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Professor Ítalo Silva

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Professor Ítalo Silva

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Contextos e Correntes

RENASCIMENTO HUMANISTA

REVOLUÇÃO COPERNICANA -

CIENTÍFICA

ILUMINISMO

POSITIVISMO

FILOSOFIAS ALEMÃS: - IDEALISMO

- MATERIALISMO - ROMANTISMO

- NIETZSCHE

XIV XVI XVII XIX XX

EXISTENCIALISMOESCOLA DE FRANKFURT

antecedentes

Filosofias dos Séculos XIX e XX

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1. Sobre a construção do contexto moderno fale sobre o1.1 – Renascimento humanista1.2 – Revolução Copernicana1.3 – Iluminismo1.4 – Positivismo

2. Das teses do Materialismo defina: 2.1 – Visão materialista em crítica ao idealismo2.2 – Ideologia2.3 – Alienação e Mais-Valia2.4 – Revolução

3. Para Schopenhauer o que é3.1 – Vontade individual e vontade universal3.2 – Aceitação 3.3 – A arte

4. Na filosofia de Kierkegaard defina a inquietação e como o homem pode supera isso?5. Explique, partindo da filosofia de Nietzsche, o conceito de

5.1 – ser considerada a Filosofia do Martelo5.2 – Apolíneo e dionisíaco5.3 – Genealogia da moral5.4 – Niilismo

6. Da tese do existencialismo comente:6.1 – existência 6.2 – liberdade e escolha6.3 – Má-fé

Questões - Filosofia – professor Ítalo Silva

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1. Sobre a construção do contexto moderno fale sobre o

1.1 – Positivismo

2. Das teses do Materialismo defina:

2.1 – Visão materialista em crítica ao idealismo

2.2 – Ideologia

2.3 – Alienação e Mais-Valia

2.4 – Revolução

3. Para Schopenhauer o que é

3.1 – Vontade individual e vontade universal

3.2 – Aceitação

3.3 – A arte

4. Na filosofia de Kierkegaard defina a inquietação e como o homem pode supera isso?

5. Explique, partindo da filosofia de Nietzsche, o conceito de

5.1 – ser considerada a Filosofia do Martelo

5.2 – Apolíneo e dionisíaco

5.3 – Genealogia da moral

5.4 – Niilismo

6. Da tese do existencialismo comente:

6.1 – existência

6.2 – liberdade e escolha

6.3 – Má-fé

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Uff 2012) O positivismo foi um sistema filosófico criado no século XIX porAugusto Comte e que exerceu grande influência no Brasil, especialmente entremilitares, médicos, cientistas e em algumas correntes de republicanos queparticiparam diretamente da proclamação da República e ocuparam postos degoverno no início do novo regime.

Dentre as inovações adotadas no início do regime republicano brasileiro sob influência de ideias positivistas estão a) sufrágio universal, direito de voto do analfabeto e das mulheres. b) estatização das fábricas, coletivização da agricultura e partido único. c) liberdade sindical, leis trabalhistas e salário-mínimo. d) separação da igreja e do estado, liberdade religiosa e casamento civil. e) indenização aos proprietários de escravos, desestímulo à pequena propriedade e abolição de impostos rurais.

Questão

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Uff 2012) O positivismo foi um sistema filosófico criado no século XIX porAugusto Comte e que exerceu grande influência no Brasil, especialmente entremilitares, médicos, cientistas e em algumas correntes de republicanos queparticiparam diretamente da proclamação da República e ocuparam postos degoverno no início do novo regime.

Dentre as inovações adotadas no início do regime republicano brasileiro sob influência de ideias positivistas estão a) sufrágio universal, direito de voto do analfabeto e das mulheres. b) estatização das fábricas, coletivização da agricultura e partido único. c) liberdade sindical, leis trabalhistas e salário-mínimo. d) separação da igreja e do estado, liberdade religiosa e casamento civil. e) indenização aos proprietários de escravos, desestímulo à pequena propriedade e abolição de impostos rurais.

Questão

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O positivismo corresponde a uma corrente filosófica

de grande relevância para o contexto intelectualbrasileiro na transição do século XIX para o XX. Suasideias deram origem a uma interpretação cientificistae laicizada da política. No Brasil, isso estárelacionado, por exemplo, com o movimento queseparou a igreja do estado, tornou a religião umdomínio do privado e instituiu o casamento civil.

Positivismo

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Unicentro 2012) Sobre o positivismo, é correto afirmar que é uma doutrina

a) do século II a.C.

b) que acolhe os postulados socráticos.

c) que privilegia o estudo metafísico da natureza.

d) que não decorreu do desenvolvimento das ciências modernas.

e) nascida no ambiente cientificista nos finais do século XVIII e início do século XIX.

Questão

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Unicentro 2012) Sobre o positivismo, é correto afirmar que é uma doutrina

a) do século II a.C.

b) que acolhe os postulados socráticos.

c) que privilegia o estudo metafísico da natureza.

d) que não decorreu do desenvolvimento das ciências modernas.

e) nascida no ambiente cientificista nos finais do século XVIII e início do século XIX.

Questão

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(UNIOESTE) A filosofia da História – o primeiro tema da filosofia de Augusto Comte – foi sistematizada pelo próprio Comte na célebre “Lei dos Três Estados” e tinha o objetivo de mostrar por que o pensamento positivista deve imperar entre os homens. Sobre a “Lei do Três Estados” formulada por Comte, é correto afirmar quea) Augusto Comte demonstra com essa lei que todas as ciências e o espírito humano desenvolvem-se na seguinte ordem em três fases distintas ao longo da história: a positiva, a teológica e a metafísica.b) na “Lei dos Três Estados” a argumentação desempenha um papel de primeiro plano no estado teológico. O estado teológico, na sua visão, corresponde a uma etapa posterior ao estado positivo.c) o estado positivista apresenta-se na “Lei dos Três Estados” como o momento em que a observação prevalece sobre a imaginação e a argumentação, e na busca de leis imutáveis nos fenômenos observáveis.d) para Comte, o estado metafísico não tem contato com o estado teológico, pois somente o estado metafísico procura soluções absolutas e universais para os problemas do homem.

Questão

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(UNIOESTE) A filosofia da História – o primeiro tema da filosofia de Augusto Comte – foi sistematizada pelo próprio Comte na célebre “Lei dos Três Estados” e tinha o objetivo de mostrar por que o pensamento positivista deve imperar entre os homens. Sobre a “Lei do Três Estados” formulada por Comte, é correto afirmar quea) Augusto Comte demonstra com essa lei que todas as ciências e o espírito humano desenvolvem-se na seguinte ordem em três fases distintas ao longo da história: a positiva, a teológica e a metafísica.b) na “Lei dos Três Estados” a argumentação desempenha um papel de primeiro plano no estado teológico. O estado teológico, na sua visão, corresponde a uma etapa posterior ao estado positivo.c) o estado positivista apresenta-se na “Lei dos Três Estados” como o momento em que a observação prevalece sobre a imaginação e a argumentação, e na busca de leis imutáveis nos fenômenos observáveis.d) para Comte, o estado metafísico não tem contato com o estado teológico, pois somente o estado metafísico procura soluções absolutas e universais para os problemas do homem.

Questão

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O positivismo, doutrina filosófica, antropológica e

científica, foi desenvolvido por Auguste Comte,francês de herança iluminista. Seu pensamento sebaseava em um cientificismo que enxergava naciência a capacidade de encontrar as leis tanto danatureza quanto da sociedade. Com isso, Comtepretendia superar tanto o pensamento mitológico,religioso, quanto metafísico.

Positivismo

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O estado positivo caracteriza-se, segundo Comte,

pela subordinação da imaginação e da argumentaçãoà observação. Isso quer dizer que o processo deconstrução do conhecimento humano ocorre a partirda experimentação própria do método científico.

Positivismo

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Idealismo para o Materialismo

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(Ufu 2011) Conforme Arruda e Aranha, o materialismo de Karl Marx diferencia-se do materialismo mecanicista. Analisando estas diferenças as autoras concluem:

[...] segundo o materialismo dialético, o espírito não é consequência passiva da ação da matéria, podendo reagir sobre aquilo que determina. Ou seja o conhecimento do determinismo liberta o homem por meio da ação deste sobre o mundo, possibilitando inclusive a ação revolucionária.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando. São Paulo, Ed. Moderna, 2000, p. 241.

Com base em seus conhecimentos e nas informações acima, assinale a alternativa correta. a) Diferentemente dos idealistas, Marx considera que as manifestações espirituais humanas derivam da estrutura material ou econômica da sociedade, mas não de modo absoluto, pois o espírito pode se libertar. b) Como em Marx, a estrutura material ou econômica determina as manifestações do espírito, que será, em consequência, sempre passivo diante desta estrutura. c) Marx entende que o espírito é resultado da estrutura material ou econômica da sociedade, por isso jamais pode modificá-la. d) A dialética materialista de Marx sintetiza os momentos da realização da razão na história e não o agir histórico que realiza os conteúdos da razão.

Questão

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(Ufu 2011) Conforme Arruda e Aranha, o materialismo de Karl Marx diferencia-se do materialismo mecanicista. Analisando estas diferenças as autoras concluem:

[...] segundo o materialismo dialético, o espírito não é consequência passiva da ação da matéria, podendo reagir sobre aquilo que determina. Ou seja o conhecimento do determinismo liberta o homem por meio da ação deste sobre o mundo, possibilitando inclusive a ação revolucionária.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando. São Paulo, Ed. Moderna, 2000, p. 241.

Com base em seus conhecimentos e nas informações acima, assinale a alternativa correta. a) Diferentemente dos idealistas, Marx considera que as manifestações espirituais humanas derivam da estrutura material ou econômica da sociedade, mas não de modo absoluto, pois o espírito pode se libertar. b) Como em Marx, a estrutura material ou econômica determina as manifestações do espírito, que será, em consequência, sempre passivo diante desta estrutura. c) Marx entende que o espírito é resultado da estrutura material ou econômica da sociedade, por isso jamais pode modificá-la. d) A dialética materialista de Marx sintetiza os momentos da realização da razão na história e não o agir histórico que realiza os conteúdos da razão.

Questão

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Materialismo, porque somos o que as condições materiais (as relações sociais deprodução) nos determinam a ser e pensar. Histórico, porque a sociedade e apolítica não surgem de decretos divinos, nem nascem da ordem natural cujosinteresses antagônicos serão conciliados pelo contrato social, mas dependemda ação concreta dos seres humanos no tempo, garantindo assim, alegitimidade da ação revolucionária.A história não é um progresso linear e contínuo, uma sequência de causas eefeitos, mas um processo de transformações sociais determinadas pelascontradições entre os meios de produção (a forma da propriedade) e as forçasprodutivas (o trabalho, seus instrumentos, sua técnica). A luta de classesexprime tais contradições e é o motor da história. Por afirmar que omaterialismo histórico é movido por contradições sociais, o materialismohistórico é dialético. O Estado não é uma imposição divina aos homens nem éo resultado de um pacto ou contrato social, mas é a maneira pela qual a classedominante de uma época e de uma sociedade determinadas garante seusinteresses e sua dominação sobre o todo social.

Idealismo para o Materialismo

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Uncisal 2012) Observe o trecho da música “Admirável Gado Novo”, de Zé Ramalho, e perceba que sua análise pode nos levar a discutir o conceito de alienação.

O povo foge da ignorânciaApesar de viver tão perto delaE sonha com melhores tempos idosContemplam essa vida numa cela...Espera nova possibilidadeDe ver este mundo se acabarA Arca de Noé, o dirigívelNão voam nem se pode flutuar

Seguindo o pensamento de Karl Marx, veremos que a alienação se dá em uma situação determinada que gera toda uma gama de desdobramentos e consequências. Tal situação ocorre na esfera a) religiosa, por meio das concepções escatológicas. b) cientifica, com a ampliação do conhecimento. c) política, por meio da organização partidária. d) cultural, com o avanço da cultura de massa. e) produtiva, a partir das relações de produção.

Questão

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Uncisal 2012) Observe o trecho da música “Admirável Gado Novo”, de Zé Ramalho, e perceba que sua análise pode nos levar a discutir o conceito de alienação.

O povo foge da ignorânciaApesar de viver tão perto delaE sonha com melhores tempos idosContemplam essa vida numa cela...Espera nova possibilidadeDe ver este mundo se acabarA Arca de Noé, o dirigívelNão voam nem se pode flutuar

Seguindo o pensamento de Karl Marx, veremos que a alienação se dá em uma situação determinada que gera toda uma gama de desdobramentos e consequências. Tal situação ocorre na esfera a) religiosa, por meio das concepções escatológicas. b) cientifica, com a ampliação do conhecimento. c) política, por meio da organização partidária. d) cultural, com o avanço da cultura de massa. e) produtiva, a partir das relações de produção.

Questão

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Ainda que cause efeitos em todas as esferas da vidasocial, a alienação é produto das relações de produçãoque ocorrem ao interno do sistema capitalista. Suaorigem se dá na medida em que o trabalhador produzuma mercadoria, mas que lhe é destituída, passandopara as mãos do burguês. Assim, o trabalhador nãopode se satisfazer enquanto ser humano e se torna umindivíduo alienado.

Marx

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Ueg 2015) Para Marx, diante da tentativa humana de explicar a realidade e dar regras de ação, é preciso considerar as formas de conhecimento ilusório que mascaram os conflitos sociais. Nesse sentido, a ideologia adquire um caráter negativo, torna-se um instrumento de dominação na medida em que naturaliza o que deveria ser explicado como resultado da ação histórico-social dos homens, e universaliza os interesses de uma classe como interesse de todos. A partir de tal concepção de ideologia, constata-se que a) a sociedade capitalista transforma todas as formas de consciência em representações ilusórias da realidade conforme os interesses da classe dominante. b) ao mesmo tempo que Marx critica a ideologia ele a considera um elemento fundamental no processo de emancipação da classe trabalhadora. c) a superação da cegueira coletiva imposta pela ideologia é um produto do esforço individual principalmente dos indivíduos da classe dominante. d) a frase “o trabalho dignifica o homem” parte de uma noção genérica e abstrata de trabalho, mascarando as reais condições do trabalho alienado no modo de produção capitalista.

Questão

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Ueg 2015) Para Marx, diante da tentativa humana de explicar a realidade e dar regras de ação, é preciso considerar as formas de conhecimento ilusório que mascaram os conflitos sociais. Nesse sentido, a ideologia adquire um caráter negativo, torna-se um instrumento de dominação na medida em que naturaliza o que deveria ser explicado como resultado da ação histórico-social dos homens, e universaliza os interesses de uma classe como interesse de todos. A partir de tal concepção de ideologia, constata-se que a) a sociedade capitalista transforma todas as formas de consciência em representações ilusórias da realidade conforme os interesses da classe dominante. b) ao mesmo tempo que Marx critica a ideologia ele a considera um elemento fundamental no processo de emancipação da classe trabalhadora. c) a superação da cegueira coletiva imposta pela ideologia é um produto do esforço individual principalmente dos indivíduos da classe dominante. d) a frase “o trabalho dignifica o homem” parte de uma noção genérica e abstrata de trabalho, mascarando as reais condições do trabalho alienado no modo de produção capitalista.

Questão

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O uso do conceito de ideologia em Marx esta ligado ao mascaramentoda realidade, não há um caráter positivo na ideologia em sua teoria.Embora a ideologia seja orgânica em qualquer sociedade, ela sempreservirá como instrumento de dominação, sempre esta a serviço de umaclasse dominante uma vez que pode ser usada para destituir ouconstruir significados que impedem a percepção do real. A ideologiapossui como principais características: prescrever de normas, servircomo forma de representação social, generalizar o particular, criar umdiscurso lacunar, explicar a realidade a serviço de interessesespecíficos, inverter da realidade, alienar, fetichizar a mercadoria,reificar, naturalizar e ocultar a realidade. Neste sentido a ideologia ésempre coletiva, não há emancipação em seu desenvolvimento, apenasilusão e dependência. Quando se observa a afirmação “o trabalhodignifica o homem” acaba por justificar a necessidade do trabalhoindependente das condições de exploração a que este homem estasubmetido.

Marx

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“E agora pense-se em uma cabeça juvenil, sem muita experiência da vida, em quecinquenta sistemas em palavras e cinquenta críticas desses sistemas são guardados juntose misturados – que aridez, que selvageria, que escárnio, quando se trata de uma educaçãopara a filosofia! Mas, de fato, todos reconhecem que não se educa para ela, mas para umaprova de filosofia: cujo resultado, sabidamente e de hábito, é que quem sai dessa prova –dessa provação – confessa a si mesmo com um profundo suspiro: graças a Deus que nãosou filósofo, mas cristão e cidadão do meu Estado! Mas e se esse suspiro profundo fossejustamente a pretensão do Estado e a “educação para a filosofia” em vez de conduzir aela, servisse somente para afastar da filosofia?” (NIETZSCHE, ConsideraçõesExtemporâneas. in: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979).Em relação à passagem acima, assinale a alternativa incorreta.A) Por não terem experiência suficiente, os jovens têm dificuldade de gostar da filosofia.B) O autor expõe os limites à aprendizagem da filosofia dentro do sistema educacional doEstado.C) O autor lança uma crítica ao modo como a filosofia é ensinada.D) A filosofia com frequência é ensinada de modo desvinculado da vida concreta.E) A abordagem dos conteúdos criticada por ele é uma abordagem de tipo sistemático.

Questão

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“E agora pense-se em uma cabeça juvenil, sem muita experiência da vida, em quecinquenta sistemas em palavras e cinquenta críticas desses sistemas são guardados juntose misturados – que aridez, que selvageria, que escárnio, quando se trata de uma educaçãopara a filosofia! Mas, de fato, todos reconhecem que não se educa para ela, mas para umaprova de filosofia: cujo resultado, sabidamente e de hábito, é que quem sai dessa prova –dessa provação – confessa a si mesmo com um profundo suspiro: graças a Deus que nãosou filósofo, mas cristão e cidadão do meu Estado! Mas e se esse suspiro profundo fossejustamente a pretensão do Estado e a “educação para a filosofia” em vez de conduzir aela, servisse somente para afastar da filosofia?” (NIETZSCHE, ConsideraçõesExtemporâneas. in: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979).Em relação à passagem acima, assinale a alternativa incorreta.A) Por não terem experiência suficiente, os jovens têm dificuldade de gostar da filosofia.B) O autor expõe os limites à aprendizagem da filosofia dentro do sistema educacional doEstado.C) O autor lança uma crítica ao modo como a filosofia é ensinada.D) A filosofia com frequência é ensinada de modo desvinculado da vida concreta.E) A abordagem dos conteúdos criticada por ele é uma abordagem de tipo sistemático.

Questão

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Para Nietzsche, o ocidente, marcado pela negação da vida,havia desenvolvido o seu pensamento a partir da tensãoentre dois elementos distintos:a) o apolíneo, representante do belo na arte e na literatura e odionísico, representante da racionalidade.b) o apolíneo, representante da forma, harmonia eracionalidade e o dionisíaco, representante da quebra dasregras, é a alegria, o assumir da vida em todas as suasimplicações.c) o racional, responsável pelo evolução da sociedade e omítico-religioso, representante das tradições religiosas.d) o apolíneo, defensor da instabilidade e mudança e odionísico, cultivador das regras sociais.

Questão

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Para Nietzsche, o ocidente, marcado pela negação da vida,havia desenvolvido o seu pensamento a partir da tensãoentre dois elementos distintos:a) o apolíneo, representante do belo na arte e na literatura e odionísico, representante da racionalidade.b) o apolíneo, representante da forma, harmonia eracionalidade e o dionisíaco, representante da quebra dasregras, é a alegria, o assumir da vida em todas as suasimplicações.c) o racional, responsável pelo evolução da sociedade e omítico-religioso, representante das tradições religiosas.d) o apolíneo, defensor da instabilidade e mudança e odionísico, cultivador das regras sociais.

Questão

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(Ufsj 2012) Nietzsche identificou os deuses gregos Apolo eDionísio, respectivamente, como

a) complexidade e ingenuidade: extremos de um mesmosegmento moral, no qual se inserem as paixões humanas.

b) movimento e niilismo: polos de tensão na existênciahumana.

c) alteridade e virtu: expressões dinâmicas de intervenção esubversão de toda moral humana.

d) razão e desordem: dimensões complementares da\realidade.

Questão

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(Ufsj 2012) Nietzsche identificou os deuses gregos Apolo eDionísio, respectivamente, como

a) complexidade e ingenuidade: extremos de um mesmosegmento moral, no qual se inserem as paixões humanas.

b) movimento e niilismo: polos de tensão na existênciahumana.

c) alteridade e virtu: expressões dinâmicas de intervenção esubversão de toda moral humana.

d) razão e desordem: dimensões complementares da\realidade.

Questão

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Tendo como referência o pensamento nietzschiano exposto em “AGenealogia da Moral”, é INCORRETO afirmar:

a) A moral racionalista foi erguida com finalidade repressora, enão para garantir o exercício da liberdade.

b) A moral racionalista transformou tudo o que é natural nos sereshumanos em vício, falta e culpa, castigando qualquer transgressão.

c) Bem e mal são invenções da moral racionalista.

d) Devemos submeter a vontade ao domínio da razão, que nosindica a virtude e o dever.

e) A moral dos ressentidos, baseada no medo e no ódio à vida,inventa uma outra vida, futura, eterna, aos que sacrificam seusimpulsos vitais.

Questão

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Tendo como referência o pensamento nietzschiano exposto em “AGenealogia da Moral”, é INCORRETO afirmar:

a) A moral racionalista foi erguida com finalidade repressora, enão para garantir o exercício da liberdade.

b) A moral racionalista transformou tudo o que é natural nos sereshumanos em vício, falta e culpa, castigando qualquer transgressão.

c) Bem e mal são invenções da moral racionalista.

d) Devemos submeter a vontade ao domínio da razão, que nosindica a virtude e o dever.

e) A moral dos ressentidos, baseada no medo e no ódio à vida,inventa uma outra vida, futura, eterna, aos que sacrificam seusimpulsos vitais.

Questão

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Para organizar a “transvaloração dos valores”,Nietzsche faz a seguinte proposta:

A) superação da moral comum.

B) busca pela perfeição divina.

C) agir moral a partir de condicionantes religiosos.

D) afirmação da moral social e negação da moralindividual.

E) organização dos atos morais a partir de imperativoscategóricos.

Questão

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Para organizar a “transvaloração dos valores”,Nietzsche faz a seguinte proposta:

A) superação da moral comum.

B) busca pela perfeição divina.

C) agir moral a partir de condicionantes religiosos.

D) afirmação da moral social e negação da moralindividual.

E) organização dos atos morais a partir de imperativoscategóricos.

Questão

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Nietzsche aponta, quando se refere à morte de Deus, em seudiagnóstico da Modernidade, à(ao)

A) perda do referencial em valores absolutos.

B) queda do prestígio das religiões e dos fundamentalismosna modernidade.

C) conquista tecnológica operada pela ciência.

D) fato de a existência preceder à essência.

E) argumento teológico da existência de Deus.

Questão

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Nietzsche aponta, quando se refere à morte de Deus, em seudiagnóstico da Modernidade, à(ao)

A) perda do referencial em valores absolutos.

B) queda do prestígio das religiões e dos fundamentalismosna modernidade.

C) conquista tecnológica operada pela ciência.

D) fato de a existência preceder à essência.

E) argumento teológico da existência de Deus.

Questão

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Segundo Nietzsche, o advento da razão produz reflexos significativosna mais alta manifestação cultural grega. Um desses efeitos é quea) a comédia ática passa a dar menos relevo aos elementos apolíneos.b) a dialética socrática invade a cena trágica, expulsando dela amúsica.c) o diálogo entre os personagens trágicos passa a ter a história comoconteúdo.d) o papel do coro é ampliado nas tragédias de Sófocles.e) os elementos apolíneos da tragédia são transferidos do diálogo parao prólogo.

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Segundo Nietzsche, o advento da razão produz reflexos significativosna mais alta manifestação cultural grega. Um desses efeitos é quea) a comédia ática passa a dar menos relevo aos elementos apolíneos.b) a dialética socrática invade a cena trágica, expulsando dela amúsica.c) o diálogo entre os personagens trágicos passa a ter a história comoconteúdo.d) o papel do coro é ampliado nas tragédias de Sófocles.e) os elementos apolíneos da tragédia são transferidos do diálogo parao prólogo.

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Nietzsche queria superar o modelo filosófico anterior. Com certeza

representou uma novidade para a filosofia; um exemplo disso é a suaconcepção de moral.

Primeiramente, o apolíneo e o dionisíaco representam na filosofianietzschiana conceitos estéticos, não conceitos ontológicos, isto é, sãoconceitos referentes à experiência sensível, mas não ao ser ou ao real, porconseguinte, eles não podem ser classificados como “dimensõescomplementares da realidade”. Segundamente, o apolíneo representa umestado de excitação do olhar, um estado no qual está o sentimento deacréscimo e plenitude da visão para exigir a transformação de algo na suaperfeição, para exigir a transformação de algo em arte. O apolíneorepresenta o visionário; é a embriaguez do pintor, do escultor, do poetaépico. Já o dionisíaco representa um estado de excitação e intensificação detodo o sistema afetivo, “de modo que ele descarrega de uma vez todos osseus meios de expressão e, ao mesmo tempo, põe para fora a força derepresentação, imitação, transfiguração, transformação, toda espécie demímica e atuação” (F. Nietzsche. Crepúsculo dos ídolos, IX, 10).

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(Ufsj 2013) Leia atentamente os fragmentos abaixo.

I. “Também tem sido frequentemente ensinado que a fé e a santidade não podem ser atingidas peloestudo e pela razão, mas sim por inspiração sobrenatural, ou infusão, o que, uma vez aceita, não vejopor que razão alguém deveria justificar a sua fé...”.II. “O homem não é a consequência duma intenção própria duma vontade, dum fim; com ele não sefazem ensaios para obter-se um ideal de humanidade; um ideal de felicidade ou um ideal demoralidade; é absurdo desviar seu ser para um fim qualquer”.III. “(...) podemos estabelecer como máxima indubitável que nenhuma ação pode ser virtuosa oumoralmente boa, a menos que haja na natureza humana algum motivo que a produza, distinto dosenso de sua moralidade”.IV. “A má-fé é evidentemente uma mentira, porque dissimula a total liberdade do compromisso. Nomesmo plano, direi que há também má-fé, escolho declarar que certos valores existem antes de mim(...).”

Os quatro fragmentos de texto acima são, respectivamente, atribuídos aos seguintes pensadoresa) Nietzsche, Sartre, Hobbes, Hume.b) Hobbes, Nietzsche, Hume, Sartre.c) Hume, Nietzsche, Sartre, Hobbes.d) Sartre, Hume, Hobbes, Nietzsche.

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(Ufsj 2013) Leia atentamente os fragmentos abaixo.

I. “Também tem sido frequentemente ensinado que a fé e a santidade não podem ser atingidas peloestudo e pela razão, mas sim por inspiração sobrenatural, ou infusão, o que, uma vez aceita, não vejopor que razão alguém deveria justificar a sua fé...”.II. “O homem não é a consequência duma intenção própria duma vontade, dum fim; com ele não sefazem ensaios para obter-se um ideal de humanidade; um ideal de felicidade ou um ideal demoralidade; é absurdo desviar seu ser para um fim qualquer”.III. “(...) podemos estabelecer como máxima indubitável que nenhuma ação pode ser virtuosa oumoralmente boa, a menos que haja na natureza humana algum motivo que a produza, distinto dosenso de sua moralidade”.IV. “A má-fé é evidentemente uma mentira, porque dissimula a total liberdade do compromisso. Nomesmo plano, direi que há também má-fé, escolho declarar que certos valores existem antes de mim(...).”

Os quatro fragmentos de texto acima são, respectivamente, atribuídos aos seguintes pensadoresa) Nietzsche, Sartre, Hobbes, Hume.b) Hobbes, Nietzsche, Hume, Sartre.c) Hume, Nietzsche, Sartre, Hobbes.d) Sartre, Hume, Hobbes, Nietzsche.

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Thomas Hobbes (1588-1679) foi um filósofo inglês que hoje é mais conhecido pela sua filosofiapolítica. Na sua principal obra, o Leviatã, o autor estabelece a fundação de uma grande tradiçãodo pensamento político, a tradição contratualista. Apesar de favorecer na sua teoria o governoabsoluto de um monarca, ele também desenvolveu pontos decisivos do liberalismo: o direitoindividual, a necessidade do caráter representativo do poder político, etc.Friedrich Nietzsche (1844-1900) foi um filósofo alemão ocupado principalmente com a questãoda fundamentação da moral. Para ele não há qualquer fundamento indiscutível para a moral e,por conseguinte, a ação se justifica por ela mesma e não pela sua conformação com algumcódigo. Sua filosofia é extremamente inspirada nos pensadores pré-socráticos e se organizaatravés de um método genealógico.David Hume (1711-1776) foi um filósofo escocês dedicado ao desenvolvimento do empirismo edo ceticismo. No seu pensamento a ação moral não possui um caráter absolutamente racional,pois uma ação não pode ser movida unicamente pela razão, ela necessita também das paixões.Jean-Paul Sartre (1905-1980) foi um filósofo francês central para o desenvolvimento da tradiçãoexistencialista. Sua ideia fundamental era a de que os homens são condenados a ser livres e comisso ele promove uma inversão, a saber, que a existência precede a essência, ou seja, não existeum criador que nos forma, porém nos formamos durante nossa existência através daquilo queprojetamos e realizamos. A existência é primordialmente uma responsabilidade.

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(Ufsj 2010) A partir da análise da seguinte afirmação:“O homem nada mais é do que aquilo que ele faz de simesmo”, é CORRETO afirmar que se trata

a) do primeiro princípio do empirismo humeano.

b) do segundo princípio do niilismo nietzscheano.

c) do primeiro princípio do existencialismo sartreano.

d) do terceiro axioma do empirismo hobbesiano.

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(Ufsj 2010) A partir da análise da seguinte afirmação:“O homem nada mais é do que aquilo que ele faz de simesmo”, é CORRETO afirmar que se trata

a) do primeiro princípio do empirismo humeano.

b) do segundo princípio do niilismo nietzscheano.

c) do primeiro princípio do existencialismo sartreano.

d) do terceiro axioma do empirismo hobbesiano.

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A afirmação citada corresponde a um princípio

sartreano do existencialismo. Segundo ele, o homemprimeiramente existe e, somente depois disso, sedefine. É nessa perspectiva que se compreende porque o homem é “aquilo que ele faz de si mesmo”.

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(Ufsj 2011) Sartre define o entendimento de que a existênciaprecede a essência como:a) “a compreensão de que o inferno são os outros e de que,assim, o Homem que se alcança diretamente pelo cogitodescobre também todos os outros homens”.b) “a compreensão dos conceitos de angústia, descompasso,má fé e desespero”.c) “que na verdade, para o existencialista, não existe amoressencial, senão aquele que se constrói na perspectiva daescolástica”.d) “o significado de que o Homem existe, encontra a simesmo, surge no mundo e só posteriormente se define”.

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(Ufsj 2011) Sartre define o entendimento de que a existênciaprecede a essência como:a) “a compreensão de que o inferno são os outros e de que,assim, o Homem que se alcança diretamente pelo cogitodescobre também todos os outros homens”.b) “a compreensão dos conceitos de angústia, descompasso,má fé e desespero”.c) “que na verdade, para o existencialista, não existe amoressencial, senão aquele que se constrói na perspectiva daescolástica”.d) “o significado de que o Homem existe, encontra a simesmo, surge no mundo e só posteriormente se define”.

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(Ufsj 2013) “Não que acreditemos que Deus exista; pensamos antes que oproblema não está aí, no da sua existência [...] os cristãos podem apelidar-nosde desesperados”.

Essa afirmação revela o pensadora) Thomas Hobbes, defendendo o seu pensamento objetivo de que “o homemdeve ser tomado como um elemento de construção da monarquia”.b) Nietzsche, perseguindo o direito do homem de tomar posse do seu reinoanimal e da sua superação e de reconduzir-se às verdades implícitas nelepróprio.c) Jean-Paul Sartre, desenvolvendo um argumento, no qual chega à conclusãode que o existencialismo é um otimismo.d) David Hume, criticando as clássicas provas a favor da existência de Deus.

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(Ufsj 2013) “Não que acreditemos que Deus exista; pensamos antes que oproblema não está aí, no da sua existência [...] os cristãos podem apelidar-nosde desesperados”.

Essa afirmação revela o pensadora) Thomas Hobbes, defendendo o seu pensamento objetivo de que “o homemdeve ser tomado como um elemento de construção da monarquia”.b) Nietzsche, perseguindo o direito do homem de tomar posse do seu reinoanimal e da sua superação e de reconduzir-se às verdades implícitas nelepróprio.c) Jean-Paul Sartre, desenvolvendo um argumento, no qual chega à conclusãode que o existencialismo é um otimismo.d) David Hume, criticando as clássicas provas a favor da existência de Deus.

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A crítica cristã ao existencialismo é evidentemente direcionada ao seu

ateísmo. Todos nós conhecemos a máxima de Dostoievski: “se Deus nãoexiste, então tudo é permitido”, e sabemos que ela aceita por Sartre. Emcontrapartida, a Igreja acusa o existencialismo de provocar uma distorçãoda realidade, de suprimir valores divinos que são eternos einquestionáveis, de propor que cada um poderia agir livre sem valorespara guiar sua ação, pois o homem é incapaz de julgamento justo sobrecoisas alheias, afinal o indivíduo fecha-se em sua subjetividade. Todavia, éimportante ressaltar que o existencialismo garante uma abertura e cria umvínculo de responsabilidade absoluta entre o sujeito e as ações que elerealiza. O valor de uma decisão está no fato de ter sido escolhida pelosujeito. O homem, livre, escolhe seus valores e se responsabiliza por suasescolhas. O existencialismo é, então, otimista, pois, proporciona que cadaindivíduo escolha e siga seus próprios ideais, verdadeiramente seus e dosquais pode responsabilizar-se totalmente.

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(Enem 2016) Ser ou não ser – eis a questão.Morrer – dormir – Dormir! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo!Os sonhos que hão de vir no sono da morteQuando tivermos escapado ao tumulto vitalNos obrigam a hesitar: e é essa a reflexãoQue dá à desventura uma vida tão longa.

SHAKESPEARE, W. Hamlet. Porto Alegre: L&PM, 2007.

Este solilóquio pode ser considerado um precursor do existencialismo ao enfatizar a tensão entrea) consciência de si e angústia humana.b) inevitabilidade do destino e incerteza moral.c) tragicidade da personagem e ordem do mundo.d) racionalidade argumentativa e loucura iminente.e) dependência paterna e impossibilidade de ação.

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(Enem 2016) Ser ou não ser – eis a questão.Morrer – dormir – Dormir! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo!Os sonhos que hão de vir no sono da morteQuando tivermos escapado ao tumulto vitalNos obrigam a hesitar: e é essa a reflexãoQue dá à desventura uma vida tão longa.

SHAKESPEARE, W. Hamlet. Porto Alegre: L&PM, 2007.

Este solilóquio pode ser considerado um precursor do existencialismo ao enfatizar a tensão entrea) consciência de si e angústia humana.b) inevitabilidade do destino e incerteza moral.c) tragicidade da personagem e ordem do mundo.d) racionalidade argumentativa e loucura iminente.e) dependência paterna e impossibilidade de ação.

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A filosofia existencialista apresenta o

questionamento de um ser humano que percebe asua existência (consciência de si), mas se vê como serque se faz no mundo. Tal existência traz consigo,portanto, um paradoxo e uma angústia (angústiahumana), uma vez que o homem, e somente ele, é oresponsável por seus atos e percebe sua finitude namorte.

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(Ufsj 2013) Na obra “O existencialismo é um humanismo”,

Jean-Paul Sartre intentaa) desenvolver a ideia de que o existencialismo é definidopela livre escolha e valores inventados pelo sujeito a partirdos quais ele exerce a sua natureza humana essencial.b) mostrar o significado ético do existencialismo.c) criticar toda a discriminação imposta pelo cristianismo,através do discurso, à condição de ser inexorável,característica natural dos homens.d) delinear os aspectos da sensação e da imaginaçãohumanas que só se fortalecem a partir do exercício daliberdade.

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(Ufsj 2013) Na obra “O existencialismo é um humanismo”,

Jean-Paul Sartre intentaa) desenvolver a ideia de que o existencialismo é definidopela livre escolha e valores inventados pelo sujeito a partirdos quais ele exerce a sua natureza humana essencial.b) mostrar o significado ético do existencialismo.c) criticar toda a discriminação imposta pelo cristianismo,através do discurso, à condição de ser inexorável,característica natural dos homens.d) delinear os aspectos da sensação e da imaginaçãohumanas que só se fortalecem a partir do exercício daliberdade.

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A escolha, na concepção sartreana, se refere à vida e esta é a expressão de um projeto que se desdobrano tempo. Esse projeto não é algo próprio do qual se pode ter um conhecimento óbvio, sendo assim oprojeto é uma interpretação possível e as escolhas específicas de um indivíduo são, portanto,temporais, derivações de um projeto original desenrolado temporalmente.Esse desenrolar é descrito pela ontologia de Sartre. Nesta ele diz que o ser em-si e o ser para-sipossuem características mutuamente exclusivas, todavia a vida do homem combina ambas. Aí seencontra a ambiguidade ontológica da nossa existência. O em-si é sólido, idêntico a si mesmo, passivo,inerte; já o para-si é fluido, diferente de si mesmo, ativo, dinâmico. O primeiro apenas é, o segundo ésua própria negação. De maneira mais concreta podemos dizer que um é “facticidade” e o outro é“transcendência”. O dado da nossa situação como falantes de certa língua, ambientados em certoentorno, nossas escolhas prévias e nós mesmo enquanto em-si constituem nossa “facticidade”. Comoindivíduos conscientes “transcendemos” isso que é dado. Ou seja, somos situados, porém na direçãoda indeterminação. Somos sempre mais do que a situação na qual estamos e isto é o fundamentoontológico de nossa liberdade. Estamos, como Sartre diz, condenados a ser livres.Então, o existencialismo é um humanismo, pois é a única doutrina que abre totalmente a possibilidadede escolha ao homem. Se Deus não existe e a existência precede a essência, isto é, o homem não é nadaaté que ele livremente se defina durante sua vida, então o ser possui fundamentalmente liberdade. Oser aparece no mundo e depois se define; não há natureza humana pré-concebida por Deus. O homemé um lançar-se para um futuro, é se projetar conscientemente no futuro. Desse modo, o existencialismodeve pôr o homem no interior de sua existência e lhe atribuir a total responsabilidade por suasescolhas.

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