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R.M.C. GESTÃO DE SERVIÇOS LTDA - EPP Rua Inhaúma, 404 – Jd Ipiranga – Americana
CEP: 13.468-510 Fone e fax: (19) 3461-8787
PROFISSIONAL DE APOIO ESCOLAR DE PESSOAS COM
NECESSIDADES ESPECIAIS
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Introdução
O ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente é a lei que cria condições de
exigibilidade para os direitos da criança e do adolescente, que estão definidos
no artigo 227 da Constituição Federal. Em 02 de Janeiro de 2016 entrou em
vigor a Lei Brasileira de Inclusão Lei 13.146/15 que prevê garantias e direitos a
todas as pessoas com deficiência.
Lei 13.146/15 :
CAPÍTULO IV : DO DIREITO À EDUCAÇÃO
Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.
Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:
I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida;
II - aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena;
III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia;
IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas;
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V - adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino;
VI - pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva;
VII - planejamento de estudo de caso, de elaboração de plano de atendimento educacional especializado, de organização de recursos e serviços de acessibilidade e de disponibilização e usabilidade pedagógica de recursos de tecnologia assistiva;
VIII - participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias nas diversas instâncias de atuação da comunidade escolar;
IX - adoção de medidas de apoio que favoreçam o desenvolvimento dos aspectos linguísticos, culturais, vocacionais e profissionais, levando-se em conta o talento, a criatividade, as habilidades e os interesses do estudante com deficiência;
X - adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de formação inicial e continuada de professores e oferta de formação continuada para o atendimento educacional especializado;
XI - formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional especializado, de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio;.
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P.A.E
Dentre os serviços da educação especial que os sistemas de ensino devem prover estão os profissionais de apoio (P.A.E),para promoção da acessibilidade e para atendimento a necessidades específicas dos estudantes no âmbito da acessibilidade às comunicações e da atenção aos cuidados pessoais de alimentação, higiene e locomoção. O profissional de apoio escolar deverá prestar atendimento de forma articulada com os professores do aluno , na sala de aula comum, sala de recursos multifuncionais, entre outros profissionais no contexto da escola; deverá se apresentar a criança e aos funcionários da escola, informando seu nome e sua função, manter um bom relacionamento profissional com todos os funcionários, acolher/recepcionar a criança no inicio do período, oferecer ajuda e prestar auxilio sempre que necessário e/ou solicitado, mantendo a disposição ; lembrando que o PAE deverá estar de prontidão para qualquer ajuda que a criança solicitar.
“O” Cuidado
Cuidado significa atenção, precaução, cautela, dedicação, carinho, encargo e
responsabilidade. Cuidar é servir, é oferecer ao outro, em forma de serviço, o
resultado de seus talentos, preparo e escolhas; é praticar o cuidado. Cuidar é
também perceber a outra pessoa como ela é, e como se mostra, seus gestos e
falas, sua dor e limitação. Percebendo isso, o cuidador tem condições de
prestar o cuidado de forma individualizada, a partir de suas idéias,
conhecimentos e criatividade, levando em consideração as particularidades e
necessidades da pessoa a ser cuidada. Esse cuidado deve ir além dos
cuidados com o corpo físico, pois além do sofrimento físico decorrente de uma
doença ou limitação, há que se levar em conta as questões emocionais, a
história de vida, os sentimentos e emoções da pessoa a ser cuidada.
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Função
o Atividades pertinentes a função :
Recepcionar a criança no inicio do período;
Acompanhá-la até a sala de aula;
Deslocar a mesma sempre que necessário;
Auxiliar na alimentação, oferecer o lanche ( ir busca-lo);
Auxiliar nas necessidades básicas ( beber água, ir ao banheiro);
Auxiliar na higiene pessoal;
Se necessário realizar a troca de fraldas/ vestuário;
Administrar medicamento orais;
o Atividades não pertinentes a função :
Realizar procedimentos invasivos, como sacar/introduzir sondas; Oferecer medicamento sem orientação médica; Realizar curativos sem orientação; Levar a criança para casa; Realizar as ‘tarefas’ escolares; Auxiliar no aprendizado da criança; Participar na elaboração do cardápio; Cuidar do vestuário e objetos pessoais; Preparar a mochila escolar; Acompanhar em consultas e atendimento médico/hospitalares;
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Higiene
A higiene pessoal aglomera os cuidados que a pessoa deve ter com a saúde,
para que seu corpo fique longe de bactérias e vírus que podem estar presentes
em diversos atos feitos ao longo do dia. Além de proteger de doenças, a
higiene pessoal também aumenta a autoestima. Com isso as pessoas se
sentem mais confortáveis e confiantes para enfrentar melhor situações do dia-
a-dia.
° Lavar as mãos: Sempre que você toca em alguma pessoa, superfície ou
objetos ao longo do dia adquire bactérias e vírus em sua mão. É importante
lavá-las com água e sabão ou com álcool gel. Sempre que a mão entra em
contato com os olhos, nariz, boca os germes ali encontrados infectam o
nosso organismo, podendo originar doenças.
° Unhas: As unhas devem estar sempre limpas e aparadas. A sujeira fica
armazenada na parte debaixo da unha, sendo assim quando a pessoa coloca a
mão na boca é infectada com as bactérias pertencentes ali, e também evita
que o cuidador unhe a criança.
° Sapatos: Utilizar sapatos sempre limpos, evite usá-los vários dias seguidos
para evitar mau cheiro. Sempre use sapatos baixo para evitar as quedas, de
preferencia com um solo antiderrapante.
° Roupas: As roupas devem ser confortáveis, limpa e folgadas, evite utiliza-las
vários dias seguidos, roupas sem decotes, transparências; sendo de
preferência roupas brancas ( camisa, camiseta, blusa, etc), pois facilita que o
aluno ache o cuidador em meio a tantas pessoas.
° Cabelo: Deve estar sempre lavados e limpo, usá-los sempre preso no local
de trabalho, para evitar disseminação de piolhos.
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Relacionamento profissional
Fale com todos, cumprimente todo mundo. Nada mais antipático do que aquele
profissional que ignora os subordinados e só cumprimenta os superiores. "Bom
Dia "," Por Favor" e "Obrigado" são obrigatórios no relacionamento diário com
todos os colegas de trabalho do ascensorista ao presidente da empresa. Se
alguém lhe pedir um pequeno favor, uma ajuda no trabalho, e você puder
atender, faça. A boa convivência no dia-a-dia do trabalho depende muito da
reciprocidade entre as pessoas. Se você ajudar com boa vontade, seus
colegas tenderão a retribuir quando você precisar.
Procure falar sempre a verdade. Mesmo as chamadas "mentiras brancas"
podem complicar sua imagem profissional. Se precisar faltar, por exemplo, em
razão de algum motivo pessoal, conte a verdade ao seu chefe e não invente
doenças ou lutos. Quando descoberta, mesmo uma pequena mentira pode
causar grandes estragos.
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Medicações
O uso correto da medicação é fundamental para a recuperação da saúde e
para isso são necessários alguns cuidados: mantenha os medicamentos nas
embalagens originais, assim fica fácil controlar a data de validade e evita que
se misturem ; converse com o familiar sobre o planejamento dos horários de
medicação; mantenha os medicamentos em local seco, arejado, longe do sol e
principalmente onde crianças não possam mexer; mantenha a última receita
junto à caixa de medicamentos, pois isso facilita consultá-la em caso de
dúvidas ou apresentá-la ao profissional de saúde quando solicitada. Caso o
aluno precise do uso da medicação solicitar a família a autorização para
oferecer o medicamento ao aluno, e sempre realizar a medicação com a
presença de uma autoridade escolar ( diretora, sub diretora , etc ) a fim de
evitar complicações futuras.
Não use medicamentos que foram prescritos para outra pessoa. Não dê
qualquer medicamento sem receita médica e orientação dos pais.
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Paralisia Cerebral ( PC)
A paralisia Cerebral é uma condição caracterizada por um mau controle
muscular, espasticidade, paralisia e outras deficiências neurológicas
decorrentes de uma lesão cerebral que ocorre durante a gestação, durante o
nascimento, após o nascimento ou antes dos 5 anos de idade. A PC não é uma
doença e não é progressiva. As partes do cérebro que controlam os
movimentos musculares são particularmente vulneráveis a lesão em recém
nascidos prematuros e crianças pequenas.
Causas
Muitos tipos diferentes de lesões podem causar a paralisia cerebral, mas,
geralmente, a sua causa é desconhecida. As lesões que ocorrem durante o
parto é o mau suprimento de oxigênio ao cérebro antes, durante e
imediatamente após o nascimento são responsáveis por 10% a 15% dos
casos. Os recém-nascidos prematuros são particularmente vulneráveis e isto
possivelmente se deve ao fato dos seus vasos sanguíneos cerebrais serem
pouco desenvolvidos e sangrarem facilmente e consequentemente não
consegue oxigenar o cérebro.
Sintomas
Os sintomas da Paralisia Cerebral podem variar desde um desajeitamento
quase imperceptível a uma espasticidade grave, com contorções dos membros
superiores e inferiores (pernas e braços), que confinam a criança a uma
cadeira de rodas. Existem 4 tipos principais de paralisia cerebral:
° Pessoas com deficiência são hiperssexuadas: seus desejos são
incontroláveis e exacerbados.
° Coreoatetóide: na qual os músculos espontaneamente movem-se de forma
lenta e involuntária, que ocorre em cerca de 20% das crianças com paralisia.
° Ataxia: caracterizada por uma má coordenação e movimentos inseguros, que
ocorre em cerca de 10% das crianças com paralisia cerebral.
° Mista: caracterizada pela combinação de dois dos tipos acima citados, mais
freqüentemente o espástico e o coreoatetoide, que ocorre em muitas crianças.
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Síndrome de Down
A Síndrome de Down é uma ocorrência genética natural e universal, estando
presente em todas as raças e classes sociais. É a alteração genética mais
comum, sendo registrada aproximadamente em 1 a cada 700 nascimento. Não
é uma doença e, portanto, as pessoas com síndrome de down não são
doentes. O correto seria dizer que a pessoa tem ou nasce com a síndrome de
down.
Causas
Por motivos ainda desconhecidos, durante o desenvolvimento das células do
embrião são formados 47 cromossomos no lugar dos 46 que se formam
normalmente. O material genético em excesso altera o desenvolvimento
regular da criança. Este material extra se encontra localizado no par de
cromossomos 21, daí o outro nome pelo qual é conhecida, trissomia dos 21.
Pra confirmar o diagnostico de síndrome de down é necessário fazer um
exame genético chamado cariótipo.
Características
As três principais características da síndrome de down são: hipotonia: flacidez
muscular, o bebê é mais molinho.; comprometimento intelectual: a pessoa
aprende mais devagar e fenótipo: aparência física.
Algumas das características da Síndrome de Down são: olhos amendoados,
uma linha única na palma de uma das duas mãos, dedos curtinhos, entre
outros. Mas apesar da aparência por vezes comum entre pessoas com
síndrome de down, é preciso lembrar o que caracteriza mesmo o individuo é a
sua carga genética familiar, o que faz com que seja parecido com seus pais e
irmãos.
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Incidência
Como a maioria das mulheres que tem filhos é jovem, cerca de 80% das
crianças com síndrome de down nascem de mulheres com menos de 35 anos.
Mas a incidência da síndrome de down em mulheres mais velhas é maior. De
cada 400 bebês nascidos de mães com mais de 35 anos, um tem síndrome de
down.
Hoje pessoas com Síndrome de Down tem apresentado avanços
impressionantes e rompido muitas barreiras. Em todo o mundo, e também aqui
no Brasil, há pessoas com Síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo
sozinha, se casando e até chegando a universidade. A melhor forma de
combater o preconceito é através da informação e da inclusão de todas as
pessoas, na família, na escola, no mercado de trabalho e na comunidade.
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Autismo
O autismo é descrito como uma síndrome comportamental com causas
múltiplas, decorrentes de um distúrbio de desenvolvimento. É caracterizado por
déficit na interação social, ou seja, inabilidade para se relacionar com o outro,
usualmente combinado com déficit de linguagem e alteração de
comportamento.
Causas
As causas do autismo são desconhecidas nas diversas doenças neurológicas
e/ ou genética foram descritas com sintomas do autismo. Problemas
cromossômicos, gênicos, metabólicos e mesmo doenças transmitidas/
adquiridas durante a gestação, durante ou após o parto, podem estar
associados diretamente ao autismo. Entre 75 a 80% das crianças autistas
apresentam algum grau de retardo mental, que pode estar relacionado aos
mais diversos fatores biológicos.
Tratamento
Hoje, o tratamento do autismo não se prende a uma única terapêutica. O uso
dos medicamentos que antes desempenhava um papel fundamental
importância no tratamento (devido a crença da relação do autismo com os
quadros psicóticos do adulto), passa a ter a função de apenas aliviar os
sintomas do autismo para que outras abordagens como a reabilitação e a
educação especial, possam ser adotadas e tenham resultados eficazes.
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Osteogênese Imperfeita
É uma doença dos ossos de origem genética,os pacientes com esta
enfermidade nascem sem a proteína necessária (colágeno) ou sem a
capacidade de sintetizá-la. Uma vez que o colágeno é um importante
componente estrutural dos ossos, estes se tornam anormalmente quebradiços.
Osteogênese imperfeita é o nome certo para a doença dos osso de vidro. É um
problema genético, hereditário, que leva a pessoa a não produzir uma proteína
muito importante para solidificação dos ossos, o colágeno. Dessa forma, os
ossos ficam extremamente frágeis, sendo que muitas crianças nascem com
fraturas e não sobrevivem por muito tempo.
Características e sintomas
As crianças gravemente atingidas por esta doença nascem já com fraturas
múltiplas e o crânio mole e geralmente não sobrevivem. Nos casos menos
graves, vão sofrendo varias fraturas ao longo da infância, as vezes por
traumatismo muito ligeiros.
Um sinal habitual que acompanha esta doença é o tom azulado da esclerótica,
a qual, mais fina do que o normal, se torna mais transparente, deixando ver a
tonalidade da retina. Além disso, os doentes com osteogênese imperfeita
podem sofrer de surdez devida a uma osteosclerose. Em alguns casos, nota-se
um formato do rosto com tendências triangulares.
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Fonoaudiologia
A Fonoaudiologia é a ciência que tem como objetivo o estudo, a comunicação
humana, no que se refere ao seu desenvolvimento, aperfeiçoamento, distúrbios
e diferenças, em relação aos aspectos envolvidos na função auditiva periférica
e central, na função vestibular, na função cognitiva, na linguagem oral e escrita,
na fala, na fluência, na voz, nas funções orofaciais e na deglutição.
Atuação
A atuação fonoaudiologia nas disfagias tem como objetivo identificar, por meio
da história do indivíduo e da avaliação específica da deglutição, as
informações que auxiliarão o planejamento de adaptações e condutas
terapêuticas a serem utilizadas com a criança disfágico. O processo terapêutico
consiste no gerenciamento dos distúrbios da deglutição e da alimentação, que
podem ser realizados por meio de orientações, adaptações, reorganização dos
hábitos alimentares da criança e na reabilitação garantindo assim uma
alimentação segura e com boa qualidade.
O fonoaudiólogo juntamente com uma equipe inter profissional participará da
decisão das condutas alimentares como: tipo das vias alimentares,
consistências dos alimentos, utensílios para alimentação, posicionamento
durante as refeições, o ambiente e a realização da higiene oral.
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Vias Alimentares
Os tipos de vias alimentares serão decididos conforme a necessidade,
desempenho e segurança da criança. Os tipos de vias alimentares são: oral,
enteral (nasogástrica, nasoenteral, gastrostomia, jejunostomia) e mista.
Consistências alimentares:
variáveis de acordo com os serviços, porém de forma ampla,
podemos destacar dieta geral, pastosa (cremes e purês), líquida-pastosa
(vitaminas, mingau e sucos espessados) e líquida (água, chás, sucos, café).
Utensílios para alimentação:
facilitação da dinâmica e independência alimentar da criança: prato fundo,
prato de sobremesa, colher e/ou garfo sobremesa, ingestão de líquido com
canudo, colher ou copo rígido.
A postura é funcional e segura para alimentação! Sentado com os pés
apoiados, apoio no pescoço, se deitado deixar posição de 90o ou 45o . Um
ambiente calmo, atento, confortável, sem interferências auditivas ou visuais,
informar sobre os alimentos ingeridos.
Nasoenteral:
é uma sonda colocada pelo nariz que chega até o intestino (porisso a expressão enteral, que provém de intestino). Ela leva alimento que deve ser o mais simples possível em sua composição visto que ao chegar no intestino uma grande parte do processo digestivo já deveria ter sido realizado.Esse alimento mais simples permite que haja uma absorção mais completa pelas micro vilosidades que existem no intestino e que são responsáveis pela absorção dos nutrientes.Esse tipo de sonda só deve ser realizado por um profissional de nível superior (médico ou enfermeiro) e a sua manutenção é muito simples.
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Nasogástrica:
é uma sonda colocada pelo nariz que chega até o estômago para fornecimento de alimentação específica.
Gastrostomia ou jejunostomia:
é um procedimento cirúrgico para a fixação de uma sonda alimentar. Um orifício artificial é criado na altura do estômago (gastrostomia) ou na altura do jejuno (jejunostomia). Este orifício cria uma ligação direta do meio externo com o meio interno do paciente. A cirurgia é realizada em pacientes que perderam, temporária ou definitivamente, a capacidade de deglutir os alimentos, tanto em consequência de lesões cerebrais graves ou transtornos do trato gastrointestinal superior. O procedimento cirúrgico só é recomendado quando há a necessidade de alimentação por longo prazo, ao menos 3 a 6 meses, quando o paciente necessita de alimentação por curtos períodos, a alimentação nasoenteral ou nasogástrica, é a mais recomendada.
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Higiene Oral
É importante manter uma rotina de escovação, realizando a higiene oral
sempre após as refeições; escovar os dentes; limpeza da “gengiva”, da língua,
do assoalho da boca, do palato e das bochechas com uma gaze umedecida.
Não usar pasta de dente em crianças que não conseguem cuspir.
DICAS: Solicite a concentração da criança durante a alimentação; evite
conversar muito durante a alimentação; ofereça o alimento de forma tranquila,
sem pressa; desligue TV e radio;
A criança deve estar sentado com a cabeça ereta, com os pés apoiados no
chão e as mãos apoiadas nos braços da cadeira; realize a higiene oral após as
refeições. Espere a criança engolir toda a comida antes de oferecer uma nova
colherada; durante a refeição, se você observar que após oferecer uma colher
com alimento a criança não engolir, ofereça uma colher vazia para estimular a
deglutição dos alimentos. Observe as tosses e engasgos durante e após a
alimentação e também se a criança está perdendo peso.
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Comunicação Alternativa
A área da tecnologia assistida que se destina especificamente à ampliação de
habilidades de comunicação é denominada de Comunicação Alternativa
(CA). A comunicação alternativa destina-se a pessoas sem fala ou sem escrita
funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua
habilidade de falar e/ou escrever. A Comunicação Alternativa pode acontecer
sem auxílios externos e, neste caso, ela valoriza a expressão do sujeito, a
partir de outros canais de comunicação diferentes da fala: gestos, sons,
expressões faciais e corporais podem ser utilizados e identificados socialmente
para manifestar desejos, necessidades, opiniões, posicionamentos, tais
como: sim, não, olá, tchau, banheiro, estou bem, sinto dor, quero (determinada
coisa para a qual estou apontando), estou com fome e outros conteúdos de
comunicação necessários no cotidiano.
Com o objetivo de ampliar ainda mais o repertório comunicativo que envolve
as habilidades de expressão e compreensão, são organizados e construídos
auxílios externos como cartões de comunicação, pranchas de comunicação,
pranchas alfabéticas e de palavras, vocalizadores ou o próprio computador que
por meio de software específico pode tornar-se uma ferramenta poderosa de
voz e comunicação. Os recursos de comunicação de cada pessoa são
construídos de forma totalmente personalizada e levam em consideração
várias características que atendem às necessidades deste usuário.
Prancha de comunicação :
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Estímulo da linguagem
Aproveite os momentos de maior atenção da criança para conversar com ela,
usando palavras simples e frases curtas, falando de igual para igual. Pronuncie
corretamente as palavras, usando boa articulação e entonação, sem usar o
diminutivo; Desenvolva sempre as palavras ditas pelo seu filho de maneira
correta e motivadora, sem infantilizar a sua fala. É muito importante não falar
de forma errada, embora pareça engraçado, apenas prejudicará o
desenvolvimento da fala da criança. Cantar músicas é excelente para estimular
o ritmo da expressão verbal. Cante sempre e estimule-a a cantar com você;
deixe que ela complete algumas palavras da canção. Mostre interesse pela
leitura, interprete histórias. Conte a mesma história várias vezes. A criança não
exige uma história diferente por dia. A repetição interpretada com entusiasmo e
criatividade prende a atenção, gerando expectativa e previsibilidade, itens
importantes no processo comunicativo. Deixe que ela manuseie os livros das
histórias já conhecidas e estimule-a a contar a história.A melhor maneira de
conversar com uma criança é de frente, face a face. Explore os órgãos usados
para a fala (língua, lábios, bochechas), fazendo-a vibrar os lábios, jogar beijos,
encher as bochechas de ar, etc. Brinque com ela de imitar sons do ambiente e
da vida diária, como: Au au (cachorro), Miau (gato), Trrrim (telefone), Toc-toc
(batida de porta).Para ajudá-la no desenvolvimento do vocabulário, faça com
que ela identifique as atividades realizadas por ela mesma e atividades do
cotidiano. Proporcione sempre palavras novas, mesmo que no momento ela
não consiga pronunciá-las; todos que convivem e cuidam da criança devem
estar comprometidos em estimular o ser desenvolvimento.
Comunicação com :
Deficiente Visual
Se parecer que o deficiente visual está precisando de ajuda, identifique-se e
faça-o perceber que você esta falando com ele. Para guiar um deficiente visual,
espere que ele segure seu braço, o deficiente visual irá acompanhar o
movimento do seu corpo enquanto você vai andando. Para fazer o deficiente
visual sentar, guie-o até a cadeira e 14coloque a mão dele no braço ou no
encosto da cadeira, e deixe que a pessoa sente-se sozinha. Fique a vontade
para usar palavras como “veja” e “ olhe”. Nem você nem o deficiente visual
podem evitá-las, já que não existem outras palavras para substituí-las.
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Prevenir quedas
A maioria das fraturas provocadas surge depois de uma queda ou pequeno
traumatismo. Ao contrário do que pode se pensar as quedas e os acidentes
raramente "acontecem". De fato, podem ser tomadas muitas medidas simples
que reduzem a possibilidade de estes ocorrerem; tenha presente que para
fazer uma mudança nos seus hábitos vai ser necessário empenho.
Reconheça os motivos, relacionados consigo ou com o seu ambiente, que o
podem levar a cair. Corrija hábitos e atitudes que possam favorecer quedas,
como: Degraus, Buracos, Chão desnivelado, Locais sem barras de apoio.
Quando for se locomover com alunos cadeirantes, deverá ser feito com
segurança para evitar quedas e acidentes mais graves. O aluno deverá estar
de cinto, algumas cadeiras já possuem cintos, as que não possui deverá pedir
para os familiares providenciar. Se o local tiver escadas ou degraus, sempre
descer com o cadeirante de costa, as rodas de trás são maiores e mais
resistente, oferecendo mais segurança para o cuidador e aluno, evitando a
queda ou um acidente mais grave; no caso do local possuir rampas verificar se
o aluno está preso a cadeira, e descer com a mesma de costas , onde o
cuidador usa o próprio peso do corpo como freio , evitando que o aluno
escorregue e caia. Em casos de troca de fralda e até mesmo ida ao banheiro,
onde se faz necessário a movimentação do aluno na cadeira( tirar da cadeira
ou coloca-lo ) ,verificar sempre se as rodas estão travadas para a mesma não
sair do lugar colocando o aluno em risco e causando um acidente.
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Terapia Ocupacional
A Terapia Ocupacional é uma profissão da área da saúde, com forte inserção
nas áreas social e da educação. Busca desenvolvimento, tratamento e
reabilitação de pessoas de qualquer idade que tenham seu desempenho ou
sua convivência afetados por problemas motores, cognitivos, emocionais e de
inserção social.
Um dos traços da profissão é a utilização das diferentes propriedades
presentes nas atividades humanas como recurso terapêutico para desenvolver,
restaurar ou ampliar as capacidades funcionais das pessoas. O objetivo de sua
ação é encontrar meios para que as pessoas alcancem sua autonomia,
independência e utilizem ao máximo suas potencialidades.
Para alcançar esses objetivos, o terapeuta ocupacional promove a adaptação
de utensílios e de mobiliário, mudanças no ambiente doméstico ou de trabalho.
Ele também oferece treinamento funcional e de atividades da vida diária, além
de orientar cuidadores e familiares. Esse especialista prescreve, ainda, a
confecção de órtese, que são aparelhos ou dispositivos ortopédicos de uso
provisório, para alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função
das partes móveis do corpo.
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Sexualidade Preservada
A Sexualidade é parte integrante de todo ser humano, está relacionada à
intimidade, a afetividade, ao carinho, a ternura, a uma forma de expressão de
sentir e expressar o amor humano através das relações afetivo-sexuais. Sua
presença está em todos os aspectos da vida humana desde a concepção até a
morte, manifestando-se em todas as fases da vida, infância, adolescência, fase
adulta, terceira idade; sem distinção de raça, cor, sexo, deficiência e outros;
além de que não está apenas nos aspectos genitais, mas sendo considerada
como uma das suas formas de expressão, porém nunca como forma isolada,
como um fim em si mesma. Portanto, a sexualidade não é exclusivamente
física e das pessoas com deficiência, acabam tendo grandes dificuldades na
esfera sexual. Visto que, é entendida apenas por sua concretude da
sexualidade, sendo reduzida a apenas ao sexo genital, masturbação, namoro
preocupante, gravidez, relações sexuais, homossexualidade, abuso sexual,
doenças sexualmente transmissíveis.
A maioria das situações estava infelizmente relacionada ao manejo inadequado
dos envolvidos com os portadores de necessidades especiais, portanto de
entenderem e serem continentes a estas expressões humanas.
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