PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012

CAPITAL

SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA LOCAL DA APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO: TEATRO ALFA - RUA BENTO BRANCO DE ANDRADE FILHO, 722 - SANTO AMARO - SÃO PAULO – SP. ESPETÁCULO: “IN THE MIDDLE, SOMEWHAT ELEVATED”; “BACHIANA Nº1”; “SECHS TÄNZE” REALIZAÇÃO: SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA DURAÇÃO: --- CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I, CICLO II, ENSINO MÉDIO E EJA SINOPSE: IN THE MIDDLE, SOMEWHAT ELEVATED; BACHIANA Nº1 (2012) E SECHS TÄNZE (1986) IN THE MIDDLE, SOMEWHAT ELEVATED (1987) - ESTREIA Coreografia, cenografia, figurino e iluminação: William Forsythe Música: Thom Willems Remontagem:Agnès Noltenius Encomendada por Rudolf Nureyev em 1987 para o Ballet Ópera de Paris, In the Midlle, Somewhat Elevated (No Meio, Um Pouco Acima) é uma peça de William Forsythe baseada na percepção da velocidade – rapidez e lentidão. O coreógrafo se vale da linguagem da dança clássica para “escrever histórias de hoje”. In The Middle utiliza a forma tradicional de composição de um tema e suas variações, ou seja, Forsythe cria uma frase que se desenvolve, evolui e se transforma no corpo de cada bailarino. Uma bailarina dança o tema de abertura e aciona progressivamente um número crescente de outros intérpretes até que o conjunto se complete com nove pessoas: seis mulheres e três homens. A música de Thom Willems apresenta acelerações e ralentamentos que dialogam com a coreografia; tanto os bailarinos quanto os espectadores são pegos de surpresa por turbulências que a peça apresenta em diferentes momentos.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 Para o cenário o coreógrafo tinha pensado vários objetos cotidianos dourados, pendurados por fios invisíveis. Dessa ideia inicial, optou pela síntese, traduzida por duas cerejas, que ganharam um significado simbólico: dois pequenos espelhos que refletem a sala de espetáculos. O título da obra se refere a essas duas cerejas no meio, um pouco elevadas, na cena. BACHIANA Nº1 (2012) Coreografia: Rodrigo Pederneiras Música: Bachianas Brasileiras nº1, de Heitor Villa-Lobos Iluminação: Gabriel Pederneiras Figurino: Maria Luiza Malheiros Magalhães Assistente de coreografia: Ana Paula Cançado Inspirado pela Bachianas Brasileiras nº 1, de Heitor Villa-Lobos, Rodrigo Pederneiras criou para a São Paulo Companhia de Dança a obra Bachiana Nº 1, peça em que a dança responde à estrutura íntima da música. A coreografia, dividida em três movimentos, evidencia a brasilidade, o romantismo e a paixão do nosso povo. Para o coreógrafo, “é um balé abstrato e apaixonado. Os violoncelos que se sucedem a cada parte da música já traduzem o gesto em si”, e dessa afinação entre som e movimento surge a obra, que ganha acentos particulares no corpo de cada intérprete. Em Bachiana Nº 1, pode-se reconhecer a linguagem característica desse grande coreógrafo da dança brasileira, bem como as nuances de uma criação específica para bailarinos de uma companhia de repertório, em que a versatilidade dos intérpretes traz novas ênfases à linguagem de Pederneiras. SECHS TÄNZE (1986) Concepção, coreografia, cenografia e figurinos: Jirí Kylián Música: Sechs Deustsche Tänze KV 571, de Wolfgang Amadeus Mozart Remontador: Patrick Delcroix Desenho de luz: Joop Caboort Adaptação técnica: Erick van Houten Execução de figurinos e cenário para a SPCD: Fábio Brando | FCR Produções Artísticas

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 Sechs Tänze, de Jirí Kylián é um trabalho que une dança e humor. O coreógrafo compôs seis peças aparentemente sem sentido que dialogam para protestar e fazer uma crítica aos valores vigentes à época em que as Sechs Deustsche Tänze KV 571, de Mozart, foram compostas. Nas palavras de Kylián: “A música de Mozart foi o principal elemento para a criação de Sechs Tänze. Ele deveria ser engraçado, porque entendia e sabia fazer humor. A música é muito importante em um balé, qualquer que seja ele. E nessa montagem ela é mais rápida do que a dança. Para dançar Sechs Tänze é preciso ser veloz e colocar uma máscara. É como ser e não ser você em determinados momentos. É como ser manipulado hoje, amanhã, ontem. Fingir querer ser. Ou não.” A SPCD é a primeira companhia no Brasil a dançar uma obra de Kylián. ESPETÁCULO ABERTO PARA ESTUDANTES - Espetáculos abertos com atividades envolvendo a plateia aproximam o espectador jovem do universo da dança. Nessas atividades os alunos conhecem de perto o processo de criação e montagem das coreografias da Companhia. Além de assistirem a apresentação de algumas peças ou trechos da temporada, conhecem os bastidores da cena por meio de vídeos ou passeios monitorados. O material impresso, produzido especialmente para o projeto, tem a colaboração de cartunistas reconhecidos e é feito para tornar as informações acessíveis e lúdicas para os estudantes de todas as idades.

SESC – BELENZINHO ESPETÁCULO: INZÔONIA REALIZAÇÃO: CIA CIRCO DE BONECOS DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I E CICLO II SINOPSE: As desculpas que as crianças inventam na hora de dormir são o mote do espetáculo “INZÔONIA”. Qualquer pretexto costuma ser válido para brincar mais um pouco: fome, sede, medo e até insônia. Na peça, dois clowns malucos (interpretados pelos atores-manipuladores Cláudio Saltini e Raniere Guerra, da companhia Circo de Bonecos), reuniram todas essas justificativas – e várias outras – em uma única noite de insônia. Cada motivo deu origem a uma pequena e poética história e, cada objeto do quarto, a um bichinho. Assim, uma meia enroladinha vira uma ovelha... Um secador vira um lobo mau que corre atrás de porquinhos, que na verdade são tigelas.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 Uma cama beliche vira um barco pirata. O espetáculo também utiliza técnicas do teatro de luz negra e do teatro de sombras (um biombo) para criar vilões e bichos da noite como um morcego, um lobo e um fantasma feitos com objetos como tesouras, toalhas, escova de dente, espelhos.

SESC – BELENZINHO ESPETÁCULO: 100 + NEM MENOS - DANÇA REALIZAÇÃO: CIA NOZ DE TEATRO E DANÇA DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: “100 + Nem Menos” é a segunda montagem da Cia Noz de Teatro-dança-animação e fala sobre os primeiros contatos da criança com o mundo dos números e do desenho. A encenação não usa texto, e, a partir de uma técnica original de animação de objetos, linhas coloridas flutuam pelo ar formando algarismos, bonecos e figuras inspiradas no traço infantil, que surgem e desaparecem de forma inesperada. Com técnicas de dança e animação de objetos e bonecos, os esquetes reinventam brincadeiras folclóricas e temas do cancioneiro popular. Imagens, ora remetem à arte Naif, às garatujas infantis e aos quadros de Joan Miró e Paul Klee, ora brincam com conceitos primários da Matemática. Animação de objetos e bonecos, movimentação coreográfica e música ilustram essa brincadeira.

SESC – BOM RETIRO ESPETÁCULO: ENCONTROS E DESENCONTROS - DANÇA REALIZAÇÃO: T. F. STYLE CIA DE DANÇA. DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II SINOPSE: O T. F. Style Cia de Dança apresenta Encontros e Desencontros, espetáculo de Igor Gasparini e direção artística de Frank Tavantti. Nele, dez bailarinos interpretam um espetáculo de danças urbanas (hip hop) que narra diversas histórias de amor, que ora se encontram, ora se desencontram.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 Durante o processo criativo, os bailarinos trouxeram experiências de relacionamentos, fossem eles amorosos ou não, o que foi posteriormente interpretado corporalmente nas cenas. Além disso, foram realizadas pesquisas de textos e poemas literários que abordassem a temática e essa inspiração resultou na trilha da obra que é inteira permeada por um narrador. Entre músicas, sons e textos, o espetáculo faz com que o espectador reflita sobre sua própria vida, lembrando-se de casos do passado, do presente, e até daqueles que gostaria de ter vivido. Várias pessoas, muitas vidas, mas as mesmas histórias. Histórias de amor que ora se encontram, ora se desencontram. Uma mensagem traduzida em movimento, em emoção. Um espetáculo de hip hop falando de amor? Muito, além disso. Breve Histórico O grupo T. F. Style teve início no ano de 2002 com um grupo de alunos de “street dance” e “hip hop” que possuíam um interesse comum: desenvolver as técnicas da dança, montar coreografias e realizar apresentações, mas ainda sem haver uma preocupação profissional. Com os bons resultados obtidos e com o crescimento do elenco, em 2004, é formado oficialmente o T. F. Style Cia de Dança, que passa a fazer apresentações em eventos, produzindo espetáculos e dançando como convidado, com um comprometimento sempre atento com a técnica do hip hop free style. Realizando cursos com renomados professores e coreógrafos brasileiros e do mundo, o grupo teve uma excelente base técnica para desenvolver o seu próprio caminho e estilo. O T. F. Style Cia de Dança já foi representante oficial da Campanha Se toque, hanseníase tem cura, da Secretaria Estadual de Saúde, realizando apresentações de dança em outros estados, além da abertura do Congresso Nacional de Hanseníase, em Brasília. Realizou também uma parceria com a Secretaria de Segurança, participando do 1º Dança e Aqueça, no memorial da América Latina.

O espetáculo Formas – um aspecto em particular estreou em São Paulo, em setembro de 2008, e foi reapresentado, ainda no mesmo ano, no Instituto de Arte da Unicamp, em Campinas, na Universidade Paulista e no Teatro Eva Wilma, em São Paulo. Em 2009, em parceria com a Prefeitura do Município de São Paulo, pela Secretaria de Educação, o T. F. Style realizou o espetáculo Formas – um aspecto em particular no CEU Aricanduva, promovendo oficinas para as crianças e adolescentes da região. Fez parte da programação do ABCDança 2009 promovendo a oficina “A teoria e a prática do hip hop” e dançou como convidado para abertura do espetáculo da KD Cia de Dança, em Potirendaba, interior de São Paulo. Ainda no mesmo ano, a Cia estreia Encontros e Desencontros, um espetáculo de hip hop

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 abordando a temática do amor e das relações entre as pessoas.

Em 2010, confirma a participação do espetáculo na programação do ABCDança, apresentando-se em cidades da Grande São Paulo e esteve em duas temporadas, no meses de Abril e Agosto, no Teatro Coletivo, na Consolação. O workshop “A teoria e a prática do hip hop” é ministrado pela companhia na programação da Virada Cultural de São Paulo. Realizou o espetáculo Encontros e Desencontros mais uma vez no CEU Aricanduva e também no Teatro João Caetano, dentro do programa Dança Vocacional. Organizou um flash mob na feira Office Paper Brazil 2010, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. Por fim, foi convidado para compor pauta do programa “Cidade Palco Escola” do Teatro de Dança, com apoio da Associação Paulista dos Amigos da Arte e do Governo do Estado de São Paulo. Em 2011, confirma participação do Espetáculo “Encontros e Desencontros” na Virada Cultural de São Paulo, com duas apresentações no SESC Interlagos. Também na Virada Cultural, promove o Fórum “Estresse e Ansiedade em Bailarinos Amadores e Profissionais” contando com profissionais da psicologia e bailarinos profissionais na mesa de discussão. O espetáculo “Deserto de Ilusões” teve a pré-estreia no mês de maio no Programa Vocacional Apresenta, no Teatro João Caetano; e o público fez parte do processo de criação, opinando e sugerindo alterações que foram estudadas para a estreia, no mês seguinte, no Teatro Coletivo, em São Paulo. Foram então confirmadas novas apresentações deste espetáculo no Teatro Centro da Terra, no mês agosto. O espetáculo “Encontros e Desencontros” teve duas temporadas: em agosto, participou do 1º Dança e Sampa, pela Prefeitura de São Paulo, no Teatro Zanone Ferrite; e, em setembro, realizou o Fundo de Desenvolvimento da Educação (FDE), pela Rede SESC-SP. Por fim, ainda em setembro, realizou a abertura do 10º Prêmio Jovem Brasileiro, no Memorial da América Latina, tendo Igor Gasparini premiado na categoria Dança, como Melhor Coreógrafo.

SESC – BOM RETIRO ESPETÁCULO: BARBATUQUES - TUM PÁ REALIZAÇÃO: BARBATUQUES DURAÇÃO: 55 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II SINOPSE: "Você sabe o que o Barbatuques é? É uma banda que toca da cabeça ao pé!" Referência internacional em percussão corporal e com 16 anos de carreira, Barbatuques apresenta Tum Pá! O primeiro espetáculo do grupo

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 totalmente dedicado ao público infantil, que agora ganha disco. Tum Pá é uma jornada através de sons que brincam com todo o corpo. Jogos rítmicos, assobios e cantos, imitação de instrumentos musicais, adivinhas e muito mais na busca pelos mais variados sons através do corpo. Proporciona às crianças (e aos adultos) uma forma diferente de perceber a sonoridade do mundo. Venha conferir esta experiência musical inventiva e única. Ficha Técnica Indicação etária: recomendado a partir dos 2 anos de idade Elenco: André Hosoi, André Venegas, Charles Raszl, Dani Zulu, Flávia Maia, Giba Alves, Helô Ribeiro, João Simão, Lu Cestari, Lu Horta, Mairah Rocha, Maurício Maas, Marcelo Pretto e Renato Epstein. (cada show é realizado por oito integrantes). Direção artística e concepção: Núcleo Barbatuques Direção musical: Fernando Barba e Lu Horta Direção Cênica: Deise Alves Figurino e Cenário: Laura Andreato Concepção de luz: Miló Martins Concepção de som: Daniel Martins e André Magalhães Produção: Nancy Silva Assistente de Produção: Luisa Ferraz Imprensa: Tatiana Pugliesi Roteiro Tum Pá 1. Hit Percussivo | Fernando Barba e Giba Alves / 2. Tanto Tom | Helô Ribeiro / 3. Tum Pá | Lu Horta / 4. Repetisom - Marcha da Borboleta | Renato Epstein / 5. Samba Lelê | Domínio Público (versão Barbatuques) / 6. Cromoson | Fernando Barba / 7. Escravos de Jó | Domínio Público – adaptação Renato Epstein / 8. Peixinhos do Mar - Marinheiro Só | Domínio Público (versão Barbatuques) / 9. Orquestra Maluca| Improvisação / 10. Quem Som? | João Simão / 11. Caquinha | Renato Epstein / 12. Jogo de Encaixar | Marcelo Pretto / 13. Tampa o Tempo, Tum Pá | André Hosoi / 14. Mãos à Obra e Pé na Tábua | Helô Ribeiro.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 Sobre Barbatuques O núcleo artístico e pedagógico Barbatuques foi fundando em 1996 pelo músico Fernando Barba. Desde então, vem desenvolvendo pesquisas sobre o tema e nelas descobrindo quantidade de sons suficiente para transformar o corpo em uma verdadeira orquestra sinfônica. Atualmente, o Barbatuques possui uma sólida agenda de shows pelo Brasil, em constantes turnês internacionais, festivais e eventos relevantes por todo o mundo. Também ministrar oficinas e workshops de percussão corporal para o público geral, artistas e meio empresarial. Sua forma singular de fazer música tornou o grupo reconhecido no meio artístico, corporativo e pedagógico.

SESC – BOM RETIRO ESPETÁCULO: VIVA O CAUSO BRASILEIRO REALIZAÇÃO: PAULO FREIRE DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II SINOPSE: O brasileiro tem um jeito próprio de narrar suas histórias. Neste show de causos e canções, Paulo Freire traz acontecimentos e músicas que tratam do humor e o imaginário que habitam nossa cultura popular. O violeiro conta histórias de caçadas fabulosas, pescarias impossíveis, o encontro de Jesus Cristo com o Corpo-Seco, a peleja do Coelho da Páscoa com o Curupira, uma receita para se fazer o famoso pacto com o capeta. Apresenta também divertidas canções caipiras de Alvarenga e Ranchinho, Zé mulato e Cassiano, além de côcos de viola, convidando a platéia a participar do espetáculo. Este trabalho é fruto de viagens ouvindo e “cantando” causos. Existe uma História do Brasil sendo contada através da tradição oral, que muitas vezes difere da versão oficial. Paulo Freire busca justamente este outro lado, confiando na força e profundidade de uma cultura que vai sendo desenvolvida através dos anos, dentro do ritmo e tempo do sertão. O violeiro é autor de trilhas sonoras, canções, romances, biografias, livros de causos e CDs de viola. Tem participação em trabalhos de diferentes artistas brasileiros e é colaborador de diversas publicações.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 SESC – CARMO LOCAL DA APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO: ANFITEATRO IGREJA NOSSA SENHORA DA PAZ – RUA DO GLICÉRIO, 225 - GLICÉRIO/CENTRO - SÃO PAULO - SP - TEL PARA CONTATO: 3111-7020. ESPETÁCULO: FILHOTES DA AMAZÔNIA REALIZAÇÃO: CIA PIA FRAUS DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: A ideia central do espetáculo é a relação dos pais com seus filhotes, tanto entre os animais como entre os seres humanos, mostrando a proximidade existente nas relações entre pais e filhos de qualquer espécie. Os quadros do espetáculo apresentam histórias que revelam diferentes facetas a partir dessa situação. A peça começa com uma família indígena, cujo chefe contará aos pequenos indiozinhos diversas lendas e contos sobre animais. Assim, passam pelo palco esquetes com diversos tipos de bichos, divididas em três planos: o ar (com os pássaros), os rios (com peixes, piranhas e sapos) e a terra (onças, quatis, preguiças, macacos, entre outros). As histórias mostram situações variadas: um pequeno pássaro que tenta aprender a voar com o apoio de sua mãe; uma família de sapos cantores, cujo filhote “desafinado” causa alguns problemas durante suas “apresentações” à beira da lagoa; uma família de piranhas que come tudo o que vê pela frente; uma onça que busca desesperadamente por comida, sem obter sucesso em suas investidas, que são sempre atrapalhadas por um macaquinho – são estas algumas das situações retratadas no espetáculo. O cenário parte de referências indígenas e da natureza: uma tartaruga gigante, com 3,5m de altura e 5m de comprimento serve de palco para a manipulação de todos os bonecos. Esta estrutura, coberta por palha e formada por diversas aberturas e portas, possibilita que o cenário mude totalmente a cada sequência de cenas: para a cena dos índios, seu casco gigante, coberto pela palha representa uma grande oca. Ao virar para outro lado da tartaruga, uma porta se abre na parte superior do casco e um casal de tucanos enamorados surge para realizar a próxima cena, e assim por diante. FICHA TÉCNICA Autoria: Beto Andreetta Direção: Wanderley Piras e Adriana Telg

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 Elenco: Cristiano Bacelar, Ana Elisa e Ronald Liano Direção de Arte e criação de bonecos: Dino Soto Cenografia: Beto Andreetta Confecção de bonecos e cenários: Dino Soto, Sidnei Caria e Maracujá Laboratório de Artes. Trilha sonora: Sérgio Bártolo e Carlinhos Antunes Iluminação: Beto Andreetta e Jean Mahoto Produção: Pia Fraus

SESC – CONSOLAÇÃO ESPETÁCULO: VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS REALIZAÇÃO: SOLAS DE VENTO DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: Livre adaptação do romance de Julio Verne - Baseada na obra literária do escritor Julio Verne, a extraordinária aventura de Mr. Fog, um curioso lord inglês, e Passepartout, seu fiel criado francês, tem início quando Mr. Fog descobre que segundo seus cálculos, eles seriam capazes de dar a volta ao mundo em 80 dias. É dada a partida para uma grande viagem repleta de peripécias. Mas, eles não contam com a presença do misterioso Mr. Fix, o vilão da viagem, que surge de forma inusitada para atrapalhar a dupla. Atravessando a Europa, Egito, Índia, China, Japão e Estados Unidos, os dois aventureiros correm contra o tempo e contra as armadilhas provocadas pelo Mr. Fix. A história é contada por dois atores que, para dar vida a todos os personagens, utilizam técnicas acrobáticas, dança e comédia. O Espetáculo - O enredo é composto pela alternância de cenas cômicas e imagéticas. Como um jogo de Tangram, os dois atores manipulam peças de ferro, rodas e sucatas para construir os diversos lugares e transportes usados na viagem. A partir dessas peças aparecem barcos, trens, montanhas, carroça e até um elefante.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 Essa brincadeira proporciona uma transformação constante do espaço cênico e convida o público a usar a imaginação para embarcar nessa grande viagem. Ficha técnica: A Volta ao Mundo em 80 Dias Adaptação livre do romance de Julio Verne Criação: Carla Candiotto e Solas do Vento Texto: Carla Candiotto e Pedro Guilherme Direção: Carla Candiotto Elenco: Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues Direção de Arte: Lu Bueno Figurinos: Olintho Malaquias Adereços: Michele Rolandi Ferragens cenográficas: Solas do Vento Ilustrações: Iara Jamra Trilha Sonora: Exentricmusic Iluminação: Wagner Freire Fotografia: Mariana Chama Produção: Solas do Vento

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 SESC – INTERLAGOS ESPETÁCULO: CORDEL ENCORPADO - DANÇA REALIZAÇÃO: CIA REPENTISTAS DO CORPO. DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II SINOPSE: O espetáculo é o trabalho inaugural da Cia. e foi criado em 2001 com o propósito de investigar a literatura de cordel e as manifestações que giram em torno desta importante expressão cultural brasileira e mescla a dança contemporânea a elementos do folclore brasileiro. A Cia utiliza uma proposta de múltiplas linguagens, apresentando um diálogo da dança com a literatura, música, e teatro. Prêmio de Estímulo a Dança da Secretaria Municipal de Cultura, no ano de 2004.

SESC – IPIRANGA ESPETÁCULO: APRESENTAÇÃO MUSICAL - PIOLHOS REALIZAÇÃO: --- DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: Piolhos é um espetáculo de música infantil recheado de senso de humor, tanto no que diz respeito às letras, às histórias, como nas pequenas cenas que conduzem o espetáculo. No repertório tem rock’n’roll,baião, samba, frevo...! As letras das canções vão do lúdico, como em O Gato Tião que conversa com um “menino” e faz um trinado em francês, até o cotidiano da criança que pega Catapora e falta na escola, ou a “menina” em Eca Tombe de Beleza que canta “a mãe do meu amigo, era tão bela, até o dia que tentou ficar parecida com a mulher da novela”. Os arranjos foram feitos pela banda durante os ensaios, e a formação é: Solange Sá, vozes e guitarra; Mario Manga, cello, guitarra e cavaco; Alexandre Cueva, violão e bandolim; Norberto Vinhas, guitarras, Tuco Freire, contrabaixo, e Douglas Alonso, bateria e percussão. Solange Sá foi premiada com os PIOLHOS, no Rumos Itaú Cultural 2010/2012, selecionada na categoria infantil.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 SESC – OSASCO ESPETÁCULO: ALÉM DA MÁGICA REALIZAÇÃO: CIA. OCULTO DO APARENTE. DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO SINOPSE: O espetáculo conta a história de um mágico que relembra o início de sua trajetória no mundo do ilusionismo no Japão. Enquanto revive como criança os encontros com seus mestres, ele realiza os primeiros números de mágica que aprendeu. A mágica oferece à narrativa uma suspensão momentânea da lógica habitual do espectador, enquanto esta leva à mágica uma dimensão poética. Texto, figurino e trilha sonora: Cia. Oculto do Aparente. Elenco: Célio Amino. Direção: Célio Amino e Ricardo Malerbi. Supervisão: Francisco Medeiros e Matheus Parizi. Direção Mágica: Ricardo Malerbi e Célio Amin

SESC – OSASCO ESPETÁCULO: NO MEIO DA NOITE ESCURA TEM UM PÉ DE MARAVILHA REALIZAÇÃO: --- DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: “No meio da noite escura tem um pé de maravilha" é o encontro entre a arte narrativa, a música e a expressão cênica, trazendo a ludicidade e a poesia comuns no universo popular brasileiro. O espetáculo foi construído a partir da seleção dos contos "O mercador e o papagaio", "O filho do ferreiro e a moça invisível", "A mulher do viajante", "O caso do espelho" e "Os truques do macaco e da onça", do Escritor e Pesquisador Ricardo Azevedo. Os contos escolhidos ressaltam a riqueza da identidade brasileira, simbolizadas pela astúcia do macaco, pela esperteza da onça e pelos amores mais ingênuos e profundos. Com Cristiana Ceschi, Leandro Medina, Paulo Federal e Thomas Howard.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 SESC – POMPÉIA ESPETÁCULO: CIRCO ZANNI - CIRCO DE VARIEDADES REALIZAÇÃO: CIRCO ZANNI DURAÇÃO: 90 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I E CICLO II SINOPSE: O espetáculo é baseado no clássico repertório do circo de variedades, elaborado e realizado com assinatura própria. Este formato é pontuado também por referências contemporâneas, adquiridas em suas experiências individuais, não só no picadeiro, como no teatro. O grupo reveza-se não só ao apresentar números como corda indiana, trapézio em balanço, arame fixo, malabarismos, coreografia em aparelho aéreo e entradas de palhaços, mas também como músicos da orquestra que interpreta parte da trilha sonora ao vivo e na contrarregragem. Esta combinação de plasticidade, performance técnica, dinamismo e comicidade resulta numa estética praticamente artesanal, capaz de conduzir a plateia ao universo único do circo. Sobre o Circo Zanni - Já se passaram sete anos desde a experiência inicial que deu origem ao Projeto Circo Zanni no verão de 2004. Até hoje, o Circo Zanni já realizou 26 temporadas, na cidade e Estado de São Paulo, em Minas Gerais, Pernambuco, Goiás e Santa Catarina superando 130 mil espectadores. Participou dos principais Festivais de Circo no Brasil e exterior, ganhou cinco Prêmios de Estímulo e Fomento à Cultura, e patrocínios por meio da Lei Federal Rouanet de incentivo à Cultura. Conquistou espaço próprio, a lona e toda a estrutura necessária para a continuidade de seu projeto. Recentemente foi eleito o melhor circo de São Paulo na edição especial “O Melhor de São Paulo” da Revista Época e, em 2009, foi uma das atrações do 1º Festival Internacional de Circo de Buenos Aires. Ficha técnica: Fernando Sampaio, Daniel Pedro, Bel Mucci, Maíra Campos, Marcelo Lujan, Pablo Nordio, Luciana Menin e Érica Stoppel Direção Artística: Domingos Montagner

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 Direção Técnica: Pablo Nordio Direção Musical: Marcelo Lujan Administração: Fernando Sampaio Produção Executiva: Lu Gualda

SESC – POMPÉIA ESPETÁCULO: PELO CANO REALIZAÇÃO: PAOLA MUSATTI E VERA ABBUD DURAÇÃO: 90 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA SINOPSE: Em Pelo Cano, as vicissitudes da amizade, a inaptidão com o dinheiro, as trapalhadas da inveja e os eternos sonhos de amor são alguns dos temas que permeiam a existência das palhaças Emily e Manela. Assim como no número original, a dramaturgia do espetáculo não parte de um texto fixo. O fio condutor do espetáculo se desenvolve a partir da expansão de uma pequena situação que, por sua vez, incorpora novas situações, novas histórias, novas relações, novos quadros que, associados entre si, compõem o universo poético de nossas duas personagens. Os objetos de cena são parte constitutiva dessa dramaturgia não linear. Sua utilização escapa das funções cotidianas e utilitárias. É por esse viés que dois canos (um sifão de pia e um tubo cirúrgico), alguns rolos de fita crepe, uma nota de cem reais e uma TV são transportados com humor, através de suas relações com as palhaças, a uma realidade cotidiana mais insólita e sensível. Acrescenta-se aos objetos a presença da música tocada e cantada em cena pelas próprias palhaças. Com violão, flauta, voz e violino as palhaças criam um equilibrado contra-ponto às situações silenciosas compondo musicalmente - e cenicamente - um espetáculo sutil e coeso onde as emoções se manifestam por diversos registros. FICHA TÉCNICA Criação, direção e atuação: Paola Musatti e Vera Abbud Supervisão artística: Fernando Sampaio

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 Manipulação de objeto: Edu Amos Cenário: Marisa Bentivegna Cenotecnia: Fernando Bretas Figurino: Daniel Infantini Iluminação: Marisa Bentivegna Técnico de luz: Aline Barros Técnico de montagem: Tiago Machado Efeitos Sonoros: Marcelo Lujan Produção e Administração: Touché Cultural -Aninha Barros

SESC – SANTANA ESPETÁCULO: TERREMOTA REALIZAÇÃO: BENDITA TRUPE DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: TERREMOTA é a história de Maria, uma menina corajosa e esperta. Ela vive com seu Tio e tem um gato filósofo chamado Platão. Passa grande parte do dia sozinha em casa e sua maior diversão é analisar o mundo pela janela da sala. Mas hoje é feriado. Seu Tio tem uma surpresa. É dia de viajar. Maria está ansiosa. Sair assim é fato raro para ela. Tudo pronto, malas na porta e... Desaba uma chuva torrencial. O Tio adia a viagem, para indignação da menina. Afinal, uma chuvinha não é o fim do mundo. Ela enfrenta o perigo, foge para o meio da rua. É salva pelo Tio, que a leva de volta para a segurança da casa. Maria entende a impossibilidade de sair e junto com o Tio e o gato Platão inventam a brincadeira de construir um outro mundo na sala de casa, uma nova república, onde, agora sim, a menina iria governar. Um tapete serve de bandeira. O chapeú vira uma coroa. As malas transformam-se num trono. E pronto. Depois do hino está instituída A

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 Grande República Terremota. Maria deverá reinar absoluta, agora sob o pomposo título de Maria Terremota. O grande desafio do espetáculo é esse reinado de Maria Terremota. O Tio dá um novo sentido aos desejos de poder da sobrinha ao propor a brincadeira de criar um novo Estado. O jogo sempre é uma forma de educar que ultrapassa o limite do real através da potência infinita da imaginação. A subversão das formas de poder entre adultos e crianças está em foco. E as reflexões estendem-se sobre a própria forma de educar, tocando em questões políticas, éticas e pedagógicas. Dramaturgia - Quando não puder mais inventar, terei começado a morrer. André Gide O texto busca inspiração em duas grandes personagens da literatura infantil: Mafalda, a menina sagaz, política e profundamente humanista criada pelo cartunista argentino Quino, e Pippi Meialonga, a adorável garota inventada pela escritora sueca Astrid Lindgren, símbolo de independência e coragem, com uma linguagem repleta de criatividade e bom-humor. O desenvolvimento do roteiro dramático apropria-se, em sua essência, dos estudos de Jean Piaget, principalmente no que se refere ao embate entre os desejos ainda em formação da criança e as regras do mundo adulto. E assimila alguns aspectos da filosofia de Platão e Maquiavel, ambos pensadores que ergueram conceitos fundamentais sobre o papel do Estado. Trata-se de outro tipo de relação de poder, que o texto, apesar de ser direcionado às crianças, acerca tendo em vista os pais, educadores e responsáveis. Afinal, são eles que “governam” o entorno dos filhos e alunos. Quando Maria resolve “ser” Terremota, assume para si a metáfora desse governo. O jogo a ser criado por ela e seu Tio, representando vários papéis neste ”reino inventado”, vai revelar a psicologia da relação entre adultos e crianças, tema tão caro a Piaget. Usando o ponto de vista do público mirim, pretendemos criar imediata identificação da platéia, que se discute ao ver-se em cena. O gato Platão, que na segunda parte do espetáculo adquire por decreto o dom da fala, é a voz da consciência da protagonista. Mediador, esclarecedor e, sobretudo prático, assiste este jogo teatral de fora e faz o papel de interlocutor entre as atitudes estremecedoras de Terremota com os conceitos da Psicologia e da Filosofia. Claro, tudo isso, toda essa mistura, tem um único foco: envolver o espectador em formação, levando em conta sua idade, seu processo cognitivo e atentando para a prática teatral, buscando sempre a comunicação de maneira lúdica.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 SESC – SANTANA ESPETÁCULO: MOCKINPÓ - ESTUDO SOBRE UM HOMEM COMUM REALIZAÇÃO: GRUPO 59 DE TEATRO DURAÇÃO: 90 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA SINOPSE: Drama tragicômico e musical sobre um homem tipicamente comum, assalariado de classe média, que um dia sai para comprar o jornal (como todas as manhãs) e é preso sem nenhum motivo aparente. A partir deste incidente, sua vida se transforma e ele busca compreender suas desventuras. Sobre o Espetáculo: Resultado do encontro do Grupo 59 com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, sob a direção de Claudia Schapira, o espetáculo é uma livre adaptação da obra “De como foi extirpado o sofrimento ao senhor Mockimpott”, escrita por Peter Weiss em 1961. “Mockinpó, estudo sobre um homem comum” parte da reflexão sobre a capacidade do indivíduo de agir criticamente no espaço urbano metropolitano. Para isso, põe em cena o homem-padrão, mediano, trabalhador, de qualquer incorretidão isento, que, entretanto, e sem causa conhecida, é enredado em uma sequência de injustiças, vendo-se desprovido de seus direitos básicos. A busca desse anti-herói por respostas que expliquem sua situação se configura assim como o desenvolvimento de um pensamento crítico sobre a forma de organização da sociedade e suas principais instituições sociais - a polícia, o trabalho, a família, a política, a ciência e a igreja. É deste confronto com as contradições e falhas do sistema que o constitui, que Mockinpó narra uma nova concepção de mundo, deixando sua condição de indivíduo agido, assujeitado, e dando os primeiros passos como sujeito de si. O espaço cênico, dividido em quadrantes, espelha no chão um reflexo horizontal dos andaimes que ficam ao fundo, na vertical, como metáforas de uma metrópole ainda em gestação ou fadada à ruína, já que o ambiente sugere de maneira ambivalente uma construção inacabada e imagens de uma obra em desmanche. O espaço é também tabuleiro de jogo, no qual cada casa/quadrado representa um obstáculo a ser superado. Avançar no jogo aumenta a expectativa de vitória que vem sempre acompanhada pela sombra de um fracasso iminente. E Mockinpó, títere dos tempos modernos, é a grande peça desafiada a chegar ao final de uma partida que coloca em xeque a sua própria capacidade de existir num mundo que lhe é estranho e ameaçador. Dos andaimes, as figuras dos pedreiros, narradores e juízes sagazes da história, observam e conduzem a trajetória de Mockinpó, construindo

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 significados e pontos de vista. Sob uma perspectiva épica brechtiana, se distanciam dos fatos para narrá-los e transformam o homem comum em objeto de investigação do jogo. A saga, narrada em quadros fragmentados, ganha os contornos da lente com a qual Mockinpó vê o mundo justamente pela relação que ele estabelece com a própria forma de dar seu depoimento, reverberando, numa fala em cadência de rimas, que ora se encaixam e ora escorregam, numa métrica que busca expressão e legitimidade na poesia falada (spoken word), sua incompreensão diante das desventuras e fatalismos que o acometem, e denunciando, nos estilhaços de suas utopias, as inoperâncias, aspirações e conflitos da vida urbana.

SESC – SANTO AMARO ESPETÁCULO: “AMAZÔNIA ADENTRO” REALIZAÇÃO: CIA CONTO EM CANTOS DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II SINOPSE: Este projeto nasceu de uma inquietação de conhecer o Brasil. Conhecer quem somos nós os brasileiros. Quais são os nossos saberes? Em um país de proporções continentais, é difícil falar de um povo ou de uma tradição brasileira. Falamos hoje de tradições brasileiras, de culturas que, afastadas geograficamente, são completamente desconhecidas por muitos de nós. Para tanto, viemos em busca da retomada destes conhecimentos e referências para que a memória desse tesouro não se perca de repente! O projeto “AMAZÔNIA ADENTRO” começou dia 19 de dezembro de 2008, quando fomos para Manaus realizar uma pesquisa de campo para conhecer a região e seu povo: o ribeirinho. O povo das águas, que vive em contato com a natureza da maior floresta tropical do mundo, guarda tradições, crenças e histórias ainda hoje desconhecidas para a maioria dos brasileiros. Partindo deste primeiro contato estabelecemos nosso roteiro de ação que contava com duas viagens (sendo cada uma de 1 mês) para comunidades amazônicas e um roteiro de criação e ensaios em São Paulo – capital. O texto de “AMAZÔNIA ADENTRO” foi construído a partir de estudos, pesquisas e experimentações das atrizes sobre o material recolhido por elas durante viagem à Manaus, como impressões pessoais, livros, músicas, danças e todas as informações da cultura regional registradas em vídeo e gravador.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 O objetivo foi criar um texto imagético, porém, tendo a palavra como fonte poética que valorize o imaginário não somente infantil, mas também do público adulto. Linguagem quase virgem, pouco trabalhada sobre o teatro-narração. Na Cia. Conto em Cantos, a riqueza é o jogo da linguagem: Quando a encenação conta a estória e quando é que a narrativa em cena constrói os acontecimentos? Para tanto foram criadas situações lúdicas em que se uniram narrativas de lendas ribeirinhas com desenvolvimento dramático, às aventuras vividas pelas personagens Barbra e Sirona ao empreenderem uma viagem para a “Festa do Boi” em Parintins. A união do narrativo e do dramático vem ao encontro de uma necessidade de se explorar diferentes formatos dramatúrgicos ainda pouco descobertos, e como consequência, de representação. As aventuras de Barbra e Sirona ampliam o conhecimento do universo amazônico, e o respeito por ele, por suas matas, seus símbolos, suas lendas e tradições, quebrando racismos e preconceitos. Amplia também nossa reflexão sobre o sentimento de preservação ambiental, entendendo o homem e a natureza como uma dimensão única e inseparável.

SESC – SANTO AMARO ESPETÁCULO: MARTÍN REALIZAÇÃO: LA FACTORÍA TEATRO CHILE DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II SINOPSE: A história se passa, principalmente, no colégio de Martín, um jovem introvertido e fã dos filmes do Exterminador do Futuro, personagem se refugia e com o qual cria um mundo imaginário, como uma forma de escapar do assédio de seus colegas. O bullying é um problema real e grave nas escolas, independentemente do país, do tamanho da escola, da diversidade cultural, do nível sócio-econômico dos alunos ou do espaço físico dos colégios. La Factoría Teatro através do teatro físico, que pesquisa desde 2002, coloca em cena as diferentes imagens que compõem esta sensível história apenas com a versatilidade de três atores, o espaço vazio, o gesto e a palavra. Ficha Técnica: Elenco: Paulina Flores, Matías Pozo e Marcos Belmar.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 Técnico: Sebastián León. Direção: Marcos Belmar. Sobre La Factoría Teatro "La Factoría Teatro" é uma companhia de TEATRO FÍSICO – GESTUAL, fundada em 2002 por Marcos Belmar e Paulina Flores, em Santiago, Chile, que segue as diretrizes da L’Ecole Internationale de Théâtre Jacques Lecoq de Pars - França. Esse tipo de encenação, característico da companhia, se baseia no gesto e na imagem como ferramentas essenciais da expressão, através dos quais os espectadores, sem distinção de idade ou classe social, se reconhecem por meio dos pensamentos, emoções e sentimentos expressados em cena.

SESC – SANTO ANDRÉ ESPETÁCULO: A CUCA FOFA DA TARSILA REALIZAÇÃO: CIA. ARTICULARTE. DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I E CICLO II (5 E 6 ANO) SINOPSE: Encantado de amor pela Negra Tarsila (que samba graciosamente na festa de seu aniversário), o Boi da Lua faz o maior reboliço no vilarejo ao disputar o amor da amada com o Abaporu. Enfeitiçado, o Abaporu vai parar na lua e depois se perde no escuro da floresta, ao levar uma chifrada do Boi, que fica preso num pé de cacto. Na luta para reencontrar o Abaporu, a Negra Tarsila enfrenta dificuldades e entidades fantásticas da floresta. A encenação tem trechos de músicas de Paulo Tatit (interpretação de Ná Ozzetti, Paulo Tatit, Sandra Perez), Antônio Nóbrega e Quinteto Violado, Milton Nascimento ("A Lua Girou"), Dominguinhos e Anastácia ("Tenho sede"). Texto e Direção: Dario Uzam. Bonecos: Surley Valério. Pintura dos Bonecos e Cenografia: Hernandes Oliveira. Sonoplastia e Iluminação: Dario Uzam e Cia. Articularte. Com: Paulo Mendonça, Letycia Simões, Tanagra Andria e Marília Calderón.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 SESC – SANTO ANDRÉ ESPETÁCULO: O TRENZINHO VILLA-LOBOS REALIZAÇÃO: CIA. ARTICULARTE DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I E CICLO II (5 E 6 ANO) SINOPSE: Inspirado nas histórias de infância de Heitor Villa-Lobos, o espetáculo - uma proposta musical de teatro de bonecos manipulados e articulados de corpo inteiro - mostra de maneira singela essa fase da vida de um dos maiores compositores do mundo. Empinando pipa, fazendo travessuras, Tuhu, apelido que o maestro ganhou quando menino pelo seu hábito de imitar o som das locomotivas era uma criança como outra qualquer até entrar em contato com os sons e a riqueza da música. Texto e Direção: Dario Uzam. Bonequeira: Surley Valério (adereços, bonecos e figurinos). Direção Musical: Cia Articularte. Iluminação e Cenografia: Dario Uzam e Cia. Articularte. Com: Surley Valério, Paulo Mendonça, Renato Bego, Camila Lobo, Marília Calderon. Produção Geral: Cia. Articularte.

SESC – SANTO ANDRÉ ESPETÁCULO: PORTINAI PÉ DE MULATO REALIZAÇÃO: CIA. ARTICULARTE DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I E CICLO II (5 E 6 ANO) SINOPSE: O espetáculo é uma viagem pelas principais obras (personificadas em bonecos) de Cândido Portinari, regada por uma seleção de alegres chorinhos brasileiros. Na história, a boneca Denise cai de um quadro e precisa encontrar o seu carneirinho, recém-pintado, antes que suas tintas sequem e eles se transformem em estátuas. Para isso, a menina/boneca/pintura passa pelas obras do vovô Portinari, vivendo muitas peripécias. Personagens dos quadros de Portinari ganham vida em esculturas e bonecos de grande elaboração. A montagem faz uma releitura e lança um olhar teatral e expressivo sobre as artes plásticas do mestre Portinari, continuando a linha iniciada por A Cuca Fofa de Tarsila. Texto e direção: Dario Uzam. Bonequeira: Surley Valério. Cenário e Iluminação: Dario Uzam e Hernandes de Oliveira. Musica: Chico Botosso e Mariana Anacleto. Com: Surley Valério, Renato Bego, Letycia Simões, William Lobo.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 SESC – SANTO ANDRÉ ESPETÁCULO: CABEÇA DE PAPELÃO REALIZAÇÃO: CIA DA REVISTA DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA SINOPSE: Baseada no texto de João do Rio, a Cia da Revista encena a trajetória de Antenor, um homem que não se encaixa na ordem estabelecida (nos planos amoroso, financeiro e moral) e descobre que pode se adequar às imposições do mundo ao se camuflar de cidadão padrão e sociável, trocando sua cabeça por uma de papelão. Após a transformação, Antenor conquista dinheiro, reconhecimento, poder e amor. A montagem procura ser fiel ao conto, mas, ao mesmo tempo, narra a história de Antenor por meio de múltiplas imagens e canções. Direção, Cenografia, Figurinos e Iluminação: Kleber Montanheiro. Dramaturgia: Ana Roxo. Elenco: Adriano Merlini, Bruna Longo, Daniela Flor, Gabriela Segato, Heloisa Maria, Luiza Torres, Natália Quadros, Paulo Vasconcelos, Pedro Bacellar e Rafael Presto. Músicos: Gabriel Hernandez e Nina Hotimsky. Direção musical: Adilson Rodrigues.

SESC – SANTO CAETANO LOCAL DA APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO: TEATRO SANTOS DUMONT - AVENIDA GOIÁS, N. 1111 - SÃO CAETANO DO SUL – SP. ESPETÁCULO: AVENTURAS AO MAR REALIZAÇÃO: CIA PÉ NO CANTO DURAÇÃO: 45 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: Enquanto o público entra no teatro, uma menina dorme numa cama em um quarto de hospital. De repente entra um viajante

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 misterioso, que acorda a menina e é confundido com um enfermeiro. Ao descobrir a verdade, a menina ameaça chamar alguém para colocá-lo para fora e o viajante, ao perceber que a menina está abatida e triste, começa a narrar suas estórias fantásticas vividas no passado. Duelo com um pirata, encontro com a Mãe D’água e aventuras ao mar vão seduzindo nossa paciente mirim, que apesar de tanta resistência se rende aos encantamentos do viajante misterioso.

SESC – VILA MARIANA ESPETÁCULO: O PRINCÍPE DA DINAMARCA REALIZAÇÃO: VAGALUM TUM TUM DURAÇÃO: 75 MINUTOS (COM BATE-PAPO) CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II (8 E 9 ANOS) SINOPSE: Depois dos espetáculos “Othelito” e “O Bobo do Rei”, a Cia encena "Hamlet". Utilizando a linguagem do palhaço, a montagem começa numa noite escura, quando dois coveiros são surpreendidos pelas caveirinhas dos personagens da obra. A partir daí decidem reviver a história do príncipe cujo pai, o rei da Dinamarca, havia morrido de forma misteriosa, deixando o trono nas mãos do ambicioso Claudio. Texto e Direção: Angelo Brandini / Elenco: Anderson Spada, Christiane Galvan, Davi Taiu, Tereza Gontijo,Val Pires e Erickson Almeida

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 SESC – VILA MARIANA ESPETÁCULO: ZÔO-ILÓGICO REALIZAÇÃO: Truks DURAÇÃO: 70 minutos (com bate-papo) CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I (1, 2 E 3 ANOS). SINOPSE: Dois amigos resolvem fazer um “pic-nic” no Zoológico. Ao encontrarem as portas do parque fechadas, não se intimidarão em criar, com muita criatividade e um certo non-sense, o seu zoológico particular, em que bichos serão feitos de pratos, panos, garrafas, talheres e tudo o mais que estiver ao alcance de suas mãos. As criaturas nada comuns viverão situações cômicas e poéticas. Direção: Verônica Gerchman Elenco: Henrique Sitchin e Wagner Dutra

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INTERIOR SESC – ARARAQUARA ESPETÁCULO: PALESTRA MUSICAL - ORIGEM DO ROCK AND ROLL NACIONAL REALIZAÇÃO: CARLA VIANA DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II (8 E 9 AQNO) ENSINO MÉDIO E EJA SINOPSE: Carla Viana, cantora, compositora e produtora musical discute o tema “A origem do Rock and Roll no Brasil”, destacando a influência desse ritmo nascido nos EUA na produção musical brasileira até os dias de hoje. Com a participação do multiinstrumentista Beto Leoneti, o espetáculo alterna conversa e apresentações de composições clássicas do rock. Carla Viana participou de apresentações com grandes artistas, como Andreas Kisser (Sepultura), Edu Ardanuy (Dr. Sin), André Christovam, Thunderbird (MTV), Paulo Zinner (Rita Lee), entre outros.

SESC – ARARAQUARA ESPETÁCULO: O PATINHO DE ANDERSEN REALIZAÇÃO: CIA POLICHINELO DE TEATRO DE BONECOS DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: História de um patinho que se acha feio e muito diferente dos demais. Em suas andanças, encontra diferentes personagens e descobre que nem sempre ser diferente é algo ruim. E nesse espetáculo ainda cabe um cachorro, o Sherlock Gomes, que vai ajudar o público a descobrir o autor da história. Que tal vir com a gente nessa grande aventura e saber um pouco mais sobre a obra de um grande autor?

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 SESC – BAURU ESPETÁCULO: SALADA RUSSA REALIZAÇÃO: NÚCLEO DE PESQUISA TEATRAL SANTA VÍSCERA DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II, ENSINO MÉDIO E EJA SINOPSE: É a apresentação de duas peças curtas e cômicas do escritor russo Anton Tchékhov, O Urso e Os Malefícios do Tabaco. As duas peças versam sobre questões humanas, tendo como característica uma abordagem sutil do riso, tratando de questões profundas com sutileza e inteligência, proporcionando ao espectador além do riso, reflexão. As peças são apresentadas uma após a outra com um pequeno intervalo de 5 minutos. * Esta peça foi indicada, em 2006, como melhor espetáculo do Rio Grande do Sul. Participou de 04 festivais, teve 24 indicações e recebeu 13 prêmios, entre eles: melhor espetáculo, melhor direção, melhor ator, melhora atriz, melhor atriz coadjuvante, melhor iluminação e melhor trilha sonora. SINOPSE O Urso mostra Smirnov, um fazendeiro rude, desiludido com as mulheres e desesperado em busca de dinheiro para pagar a hipoteca de sua fazenda. E Elena, uma jovem viuva, cheia de vida e desenganada que após a morte de seu marido decide manter-se em eterno luto. O encontro destes dois universos causam inúmeras brigas e conflitos obrigando as personagens a deixar cair suas máscaras. E é neste momento que eles são surpreendidos por sentimentos que fogem de seus domínios. Já na peça Os Malefícios do Tabaco conta a história de Ivan, um homem submisso à sua esposa que ordena a ele realizar uma palestra sobre os males do tabaco. O curioso é que ele próprio é absolutamente dependente do tabaco e também de sua mulher. Desta maneira, os conflitos e as situações, vividas pelo personagem geram acontecimentos constrangedores chegando muitas vezes ao patético perante o público que assiste à palestra.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 SESC – BIRIGUI/ARAÇATUBA LOCAL DA APRESENTAÇÃO: TEATRO PAULO ALCIDES JORGE EM ARAÇATUBA ESPETÁCULO: JICA Y TURCÃO - MÚSICA REALIZAÇÃO: JICA Y TURCÃO DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II ( 8 E 9 ANO), ENSINO MÉDIO E EJA SINOPSE: “Jica e Turcão” são duas figuras ímpares da música brasileira, apesar de há muito tempo formarem um par inseparável. Tocam de tudo, de música latina a samba, de música regional brasileira a pop, com um jeitão único, só deles. E com uma peculiaridade - fazem tudo isso com muita graça, nos vários sentidos que a palavra pode ter. Não bastasse serem músicos, são dois grandes performers (aqui no sentido mais Genival Lacerda que Yoko Ono, claro!), e suas apresentações são um convite ao riso e à dança. A "Ord Music" dos caras é pura ironia, porque de ordinária sua música não tem nada. E dá-lhe ziriguidum, balacobaco e telecoteco. Com uma sequencia de canções que primam pela diversidade de ritmos e crítica do cotidiano, Jica y Turcão tem seu trabalho de música com humor reconhecido. A dupla, representando o Brasil já levou seus esquetes malucos e música de relaxo para a Bolívia (Festival América do Sul /2005), Argentina e Paraguai no Segundo Festival de Cultura de Las Tres Fronteras. Passaram também pelo programa Jô Soares, Hebe Camargo e Inezita Barroso. Sem falar palavrão, sem contar piada, simplesmente com a força de suas presenças impagáveis e de sua musicalidade aliada a performances e paródias, a dupla faz um show enxuto, musical e divertido. Composições próprias e pérolas de nosso cancioneiro popular caem como luva para a brincadeira de Jica y Turcão.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 SESC – CAMPINAS ESPETÁCULO: SEJA NOITE OU SEJA DIA VIVA O PALHAÇO ALEGRIA REALIZAÇÃO: CARROÇA DE MAMULENGOS DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I E CICLO II SINOPSE: O palhaço Alegria nasceu em São Luiz do Maranhão no ano de 1982. É um boneco que tem 3m de altura e entra em cena todo desmontado, dentro de uma caixa, e vai sendo montado na frente do público, de uma forma lúdica. No peito do palhaço, abrindo o seu paletó, surge um palco onde são apresentadas cenas de teatro de mamulengo. O palhaço Alegria é um marco na história da companhia, pois foi o primeiro boneco gigante criado por Carlos Gomide. Usando elementos naturais como cabaça, corda e cordões, a estrutura possibilita ao brincante a liberdade das mãos, dos pés e da voz para dar vida ao boneco. Essa criação inicial originou diversos personagens que hoje caracterizam a linguagem estética do grupo.

SESC – CAMPINAS ESPETÁCULO: CONSERTO DIDÁTICO - CARNAVAL DOS ANIMAIS - MÚSICA REALIZAÇÃO: FILARMÔNICA JOVEM CAMARGO GUARNIERI DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I E CICLO II SINOPSE: A Camerata da Filarmônica Jovem Camargo Guarnieri, sob-regência do maestro Daniel Cesar Martins, executa a obra "Carnaval dos Animais" (Le carnaval des animaux) criada em 1886 pelo compositor francês Camille Saint-Saëns (1835-1921), onde os instrumentos executam os sons dos animais do Zoológico. Através dessa obra o compositor fez uma crítica ao meio musical francês da época. Utilizando alguns temas conhecidos e um repertório empolgante o "Carnaval dos Animais" apresenta os instrumentos ao público, através de solistas que ilustram o concerto didático.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 SESC – CAMPINAS ESPETÁCULO: BIG-BANG REALIZAÇÃO: CIA. TRUKS – TEATRO DE BONECOS DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA SINOPSE: Através da Técnica do Teatro de Animação, “Big Bang” faz uma releitura da história da humanidade. Assim, recriam-se momentos cruciais de nossa história seguindo curiosas interpretações dos fatos - que vão desde imagens caricatas e muito engraçadas até momentos em que o relato histórico, propriamente, é deixado de lado para priorizar pequenos reflexos ou a possibilidade de releituras poéticas e/ou críticas de nossas vidas. Assim retrata-se a aventura humana sobre a terra, em um espetáculo rico em técnicas, imagens, humor e poesia.

SESC – CAMPINAS ESPETÁCULO: DÚPLICE - DANÇA REALIZAÇÃO: RODRIGO CRUZ E RODRIGO CUNHA DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA SINOPSE: A trama é sustentada pela cumplicidade e o diálogo corporal que resulta num jogo físico, rítmico, cênico e sonoro. Dois intérpretes-criadores envolvem linguagens da dança contemporânea, do teatro-físico, do clown e da pantomima, além da percussão vocal, criando diálogos e reflexões que debatem sobre a condição e as atitudes humanas de nossa sociedade. O espetáculo é uma alusão às infindáveis duplas-pops que são formadas, especialmente no estado de Goiás, as quais ganham o título de sertanejas. Direção Artística: Rodrigo Cruz. Autores-intérpretes: Rodrigo Cunha e Rodrigo Cruz. Colaboradores: Erica Bearlz, Ernesto Gadelha, Souhail Assal, Valéria Braga.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 SESC – CATANDUVA ESPETÁCULO: EL DIA QUE MI QUIERAS REALIZAÇÃO: CASA AMARELA DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II SINOPSE: O mais recente trabalho da Cia Casa Amarela fala sobre um Casal de pinguins da patagônia argentina em meio à vida monótona, sem novidades. De repente, em meio a uma nevasca, um ovo surge do nada e os dois pinguins passam a viver o dilema sobre o que fazer com ele. Uma história sobre o amor incondicional, embalada ao som de tangos e da canção imortal de Carlos Gardel.

SESC – PIRACICABA ESPETÁCULO: HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA - MÚSICA REALIZAÇÃO: --- DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA SINOPSE: Uma restrospectiva do cenário da música brasileira a partir do ano em que surge o termo MPB, os músicos e compositores que fizeram história, os estilos e seus significados. A história será contada, mostrada em vídeo e acompanhada de violão e voz. 1960 Pela primeira vez na história da música brasileira, surge o termo MPB – Música Popular Brasileira – empregado por Ary Barroso na contra-capa do disco 'Bossa Nova', de Carlos Lyra. De década a década, o termo MPB mudaria sua abrangência de estilos e ampliaria seu significado. Da elite de músicos dos anos 70 – com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Gal Costa, Maria Bethânia, Milton Nascimento e outros – à hoje, o termo representa basicamente quase todo o tipo de música brasileira à exceção do pop-rock.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 SESC – PIRACICABA ESPETÁCULO: HISTÓRIAS DE ASSOMBRAÇÃO REALIZAÇÃO: CIA TEMPO DE BRINCAR DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I, II E ENSINO MÉDIO. SINOPSE: As histórias de assombração e mistério fazem parte do imaginário popular e aparecem nos contos e cantigas tradicionais na forma de criaturas mitológicas e personagens lendários incríveis. Esses mitos nos ajudam refletir sobre a condição humana e a enfrentar a vida com mais coragem e sabedoria. O mistério da vida e da morte, o medo e a coragem são representados no espetáculo Cantos de Assombração, a Cia. Tempo de Brincar, que traz à cena esses personagens e mitos em histórias cantadas como “Boi da cara preta” e as “Caveiras” e também com canções de Valter Silva como a do pescador que sumiu nos braços da sereia, “Coco das Assombrações”, e “Eu Tenho Medo”. As composições exploram os ritmos brasileiros como coco, ciranda, moda de viola, catira, e são apresentadas no espetáculo com arranjos para violão, viola caipira, violoncelo, clarinete, pífano, flauta transversal e percussão. Os Bonecos, mamulengos e adereços presentes nas festas e tradições populares aparecem em cada cena, criando movimento e fazendo com que o público entre em contato com a riqueza da cultura popular brasileira. No fim do espetáculo, todos são convidados a brincar, dançar e cantar a “Ciranda das Caveiras”.

SESC – PRESIDENTE PRUDENTE ESPETÁCULO: TERRA PROVISÓRIA REALIZAÇÃO: GRUPO CIRANDAS DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA SINOPSE: A partir de estudos das obras do poeta Rainer Maria Rilke (poeta da língua alemã – 1875-1926): “Cartas a um Jovem Poeta”, “Cartas do Poeta Sobre a Vida”, “Elegias de Duíno”, “Cadernos de Malte Laurids Brigge”, além de sua própria biografia. Os atores colocam em cena

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 palavras e imagens da poesia de Rilke, fazendo, numa livre adaptação, decorrente da convivência com os textos rilkeanos, uma aproximação do universo do poeta com suas próprias experiências de vida.

SESC – SANTOS ESPETÁCULO: URBANÓIDES 2.0 UPDATED REALIZAÇÃO: DISCÍPULOS DO RITMO DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA SINOPSE: A idéia central do espetáculo de dança “Urbanóides 2.0 updated” partiu de uma Música Rap que leva o mesmo título, escrita por Frank Ejara e sua Banda, Operação Diamante. Nela, Ejara fala das pessoas que vivem nos grandes centros urbanos e modificam seus valores em função de influências diversas, tornando-se meio homens, meio andróides. “Entre arranha céus luzes e o cheiro do asfalto, pessoas vivem em busca do pódio mais alto. Massacre da nação, dias de gato, dias de cão. Ora sorriso, ora decepção. Meio homem, meio andróide. Cidade grande terra de Urbanóides”. O espetáculo propõe-se a questionar a crise assumida e incorporada pela sociedade contemporânea residente nas grandes cidades. Em uma vida entregue ao trabalho, sujeitos à ação implacável do tempo, problematizam: o que realmente é importante na vida? O que faz a diferença ou que diferença fazem suas ações? Em uma sociedade onde o reflexo da conturbação moral, em que homem adota uma posição relativista em torno da vida; os juízos de valores e as normas éticas são consideradas meramente uma questão de preferência de cada um, sem validade objetiva, qual o caráter das ações (des) humanas? Meio homem, meio androide. Dá-se a classificação a partir da identidade corruptível, deturpável e aniquiladora de desejos e pulsão. Circulam corpos vazios pela cidade, cujos valores da aparência os transformam em Urbanóides.

SESC – SÃO CARLOS ESPETÁCULO: CANDIM REALIZAÇÃO: CIA DA CASA AMARELA

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: Candim é o menino simples, sonhador, de pés descalços e calça curta que vive intensamente suas aventuras em sua cidade natal: Brodósqui. Ao mesmo tempo, Candim é o pintor consagrado, premiado, homenageado e que recorda seus tempos de menino do interior com emoção e lucidez. Ambos permanecem com um desafio: o Espantalho. O menino Candim morre de medo daquela figura enigmática, que dança ao seu redor nos pesadelos que tem quando dorme. O homem Candim busca a forma de vencer esse medo retratando em seus quadros aquela figura que, segundo o próprio pintor, é o seu auto-retrato. É a menina Janelise, uma simples criança de rua, que vem buscar Candim – em suas lembranças – para ajudá-lo a vencer o medo. Medo que todos nós temos de alguma coisa, de um sentimento, do passado, do futuro... “Candim” conquistou mais de 40 prêmios em festivais de teatro, inclusive o APCA em 2002 e foi apresentada em dois festivais em Portugal. Ficha técnica: Texto: Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira Direção: Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira Músicas: Antonio Do, Galego, Nelsinho Costa e Fábio Augusto Direção Musical: Fábio Oliveira Cenário: Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira Pintura do Painel: Edval e Buchecha Figurinos: Drika Vieira Iluminação: Carlinhos Rodrigues Sonoplastia: Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira Operação de Luz e Som: João Francisco Vieira Fotos: Anísio Magalhães Pintura de Telas e Projeto Gráfico: Carlinhos Rodrigues Direção Geral: Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 SESC – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS ESPETÁCULO: CRENDICES... QUEM DISSE? REALIZAÇÃO: COMPANHIA DE DANÇAS DE DIADEMA DURAÇÃO: 55 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA SINOPSE: Em sua mais recente criação coreográfica, a Companhia de Danças de Diadema, aborda as crendices populares que habitam o dia–a–dia do povo brasileiro, tendo como base temática da pesquisa gestual e de movimentação, elementos das danças populares brasileiras, transformadas por meio da visão contemporânea. Desde sua ideia de concepção inicial, em junho de 2006, a pesquisa se desenvolveu alimentada pela arte literária de Ariano Suassuna, um intrigante romancista, dramaturgo, poeta e filósofo brasileiro. Extraídas de alguns trechos do seu romance “A Pedra do Reino” foram destacadas passagens em que a crença em fenômenos do cotidiano, são elementos determinantes do destino de um povo. Crenças populares, advindas do passado de cada um de nós e dos textos do autor, foram fonte de inspiração para este trabalho coreográfico, unindo “causos”, tragédias, alegrias e curiosidades. Assim, em um contexto final, aborda-se a diversidade cultural do brasileiro manifestada por meio de suas crendices. A trilha sonora composta para este espetáculo, foi concebida pelo Grupo Pedra Branca, que mescla músicas e instrumentos de raiz, como o didgeridoo, com elementos sonoros mais contemporâneos, como theremin e outros efeitos.

SESC – TAUBATÉ ESPETÁCULO: CIA DISCÍPULOS DO RITMO - DANÇA REALIZAÇÃO: CIA DISCÍPULOS DO RITMO DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA SINOPSE: Os grandes centros urbanos exercem poder sobre as pessoas, capturando-as e seduzindo-as em busca de seus sonhos em uma vida entregue ao trabalho no tempo implacável que envelhece a cidade.

PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – SETEMBRO 2012 Com o que ou quem se importa? O que faz a diferença ou que diferença faz? Meio homem, meio androide. Uma identidade que tão fácil se corrompe, permitindo que seus desejos ajam sobre si sufocando sua pulsão de vida e sua libido. Reduzindo-os em corpos vazios perambulando pela cidade, controlados pelo desejo que os conduzem ao caminho de uma civilização “ideal”. Com a Cia Discípulos do Ritmo.

SESC – TAUBATÉ ESPETÁCULO: SAMBADINHA DE REIS REALIZAÇÃO: CIA MUNDU RUDÁ DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: Ao som de instrumentos típicos brasileiros como a rabeca, bombos de corda, bajes, mineiro e bandolim, integrantes e folgazões cantam e dançam em homenagem ao Capitão Marinho. O ritmo pulsante da música é acompanhado por diferentes formações coreográficas e passos denominados de "trupés". Nesse sapateado brasileiro a forte pisada e a leveza, a graça dos movimentos dos brincadores, se unem compondo variados desenhos coreográficos e jogos ritmados com o público. Bonecos gigantes e figuras mascaradas como o "Valentão", "Mateus", o "Mané Pequenino", a "Margarida", o "Cavalo Marinho", o “Urso”, a “Cobra-Babau” e o "Boi", integram o grande baile oferecido em homenagem ao Capitão Marinho. A festa se completa com a participação do público que não fica indiferente à passagem do colorido cortejo e se une à brincadeira para festejar, formando uma roda para cantar e dançar os cocos de despedidas. Com a Cia Mundu Rudá.