programa de pós-graduação em genética e … 20 anos após a descoberta da cultura de anteras...
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LGN 5799 - SEMINÁRIOS EM GENÉTICA E MELHORAMENTO DE PLANTAS
Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas
Departamento de GenéticaAvenida Pádua Dias, 11 - Caixa Postal 83, CEP: 13400-970 - Piracicaba - São Paulo - Brasil
Telefone: (0xx19) 3429-4250 / 4125 / 4126 - Fax: (0xx19) 3433-6706 - http://www.genetica.esalq.usp.br/semina.php
USO DE HAPLÓIDES NO MELHORAMENTO DE PLANTAS
Aluno: Pedro Radi BelicuasOrientador: Prof. Dr. Cláudio Lopes de Souza Júnior
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Fase diplóide Fase haplóide
MEIOSE
MITOSE
FERTILIZAÇÃO
Gametas 1n
Planta 2n
2n
O que é uma planta haplóide ?
+ Haplóide (esporófito)
duplicação dos cromossomos_________________________
Duplo haplóide
Ciclo de vida das plantas superiores:
Gametófito e Esporófito
Haplóides são plantas esporofíticas com o número gametofítico de cromossomos
1n
1n
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Um pouco da história dos haplóides
1922 – ocorrência natural em Datura stramonium. Seguido por Nicotiana tabacum (1924) e Triticum compactum(1926)
1964 / 66 – Primeiros protocolos para produção de plantas haplóides em laboratório – cultura de anteras.
70s – Conversão de haplóides estéreis (H) em duplo haplóides (DH).
* Lançamento do primeiro cultivar utilizando DH –Maris haplona de canola- Kasha e Kao – Produção de haplóide em cevada via
hibridação com bulbosum.1980 – Cultivar Mingo em cevada
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1974 – Primeiro simpósio internacional : Haplóides em plantas superiores, Guelph, Canadá.
“Eu acredito ser bastante provável que as pesquisas com haplóides possam contribuir para o desenvolvimento de cultivares em várias espécies no futuro. Contudo, o entusiasmo sobre os haplóides deve ser tratado com cuidado”
Sir Ralph Riley
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FORSTER et al. The resurgence of haploids in higher plants. Trends in Plant Science, Jul 2007.
Euphytica volume 158 numero 3 / dezembro de 2007“Gametic Cells and Molecular Breeding for Crop Improvement”
Células gaméticas e técnicas moleculares para o melhoramento de plantas
Haplóides têm sido reportado em mais de 200 espécies de plantas usando vários métodos, in vitro e in vivo.
O Ressurgimento dos haplóides em plantas superiores
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Métodos de Indução de Haploidia
Hibridação interespecífica com posterior eliminação cromossômica.
Haplóides gimnogenéticos
Cultura de anteras
Cultura de micrósporos
Linhagens indutoras
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Hibridação interespecífica e eliminação cromossômica
Processo melhor documentado em cereais
Mecanismo envolvido é pouco conhecido: Ocorre a dupla fertilização normal e nas subseqüentes divisões celulares ocorre a eliminação do parental masculino, formando o embrião haplóide.
Endosperma também sofre eliminação de cromossomos e degeneração
Resgate do embrião haplóide para cultura in vitro.
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Hibridação interespecífica e eliminação cromossômica
Método bulbosum – Alta freqüência de cevada haplóideNa natureza, as sementes desse cruzamento se
desenvolvem por aprox. dez dias e depois abortam.
Foi rapidamente adotado
Vantagens: métodos envolvidos (emasculação, polinização e cultura de embriões) são de fácil execução
Não ocorre mortalidade por albinismo
Contudo, necessita sincronia do florescimento dos parentais e posterior duplicação cromossômica
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Hibridação interespecífica e eliminação cromossômica
Técnica utilizada em: Trigo, triticale, centeio e aveia.
– Várias espécies são utilizadas na hibridação: H. bulbosum, teosinte, sorgo, milheto e milho.
Atualmente o Milho é mais eficiente para trigo.
Batata – S. tuberosum (2n=4x) x S. phureja(2n = 2x) – Núcleos espermáticos fundem-se com núcleo central do ovário formando um endosperma funcional que suporta o desenvolvimento do óvulo não fertilizado.
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Segregação imperfeitaMitose-dependente
Mitose-independenteHeterocromatização
e
Desintegração
Não parental, formação do “broto”de núcleo
Separação espacial
dos genomas parentais
Segregação imperfeitaMitose-dependente
Mitose-independenteHeterocromatização
e
Desintegração
Não parental, formação do “broto”de núcleo
Separação espacial
dos genomas parentais
Como ocorre a eliminação cromossômica?
Mitose-dependente:
Assincronismo do ciclo mitótico
Formação de micronúcleo
Mitose-independente
Trigo x Milheto Trigo x Milheto Cevada x H. bulbosum
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Haplóides gimnogenéticos
Células do gametófito (geralmente óvulo não fertilizado) são estimuladas para formação de um embrião – similar a partenogênese.
Cultura envolve dois processos : Um meio de indução contendo hormônios e um meio de regeneração com pouco ou sem hormônios.
Algumas espécies necessitam de pré-tratamento
Plantas regeneradas requerem duplicação cromossômica.
Limitações: Baixo número de óvulos por flor.
Utilizado em: Cebola e Beterraba
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Haplóides gimnogenéticos
Gimnogênese induzida por pólen irradiado
Utilizado em algumas espécies arbóreas
Técnica de baixa eficiência mas de importância em espécies que não respondem a outros métodos.
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Micrósporouninucleado
Polén maduroGametófitomasculino
Polén binucleado
maturação
estresse
embriogênese
Embrião, esporófitoMicrósporo embriogênico
Totipotência celular
Cultura de anteras e micrósporos
Princípio da androgênese
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Cultura de anteras
Mesmo sendo de grande aplicação, os processos envolvidos são pouco conhecidos.
Embora várias espécies respondam à técnica, genótipos responsivos ainda é um fator limitante.
Deve-se preferir a embriogênese direta, eliminando a fase de calo (organogênese) que pode promover variação gametaclonal entre os regenerantes
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O método é utilizado em várias espécies como cevada, triticale, arroz, canola, trigo, fumo e pimentão (capsicumannum)
Grande vantagem é a simplicidade.
Baixo rendimento por antera pode ser sobreposto por culturas em larga escala
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20 anos após a descoberta da cultura de anteras
Cultura Cultivar País Ano de Liberação
Reportado por
Aspargo Andreas França 1990 Corriols et al. (1990) Milho Huayu 1 China 1986 Wu (1986) Arroz Hua Yu I e II China 1976 Hu e Zeng (1984) Xin Xiu China 1976 Loo e Xu (1986) Late Keng 959 China 1978 Loo e Xu (1986) Tung Hua 1, 2, 3 China 1978 Loo e Xu (1986) Zhonghua 8 e 9 China 1981 Chen (1986) Hua Han Zao China 1982 Chen (1986) Huajian 7902 China 1983 Chen (1986) Nanhua 5 China 1983 Loo e Xu (1986) Noll China 1983 Loo e Xu (1986) Hua 03 China 1989 Yang e Fu (1989) Guan 18 China 1990 Zhu e Pan (1990) Tabaco Tan Yuh 1, 2, 3 China 1974 Hu e Zeng (1984) NC 744 EUA 1980 Chaplin et al. (1980) KDH 926, 959, 960 EUA 1989 Nielsen (1989) NCBMR 42 e 90 EUA 1990 Rufty et al. (1990) Trigo Jinghua 1 China 1986 Daofen (1986) Florin França 1987 de Buyser et al. (1987) Anther culture 28 China 1990 Zhao et al. (1990)
Cultivares ou germoplasmas de plantas cultivadas desenvolvidos pela aplicação da cultura de anteras
Veilleux 1994, HortScience 29:1238-1241
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Cultura de micrósporos
Mais demorado e trabalhoso do que a cultura de anteras, contudo apresenta uma série de vantagens:
Culturas de alta densidade podem conter mais que 1000 embriões por mL.
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Cultura de micrósporos
Os componentes do meio e os tratamentos da cultura têm acesso direto ao micrósporo pois esse não possui influência da parede da antera – efeito de posição.
Utilizado em fumo, canola, pimentão, trigo, cevada e arroz.
Vários genes foram caracterizados como envolvidos na reprogramação de micrósporos da fase gametofítica para esporofítica (Hosp et al. 2006).
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Uso de linhagens indutoras
Linhagens indutoras são utilizadas em milho.Dois sistemas estão envolvidos:
ig, que produz haplóides paternos (Kermicle, 1969)stock 6, que produz haplóides maternos (Coe, 1959)
Ambos utilizam o sistema R-nj de coloração por antocianina para identificação das sementes haplóides e possuem taxa de indução entre 1 a 3%.
Os processos não são bem entendidos.
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Megasporócit oMegasporócit o
MeioseMeiose
MegásporosMegásporos
MegásporoMegásporo
sobreviventesobrevivente
MitoseMitose
Núcleo PolarNúcleo Polar
OosferaOosfera
Gametóf ito FemininoGametóf ito Feminino
EndospermaEndosperma
SementeSemente
MaduraMadura
Fert ilizaçãoFert ilização
EmbriãoEmbrião
MicrosporócitoMicrosporócito
MeioseMeiose
MicrósporoMicrósporo
MitoseMitose
Núcleo Vegetat ivoNúcleo Vegetat ivo
Núcleo Reprodut ivoNúcleo Reprodutivo
Gametóf ito MasculinoGametóf ito Masculino
Grão de pólen GerminadoGrão de pólen Germinado
Esporóf ito MaduroEsporóf ito Maduro
Megasporócit oMegasporócit o
MeioseMeiose
MegásporosMegásporos
MegásporoMegásporo
sobreviventesobrevivente
MitoseMitose
Núcleo PolarNúcleo Polar
OosferaOosfera
Gametóf ito FemininoGametóf ito Feminino
EndospermaEndosperma
SementeSemente
MaduraMadura
Fert ilizaçãoFert ilização
EmbriãoEmbrião
MicrosporócitoMicrosporócito
MeioseMeiose
MicrósporoMicrósporo
MitoseMitose
Núcleo Vegetat ivoNúcleo Vegetat ivo
Núcleo Reprodut ivoNúcleo Reprodutivo
Gametóf ito MasculinoGametóf ito Masculino
Grão de pólen GerminadoGrão de pólen Germinado
Esporóf ito MaduroEsporóf ito Maduro
Uso de linhagens indutoras
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Uso de linhagens indutoras
Foram desenvolvidas várias linhagens indutoras provenientes das linhagens W23 e stock6:
ZMS e KMS foram derivadas da stock6 e o cruzamento delas deu origem a linhagem MHI que induz em média 6,5% de haplóides (Chalyk, 1999).
Do cruzamento entre W23 x stock6 foi gerada a linhagem indutora WS14 (Lashermes e Beckert, 1988) que foi cruzada com outra linhagem indutora KEMS (Shatskayaet al. 1994) e deu origem a RWS (Röber et al. 2005).
A RWS induz em média 8% de haplóides
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Fonte: Dr. Wolfgang Schipprack – University of Hohenheim, Stuttgart
Lígula presente
(Cruzamento)Sem Lígula
Planta haplóide
Lígula presente
(Cruzamento)Sem Lígula
Planta haplóide
Coloração de antocianina no colmoColoração de antocianina no colmo
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FALSO POSITIVO
Plantio da geração D0 – duplo haplóide
Geração D2
Fonte: Dr. Wolfgang Schipprack – University of Hohenheim, Stuttgart
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Duplicação cromossômica
Colchicum autumnale
Colchicina
Alcalóide que interfere na organização das fibras do fuso, impedindo a sua formação e a conseqüente disjunção dos cromossomos-filhos
Prófase Metáfase Anáfase Telófase Citocinese
Fibras do fusoFibras do fuso
Prófase Metáfase Anáfase Telófase Citocinese
Fibras do fusoFibras do fuso
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Processo operacional
Germinação das sementes
Corte do coleóptilo
Tratamento das plântulas com colchicina
Plantio em bandejas
Transplante das D0 com três folhas para o campo
Duplicação cromossômica
Fonte: Dr. Wolfgang Schipprack – University of Hohenheim, Stuttgart
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Dois dia de tratamento de plântulas com seis folhas em câmara com Oxido Nitroso, a câmara tem capacidade para 15 plântulas.
A. Kato 2002, Plant Breeding, 121:370-377.
Eder & Chalyk 2002 TAG 104:703-708.
Rendimento da duplicação com colchicina:
Em milho cerca de 30% das plantas haplóides submetidas ao tratamento conseguem ser autofecundadas e produzem sementes.
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Determinarão do nível de ploidia
Contagem cromossômica
Contagem do número de cloroplasto
Contagem de estômatos
Citometria de fluxo
Marcadores moleculares
25 pbDNA ladder
500 pb
125 pb
HaplóidesHaplóides
W23 BRS 801 216 494 660 664 804-A1010
W23 BRS 801 216 494 660 664 804-A1010
mmc 0022 mmc 0081
25 pbDNA ladder
500 pb
125 pb
HaplóidesHaplóides
25 pbDNA ladder
500 pb
125 pb
25 pbDNA ladder
500 pb
125 pb
HaplóidesHaplóides
HaplóidesHaplóides
W23 BRS 801 216 494 660 664 804-A1010
W23 BRS 801 216 494 660 664 804-A1010
mmc 0022 mmc 0081
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Por que obter plantas haplóides?- Rápida produção de linhagens totalmente
homozigóticas.- Eliminação de genes letais e deletérios- Permite imediata identificação de genes
mutantes.- Segregação diferenciada permitindo um menor
número de indivíduos para obter combinações desejáveis.
- Purificação de linhagens.- Aumenta a eficiência da seleção.
Duplo-haplóides no melhoramento de plantas
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AAbb aaBB
Ab Bb
Parentais
Gametas
AaBb Híbrido intervarietal
X
aabbaaBbAabbAaBbab
aaBbaaBBAaBbAaBBaB
AabbAaBbAAbbAABbAb
AaBbAaBBAABbAABBAB
abaBAbAB
aabbaaBBAAbbAABB
abaBAbABPlantas haplóides
Duplicação cromossomica
Indução de haploidia ⊗
aBAB Ab ab
Gametas F1
F2 alelos recessivos = (1/4)n
DH alelos recessivos = (1/2)n
Segregação diferenciada dos DH
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α n 0,90 0,95 0,99 1 5 6 8 2 13 16 21 3 33 38 51 4 79 90 115 5 181 203 255
Tamanho mínimo de população no caso de seleção de todos os possíveis genótipo homozigoto para locos não ligado
Fase Associação Repulsão r 0,1 0,4 0,1 0,4 N 6 9 59 14
Tamanho mínimo de população no caso de seleção de um genótipo homozigoto específico para dois locos ligados
AAbb x aaBB F1 – AaBb
Mínimo de 11 DH para obter aabb
Mínimo de 16 DH para obter AABB, aabb, AAbb e aaBB com α = 0,95.
Para genes ligados em repulsão Ab/aB com r = 0,10, são necessário o mínimo de 59 DH ou 36 SSD na 11ª geração para obter um genótipo aa/bb ou AA/BB.
Para 5 locos não ligados: 95 DH para obter um genótipo específico contra 1024 linhagens obtidas pelo método do pedigree.
Jansen 1992, Heredity 69:92-95
α n 0,90 0,95 0,99 1 4 5 7 2 9 11 17 3 18 23 35 4 36 47 72 5 73 95 146
Tamanho mínimo de população no caso de seleção de um genótipo homozigoto específico para locos não ligado
Segregação diferenciada dos DH
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Toojinda et al. 1998 TAG 96:123-131
Steptoe = susceptível a ferrugem
BSR41 = resistente a ferrugem
Marcadores RFLP flanqueando dois QTLs para resistência
Cevada
32 a 39% do parental doador estavam presentes nas 4 linhagens selecionadas como possíveis cultivares
DH e retrocruzamento assistido
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Alternativa: aumentar o tamanho da pop de RC e/ou obter haplóides a partir do RC2
Recorrente Doador
F1
RC1
Duplo haplóide&
MASLinhagemResistente
RC2
RC3
RCn
LinhagemResistente
Autofecundação
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A variabilidade genética é afetada pelo processo de DH?
Foram obtidas três populações provenientes do mesmo cruzamento em trigo
- DH por cultura de anteras (DHCA),
- DH por androgênese in vivo (polinização com milho e eliminação cromossômica) – DHPM
- SSD
33 linhagens de cada cruzamento avaliadas em seis ambientes
Desempenho médio das linhagens SSD foram superiores a DHCA no entanto não diferiram para as linhagens DHPM.
As melhores 5 linhagens de cada método para produção de grãos e % proteína tiveram desempenho similar, exceto para % proteína que foi maior em DHPM.
Ma et al. 1999, TAG 99:432-436
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A variabilidade genética é afetada pelo processo de DH?
Outros estudos tem mostrado perfomance inferior das linhagens geradas por cultura de anteras em relação a SSD ou cruzamento interespecífico:
Trigo (Baenzinger et al. 1983, 1989 e Mitchell et al. 1992)
Cevada (Rossnangel et al. 1986 e Bjornstad et al. 1993)
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A variabilidade genética é afetada pelo processo de DH?
Médias similares entre pop indica ausência de seleção direcional na formação de SSD e DH.
Resultados concordam com Chase (1974) usando DH espontâneo e Seitz (2005) usando método in situ.
Bordes, et al. 2007, Euphytica 154:41-51
Comparação de testecross para DH, SSD e S1 em milho
Característica População Média Mín Máx Intervalo Produção de grãos S1 103,6 92.0 123.8 31.8
DH 103,9 82.9 121.7 38.8 SSD 104,4 85.8 120.0 34.2
Altura de planta S1 203,0 176.5 233.5 57.0 DH 204,3 172.0 234.5 62.5 SSD 203,3 176.0 229.5 53.5
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Comparação das variâncias genéticas entre testecross em DH, em S1 e em SSD
Variância genética de linhagens DH foi aproximadamente duas vezes maior do quelinhagens S1, como esperado.
Maior consistências das variâncias entre DH x S1 comparada com SSD x S1 indica que a produção de linhagens via DH é menos sujeita ao viés de seleção.
Resultados indicam que técnica DH fornece resultados similares às linhagens geradas por autofecundação.
Bordes, et al. 2007, Euphytica 154:41-51
DH/SSD DH/S1 SSD/ S1 Var Gen Esp DH ou SSD
Desvio (obs-esp) DH
Desvio (obs-esp) SSD
Produção de grãos 1.3 1.9 1.5 49.8 -2.6 -12.6
Altura de planta 1.4 1.8 1.1 173.2 -40.1 -81.3
Razão entre variâncias genéticas e teste de desvios entre as variâncias genéticas observadas e esperados para DH e linhagens SSD.
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Distorção de segregação em DH
Milho: No cruzamento entre duas linhagens responsivas á cultura de anteras a distorção de segregação afetou menos que 20% (p<0,05) dos locos (com mais de 100 marcadores RFLP).
No entanto, no cruzamento envolvendo uma linhagem não responsiva e outra responsiva foi observado mais que o dobro de distorção de segregação com excesso de alelos da linhagem responsiva.
A fração de recombinação observada após cinco meioses (SSD) foi em média duas vezes maior do que após uma meiose (DH)
Murigneux et al. 1993 TAG 87:278-287
Outros estudos tem mostrado distorção de segregação em linhagens geradas por métodos androgenéticos:
Brócolis (Orton e Browers, 1985) e Arroz (Guiderdoni, 1991)
Cevada – distorção mais freqüente em androgêneses do que método bulbosum(Schön et al. 1990)
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Seleção recorrente utilizando plantas haplóides
Cada ciclo de seleção consiste em dois passos:- Obtenção dos haplóides da população- Crescer os haplóides no campo, polinizá-los
com mistura de pólen da pop e selecionar.Sementes colhidas da plantas haplóides
selecionadas são utilizadas no próximo ciclo.
Eder e Chalyk 2002 TAG 104:703-708 – seleção para comprimento de espiga em pop sintética de milho.
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Eder e Chalyk 2002, TAG 104:703-708
Pop Sintética
Características Ciclo de Seleção Ganho, %
C0 C1 C2 C3 Por ano Por cicloSP Produção, g/planta 134.7 144.5 148.7 - 2.6 5.2 Tamanho espiga, cm 15.8 16.3 16.9 - 1.6 3.3 Altura planta, cm 244.3 260.5 266.3 - 2.25 4.50 SA Produção, g/planta 106.4 129.6 122.8 118.5 1.9 3.8 Tamanho espiga, cm 15.7 16.4 16.5 16.4 0.7 1.4 Altura planta, cm 23.3 236.5 244.4 257.3 2.54 5.07
Médias observadas para características de produção em cada ciclo de seleção e a resposta à seleção em populações sintéticas SP e SA.
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Bouchez e Gallais 2000 Crop Sci. 40:23-29, em estudo teórico comparando a eficiência de seleção entre progênies de testecross em DH, S0, S1 e S2, concluíram que:
Planta anual, sem geração de inverno – SR usando DH émais eficiente, principalmente para caracteres de baixa h2.
Com uso de geração de inverno a vantagem desaparece.
Seleção recorrente utilizando plantas duplo haplóides
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Ganho/ano : DH 4 anos semelhante a S1
Ganho genético observado por ciclo e por ano de seleção recorrente entre famílias S1 de milho e linhagens duplo-haplóides.
Método Ciclo Tamanho do Ciclo (Anos)
Ganho Genético Observado
h2 Obs
Por Ciclo Por Ano
S1 C1 2 2.2 1.1 0.26
C2 2 4.8 2.3 0.60
Total 4 7.0 1.8
DH C1 4 6.6 1.6 0.64
Seleção recorrente utilizando plantas duplo-haplóides
Bordes et al. 2006 TAG 112:1063-1072
Seleção para produtividade i = 20%
DH: 4 anos/ciclo
S1: 2 anos/ciclo
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Bordes, et al 2006 TAG 112:1063-1072
Seleção recorrente utilizando plantas duplo-haplóides
Do ponto de vista de desenvolvimento de cultivares DH tem larga vantagem sobre S1
Testador – material elite... Novo híbrido
DH com ciclo de 4 anos só é mais eficiente que S1 no primeiro ciclo de desenvolvimento de cultivares, tanto no observado como no esperado.
Neste experimento, o custo do DH foi 1,2 vezes maior do que S1.
Do ponto de vista de melhoramento populacional, considerando o número de progênies avaliadas para cada método em 4 anos, o custo total do DH foi ligeiramente maior do que o custo de dois ciclos de S1. Do ponto de vista de desenvolvimento de variedades, levando em conta o avanço de geração dos S1 selecionados, DH tem nítida vantagem.
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Esquema proposto para produção de híbridos em milho utilizando DH
Intercruzamento de linhagens criando variabilidade
in vivo indução de haplóides da geração F1
Avaliação das linhagens D1 per se e simultânea autofecundação
Avaliação em testecrosses em vários ambientes
Formação dos híbridos experimentais.
Röber et al., Maydica 2005 50:275-283
Leva o mesmo tempo que um esquema convencional com testes para capacidade de combinação em S2 e S4.
No entanto, a resposta à seleção das linhagens DH em testecross é maior do que S2.
Purificação de linhagens – proteção de cultivares.
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Uso de DH na piramidação de genes
A vantagem na utilização de DH para piramidação de genes está na pronta identificação das linhagens portadoras dos alelos recessivos.
Werner et al. 2005 Mol. Breeding 16:45-55
Piramidação de três genes causadores do mosaico amarelo em Cevada
Alelos de resistência em linhagens diferentes.
Com apenas duas gerações de cruzamentos e posterior produção de DH obteve-se linhagens com os tres alelos de resistência fixados.
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Quem está utilizando DH?
Tuvesson et al. 2007 Euphytica 158:305-312
Cevada, canola, trigo, centeio e triticale
Cevada e trigo.
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- Milho
2000 – Primeiros haplóides foram induzidos
2001 – mais de 2500 linhagens DH foram produzidas
2002 – mais de 13000 linhagens DH foram produzidas
- Primeiros testes de campo com linhagens DH
2004 – mais de 56000 linhagens DH forma produzidas
2005-06 – Liberação de híbrido duplo haplóide no mercado americano
2006 – Aumentou a produção de DH em mais de 150%