PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA

FICHA PARA CATÁLOGO

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: A manifestação da arte a partir de obras de artistas regionais.

Autor Maria Rosiney Lacotiz Gabiati

Escola de Atuação Colégio Estadual Lúcia Alves de Oliveira Schoffen. Ensino Fundamental e Médio

Município da escola Altônia

Núcleo Regional de Educação Umuarama

Orientador Me. JOSIE AGATHA PARRILHA DA SILVA

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Maringá

Disciplina/Área Arte

Produção Didático-pedagógica

Unidade Temática

Relação Interdisciplinar História

Público Alvo Alunos de 7ª Série do período matutino

Localização

Colégio Estadual Lucia Alves de Oliveira Schoffen. Ensino Fundamental e Médio.

Rua Regente Feijó n° 545. Centro

Apresentação:

O projeto tem como tema a valorização de artistas regionais. Seu o objetivo é o de promover o conhecimento artístico a partir de artistas regionais e das suas diversas formas de expressões artísticas. Estudar as manifestações artísticas a partir de obras de artistas regionais favorece o contato direto com a técnica e a metodologia de forma que os alunos possam compreender as três definições da Arte: como fazer, como conhecer e como exprimir. O conteúdo referente aos artistas regionais e suas expressões em obras artísticas poderá contribuir significativamente para o processo de construção do saber, favorecendo a humanização e a socialização.

Palavras-chave: Ensino da Arte; Artistas Regionais; Valorização Artística.

ARTE

NRE- UMUARAMA

ORIENTADORA- JOSIE AGATHA

PARRILHA DA SILVA

2010/ 2.011

1.APRESENTAÇÃO

A presente produção didático-pedagógica é uma atividade integrante

do projeto de intervenção pedagógica na escola, cujo tema é “Valorização de

artistas regionais”. Consiste em uma Unidade Didática a ser utilizada como

subsídio ao trabalho pedagógico do professor de arte. O material apresenta

uma linguagem direcionada ao interesse de alunos do ensino fundamental.

A intenção desta produção é a valorização de artistas regionais.

Recomenda-se que leve em consideração o contexto social, político e cultural

dos alunos, para que este possa compreender e refletir sobre o papel da arte e

do artista na sua realidade. Importante lembrar que, ao aplicar esse trabalho

aos alunos, nada impede que se pesquise e crie atividades, desde que, com a

intenção de possibilitar caminhos para o bom andamento do mesmo. Portanto,

são apenas sugestivos e flexíveis, bem como, permitem ajustes em sua

utilização, conforme as necessidades e objetivos que se pretenda atingir.

O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE é um Programa

idealizado e implantado pelo Governo do Estado do Paraná, sendo uma política

pública educacional inovadora que estabelece o diálogo entre os professores

da Educação Superior e os da Educação Básica, através de atividades

teóricas-práticas orientadas, tendo como resultado a produção de

conhecimento e mudanças qualitativas na prática escolar da escola pública

paranaense.

A escolha da temática partiu da preocupação com o desinteresse visto

nas aulas de arte, de alunos desmotivados, de conteúdos distantes da

realidade, do seu dia a dia, visa assim, subsídios que contribuam para o

conhecimento e o gosto pela arte, mediados pelas vivências de alunos e

professores.

Diante da diversidade de manifestações cultural presente em nossa

região escolheu-se produções artísticas relacionadas às pinturas, priorizando a

relação com os saberes do cotidiano. Realizará contato com diversos artistas e

obras de arte da região, proporcionando distintas leituras, opiniões e pontos de

vista. Desta forma, se despertará nos alunos a curiosidade e o interesse por

artistas renomados, fazendo comparações, e propiciando acesso às produções

artísticas de outras culturas ampliando assim seu conhecimento no mundo das

artes. É de fundamental importância que aconteça um dialogo entre educador e

educando com o objetivo de reconhecerem a realidade social a que estão

unidos, engajados, bem como conhecimentos que já existem, que já estão

presentes na realidade social que cada um está inserido.

A compreensão da produção artística tem se revelado fator essencial

para que o educando possa realizar um trabalho de qualidade. Nesse sentido,

torna-se fundamental que tenham conhecimento do desenvolvimento do

processo criativo em sua própria comunidade. Trazendo artistas da região para

dentro dos muros do colégio, possibilitaremos um contato direto dos educando

e da comunidade, com a sua produção e seu processo criativo. Além disso,

será possível empreender discussões sobre os problemas que envolvem a

produção artística de uma maneira geral, tendo como interlocutor o próprio

artista.

A elaboração desse material foi realizada por Maria Rosiney Lacotiz

Gabiati, professora PDE-2010 da disciplina de Arte. Licenciada em Educação

Artística e Desenho Geométrico pela Universidade do Oeste Paulista,

Presidente Prudente – São Paulo, no ano de 1988 e Pós-graduada em

Planejamento Educacional, atuando como professora de Arte no Colégio

Estadual Lucia Alves de Oliveira Schoffen, Ensino Fundamental e Médio, no

município de Altônia, Núcleo Regional de Ensino de Umuarama.

2. PROCEDIMENTOS

2.1 CONTEÚDOS

UNIDADE I - Introdução

O contato com a arte possibilita que o indivíduo se humanize,

ampliando o olhar sobre questões que circundam a vida humana e as

experiências vivenciadas englobam um acúmulo de informações,

conhecimentos e acontecimentos que se vão estruturando e se renovando ao

longo do tempo. Um dos encantos proporcionados pela pintura reside no modo

como cada artista manifesta a representação da realidade.

O ensino da Arte segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais-PR

(2008) apresenta as diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino é

constituído nas relações socioculturais, econômicas e políticas do momento

histórico em que se desenvolveram. Nesse sentido, as diversas teorias sobre a

arte estabelecem referências sobre sua função social, tais como: da arte poder

servir à ética, à política, à religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica;

transformar-se em mercadoria ou simplesmente proporcionar prazer.

Ter maior contato com o artista possibilita o desvela mento de certos

paradigmas e contribui para o processo ensino aprendizagem que favorece a

compreensão de valores implícitos na obra.

A Arte é uma das mais inquietantes e eloqüentes produções do

homem. Arte como técnica, lazer, derivativo existencial, processo intuitivo,

genialidade, comunicação, expressão, são variantes do conhecimento, arte que

faz parte do nosso universo conceitual, estreitamente ligado ao sentimento de

humanidade. (FERRAZ, 2009).

O ensino da arte nos últimos anos tem sofrido transformações

significativas. Hoje, faz-se necessário que o professor organize um trabalho

consistente, através de atividades como: ver, ouvir, mover, sentir, perceber,

pensar, descobrir, fazer e expressar. Pois a cultura popular brasileira é ampla e

diversificada pela miscigenação, que revela justamente a mistura das etnias e

das culturas dos povos que constituíram a identidade brasileira e paranaense.

O interesse pela arte regional deu-se progressivamente, após o contato

com inúmeros trabalhos de arte efetuados por artistas regionais. Este contato

pode mobilizar alunos e professores ao conhecimento em arte de forma

sensível e significativa.

Estudar as manifestações artísticas a partir de obras de artistas

regionais favorece o contato direto com a técnica e a metodologia de forma que

os alunos possam compreender as três definições da Arte: como fazer, como

conhecer e como exprimir. O conteúdo referente aos artistas regionais e suas

expressões em obras artísticas poderá contribuir significativamente para o

processo de construção do saber, favorecendo a humanização e a

socialização.

Partindo da idéia de que o individuo veja a si mesmo como agente ativo

e transformador da sua própria condição de vida, será realizado um breve

estudo sobre a origem da arte.

UNIDADE II - Origem da arte

Todos nós temos uma origem, assim como a arte. Segundo Calábria

(1997), o desenho é um dos meios de expressão mais antigos que existem.

Desde a pré-história o ser humano demonstra seus anseios, alegrias, tristezas,

fatos do seu cotidiano através de desenhos.

Conforme o Livro Didático Público-Arte, do Ensino Médio, a arte teve

sua origem na pré-história, período conhecido como paleolítico superior, todas

as manifestações que se desenvolveram antes do surgimento das primeiras

civilizações e, portanto, antes da escrita, são consideradas como arte pré-

histórica. As principais manifestações da pintura pré-histórica são encontradas

no interior de cavernas, em paredes de pedra e a princípio retratavam cenas

envolvendo principalmente animais, homens e caçadas, existindo ainda a

pintura de símbolos, com significado ainda desconhecido.

Visite o site www.artenaescola.org.b/pesquise_artigos_texto.php?id_m=45

Sugestão

Imagem 1: Homens e Touros, 4500 a.C.

Fonte: PROENÇA, 2006. In: SEED, 2011.

Sugestão de site:

http://www.historiadaarte.com.br/linha_do_tempo.htm

Leitura e imagens magníficas sobre arte rupestre

O homem pré-histórico criou suas próprias tintas misturando terra,

geralmente avermelhada por ser rica em minérios, carvão, pigmentos e sangue

e gorduras de animais como aglutinantes. Utilizaram os dedos, e

provavelmente tocos de madeira ou ossos como forma rudimentar de pincel.

No entanto, isso pressupõe uma grande variedade de produção, por povos

diferentes, em locais diferentes, mas com algumas características comuns.

Acredita-se que o ser humano vem tentando desde os primórdios registrar seu

dia a dia nas paredes das cavernas (nas rochas) por meio das pinturas

rupestres, sendo assim suas primeiras manifestações de escrita.

* Se você quiser ver um pouco mais sobre Arte Rupestre, poderá encontrar no livro de Historia da Arte de Graça Proença (1989) e também encontrara um trabalho interessante, de Claudia Inês Parellada, sobre a Arte Rupestre no Paraná no link: Arte Rupestre no Paraná

UNIDADE III - ARTE CONTEMPORANEA.

De acordo com o dicionário Aurélio eletrônico, Contemporâneo quer

dizer que é do mesmo tempo, que vive na mesma época, (particularmente a

época em que vivemos), mas a arte contemporânea não é para designar tudo o

que é produzido no momento, e sim aquilo que nos propõe um pensamento

sobre a própria arte ou uma análise crítica. Ela propõe um pensamento sobre a

arte em si, sua linguagem e formas de leitura, enviando não só ao apreciador,

como também ao próprio artista uma análise crítica da prática visual. Exige

uma visão profunda e sensível da obra em seu contexto. O artista

contemporâneo, com base no seu preparo e conhecimento utiliza diferentes

Dica

de leitura

maneiras de expressar uma idéia, onde pesa experiência e informação. Não é

simplesmente o manuseio do pincel o que vai qualificar a atualidade de uma

obra de arte. Para Rolnik (2002 p. 45-46):

[...] o artista contemporâneo vai além não só dos materiais tradicionalmente elaborados pela arte, mas também de seus procedimentos (escultura, pintura, desenho, gravura, etc.): ele torna a liberdade de explorar os materiais os mais variados que compõem o mundo, e de inventar o método apropriado para cada tipo de exploração.

Segundo o Livro Didático Público, a arte Contemporânea começa a

mostrar-se a partir da década de 50. Em 1951 houve a primeira bienal, um

acontecimento com grande movimentação no meio artístico, onde hoje nos

surpreende com a liberdade de manifestação do que se sente, se pensa e se

vive variadas técnicas e matérias usados.

Davis citado por Oliveira (2000), afirma que a energia implícita na arte

contemporânea estava levando-a para além do objeto em direção às novas

mídias e performances que demandam uma atuação para além dos muros do

museu. Contudo, os museus e galerias são locais destinados a guardar e expor

peças de valores culturais, científicos, artísticos e históricos. O Museu de Arte

Contemporânea da Universidade de São Paulo apresenta 21 obras de 10

artistas selecionados pelo museu, da arte contemporânea Brasileira, seria

interessante visitar o site e ver essas e muitas outras obras. (Sugestão: ver o

site: http://www.macvirtual.usp.br/mac) Entretanto, existem outras formas de

acesso às produções artísticas, sem que precisemos visitar uma bienal, um

museu. Mas, então onde precisamos ir? Seria nas Galerias de Arte? Em outros

espaços culturais?

Será que temos prestado atenção na nossa região? Na nossa

comunidade? Nas ruas de nossa cidade? Quantas vezes passamos por elas e

nem reparamos o que contêm? Os alunos têm conhecimento de pessoas da

comunidade em que vivem que desempenham atividades artísticas? Como os

alunos das escolas públicas encaram a Arte e os artistas de sua região?

É importante construir e manter museus, pois, assim, a história da

comunidade é preservada. (CALÁBRIA, 1997). Porém, em muitas localidades a

visita a um museu fica muito distante da realidade, e muitos alunos só

conhecem por intermédio de imagens de livros, revistas, jornais, TV ou internet.

O contato direto não acontece pelas condições geográficas de localização dos

municípios que possuem estes locais onde ficam expostas as obras de arte.

Por outro lado, a arquitetura, a arte mural, o grafite, entre outros, encontram-se

com maior acessibilidade por ocuparem espaços públicos que estão mais

próximos dos alunos. Portanto, estudar os artistas regionais e suas expressões

em obras artísticas poderá contribuir significativamente para o processo de

construção do saber.

A arte pode aproximar as pessoas, oportunizar a queda de barreiras

com relação à produção e apreciação, além da valorização de artistas

regionais, que representam a “alma” do povo da região, com seu espírito e

potencial criador de modo simples, dentro de uma linguagem singular na qual

se insere os educando. Cabe ressaltar, ainda, que muitos destes artistas

possuem uma alegria lúdica, ternura, tristeza, desejos e aspirações que podem

ser divididas com os alunos pelo contato direto favorecendo a humanização e a

socialização. Segundo as DCE:

Em sua complexidade, a Arte comporta cada uma das posições apresentadas: simultaneamente representa a realidade, expressa visões de mundo pelo filtro do artista (mas não apenas suas emoções e sentimentos pessoais), mas retrata aspectos políticos, ideológicos e socioculturais da sua época. (PARANÁ, 2008, p.52)

Estudar a relação com a pintura a partir de obras de artistas regionais

favorece o contato direto com a técnica e a metodologia de forma que os

alunos possam compreender as três definições da Arte: Como fazer, como

conhecer e como exprimir.

Para Ferraz (2009), compreender a obra de arte significa conhecer

seus autores (artistas, produtores) e aprendê-la em seu movimento mais

amplo, isto é, no contato com o público, no qual o ato criador se completa.

As diversas maneiras e níveis de recepção da obra de arte interferem

na forma (dentro de uma concepção de “obra aberta”) e significados propostos

pelo autor, atribuindo-lhe novos sentidos. Neste contexto, esta atividade se

justifica por proporcionar o contato com artista/obra, reflexão e observação de

modo a estabelecer a compreensão entre o espontâneo e o dirigido, o fazer e o

fruir, o criar e o reproduzir utilizando instrumentos culturais para apreender.

Segundo Ferraz e Fusari (1992, p. 71):

Para desenvolver um bom trabalho de Arte o professor precisa descobrir quais são os interesses, vivências, linguagens, modos de conhecimento de arte e prática de vida de seus alunos. Conhecer os estudantes na sua relação com a própria região, com o Brasil e com o mundo, é um ponto de partida imprescindível para um trabalho de educação escolar em Arte que realmente mobilize uma assimilação e uma apreensão de informações na área artística. O professor pode organizar um mapeamento cultural da área em que atua, bem como das demais, próximas e distantes. É nessa relação como mundoqueosestudantesdesenvolvemassuasexperiênciasestéticaseartísticas, tanto com as referentes de cada um dos assuntos abordados no programa de Arte, quanto com as áreas da linguagem desenvolvida pelo professor.

Partindo da realidade local espera-se que os alunos possam

compreender e construir saberes com relação à arte e sua expressividade.

Para Konder (1.989, p.69) “[...] a arte, em geral, estaria fortalecendo em nós a

convicção subterrânea de que nossa sensibilidade é capaz de enfrentar novos

desafios, novas tarefas, com isso, estaria contribuindo para o fortalecimento da

nossa autoconfiança”. Nesta ótica, a arte oportuniza o entendimento e o valor

cultural implícito e explícito numa sociedade capitalista, cujos valores estéticos

são determinantes pelo gosto popular.

Pretende-se com este trabalho oferecer subsídios para o estudo da

arte dentro do contexto em que o aluno se insere para que o mesmo possa ser

subsidiado a ampliar seus conhecimentos dentro das manifestações artísticas

de grandes mestres.

2.2 ATIVIDADES

1º) Pesquisa de campo: para iniciar o trabalho serão necessárias

pesquisas de campo para identificar os artistas locais, pesquisas em sites da

internet e contatos com centros culturais dos municípios da região.

2°) Para o desenvolvimento deste trabalho é preciso que haja

envolvimento da comunidade: familiares mais experientes, professores de

outras disciplinas, pessoas que possam contribuir com suas opiniões e

incentivar os alunos por meio de conversa informal instigando-o se motivando-

os a pesquisa e experimentação de técnicas de atividades visuais.

3°) Este estudo propõe um trabalho diferenciado que procurará

valorizar os artistas regionais a comunidade e seus familiares.

4°) Haverá um trabalho de preparação com relação à visita do artista.

.5°) Diferentes aspectos referentes ao tema devem ser abordados.

QUESTÕES PARA REFLETIR

Você já desenhou algo de memória? Já observou um objeto atentamente para desenhá-lo? Seus desenhos são sempre criativos? Você já criou um desenho original, único e expressivo?

Conhece alguém que faça isso muito bem?

Reflexão e debate sobre o artista e suas obras

Como é a vida desse artista?

Suas obras tem relação com seu

cotidiano? (do artista e do

educando)

O que elas te provocam? Passa

alegria? Tristeza? Saudade?

Trabalho?...

Que relação ela tem com nossa

vida?

Plenário:

O que mais lhe chamou a atenção no depoimento do artista? E em suas obras? Por quê? Descrever a obra. Qual das imagens mais lhe marcou? E do ateliê?

Como é a vida desse artista?

Suas obras têm relação com seu cotidiano? (do artista e do educando)

O que elas te provocam? Passa alegria? Tristeza? Saudade? Trabalho?...

Que relação ela tem com nossa vida?

Existem características que sejam comuns a todos? Os artistas a serem pesquisados, serão entrevistados e seus trabalhos

fotografados, onde será montada uma pasta documentadora para

posteriormente serem entregues na Secretaria Municipal de Arte e Cultura da

cidade a qual o artista pertence para serem cadastrados como artistas

regionais.

Os trabalhos que serão produzidos pelos alunos serão registrados com

fotografias e resumos, apresentações e confecções de painéis, bem como,

exposições na escola, cujos resultados serão postados no jornal da escola.

2.3RECURSOS/MATERIAIS

-Recursos humanos

-Papel

-Meios de comunicação

-Paraná Digital

-TV Paulo Freire

-Portal Dia-a-dia Educação

-TV Multimídia

- Laboratórios de informática.

-Palestras

-Debates em forma de seminários e simpósios

-Visita aos ateliês, (veiculo de transporte)

-Cartaz

-Fotografia

-Painel

2.4 AVALIAÇÃO

A proposta de avaliação para esta unidade é a construção de um

portfólio onde serão registradas as impressões sobre as experiências diárias,

sejam elas verbais – por meio de texto – ou não verbais, isto é, pelo desenho,

pintura, colagem, etc.

Participação efetiva no processo, desde o seu envolvimento com o

conteúdo trabalhado, nas atividades propostas, na colaboração com colegas de

classe.

A avaliação será mediada através do registro individual e coletiva

sempre orientada pelo professor, onde serão anexados todos os registros,

escritos, fotográficos, ilustrados, de pesquisas de campos, anotações sobre as

observações, sobre as pesquisas feitas em todos os locais visitados, inclusive

os rascunhos das perguntas feitas e a resposta dada pelo artista e dos estudos

elaborados para execução do trabalho.

Além dos trabalhos coletivos, que deverão ser apresentados para

serem discutidas e orientadas assim como auxiliadas pelo professor.

Deverá montar-se uma exposição onde se apresentará todo o material

conseguido a partir da seleção de imagens capturadas e com os trabalhos

elaborados sobre o tema.

A avaliação propiciará a oportunidade de o aluno mostrar para ele

mesmo, aos colegas e posteriormente à comunidade escolar, o produto de

seus esforços, refletindo e discutindo sua atuação e realização.

3. ORIENTAÇÕES/RECOMENDAÇÕES AO PROFESSOR

O professor poderá levar os alunos para conhecer algum artista

regional em seu local de trabalho ou convidá-lo para uma entrevista na escola

ou no seu ateliê, dependendo das instalações do mesmo.

Como valorização dos trabalhos executados e estímulo para produções

posteriores oferecer um momento especial para a apresentação dos mesmos,

em telão, ou em reunião de pais na qual estará presente comunidade escolar

(alunos, pais, APMF, convidados, corpo docente e administrativo da escola).

Perguntar sobre os empecilhos, recursos, suportes, dificuldades e os

alunos comentarão o que julgarem necessário. O professor poderá destacar

que mesmo a proposta seja única, os resultados são diversos.

Criar situações polêmicas, que incentivem os alunos a falar de forma

espontânea, sobre o tema ou além do conteúdo.

Elaborar questionários

Registrar depoimentos

Pesquisas bibliográficas e de campo

Realizar debates em forma de seminários e simpósios

4. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO

Verificar se nas práticas de pesquisa de artistas regionais, por

intermédio de entrevista, visitação e cadastramento de artesãos foi possível

ampliar o conhecimento dos alunos com relação à temática abordada.

A avaliação se efetivará por meio da apresentação dos resultados

realizada oralmente em grupos e apresentação de fichas documentadoras

relatando a vida e obra dos artistas regionais.

A avaliação do material se dará da seguinte forma:

Por observação, entrevistas, e relatórios por escrito no final do

período.

Pela comunidade: participação nas palestras e na exposição das obras de artistas da região,disponibilizados durante as apresentações dos artistas.

Atividades diferenciadas podem cativar os alunos e obter um resultado interessante, essa é apenas uma sugestão, que pode ser aperfeiçoada ao aplicá-la, abrindo um leque de oportunidades para a realização de um trabalho multidisciplinar que envolva outras áreas do conhecimento e o espaço escolar como um todo.

O professor pode registrar constantemente os resultados do desenvolvimento, onde terá informações para intervir e ajudar os alunos em suas dificuldades para supera lá.

Observar se houve interação dos estudantes com os conteúdos, com os artistas, com a comunidade, variando a forma de apresentá-los, utilizando meios, oportunizando momentos e criando espaços de discussão e de apresentação de resultados.

Propor uma pesquisa para enriquecer o tema.

Pedir aos educando que escrevam sobre os pontos positivos e negativos na realização desta atividade.

Sugestões de sites:

http://www.pinturabrasileira.com/obras

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

www.artenaescola.org.br/pesquise_artigos_texto.php?id_m=56

http://www.historiadaarte.com.br/linha_do_tempo.htm

www.artenaescola.org.b/pesquise_artigos_texto.php?id_m=45

http://www.macvirtual.usp.br/mac

http://www.infoescola.com/artes/arte-contemporanea

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_contempor%C3%A2nea

http://www.coladaweb.com/artes/arte-contemporanea-parte-1

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_arte

http://www.artenaescola.org.br/pesquise_artigos_texto.php?id_m=60

5.REFERÊNCIAS

ARCHER, Michael. Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2001. CALÁBRIA, BRONDI, Carla Paula; MARTINS, Raquel Valle; Arte, História e Produção. São Paulo: FTD, 1997. FERRAZ, Maria Heloísa C. de T. e FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do Ensino de Arte. Cortez, 1999. KONDER, Leandro. Walter Benjamim: o marxismo da melancolia. 2 ed. Rio de Janeiro: Campos, 1989. OLIVEIRA, Luiz Sérgio. O lugar da arte pós-moderna. In: Poiesy:Estudos da Ciência da arte. Publicação do mestrado de ciência da Arte. Niterói, n.1, p.89-96, 2000. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes curriculares de Arte para a Educação Básica. Curitiba: SEED/DEB, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Ensino Médio. Livro Didático Público. Arte/ vários autores. 2. ed. Curitiba: SEED-PR, 2006. PROENÇA, G. História da Arte. São Paulo: Ática, 1989.

PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 2000, p.14 – figura 2.1. In: Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006. – 336 p. Disponível em<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br//diaadia/diadia/arquivos/File/livro_e_diretrizes/livro/arte/seed_arte_e_book.pdf> Acesso em 22 de julho de 2011. ROLNIK, Suely A.Subjetividade em obra: Lygia Clarck, artista contemporânea. Revista Projeto História, São Paulo, n. 25, 2002.