Profª. Michele Arruda – Língua Estrangeira Espanhol, Cultura e Literatura Página 1

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Professora: Michele Arruda Disciplina: Espanhol AULA: 04

01. No primeiro quadrinho, a alegação formulada por Mafalda sugere uma hipótese associada ao meio escolar. Essa hipótese pode ser relacionada, na escola, à seguinte atividade a) falta de incentivo às indagações b) proibição de atitudes patrióticas. c) intransigência à diversidade cultural. d) reprovação das atividades recreativas. e) intolerância as discussões políticas.

02. Com base na leitura atenta da tirinha pode-se concluir que a) o emprego de expressões em língua estrangeira para nomear locais e marcas serve única e exclusivamente como propaganda. b) o efeito de humor decorre da expressão facial do personagem Felipe que, mesmo mergulhado em um ambiente rico em textos, afirma não lhe ocorrer nada. c) o tema da independência nacional contrasta com a presença massiva de elementos estrangeiros no cotidiano dos personagens. d) o ambiente repleto de anúncios em língua estrangeira reforça a ideia de que o país, em que a tira foi escrita, é independente economicamente. e) O meio em que se inserem os personagens contradiz as razões alegadas por Felipe para não encontrar em seu ambiente o tema proposto na tarefa.

03. Da leitura da tira, pode-se depreender que a) na opinião das duas meninas, a felicidade futura independe de fatores exclusivamente financeiros. b) no último quadrinho, a fala de Mafalda indica que ela realmente se arrependeu de ter agredido sua amiga. c) a pergunta de Susanita, presente no segundo quadrinho, contesta uma visão comercial sobre os projetos de vida. d) Mafalda lamenta ter golpeado sua amiga pois reconhece que um belo vestuário é uma importante exigência social. e) o humor da tira decorre da discordância das garotas sobre valores humanos e bens de consumo.

04. Mafalda, a personagem criada pelo cartunista argentino Quino na década de 1960, trata de assuntos ainda muito atuais. Sobre o tema da inclusão social presente na tira a) Nota-se que Mafalda manifesta o desejo de integrar o cidadão menos favorecido na sociedade, porém não o faz porque o indivíduo que não tem acesso aos bens não pode usufruir desse direito. b) Mafalda contradiz o tema da inclusão social, já que Susanita não deseja incorporar esta parcela da sociedade que não usufrui de bens como trabalho, proteção e bem estar. c) Apesar de tocar em assuntos que perduram até hoje, a tira aborda a questão sob um ponto de vista ultrapassado, pois a desigualdade social na década de 1960 não pode ser comparada à da atualidade.

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d) A ironia da tira se refere à inviabilidade de englobar a parcela da população que está à margem dos direitos básicos sociais, o que está de pleno acordo com a visão defendida por Susanita. e) A fala da personagem Mafalda ratifica o tema da inclusão social, pois visa inserir pessoas que não tem acesso a oportunidade de trabalho, proteção e bens ao universo coletivo.

05. Conforme a leitura da tira, é possível afirmar que a) a mãe de Mafalda contradiz o estereótipo de mulher pré-destinada à maternidade e aos afazeres domésticos. b) os pontos de vista de Mafalda e sua mãe convergem no que tange à responsabilidade das tarefas do lar. c) Mafalda rejeita de forma enérgica a dedicação feminina às ocupações exclusivamente dedicadas ao lar. d) a mãe de Mafalda encarna o papel de mulher dependente tanto financeiramente como emocionalmente. e) Mafalda associa o triunfo profissional das mulheres condicionado tão somente aos seus atributos físicos.

06. O pai de Mafalda entende que pessoas “iguais” são, primordialmente, aquelas a) cujas atitudes em relação aos outros são tão parecidas que podem ser comparadas. b) que, no trato com outras, não fazem distinções de caráter econômico ou intelectual. c) cujos direitos e deveres são os mesmos, como está assegurado na lei. d) que, numa comparação, não apresentam diferenças entre si, sejam intelectuais ou físicas. e) que têm liberdade de opinião, como está preconizado numa sociedade democrática.

07. Considerando a relação entre os elementos verbais e não verbais da tirinha, é possível perceber que a) o leitor identifica a imaturidade de Guile graças aos elementos não verbais. b) Guile repete acriticamente o pensamento corrente de culpabilização do governo. c) o efeito de humor da tira é alcançado devido à fala irônica de Mafalda sobre o governo. d) a linguagem utilizada por Guile não está de acordo com o argumento apresentado por ele. e) o primeiro quadrinho representa, por meio de elementos não verbais, a ingenuidade de Guile.

08. Considerando o trecho destacado da última tirinha, assinale a ideia está implícita na fala de Manolito a) que os valores morais, espirituais, artísticos e humanos têm mais utilidade de que os valores materiais. b) que os valores morais, espirituais, artísticos e humanos não têm utilidade nenhuma. c) que os valores materiais têm mais utilidade que os valores morais, espirituais, artísticos e humanos. d) que os valores morais, espirituais, artísticos e humanos têm a mesma dos valores materiais. e) que não há como estabelecer uma comparação entre tipos tão díspares de valores.

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09. De acordo com a leitura do texto é correto afirmar a) as personagens tratam da questão da desigualdade social. A expressão LOS POCOS, no terceiro quadrinho, alude aos políticos que nada fazem pelos menos favorecidos. b) para a personagem Libertad, o problema da desigualdade social é uma adversidade sistêmica, consequência direta das más estratégias governamentais. c) tanto para Mafalda quanto para sua amiga Libertad o problema da desigualdade social pode ser atenuado com um investimento massivo em políticas educacionais. d) Libertad traça um paralelo entre a abundância de determinadas classes sociais e a escassez de outras mas admite que é um problema de difícil solução. e) Ainda que não estejam explícitos na tirinha, pode-se inferir que os termos UNOS POCOS, MUCHOS e ALGUNOS se referem a pessoas de diferentes níveis sócio-ecnômicos.

10. A conversa entre Mafalda e seus amigos a) revela a real dificuldade de entendimento entre posições que pareciam convergir. b) desvaloriza a diversidade social e cultural e a capacidade de entendimento e respeito entre as pessoas. c) expressa o predomínio de uma forma de pensar e a possibilidade de entendimento entre posições divergentes. d) ilustra a possibilidade de entendimento e de respeito entre as pessoas a partir do debate político de ideias.

e) mostra a preponderância do ponto de vista masculino nas discussões políticas para superar divergências.

11. Analisando a leitura que se pode fazer da tirinha anterior, nota-se que o humor explorado no diálogo entre Mafalda e seu pai se dá a) pela concepção indevida que o pai de Mafalda tem dos militares, promovendo sobre os mesmos uma crítica mordaz. b) devido ao fato de Mafalda estabelecer uma correlação com a ideia de que “militares” e “milibares” são a mesma coisa. c) por meio da ideia de paronímia entre os termos explicados pelo pai da Mafalda e a concepção subentendida por ela. d) pelo não entendimento de ambos personagens sobre a etimologia que unem dois termos pela possuem a mesma raiz. e) por uma ironia promovida pelo pai de Mafalda por não querer dar uma explicação plausível para a pergunta da filha.

12. Na tira acima, o enunciado “ha jugado un trapo” dá destaque à palavra “trapo”, que adquire um sentido de

a) prestígio b) realização pessoal c) desmerecimento

d) aptidão e) ilegalidade

13. Na tira acima, o habitual senso crítico da personagem está voltado principalmente a) para a valorização da memória nacional de seu país. b) para o comportamento inadequado e incoerente do povo. c) para o conceito de pátria propagado pelo Estado. d) para a construção de um falso passado histórico de glórias. e) para a preocupação com as questões ambientais de seu país.