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PROGRAMA PACTO PELO DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA PARAÍBA

O PACTO EM 6 PASSOSCompreenda, passo a passo, o Pacto pelo Desenvolvimento Social da Paraíba

Secretaria de Estadoda Saúde

Secretaria de Estadoda Educação

Secretaria de Estadodo Desenvolvimento e da

Articulação Municipal

... a Paraíba se engrandece e o Povo agradece.

Mensagem do Governador

O Pacto pelo Desenvolvimento Social da Paraíba é uma ação articulada do Governo do Estado com o objetivo de estabelecer mecanismos de cooperação com os Municípios Paraibanos, dos quais resultem a melhoria dos indicadores sociais e, por via de consequência, aumente o bem estar das populações, em especial, melhore a vida dos que mais precisam.

O Pacto se caracteriza, portanto, pela convicção de que o Estado é agente essencial à indução do desenvolvimento e, mais particularmente, à fundação de mecanismos que estimulem a inclusão social - pela oferta de serviços e bens essenciais para assegurar a realização plena da cidadania e pela promoção da distribuição de riqueza e renda - de tal forma a que se institua em cada comunidade uma ambiência social, econômica e política, que amplie e potencialize as perspectivas e qualidade de vida de cada um de seus cidadãos.

Trata-se, nesse sentido, de um Pacto pela felicidade dos paraibanos, visto que se dirige ao desenvolvimento de suas potencialidades individuais e, ao mesmo tempo, do local em que suas vidas efetivamente se desenrolam.

Para que o Pacto cumpra e atinja sua finalidade, no lugar de práticas patrimonialistas, das trocas que favoreçam primeiro os arranjos de interesse para depois se dirigirem à população, propõe-se de maneira clara e objetiva um esforço de planejamento, que nasce do diagnóstico das fragilidades do Estado, de seus Municípios e regiões, para então delinear ações articuladas que superem o cenário identificado.

Na cooperação definida no âmbito do PACTO, cabe ao Estado prover os recursos financeiros, disponibilizando-os aos Municípios por meio de convênios. Aos Municípios, a sua vez, no lugar de contrapartida financeira, cabe a realização de contrapartidas solidárias.

Apresenta-se aqui uma novidade, que dialoga com todo o arranjo de cooperação que o Governo do Estado pretende promover na Paraíba. As contrapartidas solidárias demandam, a rigor, que os Municípios se comprometam com ações perfeitamente mensuráveis, que se relacionem de modo direto à superação de fragilidades diagnosticadas, ou a ativos sociais que se pretenda construir. Cria-se, desse modo, uma rede de atores e, particularmente, de gestores públicos compromissados, inclusive do ponto de vista formal, com questões que dizem respeito, de modo imediato, à vida dos Paraibanos.

Materializa-se assim o que de fato interessa ao POVO nas relações entre o Estado e seus Municípios - a superação das situações ou carências reais que prejudicam a qualidade de vida e/ou dificultam o exercício pleno da cidadania ou obstaculizam a inclusão social.

As escolhas não resultam do interesse de uns poucos, resultam de diagnósticos, da investigação da realidade de vida dos paraibanos. Identificados os problemas a serem superados, verifica-se a disponibilidade de recursos no âmbito estadual. Tais possibilidades permitem estabelecer chamadas públicas aos Municípios para se engajarem nos esforços de mudança da realidade enfrentada pelos paraibanos.

O PACTO, portanto, viabiliza o encontro de vontades em prol do povo da Paraíba; adentra-se o território da contratação, da execução e da prestação de contas. Todos os procedimentos devidamente publicizados, fiscalizados pelo Tribunal de Contas do Estado, transparentes, conforme requerem tanto a lei quanto a ética política.

A fórmula em si mesma não é complexa. A complexidade existente - e ela é imensa na realidade nacional - encontra-se em outro campo. Trata-se do esforço político, republicano, de desprivatizar o Estado, tirá-lo de sua histórica subordinação a interesses minoritários para transformá-lo em ferramenta de desenvolvimento socioeconômico e instrumento de participação e emancipação popular.

É esta, a rigor, a batalha para a qual se mobiliza, na Paraíba, o Estado em suas esferas municipal e estadual: reinventar-se para advogar as causas do povo, cumprir as tarefas que colocam a esfera pública efetivamente a serviço da população. Esta inversão de perspectiva não deixa de ser, em si mesma, uma verdadeira revolução, posto que reorienta a política para as coisas do dia a dia, para aquilo que interessa ao povo em lugar de encerrá-la nos gabinetes.

Estamos certos de que não pode haver divergências quando a meta comum é a de conduzir o povo da Paraíba ao futuro brilhante de que é merecedor, razão pela qual conclamamos a todos, independente e acima das opções partidárias, a se juntarem ao Governo do Estado no Pacto para o Desenvolvimento Social e Sustentável da Paraíba e dos Paraibanos.

Ricardo CoutinhoGovernador do Estado da Paraíba

Mensagem da SEDAM - Secretaria de Estado doDesenvolvimento e da Articulação Municipal

As expectativas de que está revestido o Pacto pelo Desenvolvimento Social da Paraíba são muito expressivas e, com certeza, elas não pertencem apenas aos gestores públicos envolvidos, mas, de maneira muito mais ampla, ao conjunto de nosso povo.

Há que se considerar, complementarmente, que mudanças de paradigmas administrativos e de gestão também propõem temas de grande complexidade. Nessas situações apresenta-se, em particular, certo estresse organizacional, que acompanha as mudanças de rotinas, procedimentos e hábitos.

O governo estadual vem empreendendo um esforço significativo para tornar a implantação do PACTO, em seus elementos operacionais, o mais suave possível. Nesta linha, vem sendo realizadas, por exemplo, capacitações com os gestores estaduais e municipais, relativamente aos elementos componentes do PACTO, suas etapas, procedimentos de formalização, execução e acompanhamento.

A Cartilha que ora se apresenta consiste em mais um passo nesta jornada, reunindo os diferentes elementos necessários à perfeita compreensão das rotinas pertinentes à execução e gestão do Pacto.

A Cartilha PACTO em seis passos é mais um esforço do Governo do Estado para que os distintos atores sejam informados, da melhor e mais pronta forma possível, de quaisquer elementos que possam ser de seu interesse, assim como de requerimentos que possam emergir da própria dinâmica do processo.

Afinal de contas, o PACTO, como processo vivo de articulação das esferas estadual e municipal, deve ser acompanhado em seu dinamismo, por toda a infraestrutura que o suporta. Este é, em particular, o compromisso institucional da SEDAM.

Manoel Ludgério Pereira NetoSecretário de Estado de Desenvolvimento e Articulação Municipal

Governo da Paraíba

Governador do Estado da Paraíba - Ricardo Coutinho

Vice-Governador do Estado da Paraíba - Rômulo José Gouveia

Secretaria de Estado do Desenvolvimento e da Articulação Municipal (SEDAM)

Secretário de Estado do Desenvolvimento e da Articulação Municipal - Manoel Ludgério

Secretaria de Estado da Educação

Secretário de Estado da Educação – Harrison Alexandre Targino

Secretária Executiva - Márcia de Figueiredo Lucena Lira

Secretaria de Estado da Saúde

Secretário de Estado da Saúde – Waldson Dias de Souza

Secretária Executiva - Cláudia Luciana Veras

Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano

Secretária de Estado do Desenvolvimento Humano - Dra. Maria Aparecida Ramos de Meneses

Controladoria Geral do Estado

Secretário-chefe da Controladoria Geral do Estado - Luzemar da Costa Martins

Quanta Consultoria, Projetos e Editora Ltda.

Equipe de autores, coordenação técnica e de conteúdo:

Coordenação geral – Sinoel Batista

Coordenação de conteúdo – Carlos Alberto Bachiega e Rosangela Vecchia

Colaboradores - Eduardo Assis; Eduardo Foster; José Luís Hernandes; Marcelo Peron Pereira;

Mariana Covolan Bachiega

Créditos:

Projeto gráfico e editoração: José Luís Hernandes - Arquiteto

Ilustrações: Carlos Alberto Bachiega - Arquiteto

Revisão ortográfica: José Luís Hernandes e Rosangela Vecchia

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INTRODUÇÃO

O sucesso da parceria entre o Estado e os Municípios da Paraíba em torno dos compromissos de melhoria dos indicadores socioeconômicos no Estado depende, em larga medida, da capacidade de fazer executar todos os procedimentos formais que organizam os convênios do PACTO.

A presente cartilha foi elaborada para que os conceitos e os procedimentos dos convênios do PACTO fossem do conhecimento dos gestores municipais. Com mais essa publicação o Governo do Estado espera ter contribuído para esclarecer e facilitar seu relacionamento com os Municípios parceiros.

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Antes do Passo a Passoentenda os conceitos que estão ligados ao PACTO.

O QUE É O PACTO?

É um programa de parceria entre o Governo do Estado e os Governos Municipais, em que o Estado transfere recursos, sem exigência de contrapartida financeira, aos Municípios para realização de programas de investimentos; estes se comprometem a desenvolverem ações com vistas à melhoria dos indicadores sociais municipais e de enfrentamento de situações problemas, propiciando a melhoria de vida dos munícipes.

QUEM É QUEM NO PACTO?

SECRETARIAS DE ESTADO – são as responsáveis em estruturar as ações do PACTO na forma de PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL e na definição de quais as ações de contrapartida solidárias que serão pactuadas com os Municípios. São também as ordenadoras de despesas, ou seja, são as concedentes dos recursos a serem transferidos aos Municípios.

Você pode saber mais lendo o DECRETO Nº 32.792 de 01 de março de 2012, que instituiu oficialmente o PACTO. No final da cartilha você tem uma cópia do Decreto.

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SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO E DA ARTICULAÇÃO MUNICIPAL – SEDAM – é a responsável pela articulação dos Municípios para aderirem ao PACTO. Ela coordenada as fases iniciais do processo, ou seja, da adesão dos Municípios ao EDITAL lançado e sua formalização como Convênio. É a interveniente nos processos de parcerias entre Estado e Municípios.

COMISSÃO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO – CAA – comissão única composta de vários servidores, de diferentes Secretarias e Órgãos do Estado, instalada no âmbito da SEDAM e presidida pelo seu Titular. Tem a função de analisar as propostas de adesão dos Municípios aos PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL, lançados pelo Governo do Estado por meio de EDITAL, e ainda coordenar o processo de pactuação entre o Estado e o Município no que se refere às ações que serão financiadas pelo Estado e às ações que serão executadas pelo Município, a título de contrapartida solidária.

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CAC - COMISSÕES DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE – são as comissões, cada uma no âmbito da Secretaria de Estado Concedente. Cada CAC é presidida pelo Titular da Secretaria Concedente e constituída por servidores daquela Secretaria. Tem como função acompanhar todo o processo de execução das ações que foram pactuadas e das prestações de contas parciais e final. Cada CAC terá um Coordenador responsável pela supervisão dos trabalhos.

CGE - CONTROLADORIA GERAL DO ESTADO – órgão do Governo do Estado, responsável por acompanhar, avaliar, fiscalizar, orientar e controlar os Órgãos do Poder Executivo Estadual e, por consequência, o desenvolvimento do PACTO, desde a sua formalização em Convênios até a prestação de contas final.

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TCE - TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DA PARAÍBA – órgão de controle externo, cuja competência, nos termos das Constituições Federal e Estadual, é julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos das unidades dos poderes do Estado e dos Municípios e das entidades de suas respectivas administrações indiretas, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público estadual ou municipal.

MUNICÍPIO – é o grande parceiro do PACTO, cabe a ele aplicar os recursos recebidos da Secretaria de Estado Concedente e executar as ações que foram pactuadas como contrapartida solidária. O Município é o órgão convenente.

COMO O PACTO FUNCIONA?

O Governo do Estado, por meio de suas Secretarias, define quais ações serão desenvolvidas nos Municípios (PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL) para enfrentamento dos problemas sociais identificados. Para tanto, repassa recursos ou bens aos municípios e esses complementam a parceria executando outras ações (CONTRAPARTIDA SOLIDÁRIA) que se somam no PACTO pelo desenvolvimento social.

Podemos compreender o funcionamento do PACTO em seis passos.

Vamos a eles!

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1º PASSOO EDITAL descreve de que forma o Município pode aderir ao PACTO bem como os objetivos, as metas. os recursos disponíveis que serão transferidos aos Municípios, as ações de contrapartida solidária, os prazos de execução e todas as demais informações necessárias ao bom entendimento do programa e de sua execução.

O EDITAL é, pois, o meio utilizado pelo Governo do Estado para distribuição dos recursos do orçamento estadual para os Municípios interessados na parceria. O acesso, por parte do Município interessado, aos recursos do PACTO se concretiza quando a Prefeitura atende ao chamado do EDITAL e propõe a sua adesão.

A adesão do Município ao PACTO será feita por meio da formalização de Convênio.

Conhecido o EDITAL passamos ao...

O ESTADO POR MEIO DE UMA OU MAIS SECRETARIAS LANÇA EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO AOS MUNICÍPIOS PARAIBANOS.

O EDITAL é o chamamento do Governo Estadual para que os Municípios se tornem parceiros e será sempre disponibilizado no sitio www.pacto.pb.gov.br

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2º PASSONeste passo precisamos compreender algumas ferramentas!

O QUE É SGI-PACTO?

O SGI-PACTO é um sistema computacional desenvolvido para auxiliar a gestão do PACTO, integrando e centralizando as informações dos Convênios. Permite o acompanhamento e controle de todas as fases do Convênio – Proposição, Celebração, Execução e Prestação de Contas. Nele está garantida a interface entre os técnicos e autoridades municipais e os da Secretaria Concedente propiciando agilidade e eficácia na execução de tarefas pertinentes ao Convênio, bem como, o acompanhamento por parte dos órgãos de Controle - CGE e TCE.

O PREFEITO MUNICIPAL INTERESSADO NA PARCERIA SOLICITA À SEDAM O CADASTRO DE SERVIDORES MUNICIPAIS QUE IRÃO OPERAR O SISTEMA DE GESTÃO DE INFORMAÇÕES DO PACTO - SGI-PACTO, COMO USUÁRIOS, APRESENTANDO A PROPOSTA DE PARCERIA.

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O SGI-PACTO estrutura toda a operacionalização do PACTO, todas as etapas, todos os documentos e todas as informações necessárias, de forma clara e segura.

O sistema é também o portal de transparência de todas as ações relativas ao PACTO, disponibilizando informações quanto à situação dos repasses e das contrapartidas a todos os cidadãos.

Para utilizar o SGI-PACTO você precisa ser um usuário devidamente cadastrado e portador de senha personalizada e intransferível!

O SGI-PACTO é a porta de entrada dos Municípios ao PACTO.

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Veja os tipos de usuários que existem e encontre o seu perfil!

Administrador do SGI-PACTO – Técnico vinculado a cada uma das Secretarias Concedentes envolvidas no PACTO e ao Gabinete do Governador, tendo como função cadastrar e fornecer senhas de acesso aos usuários do sistema, tanto dos Municípios como do Estado. Ao Administrador também cabe solucionar as dúvidas e problemas relacionados à utilização do SGI-PACTO.

Usuários do Gabinete do Governador – Servidores lotados na estrutura do Gabinete do Governador. Têm acesso às informações, documentos e acompanham todas as fases dos convênios.

Usuários Coordenadores – são os Coordenadores das Comissões do PACTO e os Titulares das Secretarias de Estado. Têm o papel de acessar todas as informações do sistema, disparar a divulgação das informações pertinentes aos convênios firmados para instituições externas, Câmara de Vereadores, membros do Orçamento Democrático, mídia e outros. Os usuários coordenadores são os responsáveis pela confirmação da análise feita pelos membros das Comissões e assim autorizar a mudança de fases do processo no SGI-PACTO.

Usuários gestores – servidores estaduais, membros das Comissões do PACTO, responsáveis por analisar a documentação disponibilizada pelos usuários municipais; avaliam e acompanham a execução do Convênio, tanto os trâmites relacionados ao objeto quanto à contrapartida solidária. São eles que analisam e apontam inconsistências na prestação de contas do convênio.

Usuários do Município – servidores municipais, ou contratados, responsáveis pela operação do SGI-PACTO no âmbito do Município; alimentam o sistema com informações e documentos municipais necessários nas diferentes fases dos convênios.

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Usuários dos órgãos de controle – são os auditores do Tribunal de Contas do Estado e da Controladoria Geral do Estado. Têm acesso ao SGI-PACTO para consultas às informações, documentos e acompanhamento de todas as fases dos convênios firmados no âmbito do PACTO. Também é possível a visualização e consulta dos registros de auditoria.

OPERANDO O SGI-PACTO

Como já dissemos, todo o processo que envolve as ações do PACTO será feito por meio do SGI-PACTO.

É uma nova maneira de administrar a execução de convênios e contratos entre Governo do Estado e Municípios, com muito mais agilidade e segurança no trâmite de documentos e informações.

FASE DE PROPOSIÇÂO

Essa fase se inicia quando é disponibilizado o EDITAL, no sítio do PACTO, para que os Municípios interessados façam a adesão.

Manuais específicos do SGI-PACTO estão disponíveis no sitio www.pacto.pb.gov.br para tirar todas as suas dúvidas quanto à operacionalidade do sistema.

Todo o processo será feito “on line” de forma a facilitar o trâmite de documentos, ganhando agilidade e segurança.

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Após conhecer o EDITAL e, havendo interesse em fazer a adesão, o Município deve:

• Solicitar, primeiramente, ao Titular da SEDAM, o cadastramento dos usuários

municipais do SGI-PACTO;

• Preencher o PLANO DE TRABALHO que é o documento que define o objeto a ser

conveniado, conforme modelo disponibilizado no SGI-PACTO;

• Disponibilizar os demais documentos solicitados e necessários à formalização do

Convênio. Está tudo relacionado no SGI-PACTO.

No site http://www.cge.pb.gov.br/gea/faq.asp o Município encontra informações importantes sobre como se organizar para estabelecer convênios, operar recursos públicos, tratar aspectos orçamentárias e financeiros, como realizar licitações, etc. É uma página obrigatória para os gestores públicos. Vale a pena conhecer!

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3º PASSO

Após o Município alimentar o SGI-PACTO com sua proposta de parceria (PLANO DE TRABALHO) e demais documentos da fase de proposição, a Comissão de Avaliação e Acompanhamento da SEDAM (CAA) os analisa e, estando tudo correto, inicia-se o processo de pactuação da Contrapartida Solidária.

CONTRAPARTIDA SOLIDÁRIA? QUE NOVIDADE É ESSA?

O ESTADO, POR MEIO DA CAA, APROVA O PLANO DE TRABALHO E PACTUA A CONTRAPARTIDA SOLIDÁRIA.

Normalmente, as contrapartidas se referem aos recursos financeiros municipais que irão complementar os recursos do Estado na execução do Convênio.

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O Governo do Estado da Paraíba inovou!

No PACTO a contrapartida não é financeira, mas sim, ações concretas e mensuráveis que serão implantadas pelo Município para melhoria das condições sociais do Município.

UM EXEMPLO:

O Estado repassa recursos financeiros para o município ampliar e equipar a sua Unidade Básica de Saúde, conforme projeto apresentado. O Município, como contrapartida solidária, amplia o número de consultas de pré-natal realizadas mensalmente.

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Contrapartida Solidária é um esforço que a Administração Municipal vai ter que fazer em determinado setor para que o desempenho de um serviço prestado à comunidade melhore. Para isso a Administração tem que repensar seus procedimentos, suas metas e a gestão de suas políticas públicas e de seus serviços. No final todos ganham! O povo ganha mais ainda com a melhoria da qualidade de suas vidas!

As ações que o Estado estará propondo como contrapartida são aquelas já definidas no PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL e no EDITAL, cabendo nesse passo, adequar os quantitativos e meios para se atingir as metas.

Todo o processo de pactuação da contrapartida solidária fica registrado no TERMO DE REFERÊNCIA cujo modelo está disponível no SGI-PACTO.

Com o PLANO DE TRABALHO aprovado, o TERMO DE REFERÊNCIA pactuado e os demais documentos disponibilizados no SGI-PACTO, a Comissão de Avaliação e Acompanhamento – CAA faz a análise e, estando tudo correto, o Município passa para a próxima fase - a celebração.

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4º PASSO

Celebrar convênio entre Estado e Município é essencialmente formalizar o PACTO!

A fase de celebração começa logo após a aprovação do PLANO DE TRABALHO e do TERMO DE REFERÊNCIA. Nessa fase o instrumento de convênio será assinado pelas partes após o proponente ter demonstrado que preenche os requisitos legais para tanto.

O QUE É CONVÊNIO?

Convênio é o instrumento que disciplina as obrigações e as regras que devem reger as relações de dois ou mais partícipes. No caso do PACTO, rege a relação entre o Estado e a Prefeitura Municipal que tenha interesse em atingir um objeto comum, formando com o Estado uma parceria, um acordo.

ESTADO E MUNICÍPIO ASSINAM O CONVÊNIO.

A principal característica do convênio é o fato de que todos os envolvidos estão juntos para alcançar determinado objetivo comum. Os interesses das partes convergem para um só objetivo. Município e Estado querem uma só coisa e há cooperação entre eles.

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O fundamento básico do convênio é a ausência de remuneração de qualquer de seus signatários. Como se trata de uma parceria, o convênio materializa a soma de esforços para se atingir um objetivo comum.

No caso do PACTO fica estabelecido que o Estado é o responsável por fazer a transferência de uma soma de recursos financeiros, ou equipamentos, ou apoio técnico destinados à execução do OBJETO pretendido, enquanto o Município se incumbirá da execução do OBJETO do convênio e da CONTRAPARTIDA a ele vinculada.

O QUE É OBJETO DO CONVÊNIO?

É o resultado que se vai ver concretizado ao término da relação de parceria entre o Estado e o Município. Por exemplo: a construção de uma escola, a compra de um equipamento de ultrassonografia, a reforma de um hospital, a ampliação de uma maternidade etc.

As dúvidas mais comuns nessa fase são:

Existe modelo próprio para o Termo de Convênio?

Não. No entanto, existem cláusulas e condições que são obrigatórias. A formalização ocorre na assinatura do Termo de Convênio.

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É obrigatória a formalização do convênio para a transferência de recursos?

Sim. Para que haja transferência de recursos do Estado às Prefeituras é necessária a formalização do convênio.

Quando se inicia a vigência do convênio?

Geralmente, a vigência de um convênio tem início na data do seu registro na CGE – Controladoria Geral do Estado e publicação no Diário Oficial do Estado.

Após o Registro do Convênio a informação do fato será disponibilizada à Câmara Municipal do Município Convenente e outras autoridades, instituições ou cidadãos definidos pela Legislação ou pela Secretaria Concedente.

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5º PASSO

A execução tem início após a publicação do Convênio, quando começam a se desenvolver as atividades previstas para a consecução do produto final do convênio com aplicação dos recursos financeiros que serão repassados pela Concedente ao Município.

Vamos esclarecer as dúvidas mais frequentes à execução do Convênio:

Para ficar mais claro vamos separar a execução do objeto da execução da contrapartida!

Como deverá ser executado o convênio?

O convênio deverá ser executado fielmente pelas partes, sendo observadas, obrigatoriamente, as suas cláusulas de acordo com o que foi pactuado e a legislação aplicável, respondendo cada uma das partes pelas consequências de sua inexecução total ou parcial.

Existem prazos mínimos e máximos para execução do objeto do convênio?

Sim, de acordo com a previsão que constar no Plano de Trabalho, bem como do prazo de vigência do instrumento, uma vez que é vedada a realização de despesas antes do início ou após o término da vigência do convênio. Caso seja necessária a prorrogação de prazo para execução do objeto, isso deverá ser feito por meio de Termo Aditivo ao Convênio.

O MUNICÍPIO EXECUTA O CONVÊNIO, REALIZANDO O OBJETO CONVENIADO E A CONTRAPARTIDA SOLIDÁRIA.

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A quem cabe a fiscalização da execução do convênio?

Durante a etapa de execução o Governo do Estado deve exercer fiscalização por meio de inspeções in loco, ou por documentos solicitados aos municípios como relatórios, medições, fotos e outros. Todos eles disponibilizados no SGI-PACTO.

IMPORTANTE: A execução do objeto do convênio será feita de acordo com o cronograma de execução informado no Plano de Trabalho aprovado. A execução só poderá ser iniciada a partir da data de início da vigência do instrumento, sendo vedada a realização de despesas antes dessa data.

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Quando serão liberados os recursos dos convênios?

Após a assinatura do convênio, de acordo com o cronograma de desembolso estabelecido no Plano de Trabalho aprovado, ou conforme cláusula específica para tanto.

Em quantas parcelas serão liberados os recursos?

O número de parcelas para liberação dos recursos do convênio será determinado pelo EDITAL.

Como será feita a liberação dos recursos e como eles serão movimentados?

Os recursos serão depositados e geridos em conta específica definida pelo Município na fase de Proposição.

Os recursos serão movimentados para pagamento de despesas previstas em Plano de Trabalho ou para aplicação no mercado financeiro.

As modalidades de aplicação podem ser: caderneta de poupança de instituição financeira oficial, se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês; fundo de aplicação financeira de curto prazo; ou operações de mercado aberto lastreadas em títulos da dívida pública, quando sua utilização estiver prevista para prazos menores que um mês.

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Os recursos liberados poderão ser aplicados no mercado financeiro?

Os recursos transferidos ao Município serão aplicados obrigatoriamente no mercado financeiro quando não estiver sendo empregado na sua finalidade.

Quais as condições de liberação de recursos em parcelas?

Quando a liberação dos recursos ocorrer em mais de uma parcela, as demais ficarão condicionadas à apresentação de prestação de contas parcial referente à primeira parcela liberada e assim sucessivamente. Após a aplicação da última parcela, será apresentada a prestação de contas final do total dos recursos recebidos.

Poderá haver suspensão da liberação das parcelas?

Sim. Serão suspensas, até a correção das impropriedades ocorridas, nos seguintes casos:

• quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação de parcela

anteriormente recebida;

• quando for verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não

justificados no cumprimento das etapas programadas;

• quando for descumprida, pelo convenente ou executor, qualquer cláusula ou

condição do convênio.

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O Município poderá pagar servidores públicos de qualquer esfera de governo com recursos de convênios?

Não poderá haver o pagamento de gratificações, consultoria, assistência técnica ou qualquer espécie de remuneração adicional a servidor que pertença aos quadros (em cargo efetivo, de direção ou em comissão) de órgãos ou de entidades da Administração Pública Municipal, do Distrito Federal, do Estado e da União.

Poderá haver alteração no convênio?

Sim. Os convênios ou o Plano de Trabalho poderão ser alterados, exceto com relação à natureza do objeto.

A alteração poderá ser feita por conta do convenente?

Não. A alteração somente poderá ocorrer, com as devidas justificativas, mediante proposta apresentada pelo Município e aceita, por escrito, pelo Estado mediante Termo Aditivo ao convênio original.

É possível reformular o plano de trabalho durante a execução do convênio?

Sim, desde que o objeto seja mantido e a solicitação seja justificada e aprovada previamente pelo Estado.

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É possível, uma vez expirada a vigência do convênio, caso ainda exista saldo de recursos não utilizados até a vigência do mesmo, utilizá-los para o pagamento de quaisquer despesas?

Não. Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio os saldos financeiros remanescentes, inclusive os de aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos ao Estado.

Como executar a contrapartida?

Deverão ser executadas observando o Termo de Referência quanto aos prazos, os indicadores oficiais de referência ou outros instrumentos aferidores da execução.

Como comprovar a execução da contrapartida?

A comprovação se dará sempre que possível por indicadores oficiais, como por exemplo: Censo Escolar que comprove a ampliação do número de alunos matriculados no Ensino Fundamental; informações constantes do DATA-SUS sobre ampliação de consultas ou exames médicos, etc.

Quem acompanha e controla a execução da contrapartida?

Isso cabe à CAC – Comissão de Acompanhamento e Controle da Secretaria Concedente na periodicidade estabelecida no Termo de Referência.

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Pode haver prorrogação de prazo para a contrapartida?

Sim. O prazo de execução da contrapartida solidária, definido no termo de Referência, é passível de prorrogação desde que não haja cláusula impeditiva no Termo de Convênio.

O que acontece se a contrapartida não for executada no prazo conveniado?

O Convênio não será dado como encerrado, fazendo com que entre para a modalidade de Tomada de Contas Especial na CGE.

Concluída a fase de execução o Município está pronto para a prestação de contas do convênio, nosso próximo passo.

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6º PASSO

Nesta fase o Município disponibilizará informações e os documentos necessários à prestação de contas do convênio como última etapa a ser cumprida antes do encerramento do mesmo. Mais uma vez o processo será feito utilizando-se o SGI-PACTO.

Vamos às dúvidas mais frequentes desta fase!

É obrigatória a prestação de contas dos recursos recebidos mediante convênios?

A obrigatoriedade da prestação de contas de recursos recebidos do Estado é mandamento constitucional inquestionável, não podendo ser dispensada pela vontade das partes.

Quais os tipos de prestação de contas de convênios?

Parcial: referente a cada uma das parcelas de recursos transferidos, quando o convênio for celebrado para liberação em 3 (três) ou mais parcelas, sendo que a prestação de contas parcial referente à 1ª parcela liberada será feita antes da liberação da 2ª parcela, e assim sucessivamente.

O MUNICÍPIO PRESTA CONTAS, A CAC APRECIA A PRESTAÇÃO DE CONTAS E ATESTA A REALIZAÇÃO DA CONTRAPARTIDA SOLIDÁRIA.

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Final: referente ao total dos recursos recebidos, englobando todas as parcelas, além dos rendimentos de aplicações financeiras e da contrapartida. Será apresentada até o final da vigência do instrumento.

Quais os prazos para apresentação da prestação de contas do convênio?

Os prazos para apresentação da prestação de contas são: no caso de prestação parcial o quanto antes, considerando que a liberação da próxima parcela está condicionada à prestação de contas dos recursos da parcela anterior. No caso da prestação de contas final, no prazo estipulado em cláusula do Convênio.

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De quem é o dever de apresentar a prestação de contas?

O Município Convenente que assinou o convênio será o responsável pela apresentação da prestação de contas. Entretanto, para que seja definida tal responsabilidade, deve ser observado o período correspondente para a apresentação da citada prestação de contas (até 60 dias após a vigência do convênio). Se este período estiver inserido na gestão de novo dirigente da Prefeitura recebedora dos recursos, será esse novo Prefeito o responsável pela apresentação da prestação de contas e não o que assinou o convênio.

Quais são as consequências pelo não cumprimento dos prazos para apresentação de prestação de contas?

Quando não for encaminhada a prestação de contas no prazo estabelecido, poderão ocorrer as seguintes consequências:

1. Prestação de Contas Parcial: serão imediatamente suspensas as liberações das parcelas subsequentes e estabelecido um prazo máximo de 30 (trinta) dias para saneamento da impropriedade, sob pena de rescisão do convênio;

O Município será considerado inadimplente se:

• Não apresentar a prestação de contas, final ou parcial, dos recursos recebidos, nos prazos estipulados;

• Não tiver sua prestação de contas aprovada pela Secretaria Concedente por qualquer fato que resulte em prejuízo ao erário.

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2. Prestação de Contas Final: será estabelecido um prazo máximo de 30 (trinta) dias para apresentação da prestação de contas, ou recolhimento dos recursos recebidos, incluídos rendimentos de aplicações financeiras, tudo acrescido de juros e correção monetária, na forma da lei, sendo o Ordenador de despesas da Secretaria concedente obrigado a comunicar o fato ao órgão de controle interno, sob pena de responsabilidade.

Como fazer a prestação de contas do Convênio?

As prestações de contas, tanto do objeto do convênio como da contrapartida solidária, serão feitas por meio do SGI-PACTO.

Quando o convênio já tiver sido fiscalizado pelo órgão concedente, poderão ser restringidas as ações dos órgãos de controle interno ou externo?

Não, pois a Constituição Federal determina que a fiscalização dos gastos do Estado será exercida pela Câmara de Deputados com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado e também pelos Sistemas de Controle Interno, comandados pela CGE.

Assim encerramos um ciclo completo do PACTO e com um novo EDITAL o ciclo se repete, a Paraíba se engrandece e o Povo agradece!

No sitio www.pacto.pb.gov.br você encontra o MANUAL DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PACTO que detalha todo o processo de prestação de contas.