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Novembro de 2004

Biota da área sob influênciado Porto de Sepetiba,Rio de Janeiro, Brasil

Levantamento de dados pretéritos

Maria Célia Villac1; Flavio da Costa Fernandes2; Silvio Jablonski3;Alexandre de Carvalho Leal Neto4; Bruno Henriques Coutinho5

1 Departamento de Biologia, Universidade de Taubaté ([email protected]);2 Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira ([email protected]);3 Departamento de Oceanografia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro ([email protected]);4Programa GloBallast - Brasil, Ministério do Meio Ambiente ([email protected]);5 Instituto Terra Nova ([email protected])

Ministério doMeio Ambiente

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BIOTA DA ÁREA SOB INFLUÊNCIA DO PORTO DE SEPETIBA, RIO DE JANEIRO, BRASIL: LEVANTAMENTO DE DADOS PRETÉRITOS

ISBN

Publicado em novembro de 2004 peloPrograma GloBallast – BrasilMinistério do Meio AmbienteEsplanada dos Ministérios Bloco B, Sala 831Brasília – DF 70068-900Tel +55 61 317 11 56Fax +55 61 224 24 66Web http://www.mma.gov.br/aguadelastro

A citação correta para esta publicação é:Villac, M.C.; Fernandes, F.C.; Jablonski, S.; Leal Neto, A.C. & Coutinho, B.H. Biota da área sob influência doPorto de Sepetiba, Rio de Janeiro, Brasil: Levantamento de dados pretéritos. Ministério do Meio Ambiente,Brasília. 79 pp.

O Programa “Remoção de Barreiras para a Implementação Efetiva do Controle de Água de Lastro e Medidas deGestão em Países em Desenvolvimento - Programa GloBallast é uma iniciativa do Fundo para o Meio AmbienteMundial (GEF) em cooperação com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Organiza-ção Marítima Internacional (IMO). A Agência - Líder, no Brasil, para o Programa GloBallast é o Ministério do MeioAmbiente (MMA), sendo o seu Ponto Focal a Secretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos.

As opiniões expressas neste documento não refletem, necessariamente, as opiniões do GEF, PNUD, IMO ou MMA.

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Nossos agradecimentos para o Geógrafo Eduardo Soares Cruz pelo apoio na elaboração dosmapas georreferenciados que ilustram e adicionam informações essenciais para a compreensãodos dados apresentados. Maria Teresa M. de Széchy (Instituto de Biologia, Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro) contribuiu com valiosas sugestões durante o processo de elaboração eedição do texto. Nosso reconhecimento à equipe do Projeto de Gestão Integrada dos AmbientesCosteiro e Marinho – GERCOM, da Secretaria de Qualidade Ambiental nos AssentamentosHumanos do Ministério do Meio Ambiente, pelo apoio dispensado durante todas as etapas dedesenvolvimento do trabalho. Contamos, também, com o trabalho paciencioso de diagramaçãorealizado por Rodolpho Oliva.

Sinceros agradecimentos às instituições que compartilharam informações não publicadas (rela-tórios internos, dados brutos), demonstrando compreensão de que o desenvolvimento científicodepende de atitudes de desprendimento: Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente –Estado do Rio de Janeiro (FEEMA) e Minerações Brasileiras Reunidas S.A.

O presente trabalho contou com recursos financeiros do Fundo para o Meio Ambiente Mundial(GEF), por meio do Programa GloBallast.

Agradecimentos

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Siglas

FEEMA Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente, Rio de Janeiro

FIPERJ Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro

GEF Fundo para o Meio Ambiente Mundial

GERCON Projeto de Gestão Integrada dos Ambientes Costeiro e Marinho da Secretaria deQualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos do MMA

GloBallast Programa Global de Gestão de Água de Lastro

IMO Organização Marítima Internacional

MMA Ministério do Meio Ambiente

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro

UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro

UFRRJ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

USP Universidade de São Paulo

USU Universidade Santa Úrsula

UVA Universidade Veiga de Almeida

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Agradecimentos ........................................................................................................ i

Siglas......................................................................................................................... ii

1 Introdução .......................................................................................................... 1

1.1 O transporte de espécies aquáticas via água de lastro de navios .............. 1

1.2 O programa GloBallast ............................................................................... 1

1.3 Caracterização e delimitação da área sob influência do porto ................... 2

1.4 Definição de grupos temáticos .................................................................... 4

2 Microrganismos ................................................................................................. 7

3 Fitoplâncton ..................................................................................................... 13

4 Zooplâncton ..................................................................................................... 23

5 Ictioplâncton .................................................................................................... 31

6 Fitobentos ........................................................................................................ 37

7 Zoobentos de substrato consolidado ........................................................... 47

8 Zoobentos de substrato inconsolidado ........................................................ 57

9 Peixes ............................................................................................................... 70

10 Considerações finais ...................................................................................... 77

Sumário

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11. INTRODUÇÃO

11.1 O TRANSPORTE DE ESPÉCIES AQUÁTICAS VIA ÁGUA DELASTRO DE NAVIOS

A água e o sedimento dos tanques de lastro de navios contêm grande quantidade de organismosde grupos taxonômicos distintos (vírus, bactérias, protistas, larvas/ovos de invertebrados e pei-xes), que podem sobreviver durante viagens transoceânicas que a tecnologia vem tornando cadavez mais curtas (1). A introdução de uma espécie em um novo hábitat pode constituir riscoambiental e econômico. Livres de predadores, parasitas e competidores naturais, esses organis-mos podem atingir altas densidades, quando passam a ser considerados invasores. Estima-seque, anualmente, cerca de 10 bilhões de toneladas de lastro são movimentadas entre diferentesregiões do globo, proporcionando o transporte diário de aproximadamente 3.000 espécies (2).

No Brasil, há vários exemplos de espécies consideradas introduzidas (ou não-nativas, exóticas),cujas hipóteses mais plausíveis de ocorrência e dispersão indicam a introdução acidental viaágua de lastro (3). O mexilhão dourado Limnoperna fortunei, originário da China e sudeste daÁsia, foi avistado pela primeira vez na América do Sul na desembocadura do rio da Prata em1991 (4). Molusco de pequeno porte e rápida reprodução, ele é responsável pela obstrução detubulações de captação de água (5). Desde seu primeiro registro no Rio Grande do Sul em 1998(6), a espécie já é encontrada, em grandes densidades, no lago Guaíba, e nos rios Paraná, Paranaíbae Paraguai, assim como em alguns rios da região do Pantanal, como o rio Miranda. Sua presençajá foi detectada nas Usinas Hidrelétricas de Porto Primavera, Jupiá e Ilha Solteira, localizadasno rio Paraná, entre os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, e, mais ao norte, na Hidre-létrica de São Simão, no rio Paranaíba, entre os Estados de Goiás e Minas Gerais (7). O siriCharybdis hellerii, originário do Oceano Índico e introduzido nas Américas em 1987 a partir doCaribe, vem aumentando sua área de ocorrência através de correntes marinhas e/ou por introdu-ção secundária; seu primeiro registro no Brasil foi em 1996, sendo, atualmente, encontrado doRio Grande do Norte a Santa Catarina (8). Trata-se de espécie não comestível que, em algunslocais, compete com espécies nativas de valor econômico (9). Outro caso a ser investigado é aintrodução do dinoflagelado potencialmente tóxico Alexandrium tamarense no Rio Grande doSul (10). Detectado pela primeira vez na Argentina em 1980 durante uma floração tóxica, seuprimeiro registro no Brasil ocorreu também durante uma floração em 1996. A ocorrência deduas subpopulações em uma mesma área no litoral de Rio Grande (com assinaturas genéticasdas costas do Pacífico e Atlântico da América do Norte) sugere a possibilidade de aportes decélulas por mecanismos distintos, como circulação no sentido sul-norte pela Corrente dasMalvinas e/ou lastro pelo Porto de Rio Grande (introdução primária e/ou secundária).

1.2 O PROGRAMA GLOBALLAST

As conseqüências negativas, para a ecologia, economia e saúde pública, geradas pela introdu-ção de espécies via água de lastro levou à elaboração do projeto “Remoção de Barreiras para aImplementação Efetiva do Controle de Água de Lastro e Medidas de Gestão em Países em

1. Introdução

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Desenvolvimento”. Batizado pela sigla GloBallast, este é um projeto mundial, iniciativa daOrganização Marítima Internacional (IMO) em associação com o Programa das Nações Unidaspara o Desenvolvimento (PNUD), com subsídios do Fundo para o Meio Ambiente Mundial(GEF). No Brasil, ele é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Estudos decaso em 6 países em desenvolvimento (Brasil, China, Índia, Irã, África do Sul e Ucrânia) servi-rão como demonstração das dificuldades e experiências de sucesso de gestão do problema. Asexperiências destes países serão expandidas para as demais nações da região geográfica onde seencontram; no caso do Brasil, para a América do Sul. O Porto de Sepetiba, no Estado do Rio deJaneiro, foi selecionado para ser a área piloto do Programa GloBallast no Brasil.

São vários os impactos, ecológicos e econômicos, causados por espécies invasoras, como cita-do acima. Minimizar os riscos depende de uma estratégia de ação em nível global, pois o trans-porte marítimo é um agente de caráter internacional. No Brasil, cuja fronteira marítima englobavárias latitudes, há que se verificar o transporte de espécies ao longo de nossa própria costa. AResolução IMO A.868[20] estabelece uma regulamentação voluntária sobre manejo de água delastro para minimizar os possíveis danos causados pela introdução de espécies aquáticas. OPrograma GloBallast servirá como uma preparação para os países em desenvolvimento coloca-rem em prática a nova “Convenção Internacional sobre Controle e Gestão da Água de Lastro eSedimentos de Navios”, adotada pela Conferência Diplomática da IMO de fevereiro de 2004.

O Programa GloBallast é dividido em sete componentes, cada qual com recursos preestabelecidospela Unidade de Coordenação do Programa, sediada em Londres. Estes componentes são: 1)Coordenação; 2) Comunicação, Educação e Mobilização; 3) Avaliação de Risco; 4) Medidas deGerenciamento de Água de Lastro; 5) Conformidade, Monitoramento e Efetivação, 6) Coope-ração Regional; e 7) Recursos e Autofinanciamento. Iniciado em março de 2000, o ProgramaGloBallast tem previsão de 5 anos de duração.

A caracterização da biota sob influência das atividades do porto de Sepetiba, parte integrante docomponente 3 do Programa GloBallast, foi realizada em duas etapas: 1) sistematização de da-dos preexistentes; e 2) realização de coleta de dados primários para preencher as lacunasidentificadas na primeira etapa do trabalho. O presente trabalho apresenta os resultados obtidosna etapa inicial: a sistematização dos dados existentes até meados do ano de 2001.

1.3 CARACTERIZAÇÃO E DELIMITAÇÃO DA ÁREA SOB INFLUÊNCIADO PORTO

O Porto de Sepetiba iniciou suas atividades em 1982, com o terminal de importação de carvão,coque e alumina. Nessa fase, os navios que circulavam pela baía “exportavam” lastro. A ampli-ação do porto durante a década de 90 possibilitou a atividade de novos terminais, desta vez paracontêineres (1998) e exportação de minério de ferro e de produtos siderúrgicos (1999). Nessasegunda fase, portanto, iniciou-se a possibilidade de introdução de espécies aquáticas através delastro de navios. Dentro da baía, a oeste do Porto de Sepetiba, o Terminal Marítimo da IlhaGuaíba (MBR) representa uma via de introdução de espécies aquáticas desde o início da décadade 80, devido às atividades exportadoras de minério de ferro. Antes da ampliação do Porto deSepetiba, observava-se um movimento de 100 navios/ano, sendo que, atualmente, o porto rece-be 300 navios/ano. O Terminal da Ilha Guaíba recebe cerca de 200 navios/ano. Um navio demédio-grande porte pode carregar de 10 a 20 mil m3 de água de lastro.

A delimitação da área de influência do Porto de Sepetiba (e Terminal da Ilha Guaíba) levou emconsideração o tráfego de navios e a circulação das águas da baía, ambos critérios determinantesdo destino potencial de um organismo introduzido por água de lastro. Dependendo do tipo decarga e da condição de mar, os navios podem começar a lançar lastro nos locais de fundeio, aolongo do canal de navegação e/ou no próprio terminal (vide Figura 1.1). De maneira simplificada,

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31. INTRODUÇÃO

a circulação da baía de Sepetiba é fortemente regida por correntes de maré, sendo suas águasrelativamente isoladas do sistema adjacente, a oeste, pelo seguinte mecanismo: 1) a Água dePlataforma (mais fria e mais salina) chega pela entrada oeste da Ilha Grande, 2) circunda a IlhaGrande, entrando em contato com a Água Costeira da baía de Sepetiba (mais quente e menossalina), 3) saindo pela passagem leste (12). Acredita-se que haja transporte de massa entre asbaías de Sepetiba e de Ilha Grande mas, para fins deste estudo, ficou estabelecido o extremoleste da Ilha Grande como limite da área de influência direta do Porto de Sepetiba.

Foi elaborada uma base cartográfica com uma grade de 1’/1’, compreendendo toda a área sobinfluência do Porto de Sepetiba, de modo a permitir a plotagem das informações de biodiversidadeaquática local (Figura 1.2). Um Sistema de Informação Geográfica (SIG) será utilizado para acriação de um banco de dados da composição específica e distribuição da biota da área deestudo. A utilização de um SIG possibilita a entrada, armazenamento, manipulação e análise,assim como o posterior acesso aos dados georreferenciados. A vantagem deste tipo de sistemapara as análises ambientais é a capacidade de trabalhar grandes volumes de dados, de complexi-dades diversas, além de possibilitar a manipulação das informações nele armazenadas, dandocondições para sua atualização (13). Os cenários criados podem ser utilizados futuramente comobase para o levantamento de hipóteses a serem testadas no sentido de desenvolver propostas demonitoramento e gestão para o problema.

1.4. DEFINIÇÃO DE GRUPOS TEMÁTICOS

A avaliação detalhada e crítica dos estudos encontrados foi realizada por grupos temáticos, que

Figura 1.1. Baía de Sepetiba, RJ, indicando as localizações do Porto de Sepetiba e do Terminal Marítimo da Ilha Guaíba.Imagem do satélite SPOT (1998), destacando áreas com cobertura vegetal (verde), áreas com ocupação urbana (rosa) elocalização de indústrias e atividades de mineração (pontos vermelhos). Na figura inserida no canto superior esquerdo, a linhaazul delimita a bacia de drenagem da Baía de Sepetiba e as porções em rosa correspondem a áreas urbanas.

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constituem os próximos 8 capítulos: microorganismos (bactérias, fungos e protozoários, de águae de sedimento), fitoplâncton, zooplâncton, ictioplâncton, fitobentos, zoobentos de substratoconsolidado, zoobentos de substrato inconsolidado e nécton (peixes).

Este levantamento é de caráter eminentemente qualitativo, referente ao conhecimento disponí-vel até meados de 2001. Com algumas exceções, foram considerados apenas os táxons identifi-cados em nível específico, de modo a permitir a comparação com estudos futuros. Quandopossível, foi feita a atualização de nomenclatura dos táxons encontrados. O texto explicativo decada capítulo é acompanhado de uma figura que apresenta a distribuição espacial da riqueza deespécies do tema em questão, de uma tabela que elenca os estudos realizados segundo cronolo-gia de trabalho de campo, localização, abordagem e outros aspectos relevantes, assim como oinventário das espécies encontradas. O capítulo final busca integrar as informações obtidas paraa biota como um todo, identificando lacunas de conhecimento e sugerindo possíveisdirecionamentos para pesquisas futuras.

Foram pesquisadas fontes de informação variadas, tais como publicações em revistas científi-cas, trabalhos acadêmicos (monografias, dissertações e teses), resumos de congressos, relatóri-os técnicos (inclusive alguns de circulação restrita), dados originais não publicados e comuni-cações pessoais. Tal esforço de pesquisa contou com a participação e colaboração de inúmerasinstituições (de ensino, pesquisa, governamentais, privadas), sem as quais não teria sido possí-vel atingir o nível de detalhamento almejado. O grande volume de informações disponibilizadaspara o Programa GloBallast para a elaboração deste trabalho demonstram a conscientização dacomunidade técnico-científica brasileira sobre a importância do estudo da introdução de espéci-es aquáticas e seu potencial de bioinvasão.

Figura 1.2. Área sob influência do Porto de Sepetiba, segundo base cartográfica com grade de 1’/1’.Colunas 1C e 2C são áreas consideradas controle por estarem no local mais afastado da zona de influência doporto, sob ação direta das águas oriundas da baía da Ilha Grande.

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51. INTRODUÇÃO

1. Carlton, J.T. (1985). Transoceanic and interoceanicdispersal of coastal marine organisms: the biologyof ballast water. Oceanogr. Mar. Biol. Ann. Rev.,23:313-371.

2. Carlton, J.T. & Geller, J.B. (1993). Ecological roulette:the global transport of nonindigenous marine organisms.Science, 261: 78-82.

3. Silva, J.S.V. & Souza, R.C.C.L. (2004). Água de Las-tro e Bioinvasão. Editora Interciência, Rio de Janeiro.224 pp.

4. Pastorino, G.; Darrigran, G.; Martin, S. & Lunaschi, L.(1993). Limnoperna fortunei (Dunker, 1857)(Mytilidae), nuevo bivalvo invasor en aguas del rio deLa Plata. Neotropica, 39(101/102): 34.

5. Darrigran, G. (1997). El bivalvo Limnoperna fortunei(Dunker, 1857): um problema para la tomas de aguadulce de las plantas potabilizadoras e industrias delMercosur. In: Encontro Brasileiro de Malacologia,Florianópolis., SC. Resumos, p. 22.

6. Mansur, M.C.D.; Richinitti, L.M.Z. & Santos, C.P.(1999). Limnoperna fortunei (Dunker, 1857), moluscobivalve invasor, na bacia do Guaíba, Rio Grande do Sul,Brasil. Biociências, 7(2): 147-150.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Introdução

7. MMA (2004). Relatório final da Força-Tarefa Nacio-nal para Controle do Mexilhão-Dourado. Ministério doMeio Ambiente. Brasília.

8. Tavares, M. & Mendonça Jr., J.B. (1996). Charybdishellerii (A. Milne Edwards, 1867) (Brachyura:Portunidae), eighth nonindigenous marine decapodrecorded from Brazil. Crustacean Res., 25: 151-157.

9. Veja, 1998. Siri killer. Veja, 23 de dezembro, Ambiente: 87.

10. Persich, G.R. (2001). Estudos sobre a fisiologia, gené-tica e toxicidade do dinoflagelado Alexandriumtamarense (Lebour) Balech do sul do Brasil. Tese deDoutorado, Depto. Oceanografia, Fundação Universi-dade Federal do Rio Grande. 100 pp.

11. Amado Filho, G.M.; Rezende, C.E. & Lacerda, L.D.(1999). Poluição da baía de Sepetiba já ameaça outrasáreas. Ciência Hoje, 25:46-48.

12. Signorini, S.R. (1980). A study of the circulation in Bayof Ilha Grande and Bay of Sepetiba. Part I. A survey ofthe circulation based on experimental field data. Bolm.Inst. oceanogr., 29(1):41-55.

13. Aronoff, S. (1995). Geographic Information Systems:a Management Perspective. WDL Publications. Otta-wa, Canada.

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72. MICRORGANISMOS

2O papel ecológico dos microrganismos aquáticos tem sido pouco estudado no Brasil. Amaioria dos trabalhos referentes à ecologia microbiana foi desenvolvida em corpos d’águacontinentais. Assim, como previsto, poucas fontes, apenas 11, sobre os microrganismos dabaía de Sepetiba foram encontradas. Destas, apenas 5 foram trabalhos publicados em peri-ódicos e os demais correspondem a teses, relatórios internos e dados não publicados(planilhas de identificação e contagem) (Tabela 2.1).

Como microrganismos, foram incluídos estudos sobre bactérias, leveduras e protozoários.O primeiro estudo localizado foi o de Tinoco de 1965 (1) sobre foraminíferos bentônicos,seguido pelos estudos desenvolvidos pelo IES (Instituto de Engenharia Sanitária) e pelaFEEMA nas décadas de 60 e 70 sobre o plâncton, com dados de ciliados (2-4), enquanto osmais recentes, sobre bactérias e leveduras, foram realizados nas décadas de 80 e 90 (5-11).Considerando estes três grupos, foi encontrado um total de 75 táxons, sendo 21 de bactéri-as, 36 de leveduras e 18 de protozoários, tanto da água como do sedimento (Anexo 2.1).

Os trabalhos do IES (2, 3) correspondem a planilhas de contagem e os dados não forampublicados ou utilizados em relatórios; trazem apenas o registro de ocorrência de algunsgêneros de ciliados, sem informações em nível específico e nem localização geográfica.

Os demais trabalhos apresentam informações em nível específico, sendo restritos a apenasduas regiões: das ilhas de Itacuruçá e Jaguanum até a Ponta Mangona, na Ilha de Marambaia,e, na área mais interna da baía, em frente à Restinga de Marambaia e próximo a desembo-cadura dos canais do Pedrinho e do Pau Torto (vide quadrículas da Figura 2.1 e Tabela2.1). Tanto os aspectos qualitativos como quantitativos foram contemplados nesses estu-dos, principalmente relacionados a bactérias e leveduras no sedimento. Os protozoários(ciliados e foraminíferos) foram os menos estudados, citados em apenas quatro referênciasque não apresentam a localização precisa dos locais de amostragens (1, 2, 3, 4).

A distribuição da riqueza de microrganismos (Figura 2.1) reflete o maior esforço de coleta nocompartimento sedimento, em poucos locais da baía de Sepetiba, como detalhado a seguir.

Bactérias

Informações sobre bactérias referem-se a amostras coletadas nos anos de 1981-82 e 1983-84 (5,6, 7, 8). A maioria das espécies foi identificada em amostras de sedimento e poucas espécies emamostras de água, não pela sua maior ocorrência no sedimento, mas sim porque este comparti-mento foi mais amostrado que a água.

Algumas espécies citadas tiveram seus nomes específicos ou até mesmo genéricos alterados emfunção de estudos posteriores, como Burkholderia cepacia, antes Pseudomonas cepacia; Pantoeaagglomerans, antes Enterobacter agglomerans; Shewanella putrefaciens, antes Pseudomonas

2. Microrganismos

Eli A. T. Gomes (Instituto de Biologia, UFRJ)

Giselle S. Abílio (Instituto de Biologia, UFRJ)

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putrefaciens; Stenotrophomonas maltophila, antes Xanthomonas maltophilia e Pseudomonasmaltophilia; Photobacterium damselae, antes Vibrio damselae; Actinomyces neuii anitratus,antes Acinetobacter anitratus.

O fato das bactérias apresentarem uma ampla distribuição na natureza, tanto em ecossistemas terres-tres como aquáticos, impede uma análise e identificação de espécies indicadoras. Entretanto, algu-mas espécies bacterianas encontradas na baía de Sepetiba são consideradas potencialmente patogênicasou parasitas do homem e outros animais, principalmente as Enterobacteriaceae (Alcaligenes,Burkholderia cepacia, Citrobacter freundii, Pantoea agglomerans, Enterobacter cloacae, Escherichiacoli, Klebsiella pneumoniae, Providencia alcalifaciens, Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonasdiminuta, Pseudomonas pseudoalcaligenes, Pseudomonas putrefaciens, Stenotrophomonasmaltophila) e as Vibrionaceae (Vibrio parahaemoliticus). A presença destas espécies indica a forteinfluência e contaminação de efluentes de origem principalmente doméstica.

Foram encontradas 6 espécies de Vibrionaceae, entretanto a espécie Vibrio cholerae, causadorada doença cólera, não foi identificada nesses estudos. Isto não significa que esta espécie nãoesteja presente. As condições favoráveis à sua presença existem na baía de Sepetiba, porém, osmétodos utilizados não foram específicos para a detecção desta espécie e de seus sorotipos, oque freqüentemente ocorre. Além destas, espécies do gênero Moraxella (também presente nestelevantamento) são conhecidas como parasitas do homem e outros animais de sangue quente.

Leveduras

Como algumas espécies citadas tiveram seus nomes específicos ou até mesmo genéricos altera-dos, o levantamento realizado considerou os nomes atualmente aceitos. Portanto, não serão en-contradas nas referências originais as espécies Issatchenkia orientalis, Pichia anomala, Pichiaguilliermondii, Pichia jadinii e Pichia quercuum que correspondem à Candida quercuum, Candidakrusei, Hansenula anomala, Candida guilliermondii e Hansenula jadinii, respectivamente.

Informações sobre leveduras referem-se a amostras coletadas nos anos de 1983-84 e 1991-92 (6, 7, 8, 9, 10, 11). Assim como as bactérias, a maioria das leveduras foi isolada eidentificada nas amostras de sedimento devido ao esforço amostral ter sido maior nestecompartimento do que na água. Dentre as leveduras, a maioria das espécies encontradaspertence ao gênero Candida, que inclui várias espécies patogênicas oportunistas e geral-mente encontradas tanto nos ambientes aquáticos como terrestres. O gênero Cryptococcustambém possui espécies patogênicas para o homem. Apenas as espécies Candida krissi eKluyveromyces aestuarii são tipicamente aquáticas, enquanto as demais apresentam ampladistribuição, sendo encontradas em ambientes terrestres e aquáticos, tanto no solo, na águacomo associadas a outros organismos (plantas, insetos, camarões).

Protozoários

Dentre os três grupos de microrganismos, os protozoários têm sido os menos estudados,principalmente por dificuldades metodológicas. Foram citados 10 gêneros e 18 espéciescoletados e identificados nos trabalhos de Tinoco (1), do IES (2, 3) e de Soares (4). Estestrabalhos não apresentam a localização precisa dos pontos de amostragem, dificultando aanálise da distribuição e a identificação de indicadores ambientais entre os protozoários.Entretanto, a presença de espécies do gênero Tintinnopsis entre os ciliados pode indicar ainfluência da entrada de água doce na baía, pois este gênero também é típico de ecos-sistemas aquáticos continentais. A presença de foraminíferos nos sedimentos recentes in-dica a influência de águas oceânicas, porém, a localização da amostragem não foi definida,o que impede a identificação da extensão dessa influência na baía.

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92. MICRORGANISMOS

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BIOTA DA ÁREA SOB INFLUÊNCIA DO PORTO DE SEPETIBA, RIO DE JANEIRO, BRASIL: LEVANTAMENTO DE DADOS PRETÉRITOS10

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112. MICRORGANISMOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Microrganismos

1. Tinoco, I.M. (1965). Contribuição a sedimentologia emicrofauna da Baía de Sepetiba (Estado do Rio de Janei-ro). Inst. Oceanogr. Univ. Fed. Pe., 7(8): 123-136.

2. IES - Instituto de Engenharia Sanitária (1969). Fichas decontagem.

3. IES - Instituto de Engenharia Sanitária (1973). Fichas decontagem.

4. Soares, L. de O. (1977). Contribuição para o estudo doPlâncton Marinho da Baía de Sepetiba, Estado do Rio deJaneiro – Brasil, no período de 09/11/74 a 12/12/76, comCálculo do Bio-Índice e Índice de Diversidade (Indicado-res de Poluição). FEEMA. 23 pp.

5. Rodrigues, D.d.P. & Hofer, E. (1986). Vibrio species fromthe water-oyster ecossystem of Sepetiba bay in Rio de Ja-neiro state, Brazil. Rev. Microbiol., 17(4): 332-338.

6. Pagnocca, F.C. (1987). Microbiota associada ao camarão-branco (Penaeus schmitti), água e sedimento da Baía deSepetiba, Rio de Janeiro. Tese de Doutoramento, Institutode Microbiologia Prof. Paulo de Góes, Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro. 241 pp.

7. Pagnocca, F.C., Mendonça-Hagler, L.C., Hagler, A.N.(1989). Yeast associated with white shrimp Penaeusschmitti, sediment, and water of sepetiba bay, Rio de Janei-ro, Brasil. Yeast, 5: 479-483.

8. Pagnocca, F.C., Mendonça-Hagler, L.C., Hagler, A.N.(1991). Heterotrophic bacteria associated with the shrimpPenaeus schmitti, sediment and water of Sepetiba bay, Riode Janeiro, Brasil. Rev. Microbiol., 22(3): 247-252.

9. Araújo, F.V.d. (1994). Comunidades de leveduras associa-das a carangueijos e sedimentos no manguezal de CoroaGrande, Baía de Sepetiba, RJ. Dissertação de Mestrado,Instituto de Biologia, Universidade Federal do Rio de Ja-neiro. 92 pp.

10. Soares, C.A.G. (1994). Comunidades de leveduras associ-adas a bivalves de manguezal de Coroa Grande - Baía deSepetiba, RJ. Instituto de Biologia, Universidade Federaldo Rio de Janeiro. 180 pp.

11. Soares, C.A.G., Maury, M., Pagnocca, F.C., Araújo, F.V.,Mendonça-Hagler, L.C., Hagler, A.N. (1997). Ascomycetousyeast from tropical intertidal dark mud of southeast Braziliamestuaries. J. Gen. Appl. Microbiol., 43: 265-272.

Ordem EnterobacterialesFamília Enterobacteriaceae

Enterobacter agglomerans Ewing & Fife 1972Enterobacter cloacae Jordan 1980Citrobacter freundii Braak 1928Escherichia coli Migula 1895Klebsiella pneumoniae Schroeter 1886Klebsiella pneumoniae ozaenae Abel 1893Providencia alcalifaciens de Salles Gomes 1944

Filo ActinobacteriaClasse Actinobactetia

Subclasse ActinobacteridaeOrdem Actinomycetales

Subordem ActinomycineaeFamília Actinomycetaceae

Actinomyces neuii anitratus Funke et al. 1994

DOMÍNIO EUKARIAFilo AscomycotaSubfilo Saccharomycotina

Classe SaccharomycetesOrdem Saccharomycetales

Família SaccharomycetaceaeDebaryomyces hansenii Lodder & Kreger-Van RijDebaryomyces vanrijiae van der Walt &

TscheuschnerIssatchenkia orientalis Kudryavtsev

DOMÍNIO BACTERIAFilo ProteobacteriaClasse Betaproteobacteria

Ordem BurkholderialesFamília Burkholderiaceae

Burkholderia cepacia Palleroni & Holmes 1981Classe Gammaproteobacteria

Ordem XanthomonadalesFamília Xanthomonadaceae

Stenotrophomonas maltophila Hugh 1981Ordem Pseudomonadales

Família PseudomonadaceaePseudomonas aeruginosa Schroeter 1872Pseudomonas diminuta Leifson & Hugh 1954Pseudomonas pseudoalcaligenes Stanier 1966

Ordem AlteromonadalesFamília Alteromonadaceae

Shewanella putrefaciens Lee et al. 1981Família Moraxellaceae

Moraxella phenylpyruvica Bøvre & Henriksen 1967Ordem Vibrionales

Família VibrionaceaeVibrio alginolyticus Sakazaki 1968Vibrio fluvialis Lee et al. 1981Vibrio harveyi Johnson & Shunk 1936Vibrio parahaemolyticus Sakazaki et al. 1963Vibrio vulnificus Reichelt et al. 1979Photobacterium damselae Love et al. 1982

ANEXO 2.1 Microrganismos: lista de espécies

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BIOTA DA ÁREA SOB INFLUÊNCIA DO PORTO DE SEPETIBA, RIO DE JANEIRO, BRASIL: LEVANTAMENTO DE DADOS PRETÉRITOS12

Kluyveromyces aestuarii van der WaltPichia anomala KurtzmanPichia guilliermondii WickerhamPichia jadinii KurtzmanPichia membranifaciens HansenPichia quercuum Phaff & KnappPichia spartinae Ahearn, Yarrow & MeyersSaccharomyces cerevisiae HansenWilliopsis saturnus subsufficiens KurtzmanWilliopsis saturnus Zender

Família SaccharomycodaceaeKloeckera apiculata Janke

Família CandidaceaeCandida atmosphaerica Santa MariaCandida boidinii RamírezCandida dendronema van der Walt, Klift & ScottCandida diddensiae Meyer & Ahearn MeyerCandida fennica Meyer & AhearnCandida glabrata Anderson, Meyer & YarrowCandida intermedia Langeron & GuerraCandida krissii Goto & IizukaCandida kruisii Meyer & YarrowCandida parapsilosis Langeron & TaliceCandida pseudointermedia Nakase, Komag. & Fukaz.Candida silvae Vidal-Leiria & Van UdenCandida silvanorum van der Walt, Klift & ScottCandida sorbophila Meyer & YarrowCandida sorbosa Hedrick, Burke, Van Uden, BuckleyCandida tropicalis BerkhoutCandida valida Van Uden & BuckleyCandida vinaria Chara et al.

Filo Deuteromycota (Formas Assexuadas)Classe Deuteromycetes

Subclasse BlastomycetidaeOrdem Crytococcales

Família CryptococcaceaeCryptococcus albidus SkinnerRhodotorula glutinis HarrisonRhodotorula graminis di MennaRhodotorula rubra Codder

Filo SarcomastigophoraSubfilo Sarcodina

Superclasse RhizopodaClasse Granuloreticulosea

Ordem ForaminiferaFamília Lagenidae

Lagena digitaleLagena sulcata Walker & JacobLagena sulcata interrupta Williamson

Família BuliminidaeBulimina marginata d’OrbignyBolivina robusta BradyBolivina striatula Cushman

Família ElphidiidaeNonionella atlantica CushmanElphidium excavatum TerquemElphidium discoidale d’OrbignyElphidium galvestonense Kornfeld

Família RotaliidaeAmmonia beccarii LinneAmmonia pauciolata

Família TurrilinidaeBuliminella elegantissima d’Orbigny

Filo CiliophoraClasse Oligotrichea

Ordem TintinnidaFamília Codonellidae

Tintinnopsis bütsehli DadayTintinnopsis nana LohmannTintinnopsis radix Imhof

Família TintinnidaeEutintinnus lusus-undae Entz

Família CoxliellidaeCoxliella anulata Daday

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132. MICRORGANISMOS

33. Fitoplâncton

Denise Rivera Tenenbaum (Instituto de Biologia, UFRJ)

Marcelo Manzi Marinho (UERJ)

Gisele Gômara (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente)

Simone de Castro Viana (Instituto de Biologia, UFRJ)

Maria Matos (Instituto de Biologia, UFRJ)

As informações a respeito do fitoplâncton da baía de Sepetiba podem ser avaliadas segundo3 etapas (Tabela 3.1), conforme estudos que apresentaram objetivos, esforço amostral e área deabrangência distintos (Tabela 3.3).

Etapas 1 2 3

Autores / Anos 45 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 90 93 94 95 96 97 98 99 00

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Tenenbaum et al.

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Magalhães et al.

Tabela 3.1. Evolução temporal dos dados de fitoplâncton da baía de Sepetiba, por referência citada.

Relação das referências: Oliveira (1), IES (2), FEEMA (3), Soares (4), Andrade 1993 (5), Planave (6 a 14), Multiservice 1990/1997 (15,16), Oliveira & Azevedo (17), Sampling (19-22), Tenenbaum et al. (23), Oliveira et al. (24), Magalhães et al. (25).

Historicamente, a primeira referência sobre o fitoplâncton da baía de Sepetiba data de 1945,com o trabalho pioneiro de Oliveira (1), proveniente de arrastos próximos à Ilha Guaíba.

Como parte de um Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas do Estado doRio de Janeiro, o Instituto de Engenharia Sanitária (IES), posteriormente Fundação Esta-dual de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA, RJ), iniciou, no final dos anos 60 edurante as décadas de 70 e 80, um estudo sobre a variação espacial e temporal do plânctonda baía de Sepetiba. Através de coletas de garrafa (excetuando 1969) e de rede foramavaliadas a densidade celular e a composição do fitoplâncton. O monitoramento foi inter-rompido em 1983, sendo que amostragens descontinuadas foram realizadas entre 1997 e1999 (2, 3). No entanto, os resultados dessa importante série histórica de dados encon-tram-se sob forma de fichas de contagem e relatórios técnicos descritivos, apresentando,muitas vezes, apenas o registro de ocorrência de alguns gêneros, sem informações emnível específico, especialmente em relação às cianobactérias, clorofíceas e organismosflagelados nanoplanctônicos (< 20µm). Além disso, as fichas de contagem e/ou relatóri-os não apresentam a localização geográfica precisa das estações de coleta.

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos14

O primeiro inventário efetivamente publicado foi estabelecido por Soares (4), através de umapublicação avulsa. O autor, a partir de coletas efetuadas próximas à Ilha de Jaguanum, realizouum estudo qualitativo do fitoplâncton que serviu de base para a elaboração de cálculos de índi-ces biológicos e de diversidade como indicadores de poluição.

A partir da década de 90, intensificaram-se os estudos ambientais em função da ampliaçãodo Porto de Sepetiba e da natural expansão urbana e industrial da região. Os estudos dofitoplâncton, sob a aborgagem quali-quantitativa, atingem uma nova etapa de investiga-ção. Através de estudos de monitoramento da água, como parte integrante da caracteriza-ção do meio biótico, a comunidade fitoplanctônica foi avaliada frente aos impactos ambi-entais relativos aos projetos do pólo petroquímico (15), da dragagem do canal de acesso aoPorto de Sepetiba (16) e da instalação da empresa Minerações Brasileiras Reunidas S.A.(MBR) na Ilha Guaíba (6-14, 19-22).

Em 1997, o Macroplano de Gestão e Saneamento Ambiental da Bacia da baía de Sepetiba (18)realizou uma compilação de trabalhos anteriores com comentários gerais sobre ocorrência, habitate hábito das espécies inventariadas, sem, contudo, efetuar nenhum trabalho de campo.

Além dos monitoramentos da FEEMA e dos estudos de impacto ambiental, dois outros traba-lhos apresentaram, indiretamente, informações relativas ao fitoplâncton da baía de Sepetiba. Oestudo sobre a toxicidade e acúmulo de zinco na diatomácea Cylindrotheca closterium (entãoNitzschia closterium), efetuado por Andrade (5), apresentou uma abordagem qualitativa dasprincipais classes taxonômicas coletadas no saco da Coroa Grande em novembro de 1989, ja-neiro, junho e dezembro de 1990. No entanto, não há uma localização precisa da estação deamostragem. A floração de uma rafidofícea, Chattonella cf. subsalsa, registrada em fevereirode 1998, foi avaliada por Tenenbaum et al. (23), a partir da análise da comunidade fitoplanctônicaem dois pontos de coleta no interior da baía de Sepetiba.

Genérico Específico

Cianofícea x x

Clorofícea x x

Crisofícea x

Criptofícea x

Diatomofícea (diatomácea) x x

Dinofícea (dinoflagelado) x x

Prasinofícea x

Primnesiofícea (cocolitoforídeo) x

Rafidofícea x x

Dictyochofícea (silicoflagelado) x x

Zignematofícea x x

Tabela 3.2. Relação das classes de fitoplâncton da baía de Sepetiba identificadas em nívelgenérico e específico.

Apesar da quantidade de informação disponível, a estrutura da comunidade fitoplanctônicada baía de Sepetiba ainda encontra-se longe de uma compreensão, seja pelas lacunas deconhecimento em várias classes de algas (Tabela 3.2) e/ou pela heterogeneidade de distri-buição dos pontos de coleta. A distribuição da riqueza de espécies (Figura 3.1) evidenciouque apenas 10% da região definida como área sob influência do porto apresentou registrossobre o fitoplâncton. Entretanto, a situação sumarizada em um mapa único reflete uma

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153. FITOPLÂNCTON

primeira aproximação baseada em estudos efetuados em várias épocas do ano, com esfor-ços amostrais distintos. Associado a este fato, a inexistência da localização precisa dospontos de amostragem em alguns trabalhos dificulta a análise real da distribuição e dabiodiversidade fitoplanctônica.

Em função dos objetivos deste estudo, de caráter eminentemente qualitativo, foram incluídossomente os táxons citados em nível específico (Anexo 3.1). Deste modo, registramos, em umasérie histórica de 25 anos, um total de 271 táxons distribuídos em cianofíceas (4), clorofíceas(15), diatomáceas (160), dinoflagelados (87), euglenofíceas (2), rafidofícea (1), silicoflagelados(1) e zignematofícea (1).

Analisando a lista de espécies, podemos constatar a predominância do microfitoplâncton,organismos superiores a 20 µm, influenciada principalmente pelas metodologias utilizadas(Tabela 3.3). Os organismos nanoplanctônicos, principalmente os flagelados, necessitam seravaliados de maneira diferenciada em função de sua faixa dimensional e preferencialmentevivos, devido a alterações morfológicas provocadas pela fixação da amostra. Deste modo,organismos representantes das classes rafidofíceas, criptofíceas, crisofíceas e prasinofíceas nãoforam incluídos na listagem, pois foram identificados apenas em nível genérico devido àinadequação das metodologias utilizadas. A mesma consideração aplica-se às cianofíceas(cianobactérias) e clorofíceas, com cerca de 8 e 13 táxons, respectivamente.

As características ambientais da baía de Sepetiba têm favorecido ao longo dos anos o apa-recimento de florações de microalgas consideradas potencialmente tóxicas e/ ou nocivaspara o homem e/ou a biota. Oliveira et al. (24), monitorando a comunidade fitoplanctônicaquanto à ocorrência dessa florações, destacaram três classes principais: diatomáceas,dinoflagelados e cianofíceas (cianobactérias). Dentre as diatomáceas, destacaram-se os gê-neros Skeletonema e Chaetoceros, que, em concentrações acima de 106 cel. L-1, são consi-derados nocivos, em virtude de obliterarem o sistema respiratório de peixes e demais ani-mais de respiração branquial. Destacou-se, também, o gênero Pseudo-nitzschia, registradoem vários estudos, com cerca de cinco táxons que requerem confirmação em nível de espé-cie, os quais, portanto, não foram incluídos na listagem. Além desses, também foram ob-servadas várias espécies de dinoflagelados dos gêneros Dinophysis, Prorocentrum,Gymnodinium e Ceratium, assim como a rafidofícea Chattonella cf. subsalsa, gêneros es-tes que incluem espécies potencialmente produtoras de toxinas.

Cianobactérias picoplanctônicas e nanoplanctônicas produtoras de microcistinas (hepatotoxinas)já foram identificadas em estudos de bioacumulação em pescados da baía de Sepetiba (25).Também podemos destacar, dentre as cianobactérias, o registro dos gêneros Anabaena,Microcystis e Trichodesmium que não foram identificados em nível específico. Além dessas,Oliveira & Azevedo (17) apresentaram uma cepa de Synechocystis aquatilis f.salina já confir-mada como produtora de hepatotoxina em cultivo misto com Monorraphidium convolutum.

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos16

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173. FITOPLÂNCTON

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1.2

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Fitoplâncton

1. Oliveira, L. P. de (1946). Estudos sobre o Microplânctoncapturado durante a viagem do navio hidrográfico Lahmeyernas baías de Ilha Grande e Sepetiba. Mem. Inst. Osw. Cruz.,(44):3 441-488.

2. IES - Instituto de Engenharia Sanitária da Secretaria deObras Públicas (SURSAN). Planilhas de contagem e iden-tificação de amostras de fitoplâncton coletadas em diver-sos pontos na Baía de Sepetiba em 1969-1975.

3. FEEMA - Fundação Estadual de Engenharia do Meio Am-biente do Rio de Janeiro. Planilhas de contagem e identifi-cação de amostras de fitoplâncton coletadas em diversospontos na Baía de Sepetiba em 1975 – 1983, 1990 e 1997 –1999. Dados não publicados.

4. Soares, L. O.S. (1977). Contribuição para o estudo doplâncton marinho da baía de Sepetiba, Estado do Rio deJaneiro – Brasil no período de 9/11/74 a 12/12/76, com cál-culo do bio-índice e índice de diversidade (indicadores depoluição). Publ. Avulsa, 23p.

5. Andrade, L. P. (1993). Toxicidade e acúmulo de zinco namicroalga marinha Nitzschia closterium (Bacilariófita), Dis-sertação de Mestrado, Instituto de Biofísica Carlos ChagasFilho, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Ja-neiro, pp. 106.

6. PLANAVE S. A. (1995). Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, janeiro de 1995. Re-latório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenha-ria, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-004)

7. PLANAVE S. A. (1995). Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, março de 1995. Re-latório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenha-ria, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-007)

8. PLANAVE S. A. (1995). Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, junho de 1995. Rela-tório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenha-ria, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-010)

9. PLANAVE S. A. (1995). Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, outubro de 1995. Re-latório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenha-ria, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-017)

10. PLANAVE S. A. (1995). Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, dezembro de 1995.Relatório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Enge-nharia, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-019)

11. PLANAVE S. A. (1996). Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares V, outubro de 1996. Re-latório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenha-ria para a MBR (relatório n°1.96.074-RL-200-710-003).

12. PLANAVE S. A. (1996). Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, maio de 1996. Rela-tório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenha-ria, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-028).

13. PLANAVE S. A. (1996). Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, abril de 1996. Rela-

tório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenha-ria, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-025)

14. PLANAVE S. A. (1996). Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, janeiro de 1996. Rela-tório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenharia,para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-022)

15. Multiservice (1990). Pólo Petroquímico do Rio de Janeiro.EIA. Vol. III - Caracterização do Meio Biótico. Rio de Ja-neiro. 162p.

16. Multiservice (1997). Projeto de Dragagem do Canal de aces-so ao Porto de Sepetiba - RJ. Companhia Docas do Rio deJaneiro. EIA. Rio de Janeiro. 129p.

17. Oliveira, A. C. P. & Azevedo, S. M. F. O. (1996). Produçãode hepatotoxinas por Synechocystis aquatilis f. aquatilisem cultivo misto com Monorraphidium convolutum. IVCongresso Latino-Americano de Ficologia. Caxambu, MG,Brasil. pg.137.

18. Secretaria de Estado do Meio Ambiente (1997). Caracteri-zação e Diagnóstico das Comunidades Bióticas Marinhasda Baía de Sepetiba. In: Macroplano de Gestão e Sanea-mento Ambiental da Bacia da Baía de Sepetiba. RelatórioR-5, Tomo I, Volume III. Rio de Janeiro: SEMA.

19. SAMPLING, 1998. Monitoramento da qualidade de águae sedimentos. Minerações Brasileiras Reunidas S. A., IlhaGuaíba. Relatório parcial, março de 1998 [páginas não nu-meradas].

20. SAMPLING, 1998. Monitoramento da qualidade de águae sedimentos. Minerações Brasileiras Reunidas S. A., IlhaGuaíba. Relatório parcial, abril de 1998 [páginas não nu-meradas].

21. SAMPLING, 1998. Monitoramento da qualidade de águae sedimentos. Minerações Brasileiras Reunidas S. A., IlhaGuaíba. Relatório parcial, junho de 1998 [páginas não nu-meradas].

22. SAMPLING, 1998. Monitoramento da qualidade de águae sedimentos. Minerações Brasileiras Reunidas S. A., IlhaGuaíba. Relatório parcial, dezembro de 1998 [páginas nãonumeradas].

23. Tenenbaum, D.R; Villac, M.C. Menezes, M. & Gômara,G. A. (1998). Floração de Rafidofícea na Baía de Sepetiba,Rio de Janeiro, Brasil. 5o Encontro Brasileiro deEcotoxicologia e 1o Colóquio Brasileiro de Algas Noci-vas, Itajaí, SC, Brasil. pg.70.

24. Oliveira, A. C. P. ; Costa, S. M. ; Marinho, M. M. ; Maga-lhães, V. F. Domingos, P. ; Azevedo, S. M. F. O. (1999).Ocorrência de espécies de microalgas tóxicas e/ou nocivasna comunidade fitoplanctônica da Baía de Sepetiba. VIIReunião Brasileira de Ficologia, Porto de Galinhas, Pe, Bra-sil. pg.164.

25. Magalhães, V. F.; Oliveira, A. C.; Marinho, M. M.; Domingos,P. ; Costa, S. M., Azevedo, S. M. F. O. (1999). Bioacumulaçãode microcistinas (hepatotoxinas de cianobactérias) em pescadoda Baía de Sepetiba. VII Reunião Brasileira de Ficologia, Portode Galinhas, Pe, Brasil. pg.166.

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193. FITOPLÂNCTON

ANEXO 3.1. Fitoplâncton: lista de espécies

DIVISÃO BACILLARIOPHYTAClasse CoscinodiscophyceaeSubclasse Thalassiosirophycidae

Ordem ThalassiosiralesFamília Thalassiosiraceae

Thalassiosira auguste-lineata (A. Schmidt)G. Fryxell & HasleThalassiosira decipiens (Grunow) JörgensenThalassiosira eccentrica (Ehrenberg) CleveThalassiosira leptopus (Grunow) Hasle & G. FryxellThalassiosira rotula MeunierThalassiosira subtilis (Ostenfeld) Gran

Família SkeletonemataceaeSkeletonema costatum (Greville) CleveDetonula pumilla (Castracane) Gran

Família StephanodiscaceaeCyclotella striata KützingCyclotella stylorum Brightwell

Família LauderiaceaeLauderia annulata Cleve

Subclasse CoscinodiscophycidaeOrdem Melosirales

Família MelosiraceaeaMelosira moniliformis (O.F. Müller) AgardhMelosira nummuloides AgardhMelosira varians Agardh

Família StephanopyxidaceaeStephanopyxis palmeriana (Greville) Grunow)Stephanopyxis turris (Greville & Arnott) Ralfs

Família HyalodiscaceaePodosira stelliger (Bailey) Mann

Ordem ParalialesFamília Paraliaceae

Paralia sulcata (Ehrenberg) CleveOrdem Aulacoseirales

Família AulacoseiraceaeAulacoseira granulata SimonsenAulacoseira italica Simonsen

Ordem CoscinodiscalesFamília Coscinodiscaceae

Coscinodiscus centralis EhrenbergCoscinodiscus concinnus W. SmithCoscinodiscus granii GoughCoscinodiscus kurzii GrunowCoscinodiscus marginatus EhrenbergCoscinodiscus nitidus GregoryCoscinodiscus oculusiridis EhrenbergCoscinodiscus perforatus EhrenbergCoscinodiscus radiatus EhrenbergCoscinodiscus wailesii Gran & AngstPalmeria hardmaniana GrevilleStellarima stellaris (Roper) Hasle & Sims

Família GossleriellaceaeGossleriella tropica Schütt

Família HemidiscaceaeAzpeitia nodulifera Fryxell & SimsHemidiscus cuneiformis WallichRoperia tesselata Grunow ex Pelletan

Família HeliopeltaceaeActinoptychus senarius (Ehrenberg) EhrenbergActinoptychus vulgaris Schumann

Ordem AsterolampralesFamília Asterolampraceae

Asteromphalus flabellatus (Brébisson) GrevilleSubclasse Biddulphiophycidae

Ordem TriceratialesFamília Triceratiaceae

Odontella aurita (Lyngbye) AgardhOdontella longicruris (Greville) HobanOdontella mobiliensis (Bailey) GrunowOdontella regia (Schultze) SimonsenOdontella sinensis (Greville) GrunowTriceratium favus Ehrenberg

Ordem BiddulphialesFamília Biddulphiaceae

Biddulphia pulchella GrayBiddulphia rhombus SmithIsthmia enervis Ehrenberg

Ordem HemiaulalesFamília Hemiaulaceae

Hemiaulus indicus KarstenHemiaulus hauckii GrunowHemiaulus membranaceus CleveHemiaulus sinensis GrevilleEucampia cornuta (Cleve) GrunowClimacodium frauenfeldianum GrunowCerataulina pelagica (Cleve) Hendey

Família StreptothecaceaeNeostreptotheca subindica von StoschHelicotheca tamensis (Shrubsole) Ricard

Subclasse LithodesmiophycidaeOrdem Lithodesmiales

Família LithodesmiaceaeLithodesmium undulatum EhrenbergDitylum brightwellii (West) Grunow

Subclasse CorethrophycidaeOrdem Corethrales

Família CorethraceaeCorethron criophilum Castracane

Subclasse CymatosirophycidaeOrdem Cymatosirales

Família CymatosiraceaeCampylosira cymbelliformis Grunow

Subclasse RhizosoleniophycidaeOrdem Rhizosoleniales

Família RhizosoleniaceaeDactyliosolen antarticus CastracaneDactyliosolen fragilissimus (Bergon) HasleGuinardia cylindrus (Cleve) HasleGuinardia delicatula (Cleve) HasleGuinardia flaccida (Castracane) H. PeragalloGuinardia striata (Stolterfoth) HasleProboscia alata (Brightwell) SundströmPseudosolenia calcar-avis (Schultze) SundströmRhizosolenia acuminata (H. Peragallo) H. PeragalloRhizosolenia castracanei H. PeragalloRhizosolenia hebetata BaileyRhizosolenia hyalina OstenfeldRhizosolenia imbricata BrigthwellRhizosolenia pungens Cleve-EulerRhizosolenia robusta NormanRhizosolenia setigera BrightwellRhizosolenia styliformis Brightwell

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos20

Subclasse ChaetocerotophycidaeOrdem Chaetocerotales

Família ChaetocerotaceaeBacteriastrum delicatulum CleveBacteriastrum hyalinum (Lauder) Gran & YendoChaetoceros affinis LauderChaetoceros brevis SchüttChaetoceros coarctatus LauderChaetoceros compressus LauderChaetoceros contortum SchüttChaetoceros costatus PavillardChaetoceros curvisetus CleveChaetoceros danicus CleveChaetoceros decipiens CleveChaetoceros densus CleveChaetoceros didymus var. didymus EhrenbergChaetoceros didymus var. protuberans (Lauder)Gran & YendoChaetoceros diversus CleveChaetoceros eibenii (Grunow) MeunierChaetoceros gracillis SchüttChaetoceros laciniosus SchüttChaetoceros laevis Leuduger & FortmorelChaetoceros lauderi RalfsChaetoceros lorenzianus GrunowChaetoceros neogracile Van LandinghamChaetoceros pendulus KarstenChaetoceros peruvianus BrightwellChaetoceros protuberans Hernández-BecerrilChaetoceros pseudocurvisetus ManginChaetoceros schimperianum KarstenChaetoceros teres CleveChaetoceros tetrastichon CleveChaetoceros tortissimus Gran

Ordem LeptocylindralesFamília Leptocylindraceae

Leptocylindrus danicus CleveLeptocylindrus minimus Gran

Classe FragilariophyceaeSubclasse Fragilariophycidae

Ordem FragilarialesFamília Fragilariaceae

Synedra gallonii EhrenbergSynedra hantzschiana SourniaSynedra tabulata (Agardg) Kützing

Ordem LicmophoralesFamília Licmophoraceae

Licmophora abbreviata AgardhLicmophora ehrenbergii (Kützing) GunowLicmophora ehrenbergii var. ovata (W. Smith) Van HeurckLicmophora remulus Gunow

Ordem RhaphoneidalesFamília Rhaphoneidaceae

Rhaphoneis amphiceros EhrenbergDelphineis surirella (Ehrenberg) Andrews

Ordem ThalassionematalesFamília Thalassionemataceae

Thalassionema frauenfeldii (Grunow) HallegraeffThalassionema nitzschioides GrunowThalassiothrix longissima Cleve & GrunowLioloma pacificum (Cupp) Hasle

Ordem RhabdonematalesFamília Rhabdonemataceae

Rhabdonema arcuatum Kützing

Subclasse BacillariophycidaeOrdem Lyrellales

Família LyrellaceaeLyrella lyra Ehrenberg

Ordem NaviculalesFamília Phaeodactylaceae

Phaeodactylum tricornutum BohlinFamília Diploneidaceae

Diploneis bombus EhrenbergFamília Naviculaceae

Navicula distans (W. Smith) Ralfs in PritchardNavicula lyra EhrenbergNavicula pennata SchmidtHaslea wawrikae (Hustedt) SimonsenMeuniera membranacea (Cleve) P. C. SilvaTrachneis aspera EhrenbergFamília PleurosigmataceaePleurosigma acuminatum GrunowPleurosigma angulatum W. SmithPleurosigma clevei GrunowPleurosigma directum GrunowPleurosigma elongatum W. SmithPleurosigma naviculaceum BrébissonPleurosigma normanii RalfsGyrosigma balticum (Ehrenberg) CleveGyrosigma fasciola Ehrenberg

Família PlagiotropidaceaePlagiotropis seriata (Cleve) KuntzeTropidoneis lepidoptera (Gregory) Cleve

Ordem ThalassiophysalesFamília Catenulaceae

Amphora ostrearia Brébisson in KützingAmphiprora alata (Ehrenberg) Kützing

Ordem BacillarialesFamília Bacillariaceae

Bacillaria paxillifera (O.F. Müller) HendeyCylindrotheca closterium (Ehrenberg) Lewin &ReimannFragillariopsis doliolus (Wallich) Medlin & SimsPseudo-nitzschia pungens HasleNitzschia angularis W. SmithNitzschia bilobata W. SmithNitzschia longissima (Brébisson) GrunowNitzschia lorenziana GrunowNitzschia lorenziana var. subtilis GrunowNitzschia panduriformis GregoryNitzschia sigma (Kützing) W. Smith

Ordem RhopalodialesFamília Rhopalodiaceae

Rhopalodia musculus O. MüllerOrdem Surirellales

Família EntomoneidaceaeEntomoneis alata Ehrenberg

Família AuriculaceaeAuricula complexa (Gregory) Cleve

Família SurirellaceaeSurirella angusta KützingSurirella fastuosa Ehrenberg

DIVISÃO DINOPHYTAClasse Dinophyceae

Ordem ProrocentralesFamília Prorocentraceae

Prorocentrum balticum (Lohmann) Loeblich IIIProrocentrum compressum (Bailey) AbéProrocentrum gracile Schütt

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213. FITOPLÂNCTON

Prorocentrum micans EhrenbergProrocentrum rostratum SteinProrocentrum rotundatum SchillerProrocentrum triestinum SchillerExuviella lima (Ehrenberg) Dodge

Ordem DinophysialesFamília Dinophysiaceae

Dinophysis ovum SchüttDinophysis argus (Stein) AbéDinophysis caudata Saville-KentDinophysis fortii PavillardDinophysis acuminata Claparède & LachmanDinophysis tripos GourretOrnithocercus magnificus Stein

Família OxyphysaceaeOxyphysis oxytoxoides Kofoid

Ordem GymnodinialesFamília Gymnodiniaceae

Gymnodinium splendens LebourPseliodinium vaubanii Sournia

Ordem NoctilucalesFamília Noctilucaceae

Noctiluca scintillans (Macartney) Kofoid & SwezyPronoctiluca pelagica Fabre-Domergue

Ordem GonyaulacalesFamília Ceratiaceae

Ceratium breve (Ostenfeld & Schmidt) SchröderCeratium contortum (Gourret) CleveCeratium euacuartum JörgensenCeratium falcatum (Kofoid) JörgensenCeratium furca (Ehrenberg) Claparède & LachmannCeratium fusus (Ehrenberg) DujardinCeratium fusus var. seta (Ehrenberg) SchillerCeratium hexacanthum GourretCeratium hircus SchröderCeratium horridum (Cleve) GranCeratium humile JörgensenCeratium incisum (Karsten) JörgensenCeratium inflatum (Kofoid) JörgensenCeratium lineatum (Ehrenberg) CleveCeratium longirostrum GourretCeratium macroceros (Ehrenberg) CleveCeratium massiliense (Gourret) JörgensenCeratium minutum JörgensenCeratium paradoxides CleveCeratium symmetricum PavillardCeratium symmetricum var. coarctatum (Pavillard)Graham & BronCeratium trichoceros (Ehrenberg) KofoidCeratium tripos (O.F.Müller) Nitzsch

Família CeratocoryaceaeCeratocorys armata (Schütt) Kofoid

Família GonyaulacaceaeGonyaulax digitalis (Pouchet) KofoidGonyaulax hyalina Ostenfeld & SchimdtGonyaulax kofoidii PavillardGonyaulax polygramma SteinGonyaulax spinifera (Claraparède & Lachmann) Diesing

Família OxytoxaceaeOxytoxum laticeps SchillerOxytoxum sceptrum (Stein) SchröderOxytoxum scolopax Stein

Família PyrocystaceaePyrocystis obtusa PavillardPyrocystis robusta Kofoid

Família PyrophacaceaePyrophacus horologium SteinPyrophacus steinii (Schiller) Wall & Dale

Ordem PeridinialesFamília Calciodinellaceae

Scrippsiella trochoidea (Stein) BalechFamília Kolkwitziellaceae

Diplopsalis lenticula BerghDiplopsalis ovata (Abé) Dodge & S. Toriumi

Família PeridiniaceaeHeterocapsa niei (Loeblich) Morrill & Loeblich IIIPodolampas bipes SteinPodolampas palmipes SteinPodolampas elegans Schütt

Família ProtoperidiniaceaeProtoperidinium brevipes (Paulsen) BalechProtoperidinium brochi BalechProtoperidinium cassum BalechProtoperidinium claudicans (Paulsen) BalechProtoperidinium conicum (Gran) BalechProtoperidinium depressum (Bailey) BalechProtoperidinium divergens (Ehrenberg) BalechProtoperidinium elegans (Cleve) BalechProtoperidinium grande (Kofoid) BalechProtoperidinium granii (Ostenf.) BalechProtoperidinium latissimum (Kofoid) BalechProtoperidinium nipponicum AbéProtoperidinium oblongum (Aurivillius) Parke & DodgeProtoperidinium obtusum (Karsten) BalechProtoperidinium oceanicum (VanHöffen) BalechProtoperidinium ovum SchillerProtoperidinium pellucidum BerghProtoperidinium pyriforme (Paulsen) BalechProtoperidinium solitarium (Abé) BalechProtoperidinium sphaericum OkamaProtoperidinium steinii (Jörgensen) BalechProtoperidinium tuba AchillerProtoperidinium venustum BalechProtoperidinum leonis (Pavillard) BalechZygabikodinium minor Pavillard

DIVISÃO CHROMOPHYTAClasse Raphidophyceae

Ordem RaphidomonadalesFamília Vacuolariaceae

Chatonella subsalsa Biecheler

Classe DictyochophyceaeOrdem Dictyochales

Família DictyochaeaeDictyocha fibula Ehrenberg

DIVISÃO CYANOPHYTAClasse Cyanophyceae

Ordem ChroococcalesFamília Merismopediaceae

Merismopedia glauca (Ehrenberg) NägeliSynechocystis pervalekii Ercegovic

Ordem OscillatorialesFamília Pseudanabaenaceae

Pseudoanabaena limnetica (Lemmermann) KomárekPlanktolyngbya fragilis (Gomont) Anagnostidis & Komárek

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos22

DIVISÃO CHLOROPHYTAClasse Euglenophyceae

Ordem EutreptialesFamília Eutreptiaceae

Eutreptia lanowi SteurEutreptiella marina Cunha

Classe ChlorophyceaeOrdem Chlorococcales

Família ChlorellaceaeClosteriopsis longissima (Lemmermann) LemmermannMonoraphidium convolutum (Corda)Komárková-LegnerováMonoraphidium contortum (Thuret)Komárková-Legnerová

Família ScenesdemaceaeCrucigenia tetrapedia (Kirchner) Weste & WestCrucigeniella apiculata (Lemmermann) KomárekScenedesmus acuminatus (Lagerheim) ChodatScenedesmus obtusus Meyen f. alternans (Reinsch)CompèreScenedesmus bicaudatus DedusenkoScenedesmus ellipticus CordaScenedesmus westii (G.M. Smith) ChodatScenedesmus obliquus (Turpin) Kuetzing var.dimorphus (Turpin) HansgirgTetrastum heteracanthum (Nordstedt) Chodat

Família OocystaceaeOocystis lacustris Chodat

Família HydrodictyaceaePediastrum duplex MeyenPediastrum tetras (Ehrenberg) Ralfs

Classe ZygnemaphyceaeOrdem Desmidiales

Família DesmidiaceaeStaurastrum leptocladum Nordstedt

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234. ZOOPLÂNCTON

4A primeira referência que se tem sobre o zooplâncton na área data de meados do século XX, precisa-mente em outubro de 1945, quando Oliveira, a bordo do Navio Hidrográfico Lahmeyer, realizouestudos sobre o microplâncton na região das baías de Sepetiba e Ilha Grande (1). Nesse trabalho, foiassinalada a presença de larvas de Crripedia e de Decapoda, e foram descritas novas espécies deCopepoda, algumas das quais consideradas sinônimas posteriormente. Os aspectos quantitativosabordados sustentam apenas a predominância desses três grupos nas águas da baía de Sepetiba.

Cerca de 25 anos após, entre 1969 e 1973, foram realizadas coletas de zooplâncton em váriospontos na baía de Sepetiba. Há poucas informações disponíveis sobre as áreas de coleta e sobrea metodologia empregada. As amostras foram analisadas nos laboratórios do então Instituto deEngenharia Sanitária (IES), posteriormente Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambi-ente (FEEMA, RJ), e os resultados obtidos encontram-se descritos em relatório interno e fichasde plotagem de dados não publicados.

Nos anos de 1970 e 1971, amostras de zooplâncton foram coletadas em três pontos no interiorda baía de Sepetiba. A partir dessas amostras, Navas-Pereira identificou as hidromedusascoletadas, destacando 15 espécies (3).

Nos anos de 1974 a 1976, foi realizado um estudo mensal sobre a composição e a diversidadedo microplâncton da baía de Sepetiba com intenção de avaliar o grau de deterioração de suaságuas (4). As amostras foram coletadas em arrastos superficiais ao longo de um transecto entreItacuruçá e a Ilha de Sororoca. Nesse trabalho, foram assinaladas espécies de tintinídeos, crus-táceos e quetognatos, além de larvas de alguns grupos meroplanctônicos.

Em 1980, foi realizada a Comissão Oceanográfica Rio de Janeiro II, no litoral sul do Estado.Apenas uma estação fixa foi estabelecida dentro dos limites da baía de Sepetiba, especificamen-te na região entre a ponta da Marambaia e a Ilha Grande. A partir da análise do zooplânctoncoletado nessa estação, Fernandes & Bonecker (5) destacaram a presença dos gruposmeroplanctônicos – larvas de poliquetos, larvas de eufausiáceos, larvas de equinodermatos,larvas de decápodes, larvas de cirrípedes – e holoplanctônicos, como hidromedusas, copépodes,cladóceros, misidáceos, anfípodos, quetognatos e apendiculárias.

Dez anos após, em 1990, foi realizado o estudo de impacto ambiental para o projeto de estabe-lecimento do “Pólo Petroquímico do Rio de Janeiro”. Foram realizadas quatro campanhas decoleta em doze pontos no interior da baía de Sepetiba. Os resultados publicados em PETRORIO(6) e por Coelho-Botelho et al. (7) apresentaram dados de densidade de várias espécieszooplanctônicas, principalmente dos grupos Copepoda, Cladocera, Appendicularia, Chaetognathae Decapoda. Esse estudo contemplou aspectos da variação espacial e temporal desses grupos aolongo dos três meses de coleta e pode ser considerado o trabalho mais completo sobre a compo-sição do zooplâncton da região.

Em 1991, foi realizado um estudo multidisciplinar coordenado pela Universidade do Esta-do do Rio de Janeiro para monitorar a área de influência do Terminal Marítimo da Baía da

4. Zooplâncton

Sérgio Bonecker (Instituto de Biologia, UFRJ)

Lohengrin Fernandes (Instituto de Biologia, UFRJ)

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos24

Ilha Grande – “TEBIG”. Cinco pontos de coleta de zooplâncton foram definidos ao redorda Ilha Grande, dois dos quais dentro da área de relevância no contexto do presente estudo.Bonecker et al. (8) citaram 17 espécies zooplanctônicas em 12 grupos taxonômicos. Den-tro da abordagem quantitativa desse estudo, foram destacadas as densidades de cada grupotaxonômico separadamente e da comunidade zooplanctônica como um todo.

Entre os anos de 1994 e 1996, foi desenvolvido um estudo na região de influência do Terminal deMinério da Ilha Guaíba para caracterização do ambiente marinho. Amostras de zooplâncton foramcoletadas em 10 pontos no entorno da ilha e no canal de acesso, de acordo com o período deexecução do estudo. Os resultados mostram a presença de muitas espécies do zooplâncton, algu-mas das quais ainda não assinaladas na região (9-18).

Em 1997, foi realizado pela Companhia Docas do Estado do Rio de Janeiro, um estudo de impactoambiental para o projeto de dragagem do canal de acesso ao Porto de Sepetiba (22). Nesse estudo,foram realizadas coletas em dois pontos sobre o canal de acesso para caracterização da comunida-de zooplanctônica. Foram assinaladas como mais representativas as espécies de Copepoda Euterpinaacutifrons, Temora stylifera, Corycaeus giesbrechti, Oncaea media, Paracalanus crassirostris,Oithona oswaldocruzi, Acartia lilljeborgi, Oikopleura dioica e Pseudevadne tergestina.

No ano seguinte, foram publicados os resultados do estudo para o Diagnóstico Ambiental doMacroplano de Gestão e Saneamento Ambiental da Baía de Sepetiba (23), com base em dadosdisponíveis na bibliografia. Nesse estudo, os resultados confirmaram a caracterização prévia dacomunidade zooplanctônica realizada pelos estudos anteriores. As espécies e demais táxonsencontrados definiram a comunidade zooplanctônica da região como tipicamente nerítica, comocorrências ocasionais de espécies da plataforma continental adjacente.

Em 1999, foi reiniciado o estudo na região de influência do Terminal da Ilha Guaíba, com coletade zooplâncton em sete dos pontos já amostrados anteriormente. Foram destacadas novas ocor-rências, complementando o levantamento das espécies do zooplâncton da baía de Sepetiba. Osestudos na região prosseguiram até o ano de 2000 e os resultados encontram-se publicados naforma de relatórios (24,25).

De acordo com o Macrodiagnóstico da Zona Costeira do Brasil (16), o litoral do Estado do Rio deJaneiro está compreendido dentro de três compartimentos – Bacia de Campos, Litoral dos Cor-dões Litorâneos e Litoral das Escarpas Cristalinas Norte. Segundo o macrodiagnóstico, a regiãoda baía de Sepetiba está inserida no compartimento Cordões Litorâneos, juntamente com a baía deGuanabara e a região costeira de Cabo Frio. A partir do levantamento dos estudos sobre a comuni-dade zooplanctônica, pode-se afirmar que a região da baía de Sepetiba é, dentre as três assinaladasanteriormente, a que apresenta o menor número de estudos relativos à comunidade zooplanctônica.

A análise crítica dos estudos sobre a comunidade do zooplâncton feitos na região da baía de Sepetibanos últimos 60 anos (Tabela 4.1) indica dificuldades na identificação de muitos grupos taxonômicos.As cerca de 100 espécies apresentadas nesse levantamento são certamente uma estimativa parcial dacomposição da comunidade do zooplâncton (Anexo 4.1). Há grupos zooplanctônicos cujas espéciesnão podem ser identificadas seguramente pela escassez de estudos taxonômicos. Esse é o caso detáxons como Mollusca e Decapoda que incluem diversas formas larvais. Por outro lado, revisõestaxonômicas recentes de grupos como Copepoda, por exemplo, põem em dúvida a identificaçãoapresentada em estudos anteriores à atual década pela fragmentação e/ou sinonimização de antigasespécies. Optou-se por não fazer a atualização nomenclatural dos organismos do zooplâncton, pelaimpossibilidade de acesso aos espécimens citados nos trabalhos utilizados.

O resultado deste levantamento evidencia as duas situações encontradas na Baía de Sepetiba:o reduzido número de dados disponíveis na literatura sobre a composição da comunidadezooplanctônica e a maior riqueza do zooplâncton associada à entrada da baía, como noentorno da ilha Gaíba (Figura 4.1), em oposição às regiões mais internas.

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254. ZOOPLÂNCTON

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos26

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274. ZOOPLÂNCTON

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Zooplâncton

1. Oliveira, L.P.H. de (1946). Estudos sobre o microplânctoncapturado durante a viagem do Navio HidrográficoLahmeyer nas baías de Ilha Grande e Sepetiba. Memóriasdo Instituto Oswaldo Cruz, 44(3): 441-488.

2. IES - Instituto de Engenharia Sanitária da Secretaria de ObrasPúblicas (SURSAN). Planilhas de contagem e identificaçãode amostras do zooplâncton coletadas nos anos de 1969 e1973 em diversos pontos na região da Baía de Sepetiba. Da-dos não publicados.

3. Navas-Pereira, D. (1980). Hydromedusae of the Bay ofSepetiba (Rio de Janeiro, Brazil). Revista Brasileira de Bi-ologia, 40(4): 817-824.

4. Soares, L. de O. (1977). Contribuição para o estudo doPlâncton Marinho da Baía de Sepetiba, Estado do Rio deJaneiro – Brasil, no período de 09/11/74 a 12/12/76, comCálculo do Bio-Índice e Índice de Diversidade (Indicado-res de Poluição). FEEMA. 23pp.

5. Fernandes, L.D.A. & Bonecker, S.L.C. (1993). VariaçãoNictemeral do Zooplâncton em Três Pontos Fixos Dentro daBaía de Ilha Grande. XV Jornada Interna de Iniciação Cien-tífica, de 21 a 23 de Setembro de 1993, Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro.

6. PETRORIO - Pólo Petroquímico do Rio de Janeiro(1990) Estudo de Impacto Ambiental – EIA. Volume III– Caracterização do Meio Biótico. Multiservice Enge-nharia Ltda. 107pp.

7. Coelho-Botelho, M. J.; Mauro, J. B. N.; Dias, C. de O. Kurtz,F. W.; Truzzi, A. C.; Nogueira, C. R.; Reis, J. L. dos &Mathias, A. M. da F. (1999). Aspectos do Zooplâncton daBaía de Sepetiba. In Silva, S. H. G. & Lavrado, H. P. (eds).Ecologia dos Ambientes Costeiros do estado do Rio de Ja-neiro. Série Oecologia Brasiliensis, Volume VII: 01-33.

8. Bonecker, A.C.T.; Bonecker, S.L.C.; Nogueira, C.R. &Kraus, L.A.S. (1995). Studies on Zooplankton andIchthyoplankton in the estuarine system of Ilha Grande Bay(RJ-Brazil). Brazilian Archives of Biology and Technology,38(2): 593-604.

9. PLANAVE S. A. (1995). Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, janeiro de 1995. Re-latório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Enge-nharia, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-004).

10. PLANAVE S. A. (1995). Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, março de 1995. Re-latório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Enge-nharia, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-007).

11. PLANAVE S. A. (1995). Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, junho de 1995. Rela-tório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenha-ria, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-010).

12. PLANAVE S. A. (1995). Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, outubro de 1995. Re-latório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenha-ria, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-017).

13. PLANAVE S. A. (1995). Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, dezembro de 1995.Relatório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Enge-nharia, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-019).

14. PLANAVE S. A. (1996). Monitoramento das obras naIlha Guaíba, serviços complementares IV, janeiro de1996. Relatório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetosde Engenharia, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-022).

15. PLANAVE S. A. (1996). Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, abril de 1996. Rela-tório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenha-ria, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-025).

16. PLANAVE S. A. (1996). Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, maio de 1996. Rela-tório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenha-ria, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-028).

17. PLANAVE S. A. (1996). Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, outubro de 1996. Re-latório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenha-ria para a MBR (relatório n°1.96.074-RL-200-050-032).

18. PLANAVE S. A. (1996). Monitoramento das obras naIlha Guaíba, serviços complementares V, outubro de1996. Relatório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetosde Engenharia para a MBR (relatório n°1.96.074-RL-200-710-003).

19. BRASIL, Ministério do Meio Ambiente, dos RecursosHídricos e da Amazônia Legal (1996). Macrodiagnósticoda Zona Costeira do Brasil na Escala da União. ProgramaNacional do Meio Ambiente, Brasília. 280p.

20. FERTECO - Terminal de Exportação de Minério do Portode Sepetiba (1996). Estudo de Impacto Ambiental. Rio deJaneiro. Gaia Engenharia Ambiental.

21. PLANAVE S. A. (1997). Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares V, janeiro de 1997. Rela-tório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenharia,para a MBR (relatório n° 1.96.074-RL-200-710-011).

22. MULTISERVICE (1997). Relatório de Impacto Ambientaldo Projeto de Dragagem do Canal de Acesso ao Porto deSepetiba - RJ. Rio de Janeiro. Realizado para Cia. Docasdo Estado do Rio de Janeiro, Multiservice Engenharia Ltda.

23. SEMA/RJ - Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secre-taria de Estado de Meio Ambiente (1998). Macroplano deGestão e Saneamento Ambiental da Bacia da Baía deSepetiba. Relatório Final Parte I – Diagnóstico Ambiental.Consórcio ETEP/ECOLOGUS/SM GROUP, 8-38pp + xvi.

24. TECMA (1999). Monitoramento ambiental na área do ter-minal marítimo da Ilha Guaíba, outubro de 1999. Relatórioda TECMA para a MBR (relatório 005.00/Lab). 40 pp.

25. SAMPLING (2000). Monitoramento da qualidade de águae sedimentos. Minerações Brasileiras Reunidas S. A., IlhaGuaíba. Relatório parcial, janeiro de 2000 [páginas não nu-meradas].

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos28

FILO CNIDARIAClasse Hydrozoa (Hydromedusae)Subclasse Anthomedusae

Ordem FiliferaSubordem Margelina

Família BougainvilliidaeBougainvillia ramosa (van Beneden, 1844)

Família EucodoniidaeEucodonium brownei Hartlaub, 1907

Família HydractiniidaePodocoryne minima (Mayer, 1900)

Subordem TiaridaFamília Pandeidae

Amphinema australis (Mayer, 1900)Ordem Capitata

Subordem TubulariidaFamília Corymorphidae

Euphysora gracilis (Brooks, 1882)Vannuccia forbesii (Mayer, 1894)

Família TubulariidaeEctopleura dumortieri (van Beneden, 1844)

Subordem ZancleidaFamília Zancleopsidae

Zancleopsis dichotoma Hartlaub, 1907Subclasse Leptomedusae

Ordem ConicaFamília Eucheilotidae

Eucheilota duodecimalis A. Agassiz, 1862E. paradoxica Mayer, 1900

Ordem ProboscideaFamília Campanullariidae

Obelia sp.Phialidium hemisphaericum (Linnaeus, 1767)

Família PhialuciidaePhialucium carolinae (Mayer, 1900)

Subclasse NarcomedusaeFamília Cuninidae

Cunina sp.Cunina octonaria McCrady, 1859

Família SolmarisidaeSolmaris solmaris

Subclasse TrachymedusaeOrdem Trachylina

Família GeryoniidaeLiriope tetraphylla (Chamisso & Eysenhardt, 1821)

Família RhopalonematidaeRhopalonema velatum Gegenbaur, 1857

Subclasse SiphonophoraeOrdem Calycophorae

Família DiphyidaeMuggiaea atlantica Cunningham, 1892M. kochi (Will, 1844)

Classe Anthozoa (larvas)

FILO CTENOPHORA

FILO PLATYHELMINTHESClasse Turbellaria

FILO NEMATODA

FILO ANNELIDAClasse Polychaeta

FILO MOLLUSCAClasse GastropodaSubclasse Opisthobranchia

Ordem Thecosomata (“Pteropoda”)Família Cavoliniidae

Creseis acicula (Rang, 1828)Família Limacinidae

Limacina sp.Limacina bulimoides (d’Orbigny, 1836)L. inflata (d’Orbigny, 1836)L. trochiformis (d’Orbigny, 1836)

Classe BivalviaSubclasse Pteriomorpha

Ordem MytilloideaFamília Mytillidae

Ordem OstreoideaFamília Ostreidae

Ostrea sp.

Classe Cephalopoda (larvas)

FILO ARTHROPODASubfilo InsectaSubfilo Crustacea

Classe BranchiopodaOrdem Ctenopoda (=Cladocera parte)

Família SididaePenilia avirostris Dana, 1852

Ordem Onychopoda (=Cladocera parte)Família Podonidae

Evadne spinifera Müller, 1867Pleopis polyphemoides (Leuckart, 1859) [=Podonpolyphemoides]Pleopis schmackeri (Poppe, 1889)Podon sp.Podon intermedius (Lilljeborg, 1853)Pseudevadne tergestina (Claus, 1877) [=Evadnetergestina]

Classe MaxillopodaSubclasse Ostracoda

Ordem MyodocopaFamília Conchoecidae

Conchoecia sp.Subclasse Copepoda

Ordem CalanoidaFamília Acartiidae

Acartia lilljeborgi Giesbrecht, 1892A. longiremis (Lilljeborg, 1853)A. tonsa Dana, 1849

Família CalanidaeCalanoides carinatus (Kroyer, 1849)

Família CentropagidaeCentropages velificatus (Oliveira, 1947)

Família ClausocalanidaeClausocalanus furcatus (Brady, 1883)Ctenocalanus citer (Heron & Bowman, 1971)C. vanus (Giesbrecht, 1888)

Família EucalanidaeSubeucalanus monachus (Giesbrecht, 1888)S. pileatus (Giesbrecht, 1888)S. subtenuis (Giesbrecht, 1888)

ANEXO 4.1. Zooplâncton: lista de espécies

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294. ZOOPLÂNCTON

Família EuchaetidaeEuchaeta marina (Prestrandrea, 1833)

Família MecynoceridaeMecynocera clausi Thompson, 1888

Família ParacalanidaeAcrocalanus longicornis Giesbrecht, 1888Calocalanus pavo (Dana, 1849)C. pavoninus (Farran, 1936)Delius sewelli (Bjornberg, 1980)Paracalanus sp.Paracalanus aculeatus (Giesbrecht, 1888)P. indicus (Wolfenden, 1905)P. parvus (Claus, 1863)P. quasimodo Bowman, 1971Parvocalanus crassirostris (Dahl, 1894)

Família PontellidaeCalanopia americana (Dahl, 1894)Labidocera fluviatilis (Dahl, 1894)Pontellopsis brevis (Giesbrecht, 1889)

Família PseudodiaptomidaePseudodiaptomus sp.Pseudodiaptomus acutus (Dahl, 1894)

Família TemoridaeTemora stylifera (Dana, 1849)T. turbinata (Dana, 1849)

Ordem PoecilostomatoidaFamília Corycaeidae

Corycaeus sp.C. (Corycaeus) speciosus (Dana, 1849)C. (Ditrichocorycaeus) amazonicus (Dahl, 1894)C. (Onychocorycaeus) giesbrechti (Dahl, 1894)C. (Onychocorycaeus) ovalis (Claus, 1863)Farranula gracilis (Dana, 1853)

Família OncaeidaeOncaea sp.Oncaea conifera (Giesbrecht, 1891)O. curta (Sars, 1916))O. media (Giesbrecht, 1891)O. subtilis (Giesbrecht, 1892)O. venusta (Philippi, 1843)

Família SapphirinidaeCopilia miriabilis (Dana, 1849)Sapphirina sp.

Ordem CyclopoidaFamília Oithonidae

Oithona hebes (Giesbrecht, 1891)O. nana (Giesbrecht, 1892)O. oligohalina (Fonseca & Bjornberg, 1976) [=O.hebes, Santos 1973; =O. oswaldocruzi Oliveira, 1945]O. ovalis Herbst, 1955 [=O. oswaldocruzi Oliveira,1945]O. plumifera (Baird, 1843)O. setigera (Dana, 1849)O. simplex (Farran, 1913)O. similis (Claus, 1866)

Ordem HarpacticoidaFamília Clytemnestridae

Clytemnestra scutellata (Dana, 1848)Família Ectinosomatidae

Microsetella sp.M. rosea (Dana, 1847)

Família EuterpinidaeEuterpina acutifrons (Dana, 1847)

Família MiraciidaeMacrosetella gracilis (Dana, 1848)

Subclasse CirripediaOrdem Thoracica

Subordem BalanomorphaBalanus sp. (larvas)

Classe MallacostracaSubclasse Eumallacostraca

Superordem HoplocaridaOrdem Stomatopoda (larvas)

Superordem PeracaridaOrdem AmphipodaOrdem IsopodaOrdem MysidaceaOrdem Tanaidacea

Superordem EucaridaOrdem EuphausiaceaOrdem Decapoda

Subordem DendrobranchiataInfraordem Penaeidea

Família Penaeidae (larvas)Penaeus sp.Trachypenaeus sp.Xiphopenaeus sp.

Família SergestidaeFamília Luciferidae

Lucifer sp.Lucifer faxoni (Borradaile, 1915)

Subordem PleocyemataInfraordem Caridea

Família Alpheidae (larvas)Família Palaemonidae (larvas)Família Hippolytidae (larvas)

Infraordem ThalassinideaFamília Callianassidae (larvas)

Infraordem AnomuraFamília Diogenidae (larvas)Família Paguridae (larvas)Família Porcellanidae (larvas)

Infraordem BrachyuraFamília Majidae (larvas)Família Portunidae (larvas)Família Xanthidae (larvas)Família Grapsidae (larvas)Família Ocypodidae (larvas)

FILO ECHINODERMATAClasse Echinoidea (larvas)

FILO PHORONIDA (LARVAS?)

FILO BRYOZOA (LARVAS)

FILO CHAETOGNATHAClasse Sagittoidea

Ordem AphragmophoraSubordem Ctenodontina

Família SagittidaeFerosagitta hispida (Conant, 1895)Flaccisagitta enflata (Grassi, 1881)Mesosagitta minima (Grassi, 1881)Parasagitta friderici (Ritter-Zahony, 1911)P. tenuis (Conant, 1896)Sagitta sp.

Subordem FlabellodontinaFamília Krohnittidae

Krohnitta sp.

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos30

Ordem MonophragmophoraFamília Spadellidae

Spadella sp.?

FILO CHORDATASubfilo Hemichordata (larvas)Subfilo Urochordata

Classe AppendiculariaFamília Fritillaridae

Fritillaria sp.Fritillaria formica (Fol, 1872)F. haplostoma (Fol, 1872)

Família KowalevskiiaeKowalevskia sp.

Família OikopleuridaeOikopleura sp.Oikopleura albicans (Leuckart, 1854)O. dioica (Fol, 1872)O. fusiformis (Fol, 1872)O. gracilis (Lohmann, 1896)O. intermedia (Lohmann, 1896)O. longicauda (Vogt, 1854)O. rufescens (Fol, 1872)

Classe Ascidiacea (larva)Classe Thaliacea

Ordem DoliolidaFamília Doliolidae

Doliolum nationalis (Borgert, 1893)Ordem Salpida

Família SalpidaeSalpa sp.Thalia democratica (Forskål, 1775)

Subfilo CephalochordataBranchiostoma sp.

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315. ICTIOPLÂNCTON

55. Ictioplâncton

Ana Cristina Teixeira Bonecker (Instituto de Biologia, UFRJ)

Márcia Salustiano de Castro (Instituto de Biologia, UFRJ)

Os estudos sobre ictioplâncton na baía de Sepetiba ainda são muito escassos (Tabela 5.1). Nolevantamento realizado para a área foram registrados 12 trabalhos, dos quais dois foram baseadosem levantamento de dados pretéritos. Na maioria, a metodologia empregada objetivou a coleta dezooplâncton e apenas em dois trabalhos foram usadas redes com malhas de 330 e 500 µm, reco-mendadas para a coleta de ictioplâncton. O inventário dos ovos e larvas de peixes da baía deSepetiba baseou-se em três estudos (3, 19, 20-22); nos demais o ictioplâncton não foi identificado.

O primeiro trabalho que registrou a ocorrência de larvas de peixes nessa área foi realizado nadécada de 70. Entre novembro de 1974 e dezembro de 1976, foram realizadas coletas de plânctonentre a Ilha de Itacuruçá e a Ilha de Jaguanum (1), com o objetivo de caracterizar a biotaplanctônica e quantificar a poluição da baía. Foram feitas 50 amostras, utilizando-se uma redecom malhas de 35 µm e 5 µm. As larvas de peixes que ocorreram não foram identificadas.

Em 1990, realizaram-se quatro campanhas de zooplâncton em 12 pontos na baía de Sepetiba,visando fornecer dados para a caracterização do plâncton dessa área (2). Os ovos de peixesocorreram em maior densidade na entrada da baía, observando-se um predomínio das famíliasEngraulidae (Manjubas) e Clupeidae (Sardinhas). Entre as larvas de peixes foram encontradas14 famílias e 10 gêneros, com maior abundância de engraulídeos e clupeídeos. Esse estudopermitiu a realização da caracterização e do diagnóstico ambiental da baía de Sepetiba dentrodo Projeto “Macroplano de Gestão e Saneamento Ambiental da Bacia da Baía de Sepetiba”realizado pela SEMA/RJ (18).

As coletas realizadas em 1990 também forneceram subsídios para o trabalho desenvolvido porCoelho-Botelho et al. (3), que realizaram um estudo mais detalhado sobre as larvas de peixesencontradas nessas amostras. Além dos táxons citados em PETRORIO (2), foram acrescentadasas espécies Atherinella brasiliensis (=Xenomelaniris brasiliensis) e Symphurus tessellatus.

Na primavera de 1991, realizaram-se amostragens de ictioplâncton em sete estações nabaía da Ilha Grande (4), entre as quais duas estão situadas na área de estudo. Objetivou-seestudar a área influenciada pelo maior terminal de petróleo da América Latina, “TEBIG”(Terminal de Petróleo Baía de Ilha Grande). Nas duas estações só foram observados ovosde peixes, que não foram identificados.

Entre dezembro de 1994 e de 1996, foi realizado o monitoramento das obras na Ilha Guaíba(5, 6-9, 10-14). As coletas de zooplâncton foram realizadas em nove pontos no entorno daIlha Guaíba, durante as marés de enchente e vazante. Os ovos e larvas de peixes registradosnas amostras de zooplâncton foram mantidos apenas ao nível de Classe.

Em 1996, realizou-se um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para o Terminal de Exporta-ção de Minério no Porto de Sepetiba (15). A caracterização da comunidade zooplanctônicada baía de Sepetiba baseou-se em informações de trabalhos anteriores desenvolvidos naárea. O ictioplâncton também foi citado apenas ao nível de Classe.

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos32

A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) efetuou um EIA para o projeto de dragagemdo canal de acesso ao Porto de Sepetiba (17). Esse estudo baseou-se em dados da literaturae de campanhas oceanográficas realizadas em maio de 1997, nas áreas de dragagem e do“bota-fora”. Nas amostras coletadas registrou-se a presença de ovos de peixes, que nãoforam identificados.

Em 1999, realizaram-se coletas de ictioplâncton dentro do “Monitoramento ambiental naárea do Terminal Marítimo da Ilha Guaíba” (19). As amostras foram feitas em sete pontosna baía, nas situações de enchente e vazante. Registrou-se a presença de ovos das famíliasCarangidae e Engraulidae e de Perciformes de maneira geral. As larvas identificadas per-tencem às famílias Carangidae, Clupeidae e Engraulidae.

O monitoramento da área próxima à Ilha Guaíba continuou no ano de 2000, dentro doprojeto “Monitoramento da qualidade da água e sedimentos no Terminal da Ilha Guaíba daMBR” (20-22). As campanhas oceanográficas foram efetuadas durante o ano de 2000 emsete pontos de coleta próximos à Ilha Guaíba. As maiores densidades de ovos de peixesforam observadas na estação próxima ao píer de exportação. O ponto posicionado próximoao canal de entrada da baía de Sepetiba apresentou a maior riqueza de espécies (16 a 19espécies) (Figura 5.1). Foram identificadas nove famílias, quatro gêneros e seis espéciesde larvas de peixes. Essas espécies ainda não haviam sido citadas em trabalhos anteriores.

Com base nos estudos desenvolvidos na área até o momento, pode-se dizer que o ovose as larvas de peixes estão amplamente distribuídos pela baía de Sepetiba, com umaumento do número de táxons (> 10 espécies) no entorno da Ilha Guaíba (Figura 5.1).Na área mais interna da baía o número de táxons encontrados é baixo (< 10 espécies).Esse fato deve-se à concentração da maioria dos trabalhos na área próxima à entradada baía e ao aumento da periodicidade de coleta neste local.

Todas as famílias identificadas apresentam hábitos costeiros e são comuns em baías e estu-ários brasileiros. Na baía foram registradas 14 famílias, 10 gêneros e 8 espécies de larvasde peixes, com predomínio das larvas de Clupeidae e Engraulidae (Anexo 5.1). A distri-buição espacial da riqueza de espécies retrata tão somente o maior esforço amostral emalguns locais da baía, como no entorno da Ilha Guaíba. A variabilidade específica de larvasde peixes encontrada, mesmo subestimada, ressalta o papel desse ecossistema como localde desova e de crescimento para várias espécies de peixes.

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335. ICTIOPLÂNCTON

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos34

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355. ICTIOPLÂNCTON

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ictioplâncton

1. Soares, L. de O. (1977). Contribuição para o estudo doPlâncton Marinho da Baía de Sepetiba, Estado do Rio deJaneiro – Brasil no período de 9/11/74 a 12/12/76, comCálculo do Bio-índice e Índice de Diversidade (Indicado-res de Poluição). FEEMA. 23pp.

2. Petrorio. Pólo Petroquímico do Rio de Janeiro. Obras deInfra-Estrutura Básica. (1990). Estudos de ImpactoAmbiental – EIA. Volume III – Caracterização do MeioBiótico. Multiservice Engenharia. 107 pp.

3. Coelho-Botelho, M. J.; Mauro, J. B. N.; Dias, C. de O.Kurtz, F. W.; Truzzi, A. C.; Nogueira, C. R.; Reis, J. L.dos & Mathias, A. M. da F. (1999). Aspectos doZooplâncton da Baía de Sepetiba. In Silva, S. H. G. &Lavrado, H. P. (eds). Ecologia dos Ambientes Costeirosdo estado do Rio de Janeiro. Série Oecologia Brasiliensis,vol VII: 01-33.

4. Bonecker, A. C., Bonecker, S. L. C., Nogueira, C. R. &Kraus, L. A. S. (1995). Studies on Zooplankton andIchthyoplankton in the Estuarine System of Ilha GrandeBay (RJ-Brazil). Arq. Biol. Tecnol. 38(2):593-604.

5. PLANAVE S. A., 1995. Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, janeiro de 1995. Re-latório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Enge-nharia, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-004).

6. PLANAVE S. A., 1995. Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, março de 1995. Re-latório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Enge-nharia, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-007).

7. PLANAVE S. A., 1995. Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, junho de 1995. Rela-tório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenha-ria, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-010).

8. PLANAVE S. A., 1995. Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, outubro de 1995. Re-latório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Enge-nharia, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-017).

9. PLANAVE S. A., 1995. Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, dezembro de 1995.Relatório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Enge-nharia, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-019).

10. PLANAVE S. A., 1996. Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, janeiro de 1996. Re-latório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Enge-nharia, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-022).

11. PLANAVE S. A., 1996. Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, abril de 1996. Rela-tório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenha-ria, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-025).

12. PLANAVE S. A., 1996. Monitoramento das obras naIlha Guaíba, serviços complementares IV, maio de 1996.Relatório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de En-genharia, para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-028).

13. PLANAVE S. A., 1996. Monitoramento das obras naIlha Guaíba, serviços complementares IV, outubro de1996. Relatório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetosde Engenharia para a MBR (relatório n°1.96.074-RL-200-050-032).

14. PLANAVE S. A., 1996. Monitoramento das obras naIlha Guaíba, serviços complementares V, outubro de1996. Relatório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetosde Engenharia para a MBR (relatório n°1.96.074-RL-200-710-003).

15. FERTECO - Terminal de Exportação de Minério doPorto de Sepetiba (1996). Estudo de Impacto Ambiental.Rio de Janeiro. Gaia Engenharia Ambiental.

16. PLANAVE S. A., 1997. Monitoramento das obras naIlha Guaíba, serviços complementares V, janeiro de1997. Relatório da PLANAVE S. A. Estudos e Proje-tos de Engenharia, para a MBR (relatório n° 1.96.074-RL-200-710-011).

17. Multiservice (1997). Projeto de Dragagem do Canal deAcesso ao Porto de Sepetiba – RJ. Estudos de ImpactoAmbiental. Realizado para a Cia. Docas do Estado doRio de Janeiro. Multiservice Engenharia.

18. SEMA/RJ - Governo do Estado do Rio de Janeiro, Se-cretaria de Estado de Meio Ambiente (1998).Macroplano de Gestão e Saneamento Ambiental daBacia da Baía de Sepetiba. Relatório Final. Parte I –Diagnóstico Ambiental. 46pp.

19. TECMA, 1999. Monitoramento ambiental na área doterminal marítimo da Ilha Guaíba, outubro de 1999.Relatório da TECMA para a MBR (relatório 005.00/Lab). 40 pp.

20. SAMPLING, 2000. Monitoramento da qualidade deágua e sedimentos. Minerações Brasileiras Reunidas S.A., Ilha Guaíba. Relatório parcial, janeiro de 2000 [pá-ginas não numeradas].

21. SAMPLING, 2000. Monitoramento da qualidade deágua e sedimentos. Minerações Brasileiras Reunidas S.A., Ilha Guaíba. Relatório parcial, março de 2000 [pá-ginas não numeradas].

22. SAMPLING, 2000. Monitoramento da qualidade deágua e sedimentos. Minerações Brasileiras Reunidas S.A., Ilha Guaíba. Relatório parcial, julho de 2000 [pági-nas não numeradas].

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos36

FILO CHORDATASubfilo Vertebrata

Superclasse GnathostomataClasse Actinopterygii

Subclasse NeopterygiiDivisão TeleosteiSubdivisão Clupeomorpha

Ordem ClupeiformesSubordem Clupeoidei

Família Clupeidae (ovos)Família Engraulidae (ovos)

Subdivisão EuteleosteiSuperordem Acanthopterygii

Série MugilomorphaOrdem Mugiliformes

Família MugilidaeMugil sp.

Série AtherinomorphaOrdem Atheriniformes

Subordem AtherinoideiFamília Atherinidae

Subfamília MenidiinaeAtherinella brasiliensis(=Xenomelaniris brasiliensis)(Quoy & Gaimard, 1824)

Série PercomorphaOrdem Gasterosteiformes

Subordem Syngnathoidei (Solenichthyes)Infraordem Syngnatha

Superfamília Syngnathoidea(Lophobranchii)

Família SyngnathidaeSubfamília Syngnathinae

Syngnathus sp.(= Dermatostethus)Ordem Perciformes

Subordem PercoideiSuperfamília Percoidea

Família Carangidae (ovos)Subfamília Caranginae

Caranx sp.Chloroscombrus crysurus(Linnaeus, 1766)Oligoplites sp.

Família GerreidaeFamília SparidaeFamília Sciaenidae

Stellifer sp.Menticirrhus sp.Micropogonias sp.

Subordem BlennioideiFamília Blenniidae

Hypleurochilus fissicornis(Quoy & Gaimard, 1824)Parablennius. pilicornis(Cuvier, 1829)Scartella cristata (Linnaeus,1758)

Subordem GobioideiFamília Gobiidae

Subfamília GobiinaeMicrogobius sp.

Ordem PleuronectiformesSubordem Pleuronectoidei

Família AchiridaeAchirus lineatus (Linnaeus, 1758)

Família CynoglossidaeSubfamília Symphurinae

Symphurus tessellatus (Quoy &Gaimard, 1824)

Ordem TetraodontiformesSubordem Tetraodontoidei

Superfamília BalistoideaFamília Balistidae

ANEXO 5.1. Ictioplâncton: lista de espécies

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376. FITOBENTOS

6A análise das informações sobre o fitobentos foi realizada levando-se em consideração trêsdécadas de estudos, 1970, 1980 e 1990, períodos nos quais a grande maioria dos trabalhossobre o fitobentos da baía de Sepetiba foi realizado. Para o agrupamento das citações emdécadas foi levada em consideração a época de coleta ao invés da data de publicação dostrabalhos. Para a checagem dos nomes dos táxons e de seus autores adotou-se o trabalho deWynne (16) e quando não encontrado neste “check-list”, foram utilizados os dados disponí-veis no site http://www.algaebase.org (17). Na listagem dos táxons foram incorporadas asatualizações nomenclaturais adotadas por Wynne (16) com algumas modificações.

O primeiro trabalho específico sobre o componente fitobentônico da baía de Sepetiba foi ode Mitchell et al. (1), que teve como objetivo principal apresentar uma listagem comenta-da das espécies de clorofíceas do Estado do Rio de Janeiro. Foram realizadas coletas emcerca de 50 pontos ao longo do Estado do Rio de Janeiro no início da década de 70, sendoos seguintes os locais de coleta na baía de Sepetiba e arredores: Ilha da Marambaia, IlhaGrande e Ilha do Jardim. Foram identificadas para a baía de Sepetiba 18 espécies declorofíceas tendo, algumas dessas, breves descrições com dados ecológicos e ilustrações.

O segundo e, até hoje, mais importante trabalho sobre a flora marinha bentônica da baía deSepetiba foi o de Pedrini (2). Nesse trabalho, são apresentadas ilustrações, informaçõessobre a fenologia, considerações ecológicas e fitogeográficas sobre as algas marinhas ben-tônicas coletadas em 79 pontos da baía de Sepetiba e arredores, com 189 táxons identifica-dos, sendo 37 clorofíceas, 26 feofíceas, 125 rodofíceas e 1 crisofícea.

Durante a década de 80, foram realizados estudos localizados em regiões específicas dabaía de Sepetiba e adjacências (principalmente na Ilha Grande). Nassar (4), estudando asclorofíceas em 9 pontos de coleta nas regiões sudeste e nordeste da Ilha Grande, entrenovembro de 1984 e novembro de 1985, identificou e descreveu um total de 26 espécies.Falcão et al. (5) completaram o inventário iniciado por Nassar (4) para as mesmas regi-ões sudeste e nordeste da Ilha Grande, realizando coletas entre novembro de 1984 enovembro de 1987, identificando, no total, 125 táxons, sendo 71 rodofíceas, 29 feofícease 25 clorofíceas. Lacerda & Resende (3) citam a ocorrência de uma monocotiledôneamarinha, Halodule wrightii, para a Ilha de Jaguanum, quando estudaram os padrões deacúmulo de Zn, Cu, Mn, Fe e Pb nas diferentes partes dessa planta, entre novembro de1983 e março de 1984.

Na década de 90, a maior parte dos estudos sobre as macroalgas da baía teve como enfoqueprincipal a descrição da estrutura das comunidades fitobentônicas locais. Nassar (6), estudandoas comunidades incrustantes sobre painéis artificiais em quatro profundidades na Ilha Guaíba,entre outubro de 1991 e outubro de 1992, identificou 4 espécies de macroalgas (2 clorofíceas e2 feofíceas). Széchy (8), estudando a estrutura dos bancos de Sargassum do litoral do Rio deJaneiro e São Paulo, caracterizou quali-quantitativamente a fauna e flora acompanhantes deSargassum cymosum var. cymosum no costão de Ibicuí, a partir de coletas em 1992 e identificou

6. Fitobentos

Gilberto M. Amado Filho (Instituto de Pesquisas Jardim Botânico - Rio de Janeiro)

Bianca V. Marins (Instituto de Pesquisas Jardim Botânico - Rio de Janeiro)

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos38

37 taxa, sendo 22 rodofíceas, 9 feofíceas e 6 clorofíceas. Reis (11) caracterizou a variaçãosazonal da biomassa de Hypnea musciformis, espécie de valor econômico pela produção decarragenana, e sua flora acompanhante em três localidades do Estado do Rio de Janeiro, sendoduas localidades na baía de Sepetiba (Praia Vermelha em Ibicuí e Praia Grande na Ilha deItacuruçá). Foram encontradas nesse estudo 4 clorofíceas, 6 feofíceas e 13 rodofíceas. Em umasérie de trabalhos relacionandos à poluição por metais pesados com macrófitas marinhas dabaía de Sepetiba (7, 12 e 13 ), são citadas 10 espécies de macroalgas (2 clorofíceas, 3 feofícease 5 rodofíceas) e uma espécie de monocotiledônea marinha. Durante os anos de 1996 e 1997,foram concluídos dois estudos taxonômicos, enfocando grupos específicos de algas para o Esta-do do Rio de Janeiro, um sobre o gênero Ceramium (Rhodophyta), com 9 táxons citados paradois locais da baía de Sepetiba (Praia Grande, Ilha de Itacuruçá e Praia Brava, Conceição deJacareí) (9) e outro sobre algumas espécies da família Ectocarpaceae (Phaeophyta) (10), sendoque neste estudo foram encontradas 4 espécies para um local (Praia Brava, Conceição de Jacareí)da baía de Sepetiba. Tavares (14), estudando a composição, distribuição e biomassa dasmacroalgas epífitas dos pneumatóforos de Rhizophora mangle, Avicennia schaueriana,Laguncularia racemosa e Spartina sp., identificou 8 espécies de rodofíceas e 5 clorofíceas parao Saco de Coroa Grande. Amado Filho et al. (15) estudaram a estrutura e dinâmica de comuni-dades fitobentônicas durante os anos de 1998 e 1999 em cinco locais da baía de Sepetiba eidentificaram um total de 96 táxons, sendo 61 rodofíceas, 15 feofíceas e 18 clorofíceas.

A partir dos trabalhos sobre a baía de Sepetiba consultados (Tabela 6.1), desde Mitchell et al.(1) até Amado Filho et al. (15), foi levantado um total de 239 táxons específicos ou infra-específicos de representantes do fitobentos, sendo destes: 151 rodofíceas, 35 feofíceas, 49clorofíceas, 2 cianofíceas, 1 crisofícea, e 1 Monocotiledônea tipicamente marinha (Anexo 6.1).

Levando-se em consideração o esforço de coleta durante o período de 3 décadas, asáreas da baía de Sepetiba e adjacências que apresentaram maior número de táxons (entre90 e 124 táxons, Figura 6.1) foram a porção oeste da Ilha de Itacuruçá, a área dos costõesde Ibicuí e a área dos costões das Praias do Kutuca e Pescaria Velha, ambas localizadasna Ilha da Marambaia. Com uma contribuição entre 54 e 89 táxons, deve-se destacaralgumas áreas da porção nordeste da Ilha Grande, a porção noroeste da baía de Manga-ratiba, a região de Muriqui, a Ilha Duas Irmãs e a porção sudoeste da Ilha de Itacuruçá.Há uma concordância entre às áreas de maior riqueza de espécies, principalmente entreos trabalhos correspondentes as coletas da década de 70 (1,2) e parte das áreas amostradasna década de 90. Nesta última década, acrescentou-se como área de elevada riqueza aregião da Ilha da Marambaia (15). Em relação à década de 80, percebe-se que os estudosestiveram concentrados principalmente em áreas da Ilha Grande, o que refletiu a riquezaencontrada na área nordeste da ilha (vide Figura 6.1).

Em um trabalho sobre a estrutura de comunidade do fitobentos da baía de Sepetiba recente-mente concluído (15), pôde-se verificar que 16 dos 96 táxons identificados (16,6%), aindanão haviam sido citados para a baía de Sepetiba. Destes 16 táxons, quatro são de clorofíceas(Bryopsis plumosa, Cladophora brasiliana, Cladophora coelothrix e Derbesia marina), umade feofícea (Padina tetrastromatica) e 11 de rodofíceas (Anotrichium tenue, Ceramium sp.1, Ceramium sp. 2, Gracilaria caudata, Gracilariopsis tenuifrons, Jania adhaerens,Polysiphonia denudata, Polysiphonia scopulorum, Polysiphonia sphaerocarpa,Polysisiphonia tepida, Polysiphonia tongatensis). Considerando-se que, a exceção de P.tetrastromatica, G. caudata, G. tenuifrons e J. adhaerens, as demais espécies são de pequenoporte, filamentosas e de rápido crescimento, foi sugerido que algumas dessas espécies pode-riam ser consideradas como introduções recentes na baía de Sepetiba. Entretanto, com exce-ção de Ceramium sp. 1, as demais espécies já haviam sido citadas para outras localidades dolitoral brasileiro, o que compromete a caracterização dessas espécies como criptogênicas.Em relação à Ceramium sp. 1, apesar de estar sendo descrita como uma nova ocorrência parao litoral brasileiro, suas coletas não foram restritas à baía de Sepetiba, tendo sido encontra-

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396. FITOBENTOS

das, concomitantemente, populações desta espécie em outras localidades do Estado do Riode Janeiro (Búzios) e São Paulo (Ubatuba) (M.B.B.B.Barreto, com. pes.).

Apesar de novas ocorrências para a baía de Sepetiba serem possíveis, como no trabalhode Amado Filho et al. (15), de modo geral deve-se considerar a composição do fitobentosda baía de Sepetiba bem conhecida. Os 239 táxons específicos ou infra-específicos en-contrados na literatura sobre a baía de Sepetiba e adjacências correspondem a aproxima-damente 68 % dos táxons citados para o Estado do Rio de Janeiro, considerado por Gui-marães (18) um dos Estados do Brasil com a sua flora marinha bentônica inventariada demodo mais completo.

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos40

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416. FITOBENTOS

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos42

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Fitobentos

1. Mitchell, G.J.P.; Széchy, M.T.M. & Mitsuya, L.A. (1979).Sinopse das clorofíceas marinhas bentônicas do litoral doEstado do Rio de Janeiro. Leandra, 8-9: 91-123.

2. Pedrini, A.G. (1980). Algas marinhas bentônicas da Baíade Sepetiba e arredores (Rio de Janeiro). Tese deMestrado em Botânica, Universidade Federal do Riode Janeiro. 397pp.

3. Lacerda, L..D. & Resende, C.E. (1986). Metals in theseagrass Halodule wrightii Aschers during one growingseason. Revista Brasileira de Botânica, 9: 87-90

4. Nassar, C. (1987). Clorofíceas marinhas bentônicas dos li-torais nordeste e sudeste da Ilha Grande, Angra dos Reis,RJ. Monografia de Iniciação Científica em Ciências Bioló-gicas, Centro de Ciências Biológicas, Universidade SantaÚrsula. 119 pp.

5. Falcão, C.; Maurat, M.C.S.; Nassar, C.A.G.; Széchy,M.T.M. & Mitchell, G.J.P. (1992). Benthic marine flora ofthe northeastern and southeastern coast of Ilha Grande, Riode Janeiro, Brazil: phytogeographic considerations.Botanica Marina 35: 357-364.

6. Nassar, C. (1994). Comunidades incrustantes sobre painéisartificiais em quatro profundidades na Ilha Guaíba – RJ(Brasil). Dissertação de Mestrado em Ecologia, Universi-dade Federal do Rio de Janeiro. 77pp.

7. Karez, C.S.; Magalhães, V.F.; Pfeiffer, W.C. & AmadoFilho, G.M. (1994). Trace metal accumulation by algaein Sepetiba Bay, Brazil. Environmental Pollution., 83:351-356.

8. Széchy, M.T.M. (1996). Estrutura de bancos de Sargassum(Phaeophyta- fucales) do litoral dos estados do Rio de Ja-neiro e São Paulo. Tese de Doutorado, Instituto deBiociências, Universidade de São Paulo. 345 pp.

9. Barreto, M.B.B.B. (1996). Aspectos morfológicos do gê-nero Ceramium Roth (Ceramiaceae, Rhodophyta) no Esta-do do Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado em Botâni-ca, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Ja-neiro. 134 pp.

10. Cassano, V. (1997). Taxonomia e morfologia de Ectocarpusbreviarticulatus, Feldmannia indica, Feldmanniairregularis, Hincksia conifera e Hincksia mitchelliae(Ectocarpaceae, Phaeophyta) no Estado do Rio de Janei-ro. Dissertação de Mestrado em Botânica, Museu Nacio-nal, Universidade Federal do Rio de Janeiro. 211 pp.

11. Reis, R.P. (1998). Variação espaço-temporal de carragenanaem Hypnea musciformis (Wulfen) Lamouroux(Rhodophyta – Gigartinales) em bancos naturais do Esta-do do Rio de Janeiro, Brasil. Tese de Doutorado em Ciên-cias, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federaldo Rio de Janeiro. 137pp.

12. Amado Filho, G.M. & Pfeiffer, W.C. (1998). Utilizaçãode macrófitas marinhas no monitoramento da contamina-ção por metais pesados: o caso da Baía de Sepetiba, RJ.Acta Bot. Bras., 12(3): 411-419.

13. Amado Filho, G.M.; Andrade, L.R.; Karez, C.S.; Farina,M. & Pfeiffer, W.C. (1999). Brown algae species asbiomonitors of Zn and Cd at Sepetiba Bay, Rio de Janeiro,Brasil. Mar. Environm. Research, 48(3) :213-224.

14. Tavares, C.F.M. (2001). Estrutura da comunidade demacroalgas epífitas em pneumatóforos do manguezal de Co-roa Grande, Baía de Sepetiba, RJ. Dissertação de Mestradoem Ciências do Mar, Universidade Santa Úrsula. 178 pp.

15. Amado Filho, G.M.; Barreto, M.B.B.B.; Felix, C.; Marins,B.V. & Reis, R.P. (2003). Estrutura das comunidadesfitobentônicas da Baía de Sepetiba. Revista Brasileira deBotânica, 26(3):329-342.

16. Wynne, M.J. (1998). A checklist of benthic marine algaeof the tropical and subtropical western Atlantic: firstrevision. Nova Hedwigia, 116:1-155.

17. Guiry, M.D. & Nic Dhonncha, E. (2003). AlgaeBaseversion 2.0. World-wide electronic publication, NationalUniversity of Ireland, Galway. http://www.algaebase.org.

18. Guimarães, S.M.P.B. (2003). Uma análise da diversidadeda flora marinha bentônica do Estado do Espírito Santo,Brasil. Hoehnea, 30(1): 11-19.

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436. FITOBENTOS

ANEXO 6.1.

DIVISÃO RHODOPHYTAClasse BangiophycidaeOrdem Porphyridiales

Família PorphyridiaceaeStylonema alsidii (Zanardini) K. M. Drew

Ordem ErythropeltidalesFamilia Erythrotrichiaceae

Erythrotrichia carnea (Dillwyn) J. AgardhSahlingia subintegra (Rosenv.) Kornmann

Ordem BangialesFamília Bangiaceae

Bangia atropurpurea (Roth) C. AgardhPorphyra acanthophora E.C.Oliveira & Collvar. acanthophoraPorphyra acanthophora E.C.Oliveira & Collvar. brasiliensis E.C.Oliveira & CollPorphyra spiralis E.C.Oliveira & Coll var. amplifoliaPorphyra spiralis E.C.Oliveira & Coll var. spiralis

Classe FlorideophycidaeOrdem Acrochaetiales

Família AcrochaetiaceaeAcrochaetium agardhiellae A.B. Joly & Cord.- Mar.Acrochaetium elegans (Drew) PapenfussAcrochaetium flexuosum VickersAcrochaetium globosum BorgesenAcrochaetium hallandicum (Kylin) HamelAcrochaetium microscopicum ( Nägeli ex Kütz.) Nägeli

Ordem PalmarialesFamília Rhodothamniellaceae

Rhodothamniella codicola (Borgesen) Bidoux & F.MagneOrdem Corallinales

Família CorallinaceaeSubfamília Melobesioideae

Neogoniolithon mamillare (Harv.) Setch.& L.R.MasonPneophyllum fragile Kütz.

Subfamília CorallinoideaeArthrocardia flabellata (Kütz.) ManzaArthrocardia gardneri ManzaCorallina officinalis L.Haliptilon subulatum (Ellis & Solander) JohansenJania adhaerens J. V. Lamour.Jania capillacea Harv.Jania prolifera A.B.JolyJania rubens (L.) J. V. Lamour

Subfamília AmphiroideaeAmphiroa beauvoisii J. V. Lamour.Amphiroa brasiliana Decne.Amphiroa fragilissima (L.) J. V. Lamour.

Ordem GelidialesFamília Gelidiaceae

Gelidium crinale (Turner) GaillonGelidium floridanum W.R. TaylorGelidium pusillum (Stackh.) Le Jolis var. pusillumGelidium spinosum (S.Gmel.) P.C.SilvaPterocladiella caerulescens (Kütz.) Santel.& HommersPterocladiella capillacea (S.G.Gmel.) Santel. & Hommers

Família GelidiellaceaeGelidiella trinitatensis W. Taylor

Ordem HildenbrandialesFamília Hildenbrandiaceae

Hildenbrandia rubra (Sommerf.) Menegh.Ordem Nemaliales

Família GalaxauraceaeGalaxaura frutescens KjellmanGalaxaura marginata (J. Ellis & Sol.) J. V. Lamour.Tricleocarpa fragilis (L.) Huisman & R. A . Towns.

Ordem BonnemaisonialesFamília Bonnemaisoniaceae

Asparagopsis taxiformis (Delile) Trevis.Ordem Gigartinales

Família CaulacanthaceaeCatenella caespitosa (Wither.) L. M. Irvine in Parke&Dixon

Família ChoreocolaceaeDawsoniocolax bostrychiae (A.B.Joly& Yam.-Tomita)A.B. Joly & Yam.-Tomita

Família GigartinaceaeChondracanthus acicularis (Roth) FredericqChondracanthus teedei (Mertens ex Roth) Fredericq

Família HypneaceaeHypnea cervicornis J. AgardhHypnea musciformis (Wulfen in Jacqu.) J. V. Lamour.Hypnea spinella (C. Agardh) Kützing

Família PeyssonneliaceaePeyssonnelia capensis Mont.

Família PhyllophoraceaeGymnogongrus griffithsiae (Turner) Mart.

Família SolieriaceaeSolieria filiformis (Kütz.) P.W. Gabrielson

Ordem PlocamialesFamília Plocamiaceae

Plocamium brasiliense (Grev. in J.St.-Hil.)M.Howe & W.R.Taylor

Ordem HalymenialesFamília Halymeniaceae

Cryptonemia crenulata (J.Agardh) J. AgardhCryptonemia delicatula A.B.Joly& Cordeiro in Joly et alCryptonemia seminervis (C. Agardh) J. AgardhGrateloupia cuneifolia J.AgardhGrateloupia dichotoma J.AgardhGrateloupia doryphora (Mont.) M. HoweGrateloupia filicina ( J. V. Lamour.) C. AgardhGrateloupia sp.Halymenia elongata C. AgardhHalymenia rosea Howe & W. R. Taylor

Ordem GracilarialesFamília Gracilariaceae

Gracilaria caudata J. AgardhGracilaria cervicornis (Turner) J. AgardhGracilaria domingensis (Kütz.) Sond. ex DickieGracilaria lacinulata (H. West in Vahl) M. HoweGracilariopsis lemaneiformis (Bory) E.Y.Dawson,Acleto et FoldvikGracilaria mammillaris (Mont.) M. HoweGracilaria tepocencis (E.Y.Dawson) E.Y. DawsonGracilariopsis tenuifrons ( C. J. Bird & E. C. Oliveira)Fredericq & Hommers

Ordem RhodymenialesFamília Champiaceae

Champia minuscula A.B. Joly & UgadimChampia parvula ( C. Agardh) Harv.Champia salicornioides Harv.Champia vieillardii Kütz.Gastroclonium parvum ( Hollemberg) Cheng & Xia

Fitobentos: lista de espécies

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos44

Família RhodymeniaceaeGelidiopsis planicaulis ( W.R. Taylor) W. R. TaylorGelidiopsis variabilis (Grev.ex J. Agardh) F. SchmitzGelidiopsis sp.Rhodymenia pseudopalmata ( J. V. Lamour) P. C. Silva

Ordem CeramialesFamília Ceramiaceae

Aglaothamnion cordatum (Borgesen) Feldm.-Maz.Aglaothamnion felliponei (M. Howe) Aponte, D. L.Ballant. & J. N. NorrisAglaothamnion uruguayense (W. R. Taylor) Aponte,D.L. Ballant & J. N. NorrisAnothrichium tenue ( C. Agardh) NägeliCentroceras clavulatum ( C. Agardh in Kunth) Mont.in Durieu de MaisonneuveCentrocerocolax ubatubensis A.B.JolyCeramium brasiliense A.B. JolyCeramium brevizonatum H. E. Petersen var.caraibicum H. E. Petersen & BorgesenCeramium codii ( H. Richards) Maz.Ceramium comptum BorgesenCeramium dawsonii A.B. JolyCeramium deslongchampii Chauv.ex DubyCeramium diaphanum ( Lightf.) RothCeramium flaccidum ( Kütz.) Ardiss.Ceramium luetzelburgii O. C. SchmidtCeramium strictum HarveyCeramium tenerrimum (G. Martens) AmuraCeramium vagans P.C.SilvaCeramium sp. 1Ceramium sp. 2Gymnothamnion elegans (Schousb. ex C. Agardh)J.AgardhPleonosporium polystichum OliveiraSpermothamnion nonatoi A.B.JolySpyridia clavata Kütz.Spyridia filamentosa (Wulfen) Harv. in HoSpyridia hypnoides (Bory in Belanger) Papenf.Wrangelia argus (Mont.) Mont.

Família DasyaceaeDasya sp.Dasya brasiliensis E. C. Oliveira & Y. BragaDasya corymbifera J. AgardhDasya elongata Sond.

Família DelesseriaceaeCaloglossa leprieurii (Mont.) G. MartensCaloglossa ogasawaraensis OkamuraCrytopleura ramosa (Hudson) Kylin ex L.NewtonTaenioma perpusillum (J. Agardh) J. Agardh

Família RhodomelaceaeAcanthophora spicifera (Vahl) BorgesenBostrychia calliptera (Mont.) Mont.Bostrychia montagnei HarveyBostrychia moritziana ( Sond. ex Kütz.) J. AgardhBostrychia pinnata J.Tanaka & ChiharaBostrychia radicans (Mont.) Mont. in OrbignyBostrychia radicans (Mont.) Mont. in Orbigny f. radicansBostrychia scorpioides (Hudson) Montagne var.montagnei (Harvey) Post.Bostrychia tenella (J. V. Lamour.) J. AgardhBryocladia cuspidata ( J. Agardh) de ToniBryocladia thyrsigera (J. Agardh) F. Schmitz in Falkenb.Chondria atropurpurea Harv.Chondria polyrhisa Collins& Herv.Chondria sp.Herposiphonia secunda (C. Agardh) Ambronn f. secunda

Herposiphonia secunda (C. Agardh) Ambronn f.tenella ( C. Agardh) M. J. WynneLaurencia flagellifera J. AgardhLaurencia obtusa (Hudson) Lamour. var.densa YamadaLaurencia obtusa (Hudson) Lamour. var. obtusaLaurencia papillosa ( C. Agardh) Grev.Laurencia perforata (Bory) Mont.Laurencia sp.Lophocladia trichoclados (C. Agardh) Schmitz.Murrayella periclados (C.Agardh) F.SchmitzOphidocladus simpliciusculus ( P.Crouan & H.Crouan)FalkenbergPolysiphonia decussata HollenbergPolysiphonia denudata ( Dillwyn) Grev.ex Harv. in HoPolysiphonia ferulacea Surh ex J. AgardhPolysiphonia havanensis MontagnePolysiphonia howei Hollenb. in W.R.TaylorPolysiphonia scopulorum Harv. var. villum ( J. Agardh)Hollenb.Polysiphonia sphaerocarpa BorgesenPolysiphonia subtilissima Mont.Polysiphonia tepida Hollenb.Polysiphonia tongatensis Harv.ex Kütz.Polysiphonia sp.Pterosiphonia parasitica (Huds.) Falkenb.Pterosiphonia parasitica (Huds.) Falkenb. var.australis A. B.Joly & Cord.-Mar.Pterosiphonia pennata (C. Agardh) Falkenb.

DIVISÃO PHAEOPHYTAOrdem Ectocarpales

Família EctocarpaceaeAcinetospora crinita (Charm. ex Harve in Ho )KornmannBachelotia antillarum ( Grunov) GerloffFeldmannia irregularis (Kütz.) HamelFeldmannia simplex (H.Crouan & P. Crouan) HamelHincksia breviarticulata (J.Agardh) P.C. SilvaHincksia conífera (Boergesen) P.C. SilvaHincksia mitchelliae (Harv.) P. C. Silva

Ordem ChordarialesFamília Ralfsiaceae

Ralfsia expansa (J.Agardh) J.AgardhFamília Chordariaceae

Levringia brasiliensis (Mont.) A.B.JolyOrdem Scytosiphonales

Família ChnoosporaceaeChnoospora minima (K.Hering) Papenf.

Família ScytosiphonaceaeColpomenia sinuosa (Roth) Derbès & SolierPetalonia fascia (O.F.Müll) KuntzeRosenvingea intricata (J.Agardh) BorgesenRosenvingea sanctae-crucis Borgesen

Ordem SphacelarialesFamília Sphacelariaceae

Sphacelaria brachygonia Mont.Sphacelaria rigidula Kütz.Sphacelaria tribuloides Menegh.

Ordem DictyotalesFamília Dictyotaceae

Dictyopteris delicatula J. V. Lamour.Dictyopteris plagiogramma (Mont.) VickersDictyota cervicornis Kütz.Dictyota ciliolata Sond.ex Kütz.Dictyota dichotoma (Hudson) Lamour.Dictyota jamaicensis W.Taylor

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456. FITOBENTOS

Bryopsis pennata J. V. Lamour. var. pennataBryopsis pennata J. V. Lamour.Bryopsis plumosa (Huds.) C. AgardhDerbesia marina (Lyngb.) Solier

Família CodiaceaeCodium decorticatum (Woodw.) M. HoweCodium intertextum Collins& Herv.Codium isthmocladum VickersCodium taylorii P.C. Silva

Família CaulerpaceaeCaulerpa fastigiata Mont.Caulerpa racemosa ( Forkssal) J. Agardh var.macrophysa (Sond. ex Kütz.) W.R. TaylorCaulerpa racemosa ( Forkssal) J. Agardh var. peltata(J.V.Lamour.) EubankCaulerpa racemosa ( Forkssal) J. Agardh var. racemosaCaulerpa sertularioides (S. G. Gmel.) M. Howe

Família UdoteaceaeAvrainvillea elliotii A. Gepp & E. GeppBoodleopsis pusilla (Collins) W. R. Taylor, A. B.Joly,& Bernat.

Ordem DasycladalesFamília Polyphysaceae

Acetabularia calyculus J.V. Lamour. in Quoy &GaimardAcicularia schenckii (K.Möbius) Solms

DIVISÃO CYANOPHYTALyngbya sp.Microcoleus sp.

DIVISÃO CHRYSOPHYTAClasse XanthophyceaeOrdem Vaucheriales

Família VaucheriaceaeVaucheria sp.

DIVISÃO ANTHOPHYTAClasse Monocotyledones

Família CymodoceaceaeHalodule wrightii Aschers

Dictyota mertensii (Martius) KüetzingLobophora variegata (J.V.Lamour.) Womersley ex E.C. OliveiraPadina antillarum (Kütz.) Picc.Padina gymnospora (Kütz.) Sond.Spatoglossum schroederi ( C. Agardh) Kütz.Stypopodium zonale (Lamour.) Papenfuss

Ordem FucalesFamília Sargassaceae

Sargassum cymosum C. Agardh var. cymosumSargassum filipendula C. Agardh var. filipendulaSargassum filipendula C. Agardh var. laxum J. AgardhSargassum furcatum KüetzingSargassum stenophyllum Mart.Sargassum vulgare C. Agardh var.vulgare

DIVISÃO CHLOROPHYTAClasse UlvophyceaeOrdem Ulvales

Família GayraliaceaeGayralia oxysperma (Kütz.) K.L.Vinogr. exScagel et al.

Família MonostromataceaeBlidingia marginata ( J. Agardh) P. Dang.exBliding

Família UlvaceaeEnteromorpha clathrata (Roth) Grev.Enteromorpha compressa (L.) NeesEnteromorpha flexuosa (Wulfen) J. Agardh subsp.flexuosaEnteromorpha flexuosa (Wulfen) J. Agardh subsp.paradoxa (C. Agardh) BlidingEnteromorpha lingulata J. AgardhEnteromorpha linza (L.) J. AgardhEnteromorpha muscoides (Clemente) CremadesUlva fasciata DelileUlva lactuca L.Ulva rigida C. Agardh

Família UlvellaceaeEntocladia viridis Reinke

Ordem CladophoralesFamília Anadyomenaceae

Anadyomene stellata (Wulfen in Jacq.) C. AgardhFamília Cladophoraceae

Chaetomorpha aerea ( Dillwyn) Kütz.Chaetomorpha antennina (Bory) Kütz.Chaetomorpha brachygona Harv.Chaetomorpha gracilis Kütz.Chaetomorpha minima Collins& Herv.Chaetomorpha nodosa Kütz.Cladophora brasiliana G. MartensCladophora coelothrix Kütz.Cladophora corallicola (Borgesen)Cladophora motagneana Kütz.Cladophora prolifera (Roth) Kütz.Cladophora rupestris ( Linnaeus) Kütz.Cladophora vagabunda (L.) C. HoekRhizoclonium africanum Kütz.Rhizoclonium riparum (Roth) Kütz. ex Harv.Rhizoclonium tortuosum (Dillwyn) Kützing

Família SiphonocladaceaeCladophoropsis membranacea (C.Agardh)Borgesen

Ordem BryopsidalesFamília Bryopsidaceae

Bryopsis corymbosa J. Agardh

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos46

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7. ZOOBENTOS DE SUBSTRATO CONSOLIDADO 47

7O levantamento de dados pretéritos revelou uma escassez de trabalhos relativos ao zoobentosde substrato consolidado na baía de Sepetiba. Os trabalhos mais antigos datam das décadas de50 e 60 (1,2,3). A maioria dos estudos é recente, com abordagens pouco abrangentes no que dizrespeito às áreas amostradas ou aos grupos estudados.

Considerando-se as informações contidas em apenas 11 trabalhos publicados, 3 teses deDoutorado, 1 dissertação de Mestrado, 6 monografias de Bacharelado, 3 resumos publica-dos em congressos e 5 relatórios de impacto ambiental, existem 133 espécies identificadase registradas do zoobentos de substrato consolidado para a baía de Sepetiba (Anexo 7.1).O baixo número de espécies parece estar diretamente relacionado à escassez de trabalhosrealizados na área. A qualidade dos dados disponíveis também é extremamente variável,sendo praticamente impossível a revisão dos mesmos (excetuando algumas atualizaçõesde nomenclatura, que foram realizadas).

Dos 29 trabalhos analisados, 15 são de cunho taxonômico, sendo os demais de cunho ecológico(Tabela 7.1). Apenas 4 dos 15 trabalhos de cunho taxonômico são especificamente relacionadosà baía de Sepetiba (6, 7, 9, 18). A maioria é composta por contribuições, listas e revisões reali-zadas para todo o litoral brasileiro, de onde as informações sobre registros para a baía de Sepetibaforam compiladas (1, 3, 4, 5, 11, 13, 15, 17, 19). Dois trabalhos referem-se à verificação do“status” taxonômico de Crassostrea rhizophorae e Crassostrea brasiliana através da técnicade eletroforese de enzimas, tendo como uma das estações de coleta a baía de Sepetiba (28, 29).

Dois grupos do zoobentos de substrato consolidado apresentaram um número expressivo deregistros para a baía de Sepetiba, considerando o número de espécies assinaladas para o litoralbrasileiro: Porifera (25 espécies) e Anthozoa (19 espécies). Das 25 espécies de esponjas registradaspara a área, 11 têm alguma aplicação farmacológica como, por exemplo, a espécie Tedaniaignis. Esta espécie, juntamente com Chondrilla nucula, também presente na área, são conside-radas espécies sensíveis à poluição, podendo ser utilizadas como bioindicadoras (26). Deve-seressaltar a ocorrência da espécie Tetilla radiata na região de Itacuruçá, espécie esta citada, até omomento, apenas para o estado do Rio de Janeiro (26).

Os números de espécies de Bivalvia, Gastropoda, Polychaeta, Decapoda e Ophiuroidea registradospara o substrato consolidado na baía de Sepetiba devem ser analisados com cautela. Algumasespécies desses grupos, citadas no presente relatório, ocorrem em manguezais (e.g. Aratus pisoni,Cardisoma guanhumi, Sesarma rectum, Uca leptodactyla, Uca maracoani, Uca rapax); outrasestão associadas a macroalgas (e.g. Ophiactis brasiliensis, Ophiactis savignyi, Ophiactis lymani,Pilumnus dasypodus, Epialtus brasiliensis) e algumas podem ocorrer tanto em substratos con-solidados quanto em não consolidados (e.g. Luidia brasiliensis, Oreaster reticulatus). Como oobjetivo final deste levantamento é uma lista exaustiva das espécies que ocorrem na baía deSepetiba, optou-se por incluí-las. Alguns grupos conspícuos em substratos consolidados, comoos Ectoprocta e Ascidiacea, estão pouco representados com, respectivamente, 6 e 9 espéciesregistradas. Da mesma forma, apenas 9 espécies de hidrozoários bentônicos foram registradas.

7. Zoobentos de substratoconsolidado

Andrea de Oliveira Ribeiro Junqueira (Instituto de Biologia, UFRJ)Helena Passeri Lavrado (Instituto de Biologia, UFRJ)

Mariana de Sá Viana (Instituto de Biologia, UFRJ)Mariana Mayer Pinto (Instituto de Biologia, UFRJ)

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos48

Para a grande maioria dos grupos citados, não existem dados confiáveis em relação a possíveisintroduções de espécies na área da baía de Sepetiba. Entretanto, dentre as onze espécies deCirripedia citadas para a região, sabe-se que Megabalanus coccopoma é uma espécie oriundado Pacífico Oriental e introduzida no litoral sul e sudeste brasileiro. Várias espécies de Cirripediacosmopolitas ou circunglobais como Balanus trigonus, B. improvisus, B. amphitrite, B. eburneus,B. venustus e Megabalanus tintinnabulum parecem ter sido introduzidas há muito tempo atrás(30) e se encaixam na categoria de espécies criptogênicas.

A maior parte dos trabalhos referentes aos substratos consolidados foi realizada em áreas commaior circulação de água na baía, em particular nas ilhas de Itacuruçá, Jaguanum e Guaíba, poronde passa o canal de navegação que leva ao Porto de Sepetiba, e na localidade de Ibicuí, nocontinente. Há, também, alguns registros pontuais para a Ilha da Marambaia e para as localida-des de Guaratiba e Sepetiba. Não foram encontrados registros de espécies para uma extensaárea com presença de substrato consolidado, que vai de Mangaratiba até Conceição do Jacareí.

Dentre as áreas da baía de Sepetiba abrangidas pelos trabalhos analisados, três apresentaramum maior registro de espécies: Itacuruçá, Ibicuí e Guaíba (Figura 7.1). Convém destacar queo mapa de distribuição de riqueza específica representa os dados obtidos em momentos eesforços amostrais distintos. A maior riqueza de espécies parece estar diretamente relaciona-da ao maior número de trabalhos realizados nestas áreas. Cabe ressaltar que, na Ilha Guaíba,a riqueza da área foi avaliada através de painéis artificiais, comumente utilizados em estudosde bioincrustação. No restante da baía de Sepetiba, que compreende a maior parte de suaárea, predominam substratos não consolidados (fundos arenosos e lodosos) e águas turvas(com grande quantidade de sedimento em suspensão), com salinidade variável (20-34S).Estas condições não são favoráveis à grande maioria dos organismos de substratos consoli-dados, principalmente poríferos, cnidários, ascídias e briozoários. As ascídias, em particular,são sensíveis tanto às baixas salinidades quanto à maior turbidez (31). Por sua vez, osEctoprocta (briozoários) parecem ser mais sensíveis à intensa sedimentação sobre os costões(32). A porção mais interna da baía foi considerada uma região muito pobre em equinodermos,devido à baixa salinidade, à reduzida circulação de água e à presença de sedimentos finos,algumas vezes ricos em matéria orgânica em decomposição (4,5).

Os únicos trabalhos que apresentam informações sobre a variação temporal do zoobentos desubstrato consolidado na região foram realizados em Guaratiba (16) e na Ilha Guaíba (27).Esses dois estudos acompanharam o desenvolvimento de comunidades incrustantes em painéisartificiais, mas por um período curto de tempo, impossibilitando o estabelecimento de padrõestemporais definidos.

Portanto, considerando-se a escassez de dados sobre a estrutura das comunidades de substratoconsolidado na baía de Sepetiba, evidenciada no presente relatório, torna-se extremamente rele-vante a realização de estudos básicos sobre a composição e distribuição espacial dos organis-mos em questão, com o intuito de subsidiar programas de monitoramento, visando a detecçãode possíveis introduções de espécies bentônicas na região.

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7. ZOOBENTOS DE SUBSTRATO CONSOLIDADO 49

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7. ZOOBENTOS DE SUBSTRATO CONSOLIDADO 51

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1.2

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos52

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Zoobentos de Substrato Consolidado

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7. ZOOBENTOS DE SUBSTRATO CONSOLIDADO 53

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FILO PORIFERAClasse Calcarea

Ordem SycettidaFamília Amphoriscidae

Leucilla aff. australiensisClasse Demospongiae

Ordem AstrophoridaFamília Geodiidae

Geodia gibberosa Lamarck, 1815Ordem Dendroceratida

Família DarwinellidaeAplysilla rosea (Barrois, 1876)Darwinella cf. viscosa

Ordem HadromeridaFamília Chondrillidae

Chondrilla nucula Schmidt, 1862Chondrosia reniformis Nardo, 1847

Família SuberitidaeSuberites caminatos (Ridley & Dendy, 1886)Suberites carnosus Ridley, 1884

Família TethyidaeTethya maza Selenka, 1879

Ordem HalicondridaFamília Axinellidae

Pseudaxinella lunaecharta Ridley & Dendy, 1886Ordem Poecilosclerida

Família MycalidaeLissodendoryx isodictyalis (Carter, 1882)Mycale (Aegrogopila) angulosa (Duchassaing &Michelotti, 1864)Mycale (Carmia) microsigmatosa (Arndt, 1927)Mycale senegalensis Levi, 1952Zygomycale parishii Bowerbank,1873

Família TedaniidaeTedania ignis (Duchassing & Michelotti, 1864)Tedania vanhoffeni Hentschel, 1914

Ordem SpirophoridaFamília Tetillidae

Tetilla radiata Selenka, 1879

FILO CNIDARIAClasse Hydrozoa

Ordem CapitataFamília Tubulariidae

Ectopleura warreni (Ewer, 1953)Ordem Calyptoblastea

Família SertularidaeSertularia marginata (Kirchenpauer, 1864)

Ordem FiliferaFamília Eudendriidae

Eudendrium carneum Clarke, 1882Ordem Hydoida

Família ClavidaeTurritopsis nutricula Mccrady, 1859

Ordem ProboscoidaFamília Campanularidae

Obelia bidentata Clarke, 1875Obelia dichotoma (Linnaeus, 1758)

Classe AnthozoaOrdem Actiniaria

Família ActiniidaeAnemonia sargassensis Hargitt,1908Anemonia sulcata Pennant,1777Anthopleura cascaia Corrêa, 1964Anthopleura variamata Watzl, 1922Bunodosoma caissarum Corrêa, 1964Bunodosoma cangicum Corrêa, 1964Phyllactis flosculifera (Lesuer,1817)Phyllactis praetexta (Dana, 1864)

Família AiptasidaeAiptasia pallida (Verrill, 1864)

Ordem GorgonaceaFamília Acanthogorgiidae

Tripalea clavaria (Studer, 1878)Família Gorgoniidae

Leptogorgia setacea (Pallas, 1766)Lophogorgia punicea (Milne-Edwards & Haime, 1857)

Ordem ScleractiniaFamília Rhizangiidae

Astrangia rathbuni Vaughang, 1906

ANEXO 7.1. Zoobentos de Substrato Consolidado: lista de espécies

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos54

Ordem TelestaceaFamília Clanurariidae

Carijoa riisei (Duchassaing & Michelotti, 1860)

FILO MOLLUSCAClasse Bivalvia

Ordem ArcoidaFamília Arcidae

Barbatia candida (Helbling, 1779)Barbatia dominguensis (Lamarck, 1819)

Ordem LimoidaFamília Limidae

Limaria pellucida (C. B. Adams, 1846)Ordem Myoida

Família HiatellidaeHiatella arctica (Linnaeus, 1767)

Família MyidaeSphenia antillensis Dall & Simpson, 1901

Família PholadidaeMartesia striata (Linnaeus, 1758)

Família TeredinidaeBankia carinata (Gray, 1827)Bankia fimbriatula Moll & Roch, 1931Bankia gouldi (Bartsch, 1908)Lyrodus floridanus (Bartsch, 1922)Teredo bartschi Clapp, 1923Teredo furcifera Martens, 1894Teredo navalis Linnaeus, 1758

Ordem MytiloidaFamília Mytilidae

Brachidontes solisianus (Orbigny, 1846)Modiolus carvalhoi Klappenbach, 1966Mytella charruana (Orbigny,1842)Mytella guyanensis (Lamarck, 1819)Perna perna (Linnaeus, 1758)

Ordem OstreiodaFamília Ostreidae

Crassostrea rhizophorae (Guilding,1828)Ostrea equestris (Say, 1834)

Ordem VeneroidaFamília Petricolidae

Petricola typica (Jonas, 1844)Família Ungulinidae

Phlyctiderma semiaspera (Philippi, 1836)Classe Gastropoda

Ordem ArchaeogastropodaFamília Acmaeidae

Colisella subrugosa (Orbigny, 1846)Família Trochidae

Tegula viridula (Gmelin, 1791)Ordem Neogastropoda

Família ColumbellidaeAnachis obesa Adams,1845Mitrella argus Orbigny, 1842

Família MuricidaeStramonita haemastoma (Linnaeus, 1758)Trachipollia nodulosa (C.B. Adams, 1845)

Ordem NeotanioglossaFamília Calyptralidae

Crepidula aculeata (Gmelin, 1791)Família Cerithidae

Bittium varium (Pfeiffer, 1840)Família Littorinidae

Littorina angulifera (Lamarck, 1822)Littorina flava King & Broderip, 1832Littorina lineolata D’ Orbigny, 1840

FILO ANNELIDAClasse Polychaeta

Ordem CanalipalpataFamília Spionidae

Polydora ciliata (Johnston, 1838)

FILO ARTHROPODASubfilo CrustaceaClasse Maxillopoda Subclasse Cirripedia

Ordem ThoracicaFamília Balanidae

Balanus amphitrite Darwin, 1854Balanus eburneus Gould, 1841Balanus improvisus Darwin, 1854Balanus trigonus Darwin, 1854Balanus venustus Darwin, 1854Megabalanus coccopoma (Darwin, 1854)Megabalanus tintinnabulum (Linnaeus, 1758)

Família ChthamalidaeChthamalus bisinuatus Pilsbry, 1916Chthamalus proteus Dando & Southward, 1980Euraphia rhizophorae (Oliveira, 1940)

Família TetraclitidaeTetraclita stalactifera (Lamarck, 1818)

Classe MalacostracaOrdem Decapoda

Família GecarcinidaeCardisoma guanhumi Latreille,1825

Família GrapsidaeAratus pisonii Milne-Edwards,1837Chasmagnatus granulata Dana, 1851Goniopsis cruentata (Latreille, 1802)Metasesarma rubripes (Rathbun, 1897)Sesarma rectum Randall, 1840

Família MajidaeAcanthonyx petiverii Milne-Edwards, 1834Epialtus brasiliensis Dana, 1852

Família OcypodidaeUca leptodactyla Rathbun, 1898Uca maracoani (Latreille, 1802-1803Uca mordax (Smith, 1890)Uca rapax (Smith, 1870)Uca thayeri Rathbun, 1900Uca uruguayensis Nobili, 1901Ucides cordatus (Linnaeus, 1763)

Família PorcellanidaePachycheles monilifer (Dana, 1852)Petrolisthes armatus (Gibbes, 1850)

Família XanthidaeEuripanopeus abbreviatus (Stimpson, 1860)Hexapanopeus caribbaeus (Stimpson, 1871)Panopeus herbstii Milne-Edwards, 1834Pilumnus dasypodus Kingsley, 1879

Classe MalacostracaOrdem Stomatopoda

Família SquillidaeSquilla brasiliensis Schmitt, 1940

FILO ECTOPROCTAClasse Gymnolaemata

Ordem CheilostomataFamília Bugulidae

Bugula neritina Hastings, 1930Bugula turrita Osburn, 1932

Família Schizoporellidae

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7. ZOOBENTOS DE SUBSTRATO CONSOLIDADO 55

Schizoporella unicornis Osburn, 1933Ordem Ctenostomata

Família VesiculariidaeZoobotryum pellucidum Ries & Schölzel, 1934

FILO ECHINODERMATAClasse Asteroidea

Ordem SpinulosidaFamília Echinasteridae

Echinaster brasiliensis Mueller & TroschelOrdem Platyasterida

Família LuidiidaeLuidia artenata (Say, 1825)Luidia senegalensis (Lamarck, 1816)

Ordem ValvatidaFamília Oreasteridae

Oreaster reticulatus (Linnaeus, 1758)Classe Ophiuroidea

Ordem OphiuridaFamília Amphiuridae

Amphiodia atra (Stimpon, 1852)Amphipholis januarii Ljungman, 1886Amphipholis squamata (Delle Chiaje, 1829)Amphipholis subtilis Ljungman, 1867Ophionereis dulia Clark, 1901

Família OphiactidaeHemipholis elongata (Say, 1825)Ophiactis brasiliensis Manso, 1988Ophiactis lymani Ljungman, 1871Ophiactis savignyi (Mueller & Troschel, 1842)

Família OphiodermatidaeOphioderma appressa (Say, 1825)

Família OphiothricidaeOphiothrix violacea Muller & Troschel, 1842

Classe EchinoideaOrdem Echinoida

Família EchinometridaeEchinometra lucunter (Linnaeus, 1758)

FILO CHORDATASubfilo UrochordataClasse Ascidiacea

Ordem AplousobranchiaFamília Didemnidae

Didemnum speciosum (Herdman, 1886)Diplosoma listerianum (Milne-Edwards, 1841)

Ordem PhlebobranchiaFamília Ascidiidae

Ascidia interrupta Heller, 1878Ordem Stolidobranchia

Família StyelidaeBotrylloides nigrum (Herdman, 1886)Botryllus giganteum Aron & Sole-Cava, 1991Styela partita (Stimpson, 1852)Styela plicata (Lesueur, 1823)Symplegma brakenhielmi (Michaelsen, 1904)

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos56

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8. ZOOBENTOS DE SUBSTRATO INCONSOLIDADO 57

8Para a realização do levantamento das espécies de zoobentos de substrato inconsolidadoda baía de Sepetiba foram aproveitadas todas as fontes bibliográficas disponíveis: resumosde congressos, colóquios e simpósios, teses e dissertações, relatórios técnicos, trabalhospublicados em periódicos nacionais e internacionais. A busca por bibliografia foi auxiliadapor indexadores de bibliografia (Zoological Record, ASFA e Aquatic Science and FisheriesAbstracts). Foram incluídos, basicamente, os organismos da macrofauna.

No presente relatório, foram contabilizados os trabalhos com referência vaga à localidade(e.g., “Caprella dilatata da baía de Sepetiba”). Por outro lado, não constam deste levanta-mento os trabalhos que fazem alusão à macrofauna bêntica das baías de Sepetiba e/ou IlhaGrande sem referência à táxons (e.g., “os crustáceos da baía de Sepetiba”).

Nomes, datas e autores de táxons, assim como os nomes de localidades foram re-copiadosconforme a fonte bibliográfica original; foram feitas correções nos nomes dos táxons quandoos erros de grafia eram evidentes. Quando a mesma espécie foi grafada de maneira dife-rente, reteve-se a grafia apropriada, mas não foi feita atualização nomenclatural.

Nas contagens de táxons foram consideradas todas as espécies binomiais (e.g., Amphipholissquamata) e todas as espécies morfológicas (e.g., Corbula sp.) desde que não houvesseoutro representante do mesmo gênero (e.g., Corbula patagonica). Táxons do nível da fa-mília ou suprafamiliares não foram contados (e.g., Cirripedia).

O maior volume de dados concernente ao zoobentos de substrato inconsolidado da baía deSepetiba provém de relatórios de monitoramento ambiental ou de resumos de congresso,de abrangência variável (Tabela 8.1).

As atividades de monitoramento ambiental, limitadas que são do ponto de vista geográficoe do tipo dos amostradores que utilizam (tipo Van Veen exclusivamente), acabam por trans-mitir uma visão tendenciosa da baía.

No que se refere ao zoobentos de substrato inconsolidado, o esforço amostral é bastantedesigual no conjunto da baía de Sepetiba. As áreas mais bem amostradas correspondem àslocalidades onde são desenvolvidas atividades de monitoramento ambiental (F7, G5, G7,G8, G6, H6, I6, I4, J4), nas proximidades da Ilha Guaíba.

O nível de identificação dos táxons encontrados é bastante variável de um relatório a ou-tro: p.e., Polychaeta, Magelonidae, Magelona sp., Magelona cincta. Assim sendo, aquantificação das espécies encontradas, no total e por região, fica comprometida e confu-sa. Quando apenas as espécies binomiais são consideradas, a tendência é de se subestimara riqueza da fauna. Por outro lado, a inclusão indiscriminada de táxons supraespecíficosterá como resultado provável a superestimativa da riqueza faunística.

8. Zoobentos de substratoinconsolidado

Marcos Tavares (Museu de Zoologia, USP)

Joel Braga de Mendonça Júnior (Instituto de Ciências Biológicas e Ambientais, USU)

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos58

De acordo com os dados da literatura, 230 espécies do zoobentos de substrato inconsolidadoforam registradas na baía de Sepetiba (Anexo 8.1). O conhecimento sobre a composiçãotaxonômica e distribuição da macrofauna bêntica na baía revelou-se bastante insatisfatórioe incoerente. Os dados refletem os (poucos) esforços alocados e não a realidade da baía.

No que se refere à composição taxonômica, o presente conjunto de dados está em contra-dição com o que se conhece de ambientes similares no Brasil e em outros países. Na baía,foram encontradas aproximadamente 123 espécies de moluscos, 70 de crustáceos, 30 depoliquetos e 5 de equinodermas. O número insignificante de espécies de equinodermas,por exemplo, não traduz a realidade da baía. Estes resultados refletem, tão somente, adisponibilidade de especialistas na ocasião da confecção das listagens faunísticas. Estetipo de discrepância é comum nos relatórios de monitoramento ambiental.

A qualidade dos dados de composição taxonômica é extremamente dependente da diversi-dade de petrechos utilizados nas coletas. Mais uma vez, torna-se evidente a visão tenden-ciosa que resulta das atividades de monitoramento ambiental, onde se utiliza exclusiva-mente amostradores do tipo Van Veen.

Os dados de distribuição geográfica também não são satisfatórios (Figura 8.1). O esforçode coleta é bastante heterogêneo no conjunto da baía. Em termos de extensão geográfica,os esforços de coleta concentram-se no entorno da baía (praias e mangues). As principaisinformações sobre a macrofauna bêntica correspondem à fauna da região entre marés; ascoletas são esporádicas e limitadas, posto que, geralmente, são efetuadas manualmente.Praticamente não existem séries temporais. No que concerne à macrofauna bêntica sublitoral,a região melhor amostrada corresponde aos arredores da Ilha Guaíba (F7, G5, G7, G8, G6,H6, I6, I4, J4), onde existem boas séries temporais (de 1995 a 2000).

Em alguns relatórios de monitoramento, foram identificadas e quantificadas conchas demoluscos mortos e vivos indistintamente. A inclusão de conchas roladas compromete seri-amente a compreensão da distribuição das espécies na baía.

Os dados quantitativos são extremamente escassos e basicamente limitados às informa-ções contidas nos relatórios de monitoramento ambiental. Via de regra, os dados quantita-tivos referem-se ao número de indivíduos por espécie. Este tipo de dado é bastante frágil,na medida em que falta tratamento taxonômico adequado para diversos grupos importan-tes (equinodermas, poliquetos, etc.). Verifica-se a ausência completa de informações sobregrupos funcionais (depositívoros, filtradores, etc.).

No que se refere a espécies introduzidas, Charybdis hellerii (A. Milne-Edwards, 1867) foia única espécie do macrobentos de substrato inconsolidado registrada até o momento naliteratura sobre a baía de Sepetiba.

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8. ZOOBENTOS DE SUBSTRATO INCONSOLIDADO 59

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8. ZOOBENTOS DE SUBSTRATO INCONSOLIDADO 61

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos62

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19. Paiva, S. L. & Barros, T. J. M., 1984. Aspectos relativos àfecundidade de Callinectes danae Smith, 1869 (Crustacea,Decapoda, Portunidae) na região de Itacuruçá, RJ. ResumosXI Congresso Brasileiro de Zoologia, Belém: 73-74.

20. Melo, G. A. S. de, 1985. Taxonomia e padrões distribucionaise ecológicos dos Brachyura (Crustacea: Decapoda) do litoralsudeste do Brasil. Tese de Doutorado, Instituto de Biociências,Universidade de São Paulo. 215 pp.

21. Oshiro, L. M. Y.; Medeiros, M. F. S. T. & Peralta, R. C. G.,1986a. Distribuição e abundancia sazonal de Callinectes danaeSmith, 1869 e Callinectes ornatus Ordway, 1863 na Baía deSepetiba. Resumos do XIV Congresso Brasileiro de Zoolo-gia, Juiz de Fora: 215.

22. Oshiro, L. M. Y.; Silva, R.; Medeiros, M. F. S. T. & Lopes, R.B., 1986b. Caracterização Biométrica de Callinectes danaeSmith, 1869 e Callinectes ornatus Ordway, 1863 da Baía deSepetiba-RJ. Resumos do XIII Congresso Brasileiro de Zoo-logia, Cuiabá: 42.

23. Oshiro, L. M. Y. & Araújo, F. G., 1987. Estudo preliminar depeixes jovens e crustáceos decápodos da Baía de Sepetiba,RJ. Simpósio sobre Ecossistemas da Costa Sul e Sudeste Bra-sileira. Publicação ACIESP, 54(3): 283-297.

24. Oshiro, L. M. Y & Fernandes L, 1986. Distribuição e biometriade três espécies do gênero Penaeus (Crustácea: Decapoda) daBaía de Sepetiba. Resumos do XIV Congresso Brasileiro deZoologia, Juiz de Fora: 216.

25. Rebelo, F. C. & Silva, S. H. G., 1987. Macrofauna bêntica desubstratos móveis do manguezal de Coroa Grande, Baía deSepetiba, RJ. Resumos do XIV Congresso Brasileiro de Zoo-logia, Juiz de Fora: 204.

26. Marien, J. A. S., 1989. Catálogo dos Portunídeos (Crustacea :Decapoda) que ocorrem na Baía de Sepetiba, RJ. Monografiade Bacharelado em Ciências Biológicas, Universidade do Es-tado do Rio de Janeiro. 50 pp.

27. De Souza, A. S.; Da Fonseca, K. M. L. & Ostrovski, M. C.,1992. Dados biométricos de Xiphopenaeus Kroyeri, Penaeusschimitti e Callinectes ornatus da Baía de Mangaratiba, RJ(Coletas de Primavera). Resumos do XIX Congresso Brasi-leiro de Zoologia, Belém,: 30.

28. Da Fonseca, K. M. L.; De Souza, A. S.; & Ostrovski, M. C.,1992. Levantamento da carcinofauna (Crustácea: Decapoda eEstomatopoda) da Baía de Mangaratiba, RJ (Coletas de Pri-mavera). Resumos do XIX Congresso Brasileiro de Zoologia,Belém: 34.

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8. ZOOBENTOS DE SUBSTRATO INCONSOLIDADO 63

29. Irving, M. A., 1991. Estrutura da macrofauna bêntica da zonaentremarés de Sepetiba (Rio de Janeiro - Brasil): Aspectosdescritivos e metodológicos. Tese de Doutorado, Instituto Oce-anográfico, Universidade de São Paulo. 179 pp.

30. Soares, C. A. G.; Franco, G. M. D.; Araújo, F. V. & Hagler, A.N., 1991. Níveis de indicadores microbianos de poluição noMollusca Bivalvia Anomalocardia brasiliana (Gmelin, 1791)e em águas de manguezais do estado do Rio de Janeiro. Resu-mos do XIV Congresso Brasileiro de Zoologia, Salvador: 30.

31. Costa, R. N. L. T. R., 1992. Pensar o mar para poder pescar: Oespaço da pesca de litoral na Baía de Sepetiba. Dissertação deMestrado em Geografia, Universidade Federal do Rio de Ja-neiro. 145 pp.

32. Oshiro, L. M. Y.; Dias, G. V.; Souza, E. P. & Silva, R., 1994.Crustáceos braquiúros acompanhantes da pesca do camarãona Baía de Sepetiba. Resumos do XX Congresso Brasileirode Zoologia, Rio de Janeiro: 16-17.

33. Dias, G. V. & Oshiro, L. M. Y., 1996. Distribuição e ocorrên-cia de portunideos (Crustácea, Decapoda) do sublitoral da Baíade Sepetiba, RJ. Resumos do XXI Congresso Brasileiro deZoologia, Porto Alegre: 62-63.

34. PLANAVE S. A., 1995. Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, janeiro de 1995. Rela-tório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenharia,para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-004)

35. PLANAVE S. A., 1995. Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, março de 1995. Relató-rio da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenharia,para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-007)

36. PLANAVE S. A., 1995. Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, junho de 1995. Relató-rio da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenharia,para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-010)

37. PLANAVE S. A., 1995. Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, outubro de 1995. Rela-tório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenharia,para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-017)

38. PLANAVE S. A., 1995. Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, dezembro de 1995. Re-latório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenharia,para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-019)

39. PLANAVE S. A., 1996. Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares V, outubro de 1996. Rela-tório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenhariapara a MBR (relatório n°1.96.074-RL-200-710-003).

40. PLANAVE S. A., 1996. Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, maio de 1996. Relató-rio da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenharia,para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-028).

41. PLANAVE S. A., 1996. Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, abril de 1996. Relatórioda PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenharia, para aMBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-025)

42. PLANAVE S. A., 1996. Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares IV, janeiro de 1996. Rela-tório da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenharia,para a MBR (relatório n°1.94.062-RL-200-050-022)

43. Veloso, V. G., 1996. Filogenia e padrões de distribuição da fa-mília Porcellanidae (Decapoda, Anomura). Tese de Doutorado,Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo. 174 pp.

44. PLANAVE S. A., 1997. Monitoramento das obras na IlhaGuaíba, serviços complementares V, janeiro de 1997. Relató-rio da PLANAVE S. A. Estudos e Projetos de Engenharia,para a MBR (relatório n° 1.96.074-RL-200-710-011).

45. SAMPLING, 1998. Monitoramento da qualidade de água esedimentos. Minerações Brasileiras Reunidas S. A., IlhaGuaíba. Relatório parcial, março de 1998 [páginas não nume-radas].

46. SAMPLING, 1998. Monitoramento da qualidade de água esedimentos. Minerações Brasileiras Reunidas S. A., IlhaGuaíba. Relatório parcial, abril de 1998 [páginas não numera-das].

47. SAMPLING, 1998. Monitoramento da qualidade de água esedimentos. Minerações Brasileiras Reunidas S. A., IlhaGuaíba. Relatório parcial, junho de 1998 [páginas não nume-radas].

48. SAMPLING, 1998. Monitoramento da qualidade de água esedimentos. Minerações Brasileiras Reunidas S. A., IlhaGuaíba. Relatório parcial, dezembro de 1998 [páginas nãonumeradas].

49. Lima, G. V. & Oshiro, L. M. Y., 2000. Aspectos reprodutivosde Potimirim glabra (Kingsley, 1878) (Crustacea, Decapoda,Atyidae) no Rio Sahy, Mangaratiba, RJ. Resumo I CongressoBrasileiro sobre Crustáceos, São Pedro, SP: 148.

50. Silveira, C. M.; Lima, G. V. & Oshiro, L. M.Y, 2000. Levanta-mento de Atyideos e Palaemonideos na Região de Itaguaí-Mangaratiba, RJ. Resumos XXIII Congresso Brasileiro deZoologia, Cuiabá: 95.

51. Lima, G. V.; Silveira, C. M. & Oshiro, L. M.Y, 2000. Distri-buição e abundancia de crustáceos decapodos no Rio Sahy(Mangaratiba, RJ). Resumos XXIII Congresso Brasileiro deZoologia, Cuiabá: 110.

52. Lima, G. V.; Silveira, C. M. &, 2000. Biologia reprodutiva doPalaemon pandaliformis (Decapoda: Palaemonidae). Resu-mos XXIII Congresso Brasileiro de Zoologia, Cuiabá: 111.

53. Oshiro, L. M.Y.; Lima, G. V. & Silveira, C. M. 2000. Cresci-mento relativo do siri Charybdis helleri (Decapoda, Portunidae)da Baía de Sepetiba. Resumos XXIII Congresso Brasileiro deZoologia, Cuiabá: 135.

54. Oshiro, L. M.Y. & Lima, G. V. 2000. Biologia reprodutiva dosiri Charybdis helleri (Milne Edwards, 1867) (Decapoda,Portunidae) da Baía de Sepetiba. Resumos XXIII CongressoBrasileiro de Zoologia, Cuiabá: 136.

55. TECMA, 1999. Monitoramento ambiental na área do termi-nal marítimo da Ilha Guaíba, março de 1999. Relatório daTECMA para a MBR (relatório 99.007/Lab). 32 pp., 11 lau-dos.

56. TECMA, 1999. Monitoramento ambiental na área do termi-nal marítimo da Ilha Guaíba, julho de 1999. Relatório daTECMA para a MBR (relatório 99.037/Lab). 42 pp., 7 laudos.

57. Oshiro, L. M.Y & Silva, R., 2000. Rendimento de carne emCharybdis helleri, (Milne Edwards, 1867) e Callinectes danaeSmith, 1869 (Decapoda, Portunidae) da Baía de Sepetiba.Resumos XXIII Congresso Brasileiro de Zoologia, Cuiabá:103.

58. Silva, Z. S, & Oshiro, L. M.Y, 2000. Aspectos reprodutivos deGoniopsis cruentata (Latreille, 1803) (Decapoda, Grapside)do Manguezal de Itacuruçá, RJ. Resumos XXIII CongressoBrasileiro de Zoologia, Cuiabá: 90-91.

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos64

ANEXO 8.1. Zoobentos de Substrato Inconsolidado: lista de espécies

FILO CNIDARIAClasse Anthozoa

Subclasse HexacoraliaOrdem Actinaria

FILO PLATYHELMINTHESClasse Turbellaria

FILO NEMERTINA

FILO NEMATODA

FILO PRIAPULIDAFamília Priapulidae

FILO ANNELIDAClasse OligochaetaClasse Polychaeta

Ordem SabellidaFamília Sabellidae

Chone insularis Nonato, 1981Potamilla sp.

Ordem EunicidaFamília Onuphidae

Diopatra cuprea (Bosc, 1802)Família Dorvilleidae

Dorvillea sp.Família Lumbrineridae

Lumbrineris sp.Família Eunicidae

Nematonereis sp.Família Onuphidae

Onuphis sp.Rhamphobranchium sp.

Ordem PhyllodocidaFamília Magelonidae

Magelona cincta Ehlers, 1908Família Syllidae

Pionosyllis pectinata Temperini, 1981Família Nephtyidae

Aglophamus sp.Nephtys fluviatilis Monro, 1937

Família PilargidaeAncistrosyllis sp.Sigambra grubii F. Muller, 1858

Família SyllidaeExogone sp.

Família GoniadidaeGoniada sp.

Família NereidaeLaeonereis acuta (Webster, 1879)Neanthes succinea (Frey & Leuckart, 1847)Nereis sp.

Família PolynoidaeFamília Phyllodocidae

Phyllodoce sp.Família Glyceridae

Glycera sp.Família Sigalionidae

Ordem OphellidaFamília Opheliidae

Armandia sp.Ammotrypane sp.

Ophelia sp.Ordem Capitella

Família CapitellidaeCapitella capitata (Fabricius, 1780)Capitella perarmata (Gravier, 1911)Heteromastus filiformis (Claparède, 1864)Notomastus lobatus Hartman, 1947

Família MaldanidaeEuclymene sp.

Ordem SpionidaFamília Spionidae

Laonice sp.Paraprionospio sp.Polydora websteri Hartman, 1943Spio sp.

Família CirratulidaeOrdem Oweniida

Família OweniidaeOwenia sp.

Ordem TerebellidaFamília Ampharetidae

Isolda pulchella F. Muller, 1858Schistocomu. hiltoni Chamberlain, 1919

Família PectinariidaePectinaria sp.

Família TerebellidaePolycirrus sp.

Família SyllidaeLangerhansia sp.

Ordem FlabelligeridaFamília Flabelligeridae

Piromis sp.Ordem Orbiniida

Família OrbiniidaePhylo Felix Kinberg, 1866Scoloplos sp.

Família PolyodontidaeOrdem Amphinonomida

Família AmphinomidaeLinopherus sp.

FILO SIPUNCULA

FILO ARTHROPODASubfilo CheliceriformesClasse PycnogonidaSubfilo CrustaceaClasse Maxillopoda

Subclasse CirripediaOrdem Thoracica

Subordem BalanomorphaSuperfamília Balanoidea

Família BalanidaeSubclasse Copepoda

Classe OstracodaSubclasse Podocopa

Ordem PodocopidaSubordem Podocopina

Superfamília BairdioideaFamília Bairdiidae

Superfamília CytheroideaFamília Neocytherideidae

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8. ZOOBENTOS DE SUBSTRATO INCONSOLIDADO 65

Minicythere heinii Ornellas, 1974Família Cytherideidae

Subfamília CytherideinaeCyprideis riograndensis Pinto & Ornellas,1965Cyprideis salebrosa Van den Bold, 1963

Subfamília CypridaeceaFamília Pontocyprididae

Subfamília PontocyprididaeArgilloecia sp.

Subordem PodocopaSuperfamília Cytheracea

Família CytheruridaeSubfamília Cytherurinae

Hemicytherura sp.Família Trachyleberididae

Subfamília HemicytherinaeCoquimba sp.Caudites sp.Orionina sp.

Família XestoleberididaeXestoleberis sp.

Família HemicytheridaeAurilla sp.Urocythereis sp.

Família LeptocytheridaeCallistocythere sp.

Família CytheruridaeKangarina sp.

Família LoxoconchidaeLoxoconcha sp.

Família PectocytheridaeMorkhovenia sp.

Família ParacytheridaeParacytheridea sp.

Subordem Metacopina Sylvester-Superfamília Cypridoidea B

Família CyprididaeSubfamília Cytherideinae

Perissocytheridea kröemmelbeini Pinto &Ornellas, 1935

Subfamília CytherurinaeCytherura sp.

Família CytheridaeSubfamília Cytherinae

Perissocytheridea sp.Família Candonidae

Paracypris sp.Família Macrocyprididae

Macrocypris sp.Keijia sp.Mutilus sp.Neomonoceratina sp.Paijinbrochella sp.Pellucistoma sp.Pistocythereis sp.Tanella sp.

Classe MalacostracaSubclasse Hoplocarida

Ordem StomatopodaSubordem Unipeltata

Superfamília SquilloideaFamília Squillidae

Squilla prasinolineata Dana, 1852Cloridopsis dubia (Milne Edwards, 1837)

Superfamília Lysiosquilloidea

Família NannosquilidaeCoronis scolopendra Latreille, 1828

Subclasse EumalacostracaSuperordem Peracarida

Ordem AmphipodaSubordem Caprellidea

Infraordem CaprelidaFamília Caprellidae

Caprella daniloskii Czerniavskii, 1868Caprella dilatata Kroyer, 1843Caprella equilibra Say, 1818Caprella scaura Templeton, 1836Fallotritella montoucheti Quitete, 1971

Família PariambidaeParacrapella tenuis Mayer, 1890

Família PhtisicidaePhtisica marina Slabber, 1769

Família ApseudidaeSubfamília Apseudunae

Apseudes intermedius Hansen, 1895Subordem Gammaridea

Família AmpeliscidaeAmpelisca brevisimulata J.L. Barnard, 1954Ampelisca cristata Holmes, 1908Ampelisca paria Barnard & Agard, 1986Ampelisca pugetica Stimpson, 1864Ampelisca sp.

Família CorophiidaeAmpelisciphotis sp.Cheiriphotis sp.

Família DexaminidaeSubfamília Dexamininae

Atylus minikoi (Walker, 1905)Família GammridaeFamília Ischyroceridae

Ericthonius brasiliensis (Dana, 1853)Família Megaluropidae

Giberosus myersi (McKinney, 1980)Família Melitidae

Maera inaequipes (Costa, 1851)Família Phoxocephalidae

Microphoxus cornutus (Schellenberg, 1931)Família Platyischnopidae

Tiburonella viscana (J.L. Barnard, 1964)Família Podoceridae

Podocerus brasiliensis (Dana, 1853)Ordem Isopoda

Subordem AnthurideaFamília Anthuridae

Subordem FlabelliferaFamília CirolanidaeFamília Corallanidae

Ordem TanaidaceaSubordem Apseudomorpha

Superfamília ApseudoideaFamília Phtisicidae

Phitiscia marina Slabber, 1769Família Kalliapseudidae

Subfamília KalliapseudinaeKalliapseudes sp.

Ordem CumaceaSuperordem Eucarida

Ordem DecapodaSubordem Dendrobranchiata

Superfamília PenaeoideaFamília Penaeidae

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos66

Penaeus brasiliensis Latreille, 1817Penaeus paulensis Pérez Farfante, 1967Penaeus schmitti Burkenroad, 1936Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862)Trachypenaeus constrictus (Stimpson,1871)

Família SicyoniidaeSicyonia sp.

Superfamília SergestoideaFamília LuciferidaeFamília Sergestidae

Acetes americanus Ortmann, 1893Subordem Pleocyemata

Infraordem CarideaSuperfamília Atyoidea

Família AtyidaePotimirim glabra (Kingsley, 1878)Potimirim potimirim Müller, 1881

Superfamília PalaemonoideaFamília Palaemonidae

Macrobrachium acanthurus (Wiegmann, 1836)Macrobrachium carcinus (Linnaeus, 1758)Macrobrachium heterochirus (Wiegmann,1836)Macrobrachium iheringi (Ortmann, 1897)Macrobrachium olfersii (Wiegmann, 1836)Macrobrachium pontiuna (Müller, 1880)Palaemon (Palaeander) northropi (Rankin,1898)Palaemon (Palaemon) pandaliformes(Stimpson, 1871)

Superfamília AlpheoideaFamília AlpheidaeFamília HippolytidaeSubfamília Latreutinae

Trachycaris sp.Família Ogyrididae

Ogyrides alphaerostris (Kingsley, 1880)Superfamília Crangronoidea

Família LysmatidaeExhippolysmata oplophoroides (Holthuis, 1948)

Família ProcessidaeProcessa hemphilli Manning & Chace, 1971

Infraordem ThalassinideaSuperfamília Thalassinoidea

Família UpogebiidaeUpogebia sp.

Infraordem AnomuraSuperfamília Coenobitoidea

Família DiogenidaeDardanus insignis (de Saussure, 1858)

Superfamília PaguroideaFamília Paguridae

Pagurus criniticornis (Dana, 1852)Superfamília Galatheoidea

Família PorcellanidaeMinyocerus angustus (Dana, 1852)

Infraordem BrachyuraSeção Oxystomata

Superfamília LeucosioideaFamília Leucosiidae

Subfamília OlliinaePersephona finneganae Leach, 1817Persephona lichtensteinii Leach, 1817Persephona punctata (Linnaeus, 1758)

Família Calappidae

Hepatus gronovii Holthuis, 1959Hepatus pudibundus (Herbst, 1785)Hepatus scaber Holthuis, 1959Hepatus sp.

Seção OxyrhynchaSuperfamília Majoidea

Família MajidaeRochinia gracilipes A. Milne-Edwards,1875

Superfamília ParthenopoideaFamília Parthenopidae

Heterocrypta lapidea Rathbun, 1901Seção Brachyrhyncha

Superfamília PortunoideaFamília Portunidae

Arenaeus cribarius (Lamarck, 1818)Callinectes bocourti A. Milne-Edwards,1879Callinectes danae Smith, 1869Callinectes exasperatus (Gerstaecker, 1856)Callinectes ornatus Ordway, 1863Callinectes sapidus Rathbun, 1895Cronius ruber (Lamarck, 1818)Charybdis hellerii (A. Milne-Edwards, 1867)Portunus spinicarpus (Stimpson, 1871)Portunus spinimanus Latreille, 1819

Superfamília XanthoideaFamília Xanthidae

Micropanope sculptipes Stimpson, 1871Panopeus herbstii H. Milne-Edwards, 1834Panopeus sp.

Superfamília GrapsidoideaSuperfamília Pinnotheroidea

Família PinnotheridaePinnixa patagoniensis Rathbun, 1918Pinnixa sayana Stimpson, 1860

Superfamília Ocypodoidea

FILO MOLLUSCAClasse Gastropoda

Subclasse ProsobranchiaOrdem Archaeogastropoda

Superfamília TrochideaFamília Trochidae

Subfamília Calliostomatinae,Calliostoma bullisi Clench & Turner, 1960

Subfamília HalistylinaeHalistyilus s columma Dall, 1890

Família TricoliidaeTricolia sp.

Subordem NeritimorphaSuperfamília Neritoidea

Família NeritidaeSubfamília Neritinae

Neritina virginea (Linnaeus, 1758)Ordem Mesogastropoda

Superfamília RissoideaFamília Rissoidea

Subfamília RissoinaeBenthonella sp.

Família RissoininaeRissoina sp.

Família CaecidaeCaecum antillarum Carpenter, 1857Caecum pulchellum Stimpson, 1851

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8. ZOOBENTOS DE SUBSTRATO INCONSOLIDADO 67

Família FamíliaSolariorbis sp.

Superfamília CrepiduloideaFamília Calyptraeidae

Crepidula acuelata (Gmelin, 1791)Crucibulum auricula (Gmelin, 1791)Calyptraea centralis (Conrad, 1841)

Superfamilia TonnoideaFamília Ranellidae

Subfamília CymatiinaeCymatium parthenopeum (von Salis, 1793)

Superfamília CerithioideaFamília Cerithiidae

Bittium varium (Pfeiffer, 1840)Família Diastomatidae

Finella dubia (Orbigny, 1842)Superfamília Naticoidea

Família NaticidaeSubfamília Naticinae

Natica canrena (Linnaeus, 1758)Natica limbata Orbigny, 1840Natica micra (Haas, 1953)Natica pusilla Say, 1822

Subordem HeteroglossaSuperfamília Cerithiopsoidea

Família CerithiopsidaeSubfamília Cerithiopsinae

Cerithiopsis sp.Seila adamsi (H. Lea, 1845)

Superfamília EpitonioideaFamília Epitoniidae

Subfamília EpitoniinaeEpitonium sp.

Superfamília EulimoideaFamília Eulimidae

Eulima sp.Ordem Neogastropoda

Superfamília MuricoideaFamília Muricidae

Subfamília MuricinaeChicoreus senegalensis (Gmelin, 1790)

Superfamília BuccinoideaFamília Columbellidae

Subfamília PyreninaeAesopus metcalfei (Reeve, 1858)Anachis isabellei (Orbigny, 1841)Anachis obesa (C. B. Adams, 1845)

Família NassariidaeSubfamília Nassariinae

Nassarius vibex (Say, 1822)Subordem Toxoglossa

Superfamília ConoideaFamília Turridae

Subfamília ClathurellinaeNannodiella vespucina (Orbigny, 1842)

SubfamíliaPleurotomella sp.

Superfamília VolutoideaFamília Olividae

Subfamília OlivellinaeOlivella defiorei Klappenbach, 1964Olivella minuta (Link, 1807)Olivella nivea (Gmelin, 1791)

Subclasse OpisthobranchiaOrdem Cephalaspidea

Superfamília Acteonoidea

Família ActeonidaeActeon pelecais Marcus, 1981

Superfamília CylichnoideaFamília Cylichnidae

Cylichna verrillii Dall, 1889Acteocina bullata (Kiener, 1834)Acteocina candei (Orbigny, 1842)

Família BullidaeBulla striata Burguìere, 1792

Família RetusidaePyrunculus caelatus (Bush, 1885)Volvulella texasiana Harry, 1967

Superfamília PyramidelloideaFamília Pyramidellidae

Subfamília OdostomiinaeOdostomia seminuda (C. B. Admans, 1837)Eulimastoma canalienataEulimastoma weberi (Morrison, 1965)

Subfamília TurbonillinaeTurbonilla interrupta (Totten, 1835)

Classe Pelecypoda GoldSubclasse Protobranchia

Ordem NuculoidaSuperfamília Nuculoidae

Família NuculidaeNucula puelcha Orbigny, 1846Nucula semiornata Orbigny, 1846

Superfamília NuculanoideaFamília Nuculanidae

Subfamília NuculaninaeNuculana acuta (Conrad, 1831)Adrana patagonica (Orbigny, 1846)

Subclasse PteriomorphaOrdem Arcoida

Superfamília ArcoideaFamília Arcidae

Subfamília AnadarinaeAnadara brasiliana (Lamarck, 1819)

Família NoetiidaeSubfamília Noetiinae

Noetia bissulcata (Lamarck, 1819)Subfamília Striarcinae

Arcopsis adamsi (Dall, 1886)Superfamília Limopsoidea

Família GlycymerididaeGlycymeris longior (Sowerby, 1833)Glycymeris undata (Liannaeus, 1758)

Ordem MyttiloidaSuperfamília Mytiloidea

Família MytilidaeSubfamília Mytilinae

Mytella guyanensis (Lamarck, 1819)Subfamília Crenellinae

Crenella divaricata (Orbigny, 1846)Musculus lateralis (Say, 1822)

Ordem OstreoidaSubordem Ostreina

Superfamília PlicatuloideaFamília Plicatulidae

Plicatula gibbosa Lamarck, 1801Subordem Pectinina

Superfamília PectinoideaFamília Pectinidae

Subclasse HeterodontaOrdem Veneroida

Superfamília

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos68

Família LucinidaeSubfamília Lucininae

Codakia costata (Orbigny, 1842)Ctena orbiculata (Montagu, 1808)Ctena pectinella C. B. Adams, 1852Linga amiantus (Dall, 1901)

Subfamília CyclininaeCyclinella tenuis (Récluz, 1852)

Família UngulinidaeDiplodonta danieli Klein, 1967Diplodonta punctata (Say, 1822)Felaniella candeana (Orbigny, 1842)Felaniella vilardeboana (Orbigny, 1846)

Superfamília VeneroideaFamília Veneridae

Subfamília CircinaeGouldia cerina (C. B. Adams, 1845)

Subfamília ChioninaeChione cancellata (Linnaeus, 1767)Chione latilirata (Conrad, 1841)Chione paphia (Linnaeus, 1767)Chione pubera (Bory Saint-Vicent, 1827)Chione subrostrata (Lamarck, 1818)Anomalocardia brasiliana (Gmelin, 1971)Protothaca antiqua (King & Broderip, 1835)Protothaca pectorina (Lamarck, 1818)

Subfamília MeretricinaeTivela mactroides (Born, 1778)Transenella stimpsoni Dall, 1902

Subfamília PitarinaeCallista maculata (Linnaeus, 1758)Pitar albidus (Gmelin, 1791)Pitar rostratus (Koch, 1844)Pitar fulminatus (Menke, 1828)

Subfamilia DosiniinaeDosinia concentrica (Born, 1778)

Família CooperellidaeCooperella atlantica Rehder, 1943

Superfamília TellinoideaFamília Tellinidae

Subfamília TellininaeTellina lineata Turton, 1819Tellina martinicensis Orbigny, 1853Tellina nitens C. B. Adams, 1845Tellina punicea Born, 1776Tellina versicolor De Kay, 1843

Subfamília MacominaeMacoma tenta (Say, 1834)

Família SemelidaeSemele casali Doello-Jurado, 1949Semele proficua (Pulteney, 1799)Abra aequalis (Say, 1822)Abra lioica (Dall, 1881)

Subfamília ErviliinaeErvilia concentrica (Holmes, 1860)Ervilia nitens (Montagu, 1806)

Família DonacidaeIphigenia brasiliana (Lamarck, 1818)

Família PsammobiidaeSubfamília Solecurtinae

Tagelus plebeius (Lightfoot, 1786)Superfamília Carditoidea

Família CarditideaSubfamília Carditamerinae

Carditamera floridana Conrad, 1838Carditamera micella Penna, 1971

Pleuromereis sanmartini Klappenbach,1971

Família CondylocariidaeAmericuna besnardi Klappenbach, 1962

Superfamília CardioideaFamília Cardiidae

Subfamília TrachycardiinaeTrachycardium muricatum (Linnaeus, 1758)

Subfamília LaevicardiinaeLaevicardium brasilianium (Lamarck, 1819)

Superfamília CrassatelloideaFamília Crassatellidae

Subfamília CrassatellinaeCrassatella riograndensis Vokes, 1973

Subfamília ScambulinaeCrassinella lunulata (Conrad, 1834)Crassinella martinicensis (Orbigny, 1842)

Superfamília MactroideaFamília Mactridae

Subfamília MactrinaeMactra fragilis Gmelin, 1791Mactra janeiroensis E. A. Smith, 1915Mactra petiti Orbigny, 1846

Superfamília SolenoideaFamília Solenidae

Solen obliquos Spengler, 1794Solen tehuelchus Orbigny, 1843

Ordem MyoidaSuperfamília Myoidea

Família CorbulidaeSubfamília Corbulinae

Corbula caribaea Orbigny, 1842Corbula cubaniana Orbigny, 1853Corbula lyoni Pilsbry, 1897Corbula patagonica Orbigny, 1846

Superfamília HiatelloideaFamília Hiatellidae

Hiatella solida (Sowerby, 1834)Subclasse Anomalodesmata

Ordem PholadomyoidaSuperfamília Pandoroidea

Família PeriplomatidaePeriploma ovata Orbigny, 1846

Família LyonsiidaeEntodesma alvarezi Orbigny, 1846

Família PandoridaePandora buchiana Dall, 1886

Superfamília PoromyoideaFamília Cuspidariidae

Cardiomya cleryana (Orbigny, 1846)Classe Scaphopoda

Ordem DentaliidaFamília Dentaliidae

Antalis antillarum (Orbigny, 1842)Antalis infractum (Odhner, 1931)Dentalium americanum Chenu, 1843Dentalium gouldii Dall, 1889

FILO ECHINODERMATASubfilo EleutherozoaClasse Asteroidea

Ordem PaxillosidaFamília Astropectinidae

Astropecten acutiradiatus Tortonese, 1956Classe Ophiuroidea

Ordem Ophiurida

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8. ZOOBENTOS DE SUBSTRATO INCONSOLIDADO 69

Família AmphiuridaeAmphipholis squamata (Delle Chiaje, 1828)

Classe EchinoideaClasse Holothuroidea

FILO HEMICORDATA

FILO CORDATASubfilo UrochordataClasse AscidiaceaSubfilo Cephalochordata

Família BranchiostomidaeBranchiostoma marambaiensis Silva, 1977Amphioxus sp.

FILO BRYOZOAClasse Gymnolaemata

Ordem CheilostomataSubordem Flustrina

Superfamília CalloporoideaFamília Cupuladriidade

Cupuladria biporosa Canu & Bassler, 1919

FILO BRACHIOPODASubfilo RhynchonelliformeaClasse Rhynchonellata

Ordem TerebratulidaSubordem Terebratellidina

Superfamília BouchardioideaFamília Terebratelidae

Subfamília BouchardiinaeBouchardia rósea (Mawe, 1823)

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos70

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9. Peixes 71

9Não existem, para a baía de Sepetiba, informações ou listas de espécies de peixes emtrabalhos publicados em revistas científicas de ampla divulgação, ou mesmo em resumosde encontros científicos de ampla divulgação, antes da década de 1980.

São raros os exemplares depositados na segunda mais importante coleção ictiológica doBrasil, que é a do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde seriaesperado estarem depositados os exemplares coletados na baía de Sepetiba, dada a impor-tância da coleção e a proximidade do Museu em relação à baía (ambos compreendidos naárea metropolitana do Rio de Janeiro).

Só a partir da década de 80, começaram a ser divulgadas as informações científicas sobrea ocorrência de peixes na baía de Sepetiba. Os trabalhos do Prof. Lejeune de Oliveira, doInstituto Oswaldo Cruz, que datam de meados da década de 50, referem-se a vários aspec-tos fisiográficos e ecológicos de baías e lagoas costeiras do Estado do Rio de Janeiro,incluindo-se aí a baía de Sepetiba, porém não incluem a fauna ictiológica.

Na década de 80, consta um relatório do IBAMA sobre espécies de interesse comercial doEstado do Rio de Janeiro, que apresenta somente nomes vulgares de peixes da baía, assimcomo uma monografia sobre a ictiofauna do litoral sul fluminense, uma lista de espéciesem geral da região, sem especificar os peixes capturados na baía de Sepetiba.

A grande maioria dos trabalhos sobre peixes da baía de Sepetiba data, portanto, da décadade 90, basicamente relacionados ao projeto “Bioecologia dos Peixes da Baía de Sepetiba”,realizado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, cuja coleta de dados foiiniciada em 1983, com a maioria das publicações ocorrendo na década de 90. Sendo assim,os dados pretéritos da fauna de peixes da baía de Sepetiba foram obtidos de um banco dedados referente a um projeto de longo prazo, desenvolvido pelo Laboratório de Ecologiade Peixes da UFRRJ, bem como de várias publicações em revistas nacionais e internacio-nais derivadas desse projeto (1-4; Tabela 9.1).

A maioria das informações deriva de dois programas de amostragens sistemáticas: um dearrasto de fundo e o outro de arrasto de praia. Os arrastos de fundo objetivam capturarpeixes demersais juvenis e adultos, e os arrastos de praia visam capturar basicamente pei-xes no seu primeiro ano de vida, ou espécies de pequeno porte que ocorrem na zona dearrebentação. Peixes associados a costões e ilhas, e peixes da coluna d’água capturadospor outros equipamentos de pesca não estão representados nestes dados.

O programa de amostragens mensais de arrasto de praia foi realizado entre 1983 e 1985, eo de arrasto de fundo, bimestrais, entre 1987 e 1988. Em 1993/94, ambos os programas deamostragens (arrasto de praia e arrasto de fundo) foram retomados simultaneamente e embases mensais e, em 1994/96, em bases bimestrais.

9. Peixes

Francisco Gerson Araújo (Instituto de Biologia, UFRRJ)Márcia Cristina Costa de Azevedo (Instituto de Biologia, UFRRJ)

Antônio Gomes da Cruz-Filho (FIPERJ)Márcio de Araújo Silva (Instituto de Biologia, UFRRJ)

André Luiz Machado Pessanha (Instituto de Biologia, UFRRJ)

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos72

As coletas de arrastos de praia foram efetuadas com rede de calão de 10 m de comprimento por2 m de altura, com panagem de malha de 8 mm nó a nó. Em cada local de coleta, foram efetua-dos 3 lances de arrastos, no sentido de ida e volta, paralelamente à linha de costa e em profun-didade inferior a 1,5 m, cobrindo uma distância de aproximadamente 50 m de extensão.

As coletas de arrasto de fundo foram realizadas com barco tipo arrasteiro de 12 m de compri-mento, utilizado comumente na pesca no interior da baía, provido com rede de arrasto com asseguintes características: tralha superior = 10.5 m; tralha inferior = 12,0 m; malha de 25 mm dedistância entre nós consecutivos nas asas, e de 15 mm na região do ensacador; portas de aber-tura com dimensões de 1,40 m x 0.75 m e peso de 40 kg cada. As amostragens foram realizadasno período diurno, com os arrastos tendo duração padronizada de 20 minutos, com velocidadede 2 nós, cobrindo uma extensão de aproximadamente 1,5 km.

Um total de 148 espécies de peixes foi levantado para a baía de Sepetiba, o que configura umadas maiores diversidades registradas para sistemas costeiros semi-abertos da costa brasileira(Anexo 9.1). Tal elevada diversidade é, também, reflexo do intenso esforço amostral, resultadodo trabalho que vem sendo feito pelo Laboratório de Ecologia de Peixes da UFRRJ nas duasúltimas décadas.

O padrão de distribuição da riqueza da ictiofauna retratado neste levantamento (Figura 9.1)representa a situação que predominou na década de oitenta, onde se verificou uma elevadadiversidade, especialmente de peixes jovens, nas zonas de praias arenosas do interior da baía.Naquele período, foi realizado um intenso esforço amostral de arrastos de praia na zona maisinterna da baía, o que foi refletido nas diversidades relativamente mais elevadas nesta região.

Dados mais recentes não incluídos neste levantamento (5, 6, 7, 8), oriundos de amostragensrealizadas pelo Laboratório de Ecologia de Peixes da UFRRJ, apresentam um padrão diferenci-ado. De acordo com estes últimos dados, uma maior diversidade é apresentada nas zonas dabaía mais próximas da confluência com o oceano. Tal modificação no padrão espacial de diver-sidade foi atribuído ao aumento de atividades antrópicas que a região vem sofrendo ao longodas últimas duas décadas, dentre elas, o desenvolvimento dos pólos industriais de Santa Cruz eItaguaí, a ampliação do Porto de Sepetiba e a crescente urbanização da área situada às margensda baía. Como decorrência disto, observou-se a destruição de diversos habitats e o empobreci-mento geral da qualidade da água, especialmente nas zonas de praias arenosas que antes apre-sentavam as mais elevadas diversidade de peixes conforme apresentado na Figura 9.1.

Tabela 9.1. Relação dos estudos sobre Peixes, indicando período de coleta, localizaçãoe aspectos metodológicos

Fontes Períodos da coleta Localização (quadrículas)* Metodologia/Coletor

[1] Araújo (1988) 1987/88 C18-22, D18-24, D11-13, arrasto de fundoD18-24, E10-24, F10-12, F15-28,G10-11, G15-28, H18-28, I19-23

[2] Araújo et al. 1993/1994 C10, B15, A17, D25, F30 arrasto de praia (1997)

[3] Araújo et al. 1993/1994 C18-22, D18-24, D11-13, arrasto de fundo (1998) D18-24, E10-24, F10-12, F15-28,

G10-11, G15-28, H18-28, I19-23

[4] Pessanha et al. 1983/84 C10, B15, A17, D25, F30 arrasto de praia (2000)

* Figura 1.2

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9. Peixes 73

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos74

1. Araújo, F. G. (1988) – Universidade Federal Rural do Riode Janeiro, Laboratório de Ecologia de peixes – Dados nãopublicados.

2. Araújo, F. G., Cruz-Filho, A. G., Azevedo, M. C.C., San-tos, A. C. A. & Fernandes, L. A. M. 1997. Estrutura dacomunidade de peixes jovens da margem continental daBaía de Sepetiba, RJ. Acta Biológica Leopoldensia,19(1):61-83.

3. Araújo, F. G., Cruz-Filho, A. G., Azevedo, M. C.C. & San-tos, A. C. A. 1998. Estrutura da comunidade de peixesdemersais da Baía de Sepetiba, RJ. Revista Brasileira deBiologia 58(3): 415-428.

4. Pessanha, A.L.M.; Araújo, F.G.; Azevedo,M.C.C. &Gomes,I.D. 2000. Variações temporais e espaciais na compo-sição e estrutura da comunidade de peixes jovens da Baía deSepetiba, RJ. Revista Brasileira de Zoologia. 17(1):251-261.

FILO CHORDATASubfilo Vertebrata (Craniata)Superclasse Gnathostomata

Classe ChondrichthyesSubclasse Elasmobranchii

Superordem EuselachiiOrdem Carcharhiniformes

Familia CarcharhinidaeRhizoprionodon lalandei (Valenciennes, 1841)

Ordem RajiformesFamília Rhinobatidae

Rhinobatos percellens (Walbaum, 1792)Família Narcinidae

Narcine brasiliensis (Olfers, 1831)Família Gymnuridae

Gymnura altavela (Linnaeus, 1758)Gymnura micrura (Bloch & Schneider, 1801)

Família DasyatidaeDasyatis guttata (Block & Schneider, 1801)Dasyatis americana Hildebrand &Schroeder, 1928Dasyatis centroura (Mitchill, 1815)

Classe ActinopterygiiSubclasse Neopterygii

Divisão TeleosteiSubdivisão Elopomorpha

Ordem ElopiformesFamília Elopidae

Elops saurus Linnaeus, 1766Ordem Anguilliformes

Família MuraenidaeGymnothorax ocellatus Agassiz, 1831

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Peixes

5. Araújo, F. G. , Azevedo, M. C. C., Silva, M. A., Pessanha,A L. M. ; Gomes, I. D. & Cruz-Filho, A G. 2002.Environmental influences on the demersal fish assemblagesin the Sepetiba Bay, Brazil. Estuaries 25 (3)441-450.

6. Azevedo, M. C. C. 2002. Peixes demersais da Baía deSepetiba, RJ: Distintas assembléias ao longo de um gradi-ente ambiental. Tese de Doutorado, Programa de Pós Gra-duação em Biologia Animal, Instituto de Biologia, Univer-sidade Federal Rural do Rio de Janeiro. 130 pp.

7. Pessanha, A. L. M. & Araújo, F. G. 2003. Spatial, temporaland diel variations of fish assemblages at two sandy beachesin the Sepetiba Bay, Rio de Janeiro, Brazil. EstuarineCoastal and Shelf Science 57(5-6): 817-828.

8. Pessanha, A. L. M., Araújo, F. G., Azevedo, M. C. C. &Gomes, I. D. 2003. Diel and seasonal changes in thedistribuiton of fish on a Southeast Brazil sandy beach.Marine Biology 143(6): 1047-1055.

ANEXO 9.1. Peixes: lista de espécies

Família OphichthidaeOphichthus gomesii (Castelnau, 1855)

Subdivisão ClupeomorphaOrdem Clupeiformes

Família ClupeidaeOphistonema oglinun (Lesueur, 1818)Platanichthys platana (Regan, 1917)Harengula clupeola (Cuvier, 1829)Sardinella brasiliensis (Steindachner, 1789)Chirocentrodon bleekerianus (Poey, 1867)Pellona harroweri (Fowler, 1917)

Família EngraulidaeLycengraulis grossidens (Agassiz, 1829)Cetengraulis edentulus (Cuvier, 1828)Anchoa tricolor (Agassiz, 1829)Anchoa januaria (Steindachner, 1879)Anchoa marinii Hildebrand, 1943Anchoa lyoleps (Evermann & Marsh, 1902)Anchoa filifera (Fowler, 1915)Anchoviella lepidentostole (Fowler, 1911)

Subdivisão EuteleosteiSuperordem Ostariophysi

Ordem SiluriformesFamilia Ariidae

Genidens genidens (Valenciennes, 1839)Sciadeichthys luniscutis (Valenciennes, 1840)Cathorops spixii Agassiz, 1829Netuma barba (Lacépède, 1803)Bagre marinus (Mitchill, 1814)

Superordem CyclosquamataOrdem Aulopiformes

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9. Peixes 75

Família SynodontidaeSynodus foetens (Linnaeus, 1766)

Ordem BatrachoidiformesFamília Batrachoididae

Porichthys porosissimus (Valenciennes,1837)

Superordem AcanthopterygiiOrdem Mugiliformes

Família MugilidaeMugil curema Valenciennes, 1836Mugil curvidens Valenciennes, 1836Mugil gairmardianus Desmarest, 1831Mugil liza Valenciennes, 1836Mugil platanus Gunther, 1880Mugil trichodon Valenciennes, 1836

Série AtherinomorphaFamília Belonidae

Strongylura timucu (Walbaum, 1792)Ordem Atheriniformes

Família AtherinidaeAtherinella brasiliensis Quoy & Gaimard,1824

Família ExocoetidaeHyporhamphus unifasciatus (Ranzani, 1842)

Ordem CyprinodontiformesFamília Cyprinodontidae

Poecilia vivipara (Schneider, 1801)Ordem Gasterosteiformes

Família FistularidaeFistularia petimba (Lacepède, 1803)Fistularia tabacaria Linnaeus, 1758

Família SingnathidaeHippocampus reidi Ginsburg, 1933Syngnatus elucens Poey, 1867Syngnatus folletti Herald, 1942

Ordem ScorpaeniformesFamília Scorpaenidae

Scorpaena isthmensis Meek & Hildebrand,1928Scorpaena dispar Longley & Hildebrand,1940Scorpaena plumieri Bloch, 1789

Família TriglidaePrionotus punctatus (Block, 1797)

Família DactylopteridaeDactylopterus volitans (Linnaeus, 1758)

Ordem PerciformesSubordem Percoidei

Família CentropomidaeCentropomus undecimalis (Bloch, 1792)Centropomus parallelus Poey, 1860

Família SerranidaeDiplectrum radiale Quoy & Gaimard, 1824Diplectrum formosum (Linnaeus, 1766)Dules auriga Cuvier, 1829Ephinephelus niveatus (Valenciennes, 1828)Ephinephelus itajara (Lichtenstein, 1822)Ephinephelus nigritus (Holbrook, 1855)Mycteroperca microleps (Goode & Bean,1880)

Família PriacanthidaePriacanthus arenatus Cuvier, 1829

Família PomatomidaePomatomus saltator (Linnaeus, 1766)

Família CarangidaeSelene setapinnis (Mitchill, 1815)

Selene vomer (Linnaeus, 1758)Chloroscombrus chrysurus (Linnaeus, 1766)Oligoplites palometa (Cuvier, 1833)Oligoplites saurus (Bloch & Schneider, 1801)Oligoplites saliens (Bloch, 1793)Caranx hippos (Linnaeus, 1766)Caranx crysos (Mitchill, 1815)Caranx latus Agassiz, 1831Trachinotus carolinus (Linnaeus, 1766)Trachinotus falcatus (Linnaeus, 1758)Trachinotus goodei Jordan & Evermann, 1896Uraspis secunda (Poey, 1860)

Familia LutjanidaeLutjanus jocu (Bloch & Schneider, 1801)Lutjanus synagris (Linnaeus, 1758)

Família GerreidaeEucinostomus melanopterus (Bleeker, 1863)Eucinostomus gula (Cuvier, 1930)Eucinostomus argenteus (Baird & Girard,1854)Eucinostomus lefroyi (Goode, 1874)Diapterus rhombeus (Cuvier, 1829)Diapterus auratus Ranzani, 1840Diapterus olisthostomus (Goode & Bean,1882)

Família HaemulidaeBoridia grossidens (Cuvier, 1830)Anisotremus surinamensis (Bloch, 1791)Conodon nobilis (Linnaeus, 1758)Orthopristis ruber (Cuvier, 1830)Haemulon steindachneri (Jordan & Gilbert,1882)Pomadasys corvinaeformis (Steindachner,1868)Pomadasys ramosus (Poey, 1860)

Família SparidaeArchorsargus rhomboidalis (Linnaeus, 1758)Diplodus argenteus (Valenciennes, 1830)

Família SciaenidaeUmbrina coroides ( Cuvier, 1830)Micropogonias furnieri (Desmarest, 1823)Ctenosciaena gracilicirrhus (Metzelaar, 1919)Menticirrhus littoralis (Holbrook, 1860)Menticirrhus americanus (Linnaeus, 1758)Cynoscion leiarchus (Cuvier, 1830)Cynoscion jamaicensis (Vaillant & Bocourt,1883)Cynosciom microlepidotus (Cuvier, 1830)Cynoscion acoupa (Lacépede, 1802)Isopisthus parvipinnis (Cuvier, 1830)Bairdiella ronchus (Cuvier, 1830)Larimus breviceps (Cuvier, 1830)Paralonchurus brasiliensis (Steindachner,1875)Stellifer stellifer (Bloch, 1790)Odontoscion dentex (Cuvier, 1830)

Família MullidaeUpeneus parvus (Poey, 1853)Mullus argentinae Hubbs & Marini, 1935

Família EphippididaeChaetodipterus faber (Broussonet, 1782)

Família SphyraenidaeSphyraena guachancho Cuvier, 1829Sphyraena tome Fowler, 1903

Família PolynemidaePolydactylus virginicus (Linnaeus, 1758)

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos76

Família DactyloscopidaeDactyloscopus crossotus Starks, 1913

Família GobiidaeGobiesox strumosus Cope, 1870Gobionellus boleosoma (Jordan & Gilbert,1882)Gobionellus oceanicus (Pallas, 1770)Gobionellus stigmaticus (Poey, 1861)Gobionellus stomatus Starks, 1913Bathygobius soporator (Valenciennes, 1837)Evorthodus lyricus (Girard, 1858)Microgobius meeki Evermann & Marsh, 1900

Família TrichiuridaeTrichurus lepturus Linnaeus, 1758

Família StromateidaePrepilus paru (Linnaeus, 1758)

Ordem PleuronectiformesFamília Paralichthyidae

Etropus crossotus Jordan & Gilbert, 1882Etropus longimanus Norman, 1933Citharichthys spilopterus Günther, 1862Citharichthys arenaceus Evermann &Marsh, 1902Citharichthys cornutus (Gunther, 1880)Syacium papillosum (Linnaeus, 1758)Paralichthys brasiliensis (Ranzani, 1840)Paralichthys orbignyanus (Valenciennes,1839)Paralichthys bicyclophorus (Ribeiro, 1915)

Família AchiridaeAchirus lineatus (Linnaeus, 1758)Trinectes paulistanus (Ribeiro, 1915)

Família CynoglossidaeSymphurus tessellatus (Quoy & Gaimard,1824)Symphurus plagusia (Bloch & Schneider,1801)Symphurus diomedianus (Goode & Bean,1885)

Ordem TetraodontiformesFamília Monacanthidae

Balistes capriscus (Gmelin, 1788)Monacanthus ciliatus (Mitchill, 1818)

Família TetraodontidaeSphoeroides tylery Shipp, 1974Sphoeroides testudineus Linnaeus, 1758)Sphoeroides greeleyi Gilbert, 1900Lagocephalus laevigatus (Linnaeus, 1766)

Família DiodontidaeCyclichthys spinosus (Linnaeus, 1758)

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10. CONSIDERAÇÕES FINAIS 77

10O levantamento da biota da área sob influência do Porto de Sepetiba constituiu uma dasatividades de cunho técnico-acadêmico do Programa GloBallast. O sucesso desta etapa doprojeto deveu-se à dedicação das equipes coordenadas por pesquisadores especialistas emcada um dos grupos temáticos, assim como pelo envolvimento de várias instituições, pú-blicas ou privadas, que compartilharam informações não publicadas contidas em relatóriosinternos, muitos destes até então de circulação restrita.

A Tabela 10.1 sintetiza alguns aspectos principais do levantamento realizado. Informaçõessobre a biota da baía de Sepetiba são bastante recentes (desde 1945), especialmente para ocompartimento Peixes (desde 1980). O número de espécies encontradas não é reflexo dire-to do número de fontes utilizadas. Em parte, isto é explicado pelo critério utilizado porcada especialista na seleção das fontes disponíveis e de como elas foram organizadas. Otema sobre zoobentos de substrato não consolidado, por exemplo, optou por incluir resu-mos de congresso e listou os relatórios de monitoramento ambiental individualmente; emcomparação, o grupo de peixes não considerou os resumos de congresso e as equipes deplâncton condensaram os relatórios de monitoramento ambiental por ano de estudo. Inde-pendentemente destas diferenças, justificadas por aspectos operacionais próprios de cadatema, de fato, a maioria dos temas abordados revelaram que os métodos de coleta e deanálise utilizados até o momento foram considerados insuficientes para gerar um retratofiel da biodiversidade local. Com exceção feita aos compartimentos fitobentos e peixes, osdemais grupos temáticos concluíram que a lista de espécies apresentada está subestimada.Outro aspecto de consenso, exceção feita para o fitobentos e para peixes, foi o baixopercentual de cobertura da área de estudo. Por exemplo, a maioria dos estudos sobre oscompartimentos do plâncton e do zoobentos de substrato não consolidado se concentramno entorno da Ilha Guaíba; já os de zoobentos de substrato consolidado foram realizadosem maior número nos costões da Ilha de Itacuruçá.

Definir se uma espécie é nativa, criptogênica ou introduzida envolve o conhecimento pré-vio da biota do local em questão, da biologia e biogeografia da espécie-alvo e das possí-veis rotas de introdução (1). O registro de uma nova espécie em um local cuja biota é bemconhecida pode iniciar o processo de criação de hipóteses de introdução. Neste contexto, aqualificação de uma espécie como criptogênica (= origem críptica, “oculta”), em particu-lar, requer critérios explícitos que envolvem: a) aquelas que apresentam ampla distribui-ção geográfica, normalmente citadas como sendo cosmopolitas; b) aquelas que apresen-tam um comportamento invasor (dispersão rápida e agressiva) em outras regiões; c) altaabundância nas proximidades de focos de introdução (áreas portuárias) mas raras em ou-tras regiões; d) ciclo de vida que permita sobrevivência durante transporte por longas dis-tâncias (no casco e/ou lastro de navios); e e) ausência da espécie no registro fóssil, no casode espécies com estruturas passíveis de fossilização (2).

Para o fitobentos, por exemplo, a comparação temporal de estudos realizados na década de90 com o levantamento intensivo feito na decada de 70 encontrou 16 novas ocorrências.

10. Considerações finais

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Biota da área sob influência do Porto de Sepetiba: levantamento de dados pretéritos78

Tabela 10.1. Síntese de alguns aspectos principais do levantamento da biota da área sobinfluência do Porto de Sepetiba

Grupo Fontes Primeiro Número ComentáriosTemático Registro de Espécies

Microorganismos 11 1960 21 bactérias Considerado muito pouco estudado. Foram38 leveduras encontradas algumas espécies de bactérias e18 protozoários leveduras patogênicas.

Fitoplâncton 25 1945 271 Amostragem com pequena cobertura espacial ecom necessidade de utilizar métodos de coleta ede análise complementares. Foram encontradasalgumas espécies potencialmente nocivas.

Zooplâncton 25 1945 100 Amostragem com pequena cobertura espacial.Biodiversidade subestimada também devido adificuldades de análise taxonômica de alguns grupos.

Ictioplâncton 12 1974 8 Considerado muito pouco estudado. Amostragemcom pequena cobertura espacial.

Fitobentos 15 1972 239 Considerado bem estudado, com algumasespécies possivelmente criptogênicas.

Zoobentos de 29 1975 133 Amostragem com pequena cobertura espacial eSubstrato sem representatividade temporal (sazonalidade).Consolidado Foram encontradas espécies criptogênicas

e uma espécie introduzida.

Zoobentos de 58 1943 208 Amostragem com pequena cobertura espacial eSubstrato com necessidade de utilizar apetrechos de coletaInconsolidado complementares. Foi encontrada uma espécie

introduzida.

Peixes 4 1980 148 Considerado bem estudado, com altabiodiversidade.

Entretanto, várias destas eram espécies de pequeno porte que poderiam ter passado desper-cebidas em estudos anteriores, enquanto as demais já foram encontradas em outros locaisda costa brasileira. Qualificar estas espécies como criptogênicas exige compreender me-lhor a biologia e biogeografia das mesmas, assim como avaliar possíveis vetores de trans-porte, introdução e dispersão de espécies em âmbito regional.

Segundo o levantamento feito para os costões rochosos, várias espécies de cracas se encai-xam na categoria de espécies criptogênicas (Balanus trigonus, B. improvisus, B. amphitrite,B. eburneus, B. venustus e Megabalanus tintinnabulum), pois são cosmopolitas oucircunglobais e parecem ter sido introduzidas há muito tempo atrás.

O presente estudo indicou que há duas espécies, de fato, consideradas introduzidas na Baíade Sepetiba: a craca Megabalanus coccopoma e o siri Charybdis hellerii.

As lacunas identificadas neste levantamento constituem as recomendações para estudos futuros:

1) Necessidade de refinamento taxonômicoA abordagem dos estudos realizados na área é bastante variável (taxonomia, distribuiçãogeográfica, ecologia, reprodução, fisiologia, pesca, ecotoxicologia). Há necessidade de

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10. CONSIDERAÇÕES FINAIS 79

1. Chapman, J.W. & Carlton, J.T. (1991). A test of criteria forintroduced species: the global invasion by the isopodSynidotea laevidorsalis (Miers, 1881). Journal of CrustaceanBiology, 11: 386-400.

2. Orensanz, J.M., Schwindt, E., Pastorino, G., Bortolus, A.,Casas, G., Darrigran, G., Elías, R., Gappa, J.J.L., Obenat,S., Pascual, M., Penchaszadeh, P., Piriz, M.L., Scarabino,F., Spivak, E.D., Vallarino, E.A. (2002). No longer the

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Considerações finais

pristine confines of the world ocean: a survey of exoticmarine species in the southwestern Atlantic. BiologicalInvasions, 4: 115-143.

3. Hewitt, C.L. & Martin, R.B. (2001). Revised protocols forbaseline port surveys for introduced marine species - surveydesign, sampling protocols and specimen handling.Technical Report 22, Center for Research on IntroducedMarine Pests - CSIRO Marine Research, Tasmania. 46 pp.

incentivo a estudos de cunho taxonômico, com utilização de métodos de coleta comple-mentares. Em alguns casos, recomenda-se o estudo de material vivo e a utilização demicroscopia eletrônica.

2) Maior representatividade espacial e temporalA baía de Sepetiba apresenta gradiente espacial (horizontal e vertical) devido à sua nature-za estuarina. As variações temporais também podem ser significativas, devido à diferençaentre as condições hidrológicas definidas pelo verão chuvoso em contraposição ao inversoseco. Estudos futuros devem considerar esforço amostral que reflita mais fielmente estamultiplicidade de condições ambientais e, conseqüentemente, a biodiversidade da baía.

A realização de coleta de dados primários para preencher as lacunas identificadas constitui asegunda etapa da caracterização da biota sob influência das atividades do porto de Sepetiba. Ascoletas para tal levantamento foram realizadas em novembro e dezembro de 2001, estando osdados em fase final de processamento. Trata-se de um levantamento de cunho qualitativo, esemi-quantitativo, onde a identificação dos organismos em nível de espécie é fundamental.Seguiu-se o procedimento criado pelo “Center for Research on Introduced Marine Pests” daAustrália (3). O motivo de ter sido adotado este procedimento foi a necessidade de padroniza-ção da metodologia que permite comparações, intercalibrações e a determinação de tendênciassobre a dinâmica de introdução, estabelecimento e invasão de espécies aquáticas. A introduçãode espécies via transporte marítimo é um problema global. Uma abordagem padronizada deestudo contribuirá para a elaboração de instrumentos de gestão compatíveis e aplicáveis emdiferentes partes do mundo.

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