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PROF. THIAGO CARAPETCOV Lei 11.101/05 Falência e Recuperação

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Lei 11.101/05 Falência e Recuperação. PROF. THIAGO CARAPETCOV. Introdução. Origem Ordenações do reino – “quebra de banca” Código Comercial 1850 – “das quebras” Código Criminal 1830 – “bancarrota” Conceito Falência Recuperação Objetivo. Introdução. Visão unitária x dualista - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: PROF. THIAGO CARAPETCOV

PROF. THIAGO CARAPETCOV

Lei 11.101/05

Falência e Recuperação

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Introdução• Origem

Ordenações do reino – “quebra de banca”

Código Comercial 1850 – “das quebras”

Código Criminal 1830 – “bancarrota”

• Conceito

Falência

Recuperação

• Objetivo

Page 4: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução• Visão unitária x dualista

• Natureza Jurídica

norma

Falência

Recuperação

• Direito intertemporal

• Antigo Decreto 7.661/45 x Lei 11.101/05

Page 5: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Informativo 489 STJ

FALÊNCIA. DIREITO INTERTEMPORAL. INTELIGÊNCIA DO ART. 192, § 4º, DA LEI N. 11.101/2005.

Na hipótese dos autos, a discussão cinge-se à seguinte questão de direito intertemporal: qual a lei aplicável, tendo em conta que o pedido de falência da recorrente foi ajuizado em 2000 e a falência decretada em 2007? A Turma entendeu que a interpretação da Lei n. 11.101/2005 conduz às seguintes conclusões: (a) à falência ajuizada e decretada antes da sua vigência aplica-se o antigo DL n. 7.661/1945, em decorrência da interpretação pura e simples do art. 192, caput, da Lei n. 11.101/2005; (b) à falência ajuizada e decretada após a sua vigência aplica-se a Lei n. 11.101/2005, em virtude do entendimento a contrario sensu do art. 192, caput; e (c) à falência requerida antes, mas decretada após a sua vigência aplica-se o DL n. 7.661/1945 até a sentença e a Lei n. 11.101/2005 a partir desse momento, em consequência da exegese do art. 192, § 4º. No caso, ocorreu a hipótese da letra "c", com a falência decretada à luz do anterior diploma. Diante dessa e de outras considerações, a Turma negou provimento ao recurso. REsp 1.105.176-MG, Rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, julgado em 6/12/2011.

Page 6: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução• Princípios vigentes na LF:

• P. Indivisibilidade do Juízo – artigo 76.

• P. Universalidade do Juízo – artigo 126.

Indivisibilidade x Universalidade

• P. pars conditio creditorum – artigo 126.

Page 7: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução

• P. Celeridade e Economia Processual – artigo 75.

• P. Maximização do ativo – artigo 75, 99 XI e 139.

• P. Preservação da empresa – artigo 47.

• P. da Função social da empresa – artigo 47.

Page 8: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução• Sujeito passivo da LF:

Quem pode falir ?? Quem pode se recuperar ??

• Artigo 1º LF - “ empresário/sociedade empresária ”

966 x 966 p.u. NCC

EIRELI ???

Page 9: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução• Produtor rural

Regra Direito Civil

Exceção “equipara-se...” artigos 971 e 984 NCC

• Espólio

Artigo 97 II e IV c/c 48 e 161 LF

De cujus???

Citação

Suspensão do inventário

Page 10: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução•Empresário Individual

•Menor empresário

Relativamente incapaz – artigo 5 p.u. NCC

Recuperação ?? Artigo 48 LF

Inimputabilidade penal x falência ??

•Sociedade de Economia MistaArtigo 2 LF

Direito Empresarial x Direito Administrativo

Page 11: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução•Instituição financeiraLei 6.024/74

•SeguradorasLei 10.190/01

•Plano de saúdeLei 9.656/98

•CooperativaLei 5.764/71

N.J. – sociedade simples

Page 12: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução• Sujeito ativo da LF:

Quem pode “requerer” a falência ?? Quem pode “requerer” a recuperação ??

• Próprio devedor / falência “confessada”/autofalência

Artigo 105 LF – “deverá”

Page 13: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução

Sócio diverge ?? 97 III LF

Credor diverge ??

No espólio ?? Todos ou um só ?? Divergência ?? 97 II LF

Desistência ?? Até a sentença declaratória de falência !!

Page 14: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução•Iniciativa do credor:

•Quirografário

•Irregular – artigo 97 §1 LF

•Com garantia real – não tem interesse ?? Já tem garantia ??

Page 15: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Informativo 399 STJ

Assim, de acordo com volumosa doutrina, a beneficiária de hipoteca, que notadamente não é credora quirografária, não pode requerer a falência se não desistir dessa garantia ou provar, em procedimento prévio, que o bem em questão não é suficiente à satisfação do crédito. Resp 930.044-RJ, Rel. Min. Sidnei Beneti, julgado em 16/6/2009.

Page 16: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução

•Fazenda ??

Amador Paes de Almeida x Penalva – 187 CTN/6.830/90

•Resp. 363.206 MG ... o crédito tributário não está abrangido no processo falimentar, razão pela qual carece interesse por parte da Fazenda em pleitear a falência de empresa. [...] Destarte, a Fazenda poder requerer a quebra da empresa implica incompatibilidade com a ratio essendi da Lei de Falências, mormente o princípio da conservação da empresa, embasador da norma falimentar. Recurso especial improvido. Resp. 363.206-MG (, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/05/2010, DJe 21/05/2010)

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• Enunciado 1ª Jornada de Direito Empresarial CJF

• 56. A Fazenda Pública não possui legitimidade ou interesse de agir para requerer a falência do devedor empresário.

• (Autor: Juan Luiz Souza Vazquez)

Page 18: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução

•Trabalhista

•Credor estrangeiro – artigo 97 §2 LF

•Debenturista – artigo 68 §3 LSA

•Ex offício – descumprimento do plano de recuperação

Page 19: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução• Juízo competente ??

• Artigo 3 LF “ principal estabelecimento do devedor ”

“ sede administrativa, centro nervoso, fonte das ordens”

“ sede prevista no contrato social ”

• Enunciado 466 CJF

Page 20: PROF. THIAGO CARAPETCOV

• Enunciado 466 CJF

• Para fins do Direito Falimentar, o local do principal estabelecimento é aquele de onde partem as decisões empresariais, e não necessariamente a sede indicada no registro público.

Page 21: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução

• Natureza da competência

STF – absoluta – de ofício – qualquer tempo

• Alteração do “ estabelecimento ”

“ Intenção de fraudar ” STJ CC 32.988 RJ

Page 22: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução

•Órgãos: Juiz, M.P., Administrador Judicial, Assembleia Geral de Credores, Comitê de credores...

•Juiz

Poder de ...

Funções

Tem capacidade de analisar as condições ou não de uma possível recuperação?

Page 23: PROF. THIAGO CARAPETCOV

• Enunciado 1ª Jornada de Direito Empresarial CJF

• 44. A homologação de plano de recuperação judicial aprovado pelos credores está sujeita ao controle judicial de legalidade.

• (Autores: Carlos Henrique Abrão, Érica Guerra da Silva, Paulo de Moraes Penalva Santos, Paulo Sergio Nied, Thiago Diamante, Eduardo Silva Bitti e Rosemarie Adalardo Filardi)

• 46. Não compete ao juiz deixar de conceder a recuperação judicial ou de homologar a extrajudicial com fundamento na análise econômico-financeira do plano de recuperação aprovado pelos credores.

• (Autor: Thiago Peixoto Alves)

Page 24: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução

•Ministério Público

Fiscal da lei ≠ parte

Função:

repressão ao crime

defesa do interesse público e do crédito comercial

Intimado, ouvido, ciente, audiência...

Page 25: PROF. THIAGO CARAPETCOV

IntroduçãoValidade dos atos realizados sem o M.P. ??

P. Instrumentalidade das formas e atos x artigo 142 §7 LF – alienação – nulidade

O M.P. tem competência para requerer a falência ?? (colocar julgado)

Curador de massa

Ação Civil Pública

Page 26: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução•Administrador Judicial

Função

Nomeação

Nula a nomeação ≠ nulidade dos atos praticados (exceto prejuízo)

Impedimentos artigo 30 e §1 LF

Artigo 21 LF : “profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista, administrador, contador ou P.J. especializada”.

Page 27: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução•Assembleia de credores

Facultativo e não permanente

Finalidade

Convocação - Juiz – de ofício ou provocado

Classes:Trabalhistas e acidentes

Garantia real

Quirografários com privilégio especial, geral ou subordinado

Page 28: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Informativo 452 STJ

HONORÁRIOS. SUCUMBÊNCIA. HABILITAÇÃO. FALÊNCIA.

É pacífica a jurisprudência do STF e do STJ de que os honorários advocatícios

contratuais ou sucumbenciais têm natureza alimentar. Apesar disso, o crédito oriundo da

verba honorária sucumbencial não equivale a crédito trabalhista para efeito de habilitação

em processo falimentar, pois esses honorários integram sim a classe de créditos com

privilégio geral. Não se desconhece haver precedentes contrários a esse entendimento

decorrentes de julgados da Terceira Turma e da Corte Especial deste Superior Tribunal,

mas há também outros recentes, da Quarta e da Segunda Turma, acordes com ele. Esse

entendimento apoia-se, entre outros, no nítido caráter social de proteção ao empregado,

que imbuiu o legislador ao instituir o privilégio especial aos créditos trabalhistas, ao

constatar haver, entre empregado e empregador, relação de dependência e

hipossuficiência, o que inexiste entre advogado e constituinte. Ressalta-se, outrossim, ser

impossível utilizar interpretação extensiva na legislação em comento a ponto de conceder

o privilégio almejado àqueles honorários. Precedentes citados: REsp 293.552-SP, DJe

23/6/2008; REsp 1.068.838-PR, DJe 4/2/2010, e REsp 874.309-PR, DJe 27/5/2010.Resp.

1.077.528-RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 19/10/2010.

Page 29: PROF. THIAGO CARAPETCOV

• Enunciado 1ª Jornada de Direito Empresarial CJF

• 53. A assembleia geral de credores para deliberar sobre o plano de recuperação judicial é una, podendo ser realizada em uma ou mais sessões, das quais participarão ou serão considerados presentes apenas os credores que firmaram a lista de presença encerrada na sessão em que instalada a assembleia geral.

• (Autores: Roberto Júlio da Trindade Júnior)

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Introdução•Comitê de credores

Constituição – artigo 26 LF

Não obrigatório

Função

Impedimentos – artigo 30 e §1 LF

Remuneração ≠ do A.J.

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Introdução•Verificação e habilitação dos créditos

Decretada a falência ou determinada a recuperação, os credores serão submetidos a um procedimento judicial para a verificação de seus créditos no juízo de falência e recuperação, a fim de “receber o direito de receber”

Finalidade

Fases

Administrativa

Judicial

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Introdução

•Habilitação x divergência

•Impugnação

Competência – Juiz, M.P., Comitê, credor e devedor.

Procedimento

•Julgamento/Sentença – artigo 15 LF

Habilita os não impugnados

Julga os impugnados “maduros”

Determina diligências necessária aos demais/A.I.J.

Page 34: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução

•Recurso da Sentença de impugnação

É recorrível a sentença que determina a inclusão no quadro geral, de crédito não impugnado??

É recorrível a sentença do julgamento da impugnação?? Agravo artigo 17 LF.

É possível efeito suspensivo ?? relator – voto em assembleia

Page 35: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução•Existirá condenação em honorários advocatícios ??

•Artigo 9 LF – comprovação da origem !!

•Crédito trabalhista

Artigo 6 LF c/c artigo 114 CRFB

Reclamatória – Justiça do trabalho

Execução – juízo falimentar

Impugnação ??

Reserva de valor ??

Page 36: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução

•Crédito fiscal

Informativo 487 STJ

FALÊNCIA. HABILITAÇÃO. CRÉDITO. CONTRIBUIÇÃO PARAFISCAL.SENAI.

Trata-se, na origem, de pedido de habilitação de crédito parafiscal em processo de falência formulado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Senai. A Turma aplicou o entendimento consolidado em relação aos créditos fiscais – de que o ente público pode optar entre o ajuizamento da execução fiscal e a habilitação de créditos na falência –também para os créditos parafiscais, entre os quais estão incluídas as contribuições devidas ao Senai. Por sua vez, escolhida uma via judicial, ocorre a renúncia em relação à outra, pois não se admite a dupla garantia. Logo, como o Senai optou por habilitar seu crédito no processo falimentar, é irrelevante o fato de ele poder, em tese, cobrar tal crédito por meio de execução fiscal, uma vez que a opção pela habilitação implicou renúncia ao rito da Lei n. 6.830/1980. Ademais este Superior Tribunal não considera a possibilidade de propositura da execução fiscal como um impeditivo à habilitação do crédito no processo de falência. Precedente citado: AgRg no Ag 713.217-RS, DJe 1º/12/2009. REsp 874.065-RS, Rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, julgado em 17/11/2011.

Page 37: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Introdução•Habilitação retardatária

O termo “habilitação”

Restrições:

Voto

Rateios – falência

Custas ...

Procedimento de impugnação – antes do QGC - incidente

Page 38: PROF. THIAGO CARAPETCOV

Muito Obrigado!!!