conhecimentos.
Departamento Curricular de Ciências Físicas e Naturais
A avaliação dos alunos é um elemento integrante da prática educativa, que permite a
recolha sistemática de informação e a formulação de juízos para a tomada de decisões
adequadas às necessidades dos alunos e do sistema educativo. Esta deve ser entendida
como componente fundamental do processo de ensino - aprendizagem, com efeito
positivo na aquisição de conhecimentos e no estímulo ao envolvimento dos alunos na
sua aprendizagem.
Assim, assume particular relevo a avaliação formativa, a qual deve ser dominante a
nível de sala de aula, devido ao seu papel fundamental de regulação do ensino e da
aprendizagem, pois permite ao aluno conhecer o ritmo das suas aprendizagens e ao
professor tomar decisões sobre a eficácia das metodologias utilizadas com vista ao seu
reajustamento, assim como acumular informação que lhe permite realizar a avaliação
sumativa nos momentos previstos pela lei.
A recolha de informações sobre a progressão da aprendizagem de cada aluno, com base
nas actividades quotidianas, podem ser de natureza diversas: teóricas, práticas,
experimentais de pesquisa bibliográfica, de leituras em casa ou na aula, etc, dando
assim, ênfase ao desenvolvimento das competências dos alunos, com base em
experiências educativas adequadas.
Também na avaliação sumativa, se deve evitar o excesso de testes teóricos ou escritos,
podendo ser utilizados outros instrumentos, nomeadamente, trabalhos de natureza
experimental, pesquisas, relatórios, trabalhos de projecto.
A avaliação incide também sobre aprendizagens importantes inseridas num quadro
vasto de Educação para a Cidadania Democrática como:
- selecção, análise e avaliação de modo crítico de informação em situações concretas;
- comunicação de ideias oralmente ou por escrito;
- apresentação de posições fundamentais e críticas quanto à defesa e melhoria da
qualidade de vida e do ambiente.
Por este motivo o professor deverá utilizar instrumentos variados adequados às tarefas
em apreciação permitindo minimizar a subjectividade da avaliação de modo a torná-la
mais justa e criteriosa.
1. Critérios de avaliação dos alunos do ensino secundário: De acordo com a portaria Nº 1322 de 4 de Outubro de 2007 será atribuído, nas
disciplinas de Física e Química A e B, Biologia e Geologia e Biologia 12º Ano de
escolaridade, os critérios definidos em reunião de departamento curricular têm em conta
o seguinte:
A - 65% para as fichas de avaliação.
Nota: Nas disciplinas em que há testes intermédios a nível nacional são tidos em conta
na avaliação dos alunos e com a mesma ponderação das restantes fichas de avaliação.
B - 5 % para atitudes comportamentos e valores:
- Utiliza correctamente o vocabulário científico
- Apresenta o material necessário
- Faz os trabalhos de casa
- Apresenta uma adequada sociabilização (tolerância, solidariedade e respeito)
- É pontual / assíduo(a)
- É autónomo(a)
- É persistente
- Faz a autoavaliação de um modo consistente
C - 30 % - componente prática sendo que:
15% para a elaboração do relatório aula
Avaliação dos relatórios é feita de acordo com a seguinte ponderação.
5 % - Apresentação
10% - Objectivos do trabalho
25 % - Fundamento teórico
5% - Protocolo
10% - Registos/observações
30% -Análise crítica / discussão dos resultados
15% - Conclusão
10 % para o desempenho das tarefas de realização dos trabalhos práticos:
- Cumpre as regras de segurança
- Selecciona o material adequado
- É cuidadoso no manuseamento de materiais e reagentes
- Respeita o procedimento experimental
- Recolhe dados, regista observações e interpreta-as
- Tira conclusões e critica resultados
5 % para a atitude assumida no laboratório
- Coopera com os colegas
- Trabalha de forma organizada
- É organizado
- É capaz de trabalhar em grupo, evitando conflitos
- Participa de forma activa
Nota: Para a avaliação dos itens relacionados com atitudes, valores e desempenho de
tarefas, serão utilizadas grelhas de observação que foram elaboradas pelo Departamento.
2 - Os critérios de avaliação a aplicar aos alunos do Ensino Básico
A - 65 % para as fichas de avaliação sumativas B - 10 % a trabalhos realizados - Realização do Portefólio ou trabalhos de pesquisa
individual ou em grupo com apresentação escrita e/ou oral
C - 5 % Relatórios de actividades práticas
D - 20 % para a atitude comportamental
- Participação na aula
- Trabalho de casa
- Assiduidade / pontualidade
- Caderno diário
- Postura na sala de aula
- Autonomia
- Respeito pela opinião dos outros
- Participação no trabalho de grupo
- Expressão e defesa das opiniões do aluno
- Superação das dificuldades
- Auto-avaliação
Nota: Para a avaliação do ponto C será utilizada uma grelha de observação elaborada
pelo Departamento.
Instrumentos de avaliação
• Fichas de diagnóstico
• Fichas de avaliação sumativa
• Trabalhos de pesquisa
• Trabalhos de projecto
• Trabalhos de natureza experimental
• Relatórios
• Portfólio
• Grelhas de observação e de avaliação
• Trabalhos de casa
• Caderno diário
• Memorandos / fichas de reflexão / mapas de conceito
• Fichas de auto - avaliação
Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas
Critérios gerais de avaliação
• Os docentes do Departamento de Ciências Sociais e Humanas privilegiarão a
forma continuada e sistemática da avaliação, valorizando sempre os
comportamentos/atitudes positivas na avaliação dos alunos.
• Os docentes do Departamento de Ciências Sociais e Humanas privilegiarão na
avaliação dos alunos os instrumentos de avaliação escritos bem como a avaliação
por observação directa e continuada do empenho, atitudes/comportamentos e
valores por eles evidenciados.
• Os docentes do Departamento de Ciências Sociais e Humanas terão sempre em
linha de conta a progressão do aluno ao longo do ano.
Instrumentos de Avaliação A – Competências e conhecimentos
- Testes escritos, no mínimo dois por período lectivo.
- A título excepcional, no 3º Ciclo, quando no 3º período lectivo as aulas forem em
número inferior a 9 blocos de 90 m, haverá obrigatoriamente um teste escrito e o
outro poderá ser substituído por trabalho(s) escrito(s);
- No caso da disciplina de EMRC, atendendo à especificidade da disciplina, a(s)
ficha(s) de avaliação poderá(ão) ser substituída(s) por trabalhos escritos.
- Trabalhos escritos de pesquisa;
- Relatórios solicitados (visitas-de-estudo, documentários …);
- Portfólio (Ciência Política do 12º ano);
- Trabalhos realizados em aula ou em casa;
- Elaboração de mapas, gráficos, cronologias (disciplinas de História e Geografia);
- Realização de debates;
- Intervenções críticas dos alunos (Filosofia, Ciência Política e EMRC);
- Observação directa e continuada na sala de aula;
- Cadernos diários.
B – Atitudes e valores
- Empenho no cumprimento das tarefas que lhe sejam propostas;
- Participação activa e responsável;
- Organização do material necessário nas diversas disciplinas;
- Espírito de tolerância e de cooperação;
- Assiduidade e pontualidade.
• No Ensino Básico, os trabalhos escritos serão sempre avaliados de forma a
valorizar a avaliação do aluno;
• No Ensino Secundário, a componente dos testes e trabalhos escritos terá um peso
de 90% e os comportamentos, atitudes e valores de 10%, a valorizar.
Departamento Curricular de Línguas
A avaliação centrar-se-á na Competência da Comunicação, que engloba o
desenvolvimento de:
• Oralidade (compreensão/expressão)
• Leitura
• Escrita
O conhecimento explícito do funcionamento da língua é avaliado em contexto, como
parte integrante das competências anteriormente referidas.
Para além da Competência da Comunicação, serão também levadas em conta a
Competência Estratégica e a Competência de Cidadania, as duas com carácter
transversal, que serão avaliadas em contexto de sala de aula, a partir da observação de
comportamentos (ver grelha na página seguinte).
A classificação do aluno terá sempre em conta todos os resultados obtidos até ao
momento específico de avaliação, havendo uma justa valorização dos progressos que
tenham sido observados.
Na concretização dos critérios de avaliação, serão utilizados, sem prejuízo de outros, os
seguintes instrumentos de avaliação:
- Grelhas de observação e registo pelo professor (atitudes e comportamentos;
incidentes críticos; intervenções orais e escritas; trabalhos de casa; trabalhos
individuais e/ou em grupo)
- Diagnósticos, registos e memorandos
- Fichas de avaliação
- Análise de erros e correcção
- Fichas de auto-avaliação e hetero-avaliação
- Portefólio
No que diz respeito às fichas de avaliação, o Departamento estabeleceu que devem ser
realizadas, no mínimo, duas por período. As disciplinas cuja carga lectiva é de 90
minutos semanais poderão, a título de excepção, realizar apenas uma ficha de avaliação,
caso se justifique.
Percentagem dos domínios a avaliar: Estas devem ser consideradas apenas como
orientações para cada um dos docentes consoante os respectivos ciclos.
2º Ciclo 3º Ciclo Ensino Secundário
L. P. Inglês L. P. Inglês Francês Português Inglês Francês Oralidade 30% 30% 30% 30% 30% 25% 30% 30%
Leitura e compreensão 60% 60% 60% 60% 60% 65% 60% 60% Conhecimento explícito da língua
Expressão escrita Comportamentos observáveis: - Interesse (por ex.: registo sistemático de informação na aula);
- Iniciativa; - Espírito de entre-ajuda e cooperação; - Espírito de auto-crítica; - Organização (por ex.: caderno diário, material, etc.);
- Participação adequada nas actividades;
- Autonomia; - Trabalhos de casa; - Intervenções pertinentes e oportunas (sala de aula);
- Trabalhos solicitados (inclui Portefólio, memorando, …);
- Capacidade de auto-avaliação; - Respeito pela opinião/trabalho dos outros;
- Assiduidade e pontualidade.
10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10%
Departamento Curricular de Expressão Artística e Tecnológica
Critérios
Gerais
Específicos
- Capacidade de observação, interpretação e crítica.
- Desenvolvimento do espírito crítico face aos conteúdos e capacidade de respostas imediatas.
- Desenvolve e debate assuntos relacionados com conteúdos de cada disciplina.
- Aceita os companheiros de grupo e permite uma ajuda.
- Apoia os companheiros quando se enganam, auxilia os outros a vencer as dificuldades.
- Promove a inter ajuda. - Valoriza o trabalho positivo dos outros. Dirige
palavras de estímulo à participação. - Desenvolvimento da consciência Histórica e
Cultural e valorização do Património. - Desenvolve a capacidade de manipulação dos
materiais, suportes e instrumentos. - Adopta comportamentos e atitudes correctas na
escola e na comunidade. -Auto-avalia-se objectivamente tendo em conta a
adequação entre o seu empenho e prestação e os objectivos traçados.
- Correcta aplicação da metodologia de trabalho
de projecto. - Evolução e aplicação de conceitos estruturais de
comunicação de cada disciplina. - Evolução no domínio das técnicas e materiais. - Aquisição de hábitos de pesquisa, observação e
registo. - Organização, higiene, cooperação e empenho no
trabalho individual e de grupo. - Diversidade de soluções alternativas em
resposta a problemas concretos. - Desenvolvimento das capacidades de avaliação
crítica e auto crítica aplicada às diferentes fases do trabalho.
MODALIDADES de avaliação
FORMATIVA – ATITUDES 30%
- Assiduidade - Pontualidade - Comportamento -Relacionamento Interpessoal - Motivação, Interesse e
autonomia no trabalho individual e de grupo.
- Organização / Métodos de trabalho.
- Material
SUMATIVA – COMPETÊNCIAS 70%
Ao nível dos conhecimentos teóricos.
Ao nível das competências técnicas.
INSTRUMENTOS Registos de: - Todo o trabalho desenvolvido dentro
da sala de aula - Observação directa do trabalho
individual. - Observação do desenvolvimento das
técnicas e atitudes na sala de aula. - Observação directa do trabalho de
grupo. - Registo das atitudes observadas. - Fichas de trabalho - Fichas de avaliação - Fichas de auto-avaliação. - Apresentação dos portfólios
(dossiers). - Apresentação dos trabalhos de
pesquisa. - Apresentação dos trabalhos práticos. - Trabalhos de casa.
CIDADANIA
CONTEÙDOS - Valorização e preservação do
património. - Respeito pelos outros e pelo
ambiente. - Assunção dos valores
inerentes ao perfil do Aluno
PROCEDIMENTOS - Em unidades de trabalho
desenvolvidas. - Definição e aplicação de normas e
regras.
Salesiano.
COMPREENSÃO E EXPRESSÂO DA
LÌNGUA PORTUGUESA
CONTEÚDOS Correcta utilização da linguagem
escrita e oral.
PROCEDIMENTOS - Elaboração de textos. - Relatórios de visitas de estudo. - Debates e intervenções orais. - Memórias descritivas.
Critérios de avaliação das Oficinas Gráfica – Impressão (Ensino Secundário)
Instrumentos
Competências Cognitivas • Psico-motoras Sócio-Afectivas
Ob
serv
ação
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terp
reta
ção
Exe
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Util
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Uti
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tro
s
Propostas de trabalhos
70% 30% Portfólio
Participação na aula
Total 100%
Critérios de avaliação das Oficinas Gráfica – Pré-Impressão (Ensino Secundário)
Instrumentos Competências Cognitivas • Psico-motoras Sócio-Afectivas
Ob
serv
ação
e in
terp
reta
ção
Exe
cuçã
o d
os
pro
ject
os
de
form
a au
tóno
ma
Util
izaç
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uad
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Co
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olid
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resp
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pel
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tro
s
Propostas de trabalhos
70% 30% Portfólio
Participação na aula
Total 100%
Critérios de Avaliação de Tecnologia de Projecto Gráfico (Ensino Secundário) Critérios de Avaliação de Geometria Descritiva A (Ensino Secundário)
Parâmetros de Avaliação % Instrumentos de Avaliação
DOMINIO COGNITIVO
• Percepcionar e visualizar no espaço
• Aplicar os processos construtivos da
representação
• Reconhecer a normalização referente
à Geometria Descritiva
• Utilizar os instrumentos de desenho e
80
• Exercícios e fichas de trabalho
realizados durante as actividades
desenvolvidas nas aulas ou delas
decorrentes (trabalhos de casa e
Propostas de trabalho específicas);
• Observação directa das operações
realizadas durante a execução dos
executar os traçados
• Utilizar a Geometria Descritiva em
situações de comunicação e registo
• Representar formas reais ou imaginadas
• Progressão do aluno na aquisição dos
conhecimentos, em termos de
Conceitos, Técnica e realização de
problemas geométricos
trabalhos (caderno diário e no quadro);
• Intervenções orais e trabalhos de casa;
• Atitudes reveladas durante as
actividades;
• Provas de avaliação sumativa
propostas;
• Caderno Diário
DOMINIO SOCIO-AFECTIVO
• Assiduidade e pontualidade
• Sentido de responsabilidade
• Empenho nas actividades
• Cooperação e respeito com e pelos
outros.
• Cumprimento nas tarefas e
funcionamento das regras na sala de
aula.
• Progressão do aluno no quer concerne
às atitudes e valores.
20
• Registo do material pedido
• Observação / constatação de
situações
• Grelhas de registo
Critérios de Avaliação Educação Física (1º Ciclo do Ensino Básico)
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO
%
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
DOMINIO COGNITIVO
■■■■ Adaptação e aquisição dos principais tipos de actividade física.
■■■■ Compreensão e aplicação das regras.
■■■■ Desenvolvimento de
competências nas diferentes unidades da disciplina.
■■■■ Progressão do aluno na
aquisição dos conhecimentos.
35
70
■■■■ Observação directa em aula das
funções como juiz.
■■■■ Trabalhos de pesquisa sempre que
necessário.
DOMINIO PSICO-MOTOR
■■■■ Realização de acções motoras básicas e habilidades gímnicas.
■■■■ Combinação de movimentos no solo e em aparelhos.
■■■■ Participação e
desenvolvimento de habilidades e acções com fluidez e correcção de movimentos nos jogos.
35
■■■■ Grelhas de observação (testes práticos) e evolução dos progressos obtidos.
■■■■ Observação directa em situação de exercício durante as aulas.
DOMINIO SOCIO-AFECTIVO
■■■■ Assiduidade e pontualidade. ■■■■ Autonomia nas actividades. ■■■■ Participação nas actividades
individuais e de grupo.
■■■■ Cooperação e respeito com e pelos outros.
■■■■ Cumprimento nas tarefas e funcionamento das regras na sala de aula e balneário.
■■■■ Empenho na superação das suas dificuldades.
30
■■■■ Registo do material
■■■■ Registo de assiduidade
■■■■ Registo de atitudes positivas ou
negativas perante o grupo e os colegas de turma.
■■■■ Observação directa.
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO
%
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
DOMINIO COGNITIVO
■■■■ Aquisição e aplicação de conhecimentos técnicos.
■■■■ Utilização correcta do
vocabulário técnico.
■■■■ Desenvolvimento de
competências teóricas das diferentes áreas da disciplina
■■■■ Progressão do aluno na
aquisição dos
conhecimentos.
35
70
■■■■ Observação directa em aula das
funções como juiz.
■■■■ Interpelação em situação prática
dos fundamentos da unidade em causa.
■■■■ Testes escritos ou trabalhos de
pesquisa sempre que necessário.
DOMINIO PSICO-MOTOR
■■■■ Correcção técnico-táctico e regulamentar das diferentes modalidades
■■■■ Utilização e aplicação
correcta das regras de
higiene e segurança.
■■■■ Progressão do aluno na
aplicação dos conhecimentos em termos da prática desportiva.
35
■■■■ Grelhas de observação (testes práticos).
■■■■ Marcas obtidas (testes práticos), evolução e progressos obtidos.
■■■■ Observação directa em situação de exercício durante as aulas.
DOMINIO SOCIO-AFECTIVO
■■■■ Assiduidade e pontualidade
■■■■ Execução de exercícios de
forma autónoma e responsável.
■■■■ Empenho nas actividades ■■■■ Cooperação e respeito com e
pelos outros.
■■■■ Cumprimento nas tarefas e
funcionamento das regras na sala de aula e balneário.
■■■■ Progressão do aluno no que
concerne às atitudes e
valores.
30
■■■■ Registo do material
■■■■ Registo de Assiduidade
■■■■ Registo de atitudes positivas ou
negativas perante o grupo e os colegas de turma.
■■■■ Observação directa.
Critérios de Avaliação Educação Física (Ensino Secundário)
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO % INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
DOMINIO COGNITIVO
■■■■ Aquisição e aplicação de conhecimentos técnicos.
■■■■ Utilização correcta do
vocabulário técnico.
■■■■ Desenvolvimento de
competências da área da
disciplina
■■■■ Progressão do aluno na
aquisição dos conhecimentos
35
■■■■ Fichas de avaliação (caso se verifique necessidade)
■■■■ Trabalhos individuais ou de grupo
DOMINIO PSICO-MOTOR
■■■■Domínio da técnica e tácticas ■■■■ Execução de exercícios de
forma autónoma e responsável.
■■■■ Utiliza e aplica correctamente as regras de higiene e segurança.
■■■■ Autonomia no trabalho
individual e de grupo.
■■■■ Progressão do aluno na
aplicação dos conhecimentos
em termos operativos
35
70
■■■■ Trabalhos de pesquisa
■■■■ Observação directa
■■■■ Auto-avaliação do aluno
DOMINIO SOCIO-AFECTIVO
■■■■ Assiduidade e pontualidade ■■■■ Sentido de responsabilidade ■■■■ Empenho nas actividades ■■■■ Cooperação e respeito com e
pelos outros.
■■■■ Cumprimento nas tarefas e funcionamento das regras na sala de aula e balneário.
■■■■ Progressão do aluno no que concerne às atitudes e valores.
30
■■■■ Registo do material pedido
■■■■ Observação / constatação de situações
■■■■ Grelhas de registo
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO
%
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
DOMINIO COGNITIVO
■■■■ Compreensão da função dos símbolos musicais, lendo, tocando e escrevendo ritmos e melodias em pauta simples.
■■■■ Utilizar vocabulário adequado
para descrever as experiências musicais no âmbito da interpretação, audição, composição e
análise.
■■■■ Saber mobilizar conhecimentos
e competências e aplicá-los correctamente
■■■■ Escrever, quando aplicável,
composições simples na
pauta.
■■■■ Desenvolvimento de
competências na área desta disciplina e progressão do aluno na aquisição e
mobilização das mesmas.
35
70
■■■■ Trabalhos individuais ou de grupo
■ Trabalhos de pesquisa
■ Observação directa e registo da participação e atitude individual
do aluno.
■ Observação directa e registo da participação e atitude do aluno em grupo.
■ Registo e correcção das
actividades propostas na sala de aula e em casa.
■ Fichas de trabalho individual e em grupo
■ Registos áudio dos processos e dos trabalhos produzidos.
■ Registos escritos de auto-
avaliação da parte dos alunos.
DOMINIO PSICO-MOTOR
■■■■ Saber interpretar e/ou cantar com rigor técnico, e autonomia trechos musicais usando a voz e instrumentos
da sala.
■■■■ Ouvir atenta e
disciplinadamente, identificando características musicais particulares e
propondo alterações à própria interpretação com vista a resultados mais expressivos.
■■■■ Execução de pequenos
projectos musicais de forma
autónoma, responsável, expressiva e criativa.
■■■■ Saber colaborar e intervir
adequada e organizadamente.
■■■■ Saber trabalhar em grupo, ser solidário e respeitar o trabalho dos outros e cumprir as tarefas
35
ou trabalhos assumidos
■■■■ Autonomia no trabalho
individual e de grupo.
■■■■ Progressão do aluno na
aplicação dos conhecimentos em termos operativos
DOMINIO SOCIO-AFECTIVO
■■■■ Saber colaborar e intervir
adequada e organizadamente.
■■■■ Saber trabalhar em grupo, ser
solidário e respeitar o trabalho dos outros e cumprir as tarefas
ou trabalhos assumidos
■■■■ Ser zeloso com os materiais, trazê-los para as aulas e usá-los de um modo adequado e organizado.
■■■■ Ser assíduo e pontual e
demonstrar interesse empenho e sentido de responsabilidade no sentido de melhorar os seus conhecimentos.
■■■■ Progressão do aluno no quer
concerne às atitudes e
valores.
30
■■■■ Registo do material pedido
■■■■ Observação / constatação de
situações
■■■■ Grelhas de registo
Critérios de Avaliação de Educação Visual e Tecnológica (2º Ciclo do Ensino Básico)
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO
%
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
DOMINIO COGNITIVO
■■■■ Aquisição e aplicação de conhecimentos técnicos e artísticos.
■■■■ Utilização correcta do
vocabulário técnico – artístico.
■■■■ Desenvolvimento de
competências da área da disciplina
■■■■ Progressão do aluno na
aquisição dos conhecimentos
35
70
■■■■ Trabalhos individuais ou de grupo
■■■■ Trabalhos de pesquisa
■■■■ Observação directa
■■■■ Auto-avaliação do aluno
■■■■ Portefólio (capa do aluno)
DOMINIO PSICO-MOTOR
■■■■Domínio dos materiais e
utensílios.
■■■■ Execução de projectos de forma autónoma, responsável, expressiva e criativa.
■■■■ Utiliza e aplica correctamente as regras de higiene e
segurança.
■■■■ Autonomia no trabalho
individual e de grupo.
■■■■ Progressão do aluno na
aplicação dos conhecimentos
em termos operativos
35
DOMINIO SOCIO-AFECTIVO
■■■■ Assiduidade e pontualidade
■■■■ Sentido de responsabilidade
■■■■ Empenho nas actividades ■■■■ Cooperação e respeito com e
pelos outros.
■■■■ Cumprimento nas tarefas e funcionamento das regras na sala de aula.
■■■■ Progressão do aluno no quer concerne às atitudes e valores.
30
■■■■ Registo do material pedido
■■■■ Observação / constatação de situações
■■■■ Grelhas de registo
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO
%
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
DOMINIO COGNITIVO
■■■■ Aquisição e aplicação de conhecimentos técnicos e artísticos.
■■■■ Utilização correcta do
vocabulário técnico – artístico.
■■■■ Desenvolvimento de
competências da área da disciplina
■■■■ Progressão do aluno na
aquisição dos conhecimentos
35
70
■■■■ Fichas ou trabalhos de
diagnóstico
■■■■ Fichas de trabalho
■■■■ Fichas de avaliação (caso se verifique necessidade)
■■■■ Trabalhos individuais ou de grupo
■■■■ Trabalhos de pesquisa
■■■■ Dossier ou Portefólio
■■■■ Observação directa
■■■■ Auto-avaliação do aluno
DOMINIO PSICO-MOTOR
■■■■Domínio dos materiais e
utensílios.
■■■■ Execução de projectos de forma autónoma, responsável,
expressiva e criativa.
■■■■ Utilização e aplicação correcta das regras de higiene e segurança.
■■■■ Autonomia no trabalho
individual e de grupo.
■■■■ Progressão do aluno na
aplicação dos conhecimentos em termos operativos
35
DOMINIO SOCIO-AFECTIVO
■■■■ Assiduidade e pontualidade ■■■■ Sentido de responsabilidade ■■■■ Empenho nas actividades ■■■■ Cooperação e respeito com e
pelos outros.
■■■■ Cumprimento nas tarefas e funcionamento das regras na sala de aula.
■■■■ Progressão do aluno no quer concerne às atitudes e valores.
30
■■■■ Registo do material pedido
■■■■ Observação / constatação de situações
■■■■ Grelhas de registo
Critérios de Avaliação de Educação Tecnológica (3º Ciclo do Ensino Básico)
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO
%
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
DOMINIO COGNITIVO
■■■■ Aquisição e aplicação de conhecimentos técnicos e artísticos.
■■■■ Utilização correcta do
vocabulário técnico – artístico.
■■■■ Desenvolvimento de
competências da área da disciplina
■■■■ Progressão do aluno na
aquisição dos conhecimentos
35
70
■■■■ Fichas ou trabalhos de
diagnóstico
■■■■ Fichas de trabalho
■■■■ Fichas de avaliação (caso se verifique necessidade)
■■■■ Trabalhos individuais ou de grupo
■■■■ Trabalhos de pesquisa
■■■■ Dossier ou Portefólio
■■■■ Observação directa
■■■■ Auto-avaliação do aluno
DOMINIO PSICO-MOTOR
■■■■Domínio dos materiais e
utensílios.
■■■■ Execução de projectos de forma autónoma, responsável e criativa.
■■■■ Utiliza e aplica correctamente as regras de higiene e
segurança.
■■■■ Autonomia no trabalho
individual e de pares.
■■■■ Progressão do aluno na
aplicação dos conhecimentos em termos operativos
35
DOMINIO SOCIO-AFECTIVO
■■■■ Assiduidade e pontualidade ■■■■ Sentido de responsabilidade ■■■■ Empenho nas actividades ■■■■ Cooperação e respeito com e
pelos outros.
■■■■ Cumprimento nas tarefas e funcionamento das regras na sala de aula.
■■■■ Progressão do aluno no quer concerne às atitudes e valores.
30
■■■■ Registo do material pedido
■■■■ Observação / constatação de situações
■■■■ Grelhas de registo
Enquadramento Legal
- DL nº 542/79 de 31 de Dezembro (Estatuto dos Jardins de Infância)
- Lei n.º 46/1986 de 14 de Outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo);
- Despacho Normativo 338/93 de 21 de Outubro (Avaliação do Ensino Secundário 11º
e 12º anos);
- Lei 45/1996 de 31 de Outubro
- Lei nº 4/97 10 Fevereiro (Lei quadro educação pré-escolar)
- DL nº147/97 11 de Junho: (Regime jurídico do desenvolvimento da Educação Pré-
Escolar)
- Despacho nº 5220/97: Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar
- Lei n.º 115/1997 de 19 de Setembro (rectificação);
- Decreto-Lei 115-A/98 de 4 de Maio, alterado pela Lei-24/99 de 22 de Abril (Regime
de autonomia, administração e gestão das escolas);
- Decreto-Lei nº 6/2001 de 18 de Janeiro (Reorganização Curricular do Ensino
Básico);
- Despacho – Normativo nº 30 /2001 de 19 de Julho (Avaliação das aprendizagens do
Ensino Básico);
- Decreto-Lei nº 74/2004 (Organização e Gestão do Currículo e da Avaliação do
Ensino Secundário). Declaração de Rectificação nº 44/2004 de 25 de Maio;
- Portaria nº 550-A 2004 de 21 de Maio (Reforma do Ensino Secundário);
- Portaria nº 550-D 2004 de 21 de Maio (Avaliação dos Cursos Científico-
Humanísticos) , rectificada pela Portaria n.º 260/2006 de 14 de Março;
- Despacho Normativo 1/2005 de 5 de Janeiro (Avaliação dos alunos do Ensino
Básico), rectificado pelo DN n.º 18/2006 de 14/3 e DN n.º 5/2007;
- Portaria nº 33/2005 de 14 de Janeiro;
- DN nº 50/2005 (Planos de Recuperação, Acompanhamento e de Desenvolvimento) e
Declaração de rectificação n.º 25/2006 de 21 de Abril;
- Lei nº 49/2005 de 30 de Agosto;
- Despacho Normativo Nº 1/2006 de 6 de Janeiro;
- Decreto-Lei nº 24/2006 de 6 de Fevereiro (Clarifica os exames a realizar);
- Portaria 259/2006 de 14 de Março;
- Portaria nº 260/2006 de 14 de Março;
- Despacho Normativo nº 25/2006 de 19 de Abril;
- Despacho Normativo nº 5/2007 de 10 de Janeiro;
- Despacho nº 2351/2007 de 14 de Fevereiro;
- Decreto-lei nº 272/2007 de 26 de Julho (Declaração de Rectificação nº 84/2007 de 21
de Setembro
Portaria nº 1322/2007 de 4 de Outubro (Alteração à reorganização curricular);
- Lei n.º 3/2008 (Estatuto do Aluno do Ensino Não Superior);
- Declaração de Rectificação nº 12/2008 de 28 de Março;
- Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro (Alunos com Necessidades Educativas
Especiais);
- Lei nº 21/2008 de 12 de Maio
4.1.4. Actividades de Enriquecimento Curricular
A. Núcleo Apoio por Competências (NAC)
Conceito
Núcleos organizados por competências:
• Leitura e Compreensão • Expressão Escrita • Funcionamento da Língua
Objectivos
� Superar dificuldades ao nível das competências referidas. � Melhorar a qualidade das aprendizagens e o sucesso escolar. � Facultar um ensino mais individualizado, indo ao encontro das
dificuldades específicas de cada aluno.
Resultados
- Observação directa do envolvimento dos alunos nas actividades. - Avaliação periódica dos alunos envolvidos. - Confronto com as avaliações de final de período.
Divisão das tarefas
1. Núcleos de Apoio por Competências de Língua Portuguesa a) Planificação: Setembro de 2010 b) Comunicação aos encarregados de educação: Setembro de 2010 c) Início: Outubro de 2010 d) Encerramento: Junho de 2011
Processo de tomada de decisão
. Diagnóstico das dificuldades do aluno e seu encaminhamento para o núcleo prioritário, pelo professor da disciplina. . Informação ao director de turma / conselho de turma da evolução do aluno, da parte do professor responsável pelo núcleo. . Informação ao encarregado de educação da parte do director de turma.
- O aluno é encaminhado, após teste diagnóstico, para a competência em que tem mais dificuldades - Três salas que funcionam por competências: funcionamento da língua; interpretação/leitura; escrita - Número máximo de dez alunos.
B. Aula + Mat A aula +MAT tem como objectivo dar um maior apoio aos alunos com mais
dificuldades, em cada ano de escolaridade do 3º ciclo, com reforço do trabalho na
disciplina de Matemática, será uma forma de prevenir e combater o insucesso na
disciplina de Matemática.
A integração numa aula +MAT é a solução encontrada pelo Departamento de Ciências
Exactas para dar resposta ao insucesso na disciplina, recuperando os estudantes e
evitando a acumulação de dificuldades.
A aula +MAT terá um número máximo de dez alunos, para que se possa dar mais
atenção a todos, fazer um trabalho mais individualizado de forma a permitir perceber as
dificuldades de cada aluno e arranjar estratégias diversificadas para ir ao encontro dos
problemas e colmatar as lacunas em tempo útil, para que os alunos possam compreender
a matéria.
Em cada ano de escolaridade na reunião de conselho de turma do início do ano lectivo
serão propostos os alunos com maiores dificuldades ao nível da aprendizagem, mas que
revele uma atitude cívica e um empenho satisfatórios. Se nas reuniões intercalares ou de
final do período se verificar em conselho de turma que progrediram nas aprendizagens,
continuam a permanecer na aula +MAT se a melhoria for significativa. Caso não se
verificar qualquer progressão ou se houver 25% de faltas não justificadas serão
dispensados das aulas +MAT dando lugar a outros. A aula +MAT será marcada à
quarta-feira ou sexta-feira, conforme ano lectivo, entre as 14:55 e as 16:25, sendo dada
informação por escrito ao encarregado de educação que deverá assinar a respectiva
autorização.
A aula de 90 minutos seria atribuída preferencialmente ao professor que esteja a
leccionar o respectivo ano.
C. Salas de Estudo Numa preocupação constante com o sucesso e o bem-estar dos alunos, existem salas de
estudo a funcionar das 17:00h às 18:00h ao longo da semana no sentido de poder
acompanhar o maior número possível de alunos. As salas de estudo visam criar um
espaço de acompanhamento dos alunos, respondendo às suas necessidades educativas e
reforçando as suas aprendizagens.
D. Biblioteca – Centro de Recursos Educativos A Biblioteca é um espaço de informação, documentação, formação e dinamização
pedagógico-cultural. Tem por objectivo promover a leitura e desenvolver técnicas de
pesquisa com recursos a documentos escritos, multimédia e Internet. Como centro de
recursos presta ainda apoio pedagógico e promove o desenvolvimento de competências
de informação e comunicação, apoiando alunos e professores no desenvolvimento de
actividades e projectos, com particular importância para a Área Projecto.
E. Substituições Os resultados escolares estão intimamente associados à regularidade e à
intencionalidade do acto educativo. Nos casos de ausência imprevista do professor, ou
no caso de não conseguir permuta, e no sentido de optimizar as oportunidades de
ensino-aprendizagem, a Escola optou por um modelo de substituição que privilegia a
situação de sala de aula com recurso a fichas de trabalho associadas à disciplina em
questão, articulada com a actividade lectiva planeada.
A Escola organizou uma bolsa de professores, atribuindo aos docentes horas da
componente de estabelecimento de forma equitativa, destacando para a sala de aula um
professor que substitui o professor ausente.
F. Projectos / Actividades É importante, pois, que se crie cada vez mais espaços e momentos de comunicação e
inter-acção, se promova o espírito de grupo e a tolerância, educando para uma cidadania
mais consciente, pacífica e solidária.
Com o desenvolvimento de actividades dos Clubes e Projectos, a escola está a
contribuir para a melhoria da qualidade das aprendizagens e do sucesso educativo dos
alunos, fomentando momentos privilegiados na relação aluno/comunidade educativa e
na relação escola/meio, criando espaços de discussão conjuntos, promovendo projectos
de interesse comum, favorecendo a articulação entre as várias instituições locais,
promovendo a produção e difusão cultural ou simplesmente a ocupação de tempos
livres. É importante que o aluno considere a escola um espaço seu, criado para ele e
partilhado por ele, de forma a contribuir para a sua felicidade.
G. Desporto Escolar
Considerando que a prática desportiva escolar é uma actividade de grande importância
motivadora para o sucesso individual, a integração na Escola, dissuasora do abandono
escolar promovendo o êxito educativo, temos no Projecto do Desporto Escolar os
seguintes grupos / equipas:
- Futsal Júnior Masculino;
- Basquetebol Júnior Masculino.
4.1.4. Actividades Extra-Curriculares A. Oficina de Matemática (OfMat) A proposta para a dinamização de uma Oficina de Matemática no presente ano lectivo
advém da necessidade de diversificar as experiências de aprendizagem na disciplina de
Matemática.
A Oficina de Matemática destina-se a todos os alunos do 2.º e 3º Ciclo. É assegurada
pelos professores do Departamento de Ciências Exactas. Pretende aprofundar alguns
conhecimentos e criar um ambiente propício à superação da habitual resistência
demonstrada para com a disciplina.
I. Objectivos
1. Desenvolver o gosto pela Matemática;
2. Dar a conhecer uma Matemática “para além das aulas” que possa ser divertida;
3. Desenvolver as capacidades de raciocínio, de resolução de problemas e a
criatividade;
4. Utilizar jogos didácticos;
5. Promover o uso de aplicações informáticas ligadas à Matemática;
6. Desenvolver a comunicação;
7. Dinamização da Oficina de Matemática na plataforma moodle;
8. Valorização das actividades extra-curriculares, PmatE, Canguru, Olimpíadas e
Camião da Matemática;
9. Enriquecer/melhorar o espaço do Laboratório de Matemática;
II. Destinatários, Local e Horário
— Alunos do 2º, 3º ciclo
— Laboratório de Matemática
— Sala de Informática
— Sexta-feira das 14:30 h às 16:00 h
III. Recursos materiais
∗ Computadores com ligação à Internet;
∗ Software educativo diverso;
∗ Jogos matemáticos em suporte CD-ROM e online;
∗ Livros sobre resolução de problemas, História da Matemática, biografias de
matemáticos e outros;
∗ Jogos didácticos;
∗ Outros materiais, nomeadamente materiais consumíveis.
IV. Actividades a desenvolver
∗ Exploração de jogos didácticos
∗ Resolução de problemas não rotineiros
∗ Compilação dos problemas resolvidos
∗ Organização de um dossier com os trabalhos realizados
∗ Treinos para:
o PmatE
o Canguru
o Olimpíadas
V. Avaliação
∗ Empenho dos alunos na realização das actividades.
∗ Auto-avaliação, através da aplicação de um questionário ou elaboração de um
texto no final de cada período lectivo.
∗ Elaboração de um relatório crítico no final do ano lectivo.
B. Oficina de Línguas (OfLing) C. Clube de Voleibol Finalidades:
Promoção da prática desportiva sadia e orientada segundo os padrões Salesianos.
Ensino mais aprofundado da modalidade.
Detecção e selecção e orientação de talentos desportivos.
Local:
Pavilhão do Colégio dos órfãos do Porto.
Frequência semanal:
2 + 2 horas semanais
Horário:
4ª feira das 15:00h às 16:30h
6ª feira das 15:00h às 16:30h
D. Clube de Futebol
Finalidade
Promover o desenvolvimento multilateral e harmonioso dos alunos, no âmbito dos domínios socioafectivo, cognitivo e motor, através da participação nas actividades propostas, assentes numa estratégia pedagógica em que a dimensão competitiva sendo utilizada, não é a referência nem um fim em si mesma.
Objectivos
� Tomar conhecimento com a modalidade � Desenvolver acções técnicas e tácticas � Relacionar-se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros � Promover a imagem da escola (ao participar em torneios no exterior da
instituição)
Frequência Semanal
� 3 horas semanais
Dias/ horário � 4ªf e 6ªf das 15h às 16h30 E. Clube de Natação
– Pré-escolar e 1º ano | segunda-feira | 11.40h-13.15h – 2º, 3º, e 4º ano | quinta-feira | 11.40h-13.15h
F. Clube de Xadrez
– quarta-feira às 15.30h-16.30h G. Judo
2 aulas de 45m entre as:
– 2ª feira das 14:30h às 18:00h
– 6ª feira das 14:30h às 18:00h
H. Escola de Música
Finalidade • Desenvolver a criatividade e a capacidade de comunicar. • Promover o gosto por tocar, cantar, criando ambientes musicais estimulantes. • Incrementar a vida associativa e cultural do Colégio.
Local Sala de música, sala de estudo de piano (Centro juvenil).
Horário
O horário depende do nº de alunos inscritos e em articulação com as disponibilidades do professor. As actividades da Escola de Música funcionarão após o horário lectivo dos alunos e excepcionalmente durante o intervalo da hora do almoço Início das actividades: Outubro Fim das actividades: Final de Junho
Áreas
Guitarra Piano Classe de Conjunto Expressão Vocal
I. Escola de Hip Hop 4.1.6. Áreas de desenvolvimento
• Departamento Psico-Pedagógico (acompanhamento psico-pedagógico; orientação
vocacional);
• Ensino Especial.
4.2. Inovação Pedagógica A Escola Salesiana, como elemento activo e dinamizador de todo o processo ensino-
aprendizagem, visa uma constante inovação pedagógica, promovendo um conjunto de
actividades e meios que dinamizam e personalizam a sua postura educativa:
• Experiência, no âmbito da avaliação por portefólio, desenvolvida em alguns anos
de ensino e em determinadas áreas disciplinares;
• Utilização da plataforma informática Moodle, como instrumento pedagógico e
possibilitando a comunicação entre toda a comunidade educativa;
• Acesso pessoal de todos os intervenientes da Comunidade Escolar à Internet,
dotado de “Marchall”, condicionando o acesso dos alunos a alguns sítios e
serviços não recomendáveis.
4.3. ABERTURA AO EXTERIOR 4.3.1. Com a Província Portuguesa da
• Intercâmbio desportivo com escolas nacionais pertencentes à Sociedade Salesiana.
4.3.2. Parcerias e Protocolos
• Centro de Formação Guilhermina Suggia;
• CATIM, Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica;
• ESEPF, Escola Superior de Educação Paula Frassinetti;
• ESESM, Escola Superior de Educação Santa Maria;
4.3.2. Colaborações 4.4. Formação
• Realização de encontros de formação/ reflexão por turmas;
• Realização de reuniões e/ou encontros de Pais/Encarregados de Educação de
carácter informativo e formativo;
• Formação contínua de professores através de formações pedagógicas e científicas;
• Realização de projectos promovidos pelo Serviço de Psicologia na área do
desenvolvimento pessoal, social e vocacional;
• Formação de Não Docentes;
• Promoção de actividades no âmbito da educação:
- para a saúde;
- para o bem-estar;
- para a prevenção de situações de risco;
- para o ambiente e conservação do património;
- para os direitos humanos;
- para a sexualidade.
Departamento de Ciências Exactas
• Acção de Formação sobre software matemático
• Acção de Formação sobre WEB 2.O
• Curso de Formação promovido pela Sociedade Portuguesa da Matemática – SPM
Departamento de Ciências Físicas e Naturais
• Multimédia no ensino das Ciências
• Trabalhos práticos de Física
• Tutoria
Departamento de Ciências Sociais e Humanas
• Quadros Interactivos numa perspectiva das Ciências Humanas e Sociais
• Área de Projecto
Departamento de Línguas Departamento de Educação Artística e Tecnológica
• Como gerir conflitos dentro e fora da sala de aula
• Fitnessgram (para o grupo de Educação Física)
• Possíveis acções de formação na grafopel (ao nível das oficinas gráficas)
• Tutória, melhor acompanhamento do aluno
4.5. Equipamento / Inovação Tecnológica
• Renovação da página da Internet (www.cop.salesianos.pt);
• Trolleys multimédia dotados de projector, computador portátil, leitor VHS, leitor de
DVD;
• Quadros interactivos nas salas do 1.º ciclo, 2.º Ciclo, 7.º ano e dois quadros
amovíveis;
• Adesão à Escola Virtual, da Porto Editora;
• Melhoria do equipamento nos laboratórios de informática;
• Melhoria das instalações dos espaços referentes à prática da Educação Física;
• Implementação das políticas de segurança e do sistema activo de controlo de
acessos à escola.
5. PROJECTO CURRICULAR DE TURMA
O projecto curricular de turma encontra os seus fundamentos legais no Decreto-Lei nº 6
/ 2001, de 18 de Janeiro, designadamente no seu Art.º 2º, do ponto 4;
Por definição, o Projecto Curricular de Turma assume-se como o Conjunto de
estratégias de concretização e desenvolvimento do Currículo Nacional e do Projecto
Curricular de Escola, adequadas ao contexto de cada turma. Obviamente, este trabalho
pressupõe a observância da criação de condições de sucesso na escola e na turma, que se
haverão de suportar, fundamentalmente:
- Trabalho de equipa dos professores;
- Articulação de conteúdos e modos de acção.
Deste modo, facilmente se compreenderá que a competência da elaboração do Projecto
Curricular de Turma deva ser conferida ao Conselho de Turma, assim como o acto da
sua aprovação. O trabalho a desenvolver por este órgão deve constituir-se como suporte
de um correcto articulado entre aquilo que é determinado pelo Ministério da Educação,
no que concerne ao Currículo Nacional dos alunos, as prioridades de intervenção
identificadas pela escola no seu Projecto Curricular, Projecto Educativo Pastoral e Plano
de Actividades e, mais importante, a especificidade dos alunos da turma. Deste
articulado deverá emergir, portanto, um Projecto Curricular de Turma.
Podemos apontar como objectivos imediatos, no acto de construção do Projecto
Curricular de Turma, a necessidade de se reflectir sobre a essência do próprio Projecto
Curricular de Turma e o seu processo de construção; a partilha experiências, sobretudo
para com aqueles que não conhecem os alunos da turma; a valorização do papel dos
professores na efectiva implementação deste projecto, tendo em vista a consecução do
sucesso dos alunos.
Numa análise à dinâmica conjunta dos Projectos Curricular de Escola e de Turma
sobressai, como característica comum a ambos, a necessidade de adequação do
Currículo Nacional à especificidade da escola e dos alunos reais. No entanto, podemos,
também, apontar diferenças significativas entre eles: o primeiro define-se em função do
Currículo Nacional e do Projecto Educativo, reportando-se à escola no seu todo. A sua
construção compete aos órgãos de gestão; o segundo, com base no primeiro, adequa-se
à especificidade de cada turma, permitindo uma articulação horizontal e vertical dos
currículos que só as situações reais permitem concretizar. A sua construção compete ao
Conselho de Turma.
Os projectos curriculares de turma, a nível do ensino básico e secundário, assumem
relevância nos índices de sucesso, dada a sua adequação ao contexto turma.
Os projectos curriculares de turma são construídos com base na caracterização do grupo
turma e na especificidade dos alunos, efectuada pelo conselho de turma e respectivo
director, nos objectivos e estratégias definidos a nível de escola, tendo em consideração
que, apesar destes resultaram de inquérito e diagnóstico envolvendo toda a comunidade
escolar, a realidade humana escolar e os contextos não são estáticos.
Sendo recomendável que cada projecto curricular de turma se adeqúe ao grupo turma,
de modo a facilitar a sua elaboração, foi criada na escola um guião que, embora de
utilização facultativa, pretende orientar o trabalho a desenvolver (Anexo II).
Os projectos curriculares de turma são objecto de avaliação periódica e final, sendo
objecto de reajustamentos sempre que necessário.
6. AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA
O entendimento que fazemos para a avaliação deste Projecto Curricular depende
necessariamente dos pressupostos teóricos e dos conceitos educacionais que o
nortearam. Afastámo-nos de um enquadramento conceptual específico de uma postura
de escola influenciada pelas correntes comportamentalistas, onde a avaliação serve
apenas para comparar os produtos obtidos, e aproximamo-nos de uma concepção de
escola e do trabalho escolar onde não interessa só o que ensinar e como fazê-lo, mas
sobretudo, o porquê e para quê ensinar.
A avaliação escolar não se pode confinar apenas aos alunos e às suas aprendizagens,
eles não são os únicos objectos de avaliação. Esta deve contemplar todas as dimensões e
procurar interpretar as situações educativas de uma forma global e integradora que
permita compreender e sentir a escola como uma realidade social e cultural.
Deste modo, apresentamos uma proposta de avaliação deste Projecto com indicadores
de qualidade, assentes e construídos a partir de práticas avaliativas traduzíveis e
expressas em evidências de naturezas qualitativa e quantitativa, que integram a
dinâmica da Direcção Pedagógica da Escola.
Prevemos como espaço temporal para a concretização deste projecto curricular um
período de dois anos no fim do qual se espera que os níveis de insucesso escolar
verificados correspondam a uma diminuição em relação aos anos anteriores. Para tal
será feito um estudo estatístico dos resultados conseguidos por forma a poderem ser
comparados com os até agora verificados. Por outro lado, prevê-se que ao longo do
período de vigência deste projecto sejam realizadas, pelo menos, no âmbito da
disciplina de Matemática, provas de avaliação intermédia por forma a que seja possível
proceder a um controlo, o mais eficaz quanto possível, do êxito ou inêxito das medidas
implementadas.
Paralelamente e no âmbito da avaliação pedagógica dos alunos que terá, essencialmente,
um pendor formativo, serão feitos, pelos docentes, sucessivos e sistemáticos registos de
observação, quer ao nível do aspecto cognitivo, quer ao nível das aprendizagens
conseguidas no âmbito dos valores e atitudes, por forma a que, com a regularidade
necessária, possa ser feito o ponto da situação, quer ao nível da concretização dos
objectivos educativos em geral, quer ao nível dos objectivos definidos no âmbito das
áreas curriculares prioritárias.
No final do ano lectivo 2010/2011será realizada uma avaliação deste projecto
Curricular, de modo a actualizá-lo.
A avaliação final deste projecto é da competência da Direcção Pedagógica, que ouvirá o
Conselho Pedagógico, assim como fará uma reflexão das estratégias implementadas, de
modo a melhorar e potenciar a concretização prática do Projecto Educativo Pastoral.
Espera-se que no final do período destinado à implementação do projecto exista
informação disponível suficiente que permita concluir do nível de êxito conseguido.