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PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL (PRA) E LICENCIAMENTO AMBIENTAL RURAL NO PARÁ Foto: Cristino Martins /Ag. Pará Data: 18.10.2017 Foto: pixabay.com Foto: pixabay.com

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  • ABIOVEPROGRAMA DE REGULARIZAO AMBIENTAL (PRA) E LICENCIAMENTO

    AMBIENTAL RURAL NO PARFo

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    DESMATES APS 2008

    12.LICENCIAMENTO

    LAR

    5.PRADA

    6.TC

    7.METRAGENS

    APPS CONSOLIDADAS

    8.REGULARIZAO

    APP

    1. PRA

    2.ADESO AO PRA

    3.CAR

    4.PENALIDADES

    CAR

    INTRODUO

    Prazo final para adeso ao PRA 31/12/2018

    Este guia tem como objetivo orientar o produtor rural sobre a adequao de sua posse ou pro-priedade s regras da Lei de Proteo da Vegetao Nativa conhecida como o novo Cdigo

    Florestal , tendo como base o Programa de Regularizao Ambiental (PRA) do Estado do Par, bem como o licenciamento de atividades agropecurias no Estado. O propsito esclarecer as dvidas sobre os passos

    seguintes ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), como forma de cumprir as obrigaes ambientais previstas na Lei e poder pleitear crdito rural, vender seus produtos e manter a fazenda em regularidade.

    1.O QUE O PROGRAMA DE REGULARIZAO AMBIENTAL (PRA)?

    O PRA um programa que define as aes e medidas tcnicas e ambientais que sero executadas pelos proprietrios ou posseiros que tiverem pendncias ambientais regularizar nas reas de Preservao Permanente (APPs), Reserva Legal (RL) e de reas Uso Restrito (AUR), que tenham sido desmatadas at 22/07/2008 e identificadas por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

    O PRA composto por 4 instrumentos:

    1) Cadastro Ambiental Rural (CAR);2) Projeto de Recomposio de reas Degradadas e/ou Alte-

    radas (PRADA);3) Termo de Compromisso (TC);4) Cotas de Reserva Ambientais (CRA).

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    APP

    2.ADESO AO PRA

    3.CAR

    4.PENALIDADES

    CAR

    ATENO:

    A no adeso ao PRA pode trazer algumas consequncias:

    O produtor no poder regularizar desmata-mentos com os benefcios do PRA

    Multas, embargos e suspenso de atividade Processo criminal e civil Restrio de mercado para vender seus pro-

    dutos Restrio ao crdito e participao em pro-

    gramas oficiais do governo

    2.POR QUE IMPORTANTE ADERIR AO PRA?

    Com a adeso ao programa, o produtor rural poder regularizar a situao ambiental de sua pro-priedade ou posse sem receber novas multas relativas aos desmatamentos feitos antes de 22/07/2008,

    sem ter a obrigao de assinar Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministrio Pblico, alm de suspender eventuais processos decorrentes do desmatamento dessas reas. O CAR mostrar com preciso os passivos de APPs e/ou RLs, e, ao aderir ao PRA, o produtor definir de que forma pre-tende reparar os passivos, podendo promover a revegetao, a restaurao com plantio de espcies nativas ou, no caso da RL, compensar os passivos em outras reas de vegetao nativa de mesma extenso, no mesmo bioma e dentro do estado (ver item 9). Aps apresentar de que forma pretende regularizar as reas, com base no Projeto de Recomposio de reas Degradadas e/ou Alteradas (PRADA), o produtor assinar um Termo de Compromisso (TC), isentando-o de multas e fis-calizaes, desde que cumpra as obrigaes acordadas.

    No autuao e suspenso das sanes administrativas (artigos 43, 44, 48, 50 e 51 Decreto n 6.514/2008) e penais (artigos 38, 39 e 48 da Lei 9.605/1998) por supresso irregular de vegetao, com adeso ao PRA;

    Continuao de atividades agrossilvipastoris em APPs consolidadas; Metragens diferenciadas para APPs, dependendo do tamanho do imvel; Possibilidades de compensao e/ou plantio intercalado com espcies nativas e exticas de RL;

    Possibiidade de uso econmico de RL reparada, via plano de manejo; Acesso ao crdito (2018); Possibilidade de reviso de TACs assinados com a Secretaria de Meio Am-biente e Sustentabilidade (SEMAS) durante o Cdigo Florestal de 1965.

    CAR + PRA + PASSIVOS AT 22/07/2008 = BENEFCIOS

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    2.ADESO AO PRA

    3.CAR

    4.PENALIDADES

    CAR

    A) QUEM PODE ADERIR?Aquele proprietrio ou posseiro que apresentar algum passivo ambiental referente s si-

    tuaes anteriores a 22/07/2008, nos termos da Lei n 12.651/2012 e/ou desmatamento de floresta nativa, sem autorizao, em data posterior a 22/07/2008. Neste ltimo caso, os benefcios

    previstos no novo Cdigo Florestal no so aplicveis.

    B) COMO ADERIR AO PRA?Para aderir ao PRA, o imvel rural precisa estar inscrito no CAR. Aps isso, o proprietrio ou possuidor poder consultar a situao da regularidade ambiental do imvel e fazer a adeso ao PRA. As ferramentas de consulta pblica do PRA e o Mdulo de Adequao Ambiental podem ser acessados nos endereos abaixo.

    PORTAL DE CONSULTA PBLICA: sistemas.semas.pa.gov.br/pra/consultaPublica

    PORTAL DE ADEQUAO AMBIENTAL:sistemas.semas.pa.gov.br/pra/adequacaoAmbiental/#/login

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    4.PENALIDADES

    CAR

    3.O QUE CAR E QUAL A SUA IMPORTNCIA?

    O CAR um registro pblico eletrnico das informaes ambientais do imvel rural e obrigatrio para todos imveis rurais do Brasil.

    A inscrio do imvel rural no CAR condio obrigatria para adeso ao PRA, que pode ser efetuada eletronica-mente no SICAR (Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural), por meio do website da SEMAS:

    Na prpria inscrio no CAR, o produtor indicar sua inteno de adeso ao PRA.

    VANTAGENS DO CAR:

    Instrumento para planejamento do imvel rural Segurana jurdica para os produtores rurais Acesso ao Programa de Regularizao Ambiental (PRA) (requisito

    obrigatrio) Acesso ao mercado de compensao de RL por meio das Cotas de Re-

    serva Ambiental (CRA) Maior competitividade no mercado, considerando que o CAR um re-

    quisito que ser cada vez mais exigido na cadeia produtiva Acesso ao crdito agrcola A APP poder ser computada na RL, diminuindo a rea a ser reparada

    ATENO:

    1) O prazo para inscrio no CAR, contando com os benefcios da regularizao para reas convertidas at 22/07/2008, se en-cerra em 31/05/2018. Este prazo poder ser prorrogado por mais uma nica vez at 31/12/2018, o que depender de ato do Poder Executivo. J a adeso ao PRA no estado se encerra em 31/12/2018.

    2) O proprietrio responsvel pela ve-racidade das informaes no CAR, caso as informaes sejam falsas, poder incorrer infraes administrativas, criminais e civis.

    http://car.semas.pa.gov.br/#/

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    4.PENALIDADES

    CAR

    4.SE O PRODUTOR NO CUMPRIU O PRAZO DE

    INSCRIO DO CAR, O QUE PODE ACONTECER?

    PROPRIETRIOS QUE NO REALIZAREM O CADASTRO AT O DIA 31/05/2018 PODERO SOFRER ALGUMAS PENALIDADES COMO:

    Multa administrativa; No poder usar as APPs existentes para o clculo da

    rea de RL, bem como compensar eventuais passivos de RL;

    No poder aderir ao PRA (sem PRA no h benefcios do programa);

    Restrio ao crdito rural a partir de 01/06/2018; Impossibilidade de licenciamento ambiental rural; Restrio emisso de autorizao de limpeza e li-

    cena de supresso de vegetao secundria em est-gio inicial de regenerao pela SEMAS.

    No Par, a SEMAS j estabelece o CAR e o li-cenciamento ambiental rural como critrios obrigatrios para instituies financeiras na concesso de crdito

    ATENO:

    Foto: Ascom Emater DATA: 24.03.2015 BAGRE PAR

    Foto: flickr.com

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    5.O QUE PRADA?

    O PRADA o projeto que descreve de que forma o produtor pretende recuperar sua APP e/ou RL, com o cronograma e o mtodo de reparao que ser utilizado. Dentre os mtodos, o produtor poder

    optar pela regenerao natural e, quando for possvel, realizar o plantio de espcies nativas, plantio de espcies nativas intercalado com espcies exticas (no caso da RL), ou a compensao dos passivos de RL em outras reas situadas no mesmo bioma, dentro ou fora do Par.

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    6.O QUE TERMO DE COMPROMISSO?

    o termo assinado pelo produtor rural se comprometendo a regularizar o passivo ambiental de sua propriedade ou posse rural. O documento dever estar de acordo com os mtodos e o cronograma esta-

    belecido no PRADA, apresentado e aprovado pela SEMAS.Com a confirmao do termo, o produtor poder continuar a usar as reas consolidadas1 e poder adequar seus passivos sem novas multas.No caso de no cumprimento das obrigaes contidas no compromisso, no prazo de at 20 anos para RL e 9 anos para APP, os processos administrativos e judiciais suspensos sero retomados e o produtor ser responsabilizado pelo descum-primento das obrigaes previstas no termo.

    1. A rea rural consolidada a rea de imvel rural com ocupao antrpica (resultante da ao humana) preexistente a 22/07/2008, com edificaes, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, e admitida, neste ltimo caso, a adoo do regime de pousio (descanso dado a uma terra cultivada por um ou mais anos).

    ATENO:

    Caso o proprietrio j tenha assinado o TC ou o TAC na vigncia do Cdigo Florestal anterior para regularizao de APP e/ou RL convertida at 22/07/2008, ele pode requerer a reviso desses termos para que as obrigaes sejam atualizadas de acordo com as regras da lei em vigor.

    Foto: ASCOM / ADEPAR DATA: 27.11.2017

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    7.QUAIS AS METRAGENS DE APPS CONSOLIDADAS

    AT 22/07/2008?Com a inscrio no CAR e a adeso ao PRA, o produtor ter o benefcio de metragens diferenciadas para a

    recomposio de passivos de APPs, conforme a FIGURA 1 abaixo:

    Caso o desmatamento das APPs tenha ocorrido aps 22/07/2008, a rea a ser recomposta seguir os limites mnimos para as APPs previstos no Cdigo Florestal. Cabe ressaltar que somente desmatamentos ocorridos at esta data e com PRA contam com os benefcios da recomposio regulamentados pelo novo Cdigo Florestal.

    TAMANHO DA PROPRIEDADE IMVEL OU POSSE RURAL

    MDULOS FISCAIS

    At 1 > 1 a 2 > 2 a 4 > 4 a 10 > 10

    Cursos dgua com largura de:* Qualquer larguraQualquer largura

    Qualquer largura

    Qualquer largura

    Qualquer largura

    Qualquer largura

    Obrigao mnima de recompor a APP

    Rios* 5 m 8 m 15 m 15 m 30 a 100 m

    Nascentes** 15 m 15 m 15 m 15 m 15 m 15 m

    Lagoas e lagos naturais 5 m 8 m 15 m 30 m

    Veredas 30 m 50 m

    * Em funo da largura do rio contados da borda da calha do jeito regular** Perenes e intermitentes

    Figura.1: Metragens diferenciadas para a recomposio de passivos de APPs, segundo o novo Cdigo Florestal

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    8.QUAIS SO OS MTODOS DE REGULARIZAO DE APPS?

    No Par, as APPs devem ser restauradas pelos seguintes mtodos:

    FIGURA. 2: Opes de Regularizao de APPs

    APP (com metragens diferenciadas - FIG 1)

    RESTAURAO

    REGENERAO Natural

    RECOMPOSIO Plantio de Espcies Nativas

    RECOMPOSIO Plantio de Espcies Nativas +

    Regenerao Natural

    RECOMPOSIO Plantio Intercalado (50% Espcies Nativas e 50% Espcies

    Exticas) para imveis de at 4 mdulos fiscais

    ATENO:

    O Decreto Estadual estabelece prazo final para a regularizao de APPs de no mximo 9 anos, com incio imediato das atividades de regularizao. Recomenda-se que uma vez assinado o TC, o produtor busque recompor as APPs o mais breve possvel.

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    9.COMO REGULARIZAR A RL?

    Como o Par est situado dentro Amaznia Legal e grande parte do territrio da rea est situado no bioma floresta, pela regra geral, o percentual da RL exigido 80%.

    Entretanto, o Par possui diversas reas dentro do Zoneamento Ecolgico-Econmico (ZEE), o qual reduz o per-centual da RL para 50% no imvel rural, para fins de recomposio, conforme o MAPA 2. importante que o produtor se informe na SEMAS, se o seu imvel se encontra dentro deste zoneamento.

    MAPA 1 MAPA 2

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    FIGURA. 3 - Opes de Regularizao da RL

    RL

    RESTAURAO

    REGENERAO Natural

    RECOMPOSIO Plantio de Nativas

    RECOMPOSIO Plantio de Nativas +

    Regenerao Natural

    RECOMPOSIO Plantio Intercalado

    (50% nativas e 50% exticas)

    REQUISITOS MAIS RESTRITIVOS PARA PLANTIO INTERCALADO COM EXTICAS:

    Densidade de plantio de espcies arbreas: entre 600 (seis-centos) e 1.700 (mil e setecentos) indivduos por hectare;

    Permisso de manejo com uso restrito de insumos agroqumi-cos autorizados;

    No utilizao de espcie-problema ou espcie-competidora; Controle de gramneas que exeram competio com as r-vores e dificultem a regenerao natural de espcies nativas;

    A recomposio com espcies arbreas exticas poder ser realizada mediante o plantio intercalado de espcies nativas ou frutferas, em sistema agroflorestal, observando os se-guintes parmetros:

    O plantio de espcies exticas dever ser combinado com as espcies nativas de ocorrncia regional;

    A rea recomposta com espcies exticas no poder exceder a 50% (cinquenta por cento) da rea total a ser recuperada.

    No Par, o prazo para recomposio de RL de no mximo 20 anos (fraciona-dos em 1/10 da rea a cada 2 anos), e a recomposio poder ocorrer da seguinte

    forma (FIGURA 3):

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    2 Fonte: Descrio das Metodologias de avaliao de monitoramento dos PRADAS a serem utilizados na SEMA-PA, Secretaria do Meio Ambiente do Par (SEMA-PA), outubro 2014.

    Grupo de diversidade

    3m

    2m

    Grupo de Recobrimento

    FIGURA.4 Espaamentos para plantio: de 3m entre linhas e 2m entre plantas2

    O Par possibilita a explorao econmica dessas reas, por meio de Plano de Manejo Florestal Sus-tentvel. Porm, no permite o replantio aps o prazo de 20 anos para a regularizao da rea (esta regra no se aplica para imveis menores de 4 MF)

    ATENO:

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    A RL tambm pode ser compensada em outras reas com excedente de RL, desde que seja de mesma extenso dentro do estado ou no mesmo bioma, extenso e em rea

    considerada prioritria, para compensaes fora do Estado, por meio das seguintes opes*:

    Se o produtor escolher a compensao, ao assinar o TC, dever apresentar uma proposta com a indicao da rea onde ocorrer a compensao. Neste caso, o produtor dever compensar a rea total de uma vez s, no podendo contar com o prazo de at 20 anos.

    FIGURA. 5 Modalidades de Compensao da RL

    RL

    COMPENSAO

    Cadastramento de rea de mesma titularidade ou compra de terceiro

    Arrendamento de Servido Ambiental ou RL

    Cotas de Reserva Ambiental (CRA)

    Doao de rea localizada em Unidade de Conservao (UC)

    ATENO:

    As normas do Par exigem que para validao de excedente de vegeta-o nativa no imvel, a RL esteja averbada na matrcula do imvel. Este requisito mais restritivo que a norma federal, a qual somente requer que a RL conste no CAR validado.

    * Possveis recursos podero alterar a deciso do Supremo Tribunal Federal (STF) tanto para manter o critrio do bioma para a compensao por meio da CRA (artigo 48, 2 da Lei 12.651/2012), quanto para aplicar o critrio de identidade ecolgica s demais formas de compensao (artigo 66, 6 da Lei 12.651/2012), tendo consequncias diretas na legislao estadual.

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    TEMPO

    10.OBRIGAES NO TEMPO E PRAZOS

    Conforme demonstrado, a inscrio no CAR e a adeso ao PRA ocorrem por meio de um proce-dimento administrativo na SEMAS, a partir do sistema eletrnico do PRA. Caso haja no conformidade

    diversas penalidades podem ser aplicadas de acordo com os seguintes prazos (ver novamente itens 2 e 4):

    TABELA 1. Etapas e prazos para a inscrio no CAR e adeso ao PRA

    Confirmao do TC e incio das atividades de regularizao;

    Recomposio das APPs: em at 9 anos; recomenda-se que os produtores recomponham as APPs de imediato;

    Recomposio de RL: em at 20 anos (fracionados 1/10 da rea a cada 2 anos);

    Compensao de RL: o total da rea dever ser compensada de imediato.

    CONFIRMAO VIA TERMO DE COMPROMISSO (TC)

    ATENO: O TC ser um documento essencial para tomar

    crdito, vender sua produo e comprovar a regularidade da fazenda.

    A validao do CAR essencial para definir com clareza os passivos;

    Com os PRADAs apresentados, a SEMAS realizar o monitoramento das aes contidas nos TCs;

    A submisso do PRADA e indicao das sanes administrativas ser um requisito para confirmao do TC.

    ANLISE DO CAR E PRADA PELA SEMAS

    ATENO: O PRA PA no prev prazos para a anlise do

    CAR e PRADA.

    O PRADA e TC devero ser apresentados no momento da adeso ao PRA.

    APRESENTAO DO PRADA E TC

    INSCRIO NO CAR E ADESO AO PRA

    Inscrio no CAR podendo contar com os benefcios da adequao ao Cdigo Florestal: 31/05/2018;

    Adeso ao PRA-PA at 31/12/2018 por meio dos endereos: sistemas.semas.pa.gov.br/pra/consultaPublica ou sistemas.semas.pa.gov.br/pra/adequacaoAmbiental/#/login

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    CONFIRMAO VIA TERMO DE COMPROMISSO (TC)ANLISE DO CAR E PRADA PELA SEMASAPRESENTAO DO PRADA E TCINSCRIO NO CAR E ADESO AO PRA

    AT 31/05/2018

    Produtores que no fizeram o CAR devem se inscrever na SEMAS;

    Produtores com reas menores que 4MF podem procurar sindicatos rurais, cooperativas e INCRA para suporte no CAR;

    No ato da inscrio no CAR, o produtor deve declarar sua rea com o mximo de clareza possvel, pois com base nessa rea que possveis passivos sero apontados;

    O CAR ser considerado o documento bsico sobre o status de cada posse ou propriedade diante do Cdigo Florestal; ser exigido por bancos, traders, usinas, frigorficos e outros atores ao longo da cadeia.

    Fazendas sem CAR podero sofrer multa administrativa, embargos e suspenso de atividades produtivas;

    Sem o CAR, o produtor no poder aderir ao PRA-PA para regularizar seus passivos, o que pode implicar:

    No poder usar as APPs para o clculo do percentual da RL; No ter metragens diferenciadas para recompor as APPs; No poder compensar passivos de RL; No poder ter processos, TACs e multas suspensos;

    Sem o CAR o produtor ter restrio ao crdito agrcola, enquanto produtores com o cadastro podero ter acesso facilitado a linhas de crdito como, por exemplo, o Plano ABC;

    Sem o CAR e adeso ao PRA-PA o produtor ficar sujeito a aes judiciais civis e criminais (Ministrio Pblico);

    Sem comprovar inscrio no CAR, adeso ao PRA-PA e assinatura do Termo de Compromisso, o produtor poder ter restries do mercado para vender seus produtos;

    Dificuldade para obteno de autorizaes e licenas ambientais na SEMAS.

    Produtor sem CAR, adeso ao PRA-PA e assinatura do TC ser considerado ilegal e no ter como tomar crdito, comercializar sua produo e produzir nas reas pendentes de regularizao perante o Cdigo Florestal;

    Produtores que comprovem que esto cumprindo os requisitos legais devero se diferenciar podendo se beneficiar de programas de incentivo a conservao do meio ambiente.

    JUNHO DE 2018 EM DIANTE AT 2020

    10.OBRIGAES NO TEMPO E PRAZOS

  • 13.LIMPEZA E

    SUPRESSO

    11.REGULARIZAO

    DESMATES APS 2008

    12.LICENCIAMENTO

    LAR

    11.PROCEDIMENTO ESPECFICO PARA REGULARIZAO DE

    SUPRESSO DE VEGETAO OCORRIDA APS 22/07/2008De forma indita se comparado com os demais Estados, o Par o primeiro estado a regulamentar as si-

    tuaes de desmatamento ocorridos aps 22/07/2008 e presentes na lista do Projeto de Monitoramento do Des-matamento na Amaznia Legal por satlite, ou seja, os casos que no podem ser regularizados pelo PRA, explicados antes.Para o produtor se regularizar dever acessar o Portal de Adequao Ambiental da SEMAS/ PA:

    http://sistemas.semas.pa.gov.br/adequacao/#/

    ATENO:

    1) Sobre o procedimento de adeso a este instrumento para desmatamento aps 2008: reas desmatadas aps 22/07/2008 devero ser integralmente recompostas, o que constar no Termo de Compromisso especfico do sistema

    do Portal; adicionalmente, o produtor dever pagar um valor (a ser definido) que ser recolhido ao Fundo Estadual de Meio Ambiente; No prazo de 30 dias aps a assinatura do Termo, o produtor dever apresentar o Projeto de Recuperao Ambiental da reas Degradadas e/

    ou Alteradas com cronograma das atividades que sero implementadas em um prazo mximo de 36 meses; O produtor no poder mais produzir na rea objeto da recomposio; O produtor dever apresentar relatrio tcnico semestral para comprovar o estgio de implementao das aes de recomposio; O Termo de Compromisso dever ser averbado na matrcula do imvel; No caso de descumprimento dos compromissos assumidos, fora a execuo judicial, h multa administrativa de R$1.000,00 R$5.000,00

    por hectare, alm de sano administrativa prevista no Artigo 80 do Decreto de Infraes Ambientais Federal (multa que pode variar de R$1.000,00 a R$ 1.000.000,00).

    2) Deve-se destacar novamente que a regularizao de desmatamentos ocorridos depois de 2008 no tero os benefcios ligados a adeso ao PRA.

  • 13.LIMPEZA E

    SUPRESSO

    12.LICENCIAMENTO

    LAR

    12.LICENCIAMENTO AMBIENTAL RURAL (LAR)

    No Estado, o licenciamento ambiental de atividades agropecurias obrigatrio. Neste sentido, a inscrio no CAR e a adeso ao PRA so essenciais, uma vez que so documentos necessrios para

    obteno da Licena Ambiental Rural (LAR).

    A LAR a licena emitida pela SEMAS, permitindo que atividades agropecurias (em especial pecuria e silvicultura) fora de reas de APP e RL sejam realizadas. A LAR vlida por 5 anos e precisa obrigatoriamente ser renovada. Para que a LAR seja emitida, o produtor dever apresentar os seguintes documentos:

    CAR E PRA(REGULARIZA PASSIVOS

    AMBIENTAIS NO IMVEL)

    LAR(PERMITE ATIVIDADES

    AGROPECURIAS NO IMVEL)

    1. CAR;2. Cpia do Termo de Compromisso presente na Instruo Normativa 508/2015 (Anexo I

    da Cartilha) e/ou Termo de Compromisso firmado no sistema do PRA (no caso de ativi-dades em reas convertidas at 22/07/2008);

    3. Relatrio Ambiental Simplificado (RAS);4. Cpia da Autorizao de Funcionamento (AF) se houver (documentos emitidos a partir de 2011);5. Documentos de comprovao de pessoa fsica e/ou jurdica e de propriedade do imvel rural.

    ATENO:

    Atividades agropecurias de-sen volvidas fora de APP e/ou RL esto isentas de vistoria prvia da SEMAS.

  • 13.LIMPEZA E

    SUPRESSO

    12.LICENCIAMENTO

    LAR

    A Autorizao de Funcionamento (AF) uma autorizao provisria para

    atividades agropecurias de validade de 1 ano, sem prorrogao, que antecede a emisso da LAR. A LAR dever ser obrigatoriamente solici-tada em at 120 dias antes do vencimento da AF. Todas as AFs j emitidas pela SEMAS desde 2011, deveriam ter sido obrigatoriamente con-vertidas em LAR, nos prazos abaixo:

    Imveis rurais acima de 3 mil hectares 30/11/2012;

    Imveis rurais acima de 500 hectares e de at 3 mil hectares 31/07/2013;

    Imveis rurais de at 500 hectares 28/02/2014.

    Dessa forma, apropriado que o detentor de uma AF ainda no convertida em LAR a faa o mais brevemente. O no cumprimento desta obrigao pode acarretar multa de R$1.000,00 por hectare e embargo de rea.

    ATENO:

    1) As normas referentes ao licenciamento ambiental rural ainda no foram devidamen-te atualizadas e alinhadas com o PRA estadual. Assim, aconselhvel que o produtor entregue tanto o Termo de Compromisso firmado no sistema eletrnico do PRA como o modelo de Termo de Compromisso Ambiental presente na Instruo Normativa (IN) 508/2015 (Anexo 1 desta cartilha). Espera-se que com o total funcionamento do sistema do PRA, o modelo da IN 508/2015 seja substitudo.

    2) A SEMAS pode modificar as condicionantes da LAR, se for constatado: Violao ou inadequao de condicionantes estabelecidas ou normas existentes; Omisso ou falsa descrio da atividade em questo; Supervenincia de graves riscos ambientais.

    3) Atividades de agricultura familiar de baixo impacto ambiental esto dispensadas de licenciamento ambiental, devendo apresentar Declarao de Dispensa do Licen-ciamento Ambiental (DLA). Porm, atividades de pecuria no esto dispensadas de licenciamento ambiental, mesmo sendo realizadas por agricultores familiares.

    4) O Par permite que algumas atividades agropecurias listadas no Anexo da RESOLUO AD REFERENDUM/COEMA No 127, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2016 tenham Licenciamento Ambiental Simplificado. As atividades listadas neste anexo podero ter procedimento simplicado se:

    No necessitar de supresso de vegetao; Possuir CAR; No estar localizado em Unidades de Conservao; No realizar intervenes em APP; No necessitar de terraplenagem em volume superior a 6 mil metros cbicos; Possuir outorga de recurso hidrico, quando necessrio; No possuir embargo ambiental.

    Caso o produtor se adeque nesses requisitos, deve realizar o pedido de licencia-mento ambiental de forma digital pelo sistema SIMPLES AMBIENTAL, sendo mais rpido que o procedimento tradicional explicado no comeo deste tpico.

  • 13.LIMPEZA E

    SUPRESSO

    13.PROCEDIMENTO PARA LIMPEZA E SUPRESSO DE

    VEGETAO FORA DE RL E APPO Par tambm estabelece nas suas normas florestais a possibilidade de limpeza e/ou supresso de

    vegetao nativa secundria3 em estgio inicial de regenerao, situada fora de APP e RL, desde que em reas convertidas at 22/07/2008. Vegetao em processo de regenerao nos ltimos 5 anos; Vegetao em processo de regenerao de 5 a 20 anos, em extenso menor das reas nos seguintes critrios:

    3 De acordo com a norma, vegetao secundria em estgio inicial de regenerao quela resultante dos processos naturais de sucesso, aps supresso total da vegetao primria por aes antrpicas ou causas naturais

    10 m2/ha Municpio com cobertura de floresta primria maior ou igual de 50%

    9m2/ha Municpio com cobertura de floresta primria menor de 50% e maior ou igual de 40%

    8 m2/ha Municpio com cobertura de floresta primria menor de 40% e maior ou igual de 30%

    7 m2/ha Municpio com cobertura de floresta primria menor de 30% e maior ou igual 20%

    6 m2/ha Municpio com cobertura de floresta primria menor de 20% e maior ou igual 10%

    5 m2/ha Municpio com cobertura de floresta primria menor de10%

    necessrio que o produtor verifique o percentual de cobertura florestal do seu municpio, de acordo com o Anexo II desta Cartilha.

    Exemplo Prtico para verificar possibilidade de limpeza e/ou supresso

    Produtor tem rea fora de APP e RL com vegetao secundria em estgio inicial de regenerao por 12 anos. (Dentro do limite de at 20 anos em regenerao)

    Produtor tem seu imvel rural localizado no municpio de Bagre Florestal, com o ndice de 94,07% 10 m2/ha (Ver os ndices por municpio no Anexo II deste Guia)

    Bagre Florestal est dentro do limite de maior ou igual de 50% para 10 m2/ha (Ver tabela acima)

    Produtor pode requerer limpeza e/ou supresso de vegetao

  • 13.LIMPEZA E

    SUPRESSO

    Foto: Sidney Oliveira / Ag. Par Data: 24.11.2017 Medicilndia Par

    Foto: Mcio Ferreira / Ag. ParData: 22.07.2017 Aveiro Par

    A) AUTORIZAO DE LIMPEZACaso o produtor necessite apenas limpar a vegetao, basta protocolar na SEMAS um pedido (modelo presente no anexo I da Instruo Nor-mativa 08 de 28/10/2015) com a documentao obrigatria:

    CAR Indicao exata do polgono a ser limpo localizado fora de APP e RL; Imagem de satlite demonstrado que a rea possui idade de pousio de at 5 anos;

    Imagem de satlite demonstrando que a rea j conste no PRODES; Certido Negativa de Embargo Ambiental.

    B) LICENA DE SUPRESSOCaso o produtor necessite mais do que uma simples limpeza, mas su-primir vegetao, deve ingressar na SEMAS com um pedido de licen-ciamento ambiental para supresso, acompanhado dos seguintes docu-mentos obrigatrios:

    CAR Indicao exata do polgono a ser suprimido localizado fora de APP e RL; Imagem de satlite demonstrado que a rea consta no PRODES; Laudo Tcnico contendo a medio da rea do polgono, respeitando os requisitos da Instruo Normativa 08 de 28/10/2015;

    Certido Negativa de Embargo Ambiental.

    Foto: flickr.com

  • SOBRE O PROJETO INICIATIVA PARA USO DA TERRA - INPUTO projeto Iniciativa para o Uso da Terra (INPUT) resulta de uma parceria entre a Agroicone

    e o Climate Policy Initiative (CPI) no Brasil. Reunindo atores centrais dos setores pblico e pri-vado, o INPUT mapeia os desafios para uma melhor gesto de recursos naturais e mobiliza agentes

    das cadeias produtivas para promover a regularizao perante o Cdigo Florestal. Alm disso, visa avaliar e influenciar a criao de uma nova gerao de polticas voltadas para uma economia de baixo carbono no Brasil.

    Saiba mais em: www.inputbrasil.org

    Constituio Federal Lei Federal n 12.651/2012 Decreto Federal n 7.830/2012 Decreto Federal n 8.235/2014 Decreto Federal n 9.257/2017 Decreto Estadual n 1.379/ 2015 Decreto Estadual n 1.653/2016 Decreto Estadual n 1.952/2017

    LEGISLAES CONSULTADAS

    Decreto Estadual n 216/2011 Instruo Normativa 01 de 15/02/2016 Instruo Normativa 02 de 18/05/2016 Instruo Normativa 05 de 01/11/2016 Instruo Normativa 14 de 27/10/2011 Instruo Normativa 08 de 28/10/2015 Instruo Normativa 508 de 07/05/2015 Resoluo COEMA 107de 08/03/2013

  • ANEXO IGOVERNO DO ESTADO DO PAR SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADEGABINETE DO SECRETRIO TERMO DE COMPROMISSO AMBIENTAL TCA TERMO DE COMPROMISSO AMBIENTAL - TCA CELEBRA-DO ENTRE A SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE - SEMAS/PA E O SENHOR , PARA A LIBERAO DA LICENA AMBIENTAL RURAL - LAR NO / , E CERTIFICADO DE LIBERAO DE CRDITO DE REPOSIO FLORESTAL - CLCRF.A SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE - SEMAS/PA, pessoa jurdica de direito pblico da administrao direta, inscrita no CNPJ sob no 34.921.783/0001/68, com sede na Tv. Lomas Valentinas, no 2717, CEP 66.095-770, Belm-PA, neste ato, representada por seu Secretrio Adjunto, THALES SAMUEL MATOS BELO, brasileiro, solteiro, portador da cdula de identidade no 5259014, inscrito no CPF sob o no 885.798.082-00, residente e domiciliado em Belm, Estado do Par, doravante denominada COMPROMITENTE e, de outro lado, (nome completo) , (nacionalidade) (estado civil) , (profisso) , portador (a) da cdula de identidade no , inscrito(a) no CPF sob no , residente e domiciliado(a) em (endereo completo com CEP), (munic-pio) , Estado do Par, doravante denominado(a) COMPROMISSRIO(A), nos termos a seguir ex-postos: (Pode ser Pessoa Fsica ou Jurdica)Considerando o Parecer no 060 de 10 de maro de 2015, de lavra da Procuradoria Geral do Estado do Par, o qual dispe sobre a concesso da Licena Ambiental Rural-LAR, referente atividade agrossilvipastoril realizada em reas degra-dadas e consolidadas antes de 22 de julho de 2008, sem autorizao de supresso, mediante previa assinatura deste Termo de Compromisso Ambiental - TCA;

  • Considerando a necessidade de o COMPROMISSRIO possuir Cadastro Ambiental Rural - CAR, aprovado pelo rgo ambiental competente, do imvel em que se pretende realizar ou regularizar a atividade rural, ou obter Certificado de Liberao de Crdito de Reposio Florestal - CLCRF;Considerando a ocorrncia do desmatamento antes de 22 de julho de 2008 na rea do imvel; resolvem:Firmar o presente TERMO DE COMPROMISSO AMBIENTAL - TCA, necessrio para a expedio de Certificado de Liberao de Crdito de Reposio Florestal - CLCRF vinculada a Licena de Atividade Rural - LAR, referente atividade rural, a ser realiza-da em rea de Uso Alternativo do Solo consolidada antes de 22 de julho de 2008, sem autorizao de supresso, condicio-nado ao cumprimento das obrigaes postas e com fora de ttulo executivo extrajudicial, mediante as seguintes clusulas:

    CLUSULA PRIMEIRA - DO OBJETOO presente instrumento tem por objeto o compromisso de adeso ao Programa de Regularizao Ambiental, em at 60(sessenta) dias aps a sua implementao no Estado do Par, pelo proprietrio/possuidor que tem interesse em obter o Certificado de Liberao de Crdito de Reposio Florestal - CLCRF vinculada a Licena de Atividade Rural - LAR, referente atividade rural a ser realizada em rea de Uso Alternativo do Solo consolidada antes de 22 de julho de 2008, sem autori-zao de supresso, considerando a constatao da necessidade de regularizao ambiental do imvel objeto da atividade.

    CLUSULA SEGUNDA - DA FUNDAMENTAOFundamenta-se, o presente instrumento, nos art. 26 e seguintes da Lei Federal no 12.651, de 25 de maio de 2012, no art. 5o, 6o, da Lei Federal no 7.347, de 24 de julho de 1985, no art. 79-A da Lei Federal no 9.605, 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto Federal no6.514, de 22 de julho de 2008.

  • CLUSULA TERCEIRA - DO DESMATAMENTO OCORRIDO ANTES DE 22/07/2008 Mediante a assinatura do presente termo, o COMPROMISSRIO assume que na rea do imvel na qual se pleiteia o Cer-tificado de Liberao de Crdito de Reposio Florestal -CLCRF, ocorreu desmatamento antes de 22 de julho de 2008, em desconformidade com a legislao ambiental vigente.

    CLUSULA QUARTA - DAS OBRIGAES DAS PARTES

    I - So deveres do COMPROMISSRIO:

    1. Possuir Cadastro Ambiental Rural do imvel em que se pretende obter o Certificado de Liberao de Crdito de Re-posio Florestal - CLCRF vinculado a Licena de Atividade Rural - LAR;

    2. Aderir ao Programa de Regularizao Ambiental - PRA, no prazo mximo de 60 (sessenta) dias, aps ser implemen-tado por norma estadual especfica, que deve ser objeto de comprovao junto ao rgo ambiental no prazo de 30 (trinta) dias;

    3. Aps a adeso ao PRA e comprovado a necessidade do pagamento de reposio florestal por meio das ferramentas do referido programa, o COMPROMISSRIO dever comprovar, junto ao rgo Ambiental, a quitao da reposio florestal, de acordo como cronograma estabelecido; e

    4. O volume de crdito de reposio florestal liberado, uma vez transferida a terceiro adquirente e, atendido o disposto no item 3 da clusula quarta deste instrumento, no dever ser objeto de supresso, salvo se houver o pagamento da reposio florestal obrigatria da volumetria transferida, ou novo ciclo de plantio na rea.

  • II - So deveres do COMPROMITENTE:

    1. Proceder a anlise do pedido de Certificado de Liberao de Crdito de Reposio Florestal - CLCRF e/ou Licena de Atividade Rural - LAR para a atividade rural a ser realizada em rea de Uso Alternativo do Solo, consolidada antes de 22 de julho de 2008, sem autorizao de supresso;

    2. Suspender as sanes administrativas decorrentes do desmatamento em rea de Uso Alternativo do Solo, ocorrida antes de22 de julho de 2008, do imvel em que se pretende realizar a atividade rural, objeto do pedido de Licena de Atividade Rural - LAR, durante o perodo de vigncia do TCA e enquanto estiverem sendo cumpridas, integralmente, as obrigaes nos prazos e condies estabelecidos, perodo em que a prescrio ficar suspensa; e

    3. Liberar os Crditos de Reposio Florestal, em decorrncia do reflorestamento realizado na rea Uso Alternativo do Solo consolidada sem autorizao de supresso, desde que autorizado por LARespecifica para a atividade, cuja liberao dar-se-, somente, aps a comprovao do efetivo plantio de espcies florestais adequadas,preferencial-mente nativas, conforme estabelece o art. 18 do Decreto Federal no 5.975, de 30 de novembro de 2006.

    CLUSULA QUINTA - DA INADIMPLNCIA

    O descumprimento, pelo COMPROMISSRIO, dos prazos e obrigaes constantes deste Termo e/ou das exigncias e deveresconstantes no Programa de Regularizao Ambiental - PRA, dentre outras sanes que este possa vir a estabe-lecer, importar em:

    1. Indeferimento do processo e/ou suspenso do Certificado de Liberao de Crdito de Reposio Florestal - CLCRF e/ou daLicena de Atividade Rural - LAR;

  • 2. Aplicao do disposto no art. 80 do Decreto Federal no 6.514, de 22 de julho de 2008; e 3. Execuo judicial deste TCA pelo rgo ambiental estadual, ficando o COMPROMISSRIO sujeito s sanes administrativas por descum-primento das exigncias ambientais previstas na legislao.

    CLUSULA SEXTA - DISPOSIES FINAIS

    1. Este TCA no inibe ou impede que o COMPROMITENTE exera suas funes ou prerrogativas constitucionais e infra-constitucionais na defesa do meio ambiente ou de qualquer outro direito difuso, coletivo ou individual homogneo, relacionados direta ou indiretamente com o objeto deste Termo;

    2. A suspenso das sanes administrativas decorrentes da supresso irregular da rea de Uso Alternativo do Solo, ocorrida antes de 22 de julho de 2008, do imvel em que se pretende realizar a atividade rural, no impede a apu-rao, mediante processo administrativo perante esta Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade - SEMAS/PA, de infrao ambiental relativa ao desmatamento realizado em rea de Preservao Permanente - APP, rea de Reserva Legal - RL e rea de uso restrito;

    3. A revogao, total ou parcial, de quaisquer das normas legais referidas neste Termo de Compromisso, sem prejuzo de outras, no alterar as obrigaes ora assumidas;

    4 Em caso de transferncia de propriedade ou posse, onerosa ou gratuita, da rea integral ou fracionada, o COMPRO-MISSRIO se obriga a dar cincia outra parte no negcio, fazendo constar do contrato particular as obrigaes ora assumidas e as respectivas multas pelo descumprimento.

  • Se o COMPROMISSRIO transferir a propriedade sem cumprir a obrigao ora assumida, permanecer como respons-vel solidrio com o adquirente nas obrigaes e nas multas por descumprimento. Se o COMPROMISSRIO transferir to somente a posse, a qualquer ttulo, permanecer responsvel solidria com o possuidor ou detentor nas obrigaes e nas multas por descumprimento;

    5. No constituir descumprimento do presente Termo a eventual inobservncia pelo COMPROMISSRIO de quais-quer prazos estabelecidos, desde que resultante de caso fortuito ou fora maior, conforme o capitulado no art. 393 da Lei 10.406/2002; e

    6. A COMPROMITENTE acompanhar a execuo do presente acordo, podendo determinar vistorias no imvel rural e requisitar providncias pertinentes aos objetos das obrigaes ora assumidas, que devero ser atendidas pelo COMPROMISSRIO nos prazos fixados, dentre outras faculdades legais.

    CLUSULA STIMA - DA PUBLICAOO presente Termo dever ser publicado, no prazo de 10 (dez) dias, a contar de sua assinatura, no:

    1. Dirio Oficial do Estado do Par, na forma de extrato, a expensas do COMPROMISSRIO; e2. Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental - Mdulo Pblico (SIMLAM Pblico), pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade - SEMAS/PA.

  • CLUSULA OITAVA - DO FOROEventuais litgios oriundos deste Instrumento, no resolvidos na esfera administrativa, sero dirimidos perante o Foro da Comarca de Belm/PA, renunciando quaisquer outros por mais privilegiado ou especial que sejam.Por estarem de acordo, firmam e registram em cartrio de notas o presente Termo de Compromisso Ambiental em 3 (trs) vias de igual teor e forma.

    Belm/PA, de de .

    COMPROMITENTE

    COMPROMISSRIO

  • Abaetetuba Consolidado 40,45% 9 m/haAbel Figueiredo Consolidado 8,24% 5 m/haAcar Consolidado 39,16% 8 m/haAfuFlorestal 98,18% 10 m/hagua Azul do Norte Consolidado 33,26% 8m/haAlenquer Florestal 89,62% 10 m/haAlmeirim Florestal 96,48% 10 m/haAltamira Embargado 95,37% 10 m/haAnajs Florestal 94,37% 10 m/haAnanindeua Consolidado 46,48% 9 m/haAnapu Embargado 80,90% 10 m/haAugusto Corra Consolidado 1,20% 5 m/haAurora do Par Consolidado 13,49% 6 m/haAveiro Florestal 92,65% 10 m/ha

    Bagre Florestal 94,07% 10 m/haBaio Sob Presso 48,30% 9 m/haBannach Consolidado 26,32% 7 m/haBarcarena Consolidado 63,49% 10 m/haBelm Consolidado 75,20% 10 m/haBelterra Sob Presso 74,94% 10 m/haBenevides Consolidado 24,10% 7 m/haBom Jesus do Tocantins Consolidado 34,98% 8 m/haBonito Consolidado 6,94% 5 m/haBragana Consolidado 3,43% 5 m/haBrasil Novo Embargado 59,56% 10 m/haBrejo Grande do Araguaia Consolidado 10,64% 6 m/haBreu Branco Sob Presso 25,46% 7 m/haBreves Florestal 88,82% 10 m/ha

    ANEXO IIInstruo Normativa SEMA 8/2015

    PERCENTUAL DE REMANESCENTE DE FLORESTA PRIMRIA ORIGINAL EM CADA MUNICPIONOME MUNICPIO | Categoria PMV | % Remanescente em relao a vegetao original | REA BASAL p/ Classificao do Estgio Inicial

  • Bujaru Consolidado 27,36% 7 m/haCachoeira do Arari Florestal 87,41% 10 m/haCachoeira do Piri Consolidado 42,18% 9 m/haCamet Consolidado 43,61% 9 m/haCana dos Carajs Consolidado 43,05% 9 m/haCapanema Consolidado 6,64% 5 m/haCapitoPoo Consolidado 11,74% 6 m/haCastanhal Consolidado 8,17% 5 m/haChaves Florestal 94,57% 10 m/haColares Consolidado 84,20% 10 m/haConceio do Araguaia Consolidado 20,50% 7 m/haConcrdia do Par Consolidado 10,35% 6 m/haCumaru do Norte Embargado 54,50% 10 m/haCurionpolis Consolidado 12,71% 6 m/ha

    Curralinho Florestal 89,28% 10 m/haCuru Florestal 52,54% 10 m/haCuru Consolidado 40,00% 9 m/haDom Eliseu Municipio Verde 35,38% 8 m/haEldorado dos Carajs Consolidado 7,85% 5 m/haFaro Florestal 97,86% 10 m/haFloresta do Araguaia Consolidado 14,89% 6 m/haGarrafo do Norte Consolidado 11,18% 6 m/haGoiansia do Par Consolidado 43,04% 9 m/haGurup Sob Presso 94,57% 10 m/haIgarap-Au Consolidado 7,54% 5 m/haIgarap-Miri Florestal 67,74% 10 m/haInhangapi Consolidado 21,95% 7 m/haIpixuna do Par Consolidado 45,67% 9 m/ha

    ANEXO IIInstruo Normativa SEMA 8/2015

    PERCENTUAL DE REMANESCENTE DE FLORESTA PRIMRIA ORIGINAL EM CADA MUNICPIONOME MUNICPIO | Categoria PMV | % Remanescente em relao a vegetao original | REA BASAL p/ Classificao do Estgio Inicial

  • Irituia Consolidado 10,83% 6 m/haItaituba Sob Presso 91,85% 10 m/haItupiranga Embargado 40,70% 9 m/haJacareacanga Florestal 97,12% 10 m/haJacund Consolidado 16,40% 6 m/haJuruti Florestal 81,71% 10 m/haLimoeiro do Ajuru Florestal 92,62% 10 m/haMe do Rio Consolidado 4,46% 5 m/haMagalhes Barata Consolidado 30,31% 8 m/haMarab Embargado 44,58% 9 m/haMaracan Consolidado 39,08% 8 m/haMarapanim Consolidado 27,98% 7 m/haMarituba Consolidado 25,71% 7 m/haMedicilndiaSobPresso 76,05% 10 m/ha

    MelgaoFlorestal 95,37% 10 m/haMocajuba Consolidado 21,69% 7 m/haMoju Embargado 51,73% 10 m/haMoju dos Campos - 0,00% 5 m/haMonte Alegre Florestal 53,89% 10 m/haMuanFlorestal 92,26% 10 m/haNova Esperana do Piri Consolidado 46,03% 9 m/haNova Ipixuna Consolidado 15,77% 6 m/haNova Timboteua Consolidado 15,40% 6 m/haNovo Progresso Embargado 84,49% 10 m/haNovo Repart.imento Embargado 51,92% 10 m/habidos Florestal 90,23% 10 m/haOeiras do Par Florestal 72,71% 10 m/haOriximin Florestal 98,49% 10 m/ha

    ANEXO IIInstruo Normativa SEMA 8/2015

    PERCENTUAL DE REMANESCENTE DE FLORESTA PRIMRIA ORIGINAL EM CADA MUNICPIONOME MUNICPIO | Categoria PMV | % Remanescente em relao a vegetao original | REA BASAL p/ Classificao do Estgio Inicial

  • Ourm Consolidado 10,75% 6 m/haOurilndia do Norte Consolidado 88,32% 10 m/haPacaj Embargado 56,33% 10 m/haPalestina do Par Consolidado 14,93% 6 m/haParagominas Municipio Verde 54,38% 10 m/haParauapebas Consolidado 80,52% 10 m/haPau DArco Consolidado 26,13% 7 m/haPeixe-Boi Consolidado 12,07% 6 m/haPiarra Consolidado 10,82% 6 m/haPlacas Sob Presso 69,83% 10 m/haPonta de Pedras Florestal 90,45% 10 m/haPortel Sob Presso 92,74% 10 m/haPorto de Moz Sob Presso 89,41% 10 m/haPrainha Sob Presso 82,18% 10 m/haPrimavera Consolidado 14,92% 6 m/ha

    Quatipuru Consolidado 39,63% 8 m/haRedeno Consolidado 14,95% 6 m/haRio Maria Consolidado 15,46% 6 m/haRondon do Par Embargado 34,21% 8 m/haRurpolis Sob Presso 71,25% 10 m/haSalinpolis Florestal 73,66% 10 m/haSalvaterra Florestal 80,88% 10 m/haSanta Brbara do Par Consolidado 36,24% 8 m/haSanta Cruz do Arari Florestal 0,00% 5 m/haSanta Isabel do Par Consolidado 17,69% 6 m/haSanta Luzia do Par Consolidado 8,45% 5 m/haSanta Maria das Barreiras Embargado 25,15% 7 m/haSanta Maria do Par Consolidado 7,32% 5 m/haSantana do Araguaia Municipio Verde 33,79% 8 m/haSantarm Sob Presso 72,26% 10 m/ha

    ANEXO IIInstruo Normativa SEMA 8/2015

    PERCENTUAL DE REMANESCENTE DE FLORESTA PRIMRIA ORIGINAL EM CADA MUNICPIONOME MUNICPIO | Categoria PMV | % Remanescente em relao a vegetao original | REA BASAL p/ Classificao do Estgio Inicial

  • ANEXO IIInstruo Normativa SEMA 8/2015

    PERCENTUAL DE REMANESCENTE DE FLORESTA PRIMRIA ORIGINAL EM CADA MUNICPIONOME MUNICPIO | Categoria PMV | % Remanescente em relao a vegetao original | REA BASAL p/ Classificao do Estgio Inicial

    Santarm Novo Consolidado 12,84% 6 m/haSanto Antnio do Tau Consolidado 34,86% 8 m/haSo Caetano de Odivelas Consolidado 57,48% 10 m/haSo Domingos do Araguaia Consolidado 8,22% 5 m/haSo Domingos do Capim Consolidado 17,63% 6 m/haSo Flix do Xingu Embargado 78,42% 10 m/haSo Francisco do Par Consolidado 8,01% 5 m/haSo Geraldo do Araguaia Consolidado 13,44% 6 m/haSo Joo da Ponta Consolidado 37,74% 8 m/haSo Joo de Pirabas Consolidado 55,13% 10 m/haSo Joo do Araguaia Consolidado 16,78% 6 m/haSo Miguel do Guam Consolidado 16,59% 6 m/haSo Sebastio da Boa Vista Florestal 85,16% 10 m/haSapucaia Consolidado 11,00% 6 m/haSenador Jos Porfrio Embargado 94,36% 10 m/ha

    Soure Consolidado 94,81% 10 m/haTailndia Embargado 49,44% 9 m/haTerra Alta Consolidado 11,93% 6 m/haTerra Santa Florestal 68,56% 10 m/haTom-Au Sob Presso 41,42% 9 m/haTracuateua Consolidado 5,84% 5 m/haTrairo Sob Presso 90,50% 10 m/haTucum Consolidado 9,14% 5 m/haTucuru Sob Presso 52,39% 10 m/haUlianpolis Municipio Verde 32,46% 8 m/haUruar Sob Presso 70,78% 10 m/haVigia Consolidado 55,14% 10 m/haViseu Consolidado 24,50% 7 m/haVitria do Xingu Sob Presso 36,09% 8 m/haXinguara Consolidado 10,64% 6 m/ha