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Professor Edley

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Expansão Européia e Conquista da América

Estado Moderno

Estado Moderno

Uma série de condições que podem ser vinculadas à desestruturação do Feudalismo concorreu para isso, tais como:

– As revoltas camponesas contra a exploração feudal;

– O desenvolvimento do comércio e ascensão da Burguesia;

– O enfraquecimento do Poder da Nobreza Feudal.

Estado Moderno

Estado Moderno

Estado Moderno

Portugal

Portugal

Portugal

Portugal

Mapa 1

Mapa 2

Mapa 3

D. Henrique de Borgonha

D. Afonso Henriques

D. Dinis

Portugal

Portugal

Revolução de Avis

Em 1383, com a morte do Rei D. Fernando, que não deixou sucessor do sexo masculino, a Dinastia de Borgonha chegou ao final.

A Rainha, D. Leonor Teles, assumiu o poder como Regente e estava disposta a entregar o Trono Português à sua Filha Beatriz, casada com o Rei de Castela.

Comerciantes e Banqueiros interessados na atividade marítima não concordavam com a anexação do País ao Reino de Castela, pois queriam Preservar a Independência Política de Portugal sob o comando de um Rei que apoiasse o Crescimento Comercial.

Com tal objetivo, esses grupos uniram-se em torno de D. João, irmão bastardo do Rei falecido, para torná-lo Soberano e Lutar contra as intenções do Rei de Castela.

Como D. João era também Mestre da Ordem da Cavalaria de Avis, esse movimento ficou conhecido como Revolução de Avis.

A Revolução de Avis

Expansão Marítimo-Comercial

Expansão Marítimo-Comercial

Expansão Marítimo-Comercial

Como o Tráfego Marítimo-Comercial pelo Mar Mediterrâneo era controlado por Gênova e Veneza, restava aos Portugueses uma alternativa para chegar ao Mercado Oriental – as Índias:

Encontrar um caminho para o Oriente pelo Oceano Atlântico, tendo como base os Projetos de alguns navegadores da época.

Desse modo, teve início o período das Grandes Navegações – termo usado para designar o ciclo de viagens marítimas de longa distância realizadas pelos Europeus, principalmente Portugueses e Espanhóis –, que expandiram os limites do Mundo Conhecido pelas sociedades européias até então.

Elas desconheciam terras como a América, a Oceania e grande parte da África e da Ásia.

Conheciam parcialmente o Oceano Atlântico e desconheciam os Oceanos Pacífico e Índico.

O Que São Especiarias

A palavra Especiaria deriva do Latim Especia, que significa “substância ativa e valiosa”.

As Especiarias eram utilizadas principalmente em remédios, perfumes, temperos e conservação de alimentos.

Muitas regiões agropastoris da Europa sofriam com a falta de forragem de inverno (folhas e grãos) para alimentar o gado.

Assim, grande quantidade de animais era abatida no outono, a sua carne tinha de ser conservada para o consumo até o inverno seguinte.

Disso decorria a valorização dos condimentos, pois conservavam a carne e melhoravam seu sabor e aroma.

Além das Especiarias, usava-se o Sal, que era o conservante mais barato e comum.

Expansão Marítimo-Comercial

Expansão Marítimo-Comercial

Expansão Marítimo-Comercial

Expansão Marítimo-Comercial

Expansão Marítimo-Comercial

Expansão Marítimo-Comercial

Os Grandes Riscos das Viagens

Nem tudo foi “um mar de rosas” na Era das Grandes Navegações. É preciso considerar as dificuldades e os riscos envolvidos nessas travessias intercontinentais pioneiras.

Durante o Século XV, como ainda não se tinha certeza sobre o tamanho e a forma exata do Planeta, quase todos tinham receio das longas viagens marítimas, inclusive pelo Oceano Atlântico conhecido na época como “Mar Tenebroso”. Além disso, fantasias e lendas criavam um clima de insegurança entre os marinheiros.

Entretanto, a possibilidade de enriquecimento e de ascensão social fazia com que muitos participassem das grandes viagens, mesmo temendo o mar. O tempo e a experiência marítima foram mostrando que muitos medos eram justificados (tempestades e naufrágios) e outros eram imaginários (monstros marinhos e abismos, por exemplo).

Por outro lado, a vida dos marinheiros nos navios nunca foi fácil. As acomodações eram imundas rústicas e apertadas, e as viagens longas e desconfortáveis. Muitos morriam de escorbuto, devido à escassez de legumes e verduras (fontes de Vitamina C) na alimentação.

Sobreviver a todas essas dificuldades era uma Façanha.

Navegações Portuguesas

Navegações Portuguesas

Navegações Portuguesas

Navegações Portuguesas

Fases da Expansão

A conquista de Ceuta – um rico centro de negócios dominado pelos Muçulmanos – no Norte da África, em 1415, marca o início da Expansão Portuguesa.

Ela foi coordenada pelo Filho do Rei de Portugal, Infante D. Henrique (que ficou conhecido como D. Henrique, o Navegador).

Saqueada pelos Portugueses, Ceuta perdeu parte de sua importância como centro comercial, pois os Muçulmanos deixaram de abastecê-la.

– Périplo Africano

Com o aperfeiçoamento das Técnicas de Navegação, ao longo do Século XV os portugueses foram avançando pelo Atlântico, sempre contornando o Continente Africano, o que ficou conhecido como Périplo Africano.

Nesse percurso, iam estabelecendo feitorias, que serviam de entrepostos para a obtenção de produtos do seu interesse (ouro, sal, marfim e pimenta, entre outros produtos).

Navegações Portuguesas

Ao mesmo tempo, participavam da Escravização dos Africanos, que por vários séculos foram comercializados entre a África, a América e a Europa.

Assim, a Burguesia e a Coroa Portuguesa enriqueciam cada vez mais, financiando a continuidade do processo de expansão.

O quadro do próximo slide, indica os momentos mais importantes do processo de Expansão Marítima Portuguesa após a conquista de Ceuta e antes da chegada à América.

Expansão Marítima Portuguesa

Expansão Marítima Portuguesa

Expansão Marítima Portuguesa

Expansão Marítima Portuguesa

Expansão Marítima Portuguesa

Navegações Portuguesas

Expansão Marítima Portuguesa

Navegações Portuguesas

Navegações Portuguesas

Expansão Marítima Portuguesa

Expansão Marítima Portuguesa

Expansão Marítima Portuguesa

Expansão Marítima Portuguesa

Expansão Marítima Portuguesa

Expansão Marítima Portuguesa

Rotas de Comércio

Navegações Espanholas

Navegações Espanholas

Navegações Espanholas

Colombo e a América

Depois disso, os Monarcas deram atenção aos planos do Genovês Cristóvão Colombo, que lhes apresentou um Projeto de Navegação para atingir às Índias.

Baseando-se na idéia de que a Terra era Esférica, Colombo pretendia atingir o Oriente dando a voltar em torno do Mundo, ou seja, partiria da Europa e seguiria em direção a Oeste.

Com Três Embarcações (Santa Maria, Pinta e Niña), cedidas pelos Reis Espanhóis, Colombo e sua tripulação partiram do porto de Palos, em 3 de Agosto de 1492.

Em 12 de Outubro, chegaram em Terras que pensavam ser as Índias.

Por isso, seus habitantes foram chamados de Índios.

Navegações Espanholas

Rota de Colombo

Navegações Espanholas

Tratado de Tordesilhas

Após a chegada de Colombo à América, os Reis da Espanha apressaram-se em Garantir seus Direitos de Posse sobre a Nova Terra.

Para isso, pediram a Intervenção do Papa Alexandre VI (também Espanhol), uma autoridade respeitada entre os Reinos Católicos.

Assim, em 4 de Maio de 1943, por meio de um documento chamado de Bula Inter Coetera, o Papa estabeleceu que as terras que viriam a ser chamadas de América seriam divididas entre os Reis de Portugal e Espanha.

Um Meridiano (linha imaginária) situado a 100 Léguas a Oeste das Ilhas de Cabo Verde seria a linha divisória dessas terras:

Tudo o que estivesse a Oeste pertenceria à Espanha, e tudo o que estivesse a Leste pertenceria à Portugal.

Navegações Espanholas

Com base na Bula, os Espanhóis teriam assegurada a posse das Terras Americanas descobertas ou ainda por descobrir.

Restaria a Portugal posse das Terras Africanas.

Incomodado com a divisão estabelecida, o Governo português forçou a negociação de um novo acordo direto com a Coroa espanhola, conhecido pelo nome de Tratado de Tordesilhas, por meio do qual se deslocava a linha imaginária para 370 Léguas a Oeste das Ilhas de Cabo Verde.

Ratificado por ambas as partes, esse contrato novamente definia que as Terras a Oeste dessa linha pertenceriam à Coroa da Espanha, enquanto que as Terras a Leste seriam dos Reis de Portugal.

O “Mundo Descoberto” foi, assim, dividido entre Portugueses e Espanhóis.

Obviamente, outros Reis, com o da França e o da Inglaterra, não concordaram com essa divisão, conforme veremos mais adiante.

Os Tratados

Navegações Espanholas

Navegações Inglesas, Francesas e Holandesas

Navegações Inglesas, Francesas e Holandesas

Navegações Inglesas, Francesas e Holandesas

Navegações Inglesas, Francesas e Holandesas

Referência Bibliográfica

COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral: Volume 1 – 1ª edição – São Paulo, Saraiva, 2010.

COLÔMBO, Cristóvão. Diários da Descoberta da América: As Quatro Viagens e o Testamento – Porto Alegre, L&PM, 1999.

BARRACLOUGH, Geoffrey (coord.). Atlas da Histórica do Mundo – São Paulo, Folha de São Paulo/Times Book, 1985.

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