PROGRAMA DE APOIO AOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

SECRETARIA DE C&T PARA INCLUSÃO SOCIAL

Glória Beatriz Gama

Definição - APLs

Constituem aglomerados de agentes econômicos, políticos e sociais, localizados em um mesmo território, que apresentam vínculos consistentes de articulação, interação, cooperação e aprendizagem.

Papel coordenador do Estado

Crucial nas formas de organização da sociedade civil no processo de geração, distribuição e apropriação do conhecimento e das inovações dele advindas.

No auxílio das Redes de colaboração formadas por empresários, sindicatos, organizações comunitárias, instituições científicas e de informação. (Maciel, 1996)

Promover o desenvolvimento de APL’s por meio de estímulo à cooperação entre capacidade produtiva local, instituições de pesquisa, agentes de desenvolvimento, poderes federal, estaduais e municipais com vistas à dinamização dos processos locais de inovação.

Visa o adensamento tecnológico, a resolução ou minimização dos gargalos tecnológicos, bem como o estímulo à cooperação entre os agentes envolvidos e a consolidação de mecanismos de governança.

Visa a geração de ocupação, o aumento de renda e o aperfeiçoamento do capital intelectual local.

Objetivo do Programa APL/MCT

Eliminar gargalos de tecnologia de produto, processo e gestão identificado nos Arranjos;

Promover a capacitação tecnológica necessária ao fortalecimento dos Arranjos;

Apoiar a prestação de serviços de TIB, capazes de assegurar condições de competitividade nos diversos elos das cadeias integrantes dos Arranjos;

Apoiar ações capazes de conferir maior aproveitamento das pontencialidades locais de desenvolvimento, a partir da identificação e criação de novas oportunidades de mercado para produtos e serviços relacionados aos Arranjos;

Apoiar ações capazes de propiciar maior sinergia entre os atores do Arranjo, fortalecendo a visão de cadeia produtiva sistêmica.

Objetivos Específicos da Ação do MCT/CNPq/FINEP:

Gestão Cooperação Científica e Tecnológica

Atores do Processo: MCT, FINEP, CNPq , Governos Estaduais e

Parceiros Locais

Metodologia:

Plataforma Tecnológica - Reunião de todos os atores relevantes -

Caracterização do APL / Identificação dos gargalos tecnológicos (e

outros: crédito, infra-estrutura etc)

Formatação de projetos / Análise e contratação de convênios

Recursos

Políticas de Apoio: Não Reembolsáveis

Fundos Setoriais

Banco da Amazônia - BASA

Banco do Nordeste - BNB

Relevância Econômica e Social

Especialização produtiva;

Número de produtores;

Porte predominante das empresas;

Faturamento gerado;

Oportunidade de geração de emprego e

renda;

Interiorização do desenvolvimento.

Relevância Econômica e Social Mercados: local, regional, nacional e internacional;

Canais de comercialização;

Fornecedores de insumos: local, regional, nacional e

internacional;

Fornecedores de máquinas e equipamentos: local,

regional, nacional e internacional;

Histórico e papel da empresa âncora na região, se

houver

Capacidade Inovativa

Adensamento mínimo e proximidade geográfica de empresas de uma mesma cadeia produtiva;

Existência de instituições coordenadoras ou lideranças locais, dispostas a implementar projetos cooperativos;

Possibilidade de cooperação das empresas entre si e com os atores locais.

Cooperação e Governança Identificar dentre as instituições envolvidas no Arranjo, aquela com capacidade de

liderança no processo de desenvolvimento

Identificar os principais agentes participantes do Arranjo

Relacionar e descrever as formas de ações coletivas das empresas entre si e com outros participantes do Arranjo

Ações para a capacitação inovativa: uso comum de centros tecnológicos e laboratórios, contratação conjunta de consultores e serviços especializados para tecnologias críticas, inovações organizacionais, centros de design e engenharia de produtos, dentre outras;

Outras ações cooperativas: centrais de compras, compartilhamento de competências, compra e utilização de máquinas e equipamentos, recrutamento conjunto de especialistas.

Por Região

ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS APOIADOS PELO MCT

REGIÃO NORTEREGIÃO NORTE

EXTRATIVISMOOLEIRO-CERÂMICO

MADEIRA E MÓVEISFARINHA DE

MANDIOCA

MADEIRA E MÓVEISFRUTICULTURAPISCICULTURACAFEICULTURA

OLEIRO-CERÂMICOMADEIRA E MÓVEIS

FIBRAS NATURAISIND. MOVELEIRAFRUTICULTURA

PISCICULTURA

FITOTERÁPICO

FRUTICULTURA

FLORESTAL MADEIREIRO

APICULTURAFRUTICULTUR

AGRÃOS

REGIÃO CENTRO-OESTEREGIÃO CENTRO-OESTE

ALGODÃOFRUTICULTURA

MADEIRA AMAZÔNICA

BOVINOCULTURA DE CORTE E LEITE

MANDIOCACOURO E DERIVADOS

BOVINOCULTURA DE LEITE

GRÃOS E CARNESFARMÁCOS

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

REGIÃO NORDESTEREGIÃO NORDESTE

SISALCACAU

ROCHAS ORNAMENTAIS

FLORICULTURA CAJUCULTURA

TECN. DA INFORMAÇÃOOVINOCAPRINOCULTURACANA DE AÇÚCAR

VITIVINICULTURATECN. DA INFORMAÇÃOGESSOCONFECÇÕES

GRÃOS/SOJAMADEIRA E MÓVEIS

PECUÁRIA DE CORTE

CARCINICULTURACAJUCULTURA

APICULTURACARNAÚBA

CARNICICULTURAOURO/GEMASLATICÍNIOS

FRUTICULTURAMINEROQUÍMICAPISCICULTURACALÇADOS

PISCICULTURAOVINOCAPRINOCULTURAALGODÃO E MILHOPECUÁRIA DE LEITE

REGIÃO SUDESTEREGIÃO SUDESTE

FRUTICULTURAGEMAS E JÓIASMÓVEIS E MADEIRA

FRUTICULTURAROCHAS ORNAMENTAISMÓVEIS

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃODESIGN MODA ÍNTIMA ROCHAS ORNAMENTAISFLORICULTURA

COURO E CALÇADOS

AGROINDUSTRIALMÓVEIS TÊXTIL

MALACOCULTURASUINOCULTURAMÓVEIS E ARTEFATOS DE MADEIRA

REGIÃO SULREGIÃO SUL

AUTOPEÇASCOUREIRO CALÇADISTA

MOVELEIRO

PROJETOS COOPERATIVOSCONTRATADOS

53 Contratados com recursos do FVA em 2001

7 Contratados com recursos do CT-Mineral em 2001

42 Contratados com recursos do FVA em 2002

13 Contratados com recursos do FVA em 2003*

Projetos Cooperativos

* A confirmar com FINEP

Projetos Cooperativos Contratados em 2001 Fundo Verde-Amarelo

RegiãoNº de

ProjetosValor Total* Percentual

Norte 12 3.620,035,60 11%

Centro-Oeste 8 6.032.617,17 19%

Nordeste 13 7.874.783,74 24%

Sudeste 12 8.050,286,96 25%

Sul 8 6.801.048,20 21%

Total Nacional 53 32.378.771,67 100%

* Valor Total = Valor FINEP + Bolsas CNPq

Projetos Cooperativos Contratados em 2001 CT-Mineral

UF APLValor

Aprovado

ES Rochas Ornamentais 174.700,00

MG Ardósia 180.320,00

MG Gemas e J óias (2 projetos) 405.776,96

RJ Rochas Ornamentais 274.700,00

SP Minero-Cerâmico 166.000,00

SP Rochas Ornamentais 152.500,00

Total Geral 1.353.996,96

Projetos Cooperativos Contratados

em 2002 Fundo Verde-AmareloRegião

Nº deProjetos

Valor Total* Percentual

Norte 8 3.108.576,54 13%

Centro-Oeste 2 5.174.475,96 22%

Nordeste 22 9.487.650,34 40%

Sudeste 7 3.850.352,82 16%

Sul 3 2.164.663,00 9%

Total Nacional 42 23.785.718,66 100%

* Valor Total = Valor FINEP + Bolsas CNPq

Projetos Cooperativos Contratados em 2003 Fundo Verde-Amarelo

RegiãoNº de

ProjetosValor Total* Percentual

Norte 2 813.100,00 13%

Centro-Oeste 2 623.575,00 10%

Nordeste 4 2.720.030,00 43%

Sudeste 1 257.000,00 4%

Sul 4 1.886.295,00 30%

Total Nacional 13 6.300.000,00 100%

* Valor Total = Valor FINEP + Bolsas CNPq

Projetos CooperativosValores Investidos

AnoN° de

ProjetosValores

Investidos

2001 60 33.732.768,63

2002 42 23.785.718,66

2003 13 6.300.000,00

Total Geral 115 63.818.487,29

Relação APLs Pilotos Política Industrial

Confecções(DF/ GO/ MG/ PR/ RJ / RS)

Rochas Ornamentais (ES)

Fruticultura (BA/ PE) Gesso (PE)

Madeira e Móveis (PA) Apicultura (PI)

Couro e Calçados (SP) Madeira e Móveis (MT/ RO)

Autopeças (RS) Algodão (MT)

Móveis (MG/ PR/ RS) Gemas e J óias (MG)