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PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: Breves convites às possibilidades de tornar significativa a leitura e a escrita,

através de narrativas de contos de fadas e sua reestruturação gramatical.

Autor Pedro dos Santos

Escola de Atuação Colégio Estadual Presidente Costa e Silva - EFM

Município da escola Sengés

Núcleo Regional de

Educação

Wenceslau Braz

Orientador Dr. Fábio Augusto Steyer

Co-orientadora Ms. Ana Rosely Troyner Yamamoto

Instituição de Ensino

Superior

Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Disciplina/Área Língua Portuguesa

Produção Didático-

pedagógica

Unidade Didática

Relação Interdisciplinar

Público Alvo Alunos 5ª série (6º ano) E.F.

Localização Colégio Estadual Presidente Costa e Silva EFM

Rua Prefeito Daniel Jorge, 657

Apresentação: Através deste projeto se almeja um ensino-

aprendizagem utilizando contos de fadas tendo como

referência o processo da leitura, no intuito de

proporcionar o conhecimento e a interpretação através

da narração oral, transformando a arte de contar história,

num contexto da tradição do imaginário. O ato de educar

exige propostas com atividades diversificadas, atrativas

e significativas, visto que um dos problemas dos alunos

é a leitura. A realidade educacional é bem mais

complexa nos nossos tempos, os alunos não lêem, não

interpretam; ocorre uma mecanização nas suas ações.

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Neste sentido cabe à escola oferecer um arranjo

diferenciado nas aulas. Ao estimular os alunos através

dos livros dos contos de fadas e das tecnologias de

informação (TIC) possibilitará o entendimento de que a

leitura é algo introspectiva e assimilativa possibilitando

uma concepção da apreensão linguística, reforçando a

leitura, a escrita e a interpretação no processo cognitivo

e através do imaginário para se chegar ao conhecimento

do mundo letrado, simbólico e narrativo. Será

proporcionado aos alunos da quinta série (sexto ano)

trabalhar contos de fadas com acesso e aprofundamento

de conhecimentos históricos através dos meios

disponíveis: programas de televisão, material

cinematográfico, revistas educativas, livros, além de

outros recursos que a escola dispõe.

Palavras-chave Contos de fadas, leitura, imaginário, narração

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA-UNIDADE DIDÁTICA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA - UEPG

PEDRO DOS SANTOS

UNIDADE DIDÁTICA – BREVES CONVITES ÀS POSSIBILIDADES DE TORNAR

SIGNIFICATIVA A LEITURA E A ESCRITA, ATRAVÉS DE NARRATIVAS DE CONTOS

DE FADAS E SUA REESTRUTURAÇÃO GRAMATICAL

PONTA GROSSA

2011

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SUMÁRIO

1 IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA

ESCOLA – PDE 2010 – UNIDADE DIDÁTICA ......................................................... 02

1.2 TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE ...................................................... 02

1.3 TÍTULO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA ........ 03

1.4 TÍTULO DA UNIDADE DIDÁTICA ....................................................................... 03

2 A BELA ADORMECIDA ........................................................................................ 08

2.1 BREVE CONSIDERAÇÃO SOBRE A HISTÓRIA ............................................... 08

2.2 RESUMO ............................................................................................................. 08

2.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 09

2.4 ATIVIDADES ....................................................................................................... 09

3 A CINDERELA ....................................................................................................... 11

3.1 RESUMO ............................................................................................................. 11

3.2 ATIVIDADES ....................................................................................................... 11

3.3 ATIVIDADES ....................................................................................................... 12

4 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 14

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1 IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA

ESCOLA – PDE 2010 – UNIDADE DIDÁTICA

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Pedro dos Santos

Área PDE: Língua Portuguesa

NRE: Wenceslau Braz

Professor Orientador: Dr. Fábio Augusto Steyer

Professora Co-orientadora: Ms. Ana Rosely Troyner Yamamoto

IES: vinculada: UEPG

Escola de implementação: Colégio Estadual Presidente Costa e Silva – E.F.M.

Público objeto da intervenção: Alunos 5ª série (6º ANO) E.F.

1.2 TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE

Perspectiva de um ensino e aprendizagem no desenvolvimento significativo da

leitura, escrita e interpretação.

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1.3 TÍTULO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA

O propósito pedagógico da leitura através de um breve estudo dos contos de fadas

na nossa contemporaneidade.

1.4 TÍTULO DA UNIDADE DIDÁTICA

“Breves convites às possibilidades de tornar significativa a leitura e a escrita,

através de narrativas de contos de fadas e sua reestruturação gramatical.”

O primeiro elemento dessa tríade – o aluno – é o sujeito da ação de aprender, aquele que age com e sobre o objeto de conhecimento. O segundo elemento – o objeto de conhecimento – são os conhecimentos discursivo-textuais e linguísticos implicados nas práticas sociais de linguagem. O terceiro elemento da tríade é a prática educacional do professor e da escola que organiza a mediação entre sujeito e objeto do conhecimento. (MEC,1998, PÁG. 22)

O aluno é o sujeito da ação pela qual a sua vida escolar está focada em

desenvolver habilidades de leitura, oralidade e escrita; propõe-se neste sentido

atividades significativas capazes de auxiliarem o aluno em suas possibilidades de

melhorias ao fazer leituras e escrever sobre essas narrativas: contos de fadas.

Elencando essas produções, estaremos oportunizando ao nosso aluno

conhecimentos de uma linguagem culta, necessária ao seu desempenho escolar, o

qual é indispensável em sua vida.

Verificar na sala de aula o aluno que não lê, não escreve corretamente, não

interpreta o que está sendo estudado, é preocupante a todo profissional da

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educação, pois objetiva-se desenvolver um ensino-aprendizagem com qualidade.

Mas é um desafio na vida escolar, para o professor resgatar esse aluno para o

mundo do conhecimento formal, pois a tendência de aluno com dificuldades é

evadir-se da escola se o mesmo não receber atenção e estímulos de aprendizagem.

No entanto, com conhecimento gerado dentro de uma sala de aula que muitas vezes

não é aprendido por todos, vive-se momentos difíceis para o professor aplicar o

conteúdo; o qual tem sua fundamental importância, desde que os alunos consigam

compreender e aprender o que está sendo estudado.

Com relação a escolha dos contos de fadas como tema desta intervenção

pedagógica na escola, busca-se convites atrativos na aprendizagem na intenção de

possibilitar melhorias à leitura na sala de aula, sua interpretação e posteriores

produções escritas pelo aluno. Com a linguagem existente nos contos de fadas,

pode-se explorar os conteúdos de leitura e interpretação textual, direcionando o

aluno para as habilidades linguísticas associando-as aos padrões da escrita culta,

de uma maneira prazerosa e atrativa, envolvendo-o no mundo da fantasia, ao

mesmo tempo fazendo-o entender a diferença entre o imaginário e a realidade em

que o mesmo está inserido.

Através dos contos de fadas poderemos explorar a linguagem dos alunos

para interpretação dos textos que narram uma história onde fundamenta-se os

hábitos e costumes das pessoas, dentro de um universo imaginário, analisando o

contexto da época da história que foi criada.

Ao prepararmos uma atividade cujo tema será contos de fadas, o professor

terá que mediar constantemente o assunto e deixar o aluno consciente do papel

dele, que é interpretar e saber sobre o que está acontecendo na história

apresentada. A idéia é fazer uma ponte entre passado e presente, mas onde o

pretexto é o ensino da Língua Portuguesa.

O aluno fazendo as narrativas, contando sobre outra história, podendo colocar

uma vivencia de sua vida nestas narrativas históricas, ele estará com certeza

praticando a escrita, atividades almejadas pelos professores na vida escolar dos

alunos. Pode-se pensar um aluno que não lê, na escola, e isso não é admissível,

pois não poderá interagir com os meios de comunicação e muito menos integrar-se

à sociedade e ao mundo do trabalho.. Ao envolver-se com a escrita, precisa dominar

o sistema de leitura. Assim, poderemos auxiliá-lo através dos contos de fadas A Bela

Adormecida e A Cinderela.

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Com o saber adquirido com estas atividades dos contos de fadas, espera-se

obter melhorias na leitura e escrita dos alunos da 5ª série.

Refletir sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também as contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. Mesmo vivendo numa época denominada “era da informação”, a qual possibilita acesso rápido à leitura de uma gama imensurável de informações, convivemos com o índice crescente de analfabetismo funcional, e os resultados das avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à compreensão dos textos que lê. (SECRETARIA, 2008, PÁG. 48)

Ao pensar uma concepção de linguagem através dos contos de fadas, com

um olhar crítico para o mundo virtual, veremos uma contemporaneidade na mídia,

transpondo uma realidade irreal. Assim, o professor terá que estar atento às mídias

que propagam essas leituras, o contexto da época que retratam, os valores

humanos que apresentam e o que tirar das entrelinhas de ensinamento para nosso

presente.

O mundo virtual presente em nossos alunos é definido pelas várias formas de

mídias existentes. Ao trabalharmos a leitura através dos contos de fadas, verifica-se

que o contemporâneo existe em todos os meios de comunicação. A sociedade vive

momentos de analfabetismo funcional, portanto através do uso dos contos de fadas

como instrumento didático na melhoria do ensino aprendizagem, pretende-se

motivar o imaginário dos alunos da 5ª série para que apropriem-se do gosto pela

leitura, melhorando a escrita e principalmente entendam o que estão lendo e

continuem fazendo outros tipos de leituras com novas possibilidades de

interpretações, analisando o presente e repensando suas ações para o futuro.

[...] aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita. (SECRETÁRIA, 2008, PÁG. 48)

Os contos de fadas ao serem lidos poderão ser instrumentos que darão aos

alunos o senso crítico de outras leituras, principalmente as literárias. Estas narrativas

abrangeram o significado dos personagens e suas ações no tempo e no espaço. A

forma de fazê-lo que será importante para a turma; o professor preparará a sua aula,

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sempre com o imaginário nos conteúdos. Pois o imaginário que será o despertar da

leitura para os alunos, no intuito de encontrar uma saída na recuperação do saber

ler e escrever na norma culta que a sociedade exige e é o papel da escola.

Sendo o imaginário explorado corretamente pelo professor, intui-se que

teremos os resultados almejados sem imposições e aulas maçantes. Explorando-se

através do contar das histórias dos contos de fadas de forma lúdica, provavelmente

os alunos apreciarão o movimento das personagens; promovendo o convite

prazeroso de uma aprendizagem significativa que fixe o conhecimento linguístico.

[...] enquanto os contos aguardam a voz que os tornará reais, uma personagem elabora reflexões sobre a arte de contar histórias, e se enrola nas teias do tempo, ora se vendo no incunábulo desta tradição, misturada a bardos e gritos, sherazades e avós; ora se vendo num tempo futuro, disputando o espaço com a imediatez e a instantaneidade do ciberespaço, tentando andar de braço dado com a era da informática, ao se lançar como uma cibercontadora. ( BUSATTO, 2006, PÁG.9)

Criadas nas últimas décadas do século XX, a “contação de histórias” é um neologismo, uma expressão que se refere ao ato de contar histórias (durante o texto que se segue, estarei alternando “contação de histórias” e “narração de histórias”. Ambos querem dizer a mesma coisa. Por não estar definido para mim qual usar, alternarei os dois conceitos). Uso, também, as definições: contador tradicional, para aquele sujeito-contador da atualidade, o qual elegeu a expressão “contador de histórias” para definir uma profissão que começa a tomar corpo. (BUSATTO, 2006, PÁG. 9)

Ao contar uma história na atualidade pensa-se nos recursos tecnológicos que

possam ajudar o professor. O cinema e a televisão são meios pelo qual os alunos

estão vivenciando imagens e sons. A partir destas simbologias o aluno recebe

muitas informações. Ao aprimorá-las para o seu dia a dia fundamenta-se a leitura

contemporânea no desenvolvimento cognitivo. Entretanto, na escola, este

conhecimento deverá ser aprimorado para o aluno desenvolver os seus

conhecimentos.

Volta-se então para as narrativas orais, contação de histórias, e verificamos

que ainda existem os contadores de histórias, mas agora elas estão adaptadas para

o mundo atual. Sempre trazendo mensagens de vida para um mundo melhor, justo,

promovendo a paz e o amor.

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As histórias narradas pela televisão transformam os nossos alunos, dando a

eles tudo pronto, os sons e as imagens produzidos pela mídia produzem um sentido

prazeroso, então o conto de fadas será uma ferramenta capaz de melhorar a leitura,

interpretação e a escrita na escola.

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2 A BELA ADORMECIDA

2.1 BREVE CONSIDERAÇÃO SOBRE A HISTÓRIA

Foi publicado em 1697 por Perrault com o título “A Bela Adormecida no

bosque”, no livro Contos da Mãe Ganso. Segundo Bruno Bettlheim, esta história

traz como elemento principal a mudança da menina para mulher, esposa, mãe.

Enfatiza o processo de crescimento e amadurecimento das pessoas, em especial da

menina. É uma história que resgata, principalmente, o período e a fase de

concentração e tranquilidade que é necessária antes de ocorrerem as grandes

mudanças (KRAEMER, 2008, PÁG. 29)

FONTE: KRAEMER, Luiza. Histórias infantis e o lúdico encantam as crianças,

Autores Associados: Campinas, SP, 2008.

2.2 RESUMO

“A Bela Adormecida” é a história de uma bela moça que, por maldição de uma

bruxa, sofre um mal e é salva por um príncipe.

Em um reino muito distante, moravam uma rainha e um rei em um belo

castelo. Quando a filha deles nasceu, a pequena Aurora resolveu fazer uma grande

festa. Convidaram todos do reino, todas as fadas e seres encantados. Mas não

convidaram a bruxa. As fadas deram como presente várias virtudes e qualidades:

beleza, humildade, tolerância, grandeza, honestidade etc. Antes de a última fada dar

seu presente, a bruxa entrou no castelo e amaldiçoou Aurora: disse que, ao

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completar 15 anos, ela iria furar o dedo em uma roca e morrer! A fada que ainda não

tinha dado seu presente disse que não poderia anular a maldição, mas que poderia

amenizá-la: Aurora não iria morrer, mas iria dormir (juntamente com todo o reino) à

espera do beijo de um príncipe. Os anos passaram e Aurora cresceu, tornando-se

uma jovem bela e bondosa. O seu pai, o rei, mandou que queimassem todas as

rocas do reino, para tentar evitar que a maldição se concretizasse. Uma noite,

porém, a jovem Aurora encontra uma roca no palácio e fura seu dedo ao tocá-la. Ela

cai em sono profundo; e, com ela, todo o reino. Cem anos depois, um príncipe ouve

a história da bela princesa adormecida e parte para o reino para despertá-la. Ao

beijá-la, a princesa acorda e também todo o povo do reino. O príncipe e a princesa

vivem, então, felizes para sempre. (KRAEMER, 2008, PÁG. 30).

FONTE: KRAEMER, Luiza. Histórias infantis e o lúdico encantam as crianças,

Autores Associados: Campinas, SP, 2008.

2.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O conto de fada A Bela Adormecida tem o intuito da reflexão sobre uma moça

que adormece por cem anos, enquanto esse tempo passa, todo o reino está

adormecido. Este conto traz um momento para reflexão que é o comportamento da

criança que sofre mudanças e que a criança não esta superando essa dificuldade.

2.4 ATIVIDADES:

CONVITES DE APRENDIZAGEM

1. Ler junto com os alunos o conto proposto (ênfase dramatizada na fala);

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2. Pedir para que eles escrevam uma narrativa do que ouviram e entenderam do

conto;

3. O Professor sorteia uma das narrativas e passará no quadro, na íntegra, da

maneira que o aluno escreveu;

4. Agora vem a provocação: vamos ler e ao lado reestruturar de uma outra

maneira que vemos nos livros? (formal e correta);

5. Revisão textual:

Título;

Parágrafo (início, corpo do texto, fim);

Coesão – verbo, sintaxe, pronomes;

Coerência textual;

Correção gramatical;

Pontuação;

Acentuação.

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3 A CINDERELA

3.1 RESUMO

Um rico comerciante tinha uma bela filha. Como era viúvo, decide casar-se

novamente. Ele escolhe uma mulher muito bonita, que tinha duas filhas com a

mesma idade de Cinderela. Quando o comerciante morre, a madrasta de Cinderela

mostra-se uma mulher muito má e obriga Cinderela a trabalhar como empregada da

casa. Na região em que Cinderela morava existia um grande castelo, habitado por

um rei, uma rainha e um príncipe. Pelo fato de o príncipe estar em idade para casar,

o rei e a rainha promovem uma festa e convidam todas as moças nobres e ricas da

região. Cinderela vê suas irmãs serem convidadas e arrumarem-se para o baile. Mas

como ela não tinha roupas bonitas, não poderia ir ao baile. Sua Fada Madrinha

aparece e ajuda Cinderela: transforma as roupas velhas em um luxuoso vestido de

festa, dá sapatos de cristal, transforma uma abóbora em carruagem etc. Mas à meia-

noite a mágica seria desfeita. Cinderela vai ao baile e dança com o príncipe. Ao soar

meia-noite, porém, Cinderela sai do baile apressadamente e perde um sapato. O

príncipe busca entre todas as moças do reino aquela que calçaria o sapato e

encontra Cinderela. Eles se casam e vivem felizes para sempre. (KRAEMER, PÁG.

87,2008).

FONTE: KRAEMER, Luiza. Histórias infantis e o lúdico encantam as crianças,

Autores Associados: Campinas, SP, 2008

3.2 ATIVIDADES:

1. O professor passará o filme para uma fixação visual. (Narração escrita)

Os alunos produzirão após o filme uma narrativa;

2. O professor vai juntamente com os alunos escrever a história narrativa

no quadro, pausadamente, chamando a atenção dos alunos para todos

os passos da revisão gramatical, e os alunos irão copiando e a cada

parágrafo desenhando e ilustrando a história;

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3. Pedir para alguns alunos irem ao quadro e circular as palavras que eles

julgam confusas ou as mais difíceis. Produzir um vocabulário junto com

eles, com essas palavras;

4. O professor fará cartazes com a sequência dessa história como se

fosse uma história em quadrinhos e expor na parede, dividi-los em

grupo para que eles ilustrarem esses cartazes;

5. Os alunos irão refazer a narrativa para ver o que conseguiram melhorar

na escrita;

6. Será apresentado um esquema da narrativa tradicional que constará

dos seguintes passos:

Situação inicial (relativa harmonia que existe antes de surgir a)

Complicação (momento de mudança que dá origem a novas)

Ações (que ocorrem em direção a um)

Clímax (momento de tensão máxima que leva ao)

Desfecho (situação final da história que propicia a)

Avaliação final (subentendida ou clara).

Será feito um relato dos fatos nesta sequência:

Situação inicial:

Momento de mudança (complicação):

Ações das personagens em decorrência da complicação:

Clímax:

Desfecho:

3.3 ATIVIDADES:

1. Quem era Cinderela?

2. Qual o sentimento que a madrasta e as filhas tinham por Cinderela? Por quê?

3. Qual a atitude da Fada Madrinha? Por quê?

4. A Fada Madrinha com sua vara mágica transformou a abóbora numa. . .

5. Com quem a Cinderela dançou no baile?

6. Qual foi a atitude da madrasta e das filhas durante o baile?

7. O que ia acontecer à meia-noite do dia do baile?

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8. Como foi descoberto que o sapatinho de cristal foi usado por Cinderela na

noite do baile?

9. Com quem Cinderela se casou?

10. Partindo das atitudes da madrasta e das filhas, o professor explica e

exemplifica o que seria o sentimento de inveja e, assim, mostra aos alunos

que esse sentimento é negativo. Os sentimentos de inveja (negativo) e

bondade (positivo) são analisados, juntamente com suas conseqüências.

(KRAEMER, 2008, PÁG. 86)

FONTE: KRAEMER, Luiza. Histórias infantis e o lúdico encantam as crianças,

Autores Associados: Campinas, SP, 2008

Como finalização das atividades propostas no trabalho dos dois contos, os

alunos escolherão um dos contos para uma representação teatral, personagens e

narrador. Apresentação para a escola.

Esta implementação da Unidade Didática, ainda contará, como reforço da sua

aplicabilidade e posterior sucesso da mesma, a produção de livros com narrativas e

ilustrações dos dois contos feitos pelos alunos, após seu estudo, análise,

discussões, debates, fazendo uma ponte entre passado/presente

(contemporaneidade) do imaginário naquilo que reflete em nossa vida.

Haverá também o Cantinho dos Contos: diversos contos disponíveis para

leitura dos alunos, num horário dedicado só à leitura. E para finalizar esse reforço na

melhoria da aprendizagem significativa, o uso da Biblioteca da escola para

momentos de leitura de diversos outros contos, no sentido de reforçar a leitura e a

escrita, e posteriormente a interpretação.

O Cronograma de aplicação da Implementação Pedagógica da presente

Unidade Didática, respeitará o Cronograma apresentado no Projeto de Intervenção

Pedagógica na Escola, dosando nos meses de agosto, setembro, outubro,

novembro e dezembro.

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4 REFERÊNCIAS

BUSATTO, Cléo. A arte de Contar Histórias no Século XXI, Editora Vozes: Petrópolis, 2006. KRAEMER, Luiza. Histórias infantis e o lúdico encantam as crianças, Autores Associados: Campinas, SP, 2008. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais, Língua Portuguesa, Brasília, 1998. SECRETARIA de Estado da Educação Paraná Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Portuguesa, 2008.