programa nacional de reabilitaÇÃo de Áreas urbanas centrais

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PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

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Page 1: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

PROGRAMA

NACIONAL DE

REABILITAÇÃO DE

ÁREAS URBANAS

CENTRAIS

Page 2: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

Reabilitação das áreas centrais

Contenção do processo de periferização

Ampliação do acesso à habitação no mercado formal

Page 3: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

Município

São Paulo (SP) 3.554.820 515.030

Rio de Janeiro (RJ) 2.129.131 266.074

Salvador (BA) 768.010 98.326

Belo Horizonte (MG) 735.280 91.983

Fortaleza (CE) 617.881 81.930

Brasília (DF) 631.191 72.404

Curitiba (PR) 542.310 58.880

Manaus (AM) 386.511 51.988

Total de domicílios recenseados

Total de vagos+fechados

Municípios Brasileiros com maior número de Domicílios Ociosos

[Vagos + Fechados]

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Processos Mundiais

Zonas Portuárias abandonadas e/ou obsoletas no mundo inteiro tornaram-se peças desconectadas da malha urbana;

Territórios isolados e causadores de isolamento. Retorno à cena urbana com premissa de superação de isolamento;

Necessidade de aporte de uma nova infra-estrutura urbanística não cogitadas anteriormente pela incompatibilidade de usos (pontes, túneis, passarelas, avenidas, metrôs etc);

Processo generalizado a partir dos anos 70, comprovando o estágio globalizado da economia mundial, que tem no transporte de carga marítimo um elemento fundamental das trocas internacionais;

REBILITAÇÃO DE GRANDES ÁREAS FERROVIÁRIAS E PORTUÁRIAS

Page 5: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

A Volta para as Áreas PortuáriasGrandes elementos de infra-estrutura portuária e

ferroviária, fisicamente presentes nas áreas centrais, podem representar conflitos ou constituir barreiras contra sua integração ao resto da área.

Pátios ferroviários e vias expressas constituindo fronteiras urbanas

Perfil fundiário complexo Multiplicidade de esferas e escalas de decisãoDesentendimentos entre as diferentes esferas e

agências governamentais e a autoridades portuárias

Transformação das atividades e suas necessidades gerando ociosidade de grandes equipamentos

REBILITAÇÃO DE GRANDES ÁREAS FERROVIÁRIAS E PORTUÁRIAS

Page 6: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

EXEMPLOS DE INTERVENÇÕES

• Intervenções pontuais de transformação de equipamentos ferroviários e portuários COM requalificação do entorno imediato. (Tate Modern e Museo D´Orsay)

• Intervenções pontuais de transformação de equipamentos ferroviários e portuários SEM rrequalificação do entorno imediato. (Museu de Artes e Ofícios – BH, Praça da Estação – BH, Estação da Luz - SP e estação Júlio Prestes - SP)

• Criação de espaços de lazer, cultura, gastronomia, eventos: ABANDONO DAS FUNÇÕES ORIGINAIS. (Baltimore, Liverpool, Bilbao, Boston, Porto Madero)

• Criação de espaços de lazer, cultura, gastronomia, eventos: ABANDONO DAS FUNÇÕES ORIGINAIS. Estratégias viabilizadas com e execução de eventos mundiais. (Sidney e Barcelona)

• Construção de Planos Globais de longo prazo - sistema de planejamento, trabalho de embelezamento e criação de símbolos. (Baía de Montividéo, Belém)

• Intervenções com a participação e o desenvolvimento de uma política urbana federal. (Rio de Janeiro, Recife/ Olinda, Natal, São Luís e Porto Alegre)

REBILITAÇÃO DE GRANDES ÁREAS FERROVIÁRIAS E PORTUÁRIAS

Page 7: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

REBILITAÇÃO DE GRANDES ÁREAS FERROVIÁRIAS E PORTUÁRIAS

ESTRATÉGIAS

• Processos estratégicos, gestão e monitoramento, em perspectivas de longo prazo; • Mix de ocupação da área, complementaridade e presença de “âncoras”; • Respeito à memória coletiva, ao patrimônio e ao contexto preexistente; • Atenção ao poder da paisagem como edificação coletiva e de identidade; • Confiança na continuidade do projeto;• Necessidade de um catalisador, dinâmico e de forte apelo, constituindo-se em “diferencial”, que pode ser uma política habitacional ou de circulação específica, mas também um shopping;• Processos participativos entre os grupos envolvidos (instâncias de governo, investidores, empresariado, usuários, movimentos e comunidade em geral).

Page 8: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

DIRETRIZESPromover melhoria da urbanidade para habitantes e usuários das áreas centrais;Contribuir para o cumprimento da função social da propriedade, por meio da aplicação dos instrumentos do Estatuto da Cidade;Estimular a diversidade de ocupação e a complementaridade de usos e funções; Reforçar as funções econômicas e os pequenos negócios;Ampliar o acesso à moradia com diversidade social;Articular investimentos públicos/privados;Estimular a gestão integrada, participativa e continuada;Estimular Acordos/Convênios que garantam a ação e o compromisso público de longo prazo e o reforço de pactos federativos; Estimular a consolidação da cultura de reabilitação urbana e edilícia;Estimular e impulsionar o desenvolvimento tecnológico e a formação profissional para a reforma e adequação de edifícios para novos usos.

PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

ARRANJO INSTITUCIONAL DO GOVERNO FEDERAL

MCIDADES – MCultura (IPHAN/ Monumenta) MPlanejamento (SPU) – MTurismo MTransportes – MPS (INSS) – RFFSA - INCRA – Caixa

Page 9: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

OBJETIVOS GERAIS• Uso e ocupação democrática, cidadã e participativa;• Permanência população residente e atração de novos;• Valorização do patrimônio cultural material e imaterial;• Aplicação dos instrumentos do Estatuto da Cidade;• Reversão do processo de expansão periférica e excludente;• Cooperação federativa: Elaboração de projetos comuns.

ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO • Planejamento Territorial Urbano em perímetros definidos

articulados com Plano Diretor e Planos Regionais;• Articulação de políticas setoriais; • Participação e Controle Social.

FORMAS DE ATUAÇÃO 1 – Investimentos 2 – Articulação federativa 3 – Disponibilização de imóveis públicos

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PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

PRINCIPAIS CIDADES APOIADAS

Recife/ Olinda: Assinatura do Convênio de Cooperação Técnica, em 27/ 04/ 2005;

Lançamento do Projeto de Intervenção Urbana, MAQUETE URBANA (09-03-06);Definição do modelo de sociedade implementadora.

Rio de Janeiro: Assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre a União, a Prefeitura Municipal, a Caixa e a Companhia das Docas do Rio de Janeiro, em 24/ 03/ 2006;

Outras capitais apoiadas: Salvador, Vitória, São Luís, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, Belem, Maceio, Natal e Aracaju.

Page 11: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

CIDADES APOIADASSALVADOR – PLANO DE REABILITAÇÃO DA ÁREA DO PILAR

HISTÓRICO: Desde 1991, com recursos próprios e financiamentos internacionais, o Governo do Bahia prioriza a revitalização do Centro de Salvador. Foram recuperados mais de 500 imóveis em 6 etapas (Investimento de U$ 89 milhões)As intervenções ora se valeram de disposições patrimoniais, ora atenderam ao apelo do mercado imobiliário e do turismo. Em ambos casos a manutenção das populações originais não foi uma premissa das intervenções PRINCIPAIS AÇÕES:•Plano de Reabilitação do Pilar – Governo do Estado – R$ 150 mil (OGU 2004).•Plano para Península de Itapagipe, habitação de Interesse Social em vazios urbanos com caracterização da área – Prefeitura – R$150 mil (OGU 2005).•Obras de recuperação de praças – Prefeitura – R$ 250 mil (OGU 2004)•Cooperação com Monumenta para instituição do TAC e articulação com a SNH para garantir a permanência da população original na 7ª Etapa PelourinhoARTICULAÇÃO: MCidades, MCultura (Monumenta e IPHAN), MTurismo, Governo da Bahia e Prefeitura de Salvador.

Page 12: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

CIDADES APOIADASSALVADOR – TAC – 7ªETAPA DO CENTRO HISTÓRICO

Termo de Ajustamento de Conduta - compromisso do Governo do Estado com o Ministério Público da Bahia, no sentido de garantir a permanência das famílias no local.

Ações: instituiu um Comitê Gestor com representação da população, instalou a sede definitiva da Associação de Moradores e Amigos do Centro Histórico (AMACH) no centro histórico e desenvolveu curso de capacitação e atividades de geração de renda

11 de abril de 2006 - ordem de início das obras da 7 Etapa Recuperação de 21 imóveis, 103 u.h. e 13 pontos comerciais, destinados às famílias remanescentes da área.

Investimentos: MCidades (Pró Moradia e PSH), MCultura (Monumenta), e Estado da Bahia. R$ 5.969.641,89.

Vitória das camadas sociais populares remanescentes que conseguiram permanecer na região depois de décadas de exclusão.

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CIDADES APOIADASSÃO LUIS

PLANO DE REABILITAÇÃO DO BAIRRO DO DESTERRO

Principais ações Mcidades•Plano do Desterro com a publicação dos projetos e obras a serem realizados - R$100.320 (OGU 2004).•Plano Municipal de Gestão do Centro Histórico - R$193.410 (OGU 2005).•Acordo para destinação de imóvel da SPU para Crédito Solidário com recursos complementares da Junta de Andalucia (Cooperação com a Espanha).•Projetos executivos de imóveis e áreas a serem urbanizadas previstas – R$ 660 mil (OGU 2006)•Coordenação do apoio técnico das Cooperações Francesa e Espanhola.

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REABILITAÇÃO DO BAIRRO DO DESTERRO – SÃO LUISINTEGRAÇÃO PORTINHO - DESTERRO

PROMOÇÃO DE ATIVIDADES ECONÔMICASPromoção da Atividade Portuária

• Cadastramento dos trabalhadores;• Organização da comunidade;• Capacitação da comunidade;• Beneficiamento do pescado;

Implantação do Entreposto Pesqueiro (articulação MONUMENTA/ Prefeitura Municipal)

OBRAS DE INFRA ESTRUTRADrenagem e Urbanização do Canal Oscar Frota

• Ligação entre o Portinho e o Mercado Central.

Restauro do Mercado Central• Incentivo à comercialização do pescado.

Page 15: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

SÃO LUISPLANO DE REABILITAÇÃO DO BAIRRO DO DESTERRO

PRINCIPAIS AÇÕES PREVISTAS:• Diagnóstico da área de intervenção e avaliação do sistema de gestão atual, com

montagem de cenários futuros• Obras de reabilitação em diversos imóveis no período de 2004 a 2009 com

recursos de parcerias firmadas entre Ministério das Cidades, Caixa, Lei Rouanet, Governo Espanhol, Prefeitura de São Luís, IPHAN e MINC;

• Trecho de melhorias físicas –63 casas situadas na Rua Palma e Afonso Pena, destinadas a habitações para famílias de baixa renda com recursos do FGTS;

• Obras de Infra-estrutura Urbana – Restauro do Mercado Central e Drenagem e Urbanização do Canal do Oscar Frota;

• Promoção de atividades econômicas: Associação Comercial do Desterro e Portinho; Entreposto Pesqueiro;

• Capacitação e formação de mão-de-obra;• Programas e ações de dinamização cultural e educação patrimonial e cidadã.

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CIDADES APOIADAS - BELO HORIZONTEPLANO DE USO E OCUPAÇÃO DOS VIADUTOS E PASSARELAS

DO CENTRO DE BELO HORIZONTE

Plano para a incorporação à cidade das áreas intersticiais e marginais livres localizadas sob viadutos urbanos e favelas - R$ 150.000,00 (OGU 2004).

Alternativas construção de unidades habitacionais, pequenos comércios, postos de inclusão digital e internet, postos policiais, médicos e de outros serviços de apoio à comunidade, banheiros públicos, áreas de lazer, áreas para camelôs, postos de triagem/reciclagem, hortas comunitárias, lanchonetes, áreas de exposição e eventos culturais, áreas esportivas voltadas para funcionários do comércio local, estacionamentos, feiras e oficinas de capacitação.

Page 17: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

CIDADES APOIADASBELO HORIZONTE

PLANO DE REABILITAÇÃO DO HIPERCENTRO

•Plano de Reabilitação do Hipercentro. Identificação vazios urbanos, uso do solo, áreas degradadas, espaços simbólicos, áreas públicas, ordenamento da circulação de veículo, projeto Praça da Raul Soares e entorno - R$ 224.615 (OGU 2005)

•Elaborar, com o apoio técnico do Ministério das Cidades e da Caixa, Projeto de Lei que flexibiliza parâmetros de reforma de imóveis que tenham seu uso transformado de comercial para habitacional.

•Destinação de um imóvel do INSS para habitação de interesse social.

•Articulação com a Cooperação Espanhola. Elaboração de Plano Guia

ARTICULAÇÃOMCidades (SNPU/SNH/ SEMOB) – INSS – Caixa – SPU – RFFSA – Prefeitura – UFMG – Cooperação Espanhola

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CIDADES APOIADASVITÓRIA

PLANO DE REABILITAÇÃO DO CENTRO DE VITÓRIA

Planejamento Urbano Interativo para o Centro de Vitória - R$150 mil (OGU 2004) O plano visa a interação direta da Administração Municipal com os grupos sociais na definição de diretrizes e na elaboração de propostas de ações, políticas de gestão e projetos de reestruturação física, ambiental e econômica da área, a fim de definir ações voltadas para o fortalecimento da identidade do Centro.

Plano de Preservação Paisagem - R$ 135 mil (OGU 2005) •Identificar os elementos paisagísticos marcantes da cidade •Construir uma regulamentação de ocupação do solo que favoreça, valorize ou resgate a presença dos marcos referenciais. •Plano de ocupação para a Área Central de Vitória com definição de legislação urbanística e índices específicos de uso e ocupação do solo.•Inventário dos imóveis de interesse histórico-cultural e dos monumentos naturais de valor ecológico e paisagístico que ainda não são protegidos por lei.

Page 19: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

CIDADES APOIADASVITÓRIA

HABITAÇÃO NO CENTRO

Programa Morar no Centro

Reforma e reabilitação de imóveis vazios na área central para utilização como moradia, promovendo o repovoamento do centro

Ação do Ministério das Cidades

Articulação de ações para a utilização de um imóvel do INSS anteriormente destinado ao uso comercial para fins habitacionais

Este imóvel, situado a Rua General Osório 26, terá uso misto. O térreo será ocupado pela Prefeitura, que instalará uma farmácia popular, e os outros pavimentos serão ocupados por moradias (49 unidades habitacionais).

Imóvel do INSS em Vitória

Page 20: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

CIDADES APOIADASPORTO ALEGRE

PLANO DE REABILITAÇÃO DO CENTRO DE PORTO ALEGRE

Abertura da comportas dos Lago Guaíba

R$ 40 mil (OGU 2004)

•Estudos e projetos que permitem alargar o vão da comporta das cheias do Lago Guaíba, localizado em frente ao Pórtico Central do Porto da Cidade.

•Recuperação dos galpões com recursos do Monumenta, desde o Centro Histórico, possibilitando o desenvolvimento futuro de atividades culturais, de lazer e de turismo junto à orla do Lago Guaíba.

Projeto Bonde Histórico: recuperação de linha de bonde histórica, percorrendo o “Corredor Cultural” da cidade. Trensurb.

Dezembro de 2004: Convênio entre o Ministério das Cidades e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre.

Page 21: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

CIDADES APOIADASPORTO ALEGRE

PLANO DE REABILITAÇÃO DO CENTRO DE PORTO ALEGRE

Plano de Reabilitação do Centro de Porto Alegre R$ 200 mil (OGU 2005)

Objetivos

•estruturação de gestão integrada e permanente,

•desenvolvimento de Sistema de Informações,

•Estudo acerca da circulação pedestre,

•estudo para estacionamentos procurando preservar patrimônio e fazer PPPs,

•estudo: integração cidade-porto

Imóvel da Av. Borges de Medeiros

•Processo de alienação de imóvel do INSS para fins de habitação de interesse social através do Crédito Solidário

•Assinatura de Termo de Compromisso com o Governo do Estado.

Articulação: MCidades (Semob, SNH, Trensurb, SNSA); Monumenta; Prefeitura; Governo do Estado; INSS; Caixa

Page 22: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

CIDADES APOIADASFORTALEZA – ARACAJÚ – AMPARO – PIRACICABA – SÃO PAULO

FORTALEZAEstudo de reabilitação da área central R$ 150 mil (OGU 2005)

Inicio de articulação para destinação de um imóvel do INSS para reforma e destinação habitacional

ARACAJÚPlano de Reabilitação do Centro R$ 100 mil OGU 2005articulação com a Prefeitura e a Cooperação Francesa

Planos de Reabilitação de Amparo - R$ 112 mil (OGU 2004)

Projeto urbanístico para frentes d’água em Piracicaba, conjunto da antiga Estação de Ferro e Praça José Bonifácio – (R$ 150 mil OGU 2004).

Destinação de imóveis do INSS (9 de Julho, Maria Domitila, Alvaro de Carvalho e outros) no centro de São Paulo para habitação de interesse social.

Page 23: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

CIDADES APOIADASNATAL

PLANO DE REABILITAÇÃO DA RIBEIRA

Elaboração de Acordo de Cooperação - Diretrizes• Instalação do TPP em continuidade ao Porto, otimização logística;• Permanência da população residente e atração de novos moradores para trabalharem no local;• Regularização da ocupação das frentes de água;• Segurança publica e vigilância sanitária;• Otimização de investimentos;• Geração de emprego e renda;• Preservação do patrimônio;• Permanência CBTU; • Intermodalidade

O Programa Rehabitar (Prefeitura, Caixa e Cooperação Francesa). Geração de condições para elaboração de estudos de viabilidade para a instalação do uso habitacional no Sítio Histórico de Natal.

Plano de Reabilitação do Bairro da Ribeira e projetos da Praça Augusto Severo, integração trem-barco-onibus; adequação viária; acessibilidade universal, requalificação de edifícios públicos e adequação do projeto REHABITAR: Investimento de R$ 250.000,00 (OGU 2005)

Page 24: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

Articulação:

• Gov.Estado do RN;• Pref. Municipal de Natal;• SPU - MPlanejamento• SNPU / SNSA / SNH / Semob (Mcidades);• CBTU;• Secretaria Especial de Pesca;• BNDES;• MTransportes - CODERN;• MTurismo.

Elaboração de Acordo de Cooperação - Diretrizes

• Instalação do TPP, otimização logística;• Regularização fundiária • Preservação do Patrimônio Histórico;• Destinação de vazios urbanos;• Política habitacional em área adensável;• Recuperação do sistema de trilhos;• Plano de trânsito e transporte -

Intermodalidade;• Uso diversificado da área portuária;• Regularização frentes de água;• Segurança publica e vigilância sanitária;• Geração de emprego e renda

REABILITAÇÃO DA ÁREA PORTUÁRIA DE NATALINTERVENÇÃO A PARTIR DO TERMINAL PESQUEIRO

Page 25: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

AÇÕES JA REALIZADAS PELOS GOVERNOS ESTADUAL E LOCAL

•Restauro e recuperação fachadas comerciais;•Transposição subterrânea de todo cabeamento

elétrico e lógico; •Linha circular de bonde elétrico no Centro

Histórico de Belém; •Monitoramento eletrônico de vias; •Qualificação profissional dos empreendedores

populares, comerciários através do FAT; •Iluminação pública;

EM 2006 O MUNICIPIO SOLICITOU RECURSOS AO PROGRAMA NACIONAL DE

REABILITAÇÃO PARA ELABORAR ESTUDOS QUE POSSIBILITEM O USO HABITACIONAL

NA AREA, ASSEGURANDO SUA MULTIFUNCIONALIDADE

(RITMOS E USOS)

REABILITAÇÃO DA ÁREA PORTUÁRIA DE BELÉMDIVERSIFICAÇÃO DE USOS

Page 26: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

EXPERIÊNCIAS NA COORDENAÇÃO DE AÇÕES DE REABILITAÇÃO DE CENTROS

AÇÕES ESTRUTURADAS EM RECIFE/ OLINDA

Histórico de intervenções1. Programas Governamentais: Porto Digital, Morar no Centro, Capibaribe Melhor, Prodetur, Monumenta, Prometrópole e Habitar Brasil. 2. Projetos integradosMetrópole 2010 (1998); Metrópole Estratégica (2002); Complexo Turístico Cultural Recife – Olinda (2003)

Linhas de Ações Mcidades:•Elaboração de Acordo de Cooperação e coordenação de trabalhos•Planos de Reabilitação em Recife – Prefeitura - (OGU 2004 R$ 150 mil e OGU 2005 R$ 190 mil)•Projeto de contenção de deslizamentos das colinas e consolidação do patrimônio em Olinda – (OGU 2005 R$ 370 mil)•Contratação de consultoria urbanística para apoio ao Núcleo Gestor (OGU 2005)Articulação: MCidades, MPlanejamento, MCultura, IPHAN, MTurismo, MTransportes, RFFSA, Governo do Estado, Prefeituras Recife e Olinda.

Page 27: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

EXPERIÊNCIAS NA COORDENAÇÃO DE AÇÕES DE REABILITAÇÃO DE CENTROS - PROJETO RECIFE/ OLINDA

Em abril de 2005 foi assinado ACT envolvendo as três esferas de governo com os seguintes objetivos:

• Condução publica de projeto de desenvolvimento urbano com a participação da iniciativa privada e apropriação publica dos benefícios;• Promover a ocupação da área com mix de usos e estratos sociais;• Preservar e valorizar complexidade da área;• Integrar ações ligadas ao mercado às necessidades e dividas sociais;• Utilizar imóveis vazios e subutilizados em áreas dotadas de infra-estrutura e de equipamentos públicos.

Abrangência: Colina Histórica de Olinda ao Parque da ex-Estação Rádio Pina ou Manguezais, em Recife.

Ineditismo: O projeto Recife/Olinda inova por ser construído de forma federativa, fundamental para a sustentabilidade do projeto; além de atrair investimentos incluindo direta e imediatamente beneficiários de baixa renda, compromisso assumido por todos os parceiros envolvidos

Page 28: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

PROJETO RECIFE-OLINDAZONAS DE INTERVENÇÃO

Page 29: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

PROJETO RECIFE-OLINDASETORES

Porto do Recife Bairro do Recife: 500.000 m² Cais de Santa Rita: 51.148,7 m² (MTransportes/Governo de Pernambuco)

Istmo, Coqueiral e Milagres (Olinda) Istmo: 183.500 m² (SPU)Coqueiral: 328.608,5 m² (SPU)Milagres: 52.872,7 m²

Cais de Santa Rita e Cais José Estelita Cais de Santa Rita:8.084,7 m² (Ministério da Defesa)Cais José Estelita: 169.000 m² (RFFSA)

Vila Naval, CAMARE e Hospital Naval Vila Naval: 145.193 m² (SPU)CAMARE: 7.700 m² (SPU)Hospital Naval: 24.553 m² (SPU)

Page 30: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

PROJETO RECIFE-OLINDAÁREAS PUBLICAS – MAQUETE URBANA 09-03-06

Page 31: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

PROJETO RECIFE-OLINDAÁREAS PUBLICAS – MAQUETE URBANA 09-03-06

Page 32: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

ANTECEDENTESÁrea portuária objeto de propostas de renovação urbana há mais de 2 décadas.Não efetivação se deve a divergência de expectativas entre as principais partesElaborado pela Prefeitura Plano de Recuperação e Revitalização da Área Portuária.

Lei Federal no 8.630/93 -a chamada Lei de Modernização dos Portos – abre espaço para a discussão do consórcio Rioporto, não implementado.

COORDENAÇÃO DE AÇÕES DE REABILITAÇÃO DE CENTROS ÁREA PORTUÁRIA RIO DE JANEIRO

Page 33: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

Data de criação: 06/02/2004

Objetivos: Realizar estudos, elaborar e analisar propostas de intervenções da Prefeitura e de uso de imóveis da União para reabilitação.

ParticipantesMinistério do Planejamento; Ministério das Cidades;Ministério da Justiça; Casa Civil; DOCAS do Rio; CONABCAIXABNDES

ResultadosAssinatura de Acordo de Cooperação

Técnica, em 24/03/2006;Investimentos iniciais do Governo Federal

de 232 milhões de reais Instalação do Núcleo Gestor Permanente.

REABILITAÇÃO DA ÁREA PORTUÁRIA RIO DE JANEIROGRUPO DE TRABALHO INTERMINISTERIAL

Page 34: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

REABILITAÇÃO DA ÁREA PORTUÁRIA RIO DE JANEIROACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

Objetivos: acessos rodoferroviários, habitação em imóveis públicos (INSS, SPU, RFFSA e INCRA), transferência de terrenos para usos sociais e públicos, definição sociedade implementadoraÁrea: bairros da Saúde, Gamboa, Santo Cristo, São Cristóvão, Benfica, Vasco da Gama e Caju. Participantes: MCidades, Cultura, Planejamento, Transporte, DOCAS Município, Gov Estado, CAIXA, BNDESModelo de cooperação: Núcleo Executivo-Político e de 4 Núcleos Temáticos (urbanismo, transporte, habitação, social)

Page 35: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

1. Melhoria do acesso ferroviário ao Porto do Rio de Janeiro – Liberação do ramal ferroviário Arará – Jacarezinho;

2. Concurso internacional de idéias para ocupação do Píer Mauá;

3. Melhoria do acesso rodoviário: Implantação da nova Av. Rio de Janeiro

4. Estudo para a Implantação de sistema articulador dos principais transportes coletivos no centro

5. Centro de Inovação do BNDES 6. Melhoria das condições operacionais

do Porto 7. Empreendimentos habitacionais

REABILITAÇÃO DA ÁREA PORTUÁRIA RIO DE JANEIROAÇÕES INTEGRADAS – INVESTIMENTOS INICIAIS DE 232 MILHÕES

Page 36: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

ARTICULAÇÕES – COOPERAÇÃO FEDERATIVARIO DE JANEIRO

REABILITAÇÃO DA ÁREA PORTUÁRIA

Área Total do projeto: 3.177.000 m²

ESTRATÉGIAS• Instituição de grupos políticos e técnicos permamentes entre todos os entes e

agentes envolvidos para a definição e coordenação das ações, com perenidade e capacidade de execução;

• Melhoria e reforço das funções portuárias adaptadas as novas lógicas urbanas

• Execução de empreendimentos habitacionais em imóveis públicos da União

• Transferência de terrenos públicos na área Portuária para usos sociais e projetos de reabilitação.

TOTAL: 57 imóveis e terrenos públicos com destinação prevista - 15 contam com projeto arquitetônico. Previsão de atendimento de 2478 unidades habitacionais.

EMPREENDIMENTOS HABITACIONAIS

Imóveis públicos da União (SPU, INCRA, INSS e RFFSA) em discussão:

• SPU - 5 terrenos (2327 unidades habitacionais)

• Prédios - 38 imóveis da SPU, do INSS, do INCRA e da RFFSA - 10 deles (9 da SPU e 1 do INSS) já contam com projeto e destinação (151 unidades habitacionais)

• 14 imóveis da SPU, da RFFSA e do INSS - indicação para usos diversos do habitacional

Page 37: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS EM ÁREAS URBANAS CENTRAIS PROXIMOS PASSOS

Superar análise de viabilidade pontuais e partir para as análises de viabilidade de conjunto e multisetoriais.

Consolidar setor da reforma

Sistematizar conhecimentos e produzir padrões e índices de referência.

Aprimorar legislações referentes aos códigos de obras e zoneamentos.

Introduzir custos do não fazer.

Transformar o discurso da mudança da cultura urbana em ações efetivas em toda sua complexidade.

Reversão da valorização imobiliária. Apropriação coletiva das valorizações resultantes dos investimentos públicos.

Page 38: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

1. ASSEGURAR A AMPLA PARTICIPAÇÃO SOCIAL NOS PROCESSOS DE REABILITAÇÃO

2. ASSEGURAR A ASSOCIAÇÃO ESTRATÉGICA ENTRE INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS E TRIBUTÁRIOS E INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOS

3. DISSEMINAR AMPLAMENTE FORMAS DE COOPERAÇÃO FEDERATIVA QUE GARANTAM OS NECESSÁRIOS INVESTIMENTOS E A COORDENAÇÃO DAS POLÍTICAS SETORIAIS

4 INSTITUIR PROGRAMAS QUE VINCULEM RECURSOS PÚBLICOS AOS BENS PATRIMONIAIS PÚBLICOS EM CONSONÂNCIA COM POLÍTICAS LOCAIS DE REABILITAÇÃO

PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS - DESAFIOS

Page 39: PROGRAMA NACIONAL DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS

[email protected]

(061) 2108 1347Esplanada dos MinistériosBloco A - 2º Andar – Sala 242 Brasília/ DF – 70050-901

[email protected]