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Profª Daniela Scarpa Beneli Segundo semestre de 2012 ASPECTOS CONCEITUAIS – CASO 2

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Page 1: Profª Daniela Scarpa Beneli Segundo semestre de 2012 ASPECTOS CONCEITUAIS – CASO 2

Profª Daniela Scarpa BeneliSegundo semestre de 2012

ASPECTOS CONCEITUAIS – CASO 2

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Moeda: aceito pela coletividade para intermediar as transações econômicas. Essa aceitação é garantida por Lei (“curso forçado”).

Moeda = Dinheiro

Moeda metálica

Papel – moeda

Moeda escritural ou bancária

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Meio ou instrumento de troca

Unidade de medida ou de conta

Reserva de valor

Moeda fiduciária (valor intrínseco) x moeda lastreada (ouro, prata)

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O sistema financeiro do Brasil é formado por um conjunto de instituições financeiras voltadas para a gestão da política monetária do governo federal

Introdução do SFN no Brasil: 1808 – Família Real – criação do Banco do Brasil/ RJ

Fase mais moderna: 1964 – Reformas do Período Militar

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Organograma do Sistema Financeiro Nacional

   

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Conselho Monetário Nacional: O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional

Ao CMN compete:

diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia

regular as instituições financeiras

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Ao BACEN (Banco Central) cabe:

Execução da política monetária Banco emissor Banco dos bancos Banco do Governo Controle e regulamentação da oferta de moeda Execução da política cambial e administração do câmbio Fiscalização das instituições financeiras

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A oferta de moeda = estoque de moeda = meios de pagamento

Esta oferta pode ser feita pelas Autoridades Monetárias e pelos Bancos Comerciais

M1 = papel moeda em poder do público + depósitos a vista nos bancos.

Page 9: Profª Daniela Scarpa Beneli Segundo semestre de 2012 ASPECTOS CONCEITUAIS – CASO 2

Engloba papel-moeda emitido e reservas bancárias.

Assim: do que foi emitido, uma parte está nas mãos do público e nos cofres das empresas e a outra está em poder dos Bancos comerciais

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As decisões de retração ou expansão da base monetária do Brasil são tomadas pelo CMN/BACEN e se constitui na Política Monetária dos Governo, que é uma Política de caráter Macroeconômico

Page 11: Profª Daniela Scarpa Beneli Segundo semestre de 2012 ASPECTOS CONCEITUAIS – CASO 2

Para análise mais ampla de oferta monetária no Brasil, além do conceito M1, pode-se usar outros três: M2, M3 e M4, uma vez que nossos ativos financeiros possuem, na prática, liquidez semelhante ao dinheiro

CONCEITOS ESTATÍSTICOS DOS MEIOS DE PAGAMENTO

M1 = papel moeda em pode do público + depósitos a vista no sistema bancário

M2 = M1 + depósitos em poupança

M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa

M4 = M3 + títulos federais em poder do público/selic + títulos municipais e estaduais em poder do público

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M1 M2 M3 M4 M1 M2 M3 M4(R$ bilhões) (% de M4)

2008 223 1073 1908 2242 10 48 85 1002009 248 1165 2204 2602 10 45 85 1002010 282 1362 2550 3041 9 45 84 1002011 285 1617 3030 3550 8 46 85 100

Tabela I. Haveres financeiros (saldo em dezembro de cada ano), 2008-2011

Page 13: Profª Daniela Scarpa Beneli Segundo semestre de 2012 ASPECTOS CONCEITUAIS – CASO 2

M1> B

M1 = mB

Base Monetária e Meios de Pagamento no Brasil em Fev. 2011 – Em milhões de R$

M1 =

m . B

257.217,50 1,40 183.876,93

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Multiplicador Monetário

A tabela abaixo mostra o efeito de criação múltipla do depósito a vista, após emissão primária de $100.000 pelo BACEN e entregue ao público através dos Bancos comerciais

Note que a oferta inicial de moeda manual de $100.000 se transformou em oferta total de moeda escritural (depósitos a vista) de $250.000,00 M = 1/r

Banco Depósito à vista ($)

Reserva dosBancos comerciais (40% dos depósitos a vista) - compulsório

Empréstimos($)

BB 100.000 40.000 60.000

Bradesco 60.000 24.000 36.000

Itaú 36.000 14.400 21.600

Real 21.600 8.640 12.960

Santander 12.960 5.184 7.776DEMAIS BANCOS SOMADOS

19.440 7.776 11.664

TOTAL 250.000 100.000 150.000

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Quantidade de riqueza que os agentes decidem manter na forma de moeda

A demanda por moeda é determinada basicamente :

pela taxa de juros; pelo nível de preços pelo custo real das transações; e pela renda.

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Para transações

Por precaução

Para especulação

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Juro é o preço (remuneração) de um crédito ou capital emprestado

O crédito ou capital emprestado tem dois destinos:

o consumo de bens de consumo ou; o investimento para aquisição de bens de

produção

Taxa de Juros Nominal Taxa de Juros Real

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A taxa de juros tem influência direta no funcionamento da economia e ela reflete o nível de atividade econômica

Afeta a demanda agregada via C, I e G

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O empresário decide pelo investimento de acordo com a eficiência Mg do Capital

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Juros baixos: significam crescimento econômico (investimentos) e mais emprego para os trabalhadores

Juros altos: significam redução no crescimento econômico e menor emprego para a população

Os Bancos Centrais de todos os países, através das políticas monetárias definem se aumentam ou diminuem suas taxas de juros. Com a política, procuram resolver ou manter sob controle certas situações econômico-sociais.

Page 21: Profª Daniela Scarpa Beneli Segundo semestre de 2012 ASPECTOS CONCEITUAIS – CASO 2

Vemos então que a administração ótima da taxa de juros de um país constitui-se em grande desafio para Economistas e

Autoridades Monetárias

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No Brasil a determinação da taxa básica de juros é competência do Banco Central por intermédio do COPOM

SELIC = Sistema Especial de Liquidação e Custódia

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criado em 1979 pelo Banco Central e pela Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais transparente e segura a negociação de títulos públicos. É definida pelo Banco Central.

O SELIC é um sistema eletrônico que permite a atualização diária das posições das instituições financeiras, assegurando maior controle sobre as reservas bancárias.

SELIC - também é um Instrumento utilizado pelo Banco Central para atingir as metas de inflação

Page 24: Profª Daniela Scarpa Beneli Segundo semestre de 2012 ASPECTOS CONCEITUAIS – CASO 2

Evolução da Taxa de Juros Selic (acumulado ao ano), 2009-2012

Fonte: http://www.bcb.gov.br/Pec/Copom/Port/taxaSelic.asp Acesso em: 24 set. 2012.

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O valor da moeda/dinheiro é inversamente proporcional ao

nível geral de preços.

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Política monetária é a atuação de autoridades monetárias sobre a quantidade de moeda em circulação, de crédito e das taxas de juros, controlando a liquidez global do sistema econômico

A política monetária, juntamente com as políticas fiscal e cambial, constituem-se em políticas econômicas do Governo.

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Emissão de papel moeda;

Depósito compulsório

Compra e venda de títulos da dívida pública

Redescontos

Regulamentação sobre crédito e taxas de juros

(Selic)

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Aumentar as emissões de moeda, na exata medida da necessidade dos agentes econômicos (com cuidado para não gerar inflação);

Diminuir a taxa de compulsório (encaixe) dos Bancos Comerciais para com o BACEN, com o objetivo de aumentar o volume do crédito a ser oferecido ao público;

Recomprar títulos públicos no mercado. Trocar papel por moeda, elevando a quantidade de moeda disponível no mercado;

Diminuir a regulamentação no mercado de crédito: relacionados a limites de prazos ou montante de empréstimos a consumidores.

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VASCONCELLOS, M.A.S. - Economia Micro e Macro. Parte III – item 11 – o lado monetário da economia e Item 13 – inflação.

GREMAUD, A.P. - Ec. Bras. Contemporânea Parte I Cap. 5 e Parte II Cap. 9

Sites: www.fazenda.gov.br www.bacen.gov.br

Textos disponibilizados no FTP (daniela.scarpa)

Profª Cleide de Marco Pereira