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2.º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO GERAL PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA 11ª Classe ÁREA DE CIÊNCIAS ECONÓMICO-JURÍDICAS C4

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2.º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO GERAL

P R O G R A M A D E

INTRODUÇÃO À ECONOMIA11ª Classe

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ÁREA DE CIÊNCIAS ECONÓMICO-JURÍDICAS

C4

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Ficha Técnica

TítuloPrograma de Introdução à Economia - 11ª Classe(Área de Ciências Económico-Jurídicas)

EditoraEditora Moderna, S.A.

Pré-impressão, Impressão e AcabamentoGestGráfica, S.A.

Ano / Edição / Tiragem2014 / 2.ª Edição / 2.000 Ex.

E-mail: [email protected]

© 2014 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc.) sem o consentimento escrito da editora, abrangendo esta proibição o texto, as ilustrações e o arranjo gráfico. A violação destas regras será passível de procedimento judicial, de acordo com o estipulado no código dos direitos de autor.

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ÍNDICE

Introdução Geral à Disciplina no 2º Ciclo do Ensino Secundário Geral ------ 4

Objectivos Gerais da Disciplina no 2° Ciclo do Ensino Secundário Geral ---- 6

Objectivos Gerais da Disciplina na 11ª Classe --------------------------------- 8

Distribuição dos Temas por Trimestres e Horas ------------------------------ 9

Temas/Conteúdos ------------------------------------------------------------- 10

Avaliação ----------------------------------------------------------------------- 24

Bibliografia --------------------------------------------------------------------- 25

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11ª CLASSE

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INTRODUÇÃO GERAL À DISCIPLINANO 2º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO GERAL

A Economia desempenha um papel de relevo em toda a vida social. Uma grande parte da vida social, das relações entre as pessoas, entre os grupos, está relacionada com actividades destinadas a garantir a sobrevivência, a participação cultural e social das pessoas e grupos.

Uma grande parte da actividade social desenvolve-se em tomo da utilização, transformação, partilha e movimentação dos recursos. Estas actividades implicam o dispêndio do esforço individual e colectivo. Assim, a melhor utilização do esforço e dos recursos é um comportamento que está na base da natureza económica da actividade humana.

A Economia pode ser entendida como actividade social ou actividades ligadas à obtenção, transformação, partilha e utilização dos recursos. Mas pode também ser entendida como ciência social. Neste caso, a Economia é a ciência que estuda a aplicação de recursos de forma a obter a máxima satisfação social. É a ciência que procura descobrir e conhecer os caminhos para que se atinja o máximo de bem-estar ou a melhor utilização dos recursos humanos e materiais.

A aldeia global a que hoje se faz frequentemente referência, no sentido de salientar o fenómeno da crescente densificação das relações entre os países e suas populações, é um exemplo largamente utilizado do resultado da aproximação das culturas. Como consequência, vivemos num mundo onde a comunicação assume uma dimensão abrangente, atingindo tudo e todos.

A todo momento somos confrontados com um manancial de informações que nem sempre somos capazes de descodificar, dado o seu teor técnico, a sua linguagem específica, enfim, o seu código de leitura próprio. E assim se perde a nossa capacidade de ler, analisar e reflectir o real. Inflação, custo de vida, produto, desenvolvimento, interdependência, etc., são alguns termos de uso corrente em qualquer revista, jornal ou boletim informativo, mas de significado económico preciso cujo entendimento nos permite passar das reflexões baseadas no senso comum e entrar na análise fundamentada cientificamente das relações entre os povos, da situação social e económica dos países, das possibilidades de desenvolvimento das comunidades, etc.

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PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA

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Não conhecer termos indispensáveis ao entendimento do mundo torna-nos, de imediato, analfabetos funcionais.

Aprender o significado de conceitos, entender a informação e reflectir sobre o mundo que nos cerca é, sem dúvida, o mais importante dos objectivos da Educação e, consequentemente, desta disciplina no 2º Ciclo do Ensino Secundário Geral, na Área de Ciências Económico-Jurídicas.

O programa que se apresenta obedece à reformulação curricular realizada aos pré-universitários, com novas abordagens à luz das transformações sociais e económicas que se operam no mundo, em geral, e em Angola em particular.

É pretensão da disciplina, contribuir para a formação de indivíduos sensibilizados para o entendimento do mundo, reflectindo criticamente sobre as diversas situações em que participa.

Optou-se por incluir a disciplina de Introdução à Economia nas três classes que compreendem o 2º Ciclo do Ensino Secundário Geral, particularmente na área de Ciências Económico-Jurídicas, possibilitando o ingresso no Ensino Superior, no curso de Economia, dos alunos que pretendam essa formação.

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11ª CLASSE

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OBJECTIVOS GERAIS DA DISCIPLINANO 2° CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO GERAL

• Perspectivar a Economia no conjunto das Ciências Sociais para um mais completo conhecimento da realidade social.

• Contribuir:

• para a compreensão dos acontecimentos de natureza económica;

• para a formação integral do aluno ;

• para o desenvolvimento do raciocínio, do rigor científico, do espírito crítico e da capacidade de resolução de problemas.

• Favorecer:

• a interiorização dos valores de justiça;

• a tolerância;

• a solidariedade e cooperação;

• a capacidade de intervenção como cidadão consciente;

• a integração do aluno no País e no Mundo.

• Incutir no aluno a vontade de participar de forma esclarecida e consciente na actividade social e cívica.

• Desenvolver no aluno:

• capacidades de compreensão e expressão oral e escrita;

• capacidade de observação dos fenómenos ;

• capacidade de análise e de síntese;

• espírito crítico;

• o sentido de inovação;

• hábitos de estudo e métodos de trabalho fundados na análise das problemáticas;

• o gosto pela pesquisa;

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PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA

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• o espírito de tolerância e cooperação e respeito pela diferença;

• capacidades de avaliação e de decisão perante opções diferenciadas;

• discutir ideias e fundamentá-las logicamente.

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11ª CLASSE

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OBJECTIVOS GERAIS DA DISCIPLINANA 11ª CLASSE

• Compreender o papel do Estado na organização de uma economia.

• Compreender a função das instituições financeiras na actividade económica.

• Conhecer o papel das auditorias monetárias.

• Compreender a necessidade de analisar as alternativas de aplicação das poupanças.

• Compreender o comércio internacional.

• Compreender a necessidade de contabilização e interpretação, por parte dos Estados, dos fluxos monetários do comércio internacional.

• Compreender as relações que se estabelecem entre os agentes económicos.

• Compreender a importância da contabilidade nacional.

• Aplicar conhecimentos em situações concretas.

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PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA

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DISTRIBUIÇÃO DOS TEMASPOR TRIMESTRES E HORAS

1º TRIMESTRE

Tema 2 - Actividade Económica e Agentes Económicos ...... 14 aulas2.9. (O Estado)

Reserva ............................................................................................ 6 aulasSubtotal ......................................................................................... 20 aulas

2º TRIMESTRE

Tema 2 - Actividade Económica e Agentes Económicos ...... 16 aulas2.10. (Instituições Financeiras)2.11. (Resto do Mundo)

Reserva ............................................................................................ 4 aulasSubtotal ......................................................................................... 20 aulas

3º TRIMESTRE

Tema 3 - Relações que se estabelecem entre Agentes EconómicosA Contabilidade Nacional ....................................... 18 aulas3.1. até 3.25

Reserva ............................................................................................ 2 aulasSubtotal ......................................................................................... 20 aulas

Total Anual ................................................................................... 60 aulas

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11ª CLASSE

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TEMAS/CONTEÚDOS

Tema 2 - Actividade Económica e Agentes Económicos

2.9. O Estado

2.9.1. O Estado intervencionista e o Estado liberal.

2.9.2. Funções do Estado.

2.9.3. Sector público:

› Sector público administrativo;

› Sector empresarial do Estado.

2.9.4. Orçamento do Estado:

› Receitas e despesas públicas.

2.9.5. Sistema fiscal de Angola.

2.9.6. Políticas de intervenção do Estado:

› Económicas;

› Sociais.

Objectivos específicos:No domínio cognitivo, o aluno deve:

› Compreender o papel do Estado na organização de uma economia:

• Distinguindo Estado liberal de Estado intervencionista;

• Situando historicamente o aparecimento do Estado intervencionista;

• Compreendendo a função do Estado liberal e do Estado intervencionista no crescimento e desenvolvimento económicos;

• Identificando as funções desempenhadas pelo Estado;

• Ponderando a eficácia dos instrumentos de intervenção do Estado;

• Distinguindo o sector empresarial do Estado do sector público administrativo;

• Dando uma noção de Orçamento do Estado;

• Compreendendo as principais rubricas do Orçamento de Estado;

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PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA

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• Explicitando as principais receitas do Estado;

• Distinguir impostos directos de impostos indirectos;

• Identificando os principais impostos directos e indirectos na estrutura fiscal angolana;

• Justificando a importância da existência de impostos progressivos sobre o rendimento.

• Apresentando as finalidades cometidas às receitas públicas;

• Conhecendo as principais políticas de intervenção do Estado;

• Compreendendo o contributo da política social do Estado para o bem-estar social;

• Situando a função económica e social do Estado à luz da Constituição da República de Angola;

• Dando uma noção de défice orçamental;

• Explicitando a importância da dívida pública na economia nacional.

• Relacionando a política orçamental com as despesas públicas;

• Explicando como a política monetária influencia a oferta da moeda;

• Tirando conclusões sobre o efeito da interacção da política orçamental e da política monetária na actividade económica e no bem-estar social.

No domínio das atitudes e valores, é desejável que o aluno:

› Analise criteriosamente a intervenção do Estado na economia;

› Questione a necessidade de intervenção do Estado na economia, através de medidas de política económica e social;

› Assuma uma posição criteriosa sobre medidas de política económica e social que possam ser adoptadas pelo Estado;

› Se consciencialize para a necessidade do conhecimento objectivo e pormenorizado da realidade para, sobre ela, poder fundamentar desapaixonadamente as suas opções;

› Se interesse pelo debate de ideias;

› Se motive para uma cidadania interveniente.

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Sugestões metodológicas:

O professor poderá suscitar uma discussão com base em recortes de jornais, diversas notícias ou outros elementos recolhidos e analisados pelos alunos, sobre a importância do Estado e as suas relações com a economia, sendo isoladas as necessidades colectivas e as funções estritamente económicas.

Deverá ser evidenciado o carácter indicativo do plano. Este aspecto poderá ser complementado pela análise da Constituição da República de Angola.

Discutir as razões económicas justificativas da intervenção do Estado e a responsabilidade que a Constituição lhe atribui; perante as funções económicas analisadas, poderá reflectir-se sobre a forma de financiar estes encargos.

Sugere-se que seja analisado, sumariamente, o Orçamento do Estado. Com base no Orçamento do Estado e, ainda, em quadros de síntese da imprensa e relatórios de bancos, os alunos podem fazer uma breve análise das receitas e despesas do Estado.

Noção de IRS, IRC e IVA, diálogo generalizado sobre a necessidade de impostos, sua justiça, proporcionalidade ou progressividade.

Com base em recortes de imprensa, publicações, etc., poderão ser identificadas medidas de política económica – comercial, agrícola, industrial, de emprego e formação profissional, etc.

Poderão ser abordados aspectos da política económica de Angola em diferentes momentos.

Aulas Previstas ............................................................................. 8 aulas

2.10. Instituições financeiras

2.10.1. Noção.

2.10.2. Mercado monetário e mercado financeiro.

2.10.2.1. O crédito e a taxa de juro.

2.10.2.2. A oferta e a procura de fundos financeiros.

2.10.3. O Mercado de Títulos. A Bolsa.

2.10.4. Os mercados institucionais.

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PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA

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2.10.4.1. Mercado Monetário Interbancário.

2.10.4.2. Mercado Interbancário de Títulos.

2.10.5. Instituições financeiras monetárias.

2.10.5.1. Os Bancos.

2.10.5.1.1. Banco Central.

2.1 0.5.1.2. Banco Emissor.

2.10.5.1.3. Bancos Comerciais, de Poupança e de Investimento.

2.10.6. Instituições financeiras não monetárias.

2.10.7. Produtos financeiros.

Objectivos específicos:No domínio cognitivo, o aluno deve:

› Compreender a função das instituições financeiras na actividade económica:

• Conhecendo o conceito de instituição financeira;

• Identificando diversas instituições financeiras;

• Compreendendo o papel do mercado financeiro;

• Indicando exemplos de serviços financeiros;

• Distinguindo operações activas de operações passivas;

• Relacionando a procura e a oferta de fundos com a taxa de juro;

• Distinguindo instituições financeiras monetárias de instituições financeiras não monetárias;

• Indicando algumas instituições financeiras não monetárias;

• Estabelecendo a diferença entre mercado monetário e mercado financeiro;

• Compreendendo a importância das diferentes formas de financiamento das empresas;

• Referindo a importância do crédito no desenvolvimento da actividade económica;

• Compreendendo o papel dos Bancos na actividade económica;

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• Explicitando a actividade das instituições financeiras;

• Relacionando a acção das Bolsas com o dinamismo da actividade económica;

• Conhecendo os principais títulos transaccionados numa Bolsa.

› Conhecer o papel das autoridades monetárias:

• Identificando as autoridades monetárias;

• Referindo algumas das funções das autoridades monetárias;

• Reconhecendo a necessidade da intervenção das autoridades monetárias;

• Explicando as principais funções do Banco Central.

› Compreender a necessidade de analisar as alternativas de aplicação das poupanças:

• Referindo alguns produtos financeiros;

• Indicando exemplos de aplicações financeiras;

• Mostrando que as aplicações financeiras permitem multiplicar as poupanças;

• Associando a aplicação das poupanças com o financiamento da actividade económica;

• Ponderando os vários produtos financeiros em função da rendibilidade, grau de liquidez e nível de risco.

No domínio das atitudes e valores, é desejável que o aluno:

› Questione o papel do capital financeiro na economia actual;

› Compreenda a globalização dos mercados financeiros;

› Pondere sobre os riscos da especulação financeira;

› Desenvolva o espírito crítico;

› Reconheça nas Instituições Financeiras um papel indispensável ao funcionamento e dinamismo da actividade económica;

› Se consciencialize de que deve sempre resistir à tentação de se dedicar a actividades ilícitas, na esperança de encontrar cobertura para elas nas Instituições Financeiras.

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Sugestões metodológicas:

O aluno deverá ser solicitado a analisar o mercado financeiro como se se tratasse do mercado de bens e serviços, no sentido de vir a inferir o “custo do dinheiro”, podendo chegar às noções de juro e crédito neste contexto.

Poder-se-á chamar a atenção para os elevados recursos necessários para a instalação de grandes indústrias, relacionando a grande empresa saída do industrialismo com a “democratização” da titularidade da propriedade das empresas.

Discutir com os alunos a importância das instituições financeiras na mobilização dos recursos e na optimização das suas aplicações.

Os alunos deverão estabelecer a diferença entre mercados monetários (recebem depósitos e criam massa monetária através do crédito) e mercados não monetários (não podem aceitar depósitos, podem emitir obrigações, contrair empréstimos, etc.).

Sugere-se que seja o professor a fornecer aos alunos informação sobre estes mercados (MMI e MIT).

Os alunos poderão obter, nos estabelecimentos bancários e seguradoras, informação e documentação sobre essas instituições, e os serviços que oferecem, ou fazer visitas de estudo com a mesma finalidade.

Para cada tipo de banco os alunos deverão exemplificar, tanto quanto possível, tendo em atenção a banca local. Deverão ser caracterizados sumariamente os diferentes tipos de bancos, assim como as operações por eles efectuadas.

Os alunos devem estudar as operações bancárias, familiarizar-se com o cheque, com notas de crédito, etc.

O aluno deverá ficar com a noção da complexidade da actividade financeira.

Se o professor entender, poderá abordar, também, a realidade de bancos que operam sem preocupações de maximização de lucro (Banco Mundial, Banco Europeu de Investimentos, etc.).

Deverá ficar clara, para os alunos, a diferença entre a oferta da moeda por parte das instituições bancárias e a que é realizada sem criação da moeda.

Poderá ser elaborado, individualmente ou em grupo, um pequeno dossier com exemplificações de instituições financeiras não monetárias, podendo os

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elementos ser obtidos na imprensa ou em algumas instituições, por exemplo, sociedades de investimento, sociedades de locação financeira (leasing), sociedades de capital e risco, sociedades de factoring, sociedades de desenvolvimento regional, companhias de seguros, sociedades gestoras de fundos de investimento, sociedades gestoras de fundos de pensões.

Poderá ser adoptado igual procedimento para os produtos financeiros.

Por exemplo: títulos de depósito a prazo, obrigações, acções, títulos de participação, fundos de investimento, certificados de aforro, bilhetes do Tesouro.

Considera-se que os alunos devem conhecer razões justificativas da existência de carteiras de títulos, pelo que o professor as deverá referir ou aconselhar a obtenção de informação sobre elas.

Aulas Previstas ............................................................................. 6 aulas

2.11. Resto do Mundo.

2.11.1 Necessidade do comércio internacional.

2.11.2. Comércio externo:

› Importações e exportações;

› Taxas de câmbio;

› Balança comercial;

› Balança comercial de Angola.

2.11.3. Balança de serviços, rendimentos e transferências unilaterais.

2.11.4. Balança de transacções correntes (BTC).

2.11.5. Balança de capitais:

› Movimento de capitais;

› Posição da economia de Angola face ao mundo.

2.11.6. Balança de pagamentos:

› Balança básica;

› Financiamento.

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PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA

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Objectivos específicos:No domínio cognitivo, o aluno deve:

› Compreender o comércio internacional:

• Percebendo a existência de comércio internacional como consequência da especialização de cada país no contexto da mundialização da Economia;

• Relacionando o valor do comércio externo com o alargamento das trocas internacionais;

• Conhecendo a evolução histórica do comércio internacional;

• Distinguindo comércio interno de comércio internacional;

• Distinguindo importação de exportação;

• Relacionando o tipo de bens importados e de bens exportados com o desenvolvimento económico de um país.

› Compreender a necessidade de contabilização e interpretação, por parte dos Estados, dos fluxos monetários do comércio internacional:

• Analisando a origem e o destino do comércio externo;

• Justificando a necessidade sentida pelos Estados de contabilizar os fluxos monetários resultantes do comércio internacional;

• Conhecendo as operações que se registam a débito e a crédito, nas diferentes balanças;

• Registando as diferentes operações nas diferentes balanças;

• Interpretando a natureza dos saldos da balança comercial, da balança de transacções correntes e da balança básica angolanas;

• Relacionando o valor do comércio externo de um país com o seu grau de abertura ao exterior;

• Ponderando a produtividade interna e a competitividade no plano do comércio internacional;

• Relacionando a taxa de cobertura de um país com o saldo da Balança Comercial.

• Comparando o preço das mercadorias compradas e vendidas – Termo de Troca;

• Explicando a existência de operações de capital entre um país e o resto do mundo;

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11ª CLASSE

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• Concluindo em que medida o comércio internacional pode agudizar a fossa entre os países industrializados e os países agrícolas;

• Interpretando uma balança de pagamentos;

• Explicando o financiamento da balança básica e de pagamentos;

• Compreendendo o equilíbrio final da balança de pagamentos;

• Justificando que a balança de pagamentos é um instrumento de análise económica que permite tirar conclusões sobre a situação económica do País e a sua maior ou menor dependência do exterior.

No domínio das atitudes e valores, é desejável que o aluno:

› Reflicta sobre o impacto da internacionalização na economia angolana;

› Confronte dados estatísticos com a realidade, caso exista num país uma economia paralela;

› Reconheça que as estatísticas deveriam ser um instrumento de leitura de uma realidade social;

› Proceda a uma análise quantitativa do comércio externo de um país associando-a às políticas económicas que lhe estão subjacentes;

› Procure outras fontes de informação complementares sobre o tema em estudo no sentido de abarcar a realidade económica e social do País.

Sugestões metodológicas:

Poderá ser questionada a necessidade do comércio internacional.

Analisar sumariamente a situação de Angola na divisão internacional do trabalho.

Recolha de informação sobre origem e destino de mercadorias; construção de quadros, gráficos, mapas ou outras formas de representação que se revelem úteis.

Análise de quadros sobre emigração angolana, receitas de turismo em Angola, etc.

O professor, ao ser colocado o problema das fronteiras económicas, deverá chamar a atenção para a integração, podendo dar como exemplo a Europa pós 1992, no que se refere aos diferentes factores produtivos.

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PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA

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Analisar aspectos de operações de capital nomeadamente investimentos e empréstimos.

Análise das diferentes balanças e interpretação das diversas rubricas. Se houver dúvidas sobre a interpretação de algum aspecto (por exemplo, remessas de emigrantes), poderá ser fornecida informação de enquadramento.

Pretende-se que os alunos compreendam o significado dos diferentes saldos, a necessidade de financiamento do possível défice orçamental da balança de pagamentos, não sendo todavia de aprofundar este último aspecto.

Aulas Previstas ........................................................................... 10 aulas

Tema 3 - Relações que se estabelecem entre Agentes EconómicosA Contabilidade Nacional

3.1. Circuito económico global.

3.2. A Contabilidade Nacional.

3.2.1. Organização da Contabilidade Nacional.

3.2.1.1. Sectores institucionais e ramos de actividade.

3.2.1.2. Contas e seus saldos.

3.2.1.3. Recursos e empregos.

3.2.2. Cálculo do valor da produção.

3.2.2.1. Métodos de cálculo.

3.2.2.1.1. Valores Acrescentados

3.2.2.1.2. Produtos Finais.

3.2.2.2. Ópticas do Cálculo do Produto.

3.2.2.2.1. Pela óptica do produto.

› Produto a custo dos factores e produto a preços do mercado;

› Produto a preços correntes e produto a preços constantes;

› Produto Interno e Produto Nacional.

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11ª CLASSE

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3.2.2.2.2. Pela óptica da despesa:

› Despesa Interna e Despesa Nacional;

› Componentes da despesa.

3.2.2.2.3. Pela óptica do rendimento:

› Componentes do rendimento.

3.2.3. Igualdade dos grandes agregados.

3.2.4. Quadro de Entradas e Saldas (Q E S).

3.2.5. Limitações da Contabilidade Nacional.

Objectivos específicos:No domínio cognitivo, o aluno deve:

› Compreender as relações que se estabelecem entre os agentes económicos:

• Distinguindo fluxos reais de fluxos monetários;

• Identificando os principais fluxos que se estabelecem entre os agentes económicos;

• Distinguindo uma economia fechada de uma economia aberta;

• Fazendo o diagrama do circuito económico em economia fechada;

• Fazendo o diagrama do circuito económico em economia aberta;

• Explicando o equilíbrio económico.

› Compreender a importância da Contabilidade Nacional:

• Referindo os objectivos da Contabilidade Nacional;

• Justificando a necessidade de conhecer o funcionamento da actividade económica;

• Evidenciando as informações de um sistema de contabilidade nacional na definição e explanação das políticas de orientação económica e social de um país;

• Associando o aparecimento dos actuais sistemas de contabilidade nacional com a eclosão e o desenvolvimento do capitalismo do século XX;

• Citando os sectores institucionais definidos pela Contabilidade Nacional;

• Enunciando as principais funções e recursos de cada sector institucional;

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PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA

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• Identificando os fluxos intersectoriais gerados pela actividade dos sectores institucionais no desempenho das suas funções principais;

• Representando os diversos fluxos num sistema de contas;

• Compreendendo o conceito de conta e respectivos registos como recursos e empregos;

• Compreendendo a interligação entre as actividades económicas;

• Apontando as principais limitações da Contabilidade Nacional.

› Aplicar conhecimentos em situações concretas:

• Explicando o conceito de Valor Acrescentado bruto e o seu significado;

• Calculando o produto evitando o problema da múltipla contagem;

• Distinguindo as várias acepções de produto:

- Bruto e líquido;

- A preços de mercado e a custos de factores;

- Interno e nacional;

- A preços constantes e a preços correntes.

• Calculando a produção:

- Pela óptica do produto;

- Pela óptica do rendimento;

- Pela óptica da despesa.

• Calculando os valores dos produtos:

- Interno e Nacional;

- Líquido e Bruto;

- Ao custo dos factores, a preços de mercado;

- A preços correntes e a preços constantes.

• Calculando taxas de crescimento do volume e do valor de produção;

• Identificando o Quadro de Entradas/Saídas (Q E S) como um quadro de

• Contabilidade Nacional onde se quantifica o funcionamento da actividade económica;

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11ª CLASSE

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• Fazendo leituras no Q E S;

• Justificando a igualdade: Produto = Rendimento = Despesa.

No domínio das atitudes e valores, é desejável que o aluno:

› Se interrogue sobre a fiabilidade dos dados estatísticos;

› Explique a dificuldade de quantificar determinados custos pessoais, sociais e ambientais;

› Adopte uma posição crítica perante a existência de diversos tipos de economia paralela;

› Aprofunde a leitura crítica de estatísticas, matrizes e outros quadros de valores numéricos;

› Reconheça no circuito económico ou numa matriz de relações intersectoriais um instrumento de análise quantitativa da realidade económica;

› Desenvolva o espírito de observação e análise de dados estatísticos;

› Considere que a Economia deva estar predominantemente ao serviço do Homem.

Sugestões metodológicas:

Tendo conhecimento dos agentes económicos e das suas funções, poderá ser apresentado um exemplo que leve os alunos à construção de um circuito global simplificado que, apesar do seu aspecto redutor e das limitações que apresenta, poderá ser utilizado, mesmo assim, como globalizador das relações entre os agentes e articular com os sectores institucionais, permitindo chegar às grandes variáveis macroeconómicas.

Pode, por exemplo, iniciar-se o estudo deste ponto retomando a representação gráfica dos fluxos que se estabelecem entre os agentes. Comprovado que a actividade económica pode ser representada, pode ser levantada a questão de como quantificar essa representação de forma a chegar a um sistema de contas.

Evidenciar a importância da Estatística na análise da realidade. O professor deverá dar conhecimento aos alunos da vantagem de substituição do sistema de contabilidade nacional da OCDE pelo Sistema Europeu de Contas Integradas – SEC.

O aluno deve ser sensibilizado para as dificuldades do cálculo do valor da produção, compreendendo a metodologia do cálculo pelo método dos valores

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PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA

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acrescentados; poderá ser realizado, na aula, um cálculo com base em exemplos simples.

O aluno deverá relacionar terminologias de custo e factores/preço de mercado, interno/nacional, bruto/líquido, com a contabilização de aspectos parcelares, não tendo, todavia, que dominar fórmulas, mas ficando apto a resolver problemas com consulta.

O aluno deverá compreender a igualdade básica dos grandes agregados e a sua lógica inerente, indicando as respectivas componentes, efectuando cálculos muito simples.

Devido à necessidade de comparações no tempo, o aluno deverá ser capaz de deflacionar valores e utilizar os agregados a preços constantes e correntes.

Analisando dados estatísticos, os alunos constatarão as diferenças do cálculo da produção na óptica do produto, da despesa e do rendimento.

Pela análise dos registos da contabilidade nacional, os alunos identificarão os sectores institucionais, ramos de actividade, os vários agregados, a procura interna, a procura global, etc.

Os alunos deverão interpretar sumariamente o QES.

Finalmente, poderá ser provocado um debate sobre limitações à contabilidade nacional, evidenciando que ela só inclui valores que possam ser expressos em moeda (isto é, não considera autoprodução, trabalho das donas de casa, bricolage, por mais produtivas que sejam), considera como produtivas actividades socialmente nocivas (relacionadas com droga, prostituição), não considera prejuízos causados ao ambiente (por exemplo, a produção poluidora é contabilizada, mas os prejuízos causados não; a produção de uma bomba é contabilizada, o seu efeito não, etc.).

O aluno deve compreender que há muitos aspectos importantes da vida de tipo qualitativo que não podem ser expressos em dinheiro.

Aulas Previstas ........................................................................... 18 aulas

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11ª CLASSE

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AVALIAÇÃO

As normas específicas para a avaliação das aprendizagens estão contidas no Sistema de Avaliação das Aprendizagens para o 2° Ciclo do Ensino Secundário Geral. No entanto, são especificadas algumas técnicas específicas para a avaliação da disciplina Introdução à Economia.

Técnicas de avaliação

› Observação: elaboração de fichas de observação que permitam o registo, em diferentes momentos e situações, das capacidades e atitudes evidenciadas pelos alunos.

› Participação / intervenção nas aulas.

› Elaboração de um levantamento (individualmente ou em grupo), junto das famílias, das necessidades sentidas, dos bens utilizados na sua satisfação, das opções tomadas quanto às necessidades a satisfazer, das limitações à satisfação dessas necessidades. Com base nesse levantamento, poderá fazer-se a classificação das necessidades e dos bens e organizar-se um debate sobre as diferentes opções das famílias face à escassez dos recursos que possuem.

› Análise de textos que evidenciem a evolução histórica da actividade económica. A partir dessa análise, os alunos (individualmente ou em grupo) deverão identificar as etapas dessa evolução e caracterizar as principais inovações de cada uma dessas etapas.

› Teste de avaliação individual que inclua questões dirigidas à compreensão, questões que se prendam com a aplicação dos conhecimentos adquiridos e questões que possam revelar capacidades desenvolvidas.

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PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA

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BIBLIOGRAFIA

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› BREMOND, Janine, Dicionário de Teorias e Mecanismos Económicos. Lisboa: Livros do Horizonte, 1988.

› COTTA, Alain, Dicionário de Economia. Lisboa: Dom Quixote, 1992.

› DENIS, Henri, História do Pensamento Económico. Lisboa: Livros do Horizonte. 1990.

› DUNETT, Andrew, Para compreender a Economia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1990.

› GALBRAITH, J. Kenneth, Economia e Bem Público. Lisboa: D. Quixote, 1978.

› GELEDAN, Alain, Dicionário Económico e Social. Lisboa: Livros Horizonte, 1988.

› SOUSA, Alfredo de, Análise Económica. Lisboa: UNL, FCT, 1990.

› MARTÍNEZ, Pedro Soares, Economia Política. Lisboa: Almedina, 1991.

› MARTINS, Pedro Tudela, Dicionário Verbo Multilingue de Economia, Gestão e Comércio. Lisboa: Verbo, 1995.

› MORCILLO, Francisco Mochón, Elementos de Economia. Nova Iorque: McGraw Hill, 1991.

› MORCILLO, Francisco Mochón, Economia, Teoria e Política. Nova Iorque: McGraw Hill, 2009.

› REIZINHO, Eduardo J. Costa, Introdução à Economia. Lisboa: Europa-América, 2009, reimpressão.

› ROSSETTI, José Pascoal, Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 1988.

› SAMUELSON, Paul A. e NORDHAUS, William, Economia. Nova Iorque: McGraw Hill, 2011, 19ª edição.