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DIREITO CIVIL: contratos e coisas Profª. Patrícia Strauss @patriciastraussr

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  • DIREITO CIVIL: contratos e coisas

    Profª. Patrícia Strauss @patriciastraussr

  • Resolução             

    a) Artigo 475: Resolve e perdas e danos ou cumprimento mais perdas e danos.

     Obs.: Teoria do Adimplemento Substancial

      b) Resolução por onerosidade excessiva: evento extraordinário e imprevisível,

    que dificulte extremamente o adimplemento do contrato, gerando a REVISÃO ou a

    extinção de contrato de execução diferida ou continuada (trato sucessivo). Utilização

    da teoria da imprevisão (cláusula “rebus sic stantibus”).

    Resilição

      a) Resilição bilateral ou distrato: mediante a celebração de um novo negócio

    em que ambas as partes resolvem, de comum acordo, colocar fim ao contrato

    anterior que firmaram. Submete-se às mesmas normas e formas relativas aos

    contratos e está previsto no art. 472 do CC.

      b) Resilição unilateral: há contratos que admitem dissolução pela simples

    declaração de vontade de uma das partes. Opera-se mediante denúncia notificada à

    outra parte (art. 473 do CC). 

    CONTRATOS INADIMPLEMENTO

  • Venda de ascendente para descendente: É anulável a venda de ascendente adescendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante

    expressamente houverem consentido. Vide Artigo 179 do CC.

    Retrovenda: O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la noprazo máximo de decadência de três anos, restituindo o preço recebido e

    reembolsando as despesas do comprador, inclusive as que, durante o período de

    resgate, se efetuaram com a sua autorização escrita, ou para a realização de

    benfeitorias necessárias.

    Preempção ou Preferência: A preempção, ou preferência, impõe ao comprador aobrigação de oferecer ao vendedor a coisa que aquele vai vender, ou dar em

    pagamento, para que este use de seu direito de prelação na compra, tanto por tanto.

    Contrato estimatório: Pelo contrato estimatório, o consignante entrega bens móveisao consignatário, que fica autorizado a vendê-los, pagando àquele o preço ajustado,

    salvo se preferir, no prazo estabelecido, restituir-lhe a coisa consignada.

    Doação é contrato formal, como regra: A doação far-se-á por escritura pública ouinstrumento particular. A doação verbal será válida, se, versando sobre bens móveis e

    de pequeno valor, se lhe seguir incontinenti a tradição.

    Doação com cláusula de reversão: O doador pode estipular que os bens doadosvoltem ao seu patrimônio, se sobreviver ao donatário. Não prevalece cláusula de

    reversão em favor de terceiro.

    CONTRATOS EM ESPÉCIE

  • Doação global: É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou rendasuficiente para a subsistência do doador.

    Doação Inoficiosa: Nula é também a doação quanto à parte que exceder à de que odoador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento.

    Doação ao concubino: A doação do cônjuge adúltero ao seu cúmplice pode seranulada pelo outro cônjuge, ou por seus herdeiros necessários, até dois anos depois de

    dissolvida a sociedade conjugal.

    Comodato: O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-secom a tradição do objeto. O comodatário não poderá jamais recobrar do comodante

    as despesas feitas com o uso e gozo da coisa emprestada.

    Mútuo: O mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituirao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e

    quantidade. Este empréstimo transfere o domínio da coisa emprestada ao mutuário,

    por cuja conta correm todos os riscos dela desde a tradição.

    Corretagem: Pelo contrato de corretagem, uma pessoa, não ligada a outra em virtudede mandato, de prestação de serviços ou por qualquer relação de dependência,

    obriga-se a obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as instruções

    recebidas. Iniciado e concluído o negócio diretamente entre as partes, nenhuma

    remuneração será devida ao corretor; mas se, por escrito, for ajustada a corretagem

    com exclusividade, terá o corretor direito à remuneração integral, ainda que realizado

    o negócio sem a sua mediação, salvo se comprovada sua inércia ou ociosidade.

  • O Direito das Coisas é dividido em duas partes: Posse e Direitos Reais.

    POSSE

    Efeitos da PosseAções Possessórias (mais famoso efeito da posse) – Possuidores diretos e indiretos podem

    ajuizar as ações. As regras do processamento das ações são reguladas pelo CPC.

    Obs.: Detentor não tem legitimidade para ajuizando das ações.

                   Perda - esbulho: Ação de Reintegração de Posse

                   Incômodo/moléstia – turbação: Ação de Manutenção de Posse

                   Ameaça: Interdito proibitório

    Legítima Defesa da PosseNecessário que seja realizada logo e na proporção do ato realizado.

    Frutos 

                Art. 1.214 do CC – Boa-fé: tem direito aos frutos percebidos e despesas de produção

    e custeio dos frutos pendentes.

               Art. 1.216 do CC – Má-fé: Tem direitos as despesas de produção e custeio. Os frutos

    produzidos e pendentes devem ser restituídos ao proprietário.

    DIREITO DAS COISAS

  • Perecimento (perda total) e deterioração (perda parcial)

                  Art. 1.217 do CC –  Boa-fé: possuidor não responde pelo perecimento ou

    deterioração que não deu causa.             

                  Art. 1.218 do CC – Má-fé: responde pelo perecimento ou deterioração ainda que

    acidentais, salvo se comprovar que o fato ocorreria mesmo na posse de quem reivindica.

    Benfeitorias (Art. 96 do Código Civil – classificação das benfeitorias)               Art. 1.219 do CC – Boa-fé: retenção pelas benfeitorias necessárias e úteis e pode

    levantar as voluptuárias, se não danificarem o bem.

                   Art. 1.220 do CC – Má-fé: Somente indenização pelas necessárias. Não tem direito

    de retenção.

    DIREITOS REAIS

    Art. 1.238 do Código Civil

    Não é necessário justo título e boa-fé

    Somente necessário o preenchimento dosrequisitos gerais (posse mansa, pacífica,ininterrupta, com ânimo de proprietário) eo tempo estabelecido em lei

    Regra: 15 anos – “caput”

    Exceção: 10 anos - § único: Moradia ourealização de obras de caráter produtivo

    Não tem limite de área

    USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA

    Art. 1.242 do Código Civil

    Regra: 10 anos – Necessário justo título eboa-fé

    Exceção do § único: Prazo de 05 anos seadquirido onerosamente, registrado noRegistro de Imóveis e canceladaposteriormente a venda e neleestabelecido a moradia ou realizadoinvestimento de caráter econômico ousocial

    Não tem limite de área

    USUCAPIÃO ORDINÁRIA

  • Art. 1.239 do Código Civil

    Não pode ser proprietário deoutro imóvel

    Prazo de 05 anos

    Máximo 50 hectares

    Produção do trabalho e moradia

    Art. 183 da CF

    Cunho social

    Não é necessário justo título eboa-fé

    USUCAPIÃO ESPECIAL RURAL

    Art. 1.240 do Código Civil

    Prazo de 05 anos

    Não pode ser proprietário deoutro imóvel

    Até 250m²

    Utilizar como moradia

    Não é necessário justo título eboa-fé

    USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA

    USUCAPIÃO ESPECIAL FAMILIAR

    Art. 1.240-A do Código Civil

    Não pode ser proprietário de outroimóvel

    Área de até 250m²

    Contra antigo cônjuge ou antigocompanheiro que abandonou o larpor no mínimo 02 anos

    Propriedade era dividida com oantigo cônjuge ou antigocompanheiro 

    Para sua moradia ou da família

    Não é necessário justo título e boa-fé