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União Europeia Fundo Europeu de Desenvolvimento Rural A Europa investe nas zonas rurais Governo dos Açores Programa de Desenvolvimento Rural para a Região Autónoma dos Açores 2007-2013 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO RURAL DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 2007-2013 CCI: 2007PT06RPO001 Segunda Alteração 15 de Julho de 2009

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Governo dos Açores

Programa de Desenvolvimento Rural para a

Região Autónoma dos Açores

2007-2013

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO RURAL DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 2007-2013

CCI: 2007PT06RPO001

Segunda Alteração

15 de Julho de 2009

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ESTADO MEMBRO

Portugal

REGIÃO

Região Autónoma dos Açores

1. PROGRAMA APROVADO

Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores 2007-2013 (PRORURAL), aprovado

pela Decisão C (6162), de 04/12/2007

2. BASE LEGAL PARA A ALTERAÇÃO

Alínea a) do n° 1 do artigo 6° do Regulamento (CE) n° 1974/2006, da Comissão, de 15 de Dezembro.

3. FUNDAMENTAÇÃO DA ALTERAÇÃO

Alteração: Medida 2.2 – Pagamentos Agro-ambientais

Intervenção: Manutenção dos Prados das Explorações Leiteiras

Na sequência do processo de revisão da PAC no âmbito do Health – Check e, mais recentemente, da

Decisão do Conselho 2009/61/CE, de 19 de Janeiro, uma das novas prioridades comunitárias para o

desenvolvimento rural foi orientada para a reestruturação do sector leiteiro, sector extremamente

importante para a economia regional.

A Decisão do Conselho refere que a reestruturação do sector leiteiro constitui um novo desafio crucial

e uma prioridade para a agricultura europeia e reconhece que os objectivos ligados a essas prioridades

deverão ser fortalecidos no âmbito dos programas de desenvolvimento rural, aprovados em

conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1698/2005.

A Decisão do Conselho refere, ainda, que os produtores leiteiros contribuem significativamente para a

manutenção do espaço rural através de uma actividade agrícola sustentável, em especial nas regiões

desfavorecidas, pelo que deverão ser proporcionadas a esses produtores, medidas de apoio que

permitam a sua adaptação às novas condições de mercado, tendo em conta os seus elevados custos de

produção e as mudanças estruturais com que se vêem confrontados face à eliminação faseada do

sistema de quotas leiteiras. Neste contexto, as medidas de desenvolvimento rural representarão um

importante papel no estímulo e no acompanhamento das reformas do sector leiteiro.

O sector do leite foi um dos primeiros a ser regulado no âmbito da Política Agrícola Comum. A

Organização Comum de Mercado (OCM) do Leite e Produtos Lácteos data de 1968, tendo desde essa

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data sofrido importantes modificações, destacando-se, pelas profundas alterações que foram

introduzidas, o regime de quotas leiteiras instituído em 1984.

Ao longo dos seus mais de 20 anos de existência, o regime de quotas contribuiu para a adequação da

oferta à procura de produtos lácteos (no espaço europeu e internacional) e permitiu a estabilização

dos preços e a sustentabilidade dos rendimentos ao longo de toda a fileira. Criou também

previsibilidade no sector e incentivou a realização de investimentos na produção e na indústria de

lacticínios.

Em termos produtivos, possibilitou a redução de efectivos, compensada por ganhos de produtividade,

e abriu espaço à melhoria das performances ao nível da segurança alimentar, ambiente e bem-estar

animal, em nível superior aos praticados na generalidade dos países terceiros.

O regime de quotas, embora limitante para a capacidade produtiva regional, tem protegido a

sustentabilidade da produção leiteira, que está fortemente condicionada pela pequena dimensão

territorial e pelo distanciamento aos principais mercados.

O arquipélago dos Açores, enquanto Região Ultraperiférica, tem na produção leiteira uma das

actividades de maior importância. A dificuldade em encontrar oportunidades e alternativas

consistentes, posiciona a fileira do leite como um sector estratégico para o desenvolvimento regional.

A defesa dessa fileira é inquestionável, pela importância que tem para a economia regional, pelas

competências instaladas no sector, pelo sucessivo e crescente investimento de que tem sido alvo e

porque é o sector onde a Região possui maior dimensão de mercado, maior vocação produtiva e

melhores condições naturais.

No quadro das medidas específicas para as Regiões Ultraperiféricas, é indispensável assegurar uma

definição e gestão dos limites administrativos impostos às produções tradicionais, dotando-as de maior

flexibilidade, permitindo o desenvolvimento das produções agro-pecuárias onde essas regiões têm

efectivas vantagens comparativas, até ao limite da sua sustentabilidade ambiental e dos seus

recursos.

Em 2008, os Açores produziram 27,28% do leite de vaca recolhido e transformado a nível nacional. Ao

nível da produção primária, verificou-se na última década, um aumento significativo dos rendimentos

por vaca e da dimensão média da exploração leiteira, mas continua a imperar na Região o modo de

produção em regime de pastoreio extensivo.

Na campanha 2005/2006, 68% do leite foi recolhido em explorações com entregas superiores a 150

toneladas (que representam 38% do total das explorações com entregas), revelando um menor grau de

concentração do que no Continente Português (75% da produção é assegurada por 20% das

explorações). No mesmo período verificou-se uma considerável melhoria da qualidade do leite e uma

evolução negativa do preço do litro de leite que, em média, corresponde a 74% do preço pago aos

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produtores continentais.

De 2001 a 2008, a produção de leite na RAA (Quadro 1), sofreu um incremento de 6,4%, o que reflecte

bem a capacidade de crescimento que o sector pode operar.

QUADRO 1 - Leite de vaca entregue nas fábricas, por ano (ton.)

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

482.788,5 505.009,9 492.211,2 491.275,6 499.801,5 505.870,2 506.212,5 515.727,9

Fonte: SREA

A recolha, transformação e comercialização, são asseguradas por empresas regionais, nacionais,

multinacionais, sendo o Continente Português o principal mercado dos produtos transformados.

QUADRO 2 - Leite de vaca recolhido e transformado (ton.)

2008 Janeiro de

2009

Continente 1.890.309,00 154.885,00

Açores 515.727,90 40.867,10

Fonte: SREA.

Os principais destinos do leite recolhido são o queijo, o leite em pó e a manteiga, contrariamente ao

que se passa no Continente, por razões que têm a ver directamente com condicionalismos regionais de

ordem geográfica.

O queijo, o leite em pó e a manteiga, representaram em 2008, respectivamente, 51%, 89% e 27% da

produção do Continente.

QUADRO 3 - Principais produtos lácteos no ano 2008 (ton.)

Produto Continente Açores

Queijo 56.358,00 29.105,70

Leite em pó 17.617,00 15.692,00

Manteiga 30.356,00 8.300, 70

Fonte: SREA

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Do total da produção regional, 89% está concentrada nas ilhas de São Miguel e da Terceira, tendo-se

registado já no primeiro mês de 2009, comparativamente ao período homólogo do ano anterior, um

aumento de leite produzido na ordem dos 8% e 5,5%, respectivamente nessas duas ilhas.

QUADRO 4 - Entrega de leite na fábrica (ton.)

São Miguel Terceira

Janeiro 2008 24.721,00 10.278,60

Janeiro 2009 26.797,70 10.842, 00

Fonte: SREA

Nesta década, e particularmente entre 2000 e 2005, registou-se na Região uma forte modernização

das indústrias transformadoras, para a qual contribuiu decisivamente o financiamento comunitário

assegurado através do FEOGA-O. Neste período os investimentos aprovados para as indústrias do sector

leiteiro corresponderam a 42% da despesa pública aprovada no QCA III.

A bovinicultura de leite é a Orientação Técnico-económica (OTE) de 19% das explorações, ocupa cerca

de 56% da Superfície Agrícola Utilizada (SAU) e representa 53% da Margem Bruta Padrão (MBP) gerada

pelo sector agrícola, sendo um sector fortemente dominado pelas explorações de dimensão média

(78% da MBP deve-se a explorações de dimensão económica entre 16 e 100 UDE).

A reforçar a importância do sector do leite, refira-se que o efectivo leiteiro da RAA representa 30% do

efectivo nacional e 23% das explorações do país que se dedicam a essa actividade.

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QUADRO 5 - Desempenho da Fileira do leite: pontos fortes, pontos fracos e necessidades

Pontos Fortes Pontes Fracos Necessidades

• Fileira do leite estruturada, com uma indústria modernizada e com peso ao nível da fileira nacional

• Predominância de produtos de baixo valor acrescentado e fraca capacidade de inovação

• Aumento do VAB e da produtividade do sector

• Maior valorização dos produtos

• Peso relevante do sector cooperativo

• Boa qualidade do leite e produtos lácteos

• Insuficiente valorização da qualidade do leite e produtos lácteos

• Restrições ao aumento de produção

• Melhoria da organização da Fileira • Desenvolvimento e valorização de

produções regionais de qualidade diferenciadas

• Existência de dois produtos DOP

• Fraca valorização dos produtos DOP

• Modernização, reestruturação e inovação ao nível dos produtos, tecnologias e processos de produção

• Organização de plano de marketing para projectar produtos DOP

• Realização recente de investimentos significativos de modernização e reestruturação

• Melhoria das condições de produção e de trabalho

• Pressão ambiental (sobre a qualidade da água, sobre os solos, sobre a biodiversidade, sobre a atmosfera), sobretudo, em zonas de produção mais intensiva

• Consolidação dos investimentos e incorporação gradual de novos factores da competitividade (inovação, competências, …)

• Tratamento e valorização de efluentes • Instalação de ETAR’s

• Melhoria do dimensionamento médio do efectivo por exploração

• Condições edafo-climáticas muito favoráveis

• Recurso endógeno – pastagem

• Explorações agrícolas com pequena dimensão física e dispersas no território

• Concentração da produção de leite • Emparcelamento e redimensionamento

• Água e electricidade. Acessibilidades

• Construir caminho e desenvolver uma rede de abastecimento de água e electricidade nas zonas de maior produção de leite

• Potencial papel fundamental da Universidade, Governo Regional e Indústria, numa actuação concertada

• Fraca capacidade de inovação

• Investigação, inovação, diferenciação e promoção adequada dos produtos – apoiar linhas de investigação para a criação de novos produtos lácteos

• Risco de abandono gradual da actividade agrícola ligada ao sector leiteiro

• Marginalização dos prados destas explorações

• Degradação da paisagem rural

• Redução da biodiversidade associada a esta paisagem

• Manutenção de um elevado índice de cobertura do solo

• Manutenção da base produtiva • Protecção da paisagem rural

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O sector leiteiro açoriano apresenta vantagens competitivas em relação a grande parte do tecido

produtivo do continente português. Contudo, a liberalização dos mercados e o potencial competitivo

das produções dos países do Norte da Europa constitui uma séria ameaça à manutenção desta posição

favorável. Essa liberalização de mercados contribuirá para evidenciar as limitações competitivas da

fileira do leite regional, designadamente, os baixos índices de concentração, a especialização

produtiva acentuada e as reduzidas economias de escala, enquanto principais obstáculos à afirmação

sustentada da fileira do leite nos Açores. Estas situações surgem como potenciadores do abandono

da actividade leiteira.

De entre as condicionantes que actuam sobre o sector leiteiro nacional, podem ser apontados como

principais à fileira do leite na RAA, as condicionantes de carácter ambiental, tecnológico, económico

e do foro regulamentar.

No que respeita às condicionantes de carácter ambiental, se, por um lado, o clima se apresenta como

uma mais valia, o relevo será aquele que cria maiores obstáculos na estruturação das explorações na

maioria das ilhas.

De entre as condicionantes tecnológicas, assumem especial importância na competitividade do sector,

o maneio dos animais e a gestão das pastagens, quer pela dispersão das parcelas que caracterizam a

maior parte das explorações, quer pela necessidade de aquisição de factores de produção externos à

Região.

Nas condicionantes económicas, os encargos com os compromissos bancários, as rendas e os custos dos

factores de produção, constituem um entrave a uma maior dinâmica competitiva das explorações

pecuárias.

As condicionantes regulamentares, sobretudo as da Politica Agrícola Comum, ligadas às OCM, onde se

incluem as quotas de produção, subsídios e preços de referência, suportadas por instrumentos de

apoio regional e nacional, têm imposto uma certa disciplina de produção, controlando a oferta e

mantendo um nível de preços satisfatório para o objectivo de atenuar as tendências de abandono

produtivo.

Com o desmantelamento do sistema de quotas previsto para 2015, o cenário que se vislumbra remete

para o abandono produtivo nos países e territórios cuja produção é menos competitiva,

constituindo uma oportunidade para a colocação de produtos com níveis de rentabilidade superiores.

Os Açores, estão confrontados com o desafio de adaptar o sector leiteiro às novas condições de

mercado resultantes da eliminação progressiva das quotas leiteiras, para responder a custos de

produção elevados e a alterações estruturais.

Os principais desafios da economia leiteira açoriana, devem encontrar resposta na adopção de uma

série de medidas e estratégias que contribuam para garantir a melhoria da capacidade produtiva, a

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sustentabilidade da produção leiteira e a reforma das estruturas do sector, indispensável para

responder a um leque objectivo de necessidades:

- aumento do valor acrescentado do sector através da melhoria da organização da fileira

regional, da modernização e inovação ao nível dos produtos, tecnologias e processos de

produção, recolha, transformação, comercialização e qualificação ambiental e, sobretudo, o

desenvolvimento e valorização de produções regionais de qualidade diferenciada;

- criação de mecanismos que promovam, de forma eficaz e rápida o emparcelamento agrícola,

levando a uma reestruturação e redimensionamento das explorações;

- incentivo continuado a iniciativas eficazes e agressivas na área do marketing para promoção

dos produtos lácteos regionais junto dos actuais e de novos mercados;

- reforço do investimento na melhoria das redes viárias agrícolas, bem como na captação e redes

de distribuição de água e de energia às explorações;

- fomento e reforço do apoio a processos organizacionais dirigidos ao mercado;

- incentivo à melhoria das condições de acesso aos mercados e à redução dos custos de

transporte;

- criação de um sistema de apoio, direccionado exclusivamente ao pequeno produtor de leite

que o estimule a enveredar por actividades de diversificação, criando margem de progressão

para a evolução económica das explorações mais competitivas.

4. ALTERAÇÃO - Medida 2.2 – Pagamentos Agro-ambientais

– Intervenção: “Manutenção dos prados das Explorações Leiteiras”

Tendo em vista as prioridades definidas no Regulamento (CE) nº 74/2009, do Conselho, de 19 de

Janeiro de 2009, definiu-se como orientações estratégicas as medidas de acompanhamento da

reestruturação do sector leiteiro e a biodiversidade, pretendendo-se actuar ao nível da Medida 2.2 –

Pagamentos Agro-ambientais, nomeadamente criando um nova intervenção com os seguinte objectivo:

Evitar a degradação dos prados provocada por um potencial risco de abandono da actividade

leiteira e incentivar os agricultores a mantê-los em boas condições de produção.

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Medidas de acompanhamento do sector leiteiro (Regulamento (CE) nº 74/2009, do Conselho, de 19

de Janeiro de 2009)

Tipo de operação Beneficiários Nível de apoio

Prémios aos prados (artigo 39º pagamentos agro-ambientais)

Agricultores individuais ou colectivos

100 €/ha/ano

5. EFEITOS POTENCAIS

A alteração proposta reforça os efeitos ambientais positivos do sector leiteiro, nomeadamente:

- evitando o abandono da actividade agrícola e a consequente degradação da base produtiva das

explorações leiteiras;

- preservando a paisagem rural tradicional e a biodiversidade a ela associada;

- reduzindo ou eliminando processos de erosão do solo mantendo uma cobertura vegetal constante;

- incentivando os agricultores a manter os prados em boas condições de produção, evitando a sua

degradação;

6. AVALIAÇÃO

As alterações propostas são coerentes com o Plano Estratégico Nacional, e respeitam as disposições do

Regulamento (CE) nº 1698/2005, do Conselho, de 20 de Setembro de 2005 e do Regulamento (CE) nº

1974/2006, da Comissão de 15 de Dezembro de 2006.

7. IMPLICAÇÕES FINANCEIRAS

As implicações financeiras resultantes desta alteração, são as seguintes:

Aumento da dotação FEADER da Medida 2.2 – Pagamentos Agro-ambientais, em 20.000.000 €.

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5.3.6 - Lista dos tipos de operações a que se refere o nº 3, alínea a) do artigo 16-A do

Regulamento (CE) nº 1698/2005 até aos montantes a que se refere o nº 5 A do artigo 69º desse

regulamento

Eixo/Medida Tipo de

Operação

Efeitos

Potenciais

Tipo de

Operação,

“existente”

ou “novo”

Referência à

descrição do

tipo de

operação no

PDR

Indicador de realizações -

objectivo

Nº de explorações

apoiadas 2.000

Superfície total

apoiada (ha) 25.000

Superfície liquida

apoiada (ha) 25.000

Eixo 2

Medida 214

Prémios

aos Prados

Reforço dos

efeitos

ambientais

positivos do

sector leiteiro

Novo

Manutenção

dos prados

das

explorações

leiteiras

Nº de contrato 2.000

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PLANO FINANCEIRO ANUAL

Quadro 6.1 – Contribuição Anual FEADER (euros, preços correntes) – Anexo II do regulamento (CE)

nº 1974/2006 da comissão de 15 de Dezembro de 2006

Anos

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Regiões não

abrangidos pelo

objectivo de

convergência

Regiões do objectivo

convergência/

Regiões

Ultraperiférica

39.269.614 39.289.249 38.500.302 39.046.639 39.474.394 39.477.852 39.399.625

Modulação Voluntária

Contribuição

Adicional PT

Fundo Suplementar

do nº 5 A do artigo

69º do Regulamento

(CE) nº 1698/2005 –

região não abrangida

pelo objectivo de

convergência

Fundo Suplementar

do nº 5 A do artigo

69º do Regulamento

(CE) nº 1698/2005 –

região abrangida pelo

objectivo de

convergência

- -

-

5.000.000

5.000.000

5.000.000

5.000.000

Total FEADER

39.269.614

39.289.249

38.500.302

44.046.639

44.474.394

44.477.852

44.399.625

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PLANO FINANCEIRO POR EIXO

6.2 – Plano Financeiro por Eixo (euros, preços correntes) – Anexo II do regulamento (CE) nº

1974/2006 da Comissão de 15 de Dezembro de 2006

Eixo Despesa Pública Contribuição FEADER

TAXA DE

CONTRIBUIÇÃO

FEADER (%)

PESO

FEADER (Eixo)

1

151.176.471

128.500.000

85

46,82

2

135.294.117

115.000.000

85

41,90

3

10.262.216

8.722.844

85

3,18

4

22.026.922

18.722.884

85

6,82

Assistência Técnica

4.131.655

3.511.907

85

1,28

Total FEADER

322.891.382

274.457.675

85

100

6.2 – Plano Financeiro Novos Desafios por Eixo (euros, preços correntes) – Anexo II do regulamento

(CE) nº 1974/2006 da Comissão de 15 de Dezembro de 2006

Eixo Despesa Pública Contribuição FEADER

Taxa de contribuição

FEADER (%)

Peso

FEADER (Eixo)

1 - - - -

2 – Novos Desafios

22.222.222

20.000.000

90

6,79

3 - - - -

4 - - - -

Assistência Técnica - - - -

Total FEADER

22.222.222

20.000.000

90

6,79

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6.3 – Orçamento Indicativo relativo a operações a que se refere o artigo 16º A do Regulamento (CE) nº

1698/2005 entre 1 de Janeiro de 2010 e 31 de Dezembro de 2013 (nº 3, alínea b), do artigo 16º A até aos

montantes definidos no nº 5 A do artigo 69º do Regulamento (CE) 1698/2005)

(euros, preços correntes)

Medida Código CE

Designação

Contribuição FEADER 2010-

2013

Eixo 1

111 Formação profissional e acções de informação

112 Instalação de jovens agricultores

113 Reforma antecipada

114 Utilização de serviços de aconselhamento

115 Criação de serviços de gestão e aconselhamento

121 Modernização das explorações agrícolas

122 Melhoria do valor económico das florestas

123 Aumento do valor dos produtos agrícolas e florestais

124 Cooperação para a elaboração de novos produtos, processos e tecnologias

125 Melhoria e desenvolvimento de infra-estruturas

126 Restabelecimento do potencial agrícola afectado por catástrofes naturais e medidas de prevenção

Eixo 2

212 Zonas desfavorecidas - outras zonas

213 Pagamentos Natura 2000 e relacionados com a Directiva 2000/60/CE

214 Pagamentos agro-ambientais 20.000.000

216 Apoio a investimentos não produtivos

221 Apoio à primeira florestação de terras agrícolas

222 Apoio à primeira implantação de sistemas agro-florestais em terras agrícolas

223 Apoio à primeira florestação de terras não agrícolas

224 Pagamentos Natura 2000

225 Pagamentos silvo-ambientais

226 Apoio ao restabelecimento do potencial silvícola e à introdução de medidas de prevenção

227 Apoio a investimentos não produtivos

Eixo 3

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311 Diversificação para actividades não agrícolas

312 Criação e desenvolvimento de micro - empresas

313 Incentivo a actividades turísticas

321 Serviços básicos para a economia e população rurais

323 Conservação e valorização do património rural

331 Formação e informação de agentes económicos

Eixo 4

41 Estratégias locais de desenvolvimento:

411- Competitividade

412 - Ambiente/gestão do espaço rural

413 - Qualidade de vida/diversificação

421 Cooperação transnacional e interterritorial

431 Funcionamento dos GAL, aquisição de competências e animação

Total Eixo 1,2,3 e 4

20.000.000

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União Europeia

Fundo Europeu de Desenvolvimento Rural A Europa investe nas zonas rurais

Governo dos Açores

-15-

7 - REPARTIÇÃO FINANCEIRA INDICATIVA POR MEDIDA

Repartição financeira indicativa, por código de medidas CE (nos termos do ponto 7 do Anexo II do

Regulamento (CE) 1974/2006)

Euros, preços correntes, para a totalidade do período, incluindo compromissos transitados MEDIDAS Despesa Pública

Código CE

Designação Código

PRORURAL Total FEADER ORAA Despesa privada Custo Total

111 Formação profissional e acções de informação

1.1 4.117.647 3.500.000 617.647 0 4.117.647

112 Instalação de jovens agricultores 1.2 8.823.529 7.500.000 1.323.529 0 8.823.529

113 Reforma antecipada 1.3 15.294.118 13.000.000 2.294.118 0 15.294.118

114 Utilização de serviços de aconselhamento 1.4 1.473.529 1.252.500 221.029 368.382 1.841.911

115 Criação de serviços de gestão e aconselhamento

1.4 2.055.882 1.747.500 308.382 881.092 2.936.974

121 Modernização das explorações agrícolas

1.5, 1.9 20.235.294 17.200.000 3.035.294 7.983.862 28.219.156

122 Melhoria do valor económico das florestas

1.6, 1.9 3.647.059 3.100.000 547.059 897.347 4.544.406

123 Aumento do valor dos produtos agrícolas e florestais

1.7, 1.9 45.529.412 38.700.000 6.829.412 29.507.554 75.036.966

124

Cooperação para a elaboração de novos produtos, processos e tecnologias

1.8 4.705.882 4.000.000 705.882 794.118 5.500.000

125 Melhoria e desenvolvimento de infra-estruturas

1.12 44.705.884 38.000.000 6.705.884 0 44.705.884

126

Restabelecimento do potencial agrícola afectado por catástrofes naturais e medidas de prevenção

1.11 588.235 500.000 88.235 0 588.235

131 Adaptação a normas exigentes

132 Participação em regimes de qualidade

133 Promoção de produtos de qualidade

141 Explorações em regime de subsistência

142 Criação de agrupamentos de produtores

TOTAL EIXO 1 151.176.471 128.500.000 22.676.471 40.432.356 191.608.826

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União Europeia

Fundo Europeu de Desenvolvimento Rural A Europa investe nas zonas rurais

Governo dos Açores

-16-

Repartição financeira indicativa, por código de medidas CE (nos termos do ponto 7 do Anexo II do

Regulamento (CE) 1974/2006) (continuação)

Euros, preços correntes, para a totalidade do período, incluindo compromissos transitados

MEDIDAS Despesa Pública

Código CE Designação Código

PRORURAL Total FEADER ORAA Despesa privada Custo Total

211 Zonas desfavorecidas - zonas de montanha

212 Zonas desfavorecidas - outras zonas 2.1 69.411.765 59.000.000 10.411.765 0 69.411.765

213

Pagamentos Natura 2000 e relacionados com a Directiva 2000/60/CE

2.2 1.176.471 1.000.000 176.471 0 1.176.471

214 Pagamentos agro-ambientais

2.2 72.810.457 63.000.000 9.810.457 0 72.810.457

215 Pagamentos relacionados com o bem-estar dos animais

216 Apoio a investimentos não produtivos 2.3 1.176.471 1.000.000 176.471 0 1.176.471

221 Apoio à primeira florestação de terras agrícolas

2.4 10.688.235 9.085.000 1.603.235 1.187.582 11.875.817

222

Apoio à primeira implantação de sistemas agro-florestais em terras agrícolas

2.4 160.000 136.000 24.000 28.235 188.235

223 Apoio à primeira florestação de terras não agrícolas

2.4 308.500 262.225 46.275 54.441 362.941

224 Pagamentos Natura 2000 2.4 1.176.471 1.000.000 176.471 0 1.176.471

225 Pagamentos silvo-ambientais

2.4 212.500 180.625 31.875 0 212.500

226

Apoio ao restabelecimento do potencial silvícola e à introdução de medidas de prevenção

2.4 219.000 186.150 32.850 0 219.000

227 Apoio a investimentos não produtivos

2.4 176.471 150.000 26.471 0 176.471

TOTAL EIXO 2 157.516.341 135.000.000 22.516.341 1.270.258 158.786.599

311 Diversificação para actividades não agrícolas

3.1

312 Criação e desenvolvimento de micro-empresas

3.1

313 Incentivo a actividades turísticas 3.1

321 Serviços básicos para a economia e população rurais

3.2 4.379.864 3.722.884 656.980 0 4.379.864

322 Renovação e desenvolvimento de aldeias

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União Europeia

Fundo Europeu de Desenvolvimento Rural A Europa investe nas zonas rurais

Governo dos Açores

-17-

323 Conservação e valorização do património rural

3.2 5.882.353 5.000.000 882.353 0 5.882.353

331 Formação e informação de agentes económicos 3.3

341 Aquisição de competências e animação

TOTAL EIXO 3 (sem LEADER) 10.262.216 8.722.884 1.539.332 0 10.262.216

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União Europeia

Fundo Europeu de Desenvolvimento Rural A Europa investe nas zonas rurais

Governo dos Açores

-18-

Repartição financeira indicativa, por código de medidas CE (nos termos do ponto 7 do Anexo II do

Regulamento (CE) 1974/2006) (continuação)

Euros, preços correntes, para a totalidade do período, incluindo compromissos transitados

MEDIDAS Despesa Pública

Código CE Designação

Código PRORURAL Total FEADER ORAA

Despesa privada

Custo Total

41 Estratégias locais de desenvolvimento:

4.1 17.203.393 14.622.884 2.580.509 12.919.909 30.123.302

411- Competitividade

412 - Ambiente/gestão do espaço rural

413 - Qualidade de vida/diversificação

4.1 (3.1, 3.2,

3.3) 17.203.393 14.622.884 2.580.509 12.919.909 30.123.302

421 Cooperação transnacional e interterritorial

4.2 941.176 800.000 141.176 235.294 1.176.471

431

Funcionamento dos GAL, aquisição de competências e animação

4.3 3.882.353 3.300.000 582.353 0 3.882.353

TOTAL EIXO 4 22.026.922 18.722.884 3.304.038 13.155.203 35.182.125

TOTAL EIXOS 340.981.950 290.945.768 50.036.182 54.857.817 395.839.766

511 Assistência técnica 511 4.131.655 3.511.907 619.748 0 4.131.655

TOTAL PRORURAL 345.113.605 294.457.675 50.655.930 54.857.817 399.971.421

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União Europeia

Fundo Europeu de Desenvolvimento Rural A Europa investe nas zonas rurais

Governo dos Açores

-19-

7 - Repartição financeira indicativa, por Medida e Acção do PRORURAL

Euros, preços correntes, para a totalidade do período, incluindo compromissos transitados

MEDIDAS Despesa Pública

Código PRORURAL Designação

Código CE Total FEADER ORAA

Despesa Privada Custo Total

Taxa Média

de Apoio

EIXO 1 – Aumento da competitividade dos sectores agrícola e florestal

1.1

Formação profissional e acções de informação

111 4.117.647 3.500.000 617.647 0 4.117.647 100,0%

1.1.1 Formação profissional

111 3.235.294 2.750.000 485.294 0 3.235.294 100,0%

1.1.2 Acções de Informação

111 882.353 750.000 132.353 0 882.353 100,0%

1.2 Instalação de jovens agricultores

112 8.823.529 7.500.000 1.323.529 0 8.823.529 100,0%

1.3 Reforma antecipada

113 15.294.118 13.000.000 2.294.118 0 15.294.118 100,0%

1.4 Serviços gestão e aconselhamento

114, 115 3.529.411 3.000.000 529.411 1.249.474 4.778.885 73,9%

Criação de serviços 115 2.055.882 1.747.500 308.382 881.092 2.936.974 70,0%

Utilização de 114 1.473.529 1.252.500 221.029 368.382 1.841.911 80,0%

1.4.1 Serviços de gestão e aconselhamento agrícola

114, 115 3.141.176 2.670.000 471.176 1.097.794 4.238.970 72,9%

Criação de serviços 115 1.750.000 1.487.500 262.500 750.000 2.500.000 70,0%

Utilização de serviços

114 1.391.176 1.182.500 208.676 347.794 1.738.970 80,0%

1.4.2 Serviços de aconselhamento florestal

114, 115 388.235 330.000 58.235 151.680 539.915 71,9%

Criação de serviços 115 305.882 260.000 45.882 131.092 436.974 70,0%

Utilização de 114 82.353 70.000 12.353 20.588 102.941 80,0%

1.5 Modernização das explorações agrícolas

121 20.000.000 17.000.000 3.000.000 7.434.842 27.434.842 72,9%

1.6 Melhoria do valor económico das florestas

122 3.529.412 3.000.000 529.412 622.837 4.152.249 85,0%

1.7

Aumento do valor dos produtos agrícolas e florestais

123 45.294.118 38.500.000 6.794.118 28.958.534 74.252.652 61,0%

1.8 Cooperação para a promoção da inovação

124 4.705.882 4.000.000 705.882 794.118 5.500.000 85,6%

1.9

Criação e desenvolvimento de novos instrumentos financeiros

121, 122, 123

588.235 500.000 88.235 1.372.550 1.960.785 30,0%

Sector Agrícola 121 235.294 200.000 35.294 549.020 784.314 30,0%

Sector Florestal 122 117.647 100.000 17.647 274.510 392.157 30,0%

Sector Alimentar 123 235.294 200.000 35.294 549.020 784.314 30,0%

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União Europeia

Fundo Europeu de Desenvolvimento Rural A Europa investe nas zonas rurais

Governo dos Açores

-20-

1.10 Catástrofes naturais

126 588.235 500.000 88.235 0 588.235 100,0%

1,11 Melhoria e desenvolvimento de infra-estruturas

125 44.705.884 38.000.000 6.705.884 0 44.705.884 100,0%

1.11.1 Caminhos agrícolas e rurais

125 21.000.000 17.850.000 3.150.000 0 21.000.000 100,0%

1.11.2 Abastecimento de água às explorações agrícolas

125 14.500.000 12.325.000 2.175.000 0 14.500.000 100,0%

1.11.3

Abastecimento de energia eléctrica às explorações agrícolas

125 4.500.000 3.825.000 675.000 0 4.500.000 100,0%

1.11.4

Ordenamento agrário e estruturação fundiária

125 1.176.471 1.000.000 176.471 0 1.176.471 100,0%

1.11.5 Infra-estruturas de apoio à actividade florestal

125 3.529.413 3.000.000 529.412 0 3.529.412 100,0%

TOTAL EIXO 1 151.176.471 128.500.000 22.676.471 40.432.355 191.608.826 78,9%

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União Europeia

Fundo Europeu de Desenvolvimento Rural A Europa investe nas zonas rurais

Governo dos Açores

-21-

Repartição financeira indicativa, por Medida e Acção do PRORURAL (continuação)

Euros, preços correntes, para a totalidade do período, incluindo compromissos transitados

MEDIDAS Despesa Pública

Código PRORURAL Designação

Código CE Total FEADER ORAA

Despesa Privada Custo Total

Taxa Média

de Apoio

EIXO 2 - Melhoria do ambiente e da paisagem rural

2.1 Manutenção da actividade agrícola em zonas desfavorecidas

212 69.411.765 59.000.000 10.411.765 0 69.411.765 100,0%

2.2 Pagamentos agro-ambientais e Natura 2000

213, 214 73.986.928 64.000.000 9.986.928 0 73.986.928 100,0%

2.2.1 Promoção de modos de produção sustentáveis

214 48.908.235 41.572.000 7.336.235 0 48.908.235 100,0%

2.2.2

Protecção da biodiversidade e dos valores naturais e paisagísticos

214 23.902.222 21.428.000 2.474.222 0 23.902.222 100,0%

2.2.3 Pagamentos Rede Natura 2000

213 1.176.471 1.000.000 176.471 0 1.176.471 100,0%

2.3 Apoio a Investimentos não produtivos

216 1.176.471 1.000.000 176.471 0 1.176.471 100,0%

2.4 Gestão do espaço florestal

221, 222, 223, 224, 225, 226,

227

12.941.177 11.000.000 1.941.176 1.270.258 14.281.224 90,6%

2.4.1 Investimentos para utilização sustentável das terras florestais

221, 222, 223

11.156.735 9.483.225 1.673.510 1.270.258 12.426.993 89,8%

Apoio à primeira florestação de terras agrícolas

221 10.688.235 9.085.000 1.603.235 1.187.582 11.875.817 90,0%

Apoio à primeira implantação de sistemas agro-florestais em terras agrícolas

222 160.000 136.000 24.000 28.235 188.235 85,0%

Apoio à primeira florestação de terras não agrícolas

223 308.500 262.225 46.275 54.441 362.941 85,0%

2.4.2 Valorização da utilização sustentável das terras florestais

224, 225, 226, 227

1.784.442 1.516.775 267.666 0 1.784.441 100,0%

Pagamentos Rede Natura 2000

224 1.176.471 1.000.000 176.471 0 1.176.471 100,0%

Pagamentos silvo-ambientais

225 212.500 180.625 31.875 0 212.500 100,0%

Apoio ao restabelecimento do potencial silvícola e à introdução de medidas de prevenção

226 219.000 186.150 32.850 0 219.000 100,0%

Investimentos não produtivos

227 176.471 150.000 26.471 0 176.471 100,0%

TOTAL EIXO 2 157.516.341 135.000.000 22.516.340 1.270.258 158.786.598 99,1%

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União Europeia

Fundo Europeu de Desenvolvimento Rural A Europa investe nas zonas rurais

Governo dos Açores

-22-

Repartição financeira indicativa, por Medida e Acção do PRORURAL (continuação)

Euros, preços correntes, para a totalidade do período, incluindo compromissos transitados

MEDIDAS Despesa Pública

Código PRORURAL Designação

Código CE Total FEADER ORAA

Despesa Privada

Custo Total

Taxa Média

de Apoio

EIXO 3 - Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural

3.1

Diversificação da economia e criação de emprego em meio rural (LEADER)

311, 312, 313

3.1.1

Diversificação das explorações para actividades não agrícolas (LEADER)

311

3.1.2

Criação e desenvolvimento de micro-empresas (LEADER)

312

3.1.3

Incentivo a actividades turísticas e de lazer no espaço rural (LEADER)

313

Eixo 4

3.2 Melhoria da qualidade de vida nas zonas rurais

321, 323 10.262.216 8.722.884 1.539.332 0 10.262.216 100,0%

3.2.1 Serviços básicos para a economia e população rurais

321 4.379.864 3.722.884 656.980 0 4.379.864 100%

LEADER Eixo 4

Investimentos SRAF 4.379.864 3.722.884 656.980 0 4.379.864 100,0%

3.2.2 Conservação e valorização do património rural

323 5.882.353 5.000.000 882.353 0 5.882.353 100%

LEADER Eixo 4

Investimentos SRAF 5.882.353 5.000.000 882.353 0 5.882.353 100,0%

3.3 Formação e informação (LEADER)

331 Eixo 4

TOTAL EIXO 3 (sem LEADER) 10.262.216 8.722.884 1.539.332 0 10.262.216 100,0%

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União Europeia

Fundo Europeu de Desenvolvimento Rural A Europa investe nas zonas rurais

Governo dos Açores

-23-

Repartição financeira indicativa, por Medida e Acção do PRORURAL (continuação)

Euros, preços correntes, para a totalidade do período, incluindo compromissos transitados

MEDIDAS Despesa Pública

Código PRORURAL Designação

Código CE Total FEADER ORAA

Despesa Privada Custo Total

Taxa Média

de Apoio

EIXO 4 - LEADER

4.1

Execução de estratégias locais de desenvolvimento com vista a atingir os objectivos definidos no Eixo 3

413 (311, 312, 313, 321, 323, 331)

17.203.393 14.622.884 2.580.509 12.919.909 30.123.302 57,1%

Diversificação da economia e criação de emprego em meio rural

311, 312, 313 7.176.471 6.100.000 1.076.471 6.705.882 13.882.353 51,7%

Diversificação das explorações para

actividades não agrícolas

311 1.411.765 1.200.000 211.765 941.176 2.352.941 60,0%

Criação e

desenvolvimento de micro-empresas

312 3.647.059 3.100.000 547.059 3.647.059 7.294.118 50,0%

Incentivo a actividades turísticas e de lazer no espaço

rural

313 2.117.647 1.800.000 317.647 2.117.647 4.235.294 50,0%

Melhoria da qualidade de vida nas zonas rurais (LEADER)

321, 323 9.321.040 7.922.884 1.398.156 6.214.027 15.535.067 60,0%

Serviços básicos

para a economia e população rurais

321 3.778.167 3.211.442 566.725 2.518.778 6.296.945 60,0%

Conservação e valorização do

património rural 323 5.542.873 4.711.442 831.431 3.695.249 9.238.122 60,0%

Formação e informação

331 705.882 600.000 105.882 0 705.882 100,0%

4.2

Cooperação LEADER envolvendo os objectivos definidos no Eixo 3

421 941.176 800.000 141.176 235.294 1.176.471 80,0%

4.2.1 Cooperação interterritorial

421 705.882 600.000 105.882 176.471 882.353 80,0%

4.2.2 Cooperação transnacional

421 235.294 200.000 35.294 58.824 294.118 80,0%

4.3

Funcionamento dos GAL, aquisição de competências e animação dos territórios

431 3.882.353 3.300.000 582.353 0 3.882.353 100,0%

Funcionamento dos GAL (incluindo

431 3.529.412 3.000.000 529.412 0 3.529.412 100,0%

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formação dos técnicos da EAT)

Desenvolvimento de competências e

animação nas zonas rurais (não incluindo

formação dos técnicos das EAT

dos GAL)

431 352.941 300.000 52.941 0 352.941 100,0%

TOTAL EIXO 4 22.026.922 18.722.884 3.304.038 13.155.203 35.182.125 62,6%

Assistência Técnica

5 Assistência técnica 511 4.131.655 3.511.907 619.748 0 4.131.655 100,0%

Total Assistência Técnica 4.131.655 3.511.907 619.748 0 4.131.655 100,0%

TOTAL PRORURAL 345.113.605 294.457.675 50.555.929 54.857.817 399.971.420 85,5%

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ANEXO

MEDIDA 2.2. Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000

ENQUADRAMENTO LEGAL

Regulamento (CE) N.º 1698/2005: Artigo 36º, alínea a), iv) e artigo 39º

Regulamento (CE) n.º 1974/2006: Artigo 27 º e 28 º e Anexo II, pontos 5.3.2.1.4 e 5.3.2.2.4.

Código de medidas (CE): 213 – Pagamentos Natura 2000 em terras agrícolas 214 – Pagamentos Agro-Ambientais

Acção 2.2.2. Protecção da Biodiversidade e dos Valores Naturais e Paisagísticos

ENQUADRAMENTO LEGAL

Regulamento (CE) N.º 1698/2005: Artigo 36º, alínea a), iv) e artigo 39º

Regulamento (CE) n.º 1974/2006: Artigo 27 º e 28 º e Anexo II, pontos 5.3.2.1.4

Código de medidas (CE): 214 – Pagamentos Agro-Ambientais

Esta acção será executada através das seguintes intervenções:

- Conservação de Curraletas e Lagidos da Cultura da Vinha

- Conservação de Sebes Vivas para a Protecção de Culturas HortoFrutiFlorícolas, Plantas Aromáticas e Medicinais

- Conservação dos Pomares Tradicionais dos Açores

- Protecção da Raça Autóctone Ramo Grande

- Manutenção dos Prados das Explorações Leiteiras

OBJECTIVOS

- Evitar o abandono da actividade agrícola e a consequente degradação da base produtiva das explorações

leiteiras;

- Preservar a paisagem rural tradicional e a biodiversidade a ela associada.

Manutenção dos Prados das Explorações Leiteiras

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- Reduzir ou eliminar processos de erosão do solo mantendo uma cobertura vegetal constante;

- Incentivar os agricultores a manter os prados em boas condições de produção, evitando a sua degradação;

DESCRIÇÃO

Os prados das explorações leiteiras da Região Autónoma dos Açores são o elemento estruturante de toda a base

da produção agro-pecuária, sendo também um elemento essencial e único em termos de paisagem cultural e de

manutenção da biodiversidade destas ilhas.

A manutenção destes prados é feita unicamente pelos agricultores, considerados os gestores da paisagem rural.

Por outro lado, os prados representam um importante factor de sustentabilidade e competitividade das

explorações açorianas, pelo que a sua manutenção e correcta gestão dirigida ao reforço dos efeitos ambientais

positivos do sector leiteiro, gera uma redução da dependência alimentar dos efectivos pecuários.

Considerando as circunstâncias difíceis dos mercados à escala global, que atinge o principal sector exportador

dos Açores e, por conseguinte, a actividade primária que lhe está associada; tendo ainda em conta a circunstância

acrescida do distanciamento dos principais mercados, a RAA receia, fortemente, que estas circunstâncias se

reflictam nas explorações agro-pecuárias, conduzindo, a muito curto prazo, a um abandono gradual da actividade

agrícola, com a consequente marginalização dos prados dessas explorações, o que se traduzirá, inevitavelmente,

na degradação da base produtiva deste sector, bem como da paisagem e da biodiversidade a ele associada.

BENEFICIÁRIOS

Agricultores individuais ou colectivos.

TIPOLOGIA DO APOIO

Condições de Acesso

� Possuir uma exploração leiteira, com quota leiteira atribuída no montante mínimo de 25.000 KG;

� Uma área mínima de 4 hectares de prado permanente;

� Candidatar apenas as áreas de prados permanentes já semeadas;

� Apresentar um plano de gestão dos prados (adubações, época de corte, limpeza dos prados);

� Não beneficiar dos apoios da Medida Manutenção da Extensificação da Produção Pecuária no âmbito das

Medidas Agro-Ambientais e Pagamentos Agro-Ambientais.

Condicionalidade e Requisitos mínimos

Os beneficiários desta intervenção comprometem-se a respeitar em toda a área da exploração os requisitos em

matéria de condicionalidade, de acordo com os artigos 5º e 6º e anexos II e III do Regulamento (CE) n.º 73/2009

do Conselho, de 19 de Janeiro de 2009, expressos pelos requisitos legais de gestão e pelas boas condições

agrícolas e ambientais. Quando as explorações se situem dentro de zonas vulneráveis aos nitratos, este

compromisso inclui o respeito pelos requisitos estabelecidos nos planos de acção.

Os beneficiários comprometem-se ainda a respeitar os requisitos mínimos relativos à utilização de adubos e

produtos fitossanitários.

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Baseline

Condicionlidade Req. Min. Estabelecidos Leg. Nacional Leg. Regional

Cobertura do solo ≥ 90% durante todo o ano.

- - - -

Manter o estrato arbóreo -Zonas Vulneráveis: Portarias nºs 44/2006, 46/2006 e 47/2006, de 22 de Junho.

- -

Manter a vegetação arbórea e arbustiva ao longo das linhas de água

-Zonas Vulneráveis: Portarias nºs 44/2006, 46/2006 e 47/2006, de 22 de Junho.

- -

Limpeza das infestantes -Zonas Vulneráveis: Portarias nºs 44/2006, 46/2006 e 47/2006, de 22 de Junho.

- -

Conservar em bom estado os muros de pedra solta

- - - -

Cumprir o plano de gestão dos prados

-Zonas Vulneráveis: Portarias nºs 44/2006, 46/2006 e 47/2006, de 22 de Junho.

- -

Manter o caderno de campo actualizado

-Zonas Vulneráveis: Portarias nºs 44/2006, 46/2006 e 47/2006, de 22 de Junho.

- -

BaselineCompromissos

O único compromisso considerado para efeito do pagamento desta intervenção foi a manutenção dos muros de

pedra solta essenciais ao maneio e manutenção da paisagem rural.

Os restantes compromissos são importantes para o cumprimento dos objectivos a que esta intervenção se propõe,

já que a maioria destes apenas fazem parte da baseline das zonas vulneráveis, pelo que é pertinente a sua

exigência fora dessas zonas.

Compromissos dos beneficiários

- Na área de prado manter um índice de cobertura do solo igual ou superior a 90%, durante todo o ano;

- Manter o estrato arbóreo, caso exista;

- Manter a vegetação arbórea e arbustiva ao longo das linhas de água;

- Fazer a limpeza das infestantes privilegiando os meios mecânicos ou manuais;

- Conservar em bom estado os muros de pedra solta essenciais ao maneio e à manutenção da paisagem rural.

- Cumprir o plano de gestão dos prados.

- Manter o caderno de campo devidamente actualizado.

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As intervenções das acções 2.2.1 e 2.2.2 podem ser acumuláveis para a mesma área, não obstante, no seu

conjunto, não poderem exceder os montantes máximos previstos no anexo ao Regulamento (CE) nº 1698/2005:

AB MEPP PL CCLCV CSV CPTA PRBARG MEPL AB X(1) X(2)

MEPP X(3)

PL

CCLCV

CSV

CPTA

PRBARG X(3)

MPEL (1)

– só acumulável com o regime de apoio à manutenção do efectivo pecuário.

(2) – só acumulável com o apoio aos frutos secos (castanha).

(3) – só acumulável com o regime de apoio à manutenção do efectivo pecuário.

Regime e nível de apoio

O montante anual da ajuda é de:

- 100 euros/hectare/ano, durante um período de cinco anos

Justificação da base de cálculo Justificação da Base de Cálculo para o Montante das Ajudas Propostas

Acção 2.2.2 – Protecção da Biodiversidade e dos Valores Naturais e Paisagísticos

Intervenção – Manutenção dos Prados das Explorações Leiteiras

� O valor de ajuda base foi determinada mediante o cálculo do custo de compromisso de manutenção dos muros em pedra solta, característicos e essenciais ao maneio destas explorações e também à manutenção da paisagem rural.

� O cálculo do custo de compromisso estimou-se em 200 euros, com base na recuperação de 10% de muro caído, face a uma existência de aproximadamente 400 metros de muro/ha de parcela de prado.

PAGAMENTOS E CO-FINANCIAMENTO

Os pagamentos respeitarão os montantes constantes no ponto “Regime e nível de apoio” e serão co-financiados

pelo FEADER e pelo ORAA em, respectivamente, 90% e 10%.

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INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA MEDIDA

Indicadores do Quadro Comum de Acompanhamento e Avaliação (QCAA)

Indicadores de INPUT

INDICADOR DO QCAA Medida

Tipo Descrição

Metas

Despesa Pública realizada, por acção e total (€):

- Acção 2.2.1. – Promoção de modos de produção sustentáveis 48.908.235

- Acção 2.2.2 – Protecção da biodiversidade e dos valores naturais e paisagísticos

23.902.222

- Acção 2.2.3 – Pagamentos Natura 2000 em terras agrícolas 1.176.470

TOTAL MEDIDA 2.2 73.986.928

Apoio FEADER, por acção e total (€):

- Acção 2.2.1. – Promoção de modos de produção sustentáveis 41.572.000

- Acção 2.2.2 – Protecção da biodiversidade e dos valores naturais e paisagísticos

21.428.000

- Acção 2.2.3 – Pagamentos Natura 2000 em terras agrícolas 1.000.000

2.2 INPUT

TOTAL MEDIDA 2.2 64.000.000

Indicadores de REALIZAÇÃO (OUTPUT)

INDICADOR DO QCAA Medida

Tipo Descrição Metas

N.º de explorações agrícolas apoiadas: 4.400

Superfície apoiada (ha): 59.840

Superfície líquida apoiada, por Acção (ha): 59.840 2.2

RE

AL

IZA

ÇÃ

O

(OU

TP

UT

)

N.º de contratos: 4.480

Indicadores de RESULTADOS

INDICADOR DO QCAA Medida

Tipo Descrição Metas

Superfície, em que a gestão do espaço rural, contribui para a biodiversidade e a preservação de sistemas agrícolas (ha): 25.250

Superfície, em que a gestão do espaço rural, contribui para a qualidade da água (ha): 90 2.2

RE

SU

LT

AD

OS

Superfície, em que a gestão do espaço rural, contribui para a qualidade dos solos (ha): 34.500