programa do iv festival de teatro popular - jogos de aprendizagem

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IV Festival de Teatro Popular Jogos de Aprendizagem De 18 a 28/06 Espetáculos Processos Oficinas Debates Demonstrações de Trabalho Entrada Franca

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O IV Festival de Teatro Popular – Jogos de Aprendizagem acontecerá de 18 a 28 de junho de 2015 em diversos bairros da região metropolitana de Porto Alegre. Ele é uma realização da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz e do Programa Iberescena (Fundo de Ajuda para as Artes Cênicas Ibero-americanas). O Festival tem dois eixos principais: focar a atividade teatral que é desenvolvida nos bairros populares da cidade e contribuir para a discussão sobre princípios estéticos e éticos na formação do ator.

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Page 1: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

IV Festival de Teatro Popular

Jogos de AprendizagemDe 18 a 28/06

Espetáculos

Processos

Oficinas

Debates

Demonstraçõesde Trabalho

Entrada Franca

Page 2: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

24/06Quarta

Festival Programação

26/06Sexta

20h “Polenta con

Pajaritos”El Baldio - Arg.

Humaitá

DIAS/LOCAIS TERREIRA DA TRIBO

MUSEU DO TRABALHO

BAIRROS TEATRO DE RUA EXTENSÃO CANOAS/NOVO HAMBURGO

SALA ÁLVARO MOREIRA

TEATROBRUNO KIEFER

SALA CARLOS CARVALHO

18/06Quinta

19:30h“Medeia Vozes”

Ói Nóis Aqui Traveiz

20/06Sábado

16:30h “Cantos de Mar Y Amor”Teatro Taller de Colombia

Novo Hambugo

21/06Domingo

10hDemonstração de

Trabalho14h

Oficina El Rayo Misterioso

Argentina

15h “Cantos de Mar Y Amor”Teatro Taller de Colombia

Redenção

22/06Segunda

10hOficina

El Rayo MisteriosoArgentina

15h “Cantos de Mar Y Amor”

Teatro Taller de Colombia

Largo Glênio Peres

20h“Fando e Lis” A Gangorra

23/06Terça

10h Oficina

El Rayo MisteriosoArgentina

20h Painel

O Teatro LatinoAmericano Hoje

15h “Cantos de Mar Y Amor”

Teatro Taller de Colombia

Canoas

15h “Onde? Ação Nº2”

Ói Nóis Aqui TraveizEsquina Democrática

20h“Fando e Lis”A Gangorra

25/06Quinta

20h “Jesus Homem”Grupo Pandora

Restinga

20h “5 Minutos”

InclassificáveisNovo Hamburgo

20h“Polenta con Pajaritos”

El BaldioArgentina

27/06Sábado

16h Painel - Teatro e Aprendizagem

20:30h “Jesus Homem”Grupo Pandora

19/06Sexta

10h Oficina Taller Colombia

20h Desmontagem

“Evocando os MortosPoéticas da Experiência”

Ói Nóis Aqui Traveiz

20h“Dionisos Aut ”El Rayo Misterioso

Argentina

20h“Dionisos Aut ”El Rayo Misterioso

Argentina

14h Oficina

Ói Nóis Aqui TraveizNovo Hamburgo

28/06Domingo

20h “5 Minutos”

Inclassificáveis

15h “O Amargo Santo da Purificação”

Ói Nóis Aqui TraveizRedenção

18:30h “5 Minutos”

Inclassificáveis

Page 3: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

20hExercício Cênico: A Importância de “Estar de Acordo”

Oficina para Formação de Atores

24/06Quarta

25/06Quinta

20hMinha Cabeça“

Era Uma Marreta”Grupo RitoBom Jesus

20hExercício Cênico:

Yerma“ ”Oficina Bom Jesus

20hExercício Cênico: A Importância de “Estar de Acordo”

Oficina para Formação de Atores

26/06Sexta

20:30hEsquetes das Oficinas da Terreira da Tribo

(Humaitá, Canoas e São Geraldo)

20hMinha Cabeça “

Era Uma Marreta”Grupo Rito

22/06Segunda

DIAS/LOCAIS TERREIRA DA TRIBO

BAIRROS SALA

ÁLVARO MOREIRATEATRO

BRUNO KIEFERSALA CARLOS CARVALHO

Mostra Pedagógica Programação TEATRO

RENASCENÇA

20hExercício Cênico:

Os Sinos da “Candelária”

Oficina de Canoas

INSCRIÇÕES PARA AS OFICINASEnviar carta de intenção para o e-mail:

[email protected]

Page 4: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

Terreira da TriboRua Santos Dumont, 1186 - São Geraldo

Teatro do Museu do Trabalho Rua dos Andradas, 230 - Centro

Esquina DemocráticaAv. Borges de Medeiros esquina com Rua dos Andradas - Centro

Teatro Renascença e Sala Álvaro MoreiraAv. Érico Veríssimo, 307 - Menino Deus

Teatro Bruno Kiefer e Sala Carlos CarvalhoRua dos Andradas, 736 - Centro Histórico

União da TingaAcademia de Samba União da TingaRua Alvaro Difini 380 - Restinga

Centro Cultural Esportivo Ferroviário - FerrinhoRua Dona Teodora, 1250 - Humaitá

CEA - Centro de Educação Ambiental - ReciclagemAv. Joaquim Porto Vilanova, 143 - Bom Jesus

Endereços

Parque da RedençãoPróximo ao Chafariz

Largo Glênio PerezMercado Público de Porto Alegre - Centro

CanoasPraça da Juventude Centro Cultural e Esportivo Nelson MandelaRua 8, Macroquarteirão 6, no Bairro Guajuviras, Quadrante Nordeste

Novo HamburgoPraça do ImigranteLocal central ao longo da Av. Pedro Adams Filho

*Local alternativo para dias de chuvaEspaço Cultural Albano Hartz Calçadão (próximo a Praça do Imigrante)

Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno Rua Eng. Ignácio Christiano Plangg, 66 - Centro

ENTRADA FRANCA - As senhas serão distribuídas 30min antes dos espetáculosINFORMAÇÕES - 3286.5720 - 3028.1358

Expediente

RealizaçãoTribo de Atuadores Ói Nóis Aqui TraveizIberescena

Produção, Divulgação, Técnica e Arte GráficaA Tribo

Assessoria de ImprensaBebê Baumgarten

Ilustração da CapaAlessandro Müller

FotosPedro Isaías Lucas, Jorge Eliecer, Filipe Dias, J. A. Selbach Junior, Vitor Vieira, Zeta Vasquez,Letícia Virtuoso, Tânia Farias, Eugênio Barboza, Paula Carvalho e Arquivo dos Grupos.

Page 5: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

O IVº Festival de Teatro Popular – Jogos de Aprendizagem acontece de 18 a 28 de junho de 2015 em diversos bairros e região metropolitana de Porto Alegre. É uma realização da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz e do Pro-grama Iberescena (Fundo de Ajuda para as Artes Cênicas Ibero-americanas). O Festival tem dois eixos principais: focar a atividade teatral que é desenvolvi-da nos bairros populares e contribuir para a discussão sobre princípios estéti-cos e éticos na formação do ator. Para enriquecer o aprendizado, o convívio e a troca de experiências, o Festival conta com a participação dos grupos Labora-torio de Teatro El Rayo Misterioso e El Baldío Teatro, ambos da Argentina e do Teatro Taller de Colômbia. Ainda participam do Festi-grupo colombiano val os grupos Pandora de São Paulo, A Gangorra de Caxias do Sul, e o espetá-culo “5 minutos” com direção de Marília Carbonari de Florianópolis.

Focando a atividade que é desenvolvida nos bairros populares da cidade o Festival conta com uma Mostra Pedagógica da Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo. A origem do Festival de Teatro Popular está na reali-zação da Mostra Jogos de Aprendizagem, que o Ói Nóis realiza desde 2004. A Mostra é resultado do processo pedagógico que é colocado em prática pela Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo e da circulação de espetá-culos em diferentes bairros populares. O batismo Jogos de Aprendizagem do Festival provém de um conceito da teoria da Peça Didática de Brecht. Ao traduzir o termo Lehrstück para o inglês, Brecht usou a denominação lear-ning play, ou seja, jogo de aprendizagem. O acento na atitude ativa do aprendiz é acentuado, em detrimento do ensinamento catequético, ou da lição a ser aprendida.

Todas as atividades desenvolvidas pelo Festival são gratuitas e abertas à população em geral.

IV Festival de Teatro Popular

Jogos de Aprendizagem

Page 6: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

Fundado em 1994 em Rosario, Argentina, o Grupo Laboratorio de “EL RAYO MISTERIOSO” tem como objetivo encontrar novas formas de expressão teatral e experimentação da comunicação espetacular. Desenvolve um projeto com diversas atividades como produção de espetáculos, oficinas, seminários, edição de livros e revista de teatro e o festival “Experimenta Teatro”.

Argentina

Grupo Laboratorio de Teatro

“EL RAYO MISTERIOSO”

Page 7: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

“Igual ao seu sucessor Jesus, Dionisos também destruiu as tradições fanáticas e as tiranias restritivas. Foi o poder encarnado da revolta e o renascimento espiritual.” Paul Huson.

Dionisos - a porta da imaginação, da intuição, do que não se pronuncia e, portanto da criação. Está por debaixo de quatro corren-tes, seu guarda é o inconsciente coletivo de uma sociedade seduzida por Apolo que reina com as armas da mentira. Dionisos é um sistema de forças que está no homem e que se converte em deus.

“A consagração do dionisíaco: se já em sua proposta anterior ‘La consagración de las frias’ o RAYO conseguiu uma síntese exata de sua própria estética, condensando sua busca e seus eixos temá-ticos, em ‘Dionisio Aut’ vai mais além, tensionando a corda poética a partir de um autêntico friso de imagens em movimento que nos convidam a múltiplas e distintas leituras onde está em jogo uma visão apocalíptica da humanidade. Ficará aí, entre as imagens terrivelmente belas desta viagem inacabada, aquilo que é a desci-da aos infernos da nossa história recente.” Julio Cejas.

Espetáculo “DIONISOS AUT”

FICHA TÉCNICAOperadores: Dionisos: Maywa Vargas.Tiresias-bacante: Ada Cottu. Licurgo-Hades-Zeus: Sebastián Arriete.Sémele-Apolo-Bacante: Catalina Balbi. Cibeles-Bacante: María de los Ángeles Oliver.Produção: “EL RAYO MISTERIOSO” Operador Técnico: Exequiel Orteu.Assistente de Direção:Yesica Pelicates. Texto, Dramaturgia e Direção: Aldo El-Jatib. Duração: 60 min.

Page 8: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

É um grupo independente radicado em El Palomar na região metropolitana de Buenos Aires, Argentina. Em mais de 25 anos de trajetória, o grupo tem se dedicado à investigação, produção e difusão teatral. Estas atividades envolvem a criação de um treinamento físico-vocal próprio, a produção de espetáculos e um projeto editorial e a realização do Festival de La Víspera – uma festa de artes comunitária que enche as praças, escolas e ruas com teatro, circo e música.

EL BALDÍO TEATROArgentina

Page 9: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

Reflexão cênica da atriz Laura Martin sobre o treinamento e o trabalho criativo no teatro de grupo.

Polenta com Pajaritos é somente um pensamento em voz alta, com o corpo, uma reflexão da minha trajetória como atriz junto ao grupo El Baldío Teatro. Minha receita …  a que encontrei, que pude criar, que fui capaz de construir e alimentar ao longo dos anos.

Uma receita que escolhi deixar em branco: abrir o armário da cozinha e, com aquilo que tenho, armar, inventar, criar, saciar a fome. Procurar a voz, outra voz, aquela que não imagino, que não imaginam, que está escondida, que está no ventre, que vem do coração, aquela que nem sabia que tinha. Vestir outro corpo, aprender a escutar o alarido mais profundo, o silêncio dos meus passos. Sentir meus pés e deixar que eles componham essa sinfonia de ser eu para ser "outras".

Polenta com passarinhos é a comida dos pobres. Assim como a construção do meu treinamento e meus personagens, recriando estes anos de nossa infância nos quais o nosso olhar era uma ferramenta poética, onde todo que nossos olhos tocavam se transformava em arte.

POLENTA COM PAJARITOS

FICHA TÉCNICADramaturgia e Atuação: Laura MartínDireção: Antonio Célico

Espetáculo

Page 10: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

O Teatro Taller de Colombia é um dos grupo pioneiros do teatro de rua na Colombia. O foco da pesquisa artística, iniciada em 1972, tem sido a investigação do ator como centro e principal instrumento expressivo do teatro. Em 1993 funda a Escuela Internacional de Teatro Callejero y Artes Circenses como projeto pedagógico para a formação de artistas de rua. A cada ano realiza o festival de teatro de rua “Al Aire Puro”.

Colômbia Teatro Taller de Colombia

Page 11: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

A história começa com uma viagem sem volta de todos os jovens de uma aldeia. Se vão em uma grande barca e errantes pelo mar chegam a um lugar sem nome e esquecida do mundo. Desde então, o universo dos anciãos está imerso na tristeza. Até o dia em que chega uma bela jovem que traz consigo a alegria da juventude, a ilusão e a música. Sua filha, que é filha e neta de todos, se cria junto com outro menino que apareceu na aldeia no meio dos anciãos que decidem evadir a morte até terem ensinados todo o seu conhecimento para as duas crianças. Eles crescem, aprendem mil saberes e logicamente se apaixonam. Haverá casamento e a festa se dá com música de gaitas e tambores, dança e bebida. Quando se escuta o amanhecer do novo dia, os anciãos em suas redes abandonam docemente a vida. O último deles, o mais sábio, tem uma bela visão: do mar nasce um rinoceronte com asas e branco como o leite.

CANTOS DE MAR Y AMOR

FICHA TÉCNICADramaturgia: Adaptação para teatro de rua do conto “La boda de EstebanaHidalgo y Valentín Alcázares” de Jairo Aníbal NiñoDireção: Mario MatallanaElenco: Alejandra Suarez, Drezzssher Bhawkt Ortiz, Rosa Henas, Camilo Melo, Micaela Pane eLucio Pileggi

Espetáculo

Page 12: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

O Grupo Pandora de Teatro, fundado em julho de 2004, a partir do Projeto Teatro Vocacional da Secretaria de Cultura do Município de São Paulo, sediado no bairro Perus, desenvolve trabalho continuo de pesquisa e criação , fortalecendo parcerias com pólos culturais e artistas da região. O Grupo Pandora montou os espetáculos “O Senhor Puntilla e seu criado Matti” (2004), “A Igreja do Diabo” (2005), “Tietê, Tietê” (2006), “Jesus-Homem” (2007), “A Revolta dos Perus” (2007), “Canibais Vegetarianos Devoram Planta Carnívora” (2012) e “Relicário de Concreto” (2013). Em parceria com o Movimento pela Reapropriação da Fábrica de Cimento Portland Perus o Grupo Pandora realizou duas edições do “Ato Artístico Coletivo Cimento Perus” em 2012 e 2014, evento artístico realizado em vários locais do bairro Perus, que contou com a participação de diversos coletivos artísticos, em prol da revitalização da Fábrica de Cimento Portland Perus e fomento a cultura do bairro. Atualmente realiza os “Núcleos de Pesquisa em Teatro Russo” e o processo de criação de novo espetáculo. Foram contemplados pelo Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2014 – Manutenção de Atividades Teatrais de Grupos e Companhias com o Projeto “Grupo Pandora 10 anos – Não Nascemos para ser Pedra”, que consiste na continuidade de ações do Grupo, promovendo espaço de troca de experiências artístico-pedagógicas.

São Paulo Grupo Pandora de Teatro

Page 13: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

FICHA TÉCNICAAutor: Plínio MarcosDramaturgia: Livre adaptação do Grupo Pandora de Teatro a partir do original de Plínio Marcos.Encenação: Lucas VitorinoElenco: Eduardo Guimarães, Filipe Dias, Lucia Machado, Marcio Gonçalves, Rodolfo Vetore e Thalita Duarte.Cenografia e Figurino: Grupo Pandora de TeatroProdução: Thalita Duarte

Comemorando 10 anos de trajetória o Grupo Pandora de Teatro remonta o espetáculo “Jesus-Homem” de Plínio Marcos, propondo uma leitura histórica deste que foi subversor da ordem vigente, negador de valores de sua época e proponente de uma utopia em uma parábola cênica que coloca em evidencia questões relativa à politica e ao poder. A peça inicia-se com uma profecia do personagem profeta Isaias clamando em alta voz aos povos que é chegada a hora do despertar, Jesus nasce em Belém da Judéia, filho de José e Maria. Neste período a Judéia passa por crises econômicas financeiras, gerando desta forma, miséria, desemprego, fome, violência e ainda um crescimento significativo da população. Em decorrências destes fatos, o governante Herodes era quem comandava a Galiléia e começa a inquietar-se com o resultado do recenseamento da população, pois continuava a crescer a miséria e os índices de assaltos em toda parte. Jesus-Homem é uma peça ampara em uma obra religiosa, que faz parte da matéria histórica, produzindo uma ficção, representada pelo heroísmo de alguém que se posta ao lado dos fracos e oprimidos. Um instrumento eficaz de defesa social, condenando e exigindo de forma implícita uma reformulação dos mecanismos que regem o sistema político social brasileiro.

JESUS-HOMEMEspetáculo

Page 14: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

O teatro A Gangorra foi formado em fevereiro de 2010. Desde essa data, passaram pessoas que deixaram a sua contribuição e outras ainda persistem no sonho. Em nossos primeiros encontros já estabelecemos que queríamos ser um grupo com montagens não voltadas ape-nas ao entretenimento mas, questionador, sensível, humano. Organizar as diferenças no coletivo, dar continuidade a algo que não vise apenas interesse comercial são alguns dos desa-fios que através da convivência em grupo e aprendizado vamos superando. Nessa pequena trajetória já encontramos diversos amigos e parceiros que nos deram a certeza que devemos prosseguir. O Grupo montou os espetáculos: 2011 - A Gangorra Teatral; 2012 - Os Pintores - tudo o que você queria saber sobre política cultural e nunca teve coragem de perguntar; 2013 - A Festa de aniversário; 2014 - Oito Personagens à Procura de Autor e 2015 - O Mito de Dionísio.

Caxias do Sul A GANGORRA

Page 15: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

Fando e Lis são dois peregrinos em busca da maravilhosa cidade de Tar. Em Tar serão felizes para sempre. Nesse caminho Fando e Lis vivem um relacionamento de dependência marcado pela violência e afetividade. Fando aproveita-se da paralisia de Lis para cometer abusos físicos e morais. Acorrentada, Lis se cala e não fala com Fando. Preen-chendo esse vazio e silêncio surgem Namur, Mitaro e Toso, os homens do guarda-chuva, que conversam com Fando. De forma retórica, eles tem um discurso derrissório e caminham juntos para Tar. Tar, o local onde a dor, a doença, a dúvida, o frio desapa-recerão. Ali tudo será diferente - onírico, inconsciente, absurdo. O espetáculo proporciona discussões e resignificações. Para entender Fando e Lis - Amanhã Seremos Felizes é necessário um desprendimento do racional. Há que se deixar levar pelas impres-sões emocionais e sentimentos. Só aí então, elaborar um pensa-mento, verificar resíduos que permitam discussões e questiona-mentos.

FANDO E LIS - AMANHÃ SEREMOS FELIZESEspetáculo

FICHA TÉCNICAAutor: Fernando ArrabalDireção: Miguel BeltramiAtores: Alexsander Carniel, Marco Felipo, Mauro Copetti, Rodrigo Dani, Silvia LazzarettiContra-regra: Vanessa Andreolla e Charlene UezOperador de Iluminação: Adelir Rech

Page 16: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

Um homem preso há 50 anos. Manuel. Operário. Inspirada na história de Manuel Fiel Filho, militante de base do PCB, operário morto na ditadura no Brasil e na história de Manuel, personagem ficcional da canção Te recuerdo Amanda, de Victor Jara. A peça fala sobre esses Manuéis. O preso conta os dias e tenta se lembrar do que passou. Ele é atravessado por suas memórias, nossas memórias desses 50 anos, de um tempo que não passou, de uma voz que busca ser ouvida e repercute nas ruas. Manuel tenta se lembrar do que aconteceu. De Amanda. De Victor. Do passado. Pensa no passado e tenta escutar o presente, comunicar-se.

Florianópolis 5 MINUTOS

FICHA TÉCNICACriação Coletiva InclassificáveisDireção e Dramaturgia: Marília Carbonari (com Colaboração de Daniel Alberti)Assistência de Direção: Lia Urbini

Atuação: Leandro BatzProdução: Alessandra FerrosDireção de Sonoplastia: Daniel Rocha Cenografia: Fátima LimaOperação Luz e Som: Isaque Santos

Page 17: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

Criada em 1978 com uma proposta radical de inovação da linguagem cênica a Tribo desenvol-ve trabalhos nas áreas de Criação como seu Teatro de Rua e o Teatro de Vivência, na área da For-mação com o Desenvolvimento da Escola de Teatro Popular e o Projeto Teatro Como Instrumen-to de Discussão Social, e também na área do Compartilhamento com a realização da Mostra e Festival Jogos de Aprendizagem além das Ações na área da Memória com a publicação de uma série de livros sobre diferentes aspectos do seu trabalho; o registro audiovisual dos espetáculos em DVD e a publicação semestral da Cavalo Louco – Revista de Teatro da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz. Seu trabalho de investigação sobre a linguagem procura uma lógica diversa da cultura dominante, que provoque um estranhamento em relação à percepção usual de mundo e que seja expressão das contradições da sociedade na qual está inserido. Todo o projeto desenvol-vido pelo Ói Nóis Aqui Traveiz está diretamente relacionado com o seu centro de criação, a Terrei-ra da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, que ocupa lugar de destaque entre os espaços culturais do Estado, sendo igualmente apontada como uma referência de âmbito nacional. Na Terreira da Tribo funciona a Escola de Teatro Popular que além das oficinas, oferece para a cidade inúmeros seminários e ciclos de discussão sobre as artes cênicas, consolidando a ideia de uma aprendizagem solidária. A Terreira da Tribo, criada em 1984, sob o signo do teatro revolucionário de Antonin Artaud, abrigou desde a sua criação diversas manifestações culturais, além de opor-tunizar às pessoas em geral o contato com o fazer teatral.

TRIBO DE ATUADORES ÓI NÓIS AQUI TRAVEIZ Porto Alegre

Page 18: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

A desmontagem Evocando os Mortos - Poéticas da Experiência refaz o caminho do ator na criação de perso-nagens emblemáticos da dramaturgia contemporânea. Constitui um olhar sobre as discussões de Gênero, abor-dando a violência contra a mulher em suas variantes, questões que passaram a ocupar centralmente o trabalho de criação do grupo. Desvelando os pro-cessos de criação de diferentes perso-nagens, criadas entre 1999 e 2011, a atuadora Tânia Farias deixa ver quanto as suas vivências pessoais e do coletivo Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz atravessam os mecanismos de criação. Através da ativação da memória corpo-ral, a atriz faz surgir e desaparecer as personagens, realizando uma espécie de ritual de evocação de seus mortos para compreensão dos desafios de fazer teatro nos dias de hoje.

FICHA TÉCNICAAtuação e concepção :Tânia Farias

EVOCANDO OS MORTOS - POÉTICAS DA EXPERIÊNCIADesmontagem

Page 19: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

O espetáculo que parte do mito de Medeia, tem como principal referência o romance homônimo de uma das mais notáveis escritoras alemãs, Christa Wolf. Medeia é uma mulher que está na fronteira entre dois s istemas de valor, corporizados respectivamente pela sua terra natal, e pela terra para a qual foge. Ambas as sociedades, Corinto e Cólquida, apresentam na sua história um sacrifício humano fundamental, que serviu para a estabilização do poder patriarcal. Medeia é uma mulher que enxerga seu tempo e sua sociedade como são. As forças que estão no poder manifestam-se contra ela, chegando mesmo à perseguição e banimento, ela é um bode expiatório numa sociedade de vítimas. A Medeia pacifista do Ói Nóis Aqui Traveiz demonstra a inutilidade de todo processo bélico. A encenação forma uma obra polifônica, onde, além das vozes dos personagens narradores do romance, somam- se vozes de mulheres contemporâneas como as revolucionárias alemãs Rosa Luxemburgo e Ulrike Meinhof, a somali Waris Diriiye, a indiana Phoolan Devi e a boliviana Domitila Chungara, que enfrentaram de diferentes maneiras a sociedade patriarcal em várias partes do mundo.

FICHA TÉCNICACriação coletiva da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz inspirada livremente no romance homônimo de Christa Wolf.Roteiro, encenação, cenografia, figurinos e iluminação: Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui TraveizMúsica: Johann Alex de SouzaAtuadores: Tânia Farias, Paulo Flores, Clélio Cardoso, Marta Haas, Eugênio Barboza, Jorge Gil, Sandra Steil, Paula Carvalho, Roberto Corbo, Letícia Virtuoso, Mayura Matos, Luana da Rocha, Keter Atácia, Alex Pantera, Fabiano Ávila, Pascal Berten e Pedro Gabriel. Operação de Luz e Som: Daniel Stein e Márcio Leandro.

TEATRO DE VIVÊNCIA - MEDEIA VOZESEspetáculo

Page 20: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

O Amargo Santo da Purificação é uma visão alegórica e barroca da vida, paixão e morte do revolucionário Carlos Marighella. Marighella viveu e morreu durante períodos críticos da história contemporânea do Brasil, sendo protagonista na luta contra as ditaduras do Estado Novo e do Regime Militar. A dramaturgia elaborada pelo Ói Nóis Aqui Traveiz parte dos poemas escritos por Carlos Marighella que transformados em canções são o fio condutor da narrativa. Utilizando a plasticidade das máscaras, de elementos da cultura afro-brasileira e figurinos com fortes signos, a encenação cria uma fusão do ritual com o teatro dança. Através de uma estética 'glauberiana', o Ói Nóis Aqui Traveiz traz para as ruas da cidade uma abordagem épica das aspirações de liberdade e justiça do povo brasileiro.

FICHA TÉCNICAEncenação Coletiva da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui TraveizDramaturgia criada coletivamente a partir dos Poemas de Carlos MarighellaRoteiro, sonoplastia, figurinos, máscaras, adereços e elementos cenográficos.Criação ColetivaMúsicas: Johann Alex de Souza Atuadores: Paulo Flores, Tânia Farias, Clélio Cardoso, Marta Haas, Roberto Corbo, Sandra Steil, Paula Carvalho, Eugênio Barboza, Alex Pantera, Jorge Gil, Alessandro Müller, Letícia Virtuoso, Fabiano Ávila, André de Jesus, Jaque Rosa, Mayura Matos, Leila Carvalho, Luana da Rocha, Denise Souza, Daniel Steil, Pascal Berten, Keter Atácia, Márcio Leandro, Pedro Gabriel, Felipe Fiorenza e Thales Rangel.

O AMARGO SANTO DA PURIFICAÇÃOEspetáculo

Teatro de Rua

Page 21: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

A performance Onde? Ação nº2 de forma poética provo-ca reflexões sobre o nosso passado recente e as feridas ainda abertas pela ditadura militar. A ação performática se soma ao movimento de milhares de brasileiros que exigem que o Governo Federal proceda a investigação sobre o paradeiro das vítimas desaparecidas durante o regime militar, identifique e entregue os restos mortais aos seus familiares e aplique efetivamente as punições aos responsáveis. A proposta deste trabalho é trazer a reflexão sobre o que foram aqueles anos da Ditadura Militar no Brasil, a partir do teatro como um ato de resistência. A perfor-mance visa atualizar o debate sobre as implicações e consequên-cias deste episódio para a história nacional.

FICHA TÉCNICAEncenação Coletiva da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui TraveizAtuadores: Paulo Flores, Tânia Farias, Clélio Cardoso, Marta Haas, Roberto Corbo, Sandra Steil, Paula Carvalho, Eugênio Barboza, Alex Pantera, Jorge Gil, Letícia Virtuoso, Fabiano Ávila, André de Jesus, Mayura Matos, Luana da Rocha, Pascal Berten, Keter Atácia.

OPERFORMANCE - ONDE? AÇÃO N 2Espetáculo

Page 22: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo

OFICINA PARA FORMAÇÃO DE ATORES

Desenvolvida pela Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo, a oficina é composta por aulas diárias, teóricas e práticas, com duração de dezoito meses. Busca através da construção do conhecimento favorecer a emergência do artista competente não apenas no desempenho de seu ofício, mas também preocupado no seu desenvolvimento como cidadão. Já formou sete turmas de novos atores nos períodos de 2000/01, 2002/03, 2004/05 e 2005/06, 2007/08, 2009/10 e 2011/13.

Mostra Pedagógica

Page 23: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

Versão da Peça Didática de Baden-Baden sobre o Acordo do dramaturgo alemão Bertolt Brecht. Brecht denuncia o mito do herói, estágio supremo da individualidade. Para Brecht, deve operar-se uma renúncia da individualidade em favor da coletividade, para assegurar as mudanças sociais em curso. Na peça quatro aviadores, que tentaram cruzar o Atlântico, fize-ram um pouso de emergência. Não querem morrer e pedem a ajuda da humanidade. O coro debate a questão: “O homem ajuda o homem?” As provas apresentadas durante o debate incluem imagens de homens matando homens e uma cena entre três palhaços: um palhaço gigante, Senhor Schmitt, queixa-se de várias partes do corpo lhe doem. Os outros dois palha-ços curam-no serrando os membros em questão, até que no fim, sem braços, sem pernas e até mesmo sem a cabeça, Senhor Schmitt fica inteiramente desmantelado. Conclusão: o homem não ajuda o homem. Os quatro aviadores terão de morrer. O piloto se recusa a aceitar a neces-sidade de sua extinção. Os três mecânicos, entretanto, aceitam as instruções do coro de que a morte só pode ser vencida pelo assentimento ante as necessidades inevitáveis da história. O piloto que se agarra a seu desejo individual de vida e glória é aniquilado. Os três mecânicos são redimidos, pois “vocês que consentiram que continuassem o fluxo das coisas não mergulharão no nada”. A violência e a morte não podem ser vencidas por paliativos. A violência só desapare-cerá quando for estabelecida no mundo uma ordem justa.

Realizado pela Oficina para Formação de Atores da Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo na disciplina de Interpretação A.

Apresentação do dia 24/06Oficinandos: Adriele T. Barbosa, Bianca Barreto de Moraes, César Rodrigues Pereira,

Dalvana Vanso, Francisco de Los Santos, Jonathan Ferreira, Júlio César Kaczam, Keter Atácia Velho dos Santos, Lucas Gheller Rocha, Natália Meneguzzi e Pedro Gabriel Rosauro.

Apresentação do dia 25/06Oficinandos: Adriano Donin Neto, Alexsander Vidaleti, Arthur Ahrens Haag, Daniel J.

Steil da Silva, Julia do Nascimento Marchant, Karina Rocca e Liana Alice S. Corrêa.

A IMPORTÂNCIA DE ESTAR DE ACORDOExercício Cênico

Page 24: Programa do IV Festival de Teatro Popular - Jogos de Aprendizagem

A ação Teatro Como Instrumento de Discussão Social desenvolve Oficinas Populares de Teatro em quatro bairros e região metropolitana. Nos bairros Humaitá, Sarandi, São Geraldo e Bom Jesus em Porto Alegre e no centro da cidade de Canoas. Têm como objetivo a organização de grupos culturais nas comunidades. A proposta de trabalho teatral segue os fundamentos principais da Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo, que visa a formação de atores-cidadãos com a necessária qualificação para estar a serviço da construção de uma sociedade mais justa e solidária.

Ação Teatro Como

INSTRUMENTO DE DISCUSSÃO SOCIALMostra Pedagógica

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Criação da Oficina Popular de Teatro da Cidade de Canoas que a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz desenvolve desde 2012 na Fundação Cultural. Em 1993 o Rio de Janeiro foi sacudi-do por um crime covarde, onde crianças foram assassinadas enquanto dormiam em frente à Igreja da Candelária. Este fato originou a peça “Os Sinos da Candelária”, abordando uma das questões mais agudas da exclusão social no Brasil – o menor abandonado. Adaptação livre do texto da escritora e compositora Aurea Charpinel a peça traz para cena esses meninos e meni-nas de rua no seu cotidiano, personagens reais trazendo no corpo e na alma a marca da violên-cia. Através de cenas do cotidiano – nas ruas e nas instituições do governo - a peça conta a história de um grupo de crianças e adolescentes nos dias que antecederam o Massacre da Candelária, culminando na cena de violência extrema que consternou o mundo “civilizado” e encheu de vergonha e tristeza os muitos brasileiros que não compactuam com este tipo de bestialidade.

Oficinandos: Duda Máximo, Lucas Gheller, Sirlandia Gheller, Thaynan Kraetzig, Janete Costa, Raquel Amsberg, Giovane Nunes, Júlio César Santos, Maitê Astigarraga, Sara Oliveira, Yasmin Oliveira, Maria Senilda Oliveira, Jana Farias, Gustavo Ribeiro, Djean Bueno, Débora Bregala, Bárbara Hoch, Gabriel Botelho, Diana Klippel e Alex Kaffé.

OS SINOS DA CANDELÁRIAExercício Cênico

Mostra Pedagógica

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Criação da Oficina Popular de Teatro do Bairro Bom Jesus (Porto Alegre) que a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz desenvolve desde 2004 no CEA - Centro de Educação Ambiental da Vila Pinto. Neste tempo, realizou os exercícios Última Instância, A Comédia do Trabalho, A Questão da Terra e Yerma, além de paradas de rua pela Vila Pinto e experimentos de Teatro de Rua.

Yerma de Federico García Lorca (1898-1936) é uma obra popular de caráter trágico. Conta a história de um casal que segue, segundo as tradições de sua comunidade, o cotidiano do casamento – o homem empenha-se no trabalho junto ao gado e com a terra, a mulher cuida da casa e do bem-estar do marido. Yerma deseja, como única condição de felicidade, ter um filho; a gravidez não vem e o desejo vai dando lugar à frustração. Mais do que uma maternidade frustrada, o que está expresso em termos poéticos e simbólicos em Yerma é a tragédia de todos os que não conseguem realizar a sua plenitude vital e veem definhar o seu potencial criativo, em razão da ignorância, do preconceito, da repressão.

Oficinandos: Alex Pantera, Fabiano Ávila, Letícia Virtuoso e Paula Carvalho.

YERMAExercício Cênico

Mostra Pedagógica

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1ª. Parte - Duas cenas curtas escritas pela jornalista e dramaturga Isis Baião.

Exercício Cênico A ASSALTADANuma noite um homem invade a casa de uma velha senhora burguesa para roubá-la. A

senhora sofre de solidão e de uma doença terminal. A partir do diálogo que se estabelece entre assaltante e assaltada a senhora faz uma proposta insólita que afugenta o ladrão.

Oficinandos: Mayura Matos e Glaudinei Veber.

Oficina Popular de Teatro no Grêmio Esportivo Ferroviário - FerrinhoDesde 2003 o Ói Nóis Aqui Traveiz desenvolve a Oficina Popular de Teatro no Grêmio

Esportivo Ferroviário - Ferrinho, no bairro Humaitá. O trabalho no período de 2003 a 2006 originou a criação do Grupo Trilho. No período de 2207 a 2008 a Oficina criou o Exercício Cênico A Saga de Galatéa baseada no texto Borandá - Auto do Migrante de Luís Alberto de Abreu e criou no período de 2009 a 2011 o exercício O Mercado do Gozo a partir de texto de Sérgio de Carvalho da Cia do Latão.

Exercício Cênico BATE ASAS, BATEO exercício Cênico “Bate Asas, Bate” da Oficina Popular de Teatro de Canoas, conta a história

de Tião um brasileiro, suburbano, pai de família que ganha à vida vendendo cafezinho pelas ruas da cidade. Sua rotina é bruscamente alterada quando Tião é convidado para gravar um comerci-al. A partir deste fato, sua vida vira uma confusão, Tião passa a ser reconhecido nas ruas como o “moço da casa própria”, mas sua família continua passando fome.

Oficinandos: Duda Máximo, Lucas Gheller, Sirlandia Gheller, Thaynan Kraetzig, Janete Costa, Raquel Amsberg, Giovane Nunes, Maitê Astigarraga, Sara Oliveira, Yasmin Oliveira, Maria Senilda Oliveira, Jana Farias, Gustavo Ribeiro, Djean Bueno, Débora Bregala, Bárbara Hoch, Gabriel Botelho, Diana Klippel e Alex Kaffé.

Esquetes Teatrais das

OFICINAS DA TERREIRA DA TRIBOMostra Pedagógica

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2ª. Parte - Cinco cenas da peça “Terror e Miséria do III Reich” de Bertolt Brecht.

Terror e Miséria no III Reich é uma obra do dra-maturgo e poeta alemão Bertolt Brecht. Foi escrita entre 1935 e 1938 - período em que Brecht estava exilado na Dinamarca - fazendo uso de recortes de jornal, notícias recebidas da resistência e rádio, ten-tando atingir principalmente os exilados alemães. É um panorama da sociedade alemã sob o domínio nazista. A peça é composta de múltiplos quadros independentes, aparentemente desconexos, em que cada cena nos mostra uma faceta do regime. Analisa opressores e oprimidos, assim como a penetração do terror e do medo no cotidiano das famílias alemãs. Brecht retrata os diversos segmentos sociais da Ale-manha, tais como a polícia, o governo, a pequena burguesia e a classe operária.

Oficinandos: Daniel Menezes, David Ouriques, Denise Uster, Douglas Lunardi, Estrelita de Jesus, Felipe Ravizon, Jules Bemfica, Marcelo Ximenes, Mariana Stedele, Milton Peres, Natália Meneguzzi, Pedro Rolim, Pedro Strack, Rebecca Rodrigues e Sandra Steil.

Oficina Popular de Teatro do Bairro São GeraldoA Oficina Popular do bairro São Geraldo existe desde 2009, quando a Terreira da Tribo mudou-se para a rua Santos Dumont. Em 2009 a Oficina encenou o “Exercício Cênico: A Divina Proporção” e em 2012 o “Exercício Cênico: Quanto Custa o Ferro?”. A partir de encontros semanais o Ói Nóis Aqui Traveiz desenvolve no bairro um trabalho de criação de um núcleo teatral.

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MINHA CABEÇA ERA UMA MARRETA

Exercício de encenação da Oficina para Formação de Atores 2011/2013 da Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo . Minha Cabeça Era Uma Marreta é uma das mais polêmicas e enigmáticas peças de Richard Foreman, um dos dramaturgos mais contro-vertidos e badalados dos Estados Unidos. Em cena um professor, um aluno e uma aluna. Onde estão? Numa sala de aula? No santuário do saber? Ou num manicômio? Durante todo tempo o jogo incessante entre quem detém o saber e aqueles que o dese-jam. Fechados em conceitos, os donos da verdade condicionam a vida. A peça é a inda-gação do próprio processo do pensamento e dos mecanismos que intervem no pensa-mento. O roteiro é fragmentado, composto de frases curtas, aforísticas, desconectadas. A peça funciona como um poema aberto possibilitando que os espectadores façam suas próprias associações. A partir da expe-riência desta encenação os jovens atores criaram o grupo Rito de Teatro.

FICHA TÉCNICAElenco Felipe Fiorenza Nunes .................Carlos Eduardo de Oliveira Arruda ....Rochelle Luiza da Silveira .................

PersonagensProfessor

Aluno Aluna

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Rayo Misterioso

Conversa-Demonstração "Da Ação de Graças ao Efeito Fantasmal de Encantamento"Compartilhar com os participantes um panorama sobre o treinamento psico-físico do

Método de Trabalho do Grupo "El Rayo Misterioso", desde o ponto de vista técnico, ético e dinâmico, realizando um recorrido pelas diferentes formas de tratamento das ações físicas nos trabalhos de Constantin Stanislavski, Vsevolod Meyerhold, Jerzy Grotowski, até chegar na técnica própria do grupo. Logo a seguir, se realiza uma demonstração para perceber de forma prática o que se plantou teoricamente.

Seminário Intensivo "Treinamento para a Técnica do Ator de "El Rayo Misterioso»(3 jornadas de trabalho de 3 horas cada uma)

1. Treinamento Bioenergético do Movimento: Estimula e desenvolve os aspectos cogni-tivo, motor, rítmico e de flexibilidade, equilíbrio, agilidade, coordinação, força, resistência, e fundamentalmente treina a disociação energética e motora, necessária para a preparação do ator ou bailarino.

2. Treinamento Bioenergético da Expressão: Centrado na amplificação das capacidades expressivas do ator, desenvolve os sentidos, a sensação, a percepção, o autoconhecimento, a emoção, a imaginação, o som e o ritmo.

3. Metodologia da Presença Cênica: Campos de atenção para a concentração. Presença Cênica. Transdução perceptiva. A percepção. A disciplina criativa. Ação/Reação. Cotidianeida-de e Extra-cotidianeidade. A presentação. Criação da Solidão pública. A experiência.

Atividades Formativas

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Atividades Formativas PAINÉISENTRADA FRANCA

Atividades Formativas

O Teatro Latino Americano Hoje20h23/06Terça

Terreira da Tribo

Data Horário Local Painel

Painel Teatro e Aprendizagem16h27/06Sábado

Teatro Bruno Kiefer

Oficina - Vivência com a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz O workshop Vivência com a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz consiste em um

encontro coordenado pelos atuadores do grupo, que investiga o movimento e a voz para a ampli-ação do corpo do ator e a ocupação do espaço teatral. A ênfase é colocada na corporalidade do ator (como forma de perceber o próprio corpo) e na contracenação ( para perceber o outro). A vivência vai intensificar a dinâmica teatral do corpo, através de exercícios de desinibição, sensibi-lização, musicalidade, expressividade e coordenação rítmica, aliados a jogos de inter-relacionamento dramático.

Oficina de Preparação do Ator Com o Centro de Arte Laboratório Teatral Teatro Taller de ColombiaOrientação: Mario Matallana

Trabalhar os objetivos principais que o grupo propõem como treinamento físico dos atores.Treinamento físico, espaço-ritmo, presença física e cênica, a energia do ator, exercícios de plasticidade, partitura de ações físicas.

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Rua Santos Dumont, 11863028.1358

terreira.oinois@gmail.comfestivaljogosdeaprendizagem2015.blogspot.com

Apoio Cultural

Realização